Ano CXVI R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista ... · cessidade eram conhecidos por Deus....

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Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista “Missionários com alegria” realiza impacto evangelístico em Seropédica – RJ Página 08 CB Goiana lança Campanha de Missões Estaduais 2017 Página 12 CB do Espírito Santo inicia trabalho de evangelização em comunidade quilombola Página 09 Igreja Batista em Natividade – TO celebra 80 anos de existência Página 13 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 21 Domingo, 21.05.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Transcript of Ano CXVI R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista ... · cessidade eram conhecidos por Deus....

o jornal batista – domingo, 21/05/17

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

“Missionários com alegria” realiza impacto

evangelístico em Seropédica – RJ

Página 08

CB Goiana lança Campanha de Missões

Estaduais 2017Página 12

CB do Espírito Santo inicia trabalho de evangelização em

comunidade quilombolaPágina 09

Igreja Batista em Natividade – TO celebra

80 anos de existênciaPágina 13

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 21Domingo, 21.05.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

2 o jornal batista – domingo, 21/05/17 reflexão

E D I T O R I A L

Jovem, faça parte do que Deus está fazendo no mundo!

O destaque de O Jo rna l Ba t i s t a desta semana é a Conferência

“Despertar”, organizada pela Juventude Batista Bra-sileira (JBB), e que este ano acontecerá entre os dias 19 a 22 de julho em Natal - RN, sob o tema: “Justiça, paz e alegria” e divisa em Romanos 14.17: “Porque o Reino de Deus não é comi-

da nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).

A proposta do evento é levar jovens de todas as re-giões do Brasil a pensarem sobre sua vocação e missão no Reino de Deus, e a vi-ver o Evangelho de Cristo, de forma pura e simples. Além das exposições bíbli-cas, reflexões, multiplex e momentos de celebração,

o Despertar 2017 dá ênfa-se aos encontros, troca de ideias e conexões entre os participantes. É também um espaço para conteúdo e informações sobre oportuni-dades missionárias.

Se você é pastor ou líder de juventude, não deixe os jovens da sua Igreja de fora. O contato com outros jovens, outras culturas e novas visões acerca do que

Cristo espera de cada um de nós, será muito importante para eles. E se você é jovem e não conhecia o projeto, acesse www.conferencia-despertar.com.br e saiba ou-tros detalhes sobre o local, programação e preletores. Acompanhe as novidades também na página da JBB no Facebook: https://www.facebook.com/juventudeba-tistabrasileira/.

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 21/05/17reflexão

João Reinaldo Purin Júnior, pastor da Igreja Batista do Méier - RJ

“Por isso eu também o en-treguei ao Senhor; por todos os dias que viver ao Senhor está entregue. E adoraram ali ao Senhor” (I Sm 1.28).

Quando celebra-mos a vida de c a d a m ã e d a nossa Igreja, me

vem à mente a experiência vivida por uma mulher que viveu o Poder de Deus para mudar as circunstâncias que lhe traziam tanta tristeza. A Bíblia conta a história de Ana, mãe do profeta Samuel. Suas dores e frustrações não puderam tirar do seu coração

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. Orou Eliseu e disse: ‘Senhor, peço--te que lhe abras os olhos para que veja. O Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu’” (II Rs 6.16-17).

O rei da Síria, ao ser informado q u e o p r o f e -ta Eliseu era a

a esperança no que Deus é poderoso para fazer. Pode-mos, inclusive, encontrar em suas atitudes maternas alguns princípios fundamentais no processo do discipulado cris-tão, que começa em casa. Nossas famílias não devem transferir para a Igreja aquilo que é responsabilidade dos pais no dia a dia do lar.

Ana tem algo de valor a nos ensinar: Ana não tinha filhos. Sofria muito por causa disso, até que um dia decidiu entregar esta preocupação ao Senhor. Pediu a Deus que a abençoasse com a alegria da maternidade. Deus ouviu as suas petições e algum tempo depois nasceu Samuel (Aque-le a quem Deus chama ou o Nome de Deus). Como mãe,

causa dos seguidos fracas-sos de seus planos de des-truir Israel, armou sobre ele grande cerco de tropas equipadas com carros e cavalos para o capturar, o que, vendo o auxiliar do profeta, se alarmou gran-demente d iante do seu senhor. Foi quando, então, Eliseu orou ao Senhor pe-dindo que desse olhos da fé a seu moço, para que ele pudesse contemplar além de sua visão natural, humana. O Senhor então lhe concedeu ver, de for-ma espiritual, que muito

Ana deixou um legado de exemplo a ser seguido por todas as mulheres que dese-jam ver seus filhos andando na presença de Deus. O que é isso, senão o discipulado acontecendo em casa? Ana era uma mulher de fé. Sua dor, seu sofrimento e sua ne-cessidade eram conhecidos por Deus. Ela sabia que Ele, somente Ele, poderia atendê--la (I Samuel 1.10-11).

É certo que Samuel pôde ver em sua mãe valores a serem perseguidos. Não so-mos ou fazemos nada sem oração. Ana tornou-se uma mãe dedicada. Ela sabia que deveria cumprir o seu voto de consagrar o seu filho ao Senhor rapidamente. Mas ela era zelosa e queria que

maior era o Poder do Deus que ele conhecia e servia junto ao profeta, visualiza-do por carros de fogo, no texto, do que o poder do exército Sírio.

Nosso país e o mundo necessitam ser exortados para essa visão, para que, diante dos grandes exér-citos que disparam suas mortíferas armas de crises, catástrofes, violências, cor-rupções, roubos, injustiças sociais, indústria das imo-ralidades, desigualdades promovidas, descrédi to a Jesus e à Sua Palavra,

seu voto fosse cumprido por completo. Por isso, ela de-dica-se a amamentar o bebê Samuel até que este não mais precisasse de leite. Isso refle-te uma mãe que está preocu-pada e decide aplicar todo esforço necessário para que seu filho cresça plenamente saudável. A responsabilidade que é minha não pode ser transferida a ninguém. Ana foi uma mãe presente. Mes-mo depois de cumprir o seu voto e entregar seu filho para ser criado no templo, Ana acompanhou de perto todas as fases do seu crescimento (3.19). Ela não se deixou le-var pelo comodismo. Ainda que seu filho estivesse apren-dendo aos pés do profeta Eli, ela sabia o quanto sua pre-

contra os indefesos jovens, crianças, idosos, trabalha-dores, enfermos, humildes que, desesperadamente tentam sobreviver a esses impiedosos ataques.

O Deus que atendeu a oração de Eliseu é e sempre será o mesmo. Ele aguarda nosso clamor para essa tão grande salvação. Para que nossa oração seja tão efi-ciente quanto a do profeta é necessário que tenhamos uma vida de fé, comunhão, consagração, obediência, temor, arrependimento e rompimento com o peca-

sença seria importante para a construção do caráter de seu filho. Ana colheu aquilo que semeou. Ao dedicar seu filho para que crescesse na presen-ça de Deus, ela não apenas cumpriu um voto, mas se-meou para colher uma vida preciosa e útil nas mãos de Deus. Quando mães e pais investem e dedicam-se pesso-almente na formação do cará-ter de seus filhos, a colheita é abençoada por Deus. Você, mãe, pode aprender com a Ana que seus filhos, antes de tudo, pertencem ao Senhor. Eles devem ser educados e conduzidos para que O conheçam e escolham viver para servi-Lo. O verdadeiro e maior discipulado começa na sua casa. Vale a pena!

do, como foi a de Eliseu. Essas são as atitudes que, se tomadas por nós dian-te do Senhor, Ele abrirá nossos olhos da fé para vermos que o Seu poder é infinitamente maior do que todos os poderes do mundo das trevas que nos ameaçam constantemente.

Vamos viver com essa certeza e com essa ora-ção: “Elevo os meus olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra” (Sl 121.1-2).

Uma mãe discipuladora

Senhor, abra os nossos olhos para vermos

4 o jornal batista – domingo, 21/05/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Deus sacia nossa sede

“Eu, o Senhor, a guardo, e cada momento a regarei; para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia a guardarei” (Is 27.3).

Dizem os entendi-dos, que somente aguentamos falta de água por três

dias, no máximo. Daí en-tendermos o compromisso que Deus assume com Seus filhos: “Naquele dia, o Se-nhor dirá: cantem louvores à minha bela plantação de uvas! Eu cuido dela e sempre a regarei. Eu a vigio de dia e de noite, para que ninguém a prejudique” (Is 27.2-2).

A regularidade da água é a grande preocupação de todos os lavradores experien-tes. Porque a falta de irriga-ção pode significar o prejuízo total de uma plantação intei-

ra. O que, em certos casos, leva o agricultor à falência. A terra é bem adubada e as mudas são de excelente qua-lidade: apesar de todo este investimento, porém, a rega regular exigirá o trabalho diário e bem equilibrado do fazendeiro.

A mensagem do Senhor, através de Isaías, afirma que nosso Senhor é responsável. Aquelas pessoas que se com-prometem com o Senhor, aceitando Sua alimentação e Seu cuidado no retirar de nós o que quer que nos definhe e nos impeça de dar frutos para o Senhor da seara, sofrerá a intervenção poderosa de Deus. Neste deserto em que vivemos, não raro tememos a tragédia da sede. A promessa divina deve garantir nossa saúde espiritual: “Eu a rega-rei”, garante o Senhor.

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Nunca devemos esquecer que Je-sus foi o fundador da Igreja. Em Ma-

teus 16.18, Ele afirma: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não preva-lecerão contra ela”.

A Igreja deve seguir as orientações do seu funda-dor, e aprender com Ele, que nos convida: “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30).

As Escrituras Sagradas rela-

tam como Jesus viveu, o seu modo de agir em diferentes situações. Ele amou as pes-soas, teve compaixão delas, sempre estava em sintonia com o Pai.

Uma Igreja semelhante a Jesus é aquela que age como Ele agiu. A Igreja deve estar em contato diário com o Pai, o nosso Deus. A Igreja deve amar as pessoas, servir uns aos outros.

Ao ler o livro “Nove Mar-cas de uma Igreja Saudável”, de Mark Dever, entendi que essas marcas são de uma Igreja semelhante a Jesus. A seguir, cito as marcas que caracterizam uma Igreja se-melhante a Jesus:

1) - Uma Igreja semelhan-te a Jesus é aquela em que a pregação ocupa o lugar central.

2) - Uma Igreja semelhante a Jesus há teologia bíblica.

3) - Uma Igreja semelhante a Jesus leva o Evangelho a sério.

4) - Uma Igreja semelhante a Jesus tem um entendimento bíblico da conversão.

5) - Uma Igreja semelhante a Jesus tem um entendimento bíblico da evangelização.

6) - Uma Igreja semelhante a Jesus tem um entendimento bíblico da membresia.

7) - Uma Igreja semelhante a Jesus há disciplina bíblica.

8) - Uma Igreja semelhante a Jesus há interesse pelo dis-cipulado e crescimento.

9) - Uma Igreja semelhante a Jesus enfatiza a importância de uma liderança bíblica.

Que jamais deixemos de imitar a Cristo, de viver na prática tudo o que Ele ensi-nou. Só assim seremos co-nhecidos como uma Igreja semelhante a Jesus.

D’Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja Batista do RJ, colaborador de OJB

Neste mundo cheio de maldadesDe calamidades e muitos problemasMuita incerteza; intranquilidadesMui necessitado do Amor de Cristo.Devemos orarFicar vigilantes até Jesus voltarPara nos levar pro seu ParaísoE jamais cairmos, mas ficar de péSempre O exaltando por nos ter achadoE nos ter tocado pelo Seu amorE nos ter mandado:“Ide por todo mundo e pregai Meu Evangelho a toda criatura!”Suplicando sempre sua intervençãoSua sabedoria que vem lá do céu!Abra nossas mentes: abra nossos olhosDá-nos Teu poder: a Tua unção! Estamos, Senhor, sempre aqui orandoSempre suplicando; joelhos no chãoCom mãos levantadas para Ti, dizendo:“Socorra-nos, Senhor!E faça em nós um grande milagre

Faça-nos crescer em adoraçãoViver mais pra Ti; muito mais fazer a Tua vontade!Acabe Senhor com nossos problemas e nosssos dilemasResolva-os Senhor; em Ti acreditamosLeva nossos fardos que estão pesadosAviva nossa Igreja; dê quebrantamentoAos nossos corações cheios de muitos sofrimentosLivra-nos do mal porque o inimigo está emboscado Pra nos atacar; vem por todo lado”.Socorra-nos, Senhor; digo e repito:“Ouça nossos gritos tão desesperadosDeixa os Teus anjos em torno de nós, sempre acampadosNão nos deixe nunca ficar desanimadosOuça nossa voz porque está escrito na Bíblia Sagrada, no livro da Lei:“O Senhor é bom; uma fortaleza no dia da angústiaE conhece os que nEle confiamO choro pode durar uma noite, mas a alegriaVem pela manhã!Acabamos a carreira e guardamos a féSe Deus é por nós quem será contra nós?”.

Vamos trabalhar e mãos no aradoVamos ganhar almas; muitas para CristoTirá-las das trevas; trazê-las pra luzDeixá-las sempre aos pés de Jesus!

Socorra-nos, Senhor!

Igreja semelhante a Jesus

5o jornal batista – domingo, 21/05/17reflexão

Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

“Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os aban-dona encontra misericórdia” (Pv 28.13).

Ele era um homem de circo. Ganhou uma s e rpen t e qua ndo ela era da espessura

de um dedo. Ele a domou por anos. O animal cres-

De que doença so-f r ia o apóstolo Paulo? Metaforica-mente, ele a com-

para a um espinho na carne. Não são poucas as conjeturas feitas sobre a questão. Gálatas 4.13-15 e II Coríntios 12.2-9 são os textos bíblicos que aju-dam a esclarecer o assunto.

1. Diagnósticos1.1 Plano espiritualA doença a que Paulo se

refere não é física; é de ordem espiritual. Lutero defendeu esse conceito. Paulo tinha de lutar contra o orgulho, contra a blasfêmia, que em seu ser desejavam vencê-lo. Eram as injectiones satanae.

1.2 Plano moral1) Remorsos - Paulo faz

referências aos remorsos que foram gerados em sua cons-ciência em virtude de haver perseguido a Cristo.

2) Incredulidade de Israel - Paulo confrangia-se em gran-de dor ao verificar que Israel permanecia na incredulidade.

3) Injúrias - Algum inimi-go pessoal o havia injuriado muito, a ponto de o apóstolo sentir-se abatido.

4) Estímulos carnais - Esta foi a opinião muito em voga

ceu tendo contatos diários com seu domador. Quando chegava o momento das apresentações, a serpente se enroscava ao redor do seu corpo e, a uma ordem, ela prontamente o atendia, desenroscando-se de seu dono.

Ele era conhecido como o homem que controlava a serpente. Mas um dia, algo deu errado: a serpente não o obedeceu. Suas ordens de nada estavam adiantando.

na Idade Média. Apoiavam-se no texto de II Coríntios 12.7: stimulus carnalis meae (agui-lhão de minha carne (Vulgata Latina). Fundamentados nisso, davam muita ênfase a ascese.

1.3 Plano físico1) Epilepsia - Para Krenkel,

a doença de que Paulo sofria era a epilepsia, que os antigos consideravam uma visitação sobrenatural, frequentemen-te associada com demência (Mateus 4.14; 17.15) e ex-travagâncias. Paulo teria sido tachado disso (II Coríntios 5.13; 12.11). Os racionalistas preferem essa conjetura, pois desejam explicar a conversão do apóstolo como sendo o resultado de fenômenos de alucinação. É verdade que grandes homens da História foram epiléticos. Basta ci-tarmos Júlio César, Maomé, Pedro - o Grande, Napoleão e Cromwell.

Sustentam a opinião de que Paulo era epilético, ainda, autores do porte de Hosten, Erval, Klepper, Lightfoot, Schnnidel e outros.

2) Violenta dor de cabeça - Tertuliano escreveu: “(...) Uma alma que, no apóstolo, era reprimida por muros, isto

O homem começou a ter dificuldades para respirar. A serpente foi apertando, apertando, até que o au-ditório ouviu barulhos de ossos serem quebrados. Ele estava morto! O homem que controlava a serpente jamais poderia imaginar que aquele animal que cresceu obede-cendo as suas ordens, um dia o dominaria e lhe tiraria a vida.

Assim é o pecado nas nos-sas vidas. Surge de forma

é, a quantos dizem, por uma dor de ouvido ou de cabeça” (DE Pyducutua XIII, 16).

3) Malária - Ramsay conje-tura que a enfermidade seja a denominada “Febre de Mal-ta”. Essa moléstia grassava na bacia do Mediterrâneo. Traz, como consequência, enxaqueca, delírios notur-nos, esgotamento físico, etc. Sickenberger e Alle acatam a opinião de Ramsay.

4) Hemicrania - Seelig Mül-ler, em 1910, examinou o assunto do ponto de vista patológico e concluiu que a doença de Paulo seria a hemicrania, dor que ataca só a metade da cabeça. Seelig Müller é propenso a aceitar também a malária, que causa quase os mesmos distúrbios.

5) Oftalmia - Howson, Lewin, Farrar, Plumple e ou-tros propõem que a doença de Paulo fosse a oftalmia. Paulo sofreria da vista. O fato de escrever: “(...) Se possível fora, arrancaríeis vossos olhos e mos daríeis” demonstra que a doença era a oftalmia.

2. A melhor opiniãoPrimeiro, digamos que a

doença fosse uma doença física. Esta é uma opinião me-

insignificante: um pequeno gesto, um simples olhar, uma primeira carona, uma rápida olhada em um site não recomendável, um leve sentimento de rancor em relação à outra pessoa, um pensamento malicioso, etc. Sobre estas coisas, acredi-tamos ter um total controle. Consequentemente, as ali-mentamos. Elas crescem e, quando menos esperamos, nos destroem. Devastam a nossa integridade, o caráter,

nos controvertida, e os textos parecem não deixar dúvida quanto a isso.

A maior parte das opiniões é a de que o apóstolo sofria de oftalmia ou malária. São elas que oferecem maior nú-mero de argumentos. Mais detalhadamente, são estes os argumentos:

2.1 OftalmiaEm Gálatas 6.11, Paulo de-

clara: “Vejam com que letras grandes estou lhes escrevendo de próprio punho!”. Baseiam--se nesse texto os que advo-gam que Paulo sofresse de oftalmia. O apóstolo sempre se servia de um amanuense, mas a carta aos Romanos ele mesmo escreveu, e o fez com letras grandes. Como sofresse da vista, tinha dificuldade em escrever, e a maneira mais prática e favorável seria escre-ver com letras grandes.

Quando Saulo caiu no ca-minho de Damasco, ficou cego por três dias. Por ocasião de seu batismo, ministrado por Ananias, caiu-lhe dos olhos “algo como escamas” (cf. Atos 9.1-18). Acredita-se que, por falta de óculos apro-priados, os olhos de Paulo foram enfraquecendo, che-

a reputação, o nome e a honra.

Cuidado com o que você faz, diz, olha e pensa. Não brinque com os seus desejos. Não dê lugar ao Diabo. Da mesma forma, não dê lugar às suas paixões. Sigamos o conselho do Senhor a Caim:

“Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo” (Gn 4.7).

gando à miopia ou a outra do-ença visual de caráter crônico.

2.2 MaláriaSegundo Ramsay, Paulo

contraíra a febre malária na sua primeira viagem missio-naria. Na região da Panfília, havia muitos pântanos, onde grassava a febre malária. Pau-lo a contraiu na ocasião em que passou por essa região. A doença tornava o paciente repugnante perante os outros. Daí o verso 14 poder ser tra-duzido assim, ao pé da letra: “A tentação que o meu estado corporal vos suscitava não provocou em vós desprezo nem vos fez cuspir”.

A expressão “nem vos fez cuspir” (oude exeptúsate) caracteriza a enfermidade. Quando viam um doente de aspecto desolador, os pagãos cuspiam. O ato significava que pretendiam afugentar o espírito maligno.

Paulo comenta que, longe de fugirem dele ou de de-monstrarem horror quando ele os visitava, mesmo estan-do ele enfermo, os gálatas lhe deram provas de amor. Se fosse possível, eles teriam mesmo arrancado os próprios olhos em favor de Paulo.

Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

Teológico Batista de Niterói – RJ

DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

Não alimente o pecado

A doença de Paulo(ou o espinho na carne)

6 o jornal batista – domingo, 21/05/17 reflexão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Um dia desses, eu e minha esposa es-távamos com nos-so neto Theo, de

cinco anos. Era um sábado à tarde e tínhamos levado-o para passear em um shop-ping. Seus pais tinham um compromisso à noite em uma determinada Igreja.

Na volta para casa, pergun-tamos a ele se desejava ou não ir à Igreja com os pais. Chegando em casa, já havia uma decisão de que os pais iriam levá-lo. Daí surgiu uma conversa interessante com minha filha sobre o erro que, como famílias, podemos co-meter na educação religiosa dos filhos e netos.

Hoje em dia, os pais con-sultam os filhos acerca de

muitas decisões, como esta, por exemplo, de perguntar se deseja ou não ir à Igreja. Lembrei-me então da minha infância, morando na pe-quena cidade de Pirapetinga - MG.

A Igreja Batista mais pró-xima distava 23 Km, situada na cidade de Santo Antônio de Pádua, já no território do estado do Rio de Janeiro. To-dos os domingos, minha mãe obrigava-nos a usar a melhor roupa, pegar um ônibus em-poeirado e viajar, parando a cada cinco minutos, por mais de uma hora para chegar à Es-cola Bíblia Dominical (EBD).

Em nenhum momento, nenhum domingo sequer, ela nos perguntou se desejá-vamos ir ou não à Primeira

Igreja Batista de Pádua para aprender um pouco da Bíblia.

Domingo, no interior, para quem conhece a cultura bra-sileira, é um dia diferente. Parece que um novo ar so-pra sobre a praça da cidade. Na Pirapetinga, daqueles tempos, meus coleguinhas pediam um terreno empres-tado e construíam campinhos de futebol e organizavam torneios que tinham a mesma importância para nós como a Champions League, nos dias de hoje para o futebol mundial.

Para piorar a situação, o ônibus que nos trazia de vol-ta só saia de Pádua (quando não se atrasava) às 15 horas e chegava em Pirapetinga depois de uma hora. Neste

horário, a partida de futebol do time principal da cidade já estava quase no final do primeiro tempo. Para mim e meus irmãos, isso era muito difícil. Então, se minha mãe me perguntasse se eu queria ou não ir para a Igreja, claro que minha resposta, todos os domingos, seria sempre não.

Mas quando olho para 47 anos atrás, eu agradeço a Deus pela firmeza da minha mãe quando nos obrigava, todos os domingos, acordar, se arrumar, pegar o ônibus, participar da EBD e voltar, já quase no final da tarde.

No âmbito da educação religiosa não podemos abrir mão e deixar que nossos filhos escolham ou não ir à Igreja e receber as instruções

bíblicas. É claro que pode-mos e devemos fazer das idas ao templo momentos felizes e alegres, mas vai ter aquele dia em que os filhos, especialmente quando forem pequenos, não desejarão ir. É para esses dias que devemos ser firmes.

Hoje paira sobre as famílias cristãs um perigo tremendo, que é deixar de passar para as gerações futuras o valor dos trabalhos da Igreja e de participar da Escola Bíblica Dominical.

Gilson Bifano é palestrante, escritor e

Coach de casais e pais. É diretor do Ministério

[email protected]

Nilson Dimarzio, pastor, colaborador de OJB

Satanás não cessa de atirar seus dardos in-flamados contra o Se-nhor e o Seu povo.

Como disse Jesus, ele não vem senão a roubar, matar e destruir (João 10.10a). E em sua fúria destruidora procura atingir as famílias, a Igreja e a sociedade em geral.

Uma das armas mais des-truidoras de Satanás em nos-sos dias é a “Baleia Azul”, as-sim denominada e divulgada pela mídia internacional. Seu objetivo é induzir o adoles-cente ou jovem ao suicídio,

sendo o número de vítimas bem elevado até o momento.

Essa onda destruidora come-çou na Rússia, onde a taxa de suicídios é a maior do mundo. A partir de 2013, em apenas seis meses mais de 150 casos de suicídio de adolescentes e jovens se verificaram, para desespero de suas famílias.

Seja por curiosidade ou levado pela astuta orien-tação de um “curador”, o adolescente ou jovem vai sendo induzido à prática do suicídio. O criador desse jogo, jovem russo, possuidor de uma mente perversa e maquiavélica, já foi preso e responde a processo cri-

minal. Mas, como o mal se propaga muito mais rápido que o bem, o jogo destruidor continua a ser divulgado pela mídia, fazendo inúmeras vítimas. Mesmo em nosso país há vários casos que estão sob suspeita e sendo inves-tigados pelas autoridades. E (pasmem!), mesmo no meio evangélico há vários casos suspeitos sendo analisados.

Daí, a oportunidade deste artigo, como um grito de alerta aos pais e às Igrejas para que estejam espiritu-almente preparados contra esse flagelo que ameaça as nossas crianças, adolescentes e jovens.

1. Oremos para que Deus nos livre desse tremendo perigo, representado pela Baleia Azul.

2. Que além de orar, as Igrejas orientem os jovens sobre esse perigo.

3. Pais: falem com os fi-lhos e os orientem sobre o assunto, para que não sejam ingênuos, aceitando

tudo que lhes é apresenta-do na Internet.

4. Procurem saber o que seus filhos veem na Internet altas horas da noite, e orien-te-os sobre a necessidade de selecionar os programas.

Deus tenha misericórdia dos nossos filhos, que es-tão sujeitos a toda sorte de

perigos e tentações; porém, escudados no Poder e na Graça de Deus, tais perigos e tentações podem e devem ser superados.

“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as po-testades, contra os prínci-pes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomais toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, permanecer firmes” (Ef 6.12-13)”. Deus abençoe os nossos filhos.

Cuidado com a Baleia Azul

Muitas opções para as crianças hoje

7o jornal batista – domingo, 21/05/17missões nacionais

O Viver tem alcan-çado cr ianças de todo o Brasil através do traba-

lho dos nossos missionários e de Igrejas parceiras, que têm, através do movimento, abençoado a comunidade em que estão inseridos. Para a glória de Deus, temos visto lindos resultados dessa mobi-lização. Além da prevenção ao uso de drogas, o Viver trabalha também as melhores escolhas na vida e incentiva as crianças a escolherem conscientemente o melhor caminho.

O pastor Rinaldo de Mattos, missio-nário da Junta de Missões Nacionais

que há 57 anos atua entre os indígenas na tribo Xerente, foi um dos principais palestrantes no “Workshop sobre comuni-cação transcultural do Evange-lho: ferramentas para o ensino de indígenas missionários”, promovido pelo Departamen-to de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Trans-culturais Brasileiras (DAI). O evento aconteceu entre os dias 28 de abril e 01 de maio, em Santa Cruz da Serra - RJ, nas dependências do Seminário Teológico das Assembleias de

Exemplo disso é o adoles-cente Junior, fruto da Casa Viver, em Costa Barros - RJ. Após ser discipulado, ele to-mou uma decisão por Cristo e decidiu se batizar na Igreja que sua mãe frequentava.

A mudança no comporta-mento e na visão das crianças envolvidas com o Movimen-to Viver chama a atenção dos líderes. Na PIB da Rocinha - RJ, a oração de uma das crianças emocionou ao final de uma reunião: “Senhor, hoje tivemos uma aula trans-formadora. Senhor, transfor-ma nossa vida”.

Deus em Santa Cruz da Serra.O workshop contou com

a participação de cerca de 40 pessoas, entre professo-res, missionários, pastores e

São testemunhos assim que motivam mais missionários e Igrejas a serem parceiros

interessados no tema. Entre os participantes, o workshop recebeu a presença de líderes indígenas das etnias Ticuna, Sanumá, Cocama e Matis, que

do Viver. Em Porto Firme - MG, os missionários Rogério e Andreia têm ensinado as

contribuíram diretamente para que esse evento fosse algo atual e com um forte embasa-mento na realidade dos povos indígenas do Brasil.

O workshop apresentou ferramentas esclarecedoras sobre ensino-aprendizagem e métodos de estudos bíblicos no contexto cultural indígena, atentando não apenas para as questões bíblicas desse ensino, mas antropológicas e linguísti-cas, o que enriqueceu a absor-ção de cada aluno.

Graças a uma grande par-ceria entre Igrejas e agências, através do DAI, três missioná-rios foram professores desse workshop: o pastor Rinaldo

crianças a falar com Deus e tomar decisões certas através do movimento. Na Baixada Santista - SP, cerca de 300 ado-lescentes ouviram a palavra e participaram de oficinas do Vi-ver no último fim de semana.

Nosso desejo é que todas as crianças alcançadas pelo Movimento Viver aprendam a importância de fazer esco-lhas certas durante a vida. E para que todas as crianças do nosso país sejam alcan-çadas por essa mensagem, precisamos que cada Batista brasileiro esteja envolvido nesse ideal.

de Mattos, da Junta de Mis-sões Nacionais, ministrando a disciplina “Comunicação Concretiva”; o pastor Carlos Carvalho, da Missão Novas Tribos do Brasil, com a disci-plina “Superando as Dificulda-des Linguísticas e Culturais” e o pastor José Vicente, da Mis-são Horizontes e VEM Brasil, falando sobre “Produção de Material Didático Apropriado ao Contexto Indigena”.

Novas capacitações como essas serão realizadas pelo país, buscando um aperfeiçoa-mento contínuo dos missioná-rios que tem dado suas vidas em prol dos povos indígenas em nossa Nação.

Movimento Viver alcança crianças em todo o Brasil e incentiva a escolha pela vida

Missionário pastor Rinaldo de Mattos é palestrante em Workshop sobre comunicação transcultural do Evangelho para povos indígenas

Crianças da Rocinha participam de reuniões

Cerca de 40 pessoas participaram do workshop

8 o jornal batista – domingo, 21/05/17 notícias do brasil batista

Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista Missionária Parque das Missões - RJ / Márcio Fuly, membro Igreja Batista Parque São Basílio - RJ

O grupo “Missioná-rios com Alegria” é a união de pes-soas convertidas

a Cristo e que realiza tra-balhos evangelísticos inter-denominacionais há alguns anos quando solicitados pe-las Igrejas locais. O último trabalho foi feito no dia 29 de abril, no bairro carente Jardim das Acácias, em Se-ropédica - RJ, onde foi reali-zada uma grande ação social pela manhã e evangelismo de massa durante todo o dia.

A localidade já recebe o apoio da Igreja Batista Ma-

José Carlos, pastor, missionário mobilizador voluntário da JMN

A Igreja Batista Me-morial de Macaé - RJ, que tem como pastor presidente

nancial em Santa Margari-da-RJ, liderada pelo pastor Alberto, onde tem desenvol-vido atividades evangelís-ticas mensais em uma casa de conhecidos. A meta a longo prazo é fundar uma Igreja para que os moradores possam buscar e conhecer a Deus através de oração e do ensino da Bíblia Sagrada.

Começamos nossa progra-mação com um belo chama-do à comunidade feito pelo pastor Halley Wondrace-ck, pastor auxiliar da Igreja Batista Parque São Basílio, através do nosso sistema de som, convidando as pessoas a virem participar das nossas atividades.

Vimos maravilhas de Deus naquele lugar. Montamos tendas para Ação Social com aplicação de flúor, bazar,

o doutor Aunir Pereira Car-neiro, realizou no dia 29 de abril de 2017 mais um trabalho sócio evangelísti-co “Compaixão e Graça”, trabalho no qual envol-veu vários voluntários das Igrejas em Macaé para o

cortes de cabelos, maquia-gem infantil, manicure, nu-tricionista, verificação de pressão e glicose, dentre ou-tros. Mais de 200 pessoas foram atendidas durante toda a manhã.

Enquanto isso, as equipes de evangelismo estavam pe-las ruas, pregando a Verdade que liberta, Jesus Cristo, e a mensagem de salvação a todos que, de bom grado, a recebiam. Às 15h, come-çamos a programação com crianças, onde tivemos a di-reção das irmãs Rosana Fuly e Ana Maria Victory, que cantaram louvores e dan-çaram com as crianças, no sentido de lançar a semente da Palavra de Deus em seus coraçõezinhos.

A história contada pela educadora religiosa do gru-

cumprimento ao avanço do Reino de Deus. A ação tem o objetivo de atender pessoas que vivem em si-tuação de rua, que tanto necess i tam de car inho, amor e atenção. É a Igreja de Cristo demostrando a

po, irmã Márcia Alves, foi a Parábola do Semeador, e as crianças entenderam o reca-do e vieram à frente com o apelo feito pelo pastor Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista em Parque das Missões, resul-tando em mais de dez crian-ças entregando suas vidas a Jesus.

Depois de muitos louvores e mensagens, uma senhora que mora em frente a base que montamos veio aos pran-tos, mas era um choro de ale-gria. Nosso missionário Luiz Ricardo Macedo foi ao en-contro da senhora, e ela que-ria se reconciliar com Deus. Enquanto eles oravam, veio o esposo dela, dizendo que queria conhecer o Deus Vivo que tinha mudado a vida de sua esposa. As pessoas que

compaixão com a socie-dade.

Foram atendidas 65 pes-soas, que tiveram acesso os seguintes serviços: aten-dimento médico, corte de cabelo, aplicação de flúor, banhos, doações de rou-

tomaram suas decisões foram encaminhadas para orienta-ção junto ao pastor Alberto para um acompanhamento espiritual mais próximo.

Pois bem, contamos de uma forma resumida como tem sido o trabalho feito por este grupo para o Reino de Deus. Estamos cumprindo o Ide de Jesus. Se alguém deseja convidar o Ministério Missionários com Alegria para junto de você e sua Igre-ja para levar o Evangelho do Reino de Deus, basta entrar em contato. Será um imenso prazer servir!

Email: [email protected]:https://www.fa-cebook.com/pages/Missio-narios-com.Alegria/116378-955205788?ref=hl

pas, café matinal, almoço, aconselhamento pastoral, e o mais importante, a Pala-vra de Deus, quando pes-soas entenderam o Plano de Salvação para a vida delas. Parabéns a todos voluntários!

“Missionários com Alegria” realiza impacto evangelístico com ação social em Seropédica - RJ

IB Memorial de Macaé - RJ realiza trabalho sócio evangelístico “Compaixão e Graça”

Nossos pastores orando pelas crianças e comunidadeIrmã Rosana Fuly (uma das responsáveis pelo projeto) junto ao seu filho Guilherme Fuly,a serviço do Rei

Crianças participando do devocional próximo do termino do trabalho

Voluntários de outras Igrejas colaboraram com o trabalho Mais de 60 pessoas foram atendidas Diversos serviços foram prestados na ação

9o jornal batista – domingo, 21/05/17notícias do brasil batista

Matheus Ramos, jornalista da Convenção Batista do Espírito Santo

Como legado de sua história, o Brasil carrega uma grande mancha de vergo-

nha. Por 388 anos, os africa-nos foram explorados, mal-tratados e escravizados den-tro do nosso território; foram retirados deles os direitos comuns entre os demais cida-dãos. Durante esse período, muitos escravos consegui-ram fugir de seus senhores, largando seus trabalhos nos engenhos de cana-de-açúcar e fazendas e refugiando-se em pequenos vilarejos. Aos poucos, o número de escra-vos que conseguiam fugir aumentou e, assim, propor-cionalmente, aumentava o

Gilciane Abreu, diretora executiva da JBB

A Conferência “Des-pertar” acontecerá nos dias 19, 20, 21 e 22 de julho de

2017, na cidade de Natal - RN. As inscrições podem ser realizadas exclusivamente pelo site www.conferencia-despertar.com.br.

Jovens das mais variadas partes do Brasil estarão lá em busca de melhor compre-ensão sobre suas vocações, missão, de oportunidades, experiências, capacitação, transculturalismo e conexões com o serviço cristão no Bra-sil e no mundo.

Além das exposições bí-blicas, reflexões, multiplex, “tardezinhas” e momentos de celebração, a Conferência dá ênfase aos encontros, troca de ideias e conexões entre

tamanho desses vilarejos, que mais tarde passaram a ser chamados de Comunida-des Quilombolas.

Mesmo com o fim da es-cravidão, mais de duas mil comunidades quilombolas espalhadas pelo território brasileiro mantêm-se vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras, consagrado pela Constituição Federal desde 1988: “Vítimas da históri-ca concentração de terras no Brasil, os quilombolas resistem para garantir a sua autonomia. Para esse povo, a terra significa mais que uma simples área para produção. Vai além de fins econômicos, representa identidade, cultura, bens materiais e imateriais e re-lações sociais. Portanto,

os participantes. É também um espaço para conteúdo e informações sobre oportuni-

terra e quilombo caminham juntos.” - CEPPIR, Organi-zação de Serviço Social do Rio de Janeiro.

O estado do Espírito San-to tem 57 comunidades quilombolas espalhadas por seu território; dessas, três se localizam no ex-tremo sul: Boa Esperança, Cacimbinha e Graúna. En-tendendo a necessidade de apresentar Jesus para esse povo, Missões Estaduais incluiu os Quilombolas dentro dos grupos étnicos que atende, fundando, em 2016, o primeiro trabalho missionário em uma comu-nidade quilombola.

Missões Estaduais, em par-ceria com a Igreja Batista Nova Esperança e Igreja Batista 15 de Novembro, iniciou um trabalho evange-

dades missionárias.Cada momento da progra-

mação está sendo pensado

lístico na comunidade qui-lombola de Boa Esperança, em Marataízes, a pedido de quem mora no local. “Os próprios moradores nos pe-diam para que houvesse um trabalho Batista na região, inclusive o espaço onde estamos nos reunindo foi doado por um dos morado-res”, conta o pastor Júlio do Espírito Santo, responsável pelo projeto.

O seminar i s ta E l iezer Quinto, enviado pela Igreja Batista Nova Esperança, é quem tem trabalhado dire-tamente na iniciativa, reali-zando visitas evangelísticas e conduzindo os cultos. Em pouco tempo de trabalho, três pessoas já foram ba-tizadas, e várias outras já estão se preparando para o batismo.

para expressar o Evange-lho de um jeito integral, contemporâneo, profundo,

O proje to de Missões Estaduais é alcançar os de-mais quilombos do estado do Espírito Santo, e assim compartilhar de Jesus para esse povo. “A ideia é que esse seja um projeto pi-loto, e que a partir dele possamos chegar em outras comunidades quilombolas. Essa é uma oportunidade única de apresentar Jesus para pessoas que dificil-mente ouviriam falar so-bre o Amor dEle”, desta-ca pastor Keiny Moreira, coordenador de Missões Estaduais.

O Ide de Jesus foi para que alcançássemos toda criatura. Os povos étnicos precisam conhecer Cristo. Os índios, pomeranos e quilombolas precisam vol-tar a sonhar.

inspirador, alegre e entu-siasta. Nosso sonho é ver uma juventude cristã co-nectada e engajada com a Missão de Deus. Diante dos nossos “campos brancos” acreditamos que temos tra-balhadores para a seara: os jovens. Eles precisam de encorajamento, apoio e orientação.

A Conferência é para inco-modar quem se acomodou. É muito triste viver sem tocar o coração das pessoas, passar pela vida e não se importar em fazer parte do movimen-to de Deus na vida de tanta gente. Por isso, em julho, esperamos os nossos jovens para mais uma edição do Despertar 2017. Vem com a gente!

{Pastor, sua contribuição é fundamental para realização da conferência. Estimule e envie seus jovens!}.

CB do Espírito Santo inicia trabalho em

comunidade quilombola

Juventude Batista Brasileira (JBB) realizará a Conferência Despertar 2017 e as inscrições já estão abertas!

10 o jornal batista – domingo, 21/05/17 notícias do brasil batista

Para mim é uma hon-ra poder entrevistar meu irmão em Cris-to Hudson Silva, um

dos melhores artistas que já conheci. Você, com certeza, já foi abençoado pela sua vida através dos seus dese-nhos maravilhosos.

RM - Meu grande amigo, lembra como nos conhecemos?

HS - Nos conhecemos na JUMOC, em Campinas - SP. Você foi capa da revista “Lí-der Capaz”, na época com a editoria da Virgínia. Foi fácil gostar de você, Roberto Maranhão, pela proximidade com as artes e a utilização deste talento para propaga-ção do Evangelho de Jesus.

RM - Como nasceu seu amor pela arte?

HS - Nascido em família po-bre, nas favelas (hoje comuni-dades) do Rio de Janeiro, co-mecei a desenhar nas sobras de papel que embrulhavam “o pão nosso de cada dia”. Sou casado, há 28 anos, com Marília e temos um filhão, o Matheus, de 23 anos. Sou ilustrador, licenciado em Ar-tes Plásticas (Bennett- RJ), gra-duado em Teologia (STBSB) e pós-graduando em Docência do Ensino Superior e Terapia de Famílias. Sou membro da Igreja Batista de Barão da Ta-quara, no Rio de Janeiro.

Desde muito cedo fui es-timulado pelos professores da Igreja e da escola que eu frequentava. Artes na Igreja era decorar poesias e isso eu perdia, e feio, para minha irmã Thetis.

Minha vida se confunde com a arte. Desde muito novo, como quase toda crian-ça, amava rabiscar. Mas era uma criança muito pobre, que não tinha papel para desenhar. Era uma época em que na minha cidade se em-brulhava o pão em um papel. Aí, muito moleque, comecei a ter a tarefa de comprar o pão antes do meu pai sair para trabalhar. Foi assim que comecei a desenhar no pa-pel que embrulhava “o pão

nosso de cada dia”. Minha família era muito entrosada na Igreja Batista de Benfica e eu tinha por volta de sete anos, nessa época.

Não rabiscava nas paredes porque era impossível. Nossa casa era sem reboco e, junto aos meus irmãos, eu desenhava com caco de tijolo no quintal de nossa casa. A sala das crianças em nossa Igreja era um luxo. Ali sim é que eu dava trabalho para as professoras (risos).

RM - Qual o seu artista predileto?

HS - Artista predileto? Gos-to de tantos! Mas a vida e a história de Van Gogh, que era filho de pastor, me encan-ta. As cartas dele para o seu irmão Theo foram transfor-madas em livro, e uma dessas traduções está na cabeceira da minha cama: “Procura

compreender o que dizem os artistas nas suas obras--primas, os mestres sérios. Aí está Deus”. Mas tem também o Toulouse Lautreck, o Goya.

RM - Assistia muitos de-senhos animados na sua in-fância?

HS - Os desenhos anima-dos não afetaram a minha infância. Não tinha acesso a isso e, quando tive, já estava com oito anos de idade, já morando em outro lugar; assisti Mogli, no cinema. Eu era escoteiro mirim – Lobi-nho – e como era criança, gostava de brincar na rua e ficar parado em frente a TV era coisa rara. Quando crian-ça, sonhava conhecer o Walt Disney e, na adolescência fiquei triste, descobri que ele morreu dois anos depois que eu nasci.

RM - Como nasceu a sua aproximação com a CBB e departamentos?

HS - Minha vida profissio-nal nasceu na denominação. Com 14 anos fui trabalhar na JUERP. Fui contratado no período em que estudava para ser desenhista no SENAI. Não havia vagas no setor de artes, onde eram produzidas as revistas de Escola Domini-cal e eu me prontifiquei para ajudar como office boy do setor, mesmo tendo termina-do o curso profissionalizante. Prestei serviços para as Jun-tas Missionárias, a UFMBB, colaborei com o Caderno infantil que O Jornal Batista tinha e hoje ainda hoje presto serviço para a UFMBB, com a Revista Sorriso.

RM - Que mensagem você deixa aos nossos artistas Ba-

tistas, que ainda estão no rabisco?

HS - O cristão deve usar a arte para glorificar a Deus. E isso é mais do que uma fer-ramenta de propaganda evan-gelística. A primeira caracte-rística divina está registrada no primeiro versículo das Escrituras: Deus é Criador. Somos feitos a imagem dEle, então O imitemos. A presen-ça divina sempre transforma caos e cosmos em algo belo.

O artista é o retrato do seu tempo. Vou deixar uma dica. Dica D - de Dom - Deus te deu um talento, um presente, uma habilidade, uma “se-mente potência”, um dom. I - de Inteligência. Coloque sua cabeça para pensar, ana-lise a situação em que você está, busque uma alternativa para dar solução, encontre uma forma para expressar claramente o que está sendo processado em você. C - de Caráter. Artista de verda-de sempre diz a verdade. Para ser artista é fundamental ser. O ser humano é único, então, seu trabalho vai de-nunciar quem você é. Não existe esse negócio de arte cristã. Existe arte. Existe arte feita pelo cristão. A - de Apli-cação. Não existe arte sem transpiração, dentro e fora. É fundamental estudar muito. Estudar as técnicas, a história, os artistas, filosofia, estudar a vida.

Contato do artista Hidson Silva: http://tracooriginal.blogspot.com.br/

Muito Legal! Que bom termos irmãos talentosos, verdadeiros adoradores, to-talmente dedicados a viver da vocação dada por Deus. E você, quando vai compar-tilhar seus dons e talentos conosco? Esta é a sua página! Entre em contato conosco!

Escreva para:Arte e Cultura CBB.Roberto Maranhão. [email protected]. 11 94980-7808.

Hudson Silva, um traço original!

Hudson Silva e família (filho Matheus e esposa Marilia)

Ilustração para capa da UFMBB “Heróis Cristãos”, de William Buck Bagby

Processo de ilustração do livro “O menino brigão que virou um amigão”, de Jardinete Tavares. Desenho a lápis e finalizaçãoIlustração para quarta capa da Revista Sorriso

11o jornal batista – domingo, 21/05/17missões mundiais

Redação de Missões Mundiais

Envolver-se com Mis-sões Mundiais, entre várias ações, também inclui doação de tem-

po e recursos. E as Igrejas podem participar da obra missionária através da oferta do Dia Especial. Essa contri-buição permite que Missões Mundiais avance cada vez mais. E o amor das Igrejas por Missões Mundiais as faz promover várias atividades, muitas delas criativas, para não ficar de fora do que Deus está fazendo no mundo.

Um exemplo é a Primeira Igreja Batista em Aldeia da Prata, em Itaboraí - RJ. Ali, a Campanha “Leve esperança até que Ele venha” foi aben-çoadora.

“A Igreja gostou muito do tema e da música, e rapida-mente pudemos ver todos cantando com alegria e since-ridade”, conta Adriel Amaral Macedo, que tem ajudado o ministério de missões da PIB Aldeia da Prata, onde as crianças participaram jun-tando moedinhas em seus cofrinhos missionários.

No Norte do Brasil, a Pri-meira Igreja Batista do Pará, em Belém - PA, tem moti-vado os jovens a continuar apoiando a obra missionária, orando, indo e contribuindo. Foi o que compartilhou com Missões Mundiais o jovem Bruno Farias Oliveira, que serviu como missionário em Honduras através do projeto Radical Latino-Americano.

A Igreja Batista Central em Belford Roxo-RJ também con-seguiu ultrapassar o alvo para a oferta do Dia Especial de Missões Mundiais. Segun-do o promotor voluntário de missões Gilberto Franco Cardoso, a Campanha 2017 terminou no dia 30 de abril com um culto de gratidão.

“As fotos que tiramos nes-se dia talvez não reflitam a alegria que a Igreja experi-mentou após ouvir o nosso pastor, Natan dos Santos Fer-nandes, dizer que acabára-mos de superar o alvo”, diz Gilberto.

A Segunda Igreja Batista em Santo Antônio do Desco-berto-GO encerrou a Cam-panha de Missões Mundiais no mesmo dia, 30 de abril, e

também informa que o alvo da oferta do Dia Especial foi ultrapassado.

“Só temos a agradecer a Deus por tudo, foi bênção. Louvamos ao Senhor por estar entre o povo que Ele escolheu para proclamar o seu amor”, afirma Noeme Ro-

drigues, da SIB Santo Antônio do Descoberto.

Talvez, uma das histórias mais impressionantes ve-nha do interior fluminense, da Terceira Igreja Batista de Conceição de Macabu-RJ, como compartilhado por Ítalo Sérgio Souza.

“Deus já tem abençoado bastante nossa Campanha. Todo ano, na época do ani-versário do nosso município, 15 de março, é realizada uma gincana esportiva. Este ano, nossa Igreja participou pela primeira vez com uma equi-pe de jovens e adolescentes.

Ao todo, foram 15 equipes, e apesar de alguns não acre-ditarem em nós, graças a Deus ficamos em segundo lugar. E a bênção vem agora: a equipe já tinha entrado na gincana pensando que, se vencesse, doaria o valor para missões. E, para a Glória de Deus, eles venceram”, com-partilha Ítalo.

A oferta do Dia EspecialDurante o período de Cam-

panha de Missões Mundiais, as Igrejas convocam seus membros a participar das nossas ações através de uma doação arrecadada em uma data específica, previamente marcada, a qual chamamos Dia Especial.

Para a sua Igreja enviar a oferta do Dia Especial, ela deve utilizar preferencial-mente os boletos bancários remetidos junto ao kit da Campanha e com a revista “A Colheita”. Não há data de vencimento, e os bole-tos podem ser usados em qualquer agência, inclusive pagamentos pela internet, até o último dia de expediente bancário do ano, porém, pedimos para que a oferta recolhida seja enviada, se possível, na medida em que a mesma for levantada, pois as necessidades da obra missio-nária mundial são urgentes. Caso sua Igreja precise de mais boletos, ligue para (21) 2122-1933 ou escreva para [email protected].

A oferta do Dia Especial também pode ser enviada por depósito em conta corrente (Banco Bradesco, agência 1125-8, C/C 580-0, Praça da Bandeira, Rio de Janeiro-RJ). Neste caso, é necessário en-viar uma cópia do depósito para Missões Mundiais por e-mail ou através do fax (21) 2122-1911.

Quem estiver fora do Brasil, também pode enviar a oferta do Dia Especial via Citibank. Os dados são: Junta de Mis-sões Mundiais da Convenção Batista Brasileira / Account Number 9107072005 / Swift #citius33 / ABA#254070116 / Branch #728 / Branch Adress: 6 Montgomery Villa-ge Ave.,Gaithersburg,MD 29879 / NY Routing Number 0210-0008-9 / Marketplace Routing 254070116 / EUA.

Oferta para um Dia Especial

Pastor Natan Fernandes, da Igreja Batista Central em Belford Roxo - RJ

Terceira Igreja Batista em Conceição de Macabu - RJ

Cofrinhos missionários das crianças da Primeira Igreja Batista em Aldeia da Prata, em Itaboraí - RJ

12 o jornal batista – domingo, 21/05/17 notícias do brasil batista

Marcos José Rodrigues, seminarista da Primeira Igreja Batista em Anápolis - GO

A Convenção Batista Goiana (CBG), atra-vés do departamen-to de Gerência de

Missões, promoveu entre os dias 05 e 06 de maio o lan-çamento da Campanha de Missões Estaduais em Goiás 2017, com o tema: “Coope-rando para a expansão do Rei-no”, e divisa em I Coríntios 3.9a, onde está escrito: “Pois nós somos cooperadores de Deus”. O evento foi realizado na Faculdade Alfredo Nasser (UNIFAN), em Aparecida de Goiânia-GO.

O lançamento da Campa-nha mobilizou vários irmãos e parceiros da obra missionária em Goiás e de outros estados também, que colaboraram de

Estevão Júlio, membro da Primeira Igreja Batista em Nova Aurora - RJ

Uma equipe formada por nove membros da Primeira Igreja Batista em Nova

Aurora, em Belford Roxo - RJ, visitou a cidade de Maria da Fé, no sul de Minas Gerais, entre os dias 28 de abril e 01 de maio, para realização de um trabalho evangelístico. A missão é uma parceria entre a PIB Nova Aurora, Primeira Igreja Batista em Itajubá - MG e a Convenção Batista Minei-ra (CBM).

A comitiva foi recepcionada pelo pastor Aleksander Prouse, presidente da PIB Itajubá, Igreja localizada na cidade vizinha, já que o município de Maria da Fé não possui Igreja Batista. O grupo ficou hospedado no local durante toda a viagem, e os irmãos, através de uma equipe organizada em prol dos missionários, se revezava para preparar todas as refeições.

Já em Maria da Fé, no sába-do, dia 29, a equipe andou

forma abnegada e incansável para a expansão da obra mis-sionária em Goiás. O pastor Walmir Andrade, líder da Segunda Igreja Batista em Pal-mas-TO (SIBAPA) foi um dos colaboradores nas atividades de abertura da Campanha de Missões Estaduais em Goiás 2017.

Centenas de irmãos de diver-sas cidades goianas prestigia-

pelas ruas da cidade, con-versou com os moradores e, através de folhetos que diziam #JesusTransforma, apresentou o Evangelho que regenera e liberta o pecador. Durante a conversa também foi apresen-tado o projeto evangelístico que acontecerá no município. E para conhecer um pouco mais da população, algumas pessoas preencheram uma ficha com os dados para con-tato posterior e agendamento de visitas.

O primeiro contato com a localidade aconteceu ano pas-sado, quando Vanoir Torres, coordenador do Comitê de Missões da Convenção Batista Mineira, visitou a PIB Nova Aurora, apresentou a proposta e desafiou a Igreja a orar e investir neste trabalho. Poucos meses depois, no dia 02 de novembro de 2016, um grupo de 12 pessoas fez a primeira visita, e foram recepcionados por Euzébio Arantes, vice--presidente da PIB Itajubá. O parecer de todos sobre o local e a possível adoção missionária foram favoráveis desde então.

ram o trabalho nos dois dias de realização. A boa represen-tatividade dos irmãos goianos no lançamento da Campanha, principalmente os residentes nas cidades do interior de Goi-ás, colaborou para aumentar a motivação e o ânimo de todos os participantes. A obra mis-sionária no estado de Goiás é um grande desafio para os Ba-tistas goianos; existem mais de

A receptividade do povo e o anseio pela Palavra surpre-enderam a todos os membros da equipe em Maria da Fé, que esperavam um ambiente mais hostil ao contato com o Evangelho. Assim como foi na primeira viagem, a impressão foi a melhor possível para quem esteve por lá. Débora Gomes, uma das integrantes do grupo, classificou a via-gem como uma “experiência tremenda com Deus”:

“Tive a oportunidade de passar três dias em um lu-gar que antes era fechado ao Evangelho ser mudado através do Espírito Santo de Deus; pessoas sedentas abrindo suas

100 municípios sem trabalho Batista no estado. Além dis-so, existem muitos trabalhos necessitando de revitalização. Existem Igrejas sem pastores, e pastores sem rebanho.

Um dos grandes objetivos da Campanha é aproximar mais as Igrejas Batistas em Goiás, buscando o fortaleci-mento no evangelismo das cidades ainda não alcançadas pela nossa denominação.

“Nosso grande alvo é fazer-mos a Glória de Deus crescer sobre a Terra e, para alcançá--lo, precisamos fundamental-mente imitar o nosso Mes-tre”, disse o pastor Leandro Tinoco, gerente de Missões da CBG.

A Convenção Batista Goia-na adotou um excelente perfil de trabalho, “personalizando a obra missionária”, onde duas ou mais partes realizam

portas e nos convidando para entrar em suas casas, pedindo para falar de Jesus”, declarou.

Para Luiz Claudio Santiago, pastor de jovens e vice-pre-sidente da PIB em Nova Au-rora, foi “Uma oportunidade maravilhosa para ver o agir do Espírito Santo e perceber como existem almas seden-tas em ouvir a verdade que liberta e que existe, sim, uma esperança e ela se chama Jesus Cristo, o filho de Deus”.

O município também é fruto de oração do pastor Ricardo Reis de Oliveira, presidente da PIB Nova Au-rora. “A nossa Igreja perdeu suas adoções destinadas à

ações e compartilham respon-sabilidades, através de diver-sas parcerias: Junta de Missões Nacionais, Seminário Batista Goiano, UFMBG, UMHBGO, JUBEG, OPBB-GO, dentre ou-tras organizações. “Cada Igre-ja, cada Batista se envolvendo diretamente com missões. Onde todos possam enrique-cer e viabilizar o processo de expansão do Reino”.

O primeiro alvo apresenta-do na Campanha de Missões Estaduais em Goiás 2017 é levar as Igrejas a orarem por outras Igrejas em Goiás du-rante todo o ano de 2017 e realizarem a vigília de oração por Goiás no dia 14 de junho do corrente.

Goiás precisa de sua ação, de sua oração. Participe! E assim, estaremos juntos, “Co-operando para a Expansão do Reino!”. Amém!

missões e fiquei preocupa-do com a visão missionária dos irmãos. Comecei a orar e Deus direcionou meu co-ração a ligar para o pastor Renê Toledo, da Convenção Batista Mineira e ele me colo-cou em contato com o pastor Vanoir. Após uma conversa, o convidei para vir a Igreja e ele desafiou a Igreja sobre Maria da Fé. Mandamos uma equipe para a cidade e Deus confirmou. A missionária que ficaria na cidade desistiu por motivos pessoais e o pastor André se apresentou para ir a Maria da Fé”, afirmou o pastor Ricardo Reis.

O pastor André Gomes é líder de PGM da PIB em Nova Aurora. Junto à sua esposa, Angela Esperidon, e a filha, Maria Eduarda, esteve na ci-dade de Taquara – RS duran-te cinco anos e meio como missionário da Junta de Mis-sões Nacionais. O trabalho se estendeu até as cidades de Três Coroas e Mundo Novo. A partir de julho, eles estarão em Maria da Fé e precisam das nossas orações.

CBG lança Campanha de Missões Estaduais em Goiás 2017

PIB em Nova Aurora - RJ realiza impacto evangelístico em Maria da Fé - MG

Da esquerda para a direita: pastor Leandro Tinoco, pastor Leandro Peixoto, pastor Walmir Andrade e pastor Carlos André participam de mesa redonda

Famílias abriram suas casas para ouvir sobre o Amor de Cristo

13o jornal batista – domingo, 21/05/17notícias do brasil batista

Luciano de Barros, pastor da Igreja Batista em Natividade -TO

Com o coração grato a Deus e em clima de festa, a Igreja Ba-tista em Natividade-

-TO, comemorou nos dias 28, 29 e 30 de abril de 2017 a passagem dos seus 80 anos.

Aos 30 dias do mês de abril de 1937, nasceu no coração dos pastores J. J. de Oliveira Filho, Luiz M. Bratcher e ir-mãos desta cidade o sonho de organizar-se em Igreja; reu-nidos na casa da irmã Maria Eudoxia dos Santos, estudaram esta possibilidade.

No dia dois de maio de 1937 foi tomada profissão de fé dos irmãos locais, pelo pastor J. J. de Oliveira Filho foram todos achados dignos do batismo e de tomarem parte da organi-zação da Igreja Batista nesta cidade.

A Igreja escolheu como tema para a sua celebração “Inves-tindo em pessoas e fazendo discípulos” e teve como base II Timóteo 2.2: “E o que de mim

Chico Junior, jornalista da Convenção Batista do Estado de São Paulo

A viagem missionária pelas cidades do Vale do Paraíba ter-minou no terceiro

dia com a visita ao município de Arapeí, a 310 Km da capi-tal paulista e que faz fronteira com Bananal. Lá, a equipe missionária foi recebida pela professora aposentada Lea Nuss de Souza Gonçalves, de 77 anos.

Apaixonada por Missões, ela doou sua casa para a CBESP iniciar um trabalho Batista na cidade, uma das 172 ainda sem a presença da denominação. “Esse local aqui é um altar para aben-çoar vidas para o Reino do Senhor”, declarou.

ouviste diante de muitas teste-munhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros”.

A programação contou com as participações dos grupos locais, entre eles o mi-nistério de Louvor Shekinah, o grupo de coreografia Kairós

Natural de Resende - RJ, Lea foi morar em Arapeí - SP e ficou muitos anos por lá. “Fui levada a orar por essa região, que precisa de Jesus”, disse. Ao ficar viúva, voltou para o Rio. Porém, a paixão por esse campo missionário perma-

e o ministério de teatro. Tive-mos como preletor o pastor Alcides de Oliveira Souza, pastor emérito da Igreja Ba-tista Bíblica de Palmas -TO, que trouxe ministrações edifi-cantes ao Corpo de Cristo. E, como participação especial, contamos com a presença

neceu. “Esse local aqui é um altar para abençoar vidas”.

Fazendo tapetes de oração em tricô, ela incentiva as pes-soas à vida devocional e a in-terceder também por missões no estado. Lea contou essas e outras histórias durante

abençoadora da banda Atitu-de de Araguaína-TO.

No sábado a noite, logo após o culto, foi servido um bolo de 18 Kg para todos os presentes. No domingo pela manhã, tivemos a profissão de fé de três irmãos e, à tarde, a Igreja se reuniu para a ce-

entrevista ao pastor Adilson Santos, diretor executivo da CBESP.

Na viagem, a equipe CBESP visitou o hospital infantil GACC, que atende crianças e adolescentes com câncer, e entrevistou o cantor Fer-

lebração do batismo. Foram momentos edificantes na presença do nosso Deus.

Agradecemos ao Senhor pelo privilégio de celebrarmos mais um ano de existência. Toda honra, toda glória, toda exalta-ção sejam dadas ao nome que é sobre todo o nome, Jesus!

nandinho. No segundo dia esteve no Santuário da Santa Cabeça, em Aparecida do Norte. A mobilização pelo interior paulista fez parte do avanço no mapeamento dos 172 municípios ainda sem trabalho Batista.

Igreja Batista em Natividade - TO comemora 80 anos de existência

Amor por Missões leva aposentada a doar casa para CBESP

Lea borda tapetes para incentivar a oraçãoIrmã coleciona histórias devocionais em cadernos há anos

“Investindo em pessoas e fazendo discípulos” foi o tema da celebração Pastor Alcides Oliveira foi o preletor oficial

Fotos: Chico Junior

Programação contou com diversas participações Bolo de 18 kg foi servido aos presentes

14 o jornal batista – domingo, 21/05/17 ponto de vista

Edgar Silva Santos, pastor da Primeira Igreja Batista Jardim Mauá - Manaus - AM

(Dedicado ao meu filho Pa-blo Edgardo Monteiro Santos, no ensejo de sua consagração ao ministério da Palavra, na Primeira Igreja Batista em Vargem Grande - RJ).

Vivemos em uma época de rosto ne-fasto, parecida com aquela descrita no

livro de Juízes. Há derroca-da de valores, desmandos, falta de confiança, anarquia, frieza espiritual e injustiças, que militam para esvaziar o coração humano de toda a esperança. Em circunstâncias assim, cresce a responsabili-dade daquele que, não esco-lhendo a Si mesmo, foi esco-lhido por Deus para a obra inigualável do ministério.

Independentemente das condições de cada época, Deus chama e capacita para uma seara sempre grande e desafiadora. Para as dimensões desta seara, os trabalhadores serão poucos. Contudo, im-porta saber que este grande movimento de chamada, ca-pacitação e sustento é Obra de Deus e se escora na Sua graça.

Aos chamados, vale lembrar o que a Bíblia destaca como tarefas básicas do ministério.

Ensinar - Ensinar o quê? Poderia o obreiro ensinar Fi-losofia, Psicologia, Ciências, Artes, esquemas de autoa-juda e tantas outras coisas, que têm o seu lugar e a sua importância. Mas, sem dúvi-da, ouvir a Palavra de Deus e aprender dela é a necessida-de número um dos homens, porque só ela tem a resposta aos seus dramas cotidianos.

Este é um tempo que exige labor intenso do vocacio-nado, porque a Palavra de Deus vai perdendo espaço nas famílias, nos cultos e no coração das pessoas. Aqueles que, por outro lado, imagi-nam já conhecê-la suficiente-mente, na verdade, acham-se mergulhados no obscurantis-mo e na ignorância.

Pregar - Impõe-se também ao chamado que pregue a Palavra, sem desvirtuar a sua mensagem; que pregue, tendo em vista a salvação dos incrédulos e a edifica-ção dos crentes. Deve pre-gar a Palavra como servo obediente de Cristo e não sob pressão de quem quer que seja. Seu compromis-so primeiro e derradeiro é com Aquele que o comis-sionou. Paulo aconselhava a Timóteo: “Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exor-tes, com toda a longanimi-dade e doutrina. Porque virá tempo em que não suporta-rão a sã doutrina; mas, ten-do comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desvia-

rão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério” (II Tm 4.1-5).

Assistir - Ainda neste tri-pé podemos assinalar a im-portância do vocacionado assistir as pessoas em suas necessidades, que se esta-belecem no plano espiritual, emocional e físico. Se estão enfermas, precisa orar por elas; se têm fome, precisa dar-lhes de comer; se care-cem de ajuda espiritual e emocional, deve levar-lhes o bálsamo do Evangelho. Deus faz vir a chuva sobre maus e bons (Mateus 5.45). Assim, o Obreiro deve orvalhar o deserto que, muitas vezes, se instala na vida das pessoas, às quais ministra. Paulo nos anima a fazer bem a todos e a chorar com os que sofrem (Gálatas 6.10 e II Coríntios 11.28-29; Romanos 12.15).

Jesus também chorou sobre o cenário de dor que se ha-via armado no lar fraterno de Marta, Maria e Lázaro.

Por último, é imperioso lembrar a importância de manter acesa a chama do dom recebido de Deus. “Por essa razão, torno a lembrar--lhe que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em você mediante a imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu espíri-to de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” (II Tm 1.6-7).

Israel construiu o Taber-náculo durante sua travessia pelo deserto, o qual se tornou o lugar onde Deus se mani-festava ao povo. À entrada do tabernáculo estava o altar de bronze, onde se ofereciam os sacrifícios. A chama ali acesa deveria permanecer acesa e esta era uma responsabilida-de particular dos sacerdotes.

Em Levítico 6.12-13, en-contramos: “O fogo que está

sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas. O fogo ar-derá continuamente sobre o altar; não se apagará” (Lv 6.12-13).

Da mesma forma, é neces-sário que mantenhamos acesa a chama da nossa comunhão com Deus, alimentando-a sempre com o combustível da oração constante, da me-ditação na Palavra bendita e do testemunho resoluto do Evangelho. Isso nos alentará nos momentos de provas e dificuldades.

Estas provações podem ser por demais severas, como aquelas que Paulo estava enfrentando. Só é possível vencê-las, mantendo acesa a chama da comunhão com o Altíssimo, dEle dependendo sempre e nEle depositando nossa inteira confiança.

Vocação ministerial ontem e hoje

15o jornal batista – domingo, 21/05/17ponto de vista

Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB

Quero contestar o artigo do irmão Natanael Mari-nho da S i l va ,

publicado em OJB do dia 30/04/17. A graça pode ser rejeitada, resistida, mas ja-mais renunciada.

Por que contesto o artigo dele? Porque vejo que ele, ao falar de colchas de reta-lhos, confundiu as coisas. Por exemplo, se eu citar hoje o Salmo penitente de Davi 51.11, e dizer que aquela oração teologica-mente está correta hoje, incorro no gravíssimo erro de dizer que hoje o Espírito

Genevaldo Bertune, pastor, colaborador de OJB

Liderança é um tema que me fascina! Ul-t imamente, tenho frequentado muitos

encontros de pastores, se-minários, palestras, onde o assunto principal tem sido a figura do pastor como líder, seus dramas, fracassos, sua saúde, a complexidade da sua missão e os consequentes desajustes, etc.

Tenho me relacionado com muitos colegas que têm fra-cassado; ou que vêm encon-trando muitas dificuldades no ministério, trazendo grandes prejuízos para si mesmos, para suas famílias e, princi-

Santo, que é Deus, abando-na o crente. Naquele perí-odo veterotestamentário, a característica primordial da ação de Deus era essa mes-ma, abandonar, deixar, foi assim com Sansão e tantos outros, que não restou ao Rei Davi a súplica para que o Espírito, que é Deus, não o abandonasse.

O belíssimo Salmo 15, que fala do verdadeiro cidadão dos céus, se aceitarmos da-quele jeito que está, incorre-mos no erro de dizer que o ser humano só pode ser salvo por obras, o que na verdade é uma característica da religião judaica, a ponto de Paulo exclamar aos judeus de Éfeso que somos salvos pela graça,

palmente, às Igrejas. Mas por que muitos fracassam?

Lendo as recomendações ou exigências de Paulo para o exercício do pastorado - o pastor por excelência, depois de Cristo -, em I Timóteo 3.2, destaco duas em suas diver-sas versões: “Equilibrado e que tenha domínio próprio” (BKJA); “Moderado e sen-sato” (NVI); “Temperante e sóbrio” (Almeida, Revisa e Atualizada); “De relaciona-mento fácil” (Bíblia A Men-sagem).

Eu creio que poderíamos resumir a tradução destas duas palavras, em todas as suas versões, por “bom sen-so”, “prudência”. Na ver-dade, ninguém precisa de

não por obras (Efésios 2.8-9). É claro que se espera do salvo que ele dê um testemunho profundo da sua nova vida com Cristo, pois foi assim que alertou Jesus: “Pelos fru-tos conhecerão que são meus discípulos” (João 15).

A questão não é se o crente pode ou não cair da graça, se é nosso velho jargão ou não, a questão é que estamos lidando com uma doutri-na bíblica fundamental. Os pentecostais e neopentecos-tais, baseados nos ensinos de Armínio em textos fora de contexto é que advogam essa questão, o que tem pro-duzido naqueles que creem que perdem a salvação, “an-gustia e desespero”, assim

bacharelado em teologia para ter essas virtudes; pois elas aparecem lá em Gálatas 5.22-23 como fruto do Es-pírito Santo. Sinceramente, ao ver os problemas em que muitos colegas estão envol-vidos, sofrendo, pode-se de-duzir que o exercício destas virtudes os teriam livrado de-les. Creio que “bom senso”, “prudência”, “domínio pró-prio”, já significam 50% ou mais da vitória no exercício do ministério pastoral. Pau-lo, ao falar às suas ovelhas tessalonicenses, diz que “Se portou entre elas de maneira santa, justa e irrepreensível” (I Ts 2.10).

Um outro elemento que levam os líderes a fracas-

como o jargão “Uma vez salvos, sempre salvos” tem produzido “crentes relap-sos, sem compromisso e até aqueles que pensam que são salvos”. Mas aí é que entra a prova principal: o verdadei-ro salvo pela fé mostra fruto digno de arrependimento. Pode até balançar, mas ja-mais cai da graça, pois isso não é possível.

Usar livros do Velho Testa-mento para corroborar a dou-trina da salvação no Novo Testamento é ignorar os bons princípios da hermenêutica saudável, como usa Hebreus, um livro escrito para judeus reticentes, quanto à graça e a deidade do Senhor Jesus e, mais ainda, usar o texto de

sarem ou enfrentar tantos problemas é porque negli-genciam relacionamentos. O ministério pastoral é feito, essencialmente, de relacio-namentos que precisam ser saudáveis, com: as ovelhas, lideranças, famílias, outros líderes ou colegas, etc. Mui-tos pastores, em uma filoso-fia equivocada de se prote-gerem, acabam se isolando; e, ao se isolarem, deixam de construir verdadeiras mura-lhas de proteção para os mo-mentos difíceis, que seriam ovelhas e líderes amigos que se colocariam ao seu lado para, juntos, enfrentarem os problemas. Muitos pastores estão morrendo, sufocados por dificuldades, mas seus

Hebreus 6, que é claramente relacionado aos apóstatas, que apenas provaram a boa palavra e foram apenas ilu-minados, e o exemplo dessa situação está em Judas Isca-riotes, que jamais perdeu a sua salvação, pois nunca a teve, era filho da perdição, um apóstata.

Minhas objeções jamais serão para desfazer ou hu-milhar um irmão, longe dis-so. Mas entre a palavra de qualquer profeta ou juiz, fico com a palavra do Mestre Jesus Cristo, que diz: “E dou--lhes a vida eterna (salvação), e nunca hão de perecer, e ninguém pode arrebatá-las da minha mão” (Jo 10.28). É simples assim.

líderes mais próximos de nada sabem. Quero voltar mais uma vez ao tipo de relacionamento que Paulo ti-nha com os tessalonicenses: “Decidi dar-lhes não apenas o Evangelho de Deus, mas minha própria vida”; “Trata-mos cada um como um pai trata seus filhos, exortando, consolando” (I Ts 2.8,11-12). Que riqueza de relaciona-mento!

Por que líderes fracassam? A meu ver, porque negli-genciam duas qualificações indispensáveis, segundo Pau-lo, que nada tem a ver com formação teológica: ausência de bom senso, prudência; e negligência de relacionamen-tos saudáveis.

A graça pode ser rejeitada, renunciada

ou resistida?

Por que líderes fracassam?