Ano 1 Nº 5 de 4 à 10 de Março de 2013

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FOTO: REPRODUÇÃO GUARDIÃO NOTÍCIAS WWW.GUARDIANNOTICIAS.COM.BR ANO 1 NÚMERO 5 - BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES Página 4 Página 4 Página 3 Página 11 Página 6 Buriti e CLDF não se entendem na escolha das comissões Olgamir Amâncio fala sobre políticas públicas para as mulheres GATA DA SEMANA GATA DA SEMANA Suellen Hiragi Além de bela e ter um corpo escultural, Suellen é uma empresária bem sucedida. A modelo mostra toda as suas curvas para os nossos leitores Página 13 Página 14 Após sofrer intervenção da justiça e passar por um processo eleitoral tumultuado que pa- rou na justiça, o atual presidente Jozafá Dan- tas perde aliados RACHA “Bagunça” na diretoria da Federação Brasiliense de Futebol ARTICULAÇÕES ENTREVISTA MÚSICA Brasília ficou conhecida musicalmente como a ci- dade do Rock, porém nos últimos anos este cenário tem se transformado FOTO: REPRODUÇÃO FOTO: REPRODUÇÃO INTERVENÇÃO Omissão das autoridades é responsável por caos Apenas no ano passado, o GDF aplicou quase 14 mil multas para as empresas de transporte público FOTO: REPRODUÇÃO FOTO: MAURO GOULART FOTO: GUILHERME MACEDO

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Ano 1 Nº 5 de 4 à 10 de Março de 2013

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A NOTÍCIA E SEUS BASTIDORES

Página 4Página 4

Página 3

Página 11Página 6

Buriti e CLDF não se entendem na escolha das comissões

Olgamir Amâncio fala sobre políticas públicas para as mulheres

GATA

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SEM

ANA

GATA

DA

SEM

ANA Suellen Hiragi

Além de bela e ter umcorpo escultural, Suellené uma empresáriabem sucedida.A modelo mostratoda as suascurvas para osnossos leitores Página 13Página 14

Após sofrer intervenção da justiça e passar por um processo eleitoral tumultuado que pa-rou na justiça, o atual presidente Jozafá Dan-tas perde aliados

RACHA

“Bagunça” na diretoria da Federação Brasiliense de Futebol

Após sofrer intervenção da justiça e passar por um processo eleitoral tumultuado que pa-rou na justiça, o atual presidente Jozafá Dan-tas perde aliados

RACHA

“Bagunça” na diretoria da Federação Brasiliense de Futebol“Bagunça” na diretoria da Federação Brasiliense de Futebol“Bagunça” na diretoria da

ARTICULAÇÕES

ENTREVISTA

MÚSICA

Brasília ficou conhecida musicalmente como a ci-dade do Rock, porém nos últimos anos este cenário tem se transformado

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INTERVENÇÃOOmissão das autoridades é

responsável por caos

Apenas no ano passado, o GDF aplicou quase 14 mil multas para as empresas de transporte público

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Personagens e instituições Hoje existe uma guerra de nervos entre o Tri-bunal de Contas do DF, a Câmara Legislativa e o Governo do DF. Uns dizem que a briga é po-lítica. Mas a verdade é que tudo se restringe a alguns poucos persona-gens que se escondem atrás de instituições.

Xerifão frasista O destaque da semana foi o deputado distrital Dr. Mi-chel (PEN) e as suas frases de efeito. A cada discurso uma alfi netada e muitas ri-sadas de jornalistas e depu-tados. “Vamos logo colocar o pau na mesa.” Disse ele se referindo a demora em votar a composições das co-missões permanentes.

BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS2 DA REDAÇÃO

FGuardian Agênciade Notícias LtdaCNPJ: 13.102.752/0001-05End: SAAN Quadra 03 Bloco A número 79 sala 208CEP: 70.632-300

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CLDF: CELINA, PATRÍCIO, MICHEL E A CPIA eleição para as comissões está trazendo sequelas para a base governista. Tudo pode piorar com a ida do ex-presidente Patrício para a corregedoria. A deputada distrital Celina Leão (PSD) busca de oito assinaturas para instalar a “CPI do Dadá”. Tanto o ex-cabo quanto Michel tem a intenção de assinar o requerimento da CPI

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CORREDORCORREDORCORREDORCORREDORCORREDORCORREDORBASTIDORES DA POLÍTICA - Odir Ribeiro

LEIA DIARIAMENTE: WWW.BLOGRADIOCORREDOR.COM.BR

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Samambaia precisa de defesa. O meio ambiente

da cidade grita por socorro! Parque Gatumé.

@samambaidf_

O Lula foi escolhido o mais corrupto de 2012. O povo esta abrindo os olhos graças a Deus

- @joelgomess

O Governador volta atrás na questão dos ciclos. Acredito que percebeu a rejeição da proposta de forma imposta. Uma grande vitória de todos.

@celinaleao

Nas entrelinhas I A intervenção nas empresas de ônibus do Grupo Ama-ral parece uma coisa, mas é outra. Isso é o que afi rma alguns distritais na Câmara Legislativa, que não engo-liram essa história. Alguns afi rmam que nessa história pode ter “boi na linha.”.

Amsterdã e o EstádioMané Garrincha I Não foram as atrações turísticas da bela capital da Ho-landa, Amsterdã, que atraíram duas fi guras ilustres da política do Distrito Federal. Segundo fonte, o presidente de uma estatal de Brasília e um advogado, muito chega-do a esporte, por sinal, estiveram nos Países Baixos para viabilizarem acordo com uma empresa para gerenciar o Estádio Nacional Mané Garrincha.

GOVERNO DO PT ESPANCA OCUPANTES

Em mais uma operação desastrada do governo do PT, vários moradores do Varjão foram espancados porque re-sistiram a ordem de desocupação da área que ocupavam.Lamentável que o governo do PT use dois pesos e duas medidas, pois nada faz para impedir a invasão da fazenda sálvia e candidamente “negocia” com invasores de um pré-dio em Taguatinga.

FEBEAPÁA presidente Dilma, talvez empolgada com o festival de

besteiras que ocorreram nas comemorações dos “dez anos do governo PT”, saiu com esta pérola: “Nós não herdamos nada, nós construímos.”Como se vê, não foram os portu-gueses que descobriram o Brasil, mas o PT.Não foi Cabral, mas Lula.não se espantem se o MEC mandar distribuir li-vros de história contando isso.

CONTRIBUINTE PAGA INGRESSOS PARA AMIGOS DO PODER

A TERRACAP gastou mais de um milhão de reais com-prando ingressos para que o GDF distribua para os amigos do poder poderem assistir de camarote os jogos da copa das confederações.duas perguntas: é essa a fi nalidade da TERRACAP? É honesto que a população pague para que o governo Agnelo faça graça para seus amigos?

“Cadê a segurança dessa cidade? O senhor desgovernador do “DF” vai gastar quatro milhões e meio de reais em shows de inauguração de estádio. Até quando teremos que conviver com essa situação de-plorável”

PABLO L.R

“Mais uma vez somos surpreendidos com notícias do governo do Dis-trito Federal que envergonham o povo de Brasília. Aqui, na capital da República, está sendo construído o estádio mais caro do mundo! As previsões é que serão gastos cerca de 1.6 bilhões de reais para con-cluir as obras em 02 meses. O Estádio será uma espécie de um mega monumento ao desperdício, já que após os jogos da Copa do Mundo e da Copa das Confederações, ele não será utilizado para campeonatos e jogos importantes”

TONINHO DO PSOL

“Como deputado jamais aceitaria um deputado petista tirar o micro-fone da minha mão e me chamar de canalha! Eu dava um murro na boca do safado”

ALBERTO FRAGA

Nas entrelinhas IIO estranho nessa história é que até agora o empresário e ex-senador Valmir Amaral não reclamou dessa interven-ção. Mas tem motivos para isso depois que o governo investir os 15 milhões na sua falida empresa, Valmir terá tudo de volta novinho em fo-lha. Parece que tudo foi van-tajoso para as duas partes.

Eu ficoO ex-deputado federal Laer-te Bessa agora é chefe de ga-binete do deputado distrital Olair Francisco (PTdoB). De acordo com ex-deputado, seu tempo já passou e não pre-tende se candidatar nas pró-ximas eleições. Apesar dos apelos de simpatizantes para a sua volta, Bessa faz ques-tão de ressaltar que fi ca onde está. Ponto fi nal.

Amsterdã e o EstádioMané Garrincha II O problema é que o acordo será sem licitação – atitude nada republicana para a democracia – e a viagem foi sem o conhecimento dos cidadãos inocentes que fi caram no DF. Nem os próprios assessores da tal estatal não sabiam da viagem, ou pelo menos não quiseram confi rmar.

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A DENÚNCIANÃO DEVESER FEITASÓ PELAAGREDIDA.PESSOASQUE ESTÃO PRESENCIAREM QUALQUERTIPO DEAGRESSÃODEVEM ACIONARA POLÍCIAQUE VAIREPRESENTAR CONTRA OAGRESSOR.

TIPO DEAGRESSÃODEVEM ACIONARA POLÍCIAQUE VAIREPRESENTAR CONTRA OAGRESSOR.

ENTREVISTA 3BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013

ENTREVISTA OLGAMIR AMÂNCIO

GUARDIÃO NOTÍCIAS

CAOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER A lojista Fernanda Graziele, 25, foi assassinada na sexta-feira, 1º. Fernanda, que morreu na hora, trabalhava em uma loja de artigos infantis, quando foi atacada pelo ex-marido, Victor Medeiros Borges, que completou 29 anos no mesmo dia do crime

Odir Ribeiroredaçã[email protected]

A Secretária da Mulher, Olgamir Amâncio, essa semana este-ve nos estúdios do

Guardian Notícias conceden-do entrevista ao programa Bate-Pronto. Ela falou sobre as políticas públicas voltadas para a mulher e um pouco sobre a violência que atinge as mulheres do Distrito Fede-ral. Na visão da Secretária, a mulher brasiliense tem que conhecer os seus direitos e onde procurar ajuda. Olgamir Amâncio também falou sobre as parcerias com os outros órgãos do governo, que am-pliam ainda mais as políticas públicas para as mulheres. Como ativista a secretária participou de diferentes fren-tes de luta pelo direito das mulheres e como a emanci-pação feminina.

GUARDIÃO NOTÍCIAS - Como está situação em rela-ção à violência contra a mu-lher no Distrito Federal?

OLGAMIR AMÂNCIO – Em Brasília a mulher tem mais ferramentas para enfrentar esse tipo de situação. O go-verno ampliou o atendimento e estamos fazendo esforços para que a população enten-da o que é de fato a violência contra a mulher. Assim esses

casos não ficam anonimatos.

GN – Quais as dificuldades que as mulheres encontram para denunciar?

OA - A mulher precisa co-nhecer mais os seus direitos. Também é preciso saber o lo-cal certo para procurar ajuda. Ela precisa entender que a violência não é só física, mui-tas vezes ela é psicológica. Nesse caso há várias formas de violação de direitos.

GN- Por que muitas mulheres se submetem a esse tipo de violência?

OA - A mulher não gos-ta de apanhar como muitos pensam. A violência contra a mulher é praticada e muitos casos pelo próprio compa-nheiro. Outro fator que contri-bui para isso é a dependência

financeira, isso muitas vezes desestimula a mulher denun-ciar o companheiro.

GN- Onde a vítima pode en-contrar assistência?

OA - Hoje em Brasília tem a Secretaria da Mulher, que cuida dessa área, então a vítima tem mais assistência. Além de existir vários centros de apoio nas cidades-satéli-tes, principalmente que ofe-rece toda a ajuda psicológica para que a mulher possa sa-ber o que ocorre com ela.

GN- Só que é vítima pode de-nunciar?

OA - Não. A denúncia não deve ser feita só pela agredida. Pessoas que estão presenciarem qualquer tipo de agressão devem acionar a polícia que vai representar contra o agressor. A Lei Ma-ria da Penha é muito rigorosa para quem comete esse tipo

de crime.

GN - Como funciona a Casa Abrigo?

OA - A Casa Abri-go é um local para

mulher vítima de agressão ter amparo. Lá não é um asilo como as pessoas pensam. A Casa é ambiente prazeroso e que oferece toda assistência à mulher. Lá temos cursos profissionalizantes e ofere-cemos todas as ferramentas para que a agredida possa retomar a sua vida.

GN - Como é o nível de es-colaridade da mulher brasi-liense?

OA - Os indicadores de-monstram que as mulheres estão estudando mais que os homens. Principalmente no ensino superior e nos cursos de pós-graduação. As mulhe-res estão inseridas em quase todas as áreas do mercado de trabalho.

GN - E como andam as políti-cas para as mulheres no DF?

OA - A saúde da mulher é muito importante devemos prevenir o câncer do colo de útero. No DF morrem duas mulheres por semana com essa doença. Nossa parceria com a Secretaria de Saúde com a Carreta da Mulher, que já realizou mais de 25 mil exames tem ajudado na pre-venção.

GN - Como a secretaria atua em relação à mulher empreendedora?

OA - Temos par-cerias com a Secretaria de Trabalho, Banco Re-gional de Brasília (BRB) e outros órgãos. Tudo isso para poder atender todas as mulheres do DF que querem ter o seu próprio negócio.

Quem quiser conferir a entrevista da Secretária da Mulher Olgamir Amân-cio na íntegra. Acesse o

Portal Guardian Notícias ( www.guardiandf.com.br)

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4 POLÍTICABRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

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MINISTRO VÊ CRESCIMENTO NA ECONOMIAPara Guido Mantega, o ano de 2012 foi de crise, mas economia já está acelerando. No fi m de 2011, ele chegou a prever expansão acima de 4% para este ano. Para 2013, Mantega reduziu expectativa de crescimento para 3% a 4%

ARTICULAÇÕES

Interferência do Palácio do Buriti emperra escolha das comissões A semana foi repleta de reviravoltas e a escolha dos postos estratégicosna Câmara Legislativa vai ficar para a próxima semana, caso tenha acordo

Odir Ribeiroredaçã[email protected]

A eleição para a escolha das c o m i s s õ e s , que deveria

ocorrer na semana pas-sada, foi adiada mais uma vez. O foco da dis-córdia continua sendo a Comissão de Assuntos Fundiários (CAF), que está sendo disputada entre os deputados dis-tritais Cláudio Abrantes (sem partido) e Cristia-no Araújo (PTB).

Abrantes é o preferi-do do governo para ser o titular da Comissão. Já Cristiano não conta com a simpatia do Palácio do Buriti, mas tem o voto dos colegas.

Para resolver o im-passe, o governador Agnelo Queiroz se reu-niu com os deputados Cristiano Araújo, o cen-

tro da discórdia, e o dis-trital Wellington Luiz (PPL) que tem o voto de minerva para desempa-tar a disputa.

Cristiano chegou a recuar na disputa pela CAF, mas a confusão au-mentou mais. Um per-sonagem novo entrou nessa história: Joe Valle (PSB), que viu seu posto ameaçado na Comissão de Fiscalização, Gover-nança, Transparência e Controle. A comissão foi criada pelo parla-mentar e por “justiça” a titularidade o pertence, na visão de Valle.

Não satisfeito com as manobras governistas, Joe pediu o cancelamen-to da última sessão ple-nária e foi atendido. O parlamentar teve apoio da líder do governo Ar-lete Sampaio e do bloco PT-PRB que tem como porta-voz, Chico Vigi-

lante. Valle reclamou: “Parece que os acordos não estavam claros”.

A manobra que o Pa-lácio do Buriti fez para derrubar a indicação de Cristiano Araújo para a CAF, está abrindo as feridas da Câmara Le-gislativa. A coleção de insatisfeitos só aumenta e agora quem entra no olho do furacão é Joe Valle. O distrital é um dos mais leais ao Exe-cutivo, apesar de ele ter saído da base governista por determinação de seu partido. “Estão cobrin-do um santo para des-cobrir outro”, disparou Joe sobre a confusão que virou a escolha compo-sição das comissões.

A eleição das dez comissões permanen-tes deixou bem claro que o Palácio do Buriti interfere diretamente nas decisões da Câma-

ra Legislativa. Alguns parlamentares costu-mam falar que a CLDF virou um “puxadinho” do Buriti.

Consenso - na últi-ma semana foi decidi-do que Evandro Garla (PRB) será o novo ou-vidor. O ex-presidente da CLDF Patrício será o corregedor. Ambos foram eleitos pelos 24 deputados distritais em voto aberto.

A primeira missão de Patrício como correge-dor será apreciar o caso Raad Massouh (PPL). O deputado é o principal alvo do Ministério Pú-blico do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que defl agrou a opera-ção Mangona que teve apura uma possível suspeita de desvios de recursos de emendas parlamentares.

LUIZ SOLANOREPÓRTER DO

PLANALTO

LUIZ SOLANO

EMERGENCIAL?Gostaria de saber do governa-

dor Agnelo Queiroz, que intervenção emergencial é essa que tanto se fala em Brasília depois da intervenção nos transportes públicos da Capital Fede-ral. Pelo que entendo, emergencial é uma maneira de se contratar alguém para prestar serviços públicos sem a necessidade de se fazer licitação. Se em Brasília, os ônibus estão su-cateados como diz o Governo, onde então o GDF buscaria novas frotas para servir a população da Capital Fe-deral? Em São Paulo, Belo Horizonte ou Fortaleza? Afi nal 600 ônibus, não se compram a qualquer momento em concessionária. É uma pergunta que faço ao governador e certamente o usuário do transporte público deve querer saber a resposta. Se isso for verdade, essa emergencial deve fi car até 31 de dezembro de 2014, pois certamente o governo será outro.

AS COMPARAÇÕES DE LULAO ex-presidente Lula já se compa-

rou com Cristo, JK e agora Abrahan Lincoln. Será que já está pensando em outras comparações como, por exemplo, Hitler e Mussolini ou mes-mo o ditador cubano Fidel Castro. Acho que ele precisa sim, de um tra-tamento e a família tem que ser avi-sada, pois o seu caso é muito grave. Tomara que o espírito de John Wilkes Booth, não esteja rondando o Instituto Lula, em São Paulo.

O TRÂNSITO EM TAGUATINGA A medida de tornar a Avenida Co-

mercial e a Sandú em Taguatinga, ci-dade importante de Brasília, em mão única é necessária. Quem é da cida-de sabe que as faixas da Sandú não comportam dois veículos no mesmo sentido. Imagine isso com os ônibus. A mudança irá benefi ciar um grupo maior de que um pequeno grupo que se diz prejudicado.

TODO CUIDADO É POUCOOs prédios da Esplanada dos Mi-

nistérios deveriam ser reformados, mas o IPHAN não deixa. Todos es-tão ultrapassados, não tem saída de emergência, acessibilidade, susten-tabilidade, não tem nada, nem para--raios. Só quando morrerem várias pessoas é que irão tomar uma atitude para reformar. E tem ONGs que defe-dem o tombamento. Oscar Niemeyer falou que o tombamento estava mu-mifi cando Brasília, que começa a virá uma cidade zumbi.

Os dias foram conturbados no plenário da CLDF, articulações e negociações para a escolha das comissões continuam nesta semana

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BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013 POLÍTICA 5GUARDIÃO NOTÍCIAS

POLITIQUÊSPOLITIQUÊSPOLITIQUÊSANÁLISE POLÍTICA COM CORAGEM

João Zisman

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LEIA DIARIAMENTE: WWW.GUARDIANNOTICIAS.COM.BR

Diante do incontestável caos na saúde, o deputado Chico

Vigilante disse na tribuna da CLDF que a saúde pú-blica do DF está melhor

que a privada. De qual privada ele estava falando?

Diante do incontestável caos na saúde, o deputado Chico

Vigilante disse na tribuna da CLDF que a saúde pú-blica do DF está melhor

que a privada. De qual privada ele estava falando?

Depois de tanto nadar na direção da presidên-cia da Comissão de Assuntos Fundiários, o deputado Cristiano Araújo, sabe que chegará lá, no entanto, pode preferir se abraçar na boia jogada pelo governador Agnelo e fugir da raia.

A desenvoltura do líder do bloco PT/PRB, de-putado Chico Vigilante, está sendo comparada, por alguns de seus colegas de parlamento, a presença de um elefante em loja de cristais.

Brasília já está preparada para aderir ao movimento organizado pela WWF cha-mado “Hora do Planeta”, que acontece na última semana de março, quando a socieda-de é convidada a apagar as luzes por 1 hora. Por aqui o treinamento é diário.

O clima esquentou na reunião realizada ontem entre o secretário Swendenberger Barbosa e os administradores regionais. Se-gundo fontes, os administradores do Lago Sul e de Taguatinga bateram boca com Ber-ger. O Padre Moacir já entrou no circuito para benzer a turma.

Nos bastidores da CLDF é reconhecida a insatisfação do Presidente Wasny de Rou-re pelos sucessivos adiamentos da votação para os principais cargos das Comissões da Casa. Wasny está ansioso para acelerar o ritmo dos trabalhos da CLDF.

Candidatíssimo ao senado em 2014, o

deputado distrital Olair Francisco (PTdoB) tem o discurso pronto para aqueles que duvidam dele: “Quantos votos

Gim teve pra senador? Diante da resposta, Olair afi rma: “Tive

muito mais que ele.”

Privada

Fugindo da raia

Arranca raboSenador Olair Hora do Planeta

Elefante em loja de cristais

Insatisfação

Pink e Cérebro, mais uma montagem animada, com muito humor e sarcasmo

Pink e Cérebro conquistando o mundo

Quem também deve ganhar à para-da e nomear o novo administrador do Jardim Botânico é o deputado Wellington Luiz. O parlamentar está em alta no Buriti por sua articulação junto à categoria de policiais civis.

PressãoO PTB-DF, leia-se o senador Gim Argello, anda fazendo pressão para reocupar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF, espaço que já foi seu no governo Agnelo Queiroz. Um advogado de renome é o preferido de Gim para assumir a pasta.

O PTB-DF, leia-se o senador Gim Argello, anda fazendo pressão para reocupar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF, espaço que já foi seu no governo Agnelo Queiroz. Um advogado de renome é o preferido de Gim para assumir a pasta.

Mexida Jardineiro novo

Na próxima mexida nos cargos de administradores regionais, caberá ao deputado Patrício, indicar o nome de quem fi ca-rá à frente da Administração da gigante Samambaia.

MexidaNa próxima mexida nos cargos de administradores regionais, caberá ao deputado Patrício, indicar o nome de quem fi ca-rá à frente da Administração da gigante Samambaia.

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INTERVENÇÃO

Falta de punição resultou em transporte caótico

6BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013

CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

Apenas no ano passado, o GDF aplicou quase 14 mil multas para as empresas de transporte público

TCDF SUSPENDE LICITAÇÃO DO ESTÁDIOIrregularidades relevantes, restrições à competitividade e erros nas estimativas de preços levaram o Tribunal de Contas do DF a suspender a licitação para a compra de equipamentos de comunicação visual do Estádio Nacional Mané Garrincha. A abertura das propostas seria hoje e o valor das aquisições estava orçado em R$ 9,3 milhões

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Elton Santose Jean Má[email protected]

Às sombras do úl-timo ano de ges-tão, o governo do Distrito Federal

decidiu colocar as “próprias mãos” na direção do Grupo Amaral. Os problemas, no entanto, não se resumem apenas a esta empresa de transporte público. Para se ter idéia, em 2012 o Trans-porte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) teve que emitir 13.699 multas para todas as empresas que ope-ram na capital federal – são 21 no total.

PRÓXIMO ALVO - O GDF não confi rma, mas a próxi-ma empresa a passar por uma intervenção deve ser a Viplan, responsável por pelo menos 35% da frota dos ônibus no DF. A em-presa atua em dez cidades satélites, além do Plano Pi-loto. São 639 veículos, se-gundo informações do DF-Trans. Mas o grupo ainda tem as empresas Condor e Lotáxi, o que resulta em 730 carros. Todas perten-centes à família Canhedo.

A relação entre a Viplan e o GDF não é boa. Para se ter idéia, a empresa tem R$ 809 mil na dívida ativa relacionados a processos de autos de infrações, isso desde 2003.

De acordo com o DF-Trans, em 2012 foram regis-trados 13 mil reclamações

Ao assumir a gestão das três em-presas do Grupo Amaral, o GDF traz para si, grande responsabilidade,

uma vez que paira sobre a população a dúvida sobre o futuro da população. O Guardião Notícias foi às ruas para saber a opinião dos moradores.

“O GDF não conse-gue administrar nem a (TCB) que tem poucos ônibus, o que dirá o Grupo Amaral com uma frota tão extensa de ve-ículos”. Zilda Santos, 30 anos, serviço gerais, moradora do Paranoá.

“Sempre reclamei dos graves proble-mas relacionado ao transporte coletivo de Brasília. Agora tenho que cumprimentar

a medida do governo, pois se fazia necessá-ria. Parabéns pela co-ragem de enfrentar a máfi a do setor”. Bruno Henrique Afonso, 23 anos, vendedor, mora-dor de Taguatinga.

“O governo não precisa ser para-benizado. É dever e obrigação dele agir dessa maneira. Nós pagamos todos os nossos impostos, queremos um trans-porte digno”. Pedro de Souza, 23 anos, servente de pedrei-ro, morador de São Sebastião.

“Agora quero ver se o GDF tem cora-gem de intervir em outras empresas que cometem os mesmos erros. Não acredi-

to que o faça. O ideal, além de intervir em outras empresas, seria colocar o metrô para funcionar mais cedo”. Francisco Moura, 55 anos, Frentista, mora-dor de São Sebastião.

de usuários contra a empresa. Questiona-mos ao órgão se havia a informação de quantos veículos as empresas do Grupo Canhedo conse-guem, de fato, colocar nas vias do DF, mas não souberam informar.

IMPUNIDADE - O especialista em trans-porte da Universidade de Brasília (UnB), pro-fessor Artur Morais, avalia que as medidas foram tomadas com atrasos. “Deveria ter tomado atitudes an-teriores. Ocorreu isso por que houve falta de gestão”, analisa. Em sua opinião, pela situ-ação como foi colocada pelo GDF, a empresa do Grupo Amaral es-tava em processo de-generativo e o governo não poderia deixar isso acontecer.

Mas o especialista alerta para a falta de pu-nição. Ao ser informado pela quantidade de re-clamações e multas que as empresas receberam no ano passado, Morais

completou a informa-ção. “Há dez anos [da criação do Código Dis-ciplinar Unifi cado, do Sistema de Transporte Coletivo do DF], foram quase R$ 70 milhões aplicados em multas e nunca foram recebi-das pelo GDF. Quem está acima, não cobra. É como se não tivesse ocorrido nada”, diz.

RETORNO - Na inter-venção feita no Grupo Amaral, o GDF teve que desembolsar cerca de R$ 15 milhões dos cofres públicos. Esse recurso faz parte de um remanejamento no orçamento e não pre-cisou passar pelo crivo da Câmara Legislativa, como sempre ocorria. Isso porque no ano pas-sado a Casa aprovou uma lei que autoriza o governo fazer trans-ferência de até 20% da verba sem consultar os deputados.

A expectativa é de que esse valor seja re-cuperado com a arre-cadação das empresas

do Grupo Amaral sob a diretoria interina nos próximos meses.

Na Câmara Legisla-tiva existe a Comissão de Transporte presidi-da pelo deputado Robé-rio Negreiros (PMDB). O parlamentar vê com otimismo a interven-ção, mas com observa-ções. “Vamos acompa-nhar de perto para que o erário [público] não seja prejudicado”, disse o peemedebista.

RAIO X - A situa-ção do transporte pú-blico no DF é caótica. E os dados do DFTrans comprovam. Só para ter idéia, o órgão re-cebeu 13.008 reclama-ções. O que puxa a lista de queixas é o descum-primento de horário, com 7.685. Em seguida vem o mau compor-tamento de motorista e cobrador. Ainda de acordo com o DFTrans, em 2013, a empresa recebeu 1.200 reclama-ções, sendo 80% rela-cionadas a descumpri-mento de horário.

A reportagem do Guardião Notícias fl agrou ônibus da Viva Brasília circulando sem parachoque

TIPO EQUANTIDADEDE RECLAMAÇÕES:

• Descumprimentode horário: 7685 reclamações

• Mau comporta-mento de motorista e cobrador: 4.462

• Falta de ônibus: 55

• Desvio deitinerário: 607

• Má conservaçãodos veículos: 199

to que o faça. O ideal, além de intervir em outras empresas, seria colocar o metrô para funcionar mais cedo”. Francisco Moura, 55 anos, Frentista, mora-dor de São Sebastião.

a medida do governo, pois se fazia necessá-ria. Parabéns pela co-ragem de enfrentar a máfi a do setor”. Bruno Henrique Afonso, 23 anos, vendedor, mora-dor de Taguatinga.

Page 7: Ano 1 Nº 5 de 4 à 10 de Março de 2013

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Mudanças em prédios da Asa Sul acontecem sem o controle do Iphan

As construções originais com passagens livres nos blocos estão sendo trocadas por vidros, grades e cercas vivas

BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013 CIDADES 7GUARDIÃO NOTÍCIAS

Crislene [email protected]

O panorama ori-ginal das fa-chadas, pilotis e jardins dos

prédios residenciais da Asa Sul, bairro nobre de Brasília, estão gradual-mente diferentes. Acon-tecem reformas e obras constantemente, sem o consentimento do Iphan (Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico Na-cional). As modifi cações dão lugar ao granito, vidros, grades e cercas vivas, o que é proibido pelo Instituto.

Os azulejos de Athos Bulcão perdem espaço para o mármore, alteran-do gradativamente o que foi planejado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa na construção de Brasí-lia. No projeto inicial, eles pensaram em uma passagem livre, para que as crianças pudessem conviver e brincar em-baixo dos prédios.

Ao passar pelas super-quadras, princi-palmente na Asa Sul, é possível observar obras, reformas e alterações, que deformam o projeto original. Essa idéia de-sagrada especialistas da arquitetura e principal-mente o Iphan.

O Instituto alega que não tem controle total do que acontece, pois o tombamento não proíbe a troca de materiais nas fachadas, o avanço do gesso e das janelas espe-lhadas não será contido.

De acordo com o su-perintendente do Iphan, Alfredo Gastal, “a desca-racterização dos edifícios é terrível, mas só pode-mos lamentar. Essas mu-danças são mistura de duas coisas: desconhe-cimento e mau gosto”. O superintendente disse ainda que, o instituto não pode fazer censura esté-tica, pois o tombamento dos prédios residenciais é volumétrico, mantendo altura e largura.

Alguns moradores aceitam com bom grado a idéia das modifi cações, já outros como o profes-sor André Costa, que dá aula de arquitetura na Faculdade Unieuro e é morador da Asa Sul, disse que o Iphan pode-ria ser mais rigoroso e impedir excessos.

“A estética modernista está virando um horror, olhem para os prédios, para os azulejos escolhi-dos, tudo isso perde a identidade original.”

“Isso não é culpa do sindico, é culpa do órgão responsável que não fi s-caliza, não multa e não impede que os excessos aconteçam.” Disse Ma-ria Elza, 55 anos, mora-dora da quadra 108 sul.

Algumas mudanças vão além da estética. Por falta de fi scalização constante, pilotis (colu-nas que sustentam os prédios) foram gradea-dos e transformados em estacionamento ou bici-cletário dos moradores.

Crislene [email protected]

A Escola Classe 22 do Gama fi nal-mente será re-

construída. Depois de uma intensa ação da de-putada distrital Eliana Pedrosa (PSD), na última semana, o Diário Ofi cial do DF publicou o edital de licitação para empre-sas interessadas no con-trato de R$ 4,1 milhões. Ao todo, serão refeitas 14 salas de aula e o prazo de entrega da obra está esti-mado em 300 dias corri-dos.

Em agosto de 2012, Eliana visitou a escola e cobrou providências do poder público para a se-gurança dos alunos. Ape-sar da determinação judi-cial para a reconstrução completa, o governo fez apenas uma manuten-ção na escola, o que não impediu infi ltrações no início da temporada de chuvas no DF.

De acordo com a de-putada, a demora na contratação da empresa não comprometeu ape-nas o ensino dos alunos, mas também colocou em risco a vida de toda co-munidade escolar. “Des-de agosto, quando per-cebi o perigo no prédio pedi providências. Fui ao Ministério Público e trabalhei na Comissão de Educação na Câma-ra Legislativa para que a escola fosse reconstruída. Vou acompanhar a obra para que seja entregue no prazo”, afi rmou Eliana.

Escola Classe 22 do Gama será reconstruída

Advogada é acusada de racismo no Quintas da Alvorada

EDUCAÇÃOCASO DE POLÍCIA

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Fiscais da Agefi s tentam inibir gradeamento e cercamento de prédios. Sem grades, morado-

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Jean Márcio Soares [email protected]

Uma reunião na administração do condomínio

Instância Quintas da Al-vorada, não acabou bem e virou caso de polícia. O advogado e morador do condomínio Ionício Oli-veira Simplício, 49, diz que foi vítima de racis-mo. Ele explica que esta-va na reunião de condo-mínios onde é membro comissão eleitoral.

Segundo relatos, a fi lha da síndica Liliane Marques, 30, que é ad-vogada, aos berros dis-se: “Você vai se esgoelar “neguinho”, na próxima assembleia do condo-mínio, que ocorrerá na próxima semana,” relata testemunhas que esteve na reunião.

“É muito descon-fortável passar por uma situação como essa, es-pero que isso não ocorra mais, principalmente no meio de pessoas infor-madas”, diz indignado.

De acordo com o delegado-chefe da 6º DP Miguel Lucena, que investiga o caso, vai ser instaurado um inquérito por injúria e preconcei-to racial. “O crime está previsto no artigo 140 parágrafo 3º do e caso seja confi rmado à dis-criminação, a acusada código penal. Será apu-rado poderá pegar de 1 a 3 anos de detenção”, afi rma Lucena.

O delegado informou ainda, que irá ouvir o tes-temunho de Franklin da Cruz Martins que pre-senciou o fato.

Com relação a sindi-ca, Leda Maria Marques, o delegado informou que pesa sobre ela, ou-tras ocorrências.

De acordo com relatos de moradores e vítima, a fi lha da síndica teria proferido ofensas racistas a advogado negro

Page 8: Ano 1 Nº 5 de 4 à 10 de Março de 2013

BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013 8 CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

Crislene [email protected]

Uma conces-sionária lo-calizada na Candango-

landia, região admi-nistrativa do Distrito Federal, inovou ao pedir que pichadores não façam uso do lo-cal para demonstrar “seus dons artísticos”. Quem passa pelo lo-cal de ônibus ou carro, observa que há uma placa com alguns di-zeres. Nela a empresa fala da importância do apoio social que é

dado a creche Cecosal (Centro Comunitário São Lucas), localizada em Ceilândia. Caso o muro não seja picha-do, recursos são desti-nados as crianças que convivem no local.

O gerente comercial da empresa Champion Peugeot, Jamerson in-formou que no início do mês de fevereiro, o muro amanheceu pi-chado, dessa forma a creche não poderá con-tar com o valor, que será destinado a com-pra de tinta e paga-mento de mão-de-obra para pintar a área.

Para alguns mora-dores da proximidade, foi uma forma inova-dora e inteligente de pedir para que não pi-chem as paredes e mu-ros. “Dessa forma eles podem se conscientizar e quem sabe parar com essa prática, a cidade fi ca feia com tanta pi-chação”, disse Elinton Murilo, morador da Candangolandia.

Já outros acham que a placa não impede o processo, “Eu já acho que essa placa não re-solve nada, parece que atiça a vontade deles, de fazer o que é proi-

bido, nem pensam nas crianças que precisam fi car a creche” decla-rou a atendente de uma lanchonete pró-xima, que preferiu não revelar o nome.

“O policiamento na “Candanga” (como a cidade é conhecida popularmente) é até razoável, tem um pos-tinho ali perto, mas não tem como fi car olhando qual o próxi-mo muro que será pi-chado, a ação deles é muito rápida, agem a noite e geralmente em grupo”, comentou a professora Elida Costa.

VANDALISMO

Empresa não consegue inibir ação de pichadores com projeto social

Creche só recebe recurso caso muro não seja pichado. Vandalismo voltou a acontecer e com isso as crianças ficarão sem os recursos

Moradores não aguentam mais o descaso e a falta de compromisso da Administração da cidade

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CRECHE CECOSALA Creche-Escola apoia a educação infantil (Pré Escola). Atende 350 crianças com idade en-tre 03 e 05 anos. São ministradas aulas pela manhã e tarde, de se-gunda à sexta-feira, re-gidas por professoras com formação superior, cedidos pela Secretaria de Estado de Educação/DF, utilizando o método

Jean Piaget, apoiado pelo construtivismo. Na creche as crianças contam com atividades que são assistidas e acompanhadas por pro-fi ssionais qualifi cados, onde recebem reforço escolar, contam com mo-mentos lúdicos, orienta-ção e exercícios de higie-ne pessoal e ambiental, além do lazer, essencial na formação infantil.

Jean Marcio Soares [email protected]

Os Mora-dores do N ú c l e o Rural En-

genho das Lages no Gama estão revolta-dos com o descaso da Administração Regional em relação à manutenção na região. “Nunca se viu tamanho aban-dono”, destaca uma moradora do local. Para se ter ideia do tamanho do desca-so do governo, além de não haver asfalto nas principais vias da cidade, o mato alto é mais um grave problema. Em algu-

mas regiões, o mato ultrapassa os dois metros de altura. “Se fosse só o mato dava se um jeito”, destaca seu Manoel Martins da Silva, morador da região, apontando para uma cratera de mais de 5 metros de diâmetro que impe-de o trafego de veí-culos e uma rua.

O mato alto já tomou conta do único Ponto de En-contro Comunitário existente, impedindo que moradores utili-zem o local para exer-cer suas atividades físicas. Com o pro-blema, até as crianças deixaram de brincar no único parquinho

ABANDONO

Caos no Núcleo Rural Engenho das Lages no Gama

disponível por causa do medo de bichos.

Sem luz - Constan-temente falta energia elétrica na região. Al-guns moradores cons-tataram que em um

único dia faltou ener-gia quatro vezes. Ma-ria de Lurdes da Con-ceição, 39 anos, que também mora no En-genho das Lages, teve o motor de sua gela-deira queimado por

Morador mostra cratera nas ruas da zona rural. Administração promete solucionar problema

duas vezes. “Gastei quase R$ 200 para consertar minha ge-ladeira. Mas, não foi só isso, no ano passado, também tive que trocar a te-levisão que estragou devido aos picos de energia”, reclama.

O presidente da associação de mo-radores do Núcleo Rural Engenho das Lajes, Davi Jones Lobato, afi rma que é a primeira vez que a cidade fi ca nesta situação. “Um caos, esta é palavra que defi no a nossa re-gião hoje. Espero que a Administração do Gama olhe para nós e faça alguma

coisa”, ressaltou. A Administração

Regional do Gama, responsável pelo Núcleo Rural Enge-nho das Lages, in-formou por meio de sua assessoria que iniciou na semana passada uma ação conjunta entre a re-gional, a Novacap e a Coordenadoria das Cidades, para revi-talização do Enge-nho das Lajes. Estão sendo feitos reparos nas ruas, roçagem, poda e recolhimento de lixo. Com relação ao asfalto, ainda não é possível ser im-plantado, pois de-pende de licitação, ainda sem previsão.

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BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013 CIDADES 9GUARDIÃO NOTÍCIAS

Orçamento tímido deixa clinícas terapêuticas impossibilitadas de atender maior número de viciados. Usuários de crack aumentam

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DROGAS

Descaso com os dependentes químicos no Distrito Federal

Vários usúarios de crack e outras drogas tomam conta das ruas do Distrito Federal. Chances de recuperação são remotas

Jean Marcio Soares [email protected]

A dependên-cia química é um dos m a i o r e s

problemas de saúde do Distrito Federal. E as comunidades tera-pêuticas são um dos principais locais de atendimento das pes-soas que sofrem com esse tipo de doença.

Mas os dependen-tes químicos e unida-des terapêuticas não tiveram uma boa notí-cia nesse inicio de ano de 2013. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) anunciou que o orçamento da Pas-ta é R$ 100 mil para o tratamento dos de-pendentes químicos.

De acordo com

Areolenes Curcino, diretora do Instituto Crescer, em Vicente Pires, o valor não re-presenta nada. Ela diz que no DF existem 80 instituições tera-pêuticas. “O governo precisa valorizar mais o nosso trabalho. Os dependentes quími-cos não conseguem vencer sozinho. Essas medidas são paliati-vas”, destaca Curcino.

Providências - A Secretaria de Plane-jamento enviou men-sagem à Câmara Le-gislativa corrigindo o valor para R$ 3 mi-lhões. Para o recurso chegar a Sejus e aten-der as unidades tera-pêuticas é preciso que seja votado no plená-rio da Câmara.

PÁSCOA

Coelhinho da páscoa acompanhoua infl ação Crislene [email protected]

A Páscoa é época em que as crianças esperam ansiosamente pelos

chocolates e ovos de páscoa. Com isso, os fabricantes vem uma boa oportunidade de faturar. Muitas famílias com-pram de 5 a 12 unidades.

Com a chegada da Páscoa, podemos verifi car a grande oferta de ovos no comércio do Distrito Federal, o que tam-bém pode ser observado, é o valor que os ovos se encon-tram. Tem para todos os gos-tos e bolsos, de acordo com o Sindivarejista, os preços va-riam de R$ 5 reais até os mais caros, chegando a R$ 950 re-ais, uma única peça.

A expectativa do Sindicato é que as vendas cresçam pelo menos 5% neste ano. Outra meta que desejam alcançar é a venda de cerca de 1,5 milhão de ovos de chocolates. Espe-ra-se que as contratações de profi ssionais cheguem de até 600 profi ssionais para atender a demanda, que cresce 71%.

O setor atacadista espera o crescimento de pelo menos 5 a 7% no perío-do da Páscoa. “Eu prefi ro comprar em atacado, te-nho muitos sobrinhos e afi lha-dos, e não compensa comprar a unida-de.” afi r-ma Dionizio Ayres, morador de Ceilândia.

“Eu vou com-prar somente caixas de choco-late para cada um dos meus 3 fi lhos, se eu for comprar ovos, que são bem mais caros, acabo aper-tando o orçamento” revela Catarina Cos-ta, recepcionista do Shopping Conjunto Nacional.

a demanda, que cresce 71%.O setor atacadista

espera o crescimento de pelo menos 5 a 7% no perío-do da Páscoa. “Eu prefi ro comprar em atacado, te-nho muitos

ma Dionizio Ayres, morador de Ceilândia.

“Eu vou com-prar somente caixas de choco-late para cada um dos meus 3 fi lhos, se eu for comprar ovos, que são bem mais caros, acabo aper-tando o orçamento” revela Catarina Cos-ta, recepcionista do

O Instituto Cres-cer é localizado em Vicente Pires. O lo-cal atende 17 pesso-as que lutam contra o vício de crack e outras drogas. A grande difi culdade da instituição é con-seguir alimentação para os dependen-tes, além de tentar viabilizar uma re-muneração para os voluntários.

A instituição conta com um mé-dico, um psicólogo, um enfermeiro e um coordenador, porém, todos os trabalhado-

res são voluntários. O usuário Ertte

Vieira Júnior, 35, é morador de Tagua-tinga e está na casa há 30 dias. Ele conta que a instituição tem sido fundamental em seu tratamento. “Aqui o tratamento é cem por cento. Na outra instituição que passei, não tinha o tratamento que recebo no Instituto Crescer. Contudo, tenho visto a difi cul-dade dos coordena-dores para manter a casa é complicado”, destaca o paciente.

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BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 201310 CIDADES GUARDIÃO NOTÍCIAS

Jean Márcio [email protected]

Se depender dos po-vos indígenas da re-gião do Amazonas, quem irá assumir a

cadeira da presidência da

Fundação Nacional do Ín-dio (FUNAI) nos próximos dias, será o presidente da UPIM - União dos Povos Indígenas de Manaus, Na-tanael Rodrigues Parente, da região de Manicoré.

Nesta semana, aliados

do cacique Natanael se reunem com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para saber, por que ainda, não aconteceu a nomeação do cacique. Em agosto do ano passa-do, em ato realizado no

auditório do Ministério da Justiça, o engenheiro fl orestal da Funai Hamed Farias, entregou ao minis-tro, documentos com assi-natura de 114 deputados e 31 senadores apoiando a sua nomeação.

Natanael Rodrigues divide o governo federal e almeja ser o primeiro da sua etnia a chegar ao posto

A identificação por meio das digitais é um modo seguro e barato, que pode ser carregado em nossas carteiras de identidade, permitindo a identificação de bandidos nos locais onde os crimes acontecem

FUNAI

ELEIÇÕES

Nomeação de índio para presidência da Funai

TRE e o registro biométrico dos eleitores

FUNAI Já passara pelo cargo de

presidente da Funai, 33 pes-soas de diferentes formações, entretanto, o que a população indigena da região Amazonas reivindica, é que o próximo pre-sidente do órgão, seja um índio.

Os índios denunciam que quem manda de fato na institui-ção é Paulo Maldos, secretário Nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presi-dência, e, ex-esposo de Marta Maria do Amaral Azevedo, atual presidente do órgão. Natanael conta que na gestão de Marta, a questão indígina piorou, pois ela não atende as reivindica-ções dos índios. “A Dilma quis criar um fato histórico colocan-

do a primeira mulher na presi-dência da Funai e arranjou um problema. Não é por machismo. O índio não aceita uma mulher no comando. Fere a integridade moral do índio. É uma questão de cultura e de respeito e não de preconceito”, frisa Natanael.

Para o cacique Israel, do es-tado de Manaus, a posse de Na-tanael será um marco, pois ele representa tudo o que a nação indígena sempre quis. “Varias coisas ruins vem acontecendo com os índios, entre os princi-pais pontos destaco: falta de saúde, educação e o pior, a falta de perspectiva de vida, o que motiva na maioria das vezes, o índio migrar para os grandes centros urbanos. Quando isso

PROPOSTAS

Natanael Rodri-gues Parente afi rma que a Funai necessita passar por importantes mudanças na sua es-trutura funcional e nas suas metas diante das populações indígenas do Brasil. O cacique afi rma que os índios brasileiros continu-am com problemas antigos e abandonos das parte do Gover-no. Para que ocorra as melhorias será necessário estabelecer novas metas. Entre elas destacam-se: de-fi nição dos problemas graves encontrados, escolha de uma equipe funcional com quali-dade e experiências para solução desses problemas, além, de traçar uma nova forma de desenvolvimento para todas as etnias.

acontece, o índio se depara com a miséria, pois ao chegar às grandes cidades, sem capacitação profi s-sional, acaba sendo marginalizado .” Explica o cacique.

Israel diz que o índio no Bra-sil, vive em extrema miséria, e que Nataneal como presidente será uma grande vitória. “A nomeação

dele será o início da inclusão in-dígena na gestão de sua própria riqueza”, destaca.

“A Nação indígena espera que a Cacique Natanael Assuma o posto, pois ele é o nome ideal para essa posição. Pois está pre-parado para isso, afi rmou o caci-que Yumiranha.

Homero Mateus [email protected]

Para entendermos qual a serventia do cadastro biométrico, primeiro temos que

entender o que biometria signifi ca. A palavra vem do grego: bios (vida) e me-tron (medida). Algo como em tradução livre medida da vida. E permite a identi-fi cação por meio do nosso próprio corpo. Hoje encon-tramos isso na nossa vida comum. Em alguns bancos utilizamos a palma da mão para nos identifi carmos, em alguns lugares se usa a íris e na maioria dos sistemas existentes, nossos dedos.

A identifi cação através de digitais é um modo seguro e barato e carregada em nos-

sas carteiras de identidade o que permite inclusive a identifi cação de criminosos através da captura nos locais onde os mesmos acontecem.

Para os mais curiosos, vale visitar o site www.pa-piloscopia.com.br para saber mais sobre essa descoberta que permitiu ao cidadão ga-rantir que ele é ele mesmo.

Ao contrário da captura de digitais por meios sujos, ou seja, aqueles que man-cham os dedos de tinta, hoje é normal colher as digitais através de leitores biométri-cos e arquivá-los em bancos de dados, sejam eles gover-namentais ou privados.

Como é sabido por todos os brasileiros, possuímos um modelo de votação con-siderado o mais moderno existente, porém a eterna

busca pela segurança fez com que técnicos do TSE garantissem ainda mais a lisura nas eleições, garan-tindo que o voto seja exer-cido pelo real proprietário do título eleitoral, não que o sistema usado já não fosse seguro bastante, mas a cria-tividade humana tem recur-sos que nem Deus acredita.

Sendo assim o cadastra-mento biométrico, que já fora feito em outras cidades brasileiras chega por aqui também, e é rápido, seguro, limpo e ainda por cima fará com que a sua votação seja mais rápida ainda.

Vale também lembrar que uma lei para a criação do do-cumento único de identifi -cação civil já existe á vários anos e também irá carregar sua digital colhida de forma

eletrônica dentro dela. Este documento, hoje

chamado de RIC – Registro de Identifi cação Civil, ainda está em fase de análise pelo Ministério d Justiça, porém os dados hoje colhidos pelo TSE já seguem a regra de leitura a ser padronizada, e pelo meu entendimento esse banco de dados deveria ser utilizado para esse fi m.

Isso pouparia ao estado novas despesas governa-mentais e pouparia o nos-so tempo, entenda o tempo como aquele perdido para acharmos vagas de estacio-namento ou pegarmos um ônibus lotado para chegar-mos aos locais, pois o da cole-ta das digitais é infi nitamente menor do que qualquer uma das atividades de locomoção.

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CULTURA 11BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013

GUARDIÃO NOTÍCIAS

SERTANEJA UNIVERSITÁRIOO cenário Sertanejo de Brasília, tem um novo representante gospel. Wesley Araújo é a nova sensação no meio evangélico, com uma mensagem cristã, ele lança este ano seu primeiro álbum

MÚSICA

Brasília ficou conhecida musicalmente como a capital do Rock, porém, nos últimos anos este cenário tem se transformado

Jaqueline [email protected]

O sertanejo invadiu a cidade. Hoje é possível ver apre-sentações do rit-

mo de segunda a segunda em casas de shows e nos ba-res da região.

Visto como um dos rit-

mos mais antigos do Brasil, o sertanejo já fazia sucesso em 1910 com modas e toa-das, onde a predominância instrumental era a viola. Po-rém por volta dos anos 2000, uma nova vertente do ritmo começou a fazer sucesso e não parou mais. O sertanejo universitário, como foi inti-tulado, vem conquistando

um público cada vez maior. Em Brasília, alguns ar-

tistas se destacam pela mis-tura de temas caipiras com percussão de axé e guitar-ras vindas do rock. Entre os que fazem sucesso na noite da capital, estão Marcos Ju-nior, João Pedro, e a repre-sentante da classe femini-na, Vanessa Porto.

JOÃO PEDRO

Com 15 anos de carreira conquistando es-paço no cenário da música sertaneja no Bra-sil, João Pedro resolveu em 2012, com uma proposta de mesclar o sertanejo universitário ao sertanejo de raiz, iniciar uma carreira solo. Sua jovialidade e sua simpatia são os atributos que conquistam o público brasiliense. No ano passado o cantor lançou seu primeiro cd solo, “Lua de Prata”. Com a carreira solo, o cantor João Pedro busca seu lado mais românti-co e sertanejo de ser. Lançando a música „Vento Forte�, música de trabalho, João Pedro trás o que há de mais belo na mú-sica Sertaneja, o sentimento de amar.

VANESSA PORTO

A cantora de 27 anos é a atual re-presentante do ritmo em Brasília. Com uma voz doce e suave, ela vem encan-tando o público brasiliense. A cantora tem uma enorme admiração pelo can-tor Sérgio Reis. Por questão de moti-vação e pela garra feminina na área da música, e por afinidades de voz e tim-bre, tem como ícone musical a cantora Paula Fernandes.

Vanessa já se apresentou em diver-sas casas de shows e bares da capital. Atualmente ela se apresenta no ASBAC, e em festas particulares.

MARCOS JUNIOR

Há cerca de um ano, Marcos Júnior começava a se apre-sentar em público. Após perceber a grande receptividade, de-cidiu formar uma dupla. Então se juntou a Gabriel (Leonardo Lima), que é considerado um dos maiores sanfoneiros da capi-tal e cobiçado por várias duplas sertanejas de renome. Marcos Júnior abriu mão da comodidade para estrelar como vocal e sanfona na dupla.

Hoje, em uma nova fase de sua vida, Marcos Júnior viu a ne-cessidade de cantar sozinho depois de ser motivado por amigos de profi ssão, como os cantores Israel Novaes e Gustavo Lima, então decidiu seguir carreira solo, sabendo que seu perfi l que se encaixa diretamente ao novo sertanejo universitário vem fazen-do sua trajetória na música e deixando grandes marcas.

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BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 201312 COMPORTAMENTO GUARDIÃO NOTÍCIAS

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Preocupados em valorizar seus pró-

prios traços, alguns homens abandona-ram de vez a máquina zero para assumir os fi os naturais.

Engana-se quem pensa que apenas os cabelos lisos surpre-endem. Atualmente, a quantidade de ho-mens com cabelos encrespados tem au-mentado signifi cativa-mente, e eles exibem o fruto da herança

genética com orgulho. O galã Justin Timber-lake, por exemplo, é adepto do estilo “buzz sem franja”, mais comportado e sério.

De acordo com a Barbearia Dom Ca-bral, a técnica de corte para cabelos crespos é mais delicada. Além do formato de rosto (quadrado, redondo ou triangular), as par-ticularidades dos fi os também precisam ser muito respeitadas.

Deixemos os bocões de lado um pouquinho. Olhões

também tiveram sua vez na passarela de Nova York e devem ser tendência nos próximos meses. As modelos que desfi laram para Jason Wu apare-ceram na passarela com olhos de gato violeta. Aqui em Brasília, a ma-quiadora Deyse Vascon-celos recriou o make. Lápis e sombra de dife-rentes tons de roxo e lilás foram arrematados com muito rímel nos cílios.

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Moradora do Guará, a moça tra-balhou em Miami como Host,

modelo de eventos em boates, du-rante seis meses, período em que morou na cidade norte-americana, e tmbém em Nova York.

A paixão pela fotografi a é antiga, e começou como brincadeira com as amigas, quando fi cava fazendo poses sensuais para a câmera. Desde então, tornou-se uma afi cionada pela lente, pelos clicks, e principalmente pelas poses. Ana Paula tem planos de reto-mar a carreira de modelo profi ssional em tempo integral. Em seus planos, também estão outras atividades do ramo, como participação em vídeos e em comerciais de TV.

Page 13: Ano 1 Nº 5 de 4 à 10 de Março de 2013

BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013 BELDADE 13GUARDIÃO NOTÍCIAS

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Jaqueline [email protected]

Aos sete anos de idade ela já desfi lava para algumas lojas.

Com apoio da família, ela passou em um teste de passarela, dai em diante não parou mais. Suellen Hiragi é a nossa super gata da semana, com 21 anos, a gata além de mo-delo, atriz e dançarina, também é empresária. Sonhadora e decidida, a musa ainda arruma um tempinho para se dedi-car aos estudos. “Faço enfermagem, este é um dos meus sonhos também, acho importante os estu-dos, sei que a carreira de modelo é curta, por isso tenho trabalhando muito e me dedicado a minha loja de roupas e a faculdade”.

Com diversos traba-lhos realizados, a belda-de já fez vários editoriais em revistas, jornais e catálogos. Como dança-rina, o trabalho mais re-presentativo da gata foi sua participação em um DVD de uma banda de forró, em Brasília.

Quando o assunto é corpo, a modelo afi r-ma que não faz muitos esforços para manter a boa forma. Com 1,60m de altura e 56kg ela es-banja um corpo perfeito, daquele de dá inveja em qualquer um. “ Não sou muito exigente com meu corpo, até porque sou muito difícil de engordar e tenho facilidade para emagrecer, não faço die-ta, como de tudo. Faço massagens e academia, apenas para conservar a forma”, esclarece.

Page 14: Ano 1 Nº 5 de 4 à 10 de Março de 2013

14 ESPORTESBRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013

ANÁLISE

Brasil ocupa a pior posição no ranking da FIFA

Após sofrer intervenção e passar por um processo eleitoral que parou na justiça, presidente Jozafá Dantas perde aliados

GUARDIÃO NOTÍCIAS

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CBF

POLÊMICA

“Bagunça” na diretoria da Federação Brasiliense de Futebol

FILHO DE FENÔMENO, FENÔMENO ÉFilho de Ronaldo ‘Fenômeno’ Ronald, faixa-branca de jiu-jítsu e praticante de lutas, vai assinar com marca de roupas e equipamentos de MMA recebe apoio para buscar carreira no MMA. O jovem tem tudo para ser o novo fenômeno do esporte como foi seu pai, o ex-atacante Ronaldo

Ricardo [email protected]

A Federação Brasi-liense de Futebol ainda não conse-guiu acabar com

a bagunça. Menos de seis meses à frente da Federação, o presidente Jozafá Dantas teoricamente perdeu dois de seus principais pilares. Im-portantes aliados de Dantas durante o processo que o con-duziu à presidência, Ademil-ton “Pavão” e Cléver Rafael parece que não estão mais afi nados com o mandatário da FBF.

O desgaste começou quando o 2º vice-presidente da Federação, Cléver Rafa-el, concedeu uma entrevista a uma rádio local pedindo afastamento do cargo de co-ordenador dos estádios, após o Abadião ter sido liberado mesmo em reformas, para que o Ceilândia jogasse a úl-tima partida do turno dian-te do Botafogo sem torcida, contra a sua vontade.

“Eu sai da coordenação dos estádios por que vi que não era mais útil, pois consta-tei que existiam pessoas que interferiram no trabalho”, ex-plica Cléver.

O 2º vice-presidente se mostrou contrariado com a forma que o caso está sendo conduzido pelo presidente

Lucas [email protected]

A Seleção Brasileira de Futebol conse-guiu um feito ne-

gativo em sua história. O Brasil ocupa a 18ª colocação no ranking de seleções da FIFA, a pior marca posição desde a criação do ranking em 1993.

Para que o time canári-nho chegasse a essa situa-ção, as recentes participa-ções nas duas últimas Copas do Mundo, além do fato que à alguns anos, o Brasil não vence uma seleção que está no Top 20 pesaram.

Na era Mano Menezes, o Brasil teve 33 jogos, com 21 vitórias, seis empates e seis derrotas. Saldo positi-vo, mas se pararmos para analisar, é possível ver que os 12 jogos com resultados negativos (incluindo os em-pates) do time, todas os ad-versários estavam entre os 20 melhores colocados na lista da FIFA.

E quando se trata de vi-tórias, temos apenas três sobre seleções que estão na lista do top 20, contra Gana que está em 19º e duas sobre o time B da Ar-gentina, no Superclassicos da America.

Troca - Felipão chegou já com o peso de ter dado ao Brasil seu último titulo de campeão do mundo. Assu-miu uma equipe desacredi-tada pela maioria dos tor-cedores por não ter obtido

resultados favoráveis.No seu primeiro jogo

no comando enfrentou a fortíssima Inglaterra, que ocupa a quarta colocação do ranking da FIFA. E adi-vinhe o resultado, mais uma derrota.

Mas parece que a CBF acordou, e percebeu que precisa jogar mais amis-tosos com seleções fortes, para ter uma equipe bem preparada para disputar a próxima Copa das Con-federações, e a Copa do Mundo em 2014, e marcou um amistoso contra a Itália, no próximo dia 21 na suíça.

Para uma seleção que busca conquistar dois gran-des títulos em casa, preci-sa mudar muita coisa no seu jeito de jogar. Parar de montar uma equipe que joga a responsabilidade nas costas do melhor jogador que o pais tem, Neymar, esperando que ele leve a equipe ao título.

A CBF precisa parar de pagar para que um atle-ta vista a camisa amarela, parar de convocar aqueles que iram trazer mais mídia. Precisa começar a convocar jogadores que querem estar em campo para defender as cores do Brasil capazes de tudo para trazer alegria para o povo brasileiro. As-sim como fez Carlos Alber-to, Zagallo, Garrincha, Pelé e tantos outros que já vesti-ram essa camisa, esse man-to. Quem sabe assim pode-mos enfi m soltar o grito de Hexa Campeão.

conduzido pelo presidente

Federação Brasiliense de Futebol ainda convive com bagunça e informações desencontradas. Presidente de clubes desconfi am de racha entre a diretoria e o presidente Jozafá Dantas

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Jozafá Dantas.“Eu pedi para sair do

cargo que cuidava dos está-dios, mas me tiraram tam-bém da administração da federação sem ser comuni-cado”. Cléver explicou que ainda irá saber quais foram os motivos que fi zeram com que ele perdesse o cargo de administrador, apesar de deixar claro que respeita a decisão de Dantas.

“É um cargo que o pre-sidente nomeia e exone-ra, e eu respeito isso, mas quero saber quais os moti-vos que o levaram a fazer isso”, disse.

Outro importante alia-do do presidente Jozafá Dantas, Ademilton “Pa-vão” negou que tenha dei-xado a Federação. Ele ale-gou que apenas tirou férias por uns dias.

“Eu não deixei a Federa-ção, apenas tirei umas férias e diminui o ritmo de traba-lho, mas continuo ajudando o presidente no que for pre-ciso”, explicou.

Mas não foi o que disse o porta-voz da Federação, Ro-berto Sávio. Ele confi rmou que ambos saíram e por vontade própria.

“Os dois pediram para sair, não houve nenhum problema entre eles e o pre-sidente, foi uma decisão de-les”, explicou Betinho, que falou em nome do presi-dente Jozafá Dantas, que se encontrava em uma reunião com o Secretário Extraordi-nário da Copa no DF, Cláu-dio Monteiro no Estádio Nacional Mané Garrincha.

Questionado se haveria algum racha na diretoria da Federação, Betinho negou

prontamente.“Isso não existe,

o que acontece são divergências de opinião, mas di-

zer que existe um racha na diretoria está fora de cogita-ção”, ressaltou.

Pavão fi cou irritado ao tomar conhecimento das de-clarações feitas por Betinho.

“Isso é um equivoco, eu não pedi para sair, ele que está afastado dos trabalhos da Federação, pois está no GDF, ele não é a pessoa mais indicada para falar so-bre isso”, disparou.

Para o presidente do Gama, Antônio Alves do Nascimento Neto, o To-nhão, existe sim um racha na diretoria da Federação Brasiliense de Futebol.

Outro que também acha que a Federação Bra-siliense de Futebol passa por uma crise interna, é o presidente o Brazlândia, Moacir Ruthes. Para ele, não é surpresa a saída de importantes aliados do presidente Jozafá Dantas.

“Isso não é surpresa, pois o Cléver já demonstrava que não queria continuar”, disse.

Procurado pela reporta-gem do Guardian Notícias, o presidente do Brasiliense, Luis Estevão, não quis se aprofundar no assunto, que mais uma vez agita os basti-dores do futebol local.

“PARA MIM ESTÁ CLARO QUE EXISTE

UMA DIVISÃOLÁ DENTRO, UNS

QUEREM MANDAR MAIS DO QUE OS

OUTROS, INCLUSI-VE O PAVÃO QUER

MANDAR MAIS QUE O PRESIDENTE”

Page 15: Ano 1 Nº 5 de 4 à 10 de Março de 2013

BRASÍLIA, 4 À 10 DE MARÇO DE 2013 ESPORTES 15GUARDIÃO NOTÍCIAS

FUTEBOL

Times de futebol feminino no DF pedem socorro Times precisam arrecadar fundos para disputas no DF e Entorno. Atletas que são amadoras, vivem com recursos escassos, sem condições para treinar

Brasília é a 3ª cidade com mais voluntários inscritos para a Copa das Confederações segundo dados da Fifa

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Jogadoras do time Apollo 4, pariticiparam do Torneio de futebol feminino,e no canto esquerdo da foto está Waldir Azevedo, época em que estava a frente do time, em 2011

Sociedade Esportiva Real, no Torneio Arimatéia de Futebol, e 2012

SAIBA MAIS

Será realizada no Bra-sil entre 15 e 30 de junho e servirá como teste para a Copa do Mundo de 2014.Terá a participação de oito equipes: a campeã da Copa do Mundo de 2010, os seis campeões continentais, além do Brasil, país-sede. Contará com a participação de quatro seleções campe-ãs mundiais: Brasil, Espa-nha, Itália e Uruguai.

A Copa das Confedera-ções ou Taça das Confede-rações (Confederations Cup em inglês) é um torneio de futebol organizado pela FIFA entre seleções nacionais a cada quatro anos.

Capital fi cou atrás apenas de Rio de Janeiro e São Paulo.Fo-ram mais de 3,7 mil cadastros

De acordo com dados di-vulgados pelo programa Brasil Voluntário, da Fe-

deração Internacional de Fu-tebol (Fifa), a Capital Federal é a terceira cidade com mais vo-luntários inscritos para a Copa das Confederações. Cerca de 3,7 mil pessoas se inscreve-ram para atuar em Brasília du-rante o evento.

Ao todo, se inscreveram no programa 40.065 pessoas en-tre 18 e 85 anos de mais de 30 países. O Rio de Janeiros foi a cidade brasileira que mais ob-teve números de inscritos, sen-do 8.143 voluntários cadastra-dos, seguida de São Paulo, com 4.521 participantes.

Agora, serão escolhidos 7 mil voluntários, pela Fifa, para atuar nas seis cidades-sede da Copa das Confederações. Mais da metade deste número, cerca de 4,9 mil vão participar da abertura e encerramento da competição, em Brasília e Rio de Janeiro, respectivamente.

Crislene [email protected]

Waldir Mar-cos de Azevedo, 54 anos,

mais conhecido como “Dico” ou “Waldirzão” um apaixonado por fu-tebol, resolveu pedir socorro para os times de futebol feminino no Distrito Federal. Pionei-ro nessa área, já esteve a frente de times femi-ninos como o Apollo 4, Caeso (clube de futebol feminino da Caesb), e atualmente apoia fi nan-ceiramente, da maneira como pode, o Sociedade Esportiva Real. Porém os recursos destinados ao clube são poucos, o que impede a realiza-ção do projeto social da maneira como deseja. Durante a entrevista, Waldir falou das difi -culdades que os times enfrentam no DF para conseguir treinar e com-petir. Lamentou tam-bém do apoio que não é oferecido pelo Governo do Distrito Federal.

“Quantas vezes nós fomos competir com a cara e com a coragem, muitas vezes sem dinhei-ro, algumas delas não têm nem como voltar para casa, sempre que posso compro um lanche e pago a passagem, mas mesmo assim com todas as difi culdades você vê no rosto da atleta a força de vontade de jogar para ganhar”, disse Waldir emocionado ao explicar a situação das meninas no DF.

Vendo o sonho de muitas delas se esgota-rem pela falta de recursos fi nanceiros, e pela falta de incentivo do GDF pe-rante essa situação, ele resolveu contar a atual situação do esporte no DF e pedir políticas pú-blicas direcionadas a esse

segmento, além de recursos e apoio de entidades, em-presas e pessoas interessadas em promover o projeto na capital. “Nós temos muitas atletas competentes, mas precisamos de mais força. Um ponto que elas questio-nam e precisam muito são os materiais esportivos - unifor-me, chuteiras, meiões – além de verba para deslocamen-to até os locais dos jogos, e principalmente, recursos fi nanceiros para formação profi ssional das atletas, uma forma de incentivá-las para que permaneçam no espor-te” disse Waldir.

Muitas atletas com idade entre 14 e 25 anos, sequer concluíram o ensino médio e outras não conseguiram entrar para faculdade por falta de recursos. Algumas famílias são contra a parti-cipação das meninas nos jo-gos, por alegarem que elas não recebem apoio e dei-xam de realizar outras ati-vidades para estarem nos campos de futebol.

“Sempre que vou jogar, minha mãe diz que se eu chegar machucada em casa não vou mais, assim, ten-to me esforçar para chegar pelo menos com a meda-lha.” brinca Jéssica Costa, jogadora do Sociedade Es-

Ao patrocinar um projeto social, a empresa agrega valores à marca, assim demonstra responsabilidade social e apoio a equipes de futebol feminino, carentes de recursos fi nanceiros. Para ajudar entre em conta-to através do telefone: (61) 9609-0189 – Waldir Azevedo

portiva Real.O projeto social tem

como objetivo estimular jovens atletas a serem jo-gadoras de futebol profi s-sional e principalmente a terem uma vida saudável, longe das drogas e do al-coolismo. “Nós pensamos em aumentar as expectati-vas do projeto. Queremos ampliar para que futura-mente possamos tirar me-ninas das ruas, das drogas e do alcoolismo e incentivá--las no esporte”, ressaltou.

De acordo com Waldir, as despesas totais da equipe no ano de 2012 foram de R$

800 a R$ 100 reais mensais, dependendo da quantidade de jogos e torneios. “Por tudo o que passamos, temos mui-ta vontade de vencer e cor-rer atrás dos nossos sonhos. Quem sabe um dia não te-nhamos o merecido reconhe-cimento” fi nalizou Waldir.

O time brasiliense, já procurou apoio fi nanceiro em supermercados do DF, porém não obtiveram res-postas. Ao ser procurada pela nossa equipe a Fede-ração Brasiliense de Futebol não se pronunciou sobre a verba destinada aos times de futebol feminino.

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