Anticoagulantes

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Daddy longlegs of evening… - Salvador Dalí (19 ANTICOAGULANTES ANTICOAGULANTES

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anticoagulante

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Page 1: Anticoagulantes

Daddy longlegs of evening… - Salvador Dalí (1904)

ANTICOAGULANTESANTICOAGULANTES

Page 2: Anticoagulantes

Hemostasia:Mecanismo

completo que…

Bloqueia o sangramento

Previne hemorragiasespontâneas

Evita a gelificação dosangue no sistema vascular

Plaquetas Sistema decoagulação

Sitema fibrinolítico

“Na trombose arterial, as alterações da parede vascular e a ativação plaquetária desempenham papel preponderante, formando-se trombos ricos em agregados plaquetários, entremeados e circundados por estrias de fibrina.”

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Formação do trombo plaquetário, em locais de lesão endotelial:

1. Adesão de plaquetas circulantes às proteínas subendoteliais expostas;

2. Ligação dos agonistas plaquetários às plaquetas aderidas (ativação

plaquetária), induzindo a alterações morfológicas e fisiológicas,

inclusive secreção de grânulos e ativação da coagulação;

3. Agregação plaquetária, mediada por receptores glicoprotéicos da

membrana plaquetária, desenvolvimento de pontes de fibrinogênio

entre as plaquetas, formação de fibrinas e, finalmente, do trombo.

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E como as células endoteliais contribuem para

a formação ou eliminação

de um trombo ?

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Hemostasia:Mecanismo

completo que…

Bloqueia o sangramento

Previne hemorragiasespontâneas

Evita a gelificação dosangue no sistema vascular

Plaquetas Sistema decoagulação

Sitema fibrinolítico

Page 6: Anticoagulantes

Hemostasia:Mecanismo

completo que…

Bloqueia o sangramento

Previne hemorragiasespontâneas

Evita a gelificação dosangue no sistema vascular

Plaquetas Sistema decoagulação

Sitema fibrinolítico

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Sistema fibrinolíticoSistema fibrinolítico

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Fármacos antiplaquetáriosFármacos antiplaquetários

Propriedades:

1. Inibir função mensurável das plaquetas (adesividade, agregação etc);

2. Inibir reação de liberação ou secreção de plaquetas (serotonina, tromboxano A2,etc);

3. redução dos agregados plaquetários circulantes;

4. inibir formação de trombo induzido predominantemente pelas plaquetas.

Exemplos de fármacos antiplaquetários:

Aspirina, Sulfinpirazona, inibidores de tromboxano sintetase, Antagonistas dos receptores

de tromboxano A2 e PGH2, Prostaglandinas E1 e E2, Dipiridamol, Triflusal, ácidos graxos

ômega-3, Ticlopidina.

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AspirinaAspirina

• A Salicilina, glicosídeo amargo, originou o antipirético sacililato de sódio em 1829.

• O químico-farmacêutico Hoffman, da Bayer Company, preparou o AAS (derivado sintético do

ácido salicílico) dotado de propriedades antiinflamatórias e analgésicas.

• O AAS foi introduzido na medicina em 1899, designado de “aspirina” por derivar-se da planta

spiracea (de onde o ácido salicílico havia sido preparado);

• Efeitos na função plaquetária descobertos somente no fim da década 1960.

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Farmacocinética da Aspirina:

• Absorção no estômago e parte superior do intestino delgado (parcialmente hidrolisada

pela mucosa gastrointestinal e 1a passagem no fígado);

• Via oral (níveis plasmáticos após 20-30’).

• Melhor absorção: soluções aquosas (efervescentes ou não), seguidas pelos comprimidos não revestidos, pelos revestidos de metilcelulose e pelas formas encapsuladas.

Mecanismo de ação:

Acetilação do grupo OH

SERINa

Ciclooxigenase ouProstaglandina GH sintase

Inibiçãoirreversível

Bloqueia transformação do ácido araquidônico em PG

Bloqueia produção de tromboxano A2

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Efeitos colaterais:

• Dor epigástrica, pirose, náuseas, vômitos

• É contra-indicada em casos de intolerância à aspirina,

história de sangramento gastrointestinal ou geniturinário,

úlcera péptica ativa.

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Outros fármacos antiplaquetários…Outros fármacos antiplaquetários…

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Sulfinpirazona:

• inibidor competitivo da cicloxigenase (reversível);

Inibidores da tromboxano sintase:

• derivados do imidazol, são inibidores da tromboxano sintase, inibindo a síntese de tromboxano A2 sem suprimir a síntese de prostaciclina. Ex: dasmagrel, furegrelato, OKY-046.

Antagonistas dos receptores de tromboxano A2 e PGH2:

• Ex: sulotroban, Ridogrel.

Prostaglandinas E1 e I2:

• PGE1 e PGI2 são potentes vasodilatadores e inibidores plaquetários (↑ AMPc nas plaquetas). Ex: Iloprost e Ciprostene (análogos sintéticos “estáveis” da PG).

Dipiramidol:

• Composto pirimido-pirimidínico que também ↑ os níveis de AMPc das plaquetas

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Triflusal:

• Apresenta estrutura química análoga à do AAS, porém com perfis farmacocinéticos e farmacodinâmicos diferentes;

• ↓ a COX plaquetária, mas este efeito é insignificante na COX vascular; ↓ fosfodiesterase e estimula adenilato ciclase (↑ AMPc) e bloqueia formação de tromboxano A2 nas plaquetas, sem interferir na síntese de prostaciclina.

Ácidos graxos ômega-3:

• O ácido eicosapentaenóico compete com o ácido araquidônico como substrato para a enzima COX, ↓ nas plaquetas a formação de tromboxano A2 e ↑ formação de algumas PG.

Ticlopidina:

• Inibe a ativação da glicoproteína IIb/IIIa e bloqueia a ligação do fibrinogênio e do fator von Willebrand com esse receptor plaquetário.

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HeparinaHeparina

• 1916: McLean descobre propriedade anticoagulante em um extrato hepático;

• 1939: Brinkhous et al. demonstraram que a heparina necessitava de um co-fator para exercer sua atividade anti-coagulante;

• 1968: Abildgaard isolou do plasma o co-fator da heparina com atividade antitrombótica;

• 1970: Rosemberg et al. demonstraram que a ligação da heparina com a ATIII convertia esta de inibidor lento e progressivo para inibidor acelerado.

Curisidade:

► Heparina (mucopolissacáride sulfatado com sequências dissacárides, contendo glicosamina e um ácido urônico) é usada clinicamente e obtida de mucosa intestinal de porcos ou de pulmão bovino.

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Mecanismo de ação da heparina:

AT III/heparina

XIIa

XIa

IXa

Xa

IIa

Fibrinogênio Fibrina

VIII

V

VIIIa

Va

Inativa

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Aplicações terapêuticas:

Droga de escolha para efeito terapêutico rápido (via intravenosa):

• Tratamento do tromboembolismo venoso;

• Profilaxia do tromboembolismo venoso;

• Angina instável;

• Infarto agudo do miocárdio.

Efeitos Adversos:

• Hemorragia

• lesões cutâneas

• trombocitopenia

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Anticoagulantes orais:Anticoagulantes orais:

Histórico:

• 1929: Dam et al. observou que um fator lipossolúvel era necessário para manter a coagulação sangüínea normal;

• 1930: determinaram que este fator anti-hemorrágico seria a vitamina K.

Em paralelo, observou-se que o gado alimentado com forragem detrevo doce deteriorada apresentava distúrbio hemorrágio…

• 1931: Rederick demonstrou que tal doença era atribuída a uma substância que diminuía a síntese de protrombina;

• 1959: Link et al. isolaram e identificaram o agente ativo causador do distúrbio hemorrágico: 3,3-metilnebis (4-hidroxicumarina) – posteriormente designado dicumarol.

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Anticoagulantes oraisou

Antagonistas da vitamina K

Derivados cumarínicos

• Warfarina

• Fenprocumom

• acenocuramol

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Mecanismo de ação: