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www.paroquiasantateresinha.com.br Ano III - Número 31 - Agosto de 2009 Palavra do Pastor Dom Joaquim alerta sobre esquecer o matrimônio para ser apenas pais pág. 3 Rumo a Valdoco Padre Ademar conta como foi sua viagem pelos caminhos de Dom Bosco pág. 11 Entrevista Padre Maurício fala sobre sua vocação sacerdotal pág. 12 “As vocações se conservam somente com a oração. Quem deixa a oração, certamente, deixará a vocação.” Dom Bosco As vocações na Paróquia Conheça um pouco mais sobre as vocações da Igreja págs. 6 e 7

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www.paroquiasantateresinha.com.brAno III - Número 31 - Agosto de 2009

Palavra do PastorDom Joaquim alerta sobre esquecer o matrimônio para ser apenas pais pág. 3Rumo a ValdocoPadre Ademar conta como foi sua viagem pelos caminhos de Dom Bosco pág. 11EntrevistaPadre Maurício fala sobre sua vocação sacerdotal pág. 12

“As vocações se conservam somente com a oração. Quem deixa a oração, certamente, deixará a vocação.”

Dom Bosco

As vocações na ParóquiaConheça um pouco mais sobre as vocações da Igreja

págs. 6 e 7

2 ■ Santa Teresinha em Ação ■

Editorial

Comunidade de Batizados – Comunidade de Vocacionados!retornando dos lugares santos e das fontes do caris-ma salesiano, neste ano de 2009, ano em que se celebra os 150 anos de fundação da congregação salesiana, esta semente cultivada por Dom Bosco e os primeiros sale-sianos e que se tornou uma árvore e depois um bosque, ficou-me a impressão de que a herança que recebemos é de extraordinário valor e foi fruto da iniciativa de Deus que pre-parou, desde as suas origens, um exército de Santos para uma missão tão necessária à Igreja e à hu-manidade, como foi um São José Cafasso, um São João Bosco, um Dom Orione, um Padre Alamano e outros tan-tos que enriqueceram a Igreja com sua santidade, seu teste-munho apostólico e amor a Jesus Cristo e ao seu rebanho.

Nos sentimos tão pe-quenos diante deles. Estes gigantes da fé e da caridade trabalharam tanto, sofreram tantas dificuldades, se entre-garam de corpo e alma para corresponder a um chamado a servir, com o único propó-sito de realizar a vontade de Deus e sua obra de salvação das almas e do homem todo. Talvez, nós que colhemos tantos frutos e tudo quase pronto, restando a nós ape-nas dar continuidade à mis-são, não sabemos avaliar a graça e a grandeza de tantos bens, que desde os nossos fundadores e, graças a eles, mudaram o mundo.

E agosto, o mês das vo-cações para a Igreja e mês de Dom Bosco para toda a fa-

mília salesiana, inicia-se, para nós, mais uma oportunidade de buscarmos na oração, na Palavra de Deus e no nosso olhar sobre a Igreja e o mun-do, aquela resposta concreta de Deus, acerca de nossa vo-cação e da vontade de Deus à nosso respeito: “Senhor, o que queres que eu faça?”.

Ao celebrarmos cada do-mingo a nossa Páscoa e duran-te os dias da se-mana, teremos a oportunidade de rezarmos pelas várias vo-cações, ministé-rios e serviços existentes nas comunidades cristãs: a voca-ção sacerdotal

e o dia do Padre (04/08); a vocação à família e o dia dos Pais (09/08); as vocações sa-lesianas, religiosas e consa-gradas e a Festa da Assunção de Maria e aniversário de Dom Bosco (16/08); a voca-ção do leigo na igreja (23/08) e a vocação do catequista e a Romaria Salesiana e dos ca-tequistas a Aparecida (29 e 30/08).

Tais celebrações são, para nós, momentos para renovar-mos a nossa graça batismal, o compromisso de vivermos o nosso batismo, fazendo de nossas vidas um dom aos ou-tros como o fez Jesus.

Rezemos pelas vocações, rezemos por nós mesmos, rezemos uns pelos outros na tarefa de escutar o chamado de Deus e viver a sua vonta-de em cada instante de nossa vida. E que, Maria, a Mãe das vocações, nos abençoe!

Um abraço à todos.P. Ademar Pereira de Souza

Pároco

dúvida do lEitor

a igreja Católica, Apostólica, Romana é constituída por diversos grupos. O clero é formado pelos ministros, diáconos, padres e bispos. Os leigos constituem a grande maio-ria deste Povo de Deus e que, pelo Sacramen-to do batismo, participam da Igreja e, por meio de ministérios ou serviços, colaboram na família, na sociedade e nas comunidades.

Um grupo se destaca: é o dos religiosos e consagrados, que desde os primeiros séculos do cristianismo deixavam o que possuíam, assumiam uma vida celibatária (renuncia ao casamento) e se reuniam em comunidades sob a orientação de um superior e viviam uma vida comum. Passavam a fazer os votos de pobreza, castidade e obediência, segundo a orientação de um fundador, o Papa ou um bispo de uma diocese. A estas pessoas, mon-ges, frades, freiras foi dado o nome de religio-sos, pois, se afastavam do mundo, do século. Eles se ocupavam com as coisas de Deus e da religião.

Apesar de, na grande maioria, estes reli-giosos serem leigos, homens e mulheres con-sagrados, aos poucos a necessidade de pa-dres para as celebrações religiosas, a missa e outros sacramentos, fez com que a Igreja ordenasse padres entre os religiosos. A estes padres religiosos foi dado o nome de clero regular ou religioso (pois eram religiosos, de regra de vida e membros de uma ordem ou congregação: Por ex: Beneditinos, Francis-canos, Dominicanos, Jesuítas, Redentoristas, Saletinos, Salesianos, Camilianos, etc).

No entanto, na medida em que a Igreja crescia e se expandia foram criadas as dioce-

ses cada uma com o seu bispo e o seu clero formado pelos ordenados padres, diáconos e outros graus menores que estão hoje em de-suso ou são assumidos pelos leigos.

Ao clero, que trabalha numa diocese, em paróquias e em comunidades, e que não está ligado aos mosteiros, conventos, ordem e congregações religiosas, e que presta obedi-ência ao bispo e faz o compromisso de celiba-to (renuncia ao casamento), é dado o nome de clero secular. O padre secular está presente no mundo, sua casa está entre as casas dos homens, faz um caminho junto e testemunha o Evangelho a seu modo.

Tanto o padre secular, quanto o padre re-ligioso são ordenados e consagrados à mesma tarefa, colaboram com os bispos e estão a ser-viço do Povo de Deus. Sua missão é religiosa e evangelizadora, são pastores do Povo de Deus. O padre secular se liga a uma diocese e o padre religioso à sua ordem ou congrega-ção e, por isso, trabalha segundo um carisma que é próprio e está a serviço da Igreja Uni-versal. Há ordens e congregações que estão presentes no mundo todo. Hoje, os religiosos já não vivem mais aquela fuga do mundo e sim a missão como um serviço ao mundo.

Um abraço!P. Ademar Pereira de Souza

ExpEdiEntE

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140, Santa TerezinhaCep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Padre Ademar Pereira de Souza, SDBJornalista responsável:Daya Lima - MTb - [email protected]

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: DivulgaçãoDiagramação:Erika Campos - (11) 8117-4183Impressão:Editora Gráfica Pana – (11) 3209-3538Tiragem:3.000 exemplares

O Jornal SANTA TERESINHA EM AÇÃO reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Santa Teresinha Em AçãoPublicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal Santana Distribuição interna, sem fins lucrativos.

Espaço do lEitor

Quais são suas dúvidas? Envie para nós que logo [email protected].

Me senti tocada pelo cha-mamento de Dom Joaquim. Sempre temos que rever nos-sas atitudes.

Efigênia Soares, SP.

Gostei muito da dica de CD. Comprei e estou sendo ajudado pela canções da doce Luciana Antunes.

Gregório Dutra, SP.

Será que todas as paró-quias estão preparadas para ter uma Pastoral Familiar? Gostaria que a nossa estivesse.

Claudia Morais, SP.

Por que um Padre Diocesano não é chamado de Religioso?Paulo Fonseca, SP

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palavra do pastor

Pais, não deixem de ser casal para serem apenas pais!

A família salesiana é um dos tesouros mais impor-tantes de todos os povos e é patrimônio da humanidade inteira. Parte importante da população está afetada por condições que dificultam e ameaçam a instituição fami-liar. Como discípulos e Mis-sionários devemos trabalhar para que a família assuma o seu ser e sua missão: na so-ciedade e na Igreja. A família cristã está fundamentada: no sacramento do matrimônio entre homem e mulher, sinal do amor de Deus pela huma-nidade, na entrega de Cristo pela Igreja, sua esposa. A aliança de Cristo com a Igre-ja fundamenta a paternidade e a maternidade, a filiação, a fraternidade, e o compromis-so do casal em vista da for-mação e construção de uma nova sociedade. (Cf. DAp 432ss).

Deus é uma família e não

solidão. Na comunhão da Trindade, nossas famílias têm sua origem, seu modelo perfeito, sua motivação mais bela e seu último destino. A família requer-se uma pasto-ral familiar vigorosa: procla-mar o Evangelho da família, promover a cultura da vida, trabalhar para que os diretos das famílias sejam reconheci-dos e respeitados. (Cf. DAp 435).

Com estas certezas, as fa-mílias devem colocar em prá-tica a sua missão de ser escola das vocações, apresentando aos filhos as inúmeras possi-bilidades de realização pes-soal, profissional e de sentido de vida a que todos ansiamos. O primeiro chamado é à vida, e a finalidade de termos sido criados por Deus é para ser ajuda uns para os outros.

Para que os filhos sejam realmente ajudados e tenham a vida fundamentada numa

experiência de amor verda-deiro, os PAIS, o CASAL, devem cultivar todos os dias o amor e a unidade. Quando nasce uma criança os pais não deixam e nem devem dei-xar de maneira nenhuma de ser CASAL, pois a segurança dos filhos é conviver com pais que se amam, se corrigem, se perdoam, se interessem pelo bem do outro, que não dis-putem o afeto dos filhos, mas que vivam unidos aconteça o que acontecer. As crianças crescem e vão embora, o tra-balho termina e vem a apo-sentadoria e o casal que não cultivou o amor e a ternura, se sente desconhecido e acaba separando-se depois de 20 ou 30 anos de casamento.

Na família o CASAL é o mais importante, pois quan-do se cultiva o amor sincero, a correção fraterna, a solici-tude um pelo outro, os dois juntos cuidarão dos filhos e

do resto da família por amor e com amor. O que poderia fazer hoje ao meu marido ou esposa para torná-lo(a) feliz?

Os pais devem cuidar dos filhos satisfazendo suas necessidades físicas, mas também as necessi-dades psicológicas e es-pirituais. Isso acontecerá naturalmente através da sua realização pessoal, sua paz, seu exemplo, seu amor pelas pessoas. É preciso amar e amar põe limites, aprova o certo, desaprova o errado, dialoga, explica, dá razões, coloca em prática o que está ensinando, convence pelo exemplo; pois é assim que somos livres e educamos para a liberdade. Liberdade não é fazer tudo o que vem à cabeça, mas é fazer o que for necessário para fa-zer o outro feliz.

Neste mês vocacional,

reze com seus filhos e pelos seus filhos, para que ouvindo a Palavra de Deus e colocan-do-a em prática e observando as necessidades que nos cer-cam eles descubram qual é a vocação a que são chamados, para serem felizes, fazendo os outros felizes!

Dom Joaquim Carreira,Bispo Auxiliar de São Paulo,

Região Episcopal Santana

santo do mês

no dia 26 de agos-to de 1886, às mar-gens do Rio Negro, na Argentina, nasce Zeferino Namun-curá, hoje Beato da Família Salesiana. Seu pai, Manuel, foi o último grande cacique dos índios araucanos. Aos 11 anos, Zeferino foi para Buenos Aires a pedido de seu pai, ele precisava estudar para que pudesse defender sua raça no fu-turo. Já aos 16, Zeferino é aceito por Dom Cagliero no grupo de aspirantes de Viedma para aprender latim. Por causa de sua frágil saúde, o bispo salesiano decide levá-lo para á Itália, assim, continuaria os estudos e vi-veria em um clima mais ameno. Já na Itália,

encontra o Pe. Rua e o Papa Pio X que o abençoa. Começa a frequentar a escola em Turim e, depois, no colégio salesiano de Vila Sora, estuda com muito empe-nho. Chegou a ser o segundo da classe. Mesmo mudando-se para Itália, contrai tuberculose. No dia 28 de março de 1905 é levado ao hospital

Fatebenefratelli da Ilha Tiberina em Roma. Já não havendo o que fazer, morre 13 dias depois. Desde 1924, seus restos mortais es-tão em Fortín Mercedes, sua terra natal. Todos os anos, multidões de peregrinos vão venerá-lo.

Fonte: sdb.org

Um índio na Família SalesianadiCa dE livro

Um livro destinado à ca-tequese dos adultos, E o nome da Virgem era Maria (Ed. Salesiana, R$ 19,50, 112 págs), do Padre João da Silva Mendonça Filho, permite conhecer melhor o lugar de Maria na his-tória da Salvação. Com texto simples, mas con-sistente, a obra trata da devoção popular a Ma-ria, dos ensinamentos da Igreja, dos elementos de devoção no Catecis-mo da Igreja Católica e da fé iluminada da reli-giosidade popular.

Para conhecer melhor Maria

4 ■ Santa Teresinha em Ação ■

Família salEsiana

A palavra que Dom Bosco não falouEstamos em agosto. A Igre-ja celebra o mês das vocações e nós, salesianos, celebramos, em especial no dia 16, o dia da Família Salesiana, posto que é o dia do nascimento de Dom Bosco.

Ele inicia essa sua grande família a partir do desejo de engajar os leigos numa mis-são de salvação da juventude.

Mas os tempos eram outros e Dom Bosco é induzido a, antes de engajar os leigos na Igreja, fundar uma congre-gação sacerdotal e ele o faz, com uma característica um pouco diferente das outras existentes na época, todas de caráter eminentemente e ex-clusivamente eclesiais.

Dom Bosco funda a So-

ciedade de São Francisco de Sales, uma sociedade com ca-ráter eclesial onde seus mem-bros mantinham também o seu caráter civil. Posterior-mente funda, com o auxílio de Mazzarello, o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, com as mesmas característi-cas, mas feminino. Finalmen-te funda com o aval do Papa

Pio IX, a Associação dos Salesianos Coope-radores, englobando os leigos no patrimônio es-piritual da Sociedade de São Francisco de Sales.

Mas se Dom Bosco queria desde o início os leigos trabalhando consigo, como explicar o seguinte? No antigo Regulamento de Vida Apostólica, regras de vida dos Salesianos Cooperadores, em sua forma comentada, os historiadores e estudio-sos que redigiram esse comentário afirmam

que Dom Bosco nunca fa-lou em “vocação salesiana” a propósito da identidade dos Cooperadores, mas também o próprio documento afirma que, mesmo usando outras palavras, Dom Bosco expres-sou o que move o carisma dessa Associação, ou seja, a vocação de trabalho cristão com a juventude.

Nas próprias palavras do santo, a Associação foi fun-dada “para sacudir da apatia em que se encontravam os cristãos” e engajá-los na sal-vação da juventude, na medi-da em que se incomodavam com a situação dessa mesma juventude. Ora, se você se sente incomodado pela situa-ção de alguém e deseja fazer algo, não estaria aí nesse de-sejo à resposta de um chama-do? Vocação vem de “vocare” que significa chamar. É Deus quem chama o leigo a dar uma resposta de ação eficaz aos problemas que o inco-modam. Dom Bosco apenas

oferece o caminho para dar essa resposta, e as regras de vida dos Salesianos Coope-radores, agora na forma do Projeto de Vida Apostólica deixa bem claro isso.

Talvez por isso ele não te-nha se preocupado em falar em vocação. Para ele, enga-jar-se na salvação da juven-tude deveria ser um projeto de vida de todo e qualquer cristão.

E você, o que pensa a res-peito? Qual é o seu projeto de vida? Continuar “apático” a respeito das necessidades infanto-juvenis? Responder apenas à sua vocação profis-sional esquecendo sua voca-ção batismal? Pense nisso e celebre conosco as vocações na Igreja e as diversas formas de realizá-las, oferecidas por Dom Bosco através dos inú-meros ramos da Família Sa-lesiana.

Carlos R. Minozzi éSalesiano Cooperador

Formação

no antigo testamento, va-mos encontrar muitas cenas de vocação e todas elas têm por objeto missões: Se Deus chama é para enviar.

A vocação é o chamado que Deus dirige ao homem a quem ele escolheu para si e que destina a uma obra espe-cial no seu plano de salvação e no destino de seu povo. As-sim, na origem da vocação há uma eleição divina, um chamado pessoal dirigido à consciência do individuo, o que provoca uma reviravolta na sua existência, fazendo dele outro homem não só nas suas condições exteriores, mas no coração.

O que Deus espera com o chamado é obter uma respos-ta, uma adesão consciente de fé e de obediência.

É verdade que muitas ve-

zes o homem teme em dar uma resposta ou uma adesão instantânea procurando esqui-var-se. No seu íntimo sabe que normalmente a vocação segre-ga e pode fazer dele um “estra-nho no ninho”, entre os seus.

Caso você se inclua entre aqueles que temem em dar uma resposta ao chamado, não desanime e nem esmore-ça. Você não está só nessa an-gústia. A grande maioria dos profetas procurou uma descul-pa para não abraçar imedia-tamente a missão. E olha que muitos eram muito mais san-tos do que você. O importante é vencer a tentação da omissão e se esforçar para uma respos-ta positiva.

A vocação cristã nasce do Espírito que anima o Corpo todo de Cristo. No seio des-ta vocação há: “diversidade

de dons... de ministérios... de operações, mas, nesta diver-sidade de carismas não existe senão um só Corpo.” Deste Corpo cada um de nós faz parte.

A Igreja é a comunidade dos chamados, é ela própria a Ekklesia, “a Chamada, a Elei-ta”. Todos os que nela ouvem o chamado de Deus respon-dem, cada qual no seu pos-to, a única vocação da Igreja que ouve a voz do Esposo e

lhe responde: “Maranatha”. “Vem Senhor Jesus.”

O convite, reiteradamente, feito por Jesus convidando a segui-lo é a nossa vocação, o chamado, que Deus nos faz. O convite ao Reino é um cha-mado pessoal, a resposta in-dividual e não podemos ficar surdos a ele. O chamado não é para sermos “bonzinhos”, é para sermos “santos”.

Paulo Henriques

Vocação cristã

EU E a paróqUia

“Cresci na fé cristã. Sigo a palavra de Deus e sinto sua presença em todos os momentos de minha vida. É na Paróquia Santa Teresinha que, particularmente, me encontro com Deus e escuto sua Palavra. Meu encontro com Cristo fortaleceu-se a partir de 2003 pela catequese e primeira comunhão na Santa Teresinha, onde me sinto plenamente acolhida por Deus nas missas e na Adoração ao Santíssimo Sacramento.” Keila Avedisian Antunes, 17 anos.

“A vocação cristã nasce do Espírito que anima o Corpo todo de Cristo. No seio desta vocação há: ‘diversidade de dons... de ministérios... de operações,

mas, nesta diversidade de carismas não existe senão um só Corpo.’ Deste Corpo

cada um de nós faz parte.”

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igrEja Em ação

A vocação fundamental

agosto é conhecido como o “mês das vocações”. Ter um mês para aprofundar o assunto é realmente algo muito bom, mas traz consigo o risco de conceber o tema como uma espécie de “com-partimento” da vida cristã, recordado apenas uma vez ao ano. A questão vocacional está, ao contrário, no funda-mento de tudo.

Na criação do mundo, Deus manifesta sua predile-ção pela criatura humana: a cria a sua imagem e seme-lhança (cf. Gn 1, 16-27) e insufla-lhe nas narinas o há-lito da vida (cf. Gn 2,7). A imagem do “hálito da vida” expressa a intimidade que o Criador quis estabelecer com sua criatura ao lhe comunicar a sua vida interior. Existe no ser humano algo que, de fato, o transcende, algo que é pró-prio de Deus, mas que lhe foi dado como ‘dom’.

A dignidade do ser huma-no (Cf. Gn 2,19) fica ainda mais evidente com a descri-ção da realidade do paraíso, experiência originária, onde o primeiro homem foi, então, fixado. Impressionante ali, por exemplo, a proximidade e intimidade do ser humano com seu Criador, manifestas na preparação de um jardim para ele (Gn 2,8), com toda sorte de frutos (cf. Gn 2,9), por meio do qual o próprio Senhor passeava a brisa do dia (cf. Gn 3,8)! Na verdade, tudo o que lemos no relato da criação do homem nos leva a reconhecer a sublime razão pela qual ele foi criado: para participar da vida de seu Criador. Eis a vocação de to-dos! Não há uma só pessoa que não tenha recebido esse chamado de Deus!

Porém, Deus não somente

chama o homem a participar de sua vida, como também o ajuda na realização dessa vocação fundamental; per-manece muito perto dele e acompanha-o neste processo que implica o esforço, livre e consciente, de conformar a própria existência à vida de Deus.

Nessa resposta que o homem é chamado a dar, a vivência cristã adquire um papel insubstituível. Em primeiro lugar porque esse processo encontra em Jesus Cristo, Deus que se fez ho-mem (cf. Jo 1, 14), seu único caminho possível de realiza-ção (cf. Jo 14,6). É em Jesus que o humano e o divino se encontram de maneira plena e perfeita. Em segundo lugar porque se Jesus é o caminho que nos revela o mistério de Deus e nos faz compreender o mistério do ser humano, a Igreja, como comunidade dos batizados reunidos em nome de Cristo, é o local privilegia-do onde isso acontece. O fiel “toca” o mistério de Deus e é por ele “tocado” por meio dos sacramentos da Igreja, dos quais a Eucaristia, pre-sença real de Cristo, ocupa lugar privilegiado.

Entendido isso, aí sim podemos nos perguntar so-bre as diversas maneiras de seguir Jesus em sua Igreja. É da realização da vocação fundamental de participar da vida de Deus que nascem as vocações específicas, ou seja, o modo pelo qual cada pes-soa é chamada a responder, de acordo com suas aptidões e seu estilo de vida.

Que Deus abençoe nossa resposta!

Com afeto salesiano,

Pe. Mauricio Miranda

“Deus não somente chama o homem a participar de sua vida, como também o ajuda na realização dessa vocação

fundamental; permanece muito perto dele e acompanha-o neste processo que implica o esforço, livre e consciente, de conformar a

própria existência à vida de Deus”

■ Santa Teresinha em Ação ■ 76 ■ Santa Teresinha em Ação ■

Será que estamos nos doan-do, de verdade, para as obras de Deus? Essa é uma das per-guntas a fazer para si mesmo neste mês que é chamado de Mês Vocacional para a Igre-ja Católica.

Para quem não sabe, vo-cação vem do latim “vocare” e significa o ato ou efeito de chamar-se, denominar. No sentido religioso não é muito diferente, quer dizer doar-se, inclinação para o sacerdócio, ou seja, para a vida religiosa. Porém, vai muito além disso, vocação é um chamado de Deus. Tal como aquela que Dom Bosco viveu em toda sua vida sacerdotal.

Mas, como já vimos, vo-cação é não apenas para padres. Todos têm vocação para alguma coisa. Até por-que, cada um tem um dom próprio, algo que faz com prazer e dá prazer a alguém

quando é feito. Para a Igreja, existem três

esferas da vocação: a Sacer-dotal, a Familiar e a Leiga.

A Sacerdotal tem início no primeiro domingo de agosto, que lembra a vida e o mistério dos padres e dos diáconos. Já no segundo do-mingo, se celebra a vocação Familiar, que se inicia com o Dia dos Pais (9/08) e segue com a Semana da Família (9 à 15/08). Depois da Festa da Assunção de Maria (16/08 – Festa de Dom Bosco), no terceiro domingo é a vez da vocação Religiosa, que cele-bra o sentido da vida consa-grada à Cristo. E, por últi-mo, a vocação Leiga, que é festejada no quarto domingo do mês, e contempla todos os ministérios e serviços dos leigos aplicados na comuni-dade católica.

A Paróquia Santa Teresi-

nha está cheia de “vocacio-nados”. Além dos padres e diáconos, existem os grupos de oração, todas as pasto-rais, os paroquianos, os mis-sionários, etc. Cada um na sua vocação, dando conti-nuidade nas obras deixadas por Dom Bosco e propostas pela Igreja.

No calendário ao lado, a Paróquia Santa Teresinha propõe ações para animar as vocações do povo da igreja. Além disso, oferece momen-tos para refletirem sobre o tema.

Para ilustrar os atos vo-cacionais, escolhemos três momentos vividos pela Igre-ja: a profissão perpétua da Ir. Sandra, Filha de Maria Auxiliadora; a ordenação sacerdotal do Padre Thales; e o compromisso público dos Salesianos Cooperadores. Veja abaixo.

As Vocações da Paróquia Santa TeresinhaNeste mês vocacional, a Paróquia reflete e se anima para viver as vocações propostas por Jesus Cristo. Ao lado, calendário propõe que o mês de Dom Bosco seja cheio de ações

“...vocação é não apenas para padres. Todos têm vocação

para alguma coisa. Até porque, cada um tem um dom próprio, algo que faz com prazer e dá prazer a alguém

quando é feito”

08/08 – Sábado – São Domingos• Missa às 08h00• 14h30 – Missa da Catequese Familiar• 16h00 – Missa do 19º Domingo do Tempo Comum• Celebração do Dia dos Pais – Homenagem na missa – orações pela Família• Escola de Ministérios – Centro de Formação Frei Galvão

09/08 – Domingo – 19º Domingo do Tempo Comum – Dia dos Pais• Início da Semana da Família (09 – 15) Orações pela Vocação Fa-miliar• Missas às 07h30 – 09h30 – 11h00 – 18h00 e 19h30• Abertura da Semana da Família na Arquidiocese – Missa na Ca-tedral às 11h• Abertura da Semana da Família na região Sant´Anna

10/08 – 2ª feira Semana da oração pela Família – São Lourenço• Missa às 16h30• 20h00 – Missa e Reflexão – Semana da Família (1º dia)

11/08 – 3ª feira – Semana de Oração pela Família – Santa Clara de Assis• Reunião Geral do Clero – Cúria regional às 09h00• Missa às 08h00• 20h00 – Missa e Reflexão – Semana da família (2º dia)• Escola de Ministérios – No Centro Frei Galvão (ver pastorais)• Pastoral Juvenil Salesiana (PJS) – CNBB – Dia Mundial do Estu-dante

12/08 – 4ª feira – Semana de Oração pela Família• Missa às 08h• 20h00 – Missa e Reflexão – Semana da Família (3º dia)

13/03 – 5ª feira – Semana de Oração pela Família – SS. Ponciano e Hipólito (mártires)• Missa às 08h00• Apostolado da oração – Hora Santa Vocacional às 15h• 20h – Missa e Reflexão – Semana da Família (4º dia)• Escola de Ministérios – No Centro de Formação Frei Galvão

14/08 – 6ª feira – Semana de Oração pela Família – São Maximiliano Kolbe• Missa às 08h00• 20h00 – Missa e Reflexão – Semana da Família (5º dia)• Legião de Maria – Oração das 1.000 Ave-Marias (após a missa das 08h00)

15/08 – Sábado – Dia da Família Salesiana• Missa às 08h00• Missa dos coroinhas da Arquidiocese e Festa de São Tarcisio (pa-droeiro dos coroinhas) – Catedral às 10h00• Retiro anual dos Catequistas da Região Sant´Anna – No Centro Pastoral Frei Galvão – Capela São José às 08h30• Missa da Catequese Familiar às 14h30• 16h – Missa Solene de Nossa Senhora da Assunção – Orações pelas vocações religiosas e pela família salesiana• Crisma – Anúncio Vocacional junto à Comunidade Dehoniana

16/08 – Domingo – Aniversário de Dom Bosco• Solenidade da Assunção de Nossa Senhora• Ano Jubilar Salesiano – 194 anos do nascimento de Dom Bosco – Dia da Família Salesiana• Dia do Religioso e Consagrado• Missas às 07h30 – 09h30 – 11h - 18h – 19h30• Orações pelas vocações religiosas – Homenagem aos religiosos e consagrados em todas as missas – testemunhos dos vários carismas• Momento Salesiano – Sessão cinematográfica e palestra sobre Dom Bosco• PJS – Curso de Extensão Universitária em Assessoria à Juventude (São Paulo – Bom Retiro)

17/08 – 2ª feira – Semana de Oração pelas Vocações Religiosas e Consagrados• Missas às 16h30 e 19h30• Lectio Divina – reunião às 20h30 – salão superior• Pastoral Familiar – 5º Encontro – salão de festas

18/08 – 3ª feira• Missa às 08h00 e 19h30• Legião de Maria das 20h às 21h30 – sala 18• Catequese Familiar – reunião dos Coordenadores com o P. Fran-cisco às 20h30• CCEV – Reunião às 19h30 – salas dos SAS• Escola de Ministérios – Centro Frei Galvão

19/08 – 4ª feira – São João Eudes• Missa às 08h00 e 19h30• Bazar Popular – salão grande

• Catequese de Adultos às 20h• Grupo de Oração N. S. Auxiliadora após a missa das 19h30• Comunidade de Nazaré – reunião após às 20h30 (no bairro)• Retiro Mensal dos salesianos da capital (Lapa Pio XI)

20/08 – 5ª feira – São Bernardo• Missa às 08h e 19h30 com Adoração e bênção • SAS – Farmácia das 14h às 17h30• Grupo de Oração – SOS oração às 14h• Escola de Ministérios – No Centro de Formação Frei Galvão

21/08 – 6ª feira – São Pio X• Missa às 08h00 e 19h30• Reunião dos padres do setor Sant´Anna – Paróquia N. S. Aparecida às 09h00• PJC – reunião com os coordenadores às 20h

22/08 – Sábado – Nossa Senhora Rainha• Missa às 08hh• Escola de Ministérios – No Centro de Formação Frei Galvão• Missa da Catequese Familiar ás 14h30• Perseverança – confraternização• 16h - missa do 21º Domingo do tempo Comum – Celebração do Dia do leigo – oração pela vocação do leigo na igreja – Homenagem aos irmãos que atua nos diversas pastorais e ministérios

23/08 – Domingo – 21º Domingo do Tempo Comum – O Dia do Leigo – Orações pela Vocação do leigo na Igreja• Missas às 07h30 – 09h30 – 11h00 – 18h00 – 19h30• Orações pela vocação do leigo na igreja – Homenagem aos irmãos e irmãs que atuam nas diversas pastorais e movimentos• Legião de Maria das 09h15 às 10h45 – sala 18

24/08 – 2ª feira – Semana de Orações pela Vocações do leigo na Igreja• Comemoração Mensal de Nossa Senhora Auxiliadora• Missas às 16h30 e 19h30• Lectio Divina – reunião às 20h30• Pastoral Familiar – 6º Encontro – salão de festas

25/08 – 3ª feira – São Luis de França• Missas às 08h00 e 19h30• Legião de Maria das 20h às 21h30 – sala 18• CCEV – reunião às 19h30 – sala do SAS• Escola de Ministérios – No Centro de Formação Frei Galvão

26/08 – 4ª feira – Bem – aventurados Zeferino Namuncurá• Missa às 08h00 e 19h30• Catequese de Adultos às 20h• Grupo de Oração N. S. Auxiliadora – a partir das 19h30• Comunidade Nazaré – reunião às 20h30

27/08 – 5ª feira – Santa Mônica• Missas às 08h00 e 19h30 – com Adoração e Bênção Eucarística após às missas• Grupo de Oração – SOS oração às 14h• Escola de Ministérios – No centro de Formação Frei Galvão

28/08 – 6ª feira – Santo Agostinho• Missas ás 08h00 e 19h30

29/08 – Sábado – Martírio de São João Batista• Romaria Salesiana à Aparecida• 150 anos da Fundação da Congregação Salesiana• 09h30 – Concentração na Porta de Itaguaçú• 10h00 – Caminhada até o Santuário pela Avenida Itaguaçú• 12h00 – Missa no Santuário de Nossa Sra. da Conceição AparecidaOBS: NÃO HAVERÁ MISSAS NA PARÓQUIA

30/08 – Domingo – 22º Domingo do tempo Comum – o Dia do Catequista• Missas às 07h30 – 09h30 – 11h00 – 18h00 – 19h30• Orações pelos catequistas – Homenagem aos catequistas em todas as missas• Legião de Maria das 09h15 às 10h45• PJC – Avaliação do 2º Encontro às 16h• Crisma – salão grande das 09h às 11h• Romaria dos catequistas de todo o regional sul I (Estado de São Paulo) ao santuário de Aparecida – missa às 10h• Encontro Regional dos Oratórios salesianos da Capital em Itaque-ra (CFC – metrô)

31/08 – 2ª feira – Comemoração Mensal de São João Bosco• Encerramento do mês vocacional – São Raimundo Nonato• Missas às 16h30 e 19h30• Pastoral Familiar – 7º Encontro – salão de festas• Lectio Divina às 20h• Reunião do CAEP – Conselho Administrativo e Paroquial às 20h• PJS (AP) – reunião de Formação e Planejamento com os assessores leigos da PJS (São Paulo – Centro Inspetorial)

Calendário de agoSto

Vocação Sacerdotal

Exemplo de uma das vocações, no último domingo, dia 2/08, a Paróquia Santa Teresinha celebrou o dia do Padre. Todas as missas ini-ciaram-se sem a presença de um sacerdote, que assumiu a presidência das mesmas posterior-mente. Isso foi feito para que as pessoas per-cebessem a importância de poder contar com um padre e, além disso, mostrar que a vocação pode surgir no meio da própria comunidade.

8 ■ Santa Teresinha em Ação ■

tá ligado?

Era uma vez uma garota que sempre gostou de escre-ver e sempre escreveu bem. Os seus textos iam direto do computador para a ga-veta. Ninguém via, ninguém lia, ninguém sabia. Um dia, convivendo aqui, convivendo ali, descobriram que a garo-ta – já uma mulher – escrevia bem e a convidaram para ser colunista de um jornal. Seu artigo é lido por muitas pessoas. Até que um dia uma internauta a encontra por aí e diz o quanto seus textos lhe fazem bem. Assim “um chá de camomila”, como ela disse. É assim que funciona. Você tem uma vocação. Sua vocação é o melhor de você. E no dia em que você esti-ver exercendo sua vocação, vai tocar muita gente com o melhor de você, entende? As

pessoas vão se beneficiar da-quilo que você tem pra dar. Vai fazer bem, vai construir, vai marcar. Mas, para você saber qual é sua vocação, não tem jeito: você tem que se conhecer como ninguém. Só você pra saber o que é que existe dentro de você que é o melhor de você! O que você faz como ninguém?! O que você faria mesmo que não re-cebesse nenhum centavo em troca? O que faz seus olhos brilharem, seu coração sor-rir? E o que – fazendo tudo isso – também o faz em quem te vê? Quando você conse-guir responder estas pergun-tas, vai descobrir qual a sua vocação. Até lá, tem chão, viu? Não se cobre: pode de-morar. E coloca uma coisa na sua cabeça: a sua vocação não é necessariamente aqui-

lo que você faz para próprio sustento. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Às vezes coincidem de ser a mesma: uma sorte! Tem que ter coragem. Tem que planejar, investir, escolher. Mas, entenda que existe a necessidade de se sustentar e existe a necessidade [que vem forte!] de obedecer sua voca-ção. Vocação não é profissão. Vocação é VOCÊ! A força motora que faz você acor-dar de manhã e querer acor-dar novamente e assim por diante. Aquele salzinho que Deus colocou em você, sabe? E, pode ser que você nem se perceba exercendo-a. Porque vocação é assim: faz parte de você, tanto, que você nem percebe. Quando vê, já vai ter modificado um cantinho do mundo que seja, com a be-

leza daquilo que você – e só você – sabe fazer como nin-guém. Deus já sabe qual é, mas Ele quer que você descu-bra, claro: Ele quer que você se conheça, tão bem como Ele te conhece. E quer que

você se apaixone por isso, como Ele é apaixonado por você. É fácil descobrir: seus olhos brilharão, assim como os olhos de Deus.

Melissa Sliominas

Conheça a si mesmo

“A sua vocação não é necessariamente aquilo que você faz para próprio sustento. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Às vezes

coincidem de ser a mesma: uma sorte”

por dEntro das pastorais

Pastoral Vocacional pretende envolver toda a comunidadedescobrir vocação nem sempre é fácil, por isso, des-de sempre, a Igreja tem se dedicado a ajudar pessoas na descoberta de suas habi-lidades para a obra. Na Pa-róquia Santa Teresinha não é diferente. Com coordena-ção da Irmã Ana Maria, a Pastoral Vocacional da Pa-róquia tem se dedicado a isso. “Temos o papel de aju-dar a todos a descobrirem e seguirem suas vocações.”

Trabalhando nesta área desde 1983, Ir. Ana Maria ajudou a organizar grandes cursos, quando ainda eram

centralizados em São Paulo, junto com Dom Joel. Hoje, com Pastorais distribuídas por todo o Brasil, ela se de-dica a causa na Paróquia Santa Teresinha. “Nossa equipe é de seis pessoas e, nosso objetivo é envolver toda a comunidade na cau-sa”, comenta Ir. Ana.

Neste mês vocacional, a Ir. diz que as atividades a serem realizadas na Paró-quia também foram orga-nizadas por eles e que con-tam com a participação de todos para a continuidade das obras.

“Nosso objetivo é ajudar as pessoas descobrirem

suas vocações”

pErsonalidadE da paróqUia

Ela abre as portas para o povo de Deus tânia maria pille Giuliano (a de vermelho na foto) é uma paroquiana que não deixa a obra parar! Para quem não sabe, é a Tânia que abre a igreja todos os dias. Além dis-so, faz parte da diretoria do Apostolado da Oração e, uma vez ao mês, o grupo intercede por todos. Outra atuação in-teressante de Tânia é que ela também é uma das pessoas que coopera com a lavagem das toalhas, lenços, que os pa-dres usam na hora da missa.

Tânia é casada, tem cin-co filhos e três netos. Mes-mo com essa vida corrida de dona de casa, se encontra na igreja todas as manhãs. Para quem a conhece, diz que sua garra e sua vocação é de im-pressionar. Perguntada sobre sua vontade de estar na Paró-quia, Tânia diz que não po-deria ser diferente, isso já faz parte de sua vida. “Antiga-

mente, eu era uma pessoa que ia às missas aos domingos, depois, recebi um chamado de Deus para atuar mais ati-

vamente na igreja. Entendi e aceitei. Gosto muito de fazer parte desta grande família, não me vejo longe dela”.

■ Santa Teresinha em Ação ■ 9

Espaço viCEntino

Vicentino: Trabalho Voluntário por amor!você está decidido a reali-zar um Trabalho Voluntário? A primeira pergunta que você deve fazer a si mesmo é: quanto e quando é o tempo disponível no dia, na sema-na, no mês, que pode dispor para esta atividade?

Tenha sempre em mente que pessoas contarão com você! A sua parte do traba-lho dependerá somente da sua atuação! Sem você, ele não acontecerá e pessoas fi-carão frustradas! O compro-metimento é fundamental, pois sem ele não há volunta-riado.

Não é caridade, é um grande amor às causas hu-manitárias. Luta contra toda forma de exclusão, defen-de a dignidade e os direitos humanos e exercita a cida-dania, buscando soluções concretas para os problemas sociais. É um agradecimento a Deus por tudo o que d’Ele

temos recebido. Tem que ter responsabilidade, compro-metimento, vontade de tra-balhar, de realizar, de ver o outro realizado.

Todos ganham: o volun-tário, aqueles com quem e para quem se trabalha, a co-munidade, etc.

Não é gratuito! O brilho que irradia nos olhos da-queles os quais ajudamos é o pagamento recebido. Não existe dinheiro no mundo que pague este sentimento. Além disso, o carinho que recebemos e o que aprende-mos escola alguma jamais nos ensinou.

Voluntariado é ação, é atitude. Não é preciso pedir licença a ninguém antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz, respeitando as re-gras que já existem.

Cada um é voluntário ao seu modo. Não há fórmulas a serem seguidas. Alguns vo-

luntários são capazes, por si mesmos, de olhar em volta, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo, juntando os vizinhos, amigos ou colegas de traba-lho.

Voluntariado é compro-misso. Cada um contribui na medida de suas possibilida-des, mas cada compromisso assumido é para ser cum-prido. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana. Alguns sabem exa-tamente onde ou com quem querem trabalhar; outros es-tão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessi-dade é mais urgente.

Qualquer um pode ser voluntário! Todos podem participar, sejam crianças, jovens, adultos, pessoas por-tadoras de deficiências, en-fim, basta boa vontade, co-ração aberto, boa vontade e

disposição para realizar algo em prol do mais necessitado.

Ser Voluntário é assumir uma nova postura de vida, um novo modo de ser e viver, através do exercício do amor e calor humano, uma forma mais consciente de viver a própria vida em sociedade.

Quando você está se do-ando, esquece de si mesmo. Não é uma fuga de seus pro-blemas, mas a descoberta de uma nova forma de encará-los. Você acaba percebendo que seus problemas são mui-to pequenos e passa a enxer-gar a vida de outro modo!

Reflita sobre a célebre fra-se de Albert Einstein: “Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.” Fa-zer ou não fazer algo só de-pende da nossa vontade e perseverança!

Trabalho Voluntário é uma atitude de coração para coração!

Venha participar conosco do trabalho vicentino!

Enio EliasVicentino da Conferência Santa Margarida Maria

AlacoquePresidente do Abrigo dos

Velhinhos Frederico Ozanamwww.abrigoozanam.org.br

Os valores da santidade de Dom Bosco, e nossa santida-de, P. Viganó indicava em sua carta “Dom Bosco Santo”: os grandes valores da santidade salesiana. Convidava a perce-ber o que o Espírito modelou em Dom Bosco e quer fazer crescer também em nós, na fé, esperança e caridade e me-diante uma meditação religio-sa peculiar.

• Servir ao Senhor com alegria - admiramos em Dom Bosco, sua atitude de sensi-

bilidade e alegria, que faz parecer fácil e natural, o que é fruto de seu empenho e dom do Espírito. Alegria é aceitar a realizar com es-perança, intuir as pessoas

com seus dons e limites e construir família; é sentido prático para o bem, dom de predileção pelos jovens, aber-tura e docilidade frente aos valores dos novos tempos,

simpatia que crê confiança e diálogo.

• Ter um coração orato-riano - Dom Bosco tinha seu coração batendo ao ritmo do “da mihi animas” (dai-me al-mas). Seu coração contempla e admira a Deus que salva e encontra motivação e energia para um trabalho incansável. E ensina “caminham juntos, vida ativa e contemplativa, a vida dos apóstolos e dos anjos”. Dom Bosco teste-munhou o absoluto de Deus com sua plena disponibilida-de para a missão: a caridade pastoral.

• Saber fazer-se querido - a santidade de Dom Bosco é simpática e atraente. Não com intenção de populari-dade, mas para ser caminho pedagógico na medida dos jovens. A bondade é um con-junto de atitudes: equilíbrio, estilo de convivência, dom

de si mesmo, paciência, afa-bilidade, alegria, capacidade de comunicação, clima de fa-mília. “Não basta amar”. Na raiz de todos esses elementos tão atraentes, está o traba-lho baseado na disciplina, que Dom Bosco formulava como “trabalho e temperan-ça” e o caminho místico, que é sua profunda vida interior, sua amizade com Jesus Cris-to contemplado como Bom Pastor. Para ser discípulo é necessário carregar a cruz e ter os mesmos sentimentos de Cristo.

Conclusão: inquietações do pregador - temos a ex-

periência de falar de Dom Bosco aos jovens. Somos tes-temunhas da fascinação que ele provoca. Iniciado este ca-minho são os mesmos jovens, que nos ensinam a amar Dom Bosco, sua espiritualidade, sua missão. Tem início, o processo de exigência de fi-delidade, de não perdermos o essencial, sermos claramente consagrados, estarmos dispo-níveis para o trabalho no meio deles. Se renunciarmos a isto, que pouco sentido teria tan-tas estruturas que cuidamos e tantos trabalhos nossos.

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Retiro dos salesianos chama à reflexão

salEsianidadE

Oração“Dom Bosco: Deus te colocou em nosso

caminho. Nossa história está enlaçada nos teus sonhos e projetos. Que bênção ter te

encontrado! Quanta coisa despertou em nós, tua presença. Estamos felizes e humildemente agradecidos de seguir a Jesus pelos caminhos

que abristes com sua vida”.

no retiro anual dos Salesia-nos, realizado em Lavrinhas, no início do mês de julho, o pregador, Walter Jara, Padre Salesiano da Argentina, nos apresentou uma série de re-flexões sobre a salesianidade. Seguem algumas delas.

10 ■ Santa Teresinha em Ação ■

Peça marca final do Ano PaulinoNo dia 28 de junho, o grupo de jovens da paróquia, celebrando o encerramento do ano

paulino, apresentou uma dramatização das leituras das cartas do apóstolo Paulo, o que pren-deu a atenção de todos os participantes da missa das 16h.

“Jovens Sarados” promove festa junina

No sábado, 18 de julho, o grupo de jovens chama-do “Jovens Sarados”, ligado à Comunidade Canção Nova, utilizou o salão paroquial de Santa Teresinha para realizar sua festa junina. A ideia foi para arreca-dar fundos para o grupo que, ao longo do ano, realiza momentos de espiritualidade como retiros e encon-tros de reflexão com seus membros. A festa, por sua vez, foi muito animada, com a já tradicional quadri-lha e o casamento caipira, momento hilário prepara-do pelos próprios jovens do grupo.

No dia 5 de julho, dois queridos Padres celebra-ram missas na Paróquia: Pe. Maurício, das 18h, e Pe. Mauro Chiarot, das 19h30.

Pe. Maurício já foi dire-tor do Colégio Santa Tere-sinha e hoje, mora na Itá-lia, onde estuda. Pe. Mauro também mora no coração da igreja, já que, durante sete anos, foi o pároco da comunidade e agora, tem o cargo de ecônomo na Obra Social Santa Luzia, locali-zada no Jardim Nordeste.

Retiro dos Cooperadores

Os Salesianos Cooperadores do Centro Local Santa Tere-sinha realizaram, nas dependências do Colégio Santa Teresi-nha, um retiro para aprofundar o tema “Santidade na Comu-nhão”, que foi desenvolvido pelo SC Antonio Rodrigues da Silva, que fica em Piracicaba e é responsável pela formação da Associação no nível provincial. Na ocasião, o palestrante foi presenteado com um exemplar do novo livro sobre Dom Bos-co, recebendo-o pelas mãos do Coordenador do Centro Local, SC Carlos Roberto Minozzi.

Missa dos enfermos

Com o apoio de voluntários que buscaram e levaram os enfermos para a igreja, no último dia 16 de julho, a Pasto-ral da Saúde pode celebrar a Santa Missa com os doentes da comunidade. Para confraternizar, após a missa, os participan-tes saborearam um delicioso bolo no salão paroquial com os agentes da Pastoral.

Queridos Padres na comunidade

aContECEU na paróqUia

■ Santa Teresinha em Ação ■ 11

de 25 de junho a 14 de julho, mais de 25 Padres Salesianos foram para a Europa conhecer cidades que fizeram parte da vida de Dom Bosco. O evento faz parte do Projeto Valdoco, que celebra os 200 anos de Dom Bosco, a ser completados em 2015. Padre Ademar foi o representante da Paróquia Santa Teresinha e, segundo ele, “ir à Itália e à França foi um grande momento de graça”.

Também pudera. Ter a oportunidade de apenas conhecer um pouco da história da humanidade por meio de monumentos, já vale uma expectativa. Agora, poder passar por onde o fundador da obra salesiana escreveu cartas, dormiu, rezou, comungou, não tem palavras.

E foi isso o que o Pároco Ademar sentiu. “Com certeza, o momento mais marcante para mim foi poder entrar na Basílica de Maria Auxiliadora e viver aquela plenitude que era estar na Igreja que nosso Dom Bosco idealizou e concretizou”. Entretanto, antes de chegarem a Turim, cidade da vida de Dom Bosco e onde está a Basílica de Maria Auxiliadora, os Padres desembarcaram em Roma e, com isso, puderam visitar a Basílica de São Pedro. Para Pe. Ade-mar, outro momento importante em sua vida. “Estar em Roma e viver todo aquele movimento da Igreja renovou minha fé e me deu ânimo para continuar com a obra”, afirma.

Depois de viverem e visitarem carismas salesianos em Roma e em Turim, o grupo seguiu para o Sul da França, onde puderam conhecer a Igreja de São Francisco de Sales, na cidade de Annecy, e a Basílica de Nossa Senhora de Lourdes, onde se reza, com fervor, o terço dos doentes.

Veja fotos

rUmo a valdoCo

Padre Ademar visita cidade mãe dos salesianos

1 Restos mortais de D. Bosco em Turim; 2 Casa de D. Bosco; 3 Capela no Colégio das

F.M.A; 4 Aposentos de D.Bosco; 5 Grupo na tumba de S. Calixto; 6 Basílica de S. Maria

Maior, Roma; 7 Pe. Ademar em frente a Basílica de N.Sª dos Anjos e dos Mártires,

Roma; 8 Basílica de S. Pedro, Roma; 9 Interior da Basílica de S. Pedro, Roma; 10 Cidade de Assis; 11 Bênção Papal na Praça de S.

Pedro; 12 Igreja de D. Bosco, Turim; 13  Irs. Salesianas de S. Francisco Sales, em Annecy,

França; 14 Basílica de Lourdes, França; 15 Santuário de Lourdes, França.

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12 ■ Santa Teresinha em Ação ■

Um jovem padreEntrEvista

quando se pensa em padre, a primeira coisa que vem à cabeça é a figura de um se-nhor mais velho, sem muitos sorrisos. Entretanto, quando se encontra pela primeira vez com o Padre Maurício, tudo vai por água abaixo. A come-çar pela idade. Aos 32 anos, é Padre desde os 28 e tem um profundo estreitamento com a vida salesiana. Já foi diretor do Colégio Santa Teresinha e, atualmente, faz mestrado em Roma. Está no Brasil para começar a escrever sua dis-sertação. Fica até meados de setembro e volta, em definiti-vo, em janeiro de 2010. Com muita gentileza, recebeu a re-portagem do Santa Teresinha em Ação para um bate papo sobre sua vida vocacional.

santa teresinha em ação – Como foi o caminho para a descoberta de sua vocação?pe. maurício tadeu miranda – Começou muito cedo, desde quando eu tinha 14 anos. Eu era o filho do meio de uma família de quatro pessoas: minha mãe, dois irmãos e eu. Meus pais eram separados e morávamos com minha avó na região da Lapa, em São Paulo. Eu não ia muito às missas, mas, ao participar de uma, fui convidado para fa-zer a catequese para o Sacra-mento da Confirmação. Foi o convite da minha vida! Acei-tei e, desde então, algo em mi-nha vida começou a mudar.

santa teresinha em ação – E foi a partir daí que surgiu a ideia de ser Padre? pe. maurício – Começou por aí. Hoje, sei que Deus come-

çou a trabalhar em mim desde aquele momento. Depois de crismado, fui me envolven-do com o grupo de jovens de minha paróquia; trabalhava e estudava durante a semana e, aos finais de semana, pas-sava envolvido com a Igreja. Mas, foi em um retiro espiri-tual, que eu nem queria ir, o momento em que ficou mais claro que Deus me chamava a dar algo a mais de mim. No final do retiro, me recordo que confessei para uma ami-ga: quero ser Padre.

santa teresinha em ação – O caminho foi fácil? pe. maurício – Nada fácil. Por inúmeras vezes fui tentado a desistir. Já de início não tive aprovação da família. Apesar de muito jovem, tinha um fu-turo bem promissor na empre-sa onde trabalhava. Além dis-so, minha família precisava de mim e de minha ajuda finan-ceira. Mesmo assim comecei a conhecer várias congregações religiosas e, quando pensei que não ia encontrar uma que me falasse ao coração, por in-crível que pareça, minha mãe foi quem me indicou os “pa-dres do Alto da Lapa”. Só en-tão conheci Dom Bosco e os salesianos.

santa teresinha em ação – Como foi este encontro?pe. maurício – A princípio, engraçado. Liguei para o Instituto Pio XI procuran-do um padre para conversar. Ao ouvir da recepcionista que não havia nenhum padre por lá naquele momento, fui abrindo meu coração para ela mesmo: quero ser padre

e procuro um para me orien-tar. Logo ela me transferiu para um sacerdote que por lá estava. Conheci a congrega-ção e fui descobrindo Dom Bosco. Como eu gostava de trabalhar com os jovens, não poderia ter conhecido um lu-gar melhor! Coisa de Deus. A partir daquele momento, co-mecei a realizar os encontros vocacionais. Porém, a respon-sabilidade para com minha família me fez desistir. Procu-rei esquecer dos encontros vo-cacionais, mas, os salesianos não se esqueceram de mim.

santa teresinha em ação – Como assim não se esquece-ram de você?pe. maurício – Mesmo afasta-do uns quatro meses dos en-contros, recebi dos salesianos uma carta me convidando para um estágio vocacional, última etapa do discernimen-to para a entrada no seminá-rio. Aquele foi um período de muitas dúvidas. Foi quando Nossa Senhora resolveu me ajudar. Ao fazer uma faxina de fim de ano nas gavetas lá de casa, encontrei uma men-sagem dessas aparições da Virgem Maria; na mensagem ela dizia que muitas pesso-as precisavam e aguardavam pelo nosso sim a Deus, que não tivéssemos medo em nos decidir. Não duvidei: aquilo era para mim. Aceitei o con-vite e acabei entrando no se-minário.

santa teresinha em ação – E agora, como é ser Padre, tão jovem, na família salesiana?pe. maurício – A vida sale-siana é uma bênção de Deus

para mim. Essa é a minha vo-cação. Ao longo da caminha-da muitas coisas acontece-ram. Entrei para o seminário, quase tive que abandoná-lo por conta de problemas com minha família, mas Deus pro-veu tudo. Hoje, não me vejo

em outro lugar, fazendo ou-tra coisa. Ao voltar de Roma, sei que darei aula, até porque faço mestrado para isso, mas como em tudo na minha vida até agora, minha próxima empreitada será da vontade de Deus.

Padre Maurício mostra que não é preciso esperar muito tempo para atender a um chamado de Deus; não há outro caminho, basta dizer sim

Por Daya Lima

Horários das Missasna Paróquia Santa TeresinhaSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h,18h e 19h30

Horário da secretariaDe segunda à sexta, das 8h ao 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel: (11) 2979-8161

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