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Trabalho sobre Flip-Flop

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  • A.O.C Arquitetura e Organizao de Computadores

    Prof: Carlos Euzbio

    Mateus Roberto Alves

    RA: 2840481523026

    ADS Noturno

  • O que so Flip- Flops

    Na lgica combinacional, as clulas bsicas para a construo dos circuitos so as portas

    lgicas, j na lgica sequencial, as clulas bsicas so os circuitos biestveis ou

    chamados flip-flop. So amplamente utilizados por causa de sua caracterstica de

    "memria". O flip-flop pode ser utilizado para armazenar um bit, ou um digito binrio.

    A informao armazenada em um conjunto de flip-flop pode representar o valor de um

    contador, um caractere ASCII em uma memria de um computador ou qualquer outra

    parte de uma informao. O flip-flop lembra o estado anterior de mquina, e a lgica

    digital utiliza este estado para calcular o prximo estado. Um flip-flop tipicamente

    inclui zero, um ou dois sinais de entrada, um sinal de clock, e um sinal de sada, apesar

    de muitos flip-flop comerciais proverem adicionalmente o complemento do sinal de

    sada. Alguns flip-flop tambm incluem um sinal da entrada clear, que limpa a sada

    atual. Como os flip-flop so implementados na forma de circuitos integrados, eles

    tambm necessitam de conexes de alimentao. A pulsao ou mudana no sinal do

    clock faz com que o flip-flop mude ou retenha seu sinal de sada, baseado nos valores

    dos sinais de entrada e na a no existe equao caracterstica do flip-flop.

    De forma geral podemos representar o flip-flop como um bloco onde temos 2 sadas:

    "Q" e "Q*" (Q linha), entrada para as variveis e uma entrada de controle (Clock). A

    sada Q ser a principal do bloco. Este dispositivo possui basicamente dois estados de

    sada. Para o flip-flop assumir um destes estados necessrio que haja uma combinao

    das variveis e do pulso de controle (Clock). Aps este pulso, o flip-flop permanecer

    neste estado at a chegada de um novo pulso de clock e, ento, de acordo com as

    variveis de entrada, mudar ou no de estado. Quatro tipos de flip-flop possuem

    aplicaes comuns em sistemas de clock sequencial: estes so chamados o flip-flop T

    ("toggle"), o flip-flop S-R ("set-reset"), o flip-flop J-K e o flip-flop D("delay").

    O comportamento de um flip-flop descrito por sua equao caracterstica, que prev a

    "prxima" (aps o prximo pulso de clock) sada, Qnext, em termos dos sinais de

    entrada e/ou da sada atual Q. O primeiro flip-flop eletrnico foi inventado em 1919 por

    William Eccles e F. W. Jordan. Ele foi inicialmente chamado de circuito de disparo

    Eccles-Jordan. O nome flip-flop posterior descreve o som que produzido em um alto-

    falante conectado a uma sada de um amplificador durante o processo de chaveamento

    docircuito..

  • Flip-Flop JK e JK Master-Slave

    Flip Flop JK

    O circuito da figura abaixo representa um flip-flop JK que uma variao do RS

    sncrono, no qual foi includa uma nova realimentao das sadas Q e Q s portas

    logicas de entrada.

    Neste Flip-Flop, as entradas J e K executam respectivamente as funes set e reset. Seu

    funcionamento similar ao do flip-flop RS sncrono com exceo da condio de

    entrada J=1 e K=1 na qual, logo que o pulso de clock muda de 0 para 1, as sadas Q e Q se complementam, ou seja, passam de 0 e 1 para 1 e 0 ou vice versa. Esta

    complementao das sadas e a realimentao s portas logicas de entrada provocam

    sucessivas complementaes (oscilao) enquanto o pulso de clock encontra-se em

    nvel logico 1.

    A figura 2 mostra a tabela-verdade deste flip-flop

    Figura 2 Tabela Verdade do Flip-Flop JK

    Esta oscilao na condio J=1 e K=1 tambm no so desejveis, pois, trata-se de uma

    instabilidade do circuito.

    Figura 1 Flip Flop JK

  • Flip-Flop JK Master-Slave (Mestre-Escravo)

    O circuito da figura 3 representa um flip-flop denominado JK mster-slave (mestre-

    escravo) formado por dois flip-flops RS sncronos ligados em cascata com um inversor

    entre a entrada de clock do primeiro (mster ou mestre) e a entrada de clock do segundo

    (slave ou escravo), alm de outra realimentao que vem das sadas Q e Q as portas

    logicas de uma entrada.

    Figura 3 Flip-Flop JK Master-Slave

    A oscilao no flip-flop JK anterior, na condio J=1 e K=1, era causada devido

    complementao das sadas e a realimentao deste s entradas do; circuito.

    J, no flip-flop JK mster-slave, para J=1 e K=1, tem-se o seguinte:

    Quando CK=1, o flip-flop mster est habilitado e, ento, X e Y complementam-se, mas esta mudana no altera as sadas Q e Q, pois o flip-flop slave encontra-se desabilitado (CK=0). Portanto no havendo mudana em Q e Q, que esto realimentadas s entradas do circuito, X e Y no se alteram mais.

    Quando CK=0, o flip-flop slave esta habilitado (CK=1), provocando uma mudana nas sadas Q e Q, no alternando novamente X e Y pela realimentao, pois , agora o flip-flop mster que se encontra desabilitado.

    Isto significa que para J=1 e K=1, na subida do pulso de clock, X e Y complementam-

    se apenas uma vez e, na descida do pulso de clock, as sadas Q e Q complementam-se tambm apenas uma vez, permanecendo estveis at que um novo pulso de clock

    completo (subida e descida) seja aplicado entrada CK.

    A tabela-verdade deste flip-flop, bem como seu smbolo lgica, esto mostrados na

    figura 4.

  • Figura 4- Tabela-Verdade e Smbolo Lgico do Flip-Flop JK Master-Slave

    Alm de resolver o problema da oscilao, este flip-flop tem uma outra caracterstica

    interessante que fato das sadas se atualizarem somente na descida do pulso de clock,

    sendo, por isso, chamado de sensvel boda de descida ou transio negativa.

    Para transform-lo num flip-flop sensvel borda de subida ou transio positiva, basta

    acrescentar um inversor na entrada de CK.

    Observao:

    Os smbolos utilizados para representar uma entrada de clock sensvel s transies

    negativa e positiva so:

    Flip-Flop JK Master-Slave com Preset e Clear

    O flip-flop JK mster-slave pode ser melhorado introduzindo-se duas outras entradas

    muito uteis, a saber, preset (PR) e clear (CL). Estas entradas atuam diretamente nas

    sadas Q e Q independente do pulso de clock e do nvel lgico das entradas J e K, sendo, por isso, chamadas de assncronas, como mostra a figura 5.

  • Figura 5 Flip-Flop JK Master-Slave com Preset e Clear

    A figura 6 mostra a tabela-verdade deste flip-flop, bem como seu smbolo lgico.

    Figura 6 Tabela-Verdade e Smbolo Lgico do Flip-Flop JK Master-Slave com

    Preset e Clear

    As entradas PR e CL so ativas em nvel lgico 0 e tm a funo de forar a sada Q para 1 (preset ativo) ou para 0 (clear ativo).

    Com as entradas preset e clear desativadas (PR=1 e CL=1), o flip-flop funciona normalmente, ou seja, suas sadas dependem de J,K e CK.

    Obviamente, as entradas preset e clear no podem ficar ativos simultaneamente (PR=0 e CL=0), caso contrario, tem-se um novo erro lgico nas sadas.

  • Flip-Flop T

    O flip-flop T uma variao do JK mster-slave.

    A figura 7 representa um flip-flop JK mster-slave com as entradas curto-circuitadas,

    formando um flip-flop T.

    Figura 7 Flip-Flop T

    Deste modo, tem-se J=K, ou seja:

    Se T=0, ento J=0 e K=0 e, portanto, as sadas futuras do flip-flop permanecero iguais (Qf = Qa e Qf = Qa);

    Se T=1, ento J=1 e K=1 e, portanto, as sadas futuras do flip-flop sero o complemento das atuais (Qf = Qa e Qf= Qa).

    A figura 8 mostra a tabela-verdade do flip-flop T, bem como seu smbolo lgico.

    Figura 8 - Tabela-Verdade e Smbolo Lgico do Flip-Flop T