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Boletim Informativo Freguesia de Carvalhal Ano IV - N.º 7 - SEMESTRAL JULHO 09 Distribuir Alegria! Entrega de lembranças no dia Mundial da Criança

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Boletim InformativoFreguesia de CarvalhalAno IV - N.º 7 - SEMESTRAL JULHO 09

Distribuir Alegria!Entrega de lembranças no dia Mundial da Criança

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Decorridos quatro anos, após o último acto eleitoral autárquico, os objectivos deste executivo continuam os mesmos: com energia e determinação melhorar as condições de vida de todos os residentes na Freguesia do Carvalhal.

A Junta de Freguesia encetou várias novas formas de comunicar com o cidadão e uma delas é este boletim informativo, que consegue uma maior proximidade com as pessoas, divulgando as actividades quotidianas desenvolvidas pelo executivo.

A criação do consultório médico e do Posto dos CTT, na sede da Junta de Freguesia, também foram outras duas medidas tomadas a pensar única e exclusivamente no bem-estar da população, e ambas foram muito bem acolhidas. Reconheço que não tem sido fácil actuar perante uma conjuntura económica tão sensível e adversa aos investimentos das autarquias, e que alguns dos projectos ficaram pendentes, no entanto tenho plena consciência de que, perante os recursos existentes e disponíveis, os mesmos foram distribuídos pelas áreas Social, Geral e Económica da forma mais justa e correcta possível.

Mais uma vez, sei, que posso contar com o vosso apoio nesta árdua caminhada, que é a de satisfazer as reais necessidades e expectativas de uma população que constitui a nossa principal razão de ser.

O desenvolvimento da Freguesia é prioridade permanente, uma vontade que não desvanece, e pelo vosso contínuo apoio vos agradeço.

A todos um grande obrigado,

2 Boletim Informativo F. Carvalhal - N.º 7

Ficha Técnica

Propriedade:Freguesia do CarvalhalRua da Filarmónica, 13-152540-357 Carvalhal-Bombarral

Director:João Manuel Gomes Mendonça

Fotocomposição, paginação e impressão:GTO-2000 - Soc. de Artes Gráficas, Lda.

Tiragem: 1000 exemplares

Distribuição:Gratuita

Freguesia de Carvalhal

Telefone e Fax262 603 351

[email protected]

Atendimento2ª a 6ª feira9h00- 13h00 14h00-17h00

Posto de Internet2ª a 6ª feira9h00- 13h00 14h00-17h00Sábado14h00- 17h00

Telefones Úteis

Biblioteca Municipal 262 609 052

Bombeiros Voluntários 262 601 601

Câmara Municipal do Bombarral 262 609 020

Cartório Notarial 262 603 665 / 609 390

Centro Saúde 262 600 130

Cons. Registo Civil 262 605 711

CTT - Correios do Bombarral 262 609 080

Estação CP (Bombarral) 262 605 601

Gabi. da Juventude e Tempos Livres 262 604 770

GNR do Bombarral 262 605 241

Museu Municipal 262 609 054 / 55

Número Nacional de Socorro 112

Posto de Turismo 262 609 053

Protecção à Floresta 117

Repartição Finanças 262 600 086

Rodoviária do Tejo 262 605 233

Tribunal 262 601 555

(João Manuel Gomes Mendonça)

Caras e caros concidadãos,

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2º Semestre - Julho 2009 3

Mosaico de Contos, Lendas e Costumes

Antigos da Freguesia do Carvalhal

Nesta edição do boletim, recuperámos algumas tradições da nossa freguesia. Consultando edições da biblioteca-museu António Moura e recolhendo algumas tradições orais.Umas das tradições mais marcantes desta Freguesia são as Luminárias de S. José. Tentamos desvendar as origens desta tradição que ainda hoje subsiste.

Celebracoes de S. JoseDo inicio do século XX chegam-nos informações das ce-lebrações de S. José realizadas na aldeia do Carvalhal. As celebrações religiosas iniciavam-se com uma novena que principiava nove dias antes de 19 de Março. Neste dia celebrava-se missa solene, na capela do Santíssi-mo Sacramento, sendo ainda recordados os sermões do pregador de Óbidos, o padre José de Almeida.

Seguia-se a procissão com o andor de S. José levado aos om-bros pelos rapazes solteiros e o de Nossa Senhora pelos homens casados. Nesta pro-cissão incorporavam-se duas Irmandades: a das Almas e a do San-tíssimo, acompanhas pela Filarmónica.

A aldeia do Carvalhal ornamentava-se com verduras e arcos revestidos a hera e murta, faziam-se “cordões”, que se penduravam de janela em janela, por sobre as ruas que, também eram atapetadas. E um ano houve em que até um pessegueiro em flor foi colo-cado para embelezar o largo do jogo. Por vezes os arcos tinham um varandim, onde as crianças deitavam flores sobre os andores à passagem da procissão.

Pelas dimensões e peso dos arcos, estes tinham de ser

erguidos com a ajuda de ranchos de trabalhado-res, que de ma-nhã bem cedo, passavam a ca-minho da Quinta dos Loridos, a cuja mata – até ao seu corte em 1935 – se ia colher a murta em carros de bois.

Conta-se que em 1908, veio ao Carvalhal no dia de S. José, a então existente Tuna de Torres Vedras, animar o serão, percorrendo as ruas e tocando as suas guitarras e bandolins.

LuminariasÉ tradição oral que na última década do século XIX, um pároco que então exercia no Carvalhal, sugeriu à popu-lação que na noite de 19 de Março, se iluminassem as ruas com cascas de ca-racóis, como ele já vira fazer noutra terra. A experiência foi um su-cesso e continuou com regularidade.

As cascas de caracóis, cheias de azeite, com as pequenas torcidas seguras por alfinetes,

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eram pacientemente preparadas e colocadas com gre-da (que se ia buscar ao rio), e quando a noite vinha, acendiam-se para iluminarem as ruas com a sua bri-lhante chama.

Durante algumas horas a noite do Carvalhal, transfor-mava-se em cenário irreal. Centenas de chamazinhas trémulas brilhavam no escuro da noite, armadas nas

portas, paredes, muros, escadas, varandas, janelas e sacadas, também nos pátios e jardins das casas senho-riais, que abriam os portões de par em par, para que todos os pudessem ver.

Ricos e pobres, os carvalhenses de outrora sabiam unir-se no mesmo amor colectivo à sua terra, cada um com o seu brio, fazia desta noite uma característica e anima-da festa. Conta-se que vinha muita gente para a ver.

Estas festividades e a tradição das Luminárias com cas-cas de caracóis, parece ser um resquício da tradição das procissões nocturnas. Sem nenhuma certeza, nem fonte segura, aceitamos que se iniciou em 1891, que veio complementar as já existentes Celebrações de S. José.

Das cerimónias litúrgicas que se efectuavam naqueles tempos, final século XIX e primeira metade do Século XX, fazia parte o cântico de S. José cujos versos apre-sentamos:Meigo Santo em teu encanto

Acho alívio na minha dor

Sois doçura na amargura

Sois termo consolador.

De José com toda a fé

A virtude hei-de exaltar

Desde agora a toda a hora

Seu louvor hei-de cantar.

(…)

Fontes: Povo do Carvalhal – Usos e Costumes, Biblioteca-Museu António Moura,1990; Povo do Carvalhal- Falas e Crenças, Biblioteca-Museu An-tónio Moura, 1989.

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52º Semestre - Julho 2009

Lenda da imagem do Senhor Jesus do CarvalhalEmbora contada

de diversas formas e maneiras, conforme o decorrer dos tempos e a

imaginação do narrador, existem dois pontos comuns:

-Foi encontrada a imagem em Peniche- Foi trazida até ao local do Santuário do Senhor JesusDiz a versão mais comum que, andando um homem jun-to ao mar, em Peniche, viu um grande caixote que as ondas tinham arrastado até à praia e pegando nele sem dificuldade nenhuma, apesar das dimensões, foi andan-do até à ermida de S. Pedro. Aqui o caixote tornou-se tão pesado que, não podendo mais com ele, o homem foi chamar o prior que o abriu deparando com a ima-gem. Esta foi então recolhida e exposta à veneração do público, assim começaram os círios.A versão mais antiga diz que, em Peniche, um pescador andava à pesca e viu um vulto na água. Aproximou-se e o vulto ordenou que lhe pegasse e que caminhasse. En-tão o pescador perguntou para onde. E o vulto respon-

deu: “onde eu te pesar larga-me”. O homem estra-nhou a leveza e veio caminhando até ao lugar onde é hoje o Santuário, onde começou a pesar muito e lhe disse:”manda fazer aqui uma casa para eu morar”. Fez-se a igreja.Nota: Existiu primeiro uma ermida a S. Pedro que é o orago desta paróquia, essa ermida ruiu no terramoto de 1755.É possível que esta lenda tenha nascido de factos ve-rídicos no século XVI. Nessa época houve um grande movimento religioso-politico na Europa, a que se dá o nome de Reforma, nasceram novos movimentos cris-tãos que negam obediência ao Papa e muitas imagens foram então lançadas ao mar.

Fontes: Povo do Carvalhal – Usos e Costumes, Biblioteca-Museu Antó-nio Moura,1990; Povo do Carvalhal- Falas e Crenças, Biblioteca-Museu António Moura, 1989

“Promover a Freguesia de Carvalhal é promover o desenvolvimento e o bem estar da sua População.”

Embora contada de diversas formas e maneiras,

conforme o decorrer dos tempos e a imaginação do narrador, existem dois pontos

comuns:-Foi encontrada a imagem em Peniche- Foi trazida até ao local do Santuário do Senhor JesusDiz a versão mais comum que, andando um homem jun-to ao mar, em Peniche, viu um grande caixote que as ondas tinham arrastado até à praia e pegando nele sem dificuldade nenhuma, apesar das dimensões, foi andan-do até à ermida de S. Pedro. Aqui o caixote tornou-se tão pesado que, não podendo mais com ele, o homem foi chamar o prior que o abriu deparando com a ima-gem. Esta foi então recolhida e exposta à veneração do público, assim começaram os círios.A versão mais antiga diz que, em Peniche, um pescador andava à pesca e viu um vulto na água. Aproximou-se e o vulto ordenou que lhe pegasse e que caminhasse. En-tão o pescador perguntou para onde. E o vulto respon-

deu: “onde eu te pesar larga-me”. O homem estra-nhou a leveza e veio caminhando até ao lugar onde é hoje o Santuário, onde começou a pesar muito e lhe disse:”manda fazer aqui uma casa para eu morar”. Fez-se a igreja.Nota: Existiu primeiro uma ermida a S. Pedro que é o orago desta paróquia, essa ermida ruiu no terramoto de 1755.É possível que esta lenda tenha nascido de factos ve-rídicos no século XVI. Nessa época houve um grande movimento religioso-politico na Europa, a que se dá o nome de Reforma, nasceram novos movimentos cris-tãos que negam obediência ao Papa e muitas imagens foram então lançadas ao mar.

Fontes: Povo do Carvalhal – Usos e Costumes, Biblioteca-Museu Antó-nio Moura,1990; Povo do Carvalhal- Falas e Crenças, Biblioteca-Museu António Moura, 1989

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66 Boletim Informativo F. Carvalhal - N.º 7

Os caminhos rurais são uma preocupação constante e que merecem uma grande parte das nossas verbas.A necessidade de dignificar os espaços e criar melhores condições para a população leva a Junta de Freguesia a investir a sua energia e engenho na distribuição de ver-bas de forma justa e lúcida.

Verbas referentes ao último mandato

CONSERVAÇÕES

MANUTENCÃO DOS LAVADOUROS 14.045,00€

CONSERVAÇÃO DOS CEMITÉRIOS 20.557,82€

PEQUENOS ARRANJOS NAS ESCOLAS 16.265,00€

LIMPEZA DE RUAS DAS POVOAÇÕES 19.376,00€

CONSERVAÇÃO DE JARDINS 12.576,00€

CAMINHOS RURAIS 131.320,00€

TRANSFERÊNCIAS

ESCOLAS ESPEDIENTE/LIMPEZA 18.170,00€

INSTITUIÇÕES HUMANITÁRIAS 5.465,00€

ActividAdes dA FreguesiA

A Junta de Freguesia do Carvalhal tem vindo a executar uma série de obras de conservação no mais diverso equipamento que tem a seu cargo, edifícios escolares, bem como a limpeza e arranjo de zonas ajardinadas nas localidades.

Limpeza e embelezamento dos Cemitérios - Pintura da Capela no Sr. Jesus do Carvalhal

Apoio social e animação cultural - Passeio de Idosos ao Jardim Zoológico

Limpeza e arranjos de vários caminhos rurais por toda a Freguesia

Ajardinamento da Rotunda do Sagitário

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72º Semestre - Julho 2009

ACESSIBILIDADE

A acessibilidade é um dos temas mais actuais e importan-tes no sector da construção civil. O assunto não é aplicado apenas na arquitectura e urbanismo mas, nesse campo, é cada vez mais discutido e deve ser tratado com serieda-de. De modo geral, trata-se de permitir às pessoas com deficiência, definitiva ou temporária, participarem de ati-vidades que incluem o uso de edifícios, produtos, serviços e informaçãoGarantir uma plena acessibilidade é um aspecto de essen-cial qualidade de vida de todos os cidadãos. A Junta de Freguesia do Carvalhal procedeu a alterações estruturais de forma a alterar os acessos à sua sede acautelando, as-sim, a mobilidade da diversidade humana.

Pintura do Fontanário em Sanguinhal

Limpeza das Árvores na Escola do Avenal

Colocação de Floreiras no Cemitério do Sr Jesus do Carvalhal

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8 Boletim Informativo F. Carvalhal - N.º 7

Bons Alunos

Mais uma vez a junta de Freguesia do Carvalhal apostou na juventude e no incentivo à formação universitária, atribuindo duas bolsas de estudo.Desafiámos as duas estudantes a darem a sua opinião sobre esta iniciativa e quanto à importância na aposta da formação universitária.

Quero louvar a iniciativa e todas as pessoas que estão por detrás dela.Pessoalmente, posso dizer que foi uma boa ajuda, visto que agora as despesas com propinas, aloja-mento e alimentação acabam por ser mais que muitas, no entanto, e embora ainda esteja no primeiro ano, acho que já posso dizer que o que se ganha é muito mais do que se “perde”. Ir para a faculdade é, sem dúvida, uma experi-ência que deveria estar muito mais acessível a todas as pessoas e estas iniciativas acabam por servir como fonte de motivação, não só pela ajuda monetária mas também pelo reconheci-mento da causa. Embora sejam importantes, não são só os novos caminhos e as novas estradas que podem levar a freguesia e as pessoas que nela residem mais lon-ge, e não é só por aí que se deve avaliar o trabalho da equipa responsável, é de extrema importância uma aposta na educação, em todos os escalões.E a este nível o Presidente e a sua equipa estão sem dúvida de parabéns!

Delmira Sousa

As autarquias são instituições locais do Estado que, dada sua proximidade às populações, tem características muito pró-prias, sendo-lhes, por isso, atribuídas funções e competên-cias específicas e determinadas por lei. Essas funções têm como objectivo principal a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar dos cidadãos, que não passa exclusivamente pela construção e manutenção de infra-estruturas básicas como são: o saneamento básico, o acesso a água potável ou redes viárias, mas passa, também, pelo oferecimento de outros equipamentos essenciais, que se destinam, não apenas ao desenvolvimento digno do ser humano, como também, à pos-sibilidade de acesso e iguais oportunidades entre as pessoas. Estou a referir-me por exemplo aos equipamentos, sociais de cultura e lazer, apoio social e também escolar. Com as novas competências atribuídas às autarquias, e em especial às jun-tas de Freguesia, o Estado humanizou-se, ou seja, está mais próximo dos cidadãos sentindo as necessidades e as carências

de cada indivíduo de uma forma mais real, podendo assim, compreender e encontrar soluções que se adaptem de forma mais personalizada ou particular, a cada situação ou as carac-terísticas dos lugares e respectivos habitantes.Cumprindo uma destas novas atribuições, a Junta de Fregue-sia do Carvalhal, desde à 3 anos que inclui no seu orçamento anual, uma verba destinada a bolsas de estudo para estudan-tes universitários, residentes na Freguesia. Este ano de 2009, eu fui uma das contempladas e no passado dia 16 de Maio recebi, das mãos do Sr. Presidente da Junta de Freguesia, o Sr. João Mendonça, um cheque no valor de 500 Euros, que foram utilizados para pagamento de uma parte das propinas da licenciatura que estou a tirar, Ensino Básico.Estou a terminar o 1º ano da Licenciatura de Educação Bá-sica no Instituto Politécnico de Santarém e apesar de todas as polémicas relacionadas com o ensino, com a escola, com o ministério da educação, com os pais e alunos, divulgadas nos meios de comunicação e denunciadas por alguns dos seus principais intervenientes, os professores, me fizeram recuar na vontade de tirar este curso. Muitas seriam as razões a defender sobre minha vontade de enveredar profissionalmen-te pelo ensino, especialmente pelo ensino básico, mas vou apenas referir duas delas: A primeira, porque gosto muito de crianças, gosto esse, que se tem vindo aprofundar devido à minha profissão, pois há vários anos que trabalho e convivo com crianças na escola básica do 1º ciclo no Carvalhal; a se-gunda, porque do meu ponto de vista, o saber, os valores e a escola e, consequentemente, a educação, deve constituir um dos principais pilares do desenvolvimento do indivíduo e

consequentemente de um país. Eu gostaria e ambiciono poder fazer parte desse projecto colectivo, que é a educação.

Para terminar, gostaria de agradecer à Junta de Freguesia do Carvalhal, na pessoa do seu pre-sidente, o tornar um bocadinho mais acessível

essa possibilidade, tanto a mim como as outras jovens que beneficiaram e irão beneficiar no futuro, desta aju-da financeira, pois como se sabe, as

dificuldades económicas sentidas por muitas famílias é, em muitos casos, castradora e está na origem do aban-dono escolar e universitário precoce de muitos jovens.

Joana

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92º Semestre - Julho 2009

No passado dia 19 de Junho, as crianças dos Jardins de Infância, 1º Ciclo e os docentes desta freguesia desfru-taram, como já é tradição, de um convívio/festa de final de ano.A sombra da mata do Senhor Jesus, que os protegia de um dia de muito calor, foi o palco de grande animação, onde decorreram pinturas faciais, modelagem de balões um es-pectáculo de magia. Mesmo a calhar estavam os Bombei-ros Voluntários do Bombarral com um jogo de água que refrescou os pequenos e futuros bombeiros, também os seus carrinhos a pedais fizeram as delícias dos mais novos. O Pic-Nic ficou para o fim, mas veio mesmo a horas, já estavam todos com alguma fome, depois de tanta brin-cadeira. A Junta de Freguesia e toda a Comunidade Escolar passa-ram um bom bocado nesta Festa de Final de Ano. Agrade-cemos a disponibilidade e colaboração do Sr. Padre Faria e do Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal.

Convívio de final ano lectivoJardins de Infância e 1º Ciclo

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10 Boletim Informativo F. Carvalhal - N.º 2Boletim Informativo F. Carvalhal - N.º 7

PáginAs dAs escolAs

Porque elas são as melhores do mundo, reservámos estas próximas páginas às crianças que frequentam as nossas escolas e jardins de infância. E pelo material que nos foi enviado, podemos ter confiança nos Homens e Mulheres do amanhã.

Na sequência da Visita de Estudo realizada ao Museu José Malhoa, na cidade de Caldas da Rainha, no dia 5 de Novembro de 2008, os alunos desta escola tiveram a possibilidade de contactarem com criações artísticas. Num segundo momento, motivados a produzir arte, elaboraram o esboço do desenho que iriam passar para o papel aguarela sobre o tema “Conversa com o vizinho”.Estavam criadas as condições para as crianças em liberdade e sem complexos, uma vez que o realizaram na sala de aula (um espaço que todos dominam e se sentem à vontade) utilizarem todas as capacidades do seu corpo na expressão artística.

EB1 de SalgueiroProfª Raquel Gonçalves

Dia Mundial da CriançaNo Dia Mundial da Criança fomos ao Bombarral.Havia lá muitas actividades para nós fazermos e muitas surpresas: histórias, pinturas faciais, corridas de carrinhos, balões, insufláveis e outros jogos.Fizemos um piquenique na mata. Foi um dia muito giro!!!Também tivemos outra surpresa!!!O Sr. João, que é o presidente da Junta veio trazer-nos mais um presente: uma mochila com uma bolsinha, um lápis e uma afiadeira. Que maravilha!!! O Sr. João nunca se esquece de nós!!! Dá-nos sempre presentes!!!Nós queremos que todas as crianças do mundo sejam felizes. Tenham uma casa, dinheiro para comprar comida e roupa e também queremos que todos os meninos tenham uma escola bonita. E quando estiverem doentes poderem ir ao médico para ficarem curadas. Assim, todas crianças ganham um sorriso lindo!!! Como estes:

Santos Populares

Ó santo António de LisboaTens fama de casamenteiro,Se o casamento fosse coisa boa Tu próprio não ficavas solteiro. ( Ricardo )

São João, São JoãoMartelinhos a bater Música bem animada E a fogueira a arder.

São João, São João Foi para a marcha dançar, Comer sardinhas assadasE na fogueira saltar. ( Diogo)

EB1 de Carvalhal – Turma 1

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11112º Semestre - Julho 2009

Visita à Base Aérea de Monte Real e Mosteiro de AlcobaçaTexto: ALUNOS DA TURMA 2 - EB1 DE CARVALHAL

No dia dezassete de Junho, os alunos da escola de Carvalhal e do Jardim de Infância de Crutos visitaram a Base Aérea de Monte Real e o Mosteiro de Alcobaça.De manhã visitámos a Base Aérea. Primeiro fomos ver os aviões, gostámos muito de ver o avião por dentro e da experiência de nos sentarmos num avião de guerra. Nós gostámos especialmente de ver o botão do míssil e a alavanca dos pilotos se ejectarem. Mais tarde fomos ver os cães e achámos muito engraçadas as habilidades que eles faziam. Vimos também uma simulação de ataque em que o cão apanhou o assaltante. Terminada a visita à Base Aérea fomos ao Mosteiro de Alcobaça. Vimos também os túmulos de D. Pedro e de D. Inês de Castro. De seguida visitámos a cozinha onde os monges cozinhavam e podiam pescar. Vimos também o dormitório onde os monges dormiram.

Nós adorámos esta visita de estudo, pois aprendemos muito sobre os aviões e como viviam os monges de Alcobaça. Gostámos especialmente da visita à Base Aérea de Monte Real.

Visita ao Jardim ZoológicoOs alunos das turmas CVL1 e CVL2 da Escola Básica 1 de Carvalhal

No dia seis de Março de dois mil e nove, as duas turmas da escola de Carvalhal visitaram o Jardim Zoológico. Quando chegámos vimos os macacos, as zebras e as araras. Dirigimo-nos ao espectáculo dos golfinhos e leões-marinhos. Nesse espectáculo vimos os golfinhos a saltar, os leões-marinhos a dançar e a rodopiar.Depois de terminar o espectáculo fomos observar alguns animais tais como: pássaros, tartarugas, cobras, macacos, crocodilos, iguanas...Após o almoço fizemos uma visita guiada, em que uma senhora e um senhor nos deram muitas informações sobre os animais. Aprendemos que no grupo dos lémures os chefes são as fêmeas, aprendemos também que as aves têm três tipos de penas que são de pluma, de revestimento e de voo. Observámos também muitos animais como: tigre siberiano, girafas, elefantes, flamingos, hipopótamos, rinocerontes...Adorámos visitar o Jardim Zoológico e aprendemos que devemos ser amigos dos animais e preservar as espécies. Gostaríamos de lá voltar.

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MENINOS DE TODAS AS CORES

Os meninos do Jardim-de-infância do Salgueiro aprenderam e ilustraram a história da escritora Luísa Ducla Soares.

Se gostaram de história e querem saber mais sobre as actividades que fazemos no jardim-de-infância, podem visitar o nosso site:http://jardins.aefp.pt/o-salgueirinho/