Apocalipse 30 de setembro 2012

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23/09/2012 [email protected] / www.paroquiabompastorjf.com.br 26º Domingo do Tempo Comum Mc 9,42: “Mas todo o que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse posta ao pescoço e o lançassem ao mar!” (Veja também: 1ª leitura: Nm 11,25-29; Salmo 18 (19B); leitura: Tg 5,1-6; Evangelho: Mc 9,38-43.45.47-48). Não haja escândalos Ao longo destes domingos do Tempo Comum, estamos sendo formados como discípulos de Jesus. Tem grande importância neste evangelho o “nome de Jesus”: o discípulo é aquele que honra este Nome, cumprindo o mandato missionário de anunciar e fazer discípulos de todas as nações. A narrativa de hoje fala do ciúme dos discípulos diretos de Jesus para com outros grupos que usavam o nome de Jesus. O verdadeiro discípulo não rejeita absolutamente nada daquilo que há de verdadeiro e santo noutras religiões. Considera com sincero respeito esses modos de agir e de viver, esses preceitos e doutrinas que, embora em muitos pontos estejam em discordância com aquilo que a Igreja de Cristo afirma e ensina, muitas vezes refletem um raio daquela Verdade que ilumina todos os homens, sem negar a verdade profunda, tanto a respeito de Deus como da salvação dos homens, que se manifesta a nós por revelação na pessoa de Cristo (cf. Declaração Dominus Iesus sobre a unicidade e a universalidade salvífica de Jesus Cristo e da Igreja). “Dos mais diversos lugares e tradições, todos são chamados, em Cristo, a participar na unidade da família dos filhos de Deus [...]. Jesus abate os muros de divisão e realiza a unificação, de um modo original e supremo, por meio da participação no seu mistério” (JOÃO PAULO II, Carta Enc. Fides et ratio, n. 15). Importa mesmo é que não haja escândalos, principalmente por parte daqueles que devem ser testemunhas do nome de Jesus, colocados à frente dos “pequeninos que creem” (Mc 9,42). Também os ricos, como trata a segunda leitura, têm que cuidar para que sua riqueza perecível não se torne motivo de escândalo. Porque a esses muito foi dado, muito será pedido. Márcio Carvalho da Silva acaminhoteologia.blogspot.com Orientações da Igreja sobre eleições A Igreja não se envolve em campanhas partidárias e nem pessoais. O Catecismo da Igreja Católica (números 1902 e 1903) diz que a política é a busca do bem comum, consistindo no respeito pela pessoa, na exigência do bem-estar social e na existência de uma ordem justa, segura e duradoura. Como instituição, a Igreja não participa de campanha política dos candidatos e nem dos partidos. Ela, contudo, indica princípios e critérios para que, à luz da Doutrina Cristã, todos possam ter o discernimento e votar conscientemente a fim de contribuir para o crescimento e amadurecimento político nos municípios e em todo o país. Olhando a realidade objetivamente, veremos que há bons candidatos e outros que não nos dão segurança. Sabemos que há partidos cujos programas são bons e há partidos que apresentam aspectos que contradizem a fé cristã. Há partidos que pregam o ateísmo e tem histórico de perseguição à Igreja e às religiões. Estes não merecem a nossa confiança e nem nosso voto. Ainda que apresentem algum aspecto positivo em seu programa, sua filosofia não é aceitável a quem tem fé em Deus. www.arquidiocesejuizdefora.org.br 2 TER Comissão Comunitária de Pastoral e Administração (CCPA) São José 19h30 3 QUA Escola de Formação Paroquial 19h 4 QUI Missa Capela Nossa Senhora da Visitação 20h Comissão Comunitária de Pastoral e Administração (CCPA) Matriz 19h30 5 SEX Missa Santa Maria Eufrásia 7h Adoração e Missa Bom Pastor 15h Adoração e Missa São José 19h 7 DOM Movimento Fé e Luz

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23/09/2012

[email protected] / www.paroquiabompastorjf.com.br

26º Domingo do Tempo Comum

Mc 9,42: “Mas todo o que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse posta ao pescoço e o lançassem ao mar!” (Veja também: 1ª leitura: Nm 11,25-29; Salmo 18 (19B); 2ª leitura: Tg 5,1-6; Evangelho: Mc 9,38-43.45.47-48).

Não haja escândalos

Ao longo destes domingos do Tempo Comum, estamos sendo formados como discípulos de Jesus. Tem grande importância neste evangelho o “nome de Jesus”: o discípulo é aquele que honra este Nome, cumprindo o mandato missionário de anunciar e fazer discípulos de todas as nações.

A narrativa de hoje fala do ciúme dos discípulos diretos de Jesus para com outros grupos que usavam o nome de Jesus. O verdadeiro discípulo não rejeita absolutamente nada daquilo que há de verdadeiro e santo noutras religiões. Considera com sincero respeito esses modos de agir e de viver, esses preceitos e doutrinas que, embora em muitos pontos estejam em discordância com aquilo que a Igreja de Cristo afirma e ensina, muitas vezes refletem um raio daquela Verdade que ilumina todos os homens, sem negar a verdade profunda, tanto a respeito de Deus como da salvação dos homens, que se manifesta a nós por revelação na pessoa de Cristo (cf. Declaração Dominus Iesus sobre a unicidade e a universalidade salvífica de Jesus Cristo e da Igreja).

“Dos mais diversos lugares e tradições, todos são chamados, em Cristo, a participar na unidade da família dos filhos de Deus [...]. Jesus abate os muros de divisão e realiza a unificação, de um modo original e supremo, por meio da participação no seu mistério” (JOÃO PAULO II, Carta Enc. Fides et ratio, n. 15).

Importa mesmo é que não haja escândalos, principalmente por parte daqueles que devem ser testemunhas do nome de Jesus, colocados à frente dos “pequeninos que creem” (Mc 9,42). Também os ricos, como trata a segunda leitura, têm que cuidar para que sua riqueza perecível não se torne motivo de escândalo. Porque a esses muito foi dado, muito será pedido.

Márcio Carvalho da Silvaacaminhoteologia.blogspot.com

Orientações da Igreja sobre eleições

A Igreja não se envolve em campanhas partidárias e nem pessoais. O Catecismo da Igreja Católica (números 1902 e 1903) diz que a política é a busca do bem comum, consistindo no respeito pela pessoa, na exigência do bem-estar social e na existência de uma ordem justa, segura e duradoura.

Como instituição, a Igreja não participa de campanha política dos candidatos e nem dos partidos. Ela, contudo, indica princípios e critérios para que, à luz da Doutrina Cristã, todos possam ter o discernimento e votar conscientemente a fim de contribuir para o crescimento e amadurecimento político nos municípios e em todo o país.

Olhando a realidade objetivamente, veremos que há bons candidatos e outros que não nos dão segurança. Sabemos que há partidos cujos programas são bons e há partidos que apresentam aspectos que contradizem a fé cristã. Há partidos que pregam o ateísmo e tem histórico de perseguição à Igreja e às religiões. Estes não merecem a nossa confiança e nem nosso voto. Ainda que apresentem algum aspecto positivo em seu programa, sua filosofia não é aceitável a quem tem fé em Deus.

www.arquidiocesejuizdefora.org.br

2 TER Comissão Comunitária de Pastoral e Administração (CCPA) São José 19h30

3 QUA Escola de Formação Paroquial 19h

4 QUI Missa Capela Nossa Senhora da Visitação 20h

Comissão Comunitária de Pastoral e Administração (CCPA) Matriz 19h30

5 SEX Missa Santa Maria Eufrásia 7h

Adoração e Missa Bom Pastor 15h

Adoração e Missa São José 19h

7 DOM Movimento Fé e Luz

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Oração a Santa Teresinha do Menino Jesus

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo,

eu vos agradeço todos os favores e graças com que enriquecestes a alma de vossa serva, Santa Teresinha do Menino Jesus, durante 24 anos em que passou na terra e, pelos méritos de tão querida Santa, concedei-me a graça que ardentemente vos peço, se for conforme a Vossa Santíssima Vontade e para o bem de minha alma.

Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Teresinha; cumpri mais uma vez vossa promessa de que ficareis no céu a fazer o bem sobre a terra, permitindo que eu ganhe uma rosa, sinal de que alcancei a graça pedida. Amém.

Os fariseus sempre desafiando

Jesus! Mas a sabedoria do Mestre

supera a má intenção dos legalistas

de Israel e ensina que só há uma lei:

a do amor. É o amor que dá sentido

à vida e continuidade à Criação. O

projeto inicial de Deus é homem e

mulher vivendo o amor e o bem

querer.

Gn 2,18-24

Sl 127

Hb 2,9-11

Mc 10,2-16

Jó 1,6-22 / Sl 16 / Lc 9,46-50

Êx 23,20-23 / Sl 90 / Mt 18,1-5.10

Jó 9,1-12.14-16 / Sl 87 / Lc 9,57-62

Jó 19,21-27 / Sl 26 / Lc 10,1-12

Jó 38,1-12-21;40,3-5 / Sl 138 / Lc 10,13-16

Jó 42,1-3.5-6.12-16 / Sl 118 / Lc 10, 17-24

OUTUBRO: MISSÃO EM FOCO

A missão é um assunto muito presente na Igreja pós-conciliar. O decreto Ad Gentes do Concílio Vaticano II - sobre a atividade missionária da Igreja – afirma que “a Igreja peregrina é por sua natureza missionária”. Essa declaração foi uma motivação muito forte para o aprofundamento dos conceitos de missão, presentes constantemente nos projetos pastorais do nosso tempo. Outrora a missão era entendida como a atividade da Igreja entre pagãos, trazendo mais ovelhas para o rebanho do Bom Pastor. Tal idéia evoluiu para o ensinamento de que tudo é missão na vida humana. Essa abertura conceitual valoriza a ação do ser humano como protagonista do reino de Deus, revelando que missão não é apenas um tipo de atividade eclesial. Para o cristão adulto e consciente, a missão não se limita a tarefas da Igreja. Tudo o que ele faz tem uma dimensão missionária, ao desempenhar tanto deveres nitidamente religiosos como qualquer encargo decorrente da sua condição de pessoa. Todo ser humano é missionário quando cumpre qualquer obrigação com a consciência de que está agindo para a maior glória de Deus, para o bem de todas as pessoas e para a construção de uma história concorde com os padrões da cidadania e conforme os postulados do Evangelho. Neste século tão confuso e de tantas incoerências, o cristão é fortemente convocado à missão. Apenas ele, luz do mundo, consegue projetar alguma claridade que ajude o outro a definir-se diante das encruzilhadas e encontrar o caminho certo. Somente ele, sal da terra, tem força para impedir que os valores humanos não se destruam numa sociedade injusta, permissiva, consumista e indiferente ao Deus nela presente. Sem dúvida, o esquecimento da missão está contribuindo muito para as ameaças que pesam sobre a humanidade, afastando para um futuro distante o tempo da libertação e da graça, o dia da justiça e da convivência fraterna.

(D. Geraldo Majella Agnelo)