Apostila CLP LS LG Ativa Basica
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Apostila CLP 1
PROGRAMAÇÃO BÁSICA DE
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS
CURSO CLP ATIVA
Apostila CLP 2
1. ATIVA AUTOMAÇÃO................................................................................................................ 4
1.1. FILOSOFIA ....................................................................................................................... 4
2. O EQUIPAMENTO .................................................................................................................... 5
2.1. CARACTERÍSTICAS LINHA XGB .................................................................................... 5
2.2. CARACTERÍSTICAS LINHA XGK .................................................................................... 6
2.3. CONECTIVIDADE DA LINHA XGB .................................................................................. 7
2.4. CONECTIVIDADE DA LINHA XGK .................................................................................. 7
2.5. SMART LINK..................................................................................................................... 8
3. SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO (XG5000) ......................................................................... 9
4. CRIANDO UM NOVO PROJETO............................................................................................ 10
5. PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÕES DO PROJETO........................................................ 11
5.1. CONFIGURANDO OS TEMPOS DE CICLO (BASIC OPERATION SETUP) ................ 11
5.2. CONFIGURANDO AS BASES DOS TEMPORIZADORES E OPERANDOS RETENTIVOS ........................................................................................................................ 12
5.3. CRIANDO UMA TASK (SUB-ROTINA)........................................................................... 13
6. CONFIGURAÇÃO DO BARRAMENTO .................................................................................. 15
7. CONFIGURAÇÃO DOS CANAIS ANALÓGICOS................................................................... 18
8. INSERINDO COMENTÁRIOS EM VARIÁVEIS E NO PROGRAMA...................................... 20
8.1. COMENTÁRIOS DE VARIÁVEIS ................................................................................... 20
8.2. VARIÁVEIS DE SISTEMA .............................................................................................. 21
8.3. VARIÁVEIS ANALÓGICAS............................................................................................. 22
9. PROGRAMAÇÃO EM LADDER (LD) OU ESTRUTURADO (IL) ............................................ 23
10. FORMAS DE VISUALIZAÇÃO DAS VARIÁVEIS DO PROGRAMA..................................... 24
11. CONECTANDO AO PLC....................................................................................................... 25
12. ALTERANDO ESTADO DO PLC .......................................................................................... 27
13. ENVIANDO SOFTWARE EM MODO STOP......................................................................... 28
14. ENVIANDO PROGRAMA EM MODO RUN .......................................................................... 29
15. LENDO PROGRAMA ............................................................................................................ 30
16. COMPARANDO SOFTWARE............................................................................................... 31
17. INFORMAÇÕES DO PLC ..................................................................................................... 33
18. MONITORANDO O PLC ....................................................................................................... 34
19. TREND VARIÁVEIS .............................................................................................................. 36
20. REGISTRO DE EVENTOS ................................................................................................... 38
21. ERROS, ATENÇÕES / LOGS DE ERROS .......................................................................... 40
22. SIMULADOR ......................................................................................................................... 41
23. FUNÇÕES INTERNAS.......................................................................................................... 42
Apostila CLP 3
23.1. FUNÇÃO POSICIONAMENTO ..................................................................................... 42
23.2. CONTADOR RÁPIDO................................................................................................... 45
23.3. PID E AUTO TUNING ................................................................................................... 47
24. MATEMÁTICA COM PONTO FLUTUANTE ......................................................................... 48
Apostila CLP 4
1. ATIVA AUTOMAÇÃO
A Ativa Automação atua há 11 anos no mercado industrial em todo o território
nacional com o objetivo de distribuir equipamentos para automação com a
tecnologia e qualidade da marca Ativa.
Nosso compromisso é garantir a satisfação de nossos clientes proporcionando
soluções de alto nível tecnológico com produtos compatíveis com a necessidade
do mercado, pós-venda, reparo e manutenção de diversas marcas, respaldo
técnico e estoque de todos os itens comercializados.
Oferecemos ainda acompanhamento de processos e consultoria, suporte
técnico 24 horas e treinamentos para todos os produtos. A Ativa Automação
caracteriza-se por ser uma empresa voltada a solução de hardware em
automação industrial.
1.1. FILOSOFIA
“Nosso compromisso é a parceria com nossos clientes”
Apostila CLP 5
2. O EQUIPAMENTO
Os PLCs Ativa são divididos em duas linhas: XGB e XGK.
2.1. CARACTERÍSTICAS LINHA XGB
��Compacto de alta Performance tendo uma velocidade de processamento
de até (60ns/Step)
��Até 256 pontos de I/O (CPU + 7 Expansões)
��Matemática com Ponto-Flutuante
��Controle PID (Cascata, PWM, ON-OFF)
��Até 4 Contadores Rápidos (Incremental) ou 2 Contadores Rápidos
(Up/Down)
��Módulo de Ethernet 10/100Base-Tx (protocolos Modbus-TCP, TCP-IP,
UDP-IP)
��Modbus RTU, ASCII
Apostila CLP 6
2.2. CARACTERÍSTICAS LINHA XGK
��Alta Performance de Processamento, chegando a uma velocidade de
processamento de até (28ns/Step)
��Até 6.144 pontos de I/O em barramento próprio + 32.000 pontos de I/O em
arquitetura de I/O Remoto
��Densidade de módulos: até 64 pontos digitais
��Comunicação com as Redes de Campo: Profibus-Dp, DeviceNet, Modbus
RTU, Ethernet 10/100Base-TX ou Base-Fx (Fibra Ótica), ASCII, RNET
Apostila CLP 7
2.3. CONECTIVIDADE DA LINHA XGB
2.4. CONECTIVIDADE DA LINHA XGK
Apostila CLP 8
2.5. SMART LINK
O Smart Link é um acessório para conexão de módulos densos, como ele
você tem:
��Uma maior facilidade de instalação entre o PLC e a fiação de campo
��Uma mais instalação rápida e segura, eliminando riscos de curto circuito
e evitando falhas de comunicação entre os equipamentos
Conexão do Smart Link com o CLP
Apostila CLP 9
3. SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO(XG5000)
Para programar qualquer equipamento é necessário um software de
programação. No caso o software usado para programar os PLC's Ativa é o
XG5000. Com esse software você consegue explorar os seguintes recursos:
��Programação em LD (Ladder) ou LI (Lista de Instruções), podendo ser
alterado entre si a qualquer momento.
��Análise completa do programa verificando possíveis erros na programação
e/ou erros de sintaxe
��Simulação de Software Aplicativo
��Comparação de Programas (PC e PLC)
��Possibilidade de salvar a documentação dentro do PLC
��LOG de Erros da CPU
��Histórico de eventos de variáveis
��Gráfico de tendência das variáveis com setagem de tempo de amostragem
��Programação Multi-PLC (Conexão simultânea com até 32 CPUs)
��Conexão remota via RS485 ou Ethernet
��Possibilidade de utilização de bits / words de status da CPU no programa
aplicativo
Apostila CLP 10
4. CRIANDO UM NOVO PROJETO
Para criar um novo projeto abra o software XG5000. Após aberto, o primeiro
passo é criar um novo projeto, entrando com:
��O nome do projeto
��Local onde será salvo o projeto (Software+documentação+parâmetros)
��Série e tipo da CPU a ser programada
��Nome do programa a ser criado
,
Apostila CLP 11
5. PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÕES DO
PROJETO
5.1. CONFIGURANDO OS TEMPOS DE CICLO (BASIC
OPERATION SETUP)
Na configuração dos tempos de ciclo da CPU, temos a opção de pré definir um
tempo de operação que pode variar de 1 a 999ms. Habilitando essa opção você
diz a CPU em quanto tempo (ms) ela gastará para executar o programa.
Também podemos configurar os tempos de Watchdog (sistema de cão de
guarda), que permite a CPU executar (até um tempo determinado) o programa
nela contido. Ao ultrapassar esse tempo a CPU entra em erro.
E ainda, Standard input filter: Evita acionamentos indesejáveis em instalações
que possam conter um alto índice de indutância nos cabos de I/Os. A entrada
mudará de nível somente depois do tempo declarado.
Apostila CLP 12
5.2. CONFIGURANDO AS BASES DOS
TEMPORIZADORES E OPERANDOS RETENTIVOS
Existem três bases para os temporizadores décimos, centésimos e milésimos de
segundos, nesta área, configuramos a quantidade de temporizadores para cada
base de tempo. Esses limites de base de tempo são editáveis, ou seja, é possível
aumentar/diminuir a quantidade de temporizadores em uma certa base de tempo.
Ex: T0...191, significa que o temporizador trabalha com uma base de tempo de
100 ms.
T192...200, significa que o temporizador trabalha com uma base de tempo de 10
ms.
T201..255 significa que o temporizador trabalha com uma base de tempo de 1 ms.
Nos campos “Latch area” configuramos os campos que serão retentivos,
aqueles que mesmo após desligar a CPU, permanece com os valores em seus
operandos. É possível selecionar todos os operandos como retentivos, ou apenas
um grupo, ou ainda uma faixa (ex: 0~20 ; 60~100).
Para isso basta habilitar a “Enable area ”
Apostila CLP 13
5.3. CRIANDO UMA TASK (SUB-ROTINA)
Para se criar uma sub-rotina, devemos proceder da seguinte forma:
Com o PLC desconectado, clique com o botão esquerdo do mouse no PLC a ser
programado. Depois escolha Add Item=> Task
Na janela aberta
Digite o nome da tarefa, sua prioridade o número da tarefa. A seguir escolha como
que ela será executada. Temos as seguintes opções:
��Na inicialização.
��A cada XX ms
��Por I/Os (no caso os da CPU)
��Por registros internos
Apostila CLP 14
Depois de criada uma tarefa:
Apostila CLP 15
6. CONFIGURAÇÃO DO BARRAMENTO
A configuração do barramento pode ser feita de duas formas, pela forma manual
configurando módulo a módulo em cada slot conforme figura abaixo:
Obs: Slot 0 sempre (na série XGB) será dedicado a CPU
Ou podemos buscar essa configuração direto do barramento da CPU, ou seja, o
software reconhece todos os módulos usados automaticamente.
Para a declaração automática: Menu Online => I/O information – I/O Sync, e
automaticamente o barramento será configurado de acordo com os módulos
instalados.
Obs: A CPU deve estar em modo stop.
Apostila CLP 16
Quando configuramos um cartão no barramento, automaticamente é
configurado seu endereçamento. Quatro words, independente do cartão e de sua
densidade de pontos.
O primeiro cartão sempre começa do endereço P00000 a P0003F, o próximo
cartão receberá os endereços P00040 a P0007F e assim por diante.
P0000 -> Word 0 P0001-> Word 1
P00000-> bit 0 P00010-> Bit 0
P00001-> bit 1 P00011-> Bit 1
. .
. .
. .
P0000F-> bit15 P0001F-> Bit15
Exemplo: No caso de estarmos trabalhando com um cartão de 8 pontos de
entrada e 8 pontos de saída, os endereços que estaríamos utilizando seria:
Apostila CLP 17
Entradas Saídas
P00000 P00020
P00001 P00021
P00002 P00022
P00003 P00023
P00004 P00024
P00005 P00025
P00006 P00026
P00007 P00027
Porque pulamos de P0000 para P0002?
Como foi dito anteriormente, são endereçadas 4 words para cada módulo.
Tomando como exemplo um cartão misto (8 entradas e 8 saídas), serão divididas
2 words para cada conjunto, ficando P0000 e P0001 para entradas e P0002 e
P0003 para saídas, porém, como são 8 pontos de entrada e 8 de saída, apenas
os primeiros 8 bits são utilizados sendo os demais desconsiderados para esse
módulo.
Apostila CLP 18
7. CONFIGURAÇÃO DOS CANAIS
ANALÓGICOS
A configuração dos canais analógicos é feita dentro do próprio software de
programação. Para realizarmos esta configuração, devemos ter qualquer módulo
analógico no barramento.
Clique duas vezes sobre ele (em I/O Parameter). Abrirá uma caixa de diálogo
com as mesmas opções da figura abaixo:
Nessa caixa, habilitamos os canais que serão utilizados, configuramos às
grandezas analógicas, o tipo de saída, um filtro de processo e ainda a forma de
averiguação dos canais (por variação ou por tempo).
Channel Status: Enable ou Disable=> Habilita ou desabilita o canal.
Input Range: Como que será a entrada/saída analógica (0~10V ; 4~20mA ; 0~
20mA)
Output Type: Como que será mostrado o valor (0~4000 ; -2000~2000,etc.)
Apostila CLP 19
Filter Process: Enable ou Disable=> Habilita ou desabilita o filtro. O filtro serve
para aplicações onde há grandes oscilações. Ele calcula a média a cada intervalo
de tempo que você declarou e trabalha com ela.
Obs: O valor declarado é em ms
Average setting: Enable ou Disable=> Habilita ou desabilita a averiguação.
Average processing: Como que será formado a grandeza analógica, por tempo
de atualização (Count-Avr) ou pela media no intervalo de tempo(Time-Avr).
Average value: Tempo em ms. Usado para calcular tempo de atualização e
cálculo da média
Apostila CLP 20
8. INSERINDO COMENTÁRIOS EM
VARIÁVEIS E NO PROGRAMA
8.1. COMENTÁRIO DE VARIÁVEIS
Na janela do projeto, no item “Variable/Comment”, pode ser inserido, tags e
comentários às variáveis utilizadas no projeto. Para isso, clique em
Variable/Comment e depois em View Device.
Para inserirmos, basta escolher a variável, o tipo da mesma (bit ou word) e
descrever seus comentários.
Apostila CLP 21
Para inserirmos comentários no programa, basta clicar com o botão esquerdo
do mouse e depois em Enter Comment. Escolha a opção comentário.
8.2. VARIÁVEIS DE SISTEMA
Existem também as variáveis de sistema. São aquelas que estão relacionadas a
todo o funcionamento da CPU. Essas variáveis possuem como endereço o
operando F e já tem seus comentários definidos, o que facilitará na horá de sua
utilização.
Apostila CLP 22
8.3. VARIÁVEIS ANALÓGICAS
Toda vez que configuramos um canal analógico no barramento, temos também
que configurar suas variáveis de leitura/escrita e seus comentários.
Para realizarmos esta operação, após a configuração do barramento, devemos
clicar duas vezes sobre na Janela do Projeto no item “Varieble/Comment”. Após o
duplo click, vamos até a opção Edit -> Register U Device e automaticamente os
canais analógicos receberam endereços “U” de leitura/escrita e também suas
descrições de utilização, conforme figura abaixo:
Apostila CLP 23
9. PROGRAMAÇÃO EM LADDER (LD) OU
ESTRUTURADO (IL)
Ao programar podemos escolher duas linguagens de programação, Ladder ou
Estruturado. As duas linguagens oferecem os mesmos recursos de software.
Podemos programar em uma linguagem e mudar para outra a qualquer
momento, por exemplo, posso ter feito todo meu programa em ladder com apenas
um click, posso visualizar o mesmo em estruturado.
Para alterar a visualização ou modo de programação, basta ir ao caminho View
=> IL/LD
Visualização em Lista de Instruções
Visualização em Ladder
Apostila CLP 24
10. FORMAS DE VISUALIZAÇÃO DAS
VARIÁVEIS DO PROGRAMA
Quando estamos programando, seja em ladder ou em lista, podemos definir a
forma de visualização das instruções inseridas na tela.
Podemos visualizar de quatro formas diferentes:
��Tag da variável
��Endereço da variável
��Tag e Endereço da variável C
��Comentário e Endereço da variável
Basta clicar nos ícones para mudar o tipo de visualização.
Apostila CLP 25
11. CONECTANDO AO PLC
Depois de conectar o cabo de programação entre o PC e o PLC, basta clicar em
Online => Connect.
Caso não seja estabelecida uma comunicação, click em Online => Connection
Settings e configure a qual porta de comunicação do micro o equipamento está,
ou por que meio você se conectará com ele (Ethernet, USB, Modem ou RS232).
Apostila CLP 26
Apostila CLP 27
12. ALTERANDO ESTADO DO PLC
O PLC possui três estados de funcionamento: Run, Stop e Debug.
Existem duas formas de se mudar esse estado: via software ou pela chave
mecânica.
Descrição dos estados:
��Run: Quando já foi carregado um software aplicativo sem erros, a CPU
pode ser passada para Run. Nesse modo se a chave mecânica estiver em
Run, não é possível carregar parâmetros, nem alterar o estado do PLC via
software.
��Stop: Modo para carregamento de programa. Quando a chave mecânica
está em Stop, podemos alterar via software o estado do PLC.
��Debug: Modo para verificar possíveis erros de programação. Para passar
para esse modo o PLC tem que estar em Stop.
Apostila CLP 28
13. ENVIANDO SOFTWARE EM MODO STOP
Como já dito, para carregar o programa devemos estar com a chave mecânica
em Stop, após esse passo, vamos a Online => Write onde aparecerá uma nova
janela para escolhermos os itens a serem enviados (comentários, programa,
parâmetros).
Apostila CLP 29
14. ENVIANDO PROGRAMA EM MODO RUN
Se o PLC estiver em modo Run, é possível carregar o programa seguindo os
seguintes passos:
Leia o programa da CPU (Online => Read), depois vá a Online-> Start Online
Editing.
A tela de programa ficará com um fundo azul. A partir desse passo já podemos
começar a alterar nosso software.
Após as alterações temos que enviar o software, para enviar em modo online
usamos o seguinte caminho
Online -> Write Modified Program
Após o envio, basta encerrar a edição no comando End Online Editing.
Apostila CLP 30
15. LENDO PROGRAMA
Para ler o programa que está na CPU basta clicar no comando Online => Read.
Aparecerá uma janela onde iremos escolher os itens a serem lidos
(comentários, programa, parâmetros).
Obs: Para ler os arquivos do PLC não é necessário estar em Stop.
Apostila CLP 31
16. COMPARANDO SOFTWARE
É possível comparar o software do PLC com o do projeto aberto, onde será
indicados qualquer diferença de programa, comentário de variáveis e parâmetros.
Para realizarmos essa comparação vamos no caminho Online => Compare with
PLC, aparecerá uma janela onde escolhemos os itens que serão comparados.
Apostila CLP 32
Depois de selecionar os itens que serão comparados, basta clicar em
COMPARE. A janela de itens comparados aparecerá.
Apostila CLP 33
17. INFORMAÇÕES DO PLC
Podemos consultar status do PLC, versão de firmware, modo, pontos forçados,
inserir senha no equipamento, consultar estado das memórias, tempo de
varredura, etc.
Para isso vamos em: Online=> PLC Information
Obs: Se você inseriu uma senha, toda vez que você for se conectar com o CP
ela será pedida, não informando ou informando errado não haverá comunicação,
consequentemente não será possível alterar nenhum dado.
Apostila CLP 34
18. MONITORANDO O PLC
Podemos monitorar e forçar qualquer operando do PLC, para isso contamos
com uma tela que nos apresenta todos os operando em ordem, onde já temos
seu status real, podendo assim monitorar ou até forçar um valor.
Para acessar a monitoração basta acessar o comando Monitor => Device
Monitoring.
Apostila CLP 35
É possível também monitorar o software já feito, verificando se os contatos
estão fechados, se os temporizadores estão contando, etc.
Para monitorar o programa vamos a Monitor -> Start Monitoring
Apostila CLP 36
19. TREND VARIÁVEIS
Em alguns casos de monitoração fica complicado saber se um bit passou do
estado de 0 para 1. Para esses casos temos o um gráfico (Trend Graph), que é a
monitoração através de gráficos de tendência, facilitando a visualização dos
acionamentos ou desligamentos de bits.
Para acionar o gráfico de tendências clicamos em Monitor => Trend Monitoring,
aparecerá uma tela preta com dois gráficos, um para bits (ON/OFF) e outro para
tendências (words, int, real,etc...).
Se clicarmos com o lado direito do mouse aparecerá uma janela com a opção
trend setting , onde configuramos um gráfico para bits (Bit Graph) ou um gráfico
para words, ints,etc (Trend Graph ).
Apostila CLP 37
Device: colocamos o endereço da variável que queremos monitorar.
Frequency: Tempo de atualização do gráfico.
Apostila CLP 38
20. REGISTRO DE EVENTOS
É possível armazenar dentro do PLC as mudanças de estado de variáveis pré-
definidas pelo programador (0 para 1, de 1 para 0 ou ainda de 0 para 1 e 1 para
0), podendo ser consultado a qualquer momento. Para isso clique em: Monitor=>
Custom Events.
Aparecerá uma janela como mostrado:
Apostila CLP 39
Clique em Enable para poder habilitar o registro e comece a declarar as
variáveis que terão seus eventos monitorados. Para isso dê dois clique em cada
coluna de Device.
Rising: Toda vez que a variável for de 0=>1 / Faling: Toda vez que a variável for
de 1=>0 / Transition: Na transição de 0=>1=>0.
Type: Como que o PLC registará o evento. Pode ser em forma de Alarme,
Informação ou aviso.
Obs: Quando alguma transição ocorrer não será mostrado nada na tela nem
parará a execução do PLC, esse recurso serve apenas para você ter um
histórico de transições.
Apostila CLP 40
21. ERROS, ATENÇÕES / LOGS DE ERROS
Todos os erros ou até mesmo avisos gerados pelo PLC são armazenados,
ciando-se um relatório de erros/avisos, podendo ser acessado e salvo a qualquer
momento.
Apostila CLP 41
22. SIMULADOR
Uma grande vantagem que o software disponibiliza ao programador é a
simulação completa do software, como se você estivesse conectado a uma CPU.
Você pode simular o envio de programas, forçar os canais, etc...
Para utilizar o simulador é bem simples basta, depois de feito o programa, clicar
em Tools-> Start Simulator, automaticamente abrirá um novo programa onde
contendo todas as placas que foram declaradas no barramento configuradas.
No momento em que o simulador já estiver aberto, você pode clicar duas vezes
sobre qualquer contato (Channel value) e mudar seu estado.
Obs: Apenas as entradas e saídas podem ser forçadas pelo simulador. O
simulador não abrirá se você estiver conectado com algum PLC
Apostila CLP 42
23. FUNÇÕES INTERNAS
23.1. FUNÇÃO POSICIONAMENTO
A função posicionamento baseia-se na tecnologia de envio de pulsos para
controlar Servo motores ou Motores de Passo.
A saída rápida a transistor da série XGB permite o envio de até 100.000 pulsos
por segundo. Sua saída é do tipo Open Collector e permite controlar até dois
eixos simultâneamente, possibilitando também uma interpolação linear.
Para configurar essa opção devemos proceder da seguinte forma:
1° Clique em embedded Parameter=> Position.
Aparecerá a seguinte janela.
Apostila CLP 43
Obs: Lembrar de declarar no item positioning qual dos eixos que serão usados.
Na aba X-Axis Data você configura cada passo que PLC executará, exemplo:
Pulsos à serem enviados, velocidade desses pulsos, tipos de coordenadas,etc.
No exemplo baixo o PLC estará fazendo um ciclo entre os passos (KEEP), com
coordenadas absolutas. Ao chegar na última instrução ele repete todas.
Abaixo, temos um exemplo do software que usa essas posições. É necessário
dar um pulso em M0002 para iniciar a operação, pois se trata de um Start indireto.
Por termos configurado a opção “KEEP” ao forçar M0 para 1, todas as opções
abaixo também serão executadas. Se desejar fazer uma à uma, basta substituir
“KEEP” por “END”
Apostila CLP 44
Para interpolar os pontos, basta o seguinte software:
Apostila CLP 45
Onde
M0, referencia os eixos (no ponto 0,0) através da função PRS
M1, inicia interpolação
Lin, função usada para interpolar
primeiro zero, slot onde está instalado o módulo, sempre será 0 para XGB
segundo zero, eixo mestre, coloque 0 para X ou 1 para Y
1,passo da tabela que será interpolado. Colocando 1 e pondo KEEP na tabela,
todos os passos serão interpolados.
3, numero padrão para a série xgb
Para monitorar essa função vá em Monitor=> Special Module Monitoring,
escolha o modo de posicionamento.
23.2. CONTADOR RÁPIDO
A função contador rápido é bastante usada quando se deseja entrar com um
certo valor (de pulsos) no PLC Um exemplo é o uso de encoders.
Para usarmos essa função dê dois clique em embedded Parameter => High
Speed Counter.
Apostila CLP 46
Configure cada entrada conforme desejado. Em Pulse Input Mode você tem a
opção de incrementar/ decrementar na mesma variável (CW/CCW).
Escreva o programa abaixo para habilitar a função:
Se necessário, faça uso do Variable/Comment para implementar alguma função,
por exemplo habilitar outro contador além do zero.
Para monitorar a função vá em Monitor=> Special Module Monitoring, escolha e
opção de High Speed Counter.
Apostila CLP 47
23.3. PID E AUTO TUNING
Outra função que a série XGB possui é o PID e o Auto Tuning do PID. Para
acessar essa função vá em: embedded Parameter=> PID
Os bits a serem usados no PID podem ser facilmente encontrados em
variable/comment.
Apostila CLP 48
24. MATEMÁTICA COM PONTO FLUTUANTE
Aplicações envolvendo números naturais (com vírgula) se tornam mais fáceis
através da série XGT. Operações como soma, subtração, divisão, multiplicação,
raiz quadrada, sin, cos, tangente, etc...são possíveis sem nenhuma dificuldade.
Basta entrar os operandos ou com a váriavel onde o operando a ser processado
se encontra.
Veja o exemplo abaixo: