Ano VI Edição 72 SERVIÇOS - fenacon.org.br · contabilidade assessoramento perícias...

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Legislação T Legislação T Legislação T Legislação T Legislação Tributária: ributária: ributária: ributária: ributária: Propostas da Fenacon são debatidas, em audiência pública, na Câmara Federal Registro do comércio: Registro do comércio: Registro do comércio: Registro do comércio: Registro do comércio: Empresário Contábil assume presidência da Junta Comercial do Estado de São Paulo SERVIÇOS Dezembro/ 2001 FENACON em Ano VI Edição 72 contabilidade assessoramento perícias informações pesquisas Publicação Mensal da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas dirigida a empresários de prestação de serviços - Valor Unitário - R$ 2,50 Empresários de serviços discutem desenvolvimento social em Recife SERVIÇOS Empresários de serviços discutem desenvolvimento social em Recife Legislação T Legislação T Legislação T Legislação T Legislação Tributária: ributária: ributária: ributária: ributária: Propostas da Fenacon são debatidas, em audiência pública, na Câmara Federal Registro do comércio: Registro do comércio: Registro do comércio: Registro do comércio: Registro do comércio: Empresário Contábil assume presidência da Junta Comercial do Estado de São Paulo

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do Estado de São Paulo

2 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

SESCON - Alagoas

Pres.: Anastácio Costa MotaR. Dr.Albino Magalhães, 18557050-080 - Maceió/ALTelefax (82) [email protected]

SESCAP - Amapá

Pres.: Aluisio Pires de OliveiraR. Hamilton Silva, 2023 - Sala B68906-440 - Macapá - APTelefax (96) 222-5372

SESCON - Amazonas

Pres.: Wilson Américo da SilvaR. 10 de julho, 651-A69010-060 - Manaus - AMTelefax (92) 633 - 4951

SESCON - Apucarana

Pres.: Alicindo Carlos MorotiRua Osvaldo Cruz, 341 - Centro86800-720 - Apucarana - PRTel. (43) 422-7908 / [email protected]

SESCON - Bahia

Pres.: Fernando César Passos LopoAv. Antonio Carlos Magalhães, 2573 - 12°andar,sl. 1205/1206 - Candeal de Brotas -40289.900 - Salvador/BATel. (71) 452-9945 - Fax: (71) [email protected]

SESCON - Blumenau

Pres.: Carlos Roberto VictorinoR.15 de novembro, 550 - Sl 100989010-901 - Blumenau/SCTelefax. (47) 326.0236 - [email protected]

SESCON - Caxias do Sul

Pres.: Moacir CarboneraR. Ítalo Victor Bersani, 113495050-520 - Caxias do Sul/RSTel. (54) 228.2425 - Fax: (54) [email protected]

SESCON - Ceará

Pres.: Urubatam Augusto RibeiroAv. Washington Soares, 1.400 - sl. 40160811-341 - Fortaleza/CETel.(85) 273.4341Fax: (85) [email protected](HP) www.sescon-ce.com.br

SESCON - Distrito Federal

Pres.: Elizer Soares de Paula

CRS 504 Bloco C - Subsolo, 64Asa Sul - Entrada W270331-535 - Brasília/DFTelefax (61) 226.2456 - 226.1248/ [email protected](HP) www.bbcont.com.br/sescondf

SESCON - Espírito Santo

Pres.: Luiz Carlos de AmorimR. Quintino Bocaiuva, 16, s. 90329010-903 – Vitória/ESTel. (27) 3223.4936/ [email protected](HP) www.sescon-es.org.br

SESCON - Goiás

Pres.: Antonino Ferreira NevesAv. Goiás, 400 - Ed. Bradesco sl. 10474010-010 - Goiânia/GOTelefax (62) [email protected](HP) www.bbcont.com.br/sescongo

SESCON - Grande Florianópolis

Pres.: Walter Teófilo CruzR. Araújo Figueiredo, 119 - sl. 40288010-520 - Florianópolis/SCTelefax: (48) [email protected](HP) www.sesconfloripa.org.br

SESCON - Londrina

Pres.: Paulo BentoR. Senador Souza Naves, 289 - sobreloja86010-914 - Londrina / PRTelefax. (43) [email protected]

SESCON - Maranhão

Pres.: Carlos Augusto Gaspar de Souza JrAv. Gerônimo de Albuquerque, S/N, sl 20165051-200 - São Luís/MATelefax: (98) [email protected](HP) www.elo.com.br/sescon

SESCON - Mato Grosso do Sul

Pres.: Laércio José JacomélliRua Elvira Pacheco Sampaio, 68179071- 030 - Campo Grande - MSTelefax: (67) 387-6094/[email protected]

SESCON - Mato Grosso

Pres.: Elynor Rey ParradoR. São Benedito, 851 - 1o andar78010-800 - Cuiabá/MTTel. (65) 623-1603 / Fax. [email protected]

SESCON - Minas Gerais

Pres.: João Batista de AlmeidaAv.Afonso Pena, 748 - 24º andar30.130-003 - Belo Horizonte/MGTelefax.: (31) [email protected]

SESCON - Pará

Pres.: Carlos Alberto do Rego CorreaTravessa 9 de Janeiro, 2050 - Cremação66063-260 - Belém/PATelefax: (91) [email protected]

SESCON - Paraíba

Pres.Aderaldo Gonçalves do Nascimento Jr.R. Rodrigues de Aquino, 267 - sala 70358013-030 - João Pessoa/PBTelefax (83) [email protected]

SESCAP - Paraná

Pres.: Valdir PietrobonR.Marechal Deodoro, 500 -11º andar80010-911- Curitiba/PRTel. (41) 222.8183 - Fax: (41) [email protected](HP) www.sescap-pr.org.br

SESCON - Pernambuco

Pres.: Geraldo de Paula Batista FilhoR. José Aderval Chaves, 78 Sls 407/40851111.030 - Recife/PETelefax: (081) [email protected]/sesconpe

SESCON - Piauí

Pres.: Tertulino Ribeiro PassosR. Honório de Paiva, 607 - Piçarra64001-510 - Teresina/PITelefax: (86) [email protected]

SESCON - Ponta Grossa

Pres. Luiz Fernando SaffraiderR. Comendador Miró, 860 - 1º andar84010-160 - Ponta Grossa/PRTel. (42) 222.1096 - Fax: (42) [email protected]

SESCON - Rio de Janeiro

Pres.: José Augusto de CarvalhoAv. Presidente Vargas, 542 - sl.190620071-000 - Rio de Janeiro/RJTel (21) 2233-8868 - Telefax (21) [email protected](HP) www.bbcont.com.br/sesconrj

Sindicatos das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas filiados à FENACON

Atualizado em 10.12.20012 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

Empresário de Serviços, entre em contato com seu sindicato através de e-mail. É mais fácil, rápido e econômico.Critique, reivindique, opine, faça sugestões aos seus dirigentes. Eles querem trabalhar por você, em defesa de sua empresa.

SESCON - Rio Grande do Norte

Pres.: Rui CadeteR. Carlos Chagas, 3466-A - Sl 16 - 10 and59065-220 - Natal/RNTelefax. (84) [email protected]

SIECONT - Rondônia

Pres.: Antonio Sivaldo CanhinAv. Carlos Gomes, 2292 - Sl 478901-200 - Porto Velho/ROTel. (69) 224.4842 - Fax: (69) [email protected](HP) www.canhin.com.br

SESCON - Roraima

Pres.: Maria de Fátima Bezerra da SilvaAv.Getútio Vargas, 687-W - Centro/Anexo -69301.030 - Boa Vista/RRTelefax. (95) [email protected]

SESCON - Santa Catarina

Pres.: Vilson WegenerAv. Juscelino Kubitschek, 410 - bl.B - sl.30689201-906 - Joinville/SCTelefax (47) 433.9849/[email protected](HP) www.sesconsc.org.br

SESCON - São Paulo

Pres.: Carlos José de Lima CastroAv. Tiradentes, 960 - Ponte Pequena01102-000 - São Paulo - SPTelefax: (11) 3328-4900/[email protected](HP) www.sescon.org.br

SESCON - Sergipe

Pres.: Wladimir Alves TorresR. Siriri, 496 - sl. 4 - 1º andar49010-450 - Aracaju/SETelefax (79) 214.0722 - (79) [email protected](HP) www.infonet.com.br/sesconse

SESCON - Sul Fluminense

Pres. William de Paiva MottaAv. Joaquim Leite, 604 - sl. 21127340-010 -Barra Mansa/RJTelefax (24) [email protected]

SESCON - Tocantins

Pres.: Antônio Luiz Amorim AraújoACNO I - Lote 20 - Cj 3 - Sl 2577013.020 - Palmas/TOTelefax (63) [email protected]

Revista Fenacon em Serviços - Edição 72 - 3

FENACONR. Augusta, 1939 - Cjs 42 e 4301413.000 - São Paulo - SPTelefax (11) 3063.0937

Diretoria da Fenacon 2001/2003

PresidentePedro Coelho Neto

Vice-Presidente - Região SudesteAntônio Marangon

Vice-Presidente - Região NordesteJosé Geraldo Lins de Queirós

Vice-Presidente - Região SulMário Elmir Berti

Vice-Presidente - Região Centro-Oeste/NorteAntônio Gutenberg Moraes de Anchieta

Diretor FinanceiroHorizon Donizeth Faria de Almeida

Diretor AdministrativoRoberto Wuthstrack

Diretor de Relações InstitucionaisHaroldo Santos Filho

Diretor Social e de EventosJosé Rosenvaldo Evangelista Rios

Diretor de Relações do Trabalho eAssuntos LegislativosSauro Henrique de Almeida

Diretor de Tecnologia, Qualidade eProdutividadeNivaldo Cleto

Suplentes

José Eustáquio da FonsecaLuiz Valdir Slompo de LaraAnastácio Costa MotaMaciel Breno SchifflerOrival da CruzCleodon de Brito SaraivaIzabel Rodrigues LiipkeCarlos Alberto do Rego CorreaLeomir Antonio MinozzoWilliam de Paiva Motta

Conselho Fiscal

EfetivosJodoval Luiz dos SantosJosé Carmelo FariasAntonio José Papior

SuplentesIrany Barroso de Oliveira FilhoAluísio Beserra de MendonçaLuis Carlos Freitas

Representação na CNC

EfetivosPedro Coelho NetoEliel Soares de Paula

SuplentesJosé Augusto de CarvalhoMaria Elzira da Costa

Ano VI - Edição 72

S E R V I Ç O S

FENACON em

í n d i c e

e x p e d i e n t e

Dezembro de 2001

A revista Fenacon em SERVIÇOS é uma publicação mensalda Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeise das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informa-ções e Pesquisas.

Home Page: http://www.fenacon.org.brTiragem: 50 mil exemplares

Auditoria de Circulação: Villas Rodil Auditores Independentes

Circulação: nacional - empresas de setores de serviçosligadas ao Sistema Fenacon, instituições de ensino superior,órgãos governamentais, representantes dos podereslegislativos e assinantes em geral.

Jornalista Responsável: André Luiz de Andrade

Direção de arte e diagramação:Canopus Consultoria de Comunicação

Conselho EditorialPedro Coelho NetoAntonio MarangonNivaldo CletoMário Elmir BertiGerson Lopes FontelesSérgio Approbato MachadoJosé Antonio de Godoy

Redação Assinaturas Anúncios

Revista Fenacon em SERVIÇOSRua Augusta, 1939 - Cj 42 e 43Cep 01413-000 - São Paulo - [email protected]

Telefones (11) 3063.09373082.22183088-5774

Revista Fenacon em Serviços - Edição 72 - 3

e x p e d i e n t e

■ espaço do leitor .............................................................................................. 04

■ aqui da redação .............................................................................................. 05. Sonhos coletivos

■ palavra do presidente .................................................................................... 06. Refletindo sobre o primeiro ano

■ conesc/conesa................................................................................................. 08. Caminho para o futuro

. O papel das empresas de serviços nos ecossistemas de inovação e negócios

. Reforma Tributária e o desenvolvimento social do Brasil

. Momento de decisão: cenário econômico e político brasileiro até o final de 2002

. Alta performance

. Outsoursing - presente e futuro

. Percepção e mudança - o caminho para o êxito

. Burocracia e exclusão social x qualidade de vida

. Empreendedores sociais: profissionais que trabalham para transformar a realidade social

. Convencionais elegem a cidade sede da próxima edição da Conesc/Conesa

. Imagens 9a Conesc/1a Conesa

■ junta comercial ................................................................................................ 17. Diretor da Fenacon assume presidência da Junta Comercial de São Paulo

■ tecnologia da informação .............................................................................. 18. 9a Conesc/1a Conesa - High technology

■ audiência pública ............................................................................................ 20. Avanços concretos

■ go around ....................................................................................................... 22. ‘Só falo com o dono!’

■ regionais .......................................................................................................... 23. Simples em João Pessoa

. Sescon ganha nova sede

■ campanha sindical .......................................................................................... 24■ rápidas ............................................................................................................ 26

. Conselho de representantes em Recife

. Academia Brasileira de Ciências Contábeis em nova fase

4 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

Revista Fenaconem Serviços

Agradeço a remessa das revistas, deverasbem apresentadas, com excelente técnicajornalística. Vejo, igualmente, que a tiragem éexpressiva e isto nos alegra, porque representaum veículo de utilidade singular. Parabenizo,evocando o nome do prof. Pedro Coelho Neto,a toda a valorosa equipe e ao Conselho Editori-al, composto de grandes profissionais.

Prof. Antônio Lopes de Sá[email protected]

Recursos HumanosTive a oportunidade de ler a Revista Fenacon

em Serviços, edição 69, seção ‘Go around’ (Em-pregado: ativo valioso), onde passou a somarmais em meu relacionamento com o setor pes-soal em que trabalho. Se for possível, peço queme dê alguma dica de apostila de RecursosHumanos ou página na Internet onde eu possaestudar e fazer bom uso no setor que trabalho.Parabéns pelo ótimo artigo escrito.

José Marcilio de AraújoCurrais Novos - [email protected]

Prezado Sr. José Marcílio, fico muito feliz emotivado ao receber mensagens com a sua refe-rentes ao nosso trabalho. As fontes em quepoderá encontrar material sobre RH são mui-tas e a minha resposta dependeria do assuntoespecífico de seu interesse. Entretanto, sugiroque conheça o site www.intermanagers.com.br.Lá, o senhor poderá acessar diversos artigossobre gestão de RH e tudo mais relacionado aomundo empresarial moderno.

Haroldo Santos FilhoDiretor de RelaçõesInstitucionais da Fenacon

CNPJ via SedexComo o Sr. José Machado de Paula, de

Paranaiba-MS (‘Espaço do leitor’, edição69), também gostaria de dizer que sou con-tra (o CNPJ via Sedex). Moro em RibeirãoPreto, tenho um pequena empresa de con-tabilidade e não me conformei até agora comessas mudanças, pois aqui mesmo há umadelegacia da Receita. Tudo ficou mais difí-cil. É um absurdo. Gostaria muito que vol-tasse a ser o que era.

Rosangela ZampieriRibeirão Preto - [email protected]

SimplesSou leitor assíduo da Revista Fenacon em

Serviços e estudante de (Ciências) Contábeisdo 1º período. Li na edição 69, pág. 8 - continu-ação no enfoque ‘Alternativas’, onde diz:“...com a ressalva do acréscimo de 50% sobreas alíquotas referentes às contribuições para aseguridade social patronal ...”. Pergunto:

1)O quê de fato mudou para as creches e afins?Elas não passaram somente a recolher: FGTS(8%); INSS (somente o retido do empregadona folha) e o Simples? Que aumento foi essede 50%?

2)Como é feito o rateio do Simples pelo gover-no? Por exemplo: uma empresa enquadradano Simples e que recolhe 3% do faturamento.Digamos que recolheu R$ 100,00, como ficaeste rateio? Quanto vai para a Receita e quan-to vai para o INSS? Qual a lei que normalizaeste rateio? Ou toda arrecadação do Simplesé da Receita Federal?

3)Como se compõe a alíquota do Simples?1,2% até chegar em 3%, está incluído o quê?A alíquota do Simples é de 1,2% até 2,7%, orestante é do INSS? Qual lei que normalizaeste rateio?

Saulo Lopes de Assunção e SilvaRecife - [email protected]

1)A lei 10.034, que estendeu o benefíciodo Simples para as empresas prestadorasde serviços, tais como creches, pré esco-las e estabelecimentos de ensino, apenasacrescentou que haveria uma majoraçãode 50% nas alíquotas para efeito de re-colhimento dos tributos. Por exemplo,para as empresas em geral, a alíquotamínima do Simples é de 3%; no caso dascreches etc. seria de 4,5%.

2)O rateio do imposto está previsto no artigo23 da Lei 9.317/96 e, assim como adestinação, encontra-se detalhado neste ar-tigo.

3) A composição das alíquotas do Simples estáprevista no artigo 5° e todos seus incisos daLei 9.317/96.

Sauro Henrique de AlmeidaDiretor de Relações do Trabalhoe Assuntos Legislativos da Fenacon

IsençãoGostaria de parabenizá-los pelo belíssimo

trabalho apresentado na Revista Fenacon emServiços. A matéria Cultura Profissionalizadaé uma grande contribuição para incentivar os

projetos culturais. Parabéns! Continuem tri-lhando este caminho.

Gustavo LucianoSão Paulo - [email protected]

DoaçãoNossa Biblioteca da Universidade São Fran-

cisco recebeu como doação a Revista Fenaconem Serviços, edição 71. Agradecemos e solici-tamos a continuidade do recebimento.

Universidade São FranciscoBragança Paulista - SPBiblioteca Central - Setor de Aquisiçã[email protected]

Orgia legislativaA edição 69 da revista Fenacon em Serviços,

na página 5, li com muita atenção também ofinalzinho da matéria intitulada ‘A loucura doImposto sobre Serviços’ no item ‘A orgialegislativa ocorre assim:’ e infelizmente sou obri-gado a concordar, afinal, não é somente nas câma-ras municipais ou nas prefeituras, o local própriodestes ‘descompromis-sados e despreparados’.

Eles estão nas assembléias legisla-tivas, nosgovernos estaduais, na Câmara Federal, no Se-nado da República e até mesmo nas agremiaçõesclassistas, sindicais, federações e confederações.Mas, o ‘despreparo’ da forma como colocadoé, no fundo, a maior ‘aberração’ visível em qual-quer destas instituições que, na maioria dasvezes, produzem inconscientemente (ou poringenuidade) editoriais de uma prática usuallocalizada e isolada, como se esta fosse umaconstante e generalizada prática cotidiana dascasas legislativas de nosso país.

É mais ‘constrangedor’ ter que fazer estasconsiderações, do que constatar o ‘despreparo’banalizado, este sim, agride a consciência doscidadãos, cria obstáculos nas relaçõesinterclassistas e ‘constrange’ determinados se-guimentos sociais que, inibidos por informaçõesdesta natureza, simplesmente definham nos seusobjetivos, renunciam às suas metas, e acomo-dam-se enclausurados no desrespeito provoca-do por uma classe profissional somente.

Os leitores, estes continuarão ávidos de in-formação e, assim como eu, também questio-narão ao sentirem que estão sendo agredidos,como foram nesta infeliz publicação, todas ascasas legislativas deste país, todos os poderesexecutivos e as entidades classistas. É lamenta-velmente constrangedor.

Ivo Rodrigues Cantanhede FilhoVereadorCâmara Municipal de Boa Vista - RR

Atenção!!! Novo endereço de e-mails para esta seção: [email protected] mensagens somente serão publicadas com a devida identificação do leitor: Nome, Endereço Completo e Telefone.Por motivos de espaço, a redação se reserva o direito de publicar de modo resumido o conteúdo das cartas e e-mails dos leitores.

e s p a ç o d o l e i t o r

Revista Fenacon em Serviços - Edição 72 - 5

aqui da redação

A Revista Fenaconem Serviços comple-ta, neste mês de de-zembro, seu 6° ano decirculação. Setenta eduas edições ou maisde 1.500 páginas edi-tadas. Artigos, colu-nas, espaço do leitor,agenda de eventos ereportagens especi-ais, sobre os mais di-versos temas, taiscomo: tecnologia,gestão de negócios,saúde, marketing, recursos humanos,legislação tributária e leis de incenti-vo, ofereceram aos empresários de ser-viços informações importantes para atomada de decisões e o enfrentamentodos desafios da modernidade.

Cinqüenta mil exemplares chegandoa cada canto do país. Dezenas de e-mailsde leitores recebidos a cada mês, comsugestões, críticas, opiniões. Boa partedessas mensagens enviadas por estu-dantes, solicitando informações para tra-balhos ou encontrando na RFS materialde apoio para estudo e pesquisa.

Uma equipe integrada composta pordiretores da Fenacon, conselho edito-rial, jornalistas, fotógrafos, ilustrado-res, diagramadores, e pessoal do de-partamento administrativo da entida-de. Também não podemos esquecer dacolaboração dos sindicatos filiados,das diversas entidades de classecongraçadas e dos inúmeros profissi-onais que enviam freqüentemente à re-

Sonhos coletivosdação da revista matéri-as e artigos sobre osmais variados temas, re-flexo do respeito e dacredibilidade conquista-dos pela RFS.

Grande responsabili-dade, que nos faz refletirsobre a missão maior darevista. Informar? Maisdo que isso: ser o veícu-lo, o portador do demo-crático e saudável exercí-cio do debate de idéias.Filosofia que se reforça a

cada diretoria da Fenacon.Prova disso é a bandeira levantada pela

entidade visando a ampliação do Simplespara as empresas de serviços. A afronta aoprincípio da isonomia tributária estabeleci-do pela Constituição Federal poderia serquestionada, de início, com uma Ação Dire-ta de Inconstitucionalidade - Adin.

Antes, a Fenacon preferiu promover de-bates públicos por todo o País, em parce-ria com os sindicatos filiados e a participa-ção de empresários, parlamentares, repre-sentantes de entidades de classe e do go-verno. Ao longo do ano, surgiram muitosnovos apoios nessa caminhada, outrastantas resistências.

Mas, mais importante ainda, surgiram no-vos caminhos. Rica contribuição para a evo-lução e construção de um pensamento mo-derno na busca de uma justa e correta distri-buição das riquezas geradas pelo setor pro-dutivo do País.

O contrário disso é a arrogância, tão co-mum, por exemplo, em alguns entes públi-

cos, que impõem ‘democraticamente’suas vontades, quase sempre camu-flando interesses escusos, que bene-ficiam poucos, mas que acabam comos sonhos e roubam o direito à digni-dade de muitos.

A Revista Fenacon em Serviços pro-cura trilhar um outro caminho. O da li-berdade de opiniões. Produzida sob osmais rígidos princípios jornalísticos,vem permitindo, ao longo de sua exis-tência, que a pluralidade de idéias con-tribua para a formação de uma consci-ência empresarial, cada vez mais com-prometida com o desenvolvimento e ajustiça social, tema que permeou todaa 9a Conesc/1a Conesa.

Aí está outro norte que a revista per-segue ao longo desses seis anos. O serhumano como prioridade. Pois, de quevale a mais moderna tecnologia, sem ailimitada e extraordinária capacidade cri-ativa, intelectual e inovadora do ser hu-mano. De que valem todas as informa-ções do mundo ao alcance de algunscliques, sem que tenhamos a liberdadede reflexão e a capacidade dediscernimento para usá-las em prol deobjetivos maiores.

Apenas confrontar idéias e opiniões,é claro, não é o suficiente para mudarmodelos preestabelecidos, mas deve sero cimento principal que alicerça qualqueração no sentido do novo ou em prol dointeresse de uma coletividade. Utopia?Pode ser. Mas, apenas dessa forma, acre-ditamos, é possível desenvolver o pen-samento na busca incansável de uma so-ciedade cada vez mais justa, harmônicae solidária. E por que não, mais humana.

André Luiz de AndradeEditor da Revista Fenacon em Serviços

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6 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

palavra do presidente

Refletindo sobre o primeiro anoEstamos no limiar do nosso primeiro

ano da Gestão Primeira do Novo Milê-nio e sentimos a obrigação de prestarcontas dos trabalhos realizados. Inicia-mos a nossa gestão com um planejamen-to estratégico que viria a servir de nortepara as nossas ações. Elegemos, naque-le primeiro trabalho do colegiado, asprioridades de cada pasta e prontamen-te partimos para a sua execução.

A primeira grande preocupação foirepensar a estrutura tecnológica e o fi-zemos mudando todos os equipamen-tos, adquirindo novos softwares e do-tando a entidade de meios de comuni-cação mais compatíveis com as metasque pretendíamos atingir. ImplantamosInternet em banda larga, mudamos deprovedor, passamos a disponibilizar oPress Clipping, diariamente, e transfor-mamos o nosso site em portal. Resulta-do: mais de 35 mil acessos e mais de 7mil informes enviados diariamente.Criou-se, ainda, o Fenacon Informa,meio de comunicação no âmbito do Sis-tema Fenacon, com tiragem de 600 exem-plares quinzenais.

A estrutura administrativa mereceuum cuidado especial, dadas as caracte-rísticas da entidade, pois somos obri-gados a geri-la à distância. Foram im-plantados novos controles eestabelecidas normas a serem cumpri-das pelo corpo de funcionários.Renegociamos e formalizamos todos oscontratos mantidos pela entidade e re-solvemos todas as pendências financei-ras com os sindicatos filiados. Inaugu-ramos uma sub-sede em Brasília paradar suporte às nossas ações perante oPoder Central e, principalmente, paraacompanhar os processos de interessedos sindicatos filiados nos órgãos fede-rais. A cada dia sente-se maior agilida-de e segurança administrativa, o quedeverá se consolidar com o desenvolvi-mento de um sistema informatizado in-tegrado, previsto para ser implantadono início do próximo ano.

Institucionalmente, procuramos am-pliar o nosso raio de ação estimulando

Pedro Coelho Neto

a criação de sindicatos nos estados queainda não contavam com sua representa-ção sindical. Foram constituídos e seacham em fase de implantação os sindica-tos dos estados do Amapá, do Amazonas e,recentemente, do Acre. Estamos, portanto,com sindicatos filiados em todos os esta-dos brasileiros. Desenvolvemos, também,uma constante tentativa de aproximaçãocom os segmentos representados, aindadistantes dos sindicatos filiados, e estimu-lamos a criação de câmaras setoriais comoforma de propiciar uma interação perma-nente. Adequamos o mandado da nossaentidade às exigências do Sicomércio, con-solidamos e reformulamos o nosso estatu-to social, adaptando-o à realidade atualda entidade, e, por fim, aprovamos um novoregulamento eleitoral, já vigente.

Realizamos seis seminários como formade estimular a ampliação do Simples paraas empresas de serviços e participamos deinúmeros eventos promovidos pelos sindi-catos filiados e por entidades representa-tivas dos segmentos abrangidos, além deunificar com êxito Conesc e Conesa, even-to maior da nossa Federação, acontecidoem Recife-PE. Tivemos três reuniões doconselho de representantes e dez reuniõesde diretoria, sem contar com duas reuni-ões de planejamento e uma série de reuni-ões administrativas.

Legislação

Estivemos atentos às mudanças na le-gislação e conseguimos algumas vitóri-as com o apoio do NPECT – Núcleo Par-lamentar de Estudos Contábeis e Tribu-tários e da CNC – Confederação Nacio-nal do Comércio. A reversão da tentati-va de mudança da data de recolhimentodos tributos federais, no mês de março; aprorrogação da vigência da GPS eletrô-nica; a tirada de pauta do parecer sobreo retorno do IR sobre Lucro Distribuído;o estímulo para ingresso da Adin – AçãoDireta de Inconstitucionalidade contraas exclusões do Simples; a luta contra amajoração das multas e pela redução dasmultas aplicáveis às empresas inativas;

as tentativas de ampliação dos pra-zos de recolhimento dos impostos econtribuições federais, foram algu-mas das ações desenvolvidas.

Tivemos, também, uma participaçãoativa junto à CNC que se mostrou par-ceira na defesa dos nossos representa-dos, intermediando, inclusive, maioraproximação dos sindicatos filiados aoSesc e Senac, abrindo grandes oportu-nidades de apoio social e de treinamen-to para as empresas prestadoras de ser-viços e seus empregados. A eleição deum membro efetivo para o conselho fis-cal e de um diretor suplente daquelaentidade, indicados pela nossa federa-ção, são uma mostra da nossa atuação.

Doze meses de muito trabalho e demuita luta que só foi possível pela dispo-sição de todos para servir, numa demons-tração de como se faz voluntariado. Valeregistrar o elevado espírito de com-panheirismo e a amizade que vem se con-solidando, dia-após-dia, entre os paresda diretoria da Fenacon. A cada reu-nião, nosso time funciona melhor. Osnossos sinceros agradecimentos a nos-sa equipe de funcionários, aos presiden-tes dos sindicatos filiados, aos nossosparceiros e a tantos quantos contribuí-ram para que pudéssemos vencer esteprimeiro ano. Agradecimento maior, en-tretanto, é devido ao Grande Arquitetodo Universo que, com certeza, estevesempre ao nosso lado nos dando força ediscernimento.

Por fim, desejamos a todos um Natalde muita paz e um ano novo repleto devitórias e alegrias e reafirmamos o nos-so compromisso de dar continuidadeaos trabalhos, animados pela mesmadisposição de luta e vontade de servir.

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Pedro Coelho Neto é presidente da FenaconE-mail: [email protected]

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Oitocentos e um convencionais de todosos estados brasileiros (com exceção deRondônia), mais de dez horas de palestras,debates e discussões e programação socialintensa em três dias de evento. Númeroscomo esses dão a dimensão e o sucesso da9a Convenção Nacional das Empresas deServiços Contábeis – 9a Conesc e da 1a Con-venção Nacional das Empresas de Serviçosde Assessoramento, Perícias, Informaçõese Pesquisas – 1a Conesa, que aconteceramde 25 a 27 de novembro, em Recife-PE.

A recepção aos convencionais, nanoite de abertura, no Centro de Con-venções de Pernambuco, na cidade vi-zinha a Recife, Olinda, já mostrou que oevento, além de muitas informaçõespara o empresário de serviços, oferece-ria uma verdadeira ‘imersão’ na rica cul-tura do Estado de Pernambuco. Já naentrada do Centro, a recepção foi feitapor personagens com trajes típicos do

Caminhopara o futuroEventos bienais da Fenacon levam a Recifee Olinda 801 convencionais, entreempresários de serviços e representantesde entidades de classe, para três diasde informação, debates, troca deexperiências e parcerias de negócios

Caboclos de lança, personagens típicos do Maracatú, manifestaçãopopular folclórica de Pernambuco, dão as boas vindas aos convencionais.

Maracatú, dança folclórica do carnavalpernambucano.

Na solenidade de abertura, em um telão,foi apresentado vídeo com diversos momen-tos históricos que transformaram o País e ahumanidade, registrados pela imprensa, ocinema e até a publicidade, com destaquepara a evolução tecnológica ocorrida ao lon-go no século passado até os dias de hoje. Opresidente do Sescon/PE, entidade promo-tora do evento, Geraldo de Paula Batista Fi-lho, abriu oficialmente a 9a Conesc/1a Conesa.

“Noventa por cento dos impostos e con-tribuições arrecadados pelo Governo Fede-ral passam pelo crivo das empresascontábeis”, ressaltou Batista, destacando aimportância do segmento das empresas deserviços contábeis para o País.

Também falaram na abertura do evento, opresidente da Fenacon, Pedro Coelho Neto;o representante da CNC, Luiz GastãoBittencourt; o presidente do CFC, JoséSerafim Abrantes; e o deputado federal,Pedro Eugênio, que lembrou a importânciado Núcleo Parlamentar de Estudos Contábeise Tributários. Criado pela Fenacon e com-posto atualmente por 200 parlamentares, oNPECT se consolidou como instrumento deapoio aos parlamentares no Congresso Na-cional para o aperfeiçoamento da legislaçãotributária em prol do interesse público.

Bússola

“Temos o núcleo como bússola, um ter-mômetro permanentemente afinado com asnecessidades e dificuldades das empresasdo País”, disse Pedro Eugênio. O presidentePedro Coelho Neto, destacou a importânciados dois eventos, não só pela intensa ediversificada programação técnica, mas tam-

bém pela oportunidade ímpar de troca deexperiências e de novos negócios, com areunião de empresários de todo o País.

Ao final da solenidade, foi apresentado,pela primeira vez, o vídeo institucional daFenacon, que monstra toda a gama de servi-ços oferecidos pelo Sistema Fenacon, visan-do ajudar às empresas da base de represen-tação a estarem afinadas com as exigênciasdo mercado.

Após a solenidade, foi oferecido coque-tel de boas vindas, na área externa do Cen-tro de Convenções. No local, os convenci-onais foram recebidos pelos ‘bonecos gi-gantes’, figuras características do carnavalde Olinda, entre barracas de comidas típi-cas, como tapioca, sarapatel, aratu,mariscada e doces como cocada, pé-de-moleque e bolos de macaxeira e de rolo. Emum palco, danças folclóricas, como o frevoe o caboclinho, animaram a primeira noiteda 9a Conesc/1a Conesa.

Autoridades compõem uma das duas mesasde abertura do evento: da esq. p/ a dir., ocoordenador geral do evento, José Félix deSouza Júnior; o representante da PrefeituraMunicipal de Olinda, Elcio Guimarães; ovice-presidente da Fenacon para a RegiãoNordeste, José Geraldo Lins de Queirós; osex-presidentes da Fenacon, Eliel Soares dePaula e Annibal de Freitas; o detentor damedalha João Lira, Sérgio ApprobatoMachado; e o presidente do Sescon/SE,Wladimir Alves Torres, representando ossindicatos filiados à Fenacon

Na mesa acima, da esq. para dir.,o presidente da Câmara de ServiçosTerceirizáveis da CNC, Lélio Vieira Carneiro;o deputado federal, Pedro Eugênio;o representante da CNC, Luiz GastãoBittencourt; o presidente da Fenacon,Pedro Coelho Neto; o presidente doSescon/PE, Geraldo de Paula Batista Filho;Roberto Pereira, representante dovice-presidente da República, MarcoMaciel; o presidente do CFC, JoséSerafim Abrantes, e o deputado federalconstituinte, José Maria Eymael

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Desenvolvimento social édestaque da programação técnica

O papel das empresasde serviços nos ecossistemas

de inovação e negóciosFábio Silva

histórico do Recife, passou a receber pro-jetos de reurbanização e inclusão social.

“Evitamos, com isso, a arrogância - umdos piores inimigos da criatividade -, ocontrole de fora para dentro e a falta decomprometimento de todos os envolvi-dos”, disse Silva. Para Fábio Silva, que éformado em ciência da Computação pelaUniversidade Estadual de Campinas, ou-tro erro que deve ser evitado é a rigidez dométodo (receitas prontas). “A imposiçãoarrogante pode produzir falsas lideranças”.

Outro ponto importante: buscar oenvolvimento das pessoas, “dos seus co-rações e espíritos”. Para isso, ele comparao líder com a figura do herói. “Ser flexível,ter compaixão, encontrar e envolver alia-dos, esperar obstáculos antes do sucessoe celebrar a cada batalha”, aconselha. Porfim, cuidar bem de seus companheiros dejornada. “Muitas vezes, quando algo nãodá certo, a primeira coisa que fazemos écriticar os nossos colaboradores”.

Reforma Tributária e odesenvolvimento social

do BrasilPAINEL

Criticando o governo por subverter agênese do tributo, o deputado constitu-inte, José Maria Eymael, abriu as discus-sões do painel sobre reforma tributária,que teve ainda a participação dos depu-tados federais, Pedro Eugênio e GermanoRigotto, o presidente da Fenacon, PedroCoelho Neto, e o ex-presidente daFenacon, Eliel Soares de Paula.

“O tributo, por conceito, é um instrumen-to de paz, justiça e desenvolvimento social.Hoje ele é apenas um fim em si mesmo”, dis-se. Citou também o exemplo da pesada cargatributária que recai sobre a folha de paga-mento. “Nós não teremos crescimento en-quanto não reduzirmos drasticamente estesencargos. A empresa pode, precisa, mas nãoconsegue contratar trabalhadores”.

Criticou os impostos em cascata e a ne-gativa do governo em corrigir a tabela doIRPF. “É um exemplo claro da perversidadedo tributo, quando ele se desvincula de sua

finalidade original. Enquanto sobe todas astarifas públicas; na ótica do governo, tudopode subir; menos a capacidade contributivado contribuinte”.

O deputado federal Pedro Eugênio criti-cou a predisposição do Governo Federalde atuar contra a reforma tributária devido,principalmente, aos recordes de arrecada-ção obtidos a cada ano e destacou a impor-tância de uma modernização do sistema tri-butário nacional, no sentido de promover,entre outras coisas, a justiça social e o de-senvolvimento e a competitividade do se-tor produtivo do país.

Tabela do IRPF

O deputado federal Germano Rigotto, pre-sidente do NPECT, falou sobre o esforço daComissão Especial de Reforma Tributária, aqual presidiu, na elaboração de um relatórioque representasse o anseio da sociedadebrasileira, mas que não foi a votação porpressão do governo. “Chegamos a um pro-jeto que dava maior competitividade à eco-nomia, reduzindo impostos cumulativos,destravando as exportações”, destacou.

“O governo federal olha para o caixa e vêque a receita vem conseguindo recordes dearrecadação, mas não vê os problemas soci-ais que vem causando. O Everardo (Maciel,secretário da Receita Federal) como arreca-dador é excelente, mas tem uma posição ex-tremamente conservadora em relação a re-forma tributária”.

O assunto da correção da tabela do IRPFtambém não foi esquecido. “A tabela estácongelada há 6 anos, as pessoas estão de-duzindo menos, o limite de isenção está con-gelado desde 95. É um confisco no bolso dotrabalhador, no bolso de quem paga IR”.

O palestrante, Fábio Silva

Mesa da palestra, o presidente do Sescon/Londrina, Paulo Bento; à dir., e o tesoureirodo Sescon/PE, João Bosco

Da esq. p/ dir., o deputado constituinteJosé Maria Eymael, os deputados federais,Pedro Eugênio e Germano Rigotto,o presidente da Fenacon, Pedro CoelhoNeto, e o ex-presidente da Fenacon,Eliel Soares de Paula

O projeto Porto Digital, que visa fazerde Pernambuco um dos principais centrosde excelência em softwares do país, con-solidando um ambiente de negócios nobairro histórico do Recife, foi o cerne dapalestra que abriu a programação técnicada 9a Conesc/1a Conesa.

Mantendo-se a preservação dopatrimônio histórico arquitetônico, no lo-cal, foram instaladas, em prédios que re-montam o período colonial, empresas debase tecnológica e entidades e órgãos dogoverno, como a Secretaria Estadual deCiência, Tecnologia e Meio Ambiente, oCentro de Informática da UFPE e a ONG,Centro de Estudos e Sistemas Avançadosdo Recife – Cesar.

O palestrante Fábio Silva falou sobrealguns conceitos, que têm levado ao su-cesso do projeto Porto Digital. Entre eles,a ausência de controle direto sobre o am-biente e a busca constante pela inclusãosocial. A Comunidade do Pilar, no centro

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Momento de decisão: cenário econômico e político brasileiro

até o final de 2002Octavio de Barros

Os grandes temasmacroeconômicos e po-líticos que afetam oprocesso de decisãoempresarial no Brasilforam a base da pales-tra do economista che-fe da Área de Pesquisae Estudos Econômicosdo BBV Banco, Octaviode Barros. Através degráficos, índices e pro-jeções, Barros mostroua perspectiva da evolu-ção de aspectos eco-nômicos no Brasil e nomundo para 2002.

Barros também revelou porque o gover-no resiste à Reforma Tributária. Segundoele, o problema é o medo de que, diante deuma possível perda e arrecadação, causa-da pela reforma, haja uma reação negativado mercado externo, temendo que o Brasilnão possa cumprir as metas fiscais de su-perávit primário.

O principal causador deste medo seria aimpossibilidade de controle dos gastos fi-xos, engessados, segundo o economista,pela Constituição de 88. “São despesasque, por lei, não podem ser reduzidas. Estána Constituição. Só com uma reforma daprevidência do setor público, será possí-vel reduzir a rigidez nos gastos de ativos einativos. Aí não haverá nenhum risco deperder receita e teríamos chances de umareforma tributária”. Ou seja, “buscar for-mas genuínas e modernas de financiamen-to da previdência”.

Politicamente falando

Falando sobre o panorama político em2002, Barros vê com otimismo as transfor-mações ocorridas no Brasil no últimos anos.Ele acredita que o grau de corrupção estábem menor do que no passado, devido aoajuste fiscal imposto pelo atual governo.

“As torneiras estão se fechando, o es-paço para a corrupção está diminuindo. Émuito mais fácil identificar onde está sain-

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do dinheiro pelo ladrão. Literalmente”. Eleobservou também que a população estámais atenta. “Casos como o da Sudene es-tão tendo um impacto de indignação sobrea população maior”.

Alta performanceRoberto Shinyashiki

Uma das palestras maisconcorridas do evento foia do médico psiquiatra,Roberto Shinyashiki. Oautor de diversos bestsellers de auto ajuda fa-lou sobre componentesfundamentais para se atin-gir o sucesso, como a dis-ciplina, a auto confiança,e a capacidade de produ-zir sob pressão.

Shinyashiki contou ahistória da época quetrabalhou com uma equi-pe de iatistas e uma dasatletas perguntou a ele:‘você viu o vento hoje? Está ruim’. E eledisse: ‘mas só na sua raia?’. Segundoele, as pessoas devem mudar o foco desuas vidas. “Tem gente que procura pro-blema, tem gente que procura solução”,destacou e acrescentou: “Não existevento ruim. Existe vento”.

Segundo ele, hoje, mais do que nunca,valores humanos devem fazer parte dequalquer trabalho técnico. Ou seja, os pro-fissionais e as empresas devem se preo-cupar e se interessar por pessoas, culti-vando valores como a atenção, o interes-se e o respeito. “Hoje, os contabilistas pre-cisam ser especialistas, não em leis e nú-meros, mas deles na vida das pessoas,entender de alma e gente”, citou.

Diversos aspectos da vida cotidiana,encarados como algo negativo, paraShinyashiki, tomou aspecto inverso. Pri-meiro, falou sobre a necessidade de seproduzir sob pressão. “Não fujam da pres-são, procurem pressão. A vida sem pres-são é sinal de que algo está errado”, res-saltou, lembrando que, quanto mais cres-cimento, desenvolvimento e amadureci-mento, maior será a pressão, seja de tem-po, de incertezas ou de resultados.

Tudo ao mesmo tempo

Assumir muitas coisas de uma só vez. “Su-cesso significa aumento de responsabilida-de. Ter que assumir muitas coisas ao mesmotempo”. A capacidade de conquistar a aten-ção, seja de clientes, novos talentos ou for-necedores, deve ser alimentada. “Não adian-ta ser um especialista e estudioso se vocênão aparece, se ninguém o conhece”.

Destacou que o lucro mais rápidode se obter é investir em pessoas echamou a atenção para as vendasde produtos e serviços. Segundo ele,hoje, a vantagem competitiva estáem vender lucros, soluções e so-nhos, e não preços.

“Preço é uma das piores vanta-gens competitivas que alguém podeter”. Citou os móveis italianos comalto valor de exportação, que são osmais caros do mundo, mas se dife-renciam pelo design. “Criem algo es-pecial, que os concorrentes não con-sigam copiar, ofereçam algo que seusclientes não oferecem”. Como? Umabom começo é procurar ajudar os cli-entes a obterem lucro. “O livro não

vende quando a livraria compra, o livro ven-de quando a livraria vende”.

Octavio de Barros

Shinyashiki: “O livronão vende quando a

livraria compra, o livrovende quando alivraria vende”

Esq. p/ dir., o vice-presidente da Fenaconpara a Região Nordeste, José Geraldo Linsde Queirós, e o presidente do Sescon/MGJoão Batista de Almeida compuseram amesa da palestra

Os vice-presidentes da Fenacon paraa Região Sudeste, Antônio Marangon,à esq., e para a Região Sul, Mário Elmir Berti,confraternizam, após a palestra,com Roberto Shinyashiki, ao centro

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Outsoursing – presente e futuroWilson Marques

Terceirização foi o tema da palestra de Wil-son Marques, presidente da Apriori e sócioda PricewaterhouseCoopers, onde está àfrente de projetos de outsoursing de pro-cessos administrativos. Ele defendeu que amegatendência mundial da terceirização trazcomo dois grandes, benefícios para aterceirizadora, a possibilidade do foco nosnegócios e a redução de custos.

“As empresas vem tendo que encararnovas dimensões de ameaças advindas doacirramento da competição e da maior com-plexidade dos negócios; as organizaçõesconcluem que somente existe tempo paraser despendido naquilo que sabem fazer”.

Isso significa que, cada vez mais, as orga-nizações, na luta pela sobrevivência, terãoque focar no seu diferencial competitivo, ouseja, na sua vocação de negócio. O valoragregado pelas ofertas de terceirização, nocaso das pequenas empresas, segundoMarques, são a certeza do cumprimento de

obrigações; informa-ções básicas sobremudanças, não dire-tamente ligadas a ati-vidade fim; e preçosmais acessíveis.

Marques destacoudiversos outros be-nefícios tangíveis eintangíveis para asempresas que optam

pela terceirização de serviços. Entre os tan-gíveis, a reformulação de processos admi-nistrativos; entre os intangíveis, a melhoriado nível de qualidade das informações gera-das e a transferência de responsabilidadetécnica das áreas contábil, fiscal e trabalhis-ta. O palestrante alertou, inclusive, para oimenso potencial do outsoursing,destacadamente para o segmento empresa-rial contábil. “É um mega mercado mundial”.

Percepção e mudançao caminho do êxitoRaimundo Martins

Os obstáculosque impedem as pes-soas de obterem su-cesso em suas vidaspessoais e profissi-onais foi a tônica dapalestra do pessoaisde marketing, Rai-mundo Martins.“Poucas pessoasconseguem se ver,vivendo momentos de êxito, vitória e gló-ria”, constatou. Segundo Martins, um dosprimeiros e mais freqüentes sintomas queindicam o fracasso é o medo.

Um desses medos é o da opinião daspessoas. “É um medo que inibe iniciativas,que paralisa; o medo da crítica”. Martinscitou os quatro fundamentos da boa comu-nicação, necessários para que as pessoas

Raimundo Martins

Wilson Marques expôso tema “Outsoursing”

Esq. para dir., o palestrante Wilson Marques,o presidente do Sescon/BA, Fernando Lopo;e o presidente do Sescon/GrandeFlorianópolis, Walter Teófilo Cruz,integrantes da mesa da palestra

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possam expor suas idéias com mais facili-dade: “saiba o que vai dizer (90% de uma

boa comunicação); fale do seu jeito,do jeito que você é; fale de coisas quevocê acredita, seja sincero, fale com ocoração. Não tente enganar ninguém,as pessoas percebem quando alguémestá dissimulando. E seja claro e obje-tivo, resista aos enfeites”.

Outro sintoma de fracasso, segun-do o palestrante, são as desculpas.“Nos esforçamos para justificar a nos-sa conduta da melhor maneira possí-vel. As pessoas se agarram com tanta

convicção nas desculpas que acabam justi-ficando para os outros e, o que é pior, acredi-tando para elas mesmas, que são a causa daprópria infelicidade”. Como elementos fun-damentais para o sucesso, citou a iniciativae a perseverança. A mesa da palestra foi com-posta pelo presidente do Sescon/PA, CarlosCorrêa, e pelo presidente do Sindicato dosContabilistas de Pernambuco, Paulo Alves.

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12 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

Burocracia e exclusãosocial x qualidade de vida

Paulo Veras

Com muito bom hu-mor, o administrador deempresas e cordelistaPaulo Veras mostrouuma síntese da históriada burocracia no Brasil,suas faces e conseqü-ências. Observou tam-bém que os monopóli-

os são geradores de burocracia. “Todo oEstado é por natureza arrogante, poisdetém o monopólio. E tem pequena van-tagem: não quebra. Quebra quem deledepende. Com as empresas não é assim”.

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A burocracia, para Veras, também temseus inimigos: a mudança e a novidade.“Toda e qualquer inovação é vista comosuspeita. É uma característica universal daburocracia”. O palestrante ressaltou aindaque a burocracia tem seus traçossocioculturais, que são a alienação e o con-formismo, e lembrou a criação do Ministérioda Desburocratização. “Era tanta burocraciaque criaram a burocracia para desburocratizara burocracia”, brincou.

A complicação e a morosidade, segundoVeras, é outro traço da burocracia. “Tudo noBrasil vira processo e é encaminhado às con-siderações superiores”, citou, Veras, a frasede Hélio Beltrão, ex-ministro daDesburocratização. A exclusão social tam-bém foi considerada pelo palestrante umadas conseqüências mais perversas da buro-cracia. “A burocracia afasta o legítimo donodo serviço desse serviço”.

Paulo Veras, autor de 12 cordéis, lançouna Conesc, o seu cordel ‘As peripécias doZé Mazelas’, sobre um brasileiro que ganha-va a vida guardando o lugar do povo naslongas filas. O cordel foi criado em ediçãocomemorativa para 9a Conesc/1a Conesa.“Agradeço a atenção, já recitei o meu cor-del, Zémazelas tá no céu, livrou-se da humi-lhação ... Parto pra nova missão, pois é meudever de artista! E já estou noutra pista: con-fusa extraordinária, dessa zorra tributária, queendoida o contabilista”.

Empreendedores sociais:profissionais que trabalham

para transformar a realidade social

Mário Gurjão

O Empreendedor social Mário Gurjão co-meçou sua palestra revendo o conceito dedesenvolvimento social. Segundo ele, mui-tas empresas falam de ‘responsabilidade

Zé mazelas conheciaAs mazelas da cidadeE dos Postos de SaúdeTodas as formalidades:Senhas, vistos, carimbadasDe cada especialidade

Como pelo “Social”Tudo demora demaisE muitos desses doentesNão terão cura jamais,Cada freguês que arranjavaEra um freguês costumaz

Mas, de tanto ver misériaNessas filas de indigência,De observar bandalheira,Abusos, incompetência,Zé sentiu que esse trabalhoO levaria à demência

Foi quando que decidiuNa manhã de certo diaMarcar a sua consultaNuma psiquiatria(só pra daqui a três meses!)E quase não conseguia ...

Paulo Veras

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Mesa da palestra: da esq. p/ dir., ospresidentes do Sescap/PR, Valdir Pietrobon,e do Sescon/SP, Carlos Castro

O presidente do Sescon/PB, AderaldoGonçalves do Nascimento, ao centro, entregacertificado de participação ao palestrante,Mário Gurjão. À dir; o vice-presidente daFenacon para a Região Centro-Oeste/Norte,Antonio Gutenberg Moraes de Anchieta

social’, mas que a iniciativa deve dar lugarao ‘investimento social’. Definiu empreen-dedor social como a pessoa que se dedica etrabalha em tempo integral, de forma profis-sional, para solucionar ou minimizar uma si-tuação identificada de impacto social.

Para vencer os grandes desafios da áreasocial, como a miséria e a destruição do meioambiente, por meio da captação dos recur-sos necessários, o empreendedor socialdeve ter como características, a inovação, acriatividade e o perfil empreendedor.

O palestrante mostrou o case daAshoka, que apoia projetos de empreen-dedores sociais em 42 países. A filosofiada Ashoka é identificar pessoas com ex-periência na iniciativa privada e que pos-sam colocar o conhecimento e principal-mente a ‘cultura’ da gestão de negóciosem favor de projetos sociais.

O processo de seleção, diz Gurjão, nãofica nada a dever ao das grandes corporaçõese nele é utilizando os mesmos critérios dainiciativa privada. Gurjão também falou so-bre seu projeto, o Shopping Cidadão, queserá um portal na Internet para estimular o‘consumo responsável’, através dacomercialização de produtos que aduzam aimagem de instituições de cunho social.

Gurjão apresentou ainda alguns númerosque mostram a dimensão do 3° Setor (forma-do por iniciativas particulares, sem fins lu-crativos, com finalidade pública) no Brasil.No país, existem, ao todo, 200 mil Organiza-ções Não Governamentais - ONGs. As 400maiores movimentaram R$ 1,7 bilhão e em-pregaram, em 1997, mais de 54 mil pessoas.Possuem quase 200 mil voluntários e pagamum salário médio de R$ 280.

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CUCA FRESCA

14 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

Após a palestra do administrador de em-presas, Paulo Veras, momento de expectati-va na solenidade de encerramento da 9a

Conesc/1a Conesa, com a divulgação do re-sultado da eleição para a cidade sede da 10a

Conesc/2a Conesa de 2003. A disputa esta-va entre Florianópolis-SC e Vitória-ES. Avotação foi feita, por voto direto, através deurnas eletrônicas, pelos próprios convenci-onais, durante todo o último dia do evento.

Os convencionais elegeram a capitalcatarinense a cidade anfitriã da próxima con-venção bienal da Fenacon, e que terá umaparticularidade: será realizada conjuntamen-te pelos três Sescons do Estado: SantaCatarina, Grande Florianópois e Blumenau.

O presidente do Sescon/ GrandeFlorianópolis, Walter Teófilo Cruz, desta-cou que a Conesc/Conesa será realizadano mês de outubro, período em que acon-tece o circuito das festas em Santa Catarina,entre elas a Oktoberfest (Blumenau), aFenarreco (Brusque) e a Fenachopp(Joinville). O presidente do Sescon/SC,Vilson Weneger, também lembrou que oEstado é um dos que mais recebem turistas

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no país e vem crescendo muito no chama-do turismo de negócios.

Na solenidade de encerramento houve apremiação do Sescon/SP pela maior delega-ção do evento, com 105 convencionais. Oprêmio foi recebido pelo presidente do sin-dicato, Carlos Castro.

Proximidade

Para o presidente da Fenacon o resultadodo evento foi positivo. “Pelos contatos quetive, o evento foi muito elogiado, não sópela parte técnica, mas pelos eventos soci-ais, em ambientes fraternos, abertos para atroca de experiências e a possibilidade degrandes parcerias”.

Pedro Coelho destacou ainda a preocu-pação da organização com a partetecnológica, citando a utilização de um telão,que permitiu perfeita visualização das apre-sentações, em qualquer parte do imenso au-ditório do Centro de Convenções dePernambuco, e a transmissão, ao vivo, doevento, pela Internet.

O diretor Social e de Eventos da Fenacon,José Rosenvaldo Evangelista Rios, tambémacredita que o congraçamento foi um dospontos fortes do evento. “A maneira comoforam dispostos os estandes na área de ex-posição facilitou a troca de informação e ex-periências, a cada intervalo”.

Segundo Rios, muitos empresários queobtiveram o certificado ISO também forambastante procurados. “Vi muito desses em-

presários colocando as empresas à disposi-ção, franqueando experiências. É a consci-ência de que, quando mais unidos e fortes,melhor será para todo o segmento. Essaconsciência empresarial é o que destacocomo o mais importante do evento”.

Parceria

Renata Pantoja, advogada da CNC (en-tidade patrocinadora do evento juntamentecom a empresa Prosoft Tecnologia), des-tacou a parceria com a Fenacon. “Temoshoje a participação de diretores da Fenacondentro da CNC e isso é muito positivo,pois irão trazer os problemas do setor paraque a CNC procure conciliar e encaminharas soluções na busca de resultados quesejam de interesse da categoria”.

Para o empresário contábil Fábio Lopes,de Recife, Pernambuco, sócio da B&F Con-tabilidade, o grande destaque do evento fo-ram as palestras motivacionais, principal-mente a do médico psiquiatra RobertoShinyashiki. “Nossa categoria precisa demotivação para lidar com uma legislaçãocomplexa, mantendo o ímpeto no dia-a-dia”.Para João Carlos Lautert, da Lautert Organi-zação Contábil, de Caxias do Sul, no Rio Gran-de do Sul, o evento refletiu o crescimento e oesforço da classe empresarial contábil nabusca de novos caminhos.

Reciclagem

“A convenção foi muito produtiva, gra-tificante e enriquecedora. Trouxe muitareciclagem de conhecimento. A gente vol-ta com uma bagagem muito grande. EssaConesc teve temas bem diferentes da an-terior. Abriu novas perspectivas profissi-onais, para as quais antes não estava aten-ta”, relatou Josany Dornelas, sócia daContabiliarte Assessoria e ConsultoriaContábil, de Brasília-DF.

Elmar Carvalló, sócio da BureauConsultoria Empresarial, não se intimidoucom a longa distância entre Altamira, no Pará,até Recife. Na cidade, que fica a 700 Km dacapital Belém, se situa o marco zero daTransamazônica. Ao todo, foram 5 horas devôo, com escalas. Compensados. “É a pri-meira Conesc de que participo e achei mara-vilhoso. O Desenvolvimento social foi bemretratado na palestras”, elogiou.

Convencionais elegem acidade sede da próximaedição da Conesc/Conesa

Mesa de encerramento: esq. p/ dir.,o coordenador do evento, José Félix de SouzaJúnior; o presidente da Fenacon, PedroCoelho Neto; o presidente do Sescon/PE,Geraldo de Paula Batista Filho;a advogada da CNC, Renata Pantoja;e o presidente do Sescon/GrandeFlorianópolis, Walter Teófilo Cruz

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 72 - 15

Net Point

Acima, em primeiro plano,o diretor de Relaçõesdo Trabalho e AssuntosLegislativos da Fenacon,Sauro Henrique de Almeida...

Estande da FenaconEstande daFenacon: paradaobrigatória nosintervalos decada palestra.Ao lado,o presidente daFenacon, PedroCoelho Neto,recebe aadvogada daCNC, Renata Pantoja,a esq., e a diretora da DivisãoSindical da confederação,Marli Florido

Conesc/Conesa em Florianópolis

Esq. para direita, os presidentedos Sescons de GrandeFlorianópolis, Santa Catarina eBlumenau, respectivamente,Walter Teófilo Cruz, VilsonWegener e Carlos RobertoVictorino. O trio foi vitorioso...

Estande animado

Estande do Sescon/CEcolorido e animado,como o calorosoestado nordestino

...confere os e–mais, no NetPoint. Ao seu lado, ovice-presidente da Fenaconpara a Região Sudeste,Antônio Marangon. Idéiado diretor de Tecnologiada Fenacon, Nivaldo Cleto,o Net Point ofereceu aosconvencionais acessoà Internet, durante os trêsdias de evento.

...na escolha da cidade sede da10a Conesc/1a Conesa, queacontece em 2003, emFlorianópolis. A realização seráconjunta. Acima a equipe deSanta Catarina festeja a vitóriaem frente ao estande dos trêssindicatos.

Espaço doSescon/PE,

anfitriãoda festa.

Estandeanfitrião

O diretor de RelaçõesInstitucionais da Fenacon,

Haroldo Santos Filho,empresário contábil de

Vitória, prestigia o estandedo Sescon/ES, ao lado

do presidente do sindicato,Luiz Carlos de Amorim, à dir.

Estande capixaba

Entre um intervaloe outro o diretorAdministrativo daFenacon, RobertoWuthstrack, à esq.,e o presidente doSescon/SP, CarlosJosé de Lima Castro,descansam damaratona depalestras, no estandeda federação

Pausa para descanso

Delegaçõesdos Estadosna 9a Conesc

1a ConesaPE 162SP 105PR 97RJ 60SC 47DF 39RS 33SE 33CE 31BA 30AL 25PB 19PA 18MG 17ES 15RN 14TO 10PI 9MT 8GO 5AP 5AM 4RR 4MA 3MS 2AC 1

Delegaçõesdos Estadosna 9a Conesc

1a Conesa

EleiçõesConvencionaisvotam emurnaseletrônicaspara a escolhada cidade sededa 10a Conesc/2a Conesa

Convencionais de São Paulo: a delegação foia maior do evento, com 105 integrantes

Grande delegação

Revista Fenacon em Serviços - Edição 72 - 15

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Imagens 9ªconesc - 1ªconesa

16 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

Danças folclóricas dePernambuco animamcoquetel de boasvindas aosconvencionais, queainda puderamapreciar pratostípicos do estado,como o sarapatel, edoces, como o bolode macaxeira

Danças folclóricas Jantar de confraternização

Jantar deconfraternização

dançante, na segundanoite de evento...

...no beloCaxangáGolf &CountryClub, foianimado pororquestra,foto à esq.,bastanteelogiadapelosconvencionais

Auditório lotadona solenidade de

abertura da 9a

Conesc/1a

Conesa

Presenças

O presidente do Sescon/Caxias do Sul, Moacir Carbonera,3° da esq. p/ a dir., se diverte com os bonecos gigantes,durante o coquetel de recepção, na área externa do Centrode Convenções de Pernambuco.

Bonecos gigantes

Imagens 9ªconesc - 1ªconesa

EXACTUS

Revista Fenacon em Serviços - Edição 72 - 17

Mesa da solenidade de posse: esq. p/ dir., o vice-presidenteda Jucesp, Cassio Portugal Gomes Filho, o ex-presidente doórgão, Tasso Duarte de Melo, o secretário da Justiça e daDefesa da Cidadania do Estado de São Paulo,Edson Luiz Vismona, o presidente empossado, NivaldoCleto, e o secretário adjunto, Gustavo Gonçalves Húngaro

junta comercial

Diretor da Fenacon é nomeado presidenteda Junta Comercial de São Paulo

O diretor de Tecnologia daFenacon, Nivaldo Cleto, é onovo presidente da Junta Co-mercial do Estado de São Pau-lo. A posse foi no dia 20 denovembro, no plenário daJucesp, na capital paulista.Além de Cleto, integraram amesa da solenidade de posse,o secretário da Justiça e da De-fesa da Cidadania do Estadode São Paulo, Edson LuizVismona, o secretário adjunto, GustavoGonçalves Húngaro, o ex-presidente daJucesp, Tasso Duarte de Melo, e o vice-presidente, Cassio Portugal Gomes Filho.

O empresário contábil, Nivaldo Cleto, foinomeado presidente da Jucesp pelo gover-nador, Geraldo Alckmin, em ato publicadono Diário Oficial do Estado do dia 13 de no-vembro. O secretário Edson Luiz Vismona,em seu discurso, lembrou o compromissodo ex-governador Mario Covas, em dar àJucesp, credibilidade, agilidade e transparên-cia no atendimento ao cidadão. “Para isso,identificamos que tínhamos que desenvol-ver todo o suporte de infra-estrutura etecnologia da Junta”, destacou.

Vismona citou trabalhos importantes, do

antecessor de Cleto, TassoDuarte, como o Fácil – Sistemade Protoloco Integrado, emparceria com o Sebrae-SP, atra-vés do qual, os empresáriosencontram, na sede da Jucesp,diversos serviços reunidos,que simplificam e agilizam oprocesso de abertura de empre-sas; e o Cadastro Digital, emparceria com a Prodesp, queacelerou a atualização da base

de dados, evitando erros e duplicação detrabalhos. “Estamos no sprint final da cor-rida”, destacou Vismona, se referindo aoesforço assumido para que, até o fim dopróximo ano, a Junta possa contar com umaestrutura totalmente moderna na prestaçãode seus serviços. “A Jucesp é referência emodelo para todas as Juntas do Brasil”.

História

Nivaldo Cleto lembrou, em suafala, a evolução da Jucesp, da qualé testemunha, desde 1975, quandofreqüentava o órgão, na condiçãode office-boy de uma empresapaulistana de contabilidade. Era a

época domimeógrafo a álco-ol, das certidõesdatilografadas edas almofadas decarimbo. “Naquelaépoca, existiampouquíssimos recursosde informática e pudeconstatar que, desde en-tão, a Junta sempre lutoupara prestar bons servi-ços aos seus usuários”.

Vogal da casa desde1997, Cleto não esqueceudo colegiado de vogais, doqual se referiu como ver-dadeiros mestres do regis-tro do comércio. “Eles me

ensinaram diariamente como aplicar as nor-mas existentes para dar garantia, publicida-de, autenticidade, segurança e eficácia aosatos jurídicos das empresas mercantis; ca-dastrar as empresas nacionais e estrangei-ras em funcionamento no país e manteratualizadas as informações pertinentes”.

O presidente da Junta falou também so-bre o objetivo maior de dar continuidadeao processo de modernização do órgão.Adiantou que, em breve, a Jucesp estarádisponibilizando, via Internet, a consultada ficha cadastral das empresas, em con-vênio coma Imprensa Oficial do Estado.

Modernidade

Cleto afirmou ainda que, atuando emparceria com entidades como o Sebrae,Prodesp, Imprensa Oficial, OAB, Fiesp,Ciesp, Sescon-SP, Sindicont, federação

dos contabilistas e CRC-SP, a Jucesp será um dosórgãos públicos do regis-tro do comércio maisavançados do mundo.“Asseguro que, em bre-ve, seguiremos os mes-mos passos das institui-ções bancárias, criandouma junta virtual, ondetodo o processo de regis-tro será digitalizado, evi-tando assim as constan-tes idas em vindas depessoas à nossa sede”.

Por fim, Nivaldo Cleto, destacou queusará todo o seu conhecimento e experi-ência na área de tecnologia da informaçãoem favor da Jucesp, concluindo: “nas en-tidades representativas dos empresáriosda área de serviços, nas quais realizo tra-balho voluntário, sempre me dediquei abuscar, na tecnologia, ferramentas queagilizem os trabalhos, neste mundo cadavez mais dinâmico, onde o poder da infor-mação ágil viabiliza a realização de bonsnegócios para empresários e cidadãos”.

Nivaldo Cleto:compromisso coma modernidade

Edson L. Vismona:“a Jucesp éreferência emodelo para todasas Juntas do Brasil”Fo

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18 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

tecnologia da informação

9a Conesc/1a ConesaHigh Technology

Tive, pela primeira vez, a oportunida-de de oferecer aos convencionais da 9a

Conesc/1a Conesa, mais importanteseventos nacionais das empresas de pres-tação de serviços de assessoria, perícias,de contabilidade e de pesquisas, um lo-cal onde todos pudessem acessar seusemails, fazer as operações financeiras eusufruir da imensidão dos serviços que aInternet oferece aos usuários. Esteestande foi batizado de NetPoint. Eramquatro PCs conectados via ADSL (Ban-da Larga) no provedor local.

Não houve um momento em que eu pas-sasse pelo estande e não houvesse algumapessoa acessando a rede. Havia, inclusive,filas de pessoas esperando a sua vez. Esteserviço já vinha sendo oferecido nas prin-cipais feiras e exposições do segmento dainformática, como na Comdex Fall, em 2000,e na Comdex São Paulo, em 2001. Observeique foi por demais útil para os meus traba-lhos e para diversas pessoas que utiliza-vam os chamados ‘Connecting Point’.

Em Recife, ficou evidente a necessida-de de todos os eventos fornecerem esteserviço aos congressistas. É impossível,na era em que vivemos, ficarmos mais deseis horas sem acessar as caixas postais,já que importantes negócios e informaçõesnão param de transitar na Web.

Mais uma vez, a transmissão ao vivodo evento pela Internet foi um verdadeiro

Por Nivaldo Cleto*

sucesso. Registramos apresença virtual de 25 milpessoas, que assistiram aspalestras no decorrer doevento, de suas casas oulocais de trabalho.

Creio que na próximaConesc, a ser realizada emFloripa, no ano de 2003, astransmissões tenham umavanço na qualidade desom e imagem. Novastecnologias estarão agre-gadas ao pacote de trans-missão, surgindo no mer-cado, por exemplo, os ser-viços e-training, para atransmissão de aulas e pa-lestras, ao vivo, via satéli-te. Parabenizo a equiperesponsável pela transmis-são do evento pelo esforço e dedicaçãona realização dos trabalhos.

Transmitimos também ao vivo do estandeda Fenacon as pessoas que nos visitavam,através de uma câmera (Live Camera), viaInternet. Elas avisavam aos amigos e paren-tes para entrarem no link www.greco.com.br/camera e tiveram a oportunidade de apare-cer naquele instante na Web. Em alguns mo-mentos, o nosso estande ficou congestio-nado de pessoas que queriam comprovaresta novidade tecnológica.

Vídeo institucional

Pudemos confirmar o talento dopalestrante Paulo Veras, que fez a platéiasorrir e se emocionar. Ao final, ele foi aplau-dido de pé, considerado por muitos umdos melhores palestrantes do evento, como tema ‘Burocracia e exclusão socialversus qualidade de vida’.

Exibimos o primeiro vídeo institucionalda Fenacon, o qual, nos primeiros 5 minu-tos, mostra uma mini-novela. A estória é a

Navegação concorrida: pessoas aguardam para utilizaros terminais do NetPoint para acesso à Internet

HC DONIN

Revista Fenacon em Serviços - Edição 72 - 19

de um empresário de serviços que não estápreparado para os avanços tecnológicos,o Sr. Panteão. Este vídeo provocou mui-tos risos da platéia e relatou, em um totalde 12 minutos, o que é a Fenacon e quaisos trabalhos que a entidade realiza para ossindicatos filiados.

O roteiro deste vídeo foi produzido pelo

Making off da Prosoft: Garcia, Ricardo,Roberto, Orlei e Richard. O grupo Prosoftfoi o patrocinador oficial da 9a Conesc/1a

Conesa e responsável por todo o trabalhode captação e transmissão, online, dasimagens da programação técnica do evento

autor de novelas Ives Dumont, juntamentecom a equipe produtora de novelas JPO Pro-duções. Em breve, estará disponível no Por-tal da Fenacon, em formato ‘avi’. Este traba-lho fez com que toda diretoria sentisse orgu-lho de pertencer à Fenacon e aumentou ain-da mais a nossa força de vontade.

Jucesp

Não posso deixar de expressar a minhagratidão por ter sido nomeado pelo Exmo.governador Geraldo Alkmim e secretárioda Justiça e Defesa da Cidadania, Dr. Ed-son Luiz Vismona, para exercer o cargo depresidente da gigante e centenária JuntaComercial do Estado de São Paulo. Estefoi o momento mais emocionante da mi-nha carreira, pois fui muito bem recebidopor todas as entidades e profissionaisusuários da Jucesp, na cerimônia de pos-se do dia 13 de novembro de 2001. Apro-veito para agradecer a centenas de emails,cartas, fax e telegramas parabenizando pelonovo cargo.

Uma das principais metas da minha ges-tão será a modernização da Junta Comer-cial. Contribuirei com todos meus conhe-cimentos nestes 25 anos de carreira mili-tando na área empresarial de contabilida-de, consultoria e tecnologia da informa-ção, para que os usuários tenham seuscontratos e demais atos pertinentes aoRegistro do Comércio atendidos no me-nor prazo possível.

Já recebi diversos emails perguntandose eu iria parar de escrever a coluna daRFS e respondo a todos que, enquanto eutiver saúde, continuarei fornecendo infor-mações sobre as novidades tecnológicasutilizadas pelos profissionais, na era digi-tal. Gosto da tecnologia, gosto das infor-mações em tempo real e também gosto detransmitir meus conhecimentos para osquatro cantos deste imenso e maravilho-so país em que vivemos.

*Nivaldo Cleto é empresário contábile diretor de Tecnologia da Fenacon

E-mail: [email protected]

Mastermaq

20 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

a u d i ê n c i a p ú b l i c a

“Estas audiências podem ser conside-radas como uma conquista da categoriacontábil, uma forma democrática de ter-mos esta interlocução com as autorida-des”. Desta forma definiu Marta Arakaki,representante do CFC, a reunião ocorrida,no último dia 6 de dezembro, no plenário 4da Câmara dos Deputados, em Brasília,entre os membros da Comissão de Finan-ças e Tributação da Casa, o presidente daFenacon, Pedro Coelho Neto, e dois altosfuncionários do INSS e da Re-ceita Federal.

Na ordem do dia, temas comoa obrigatoriedade de recolhimen-to da GPS por meios eletrônicos,racionalização dos prazos devencimento da GPS, FGTS eIRRF, a revisão de multasexorbitantes pelo descumpri-mento das obrigações acessó-rias e das penalidades impostasàs empresas inativas pela nãoapresentação ou apresentaçãofora do prazo do IRPJ. Outro ponto discu-tido foi a ampliação do Simples para asempresas de serviços.

A primeira expositora do dia foi LiedaAmaral Souza, coordenadora de arrecada-ção do INSS. Ao falar sobre aobrigatoriedade do recolhimento da GPS,via meios eletrônicos, informou que o Mi-nistério da Previdência criou um grupo deestudos para analisar a possibilidade deflexibilização, ou seja, de que algumas em-presas possam continuar recolhendo, atra-vés das guias impressas na boca do caixa.

Lieda Amaral lembrou porém que o gran-de problema para o INSS são os custos

bancários. Segundo ela, o recolhimentopor meios eletrônicos custa à PrevidênciaR$ 0,60, enquanto, por meios impressos,sai a R$ 1,30, sendo esta segunda formasujeita a um maior índice de erros, poispassa por um processo de digitação.

Confisco

O presidente da Fenacon lembrou queas empresas estão se deparando com dois

problemas, no que se refere aoINSS: a necessidade deinformatização dos dados e pro-cedimentos de rotina, o que nãocorresponderia a realidade demuitas delas, e principalmenteo curto prazo para o recolhimen-to da Guia de Previdência. Comeste ponto de vista, concordouMarta Arakaki. Segundo ela, ogoverno estaria tendo prejuí-zos, pois algumas empresasdeixam de efetuar o recolhimen-

to pela exigüidade do prazo.Marta criticou também a alta

margem de lucro presumido, es-tipulado pela Receita Federal,para as empresas de serviços deprofissões regulamentadas.“Trinta e dois por cento é umabase de cálculo muito alta. Coma expansão do Simples para asempresas prestadoras de servi-ços, teríamos o aumento da basede contribuição. Nós achamosque o Simples pode ser um gran-de fator de desenvolvimentoeconômico”, acrescentou a

conselheira.O presidente da Fenacon aproveitou a

oportunidade para se dirigir ao secretárioadjunto da Receita Federal, Ricardo Pinhei-ro, a respeito da MP 2158-35. Pedro Coe-lho afirmou considerar os valores ali indi-cados como um verdadeiro confisco. “Ima-gine uma micro ou pequena empresa rece-bendo uma multa de R$ 5 mil”, disse.

Unificação de tributos

Pedro Coelho também se posicionoucontrário ao valor da multa de R$ 414,35para as empresas inativas, consideradoalto, e a obrigatoriedade do recolhimentosemanal do IR. “Além de um transtorno, éuma prática que remonta à época da infla-ção”, afirmou e acrescentou: “nossa pro-posta é a unificação de todos os recolhi-mentos para o dia 15 do mês seguinte aoda ocorrência do fato gerador.

O coordenador dos trabalhos, deputa-do José Carlos Fonseca Jr., vice-presidenteda Comissão de Finanças e Tributação da

Câmara, passou a fala ao repre-sentante da Receita, que iniciousua exposição de motivos, in-formando que as multas para asobrigações acessórias já estãosendo revistas. Com relação àsempresas inativas, Pinheiro dis-se não haver motivos para re-ver os valores. “Uma declara-ção por ano, não custa nada”.

Sobre a ampliação da base doSimples, enfatizou que a maiorpreocupação da Receita, alémda possível perda de recursos,

Plenário lotado para a audiência pública, na qual foram discutidosaspectos relacionados a legislação tributária

Marta Arakaki,conselheira do CFC:‘O Simples pode serum grande fator dedesenvolvimento

econômico’

Pedro Coelho expõeas reivindicações e

sugestões daFenacon

Avanços ConcretosINSS e Receita Federal admitem, durante audiênciapública, em Brasília, rever a exigência do pagamentoda GPS por meios eletrônicos para todas asempresas, o valor das multas estipuladas pelogoverno, por descumprimento de obrigaçõesacessórias, e, ainda, estudar a racionalização dosprazos de recolhimentos de tributos e contribuições

Por Márcio Sampaio de Castro

Revista Fenacon em Serviços - Edição 72 - 21

Diretores da Fenacon e presidentes desindicatos filiados acompanham a audiênciapública no plenário 4 da Câmara dos Deputados

COPAN

seria o risco de que alguns profissionaisliberais, ‘travestidos’ de pessoa jurídica,tentassem se beneficiar do sistema. Quan-to a racionalização dos prazos para o reco-lhimento de tributos, disse não ver incon-veniente em estudar a proposta.

Resultados concretos

O deputado Germano Rigotto, presi-dente do Núcleo Parlamentar de EstudosContábeis e Tributários – NPECT, se diri-giu ao representante da Receita, afirman-do que o governo federal vem cometen-do alguns erros absurdos. Considerou omaior de todos a política dos “remendosfiscais”, no lu-gar de uma ver-dadeira ReformaTributária.

Rigotto questi-onou ainda os da-dos apresentadospor Pinheiro, se-gundo os quais oSimples represen-tou perda de arre-cadação, pois, se-gundo ele, emconversas comEverardo Maciel, secretário da Receita Fe-deral, havia obtido informações diferentes.“Ninguém está fazendo discurso do impos-sível”, disse o deputado Pedro Eugênio.“Existem estudos de impacto que já foramfeitos e estão sendo apresentados hoje

aqui”, lembrou, se referindo aos trabalhosproduzidos pela Fenacon, provando quehaveria aumento de arrecadação por parteda Previdência, com a ampliação do Simplespara o setor de serviços.

Após a exposição dos deputados, osrepresentantes do governo se mostraramabertos ao diálogo e foi aceita a propostada Fenacon de que, como próximo passodos trabalhos, fosse formado um grupotécnico de estudos. O objetivo seria anali-sar quais seriam os percentuais do Sim-ples mais apropriados para os segmentosde empresas que estão hoje fora da basede enquadramento do sistema.

“O Ministério (da Previdência) está aber-to à possibilida-de de estudosc o n j u n t o s ” ,garantiu LiedaAmaral. O grupode estudos teriaa participação derepresentantesda Receita Fede-ral, do INSS, e detécnicos indica-dos pelo NPECT.Para o presiden-te Pedro Coelho

Neto, a audiência pública atingiu o seuobjetivo. “Conseguimos colocar todos osnossos pontos de vista e obter o apoiodos deputados do NPECT”, analisou.

Os deputados Germano Rigotto, PedroEugênio e Silvio Torres foram os autores

Lieda Amaral Souza observada pelocoordenador dos trabalhos, deputado JoséCarlos Fonseca Jr., vice-presidenteda Comissão de Finanças e Tributaçãoda Câmara

Ricardo Pinheiro afirma que a Receita Federaljá está revendo o valor das multas pordescumprimento de obrigações acessórias

do requerimento para a realização da audi-ência pública. As reivindicações apresen-tadas foram de iniciativa da Fenacon. Par-ticiparam ainda da reunião, os diretores daFenacon, Horizon Donizeth Faria, SauroHenrique de Almeida, e José RosenvaldoRios, o vice-presidente, AntônioGutenberg de Anchieta, o representanteconfederativo, Eliel Soares de Paula, e ospresidentes de sindicatos filiados, CarlosRoberto Victorino (Blumenau), ValdirPietrobon (Paraná), Carlos José Castro(São Paulo), João Batista de Almeida (Mi-nas Gerais), o deputado constituinte JoséMaria Eymael, além de diversos deputa-dos e empresários do setor de serviços.

22 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

CARTONAGEM FERNANDES

Haroldo Santos Filho*

“ Só falo com o dono!”Certa vez estava num restaurante e

não conseguia me entender com o gar-çom a respeito do meu pedido: ‘filé debadejo, com alcaparras e batata ‘sautée’.Chamei então o gerente, na esperançade que um grau a mais na hierarquia pu-desse ser a solução da questão. Quan-do o prato chegou, a batata não era“sautée” e sim frita. O gerente ainda ten-tou argumentar com o cozinheiro que,por sua vez, se recusava a reconhecer o“sautée” da minha batata. Por um ins-tante pensei em dizer: ‘Quero falar como dono!’, mas a fome foi maior e acabeicomendo aquilo mesmo.

Um tempo depois, devidamente saci-ado, parei para pensar no ocorrido. Euquase tinha feito aquilo que normalmen-te condeno em meus clientes e na ges-tão de empresas: a centralização exces-siva. É claro que o dono seria dispensá-vel, se aquele garçom estivesse um pou-co mais preparado para a sua função.

Tenho defendido a ‘departamentali-zação auto-gerida’ como sendo uma dasações primordiais para o sucesso empre-sarial. O gestor moderno precisa ter a co-ragem de se cercar de colaboradores quepossam substituí-lo nas questões rotinei-ras da empresa, deixando sob sua respon-sabilidade direta, somente os casosatípicos e que exijam maior experiência nasolução, e, ainda assim, preparando al-guém para lidar com o assunto, em situa-ções futuras.

Algumas pessoas ainda alimentam oparadigma de que trabalho é sinônimode chegar às 6hs da manhã na empresae ficar envolvido com questões

operacionais e rotineiras até à noite. Porisso, sentem-se desconfortáveis ao dele-gar e cobrar de seus subordinados resul-tados sempre melhores, tal qual determinaa teoria KAISEN (‘hoje, melhor do queontem e pior do que amanhã).

Tento formar especialistas em determi-nados setores de consultoria, com o obje-tivo de melhorar a qualidade dos serviços.Como tais, é de se supor que eles saibammuito mais do que eu (gestor da empresa),que limito-me a uma visão macro de todosos assuntos relacionados aos nossos pro-dutos. Ainda assim, é comum que clientessó queiram falar comigo. Mesmo explican-do que a pessoa indicada estaria mais aptapara atendê-los naquele assunto, muitasvezes fazem questão de passar antes pelo‘dono’. Acho até engraçado, pois comono fim redireciono a ligação para o depar-tamento responder, tenho sido um telefo-nista de luxo, algumas vezes.

O ‘dono’ (com o perdão da palavra) devemesmo é se preocupar em conhecer as ca-racterísticas de seu pessoal, de seu mercadode trabalho e, acima de tudo, de seus produ-tos. Também cabe a ele a importantíssimaresponsabilidade de ampliar a carteira de cli-entes da empresa, principalmente, através

do marketing de relacionamento, do qualele nunca deverá se esquecer. Dono decabeça baixa, atrás de uma mesa o diatodo, não é dono e sim, um empregado. E,por sinal, o mais caro da empresa e nemsempre o mais competente.

O treinamento de pessoal é fundamen-tal para que a idéia da descentralizaçãodê bons resultados. Deve ser feita pelomenos uma reunião de rotina por sema-na, além de cursos preparatórios de cur-ta duração a cada três meses, no mínimo.A interação no ambiente de trabalho éoutro ponto a ser considerado. O objeti-vo é fazer com que seu colaborador, coma convivência, passe a pensar como vocênos momentos de decisão. Só não pode-mos esquecer de que, para tudo isso darcerto, é fundamental que haja respeitoda equipe para com o gestor e reconhe-cimento de seu comprometimento com amissão da empresa.

Mas, voltando à questão da batata,ocorreu-me que se eu tivesse sido umpouco mais nacionalista e falado portu-guês ao invés de francês, talvez o gar-çom tivesse até me entendido. O pedidoteria sido: ‘Filé de badejo, com alcaparrase batata saltada’ que, convenhamos, émuito mais fácil. Vou tentar isso da próxi-ma vez. E sem falar com o dono ...

“ Dono de cabeça baixa, atrás de uma mesa o dia todo, não é

dono e sim, um empregado.E, por sinal, o mais caro da

empresa e nem sempre omais competente”

Haroldo Santos Filho é diretor de RelaçõesInstitucionais da Fenacon

E-mail: [email protected]

go around

Revista Fenacon em Serviços - Edição 72 - 23

regionais

Mesa do evento: esq. p/ dir., Carlos Albertodo Nascimento, vereador na Cidade deMamanguape -PB, Ricardo Coutinho,deputado estadual pelo Partido dosTrabalhadores; José Geraldo Lins deQueirós, vice-presidente da Fenacon para aRegião Nordeste; Aderaldo Gonçalves doNascimento Júnior, presidente do Sescon/PB; José Maria Eymael, deputadoconstituinte e Sauro Henrique de Almeida,diretor de Relações do Trabalho e AssuntosLegislativos da Fenacon

Simples em João PessoaNo dia 29 de outubro, foi a vez do

Sescon/PB realizar o seminário ‘A em-presa de serviços e o Simples’, no audi-tório da Associação de Plantadores de

Arqu

ivo Se

scon

/PB

Cana da Paraíba - Asplan-PB, na capi-tal João Pessoa. Participaram do even-to empresários de contabilidade, políti-cos e lideranças sindicais e represen-tantes do CRC/PB.

O seminário teve como palestrantes odeputado constituinte José MariaEymael e o diretor de Relações do Tra-balho e Assuntos Legislativo daFenacon, Sauro Henrique de Almeida,que falaram sobre a mobilização nacio-nal da Fenacon pela inclusão das em-presas de serviços no Simples.

Sescon ganha nova sedeEstá previsto para o mês de dezem-

bro, a apresentação da nova sede doSescon/BA aos associados, represen-tantes de entidades de classe e autori-dades. O espaço, alugado, perfaz o totalde 60m². Divide-se em sala de atendi-mento, da diretoria e sala para cursos epalestras. O edifício, empresarial, fica nocentro financeiro de Salvador e ofereceainda auditório com 80 lugares.

A sede está equipada com dois com-putadores, em rede, ligados à Internetde alta velocidade. O sindicato promete,inclusive, a inauguração, para breve, deseu portal, que oferecerá, entre outrosserviços, links para sites de interesse einformações voltadas ao segmento em-presarial representado.

Desde setembro, o Sescon/BA admi-nistra o e-group, lançado no VI Encon-tro de Contabilistas e Empresários daContabilidade de Feira de Santana, e quereúne, até agora, 20 empresários baianospara a troca de informações e experiên-cias, online. A sede está em funciona-mento, desde 1º de novembro.

EstímuloA empresa que efetuar a contribuição

sindical de 2002, na Bahia, receberá gra-tuitamente inscrição para uma palestrasobre marketing pessoal promovida peloSescon/BA. Os convites serão encaminha-dos juntamente com a guia de contribui-ção sindical. A palestra está prevista paraocorrer em meados de janeiro.

ALTERDATA

24 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

CATEGORIAS ECONÔMICAS REPRESENTADASPELOS SINDICATOS FILIADOS À FENACON

Os Sindicatos, devidamente congregados pela Fenacon, representamos segmentos econômicos abaixo discriminados, integrantes doOrdenamento Sindical do Grupo Terceiro, da Confederação Nacionaldo Comércio na forma de CLT e do Parágrafo IV do artigo oitavoda Constituição Federal (exceto se houver sindicato de representaçãoespecífica). Assim, as empresas que devem recolher ContribuiçãoSindical e Confederativa aos Sindicatos Filiados são:

I - Empresas e escritórios de serviços contábeis e fiscais(Organizados ou não sob forma de pessoa jurídica)01. Empresa de Contabilidade02. Escritórios Físco-Contábeis-Autônomos03. Empresas de Auditoria04. Escritórios de Auditoria - Autônomos05. Empresas de Assessoria e Consultoria ContábilII - Empresas e escritórios de assessoria e assistência06. Escritórios de assessoria e consultoria contábil -autônomos07. De assessoria de importação e exportação aduaneira08. De assessoria de marketing e merchandising09. De assessoria e assistência gerencial, econômica,financeira e fiscal10. De assessoria e planejamento fiscal contábil11. De assessoria na área de crédito12. De assessoria e assistência técnica rural13. De assessoria da previdência privada14. De assistência automobilística15. De assistência e orientação a cooperativas habitacionais eagropecuárias16. De assistência e projetos de cozinhas17. De assistência e projetos agropecuários18. De assistência e projetos de urbanização19. De assistência e projetos de viabilidade técnica econômica20. De assistência e projetos de topografia, aerolevamento eaerofotografia21. De assistência e projetos de reflorestamento22. De assistência e projetos de prospecção geofísica23. De assistência e projetos na área de Telecomunicações24. De assistência e projetos urbanísticos e estudos ambientais25. De assistência técnica de aparelhos e equipamentos26. De assistência empresarial e gerencialIII - Empresas e escritórios de perícias e avaliações27. De avaliações de empresas28. De avaliações patrimoniais29. De engenharia de avaliações30. De avaliações e regularização de avarias marítimas31. De perícias judiciais, trabalhistas e contábeis32. De controle patrimonialIV - Empresas e escritórios de consultoria33. De consultoria empresarial34. De consultoria na área de informática35. De consultoria técnica e imobiliária36. De consultoria financeira, econômica e fiscalV - Sociedade de advogadosVI - Empresas e escritórios de administração37. De administração de crédito38. De administração de convênios39. De administração de vale transporte

40. De administração de vale-refeições (através de tíquete)41. De administração empresarial42. De administração de cartão de créditoVII - empresas e escritórios de organização e coordenação43. De organização de eventos44. De exposições e feiras45. De organização e promoção de venda de cartões deinstituições e clubes46. De organização e promoção de vendas de contatos deassistência técnica47. De promoção de vendas de mala direta48. De organização e promoção de congressos e eventosVIII - empresas e escritórios de serviços49. De serviços de vigilância e segurança50. De transporte, guarda e segurança de valores51. De serviços de cópias e fotocópias52. De serviços de documentação e microfilmagem53. De serviços de urbanismo, ajardinamento e ornamentos54. De serviços de consertos em geral55. De serviços de cobrança extrajudicial56. De recursos humanos, seleção, recrutamento, treinamento edesenvolvimentoIX - Associações, clubes, entidades cooperativas57. Clubes de proteção ao crédito58. Clube de diretores lojistas59. Associações comercias, industriais e de serviços60. Câmaras de Indústria, comércio e serviços61. Associação de criadores rurais e ruralistas62. Sociedades civis e militares63. Clubes de ser viços64. Centrais e abastecimento65. Centrais de produtores rurais66. Companhias de desenvolvimento67. Bolsa de valores e mercadorias68. Cooperativas de serviços e trabalho profissional (excetoserviços médicos e odontológicos)X - Agências de informações e pesquisa69. Agências de informações e pesquisa70. Agências de colocação de fretes (centrais de frete)71. Agências de coloc. de mão-de-obra (inc. temporários.)72. Agências de marcas e patentes73. Agências de recursos humanosXI - Holding societária e fundos mútuos74. De participações societárias75. De administração patrimonial (exc. bens imóveis)76. De administração de ações e quotas77. De administração de bens e negócios78. De administração de fundos mútuose de previdência privada

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EMBASAMENTO LEGAL DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

MISSÃO INSTITUCIONAL DOS SINDICATOSAos sindicatos, conforme previsto na Constituição Federal (artigo 8º), cabe a defesa dos interesses individuais e coletivos dacategoria representada, inclusive em questões judiciais e administrativas, sendo obrigatória sua participação nas negociaçõescoletivas de trabalho.CUSTEIO DAS ATIVIDADES SINDICAIS - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (Art. 578 CLT)Assim, para custear suas atividades, entre outras fontes, está prevista a Contribuição Sindical (antigo imposto sindical), disciplinadapelo artigo 578 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho.DATA-LIMITE PARA O RECOLHIMENTONo exercício de 2002, o recolhimento da contribuição sindical patronal, devida aos sindicatos pelos empregadores sediados emsuas respectivas bases territoriais de representação, deverá ser efetuado até o dia 31 de janeiro de 2.002, ou no dia útil imediatamenteanterior se feriado regional.FORMA DE RECOLHIMENTOTal recolhimento deverá ser realizado através de Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical – GRCS, junto à Caixa EconômicaFederal.CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃOO cálculo da contribuição sindical dos empregadores deve observar a tabela abaixo, editada pela Confederação Nacional doComércio em conformidade com o artigo 21 da Lei 8.178, de 1º de março de 1991, artigo 2º da Lei 8.383, de 30 de dezembro de1991 e Resolução CNC-SICOMÉRCIO n.º 011/97:

VALOR BASE: R$ 81,66Linha Classe de Capital Social (em R$) Aliquota(%) Parcela a adicionar (R$)01 de 0,01 a 6.124,50 Contr. Mínima 49,0002 de 6.124,51 a 12.249,00 0,8% -03 de 12.249,01 a 122.490,00 0,2% 73,4904 de 122.490,01 a 12.249.000,00 0,1% 195,9805 de 12.249.000,01 a 65.328.000,00 0,02% 9.995,1806 de 65.328.000,01 em diante Contr. Máxima 23.060,78

NOTAS:1 - As firmas ou empresas e as entidades ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 6.124,50, estão obrigadasao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 49,00, de acordo com o disposto no § 3º do art. 580 da CLT (alterado pelaLei n.º 7.047 de 01 de dezembro de 1982);2 - As firmas ou empresas com capital social superior a R$ 65.328.000,00, recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$23.060,78, na forma do disposto no § do art. 580 da CLT (alterado pela Lei n.º 7.047 de 01 de dezembro de 1982);3 - Base de cálculo conforme art. 21 da Lei n.º 8.178, de 01 de março de 1991 e atualizado pela mesma variação da UFIR, deacordo com o art., 2º da Lei n.º 8.383, de 30 de dezembro de 1991, observada a Resolução CNC/SICOMÉRCIO N.º 014/2001;CUIDADOS NO PREENCHIMENTOÉ indispensável o preenchimento correto da GRCS, especialmente do campo 07 – CÓDIGO DA ENTIDADE SINDICAL, motivopelo qual divulgamos os códigos sindicais que devem ser utilizados para cada sindicato.MORA / PENALIDADESDurante o primeiro mês de atraso no recolhimento da contribuição sindical patronal incidirá multa correspondente a 10% (dez porcento) de seu valor e, a partir do segundo mês de atraso, será acrescida sucessivamente de 2% (dois por cento) ao mês ou fração.Em caso de mora, são ainda devidos juros, à razão de 1% (um por cento) ao mês ou fração, e correção monetária calculada deacordo com os coeficientes aplicáveis a débitos para com a Fazenda Nacional (artigo 600 da CLT). Além dos acréscimos decorrentesda mora, sujeita-se o inadimplente à imputação de multa pela Delegacia Regional do Trabalho, da ordem de 7,5657 até 7.565,6932UFIR, segundo dispõe o artigo 598 da CLT e Portaria n.º 148, de 25 de janeiro de 1996, do Ministro de Estado do Trabalho.

CÓDIGOS DA ENTIDADE SINDICALCada Sindicato Filiado tem seu código sindical. As guiasentregues pelo seu Sindicato já vêm previamente preenchidascom o respectivo código. Caso sua empresa contábil não tenharecebido as guias, você poderá fazê-lo respeitando os seguintescódigos de área, conforme quadro ao lado e página seguinte.CATEGORIAS REPRESENTADAS PELOS SINDICATOS FILIADOSA relação apresentada na página 24 resume basicamente arepresentatividade dos Sindicatos.OBSERVAÇÕES FINAISDemais informações e esclarecimentos podem ser obtidosdiretamente no Sindicato com base territorial abrangente dalocalidade em que sediado o contribuinte, cuja orientaçãoprevalece no cumprimento da contribuição sindical mencionada.

CÓDIGOS DE ÁREADOS SINDICATOS FILIADOS

SUDESTESINDICATO CÓDIGO SINDICAL CNPJ

ES 002.365.04904-9 39.264.023/0001-49MG 002.365.04937-5 38.733.101/0001-44RJ 002.365.86767-1 31.248.933/0001-26SP 002.365.86257-2 62.638.168/0001-84

SUL FLUM. 002.365.05022-5 39.560.099/0001-11

26 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 72

Presidentes de sindicatos filiadosparticipam de reunião do Conselho deRepresentantes da Fenacon

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CÓDIGOS DE ÁREA DOS SINDICATOS FILIADOSSUL

SINDICATO CÓDIGO SINDICAL CNPJAPUCARANA 002.365.00000-7 04.066.995/0001-44BLUMENAU 003.365.89502-0 79.371.423/0001-78

CAXIAS DO SUL 002.365.87490-2 91.108.779/0001-19Gde FLOR. 002.365.88511-4 80.672.587/0001-14LONDRINA 002.365.90169-1 81.885.634/0001-70P. GROSSA 002.365.00000-7 84.793.207/0001-50

P R 002.365.88248-4 81.047.508/0001-47S C 002.365.02808-4 83.797.191/0001-91

C. OESTE/NORTESINDICATO CÓDIGO SINDICAL CNPJ

AM 002.365.00000-7AP 002.365.00000-7DF 002.365.04303-2 02.708.535/0001-47GO 002.365.05474-3 37.622.727/0001-10MS 002.365.87924-6 15.452.261/0001-10

C. OESTE/NORTESINDICATO CÓDIGO SINDICAL CNPJ

MT 002.365.86025-1 36.910.230/0001-43PA 002.365.90145-4 00.374.235/0001-43RO 002.365.00000-7 84.581.016/0001-25R R 002.365.04959-6 84.037.001/0001-09TO 002.365.00000-7 01.572.855/0001-50

NORDESTESINDICATO CÓDIGO SINDICAL CNPJ

AL 002.365.89638-8 01.806.853/0001-88BA 002.365.00000-7 02.756.131/0001-29C E 002.365.88157-7 23.531.189/0001-44MA 002.365.90023-7 02.048.200/0001-40PB 002.365.00000-7 70.133.632/0001-09PE 002.365.05023-3 41.227.034/0001-09PI 002.365.00000-7 03.349.855/0001-10

R N 002.365.00000-7 01.588.430/0001-39SE 002.365.04999-5 32.834.772/0001-15

rápidas

Conselho deRepresentantes em Recife

Os presidentes dos sindicatos filiadosà Fenacon participaram, no dia 24 de no-vembro, em Recife, da última reunião doano do Conselho de Representantes. Nareunião, houve a aprovação, por unanimi-dade, do orçamento referente ao exercíciode 2002 e da alteração do regulamento dosencontros regionais. O nome dos eventospassa a ser Encontro das Empresas deServiços Contábeis e de Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas –Enescap, no lugar de Encontro das Em-presas de Serviços Contábeis - Enesc.

O conselho também aprovou a exten-são da base territorial da Fenacon para oEstado do Rio Grande do Sul. A entidadepassa a atender todo o território nacional.Durante a 9a Conesc/ 1a Conesa, as direto-

Academia Brasileira de Ciências Contábeis em nova fase

rias da Fenacon e do Sescon/RS decidi-ram que o sindicato passa a ter participa-ção mais efetiva nas atividades e açõespromovidas pela Fenacon. Os diretorestambém participariam das reuniões do Con-selho de Representantes da Fenacon, massem direito a voto.

Participaram da reunião, pela Fenacon,o presidente Pedro Coelho Neto, o vice-presidente para a Região Sul, Mário ElmirBerti; e o diretor Administrativo, RobertoWuthstrack; e pelo Sescon/RS, o presi-dente, Tadeu Saldanha Steimer, o vice-pre-sidente, Luiz Carlos Bohn, e o diretor Ad-ministrativo, Júlio Roberto Martins. OSescon/RS é filiado à Fecomércio/RS.

A Academia Brasileira de Ciências Contábeis acaba de realizaralterações em seu estatuto, após 21 anos de existência. Modifi-cações estruturais marcam uma nova fase e também empossamnova diretoria para o período 2001/2005. Em assembléia geral, aacademia decidiu que sua sede deveria estar abrigada em ambi-ente universitário. Portanto, a partir de 1° de janeiro de 2002, asede será instalada no Campus da UNA-Centro Universitário, deBelo Horizonte, através de convênio com a instituição de ensino.

A assembléia geral da academia designou também o Prof. JoséMario Ribeiro da Costa, de Santa Catarina, para elaborar o proje-to do Regimento Interno Social da instituição. O instrumentodisciplinará os procedimentos diversos de gestão e os proces-sos de admissão. A próxima sessão acadêmica para debates terácomo tema a nova corrente científica do NeopatrimonialismoContábil, em razão do crescimento acentuado da doutrina e suainfluência no mundo universitário.

FRIM

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