TCC Apologética Cristã

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1 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO PLENO EM TEOLOGIA DO INSTITUTO BÍBLICO BRASIL PARA CRISTO APOLOGÉTICA CRISTÃ ALUNO: ANTONIO VALDECIR VERA PROFESSOR: Pb Antonio Valdecir Vera Lençóis Paulista 2012

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Meu trabalho de Conclusão do Curso de Teologia Plena do IBBC em Maio de 2012.

Transcript of TCC Apologética Cristã

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO PLENO EM TEOLOGIA

DO INSTITUTO BÍBLICO BRASIL PARA CRISTO

APOLOGÉTICA CRISTÃ

ALUNO: ANTONIO VALDECIR VERA

PROFESSOR: Pb Antonio Valdecir Vera

Lençóis Paulista

2012

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INSTITUTO BÍBLICO BRASIL PARA CRISTO

ANTONIO VALDECIR VERA

APOLOGÉTICA CRISTÃ

Lençóis Paulista

2012

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ANTONIO VALDECIR VERA

APOLOGÉTICA CRISTÃ

Trabalho de Conclusão do Curso Pleno em Teologia

do IBBC. Tema: Apologética Cristã.

Orientador: Pb. Antonio Valdecir Vera

Lençóis Paulista

2012

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APOLOGÉTICA CRISTÃ

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Bíblico Brasil para Cristo como

parte dos requisitos para obtenção do título de Pleno em Teologia sob orientação do Prof. Pb.

Antonio Valdecir Vera.

Banca Examinadora:

____________________________

Prof. Pb. Antonio Valdecir Vera

Instituto Bíblico Brasil para Cristo – Lençóis Paulista

____________________________

Pb. Roberto Wagner

Instituto Bíblico Brasil para Cristo – São Paulo

____________________________

Prof. Pr. José Hélio de Lima

Diretor do Instituto Bíblico Brasil para Cristo

Lençóis Paulista, 05 de junho de 2012.

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A minha esposa Eliza e aos meus filhos

Henrique, Débora e Rebeca por estarem ao

meu lado todos os dias me incentivando a

buscar sempre o melhor de Deus.

À minha netinha Bruna, ao meu Genro

Adimilson, ao Diego e a Natália pelas suas

orações.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus! Aquele que meu deu o direito a vida, mesmo quando aos

doze anos de idade fui acometido de uma doença grave, mas o Senhor achou por bem que eu

aqui ficasse; e que mesmo antes de eu nascer já planejava esse momento.

Agradeço também aos meus Pais Antonio Vera e Maria Paccola que sempre me mostraram o

caminho correto, e que, não se importando com seus desejos, sempre fizeram o (im) possível

para que seus filhos pudessem ter o melhor.

Aos meus irmãos, Edenilson, Adilson e Cibele, que sempre me apoiaram, desde o início, para

que eu pudesse realizar meu sonho.

À minha querida esposa Eliza por todo apoio e companheirismo; e pela compreensão e

paciência nos momentos de ausência.

Aos meus irmãos de ministério que sempre torceram e continuam torcendo por mim com suas

orações.

Ao atual coordenador do curso Pb Roberto Wagner, e o presidente nacional do IBBC, Pastor e

Professor José Hélio de Lima, que incansavelmente lutam por este Instituto, e por fazerem de

tudo para que o curso esteja cada vez melhor.

À Instituição e seus representantes, aos Mestres e Doutores, e todos que acreditam na Bíblia e

escolhem passar seu conhecimento para capacitar homens e mulheres para a seara do Senhor.

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“Antes crescei na graça e conhecimento de

nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele

seja dada a glória, assim agora, como no dia

da eternidade. Amém.”

(II Pedro 3:18)

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RESUMO

“antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados

para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança

que há em vós”. I Pe 3.15

A disciplina Apologética Cristã tem a proposta de apresentar os principais ataques que a fé

cristã vem sofrendo no transcorrer dos séculos, e mostrar quais são as nossas argumentações

para continuarmos crendo em nossas doutrinas. Mas, principalmente para refutar os ensinos

heréticos que são colocados em nossas igrejas, em nome de Deus, e que tem levado muitos a

perdição através de práticas antíbiblicas.

Estão cada vez mais comuns os surgimentos de ensinos de demônios que são inseridos no seio

da Igreja de Cristo, que acabam sendo mais danosos do que heresias externas de seitas ou

ataques de grupos ou indivíduos agnósticos que já perseguem os cristãos há muitos séculos.

Como escritor e teólogo, mas principalmente como presbítero, venho observando que em

países como o Brasil, de predominância cristã, as ferramentas utilizadas por satanás estão

dentro da própria comunidade e não fora.

Claro que não podemos e nem tão pouco devemos nos iludir com o persistente inimigo do

povo de Deus, pois ele não é agente de destruição que utiliza apenas uma única arma,

entretanto em sua astúcia e marotagem percebeu que é relativamente fácil introduzir engodos

no meio do povo de Deus, e assim consegue enganar a muitos, os distanciando de Deus e de

sua Santa Palavra.

Nas páginas que seguirão você encontrará este Trabalho de Conclusão de Curso distribuído

em tópicos onde será abordado a heresia ou heresias, seguido de defesa que fazemos de nossa

fé. Devemos manter em mente que nossas argumentações estarão sempre baseadas nos

ensinos da Bíblia Sagrada, publicadas nas diversas versões evangélicas, jamais utilizaremos

traduções ou versões católicas, por exemplo, exceto se for para mencionar alguns ensinos que

consideramos errôneos ou distorcidos.

Convém ressaltar que os grupos religiosos que mencionaremos neste trabalho, assim como

hereges ou praticantes de outras doutrinas não cristã ortodoxa, não são nossos inimigos

pessoais, mas divergem do que prezamos como verdadeiramente bíblico, por isso eles não

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podem ser tratados com indiferença ou desprezo, mas simplesmente como pessoas que

merecem nosso respeito mesmo que tenham ideologia ou teologia diferente da nossa.

Outro aspecto importante que precisa ser dito é o fato de que usaremos diversas fontes

bibliográficas, inclusive textos extraídos de endereços eletrônicos, uma vez que não há muitas

novidades nesta área que já não tenham sido tratadas por outros pesquisadores, entretanto

sempre que isto acontecer daremos o crédito ao autor mencionando em nota de rodapé ou logo

após o texto a fonte de onde foi extraído o pensamento argumentação. Quando o escrito for

mencionado na íntegra ele estará entre aspas, como indicativo que de foi integralmente

copilado de outro autor.

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SUMÁRIO

1. Introdução.................................................................................................................................. ............... 15

2. Objetivos e Discussão .............................................................................................................................. 15

2.1 Evidências internas e externas que provam a inspiração divina do Novo Testamento.............................. 18

2.1.1 A promessa de Jesus a respeito da inspiração.......................................................................... 18

2.1.2 A promessa de Jesus reivindicada pelos discípulos.................................................................. 19

2.1.3 Apoio à reivindicação de inspiração do Novo Testamento...................................................... 21

2.1.3.1 Apoio à reivindicação de inspiração dentro do Novo Testamento........................................ 21

2.1.3.2 Apoio à reivindicação de inspiração dentro da Igreja Primitiva............................................22

2.2 Textos bíblicos e suas argumentações que provam ser Jesus o Messias, uma vez que os Judaizantes

alegam que isso não se cumpriu............................................................................ .......................................... 24

2.3 Fundamentações bíblicas que provam que a crença cristã na vida eterna com Deus serão o destino

dos justos e o inferno para os ímpios e rebeldes................................................................................. ............ 28

2.3.1 O que faremos lá na vida eterna? ..................................................................................... 29

2.4 Defendendo a Bíblia Cristã dos ataques Islâmicos de que ela é uma fraude............................................. 33

2.5 Argumentações quando o assunto é a divindade de Jesus, uma vez que os mulçumanos afirmam que

ele não passava de um profeta. .............................................................................................................. ......... 36

2.6 Diferenças básicas entre o céu, morada de Deus e dos cristãos, e o Paraíso islâmico. Relações entre

os dois mundos uma a partir dos ensinos vetero-testamentários, uma vez que eles usam os mesmos textos. 38

2.7 Os ateus não têm razão quanto ao uso que os cristãos fazem da Bíblia Sagrada como regra de fé e prática,

uma vez que eles negam a possibilidade de qualquer verdade absoluta, porém existe uma verdade absoluta...... 40

2.7.1 A existência de uma verdade absoluta. ................................................................................ 42

2.8 Os ateus não têm razão quando afirmam que Jesus não aparece na história secular dos seus dias, eles omitem

a verdade. Jesus foi conhecido por pessoas de outras sociedades que não viviam na Palestina. Seguem os

registros históricos que comprovam isso....................................................................................................... 43

2.9 “Já estamos salvos, já estamos dentro do Reino: a eternidade é agora”, argumentações, baseada na Bíblia,

que contraria esta afirmação ateia acerca da vida eterna. ............................................................................... 44

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2.10 Não há a possibilidade de haver outros livros inspirados por Deus além da Bíblia, segue as argumentações

baseada nas Escrituras Sagrada. Não dá para acreditar nos livros sagrados dos mórmons. ............................ 47

2.11 Textos bíblicos que justificam a fé cristã na concepção virginal de Jesus, sem que fosse necessária uma

relação sexual de Deus com Maria, como afirmam os mórmons.................................................................... 49

2.12 Várias razões para que um cristão não aceite os mórmons como grupo cristão, mas como seita herética. 51

2.13 A Bíblia distingui uma seita herética da Igreja de Cristo. Igreja Adventista do Sétimo Dia, uma igreja

herética. ........................................................................................................................................................... 53

2.13.1 Características de uma seita .................................................................................................. 54

2.13.1.1 Em relação à Bíblia............................................................................................................ 54

2.13.1.2 Em relação à Jesus Cristo.................................................................................................. 54

2.13.2 Adventista do sétimo dia....................................................................................................... 56

2.13.3 Por que o Adventismo é considerado falso?.......................................................................... 56

2.14 Para os adventistas a observância do sábado é elementar à salvação do homem, biblicamente este ensino é

errôneo. Justificativas com base na Bíblia...................................................................................................... 57

2.12.1 A guarda do sábado.............................................................................................................. 57

2.15 “Os seres humanos são uma unidade indivisível de corpo, mente e espírito. Eles não possuem uma alma

imortal, e a morte é um sono inconsciente (mortalismo cristão; vulgarmente conhecido como o sono da alma)”.

Esta doutrina contradiz os ensinos bíblicos das Igrejas Cristãs que acreditam na imortalidade da alma. Segue

provas que este ensino é herético................................................................................................................... 57

2.16 Evidências bíblicas que provam que Jesus morreu e ressuscitou dentre os mortos................................ 59

2.16.1 Teorias completas sobre a Morte e Ressureição de Cristo..................................................... 59

2.16.1.1 A morte de Cristo foi relatada por diversos autores cristãos e não cristãos....................... 60

2.16.1.2 As Profecias Messiânicas................................................................................................... 61

2.16.1.3 Profecias Messiânicas sobre a morte e ressurreição de Cristo........................................... 61

2.16.1.4 Teoria da droga e desmaio na cruz..................................................................................... 65

2.16.1.5 O sofrimento da crucificação............................................................................................. 66

2.16.1.6 O Flagelo Romano............................................................................................................. 67

2.16.1.7 Teoria da Substituição....................................................................................................... 68

2.16.1.8 Os Evangelhos podem conter lendas?............................................................................... 69

2.16.1.9 A Ressurreição.................................................................................................................. 70

2.16.1.10 Corpo Roubado pelos Discípulos ................................................................................... 71

2.16.1.11 A guarda romana poderia ser uma Testemunha importante............................................. 72

2.16.1.12 Corpos mortos não saem para visitas.............................................................................. 72

2.16.1.13 Dando testemunha com a sua própria vida..................................................................... 73

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2.16.2 Conclusão................................................................................................................................ 73

2.17 Argumentações bíblicas que provam a existência de três Pessoas divinas, portanto a Trindade de Deus não é

apenas uma definição teológica, mas verdade................................................................................................ 74

2.17.1 I - Mistério Revelado, Mas não explicado............................................................................. 74

2.17.2 II - Três Deuses ou Três Pessoas Divinas?............................................................................ 76

2.17.3 III - O Misterioso “Anjo de Jeová”....................................................................................... 79

2.18 Somente os adeptos das Testemunhas de Jeová serão salvos? Por quê? Para onde irão os nãos salvos,

segundo as Escrituras?.................................................................................................................................... 99

2.18.1 As testemunhas de Jeová negam que a salvação é uma dádiva gratuita de Deus.................. 99

2.18.2 As Testemunhas de Jeová ensinam que a vida eterna na presença de Deus é somente para um

grupo seleto...................................................................................................................................................... 99

2.18.3 As Três Doutrinas Essenciais do Cristianismo...................................................................... 100

2.18.4 Para onde vão os mortos? Onde estão os que já morreram?................................................. 100

2.18.5 O Trajeto dos Mortos rumo ao Lago do Fogo...................................................................... 101

2.18.6 O Inferno, Sheol, Hades, Tártaro e Geena............................................................................ 102

2.19 Os cristãos precisam ler e estudar a Bíblia. A ausência da leitura e do estudo pode trazer prejuízos para os

que desejam serem salvos. ............................................................................................................................ 105

2.19.1 Aprenda a pensar de uma maneira lógica e racional. ........................................................... 105

2.19.2 Ao estudar a doutrina, procure entender as diferentes perspectivas das diversas tradições que

existem dentro da ortodoxia cristã. ................................................................................................................ 106

2.19.3 Aprenda tanto quanto for possível toda e qualquer informação relevante sobre um grupo religioso

ou ensinamento questionável antes de pronunciar qualquer julgamento sobre eles....................................... 106

2.19.4 Baseie seu entendimento de uma determinada doutrina questionável naquilo que aqueles que a

defendem dizem sobre ela, mas não presuma que o uso de termos ortodoxos garante a ortodoxia das crenças. 107

2.19.5 Trate as informações fornecidas por ex-membros com respeito e cautela............................ 108

2.19.6 Em casos ambíguos ou incertos, dê o benefício da dúvida à pessoa ou grupo em questão... 108

2.19.7 Comece pelas questões básicas.............................................................................................. 108

2.19.8 Aconselhe-se com ministérios de discernimento de boa reputação que honrem princípios bíblicos

de discernimento.............................................................................................................................................. 109

2.19.9 O desafio do Discernimento................................................................................................... 109

2.20 O fato da CCB não aceitar o batismo das igrejas evangélicas e defender o mesmo como salvífico pode

caracterizá-la como uma seita. Demostrarei qual é o papel do batismo na fé cristã e se ele pode Salvar ou

condenar........................................................................................................................................................... 110

2.20.1 Sobre o Batismo na CCB........................................................................................................ 110

2.20.2 Salvação Sem Batismo?................................................................................................ .......... 110

2.20.3 É o Batismo Simplesmente um Sinal Externo?...................................................................... 110

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2.20.4 Salvação Precede o Batismo?................................................................................................ 111

2.20.5 O Batismo É Necessário para Entrar em Cristo?.................................................................. 111

2.20.6 Batismo É a Única Exigência?............................................................................................. 112

2.20.7 A importância do Batismo nas Águas.................................................................................. 112

2.20.8 O que o batismo não faz....................................................................................................... 113

2.20.9 O batismo no corpo de Cristo............................................................................................... 113

2.20.10 Nossa circuncisão espiritual................................................................................................ 114

2.20.11 Ele nos faz andar em novidade de vida............................................................................... 114

2.21 Deixar de dizimar é pecado ou o pecado é dizimar? Qual é a fundamentação bíblica para ensinar que o

dízimo deve ser levado às igrejas? Está a CCB certa ou ela faz uma interpretação errada da Bíblia?.......... 116

2.21.1 Qual é o castigo para quem não entrega o dízimo ao Senhor?............................................... 116

2.21.2 Qual maldição a Lei prescreve para quem não entrega do dízimo?....................................... 116

2.21.3 Mas Cristo não nos resgatou da maldição da Lei?.................................................................. 116

2.21.4 Resposta da segunda pergunta:............................................................................................... 116

2.21.5 Quem foi o primeiro a entregar o dízimo?.............................................................................. 116

2.21.6 O dízimo foi uma pratica somente do Antigo Testamento?................................................... 117

2.21.7 Resposta da terceira pergunta:............................................................................................... 118

2.21.8 O Dízimo ............................................................................................................................... 118

2.21.9 Conclusão............................................................................................................................... 118

2.22 Como podemos provar biblicamente que o crente que passou pelo novo nascimento não precisa quebrar as

maldições de seus antepassados? Ou você acredita que isto é necessário? Se crer qual é sua base bíblica?.. 119

2.22.1 Quem amaldiçoa é Deus, não o Diabo.................................................................................... 119

2.23 Pesquisa sobre a relação que há entre “cura interior” e “renuncia” com o uso que a psicanálise faz da

regressão como método terapêutico. Fundamentação bíblica para expressar minha opinião sobre o assunto.....120

2.23.1 A Cura interior.............................................................................................................................. 120

2.23.1.1 No plano bíblico................................................................................................................. 120

2.23.1.2 No plano da psicanálise...................................................................................................... 120

2.23.1.3 No plano gedozista................................................................................................. ............. 120

1º - G-12............................................................................................................................. 121

2º - Método......................................................................................................................... 121

3º - Visão............................................................................................................................ 122

4º - Unção........................................................................................................................... 122

5º - Quebra de maldição..................................................................................................... 122

6º - Libertação e cura interior............................................................................................. 123

7º - Renúncia...................................................................................................................... 123

8º - Culto de Aproximação (ou Célula).............................................................................. 123

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2.24 Qual a relação bíblica entre prosperidade financeira e fidelidade do crente? Quem é próspero não tem

dificuldades financeiras ou pobreza é sinônimo de infidelidade para com Deus?.......................................... 124

2.24.1 Alcançando a Prosperidade Financeira.................................................................................. 124

2.24.1.1 Muitos Homens da Bíblia conheciam a Lei da Semeadura:.................................. 125

2.24.1.2 Ele estava revelando sobre a “Lei da Semeadura”................................................ 125

2.24.1.3 O Circulo de amor................................................................................................. 126

2.24.2 Satanás e sua organização....................................................................................................... 127

2.24.2.1 O próprio Jesus disse que o reino de Satanás é organizado (Mt 12.22-29).......... 128

2.24.2.2 Vejamos que satanás tem demônios:..................................................................... 128

- Principado................................................................................................................. 128

– Potestade................................................................................................................... 128

- Domínio.................................................................................................................... 128

- Poder......................................................................................................................... 128

2.24.2.3 Quem são os gafanhotos que agem na agricultura (Jl 1.4).................................... 129

2.24.2.4 Estes demônios não entram no corpo dos homens, mas agem nas riquezas, bens e

salários............................................................................................................................................................. 130

2.24.2.5 Deus nos abençoa de quatro maneiras. (Lc6.38)................................................. 130

2.24.3 O Dízimo............................................................................................................................... 131

2.24.3.1 Homens da bíblia que foram dizimistas:.............................................................. 131

2.24.3.2 As promessas de Deus para o dizimistas:............................................................ 132

Sete promessas em Malaquias 3.10-12. ..................................................................... 133

O Dizimo e a Tipologia............................................................................................... 133

Dez razões porque eu sou dizimista:........................................................................... 134

2.24.4 A oferta.................................................................................................................................. 134

2.24.4.1 Tipos de ofertas………………………………………………………………… 135

Sete bênçãos prometidas para aqueles que acodem aos pobres: ................................ 136

2.24.4.2 Oferta Especial – .................................................................................................. 137

Reconhecendo quem Reconhece................................................................................. 138

2.24.5 O ato de “derramar” nos traz três lições................................................................................ 139

2.24.5.1 Cristo o Pastor Pôr Excelência............................................................................. 140

2.24.6 Conclusão:............................................................................................................................. 142

2.25 O Crente fiel pode adoecer? Como Interpretar o texto de Isaias 53.4? Qual é a compreensão bíblica acerca

deste assunto? Alguém morre de saúde ou é a doença que põe fim na vida do homem?............................... 143

2.25.1 Isaías 53:4-5 fala de curas físicas ou espirituais?................................................................... 143

2.25.2 O desejo de Deus para a saúde humana:................................................................................ 144

3. Conclusão do Trabalho de conclusão do Curso de Teologia Pleno do Instituto Bíblico Brasil Para

Cristo....................................................................................................................... ............................... 145

4. Dados bibliográficos da Matéria Apologética Cristã ................................................................... 146

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INTRODUÇÃO

Podemos classificar a apologia cristã em dois grupos ou modalidades, são elas: A defensiva

ou ofensiva. O apologista tanto pode atuar na defesa de suas crenças (I Pedro 3.15), como

também pode atacar os que a desclassificam. Outro aspecto importante é que o apologista

pode procurar aqueles que se opõem e propor discutir o assunto através de perguntas e

respostas (II Corintios 10.5), assim como também tem autoridade para combater os

deturpadores da verdade sem que para isso seja promovido algum tipo de diálogo, pois há

casos que os hereges e algozes são inflexíveis e totalmente avessos ao diálogo. Claro, ele deve

preparar-se para fazer tudo isso com amor. Sendo assim, seja na posição defensiva como

ofensiva, necessário é que os cristãos estejam prontos para defender sua fé.

OBJETIVOS

Fortalecer a própria fé - Muitos crentes nos dias de hoje sentem sua fé abalada

quando o cristianismo é submetido a ataques. Muitos carregam desnecessariamente

dúvidas e questionamentos mal resolvidos. Essas dificuldades podem atrapalhar seu

viver cristão (louvor, adoração, inseguranças, etc.) Quanto mais soubermos quão

inabaláveis são os fundamentos da nossa fé, mais motivos teremos para louvá-lo! Não

é "menos espiritual" que nos empenhemos em aprofundar nossos conhecimentos,

mesmo que em outras áreas, se isso nos leva a glorificá-lo... ILUSTRAÇÃO. Francis

Shaeffer narra um episódio em que, depois de um de seus seminários onde ele

ministrou apologética para líderes cristãos, ele recebeu os cumprimentos de um velho

e humilde pastor. Ele esperava ouvir algum comentário positivo quanto ao

aprendizado do conteúdo avançado, mas suas surpreendentes palavras foram:

"obrigado por me dar mais motivos para adorar o meu Deus".

Ajudar a fortalecer a fé dos nossos irmãos em Cristo - como membros do Corpo de

Cristo, temos o dever de fortalecer a fé uns dos outros. A instrução mútua é

imprescindível em uma igreja sadia.

Cl 3:16 - Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai- vos

mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos

espirituais, com gratidão, em vosso coração.

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Remover barreiras intelectuais dos descrentes - informações e convicções

equivocadas podem estar impedindo pessoas de se chegarem a Deus através do Senhor

Jesus.

- O Senhor Jesus confiou aos crentes a missão de proclamar verdade para o mundo.

- Os céticos podem ter diversas posturas: escarnecer, ridicularizar, se auto-afirmar

(soberba), etc. Mas eles podem manifestar questões e dúvidas sinceras que são

barreiras à compreensão e aceitação dos princípios da fé evangélica.

- A missão da apologética é demonstrar que a fé cristã pode ser incorporada por uma

pessoa sem que a mesma cometa um suicídio intelectual. As bases do cristianismo

sobrevivem imaculadamente por investigações e análises de qualquer natureza (porque

estamos falando a Verdade).

- Nossa fé é racional, e a apologética se emprega de argumentos lógicos para facilitar o

acesso pelos descrentes, e em alguns casos até desacreditar os inimigos da cruz de

Cristo que influenciam negativamente outros contra a Verdade. A apologética,

obviamente, é uma ferramenta indispensável nas mãos do evangelista.

Ma s, a l ém d i s s o , a ap o lo g é t i ca é mui to i mp ort an t e pa ra

e s t ab e l ecer e f o r t a l ecer o cren t e n a su a f é .

Contra as influências das filosofias do evolucionismo, materialismo, comunismo,

humanismo, pós-modernidade, ocultismo, e as demais religiões do mundo. É bem fácil

o crente ficar confuso até ao ponto de ser enganado por uma seita. Alguns

abandonaram a sua fé por falta de respostas às dúvidas levantadas pelos seus mestres.

A apologética, portanto, tem um papel especial na vida dos jovens crentes que

vão estudar numa faculdade secular. Por todas essas razões, a Igreja não pode deixar

de ensinar apologética.

Ela (apologética) nunca substitui a oração nem a ação do Espírito Santo. Quem

opera a salvação é Deus - os argumentos devem fazer parte do processo de

e v a n g e l i z a ç ã o

O método que Deus definiu para nós é o de apresentar verbalmente (pregar) a

mensagem do evangelho, e essa mensagem tem que ser entendida – aprovada pela

17

razão - pelos que a recebem. É esse o lado positivo da apologética: comunicar com

clareza o evangelho à geração atual, de forma que esta possa, entendendo-o, crer.

Pessoas diferentes demandam maior ou menor intensidade na argumentação.

Deus ama a todas elas. Somos seus instrumentos para alcançá-las. O convencimento

final é do Espírito Santo. Derrubar os argumentos somente não é suficiente. Não

derrubá-los, pode deixar barreiras que podem ter consequências fatais.

As motivações cristãs na prática da apologética

O valor do estudo de Apologética só se manifesta com as motivações corretas:

Amor - aos irmãos com dificuldades e ao homem sem Cristo. Rm 13:8 A ninguém

fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros: pois

quem ama o próximo tem cumprido a lei

Hu mi lda de . 1 Co. 8:1 No que se refere às coisas sacrificadas a ídolos,

reconhecemos que todos somos senhores do saber. O saber ensoberbece, mas o amor

edifica i Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como

convém saber. Nenhum "saber" (mesmo o "saber" pertinente a assuntos espirituais)

tem valor (cristão) se mal empregado:

A u to - ex a l ta ção - ostentar conhecimento e boa argumentação, nutrir alguma

fama ou imagem, ter o ego massageado, etc. Fp. 2:3 Nada façais por partidarismo ou

vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si

mesmo.

D e p r e c i a ç ã o a l h e i a . Devemos ter respeito e amor pelas pessoas -

eventualmente atacar as ideias erradas que atrapalham seu relacionamento com Cristo.

O desmoronamento de anos de convicções equivocadas pode ser doloroso. Ganhar

argumentos e perder pessoas contraria o chamado cristão.

Ob ed i ên c ia : Nosso chamado envolve: (preparo, palavras, procedimento)

18

APOLOGÉTICA CRISTÃ

Evidências internas e externas que provam a inspiração divina do

Novo Testamento

Temos 2 fatores que comprovam a inspiração divina do Novo Testamento:

A promessa de Jesus de que o Espírito Santo guiaria os discípulos a toda verdade.

Cumprimento disso no ensino apostólico e nos escritos do Novo Testamento.

A promessa de Jesus a respeito da inspiração

Jesus nunca escreveu um livro. Porém confirmou a autoridade divina do Velho Testamento e

deu promessas sobre a autoridade e inspiração do Novo Testamento.

A comissão dos doze – Quando Jesus enviou os doze, prometeu a direção do Espírito

Santo (Mt. 10:19-20; Lc. 12:11-12). A proclamação que os discípulos fizessem de

Jesus, viria do Espírito Santo.

O envio dos setenta – Esta promessa não se limitava aos Doze. Jesus deu a cada um

autoridade dele mesmo (Lc. 10:16)

O sermão do Monte das Oliveiras – Jesus reafirmou a promessa de que o Espírito

Santo falaria por meio dos seus discípulos.(Mc. 13:11)

Os ensinos durante a última ceia – A promessa da orientação do Espírito Santo fica

mais clara aqui (Jo. 14:26). Por isso Jesus não escreveu seus ensinos, pois o Espírito

Santo faria com que os seus discípulos se lembrassem de tudo o que Jesus ensinara. E

temos também promessa de que o Espírito os guiaria a toda verdade. (Jo. 16:13)

A grande comissão – Quando Jesus enviou seus discípulos fez-lhes também a

promessa de que teriam toda autoridade nos céus e na terra. (Mt. 28:19-20). A palavra

dos discípulos seria a Palavra de Deus.

19

A promessa de Jesus reivindicada pelos discípulos

Os discípulos não se esqueceram da promessa de Cristo. Eles pediram que seus ensinos

tivessem a autoridade de Deus para continuarem a realizar o que Jesus realizara.

A afirmação de estarem dando prosseguimento ao ensino de Jesus – Lucas diz que

apresentou um relato exato de tudo quanto Jesus fez e ensinou em seu evangelho. Em

Atos ele dá a entender que Jesus continuou a fazer por meio dos apóstolos. (At. 1:1;

Lc. 1:3-4). A Igreja estava baseada no ensino dos apóstolos (At. 2:42). Até os ensinos

de Paulo que vinham diretamente de Deus (Gl. 1:11-12), passava pela aprovação dos

apóstolos (At. 15). A Igreja foi edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas

(Ef. 2:20; 3:5).

Não existe ensino apostólico nos dias de hoje – O Novo testamento é o único registro

autêntico de ensino apostólico que temos. O apóstolo deveria ser testemunha ocular do

ministério e ressurreição de Jesus (At. 1:21-22), isso elimina a sucessão apostólica nos

dias de hoje que não passaria do século I. O fato de não existir ensino apostólico nos

dias de hoje limita todo ensino apostólico ao Novo testamento. Disto temos que

apenas o Novo Testamento pode reivindicar para si a natureza de autoridade dos

ensinos de Cristo.

Comparação entre o Novo e o Velho Testamento – Temos, por enquanto, dois indícios

da inspiração do Novo testamento:

A promessa de Cristo, de que o Espírito Santo inspiraria os apóstolos.

Comparação direta com o Velho Testamento.

Paulo reconhecia claramente a autoridade do Velho Testamento (2 Tm. 3:16) – chamou-o

“Escrituras”.

Pedro classificou as cartas de Paulo como escrituras, ao lado das demais (2 Pe. 3:16)

Paulo menciona o evangelho de Lucas, chamando-o de Escritura. (1 Tm. 5:18 citando Lc.

10:7)

Hebreus menciona que Deus falara por meio dos profetas, e, neste últimos tempos tem falado

pelo Filho(Hb 1:2).

Os livros apostólicos são colocados em igualdade com os livros proféticos. Os escritos

apostólicos reivindicam para si a natureza de proféticos.

20

Em Ap. 22:18-19, João chama seu livro de profecia e se classifica entre os profetas.

Em Ef. 3:3-5 Paulo diz que os escritos proféticos do Novo Testamento revelam o mistério de

Cristo predito nos escritos proféticos do Velho Testamento.

Reivindicação direta de inspiração nos livros do Novo Testamento – No Novo

testamento há numerosos indícios de sua autoridade divina. Podem ser implícitos e

explícitos.

Os evangelhos apresentam-se como registros autorizados do cumprimentos das

profecias do Velho Testamento (Mt. 1:22; 2:15-17; Mc. 1:2)

Lucas escreveu para que o leitor soubesse dos fatos que se cumpriram (Lc. 1:1-

2).

João disse que seu testemunho é verdadeiro (Jo. 21:24)

Atos se apresenta como registro dos fatos que Jesus continuou a fazer e ensinar

por meio dos apóstolos. (At. 1). Também se apresenta como cumprimento de

profecia do Velho Testamento (At. 2:16). Como Paulo, citou o evangelho de

Lucas como Escritura (1 Tm 5:18), torna-se claro que tanto o apóstolo quanto

Lucas consideravam o relato da continuação do Evangelho um texto

autorizado.

Todas as cartas paulinas reivindicam inspiração divina. Em Romanos, Paulo

ainda comprova sua vocação divina para o apostolado (Rm. 1:1-3) e encerra

dizendo que se trata de texto profético (Rm. 16:26)

Em 2 Cor. Paulo defende seu apostolado de forma mais completa do que em

qualquer outra carta. (2 Co 10-13)

Em Gálatas ele apresenta a mais forte defesa de suas credenciais ao falar sobre

a revelação feita a ele (Gl. 1:12)

Em Efésios ele declara que tinha recebido a revelação de Deus e a tinha escrito.

(Ef. 3:3)

Em Filipenses Paulo diz a todos seguirem o modelo apostólico de vida (Fl.

3:17; 4:9)

Em Colossenses Paulo diz que seu ofício de apóstolo foi dado diretamente por

Deus (Cl. 1:25)

Em Tessalonicenses Paulo diz havia dito palavras de Deus e não de homens (1

Ts. 2:13)

21

Na outra carta aos Tessalonicenses, Paulo diz para não se misturar com quem

não obedecer às palavras desta carta (2 Ts. 3:14)

Em 1ª Timóteo Paulo coloca seus escritos no mesmo nível que o Velho

Testamento. (1 Tm. 4:11-13)

Em 2ª Timóteo temos o clássico texto sobre a inspiração das Escrituras (2 Tm

3:16)

Hebreus 2:3-4 deixa claro que este livro baseia-se na autoridade de Deus dada

aos apóstolos

Tiago escreve com autoridade apostólica (Tg. 1:1)

A 1ª Carta de Pedro afirma ser do “apóstolo de Jesus Cristo” (1 Pe. 1:1)

Em 2ª Pedro diz que o ensino dos apóstolos tem a mesma autoridade que os

escritos dos profetas (2 Pe. 3:2)

A 1ª Carta de João é de alguém que viu, ouviu ,contemplou a Cristo e tocou em

suas mãos (1 Jo. 1:1). Afirma que a comunidade apostólica é vinda de Deus. (1

Jo. 2:19). Segundo e terceira cartas são do mesmo apóstolo, portanto, tem a

mesma autoridade.

O Apocalipse traz a declaração mais evidente que se trata da inspiração da

parte de Deus. (Ap. 1:10-11) , além de conter uma advertência sobre a

profanação destas palavras.

Apoio à reivindicação de inspiração do Novo Testamento

Apoio à reivindicação de inspiração dentro do Novo Testamento

A Igreja no século I não aceitou qualquer escrito como sendo inspirado.

Jesus advertiu a igreja sobre os falsos mestres que viriam em seu nome.

Paulo exortou os tessalonicenses para que não aceitassem determinados

escritos como sendo seus. (2 Ts. 2:2)

João advertiu com bastante intensidade para não crer em qualquer coisa, mas

que provassem se os espíritos vinham de Deus (1 Jo. 4:1)

Todo livro sem a assinatura apostólica deveria ser recusado. (2 Ts. 3:17)

Leitura pública dos livros do Novo Testamento – Como era costume judaico ler as

Escrituras aos sábados, a Igreja também adotou este costume no dia do Senhor. A

22

leitura em público dessas cartas é prova da aceitação, deste o início pela Igreja do

Novo Testamento, de sua autoridade divina.

Persistir em ler, ensinar e exortar (1 Tm. 4:13)

As cartas de Paulo deveriam ser lidas entre todos (Cl. 4:16

Circulação dos livros do Novo Testamento – O texto acima expõe outro fato

importante: a troca de cartas entre as igrejas. É possível também que esta troca tenha

dado inicio às primeiras cópias dos escritos do Novo Testamento. Que por serem

cópias dos originais eram igualmente aceitos e tidos por inspirados.

A coleção de livros do Novo Testamento – Os livros que circulavam entre as igrejas

também eram possivelmente colecionados, conforme nos indica o apóstolo Pedro. (2

Pe. 3:15-16). Nos parece que ele próprio possuía uma coleção dos escritos de Paulo

que ele põe em pé de igualdade com os escritos do Velho Testamento.

Citação dos livros do Novo Testamento – Os livros do Velho Testamento foram

escritos num período de tempo muito maior do que o período de tempo nos qual foram

escritos os livros do Novo Testamento. Por isso há mais citações do Velho testamento

do que ao Novo. Porém alguns autores sagrados citam outros, apoiando assim a

autoridade divina daqueles escritos.

Judas cita com clareza 2 Pe. 3:2-3 em Jd. 18

Lucas faz referência à sua obra anterior (At. 1:1)

João faz alusão ao seu próprio evangelho. (1 Jo 1:1)

Paulo ainda menciona uma outra carta que ele havia escrito aos Coríntios (1

Co. 5:9)

Ainda que estes exemplos não nos forneçam citações formais, ajudam a ilustrar que os autores

sagrados reconheciam os escritos uns dos outros como tendo autoridade divina.

Apoio à reivindicação de inspiração dentro da Igreja Primitiva

Os primeiros pais da Igreja – Todos os autores do Novo testamento são mencionados

pelos patriarcas da igreja primitiva que viveram até duas gerações após o Novo

Testamento ser escrito, isto é, até por volta do ano de 150 d.C. Estes patriarcas da

igreja representam o vínculo ininterrupto desde o tempo dos apóstolos, passando pela

fundação da Igreja até os dias de hoje.

23

Os escritos mais antigos do Cristianismo fazem menção aos escritos apostólicos. Muitas

destas citações são semelhantes às encontradas no Novo Testamento quando fazem citações

relativas ao Velho Testamento.

Epístola de Barnabé (Autor desconhecido – 70 – 130 d.C.) – Cita o evangelho

de Mateus como “Escritura”

Epístola aos Coríntios (Clemente de Roma – 95-97 d.C.) – chama os

evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) de Escrituras. Cita também

passagens do Velho Testamento, cartas de Paulo e palavras de Jesus.

Inácio de Antioquia (110 d.C.) – Escreveu sete cartas (Epístola a Policarpo de

Esmirna, Epístola aos Efésios, Epístola aos Esmirniotas, Epístola aos

Filadélfos, Epístola aos Magnésios, Epístola aos Romanos, Epístola aos

Tralianos) nas quais faz inúmeras citações ao Novo Testamento.

Policarpo (110-116 d.C.) – foi discípulo do apóstolo João, fez muitas citações

dos Livros do Novo Testamento em sua Epístola aos Filipenses. Ele é um

importante elo entre a Igreja recém nascida no século I com a Igreja no

segundo século da era cristã.

O Pastor (Hermas 115 – 140 d.C.) Escrita em estilo de visões, como o

Apocalipse, faz inúmeras referências ao Novo Testamento.

Didaquê (100-120 d.C.) – Importante obra do primeiro século quanto aos

valores teológicos. A Didaquê cita diretamente ou faz menção indireta a

diversos livros do novo testamento: sendo Mateus, Lucas, I Epístola aos

Coríntios, Hebreus, I Epístola da Pedro, Atos dos Apóstolos, Romanos,

Efésios, Carta aos Tessalonicenses e Apocalipse.

Epístola a Diogneto (150 d.C.) – faz muitas alusões ao Novo Testamento sem

um título.

Com tudo isto, vemos que os escritos dos pais da Igreja (Patrística) fizeram amplo uso do

Novo Testamento, que à semelhança do Velho, era tido como inspirado por Deus.

Pais da Igreja de época posterior – A partir da segunda metade do século II, ainda

encontramos forte apoio para a reivindicação da autoridade divina do Novo

Testamento.

Justino Mártir – Grande escritor e defensor cristão do século II, considerava os

evangelhos (ele os chamava de Memórias dos Apóstolos, pois provavelmente

ainda não conhecia a divisão em 4 evangelhos distintos) como a voz de Deus.

24

Taciano, discípulo de Justino, cita Jo. 1:5 como Escritura.

Irineu, que havia conhecido Policarpo, afirma claramente a divisão em quatro

evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), fazendo numerosas citações

desses evangelhos, únicos evangelhos reconhecidos como autênticos e lidos na

Igreja.

Clemente de Alexandria – classifica tanto o Velho como o Novo Testamento

sendo inspirados por Deus, com a mesma autoridade divina.

Orígenes (185-254 d.C.), discípulo de Clemente de Alexandria – professor da

escola em Alexandria, teólogo e escritor cristão com mais de 600 obras. Entre

os seus numerosos comentários bíblicos devem ser realçados: “Comentário ao

Evangelho de Mateus”; “Comentário ao Evangelho de João”. Algumas de suas

obras trazem escritas : “não ensinada pelos Apóstolos e não sustentada pela

Escritura”. ( “Comentário ao Evangelho de Mateus” XIII, 1, 46–53).

Como vimos havia amplo apoio dos pensadores e teólogos da Igreja Primitiva do século II

com relação à autoridade do Novo Testamento.(1)

(1) http://alexandremilhoranza.com/2009/09/08/a-inspiracao-do-novo-testamento/

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Textos bíblicos e suas argumentações que provam ser Jesus o

Messias, uma vez que os Judaizantes alegam que isso não se

cumpriu.

Para contestar os Judaizantes segue o texto bíblico abaixo e sua explicação:

"E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de

graça e de súplicas; olharão para mim, a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem

pranteia por um unigênito, e chorarão por ele, como se chora amargamente pelo

primogênito" (Zc 12.10, 500 a. C.).

O Contexto Dessa Passagem

25

Esse texto diz que em algum dia futuro Deus irá derramar o Seu Espírito sobre Israel e levar a

nação a compreender e lamentar um evento crucial ocorrido no passado. O que irão

compreender? Esta é uma das declarações mais surpreendentes feitas por Deus nas Escrituras.

Ele diz: "Olharão para mim, a quem traspassaram, e chorarão por ele, como se chora

amargamente pelo primogênito..." A pergunta é: quem é este a quem Israel vai olhar e, por

causa do que virem, começarão a chorar?

A explicação desse texto

Zacarias é um livro-chave messiânico, oferecendo evidências adicionais de que o Messias

judeu não era apenas um homem, mas a encarnação do próprio Deus. "Talvez em nenhum

outro livro das Escrituras do Antigo Testamento a divindade do Messias seja tão claramente

ensinada como em Zacarias."[1] Em Zacarias 2.10, o profeta já enfatizou a surpreendente

revelação de que Deus iria viver entre o povo judeu: "Canta e exulta, ó filha de Sião,

porque eis que venho, e habitarei no meio de ti, diz o Senhor".

Zacarias relata aqui as palavras de Deus Jeová, que diz: "Olharão para mim, a quem

traspassaram". O próprio Jeová afirma ser aquele a quem Israel traspassou. Mas, quando

Israel traspassou Jeová?

Note que no meio da declaração: "Olharão para mim, a quem traspassaram, e chorarão

por Ele", os pronomes são significativamente mudados. Eles se referem a pessoas diferentes.

O que era a princípio uma referência a Jeová torna-se agora uma referência a um "Ele" não

identificado, por quem toda a nação de Israel irá chorar. Novamente, duas pessoas específicas

são mencionadas: (1) o Senhor que é traspassado e (2) um Ele desconhecido que será

pranteado como Filho unigênito. Delitzsch e Gloag comentam:

Alguns tentam escapar da aplicação messiânica da predição, supondo que a palavra

"traspassado" deva ser considerada em um sentido metafórico... Mas é duvidoso que possa ser

tomada nesse sentido; ela significa "atravessar", "perfurar como com uma lança". Além disso,

o pranto aqui é aquele expresso pelos mortos: "como quem pranteia por um unigênito, e

chorarão por ele, como se chora amargamente pelo primogênito."[2]

Essa passagem faz certamente surgir perguntas importantes. Se o termo hebraico para

"traspassar" é "atravessar, matar",[3] então quando Israel matou Jeová? E como o Criador do

26

céu e da terra poderia ser morto por homens? Ao que parece, essa passagem, como Isaías 9.6,

Miquéias 5.2, e outras, só pode ser explicada mediante a encarnação do próprio Deus: o

Messias seria tanto Deus como homem.

Zacarias diz então que Israel irá compreender algum dia que na verdade mataram o seu Deus

Jeová, e a nação começará a chorar amargamente por Ele, assim como uma família iria chorar

a morte de seu único filho muito amado.

Essa profecia só se ajusta a Jesus Cristo. Por quê? Jesus Cristo é o único em toda a história

israelita que (1) afirmou ser Deus, (2) afirmou ser o Messias, e (3) foi realmente crucificado e

morto pelos habitantes de Jerusalém.

Assim sendo, os judeus do Novo Testamento reconheceram que só Jesus cumpre as palavras

dessa profecia. O apóstolo João escreveu: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com

Deus, e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e

de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" (Jo 1.1,14). Jesus

Cristo era a própria encarnação de Deus.

O apóstolo Paulo cria que Jesus era Deus e que Ele se propôs a morrer pelos nossos pecados.

Paulo ensinou que Jesus era aquele que "subsistindo em forma de Deus... a si mesmo se

esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens... a si

mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2.6-8).

Finalmente, a profecia diz que toda a nação irá prantear e chorar amargamente pela morte

deste que foi traspassado, "como se chora amargamente pelo primogênito". O povo judeu

iria chorar por Ele como pela morte de um filho único se Ele não fosse realmente um de seus

filhos judeus – como Jesus Cristo era?

E se o povo judeu viesse a reconhecer algum dia que Jesus era na verdade o seu Messias? E se

eles compreendessem quem Ele realmente é? E se olhassem algum dia para Ele como

Deus, "aquele a quem traspassaram"? Então a profecia de Zacarias não seria cumprida?

Não haveria terrível choro em Jerusalém?

Lembre-se, Deus derrama o Seu Espírito sobre o Seu povo, a fim de que as pessoas venham a

conhecer o Seu verdadeiro Messias, que as amou tanto que deu a Sua vida (traspassada) por

27

elas. Nas palavras de Isaías: "o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is

53.6).

Zacarias 12.10 foi reconhecido como messiânico pelos judeus?

O fato dessa profecia se referir ao Messias foi admitido pelos rabinos. [4] Por exemplo, essa

profecia, "...como também o versículo 12, foi aplicada ao Messias Filho de José, no Talmude

(Sukk. 52a)..."[5] Vemos aqui que alguns intérpretes, procurando evitar a clara implicação das

palavras, tentaram aplicar essa passagem ao "outro" Messias que iria sofrer, o Messias Ben

Joseph.

...os intérpretes posteriores aplicaram-na ao Messias Ben Joseph, ou ao Messias sofredor, a

quem inventaram para satisfazer as passagens da Escritura que falam tão claramente dessa

característica do Redentor prometido. Mas, como criam que esse Messias, filho de José, era

um simples homem, viram-se frente à dificuldade de Jeová ter declarado "olharão para

MIM, a quem traspassaram"; portanto, se ela se refere ao Messias, ele não pode ser um

simples homem, mas deve ser divino. [6]

Enfatizamos novamente que, quando Jeová diz: "olharão para mim, a quem

traspassaram", essa profecia se ajusta singularmente apenas a Jesus Cristo em toda a

História humana.

A evidência nas Escrituras hebraicas prova que Jesus é o Messias. Deus deu essa evidência

com centenas de anos de antecipação, a fim de podermos identificar o Seu Messias. As

Escrituras ensinam que o Messias deu a Sua vida pagando o preço que a justiça divina exigia

pelos nossos pecados. Jesus, o Messias, disse: "Porque Deus amou ao mundo de tal

maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas

tenha a vida eterna" (Jo 3.16). Para receber Jesus como seu Messias, seu Senhor e Salvador

neste momento, você pode orar a Ele, entregando-Lhe sua vida. (2)

(2) (John Ankerberg & John Weldon - http://www.ajesus.com.br)

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28

Fundamentações bíblicas que provam que a crença cristã na vida

eterna com Deus serão o destino dos justos e o inferno para os

ímpios e rebeldes.

Iniciaremos as nossas fundamentações falando sobre a vida eterna que será o destino dos

justos, para isso vamos falar da nossa futura e eterna morada.

Como é o céu?

Céus e terra não serão separados, mas uma coisa só. Estaremos em comunhão com Deus e

com as outras pessoas. Apocalipse 21.3 - E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o

tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o

mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. É uma repetição das promessas em Gn

17.7; Ex. 19.5,6; Jr 31.33; Ez. 34.30; 2Co 6.6; Hb 8.10; 1Pe 2.9,10. O fato desta promessa

ser repetida é que na visão apocalíptica da Nova Terra que João viu implica que somente

nesta terra Deus concederá a seu povo a plenitude das riquezas que a aliança da graça inclui.

Aqui nós recebemos as primícias (Rm 8.23); lá receberemos toda a colheita.

A santidade reinará: E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e

mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. (Ap 21.27)

Veremos, finalmente, a face de Deus: Apocalipse 22:4 - E verão o seu rosto, e nas suas testas

estará o seu nome.

Não haverá maldição; elas serão retiradas. Viveremos com Deus. Serviremos ao

Senhor. Apocalipse 22:3 - E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o

trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.

Leia Isaías 66.10-15,20,22,23:

Regozijai-vos com Jerusalém, e alegrai-vos por ela, vós todos os que a amais; enchei-vos por

ela de alegria, todos os que por ela pranteastes;

Para que mameis, e vos farteis dos peitos das suas consolações; para que sugueis, e vos

deleiteis com a abundância da sua glória.

Porque assim diz o SENHOR: Eis que estenderei sobre ela a paz como um rio, e a glória dos

gentios como um ribeiro que transborda; então mamareis, ao colo vos trarão, e sobre os

joelhos vos afagarão.

29

Como alguém a quem consola sua mãe, assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis

consolados.

E vós vereis e alegrar-se-á o vosso coração, e os vossos ossos reverdecerão como a erva tenra;

então a mão do SENHOR será notória aos seus servos, e ele se indignará contra os seus

inimigos.

Porque, eis que o SENHOR virá com fogo; e os seus carros como um torvelinho; para tornar a

sua ira em furor, e a sua repreensão em chamas de fogo.

E trarão a todos os vossos irmãos, dentre todas as nações, por oferta ao SENHOR, sobre

cavalos, e em carros, e em liteiras, e sobre mulas, e sobre dromedários, trarão ao meu santo

monte, a Jerusalém, diz o SENHOR; como quando os filhos de Israel trazem as suas ofertas

em vasos limpos à casa do SENHOR.

Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz

o SENHOR, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome.

E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a

adorar perante mim, diz o SENHOR.

O que faremos lá na vida eterna?

Divulgou-se a ideia de que o céu é um lugar chato. Que ficaremos a eternidade gritando

aleluias, tocando harpa e pulando de nuvem em nuvem. Pensar desta forma é subestimar

incrivelmente a criatividade de Deus.

Em primeiro lugar, no céu haverá alegria. A alegria vai ser o negócio mais sério do céu (C. S.

Lewis). E a música tem relação com a alegria. Quando o Rei Saul estava sendo assombrado

por espíritos malignos, ele chamava Davi para tocar harpa para ele e, assim, se acalmava e se

alegrava (1Samuel 16.15-23).

O céu será um lugar de serviço (Ap 22.3-4). O que fazemos aqui, na Terra, com nossas

habilidades, faremos no céu também, e teremos mais responsabilidades e alegrias.

Leia a parábola dos talentos (Mt 25:14-30).

Serviço significa adoração a Deus. Tudo o que fazemos deve ser para a glória do Senhor. Se

não fizermos nada com nossos talentos, assim como o servo mau da parábola, até estas

30

habilidades serão tiradas e dadas a outros fiéis. Conseqüentemente, os que estiverem no céu

serão mais habilidosos ainda, e os que não estiverem lá nenhuma habilidade terão.

Reinaremos sobre a terra juntamente com Cristo: (Ap 5:9-10) E cantavam um novo cântico,

dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu

sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o

nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.

Deus reinará sobre nós e através de nós. Nós reinaremos sobre a criação, como era para ser no

princípio.(3.1)

Na sequência trataremos da questão dos ímpios e rebeldes cujo destino será o inferno.

Será tratado nesse texto o fim daqueles que não estão em Cristo ou, melhor dos incrédulos e

ímpios que a bíblia deixa claro que será um estado de miséria e punição eterna no inferno.

Tanto na Idade Média quanto no período da Reforma teólogos criam e ensinavam a doutrina

da punição dos ímpios, diz Anthony Hoekema.

Anthony Hoekema mostra duas formas que negam a doutrina da punição eterna:

universalismo e o aniquilismo. Sendo que os universalistas crêem que inferno e punição

eterna seriam incoerentes com o conceito de um Deus amoroso e poderoso, que por final

todos serão salvos, inclusive o diabo e seus demônios.

A outra forma de negação segundo Anthony Hoekema seria uma doutrina intitulada de

aniquilamento, que em si mesma se divide em dois pensamentos: (1) que o homem foi criado

imortal, mas aqueles que continuam no pecado são privados da imortalidade e simplesmente

aniquilados – isto é, reduzidos à não existência. (2) chamado se “imortalidade condicional”, o

homem fora criado mortal. Os incrédulos, porém, não receberam esse dom, e por isso

permanecem mortais; por esse razão são aniquilados por ocasião da morte.

Na atualidade também temos duas formas de negação a doutrina da punição eterna uma é

ensinada pelos Adventistas do Sétimo Dia, e a segunda ensinada pelas Testemunhas de Jeová,

os Adventista crêem no aniquilamento, porém afirma que haverá período de sofrimento

punitivo anterior ao aniquilamento, já as Testemunhas de Jeová não crêem nesse período de

sofrimento.

(3.1) http://liberdadeepensar.blogspot.com/2008/09/o-ceu-destino-final-dos-justos-parte-

3.html#ixzz1tlNCzWYT

31

A doutrina da punição eterna é ensina nas Escrituras por Cristo e também pelos apóstolos

ensina Anthony Hoekema, ensinamentos dados por Cristo: no Sermão do Monte encontram-se

três referências ao inferno. Mateus 5.22: “Eu, porém vos digo que todo aquele que se irar

contra seu irmão estará sujeito a julgamento o tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará

sujeito ao inferno de fogo”. E nos versos 29-30 “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-

o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo teu corpo

lançado no inferno (geennan). E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti;

pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno

(geennan).

Anthony Hoekema examina a palavra geennan que é referência para o lugar final de punição,

ele explica que essa palavra é uma forma grega da expressão aramaica gee hinnom, que

significa: “Vale de Hinom”. Situado ao sul de Jerusalém, onde pais sacrificavam seus filhos

ao deus amonita Moloque, nos dias de Acaz e Manassés (2 Rs 16.3; 21.6; e em especial Jr

32.35), era também nesse vale que se queimava lixo de Jerusalém. Por esse motivo ele se

tornou um tipo do pecado e maldição e, dessa forma, a palavra Gehema passou a ser usada

como designação para o fogo escatológico do inferno e para o lugar da punição.

Jesus ensina segundo Anthony Hoekema que o fogo do inferno não é uma espécie de punição

temporária da qual algumas pessoas possam se libertar, mas sim uma punição sem fim ou

eterna, a punição do inferno é eterna em Marcos 9.43, onde o fogo do inferno é chamado de

“inextinguível”, no verso 48 do mesmo capítulo “... onde não lhes morre o verme, nem o fogo

se apaga”, o tormento e angústia internos, simbolizados pelo verme, nunca terão fim e os

sofrimentos exteriores simbolizados pelo fogo nunca cessarão.

Os tormentos do inferno são encontrados em Mateus 13.41, 42: “... ali haverá choro e ranger

de dentes”, essa passagem mostra o amargo e a auto-condenação desesperada. Mateus 25.30

também mostra o tormento “... lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de

dentes” isso mostra com bastante clareza o afastamento do perdido em relação à eterna

comunhão com Deus. Mateus 25.46 mostra também a punição eterna quando é dito: “E irão

estes [os que estão à esquerda do rei] para o castigo eterno.

Várias passagens são encontradas nos evangelhos proferidas por Cristo, que mostra a clareza

final dos ímpios como um tormento sem fim, conforme Mt 10.28; 18.14; Lc 13.3; Jo 3.16;

32

10.28; Rm 2.12; 1Co 1.18; Fp 3.19; 2Pe 2.1; 3.16, mostra a respeito da punição eterna, estado

de tormento e dor intermináveis.

Anthony Hoekema descreve também dos ensinos dos apóstolos de Cristo a respeito da

punição eterna, segundo ele a descrição mais forte dos sofrimentos dos perdidos é encontrado

nos escritos paulinos, principalmente em 2 Tessalonicenses 1.7-9; “... quando do céu se

manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança

contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso

Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidades de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da

glória do seu poder...” outros textos bíblicos que se referem a punição eterna; Rm 2.5,8,9; 5.9;

Hb 10.28 ,29, 30; 2 Pe 2.17; Jd 7, 13; Ap 14.10, 11; Ap 21.8. (a bíblia e o futuro, pg. 318,

319, 320, 321). Louis Berkhof fala do estado no qual continuarão os ímpios em sua existência,

ele fala que é impossível ser preciso neste assunto, e convém ser cauteloso, pode dizer que

consistirá na (1) ausência total do favor de Deus; (2) uma interminável perturbação da vida,

resultante do domínio completo do pecado; (3) dores e sofrimentos positivos no corpo e na

alma; e (4) castigos subjetivos, como agonias da consciência, angústias, desesperos, choro e

ranger de dentes, Mt 8.12; 13.50; Mc 9.43, 44, 47, 48; Lc 16.23, 28; Ap 14.10; 21.8.

Louis Berkhof mostra que haverá graus de punição Mt 11.22, 24; Lc 12.47, 48; 20.17. sua

punição será proporcional ao seu pecado contra a luz que receberam. Mas, não obstante, será

punição eterna para todos eles.esta verdade é exposta claramente na Escritura Mt 18.8; 2 Ts

1.9; Ap 14.11; 20.10.

Jonathan Edwards em 1741 no dia oito de julho pregou com o titulo “Os pecadores nas mãos

de um Deus irado”:

“Seria terrível sofrer a fúria e a ira do Deus Todo-Poderoso, mesmo que só por um momento;

no entanto, os pecadores deverão sofrê-la por toda eternidade. Não haverá fim para essa

horrível miséria sem precedentes... Vocês, pecadores, terão a certeza de que serão obrigados a

passar longos anos, milhões e milhões de anos, em sua luta contra essa tremenda vingança que

não conhece misericórdia”. (3.2)

(3.2) HOEKEMA, Anthony. A Bíblia e o Futuro: a doutrina bíblica das últimas coisas. São

Paulo: Cultura Cristã, 2001. p. 312. http://apologetica-crista.blogspot.com.br

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33

Defendendo a Bíblia Cristã dos ataques islâmicos de que ela é uma

fraude

Primeiramente mencionarei a defesa de um católico converso do islamismo que tem uma

posição muito importante em sua defesa.

Um católico converso do islamismo afirmou que os muçulmanos respeitam uma defesa clara e

bem argumentada em questão de fé, e desdenham a debilidade e a pouca firmeza na

apologética da mesma.

Durante sua exposição em um seminário no estado da Virginia titulado “O que todo católico

deve saber sobre o Islã”, o converso da fé muçulmana em 1998 e de origem iraquiana, Daniel

Ali, assinalou aos mais de 400 assistentes que “a primeira linha de defesa é conhecer a própria

fé” e que quem está batizado deve estar disposto a sair na frente quando suas crenças está

sendo atacadas.

Quando os cristãos se encontram com muçulmanos, “não se pode eliminar a Jesus para levar-

se bem com quem professa a fé islâmica. Não gostam de fracotes. Respeitam mais a quem

defende suas convicções”, indicou Ali quem ressaltou assim a necessidade de lutar contra o

relativismo da fé.

“Cada oração de um muçulmano inclui um ‘mas’, curiosamente as questões de fé não”,

precisou e comentou que é muito próprio dos americanos “defender o que alguém acredita,

mas quando se trata da fé cristã, as pessoas têm medo de falar dela“.

Do mesmo modo, o converso ao catolicismo indicou que há dois tipos de “jihad” para os

muçulmanos: a “grande jihad” que é a luta cotidiana dos indivíduos para viver sua fé, e a

“jihad menor” que é a luta contra os inimigos de Alá.

Para Ali, o que deve preocupar aos cristãos e a quem professa um credo distinto ao islâmico é

a segunda jihad. “É muito triste que a tragédia nos faça emprestar atenção ao momento mais

desafiante do nosso tempo”, disse logo em referência aos ataques do 11-S. “Quando os

muçulmanos dizem que querem tomar ocidente, não está brincando. Conheço suas mentes,

acho que de verdade acreditam isso que afirmam”, precisou.

34

Ali é co-autor, junto com Robert Spencer, do livro “Dentro do Islã: Uma guia para católicos”

no que ambos precisam que os muçulmanos consideram Jesus como profeta, embora neguem

sua morte na cruz e condenam a crença em sua natureza divina. (4.1)

A outra defesa da Bíblia cristã é feita pelo Professor João Flávio Martinez:

É infrutífero tentar compartilhar os Evangelhos com um muçulmano que pensa que a Bíblia

foi corrompida, uma vez que mesmo que seja persuadido a rejeitar o Alcorão, nunca aceitará

as implicações da Bíblia até que se assegure de que ela é autêntica.

Tenha em mente que um muçulmano acredita que cada palavra do Alcorão foi escrita por

Deus e trazida a Maomé pelo anjo Gabriel... Não é de admirar que os muçulmanos vejam a

Bíblia, em comparação, como humana e falível, tendo sido escrita por mais de 40 pessoas,

incluindo um primeiro ministro (Daniel), pescadores (Pedro), um doutor (Lucas) e

prisioneiros (Jeremias, Paulo), por cerca de 2000 anos. Comparar a Bíblia com o Alcorão é,

portanto, impossível por estarmos comparando coisas não semelhantes. Contudo, como

admitimos, é logicamente impossível que a Bíblia tenha sido corrompida.

Comecemos com o que o Alcorão diz acerca da Bíblia. Muitos dos seus versos atualmente

confirmam que ela é a Palavra de Deus e não foi alterada. Aqui damos só alguns exemplos:

Sura 5,43 - "Como se submeteriam eles a julgamento por vocês, se têm o Tora em que se

encontram os mandamentos de Deus?"

Sura 5,44 - "Nós (Deus) revelamos o Tora, onde está a orientação e a luz..."

Sura 5,46 - "Nós enviamos Jesus... confirmando que o que foi revelado antes deles no Tora, e

Nós lhe outorgamos os Evangelhos nos quais está a orientação e a luz..."

Sura 5,68 - "(Judeus e Cristãos) não têm orientação a não ser que observem o Tora e o Injil

(Evangelhos)"

Sura 4,136 - "Creiam em Deus e em Seu mensageiro (Maomé), e na Escritura que Ele revelou

a seu mensageiro (=o Alcorão) e nas Escrituras que Ele revelou outrora (=a Bíblia)"

(4.1) http://www.bibliacatolica.com.br

35

Sura 10,91 - "Se você (Maomé) está em dúvida quanto ao que lhe revelei, então pergunte

àqueles que lêem as Escrituras [que existiam] antes de você"

Sura 15,9 - "Nós revelamos a Tradição e Ló! Somos verdadeiramente seu Guardião" (isto é, a

Bíblia está guardada contra corrupção por Deus)

Sura 6,34 - "Não há ninguém que altere as Palavras de Alá"

Sura 10,64 - "Não há mudança nas Palavras de Alá"

Se a Bíblia foi corrompida, aconteceu isso antes ou após Maomé? Se antes, por que Deus diz

a Maomé para recorrer a uma Escritura corrompida como guia, e por que fala do Tora e dos

Evangelhos, "nos quais se encontram a orientação e a luz", ao invés de avisar "que os usou

antes deles serem corrompidos?". Se depois, por que os muçulmanos não aceitam a Bíblia, já

que as traduções correntes estão todas fundamentadas sobre os manuscritos datados antes de

Maomé?

Se ela foi corrompida, quem a corrompeu foram os judeus ou os cristãos? Já que nenhum

deles estava em condições de combinar um com o outro (diz a Sura 2,113: "Os judeus dizem

que os Cristãos não seguem nada (verdadeiro) e os cristãos dizem que os judeus não seguem

nada (verdadeiro), contudo ambos são leitores das Escrituras" (v.tb. Sura 5:82). Como

puderam ambos concordar em alterar toda a Bíblia do mesmo modo? Por que não há registro

desse acontecimento e por que ninguém se opôs a isso ou conservou as Escrituras autênticas?

Os livros do Novo Testamento foram largamente distribuídos, logo que foram escritos (ex: o

Papiro 26 do Evangelho de Jesus escrito por Mateus, datado do ano 68 dC, que foi

recentemente encontrado no Egito: presumivelmente, Mateus ainda estava vivo quando foi

escrito... Assim, por que ele não o corrigiu, se estava corrompido? Por que os Cristãos não

retiraram os episódios vergonhosos como o de Pedro negando Jesus (Mt 26,69-75) ou a briga

de Paulo com Barnabé (At 15,39)?). De que serve o testemunho da Bíblia sobre si mesma?

"Toda Escritura é inspiradas por Deus" (2 Tm 3,16). Pedro fala dos escritos de Paulo como

Escrituras já que alguns maliciosos distorciam seus ensinamentos "como distorcem as outras

Escrituras" (2Pd 3,16). "A Lei foi dada por Moisés" (Jo 1,17) e Jesus disse: "a Escritura não

pode ser desprezada" (Jo 10,35). Suas palavras são "espírito e vida" (Jo 6,63) e Ele "tem

palavras de vida eterna" (Jo 6,68). Como poderia algum Cristão ousar acrescentar ou remover

porções das Escrituras diante da advertência de Apoc 22,18-19: "Se alguém acrescentar algo a

36

elas, Deus lhe dará as pragas descritas neste livro. E se alguém retirar palavras de seu livro de

profecias, Deus o deixará fora da participação da árvore da vida e da cidade celeste..."?

Significativamente, os antigos comentadores muçulmanos (por exemplo, Bukhari, al-Razi)

estavam todos de acordo que a Bíblia não podia ser alterada, já que era Palavra de Deus, e

muitos séculos se passaram antes que os muçulmanos começassem a acusar que a Bíblia teria

sido corrompida, quando cuidadosamente leram as histórias no Alcorão e notaram que eram

diferentes daquelas da Bíblia. Os versos usados para basearem a alteração da Bíblia foram

totalmente deturpados pelos muçulmanos. Por exemplo, a Sura 2,42: "Confundir a verdade

com a falsidade, e conscientemente ocultar a verdade", diz-se ter sido palavras de Maomé

quando dois judeus lhe foram trazidos a julgamento, por cometerem adultério. Os outros

judeus quiseram testá-lo para ver se, como profeta de Deus, ele conhecia o que estava escrito

no Torá. Então, ele pediu a Torá e deu-o a um rapaz para ler a punição por desobediência.

Quando o rapaz encontrou em Lev 20,10 ("se um homem comete adultério com a esposa de

outro... ambos devem ser condenados à morte"), os judeus acusados de adultério colocaram

suas mãos sobre o versículo, de modo que o rapaz não o podia ler (fonte de Abu Dawood

4449 (arábico) ou 4432 (inglês)). Houve então um longo grito de terem corrompido o texto da

Bíblia. Outros versos dizem que um grupo de judeus ao escutarem a Escritura, a alteraram,

mas:

Era apenas um grupo, pois não estavam todos os judeus do mundo em Meca.

Eles precisariam ter em mãos cópias genuínas do original para serem acusados de mudá-lo.

Eles não trocaram o texto escrito, mas simplesmente disseram a Maomé coisas inexistentes

para enganá-lo. (4.2)

(4.2) http://www.cacp.org.br/islamismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=304&menu=4&submenu=1

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Argumentações quando o assunto é a divindade de Jesus, uma vez

que os mulçumanos afirmam que ele não passava de um profeta.

As minhas argumentações afirmando a divindade de Jesus serão apresentadas após a resposta

da seguinte pergunta: Em João 17:3, Jesus negou sua própria divindade?

37

De várias maneiras, a Bíblia afirma a divindade de Jesus Cristo. Ele mesmo aceitou a

adoração de homens porque ele, como Deus, merece tal honra. O próprio Pai mandou que os

anjos adorassem a Jesus (Hebreus 1:6). O autor de Hebreus aplica Salmo 102, um salmo

dirigido ao Senhor (Yahweh, Javé ou Jeová) ao Filho (Hebreus 1:8-12). João, talvez o autor

que mais enfatiza a divindade de Jesus, chamou-o de Deus (1:1), relatou as afirmações de

Jesus de ser eterno (8:24,58), falou da adoração por ele recebida (9:38-39) e até registrou que

o Filho deve ser honrado do mesmo modo que o Pai (5:23). E a lista de evidências da

divindade de Jesus continua.

Mas alguns, como os muçulmanos e as testemunhas de Jeová, usam João 17:3 para negar

todas estas evidências. Jesus disse: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único

Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. O argumento deles é que Jesus faz uma

distinção entre ele mesmo e o Pai e afirma que o Pai é o único Deus. Se esta interpretação for

correta, contradiria as outras passagens que afirmam a divindade de Jesus.

Em qualquer caso de dúvida, devemos começar com o texto no seu contexto, e depois

considerar evidências de outros contextos. Quando mantemos versículo 3 no seu contexto,

percebemos que Jesus está enfatizando a imagem do Pai diante dos homens, imagem tal

glorificada pela conduta do próprio Filho. Ele até enfatiza sua humanidade quando comenta

sobre suas obras na terra a seu desejo de receber de volta sua glória na presença do Pai (17:4-

6). No mesmo capítulo, Jesus afirma ser um com o Pai (17:21-22).

Mas será que esta interpretação do versículo 3, negando todas as outras afirmações das

Escrituras, seja um uso válido do texto? Quando Jesus chamou o Pai de “único Deus”, ele

negou sua própria divindade? Agora vamos para outros textos para ver se esta abordagem é

válida. Outros versículos falam de Cristo e afirmam que há um só Guia (Mateus 23:10), um só

Mestre (Mateus 23:8; veja João 13:13) e um só Senhor (Efésios 4:4). Devemos, então,

concluir que o Pai não é Guia, nem Mestre nem Senhor? Se João 17:3 nega que Jesus seja

Deus, 1 Coríntios 8:6 não negaria que o Pai seja Senhor? Judas 4 fala do “único Soberano e

Senhor, Jesus Cristo”. Podemos, então, concluir que o Pai não é o Soberano Senhor? De

modo nenhum!

Jamais negaríamos a soberania do Pai, e jamais negaríamos a divindade do Filho. E com

muita tristeza notamos que aqueles que negam Jesus, o eterno Deus, estão caminhando para a

morte (João 8:24). (5)

38

(5) por Dennis Allan - http://www.estudosdabiblia.net/bd16_04.htm

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Diferenças básicas entre o céu, morada de Deus e dos cristãos, e o

Paraíso islâmico. Relações entre os dois mundos uma a partir dos

ensinos vetero-testamentários, uma vez que eles usam os mesmos

textos.

Quem busca nas religiões do mundo uma visão da eternidade no céu está apenas se lançando

numa aventura sem esperança. O Cristianismo Bíblico é a única religião verdadeira, a única a

oferecer uma vida feliz e digna neste mundo, com a esperança de uma gloriosa eternidade

junto ao nosso Criador.

“Para a liberdade Cristo nos libertou” (Gálatas 5:1) e devemos dar conta de nossos atos

somente ao Pai Celestial, o Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o qual veio

ao mundo para nos dar uma eterna garantia de salvação. Quem segue os ensinamentos da

Palavra de Deus, que é a Verdade, ou seja, o próprio VERBO entregue em letras, (na língua

de cada povo que O tem buscado), está andando na estrada certa, rumo à felicidade eterna.

Todas as demais religiões do mundo mostram sinais de que foram criadas por mentes falhas,

sem nenhuma garantia significativa e concreta de vida feliz na eternidade.

A mais cruel e triste de todas essas religiões é o Islamismo. Conquanto muitos líderes

políticos e religiosos teimem em afirmar que o Islamismo é do bem e que Alá é o mesmo

Deus dos judeus e cristãos, os fatos têm comprovado ser esta uma afirmação totalmente falsa.

A aleivosia do Islamismo pode ser facilmente comprovada pela sua visão do céu.

Vamos dar uma olhada na teologia islâmica sobre o céu. Ele é apenas um lugar, onde as

mulheres passam a eternidade "servindo" aos que mataram, em vida, muito “infiéis”,

principalmente judeus e cristãos. Uma mulher que abraça a religião de Alá deve ser

totalmente obliquada do destino que a aguarda, após a morte, conforme algumas visões da

teologia islâmica. Por que iria ela desejar o posto de “esposa” entre as setenta e duas virgens,

às quais o marido tem direito, no céu islâmico?

39

O profeta Maomé descreveu esse quadro da seguinte maneira: “A menor recompensa para os

fiéis, que chegam ao paraíso, é uma habitação, onde 80.000 servos e 72 esposas estão ao seu

serviço. Essa habitação é decorada com pérolas, rubis, águas marinhas e rubis, numa extensão

que vai de Al-Jabiyyat até Damasco” (Al-Rahman, conforme interpretado por Ibn Kathir,

falecido em 1373).

Vamos citar, resumidamente, algumas promessas do Alcorão – tradução de Samir El Hake:

Surata 44

1. Todavia, os tementes estarão em lugar seguro,

2. Entre jardins e mananciais.

3. Vestir-se-ão de tafetá e brocado, recostados frente a frente.

4. Assim será! E os casaremos com huris (garotas) de maravilhosos olhos

Surata 52

Estarão recostados sobre leitos enfileirados e os casarmos com huris (garotas), de olhos

maravilhosos.

Surata 55

1. Huris recolhidas em pavilhões,

2. Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?

3. Que jamais, antes deles, foram tocadas por homem ou gênio,

Surata 56

1. E (também lhes servirão) as frutas de sua predileção,

2. E carne das aves que lhes apetecerem.

3. Em companhia de huris, de cândidos olhares.

Pelo visto, o céu muçulmano inclui o mais abjeto pecado humano, que é o desfrute sexual.

Isso porque resumimos ao máximo as promessas descritas no Alcorão, a fim de poupar as

inocentes mentes cristãs. Na Hadith, Maomé se estende, falando de virgens e garotas,

promovendo uma cosmovisão muito sexuada no paraíso islâmico.

Quando nos detemos a comparar o céu islâmico com o céu criado para os filhos de Deus

(angelicais e humanos), o qual é apresentado do Gênesis até o Apocalipse, não encontramos a

40

menor semelhança entre os mesmos. O céu prometido pelo Pai aos que conhecem e amam o

Seu Filho é uma sucessão de alegria, pureza, beleza e bênçãos eternas, onde todos nos

uniremos, ajoelhados humildemente, diante do Cordeiro Santo, para louvar e glorificar

Aquele que deu Sua preciosa vida por nós. Jesus comenta com o Pai, em João 17:3, na Oração

Intercessória: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a

Jesus Cristo, a quem enviaste”.

A Bíblia é o Livro mais belo, mais perfeito e mais santo, que Deus escreveu, usando homens

de vida irrepreensível, inspirados pelo Espírito Santo. Enquanto isso, o Alcorão é um livro

equivocado, em cuja leitura o homem carnal se refestela, nos mais baixos instintos de sua

natureza corrompida pelo pecado. (6)

(6) http://www.cacp.org.br/islamismo/artigo.aspx?lng=PT-

BR&article=1881&menu=4&submenu=1

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Os ateus não têm razão quanto ao uso que os cristãos fazem da

Bíblia Sagrada como regra de fé e prática, uma vez que eles negam

a possibilidade de qualquer verdade absoluta, porém existe uma

verdade absoluta.

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para

corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente

instruído para toda a boa obra.” (2 Timóteo 3.16,17)

Provavelmente não existe texto mais claro quanto à autoridade das Escrituras quanto este.

Acredito que ao chegar nestas palavras de Paulo, aquele que professa ou não a fé cristã tem

apenas duas opções - aceitar toda a Escritura como inspirada por Deus e única suficiente

como regra de fé e prática do crente ou rejeitá-la. Quem aceita isto positivamente é um

verdadeiro seguidor de Cristo. Aquele que não aceita esta ideia simplesmente não é.

Alguns dizem que existem textos nas Escrituras que são declaradamente não-inspirados.

Quase sempre são textos em que Paulo está no meio de uma argumentação, falando “como

41

homem”. Ou seja, em seu próprio raciocínio, Paulo apresenta afirmações que ímpios fariam e

as responde. Por exemplo: “Mas, se a nossa injustiça ressalta de maneira ainda mais clara a

justiça de Deus, que diremos? Que Deus é injusto por aplicar a sua ira? (Estou usando um

argumento humano.)” (Romanos 3.5, NVI). Se quisermos ignorar o versículo seguinte, e todo

o contexto da carta aos Romanos, realmente teremos uma passagem “não-inspirada” na

Bíblia. Porém, qualquer ser humano com o mínimo de inteligência perceberá que Paulo

responde sua pergunta na continuação do texto, demonstrando que o argumento humano é

falho.

Outra ideia, tolamente acatada pelos ateus, em especial, é um bizarro pensamento de que o

texto bíblico foi pneumografado (neologismo usado pelo professor e pastor Marcos

Alexandre), um equivalente a dizer que a Bíblia é algo psicografado, como se o Espírito Santo

tomasse o corpo da pessoa, quando esta ia escrever e Ele próprio fosse o escritor. Assim, os

pobres caçadores de falhas bíblicas tentam achar contradições, diferenças de um texto pra

outro, entre outras coisas. Adoram encontrar erros astronômicos e geológicos em suas

interpretações superficiais, mas dificilmente algum deles tenha se dado ao trabalho de

pesquisar o Evangelho de Marcos no original grego, por exemplo. Se algum dia os acusadores

do texto sagrado fossem além do que suas capacidades permitem, talvez dissessem “o Espírito

Santo é analfabeto?”. Isto é apenas uma prova de sua argumentação limitada a buscas em sites

da internet e leitura de reportagens sensacionalistas.

A seguir, desenvolverei mais o assunto, mas as duas citações abaixo já nos mostram quão

antiga e, sinceramente, repetitiva é qualquer acusação contra a Palavra de Deus:

“Deve-se lembrar que Moisés não fala com perspicácia filosófica sobre mistérios ocultos, mas

relata as coisas que são observadas em todos os lugares (...) A desonestidade daqueles homens

é suficientemente repreensível, por censurarem Moisés por não falar com maior exatidão.

Porque, como se tornou um teólogo, ele tinha mais respeito por nós do que pelas estrelas (...)

Se o astrônomo indaga a respeito da dimensão real das estrelas, ele vai descobrir que a lua é

menor que Saturno. Deixemos os astrônomos com seu conhecimento mais elevado; mas,

nesse ínterim, aqueles que percebem pela lua o esplendor da noite são condenados por seu uso

de perversa ingratidão, a menos que reconheçam a beneficência de Deus. Aquele que deseja

aprender astronomia (...) deixe-o ir aonde quiser.”

“Pois quem, mesmo que de bem parco entendimento, não percebe que Deus assim conosco

fala como que balbuciar, como as amas costumam [fazer] com as crianças? Por isso, formas

42

de expressão que tais não exprimem, de maneira clara e precisa tanto o que Deus seja, quanto

Lhe acomodam o conhecimento à paucidade da compreensão nossa.” (João Calvino) (7.1)

(7.1) http://www.monergismo.com/textos/bibliologia/autoridade_biblica.htm

A existência de uma verdade absoluta

A evidência para a existência da verdade absoluta/verdade universal é a existência da religião.

Todas as religiões do mundo são uma tentativa de dar sentido e definição à vida. Elas nascem

do fato de que a humanidade deseja algo mais do que simplesmente existir. Por trás de todas

as religiões está a crença fundamental de que deva haver mais na vida do que a simples

existência física que nós conhecemos. Através da religião, as pessoas procuram por segurança

e esperança para o futuro, pelo perdão dos pecados, pela paz em meio às nossas dificuldades e

por respostas para as nossas questões mais profundas. A religião é realmente a evidência de

que os seres humanos são mais do que simplesmente animais altamente evoluídos. É a

evidência de um propósito maior e do fato de que realmente há um Criador pessoal e cheio de

propósitos que implantou na humanidade o desejo de conhecê-lo. E se houver mesmo um

Criador, então Ele se torna o padrão para a verdade absoluta, e é a Sua autoridade que

estabelece essa verdade.

Felizmente para nós, existe tal Criador e Ele revelou não só a Si próprio, como também a Sua

verdade para nós através da sua própria Palavra, a Bíblia. Se nós quisermos conhecer a

verdade absoluta/verdade universal, a única forma de fazer isso é através de um

relacionamento pessoal com Aquele que afirmou ser a Verdade, Jesus Cristo. Respondeu-lhe

Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João

14:6). O fato de que a verdade absoluta existe nos leva à verdade de que há um Deus soberano

que criou os céus e a terra e que revelou a Si mesmo para nós, para que possamos conhecê-lo

pessoalmente através do Seu Filho Jesus Cristo. (7.2)

(7.2) http://www.gotquestions.org/portugues/verdade-absoluta.html

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43

Os ateus não têm razão quando afirmam que Jesus não aparece na

história secular dos seus dias, eles omitem a verdade. Jesus foi

conhecido por pessoas de outras sociedades que não viviam na

Palestina. Seguem os registros históricos que comprovam isso.

Segue um resumo das provas históricas da existência de Jesus Cristo:

Prova Histórica Nr. 01

A bela Bíblia sagrada. Ela não é apenas um livro religioso, é também um magnífico livro

histórico. Tudo que apresenta sobre Jesus Cristo, a Palestina, o Egito, a Assíria, o Império

Romano, as regiões do Oriente, os seus reis, os seus profetas, os apóstolos, tudo tem o cunho

da verdade.

Prova Histórica Nr. 02

O texto do historiador judeu Flávio Josefo, da época de Cristo. Ele evocou a incomparável

figura deste no capítulo terceiro do volume XVIII da obra Antiguidades judaicas.

Reproduzo aqui o texto:

"Entretanto existia, naquele tempo, um certo Jesus, homem sábio...Era fazedor de

milagres...ensinava de tal maneira que os homens o escutavam com prazer...Era o Cristo, e

quando Pilatos o condenou a ser crucificado, esses que o amavam não o abandonaram e ele

lhes apareceu no terceiro dia..."

Como estamos vendo, o historiador Flávio Josefo mencionou, inclusive, a ressurreição do

Verbo Divino !

Prova Histórica Nr. 03

O texto de Públio Cornélio Tácito, um dos maiores historiadores da Antiguidade (56-57 AC),

na parte XV dos seus Anais:

"Nero infligiu as torturas mais refinadas a esses homens que sob o nome comum de cristãos,

eram já marcados pela mais merecida das infâmias. O nome deles se originava de Cristo, que

sob o reinado de Tibério, havia sofrido a pena de morte por um decreto do procurador Pôncio

Pilatos"

44

Comentário do grande historiador inglês Edward Gibbon (1737-1794) sobre esta evocação do

autor de Dialogus de Oratoribus:

"A crítica mais cética deve respeitar a verdade desse fato extraordinário e a integridade desse

tão famoso texto de Tácito."

Prova Histórica Nr. 04

A carta do procônsul Plínio, o jovem (62-114, após JC), enviada ao imperador Trajano. Eis

dos trechos da carta:

"...maldizer Cristo, um verdadeiro Cristão não o fará jamais...cantam (os cristãos) hinos a

Cristo, como a um Deus..."

Prova Histórica Nr. 05

Um trecho do capítulo XXV do livro quinto da obra Vitae Duodecim Caesarum (Os doze

césares), escrita pelo historiador romano Suetônio (cerca de 70-130 d.C.). Nesse trecho do

capítulo no qual evoca o imperador Tibério, ele assim menciona o Nazareno:

"Expulsou de Roma os judeus, que instigados por um tal Chrestus (Cristo), provocavam

frequentes tumultos." (8)

(8) http://porissocri.criaforum.com/t41-se-jesus-existiu-por-que-ha-poucos-relatos-na-

historia-fora-do-nt

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“Já estamos salvos, já estamos dentro do Reino: a eternidade é

agora”, argumentações, baseada na Bíblia, que contraria esta

afirmação ateia acerca da vida eterna.

Ateísmo é o ponto de vista de que Deus não existe. O ateísmo não é uma novidade. O Salmo

14, escrito por Davi por volta de 1000 a.C., menciona o ateísmo: “Diz o insensato no seu

coração: Não há Deus”. Estudos recentes mostram um número crescente de pessoas se

tornando atéias, com 10% das pessoas do mundo inteiro declarando-se aderentes ao ateísmo.

Então, por que mais e mais indivíduos estão se tornando ateus? O ateísmo é realmente a

posição lógica que os ateus afirmam ser?

45

Por que o ateísmo sequer existe? Por que Deus simplesmente não se revela para as pessoas,

provando que Ele existe? Certamente, se Deus aparecesse, todos acreditariam Nele! O

problema com esta idéia é que não é a vontade de Deus convencer as pessoas de que Ele

existe. A vontade de Deus é que as pessoas acreditem Nele por fé (2 Pedro 3:9) e aceitem o

Seu dom da salvação (João 3:16). Sim, Deus poderia aparecer e demonstrar de uma vez por

todas que Ele existe. O problema é que Deus claramente demonstrou a sua existência diversas

vezes no Antigo Testamento (Gênesis capítulos 6-9; Êxodo 14:21-22; 1 Reis 18:19-31). As

pessoas acreditaram que Deus existe? Sim! Elas viraram as costas para os seus caminhos

maus e passaram a obedecer a Deus? Não! Se uma pessoa não está disposta a aceitar a

existência de Deus por fé, então ela definitivamente não está pronta para aceitar Jesus Cristo

como seu Salvador por fé (Efésios 2:8-9). Esta é a vontade de Deus - que as pessoas se tornem

cristãs, não simplesmente teístas (aqueles que acreditam que Deus existe).

A Bíblia nos diz que a existência de Deus deve ser aceita por fé. Hebreus 11:6 declara: “De

fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima

de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. A Bíblia nos

lembra de que nós somos abençoados quando nós acreditamos e confiamos em Deus pela fé:

“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram”

(João 20:29).

O fato de que a existência de Deus deve ser aceita por fé não significa que acreditar em Deus

seja algo ilógico. Existem diversos bons argumentos para a existência de Deus. Por favor

visite a nossa página “Deus existe?”. A Bíblia ensina que a existência de Deus é claramente

vista no universo (Salmos 19:4), na natureza (Romanos 1:18-22) e nos nossos corações

(Eclesiastes 3:11). Dito isso, mais uma vez, a existência de Deus não pode ser provada, ela

deve ser aceita por fé.

Ao mesmo tempo, deve-se ter a mesma fé para acreditar no ateísmo. Afirmar “Deus não

existe!” é afirmar que se tem o conhecimento de absolutamente tudo o que pode ser conhecido

– e de ter ido em todos os lugares possíveis do universo – e de ter testemunhado tudo o que

poderia ser visto. É claro, nenhum ateu faria estas exatas afirmações. No entanto, isso é

essencialmente o que eles estão afirmando ao dizer que Deus não existe. Os ateus não podem

provar, por exemplo, que Deus não vive no centro do Sol ou debaixo das nuvens de Júpiter,

ou em alguma nebulosa distante. Isto não pode ser provado, então não pode ser provado que

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Deus não existe. É necessário ter a mesma quantidade de fé para ser um ateu quanto para ser

um teísta.

Então, estamos de volta ao mesmo ponto. O ateísmo não pode ser provado e a existência de

Deus deve ser aceita por fé. Eu acredito fortemente que Deus existe. Eu prontamente admito

que a minha crença na existência de Deus é baseada em fé. Ao mesmo tempo, eu fortemente

rejeito a idéia de que a crença em Deus é ilógica. Eu acredito que a existência de Deus pode

ser claramente vista, distintamente sentida e ser provada filosófica e cientificamente

necessária. Mais uma vez, para mais informações visite a nossa página “Deus existe?”. “Os

céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia

discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem

há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra, se faz ouvir a sua

voz, e as suas palavras, até os confins do mundo” (Salmos 19:1-4). (9.1)

(9.1) http://www.gotquestions.org/portugues/ateismo.html

Nenhuma pessoa torna-se ateísta por causa de argumentos, mas sim por causa do pecado em

seu coração. Não existe um único argumento conclusivo que prove a não-existência de Deus.

Em Romanos 1.19 a Bíblia afirma que os ateus não negam Deus pela lógica, mas pela

injustiça: “os homens suprimem a verdade pela injustiça”.

A Bíblia afirma que o ateu nega a existência de Deus porque ele decidiu viver para o pecado.

Ou seja, convém ao ateu que Deus não exista. Como afirmou Agostinho: “Ninguém nega

Deus a não ser que lhe interesse que Deus não exista”.

Só entre os homens pecadores encontram-se os ateus. A Bíblia afirma que até os animais não

duvidam da existência de Deus: “Pergunte, porém, aos animais, e eles o ensinarão, ou às aves

do céu, e elas lhe contarão; fale com a terra, e ela o instruirá, deixe que os peixes do mar o

informem. Quem de todos eles ignora que a mão do SENHOR fez isso?” (Jó 12.7-9). Mais

que isso, a Bíblia afirma que nem mesmo os demônios duvidam da existência de Deus: “Você

crê que existe um Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios creem - e tremem!” (Tiago

2.19).

Conclusão

A Bíblia desqualifica o ateísmo como crença válida revelando sua irracionalidade,

inconsistência e incoerência. Dessa maneira, a Bíblia não perde tempo com o ateísmo, ela se

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preocupa com a idolatria. O primeiro dos Dez Mandamentos é contra a idolatria não contra o

ateísmo. O grande perigo da civilização não é que ela não creia em Deus, mas que ela se

entregue à fantasias e imaginações ímpias. Os homens nunca deixarão de crer em algo, eles

sempre estão em busca de Deus, de sentido, de propósito, de vida eterna. Assim, os homens

sempre estão fazendo deuses para si. Mesmo os ateus adoram deuses, seja o sexo, o vício, o

dinheiro, o status, ou até mesmo um filósofo. A grande pergunta não é: “Deus existe?”, mas

sim: “Que tipo de Deus existe?”. Por isso Jesus também não se preocupou tanto com o

ateísmo, mas com a idolatria. A preocupação dele não era apenas que as pessoas acreditassem

em Deus, mas sim no Deus verdadeiro. Ele orou assim: “Está é a vida eterna: que te

conheçam, o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17.3). (9.2)

(9.2) http://www.napec.net/apologetica/o-que-a-biblia-diz-sobre-o-ateismo/

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Não há a possibilidade de haver outros livros inspirados por Deus

além da Bíblia, segue as argumentações baseada nas Escrituras

Sagrada. Não dá para acreditar nos livros sagrados dos mórmons.

A Bíblia é a nossa única fonte escrita de revelação de Deus – II Timóteo 3:16; Gálatas 1:6-8.

A Bíblia afirma ser inspirada por Deus. Isto pode não significar muito para quem não acredita

nela, mas é uma afirmação importante, pois há poucos livros no mundo que afirmam ser

inspirados por Deus. De fato, a maioria dos livros assume ser simples obra humana. O fato da

Bíblia afirmar ser inspirada já a coloca numa categoria destacada perante outros livros.

Logicamente, sua afirmação precisa ser verificada de alguma forma, assim como também

examinamos todos os livros que se dizem divinos.

A declaração de inspiração, contudo, é explícita em muitos textos: 2 Timóteo 3.16-17 e 2

Pedro 1.20-21.

2 Timóteo 3.16-17 - “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a

repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17 a fim de que o homem de Deus

seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

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2 Pedro 1.20-21 - “sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém

de particular elucidação; 21 porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade

humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”

Estas afirmações de sua inspiração divina querem dizer que Deus estava por trás dos autores

humanos, durante a redação dos livros individuais que compõem a Bíblia. A expressão chave

de 2 Timóteo 3.16 é a frase “Toda Escritura é inspirada por Deus” é explicada por 2 Pedro

1.21 que diz que os autores humanos que escreveram a Bíblia, fizeram isto sob a influência e

controle do Espírito Santo, de forma que o que eles falaram não era deles, mas de Deus.

Tal declaração bíblica elimina todo tipo de mal entendido sobre o significado da chamada

“Inspiração da Bíblia”. O texto mostra que os homens falaram da parte de Deus, mas ainda

como homens, ou seja, não era um processo de simples ditado ou de “psicografia”. O Espírito

Santo, agindo nestes profetas, fez com que falassem a vontade de Deus usando as palavras e o

estilo do próprio autor. O resultado é divino em verdade e origem, mas humano em formato.

A aceitação da Bíblia como livro inspirado por Deus é um ato e decisão de fé: isto quer dizer

que não se aceita este ensino sem confiar em Deus. Contudo, a Escritura não apela para a

irracionalidade ou superstição. As Sagradas Escrituras mostram as evidências de ser um livro

inspirado por Deus. Quando estudamos a Bíblia à luz de certos ramos verdadeiros do

conhecimento humano, percebemos, facilmente, a inspiração divina da Bíblia.

Se a Bíblia fosse um livro, “cheio de erros”, como dizem alguns, a afirmação de ser um livro

inspirado por Deus estaria comprometida, pois, se um livro erra a todo instante, é obra

humana e de pouco valor. Contudo, o que se observa é que a Bíblia é um livro “cheio de

acertos” em todas as áreas do conhecimento humano: história, geografia, ciências biológicas,

psicologia, etc. Embora a Bíblia não seja livro texto destas matérias, suas afirmações em cada

uma destas áreas, sempre pode ser verificada como correta.

As profecias bíblicas, contudo, são uma das provas mais importantes a favor de sua

inspiração. Só um livro escrito sob a direção de Deus, poderia prever detalhes da história e,

sobretudo, da carreira de Jesus na terra, com tanta precisão e antecedência.

Estas “provas” da inspiração da Bíblia podem ser encontradas em muitos livros sobre a fé

cristã. O próximo capítulo deste livro trata um pouco desta questão. No momento, contudo,

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basta afirmar e lembrar que a Bíblia é inspirada por Deus e, portanto, precisaria chegar a nós

bem conservada para que pudesse ser útil. E foi exatamente isto que aconteceu.

Sobre o Livro Mórmon todos os cristãos verdadeiros sabem, que não só o Livro de Mórmon é

uma farsa, não só pelo seu conteúdo imaginário e desprovido de verdade, como pela

problemática do racismo que nele está contido. Deus não faz acepção de pessoas e ama o

negro quanto ama o branco (leia na Bíblia – Atos 10:34) (10)

(10) Adaptado do livro: "20 Razões Por que não sou Mórmon", Justus)

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Textos bíblicos que justificam a fé cristã na concepção virginal de

Jesus, sem que fosse necessária uma relação sexual de Deus com

Maria, como afirmam os mórmons.

Extraído do livro: A Ilusão Mórmon

O Jesus mórmon não teve nascimento virginal, é irmão espiritual de Satanás; não foi Deus

desde a eternidade, não é um em natureza, essência e substância com Deus Pai e com o

Espírito Santo. Sua salvação não pode levar a pessoa ao "céu mais alto"; é necessário que a

pessoa também faça boas obras. O Jesus mórmon é um Jesus falso, um Jesus que não existe a

não ser como parte da ilusão mórmon.

Satanás pode dar "bons sentimentos" ou "experiências espirituais" aos que adoram este Jesus,

porque Satanás produz imitações do tipo "anjos de luz" de Jesus para enganá-los. Mas o Jesus

mórmon definitivamente não é o Senhor Jesus Cristo, bíblico, vivo, ressurreto em corpo, Deus

da eternidade, Criador de todas as coisas (João 1:3). Não importa quanto o mórmon ame ao

Jesus que ele conhece e à ele preste homenagem, é tolice fútil e fatal. E a doutrina do Deus-

Adão de Brigham Young teve grande papel na formação deste Jesus falso do mito mórmon.

Os mórmons às vezes afirmam que Brigham Young não quis dizer que Adão era Eloim, mas

sim um homem que atingiu a divindade em algum outro planeta. Eles podem também

acrescentar que era Eloim que foi apresentado como o Deus que teve relações sexuais físicas

com a "virgem" Maria, e não Adão. Parece fazer pouca diferença para os mórmos que

Brigham Young repetidas vezes tenha dito e ensinado que "Adão é o único Deus com quem

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devemos lidar"; parece fazer pouca diferença que os líderes mórmons que o ouviram, citaram-

no dizendo isto repetidas vezes; parece fazer pouca diferença que muitos deles tenham falado

em adorar este Deus-Adão como seu único Deus. Os mórmons que ouviram Brigham Young e

o citaram criam que ele queria dizer que Adão era o "Deus" que teve relações sexuais com

Maria e que Adão era o pai de Jesus Cristo - não em algum conceito espiritual, mas

fisicamente. Depõe contra os mórmons modernos presumir corrigir seu profeta e todos os seus

líderes agora, quando Brigham Young não os corrigiu então.

Ainda que Young na verdade tenha querido dizer que Eloim, um Deus de carne e sangue, teve

relações sexuais físicas com a "virgem" Maria, isto ainda é uma afirmação blasfema. Isto

significa que Maria não era virgem quando Jesus nasceu, como a Bíblia o afirma. Deus violou

os direitos conjugais de José forçando-lhe um relacionamento adúltero - a própria coisa que

ele proíbe - com Maria. Deus não viola seus próprios mandamentos! Que Deus tenha

misericórdia daqueles que ousam abaixar-se tanto em desonrá-lo e à sua Palavra para salvar a

Brigham Young! Jesus nasceu por milagre do Espírito Santo que capacitou a virgem Maria a

conceber, não por via de relações sexuais físicas com um Deus namorador!

A propósito, Adão não existia antes de ser criado. Como Deus diz claramente, primeiro vem o

natural, depois o espiritual (ver 1 Coríntios 15:46). Quando Jesus disse: "Antes de Abraão EU

SOU", estava declarando que antes de Abraão existir, Jesus era o Deus Eterno! Certamente,

Abraão existiu fisicamente antes do homem Jesus. Jesus como Deus, existiu desde a

eternidade.

Deus ama aos mórmons e eu também. O que posso fazer é orar para que o bisturi da verdade

contenha a anestesia de seu amor à medida que ele usar estes fatos para operar os corações

dos mórmons que honestamente desejam conhecer a verdade.

Com pesar genuíno, mas com certeza absoluta, repetimos: ao negar, a igreja mórmon, a

doutrina do Deus-Adão faz de Brigham Young um profeta falso. Isto significa que a igreja

dos Santos dos Últmos Dias é falsa. Aceitar tal doutrina é rejeitar a Bíblia e o bom senso.

Também nega o profeta e presidente, Spencer W. Kimball.

Estes fatos deixam os seguidores mórmons sem saída. Deus não quer que os mórmons se

desesperem, mas deseja que se lhes abram os olhos para o Senhor Jesus Cristo bíblico. Ele os

ama e quer salvá-los do pecado e do inferno e da ilusão do mormonismo e do seu falso Cristo

antes que seja eternamente tarde demais. Santanás sempre tem uma resposta, razão pela qual a

51

maioria dos cultos basicamente nunca mudam, mesmo quando totalmente expostos.

Entretanto, Deus revelar-se-á aos mórmons honestos que buscam e que estão dispostos a

encarar os fatos e não tentar fugir da verdade escondendo-se por trás de seu "testemunho" ou

de seu "queimor no seio" (ver capítulo 13) ou algumas das respostas inteligentes mas

desonestas de Satanás.

A "revelação" mórmon tem levado seus "profetas" e seu povo a um labirinto de contradição

impossível, de confusão e de dissimulação. Por favor, não se desespere. Volte-se para o

Senhor Jesus Cristo e ele o salvará e curará seu coração partido. O Senhor Jesus Cristo

bíblico, que eternamente é Deus, dar-lhe-á algo mil vezes mais doce do que o mormonismo ou

o Jesus mórmon jamais poderiam dar. A salvação dada por Cristo (que corresponde à

exaltação mórmon) é um dom (veja Romanos 6:23). Invoque o nome do Senhor Jesus Cristo

para salvá-lo (veja Romanos 10:13), creia que Ele o fez, e vocé pode ter a certeza de estar

salvo agora (veja 1 João 5:13). (11)

(11) http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=1269

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Várias razões para que um cristão não aceite os mórmons como

grupo cristão, mas como seita herética.

A religião Mórmon foi fundada há menos de duzentos anos atrás por um homem chamado

Joseph Smith. Ele afirmava ter recebido uma visita pessoal do Deus Pai e de Jesus Cristo e

disse que todas as igrejas e os seus credos eram uma abominação. Joseph passou a tentar

impor uma nova religião que afirma ser a “única verdadeira igreja na terra”. O problema com

o Mormonismo é que ele contradiz, modifica e expande a Bíblia. Os cristãos não têm razão

para acreditar que a Bíblia não é verdadeira e adequada. Acreditar e confiar verdadeiramente

em Deus significa acreditar na Sua Palavra. E toda Escritura é inspirada por Deus, o que

significa que ela vem Dele (2 Timóteo 3:16).

Os mórmons acreditam que existem de fato quatro fontes de palavras divinamente inspiradas,

ao invés de apenas uma. 1) A Bíblia “enquanto traduzida corretamente”. Versículos que estão

incorretamente traduzidos nem sempre são claros. 2) O Livro de Mórmon foi “traduzido” por

Smith e publicado em 1830. Smith afirmou que este é o “livro mais correto” da terra, e que

52

uma pessoa poderia chegar mais próximo de Deus seguindo seus preceitos “do que através de

qualquer outro livro”. 3) “Doutrinas e Alianças” é considerado escritura pelos Mórmons,

contendo uma série de revelações modernas referentes à “Igreja de Cristo como ela foi

restaurada”. 4) “Pérola de Grande Valor” é considerado pelos Mórmons por “clarificar”

doutrinas e ensinamentos que foram perdidos da Bíblia e adiciona a sua própria informação

sobre a criação do mundo.

Os mórmons acreditam no seguinte sobre Deus: que Ele nem sempre foi o Ser Supremo do

universo, mas atingiu este estado através de uma vida justa e por esforço persistente. Eles

acreditam que o Deus Pai tem um “corpo de carne e ossos tangível como o do homem”.

Apesar de deixado de lado pelos líderes mórmons modernos, Brigham Young ensinava que

Adão na verdade era Deus e o pai de Jesus Cristo. Os cristãos sabem o seguinte a respeito de

Deus: existe apenas um único e verdadeiro Deus (Deuteronômio 6:4, Isaías 43:10, 44:6-8),

Ele sempre existiu e sempre irá existir (Deuteronômio 33:27, Salmos 90:2, 1 Timóteo 1:17) e

que Ele não foi criado, mas é o Criador (Gênesis capítulo 1, Salmos 24:1, Isaías 37:16). Ele é

perfeito e ninguém mais é igual a Ele (Salmos 86:8, Isaías 40:25). Deus Pai não é um homem,

e jamais o foi (Números 23:19, 1 Samuel 15:29, Oséias 11:9). Ele é Espírito (João 4:24), e

Espírito não é feito de carne e osso (Lucas 24:39).

Os mórmons acreditam que existem três diferentes níveis ou reinos após a vida: o Reino

Celestial, o Reino Terrestre e o Reino Telestial, além da escuridão exterior. Aonde os homens

irão parar depende do que eles acreditam e fazem nesta vida mortal. A Bíblia nos diz que após

a morte, nós iremos para o Céu ou para o inferno dependendo do fato de nós termos

acreditado em Jesus ou não. Estar ausentes dos nossos corpos como crentes significa que

estamos com o Senhor (2 Coríntios 5:6-8). Incrédulos são mandados para o inferno, ou o lugar

dos mortos (Lucas 16:22-23). Quando Jesus vier pela segunda vez, nós iremos receber novos

corpos (1 Coríntios 15:50-54). Haverá um Novo Céu e uma Nova Terra para os crentes

(Apocalipse 21:1), e os incrédulos serão jogados em um lago de fogo eterno (Apocalipse

20:11-15). Não há segunda chance para redenção após a morte (Hebreus 9:27).

Os líderes mórmons ensinaram que a encarnação de Jesus foi resultado de uma relação física

entre Deus Pai e Maria. Eles acreditam que Jesus é um Deus, mas que qualquer humano pode

se tornar um deus. Historicamente os cristãos ensinaram que Deus é Triúno e que Ele existe

eternamente como Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28:19). Ninguém pode atingir o status

de Deus, apenas Ele é santo (1 Samuel 2:2). Nós apenas podemos ser feitos santos à vista de

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Deus através da fé Nele (1 Coríntios 1:2). Jesus é o filho unigênito de Deus (João 3:16) e é o

único que já viveu uma vida sem pecado e sem culpa, e que agora tem o lugar mais alto de

honra no Céu (Hebreus 7:26). Jesus e Deus são um em essência, sendo Jesus o Único que

existia antes do nascimento físico (João 1:1-18, 8:56). Jesus entregou a Si mesmo como

sacrifício, e Deus o levantou dentre os mortos, e um dia todos irão confessar que Jesus Cristo

é o Senhor (Filipenses 2:6-11). Jesus nos diz que é impossível chegarmos ao Céu pelas nossas

próprias obras, e que apenas através da fé Nele isso é possível (Mateus 19:26). E muitos não

irão optar por Ele. “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que

conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela)” (Mateus 7:13). Nós todos

merecemos punição eterna pelos nossos pecados, mas o infinito amor e a infinita graça de

Deus nos permitem uma saída. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de

Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

Claramente há uma única maneira de receber a salvação: conhecendo a Deus e Seu Filho,

Jesus (João 17:3). Não é através de obras, mas de fé (Romanos 1:17, 3:28). Quando temos

esta fé, automaticamente somos obedientes às leis de Deus e somos batizados por amor a Ele,

mas não porque é um requisito para a salvação. Podemos receber este dom não importando

quem somos ou o que fizemos (Romanos 3:22). “E não há salvação em nenhum outro; porque

abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que

sejamos salvos”. (Atos 4:12). Apesar de os mórmons serem normalmente amigáveis,

amorosos e gentis – eles estão envolvidos em uma falsa religião que distorce a natureza de

Deus, a Pessoa de Jesus Cristo e os meios para a salvação. (12)

(12) http://www.gotquestions.org/portugues/Mormonismo.html

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A Bíblia distingui uma seita herética da Igreja de Cristo. Igreja

Adventista do Sétimo Dia, uma igreja herética.

Primeiramente definiremos o que é Heresia, quais os movimentos heréticos e como eles agem,

depois falaremos sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas heresias.

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Heresia é uma doutrina ou um conjunto delas que divergem dos verdadeiros ensinos bíblicos,

e apesar de terem "aparência" de verdade, contudo não passam de mentiras. Suas origens

quase sempre são as distorções nos ensinos da Bíblia.

Herege: Pessoa que propala, segue, defende ou pratica heresias

Heresiarca: Pessoa fundadora de uma seita herética.

CARACTERÍSTICAS DE UMA SEITA:

Em relação à Bíblia:

Têm outras fontes doutrinárias além das Escrituras

Aceitam apenas algumas partes.

Usam uma edição "especial" adaptada às suas convicções

Distorcem as doutrinas fundamentais, desprezando os princípios auxiliares de

Hermenêutica.

Dizem que receberam uma nova revelação de Deus anulando ou mudando

mandamentos e/ou preceitos existentes na Palavra de Deus.

Em relação à Jesus Cristo:

Não aceitam que ele seja o Filho Unigênito de Deus.

Não aceitam Sua natureza divina-humana.

Não aceitam Seu nascimento virginal.

Não é o centro de suas atenções.

Existe outra possibilidade de salvação além da realizada por Cristo, pois cabe ao

homem realiza-la.

Quase sempre tem um líder, vivo ou morto, que possui autoridade igual ou superior a

Cristo.

Além destes aspectos, as seitas negam a realidade ou a individualidade do pecado, sendo

também proselitistas.

As Seitas estão em todos os lugares. Algumas são populares e amplamente aceitas. Outras são

isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas ações. Elas estão

crescendo e florescendo a cada dia. Algumas seitas causam grande sofrimento aos seus

seguidores, enquanto outras até parecem muito úteis e benéficas.

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Com a proximidade do final do século, estão surgindo novas seitas religiosas e filosóficas

responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos. Essa

confusão de ideia estão sendo despejadas em cabeças incautas, acabando muitas vezes em

tragédias de grandes proporções.

Em 1978, o então missionário norte-americano Jim Jones, foi responsável pela morte de 900

seguidores, na Guiana Francesa, todos envenenados após Ter anunciado a eles o fim do

mundo. Um fato interessante desse trágico acontecimento foi o depoimento de um dos

militares americanos responsáveis pela remoção dos corpos. Ele disse que, após vasculhar

todo o acampamento, não foi encontrado um só exemplar da Bíblia. Jim Jones substituiu a

Bíblia por suas próprias palavras.

Em 1993, o líder religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnação do Senhor Jesus,

promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch Davidian.

Seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para depois ressuscitar das

cinzas, derramou combustível no rancho e ateou fogo, matando 80 pessoas, incluindo 18

crianças.

Em 1997, outra seita denominada Heaven’s Gate (Portão do Céu), que misturava ocultismo

com fanatismo religioso, levou 40 seguidores ao suicídio. Na ocasião, essas pessoas

acreditavam que seriam conduzidas para outra dimensão em uma nave que surgiria na cauda

do cometa Halley Bop.

No Brasil também existem muitas seitas e denominações que se reforçam em profecias do

Apocalipse. Uma das mais conhecidas, devido ao destaque dado pela mídia, são as Borboletas

Azuis, da Paraíba, que em 1980 anunciou um dilúvio para aquele ano.

Em Brasília, encontra-se o Vale do Amanhecer, que conta com aproximadamente 36.000

adeptos. No Paraná, um homem de nome Iuri Thais, se auto-intitula como o próprio Senhor

Jesus reencarnado. Fundador da seita Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, ele

parece ter decorado a Bíblia de capa a capa e, com isso, tem enganado a muitos.

Muitas das seitas são conhecidas dos cristãos brasileiros, a saber: Mormonismo, Testemunhas

de Jeová, etc. Mas muitas novas seitas pseudo-cristãs estão chegando ao Brasil e são pouco

conhecidas: Igreja Internacional de Cristo/Boston (Igreja de Cristo, no Brasil), Ciência Cristã,

Escola Unida do Cristianismo, Meninos de Jesus etc.

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Quase todas essas seitas refutam a Trindade (com a conseqüente diminuição do Senhor Jesus

Cristo), a ressurreição, a salvação pela Graça e contrariam outros princípios bíblicos. (13.1)

(13.1) Extraído do livro seitas e heresias. De vários autores.

Adventista do sétimo dia

Seus adeptos têm os escritos de Ellen White como inspirados tanto quanto os livros da Bíblia

(II Tm 3.16, Pv. 30.6, II Jo.9). Declaram: “cremos que: Ellen White foi inspirada, pelo

Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade especial

para os adventistas do sétimo dia. Negamos que a qualidade ou grau de inspiração dos escritos

de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas. Essa alegação é

altamente comprometedora. Diversas profecias escritas por ela não se cumpriram. (13.2)

(13.2) http://avivarpralibertar.blogspot.com.br/2012/02/seitas-e-eresias.html

Por que o Adventismo é considerado falso?

1- Por causa do fanatismo do seu inicio, cerca de 30.000 pessoas venderam tudo que

tinha despediram dos parentes e no dia 10/12/1831 foram para o ar livre esperar Jesus.

2- Pela profetisa Ellen White, em Dt.18:20-22 e 13:1-3 nos mostram como reconhecer

um falso profeta: 1º se o que falar não cumprir, 2º quando o que ele falar se cumprir

mas ele prevalecer disto para desviarem as pessoas dos princípios bíblicos.

3- Pelo proselitismo, uma das características de uma seita herética é considera-la a

única igreja correta e em decorrência disto ficar pescando em aquário dos outros. A

maioria dos advendistas já pertenceu outras igrejas evangélicas e os mesmo não nos

aceitam como irmãos.

4- O sono da alma, baseado em Ec.9:5 afirma que as almas (espíritos) das pessoas

ficam dormindo com o corpo na sepultura. Veja: At.7:59; Lc.23:42,43.

5- A aniquilação dos ímpios, afirmam que no final dos tempos os ímpios serão

aniquilados aos poucos. Veja Mt.25:41; II Pd.2:17

6- O sábado, afirmam que a guarda do sábado é condição para ser salvo. (13.3)

(13.3) http://www.assembleiaviladimas.com.br/navegacao.asp?id=474&pagina=Doutrinas

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Para os adventistas a observância do sábado é elementar à

salvação do homem, biblicamente este ensino é errôneo.

Justificativas com base na Bíblia.

A guarda do sábado

Os adventistas afirmam que a guarda do sábado é condição para ser salvo.

Não guardamos o sábado:

a) Porque ele faz parte de um pacto entre Deus e Israel Ex.19:1;20:1,8

b) Antes do Sinai não havia esta ordem,

c) Porque estamos em um novo pacto Hb.10:7,9

d) No NT não nem uma ordem

e) O concilio de Jerusalém não impôs At.15:28,29

f) Porque faz parte da lei Cl.2:14,16,17,

g) Porque segundo Paulo quem fizer pode estar desviando da fé Gl.4:10,11

Conclusão. Como vimos o adventismo do 7ª dia é também uma falsa religião, portanto

devemos ter o cuidado para não sermos dominados por esta doutrina que não é bíblica; porem

ensinada com muita veemência. (14)

(14) http://www.assembleiaviladimas.com.br/navegacao.asp?id=474&pagina=Doutrinas

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“Os seres humanos são uma unidade indivisível de corpo, mente e

espírito. Eles não possuem uma alma imortal, e a morte é um sono

inconsciente (mortalismo cristão; vulgarmente conhecido como o

sono da alma)”. Esta doutrina contradiz os ensinos bíblicos das

Igrejas Cristãs que acreditam na imortalidade da alma. Segue

provas que este ensino é herético.

A Bíblia não ensina a doutrina do “Aniquilacionismo”, vulgarmente chamada de “Sono da

Alma”. O fato de que a alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus (Fl 1.23)

58

mostra que a doutrina do sono da alma está equivocada. Essa doutrina ensina que quando os

cristãos morrem, eles entram em um estado de inexistência e que voltarão à consciência

somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los para a vida eterna.

As Escrituras quando falam da morte como “dormir”, trata-se apenas de uma metáfora usada

para indicar que a morte é apenas temporária para os cristãos, como é temporário o sono. Isso

é visto claramente, por exemplo, quando Jesus fala a seus discípulos sobre a morte de Lázaro

- “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo” (Jo 11.11). Devemos notar que

Jesus não diz aqui que alma de Lázaro adormeceu, nem qualquer texto bíblico de fato afirma

que a alma de alguém está dormindo ou inconsciente (declaração necessária para provar a

doutrina do sono da alma). Em vez disso Jesus diz apenas que Lázaro adormeceu. João

prossegue, explicando: “Mas Jesus falara da sua morte; eles, porém, entenderam que falava do

repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” (Jo 11.13, 14). Os outros

versículos que falam sobre dormir após a morte são igualmente metáforas que ensinam que a

morte é temporária.

Já os textos que indicam que os mortos não louvam a Deus, ou que a atividade consciente

cessa depois da morte, devem ser entendidos da perspectiva da vida nesse mundo. De nossa

perspectiva, uma vez que a pessoa esteja morta, ela não se envolve mais com atividades como

essas. Mas o Salmo 115 apresenta a perspectiva bíblica plena sobre essa posição. O texto diz:

“Os mortos não louvam o Senhor (na congregação aqui na terra), nem os que descem à região

do silêncio” (parêntese nosso). Prossegue, porém, no próximo versículo com um contraste

indicando que aqueles que creem em Deus bendirão o Senhor para sempre: “Nós, porém,

bendiremos o Senhor, desde agora e para sempre.” (Sl 115.17-18).

A Bíblia mostra que as almas dos cristãos vão imediatamente à presença de Deus e desfrutam

da comunhão com Ele ali (IICo 5.8; Fp 1.23 e Hb. 12:23). Jesus não disse: “Hoje já não terás

mais consciência de nada que esta acontecendo”, mas sim “Hoje estarás comigo no Paraíso”

(Lc. 23:43). Certamente o conceito de paraíso naquela época não era de existência

inconsciente, mas sim de existência de grande bênção e de regozijo na presença de Deus.

Paulo não disse: “Tenho o desejo de partir e ficar inconsciente por muito tempo”, mas sim

“tenho o desejo de partis e estar com Cristo” (Fp. 1.23) — e sem dúvida ele sabia que Cristo

não era um Salvador inconsciente, adormecido, mas sim alguém que está vivo, ativo e

reinando no céu. Estar com Cristo era desfrutar a bênção da comunhão da sua presença, e é

essa a razão por que partir e estar com ele era incomparavelmente melhor. Foi por isso que ele

disse: “Preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (II Co 5.8).

59

Apocalipse 6.9-11 e 7.9-10 também mostram claramente as almas dos mortos que foram para

o céu orando e adorando a Deus: “Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó

Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam

sobre a terra?”. E eles foram vistos “em pé, diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de

vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso

Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7.9-10). Todos esses

versículos negam a doutrina do “aniquilacionismo” ou “sono da alma”, pois deixam claro que

a alma do cristão experimenta comunhão consciente com Deus no céu imediatamente após a

morte. (15)

(15) http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PTBR&article=910&menu=

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Evidências bíblicas que provam que Jesus morreu e ressuscitou

dentre os mortos.

Teorias completas sobre a Morte e Ressureição de Cristo

Não existe e nunca haverá uma história que interesse tanto a humanidade quanto os relatos de

um Homem que era membro de uma comunidade judaica e que sua existência terrena não

passou de 33 anos dos quais só os três últimos anos se tornaram públicos.

Este homem foi a maior revelação de Deus para a humanidade e o seu nome é Jesus, que

deriva da forma grega do vocábulo Jeshua ou José, que significa "Jeová é Salvador".

O ensinamento de Jesus sobre o perdão proporcionou a ira dos legalistas, a posição de perdoar

pecados e ressuscitar os mortos incitou os religiosos.

A sua vida se baseava em dois mandamentos dos quais foram passados para nós: Amar a

Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a ti mesmo.

Até hoje os céticos e adeptos as seitas oponentes do cristianismo não aceitam a pessoa de

Jesus como ela deve ser reconhecida, a sua passagem pela terra se tornou assunto de vários

debates e matérias explosivas da mídia escrita e televisiva em diversos momentos da história

mundial, o livro Código da Vinci vendeu milhões de dólares tentando manchar a reputação do

cristianismo, debates tentando dividir o Jesus da fé e o Jesus da história foram visto pelos

60

milhões de telespectadores do mundo, mas o que incomoda os seguidores das diversas seitas é

a sua morte, porque ela é o pré-requisito necessário para a sua ressurreição, fato que

comprova a divindade de Cristo.

Jesus é o único líder que não possui um túmulo, pois ele não se preocupou com este detalhe

porque iria passar só um final de semana ali, Não existe a frase "Aqui jazz" aonde ele foi

colocado, mas está escrito "Ele não está mais aqui, Ele Ressuscitou", porque os aguilhões da

morte não puderam segura-lo, porém, ainda existem pessoas que se opõem à morte e a sua

ressurreição.

Por mais que o inferno se levante contra a igreja do nosso Senhor Jesus, as portas do inferno

não vão prevalecer contra ela, porque a igreja não está fundamentada em homens, mas em

alguém que venceu a morte e isto é uma promessa divina.

Então, como posso refutar as diversas teorias contrarias a sua morte e ressurreição? Será que

temos evidências que garantem a certeza da nossa fé?

Pois já dizia o Apostolo Paulo que se pregamos a ressurreição dos mortos e não acreditamos

nela, a nossa fé é vã.

A morte de Cristo foi relatada por diversos autores cristãos e não cristãos

Não foi só os autores dos Evangelhos que relataram sobre a morte de Cristo, diversos autores

cristãos e não cristãos deram o seu depoimento em crônicas ou documentos deixados na

historia.

Talo, um historiador samaritano do século I, segundo Júlio Africano , registrou a escuridão

que veio sobre a terra na hora da crucificação dando a entender que ela teria sido um eclipse

(Bruce,p 113), o escritor Grego Luciano, século II, escreve sobre Cristo como um homem que

foi crucificado na Palestina porque começou uma nova seita no mundo, a carta de Mara Bar-

Seraption, 73 d.C. , que está no museu Britânico fala sobre a morte de Cristo usando uma

indagação : "Que vantagem tiveram os Judeus em executar seu Rei Sábio?".

Temos a referência de um escritor romano que escreveu sobre a morte de Cristo e comprovou

a ressurreição em uma de suas crônicas : "Jesus quando vivo, não se defendeu de nenhuma

das acusações que recebeu, mas ressuscitou dos mortos, e exibiu marcas do seu castigo, e

mostrou como as suas mãos foram furadas pelos cravos. (Flegon, Crônicas, citao por

61

Orígenes, 4:455). Ele também relata sobre a escuridão e terremotos na hora da morte de Cristo

e relata que foi na época de Tibério César.

Policarpo, um dos discípulos de João, deixou registrado a morte de Jesus , Inácio amigo de

Policarpo registrou a seguinte frase: "E ele realmente sofreu e morreu, e ressuscitou.", após

isto, ele escreve que se tal fato fosse uma mentira os apóstolos que sofreram por sua fé, teriam

morrido em vão. Justino Mártir em dialogo com Trifão, disse que os judeus acreditavam que

Jesus era um enganador Galileu, a quem foi crucificado.

Estes testemunhos deixados em documentos históricos por cristãos e não cristãos são

evidências que corroboram para dar veracidade na morte e ressurreição de Cristo.

As Profecias Messiânicas

Nenhum líder religioso possui tantas evidencias que comprovam a sua história como Jesus,

pois as declarações dos profetas do Antigo Testamento produziram a expectativa da chegada

do messias.

Como o messias seria conhecido pelo cumprimento das profecias (Isaias 48v.3-5) e elas foram

cumpridas na vida de Jesus, não existe nenhuma duvida de que elas também corroboram para

comprovar a morte e ressurreição de Cristo.

O historiador Lucas escreveu as palavras que o Apóstolo Pedro disse na porta do Templo

chamada Formosa, que Deus cumpriu o que tinha anunciado pelos profetas, que Cristo havia

de padecer (Atos 3v. 18) Após tudo que estava profetizado se cumpriu, Jesus entregou o

espírito a Deus e deu o seu testemunho que estava tudo consumado. (João 19 v.28-30).

Atos 3v.18 - Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas

havia anunciado; que o Cristo havia de padecer.

Atos 13v.29 - 29 E, havendo eles cumprido todas as coisas que dele estavam escritas, tirando-

o do madeiro,

João 19 -28- 30 - Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a

Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E

encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissope, lha chegaram à boca. E, quando

Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Profecias Messiânicas sobre a morte e ressurreição de Cristo

62

Poderíamos citar diversas profecias messiânicas que dão detalhes minuciosos de Jesus desde o

seu nascimento, sua carreira ministerial, porém o assunto que nos interessa é a sua morte e

ressurreição, então estaremos dando mais atenção a elas.

Durante o período do Antigo Testamento, os profetas trouxeram informações sobre a sua

traição, sepultamento, julgamento, detalhes do sacrifício da cruz e todas foram cumpridas a

risca, bem diferente das profecias subjetivas e indecisas de Nostradamus.

Vamos ver algumas delas:

A traição por um amigo

Salmos 41v.9 - Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do

meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.

Cumprimento -

E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é? Jesus respondeu: É

aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes,

filho de Simão.

O fel profetizado

O fel foi profetizado pelo salmista (Sl 69v. 21), além do fel,o texto traz referências do seu

sofrimento - os seus pés transpassados e a forma de como as suas vestes iriam ser repartidas.

Salmos 69 v.21- Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.

Cumprimento

Mateus 27v.34 - Deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis

beber.

Mateus 27V. 48.- "E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre,

e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber".

Transpassado e as suas vestes repartidas

Salmos 69 v. 14-18 - Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o

meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas. A minha força se secou

como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte. Pois me

63

rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.

Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam. Repartem entre si as minhas

vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.

ZACARIAS 12V. 10 - Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém,

derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e

pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente

por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.

Cumprimento -

Mateus 27 v. 35 - E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para

que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a

minha túnica lançaram sortes.

João 19 v. 34 - 34 Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu

sangue e água. E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é

verdade o que diz, para que também vós o creiais.

O salmista ainda relata a sua aflição e dá com precisão as palavras que Jesus expressaria na

cruz na hora que ele estava crucificado.

Palavras na Cruz

Salmos 22v.1- " DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste?..."

CUMPRIMENTO

Mateus 27 v.46 - E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá

sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

Um dos textos mais conhecidos das Escrituras que narra a morte de Jesus é o do profeta Isaias

no Capítulo 53, o capítulo messiânico retrata a essência do sacrifício vicário de Cristo - a

busca daqueles que estavam perdidos.

As descrições foram feitas aproximadamente em 700 a C. e os detalhes são impressionantes.

O modo como Isaías previu o seu silêncio perante os seus acusadores e aonde iria ser

colocado o seu corpo foi preciso!

64

Isaias 53 v.07-09 - "Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro

foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não

abriu a sua boca.

Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado

da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido.

E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca

cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca."

CUMPRIMENTO

Ficou calado perante os seus acusadores

Mateus 27v.12 - E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada

respondeu.

Sepultura com o rico - Mateus 27 v. 57- 59 - E, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de

Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos, e

pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado. E José,

tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, E o pôs no seu sepulcro novo, que

havia aberto em rocha,

Alguns opositores do cristianismo podem dizer que algumas destas profecias podem ser vistas

cumprida em outros personagens importante da história, mas o detalhe é que todas as

profecias foram cumpridas e não algumas delas, a teoria da probabilidade não se encaixa nesta

situação por ter tido 100 % de acerto, posso desafiar qualquer pessoa pegar as profecias

acima, que são algumas delas, e me mostrar na história da humanidade qual foi o personagem

que se cumpriu todas elas sem qualquer margem de erro.

O próprio Jesus também falou sobre a sua morte diversas vezes para seus discípulos, além da

morte a ressurreição também está contida nas palavras de Jesus.

Se Jesus fosse um homem comum, certamente Ele não poderia:

3 Dias no seio da terra - Mateus 12v. 40 - Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no

ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.

65

Marcos 8 v.31 - E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse

muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que

fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria.

João 2v. 19-21 - Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o

levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o

levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou

dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na

Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito.

O Evangelho de Mateus traz a mais explicita previsão sobre a morte que Jesus mesmo disse:

Mateus 17v. 22-23 - Ora, achando-se eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O

Filho do homem será entregue nas mãos dos homens; E matá-lo-ão, e ao terceiro dia

ressuscitará. E eles se entristeceram muito.

Teoria da droga e desmaio na cruz

O Islamismo nega que Jesus morreu na cruz usando diversas teorias para explicar o fato, uma

delas é a teoria da droga ou desmaio.

Ela baseia que Jesus teria tomado uma droga na cruz e desmaiado, após ter sido colocado no

tumulo, o ambiente frio, calmo e tranqüilo fez com que se recuperasse, e depois se levantou e

saiu andando.

As evidencias e a investigação minuciosa do caso não contribui para esta Teoria. A droga da

qual se referem é o Fel que produzia um "efeito narcótico", tal mistura de vinagre e fel ou

vinho e fel eram usados pelos soldados romanos feridos e também nos crucificados para

suavizar as suas dores.

Mateus, deixa registrado que Jesus recusou a droga, provou, mas não bebeu, mais tarde, Ele

aceitou o vinagre para matar a sede.

Mateus 27v.34 - Deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis

beber.

Mateus 27V. 48.- "E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre,

e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber".

66

As tentativas dos mulçumanos estabelecer uma teoria que descarte a morte e ressurreição de

Jesus é por não aceitar Jesus Cristo como Filho de Deus.

Embora na Surra 19 fique implícito, que Alá é quem deu origem à gravidez de Maria,

confirmando o papel de Deus como Pai, outras referências da Surra contradizem a sua

afirmação dizendo que Alá não precisava de um Filho (Surra 19:35 / 4.171).

Para eles, Deus nunca iria concordar com tal acontecimento porque a morte de cruz era

vergonhosa, diversas passagens do Alcorão ensinam que Jesus não morreu pelos nossos

pecados, mas as Escrituras afirmam que o amor de Deus foi a alavanca para tal acontecimento

(João 3v.16) e que o sangue de Cristo foi o agente purificador dos nossos pecados e continua

sendo.

Apocalipse 1- v. 5 - E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre

os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos

nossos pecados,

As objeções morais para a morte de Cristo é uma das suposições mulçumanas, mas nelas

encontramos um grande problema, as contradições dos ensinamentos islâmicos.

Mesmo não aceitando as declarações das Escrituras sobre a morte de Cristo, o documento

dogmático dos mulçumanos afirma que Jesus morreria (surrata 3.55 cf 19.33), Jesus

Ressuscitaria dos mortos ( 19.33) e que Jesus tinha o poder para ressuscitar pessoas mortas.

Sendo assim, como não acreditar nos testemunhos dos Evangelhos sendo que eles possuem

relatos parecidos?

Outra objeção a morte de cruz é que Deus é soberano e não permitiria que seu Filho morresse

e sofresse tal morte, mas os ensinamentos Islâmicos também define Deus como soberano,

sendo assim, é pura presunção determinar como Deus deveria agir, o que Ele deve ou não

fazer, julgar as suas atitudes como injustas. O profeta Isaías já deixou registrado que os nossos

caminhos não são os caminhos de Deus e que os pensamentos de Deus não são os nossos

pensamentos (Is 55v.8), além do mais, a morte de Cristo foi aprovada por Deus (Isaias 53).

Pensando no sofrimento da morte de cruz, seria possível Jesus ter desmaiado ou desfalecido e

ter acordado no sepulcro?

O sofrimento da crucificação

67

A teoria do desmaio passa ser um suicídio intelectual contando o sofrimento antes e na hora

da crucificação. Além do mais a crucificação era considerada desprezível pelos escritores da

época como Flavio Josefo, historiador Judeu.

O sofrimento de Cristo não foi só na hora da crucificação, Jesus foi levado a casa de Caifas, o

sumo sacerdote, onde estava reunido com os anciãos e os escribas (Mt 26v. 57), o Sinédrio

procurava testemunhos falsos para condena-lo, mas não acharam, acabaram julgando-o por

blasfêmia. Sendo assim, Jesus começou a sofrer diversos ferimentos em seu corpo, bofetadas,

cusparadas e murros (Mateus 26v.65-67).

Lucas 22v. 63 - "E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o. Após isto os

Romanos também o flagelaram.

O Flagelo Romano

Um homem açoitado pelos romanos era levado a um tronco de madeira, ele se curvava com

suas mãos no tronco, era despido e ali existiam dois algozes.

O instrumento de tortura era um cabo de madeira com várias tiras de couro, e nas pontas

pedaços de ossos ou ferros. Os golpes eram aplicados nas vitimas até 39 vezes, os cortes eram

profundos porque estes ossos quando se encontrava com as carnes, alguns entravam nas

costas e quando puxados traziam pedaços das costas.

Muitas vítimas morriam no flagelo sem precisar chegar a cruz.

Além do sofrimento do açoite, uma coroa de espinhos foi colocada em sua cabeça. Os

espinhos eram de mais ou menos 2 cm, imagine você após um flagelo ter que passar pelos

escárnios dos soldados e depois ter em sua cabeça uma coroa de espinhos que produz cortes

profundos no couro cabeludo fazendo-o sangrar.

Por isso Jesus não conseguiu levar a sua cruz-(Mateus 27v. 32-33/Marcos 15 v.15-20), o

percurso teria que ser feito com os pés descalços, isto fazia com que os seus pés tivessem

contato com as pedras pelo caminho, sem contar o peso da trave que deveria ser carregada da

prisão até o lugar da crucificação. Jesus estava debilitado fisicamente e teria que fazer tudo

isso!

68

Na hora da crucificação, a sua túnica deveria estar colada em seu corpo pelo sangue que

escorria dos ferimentos, com certeza ela foi puxada com violência pelos soldados que não

tiveram nenhum sentimento de pena ao flagelá-lo.

As suas mãos e pés foram transpassados por pregos enormes para agüentar o seu corpo no

madeiro, horas passando debaixo do sol, a dor é imensa, a única maneira de respirar é

apoiando o seu corpo para cima, isto ocasionava mais dores profundos dos cravos em suas

mãos e pés. Ele ficou pendurado na cruz das 9 horas da manhã até antes do pôr-do-sol (Mc

15v.25-33).

Antes de Jesus ser retirado da cruz, o soldado transpassou o seu lado com uma lança e

escorreu água misturada com sangue (Jo19v. 34), prova concreta de sua morte física, os

próprios soldados deram veracidade sobre a sua morte quando não precisou quebrar os seus

ossos das pernas (Jo19v.33).

Pilatos também certificou a sua morte antes de entregar o seu corpo a José de Arimatéia (Mc

15v. 44-45).

Jesus foi enrolado em panos e especiarias e após isto foi colocado em um tumulo vigiado pela

guarda romana por 3 dias (Mc 27v. 60 / Jo 19v. 39-40).

Levando em conta todos estes detalhes dados por testemunhas oculares da história, seria

possível Jesus ter sobrevivido e acordado no tumulo?

Se por acaso Ele supostamente tivesse acordado, teria sobrevivido sem cuidados médicos,

água e comida?

De certa forma, a criatividade para aprimorar as doutrinas religiosas contra a morte de Jesus é

de certa forma rechaçada pelos acontecimentos e detalhes da história.

Teoria da Substituição

As lendas da substituição é ensinada por diversas correntes de pensamento contrárias a morte

e ressurreição de Jesus, não é só o Islamismo que ensina esta teoria, mas já no século II,

Frenaco, Basilede o gnóstico, ensinou que "Os judeus confundiram Jesus com Simão de

Cirene, na hora de carregar a cruz, Simão tomou a forma de Jesus e após isto Jesus ficou

ridicularizando os Romanos antes de subir ao céu", outra teoria veio no Séc III com Mani da

69

Pérsia, fundador da religião Maniqueísta, que o filho da viúva de Naim, que foi ressuscitado

por Jesus teria morrido em seu lugar, segundo esta tradição, o diabo foi a vitima dessa troca.

Os mulçumanos defendem que Judas ou Simão de Cirene morreu no lugar de Jesus. A teoria

de Thalibi, diz que a forma de Jesus teria sido colocada em Judas, e por isso Judas foi

crucificado e depois de 3 horas Jesus teria subido ao céu. Outra hipótese dada por A.R. Doi,

teólogo mulçumano, é que os soldados Romanos vieram com Judas para prender Jesus e se

confundiram no escuro e levaram preso Judas e Jesus teria sido salvo e levado ao céu.

Se Jesus foi substituído por Judas na cruz, quem se suicidou? Jesus?

Estas lendas começaram em 150 anos depois de Cristo entre pessoas influenciadas pelo

gnosticismo, um dos aspectos importante sobre o tempo é que as afirmações ou posições são

baseadas em tempos distantes do acontecimento, não tendo provas concretas para tais

suposições.

As lendas são produtos de histórias das quais não possui nenhum tipo de Testemunha Ocular,

as informações são passadas e repassadas adiante sem qualquer comprovação. A prova deste

telefone sem fio está nas lendas urbanas e folclóricas.

As especulações destas teorias são explicadas pela falta de conhecimento e da rejeição da

morte e ressurreição, os teólogos islâmicos acreditam que Jesus teria sido levado ao céu vivo

e que sua morte irá acontecer no futuro, outros supõem que a sua morte foi natural algum

tempo depois da crucificação, mas não existe nenhum tipo de testemunho histórico ou

testemunho ocular que amparem estas teorias.

Os Evangelhos podem conter lendas?

Para que um crime ou qualquer acontecimento possa ser solucionado, a presença de pessoas

que participaram ou presenciaram o fato é de suma importância para desvendar os detalhes e

dar veracidade ao acontecido, estas pessoas são chamadas Testemunhas Oculares.

Dentro dos autores dos Evangelhos e dos documentos Neotestamentários, temos Mateus

(Evangelho escrito por volta de 60 a 65 d. C), que presenciou a trajetória do Mestre. Mateus

teve a oportunidade de ver os sinais que Jesus operava e decidiu segui-lo. Ele não era um

iletrado, antes de conhecer Jesus ele exercia a função de cobrador de impostos, considerando

a região que ele trabalhava, Mateus deveria dominar o Grego, Aramaico e o Latim, pois a sua

70

região, Cafarnaum, na Galiléia, é apontada pela responsável de cobrar impostos de quem

cruzava o Mar da Galiléia quanto os que percorriam a estrada de Damasco.

Além de Mateus temos João, outro discípulo que vinha de uma família com certa abastança,

seu pai Zebedeu, fez crescer o seu empreendimento a ponto de contratar trabalhadores para

auxilia-lo em seu oficio de pescador. João era sócio de Pedro e André (Lc 5v. 8-10). João foi

o único que presenciou a crucificação (João 19v. 25-27). O seu Evangelho foi escrito por

volta de 85 a 90 d.C.

Lucas foi companheiro de Paulo, homem também com capacidade intelectual e contatos

próximos de todas as testemunhas que presenciaram a morte e ressurreição de Cristo, pois a

sua missão era escrever para Teófilo os mínimos detalhes depois de ter tido uma acirrada

investigação das origens das informações colhida por ele (Lc1v. 1-4).

O escritor Lucas escreveu o livro de Atos e deixou registrado que Jesus se apresentou vivo

com muitas provas incontestáveis durante 40 dias (Atos 1v. 1-3). Lucas escreveu por volta de

60 d.C.

Marcos foi o primeiro a escrever o seu Evangelho, escrito por volta de 55 a 65 d.C., ele teve a

oportunidade de ser companheiro de Pedro e de vários discípulos, um outro contato

importante foi com Paulo, que na época de Jesus era um judeu rígido que foi ensinado aos pés

de Gamalieu.

Paulo não teria nenhum motivo para largar a Lei e a sua posição de destaque perante o

Sinédrio e os políticos da época para seguir e morrer por uma lenda.

Se você analisar a datação dos Evangelhos e os livros que compõem o Novo Testamento,

você irá perceber que muitas das testemunhas oculares estavam vivas e qualquer informação

lendária poderia ser refutada pelos discípulos e outras testemunhas, assim sendo, as lendas

não teriam sucesso.

Para que uma lenda venha a vingar é preciso que as informações que são passadas não tenha

nenhuma prova testemunhal, é defendido por alguns estudiosos que só depois de 4 a 8

gerações, as lendas tem seu lugar ao sol devido as informações se perdem no tempo e

ninguém poder refuta-las.

A Ressurreição

71

A morte de Cristo tem uma grande importância para os cristãos, mas a ressurreição é a

essência do cristianismo, se Cristo não ressuscitasse , seria vã a nossa pregação, o Evangelho

seria um engodo e a nossa salvação uma grande farsa. O apostolo Paulo escrevendo aos

Romanos declara "Se com tua boca confessares a Jesus Cristo como Senhor, e em teu coração

creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo".

Jesus após a ressurreição, apareceu durante quarenta dias, no mesmo corpo físico e com as

marcas dos pregos e da lança que o transpassou o lado. Quem nos dá este testemunho

detalhado é o próprio Jesus quando visita os discípulos.

Lucas 24v. 39 "Vedes as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Apalpai-me e vede; um

espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho."

Tomé também duvidou e Jesus apareceu a ele e disse: "Põe aqui o teu dedo; vê as minhas

mãos. Chega a tua mão e põe-na no meu lado. Não sejas incrédulo, mas crente". (Jo20v. 28).

A prova de que Jesus estava com o seu próprio corpo é inegável e também comprova os

detalhes de sua morte, pois apresentou as marcas que recebeu antes de morrer. Jesus colocou-

se a prova de qualquer toque humano em suas feridas, o seu corpo era de carne e osso, se

alimentou, foi reconhecido pelos seus discípulos quando apareceu, isto é, que a sua aparição

pode ser vista e ouvida por aqueles que estavam presente. Quando foi levado ao céu, recebeu

o corpo glorificado.

A ressurreição é a prova da divindade de Cristo, do triunfo sobre o pecado, a morte e Satanás.

Jesus também nos prometeu um corpo glorificado e ressurreto, uma das mais convictas provas

disto foi o relato de Mateus após a ressurreição de Cristo: "Abriram-se os sepulcros, e muitos

corpos de santos, que dormiam, ressurgiram. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição

de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. (Mt 27v. 52-53)".

Corpo Roubado pelos Discípulos

Os discípulos não poderiam roubar o corpo de Jesus e inventar tal fato, levando em conta que

o único que teve coragem de ir a crucificação foi João, os demais fugiram com medo de serem

pegos e ter que pagar com as suas próprias vidas.

Mateus escreveu que os soldados Romanos chegando a cidade anunciaram aos principais

sacerdotes o que tinha acontecido, os mesmos que fizeram de tudo para crucificar Jesus. Mais

uma vez os sacerdotes compraram as suas testemunhas com uma boa quantidade de dinheiro

72

para declarar o que o corpo foi roubado: "Dizei que vieram de noite os seus discípulos e,

enquanto domeis, o furtaram. Caso chegue aos ouvidos do governador, nós o persuadiremos, e

vos poremos em segurança. Eles receberam o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E

espalhou-se esta história entre os judeus, até os dias de hoje". (Mt28v. 11-15).

Nenhum soldado seria débil de ter inventado esta história sem ter um auxilio, pois a guarda

romana respondia por qualquer situação, os guardas teriam que pagar com as suas próprias

vidas se acontecesse alguma coisa, aceitar a segurança dos sacerdotes era viável, pois além de

terem recebido propina para acobertar o caso, Pilatos já tinha demonstrado no julgamento de

Jesus que ele estava nas mãos dos religiosos. Se os discípulos tivessem roubado o corpo de

Jesus, a pressão do sumo sacerdote seria suficiente para encontrá-lo e matar todos os

discípulos com a mesma pena imposta a Jesus, a crucificação. Além disso, Pilatos teria sido

punido pelo roubo e a noticia teria chegado aos ouvidos de César, pois no julgamento de

Cristo os judeus ameaçaram reclamar a César a respeito de Pilatos ( Jo 19v.12-13).

A guarda romana poderia ser uma Testemunha importante

Uma outra questão que deve ser levada em conta, é que Jesus disse sobre a sua ressurreição,

podemos chegar à conclusão de que existia a possibilidade dada pelo próprio Cristo de três

dias, como um ato de preocupação dos sacerdotes ou de Pilatos, a guarda Romana foi

colocada no tumulo para comprovar que nada aconteceria, esta seria a maior prova de que a

ressurreição de Cristo fosse uma fraude, o testemunho dos guardas.

Imagina se Cristo continuasse da mesma forma que foi colocado dentro da sepultura? Os

soldados seriam a maior testemunha que o corpo de Cristo estava inerte.

Corpos mortos não saem para visitas

Por muitas vezes, corpos foram roubados de seus túmulos, esta posição seria provável se

ninguém nunca mais visse o corpo de Cristo, pois os casos de roubos de corpos de seus

túmulos não tem registros de que alguém viu alguém que morreu aparecer vivo após tê-lo

sepultado !

O caso de Jesus é diferente, esta teoria é totalmente improvável, pois Jesus foi visto morto e

depois visto vivo mais de uma vez!

73

Dando testemunha com a sua própria vida

Outra posição sobre a ressurreição é a morte dos seguidores de Cristo.

Ninguém daria a sua própria vida por um conto da carochinha!

Se os cristãos não tivessem a certeza da ressurreição de Jesus, ninguém arriscaria a sua vida,

prova disto que os mesmos que viram Jesus fazer milagres, curar libertar e perdoar pecados,

não apareceram na crucificação. Pedro negou Jesus quando perguntaram a ele se era um dos

que andavam com Cristo. O próprio Tomé reconheceu a divindade de Jesus após a sua

aparição!

Só uma prova real de que Jesus teria ressurgido dentre os mortos poderia dar a certeza da

vitória após a morte aos que antes foram omissos, a veracidade do fato ficou impregnada na

alma dos seguidores de Cristo a ponto de dar a suas vidas que antes não tiveram coragem de

fazer.

Paulo de perseguidor passou a ser perseguido. Estevão foi apedrejado, Tiago irmão de João, o

primeiro mártir apostólico morreu a fio da espada, Filipe foi crucificado, Mateus foi

assassinado com uma alabarda, Tiago o menor foi espancado pelos judeus aos 99 anos, André

foi crucificado, Pedro também foi crucificado de cabeça par baixo e até o incrédulo Tomé

também morreu pelo nome do Senhor, foi atravessado com uma lança.

Seria um conto de fadas a ressurreição de Jesus?

CONCLUSÃO

A grande parte das correntes religiosas, ou seja, lá qualquer segmento que não aceita a morte

e ressurreição de Cristo, se baseia em especulações e na má interpretação dos fatos. Talvez à

vontade de entender a veracidade dos acontecimentos sobre a morte e ressurreição de Cristo

não passe de um desejo com segundas intenções para apoiar seus próprios dogmas e doutrinas

que seguem. Por mais que neguem os fatos, eles estão expostos para qualquer um analisar e

verificar a verdade. A certeza de que Jesus foi o único que morreu e ressuscitou está nas

evidências, isto nos aumenta a nossa fé e nos dá a grande esperança de um dia encontrarmos

com Ele. (16)

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(16) Publicado em 3/15/2005 no http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=1034 - Pastor

Alexandre Farias Torres é pastor auxiliar da IECP - Brasil, Consultor Teológico do Instituto

Cristão de Pesquisa. - ([email protected])

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Argumentações bíblicas que provam a existência de três Pessoas

divinas, portanto a Trindade de Deus não é apenas uma definição

teológica, mas verdade.

Entendendo a Divindade

I - Mistério Revelado, Mas não explicado.

A Bíblia não oferece uma exposição didática, sistemática, sobre a natureza da divindade,

como Paulo faz com o tema da “justificação pela fé” em Romanos, Gálatas, Efésios, por

exemplo. Assim, este tema é profundo e a própria Bíblia fala que nossa mente limitada não

pode entender tudo sobre Deus e Seus modos de agir, como reconhecem as próprias

“testemunhas” em A Verdade Que Conduz à Vida Eterna, págs. 181 e 21 (ver abaixo, Obs.

2.A).

Antes da análise dessa importante questão da Divindade, deve-se levar em conta o seguinte:

As “testemunhas” são induzidas a crer que os cristãos em geral admitam uma Divindade

constituída, seja de três deuses, ou de um deus com três cabeças, enfim, numa concepção

sobre a Divindade deturpada e longe da realidade. É mister, pois, esclarecer que não se trata

de nada disso. Os cristãos admitem um só Deus, criador e mantenedor do Universo:

[Empregar a Tradução Novo Mundo (doravante referida como T.N.M.) para os versos

seguintes]--Isa. 44:24, 6 e 14 (“não há outro”); o único Criador: Isa. 44:24 e 45:18) o único

Salvador: Isa. 43:11, 45:21; o Deus verdadeiro que não compartilha Sua glória com nenhum

outro: Isa. 42:8; 48:11; o “primeiro” e “último”: Isa. 44:6; a única Rocha: Isa. 44:8, Sal.

92:15.

- Em suma, Jeová é o ÚNICO Deus verdadeiro, o único CRIADOR, o único SALVADOR,

exclusivo em Sua GLÓRIA, o único ‘PRIMEIRO’ e ‘ÚLTIMO’ e a única ROCHA. Contudo.

75

- A Bíblia também apresenta a Cristo como Deus , como Criador, como único Salvador, como

o que compartilhava a glória de Seu Pai, e o que é o “Primeiro” e o “Último”, como a

“Rocha”, segundo analisado amplamente neste estudo.

1. A palavra “Trindade” não consta da Bíblia, assim como dela não constam outros termos

teológicos tais como “teocracia”, “classe ungida”, “milênio”, “ascensão”, “servo de

congregação”, etc.

Obs.: O que interessa são os fatos. As palavras técnicas que os definem são secundárias.

2. A própria Bíblia diz que “Deus é misterioso”, ou o “Deus que se oculta”. Isa. 45:15.

A) Ele está muito além de nossa finita compreensão: Rom. 11:33 e 34.

Obs.: Confirma-o o livro A Verdade Que Conduz à Vida Eterna, pág. 181: “É verdade que

nenhum de nós sabe tudo sobre Jeová e seus modos de agir. Ele é tão grandioso que os

homens aprenderão sempre coisas novas a seu respeito”. E na pág. 21, a mesma obra

acrescenta: “É verdade que pode haver ocasiões em que nós, como humanos de limitado

conhecimento e experiência, não sabemos avaliar plenamente por que certa lei declarada por

Deus é tão importante ou como resultará para o nosso bem”.

B) Deus Se oculta (Isa. 45:15) e Se revelaria mais plenamente na consecução do plano de

salvação mediante Cristo, perfeita revelação do Deus de amor: Heb. 1:1-3; João 1:18.

Obs.: a) O conhecimento do verdadeiro caráter de Deus como um Deus de amor foi revelado

progressivamente por Cristo e Seus apóstolos no Novo Testamento.

b) A doutrina da ressurreição é também exposta de modo mais detalhado no Novo Testamento

(I Cor. 15; II Tess. 4, etc.), embora o Velho Testamento traga noções do tema.

c) O Deus que Se afastou, ou ocultou, desde Adão até João Batista, revela-Se agora no Filho

Unigênito. João 1:18.

C) CONCLUSÃO: Se não entendemos tantas coisas sobre Deus, Suas leis e Seu modo de

agir, como pretenderemos entender tudo sobre Sua natureza divina?

3. Na Bíblia há outros “mistérios”, fatos além de nossa limitada compreensão:

A) O “mistério da iniqüidade”: II Tess. 2:7.

76

Obs.: Como entender que num ambiente de perfeição absoluta, Lúcifer haja permitido que a

semente do mal brotasse em seu coração?

B) O “mistério da piedade”: Rom. 16:15.

Obs.: A profundidade insondável do amor de Deus que “amou o mundo de tal maneira”. João

3:16.

C) Paulo fala do “mistério da Sua vontade”: Efés. 1:9, 10 e 3:3-9.

Obs.: a) Pode-se dizer que a doutrina da Trindade é um “mistério revelado”, mas não um

“mistério decifrado”.

b) Só o Espírito de Deus sabe as coisas íntimas de Deus: I Cor.: 2:11.

c) Declara o autor Sabatini Lalli, do livro O Logos Eterno: “Ao homem impotente e finito,

cabe aceitar o mistério e dizer com o salmista: ‘Tal conhecimento é maravilhoso demais para

mim; é sobremodo elevado, não o posso atingir’”.--Sal. 139:6.

II - Três Deuses ou Três Pessoas Divinas?

1. Os crentes trinitarianos não adotam a noção de existência de três deuses, ou de um Deus

com três cabeças, etc. Crêem, antes, em que três personalidades co-eternas e co-iguais

formam uma só Divindade.

Obs.: Pode-se ilustrar com a maneira em que se divide o governo: Legislativo, Executivo e

Judiciário. São três poderes distintos, constituindo, porém, um só governo. Outras ilustrações:

os dois que formam um (Gên. 2:24); a água, o vapor e o gelo; a união entre os crentes que

formam um só corpo: João 17:21; I Tess. 5:23-o homem, composto de corpo, alma e espírito,

mas uma só pessoa.

2. O termo “pessoa”, que confunde alguns, é usado em sentido analógico. Trata-se de mera

comparação, um pobre recurso humano na tentativa de expressar coisas divinas.

Obs.: Falar do Pai, Filho e Espírito Santo como “pessoas” é um recurso didático. Revela a

dificuldade em utilizar o pobre vocabulário humano para referir-se às coisas do Alto.

3. Existentes desde a eternidade:

A) O Pai: Dan. 7:9 (“Ancião de Dias”).

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B) O Filho: Miq. 5:2; Isa. 9:6.

Obs.: Diz o livro A Verdade que Conduz à Vida Eterna, pág. 19, que Deus é “‘de eternidade

em eternidade’, significando que não teve princípio nem terá fim.-I Tim. 1:17; Sal. 90:2”. Mas

a mesma palavra hebraica para eternidade em Sal. 90:2 é usada em Miq. 5:2 que se refere ao

Filho.

C) CONCLUSÃO: A própria “Sociedade” fornece as provas de que o Filho não teve princípio

nem terá fim (ver ainda Isa. 9:6).

4. Separados, mas unidos:

A) Mat. 3:16, 17: Jesus, o Espírito e a voz do Pai.

B) João 14:26: “O Espírito Santo a quem o Pai enviará em Meu nome”.

C) Atos 7:55, 56: “Estando cheio do Espírito Santo . . . viu a Jesus em pé, à mão direita de

Deus”.

Obs.: a) A Trindade não representa uma multiplicidade de deuses, mas uma Divindade

constituída por três personalidades distintas.

b) Há perfeita harmonia entre as três pessoas divinas: Mat. 28:19; II Cor. 13:13; I Ped. 1:2.

c) A própria “Sociedade”, embora negando a Trindade, batiza os seus membros “em nome do

Pai, do Filho e do Espírito Santo”.-

D) Três unidos na Criação: Efé. 3:9; Gên. 1:2 (“O Espírito de Deus movia-Se sobre as águas”)

e Heb. 1:8-10 (cf. João 1:3).

Obs.: a) No relato da Criação, é empregada a palavra “Elohim”com referência a Deus na

maior parte das vezes. Esta é uma palavra que indica o plural.

b) Deus e Cristo referem-se a Si próprios no plural: Gên. 1:26; 3:22; 11:6, 7; João 3:11; Mat.

3:15.

c) Gên. 3:22 é significativo, pois o homem tornou-se “como um de nós” conhecendo o bem e

o mal. Também Gên. 11:6, 7, onde “Jeová disse . . . vamos! Desçamos e confundamos o seu

idioma”. T.N.M.

E) O trono da Divindade: Apoc. 7:17.

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Obs.: a) Há um só trono, tanto para Deus como para o Cordeiro: Apoc. 22:1.

b) Jesus Cristo, o Cordeiro, está assentado no meio do trono, à destra de Deus. Se está à

direita e no meio, há, portanto, uma posição à esquerda. Alguém ocupa tal posição. Quem

poderia ser, senão a terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo?

c) A própria T.N.M., redigida de encomenda para negar a Trindade, nos ajuda a confirmar o

exposto acima: No Salmo 110:1-5 o que se assenta à direita de Jeová no verso1 é também

chamado de Jeová (v. 5)!

F) Mesmas características para os três:

a) Somos: - Templos de Deus: I Cor. 3:17; - Templos do Espírito: I Cor. 6:19; - Morada de

Cristo: Gál. 2:20.

b) Quem nos dá a vida eterna? - Deus, o Pai: I João 5:11; - O Espírito Santo: Gál. 6:8; - Jesus:

João 10:28.

c) Contra quem pecamos? - Contra Deus, o Pai: Deut. 6:16; - Contra o Espírito Santo: Atos

5:4, 9; - Contra Jesus Cristo: I Cor. 10:9 (cf. v. 4).

5. A tríplice operação e essência do Divino Ser:

A) Criação do Universo: a) Pai: Sal. 102:24, 25; b) Filho: Col. 1:16; c) Espírito Santo: Gên.

1:1, Jó 26:13.

B) Criação do homem: a) Pai: Gên. 2:7; b) Filho: Col. 1:16, João 1:3; c) Espírito Santo: Jó

33:4.

C) A morte de Cristo: a) Pai: João 3:16; b) Filho: João 10:17 e 18; c) Espírito Santo: Heb.

9:14.

D) Ressurreição de todos: a) Pai: João 5:21; b) Filho: João 5:21; c) Espírito Santo: Rom. 8:11.

E) Concessão de autoridade: a) Pai: II Cor. 3: 5, 6; b) Filho: I Tim. 1:12; c) Espírito Santo:

Atos 20:28.

F) Deus no íntimo: a) Pai: Efés. 4:6; b) Filho: Col. 1:27; c)Espírito Santo: I Cor. 6:19.

G) Santificação: a) Deus opera: I Tess. 5:23; b) O Espírito opera: I Cor. 6:11; c) Jesus Cristo

santifica: Heb. 2:9-11.

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III - O Misterioso “Anjo de Jeová”

1. A) “Anjo”, em hebraico maleq; em grego ággelos = mensageiro. (Ver Juízes 2:1).

B) Deus enviaria Seu anjo para acompanhar o povo: Êxo. 23:20; cf. Juízes 2:1-5.

Obs.: A identidade desse anjo não deixa dúvidas de que era Cristo, o enviado (ággelos) de

Deus: I Cor. 10:4; João 14:24.

C) O próprio Jeová aparece como um anjo: Gên. 16:9-13; 18:1-3, 22, 27, 30-33.

Obs.: a) Ele inicialmente é descrito como o “anjo de Jeová”, e posteriormente como o próprio

Jeová. Ver também Juízes 6:11-22 (o anjo é chamado de Senhor, “Adonai”, em 6:13, e de

Jeová em 6:14, 24).

b) Em Gênesis 18:1 e 2 Deus aparece a Abraão na forma de três homens (ou anjos) no v. 3.

Quando os três homens respondem, o episódio é descrito intercaladamente como “eles”

falando (v. 9) e “Jeová” falando (v. 13). Quando dois dos três se retiram para visitar Ló em

Sodoma, Abraão continua a chamar o que com ele permanece de Jeová, mas Ló se dirige aos

outros dois como “Jeová” (Gên. 18:22, 28 e 19:1, 18-22); Cf. I Cor. 13:12.--Estudo por David

Reed.

D) Dois Jeovás? Gên. 19:24.

Obs.: O Jeová embaixo envia fogo e enxofre “da parte de Jeová” no alto, desde os céus (vs. 18

a 22).

E) Jeová é Deus: Gên. 22:11-18.

Obs.: O Jeová na Terra fala da fidelidade de Abraão que não negou seu filho a Ele, Deus

(Elohim).

F) Deus, Jeová e o anjo: Êxo. 3:2, 4, 6, 14, cf. Atos 7:35-38.

Obs.: Diz o livro Santificado Seja o teu Nome, pág. 247: “Moisés viera a estar entre a

‘congregação de Israel’ no deserto de Sinai, ocasião em que recebeu os oráculos sagrados de

Jeová Deus. (Atos 7:37, 38)”.

G) O “Príncipe do Exército de Jeová”: Josué 5:13 a 6:2 (comparar com Mat. 14:33); João 9:38

(cf. Mat. 4:10); Heb. 1:6.

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Obs.: a) Era o próprio Jeová, que podia ser adorado, assim como o próprio Cristo foi.

b) Se fosse um mero anjo, não poderia ser adorado, de acordo com Apoc. 19:10.

c) A T.N.M. em várias passagens evita a tradução “adorar”com respeito a Jesus Cristo, mas

não teve como fazê-lo em Heb. 1:6. Também Apoc. 5:13, 14 tanto o “que está assentado sobre

o trono”, como o “Cordeiro” recebem idêntica adoração e homenagem.

H) O Anjo que perdoa pecados: Gên. 18:23-26; Êxo. 23:20, 21.

Obs.: Só Deus perdoa: Isa. 43:11; Mar. 2:7; Mat. 9:2.

I) O anjo (varão) que abençoa: Gên. 32:24.

Obs.: Os filhos de Israel não comem certo nervo da coxa porque “Ele tocou na concavidade

da articulação da coxa de Jacó”. (vs. 32-T.N.M.). Quem é “Ele”? É o Deus referido no vs. 30

com quem Jacó lutou, apresentando-Se-lhe como um varão.

J) Miguel, o “anjo de Jeová”: Zac. 3:2-T.N.M., cf. Judas 9.

Obs.: A “Sociedade” sempre reconheceu que Miguel é Cristo. Ver Cumprir-se-á Então, pág.

306 (§ 25).

L) CONCLUSÃO: Este “anjo de Jeová” não é outro senão Aquele que Se fez Filho do

homem, o único mediador entre Deus e os homens. Não obstante, a Bíblia O identifica

claramente como o próprio Jeová (comparar Judas 9 com Zacarias 3:1, 2 e Gên. 22:15, 16).

IV - Jesus é Jeová

1. Jeová, o Salvador:

A) Esclarece o Seja Deus Verdadeiro: “O nome Jesus . . . é apenas a forma abreviada do nome

hebraico Je-hoshua, o qual significa Jeová é o Salvador”. -- Op. Cit., pág. 29.

B) Comparem-se os seguintes textos (usar T.N.M. para o Velho Testamento):

a) João Batista, o precursor de Jeová: Isa. 40:3 com Mat. 3:3 e Luc. 1:76.

b) A pedra de tropeço que esmaga: Isa. 8:13-15 com Luc. 20:17, 18.

c) “O primeiro e o último”: Isa. 44:6 e 48:12, com Apoc. 1:17, 18 e 2:8.

81

d) Jeová virá trazendo o Seu galardão: Isa. 40:10 com Apoc. 22:6, 7 e 12.

e) Todo joelho se dobrará ante o Juiz: Isa. 45:21, 23 com Rom. 14:10-12; II Cor. 5:10; Filip.

2:10, 11.

Obs.: O capítulo 45 de Isaías refere-se à pessoa de Cristo, pois a descrição dEle no Novo

Testamento corresponde à que o capítulo de Isaías apresenta: comparar Isa. 45:7, 12, 18, 21 e

22 com João 1:3; Col. 1:16, 17 e Atos 4:12.

f) Olharão a Jeová “a quem traspassaram”: Zac. 12:4 e 10, com João 19:37.

g) O preço (salário): 30 moedas de prata-Zac. 11:11-13, com Mat. 26:15 e 17:1-10.

h) “Jeová, justiça nossa”: Jer. 23:5, 6 com I Cor. 1:30, 31 e Jer. 99:23, 24.

i) Levou cativo o cativeiro: Sal. 68:17, 18 com Efés. 4:7-10.

Obs.: Paulo claramente aplica tais palavras a Cristo. Segundo a T.N.M., “o próprio Jeová

chegou de Sinai ao lugar santo” (Sal. 68:17b). Conforme Atos 7:38, no Sinai esteve o “anjo”

que, como visto no Subt. anterior, refere-se a Cristo.

j) O Alfa e o Ômega: Apoc. 1:8 com Apoc. 22:11, 13, 16.

2. Identidade divina de Jesus:

A) Jesus tratado como Jeová: comparar Sal. 102:22 e 25-28 com Hebreus 1:10-12.

Obs.: Neste salmo, a referência a Jeová é óbvia (ver ainda 102:1). Heb. 1:8, 9 indica referir-se

ao Filho.

B) O Jeová aguardado: Isa. 25: 8, 9.

Obs.: Quem é o aguardado, a não ser Jesus? Tito 2:13.

C) “Senhor meu e Deus meu”: João 20:28.

Obs.: A palavra “Senhor” deveria aqui ser Jeová, pela sistemática da T.N.M. No original é a

mesma palavra que em Heb. 13:6 e Apoc. 4:11 foi traduzida por Jeová.

D) O poder de perdoar pecados: Luc. 7:47.

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Obs.: a) Pecado-“transgressão da lei” de Deus (I João 3:4). Um pecador é alguém que se

afastou de Deus e está sob condenação divina (Isa. 59:2; Rom. 3:23-26).

b) Só Deus poderia perdoar quem praticou ofensas contra Ele. Cristo, porém, dispõe dessa

autoridade porque nEle habita corporalmente “toda a plenitude da Divindade”: II Cor. 5:18,

19; Luc. 7:48, 49; Col. 2:9.

E) Estêvão orou a Cristo para que recebesse o seu espirito. E a Bíblia diz que “o espírito volta

para Deus que o deu” (Ecles. 12:7).

Obs.: Em João 14:14 o original grego reza: “Se alguma coisa de Mim pedirdes, no Meu nome,

Eu o farei”. Orar a Jesus é perfeitamente aceitável. A última oração da Bíblia é a Ele dirigida:

Apoc. 22:20.

F) “Eu sou”: João 8:58.

Obs.: a) Jesus defendeu Sua pré-existência aplicando-Se a mesma expressão referente a Jeová

no Velho Testamento: Comparar Êxo. 3:14 com João 8:58 (Almeida).

b) O resultado dessa Sua declaração foi que os judeus tentaram apedrejá-Lo porque

entenderam bem o que Ele quis dizer com aquela expressão (ver vs. 59).

c) A Torre de Vigia busca contornar essa clara evidência da divindade de Jesus Cristo,

traduzindo ego eimi (“eu sou”) de João 8:58 por “eu tenho sido”, o que não está correto

segundo os originais gregos. Buscam evitar o cotejo desses dizeres com o “Eu sou” de Êxo.

3:14.

d) Em João 5:18 lemos que Jesus não só violava o sábado, como Se fazia igual a Deus. Pela

estreiteza da religião hebraica pós-exílica, de rígido monoteísmo e rígidas regras legais quanto

ao sábado, eles consideravam violação do sábado o curar nesse dia, e uma blasfêmia Cristo

igualar-Se a Deus. Mas Ele realmente não violava o mandamento do sábado da lei divina,

corretamente interpretada, e sim o estabelecido pela tradição deles. Tampouco blasfemava

fazendo-Se igual a Deus, embora assim interpretassem os ultrazelosos judeus que O

rejeitavam como o prometido Messias.

e) Embora traduzam João 8:58 como “eu tenho sido”, outros textos em que a expressão ego

eimi aparece são traduzidas corretamente como “eu sou” na T.N.M.: João 10:7, 9, 11, 14, etc.

83

f) Na Kingdom Interlinear Translation [Tradução Interlinear do Reino, que tem o texto grego

reproduzido com tradução literal, palavra por palavra, sob o mesmo], editado pela Torre de

Vigia, a tradução aparece corretamente “eu sou” junto à transcrição do grego. Contudo, ao

lado, no texto em inglês corrido, a tradução é diferente: “eu tenho sido”. Por que tal

incoerência?

g) A Versão LXX (Setuaginta, do hebraico para o grego), traz várias passagens em que Deus

fala “Eu sou” são traduzidas para ego eimi, como em Gên. 17:1; Sal. 35:3; Isa. 43:10-13, etc.

G) O único bom: Marcos 10:18.

Obs.: a) NEle nada havia de mau ou errado: João 8:46; I Pedro 2:21, 22.

b) Era o “Bom Pastor”: João 10:11, 14.

c) Aceitava o título de Deus como Seu, legitimamente: João 20:28; Heb. 1:8 e 10; João 1:1.

H) Somos testemunhas de Jesus agora: comp. Isa. 43:10 com Atos 1:8; 13:21; 9:5, 15.

Obs.: No passado, Deus buscava a salvação de Seu povo para, por meio dele, salvar o mundo

(Isa. 45:22, cf. João 12:32). Cristo cumpriu exatamente tal papel, pois era “Emanuel-Deus

conosco”. Assim, devemos ser agora Suas testemunhas perante o mundo.

I) Melquisedeque comparado a Cristo: Heb. 7:3.

Obs.: Desse personagem é dito que não teve “princípio de dias”. Assim, Cristo é “Pai da

eternidade” (Isa. 9:6).

J) Todos os deuses e anjos recebem ordem de adorar a Jesus: Sal. 97:6, 7, cf. Mat. 4:10; Heb.

1:6; Apoc. 5:8, 13, 14; Filip. 2:10, 11; Luc. 24:52.

Obs.: a) Censurando os judeus Jesus disse que se seus juízes pecadores e falíveis eram

chamados deuses, com maior razão Ele, totalmente isento de pecado, poderia reivindicar ser o

Filho de Deus: João 10:34-38.

b) Os judeus que eram “deuses” (João 10:34, 35) não poderiam receber idêntico tratamento.

Portanto, não podem ser comparados com Cristo, “o Deus unigênito que está no seio do Pai”.

Ele era um com o Pai, pois disse: “O Pai está em Mim e Eu Nele”. João 10:30, 31, 33 e 38.-

EU E O PAI SOMOS UM.

84

c) Alegar que se deve interpretar João 10:30, “Eu e o Pai somos um”, à luz de João 17:22, 23

(os discípulos serem um, como Cristo e o Pai são um) não faz sentido. São episódios

diferentes, e as palavras de Cristo em cada caso têm finalidades e efeito diferentes. Basta

examinar os respectivos contextos. Cristo é um com o Pai em essência (João 10:30) e também

em intenções, propósitos, etc. (João 17:22, 23). Os discípulos não podem ser um em essência,

mas serão um em propósitos, intenções como o Pai e o Filho o são.

d) A reação dos judeus ao Jesus declarar-Se um com o Pai é significativa (v. 31). Foi

semelhante à reação deles quando pronunciou o “Eu sou” (cf. este § no tópico E, acima).

3. Profecias Messiânicas:

A) Emanuel, Deus conosco: Mat. 1:23.

B) “Deus forte” ou “poderoso”: Isa. 9:6, cf. Isa. 10:21, onde Jeová é também chamado de

“Deus forte” (ver T.N.M.). Ver ainda Jer. 32:18.

Obs.: a) Jeová é o “Deus forte”: Apoc. 18:8, T.N.M.

b) Se o “Deus poderoso” (Isa. 9:6) é outro, não Jeová, isso entraria em contradição com Isa.

43:10b.

C) O que salva o povo: Comparar Isa. 43:11 com Mat. 1:21.

Obs.: Ele, o Deus conosco, o único “Deus Poderoso” que é Jeová dos exércitos salvará o Seu

povo dos seus pecados. Ele, Jesus, é o Jeová salvador.

D) “Pai da Eternidade”: Isa. 9:6.

Obs.: Sendo “Pai da eternidade”, esta não pode ser maior do que Ele, seu pai.

E) A vitória sobre os inimigos: Sal. 110:1-6 (ver T.N.M.).

Obs.: a) Se o Senhor está à direita de Jeová, então Jeová estará à esquerda do Senhor.

Contudo, o v. 5 diz que “o próprio Jeová, à tua direita . . .” (T.N.M.) o que implica em que o

que está à direita (o Senhor) também Se chama Jeová (ver Subt. III, D).

b) O que despedaça os inimigos e executa julgamento entre as nações, segundo o Novo

Testamento, é o próprio Cristo: Apoc. 19:11-21; II Cor. 5:10.

V - A Deidade do Espírito Santo

85

1. Características e qualidades que indicam personalidade:

A) O Espírito é volitivo, tem querer e determinação: Rom. 8:27.

B) É agente (parakletos), ou seja, consolador, advogado, instrutor, guia, amparador,

representante: João 14:16, 26; 15:26; 16:7.

Obs.: Cristo é designado pela mesma palavra parakletos em I João 2:1. Somente duas pessoas

poderiam ter idêntica atribuição. Como comparar assim uma pessoa com uma mera “força

ativa” ?

C) É tratado por pronome pessoal: João 16:14; Efés. 1:14.

D) Seu nome é citado entre outras pessoas: Atos 11:28; Mat. 28:19; II Cor. 13:13.

E) É um outro Consolador, isto é, além de Cristo que também o era: João 14:16.

Obs.: Em grego há duas palavras que são traduzidas por outro: allós (outro de mesma

qualidade) e heterós (outro de natureza diferente, e mesmo contrária [como se dá com o termo

“ (heterogêneo” (]). Em João 14:16, o grego traz allós.

F) Tem conhecimento, sabe as coisas divinas: I Cor. 2:11.

Obs.: Nada inferior ao próprio Deus poderia penetrar-Lhe o íntimo.

G) Ensina: Luc. 12:12; João 14:26.

H) Convence: João 16:8; Gên. 6:3.

I) Perscruta: I Cor. 2:10, 11.

J) Pode impedir: Atos 16:6, 7.

L) Concede, permite: Atos 2:4.

M) Administra, distribui: I Cor. 12:11.

N) Fala: Atos 10:19; 13:2; João 16:13; Mat. 10:18-20.

O) Toma decisões: I Cor. 12:11.

P) Guia: João 16:13; Gál. 5:18.

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Q) Anuncia: João 16:14, 15.

R) É entristecido: Efés. 4:30.

S) Intercede: Rom. 8:26.

Obs.: Jesus “também intercede”, assim como o Espírito. Só uma pessoa seria comparada a

outra.

T) Chama, procura: Apoc. 22:17; I Cor. 2:10.

U) É resistido e tentado: Atos 7:51; 5:9.

V) Agrada-se: Atos 15:28.

X) Comissiona: Atos 13:2; 20:28.

Z) Pode ser difamado e blasfemado: Mat. 12:31, 32.

2. Prerrogativas divinas do Espírito Santo:

A) É eterno, como Deus: Heb. 9:14.

B) É onipresente, como Deus: Sal. 139:7-10.

C) É onisciente, como Deus: I Cor. 2:10, 11.

D) É criador, como Deus: Jó 33:4; Sal. 104:30.

E) É Senhor (Jeová-T.N.M.), como Deus: II Cor. 3:17, 18.

F) É Recriador, como Deus: João 3:6; I João 5:4.

G) É também Jeová: comparar Jer. 31:33, 34 com Heb. 10:15, 16.

3. Presente, como entidade distinta, no batismo de Cristo: Mat. 3:16, 17.

A) Não poderia, uma mera influência, descer em forma corpórea.

B) Se o Espírito Santo é apenas a força ativa de Deus, então João 17:39 significaria em última

análise, que Deus não tinha força ativa na Terra antes da época cristã.

VI - Textos Irrefutáveis Que Comprovam a Trindade

87

1. A visão de Isaías:

A) Adonai, Jeová, “Santo, Santo, Santo” (Isa. 6:1-10).

Obs.: a) No v. 8 ocorre a forma plural, “quem há de ir por nós”? Dizer que Isaías estava ali

tendo sua associação subentendida não é correto porque noutras ocasiões, quando não só o ser

humano estava presente, mas até anjos, a forma permanece no singular: Gên. 18:21, 22.

b) A razão é que em Gênesis apenas um membro da Trindade está presente, enquanto na visão

de Isaías aparecem os três, o que se atesta também pela tríplice expressão: “Santo, Santo,

Santo” .

B) Jeová estava ali: A visão da glória divina implica logicamente a presença do próprio Jeová,

que é especificamente mencionado no v. 1.

C) Jesus estava ali: João 12:36-41 revela que “Isaías disse isto quando viu a glória dEle (a

glória de Jesus, conforme o contexto)” .

D) O Espírito Santo estava ali: Quem o afirma é o apóstolo Paulo, falando inspiradamente em

Atos 28:25-27.

E) CONCLUSÃO: Uma cuidadosa e atenta comparação de Isa. 6:1-10; João 12:36-41 e Atos

28:25-27 lança luz sobre a doutrina da Trindade e representa prova inescapável em favor

dessa doutrina, mesmo quando se utiliza a T.N.M., preparada com a intenção de negá-la.

2. O “Shema” e a “Unidade Composta” :

A) A tripersonalidade divina não implica em triteísmo, mas monoteísmo. Se 1 + 1 + 1 = 3,

também 1 x 1 x 1 = 1 (ver este Est., Subt. III, 1ª).

Obs.: Deut. 6:4, conhecido como Shema: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único

Senhor”.

B) Comentário erudito de um teólogo abalizado: “No texto citado [Deut. 6:4], a palavra

‘único’, ou melhor, ‘um’, é echod, e NÃO INDICA uma ‘unidade absoluta’ em muitas

passagens através do Velho Testamento, e muitas vezes indica a ‘unidade composta’, e isto

constitui antes um argumento em favor da Trindade da Divindade (Jeová). Por exemplo, em

Gên. 2:24 está: ‘deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só

carne’. No hebraico está bosor ECHOD. Por certo que isto não significa que no casamento os

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esposos se tornam uma pessoa, mas que se tornam um na unidade de sua substância e, aos

olhos de Deus, são considerados uma pessoa. Notemos bem que isto é verdadeira unidade,

contudo não uma ‘unidade solitária’, mas uma ‘unidade composta’. Citemos outro exemplo.

Os doze espias que Moisés enviara a Canaã, voltaram trazendo um enorme cacho de uvas

(hebr. eschol ECHOD). Núm. 13:23. Ora, desde que haveria centenas de grãos de uva nesta

única haste, por certo não se tratava de uma unidade solitária ou absoluta, contudo a palavra

echod é aí empregada para descrever o cacho. É conclusivo que as uvas eram consideradas

uma no sentido de serem da mesma origem, o que prova tratar-se de uma unidade composta”-

-A. B. Christianini, Radiografia do Jeovismo, 1ª edição, pág. 189.

C) A afirmação de que os que crêem na Trindade adotam a idéia de que há três pessoas unidas

em uma só, com um corpo e três cabeças, etc., é, pois, falsa e demonstra o desconhecimento

do verdadeiro ensino a respeito da Divindade, conforme sustentado pelos cristãos em geral.

D) Concluindo, citamos o autor Sabatini Lalli: “As Santas Escrituras constituem a Revelação

de Deus. Não nos é possível conhecer TUDO a respeito dessa Revelação. Negar certos

aspectos dessa Revelação divina, apenas porque não conseguimos compreender lhe completa

e totalmente o sentido,-como fazem os ‘Testemunhas de Jeová’ que querem explicar tudo-

revelaria, de nossa parte, a mais profunda e crassa ignorância, que temos de nossa própria

imitação!”

VII - Passagens-Chave Deturpadas na “Tradução do Novo Mundo”

1. João 8:58 (ver Subt, IV § 2, E).

2. João 1:1:

A) Na expressão “e o verbo era Deus” a palavra “Deus” (aparece no original sem o artigo.

Isso dá margem às “testemunhas” (pretenderem que deve ser entendido como “um deus” ou

“deus”, grafando a palavra minúscula para contrastar o Verbo (deus) com Jeová (Deus).

Obs.: a) Contudo, em João 1:19 ambas as expressões “Deus” vêm sem o artigo, e a T.N.M.

traduz corretamente que “ninguém jamais viu a Deus” , e não “a um deus” ou “a deus”.

b) Se prevalecer a regra do artigo (ou seja, aparecendo o artigo antes--hô théos--refere-se a

Jeová; sem o artigo é um deus, Jesus), então em Mat. 1:23 não há saída para os negadores da

divindade de Jesus, pois em “Emanuel, Deus conosco” a palavra “Deus” (é antecedida pelo

respectivo artigo grego hô. O mesmo se dá em João 20:28, onde Deus aparece com artigo.

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c) Os mais competentes gramáticos gregos explicam que a palavra grega théos vem sem o

artigo porque no grego, na posição em que ela aparece, este pode ser dispensado. “O Verbo

era Deus” indica que “Deus” é um qualificativo de “Verbo” que “era [tinha a qualidade de]

Deus”.

d) O livro das “testemunhas”, Revelação-Seu Grandioso Clímax Está Próximo dá uma

explicação esfarrapada sobre Apoc. 1:17 (Jesus, o Alfa e o Ômega) [pág. 27-rodapé] e

simplesmente não comenta Apoc. 22:13, que se aplica a Jeová, com idêntica linguagem no

grego-HO PROTOS KAI HO ESCHATOS = O PRIMEIRO E O ÚLTIMO. Tem o artigo

definido nos três casos, sem qualquer distinção.

B) Na defesa de suas teses falsas, as “testemunhas” (chegam a valer-se do condenável recurso

da elipse (citação propositadamente incompleta, dando sentido alheio às intenções do autor,

conforme denunciado por A. B. Christianini, em Radiografia do Jeovismo, pág. 37 (2ª edição)

(comparar com Est nº 4, Subt III): “Num dos muitos apêndices da Tradução Novo Mundo, em

inglês, citam uma reconhecida autoridade no Grego, o Dr. Robertson, mas nisto revelam falta

de lisura. Na página 776 do Novo Testamento em exame, citando palavras do Dr. Robertson,

‘entre antigos escritores O THEOS era empregado para designar a religião absoluta,

distinguindo-a dos deuses mitológicos’, deixam propositadamente de citar a sentença seguinte

em que o Dr. Robertson diz: ‘No Novo Testamento, contudo, embora tenhamos PROS TON

THEON (João 1:1, 2) é muitíssimo mais comum encontrarmos simplesmente THEOS,

especialmente nas Epístolas’. E isto destrói todo o castelo de cartas construído sobre a

omissão do artigo! Mais ainda: indica falta de honestidade mental. Porque o que o erudito Dr.

Robertson quis dizer é que os escritores do Novo Testamento não empregam freqüentemente

o artigo com Theos e mesmo assim o sentido é perfeitamente claro no contexto, ou seja, que

significa o Único Deus Verdadeiro”.

Obs.: Ao que parece, a comissão de tradutores das Escrituras da “Sociedade Torre de Vigia de

Bíblias e Tratados”, que preparou tais comentários, não levou muito em consideração o que

recomenda sua própria publicação Qualificados Para Ser Ministros, pág. 183: “Tende muito

cuidado de serdes acurados em todas as declarações que fazeis. Usai honestamente a

evidência. Em citações, não torçais o significado do escritor ou orador, nem useis somente

citações parciais. a fim de dar uma idéia diferente da que a pessoa pretendia”.

3. Filipenses 2:6-9:

90

A) Cristo não renuncia a ser Deus. Simplesmente toma a forma humilhante de servo por

ocasião da Encarnação.

Obs.: Ele acrescentou Sua natureza divina à humana, combinando-as numa só personalidade.

Daí ser tanto “Filho do homem” como “Filho de Deus” no Novo Testamento.

B) A passagem deve ser entendida à luz de seu contexto.

Obs.: a) Recomendações de Paulo aos crentes: sentir o mesmo (v. 2); considerar os outros

superiores (v. 3) = humildade voluntária a exemplo da de Cristo.

b) Contudo, os crentes assim se humilhando e considerando os demais por superiores

continuam tendo idêntica natureza, iguais ainda quanto ao ser.

c) Na experiência do Verbo, a comparação de Paulo referida acima não faria sentido, porque

se Ele fosse inferior a Deus, automaticamente já O estaria considerando superior; não teria

que humilhar-Se.

d) Sendo Deus, fez-Se servo (mantendo, porém, a natureza divina).

e) Sendo homem, humilhou-se por tornar-se sujeito (mas prosseguindo na forma de homem

durante a submissão e obediência).

f) Sofreu a morte mais humilhante, de cruz-que não deixa de representar uma morte de

idênticos efeitos de qualquer outro tipo de morte mais gloriosa.

C) Palavra-Chave: Harpagmos (“usurpação” ).

Obs.: a) Diz o The Analytical Greek Lexicon, muito citado em obras da “Sociedade”, que o

sentido de tal palavra é “uma coisa retida com um ávido desejo, ou avidamente reivindicada e

conspicuamente exercida”.

b) Outro livro citado e reconhecido como de valor pela “Sociedade”, o Thayer’s Greek

English Lexicon of the New Testament assim explica Filip. 2:6: “(Cristo Jesus) quem embora

(quando previamente Logos Asarkós [Verbo Desencarnado]) teve a forma (em que apareceu

aos habitantes do Céu) de Deus (O Soberano, oposto a morfê doulou), todavia não julgou que

essa igualdade com Deus devia ser zelosamente segurada ou retida”.-- Op. Cit., pág. 418, col.

b.

91

c) W. C. Taylor, erudito helenista, explica: “‘Morphê’ significa forma, implicando caráter e

natureza essenciais. Está em contraste com schêma que significa figura, semelhança exterior e

efêmera. Morphê salienta a natureza divina e real humanidade de Jesus em Filip. 2:6, 7, e

schêma salienta a fase passageira de Sua humilhação” .

d) No v. 6 o termo usado é morphê (em forma de Deus), enquanto o v. 7, ao falar em “forma

de servo” , o termo que consta é schêma (pois se tratava apenas de uma aparência, uma vez

que Ele, enquanto servo, tinha ainda a forma essencial (morphê) de Deus.

4. Tito 2:13; II Pedro 1:1:

A) Pela regra de Sharp, “Quando a conjunção kai [que corresponde ao nosso “e”] liga dois

nomes do mesmo caso, se o artigo vem antes do primeiro nome e não é repetido antes do

segundo nome, este último sempre se refere à mesma pessoa descrita no primeiro nome” .

B) Em ambos os versos acima, a T.N.M. desrespeitou a regra de Sharp, acrescentando “de”

que não existe nos originais.

Obs.: Diante de tais deturpações, uma comparação de I João 5:20; Rom. 9:5; Heb. 1:8 da

T.N.M. com as demais traduções mostra a falsidade dessa versão produzida pela “Sociedade”

de encomenda para negar a Trindade.

5. Colossenses 1:15-17:

A) A T.N.M. traz palavras apócrifas [outras] repetidas vezes nestes versos (em edições

anteriores da T.N.M. nem sequer aparecia entre colchetes, como se pode ver em Certificai-

vos, ed. 1970, pág. 266).

Obs.: Contudo, em João 1:3, contraditoriamente, não acrescentaram “outras” antes de “coisas”

, como foi feito em Colossenses (ver também Heb. 1:3).

B) Será que os “helenistas” da “Sociedade” não temem a condenação de Apoc. 22:18 e Prov.

30:5, 6?

6. Hebreus 1:8:

A) A T.N.M., buscando fugir à clara realidade da referência à divindade de Cristo neste verso,

faz uma tradução ridícula, transformando o Criador em um “trono para sempre”.

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B) Na Nova Terra estará o trono “de Deus e do Cordeiro” (Apoc. 22:1 e 3). Logo, Cristo terá

um trono junto a Deus, o que é bem diferente de ter a Deus como o Seu trono.

7. Passagens em que se fala de adoração prestada a Jesus (transformada em mero “prestar

homenagem”): Mat. 4:8; João 4:24; Apoc. 7:11 e 11: 15, 16.

A) O verbo grego proskuneo nesses textos tem o sentido de “adorar”, conforme é usado

corretamente em edições mais antigas da T.N.M. nesses mesmos textos.

B) Contudo, o mesmo verbo proskuneo, quando aplicado a Cristo, tem seu sentido alterado na

Bíblia jeovaísta para “prestar homenagem”: Mat. 2:2, 11; 8:2; 9:18; Mar. 5:6; 15:19; Luc.,

24:52; João 9:38.

Obs.: Em Apoc. 5:13 e 14 a mesma honra, louvor e adoração atribuídos a Deus se dirige

também ao Cordeiro.

C) Mas, incrível como seja, na T.N.M. proskuneo torna a ter o sentido de adorar com relação

a um mero anjo, uma divindade pagã e o próprio Diabo!: Apoc. [Revelação] 22:8; Atos 19:27;

Apoc. [Rev.] 13:4; Mat. 4:9; Luc. 4:7.

VIII - Refutando Objeções

1ª - Não existe lógica em crer que três “pessoas” formem uma. Qualquer um sabe que 1 + 1 +

1 = 3. A doutrina da Trindade não tem lógica nenhuma.

Resposta:

A) Quem disse que a lógica humana é o recurso a ser utilizado para compreender as coisas do

Alto? A Bíblia diz que “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe

são loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente” . I Cor. 2:14.

B) Segundo as Escrituras, cada uma das pessoas tem os mesmos atributos de onisciência,

onipotência e onipresença (ver Subts. anteriores). Logo, em lugar de somar 1 + 1 + 1 = 3,

deve-se multiplicar 1 x 1 x 1, e o resultado ainda será 1.

2ª - A idéia trinitária procede de concepções pagãs. Egípcios, hindus e outros povos que

viviam e ainda vivem na ignorância é que mantinham tal idéia.

Resposta:

93

A) Em nenhum povo pagão, antigo ou moderno, existe uma concepção da Divindade como

exposta pelos cristãos: três pessoas co-eternas e co-iguais formando uma só Entidade Divina,

seus componentes agindo independentemente, mas numa unidade de intenções e substância.

Obs.: O que ocorre entre muitos povos pagãos é uma concepção de tríade, geralmente

composta de um deus principal, sua esposa e o filho, o que é muito diferente da Trindade

como entendida pelos cristãos.

B) A ideia das “testemunhas”, insinuando que um Deus principal e Todo-poderoso criou um

Deus secundário (o Deus Poderoso), sendo este último inferior ao primeiro, é que se aproxima

das concepções pagãs quanto a seus deuses de diferentes poderes.

Obs.: Em ilustrações de suas publicações, às vezes aparece uma divindade de cabeça múltipla

como retratando a crença da Trindade, mas isso jamais refletirá as concepções cristãs do tema.

3ª - Em Apoc. 3:14 há a afirmação de que Cristo foi a primeira criatura de Deus e em

Colossenses 1:15 é dito que Ele foi o “primogênito de toda a Criação”, logo, o primeiro a ser

criado.

Resposta:

A) Em Apoc. 3:14, onde Cristo é referido como “o princípio da Criação de Deus” , deve-se

analisar a questão textualmente: a palavra “princípio” nem sempre tem o sentido de “começo”

, podendo ainda significar “lei que rege alguma coisa” , como qualquer bom dicionário

demonstrará. Também pode significar “teoria” , “preceito” e termos análogos.

Obs.: A multiplicidade de sentidos para a palavra pode ser percebida com o uso de expressões

tais como “princípios éticos” , “princípios de higiene” , etc.

B) No original grego, a palavra para “princípio” em Apoc. 3:14 (archê) é a raiz da palavra

“autor” de Heb. 12:1. Portanto, pode-se entender perfeitamente que Cristo é o princípio, ou o

autor da Criação de Deus. É o agente da Criação, como revelado em Col. 1:16; João 1:3, etc.

Obs.: Cristo, como agente da Criação, encerra em Si o princípio que traz à existência a vida, a

partir do nada (ver João 1:14, “a vida estava nEle” ).

94

C) O fato de ser o “primogênito” não representa que foi criado em primeiro lugar. Ele também

é o “primogênito entre os mortos” (Col. 1:18) não por ter sido o primeiro a ressurgir, pois

antes dEle vários o fizeram (Lázaro, a filha de Jairo, o menino ressuscitado por Elias, etc.). É

primogênito no sentido de ter a primazia sobre todas as coisas, conforme o próprio contexto

indica: ver Col. 1:18.

Obs.: a) Manassés e Efraim-o mais novo passou a ser o primogênito, tendo primazia; Jacó e

Esaú-- idem.

b) As palavras “arcebispo” e “arquiteto’’ têm prefixo derivado do grego archê, e o sentido

claro é de terem primazia, o primeiro lugar, não o de serem primeiros em ordem cronológica.

4ª - A Bíblia nos informa que Cristo foi gerado (Sal. 2:7; cf. Atos 13:33). Qualquer dicionário

indica que “gerar” tem o mesmo sentido de “criar” .

Resposta:

A) Não basta recorrer ao dicionário para entender o sentido dos termos bíblicos. No caso de

primogênito, como vimos, o sentido bíblico é outro. Certos termos biblicos adquirem outras

conotações de sentido, ou têm valor relativo numa representação simbólica.

B) No Salmo 2:7, de linguagem evidentemente poética, temos a palavra “gerar” , mas com

que significado? Em que momento o Cristo foi gerado? A que “dia” referia-se Paulo ao falar

em “hoje” (Atos 13:33)?

Obs.: a) Alguns comentaristas entendem que essa geração deu-se no momento da encarnação

do Messias no ventre de Maria. Outros acham que foi quando da Ressurreição. Pensando

nisso, Paulo cita as palavras de Davi, dizendo que Deus cumpriu a nosso respeito as Suas

promessas, “ressuscitando a Jesus, como também está escrito no Salmo segundo” .

b) Em Heb. 5:5, onde se repete a referência do Salmo 2:7, isso se demonstra, pois Cristo foi

glorificado por Deus ao ressurgir dos mortos-ver Filip. 2:9-11.

C) Pode-se objetar que o título “Filho de Deus” foi dado a Jesus antes de Sua ressurreição, e

Ele mesmo o aplicou para Si (Mat. 16:15, 16; João 3:18). Isso parecia indicar que é ao

momento de Sua encarnação, e particularmente à ocasião de Seu nascimento, que Jesus foi

designado pela expressão “Filho de Deus” . O anjo que anunciou a Maria que ela conceberia e

daria à luz o Salvador do mundo, indica que Ele seria chamado “Filho do Altíssimo” (Luc.

95

1:31, 32). E quando de Seu batismo, a voz ouvida do Céu O declarou também Filho de Deus

(Mat. 3:17).

Obs.: Como, então, conciliar os dois pontos de vista-o de Paulo, que aplica o “hoje” do Salmo

egundo à Ressurreição do Mestre, e as inequívocas declarações dos evangelhos que apontam à

encarnação ou ao batismo como o tempo em que Cristo foi “gerado” Filho de Deus? Uma

passagem de Paulo lança luz sobre isso, e nos permite harmonizar aquilo que parece

contraditório: Rom. 1:4 diz que Ele foi “poderosamente demonstrado Filho de Deus, segundo

o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos”.

D) CONCLUSÃO: Jesus era Filho de Deus no ventre materno, e ainda por ocasião de Seu

batismo e ministério. Contudo, em razão de Sua ressurreição dentre os mortos, esse título foi

proclamado “poderosamente” diante do Universo. O fato de que o lugar de habitação dos

mortos não pôde retê-Lo em seus laços provam Sua filiação divina.

5ª - Os textos de João 1:3 e Colos. 1:16 dizem que todas as coisas foram feitas “por

intermédio” de Cristo, e não exatamente por Ele.

Resposta:

A) Se compararmos estas passagens com Isa. 44:24 e Sal. 33:8 e 9 veremos que Deus estava

só ao criar todas as coisas, mas que tudo criou mediante Sua Palavra, da qual não poderia

estar jamais desvinculado.

Obs.: Embora Deus haja, sozinho, criado tudo, Cristo é antes de todas as coisas e “estava no

princípio com Deus” (ver Col. 1:17; João 1:2, cf. Gên. 1:16 e 3:22). Isso somente faz sentido

à luz do entendimento da Trindade, não tendo por base a lógica humana.

B) Vivemos, nos movemos e existimos tanto em Deus como em Cristo: comparar Atos 17:28

com Col. 1:17.

6ª - Prov. 8:22, referindo-se à sabedoria de Deus, que é o Verbo de João 1:1, mostra que no

princípio Deus a produziu.

Resposta:

A) Inúmeras versões bíblicas que não foram feitas com o intuito de contestar a divindade de

Cristo falam que no princípio Deus “possuía” a Sabedoria.

96

B) Se Deus não dispunha de Sabedoria antes de formá-la, seria um Deus imperfeito, incapaz

de criar um Universo tão perfeito. A Bíblia, porém, fala que Ele já possuía a Sabedoria (a

segunda pessoa, o Verbo) antes de Suas obras mais antigas, pois “no princípio” o Verbo

estava com Deus, e o Verbo era Deus” .

Obs.: Ressalte-se que a linguagem de Provérbios é poética, metafórica.

C) Se o Verbo (a Palavra) que era o instrumento de Deus para criar todas as coisas (Sal. 33:6,

9; Gên. 1:3, 6, 9, 11, etc.) inexistiu por algum tempo, teria Deus sido mudo antes de contar

com Sua Palavra?

Obs.: Sem a Palavra, a Divindade não poderia ter trazido à luz o próprio Verbo, o que

inutiliza a falsa ideia de que o Verbo foi criado.

D) A exemplo da Sabedoria e da Palavra, dispunha Deus, desde a eternidade, de Seu Espírito,

ou seja, Sua mente, conforme demonstra Paulo em I Cor. 2:10, 11.

Obs.: Assim como o homem se conhece a si mesmo pelo seu espírito, o Espírito de Deus

penetra-Lhe o íntimo do Ser, sendo parte integrante da Divindade. Nada inferior a Deus

poderia saber todas as coisas de Deus e perscrutar-Lhe a intimidade.

7ª - Jesus declarou que “o Pai é maior do que Eu”, e disse que não sabia certas coisas que

eram do exclusivo conhecimento do Pai (ver João 14:28; Mat. 24:36) .

Resposta:

A) Como Verbo encarnado, Aquele que seria “chamado Filho de Deus”, Cristo era

subordinado ao Pai no propósito de cumprir cabalmente sobre a Terra a missão a que viera-

sofrer a morte em lugar do homem.

B) “Corretamente entendida, a expressão ‘Meu Pai é maior do que Eu’, encerra uma alta

significação, pois somente coisas da mesma ordem de magnitude ou homogêneas podem ser

comparadas. Nenhum homem ou ser angelical jamais poderia dizer ‘Deus é maior do que Eu;

porquanto os criados e os não-criados são de ordem diferente! . . . Somente Cristo, mesmo

como servo, podia estabelecer comparação com o Pai”.--A. B. Christianini, Radiografia do

Jeovismo, 2ª edição, pág. 167.

97

Obs.: a) Em Cristo, a Divindade e a natureza humana estavam fundidas, mas não confundidas.

Ele podia falar de dois diferentes ângulos: como Deus Todo-poderoso e como ente humano.

Daí Seu duplo título de “Filho de Deus” e “Filho do homem” .

b) Ninguém ousaria dizer “eu e Deus” , ou “eu e o Pai” quando referindo-se a Deus, pois

somos humanos mortais. Diz-se normalmente “Deus e eu”, linguagem mais apropriada. Mas

Jesus não titubeou em falar “Eu e Meu Pai’, pondo-Se em primeiro lugar. João 10:30.

8ª - A Bíblia assegura que Cristo nada podia fazer de Si mesmo, mas tudo quanto fazia estava

em harmonia com a vontade de Seu Pai e que apenas cumpria aquilo que era segundo a Sua

vontade (João 5:19, 30) .

Resposta:

A) O mesmo Jesus que declarou nada fazer de Si mesmo, também disse que tinha todo o

poder no Céu e na Terra. Mat. 28:18. Jesus nada fazia de Si mesmo, não porque não podia,

mas porque, para os propósitos do plano da salvação, não devia. A Sua comida era fazer a

vontade dAquele que O enviou (João 4:34). Ele poderia ter escapado à cruel morte no

Calvário, mas sendo que isso representaria a renúncia ao plano de salvação, preferiu

submeter-Se à vontade soberana da Divindade: cf. Mat. 26:39.

B) O próprio contexto da passagem de João 5:19 indica que tudo quanto o Pai realiza, “o

Filho o faz igualmente” , considerando-Se, portanto, tão poderoso quanto o Pai.

C) A expressão “Filho de Deus” (na concepção judaica equivalia a fazer-se igual a Deus (ver

João 5:18). Diz uma autoridade em hebraico: “Os judeus, de acordo com o uso hebraico da

palavra, tiveram razão ao compreender que a pretensão de Jesus em ser o ‘Filho de Deus’ era

equivalente a afirmar que era igual a Deus, ou simplesmente Deus”.-- A Trindade, L.

Boettner, pág. 65.

9ª - O “Espírito” não pode ser uma pessoa, pois a Bíblia fala em “derramar o ‘Espírito’”,

“encher-se do ‘Espírito’” , etc. Como se poderia derramar uma pessoa ou encher-se dela?

Resposta:

A) O fato de o “Espírito” (ser derramado não serve como prova de que não seja uma

personalidade, ou “pessoa” . O termo “pessoa” , empregado com referência à Divindade,

98

denota a pobreza do vocabulário humano para referir-se às coisas do Alto, tendo, pois, mero

valor comparativo (ver Subt. II, § 2).

B) Podemos indagar também: É Cristo uma pessoa, de personalidade própria? Admitirão as

“testemunhas” que sim. Então, novamente perguntamos: como podemos “revestir-nos” de

Cristo, segundo Paulo recomenda? Ora, seria possível revestir-nos de uma pessoa? Cristo não

Se parece com nenhuma peça de tecido . . . (Gál. 3:27).

C) A própria Tradução Novo Mundo reproduz as palavras de Paulo ao dizer, “já estou sendo

derramado” (2 Tim. 4:6). Ora, indiscutivelmente Paulo era uma pessoa. . .

D) Satanás, que é uma “pessoa” , uma personalidade, pode entrar noutra pessoa, como no caso

de Judas: João 13:27.

E) CONCLUSÃO: Assim como podemos encher-nos do Espírito, podemos revestir-nos de

Cristo, e também o Espírito Santo pode ser “derramado”, como a T.N.M. diz ter sido o

apóstolo Paulo.

10ª - Antes de “Espírito” não há artigo no original grego. Isso prova que não se trata de uma

pessoa, mas de uma mera força ativa de Deus (cf. I Cor. 5:3-5) .

Resposta:

A) A mania de exigir sempre a colocação de artigo para indicar tratar-se de uma pessoa, e não

uma coisa, é absurda. Em Col. 2:2 Cristo é referido, e não há artigo antes da referência a Ele.

Obs.: O texto em grego reza: “Eis epignosin tou mysteriou tou theou, Christou”--pleno

conhecimento de Deus, Cristo” .

B) A analogia com o “espírito” de Paulo em I Cor. 5:3-5 não tem validade, pois o apóstolo

fala figuradamente.

Obs.: O seu “espírito” ou seja, seus pensamentos, sentimentos ou interesse pelo caso, que

deviam ser levados em conta, uma vez que ele já tomara uma decisão-“já julguei como se

estivesse presente” ([v. 3], seria lembrança dele, e não uma “força ativa” (do apóstolo,

presente à reunião.

99

C) Em Atos 15:28, por outro lado, ao Espírito “pareceu bem” , na tomada da decisão durante

o Concílio de Jerusalém. O v. 8 diz que Deus lhes dera o Espírito Santo, e com o Espírito

presente à reunião é que chegaram a um consenso.

Obs.: No caso do “espírito” presente de Paulo (durante sua ausência física), os crentes apenas

uniram a decisão deles à já tomada pelo apóstolo como se ele próprio estivesse na reunião que

julgaria o caso, sendo que de antemão já conheciam sua opinião. (17)

(17) http://www.jesusvoltara.com.br/atuais/trindade.htm

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Somente os adeptos das Testemunhas de Jeová serão salvos? Por

quê? Para onde irão os nãos salvos, segundo as Escrituras?

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM QUE A SALVAÇÃO É UMA DÁDIVA GRATUITA

DE DEUS.

Em vez disso, ensinam que a salvação só pode ser merecida ou conquistada por se unir à sua

organização e trabalhar para a mesma. Esta é a única forma de escapar do juízo de Jeová, pois

fora da organização não há possibilidade de salvação.

No entanto, a Bíblia ensina claramente que a salvação não pode ser conquistada, vindo

somente de forma gratuita e por iniciativa e misericórdia do próprio Deus. Efésios 2:8, 9 diz:

"Porque pela graça sois salvos, através da fé ¾ e isto não vem de vós, é um dom de Deus; não

pode ser obtido por obras, para que ninguém se glorie". Veja também — Romanos 4:1-4;

Gálatas 2:16; Tito 3:5.

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ ENSINAM QUE A VIDA ETERNA NA PRESENÇA DE

DEUS É SOMENTE PARA UM GRUPO SELETO.

Afirmam que a experiência do novo nascimento será restrita a um grupo de apenas 144.000

testemunhas de Jeová, e que somente estas poderão viver para sempre com Deus no céu; todas

as outras testemunhas de Jeová ficarão na terra.

No entanto, a Bíblia ensina claramente que todos que põe sua fé em Jesus Cristo terão vida

eterna na presença de Deus. A Bíblia se refere a esse grupo como uma "multidão inumerável".

Apocalipse 7:9,15 diz: "Depois destas coisas olhei, e vi uma grande multidão, que ninguém

100

podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e

perante o Cordeiro... estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no Seu

templo...". Veja também João 3:15; 5:24; 12:26; Efésios 2:19; Filipenses 3:20; Colossenses

3:1; Hebreus 3:1; 12:22; 2ª Pedro 1:10,11. (18.1)

(18.1)http://www.cacp.org.br/jeovismo/artigo.aspx?lng=PT-

BR&article=1461&menu=3&submenu=6

As Três Doutrinas Essenciais do Cristianismo

A própria Bíblia revela que estas doutrinas são essenciais à fé cristã. Elas são:

1) a Divindade de Cristo,

2) Salvação pela graça, e

3) a Ressurreição de Cristo.

Estas são as doutrinas que a Bíblia diz que são necessárias. Certamente existem muitas outras

doutrinas importantes; estas três, porém, são as únicas que são declaradas pela Escritura como

sendo essenciais. O verdadeiro regenerado pode ser ignorante a respeito de uma ou mais

destas doutrinas no início da sua vida com Cristo, mas ele terá um entendimento apropriado

destes três assuntos assim que ele começar a estudar a Palavra de Deus. Uma pessoa não

regenerada, ou um membro de uma seita (i.e., Mórmon ou Testemunha de Jeová, por

exemplo), negará uma ou mais destas doutrinas essenciais. (18.2)

(18.2) http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=92

Para onde vão os mortos? Onde estão os que já morreram?

Parte 1: Sobre os Condenados

Há um trajeto que todos os homens percorrem após a morte. Seja em direção aos céus, a

morada de Deus, seja em direção ao inferno, o destino dos condenados.

“Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” Hebreus 9:27

101

Dentre as perguntas que nos chegam através de e-mails de visitantes do INTELLECTUS, esta

é, sem dúvida, uma das mais frequentes. E curiosamente, até mesmo cristãos nos têm dirigido

esta pergunta.

Se este é um website cristão, evidentemente que nossa visão da existência é a que nos é dada

por Deus, e esta visão tem de estar, infalivelmente, em conformidade com a Bíblia, pois o

Autor da Bíblia é o mesmo que nos criou e em cujas mãos se encontra o destino eterno das

almas dos homens, e isto está revelado nas Escrituras.

E são, precisamente, estas Escrituras, a Bíblia, que afirmam que há dois destinos eternos para

as almas de todos os homens, e isto segundo o posicionamento que tiverem tido, nesta

existência, diante do Evangelho de Jesus Cristo, segundo está escrito:

“Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por

nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?” 1 Pedro 4:17

Primeiramente, segundo a Bíblia, o que NÃO sucede aos homens:

-Não reencarnam

-Não “desaparecem” e muito menos deixam de existir

-Não vão para o “purgatório”

-Não se unem a nenhuma suposta “consciência cósmica”

-Não se tornam “parte da natureza”

-Não se elevam a nenhum Nirvana

-Não se transformam em anjos

-Não se transformam em demônios

-Não ficam vagueando pela terra

-Não vão para o paraíso de Alá, segundo a doutrina islâmica

O Trajeto dos Mortos rumo ao Lago do Fogo

102

Iniciaremos falando dos homens e das mulheres que morrem condenados, perdidos, sem

salvação. E isto lhes terá sucedido porque morreram sem perdão, independentemente de terem

sido bons cidadãos cumpridores de seus deveres e bons pais de família, pois está escrito:

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte,

assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” Romanos 5:12

“Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece

ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o

SENHOR. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.”

Jeremias 31:34

O que Deus está afirmando é que ninguém poderá subsistir sem o Seu perdão.

Independentemente da conduta dos homens, foi para perdoar-lhes os pecados que Cristo

morreu, e a rejeição deste perdão redunda, inexoravelmente, em condenação:

“Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” Marcos 16:16

“Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque, se não crerdes que EU

SOU, morrereis nos vossos pecados.” João 8:24

Segundo a Bíblia, todos os homens e todas as mulheres que morrem sem o perdão de Deus,

são, imediatamente, lançados em um lugar provisório de castigo e de tormento, cujo nome é

Sheol, ou Hades.

O Inferno, Sheol, Hades, Tártaro e Geena

Biblicamente, Hades se refere a um lugar de tormentos e é onde aguardam o juízo do último

dia, o Dia do Juízo de Deus, todos os que lá se encontram. É o mesmo lugar que, em hebraico,

no Antigo Testamento, se chama Sheol. A primeira referência a este lugar se encontra em

Deuteronômio 32:22, onde se lê:

“Porque um fogo se acendeu no meu furor e arderá até ao mais profundo do inferno,

consumirá a terra e suas messes e abrasará os fundamentos dos montes.”

A palavra hebraica traduzida para o português é Sheol, e significa: mundo inferior (dos

mortos); sepultura; inferno; cova; lugar do qual não há retorno; sem louvor de Deus; lugar

para onde os ímpios são enviados para castigo e lugar de exílio. É o mesmo lugar a que se

103

refere o Senhor Jesus Cristo em Lucas 16:23,24, onde a palavra inferno está traduzida do

grego Hades.

“No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no

seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro

que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta

chama.”

Ainda outra palavra grega é usada para se referir a esse lugar de castigo e de tormento, e

podemos encontrá-la em 2 Pedro 2:4, onde a palavra inferno é a tradução do vocábulo grego:

Tartaros, que significa o lugar mais profundo do Abismo.

“Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os

entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo;”

O vocábulo grego Geena também foi traduzido para Inferno, como, por exemplo, em Marcos

9:43,44:

“E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as

duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível onde não lhes morre o verme, nem o

fogo se apaga.”

Todos estes vocábulos nos mostram um lugar de tormento e de castigo. Todavia, tanto os

vocábulos Tartaros, Hades como Sheol dão a entender um lugar transitório até que estejam

todos os condenados definitivamente lançados no lugar que a Bíblia chama de Lago do Fogo,

para dentro do qual todo o Hades será lançado, segundo vemos em Apocalipse 20:14:

“Então, a morte e o inferno (Hades) foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a

segunda morte, o lago de fogo.”

Contudo, a palavra Geena parece se referir ao Lago do Fogo, dando a entender o lugar

definitivo do castigo eterno.

A Bíblia não parece nos oferecer nenhuma pista à respeito da localização desse lugar de

tormento eterno, o Lago do Fogo, todavia, baseados em trechos bíblicos podemos afirmar que

o Sheol ou Hades se localizam nas profundezas da terra, razão porque são lugares

temporários, além do que, o destino eterno das almas dos homens só poderá ser pronunciado

no Dia do Juízo, o último dia.

104

“Mesmo que consigam entrar pela terra adentro e chegar até o mundo dos mortos (Sheol), eu

os tirarei dali; mesmo que subam até o céu, eu os farei descer de lá.” Amós 9:2

“Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno (Hades);

porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela

permanecido até ao dia de hoje.” Mateus 11:23

O que podemos concluir é que existe um horrendo lugar de castigo e de tormento para os que

morrem sem perdão. Podemos também afirmar que os que para lá vão estão em estado de

consciência, como está demonstrado em Lucas 16:23:

“No inferno (Hades), estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e

Lázaro no seu seio.”

Tanto o Hades, como o Sheol dão a entender um lugar transitório, cuja finalidade é aguardar,

em tormentos, pelo Dia do Juízo, quando todo o Hades será lançado no Lago do Fogo, como

já demonstrado acima:

“Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas, que o

Senhor, tendo libertado um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não

creram; e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu

próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande

Dia” Judas 1:5,6

O Lago de Fogo e Enxofre será o destino eterno de todos os que morreram sem o perdão de

seus pecados, e nesse lugar de tormentos serão lançados todos os condenados, anjos caídos e

homens os quais não conheceram a Cristo. Este acontecimento, porém, se dará após a

ressurreição dos mortos, a qual ocorrerá no último dia, o Dia do Senhor.

"Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos

ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que

tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo." João 5:28,29

Biblicamente, não há a menor sombra da ideia de que haja uma “segunda chance” para os que

já se encontram condenados. E a absurda estorinha do Purgatório inventado pela Igreja

Católica Apóstata Romana não encontra absolutamente nenhum respaldo nas Escrituras. (18.3)

(18.3) http://intellectus-site.com/site1/artigos/para-onde-vao-os-mortos-os-condenados.html

105

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Os cristãos precisam ler e estudar a Bíblia. A ausência da leitura e

do estudo pode trazer prejuízos para os que desejam serem salvos.

Desenvolva seu conhecimento das Escrituras.

Em condições normais, quanto mais uma pessoa conhece as Escrituras, mais ela terá a

capacidade de discernir a verdade do erro. Nem todo cristão pode ser um perito, mas todos os

cristãos devem estudar a Bíblia em profundidade e desenvolver um excelente conhecimento

de seus ensinamentos.

Há várias maneiras de se estudar a Bíblia e todas elas são importantes. Leia a Bíblia

diretamente: leia livros inteiros da Bíblia e leia a Bíblia por inteiro. Memorize passagens

bíblicas. Estude a bíblica topicamente, procurando o que as Escrituras ensinam sobre

determinados assuntos (At. 17:11). Use comentários, dicionários e atlas bíblicos, obras

teológicas, etc. – mas não se esqueça que a escolha desse material também vai requerer

discernimento. Estude a Bíblia individualmente e em grupos. Procure mestres competentes e

aprenda deles o quanto possível. Utilize todos os recursos possíveis para aumentar seu

conhecimento bíblico.

Aprenda a pensar de uma maneira lógica e racional.

Pensar logicamente significa pensar de tal maneira que não se tira conclusões falsas a partir de

premissas verdadeiras. O propósito do estudo da lógica é aprender a pensar claramente e

corretamente. Do contrário, ainda que se tenha conhecimento dos fatos, é possível tirar

conclusões falsas, se esses fatos forem interpretados de maneira errônea.

Infelizmente, às vezes o pensamento lógico pode ser aplicado sem sensibilidade. Não me

refiro ao comportamento rude (o que também pode acontecer), mas ao uso do processo lógico

de uma forma que, ainda que se chegue a conclusões aparentemente lógicas, isso é feito sem

um reconhecimento das complexidades e nuances de uma determinada situação. O resultado é

que muitas vezes os erros de uma determinada pessoa ou grupo religioso são exagerados ou

até mesmo erroneamente identificados. O raciocínio sem sensibilidade, no fim, acaba sendo

ilógico, porque as conclusões são tiradas sem que antes se considerem todos os fatores – o que

é uma falácia lógica de generalização indutiva apressada. Ou, talvez, se chegue a conclusões

106

sobre as crenças de um determinado indivíduo sem que se leve em conta a maneira peculiar

na qual essa pessoa emprega sua terminologia. Esse tipo de falácia lógica, onde conclusões

são derivadas de premissas que usam a mesma palavra, mas em sentidos diferentes, é

chamada de equivocação.

Hoje em dia, o raciocínio impreciso é um grande problema no campo do discernimento

doutrinário. Todos nós devemos refinar e aprimorar nossa capacidade de raciocínio o máximo

possível, para que possamos exercer discernimento em assuntos doutrinários.

Ao estudar a doutrina, procure entender as diferentes perspectivas das diversas

tradições que existem dentro da ortodoxia cristã.

À medida que nos familiarizamos com os aspectos básicos da fé, devemos nos familiarizar

mais com as diferentes tradições cristãs. Procure aprender as diversas perspectivas dentro do

cristianismo ortodoxo sobre questões como o batismo, o milênio, dons espirituais,

predestinação, etc. O entendimento dos pontos de vista diferentes dos cristãos sobre tais

assuntos doutrinários não só proporcionará uma maior compreensão sobre a diferença entre os

aspectos essenciais e não essenciais da fé, como também possibilitará que se tome uma

posição mais bíblica e madura com respeito aos mesmos.

Aprenda tanto quanto for possível toda e qualquer informação relevante sobre um

grupo religioso ou ensinamento questionável antes de pronunciar qualquer julgamento

sobre eles.

As Escrituras dizem: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Pv. 18:13).

Pronunciar julgamentos de heresia sobre crenças alheias, com base em informações

insuficientes, é pecado.

Há uma variedade de estratégias que podem ser empregadas para se adquirir informações

sobre um grupo. Podem-se averiguar as afiliações religiosas do grupo – a denominação ou

religião à qual pertence – apesar de que em alguns casos as organizações podem negar a

afiliação de seus grupos controvertidos. Pode-se investigar a história do grupo e seus líderes.

Podem-se consultar referências, dicionários ou enciclopédias que listam grupos religiosos e

organizações, com as respectivas descrições de suas crenças. Na maioria dos casos (exceto

quando se trata de grupos muito novos ou muito pequenos), esses procedimentos facilitarão a

obtenção de informações adequadas.

107

Baseie seu entendimento de uma determinada doutrina questionável naquilo que aqueles

que a defendem dizem sobre ela, mas não presuma que o uso de termos ortodoxos

garante a ortodoxia das crenças.

Da mesma maneira que não gostaríamos que alguém nos rotulasse como hereges e dissessem

todo mal contra nós (Mt. 5:11) com base no que outros dizem de nós, também não devemos

criticar os pontos de vista de outras pessoas sem nos certificarmos de que os ouvimos deles

mesmos (Mt. 7:12). Isso não significa que todo cristão deve pessoalmente estudar a literatura

produzida por um determinado grupo herético antes que possa determinar que ele é realmente

herético. Significa que uma crítica de um grupo supostamente herético não deve ser

considerada adequada a não ser que seja baseada em citações corretas dos líderes do grupo.

Nos casos em que ainda não há uma análise ou avaliação cristã adequada das doutrinas de um

determinado grupo, é ainda mais importante se obter informações a partir de fontes primárias.

Muitas vezes pode-se simplesmente solicitar uma declaração doutrinária. Entretanto, deve-se

ter em mente duas observações: primeiro, há grupos que são ortodoxos e ainda assim não tem

uma declaração doutrinária oficial. Segundo, os grupos heréticos normalmente procuram fazer

com que suas declarações doutrinárias tenham ao máximo a aparência de ortodoxas, para que

possam driblar críticas. Outras publicações, nestes casos, podem ser mais úteis para que se

conhecer as verdadeiras crenças de um grupo.

Na verdade, é uma característica de grupos não ortodoxos e aberrantes não serem

transparentes e honestos com relação à verdadeira natureza de suas crenças.

Freqüentemente, eles usarão linguagem bíblica e até soarão como sendo evangélicos,

procurando evitar críticas. O Novo Testamento nos avisa sobre isso (e.g., 2 Co. 11:4). Nesse

caso, procure obter o máximo possível de informações sobre suas crenças e compare o que

dizem ao público com o que dizem entre eles. Isso pode eventualmente requerer que se

compareça a suas reuniões, que se faça perguntas que não sejam vistas como críticas (cf. Mt.

10:16), ou que se obtenha literatura que somente é distribuída a seus membros. Geralmente,

esse tipo de investigação deve ser feita somente por aqueles que já têm experiência e

treinamento no discernimento doutrinário, especialmente os que ministram nesse campo. Em

alguns casos, ex-membros desses grupos serão as melhores fontes de informação e de

materiais.

108

Trate as informações fornecidas por ex-membros com respeito e cautela.

Todo grupo herético eventualmente começa a gerar ex-membros, e essas pessoas podem ser

fontes valiosas. Muitas vezes sua maior contribuição é seu acesso a publicações e gravações

que não estão disponíveis ao público em geral. Seus testemunhos pessoais podem também ser

úteis e informativos.

Uma das características de grupos heréticos e aberrantes é que eles consideram seus ex-

membros como sendo revoltados e invejosos, pessoas imorais que buscam vingança. Isso, é

claro, pode até ser verdade am alguns casos. Porém, se um grupo perde um grande número de

adeptos e se o testemunho desses ex-membros é consistente, tal testemunho merece crédito. O

testemunho de um ex-membro é bastante reforçado se puder ser sustentado por documentação

ou pela corroboração dos testemunhos de outros ex-membros.

Ocasionalmente, alguns indivíduos se apresentarão como ex-membros de um grupo e

contarão histórias extraordinárias sobre seu envolvimento. Nesses casos, deve se proceder

com bastante cautela, sendo que muitas vezes tais indivíduos nunca foram realmente membros

do grupo ou, se foram, seu envolvimento nele nunca foi tão grande quanto alegam. Nem

sempre se pode determinar se esses indivíduos fraudulentos estão em busca de dinheiro,

atenção da mídia, antagonismo pessoal contra o grupo ou outra razão mais sutil. De qualquer

maneira, é importante que acusações sensacionalistas contra um grupo não sejam aceitas

meramente com base no testemunho de uma ou duas pessoas, sem o apoio de maior evidência.

Em casos ambíguos ou incertos, dê o benefício da dúvida à pessoa ou grupo em questão.

O princípio “inocente até prova em contrário” deve ser aplicado nesses casos. Alguns cristãos

envolvidos em ministérios de discernimento “apitam”, ou “levantam a bandeirinha” cada vez

que há a menor aparência de possível heresia. Essa prática traz reprovação a ministérios de

discernimento, além de dividir os cristãos.

Comece pelas questões básicas.

No processo de pesquisa sobre a ortodoxia de um determinado grupo, pode-se economizar

muito tempo e energia, além de se prevenir muitos erros, se primeiro forem estudadas as

questões mais básicas, que dizem respeito à posição do grupo em relação à Bíblia e à

109

autoridade religiosa. Consideram eles a Bíblia como sendo a Palavra de Deus infalível e

inerrante? Consideram eles a Bíblia como sendo a autoridade final em assuntos religiosos ou

consideram qualquer outra fonte (seus líderes, um profeta moderno, outro livro, etc.) como

sendo autoridade indispensável para a interpretação da Bíblia? Se considerarem a Bíblia como

sendo infalível, inerrante, e a autoridade final em assuntos religiosos, na maioria dos casos

eles serão ortodoxos. Se não, eles normalmente serão heréticos. Note, porém, que essas são

apenas diretrizes gerais, já que há grupos heréticos que professam confiança completa na

Bíblia e não aparentam ter nenhuma outra autoridade doutrinária.

Aconselhe-se com ministérios de discernimento de boa reputação que honrem princípios

bíblicos de discernimento.

Nenhum ser humano ou organização (incluindo os ministérios de discernimento) é infalível.

Entretanto, se você concorda que os princípios apresentados nesse livro são bíblicos, deve

então buscar a opinião e o conselho de ministérios que baseiam seu trabalho nesses princípios.

Lembre-se do que foi dito no capítulo anterior sobre ministérios para-eclesiásticos.

O desafio do Discernimento

Em conclusão, gostaria de lançar aqui um desafio àqueles que concordam que o

discernimento doutrinário, como apresentado nesse livro, é realmente necessário. Contribua

com seus esforços para a obra contínua do discernimento. Encoraje seus pastores e líderes a

pregar e ensinar sobre o discernimento doutrinário. Contribua para o sustento financeiro de

um ou mais ministérios bíblicos de discernimento, especialmente aqueles que atuam na sua

área. Se tiver filhos, ensine-lhes a sã doutrina. Ore pelos pregadores e mestres ortodoxos do

cristianismo e para que heresias e doutrinas aberrantes percam seu poder de atração. Todo

cristão pode e deve estar contribuindo de alguma forma para o discernimento da sã doutrina

pela Igreja. (19)

(19) http://www.napec.net/apologetica/os-dez-mandamentos-do-discernimento/

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110

O fato da CCB não aceitar o batismo das igrejas evangélicas e

defender o mesmo como salvífico pode caracterizá-la como uma

seita. Demostrarei qual é o papel do batismo na fé cristã e se ele

pode Salvar ou condenar.

Sobre o Batismo na CCB:

A CCB não conhece o Batismo efetuado por ministros do Evangelho de outras denominações,

mesmo que seja por imersão em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ( Mt 28.19). Na

verdade não dá para concordar com a maneira ou forma pela qual ela ministra nas águas às

pessoas sem preparo algum, todavia não desmerecemos tal batismo, mas reconhecemos que

sua validade depende mais do batizado. A CCB diz não reconhecer o Batismo de outras

denominações pelos seguintes argumentos: "o batismo de outras denominações cristãs está

errado, porque utilizam a expressão "eu te batizo". A CCB entende que ao dizer "eu te

batizo" é a carne que opera e o homem se coloca na frente de Deus. "O Batismo só é válido se

efetuado com esta fórmula: Em nome do Senhor Jesus te batizo em nome do Pai, do Filho e

do Espírito Santo". "O Batismo da CCB purifica o homem do pecado". Parece que a CCB,

além de não conhecer a Bíblia, desconhece também, a língua portuguesa. Que diferença há em

dizer: "Eu te batizo" ou "Te Batizo". O sujeito não está oculto? Além do mais, se, pelo fato de

utilizar a expressão "eu te batizo", estivermos aborrecendo a Deus , então João Batista teria

ofendido a Deus, pois ele dizia "eu vos batizo com água..." Será que a CCB acha que João

Batista era carnal e se colocava na frente de Deus? (20.1)

(20.1) http://www.cacp.org.br/movimentos/artigo.aspx?lng=PT-

BR&article=436&menu=12&submenu=7

Salvação Sem Batismo?

O papel do batismo no plano de Deus para a nossa salvação é um dos mais discutidos e menos

compreendidos assuntos bíblicos. Vamos procurar as respostas de Deus para essas nossas

questões.

É o Batismo Simplesmente um Sinal Externo?

Muitos ensinam que batismo é importante, mas não é essencial para a salvação. Essas pessoas

geralmente descrevem o batismo como "um sinal externo de uma graça interna", com o

111

propósito de mostrar para outras pessoas que alguém foi salvo. Algumas pessoas ensinam que

o batismo é um privilégio e um dever, não uma necessidade.

Em contraste, o Novo Testamento mostra o batismo como uma exigência para se salvar do

pecado. Pedro instruiu milhares de pessoas: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado

em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados" (Atos 2:38). Ananias disse para

Paulo: "Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados" (Atos 22:16). Nenhum versículo

afirma que o batismo é simplesmente um sinal externo desnecessário!

Salvação Precede o Batismo?

A doutrina de que o batismo é simplesmente um símbolo anda de mãos dadas com a ideia

comum de que salvação é conseguida antes (e sem) o batismo nas águas.

Novamente, a Bíblia é clara. Enquanto vários mandamentos e exemplos nos mostram o

batismo como uma exigência para se salvar, não existe nenhum versículo que diz que a pessoa

pode se salvar sem o batismo. Repare na ordem que esses versículos nos mostram:

Eles podem tentar quanto quiserem, líderes religiosos simplesmente não podem provar a

doutrina popular que a salvação pode ser conseguida sem o batismo.

O Batismo É Necessário para Entrar em Cristo?

Sabemos que ninguém pode ser salvo sem Jesus (Atos 4:12). As pessoas que amam a Jesus e

obedecem sua palavra têm o privilégio de compartilhar com ele num relacionamento muito

especial (João 14:23). Como entramos nesta comunhão com Cristo? Paulo destacou duas

coisas essenciais para entrar em Cristo: a fé e o batismo. Veja as palavras dele em Gálatas

3:26-27: "Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos

quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes." No batismo, nós entramos em

Cristo para participar da comunhão com ele. O batismo faz parte da resposta correta à

autoridade de Jesus. Quando nos batizamos, estamos nos submetendo à autoridade do Pai, do

Filho e do Espírito Santo (Mateus 28:19-20).

Se não entrarmos em Cristo, não teremos a vida eterna. A Bíblia usa duas ilustrações

impressionantes para mostrar o papel do batismo no reavivamento da pessoa. A primeira é o

novo nascimento. "Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da

água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (João 3:5). O Espírito Santo tem nos

revelado o que é necessário para a salvação, e age para nos transformar. Sem a palavra

112

comunicada pelo Espírito, não haveria nenhuma esperança da salvação. O Espírito nos mostra

o que é preciso para receber a salvação. A figura do novo nascimento na água e no Espírito

mostra que o batismo é o começo da nova vida. Antes da imersão em água, a pessoa está

morta no pecado. Após o batismo, ela vive.

A segunda ilustração se encontra em Romanos 6:3-4: "Ou, porventura, ignorais que todos nós

que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados

com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela

glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." Neste trecho, Paulo mostra

que o batismo segue o padrão da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Jesus morreu

na cruz. Nós morremos para o pecado. Jesus foi sepultado no sepulcro. Nós somos sepultados

nas águas do batismo. Jesus foi ressuscitado para uma nova vida. Nós, semelhantemente,

somos ressuscitados para uma nova vida. Observe neste paralelo que a vida vem depois do

sepultamento. Antes do batismo, o pecador está espiritualmente morto. No batismo, o morto

está sepultado. Ninguém sepultaria um corpo vivo. A nova vida começa quando ele se levanta

das águas do batismo.

Batismo É a Única Exigência?

Alguns, entretanto, torceram a verdade de que batismo é essencial para um erro extremo, de

que o batismo é tudo o que é necessário para a salvação. Esta é, de fato, a idéia central para

"batizar" crianças que são incapazes de crer em Jesus Cristo. A ênfase é colocada na ação para

excluir a verdadeira obediência que Deus exige. Preste atenção novamente na ordem dos

eventos em Marcos 16:16 e Atos 2:38. Fé e arrependimento devem preceder o batismo para

ser aceitável a Deus. Somente o batismo não salvará ninguém, no entanto ninguém será salvo

sem o batismo! (20.2)

(20.2) http://www.estudosdabiblia.net/a3_7.htm

A importância do Batismo nas Águas

Uma das palavras mais conhecidas no cristianismo é a palavra batismo. Geralmente ao

pronunciá-la nós imaginamos logo o batismo nas águas. Porém, fato é que Jesus também nos

ensinou sobre o batismo no Espírito Santo (lição que trataremos mais tarde). Há, contudo, um

outro tipo de batismo não tão frisado como esses, mas ainda assim de suma importância para

113

que possamos entendê-lo. Trata-se do batismo no corpo de Cristo. Visando nosso

aperfeiçoamento espiritual, bem como a compreensão clara da relevância do conhecimento

das verdades bíblicas, trataremos de dois tipos de batismo: batismo no corpo e batismo nas

águas.

O que o batismo não faz

Enquanto alguns ignoram a importância do batismo nas águas, outros supervalorizam este

momento. O catolicismo deixou como herança o conceito de que a água batismal transfere

graça divina, tanto que batizam crianças para que "não morram pagãs", segundo ensinam.

Esta doutrina, perigosa, é aquela que prega a "regeneração batismal", ou seja, que o batismo

nas águas participa da salvação do homem, purificando-o de seus pecados. É bom nunca

esquecer que a salvação é a conseqüência de arrependimento de pecados daqueles que

depositam sua fé em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador.

O batismo no corpo de Cristo

O batismo no corpo de Cristo, ou batismo da salvação, é o batismo simbolizado no batismo

nas águas. Vejamos:

"Quem crer e for batizado será salvo, quem, porém não crer será condenado" (Mc 16:16).

À primeira vista este texto parece nos dizer que realmente o batismo é essencial à salvação do

homem, algo que juntamente com a fé o purifica. Sendo assim, de fato faz sentido ter o

batismo valor sacramental na salvação do homem. Contudo, ao pensarmos dessa maneira

estaríamos negando tudo quanto a Bíblia ensina sobre a simplicidade da salvação. A Bíblia

em ponto nenhum coloca o batismo como integrante desse maravilhoso acontecimento. Por

que, então, ela frisa este versículo como parte essencial no processo de salvação juntamente

com a fé? A resposta é que este batismo não é o nosso conhecido batismo nas águas, e sim o

batismo no corpo de Cristo. Vamos esclarecer um pouco mais esta questão. Batismo significa

no original grego "imersão". Antes de seguirmos a Cristo estávamos afastados de Deus e

longe da vida eterna.

Contudo, quando nos arrependemos, cremos em Cristo como o único caminho para Deus,

fomos "imersos" na vida eterna. Passamos então a fazer parte de um só corpo, o corpo de

Cristo, que é a igreja.

114

Veja o que Paulo nos diz: "Pois em um só Espírito todos nós fomos batizados em um corpo,

quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só

Espírito." (1Co 12:13). Ou seja, por este "batismo" fomos imersos num só corpo espiritual,

fomos "batizados no corpo de Cristo". Este é, sem dúvida, um "batismo espiritual", invisível,

que acontece no exato momento da conversão, fazendo com que "...quem crer e for batizado

será salvo" (Mc16:16). Este batismo nos insere, nos batiza na vida eterna. A partir desse

momento a vida que recebemos não é nossa, é a vida de Deus. Esta "imersão" na vida eterna,

na vida de Deus, é o "batismo" no corpo de Cristo, o momento em que passamos a desfrutar

da vida eterna. Precisamos entender também que muitos crêem, mas não são "batizados no

corpo de Cristo", pois crêem sem se arrepender. Aceitam a ideia da salvação, reconhecem que

estão errados, mas não se arrependem (não mudam). Então crêem, mas não se salvam de sua

condenação. Arrependimento é uma ação, uma atitude do pecador contra o pecado, mudando

sua forma de pensar, que conseqüentemente o leva a uma nova forma de agir. O

arrependimento é que é essencial à salvação. Pedro foi muito claro em afirmar: "Arrependei-

vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados". (At 3:19).

Nossa circuncisão espiritual

Muita gente confundia isso. Criam que bastava o batismo nas águas após a crença na

promessa, para que já tivessem garantido seu passaporte para o céu! Mas Paulo sabiamente

explicou que: "Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração,

no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus". (Rm

2:29). Em outras palavras, Paulo queria mostrar-lhes que o batismo que salva é o espiritual,

não o físico. Por isso ele exorta os irmãos de Filipos aterem cuidado com os da "falsa

circuncisão" (Fp 3:2,3).

Ele nos faz andar em novidade de vida

Esta união espiritual é feita quando somos imersos (batizados) em Cristo. "Ou, porventura,

ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi

ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de

vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos

também na semelhança da sua ressurreição". (Rm6:3-5). Muitos têm dificuldade em entender

este batismo, pois entendem que Romanos 6 se refere ao batismo nas águas, quando de fato

não o é. A questão é mais de entendimento do significado original (como vimos até aqui) do

115

que de doutrina bíblica. Veja bem, a Bíblia é muito clara ao afirmar que a justificação é

efetuada pela fé.

A reforma protestante inclusive teve seu braço de apoio no texto: "O justo viverá pela fé" (Rm

1:17). Ainda em Romanos lemos: "Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por

meio de nosso Senhor Jesus Cristo". (Rm 5:1). No capítulo seguinte Paulo continua

desenvolvendo o mesmo raciocínio (justificação), escrevendo: "Ou, porventura, ignorais que

todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois,

sepultados com ele na morte pelo batismo..." (Rm 6:3-4a). Este batismo que nos libertou do

pecado, é o das águas? Mas ele não escreveu que fomos justificados pela fé? Paulo especifica:

fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte. Portanto, é um batismo que

ocorreu uma só vez (sacrifício único e perfeito), e cujos benefícios espirituais nos alcançam(a

justificação) quando entregamos nossas vidas a Ele. Tanto este batismo de Rm 6 é o batismo

espiritual no corpo de Cristo, e não das águas, que Paulo continua dizendo: " Porquanto quem

morreu está justificado do pecado" (Rm 6:7). A justificação ocorre no batismo nas águas?

Não, ocorre no momento da conversão. Portanto, o "batismo espiritual" (não o ato físico) traz

a justificação do pecador. Dizer que o batismo nas águas nos justifica do pecado é retornar do

cristianismo da graça à lei. Jesus não instituiu o batismo nas águas como um momento

litúrgico, mágico ou legalista, mas como expressão do momento gerado quando da efetivação

da expiação dos pecados: a fé. Lembre-se que o cristianismo abriu os olhos dos cristãos

judeus para que não aceitassem mais a circuncisão (At 15:6ss), por ser a verdadeira

circuncisão a que é do coração e não a da carne.

Porque é chamado de batismo no corpo de Cristo?

O batismo da salvação também é chamado de batismo no corpo de Cristo, pois somos

"...filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em

Cristo de Cristo vos revestistes". (Gl 3:26,27). (20.3)

(20.3) http://www.estudosdabiblia.net/a3_7.htm

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116

Deixar de dizimar é pecado ou o pecado é dizimar? Qual é a

fundamentação bíblica para ensinar que o dízimo deve ser levado

às igrejas? Está a CCB certa ou ela faz uma interpretação errada da

Bíblia?

Qual é o castigo para quem não entrega o dízimo ao Senhor?

Deus não castiga Seu povo, mas adverte-o quanto as leis espirituais que o governa: Malaquias

3: 9 – Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação.

Qual maldição a Lei prescreve para quem não entrega do dízimo?

Em Deuteronômio 28, a partir do versículo 15, vemos as consequências da desobediência. São

54 versículos que nos falam de tudo o que passa com aquele que retém a parte do Senhor. Por

ser grande não transcreveremos integralmente e, ao lê-las na sua Bíblia você saberá que

grande parte delas poderá aplicar-se à sua vida caso não seja um dizimista fiel.

Mas Cristo não nos resgatou da maldição da Lei?

Claro que sim. Amém por isso! Em Gálatas 3: 13 nos é garantido isso: Cristo nos resgatou da

maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for

pendurado no madeiro;

Mas se.., apesar de resgatados não fomos fieis (infiéis), o nosso resgate não terá sido feito, ou

não terá efeito. Não é mesmo?

Devemos entender que: Cristo já levou as nossas iniquidades e as sofreu em nosso lugar. No

entanto, muitas pessoas estão indo para o inferno apesar disso, por causa do pecado, pois não

aceitam a obra da redenção individualmente.

Resposta da segunda pergunta:

Quem foi o primeiro a entregar o dízimo?

O registro mais antigo foi de Abrão, que, depois de vencer uma batalha para resgatar seu

sobrinho Ló, encontrou com o rei de Salém (Jerusalém), Melquisedeque, sacerdote do Deus

Altíssimo, e a esse entregou a décima parte do despojo. Veja detalhes em Gênesis 14: 14 á 20

117

– Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua

casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã. E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus

criados, e os feriu, e os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco. E tornou a trazer

todos os seus bens, e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e os seus bens, e também as

mulheres, e o povo. E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a

Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei. E

Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E

abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;

E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-

lhe o dízimo de tudo.

Agora veja os versículos de Gênesis 14: 22 á 24 – Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma:

Levantei minha mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, Jurando

que desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu;

para que não digas: Eu enriqueci a Abrão; Salvo tão-somente o que os jovens comeram, e a

parte que toca aos homens que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua

parte.

O dízimo foi uma pratica somente do Antigo Testamento?

Apesar de muitos pensarem dessa forma, não. Os apóstolos Mateus e Lucas registraram as

palavras do Senhor Jesus sobre o ato de dizimar.

Em qual versículo?

Mateus 23: 23 – Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do

endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a

misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.

Porque o Senhor Jesus não fez uma declaração clara sobre o dízimo?

Fez sim. Veja isso em Lucas 11: 42 – Mas ai de vós, fariseus! porque dais o dízimo da

hortelã, e da arruda, e de toda hortaliça, e desprezais a justiça e o amor de Deus. Ora, estas

coisas importava fazer, sem deixar aquelas.

O dízimo era observado pela primeira igreja cristã?

118

Certamente que sim. Você poderá ver essa resposta em Hebreus 7: 8 – E aqui certamente

recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, os recebe aquele de quem se testifica que

vive.

A quem se deve entregar o dízimo?

O dízimo pertence ao Senhor, portanto, deve ser levado à casa do tesouro, à igreja onde você

congrega e se alimenta espiritualmente. Quando o seu dízimo é entregue ao pastor da sua

igreja, o pastor recebe a parte material, a pecúnia, e o Senhor Jesus recebe, a parte espiritual, a

sua fé e obediência a Ele.

Resposta da terceira pergunta:

O Dízimo:

CCB da ao César o que é de César, mas quando é para dar a Deus inventam muitos

argumentos e obstáculos. Ensinam os Anciãos da CCB que o dízimo é da lei e que é maldito e

hipócrita aquele que dá e aquele que o recebe.

A Bíblia ensina que o dízimo é santo; a CCB ensina que é profano. A Bíblia ensina que o

dizimo é do Senhor (Lv 27.30); a CCB ensina que o dízimo é para ladrões. Jesus não

condenou a prática do dízimo (Mt 23.33); condenou, sim, os hipócritas que desprezavam os

principais preceitos da Lei de Deus, mas não condenou o dízimo praticado até pelo pai dos

crentes, Abraão ( Gn 14.20). O Autor da epístola aos Hebreus falou sobre a prática do dizimo

na atual dispensação ( Hb 7.8-9).

É preciso salientar também que o dízimo, no período da Graça de Cristo, não é dado com o

objetivo de salvação, mas é dado com amor, pois Deus ama aos que ofertam com alegria (II

Cor. 9:7). Cada oferta é como se fosse uma semente de bênçãos que na hora certa todos

colheremos (II Co. 9:10)

Conclusão:

Procuramos destacar alguns pontos contraditórios da Congregação Cristã, ainda que

sucintamente, mas cremos ser o suficiente para mostrar que essa denominação é exclusivista.

Parece que o céu foi feito só para eles e que a salvação só existe em sua denominação e em

questão de Bíblia só a interpretação deles é válida. Para eles somente sua liderança é Bíblica,

somente sua maneira de orar é válida e a pregação do evangelho só é correta através de seus

119

membros. Sem dúvidas, a Congregação Cristã No Brasil está completamente desviada de seus

propósitos iniciais. Precisa urgentemente voltar ao primeiro amor conf. Ap 2. 4,5 (21)

(21) http://www.cacp.org.br/movimentos/artigo.aspx?lng=PT-

BR&article=436&menu=12&submenu=7

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Como podemos provar biblicamente que o crente que passou pelo

novo nascimento não precisa quebrar as maldições de seus

antepassados? Ou você acredita que isto é necessário? Se crer

qual é sua base bíblica?

QUEM AMALDIÇOA É DEUS, NÃO O DIABO

O que é maldito é segundo o julgamento de Deus (Gn. 3:14; Gn. 4:11; Lv. 21:28; Js. 5:17; Zc.

14:11).

A maldição é o ato de Deus desproteger o seu povo por causa da desobediência (Dt. 28:15-68,

Ml. 2:2, 4:6).

Satanás não tem o poder de amaldiçoar um salvo. Não há na Bíblia nenhuma maldição

imposta por Satanás.

No Velho Testamento a maldição era quebrada pela obediência.

A maldição é apenas a inversão da bênção de Deus sobre o seu povo. Na companhia de Deus

está a bênção (Sl. 91).

Todas as vezes que Israel agiu com desobediência, veio o juízo de Deus sobre o povo em

forma de maldição. Os profetas anunciaram que o pecado do povo traz o juízo de Deus sobre

os sacerdotes (Is. 28:7-13), os falsos profetas (Ez. 13), os maus pastores (Ez. 34:1-10), o país

(Mq. 1:816), a cidade (Is. 29:1-10), o templo (Jr. 7:1-15), os reis (Jr. 25:18).

O Evangelho é boa nova. O poder do sangue de Jesus quebra, no milagre do novo nascimento

todas as doenças; rompe o passado e gera o novo homem. Os efeitos da desobediência

afetaram a existência, mas o valor do sangue restaurou todo resultado negativo do pecado: (I

Pe. 1:18-19).

120

É mais fácil para muitos atribuir uma desgraça sua ou de sua família a uma maldição do

passado do que admitir uma vida de desobediência a Deus.

A heresia das maldições também naufraga no próprio bom-senso. Não percebem seus

professores, que as árvores genealógicas sobem em progressão geométrica. Temos dois

genitores (um pai e uma mãe), mas quatro avós, oito bisavós, dezesseis trisavós, trinta e dois

tataravós, e assim por diante até a décima geração com 1424 ascendentes. Será que temos que

verbalmente quebrar todas as maldições que eles tenham incorrido, e sobre as quais eu não

tenha nenhuma responsabilidade? (22)

(22) Texto de autoria do Pr. Luiz César Nunes de Araújo –

http://www.icebrasilia.org.br/estudos.php?co_estudo=99

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Pesquisa sobre a relação que há entre “cura interior” e “renuncia”

com o uso que a psicanálise faz da regressão como método

terapêutico. Fundamentação bíblica para expressar minha opinião

sobre o assunto.

A CURA INTERIOR

1. No plano bíblico.

A ferida interior é uma realidade incontestável. É manifestada por mágoas, ressentimentos,

dores e tristezas. O Senhor Jesus afirmou que as feridas interiores somente serão curadas se

houver perdão (Mt 18.33,34).

2. No plano da psicanálise.

O psicanalista austríaco, Sigmund Freud, partiu da premissa de que todos os problemas

humanos são traumas provenientes de experiências dolorosas da infância.

Para as curas interiores nos dias atuais devem ser efetuadas terapias do Espírito Santo.

3. No plano gedozista.

121

Os promotores de encontros dos grupos conhecidos como G-12, negam a eficácia do poder de

Jesus para curar feridas e traumas emocionais.

Podemos dar à terapia do plano gedozista, que mistura técnicas híbridas, Bíblia, psicologia e

hipnose, o nome de terapia pseudo-evangélica e ocultista.

Por vezes, aparece no cenário evangélico brasileiro alguns movimentos de características

eminentemente flutuantes. Nestes dias, o mais novo deles é o G-12, que promove sutilmente

um novo estilo de vida cristã, calcado na visão de um sucesso rápido e fácil, e de um

crescimento mágico e milagroso da igreja, através de uma suposta revelação de Deus recebida

pelo líder do G-12, que sonha em ter a maior igreja do mundo, fazendo assim qualquer coisa

para alcançar os seus intentos de autopromover-se como corno líder mundial

interdenominacional, propondo um "novo conceito" religioso com mudanças na liturgia, nos

bons costumes, na doutrina sagrada, no conceito real da Igreja de Cristo, na linguagem

genuína da pregação do evangelho, na conduta cristã, no comportamento ético-estético do

crente, com uma dose excessiva de estímulos à busca frenética por prosperidade instantânea,

libertação auto-suficiente, unção mágica e perfeição absoluta, utilizando-se para tanto de

desavisados e inocentes para espalharem suas heresias.

Portanto, para maior esclarecimento, enfocamos alguns pontos desta suposta e milagrosa

fórmula de crescimento, com as devidas refutações.

1º - G-12 = Ao contrário do que muitos imaginam, o G-12 não é um grupo evangelicamente

sério: não trabalha para o bem comum do Evangelho e nem vem para somar com as outras

igrejas já existentes. Trata-se de urna organização herética que visa arrebanhar membros de

igrejas já constituídas com fins declaradamente financeiros. 0 exemplo do que estamos

falando é a solicitação de donativos de toda e qualquer denominação para a

sua obra faraônica intitulada "Canaã aqui na terra", tipificando suas reais intenções. Mais: a

prática configura-se numa velha tática de "caça níqueis", visando realizar os seus planos

alternativos em nome do Evangelho.

2º Método = Seu método apoia-se nos pré-encontros, encontros e pós-encontros e reencontros

como forma de lavagem cerebral, onde são inculcadas *Idéias supersticiosas com relação ao

número 12, numa nítida prática de numerologia, fazendo o número 12 parecer um número da

sorte, que abre supostos caminhos para o sucesso e o cresci mento instantâneo da igreja, em

detrimento de todos os demais números existentes na Bíblia Sagrada, como o 1, 2, 3, 4, 6, 7,

10, 12, 24. Objetiva-se, assim, criar uma expectativa em tomo do número 12, dando-lhe magia

122

e atributos supersticiosos, Inclusive as células não podem ultrapassar o número 12.

Ultrapassando cria-se uma nova célula para chegar ao número 12.

Refutação. Biblicamente, o número 12, apesar da sua simbologia no livro do Apocalipse, é

um número comum como qualquer outro.

3º - Visão = O G- 12 apresenta-se ainda como uma nova revelação divina, que supervaloriza a

visão dos doze como solução última para a igreja dos dias atuais. A palavra "novo", utilizada

ininterruptamente pelo G-12, carrega intenções malignas objetivando desestabilizar

igrejas que já existem, como se o G-12 fosse a "última revelação de Deus" para o momento.

Pior: os líderes do G-12 dizem que caso as igrejas não participem desta "nova visão", serão

substituídas por outras. Neste sentido, o G-12 em nada difere das chamadas seitas proféticas.

Refutação, toda revelação de Deus ao homem já se encontra registrada no Antigo e no Novo

Testamento, não nos cabendo acrescentar mais nada (Is 8.20; Ap 22.19).

4º - Unção = Acentuam que somente a pessoa aderindo a nova visão de Evangelho, criada

pelo G- 12, tema acesso a uma suposta "nova unção" que, na linguagem dos participantes do

G-12, é chamada de "tremenda". Alegam ainda que somente esta "unção" pode trazer

o sucesso.

Refutação. De acordo com a Bíblia, a unção não envelhece me, é substituível. Isto quer dizer

que não existe uma "nova unção" (1 Sm 26:9; I Jo 2:20)

5º - Quebra de maldição = Os encontros exigem das pessoas a confissão de pecados

até mesmo cometidos no ventre materno a fim de que quebrem todos os vínculos do passado,

bons e maus, até mesmo ministérios e credos, para dar início a uma nova vida. para isso

submetem os participantes a uma oração dirigida chamada "quebra de vínculo".

Refutação. Esta prática invalida o texto bíblico que diz que "se alguém está em Cristo é nova

criatura: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2Co 5.17).

6º - Libertação e cura interior = Nos pós-encontros ensina-se que o indivíduo deve guardar

o ensinamento que teve no pré-encontro. Pois é nessa condição - afirmam - que sua salvação

(chamada de cobertura espiritual) está garantida. Segundo eles, a salvação é aquela

conquistada pela regressão, quebra de maldição, cura interior, invalidando desta forma

o sacrifício perfeito, completo e final do Senhor Jesus no Calvário, criando "novas salvações"

com supostas promessas, em nome de Deus, dizendo que agora sim a salvação chegou,

levando os cristãos a duvidarem da sua própria salvação em Cristo.Como, por exemplo, o fato

de algumas pessoas que participaram do G-12, crentes de muitos anos, asseverarem de

público que tudo quanto aprenderam ao longo dos anos nos cultos públicos, nas escolas

123

dominicais, nos seminários bíblicos etc., não era verdade, porque só agora, depois do G - 12,

encontraram a "verdade".

Refutação. Toda e qualquer tentativa de cancelamento de pecados por regressão,quebra de

maldição, cura interior como prática de auto-patrocinar uma "salvação perfeita", invalida o

sacrifício vicário de Jesus Cristo no Calvário (At 3.19; 4.12; Hb 7.27).

7º Renúncia = A renúncia é pregada nos encontros do G-12 como forma de rejeição aos

conceitos, hábitos e costumes da vida cristã que até então se professava. Como na maioria

casos os participantes dos encontros são compostos de pessoas oriundas das mais variadas

confissões, religiosas e denominacionais, por que o produto final desses encontros gera o

enfraquecimento das igrejas de ensino sério e histórico, pelo fato de apresentarem propostas

milagrosas e mágicas de crescimento, substituindo liturgias e criando nova linguagem

de pregação, transformando os cultos de adoração em verdadeiros espetáculos mundanos e

antibíblícos.

Refutação. Renunciar, à luz da Bíblia, é o ato de deixar, repudiar, abdicar alguma coisa, mas

nunca o que é bíblico e sim o que é antibíblico e herético.

8º - Culto de Aproximação (ou Célula) = O G-12, na sua formação celular, descaracteriza o

modelo bíblico de Igreja, em alguns pontos, a saber:

a) as células não podem passar do número 12;

b) as células fazem o recolhimento de ofertas e dízimos;

c) as células têm autonomia de batizar os novos cidadãos do grupo, dentro de algumas

situações, como: distância e tempo;

d) nas células não há liberdade de pregação livre, pelo fato de o líder estar obrigado a usar a

linguagem seu mentor, que está no manual do G- 12.

Refutação. Biblicamente, o culto no lar é uma prática antiga, mas o grupo não recebe o título

de igreja como na acepção herética do G-12.

Do exposto, fazemos nossas as palavras do apóstolo João: "Filhinhos, já é a última hora; e,

como vistes que vem o anticristo, também agora muitos anticristos têm surgido, pelo que

conhecemos que é a última hora" (1 Jo. 2.18; Jo. 2.17). (23)

(23) Texto de autoria do Pr. Paulo Roberto Freire

http://www.nbz.com.br/igrejavirtual/estudos/g12/adeus.htm

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124

Qual a relação bíblica entre prosperidade financeira e fidelidade do

crente? Quem é próspero não tem dificuldades financeiras ou

pobreza é sinônimo de infidelidade para com Deus?

Com toda a certeza quando o crente é fiel a Deus, ocorre com o tempo a prosperidade

financeira na vida dele. A pobreza não é sinônimo de infidelidade para com Deus, em outras

palavras o homem ser pobre, não significa porque ele é infiel a Deus, agora no caso de uma

pessoa viver na miséria, ai sim existe uma manifestação diabólica que precisa ser expulsa

através do conhecimento e obediência a Palavra de Deus.

No estudo a seguir isso fica bem claro, por esse motivo achei por bem coloca-lo na íntegra

para um completo conhecimento do assunto em questão.

Alcançando a Prosperidade Financeira.

Texto de Reflexão – (Sl 35.27).

Introdução – Vamos estudar sobre Dízimos, Ofertas, Esmolas, Oferta de Ação de Graças e

outros.

Vamos responder algumas perguntas tais como!

> O que é Dizimo?

> Porque devemos dar o Dizimo?

> Qual é o efeito na minha vida?

> O que eu estou dizendo a Deus quando dou meu Dizimo?

LEI DA SEMEADURA

“Porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).

Em nove palavras simples a Bíblia descreve aquele que pode ser mais poderoso e difundido

princípio de vida na terra. A lei do semear e ceifar é tão universal quanto à gravidade, tão

implacável quanto à fricção e tão inevitável quanto à morte e os impostos.

125

Pensamento:

Semeai um hábito, e colhereis um caráter.

Semeai um caráter, e colhereis um destino.

Semeai um destino, e colhereis a Deus.

Prof: Huston Smith

Muitos Homens da Bíblia conheciam a Lei da Semeadura:

Isaque conhecia a Lei do Semear (Gn 26.12).

Davi conhecia a Lei do Semear (Sl 126.5,6).

Paulo conhecia a Lei do Semear (2Cor 9.6,8,10,11).

Jesus conhecia a Lei do Semear (At 20.35).

O que o Senhor Jesus estava revelando a seus seguidores quando disse estas palavras?

Ele estava revelando sobre a “Lei da Semeadura”.

Semear e ceifar andam juntos

Analisando Lucas 6.31-38

Jesus estava mostrando aos seus discípulos que se queremos ter uma boa colheita, temos que

fazer uma boa semeadura.

Se plantarmos amor, receberemos amor.

Se plantarmos misericórdia, alcançaremos misericórdia.

Se plantarmos juízo, seremos também julgados.

Se plantarmos condenação, seremos também condenados.

Se plantarmos perdão, seremos perdoados.

Se plantarmos o dar, será nos dado também.

126

A medida da benção de Deus:

Daí (A Semente)

1. Será dado

2. Para vós

3. Boa medida

4. Recalcada

5. Sacudida

6.Transbordante

7. Vos deitarão no vosso regaço (A Colheita).

O Dr. Roberts resumiu da seguinte forma, que toda vez que você dar, deve:

1. Escrever a colheita esperada

2. Agradecer a Deus a colheita

3. Esperar receber

4. Continuar dando até que a colheita venha, porque, quando ela vier poderei dar ainda mais.

O Circulo de amor

Bryan socorreu uma mulher que estava com o pneu do seu carro furado, ela muito grata quis

paga-lo, mas ele não quis receber, a mulher vai alguns quilômetros adiante e para num

pequeno restaurante, chovia e entrou para comer alguma coisa, a garçonete ao ver entrar, logo

se aproximou trazendo a mão uma toalha limpa para que pudesse secar o cabelo molhado e

trazia um lindo sorriso tão doce que mesmo um dia inteiro de trabalho não poderia apagá-lo,

a mulher notou que ela estava grávida e com muitas dores, pois já estava entre o seu oitavo

127

mês de gravidez, ela ficou curiosa para saber como alguém que parecia ter tão pouco podia

tratar tão bem um estranho. Então se lembrou de Bryan.

Depois enquanto a garçonete buscava a troca para a nota de cem dólares que a mulher havia

lhe entregado pelo que havia gastado, a mulher se retirou, quando a garçonete voltou à mesa

com o troco, encontrou um guardanapo, com algumas notas de cem dólares debaixo, e no

guardanapo estava escrito:

“Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou não faz muito tempo, e

da mesma forma estou ajudando você agora. Se realmente quiser me retribuir, não deixe este

circulo de amor terminar em você”.

A garçonete voltou ao trabalho, e ao voltar à noite para casa foi dormir, notou que seu marido

estava ao lado com expressão preocupada, pois o bebê estava chegando no próximo mês e as

coisas para eles não estavam nada fácil, deu lhe um beijo e disse ao seu ouvido.

Tudo ficara bem. Eu te amo Bryan

Lembre-se, a lei da semeadura é infalível...

SÁTANAS E SUA ORGANIZAÇÃO

O próprio Jesus disse que o reino de Satanás é organizado (Mt 12.22-29).

Temos na Bíblia um exemplo profundo de que satanás quando vai atacar ele sabe:

1. Onde atacar

2. Como atacar

3. E o efeito ou resultado deste ataque

Um exemplo é a mulher encurvada:

1. Ele planejou onde atacar – sua coluna

2. Ele planejou como atacar – espírito de enfermidade

128

3. Ele planejou o efeito deste ataque – andaria encurvada

Vejamos que satanás tem demônios:

Internacional - Principados

Nacional – Potestades

Regional – Dominadores

Local - Poder

(1) - Principado - (Grego – arché) significa autoridade, governante.

Palavra usada para indicar poderes humanos e espirituais, mas aqui se designa a poderes

angelicais, domina varias regiões vastas.

> Demônios internacionais

(2) – Potestade - (Grego – eksousia) significa autoridade dando a entender daquele que

exerce uma função, estes tem uma determinada região a ser dominada.

> Demônios nacionais

(3) - Domínio – (Grego – kuriotes) significa senhores, poderes angelicais que possuem

domínios.

> Demônios regionais

(4) - Poder – (Grego – dunamis) significa seres dotados de poder, seres espirituais

dotados de grande autoridade

> Demônios locais

Exemplo Bíblico, endemoninhado gadareno (Lc 8.26-39).

129

Quem são os gafanhotos que agem na agricultura (Jl 1.4).

1. Migrador

2. Cortador

3. Devorador

4. Destruidor

Obs: Um é mais forte que o outro...

a) Cortador - corta parte do fruto, não deixa 100% do fruto.

"Mora na lavoura, exemplo manga bichada”.

b) Migrador - aumenta o prejuízo do agricultor

"Age de surpresa na lavoura"

c) Devorador - age com mais violência, quando chega o agricultor não pode mais vender o

produto.

"Impede que haja colheita”

d) Destruidor - maior poder de extermínio - arrasa 100% de tudo.

“Acaba tanto com a lavoura como com o agricultor"

Exemplo: Antes. (Jl 2.3)

Depois. (Jl 1.7)

Cortador - assola as folhas

Migrado - destroça os galhos

Devorador - tira a casca

Destruidor - lança pôr terra

130

Estes demônios não entram no corpo dos homens, mas agem nas riquezas, bens e

salários...

1. Cortador - age 24 horas através de cigarros, bebidas, jogos de azar, remédios e cupins.

"Sempre gastando parte do seu dinheiro, com prejuízos com carros, roupas, sapatos, eletro

domésticos e etc...”.

2. Migrador - vem de mês em mês, de dois em dois meses, quatro em quatro meses ou duas

vezes pôr ano.

"Traz um prejuízo repentino, batida de carro, estraga os bens, estraga roupa e eletros

domésticos”.

3. Devorador - quando chega toma parte do apartamento vende não recebe, todo mês gasta

na farmácia, oficina e etc...

“Aos poucos leva a pessoa à miséria e dor"

4. Destruidor - é assassina, entra no fogo, água, vento, leva as pessoas à morte e também

suas posses.

"Leva ao suicídio, desastres acompanhado de morte”.

Obs: Atenção nenhum homem pode expulsa-los. (Ml 3.10,11)

Deus nos abençoa de quatro maneiras. (Lc6.38)

1. Boa Medida

2. Sacudida

3. Recalcada

4. Transbordante

131

Comparando -

(Jl 1.4) (Jl 1.7) (Lc 6.38)

1. Cortador - vem assolando - boa medida

2. Migrador - vem destruindo - recalcada

3. Devorador - vem tirando-lhe - sacudida

4. Destruidor - vem lançando pôr terra - transbordante

Boa medida - os bens começam a perder o valor

Recalcada - prejuízos inesperadas, surpresas desagradáveis.

Sacudida-tira a força de trabalho, através da preguiça e outras coisas mais.

Transbordante-leva ao suicídio e a morte até em acidentes

O DIZIMO

A palavra dízimo no Hebraico é “Asar” e no Grego “Dekate” que significa a décima parte. A

raiz deste termo significa “acumular”, “crescer”, “ficar rico”.

Em Malaquias (3.10) TRATA de dízimos, no plural e não no singular, em razão de haver três

dízimos na nação hebraica (Nm 18.20-32; Dt12.5-19).

Homens da bíblia que foram dizimistas:

1. Adão – (Gn 2.16,17)

2. Caim e Abel – (Gn 4.1-5)

132

3. Abraão – (Gn 14.20)

4. Jacó – (Gn 28.22)

5. Moisés – (Dt 14.22)

6. Neemias - (Ne 10.32)

7. Malaquias – (Ml 3.7-10)

8. Jesus – (Mt 23.23)

Devemos dar o dizimo do:

1) Dos Dias – “Sábado” (Ex20.9,10) Deus quer por em prova a confiança do seu povo.

2) Dos Anos – “Ano Sabático” (Lv25.1-7;2Cron36.21;Jr25.11,12) Foi por causa deste dizimo

que o povo foi para o cativeiro.

3) Dos Anos dos Anos – “Ano Jubileu” (Lv25.11)

Há uma ordem enfática da parte de Deus para seu povo:

1. Exigência de Deus – (Ex23.15; Dt16.16).

2. Honra ao Senhor – (Pv3.9,10)

As promessas de Deus para o dizimistas:

Sete promessas em Joel 2.25-27.

1 - Restituição –v25

2 - Fartura –v26

3 - Satisfação –v26

4 - Louvor –v26

5 - Maravilhas –v26

133

6 - Não será mais envergonhado - v26

7- Presença garantida –v27

Sete promessas em Malaquias 3.10-12.

1 – Avivamento –v10

2 – Abundância –v10

3 – Inimigo repreendido –v11

4 – O Fruto protegido –v11

5 – A família protegida –v11

6 – Tornar-se um testemunho da bondade de Deus-v12

7 – Escolha para o serviço - v12

O Dizimo e a Tipologia

1) Árvore no Édem – Gn2.16,17

2) Dois Bodes – Lv16.21

3) Ano Sabatico – Lv25.1-7

4) Ano Jubileu – Lv25.11

5) Água no altar – 1Rs18.34

6) A Cerca – Jó1.10

7) Os Serafins – Is 6. 1-3

134

8) A Força da Terra – Gn 4.1-16; Mc 4.8

Dez razões porque eu sou dizimista:

1. Porque é bíblico – (Gn 14.20; Ml 3.10; Mt 23.23)

2. Porque Deus é Dono de Tudo - até do seu dinheiro – (Sl 24.1; Lc 16.2).

3. Porque é Deus que cria condições para adquirir bens – (Dt 8.11-18)

4. Porque é um ato de adoração a Deus – (Ap 5.12)

5. Porque é um ato de consagração a Deus – (Mc 12.30 ; 1Tss 5.23)

6. Porque é o progresso de santificação – (Mt 5.3 ;Lc 12.22)

7. Porque é um ato de gratidão a Deus – (Sl 103.1; Ex 35.20-29; 1Cron 29.5-14)

8. Porque há uma promessa para os dizimistas – (Ml 3.10; 2Cor 9.6-8)

9. Porque estamos contribuindo para evangelização dos perdidos

10. Porque Cristo morreu pôr nós na cruz do calvário –(Mt19.16-22)

“O QUE É O DIZIMO PERTO DA NOSSA SALVAÇÃO"

A OFERTA

Além de termos o privilegio de Dizimar, Deus nos da oportunidade de provar mais de sua

abundancia através de ofertas especiais.

A Bíblia encara a oferta como um “sacrifício”, na verdade no Antigo Testamento, existem

referencias as ofertas como sacrifícios.

135

Quando dou o dizimo, reconheço que Deus é o Senhor da minha vida, honro o Senhor com

meus recursos. Mostro a todos que reconheço como Deus Todo–Poderoso, Mais quando dou

além do dizimo, sou generoso em louvor e adoração a ele de forma tangível.

TIPOS OFERTAS

Esmola –

Base Bíblica - (Dt15. 7-11; Pv19. 17; Pv 28.27)

Jesus e os Pobres:

Um dos aspectos mais importantes da missão messiânica (Lc 4.18;Is61.1,2)

Jesus deseja que aliviemos a carga dos pobres (Lc 12.32-34).

Jesus pregava para os pobres (Mt 11.5)

Deus estabeleceu um modelo de filantropia:

1. Cada três anos, todos os dízimos dos produtos colhidos nesse terceiro ano deveriam

ser distribuídos também entre os pobres (Dt 14.28,29).

2. Cada sete anos, os credores tinham que perdoar as dividas, para que os devedores

pudessem recomeçar a vida (Dt 15.1,4).

3. Por ocasião da colheita os pobres poderiam apanhar os que houvesse no canto da dos

campos e das videiras (Lv19.9; Lv23.22; Dt24.19-21)

4. Se um israelita se tornasse escravo, tinha que ser liberto após seis anos de serviço (Dt

15.12-18).

5. Se alguém emprestasse dinheiro a um necessitado, não poderia cobrar juros dele (Ex

22.25).

6. Uma Capa – (Ex 22.25-27; Mc10.56).

136

Sete bênçãos prometidas para aqueles que acodem aos pobres:

1. Livrará no dia mal – “livramento”

2. O Senhor o livrará – “Preservação”

3. Conservará em vida – “Longevidade”

4. Será abençoado na terra – “Prosperidade”

5. Não o entregarás á vontade de seus inimigos – “Proteção”

6. Sustentará no leito da enfermidade – “Fortalecimento”

7. Tu renovas a sua cama na doença – “Cura”

Projetos Especiais –

Base Bíblica – Ex 35.21-24

Deus deu a Riqueza do Egito para Israel, (Ex 12.36) pensando no projeto que Ele teria no

Deserto, que é o tabernáculo. A bíblia traz uma palavra sobre este assunto (Pv 13.22).Paulo

tinha conhecimento desta doutrina (Gl 6.6).

No meio do silencio do nosso coração, a voz de Deus vai ecoar nos CONVIDANDO para

projetos especiais e assuntos importantes do seu coração (Testemunho Jorge Muller).

Há varias maneiras de ajudar um projeto:

1. Com objetos – Ex 25.1-8

2. Com nossa força física – Ed 1.1-5; Ne 3.1-32;4.1-23

3. Com valores de investimento – 1Cron 29.1-4;29.6-9

4. Com Comida – 1Rs 17.8-24

5. Com Dinheiro – Lc 8.1-3; 2Cor 8.1-3;9.1-15; 2Cor11.8,9

137

6. Com Oração e Jejum – At 13.1-3

7. Com apoio Moral – 2Tm 4.9-11

Vamos participar dos projetos de Deus...

Oferta Especial -

Base Bíblica – At 20.35

Porque melhor é Dar do que receber?

Porque quem recebe está numa posição “inferior” e que Dá esta numa posição “superior”.

Quantas vezes há referencias na Bíblia sobre o Dar.

1. Dar ou o ato de dar - 1600 vezes

2. Oferta ou ofertar - 600 vezes

3. Dizimo ou dizimar - 36 vezes

4. A décima parte - 72 vezes

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2.308 vezes na bíblia

As Sete Bênçãos do Dar:

Texto Base – Lc 6.38

138

Dai –

1. Será Dado

2. Para Vós

3. Boa Medida

4. Recalcada

5. Sacudida

6. Transbordando

7. Vos deitarão no vosso Regaço

Reconhecendo quem Reconhece

Texto Base – Mc 14.3; Mt 26.6-13; Jo12.1-8

Introdução - Naquele tempo, era comum as jovens fazerem suas economias para comprarem

o nardo, um perfume muito caro. A essência ia sendo juntada em um vaso a fim de ser

utilizada na noite de núpcias.

Representava suas economias, talvez até realizadas com sacrifício, e simbolizava também

seus sonhos, seus ideais referentes ao matrimônio e à família. Quanto valor colocado e

representado por um vaso de perfume!

O que Maria fez? Derramou todo aquele perfume sobre Cristo. Isso foi mais do que uma

homenagem foi uma entrega total. É como se ela dissesse: “Senhor, eu entrego a ti tudo o

que sou”.

Foi um ato de dedicação absoluta. Notamos que ela não derramou um outro líquido que

pudesse ser mais barato e conseguido com mais facilidade, como água, por exemplo. Maria

deu o que ela possuía de mais precioso.

139

O ATO DE "DERRAMAR" NOS TRAZ TRÊS LIÇÕES:

1) Dedicação exclusiva - Tendo derramado todo o perfume sobre Jesus, Maria não poderia

mais prestar essa homenagem a outra pessoa. Tendo o compromisso que temos com Cristo,

não podemos tê-lo com um ídolo. Nada restou do nosso perfume que possa ser dado a um

outro deus.

2) Dedicação sem reservas - Ela não guardou um pouco do perfume para si mesma. Não

haverá nenhuma área da nossa vida que não esteja sob o domínio do Senhor. Somos dele por

completo.

3) Dedicação sem retorno - Uma vez derramado, o perfume não podia ser retomado ou

recuperado. Não vamos, amanhã ou depois, pedir ao Senhor que nos devolva o que lhe

entregamos. Não vamos desistir da nossa aliança com ele. Se derramarmos nossa alma diante

do Senhor não vamos tomá-la de volta. Nosso vínculo com Jesus é um casamento sem

divórcio. Assim deve ser nossa dedicação ao Senhor. Entreguemo-nos completamente e

definitivamente.

Resultados:

1) Aquele aroma maravilhoso se propagou pela casa e atingiu a todos.

Assim é o efeito do testemunho silencioso de uma vida derramada na presença de Deus.

Mesmo os que quiserem ignorá-la não poderão.

2) Diante daquele exemplo de desprendimento, alguns disseram: “Que desperdício”.

Essas palavras poderão ser ouvidas ainda hoje por aqueles que se dedicam ao Senhor. Alguém

poderá dizer que estamos desperdiçando nosso tempo, nosso dinheiro, nossa juventude, nossa

vida, etc.. Entretanto, nossa dedicação a Deus não é desperdício, é investimento.

Tudo o que entregamos ao Senhor será como uma semente lançada ao solo. O ato de semear

pode parecer um desperdício. Parece que o semeador está jogando fora as sementes. Porém,

no dia da colheita, o trabalhador se alegra com o fruto do seu labor.

3) Naquele instante, até os pobres foram lembrados.

140

O discurso daqueles defensores dos pobres parece até uma tese da Teologia da Libertação. O

fato é que qualquer argumento será usado por aqueles que querem tirar nossa atenção do

Senhor.

Muitos querem que desviemos nossa visão de Jesus para nos dedicarmos a outras causas, que

podem até ser nobres e feitas em nome de Cristo, mas não devem tomar o lugar de Deus em

nossas vidas.

Conclusão:

O que nós estamos dando ao Senhor? Como estamos trabalhando pelo seu reino? Que Deus

nos ajude a alcançar o nível de fazermos o melhor, de entregarmos o melhor e de colocarmos

o Senhor acima de tudo em nossas vidas. Dessa forma, o bom perfume de Cristo será sentido

em todos os lugares onde estivermos.

Cristo o Pastor Pôr Excelência.

Texto – João 10.11ª ;Sl23.1

Introdução - 3 Fases de Cristo Como Supremo Pastor:

Salmo 22 “O Bom Pastor dando a Vida pôr suas Ovelhas"

Salmo 23 “O Bom Pastor guiando as suas Ovelhas"

Salmo 24 “O Bom Pastor guardando suas Ovelhas no Aprisco Celestial"

Jeová Sete qualificativos Especiais no Salmo 23.

V.1 - Ele é Jeová Rophi, Senhor nosso Pastor.

V.2 - Ele é Jeová Shalom, Senhor nossa Paz.

V.3 - Ele é Jeová Ropheka, Senhor nossa Saúde.

141

V.3 - Ele é Jeová Tsidkenu, Senhor nossa Justiça.

V.4 - Ele é Jeová Shammah, Senhor meu Companheiro.

V.5 - Ele é Jeová Nissi, Senhor Minha Vitória.

V.6 - Ele é Jeová Jire, Senhor minha Provisão.

O Pastor pôr Excelência nos Oferece?

1) O Bom Pastor nos Oferece Provisão.v2

1.1 Verdes Pastos, não capim seco.

1.2 Águas Tranqüilas, não Tempestuosas.

2) O Bom Pastor nos Oferece Direção.v3

2.1 Güia-me pelas veredas, caminhos.

2.2 O Crente tem Direção.Sl32.8

2.3 A humanidade carece de Direção, quantos errantes no mundo.

3) O Bom Pastor nos Oferece Companhia.v4

3.1 Deus preveniu que na nossa trajetória para a promessa é "terra de Montes e

Vales".Dt11.11

3.2 A Bíblia nos fala dos vales:

*Vale de Acor *Vale da Decisão *Vale da Vitória

*Vale de Ossos *Vale de Gibeom *Vale da Visão.

3.3 Grandes Vitórias se deram nos vales, porque "Deus é Deus dos Montes, Deus dos

Vales".Sl65.13;1Rs20.28.

3.4 Homens que passaram pelo vale:

142

*Josué *Gideão *Davi *Josafá *Asa.

3.5 No Vale gozaremos a presença de Deus. Sl23.6

4) O Bom Pastor nos Oferece Plenitude Espiritual.v5

4.1 Mesa fala da Ceia, "Corpo partido e Sangue Derramado" Vitória da Igreja pelo Sangue.

4.2 Óleo fala "bênçãos espirituais pelo Espírito Santo", Vitória da Igreja pelo Espirito Santo.

4.3 Cálice Trasborda fala de "Uma Vida Abundante"

Jesus disse: Eu vim para que tenham Vida e a tenham com Abundância (Jo 10.10).

5) O Bom Pastor nos Oferece Futuro.v6

5.1 O Crente é a Única pessoa que sabe de Onde Veio, Onde Está e Para Onde Vai.

5.2 Bênçãos, nos perseguirão "Bondade e Misericórdia”.

5.3 Esperança, no Além Habitarei na Casa do Senhor.

5.4 Paulo disse que "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de

todos os homens".(1Cor15.19)

Conclusão: Temos Provisão, Direção, Companhia, Plenitude Espiritual, Futuro Brilhante com

o Pastor Jesus.

Que o Senhor te abençoe e te prospere no seu jornadear..., Porque o Senhor ama a

prosperidade do seu servo (Sl 35.27). (24)

(24) Texto de autoria do Pastor – Ademilson Gomes de Oliveira

http://www.advilamotta.vilabol.uol.com.br/prosp_financ.htm

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143

O Crente fiel pode adoecer? Como Interpretar o texto de Isaias

53.4? Qual é a compreensão bíblica acerca deste assunto? Alguém

morre de saúde ou é a doença que põe fim na vida do homem?

A interpretação do texto de Isaias 53.4 é a seguinte:

Isaías 53:4-5 fala de curas físicas ou espirituais?

Num trecho que destaca o sofrimento do Servo do Senhor, encontramos esta

profecia: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou

sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado

pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz

estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:4-5).

Para entender o significado de textos bíblicos, devemos começar com o próprio conteúdo e

contexto e, depois, considerar outras passagens que esclarecem o sentido.

Estes versículos falam do sofrimento de Jesus quando veio ao mundo para nos salvar. Ele foi

oprimido, castigado e morto. Este trecho fala principalmente do sacrifício que Jesus fez pelos

pecados dos homens: “Quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado...” (53:10); “...o

meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades

deles levará sobre si” (53:11); “...contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos

transgressores intercedeu”(53:12).

As citações deste trecho no Novo Testamento claramente apoiam este entendimento, pois

Isaías 52:13-53:12 é freqüentemente citado para falar sobre o trabalho redentor de Cristo (cf.

Romanos 10:16; 15:21; João 12:38; 1 Pedro 2:22-25; Atos 8:32-33; Lucas 22:37; etc.) Pelas

pisaduras de Jesus, fomos sarados – recebemos a solução ao nosso principal problema – o

pecado, que traz a morte espiritual, a separação de Deus.

No sentido de que o sofrimento entrou no mundo por causa do pecado (Gênesis 3:17-19), e

até a morte física se tornou uma conseqüência secundária da transgressão do homem (1

Coríntios 15:21-22), Jesus dará uma vitória total sobre a dor desta vida. Mateus 8:16-17 usa as

curas físicas realizadas por Jesus como evidências do seu papel como o verdadeiro Messias e

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Salvador. Jesus curava as enfermidades físicas para mostrar um sinal da sua capacidade de

curar a nossa doença espiritual: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a

terra autoridade para perdoar pecados – disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma

o teu leito e vai para tua casa” (Marcos 2:10-11). Seria errado colocar a cura física acima da

missão principal de Jesus.

Isaías 53:4-5 não é uma promessa de cura para todas as enfermidades físicas dos fiéis. É

muito mais do que isso! É uma promessa da cura do nosso principal problema – o pecado!

(25.1)

(25.1) – por Dennis Allan - http://www.estudosdabiblia.net/bd14_04.htm

Abaixo temos a uma explicação bem clara se alguém morre de saúde ou é a doença que põe

fim na vida do homem. É claro que é a doença que põe fim na vida do homem.

O desejo de Deus para a saúde humana:

Leia o que diz os seguintes textos bíblicos: "Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas,

e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma". III João 2 "Eu vim para tenham vida, e

a tenham com abundância". João 10: 10 "... com o fim de preparar ao Senhor um povo bem

disposto". Lucas 1: 17 "E servireis ao Senhor vosso Deus ...; e Eu tirarei do meio de ti as

enfermidades". Êxodo. 23: 25 Estes textos deixam claro o desejo de Deus é de que tenhamos

saúde, em especial, quando Jesus diz que veio para que nós tenhamos vida com abundância,

não uma vida de doenças. Note que no último texto Deus diz que tirará a enfermidade do

nosso meio se nós O servirmos. Servir a Deus é fazer Sua vontade, seguir suas orientações e

Suas leis, que são para nossa proteção. Nenhuma doença ocorre pela vontade de Deus, ao

contrário, como um Pai de amor, Ele sofre com o nosso sofrimento.

Saúde ou doença:

Os seus hábitos de vida irão definir se você será sadio ou doente. Será bem disposto, com vida

em abundância e longa ou, ao contrário, fraco, doente, com vida sofrida, curta e morte

prematura. Através de seus hábitos, você se relaciona e trata do seu organismo, atendendo ou

não suas necessidades, através do modo como você vive. Os hábitos de vida são considerados

errados quando não atendem as necessidades básicas do organismo humano, quando o modo

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de vida da pessoa não proporciona os cuidados que o organismo necessita para viver e ser

sadio, como no exemplo das plantas.

A Lei ou prazer:

Aqui está mais um ponto fundamental para você saber: os hábitos de vida do ser humano são

determinados por leis e não pelo prazer que eles proporcionem, nem pela vontade de cada

pessoa. Lembre-se sempre disso. Muitos vivem doentes, sofrendo, morrendo prematuramente,

porque colocam seus prazeres e vontade acima das leis de saúde, e não aceitam mudar seus

hábitos errados, porque são prazerosos, e porque com eles estão acostumados. Essas pessoas

pagam um alto preço por suas intransigências. Portanto, uma vez compreendendo os hábitos

errados que esteja praticando, disponha-se a mudar, a adquirir hábitos novos e corretos.

Simples mas importante:

Todas as coisas que seu corpo necessita para ser sadio são simples e fáceis de serem

conseguidas. Deus, em Sua bondade e justiça, não deixaria a saúde, essa condição tão

fundamental para a vida humana, na dependência de fatores difíceis e que dependessem de

grandes somas em dinheiro. Mas, por serem simples, são desprezadas pelo homem, porque

parecem sem importância. Grave em sua mente: sua saúde depende principalmente de você,

obedecendo às leis da saúde, e confiando no poder de Deus para realizar sua parte. Que Deus

lhe abençoe. (25.2)

(25.2) http://www.jesusvoltara.com.br/saude/saude_001.htm

Conclusão do Trabalho de conclusão do Curso de Teologia Pleno do Instituto Bíblico

Brasil para Cristo

Estamos diante de uma sociedade que está em constantes e rápidas mudanças. O mundo nunca

evoluiu tanto em tão pouco tempo como vem acontecendo neste último século, especialmente

depois da Segunda Guerra Mundial. Não foi diferente com o mundo cristão, sendo que este

tem seu marco no início do século XVI, com a adesão de muitos cristãos ao protestantismo

europeu.

Até ai estaria tudo bem se não fosse à descaracterização que o cristianismo protestante ou

evangélico brasileiro vem sofrendo, especialmente depois dos anos 70. Surge no cenário

146

nacional os neo-evangélicos que tem aderido aos mais diversos modelos religiosos, sociais e

econômicos, sobre tudo aqueles que trazem resultados imediatos – compreenda como

resultados o número de novos adeptos, pois quanto mais gente tem maior é o poder

econômico e político de sua liderança, que normalmente são autônomos e não se sujeita a

nenhuma autoridade terrena.

Esta mesma igreja, que além de sofrer com os levantes e tentativas de promover o descrédito

de suas doutrinas por parte de grupos não cristãos como os judaizantes, os islâmicos e ateus,

tem se deparado com “inimigos” internos. Estes últimos são aqueles que aderem a todas as

formas de modismo independente da base bíblica. Como já foi dito, o importante são os

resultados.

Certamente você já sabe que heresias não são novidades, pois os apóstolos e os “Pais da

Igreja” tiveram muitas dificuldades com crentes que serviram de instrumento do diabo para

introduzir no seio da Igreja elementos das religiões pagãs ou mitos culturais. Portanto não é

nenhuma novidade que estas aconteçam. O problema reside no fato de que estamos diante de

uma grande onda de novas heresias que se estabeleceram dentro do cristianismo evangélico.

O desafio que esta geração de estudiosos da Palavra de Deus tem é o de defender a sã doutrina

da Igreja de Cristo. Neste caso, pessoas como nós, que estamos concluindo esta fase do nosso

curso, temos um papel muito importante tanto na preservação dos ensinos bíblicos como na

defesa da genuína fé cristã bíblica. Lembre-se que somente seremos útil ao Reino se

trabalharmos em favor dele e não contra. Pregar, ensinar e combater os ataques à sã doutrina é

o nosso papel como obreiros de Deus que foi preparado para atuar em seu Reino.

Dados bibliográficos da Matéria Apologética Cristã

BRUCE, E.F. Merece Confiança o Novo Testamento? 2ª Ed. Tradução de Waldyr Carvalho

Luz. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1990.

CROCE, José Elias, Comentários sobre Seitas e Heresias, Editora Betel, Rio de Janeiro, Rj.

Primeiro Trimestre do ano 2000.

MANZANARES, César Vidal, Onde estão os Teus filhos? Editora Vida.

147

NIETZSCHE, Wilhelm Friedrich. A Gaia Ciência (1882), no aforismo 125 do Livro III,

parágrafo 125, pp. 147-148.

RINALDI, Natanael, ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas, CPAD. 2ª Edição, Rio de

Janeiro 1977.

SILVA, Ezequias Soares, Testemunhas de Jeová, Comentário Exegético e Explicativo. Escola

de Educação Teológica Pr. Elyseu Queiroz de Souza, 1ª Edição, 1991, Jundiai, SP.