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Janeiro 2012 65 ano 5 www.formiga.mg.gov.br Revista Mensal dos Servidores da Prefeitura de Formiga Confira as atrações do Carnaval de Formiga Aprenda três deliciosas receitas nesta edição Conheça a história do tradicional Bloco “Vai quem Quer” SERVIDORES TRABALHAM NA RECUPERAÇÃO DA CIDADE PÓS CHUVAS SERVIDORES TRABALHAM NA RECUPERAÇÃO DA CIDADE PÓS CHUVAS

Transcript of ano 5 Janeiro 2012 · Geraldo R. de Oliveira ... nação” que deve sair bem em breve, e que...

Janeiro 2012

65ano 5

www.formiga.mg.gov.brRevista Mensal dos Servidores da Prefeitura de Formiga

Confira as atrações do Carnaval de Formiga

Aprenda três deliciosas receitas nesta edição

Conheça a história do tradicional Bloco “Vai quem Quer”

servidores trabalham na recuperação da cidade pós chuvasservidores trabalham na recuperação da cidade pós chuvas

Projeto gráfico: Lume ComunicaçãoDiagramação: Welerson de AndradeTiragem interna: 2.200 unidadesRedação: Paula Melo, Shymenne SiqueiraEstágio: Denise Esteves, Jéssica M. SouzaImpressão: Sempre Editora Ltda.Valor: R$1.430,00 / Unitário: R$0,65Processo Licitatório: PRC 2665/10Pregão: 207/10

com a palavra

expediente

Maria Vitória Ramos Supervisora do Departamento de Políticas Rurais

Aluísio Veloso da Cunha - Prefeito Municipal Antônio Carlos Lamounier - Vice-Prefeito Municipal

Elizaldo Frade - FazendaGeraldo R. de Oliveira - EducaçãoLuis Carlos da Silva - Desenvolvimento Humano Luiza Flora de Oliveira - SaúdeSimone M. Arantes - ControladoriaSheldon Geraldo de Almeida - GabineteSandra M. de Castro Salviano - Procuradoria

Sudário J. Macedo - Adm. e Gestão de PessoasJosé Jamir Chaves - Des. EconômicoRodrigo O. Bahia - Obras e TrânsitoLiliane M. Melo - Comunicação em exercícioMaria R. de A. e Oliveira Figueiredo - CulturaAltair Ribeiro da Silva - OuvidoriaJosé Ivo da Silva - Planej. Coord. e Reg. UrbanaPaulo R. Coelho da Rocha - Gestão AmbientalValdeci Nascimento Cunha - PreviforPaulo César Quintiliano - SAAE

Eu cresci ouvindo que a lua, o sol, a chu-va, a terra, estavam ali para o nosso sustento e que o respeito à natureza nos fazia melhores. No banco de tábua do terreiro da sala, a gente fica-va contemplando a tarde, que ia ficando escura e virando noite. Aprendi a diferenciar a estrela Dalva das outras... As primeiras que apareciam, eu achava que eram minhas. O pai falava que podia ser. E eu acreditava. Afinal eu acreditava em quase tudo que o pai me dizia, até mesmo quando eu descobria depois que ele estava brin-cando comigo. Ensinou-me o encanto do tra-balho na terra, juntamente com a mãe. Quando plantávamos amendoim (e a gente mais comia do que plantava!) eu enxergava muito além da semente. Depois, quando o tempo passava e a gente ia colher com todo o trabalho para arran-

car, embandeirar e bater (e a gente mais comia do que batia!) eu também admirava o empenho. Entendia que o amendoim representava um ga-nho extra. E a gente comprava o arroz que faltava para a despesa. Comíamos o que plantávamos. Comíamos o que colhíamos. Trabalhávamos e nos fazíamos partícipes de um processo.

Hoje me alimento do que compro. Com-pro o lugar de dormir. Situações que se invertem e mudam em função da “espiral da vida”. No en-tanto, os mesmos princípios continuam a me nutrir. Junto a um grande número de servidores, literalmente num “cordão de formiguinhas”, o meu contexto é outro. Vamos tentando mudar o curso de uma história de erros e acertos, de questionamentos, de lutas e convicções, e muito mais perguntas do que respostas. Diferente do “plantar e colher, num ciclo já estabelecido, e de contar com os grãos multiplicados”, no meu entendimento, a gestão pública consiste na arte de plantar para que os nossos futuros (em um futuro o mais próximo possível!) possam ter dig-nidade, cidadania, acesso e direitos respeitados.

Para 2012, desejo aos servidores muni-cipais (de carreira, efetivos, contratados, recém chegados... todos!) sucesso e alegrias! Que o compromisso assumido, transforme as reali-dades e nos dê coragem para seguir; certos de que a ocupação que nos foi confiada é de fun-damental importância para uma cidade cada vez melhor. Mais cedo ou mais tarde, nos alimenta-remos do que plantamos.

aos trabalhadores e trabalhadoras

O Servidor

2 www.formiga.mg.gov.br2 www.formiga.mg.gov.br

deu no site www.formiga.mg.gov.br

doações A Polícia Militar realizou a entrega de donativos para os desabri-gados das chuvas para a Defesa Civil. Foram entregues roupas, calçados, materiais de limpeza, de higiene pessoal e alimentos (leite em pó, arroz, óleo, biscoitos) que foram doados pela popu-lação de Formiga e região. No total foram repassados 157 sacos/sacolas e 10 caixas de donativos.

No dia 10/01 foi celebrada uma Missa em Ação de Graças com os servidores. A celebração foi realizada pelo Pe. Hênio dos Santos, filho da servidora Maria Edite Santos Silva.

Estão abertas até o dia 02 as ins-crições para a 6ª Copa Formiga de Basquete. O torneio, tradi-cional no calendário esportivo, conta com a participação de atletas maiores de 14 anos.

O Bazar Guri e a Prefeitura preparam mais uma edição do Bloco Carnavalesco infantil “Do seu jeito”. O evento será dia 11, às 9h00 na Praça Getúlio Vargas.

Guia dos Museus

Pio XII Nascimento

Basquete

“Do seu jeito” Ação de Graças

Pelo segundo ano consecu-tivo, o Museu Municipal está catalogado no Guia dos Mu-seus Brasileiros. A publicação apresenta dados de mais de 3 mil museus do Brasil.

Os primeiros bebês de 2012 que nasceram na Santa Casa de Caridade de Formiga foram: Ca-mila Vitória Mateus, que nasceu às 07h30 e Nicole Brisda Silva que nasceu às 10h40.

Em janeiro, a Secretaria Mu-nicipal de Educação recebeu um comunicado da Superin-tendência Regional de Ensino informando sobre a municipa-lização da Escola Pio XII.

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servidor

servidor é destaque internacional

O psicólogo do CAPS I, Roberto Lopes Mendonça, teve um trabalho publicado durante o Congresso Internacional de Psicologia de Cuba, o “Psicosalud 2011 - Por una ciencia y profesión en la construcción de la salud”. O trabalho intitulado “El manejo de la transferencia en la psicosis: el se-cretario del alienado y sus implicaciones”, é um re-sumo das principais ideias da dissertação de mes-trado feita por ele na UFSJ - Universidade Federal de São João Del Rei.

“Infelizmente eu não consegui ir ao Con-gresso fazer a apresentação do trabalho devido à falta de recursos. Há um trabalho no prelo, para os Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, chamado “Foucault com Freud: cultura, adoecimento, inter-nação” que deve sair bem em breve, e que abor-da o tratamento das toxicomanias – a internação. Neste artigo várias são as críticas feitas, baseadas nos dois autores do título”, comentou, Roberto.

Além dos trabalhos acadêmicos, o psicó-logo também teve seu blog “Psicanálise e afins” selecionado pela Casa Ronald McDonald. Estão na seleção os blogs mais significativos em diversas áreas da psicologia, de todos os lugares do mun-do. O blog de Roberto Mendonça se destacou na área da saúde mental e recebeu um selo da Casa Ronald McDonald. “Assim como eu faço publici-dade para a Casa Ronald McDonald, eles também divulgam o meu blog em 30 países diferentes.”

O Blog “Psicanálise e afins”O blog trata de assuntos relacionados

à saúde mental e às Políticas de Álcool e Outras Drogas (AD), mais especificamente à psicanálise. Na página pode ser encontrado um dos maiores

acervos de textos em psicanálise, em diversos idiomas. O endereço eletrônico é o http://psicanaliseeafins.blogspot.com.

Roberto Lopes MendonçaGraduado em psicologia pela UEMG, Especia-

lista em Saúde Mental pela PUC Minas, especialista em Dependência Química pela UFSJ e mestrando em Psi-cologia na linha de pesquisa “Conceitos fundamentais e clínica psicanalítica: articulações” pela UFSJ.

Roberto Lopes Mendonça é psicólogo e trabalha no CAPS I

4 www.formiga.mg.gov.br4 www.formiga.mg.gov.br

Formiga já está em ritmo de folia. Desde o final de 2011, a Prefeitura, juntamente com seus parceiros, está preparando uma série de eventos para o Carnaval 2012. A festa popular, que tem início no dia 17 de fevereiro, promete ser uma das mais animadas dos últimos anos.

Bloco Vai Quem QuerO Bloco tradicional do bairro Engenho de

Serra abrirá os festejos carnavalescos no dia 17 de fevereiro, a partir de 21h00. A concentração será no próprio bairro, nas proximidades da rua Ides Edson de Resende. Interessados em participar do Bloco podem entrar em contato com Flávio, pelo telefone (37) 3321-7744.

PontevilaNo distrito de Pontevila, a Prefeitura prepa-

rou uma grande festa para os dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro.

Durante todas os dias, a partir de 18h00, ha-verá som mecânico e, logo em seguida, show com a Banda Prisma.

Escolas de SambaA grande atração do Carnaval em Formiga

será o Desfile das Escolas de Samba, que este ano contará com três agremiações.

A Escola de Samba Unidos da Rua Nova, que tem como presidente Miguel Alves, apresenta-rá o enredo “25 anos da Nasa Engenharia”.

A Escola de Samba Batuqueiros da Alvora-da, presidida por Luiz Carlos Estevão, realizará um desfile com o tema “Paulo Alves do Resort: Empre-endedor formiguense que sonha alto”.

Já a Escola de Samba Unidos do Quinzinho, presidida por Maria Eliana Lima, terá como enredo “O Descobrimento do Brasil”.

Os desfiles serão realizados no Terminal Ro-doviário , a partir de 20h00. No local, serão mon-tadas arquibancadas e toda a estrutura necessária para a realização do evento.

carnaval

Formiga se prepara para o carnaval 2012

É importante lembrar que alguns eventos e horários estão sujeitos a alteração.

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chuvas

O ano de 2012 começou com muita chuva, trabalho e, principalmente, demonstrações de solida-riedade em Formiga.

Entre os dias 31 de dezembro e 02 de janei-ro, uma chuva intensa deixou a cidade em alerta. Em algumas áreas, como nas proximidades do Parque de Exposições, a água tomou conta de ruas e avenidas, e chegou a entrar em algumas residências.

Segundo informações da Defesa Civil, em 72 horas choveu cerca de 154 mm. Isso equivale a 150 litros de água por metro quadrado, que precipitou em somente 3 dias. É aproximadamente metade da mé-dia histórica (período 1976-2010) para todo o mês de dezembro.

Ainda no dia 02, servidores da Secretaria Mu-nicipal de Desenvolvimento Humano iniciaram os tra-balhos para retirada de pessoas que estavam em áreas de risco. Essas pessoas foram para casas de familiares, amigos, e também para prédios públicos.

A chuva causou um alagamento nas proxi-midades da barragem de captação de água do SAAE, mas graças ao trabalho de limpeza realizado pelos servidores da autarquia dias antes, não houve maiores prejuízos e o tratamento de água foi controlado.

A cada breve estiagem das chuvas, servidores

da Secretaria Municipal de Obras e de Gestão Am-biental saíram às ruas para realizar limpezas, reparos e a poda de árvores que ameaçavam cair.

De 09 a 11 de janeiro voltou a chover muito em Formiga e, novamente, a Defesa Civil voltou a tra-balhar em um forte ritmo.

A população também ficou alerta, vigiando o volume de rios e preocupados com morros e bar-rancos que poderiam deslizar. De acordo com infor-mações da secretária executiva da Defesa Civil, Vera Moreira, no dia 09, foi registrado que o rio Formiga transbordou na região do Morro Cavado e a ponte que liga as comunidades de Albertos e Cunhas foi levada pelas águas.

De acordo com a Defesa Civil, até o momen-to aproximadamente 41 pessoas estão desalojadas e, destas, cerca de 18 estão sob a responsabilidade da Administração Municipal, abrigados em prédios públi-cos. Os demais foram remanejados para casas de ami-gos e familiares. No dia 09, duas casas populares no Residencial Vila Nova da Formiga e no bairro Cidade Nova, foram cedidas à famílias que estavam em áreas de risco.

Ainda segundo a Defesa Civil, 35 casas em Formiga foram parcial ou totalmente destruídas e 25

chuva castiga Formiga nos primeiros dias do ano

6 www.formiga.mg.gov.br6 www.formiga.mg.gov.br

residências estão em risco iminente.O bairro São Luiz, onde houve deslizamento de

terra nos fundos de quatro residências, e a comunidade da Pedreira são os locais em situação mais crítica. No bairro Lajinha, um barranco também cedeu, próximo ao quintal de uma casa.

SolidariedadeDesde o início das chuvas, representantes da

Prefeitura, Polícia Militar, servidores e da comunidade se uniram para auxiliar as vítimas das chuvas.

No dia 03 de janeiro, foi realizada uma reunião com representantes de todas essas classes para que fosse estabelecido um planejamento para atender as vítimas do período chuvoso.

Na Internet, cidadãos formiguenses se mobi-lizaram, pedindo doações e divulgando números de telefones para o auxílio das vítimas.

Já no dia 10, a Secretaria de Desenvolvimen-to Humano divulgou o número da conta para que interessados em ajudar as famílias desabrigadas pelas chuvas que castigam Formiga desde a última semana, possam fazer suas doações.

A conta, do Grupo de Ação Social João Paulo II, é controlada pelo presidente Ademar Nascimento

Servidores da Secretaria de Obras na recuperação dos estragos causados pelas chuvas

(Casa 2000), e pelo tesoureiro Ruy Martins Ferreira Ju-nior (Gerente Geral da Prodoeste Formiga). O dinheiro arrecadado será utilizado no pagamento do aluguel so-cial para aqueles que tiveram que deixar suas residên-cias. Os depósitos devem ser feitos no Banco do Brasil, agência 0212-7, conta corrente 38.572-7.

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colunista do mês

Renata Ferreira Jardim de Miranda

Psicóloga, Pedagoga, Pós graduada em Psicopedagogia, integrante da Força Estadual de Saúde do Estado de Minas Gerais, Coordenadora do GT de Psicologia em Emergências e Desastres e Conselheira do XIII Plenário do Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais.

as diversas reações Frente a situações de emergências e desastres

Os desastres são even-tos que ocorrem de forma excepcional e originam des-truições significativas de bens materiais podendo resultar em perdas profundas, produzin-do sofrimento humano. Esses fenômenos podem ser lentos, ou repentinos, naturais, ou produzidos pelo próprio ser humano.

São três as fases dos desastres: Pré-impacto, que precede ao desastre; Impacto, que é o momento em que são atingidos pelo fenômeno; Pós-impacto, que começa depois de ocorrido o desastre.

O Brasil é um país que não possui vulcões e os tremo-res de terra que aqui ocorrem são muito brandos. Entretanto, temos outros tipos de fenôme-nos naturais, como secas, en-chentes, inundações, desmo-ronamentos, que provocam perdas significativas de bens materiais e de vidas. Ações preventivas são fundamentais para minimizar o sofrimento e principalmente salvar vidas.

Cabe enfatizar que o processo de pós-impacto requer um olhar cuidadoso, primeiro porque todos os es-forços devem ser feitos para restaurar a rotina anterior ao desastre, incentivando o pro-

tagonismo das pessoas afeta-das e aumentar a resiliência e capacidade de superação de cada um, inclusive quando esta normalidade não puder ser de pronto restabelecida.

A forma de cada pessoa reagir frente a uma situação de emergência e desastres é bem diferenciada e está intimamen-te relacionada com a cultura de cada comunidade e a singulari-dade de cada um.

A síndrome dos desas-tres aponta três fases de respos-tas psicológicas dos atingidos. Primeiro há um estado de cho-que, aturdimento, estupor, apa-tia, confusão, insensibilidade com o fenômeno. Em seguida ocorre um estado de dualidade que pode durar horas ou dias; os atingidos são mais dóceis pela atenção que têm, e os não atendidos sentem angústia. Por último as pessoas vivenciam um estado de euforia por esta-rem vivos, intenso espírito de solidariedade e colaboração, mas aparecem atos de delito, depressão. De uma forma geral, não estamos preparados para essas diferentes reações.

Estas reações estão inti-mamente relacionadas ao tipo de desastre, número de mortos, perdas materiais e forma como são escutadas e atendidas.

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GENTENOSSA!

A professora FLáVia inêS CaMiLO dE aLMEida e sua filha Maria Tereza

Pedro Augusto e a mamãe MaRinEz Luiza aLVES SiLVa, servidora da Secretaria de Saúde

A médica MaíRa dE CaRVaLhO MOta PaLOMO e o pequeno Cristiano O servidor JOSé antôniO FiRME recebeu

da Subsecretaria de Direitos Humanos um diploma em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados em prol da Política de Promoção da Igualdade Racial no Estado

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servidor social

Servidores da Secretaria de Comunicação durante confraternização de final de ano

O prefeito Aluísio Veloso e o servidor da Secretaria de Gestão Ambiental José Donizetti, durante a Missa em Ação de Graças realizada pela Prefeitura

A coordenadora das Bibliotecas Zoé Rodrigues e o professor Alex Arouca com os jovens participantes do Circuito Bibliotecas de Xadrez

eu trabalho por uma cidade melhor

A servidora Lúcia Vieira da Silva comemora a inclusão do Museu Municipal no Guia de Museus Brasileiros

Elaine Pereira

Elaine Pereira é assistente social da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano desde abril de 2007. A servidora traba-lha no sistema de plantão social e atende diversas demandas da área, tais como: famílias em vul-nerabilidade social, alimentar, de habitação, famílias com depen-dentes químicos, entre outros.

Elaine é uma das responsá-veis por receber essas pessoas e encaminhá-las para o programa adequado ou para um respon-sável pelo caso. Em seu trabalho, a servidora atua também como mediadora em uma série de situ-ações.

“Em meu trabalho tenho a possibilidade de contribuir para

10 www.formiga.mg.gov.br10 www.formiga.mg.gov.br

A secretária Maria Andrada (à direita) e sua sogra Helena Sá durante o lançamento do média metragem “Cicatrizes”

Confraternização de final de ano dos servidores da Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas

perfilnome: Hélio José Nascimento.data e local de nascimento: 07/10/1983 em Formiga.Profissão: Operário de Serviços Gerais.O que mais gosto no meu trabalho: A amizade com os colegas.traço marcante: Sinceridade.um sonho: Que o mundo seja mais igual.hobby: Ouvir músicas, leitura e navegar na Internet.Comida preferida: Pizza e macarrão.O que eu faço no meu tempo livre: Passeios.Momento inesquecível: Minha juventude. uma personalidade: Tony Ramos.um colega de trabalho: Todos.uma pessoa especial: Sirley e Beatriz.Música preferida: Talking to the moon – Bruno Mars.time de futebol: Corinthians.O que assisto na tV: Filmes, desenhos, futebol, Chaves etc.uma frase: “Acredite em seu coração, só ele pode te le-var à felicidade e à realização de seus sonhos”.

Indique um servidor

para cada seção.

Mande um e-mail para:

[email protected] melhoria da vida de muitas pessoas que necessitam de nossa intervenção”, explica a servidora.

Elaine também destaca o companhei-rismo e união dos colegas: “Aqui, um co-labora com o outro. Temos um espírito de companheirismo muito grande, o que aca-ba fazendo de nosso ambiente de trabalho um local bastante saudável”, completou.

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aqui o servidor é chef!

Broa de queijo Receitas enviadas por Maria de Lourdes Santos Carvalho, Agente de Saúde do PSF do bairro Vargem Grande

Suco de casca de abacaxi

ingredientesCascas de um abacaxiAçúcar ou adoçante a gosto

Modo de PreparoLave o abacaxi muito bem antes de cortá-lo. Retire as cascas e coloque-as de molho em água fria para infusão.Deixe passar uma noite, então coe e adoce a gosto. Você irá saborear um delicioso refresco.Bom apetite!

Indique um servidor

para cada seção.

Mande um e-mail para:

[email protected]

ingredientes:1 prato de queijo ralado1 prato de fubá (canjica ou milho)1 prato de farinha de trigo sem fermentoÓleo para untar½ colher de bicarbonato de sódio1 colher de fermento em pó1 prato de açúcar3 ovosLeite

ingredientes:2 copos (requeijão) de polvilho azedo1 copo de fubá de canjica¾ de copo de água3 ovosSal a gosto

Preparo: Misture todos os ingredientes secos e, em seguida, misture os líquidos até o ponto de enrolar. Leve ao forno pré aquecido.

Biscoito sem escaldoPreparo: Misture todos os ingre-dientes até o ponto de enrolar. Enrole os biscoitos e leve ao forno em uma forma untada.

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especial

Sexta-feira (a véSpera)

“um dia de carnaval na cidade de Formiga” “um dia de carnaval na cidade de Formiga”

particular’, eram a platéia que apreciava se deliciando em risos, aplausos e manifestações - alguns deles ti-nham, pelo menos, um familiar que pertencia "àquela turma". Confetes caíam como cascatas e serpentinas entrelaçavam-se naquela folia. Notava-se uma proxi-midade entre os participantes, que comunicavam-se entre si e entre todos, como se se conhecessem há anos. (O carnaval, depois de algumas doses e daquele som frenético, aproxima). Impossível, pois os foliões vinham de vários bairros da cidade. (No outro dia se-riam cidadãos normais, que não se lembrariam dos “amigos” da noite anterior). Alguns beberam demais e ficaram pelo caminho. Mas, a agremiação seguia rumo à pracinha do centro - o final do percurso -, onde outros animados foliões travestidos, já aguar-davam aqueles "companheiros carnavalescos de uma noite só". O bloco deu a volta contornando a pracinha e a bateria estacionou próximo a um movimentado barzinho. Os animados foliões se aconchegaram por ali.

Alguns casais travestidos namoravam - uns,

A noite de sexta-feira estava muito animada - o carnaval havia chegado, finalmente. É um ano de espera para que “Momo” entregue as chaves àqueles súditos foliões e libere. “E o Rei mandou cair dentro da folia”. E lá foram todos, acatarem as ordens de Sua Majestade. Fogos de artifício brotavam no céu anun-ciando o início daquela comemoração.

Inicia-se o desfile do bloco, já conhecido como “Bloco da Sexta” ou “Bloco do Vai Quem Quer”, vindo de um bairro, com pessoas alegremente traves-tidas e uma bateria ‘quase sem compromisso’, tocava um “samba rural” - coisa de "músicos de fanfarra", en-saiados com alguns dias de antecedência, sem falar na meia dúzia que chegou ontem da capital e já parti-cipam desde o início - figurinhas carimbadas que não podiam faltar. Mas a alegria tomou conta daquela agremiação improvisada, como acontece em todas as sextas-feiras de carnaval, na “Pequena Cidade do Interior”. Outros foliões foram se agrupando àquele grupo, na passagem daquela animação e outras pes-soas, que não participavam daquela ‘festinha público-

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Por Aroldo Camattari Membro da ACADEMIA FORMIGUENSE DE LETRAS – Cadeira-27

iam além do limite e os outros, também. Era carna-val e o ânimo contagiava-os com uma paixão, que não sentiam no dia anterior. Mas a festa continuava e a data, demasiadamente festiva, era comemorada à exaustão, para que não houvesse tempo de que, o prazo de um ano entre uma festa e outra, significas-se interrupção. Houve um tumultozinho entre uma rapaziada e policiais amenizaram aquela fuzarca, tí-pica de aglomeração bêbeda. O caso foi abafado e aqueles “foliões-trapalhões”, levados para uma “noite aprisionada”, de festa acabada mais cedo. Amanhã estariam livres, com as devidas recomendações do delegado. Mas a festa rolava solta. A alegria conti-nuava acontecendo geral para aqueles que se com-prometeram consigo mesmos, a encarar “Momo” de maneira festivamente alegre e alto-astral. A bateria pediu um tempo - os músicos sentiram sede. Enquanto isso, os foliões conversavam alegres e divertiam-se reparando uns nos outros, os trajes vestidos na-quela noite. Rapazes com as bocas pintadas, sapatos femini-nos, perucas, lenços e mini-saias, tudo provavelmente de uma irmã e as meninas com “ameaços de ternos”, camisas e sapatos sociais, empresta-dos do pai e com um rabiscado bigode de crayon, integravam-se naquela festa popular. Ouve-se um apito, avisan-do que o "samba rural" iria começar e aquela “bateria improvisada às pressas”, volta a executar marchas carnavalescas e outras "gororobas", agitando aquele pessoal, que se divertia à beça.

A noite corria solta e aquele povo-folião se prendia àquele diverti-mento. Um folião mais animado, tropeça e cai, maltratando seu corpo suado e anima-do e rasgando sua fantasia feminina - o pes-soal da ambulância encaminha o rapaz para cuidados médicos (será que os doutores não se divertem no carnaval???). Alguém da ‘bateria’ de-

safina o “samba rural” e a platéia "cai em cima". Uma senhora, com aspectos de "pouca coordenação men-tal", suspende a blusa deixando os seios à mostra e a platéia se diverte. Alguns "toques" passavam desper-cebidos - outros inarráveis.

E por aí, animou-se a moçada, até que che-gava a hora da dispersão. Era "festa de véspera", mas amanhã...

o carnaval continua!!!

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“vai quem quer”: mais de 20 anos animando o carnaval de Formiga

O Bloco “Vai Quem Quer”, nascido no bairro Engenho de Serra, e tradição até hoje na abertura do Carnaval formiguense, completa 21 anos de fun-dação em 2012.

A ideia de fundar o bloco surgiu em novem-bro de 1990 entre os amigos Alemão, Lucas, Jabá, Góia, Diniz, Raul, Silvano, Derli e Vicente Requenta-do. Já em 1991, o Bloco foi às ruas com mais de 1500 pessoas e com ajuda do então Prefeito Ninico, que emprestou um ônibus com um som. Em 2011, o “Vai Quem Quer” homenageou o ex-prefeito Ninico com um bonecão com sua caricatura.

A grande atração do Bloco são os homens que se vestem de mulheres e vice-versa. Foliões de diversos bairros de Formiga se unem aos moradores

do bairro Engenho de Serra e saem pelas principais ruas da cidade abrindo, oficialmente, o Carnaval em Formiga.

vicente requentado

No dia 29 de junho de 2011, faleceu, em razão de um AVC, um dos fundadores do bloco “Vai quem quer”, Vicente Requentado.

Ele era comerciante e morador do bairro Engenho de Serra, local onde nasceu o bloco. Figura conhecida no Carnaval formiguense, Vicente foi

o grande responsável pela inclusão do “Vai Quem Quer” no calendário de festas.

Em 2011, quando o Bloco “Vai Quem Quer” comemorou 20 anos de fundação, Vicente não pode participar do desfile, pois já apresentava alguns pro-

blemas de saúde.Este ano, o bloco “Vai Quem Quer” prestará uma homenagem a Vicente Re-

quentado.

túnel do tempo

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