ANTES.pptx

download ANTES.pptx

of 30

Transcript of ANTES.pptx

CRIANAS COLORIDAS: Intervenes pedaggicas junto criana com Transtorno do Dficit de Ateno e Hiperatividade.

A IMPORTNCIA DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO SCIO-COGNITIVO DA CRIANA DO ENSINO INFANTILUniversidade Estadual do Maranho -UEMALicenciatura em PedagogiaFRANCISCA PAULA ALMEIDA DE ARAJO

ORIENTADORA:Prof. Esp.: Marlete de Almeida Aguiar da Silva

CAXIAS20151INTRODUODurante muito tempo, no foi concedido um espao para a infncia, nem muito menos respeitadas as suas necessidades educacionais especficas em que o brincar foi marginalizado pela sociedade at o momento em que as crianas foram diferenciadas dos adultos. A partir da segunda metade do sculo XIX, a sociedade passou a sofrer diversas transformaes, no qual emergiu um novo paradigma social, visto que o advento da modernidade consolidou o chamado sistema capitalista, fundamentado no capital e no trabalho assalariado, em que em pouco tempo, comeou a se formar os grandes centros urbanosPROBLEMTICA

Qual a representao do brincar para o desenvolvimento scio cognitivo das crianas na Educao Infantil?

JUSTIFICATIVA

A escolha da temtica partiu do desejo de compreender com mais profundidade as contribuies que as brincadeiras apresentam para o desenvolvimento da criana na Educao Infantil, uma vez que sua utilizao como recurso pedaggico possibilita uma aprendizagem prazerosa para a criana e consequentemente apresenta criana uma ferramenta para a construo do conhecimento.

OBJETIVO GERAL

Analisar a importncia do uso de brincadeiras no processo de desenvolvimento scio cognitivo da criana do ensino infantil, evidenciando os aspectos metodolgicos resultantes do brincar no processo de ensino-aprendizagem.

OBJETIVOS ESPECFICOS

Demonstrar a importncia do uso de brincadeiras no processo de desenvolvimento scio cognitivo da criana do ensino infantil.

Compreender os aspectos scio cognitivos do brincar para o desenvolvimento da criana no ensino infantil.

Verificar quais fatores metodolgicos resultantes do brincar no processo de ensino-aprendizagem no ensino infantil.

2 CONTEXTO SOCIOCULTURAL DA EDUCAO INFANTIL NO CENRIO BRASILEIRO2.1 Aspectos histricos da educao infantil no Brasil Enquanto, para as famlias mais abastadas pagavam uma bab, as pobres se viam na contingncia de deixar os filhos sozinhos ou coloc-los numa instituio que deles cuidasse. Para os filhos das mulheres trabalhadoras, a creche tinha que ser de tempo integral; para os filhos de operrias de baixa renda, tinha que ser gratuita ou cobrar muito pouco; ou para cuidar da criana enquanto a me estava trabalhando fora de casa, tinha que zelar pela sade, ensinar hbitos de higiene e alimentar a criana. A educao permanecia assunto de famlia. Essa origem determinou a associao creche, criana pobre e o carter assistencial da creche. (DIDONET, 2001, p. 13).De acordo com Machado (2005), o trabalho pedaggico com as crianas de 0 a 6 anos ganhou reconhecimento e adquiriu uma dimenso mais ampla no sistema educacional, visto que, passou a atender s especificidades do desenvolvimento das crianas e contribuindo consequentemente, para a construo da sua socializao.

2.1.1 Educao infantil no MaranhoDe acordo com o Censo de 2010 a populao maranhense de crianas de 0 a 3 era de 502.815 e na faixa etria de 04 a 05 anos de 269.137 crianas. Destes totais, apenas 102.246 (20,25%) frequentavam creches e 269.137 (88,2%) frequentavam pr-escolas. Dados da infncia brasileira UNICEF/2009 demonstram que os municpios maranhenses no apresentam atendimento em creche, entretanto, na pr-escola a matrcula significativa, apresentando um crescimento continuado e de predomnio da rede municipal a ambos os estgios da educao infantil, concentrando cerca de 80% das matrculas.Fundo Internacional de Emergncia das Naes Unidas para a Infncia.

2.2 Princpios da educao infantil

No art. 29. A primeira etapa da Educao Bsica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criana at cinco anos de idade, em seus aspectos fsicos, psicolgico e social, complementando a ao da famlia e da comunidade. No art. 30 a Educao Infantil ser oferecida em creches para crianas de at trs anos de idade e em pr-escolas para crianas de quatro a cinco anos de idade. No art. 31. Na Educao Infantil a avaliao ser feita mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoo, mesmo para acesso ao Ensino Fundamental. (BRASIL, 1996, p.10).3 A CONTRIBUIO DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM DA CRIANA3.1 Concepes do brincar

De acordo com o dicionrio Aurlio (2003), divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar, por outro lado, tambm se denomina como o ato de entreter-se com jogos infantis.

Velasco (1996, p. 43), ressalta que: O brincar nunca deixar de ter o seu papel importante na aprendizagem e na terapia, da a necessidade de no permitirmos suas transformaes negativas e estimularmos sua permanncia e existncia da atividade ldica infantil. (VELASCO, 1996, p. 43).

3.2 O brincar na educao infantilBrincar uma atividade paradoxal: livre, imprevisvel e espontnea, porm, ao mesmo tempo, regulamentada; meio de superao da infncia, assim como modo de constituio da infncia; maneira de apropriao do mundo de forma ativa e direta, mas tambm atravs da representao, ou seja, da fantasia e da linguagem. (WAJSKOP, 1995, p. 47).

De acordo com a concepo de Cunha (1994), o brincar uma caracterstica primordial na vida das crianas, porque bom, gostoso e d felicidade. Alm disso, ser feliz e estar mais pr-disposto a ser bondoso, a amar o prximo e a partilhar fraternalmente, so outros pontos positivos dessa prtica.

3.3 A relao entre brincadeira e culturaAs culturas infantis so constitudas por um conjunto de formas, significados, objetos, artefatos que conferem modos de compreenso simblica sobre o mundo. Ou seja, brinquedos, brincadeiras, msicas e histrias que expressam o olhar infantil, olhar construdo no processo histrico de diferenciao do adulto. Os brinquedos e brincadeiras elaborados e vivenciados pelas crianas ao longo da histria da humanidade so, portanto, objeto de estudo que surgem medida que entendemos a infncia como categoria geracional sociologicamente instituda e produtora de uma cultura prpria. (CARVALHO, 2007, p.3).

4 A BRINCADEIRA COMO FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO SCIO-COGNITIVO DA CRIANA NA EDUCAO INFANTIL

4.1 O papel do educador da educao infantil como guardio do brincar

O educador precisa ter conscincia de que ensinar confrontar-se com grupos heterogneos, pois, no existe uma receita pronta para se trabalhar com este ou aquele educando, uma vez que cada indivduo um ser nico, portanto cada aluno tem um ritmo de aprendizagem. (PERRENOUD, 1993, p. 96).

4.2 A funo pedaggica do ato de brincar

Brincar uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criana, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginao. Nas brincadeiras as crianas podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a ateno, a imitao, a memria, a imaginao. Amadurecem tambm algumas capacidades de socializao, por meio da interao e da utilizao e experimentao de regras e papis sociais. (BRASIL, 1998, p. 22).

4.3 O brincar como forma de desenvolvimento scio cognitivo

O brincar infantil no apenas uma brincadeira superficial desprezvel, pois no verdadeiro e profundo brincar, acordam e avivam foras da fantasia, que, por sua vez, chegam a ter uma ao plasmadora sobre o crebro. (KISHIMOTO, 2001, p. 52).

5 TIPOS DE BRINCADEIRAS

5.1 Brincadeiras populares

5.2 Classificao das brincadeiras

Esconde-esconde

Bolinha de gude

Amarelinha

Barra-bandeira ou rouba-bandeira

Pular Corda

6 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS

6.1 Tipo de pesquisa

Pesquisa bibliogrficaPesquisa de campoQuestionrio

7 ANLISE E DISCURSO DA PESQUISA

Recursos utilizados pelos professores em sala de aulaProfessora A: Livros, revistas. Jornais, materiais impressos, letras e nmeros mveis, jogos, brinquedos, aparelhos de som, DVD, TV, cartazes e cmera fotogrfica. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora B: Livros, DVD, TV, fotos, cartolinas e jogos didticos. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora C: Quadro acrlico, pincel, livro didtico, cartazes, letras mveis, encaixes, revistas e principalmente o plano. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora D: Jogos, livros, revistas, cartazes, quadro, pinceis, massa de modelar, tinta guache, material impresso, letras e nmeros mveis, TV e Som. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora E: Jogos, brinquedos, livros, materiais impressos, cartazes, cmera fotogrfica, som, DVD, etc. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).

Quais as brincadeiras utilizadas pelas professoras junto aos alunos?

Professora A: Brincadeira de roda faz de conta, casinha, dana da cadeira, pula corda, mmica, morto-vivo, amarelinha, jogo de baralho, domin, boliche, quebra-cabea, etc. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora B: Brincadeiras de roda, jogos didticos como: Jogo da memria, autoimagem. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora C: Brincadeiras de rodas, amarelinha, msica da cadeira, morto-vivo, boliche, domin, encaixe, etc. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora D: Domin, quebra-cabea, amarelinha, boliche, coelho na toca, brincadeira de roda. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora E: Baralho, domin, quebra-cabea, boliche, brincadeiras de roda, de faz-de-conta, amarelinha, etc. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).

Professora A: Espao adequado, recursos, e falta de planejamento, necessrio que o professor insira o brincar de forma efetiva e planejada me um projeto educativo. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora B: Falta de concentrao das crianas, pois nessa fase a concentrao ainda est em desenvolvimento. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora C: Recursos didticos, pois os recursos existentes so reciclados e no ter um outro suporte. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora D: s vezes por causa da grande quantidade de aluno e no ter algum para ajudar. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora E: H dificuldade quando no se planeja e nem tem recursos. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).

Quais as principais dificuldades de se trabalhar com os jogos e brincadeiras em sala de aula?

Voc acha importante trabalhar com o ldico em sala de aula? Por qu?

Professora A: importante trabalhar com o ldico, pois o mesmo proporciona um desenvolvimento sadio e prazeroso, contribuindo para a construo do conhecimento de forma significativa, uma vez que se desenvolve a imaginao, raciocino e a criatividade da criana. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora B: importante trabalhar com o ldico porque nessa fase que a criana aprende no mundo do faz de conta. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora C: importante trabalhar com o ldico porque as brincadeiras desenvolvem a coordenao da criana e ensina a viver em grupo. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora D: de suma importncia trabalhar com o ldico para que as crianas sejam capazes se auto expressar realizando experincias e descobertas. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).Professora E: importante trabalhar com o ldico porque ele faz com que a criana se desenvolva de forma global e prazerosa, desenvolve a imaginao. (Fonte: Questionrio aplicado em 15/05/2015).

8 PROPOSTA DO BRINCAR PARA A EDUCAO INFANTILTEMA: Resgatando a infncia por meio das brincadeiras na educao infantil.Objetivo GeralDemonstrar a importncia e o potencial educativo das atividades ldicas e recreativas como elementos contribuintes no processo ensino/aprendizagem dentro do ambiente escolar.Objetivos EspecficosExplorar a imaginao, criatividade, ateno e concentrao dos educandos;Desenvolver a identidade, independncia, autonomia, autoestima e cooperao;Explorar a linguagem, o pensamento e a ao;Desenvolver a cognio;Estimular a interao com pessoas e objetos;

JUSTIFICATIVA

Por meio de tal brincadeira a criana manipula e se apropria dos cdigos sociais da transposio imaginria, manipula valores (o bem e o mal), brinca com o medo e o monstruoso, em suma, preenche as pulses e os comportamentos individuais (comportamentos motores, fantasias) com contedos sociais, socializadores, atravs da comunicao que estes desenvolvem entre as crianas. (BROUGRE, 1997, p.70).

PROCEDIMENTOS METODOLGICOS

RECURSOS

Letras de msicas ; Bolas; Cordas; Brinquedos (carrinho e boneca); TNT;Garrafas PET; EVA; Aparelho de multimdia; CD e aparelho de som

AVALIAO

Ser realizada durante todo processo de desenvolvimento das atividades propostas, valorizando e respeitando o desempenho e aprendizado de cada criana, assim com participao, socializao.

9 CONSIDERAES FINAISAo longo deste trabalho, buscou-se analisar as prticas das brincadeiras ldicas na Educao Infantil, o qual proporcionou um entendimento acerca da relevncia de se empregar atividades ldicas em sala de aula, mas sempre com metas estabelecidas, uma vez que o Brincar desenvolve inmeros aspectos da criana, sendo eles: Fsico, Afetivo, Cognitivo e Social.Nesse mbito, as escolas devem proporcionar um espao harmonioso aprimorado especificamente para o momento de ludicidade, o qual deve ser especfico faixa etria dos educandos e os professores no devem utiliz-la como uma atividade somatria, mas sim como ferramenta que venha otimizar o processo ensino-aprendizagem.Nessa perspectiva, adotar o Brincar como processo ensino-aprendizagem criar situaes nas quais s crianas possam construir significados, tanto para a assimilao dos papis sociais e compreenso das relaes afetivas que ocorrem em seu meio, como para a construo do prprio conhecimento.

Nesse sentido, o Brincar torna-se uma significativa e indiscutvel ferramenta no processo de ensino-aprendizagem, no entanto, lamentvel saber que os professores ainda encontram dificuldades para o seu desenvolvimento.

REFERNCIASALBERT, Charles. O casamento Burgus e o Amor Livre. Rio de Janeiro: Chamin, 1980.ANTUNES, Celso. O jogo infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. Petrpolis, RJ: Vozes, 2003, fascculo 15.______. Manual de tcnicas de dinmica de grupo. Petrpolis: Vozes, 2000.ARANHA, Maria Lcia Arruda. Histria da educao. 2. ed. So Paulo: Moderna, 2002. ARCE, Alessandra. O jogo e o desenvolvimento infantil na teoria da atividade e no pensamento educacional de Friedrich Froebel. Campinas: Cadernos CEDES, v. 24, n. 62, p.9-25, 2004.BARRETO, Luiz Antonio. Brincadeiras de rua, um repertrio ameaado. Recife: Fundaj. Inpso. Centro de Estudos Folclricos, 1987. (Folclore, n.185).