Ano 10 - N.º2 - Fevereiro 2011

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FEVEREIRO 2011 ANO 10 NOVA SÉRIE Nº2

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FEVEREIRO 2011ANO 10

NOVA SÉRIE

Nº2

O Nosso ColégioNova SérieAno 10 – Nº 2Fevereiro 2011

Conselho de Direcção · DirectorJorge Sena SJ

Coordenador GeralRui Gonçalves

RevisãoP. Jorge SenaRui Gonçalves

Responsáveis SectoriaisEngrácia Ferreira (Associação Pro-Infância)Célia Costa (CCM/ARTAVE)Gabriela Faria (OFICINA)

Design Grá coIsto é, comunicação visual, LdaPorto

Foto da capaDaniel Onofre

ImpressãoTipogra a Nova

Zona industrial da Poupa – lote 3 fracção BApartado 105 4784-909 SANTO TIRSO

Tiragem2400 exemplares

Periodicidade3 números/ano

Depósito Legal173641/01

ISSN1645-3247

PropriedadeColégio das Caldinhas(INA – Instituto Nun’Alvres)(Associação Pro-Infância)(CCM – Centro de Cultura Musical)(ARTAVE – Escola Pro ssional do Vale do Ave)(OFICINA – Escola Pro ssional do Instituto Nun’Alvres) Caldas da Saúde – 4784-907 Areias – Stº Tirso

Ficha Técnica

EDITORIAL 1

Um ataque imoral à liberdade de ensino.

Como é do conhecimento geral, o governo português decidiu alterar as regras de !nanciamento das Escolas particulares com Contrato de Associação através de legislação publicada no !nal do ano de 2010. Incon-

formada com a situação criada pelo novo modelo de !nancia-mento e pela introdução do princípio de “supletividade” da rede pública relativamente a estas escolas, a comunidade edu-cativa do INA tem-se mobilizado no sentido de pressionar o Mi-nistério a revogar uma decisão que considera injusta. Estamos todos unidos neste esforço comum: pais, educadores do colé-gio, alunos.

Sentimo-nos uma grande família que luta por um objectivo comum: defender o futuro da sua escola, lutando pela liberda-de de aprender e ensinar em Portugal. Mas será que estamos todos su!cientemente esclarecidos sobre as implicações da no-va legislação e sobre o verdadeiro alcance deste ataque ao di-reito democrático de termos no nosso país um serviço público de escolas que não seja pertença exclusiva do Estado?

Com a ajuda do Prof. João Teixeira, cujas ideias passamos a transcrever parcialmente, aprofundemos então um pouco mais a nossa re"exão acerca deste problema.

A maioria destas escolas, noventa e uma neste momento, mi-nistra, há cerca de 30 anos, um ensino totalmente gratuito aos seus alunos, cerca de 55.000.

Não são escolas de “elite” ou “meninos ricos” como se tenta inconscientemente apregoar aos quatro ventos. Uma grande parte das crianças e jovens que as frequentam pertence a fa-mílias que estão no limite da carência e que vivem em locais onde, infelizmente, grassa o desemprego, a pobreza e a exclu-são social.

Na grande maioria delas, uma percentagem alta de alunos, como facilmente se pode comprovar, bene!cia de apoio extra da segurança social (escalões A,B,C) .

Está provado que um aluno/ano, nestas escolas, embora se tente insinuar o contrário, !ca bem mais barato aos cofres do estado. Dados da OCDE apontam para cerca de 1000 euros a menos.

O que poderá então justi!car este ataque a escolas com esta-bilidade do corpo docente, com projectos educativos bem de-!nidos e atraentes, com atendimento personalizado, em que cada aluno não é um entre outros, mas tem apoio especí!co, escolas onde se desenvolve a capacidade artística (música; tea-tro…) escolas com segurança, com comodidade para os pais, com boas instalações e equipamento, escolas que incutem respeito nas relações dentro da comunidade educativa, escolas

com sucesso avaliativo e que revelam envolvimento dos pais nas suas actividades ?

A verdade é que, com o novo enquadramento legal imposto pelo Ministério, está em causa a estabilidade e sobrevivência das mesmas, levando-as, caso a situação se mantenha, a uma lenta agonia. As alterações incidem sobre três aspectos, todos eles interligados:

Reduz em cerca de 20%, já a partir de Janeiro e até ao !nal deste ano lectivo, e em cerca de 30%, a partir de Agosto do pró-ximo ano lectivo, as verbas necessárias à gestão destas escolas.

Põe em causa a estabilidade das escolas, ao limitar a renova-ção dos “contratos de associação” por “ciclo de estudos”. O go-verno entende, na sua vontade política e interpretando a lei “à sua maneira”, por “ciclo de estudos”, dois anos (5º e 6º).

Até agora, estas escolas faziam parte da rede escolar da zona onde estavam implantadas. Ao ameaçar retirá-las desta rede ou reduzir o número de turmas que lhes eram destinadas, o gover-no condena-as à morte, a curto e a médio prazo. O que o go-verno está a dizer é que primeiro enche as suas escolas (sobre-tudo as que aumentou ultimamente e sem necessidade) e se sobrarem alunos, porque ainda não há oferta estatal su!ciente, eles irão para as escolas não estatais. É a famosa, indigna e tão apregoada supletividade.

Por outras palavras, só se tolera a livre escolha dos pais e se aceitam princípios do regime democrático e da constituição, enquanto não houver escola estatal. Depois, acaba-se a esco-lha, acaba-se a escola alternativa e acabam-se os princípios bá-sicos de uma democracia. P. JORGE MANUEL SENA SJ

DIRECTOR GERAL COLÉGIO DAS CALDINHAS

PASTORAL2

SOMOS O GRAPATal como o nome sugere, somos o grupo de apoio

à Pastoral do Colégio das Caldinhas. Mas o que é exactamente este “grupo de apoio”? Certamente, já ouviste falar e já o viste presente em alguns mo-

mentos, por exemplo nas missas do Colégio. Mas enganas--te se pensas que o GRAPA só aparece nas missas e anda a “dormir” no resto do tempo. Para começar, devo dizer-te que este grupo mais do que tudo é um grande grupo de amigos, que se encontra cerca de duas vezes por mês, e que partilha muitas experiências. Nos nossos encontros, podemos fazer imensas coisas, lanchar todos juntos, ver um !lme, rezar em conjunto, conversar sobre nós próprios e as nossas vidas, cantar… não é algo que também gostas de fazer com os teus amigos?

O GRAPA não é um grupo à parte. Aliás, deixa que te di-ga que o principal objectivo, para o qual o GRAPA trabalha diariamente, és TU. Esforçamo-nos ao máximo para criar um ambiente tão bom no colégio que te faça dizer: “Fónix, realmente não conseguia encontrar uma escola melhor.”. É por isto que existimos, que trabalhamos.

No dia 22 de Outubro, o GRAPA partiu para o seu !m-de--semana, em Esposende. Nesse !m-de-semana tornámo--nos um grupo mais compacto, conhecemo-nos melhor e descobrimos que partilhávamos um valor que todos consi-deramos muito importante, a fé, e, assim, comprometemo-

-nos também a vivê-la todos juntos.No nosso !m-de-semana, formámos diferentes gru-

pos: Make.Smile; Sempre.Pronto.Sempre; Pick.Me; Boca.No.Trombone e Capitãs.Rezas. Assim, cada grupo pôde de!nir os seus projectos para este ano para que, depois, todos juntos elaborássemos a Carta Magna do GRAPA 2010/2011 em que cada grupo assumiu o compromisso de pôr em prática estes mesmos projectos.

O grupo Make.Smile, como o nome indica, esforça-se pa-ra nos pôr um sorriso na cara; não só a nós, Grapa, mas a cada pessoa do colégio. O grupo Sempre.Pronto. Sempre empenha-se todos os dias da semana, para que sejamos Grapa, interagindo com todos. O grupo Pick.Me é constitu-ído pelos alunos que estão sempre disponíveis para o Gra-pa e para o colégio, contribuindo de todas as formas possí-veis e necessárias para o bom funcionamento de ambos. O grupo Boca.No.Trombone anuncia e publicita das formas mais criativas o Grapa, a Pastoral e as suas actividades. O grupo das Capitãs.Rezas é o nosso grupo espiritual, aquele que procura os melhores modos de fazer crescer a nossa Fé.

Apesar de divididos em grupos, de forma a agilizar e facili-tar a nossa actuação, tudo o que cada um faz é em Grapa e, certamente, já viste alguns dos frutos resultantes. A missa

de São Nuno foi, talvez para já, a forma mais visível da nossa presen-ça para a maior parte do colégio; trabalhando nos nossos pequenos grupos, participámos com sucesso nesta tão importante missa para os membros de todo o colégio. Actividades com a primária no dia de S. Nuno, a oração que te é lida pela manhã às segundas-feiras, a operação “Obrigado” como agradecimento aos nossos queridos professores, as orações das nossas reuniões, o livro que circula pelos membros do Grapa são exemplos da presença deste nosso grupo no nosso colégio.

É com tudo o que temos feito, mas principalmente com o que ain-da vamos fazer, que pretendemos ser sinais. Sinais que mostram o amor de Deus. Sinais que nos fazem acreditar. Sinais que nos fazem ir para lá dos nossos medos e das nossas inseguranças. Sinais que nos fazem arriscar e dizer sim! Que nos levam a fazer a vontade de Deus até ao !m. Sinais que nos levam mais além! Sim, porque o Gra-pa é um sinal…Segue-o!

OLGA COUTO E CATARINA CARDOSO, 12º C

PASTORAL 3

Um dia nunca mais digo

“um dia” De dia 13 a 15 de Novembro, decorreu o Jambé para os alunos do 2º ano da OFICINA. Foi em Esposende, numa casa dos jesuítas, acompanhado por vários animadores. O !m-de-semana baseava-se num te-

ma: “Um dia nunca mais digo ”um dia””.Logo na sexta-feira à noite tivemos actividades bastante

animadas, como jogos de mímica, cantar e adivinhar provér-bios populares. Estávamos todos divertidos em equipas, tal como no resto dos dias.

No Sábado, era suposto fazermos um serviço, de maneira a ajudarmos alguém, mesmo que fosse com pequenas coisas. Uns lavaram carros de bombeiros, outros limparam estações de serviço e outros tiveram a tarefa de tentar animar as pes-soas de Esposende, com abraços.

No !nal do dia tivemos um jantar de gala, em que todos nos disfarçámos de um habitante de um determinado país. Dançámos e cantámos todos juntos, rodeados de culturas di-ferentes. No último dia, arrumámos a casa e por !m tirámos a fotogra!a de grupo.

De!nitivamente, foi uma experiência inesquecível, cheia de novas amizades e novas experiências.

Agradecemos a quem esteve responsável por nós neste !m-de-semana e pelo empenho em tornar tudo isto numa aventura, a qual adorávamos poder repetir.

ANA PORTILHA E FILIPA SAMPAIO, 2º A

PASTORAL4

À conversa com um Jesuíta… ex-aluno do Ina

NESTA EDIÇÃO DA NOSSA REVISTA ENTREVISTAMOS

O CRISTÓVÃO, UM JOVEM JESUÍTA QUE TAMBÉM FOI

ALUNO DA NOSSA ESCOLA E SE ENCONTRA ACTUAL!

MENTE A ESTUDAR EM ROMA. SERÁ ORDENADO SA!

CERDOTE DENTRO DE DOIS ANOS.

PASTORAL 5

NC: Olá Cristóvão. Entraste na Companhia de Jesus em Se-tembro de 1999, já lá vão 11 anos! O que te levou a quereres ser Jesuíta?

O que me levou a querer ser jesuíta foi o contacto pessoal com alguns jesuítas no meu tempo de estudante no Colégio e, claro, a vocação a que me senti chamado por Deus. Estudei 15 anos no Colégio e toda a gente na região referia-se às Caldinhas co-mo o Colégio dos padres, mas era mais do que isso. Para mim, os Jesuítas não passavam de padres como o padre da minha freguesia. Com o evoluir dos tempos, fui conhecendo melhor os Jesuítas e mais tarde, com as actividades da Pastoral, que começaram nos meus anos de Secundário, conheci um pouco mais quem eram os Jesuítas, sobretudo através do P. Paulo Teia, sj que estava a fazer o seu magistério enquanto eu estudava cá no Colégio.

A realidade daquele tempo era muito diferente da de hoje. Os padres eram mais velhos e não havia tantas actividades, nem encontros, como há agora. Acho que os alunos de hoje são ver-dadeiramente privilegiados. No meu tempo, havia vários pa-dres a trabalhar no colégio, mas estavam fechados no gabinete. Por isso a chegada do P. Paulo Teia foi uma lufada de ar fresco. Com ele !z os meus primeiros Exercícios Espirituais (se bem que os fui fazer sem saber para onde ia), alguns CAFÉS e uma Pere-grinação. Mas onde comecei a conhecer melhor os Jesuítas foi quando comecei a animar actividades.

NC: Trabalhaste no Colégio das Caldinhas durante dois anos, fazendo o Magistério, de 2005 a 2007. Além disso, já tinhas sido aluno das Caldinhas! Sentiste muita diferença entre estar cá como aluno e como Jesuíta? Quais foram os principais desa!os que viveste neste Colégio?

Essa pergunta é um pouco complicada de responder. Sim, senti imensas diferenças. Tenho de distinguir dois campos: o primeiro, mais estrutural, pois o colégio que deixei como aluno era muito diferente do colégio que encontrei quando cá che-guei como magisteriante. Tinha crescido em número de alunos, de edifícios e de empregados. Já não era o mesmo colégio, on-de os alunos e os pais se conheciam, e que às cinco da tarde fe-chava, soltavam-se os cães e ninguém mais podia entrar.

Como magisteriante estava do outro lado. Por um lado, já não era aluno, mas por outro, muitos dos professores que estavam nas Caldinhas tinham sido meus professores. Esta situação exi-giu de mim um esforço, pois estava habituado a estar de um modo completamente diferente. Às vezes foi complicado, não só para mim, mas também para as outras pessoas.

Senti que esses dois anos foram um enorme desa!o, mas ao mesmo tempo dou muitas graças a Deus pelo que vivi. Conti-nuei um projecto que já tinha sido edi!cado por outro Jesuíta. Quando cheguei, não sabia como fazer as coisas e a dimensão da exigência daquilo que me pediam. Foram dois anos muito exigentes, mas muito enriquecedores.

NC: Neste momento da formação, terminaste o 1º Ciclo da Teologia em Roma. Falta muito para seres ordenado sacer-dote? Conta-nos um pouco como foi a experiência de estu-dar e viver em Roma.

Falta algum tempo para ser ordenado sacerdote. A formação dum Jesuíta é longa e eu comparo-a a um bom cozinhado. Os pratos mais longos que requerem um certo tempo e uma certa atenção, em geral sabem melhor, ao contrário da comida feita no micro-ondas. Não quero dizer com isto que os Jesuítas são os melhores do mundo, nada disso, mas sim que a formação me tem ajudado a descobrir-me como pessoa, enriquecendo a minha vivência pessoal. É duro estar tanto tempo sentado com o rabo na cadeira a ler e a escrever trabalhos ou a preparar exa-mes, mas sei que não é algo que guardo só para mim, porque partilharei com outros no futuro.

Quanto a Roma, é uma cidade única em todos os sentidos, não só multicultural, mas como o centro da Igreja Católica. Sin-to-me verdadeiramente privilegiado por poder passear ao !m da tarde ao lado do Coliseu, ou na praça de S. Pedro no Vatica-no, ou mesmo em tempo de exames poder ir comer um bom gelado italiano. Além disso, Roma para mim foi uma enorme ex-periência de comunidade. Vivi numa casa com cinquenta pes-soas de vinte e três nacionalidades diferentes e isto é um enor-me desa!o em pequenas coisas. Por exemplo, perceber que tocar na cabeça de um Japonês era a pior coisa que podia fazer, pois estava a dizer que ele era inferior a mim, algo que para nós ocidentais não tem importância nenhuma e é tido como um cumprimento. Estes desa!os foram óptimos para conhecer no-vas realidades e novas formas de olhar as coisas. Por outro lado, estar ao lado do Vaticano proporcionou-me uma enorme expe-riência de Igreja. Conhecer as pessoas que escrevem os docu-mentos que todos lemos ou a dimensão da Igreja, quer a orien-te, quer a ocidente, é uma experiência riquíssima.

NC: Queres deixar uma mensagem aos alunos do Colégio das Caldinhas?

Sim, gostaria de deixar uma pequena mensagem: que apro-veitem bem tudo o que o Colégio oferece, pois às vezes pode parecer que são coisas só para alguns ou que são uma seca, mas mais tarde compreenderão o seu sentido. Um exemplo muito concreto: no meu tempo de aluno gostava dos dias de re"exão, porque para mim era um dia sem aulas. Hoje percebo que estes dias e as actividades que !z nesses dias foram de uma enorme ajuda para estruturar o que sou. Muitas vezes é preciso ir con-tra a corrente daqueles que nos dizem “tem cuidado” (como a música do Luís Represas) e arriscarmos, para conhecermos coi-sas novas.

PASTORAL6

UM FIM DE SEMANA

COM JESUS

O melhor !m-de-semana com Jesus que vocês podem ter é o JAMBÉ! Passo a contar a minha experiência.

De manhã, muito exaltados fomos para o colégio on-de nos esperava a nossa carrinha xpto. Fomos até a ca-

sa de Singeverga, em Roriz e, mal chegámos, sentia-se um cheiro “frutado” a vinho. Vocês devem estar a pensar que raio de !m-de--semana é este.

Eu passo a explicar, o JAMBÉ “Jesus Ama-te Muito Bora Encontrá--lo” são 2 dias espectaculares em que passas a conhecer melhor Je-sus, a conviver com os teus amigos e tens animadores que estão lá para preparar os jogos, animar e para ajudar no que for preciso. O tema era sobre a amizade (“ Os poderosos”). Mal pusemos as malas no quarto, tivemos um jogo de apresentação e, claro, tivemos ou-tro jogo que era “ o super boi” que foi o mais divertido.

O momento da sorna era o melhor. Cantávamos, jogávamos volei e futebol, ríamo-nos e, claro, fazíamos os famosos aplausos.

Como era de prever, tínhamos os nossos momentos de orações, nos quais houve uma vez em que tivemos uma conversa profunda com Jesus. Esses momentos serviam para re"ectir o nosso dia, as nossas acções e decisões. Vimos um !lme sobre a amizade e a “ma-mã” fez-nos pipocas. Foi altamente.

As refeições eram uma agitação, e a comida nem se fala, era uma delícia.

Na noite que passámos lá , tivemos uma surpresa. Tivemos de nos vestir de super-heróis e cada um tinha que inventar um nome e um super-poder. Fizemos um des!le e depois dançámos, rimos, can-támos no karaoke. Foi muito !xe, a “ discoteca” chamava-se “ disco jambé night 2010”.

Pena o !m-de-semana ter acabado depressa mas o que lá vive-mos foi único e queremos repetir. A partir daí toda a gente, acho, eu, !cou mais amiga de Jesus e adorei a missa que tivemos em Areias e que foi preparada por nós.

Um super !m-de-semana vivido cheio de energia e com o melhor amigo que podes ter, Jesus.

MARIA COUTO, 8º A

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Fest

a d

e N

atal

dos

Cam

piná

ciosPodia ser uma noite de férias de Natal como outra qualquer,

com a família, com os amigos ou em frente ao computador. Podia, mas não era.

A ansiedade crescia no coração dos participantes, um fer-vilhar de expectativas adoçava-lhes logo pela manhã o desejo de uma grande festa. E, enquanto isto, pequenos grandes ajudantes do espírito natalício, envergavam com orgulho não só a vontade de trabalhar, como também os “ridículos” gorros alusivos ao velhinho das longas barbas brancas, os quais, às dezenas, pintavam o cober-to de S. João num tom de harmonia; e era assim que se entregavam os animadores, com um sorriso nos lábios, à preparação do grande evento: A Festa de Natal dos Campinácios!

Finalmente tudo pronto.Pouco passava das 18 horas quando os primeiros participantes nos brindaram com a

alegria da sua presença. Pé posto na capela do Colégio (especialmente decorada por um grupo de incansáveis animadores), tudo se parecia compor aos olhos de quem ali tinha chegado primeiro e que, verdade seja dita, raramente tinha dali saído, tal foi a dedicação necessária.

O Padre Jorge Sena, um dos maiores exemplos na nossa escola, preparava-se para presi-dir à cerimónia… Entretanto, eram ensaiados os cânticos por um coro recentemente im-provisado.

Emoção, alegria, cumplicidade… Tudo foi sentido durante os quase 50 minutos de dura-ção desta festa que viria a iniciar uma grande noite de convívio e de euforia.

Missa acabada, foram destacados animadores para conduzir os participantes ao local da festa, enquanto outros se apressavam para receber aquelas almas, que seriam, logo a se-guir, verdadeiramente impressionadas pela nossa tão vasta equipa de animação. Foi uma noite repleta de magia, onde não faltaram as barracas estilo arraial popular com diferentes jogos, as mesas onde à vez era servida a comidinha que já começava a fazer falta, o kara-oke, e até o típico Pai Natal, disposto e tirar fotos com quem se aventurasse.

Tudo foi planeado e ao mesmo tempo improvisado, tudo deu trabalho e, estranhamente, tudo nos fez perceber o cansaço a… desaparecer! No !nal de tudo, aconteceu o que bas-ta para saber que nada foi em vão: os sorrisos autênticos e felizes dos triciclos , bicicletas, trotinetas e lambretas… É o sorriso dos nossos participantes.

INÊS CARVALHO

VIDA COLEGIAL 5ºANO8

UM DIA ESPECIAL

No passado dia 19 de Janeiro fomos para a escola com uma expectativa diferente do habitual. Era o corta-mato a ní-vel do concelho de santo Tirso. Era muito importante!

O ponto de encontro era no campo de S. João...estáva-mos todos muito nervoso e receosos...mas os professores conforta-ram-nos...

Seguimos de autocarro até ao tão esperado lugar: O parque da Rabada,onde despertámos, corremos, saltámos e até brincámos...

Estavam muitos participantes e também bastantes pessoas a assistir.Chegou o momento tão esperado… Era a hora… a hora da corri-

da... Mal ouvimos o som do tiro de partida demos início à corrida...Os alunos do 5º ano estavam bastante mais nervosos pois era uma

das primeiras vezes que corriam perante tanta gente...Demos o nosso máximo até não poder mais porque a!nal era a

nossa escola que teria de !car bem vista... E !cou. Ganhámos bas-tantes medalhas... E depois de vermos todos os nossos colegas par-ticiparem voltámos à nossa escola. Fomos bem recebidos e nunca esqueceremos esse dia.

Daqui a alguns dias temos o corta-mato distrital. É um patamar acima; temos uma responsabilidade maior mas vamos representar a nossa escola com a mesma garra...

MARIANA REGO, 5º E

VIDA COLEGIAL 6º ANOVIDA COLEGIAL 5ºANO 9

Visita ao INA do escritor João Pedro Mésseder

“Eu, nós e os outros”, alunos do 5º ano, acolhemos na nossa esco-la, no passado dia 14 de Janeiro, o professor José António Gomes, que tem como nome literário João Pedro Mésseder.

Foi uma visita esperada com ansiedade e um dia muito especial, para todos os alunos do 5º ano, que, ao longo do 1º Período, duran-te o PNL, leram o livro”Eu, Nós e Os Outros”, analisaram-no e !zeram muitas ilustrações e registos no “Diário do Leitor”.

Quando vimos o escritor “ao vivo”, a entrar no Teatro, o nosso en-tusiasmo foi grande, e, depois duma grandiosa salva de palmas de acolhimento, cantámos o poema “Z”.

E logo demos início à nossa sessão “vestindo” o papel de apre-sentadores, declamadores, cantores e até mesmo de jornalista e es-critor. Foi uma participação activa de todas as turmas, umas decla-mando os poemas do escritor, outras declamando poemas feitos “à maneira” de João Pedro Mésseder, ou seja, inventados pelos alunos mas partindo de poemas do autor, outras colocando questões às quais o escritor respondia com entusiasmo. Para terminar a nossa participação cantámos todos o poema ”As palavras” que foi musi-cado de uma forma lindíssima pelos professores Carlos Carneiro e Jorge Azevedo.

De seguida, o escritor presenteou-nos com uma linda histó-ria sobre a amizade e enriqueceu os nossos livros com autógrafos. Esperamos que o escritor tenha gostado tanto de vir à nossa escola como nós gostamos de o conhecer.

Um muito obrigado ao escritor João Pedro Mésseder que nos deu mais motivos para continuarmos a ler.

(Não podemos também deixar de agradecer aos nossos professores de Português e PNL, bem como, à Profª Mª José Carvalho, por terem fei-to com que esta tarde fosse especial.)

Mª INÊS, 5ºA | INÊS PIMENTA, 5ºB | FRANCISCA Mª, 5ºB

Gostei muito de ser o apresentador, estava com tanto entusiasmo que quase não podia aguentar, mas valeu a pena. Acho que correu bem e até recebi uma dedicatória especial do escritor: “Para o João que me apresentou tão bem, com um abraço grato de João Pedro Mésseder”

JOÃO LUÍS, 5ºA

Foi com grande entusiasmo que, juntamen-te com o João Luís, !z a apresentação da visita do escritor à nossa escola. Acho que estivemos todos muito bem e todas as turmas mostraram que valeu a pena o trabalho que tiveram, du-rante as aulas de PNL.

RAFAELA, 5ºA Naquela tarde sentia um “formigueiro” na barri-

ga, acho que era o entusiasmo e a responsabilidade de ser a entrevistadora do escritor João Pedro Més-seder. Foi muito emocionante. Adorei!

FILIPA, 5ºA

Fiz o papel de “João Pedro Mésseder” e o escri-tor deu-me os parabéns por tão bem o representar. Senti-me realmente muito importante.

LUÍS ANDRÉ, 5ºA

Acho que a visita do escritor foi tão importante que até dá vontade de escrever:

Se tu visses o que eu vi Nem ias acreditar João Pedro Mésseder O INA a visitar

BRANCA, 5ºB

VIDA COLEGIAL 6ºANO10

Oh! CHEGOU O HALLOWEEN…

Cobras, aranhas, morcegos, bruxas, fantas-mas, feiticeiros, dráculas, zombies…não é muito o meu estilo, pre!ro, sem duvida, ale-gria, cor, música… tudo animado e colorido.

A festa de Halloween é, tradicionalmente, muito escura e sinistra.

Assim, informei-me sobre as origens desta tradição para poder entrar no seu espírito.

O Halloween marca o !m do “Verão e das Colheitas” e realiza-se no dia 31 de Outubro. Tem origens anglo-saxónicas (Reino Unido, América do Norte, Canadá…) e começou a celebrar-se em Portugal há relativamente pouco tempo, sobretudo no meio estudantil.

Na minha escola, a festa até correu bastante bem: as aranhas eram de plástico, os morce-gos não bebiam sangue e as bruxinhas eram muito simpáticas e com poder limitado!

Juntámo-nos todos no Campo de S. João a ouvir música, a dançar e a brincar. A maior parte dos meus colegas tentava assustar com os seus adereços e máscaras adequadas para a ocasião. Vi monstros ensanguentados (com molho de tomate), bruxas com vassou-ras partidas e vampiros com dentes postiços e tantos outros mais ou menos assustadores.

Todos nos divertimos muito nessa manhã chuvosa do dia 28 de Outubro.

INÊS SOUSA, 6º A

O MAGUSTONo dia 10 de Novembro de 2010, o 6º ano fez o

seu magusto. Fomos todos para o Campo de S. João comer as

castanhas que tínhamos trazido de casa. …Cada um de nós tinha um saco para pôr as suas

castanhas e a verdade é que estavam deliciosas! O ponto alto da festa chegava !nalmente: “Saltar

à fogueira”, preparada pelo nosso Prefeito Quinan-do.

Foi uma manhã bem passada com todos os nos-sos amigos, Prefeitos e Directores de Turma.

Gostei muito do Magusto!!!ALFREDO, 6º B

VIDA COLEGIAL 6º ANOVIDA COLEGIAL 6ºANO 11

Oh! CHEGOU O HALLOWEEN…

Festa de Natal do 6º Ano

No passado dia 16 de Dezembro de 2010, realizou-se a festa de “Final do 1º Período”.

Quando acordei, estava muito entusiasmado para vir para a escola organi-zar a festa. Tomei banho, cheguei à minha sala de aula e estive em silêncio à

espera que a Professora entrasse para lhe desejarmos um “Bom Dia”.A Professora disse quem ia preparar o “lanche”. Os restantes meninos foram para o

Pavilhão participar nas actividades programadas.Quando as actividades acabaram, todos os meninos, que jogaram, foram tomar ba-

nho e os que apenas assistiram, subiram para as suas salas de aulas.Antes de cada Director de Turma chegar, era uma alegria autêntica: pois cada turma

motivava os seus colegas a ter a melhor “claque” do corredor.Mal a nossa DT chegou, fomos para a sala e todos nos sentámos no lugar que nos foi

atribuído.Quando !zemos o “ Amigo Secreto” trocámos postais de Natal feitos por nós e de se-

guida fomos saborear as coisas deliciosas que havia para comermos.A mesa estava muito recheada com: pizza; batatas fritas; bolos; bolachas; sumos e

muito mais coisas apetitosas. No !m de tudo, festejámos os aniversários dos alunos que tinham feito anos nas férias e no 1ª período.

Todos muito satisfeitos, desejámos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos e ain-da recebemos um miminho da nossa DT: um delicioso Pai Natal de chocolate.

E foi assim o Natal no corredor do 6º Ano...EDUARDO MOREIRA, 6º C

VIDA COLEGIAL 9ºANO12

TENHO FÉ

Eu tenho fé e acredito que Deus está comigo desde o primeiro dia de existência no interior do ventre da minha mãe. Ele é o meu melhor amigo e o melhor Pai que co-nheço, que ama incondicionalmente os seus !lhos sem exigir nada em troca. É a Ele a quem recorro e peço auxílio, em momentos de angústia e desespero, pois Ele

é carinhoso, ternurento e compreensivo. A minha ligação com Ele é muito forte e todos os dias da minha vida tento a!ncadamen-

te chegar mais perto e interiorizar-me junto dos seus ideais de vida plena e harmoniosa. Acredito que o seu amor eterno é como a água que todos os dias é gotejada no tenro pé das plantas para expandir a sua essência, que permite a existência de um ser cheio de an-siedade, vida e pressa de correr. O seu amor é essencial e incomparável, mas invisível aos olhos de muitos seres humanos, que não encontram razões bem estruturadas e su!cien-temente sólidas para acreditar Nele.

As minhas razões são inúmeras para ter fé Nele e, além do mais, a palavra fé tem uma conotação muito forte. A fé por vezes representa um certo dilema pois muita gente não interioriza a principal dimensão de todo este encontro, mediação e partilha de emoções com a pessoa mais próxima do nosso coração. Esta relação re"ecte-se em todas as nossas acções, mas ao mesmo tempo distante deste mundo físico e material.

Todos os dias rezo a todos os santinhos em que tenho mais devoção e peço-lhes convic-tamente que rezem por mim a Deus Nosso Senhor e que ouçam todos os meus pedidos e preces em nome de todos aqueles que amo. Acredito que a minha Nossa Senhora e o meu Santo António são intermediários incansáveis entre mim e Deus.

Acho que todas as pessoas têm razões para acreditar e amar incondicionalmente Deus, principalmente todas aquelas pessoas a quem a vida se encarregou de colocar barreiras e di!culdades no seu caminho. Estas pessoas não se devem vencer por nenhuma limitação, mas sim lutar para alcançar os seus objectivos, até onde a sua alma e o seu espírito os levarem. SUSANA LAARMANN, 9ºA

SECUNDÁRIO 13

UM MUNDO PARA ALÉM DA ESCOLA

No passado dia 12 de Janeiro de 2011, os alunos do 3º ano do cur-so pro!ssional de Técnico de Análise Laboratorial, realizaram uma visita de estudo à empresa J.A Rolhas e Cápsulas, no âmbito da dis-ciplina de Análises Químicas.

Já em Santa Maria da Feira, os alunos tiveram o privilégio de serem orientados na empresa pelos Directores da mesma e, ainda, pela óptima explicação dada pela Engenheira Química, nos laboratórios onde se procede ao controlo e qualidade das rolhas.

Ao longo da visita, os alunos passaram ainda pelas várias etapas na produção da rolha/ cápsula, tais como a cozedura da cortiça, la-vagem, secagem, escolha da rolha, entre outras.

É de salientar que os alunos gostaram imenso desta nova experi-ência, pois pode revelar-se, futuramente, uma possibilidade de tra-balho, para qualquer um deles, agradecendo, desta forma, às pro-fessoras da disciplina por lhes terem concedido esta oportunidade e, mais uma vez, o contacto com o mundo laboral.

OS ALUNOS DO 3º TAL

“ESTE SOU EU!”Sob o lema “Conhece-te a ti mesmo para melhor co-

nheceres os outros”, os alunos do 1º ano dos cursos pro!ssionais de Técnico de Informática de Gestão e Técnico de Frio e Climatização (em diferentes datas) foram até à Alfândega do Porto, para visitarem a ex-posição “O Corpo Humano como nunca O Viu”, e que a todos impressionou pelo realismo das peças. Durante a tarde, através de jogos e actividades várias incenti-varam-se e promoveram-se estilos de vida saudáveis; aprofundou-se o auto-conhecimento, como via para conhecer a riqueza e complexidade de cada ser huma-no. Estes eram os objectivos do dia , que todos reco-nheceram, na avaliação !nal, que tinham sido alcan-çados com êxito!

SECUNDÁRIO14

UNICER E CAVES SANDEMAN – uma visita com SENTIDO(S)

As professoras de Economia e Serviço de Restaurante e Bar, dos cursos pro!ssionais de Técnico de Restau-ração e Técnico de Informática de Gestão organiza-ram uma Visita de Estudo à UNICER e CAVES SANDE-

MAN, com vista a melhor mostrarem aos alunos como operam duas das maiores empresas nacionais, na área das bebidas. As-sim, na UNICER, foi possível aos alunos veri!car todo o processo de produção da cerveja comercializada por esta empresa. Assis-tiram e foram-lhes explicados todos os processos que vão des-de o controlo de qualidade das matérias-primas (malte, água e lúpulo), passando pela fabricação do mosto até ao enchimento mecanizado. No !nal da Visita, os alunos e as professoras foram surpreendidos pela empresa com a oferta de um lanche que tão bem soube a todos.

Já nas CAVES SANDEMAN, os visitantes conheceram um pou-co da história desta empresa e desceram às caves, onde todos os sentidos estavam em “alerta máximo” – ouvir as explicações dos guias, ver tudo com atenção, “cheirar” os vários aromas que se misturavam no ar e, no !nal, apreciar o cálice de Tawny que as mãos seguravam – enquanto eram explicadas as caracterís-ticas do mesmo – e, antes de poderem provar um dos vinhos mais emblemáticos e representativos do nosso País.

No !nal da Visita, o saldo era claramente positivo. Obrigado professoras e !camos à espera da próxima “surpresa”.

OS ALUNOS DE TR

SECUNDÁRIO 15

I.N.A. vence 2ª sessão do Parlamento Europeu

dos Jovens Inter-Escolas

Foi nos passados dias 15 e 16 de Janeiro que decorreu a 2ª sessão do PEJ – Parlamento Europeu de Jovens – no Externato Del!m Ferreira, em Riba d’ Ave. Foi, também, no !nal destes dias, que recebemos a notícia que ale-

grou toda a comunidade educativa: nós, delegação do Institu-to Nun’ Álvres, ganhámos este evento!

O que tudo começou como um desa!o, terminou numa vitó-ria: logo à partida, o tema que nos atribuíram, enquanto Comi-té da Cidadania, era polémico – Homosexualidade nas Escolas - , e exigiu um tratamento neutro e cuidadoso.

O trabalho iniciou-se há meses atrás, quando, depois de a pro-fessora Cláudia Camposinhos nos ter proposto este desa!o, as-sumimos o compromisso de representar a escola, e de nos fa-zermos valer, numa oportunidade de aumentar e aprofundar os nossos conhecimentos de Inglês, e de conviver e competir de forma saudável com outras escolas.

Desde cedo, na nossa delegação assumimos, também, a pos-tura e valores correspondentes aos que o INA nos incute: em-penho, dedicação, inter-ajuda, serviço. E foi assim que, ao lon-go de meses, arranjámos a motivação necessário para muitas reuniões e trabalho, tendo sempre em vista a melhor prestação possível, naquele que é um projecto cada vez mais importante a nível nacional.

Chegado o dia do plenário, apresentámo-nos, na escola orga-nizadora, motivados e um pouco nervosas, dada a solenidade do evento e dos convidados presentes, que aproveitaram, ain-da, tendo em conta o momento delicado por que as escolas em

competição – cooperativas e em contrato de associação – estão a passar, para reforçar a importância que todas elas têm na edu-cação nacional.

No !m de um dia bem passado, de trabalho e empenho, des-contracção e convívio, a expectativa assolou-nos, até à hora em que, !nalmente, anunciaram o vencedor. Quando ouvimos o nome da nossa escola, a emoção e alegria tomaram conta de todos nós. Festejámos com a emotividade própria de quem viu o seu trabalho reconhecido, e de quem conseguiu representar devidamente a sua escola, retribuindo um pouco do tanto que ela nos dá.

Foi com a junção de vários ingredientes que alcançámos a re-ceita da vitória: uma delegação equilibrada e com bom relacio-namento, horas de empenho, dedicação, e o apoio constante da professora Cláudia, do padre Pedro, do nosso Chair João Mi-guel, e dos alunos ex-PEJistas.

Neste momento particularmente sensível que está a ser vivido pela nossa escola, conseguimos mostrar que é esta excelência, estes valores e postura que nos caracterizam, e que estiveram patentes, não só ao longo do nosso percurso neste projecto, mas que nos distinguirão para toda a vida.

É com actividades como esta, especiais e inesquecíveis, que o INA nos marca e nos forma de maneira única, e é bom ter enver-gado de modo tão digno o emblema da nossa escola.

Nunca esquecendo os princípios básicos da nossa formação, alcançámos a vitória: fomos Cidadania, fomos compromisso, fo-mos serviço, fomos INA!

By the Committee on Citizenship, INÊS LOUREIRO, 11ºC

16 DEPARTAMENTO CIÊNCIAS SOCIAIS HUMANAS

DIA MUNDIAL DA FILOSOFIAQuinta-feira, manhã do dia 18 de Novembro de 2010.

O Sócrates que nos leva para o mundo fascinante das inquietações e interrogações éticas, o Platão que nos eleva ao ideal da nossa inteligibilidade, o

Aristóteles que nos embrenha na sensibilidade e na percepção, o Agostinho, Santo da iluminação racional/transcendental, o Descartes que nos credibiliza a dúbia razão e pensamento, o Kant que nos ilumina a vontade e a moralidade, o Marx que nos instiga à “praxis” e à revolução, o Hegel que nos abre à dia-léctica do espírito e do progresso, o Russel que nos objectiva matematicamente o pensamento, o Sartre que nos impele para o coração profundo da nossa existência como liberdade, o Po-pper que nos projecta para o in!nito galáctico dos horizontes da nova ciência… estes e todos os outros, conhecidos e não conhecidos, que vivem em cada um de nós e nas nossas inter-rogações e preocupações existenciais, fervilham no entusias-mo que invade a mente e a vontade de todos e cada um dos professores e alunos do INA.

Todos… eles, nós e o !lósofo que, mesmo inconscientemen-te, está em nós, foram a razão de ser da festa que hoje foi ce-lebrada em todo o mundo e na nossa escola: “Dia Mundial da Filoso!a”.

No intervalo grande da manhã, numa sala de professores !loso!camente decorada e açucarada, a estética dionisíaca e apolínea de Nietzsche fez-se ouvir na música e na poesia, asso-ciando as melodiosas vozes humanas e instrumentais dos pro-fessores João Junqueira, Carlos Carneiro, Jorge Azevedo e de todos, à sublime musicalidade e inspiração poética da genial “Pedra Filosofal” do nosso António Gedeão. Lindo de se ouvir e saborear!

Às badaladas da ancestral máquina medidora do tempo, de Galileu, no zénite solar de um Novembro outonal friorento e amarelado, a maioria dos alunos e professores do Secundário orientaram as suas lunetas para o auditório P. António Vieira, o jesuíta escritor, pregador, pensador e !lósofo. Razão, uma conferência proferida pelo antigo aluno do colégio, Dr. Artur Galvão, hoje ilustre professor da Faculdade de Filoso!a da Uni-versidade Católica Portuguesa. “O que !zeram os !lósofos por nós?”, eis a interrogação a decifrar. Brilhante! Mais de uma hora a prender uma assistência atenta e entusiasmada, com uma lin-guagem acessível, mas profunda.

A!nal, a !loso!a comanda o sonho, rasga horizontes, des-ventra a vida, embrenha-nos no mistério, confronta-nos com novos desa!os, obriga-nos a reequacionar as nossas certezas e convicções, faz as revoluções da história, reorienta as ciências e as suas descobertas, esbarra-nos com o absoluto. Nunca vi-vemos sem ela e sem ela nunca viveremos. Obrigado, mestre, pela sageza demonstrada e pela enorme simpatia, empatia e simplicidade!

Segreda-nos Platão que dispersaram os corpos, mas uniram-se mais as almas e as vontades. Todos !caram mais ri-cos, todos cresceram mais um pouco. “Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena” escreve o nosso poeta/!lósofo Fernando Pessoa.

Em nome do Departamento de Ciências Humanas e do Gru-po de Filoso!a, um enorme agradecimento à Profª Maria do Céu, Directora do INA, por nos ter disponibilizado a última au-la da manhã deste dia, aos professores, alunos e todos os que colaboraram para que o “Dia Mundial da Filoso!a” fosse uma realidade e tivesse no INA uma celebração solene e condigna. Bem hajam!

PELO GRUPO DE FILOSOFIA, PROF. JOÃO TEIXEIRA

17DEPARTAMENTO CIÊNCIAS SOCIAIS HUMANAS

INAMeteoClube de Meteorologia

A instabilidade atmosférica – ameaça ou sustentabilidade

Nós, Inameteo, cá vamos andando a braços com as nossas tarefas de sempre, mas não menos atentos à realidade que nos envolve. Mais importante do que o que por cá fomos registando, o que de facto nos dei-

xou boquiabertos foi o tornado que ocorreu em Portugal Con-tinental, no dia 6 de Dezembro de 2010, mais concretamente na região de Tomar. Aqui o rastro de destruição e de pânico foi total. E por que não tentar perceber as razões desta fúria da na-tureza? Pois bem, um tornado é um pequeno, porém intenso, redemoinho de vento, formado por um centro de baixa pres-são durante tempestades. Se o redemoinho chega a alcançar o chão, a repentina queda na pressão atmosférica e os ventos de alta velocidade (que podem alcançar mais de 500 km/h) fa-zem com que o tornado destrua quase tudo o que encontrar no meio de seu caminho.

Como se forma um tornado?Normalmente, os tornados estão associados a tempestades

severas que produzem fortes ventos, elevada precipitação plu-viométrica e, frequentemente, granizo. Felizmente menos de 1% das células de tempestade originam um tornado. Porém, todas as grandes células convectivas devem ser monitorizadas por haver sempre a possibilidade destas reunirem as condições necessárias para a ocorrência do fenómeno. Embora ainda não exista um consenso sobre o mecanismo que desencadeia o iní-cio de um tornado, aparentemente eles estão ligados a uma interacção existente entre fortes "uxos ascendentes e descen-dentes que formam uma movimentação intensa no centro das nuvens carregadas que compõem as super-células tempestuo-sas. Essas células normalmente formam-se devido ao contras-te existente entre duas grandes massas de ar com diferentes pressões e temperaturas. Alguns locais do planeta estão mais sujeitos ao encontro desses contrastantes sistemas atmosfé-ricos, como é o caso do meio-oeste dos EUA, ou o centro-sul da América do Sul. Após tocar o solo, um tornado pode atingir uma faixa que varia entre 100 a 1200 metros, deslocando-se por uma extensão de aproximadamente 30 km (embora já tenham sido registados tornados que se deslocaram por distâncias su-periores a 150 km). Nós despedimo-nos com muitas saudades

PELO CLUBE DE METEOROLOGIA, SARA GUIMARÃES, 8ºC

18 DEPARTAMENTO CIÊNCIAS DA TERRA E DA VIDA

Visita de estudo ao IPATIMUP

Nos passados meses de Outu-bro e Novembro as turmas A, B e C do 12ºano realizaram uma visita de estudo ao Insti-

tuto de Patologia e Imunologia Molecu-lar da Universidade do Porto (IPATIMUP), no âmbito da disciplina de Biologia.

Aquando da nossa chegada foi-nos apresentado um desa!o que consistia em descobrir um “criminoso” através do seu código genético. Este jogo tinha co-mo objectivo dar-nos a conhecer as téc-nicas forenses relacionadas com o ADN.

Foi extraído do “local do crime” um seg-mento de DNA que se acreditava ser do “criminoso”, pelo que recorremos a téc-nicas de investigação forense, com o in-tuito de averiguar a solução deste enig-mático problema. Para alcançarmos essa solução foi-nos proposta a realização de duas etapas:

propósito a aprendizagem de técnicas de extracção de DNA a partir de diferen-tes tipos de amostras (tais como cabelos, sangue, saliva ou células epiteliais);

-ração do DNA encontrado no “local do crime” com o DNA dos quatro suspeitos.

Cada turma foi, então, dividida em 2 grupos distintos, sendo que cada um dos grupos começou por concretizar uma etapa diferente.

No !m, descobrimos que o criminoso era o suspeito nº4.

Estava, assim, encontrada a solução deste problema.

Esta visita, para além de nos ter propor-cionado agradáveis momentos, permi-tiu-nos contactar com novos materiais e técnicas, enriquecendo o nosso conhe-cimento sobre o código genético humano.

O DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS

“A VISITA DEU"NOS UMA NOVA VISÃO DO MUNDO DA INVESTIGAÇÃO FORENSE.”

“DESMISTIFICÁMOS A IDEIA DO CSI.” “O QUE OUÇO ESQUEÇO, O QUE VEJO LEMBRO, O QUE

FAÇO APRENDO.” “PENSAMOS QUE ESTE PROJECTO DO LABORATÓRIO

ABERTO É UMA MAIS VALIA PARA O ENSINO DA BIOLOGIA.” “ SENTIMO"NOS VERDADEIROS CIENTISTAS... AO MANIPU"

LAR MATERIAL DE LABORATÓRIO A QUE NÃO ESTÁVAMOS HABITUADOS.”

19DEPARTAMENTO LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

THANKSGIVING DAY

O Dia de Acção de Graças (Thanksgiving Day), feriado muito importante nos EUA, é celebrado na 4ª quin-ta-feira do mês de Novembro. As famílias juntam-se, à mesa, para agradecer a Deus todas as suas bênçãos.

Vale a pena conhecer a história deste dia: Os Pilgrims eram um grupo de 102 Puritanos ingleses que navegaram para a Améri-ca num pequeno barco chamado May"ower, na esperança de aí viverem em paz e livremente praticarem a sua fé. Chegaram a Plymouth Rock, Massachusetts, em Dezembro de 1620, de-pois de uma difícil viagem de 66 dias. Só cerca de metade dos Pilgrims sobreviveu no primeiro ano. Tiveram, então, a preciosa ajuda dos índios nativos, que os ensinaram a cultivar a terra, a caçar, a pescar e a construir casas.

No Outono seguinte, as colheitas foram abundantes e, então, os Pilgrims organiza-ram uma grande festa para agradecer a Deus os seus favores. Quiseram também agra-decer aos seus amigos índios, convidando três deles e as suas famílias para uma refei-ção especial. Ficaram espantados quando chegaram noventa pessoas. Foi a 1ª festa de Acção de Graças e durou três dias.

Durante a história da América, houve muitas celebrações de Acção de Graças, até que, em 1863, o Thanksgiving foi declarado feriado pelo Presidente Lincoln.

Com o objectivo de fomentar o gosto pela cultura e tradições americanas e o de adquirir vocabulário relativo a datas especí!cas, entre outros, o grupo de Inglês as-sociou-se à festividade americana. Assim, a oração da manhã foi de agradecimento a Deus por tudo o que de bom nos vai dando no nosso dia-a-dia. Os corredores foram decorados ao pormenor: Pilgrims, May"ower, abóboras, espigas de milho, perus, ora-ções… Nas aulas, os alunos conheceram a história e tradições do Thanksgiving, so-lucionaram puzzles, sopas de letras, palavras cruzadas, anagramas e, o mais curioso, houve mesmo quem fosse um pouco mais além, criando o seu próprio texto de agra-decimento a Deus, aos pais ou até mesmo a um amigo muito, muito especial.

Na sala de professores, no intervalo da manhã, também foi tempo de agradecer. À boa maneira americana, celebrou-se em família, o Dia de Acção de Graças: saboreou--se a tarte e o bolo de abóbora, a tarte de batata-doce, a fruta da época, a tarte de framboesa e o eggnog, tradicional bebida americana servida nesta festividade e no Natal e, como não poderia deixar de ser, os sempre tão esperados scones, na certeza de que em nada ofendemos os americanos, atendendo a que os Pilgrims eram Ingleses!

E, como manda a tradição americana (e a boa educação inglesa), os “Thank you” não podiam mesmo faltar!

O GRUPO DISCIPLINAR DE INGLÊS

BIBLIOTECA20

À descoberta da Biblioteca Geral

para Pais e Encarregados

de Educação

No dia 19 de Novembro de 2010, por volta das 18h30, realizou-se no INA a actividade “À Descoberta da Bi-blioteca Geral para Pais e Encarregados de Educa-ção”, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa

do 8º ano e com a colaboração dos alunos das diferentes tur-mas. Contamos, sempre, com o apoio das nossas professoras de Português, profª. Júlia do Sameiro e profª. Otília e com a ajuda da nossa bibliotecária.

Após a chegada do primeiro grupo de pais, o nervosismo fez--se notar pelos diferentes grupos espalhados pela biblioteca e a quem tinham sido atribuídas tarefas bem de!nidas.

Depois de dadas as boas vindas, pelo 8º E, realçava-se todo o historial que encerra este espaço. Os pais prosseguiram a sua visita, indo agora ao encontro do que o 8ºD lhes tinha para di-zer: a origem, importância e características do pergaminho, ao mesmo tempo que manuseavam este tipo de livros de que a biblioteca tanto se orgulha de ter.

Uma passagem pela zona de acesso reservado também foi permitida, pelo que guiados pelos nossos colegas, os pais visi-taram os lugares mais recônditos desta nossa biblioteca, onde livros de “tempos que já lá vão”, são autênticas obras de arte.

Seguiu-se a visita à “nossa biblioteca escolar”, à zona de livre acesso. Aqui, para além da última remodelação que a todos apanhou de surpresa, encontrámos os nossos jornalistas que se “viam a braços” com entrevistas que tinham como tarefa fazer.

A um canto deste espaço, uma mesa despertava a atenção de quem por ali ia passando. Várias edições de “Os Lusíadas” eram exibidas pelos alunos do 8ºA, ao mesmo tempo que não dei-xavam por mãos alheias o muito que desta obra e deste autor tinham descoberto. Como curiosidade, saliente-se a exposição de duas edições com características tão diferentes: uma pelo seu peso, 7,360kg, outra pelas suas dimensões, 6cmX4,5cm!

Mas outros livros foram motivo de encanto. Referimos, em es-pecial, “Histórias a 4 mãos”, que deixou boquiaberto quem por ali ia passando. Um livro que junta textos e ilustrações gigantes-cas dos alunos das escolas da área pedagógica do INA.

E para encerrar a actividade, valeu-nos a simpatia e uma pala-vra de apreço dos nossos colegas aos pais e a todos os que nos visitaram neste dia tão especial. Um sorriso aberto e uma "or, feita pelo 8ºF, foi a simplicidade do gesto para exprimir a grati-dão de todos nós… Obrigado por terem vindo!

ANA CRISTINA, 8ºD | CARINA DIAS, 8ºD | JOÃO AMORIM, 8ºD

21BIBLIOTECA

A INAAP – Associação de Pais do INA ofereceu livros, muitos livros para os alunos, do 1º ao 6ºanos, lerem nas actividades de PNL – Plano Nacional de Leitura.

A leitura por prazer tem sido associada ao aumento da literacia em leitura e escri-ta, ao aumento da aquisição de vocabulário e ao aumento geral do conhecimen-to. O PNL proporcionando diferentes actividades de leitura nos espaços discipli-nares e não disciplinares, está a dotar os alunos de comportamentos leitores e a trabalhar para que façam da leitura um projecto de vida.

Por isso o INA, dando a palavra aos alunos do 4ºano, diz: “Obrigado pelos livros que ofereceram à Biblioteca da nossa escola para os alunos os poderem ler e para as professoras os poderem ler aos alunos. Vamos adorar lê-los. A Associação de Pais do INA foi muito nossa amiga. No !nal de ler o livro “O soldadinho de chum-bo”, vou guardar toda a imaginação possível na minha cabeça e toda a vossa sim-patia no meu coração.

INAAP, caros pais, obrigada pelo livro que nos ofereceram. Estamos muito felizes com a vossa oferta. Obrigado!”

Também o 5ºano se quis juntar a nós neste agradecimento especial aos pais, à INAAP e, lembrando o 1º livro que estão a ler “Eu, nós e os outros”, em que a edu-cação para a cidadania é um dos temas abordados, eis numa forma rimada o seu obrigada.

Estamos muito r

Estamos muito contentesE queremos agradecerÀ Associação de PaisPor os livros oferecer.

Mas de que outra maneiraPodemos nós agradecer?Dizer um simples “obrigado”É o que podemos fazer.

“Eu, nós e os outros”Foi o livro que nos deramCom este gesto deram vidaAo livro que os alunos leram.

É com muito entusiasmoQue neste grande diaGostamos de vos mostrarA nossa grande alegria.

5ºC

Dou-te a palavra “obrigado”Pelo livro de encantarQue vos deu muito trabalhoCom certeza em arranjar!

Obrigada Associação de PaisPelo livro de encantarVou lê-lo todos os diasComo forma de me animar!

ALEXANDRINA DE JESUS CRUZ MACHADO, 5ºDOBRIGADO INAAP, OBRIGADO PAIS! O INA AGRADECE.

BIBLIOTECA22

Biblioteca, livros e leituras“Quatro coisas há no mundoQue eu deseja saber:Era dançar, tocar violaJogar pau e saber ler.”In Vasconcelos, J. Leite de – Etnogra!a Portuguesa, 4ºvol.

A biblioteca escolar assume no paradigma educacional do século XXI uma missão essencial: apoiar alunos e professores no desenvolvimento de com-petências cruciais, disponibilizando informação em diferentes formatos e suportes, promovendo a sua utilização na sala de aula, colaborando na pla-

ni!cação e dinamização de actividades de aprendizagem centradas no aluno e nas suas necessidades.

O apoio aos utilizadores da biblioteca para desenvolvimento de competências no sentido de melhor explorarem os recursos nelas disponíveis é preocupação e tarefa já antiga. Relatórios como o PISA colocam a tónica na necessidade do desenvolvimento das literacias da informação, tarefa em que a biblioteca se tem empenhado particular-mente. Re!ra-se os projectos constantes de formação de utilizadores:

- “À descoberta da Biblioteca Geral” – realizado com todos os alunos em início de ciclo durante as primeiras semanas do 1º período, em que se fazem abordagens di-ferenciadas, em função do nível etário, à organização e recuperação da informação;

- “Como fazer…” uma pesquisa, consultar o dicionário, apresentar um trabalho – rea-lizado em sessões diversas ao longo do ano e para todos os níveis;

- “Como fazer: uma pesquisa documental e apresentar um trabalho escrito” – guião produzido, apresentado e aprovado este ano com o objectivo de uniformizar as pro-duções dos alunos.

Através desta “formação de utilizadores”, estamos a dar corpo à relação existente en-tre o desenvolvimento das literacias e a biblioteca. Esta é o palco ideal para a sua con-cretização contando, como sempre, com o apoio e papel insubstituível do professor.

Se as bibliotecas escolares são centros de recursos fundamentais para o desenvol-vimento de competências no âmbito das literacias, também o são para a promoção da leitura. O hábito da leitura cria-se através de acções continuadas que façam chegar o livro a todos os alunos, assim como apresentando um espaço cómodo, atractivo e confortável e diversi!cando as ofertas de documentos.

“Exposições”, “Hora do Conto”, “Feira do Livro Usado”… tudo isto tivemos este 1º pe-

ríodo na biblioteca porque esta é um es-paço aberto a todos e para todos.

O livro, ainda, exerce um poder de atracção muito grande sobre a criança e a importância das bibliotecas radica nos leitores. Se estes não existem, a bibliote-ca não pode funcionar. E nós acredita-mos que a biblioteca do INA funciona…

Eis alguns números – de Setembro a 13 de Novembro - :

para leitura domiciliária;-

sitados para leitura domiciliária (o mes-mo título foi requisitado várias vezes);

documento audiovisual foi requisitado;

do 5º ano já requisitou para leitura do-miciliária;

-vro Usado.

…e livro a livro, leitura a leitura vamos crescendo e caminhando na construção da nossa biblioteca…

MARIA JOSÉ CARVALHO (BIBLIOTECÁRIA)

23BIBLIOTECA

4º ano da Escola de Areias visita o INANo dia 29 de Novembro de 2010, a turma do 4º ano,

da EB1 de Areias, foi fazer uma visita à Biblioteca do INA, a propósito de um livro que estávamos a ler na nossa escola.

Fomos a pé, cada um com o seu par, em !la indiana. Recebeu--nos a Drª. Maria José Carvalho, bibliotecária, que nos falou, a propósito da estátua que está logo à entrada, do padroeiro do colégio, D. Nuno Álvares Pereira, e nos guiou até à biblioteca.

Foi surpreendente…tantos livros e um espaço enorme! Ha-via uma área para trabalho e outra onde estavam muitos livros expostos. No início, quando esta biblioteca foi formada era só usada pelos Srs. Padres, só mais tarde é que todos os alunos ti-veram acesso a ela.

Descemos ao 2º piso e sentámo-nos no “cantinho das histó-rias”. Havia lá uma árvore, também chamada de “árvore das his-tórias” porque cada vez que ouvia uma história nova ganha-va mais uma "or. Ouvimos ler um conto “O incrível rapaz que comia livros”. Este rapaz era mesmo incrível pois quantos mais livros comia, mais inteligente !cava. Os seus livros preferidos eram os vermelhos.

Enquanto comentávamos o livro que tínhamos acabado de ouvir ler, falámos sobre o que tínhamos lido na escola acerca de pergaminhos e folhas de papiro. E, mesmo ali ao lado, havia estantes carregadas de livros em pergaminho!. Podemos tocar--lhes e sentir a pele seca e rija dos animais. Aprendemos que os livros pequeninos se chamam “badamecos” e os muito grandes “calhamaços”. Falamos ainda da forma como se faziam as tintas que se usavam nos temos antigos para escrever.

A visita estava a acabar. Fomos lanchar e regressámos à escola. Foi divertido e trouxemos na memória aprendizagens interessantes.

OS ALUNOS E A PROFª MADALENA DO 4º ANO DA EB1 DE AREIAS

GABINETE PSICOPEDAGÓGICO24

Todos os dias tomamos decisões: que roupa vestir... o que comer ao pequeno almoço… o que fazer logo à tarde… quando visitar um amigo… que !lme ver no cinema… No entanto, há momentos na nossa vida em que as deci-

sões que tomamos podem ter uma in"uência importante no nosso futuro: decidir estudar ou não estudar… optar por este ou aquele curso… nesta ou naquela escola… Estas últimas decisões, que de-signamos de decisões vocacionais, contribuem para a construção, passo a passo, do nosso projecto em relação ao nosso futuro escolar e pro!ssional… o qual acaba por se re"ectir de forma signi!cativa no nosso projecto de vida.

Por esta razão, estas decisões vocacionais devem ser re"ectidas e ponderadas, considerando uma multiplicidade de factores: as nos-sas experiências, os nossos interesses, as nossas competências e os nossos objectivos… No fundo, o que orienta estas tomadas de de-cisão são as respostas às seguintes questões: “Quem sou eu?; O que quero fazer? Quem quero ser?”.

Ao longo do seu percurso escolar, os jovens confrontam-se com vários momentos de decisão em relação ao caminho que querem seguir na construção do seu projecto futuro. Conscientes da res-ponsabilidade que estas decisões envolvem, pais e !lhos vivem muitas vezes estes momentos de decisão com alguma ansiedade e incerteza, mas também com curiosidade e expectativa. Por isso, esta é sem dúvida uma altura crucial para o desenvolvimento de actividades de apoio à de!nição do projecto vocacional dos jovens.

Nesta linha, o Gabinete Psicopedagógico (GP) tem vindo a desen-volver diversas intervenções que têm como objectivo apoiar os alu-nos na construção dos seus projectos vocacionais, em momentos do percurso escolar particularmente decisivos, ora porque o jovem necessita de escolher um percurso de estudos, entre vários, ora por-que o jovem pondera a hipótese de transitar para o mercado de trabalho.

Tomar decisões em relação ao futuro escolar e pro!ssional…

Uma construção … passo a passo … do projecto vocacional…

GABINETE PSICOPEDAGÓGICO 25

PARA OS PAIS...Com estas actividades, o GP espera poder contribuir para o desenvolvimento vocacional dos alu-nos e apoiá-los em momentos de decisão signi!cativos. Em algumas das intervenções desenvol-vidas, os pais serão convidados a participar, nomeadamente no 9º ano de escolaridade. Deste modo, será realizada no dia 3 de Março (2º período) uma reunião destinada aos Encarregados de Educação – “Pais e !lhos unidos na construção do futuro” –, na qual serão abordadas diversas questões relacionadas com as escolhas vocacionais dos seus educandos.A Equipa do GP agradece a todos os Encarregados de Educação a participação e o envolvimento nas reuniões de pais realizadas ao longo do 1º período. O seu envolvimento contribui, signi!cati-vamente, para o sucesso do seu educando.

Assim, o GP, de modo a dar resposta às necessidades destes alunos, desenvolve as seguintes actividades de orientação vocacional:

- “Descobre os sinais… e segue em direcção ao futuro”, um programa de orientação vocacional dirigido aos alunos do 9º ano de escolaridade (a decorrer de Janeiro até ao final do ano lectivo);

- “Prepara o teu futuro com optimismo”, para os alunos do 11º ano de escolaridade (Março e Abril);

- “Constrói e ama o teu percurso”, actividades de orientação vocacional desenvolvidas junto dos alunos do 12º ano de es-colaridade (Março e Abril);

- “Há pro!ssões… segue as pistas”, especi!camente dirigidas aos alunos que estão a !nalizar o Curso Pro!ssional (Março e Abril);

- “Workshop sobre competências de procura de emprego” pa-ra os alunos do Ensino Pro!ssional que pretendem transitar pa-ra o mercado de trabalho (a realizar no mês de Março).

- “Prepara-te para a construção do teu futuro!”, uma activida-de destinada a apoiar os alunos que estão a concluir um Curso de Educação e Formação (ao longo do mês de Abril);

- “Workshop sobre competências de procura de emprego” pa-ra os alunos do 2º ano do Curso de Educação e Formação que pretendem transitar para o mercado de trabalho (a realizar no mês de Abril).

O GABINETE PSICOPEDAGÓGICO

Tomar decisões em relação ao futuro escolar e pro!ssional…

Uma construção … passo a passo … do projecto vocacional…

FORMAÇÃO26

Formação para novos professores nos colégios SJMód.I – Educação nos colégios da Companhia de Jesus

Decorreu no Instituto Nun` Alvres, entre os dias 25 e 27 de Novembro, uma acção de for-mação para professores que ingressaram, re-centemente, nos Colégios da Companhia de Jesus em Portugal, subordinada ao tema “ A educação nos Colégios SJ” (Módulo I).

Esta Acção foi promovida pelo Majis Sj e teve como formadores o Director Geral do Colégio das Caldinhas, Sr. Padre Sena, o Dr. João Junqueira e a Dra. Graça Pitta. Aderi-ram a esta proposta de formação e nela ma-nifestaram empenho e denodo 16 professo-res pertencentes aos diversos Colégios da Companhia de Jesus em Portugal, respecti-vamente, S. João de Brito (Lisboa), Imacula-da Conceição (Cernache) e Colégio das Caldi-nhas (Santo Tirso).

PROFª CRISTINA TEIXEIRA

TESTEMUNHOS DE FORMANDOS

Ser educador num colégio da Companhia de Jesus é um desa!o ainda maior… somos chamados a exercitar não só a mente, mas também os corações dos nossos alunos.

Damos particular importância à dignidade humana em todas as suas dimensões. Numa sociedade onde é crescente a crise de va-lores, é urgente que se trabalhem valores essenciais ao Homem. A bondade, o respeito, a liberdade, a responsabilidade e a !delidade são, entre outros, alguns dos valores que mais se trabalham nos cor-redores e nas salas de aula da nossa escola.

A educação inaciana visa preparar os alunos para a vida, desa!an-do-os a superarem-se a si mesmos e a querer ir sempre mais além, a serem não só homens com os outros, mas, sobretudo, homens para os outros. E cada educador é, assim, chamado a ser pro!ssional do “Magis” e para o “Magis”.

Com o saudoso Padre Pedro Arrupe, também eu acredito que o fu-turo da humanidade joga-se na escola e que não poderemos pres-tar à sociedade Portuguesa melhor serviço do que oferecer-lhe ho-mens verdadeiramente homens.

PROFª SANDRA

Esta acção de formação serviu para vincar que educar, tendo co-mo pano de fundo a imagem de Deus, é algo que a nossa sociedade precisa. Também nos lembrou que a missão dos nossos colégios é formar verdadeiras pessoas, pessoas que, para além de adquirirem uma boa formação cientí!ca, adquiram sentido humano, orientan-do a sua vida por valores evangélicos.

Sinto-me grato, não só por esta oportunidade de formação, mas também por poder trabalhar numa escola como esta, onde se res-pira con!ança mútua, onde me sinto realizado pro!ssionalmente e onde sei que existem pessoas que estão dispostas a me estender a mão quando necessito.

PROF. JOSÉ EIRA

27FORMAÇÃO

Vale a pena sonhar se a alma não é pequena. Ser aluno do Colégio das Caldinhas é aceitar o desa!o de olhar para o horizonte na busca do

mais, é querer voar mais alto.Insatisfeitos com a mediania, com as metas

já alcançadas, ambicionamos por novas con-quistas, desa!ando os próprios limites.

A qualidade, a excelência, têm de constituir a marca da casa. Lutamos para que o colé-gio se a!rme pela diferença, não por ser me-lhor ou pior que outras escolas, mas por ser uma escola com ideais, uma escola em que educadores e alunos se esforçam por atingir patamares mais elevados, numa atitude de melhoria permanente no crescimento nos valores humanos que abraçámos.

Na família, no colégio, no convívio social do dia a dia, no trabalho que desenvolvemos, é--nos exigido um esforço constante no senti-do de pormos a render os talentos que rece-bemos. A inteligência, a alegria, a amizade, a criatividade são parte desse capital humano que Deus nos deu e que devemos aproveitar para o nosso crescimento interior e para be-nefício dos outros.

O Quadro de Honra, em que reconhecemos e aplaudimos os alunos que se distinguiram pela excelência das suas atitudes, re"ecte es-

Sinal +? SEGUE "O!

te esforço de rentabilização dos talentos re-cebidos. Premiámos os alunos que lutaram por valores que consideramos fundamentais: a forma como conseguiram pôr a render as suas capacidades intelectuais na importante tarefa dos estudos: o empenho que manifes-taram no desenvolvimento dos seus dotes artísticos ou desportivos; o modo concreto como souberam fortalecer os laços de amiza-de e solidariedade para com os companhei-ros, crescendo numa dinâmica de serviço e entrega aos outros; e ainda, e não menos im-portante, a forma como, ao longo dos anos de caminhada no Colégio souberam crescer como homens e mulheres para os outros, en-carnando no dia a dia da vida colegial o lema “Educar para Servir”.

Seremos avaliados um dia não tanto por aquilo que realizámos, como pelo esforço, empenho e dedicação com que soubemos pôr ao serviço dos outros as capacidades que recebemos.

Re"ectindo no tema escolhido para o ano lectivo de 2010/11, tomemos consciência da responsabilidade que assumimos de sermos bons administradores dos dons que recebe-mos de Deus. “Há sinais, segue-os”. Deus deu--nos capacidades e ajuda-nos a descobri-las. Saibamos descobri-las e aproveitá-las, cres-cendo como pessoas guiadas pelo sinal mais.

P. JORGE MANUEL SENA S.J.

DIÁLOGOS28

DIÁLOGOS em actividade(s)…

Nas aulas de Área de Projecto, durante o 1º período, desenvolvemos o tema “Gostar de mim para gostar de ti”. De entre várias sessões desenvolvidas,

aquela que mais gostámos foi “O chapéu dos sentimentos”. Nesta sessão experimentámos diversos sentimentos, pois através de palavras tivemos que construir histórias. Muitas delas foram verdadeiramente emocionantes, até fan-tásticas. Chorámos, rimos e vivemos sensações emotivas muito fortes.

Numa outra sessão, cujo tema foi “A dinâmica do envelope”, dividimo-nos em grupos e, a par-tir de uma história, demos-lhe continuidade, onde o mais importante era ajudar, aconselhar, proteger um(a) amigo(a). Destas pequenas his-tórias chegou-se mesmo a fazer uma dramati-zação.

Todas as experiências e sentimentos, quando partilhados e dialogados, têm um sabor mais doce e terno!

Vamos repetir estas experiências!A TURMA 7ºB

GABINETE SOCIAL 29

Projecto de Voluntariado / 9ºano

Numa sociedade onde o que parece contar, cada vez mais, é o Ter e não o SER, aparecem sinais de cansaço que obri-gam as pessoas a descobrirem novas formas de realiza-ção e estilos de vida. O voluntariado surge como uma

dessas formas de vida onde o que se busca é a “verdadeira felici-dade” que só pode ser alcançada servindo, segundo a Pedagogia Inaciana.

O Projecto de Voluntariado do 9º ano resultou da re"exão conjun-ta das Directoras de Turma dos alunos do 9º ano e do Gabinete de acção social do INA indo ao encontro de uma das características da educação dos colégios da Companhia de Jesus: “Formar homens e mulheres para (e com) os outros”, solidários com todos.

A formação dos alunos contempla dois aspectos: o primeiro, em contexto de sala de aulas, na Área de Formação Cívica, onde se abordam as várias formas de voluntariado, se dão a conhecer ins-tituições de solidariedade, organismos relacionados com o volun-tariado, testemunhos de voluntários… onde também se pretende levar o aluno à tomada de consciência dos problemas que afectam a comunidade envolvente; o segundo, em acções concretas, na par-ticipação activa.

A campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar consti-tuiu a primeira oportunidade para estes alunos intervirem no meio exterior à escola em acções de solidariedade. Outra intervenção li-ga-se ao projecto “Conhecer a terceira idade” que prevê a realização de visitas ao Centro de Dia de Areias (S. Tiago – Associação de Soli-dariedade Social de Areias) onde, aliado à necessidade que cada um tem de se sentir socialmente útil, os nossos jovens desenvolvem va-lores como o altruísmo, a sensibilidade, a responsabilidade, …

Cremos que, desta forma, ajudamos os nossos alunos a crescer co-mo pessoas, a saber viver com os outros tornando-se parte activa num mundo que todos desejamos melhor.

A RESPONSÁVEL PELO 9º ANO E O GABINETE DE SERVIÇO SOCIAL

BÁSICO I30

No âmbito das actividades do Plano Na-

cional de Leitura, os alunos do 3.º ano reco-

lheram várias histórias tradicionais.

Desta recolha, resultaram os contos

aqui transcritos, verdadeiros exemplos

de uma herança cultural colectiva, que deve

ser preservada e partilhada.

O CALDO DE PEDRAEra uma vez um pobre frade que andava a percorrer o Mundo.

A determinada altura, acabaram-se os seus mantimentos: esta-va cheio de fome mas ninguém lhe dava de comer.

Ao caminhar, encontrou uma pedra lisa e bonita… E teve uma ideia. Dirigiu-se à primeira casa que encontrou, bateu à porta e perguntou ao seu dono:

- Sou viajante e tenho uma pedra mágica, capaz de fazer a me-lhor sopa do Mundo, quer provar?

O dono da casa, que era agricultor, aceitou.O frade colocou uma velha panela com água e sal a ferver.

Quando o caldo começou a ferver, foi pedindo, aos poucos, ao agricultor: batatas, cebolas, cenouras, couves e carnes. Ar-gumentou que !caria melhor assim. A sopa !cou deliciosa e o agricultor, maravilhado, quis comprar a pedra mágica. Mas o frade não a vendeu e repetiu a ideia várias vezes, de tal forma que hoje, nos nossos dias, existem várias receitas de sopa de pedra.

M.ª ALEXANDRA BORGES AZEVEDO E JOÃO AFONSO FIEL

A CABACINHAEra uma vez uma velhinha que vivia só, na sua casa na aldeia.Certo dia, recebeu um convite de casamento da sua neta que

vivia numa terra distante. Tão contente !cou que imediatamen-te se pôs a caminho para não chegar atrasada.

De repente, a meio do caminho, encontrou um lobo que a queria comer. Mas a velhinha foi esperta e disse-lhe:

- Ai, não me coma, que estou muito magrinha. Vou ao casa-mento da minha neta e, quando voltar de lá, já virei mais gor-dinha!

O lobo concordou e deixou-a seguir viagem.Muito assustada, a velhinha continuou o seu caminho até que

chegou, por !m, a casa da neta. Contou tudo o que aconteceu e a neta disse-lhe para não se preocupar porque tinha um plano.

O casamento foi muito bonito e a velhinha estava muito feliz mas, na hora do regresso, começou a !car nervosa. A neta exe-cutou então o seu plano: foi ao quintal, cortou a cabaça maior e mais redondinha que lá havia. Abriu uma pequena porta e a ve-lhinha entrou nela. Então, a viagem de regresso começou com a cabacinha e a velhinha a rebolarem estrada fora.

Nisto, a meio do caminho, volta a aparecer o lobo, que já esta-va ansioso para comer a velhinha. Ao ver uma cabacinha a rolar, este perguntou:

- Ó cabacinha, não viste por aí uma velhinha?E a velhinha dentro da cabaça, respondeu-lhe:- Não vi velhinha nem velhão. Corre, corre cabacinha, corre,

corre cabação!E foi assim que a nossa velhinha chegou a casa sem mais perigos.

INÊS ARAÚJO CAMPOSINHOS E TOMÁS ARAÚJO RODRIGUES

OFICINA 31

“Jus

t be

it” e

m It

ália

Pelo terceiro ano consecutivo a O!cina esteve no grupo dos trinta e três me-lhores spots do Food 4U 2010. Trata-se de um festival de vídeo dirigido a de-zasseis países da Europa, promovido pelo ministério das políticas Agrícolas e Florestais de Itália, cujo objectivo é sensibilizar os jovens para uma alimenta-

ção saudável.A equipa de nove alunos que realizou o spot é composta por alunos do Curso Técni-

co de Audiovisual e do Curso Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade.

De 18 a 23 de Setembro, estes alunos, juntamente com dois professores acompa-nhantes, Ricardo Cunha Santos e Rui Azevedo Pereira, estiveram a representar Portu-gal no Festival Italiano que decorreu em Veneza e Roma.

“Just be it” foi o spot publicitário que levou esta equipa a participar neste fantástico evento, que para além de sensibilizar os jovens para uma alimentação saudável, pro-move um “intercâmbio” entre dezasseis países.

O festival Food 4U não só é importante pela sua competividade, mas também pelo que proporciona a todos os participantes, durante estes cinco dias cheios de momen-tos ricos de convívio, divertimento, alegria, aprendizagem, partilha, amizade, conhe-cimento, cultura, aventura e, sobretudo, união.

O spot realizado por este grupo com o título “Just be it” foi inspirado nas publicida-des da Nike, em que a ideia era criar um spot dinâmico, com velocidade e com uma vertente desportista, para reforçar a ideia da importância do desporto assim como de uma alimentação saudável.

A atribuição do prémio Fellow–Students’ Jury Award foi a prova de que a mensagem foi bem transmitida pelo projecto.

O Food 4U está em crescimento e este ano foram apresentados os novos onze países da Europa que farão parte pela primeira vez no Food 4U 2011, que contemplará então um total de vinte e sete países participantes e com certeza que a O!cina estará nova-mente “em grande” no Food 4U 2011!

VANESSA FERREIRA, TÂNIA MONTEIRO

ANTIGAS ALUNAS DO CURSO TÉCNICO DE COMUNICAÇÃO/MARKETING, RELAÇÕES PÚBLICAS E PUBLICIDADE

OFICINA – ESCOLA PROFISSIONAL DO INSTITUTO NUN’ ALVRES

ARTAVE32

Dia da EscolaMais um Dia da escola passado, o esperado

6 de Janeiro em que todos pensamos e para ele nos esforçamos, a!nal, a escola não é só um mero edifício, é o nosso local de aprendi-zagem, de crescimento, de convivência.

Este ano o tema foram os continentes e lo-go a nossa imaginação voou pelas diversas culturas do nosso planeta.

Entre diversão, desporto e momentos de re"exão mais um dia da escola passou e dei-xou certamente saudades e uma marca em todos nós.

PATRÍCIA RAMOS, 11º ANO, ARTAVE.