“O Brasil está se capacitando para tornar-se um forte ... · sário neste ano serão os custos...

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JANEIRO / 2008 Nº 323 ANO XXVIII COOPERATIVA DE LATICÍNIOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ENTREVISTA / BENEDITO VIEIRA “O Brasil está se capacitando para tornar-se um forte exportador de lácteos.” Conheça a técnica do plantio direto de milho. Ela simplifica a cultura e rende muito mais que o método tradicional LUCRO DIRETO

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JANEIRO / 2008 Nº 323 ANO XXVIII COOPERATIVA DE LATICÍNIOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

ENTREVISTA / BENEDITO VIEIRA

“O Brasil estáse capacitando paratornar-se um forteexportador de lácteos.”

Conheça a técnicado plantio direto de milho.Ela simplifica a culturae rende muito mais queo método tradicional

LUCRO DIRETO

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2 COOPERANDO JANEIRO / 2008

entrevista

DIRETOR-PRESIDENTEBenedito Vieira PereiraDIRETOR COMERCIALIvo Bonassi JúniorDIRETOR DE PRODUÇÃOCustódio Mendes Mota

DIRETORES VOGAISRodrigo Afonso RossiJorge de Paula Ribeiro

SEDE/SÃO JOSÉ DOS CAMPOSRua Paraibuna, 295 – Centro – Fone (0xx12) 2139-2244 – Fax (0xx12)3941-1829 – CEP 12245-020 – São José dos Campos/SP

www.cooper.com.br

Cooperativa de Laticínios de São José dos Campos

Publicação da Cooperativa de Laticínios de São José dos Campos – Circulação dirigida a associa-dos, produtores rurais do Vale do Paraíba e Sul de Minas Gerais e representantes da pecuária leiteira. PRODU-ÇÃO EDITORIAL Textual Comunicação Integrada – Rua Padre Rodolfo, 353 – Vila Ema – CEP 12243-080 – São José dos Campos/SP – Telefax (0xx12) 3941-8420 – [email protected] Texto:Wagner Matheus. Fotografia: João Teodoro. Produção Gráfica: Carlos Eduardo Toledo. Editora responsável:Gisela Alves Natal (MTb 13.416/SP) SUPERVISÃO/COOPERATIVA Alcides Barbosa de Freitas / João Joséde Souza / Vera Regina Soares FOTOLITOS E IMPRESSÃO Jac Gráfica e Editora PUBLICIDADE (0xx12)3941-8420 / 2139-2225 Capa: Foto João Teodoro / Textual + foto cedidan Registrada no cartório de registro de títulos e documentos sob o número 171519

cooperando

esta edição, o tradicional artigo do di-retor-presidente da Cooper, BeneditoVieira Pereira, está sendo substituído

por uma entrevista na qual ele analisa asperspectivas para o mercado de lácteos em2008. A entrevista, concedida ao editor da Co-operando , Wagner Matheus, segue abaixo

O que já se pode prever sobre o mercado doleite neste ano de 2008?Depois da turbulência que atingiu o mercado emvirtude do problema da fraude em três marcasde leite, por várias razões o ano de 2008 pro-mete ser bastante promissor para o mercado delácteos em todo o mundo e, especialmente, noBrasil. Para o Brasil, as perspectivas são muitoboas em razão da “chacoalhada” que o merca-do sofreu com o aumento da produção e do con-sumo, em um momento internacional difícil parao setor, com queda de produção em função deproblemas climáticos em algumas regiões e, nocaso dos países desenvolvidos, devido à redu-ção drástica dos subsídios.

Como está o ânimo dos produtores brasilei-ros para produzir mais leite?A produção está em alta, porém o que ainda pre-ocupa é que teremos um ano com custos altos,principalmente dos insumos. O milho, que é tra-dicionalmente o insumo mais utilizado, está empleno período de valorização por causa da suautilização como combustível. Com milho caropara ser usado na pecuária, todos os demaisinsumos têm sua procura aumentada e tambémsofrem aumento de preços. Nosso maior adver-sário neste ano serão os custos de produção.

Mesmo assim, houve grande entusiasmo nodecorrer de 2007 para aumentar os rebanhose obter maior produção. O reflexo desses in-vestimentos dará resultados neste novo ano?Sem dúvida. O Brasil está se capacitando paratornar-se um forte exportador de lácteos. O au-mento previsto na produção é muito maior queas previsões de aumento do consumo interno.Esse excedente irá para a exportação.

‘Teremos um ano promissor’Benedito Vieira acredita no início de um cliclo de crescimento da pecuária leiteira

Temos qualidade para competir no mercadoexterno?A IN-51 [Instrução Normativa número 51, do Mi-nistério da Agricultura e Pecuária] está sendomuito importante para que sejamos mais com-petitivos. Ela está capacitando o produtor brasi-leiro a atingir níveis mundiais de qualidade. Esseganho de qualidade já pode ser sentido no mer-cado de carne bovina, que está crescendo apassos largos, com maior vigor que o leite, aponto de tornar o Brasil o maior exportador decarne do mundo. Como historicamente o preçodo leite é “puxado” pelo preço da carne, pode-mos ser otimistas, a carne está em alta e tudoindica que o preço do leite vai seguir o mesmocaminho.

Essa valorização dos insumos não vai serobstáculo para segurar uma alta de preçosda carne e do leite?Pelo contrário. O multiuso do milho, nosso prin-cipal insumo de produção, vai alavancar o pre-ço final da carne e do leite. Não tem como serdiferente, são as leis de mercado. E, como já foi

dito, não adianta o produtor migrar para outrosinsumos, o preço de um “puxa” o preço dos ou-tros. É o caso da polpa cítrica, que é um bomagente energético e está alcançando boa valori-zação no mercado em razão do aumento da pro-cura. E ainda não podemos esquecer que oaquecimento dos preços agrícolas beneficia osprodutores como um todo, pois o produtor deleite também é agricultor.

E a Cooper? Qual é o planejamento estraté-gico para este ano de 2008?Nosso objetivo será, em primeiro lugar, fazer oque estamos fazendo até aqui: andar com ospés no chão. Esta política nos permitiu come-morar resultados positivos ao final de 2007,mesmo diante da crise no setor. Os retornos quedistribuímos no final do ano passado foram supe-riores aos de anos anteriores.

A repercussão da fraude em algumas mar-cas de leite mudou o comportamento do con-sumidor?Embora tenha trazido problemas para determi-nadas regiões produtoras de leite destinado ase transformar em longa vida, a fraude trouxeresultados até positivos para a nossa região,onde a grande maioria dos produtores é especi-alizada. O aspecto positivo foi o de muitos con-sumidores finalmente abrirem os olhos para oque estamos falando há mais de vinte anos so-bre a grande superioridade nutricional do leitepasteurizado em relação ao longa vida.

A Cooper vai obter mais resultados positi-vos com esse escândalo das fraudes?Temos a felicidade de produzir leite em uma re-gião próxima dos maiores centros consumido-res do país. Certamente teremos maior lucrati-vidade à medida que conseguirmos ampliar nos-sa participação no mercado. Isto vai acontecerquando o consumidor se conscientizar aindamais quanto às vantagens do leite fresco, o leitepasteurizado, como ocorre em países desenvol-vidos como Estados Unidos, Canadá, entre ou-tros. O problema da fraude foi um “empurrão”nesse processo de conscientização.

Benedito Vieira: “vamos continuar apolítica de andar com os pés no chão”

NJOÃO TEODORO / TEXTUAL

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especial

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clima de final de ano na Cooper, que nor-malmente já é festivo, foi ainda mais ani-

mado em dezembro de 2007. Durante uma se-mana a diretoria da Cooper esteve em contatocom associados para a entrega das cestas deNatal e calendários, além do pagamento dosretornos. “Neste ano pudemos distribuir um re-torno superior ao de anos anteriores”, disse, or-gulhoso, o diretor-presidente da Cooper Bene-dito Vieira Pereira.

A entrega foi feita no dia 10 de dezembro emParaisópolis, para todos os associados do Sulde Minas. De 11 a 14, foi a vez dos cooperadosdo Vale do Paraíba, Litoral Norte e outras re-giões receberem cestas e retorno na sede deSão José dos Campos.

COOPERADOS

Produtorrecebe cestae retorno

Paraisópolis e MonteiroNo dia 10 de dezembro os associa-

dos do Sul de Minas e de Monteiro Loba-to foram recepcionados por diretores daCooper para a entrega de cestas de Na-tal e a distribuição do retorno.

Ao lado, diretores econselheiros fiscais,juntamente com as

cestas que aguardamos associados

O

FOTOS COOPER

O presidente Bene entrega cesta parao cooperado José Ruy Veneziani

O diretor Mota e os cooperadosAfonso Cerqueira e Luiz Dias

Nas fotos acima, funcionários doSul de Minas recebem suas cestasdas mãos de diretores da Cooper

Funcionários de Monteiro Lobatoquando recebiam suas cestas

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uncionários, carreteiros e distribuidores, a-companhados de seus familiares, foram re-

cebidos pela diretoria da Cooper na festa de con-fraternização realizada no último dia 15 de de-zembro na sede de São José dos Campos. Aexemplo do ano passado, foi servido um almoçoa todos os presentes, simples mais muito saboro-so.

Após o almoço, todos receberam cestas deNatal e o calendário da Cooper.

Tempo de comemorarCONFRATERNIZAÇÃO

Funcionários e seus familiares viveram horas agradáveis

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O diretor Custódio Mendes Mota com oscarreteiros Maurício e ÁureoA diretoria marcou presença

O almoço agradou a todos

O time do churrasco trabalhou bastante

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Bene entrega cesta ao carreteiro Geraldo

O diretor Rodrigo Afonso Rossi (dir.)e o carreteiro Mário

O diretor Jorge de Paula Ribeiro (dir.)e o carreteiro Ademir

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orientação técnica

argamente utilizada no Brasil des-de 1975, tendo origem no estadodo Paraná, a técnica de plantio di-

reto está ganhando cada vez mais adep-tos também em outras regiões, como oVale do Paraíba.

Para disseminar os conhecimentossobre a técnica, a empresa LauzinhoDistribuidora e Comércio, de Taubaté,que comercializa os produtos de cincomultinacionais utilizados no processo,iniciou no dia 19 de dezembro o plan-tio direto de milho em uma área de 4,5hectares na Fazenda São João, no bair-ro do Varadouro, município de Jambei-ro, de propriedade do diretor-presiden-te da Cooper Benedito Vieira Pereira.

Segundo o empresário WenceslauWagner Azevedo de Souza, proprietá-rio da empresa, �quando chegar a épo-

engenheiro agrônomo Edson Martinho deSouza, da Lauzinho, comandou o plantio

do milho na Fazenda São João. Márcio Noguei-ra de Aquino, responsável pela área de agrono-mia do Departamento de Assistência Agronômi-ca e Veterinária da Cooper, acompanhou o tra-balho.

“É por isso que estamos realizando demons-trações, para que todos conheçam as vantagensdo sistema, que é indicado tanto para o grãoquanto para a silagem de milho”, explica Edson.A seguir, ele descreve todo o processo de plan-tio direto do milho.

1 – Plantio convencional – O primeiro plantiodireto é feito no sistema convencional, com aterra arada e gradeada. No caso da fazenda doVaradouro, após a análise do solo, concluiu-seque poderia ser feito o plantio direto sem a ara-ção. Porém, normalmente o plantio direto é im-plantado do segundo ano em diante da cultura.

2 – Análise química do solo – A análise quími-ca do solo vai indicar a situação em que ele se

DIRETONO ALVO

Técnica de plantio direto de milhodispensa aração e gradeação,

reduzindo custos, protegendo o soloe gerando colheitas maiores

ca da colheita vamos promover um Diade Campo na propriedade para que osassociados da Cooper possam benefici-ar-se desse sistema de plantio mais prá-tico e mais econômico�. Lauzinho vemdifundindo o plantio direto na região hácerca de seis anos.

Wenceslau (Lauzinho) e Benedito Vieira:difundindo a técnica de plantio direto

TODAS AS ETAPAS

Após o plantio e a dessecação, o produtor deve prov

L OFOTOS CEDIDAS

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mente de milho híbrido AG1051, da Monsanto.

5 – Dessecação – Consiste em dessecar a gra-mínea existente e evitar a rebrota. São utiliza-dos dois herbicidas. Para a dessecação do queexiste no solo é utilizado o herbicida pós emer-gente Roundup; para impedir a rebrota, o pro-duto é o herbicida pré emergente Provence e oproduto Decis Ultra 100, que irá controlar a la-garta.

6 – Primeira pulverização – O milho irá germi-nar em cerca de oito dias após o plantio. Quan-do a cultura atinge de 12 a 15 dias da germina-ção é feita a primeira pulverização para o con-trole de lagartas com os produtos Decis Ultra100 e Certeiro (um produto fisiológico).

7 – Primeira adubação – Aos 18 dias de cober-tura é feita a primeira adubação, de acordo coma recomendação da análise química do solo. Aadubação na Fazenda São João será um com-posto de nitrogênio, fósforo e potássio.

8 – Segunda pulverização – Após 25 dias dagerminação é aplicada uma segunda pulveriza-ção utilizando os produtos Larvin, Zinco Super,Broadacre Mn, Nativo e Attache. As pulveriza-

O engenheiro agrônomo Edson Martinho de Souza, da empresa Lauzinho, enumera asvantagens do plantio direto do milho:

n Custo-benefício – O produtor gasta menos com máquinas e com a conservação do solo,melhora a produtividade da cultura e conta com a ajuda da palhada para a conservação eumidade do solo.

n Economia de insumos – Calcula-se que, ao longo do tempo, haja uma economia significa-tiva no uso de insumos. É bom lembrar que os insumos representam cerca de 48% do custoda cultura.

n Economia no plantio – No sistema de plantio direto, que dispensa aração e gradeação, oprodutor irá gastar cerca de R$ 180,00 com máquinas, enquanto no plantio convencional ocusto é de R$ 350,00 por hectare.

AS DO PLANTIOencontra – necessidade de correção do ph, es-tado da matéria orgânica, a capacidade de tro-ca de cations (cargas positivas e negativas), etc..A análise estabelece o grau de acidez do solo eindica como corrigir o ph por meio da calagem.

3 – Situação geral do solo – O plantio diretodispensa a aração e a gradeação do solo, o querepresenta grande economia para o produtorcom o uso de máquinas e ajuda a conservar osolo protegendo-o da erosão. Porém, é neces-sário respeitar a declividade do terreno. Áreasmuito acidentadas não são viáveis para o plan-tio direto.

4 – O plantio – No plantio direto, não é removi-da a camada vegetal, o plantio é feito sobre acultura existente, que deve estar com alturamáxima de 50 centímetros. Munida de um dis-positivo especial, a plantadeira puxada pelo tra-tor corta a gramínea, abre o sulco, deposita adu-bo, libera a semente e fecha o sulco. A área plan-tada pode ser identificada pelas linhas de corteda plantadeira. Na São João foi utilizada a se-

e providenciar a primeira pulverização na cultura

ções são feitas para garantir a sanidade da cul-tura e o seu equilíbrio nutricional.

9 – Colheita – Após a segunda pulverização,entre 90 e 100 dias da germinação, poderá serfeita a colheita. A semente híbrida utilizada naSão João tem capacidade de produzir 40 a 50toneladas por hectare a um custo de R$ 32,00 atonelada.

10 – Após a colheita – Toda a cobertura vege-tal é mantida. Deve-se intercalar o plantio demilho com uma cultura de sorgo forrageiro ouaplicar uma adubação verde (nabo forrageiro,feijão guandu, mucuna preta ou outra forragei-ra). Após a colheita do sorgo ou a incorporaçãoda forrageira, o objetivo é obter palhada paraproteger a camada superficial do solo.

11 – A cada quatro anos – Deve-se fazer o ma-nejo de escalificação do solo. Esse procedimentoirá desagregar as partículas do solo, melhoran-do a sua porosidade e densidade.

12 – Novo plantio direto – Depois de quasecinco meses de descanso do solo, o produtorpoderá repetir todo o processo de plantio diretodo milho.

VANTAGENS PARA O PRODUTOR

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retrospectiva

JANEIROn Com excesso de leite disponível no mercado,o Departamento de Vendas e Marketing da Co-oper espalha milhares de cartazes (foto) nospontos-de-venda para ressaltar o grande dife-rencial do leite Cooper: a qualidade.

FEVEREIROn A revista Coope-rando mostra asnovas embalagensdo Iogurte Coopersabor pêssego (fo-to) e da ManteigaExtra Cooper .n A diretoria da Co-oper divulga o Estatuto Social da entidade, do-cumento que contém todas as regras para o fun-cionamento da Cooperativa, bem como os direi-tos e deveres dos associados.

n A Cooper implan-ta uma novidade: osistema de coletaseletiva de lixo(foto). Grandes cole-tores de plásticoacondicionam o lixosólido produzido naempresa. Os de cor

azul são destinados ao lixo reciclável, enquantoos de cor verde contêm o lixo orgânico.

MARÇOn No dia 17 é realizada assembléia (foto) reu-nindo os associados da Cooperativa. Foi apro-vada a prestação de contas da diretoria e elei-tos os novos membros do Conselho Fiscal parao exercício de 2007. Associados que completa-ram 25 ou 50 anos de Cooper receberam home-nagem.

n A revista Cooperando publica reportagem es-pecial abordando a questão da violência no cam-po. O assunto ganhou importância depois que oassociado Kanroku Yoshida , de Jacareí, foi as-sassinado com um tiro quando caminhava emseu sítio.n A Cooper anuncia a implantação de mais umprograma de qualidade na empresa. Trata-se doHACCP, sigla em inglês para o programa deanálise de perigos e pontos críticos de controle.n A Fábrica de Rações Cooper comemora dezanos de funcionamento.n Chega a vez do RequeijãoCremoso Cooper (foto) apre-sentar sua nova embalagemem pote de 200 gramas.

ABRILn Começa, no dia 1º de abril, o período de for-mação de cotas na Cooper.n No dia 19, todos os funcionários da Área In-dustrial são reunidos no auditório para uma pa-lestra de reforço ao programa Boas Práticas deFabricação (BPF). A palestrante foi a técnicaem laticínios Camila Freguglia, da empresa Ge-macon.

MAIOn Tem início no dia 1º a campanha de vacina-ção contra a febre aftosa .n Iniciado em1947, o ServiçoDomiciliar Coo-per (foto) com-pleta 60 anos. Noinício, o leite eraentregue em car-rocinhas. Hoje,32 veículos per-correm os principais municípios da região de SãoJosé dos Campos levando toda a linha de pro-dutos Cooper.

n Cerca de 60 profissionais que trabalham nadistribuição dos produtos Cooper assistem, nodia 4 de maio, a uma palestra sobre Boas Práti-cas de Distribuição .

JUNHOn Na seqüência da implantação de programasde qualidade e higiene na Cooper, a empresapassa a proibir o ato de fumar em todas assuas instalações. A medida é uma exigência dosministérios da Saúde e da Agricultura.

JULHOn A Cooper marca presença na Fapija 2007 aopromover o IV Torneio Leiteiro Cooper/Fapija .Associados da Cooper também fizeram suces-so nas exposições de gado girolando e de gadoholandês da Fapija.n Novas embalagens de produtos Co-oper no mercado. Desta vez ganharam

novo layout os leites Cooperhomogeneizado (foto) e tipoB em saquinho, que passa-ram a trazer uma mensagemde incentivo ao aleitamentomaterno exigida pela legisla-ção. O Iogurte Cooper de morango(foto) mudou totalmente, ganhandonovo rótulo aderente e embalagem emgarrafa plástica de 900 gramas.

AGOSTOn Depois de completardez anos de funciona-mento em março, a Fá-brica de Rações Cooperatinge o pico de produ-ção (foto) para acompa-nhar o crescimento dademanda de mercado.n O site da Cooper nainternet é remodelado.Além de ficar mais atrati-vo para o usuário, ganhanovas seções, como a deculinária. A revista Coo-perando ganha um novoformato no site, podendo ser “folheada” em to-das as páginas.n No dia 5 de agosto, a Cooper recebe a visitado jornalista norte-americano Paul Blustein.Ele entrevistou o presidente da Cooper Benedi-to Vieira Pereira e mais três associados. O ma-terial servirá para o livro que o jornalista estáescrevendo sobre a situação mundial do livre co-mércio e sobre os subsídios ainda praticadospelos países ricos.

SETEMBROn No dia 20 de setembro, com o treinamento deBoas Práticas de Laboratório , a Cooper fechao ciclo de implantação das Boas Práticas naentidade.

O que foi notícia em 2007

n A Cooper reúne os produtores associados paraassistir a duas palestras sobre Boas Práticasna Produção (foto). A atividade é uma exigên-cia da Instrução Normativa nº 51, que objetivamelhorar a qualidade do leite produzido no Bra-sil. O foco das palestras foi a saúde dos reba-nhos e também a higiene na ordenha.

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Tecnologia emalimentação animal

PRODUTOS VETERINÁRIOS

AMICIL S/AINDÚSTRIA, COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO

R. Ministro Hipólito, 600 – Bairro Cidade AracíliaCep 07250-010 – Guarulhos – SP

Fone (0xx11) 6480-1077 – Fax: (0xx11) 6480-3324e-mail: [email protected]

n Em promoção conjunta com a empresa Bayer,a Cooper indica a Apae – Associação de Pais eAmigos dos Excepcionais, de São José dosCampos, para receber 170 quilos de produtosCooper (foto).

OUTUBROn Entre os dias 3 e 5, a Cooperativa participa daFenacoop/2007 , em São Paulo. A feira reuniu70 expositores, em sua maioria cooperativas. Oestande da Cooper ficou localizado no Pavilhãodo Leite, onde estavam todas as empresas quefornecem para o programa Viva Leite, do gover-no de São Paulo.

n De 15 a 19, aSipat – SemanaInterna de Pre-venção de Aci-dentes (foto)mobiliza todosos funcionáriosem torno dos cui-dados com asaúde.

n Mais produtos ganham novas e modernas em-balagens: o leite Cooper tipo B (foto) e o leiteCooperlight (foto) em caixinha, além do QueijoMinas Frescal Cooper .

NOVEMBROn O mês inteiro é usado para a campanha devacinação contra a febre aftosa e a raiva .n O Departamento de Vendas e Marketing iden-tifica um aumento expressivo nos pedidos deadesão ao Serviço Domiciliar Cooper (SDC)através do site da Cooper na internet.

DEZEMBROn De 11 a 14 são feitas as en-tregas de cestas de Natal, docalendário Cooper (foto) edo retorno a que tiveram di-reito os associados.n Dia 15 é a vez de funcioná-rios, carreteiros e distribuido-res, acompanhados de fami-liares, participarem da confraternização de fi-nal de ano.

FOTOS JOÃO TEODORO / ARQUIVO TEXTUAL

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JANEIRO (2a QUINZENA)Dia 16: Sebastião Rosa dos San-tos. Dia 18: Edmauro Nogueira doAmaral. Dia 19: Adriano Ribeirode Oliveira; Eliton Sebastião deAlmeida. Dia 20: Benedito Sebas-tião de Sousa. Dia 23: Carlos Al-berto Alvarenga. Dia 24: AlvimarCampos de Paula. Dia 25: Alba-no José de Paula Santos; AirtonMarson Júnior. Dia 26: MauroAndrade da Silva. Dia 28: Nica-nor de Camargo Neves Neto. Dia30: Marlene Marques RomanoNeves.

FEVEREIRO (1a QUINZENA)Dia 1º: Ronaldo de MagalhãesCastro. Dia 4: Antônio Pessoa deMorais. Dia 7: Antônio SantiagoSilva Filho. Dia 9: Luiz Augusto deSouza Neto.

JANEIRO (2 a QUINZENA)Dia 16: Maciel Rodrigo da Silva;Eduardo Henrique S. de Barros.Dia 18: Valderi Marcondes Capu-to. Dia 21: Waldik Acácio de Me-deiros. Dia 30: Sandra Ap. doNascimento Rizzo; Thiago Rodol-fo da S. Amaral, Sabrina Gaiozode Andrade.

FEVEREIRO (1a QUINZENA)Dia 2: Amanda do Carmo Moraes.Dia 4: Sérgio Aparecido Moreira;Tissiana Pereira Coppini. Dia 9:Liovaldo Militão da Silva; Abel deMorais. Dia 11: Oliveira Pereira daSilva. Dia 12: Pedro Carlos Ma-cedo. Dia 14: Adriano GomesDias.

COOPERADOS

aniversariantes

FUNCIONÁRIOS

QUEM QUISERQUE CONTE OUTRA

AmigãoNo funeral de um peão deobra, um sujeito, desco-nhecido da família, chora-va copiosamente. De re-pente a viúva se aproxi-ma dele e pergunta:– João era seu amigo?– Amigo? João era comoum irmão pra mim! Ele meadorava.A esposa de João abra-çou o moço, que prosse-guiu:– As últimas palavras deleforam ditas pra mim...– É mesmo? – perguntouela, curiosa. – E quais fo-ram essas palavras?– João, não mexe no an-daimeeeeeeeee...

Tomando umas...Final de uma longa ma-drugada onde aquelesdois amigos já tinham be-bido todas. Todas e maisum pouco! E eles iamcambaleando pela calça-da tentando achar o cami-nho de suas casas. Diz oprimeiro:– Acho melhor a gente to-mar um táxi.E o segundo responde:– Vai você. Eu não agüen-to beber mais nada...

Touros / vendo – Holandês PB,Girolando ½ sangue e ¾ de san-gue, Nelore, Simental. Tratar pelofone 9124-0000.

CLASSIFICADOSDO COOPERADO

amília unida, trabalhaunida. Esta é a filoso-

fia do comerciante JoãoBosco Machado. Nascidoem São José dos Camposhá 44 anos, ele resolveuabrigar toda a família emdois mercadinhos de bair-ro.

No Mercadinho Ra-mos Machado, na Vila In-dustrial, trabalham suaesposa Maria Elizete e afilha Elisângela. E, há cerca de ummês, foi inaugurado o MercadinhoVila Maria , no tradicional bairropróximo ao centro da cidade, ondeficam as filhas Érika e Ellen, alémda sobrinha Lucinda. João, é cla-ro, trabalha nos dois estabeleci-mentos.

Segundo o comerciante, a de-cisão de manter um mercadinho naVila Maria ocorreu em função do fe-chamento do mercado que existiano mesmo ponto. “A população iaficar sem atendimento, por isso a-chei que seria um bom investimen-to”, explica João, que reformou to-do o ponto e instalou um mercadomoderno, composto também depadaria, açougue e setor de horti-fruti.

O maior diferencial que Joãodestaca em relação aos grandes

supermercados está na qualidadedo atendimento. “Aqui, estamos emcontato direto com a freguesia, sa-bemos o que cada um gosta decomprar, podemos atender me-lhor”, compara. “Outra vantagem éo consumidor poder comprar empequenas quantidades, na horaque desejar. Tenho clientes quevêm até quatro vezes por dia paracomprar comigo.”

O Mercadinho Vila Maria ofere-ce praticamente a linha completados produtos Cooper – leites B, Ce Cooperlight, queijo, iogurte, re-queijão e a bebida láctea Lac Mix.

n Mercadinho Vila Maria – Rua MinasGerais, 329 – Vila Maria – São José dosCampos – fone 3941-2247. Funciona desegunda a sábado das 7h às 20h e, aosdomingos e feriados, das 7h às 13h.

cooper

REVENDEDOR

João Bosco (esq.) e a equipe do Mercadinho Vila Maria

Negócio de famíliaF

Fachada do Mercadinho Vila Maria

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RANKING / PRODUTOR LITROS / MÊS

1º Augusto Marques de Magalhães (Caçapava) 78.7032o Airton Marson Júnior (Caçapava) 73.5723o Fazenda Itapeva Agropecuária Ltda. (Jacareí) 45.3014º Angel Guillem Moliner (Jacareí) 36.1185º Fazenda Ferreira (Tremembé) 33.6126º Hissachi Takehara (Jacareí) 30.2897º Benedito Vieira Pereira (SJCampos) 29.4068º Igor Alfred Tschizik (Paraibuna) 27.9689º Carlos Alberto Alvarenga (Caçapava) 25.734

10º Alexandre Racz (Caçapava) 25.61111º Eduardo Mendes (Natividade da Serra) 24.34112º Cia. Agrícola Santa Eudóxia (Santa Branca) 24.12013º Carlos Kanji Yoshida (Jacareí) 23.27414º César Fernandes (Igaratá) 22.96215º Olavo Alves de Souza (Tremembé) 21.64516º Renato Traballi Veneziani (SJCampos) 19.93217º Celso Borsoi Berti (Caçapava) 16.84018º José Afonso Pereira (Jacareí) 16.80919º Rodrigo Afonso Rossi (Caçapava) 16.40620º Mário Moreira (SJCampos) 15.39921º José Edvar Simões (Jambeiro) 15.08922º Marcus Vinicius Pinto da Cunha (Jacareí) 13.86723º José Carlos Intrieri (Jambeiro) 13.51624º José Renó Barreto (Jacareí) 13.48725º Rogério Miguel (Santa Branca) 13.21926º Luiz Alberto Duarte Loureiro (Taubaté) 12.34427º Sylvio dos Santos (Monteiro Lobato) 10.83228º Bráulio Souza Vianna (Natividade da Serra) 10.71329º Maria Eurosa Diogo da Costa (Igaratá) 10.58130º Claudio Müller (SJCampos) 10.446

Leite BRANKING / PRODUTOR LITROS / MÊS

Leite Resfriado

balde cheio

COOPERATIVA DE LATICÍNIOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Madeiras de eucalipto com a garantia do tratamento em autoclave.

Madeira serrada sob encomenda

Rod. dos Tamoios, 3524 V. São Bento - SJCampos (0xx12) 3923-5201

Mourões, esticadores epalanques para curraisEsteios, linhas e caibros roliçosPostes para eletrificação internaPontaletes, lenha e nó de pinho

MOURÕES ALPINA. É PAU PRA TODA OBRA.MOURÕES ALPINA. É PAU PRA TODA OBRA.

DURABILIDADE GARANTIDA

1o Ivo Bonassi Júnior (Brasópolis) 23.2562º Mauro Andrade da Silva (São Sebastião) 13.5243º Plauto José Ferreira Diniz (Caçapava) 13.5224º Geraldo Peretta (Caçapava) 13.5045º José Veronez (SJCampos) 10.7776º Alexandre Ramos Ferraz (Paraibuna) 10.5087º Mauro Donizette Leite (Caraguatatuba) 10.1728º Maria Tereza Corrá (SJCampos) 10.0449º Antonio de Paula Ferreira Neto (SJCampos) 10.040

10º Antonio Simões de Jesus Neto (Jacareí) 8.86911º José Carlos Pereira da Silva (SJCampos) 8.70112º Cícero de Toledo Piza Filho (Paraibuna) 8.47913º Orlando Rodrigues Muniz (Caçapava) 8.41214º Adilerso Fonseca de Miranda (Caçapava) 8.22515º Antônio Otávio de Faria (Natividade da Serra) 7.80216º José de Souza Rodrigues (Paraibuna) 7.63117º Sebastião Rosa dos Santos (SJCampos) 7.62218º Reinaldo José Gerasi Cabral (Paraibuna) 6.94219º Brasilina Bárbara de Oliveira (Caraguatatuba) 6.90620º Riscala Benedito Neme (SJCampos) 6.79421º Sebastião Vitório da Silva (SJCampos) 6.65222º Norival Pereira Andrade (Paraisópolis) 6.52123º José Francisco Rodrigues – espólio (Paraibuna) 6.31024º Luiz Antonio Longato (Guararema) 5.73225º Ivan José Moreira de Sousa (Cachoeira de Minas) 5.35426º Benedicto Pires de Albuquerque (Jacareí) 5.29527º Alvimar Campos de Paula (Caçapava) 5.28228º Milton Martins Coelho Júnior (Guararema) 5.13329º Messias Rangel Camargo (Paraibuna) 4.96430º Coop. Escola ETE Cônego José Bento (Jacareí) 4.939

Page 12: “O Brasil está se capacitando para tornar-se um forte ... · sário neste ano serão os custos de produção. Mesmo assim, houve grande entusiasmo no decorrer de 2007 para aumentar

12 COOPERANDO JANEIRO / 2008