Apologética de Francis Schaeffer

8/12/2019 Apologtica de Francis Schaeffer

1/20

SEMINRIO PRESBITERIANO BRASIL CENTRAL

APOLOGTICADEFRANCISSCHAEFFER

porPaulo Srgio Alves

Monografia Apresentada ao !adiel Martins Sousa "ue

Prof#de Apologti$a

Co%o Re"uisito Par$ial paraO&ten'(o do )rau de

BAC*AREL EM TEOLO)IA

)oi+nia,)O

-../

/


2/20

Sumrio

Su%0rio##############################################################################################################################-Introdu'(o##########################################################################################################################1/ 2 3ida e O&ras de 4ran$is S$5aeffer##############################################################################6- 2 Metodologia Apologti$a############################################################################################7

A 2 Alvo da Apologti$a Crist(###################################################################################7A#/ 2 O *o%e% Moderno e seu pro&le%a###############################################################7A#- 2 Orige% *ist8ri$a do *o%e% Moderno##########################################################9A#1 2 A Influ:n$ia do Pensa%ento Moderno na 3ida do *o%e% Moderno############;A#6 2 O Alvo a Ser Atingido na Pro&le%0ti$a do *o%e% Moderno#####################//

B 2 O 4unda%ento da Apologti$a Crist(###################################################################//

C 2 A Estratgia da Apologti$a Crist(######################################################################/1C#/ , Identifi$a'(o do Ponto de Contato##################################################################/1C#- 2 Confronto Negativo Mostrar o da##############################################################/?

1 2 Avalia'(o da Apologti$a de S$5aeffer###################################################################/9Con$lus(o########################################################################################################################/@Bi&liografia######################################################################################################################-.

-


3/20

Introduo

Apologti$a a parte da teologia "ue ela&ora %todos de trans%iss(o efi$a doevangel5o &e% $o%o tra&al5a na defesa desta f $rist( $ontra os ata"ues vindos de fora#

E rela$ionado a este assunto %uitos apologistas $rist(os eistira% e#g# !ustino Martir

C#S#LeDis e o pr8prio ap8stolo Paulo# O te%a deste tra&al5o a avalia'(o da

%etodologia apologti$a de 4ran$is S$5aefer# E para esta tarefa foi utiliado tr:s o&ras

"ue fora% analisadas para se etrair a estrutura de sua %etodologia# Estas o&ras

prin$ipais fora% A Morte da Razo, O Deus que Intervm e Verdadeira

Espiritualidade.Este tra&al5o est0 dividido e% tr:s partes# A pri%eira fa u%a apresenta'(o de

4ran$is S$5aeffer &e% $o%o u% $o%ent0rio &reve de suas o&ras# A segunda foi o

detal5a%ento de sua %etodologia apologti$a desta$ando tr:s pontos o alvo a &ase e a

estratgia da apologti$a $rist( na 8ti$a de S$5aeffer#E a ter$eira parte foi u%a &reve

avalia'(o $o% u%a $r>ti$a propria%ente dita e a $onsidera'(o da relev+n$ia do siste%a

do autor#

1


4/20

1 Vid ! O"r# d! Frn$i# S$%!&&!r

% dos %aiores epoentes da apologti$a $rist( "ue a 5ist8ria $on5e$eu foi4ran$is August S$5aeffer F/@/-,/@;6G# Antes da )uerra ele tin5a estudado nos Estados

nidos onde o&teve seu doutorado# Neste pa>s tra&al5ou $o%o pastor no per>odo de

/@1;,/@6;# Hepois foi para a Europa onde fundou e dirigiu a fa%osa Co%unidade

LA&ri 'os# Muitas pessoas de diversas partes

do %undo $o% diversas $ulturas 2 e#g# universit0rios es$ritores pastores %Jsi$os

pintores 2 fora% a esta Co%unidade LA&ri e% &us$a de respostas 5onestas para suas

perguntas 5onestas "ue para S$5aeffer era a ra(o de ser da $o%unidade# A$er$a destaele disse "ue ensinar vel#=/

Al% de ter fundado a $o%unidade LA&ri para audar pessoas $o% pro&le%as

eisten$iais e intele$tuais 4ran$is S$5aeffer desenvolveu u%a %etodologia apologti$a

$o% o fi% de defender e trans%itir a f $rist( diante do %undo %oderno# E nesta tarefa

es$reveu v0rias o&ras i%portantes "ue $ont% infor%a'es de sua apologti$a# O Hr#

S$5aeffer foi


5/20

u%a refle(o da teologia &>&li$a por% $o% u%a :nfase so&re alguns aspe$tos "ue

s(o relevantes para a pro&le%0ti$a do 5o%e% %oderno#

AMorte da Razo u% ensaio onde S$5aeffer tulo estar,se,0 vendo alguns aspe$tos da %etodologia de 4ran$is

S$5aeffer#

1I&id /7?#63er apresenta'(o da o&ra na $apa de fundo S$5aeffer O Heus "ue Interv% FBras>lia,H4 RefJgio/@;/G#

?


6/20

' (!todo)o*i A+o)o*,ti$

A Alvo da Apologtica Crist

Para se ela&orar u%a apologti$a pri%eira%ente ne$ess0rio sa&er "ual o alvo

espe$>fi$o "ue ser0 o&eto do e%preendi%ento desta# Pois para $ada po$a eiste%

novas "uestes a sere% tra&al5adas novas :nfases no pensa%ento n(o $rist(o ortodoo#

NaMorte da Razo S$5aeffer identifi$a o alvo de sua e%presa apologti$a &e%

$o%o pro$ura $o%preender o pro&le%a deste e% suas origens 5ist8ri$as# !0 no O Deus

que Intervm entre v0rias outras te%0ti$as ele analisa %ais detal5ada%ente as

epresses do pensa%ento %oderno na vida pr0ti$a do 5o%e% %oderno#

A-1 O Hom!m (od!rno ! #!u +ro")!m

O alvo da apologti$a de S$5aeffer o 5o%e% %oderno ou sea o indiv>duo

"ue vive so& a influ:n$ia e i%pli$a'es do siste%a de pensa%ento %oderno#

O 5o%e% %oderno se $ara$teria prin$ipal%ente pela nova for%a de a&ordar K

verdade n(o vendo esta so& a $ategoria do a&soluto e si% do relativo# Portanto $riti$a

vee%ente%ente a %etodologia dialti$a de *egel# Esta $on$ep'(o relativa da verdade para ele o pro&le%a $ru$ial da apologti$a $rist( neste $onteto#

A tragdia da nossa situa'(o 5oe "ue 5o%ens e %ul5eres est(o sendo

funda%ental%ente afetados por esta nova %aneira de en$arar a verdade e $ontudo nun$a se"uer

analisara% o desvio o$orrido# Os ovens nos lares $rist(os s(o edu$ados dentro da vel5a estrutura

da verdade e depois s(o su&%etidos K estrutura %oderna# Co% o te%po fi$a% $onfusos por"ue

n(o $onsegue% $o%preender as alternativas "ue l5es est(o sendo apresentadas# A $onfus(o se

transfor%a e% perpleidade e e% pou$o te%po est(o $o%pleta%ente su&ugados#?

?S$5aeffer O Heus "ue Interv% /?#

7


7/20

O outro pro&le%a do 5o%e% %oderno o dualis%o entre a vida vel K ra(o#

Para S$5aeffer To%0s de A"uino foi "ue a&riu $a%in5o para a dis$uss(o e

desenvolvi%ento da di$oto%ia da gra'a e naturea# 4e isto ao $on$e&er na vida

5u%ana u% papel autQno%o para a ra(o dando,l5e poderes de poder tratar de assuntos

relativos K f#

Pressupondo esta autono%ia da ra(o e% rela'(o K f o pensa%ento foi se

desenvolvendo ao longo do te%po e o resultado foi "ue a naturea guiada pela ra(o

devorou a f# A"uele "ue estava no andar de &aio destrui o andar de $i%a# Isto fe $o%

7S$5aeffer A Morte da Ra(o FS(o !os dos Ca%pos,SP 4iel /@@1G /#9I&id 7#

9


8/20

"ue o es"ue%a se tornasse unilateral# Antes naturea e gra'a depois so%ente naturea

se% gra'a# Isto foi eviden$iado na filosofia e nas ra%ifi$a'es $ulturais da vida 5u%ana#

ant esta&ele$eu u% a&is%o entre a gra'a e a naturea e *egel introduiu u% novo

es"ue%a para tratar da realidade#

Esta %udan'a de %entalidade Fnaturea se% gra'aG atingiu por ee%plo a

$i:n$ia e a %oral# A $i:n$ia %oderna dos pri%8rdios passou para u%a nova fase


9/20

uanto K influ:n$ia do pensa%ento %oderno nestas dis$iplinas al% deA Morte

da Razo 4ran$is tra&al5a %ais etensa%ente este assunto no O Deus que Intervm#

Onde trata deste assunto nos $5a%ados sti$a destes

fil8sofos a $on$ep'(o de "ue a vida do 5o%e% n(o te% u% sentido o&etivo e real#

Por% o 5o%e% por %eio da vontade e li&erdade se auto,autentifi$a dando a si %es%o

o sentido da vida no entanto ao faer isto "ual"uer dire'(o v0lida#

Al% do eisten$ialis%o outras $orrentes ta%&% epressara% este desespero

%oderno# O Positivis%o L8gi$o e 4ilosofia Anal>ti$a "ue negara% da filosofia "ual"uer

tentativa de se for%ular u% siste%a integrador do $on5e$i%ento#

Para S$5aeffer o Eisten$ialis%o distinto do Positivis%o e 4ilosofia Anal>ti$a

entretanto a$er$a destas Jlti%as pode,se afir%ar "ue


10/20

realidade algo %ais "ue apenas parti$ularidades# Estava% pro$urando epressar u%a

for%a e u%a li&erdade "ue fosse% v0lidas no +%&ito da sua dis$iplina a arte#=/.

Al% destes tr:s $itados a$i%a outras epresses %odernas na Arte fora%

analisadas e% Pi$asso Modrian no Hada>s%o e% Mar$el Hu$5a%p nos &li$o# O eisten$ialis%o "ue atingiu a 4ilosofia

ta%&% atingiu a Teologia#

/.I&id 11#//I&id 6.#

/.


11/20


12/20

identifi$ar o alvo ne$ess0rio u%a estratgia e u%a &ase# Esta &ase ser0 %en$ionada

neste $ap>tulo#

O funda%ento teol8gi$o de 4ran$is S$5affer o Cristianis%o B>&li$o puro# Para

ele a %ensage% $rist( e% si u%a alternativa para o desespero do 5o%e% %oderno# O

$ristianis%o u%a alternativa para se $onsiderar o "ue foi perdido na di$oto%ia da vida

do 5o%e% %oderno# E o aspe$to %ais i%portante do Cristianis%o o seu aspe$to

5ist8ri$o# 4ran$is S$5affer portanto ir0 enfatiar &astante este aspe$to do $ristianis%o#

Por% anterior a este ta%&% partir0 do pressuposto &0si$o de verdade# a afir%a'(o

de "ue a verdade a&soluta "ue a i%pli$a'(o direta do $ristianis%o# Ele tra&al5ou isto

&astante na parte III &lia de u% %undo so&renatural# &lia v: o universo# Isso "uer dier "uepre$isa%os entender 2 intele$tual%ente $o% as anelas a&ertas 2 "ue o universo n(o o

"ue nossa gera'(o di "ue ao ver so%ente o universo naturalista#=/1

A &ase da apologti$a de 4ran$is S$5aefer pode ser dita "ue a sua afir%a'(o

do $ristianis%o &>&li$o se% retirar deste a vis(o de u% %undo so&renatural# O 5o%e%

%oderno entrou e% desespero por"ue passou a ver o %undo so%ente do ponto de vista

de sua %etade o lado natural# Sendo assi% a"uilo "ue nele eiste e "ue rela$ionado

$o% aspe$tos do lado so&renatural te% sido su&stitu>do por outros ele%entos naturais e/1S$5aeffer 3erdadeira Espiritualidade ;/,;-#

/-


13/20

eisten$iais# Por isto "ue o $ristianis%o &>&li$o se $onstitu> $o%o u%a alternativa

distinta para sair do desespero da di$oto%ia portanto rito operando no te%po e espa'o a"ui neste %undo# N(o 50 separa'(o ne%

di$oto%ia e si% u%a $ontinuidade do %undo so&renatural no %undo natural#

C A Estratgia da Apologtica Crist

Hepois de esta&ele$er o alvo "ue a no'(o dialti$a epressa no desespero

di$otQ%i$o do 5o%e% %oderno# E depois de fir%ar a &ase do "ual se partir0 os ata"ues

e defesas do $ristianis%o "ue f &>&li$a 5ist8ri$a unifi$adora da realidade#

ne$ess0rio u%a estratgia de ata"ue "ue a trans%iss(o da f $rist( ao 5o%e%

%oderno "ue via de regra ta%&% pode ser usada na defesa do $ristianis%o#

A estratgia de 4ran$is S$5aeffer "ue a sua tarefa apologti$a $onsiste e%

%ostrar e de%onstrar a fra"uea e inutilidade do pensa%ento %oderno e% suas

epresses desesperadas e desintegradas# E $o% &ase no $ristianis%o 5ist8ri$o depois

apresentar u%a solu'(o para preen$5er o lugar vaio "ue foi deiado pela aus:n$ia dopensa%ento %oderno# Esta solu'(o esta no erg%a evangli$o#

C-1 6 Id!nti&i$o do Ponto d! Contto

Toda tarefa apologti$a pressupe u% ponto de $ontato ou $o%o alguns die%


14/20

Portanto o ponto de $ontato da apologti$a s$5affiana a pr8pria realidade

presente na vida dos 5o%ens %odernos# Pois e%&ora eles no pensa%ento negue% esta

realidade na pr0ti$a e% %aior ou %enor grau afir%a% esta realidade negada# E ai "ue

se situa o ponto de $one(o# Co%o poderia o 5o%e% %oderno negar "ue u% ser

%oral "ue a$redita no &e%U Co%o poderia negar "ue te% senti%entos de a%or e

estti$osU Co%o poderia negar a realidade "ue di "ue ele u% ser pessoalU nestas

verdades pr0ti$as do 5o%e% "ue S$5aeffer $o%e'a sua argu%enta'(o#

C-' Con&ronto N!*ti5o (o#trr o 7Ponto d! T!n#o8

%a ve esta&ele$ido o ponto de $one(o e% "ue tanto o $rist(o $o% o 5o%e%

%oderno est(o de a$ordo $o% $ertos fatos da realidade 5u%ana "ue n(o pode% ser

negados na pr0ti$a# O pr8i%o passo de naturea negativa o pro$esso de li%par o

terreno &o%&ardeando o ini%igo e% seus pontos fra$os e deiando o territ8rio vaio#

Este passo para 4rans$is o passo e% "ue as pressuposi'es %odernistas te% "ue ser

a&andonadas por se %ostrare% inade"uadas para epli$ar a realidade#

Neste %o%ento i%portante %ostrar "ue o $on$eito de verdade relativa nega a

realidade pr0ti$a da vida do 5o%e%# %ister portanto %ostrar ao 5o%e% %oderno "ue

sua $on$ep'(o de %undo eige posturas i%poss>veis de sere% realiadas na pr0ti$a# %

ee%plo pode ser dado %a %oral relativa pressupe a falta de sentido de "ual"uer%oral pois n(o 5avendo u% padr(o "ual"uer padr(o v0lido# por isto "ue dentro

desta $on$ep'(o o 5o%e% %oderno n(o pode ulgar $o%o errado algu% $ua ti$a e

%oral per%ite $asar $o% v0rias %ul5eres %atar $rian'as e vel5in5os a&usos seuais o

rou&o e assi% por diante# 3iver se% a $on$ep'(o de u% &e% %oral a&soluto

pressupor "ue tudo per%itido#

A tarefa do apologista ser0 portanto identifi$ar na pr0ti$a do 5o%e% %oderno

"uais os valores "ue ele %ant% e% sua vida "ue s(o negados e% seu siste%a# S$5aefer$5a%a isto de identifi$ar


15/20

isto verdade si% %as n(o deve ser usado neste %o%ento# S$5aeffer di "ue a

vel

so%ente $o% &ase no "ue Cristo fe na $ru e so%ente a f nisto "ue pode ini$iar a

/9I&id /-;#/;I&id /-9#/@I&id /16#

/?


16/20

pessoa no Cristianis%o# N(o se pode es"ue$er de falar "ue a vida $rist( u%a vida de

santifi$a'(o do pe$ado#

/7


17/20

/ A5)io d A+o)o*,ti$ d! S$%!&&!r

Ao se avaliar a apologti$a de 4ran$is S$5aeffer pode,se referir a dois pontos A$r>ti$a propria%ente dita desta e a relev+n$ia desta para o $onteto p8s,%oderno dos

dias atuais#

uanto K $riti$a propria%ente dita Collin BroDn fa u% &o% $o%ent0rio

S$5aeffer %ais espe$ifi$a%enteA Morte da Razo di algu%as $oisas i%portantes

/ 2 &lia real%ente fa &o% sentido#=--

No "ue di respeito K relev+n$ia da apologti$a de 4ran$is S$5aeffer para os

dias atuais da p8s,%odernidade pode,se dier "ue a sua apologti$a ainda relevante#

-.BroDn 4ilosofia e 4 Crist( /79#-/I&id /79#--I&id /79#

/9


18/20

Algu% poderia o&etar diendo "ue este %todo foi usado e ela&orado para ser

apli$ado nu% $onteto de u% %undo de %entalidade %oderna e visto "ue os dias

atuais s(o %ar$ados pelo pensa%ento p8s,%oderno a apologti$a s$5aeffiana teria "ue

ser refor%ulada $aso $ontr0rio perderia seu valor#

Respondendo a esta o&e'(o pode,se dier "ue o ter%o


19/20

Con$)u#o

Con$luindo este tra&al5o &o% falar "ue o %todo apologti$o de 4ran$isS$5aeffer pertinente K nossa po$a# 4oi u% %todo "ue %ostrou ser efi$a "uando

apli$ado pelo nosso apologista $rist(o# Sua Co%unidade LA&ri a prova %aior de "ue

seus esfor'os $o%o disse Paulo n(o fora% e% v(o#

Por% u%a nota a"ui deve ser feita de nada vale toda esta %etodologia

apologti$a se o Esp>rito Santo de Heus n(o se utiliar deste %eio para to$ar no $ora'(o

do 5o%e% %oderno ou p8s,%oderno# A apologti$a ne$ess0ria si% e%&ora n(o a

efi$i:n$ia e efi$0$ia desta "ue ir0 traer os frutos e resultados#

/@


20/20

Apologética de Francis Schaeffer

Documents

Transcript of Apologética de Francis Schaeffer