ANO XXV - Nº 1109 - R$ 2,00 São Lourenço, Terça-feira ... · Edição P&B: 1.000 a 3000...

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Semana da mulher foi um sucesso São Lourenço, Terça-feira, 13 de Março de 2018 ANO XXV - Nº 1109 - R$ 2,00 Chamadas Educação Integral e Integrada _____________________ página 2 ___________________ Coluna Teresinha Vilella ________________ ___página 3______________________ Conselho da Mulher faz 1° reunião ___________________ página 3 ___________________ Vagas de emprego ___________________ página 4 ___________________ O 1° evento mais feminino da cidade trouxe saúde, beleza e bem estar para moradores e turistas FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Tiro de Guerra inicia as atividades de 2018 com aula inaugural As atividades terão duração até 30 de novembro Inicialmente, a 4ª Região Militar conce- deu o prazo máximo de 08/03 para que a Prefeitura Municipal atendesse a Cláusula Terceira do Acordo de Cooperação Nº 1416800/14, a qual prevê que o Muni- cípio deve fornecer uma moradia ao Che- fe de Instrução do Tiro de Guerra seja por intermédio de loca- ção ou disponibilizar imóvel próprio. Até a data prevista, as atividades estavam suspensas. O evento começou no último dia 8, com uma caminhada pelo Parque das Águas e ruas da cidade. Um grande grupo de mu- lheres participou não somente da caminha- da, mas também de toda programação ma- tinal voltada para a saúde. As primeiras atrações foram uma palestra sobre os cui- dados com os rins, aula de zumba e pa- lestra de apresentação da Terapia Ayuverda, além de emissão de carteira de trabalho pelo SINE e atividades voltada para a saúde. Já na parte da tarde, a programação é vol- tada para a beleza da mulher, com manicure, massagens, designer ________________Pag.03 Foto: Arquivo TG Em andamento reforma do imóvel que será moradia do Chefe de Instrução do TG Foto: Divulgação Prefeitura de sobrancelha entre outras atrações, que aconteceram de 5° a sábado. No sábado a Banda Climax iria fechar a pro- gramação, mais devido as chuvas do final de semana foi adiado e até o fechamento des- sa edição não havia data remarcada para o show. O evento é uma ini- ciativa da Secretaria de Turismo e Cultura, com apoio da campa- nha Quem Ama Cuida; Convention Visitors Bureau; Secretaria de Saúde; Secretaria de Desenvolvimento Social; Secretaria de Esporte e Lazer, Se- cretaria de Indústria, Comércio, Agricultura e Desenvolvimento Econômico; SAAE, SINE; ITC Vertebral; Contém 1g; Bella Shop, Farmácia Ame- ricana, Raimax, Facul- dade São Lourenço, Nefroclínica. Evento trouxe visibilidade, música, saúde e beleza para as moradoras da cidade e turistas

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Semana da mulher foi um sucesso

São Lourenço, Terça-feira, 13 de Março de 2018ANO XXV - Nº 1109 - R$ 2,00

ChamadasEducação Integral e Integrada _____________________ página 2 ___________________

Coluna Teresinha Vilella ________________ ___página 3______________________

Conselho da Mulher faz 1° reunião ___________________ página 3 ___________________

Vagas de emprego ___________________ página 4 ___________________

O 1° evento mais feminino da cidade trouxe saúde, beleza e bem estar para moradores e turistas

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas.

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Tiro de Guerra inicia as atividades de 2018 com aula inaugural

As atividades terão duração até 30 de novembro

Inicialmente, a 4ª Região Militar conce-deu o prazo máximo de 08/03 para que a Prefeitura Municipal atendesse a Cláusula Terceira do Acordo de Cooperação Nº 1416800/14, a qual prevê que o Muni-cípio deve fornecer uma moradia ao Che-fe de Instrução do Tiro de Guerra seja por intermédio de loca-ção ou disponibilizar imóvel próprio. Até a data prevista, as atividades estavam suspensas.

O evento começou no último dia 8, com uma caminhada pelo Parque das Águas e ruas da cidade. Um grande grupo de mu-lheres participou não somente da caminha-da, mas também de toda programação ma-tinal voltada para a saúde. As primeiras atrações foram uma palestra sobre os cui-dados com os rins, aula de zumba e pa-lestra de apresentação da Terapia Ayuverda, além de emissão de carteira de trabalho pelo SINE e atividades voltada para a saúde. Já na parte da tarde, a programação é vol-tada para a beleza da mulher, com manicure, massagens, designer

________________Pag.03

Foto: Arquivo TG

Em andamento reforma do imóvel que será moradia do Chefe de Instrução do TG

Foto: Divulgação Prefeitura

de sobrancelha entre outras atrações, que aconteceram de 5° a sábado.

No sábado a Banda Climax iria fechar a pro-gramação, mais devido as chuvas do final de semana foi adiado e

até o fechamento des-sa edição não havia data remarcada para o show.

O evento é uma ini-ciativa da Secretaria de Turismo e Cultura, com apoio da campa-nha Quem Ama Cuida;

Convention Visitors Bureau; Secretaria de Saúde; Secretaria de Desenvolvimento Social; Secretaria de Esporte e Lazer, Se-cretaria de Indústria, Comércio, Agricultura

e Desenvolvimento Econômico; SAAE, SINE; ITC Vertebral; Contém 1g; Be l la Shop, Farmácia Ame-ricana, Raimax, Facul-dade São Lourenço, Nefroclínica.

Evento trouxe visibilidade, música, saúde e beleza para as moradoras da cidade e turistas

Terça-Feira, 13 de março de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAtos e Gerais

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Circulação no Sul de Minas e Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Cambuquira, Caxambu, Con-ceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itajuba, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liberdade, Lambari, Maria da Fé, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Qua-tro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas, Três Corações, Varginha e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000

Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

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Mayara SoaresClaudiane Landim

Diagramação Mayara Soares

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Opinião

Por Alessandra Orofino

Adolescentes de hoje não terão dificuldades em duvidar do que é falso, e sim em acreditar no que é verdadeiro

Tenho nada menos que três irmãos nascidos depois de 1999 —a famosa geração Z. São os adolescentes de hoje, crescidos sob suces-sivas administrações do PT. Não por acaso, associam o establishment político quase exclusivamente com a es-querda. Estão se tornando sujeitos políticos em plena era da manipulação da in-formação. Estão se tornando sexualmente ativos em plena era do nude e da pornografia falsificada, capaz de colocar o rosto de praticamente qualquer pessoa em cenas de pornô pesado, com veros-similhança impressionante. Estão se tornando consu-midores em plena era dos serviços sob demanda —a entrega de comida que che-ga em 20 minutos, o carro que chega em três.

É uma geração fasci-nante, ultraempreendedora, politizada, e cada vez menos disposta a aceitar padrões rígidos de comportamento. É também uma geração que terá que trabalhar duro para construir um referencial de realidade factual sobre o qual possa discutir saídas possíveis para um futuro in-certo, ameaçado por mudan-ças brutais na estrutura do trabalho, pelo colapso am-biental em escala planetária, e pela política do ódio.

Engana-se quem acha que essa dificuldade em discernir realidade e mentira se traduzirá simplesmente na crença cada vez mais disseminada no que é falso. Os adolescentes de hoje estão crescendo com as “fake news”. Eles não terão dificuldades em duvidar do que é mentira. Sua maior dificuldade será, justamen-te, em acreditar no que é verdadeiro.

Essa semana indiquei a amigos e familiares que do-assem para osWhite Helmets —uma organização civil vo-luntária que resgata pessoas presas em escombros de-pois de bombardeios, na Sí-ria. Eles foram o tema de um documentário que ganhou o Oscar no ano passado. O cinegrafista responsável

pela obra não pôde compa-recer à cerimônia porque o governo sírio cancelou seu passaporte. Logo depois de fazer meu post, amigos co-meçaram a me alertar para supostas ligações entre os White Helmets e organiza-ções terroristas, além de financiamento suspeito. Fui averiguar. E descobri que os White Helmets estão sendo vítimas de uma enorme campanha de desinforma-ção que parece ter entre seus principais veículos o RT News, um site russo que continuamente publica informações falsas e apoiou a campanha de Donald Trump. Claro que não dá pra ter 100% de certeza de que a organização é idônea. Mas não encontrei nenhum artigo, vídeo ou post —entre dezenas— que trouxesse evidências de seus supostos escândalos. Pelo contrário. Publicações jornalísticas sérias em vá-rios países já refutaram as alegações. “Na dúvida”, disseram meus amigos, “é melhor não doar pra eles”.

Na dúvida, veremos uma geração que duvida de tudo. Inclusive do que é verdadeiro. O que é ain-da mais perigoso do que acreditar no que é falso. Nunca o papel do jornalista foi tão importante, apesar do declínio da indústria. E nunca os jornalistas foram confrontados a uma gera-ção de leitores tão pouco disposta a diferenciar pro-paganda de informação. Não é à toa que, em que pese suas muitas qualida-des, essa seja a geração que quer eleger Bolsonaro. Não vai ser fácil convencê-la com fatos. Na dúvida, acredita-se em quem é capaz de gerar mais identi-ficação, empatia, e reforçar preconceitos preexistentes. Uma combinação perigosa para uma juventude que, por responsabilidade de gerações anteriores, terá que encarar a difícil tarefa de salvar o mundo. E que talvez ainda não acredite que o mundo precise —ou possa— ser salvo.

Alessandra OrofinoÉ cofundadora da ONG

Meu Rio e diretora da orga-nização Nossas. Curadora do blog #AgoraÉQueSão-Elas.

Só ouvi verdades

Prefeitura Municipal de Dom Viçoso

AVISO DE LICITAÇÃOPROCESSO Nº: 022 / 2018.

PREGÃO PRESENCIAL Nº 011 / 2018.

A Prefeitura Municipal de Dom Viçoso/MG torna público que re-alizará Licitação na Modalidade Pregão Presencial, para o Registro de Preços para Aquisição de Gê-neros Alimentícios para atender ao Programa da Merenda Escolar

da Rede Municipal de Ensino. Credenciamento: Dia 26/03/2018, até as 09:00 horas e a abertura dos envelopes e Julgamento da Pro-posta: dia 26/03/2018 a partir das 9h15min. O Edital está disponível no site: www.domvicoso.mg.gov.br- Esclarecimentos poderão ser solicitados pelo tel. (35) 3375-1100. Dom Viçoso, 13/03/2018. Pedro de Moura Campos – Pregoeiro.

Educação Integral e Integrada vai atender mais de 167 mil estudantes em 2018

Atividades começam em abril em 2.253 escolas estaduais. Designações para a área serão de 26 a 30 de março

A política da Educa-ção Integral e Integrada vem se fortalecendo cada vez mais na rede estadual de ensino mineira. Prova disso é que a cada ano o número de escolas be-neficiadas pela iniciativa vem aumentando.

Em 2017 foram aten-didas 2.158 escolas, be-neficiando cerca de 150 mil alunos. Já este ano serão 2.253 escolas e mais de 167 mil estudan-tes beneficiados. As aulas da Educação Integral e Integrada para os alunos do ensino fundamental terão início no dia 2 de abril. No ensino médio as atividades começaram em fevereiro.

“O número de escolas atendidas este ano corres-ponde a todas as escolas que pediram no Plano de Atendimento para ofertar a iniciativa. Não deixamos nenhuma escola de fora. Isso comprova o quanto nos é preciosa a pauta da Educação Integral”, destaca a coordenadora de Educação Integral e Integrada da Secretaria de Estado de Educação, Cecília Resende.

Segundo Cecília, o número de alunos que se-rão atendidos representa um aumento de mais de 17 mil vagas. “Isso mostra que, mesmo em um mo-mento difícil para o Esta-do, estamos fazendo um investimento poderoso na Educação Integral”, diz a coordenadora.

A iniciativa será reali-zada em escolas de todas as 47 Superintendên-cias Regionais de Ensino (SREs) e para este ano traz novidades, como explica Cecília Resende. “A grande mudança não está na execução, mas na proposta educativa que se aproxima da proposta do ensino médio. Esta-mos fazendo um convite às escolas para criarem diálogos abertos com a cidade e para utilizarem a pesquisa e a interven-ção como forma de os

estudantes aprenderem a resolver os proble-mas da sua comunida-de, propondo soluções coletivas”.

A secretaria também enviará cadernos orien-tadores para auxiliar no trabalho que será realizado. “Inicialmente, entregaremos cadernos orientadores do fazer pedagógico de cada ma-crocosmo. Os cadernos de acompanhamento pedagógico e o de es-porte e lazer devem ser enviados até o final de março”, conclui a coor-denadora.

Documento orientador

A secretaria encami-nhou para as escolas o “Documento Orientador das ações pedagógicas da Educação Integral e Integrada de Minas Gerais no Ensino Fun-damental”. Nele estão contidas todas as orien-tações para a oferta da política para as escolas das unidades socioedu-cativas, escolas do cam-po, escolas indígenas e escolas quilombolas.

O documento tam-bém apresenta a orga-nização dos Polos de Educação Integral e Inte-grada, com atendimento nos diversos espaços disponíveis na cidade e nas comunidades, através dos parceiros e instituições públicas e privadas do entorno e que terão continuidade em 2018.

Designação

De 26 a 30 de mar-ço, as escolas estarão organizando seu quadro de pessoal e realizando designações de profis-sionais para atuar na iniciativa. As designa-ções serão realizadas nas escolas que ofertam a Educação Integral e Integrada.

A designação é uma forma de preencher in-terinamente os cargos

para garantir o funciona-mento das escolas esta-duais, conforme o artigo 10 da Lei 10254/1990. O processo é essencial na preparação da rede pública para o início do ano letivo.

Educação Integral e Integrada no ensino médio

As aulas da Educação Integral e Integrada para alunos do ensino médio tiveram início no dia 19 de fevereiro. Neste ano, 79 escolas da rede es-tadual de ensino ofertam a iniciativa. São benefi-ciados cerca de 19 mil estudantes.

Em Minas Gerais, o Ensino Médio Integral e Integrado começou a ser ofertado em agosto de 2017 em 44 escolas estaduais que aderiram e corresponderam aos critérios estabelecidos na portaria 1.145/2016, do Ministério da Educação, que instituiu o Programa de Fomento à Educação em Tempo Integral.

O currículo é cons-tituído de duas partes – formação básica, que compreende as temáti-cas de cada área do co-nhecimento indicadas na Base Nacional Comum Curricular, e flexível, de acordo com três campos de integração: Cultura, Artes e Cidadania; Múlti-plas Linguagens; Comu-nicação e Novas Mídias e Pesquisa e Inovação Tecnológica e ainda com a oferta de pelo menos um curso técnico à esco-lha dos estudantes.

As ações de Educa-ção Integral e Integrada buscam implementar for-mação em diversas áre-as, como esporte, artes plásticas, dança, música, teatro, informática, que complementem o conhe-cimento tradicional aces-sado pelo estudantes, por meio da ampliação da jornada escolar. Neste sentido, o território e a comunidade escolar são importantes atores.

F a p e m i g l a n ç a c h a m a d a para fomentar a pesquisa e investigação científica na rede

estadual de ensinoA Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) publicou, nesta sexta-feira (9/3), a Cha-mada 05/2018 - Programa de Iniciação Científica no Ensino Médio da Rede Estadual de Minas Gerais.

A chamada é destinada a pesquisadores vinculados a Instituições de Ensino Supe-rior (IES), que orientam pro-jetos de Iniciação Científica elaborados por professores e alunos do ensino médio das escolas públicas do Governo do Estado e aprovados em editais específicos divulgados pela Secretaria Estadual de Educação (SEE).

Para se enquadrar na cha-mada, o pesquisador deverá escolher um dos projetos de Iniciação Científica cons-tantes no edital e submeter sua proposta, via sistema Everest, até o dia 16 de abril de 2018.

Para ser o professor tutor, o solicitante da proposta deve possuir, no mínimo, o título de

mestre, ter vínculo com a pro-ponente, experiência compro-vada com o tema dos projetos selecionados, dentre outras especificidades que estão disponíveis nesse site http://www.fapemig.br/arquivos/site/chamadas/abertos/2018/chamada-fapemig-05-2018-2.pdf.

Os itens financiáveis são: bolsa de coordenador de tutoria (bolsa de ensino a distância) para o coordenador do processo e responsável pela orientação do professor da escola parceira. Não será concedida suplementação de recursos para fazer frente a despesas adicionais, fican-do entendido que qualquer acréscimo de gastos será de responsabilidade da institui-ção proponente.

Outras informações:Assessoria de Comunica-

ção da Fapemig(31) 3280-2106 / www.

fapemig.br

E D I T A LCONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL

PESSOA FÍSICAEXERCÍCIO DE 2018

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, em con-junto com as Federações Estaduais de Agricultura e os Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais com base no Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de 1.971, que dispõe sobre a arrecadação da Contribuição Sindical Rural – CSR, em atendimento ao princípio da publicidade e ao espírito do que contém o art. 605 da CLT, vêm NOTIFICAR e CONVOCAR os produtores rurais, pessoas físicas, que possuem imóvel rural, com ou sem empregados e/ou empreendem, a qualquer título, atividade econômica rural, enquadrados como “Empresários” ou “Empregadores Rurais”, nos termos do artigo 1º, inciso II, alíneas “a”, “b” e “c” do citado Decreto-lei, para realizarem o pagamento das Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical Rural, referente ao exercício de 2018, em conformidade com o disposto no Decreto-lei 1.166/71 e nos artigos 578 e seguintes da CLT O recolhimento da CSR ocorre até o dia 22 de maio de 2018, em qualquer estabelecimento integrante do sistema nacional de compensação bancá-ria. As guias foram emitidas com base nas informações prestadas pelos contribuintes nas Declarações do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, repassadas à CNA pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB, remetidas, por via postal, para os endereços indicados nas respectivas Declarações, com amparo no que estabelece o artigo 17 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1.996, e o 8º Termo Aditivo do Convênio celebrado entre a CNA e a SRFB. Em caso de perda, de extravio ou de não recebimento da Guia de Recolhimento pela via postal, o contribuinte poderá solicitar a emissão da 2ª via, diretamente, à Federação da Agricul-tura do Estado onde tem domicílio, até 5 (cinco) dias úteis antes da data do vencimento, podendo optar, ainda, pela sua retirada, diretamente, pela internet, no site da CNA: www.cnabrasil.org.br. Qualquer questionamento relacionado à Contribuição Sindical Rural - CSR poderá ser encaminhado, por escrito, à sede da CNA, situada no SGAN Quadra 601, Módulo K, Edifício CNA, Brasília - Distrito Federal, Cep: 70.830-021 ou da Federação da Agricultura do seu Estado, podendo ainda, ser enviado via internet no site da CNA: [email protected]. O sistema sindical rural é composto pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil–CNA, pelas Federações Estaduais de Agricultura e/ou Pecuária e pelos Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais.

Brasília, 09 de Março de 2018.

João Martins da Silva Júnior Presidente da Confederação

Correio do Papagaio :: Pág 3Terça-feira, 13 de março de 2018São Lourenço e Geral

Greve pelo piso salarial da educação em Minas Gerais

Beatriz Cerqueira

Os governos de Aé-cio e Anastasia são in-comparáveis em termos de destruição que pro-moveram na educação. Não sei quanto tempo levaremos para termos a educação de quali-dade diante do atraso que promoveram. Não temos saudade.

O que é espantoso é o discurso raso ten-tando colocar na conta da categoria qualquer possível desempenho insatisfatório do atu-al governo. Discurso que desconsidera quem somos e pelo o quê lutamos! Passamos os últimos três anos lutan-do contra o golpe, em defesa da Petrobras, contra o congelamen-to dos investimentos sociais, contra as refor-mas! Onde teve luta na-cional, teve trabalhador

em educação.A assembleia da

rede estadual de edu-cação no dia 8 de março deliberou por greve por tempo indeterminado. Que saída tínhamos diante do adiamento do ano letivo, do parce-lamento do 13º salário, do dinheiro que não está sendo repassado para o IPSEMG? Ficar-mos calados? É este o modelo de sindicalis-mo que defendemos? Quando fazemos greve, estamos com saudade? A luta de uma década pelo pagamento do Piso Salarial deve ser aban-donada agora?

Não incomoda o go-verno não investir o mí-nimo constitucional em educação? Em 2015 investiu, de acordo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), 22,77%. Em 2016 a situação se repetiu. Minas há mais

de 10 anos não investe o mínimo de 25% de impostos, conforme de-termina a Constituição Federal. Não temos o direito de cobrar quan-do o dinheiro da comida, do transporte escolar e do gás não chegam à escola?

Lutamos desde 2015 contra a privatização por meio de PPPs Par-cerias Público-Priva-das na educação! Nós que questionamos esta pauta neoliberal é que estamos errados? Pri-vatização em governos democráticos populares pode? É desta luta que faço parte. Sempre fiz e não sairei dela!

*Beatriz Cerqueira é presidenta do Sindicato Único dos Trabalhado-res em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG)

Tiro de Guerra inicia as atividades de 2018 com aula inaugural

Desde setembro, um impasse atinge população, fruto da cláusula terceira do Acordo de Cooperação firmado entre a

Prefeitura Municipal e o Exército Brasileiro Na manhã de sexta-

feira (09) tiveram inicio as atividades no Tiro de Guerra 04-024 em São Lourenço, com apre-sentação dos novos ati-radores da turma de 2018 e abertura com aula inaugural ministra-da pelo chefe de instru-ção subtenente Jardim. Houve também neste dia o inicio da instrução de Ordem Unida. As ativida-des terão duração até 30 de novembro.

Inicialmente, a 4ª Re-gião Militar concedeu o prazo máximo de 08/03 para que a Prefeitura Municipal atendesse a Cláusula Terceira do Acordo de Cooperação Nº 1416800/14, a qual prevê que o Município deve fornecer uma mo-radia ao Chefe de Ins-trução do Tiro de Guerra seja por intermédio de locação ou disponibilizar imóvel próprio. Até a data prevista, as atividades estavam suspensas.

Atualmente o Chefe de Instrução ocupa um imóvel alugado pela Pre-feitura. A mesma optou por reformar um imóvel próprio que funcionava

como centro de atendi-mento na área da Saúde, situado a Rua Madame Schimidt, nº 28. Concluí-das as adequações essa será a nova moradia do Chefe de Instrução.

O prefeito Leonardo Sanches recebeu quinta-feira (08), data estabele-cida, a equipe de enge-nharia do Exército Bra-sileiro para a vistoria do citado imóvel. Devido aos

esforços realizados pela Prefeitura Municipal em cumprir o prazo da refor-ma, bem como o intenso trabalho dos funcionários aplicados na atividade, o Comando da 4ª Região Militar concedeu um novo prazo para conclusão da obra e autorizou o início das atividades de ins-trução dos atiradores da turma de 2018.

Nestes últimos meses,

ênfase para o relevante papel articulador da so-ciedade civil organizada junto às inst i tu ições envolvidas em apoio à permanência do Tiro de Guerra na cidade, criado em 1942. A po-pulação vê assim, com a iminente entrega da chave do imóvel a con-t inuidade da história da instituição em São Lourenço.

Foto:Arquivos

Secretaria de Saúde alerta para cuidados na prevenção da conjuntivite

Olhos avermelhados e lacrimejantes, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção esbranquiçada e sensação de areia nos olhos. Estes são os princi-pais sintomas da conjunti-vite, doença que normal-mente tem duração de 15 dias até a evolução para a cura.

Vírus e bactérias podem ser causadores da con-juntivite, além de reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes como fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou maquiagem. Outra forma comum é a conjuntivite pri-maveril, ou febre do feno, geralmente causada por pólen espalhado no ar.

Em Minas Gerais, foram notificados 48 surtos de conjuntivite em 2018. Em 2017, foram 180 surtos notificados. Em relação à transmissão da doença, caso tenha sido causa-da por vírus e bactérias, ela ocorre de pessoa para pessoa, principalmente por meio de objetos contami-nados como equipamentos oftálmicos, toalhas, traves-seiros, lenços e copos.

Normalmente, a disse-minação é rápida em am-bientes fechados. Por isso, é preciso ter um cuidado especial em locais como escolas, creches, escritó-rios e fábricas.

Segundo a referência técnica do Centro de Infor-mações Estratégicas em Vi-gilância em Saúde (CIEVS Minas), Soraia Zardini de Morais, no caso da conjun-tivite viral, é recomendado

que o paciente se afaste temporariamente de am-bientes coletivos.

“Recomendam-se cui-dados de higiene pessoal, como lavar com frequência as mãos e o rosto com água e sabão, evitar coçar os olhos, usar, quando possível, lenços e toalhas descartáveis e/ou indivi-duais. Utilizar travesseiros individuais e evitar o uso de objetos pessoais de pesso-as com conjuntivite também está dentro do recomenda-do”, explica Soraia.

Além disso, é recomen-dado que o paciente evite atividades de grupo en-quanto a secreção ocular estiver presente, como o uso de piscinas. Lentes de contato também não são recomendadas, além de ser necessário limpar as superfícies que foram tocadas por pessoas com conjuntivite com água e sabão e, posteriormente, com álcool 70%.

É importante ressaltar que todo caso de conjunti-vite deve ser encaminhado ao serviço de saúde para diagnóstico e orientações para o tratamento e controle

da doença.Dicas simples que po-

dem reduzir a ocorrência da conjuntivite:

1. Nunca compartilhe itens pessoais como maquia-gem, travesseiros, óculos e toalhas de mão e rosto

2. Cubra o nariz e a boca quando tossir ou espirrar e evite esfregar ou tocar os olhos

3. Nunca compartilhe suas lentes de contato com outra pessoa e interrompa o uso caso apresente sinto-mas da conjuntivite

4. Lave as mãos frequen-temente, especialmente quando passar tempo na escola ou em outros lugares públicos

5. Mantenha acessível um desinfetante manual como o álcool gel e use-o com frequência

6. Limpe sempre as su-perfícies com um antissépti-co apropriado

7. Se você sabe que sofre alergias sazonais, per-gunte ao seu médico o que pode ser feito para minimizar seus sintomas

8. Ao nadar, use óculos de natação para se prote-ger de bactérias e outros

microrganismos presentes na água

9. Ande sempre com lenços de papel para se-car ou limpar os olhos e jogue-os fora após o uso. Não guarde os lenços con-taminados no bolso para reutilização

10. Não use lentes de contato ou maquiagem na região dos olhos enquanto eles ainda estiverem ver-melhos ou irritados

11. Separe sua toalha de rosto e travesseiro, de preferência troque a fronha e a toalha todos os dias

12. Use apenas o medi-camento indicado pelo seu médico e lave os olhos com água filtrada ou tratada

13. Faça compressas frias várias vezes por dia e lave o rosto e os olhos com água gelada sempre que possível

14. Em caso de baixa de visão, procure nova-mente seu oftalmologista

15. Evite a reinfecção não utilizando novamente a maquiagem ou lentes de contato que possa ter usa-do no período que estava doente.

Miguel Guglielmelli

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Miguel Guglielmelli nasceu 14 de março de 1903 em São Paulo. Era filho de Joseph Gugliel-melli e Rosina Marchesi, italianos da Calábria. Seu primeiro emprego, quando bem jovem foi mensageiro em um bom hotel da ca-pital, localizado perto do Teatro Municipal, no Rio de Janeiro.

Sua gentileza e bom trato com os hóspedes garantiu-lhe uma mudan-ça no trabalho; foi promo-vido à chapelaria, pois na época todos os homens usavam chapéus.

Santo Dumont, quando por lá passou, confiou-lhe um chapéu de Panamá. Mais tarde passou a ge-rente do hotel, que 4 anos após foi fechado.

Casou-se com Floren-tina Camaño , em São Paulo. Tiveram 4 filhos: Inocência, Jandira, Mer-cedes e Ester. Em 1938 foi convidado por Alber-to Bianchi para geren-ciar um cassino de sua propriedade na Bahia. Alberto, reconhecendo sua capacidade, honesti-dade, facilidade com que resolvia os problemas do estabelecimento, ofere-ceu o mesmo cargo em São Lourenço onde ele

assumiria a gerência do Cassino e também do Hotel Palácio.

Aceito o convite, o pau-lista por nascimento, viria a se tornar mineiro de co-ração, Sãolourenciano por opção, tornou-se conhe-cido e estimado. Durante o governo do General Eurico Gaspar Dutra, um decreto acabou com no jogo no país. Os cassinos foram fechados causando grandes transtornos às Estâncias Hidrominerais. São Lourenço não esca-pou das consequências deste ato do Presidente da República. O desemprego afetou as famílias e o co-mércio em geral. Os hotéis sofreram grandes perdas. A cidade passou por um período difícil.

Desempregado, Mi-guel mudou-se para o Rio de Janeiro onde, por obra do acaso conheceu o proprietário do Hotel Elite. Poucos meses após comprou-lhe o Hotel. Bom administrador, conseguiu elevar o conceito do Hotel e só alguns anos mais tar-de o vendeu. Admirado por seu modo de ser, foi participando de todos os grandes acontecimentos da cidade e tomando parte ativa em seu progresso.

No Rio de Janeiro já escrevia para a Revista “A República” e para o jornal “O Tempo” desde 1930.

Em 1940 torna-se membro da Associação Brasileira de Imprensa, que o credenciou a gerir um jornal. E em São Lou-renço, foi sócio fundador do Aero Clube e ao lado de Joaquim Dutra traba-lhou na campanha do Tiro de Guerra.

Desde 1964 foi colabo-rador do jornal “A Notícia” por vários anos, ao lado de Joaquim Ferreira e Nogueira Lima.

Em 1973 o São Lou-renço Jornal passava por séria crise, prestes a ser extinto. O motivo era a falta de um diretor creden-ciado, de acordo com a lei de imprensa.

Frei Osmar Dircks convida-o a assumir a direção do jornal. Miguel Guglielmelli jamais deixou de comparecer a redação do jornal conseguindo com Frei João José Gepp fazê-lo reviver, voltar à circulação ,e , controlar a parte financeira.

Miguel era um homem idealista e perseverante. Baluarte da imprensa in-teriorana.

Reunião para reativação do Conselho Municipal da Mulher

Foi realizado na tar-de da última quinta-fei-ra (08/03) na sede da Prefeitura, a primeira reunião para a reati-vação do Conselho Municipal da Mulher. O objetivo do Conselho é articular as ações que acontecem na cida-de focadas no público feminino, bem como promover diferentes atividades.

Vírus e bactérias podem ser causadores da doença, além de reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes

Equipe de engenharia do Exército, Prefeito Léo e funcionários

Engenheiro do Exército dá orientação técnica

O Conselho é for-mado por represen-tantes das Secretarias de Turismo e Cultura, Educação, Governo e

da comunidade.Segundo a asses-

soria, em breve serão divulgadas as ações do conselho.

Foto:Divulgação/Prefeitura

Membros do Conselho da Mulher na 1° reunião

Terça-Feira, 13 de março de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioEntretenimento

RECEITA

Por que o galo canta de olhos fechados ? Por que ele já sabe a letra da música decor.

Como a bruxa sai na chuva ? De rodo.

Qual é a bebida preferi-da do Papai Noel ? É o Gin-Gobel.

PIADA

CRUZADAS

cante1/2 xícara (chá) de co-

gumelos paris frescos fatiados (ou champignon em conserva)sal e pimenta a gostosalsinha fresca picada

para finalizar

Modo de Preparo:

Corte os filés de peito de frango já bem limpos em tirinhas ou cubinhos, como preferir. Tempere com sal e pimenta e reserve. Enquanto isso refogue a cebola e o alho no fiozinho de óleo vegetal ou azeite. Junte o frango picado e refogue até que este-ja branquinho de todos os lados e começando a dourar. Regue com os tomates batidos, junte o catchup, a páprica, o mo-lho inglês e os cogumelos. Reduza o fogo para o médio e deixe cozinhar por 5 minutos, até quase começar a ferver. Junte o iogurte, mexa bem para incorporar ao restante do molho e cozinhe por mais 5 minutos. Ajuste o sal e a pimenta se achar necessário, finalize com a salsa fresca picada e sirva com arroz 7 grãos ou arroz branco, como preferir.

STROGONOFF LIGHT DE FRANGO COM IO-

GURTE(serve 2 pessoas)

Ingredientes:

300g de filé de peito de frango bem limpo, sem nada de gordura1 cebola pequena pica-

dinha1 dente de alho picadi-

nho1 fiozinho de óleo vegetal

ou azeite2 tomates sem pele bati-

dos no liquidificador1 copo de iogurte natural

desnatado, aprox. 170g (prefiro os mais cremo-sos)2 colheres (sopa) de ca-

tchup1 colher (sopa) de molho

inglês1 pitada de páprica pi-

Eu tenho cinco peixes, mas dois morreram afogados. Quantos so-braram? R.: Peixe não morre afogado...

Como se tem um filho virtual? R.: Com um compu-tador...

No condado rural de Mecosta, Michigan, nos Es-tados Unidos, fica uma ins-talação quase sem janelas do tamanho do Palácio de Buckingham. É apenas uma das aproximadamente 100 fábricas de água engarrafa-da da Nestlé em 34 países ao redor do mundo.

Dentro, os trabalhado-res usam redes de cabelo, botas, óculos, luvas e tam-pões para os ouvidos.

Dez linhas de produção serpenteiam através do espaço, canalizando água de nascente local em re-cipientes de mais de 2 mil litros, funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana, cada uma com produção variando de 500 a 1.200 garrafas por minuto.

Cerca de 60% da oferta vem das nascentes de Me-costa e chega na fábrica através de um gasoduto de quase vinte quilômetros de extensão.

O resto é transportado por caminhões do vizinho município de Osceola, a cerca de 40 quilômetros ao norte.

“Diariamente, estamos olhando potencialmente 3,5 milhões de garrafas”, diz Dave Sommer, gerente da empresa.

Silos com 125 toneladas de grânulos de resina de plástico fornecem a maté-ria-prima para as garrafas.

Eles são moldados em forma a temperaturas que chegam a mais de 200 graus celsius antes de serem preenchidos, tam-pados, inspecionados, ro-tulados e impressos a laser com a localização, o dia e o minuto em que foram produzidos – um processo que leva menos de 25 se-gundos.

Em seguida, as gar-rafas são empacotadas, organizadas em paletes e retiradas por uma frota de 25 empilhadeiras que as transporta para o armazém da fábrica ou docas de car-regamento.

Cerca de 175 caminhões chegam todos os dias para transportar a água para locais de varejo no Centro-Oeste dos EUA.

“Queremos que mais

pessoas bebam água, continuem hidratadas”, diz Sommer. “Seria bom se fos-se minha água, mas que-remos que bebam água” – completa ele.

O INÍCIOA Nestlé SA iniciou o

engarrafamento em 1843, quando o fundador da empresa, Henri Nestlé, comprou um negócio no canal Monneresse da Su-íça. “Sempre um cientista curioso, [ele] analisou e experimentou o enriqueci-mento de água com uma variedade de minerais, com um objetivo singular: proporcionar um refresco saudável, acessível e deli-cioso”, diz o site da Nestlé.

Hoje, existem milhares de empresas de água en-garrafada em todo o mundo – inclusive uma do grupo do atual Presidente norte Americano, a Trump Ice -, mas a Nestlé é a maior globalmente em termos de vendas, seguida de Coca-Cola, Danone e PepsiCo, de acordo com a Euromo-nitor International.

A Nestlé Waters, sub-sidiária de Paris, possui quase 50 marcas, incluindo Perrier, que engarrafa a água de São Lourenço MG, Saint Pellegrino e a Polônia Spring.

MERCADO NORTE AMERICANO

No ano passado, as vendas de água engarrafa-da nos EUA atingiram US $ 16 bilhões, quase 10% em relação a 2015, de acordo com a Beverage Marketing Corp.

Elas superaram as ven-das de refrigerantes pela primeira vez, enquanto os consumidores continuam buscando opções mais con-venientes e mais saudáveis e se preocupam com a se-gurança da água da torneira depois a contaminação de alto perfil em Flint, Michi-gan, a cerca de duas horas de carro de Mecosta.

A Nestlé vendeu apenas US $ 7,7 bilhões em todo o mundo, com mais de US $ 343 milhões provenientes de Michigan, onde a empre-sa produz a Ice Mountain Natural Spring Water e Pure Life, sua linha de água

purificada.DOMÍNIO MUNDIALA operação de Michigan

é apenas uma pequena parte da Nestlé, a maior empresa de alimentos e bebidas do mundo. Mas ilu-mina como a Nestlé passou a dominar uma indústria controversa, muitas vezes entrando em municípios economicamente falidos ou em baixa, com a promessa de empregos e novas infra-estruturas, em troca de isenções fiscais e acesso a um recurso que é escasso para milhões.

Onde a Nestlé encontra a resistência de base con-tra o seu poderio na força industrial, implanta advo-gados; onde é bem vinda, pode empurrar os limites daquela hospitalidade, às vezes com a aquiescência dos governos estaduais e locais que são muito des-cartáveis ou ineptos para dizer não.

Existem os custos ha-bituais de fazer negócios, incluindo transporte, infra-estrutura e salários. Mas a Nestlé paga pouco pelo produto que explora – às vezes uma taxa municipal e outras vezes apenas uma taxa de extração nominal. Em Michigan, é US $ 200.

NO INÍCIOOs romanos estavam

entre os primeiros a ver a água como uma necessi-dade básica.

No século 19, algumas das primeiras marcas de mercado de massa eram S.Pellegrino e Vittel, agora de propriedade da Nestlé, e Evian, um rótulo Danone.

As vendas foram con-duzidas pelo gosto, bem como a noção antiga de que os conteúdos minerais são terapêuticos, curando doenças de ressaca a cál-culos renais.

Mas o consumo de água mineral na América cresceu no início do século 20, em parte porque a US Food and Drug Administration tornou mais difícil a introdução de benefícios medicinais sem testes caros.

E AGORAHoje, os americanos

muitas vezes bebem água engarrafada pelo que es-

peram não estar nele. Os medos sobre o que sai da torneira não são comple-tamente infundados; 77 milhões de americanos são atendidos por siste-mas de água que violam os requisitos de teste ou regras sobre contaminação na água potável, de acordo com o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais. Em regiões ricas em agricultu-ra, econtram-se pesticidas, fertilizantes e nitratos de lixiviação de lixo animal no solo.

Apesar da Lei de Água potável segura de 1974, o cumprimento das restrições químicas nocivas não é mo-nitorado cuidadosamente e a maioria dos sistemas de tratamento de águas resi-duais não são projetados para remover hormônios, antidepressivos e outras drogas.

A Agência de Proteção Ambiental da Administração Trump também está tentan-do reverter os regulamentos existentes.

Dito isto, a água en-garrafada não é necessa-riamente mais pura que a torneira. Nos Estados Unidos, os municípios com 2,5 milhões ou mais de pes-soas são obrigados a testar seu suprimento dezenas de vezes por dia, enquanto aqueles com menos de 50 mil usuários devem testar certos contaminantes 60 vezes por mês.

As empresas de água engarrafada não são obri-gadas a monitorar sua re-serva ou a denunciar con-taminação, embora a Nestlé diga que ela teste sua água por hora.

Há também a questão da escassez. As Nações Unidas esperam que 1.8 bilhão de pessoas estejam em locais com terríveis es-cassez de água até 2025, e dois terços da população mundial poderiam estar vivendo em condições de água sem condições de uso.

A oferta também pode

ser comprometida nos EUA. Um recente estudo da Uni-versidade Estadual de Mi-chigan prevê que mais de um terço dos americanos não poderão pagar suas contas de água em cinco anos, com os custos que se espera que tripliquem quando terão que ser refor-mados antigas construções de reservatórios que datam da era da Segunda Guerra Mundial, antes que estes se rompam.

VAI FALTAR?A infra-estrutura em falta

já levou a uma dependên-cia quase total da água engarrafada em partes do mundo.

A Nestlé começou a ven-der a Pure Life em Lahore, no Paquistão, em 1998 para “fornecer uma solução de água segura e de qualida-de”, diz a empresa.

Mas os moradores se perguntam se a multinacio-nal Suíça está agravando o problema.

“Vinte anos atrás, você poderia ir a qualquer lugar em Lahore e obter um copo de água limpa da torneira de graça”, diz Ahmad Rafay Alam, advogado ambiental do país.

“Agora, todos bebem água engarrafada”. Ele acrescenta que essa mu-dança tirou a pressão do governo para consertar seus sistemas de distri-buição de água potável, degradando a qualidade do suprimento de Lahore: – “O que a Nestlé fez é usar um bom esquema de marke-ting para tornar a água da torneira fraca e perigosa” – afirma, acrescentando: -“Em breve as pessoas dirão: Me dê uma garrafa de Nestlé”.

**Continua na próxima edição.

Fonte: https://www.b loomberg .com/news/features/2017-09-21/nestl-makes-billions-bottling-wa-ter-it-pays-nearly-nothing-for

Tribuna Sul de Minas

Quase de Graça: Os bilhões de garrafas de água da Nestlé (Parte 01)

Imagem: Tribuna Sul de Minas

A operação da empresa em Michigan revela como é o domínio da indústria ao entrar em áreas economicamente deprimidas e com leis fracas de proteção á água