Apostila de Cabeamento Estruturado
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O que é um Sistema de Cabeamento Estruturado?
• Infra-estrutura flexível
• Suporta diversos tipos de aplicações:
• Dados.
• Voz.
• Imagem.
• Controles prediais.
• Outros.
O que é um Sistema de Cabeamento Estruturado?
• Ou formalmente,
• Conjunto de produtos de conectividade, que obedecem normas
específicas e internacionais.
• Características próprias, que destacamos:
• 1 - Arquitetura aberta• 2 - Disposição física e meio de transmissão
padronizados• 3 - Conformidade a padrões internacionais• 4 - Suporte a diversos padrões de aplicações, dados,
voz, imagem, etc.• 5 - Suporte a diversos padrões de transmissão, cabo
metálico, fibra óptica, radio, etc.• 6 - Assegurar expansão, sem prejuízo da instalação
existente.• 7 - Permitir migração para tecnologias emergentes.
O que é um Sistema de Cabeamento Estruturado?
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O que é um Sistema de Cabeamento Estruturado?
• Grande crescimento da demanda dos sistemas de telecomunicações.
• Empresas passaram a estabelecer padrões proprietários.
• Resultando numa ampla diversidade de topologias, tipos de cabos, conectores, padrões de ligação, etc.
Um pouco de historia do Sistema de Cabeamento Estruturado
• Tornando o custo de implantação bastante elevado, devido a falta de concorrência, e principalmente, quando adotado uma solução, havia um “casamento” com este fornecedor, já que esta não podia ser compartilhada com nenhum mais.
Um pouco de historia do Sistema de Cabeamento Estruturado
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• Padronização do sistema de cabeamento estruturado
• Diversos profissionais, fabricantes, consultores e usuários sob a orientação de organizações como ISO/IEC, TIA/EIA, CSA, ANSI, BICSI e outras.
• Desenvolver normas que garantissem a implementação do conceito do mesmo
Um pouco de historia do Sistema de Cabeamento Estruturado
• Sistema de Cabeamento Estruturado
• O uso de computador, um telefone, uma câmera de vídeo, um alto falante, um sensor de temperatura,
• Maneira simples e organizada, só plugarpara entrar na rede.
Um pouco de historia do Sistema de Cabeamento Estruturado
• Analogia com um sistema elétrico de um edifício ou residência:
• O uso de diversos aparelhos tais como: rádio, televisor, secador de cabelos, entre outros;
• Plugar na tomada que encontra-se na parede ou piso do local.
Um pouco de historia do Sistema de Cabeamento Estruturado
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• Inicio dos anos 80, os prédios possuíam cabeamento distintos para cada serviço oferecido como:
• � Voz• � Dados• � Sistemas de controle (TV, som, incêndio, ar
cond, ilumin.)• � Energia• � Interfone• Cada serviço com uma padronização
proprietária.
Motivos da Padronização
Motivos da Padronização
• I. Mudança rápida de tecnologia : Microcomputadores mais velozes, serviços integrados de voz e dados, redes locais de alta velocidade;
• II. Infra-estrutura de telefonia privada inadequada para novas tecnologias;
• III. Rápida saturação de dutos, canaletas e outros suportes de cabeamento;
• IV. Inflexibilidade para mudanças;• V. Cabeamento não reaproveitável com novas
tecnologias;• VI. Suporte técnico dependente de fabricantes;• VII. Aumento de custo.
Forma de atender aos diversos padrões de:– Redes locais
– Telefonia
– Outras aplicações
– Independência do fabricante ou do tipo de equipamento
• Sistema de Cabeamento Estruturadoagrega outros benefícios importantes
Motivos da Padronização
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• Solucionam problemas:• Crescimento populacional (o dimensionamento dos
pontos de um Sistema de Cabeamento Estruturado ébaseado na área em m² do local a ser cabeado ao invés do número de usuários).
• Alteração de layout dos usuários (em média 25% dos funcionários sofrem mudanças dentro da empresa no prazo de um ano).
• Evolução da tecnologia rumo a aplicações com taxas de transmissão maiores.
• Minimiza falhas nos cabos ou nas conexões, entre outros.
Motivos da Padronização
• Objetivo - Estabelecer critérios para ordenar e estruturar o cabeamento dentro das empresas.
• Os comitês da EIA/TIA e da ISSO/IEC propuseram normas e procedimentos, sob o ponto de vista da instalação, avaliação de desempenho e soluções de problemas, para a integração do cabeamento de redes, de telecomunicações e de controle, para prover os serviços citados.
Motivos da Padronização
• 1991 - EIA/TIA (Eletronic Industries Association/Telecomunication Industry Association) propos a primeira norma (EIA/TIA 568) com os seguintes objetivos:
• - Implementar padrão genérico de cabeamento a ser seguido por diferentes fornecedores
• - Estruturar um sistema de cabeamento intra e inter predial com produtos de fornecedores distintos
• - Estabelecer critérios técnicos de desempenho para sistemas distintos de cabeamento.
Motivos da Padronização
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Apesar deste trabalho resultar em diversas normas, no Brasil a;
• Norma oficial é a NBR 14565 da ABNT baseada na EIA/TIA 568-A;
• E recentemente alterada (novembro/ dezembro de 2002) a norma EIA/TIA 568-A para EIA/TIA 568B.
Motivos da Padronização
Por que usar Sistema de CabeamentoEstruturado?
O cabeamento possui a maior expectativa de vida numa rede (em torno de 15 anos).
• Suportar a troca de alguns hardwares e vários softwares.
• Garantia suplementar ( alguns fabricantes) superior aos 15 anos.
Investimento inicial realizado de 2% a 5% do valor da rede
• Sobrevivência aos demais componentes da rede
• Poucas atualizações com o passar do tempo.
• Retorno do investimento (ROI) excepcional.
Por que usar Sistema de CabeamentoEstruturado?
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• Problemas de gerenciamento da camada física contabilizam 50% dos
problemas de rede
• Sistema de Cabeamento Estruturadoconsiste apenas de 2 a 5% do
investimento na rede.
Por que usar Sistema de CabeamentoEstruturado?
• A utilização de um Sistema de Cabeamento Estruturado proporciona entre outras as seguintes vantagens:
• 1 • Facilidade de mudanças de layout.• 2 • Pronto atendimento às demandas de comunicação dos usuários• 3 • Diminuição nos custos de mão de obra e montagem de infra-
estrutura • 4 • Maior confiabilidade no sistema de cabeamento• 5 • Facilidade no acesso e processamento de informações• 6 • Integração de sistemas de controle através do cabeamento• 7 • Um único cabeamento para diversas aplicações
Por que usar Sistema de CabeamentoEstruturado?
Por que usar Sistema de CabeamentoEstruturado?
Entre alugar ou comprar uma área com cabeamento estruturado, ou sem:
• As empresas estão levando em conta a utilização deste tipo de sistema pelas vantagens.
• Principalmente se forem levadas em conta com o passar do tempo
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• ANSI/TIA/EIA-568-A/B (Padrões de Cabeamento) prevê todos os conceitos citados anteriormente e é complementada por outras normas tais como a
• ANSI/TIA/EIA-569-A (Infra-estrutura),• ANSI/EIA/TIA-570-A (Cabeamento Residencial)• ANSI/TIA/EIA-606 (Administração),• ANSI/TIA/EIA-607 (Aterramento),• além de alguns TSBs (Telecommunications Systems Bulletin) tais
como: • TSB67 (Testes realizados em campo no cabeamento UTP), • TSB72 (Cabeamento óptico centralizado), • TSB75 (Práticas do cabeamento por zonas - Zone Wiring)• TSB95 (Diretrizes adicionais da performance de transmissão do
cabeamento UTP 4P Cat.5)
Estrutura do Sistema de Cabeamento Estruturado
• A norma:• ANSI/TIA/EIA-568-B dividiu a estrutura do
Sistema de Cabeamento Estruturadoem:
• Administração ANSI/TIA/EIA-606• Infra-estrutura ANSI/TIA/EIA-569• Aterramento ANSI/TIA/EIA-607;• E os seguintes elementos principais
descritos a seguir:
Estrutura do Sistema de Cabeamento Estruturado
• 1. Cabeamento Secundário (Cabling Horizontal).• 2. Cabeamento Principal (Backbone Cabling).• 3. Área de Trabalho (Work Area).• 4. Armários de Telecomunicações
(Telecommunications Closets - AT).• 5. Salas de Equipamentos (Equipment Room - SEQ).• 6. Facilidades de Entrada (Entrance Facilities).• 7. Certificação.• 8. Infra-estrutura (Encaminhamento dos cabos).• 9. Documentação da instalação.
Estrutura do Sistema de Cabeamento Estruturado
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Cabeamento Secundário (Horizontal)
• O cabeamento secundário é composto pelo cabo (“basic link” fêmea / fêmea),e os cordões de distribuição.
• Ou seguimento de cabos (“channel”macho / macho).
• Liga a Area de Serviço( Work Area) ao Armário de Telecomunicação(Telecommunications Closets).
Custos de instalação sistema de cabeamento secundário é maior.
• Suporta uma larga faixa de aplicações.
• Recomenda-se o emprego de cabos metálicos, quando possível, materiais de excelente qualidade, e de desempenho superior (categoria 6).
Cabeamento Secundário (Horizontal)
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Cabeamento Secundário (Horizontal)
• Diretrizes gerais de projeto:– Satisfazer as exigências atuais. – Facilitar a manutenção e recolocação. – Considerar instalações futuras de
equipamentos e modificação de serviços.– Normalmente é menos acessível que outros
tipos de cabeamento.– Está sujeito a maior fluxo de dados do
edifício, 90%.– Diversidade de serviços e aplicações.
Cabeamento Secundário (Horizontal)
• Componentes do cabeamento secundário– A figura a seguir ilustra os componentes que
integram um sistema de cabeamento secundário.
Cabeamento Secundário (Horizontal)
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Cabeamento Secundário (Horizontal)
• Cordão Adaptador usado no rack (Patch Cord)– Cordão de cabo UTP, de categoria 5e (enhanced ) ou superior,
composto de fios ultraflexíveis (fios retorcidos) com conectores RJ45 macho nas extremidades.
– Função:• Interligar, dois painéis de conexão ou um painel e um equipamento
ativo.• Facilitar as manobras de manutenção ou de alterações de
configuração. – A montagem dos pinos deve obedecer à codificação T568-B.– Os componentes (cabo e conectores) devem atender à
especificação da TIA/EIA 568-B.– A distância máxima prevista para um cabo adaptador é de 5
metros.
Cabeamento Secundário (Horizontal)
• Painel de Distribuição Principal ou
Secundário• Agrupamento de 24 conectores RJ45 fêmea na
dimensão de 1 UA (unidade de altura) e instalação em gabinetes (racks) de 19 polegadas.
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Cabeamento Secundário (Horizontal)
• Painel de Distribuição Principal ou
Secundário
– Montagem dos pinos deverá obedecer àcodificação T568-A/B.
– As tomadas instaladas no painel deverão atender à especificação da TIA/EIA 568-B.
– O sistema de terminação do cabo UTP normalmente é do tipo IDC (InsulationDisplacement Contact).
Cabeamento Secundário (Horizontal)
5.1.2.3 - Painel de Distribuição Principal
ou Secundário
����������������������� ����������� ������������������� �����
Cabeamento Secundário (Horizontal)
• Cabo de par-trançado, com 4 pares, constituídos por fios sólidos bitola de 22 ou 24 AWG e impedância nominal de 100 ohms.
• A especificação mínima de desempenho para esse cabo deverá ser compatível com a TIA/EIA 568-B, Categoria 5E ou superior.
• Para instalações novas, recomenda-se a utilização de cabos Categoria 6.
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Cabeamento Secundário (Horizontal)
• Ponto de Telecomunicação (Outlet)
– Tomada de estação, trata-se de um sub-sistema composto por um espelho com previsão para instalação de, no mínimo, duas tomadas RJ45/8 vias fêmea.
– Uma tomada pode ser associada com voz e a outra com dados.
Cabeamento Secundário (Horizontal)
Cabeamento Secundário (Horizontal)
• A 1ª tomada será um cabo UTP 4 pares 100�, categoria 5e (enhanced) ou superior.
• A 2ª tomada pode ser suportada por uma das seguintes mídias:– -cabo UTP 4 pares 100�, categoria 6 (recomendado)– -cabo óptico 2 fibras, 62,5/125µm
• A conectorização deverá obedecer à codificação de pinagem T568-B.
• A montagem do espelho e demais componentes deveráser acessível pela Área de Trabalho.
• O espelho deverá possuir previsão para instalação de etiqueta de identificação.
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Cabeamento Secundário (Horizontal)
• Distâncias– Distâncias máximas, considerando as
duas parcelas do subsistema:– O comprimento máximo de um cabo
secundário será de 90 metros.– Medida do painel de distribuição, até o
ponto de telecomunicações na Área de Trabalho (“basic link”).
– Os 10 metros restantes, são dos cordões adaptadores, para estação e rack, que é de 5 metros cada.
Cabeamento Secundário (Horizontal)
Cabeamento Principal (Vertical, Backbone Cabling)
• Função básica do cabeamento principal éinterligar:– Todos os armários de telecomunicação do
edifício.– Edifícios do campus (campus backbone).– As facilidades de entrada (entrance facilities).
• A topologia adotada para os cabeamentos principais é a estrela.
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• Fatores considerados quanto ao escolha de tipo e numero de cabos são:– 1 - Quantidade de área de trabalho; – 2 - Quantidade de armários de
telecomunicações instalados (AT), 1 para cada 1500 m²;
– 3 - Tipos de serviços disponíveis;
– 4 - Nível de desempenho desejado.
Cabeamento Principal (Vertical, Backbone Cabling)
Meios de Transmissão• Constituído por um dos seguintes meios de
transmissão:– 1 - Cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras
multímodo 62.5/125 mícrons em conformidade com o padrão EIA 492-AAAA.
– 2 - Cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras monomodo 9 mícrons em conformidade com o padrão EIA 492-BAAA.
– 3 - Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair): com impedância de 100 ohms em conformidade com o padrão TIA/EIA 568B categoria 5e ou superior, recomenda-se categoria 6.
Cabeamento Principal (Vertical, Backbone Cabling)
Distâncias
• A distância máxima do cabeamento principal é dependente do meio de transmissão.
• Cabo UTP distância máxima de 90 metros;
• Fibra óptica multímodo 62,5/125 micrômetros distância máxima de 220 metros;
• Fibra óptica monomodo 9/125 micrômetros
distância máxima de 3.000 metros.
Cabeamento Principal (Vertical, Backbone Cabling)
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Diretrizes gerais de projeto– 1 - Topologia em estrela; – 2 - Não possuir mais de dois níveis hierárquicos de
conectores de cruzamento (cross-connect); – 3 - Evitar instalações em áreas onde existam
interferências eletromagnéticas e rádio freqüência; – 4 - As instalações devem ser aterradas seguindo a
norma EIA/TIA 607.– 5 - Ao interligar prédios diferentes, de um mesmo
campus, SEQ principal e SEQ intermediária utilizar cabeamento óptico, devido, principalmente a diferenças entre os aterramentos dos prédios.
Cabeamento Principal (Vertical, Backbone Cabling)
Níveis hierárquicos
Cabeamento Principal (Vertical, Backbone Cabling)
Cabeamento Vertical
Cabeamento Principal (Vertical, Backbone Cabling)
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Área de Trabalho (Work Area)
Área de trabalho, é o local onde o usuário interage com o sistema, é onde se localizam as estações de trabalho, os aparelhos telefônicos, etc.
• Para efeito de dimensionamento, são instalados no mínimo dois pontos de telecomunicações em uma área de 10 m².
Dependendo da aplicação, adaptações podem ser necessárias, deverão ser dispositivos externos.– Alguns desses produtos são:
• - Cabos especiais para equipamentos com conector diferente do RJ-45;
• - Adaptadores passivos tipo baluns;
Área de Trabalho (Work Area)
A norma EIA/TIA 568A estabelece que os componentes de cabeação entre a Tomada de Telecomunicações e a Estação de Trabalho devem ser simples, baratos e permitam flexibilidade de deslocamento, sem comprometer a conexão física. Os componentes da Área de Trabalho são:
– 1. Equipamento da estação: computadores, terminais de dados, telefone, etc.;
– 2. Cabos de ligação - cordões modulares, cabos de adaptação, jumpers de fibra;
– 3. Adaptadores.
Área de Trabalho (Work Area)
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Área de Trabalho (Work Area)
O Armário de Telecomunicações é o local, dentro de um prédio, onde são alojados os elementos de cabeação. Dentro do Armário de Telecomunicações são encontrados terminadores mecânicos, conectores de cruzamento (cross-connects), terminadores para os sistemas de Cabeação Horizontal e Vertical (patch panel).
Armários de Telecomunicações
Armários de Telecomunicações
Funções
– Terminação dos cabos do sistema de distribuição secundário.
– Ponto de transição do cabeamento principal e o secundário.
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Características técnicas
– Diferem das Salas de Equipamentos pela quantidade e localização.
– São geralmente áreas ( salas ou estruturas de armários ) que servem a um pavimento ou a regiões (1500 m²) de um andar em uma edificação.
Armários de Telecomunicações
Características técnicas
• Restrições na distância máxima dos cabos secundários podem levar a existência de um ou mais Armários de Telecomunicações em um mesmo andar.
• A topologia é baseada no modelo estrela.
• Equipamentos ativos, podem ou não serem instalados.
Armários de Telecomunicações
• Área Servida pelo AT:– menor que 100 m² Quadro externo:
• Subrack ou Bracket com no mínimo 4 UA
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Armários de Telecomunicações
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• Área Servida pelo AT:
• Entre 100 e 500 m² Sala 3,00 x 2,20 m:
• Rack aberto de min. 12 UA prof. útil 470 mm;
• Entre 500 e 800 m² Sala 3,00 x 2,80 m:
• Rack aberto de min. 24 UA prof. útil 470 mm;
• Maior que 800 m² Sala 3,00 x 3,40 m:
• Rack aberto de min. 40 UA prof. útil 470 mm.
Armários de Telecomunicações
Rack aberto
Armários de Telecomunicações
• Área Servida pelo AT:
• Entre 100 e 500 m²:
• Rack fechado de min. 12 UA prof. útil 470 mm
• Entre 500 e 800 m²:
• Rack fechado de min. 24 UA prof. útil 470 mm
• Maior que 800 m²:
• Rack fechado de min. 40 UA prof. útil 470 mm
Armários de Telecomunicações
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Rack fechado
Armários de Telecomunicações
“Cross-Connect” x Interconexão
• Interfaces sem conector RJ45 8 vias, utiliza-se o sistema de conexão cruzada.
• Para o(s) equipamento(s), utilizar painéis semelhantes aos das terminações dos cabos UTPs normalmente IDC.
Armários de Telecomunicações
“Cross-Connects”• Cabo e o(s) equipamento(s) são terminados em painéis de
distribuição (patch panel)
• Cordão adaptador é utilizado para interligar os painéis.
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Armários de Telecomunicações
Interconexões
• Os cabos secundários terminados em um painel de distribuição (patch panel) são interligados diretamente aos equipamentos ativos por um cordão adaptador (patch cord).
Armários de Telecomunicações
Armários de Telecomunicações
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Sala de equipamentos (SEQ).
A Sala de Equipamentos é o local propício para abrigar equipamentos de telecomunicações, de conexão e instalações de aterramento e de proteção. Ela também contém a conexão cruzada principal ou a conexão secundária, usada conforme a hierarquia do sistema de Cabeação Backbone.
• A Sala de Equipamentos é considerada distinta do Armário de Telecomunicações devido à natureza ou complexidade dos equipamentos que elas contém. Qualquer uma ou todas as funções de um Armário de Telecomunicações podem ser atendidas por uma Sala de Equipamentos.
Funções:
• 1 - receber a fibra óptica do backbone do campus;
• 2 - acomodar equipamentos de comunicação das operadoras de telecomunicações;
• 3 - acomodar equipamentos e componentes do backbone(opcional);
• 4 - acomodar os equipamentos principais e outros componentes da rede local;
• 5 - permitir acomodação e livre circulação do pessoal de manutenção;
• 6 - restringir o acesso a pessoas autorizadas.
Sala de equipamentos (SEQ).
• 5.5.2 Características Técnicas:
• 1 - localização próx. ao centro geográfico do prédio e de utilização exclusiva;
• 2 - dimensões mínimas: 3,00 m x 4,00 m ou 12 m²;
• 3 - livre de infiltração de água;
• 4 - ambiente com porta e de acesso restrito;
• 5 - temperatura entre 18 e 24°C com umidade relativ a entre 30% e 55%;
• 6 - iluminação com no mínimo 540 lux com circuito elétrico independente;
• 7 - piso composto de material antiestático;
• 8 - alimentação elétrica com circuitos dedicados direto do distribuidor principal com instalação de quadro de proteção no local;
• 9 - mínimo de 3 tomadas elétricas tripolares (2P+T) de 127 VAC, com aterramento;
• 10 - proteção da rede elétrica por disjuntor de no mínimo 20A;
• 11 - dissipação mínima de 7.000 BTU/h
Sala de equipamentos (SEQ).
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Dutos de Passagem de
Cabos
EquipamentosHardware de
Conexão
Cabos do Backbone Vertical
Cabos do Backbone Vertical
Sala de equipamentos (SEQ).
Entrada de facilidades
As instalações de entrada no edifício fornecem o ponto no qual é feita a interface entre a cabeação externa e a cabeação intra-edifício e consistem de cabos, equipamentos de conexão, dispositivos de proteção, equipamentos de transição e outros equipamentos necessários para conectar as instalações externas ao sistema de cabos local.
• A norma associada EIA/TIA 569 define a interface entre a cabeação externa e a cabeação interna do prédio.
A Importância da Certificação do Cabeamento Estruturado
Certificação: uma necessidade, uma obrigação.
• Testes com equipamentos, que avaliam a performance do cabeamento após a sua instalação.
• Procedimento previsto pela norma EIA/TIA T568 B.
• Fornecimento de relatórios escritos do desempenho de cada ponto lógico.
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Tomadas de EnergiaTodas as tomadas elétricas de um sistema de alimentação de rede não devem possuir um único terra comum.
Os sistemas elétricos para redes de microcomputadores, utilizam três fios : FASE ( Branco / Vermelho / Preto ) , Neutro ( Azul ) e Terra ( Verde ).
A verificação de um aterramento satisfatório dá-se na medição da voltarem entre o Neutro e o Terra, que nos casos especificados deve possuir uma tensão entre 0,6 < V < 1,0 Vca
Padrão de Pinos na tomada elétrica
Infra-estrutura
IncorretoIncorreto Correto
Encaminhamento dos cabos e montagem (conectorização)Práticas para o encaminhamento dos cabos
• O raio de curvatura de um cabo UTP categoria 5e deverá ser de, no mínimo, quatro vezes o seu diâmetro externo ou 30 mm.
Cabo estrangulado (incorreto)
5.8.4.1 - Práticas para o encaminhamento dos cabos• Para cabos ópticos, é de 10 vezes o diâmetro do cabo ou não
inferior a 30 mm.• Cabos não devem ser apertados. Não deve haver compressão
excessiva que deforme a capa externa ou tranças internas.
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Cabo amassado (incorreto)
5.8.4.1 - Práticas para o encaminhamento dos cabos• Pregos ou grampos não devem ser utilizados para fixação.
Infra-estrutura
Cabos unidos com velcro ( correto ) Tipo de velcro
• Montagem e acabamento corretos, utilizando faixas ou fitas com velcro.
Infra-estrutura
Organizadores de Cabo
São dispositivos utilizados para guiar os patch cables dentro doRack para melhor organização dos mesmos e evitar que o peso dos cabos não interfira nos contatos tanto nos Hubs como nos patch panels.
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Distância Rede Lógica x Rede Elétrica
• Devemos tomar cuidado quando da instalação do cabeamento lógico, é a sua proteção contra ruídos, notadamente originária de fontes de energia elétrica, tais como:
• Luminárias, reatores e cabeamento e equipamentos elétricos.
Infra-estrutura
Nos casos onde essa terminação é provida pelo sistema IDC 110, faz-se necessária à utilização de uma ferramenta de inserção e corte específica (punch down impacttool ). Outros sistemas existentes podem requerer ferramentas ou dispositivos proprietários que devem ser adquiridos em conjunto com os produtos.
Ferramenta de corte/ inserção Ferramenta de descascar
Infra-estrutura
Conectorização de RJ 45
•Manter o cabo com os pares trançados.
•Não mais de 13 mm dos pares sejam destrançados nos pontos de terminação (painel de conexão e tomada de parede).
•Deve-se preservar o passo da trança idêntico ao do fabricante para manter as características originais.
Infra-estrutura
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Seqüência de instalação de cabos UTP. Observar o comprimento de pares destrançados limitado ao máximo de 13 mm.
Infra-estrutura
Uso da ferramenta de inserção e corte específica (punch down impact tool )
Infra-estrutura
Conector RJ45 Fêmea
Conector RJ45 M/F
Conector RJ45 Macho
Espelho de Acabamento
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Figura 1 - Cabo Normal
Figura 2 - Cabo CrossOver
• Padrões de Cores• Pinagem 568A Pinagem 568B• 1 Branco / Verde 1 Branco / Laranja• 2 Verde 2 Laranja• 3 Branco / Laranja 3 Branco / Verde • 4 Azul 4 Azul• 5 Branco / Azul 5 Branco / Azul• 6 Laranja 6 Verde• 7 Branco / Marrom 7 Branco / Marrom• 8 Marrom 8 Marrom
Infra-estrutura
Ligação Normal
Ligação Cross Over
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Infra-estrutura
Infra-estrutura
Alicate de Crimpagem conector Fêmea
Alicate de Crimpagem conector MachoPenta Scanner
Infra-estrutura
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Infra-estruturaCABO COAXIAL
Cabeamento Coaxial
Infra-estrutura
Montagem de um cabo Coaxial
Infra-estrutura
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Infra-estrutura
Piso Falso.
Infra-estrutura
01 - Curva Horizontal
02 - Cruzeta Horizontal
03 - Te Horizontal
04 - Te Vertical Descida
Infra-estrutura
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05 - Te Vertical Subida
06 - Te Vertical Descida
07 - Redução direita
08 - Curva Vertical Externa
09 - Redução Concêntrica
Infra-estrutura
10 - Mata-Junta
11 - Junção Simples
12 - Suporte
13 - Suporte Reforçado
14 - Junção Simples
Infra-estrutura
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Infra-estrutura
Infra-estrutura
Identificação dos componentes de uma rede local
• A identificação dos componentes de uma rede local éobrigatória para os componentes passivos.
• O padrão de identificação é obrigatório, em concordância com a norma TIA/EIA 606.
• Esta identificação é válida para todo o sistema, independente do meio físico.
• A identificação sempre conterá no máximo nove caracteres alfa-numéricos.
• Esses nove caracteres são divididos em sub-grupos que variam de acordo com as funções propostas.
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Identificação dos Armários de Telecomunicações
• Identificado por um sub-grupo de três caracteres que indicam a localidade, onde os dois primeiros caracteres informam o nível topográfico (ou andar) e o terceiro (uma letra), um determinado armário naquele andar.
• Exemplo: 03B-XX-XX = Armário de Telecomunicações "B" do 3°andar.
Infra-estrutura
Identificação de painel de conexão em Armário de Telecomunicações
• Em cada Armário de Telecomunicações de um andar haverá, no mínimo, um painel de conexão com 24 posições (número de portas de referência).
• A identificação desse painel será composta por dois dígitos numéricos que o localizam no sentido de cima para baixo no gabinete, rack ou bracket.
• Exemplo: 03B-02-XX = segundo painel de conexão do Armário de Telecomunicações "B" do 3°andar.
Infra-estrutura
Identificação do Ponto de Telecomunicações (tomada RJ45 na Área de Trabalho)
• Um ponto em uma Área de Trabalho sempre éterminado em um painel de distribuição instalado em um AT.
• Esse painel, independente do número de tomadas RJ45 existente (24, 48 ou 72), será sempre referendado como agrupamento de 24 conectores RJ45.
• Assim, a identificação do ponto será correspondente àposição do cabo UTP em uma das 24 posições existentes em um painel.
• Exemplo: 03B-02-23 = posição número 23 do painel de conexão número dois no Armário de Telecomunicações "B" do 3°andar.
Infra-estrutura
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Identificação do Ponto de Telecomunicações (tomada RJ45 na Área de Trabalho)
• No espelho da caixa de superfície na Área de Trabalho, junto à tomada RJ45 correspondente, deverá ser instalada a etiqueta com a identificação do ponto como sendo: 03B-02-23.
Infra-estrutura
Identificação do Ponto de Telecomunicações em painel de conexão
• O painel de conexão no armário deverá possuir identificação nas tomadas RJ45 de forma a garantir a identificação do outro extremo do cabo (UTP ou fibra). Situações possíveis:
• Cabos pertencentes ao sistema de cabeamento tronco ou cabos do sistema horizontal.
• Terminados em outro painel de conexão, é obrigatória a identificação, que será semelhante à utilizada no caso de um ponto de telecomunicação ou seja, localização do armário, painel e posição da tomada.
• Exemplo: 00A-05-01 = posição número 01 do painel de conexão número cinco no Armário de Telecomunicações "A" do pavimento térreo.
Infra-estrutura
Identificação do Ponto de Telecomunicações em painel de conexão
• Para cabos pertencentes ao sistema de cabeamento secundário, a identificação na tomada RJ45 do painel será composta por um código de nove caracteres alfanuméricos, dividido em três partes:
• Primeiro, com seis caracteres alfanuméricos indicam o andar/ sala ou número seqüencial da área onde está o espelho com a(s) tomada(s) RJ45,
• Segunda, com dois dígitos, indica o espelho;
• Terceira e última, com um dígito, indica a posição da tomada RJ45 no espelho.
• Exemplo: 02C401-05-1 = primeira posição da tomada RJ45 do espelho 05 na sala C401 no 2°andar.
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Cordão adaptador
• Os Cordão adaptadores utilizados junto aos painéis de distribuição devem ter uma identificação numérica seqüencial nas duas
pontas.
• Identificação implantada através de:
• Fitas adesivas especiais que são enroladas na capa externa do cabo.
• Plástica do tipo anilha colada à capa externa.
Infra-estrutura
Documentação da Instalação
• É obrigatório documentar todos pontos de rede.
• Uso para a manutenção, expansões ou reformas.
• Nesse documento deve constar:– Descrição funcional da rede lógica.
– Documentação da instalação física da rede (as-Built).
– Termo de garantia.
Documentação da Instalação
Descrição funcional da Rede Lógica• Deverá ser fornecido pelo executor da rede um
documento contendo:• Padrões técnicos adotados. • Número total de pontos de telecomunicações
instalados.• Número de pontos ativos. • Diagrama esquemático da rede com símbolos
gráficos dos componentes ativos, sua interligação e interoperabilidade.
Documentação da Instalação
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Descrição funcional da Rede Lógica• No diagrama esquemático devem ser
identificadas as salas em que se encontram instalados os componentes ativos da rede.
• Planejamento de capacidade e estratégias para atualização ou upgrade da rede.
• Análise de redundância. • Descrição dos equipamentos ativos. • Legenda dos equipamentos e cabeamento,
quando necessário.
Documentação da Instalação
Documentação da instalação física da rede (as-Built)• A documentação da rede física deverá constar de:• Lista de equipamentos e materiais de rede empregados,
com código do fabricante. • Planta baixa de infra-estrutura, indicando as dimensões
da tubulação. • Planta baixa com o encaminhamento dos cabos,
indicando o número de cabos UTP e/ou fibra por segmento da tubulação.
• Relatório dos testes de certificação de todos os pontos instalados.
Documentação da Instalação
Documentação da instalação física da rede (as-Built)• Relatório de testes dos segmentos de fibra óptica;
• Layout dos Armários de Telecomunicações;
• Mapa de inter-conexão dos componentes ativos e passivos, isto é, lista de todos as tomadas RJ45 de cada painel de conexão e das portas dos equipamentos;
• Código de fabricante ou diagrama de pinagem para cabos ou dispositivos especiais (exemplo cabo em "Y").
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Termo de Garantia• O termo de garantia emitido ao final da obra,
deverá descrever claramente os limites e a duração da garantia para cada componente do sistema instalado.
• Declaração de desempenho assegurado para as aplicações às quais a rede física foi proposta.
• Possíveis restrições para outras aplicações.
• Ou para as aplicações introduzidas no futuro.
Documentação da Instalação
Exemplos de CabeamentoEstruturado
Exemplos de CabeamentoEstruturado
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E não Estruturado
E não Estruturado
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