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“Percursos Convergentes” ESCOLA DE ARTES & OFÍCIOS DO CCD-AT CURSO DE ESCULTURA Galeria Beltrão Coelho® De 06 fevereiro a 8 março 2019

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“Percursos Convergentes”ESCOLA DE ARTES & OFÍCIOS DO CCD-AT

CURSO DE ESCULTURA

Galeria Beltrão Coelho®De 06 fevereiro a 8 março 2019

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Ficha TecnicaEdição

Galeria Beltrão Coelho

Assistência editorialIldebranda Martins

Beltrão Coelho® 2019Rua Sarmento Beires, 3A 1900-410 Lisboa

Telefone: +351 213 122 807

[email protected] / https://gbeltraocoelho.wixsite.com/exposicoeshttps://www.instagram.com/galeriabeltraocoelho/ https://www.facebook.com/galeria.beltraocoelho/

www.beltraocoelho.pt

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A Beltrão Coelho é uma marca histórica. Está presente no mercado português há quase 70 anos e nenhuma outra marca tecnológica portuguesa possui esta longevidade.Especializou-se em MPS (Managed Print Services), ou seja, soluções integradas de hardware e software nas áreas de impressão e gestão documental.

O objetivo da Beltrão Coelho é continuar a ser uma referência na sua área de atuação, mas sempre mantendo, como norma, uma conduta socialmente responsável.

A Galeria Beltrão Coelho® é criada com o propósito de promover e auxiliar o progresso da arte em todas as suas manifestações: pintura, escultura, design, ilustração, ourivesaria, entre outros, defender os interesses dos artistas e, em especial, permitir aos seus visitantes um momento de viagem para outras realidades, transportando-os para um mundo de novas emoções.

No dia 6 de fevereiro , quarta feira, inaugura uma exposição do formador e dos alunos de Escultura da Escola de Artes & Ofícios do Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadors da Autoridade Tributária e Aduaneira, que em 2017 fez 25 anos de existência. Além dos serviços prestados à cultura por parte da associação, que nos mereceu a nossa melhor atenção, a proposta de exposição coletiva apresentada pelo formador Francisco Vilaça, suscitou o nosso interesse pela qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

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CCD - ATO Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira é uma associação sem fins lucrativos, criada em 1991 por um grupo de funcionários da extinta Direção Geral dos Impostos.Eleitos os Corpos Sociais e aprovados os Estatutos, a associação filiou-se no INATEL em 1992.

Estatutariamente, visa proporcionar aos seus associados e familiares iniciativas culturais, desportivas, socio económicas e de formação, que contribuam para um maior enriquecimento pessoal e profissional.

As atividades que se desenvolvem no Centro abrangem viagens e lazer, cultura e recreio, desporto, running, entre outras.

A prestação de serviços na área da saúde e bem estar, nos quais se incluem a acupuntura, medicina chinesa, reiki, massagensterapêuticas, osteopatia, também faz parte das suas atividades regulares.

No CCD-AT, a música foi contemplada e, além de aulas de viola e cavaquinho, foi formado um grupo coral e musical.

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ESCOLA DE ARTES & OFICIOS DO CCD-AT

Na Escola de Artes & Ofícios, a aprendizagem criativa e cul-tural é diversificada e passa pela pintura em aguarela e pas-tel, escultura, joalharia, bordados tradicionais e costura.

Resultante de uma parceria firmada com a Fundação Inatel, o CCD-AT continua a transmitir ensinamentos artísticos atra-vés da sua Escola de Artes & Ofícios, fazendo com que muitos talentos sejam despertados e outros finalmente revelados. Em horário laboral e pós laboral, os cursos de diversas manifes-tações artísticas são ministrados a quem queira inscrever-se.

http://ccd-tat-lx.org/Artes-Of%C3%ADcios/

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O formador do curso de Escultura e os seus alunos quiseram partilhar os seus trabalhos e, nesse sentido, apresentaram uma proposta para uma exposição coletiva de oito artistas, um dos quais o seu mestre. Os artistas, para além do mestre, são João Guerra, João Sanchez, Jorge Rebelo, Margarida Areias, Mª. Arlete de Gouveia, Maria Fernanda Rodrigues e Vitor Miranda.

O formador de Escultura é o Francisco Vilaça e, no curso que leciona, ensina diversas técnicas de trabalhar o barro. Nas au-las trabalham-se muito as figuras, nomeadamente as mãos, rostos e dorsos; recuperam-se também peças quebradas com betumes e patines; estuda-se a junção do barro com outros materiais; e desenvolvem-se trabalhos com modelos ao vivo.

O curso de Escultura é ministrado às terças e quintas feiras, das 18:00h às 20:00h, e as suas incrições, tal como em todos os cursos, estão abertas a todos os interessados.

Curso de Escultura do CCD - AT

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“Como escultor, um dos meus desígnios é também poder trans-mitir aos outros os meus conhecimentos técnicos e artísticos.

Assim, é para mim um prazer enorme poder ajudar a desenvolver as capacidades de cada um, de modo a ser explorada toda a sua criatividade, para que também eles atinjam êxitos e realização pessoal em cada peça executada.

Partilhar com todos eles esta exposição de modo a poderem mostrar ao público a excelência de cada trabalho, é um privilé-gio que muito me honra.”

Lisboa, janeiro de 2019Francisco Vilaça

“Nas abordagens dos meus alunos de escultura, costumo frisar que, “para mim”, os três fatores determinantes na execução de uma peça de escultura, assim como de outras expressões ar-tísticas, são: criatividade, criatividade, criatividade, sendo as restantes a originalidade, o estudo anatómico e de proporções, sobretudo nas peças ditas “figurativas académicas”. A constru-ção e execução técnica nas cerâmicas, na pedra, no ferro ou em qualquer outro material vai-se desenvolvendo com práticas e experiências.”

Lisboa, maio de 2017Francisco Vilaça

Francisco Vilaca como formador

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Dedicatórias a Francisco Vilaca “Conheci o Francisco Vilaça em fins de 2008, iniciando com ele, então, um curso de formação – escultura - da Fundação Inatel.Cedo verifiquei que ele não era aquilo que eu esperava de um profes-sor. Certamente que as minhas anteriores experiências de cursos tinham sido muito diferentes: primeiro a teoria, depois a prática.Este professor punha-nos imediatamente a trabalhar com o barro, para sentirmos o seu contacto, a sua humidade e fluidez, a sua consistência. Ia ensinando à medida que ía-mos evoluindo na descoberta. A observação e uso da ma-téria-prima – o barro – levava-nos à aprendizagem. Realizar determinadas figuras (mão, máscara, etc.) era mais importante que qualquer aula teórica. E cada um ia tentan-do fazer o melhor possível dentro das suas capacidades.Também assim, íamos aprendendo o léxi-co da atividade: teque, raspador, ocar, muflar, etc.Outra das técnicas de ensino utilizada, era e ainda é, a re-alização de trabalhos pessoais demonstrativos ao lado dos alunos. Pela observação e com algumas informa-ções sobre os processos e técnicas, ele nos ensinava.Além da vertente didática, espera-se de um professor (mestre, orientador, ou o que se quiser chamar), uma boa relação pes-soal. Habitualmente, o relacionamento na “sala de aula” (teóri-ca) não se afasta muito do relacionamento no atelier (prática).Mas ninguém sentia qualquer inibição relativamente ao professor. Ele mostrava-se como um de nós, apenas com mais experiência, e criava-se um ambiente relacional ver-dadeiramente terapêutico de fim de tarde (sobretudo para aqueles que ainda estavam em atividade profissional).Estou convicto de que todo o desenvolvimento que tem quem com ele tem estado a aprender escultura em barro, se deve muito à abertura com que as aulas decorrem, permitindo que cada um desenvolva o seu próprio trabalho e sobretudo a sua criatividade.”

30/12/2018Aluno do Francisco Vilaça

Jorge S. Rebelo

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“Escrever sobre o Francisco Vilaça é escrever sobre um amigo de longa data e um talentoso escultor com quem me orgulho de ter já partilhado muitas horas dedicadas ao desenho e à escultura. (…)” “(…) Das suas mãos, saíram já peças de grande va-lor estético que me conduziram a lugares remotos como África ou civilizações entretanto desaparecidas. São sobretudo rostos e corpos com ênfase no femini-no, o tema de eleição do seu trabalho, todos eles remeten-do, contudo, para uma iconografia pessoal, mas universal.Não é fácil a pedra, o nobre material com que melhor se ex-prime, e mesmo o barro, é por ele elaborado como se de pe-dra se tratasse, cortando, cortando e pouco acrescentando. (…)”“(…) Possuo algumas das suas obras, que me foi ofere-cendo, não fosse o Francisco um ser humano excecio-nal, que gosta de partilhar o seu saber e a sua arte.(…)”“(…) A sua faceta pedagógica não pode ser aqui descurada, ten-do-se revelado, ao longo dos muitos anos que já leva de ensino da escultura, um professor dedicado, atencioso e competente (...)”.Esperamos que nos continue a brindar com a sua obra, fonte imaginativa para deleite de todos nós.”

Margarida Almeida SantosMestrada em História de Arte

Ex-professora da Faculdade de Letras de Lisboa Pintora

“(...) Francisco Vilaça encontrou na escultura a expressão estéti-ca do seu pensamento de Artista. Desenvolveu técnicas pelo sa-ber de experiências feitas, estudou, analisou e pelo conhecimen-to adquirido, formalizou temas que vão do figurativo ao abstrato. Interpretou, estabeleceu a composição, idealizou e valorizou fragmentos, expandiu o seu grito de expressão/mensagem, em cada obra criada. Em feliz abraço uniu materiais diversifica-dos, associou texturas e não esqueceu que o “inacabado”, cons-titui sempre a forma perfeita do colóquio interpretativo e fruidor de arte.(...)”“(...) As suas composições escultóricas, timbradas pela joviali-dade psicológica que lhe é inerente, são formas de sabor feliz, enaltecidas pelo mistério da luz/sombra, porque interpenetra-das de associações lógicas ou complementadas, com expres-sões contrastantes.(...)”“(...) Explorou temas naturais, assenhorou-se de mitos, e as suas peças tornaram-se reflexos de criatividade, e do seu sentimen-to. Ao torso harmonioso da mulher, uniu formas antropomór-ficas, cheias de virilidade, a significar a defesa da fragilidade/doçura feminina. Proclamou o nascimento do homem; estabele-ceu o contraste entre o fogo e as trevas; admitiu em suas peças “o juízo final” e defendeu o tema nacional dos Descobrimentos; mas onde Francisco Vilaça se manifesta com maior dignidade é no campo das metamorfoses, levando-nos à transmutação das pedras, dos seres, do espaço envolvente, para que tudo se subli-me e possa proclamar a sua verdade, a sua arte e o seu mundo de beleza.”

Emmanuel CorreiaProfessor de Escultura

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Sobre o tema“ Percursos convergentes”

“Os ramos convergem no tronco, unem-se e fixam-se nas raízes. Ou será o inverso?

O aglomerante é o interesse pela escultura – mais, o interesse por esculpir. Faz-se em pedra, em madeira, em papel, em vidro – nós, em barro.As formas surgem. Há, ou não, uma ideia do que se pretende fazer: parte-se dessa ideia, de uma obra de outro artista, de um desenho, ou algo vai surgindo à medida que o barro é moldado.

Há vários percursos anteriores, tendo o gosto pela escultura es-tado sempre latente.Duas vezes por semana nos reunimos e cada um faz o seu tra-balho. Há troca de ideias, sugestões, apoios, ensinamentos.As idades são diversas, mas todos convergem no prazer da cria-ção.”

Jorge Rebelo

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Francisco Vilaça nasceu a 11 de maio de 1957.

Em 1989 tirou o curso de Escultor e, mais tarde, estudou Dese-nho e Pintura.

No princípio do século, durante quatro anos, entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico da Galeria da Cervejaria Trinda-de. Foi professor de escultura em várias instituições (Ina-tel, DDC-Finanças) e conta no seu currículo artístico, com mais de trinta exposições individuais e mais de cem coletivas.Na sua já longa carreira, constam diversas participações in-ternacionais. Faz parte de várias coleções no estrangeiro (Es-panha, França, Inglaterra, Austrália, Brasil e Alemanha) e está representado em várias outras nacionais (Museu da Carris, Câ-maras Municipais de Amadora e do Seixal, Federação Portugue-sa do Atletismo, Hotel Radisson SAS, Associação Artes Seixal).

Francisco Vilaca - artista

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Joao Carlos SanchezNasceu em Angola em 1969, reside em Lisboa, e a sua forma-ção académica é em história, sendo mestrado em Ciências da Documentação e Informação.Artísticamente, considera-se um autodidata e curioso relativa-mente à Pintura, Desenho e Escultura. O seu interesse e gosto pelas artes levou-o a desenvolver a sua técnica de desenho e pintura, através da leitura e consulta de bibliografia, visualização de vídeos tutoriais e de obras expos-tas em museus, de forma a poder compreender e absorver as técnicas existentes e utilizadas pelos autores.No âmbito da escultura, pela primeira vez, em 2018, iniciou o workshop supervisionado pelo Mestre Francisco Vilaça, ten-do criado pequenas esculturas como estudo, compreensão e aprendizagem no manuseamento das ferramentas e da maté-ria-prima. Em 2018, participa na exposição de pintura e escultura realiza-da pelo CCD - Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira, com dois quadros e uma escultura, na Galeria Orlando Morais da Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira.

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Nascido nos meados do século XX na cidade de Lisboa, com forma-ção na área das ciências empresariais, sociais e financeiras, atu-almente aposentado da “Administração Tributária e Aduaneira”.

Frequenta, desde 2016, o Curso de Escultura do “Centro de Cul-tura e Desporto da ATA” (CCD-AT), sob a orientação do escultor Francisco Vilaça.

Joao Guerra

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Jorge RebeloNascido no Porto em 1947, fez um percurso escolar com frequ-ência inconclusiva de vários cursos universitários.Após o serviço militar obrigatório, iniciou a sua vida profissio-nal, sendo à atividade bancária que se dedicou durante cerca de 30 anos. Paralelamente, foi fazendo desenho, pintura e fotogra-fia em autodidatismo absoluto.Logo que aposentado, frequentou workshops de cerâmica no Museu Rafael Bordalo Pinheiro em Lisboa. Desde o fim de 2008, tem tido aulas de escultura com Francisco Vilaça em cursos da Inatel e CCD-AT.Trabalha principalmente barro ou grés, pintando ou não as pe-ças, quando não servem de base para acabamento em bronze. Fez algumas experiências de vidragem.Os seus trabalhos são feitos, embora não exclusivamente, sem ideia pré-concebida, manipulando o barro, moldando formas e criando texturas. Surgem com frequência figuras mais ou me-nos definidas de aves, mulheres, crianças, montes, campos la-vrados, etc. Enfim, as mãos moldam o que a memória visual guardou.Não gosta de representar figuras humanas, como fotografias, nem monstros que considera inestéticos.Procura sempre que haja fluidez nas formas, que a beleza surja aos seus olhos sem esforço.Algumas peças suas encontram-se em coleções particulares.

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Margarida AreiasNasceu em Moçambique em 1953. Vive em Lisboa.Licenciada em História de Arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Lecionou História da Arte na Faculdade de Lisboa, entre 1979 e 1989 e, desde este último ano até 2002, trabalhou no Museu da Assembleia da República. Cursou Dese-nho e Pintura no Núcleo de Arte (Moçambique); Círculo de Artes Plásticas (Coimbra); Arco (Lisboa). A sua primeira exposição ocorreu em 1971 na Sociedade de Es-tados de Moçambique, em Lourenço Marques, tendo, em 1973, concebido e realizado seis painéis a óleo sobre tela para um projeto de arquitetura em Joanesburgo, África do Sul. Desde então, tem exposto individualmente e participado em diversas exposições e, com maior regularidade, a partir dos finais dos anos oitenta. Entre as várias exposições individuais salientam-se: Exposição em Oeiras; Galeria Margem, em Águeda; exposição Landesinstut fur Schule un Weiterbildung, em Soest, Alemanha; exposição no Rauman des Anslanderbau, em Hamburgo; expo-sição “Via Lívia, galeria de Arte” em Porto Alegre, Brasil, com o patrocínio do Consulado de Portugal; Espaço do Futuro, no Mu-seu do Piódão; Exposição no Centro de Congressos do Estorial; e na Galeria de Arte da Cervejaria Trindade, em Lisboa.Participou em várias exposições coletivas em Portugal e no es-trangeiro. É autora de capas de livros, sendo as mais recentes as de livros de António Almeida Santos e a Coletânea “As Ciên-cias de Comunicação na Viragem do Século”; concebeu e pintou o canário para “Noite Tropical” – dança, poesia e passagem de modelos, no Teatro Comuna, em Lisboa, entre outros trabalhos também internacionais.

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M. Arlete de GouveiaNatural da Madeira, economista. Dedicando-se desde muito cedo à pintura, e apesar de um interregno de alguns anos, em 1997 retoma a sua formação na Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA) - cursos de Pintura, Desenho, História da Arte, Estética e Teorias da Arte Contemporânea e Estética do Cinema. Partici-pou em Ateliers de Pintura a Aguarela e de Pintura a Óleo, com o Pintor Armando de Brito. Faz formação em gravura com os Pintores Paiva Raposo, David d’Almeida e AR.CO.; Curso de Fo-tografia na Associação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF), e Curso “Como expor arte contemporânea” na Fundação Calouste Gulbenkian.No Curso de Desenho da SNBA, frequenta o módulo de modela-ção em barro com modelo ao vivo, com o Escultor Quintino Se-bastião, o que considera uma experiência fascinante. Mais tarde, inscreve-se no Curso de Escultura do Mestre Francisco Vilaça (cerca de três anos), ao qual regressou recentemente (2017).Participa de forma regular em diversas exposições coletivas e individuais desde 1999 e 2001, respetivamente.É sócia titular da Sociedade Nacional de Belas Artes. Pertence ao grupo de pintura “Azul Cobalto”, constituído essencialmente por antigos alunos da SNBA.Obteve a Menção Honrosa na “XIII Galeria Aberta”, no Museu Jor-ge Vieira e Galeria dos Escudeiros, em Beja. Foi representada em coleções públicas e particulares, e citada em “Le Monde Di-plomatique”, Ed. Portuguesa, Abril 2005, e no livro “1995-2005 Arte Contemporânea na Cidade de Beja”, comemorativo dos 10 anos do Museu Jorge Vieira.

Relativamente aos trabalhos apresenta-dos na presente Galeria, um foi executa-do com modelo ao vivo (2011), e o outro com base em desenhos também reali-zados em sessão com modelo ao vivo (2018). A terceira escultura foi inspirada numa pintura em tela, alusiva aos refu-giados em fuga no Afeganistão – uma mãe com o filho, e que já ultrapassou as barreiras...

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Nasceu e vive em Lisboa. Licenciada em Filologia Ger-mânica, teve desde cedo as artes plásticas como hobby, dedicando-se atualmente à escultura, pintura e ourive-saria. Tem participado em várias exposições coletivas.

Maria Fernanda Rodrigues

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Vitor MirandaNasceu em Sintra em 1943, e cedo revelou uma certa propen-são para o desenho, mas quiseram as circunstâncias que fizes-se o seu percurso profissional na área das engenharias. Com efeito, só muitos anos depois, já após a aposentação, voltou a pegar nos lápis e pincéis, tendo participado, nesse âmbito, em várias exposições individuais e coletivas. A partir de 2017, in-gressou nas aulas do Mestre Francisco Vilaça, sendo os traba-lhos agora apresentados fruto da atividade ali desenvolvida.

Os trabalhos a expor foram realizados em barro cozido, patinado, e têm os se-guintes títulos e características:1. Cérbero - O cão de múltiplas cabeças que, segundo a mitologia grega, guar-dava o reino subterrâneo de Hades e que Hércules venceu, lutando sem armas, usando apenas as suas mãos, façanha que constitui um dos 12 Trabalhos de Hércules. Medidas: 220x220x270 mm.2. Primeiro Trabalho de Hércules - Hércules vence o Leão Nemean.Medidas: 140x170x220 mm.3. Mãos - conjunto de 2 peças (dispostas sem se tocarem), Medidas (do conjun-to) 200x220x280 mm.

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