Apostila de Instrumentos Laboratoriais

download Apostila de Instrumentos Laboratoriais

of 20

Transcript of Apostila de Instrumentos Laboratoriais

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 1 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    iiiiiiiiooooooooqqqqqqqquuuuuuuummmmmmmmiiiiiiiiccccccccaaaaaaaa

    PPrrooffeessssoorraa:: GGiisseellii TTrreennttoo AAnnddrraaddee ee SSiillvvaa Tcnica em Anlises Clnicas e Biloga - CRBio 53808-03D

    Nome: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    Turma: 1 mdulo _ _ _ _ _ _

    CENTRO DE EDUCAO PROFISSIONAL ABLIO PAULO CRICIMA SC CURSO: TCNICO EM SADE HABILITAO EM ANLISES CLNICAS DISCIPLINA: BIOQUMICA MDULO I

    OBJETIVO GERAL

    Conhecer e identificar o funcionamento da bioqumica, suas caractersticas qumicas, propiciando futura relao com a fisiologia dos seres vivos. CONTEDOS PROGRAMTICOS:

    Reconhecer e identificar instrumentos e equipamentos laboratoriais. Transformaes de unidades e regra de trs Solues Diluio Mistura Titulao pH e pOH METODOLOGIA / RECURSOS TCNICOS As aulas tericas sero baseadas em apostila confeccionada pelo professor, ministradas atravs de exposies dialogadas e com a utilizao de recursos audiovisuais (retroprojetor, slides, data show). As aulas prticas sero ministradas no Laboratrio de Anlises Clnicas. AVALIAO 1 bimestre: - Prova terica valendo 10,0 pontos transformao de unidades e regra de trs - Trabalho de pesquisa sobre Instrumentao Laboratorial valendo 10,0 pontos. 2 bimestre: - Prova terica valendo 10,0 pontos solues, diluio e mistura - Trabalho de pesquisa em sala valendo 10,0 pontos titulao, pH e pOH Para fins de anlise qualitativa do rendimento dos alunos, sero considerados: assiduidade, compromisso, materiais, participao e pontualidade em todas as atividades supra citadas. Ser considerado aprovado o aluno que obtiver mdia final igual ou superior a sete (7), e que tenha freqncia, no mnimo, 75% das atividades do curso. Os alunos que faltarem (s) prova(s) devero proceder de acordo com o regimento interno do CEDUP. A segunda chamada das provas ser realizada no final do semestre.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ALVAREZ, M. A.; LEHNINGER, Albert L. Bioqumica. V.2. So Paulo, Edgard Blucher, 2002.

    NEPOMUCENO, Maria de Ftima; RUGGIERO, Ana Clia. Manual de Bioqumica. Rio de Janeiro, TECMEDD, 2004.

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 2 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    RReeggrraass ggeerraaiiss ddee sseegguurraannaa eemm llaabboorraattrriioo

    As regras gerais de segurana em laboratrio, resultam de vrios anos de esforos de pessoas preocupadas em tornar o trabalho no laboratrio uma atividade segura. Para tirar o mximo de proveito delas, necessrio que todos os usurios a conheam e a pratiquem, desde o primeiro instante que pretenderem permanecer em um laboratrio. So regras simples, fceis de memorizar e de seguir: 1 - INDUMENTRIA APROPRIADA

    Avental de mangas compridas, longos at os joelhos, com fios de algodo na composio do tecido.

    Cala comprida de tecido no inteiramente sinttico. Sapato fechado, de couro ou assemelhado. culos de segurana. Luvas

    2 - INDUMENTRIA PROIBIDA

    Bermuda ou short. Sandlia, Chinelo, Sapato aberto. Uso de lente de contato. Uso de braceletes, correntes ou outros adereos. Avental de naylon ou 100% poliester.

    3 - HBITOS INDIVIDUAIS Faa no Laboratrio:

    Lave as mos antes de iniciar seu trabalho. Lave as mos entre dois procedimentos. Lave as mos antes de sair do laboratrio. Certifique-se da localizao do chuveiro de emergncia, lava-olhos, e suas

    operacionalizaes. Conhea a localizao e os tipos de extintores de incndio no laboratrio. Conhea a localizao das sadas de emergncias.

    Os laboratrios, na sua grande maioria, possuem um sistema de acionamento da torneira por pedal, sensores ou mecanismos semelhantes, dispensando a utilizao das mos. Mas tanto nos laboratrios como no seu dia a dia, caso no exista nenhum mecanismo desses, proceda da seguinte forma para uma correta higienizao das mos:

    COMO LAVAR AS MOS CORRETAMENTE

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 3 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    No Faa no Laboratrio:

    Fumar , Comer , Correr , Beber Sentar ou debruar na bancada Sentar no cho No use cabelo comprido solto No (ou evite) trabalhar solitrio no laboratrio No manuseie slidos e lquidos desconhecidos apenas por curiosidade No utilize aparelhos eletrnicos (celulares, mquinas fotogrficas, mp4, ..)

    4 - ATITUDES INDIVIDUAIS COM CIDOS

    Adicione sempre o cido

    gua; nunca faa o inverso.

    5 - ATITUDES INDIVIDUAIS COM BICOS DE GS

    Feche completamente a vlvula de regulagem de altura de chama. Abra o registro do bloqueador da linha de alimentao. Providencie uma chama piloto e aproxime do bico de gs. Abra lentamente a vlvula de regulagem de altura de chama at que o bico de

    gs ascenda. Regule a chama.

    6 - ATITUDES INDIVIDUAIS COM SOLUES Observao: Cerca de 80% das solues qumicas concentradas so nocivas aos organismos vivos, principalmente se ministradas por via oral.

    No transporte solues em recipientes de boca largas, se tiver que efetu-lo por certa distncia, triplique sua ateno durante o percurso e solicite um colega que o acompanhe.

    No leve a boca a qualquer reagente qumico, nem mesmo o mais diludo.

    Certifique-se da concentrao e da data de preparao de uma soluo antes de us-la.

    No pipete, aspirando com a boca, lquidos custicos, venenosos ou corantes, use pra de segurana.

    No use o mesmo equipamento volumtrico para medir simultaneamente solues diferentes.

    Volumes de solues padronizadas, tiradas dos recipientes de origem e no utilizadas, devem ser descartados e no retornados ao recipiente de origem.

    7 - DESCARTE DE SLIDOS E LQUIDOS

    Dever ser efetuado em recipientes apropriados separando-se o descarte de orgnicos de inorgnicos.

    Cuidados com Aquecimento, includo: Reao exotrmica, chama direta, resistncia eltrica e banho-maria.

    No aquea bruscamente qualquer substncia.

    Nunca dirija a abertura de tubos de ensaio ou frascos para si ou para outrem durante o aquecimento.

    No deixe sem o aviso "cuidado material aquecido", equipamento ou vidraria que tenha sido removida de sua fonte de aquecimento, ainda quente e deixado repousar em lugar que possa ser tocado inadvertidamente.

    No utilize "chama exposta" em locais onde esteja ocorrendo manuseio de solventes volteis, tais como teres, acetona, metanol, etanol, etc.

    No aquea fora das capelas, substncias que gerem vapores ou fumos txicos.

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 4 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    8 - MANUSEIO E CUIDADOS COM FRASCO DE REAGENTES Leia cuidadosamente o rtulo do frasco antes de utiliz-lo, habitue-se a l-lo,

    mais uma vez, ao peg-lo, e novamente antes de us-lo. Ao utilizar uma substncia slida ou lquida dos frascos de reagentes, pegue-o

    de modo que sua mo proteja o rtulo e incline-o de modo que o fluxo escoe do lado oposto ao rtulo.

    Muito cuidado com as tampas dos frascos, no permita que ele seja contaminada ou contamine-se. Se necessrio use o auxlio de vidros de relgio, placas de Petri, etc. Para evitar que isso acontea.

    Ao acondicionar um reagente, certifique-se antes da compatibilidade com o frasco, por exemplo, substncias sensveis luz, no podem ser acondicionadas em embalagens translcidas.

    No cheire diretamente frascos de nenhum produto qumico, aprenda esta tcnica e passe a utiliz-la de incio, mesmo que o frasco contenha perfume.

    Os cuidados com o descarte de frascos vazios de reagentes no devem ser menores que os cuidados com o descarte de solues que eles do origem.

    Os tubos de ensaio devem ter apenas cerca de um tero do volume ocupado. NUNCA deves encher na totalidade um tubo de ensaio.

    8 - CUIDADOS COM APARELHAGEM, EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS LABORATORIAIS

    Antes de iniciar a montagem, inspecione a aparelhagem, certifique-se de que ela esteja completa, intacta e em condies de uso.

    No utilize material de vidro trincado, quebrado, com arestas cortantes. No seque equipamentos volumtricos utilizando estufas aquecidas ou ar

    comprimido. No utilizes tubos de vidro, termmetros em rolha, sem antes lubrific-los com

    vaselina e proteger as mos com luvas apropriadas ou toalha de pano.

    9 CUIDADOS REFERENTES AO LABORATRIO

    Mantenha bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho.

    Faa uma limpeza prvia, com gua, ao esvaziar um frasco de reagente, antes de coloc-lo para lavagem. Esta gua de lavagem considerada resduo do reagente.

    Rotule imediatamente qualquer reagente ou soluo preparados e a amostras coletadas.

    Retire da bancada os materiais, amostras e reagentes empregados em um determinado experimento, logo aps o seu trmino.

    Jogue papis usados e materiais inservveis na lata de lixo somente quando no representar risco para as pessoas ou meio ambiente.

    Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos qumicos.

    Em caso de derramamento de lquidos inflamveis, produtos txicos ou corrosivos tome as seguintes providncias:

    Interrompa o trabalho Advirta as pessoas prximas sobre o ocorrido Solicite ou efetue a limpeza imediata Alerte o professor ou responsvel pelo laboratrio Verifique e corrija a causa do problema

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 5 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    11 -- IInnssttrruummeennttooss ee EEqquuiippaammeennttooss LLaabboorraattoorriiaaiiss

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 6 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 7 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    22 -- UUnniiddaaddee ddee mmeeddiiddaa

    Na cincia, unidade de medida uma medida (ou quantidade) especfica de determinada grandeza fsica usada para servir de padro para outras medidas.

    22..11 MMEEDDIIDDAASS DDEE CCOOMMPPRRIIMMEENNTTOO

    Sistema Mtrico Decimal

    Desde a Antiguidade os povos foram criando suas unidades de medida. Cada um deles possua suas prprias unidades-padro. Com o desenvolvimento do comrcio ficavam cada vez mais difceis troca de informaes e as negociaes com tantas medidas diferentes. Era necessrio que se adotasse um padro de medida nico para cada grandeza.

    Foi assim que, em 1791, poca da Revoluo francesa, um grupo de representantes de vrios pases reuniu-se para discutir a adoo de um sistema nico de medidas. Surgia o sistema mtrico decimal.

    Metro: A palavra metro vem do grego mtron e significa "o que mede". Foi estabelecido inicialmente que a medida do metro seria a dcima milionsima parte da distncia do Plo Norte ao Equador, no meridiano que passa por Paris. No Brasil o metro foi adotado oficialmente em 1928.

    22..11..11 -- MMllttiippllooss ee SSuubbmmllttiippllooss ddoo MMeettrroo

    Alm da unidade fundamental de comprimento, o metro, existem ainda os seus mltiplos e submltiplos, cujos nomes so formados com o uso dos prefixos: quilo, hecto, deca, deci, centi e mili. Observe o quadro:

    Mltiplos Unidade Fundamental

    Submltiplos

    quilmetro hectmetro decmetro metro decmetro centmetro milmetro km hm dam m dm cm mm

    1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m

    Os mltiplos do metro so utilizados para medir grandes distncias, enquanto os submltiplos, para pequenas distncias.

    Para medidas milimtricas, em que se exige preciso, utilizamos:

    Unidade mtrica Smbolo Equivalncia

    Micrmetro m milsima parte do milmetro

    Nanmetro nm milsima parte do micrmetro

    Angstrom dcima parte do nanmetro

    22..11..22 -- LLeeiittuurraa ddaass MMeeddiiddaass ddee CCoommpprriimmeennttoo

    A leitura das medidas de comprimentos pode ser efetuada com o auxlio do quadro de unidades. Exemplos: Leia a seguinte medida: 15,048 m.

    Seqncia prtica

    1) Escrever o quadro de unidades:

    km hm dam m dm cm mm

    2) Colocar o nmero no quadro de unidades, localizando o ltimo algarismo da parte inteira sob a sua respectiva.

    km hm dam m dm cm mm 1 5, 0 4 8

    6, 0 7 8 2, 1 0 7 0, 0 0 3

    3) Ler a parte inteira acompanhada da unidade de medida do seu ltimo algarismo e a parte decimal acompanhada da unidade de medida do ltimo algarismo da mesma: 15 metros e 48 milmetros.

    Outros exemplos:

    6,07 km l-se "seis quilmetros e sete decmetros"

    82,107 dam l-se "oitenta e dois decmetros e cento e sete centmetros".

    0,003 m l-se "trs milmetros".

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 8 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    22..11..33 -- TTrraannssffoorrmmaaoo ddee UUnniiddaaddeess

    Observe as seguintes transformaes:

    1. Transforme 16,584 hm em m.

    km hm dam m dm cm mm

    Para transformar hm em m (duas posies direita) devemos multiplicar por 100 (10 x 10).

    16,584 x 100 = 1.658,4 Ou seja: 16,584 hm = 1.658,4 m

    2. Transforme 1,463 dam em cm.

    km hm dam m dm cm mm

    Para transformar dam em cm (trs posies direita) devemos multiplicar por 1.000 (10 x 10 x 10).

    1,463 x 1.000 = 1,463 Ou seja: 1,463dam = 1.463cm.

    3. Transforme 176,9m em dam.

    km hm dam m dm cm mm

    Para transformar m em dam (uma posio esquerda) devemos dividir por 10.

    176,9 : 10 = 17,69

    Ou seja: 176,9m = 17,69 dam

    4. Transforme 978 m em km.

    km hm dam m dm cm mm

    Para transformar m em km (trs posies esquerda) devemos dividir por 1.000.

    978 : 1.000 = 0,978 Ou seja: 978m = 0,978km.

    Observao: Para resolver uma expresso formada por termos com diferentes unidades, devemos inicialmente transformar todos eles numa mesma unidade,

    para a seguir efetuar as operaes.

    Pratique! Tente resolver esses exerccios:

    1) Transforme 8,37 dm em mm 2) Transforme 3,1416 m em cm 3) Transforme 2,14 m em dam

    22..22 -- MMEEDDIIDDAASS DDEE SSUUPPEERRFFCCIIEE

    As medidas de superfcie fazem parte de nosso dia a dia e respondem a nossas perguntas mais corriqueiras do cotidiano:

    Qual a rea desta sala? Qual a rea dessa quadra de futebol de salo? Qual a rea pintada dessa parede?

    22..22..11 -- SSuuppeerrffcciiee ee rreeaa

    Superfcie uma grandeza com duas dimenses, enquanto rea a medida dessa grandeza, portanto, um nmero.

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 9 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Metro Quadrado: A unidade fundamental de superfcie chama-se metro quadrado. O metro quadrado (m2) a medida correspondente superfcie de um quadrado com 1 metro de lado.

    Mltiplos Unidade

    Fundamental Submltiplos

    quilmetros quadrados

    hectmetro quadrado

    decmetro quadrado

    metro quadrado

    decmetro quadrado

    centmetro quadrado

    milmetro quadrado

    km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2 1.000.000m2 10.000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2 0,000001m2

    O dam2, o hm2 e km2 so utilizados para medir grandes superfcies, enquanto o dm2, o cm2 e o mm2 so utilizados para pequenas superfcies.

    Exemplos:

    1) Leia a seguinte medida: 12,56m2

    km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2 12, 56

    L-se 12 metros quadrados e 56 decmetros quadrados. Cada coluna dessa tabela corresponde a uma unidade de rea.

    2) Leia a seguinte medida: 178,3 m2

    km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

    1 78, 30

    L-se 178 metros quadrados e 30 decmetros quadrados

    3) Leia a seguinte medida: 0,917 dam2

    km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2 0, 91 70

    L-se 9.170 decmetros quadrados.

    22..22..22 -- TTrraannssffoorrmmaaoo ddee uunniiddaaddeess

    No sistema mtrico decimal, devemos lembrar que, na transformao de unidades de superfcie, cada unidade de superfcie 100 vezes maior que a unidade imediatamente inferior:

    Observe as seguintes transformaes:

    1. transformar 2,36 m2 em mm2.

    km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

    Para transformar m2 em mm2 (trs posies direita) devemos multiplicar por 1.000.000 (100x100x100).

    2,36 x 1.000.000 = 2.360.000 mm2

    2. transformar 580,2 dam2 em km2.

    km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

    Para transformar dam2 em km2 (duas posies esquerda) devemos dividir por 10.000 (100x100).

    580,2 : 10.000 = 0,05802 km2

    Pratique! Tente resolver esses exerccios:

    1) Transforme 8,37 dm2 em mm2 2) Transforme 3,1416 m2 em cm2 3) Transforme 2,14 m2 em dam2 4) Calcule 40m x 25m

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 10 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    22..33 -- MMEEDDIIDDAASS DDEE VVOOLLUUMMEE

    Frequentemente nos deparamos com problemas que envolvem o uso de trs dimenses: comprimento, largura e altura. De posse de tais medidas tridimensionais, poderemos calcular medidas de metros cbicos e volume.

    Metro cbico: A unidade fundamental de volume chama-se metro cbico. O metro cbico (m3) medida correspondente ao espao ocupado por um cubo com 1 m de aresta.

    Mltiplos Unidade

    Fundamental Submltiplos

    quilmetro cbico hectmetro

    cbico decmetro

    cbico metro cbico

    decmetro cbico

    centmetro cbico

    milmetro cbico

    km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3 1.000.000.000

    m3 1.000.000

    m3 1.000 m3 1 m3 0,001 m3

    0,000001 m3

    0,000000001 m3

    22..33..11 -- LLeeiittuurraa ddaass mmeeddiiddaass ddee vvoolluummee

    A leitura das medidas de volume segue o mesmo procedimento do aplicado s medidas lineares. Devemos utilizar porem, trs algarismos em cada unidade no quadro. No caso de alguma casa ficar incompleta, completa-se com zero(s). Exemplos.

    Leia a seguinte medida: 75,84m3

    km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3 75, 840

    L-se "75 metros cbicos e 840 decmetros cbicos".

    Leia a medida: 0,0064 m3

    km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3 0, 006 400

    L-se "6400 centmetros cbicos".

    22..33..22 -- TTrraannssffoorrmmaaoo ddee uunniiddaaddeess

    Na transformao de unidades de volume, no sistema mtrico decimal, devemos lembrar que cada unidade de volume 1.000 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.

    Observe a seguinte transformao:

    1. transformar 2,45 m3 para dm3.

    km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

    Para transformar m3 em dm3 (uma posio direita) devemos multiplicar por 1.000.

    2,45 x 1.000 = 2.450 dm3

    Pratique! Tente resolver esses exerccios:

    1) Transforme 8,132 km3 em hm3 2) Transforme 180 hm3 em km3 3) Transforme 1 dm3 em dam3 4) Expresse em metros cbicos o valor da expresso: 3.540dm3 + 340.000cm3

    22..44 -- MMEEDDIIDDAASS DDEE CCAAPPAACCIIDDAADDEE

    A quantidade de lquido igual ao volume interno de um recipiente, afinal quando enchemos este recipiente, o lquido assume a forma do mesmo. Capacidade o volume interno de um recipiente.

    A unidade fundamental de capacidade chama-se litro.

    Litro a capacidade de um cubo que tem 1dm de aresta.

    1l = 1dm3

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 11 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    22..44..11 -- MMllttiippllooss ee ssuubbmmllttiippllooss ddoo lliittrroo

    Mltiplos Unidade

    Fundamental Submltiplos

    quilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro kl hl dal l dl cl ml

    1000l 100l 10l 1l 0,1l 0,01l 0,001l

    Cada unidade 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.

    Relaes: 1l = 1dm3 1ml = 1cm3 1kl = 1m3

    22..44..22 -- LLeeiittuurraa ddaass mmeeddiiddaass ddee vvoolluummee

    Exemplo: leia a seguinte medida: 2,478 dal

    kl hl dal l dl cl ml 2, 4 7 8

    L-se "2 decalitros e 478 centilitros".

    22..44..33 -- TTrraannssffoorrmmaaoo ddee uunniiddaaddeess

    Na transformao de unidades de capacidade, no sistema mtrico decimal, devemos lembrar que cada unidade de capacidade 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.

    Observe a seguinte transformao:

    Transformar 3,19 l para ml.

    kl hl dal l dl cl ml

    Para transformar l para ml (trs posies direita) devemos multiplicar por 1.000 (10x10x10).

    3,19 x 1.000 = 3.190 ml

    Pratique! Tente resolver esses exerccios:

    1) Transforme 7,15 kl em dl 2) Transforme 6,5 hl em l 3) Transforme 90,6 ml em l 4) Expresse em litros o valor da expresso: 0,6 l + 10 dal + 1hl

    22..55 -- MMEEDDIIDDAASS DDEE MMAASSSSAA

    Observe a distino entre os conceitos de corpo e massa:

    Massa a quantidade de matria que um corpo possui, sendo, portanto, constante em qualquer lugar da terra ou fora dela.

    Peso de um corpo a fora com que esse corpo atrado (gravidade) para o centro da terra. Varia de acordo com o local em que o corpo se encontra. Por exemplo:

    A massa do homem na Terra ou na Lua tem o mesmo valor. O peso, no entanto, seis vezes maior na terra do que na lua.

    Explica-se esse fenmeno pelo fato da gravidade terrestre ser 6 vezes superior gravidade lunar.

    Obs: A palavra grama, empregada no sentido de "unidade de medida de massa de um corpo", um substantivo masculino. Assim 200g, l-se "duzentos gramas".

    22..55..11 -- QQuuiillooggrraammaa

    A unidade fundamental de massa chama-se quilograma.

    O quilograma (kg) a massa de 1dm3 de gua destilada temperatura de 4C.

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 12 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Apesar de o quilograma ser a unidade fundamental de massa, utilizamos na prtica o grama como unidade principal de massa.

    Mltiplos Unidade

    Fundamental Submltiplos

    quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama kg hg dag g dg cg mg

    1.000g 100g 10g 1g 0,1g 0,01g 0,001g

    Observe que cada unidade de volume dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Exemplos:

    1 dag = 10 g 1 g = 10 dg

    Exemplos:

    1) Leia a seguinte medida: 156,8 g

    kg hg dag g dg cg mg 1 5 6, 8

    L-se Cento e cinqenta e seis gramas e oito decigramas. Cada coluna dessa tabela corresponde a uma unidade de massa.

    2) Leia a seguinte medida: 45,698kg

    kg hg dag g dg cg mg 45, 6 9 8

    L-se Quarenta e cinco quilos, seiscentos e noventa e oito gramas

    22..55..22 -- TTrraannssffoorrmmaaoo ddee uunniiddaaddeess

    Observe as seguintes transformaes:

    1. transformar 206mg em g.

    kg hg dag g dg cg mg

    Para transformar mg em g (trs posies esquerda) devemos dividir por 1.000 (10x10x10).

    206 : 1.000 = 0,206

    2. transformar 542,6 hg em cg.

    kg hg dag g dg cg mg

    Para transformar hg em cg (quatro posies direita) devemos multiplicar por 10.000 (10x10x10x10).

    542,6 x 10.000 = 5.426.000

    Peso bruto: peso do produto com a embalagem. Peso lquido: peso somente do produto.

    Pratique! Tente resolver esses exerccios:

    1) Transforme 98,5 kg em dg 2) Transforme 73,2 cg em mg 3) Transforme 726,4 mg em dag 4) Calcule 53kg + 4.922,56g

    RReellaaeess IImmppoorrttaanntteess

    Podemos relacionar as medidas de massa com as medidas de volume e capacidade.

    Assim, para a gua pura (destilada) a uma temperatura de 4C vlida a seguinte equivalncia:

    1 kg 1dm3 1L

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 13 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    So vlidas tambm as relaes:

    22..66 -- MMEEDDIIDDAASS DDEE TTEEMMPPOO

    comum em nosso dia-a-dia pergunta do tipo: Qual a durao dessa partida de futebol? Qual o tempo dessa viagem? Qual a durao desse curso? Qual o melhor tempo obtido por esse corredor? Todas essas perguntas sero respondidas tomando por base uma unidade padro de medida de tempo. A unidade de tempo escolhida como padro no Sistema Internacional (SI) o segundo. Segundo: O Sol foi o primeiro relgio do homem: o intervalo de tempo natural decorrido entre as sucessivas passagens do Sol sobre um dado meridiano d origem ao dia solar.

    O segundo (s) o tempo equivalente a do dia solar mdio. As medidas de tempo no pertencem ao Sistema Mtrico Decimal.

    22..66..11 -- MMllttiippllooss ee SSuubbmmllttiippllooss ddoo SSeegguunnddoo Mltiplos

    minutos hora dia

    min h d

    60 s 60 min = 3.600 s 24 h = 1.440 min = 86.400s So submltiplos do segundo:

    dcimo de segundo centsimo de segundo milsimo de segundo

    Cuidado: Nunca escreva 2,40h como forma de representar 2 h 40 min. Pois o sistema de medidas de tempo no decimal. Observe:

    Pratique! Tente resolver esses exerccios:

    1) Transforme 5 h em min 2) Transforme 3,2 mim em s 3) Transforme 6,7 h em mim 4) Calcule 5,3 h + 9,7 h

    1cm3 1mL 1g

    1m3 1kL 1t

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 14 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    33 RReeggrraa ddee ttrrss

    Chamamos de regra de trs a um processo de resoluo de problemas de quatro valores, dos quais trs so conhecidos e devemos determinar o quarto valor. A resoluo desse tipo de problema muito simples, basta montarmos uma tabela (em proporo) e resolvermos uma equao. 1) Um atleta percorre um 20km em 2h, mantendo o mesmo ritmo, em quanto tempo ele percorrer 30km? Montemos uma tabela:

    Percurso (km) Tempo (h) 20 2 30 x

    Notem que as grandezas so diretamente proporcionais, ou seja, se aumentarmos o percurso, o tempo gasto pelo atleta tambm aumenta. Logo, devemos conservar a proporo:

    Multiplicamos em cruzes: 20x = 60 x = 3 Portanto, o atleta percorrer 30km em 3h. 2) Quatro trabalhadores constroem uma casa em 8 dias. Em quanto tempo, dois trabalhadores constroem uma casa?

    N de trabalhadores Tempo (dias) 4 8 2 x

    Notem que as grandezas so inversamente proporcionais. Se 4 trabalhadores constroem uma casa em 8 dias, 2 trabalhadores demoraro mais tempo para construir, ou seja, quanto menor o nmero de trabalhadores, maior ser o tempo para a construo. Logo, devemos inverter a proporo.

    Multiplicando em cruzes: 2x = 32 x = 16 Portanto, 2 trabalhadores construiro a casa em 16 dias. Como puderam ver, a resoluo bastante simples. Primeiro, observamos se as grandezas so diretamente ou inversamente proporcionais. Se a grandeza for diretamente proporcional, mantemos a proporo; se a grandeza for inversamente proporcional, invertemos a proporo. Feito isso, basta resolver a equao.

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 15 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    44 -- SSoolluueess

    Em Qumica, soluo o nome dado a disperses cujo tamanho das molculas dispersas menor que 1 nanmetro (10 Angstrons). A soluo ainda pode ser caracterizada por formar um sistema homogneo (a olho nu e ao microscpio), por ser impossvel separar o disperso do dispersante por processos fsicos. As solues so compostas por molculas ou ons comuns. Podem envolver slidos, lquidos ou gases como dispersantes (chamados de solventes existentes em maior quantidade na soluo) e como dispersos (solutos). A soluo tambm pode apresentar-se nesses trs estados da matria. importante destacar que solues gasosas so formadas apenas por solvente e soluto gasosos. A gua que bebemos, os refrigerantes, os combustveis (lcool hidratado, gasolina), diversos produtos de limpeza (como sabonetes lquidos) so exemplos de solues. Tipos de solues: soluo lquida (ex.: refrigerantes), soluo slida (ex.: bronze = cobre + estanho) e soluo gasosa (ex.: ar atmosfrico).

    44..11 -- CCllaassssiiffiiccaaeess

    A Solues verdadeiras: possuem partculas com dimetro mdio menor que 1 nm. So misturas homogneas. As partculas dispersas no so visveis nem mesmo com o uso de aparelhos. Como por exemplo: sal + gua. B Solues coloidais: possuem partculas com dimetro mdio entre 1 nm e 1.000 nm. So misturas heterogneas.As partculas dispersas so visveis atravs de ultramicroscpios. Como por exemplo: gelatina. C Suspenses: possuem partculas com dimetro mdio maior que 1.000 nm. So misturas heterogneas. As partculas dispersas so visveis atravs de microscpios ou at mesmo a olho nu. Como por exemplo: terra + gua.

    44..11..11 -- SSoolluueess ssaattuurraaddaass,, iinnssaattuurraaddaass ee ssuuppeerrssaattuurraaddaass Para entendermos esses conceitos, primeiramente precisamos saber o que Coeficiente de Solubilidade. Ele definido como a mxima quantidade de soluto que possvel dissolver de uma quantidade fixa de solvente, a uma determinada temperatura. A saturao uma propriedade das solues que indica a capacidade das mesmas em suportar quantidades crescentes de solutos, mantendo-se homogneas.

    Uma soluo dita insaturada se ainda tem capacidade de diluir soluto, sem precipitar excessos. A soluo saturada aquela em que o soluto chegou quantidade mxima: qualquer adio de

    soluto vai ser precipitada, no-dissolvida. Porm, em alguns casos especiais possvel manter uma soluo com quantidade de soluto acima daquela que pode ser dissolvida em condies normais. Nesse caso fala-se em soluo supersaturada, que instvel: com alteraes fsicas mnimas a quantidade extra de soluto pode ser precipitada. Soluo Insaturada (ou no saturada) - quando a quantidade de soluto usado no atinge o limite de solubilidade, ou seja, a quantidade adicionada inferior ao coeficiente de solubilidade. Soluo Saturada - quando o solvente (ou dispersante) j dissolveu toda a quantidade possvel de soluto (ou disperso), e toda a quantidade agora adicionada no ser dissolvida e ficar no fundo do recipiente. Soluo Sobressaturada (ou superssaturada) - Isto s acontece quando o solvente e soluto esto em uma temperatura em que seu coeficiente de solubilidade (solvente) maior, e depois a soluo resfriada ou aquecida, de modo a reduzir o coeficiente de solubilidade. Quando isso feito de modo cuidadoso, o soluto permanece dissolvido, mas a soluo se torna extremamente instvel. Qualquer vibrao faz precipitar a quantidade de soluto em excesso dissolvida.

    44..11..22 -- EExxpprreesssseess ddee ccoonncceennttrraaoo A quantidade de soluto dissolvida em uma quantidade de solvente nos d um valor que chamamos de concentrao da soluo. A concentrao de uma soluo tanto maior quanto mais soluto estiver dissolvido em uma mesma quantidade de solvente. A concentrao das solues pode ser expressa de diversas formas. O que se entende simplesmente por concentrao a quantidade de soluto existente em relao ao volume da soluo. Matematicamente,

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 16 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Como alterar a concentrao? Se voc preparar uma soluo qualquer, sua concentrao no se altera se voc, por exemplo, dividi-la em dois frascos. Se isso fosse verdade e tivssemos adoado demais uma xcara de caf, bastaria dividir o contedo em duas xcaras que o caf ficaria menos doce. Para alterar a concentrao de uma soluo, podemos:

    Aumentar a quantidade de soluto, aumentando a concentrao; Aumentar a quantidade de solvente, diminuido a concentrao; Diminuir a quantidade de solvente, aumentando a concentrao.

    Estranhou o terceiro mtodo? Como podemos diminuir a quantidade de solvente? Evapor-lo pode ser um excelente mtodo. Coloque uma colher de ch de sal de cozinha em um copo com gua. Voc ver que todo o sal se dissolve. Coloque sua soluo em uma panela e leve ao fogo. Voc ver que, medida que a gua (solvente) evapora, a soluo vai se tornando mais concentrada, at tornar-se saturada e posteriormente comear a precipitar sal, indicando que a concentrao est acima do limite. Voc j deve ter estudado ou at presenciado esse procedimento em laboratrio, muito conhecido como destilao simples e utilizado para separar os componentes de uma soluo.

    Pratique! Tente resolver esses exerccios:

    1. O ser humano adulto possui, em mdia, 5 litros de sangue com cloreto de sdio dissolvido na concentrao de 5,8 g/L. Qual a massa total de cloreto de sdio ( NaCl ) no sangue de uma pessoa adulta?

    2. Qual a massa de acar ingerida por uma pessoa ao beber um copo de 250 mL de

    limonada na qual o acar est presente na concentrao de 80 g/L?

    3. Uma soluo foi preparada adicionando se 40 g de NaOH em gua suficiente para produzir 400 mL de soluo. Calcule a concentrao da soluo em g/mL..

    4. Evapora-se totalmente o solvente de 250 mL de uma soluo aquosa de MgCl2 de

    concentrao 8,0 g/L. Quantos gramas de MgCl2 so obtidos?

    5. Calcule as concentraes em g/L : a) 0,2030 g de Na2CO3 em 50,00 mL b) 5000 mg de Ca2+ em 1000 mL

    6. Qual o volume de soluo correspondente seguinte quantidade de matria: a) Soluo de NaHSO4 0,25 g/L contendo 30,0 g de sal. b) Soluo de Na2CO3 0,03023 g/L contendo 4,0 g de sal.

    44..11..33 -- DDiilluuiioo ddee SSoolluueess Diluir uma soluo, significa diminuir a sua concentrao. O procedimento mais simples, geralmente aplicado, para diluir uma soluo, a adio de solvente soluo. Na diluio de solues a massa de soluto, inicial e final, a mesma, somente o volume maior, logo, a concentrao da soluo ser menor. Como a massa de soluto permanece inalterada durante a diluio, pode-se escrever: Para calcular os valores de uma diluio, podemos usar a frmula em seguinte:

    C1 . V1 = C2 . V2 onde: C1 = concentrao da soluo antes de ser diluda (por exemplo, da soluo de estoque); C2 = concentrao da soluo depois de ser diluda; V1 = volume da soluo antes de ser diluda; V2 = volume final da soluo diluda. (Volume inicial + Volume acrescentado)

    Pratique! Tente resolver esses exerccios:

    1. Se adicionarmos 80 mL de gua a 20 mL de uma soluo 0,1 g/L de hidrxido de potssio, qual ser a concentrao da soluo obtida?

    2. Qual o volume de gua, em mL, que deve ser adicionados a 90 mL de soluo aquosa 0,5 g/L

    de uria, para que a soluo resultante seja 0,08 g/L?

    3. Se uma soluo me, com concentrao 100 mg/L (ppm), for diluda 3x seguida de 5x, e depois 10x?

    Em uma mistura de solues de mesmo soluto, a quantidade de soluto na soluo final a soma das quantidades dos solutos nas solues iniciais. Considerando uma mistura de duas solues, A e B, temos:

    CA . VA + CB . VB = Cf . Vf (mas Vf = VA + VB)

    Pratique! Tente resolver esses exerccios:

    1. Mistura-se 50 mL de uma soluo de HCl com concentrao 3 g/L a 150 mL de uma soluo de mesmo soluto e concentrao 2 g/L. Qual concentrao da soluo resultante?

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 17 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    55 -- MMiissttuurraass

    Uma mistura constituda por duas ou mais substncias puras, sejam elas simples ou compostas. As propores entre os constituintes de uma mistura podem ser alterados por processos qumicos, como a destilao. Todas as substncias que compartilham um mesmo SISTEMA, portanto, constituem uma mistura. No se pode, entretanto, confundir misturar com dissolver. gua e leo, por exemplo, misturam-se mas no se dissolvem. Isso torna o sistema gua + leo uma mistura, no uma soluo. Existem dois tipos fundamentais de misturas: as homogneas (homo: igual) e as heterogneas (hetero: diferente).

    55..11..11 -- MMiissttuurraass hheetteerrooggnneeaass Uma mistura dita heterognea quando possvel distinguir visualmente os elementos que a compem, ou seja, apresenta duas ou mais fases. Esta mistura caracterizada por componentes que esto misturados, porm no dissolvidos. Exemplos: gua + leo + areia (3 fases) ou gua + areia (2 fases). Observao: a visualizao no , necessariamente, a olho nu. As fases de uma mistura heterognea podem ser detectadas no microscpio ou separadas em uma centrfuga. Como exemplos tem-se o sangue e o leite.

    55..11..22 -- MMiissttuurraa hhoommooggnneeaa Mistura homognea aquela cujas substncias constituintes no podem ser identificadas como no incio pois, possuem as mesmas propriedades em toda a sua extenso. Tais substncias sofrem dissoluo, ou seja, a sua mistura produz somente uma fase. Isso quer dizer que toda mistura homognea uma soluo, ou seja, mistura homognea um conjunto de substncias solveis entre si. Um exemplo a mistura da gua com lcool: quando misturadas essas duas substncias impossvel distinguir uma da outra. Gases formam misturas homogneas exceto quando suas densidades so muito diferentes, como o hexafluoreto de urnio (UF6) com hlio (He).

    66 -- TTiittuullaaoo

    A titulometria ou titulao um mtodo de anlise quantitativa que determina a concentrao de uma soluo. Dosar uma soluo determinar a sua quantidade por intermdio de outra soluo de concentrao conhecida. A titulao uma operao feita em laboratrio e pode ser realizada de vrias maneiras. A titulao cido-base importante para anlises em indstrias e divida em: Acidimetria: determinao da concentrao de um cido. Alcalimetria: determinao da concentrao de uma base. Indicadores cido-base: Substncias que mudam de cor na presena de cidos ou de bases. Os indicadores mais usados em laboratrios so:

    Indicador Meio cido Meio Bsico Tornassol rseo azul Fenolftalena incolor vermelho Alaranjado de metila vermelho amarelo Azul de bromotimol amarelo azul

    O papel tornassol vermelho o indicador que em contato com cido se torna rseo, e com base se torna azul. O indicador Fenolftalena: soluo que em meio cido se torna incolor e em meio bsico se torna vermelha. Alaranjado de metila uma soluo que no cido fica vermelha e na base fica amarela. O Azul de bromotimol uma soluo indicadora que em contato com cido se torna amarela, e com base se torna azul.

    66..11..11 -- EEssqquueemmaa ddaa TTiittuullaaoo Os equipamentos usados habitualmente em uma titulao so uma bureta e um erlenmeyer. Ao abrir a torneira da bureta, comear a reao entre o cido e a base. A titulao termina quando evidenciada a mudana de cor da soluo do erlenmeyer. A colorao obtida indica se o meio cido ou bsico, o que depende do tipo de indicador utilizado: observe no quadro de indicadores acima mencionado.

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 18 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Vejamos como feita a titulao da soluo de ac. Sulfrico de concentrao X g/L por meio de uma soluo de hidrxido de sdio de concentrao 0,10 g/L. (1 parte) Por meio de uma pipeta ou de uma bureta medimos o volume de 25,00 mL da soluo de ac. Sulfrico e transferimos essa soluo para um erlenmeyer, adicionando algumas gotas de soluo alcolicas de fenolftalena, que ira atuar como indicador. A soluo no erlenmeyer ficar incolor, pois a fenolftalena em meio cido permanece incolor. (2 parte) Colocamos a soluo de hidrxido de sdio de concentrao 0.10 g/L no interior de uma bureta e fazemos o nvel dessa soluo coincidir com o zero da bureta. Agora, iniciamos a titulao propriamente dita. Gotejamos a soluo de hidrxido de sdio no interior do erlenmeyer, sob agitao continua. medida que a soluo de hidrxido de sdio vai sendo introduzida no frasco, a quantidade de ac. Sulfrico no seu interior vai diminuindo, porque h neutralizao do cido pela base. (3 parte) Enquanto houver ac. Sulfrico no erlenmeyer, a soluo no seu interior permanecer incolor. Num dado instante, ao cair uma gota de hidrxido de sdio no erlenmeyer , a soluo ficar avermelhada. Nesse instante fecha-se a torneira da bureta e esta terminada a titulao.

    A ltima gota de NaOH que caiu contem excesso de NaOH, pois apareceu a colorao avermelhada, porm esse excesso desprezvel. Quando a soluo passa de incolor a avermelhada , significa que o ac. sulfrico reagiu completamente com o NaOH (fim da titulao). Volume de NaOH gasto na titulao: 22,50 mL. Portanto, 25,00 mL de sol. de ac. Sulfrico de concentrao X g/L exigiram na titulao 22,50 mL de NaOH de concentrao 0.10 g/L. Os principais indicadores de cido e base e seus respectivos pH de viragem so:

    CURIOSIDADE!!!

    A Hydrangea macrophylla tem flores rosa ou azuis dependendo do pH do solo. Em solos cidos as flores so

    azuis, enquanto em solos alcalinos so cor-de-rosa.

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 19 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    77 -- MMeeddiiddaa ddee ppHH ee ppOOHH Potencial Hidrogeninico (pH) e Potencial Hidroxilinico (pOH): escala para as medidas de acidez e basicidade das solues que evitam o uso dos expoentes negativos das concentraes.

    pH = -log [H+] \ pH = n => [H+] = 10-n mol/L

    pOH = -log [OH-] \ pOH = n => [OH-] = 10-n mol/L

    pH + pOH = 14 (a 25 C)

    Para solues cidas: pH < 7 e pOH > 7 Para solues bsicas: pH > 7 e pOH < 7

    Para solues neutras: pH = pOH = 7

    Ateno! Em laboratrio normalmente usa-se apenas pH,

    nunca pOH, para no causar confuso.

    Alguns valores comuns de pH

    Substncia pH Substncia pH cido de Bateria 1,0 Leite de Vaca 6,6 - 6,9 Suco Gstrico 1,6 - 1,8 gua de Piscina (ideal) 6,9 - 7,1 Suco de Limo 2,2 - 2,4 gua Pura 7,0 Neblina cida 2,5 - 3,5 Sangue Humano 7,3 - 7,5 Refrigerante 2,5 - 4,0 Lgrima 7,4 Suco de Laranja 2,6 - 4,4 Clara de Ovo 8,0 Vinagre 3,0 gua do Mar 8,0 Vinho 3,5 Xampu 8 gua com Gs 4,0 Bicarbonato de Sdio 9 Tomate 4,3 Sabonete 10 Cerveja 4,0 - 5,0 Leite de Magnsia 10,5 Queijo 4,8 - 6,4 gua de Lavadeira 11 Caf 5,0 Limpador com Amnia 12 Saliva Humana 6,3 - 6,9 Limpa-forno 13 - 14

  • CEDUP Curso Tcnico em Anlises Clnicas Disciplina: Bioqumica Mdulo I Professora Giseli Trento Andrade e Silva......................................................................................................... 20 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ITENS PARA PESQUISA SOBRE

    INSTRUMENTAO LABORATORIAL

    1 CMARA DE FUCHS-ROSENTHAL

    2 ALA DE DRIGALSKI

    3 CAPELA COM EXAUSTOR

    4 AUTOCLAVE

    5 MICROCENTRFUGA

    6 MICROSCPIO TICO

    7 FRASCO DE ERLENMEYER

    8 MACROCENTRFUGA

    9 BANHO-MARIA

    10 COPO DE BCKER

    11 FUNIL ANALTICO

    12 SUPORTE UNIVERSAL

    13 VARETA DE VIDRO (TUBO

    CAPILAR)

    14 CRONMETRO

    15 DENSMETRO

    16 TERMMETRO

    17 CMARA DE NEWBAUER

    18 LAVADOR AUTOMTICO DE

    PIPETAS

    19 BURETA

    20 ESTUFA PARA SECAGEM

    21 PIPETA AUTOMTICA

    22 ESTUFA BACTERIOLGICA

    23 BALANA ANALTICA

    24 CHAPA AQUECEDORA

    25 LMINAS

    26 PIPETA GRADUADA

    27 PIPETA VOLUMTRICA

    28 BICO DE BUNSEN

    29 CADINHO DE PORCELANA

    30 - TRINGULO DE PORCELANA

    31 - ALMOFARIZ

    32- PISTILO

    33 CPSULA DE PORCELANA

    34 FUNIL DE BUCHNER

    35 FUNIL DE DECANTAO (OU

    SEPARAO)

    36 DESSECADOR

    37 FURADORES DE ROLHAS

    38 ESPALHADOR DE CHAMAS

    39 TROMPA DGUA

    40 BULBOS DE LTEX

    41 FILTRO DE PAPEL

    42 ALA DE PLATINA

    43 TAMPA PLSTICA

    44 BALO VOLUMTRICO

    45 BALO DE FUNDO CHATO

    46 pHMETRO

    47 TUBO DE ENSAIO

    48 CONDENSADORES (TIPOS

    DIFERENTES)

    49 BASTO DE VIDRO

    50 PROVETA

    51 LAMNULAS

    52 PLACA DE PETRI

    53 TUBO DE WINTROBE

    54 AGITADOR ORBITAL

    55 FRASCO DE PENICILINA

    56 CUBAS E CUBETAS

    57 PONTEIRAS

    58 PIPETA DE WESTERGREEN

    59 TUBO CNICO GRADUADO

    60 VIDRO MBAR

    61 PINA DE MOHR

    62 PINA METLICA (TENAZ)

    63 PISSETA

    64 ESTANTE (SUPORTE) PARA

    TUBO DE ENSAIO

    65 PINA DE MADEIRA

    66 VIDRO DE RELGIO

    67 TRIP DE FERRO

    68 TELA DE AMIANTO

    69 GARRA DE CONDENSADOR

    70 PERA DE SEGURANA

    71 CONE INMOFF

    72 PESA FILTRO

    73 PICNMETRO

    74 ARGOLA

    75 ESPTULA

    76 MANTA AQUECEDORA

    77 BALO DE SADA LATERAL

    78 BALO TRITUBULADO

    79 JARRA ANAERBIA

    80 PIPETA TIPO PASTEUR

    81 SWAB

    82 DEIONIZADOR

    83 TIRAS REATIVAS PARA URINA

    84 FOTOCOLORMETRO

    85 SUPORTE PARA VHS

    (HEMOSSEDIMENTAO)

    86 CONTADOR DE CLULAS

    DIFERENCIAL

    87 HOMOGENEIZADOR DE SANGUE

    88 AGITADOR DE TUBOS

    89 PINA HOFFMANN

    90 FRASCO DE KITASATO

    Bom trabalho!!!