Apostila de calculo.pdf
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Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
B) Grado: arco equivalente a 400
1da circunferência.
Quando queremos medir um ângulo, procedemos da forma abaixo:
fig. 1 fig. 2
Dividimos a circunferência em 360 partes ( graus ) ou 400 partes ( grados ) e a medida do ângulo é a quantidade de arcos determinada na parte interna do ângulo.
Suponhamos que na fig. 2 acima, quando dividimos a circunferência em 360 partes, encontramos 30 pequenos arcos na região interna ao ângulo. A medida do ângulo será então de 30 graus. Representamos:
( ) 030=AÔBm
Do mesmo modo, se tivéssemos dividido em 400 partes e encontrado 42 pequenos arcos na região interna ao ângulo, a medida do mesmo seria 42 grados. Representamos:
( ) graAÔBm 42=
Não utilizaremos a medida grado em nosso curso.
C) Radiano
Consideremos um arco de uma circunferência que retificado equivale ao seu raio ( ver figura ):
Admitamos que a medida do arco AB quando
retificado seja equivalente ao raio OA.
Diremos que a medida de AB é igual a 1 radiano
Representamos:
( ) radAÔBm 1=
Observações:
1-) A medida mais utilizada nos cursos de Cálculo Diferencial e Integral é o radiano pois os teoremas são demonstrados utilizando esta unidade de medida.
O••A
•B
A• A
O O •
B•
•B
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
2-) Para medir ângulos em radianos, teremos de usar frações pois o arco que equivale a um radiano é muito grande, comparado com as outras unidades de medida. ( Um radiano
equivale aproximadamente 03,57 )
COMO TRABALHAR COM RADIANOS:
A letra π representa uma constante matemática obtida pelo resultado da divisão do
comprimento de uma circunferência pelo seu diâmetro. Assim, R
C
.2=π . Quando
efetuamos essa operação, em qualquer circunferência, encontramos o valor : ...1415,3=π
Daí, RC ..2 π= .
Exemplo: Qual é o comprimento da circunferência de raio 5 cm, quando retificada?
Solução: cmRC 415,3151415,32..2 =××== π .
Se queremos medir a circunferência sem retificá-la, devemos substituir o raio por uma medida equivalente, que acompanhe a circunferência. Como vimos anteriormente, essa medida é o radiano.
Assim, ..21..2 radCradC ππ =⇒=
Quando pegamos a metade de uma circunferência, podemos afirmar que sua medida será dada por:
rad
gra
π1
200
1800
Para mudarmos uma unidade de medida, utilizamos uma regra de três.
Exemplo: Determine em radianos a medida de um ângulo de 030
Teremos: radx
radxradx
rad
6180
3030
180
0
0
πππ
=⇒×=⇒→
→
Observação:
Durante o curso omitiremos escrever o símbolo rad para simplificar. Assim, quando
escrevemos que a medida de um ângulo é igual a 6
π entendemos rad
6
π
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS DE UM ÂNGULO AGUDO
Um ângulo é chamado ângulo agudo quando sua medida está compreendida entre 0 e 90 graus, como na figura abaixo:
Consideremos então um ângulo agudo:
Tomemos vários pontos em um de seus lados e façamos suas projeções ortogonais sobre o outro lado como indicado abaixo:
Os triângulos 11BOA , 22BOA , 33BOA , 44BOA , etc, são semelhantes, pois têm dois ângulos
com a mesma medida ( um ângulo de 090 e o ângulo α ) e portanto, as medidas de seus lados são proporcionais.
Daí, podemos criar várias proporções. Veja a seguir:
14
44
3
33
2
22
1
11............ K
AO
BA
AO
BA
AO
BA
AO
BA=====
Observe que as frações acima têm o mesmo valor pois entre elas está o sinal de igualdade. O valor acima foi então chamado de seno do ângulo de medida α .
Representamos: 1Ksen =α
Outras proporções podem ser criadas. Veja:
• • ••1B 2B
3B 4BO α
1A2A 3A
4A
α
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
24
4
3
3
2
2
1
1............ K
AO
OB
AO
OB
AO
OB
AO
OB=====
34
44
3
33
2
22
1
11........ K
BO
BA
BO
BA
BO
BA
BO
BA=====
444
4
33
3
22
2
11
1......... K
BA
OB
BA
OB
BA
OB
BA
OB=====
54
4
3
3
2
2
1
1.............. K
BO
OA
BO
OA
BO
OA
BO
OA=====
644
4
33
3
22
2
11
1......... K
BA
OA
BA
OA
BA
OA
BA
OA=====
As constantes , , , e recebem o nome, respectivamente de:
cosseno, tangente, cotangente secante e cossecante do ângulo de medida .
Representamos:
6
5
4
3
2
seccos
sec
cot
cos
k
k
kg
ktg
k
=
=
=
=
=
αα
αα
α
Como a razão de proporcionalidade é a mesma em qualquer um dos triângulos obtidos,
podemos trabalhar apenas com um deles para facilitar o raciocínio.
Assim, = hipotenusa
= cateto oposto ao ângulo
= cateto adjacente ao ângulo
A partir das considerações acima, temos as seguintes definições, que deverão ser memorizadas.
αO1B
α
1OBα •
1OA
11BA1A
α
2K 3K6K5K4K
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Veja o exemplo:
Consideremos o triângulo retângulo abaixo representado:
Observação: As relações que aparecem com mais frequência são o seno, cosseno e tangente. As outras são simplesmente inversões das primeiras.
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS DE 30 0, 45 0 E 60 0
Consideremos um triângulo retângulo e isósceles:
Os catetos têm a mesma medida ( isósceles ). Seja “a” essa medida
e “x” a medida da hipotenusa. Usando o teorema de Pitágoras:
222 222222 axaxaxaax =⇒=⇒=⇒+= a
045 a
2ax =
4
3=αtg3
5seccos =α
4α
5
4cos =α
4
5sec =α
3 3
4cot =αg5 5
3=αsen
opostocateto
hipotenusa
BA
A==
11
10seccos α
adjacentecateo
hipotenusa
B
OA==
1
1
0secα
opostocateto
adjacentecateto
BA
OBg ==
11
1cot α
1B
adjacentecateto
opostocateto
B
BAtg ==
1
11
0α
Oα
hipotenusa
adjacentecateto
A
OB==
1
1
0cosα
1A
hipotenusa
opostocateto
A
BAsen ==
1
11
0α
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Aplicando as definições de seno, cosseno e tangente, teremos:
2
2
2
1
2450 ===
a
asen . Portanto,
2
2450 =sen
2
2
2
1
245cos 0 ===
a
a. Portanto,
2
245cos 0 =
11
1450 ===
a
atg . Portanto, 1450 =tg
Consideremos agora um triângulo eqüilátero de lado “a”
A altura de um triângulo eqüilátero em função de seu lado é dada
fórmula: 2
3ah = ( geometria elementar )
Extraindo da figura acima apenas o triângulo que nos interessa e
aplicando as definições de seno, cosseno e tangente:
Poderemos então, montar a tabela seguinte, que deverá ser memorizada:
32
2
3
2
2
3
603
3
3
1
3
2
2
2
3230 00 =×====×==
a
a
a
a
tgea
a
a
a
tg
==×== 00 60cos2
31
2
32
3
30cos ea
a
a
a
2
11
22 =×=
a
a
a
a2
3ah = 2
31
2
32
3
602
11
2230 00 =×===×==
a
a
a
a
senea
a
a
a
sen
030
0602
aa2
a•
a
h030
060
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Com o que foi visto até agora, podemos trabalhar apenas com ângulos agudos. Para ampliar o estudo é necessário um estudo de arcos e ângulos.
ARCOS E ÂNGULOS
ÂNGULO CENTRAL
Consideremos um círculo de centro “O” e raio “R”. O ângulo formado por dois raios deste círculo é chamado ângulo central e tem a mesma medida do arco determinado por eles no círculo. Veja figura:
Portanto, a partir de agora, não faremos mais distinção entre arco e ângulo pois estaremos sempre trabalhando com suas medidas.
Assim,
CICLO TRIGONOMÉTRICO
Consideremos um círculo de raio unitário ( medida igual a 1 ) com centro na origem do plano cartesiano. Veja figura:
O ponto “A” é chamado origem, e quando um ponto se move sobre o círculo no sentido anti-horário, a partir de “A”, descreve um arco de medida positiva. Se o movimento for no sentido horário, sua medida será negativa.
Assim, ( ) 0>AMm e ( ) 0<ANm
Os eixos dividem o círculo em quatro regiões distintas chamadas quadrantes, assim distribuídos:
N
AO
M
x
III
IVIII
y
( ) αsenAMsen =
AR
O
R ( ) ( )αmAMm =α
M
313
3tg
2
1
2
2
2
3cos
2
3
2
22
1sen
060045030
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
1º quadrante: entre 00 e 90 0 ( I )
2º quadrante: entre 900 e 180 0 ( II )
3º quadrante: entre 1800 e 270 0 ( III )
4º quadrante: entre 2700 e 360 0 ( IV )
ARCOS CÔNGRUOS
Se um ponto se move no círculo e para em um ponto “M” no sentido anti-horário, a medida do arco AM é um número positivo "" α . Se outro ponto dá uma volta completa e pára no mesmo ponto “M” sua medida será a medida de AM acrescida de radπ2 .
Assim, podemos imaginar vários arcos determinados por pontos que dão voltas completas e sempre param no ponto “M” e temos então uma expressão chamada expressão geral dos arcos côngruos de AM .
Escrevemos: ZkkAM ∈×+= ,2πα ou ainda, ZkkAM ∈+= ,2 πα
O valor de α é chamado menor determinação do arco AM .
Os arcos descritos acima são chamados arcos côngruos.
Exemplo:
São arcos côngruos: 30 0, 390 0, 750 0, - 330 0, - 690 0, etc, que equivalem, em radianos, às
medidas: 6
23,
6
11,
6
25,
6
13,
6
πππππ −− , etc.
Para determinarmos a menor determinação positiva de um arco procedemos da seguinte forma:
A ) O arco está medido em graus.
Determine a menor determinação do arco de medida 1380 0
3003
36013800
00
Daí, 00 30036031380 +×= ( significa que o ponto deu três voltas
completas e parou em 300 0 na quarta volta.)
Portanto, a menor determinação do arco de 1380 0 é 300 0
B ) O arco está medido em radianos.
Exemplo 1: determine a menor determinação do arco de medida rad3
26 π
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Pensamos no primeiro número abaixo de 26 que é múltiplo de 3. Este número é o 24 e a divisão de 24 por 3 é igual a 8, que é um número par.
Daí, 3
224
3
28
3
2
3
24
3
26 πππππππ+×=+=+= ( significa que o ponto deu quatro
voltas completas e parou em 3
2 π na quinta volta.)
Portanto, a menor determinação do arco de rad3
26 π é rad
3
2 π
Exemplo 2: determine a menor determinação do arco de medida rad3
34 π
Pensemos no primeiro número abaixo de 34 que é múltiplo de 3. Este número é o 33 e a divisão de 33 por 3 é igual a 11, que é um número ímpar. O primeiro abaixo de 33 que é múltiplo de 3 é o 30 e a divisão de 30 por 3 é 10 que é um número par
Daí, 3
425
3
410
3
4
3
30
3
34 πππππππ+×=+=+= ( significa que o ponto deu cinco
voltas completas e parou em 3
4 π na quinta volta.)
Portanto, a menor determinação do arco de rad3
34 π é rad
3
4 π
Exercícios ( Deverão ser resolvidos pelos alunos em casa )
01-) Num triângulo retângulo, os dois catetos medem, respectivamente, 12 cm e 5 cm. Determine:
A) A medida da hipotenusa Resp: 13 cm
B) Os valores do seno, cosseno e tangente do ângulo de medida α oposto ao menor cateto.
Resp:
02-) Transforme em radianos as medidas dadas em graus:
A) 0300 Resp: 3
5 π
=
=
=
12
513
12cos
13
5
α
α
α
tg
sen
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
B) 0240 Resp: 3
4 π
C) 0150 Resp: 6
5 π
D) 0225 Resp: 4
5 π
02-) Transforme em graus as medidas dadas em radianos:
A) 4
7 π Resp: 0315
B) 6
π Resp: 030
C) 4
3 π Resp: 0135
D) 3
2 π Resp: 0120
03-) Escreva e expressão geral dos arcos seguintes, dando a sua menor determinação:
A) 0830 Resp: ∈×+
0
00
110
;360110 Zkk
B) 04730 Resp: ∈×+
0
00
50
;36050 Zkk
C) 3
55 π Resp:
∈+
3
;23
πππ
Zkk
D) 6
89 π Resp:
∈+
6
5
;26
5
π
ππZkk
04-) Calcule o valor de cada uma das expressões seguintes:
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
A) 0
00
2190seccos
18452550 tgsen + Resp:
4
3
B)
3
43seccos
6
613
25cot
6
109cos
ππ
ππ
−
+
tg
g Resp:
2
5−
3.6.2 – Funções Trigonométricas
3.6.2.1 – Função Seno
Consideremos o ciclo trigonométrico e neste ciclo, um ponto “M” que se desloca no sentido positivo ( anti-horário ), até parar em um determinado lugar. ( Veja figura ). Este ponto ( )yxM , determinará um arco AM e consequentemente, um ângulo central de
medida α .
Definimos função seno de como sendo a função que associa cada ao valor de y , ordenada do ponto “M”. Assim, ysen =α . Como o maior valor de y é 1 e o menor
valor – 1, 11 ≤≤− αsen
Variação de Sinais
Veja nos ciclos trigonométricos das figuras, os sinais das ordenadas de um ponto “M” localizado em cada um dos quadrantes:
Observe que os pontos localizados no primeiro e segundo quadrantes, têm ordenadas positivas enquanto que pontos localizados no terceiro e quarto quadrantes, têm ordenadas negativas.
•x x x x
M•M
• α ααM
M•α
y y y y
α R∈α
x
Ax
α
•y
( )yxM ,
y
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Assim, os senos dos arcos localizados no primeiro ou segundo quadrantes, são positivos enquanto os senos dos arcos localizados no terceiro ou quarto quadrantes, são negativos.
Resumindo os sinais dos senos, temos:
Variação de Valores
Para estudarmos a variação de valores da função seno, atribuiremos a α os valores correspondentes aos arcos que têm extremidades nas divisões dos quadrantes. Veja a tabela de correspondência e o gráfico do seno ( senoide )
02
12
3
0
12
00
π
ππ
π
αα
−
sen
3.6.2.2 – Função Cosseno
Consideremos o ciclo trigonométrico e neste ciclo, um ponto “M” que se desloca no sentido positivo ( anti-horário ), até parar em um determinado lugar. ( Ver figura ). Este ponto ( )yxM , determinará um arco AM e consequentemente, um ângulo central de
medida α .
Definimos função cosseno de como sendo a função que associa cada ao valor de x , abscissa do ponto “M”. Assim, x=αcos Como o maior valor de x é 1 e o menor
valor – 1, 1cos1 ≤≤− α
Variação de Sinais
α R∈α
x
Ax
αy ( )yxM ,•
y
1−
απ2− 2
3π− π− 2
π−
1
02
ππ 2
3ππ2
αsen
−−++
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Veja nos ciclos trigonométricos das figuras os sinais das abscissas de um ponto “M” localizado em cada um dos quadrantes:
Observe que os pontos localizados no primeiro e quarto quadrantes, têm abscissas positivas enquanto que pontos localizados no segundo e terceiro quadrantes, têm abscissas negativas.
Assim, os cossenos dos arcos localizados no primeiro ou quarto quadrantes, são positivos enquanto os cossenos dos arcos localizados no segundo ou terceiro quadrantes, são negativos.
Resumindo os sinais dos senos, temos:
Variação de Valores
Para estudarmos a variação de valores da função cosseno, atribuiremos a α os valores correspondentes aos arcos que têm extremidades nas divisões dos quadrantes. Veja a tabela de correspondência e o gráfico do cosseno ( cossenóide )
12
02
3
1
02
10
cos
π
ππ
π
αα
−
3.6.2.3 –Função Tangente
Para o estudo da função tangente iremos acrescentar um eixo paralelo ao eixo das ordenadas, onde iremos medir os valores das tangentes de um arco. Veja a figura:
α Ax
ATtg =α
MT
y
1−
πα2
3π−π2− π− 2
π−
0
1
2
π2
3ππ2
αcos
− +− +
•x x x
M M•x
• •α α ααM M
y y y y
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Variação de Sinais
Veja nos ciclos trigonométricos das figuras, os sinais das tangentes de um arco localizado em cada um dos quadrantes:
Observe que os arcos localizados no primeiro e terceiro quadrantes, têm tangentes positivas, enquanto que arcos localizados no segundo e quarto quadrantes, têm tangentes negativas.
Resumindo os sinais das tangentes, temos:
Variação de Valores
Para estudarmos a variação de valores da função tangente, atribuiremos a α os valores correspondentes aos arcos que têm extremidades nas divisões dos quadrantes. Veja a tabela de correspondência e o gráfico da tangente.
022
3
02
00
π
ππ
π
αα
∞+
∞+
tg
Observe que arcos próximos de e têm tangentes muito grandes ( )∞+ ou
senão, muito pequenas ( )∞− e nesses pontos, teremos assíntotas no gráfico.
3.6.2.4 – Função Cotangente
Para o estudo da função cotangente iremos acrescentar um eixo paralelo ao eixo das abscissas, onde iremos medir os valores das cotangentes de um arco. Veja a figura:
2
3π2
π
∞−
∞−
π2− 2
3π− π−
2
π−
0
2
ππ
2
3π π2
α
αtg
+ −
− +
M M•
x x x
•x
• •α αα α
MM
y y y y
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Variação de Sinais
Veja nos ciclos trigonométricos das figuras, os sinais das cotangentes de um arco localizado em cada um dos quadrante
Observe que os arcos localizados no primeiro e terceiro quadrantes, têm cotangentes positivas enquanto que arcos localizados no segundo e quarto quadrantes, têm cotangentes negativas.
Resumindo os sinais das cotangentes, temos:
Variação de Valores
Para estudarmos a variação de valores da função cotangente, atribuiremos a α os valores correspondentes aos arcos que têm extremidades nas divisões dos quadrantes. Veja a tabela de correspondência e o gráfico da cotangente.
∞−
∞−
∞+
π
ππ
π
αα
2
02
3
02
0
tgco
∞+
2
3π−
2
π−
0
2
π
π
2
3π
απ2− π− π2
αgcot
−+− +
M• M•
•
x
y
• α ααMMα
x
y
x
y
x
y
Ax
BTg =αcot
M
α
TB
y
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Observe que arcos próximos de e têm cotangentes muito grandes ( )∞+ ou
senão, muito pequenas ( )∞− e nesses pontos, teremos assíntotas no gráfico. ( O eixo
das ordenadas já é uma assíntota.
3.6.2.5 – Função Secante
Consideremos o ciclo trigonométrico e neste ciclo, um ponto “M” que se desloca no sentido positivo ( anti-horário ), até parar em um determinado lugar. ( Ver figura ). Este ponto ( )yxM , determinará um arco AM e consequentemente, um ângulo central de
medida .
Variação de Sinais
Veja nos ciclos trigonométricos das figuras, os sinais das secantes de um arco localizado em cada um dos quadrantes:
Observe que os arcos localizados no primeiro e quarto quadrantes, têm secantes positivas enquanto que arcos localizados no segundo e terceiro quadrantes, têm secantes negativas.
Resumindo os sinais das secantes, temos:
Variação de Valores
Para estudarmos a variação de valores da função secante, atribuiremos a α os valores correspondentes aos arcos que têm extremidades nas divisões dos quadrantes. Veja a tabela de correspondência e o gráfico da secante.
− +
− +
M
x x x
•x • M
• •α αα α
MM
y y y y
xO A
OT=αsecα T
M
y
α
π0
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
122
3
12
10
sec
π
ππ
π
αα
∞−
−
∞+
Observe que arcos próximos de e têm secantes muito grandes ( )∞+ ou
senão, muito pequenas ( )∞− e nesses pontos, teremos assíntotas no gráfico.
3.6.2.6 – Função Cossecante
Consideremos o ciclo trigonométrico e neste ciclo, um ponto “M” que se desloca no sentido positivo ( anti-horário ), até parar em um determinado lugar. ( Ver figura ). Este ponto ( )yxM , determinará um arco AM e consequentemente, um ângulo central de
medida .
Variação de Sinais
Veja nos ciclos trigonométricos das figuras, os sinais das cossecantes de um arco localizado em cada um dos quadrantes:
x x x
•x •
M M
• •α αα α
MM
y y y y
xO A
OT=αseccosα
MT
y
α
2
3π2
π
∞−
∞+α
αsec
π2−
1−
2
3π− π− 2
π−
0
2
ππ
2
3ππ2
1
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Observe que os arcos localizados no primeiro e segundo quadrantes, têm cossecantes positivas enquanto que arcos localizados no terceiro e quarto quadrantes, têm cossecantes negativas.
Resumindo os sinais das cossecantes, temos:
Variação de Valores
Para estudarmos a variação de valores da função cossecante, atribuiremos a α os valores correspondentes aos arcos que têm extremidades nas divisões dos quadrantes. Veja a tabela de correspondência e o gráfico da secante.
∞−
−
∞+
∞+
π
ππ
π
αα
2
12
3
12
0
seccos
Observe que arcos próximos de e têm cossecantes muito grandes ( )∞+ ou
senão, muito pequenas ( )∞− e nesses pontos, teremos assíntotas no gráfico.O eixo
das ordenadas já é uma assíntota.
Relações Trigonométricas Fundamentais
a
ca
bsen
=
=
α
α
cos
Elevando ao quadrado e somando as igualdades:
2
2222
2
22
2
22
cos
cos a
cbsen
a
ca
bsen +=+⇒
=
=αα
α
α
Pelo teorema de Pitágoras 222 cba += . Substituindo na
igualdade acima, 1coscos 222
222 =+⇒=+ αααα sen
a
asen
ab
cα
02
π
α
αseccos
∞−
1−
π2−2
3π− π− 2
π−
0
2
ππ π2
2
3π
1
− −
++
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
c
btg =α . Dividindo o numerador e o denominador desta fração por “a” :
a
ca
b
tg =α Como
a
ca
bsen
=
=
α
α
cosααα
cos
sentg =⇒
b
cg =αcot . Dividindo o numerador e o denominador desta fração por “a” :
Como
c
a=αsec . Dividindo o numerador e o denominador desta fração por “a” :
a
ca
a
=αsec Como α
αcos
1sec =⇒
b
a=αseccos . Dividindo o numerador e o denominador desta fração por “a” :
a
ba
a
=αseccos Como
Tomemos agora a primeira identidade demonstrada : 1cos22 =+ ααsen
Dividindo esta igualdade por α2cos , teremos: αα
ααα
22
2
2
2
cos
1
cos
cos
cos=+sen
. Daí,
αα 22 sec1 =+tg
Dividindo a mesma igualdade por α2sen , teremos: αα
ααα
22
2
2
2 1cos
sensensen
sen =+ . Daí,
αα 22 seccos1cot =+g
αα
sen
1seccos =⇒
a
bsen =α
a
c=αcos
a
ca
bsen
=
=
α
α
cosαα
ααtgsen
g1cos
cot ==⇒
a
ba
c
g =αcot
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Vamos agora montar uma tabela com as identidades fundamentais:
αα
αα
αααα
ααααα
αααα
sen
tgseng
gsen
tg
tgsen
1seccos
cos
1sec
1coscot
seccos1cotcos
sec11cos
22
2222
=
=
==
=+=
=+=+
Redução ao Primeiro Quadrante
Quando temos um arco localizado no segundo, terceiro ou quarto quadrantes, é possível determinar um arco localizado no primeiro quadrante de tal forma que suas funções trigonométricas sejam iguais ( em valor absoluto ) às dos arcos localizados em outros quadrantes. Para isto, usamos as fórmulas de redução ao primeiro quadrante que passaremos a determinar
A) O arco está localizado no segundo quadrante
Observando a figura, vemos que
Daí, que é a fórmula que nos permite
determinar o arco do primeiro quadrante que é
equivalente ao do segundo
Veja o exemplo:
Calcule o valor de 0150cos
Como vemos, 0150 é um arco compreendido entre 090 e 0180 sendo portanto, um arco
do segundo quadrante.
Teremos: 0000 30150180180 =−=⇒−= αβα
O
βAα
βα −= 0180
N M
0180=+ βα
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Como o cosseno de um arco do segundo quadrante é negativo,
2
330cos150cos 00 −=−= . Então,
2
3150cos 0 −=
Quando o arco é medido em radianos, a fórmula de redução é
Exemplo:
Calcule 3
2πtg
3
2π é um arco cuja medida está compreendida entre
2
π e π e é portanto, um arco do
segundo quadrante.
Teremos: : 33
2 πππαβπα =−=⇒−=
Como a tangente de um arco do segundo quadrante é negativa, 333
2−=−= ππ
tgtg
. Então, 33
2−=
πtg
B) O arco está localizado no terceiro quadrante
Observando a figura, vemos que
Daí, que é a fórmula que nos permite
determinar o arco do primeiro quadrante que é
equivalente ao do terceiro
Veja o exemplo:
Calcule o valor de 0225sen
Como vemos, 0225 é um arco compreendido entre 0180 e 0270 sendo portanto, um
arco do terceiro quadrante.
Teremos: 0000 45180225180 =−=⇒−= αβα
N
A
M
0180−= βαO
βα
0180=− αβ
βπα −=
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Como o seno de um arco do terceiro quadrante é negativo, 2
245225 00 −=−= sensen .
Então,
Quando o arco é medido em radianos, a fórmula de redução é πβα −=
Exemplo:
Calcule 3
4cos
π
3
4π é um arco cuja medida está compreendida entre π e
2
3 π e é portanto, um arco do
terceiro quadrante.
Teremos: : 33
4 πππαπβα =−=⇒−=
Como o cosseno de um arco do terceiro quadrante é negativo, 2
1
3cos
3
4cos −=−= ππ
.
Então, 2
1
3
4cos −=
π
C) O arco está localizado no quarto quadrante
Observando a figura, vemos que
Daí, que é a fórmula que nos permite
determinar o arco do primeiro quadrante que é equivalente ao do quarto.
Veja o exemplo:
Calcule o valor de 0330cos
Como vemos, 0330 é um arco compreendido entre 0270 e 0360 sendo portanto, um
arco do quarto quadrante.
Teremos: 0000 30330360360 =−=⇒−= αβα
N
α
M
βα −= 0360β
A0360=+ βα
2
20225 −=sen
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Como o cosseno de um arco do quarto quadrante é positivo, 2
330cos330cos 00 == .
Então, 2
3330cos 0 =
Quando o arco é medido em radianos, a fórmula de redução é βπα −= 2
Calcule 3
5πtg
3
5π é um arco cuja medida está compreendida entre
2
3 π e π2 e é portanto, um arco
do quarto quadrante.
Teremos: : 33
522
πππαβπα =−=⇒−=
Como a tangente de um arco do quarto quadrante é negativa, 333
5−=−= ππ
tgtg .
Então, 33
5−=
πtg
Exercícios ( Deverão ser resolvidos pelos alunos em casa )
01-) Calcule os valores das expressões:
3
32:Re
3
29seccos) −spA
π
1:Re4
35cot) −spgB
π
2:Re3
41sec) spC
π
2
1:Re
6
55) −spsenD
π
02-) Sendo 3
2=xsen e x um arco do segundo quadrante, calcule xgcot
2
5:Re −sp
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03-) Sendo 3=xtg e x um arco do terceiro quadrante, calcule xsen
10
103:Re −sp
04-) Determine Rm ∈ tal que 2
1−=
mxtg e 8cot =xg
4
5:Re =msp
05-) Dado 5
4cos =x e
20
π<< x , calcule o valor de
−−=
xg
xxy
cot1
seccossec.12
15:Re =ysp
06-) Sabendo que 4
5seccos =x e x um arco do primeiro quadrante, calcule o valor da
expressão xtgxsen 22 925 − 0:Resp
07-) Determine o valor da expressão xxxg
xsenx
tgx
y8secseccos.cot
22
24cos
+
−
+= para
2
π=x
3:Re =ysp
3.6.3 – Funções Trigonométricas Inversas
3.6.6.1 – Função arco seno
Consideremos a função [ ] ( ) xsenxff =−→
− 1,12
,2
:ππ
. Seu gráfico será
Veja que esta função é crescente em seu domínio e portanto, possui função inversa.
Chamamos função arco seno à função inversa da função seno, dentro das condições estabelecidas acima. Assim,
1−
2
π x
2
π−
1
y
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
[ ] ( ) xsenarcxff =
−→−2
,2
1,1:ππ
O gráfico da função arco seno terá um aspecto parecido com o gráfico abaixo:
3.6.6.2 – Função arco cosseno
Consideremos a função [ ] [ ] ( ) xxff cos1,1,0: =−→π . Seu gráfico será:
Veja que esta função é decrescente em seu domínio e portanto, possui função inversa.
Chamamos função arco cosseno à função inversa da função cosseno, dentro das condições estabelecidas acima. Assim,
[ ] [ ] ( ) xarcxff cos,01,1: =→− π
O gráfico da função arco cosseno terá um aspecto parecido com o gráfico abaixo:
1− x1
2
π
yπ
1−
0 xπ
1
y
2
π−
x
1−
1
2
π
y
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
3.6.6.3 – Função arco tangente
Consideremos a função ( ) xtgxfRf =→
−2
,2
:ππ
. Seu gráfico será:
Veja que esta função é crescente em seu domínio e portanto, possui função inversa.
Chamamos função arco tangente à função inversa da função tangente, dentro das condições estabelecidas acima. Assim,
( ) xtgarcxfRf =
−→2
,2
:ππ
O gráfico da função arco tangente terá um aspecto parecido com o gráfico seguinte:
2
π−
x
2
π
y
2
π− 2
πx
y
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
1 . LIMITES
1.1- NOÇÃO INTUITIVA DE LIMITES
Seja a função dada por ( ) 13 −= xxf . Estudemos o seu comportamento quando fazemos
a variável x se aproximar de um número real ( por exemplo, se aproximar de 2 ).
x 1,9 1,99 1,999 ............................. 2
( )xf 4,7 4,97 4,997 ............................... 5
x 2,1 2,01 2,001 ............................. 2
( )xf 5,3 5,03 5,003 ............................... 5
Note que quando a variável x se aproxima de 2, os valores da função ( )xf se aproximam
de 5
Intuitivamente, dizemos que o limite da função ( )xf quando x se aproxima de 2 é igual a
5 e representamos ( ) 513 =−xlim
Observemos que ( ) 51232 =−×=f . Porém, nem sempre isto acontece. Vejamos o
exemplo seguinte: seja a função dada por ( )3
92
−−
=x
xxf . Estudemos o seu
comportamento quando fazemos a variável x se aproximar do número real 3.
x 2,9 2,99 2,999 ............................. 3
( )xf 5,9 5,99 5,999 ............................... 6
x 3,1 3,01 3,001 ............................. 3
( )xf 6,1 6,01 6,001 ............................... 6
Observe que quando a variável x se aproxima de 3, os valores da função ( )xf se
aproximam de 6
2→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Intuitivamente, dizemos que o limite da função ( )xf quando x se aproxima de 3 é igual a
6 e representamos 63
92
=
−−
x
xlim
Quando calculamos ( )3f , temos: ( )0
0
33
933
2
=−−
=f
1.2 – VIZINHANÇA NA RETA REAL
Chamamos vizinhança de um número real c , de raio δ , ao intervalo aberto ( ) ] [δ+δ−=δ c,ccV . Exemplo: ( ) ] [ ] [15941051055
10,;,,,,V
,=+−= .
1.3 – DEFINIÇÃO DE LIMITE
Dizemos que ( ) l=xflim se e somente se, atribuída uma vizinhança arbitrária de l
com raio β , for possível determinar uma vizinhança de c , com raio δ tal que pontos de
( )cVδ tenham suas imagens em ( )lβV , cx ≠∀ .
Formalizando:
] [ ( ) ] [( )
( )( ) β<−⇒δ<−
β<−<β−⇒δ<−<δ−β+<<β−⇒δ+<<δ−
β+β−∈⇒δ+δ−∈
l
l
ll
ll
xfcx
xfcx
xfcxc
,xfc,cx
Assim, se ( ) l=xflim , temos: ( ) β<−⇒δ<− lxfcx .
Exemplo: Mostre através da definição de limite que ( ) 513 =−xlim
Temos:
( )3
2232363
5132
β<−⇒β<−⇒β<−⇒β<−
β<−−⇒δ<−
xx.x.x
xx
Comparando
332
2
β≤δ⇒β<−
δ<−
x
x
2→x
cx →
cx →
3→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Assim, atribuída uma vizinhança ( )lβV , basta que construamos uma vizinhança ( )cVδ tal
que 3
β≤δ e daí, afirmar que pontos de ( )cVδ terão suas imagens em ( )lβV , cx ≠∀ e daí
fica demonstrado o nosso limite. Veja no esquema seguinte:
Provar que um limite é verdadeiro através da definição é muito trabalhoso e às vezes impraticável, devido à complexidade de algumas funções. Passaremos a seguir a estudar algumas técnicas que nos permitirão calcular alguns limites.
1.4 – PROPRIEDADES DOS LIMITES
01-) ( ) ( )[ ] ( ) ( )xgxfxgxf limlimlim +=+
02-) ( ) ( )[ ] ( ) ( )xgxfxgxf limlimlim ×=×
03-) ( )( )
( )
( )
=
xg
xf
xg
xf
lim
lim
lim desde que ( ) 0≠xg
04-) ( )[ ] ( )[ ] nnxfxf limlim =
05-) ( ) ( )xfxf
aalim
lim = desde que 10 ≠<∈ aeRa
06-) ( )[ ] ( )[ ]xfxfa
limlogloglim = desde que ( ) 10;0 ≠<∈> aeRaxf
cx →cx →
cx →cx →
cx →cx →
cx →
cx →
cx →
cx → cx → cx →
cx → cx → cx →
oo
lcoo
RR
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Observações:
01-) Poderíamos enumerar outras propriedades, mas deixaremos para fazê-lo, se necessário, durante o curso.
02-) Não demonstraremos as propriedades dadas.
1.5 – CÁLCULO DE ALGUNS LIMITES
01-) O limite da função constante é a própria constante.
Assim, Rkckk ∈∀= ,;lim
Exemplo: 77lim =
02-) O limite da função identidade ( )( )xxf = , é igual ao valor da tendência da variável.
Assim, Rccx ∈∀= ;lim
Exemplo: 5lim =x
03-) O limite de um polinômio quando cx → é igual ao valor numérico do polinômio quando x = c
Assim, ( ) ( ) RccPxP ∈∀= ;lim
Demonstração:
Seja ( )nn
nnnaxaxaxaxaxP +++++=
−
−−
1
2
2
1
10........... uma função polinomial de
grau “ n ”
lim
+++++
−
−−
nn
nnnaxaxaxaxa
1
2
2
1
10...........
= [ ] [ ]nn
nnnaxaxaxaxa limlim...........limlimlim
1
2
2
1
10+++
+
+
−
−−
=
[ ] [ ] [ ]nn
nnnaxaxaxaxa limlim.lim...lim.limlim.limlim.lim
1
2
2
1
10+++++
−
−−
( )cPacacacacann
nnn=+++++
−
−−
1
2
2
1
10..........
cx → cx →cx →cx →cx →cx →cx →cx →cx →
cx → cx →cx →cx →cx →
cx →
cx →
5→x
cx →
5→x
cx →
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Exemplo:
( ) ( ) ( ) 7153211.51.31.21532lim2323
=+++−=+−−−+−=
+−+ xxx
Portanto, 71532lim23
=
+−+ xxx
04-) Limite de uma função racional.
( )( )
( )[ ]
( )[ ]( )( )cQ
cP
xQ
xP
xQ
xP==
lim
lim
lim
Para os cálculos destes limites, devemos considerar três casos.
4.1 - ( ) 0≠cP .
Se ( ) 0≠cP , o valor do limite será o resultado encontrado.
Exemplo: 5
23
14
3224
12
322.3
1
33lim
2
3
2
3
=+
−+=
+
−+=
+
−+
x
xx
Portanto, 5
23
1
33lim
2
3
=
+
−+
x
xx
4.2 - ( ) ( ) 0== cQcP
Se ( ) ( ) 0== cQcP , o valor do limite indicará como resultado o valor 0
0.
Porém, o valor 0
0 não tem significado real e na teoria dos limites ele é considerado um
valor indeterminado , ou simplesmente, uma indeterminação .
Para o cálculo de limites deste caso, devemos fatorar os polinômios e calcular o limite da expressão simplificada.
2→x
2→x
cx →
cx →
cx →
1−→x
1−→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Exemplo:
0
0
33
93
3
9lim
22
=−−
=
−−
x
x ( indeterminação )
Resolvendo: ( ) ( ) ( ) 6333lim
3
33lim
3
9lim
2
=+=+=
−+−
=
−−
xx
xx
x
x
63
9lim
2
=
−−
x
x
Alguns polinômios não se enquadram nos casos de fatoração mais usuais. Quando isso acontece, podemos fazer a fatoração dos mesmos usando o dispositivo de Briot-Ruffini.
Exemplo: calcule o limite:
+
++5
3
35
2652lim
x
xx
=( ) ( )
( ) 0
0
3232
261016
232
262.52.25
3
=−
+−−=
−+
+−+−( indeterminação )
- 2 2 0 5 26 - 2 1 0 0 0 0 32
2 - 4 13 0 1 - 2 4 - 8 16 0
=( )
( ) 80
29
16842
1342lim
168422
13422lim
234
2
234
2
=
+−+−
+−=
+−+−+
+−+
xxxx
xx
xxxxx
xxx
4.3 - ( ) ( ) 00 =≠ cQecP
( )( )
( )R
cP
xQ
xP ∉=
0lim
cx→
2−→x 2−→x
2−→x
3→x
3→x 3→x 3→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Para estudarmos esse limite, temos de estudar algumas teorias:
4.3.1 – Limites laterais
Como vimos no início do curso de limites, na noção intuitiva de limites, quando calculamos um limite, estudamos a aproximação da tendência da variável livre, com valores anteriores e posteriores a ela. Reveja o exemplo:
Seja a função dada por ( ) 13 −= xxf . Estudemos o seu comportamento quando fazemos
a variável x se aproximar de um número real ( por exemplo, aproximar de 2 ).
x 1,9 1,99 1,999 ............................. 2
( )xf 4,7 4,97 4,997 ............................... 5
x 2,1 2,01 2,001 ............................. 2
( )xf 5,3 5,03 5,003 ............................... 5
Note que quando a variável x se aproxima de 2, os valores da função ( )xf se aproximam
de 5
Quando analisamos as tabelas, podemos “separar” os limites da seguinte forma:
( ) 513lim =−x e ( ) 513lim =−x . Esses limites, quando analisados separadamente,
são chamados limites laterais.
O primeiro, chamado limite lateral à esquerda , iremos representar por ( ) 513lim =−x e
o segundo, limite lateral à direita, cuja representação será ( ) 513lim =−x .
Para calcularmos um limite lateral nos valeremos também da noção intuitiva de limites. Veja:
1,9 = 2 – 0,1
1,99 = 2 – 0,01
1,999 = 2 – 0,001
•
•
•
+→ 2x
−→ 2x
2
2
<→
x
x
2
2
<→
x
x
2
2
>→
x
x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Observe que quanto mais perto de 2 chegamos, o número considerado é da forma 2 – h, e o valor de h é sempre mais próximo de zero.
Assim, se −→ 2x , 2 = 2 – h e 0→h ; 0>h .
Portanto, ( ) 513lim =−x = ( )[ ] [ ] 535lim12.3lim =−=−− hh
Quando procedemos da mesma forma para o cálculo do limite lateral à direita, temos:
+→ 2x , 2 = 2 + h e 0→h ; 0>h .
Resumindo, ( ) ( )hcfxf −= limlim
( ) ( )hcfxf += limlim
Existe um teorema chamado teorema da unicidade dos limites, que enunciaremos e não demonstraremos.
“ Se existe ( )xflim , ele é único “ .
A conseqüência natural desse teorema é que se existe ( )xflim , seus limites laterais
são necessariamente iguais. Portanto:
Se existe ( )xflim ⇒ ( )xflim = ( )xflim .
4.3.2 – Análise do limite:
x
klim
Quando diminuímos o valor do denominador de uma fração fazendo com que ele se aproxime de zero, o valor da fração assume um valor de módulo muito grande. Veja os exemplos:
Se 5000000000000001,0
5500000001,0 ==⇒=
xx
Se 5000000000000001,0
5500000001,0 −=−=⇒−=
xx
Quando generalizamos, ∞+=
x
klim e ∞−=
x
klim .
Conseqüentemente,
∃x
klim .
0→x
+→0x −→0x
0→x
cx → +→cx−→cx
cx →
cx →
+→cx 0→h
−→cx 0→h
−→ 2x 0→h 0→h
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Exercícios: deverão ser resolvidos pelo professor e m sala:
Calcule os limites seguintes:
01-) ( )752lim 3 +− xx
02-)
+−
+
15
13lim
2
2
xx
x
03-)
−
−+4
2
81
1253lim
x
xx
04-)
−+
x
x
3
52lim
05-)
+−
−+
44
2lim
2
2
xx
xx
06-)
+++
++
133
34lim
23
2
xxx
xx
Exercícios: deverão ser resolvidos pelos alunos em casa:
Calcule os limites seguintes:
01-) ( )573lim 2 −+ xx Resp: - 9
02-)
−+
−+
5
42lim
2
3
xx
xx Resp:
3
22
03-)
−
+−−4
23
16
652lim
x
xxx Resp:
32
3−
04-)
++
x
x
5
25lim Resp: não existe
5−→x
2→x
2−→x
1−→x
1−→x
2→x
3→x
3−→x
1−→x
2−→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
05-)
++
−+
96
12lim
2
2
xx
xx Resp: ∞+
06-)
−+−
+−
8126
65lim
23
2
xxx
xx Resp: ∞−
07-)
+−
+
65
32lim
2xx
x Resp: não existe
05-) Limites que comparecem os termos ∞±
Para calcularmos limites que envolvem polinômios e ∞±→x , observemos:
kk =lim ; ∞±=xlim e 0lim =
x
k
As expressões ∞−∞ e ∞∞
são consideradas formas indeterminadas.
5.1 - ( )[ ]xPlim
( )[ ]xPlim =
+++++ −
−−
nn
nnnaxaxaxaxa
1
2
2
1
10.......lim
=
+++++−−
nn
n
n
nn
n
x
a
x
a
xa
a
xa
axa
1
1
221
0.......1.lim
= lim.lim0
nxa
+++++−−
nn
n
n
nn x
a
x
a
xa
a
xa
a1
1
221 .......1
= ( )00........001.lim0
+++++
nxa =
nxa
0lim .
Portanto,
∞±→x ∞±→x
∞±→x∞±→x
∞±→x ∞±→x
∞±→x
∞±→x ∞±→x
∞±→x
∞±→x∞±→x ∞±→x
2→x
2→x
3−→x
( )[ ]
=
nxaxP
0limlim
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Exemplos: para serem resolvidos pelo professor em s ala:
Calcule os limites:
01-)
+−+ 7532lim25
xxx
02-)
−−+52
7532lim xxx
03-)
++
−+−
152
3723lim
3
35
xx
xxx
03-)
++
−+−
152
3723lim
23
23
xx
xxx
03-)
+++
+−
152
723lim
35
2
xxx
xx
06-) Limites que contém radicais
( ) ( )nn xfxf limlim =
Exemplo: ( ) ( ) 39451.4545lim45lim ==+=−−=−=− xx
Observação:
Quando um limite contém radicais de índice 2 ( raízes quadradas ) e é indeterminado, devemos racionalizar a parte que contém radicais para levantar a indeterminação.
Exemplos : deverão ser resolvidos pelo professor em sala:
01-)
−
−+5
32
352lim
x
x
02-)
−−++
x
xx
3165
65lim
2
3−→x
2→x
1−→x 1−→x
cx → cx →
∞+→x
∞−→x
∞−→x
∞−→x
∞+→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
03-)
+−
−+
x
x
82
4365lim
07-) Limites Fundamentais
7.1 - Sequência de Euler
É a sequência cujo termo geral é dado por
n
n na
+= 11
Se 21
111
1
1
1=⇒
+=⇒= aan
25,22
112
22
2
=⇒
+=⇒= aan
3703703703,23
113
3
3
3=⇒
+=⇒= aan
...............................
7182546461,250000
1150000
50000
50000
50000=⇒
+=⇒= aan
O que se observa é que aumentando o valor de n, o valor de n
a aumenta muito pouco e
é possível se demonstrar que aumentando infinitamente o valor de n o valor de n
a tende
a se aproximar de 2,71828182846... que é um número irracional, chamado número de Euler e é representado pela letra “ e ”.
Intuitivamente, podemos escrever: en
n
=
+ 11lim
Note que numa substituição direta, ∞
=
+ 11
1lim
n
n
O símbolo ∞
1 é também uma forma indeterminada.
Façamos agora uma modificação no limite encontrado anteriormente:
∞→n
∞→n
4−→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
0
11
→⇒∞→
=⇒=
xnx
nxn ⇒ ( ) ex
x=+
1
1lim
A partir do exposto, criaremos então dois limites fundamentais, a saber:
ex
x
=
+ 11lim e ( ) ex
x=+
1
1lim
Exemplos que deverão ser resolvidos pelo professor em sala.
Calcule os limites seguintes:
01-)
x
x
3
7
51lim
+
01-)
x
x
5
3
21lim
−
01-) ( ) xx
2
3
41lim +
7.2 – Função exponencial
Consideremos o limite:
−x
ax
1lim
Observemos que na substituição direta, 0
01lim =
−x
ax
Façamos tax
=− 1 . Daí, se 00 →⇒→ tx .
Se ( )txtataa
xx+=⇒+=⇒=− 1log11
0→x
0→x
0→x
∞→x
∞→x
0→x∞→x
0→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Voltando ao limite, ( ) ( )=
+=
+=
−
tt
t
t
x
a
aa
x
1log.1
1lim
1loglim
1lim
( ) ( )
a
aa
ee
ttat
a
t
a
ln
ln
11
ln
ln1
log
1
1limlog
1
1loglim
111
====
+
=
+
.
Concluindo,
ax
ax
ln1
lim =
−
Exemplos: Deverão ser resolvidos pelo professor em sala:
Calcule os limites seguintes:
−−
x
x15
lim)01
−−
−4
813lim)02
x
x
−−
x
x
7
12lim)03
3
−
−−
532
497lim)04
x
x
−
−−
x
x
749
255lim)05
2→x
2→x
0→x
4→x
0→x
0→x
0→x 0→x
0→x 0→x 0→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
7.3 – Limites Trigonométricos
7.3.1 – Teorema do confronto
Sejam as funções definidas em um intervalo aberto “ I ” e tais
que . Seja
Se ( não demonstraremos esse teorema )
Consideremos o limite onde “ x ” é um arco medido em radianos .
Na substituição direta , ( indeterminação ).
Observe a figura:
Pela figura,
Como
( Teorema do confronto )
0→x
⇒0→x
1lim =
x
xsen
0→x
1cos
1lim
11lim
=
=
x{
xx
xsen
cos
11 ≤≤
xxsen
xcos1 ≤≤
xsen
xtg
xsen
x
xsen
xsen ≤≤xxsen
x
xtgxxsen ≤≤xtg
y
0
0
0
0lim ==
sen
x
xsen
0→x
x
xsenlim
0→x
cx→
( )
( ) lxh
lxf
=
=
lim
limcx→
cx→
( ) lxg =lim⇒
( ) ( ) ( ) Ixxhxgxf ∈∀≤≤ ,
( ) ( ) ( )xhexgxf ;
Ic ∈
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Exemplos: deverão ser resolvidos pelo professor em sala:
−−
−−
−
2
cos1lim)03
cos1lim)02
lim)01
x
x
x
x
x
xtg
Exercícios ( deverão ser resolvidos pelos alunos em casa:
01-) Observe o gráfico da função ( )xfy = abaixo e determine os limites indicados:
∞−→x
∞+→x
2→x
( )
( )xfH
xfG
lim)
lim)
−→ 2x
( )xfF lim)
2 x4−
1 ( )
( )xfE
xfD
lim)
lim)+→ 2x
( )xfC lim)4−→x
+−→ 4x
( )
( )xfB
xfA
lim)
lim)y−−→ 4x
0→x
0→x
0→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
02-) Calcule os limites seguintes:
( )
( )
+−−+∃
+−−+
−−∃
−−
−
−+−−
++−
∞+−+−
+−
43
6lim:Re
43
6lim)
4
72lim:Re
4
72lim)
27
2:Re
81
33lim)
0:Re1
67lim)
:Re51lim)
13:Re1052lim)
23
2
23
2
22
4
23
4
2
32
35
xx
xxsp
xx
xxF
x
xsp
x
xE
spx
xxxD
spx
xxC
spxxxB
spxxA
5
3:Re
235
13lim)
0:Re73
152lim)
2
2
35
3
spxx
xxH
spxxx
xxG
−++−
+−++−
03-) Calcule os limites seguintes:
A) 6
1:Re
7
32lim sp
x
x
−−+
B) 14:Re15
12lim
2
−
−−−−
spx
xx
C) 3
4:Re
52
372lim sp
x
x
−−
−+
1→x
4→x
7→x
∞−→x
∞+→x
1−→x
∞−→x
1→x
3→x
2→x
2→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
04-) Calcule os limites seguintes:
( ) 7
67
3
5
62
:Re21lim)
:Re5
31lim)
espxB
espx
A
x
x
+
−−
05-) Calcule os limites seguintes:
2ln27
8:Re
27
82lim)
3ln2
5ln3:Re
31
15lim)
3ln5
1:Re
105
13lim)
3
2
3
2
−
−−
−
−−
−
−−−
spx
C
spB
spx
A
x
x
x
x
06-) Calcule os limites seguintes:
3
5:Re
3
5lim) sp
x
xsenA
0:Re5
3cos1lim) sp
xsen
xB
−
5
2:Re
5
2cos1lim)
2sp
x
xC
−
0:Re3
1seclim) sp
xsen
xD
−
2
1:Re
coslim)
3sp
x
xxsenxsenE
−
( )xsp
xsenxsenF
x
xcos:Relim)
∆−∆+
0→∆ x
0→x
0→x
0→x
0→x
0→x
0→x
2→x
3→x
∞→x
0→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
( )xsensp
xxF
x
x −
∆−∆+
:Recoscos
lim)
CONTINUIDADE
01-) Função Contínua em um Ponto
Definição: uma função ( )xfy = é contínua num ponto de abscissa “ c ”, se e somente
se, ( ) ( )cfxf =lim
Para que a definição acima seja verdadeira, podemos desmembrá-la em três partes:
A) ( ) Rcf ∈ ;
B) existe ( )xflim
C) ( ) ( )cfxf =lim
Exercícios para serem resolvidos pelo professor em sala.
01-) Verifique se são contínuas as funções dadas pelas equações seguintes, nos pontos de abscissas dadas. Nos itens “A” e “B”, represente a função graficamente e comprove o resultado encontrado.
A-) ( ) 3;3;8
3;522 =
>−
≤−= cabscissadepontono
xsex
xsexxf
B-) ( ) 3;3;1
3;522 =
>+
≤−= cabscissadepontono
xsex
xsexxf
C-) ( ) 2;
2;53
2;8
933 =
=−
≠−
−= cabscissadepontono
xsex
xsex
xf
x
02-) Determine o valor de Rk ∈ de modo que a função dada por
( )
=−
≠−=
0;32
0;3cos1
52
xsek
xsex
xsenxxf seja contínua no ponto de abscissa 0=c .
cx →
cx →
cx →
0→∆ x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Exercícios para serem resolvidos pelos alunos em ca sa.
01-) Verifique se são contínuas as funções dadas pelas equações seguintes, nos pontos de abscissas dadas. Nos itens “A” “B” “D” e “E”, represente a função graficamente e comprove o resultado encontrado.
A-) ( ) 2;2;73
2;52
=
>−≤−= cabscissadepontono
xsex
xsexxf
B-) ( ) 3;3;1
3;522 =
>+
≤−= cabscissadepontono
xsex
xsexxf
C-) ( ) 2;
2;10
533
2;42
1033
2
=
=−
≠−−
−+
= cabscissadepontono
xsex
xsexx
xx
xf
D-) ( ) 2;263
242=
>−≤−= cabscissadepontono
xsex
xsexxf
E-) ( )
=>+≤−
= 3;31
325cabscissadepontono
xsex
xsexxf
02-) Determine o valor de Rk ∈ de modo que a função dada por
( )
=−
≠−=
0;23
0;2cos1
52
xsek
xsex
xtgxxf seja contínua no ponto de abscissa 0=c .
03-) Determine o valor de Rk ∈ de modo que a função dada por
( )
=+
≠−−
+−
=2
3
12
22
652
2
xsek
xsexx
xx
xf seja contínua no ponto de abscissa 2=c .
04-) Determine o valor de Rk ∈ de modo que a função dada por
( )
=−
≠−
=0
5
513
05
13
xsek
xsex
e
xf
x
seja contínua no ponto de abscissa 0=c .
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
02-) Função Contínua em um Intervalo
Definição : Dizemos que uma função ( )xfy = é contínua em um intervalo aberto
( )ba , , se ela é contínua em todos os pontos de ( )ba , .
Observação : consideraremos o intervalo aberto, pois se fosse intervalo fechado, não teríamos o limite lateral à esquerda no ponto de abscissa “ a ” e o limite lateral à direita no ponto de abscissa “ b ”, não podendo portanto, confirmar a existência dos limites nestes pontos.
Para ilustrar a definição acima, usaremos um gráfico. Observe:
Esta função é contínua por exemplo, nos intervalos ( )1;1− ; ( )2;5,0− ; ( )∞+;3 entre outros, e não é
contínua por exemplo, no intervalo ( )3;1 , pois ela
não é contínua no ponto de abscissa 2
•2 x
y o
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
DERIVADAS
01-) Derivada de uma função em um ponto de abscissa x o
Seja uma função ( )xfy = contínua em um intervalo aberto I , cujo gráfico é uma curva
“suave” em I , e seja Ix ∈0
.
Admitamos um acréscimo x∆ , feito na variável “ x ” . Observe o gráfico abaixo:
Definição I - Chamamos taxa média de variação da função ( )xfy = ao quociente:
( ) ( )
x
xfxxf
x
y
∆
−∆+=
∆∆ 00
Observações:
A-) O número x
y
∆∆
é também chamado de quociente de Newton.
B-) Este número mede com que “intensidade” uma função está variando em um intervalo.
C-) Se a função é crescente em um intervalo, 0>∆∆
x
y e se for decrescente, 0<
∆∆
x
y.
Exemplos: Para serem resolvidos pelo professor em s ala.
01-) Determine a taxa média de variação da função dada por ( ) 52
−= xxf quando
“ x ” varia de 1 até 3.
02-) Determine a taxa média de variação da função dada por ( ) 21 xxf −= quando
“ x ” varia de 1 até 3.
x∆
0x xx ∆+
0
x
( )0
xf
y∆
( )xxf ∆+0
y
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Construa os gráficos e faça uma comparação com os resultados obtidos.
Definição 2 : Chamamos derivada da função ( )xfy = no ponto de abscissa 0
x , ao
limite da taxa média de variação da função, quando 0→∆ x .
Representamos por ( )oxf,
.
Assim, ( )oxf,
= ( ) ( )
∆
−∆+=
∆∆
x
xfxxf
x
y 00limlim
Exemplos: Para serem resolvidos pelo professor em s ala de aula.
Calcule as derivadas das funções seguintes nos pontos de abscissas dadas:
01-) ( ) 1;1530
2 −=+−= xxxxf
02-) ( ) 2;20
23==
−xxf
x
03-) ( ) 1;450
−=−= xxxf
04-) ( )6
;20
π== xxsenxf
Exercícios: Para serem resolvidos pelos alunos em c asa
Calcule as derivadas das funções seguintes nos pontos de abscissas dadas:
01-) ( ) 2;320
3 −=−= xxxf Resp: ( ) 242 =−f
02-) ( ) 2;30
12==
−xxf
x Resp: ( ) 3ln542 =f
03-) ( ) 10;520
=+= xxxf Resp: ( )5
110 =f
04-) ( )6
;2cos0
π== xxxf Resp: 36
−=
πf
05-) ( ) 1;0
3 −== − xexf x Resp: ( ) 331 ef −=−
,
,
,
,
,
0→∆ x 0→∆ x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
06-) ( )4
;30
π== xxsenxf Resp: 2
23
4−=
πf
02-) Interpretação geométrica da derivada de uma fu nção num ponto de abscissa x o
Voltemos ao gráfico da unidade anterior
Observe que a declividade da reta secante “ s ” será dada por x
ytg
∆∆
=β .
Quando calculamos a derivada da função no ponto de abscissa 0
x , fazemos 0→∆ x .
Daí, surgem as seguintes implicações:
→→→→
⇒→∆
αβαβtgtg
ts
PQ
x 0
Portanto, ao calcularmos a derivada, encontraremos a tangente trigonométrica do ângulo α , que mede a declividade da reta t .
Conclusão: a derivada de uma função em um ponto de abscissa 0
x é igual à tangente
trigonométrica do ângulo que a tangente geométrica à curva no ponto, faz com o eixo das abscissas, no sentido positivo.
x∆
0x xxx ∆+
0
y∆
( )xxf ∆+0
( )0
xf
t
α β
Q
P
sy
,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Daí, ( ) αtgxf =0
Poderíamos então resumir a figura destacando apenas o significado da derivada, como a seguir:
Utilizando os conceitos de geometria analítica, poderíamos escrever a equação da reta tangente à curva:
( ) ( ) ( )000
xxxfxfy −=−
A reta “ n ” que é chamada reta normal à curva, no ponto de abscissa 0
x é perpendicular à
reta “ t ” no ponto P e, de acordo com princípios de geometria analítica, também fica definida como a seguir:
( ) ( ) ( )0
00
1xx
xfxfy −−=−
Exemplo: Para ser resolvido pelo professor em sala.
Escreva as equações da reta tangente e da reta normal à curva dada por 13 += xy no
ponto de abscissa – 2. Faça a representação gráfica destacando a curva e as retas tangente e normal.
Exercício: Para ser resolvido pelos alunos em casa.
Escreva as equações da reta tangente e da reta normal à curva dada por 522 −+= xxy
no ponto de abscissa – 2. Faça a representação gráfica destacando a curva e as retas tangente e normal.
,
,
0x
αx
( )0
xf
( ) αtgxf =0
,
ty
n
,
P
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
03-) Interpretação cinemática da derivada de uma fu nção num ponto de abscissa t o
Consideremos uma função do espaço percorrido por um móvel em função do tempo gasto para percorrê-lo.
( ) ( )tStf =
Observe o gráfico seguinte:
De acordo com os ensinamentos da física, a velocidade média do móvel quando passa do
instante 0
t para o instante tt ∆+0
será dada por t
sV
M ∆∆
=
Vejam que é o mesmo significado de taxa média de variação estudado anteriormente.
Quando diminuímos o valor de t∆ , passamos a estudar a velocidade média em um
intervalo menor e se fazemos 0→∆ t , obtemos a velocidade do móvel no instante 0
t .
Assim,
Se procedermos da mesma forma e considerarmos a equação da velocidade de um móvel em função do tempo e calcularmos a derivada no ponto de abscissa
0t ,
encontraremos a aceleração do móvel neste instante.
Assim, ( ) ( ) ( ) ( )0
000
lim tVt
tVttVta =
∆
−∆+=
0→∆ t
,
0→∆ t
,
t∆
t0
t tt ∆+0
( )0
tS
s∆
( )ttS ∆+0
S
( ) ( ) ( ) ( )0
000
lim tSt
tSttStV =
∆
−∆+=
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Exemplo: Para ser resolvido pelo professor em sala.
Considere a equação do espaço percorrido por um móvel dada por ( ) 323
+= ttS
“ S ” em metros e “ t ” em segundos.
Determine:
A-) O espaço percorrido pelo móvel em 2 s e em 5 s.
B-) A velocidade média do móvel neste intervalo de tempo.
C-) A velocidade do móvel nos instantes t = 2 s e t = 5 s.
D-) A aceleração do móvel nos instantes t = 2 s e t = 5 s.
Exemplo: Para ser resolvido pelos alunos em casa.
Considere a equação do espaço percorrido por um móvel dada por ( ) 132
+= ttS ( “ S ”
em metros e “ t ” em segundos.
Determine:
A-) O espaço percorrido pelo móvel em 1 s e em 4 s.
B-) A velocidade média do móvel neste intervalo de tempo.
C-) A velocidade do móvel nos instantes t = 1 s e t = 4 s.
D-) A aceleração do móvel nos instantes t = 1 s e t = 4 s.
Como vimos nos exemplos, o cálculo da derivada através da definição é feito através de um processo demorado e trabalhoso.
Passaremos então a estudar métodos de calcular a derivada de um modo mais objetivo.
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
04-) Derivada de uma função em um ponto qualquer
Exemplo: Para ser resolvido pelo professor em sala.
Determine a função derivada da função dada por ( ) 123
+= xxf
Exemplo: Para ser resolvido pelos alunos em casa.
Determine a função derivada da função dada por ( ) 2532
−+= xxxf
05-) Notação de Leibniz
Como vimos anteriormente, ( )
∆∆=
x
yxf lim . Portanto, estaremos trabalhando
sempre com valores de y∆ e x∆ muito próximos de zero.
Assim,
≅∆≅∆
0
0
x
y. Passaremos então a adotar a seguinte notação:
≅∆≅∆
0
0
x
y
=∆=∆
⇒xdx
ydy e portanto, ( )
∆∆
=x
yxf lim =
xd
yd
Concluindo, temos: ( )xd
ydxfy == que é a notação de Leibniz para derivadas
Observação : Passaremos a utilizar daqui em diante, a notação de Leibniz para representar uma derivada.
,,
0→∆ x
,
0→∆ x
,
xx xx ∆+
0→∆ x
( )xf
( ) ( ) ( )
∆−∆+=
x
xfxxfxf lim
,
( )xxf ∆+
y
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
06-)Derivadas das funções usuais
6.1 – Derivada da função constante
( )
( ) ( ) ( ) 000limlim
;
===⇒==
∆−
=⇒=∆+
∈==
xd
ydxfy
x
kkxfkxxf
Rkkxfy
Portanto, 0=⇒=xd
ydky
6.2 – Derivada da função identidade
( )( )
( ) ( ) 111limlimlim ===⇒==
∆∆
=
∆−∆+
=⇒
∆+=∆+==
xd
ydxfy
x
x
x
xxxxf
xxxxf
xxfy
Portanto, 1=⇒=xd
ydxy
6.3 – Derivada da função linear afim
( )( ) ( )
( )
( ) axd
ydxfy
aax
xa
x
bxabxaxaxf
bxaxabxxaxxf
boaRbabxaxfy
===⇒
==
∆∆=
∆−−+∆+=⇒
+∆+=+∆+=∆+≠≠∈+==
limlimlim
0;;,;
Portanto, axd
ydbxay =⇒+=
Exemplo: 337 −=⇒−=xd
ydxy
6.4 – Derivada da função potência
( ) 2;; ≥∈== nNnxxfyn
.
0→∆ x
,0→∆ x 0→∆ x
, ,
0→∆ x0→∆ x 0→∆ x
,,,
, , ,0→∆ x 0→∆ x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
A demonstração desta derivada é um processo muito longo e trabalhoso. Vamos resolver um exercício particularizando um valor para “ n ". Por exemplo, façamos n = 3.
Assim, ( ) 3xxfy ==
( ) ( ) ( ) ( )3223333 xxxxxxxxxxf ∆+∆+∆+=∆+=∆+
( ) ( ) ( ) ( )
∆
∆+∆+∆=
∆−∆+∆+∆+
=x
xxxxx
x
xxxxxxxxf
2233223 33
lim33
lim
= ( ) 222333lim xxxxx =
∆+∆+
Portanto, 23
3xxd
ydxy =⇒=
Observação: quando demonstramos para um valor de “ n ” qualquer, chegamos à seguinte conclusão:
1−
=⇒=nn
xnxd
ydxy
Exemplo: 67
7 xxd
ydxy =⇒= .
A derivada da função potência pode ser estendida para expoentes reais. Portanto,
1−
=⇒=nn
xnxd
ydxy
1; −≠∈∀ nRn
6.5 – Derivada da função raiz
( ) ( ) 1
11.
11.
11.
111
11
11
−=====⇒=⇒= −−
−−
nnn
n
xnxn
x
nx
nx
nxd
ydxyxy
n
n
n
n
n
nn
Portanto, ( ) 1
1−
=⇒=nn
n
xnxd
ydxy
Exemplo: ( )45
5
5
1
xxd
ydxy =⇒=
,0→∆ x 0→∆ x
0→∆ x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Observação: É muito importante darmos um destaque para a raiz quadrada
( ) xxxd
ydxy
2
1
2
112
==⇒=−
Daí, xxd
ydxy
2
1=⇒=
6.6 – Derivada da função exponencial
( ) 10;; ≠<∈= aRaaxfx
( ) ( )
aax
aa
x
aa
x
aaxfaxxf
xx
x
xxxxxxx
ln.1
lim.lim
1limlim
=
∆−=
=
∆
−=
∆−=⇒=∆+
∆
∆∆+∆+
Portanto, aaxd
yday
xxln.=⇒=
Exemplo:
5ln.55xx
xd
ydy =⇒=
Observação: no caso particular onde a base é o número de Euler ( e ), temos:
eexd
ydey
xxln.=⇒= . Como 1ln =e ,⇒
xxe
xd
ydey =⇒=
Concluindo, xx
exd
ydey =⇒=
6.7 - Derivada da função seno
( ) ( ) ( )xxsenxxfxsenxf ∆+=∆+⇒=
0→∆ x 0→∆ x
0→∆ x 0→∆ x
,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
( ) ( )
∆
+∆+
−∆+
=
∆−∆+
=x
xxxxxxsen
x
xsenxxsenxf
2cos
22
limlim =
= xxx
xsen
xxcos
2
1.cos.2
2lim.
2
2cos2lim ==
∆
∆
∆+
Portanto, xxd
ydxseny cos=⇒=
6.7 – Derivada da função cosseno
A demonstração da derivada da função cosseno é muito parecida com a demonstração da derivada da função seno e por isto, a omitiremos
xsenxd
ydxy −=⇒= cos
Para prosseguirmos com as demonstrações das demais funções usuais dependeremos de alguns conceitos que passaremos a estudar.
7- Regras de Derivação
7.1 – Função Soma
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )xxvxxuxxfxvxuxf ∆++∆+=∆+⇒+=
( ) ( ) ( ) ( ) ( )=
∆−−∆++∆+=
x
xvxuxxvxxuxf lim
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )xvxux
xvxxv
x
xuxxu
x
xvxxv
x
xuxxu
+=
∆−∆+
+
∆−∆+
=
=
∆−∆+
+∆
−∆+=
limlim
lim
Resumindo, vuyvuy +=⇒+=
Observação: essa regra se estende para a soma de várias funções.
, ,,
0→∆ x
0→∆ x 0→∆ x
, ,
0→∆ x
,
0→∆ x 0→∆ x
0→∆ x 0→∆ x
,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Exemplo: x
xexd
ydxxey
xx
2
15
45−+=⇒−+=
7.2 – Função Produto
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )xxvxxuxxfxvxuxf ∆+∆+=∆+⇒= ..
( ) ( ) ( ) ( ) ( )=
∆−∆+∆+
=x
xvxuxxvxxuxf
..lim Somando e subtraindo o termo
( ) ( )xxvxu ∆+.
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )=
∆−∆++∆+−∆++∆+=
x
xvxuxxvxuxxvxuxxvxxuxf
.lim
( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( )( )=
∆−∆++−∆+∆+
=x
xvxxvxuxuxxuxxvxf lim
( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( )=
∆−∆+
+
∆−∆+
∆+=x
xvxxvxu
x
xuxxuxxvxf lim.limlim.lim
( ) ( ) ( ) ( ) ( )xvxuxuxvxf .. +=
Resumindo, uvvuyvuy +=⇒= .
Exemplo:
( ) ( ) xxxsenx
xxsenxsenxxd
ydxsenxy cos
2
1. +=+=⇒=
Portanto, xxxsenxxd
ydxsenxy cos
2
1. +=⇒=
Observação:
Se uma das funções for a função constante, podemos resumir a regra. Veja:
vkykvvkyRkvky =⇒+=⇒∈= ;.
Daí, vkyvky =⇒= .
Exemplo:
, ,
, , ,, ,
,,
, ,
0→∆ x 0→∆ x 0→∆ x 0→∆ x
,
, , ,
0→∆ x
,
0→∆ x
,
0→∆ x
,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
xsenxd
ydxy 3cos3 −=⇒=
Aplicação: Derivada de um polinômio
( ) ( )
7106
01.72.53.2
4.7.5.24752
2
2
2323
−+=
+−+=
+−
+
=⇒+−+=
xxxd
yd
xxxd
yd
xxxxd
ydxxxy
7.3 – Função quociente
A demonstração da derivada de um quociente é muito parecida com a do produto, porém, muito mais trabalhosa e por isto, a omitiremos.
2
v
uvvuy
v
uy
−=⇒=
Observação:
Se o numerador for a função constante, podemos resumir a regra. Veja:
22v
vky
v
kvvky
v
ky −=⇒
−=⇒=
Aplicações:
01-) Demonstre a fórmula da derivada da função
( ) ( )( )
( )
xxx
xsenx
x
xsenxsenxx
x
xsenxxxsen
xd
yd
x
xsenxtgy
2
22
22
22
seccos
1
cos
cos
cos
coscos
cos
coscos
cos
==+=
−−=−=⇒==
Portanto,
xxd
ydxtgy
2sec=⇒=
tgxy =, ,
, ,, , ,
, , ,
, ,, ,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
02-) Demonstre a fórmula da derivada da função
( ) ( )( )
( )
xxx
xxsen
x
xxxsenxsen
x
xxsenxsenx
xd
yd
xsen
xxgy
2
22
22
22
seccoscos
1
cos
cos
cos
coscos
cos
coscoscoscot
−=−=−−=
−−=−=⇒==
Portanto,
03-) Demonstre a fórmula da derivada da função
( )( )
xtgxx
xsen
xx
xsen
x
x
xd
yd
xxy .sec
cos.
cos
1
coscos
cos.1
cos
1sec
22===−=⇒==
Portanto,
04-) Demonstre a fórmula da derivada da função
( )( )
xgxxsen
x
xsenxsen
x
xsen
xsen
xd
yd
xsenxy cot.seccos
cos.
1cos.11seccos
22−=−=−=−=⇒==
Portanto,
08-) Derivação das Funções Compostas ( Regra da Cad eia )
Como já foi visto, quando temos uma composição de funções, podemos representar por:
( ) ( )( )xuvxhy == . ( Composição de duas funções. )
Para derivar uma função composta, formamos uma regra chamada regra da cadeia, utilizando a notação de Leibniz, como a seguir:
ud
vd
xd
ud
xd
hd
xd
yd.==
xgxxd
ydxy cot.seccosseccos −=⇒=
,xy seccos=
xtgxxd
ydxy .secsec =⇒=
xy sec=,
xxd
ydxgy
2seccoscot −=⇒=
xgy cot=, ,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Observação: a regra da cadeia se estende para uma composição de mais de duas funções.
Assim, se temos por exemplo: ( )( )( )( )td
wd
vd
td
ud
vd
xd
ud
xd
wd
xd
ydxuvtwy ...==⇒=
Exemplos: ( Para serem resolvidos pelo professor em sala )
01-) Determine a função derivada de cada uma das funções seguintes:
A-) ( )53 2 −= xseny
B-) x
eycos
=
C-) ( ) ( )2312.53 +−= xxy
D-) ( )( )5
2
52
73
x
xy
−
+=
E-) xtg
seny 5=
09-) Derivação das Funções Implícitas
Já vimos anteriormente que uma função pode aparecer escrita implicitamente e muitas vezes não pode ser explicitada.
Exemplos:
03753)12332
=−+−− yxyxyx
2-)
+
22cos yxyxsen
Para derivar uma função implícita procedemos da mesma forma estudada para funções explícitas, porém, lembrando que se ( )xfy = , devemos utilizar o conceito de derivação
de função composta.
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Exemplos:
yxyx
yxyx
xd
yd
yxyxyxyxxd
yd
xd
ydyxyx
xd
ydyxyx
xxd
ydyyxx
xd
ydyyx
xyyxxyyxyxyx
322
32
223322
322223
322223
322323322332
109
615
0156109.
0.1015.96
05..2153..36
05533053)1
−
−=
=−+
−
=−−+
=−−+
=
−
−
+
⇒=−−
09-) Derivação das Funções Inversas.
Estudamos que se ( )xfy = possui uma função inversa, ela será da forma ( )ygx = .
Para encontrarmos uma função derivada através da inversa, usamos novamente a notação de Leibniz.
yd
xdxd
yd 1=
Aplicação
Demonstre a fórmula de derivação da função xya
log=
Teremos:aaxd
ydax
y
y
ln.
1=⇒= .Como xya
log= ,axxd
yd
aaxd
ydxa ln
1
ln.
1log
=⇒=⇒
Daí, xya
log=axxd
yd
ln
1=⇒
Observação: Se xy ln=xxd
yd 1=⇒
Exercícios: Para serem resolvidos pelo professor em sala.
Demonstre as fórmulas das derivadas das funções xsenarcy = e xtgarcy =
10-) Derivadas Sucessivas.
, , , ,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Se uma função possui a função derivada e esta também possui derivada, chamamos a derivada da derivada da função de derivada segunda. Se o processo se repete, temos as derivadas sucessivas.
Representamos:
( ) ( ) ( )nxd
ydy
xd
ydy
xd
ydy
xd
ydy
xd
ydyxfy
nn
=====⇒= ;.........;;;4
44
3
3
2
2
Exemplo:
Calcule as derivadas sucessivas da função x
y+
=1
1
( )( ) ( )22
1
1
1
1.1
xx
x
xd
yd
+−=
+
+−=
( )
( )
( )( ) ( )342
2
2
2
2
1
2
1
1.2
1
1.1
xx
x
x
x
xd
yd
+=
+
+=
+
+=
( )
( )
( )( ) ( )46
2
23
3
3
3
1
6
1
1.3.2
1
1.2
xx
x
x
x
xd
yd
+−=
+
+−=
+
+−=
( )
( )
( )( ) ( )58
3
24
4
4
4
1
24
1
1.4.6
1
1.6
xx
x
x
x
xd
yd
+=
+
+=
+
+=
Poderíamos neste caso, escrever: ( )
( )n
n
n
n
x
n
xd
yd
+
−==
1
1
!
,
,
,
,
, ,, ,,,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
11-) Regra de L’Hôpital.
A regra de L’Hôpital é muito útil no cálculo de alguns limites, e diz o seguinte:
Se ( )( )
( )( )
( )( )
=
∞∞=
xg
xf
xg
xfou
xg
xflimlim,
0
0lim
Observação: não demonstraremos esta fórmula.
Exemplo:
Calcule o limite
−
−−
5
12
32
1255lim
x
x
utilizando a regra de L’Hôpital.
−
−−
5
12
32
1255lim
x
x
= 0
0
Teremos:
−
−−
5
12
32
1255lim
x
x
= 80
5ln250
80
5ln.125.2
5
5ln.5.2lim
4
12
−=−=
−
−
x
x
Portanto,
−
−−
5
12
32
1255lim
x
x
= 80
5ln250−
Exercícios: Para serem resolvidos pelos alunos em c asa.
01-) Considere a função dada por ( ) xexf
43 −= . Utilizando a definição de derivada,
calcule a derivada de )( xf no ponto de abscissa – 1 Resp: ( ) 7, 41 ef −=−
02-) Sendo )23( xseny −= , calcule xd
yd através da definição de derivada.
Resp: ( )xxd
yd23cos2 −−=
03)Resolva os exercícios ( 01 ) e ( 02 ) utilizando as regras de derivação.
04-) Através do uso das regras de derivação, calcule a derivada de cada uma das funções dadas pelas equações seguintes:
2→x
2→x 2→x
2→x
2→x
cx → cx →,
cx →
,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
( ) ( )
( ) ( )( ) ( )
( )
( ) ( )( ) ( )
12
12sec12:Re12sec)
13cot6:Re13ln)
10ln35
52:Re35log)
1
cos:Re)
43sec6:Re43)
2:Recos)
252
3ln3.5:Re3)
3521:Re35)
22
22
2
222
2525
67
+
+++=
−−=
+−−+−=
+
−−=
−=
+=
−−−=+
+
x
xxtgspxyH
xgxspxsenyG
xx
xspxxyF
xsen
xspxsentgarcyE
xxspxtgyD
x
esenespeyC
xspyB
xspxyA
xxx
xx
05-) Através do uso das regras de derivação, calcule a derivada de cada uma das funções dadas pelas equações seguintes:
( ) ( ) ( )( ) ( )( )( )
( ) ( )( )
( )
( ) 2
2
5
2
4
3
232
5ln
35ln3cos3:Re
5ln
3)
5777cos5cos57cos52:Re7cos5)
23
43623:Re
23
23)
7121235:Re12.35)
2
xx
xsenxxxysp
x
xsenyD
xsenxsenxxxxseneyspxxseneyC
x
xxysp
x
xyB
xxxyspxxyA
xx
−==
−+==
−
++=
−
+=
+−+−=+−=
06-) Sendo 3752
1
12
1 234 −+−−= xxxxy , determine os valores de “x” para os quais
02
2
≤xd
yd { }52:Re ≤≤−∈ xRxsp
07-) Sendo ( )( ) 4
5
3
2
x
xy
−
+= , determine os valores de “x” para os quais 0≤
xd
yd
{ } { }2332:Re ≤<∈∪− xRxsp
08-) Sendo ( )xfy = e 1932 +=+ xyxyx , pede-se determinar o valor de xd
yd no
ponto ( )2,1 13
3:Re −sp
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
09-) Escreva as equações das retas tangente e normal em cada uma das curvas seguintes, nos pontos indicados:
=−−→=−+→
−==+
=−+−→=−−+→
==
=−+→=+−→
=−=
0925
0852:Re1;4)
06326
023362:Re;
3
2)
02756
0865:Re2;15)
3223
yxn
yxtspxyxyxC
yxn
yxtspx
xsenyB
yxn
yxtspxxyA
πππ
10-) Uma partícula percorre uma curva segundo a lei 32610 tts −+= . ( s em cm e t em
segundos ). Determine:
A) o instante em que a velocidade é nula; stoustsp 40:Re ==
B) a aceleração nesse instante; 22 /12/12:Re smaousmasp −==
C) o espaço percorrido até esse instante. cmssp 32:Re =∆
11-) Um ponto move-se de acordo com a equação ( ) 29 tts += ( s em metros e t em
segundos ) . Pede-se a sua velocidade e a sua aceleração no instante t = 4 s.
2/036,0
/8,0:
sma
smvespR
==
12-) Calcule o limite
−
−
−
4
12
2
lim2
2 π
π
x
xsen
através da regra de L’Hôpital
Resp: 0
2
π→x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
A-) Derivadas das funções usuais B-) Regras de derivação
C- ) Regra da Cadeia
D-) Função Inversa
21
1)18
xxd
ydxtgarcy
+=⇒=−
xxd
ydxseny cos)11 =⇒=−
xsenxd
ydxy −=⇒=− cos)12
xxd
ydxtgy
2sec)13 =⇒=−
xxd
ydxgy
2seccoscot)14 −=⇒=−
xtgxxd
ydxy .secsec)15 =⇒=−
xgxxd
ydxy cot.seccosseccos)16 −=⇒=−
21
1)17
xxd
ydxsenarcy
−=⇒=−
xxd
ydxy
1ln)10 =⇒=−
axxd
ydxy
a ln
1log)09 =⇒=−
yd
xdxd
yd 1=
xxe
xd
ydey =⇒=−)08
( )( )ud
vd
xd
ud
xd
ydxuvy .=⇒=
aaxd
yday
xxln)07 =⇒=−
xxd
ydxy
2
1)06 =⇒=−
( ) 1
.
1)05 −=⇒=−
nn
n
xnxd
ydxy
1.)04
−=⇒=−
nnxn
xd
ydxy Rk
v
vky
v
ky ∈−=⇒=− ;
.)05
2
, ,2
.)04
v
uvvuy
v
uy
−=⇒=− , , ,a
xd
ydbxay =⇒+=−)03
Rkvkyvky ∈=⇒=− ;.)03, ,1)02 =⇒=−
xd
ydxy
uvvuyvuy ...)02 +=⇒=−, , ,0)01 =⇒=−
xd
ydky vuyvuy +=⇒+=− )01
,, ,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
APLICAÇÕES DAS DERIVADAS
01-) CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO DAS FUNÇÕES
Seja ( )xfy = uma função cujo gráfico é uma curva “suave” em um intervalo aberto I
Def. 1 – Se ( )xfy = é crescente em I, ( ) Ixxf ∈∀> ,0 . Com efeito, observe o gráfico
abaixo:
Como vemos no gráfico, 2
0πα << . Como α é
um ângulo agudo, 0>αtg e se ( ) αtgxf = , a
conclusão é que ( ) Ixxf ∈∀> ,0
Def. 2 – Se ( )xfy = é decrescente em I, ( ) Ixxf ∈∀< ,0 . Com efeito, observe o gráfico
abaixo:
Como vemos no gráfico, παπ <<2
. Como α é
um ângulo obtuso, 0<αtg e se ( ) αtgxf = , a
conclusão é que ( ) Ixxf ∈∀< ,0
EXERCÍCIOS: Deverão ser resolvidos pelo professor e m sala.
Determine os intervalos de crescimento e decrescimento das funções dadas pelas equações seguintes:
01-) ( ) 3522
++−= xxxf
02-) ( ) 742
5
3
1 23+−+−= xxxxf
03-) ( ) ( ) ( )4332.32 +−= xxxf
x
,,α
y
αx
,,
y
,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
04-) ( ) ( )( )3
2
13
26
+
−=
x
xxf
05-) ( )
−−=2
45ln xxxf
06-) ( )5
2
+−
=x
xxf
EXERCÍCIOS: Deverão ser resolvidos pelos alunos em casa.
Determine os intervalos de crescimento e decrescimento das funções dadas pelas equações seguintes:
01-) ( ) 232
++−= xxxf Resp: Crescente em
∞−6
1,
Decrescente em
∞+,6
1
02-) ( ) 162
7
3
1 23+−+−= xxxxf Resp: : Crescente em ( )6,1
Decrescente em ( ) ( )∞+∪∞− ,61,
03-) ( ) ( ) ( )3213.21 +−= xxxf Resp: : Crescente em
∞+∪
−∪
−∞− ,2
1
6
1,
3
1
3
1,
Decrescente em
2
1,
6
1
04-) ( ) ( )( )2
3
42
35
+
−=
x
xxf Resp: : Crescente em
−− 2,3
28
Decrescente em
∞+∪
−∪
−∞− ,3
5
3
5,2
3
28,
05-) ( )
+−= 34ln2
xxxf Resp: : Crescente em ( )∞+,3
Decrescente em ( )1,∞−
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
06-) ( )3
1
+−
=x
xxf Resp: Crescente em ( ]1,3−
07-) ( ) 472
3
3
1 23+−+−= xxxxf Resp: Decrescente em ( )∞+∞− ,
02-) MÁXIMOS E MÍNIMOS LOCAIS
Seja ( )xfy = uma função cujo gráfico é uma curva “suave” em um intervalo aberto I e Ix ∈0
.
Def. 1 – Dizemos que 0
x é a abscissa de um ponto de máximo local , se ( ) ( )xfxf ≥0
,
Ix ∈∀ . Com efeito, observe o gráfico abaixo:
Como vemos no gráfico, 0=α e portanto,
0=αtg . Se ( ) αtgxf = , a conclusão é que
( ) 00
=xf .
Def. 2 – Dizemos que 0
x é a abscissa de um ponto de mínimo local, se ( ) ( )xfxf ≤0
,
Ix ∈∀ . Com efeito, observe o gráfico abaixo:
Como vemos no gráfico, 0=α e portanto,
0=αtg . Se ( ) αtgxf = , a conclusão é que
( ) 00
=xf .
Portanto, se 0
x é abscissa de um ponto de máximo local, ou de mínimo local, ( ) 00
=xf .
Um modo de verificarmos se a abscissa encontrada é de um máximo local ou de um mínimo local, é fazermos um estudo dos sinais da derivada. Veja os gráficos abaixo:
Sinal da derivada Sinal da derivada
Observação: observe os gráficos abaixo:
x0
x0
x
αααα
0x
.0
x x( )0
xf ( )0
xf
y
.0+ − 0− +
y
,x
,,
0x
( )0
xf
y
x
,,
0x
y( )
0xf
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Sinal da derivada Sinal da derivada
Veja que as derivadas se anulam porém, não mudam de sinal. Nestes casos dizemos que 0
x é a
abscissa de um ponto de inflexão.
Os pontos de máximo local, mínimo local e de inflexão são chamados pontos críticos da função.
EXERCÍCIOS: Deverão ser resolvidos pelo professor e m sala.
Determine os pontos críticos das funções dadas pelas equações seguintes, dando a classificação dos mesmos
01-) ( ) 3522
++−= xxxf
02-) ( ) 742
5
3
1 23+−+−= xxxxf
03-) ( ) ( ) ( )4332.32 +−= xxxf
04-) ( ) ( )( )3
2
13
26
+
−=
x
xxf
05-) ( )
−−=2
45ln xxxf
06-) ( )5
2
+−
=x
xxf
EXERCÍCIOS: Deverão ser resolvidos pelos alunos em casa.
Determine os pontos críticos das funções dadas pelas equações seguintes, dando a classificação dos mesmos:
01-) ( ) 232
++−= xxxf Resp:
4
25,
6
1P ponto de máximo local
α0
x x0
x xα α α
( )0
xf
.( )0
xf.
0x
0x
0 ++y y
0− −
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
02-) ( ) 162
7
3
1 23+−+−= xxxxf Resp:
4
25,
6
11
P ponto de mínimo local
( )29,62
P ponto de máximo local
03-) ( ) ( ) ( )3213.21 +−= xxxf Resp:
− 0,3
11
P ponto de inflexão
2
3,
6
12
P ponto de máximo local
0,
2
13
P ponto de mínimo local
04-) ( ) ( )( )2
3
42
35
+
−=
x
xxf Resp: :
− 1,167;3
281
P ponto de mínimo local
0,
3
51
P ponto de inflexão
05-) ( )
+−= 34ln2
xxxf Resp: : não tem
06-) ( )3
1
+−
=x
xxf Resp: não tem
07-) ( ) 472
3
3
1 23+−+−= xxxxf Resp: não tem
3-) PROBLEMAS DE MÁXIMOS E MÍNIMOS
Alguns exercícios práticos podem ser resolvidos com o auxílio de derivadas.
Exercícios: para serem resolvidos pelo professor em sala.
01-) Uma pessoa dispõe de 1400 metros de arame e pretende cercar uma área em forma retangular, utilizando 4 fios deste arame na cerca. Determine as dimensões do terreno de modo que sua área seja a maior possível.
02-) Determine a altura e o raio da base de um co9ne circular reto que deverá ser inscrito em uma esfera de modo que seu volume seja máximo.
03-) Deseja-se construir uma caixa sem tampa em forma de um paralelepípedo retângulo, cortando-se quadrados de mesmo tamanho nos quatro cantos de uma chapa retangular,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
de 6 metros de comprimento por 4 metros de largura e dobrando o restante da chapa para se obter a caixa. Determine a medida dos lados dos quadrados a serem cortados de modo que o volume da caixa seja máximo.
Exercícios: para serem resolvidos pelos alunos em c asa.
01-) Determine dois números cuja soma seja 20 e cujo produto seja máximo. R: 10 e 10
02-) Dividir o número 120 em duas partes tais que o produto de uma pelo quadrado da outra seja máximo. R: 80 e 40
03-) As dimensões de um retângulo são x e y . Sabendo que sua área é 9 cm 2, calcule x e y para que seu perímetro seja mínimo. R: x = y = 3
04-) Considere todos os números reais x e y tais que 43 2 =+ yx . Determine par ( )y,x
de números reais para os quais o produto y.x seja mínimo. Calcule yx + R: 2
05-) Um ponto material é lançado do solo, verticalmente para cima, e tem posições “s” no
decorrer do tempo “t” dadas pela função horária 2560 tts −= ( s em metros e t em
segundos )
( A ) Calcule o tempo gasto para atingir a altura máxima; R: 6 s
( B ) Determine a altura máxima em relação ao solo. R: 180 m
06-) Um agricultor deseja construir um reservatório cilíndrico, fechado em cima, com uma chapa metálica, com a capacidade de 6.280 m 3. Sabendo que o preço da chapa é de R$ 50,00 o metro quadrado e considerando 143,=π , determine:
( A ) suas dimensões de forma que o custo seja mínimo R: mhemr 2010 ==
( B ) o custo mínimo R: R$ 94.200,00
07-) Dado o retângulo abaixo, de perímetro 16 m, calcule a e b, para que a área do triângulo ABC seja máxima. R: a = 4 m e b = 4 m
08-) Um fazendeiro precisa construir um galinheiro de forma retangular utilizando-se de uma tela de l6 metros de comprimento. Sabendo que o fazendeiro vai usar um muro como fundo do galinheiro, determine as dimensões do mesmo para que sua área seja máxima. R: 4 m e 8 m
A a C
b
B
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
09-) A janela de uma casa tem a forma da figura abaixo: um retângulo sobreposto por um semicírculo. Sabendo que o perímetro da janela é 714 cm, calcule as dimensões x e y que permitem uma maior entrada de luz. Adote 143,=π R: cmycmx 100;200 ==
09-) Um fazendeiro deseja construir um depósito em forma de prisma reto de base quadrada, sem tampa e com capacidade de 64 m 3, conforme figura abaixo. Determine as dimensões a e b de modo que o material necessário para construí-lo seja mínimo.
a a
bmb
maR
3
3
28
22:
=
=
y
x
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
INTEGRAÇÃO
01 – Integral de Riemann
Consideremos uma função ( )xfy = cujo gráfico é uma curva “suave” em um
intervalo [ ]ba, , como a seguir:
Observe a área compreendida entre as retas ax = , bx = , a curva ( )xfy = e o eixo das
abscissas ,assinalada na figura.
O cálculo desta área não pode ser feito utilizando as fórmulas usuais estudadas no ensino fundamental e médio.
Para calcularmos esta área vamos estudar um novo método.
Considere o gráfico e o retângulo destacado nele:
Denominemos por o
x∆ a amplitude do intervalo [ ]1
, xxo
. Assim, 01
xxxo
−=∆ .Como a
área de um retângulo é igual ao produto da base pela altura, a área do retângulo destacado será dada por ( )
000. xxfA ∆= .
Observe que a área do nosso retângulo é um valor aproximado da área compreendida entre a curva, as retas
0xx = ,
1xx = e o eixo das abscissas.
Essa aproximação será maior quando fazemos um retângulo com a base menor. ( Quanto menor a base, maior será a aproximação. )
x
y
a b
( )xfy =
x
y
a b
( )xfy =
0x
1x
( )0
xf
ox∆
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Tomemos agora vários valores 0
x ,1
x ,2
x ,... 1−n
x e n
x compreendidos entre “ a ” e “ b”
para construirmos vários retângulos, como na figura a seguir:
A soma das áreas de todos os retângulos assim obtidos será bem próxima da área do início do problema e essa aproximação será muito maior quando colocarmos mais valores de “ x ”, fazendo as bases dos retângulos diminuírem.
Denominando 0
x∆ , 1
x∆ .2
x∆ ,........1−
∆n
x en
x∆ as bases desses retângulos e ( )0
xf ,
( )1
xf , ( )2
xf ,......., ( )1−n
xf e ( )n
xf , podemos estabelecer a seguinte relação:
( ) ( ) ( ) ( ) ( )nnnn
xxfxxfxxfxxfxxfA ∆+∆++∆+∆+∆≅−−
..........11221100
Ou ainda, ( )∑=
∆≅n
kkk
xxfA0
.
Quando imaginamos que o valor de “ n ” é imensamente grande os valores de x∆ são
muito pequenos e se usamos a teoria de limites, podemos escrever:
Se 0→∆⇒∞→ xn e assim, a soma das áreas dos retângulos será igual à referida área .
Portanto, ( )
∆= ∑
=
n
kkk
xxfA0
.lim
Este limite é chamado integral de Riemann.
Representamos:
x
y
a b
( )xfy =
0x
1x
2x
1−nx nx
∞→n
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
( ) ( )
∆== ∑∫
=
n
k
b
akk
xxfxdxfA0
.lim
O símbolo ( )∫b
axdxf é chamado integral definida de f ( x ) quando “ x ” varia de “ a”
até “ b ”.
O cálculo destes limites é muito complexo e passaremos a estudar daqui em diante, técnicas para calcular as integrais definidas.
02 – Primitiva de uma função
Consideremos uma função F, derivável em um intervalo aberto I de tal modo que ( ) ( ) IxxfxF ∈∀= , .
A função F será chamada primitiva de f, no intervalo I.
Exemplo: A função ( ) 35 4 += xxf é uma primitiva da função ( ) 735
++= xxxF , pois
( ) 35 4 += xxF .
Observe que o termo independente de x da função F ( x ), o número 7, poderia ser substituído por qualquer outro número pois a derivada de uma constante é zero.
Assim, a função ( ) CxxxF ++= 35
é a primitiva da família de funções ( ) 35 4 += xxF .
03 – Diferencial de uma função
Como vimos anteriormente, a derivada de uma função pode ser representada pela notação de Leibniz.
Assim, se ( ) ( )xfxd
ydxfy =⇒= .
Podemos então escrever ( ) xdxfyd .=
A expressão ( ) xdxfyd .= é chamada diferencial da função f ( x ).
04 – Integral indefinida de f ( x )
Consideremos uma função y = f ( x ) de modo que sua função primitiva seja dada por y = F ( x ) + C .
Chamamos integral indefinida de y = f ( x ) à família de funções da forma y = F ( x ) + C
∞→n
,
,
,
,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Representamos: ( ) ( )∫ += CxFxdxf
Veja alguns exemplos:
01-) ∫ += Cxsendxxcos pois se xdxydCxseny cos=⇒+=
02-) ∫ += Cxx
dxln pois se
x
xdxd
xydCxy ==⇒+= 1
ln
4.1 – Propriedades da integral indefinida
01-) ( ) ( )[ ] ( ) ( )∫ ∫ ∫+=+ xdxgxdxfxdxgxf
02-) ( ) ( )∫ ∫= xdxfxdxf .. αα
Muitas integrais podem ser obtidas diretamente de uma tabela e são chamadas integrais imediatas
Essa tabela é obtida da própria tabela de derivadas .
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
( )∫ += cxdx10
( ) cn
xdxx
nn +
+=∫
+
102
1
( )∫ += caln
adxa
xx03
( )∫ += cedxe xx04
( ) cxlnx
dx +=∫05
( )∫ +−= cxcosdxxsen06
( )∫ += cxsendxxcos07
( )∫ +−= cxcoslndxxtg08
( )∫ += cxsendxxg lncot09
( ) ( )∫ ++= cxtgxdxx seclnsec10
( ) ( )∫ ++= cxgxdxx cotseccoslnseccos11
( )∫ += cxtgdxx2
sec12
( )∫ +−= cxgdxx cotseccos132
( ) cxarctgdxx
dx +=+∫ 21
14
( )∫ +=−
cxarcsendxx
dx21
15
( ) cxxdxx
dx +
++=
+∫ 2
21ln
116
( ) ca
xarcsen
axa
xdxxa ++−=−∫ 22
172
2222
( ) cxaxa
xax
dxxa +
++++=+∫ 22
22222 ln
2218
( ) caxxa
axx
dxax +
−+−−=−∫ 22
22222 ln
2219
( )∫ +−= cxxxdxx lnln20
( )∫ ∫−= duvvudvu21 ( integral por partes )
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Existem outras integrais que poderiam aparecer na tabela.
Como não é possível montar uma tabela que contenha todas as integrais de todas as funções, estudaremos a seguir, algumas técnicas de integração.
4.2 – Integração por substituição
Esta técnica consiste em mudarmos a variável da função de modo que sempre retornemos na tabela de integrais imediatas.
Faremos e exposição deste método através de exemplos.
Calcule ( )∫ += xdxI5
73
xdtdxt 373 =⇒+=
( ) ( )∫ ∫ ++=+=+==+= CxCtCt
tdtxdxI66
655
73.18
1.
18
1
6.
3
1.
3
13.73.
3
1
Assim, ( ) ( ) Cxxdx ++=+∫65
73.18
173
Os exemplos seguintes deverão ser resolvidos pelo professor em sala de aula.
∫− xdex7
5)01 ( )∫ −− xdxsen 437)02
( )∫ −+
+−3
12)03
2xx
xdx
( )∫ −+
+−15
156)04
2xx
xdx
( )∫ +
+−15
32)05
x
xdx ∫ +
−2
94
7)06
x
xd
( )∫ +
−−2425
13)07
x
xdx
( )∫ +−
−−25204
52)08
2xx
xdx
Exercícios ( deverão ser resolvidos pelos alunos em casa )
∫− xdexx
25
3)01 Resp: Cex
+2
5
10
3
∫ −− xdx2
495)02 Resp: Cx
senarcxx ++−
3
2
4
4549
2
5 2
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
( )∫ +
+−4
13)03
2x
xdx Resp: C
xarctgx ++
+
22
14ln
2
3 2
( )∫ +
+−13
52)04
x
xdx Resp: ( ) Cxx +++ 13ln
9
13
3
2
∫ +− xdx2
2592)05 Resp: Cxxxx +
++++
222595ln
5
9259
( )∫ ++
+−169
13)06
2xx
xdx Resp: ( ) Cx ++ 13ln
3
1
∫ ++−
106
5)07
2xx
xd Resp: ( ) Cxarctg ++ 35
xdx
xx
∫ +
−
−23
73)08
2
Resp: ( ) Cxxx +++− 23ln232
2
∫ −
+− xd
x
x2
1
23)09 Resp: C
xarcsen +
−4
4
xdx2
cos)10 ∫− Resp: Cxsenx ++ 24
1
2
1
4.3 – Integração por partes
Algumas integrais da forma ( ) ( )∫ xdxvxu . não podem ser integradas pelo método da
substituição.
Uma tentativa para o cálculo dessas integrais é utilizar um método chamado integração por partes. Que consiste no seguinte :
Escolhemos uma das funções , chamamos de “ u ” e calculamos “du".
Chamamos o restante de “ dv ” e calculamos “ v ”.
Aplicamos a fórmula: ∫ ∫−= udvvuvdu .
Vamos ilustrar com um exemplo:
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
Calcule ∫ xdxsenx.
−=⇒=⇒=
=⇒=⇒=
∫ xvxdxsenvxdxsenvd
xdudxdxudxu
cos
.( )∫ ∫−−−=⇒ xdxxxxdxsenx coscos..
Cxsenxxxdxxxxdxsenx ++−=+−=⇒∫ ∫ coscos.cos.
Portanto,
Cxsenxxxdxsenx ++−=∫ cos.
É importante observar que a escolha de “ u ” e “ dv ” é preponderante no processo e depende muito de bom senso.
Vejamos a solução do exercício anterior, fazendo uma escolha diferente.
Calcule ∫ xdxsenx.
( )
=⇒=⇒=
=⇒=⇒=
∫ 2
cos.2
xvxdxvxdxvd
xdxudxdxsenudxsenu
∫ ∫−=⇒ xdxx
xsenx
xdxsenx cos.2
..2
.
22
Observe que a integral que temos de resolver,é muito mais complicada que a integral proposta no exercício.
Exercícios: ( deverão ser resolvidos pelo professor em sala )
01-) ∫ xdexx
02-) ∫ xdexx2
03-) ∫ xdxx2
sec 04-) ∫ xdxsenex
05-) ∫−
xdexx3
5 06-) ∫ xdxln
07-) ∫ xdxsen2
08-) ∫ xdx2
cos
Exercícios: ( deverão ser resolvidos pelos alunos em casa )
,
,
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
01-) ∫ xdx
senx2
Resp: Cx
senx
x ++−2
42
cos2
02-) ∫ xdxx cos2
Resp: Cxsenxxxsenx +−+ 2cos22
03-) ∫ xdxx ln Resp: Cxxx +−22
4
1ln
2
1
04-) ∫ xdexx3
Resp: Cexxxx
+
−+− .663
23
05-) ∫ xdxex
cos Resp: ( ) Cxxsenex
++ cos2
1
06-)∫ xdxsenx 22
Resp: Cxxsenxxx +++ 2cos4
12
2
12cos
2
1 2
07-) ∫ xdxsen2
Resp: Cxsenx +− 24
1
2
1
4.4 – Cálculo de algumas áreas
Usando os conceitos do item 1 e o teorema fundamental do cálculo, podemos calcular algumas áreas de figuras planas.
Ex. 1 – Calcule a área compreendida entre as retas 12 += xy , 1=x , 3=x e o eixo das
abscissas.
A área pedida será dada por ( )
+−
+=
+=+= ∫ 1133
1
3
122223
1xxxdxA
10212 =−= Portanto, ..10 auA =
x
y
1=x 3=x
12 += xy
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
O exemplo anterior pode ser calculado com conhecimentos básicos de geometria plana.
A área de um trapézio pode ser calculada pela fórmula:
( ) ( )
102
2.37
2
. =+=+= hbBA
Portanto, ..10 auA =
Ex 2: Calcule a área compreendida entre a curva 52
−= xy , o eixo das abscissas e as
retas 1−=x e 2=x
123
36
3
14
3
225
3
110
3
8
1
2
53
5
322
1
=
−−=
=
−−−=
+−−
−−
=−
−−=
−−= ∫− x
xxdxA
Portanto, ..12 auA =
Observação: O sinal negativo que aparece antes da integral é porque a área está abaixo do eixo das abscissas.
Ex 3: Calcule a área compreendida entre a parábola e a reta
2
7
3
24 xy −= 12 += xy
x
x
y
y
312
42
0324124
12 222
−==⇒±−=⇒
=−+
⇒−=+⇒−=
+=
xouxx
xxxxxy
xy
Universidade de Itaúna Cálculo Diferencial e Integral I
( )
( )3
329
3
599931
3
1
3
1
33
32124
23
22 1
3
1
3
=+=−−−
+−−=−
+−−
=
+−−=
+−
−= ∫∫ −−
xxx
xdxxxdxxA
Exercícios para serem resolvidos pelo professor em sala
Calcule as áreas compreendidas entre as curvas nos seguintes casos:
32)012
−=−=− yexxy
xyexxy =−=− 2)022
427)03 22+=−=− xyexy
33;seccos8)04
2 ππ ≤≤−==− xxyexy
Exercícios para serem resolvidos pelos alunos em casa
Calcule as áreas compreendidas entre as curvas nos seguintes casos:
3
32:Re22)01
2spyexy =−=−
5
48:Re8)02
4spxyexy ==−
3
8:Re4)03
22spxxyexy +−==−
8
243:Re16444)04
2spyxexy =−=−−
4:Re0;22)05 spxxsenyexseny π≤≤==−
..3
32;Re auAsp =