ANO 3 UNIDADE 1

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CURRÍCULO INCLUSIVO:

O DIREITO DE SER ALFABETIZADO

Ano 03Unidade 01

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Concepção de educação ?

Finalidades x resultados

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INICIANDO A CONVERSA

OBJETIVOS

o entender a concepção de alfabetização na perspectivado letramento;

o aprofundar a compreensão sobre o currículo nos anosiniciais do Ensino Fundamental e a definição de direitosde aprendizagem e de desenvolvimento nas áreas daleitura e da escrita;

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o compreender a importância da avaliação no ciclo dealfabetização, analisando e construindo instrumentos deavaliação e de registro de aprendizagem;

o construir coletivamente o que se espera em relação aosdireitos de aprendizagem e desenvolvimento no ciclo dealfabetização.

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PONTO DE PARTIDA:

Currículo no ciclo de alfabetização

Ana Lúcia Guedes-Pinto

Telma Ferraz Leal

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O currículo é construído na prática diária

de professores e, portanto, nem sempre

reflete exatamente o que os documentos

oficiais orientam, mas também não pode

ser entendido como decisão de cada um.

P. 06

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O CURRÍCULO EM AÇÃO SE DÁ POR MEIO DE NEGOCIAÇÕES CONSTANTES

P. 07

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É necessário um compromisso dos educadores em torno do pressuposto de que até oito anos de idade as crianças tenham se apropriado dos conhecimentos necessários à escrita e à leitura de textos que circulam socialmente.

P.07

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Apesar de existirem grandes disparidades, pode-se dizer que há um discurso comum de que édever da escola dar acesso à cultura escrita atodos que a frequentam.

Ler pág. 07 a partir de: Ao analisarem... Até pág. 08 todos?

P.07

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Os princípios de um currículo inclusivo incluem adefinição de alguns conhecimentos a seremapropriados por todos os estudantes,respeitando-se as singularidades, diferençasindividuais e de grupos sociais. Em função dessapremissa da inclusão, deparamo-nos com umapergunta que não quer calar:

P.08

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Como garantir aprendizagem

a todos?

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Comenius expressava a “necessidade de escolaspor toda a parte, e que tivessem as mesmascaracterísticas do modo de produção: universais,onde se aprendesse com rapidez, segurança,facilidade, solidamente e com bons resultados”(GASPARIN, 1992, p. 92).

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Embora tenhamos consciência de que não épossível ensinar tudo a todos e que a escola éuma das esferas sociais em que o ensino ocorre,mas não é a única, concebemos que háconhecimentos que podem ser vistos comofundamentais na Educação Básica.

P. 08

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ESFORÇO ...

... a tarefa de trabalhar a favor da inclusão de todos noprocesso de ensino-aprendizagem requer do professoruma ação cuidadosamente planejada e que precisa serconstantemente retro-informada, ou seja, necessita deavaliação frequente para que seja possívelreencaminhamentos que propiciem a inclusãojuntamente à garantia do ensino da leitura e da escrita.

É sobre tais necessidades que a professora Ivanise Cristina da Silva Calazans,do 2º ano da Escola Municipal Nova Santana, Camaragibe – PE, trata nodepoimento abaixo:

p. 08

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A avaliação diagnóstica é importante, pois possibilita elaboraro planejamento, atendendo às necessidades gerais da turma eàs individuais das crianças. Sabemos que não existe turmahomogênea, cada estudante tem suas especificidades, asquais precisam ser atentamente observadas, a fim de quepossamos desenvolver atividades, ajudando-os a ganharautonomia em leitura e produção de texto. Sabemos que nãoé tão simples. Atender a todos os estudantes implica provocar,desafiar, levar a refletir sobre o Sistema de Escrita Alfabética,entender os textos que lê. Ensinar é uma provocação e sóensina quem aprende, sem esta conscientização, nãoatingiremos o objetivo desejado: as aprendizagens dosestudantes, em todas as áreas do conhecimento.

P. 08

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Reafirmamos, portanto, que o acesso e a compreensãode alguns direitos de aprendizagem a serem garantidospara todos é uma forma de auxiliar cada escola a teruma ação mais inclusiva. É importante que essa difusãoseja feita de modo que também sejam consideradas assingularidades de cada local, levando-se em conta osvalores culturais das comunidades, rumo à valorizaçãode identidades de grupos sociais

P.09

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é necessário planejar a organização do tempo escolar oque significa também considerar os “tempos deaprendizagem” dos alunos. Nessa organização do tempodefinimos quais são as prioridades, de modo a favoreceraprendizagens significativas, rompendo com astendências que impõem excesso de conteúdo e poucaprofundidade [...]

- Temas relevantes do convívio da criança

P.09

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PAULO FREIRE

palavras geradoras

trabalho,

salário,

entrevista,

emprego,

demissão

greve,

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A proposta alfabetizadora de Paulo Freire baseia-se na

perspectiva da interdisciplinaridade, em que os interesses e

as curiosidades que mobilizam o grupo de educandos

tornam-se os grandes propulsores do ensino, e não uma

divisão estática de conteúdos por componente curricular.

Um mesmo fenômeno pode ser abordado de modo a

mobilizar conhecimentos gerados em diferentes campos da

ciência. A ligação do ensino da leitura e da escrita com os

centros de interesse que existem na vida real permite que a

alfabetização seja algo mais concreto para os sujeitos que

estão engajados em tal processo.

Paulo Freire fala da leitura de mundo.

P. 10

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INTERDISCIPLINARIDADE

Qual é o conteúdo da alfabetização? Ler pág.10 e 11 até turma.

A alfabetização se caracteriza, assumindo-se uma

perspectiva interdisciplinar, por uma forma de trabalho em que o

ensino da leitura e da escrita articula-se necessariamente a

demandas objetivas formuladas a partir de desafios reais. O

conteúdo, portanto, da alfabetização se define pela necessidade

de se registrar conversas, observações feitas no grupo, que

precisam ser gravadas, ou seja, como forma de produzir

memórias, documentos a respeito do que se discute e do que se

aprende na escola. Assim, a leitura, a escrita, a fala e a escuta

assumem centralidade por se constituírem como atividades em

que os conhecimentos emergentes de diferentes campos do

saber são mobilizados e medeiam as interações sociais. Por

esse motivo, é fundamental que as crianças se sintam ativas.

P.10

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o a leitura,

o a escrita,

o a fala

o a escuta

o P. 10

ASSUMEM A CENTRALIDADE

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Percebemos nesse relato o grau de envolvimentodas crianças nos trabalhos na escola e o quanto elas sereconhecem como sujeitos ativos do processo deensino. Ao optarem por escrever na carta “a gente lê”,incluem-se como leitores.

P. 11

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Araújo (1998, p. 94) ressalta que a apropriação da

linguagem nos primeiros anos escolares deve

“possibilitar vivências com a leitura e a escrita

que tenham relevância e significado para a vida

da criança, algo que se torne uma necessidade

para ela e que lhe permita refletir sobre sua

realidade e compreendê-la”.

P. 11

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ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NOTERCEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Alfabetizar crianças, jovens ou adultos é uma tarefa complexa, mas pode, e esperamos que

seja, prazerosa

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Fazer a leitura da página 13 que fala dos grandesteóricos da educação: Piaget. Vigotsky, Emilia Ferreiro,até página 15 até proteção do professor.

P. 13

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Segundo Piaget (1987), existem quatro determinantesbásicos do desenvolvimento: maturação, estimulação doambiente físico, aprendizagem social e tendência aoequilíbrio (organização). Na perspectiva de Vygotsky, noentanto, destaca-se o fator social, fazendo distinçãoentre experiência pessoal e experiência da humanidade,que é vivenciada pelo indivíduo por meio dosinstrumentos culturais e da linguagem. Desse modo, alinguagem tem, na teoria desse autor, um papel dedestaque

(p.13)

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A atividade do aprendiz também é destacada na teoriade Ferreiro e Teberosky (1985), que evidenciaram que,no percurso da aprendizagem, as crianças elaboramhipóteses sobre como a escrita funciona, ou seja, emlugar de apenas memorizar as relações entre letras esons, elas tentam compreender as regularidades donosso sistema de escrita.

P. 14

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Um estudo interessante que abordou tal questão foi

desenvolvido por Bernardin (2003):

o algumas crianças destacavam-se como ativaspesquisadoras (prestar atenção nas palavras, analisar e

perguntar quando tem dúvidas, tinham consciência que não seaprende de uma vez).

o Outras crianças tendiam a ser mais passivas (não

conseguiam explicar o que tinham que fazer para aprender,tinham medo de errar, tinham dificuldades de nomear objetosde aprendizagem e suportes textuais).

P. 14

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na seção “Compartilhando” podemos verificar que,para compreender como funciona nosso sistema deescrita, são muitos os conhecimentos necessários,que precisam ser compreendidos e articulados.

P. 15

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Paralelamente ao domínio do sistema de escrita, o

desenvolvimento de capacidades de compreensão e

produção de textos orais e escritos, de diferentes

gêneros textuais, Para isso, precisam participar desituações em que faça sentido falar/escutar,ler/escrever, além de ser encorajadas a ler e a escreveros textos, valorizadas em suas tentativas, auxiliadaspelos professores e colegas, em situações deaprendizagem colaborativas

P. 15

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Atualmente, defendemos que seja garantido que odomínio autônomo da leitura e da escrita ocorrapor cada criança até os oito anos de idade, ou seja,que ela consiga ler e escrever sem precisar da ajudade um escriba ou de um ledor.

P. 16

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MAS... O TRABALHO SISTEMÁTICO VOLTADO PARA

A ALFABETIZAÇÃO É UM TRABALHO TRADICIONAL?

Para muitos pesquisadores e educadores,

qualquer trabalho sistemático de reflexão sobre o

funcionamento do sistema de escrita caracterizaria um

trabalho tradicional. Atualmente estamos engajados

defesa de uma alfabetização na perspectiva do

letramento, ou seja, um processo em que, ao mesmo

tempo, as crianças possam aprender como é o

funcionamento do sistema de escrita (relacionar

unidades gráficas, as letras individualmente ou os

dígrafos, às unidades sonoras, os fonemas), de modo

articulado e simultâneo às aprendizagens relativas aos

usos sociais da escrita e da oralidade. P.16

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AOS 8 ANOS DE IDADE

Ler e discutir página 17 (negrito).P. 17

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No entanto, mesmo defendendo talconcepção, podemos afirmar que muitasdessas aprendizagens não são concluídas emdeterminada etapa escolar.

No caso das capacidades de produção e decompreensão de textos orais e escritos há, defato, uma progressão, desde a EducaçãoInfantil até todo o processo de vida escolar epós-escolar.

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Não apenas o mundo da escola, mas o mundo

do lazer, o mundo da religião, o mundo do trabalho,

dentre outros, impõem a necessidade de novas

aprendizagens e ampliação de habilidades de

leitura, de escrita e de oralidade diversas.

O uso corrente e a democratização cada vez

maior da internet é um exemplo de como somos

permanentemente desafiados a aprender formas

novas de comunicação.

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MEDIAÇÃO

A qualidade das mediações pedagógicas ganha

uma dimensão relevante neste contexto.

Desse modo, tal como pode ser visualizado nos

exemplos de quadros de direitos de aprendizagem

inseridos na seção Compartilhando, algumas

aprendizagens podem ser introduzidas no primeiro

ano, podendo ser aprofundadas em anos seguintes

e continuam a ser consolidadas a cada ano

escolar, como é o caso das habilidades de leitura.

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INTERTEXTUALIDADEQuando o professor explora junto a seus

alunos os aspectos que constituem cada texto,

pode fazer uso da intertextualidade para favorecer

o processo de seu entendimento. A leitura de um

texto, portanto, se caracteriza por um processo de

integração de conhecimentos (KLEIMAN e

MORAES, 1999).

O professor, nesta perspectiva, assume um

papel fundamental na medida em que ajuda os

alunos a reconhecer as relações entre textos e os

explora evidenciando os pontos de contato com

outros textos que circulam em variados grupos

sociais.

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Magda Soares 2003, define aalfabetização: “ou se atribui àalfabetização um conceitodemasiado amplo (muitas vezes atémesmo ultrapassando os limites domundo da escrita) (letramento), ou,ao contrário, atribui-se a ela umconceito excessivamente restrito (amera decodificação de fonemas edecodificação de grafemas)(domínio do código escrito).Tendências, como disse, igualmenteperigosas:

P. 18

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no primeiro caso, a qualidade daalfabetização é constituída de tãonumerosos e variados atributos,que ela, sendo tudo, torna-senada; no segundo caso, aqualidade da alfabetização éconstituída de tão limitados emodestos atributos que ela,sendo pouco, torna-se tambémnada (SOARES, 2003, p. 53).

P. 18

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DELIMITAR

Segundo ressalta a pesquisadora, é precisodelimitar claramente o que precisa ser ensinadopara que a ação pedagógica seja consistente e aaprendizagem seja garantida dentro do tempoescolar previsto.

Fazer a leitura pág. 19 a partir : Como estáproposto....

P. 19

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EM RELAÇÃO À LEITURA E À ESCRITA, NO TERCEIRO ANO, É PRECISO

ORGANIZAR O TEMPO DE MODO QUE:

1. Sejam planejadas situações de aprendizagem acerca

do funcionamento do sistema de escrita, caso algumas

crianças ainda não compreendam os princípios do

Sistema de Escrita Alfabética;

2. Sejam planejadas situações de aprendizagem que

ajudem as crianças a consolidar as correspondências

grafofônicas (relações entre letras e fonemas), seja na

leitura ou na escrita;

3. Sejam planejadas situações de aprendizagem da

leitura e de produção de textos, individuais e coletivas, de

modo articulado ao eixo de análise linguística;

4. Sejam planejadas situações de aprendizagem da

oralidade, sobretudo em situações mais formais, de modo

articulado ao eixo de análise linguística.

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Com base na pesquisa de

Bernardin (2003), sugerimos que o

professor realize: Leitura página 20.

Para que tudo isso seja realizado,

é necessário acompanhar o

desenvolvimento das crianças e traçar um

perfil da turma, conforme trataremos no

próximo texto.

Nesse contexto, a avaliação do

percurso pode ajudar ao andamento do

trabalho pedagógico, favorecendo

escolhas mais adequadas ao processo de

intervenção do professor.

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Eu já sei ler! (Ruth Rocha)

João vivia espantado...

Que mundo mais engraçado!

Há coisas que a gente entende...

E coisas que não se entende!

Um dia a mãe do João disse para ele:

- Meu filho, você precisa ir pro colégio, aprender a ler,

aprender todas as coisas...

- Que coisas, mãe?

- As letras, João, os números. Você vive perguntando as

coisas

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Em cada rua, na esquina, uma placa pequenina.

João queria saber:

- O que é aquela placa, mãe?

Todas as esquinas têm.

- É o nome da rua filho

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No dia seguinte, cedo, João foi para o colégio.

Quando chegaram na esquina a mãe de João

falou:

- Temos de tomar o ônibus. Será que vai demorar?

- Mas que ônibus, mamãe, nós vamos ter que

tomar?

- O que vai pra sua escola.

- E como é que você sabe o que vai pra minha

escola?

- Eu olho o que está escrito na placa: RIO BONITO.

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Até que chegou um dia que João olhou a placa

da rua onde morava. E lá estava:

RUA DO SOL.

Reunindo aquelas letras formou-se o nome que

João já conhecia: Rua do Sol.

E, de repente, João compreendeu:

- Gente, eu já sei ler!

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AVALIAÇÃO PARA INCLUSÃO:

Alfabetização para TODOS

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O PRINCÍPIO DA INCLUSÃO.

Partir de um princípio fundamental da ação

pedagógica: o princípio da inclusão.

Primeira implicação desse princípio é que

avaliamos para favorecer aprendizagens e não

para legitimar as desigualdades perversas que

servem na maior parte das vezes, para promover

a exclusão e a competitividade.

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A AVALIAÇÃO

A avaliação precisa ser encarada como uma forma

de compreender o que os estudantes já sabem ou

ainda não sabem sobre determinados

conhecimentos escolares, quais são suas

concepções, para planejar uma ação educativa que

possa ajudá-los a aprender mais e avançar no

processo de apropriação de conhecimento.

Leitura pág. 22 – negrito

P. 22

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DEFESA DA NÃO REPETÊNCIA ...

Segunda implicação desse princípio: O objetivo deavaliar, nessa abordagem, não é reter as crianças em umamesma etapa escolar, mas, sim, garantir que asaprendizagens não consolidadas em uma determinadaetapa escolar, que pode corresponder a um mês, a umsemestre, ou a um ano de escolaridade, sejam garantidasem outra etapa posterior de escolaridade.

Essa recomendação decorre, sobretudo, da constataçãode que a reprovação provoca, via de regra, a construção deuma auto imagem negativa de si que, em lugar de estimularo aluno a querer aprender, faz com que se sinta“fracassado”.

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Terceira implicação do princípio da avaliação para inclusãoé que não é apenas o estudante que precisa ser avaliado.Ferreira e Leal (2006, p. 14) destacam que: [...] avaliar aspróprias estratégias didáticas é fundamental para quepossamos redimensionar o ensino, tendo como norte aavaliação do que os alunos fazem e dizem. Ou seja, ouvir oaluno e tentar entender as respostas que eles nos dão a partirdos instrumentos de avaliação é o primeiro passo para pensarsobre os procedimentos didáticos que usamos no nossocotidiano. Incluir as próprias crianças nos processos deavaliação é também uma forma de levá-las a desenvolvercompromissos com suas próprias aprendizagens.p. 23

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Leitura pág. 24 – Construirinstrumentos... Até final (negrito)

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PARA A AVALIAÇÃO DA LEITURA

É fundamental selecionar bem o texto,

buscando um material que trate de um tema sobre

o qual os estudantes tenham familiaridade e um

gênero que seja de uso frequente no seu cotidiano

ou tenha feito parte de intervenção didática

sistemática.

P. 25

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QUANTO À ORALIDADEÉ necessário, após delimitar claramente o que se pretende

ensinar, criar situações favoráveis à fala e à escuta, tanto entreo professor e as crianças quanto entre elas mesmas e criarcritérios para análise de como interagiram nas situações.

Por exemplo, ao trabalhar com o gênero debate, pode-seregistrar, durante um momento de debate, se as criançasrespeitam o tempo de fala combinado, se respeitam o pontode vista defendido pelo colega, se esperam a vez de falar, seescutam atentamente a intervenção dos colegas, se expõemseus pontos de vista claramente, se justificam seus pontos devista, se contra-argumentam os pontos de vista dos colegas.

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O professor pode, em um debate, escolher algumascrianças para observar mais atentamente e registrar o queobservou. Em outra aula, faria o mesmo com outras crianças.

Assim como é preciso planejar bem a situação deavaliação e elaborar instrumentos de avaliação adequados aosnossos propósitos pedagógicos, registrar os resultados dascrianças e acompanhar suas aprendizagens também é umatarefa de fulcral importância.

Ao construir o quadro de perfil da turma, por outro lado,o docente pode investigar quais conhecimentos oucapacidades a turma já construiu e se é preciso retomar comtodos ou com alguns e o que o grupo não consolidou.

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o Ensinamos para que TODOS possam aprender.

o A OUSADIA e não o medo.

o A SOLIDARIEDADE e não o individualismo.

o O PRAZER e não o sofrimento.

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COMPARTILHANDO

Direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetização – Língua Portuguesa

para todos os cadernos

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LDB 9394/96

“tem por finalidades desenvolver o educando,assegurar-lhe a formação comum indispensávelpara o exercício da cidadania e fornecer-lhemeios para progredir no trabalho e em estudosposteriores” (Art. 22).

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Desse modo, a escola é obrigatória para ascrianças e tem papel relevante em suaformação para agir na sociedade e paraparticipar ativamente das diferentes esferassociais. Dentre outros direitos, é prioritário oensino da leitura e escrita, tal como previstono artigo 32:

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Para atender às exigências previstas nasDiretrizes, torna-se necessário delimitar osdiferentes conhecimentos e as capacidadesbásicas que estão subjacentes aos direitos.Nos quadros a seguir, alguns conhecimentos ecapacidades estão descritos e podem serpostos como pontos de partida para oestabelecimento do debate.

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São descritos direitos de aprendizagem gerais,que permeiam toda a ação pedagógica e depoissão expostos quadros com conhecimentos ecapacidades específicos organizados por eixode ensino da Língua Portuguesa: Leitura,Produção de textos Escritos, Oralidade, AnáliseLinguística.

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O eixo Análise Linguística foi dividido em doisquadros, com o objetivo de destacar asespecificidades do ensino do Sistema de EscritaAlfabética, necessário para que as crianças tenhamautonomia na leitura e produção de textos,separando tais direitos de outros aspectos da análiselinguística, também fundamentais para a ampliaçãodas capacidades para lidar com as situações deprodução e compreensão de textos orais e escritos.

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I - será utilizada para indicar que determinadoconhecimento ou capacidade deve ser introduzido naetapa escolar indicada;

A - Indicará que a ação educativa deve garantir oaprofundamento;

C - indica que a aprendizagem deve ser consolidadano ano indicado.

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Em todos os anos de escolarização, as criançasdevem ser convidadas a ler, produzir e refletir sobretextos que circulam em diferentes esferas sociais deinterlocução, mas alguns podem ser consideradosprioritários, como os gêneros da esfera literária; esferaacadêmica/escolar e esfera midiática, destinada adiscutir temas sociais relevantes.

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DIREITOS GERAIS DE APRENDIZAGEM: LÍNGUA PORTUGUESA

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P.30

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