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MERINDILOGUN -O JOGO DE BÚZIOS.

O Jogo de Búzios ou Merindilogun, tornou-se noBrasil, o sistema oracular mais amplamente aceito e

difundido. Raros são os indivíduos residentes emnossa terra que nunca tena recorrido aos seus

servi!os quer se"a por simples curiosidade, que se"a por real necessidade.

# prefer$ncia do %rasileiro por este sistema verifica-se, provavelmente pela ine&ist$ncia de Ba%ala'o no

Brasil, o que torna a%solutamente impossível oacesso aos dois processos adivinat(rios

anteriormente descritos, enquanto que os %úzios podem ser "ogados por qualquer um que se"a iniciadono culto dos Oris)s, independente de cargo, grau ou

ierarquia.* +sú quem atravs dos %úzios, intermedía a

comunica!ão entre os omens e os a%itantes dos

mundos espirituais, levando os pedidos e trazendo osconselos e orienta!es, os recados e as e&ig$ncias.ma outra vantagem que o "ogo de %úzios apresenta

so%re os outros sistemas oraculares e&istentes emnossa terra o fato de não somente diagnosticar o

pro%lema, como tam%m apresentar a solu!ão atravsde um procedimento m)gico denominado e%(.

/ossa proposta descrever minuciosamente a tcnicae a magia do verdadeiro "ogo de %úzios, na forma

e&ata como praticada pelos advinos africanos e sefizermos uma ligeira refer$ncia so%re os demais

processos divinat(rios012in e O2pele3, foi com oo%"etivo de ressaltar a sua maior import4ncia e

esclarecer que aqueles procedimentos não podemnem devem ser acessados por pessoas não iniciadas

no culto de Orunmila, sendo sua pr)ticaterminantemente proi%ida a pessoas do se&o

feminino, assim como a todos os que pratiquem oomosse&ualismo.

/ecess)ria se faz uma e&plica!ão so%re a principalcave do sistema divinat(rio o%"eto de nossos

estudos, as figuras ou signos denominados Odú, portadoras das revela!es e mensagens que tornam

possível a e&ist$ncia do Or)culo assim como suacoer$ncia.

O que é Odú? - 5ual a sua rela!ão com o sistemadivinat(rio e com o ser umano6 - /ão faz muitotempo, o tema era considerado segredo e o termo

Odú, assim como o nome das dezesseis figuras eramconsiderados ta%u. # simples men!ão de um destes

nomes na presen!a de iniciados de alta ierarquia eradita e avida como falta de respeito, como um

verdadeiro sacrilgio. +sta postura radical concorreu para que a maior parte do conecimento so%re o tema

desaparecesse atravs dos anos, na medida em queaqueles que o detinam, negavam-se a transmiti-lo,

levando para a sepultura o que les avia sido legado

por seus antepassados, colocando desta forma, para oefetivo esclarecimento de su%sídios fundamentais eindispens)veis ao correto procedimento oracular.

/a dcada de 78, o Brasil formalizou um contrato deinterc4m%io cultural com a /igria, o que

possi%ilitou a vinda de inúmeros estudantesnigerianos para nosso país. +ste grupo relativamente

numeroso, foi dividido entre as cidades do Rio deJaneiro e de 9ão :aulo, onde passaram a fazer parte

das diversas faculdades para nelas cursaremdiferentes cadeiras de nível superior. Ocorreu entãoum fen;meno muito interessante. #queles "ovens,quase todos de forma!ão evanglica, ao sentirem o

interesse dos %rasileiros pela religião original de suaterra, vislum%raram ai a possi%ilidade de auferir

algum lucro e sem o menor escrúpulo, passaram adivulgar os conecimentos que trataram de adquirir

atravs de livros especializados e pu%licados em<oru%a.

O retorno financeiro era r)pido e su%stancial e aavidez dos menos escrupulosos levou-os de proceder inicia!es e at mesmo de formar grupos de

Ba%ala'o, a%usando de forma vil da %oa f e doespirito ospitaleiro de nossa gente.

1sto provocou a divulga!ão desordenada e pior queisto, deformada do significado dos Odu de 1f) e a

partir de então, antigos manuscritos pertencentes atradicionais famílias sacerdotais, caíram de forma

espúria nas mão de pessoas nem sempre %emintencionadas, que deram a eles o uso e a

interpreta!ão que melor convina aos seusinteresses pessoais, uma vez que les faltava osu%sidio essencial para a pr)tica oracular que a

intera!ão com o sagrado, s( o%tida atravs dainicia!ão e do ritual.

1ndependente de todo o malefício que os "ovensestudantes africanos nos trou&eram, não seria "ustoque omitíssemos os muitos %enefícios que tam%mforam por eles prestados = nossa religião. #lguns

poucos, dentre estes estudantes, pertenciam afamílias que praticam ainda o"e o culto aos Orisas

e foram estes que assustados com a atitude

desrespeitosa de seus colegas procuraram cola%orar atravs de esclarecimentos, para um melor

direcionamento de nossas pr)ticas, atravs de cursosde idioma <oru%a e da tradu!ão de itan, ese e ori2i,que foram a estrutura de nossa religião e onde estãocontidos quase sempre de forma aleg(rica, os seus

originais fundamentos.Odu tornou-se, a partir de então, assunto corriqueiro,

cada um quer sa%er mais do que o outro, mas agrande maioria carece de esclarecimentos e su%sídiossuficientemente s(lidos para que possam declarar-se,

como ousam fazer, profundos conecedores doassunto.

>rata-se na verdade de uma a%stra!ão muitíssimocomple&a de difícil compreensão, desprovida de

individualidade, podendo ser vista ora comodeterminante de um acontecimento, de uma situa!ão



eventual, ora como um camino, um acesso, umcanal de comunica!ão ou um carma individual ou

coletivo.

Os Odu de 1f) são divididos em duas categoriasdistintas, a sa%er?

Os Odu Me"i 0duplo ou repetidos duas vezes3. 9ãoem números de dezesseis e compem a %ase do

sistema, sendo por isto conecido tam%m como Odu:rincipais.

Os Omo Odu ou #molu, resultado da com%ina!ãodos @A Me"i entre si, o que proporciona a

possi%ilidade de surgimento de C8 figurascompostas ou com%inadas que somadas aos dezesseis

principais totalizam o numero de DA figurasoraculares.

:ara melor compreensão, apresentamos algumasfiguras com%inadas para que se possa visualizar a

diferen!a e&istente entre suas representa!esindiciais em compara!ão as @A figuras anteriormente

relacionadas?Og%e%ara?

E EE E EE E EE E E 1nterpreta!ão de Og%e com O%ara.

Osetura?E EE E E EE E

E E E 1nterpreta!ão de Ose com Otura.

Odisa?E E EE E EE E EE E 1nterpreta!ão de Odi com Osa.

Og%eFunoE EE EE E

E E E 1nterpreta!ão de Og%e com Ogund)

+&aminados os e&emplos apresentados, podemoso%servar que os signos são inscritos e lidos da direita para a esquerda, ao contr)rio da maneira ocidental deler e escrever e de acordo com o costume )ra%e decu"a cultura origin)rio este Or)culo.9omente os Jogos de 12in e de O2pele permitemacessar os DA Odu que totalizam as possi%ilidadesde revela!ão do sistema. O merindilogun se reportasomente a interpreta!ão dos @A Me"i, pois cadalan!amento condiciona-se ao surgimento de um OduMe"i, impossi%ilitando o encontro e conseqGentecom%ina!ão entre eles.:ara melor compreensão desta limita!ão, ca%e-nose&plicar que nos demais processos, os Odu sãoinscritos no Opon, consecutivamente, para que

possam ser invocados com%inados, o que torna-seimpossível numa caída de Búzios onde cada Odu seapresenta individualmente de acordo com o númerode %úzios a%ertos.9egundo uma lenda de 1f), o acesso a adivina!ãonão era permitido as muleres, numa poca em ques( se coneciam os "ogos de 12in e de O2pele.1nstigados por Osun, +sú +leg%ara, assistentedireto de Orunmila, apoderou-se do segredo dos @AMe"i, revelando-o a Osun para que pudesseadvinar atravs dos %úzios. +m pagamento, +súe&igiu que todos os sacrifícios determinados peloOr)culo fossem a partir de então, entregues a ele, atmesmo os destinados aos outros Orisas, dos quaisretira sempre para si, uma %oa parte.#o contr)rio do que muitos pensam, todos os Odu de1f) são portadores de coisas %oas e de coisas ruins, oque nos leva a concluir que não e&istem Odu positivos ou negativos. +sta acertiva faz com que secomplique ainda mais a adivina!ão, na medida em

que o advino tem que interpretar se a mensagemtrazida pelo Odu que se faz presente %oa ou ruim.+&istem algumas figuras que são na maioria dasvezes portadoras de %oas notícias mas que podemtam%m prenunciar coisas terríveis, acontecimentosnefastos, loucura misria e morte.# ignor4ncia deste fato tem proporcionado grandesa%surdos, como o costume de se HassentarI este ouaquele Odu considerado %enfaze"o e despacaroutros considerados malfaze"os.estes costumes surgiu o que se convencionoucamar HO%aramaniaI, procedimento atravs do que

todos devem HagradarI O%ara Me"i, para garantirseus %enefícios e HdespacarI Odi Me"i, evitando seratingido por sua carga de negatividade.# verdade que nenum dos signos de 1f) podem oudevem ser assentados, agradados ou despacados,uma vez que são determinantes de procedimentosritualisticos, portadores de conselos e orienta!esrelativas ao comportamento de cada indivíduo,indicadores de remdios e de sacrifícios quesempre são oferecidos a +leg%ara, em sua onra ou para que se"a por ele conduzido e entre as demais+ntidades +spirituais de todas as classes e

ierarquias.* indispens)vel portanto a qualquer pessoa que pretenda "ogar %úzios, um conecimento no mínimorazo)vel dos @A Odu Me"i, seus significados, suascaracterísticas, suas recomenda!es e interdi!es, ostipos de %$n!ãos ou de maus augúrios dos quais podem ser portadores, com quais Ori&) e demaisentidades podem estar relacionados, os tipos desacrifícios que determinam, etc.Komo vemos, trata-se de uma tarefa que por suaimport4ncia e responsa%ilidade e&ige, alm dainicia!ão especifica, muita dedica!ão, muitosacrifício e principalmente, muitas e muitas oras deestudo.:ara dei&ar ainda mais evidente a impossi%ilidade deacesso dos DA Odu que compem o Or)culo,devemos o%servar que aqueles que integram o "ogo



de %úzios possuem, em grande parte, nomesdiferentes dos utilizados no 12in ou O2pele, como se pode o%servar na rela!ão que se segue?

O2anran Me"i 8@ %úzio a%erto Korrespondente aO2anran Me"i- 7+"io2oMe"i 8 %úzios a%ertos Korrespondente aOturu2pon Me"i- @+taogunda Me"i 8L %úzios a%ertos Korrespondente aOgunda Me"i- 1rosun Me"i 8C %úzios a%ertos Korrespondente a1rosun Me"i- DOse Me"i 8D %úzios a%ertos Korrespondente a OseMe"i- @DO%ara Me"i 8A %úzios a%ertos Korrespondente aO%ara Me"i- NOdi Me"i 8N %úzios a%ertos Korrespondente a OdiMe"i- C+"ionile Me"i 87 %úzios a%ertos Korrespondente a +"iOg%e- @

Osa Me"i 8 %úzios a%ertos Korrespondente a OsaMe"i- @8Ofun Me"i @8 %úzios a%ertos Korrespondente a OfunMe"i- @AO'onrin Me"i @@ %úzios a%ertos Korrespondente aO'onrin Me"i- A+"ilase%oraMe"i @ %úzios a%ertos Korrespondente a1'ori Me"i- L+"iolog%on Me"i @L %úzios a%ertos Korrespondente aOFe2u Me"i- 12a Me"i @C %úzios a%ertos Korrespondente a 12aMe"i- @@

O%eogunda Me"i @D %úzios a%ertos Korrespondente a1rete Me"i- @C#lafia-Onan @A %úzios a%ertos Korrespondente aOtura Me"i- @LOpira- 88 %úzios a%ertos determina fecamento do "ogo.

# >*K/1K# O JOO

#cima de qualquer outra coisa, o "ogo de Búziose&ige um ritual di)rio que o%"etiva assegurar %onsresultados nas consultas.>odos os dias ao despertar, o advino tem que proceder ao ritual de Ha%rir o JogoI o que e&ige arecita!ão de rezas apropriadas, denominadasHmo"u%aI, por intermdio das quais Orunmila, osOrisas, os #ncestrais, os +lementos da /atureza eoutras entidades são reverenciadas e convidados a participarem do Jogo, permitindo que este se"aefetuado so% seus auspícios e prote!ão.#p(s seu %ano matinal indispens)vel e sem quetena dirigido uma s( palavra a qualquer pessoa, oadvino dirige-se ao aposento onde pratica aadivina!ão e ali d) inicia!ão ao ritual que dever)seguir a seguinte ordem?Koloca um copo com )gua limpa e fresca a direita de

sua mesa, peneira ou esteira de "ogo.#cenda uma vela a esquerda.Koloca seus %úzios e demais o%"etos que compem o "ogo no centro do ate.ispe de cinco sím%olos indicadores da natureza daconsulta na posi!ão 1re. Os sím%olos e suasdisposi!es serão e&plicados mais adiante.Koloca entre as duas mãos espalmadas os @ Búziosque compem seu "ogo.Reza o Mo"u%a do "ogo.Repes no centro de sua mesa os @A Búziosselecionados para as consultas do dia, podendo a partir dai, proceder a primeira consulta ou tomar seudes"e"um.

# MOJB#

Kom os @ Búzios entre as mãos o advino diz?

1f) "i o OrunmilaP

Bi olo lo2o, 2i o 'a le oPBi olo odo, 2i o 'a le oPBi olo lode, 2i o la le oP

+m seguida segura todos os Búzios na mão esquerdae recita?Mo fi ese re te le %aFiP 0%ate o p esquerdo no cão3.

:assa os Búzios para a mão direita e recita?Mo fi ese re te ori eni %aFi,Mo g%e o2a lQori ate a,Si o le g%e mi 2a lQori ate a titi laiP 0%ate o p

direito no cão3.

eposita os Búzios no centro do ate e com os dedosmdio e anular, tra!a um circulo no sentido anti-or)rio, em redor dos Búzios e diz?Mo 2o le Fi o 2a,Si o le 2o le Fi mi 2a,Si o le "e2i o'o Fi mi 2aPSi o le "e2i o'o Fi mi 2aP

Kom os mesmos dedos tra!a um circulo em sentidocontr)rio e diz?

Mo "u%a oPMo "u%a oP1%a sP1%a sP1%a+m seguida, salpicando )gua no solo, diz?1le mo "u%a - i%a as

>ra!ando uma lina que vai de seu corpo aos %úzios?Mo la ona fun o tororoPSi o le "e2i o'o to ona Fi 'a sodo miP

/ovamente salpicando )gua no solo diz?Mo s ile %aFiP

9alpicando )gua so%re a peneira diz?Mo se ate %aFiP



:egando todos os Búzios entre as mãos recita?# gun s o, a gun sePBi a2o2o gQori igui a seP# gun se o, a gun sPBi ag%e "i a ma sP# gun s o, a gun sPBi alu2o "i a ma sP# gun s o, a gun s+leg%ara, i%a oPOgun sPOsun a ma sP9ango i%a e o, i%aPO%atala a ma sPBog%o Osa a ma sPO%a #iFe, ati O%a Orun, 1%a Fin oP1le i%a e oPOrunmil) BorúPOrunmil) BoiF)POrunmil) BoseseP

#dupe oPRecoloca todos os Búzios no centro do ate e diz?# tun 2a li asi'ere i2a o'o reP

Kom a mão direita, vai pegando um Búzio de cadavez e depositando na mão esquerda. :ara cada Búziovai falando?Búzio? 1%a Olu'oPBúzio? 1%a O"ug%onaPBúzio? # 2o en li a,Búzio? # te ni lQere,

Búzio? # So %aFi,Búzio? # te %aFi,Búzio? # s %aFiPBúzio? 1%a 2u2u%oleBúzio? 1%a O%a,Búzio? 1%a OFin%oPBúzio? 1%a OlopaPBúzio? 1%a e"oPBúzio? 1%a ofoPBúzio? 1%a aFalu iguiPBúzio? 1%a i%onPBúzios 1%a o2utaP

epositando os @A %úzios recolidos no meio do atee vai separando o restante para um lado dizendo?Búzio? 1%a 1%a"uPBúzio? 1%a efinPBúzio? 1%a lo2oPBúzio? 1%a lodoPBúzio? 1%a lodanP+stes D últimos %úzios separados, são co%ertos commetade de uma ca%acina e com eles dentro daca%a!a, se diz?Oro 2an so 2o si a'o nQileT 0girando a ca%a!a nosentido anti-or)rio3.Oro 2an so 2o si nQileP 0girando a ca%a!a no sentidoinverso3.>R#UVO # MOJB#?

1f) eu te invoco, ( Orunmil)P9e voc$ foi para a fazenda, volte para casaP9e voc$ foi ao rio, volte para casaP9e voc$ foi ca!ar, volte para casaP+u seguro o seu p esquerdo e %ato o meu com for!ano soloP9eguro o seu p direito e %ato o meu com for!a nosoloP+u o convido para sentar-se na esteira para que voc$ permita que eu me sente nela para sempreP+u o convido para ficar na %ande"a, para que voc$ me permita ficar sempre nelaP+u construo uma casa ao seu redor, para que possaconstruir uma casa ao meu redorP 9( voc$ podecolocar muitos filos em mina vidaP 9( voc$ podecolocar muito dineiro ao meu alcanceP+u te reverencioP +u te reverencioP>erra, eu te presto omenagemP+u a%ro um camino atravs do qual a revela!ão vir)a mimP

9( tu podes permitir que, atravs deste camino, odineiro cegue as minas mãosP+u refresco a terraP+u refresco a peneiraP+nquanto o #2o2o for maior entre as )rvoresP9u%ir e permanecerP 9u%ir e permanecerP+nquanto a ag% me der permissãoP9u%ir e permanecerP 9u%ir e permanecerP+nquanto o alu2o me der permissãoP9u%ir e permanecerP 9u%ir e permanecerP9alve +leg%araPOgun me de permissãoP

Osun me de permissãoP9alve 9angoP 9alvePO%atala me de permissãoP5ue todos os Orisa me deem permissãoPReis da >erra e Reis dos Kus, minas rever$nciasP>erra, eu te presto omenagensPOrunmil), indique o e%(POrunmila rece%a o e%(POrunmila aceite o e%(P+u agrade!oP+u conto e reconto como um omem avaro recontasempre o seu dineiroP

9alve o meu Olu'oP9alve meu O"ug%onaP+ todos os que oferecem sacrifícios a 1f)P+ todos os que propagam o seu nomeP+ todos os advinos que recorrem ao seu or)culoP+ todos os que utilizam suas marcasP+ todos os que reconecem seu poderP9alve as formigas da montanaP9alve os ReisP9alve os omens %rancosP9alve a policiaP9alve os casos de "usti!aP9alve as perdas9alve as folas dos arvoredosP9alve os metais9alve as pedrasP9alve as pancadasP



+ntrega tam%m o O"u Malu e diz?HO"u Malu %e 2oI.Manda que o cliente sacuda os dois sím%olos entre asmãos e que os separe aleatoriamente, devendo ficarum em cada mão, sem que o advino possa sa%er emque mão se encontra este ou aquele.Os %úzios são novamente lan!ados por duas vezesconsecutivas e os resultados destas caídas, ou se"a, osOdu que se apresentarem que irão determinar qualdas mãos dever) ser a%erta pelo consulente,o%servando-se para isto, a seguinte regra?O primeiro lan!amento corresponde a mão esquerdado consulente.O segundo lan!amento corresponde a mão direita.O Odu mais velo, 0menor número de %úziosa%ertos3, determina que mão dever) ser a%erta.+m caso de empate, a mão esquerda dever) sera%erta.9e a mão escolida encontrar-se o o2ut), o OduOpole esta 1re.

9e ao contr)rio, na mão escolida estiver o O"uMalu, o Odu Opole esta Osog%o e o O"u Malu eimediatamente su%stituído pelo Weri #die.# cada lan!amento a frase Hosa re oI repetida.

Xamos e&emplificar este procedimento descrevendoum "ogo imagin)rio?O cliente depois de devidamente mo"u%ado, faz seus pedidos aos %úzios que são imediatamentedevolvidos ao advino que, ap(s os procedimentosde pra&e, lan!a a primeira mão, ao mesmo tempo emque pronuncia a frase HOsa re oI.

Kontados os %úzios a%ertos, verifica-se que o OduOpole Ose com D Búzios a%ertos.O advino pega o O2uta, toca de leve a testa doconsulente pedindo 1re.+ntrega o O2uta ao cliente dizendo? HO2uta %onienI.+ntrega o O"u Malu e diz? HO"u Malu %e2oI.9olicita que o cliente agite os dois 1g%o entre as mãose que os separe aleatoriamente em cada mão, quedeverão ser mantidas fecadas para que o advinonão possa sa%er em qual delas se encontra este ouaquele 1g%o.

az outro lan!amento que corresponde a mãoesquerda do cliente. Xerificando o surgimento deO%rar) Me"i com A %úzios a%ertos.Mais um lan!amento e desta vez apresenta-se OdiMe"i, representado por N %úzios a%ertos.Komo o Odu da "ogada que corresponde a mãoesquerda do cliente considerado mais veloidentifica-se atravs de um menor número de %úziosa%ertos, o advino solicita que o cliente a%ra a mãoesquerda.#%erta a mão esquerda, verifica-se que o 1g%o que alise encontra o O"u Malu, o que revela que o OduOpole 0no caso Ose Me"i3, est) Osog%o, ou se"a, portador de alguma coisa ruim, negativa, malfica.O O2uta imediatamente su%stituído pelo Weri #dieque dever) permanecer at o final da consulta.

# OR1+M O :ROBW+M#.#gora que ") conecemos o Odu Opole e que ")sa%emos se portador de uma %en!ão 01re3 ou de ummalefício 0Osog%o3, precisamos conecer a naturezado pro%lema que trou&e o consulente at nossa presen!a e a presen!a de 1f). :ara isto, dispomos deoutros cinco sím%olos que servem para indicar quetipo de 1re ou de Osog%o esta sendo prenunciado peloOdu Opole.+stes sím%olos devem estar sempre presentes namesa de "ogo e na disposi!ão relativa a 1re, s(mudando para a disposi!ão de Osog%o ap(sverificarmos que o Odu Opole esta Osog%o.

O9 9YMBOWO9 + OR1+/>#UVO, 9+991/11K#O9 + 19:O91UZ+9.Os sím%olos utilizados para a identifica!ão do pro%lema são cinco, a sa%er?O2uta Se2e - 0:edra pequena3.1g%i - 0ponta da casca da lesma consagrada aos Ori&)

unfun3.Ka'ri Me"i - 0dois %úzios a%ertos e unidos de formaque as frestas naturais fiquem viradas para fora3.+gun - 0peda!o de osso de um animal que tena sidosacrificado a +sú +leg%ara, peda!os de vrte%rassãos os mais usados3.#padi - 0caco de porcelana de qualquer o%"eto destematerial3.Os sím%olos devem permanecer sempre nadisposi!ão 1re, que a seguinte 0da direita para aesquerda3?0D3 0C3 0L3 03 0@3 #padi +gun 1g%i Ka'ri o2uta

1re ise2un 1re omo 1re aiFa 1rea"e 1rai2u ou o2ovit(ria so%re descendentes c;n"uge dineiro não Xerainimigos filos morte

# 19:O91UVO O9 9YMBOWO9 +M O9OBOWogo que verifique que o Odu Opole est) Osog%o deacordo com o surgimento do O"u Malu na primeiraamarra!ão do 1g%o, o advino, depois de su%stituir oO2uta pelo Weri #die, troca a disposi!ão dossím%olos, que em Osog%o, são arrumados, sempre dadireita para a esquerda, da

forma que se segue?0D3 0C3 0L3 03 0@3#padi Ka'ri O2uta 1g%i +gunOsog%o Osog%o Osog%o Osog%o Osog%oofu. a"e. i"a. arun. i2u.:erdas. alta de dineiro :ro%lemas "udiciaisoen!as. Mortenecessidades. %rigas, confuses.Komo podemos verificar, não s( a disposi!ão dossím%olos que muda, seus significados tam%mvariam quando o Odu Opole est) em Osog%o.

# +9KOW[# O 9YMBOWO +>+RM1/#/>+# OR1+M # KO/9W>#



:ara que possamos sa%er que tipo de pro%lemaaflinge nosso consulente, recorremos ao au&ílio doscinco sím%olos anteriormente descritos e o pr(prio "ogo que ir) eleger o sím%olo, indicando assim, qualo pro%lema do consulenteO procedimento simples e constitui-se em cincolan!amentos dos %úzios, um para cada sím%olo,come!ando do primeiro situado = direita e seguindoem dire!ão = esquerda at o quinto e último sím%olo.#ssim sendo, teremos em Osog%o, a seguinteseqG$ncia de "ogadas?@ - "ogada? Relativa ao sím%olo +gun 0osso3 - "ogada? Relativa ao sím%olo 1g%i 0casca docaracol3L - "ogada? Relativa ao sím%olo O2uta 0pedra3C - "ogada? Relativa ao sím%olo Ka'ri 0%úzios3D - "ogada? Relativa ao sím%olo #padi 0caco de porcelana3.

:ara que se apure qual o sím%olo determinado pelas

cinco "ogadas, devemos o%servar a seguinte regra?a - O Odu mais velo 0menor número de %úziosa%ertos3, determina o sím%olo. % - +m caso de empate, escolido o sím%olo quetena sido indicado primeiro pelo Odu mais velo.c - O surgimento de Ofun Me"i 0@8 %úzios a%ertos3determina que o sím%olo para o qual surgiu e oescolido, não avendo necessidade de se efetuar oslan!amentos que faltem.d - O surgimento de +"i Onile 07 %úzios a%ertos3determina, da mesma forma que Ofun Me"i, osím%olo indicador do pro%lema, não necess)rio

complementar os lan!amentos que faltam.

Xoltemos, então, ao nosso e&emplo?[avíamos constatado, com o surgimento do O"uMalu não mão esquerda do cliente que o Odu Opole0Ose Me"i3 estava em Osog%o, agora depois deavermos efetuado os cinco lan!amentoscorrespondentes aos cinco sím%olos, anotamos osurgimento dos seguintes Odu?

0:osi!ão Osog%o3

@ sím%olo \ +gun - Osa Me"i 0 %úzios a%ertos3. sím%olo \ 1g%i - Odi Me"i 0N %úzios a%ertos3.L sím%olo \ O2uta - +"i O2o 0 %úzios a%ertos3.C sím%olo \ Ka'ri - Ose Me"i 0D %úzios a%ertos3.D sím%olo \ #padi - O%ara Me"i 0A %úzios a%ertos3.

+fetuados os cinco lan!amentos conforme o gr)ficoacima, pode-se verificar que o Odu mais velosurgido nesta seqG$ncia +"i O2o, respondendo naLa. mão, referente ao o2uta, do que apuramos que oconsulente est) envolvido em algum tipo de confusãoe agora, pela tcnica da amarra!ão do 1g%o, poderemos verificar de que tipo de confusão se trata, perguntando se pro%lema de "usti!a, envolvimentocom polícia, %riga em família, %riga de rua, etc. *neste momento que o conecimento das mensagensdo Odu Opol 0no caso Ose Me"i de grande valia

para um melor encaminamento da consulta3.Jogadas duplas com amarra!ão do 1g%o, sãoefetuadas at que se tena certeza de que o Osog%oi"a referente por e&emplo, = uma questão de "usti!aque se configura de forma desfavor)vel para o nossoconsulente. 9ua derrota iminente e os resultadosserão muito desfavor)veis.#marra-se novamente o 1g%o para sa%er se e&iste ummeio de amenizar o pro%lema, se a resposta for não,deve ser transmitida ao cliente? se for sim, pergunta-se a +leg%ara se %asta um dos e%( especificados deOse Me"i? se a resposta for sim, prescreve-se o e%(e pergunta-se a +sú se isto %asta. 9e ao contr)rio aresposta for não, pergunta-se a +sú se que algumsacrifício animal, que tipo de sacrifício dese"a0come!a-se sempre a oferecer o mais simples emenos dispendioso, levando-se em considera!ão que+leg%ara aceita os mais diversos tipos de sacrifíciosanimais, desde um simples pei&e, um pinto, ou umacodorna, at um %oi ou outro animal de grande porte3

>erminada a negocia!ão com +leg%ara, pergunta-sese o sacrifício a ele oferecido %astante parasolucionar o pro%lema. +m caso de respostaafirmativa, encerra-se o "ogo. 9e a resposta for não,devemos novamente recorrer aos sím%olosau&iliadores, para sa%er desta vez, quem alm de+leg%ara, pode agir favoravelmente, se possívelmodificar o que esta sendo preconizado e o quedever) ser providenciado a nível de sacrifício eoferenda para que o resultado passe a ser favor)vel.

Os sím%olos são reagrupados em nova ordem paraque nos indiquem agora, se +gun, Ori&), +%ora,Orunmila ou o pr(prio 1pori do cliente quem dever)rece%er o sacrifício para assegurar um final feliz paraa questão. /este caso, os significados dos sím%olos passam aser os seguintes?+gun ... a solu!ão do pro%lema ser) confiada a um+gun, que tanto pode ser Ba%a +gun, como umancestral familiar do consulente, um uia +spiritualcomo Ka%oclo, :reto Xelo, +sú ou :om%a ira dem%anda, etc...

1g%i ... significa que ori&) unfun quem seencarrega da solu!ão.Ka'ri ... significa que Orunmila se encarrega do pro%lema.O2uta ... significa que quem se encarrega de resolvero pro%lema um +%ora.#padi ... significa que o pr(prio 1pori do consulentequem vai se encarregar do pro%lema.Komo nas ocasies em que se apura o tipo de 1re ouo tipo de Oso%o, lan!a-se então os %úzios por cincovezes consecutivas, uma para cada sím%olo. # regrade apura!ão a mesma, ou se"a, o Odu com menornúmero de %úzios a%ertos determina o sím%oloescolido. +m caso de empate gana o sím%olo emque o Odu surgir primeiro. O surgimento de OfunMe"i ou +"i Onile representa ser, o sím%olo para oqual tenam saído o elemento. # pesquisa para aqui.



1maginemos uma situa!ão em que o advino tentaapurar que entidade se encarregar) de resolver umadeterminada situa!ão vislum%rada no decorrer deuma consulta?

Joga para o @o. sím%olo - 0+gun3 cai O%ara Me"i 0A %úzios a%ertos3.Joga para o o. sím%olo - 01g%i3 cai Odi Me"i 0N %úzios a%ertos3.Joga para o Lo. sím%olo - 0Ka'ri3 cai Ose Me"i 0D %úzios a%ertos3.Joga para o Co. sím%olo - 0O2uta3 cai +ta Ogunda 0L %úzios a%ertos3.

O Odu com menor número de %úzios a%ertos naseqG$ncia de "ogadas descritas, +ta Ogunda, com L %úzios a%ertos. /o caso, este Odu surgiu duas vezes0Ca. e Da., "ogadas3.9egundo a regra anteriormente descrita, prevalece osím%olo para o qual este Odu surgiu primeiro,

concluindo-se então que o sím%olo eleito se"a oO2uta.e posse desta informa!ão, o advino sa%e que quemse encarrega de solucionar o pro%lema um +%ora,restando sa%er qual +%ora.+%ora, como todos sa%emos, são os nossos Orisas,que por este nome, diferenciam-se dos denominadosunfun?# diferen!a fundamental e est) relacionada aodiferente posicionamento ier)rquico entre estas eaquelas divindades.Orisa - unfun ou Orisas Brancos são aqueles que

participaram da Sosmogeneses, ou se"a, daela%ora!ão de todo o universo. 9egundo osensinamentos de 1f) são inumer)veis e citamosdentre eles, alguns mais conecidos entre n(s, comoOsalufan, Osaguian, Ba%a #"ala, Osa O2o,Odudu'a, O%atala, O%an Wa, Osa O2e, Ba%a+le"ug%e, etc...Os +%ora são de ierarquia imediatamente inferior eteriam participado da cria!ão do nosso planeta,qui!)s do nosso sistema planet)rio e dentre elescitamos apenas alguns, como Ogun, Osossi, Omolú,9ang;, Ossain, #Fra, #gan"u, Woguned, Osumar

etc., todos considerados masculinos e tam%m<emon"a, Osun, OiFa, <e'a, O%a, /ana, etc., estesúltimos portadores de características femininas.#gora o adivino ter) que sa%er qual o +%ora que seapresenta em au&ílio de seu cliente, e para isto, ter)que novamente recorrer a amarra!ão, perguntando primeiro, se +%ora masculino. 9e a respostas forsim, segue perguntando se Ogun, se 9ang;, se Osossi, etc., at que o 1g%o forne!a um sim comoresposta. O mesmo ocorrer) se a resposta for não, s(que agora, as perguntas formuladas serão em rela!ãoas 1Fa%as, Osun6, OiFa6, etc., at o%ter umaresposta afirmativa.1dentificado o +%ora - convencionemos que tenasido Osun, o advino procurar) sa%er o que dese"a para resolver o pro%lema e para isto, pergunta primeiro se Osun quer adimu 0presente3 ou agrado

que se oferece = uma divindade e que não requersacrifícios animal.9e Osun aceitar, pesquisa, sempre amarrando o 1g%o- qual o tipo de adimu. 9e não, pergunta se quersacrifício animal 0pom%o6, galina6, ca%ra6, etc.3, atse defina o tipo de sacrifício e&igido pela 1Fa%a.#lgumas vezes, a coisa se complica e por mais quese ofere!a, o +%ora responde não. /estes casos preciso perguntar se o +%ora em questão Olori doconsulente e se quer feitura, o%riga!ão,assentamento, etc.ma vez apurado o sacrifício e a quem deve serdestinado, o advino completa so%re o que foicontactado no "ogo e passada ao cliente, acrescida deconselos e orienta!es contidas nas mensagens,1tans e eses do Odu Opole.O "ogo de %úzios deve sempre ser co%rado. 9egundoum 1tan, Hquem provoca o ruído produzido pelaqueda dos %úzios, do O2pele ou dos 12in, deve pagar por istoI. 9e o cliente for por demais desfavorecido

pela sorte ou se esta atravessando uma fase dea%soluta misria, dever) mesmo assim, colocar umamoeda, de valor insignificante, nos ps de +leg%ara.

O9 1X+R9O9 >1:O9 + 1R+ + + O9OBO.9a%emos que cada sím%olo utilizado na adivina!ão determinante de um tipo de 1re ou de Osog%o e quetem um sentido genrico, funcionando como umaespcie de pista que dever) ser trilada at que aess$ncia do pro%lema se"a trazida = superfície.>entaremos dissecar, de forma mais aprofundada, ossignificados de cada um dos sím%olos.

O9 9YMBOWO9 +M 1R+.O2uta - 1re ai2u ou ari2u- 9ignifica um %em que nãov$ a morte. #ssegura que não aver) morte, se"a qualfor o pro%lema que a pessoa esta enfrentando. Oconsulente, em%ora esta ou vena a estar emconfronto com a morte, escapar) com vida. :odefazer refer$ncia a uma doen!a, uma cirurgia, umacidente, uma amea!a pessoal, etc., assegurando,contudo, que a pessoa não morrer).Ka'ri - 1re a"e - m %em que cega atravs ou emforma de dineiro. :ode significar solu!ão de um

pro%lema financeiro, melorias de posi!ãoecon;mica por diversos meios, como aquisi!ão deemprego, rece%imento de eran!a, aumento desal)rio, o%ten!ão de emprstimo ou financiamento,ganos em "ogos, etc. Refere-se sempre a aquisi!ãode recursos pecuni)rios. Refere-se sempre aaquisi!ão de recursos peculiares. 0>odas as vezes emque surgir este tipo de 1re, o o2uta utilizado naamarra!ão do 1g%o, deve ser su%stituído por um pequeno caramu"o a"e, que ser) usado at o final daconsulta. +ste procedimento indispens)vel ee&clusivo de 1re #"e3.1g%i - 1re O2unrin 0para muleres3 ou 1re O%inrin0para omens3 - m %em que cega atravs doc;n"uge, noivo0a3, namorado0a3, amante, ou qualquer pessoa com qual o consulente se relacionese&ualmente. :ode anunciar reatamento de uma



rela!ão rompida, volta da pessoa amada, conquista deum amor, ou um %enefício de qualquer espcieadquirido por intermdio desta pessoa.+gun - 1re Omo - m %em que cega atravs do0s3filo0s3 - * progn(stico de alegria adquiridas porintermdio dos filos. :ode prenunciar o nascimentode um filo dese"adoT o retorno de um filo pr(digoTsucesso dos filos em qualquer atividade quee&er!amT %enefícios adquiridos por intermdio dosfilos.#padi - 1re ase2un ota - m %em de vit(ria so%re osinimigos. :renuncia qualquer tipo de vit(ria emsitua!es que envolvam disputas com outras pessoas.ala de vit(ria "udiciais, concorr$ncias comerciais,concursos, questes pessoais, %rigas, etc.

O9 9YMBOWO9 +M O9OBO+gun - Osog%o 12u - :ode significar a morte doconsulente ou de algum a ele ligado. *indispens)vel que se pergunte quem est) amea!ado

de morte, se o pr(prio cliente, se seu c;n"uge, pai,mãe, filo, etc. # evid$ncia da morte sempreassustadora, m)s este tipo de preconiza!ão nemsempre irremedi)vel. * necess)rio que se apure oque deve ser feito, para evitar o evento nefasto, se para isto ouve consentimento.1g%i - Osog%o #run - m mal relativo a doen!a. 9e a pessoa não estiver doente ou se não ouver algumde suas rela!es preso de alguma enfermidade,seguramente isto est) prestes a acontecer. :odetam%m prenunciar um acidente que resultar) emseqGelas mais ou menos graves. Kirurgias,

interna!es ospitalares geradas nos mais diversosmotivos, etc.

* necess)rio que se tena uma compreensão %astanteampla deste Osog%o que pode por vezes, ser vistocomo um %enefício, principalmente quando seconsulta para uma pessoa ") doente e consciente deseu mal. /este caso, o Osog%o assegura a e&ist$nciada enfermidade mas não prenuncia morte emdecorr$ncia dela.O2uta - Osog%o 1"a ou +"o - #nuncia qualquer tipode confusão na qual o consulente se meteu ou ira se

meter. ala de questes "udiciais, envolvimento com policia, %rigas em casa ou na rua, falat(riosdesa%onadores da onra, etc., sempre tendo oenvolvimento do cliente e em seu pre"uízo.Ka'ri - Osog%o #"e - :renuncia toda a sorte dedificuldades financeiras, fala em misria, falta derecursos que supram as necessidades mais imediatas,a%soluta falta de dineiro agravada pela aus$ncia demeios para o%te-lo. +ste Osog%o traz uma mensageminversa, mas perfeitamente relacionada com o 1re#"e.#padi - Osog%o Ofu - ala principalmente em perdasque ") ocorreram ou estão para acontecer. *necess)rio aprofundar-se %astante na interpreta!ãodeste Osog%o, levando-se em considera!ão que as perdas a que se refere nem sempre são patrimoniaisou financeiras, podendo tratar-se de outros tipos de

perdas como de amizades, cargos, empregos,relacionamentos afetivos, oportunidades, vitalidade,energia física ou psíquica, etc...

91/11K#O9 + 1/>+R:R+>#UVOOS#/R#/ M+J1

O2anran Me"i o primeiro Odu no "ogo de %úzios ecorresponde ao 7] na ordem de cegada no sistemade 1f), onde conecido pelo mesmo nome.Responde com um %úzio a%erto.+m 1f), conecido entre os on 0Je"e3, comoH#2lan Me"iI ou H#2ãlã Me"iI.O significado do termo HO2anranI em <oru%a seria?Hma s( palavraI ou H# primeira palavra a %oaI -0O2an o lan3.9ua representa!ão indicial em 1f) ?E E E E

E E E EE E E EE Eque corresponde, na eom4ncia europia a figuradenominada HtristitiaI.O2anran Me"i um Odu composto pelos +lementos>erra so%re ^gua, com predomin4ncia do primeiro, oque indica a sensa!ão de sufoco, v)cuo, satura!ão eestreitamento.Korresponde ao ponto cardeal /oroeste, a cartanumero @7 do >arot 0# Wua3 e seu valor numrico o@D. 9uas cores são o vermelo, o negro, o %ranco e o

azul. * um Odu feminino, representadoesotericamente por dois perfis umanos enquadradosnum ret4ngulo, numa refer$ncia inequívoca ao cultodos ori&)s $meos 01%e"i3.O2anran Me"i o cefe dos g$meos e sim%oliza omistrio que envolve a sua e&ist$ncia. 9egundo osensinamentos de Orunmila, todos os g$meos sãogerados neste signo e dependem dele e de suainflu$ncia.# fala umana foi introduzida por este Odu e com elatodos os idiomas e&istentes. :or este motivo,O2anran Me"i considerado o protetor da orat(ria.

#s pessoas nascidas so% este signo não rece%emqualquer reconecimento por parte de seussemelantes, por mais que les fa!am o %em.#ssegura invulnera%ilidade contra feiti!os e %ru&arias.:renuncia morte sú%ita, riscos de cirurgias no ventree no aparelo urin)rio, %riga em família,independ$ncia, incapacidade de realizar o que sequeira.Os filos deste Odu são desconfiados, esquivos,medrosos e tristes.O2anran Me"i indica situa!es de perigo diante dasquais, a pessoa est) indefesa e sem possi%ilidades deser socorrida.1ndica depressão física e moral, m) nutri!ão celular,ipotensão, todos os tipos de enfermidades causadas por insufici$ncias e defici$ncias, diminui!ão da for!a



vital.emonstra fanatismo religioso, impossi%ilitando acapacidade de um raciocínio l(gico e filos(fico.* um Odu de prenúncios quase sempre negativos,como a noite que cega, a tempestade que seapro&ima.

9##UZ+9 + OS#/R#/ M+J1?

+m /ag;? O2anran 2i 2ara 2o ma fon"a2i ma fi2an iFa 2osi 2an.

OS#/R#/ M+J1 +M 1R+?

5uando em 1re, O2anran Me"i pode indicar, principalmente? Xoca!ão religiosa, eloqu$ncia,solu!ão de pro%lemas por intermdio de simplesentendimentos, nascimento de uma crian!a,nascimento de g$meos, virilidade no omem,se&ualidade na muler, progresso ou enriquecimento

repentino.OS#/R#/ M+J1 +M O9OBO?

+m Osog%o. este Odu pode indicar? anatismoreligioso e&acer%ado, in"usti!a, ingratidão,inquietude, a%andono, l)grimas, perigo iminente eirremedi)vel, inimigos ocultos, novidades, %arulos,alvoro!os, visita estrana, coisas negativas em todosos sentidos, ou negativa at certo ponto, susto,grandes perigos, rou%o, prisão, ruína e perda de tudo.

/este Odu falam as seguintes divindades?Ori&)s 0/ag;3? 1%e"e, +&ú, Osumar$, Omolú e+gungun geralmente, 0os +gun que se comunicam por este Odu são ancestrais consagGineos doconsulente3.

1/>+R:R+>#UZ+9 + OS#/R#/ M+J1?

O2anran Me"i proí%e a seus filos? Komer aca!aenvolvido em folas que não tenam sido colidascom preceito ritualísticoT carne de cãoT de %úfaloTfei"ão a2pa2unT carne de macaco. Kortar ou queimar

galos ou ramos de 1ro2oT amarrar fei&es de lenaTtocar em cip(s.

9+/>+/U#9 + OS#/R#/ M+J1?

9e algum soldar dois peda!os de ferro, "amais poder) separa-los. 0Os inimigos do consulente sãoimpotentes para ocasionar-le qualquer malefício3.Konsultaram para sa%er so%re a en&ada e ningumousou dizer, que ela fora destruída. 0/ão adianta aoconsulente, persistir numa empreitada em que ele semeteu, pois ela não le trar) o menor proveito3.# )gua com que se lavam as mãos depois de cair nocão, ser) a%sorvida pela terra e dela nada restar).09e algum pretende de alguma forma, pre"udicar ocliente, %asta que ele fa!a o e%( determinado pelo "ogo, para que o mal que este"am dese"ando, se"a

a%sorvido pela terra, da mesma forma que a )guacom que lavamos as mãos3.9e o saco de carregar crian!as estiver %em amarradoao colo, mesmo que vire, a crian!a não cair) no cão.0+st) a resposta dada a uma muler com mais detr$s meses de gravidez e que tendo sofrido uma pequena emorragia este"a com medo de a%ortar. /este caso, deve ser feito o seguinte sacrifício?# muler dever) preparar, com suas pr(prias mãosdois saquinos de tamanos diferentes. /o sacomenor serão colocados @A grãos de milo %ranco eno saco maior @A grãos de milo vermelo. magalina que ") tena gerando pintinos sacrificada para +leg%ara e dela, @A penas serão separadas. eitoisto, o #'o marca O2anran Me"i no Ferosun, so%reseu Opon, recole um pouco do p( e o coloca, "untocom os grãos contidos no saco menor e as penas dagalina oferecida a +leg%ara, dentro do saco maior. Osaco então amarrado com muita seguran!a,enfeitado com os tra!os indiciais de O2anran Me"i e

pendurado, de %oca para %ai&o, so%re a cama damuler. # %oca do saco dever) estar muito %emamarrada, para que nada se derrame do seu interior.o outro saco ser) preparado da mesma forma, sendoque os grãos de milo %ranco que aviam sidocolocados inicialmente em seu interior, serãosu%stituídos por outro tantos de milo vermelo,devendo ser entregue ao marido, para que o pendureso%re sua cama, de %oca para %ai&o. +ste procedimento evitar) que a muler vena a a%ortar.ma )rvore a%atida, dei&a em p, uma parte de seutronco. 09empre que morre um g$meo, a mãe deve

mandar entalar uma estatueta de madeira com ascaracterísticas do falecido, dando a ela o nome dofilo morto oferecendo uma parte de tudo o que og$meo so%revivente vena a consumir comoalimenta!ão3.# rede de pesca não pode capturar o ipop(tamo. 0Oconsulente vencer) as dificuldades pelas quais est) passando3.

1>#/ + OS#/R#/ M+J1?

0@3 Buru, BoFe e Bose, eram os nome dos Ba%ala'o

que consultaram 1f) para os macacos. /aquela poca, os macacos possuíam penas muitofracas, o que os impediam de trepar em )rvores, permitindo-les apenas movimentarem-se com muitadificuldade so%re o solo.+&postos a perigos constantes, resolveram consultaros tr$s advinos, para sa%erem o motivo de tantaadversidade e de que forma poderiam fortalecerem-seum pouco mais.5uando foi feita a consulta para os macacos, surgiuO2anran Me"i, que mandou-os recoler todas asfrutas que encontrassem e que as trou&essem "untocom duas ca%a!as, duas galinas, uma pequena talacom al!as, uma outra de igual tamano sem al!a,duas estacas de madeira do tamano de pernasumanas e oferecessem a +leg%ara todas estas coisas, para que pudessem se tornar semelantes aos



omens.1mediatamente os macacos saíram em %usca domaterial necess)rio, voltando pouco depois comtudo, que entregaram aos advinos para procederemo e%(.Os advinos fizeram o e%( e recomendaram aosmacacos, que voltassem no dia seguinte. /o outro dia, os advinos entregaram aos macacosum amasi, para que fosse utilizado em %anosdurante @D dias, garantindo que no dcimo se&to dia,tudo estaria mudado, suas pernas estariam tão fortesque poderiam andar so%re dois ps como qualquerser umano.#contece que os omens, dando falta das frutas dafloresta e preocupados com o procedimento dosmacacos foram tam%m consultar os adivinos, parasa%erem o que estava acontecendo. /a consulta surgiu novamente O2anran Me"i, queordenou que fossem trazidas duas galinas, duasca%a!as e todas as frutas encontradas, para que fosse

feita uma oferenda, que deveria ser transportada porduas pessoas.#s duas ca%a!as foram repartidas em dezesseis peda!os e, em cada um desse peda!os, foramcolocadas as frutas mais deliciosas. m omem foiencarregado de oferecer um peda!o a Ma'u-Ji0Oeste3 e se esconder nas pro&imidades. m outro peda!o foi oferecido por outro omem, a Wisa-Ji0Weste3, e o ofertante se escondeu ali por perto. mterceiro e um quarto peda!os foram oferecidos,respectivamente a Xovoli'e e a _u-Ji 0/orte e 9ul3,restando portanto, doze peda!os, dos quais, quatro

deveriam ser colocados da seguinte maneira? umentre Ma'u-Ji e Wisa-Ji, um entre Wisa-Ji e Xovoli'e,um entre Xovoli'e e _u-Ji e o quarto entre _u-Ji eWisa-Ji.Os oito peda!os restantes foram dispostos,simetricamente, entre cada um dos peda!os ")oferecidos, permanecendo um omem escondido, perto de cada um deles.5uando 1f) concedeu aos macacos a gra!a dese"ada,o%rigou-os a "urar que "amais revelariam aos omenso ocorrido e tam%m que "amais ficariam de pdiante deles, at que se passassem dezesseis dias, so%

pena de nada dar certo.Os macacos, sempre que encontravam um seuumano, punam-se de quatro, a fim de manter emsegredo a dadiva rece%ida. /o dcimo se&to dia, os macacos resolveram a sereunir, para fazerem o ultimo preceito e, antes dacerimonia, encontram os peda!os de ca%a!a com asfrutas que os omens aviam sacrificado, sem sa%erno entanto, que cada um estava sendo vigiado por umumano. /este momento, o macaco W'e, camou o macaco_ã e disse? H_ã, ve"a o que os nossos Bo2onofizeram para n(sP +st) tudo %em, amanã teremos oque comer em nossa florestaI, _ã passou a notícia aSran, que avisou a >o2ran, que comunicou a `i'o,que avisou a todos os macacos? Halta apenas um dia para que possamos fazer tudo na frente de todo

mundoPI.+mpolgado, Sran ficou de p. Komo W'e oreprovasse, afirmou em altos %rados? H/ãoP #ca%ouP /(s podemos fazer tudo o que quisermos diante detodo mundoPI e caminou imponente, apoiado nas pernas traseiras... e todos os macaco o imitaram,marcando e cantando?HMeu #se disse que me levantarei amanã,+u me levantarei amanã,9im, eu me levantarei amanã...IOs omens que a tudo assistiam, de repente semostraram? H+ntão assim6 Xoc$s são animais peludos, não são como n(sP 9e dese"am sersemelantes a n(s, preferimos voltar a nossa origemem Ma'uPI+ os macacos somente puderam ficar um pouco parecido com os omens, es%o!os de seres umanos,dos quais s( tem semelan!as nos mem%ros e nasn)degas.

#inda o"e, ceios de inve"a, os macacos gritam pelafloresta?HSran 'ePSran 'eP#2ran 'eIP0oi Sran que errouP oi Sran que errouP oiO2anran que puniuP3P+ste 1tan determina que a pessoa tem a sua posi!ãoamea!ada por outras pessoas que le tem inve"a equerem v$-la derrotada. m e%( dever) seroferecido, para que o mal que le dese"am, volte paraquem o dese"ar.

+%(? uas ca%a!as grandes dezesseis espcies defrutas diferentes, duas galinas. #s galinas sãosacrificadas a +leg%ara, as ca%a!as são divididas,cada uma em oito peda!os. +m cada peda!o dasca%a!as coloca-se uma fruta e arruma-se em volta de+leg%ara, seguindo-se a ordem determinado no 1tan.03 /a antigGidade o alo era um dos maioresBa%ala'o e sua fama corria longe.O Rei de um povoado, mandou convida-lo, para lefazer uma consulta so%re a grande seca que assolavaaquela terra.#ntes de partir, o alo Konsultou o seu 1f), surgindo

O2anran Me"i, que e&igiu um sacrifício de setecacetes, sete acara"s, um pre), epo pupa, mel evelas.Oferecido o e%(, l) se foi o galo.5uando cegou a porta da cidade, o porteiro leadvertiu que não poderia entrar assim, sem fazeralguma declara!ão so%re sua proced$ncia.Ouvindo estas palavras, o alo revoltou-se e tirando-se de%ai&o das asas os cacetinos que trazia, fez usodeles, dando na ca%e!a do porteiro, provocando umgrande derramamento de sangue.1ndignado, o omem rogou-le pragas de uma formatal, que em poucos minutos os astros setransformaram em tempestade. Roncou muitatrovoada, foi um verdadeiro orror.e%ai&o da tempestade seguiu o galo, direto para acasa do Rei do lugar e l) cegando, o so%erano le



disse? H* grande teu poderP 9( a tua presen!a fazcover a%undantementePI.Mandou seus servos dar-le alimentos e um poleirono fundo da casa, com grandes admira!es elouvores.:ara quem se aplica, este 1tan prediz que a pessoa seaca diante de um grande perigo, que dever)enfrentar com muita coragem e disposi!ão, para quesaia vitorioso.+%(? um e2ú, sete cacetes de madeira, sete acara"s,epo pupa, mel, aguardente e sete moedas. :assa-setudo no corpo do cliente, arruma-se em um alguidar,sacrifica-se o e2u em cima, entrega-se a +&ú edespaca-se em uma estrada longa.0L3 Mandaram +sú fazer um e%(, com o o%"etivo deo%ter fortuna rapidamente e de forma imprevista.epois de oferecer o sacrifício, +&ú empreendeuviagem rumo a cidade de 1"elu.W) cegando, foi ospedar-se na casa de um morador qualquer da cidade, contrariando os costumes da

poca, que determinavam que qualquer estrangeirorecm cegado rece%eria acolida no pal)cio real.#lta madrugada, enquanto todos dormiam, +&úlevantou-se sorrateiramente e ateou fogo as palasque serviam de telado = constru!ão em que estavaa%rigado, depois do que, come!ou a gritar porsocorro, produzindo enorme alarido, o que acordoutodos os moradores da localidade.+sú gritava e es%rave"ava, afirmando que o fogo,cu"a origem desconecia, avia consumido umaenorme fortuna, que trou&era em%rulada em seus pertences, que como muitos testemunaram, foram

confiados ao dono da casa. /a verdade, ao cegar, +&ú entregou ao seuospedeiro um grande fardo, dentro do qual, segundodeclara!ão sua, avia um grande tesouro, fato este,que foi testemunado por enumeras pessoas do local.Rapidamente, a notícia cegou aos ouvidos do Reique, segundo a lei do país deveria indenizar = vitimade todo o pre"uízo ocasionado pelo sinistro.#o tomar conecimento do grande valor daindeniza!ão e ciente de não possuir meios para salda-la, o rei encontrou, como única solu!ão, entregar seutrono e sua coroa a +sú, com a condi!ão de poder

continuar, com toda sua família, residindo no pal)cio.iante da proposta, +sú aceitou imediatamente, passando a ser deste então o rei de 1"elu.:ara quem se faz esta consulta, pode-se garantir aaquisi!ão de fortuna ou melora su%stancial desitua!ão financeira, fim de dificuldades eesta%iliza!ão.+%(? um galo, uma tala adornada com %úzios econtas, o restante deve ser perguntado no "ogo.0C3 [avia um omem que não tina paradeiro, nãoconseguia fi&ar-se em nenum lugar, por mais que para isso se esfor!asse.9empre que se esta%elecia em algum lugar, depois detra%alar a terra e fazer sua planta!ão, aca%ava sendoe&pulso dali e outra pessoa se %eneficiava de seutra%alo, ficando dono de tudo o que por direitodeveria ser dele.

Kerto dia, desesperado com sua sina, foi consultar 1f)e na consulta surgiu O2anran Me"i que ledeterminou fazer um sacrifício de um cão em onrade Ogun, o que deveria ser feito no interior de umafloresta ou mata fecada.Wogo que o sacrifício foi feito, ouviu-se um %aruloensurdecedor, e diante do omem, surgiu Ogum, odono daquela terra.#pavorado diante da terrível visão do Oris), oomem lan!ou-se ao cão implorando miseric(rdia e prote!ão ao eus da uerra e da #gricultura.Ogun, penalizado pela sua situa!ão e pelo respeitodemonstrado, concedeu-le permissão paraesta%elecer-se ali mesmo, em terra de sua propriedade.# partir de então, o lavrador pode tra%alar a terra? plantar e coler, usufruindo assim, o resultado do seutra%alo, sem que ningum viesse mais apossar-se doque era seu conecendo então, a fartura e a riqueza.+%(? >orra-se uma %oa quantidade de milo, coloca-

se em um alguidar grande, sacrifica-se um ca%rito,limpa-se, tempera-se com %astante epo pupa e atarmoído, assa-se no %raseiro, coloca-se no alguidarcom o milo torrado, enfeita-se em volta com %astante Mari'o e oferece a Ogun, "unto com emuou uma %e%ida de %oa qualidade, dentro de umamata. Outros ingredientes podem ser acrescentados,dependendo de se perguntar no "ogo o que o Ori&)quer mais.9e ouver necessidade de desvencilar-se da pessoaque est) ocasionando o pro%lema, recole-se um pouco do sangue do animal sacrificado e com ele,

marca-se a porta da casa da pessoa em questão. +steultimo procedimento não recomendado, pois iradespertar a fúria de Ogun, que se lan!ar) contra acasa marcada ocasionando ali um grande mal, provavelmente a morte de algum.0+ste 1tan aplica-se para as pessoas que, por mais quese esforce-se não conseguem desfrutar do seutra%alo, não vendo seus esfor!os reconecidos oudevidamente recompensados. 9erve tam%m paraaqueles que empreendem em qualquer tipo deatividade que depois de concluída, e usurpada porterceiros3.

0D3 O2anran Me"i tentava de tudo para progredir navida, m)s seus esfor!os de nada adiantarem, se davaum passo a frente, imediatamente dava dois para tr)s.m dia, resolveu fazer um e%( que le assegura-sealgum tipo de poder e por intermdio do qual, pudesse garantir uma vida de fartura e conforto.eito o sacrifício que le determinara 1f), resolveuentregar um %ode, único %em que possuía, aoscuidados de 12ú, para que o criasse de meias.:ouco tempo depois, o animal apareceu morto eO2anran Me"i resolveu e&igir que 12u o indenizasse, ") que o %ode fora entregue a sua responsa%ilidade.# Morte concordou com a e&ig$ncia do Odu e perguntou-le o que queria por tua parte do %odemorto. #stucioso, O2anran e&igiu, não s( a metadedo valor do animal como tam%m a metade de tudo oque ele poderia gerar durante o tempo em que



poderia ainda ter vivido e, ao valor do %ode, foiacrescentado o valor de toda a sua possível gera!ãode muitas ca%ra e ca%ritos.iante do valor da indeniza!ão e&igida, 12úassustada, prop;s ao Odu que pedisse outra coisaqualquer, que estivesse ao seu alcance, pois não tinacomo satisfazer o e&igido.#stutamente, O2anran Me"i e&igiu o poder deinterferir na missão de 12ú so%re a terra, que seresume na o%riga!ão de periodicamente, carregaromens e animais para os seus domínios no outromundo.9em contestar, 12u delegou a O2anran este poder edeste então, podemos pedir que interfira "unto aMorte, para evitar que algum, por muito mal queeste"a, vena a falecer.+%(? tr$s galos, uma ca%a!a inteira, 0mais ou menosdo tamano e forma de uma ca%e!a umana3, epo pupa, mel, aguardente, efun, atar, velas, alguidargrande, pano %ranco, um cocalo. 9acrificam-se os

galos a +leg%ara so%re a ca%a!a arruma-se os animaissacrificados dentro do alguidar com a ca%a!a porcima, rega-se com mel, epo e oti, tempera-se comalguns grãos de atar, co%re-se com muito p( deefun, dei&a-se algumas oras nos ps de +&ú, depoisdo que em%rula-se com o pano %ranco e se carrega para o local determinado no "ogo. O cocalo paraser agitado so%re o e%(, enquanto se faz a sauda!ãodo Odu, deve sair com o carrego e ser dei&ado ao seulado, com velas acesas.+ste 1fa para ser feito em casos de Osog%o 12ú,Osog%o #run ou 1re #i2ú.

0A3 9ang;, queria ser muito poderoso e respeitado e para isto consultou 1f). /a consulta surgiu O2anranMe"i, que determinou um sacrifício, que iria garantirao ori&)s, tudo que dese"ava.eito o e%(, >odas as vezes que 9ang; a%ria a %oca para falar, sua voz saia possante como um trovão einúmeras la%aredas acompanavam suas palavras.iante do poder de seu marido OFa resolveuconsultar o Or)culo com a finalidade de se tornar tão poderoso quanto ele. /a consulta surgiu O2anranMe"i, que le determinou o mesmo e%(.5uando 9ang; desco%riu que sua muler avia

adquirido um poder igual ao seu, ficou furioso ecome!ou a maldizer 1f) por aver proporcionadotamano poder a uma simples muler.[umilada, OiFa recorreu a Olorun para que desseum paradeiro ao impasse. Olorun determinou entãoque a partir daquele dia, a v(s de 9ang; soariacomo o trovão e que provocaria inc$ndios onde ele %em intendesse, mas para que isto pudesse acontecer,seria necess)rio que OFa, falasse primeiro, para queo fogo de suas palavras 0os raios3 provocassem osurgimento do som das palavras de 9ang; 0otrovão3, assim como o fogo que elas produzem so%rea terra 0os inc$ndios provocados pelos raios que se pro"etam so%re a terra3.+ por este motivo at o"e, não se pode ouvir ori%om%ar do trovão sem que antes, um raio ilumine ocu.

+ste 1f) garante %om resultado naquilo que se pretende, por mais difícil que possa parecer principalmente se o +%ora que se apresentar parasolucionar o pro%lema, for 9ang; ou OFa.+%(? f(sforos, p(lvora, dois galos de arvore seco,um produto inflam)vel, algodão, quatro galos,carneiro, e muitas pedrinas. Kom o algodãoenrolados nas pontas dos galos secos, fazem-se doisarcotes, que deverão ser em%e%idos no produtoinflam)vel 0)lcool, querosene, gasolina, ou qualqueroutro3. Os animais são sacrificados ao +%ora a quemse este"a oferecendo o e%(, sendo que dois galos são para +leg%ara. Os arcotes são acesos e colocados aolado do e%(, #t que se apague naturalmente. 09e o+%ora, for OFa, su%stituir o carneiro por ca%ra3.epois que os arcotes se apagarem despaca-setudo, de acordo com a orienta!ão apurada no "ogo.0N3 Olorun fez o omem a sua imagem e semelan!a,dando o nome de 1sele.Komo o 1sele vivia muito s(, pediu uma companeira

a Olorun.O Kriador determinou então, que seu mais puro e %elo oris), a"udasse 1sele naquilo que fossenecess)rio.O Oris) não aceitou as determina!es e revoltou-se,negando-se a o%edecer as ordens de Olorun.#%orrecido diante de tal insu%ordina!ão, Olorunordenou-le que descesse a uma grande fossa, comtodos os seus pecados, para que ali fossetransformado no Odu O2anran Me"i.+%(? morim vermelo, acara"s, a2asa %ranco, a2asavermelo, velas, caruto, frango %ranco, pad$ de mel,

pad$ de dend$, pad$ de )gua, osun, n(s moscada.#%re-se o frango, coloca-se tudo dentro, despaca-senuma encruzilada. O %ano de ervas indispens)veldepois deste e%(.+ste e%(, para quando O2anran Me"i estiver emqualquer tipo de Osog%o.073 /aquele tempo, o cu e a terra estavam tão pertoum do outro, como o teto do cão sendo que a terraera a%itada por omens muito pequenos, muitíssimomenores do que os de o"e e&istem.Ku e >erra eram então muito amigos e costumavamir "untos a ca!a de animais, que sempre dividiam

irmãmente entre si.9empre que Ku capturava alguma ca!a, ofereciauma parte a >erra, que agia da mesma maneiraquando a%atia qualquer animal.Kerto dia durante a ca!ada >erra capturou um emon. /a ora de repartir o animal, >erra falou? HKomo 9oumais vela, ficarei com a parte da ca%e!aI. #o queKu retrucou? H9a%es muito %em que sou maior e portanto a parte da ca%e!a deste animal, ca%e a mim por direito. )-me logo essa parte e não se fala maisnissoPI.Komo não cegasse a nenum acordo, Ku furioso,resolveu afastar-se de >erra, indo morar muitodistante de seu e&-amigo.Kom o distanciamento de Ku, >erra ficou muito)rida, por falta de cuva, o que provocou um totaldesequilí%rio no ciclo de vida. #s sementes dei&aram



de germinar, as f$meas dei&aram de gerar filos edesta forma, tudo estava condenado a desaparecer.iante do pro%lema, os omens e, dirigindo-se a>erra, recomendaram? H:ara apaziguar a ira de Ku,deves ca!ar outro emon e envi)-lo a seu e&-amigoI.>erra tratou então, de a%ater outro emon, que foitransportado pelos p)ssaros, a nova morada de Ku.oi o p)ssaro #2lãsu, o encarregado de fazer otransporte, so% a promessa de le ser construída umacasa, em pagamento. 5uando #2lãsu voltava de suamissão, foi apanado a meio camino, por uma fortecuva, que Ku enviara em agradecimento agentileza rece%ida.#o cegar = >erra, #2lasu perce%eu que a casa quele aviam prometido não f;ra sequer construída,tendo que permanecer ao desa%rigo.iante disto, disse a%orrecido? HXoc$s não foramfiis ao que me prometeram, m)s não faz mal,minas grandes asas são mais que suficientes parame protegerem da cuvaPI.

* por isto, at o"e, não se v$ o #2lasu se esconderda cuva por mais forte que ela se"a. :ousado nosgalos das mais altas )rvores, protege a ca%e!a comas pr(prias asas e pensa? H#manã, logo que estacuva passar, construirei uma casa para mimPI +logo que a cuva passa ele diz? H:ara que preciso deuma casa6 /ão e&istem inúmeras casas para mim,entre todas as )rvores6I + voa feliz so% os raios do9ol, agitando suas imensas asas para seca-las.03 5uando o Xodum _evioso veio ao mundo, não passava de um pequeno covarde que s( possuía umgalo que cantava e um ca%rito que %errava.

Konvencendo-se de que não poderia viver destaforma, resolveu consultar 1f), em %usca de au&ílio.9eu Ba%ala'o camava-se #fe2e e foi ele quem,consultando 1f), encontrou O2anran Me"i, que e&igiuque _evioso oferecesse um e%( composto deduzentos e uma pedrinas, um saco, uma ca%ra, centoe cinqGenta moedas do mesmo valor e mais quinzede valor diferente.#s pedras foram colocadas dentro de um saco eentregues a _evioso depois do sacrifício,representando o seu poder e a sua for!a.#s moedas foram dadas ao Ba%ala'o, em

pagamento. /a verdade depois que _evioso passou a possuirestas pedras, seus olos tingiram-se de vermelo, passou a ser muito cora"oso e as pessoas tremem asua apro&ima!ão. 5uando encolerizado, enfia a mãono saco e lan!a suas pedras em forma de raio,destruindo quem quer que o tena provocado.oi assim que _evioso, o covarde, tornou-se ume&emplo de coragem para todos os omens.

O>RO9 +B + OS#/R#/ M+J1 +MO9OBO?

0@3 ma vela, uma garrafa de aguardente, folas demamona com talo e sementesT quatro tipos de pad$0dend$, mel, caca!a e )gua3, um ovo, um %olo defarina, efun, pipoca, um caruto, uma rosa

vermela, frango ou galina, f(sforos, pano %ranco,lina %ranca, um aca!a %ranco, um acara". :assa-setudo no cliente e despaca-se na encruzilada ou nomato.03 9ete folas de mamona com talos e sementesTquatro tipos de pad$ 0dend$, mel )gua e aguardente3,um metro de morim preto, vermelo, %ranco, velas,frango. #rriar as sete folas no cão, colocar um pouco de cada pade dentro de cada uma delas, passare %ater as folas nas costas da pessoa. 9acrifica-se ofrango, dividir em sete peda!os, colocar um em cadafola. espacar em sete encruziladas diferentes,sendo uma fola em cada encruzilada. epois dedespacado o e%(, tem que dar %ano de ervas na pessoa e oferecer comida seca ao seu Oris).0L3 m galo, farofa de dend$, uma fola de mamona, pano preto, pano %ranco, sete ovos, sete velas, sete %olos pequenos de farina com )gua. azer sara FeFeno cliente, sacrificar o galo a +sú a%rir o %ico pelascostas, colocar tudo dentro, enrolar nos panos e

despacar na rua. Bano de ervas no cliente.

+B + OS#/R#/ M+J1 +M 1R+?

0@3 end$, aguardente, mel. um cora!ão de %oi, um peda!o de fígado, uma vela, uma moeda. :assar nocliente, arrumar no alguidar, regar com mel, dend$ eaguardente, levar para a rua e oferecer a +leg%ara.03 9ete tipos de pade 0mel, dend$, )gua, caca!a,

)gua de arroz, azeite doce, campane3, sete a2asas %ranco, velas, f(sforo, cigarrilas, rosas, galina.espacar no alto de uma ladeira.0L3 :ade de mel, de )gua, de caca!a, vinte e uma2asa, um metro de corda, um metro de morim %ranco, e%( de O&al), milo verde cozido. :assa-setudo no cliente, recole-se no morim e despaca-seem uma encruzilada.

91/11K#O + 1/>+R:R+>#UZ+9+J1OSO

+"io2o o ] Odu no "ogo de %úzios e correspondeao @] na ordem de cegada do sistema de 1f), onde conecido pelo nome de Oturu2pon.Responde com dois %úzios a%ertos.+m 1f) conecido entre os on 0Je"e3, comoH>uru2ponI ou H>uru2pon Me"iI, onde o HrI consequentemente su%stituído pelo HlI. #lguns ocamam ainda de HBo2ono WeloI, H#'on leloI,Welo"ime, ou simplesmente HWeloI.+m <oru%a os termos HWeloI, HWeroI, H1leroI, 0deH1le-OroI3, significam H>erra firmeI.9ua representa!ão indicial em 1f) ?E E E EE E E EE EE E E E



que corresponde, na eomancia, = figuradenominada H#l%usI.+"io2o um Odu composto pelos +lementos >erraso%re #r, com predomin4ncia do primeiro, suafigura!ão indicial evoca luminosidade, transpar$ncia.Korresponde ao ponto cardeal Oeste-/oroeste, acarta no. D do >arot 0O [ierofante3 seu valornumrico @C.9uas cores são todas aquelas derivadas do vermelo,aceitando tam%m o negro e tudo o que forestampado com estas duas cores.* um Odu feminino, representado esotricamente por um feto dentro de um útero, refer$ncia inequívoca =sua influ$ncia so%re os estados de gravidez.Representa a gravidez, as inca!es e de forma geral,tudo o que arredondado, rostos redondos, seiosgrandes, protu%er4ncias anormais como rnias,elefantíase, furúnculos, tumores e inca!es diversas.+ um Odú ligado as Sennesi e segundo dizem, foicriado da diarria.

* muito temido pelas muleres gravidas, pelo seu poder de provocar a%ortos e partos prematuros.#qui, segue as ordens de Ofun Me"i, foi criada a>erra e por este motivo um signo ligado aa%und4ncia e a riqueza.oi este signo que criou as montanas e tam%mum dos Odu dos g$meos [oo 01%e"i3.9empre que este Odu surgir numa consulta, oadvino deve tocar o solo com as pontas dos dedos edepois tocar, de leve seu pr(prio peito, pronunciando?H1leroI ou HWeroI, como forma de sauda!ão = >erra,gesto este que deve ser imitado pelo consulente.

ala de inverses se&uais e de %ru&arias feitasatravs de comidas ou %e%idas.oi por intermdio deste Odu, que Orunmilatransmitiu sua ci$ncia aos s)%ios, para que eles atransmitissem aos omens comuns.1ndica que a muler trai o marido e que se ainda nãoo fez, por falta de oportunidade.etermina separa!ão de mãe e filo e muita tristeza por este motivo.Os filos deste Odu são pessoas destinadas aosucesso, a galgarem altos postos, devendo para isso,su%meterem-se, com muito %oa vontade, aos

sacrifícios e&igidos.* uma figura quase sempre %oa, que prope pazinterior e equilí%rio nas a!es

9##UZ+9 + +J1OSO?

+m <oru%a? +"io2o e"ifeO'o e"ife o'o.

+J1OSO +M 1R+?

5uando em 1re, +"io2o pode indicar, principalmente?#titudes puras e inocentes, sensi%ilidade artísticas,dignidade, evolu!ão material ou espiritual,conquistas de posi!es elevadas, progresso em todosos aspectos, vit(rias, onrarias, encontro de dois

cora!es, casamento, conviv$ncia se&ual,empreendimento %em sucedido.

+J1OSO +M O9OBO?

+m Osog%o, este Odu pode indicar? :ossi%ilidades dea%orto prematuro, inve"a de terceiros, atraso de vida por olo grande, tra%alo de feiti!aria feito contra a pessoa, pro%lemas gerados por m) interpreta!ão de palavras ou atitudes, melancolia, perdi!ão por amor,separa!ão de família 0principalmente da mãe3,frigidez nas muleres, impot$ncia nos omens,inimigos ocultos.

>1:O9 + O+/U#9 1/1K##9 :OR +9>+O?rgãos se&uais internos nos omens, (rgãosreprodutores nas muleres, sífilis, doen!as adquiridasse&ualmente, inca!es em geral, elefantíase,diarrias, indisposi!es da gravidez, anomalias

sensoriais, impot$ncia se&ual, inverses se&uais 0paraam%os os se&os3.

/este Odu falam as seguintes ivindades?Oris) 0/ag;3? Omolú, Osumar$, Ogun, 9ang;,Odudu'a, /anã, 1%e"i.

1/>+R1UZ+9 + +J1OSO?

+"io2o proí%e aos seus filos? o mamão? uma certacorcu%it)cia muito utilizada na pr)tica da feiti!aria econecida entre os on, como HaFi2penI? O galoT a

galina dQ#ngolaT as serpentesT o leopardoT oelefanteT a ienaT o sorgoT todos os tipos de p)ssarosusados em feiti!aria, os macacosT o cão e o gato.

9+/>+/U# + +J1OSO?

0@3 H#quele que tran!a uma corda não sa%er) tran!ara >erra, não pode levantar a mão e agarrar o 9olI.0/ingum pode causar danos aquele que, tendoencontrado este signo, ofere!a os sacrifíciose&igidos3.03 H# >erra não se assenta so%re a ca%e!a de uma

crian!aI.

0+"io2o - 9egundo Odu no merindilogun,corresponde a Oturu2pon, dcimo segundo signo naordem de cegada em 1f) e último de uma srie defor!as misteriosas que, segundo se afirma, estãoassociadas aos signos do zodíaco. Os doze primeirossignos estão como que reunidos no sím%olo doúltimo. #quele que encontra Oturu2pon Me"isupostamente encontra todos que o antecedem3.HWeI, assim como HWoI, designa aquilo que não sedeve fazer, dizer, entender, tocar e ver e na presentesenten!a evoca os doze primeiro signos de 1f).# crian!a a que se refere a senten!a, o pr(prioconsulente, indefeso diante dos perigosdesencadeados pelas energias contidas nos doze primeiros Odu Me"i, energias estas que sua ca%e!a



incapaz de suportar.H5uando HWeI- a >erra - e&ige um sacrifício quesu%stitua a morte pr(&ima de sua mãe, seu pai,muler ou filo, pressupe-se que o sacrifício ser)consider)vel, uma vez que tem por o%"etivo enganara morteI. /o mesmo dia em que o signo for encontrado, ocliente adquire o ca%rito mais %onito que puderencontrar e uma ca%a!a suficientemente grande paraque possa comportar uma galina, a polpa de umaa%(%ora, um mamão e a2a!as.O sacerdote sacrifica o ca%rito, derrama o seu sanguedentro da ca%a!a, retira seus intestinos que sãoesvaziados, limpos e lavados com muito cuidadoT ocora!ão, os pulmes, os rins, o fígado e a gordura.9acrifica a galina, "unta suas vísceras ao conteúdoda ca%a!a.#ntes de iniciar este ritual, os tra!os indiciais dosdezesseis Odu Me"i devem ser tra!ados no Ferosum,que despe"ado dentro da ca%a!a depois das vísceras

da galina.epois disto, vai colocando dentro da ca%a!a umnúmero de %úzios correspondente ao número de parentes vivos do consulente. Os %úzios sãocolocados um a um dentro da ca%a!a e a cada %úziocolocado, o cliente diz? H+is aqui mina mãe, ela pagouP +is aqui o meu pai, ele pagouP +is aqui minamuler 0ou marido3 ela 0ele3 pagouP +is aqui meufilo fulano, ele pagouP +is aqui meu filo sicrano,ele pagouIP + assim, at cegar ao nome do último parente vivo. epois de oferecido o %úziocorrespondente ao filo ou neto mais novo, o cliente

colocar) um último %úzio, dizendo as seguintes palavras? H+is aqui, este sou eu e tam%m estou pagandoIP.+ste e%( e&ige muito critrio e muita aten!ão, se onome de algum parente for omitido, propositadamente ou não, durante a entrega dos %úzios, a pessoa cu"o nome não tena sidorelacionado, estar) irremediavelmente condenada amorte. 9omente Ma'u, e nenum outro Xodun, poder) modificar este destino. O 9acerdote dever) prescrever, alm deste, outros sacrifíciosconsiderados de seguran!a, tanto sua, como do

cliente.O 9acerdote, acompanado do cliente, penetra numafloresta, constr(i um monte de terra limpa so%re oqual coloca toalas %rancas e toalas vermelasTtra!a os doze primeiros signos e, por defer$ncia, osquatro últimos. /a medida em que vai tra!ando cadasigno, vai fazendo suas sauda!es, depois despe"a oFerosun em que foram tra!adas, so%re o sacrifícioque est) oferecendo.# ca%a!a, com todo o seu conteúdo, depositadaso%re os panos vermelos. Junta-se 0@83 o%i %atadentro de uma quartina com )gua a esquerda daca%a!a. epois disto, todos os presentes %atemca%e!a em omenagem a >erra e retiram-se no maisa%soluto sil$ncio. 0+ste sacrifício serve para todos osOdu3.0L3 H# casa de estuque muito %onita, m)s dentro

dela faz muito calorI.0# casa de estuque representa o útero da muler doconsulente, ou da pr(pria consulente, que se encontraso% risco de sofrer um parto prematuro ou uma%orto3.0C3 H# muler est) no meio da gravidez e seu filo ")tem os ps so%re a >erraI.0Mesma interpreta!ão da senten!a anterior3.0D3 H9e o %racelete de ferro, filo do rei #"a, forcolocado no fogo, sair) dali inc(lumeT mas tu nãosair)s do fogo em que agora te encontrasI. 0Oconsulente corre o risco de sofrer um acidente doqual não sair) com vida3.0A3 Hm %elo dia, Sa"a, com todos os seus amuletos,ser) vítima de uma acidenteI.0Mesma3 interpreta!ão da senten!a anterior3.0N3 HO rio que atravesso corre so%re um leito repletode vegeta!ãoI.0O consulente encontrar) satisfa!ão naquilo quedese"a3.

1>#/ + +J1OSO

0@3 /aquele tempo, os macacos não sa%iam trepar em)rvores e por este motivo viviam assustados einseguros, pois eram presas f)cil dos outros animais.Resolveram consultar um Ba%ala'o e na consultasurgiu +"io2o, que les determinou um e%(,composto de dois pre)s e comidas caseiras de v)riostipos.

/o mesmo dia, os macacos ofereceram o sacrifício elogo come!ou a cover copiosamente. O rio que passava perto do local onde se encontravam,avolumou-se e trans%ordando, inundou toda aquelaregião.#pavorados, os animais corriam de um lado paraoutro, sendo irremediavelmente apanados earrastados pelas )guas revoltas.oi então que os macacos, pela primeira vez,escalaram as )rvores para não serem arrastados pelas)guas e a partir deste dia, sempre que se sentem em perigo, nos galos mais altos dos arvoredos que

encontram refúgio e seguran!a.+ste 1tan indica que a pessoa passa por grandesdificuldades, inseguran!a e intranqGilidade. O e%(indicado trar) (timos resultados, com a prote!ão dos1%e"i.+%(? dois pre)s, arroz, fei"ão, farina, etc., 0comida preparada normalmente, como a que se faz para as pessoas da casa3, duas velas, dois alguidares,caca!a. Os pre)s são sacrificados a +leg%ara, noig%a, as comidas são servidas nos dois alguidares earriadas ao lado. Os pre)s são limpos e seus couros permanecem na casa de +sú depois que o e%( tenasido despacado no mato.03 [a muito tempo, dois príncipes disputavam entresi, o trono de #%eo2uta. O primeiro príncipe,camado Sun, foi consultar 1f), para sa%er de queforma poderia resolver favoravelmente a questão e na



consulta surgiu +"io2o, que determinou que fosseoferecido um sacrifício a +sú, de um etu e v)rios pregos, alm de todas as coisas que fazem parte dossacrifícios oferecidos a +su. Sin, no entanto,afirmou para si mesmo? H/ão preciso oferecer nada a+sú para que o trono de #%eo2uta me se"a entregue.9ou mais forte que meu concorrente e vou derrota-lonuma luta corporal, resolvendo a questãodefinitivamenteI.O segundo príncipe, conecido pelo nome deSoogun, tam%m foi se ver com 1f), saindo na suaconsulta o mesmo Odu, que le recomendou oferecer o mesmo e%(.eito o e%(, +leg%ara surgiu diante de Soogun emandou que, no dia da decisão so%re quem iriaocupar o trono, vestisse uma roupa inteiramente %ranca e levasse consigo uma pequena %andeira damesma cor. /o dia da decisão, os anciãos da tri%o se reuniram na pra!a da cidade e todo o povo tam%m se fez

presente naquele local.Sun foi o primeiro a cegar, trazendo nas mãos suasarmas de guerra, completamente despido, com ocorpo untado de (leo de palma, o que fazia ressaltarsua espl$ndida musculatura.Wogo em seguida cegou Soogun, tra"ando asofunfun e acenando para todos com uma pequena %andeira %ranca.#o ver aquilo, Sun foi acometido de fúriaincontrol)vel, lan!ando-se so%re seu advers)rio coma inten!ão de terminar logo com a questão.Os anciãos, que a tudo assistiam, ordenaram que os

guardas detivessem o impetuoso Sun e que oe&pulsassem da cidade por não sa%er respeitar ossinais de paz ostentados por Soogun.oi assim que, tendo seguido as orienta!es de 1f),Soogun pode ser coroado rei de #%eo2uta.+ste 1tan indica que e&iste luta acirrada por %ens ou posi!es e que o consulente deve, alm de oferecer oe%( determinado, proceder com muita cautela ediplomacia, evitando qualquer tipo de confrontodireto.+%(? m etu, dois pregos de cumeeira, dend$, mel,oti, farina crua, pano %ranco, efun. :repara-se pade

de mel, dend$ e oti num mesmo alguidar, sacrifica-seo etu so%re +sú e coloca-se arrumado no alguidarcom o pade, co%re-se tudo com p( de efun. Os pregos de cumeeira rece%em e"e do etu e sãocolocados no ig%a de +sú. :repara-se uma %andeira %ranca, envolvendo-se o e%( em pano %ranco edespaca-se numa pra!a, com a %andeira %rancaespetada em cima.0L3 m certo casal, apesar de se amarem muito,viviam %rigando por a%soluta falta de compreensão.

# desarmonia superava o amor e a conviv$ncia ") erainsuport)vel, por este motivo, foram procurar oBo2ono do lugar, em %usca de orienta!ão.eita a consulta, surgiu +"io2o, que determinou umsacrifício composto de um casal de eFele funfun,fitas de v)rias cores, ori da costa, ig%i me"i, etc.

Komo o casal não possuísse recursos suficientes, foi preciso que a muler preparasse muito mingau deaca!a, que o marido ia vender no mercado para o%terdineiro para o material do e%(.Oferecido o e%(, o que s( foi possível pelo tra%alocon"unto do casal, voltou a reinar a paz e acompreensão entre os dois, que continuaram atra%alar da forma que fizeram para o%ter o dineirodo sacrifício.+%(? m casal de pom%os %rancos, v)rios peda!os defitas de cores diversas, dois ig%i, mingau de aca!a,um alguidar de tamano mdio. nta-se o alguidarcom %astante ori da costa, sacrifica-se os ig%idei&ando o soro escorrer so%re +leg%ara, coloca-seos ig%i dentro do alguidar, co%re-se com o mingau deaca!a, sacrifica-se os eFele a +leg%ara 0e"e no ig%a3,arruma-se em cima, mel, dend$ e oti, enfeita-se agosto com as fitas coloridas, dei&ando-se no p de+sú por algumas oras e depois se leva a %eira deum rio.

+ste e%( deve ser feito com muito carino, parareunir casais que estão separados, ou trazer pazaqueles que vivem %rigando.0C3 >ela O2o era o nome de um príncipe que, apesarde ser um dos pretendentes ao trono de #rara, eramuito po%re, sendo por este motivo, muitoumilado e desprezado pelos demais pretendentes acoroa.:ara poder so%reviver, >ela O2o tina que tra%alarna ro!a como qualquer lavrador umilde, apesar desua descend$ncia no%re.Kerto dia, foi procurar o Olu'o do local, para fazer

uma consulta, durante a qual surgiu +"io2o, pedindo, para +sú, um e%( com galinas, orog%o, um aventale uma en&ada usada.eito o e%(, passaram-se alguns dias, at que, aoro!ar perto do local onde avia oferecido o sacrifício,>ela encontrou um po!o muito fundo. 1mediatamenteconvocou os companeiros que tra%alavam nascercanias, que o a"udaram a descer ao fundo do po!o.#o cegar no fundo, qual foi sua alegria ao depararcom uma imensa fortuna. Xoltando a superfície eindagado pelos colegas, >ela O2o, muito e&citado,afirmou aver encontrado muito Ho'o ilaI 0dineiro-

quia%o3. motivo pelo qual foi dado como louco porseus companeiros, que imediatamente voltaram aosseus afazeres, dei&ando-o sozino.>ela O2o amarrou a corda em sua cintura enovamente desceu ao fundo do po!o, de onde voltoucarregado de muitas moedas de prata, tornando-seentão imensamente rico.+ste 1tan determina que a pessoa que est) passando por srias dificuldades financeiras, dever) oferecer osacrifício indicado, para que seus pro%lemas se"amresolvidos e seus caminos de dineiro a%ertos.+%(? #die Me"i, orog%o me"i, avental novo, umaen&ada usada. Kom a en&ada cava-se um %uracodentro de uma mata, sacrifica-se as adie dentro do %uraco, coloca-se um orog%o no %ico de cada uma,co%re-se com o avental e coloca-se um punado demoedas por cima. O %uraco deve permanecer a%erto



panela que estava completamente enegrecida pelafuma!a.

# rodila fi&ou-se em seus om%ros, transformando-seem pesco!o e a panela transformou-se um ca%e!a eWeg%a desco%riu que agora, como todo o mundo,tam%m possuía uma ca%e!a. #legre p;s-se a cantar?+u operei uma magia em meu camino,#ssim adquiri uma ca%e!aP+u saí sem ca%e!a para uma viagem,retorno agora para casa com ca%e!aP

esta forma, cegou diante de 1fa, que tam%m eradesprovido de ca%e!a.#o tomar conecimento do destino do %ode, 1fae&clamou revoltado? HKomo6 J) paguei a Weg%a porseus servi!osP +le rece%eu de mim o e&igido e aindaconsegui uma ca%e!aP...I`angado, preparou seu e%( composto de v)rias frutasredondas e o entregou a sua mãe, para que o

conduzisse a Metolfi.+ntregando as frutas ao rei a muler disse? H+uveno de muito longe em reconecimento ao seunome. Komo não sou rica, aceite estas coisas. * tudoo que teno para oferecerPIMetolfi, ordenou que a muler pegasse um mamãoe que o cortasse em duas partes iguais. #s sementesnegras se derramaram e o mamão, colocado so%re osom%ros de 1fa, ali se fi&ou, transformando-se emca%e!a. /otando que a muler estava cansada, o rei mandou

que le oferecessem uma esteira, mas ela negou-se asentar-se na presen!a de 9ua Ma"estade. e tanto queo rei insistisse, a muler aca%ou sentando-se so%realgumas almofadas.Xendo-a acomodada e mais calma, o rei perguntouqual era o seu nome, ao que le respondeu,afirmando camar-se H/ãI. Metolfi então disse?H/ã >a&onumetoI 0aquela que coloca uma ca%e!anas pessoas3.

epois deste fato, pra que as crian!as possam rece%er uma ca%e!a, as mães devem, durante a gesta!ão,

pedir a prote!ão de /ã >a&onumeto todos os dias.* so% este signo que as crian!as vem ao mundo Hdeca%e!aI.1f) tornou-se muito conecido gra!as a sua mãe e ao %ode de doze cifres que não era outro senão o pr(prio 9ol.oi atravs do fogo misterioso do %ode, que Weg%aadquiriu controle so%re as camas e visão paracompreender as mensagens surgidas no Or)culo.oi desta forma que Weg%a e 1fa, conseguiramca%e!as, gra!as a Oturu2pon Me"i que rege tudo oque e redondo, como redondas são as ca%e!as.

#quele que encontrar este signo, deve oferecer umsacrifício para não ser perseguido pela m) sorte. 9uamãe ter) um papel muito importante em sua vida,cu"o sucesso depende, quase que e&clusivamente,

dela.

91/11K#O + 1/>+R:R+>#UVO+># O/#

+ta Ogunda o L] Odu no "ogo de %úzios ecorresponde ao ] na ordem de cegada do sistemade 1f), onde conecido pelo nome de Ogunda Me"i.Responde com L 0tr$s3 %úzios a%ertos.+m 1f), conecido entre os on 0Je"e3, como HudaMe"iI ou Hudo"iI.+tmologicamente, prope-se a seguinte an)lise?Ogun 0<oru%a3 ou u 0on3 - Oris) ou Xodun doferro e por e&tensão da guerra e a - repartir, dividir,separar. Ogunda Me"i significa, então HOgundividido em doisI.

O termo <oru%a, HOgunda Me"i, prope ainda outrainterpreta!ão? HOgun da e"a me"iI- Ogun partiu o pei&e em dois, numa alusão a uma lenda de OgundaMe"i.9ua representa!ão indicial em 1f) ?E EE EE EE E E Eque corresponde, na eomancía europia, a figuradenominada HKauda rac;nisI.+ta Ogunda um Odu composto pelos +lementos

ogo so%re #r, com predomin4ncia do primeiro, oque representa o dinamismo transformado emo%st)culo, o esfor!o voltando-se contra quem odesprendeu e levando ao fracasso.Korresponde ao ponto cardeal /ornordeste, a cartaHO ia%oI no >arot e seu valor numrico o .9uas cores são o negro, o %ranco e o azul. * um Odumasculino, representado esotericamente por um punal ou facão, numa refer$ncia inequívoca aoorisa Ogun, ou a ere!ão do mem%ro viril. 0un em<oru%a evoca a idia de ere!ão. #gun-do no Bai&oaome, o sentido de mem%ro virilI3.

+ste Odu, assim como o Orisa Ogun, rege todos osmetais negros tudo o que de ferro e o tra%alorealizado nas for"as, ocupando-se tam%m, do arco eda fleca.Konsiderado um sím%olo muitíssimo perigoso,comanda o mem%ro viril, os testículos, a ere!ão, oesperma e determina, ate certo ponto, os )%itosse&uais e as doen!as venreas.oi so% este signo que 9ango desceu a >erra.9egundo alguns Bo2ono, u 0Ogun3 e _evioso09ango3, possuem origens id$nticas e a diferen!areside apenas em suas manifesta!es. +ta Ogunda preside os partos e desta forma, todas as crian!asvem ao mundo so% sua a!ão e responsa%ilidade.# no!ão de corte, de separa!ão, esta ligada a +taOgunda, no entanto a decapita!ão não de seudomínio, em%ora este"a sempre presente a esse tipo



de acontecimento, somente como instrumento domesmo.#s pessoas nascidas so% este signo, possuem umsentido de moral não muito s(lido, são ciumentas,enganadoras e dissimuladas. otadas de intelig$nciamuito %em desenvolvida, costumam us)-la de formaastuta e dia%(lica.:renuncia duvidas, falsidade oculta, prisão, %riga,caso de "usti!a, perigo, vícios, deprava!ão e guerra.#consela a não confiar nos outros, para não sofrerdecep!es. 9e o consulente for do se&o masculino, pessoa volúvel e sem f.+ um Odu de prenúncios quase sempre negativos,quase sempre diz não e sua a!ão destrutiva edissolvente.

9##UZ+9 + +># O/#

+m <oru%a? Ogunda teteii,arale, afesule,

Wesi losun.+># O/# +M 1R+?

5uando em 1re, +ta Ogunda pode indicar, principalmente? desmascaramento de pessoas quevem agindo com falsidade, desco%erta de umatrai!ão, vit(rias so%re inimigos, guerra ou disputa emque a vit(ria est) assegurada, vigor físico, virilidade,nascimento de uma crian!a, so%reviv$ncia de umasitua!ão de e&tremo perigo, 01re #i2u3.

+># O/# +M O9OBO?

+m Osog%o, este Odu pode indicar? Xiol$nciaimposta ou sofrida, corrup!ão moral, to&icomania,alcoolismo, falta de escrúpulos, guerra, disputasacirradas que levam a desenlaces violentos,acidentes, morte violenta, agresses, perigos emviagens, inverses e perverses se&uais, trai!ão,morte por envenenamento, conduta imoral.

/este Odu falam as seguintes ivindades?Ori&)s 0nag;3? Ogun, 9ango, Osossi, O&umare,

1%e"i, Osaguian, +sú e #".

1/>+R1UZ+9 + +># O/#?+ta Ogunda, proí%e seus filos? Karne de galo,iname pilado, %e%idas alc(olicas, mandioca,crocodilo, antílopes, as serpentes, cavar sepulturas ou %uracos, transportar armas ou guard)-las em %ai&o dacama 0principalmente facas e punais3.Os animais oferecidos so% as ordens desse Odu,devem ser decapitados em decorr$ncia da idia dedivisão incluída o pr(prio nome do signo. :roí%eainda, a seus filos o uso de certas vestimentas comoo HgodoI 0espcie de tapa-se&o3 e um tipo de culote,denominado Hso2oto sa2aI.

9+/>+/U#9 + +># O/#?

0@3 # )rvore que conece o a!o, ter) seudesenvolvimento interrompido. 0+&iste uma amea!ade morte pairando so%re o consulente, que deve fazer e%(, para se livrar do perigo3.03 # faca que ataca o sorgo, come o seu cad)ver 0aespiga do sorgo3. 09e o consulente não morrer,derrotara seu inimigos3.+%(? Kom uma faca, cortas algumas espigas desorgo0pode su%stituir por milo3 e em%rula-lasnum pano, "untando a elas v)rias frutas que possamser cortadas com faca. O 9acerdote sacrifica umca%rito, pila alguns grãos de sorgo e mistura a farinao%tida a um pouco de Ferosun, coloca tudo dentro deuma almofada que ser) entregue ao cliente, quedepois de enfeit)-la com contas verdes e amarelas,oferecer) a 1f). +nquanto este o%"eto permanecer nolocal onde for colocado, o cliente triunfar) so%re seuinimigos. /o forro da almofada, são colocados os cifres doca%rito sacrificado, o Ferosun misturado com a

farina e v)rios grãos inteiros do sorgo. O em%rulocom as espigas e as frutas, oferecido a +leg%ara, "unto com o ca%rito sacrificado. # faca utilizadatam%m fica dentro da almofada.L- # muler do ca!ador não grita em vão, a fleca deseu marido penetrou o corpo de um animal. 0Osdese"os do consulente serão realizados3.+%(? O consulente devera oferecer a +leg%ara umalan!a de ferro, so%re a qual dever) ser sacrificado umgalo. # lan!a devera permanecer para sempre, noig%a de +leg%ara.:rece do +%(? uda g%ãun

unP%ãunP>eP%ãunP>eteP>ete g%ãunP>eP%ãunP0C3 # maneira recurvada não precisa mais preocupar-se com suas costas. 0O consulente, não tendo maisere!es, não precisa mais preocupar-se com ocansa!o ocasionado pelo ato se&ual3

+%(? m pequeno arco de ferro 0gã-da ou of)3,dever) ser colocado so% o p$nis do consulente, umgalo imolado so%re o con"unto, de forma que o e"escorra so%re o p$nis e o arco e caia so%re o ig%a deOgun ou de +sú, 0apura-se a quem ser) oferecido osacrifício3. O arco dever) ser mantido para sempre,no ig%a.0D3 9e o macado foi ao campo e cortou muitamadeira, voltar) para casa. 0Ogun est) dando umacance ao cliente, dependendo deste, sa%er aproveit)-la3.0A3 uda entrou em ere!ão? se o p$nis de +leg%a#ding%ã ficou ereto, todas as vaginas serão penetradas. 0O consulente, em%ora este"a com asfun!es se&uais em forma, ter) em %reve, pro%lemade impot$ncia3.+%(? O mesmo da senten!a no C, apenas su%stituindo



o of) por um parafuso de lina de trem.

1>#/ + +># O/#

0@3 O antílope #g%ãli, lan!ava seu %rado em 1fe e as pessoas morriam.O moco #g%ig%i, lan!a seu %rado nesta vida e as pessoas morrem.1f) foi consultado por Osossi e recomendou-le quefizesse um sacrifício porque, mesmo fazendo o %emaos outros, nunca conseguia tirar disso o menor proveito, ficando sem ter sequer o que comer.O sacrifício constava de vasos que%rados, flecas,duas galinas e um ca%rito, mais Ososi, negou-se aoferecer o e%(.Komo a cada grito do antílope #g%ãli as pessoasmorressem, o rei Metolonfin, não sa%ia o que fazer para ca!a-lo. 9a%endo disto, Ososi se apresentou aorei, dizendo que, se le construíssem uma casa emforma de circulo e o colocassem dentro e le desse

uma fleca e se todo o povo do pais se reunisse aoredor, lan!aria a fleca que iria atingir a marca %ranca, e&istente no pelo do antílope e que ficava "ustamente na dire!ão de seu cora!ão. >udo foi feitode acordo com a orienta!ão do ca!ador e no dia que oanimal surgiu, uma fleca foi atirada, indo atingir amarca %ranca que ficava na altura de seu cora!ão.Ososi gritava feliz? H+u o mateiPI - + o povo,olando na dire!ão #g%ãli, via que era verdade.5uando o moco #g%ig%i se apro&imou, Ososidisse? H* na garganta que devo atingi-loI e lan!andosua fleca, atravessou com ela o pesco!o do animal.

>odos reunidos foram ver o que estava acontecendo eassustados comentaram? H#quele que prendemos nacoupana onde não e&istem partas nem "anelasconsegue a%ater qualquer tipo de ca!aP 5uando nãomais e&istirem animais para serem ca!ados no pais,sem dúvida ca!ar) o pr(prio reiPI.Mais avia muita ca!a na região e Ososi construiusua casa no interior da floresta, refor!ando as paredescom os cacos de muitos vasos que%rados.O ca!ador recusara-se a oferecer o sacrifíciodeterminado pelo Odu e por isto, todo o %em quefizesse aos omens não le resultaria em nenum

proveito. Mesmo assim, +leg%ara fez dele o ca!adordo pais. epois disto, os muros de seu templo devemser incrustados de cacos de vaso de %arro :ara que o %em praticado pelo consulente o%tena o merecidoreconecimento, deve ser oferecido um sacrifíciocom o seguinte elemento?- X)rios cacos de vasos que%rados, um galo, umca%rito, dezesseis flecas, um pequeno arco, umaal"ava 0seteira3.0o sacrifício oferecido a Ososi e os animaissacrificados em seu ig%a3.03 5uem procura o com%ate6 + a vez de Ogun lutarcontra Me"iPMetolonfin tina uma linda fila camada Me"i. Orei, por muito que tentasse, não conseguia arrumarmarido para a "ovem.Me"i era muito %elicosa e guerreira valente, todos os

que se apresentavam com a inten!ão de desposa-la,eram desafiados para um com%ate singular, eaca%aram derrotados pela poderosa princesa.esesperado com a situa!ão e temendo que a fila "amais viesse a encontrar um marido, Metolonfinconvidou os reis de #"a, de Se, de [un e de #Fo, para candidatarem-se ao casamento.#tendendo ao convite, os quatros reis vieramacompanados de toda sua corte. Mas Me"i não a%riumão de suas e&ig$ncias, s( se casaria com o omemque conseguisse derrota-la em com%ate.O primeiro a amargar a umila!ão de derrota, foi#"a _osu e em seguida, de no%res componentes desua comitiva? depois foi a vez de Se _osu e seusamigos foram derrotados pela %ela princesa.Ogun, que a tudo assistia, foi perguntar a 1fa so% queOdu poderia encontrar prote!ão para derrotar a no%reguerreira, conquistando assim, o direito de desposa-la. /a consulta surgiu Ogunda Me"i, que ordenou?

H>raga um galo, aca!a, azeite de dend$, uma ca%a!a,um pom%o, uma corda e v)rios peda!os de panoI.5uando Ogun le entregou o material, 1fa enfiou nacorda, algumas contas, com ela amarrou os peda!osde pano e as pernas do pom%o, pegou o galo e enfioude%ai&o de suas asa, varias folas de 2pelegun eentregando tudo a Ogun, disse? H5uando partires,dei&e o galo em casa e amarre a corda em volta detua cinturaI. /o mesmo dia, Ogun desafiou a %ela Me"i para ocom%ate, durante o qual, a corda que trazia a cintura,rompeu-se e caindo ao cão, em%ara!ou as pernas da

princesa que desequili%rada, caiu derrotada aos psde Ogun. /o mesmo instante, o galo come!ou a cantar?%o g%o g%o,uda Me"iiiiP0Ogun desposou Me"iP3.+%(? Konforme indicado no itan. O galo solto noquintal e o pom%o sacrificado para Ogun oferecidodentro da ca%a!a, com aca!a e azeite de dend$. O fiode contas com os pedacinos de pano, colocado emvolta do ig%a Ogun.0L3 [avia um omem que, por sua enorme sa%edoria,

era muito procurado por seus vizinos e demaismoradores da cidade.Kerto dia, o s)%io adoeceu e sua morte era aguardadaa qualquer momento.sando de seus conecimentos, o ancião resolveuenganar a morte e para isto, preparou um e%( com oig%i, dois pom%os, um pre), mel e efun, colocandotudo num %uraco que cavou no cão.5uando a morte apro&imou-se so% a forma de umgrande p)ssaro, o omem correu ate o local ondeavia depositado o e%( e pegando o ig%i, colocou-oso%re sua ca%e!a, que antes avia untado com %astante mel.O p)ssaro 12u, pensando tratar-se do ori do s)%io,cravou as garras afiadas no ig%i, carregando-o para omundo dos mortos.esta forma, o velo, com seu sa%er, conseguiu



ludi%riar a morte.+%(? m ig%i, dois pom%os, um pre), mel e efunralado.Kava-se um %uraco no cão, sacrifica-se, dentro dele,os dois pom%os e o pre), rega-se tudo com mel eco%re-se com o efun ralado. nta-se a ca%e!a da pessoa doente com mel, pu&a-se o ig%i e envolve-seo ori com um pano %ranco. +m seguida, coloca-se acarne do ig%i dentro do %uraco e so%re ela mais um pouco de mel e p( de efun, tapa-se o %uracosepultando os animais sacrificados. 9o%re o %uraco,coloca-se o casco do ig%i, co%erto de mel e p( deefun.O cliente deve permanecer em repouso a%soluto eguardar resguardo total por um período de C oras,findo o qual, deve tomar %ano com ervas frias e usar roupas %rancas por N dias. O sacerdote deve fazersara iFeiFe em seu pr(prio corpo, tomar %ano deervas e guardar o mesmo resguardo do cliente. >rata-se de um e%( muito perigoso, que e&ige o maior

cuidado, aconsel)vel dar comida a +sú antes doe%(, para garantir seu sucesso.0C3 +nure era o nome do omem que, apesar demuito tra%alador e esfor!ado, não conseguia progredir na vida, por ser perseguido permanentemente por dois inimigos muito poderosos, camados :ersegui!ão e 1nve"a.Orientado por amigos que testemunavam sua penúria, +nure foi consultar o Olu'o, surgindo +taOgunda, que determinou um sacrifício para +sú.eito o e%(, +nure conseguiu livrar-se de:ersegui!ão e 1nve"a, que pela a!ão de +sú,

esqueceram seu endere!o, passando, a partir deentão, a ser visitado constantemente, por :rogresso eRiqueza.+%(? ma galina dQ#ngola, p(lvora, moedascorrentes, mel, dend$, oti e uma %andeira %ranca.:assa-se tudo no cliente, sacrifica-se o etu a +sú,d)-se ponto de fogo com a tuia, despaca-se naencruzilada, com a %andeira %ranca asteada emcima.0D3 Ogunda Me"i foi procurado por /ã, Xodun mãede 1f), que não conseguia parir, uma vez que não possuía n)degas.

/aquele tempo, 1f) tina seu conecimento restritoaos acontecimentos do local onde se encontrava.Konsultando seu pr(prio "ogo, na esperan!a de o%teruma maior capacidade de predi!ão, encontrouOgunda Me"i, que le pediu um pei&e comosacrifício.9a%edor de que /ã possuía em sua casa um po!o para cria!ão de pei&es 0>ogodo3. 1fa pediu-le quele trou&esse um, para que pudesse fazer o e%(.Os dias se passaram e como /ã não trou&esse o e"a,1f), que possuía uma ca%a!a, pegou-a e dirigiu-se acasa de /ã.W) cegando, dirigiu-se ao po!o e com sua ca%a!a,come!ou a retirar )gua de seu interior, para dei&ar os pei&es a seco, o que facilitaria sua tarefa.Xendo o que estava acontecendo, /ã protestou,afirmando que o Ba%ala'o que avia consultado,

tam%m avia le pedido um pei&e como sacrifício,mas ela não possuía ca%a!a, o que impedia quecapturasse um pei&e em seu pr(prio po!o.Kom%inaram, que quando toda a )gua tivesse sidoretirada, os pei&es encontrados seriam repartidosentre os dois, acontecendo no entretanto, que quandoa )gua aca%ou, somente um único pei&e foiencontrado no fundo do po!o. /ã reclamou o pei&e para si so% a alega!ão de que o po!o se encontrava em seu quintal e que tudo o queestivesse dentro dele le pertencia.:or sua vez, 1f) considerava-se dono do pei&e, ") quefora ele quem com a ca%a!a de sua propriedade, oavia capturado, o que certamente não poderia tersido feito por /ã.# discussão prolongava-se sem que ningum cedesseseu direito so%re o pei&e. /aquele tempo, o Xodun u, que ") avia consultadoo Or)culo e feito o seu sacrifício, rece%eu um gu%asa.do qual "amais se separava. Komo passasse pelo local

em suas andan!as em %usca de ca!a, foi camado aintervir como ar%itro da questão.u ordenou então, que 1f) segurasse o pei&e pelaca%e!a e que /ã o segurasse pelo ra%o, pu&ando comfirmeza, cada qual para seu lado, ao mesmo tempoem que mantinam os olos %em fecados.Kom um r)pido golpe de seu afiado gu%asa, udividiu o e"a em duas partes e depois, ordenou que /ã ficasse com a cauda do pei&e e fizesse com ela osacrifício, para que pudesse o%ter n)degas, que permitiriam que viesse a parir filos como todas asmuleres. 1f) ficou com a parte da ca%e!a, que

ofereceu em sacrifício ao seu pr(prio Ori, parafortifica-lo em melor capacita-lo para suas fun!es.oi assim que /ã, colocando a cauda do :ei&e a%ai&ode sua cintura, logrou v$-la transformada emn)degas, enquanto 1f) oferecendo a ca%e!a do pei&eao seu ori, teve sua capacidade de previsãoaumentada infinitamente.epois disto, costuma-se dizer?Hu da e"a-me"iI0Ogun partiu o pei&e em dois3.+%( - ma ca%a!a, um pei&e de )gua doce, uma facanova e %em afiada. Korta-se a ca%a!a em duas partes,

o pei&e e dividido, com au&ilio de faca, em duas partes. # parte da ca%e!a colocada dentro de umadas metades da ca%a!a oferecida a Orunmila, a parte do ra%o, colocada na outra metade da ca%a!a, oferecida a /anã. >udo deve ser muito %emtemperado com mel, dend$ e grãos de Wele2un eoferecido aos orisa correspondente a Orunmila, ficaa +ste e a parte de /anã, no lado oposto ao po!o0Oeste3. # faca utilizada no e%(, oferecida a Ogun edeve ficar no seu 1g%a, para ser utilizada em outrose%(.+ste e%(, indicado para pessoas que este"am comdificuldades de assimila!ão em qualquer tipo deaprendizado e tam%m para muleres que, porqualquer motivo, não conseguem engravidar.0A3 m certo príncipe, tendo ficado na mais a%solutamisria e não agGentando as priva!es =s quais



estava sendo su%metido, resolveu dar fim a pr(priavida.Munido de uma corda, internou-se na floresta em %usca de uma )rvore onde pudesse enforcar-se.J) no interior da floresta, encontrou um po%re leprosoco%erto de cagas, sem roupas nem comida, queapesar de tanta infelicidade, lutava para so%reviver, procurando naquele lugar, folas e raízes, que pudesse matar sua fome e amenizar suas dores. /odesespero de seu sofrimento, o leproso tentavacolocar a )gua de um ig%i so%re sua pr(pria ca%e!a,com a inten!ão de refresca-la e alivia-la do terrívelcalor que a tudo castigava. Kocado com o que viu, o príncipe retornou a sua aldeia e l) cagando,ofereceu um e%( que le determinou o Olu'o.:oucos dias depois de aver oferecido o sacrifício,cegou a noticia de que o rei do pais avia falecido eele, como parente mais pr(&imo, fora indicado parasu%stitui-lo no trono.+m sinal de agradecimento, o novo rei mandou

%uscar o po%re leproso que vivia internado nafloresta, oferecendo-le conforto e tratamento parasua doen!a.+ste 1tan indica que o cliente apesar das dificuldades por que vem passando, oferecido o e%(, sair)vitorioso ao final.+%(? ma corda do tamano da pessoa, dois pom%os,um ig%i, o%i, efun, mel dend$, muitas moedas e atar.:assa-se tudo no cliente, coloca-se a corda no fundode um alguidar, sacrifica-se os %icos em cima earruma-se no mesmo alguidar, tempera-se com osdemais ingredientes e espala-se as moedas por cima

de tudo. espaca-se no alto de um morro por onde passe uma estrada.0N3 # vida não ser) ruim para aquele que encontrardois ovos negros de p)ssaro ado'e.#do'e, conecido entre os Foru%a como le2e-le2e, um p)ssaro de plumagem inteiramente %ranca e seusovos, como ele pr(prio, são completamente %rancos.#s penas do ado'e são utilizadas nas cerimonias deO%atala, cu"a cor tam%m o %ranco.+ste p)ssaro, uma espcie de gar!a que se alimentadas parasitas e&istentes na pele dos %úfalos quevivem nos p4ntanos.

#g%og%o nla fo laga le gã.0quando o ag%og%o voa, ouve-se ao longe o ruído desuas asas3.Os dois adivinos que consultaram 1f) para >ela,filo do rei, deram a ele este nome.5uatro advinos que consultaram 1f) pra >olo,advino da floresta de ere.+ >olo comeu, >olo %e%eu, ela caminou levantandoos dois ps ao mesmo tempo 0com facilidade, comleveza3? ele demorou vinte anos antes de retornar asua floresta.m filo do rei de #Fo, camado >ela, encontrava-secerta ocasião, muito endividado. 5uerendo se casar, pegou emprestado, dineiro para o dote,comprometendo-se a efetuar o pagamento com seutra%alo no campo.9eu credor, que era um omem muito ganancioso,

e&plorava terrivelmente o po%re rapaz, e&igindo dele,cada dia mais e mais tra%alo no campo.esesperado, >ela foi consultar os p)ssaros We2e-le2e e ag%og%o que, entre os p)ssaros, eramconecidos como e&celentes Ba%ala'o.HKomo fazer6 H- perguntou ele - H:ara livrar-se destadívida e voltar novamente a ser livre6I.Os p)ssaros prescreveram sacrifícios e disseram quedepois de oferecidos os e%(, a pessoa que oescravizava seria duramente castigada e para ele,adviria uma grande riqueza e muita felicidade, s( não podendo revelar a ningum o que seria feito.>ela teria que comprar dois ca%ritos para seremoferecidos a 1f). O que não foi possível, devido ae&trema misria em que se encontrava.Xoltando ao campo de seu amo, enquanto tra%alavaa terra, >ela encontrou um %uraco onde aviaesquecida um grande quantidade de dineiro.eliz com o acado, o "ovem pagou a divida e passoua viver como um na%a%o, organizando %anquetes

onde, em compania de seus amigos, consumia muitacomida, %e%ida, dineiro e conversa. /uma destas reunies, ") tendo %e%ido e comidodemais, >ela contou a seus amigos tudo o que se passara entre ele e os p)ssaros advinos, que%rando a promessa de manter segredo so%re o que acontecera.Os amigos e as farras levaram >ela novamente aruína. 9e tivesse oferecido os ca%ritos, o segredo nãoteria sido revelado e nada de mal poderia leacontecer.#o sa%er do acontecido, #g%og%o disse a >ela? HOles(, todo mundo sa%e do nosso segredo, da mesma

forma que todo mundo sa%e quando levanto vou. Osteus azares surgiram de tua indiscri!ão, nada temoscom issoPI.+%(? ois ca%ritos devem ser oferecidos a +&ú esacrificados, o%edecendo o ritual de pra&e. Koloca-seem +&ú, como adorno, duas penas de We2e-le2e eduas penas de #lo2o.+ste tra%alo, para solucionar pro%lemas de pessoas que este"am demasiadamente endividadas.073 Ogun Badagli, era o cefe das tropas deOdudu'a. m dia, Odudu'a ordenou que seugeneral, a frente de seus e&rcitos, invadisse e

dominasse a cidade de 1g%o, para ali esta%elecer oseu domínio.5uando Ogun Badagli invadiu a cidade, coneceu aliuma %elíssima "ovem, fila do rei de 1g%o, por quemse apai&onou e tomou como muler.

+ra costume, que todos os despo"os de guerra,deveriam ser entregues ao rei vencedor e OgunBadagli entregou a Odudu'a, tudo o que aviatrazido da cidade saqueada, com e&ce!ão da muler pela qual avia se apai&onado.

1nformado de que seu general avia ocultado uma prisioneira, Odudu'a e&igiu que esta le fosseentregue. Maravilado pela %eleza da "ovem, o reiconduziu-a a seus aposentos, onde a possuiu. ezluas depois, a muler deu a luz a um menino, que



calunias, perigos de acidente, derramamento desangue, omem que deve ser evitado, muler perigosa e faladeira, notícias ruins, doen!a em casaou na família, misria, recursos insuficientes. /este odu falam as seguintes ivindades?Xodun 0Je"e3? /ã, Wisa, _evioso, ã, 1Falode e>ovodun.Orisa 0nag;3? 1Fansã, Ososi, O%aluaie, Osain,1Feman"a e +gun.

1/>+R1UZ+9 + 1RO9/ M+J1?1rosun Me"i proí%e os seus filos? O uso de roupas eo%"etos vermelos, as frutas e cereais de cascavermelas, relacionamento se&ual com filos deOmolu ou de 9ango, envolvimento em %rigas,discusses ou questes "udiciais 0das quais saemsempre como perdedores, carne de macaco, deantílope, de galo e de elefante. /ão devem comunicar a ningum seus planos, so% pena de não v$-losrealizados. /ão podem roer ou cupar ossos de

animais, principalmente da ca%e!aT saltar so%re valas, %uracos e fossasT caminas por locais onde e&istammangues e, se isto for inevit)vel, devem fazerlimpeza de corpo, com ovos e velas.

9+/>+/U#9 + 1RO9/ M+J1?

0@3 /ingum conece tudo o que e&iste no fundo domar.0o cliente deve controlar a sua curiosidade, pois ofato de conecer determinados segredos, podecolocar sua vida em perigo3.

03 9e um p)ssaro pretende capturar um ala&a0espcie de verme provido de pele espinosa eurticante3, deve adaptar ao seu %ico uma pin!a deferro.0#lgum que quer o mal do consulente, ver) este malvirar-se contra si3.0L3 >odos os p)ssaros compraram roupas %rancas,mas e, por vaidade, comprou um seda vermelacomo sangue e dentro da floresta ficou parecendouma cispa de fogo. uando os ca!adores o viam delonge não esitavam em a%at$-lo, atraídos por sua %eleza.

0O consulente deve conservar a modstia, para nãoatrair aten!ão so%re sua pessoa3.0C3 5uando o #2pan est) encolerizado, todos os p)ssaros se escondem. 5uando os omens seencontram com o rei, tam%m devem se esconder.0O consulente dever) oferecer sacrifícios, para livrar-se de uma situa!ão em%ara!osa com algum deautoridade3.0D3 +nquanto e&istir omem, a )guia, o p)ssarovermelo e, não pode intitular-se rei3.0O consulente erdar) os %ens e a autoridade de seu pai, devendo para isso, oferecer os sacrifíciosdeterminados3.0A3 5uem diz azeite vermelo, não diz azeiteran!oso. >odos estão su"eitos aos sofrimentos e provas impostos pela vida e ningum morre por isso.0O consulente conecer) a dor e o sofrimento mas, se

oferecer os sacrifícios determinados, so%reviver) atudo3.0N3 >odo fogo se apaga, mas o fogo que ilumina acauda do p)ssaro Sesse, não se e&tinguir) "amais.0O consulente ter) todos os seus sacrifíciosrecompensados3.O%s.? +sta senten!a, em%ora pertencendooriginalmente a O'onrin Me"i, adapta-se perfeitamente a proposta de 1rosun Me"i.073 * em%ai&o do 9ol que o martelo mala a %igorna pesadamente.0O consulente triunfar) so%re seus inimigos serealizar o e%( determinado3.

1>#/ + 1RO9/ M+J1

0@3 ogo e Kuva disputavam o amor de uma muler,mas os esfor!os tanto de um como de outro, nãoadiantavam nada. # disc(rdia passou a reinar entre osdois, a muler os separaria para sempre.

# questão tornou-se pu%lica, uma vez que a disputaentre eles era feita a%ertamente. O esc4ndalo foitamano, que Metolonfi, convocou a sua presen!atodos os envolvidos, inclusive a muler.iante do rei, cada um e&p;s suas razes e foramintimados a cessarem a disputa por um período denove dias, findo os quais, certamente ") se teriaencontrado uma solu!ão definitiva para o pro%lema.epois da audi$ncia, cada um procurou se destino.ogo foi consultar seu advino, 1na :upa 0ogoXermelo3 e durante a consulta surgiu 1rosun Me"i,determinando que ogo fizesse um sacrifício

composto de duas ca%ras, dois panos negros, dois panos %rancos, vinte moedas e mais nove moedas.ogo no entanto, não levando em considera!ão aorienta!ão, não ofereceu o e%(.Kuva tam%m tratou de procurar o seu advino, O"oudu /imi"e 0+u sou a Kuva /egra3 e durante aconsulta, apareceu tam%m 1rosun Me"i, que e&igiuque fosse oferecido o mesmo sacrifício. #o contr)riode seu advers)rio, Kuva cumpriu sua o%riga!ão,segundo a orienta!ão do Olu'o.ogo morava a uma dist4ncia do pal)cio real, como aque separa :orto /ovo de 9a2ete 0L7 Sm3 e Kuva

morava a uma dist4ncia, como a que separa :orto /ovo de 9otonu 0L Sm3.5uando cegou o nono dia, o rei convocou os tr$sinteressados para uma nova reunião no pal)cio.ogo ") se pusera a camino, antes da convoca!ão dorei, queimando tudo o que encontrava em seucamino, provocando toda a luminosidade que eracapaz.Kuva, depois da consulta, envolveu-se num tecidonegro que o%scurecia a pr(pria natureza e ningumcaminava ao seu redor.#pesar de ogo aver saído primeiro, Kuva, talvez por residir um pouco mais pr(&imo, cegou primeiroao pal)cio real. 5uando ogo, com enorme alarido,se apro&imou do pal)cio, Kuva precipitou-se so%reele, apagando-o antes mesmo que pudesse seapresentar a Metolofin.



oi desta forma que Kuva, provando ter mais for!aque ogo, conquistou o cora!ão da muler, quecantava diante do com%ate?O ogo Xermelo %rila de fúriaPKuva tomada da mesma c(leraPrande a mina gl(riaPMeu cora!ão preferiu o frescor 0de Kuva3.

+%(? uas Ka%ras, dois panos %rancos, dois panos pretos, efun, ep; pupa, mel, osun, efun, uma pena dee2odide. #s ca%ras são sacrificadas a +leg%ara. ma co%erta com p( de Osun, mel dend$ e um pouco deatar. * em%rulada, primeiro no pano %ranco, depoisno pano preto, tendo-se antes, colocado a pena dee2odide entre os cifres e finalmente, despacadana %eira de um rio ou lagoa. # segunda ca%ra tem oori reco%erto com efun, devendo permaneceralgumas oras nos ps de +leg%ara. 9ua carne elimpa e comida pelas pessoas da casa do consulente,ou distri%uídas entre seus amigos. O ori deve ser

enterrado perto de um formigueiro, sendo retiradodepois de nove dias e colocado para sempre, na casade +leg%ara.+ste e%( recomendado para qualquer pessoa queeste"a envolvida numa disputa de ordem sentimental,servindo tanto pra omem quanto para muler.03 Spo, o Weopardo, era, por sua for!a e astúcia, oanimal mais temido e odiado da floresta.m dia, todos os %icos reuniram-se para arquitetaruma maneira de se livrar definitivamente do tãoindese")vel vizino.1nformado do que estava ocorrendo, Spo consultou o

Bo2on, surgindo 1rosun Me"i na consulta, que ledeterminou ser oferecido um sacrifício composto dedois galos, um etu, epo pup), mel, oti e %astantealgodão. /o dia do e%(, depois de oferecer o sacrifício, oBo2on envolveu cuidadosamente, as patas do Spocom o algodão, li%ertando-o em seguida.#o apro&imar-se da pra!a onde todos os %icosestavam reunidos, o leopardo caiu num grande %uraco, que aviam preparado como armadila paraele e no fundo do qual aviam colocado muitosespinos, com a inten!ão de provocar-le srios

ferimentos nas patas, o que o dei&aria indefeso diantede seus inimigos.O algodão colocado ao redor de suas patas, serviu dedefesa contra os espinos e Spo inc(lume, saltou dointerior do %uraco, colocando em fuga aqueles que pretendiam fazer-le mal.+ste 1tan faz refer$ncia a uma grande falsidade queestão tramando contra o cliente que, feito o sacrifícioindicado, sair) vitorioso depois de desmascarar seusinimigos.+%(? ois galos, um etú, dend$, mel de a%ela, oti ealgodão em rama. Kava-se um %uraco, dentro do qualos animais são sacrificados em louvor a +sú, co%re-se tudo com mel, epo e oti e tapa-se a %oca do %uracocom folas, não encendo-o de terra. #s patas dosanimais oferecidos, são envolvidas em algodão etodo o sacrifício tam%m reco%erto com o mesmo

material, dentro do %uraco.0L3 Kerto omem, encontrando-se doente e na maisa%soluta misria, resolveu consultar 1f), em %usca desolu!ão para seus males, 1rosun Me"i apareceu naconsulta, determinando que fosse oferecido umsacrifício e que depois disto, o omem deveria partir pra 9avalu, onde deveria, aos ps de um ara%a, protestar pu%licamente contra a situa!ão de misriaem que se encontrava.Oferecido o e%( o omem dirigiu-se a 9avalu e ali,na pra!a principal, p;s-se a es%rave"ar, com um o%iem cada mão, atri%uindo ao rei do lugar, toda a suamisria.#o tomar conecimento do esc4ndalo que estavasendo promovido, o rei ordenou que o infeliz fosseconduzido a sua presen!a, com o o%"etivo de fazeralguma coisa pelo omem e desta forma, calar a sua %oca.Kegando ao pal)cio, o doente disse que não tinadescanso nem saúde e que tudo o que dese"ava era

uma vida normal e confort)vel.:enalizado, o rei mandou que le fosse dispensadotratamento e meios de su%sistir com dignidade, at ofinal de seus dias, rece%endo do po%re enfermo,como sinal de agradecimento, os dois %oi quetrou&era consigo.+%(? #2u2o Me"i, um ig%i, uma moringa com )gua,v)rios tipos de %e%idas, dend$, mel, %oi %ala Me"i.9acrifica-se os %icos a +sú, normalmente, comtodos os demais ingredientes do e%(. Os dois o%ii sãooferecidos aos Orisa que se encarregar da solu!ão,conforme indicado pelo "ogo. O sacrifício deve ser

oferecido aos ps de um grande arvoredo, de prefer$ncia um #ra%a. Os o%i oferecidos ao Orisa,devem permanecer, durante todo o tempo, nas mãosdo cliente, que, terminado o sacrifício a +sú, far)seus pedidos, em voz alta, de frente para a )rvore.+ste e%( indicado para pessoas que este"am com pro%lemas de saúde ou de ordem financeira.0C3 1f) avia esquecido suas roupas em 1f e nãoconseguia encontra-las, porque não avia luz.9entindo-se por demais inquieto, consultou seuSpoli, surgindo 1rosun Me"i.O ogo, para vir ao mundo, utilizou-se do mesmo

signo, mas foi impedido pela Kuva. O Bo2ono queconsultava para o ogo, camava-se Bedezo 0Orande ogo3.O Odu ordenou que fosse oferecido por 1f), dezesseteinsetos diversos, um ca%rito e um carneiro. ogorecusou-se, so% a alega!ão de que um simples peda!ode pano o protegeria melor de Kuva, que umca%rito e um carneiro.`flobebe, o Xaga-lume, consultando por causa daKuva que apagava o seu fogo, encontrou o mesmosigno. >oda vez que a Kuva apagava o seu fogo,`oflobebe ficava sem ter o que comer, pois era seufogo que clareava sua ca!a.O advino prescreveu o mesmo sacrifício? umcarneiro e um ca%rito. Komo o Xaga-lume nãodispuna de meios para fazer o e%(, suplicou a 1f)?H+u nada teno, não sei ao menos onde poderei



encontrar estas coisas...I. /aquela noite òflobebe se encontrava na %eira dorio, quando surgiu Weg%a que vina pegar )gua.Komo estivesse muito escuro, Weg%a murmurou?HOnde poderei encontrar um pouco de luz para poder colocar mina ca%a!a na )gua6I. + direcionando-seaos insetos? Xoc$s t$m luz6I. Ouvindo aquilo,òflobebe gritou. H+u teno luzPI. Weg%a respondeu?H+mpresta-me tua luz para que eu encontre )gua e tedarei os componentes para o teu sacrifícioPI.òflobebe imediatamente forneceu luz a Weg%a e,depois de recolida a )gua, acompanou-o at suacasa, onde ficou com ele. /a manã seguinte, Weg%a entregou-le um carneiroe um ca%rito, para que pudesse oferecer emsacrifício.+nquanto isso, 1f) reunia os dezessete insetose&igidos para o seu sacrifício e dentre eles estava oXaga-lume, que de sua parte, ") avia feito o e%(.epois disto, 1f) ordenou a òflobebe, que se

dirigisse a 1f e utilizando sua luminosidade,trou&esse a quinta fola que encontrasse. /ão poderia ser a primeira, nem a segunda, nem a terceiraou a quarta fola, mas somente a quinta folaencontrada. H>u coler)s a quinta fola queencontrares e a trar)s para mimPI # quinta folaencontrada pelo Xaga-lume era um e'e Spa2lesi0Ologun sese3, que recoleu e levou para 1fa. /o camino de volta, a Kuva caiu com muitaintensidade, mas desta vez não conseguiu apagar ofogo do Xaga-lume. 1f), muito grato, não esitou emrecompensar regiamente o inseto, pelo valioso

servi!o prestado. /aquela poca, o rei Metolfin possuía uma filamuito %ela, que re"eitava tantos quantos seapresentassem como candidatos a desposa-la.ogo e òflobebe, conduzidos por 1f), apresentaram-se como candidatos a mão da princesa e disseram aorei? H/(s viemos nos apresentar pra que sua filaescola um de n(s como esposo. H# princesaencantada com o %rilo e as cores de ogo, nãoesitou em escole-lo recusando assim, as pretensesdo Xaga-lume.iante disto, Metolofin ordenou que os candidatos

voltassem dali a nove dias, para que se realizasse ocasamento e todos os súditos foram convidados paracomparecerem e presentearem os nu%entes.#o sa%er da novidade, +leg%ara perguntou? H#g%oafa 2an Me"i te 2o si6I H05ual dos dois candidatosnão ofereceu o sacrifício63I. + les reponderam queo rande ogo não avia feito o e%(. HKomo pretende então, desposar a fila do rei Metolofin6Jamais permitirei que isto aconte!aPI. + enviou umamensagem ao orun? H# muler que _evioso pretendetomar como esposa aqui na >erra, est) prestes acasar-se com ogoI.#o rece%er a mensagem, _evioso encolerizado,rasgou os cus com seus raios, clareando a >erra, para que pudesse ver quem era o atrevido camadoogo, que pretendia desposar sua amada. oisomente a partir deste dia que os raios puderam ser

vistos aqui da >erra.+m seguida, o Xodun preparou-se para descer =>erra. >odo o cu tornou-se negro. ogo, ceio de pavor perguntava? HKomo posso ir ao encontro demina noiva, se não para de cover6I. + procurouseu Bo2ono, para sa%er o que fazer. /a consulta, 1faco%rou o sacrifício que avia sido determinado e queogo negligenciara. H9e por issoPI. isse ogo,H...vou faze-lo imediatamenteI. :rimeiro vou pegarmina noiva e farei o sacrifício logo em seguida.I /o dia das núpcias, 1fa foi o primeiro a cegar ao pal)cio, em seguida, cegou _evioso acompanadode Weg%ara.ogo, cegando ao local, colocou-se de lado etocando seu tam%or cantava? H#"u%a egez...I. +tudo %rilava a sua passagem e as folas, mesmo asmenores, dan!avam ao som de seu tantã._evioso, dese"ando estragar a festa trove"ou?HBúuuPI, e a Kuva caiu com tanta intensidade, queogo se e&tinguiu. _evioso, penetrando no pal)cio,

quei&ou-se por ter ogo como rival.òflobebe, aproveitando-se da confusão, penetroutam%m no pal)cio, fazendo com que sua luziluminasse o am%iente, enquanto cantava?H#fete naunP #%le baunP#fete naunP #%le baunPI0Meu fogo %ranco mas pode ficar vermelosu%itamente3PMetolofin defendendo-se? Hoi mina fila quemquis desposar ogo. :ara evitar qualquer demanda,fica decidido que nenum de voc$s a ter) comoesposa. # partir de agora, sempre que qualquer um se

a%ilite a tirar uma "ovem da casa de seus pais paracom ela se casar, se neste momento a Kuva come!ar a cair, o casamento não dever) ser realizado.I_evioso, muito a%orrecido com a decisão do rei,sentenciou? Hoi por causa de ogo que eu perdi esta %ela mulerP 9endo assim, eu o controlarei sempre eserei seu cefe e senorPI* por isto, que sempre que cove num dia decasamento, a cerim;nia dever ser adiada para outradata.` si, babe ` mon non si, Woso JimeP0>odo fogo se apaga, mas o do Xaga-lume "amais se

apagar), 1rosun Me"iI3.+%(? um carneiro e um ca%rito, %rasas, uma "arra com)gua, um vaga-lume vivo. 9acrificam-se os %icos a+leg%ara, apagam-se as %rasas derramando so%re elasa )gua da "arra e solta-se o vaga-lume com vida. #sauda!ão descrita no final do 1tan, deve ser repetidatr$s vezes no momento em que o vaga-lume postoem li%erdade. +ste e%( se aplica para pessoasenvolvidas em qualquer tipo de disputa, principalmente aquelas relacionadas a conquista deum amor proi%ido.0D3 Kerto dia, 9ol, Wua, ogo e Sese o :apagaio-de-Kauda-Xermela, resolveram disputar entre si, o poder so%re a >erra.Sese, tratou logo de consultar 1f), para sa%er de queforma poderia resolver a disputa a seu favor. urantea consulta, o Odu 1rosun Me"i apareceu,



prescrevendo um sacrifico composto de 1g%i, etu ee2odide.Oferecido o e%(, uma cuva torrencial a%ateu-seso%re a >erra, apagando o ogo. :or muitos dias enoites, as nuvens co%riram os cus, impedindo que o9ol durante o dia e a Wua durante a noite, pudessemser vistos pelos a%itantes da >erra. #proveitando-seda aus$ncia de seus advers)rios, Sese, que apesar demuito molado não perdeu o vermelo de sua cauda,esta%eleceu definitivamente seu reino so%re a >erra,saindo vitorioso da disputa.+%(? ma galina da #ngola, um 1g%i, quatro penasde e2odid, mel, dend$, efun e atar. 9acrifica-se agalina da #ngola a +sú, de acordo com o ritonormal, co%re-se com mel, dend$, oti e grãos deatar. :u&a-se o 1g%i, dei&ando sua )gua escorrerso%re o e%(, co%re-se com %astante p( de efun edespaca-se num lugar alto, enfeitando com asquatro penas vermelas. +ste sacrifício deve ser feitoem noite de lua nova ou em qualquer lua, desde que o

cu este"a enco%erto de nuvens. * recomendado para pessoas envolvidas em disputas com advers)rios poderosos, contando com pouca cances de sairvitoriosa.0A3 Macaco encontrava-se em srias dificuldades,resolvendo por isto, consultar seu Olu'o. /aconsulta, o advino encontrou 1rosun Me"i, que prescreveu um sacrifício de edie funfun, adie dudu,etú, 1g%i, epo pupa, o% e um %raseiro ceio de %rasasvivas, onde deverão ser depositadas, depois dosacrifício dos animais, %og%o ata pupa.5uando o Macaco estava colocando as pimentas no

%raseiro, desprendeu-se uma fuma!a que penetrandoem seus olos, provocou-se grande irrita!ão, seguidade um forte lacrime"amento.O erdeiro do trono, que neste e&ato momento passava pelo local, ao ver o Macaco %anado delagrimas, penalizado quis sa%er o motivo de tantocoro.#stucioso, o Macaco descreveu sua desdita,e&agerando %astante em suas necessidades.O no%re príncipe, condoído com a triste ist(ria,ordenou que os guardas conduzissem o Macaco at o pal)cio, onde passou a residir, cercado de muito

conforto e fartura.+%(? ma galina %ranca, uma galina preta, umagalina dQ#ngola, um 1g%i, uma faca virgem, dend$,mel, aguardente, um %raseiro, carvão e uma %oaquantidade de pimentas vermelas. #cende-se o %raseiro, cuidando-se que as %rasas fiquem %emvivas, proceda-se o sacrifício dos %icos, utilizando-se para isto a faca nova, tempera-se normalmentecom os demais ingredientes, colocam-se as pimentasvermelas so%re as %rasas acesas defumando-se, coma fuma!a desprendida, o cliente. espaca-se nolugar determinado pelo "ogo. +ste e%(, deve seraplicado para pessoas que este"am passando porve&ames ocasionados por falta de recursosfinanceiros, ou em Osog%o ofo ou a"e, quando oOpole for 1rosun Me"i.0N3 Kerta muler, que possuía um pequeno neg(cio

em que fornecia mingau de aca!a e de iname, estava passando por srias dificuldades e por isto, foiorientada, por seu advino a oferecer um e%( comgalos, pom%os, aca!a e iname assado.eito o e%(, encontrava-se a muler em seu pequenoneg(cio quando cegou o Balogun do pais,acompanado de toda a sua tropa de guerreiros. Osomens, que regressavam de uma campana,estavam famintos e em%ora não possuíssem dineiro,foram servidos pela muler, que confiando na palavra do eneral, serviu-les toda a comida de quedispuna, tendo mesmo que pegar emprestado comseus vizinos, para poder atender a todos ossoldados.

9ete dias depois, o eneral retornou ao mercado edividiu com a muler o produto do saque o%tido emsua campana, o que representava uma fortuna capazde assegurar a %ondosa comerciante, uma vida demuito conforto.

5uando procurou seus vizinos para pagar-les o quedevia, estes se negaram a rece%er, alegando que nãoles devia nada, uma pessoa que vivia so% a prote!ãode um guerreiro tão poderoso como Balogun.

+%(? ois galos, dois pom%os, quatorze aca!as, uminame. 9acrifica-se um galo a +sú, com tudo o quele ca%e por direito, acrescentando a tudo, seteaca!as. 1sto feito, sacrifica-se o outro galo e os pom%os a Ogun, dei&ando-se o e"e correr so%re aferramenta e um pouco so%re o mingau de iname

pilado que ") deve estar num alguidar = parte.#rruma-se o galo da maneira usual, so%re o mingau,e enfeita-se com sete aca!as.

evendo-se indagar onde ser) despacado. todos osingredientes, são passados no corpo do cliente.

+ste e%( indicado para pessoas que não conseguem progredir em seus neg(cios, passando pordificuldades referentes a dineiro.

91/11K#O + 1/>+R:R+>#UVOO9[+ M+J1.

Ose Me"i o D] Odu no "ogo de %úzios e o @D] naordem de cegada do sistema de 1f) onde conecido pelo mesmo nome.Responde com D 0cinco3 %úzios a%ertos.+m 1f) conecido entre os on 0Je"e3, como H9eMe"iI. Os /ag; o camam Ose Me"i e tam%m, deO"i Ose, para melor eufonia. # palavra evoca, em<oru%a, a idia de partir, que%rar, separar em dois. Onome desagrad)vel. +ste Odu teria cometidoincesto 0@A3 com sua mãe Ofun Me"i e foi por isto,separado dos outros signos.9ua representa!ão indicial em 1fa ?



E EE E E EE EE E E Ecorresponde, na eomancia +uropia a figuradenominada H#missioI.Ose Me"i um Odu composto pelos +lementos #rso%re #r, o que representa uma dispersão sú%ita, aimpot$ncia diante de um o%st)culo e o surgimento denovos o%st)culos.Korresponde ao ponto cardeal /oroeste, a carta no. lAdo >arot 0# >orre3 e se valor numrico o A.9uas cores são irizadas, matizadas, insípidas. /ãot$m prefer$ncia por nenuma cor específica, mase&ige que le se"am apresentadas sempre tr$s coresdiferentes e reunidas, não importando quais se"amelas.* um Odu masculino, representado esotericamente por uma lua crescente com as pontas viradas pra %ai&o. O signo tem, realmente o poder de do%rar o

o%"eto que dese"a partir em dois.Ose Me"i comanda tudo que que%radi!o,que%rado, mal ceiroso, decomposto, putrefato.>odas as articula!es e "untas prov$m deste Odu eele representa numerosas doen!as, notadamente osa%scessosT ele a pr(pria representa!ão de 9a2pata, avaríola e est) intimamente ligado aos Senesi. >rata-se, portanto, de um Odu muitíssimo perigoso.a mesma forma que Ofun Me"i, e&ige sempre emseus sacrifícios, dezesseis unidades de cada o%"eto ouanimal a ser oferecido.oi Ose Me"i quem ensinou aos omens o )%ito de

grelar os alimentos. Kriou as arvores, as presas doselefantes e a galina dQ#ngola.#pesar de ser um signo de pssimo augúrios, porvezes portador de riquezas e longevidade.9eu nome não deve ser pronunciado "amais emcon"unto com o de 1rete Me"i, dado a grande carga denegatividade de que am%os são portadores.:renuncia a diminui!ão das energias físicas o que predispe o organismo, enfraquecido e sem defesas,e qualquer tipo de doen!a, principalmente aquelasque se situam na cavidade a%dominal.ala muito de perdas de todos os tipos e em todos os

setores da vida, atravs deste Odu, Osun costumacomunicar-se para avisar que o consulente seufilo. #o contr)rio do que muitos afirmam, as pessoas que possuem este Odu não tem cargo paracuidar dos Orisas de outras pessoas, devendorestringir-se a cuidarem somente de seus OrisasOs filos deste Odu são pessoas de comportamentoinst)vel, variando segundo a situa!ão que seconfigura no momento. Kostumam ser pr(digos edispersivos o que os leva a envolver-seconstantemente em pro%lemas relacionados adineiro. 9ão engenosos e possuem iniciativa pr(pria, adaptam-se com muita facilidade as maisdiversas situa!es. iplomatas e )%eis, estãosempre prontos a cola%orar com o pr(&imo,mostrando neste aspecto, total desinteresse. * umOdu de prenúncios quase sempre negativos,

anunciando maus tempos e dissolu!ão.

9##UVO + O9[+ M+J1?

+m /ag;? Ose mulu2u oloto%a og%o#se mulu2u, mulu2u dafun.ndere e%(, i%a og%o,1%a omo, i%a 1Falode odid.

O9[+ M+J1 +M 1R+?

5uando em 1re, Ose Me"i pode indicar, principalmente? Recupera!ão de coisas perdidasTenriquecimento sú%itoT cura de uma doen!aTcapacidade e engenosidadeT intui!ão que deve serseguidaT %oa inspira!ão.

O9[+ M+J1 +M O9OBO?

+m Osog%o, este Odu pode indicar? perda de todosos tiposT desperdíciosT evasão de energias físicasTfalsidadeT cirurgias e doen!as 0principalmente na %arriga3T morte ocasionada por doen!asT trai!ão e pranto.

/este Odu falam as seguintes ivindades?Orisa 0/ag;3? Osun, O%atala, Omolu, Wogunede,1Femon"a, 9ang; e #"e.

1/>+R1UZ+9 + O9[+ M+J1?

Ose Me"i proí%e aos seus filos? >ransportar fei&esde lena so%re a ca%e!a, tocar em madeiraapodrecida, usar roupas confeccionadas com tecidosde tr$s cores ou mais, comer farina de aca!a torrada,iname assado, galina dQ#ngola, perdizes, galo, o%ide mais de dois gomos 0s( permitido o o%i de doisgomos ou %an"a, que por sua dureza não pode sera%erto com as mãos. >am%m devem ser o%servadastodas as interdi!es de 9a2pata.

9+/>+/U#9 + O9[+ M+J1?

0@3 O iname grelado diz ao omem, alm do rio#"ag%e 0E3? H9e pretendes me comer, deves apressar-se, senão, o que a%re a %oca aos teus ps, 0EE3 teimpedir) de comer.I0se o consulente quiser ser %em sucedido, deveapressar-se na realiza!ão de seus planos3.0E3 Rio legend)rio que representa a morte.0EE3 # morte.03 O cr4nio velo de um omem diz ao cr4nio "ovemde outro um omem? H+u ") estou completamenteseco, se algum me golpear não correr) nenumsangue, mas se te racarem, correr) algum sangueI.0O consulente deve oferecer um sacrifico para livrar-se de um acidente que o amea!a3.0L3 OseP >udo que fiz, os c4nticos que cantei, ossacrifícios que ofereci, não %astaram. 9e tu me v$s,tu v$s a morte.



0O consulente encontrou o dispensador do mal e damorte. eve fazer sem demora, os HadraI 0E3 dosigno3.0E3 9acrifícios e&piat(rios.0C3 #zagada 0E3 grilou o iname para o visitante e oconvidou para comer. #viti 0EE3 cegouP0+ra costume oferecer iname assado aos condenadosa morte. O sentido interpretativo o mesmo dasenten!a anterior3.0E3 # morte.0EE3 # morte.0D3 9e o pote que contm o medicamento estiver por perto, a doen!a não ser) muito grande.0O consulente amea!ado por uma doen!a, deveoferecer os sacrifícios que les forem prescritos3.0A3 O iname não se parte quando retirado da terra,mas ser) partido quando for retirado das cinzas.0O consulente esta temeroso dos perigos que oamea!am antes da cerim;nia do azun 0E3. 9uaintrodu!ão no 1f) não poder) mat)-lo se fizer os

sacrifícios apropriados3.0E3 Kerim;nia de inicia!ão de um ne(fito ao culto de1f).0N3 /ão por possuir muitas folas que o arvoredodeve se considerar um rei. O e&cesso de folas atrai aaten!ão do lenador.0O consulente deve agir com mais discri!ão para nãose pre"udicar de alguma forma3.

1>#/ + O9[+ M+J1

0@3 O'o, filo de O%atala, querendo provar o seu

poder, resolveu aprisionar 12ú, que era por todostemido e respeitado.Resolvido a cumprir sua determina!ão, deitou-se nocão de uma encruzilada e ficou o%servando o quediziam as pessoas que o viam ali.oi desta forma que ouviu de um ancião do lugar, aseguinte pergunta? HO que faz este omem assimestendido, com a ca%e!a para a casa da morte, os ps para o lado da doen!a e os lados do corpo para olugar da desaven!a6I.Ouvindo estas palavras, O'o levantou-se e afirmouvitorioso? HJ) sei tudo o que precisava sa%erI. + em

seguida encaminou-se para a fazenda de 12ú.W) cegando, entrou sorrateiramente e p;s-se a tocaro ilu que a Morte fazia soar sempre que saia para %uscar algum.#o ouvir o som do tam%or, 12ú saiu indignado com ainten!ão de punir o atrevido que ousava tocar seuinstrumento ritualistico e na pressa, não viu a redeque O'o avia estendido no camino, em%ara!ando-se e sendo facilmente capturado.Kom a a"uda de uma corda, O'o amarrou 12ú %emamarrado e levou-o em seguida a presen!a de seu:ai, dizendo-le que, conforme avia prometido,estava trazendo a sua presen!a 12ú como prisioneiro.#ssustado com tal atitude, O%atala sentenciou? HX)em%ora de mina presen!a e leva contigo tudo o que,de %om e de mal possa e&istir na face da >erra,inclusive a pr(pria Morte. :arte agora pois te dado

o poder de conquistar tudo o que de material e&istirno universoI.oi a partir deste dia que O'o e 12u passaram acaminar lado a lado, o primeiro ense"ando sempre osurgimento do segundo.+%(? um pre), um pei&e assado, e%;, dezesseisaca!as, dezesseis %olos de arroz. 9acrifica-se o pre) a+sú, arruma-se o pei&e e os dezesseis aca!as numalguidar a parte e despaca-se numa encruzilada derua.+ste e%( indicado para pessoas envolvidas emdisputas ou pro%lemas de dineiro de origem ilegal.03 9ang; e +fon entraram em atrito pelo amor deuma muler muito %ela, fila de #pa2o.:or determina!ão da muler, os pretendentesdeveriam com%ater entre si e no fim de dezesseisdias, ela resolveria qual dos dois seria consideradovencedor, conquistando assim o direito de despos)-la. +fon armou-se de um poderoso par de cifres edirigindo-se ao campo de luta, atacou furiosamente a

9ang; que surpreso, %ateu em retirada, indorefugiar-se, com a a"uda de uma corda, em suamorada no Orun. /aquele tempo, 9ang; era ainda muito "ovem eine&periente, mas aconselado por +leg%ara,consultou Orunmila para sa%er de que forma poderiavencer a disputa pela muler amada. /a consultasurgiu Ose Me"i, que prescreveu um sacrifício comdezesseis pedrinas, dezesseis 2o%o 0E3, um par decifres de %úfalo, dois galos e dois pom%os, alm detudo o que se oferece normalmente a +sú.+nquanto isso, os advers)rios de 9ang; espalava

na >erra, o %oato de que ele era um grande covarde,que avia fugido de +fon sem opor a menorresist$ncia.9ang;, com a a"uda de alguns amigos tratou logo deoferecer o sacrifício e imediatamente depoiscome!ou a trove"ar. /o meio da tempestade, surgiu 9ang; e a cada %rado que emitia, numeroso raios saiam de sua %ocanuma demonstra!ão de seu poder incontest)vel.iante de tão assustadora visão, +fon dep;s suasarmas e curvando-se, su%meteu-se ao poder doOrisa, suplicando piedade.

9ang; perdoou-o e fez com que todosreconecessem, a partir de então que o seu poderestava no Orun.+ o vencedor levou consigo a %ela muler, o%"etivode toda a disputa.0E3 moeda /igeriana que corresponde a uma dcima parte da /aira. /o Brasil, o So%o pode sersu%stituído nos e%(, pelo vintm.+%(? ezesseis pedras-de-fogo 0pequenas3, dezesseisvintns, dois galos, dois pom%os, dend$, mel, osun eaguardente. 9acrifica-se um galo a +sú, no ig%a,com ritual normal. O outro galo oferecido a 9ang;e colocado num alguidar com as pedras e as moedas.O e"e corre tam%m so%re os cifres que, depois dedespacado o e%(, deve permanecer aos ps de9ang;. Os pom%os tem seus %icos, ps e pontas dasasas tingidos com osun e em seguida são li%ertados.



>odo o sacrifício, tanto o destinado a +sú quanto odestinado a 9ang;, reco%erto com muito p( deosun.0L3 9entar sem se encostar, como permanecer de p.+ste era o nome do advino que interpretou 1fa, "untoao poste central de uma casa de confer$ncias em1%adan.O mesmo advino interpretava 1fa tam%m para osa%itantes de Olo'u.Os reis de 1%adan e de Olo'u mantinam entre si,um relacionamento de sincera amizade. O rei deOlu'u era casado com /de, fila do rei de 1%adan.Kerto dia, o rei de Olo'o partiu em missão de guerra para o pais do %oo. /o camino, teve sua passagem e de suas tropas impedidas por um riomuito caudaloso. :ediu ao rio que le desse passagem, prometendo pra isso, oferecer-le um %elo presente quando voltasse vitorioso da %atala.O rio cedeu passagem e o rei prosseguiu viagem em %usca de seu destino.

#lgum tempo depois o rei retornou vitorioso,trazendo muitos cativos, muito gado e toda a riquezacapturada no pais de %oo. #o cegar diante do rio,resolveu pagar o prometido oferecendo-le dezesseiscarneiros, dezesseis ca%ritos, dezesseis %ois,dezesseis omens e dezesseis muleres, que foramlan!ados =s )guas revoltas. O rio, para surpresa detodos, não aceitou nada do sacrifício oferecido,devolvendo intactos, cada carneiro, cada ca%rito,cada %oi, cada omem e cada muler. O rei,assustado com o ocorrido, procurou o advino parasa%er por que razão Odo não aceitara sua oferenda.

/a consulta surgiu Ose Me"i que informou que o rioqueria /de como sacrifício e nada poderia su%stitui-la.#pavorado, o po%re monarca lem%rou-se que aoassumir compromisso com o rio, avia dito emidioma on? H/u dag%e nQdeI, 0eu te darei %elascoisas3, e o rio teria interpretado como H/u dag%e /deI 0eu te darei /de - nome de sua esposa3. /de erao nome de sua esposa... o rei não pagara o prometidoP# partir deste dia a terra come!ou a secar, asmuleres não tinam filos, as f$meas não davam

crias.:reocupado, o rei voltou a presen!a do Bo2ono parasa%er o motivo de tanta misria. #p(s a consulta oadvino disse? H>u não entregastes ao rio o que le prometeste. >u dei&astes que o rio ouvisse o nome de /de. >u não le falastes de escravos e animais... paraaca%ar com esta maldi!ão ter)s que lan!ar tua muler ao rioI.O%rigado a cumprir sua promessa, o rei mandoulan!ar ao rio sua muler que estava gr)vida. /o diaseguinte /de deu a luz, dentro das )guas do rio, a ummenino e o rio falou? H+le não me prometeunenuma crian!a, foi s( /de o que me foi prometidoPI e devolveu a crian!a que não le pertencia.O rei de 1%adan tomou conecimento do acontecido emandou dizer ao rei de Olo'u que não avia dado

sua fila para que fosse lan!ada as )guas de um rio,mas para que fosse transformada em sua esposa,respeitada e amada como tal.+ste fato gerou uma guerra entre os dois reis, queteve a dura!ão de trinta anos, terminando com avit(ria de 1%adan e a total destrui!ão do pais deOlo'u.0C3 ma "ovem muito po%re, conecida pelo nome de1Falode, era muito astuta e am%iciosa, o que atornava perigosa.:retendendo melorar sua situa!ão, 1Falode foiconsultar 1f), na esperan!a de rece%er as orienta!esnecess)rias. /o decorrer da consulta, surgiu o OduOse Me"i, que prescreveu um sacrifício que 1Falodetratou logo de oferecer. /o dia seguinte, quando passava pela porta do pal)cio do rei O%a /la, a "ovem foi acometida deuma fúria ine&plic)vel e p;s-se, em altos %randos, aculpar o rei pela situa!ão de misria em que vivia.HO rei um perverso insensível.I gritava a "ovem,

Htem o que dese"a e por isso não se incomoda com amisria de seus súditosPI. #s pessoas que passavam,ao ouvirem as acusa!es feitas pela "ovem, tomaram partidos diferentes, alguns acando que ela estavaco%erta de razão, enquanto outros defendiam O%a /la, por conecerem sua %ondade e senso de "usti!a.#o ser informado do que estava ocorrendo, o reiordenou que a mo!a fosse imediatamente conduzidaa sua presen!a, para um entendimento pessoal.rente a frente com o rei, 1Falode relatou suasdesditas, corou suas magoas e falou de seus sonosde "ovem. 1mpressionado com a coragem da mo!a e

com a sinceridade que marcava o seu car)ter, O%a /la, mandou que le fosse dado um aposento no pal)cio, onde a partir de então, a "ovem passou aresidir cercada de todo o lu&o e conforto que sempredese"ou desfrutar, ficando desde então, encarregadade todo o ouro que pertence a O%a /la.+%(? #die Me"i, eiFele Me"i, e2u, e"a assado, oFin,epo pupa, oti, etc... 9acrifica-se um adie, um eiFele eo e2u para +leg%ara no ig%a, de acordo com o rito. #outra adie e o e"a são oferecidos a Osun e co%ertoscom muito mel e p( de efun. O segundo eiFele solto depois de pintado com efun.

+ste e%( indicado para pessoas que tenanecessidade de resolver pro%lemas que envolvamgrandes somas em dineiro e que dependam dealgum tipo de decisão de outrem, como no caso deeran!as, indeniza!es, etc...

O>RO9 +B + O9[+ M+J1 +M O9OBO?

0@3 :ara limpeza de casa? ^gua de cacoeira, mel dea%elas e clara de cinco ovos, mistura-se tudo e passa-se, durante cinco dias um pano molado com amistura por toda a casa.03 :ara agradar Osun e o%ter seu perdão? umagalina, um pei&e fresco, cinco ca%acinas, cincoidezinos dourados, cinco moedas e uma pena dee2odide. /uma travessa de lou!a, arruma-se o pei&elimpo e assado com as ca%acinas, as moedas e os



idezinos em volta. O pei&e deve ficar com o dorso para cima. 9acrifica-se a galina dei&ando o sanguecorrer em cima da travessa com o pei&e e os demaisingredientes, enfeita-se com as penas da galina deforma que fique tudo %em co%erto. o e2odide colocado de p, na ca%e!a do pei&e. # galina ter queser consumida pelas pessoas da casa e seus ps, asas,leri e ra%o são arrumados num alguidar, regados comdend$, mel, e oti e despacados imediatamente, numaencruzilada de rua.O pei&e arriado aos ps de Osun e permanecediante do ig%a de um dia para o outro, depois do que levado para um rio ou uma cacoeira. urante osacrifício da galina não se canta nada nem se rezanenum ori2i. Os pedidos são feitos somente na orade arriar a travessa diante de Osun.

+B + O9[+ M+J1 +M 1R+?

0@3 rão-de-%ico, camarão seco, ce%ola, um pei&e

fresco, ori da costa, mel de a%elas. Refoga-se ace%ola e o camarão em %ana de ori da Kosta, ferve-se ligeiramente o grão-de-%ico e sem que fique muitomole, "unta-se ao camarão refogado, me&e-se %emdei&ando dourar em fogo %rando. Koloca-se tudonuma travessa de %arro, coloca-se o pei&e 0cru3 porcima, rega-se com muito mel de a%elas e entrega-sea Osun para garantir qualquer tipo de 1re prenunciado por este Odu.03 m prato %ranco, cinco laran"as doces, milotorrado, ori da Kosta, gordura de coco, pei&edefumado, aguardente, mel de a%elas. Kom uma

faca %em afiada, corta-se as laran"as no sentidoorizontal, sem no entanto separar as duas metades. /o meio de cada laran"a coloca-se um grão de pimenta da costa, um pouquino de aguardente, melde a%elas e so%re elas, um conezino de orimisturado com a gordura de coco, um pedacino %em pequeno de pei&e defumado e um grão de milotorrado, de forma que fiquem presos ao cone deori0como se fosse um osú so%re as laran"as3.#rruma-se tudo no prato %ranco e dei&a-se diante dasopeira de Osun durante cinco dias, findo os quaisdespaca num rio de )guas limpas. urante cada um

dos cinco dias, pela manã, acende-se uma veladiante do prato e pede-se o que se quer o%ter.

91/11K#O + 1/>+R:R+>#UVOOB#R# M+J1.

O%ara Me"i o A] Odu no "ogo de %úzios e o N] naordem de cegada do sistema de 1fa, onde conecido pelo mesmo nome.Responde com A 0seis3 %úzios a%ertos.+m 1f), conecido entre os on 0Je"e3, como H#%laMe"iI. Os /ag; o camam tam%m de O%ala Me"i.:ara o termo encontramos duas etimologias. Kertacorcu%it)cia e&istente nas regies Oeste e Kentro-Ooeste da ^frica, produz uma fruta grande, cu"assementes são comestíveis e muito apreciadas pelos

nativos. +stas frutas, denominadas H%araI, não podem no entanto ser cortadas ao meio para retiradadas sementes, devendo para isto, ser arre%entadascom golpes de pau ou pedra. # proi%i!ão de se cortara fruta 0%ara3 em duas partes 0me"i3, o%"etiva evitar acoincid$ncia de nome com o stimo signo de 1fa.:or outro lado, O%a Me"i significa em <oru%a, HdoisreisI, o stimo signo por origem, o rei dos ventos,atravs do qual, costuma comunicar-se com muitafreqG$ncia e o Kriador le deu muitas atri%ui!es eonrarias, sendo o encarregado de representar os pr(prios reis. * o sím%olo representativo do rei dos[ausa 0 ̀ o'go-_osu3.9ua representa!ão indicial em 1f) ?E EE E E EE E E EE E E Eque corresponde na eomancia +uropia a figuradenominada HWaetitiaI.

O%ara Me"i um Odu composto pelos +lementos #rso%re >erra, com predomin4ncia do primeiro, o queindica a evolu!ão atravs da e&peri$ncia adquirida na %usca do o%"etivo pretendido.Korresponde ao ponto cardeal 9ul-9udeste, a cartano. C do >arot 0O 1mperador3 e seu valor numrico o 7.9uas cores são o azul e o violeta. * um Odumasculino, representado esotericamente por umacorda, em referencia ao poder que possui de tudolevantar. +&prime a for!a, o poder e a possi%ilidadede realiza!ão umana.

O%ara Me"i, criou o ar e por e&tensão os ventos. eledepende a e&ist$ncia dos %osques ceios deramagens, das forquilas e de todo tipo de %ifurca!es. /este odu nasceram as riquezas, o costume de usar "(ias, os mestres e o ensino. #qui surgiu o adultrio eneste Odu o ser umano aprendeu a mentir e a serenganoso.:renuncia e&pansão física e moral, regulariza!ão,alegria, am%i!ão, questes relacionadas a dineiro, processos em andamento, solu!ão de pro%lemas deordem financeira.

Os filos deste Odu são pessoas alegres e festivas,carregadas de religiosidade e que gostam de o%servar e manter tradi!es. m tanto quanto atraídas pelamentira, criam situa!es fantasiosas, nas quaisaca%am acreditando, como se fossem a mais puraverdade. ostam de se envolver em pro%lemas quenão les dizem respeito, o que quase sempre aca%a por dei&a-los em situa!es delicadas. evem cuidar-se muito %em, pois tem uma tend$ncia muito forte pelas a!es fantasiosas, o que pode dei&arcompletamente loucas. Bem dispostas e alegres, sãogeralmente pessoas saud)veis e que se recuperamcom facilidade de qualquer doen!a, usando para isto,recursos %uscados em si mesmo.* um odu de prenúncios quase sempre positivos,muito em%ora seu aspecto negativo se"a terrível etraga fatalidades como loucura, misria total, trai!ão



e calunia.

9##UZ+9 + OB#R# M+J1

+m /ag;? #2a emon a lQo'o dudu g%e to2oBori sia-sia %oto2o %o %i 2o ri.n2ã "a n 'en a%afe?# difa fun Wio2po mu pi o lo o2o#"amo de tan, oloun 2po lio2po nun"e.

>radu!ão? 5uando não est) comendo, sente-seinfeliz.1f) ordenou que Wio2po defenda a fazenda.#t aquelas que Wio2po não pode enganar.

OB#R# M+J1 +M 1R+?

5uando em 1re, O%ara Me"i pode indicar, principalmente? #quisi!ão de %ens materiais de um

modo geral, fim de um o%st)culo que deve ser oúltimo, e&pansão física e moral, aus$ncia deenfermidades, evolu!ão no sentido ascendente.

OB#R# M+J1 +M O9OBO?

+m Osog%o, este odu pode indicar? eslealdade,imoralidade, orgulo nocivo, in"usti!as, li%ertinagem,adultrio, maldade, filo adulterino, guerra emfamília de 9anto.5uando em Osog%o #run, pode estar indicando umadas seguintes doen!as? infec!es do sangue,

pro%lemas circulat(rios, atrofias musculares,apople&ia, desnutri!ão, pro%lemas respirat(rios,mania de grandeza, loucura.

/este odu falam as seguintes ivindades?Orisa 0/ag;3? 9ang;, 1Fansã, 1Feman"a, O%a, +'ae 1pori.

1/>+R1UZ+9 + OB#R# M+J1?

O%ara Me"i proí%e aos seus filos? Komer pei&e

defumado, %olos de aca!a que tenam sido enroladosem folas de %ananeiras, farina de milo, carne detartaruga, de co%ra, de crocodilo, de antílopes, demacaco, de galo, de elefante, de iena. 9ão proi%idostam%m, de usarem roupas tecidas com uma espciede rafia denominada HdevoI, de a"udarem a outras pessoas a levantar qualquer coisa do cão, paracolocar so%re os om%ros ou a ca%e!a, de relatar fatosque tena assistido e que não le digam respeito.

9+/>+/U#9 + OB#R# M+J1?

0@3 O porco-espino espetou a f$mea do leopardo e oleopardo não pode fazer nada contra ele.0se o consulente sofreu algum dano causado poralgum mais poderoso que ele, melor dei&ar comoest), pois qualquer atitude que vena a tomar, s(

agravar) a situa!ão de forma desfavor)vel para ele3.03 O %em estar que encontramos na )gua fresca, e o pei&e _'a que vem %uscar fora dela para neladepositar.0a casa do consulente po%re, mas tornar) rica peloseu esfor!o e merecimento. 9e o consulente for rico,dever) oferecer sacrifícios para que a fortuna não oa%andone3.0L3 9em a lama estar misturada a )gua do rio, o pei&e`o2en, que tem os olos claros, ver) o que se passano fundo.0O consulente desco%rir) coisas que se passam emsua casa e que le são ocultas.30C3 # muler que come de duas mãos, aca%ar)encontrando a morte... 0E30se a muler do consulente estiver enganando-o,morrer) praticando adultrio.30E3 + du alo 'e, e du %la - 0ela come de duas mãos3 -iz-se da muler adultera.

1>#/ + OB#R# M+J1

0@3 1f) e o Male 0Mu!ulmano3 eram amigos. m diaMale disse a 1f)? HXou procurar uma muler gravida,se ela concordar, ser) instalada em mina casa, praque não tena contato com mais ningum. 9e estamuler parir uma menina, eu a criarei para que se"amina esposa? sou muito ciumento para casar-mecom uma muler de cu"a inoc$ncia não tenaa%soluta certeza.1ndo ao mercado, ele encontrou uma muler gr)vida,

que concordou em cola%orar com seus planos.:assado algum tempo a muler deu a luz uma lindamenina, para alegria do Male. O Mul!umano ficoumuito contente e logo p;s-se a pensar? HKomo poderei evitar que olos masculinos ve"am estamenina, at o dia em que possa desposa-laPI epoisde muito pensar, decidiu construir um casa dentro desua pr(pria casa e ali instalar mãe e fila. /enum omem, nem mesmo ele, tina acesso amenina, que cresceu rapidamente.5uando a "ovem completou dez anos, sua mãea%andonou a casa, dei&ando-a sozina. +nquanto

isso, 1f) contava os anos de idade da menina.m dia, acando que ela ") deveria estarsuficientemente grande, foi visitar Male e cegando asua casa, entrou saudando-o cordialmente.epois da visita, 1f) p;s-se a pensar? HKomo que pode6 O mul!umano contratou uma muler gravidaque pariu uma menina, esta menina "amais viu ou foivista por qualquer pessoa do se&o masculinoP /emmesmo Metolfi, o rei de nosso pais, viu a crian!a.Mas eu vou tentar v$-laPIMunindo-se de seus instrumentos divinat(rios, fez aconsulta, surgindo O%ara Me"i, que le recomendouque tomasse uma cai&a, aca!a, um galo, azeite dedend$ e fizesse uma oferenda a Weg%a. eito isto,teria que entrar na casa de Male e tranca-la pordentro com a cave.1f) preparou tudo e foi a casa do amigo. W) cagando



saudou-o? H9alamalei2unPI + o mu!ulmanorespondeu? H#la2umasalaPI 1f) disse então? H2alafiPIMale respondeu? HWaafiaPI 1f), entrando no quarto doamigo, disse? Hamanã partirei em viagem, gostariade confiar-le a cai&a de meu tesouro. Mina muler preferida le entregar) a cai&a, para que voc$ aguarde em lugar tão seguro que nenum omem possa encontr)-la. HKomo não6I disse o Mara%ú.H/ão somos amigos6 5uando partir)s6I - Hentro detr$s dias e s( voltarei daqui a tr$s mesesI. /o terceiro dia pela manã, Weg%a disfar!ado naesposa preferida de 1fa, foi a casa de Male e disse?Hmeu marido encarregou-me de procura-lo paraentregar-le a cai&a que se encontra em%ruladanestes panos. +le vir) %usca-la dentro de tr$s meses,quando regressar) da viagem.Male camou a escrava que cuidava da menina, paraque guardasse a cai&a na casa onde vivia a "ovem,mas a cai&a era por demais pesada e a muler não pode carrega-la. iante do impasse, Male resolveu

levar ele mesmo a cai&a para o quarto da "ovem e aofaze-lo, viu-a pela primeira vez, saindo em seguida etrancando por fora todas as portas.1fa, que mantina-se escondido dentro da cai&a,vendo Male sair, trancou por dentro a porta do quartoda "ovem e avistou-a, saudou-a, no que foicorrespondido.HXoc$ me conece6I perguntou. H/ãoPI retrucou amo!a.1fa então colocou-se a vontade e come!ou a divertir amo!a, depois, deitando-se com ela, possuiu-a. 1stofeito aconselou a "ovem a lavar-se com )gua morna,

no que foi atendido.1f) s( se alimentava de o%i. /a ora da refei!ão,vendo-o comer somente nozes de 2ola, a mo!a perguntou por que não se alimentava das mesmascoisas que ela6 e 1fa respondeu? H+u como fei"ão sem pimenta, carne defumada, pei&e defumado, tudotemperado com lele2un. # "ovem ordenou então asservas que não mais pusessem pimenta na comida.Os alimentos passaram desde então a ser preparadoscom lele2un, 1fa revelou então, que não come ca%ritoda forma simples que todo mundo prepara e quetam%m não se lava como as outras pessoas.

inalmente, a "ovem ficou gravida e Male de nadadesconfiou. Komo estivesse pr(&imo de findar-se oterceiro m$s, 1f) disse a mo!a? Hse o mu!ulmano leindagar so%re sua %arriga, não fale nunca no meunome.indo, o terceiro m$s, 1f) encerrou-se novamente nacai&a, que a mo!a em%rulou nos panos, da mesmaforma que viera.Weg%a, novamente disfar!ado na muler de 1fa,apresentou-se ao Male dizendo? Hmeu marido cegoude viagem e pediu viesse %uscar sua cai&a, #ssim quese sinta descansado, vir) agradecer pessoalmente pelo grande favor prestado.epois de seis meses, o mu!ulmano resolveu tomar a "ovem como muler. Wavou-se cuidadosamente,vestiu um %elíssimo %ú%ú que le avia presenteado1fa, entrou no quarto e encontrou a mo!a com uma

enorme %arriga... 5uase sufocado e&igiu e&plica!es.H+u pensava que todas as %arrigas deveriam crescercomo a mina... não sei como são as coisas do ladode fora desta portaPIMale correu a contar o acontecido ao rei, quesurpreso, mandou que cuidasse do parto, ") que aviauma gravidez.O dia do parto cegou, a crian!a, antes de nascer,tina que ouvir o nome do pai pronunciado por sua pr(pria mãe.O Mara%u não conseguia entender o que se passava.# muler gemia e contorcia-se em dores. # crian!ateimava em não nascer. oi então que resolveu pediros conselos de seu amigo 1fa.1fa consulta e surge novamente O%ara Me"i, e&igindoque uma perna de antílope se"a sacrificada. O pernil cortado em sete partes que depois de cozidos, sãoentregues, uma a Ma'u, uma a Metolfi, uma aMingã e 1f) o encarregado de fazer estas oferendas.O quarto peda!o, oferecido a esposa preferida do

Male, o quinto, a esposa preferida de 1fa, o se&to aoBo2ono e o último a parturiente, levado pelas mãosde 1fa.#o rece%er a oferenda, a muler ceia de dores, perguntou? H5uem me envia esta carme6 - H* 1faquem te oferecePI- H 1fa6 5ue 1fa6I - HO que disse6I:erguntou 1fa. - H1faPI - HO que6I - H1faP +u falei 1faPoi 1fa que me deu esta carnePI5uando a muler aca%ou de falar, a crian!a, ouvindoo nome de seu verdadeiro pai, resolveu sair para omundo... e era o retrato de 1fa.Male ficou desconfiado com tudo o que aca%ara de

assistir e a%orrecido, levou o pro%lema aoconecimento do rei Metolfi que, acando tudomuito natural, aconselou o mu!ulmano a dei&ar dedesconfiar do amigo.m %elo dia, 1fa convocou todas as pessoas,inclusive Male e disse a todo o mundo? H[o"e lesfarei uma revela!ão. # muler do mu!ulmano, querecentemente deu a luz uma criancina... He reveloutodo o segredo que envolvia aquele nascimento.epois concluiu H5ualquer muler, mesmo se a prenderem dentro de quarenta cai&as, encontrar) umdia, um omem. + um ser no qual não se deve

confiar e ao qual não se dever revelar segredos. #smuleres são pouco mais que os animaisPI+%(? modela-se um vo2o 0E3 de argila semelante aoomem. O vo2o colocado dentro de uma cai&a comca%elos e aparas de unas da muler. +m%rula-setudo, em panos coloridos e entrega-se a Wo2o 0EE3. #+leg%ara, sacrifica-se um galo, que entregue commuitos aca!as e epo pupa.+ste e%( para evitar trai!ão e a%orrecimento por parte de muleres que tem tend$ncia a pratica doadultrio.0E3 imagem, estatueta.0EE3 Xodun Je"e, que corresponde ao 1ro2o dos nag;.03 /aquele tempo, as aves foram consultar 1f), parasa%erem de que forma poderiam se livrar dasarmadilas que les faziam os omens e nas quais,invariavelmente aca%avam caindo. /a consulta,



surgiu O%ara Me"i, determinando que fosse feito umsacrifício que iria livra-las de tal perigo.#s aves, com e&ce!ão da pom%a-rola,negligenciaram a recomenda!ão e por este motivo,continuaram a cair nas armadilas que os omensles preparavam.Kerto dia, os ca!adores organizaram uma grandefesta e para o%terem alimento para o evento, prepararam uma grande armadila, pr(&imo a fonteonde as aves constumavam %e%er )gua, impregnandode visgo todos os galos das arvores vizinas. Komoresultado, todas as aves foram capturadas, come&ce!ão da pom%a-rola que fora anteriormenteorientada por +leg%a, para que não se apro&imasse dafonte naquele dia e que fosse %e%er )gua em outrolocal %em distante.esta forma, por ter seguido a orienta!ão de 1fa eoferecido o sacrifício indicado, a pom%a-rola livrou-se de ser transformada em alimento para osca!adores.

+%(? ma forquila de qualquer madeira, um e2u,um pei&e assado, mel, dend$, oti, farina demandioca. :repara-se um pade de mel e dend$.arruma-se num alguidar com o pei&e assado porcima. O e2ú sacrificado no ig%a de +sú e depoisde limpo, ligeiramente tostado num %raseiro.espaca-se tudo numa %ifurca!ão de rua ou estrada.+ste e%(, pra defender o cliente de trai!es efalsidades que este"am pertur%ando o andamento desua vida.0L3 O uarda-Kuvas e a Bandeira, surgiram nomundo simultaneamente. Os dois ao cegarem,

foram consultar 1fa, para sa%erem se seriam onradosem suas vidas. /a consulta, surgiu O%ara Me"i e 1faordenou um sacrifício, que somente Bandeira sedignou a fazer.:ara "ustificar sua neglig$ncia, uarda-Kuvas dizia?H:or que razão teno que oferecer sacrifício, se seimuito %em que mina posi!ão neste mundo ser) a de permanecer constantemente, acima das ca%e!as dosomens, at dos mais poderosos reis6Im dia, estourou uma guerra e os dois foramlevados, "unto com seus donos, para o campo de %atala. uarda-Kuvas, a%erto so%re a ca%e!a do

rei, enquanto Bandeira, seguia na frente, conduzida por um simples escravo.:or arte de +leg%ara, a %atala foi desfavor)vel aonosso rei, que para salvar a pr(pria vida, teve querefugiar-se numa floresta de arvores %ai&as e repletasde ramifica!es. /o decorrer da fuga, dentro dafloresta, %astava %ai&ar a Bandeira, para que ela passasse inc(lume entre os galos, enquanto queuarda-Kuvas, atingido por ramos incont)veis,terminou todo rasgado, tornando-se completamenteinútil. 5uando cegaram do outro lado da floresta, orei vendo o estado deplor)vel em que se encontravauarda-Kuvas, "ogou-o fora, pois não mais servia para protege-lo da cuva ou do 9ol.epois disto, uarda-Kuvas passou a ser uminstrumento utilizado somente quando )conveni$ncia para tal, ao passo que Bandeira usada

permanentemente, podendo ser encontrada no meiodas pra!as, nas torres dos pal)cios, nos templos detodas as religies e sempre que um rei parte para umaguerra, ela segue a sua frente. >odas as na!es domundo são por ela sim%olizadas e os omens prestam-le "uramento de fidelidade e muitaonrarias.+ste itan determina que o consulente, por sua vaidadee auto valoriza!ão e&cessiva, encontra-se em perigoeminente de sofrer uma grande derrota.+%(? ma corda, muitos ramos de diferentesarvoredos, moedas, um pei&e fresco e uma %andeirina de tecido azul claro. :assa-se tudo nocorpo do cliente, arruma-se num alguidar e coloca-sea %andeira estendida por cima. espaca-se em matafecada.:rece do e%(? 0para ser dita na ora em que sedespaca dentro da mata?.['ele&o no z 2i2e Fi zun an, 2u don %o, #zon don %oP

>radu!ão? O uarda-Kuvas não pode entrar a%ertodentro da mata, que a morte se afaste, que a doen!ase afasteP

0C3 oi para rou%ar nos campos de 1f), que osmu!ulmanos vieram = >erra.1f) possuía campos imenso, de onde retiravaa%undantes coleitas.Kerto dia, desco%riu que muitos ladres andavamHvisitandoI suas terras e praticando grandes rou%os,que causavam enormes pre"uízos. :rocurou

imediatamente os conselos de +leg%ara, so%re umamaneira de prender os lar)pios.irigindo-se aos campos na compania de 1f), Weg%aesticou uma corda que do solo, alcan!ava o cu.:ouco depois, inúmeros seres come!aram a descer pela corda e sem que Weg%a tomasse qualqueratitude, puseram-se a rou%ar tudo o que podiamalcan!ar.oi s( então que Weg%a, munido de tr$s peda!os decarvão, que avia rece%ido de 1f) em pagamento aosseus servi!os, produziu uma fogueira, ateando fogo )corda que avia estendido.

estruída a corda, os ladres não puderam voltar,tornando-se assim, escravos de 1f). O desespero entreos prisioneiros foi de tal ordem, que se de%atiamdesordenadamente, em %usca de uma saída e com talviol$ncia, que a maioria deles morreu, so%randosomente treze.oram estes treze omens, que propagaram a religiãomu!ulmana e que em sua emo!ão gritavam? H9alamaSe 2unPI, o que em idioma on, significa? 1farompeu a corda. originando-se daí a sauda!ãoisl4mica H9alamalei2unI.+ste camino, indica que o consulente est) sendovítima de rou%o e trai!ão, devendo para livrar-se dasitua!ão e desmascarar quem quer que o este"aenganando, oferecer o seguinte sacrifício a +sú.+%(? m ca%rito, tr$s peda!os de carvão vegetal, um peda!o de corda virgem, mel, dend$, oti, etc.



9acrifica-se o ca%rito a +sú, dentro do procedimento de pra&e, acende-se um %raseiro comos tr$s peda!os de carvão e coloca-se a corda so%reas %rasas. :ergunta-se no "ogo, o camino em quedeve ser despacado.0D3 Kerto dia, Olofin convocou a sua presen!a, todosos Odu que avia colocado no mundo.O%ara consultou 1fa, rece%endo a orienta!ão de não partir, sem antes oferecer um sacrifico a +gun.O%ara faz o que le foi determinado e alm disso, preparou comida para seus irmãos, os quinze outrosOdu, que ") aviam partido para a audi$ncia com oKriador.Olofin, dando pela falta de O%ara, indagou aos seusirmãos o que era feito dele e ao sa%er que se atrasara porque estivera cultuando +gun, ficou plenamentesatisfeito.H/ada teno para oferecer-les como presente ,senão um iname para cada um. 5uando cegaremem suas casas, preparem cada um, o iname rece%ido

e comam sozinosI. isse Olofin aos Odu.9em que ningum sou%esse, Olofin avia introduzidoem cada iname todas as riquezas da vida? dineiro,filos, terras, casas, etc...5uando voltaram para casa, os quinze encontraramO%ara que os aguardava, pra oferecer-les ascomidas que avia preparado para eles.9atisfeitos com a aten!ão, os Odu tomaram dosalimentos que les eram oferecidos e em sinal deagradecimento, deram a O%ara os inames que lesavia presenteado Olofin. /o dia seguinte, 1f) pediu a sua muler que le

preparasse um dos inames rece%idos. #o cortar otu%rculo, a muler sentiu que alguma coisa duraimpedia que a faca dividisse-o e depois de muitotentar, pediu au&ílio a seu marido.1f), usando de toda a sua for!a, consegui dividir oiname em duas partes, foi então que deparoumaravilado, com a riqueza contida no seu interior.#nsioso, passou a a%rir a todos os inames que aviagano e desta forma, com tudo o que nelesencontrou, tornou-se a pessoa mais rica do país.>r$s dias depois por ordem de Olofin, todos os Oduvoltaram a se reunir no pal)cio e qual não foi a

surpresa, ao verem O%ara apro&imando-se, montadonum %elíssimo cavalo, vestindo tra"es riquíssimos,acompanado de inúmeras esposas e escravos eguardado por muitos soldados, numa ostenta!ão deriqueza sem precedentes.iante da surpresa dos quinze Odu, Olofin perguntou-les? H5ue fizeram dos inames que lesdei6IH/(s os demos a O%ara, ") que nenum de n(s gostade inamePIH1gnorantesP O%ara, que ") era rei, tornou-se muitomais rico e poderoso com o que eu coloquei dentrodos inamesP +le ser) agora, Ho%a di Me"iII 0ele duas vezes rei3. 9ua realeza dupla.K4nticos do itan? O%ara g%a i duduPQuu ......PO%ara g%a i funfunP

Quu......P>radu!ão? O%ara possui o que negroP 0a noite3.Quu......PO%ara possui o que %rancoP 0o dia3.Quu......P

+%(? ma ca%ra, duas galinas, dezesseis ca%a!asmdias, moedas em quantidades, dezesseis o%i,dezesseis orog%o, mel, dend$, velas. 9acrificam-se aca%ra e as galinas a +leg%ara, a%re-se as ca%a!as ecoloca-se dentro de cada uma, um punado demoedas, um o%i, um orog%o e rega-se tudo commuito mel e dend$. espaca-se numa estrada. /omomento em que se oferece o sacrifico, faz-se a reza0c4ntico do itan, que deve ser repetida tr$s vezes3.+ste tra%alo indicado para pessoas que alme"emconquistar alguma coisa importante, que este"arelacionada a dineiro, como promo!es, nomea!es,empregos, assossia!es, aumentos, casamento porinteresse. etc.

+B + OB#R# M+J1 +M O9OBO?0@3 :ara Osog%o #run? um peda!o de corda dotamano da pessoa, um e2u, um pei&e assado,moedas correntes e uma "uriti. #rruma-se o e") numalguidar ou travessa de %arro, com a corda ao redor,espala-se as moedas por cima, sacrifica-se o e2u a+leg%ara, em seu ig%a, passa-se a "uriti na pessoa esolta-se com vida.03 Xelas, a%anos de pala, forquilas de madeira,quia%os, %olos de iname, %olos de arroz, aca!as,0tudo em numero de seis3. :assa-se tudo no cliente e

vai-se arrumando dentro do alguidar, quando tudoestivar arrumado, Hpu&a-seI um pom%o em cima,dei&ando que o e"e escorra so%re o e%(, arruma-se o pom%o em cima de tudo e rega-se com mel, dend$ eoti. Weva-se tudo para um lugar %em alto e prossegue-se o tra%alo da seguinte forma? #rreia-seo e%( na som%ra de uma arvore frondosa, faz-se asauda!ão do Odu O%ara Me"i 0nag; ou on3, passa-se p( de efun so%re o e%(. 0o p( de efun que espalado, foi anteriormente colocado num prato delou!a e so%re ele foi tra!ado a configura!ão de O%araMe"i3.

91/11K#O + 1/>+R:R+>#UVOO1 M+J1

Odi Me"i o N] Odu no "ogo de %úzios e o C] naordem de cegada do sistema de 1fa, onde conecido pelo mesmo nome.Responde com N 0sete3 %úzios a%ertos.+m 1fa, conecido entre os on 0Je"e3, como HiMe"iI.# palavra <oru%a HediI ou HidiI, que significaHn)degasI. Odi Me"i significa portanto, Hduasn)degasI.9ua representa!ão indicial em 1f) ?E EE E E E



E E E EE Eque corresponde, na eomancía +uropia a figuradenominada HK)rcereI.Odi Me"i um Odu composto pelos +lementos #rso%re ^gua, com predomin4ncia do primeiro, o queindica a renova!ão dos o%st)culos. Representa uma porta fecada, um círculo m)gico, um ta%ú,limita!ão, o%stru!ão, aprisionamento. Korrespondeao ponto cardeal /orte, ) carta no. @ do >arot 0O+nforcado3 e se valor numrico o N.9uas cores são o negro ou a mistura de quaisqueroutras cores.* um Odu feminino, representado esotericamente por um circulo dividido ao meio por uma lina vertical,significando duas n)degas, os ainda, os (rgãosse&uais femininos, que provem de Osa Me"i. # palavra n)dega, no caso, não passa de um eufemismoque pretende somente designar a fealdade e asimpurezas do (rgão se&ual feminino. *

inconveniente, no entanto, fi&ar-se esta opinião comodefinitiva, principalmente quando o aparecimentodeste signo se relacionar a um Orisa, comoOrunmila ou quando surgir em resposta a consulta deuma pessoa muito idosa ou de posi!ão respeit)vel.Odi Me"i, representa a muler 0em on bnu3, palavra cu"a etimologia costuma ser e&plicada porsua tradu!ão literal? b-nu\ coisa %oa a muler \coisa %oa3. #lgumas correntes dão ao termo outrainterpreta!ão? - Hb nu, %o nu 2po nu me deI, 0umomem depois de morto, não pode querer ocuparuma muler3.

izem ser este signo que incita o ser umano acopular. + por estas razes que encontramos umaestreita correspond$ncia entre Odi Me"i e as Sannesi,a impureza das muleres, proporciona-le umatend$ncia natural a pratica da feiti!aria.Odi Me"i corresponde a Xovolive, o /orte. 9o% estesigno apareceram na >erra as muleres, os rios cu"asmargens tem a apar$ncia de l)%ios, as n)degas e ocostume de sentarmos so%re elas. +ste signo ensinouaos omens o uso de deitarem-se indiferentementevirados para a direita ou para a esquerda.Odi Me"i ocupa-se dos partos efetuados com a

parturiente de c(coras e preside ainda ao nascimentode g$meos e de todas as espcies de macacosconsiderados g$meos que são? zin-'o, 2lã, o&a,zin%la'a'e, to2lã, etc.#s pessoas nascidas so% este signo são perseverantes,duras e infle&íveis. # %usca constante de au&ilio paraseus pro%lemas, em nada muda a atitude das pessoasem rela!ão a elas. /ão cr$em em nada nem em ningum, mas podemfacilmente ser levadas por supersti!es tolas que nemsempre são aceitas pelos demais.otados de muita intelig$ncia e e&celente mem(ria,assimilam com facilidade tudo o que se proponam aaprender, negando-se entretanto, a transmitir seusconecimentos, preferindo antes, us)-los comoinstrumento de manipula!ão de tantos quantos delesdependerem.

/o amor, são desconfiados, mas muito zelosos doo%"etivo de seus sentimentos.#doram viver isolados e suas a!es contri%uemefetivamente para que isto ocorra, independente desua vontade.Odi Me"i, indica, aprisionamento, possessãodemoníaca, pre"uízos de toda ordem, rou%o, seqGelasadvindas de acidentes ou de enfermidades, sendo portador de mensagens quase sempre ruins. * umsigno muito ruim, malvado mesmo. Responde não erepresenta caminos fecados. :or vezes anunciaestado de gravidez e seu surgimento em questãoso%re se uma muler est) gravida ou não, representaresposta afirmativa.

9##UZ+9 + O1 M+J1?

+m /ag;? Spanli 2panin2pa o "o2o %ili 2aleBa%a 12u Fe2e ofin lon g%ã di non

Ode 2ee2u, le eg%e ni odonSi a to g%o OlodumareOta onig%o 2u mi.

>radu!ão? esconecida.

O1 M+J1 +M 1R+?

5uando em 1re, necess)rio apurar o tipo, pois podeser qualquer um. eve-se perguntar imediatamentese 1re #i2u 0não ver a morte3, ou 1re Omo 0um %emvindo atravs de um filo, levando-se em

considera!ão que este Odu fala muito em gravidez3

O1 M+J1 +M O9OBO?

+m Osog%o, este Odu pode indicar? :risão,condena!ão, rou%o, pre"uízo, seqGelas advindas deacidentes ou molstias, a%andono, perfídia, possessãode maus espíritos, muler de maus )%itos e vidase&ual desregrada, omosse&ualismo 0s( masculino3,caminos fecados, imo%ilidade ou dificuldades dea!ão.+m Osog%o #run, indica quase sempre, um dos tipos

de doen!as que se seguem? %e&iga, %acia, necrose,dermatoses, c4ncer, lepra, ipocondria, melancolia,neurastemia, doen!as dos ossos.

/este Odu falam as seguintes ivindades?Orisas 0/ag;3? Omolu, +sú, O%atala, Ogun, +gune #" 0neste Odu podem falar todos os Orisas, masos aqui relacionados sãos os que mais comunmentese comunicam atravs dele3.

1/>+R1UZ+9 + O1 M+J1?

Odi Me"i proí%e aos seus filos? Konsumir carne dele%re ou de coelo, pur$ de %atata doce, fei"ãofradino ou de qualquer tipo de alimento em queeste"a incluído como ingrediente, grão de #ngola ousuas folas. /ão podem dormir de %arriga para cima



0posi!ão em que os mortos são colocados em seusataúdes3, matar moscas com as mãos, possuir cole!ãode o%"etos em números de sete, participar dereunies, almo!os, festas, etc., em que se encontremsete pessoas. 0o número sete atrai as energiasnegativas deste Odu3.* aconsel)vel, sempre que se v) fazer um sacrificoindicado por Odi Me"i, usar roupas vermelas oumarrons.

9+/>+/U#9 + O1 M+J1?

0@3 # morte não pode te alcan!ar, a doen!a não podete alcan!ar, os processos "udiciais não podem tealcan!ar, ningum penetra num %osque de espinos,envolvido somente num peda!o de pano.0azendo o e%( indicado, o consulente estar) protegido contra tudo3.03 O leopardo não pode capturar o cão que est) protegido por uma grade de ferro.

0mesma interpreta!ão da senten!a anterior3.0L3 9e um grande peda!o de carne foi perdido, procure-o atras da cerca. m ladrão não pode rou%arum cad)ver e faze-lo desaparecer.0O consulente um malvado muito %em instruído,que em%ora consiga concretizar a maldade que est)arquitetando, "amais poder) tirar nenum proveito deseu ato3.0C3 m rio não pode mudar seu curso para fazerguerra com outro rio.0O cunsulente tem inimigos dentro de sua pr(priacasa, mas nenum deles podem le fazer nenum

mal3.0D3 # ira do omem que tem uma caga, não podeespantar a mosca que pousa na ferida. # vontade doomem %ater na mosca que o incomoda, mas omedo da dor impede que ele %ata na ferida.0O consulente, em%ora cone!a a origem de seus pro%lemas, não tem for!as para elimin)-la3.0A3 9e o vento sopra muito forte nas folas doespineiro, as ervas não %rotam aos seus ps.0O cliente, por ser perdul)rio e não sa%er administraro seu dineiro, "amais cegar) a acumular fortuna3.

1>#/ + O1 M+J1.

0@3 H# crian!a que est) agora no ventre, fala a suamãeI.Kerto dia, quando 1f) encontrava-se ainda no ventrede sua mãe, estando ela ocupada em recoler lenano interior de uma floresta, foi surpreendida por umavoz que dizia? HMãeP +u vou dizer uma coisa. >rata-se de um segredo que "amais dever) ser reveladoPI -+spantada, a muler come!ou a procurar no meio dafloresta, pela pessoa que le falava, sem encontrarningum. /ovamente a voz se fez ouvir? HO queest)s procurando6 9ou eu, teu filo quem est)falandoP 5uero prevenir-te que no dcimo se&to dia,a partir de o"e, me dar)s a luzP neste mesmo diaaver) uma guerra em nossa vila e meu pai ser)morto pelo inimigo... >u, mina mãe, ser) capturada

e separada de mim...I. /o dia seguinte, ao raiar do sol, o menino novamentefez contato com sua mãe, dizendo-le?HKompreendeu %em o que te disse ontem6 altamsomente quinze dias para o acontecimentoP...I. +todos os dias de manã ele falava com a mãe e nodcimo se&to dia depois do primeiro contato, disse?H+is que cegado o diaPI + imediatamente iniciou-se o parto. /o e&ato momento em que a crian!avina ao mundo, iniciou-se um ataque contra acidade. urante a %atala, o pai do menino foi mortoe a muler foi capturada e levada como escrava. 1f),escondido em lugar seguro, viu quando um omemse apro&imava e dirigindo-se a ele, implorou? HWeva-me contigoP +stou s( no mundo. meu pai est) mortoe mina mãe reduzida a condi!ão de escravaP Weva-me contigo e não te arrepender)s por fazeres estacaridadePIKomovido, o omem pegou o recm-nascido e levou-o consigo em total seguran!a, para sua pr(pria casa.

1fa imediatamente come!ou a realizar curasmiraculosas. 9empre que algum adoecia, o meninoap(s identificar o tipo de doen!as, receitava ervasque traziam a cura imediata. >odos os doentesrecuperados faziam questão de pagar muito %em pelacura e desta forma, o omem que recoleu a crian!atornou-se muito rico e poderoso. /aquele tempo, o pais era governado por um rei camado Wfin, quelogo que sou%e dos milagres, camou a sua presen!ao respons)vel pela crian!a, que ali cegando, narroude que forma encontrara o pequenino, o pedido dea"uda e seus maravilosos poderes so%renaturais. O

rei, entre espantado e descrente, afirmou? H9e isto verdade, se este menino for realmente dotado detantos poderes, ocupar) ao meu lado, um lugar noreino deste paisPIWogo o menino foi transferido para o pal)cio esempre que um familiar do rei adoecia, era por elecurado. /ada mais se fazia no reino sem uma prviaconsulta a 1fa e suas orienta!es eram seguidas nomínimos detales. Kom o passar do tempo, o meninocresceu e logo que se tornou adolescente, rece%eu deWfin uma cidade onde foi coroado rei. 9eu milagresse multiplicavam, todos aqueles que sofriam vinam

atr)s dele em %usca de au&ílio. sua fortunaaumentava a cada dia, possuía muitas muleres emuitos servos, alm de todas as coisas querepresentam riqueza para os seres umanos. 1fa naesperan!a de um dia encontrar sua mãe, adquiriaescravas na mão de um mercador. +ra cegado o diaem que se deveria comemorar a festa camadaanu'i'a que todos os anos se faz em onra a 1fa.#s muleres de 1fa, "unto com suas escravas, ficaramencarregadas de pilar milo para produzir a farinaque seria usada na festa. +ntre as escravas estava amãe de 1fa, que devido a situa!ão miser)vel em quese encontrava, tina medo de identificar-se e não seraceita pelo filo. +nquanto realizava sua tarefa, amuler entoava uma triste can!ão, na qual dizia? H1fai-Me"i, >u não me coneces mais6I #o ouvir acan!ão, 1fa ordenou que a muler fosse levada a sua



presen!a, interpelando-a da seguinte forma? H+ntãotu me coneces6I + a muler respondeu? HMas nãofostes tu mesmo quem me anunciastes o dia do teunascimento6 >u me dissestes que no dcimo se&todia viria ao mundo e que no mesmo dia teu pai seriamorto e eu feita escravaI. H*s tu mina mãePI ritou1fa e ordenou que a %anassem e oferecessem muitose %elíssimos vestidos, alm de um torso %ranco paraadornar a ca%e!a.+m seguida, 1fa fez com que a muler se assentasseao seu lado, so%re uma grande almofada %rancadenominada a2pa2po e pegando uma ca%ra, ordenouque a imolasse em onra de sua mãe, que passoudesde então, a viver ao seu lado, cercada de todas asonrarias e rever$ncias reservadas a mãe de um rei.* por isto que sempre que se oferece um sacrifico aOdi Me"i, dever-se lem%rar desta ist(ria e pega-seum a2pa2po que serve de assento para /ã, um panode ca%e!a 02po2un a%uta3, uma ca%ra, farina demilo misturada com azeite de dend$ 0ami'o3 e

oferece-se a /ã /a&i&e a mãe de 1fa.03 Odi Me"i disse? HMetolfi, por avareza, não quissacrificar um %oi, de malas %rancas e a morte veio %usca-lo.I5uando 1fa estava ainda no ventre de sua mãe, pediuque seu pai pegasse um %oi malado de %ranco eoferecesse em sacrifício, a fim de evitar que dentrode tr$s anos, uma guerra viesse dizimar o seu reino.9eu pai negligenciou o sacrifício e no dia donascimento de 1f), seu pai morreu e sua mãe foicapturada como escrava.>r$s anos depois, a guerra arrasou o pais e 1f)

mandou que #"inoto, a parteira, o encerrasse dentrode uma ca%a!a, de forma que ningum o pudesse ver.# parteira foi encarregada tam%m, de avisa-lo logoque algum passasse por perto, para que ele revelasseao passante, a causa de seus sofrimentos e osremdios e sacrifícios que resolveriam todos os seus pro%lemas.>udo ocorreu da forma como 1f) plane"ara e oomem que passou naquele local, não esitou emlevar para sua casa, a ca%a!a onde 1fa avia sidoencerrado.:ara deslum%ramento de todos, 1f), de dentro da

ca%a!a, dava conselos, receitava medicamentos eresolvia os mais difíceis pro%lemas.m dia, 1fa ordenou que algum se dirigisse aomercado onde, pelo pre!o de quarenta e um cauris,deveria comprar sua mãe que estava sendo vendida "unto com outras escravas. H# primeira muler quefor oferecida deve ser comprada, pois esta minamãeI. /aquela poca, 1fa costumava aceitar sacrifíciosumanos no festival de anu'i'a.5uando a escrava adquirida no mercado foi trazida,1f) ordenou que le fosse entregue certa quantidadede milo, para que pilasse e transformasse em farinadestinada a prepara!ão do ami'o.+nquanto pilava o milo, a muler ouvia osconsultantes invocando 1f), HOrunmilaP #2efoFeP#g%o 'i dudu nu do fe toPI 0OrunmilaP #2efoFeP 9e

teu nome 1f), "amais esquecer)s de mimP3.Reconecendo em 1f) o seu pr(prio filo, a po%remuler p;s-se a cantar em voz alta a sauda!ão queouvia? HOrunmilaP #2efoFeP #g%o 'i dudu nu do fetoPI#s pessoas contaram a 1fa so%re a muler quecantava aquela sauda!ão enquanto pilava o milo e1f) ordenou que ela largasse aquele tra%alo e que, nodia seguinte pela manã, camasse por ele, "unto comseus fiis, para que pudesse mostrar a todos de queforma deveria ser corretamente alimentado. Ordenouainda, que fosse preparado um a2pa2po e dois panos %rancos de ca%e!a denominados 2po2un a%uta, proi%indo a todos de olarem para aqueles o%"etos.Komo 1f) vivera at então, fecado dentro de suaca%a!a, "amais avia sido visto por ningum. 5uandotodos se afastaram, 1f) saiu de sua ca%a!a co%erto por um grande capu, vestindo um avental de prolas ecal!ando sand)lias, indo sentar-se no alto de um tripde onde gritou? HOlem %em, sou eu 1f)P que

ningum viu "amais... # muler que mandei comprarno mercado de escravos, deve ser trazida at aquiPI# muler foi trazida a sua presen!a e 1f) mostrou-a atodo mundo, dizendo? HOlem %em, esta minamãeP 5uando eu estava no seu ventre, determinei quemeu pai deveria sacrificar um %oi malado de %ranco, para evitar malefícios que ") estava previstos,m)s meu pai não atendeu mina orienta!ão e todomal aca%ou por se concretizar.>anto tempo se passou e eu comprei esta escrava para ser sacrificada em mina onra. +ntretanto nãosacrificarei, não poderia trair mina pr(pria mãe,

mesmo que ela me tena traído.Iito isto, ordenou que cortassem os longos ca%elosde sua mãe, que envolvessem sua ca%e!a com um %elo torso %ranco e que a instalassem so%re aalmofada a2pa2po. epois pediu um %oi e um ca%rito para serem sacrificados. Kom a farina moída porsua mãe, mandou preparar um ami'o para ela, quenão poderia ser comido em sua presen!a.esta forma, assentada so%re um a2pa2po,transformou-se ela em /ã, mãe de um rei.#os "ovens que prepararam as carnes do %oi e doca%rito, assim como o ami'o, ordenou que fosse

dado uma parte de cada coisa, para que comessemdepois da cerim;nia.

epois das cerim;nias de /ã, aqueles que prepararam os alimentos a ela oferecidos, rece%emuma pequena parte destes alimentos, parte esta querece%e o nome de 2le ou 2ele e que s( pode serconsumido depois que o Xodun for servido. 0+ste ritoacompana as cerim;nias =s ivindades /ag; so% onome #to'o e as divindades on so% o nome de /udide3.# mãe de 1f) disse então a seu filo que sentia-semuito envergonada pois não merecia tantasonrarias e que naquela dia iria encontrar-se em W0local para onde vão os espíritos dos mortos3, comseu finado esposo.



H# partir de o"e, quando fizerem uma cerim;nia emmina onra, digam? H/ã Suag%aP 0/ã se"a %emvindaP3 e virei rece%er as oferendas.I isse a muler. /ã disse ainda, que faria o 9ol tornar-se mais %randoou mais quente, comandando-o de cima de seua2pa2po.# partir de então, realiza-se sempre o ritual de _e /ã0dar comida a /ã3, quando terminam os festivaisanu'i'a.0L3 Odi Me"i diz? H/ão se pode ocultar um cad)verde uma moscaPI O rei Metolfi não gosta da mosca porque não conseguia ocultar nada dela. m dia,resolveu coloca-la a prova, so% pena de morrer seacaso falasse no teste.Kerto dia, a Mosca teve um sono, atraves do qualfoi avisada para manter-se em guarda, pois a menordistra!ão poderia representar sua morte. :ela manã,logo ao despertar, Mosca foi consultar 1f), que lemandou oferecer um sacrifício de quatro galinas,quatro pom%os e farina. # Mosca ofereceu os

%icos, m)s preferiu entregar a farina a sua mãe, para ser por ela vendida.+nquanto isto, Metolfi mandou preparar duasgrandes esteiras em forma de sacos. /uma dasesteiras, pintada de fuligem negra, colocou um _la0iena3, na outra, pintada de %ranco e vermelo,enfiou um Spo 0leopardo3, sendo que os dois animaisestavam vivos. ois carregadores foramencarregados pelo rei de levarem as esteiras, comseus perigosos conteúdos, at a casa de Mosca, paraque esta adivinasse o que avia dentro, so%e penade, em caso de erro, ser punida com a morte.

Kegando a cidade, os carregadores encontraramuma muler que vendia mingau de farina e arriandoseus pesados fardos, comeram do mingau alivendido, sem sa%er que a muler era a mãe deMosca.>endo aca%ado de comer, o primeiro carregadordirigiu-se = sua carga e perguntou em voz alta? H_laP5ueres comer um pouco de mingau de farina6I ecomo a iena aceitasse, entregou-le uma por!ão doalimento.O segundo carregador, seguindo o e&emplo de seucompaneiro, dirigiu-se a sua carga e perguntou?

HSpoP SpoP 5ueres mingau de farina6I e o leopardoaceitou.esco%rindo a armadila, a mãe da mosca tratou dearquitetar um plano para deter os carregadores,enquanto ia avisar = sua fila e dirigindo-se a eles,falou? H>omem conta de minas coisas enquanto vouem casa %uscar )gua fresca para %e%erem.IKegando em casa, avisou a mosca que na esteira pintada de preto, avia uma iena e que na outra de %ranco e vermelo, avia um leopardo, retornandoem seguida com a )gua para os omens.epois de saciarem a sede, os omens perguntaram =muler onde ficava a casa de Mosca. H+stão vendoaquela casa ali a frente6 de l) que ve"o sair todas asmanãs. Xão at l) e a encontrarão.IKegando a casa da Mosca, os carregadores %aterame foram atendidos pela pr(pria.

H9omos mensageiros do rei Metolfi que nosmandou procura-la.IH:rocurar por mim6 + com estas feras so%re asca%e!as6 >u carregas um _la, um _la vivoP >rate dedei&a-lo %em longe de mimP + tu... tu trazes um 2povivo e não o quero aqui em mina casaP >ratem delevar esta feras para o local de onde as trou&eramPIOs carregadores, sem ao menos arriarem os seusfardos, voltaram a presen!a do rei a quem disseram?H+sta mosca terrível, nem cagamos a depositarnossas cargas no cão e ela ") avia identificado oconteúdoPIesolado o rei respondeu? H*, ela mesmo terrível. /ão pude elimina-la desta vez e ela continuar) aviver e a desco%rir tudo, ainda que este"a muito %emoculto.I+%(? 5uatro eiFele, quatro adie, %astante mingau defarina. :repara-se dois sacos confeccionados comesteiras 0tipo nag;3T um dos sacos tingido de negroe o outro de vermelo e %ranco 0usar carvão, efun e

osun3. +m cada um dos sacos, coloca-se um %oaquantidade de mingau de farina, sacrifica-se os %icos = +leg%ara 0e" no ig%a3, coloca-se os animaismortos dentro dos sacos, dividindo em partes iguais edespaca-se pr(&imo a uma li&eira.+ste e%( indicado para pessoas que tena suali%erdade ou suas vidas amea!adas.0C3 [avia naquele tempo, uma tri%o de selvagens quecostumava atacar as aldeias circunvizinas, ondefaziam prisioneiros pra serem transformados emescravos.oi assim que Olatunde foi transformado em escravo

e penava so% maltratos e a mais a%soluta misria.Kerto dia, o po%re escravo retornava de sua la%utadi)ria, quando encontrou caído no cão um peda!ode o%i. Keio de fome, pegou o acado e tratouimediatamente de come-lo, no que foi pilado porseu cruel senor, que sem esitar, acusou-o de averrou%ado o o%i de seu celeiro.Wevado a "ulgamento, o infeliz foi condenado amorte, em%ora protestasse por sua inoc$ncia.+ra costume daquele povo, encerrarem oscondenados a morte em uma grande cai&a demadeira, que depois de devidamente lacrada, era

atirada do alto de um penasco =s )guas revoltas dorio que por ali passava, ca%endo ao condenado acance de realizar sua última vontade.1ndagado so%re o que gostaria de fazer antes de sere&ecutado, o prisioneiro e&pressou o dese"o deoferecer um sacrifico em louvor de seus ancestrais, para que quando cegasse em W( 0E3, pudesse serrece%ido de maneira satisfat(ria.Koncedida a permissão, rece%eu de seus algozes omaterial necess)rio para o sacrifício. entro de um "ac) 0cesto com tampa3, sacrificou uma ca%ra, duasgalinas, um pre) e dois galos, que foramdepositados dentro do cesto. :or cima dos animaissacrificados, colocou dois pei&es assados,aguardente, ep; e todas as coisas que agradam a+gun. O "ac) foi então fecado e muito %emamarrado com cordas sem uso anterior, sendo em



seguida atirado =s )guas do rio. Wogo que terminouseu ritual, o omem foi amarrado e encerrado nacai&a, que depois de %em fecada, foi atirada do altodo a%ismo, nas )guas do rio.#o cocar-se com a superfície das )guas, a cai&a nãose que%rou e flutuando, foi arrastada at umalocalidade muito distante, onde foi resgatada por pescadores que ficaram estarrecidos com seu acado.Xerificando que o condenado ainda estava vivo,conduziram-no at a cidade para apresenta-lo asautoridades locais.Ora, os pescadores estavam longe da cidade )muitos dias e desconeciam o fato de que, depois desua partida, o rei avia falecido e seus funeraisestavam sendo realizados. 9egundo as leis do país,quando morria um rei sem dei&ar filo varão, o primeiro estrangeiro que surgisse na cidade, seriacoroado rei e desta forma, Olatunde, que por for!a dosacrifício que oferecera a seus ancestrais, fora salvoda morte, tornou-se rei daquele pais, livrando-se para

sempre da misria e do sofrimento.0E3 Wugar para onde vão os espíritos dos mortos.+%(? Konforme descrito no itan, este sacrifício indicado para pessoas que se encontrem emdificuldades de todos os tipos, principalmente emrela!ão a condena!es, desemprego ou falta derecursos financeiros.0D3 Odi Me"i foi o signo que as muleresencontraram, no tempo em que não tinam n)degas edese"avam ter.:ara resolver o pro%lema, as muleres foramconsultar #z'i a le%re, que advinava por intermdio

das folas S'ele2un 0Ka"anus 1ndicus3.# pr(pria #z'i, quando cegou a este mundo,consultou 1f), que le determinou um sacrifício comuma galina, um sosiovi 0pedra de raio, tam%mconecida como edun ara entre os <oru%a3, um %astão de ca!a e um ofa. /o entanto, mesmo tendo negligenciado seu pr(priosacrifício, a le%re metia-se a dar consulta com asfolas, como se para isso tivesse permissão. /a consulta das muleres, #z'i pediu em sacrifício,duas galinas e duas grandes por!es de farina equando as muleres trou&eram os ingredientes, ele

fez o e%(.Weg%a no entanto, recusou o sacrifício dizendo?H5uem mandou fazer este e%(6I + #z'i respondeu?Horam as muleres que consultaram para adquiriremn)dega?. + Weg%a e&asperado? #g%o afa 2an me "i te2a sin6 +sin do #z'i"iP 05uem que est)consultando sem ter feito seu sacrifício6 * a le%reP3Komo #z'i"i, tu não fizestes teu pr(prio sacrifício ete permites prescrever coisas aos outros6 isto nãoficar) assimPIWeg%a convocou todos os ca!adores do país efazendo-os entrar entre as folagens de 2'ele2un,falou? HOs grãos de #ngola que voc$s tantoapreciam, estão sendo guardados por um animal, paraseu pr(prio consumo.I Os ca!adores, com suas armasde ca!a, saíram em persegui!ão a le%re, gritando?HMatemP MatemPI

Morta a le%re, sua carme foi comida e s( entãodesco%riram o quanto deliciosa.oi então que Weg%a sentenciou? H#quele que pretende oferecer uma cadeira a outrem, deve cuidarantes, que ele mesmo tena uma. # le%re que nadatina e quis dar alguma coisa aos outros, est) mortaPI#quele para quem surgir este signo, oferecer) emsacrifício, dois %astes de ca!a 0dã2po3, um ofa emminiatura e uma pedra de raio, para que não tena omesmo destino da le%re.0A3 Oderere era o nome do advino que consultou 1f) para Orinrere e sua muler, que viviam da venda defolas de palma que recoliam na floresta, mas quetendo perdido o seu facão, não tinam como realizaro seu tra%alo.

/a consulta, surgiu Odi Me"i, que determinou ume%( que deveria ser entregue pr(&imo ao local onde ofacão avia desaparecido.

eito o e%(, o casal em%renou-se mata a dentro, naesperan!a de encontrar a ferramenta, quandodepararam com as ruínas de um pal)cio muito antigoe a%andonado.:enetrando no que em tempos passados fora o salão principal do pal)cio, encontraram meio enco%erto pela vegeta!ão, um grande pote de %arro, no interiordo qual algum avia guardado muitos o%"etos devalor. Recolidos os o%"etos e vendidos, pode o casalapurar uma su%stancial import4ncia em dineiro, oque les garantiu uma so%reviv$ncia confort)vel parao resto da vida.

+%(? #di me"i, um facão de mato, epo, oti, mel.9acrifica-se as adie a +leg%ara, dei&ando o e"e correrso%re o facão e o ig%a. :rocede-se normalmente comos demais ingredientes. O facão sai "unto com ocarrego que deve ser despacado dentro de uma casaem ruínas e tomada pela vegeta!ão.+ste camino indica possi%ilidades de melorasfinanceiras ou recupera!ão de emprego, cargo ouneg(cio perdido.0N3 /aquele tempo, Odi era considerado como umgrande Ba%ala'o, muito respeitado por sua

compet$ncia de prever o futuro. 9a%edores de suafama, dois su"eitos foram procura-lo, em diferentesoportunidades, para sa%erem como deveriam proceder para que tudo les corresse %em nesta vida.#o primeiro consulente, Odi determinou umsacrifício com um carneiro e ao segundo que eracego, um sacrifico com um galo.

Odi, no entanto, não avia cumprido com o seu pr(prio preceito, que era o de fazer um certo e%(sempre que consultasse qualquer pessoa.O omem a quem fora determinado o sacrifico docarneiro, padecia de uma molstia nas pernas, que letrazia sofrimento. /a ora do e%(, o omem segurouo carneiro e pediu com muita devo!ão que o +gun deseu pai aceitasse o sacrifício e aliviasse seus males.Repentinamente o carneiro atacou-o com violenta



ca%e!ada, que atingiu em ceio seus testículos. mador insuport)vel fez com que o po%re omem rolasseno cão desesperado, enquanto uma grandequantidade de liquido maligno, que durante muitosanos avia se acumulado em seus (rgãosocasionando todo o sofrimento, era e&pelidocompletamente.

esta forma, assim que passou a dor, o omem podeo%servar que estava completamente curado. /o dia seguinte, cegou o cego com o galo pra seroferecido ao +gun de seu pr(prio pai. /a ora dosacrifício, o galo de%ateu-se furiosamente e suasunas, atingindo as vistas do omem, retiraram delas,não sem muita dor, uma pele que impedia sua visão.epois de estancada a emorragia, o omemdesco%riu que ") podia en&ergar com perfei!ão.ias depois, os dois omens resolveram regressar acasa de Odi para agradecerem pelas gra!as rece%idase coincidentemente encontraram-se no camino.

#o cegarem ao seu destino, encontraram Odiacorrentado a uma cadeira e sou%eram que aquilo eraum castigo que deveria ser cumprido, porque Odiavia negligenciado seu pr(prio sacrifício.+m agradecimento pelas curas em que aviam sidosu%metidos, os dois omens propuseram-se acomprar os ingredientes para que Odi pudesseoferecer o seu e%( e assim fizeram eles mesmos osacrifico em favor de Odi.

/o mesmo dia, a fila do rei daquele pais, foi

acometida de um desmaio que a dei&ou fora de si por muito tempo. Konecedor dos poderes curativos deOdi, o rei ordenou que ele fosse solto imediatamentee levado a sua presen!a, implorando-le que curassesua fila.

9em perda de tempo, Odi providenciou umamedicina que curou a menina imediatamente e o rei,como prova de gratidão, fez com que Odi desposassesua fila.

# partir de então, Odi passou a residir no pal)cio

real, com onras de príncipe e nunca mais coneceudificuldades.

+%(? m carneiro, um galo, um pre), um garfo, umacoler, uma faca de mesa e um prato. O pre) sacrificado a +leg%ara, o carneiro e o galo sãosacrificados a +gun 0ancestrais familiares da pessoa3, "unto com o prato e os taleres.

+ste tra%alo indicado para pro%lemas de saúde ede sofrimentos causados por ingratidão.

91/11K#O + 1/>+R:R+>#UVO+J1O/1W+ M+J1

+"ionile o 7] Odu no "ogo de %úzios e o @] na ordemde cegada do sistema de 1fa, onde conecido pelonome de +"iog%e.Responde com 7 0oito3 %úzios a%ertos.+m 1f), conecido entre os on 0Je"e3, comoHJiog%eI. :ara melor eufonia dos c4nticos, costumater as sila%as invertidas para %e-Jime.m outro nome com que muito conecido Og%eMe"i, dentro do sistema divinat(rio de 1f).+"ionile, Jionile ou Jionle, devem ser contra!es das palavras O"i lo nQile, cu"a tradu!ão ? H#quele que possui a >erra 0o mundo3. H+ste Odu rece%e ainda,em nag;, os seguintes nomes?Og%e O"i - uas palavras 0vida e morte3.O"i /imor %e - +u rece%i duas d)divas.#lafia - Koisas %oas.#'ulele - Kumpra com seu sacrificio e ser)s %emsucedido.#lu2u %aFi - #quele que, conecendo a morte, seergue so%re o mundo. +le sa%e se agitar ao redor do

9ol.9ua representa!ão indicial em 1f) ?E EE EE EE Eque corresponde, na eomancia +uropeia, a figuradenominada HXiaI.+"ionile um Odu composto pelos +lementos ogoso%re ogo, o que indica dinamismo puro queimpede, de forma instintiva, = conquista do o%"etivo.Korresponde ao ponto cardeal Weste, a carta n. @ do

>arot 0O Mago3 e seu valor numrico o @.9ua cor o %ranco, podendo por vezes aceitartam%m o azul. * um Odu masculino, representadoesotericamente por um circulo inteiramente %ranco.O circulo representando +"ionile 0+"iog%e3, cama-se%e-Me, seu interior %ranco, como %ranco oamanecer do dia. o universo conecido e odesconecido, cama-se em fon, Seze e em Foru%a,#Fe.+"ionile considerado o pai dos demais Odu, sendo portanto, o mais velo de todos, com e&cessão deOfun Me"i, de quem foi gerado.

9ua principal fun!ão de proteger o nosso mundo,suprindo-o em todas as suas necessidades e cuidandode sua permanente renova!ão. Representa o Oriente, o senor do dia e de tudo o que acontece duranteele. * respons)vel pelo movimento de rota!ão, que provoca, depois de cada noite, o surgimento de umnovo dia.Kontrola os rios, as cuvas e os mares, a ca%e!aumana e as dos animais. O p)ssaro le2ele2e -consagrado a Osal), o elefante, o cão, a arvore1ro2o, as montanas, a terra e o mar pertencem a estesigno, assim como todas as coisas naturalmente %rancas.Rege o sistema respirat(rio e tem tam%m, so% suasordens a coluna verte%ral, alm de todo o comple&ode vasos sanguineos do corpo umano, em%ora sesai%a que o sangue não le pertence, mas a Osa Me"i.



#s pessoas pertencentes a este odu, são impulsivas,cegando quase a irracionalidade. 9eus o%"etivosdevem ser atingidos a qualquer pre!o, mesmo querepresente o sacrifico de outrem.:ossuem desenvolvimento intelectual mediano,alimentado por uma curiosidade incontrolavel eenfraquecido por imagina!ão e&cessiva, que os leva acriar fantasias demasiadamente a%surdas.>endem ao vulgar, ao mais facil, ao comum, não seimportando muito com a qualidade das coisas.

Kostumam ser diretos e sutileza coisa quedesconecem quase que totalmente.

9##UZ+9 + +J1O/1W+?

+m /ago?Ba%a +"ionile alale2un moni le2un o2o lolaOmodu a%osun omo eni 2o s

1le2e ri si 2a mu1le2e omo lori adifafun aladese1maparo tin %a%eledi agogo.

+J1O/1W+ +M 1R+?

5uando em 1re, +"ionile pode indicar, principalmente? 1ndepend$ncia, determina!ão, umcamino a%erto e que deve ser seguido, autosufici$ncia, vit(ria so%re o inimigo, dedica!ão em

face de pro%lema pr(prio ou aleio, desenvolvimentointelectual pela vontade de sa%er, vit(ria em pro%lemas de (rdem financeira.

+J1O/1W+ +M O9OBO?

+m Osog%o, este Odu pode indicar? :erdi!ão pelo "ogo, estupidez, teimosia, irracionalidade, a!esimpensadas que ocasionam pro%lemas, confusão,agressividade, fúria incontrolada, casos "udiciais,uma aventura que ter) final desastroso, falta deescrupulos, adultrio 0por parte do cliente3,

se&ualidade e&cessiva. ala de doen!as 0Osog%o#run3 como? anemias, males do est;mago, dasmamas, da garganta e do ventre, loucura porimagina!ão e&cessiva, pro%lemas da coluna verte%rale do olo esquerdo.

/este Odu, falam as seguintes ivindades?Orisa 0nag;3? O%atala, 9ang;, #Fra, Ogun eOmolu.

1/>+R1UZ+9 + +J1O/1W+?

+"ionile proi%e aos seus filos? Roupas vermelas, pretas ou de cores demasiadamente escurasT emú0vino de palma3T carne de galo, de co%ra e deelefanteT %olo de acassa que tena sido enrrolado emfola de %ananeira, prolas negras, corais negros e

oni&. /ão devem tam%m matar ratos.

9+/>+/U#9 + +J1O/1W+?

0@3 +"iog%eP 5ue o ceiro da morte "amais seoculte do cão. 5ue #2lasu 0E3 possa sempre fare"arno ar, o ceiro da morteP0O cliente vem sendo enganado dentro de sua pr(priacasa e o e%( prescrito, far) com que a verdade se"adesco%erta3.03 O %uraco a%riu a %oca. O %uraco não a%re a %ocase nada ouver para ser engolido.0O cliente encontra-se em perigo eminente de morte3.0L3 #2lasu encontra um corpo sem vida e diz?Hra!as a +"iog%e, ainda e&iste alimento para mimI.0O Odu +"iog%e, determina que o a2lasu se alimentede carni!a. :or este motivo, toda vez que o animalencontra um cad)ver, d) gra!as a +"iog%e. O cliente pra quem for determinada esta senten!a, encontra-seem srias dificuldades3.

0C3 O 1ro2o 0)rvore3 e a parasita ava que o envolve,uma vez que se uniram, devem envelecer "untos.0O cliente não deve a%rir mão do que seu ouseparar-se de um ente querido. 5ualquer atitudenesse sentido, le trar) grandes conseqG$ncias3.0D3 , 1f) +"iog%eP O %rilo do 9ol des%otar) a %elacolora!ão vermela do agidi%aun 0EE3 que vive nasmontanasP0O cliente não deve e&por-se em demasia, para nãover seu prestigio a%alado ou diminuído3.0A3 #s pequenas contas %rancas dos colares dassacerdotisas de O%atala, demonstram que

inegavelmente, elas são suas esposas.0O cliente não deve pretender o%ter coisas, que pordireito não le perten!am, usando para isto mtodosespúrios3.0E3 Kão selvagem que a%ita as savanas3.0EE3 +spcie de pre) de pelo avermelado.

1>#/ >1 +J1-O/1W+

0@3 Os olos cegaram ao mundo primeiro que aca%e!a, sendo por isso seu irmão mais velo.Kerto dia, #s - criador de todas as coisas, enceu

uma ca%a!a com carne de carneiro conservada em(leo de palma e em%rulou-a num %elo corte de seda. /uma segunda ca%a!a, #s colocou ouro, prata e pedras preciosas, em%rulando depois, em panoscomuns e de pouco valor.1sto feito, camou seus filos Olos e Ka%e!a, paraque cada um escolece uma ca%a!a para si.eslum%rado com a %eleza da seda, Olos escoleu a primeira ca%a!a, dei&ando a outra para seu irmão.esem%rulando a ca%a!a, deparou com a viandanela contida e sem e&itar, tratou de come-la nacompania de alguns amigos.#o a%rir a ca%a!a que le restou, Ka%e!a perguntoudecepcionado? H5ue farei com estas coisas se não posso comer6 enfim, como foi meu pai quem me deu,vou guarda-las com muito carino.I /o dia seguinte, Ka%e!a resolveu ree&aminar o



conteúdo de sua ca%a!a, derramando-o so%re suaesteira. 9( então perce%eu do que se tratava e p;s-sea gritar? H+stou ricoP Mina ca%a!a valeinfinitamente mais do que a de meu irmãoPI>empos depois, #s reuniu seus filos e les perguntou? HMuito %em, que encontraram dentro dasca%a!as que les presenteei6IH/a mina avia uma %ela vianda que tratei logo decomer.I isse Olos.Hentro da mina, encontrei tudo o que representariqueza e sou grato a meu pai por me aver regaladocom tão maraviloso presenteI. #firmou Ka%e!a.+ntão, #s sentenciou? Olos, tu s muito avidoP #visão te atra%ala, tu en&ergas sem ver. Ka%e!a, quemelor refletiu, escoleu a ca%a!a que, em%oraenvolta em pano comum, guardava em seu interioruma enorme fortuna. :or este motivo, ser) Ka%e!aquem, a partir de o"e, tomar) todas as decises, semse dei&ar enganar pelas apar$ncias.epois disto, sempre que tivermos cance, devemos

dizer? HMina ca%e!a %oa e não meus olos são %onsI.

Kanticos do 1tan? >a se do2po 'e n nu, %o ta Fi Fo.Ori %o ge, a%oge, a%ogeOri seP Ori ta do2po,O g%oge, g%oge, g%ogeP

>radu!ão? +u não teno mais que uma ca%e!a que pensa.+ ela provem de muitas outras ca%e!asPMina ca%e!a forte e pensante,

OP Ka%e!a, eu não teno mais que umaPMas ela forte e pensanteP

+%(? uas ca%a!as mdias, um peda!o de pano %ranco, um peda!o de pano estampado de %oaqualidade, um peda!o de carne de carneiro ou de %ode, azeite de dend$, atar, 7 moedas, 7 %úzios, 7 pedrinas %rancas pequenas, um pedacino pequenino de ouro e outro de prata. #%re-se as duasca%a!as pelo meio, retira-se as sementes, dei&ando-as %em limpas por dentro, pinta-se por dentro e por foracom efun. /uma delas se coloca o peda!o de carne,

dend$ e v)rios grãos de atar e em%rula-se no panoestampado. /a outra, coloca-se as moedas, os %úzios,as pedrinas, o ouro e a prata, feca-se e em%rula-seno pano %ranco. Oferece-se as duas ca%a!as a ca%e!ado cliente e despaca-se a que contem a carne, numamata. # outra, deve ficar guardada na casa do clientee participar, todas as vezes em que a pessoa tomar %ori.+ste e%( indicado para melorar a sorte e fortalecer a ca%e!a. :ode ser indicado sempre que, na consulta,surgir o sím%olo indicador de que o Ori do cliente,quem se encarrega de solucionar o pro%lema.Recomenda-se dar Ose%ili ao Ori, depois do e%(.03 +"iog%e desposou uma muler, que le deu doisg$meos em sua primeira gravidez.ois meses depois do parto, a mãe teve rela!es comum omem, que queria a qualquer pre!o, leva-la para

longe de seu marido. # muler concordava em fugircom seu amante, mas não desco%ria de que maneira poderia assumir seu ato, sem tr)gicas conseqG$ncias.Kerto dia, o sedutor entregou = muler um p( negro, poderoso veneno, que deveria ser misturado = comidado esposo, o que segundo ele, iria solucionardefinitivamente os seus pro%lemas. /o dia seguinte, a muler preparou um nunsunun 0E3e aproveitando-se da aus$ncia do marido, derramouso%re o alimento uma grande quantidade do venenoque le presenteara seu amante, tendo antes ocuidado de separar uma parte num recipiente a parte.5uando o marido regressou, a muler serviu-le acomida envenenada, retirando-se em seguida, so% aalega!ão de que iria %uscar um pouco de )gua fresca,no po!o pr(&imo de casa.#contece que, na ora em que a muler envenenou acomida, ìnsu, o mais novo dos g$meos, que a tudoassistira, marcou o recipiente com a parteenvenenada.

#ntes do nascimento dos g$meos, o Bo2on do local, previra que tal acontecimento, seria seguido de umagrande desgra!a para aquela família e para evitar quea profecia se cumprisse. ìnsu resolveu avisar a seu pai, da trama que estava sendo preparada contra ele,mostrando-le onde estava a por!ão %oa de alimento,que a muler avia separado pra seu pr(prioconsumo.1ncontinente, o pai trocou a comida envenenada, parao recipiente em que se encontrava a parte %oa,tratando de come-la imediatamente, o que foi presenciado pelo outro g$meo, camado 9ag%o.

5uando a muler voltou com a )gua, 9ag%o contou-le tudo o que acontecera em sua aus$ncia e amuler, com grande alarido, convocou a presen!a detoda a vizinan!a, gritando que o marido tentaraenvenena-la.O acontecimento foi levado ao conecimento do reiMetolfi que, imediatamente, intimou a sua presen!ao marido, interrogando-le so%re as acusa!es quele fazia a muler.Ouvindo as alega!es do omem, o rei resolveutomar depoimento dos g$meos que, apesar da poucaidade, foram ouvidos como se fossem adultos,

depondo em separado.1nterrogado primeiro, ìnsu afirmou não conecer aorigem do veneno que sua mãe colocar) na comidade seu pai, mas que considerava o seu nascimento e ode seu irmão, como um sinal de azar para a familia, principalmente se seu pai viesse a morrer, decorridosapenas dois meses de seu nascimento e que por estemotivo, avia denunciado a trama de sua mãe.9ag%o, por sua vez, declarou que sua mãe aviarealmente envenenado a comida destinada a seu paique, sa%edor disto, trocara os alimentos de prato,consumindo o %om e dei&ando o envenenado pra suamuler, com a inten!ão de castiga-la. >omara adecisão de avisar sua mãe so%re o ocorrido, por acar que, se ela tivesse morrido, não averia dúvida deque a culpa seria atri%uida ao seu nascimento e deseu irmão que, segundo a previsão do advino, traria



desgra!a a sua família.oi então que Metolonfi disse ao pai dos gemeos?H>u es defendido por duas pessoas. >u camarassempre pelo seu nome, em sua prote!ão, este nome 1%e"e.IO consulente que corre o risco de sofrer uma trai!ão,desco%rir) tudo em tempo e se livrar) do mal que leestiverem tramando.0E3 :rato tipico do Benin.

+%(? ois pom%os %rancos, um peda!o de fitavermela, um peda!o de fita azul, ori da costa.+nfeita-se os pom%os com la!os de fitas no pesco!o0um com cada cor3, durante oito dias a pessoa que vaifazer o e%(, deve cuidar dos pom%os com todocarino, dando-les )gua e alimenta!ão e passando-os no corpo uma vez por dia. /o oitavo dia, os pom%os deverão ser levados a uma mata e ali, depoisde serem passados pela ultima vez no corpo da pessoa, devem ser soltos com vida e levando suas

fitas ao pesco!o, devendo ter seus ps e %icos,untados com a %ana de ori. epois de o%tido oresultado dese"ado, oferece-se um caruru aos 1%e"e.0L3 /aquele tempo, a >erra avia sido criada e suae&tensão ainda era muito pequena, estando a maioriado glo%o, co%erta pelas )guas do oceano.Olofin ordenou que os orisas, viessem a%itar so%rea pequena fai&a de terra firme então e&istente, pra aliesta%elecerem o am%iente nescess)rio, para osurgimento da vida umana.>odos foram consultar Orunmil) e na consulta,surgiu a figura de +"iog%e 0+"ionile3, sendo

determinado um sacrificio, que todos os Orisasdeveriam oferecer, para que suas misses fossemcoroadas de sucesso.Komo o e%( determinado fosse muito despendioso,todos, com e&cessão de Orisala, negligenciaram-sea faz$-lo e assim, rumaram para a terra recem criada.Komo Orisala oferecera o seu sacrificio, foi o primeiro a cegar, ") que +sú le indicara ocamino mais curto e sem qualquer o%st)culo. #osoutros, +sú criou todos os tipos de dificuldades edesta forma, ao cegarem a terra, encontraramOrisala ") esta%elecido.

urante o tempo em que Orisala permaneceusozino so%re a terra, teve que fazer, com suas pr(prias mãos, todo tipo de servi!o pesado, comocortar e carregar lena para a constru!ão de seu pal)cio, o que le provocou uma deforma!ão nascostas, passando, a partir de então, a caminarapoiado num ca"ado.m a um, os Orisas foram cegando e todas asterras ") estava cercadas e plantadas, sendo Orisalaseu legítimo dono.9em ter onde ficar e esta%elecer seus reinos,reuniram-se em assem%lia, para deli%erarem de quemaneira iria proceder, para que pudessem cumprirsuas misses e a esta reunião, orisala tam%mcompareceu.H5ue dese"am, agora que realizei todo o tra%alo pesado6 I:erguntou o poderoso unfun. H9( les

resta a%itarem as profundezas de O2un 0E3, ") queao cegarem, encontraram toda a terra tra%alada por mimPIiante da posi!ão do Orisala, os demais Orisas prostraram-se diante dele e com os rostos encostadosno solo, suplicaram que les desse um peda!o deterra firme, para que pudessem realizar seustra%alos e que ficasse ele mesmo com os mares etoda a riqueza neles contidas.Orisal) então, nomeou Olo2un, seu filo maisvelo, para reinar so%re os Oceanos, enquanto elereinava so%re todo o planeta, concordando emdistri%uir, entre todos os Orisas, um setor danatureza, para que ali pudesse esta%elecer os seusreinados, sempre prestando o%edi$ncias a ele,coroado e aclamado por todos, como o rei dos reis.# partir de então, por ter feito o e%( determinado,Orisal) passou a ser o mais importante dentre todosos Orisas, seus reinos se e&pandiram, na medida emque as )guas do mar iam dei&ando mais e mais terras

a%it)veis e os demais Orisas puderam cumprir suasmisses, governando os elementos e as diversasmanifesta!es da natureza.+ste itan se aplica as pessoas que por seus pr(priosesfor!os e mritos, pretendem o%ter um lugar dedestaque na vida.+%(? Oito espigas de milo verde %em tenras, mel dea%elas, efun, ori. escascam-se as espigas, assam-seligeiramente num %raseiro. epois de assadas, passa-se ori e rega-se com melT arruma-se numa tigela %ranca. :ulveriza-se com p( de efun, p( de pei&e ede pre). Ko%re-se tudo com algodão e dei&a-se por

oito dias nos ps de Osal), mantendo iluminadocom velas ou lamparina de (leo de algodão. /ooitavo dia, leva-se = uma mata e despaca-se so%uma )rvore vela e frondosa, forrando o cão com pano %ranco. O p( de pei&e e de pre) devem ser preparados em casa, torrando-se os %icos ereduzindo a p(, num ralador. 0 %om ter-se em casaestes ingredientes guardados em vidros, pois sãomuito utilizados em tra%alos de 1fa.3.0C3 /aquele tempo, Orunmila não era mais que um "ovem, que de e&cepcional, possuía apenas umavontade imensa de sa%er tudo o que pudesse.

+m suas andan!as so%re os países então conecidos,sou%e da e&ist$ncia de um grande pal)cio, onde aviadezesseis quartos, num dos quais encontrava-seaprisionada uma %elíssima donzela denominada9a%edoria.Muitos "ovens aventureiros, guerreiros poderosos, príncipes e monarcas, ") aviam sucum%ido, natentativa de resgatar a %ela "ovem.eterminado a conquistar 9a%edoria, Orunmiladirigiu-se ao local onde estava edificado o pal)cio eno camino encontrou um mendigo que, estendendo-le a mão, pediu um pouco de comida. Metendo amão em seu em%ornal, Orinmil) dali retirou um pequeno saco com um pouco de farina de iname,que era tudo o que tina para comer e de uma pequena ca%a!a que levava pendurada = cintura, um pouco de ep; pupa, misturando tudo e dividindo com



o mendigo, comendo uma pequena parte do alimento.epois de alimentar-se, o mendigo revelou aOrunmila o seu nome, dizendo camar-se +leg%ara ecomo agradecimento, ofereceu ao "ovem aventureiroum peda!o de marfim entalado, dizendo? HKom estemarfim, denominado 1rofa, deveras %ater em dadauma das portas dos dezesseis quartos do pal)cio, poiss( assim elas se a%rirão. o interior de cada quarto,ouvir)s uma voz, que te perguntar)? H5uem %ate6IH+ tu identificar)s, dizendo que s 1fa, o 9enor do1rofa. # voz, então perguntar) então, o que est)s procurando e tu dir)s, estando diante da porta do primeiro quarto, que dese"as conecer a vida e quequeres conquist)-la em nome de +"iog%e. # portaentão se a%rir) e conecer)s os mistrios da vida. /o segundo quarto, quando a voz te perguntar o quedese"as, depois de aver-te identificado como daforma anterior, dir)s que dese"as conecer 12u. #Morte e que queres domina-lo, por intermdio deOFe2u Me"i. # porta se a%rir) e coneceras a morte,

seus orrores e mistrios. 9e não demostrares medoem sua presen!a, aver)s de adquirir domínioa%soluto so%re ela. /a terceira porta, encontrar)s um guardiãodenominado, 1'ori Me"i, que depois de reverenciado,te colocara diante dos olos, os mistrios da vidaespiritual e dos nove Orun, onde a%itam deuses,dem;nios e todas as classes de espíritos que ir)sconecer. /a quarta porta, reclamar)s por conecer o "ugo damatria so%re o espirito e o gurdião desta portacama-se Odi Me"i a quem deveras demonstrar

respeito sem su%missão.+ necess)rio que não te dei&es encantar pelasmaravilas e os prazeres que se decortinarão diantede teus olos pois podem escravizar-te pra sempre,interrompendo tua %usca.J) na quinta porta, quando fores indagado, dir)s que procuras pelo domínio do omem so%re seussemelantes, atravs do uso da for!a e da viol$ncia,da tortura e do derramamento de sangue. #prende,mas não utilizes "amais, as tcnicas ali reveladas, para não te tornares, tu mesmo, uma vítima delas. /a se&ta porta, ser)s recepcionado por um gigante de

se&o feminismo, que saudar)s pelo nome de O'onrinMe"i e a quem solicitaras ensinamentos relativos aoequilí%rio que deve e&istir no universo e entãocompreender)s o valor da vida e a necessidade damorte, o mistrio que envolve a e&ist$ncia dasmontanas e das rocas. #li, ser)s tentado pela possi%ilidade de o%ter muita riqueza, muleres, filose %ens inenarr)veis. Resiste a estas tenta!es ouver)s tua vida ser reduzida a uns poucos dias delu&urias.#gora, ") estar)s diante da stima porta. O a%itantedeste quarto cama-se O%ar) Me"i, velo e deapar$ncia %onacã, poder) te ensinar prodígios decura, solu!es para os pro%lemas mais intricados, tedar) a possi%ilidade de realizar todos os anseios edese"os de realiza!es umanas. >oma cuidado noentanto, pois o domínio deste conecimento pode

conduzir-te a pr)tica da mentira, a falta de escrúpulose = loucura total. /o oitavo aposento, dever)s solicitar a permissão deO2anram Me"i para coneceres o poder da falaumana, que infelizmente muito mais usada na pr)tica do mal que do %em. +ste guardião te falar)em muitas línguas e de sua %oca s( ouvir)slamenta!es e quei&as. #prenda depressa e depressafoge deste local, onde a falsidade a trai!ão.iante da nona porta, pedir)s permissão ao seuguardião, Ogund) Me"i, para coneceres a corrup!ãoe a decad$ncia, que podem levar o ser umano aosmais %ai&os níveis da e&ist$ncia. /aquele quarto,encontrar)s todos os vícios que assolam aumanidade e que a escravizam em correntesinque%r)veis, ver)s o assassinato, a gan4ncia, atrai!ão, a viol$ncia, a covardia e a misria umana, %rincando de mãos dadas, com muitos infelizes quese tornaram seus servidores.

/o dcimo aposento, dever)s apresentar rever$nciasa uma poderosa feiticeira, cu"o nome Osa Me"i.

+la vai te ensinar o poder que a muler e&erce so%reo omem e o porque deste poder, conecer)s seres poderosos que funcionam na pr)tica do mal, todos osdem;nios denominados #"s se curvarão diante de tie te oferecerão seus servi!os, malefícios que, casoaceites, far) de ti o ser mais poderoso e odiado so%rea face da terra. #prender)s a dominar o fogo e autilizar o poder dos astros so%re o que acontece nomundo, principalmente a influ$ncia da Wua so%re os

seres vivos. Kuida pra que estes conecimentos nãote transformem num %ru&o maldito.Bate agora teu 1rofa na dcima primeira porta e a vozde seu guardião, 12) Me"i, o gigante em forma deserpente, te far) estremecer. 9aúda-o respeitosamentee solicita dele, permissão para descortinar o mistrioque envolve a reencarna!ão, o domínio so%re osespíritos #%i2u, que nascem para morrerimediatamente. #prende a dominar estes espíritos edesta forma poder)s livrar muitas famílias do luto eda dor.# dcima segunda porta te reserva surpresas e sustos

sem fim. 9eu guardião se cama Oturu2pon Me"i, do se&o feminino e possui forma arredondada, maisse parecendo com uma grande %ola de carne, quasesem forma. >rata-se de um g$nio muito poderoso,que poder) te revelar todos os segredos queenvolvem a cria!ão da terra, alm de ensinar-te comoo%ter riquezas inimagin)veis. #prende com ele osegredo da gesta!ão umana e a maneira de comoevitar a%ortos e partos prematuros, depois, parterespeitosamente em %usca do pr(&imo aposento.#qui est) a decima terceira porta, %ate com cuidado emuito respeito. /este aposento reside um gigante quecostuma comunicar-se, de forma intima e constante,com a eusa da Kria!ão, Odudu'a, a rande Mãe.#prende agora, como possível separar as coisas,dominar o mistrio de dissociar os )tomos,adquirindo assim, pleno poder so%re a matria.



#prende tam%m a utilizar a for!a m)gica que e&istenos sons da fala umana, mas usa esta for!a terrívelcom muita sa%edoria.J) diante da dcima quarta porta, ir)s defrontar-secom 1rete Me"i, que nada mais que o pr(prioespirito de 1le, a >erra. az com que desvende osmais intimos segredos, agrada-o, presta-le permanentemente rever$ncias e sacrificios. Kontacta, por seu intermdio, os +spíritos da >erra, transforma-os em teus aliados, conece os segredos de 9a2pata,o Xodum da peste que mata e cura da forma quemelor le aprouver, aprende com ele, o poder dacura, ") que matar tão mais f)cil. /a dcima quinta porta, ser)s recepcionado por OseMe"i, que ir) te falar de degenera!ão, decomposi!ão, putrefa!ão, doen!as e perdas. #prende a sanar estesmales e sai dali o mais depresa possivel, para nãoseres tam%m vítimado por tanta negatividade, todagerada numa rela!ão incestuosa.inalmente, a dcima se&ta porta. O último o%st)culo

que te separa de tua dese"ada musa. #í reside Ofun omais velo e terrivel dos dezesseis g$nios quardies.9aúda-o com terror, gritando H[epa Ba%aIP 9( assim poder)s aplacar sua ira. Kontempla-o com respeito,m)s não o encare de frente. O%serva que ele não um g$nio como os que conecestes nas quinze portasque a esta precediam. +ste Ofun Me"i, aquele quegerou todos os g$nios que o precedem, a reunião detodos os demais, que nele a%itam e que dele sedissociam s( de forma ilus(ria. Konece-lo conecer todos os segredos do universo. * isto que %uscavas, o OrunmilaP omina-o e resgata para ti a

%ela donzela camada 9a%edoria. >oma-a para ti e possua-a para todo o sempre, pois agora s 1f) e nada pode mais que tú.+ste itan determina que o cliente deve ser iniciado noculto de Orunmila, devendo para isso, ser conduzidoe confiado aos cuidados de um Ba%ala'o.0D3 >itigotin, passarino muito pequeno e malvado,de peneas acinzentadas, afirmou um dia ao elefante#"ina2u, que poderia venc$-lo em com%ate singular.+spantando com tamana ousadia, #"ina2u indagou?HKomo poder)s, pequeno como s, ocasionar-mealgum dano para derrotar-me6I

O p)ssaro no entanto, continuava a afirmar que podiaderrotar o elefante que, para não ficar desmoralizado,teve que aceitar o desafio. /o dia marcado, >itigotin, antes do com%ate,aconselou ao elefante que se alimentasse %em, paraque não viesse atri%uir a derrota a algum estado defraqueza, por encontrar-se mau alimentado.#ntes da luta, >itigotin reunira algumas pedrasvermelas camadas zen, que depois detransformadas em p(, foram misturadas com )gua, produzindo um líquido pastoso, muito parecido comsangue, tendo em seguida, guardado o líquido numa pequena ca%a!a camada atu2ung'e.o fundo do rio, recoleu peda!os de calc)rio, comos quais produziu uma pasta %ranca ainda maisespessa, que guardou noutra ca%a!a.O mesmo foi feito com p( de carvão vegetal que,

depois de misturado com )gua e transformado numa pasta negra, foi guardado numa terceira ca%a!a. /aquela poca, reinava no pais um rei muito %ondoso, cu"o nome era ada 9e. Kurioso em sa%erde que forma o valente passarino tencionavaderrotar seu enorme advers)rio, ada 9e dirigiu-sea floresta para, em compania dos animais selvagens,assistir = curiosa luta.+m dado momento, >itigotin declarou-se pronto parao com%ate e solicitou ao rei que autorizasse o inicioda luta.#o sinal, munido de suas tr$s ca%a!as, pousou naca%e!a do elefante que p;s-se a rir, sacudindo atrom%a, na tentativa inútil de afugentar >itigotin que,dotado de grande agilidade, mudava sempre de lugar.a orela do elefante, voava r)pidamente para a testae dali para o alto da ca%e!a, evitando as violentas pancadas que o elefante desferia com a trom%a, nainten!ão de atingi-lo.

#gora, o elefante ") estava realmente irritado, v)riosgolpes desferidos com sua pr(pria trom%a aviammartelado violentamente sua pr(pria ca%e!a e o passarino continuava incolume.+m determinado momento, >itigotin derramou, so%rea ca%e!a do elefante, o liquido vermelo quearmazenara na primeira ca%a!a, voando em seguidaat ada 9e, a quem solicitou um mdico parae&aminar #"ina2u que, segundo ele, estava acometidode forte emorragia, proviniente de um grandeferimento no alto da ca%e!a.

#o ver o que "ulgou ser sangue, ada 9 admoestou#"ina2u? HKomo pudestes ser tão gravemente ferido por um passarino tão pequeno6I #"ina2u, como nãosentisse nenuma dor, passou a trom%a so%re aca%e!a e ao v$-la su"a do líquido vermelo, quetam%m pensou ser sangue, tomou-se de grande fúriae resolveu aca%ar com a %rincadeira.

H#o com%atePI Bradou irado e o passarino p;s-senovamente a voltear sua ca%e!a.ada 9 que a tudo assistia, e&clamava indignado?H5ue vergonaPI + todos os animais repetiam em

coro? H5ue vergonaPI>itigotin gritava? HRenda-se #"ina2u, ou racarei seucr4nio e seu cre%ro ser) espalado pelo cãoPIHJamaisPI %radava cada vez mais irritado o elefante,cocando a pr(pria trom%a contra a ca%e!a, cada vezmais violentamente, tentando desta forma, atingir oadvers)rio.+ a luta prosseguia cada vez mais acirrada... em dadomomento, >itigotin derramou so%re a ca%e!a de#"ina2u, a pasta %ranca da segunda ca%a!a e gritou pra ada 9? HXe"aP #"ina2u teima em continuar aluta apesar do meu aviso e agora seu cle%ro ")come!a a escorrer atravs de seu ferimentoPI

ada 9e, vendo a pasta %ranca escorrendo daca%e!a do elefante, pede-le que se renda e este, cadavez mais furioso, afirma que seu cr4nio não pode



estar fraturado, uma vez que não sente nenuma dor,a%solutamente nenumaP

Kom a visão pre"udicada pela pasta que ") le penetraos olos, #"ina2u continua a castigar-se, com golpescada vez mais violentos de sua propria trom%a,enquanto >itigotin voa agilmente ao redor de suaca%e!a e de seu imenso corpo. ecidido a aca%arcom a luta, a avezina derrama o conteudo negro daterceira ca%a!a, so%re a ca%e!a de seu contedor ecamando o rei, mostra-le o que considera umaverdadeira catrastrofe? HXe"a, ele não aguenta maisP9eu sangue, seus miolos e tudo o que escorre do seucr4nio estão completamente negrosP * grangrena,sem dúvidaP 1sto sinal evidente de morte e eu menego a continuar a dar com%ate a um morim%undoPI

>odos viram a pasta negra escorrendo da ca%e!a doelefante, mas ninguem, nem de longe, desconfiou doartificio utilizado pelo pasarino.

esolado, #"ina2u lamentava? H9im... ele mematou...I + muito envergonado, p;s-se a %ater aca%e!a contra as )rvores, at ferir-se mortalmente.

* por isto, que se diz, que as coisas podem, se nãoforem controladas em tempo, crescerem de tal forma,que aca%am se transformando em pro%lemas enormese sem solu!ão.

K4nticos do 1tan? >itigotin ma so ate %o #"ina2uP /Qu ag%angaP...

#gete, agete, du do ageteP /Qu afgang%aP#geteP

>radu!ão? >itigotin, o pequenino, derrotou #"ina2uP+u posso derrotar qualquer coisa mesmo que se"agrande como o mundoP#legriaP alegriaP O signo dez que terei alegriaP+u posso derrotar qualquer coisa, mesmo que se"agrande como a terraP#legriaP

+%(? :egar tr$s ca%a!as 0de pesco!o3, pequenas, tr$sgalinas, sendo uma %ranca, uma vermela e uma pretaT tr$s ca%ritos, sendo um %ranco, um vermelo eum preto. :reparar um fio tran!ado de pala da Kostae prender nele as tr$s ca%a!as ") a%ertas.

Marcar +"ionile no Ferosun e depois despe"ar o p(,dentro das ca%a!as. # galina %ranca sacrificada eseu sangue recolido na primeira ca%a!a, depoisacrescenta-se ali, p( de efun. # galina vermela sacrificada so%re a segunda ca%a!a, onde acrescenta-se p( de osun.

# terceira galina sacrificada na terceira ca%a!a,onde seu sangue recolido e misturado com p( decarvão vegetal.

#s tr$s ca%a!as são oferecidas a +leg%ara, para queos pro%lemas do cliente se"am prontamenteresolvidos. Os ca%ritos são dados, em pagamento aoOlu'o.

91/11K#O9 + 1/>+R:R+>#UVOO9# M+J1

Osa Me"i o ] Odu no "ogo de %úzios e o @8] naordem de cegada do sistema de 1fa onde conecido pelo mesmo nome.Responde com 0nove3 %úzios a%ertos.+m 1fa conecido entre os on 0Je"e3 como H9aMe"iI. Os /ag; o camam Osa Me"i e tam%m, deO"i Osa.:ara o nome, tr$s etmologias são propostas? H9aI0Foru%a3, escapamento no sentido de escorrer. H9aIem Foru%a significa ainda, ventilar, are"ar, podendo

ter o sentido de separar, selecionar, escoler. izemque anteriormente, os signos de 1fa não coneciam oar da vida, foi este signo que os camou e colocou atodos em contacto com o ar.+m Foru%a, as palavras H#sa Me"iI significam principalmente, Hduas co&asI, no sentido derepresentar os (rgãos femininos que sãoHcomandadosI por Osa Me"i.9ua representa!ão indicial em 1fa ?E E E EE EE E

E Eque corresponde na eomancia +uropia a figuradenominada HKaput raconisI.Osa Me"i um Odu composto pelos +lementos ^guaso%re ogo, com predomin4ncia do primeiro, o queindica o dinamismo atuando no sentido de a"uda, deapoio.Korresponde ao ponto cardeal 9ul-9udoeste, a cartano. do >arot 0# :apisa3 e seu valor numrico o .9uas cores são o vermelo, o laran"a e o vino. * umOdu feminino, representado esotericamente por umaca%e!a umana so%re a lua minguante, representa!ão

do poder feiticeiro feminino, numa referenciainequivoca a sua liga!ão as pr)ticas da feiti!aria, nasquais as muleres se destacam por sua dota!ãonatural, inerente a sua condi!ão de prociar,transformando um espermatoz(ide micr(scopiconum ser umano.Osa Me"i representa as Sennesi, pot$ncias da magianegra que utilizam a noite e o fogo, são espíritosmalvados que, ierarquicamente, encontram-sesituados imediatamente a%ai&o dos Xodun.Osa Me"i portanto, um dos Odu mais perigosos, aele atri%uida a cria!ão de todos os animais ligados afeiti!aria, como o gato, alguns antilopes, a coru"a, aandorina, o pintarro&o, o verdelão, a lavadeira, oengole-vento, o morcego, etc...Osa Me"i comanda o sangue, a a%ertura dos olos eos intestinos. * ele quem d) cor ao sangue e comanda



todos os orgãos internos do corpo, por e&tensão ocora!ão e a circula!ão sanguinea.9endo o senor do sangue, Osa Me"i não distinguericos de po%res, não conece reis, cefes ou poderosos. >odos os omens, porque tem sangue, são propriedades suas.Rege as orelas, os olos, as narina, os l)%ios, os %ra!os, as pernas e os ps, da mesma forma que os(rgãos genitais femininos. :ode ser encontrado noflu&o menstrual, no ventre das muleresmenstruadas, dai a e&trema nocividade que le atri%uida.9e uma muler gr)vida encontrar este signo nodecorrer de uma consulta, deve oferecer um sacrifico para que não vena a a%ortar. m ca%rito deve sersacrificado as Sennesi pra apazigua-las.evemos esclarecer, em rela!ão ao flu&o mesntrualque, em%ora pertencendo a Osa Me"i, logo que seaparta do corpo da muler, passa a pertencer a 1rosunMe"i e, quando derramado so%re o solo, passa a ser

de Ofun Me"i. # m)gia negra muito mais eficazquando praticada a noite e o fogo tam%mrepresentado pelo se&o feminino.Osa Me"i rege a sauda!ão dos demais signos so%re ooponif), este signo quem invoca e traz os demais a presen!a do Ba%ala'o durante as consultas ou emqualquer procedimento em que as figuras se"amriscadas so%re o ta%oleiro, ca%endo a 12a Me"i afun!ão de conduzi-los de volta logo que suas presen!as não mais se fa!am necess)rias.Komo se pode o%servar, Osa Me"i possui poderesilimitados, ele aquele que pode fazer tudo e que

efetivamente, tudo faz.+ste signo representa ainda, um ta%u, uma interdi!ãoa ser ov%servada, respeitada integralmente para evitar severas penas em caso de deso%edi$ncia.+m%ora se"a um Odu de carateristicas terriveis, muito positivo na medida em que quase sempreresponde sim, o que não atenua sua periculosidade.9empre que surgir uma consulta feita para umamuler gravida pode estar anunciando a%orto ouemorragia incontrol)vel. /o corpo umano predispe a enfermidades damedula espinal, doen!as do sangue e descontrole

das regras menstruais. :ode indicar a presen!a, noorganismo, de fluídos %enficos que atuam lenta e progressivamente numa construtiva ou regenerativa,em favor da matria org4nica.#s pessoas naturais deste signo são em geralsimp)ticas, inteligentes, tímidas e engenosas, possuem car)ter srio, respons)vel e %enevolente eseu maior defeito a dificuldade que encontra dianteda necessidade de tomarem uma iniciativa, ficando por muito tempo esitantes diante dos pro%lemas.

9##UZ+9 + O9# M+J1?

+m <oru%aT Osa osag%e ig%orig%o og%o lodoOsa'o ig%ori eg%o afoni2u ag%oOsa ag%a ti ole"a ole"a olo%an un mu.

O9# M+J1 +M 1R+?

5uando em 1re, Osa Me"i pode indicar, principalmente? +leva!ão espiritual ou material, poderes mediúnicos ou parapsicol(gicos, vit(ria noso%"etivos, progresso, ideias inteligentes.

O9# M+J1 +M O9OBO?

+m Osog%o, este Odu pode indicar? eiti!aria,a%orto, que%ra de um ta%u, tra%alo feito. +m osog%oarun indica pro%lemas da coluna, doen!as do sangue,menstrua!ão e&cessiva, omorragias de todas asorigens.

/este odu falam as seguintes ivindades?Orisa 0/ago3? OFa, 1Femon"a, Olo2un, 9ang;,#gan"u, O%), O%atala, +leg%ara e +gun.

1/>+R1UZ+9 + O9# M+J1?

#os filos deste Odu proi%ido? a carne de antilope,de galo e todas as comidas que são oferecidas a /anã. Os tecidos de fundo vermelo eou azul assimcomo todos os o%"etos em que essas cores seapresentem reunidas. O vino de palma, o sorgo, o %e"ere2un, as folas de iro2o, o %am%u e tudo o quefor feito de %am%ú. # pr)tica da feiti!aria, servir de)r%itro ou mediador em questes entre duas pessoas, para não cair no desagrado de uma delas, tornando-seseu inimigo.Os omens deste Odu são proi%idos de esperar os

orgasmos de sua muler.#s muleres deste signo não devem praticar o coitodurante o dia para não e&porem seus orgãos se&uaisaos omens.

9+/>+/U#9 + O9# M+J1?

0@3 #quele que pretende capturar um cavalo, não se pona a camino sem levar sorgo.05uem pretende possuir algum %em em sua vida,dever) come!ar com alguns elementos? 9em dineironão se consegue dineiro.3

03 O vento não pode %alan!ar a pedra como se fosseuma tran!a de ca%elo.09e o consulente cometeu uma falta, poder) redimir-se sem sofrer a puni!ão que seria imposta a qualqueroutro na mesma situa!ão3.0L3 R)pido, devolva r)pido o meu p)ssaroP +mqualquer lugar que este este"a o teu passaro ser)devolvido.0O consulente, que tudo perdeu, suplica que seus %ens se"em devolvidos. 9e for para seu %em Osa Me"idevolver) tudo o que perdeu3.0C3 O pom%o, filo único, reapro&imara a terra e omar e voltar) sozino a sua casa.0O pom%o nascido s(, sa%endo-se que os pom%oscocam dois ovos de cada vez - procura seu irmão por toda a terra, atingindo o mar sem nada encontrar.O cliente ter) somente um filo se não oferecer os



sacrificios prescritos3.0D3 # muler vestida de vermelo ser) vítima de umacidente ao passar por uma estrada. 9e tú não mederes o teu sangue, me dar)s a tua carneP a #Fdeg'iafirma? H+u ficarei com este pano vermelo parasalvar-te da morte e para conserva teu sangue e tuacarnePI0# muler do consulente não dever) mais usar roupasou panos vermelos para que não morra numacidente. m e%( dever) ser feito para afastar amorte? ma galina vermela ser) sacrificada so%reum ca%a!a ceia de ep; pupa, o sacerdote inscrever)o signo de Osa Me"i so%re o Ferosun que ser)derramado dentro da ca%a!a. epois envolve tudo em pano vermelo e entrega numa estrada3.0A3 ormistes %em so%re a >erra6-espertastes %em so%re a >erra6-+u te saúdo +"i Osa.+stes tr$s advinos consultarm 1fa para Osa Me"i. /ão e&iste )rvore maior que o 1ro2oP /ão e&iste

muler maior que 1FamiP0O cliente não precisa temer que seus rivais triunfemso%re sua pessoa3.0N3 O passarino que caiu na arapuca procurava afortuna e encontrou seu #2ãma 0E3. Os idiotas %emsucedidos sempre se esquecem das dificuldades dosdias ruins.0O cliente ficar) rico mas esquecer) que o a"udaramnos tempos de po%reza3.0E3 # casa dos dias ruins3.073 9e #Fdo'edo 0E3 o >errivel, se instala namargem do rio, nenum animal poder) mais saciar a

sede.0O cliente dever) o%servar? se o seu signo %om, elenão deve temer a influ$ncia de outros signos,#Fdo'edo e Osa Me"i, são igualmente poderosos.0E3 ma das manifesta!es do Xodun an 0an -ang%e - #Fdo'edo3.03 # mesma saliva que prepara o visgo, a que soltao passarino capturado.09e alguem fizer mal ao cliente, ver) o maleficiovortar-se contra si pr(prio.3 :ara que isto aconte!adever) ser feito o seguinte e%(? recoler quarenta euma taliscas 0nervuras3 de dendezeiro, em cada

talisca fazer as %olinas com saliva. :assar as %olinas moladas no Ferosun onde tena sidoinscrito o sígno de Osa Me"i e depois colocar so%re otelado de casa, isto serve de prote!ão contraqualquer maleficio.

1>#/ + O9# M+J1

0@3 # fila de Metolonfi, rei de 1f, camava-se['edeu 0>u não podes com ela3.Bese 0# Rã3 e #g%o 0O Búfalo3, dese"avam casar-secom a princesa e, para resolver a questão, o rei lesdisse? Harei a mão de mina fila aquele que primeiro trou&er toda a pala que preciso para co%rira casa que mandei construir em meu quintal.I# disputa ficou marcada para dai tr$s dias.#g%o muito feliz dizia? H5ue %om, ser) muito f)cilP

Bese muito pequeno e não poder) transportar deuma s( vez toda a pala necess)ria. #ssim sendo, nãoresta dúvidas de que serei o primeiroPIKonciente de suas limita!es, Bese tratou deconsultar 1f) para sa%er de que forma poderiaderrotar seu concorrente, muito maior e mais forteque ele. /a consulta surgiu Osa Me"i que e&igiu, a guisa desacrifício, que le fossem trazidos tr$s frangos.5uando Bese cumpriu a e&ig$ncia, 1f) separou parasi um frango e meio, entregando o restante ao cliente,so% a recomenda!ão de que, com aquela quantia, preparasse um "antar e convidasse todos os seus parentes.urante o "antar, Bese e&plicou aos parentes, omotivo da reunião e todos se prontificaram a a"ud)-lono cumprimento da difícil tarefa a que iria sesu%meter. /o dia fi&ado, #g%o apro&imou-se de Bese e perguntou com ironia? H#inda est)s aqui6 #nda

depressa senão ganarei nossa disputa. +u possocarregar qualquer coisa que quiserPIJ) pronto pra recoler a pala, #g%o passa diante dacasa de Bese e pergunta? H#inda est)s ai6 J) estou acaminoPIe dentro uma voz respondeu? HX) em frente, eu tesigo.I#g%o ") com a pala no lom%o retornava a casa dorei e no camino resolveu conferir? HBesePI gritou, eum dos parentes da Rã que se encontrava escondido a %eira do camino, respondeu? HSpããããPI9urpreso e acando que estava sendo ultrapassado

por seu concorrente, #g%o redo%rando os esfor!os,acelerava a marca em dire!ão ao o%"etivo. m pouco mais a frente, cama novamente? HBesePI e omesmo HSpããããPI surge aos seus ouvidosP+ntra na cidade, penetra no pal)cio e, no p)tio deparaestarrecido com o monte de pala que os parentes deBese aviam depositados no local. esesperado,#g%o d) violentas ca%e!adas no cão e aca%a sematando.oi então que todas as pessoas disseram? H# Rãmediu for!as com o %úfalo. # rã provou ser maisforte que o %úfalo.I

>odos para quem surgir este signo, vencerão seusconcorrentes se su%meterem-se a 1f) e foremsuficientemente generosos.>erminamos esta narrativa dizendo? 9a Me"iP Bese uso ma non 'i do "aP 0# rã matou o %úfalo e nem precisou de faca para faz$-loP303 [un Je /u2on 0E3 era o nome da muler da )guiaque foi possuída pelo Xodun pela primeira vez,encontrando-se por isto, recolida no local dainicia!ão.# ^guia fez uma investiga!ão para sa%er onde oXodun iria fazer suas vodunsi dan!arem no dia dasaída da inicia!ão 0[un ['e, [un Spame3 de acordocom as cerim;nias a%ituais.esco%erto o local e o dia, pousou no galo de uma)rvore em frente a casa do Xodun, esperando ver suamuler.



#s vodunsi saíram do convento em dire!ão ao rio para recolerem )gua destinada a purifica!ão e nafrente da fila, ia a muler de ^guia.Recolida a )gua, as muleres voltaram cantando edan!ando cadenciadamente quando, repentinamente.^guia saltou de seu a%rigo, levando consigo suamuler, enquanto as outras ne(fitas escapavam,escondendo-se no interior da casa. /aquele dia o Xodun passou uma grande vergona... /o dia seguinte, o Xodun reunido com seus amigos,tramou uma conspira!ão para novamente, tomar amuler de )guia, o que efetivamente logrou fazer.Outra vez )guia repetiu o feito anterior, escondido nacopa da )rvore, aguardando que as vodunsivoltassem no rio para novamente resgatar sua muler.>odas as vodunsi tiveram que se recoler novamenteao [un2o e a cerim;nia de saída teve que ser adiadamais uma vez.#ca%runado o Xodun perguntava? H5ue fazer6>odos estão zom%ando de mim... preciso consultar

1f).1f) recomendou então que o Xodun procurasse doisgalos em forma de forquila. 1ndignado o Xodundisse a 1f)? H+stou falando srio. 5ue est(ria essade forquila6I 1f) respondeu simplesmente? Ha!a oque estou mandandoI.5uando o Xodun trou&e as forquilas, 1f) e&igiu?H#gora tu me entregar)s uma galina, um pom%o,uma galina dQ#ngola, uma ca%ra e cinco moedas.Ieito o sacrifico, 1f) inscreveu o signo Osa Me"iso%re o Ferosun e, entregando as forquilas aoXodun, ensinou de que forma deveriam ser utilizadas.

:ela terceira vez Xodun tomou a muler, conduzindo-a a sua casa e, novamente, ^guia ficou = espreita,aguardando o momento adequado para levar suamuler de volta. /o dia seguinte, as muleres foram ao rio para pegarem )gua, na volta, a muler de ̂ guia, na frenteda fila, dan!ava com as duas forquilas nas mãos.^guia lan!ou-se so%re ela na inten!ão de carreg)-la,sendo desta vez, rece%ido com as duas forquilas no peito. #tordoado e ferido, caiu no cão e todas asXodunsi caíram so%re ele, aplicando-le uma grandesurra de vara com forquilas.

9( então, Xodunsi [un"enu2un, ficou sendo parasempre, muler do Xodun.epois disto, o principal tam%or do ritual, passou aser camado [un em vez de [on 0)guia3.0E3 # primeira promo!ão no semin)rio de inicia!ãoonde não se pode o%ter mais do que uma promo!ãode cada vez. Xodunsi [un Je /u2on a primeiraesposa do Xodun a ser tocada pela ivindade e que,cegada a sua vez, vir) a ser uma rã-9acertodiza0`eladora do Xodun3.0L3 /aquele tempo, o macaco demonstrava ser omaior Olu'o do país, sendo, por este motivo,inve"ado e odiado pelos demais Olu'o que eram ogalo, o carneiro e o %ode.Kerto dia, macaco saiu em longa viagem, tendo antesoferecido um e%( composto de nove ids dourados eum pei&e assado.

/o dia posterior a viagem, o rei Olofin precisouconsultar 1f) e para isto, convocou a sua presen!a ostr$s advinos para que fizessem, em con"unto, umaconsulta.Os tr$s, maldosamente, para livrarem-se daconcorr$ncia do Macaco, determinaram um e%( noque era e&igido o sacrifício deste animal.Olofin, imediatamente ordenou que seus ca!adoressaíssem na captura do macaco que, gra!as ao e%( queavia oferecido, conseguiu escapar de todos asarmadilas que le foram armadas.rustrados pelo fracasso da ca!ada, os ca!adoresvoltaram a presen!a do rei, sem contudo conduziremo animal para ao sacrifico.Komo o caso era urgente e não mais podendo esperar,Olofin resolveu, na falta do macaco, oferecer o e%(com os animais que tina a mão, ou se"a, um galo,um carneiro e um %ode, o que trou&e para elee&celente resultado.+ste camino indica perigo de trai!ão e e&ige que

se"a oferecido o seguinte e%(?+%(? 9acrificam-se os animais so%re +leg%ara,dei&ando o e" correr um pouco so%re os ids. Os %icos são despacados de acordo com adetermina!ão do Jogo e os ids, depois de limpos,são entregues ao cliente para serem usados comoamuleto.0C3 [avia um omem que sofria demasiadamente emsua vida mas que nunca se dignara a oferecerqualquer sacrifico. Onde quer que fosse morar, era perseguido por algum de poder ou prestígio e,invariavelmente tina que se transferir para algum

lugar distante.Kansado de viver assim sem paradeiro certo, oomem resolveu internar-se na floresta onde, longedo contato dos seres umanos, "ulgou poder viver em paz. /a floresta, encontrou uma caverna onde resolveua%itar, transformando-a em moradia. epois dearrumar seus pertences, o omen dimensionou-se auma fonte pr(&ima dali, com a inten!ão de a%astecer-se de )gua e, ao regressar, deparou com um %ando decoru"as que, postadas = entrada da caverna, impediamo seu acesso. Repentinamente, as aves al!aram v;o,

investindo furiosamente contra ele que, apavorado,fugiu mata adentro, sempre perseguido pelas coru"as.Mais adiante, o omem encontrou uma ca%ana e parafugir do ataque das aves, adentrou-a, deparando comseu dono que outro não era se não o pr(prioOrunmila. /arrada sua desdita, Orunmila ordenou-le queoferecesse um e%( que o livraria para sempre de todoe qualquer tipo de persegui!ão.eito o e%(, pode o omem escoler o lugar ondeviver, encontrando paz para o resto de sua vida.+%(? m galo, um pre), um e2uru, um pei&e assado,uma frigideira de %arro sem uso. 9acrificam-se osanimais a +leg%ara, retira-se o couro do pre) quedepois de seco estendido dentro da frigideira. +mcima disto, coloca-se o e2uru que dever sersu%stituído periodicamente. # frigideira deve ser



colocada so%re o telado da casa do cliente servindode defesa para o mesmo.0D3 m omem não pode escorregar na lama se tiverna mão uma %engala.+ste era o nome do advino que consultou 1f) para oca!ador.O pai do ca!ador tina morrido. O ca!ador não tinadineiro para os funerais...#ntigamente não se enterrava os mortos como ser fazagora, eram colocados numa grade so%re quatro ps eacendia-se em %ai&o, uma grande fogueira paracrem)-los, evitando assim, que passassem pelo processo de decomposicão. # crema!ão durava tr$sluas e, durante este tempo, os parentes do mortodeveriam providenciar para que os funerais fossemdignamente cele%rados.O ca!ador tina muitos amigos e, sempre que algumdeles precisava cele%rar um funeral, era a ele que procuravam para encomendar a ca!a para ser comidadurante o ritual e agora, era o ca!ador que tina um

ritual a cele%rar, e nada podia oferecer aos seusamigos.5uando faltavam sete dias par ao termino dacrema!ão, não tendo nenum cauri 0E3 e semencontrar outra solu!ão, resolveu sair, ele mesmo, aca!a.+m%renando-se na floresta, deparou com um rio de)guas muito escuras e pode ver, na margem, umagrande quantidade de diferentes animais.HKomo atravessar o rio de )guas tão negras se não posso avistar o fundo6I+m %usca de uma solu!ão, sentou-se a som%ra de

uma )rvore 2pe"ere ali e&istente, como estivessemuito cansado, logo adormeceu.urante o sono, teve um sono no qual uma voz ledizia? HWevanta-te, atravessa o rio, na outra margemmuita ca!a te espera para ser a%atidaPI e a vozrepetia-se incessantemente.#cordado, voltou a ouvir a mesma voz que repetia asmesmas palavras de incentivo. :rocurou para verquem poderia estar falando, m)s não encontrouningum...e repente, a mesma voz? H9ou eu, a )rvore quem teest) falando, anda, atravessa o rio, do outro lado )

muita ca!a a tua esperaPIHKomo poderei atravessar em seguran!a se não possover o fundo do rio, tal escuridão das )guas6IHKorta um dos galos com a ponta enforquilada,toca a cada passo o fundo do rio local onde ir)s pisar,assim sa%er)s se raso ou fundo. 9eguindo aorienta!ão da )rvore, o ca!ador pode atravessar emtotal seguran!a as )guas turvas do rio e, cegando aooutro lado, munido de seu arco 0da3, p;de com cadafleca 0ga3 a%ater tr$s ou quatro animais.#%ateu tanta ca!a que cegou a pensar que não teriafor!as para transportar tudo at sua aldeia. amarandoos animais com uma corda, tratou de atravessar o rio,arrastando atr)s de si, o fruto de seu esfor!o.Os animais a%atidos foram colocados aos ps do2pe"ere que novamente falouIH+u adoro as vísceras destes animais, foi por isto que

te ensinei a forma mais segura de alcan!)-los. #gora,em pagamento, deves oferecer-me as vísceras detodos os animais que a%atestes.I#cando "usta a proposta, o ca!ador a%riu o ventrede todos os animais, de onde retirou as vísceras queforam depositadas ao redor do tronco da )rvore.epois retornou = sua aldeia com sua preciosa cargaque proporcionaria condi!es de cele%rarcondignamente os funerais de seu pai.:assado algum tempo, morreu a mãe do lenadorque, da mesma forma que o ca!ador, encontrava-sesem recursos para realizar os funerais.# crema!ão foi iniciada imediatamente e, quandofaltavam quinze dias para seu trmino, o lenadorresolveu em%renar-se na floresta a fim de cortarmadeira que, depois de vendida, geraria recursos parao custeio dos funerais.epois de muito caminar, foi deparar com o mesmorio que o ca!ador avia encontrado e o rio le falou?HWenadorPI

H#goPIH9e est)s a procura de madeira de %om valor, e&isteali adiante uma enorme )rvore 2pe"ere. Kom algunsgolpes de teu afiado macado, podes o%ter madeirada mais alta qualidade.IHMeu macado muito pequeno para um tronco tãogrossoPIH/ão faz mal, corta em pequenos peda!os e teutra%alo ser) muito %em recompensado.I#ssim foi feito e, a madeira o%tida foi vendida pormil e quinentos cauris, import4ncia mais do quesuficiente para que, durante os rituais, todos

pudessem se regalar.Mas por que razão teria o rio ordenado ao lenadorque a%atesse a grande )rvore6 #contece que, porocasião do incidente com o ca!ador, a cacina foi tãogrande, que os animais se revoltaram e resolveram seafastar em %usca de um lugar mais seguro.+ra costume, os animais, em agradecimento aosservi!os prestados pelo rio, oferecerem-leanualmente, um de seus filotes. Kom o afastamentodos animais, motivo pelo qual mandou o lenadora%at$-la.Spe"ele2un e do? Mi na de do-nuto. >o2a do? +mi de

do ni on, do ton na "e 'e.0# arvore 2pe"ere2un diz? H9e eu revelar o teusegredo todas as tuas taizes ficarão e&postas ao arPI30O consulente deve ser discreto com os segredos queles são confiados3.0E3 dineiro utilizado na poca.+%(? m of) de ferro pequeno, um macete0miniatura3, nove favas de %e"ere2un, um prea, um pom%o, mel, dend$ e oti. 9acrifica-se os %icos a+gun, co%re-se com o p( das nove favas de %e"ere2un raladas, mel, dend$ e oti e entrega-se aos ps de uma )rvore nas margens de um rio. +stetra%alo indicado pra proteger pessoas que seencontrem so% investiga!es ou inquritos, ou quenada possa ser provado contra elas.0A3 ma ave furioza não deve ser amarrada com fiosde algodão.



5uando Ji'eFen'e 0E3 criou o mundo, a primeira)rvore que plantou foi o algodoeiro.

# )rvore deu frutos e os frutos produziram algodão.eus confiou a guarda da )rvore e de seus frutos aos p)ssaros, mas estes, resolveram com$-los, so% aalega!ão de que tinam fome e não podiam resistir atão delicioso alimento.

Konvocando os dezesseis Odu, o Kriador les falou?H+u confiei a guarda do algodoeiro aos p)ssaros eeles devoraram todos os seus frutos. esta forma,resolvi que doravante, voc$s serão os responsaveis pela seguran!a deste vegetal.IOs Odu Me"i, no entanto, recusaram a missão, come&cessão de Osa Me"i que, apesar de ser mais novode todos, aceitou a atri%ui!ão, dizendo a eus?>u s meu pai e eu sou teu filo. >udo o que memandares fazer, devo e&ecutar.I+stando sozino, Osa Me"i p;s-se a pensar H#ssumi

um compromisso muito srio diante de meu pai. /ãoser) f)cil proteger o algodoeiro da voracidade dos p)ssaros. 9e não cumprir o prometido, meu pai, comtoda certeza, aver) de me catigar.I

:reocupado, consultou 1f) que le aconselou pedira"uda a OFe 0arana3, na dificil missão que le foraconfiada. 1mediatamente Osa Me"i procurou OFeque, para sua tranquilidade falou?H/ão tenas medo, estou contigo. iga-me apenas doque se trataI.HMeu pai me confiou a guarda do algodoeiro, não

creio que possa faz$-lo sozino. e que forma poder)s a"udar-me a proteg$-lo dos p)ssaros6I

H:rimeiro mostra-me o lugar onde fica este %enditoalgodoeiro.IOsa Me"i conduziu OFe at o local onde seencontrava a )rvore e a arana, imediatamenteconstruiu uma forte teia ao redor do vegetal. /o dia seguinte, %em cedo, Osa Me"i cegou ao local para e&aminar a )rvore e encontrou os passarinostodos pressos na teia tramada por OFe. Munindo-sede um grande saco, colocou-os todos, um por um, em

seu interior e, com muita pressa, dirigiu-se a casa deseu pai.

H+is aqui o resultado do tra%alo que me confiastes.Xe"a os p)ssaros que capturei e que destruiam tua)rvore.Ielicitando Osa Me"i, eus le disse?He o"e em diante ter)s o comando so%re a terra.Ioi desta forma que Osa Me"i passou a ser o senorda >erra 0/o momento em que eus confiou a >erraa Osa Me"i, o Xodun 9a2pata, ainda não e&istia,surgindo mais tarde so% o signo de 1'ori Me"i.0O cliente ser) %em sucedido em sua empresa, osinimigos serão impotentes diante dele3.

+%(? /ove galos de algodoeiro pequenos, milotorrado, mel de a%elas, uma panelina de %arro,

lina vermela. entro da panela de %arro coloca-se,no fundo, o milo torrado, os nove galos dealgodoeiro em volta, desenrola-se a lina vermeladei&ando que caia so%re a panela formando umemaranado preso as pontas do galos de algodoeiro.co%re-se tudo com %astante mel de a%elas e sedespaca aos ps de uma )rvore 0de prefer$ncia umalgodoeiro3.

91/11K#O + 1/>+R:R+>#UVOO/ M+J1Ofun Me"i, o @8] Odu no "ogo de %úzios e o @A] naordem de cegada do sistema de 1fa onde conecido pelo mesmo nome.Responde com @8 0dez3 %úzios a%ertos.+m 1fa conecido entre os on 0"e"e3 como HuMe"iI, HOfun Me"iIou HOfu Me"iI. Os nago ocamam tam%m, de HOfun Me"iI, HW=gun Me"iI

0Wagun significando mistrio3, HO"i OfuI poreufonia, H[e2paIou HBa%a [e2paIpor eufemia 0reza, prece3, HOlog%oI 0misterioso e malfico por avercometido um incesto Wo3.+m Foru%a HunI significa doar, darT HfunfunIsignifica %ranco e este odu representa esta cor,enquanto que HOfuI significa perda, pre"uízo. # palavra HfuI transmite a ideia de limpar soprando,como quando se assoprar um o%"eto ou superficiequalquer para retirar a poeira ali depositada.

9ua representa!ão indicial em 1fa ?

E E E EE EE E E EE Eque corresponde, na eomancia +uropia a figuradenominada HacquisitioI.Ofun Me"i um Odu composto pelos +lementos^gua so%re ^gua, o que indica uma a"uda constante e pronta a apoiar o esfor!o que a envoca, semo%st)culos a serem vencidos ou confrontados.Korresponde ao ponto cardeal 9udeste, = carta no. @do >arot 0O Mundo3 e seu valor numrico o @@.

9ua cor o %ranco, = qual representa, mas aceitatam%m o azul e o violeta. * um Odu feminino,representado esotericamente por um Ovo onde seinscreve a direita, verticalmente, doze pontos em pares superpostos e a esquerda, quatro tra!osorizontais superpostos. o ovo representa o proprioOfun Me"i, envolvendo todos os outros Odu e a sí pr(prio. Os quatro tra!os representam Og%e Me"i,OFe2u Me"i, 1'ori Me"i e Odi Me"i, a vida e a morte,o oculto e o revelado. Os doze pontos representam osdemais Odu. 1nclusive o pr(prio Ofun Me"iI.Ofun a mãe de Og%e, :ai de todos os demais Odu.9egundo a opinião de alguns advinos, Ofun Me"i tam%m pai de Og%e e possui os dois se&os, sendo portanto, ermafrodita. Og%e, sendo o seu filo maisvelo, reina so%re os demais.Ofun Me"i portador de um W( 0mistrio3 de que



seria na realidade, o incesto praticado com seu filoOse Me"i. +m decorr$ncia disto, todos os segredos emistrios são regidos por Ofun que conecendo osegredo da morte, possui o dom de ressuscitar osmortos.Ofun Me"i, representa a grande Mãe e o principiomaternal. 9endo a mãe de todos os Odu, e tam%m detoda a cria!ão, não tendo domínio somente so%re oar, que ap(s aver criado, li%ertou +"iog%e que passou a domin)-lo.epois de +"iog%e, Ofun Me"i engendrou os demaaisOdu, possuindo assim o mundo, onde cada Odu crioue sim%oliza uma parte, sempre so% as ordens e leisesta%elecidas por Ofun.+ste Odu rege [omens e muleresindiscriminadamente, um signo ligada as Sennesi0E3, as aves e a feiti!aria são provenientes dele.9uas atri%ui!es são tantas que impossivelenumera-las, assim como impossivel enumerar tudoo que est) so% seu dominio.

:ara que se tena uma ideia, podemos afirmar queso% sua cust(dia, estão todas as coisas que as moveme tudo o que %ranco, como por e&emplo os al%inos,os cavalos %rancos e as pessoas demasiadamentevelas.Ofun reclama em seus sacrificios, tudo em numerode dezesseis. Komanda "untamente com Osa e 1rosun,as regras femininas. +ste Odu tão perigoso que amaioria dos advinos omitem seu nome diante de profanos preferindo dizer H[e2pa Ba%aI 0Ba%a,significa papai e [e2pa uma e&clama!ão quee&prime pavor3.

9empre que um advino encontra este signoconstuma dizer? W( ou +r(, palavras que transmitem,ao mesmo tempo, a ideia de proi%i!ão, pecado emistrio? em seguida sopra tr$s vezes so%re as palmas das suas mãos, como se elas contivesem um p(. +ste procedimento tem por finalidade afastar anegatividade que acompana Ofun.Os naturais deste Odu são pessoas fadadas a viveremmuitos e muitos anos, conecendo o sucesso e arealiza!ão plena no decorrer de suas vidas. #dquirem %ens mateiais somente depois de meia idade, quandose encontram e se realizam espiritualmente, na

medida em que se desco%rem interiormente.

9##UZ+9 + O/ M+J1?

:rece de Ofun Me"i 0<oru%a3?Orunmila odFe mondoFe odimala mondimalaBimala ma2ade a'ontanimon a'ondade'e tedimale#'o n lale a'o ti 'o nQfo 'o 2ansusu dag%aomoso2o#la%a ti n %elode 1fe a'onimon odoFeee mandoFeeeOdimalan mondilmanlan Orunmila oni nQma olo "ag%a a'ao pitan ma"eta 2o2pa'a 1f) dopitan ma"etan2o2pa'a.

>radu!ãoT 0esconecida3

O/ M+J1 +M 1R+?

5uando em 1re Ofun Me"i pode indicar, principalmente? #quisi!ão, riqueza, longavidade,aumento de recursos materiais, aumento de energiafisicas e espirituais, credi%ilidade, seguran!a,sucesso.

O/ M+J1 +M O9OBO?

+m Osog%o, este Odu pode indicar? #vareza,o%sessão em acumular riqueza, trai!ão,desmoraliza!ão, perda do respeito pú%lico. +mOsog%o arun indica pro%lemas circulat(rios, m)circula!ão, o%esidade, apople&ia, a%ortos, e&tirpa!ãodo utero e do ov)rio, cirurgias a%dominais.

/este Odu falam as seguintes ivindades?Orisa 0 /ago3? O%atala, Odudu'a, Osun, +leg%ara,Ba%a +gun, 1ro2o e Sposu, 0falam todos os unfun3.

1/>+R1UZ+9 + O/ M+J1?

Ofun Me"i proi%e aos seus filos? Be%er vino de palma 0emu3T peneirar farina, soprar o fogo, querse"a para apaga-lo, quer para ati!a-loT usar roupas ouo%"etos vermelosT comer galo, porco, crocodilo,elefante e co%ra, assim como todos os alimentos quesão oferecidos a ãn e a /anã. O consumo do sorgode casca vermela tam%em uma de suasinterdi!es.+stas pessoas devem usar e&clusivamente roupas

%rancas ou de tonalidades muito claras, não podemandar su"as ou em am%ientes su"os.

9+/>+/U#9 + O/ M+J1?

0@3 Os rios secam, mas Wo->o 0E3 não seca "amais.0O consulente viver) por muito tempo e ser) %emsucedido mas, dever) permanecer em vigilanciaconstante para não ser pre"udicado pela influ$ncia deOse Me"i3.0E3 ^gua misteriosa do mar.

03 Ofun Me"iP /ada poder) deter o filo do incestodiante do segredo.0O cliente est) livre de morrer acidentalmente3.0L3 O sa%ão se dissolve so%re a ca%e!a e desaparece,mas a ca%e!a continua no mesmo lugar.0O consulente conecer) a velice3.

0C3 O dineiro uma coisa do destino, os tecidos sãocoisas do destino, os metais são coisas do destino. #sroupas são como as pessoas, as pessoas são como asroupas. O omem necessita de roupas para seradmitido na casa de eus 0E30Mesmo sentido da senten!a anterior3.0E3 O fato de morrer nú, constitui-se um l( - que%rade um ta%ú.

0D3 O rato vermelo glenzin diz? H+u fa!o meu nino



em todas as casa, em todos os %uracos, em todos osarmazens. /o dia em que o lavrador recoler os seusgrãos, ser) a mina morteI.0O consulente penar) muito para conseguir o quedese"a e, logo depois de conseguir, morrer)3.

+%(? Kom uma por!ão de terra recolida numarmazem ou celeiro, misturada a um pouco de )gua,o advino modela um %oneco 0vo2og%e-to3, sacrificaso%re ele duas galinas e um ca%rito. Koloca tudodentro de uma ca%a!a e enterra no armazem ouceleiro. 1sto evita que a previsão da senten!a vena aocorrer.

1>#/ + O/ M+J1

0@3 O advino que consultava 1fa para as duasmuleres #"roun e utin 0E3 camava-se H# Koisa 1nteiramente BrancaI.#s muleres consultaram 1f) quei&ando-se de "amais

aver tido filos e 1f) prescreveu-les um sacrifícioque foi feito somente por utin.#"rorun negou-se a fazer o sacrifício so% a alega!ãode que, quando fosse cegado o momento, eussa%eria providenciar sua prole.m m$s depois, #"ronun ficou gr)vida e disse? H+st)vendo6 >erei muitos filos que se reunirão ao meuredorPI /o dia do parto, deu a luz algumas %olas que logocome!aram a arre%entar e de seus interiores s(saíram pequenos flocos %rancos, sem forma, queforam dispersados pelo vento, indo cair alguns em

Katavi e outros em Kotonu. +ste foi o fim de seusfilos.utin, que avia ofertado o sacrifício, tam%mengravidou e seus filos caíram aos seus ps e logoque vieram as cuvas germinaram, ficando prasempre, ao seu redor.0E3 /omes de vegetais3.

+%( /uma tigela ceia de e%;, coloca-se dezesseis %olas de algodão em%e%idas em (leo de algodão,co%re-se tudo com p( de efun e dei&a-se durantedezesseis dias nos ps de Osal). espaca-se =

som%ra de uma )rvore frondosa, dentro de uma mata.0O%s.? útil para muleres que dese"am ter filos e nãoconseguem engravidar.303 Ofun Me"i criou o mundo e todos os demais Odu. /ingum pode ga%ar-se de ser seu pai.epois de aver criado o mundo, Ofun Me"icome!ou a ter filos. Muitos afirmam que +"iog%eseria seu primeiro filo, mas isto não verdade, poisOFe2u Me"i nasceu primeiro, em%ora os dois tenamnascido no mesmo dia.

5uando o mundo foi criado, tudo era trevas. OKriador camando OFe2u Me"i entregou-le umacave com a ordem de com ela a%rir a porta da luz.Wogo que tal porta fosse a%erta, a luz se espalaria pelo mundo iluminando todos os rinces.Recomendou ainda, a OFe2u Me"i, que "amais se

em%riagasse e que "amais %e%esse qualquer %e%idafermentada.OFe2u Me"i que ") era guardião das criaturas, ficoutam%m com a cave dos dias.Kerto dia, OFe2u, depois de aver voltado de duasocupa!es com o au&ilio de seu irmão +"iog%e,encontrou um grupo de pessoas que aviam preparado uma grande quantidade de emu 0E3.+squecendo-se da recomenda!ão, de Ofun Me"i,OFe2u p;s-se a %e%er em compania das pessoas,não tardando em adormecer de tão em%riagado.

+"iog%e, que a tudo assistia, sentou-se ao lado doirmão adormecido, aguardando que despertasse. J) passava da ora de voltar pra casa com a cave dodia. OFe2u era muito grande e pesado para que+"iog%e pudesse carrega-lo em suas costas. epoisde tentar inutilmente desperta-lo +"iog%e recoleu acave do dia e voltou pra casa onde eram esperados por Ofun.

HOnde esta teu irmão, o guardião da cave queconduzes6I :erguntou Ofun Me"i.H+le %e%eu muito vino de palma e em%riagadoadormeceu. >entei acorda-lo, mas foi em vão. Komo ") era ora de guardar a cave do dia, resolvi traz$-laeu mesmo e entreg)-la a mina mãe.IH>u não %e%estes6IH/ãoPIH+ >eu irmão %e%eu sozino6IH/ãoP Be%eu, na compania de muitas pessoasPIH9endo assim, confiarei a ti a guarda desta cave. >usu%stituir)s teu irmão.I

5uando OFe2u cegou, foi interpelado por OfunMe"i?H:or que deso%edecestes minas ordens %e%endo %e%idas fermentadas e te em%riagando6IH/ão resisti a tenta!ão diante do vino. O pior que perdi a cave que me confiastesI.Helizmente ela não est) perdida, teu irmão +"iog%erecoleu-a, enquanto dormia e a trou&e para casa. /ão mereces mais a mina confian!a. e o"e emdiante o%edecer)s as ordens de teu irmão mais novo.

oi depois disto que +"iog%e passou a ocupar o

primeiro lugar entre seus irmãos.estituído de suas fun!es, OFe2u Me"i resignou-seem servir fielmente a seu irmão, o que despertou a piedade de +"iog%e, que um dia, disse a sua mãeIOFe2u meu irmão mais velo. +m decorr$ncia desua fala foi reduzido a meu servo. /ão poderias tu,dar-le uma nova ocupa!ão6 /ão muito agrad)vel para mim ter que dar ordens a meu irmão mais velo.ma vez que me confiastes a guarda do dia e da luz, por que não confias a ele, a guarda da noite e dastrevas6IOfun aceitou a sugestão e, depois disto, OFe2u passou a ser respons)vel pela noite. ele dependemos 2uvito 0EE3, o sono dos omens e tudo o queacontece durante a noite, se"a na terra, se"a no ar, se"aso% as )guas...>empos depois, +"iog%e pediu a Ofun que criasse,



duas galinas, um ele2e de contas %rancas, panos %rancos e dezesseis penas de e2odide.epois de oferecidos os %icos a +leg%ara, Orisal)teve que envolver-se em panos %rancos e arrumar asdezesseis penas ao redor de sua ca%e!a. 1sto foi feitoantes do nascer do 9ol e o oris) foi então, com oele2e no pesco!o, colocar-se no alto da montanaque ficava na entada da cidade. /a alvorada, os raios do 9ol nascente surgiram portr)s de Orisal) e passando entre as penas causaram aimpressão de que la%aredas de fogo saiam de suaca%e!a. #pavorados diante de tal visão, os moradoresda cidade lan!aram-se ao cão gritandoaterrorizadosII[e2pa Ba%aPI + todos mantinam osrostos colados so%re o solo.

oi então que o poderoso oris), livrando-se do vícioda %e%ida pode recuperar o prestígio entre os omense as gra!as de Olofin.:or este motivo, os filos de Orisal) tem o emu

como uma das suas principais interdi!es, nãodevendo sequer permanecer onde se quer este"asendo consumido por seres umanos.+%(? ma Ovela, duas galinas %rancas e emu quesão sacrificados para +leg%ara. O 1g%a de Osal) einteiramente co%erto com panos %rancos e so%re elesarruma-se os dezesseis e2odides espetandos numa %ola de ori, como se fosse uma coroa. epois dedezesseis dias leva-se ao alto de um monte e entrega-se na ora em que o 9ol estiver nascendo.

+ste e%( indicado para aca%ar com qualquer tipo de

vício que pre"udique a vida da pessoa.

91/11K#O + 1/>+R:R+>#UVOOO/R1/ M+J1

O'onrin Me"i o @@] Odu no "ogo de %úzios e o A]na ordem de cegada do sistema de 1fa, onde conecido pelo mesmo nome.Responde com @@ 0onze3 %úzios a%ertos.+m 1f) conecido entre os on 0Je"e3 como enleMe"i, tendo a pronuncia do HeI final anasalada,

pronunciando-se, corretamente, HolinI. H(rinI ouH)rinI.H-riI significa, em Foru%a, rodar ou virar aca%e!a, um sentido figurado de morrer? Hãlã-'ãlãIem fon, evoca a idia de pintalgar, matizar.m velo Ba%ala'o e&plica o nome deste signo,como a união da vida e da morte, significando asduas coisas, ao mesmo tempo.9ua representa!ão indicial em 1f) ?E E E EE E E EE EE Eque corresponde, na eom4ncia +uropeia a figuradenominada Hortuna MaiorI.O'onrin Me"i um Odu composto pelos +lementos>erra so%re ogo, com predomin4ncia do primeiro, o

que indica prote!ão, a"uda, admissão, aceita!ão.Korresponde ao ponto cardeal Oeste-9udeste, = cartano. @N do >arot 0# +strada3 e seu valor numrico o@L.

9uas cores são sempre lu&uriantes e quentes, principalmente os vemelos e o dourado. * um Odufeminino, representado esotricamente por doistriangulos superpostos, no meio dos quais estãodispostos tr$s pontos formando um triangulo. Kada ponto de uma cor diferente, o que transmite a ideiade colorido, matizado. 09ão utilizadas seis coresdiferentes, não impostando quais se"am elas3.O valor numrico A 0seis3, est) aí perfeitamentereprentado. Kada um dos tr$s pontos de cadatri4ngulo, representa seis nozes de 1f) e dezoito nozesformam uma HMãoI, de maneira que se possa conta-lasT Boru, BoFa, Bose, uma vez em cada tri4ngulo euma vez em cada lado deles.

O número seis camado em f-g%e, HaFzenI 0>usegues em igualdade, tu segues "unto, tu segues em pares3. /o número seis esncontra-se duas vezes onúmero tr$s, que considerado elementar. 9eis emais s(lido, d) um melor equili%rio.O'onrin Me"i um Odu muito poderoso que revelainúmeras doen!as localizadas no a%domem, ondeelas esta%elecem o seu reduto. * o assistente diretode 12u, a Morte, durante a noite e de %e, a Xida,durante o dia.

Kriador das cores, transmite a ideia de colorido, de

estampado. 1ntroduziu neste mundo, as rocas e asmontanas, as mãos e os ps dos seres umanosT asc(licas femininas.#s pessoas nascidas so% este signo ficam ricas aindana "uventude, realizam cedo tudo o que dese"am davida e o%tem precocemente, filos, muleres,dineiro e todas as %oas coisas da vida.9ão naturalmente %afe"adas pela sorte, atraentes ee&cessivas em tudo, generosas, dominadoras eentusiasmadas, não conecem desafios que não possam vencer, o%st)culos que não sai%amso%repu"ar. ostam do que %om do que caro e não

medem esfor!os para o%terem o que dese"am.

O'onrin Me"i, predispe, no entanto, a estadiascurtas so%re a >erra. 9egundo um itan de if), o Oducostuma dizer? HO que faz meu filo so%re a terra seninguem capaz de compreend$-lo como eu6 #ssimsendo, vou traz$-lo para "unto de mimPI

9endo portador de acidentes, muito dificil que se possa sesfrutar, por muito tempo de seus %eneficios.

9##UZ+9 + OO/R1/ M+J1?

+m on? Mi 2an ele Me"i>a-Fi ma fo vido a2on FeoP



>radu!ão? 9audemos O'onrin Me"iP5ue os acidentes não nos surpreendam nemenvolvam nossos filos.

+m <oru%a? O'onrin so%i e%a +sú g%asisa semise#g%o i%e afu"e agana se mise#die dane 2ama mo fe tani.

OO/R1/ M+J1 +M 1R+?

5uando em 1re, O'onrin Me"i pode indicar, principalmente? /o%reza de atitudes, uma decisãoque leva a um %om resultado, planos que darão certo,um %om empreendimento, prote!ão do alto, a"uda deterceiros, fortunas, riqueza.

OO/R1/ M+J1 +M O9OBO?

+m Osog%o, este Odu pode indicar? #cidentes fatais,

morte sú%ita ou prematura, vida curta. +m osog%o#run indica doen!as no olo direito, e&cesso desangue, ipertrofia dos orgãos, ipertensão,congestes e todos os tipos de doen!as ocasionadas por a%undãncia ou e&cesso patol(gico de fluídos,umores, materias org4nicas, etc. /este Odu falam as seguintes ivindades?Oris) 0/ag;3?<emon"a, <e'a, Wogunede, O%aluaFe,Osun e 1nle.

1/>+R1UZ+9 + OO/R1/ M+J1?

O'onrin Me"i, proi%e aos seus filos? O uso deroupas e o%"etos demasiadamente coloridos 0mais deduas cores3T %ano de marT o coito com parceiros quese"am filos de Omolu. /ão devem %e%er vino de palma nem comer galina dQ#ngola, veado, pipoca,milo e sorgo.

9+/>+/U#9 + OO/R1/ M+J1?

0@3 9e Osala não der a ordem, nenuma guerraarrazar) o país.0O cliente deve oferecer um adimu a Osal) para

evitar que algo de ruim le aconte!a3.03 * diante daqueles que dão generosamente que as pessoas se curvam e não diante dos que sãoavarentos.0O cliente deve oferecer o sacrificio sem medir asdespesas dele proviniente3.0L3 /ão se deve "amais colocar uma esteira zã2pla2pla 0E3, so%re uma esteira de "unco.09e o cliente se prope a qualquer tipo de empresacom outra pessoa, ser) ele quem dever) dirigir aempresa3.0E3 +steira de m) qualidade.0C3 m ganco serve para pu&ar as coisas para "untode n(s e não para afast)-la.0O cliente rece%er) a recompensa pelos seusesfor!os3.0D3 # guerra não pode a%ater o rocedo.

0Os inimigos nada poderão contra o cliente que, nofinal, sair) vitorioso.3.

1>#/ + OO/R1/ M+J1

0@3 O'onrin Me"i fazia parte do elenco de Odudu'ae vivia em sua compania e de seus irmãos, numlugar l) no alto.+le era por demais violento, atacavaindiscriminadamente omens e animais e não e&itavaem a%ater maldosamente a quem avistasse.escontente, Odudu'a mandou cam)-lo a sua presen!a mas, temendo ser castigado, O'onrin Me"irefugiou-se so%re a >erra.esco%erto a esconderi"o, Odudu'a ordenou que setransformasse em 9a2pata e que passasse a viver parasempre na >erra em que vivem os omens e os %icos. * por isso que, sempre que algum faz um "uramento so%re 9a2pata, deve recoler uma pitadade terra do cão e engolir.

03 m dia Spo 0E3 disse a 9onu 0E3? H+u gostaria deconecer a tua casa.9onu respondeu-le no entanto, que aquilo não seriamuito f)cil.>empos depois os dois amigos voltaram a encontra-se casualmente e Spo disse? H#migo 9onu, eu vouaproveitar a ocasião para acompan)-lo at sua casae assim afinal, poderei conec$-la.IOs dois seguiram então em dire!ão = casa de 9onu e,logo que a avistaram, Spo ") sa%endo sualocaliza!ão, resolveu voltar.iante do ocorrido, 9onu ficou muito preocupado?

HSpo s( queria sa%er onde fica mina casa, seu procedimento muito ruim e eu não confio nem um pouco em seu car)ter. * melor que eu consulte 1f) para conecer suas verdadeiras inten!es.I /a ora da consulta, O'onrin Me"i apresentou-setransmitindo a seguinte mensagem? H* necess)rioque me tragas folas de palmeiras ainda verdes e queme entregues o pano estampado que te serve devestes neste momento. +u oferecerei um sacrificioem teu nome, mas ter)s que mudar de resid$ncia.I5uando 9onu le entregou as folas de dendezeiro,O'onrin Me"i em%rulou-as no pano estampado e

ordenou que, naquela noite, colocasse o fardo so%re aesteira em que costumava dormir e que fosse seesconder num lugar pr(&imo onde pudesse, emseguran!a, assistir o que iria acontecer.9onu seguiu integralmente as orienta!es, durante anoite, Spo cegou sorrateiramente e apro&imando-se,saltou so%re o fei&e de folas que "ulgava ser 9onuadormecido, a%ocanando-o furiosamente.

Os espinos e&istentes nos talos das folas penetraram profundamente em suas patas e em seufocino. +spantado, Spo arrancou os espinos e osangue "orrou, enquanto os ferimentos come!ram aco!ar terrivelmente.esesperado com a coceira, Spo cravou as garrascom toda a for!a no pr(prio focino, fazendo comque os ferimentos a%rissem mais e a coceira



aumentasse. 5uando mais Spo se co!ava, mais sedilacerava e mais insuport)vel se fazia coceira desuas feridas.O sangue "orrava a%undantemente so%re a terra e, em pouco tempo, enfraquecido pela emorragia, oanimal tom%ou so%re o solo.+nquento teve for!as, se co!ou de forma tão furiosaque seu focino ficou completamente descarnado. /ão resistindo ao sofrimento e a emorragia, Spoaca%ou morrendo, vítima de sua pr(pria maldade.

9eguro em seu esconderi"o, 9onu %radou ileso e feliz?H+ "e un sananananaPI 0 Spo atirou-se so%re osespinos e os espinos o mataramP3oi assim que, com a a"uda de 1fa, 9onu livrou-se deseu inimigo.0E3 Weopardo.0EE3 On!a pintada.

+%(? ma fola de dendezeiro verde e inteiraT uma

esteiraT um peda!o de pano estampado imitando a pele da on!aT dois galos. #rruma-se tudo so%re aesteira, primeiro o pano e so%re ele, a fola dedendezeiro enrolada. 9acrifica-se um galo para+leg%ara dei&ando o e"e correr so%re o ig%a. O galo colocado no meio da fola 0ca%e!a e tudo3. az-seentão, um em%rulo com o pano estampado, enrola-se na esteira e leva-se pra dentro da mata. O outrogalo, depois de passado no corpo do cliente, apresentado a +leg%ara e posto em li%erdade.+ste e%( indicado para pessoas que este"am sendoamea!adas por inimigos ou que este"am so%re

amea!a de acidentes graves.

0L3 Win 0E3 avia declarado guerra sem trguas a >a0EE3. # )rvore, ceia de medo, foi consultar 1f) aquem perguntou? HXe"a s(, Win me declarou guerra,mas ela possui uma tropa muito numerosa e eu sousozinoP O que devo fazer para evitar tal guerra6IO'onrin Me"i, surgindo na consulta determinou?H:egue alguns de seus filos 0galos e ramos3 e comeles fa!a cacetes, piles gamelas que deverão sercolocadas em sua casa antes que decorram sete dias. /o stimo dia, os grãos de milo, em grande

quantidade, atacaram >a e foram caindo, aos montes,nas %ocas dos piles, pensando que com isto iriamsufocar a )rvore. >) e sus ramos transformados emcacetes nada mais tiveram a fazer, que soc)-los,transformando-os em farina.oi assim que a )rvore >a, triunfando so%re osinimigos, em regozi"o, p;s-se a cantar?>a-tin u'a e 'u li 'ã to eg%e.O ele-Me"iP #'ã to'e "a 'e na 'u me tP0#tati esmagou o milo na gurra de o"e.O O'onrin Me"iP 5ue tua guerra se"a semprevitoriosaP3.0E3 espiga de milo.0EE3 certo tipo de )rvore.+%( Onze cacetinos de madeira, onze espigas demilo verde, milo seco solto, uma gamela, farinade milo 0fu%)3. #rruma-se tudo dentro da gamela,

seguindo a seguinte ordem? O milo seco no fundoda gamela, as espigas arrumadas em volta com as pontas mais finas viradas pra cima, os cacetinos demadeira por cima do milo, 0espetados para que permane!am em p3. O fu%), em %oa quantidade espalado por cima de tudo. # gamela permanecediante de +leg%ara at que o milo das espigas este"acompletamente duro e seco. epois disto, leva-se auma mata e despaca-se aos ps de uma )rvore.* indicado para resolver pend$ncias e casos de "usti!a.0C3 +&istem duas qualidades de 9a2pata, umcamado ùn&olu, Rei da loresta, selvagem e ooutro, camado Je-_olu, Rei das :rolas, domstico.Je-_olu possuia duzentos cavalos e igual número de %ois, galinas dQ#ngola, ig%is, galinas e galoscaipiras, ca%ritos, cães, gatos e porcos. +ra nestapoca solteiro e, todo animal que comessasse a criarreproduzia-se a%undantemente, mas por proi%i!ão de

O'onrin Me"i, signo pelo qual veio ao mundo,estava impedido de a%ater qualquer animal.Kerto dia um desconecido, a%atido pela fome, %ateuem sua porta e Je-_olu,, não tendo como aliment)-lo,sacrificou uma galina, oferecendo-a ao estrano. /o outro dia surgiu outro estrano, ao qual foioferecido um ca%rito. /o outro dia a um terceiro, foioferecido um porco, a um quarto, um cavalo edepois, a um outro, um %oi.esta forma foi sendo a%atido um animal de cadaespcie, at que cegou a vez da galina dQ#ngolaque, na ora de ser sacrificada, p;s-se a gritar? H>u

vais me matarP >u vais me matarPI Kom estes gritostodos os animais despertaram. /a manã seguinte, os animais se reuniram numlugar secreto e constataram que, de cada espcie,faltava uma unidade e concluiram? H isto o quenosso dono pretende fazer a todos n(s, ele nosmatar) a todosI /aquele tempo, ùn&olu nada possuia de seu, nem "amais fizera qualquer prece a Odudu'a para que ogrande Xodun dispensasse alguns %ens em seu favor. /o dia e&ato em que os animais pertencentes a Je-_olu estavam reunidos, ùn&olu passou pelo local,

avendo se alimentado somente de ervas, por todo ocamino, cu"os restos ia a%andonando em seu percurso.Os animais vendo as folas e raizes caídas no cão,foram seguindo a trila, aca%ando por cegar a casade ùn&olu que, neste e&ato momento, tina diantede si uma galina dQ#ngola que se destinava a umsacrificio. Xendo a casa invadida por tantos animsis,entre os quais inumeras galinas dQangola, ùn&olu pegando um pouco de ose- dudu 0E3 salpicou de preto sua galina para que não se confundisse com asmuitas que aca%aram de cegar. * preciso que sesai%a que, naquela poca, as galinas dQangola eraminteiramente %rancas.5uando todos os animais aca%aram de entrar em suacasas, ùn&olu tocou-os todos para dentro de umgrande aposento que possuia, trancando-os. epois,



munido de um sino, p;s-se a %adalar para apressaralguns animais que pudessem ter se atrazado nocamino. /o dia 9eguinte, Je-_olu dando falta de seus %icos,resolveu sair pra procur)-los e, seguindo as pegadascegou a casa de `un&olu, a quem, depois de saldar, perguntou? H>odos os meus animais desapareceram,não ter) voc$ visto para onde eles foram6IH/ão, teno aqui apenas uma galina dQ#ngola quecrio pra oferecer em sacrificioPI respondendo ooutro, mostrando sua galina dQ#ngola.>odos os animais presos no quarto, ouviram aconversa e, apesar de reconecerem a voz de seuverdadeiro dono, ficaram %em quietos para não terrmque seguí-lo de volta, correndo o risco de serem posteriormente sacrificados para servirem dealimentos para algum.oi assim que `un&olu ficou com tudo e Je-_olu semnada. * por isto que quando a variola entra numacasa não se deve imolar qualquer animal, nem

permitir que corra sangue no cão. 9e esta regra nãofor o%edecida, a fúria da doen!a ser) incontrol)vel eela transformando-se em epidemia, se alastrar) portodo o país. /ão se deve violar a interdi!ão de 9a2pata.0E3 9a%ão preto - 9a%ão da Kosta.+%(? Onze peda!os de pano vermelo, pipoca, sa%ãoda costa, Ferosun. :repara-se uma grande quantidadede pipoca e dei&a-se num alguidar aos ps de Omolu.>ra!a-se o signo de O'onrin Me"i so%re o Ferosun,faz-se a sauda!ão do Odu, mistura-se o Ferosun auma %ola de sa%ão da costa, manda-se a pessoa

doente tomar %ano durante onze dias com estesa%ão. epois de cada %ano, o cliente tem que secaro corpo num dos peda!os de pano vermelo. Retira-se um pouco da pipoca contida no alguidar,em%rula-se no pano em que a pessoa se en&ugou edespaca-se em cima de um formigueiro. # cada punado de pipocas que se retirar do alguidar,acende-se uma vela. # pipoca deve ser emquantidade suficiente para os onze %anos e não podeso%rar nenuma depois do ultimo %ano.0D3 >odo o fogo se apaga, mas o fogo que ilumina acauda do papagaio Sese 0E3 , não se apaga "amais.

+ isto que revelado atravs deste signo? >odas asevid$ncias de por meios naturais, so%repor-se aosinimigos. :o%reza e misria serão superados deforma que a"a condi!es de se fazer os sacrifíciosnecess)rios.ogo mantina uma rivalidade com Kuva, 9oltam%m tina rivalidade com Kuva e a mesmarivalidade e&istia entre Kuva e o papagaio Sese.oi determinada uma data para que a querelae&istente fosse decidida atravs de um com%ate e, nodia determinado, os tr$s inimigos de Kuvalan!aram-se simultaneamente so%re ela.Kuva p;s-se a cair copiosamente, visando destaforma derrotar seus inimigos.9ol, enco%erto pelas nuvens não pode %rilar e ogofoi e&tinto pelas )guas de Kuva. 9omente Sese nãofoi afetado pelo inimigo e suas penas vermelas,

apesar de moladas, conservaram todo o seuesplendor, Sese saiu inc(lume do com%ate.oi a partir deste dia que suas penas vermelas passaram a ser utilizadas como sím%olo de vit(ria.0E3 :apagaio de ra%o vermelo, o mesmo que o odidedos <oru%a. #s penas de sua cauda 0e2o dide3 sãoconsideradas sagradas.

K4nticos de 1f) referente a este 1tan? Olu le%e lo%e1naOlu le%e lo%i Orun,Olu le%e lo%i e2o,O"o 2i ilo 2o pa ina e2o.

>radu!ão? O rande 9enor criou o ogo,O rande 9enor criou o 9ol,O rande 9enor criou o +2odid,# Kuva que cai, não pode apagar o fogo da cauda deSese.+%(? ^gua de cuva, carves, uma pena e2odid, um

galo. #cende-se o %raseiro e quando o fogo estiver %em vivo, despe"a-se em cima a )gua de cuvacontida num vasilame qualquer. Recole-se as %rasas ") apagadas numa panelina de %arro e coloca-se so%re elas, espetadas, a pena. az-se a prece doe%(, pede-se o que se quer e deita-se nos ps de+leg%ara at que se o%tena a gra!a pretendida.5uando isto ocorrer, sacrifica-se um galo so%re oscarves e a pena, oferece-se a +leg%ara e despaca-senum lugar alto.:rece? +sta a prece mais importante do O'onrinMe"i. #ntes de pronunci)-la, deve-se comer uma

quarta parte de um o%í anteriormente mergulada emazeite de dend$. epois disto, oferece-se = >erra?)gua, azeite de dend$, os fragmentos restantes do o%íe moedas, o%servando-se a ordem aqui descrita. >odoeste cuidado deve ser tomado porque neste signo asinflu$ncias advindas da feiti!aria são por demaisfortes e perigosas.

# prece deve ser feita, para maior seguran!a, todas asvezes em que sair um e%( deste signo.

+gun o'onon, +gun 2o eugudu

<inlon 2pada alatosi omo e'i.O2o olo'o ni 2omo 1Fami #"e.Oni pa mi gun 2oni pa mi.12ú 2o si.

>radu!ão?+gun não pode recusar o vulto de argilarepresentando uma certa pessoa.+la ir) para o lugar onde se encontra o filo de +'i.O mais %elo ornamento de um omem rico o filode Mina Mãe #".# guerra e a %ru&aria não podem me matar. /ão aver) morte.0A3 [avia naquele tempo, dois omens que foramcolocados em confronto pelo destino em situa!esa%solutamente diversas.O primeiro deles se camava :r(spera na >ua



:ro&imidade e era um rico senor, comerciante deescravos. O segundo omem, mísero escravo,rece%era o nome de /ada pode impedir que :rospere5uem tem que :rosperar.O po%re escravo avia sido comprado comomercadoria de um fazendeiro vizino, uma galinadQ#ngola que, imediatamente come!ou a dar criaencendo seu dono de pintinos. O infeliz, imaginoulogo que, se vendesse os filotes de sua galinadQ#ngola, poderia, em pouco tempo, o%ter dineirosuficiente para comprar sua alforria.O malvado senor, pressentindo as inten!es doescravo e não querendo a%rir mão de seus servi!os,ordenou-le que fosse ao mercado e, aproveitando-sede sua aus$ncia, matou o animal e toda a sua prole.#o retornar, o escravo deparou desolado com amortandade provida por seu amo e, tratou de limparos %icos mortos e, depois de defuma-los, guardou-os entre as palas que co%riam a miser)vel coupanaem que a%itava.

ias depois, o mesmo vizino presenteou o escravocom uma ovela prene que imediatamente come!oua dar crias o que recendeu as esperan!as do escravo.Mas a ist(ria voltou a se repetir e novamente osanimais foram a%atidos pelo malvado senor deescravos. O infeliz servo, agindo da mesma formaanterior, limpou e defumou os animais guardando-os "unto com os demais.#o sa%er do acontecido, o %ondoso vizino resolveu presente)-lo, semanalmente, com uma pequenaquantia em dineiro pra ser economizada at atingir ovalor do resgate.

Kerto dia, surgiram na cidade alguns omens quetransportavam a ossada de um príncipe morto emcom%ate, num lugar muito distante dali. +stesomens ") vinam via"ando a muito e muitos dias eseus recursos financeiros esgotaram-se por completo.9em condi!es de prosseguirem em sua viagem,resolveram colocar a venda os ossos do príncipe,garantindo que aquele que os apresentasse ao rei,seria regiamente recompensado. /ovamente o malvado maquinou uma forma deimpedir a li%erta!ão de seu escravo e pegando todo odineiro por ele acumulado, comprou a ossada,

apresentando-se depois e dizendo? H>omei ali%erdade de lan!ar mão do teu dineiro pra compraros ossos do príncipe morto em com%ate. :ossogarantir, desta forma que, se um dia conseguiresdineiro suficiente para sua alforria e mais uma %oaquantia para uma viagem at o pal)cio real, nosso reiir) recompensar-te de tal forma, que a seguran!a detua velice estar) garantida.

O "ovem viu mais uma vez seus sonos seremdesfeitos e, conformado com sua desdita, guardou osossos "unto com os animais defumados.:assaram-se os anos, e um dia uma epidemia assoloua capital do país. O Rei, tratou de consultar seuadvino e na consulta surgiu O'onrin Me"i quee&igiu um sacrifício no qual era necess)rio uma certaquantidade de galina e pintos dQ#ngola, assim como

de ovela e carneirinos defumados a mais de tr$sanos.

Os mensageiros do rei saíram, país afora, em %uscados ingredientes necess)rios ao e%( que terminariacom a molstia que dizimava a popula!ão e, depoisde muitos dias de %usca infrutífera, cegaram acidade onde viviam nossos er(is e, no mercado,anunciaram as suas pretenses.

#o ouvir o que dese"avam aqueles omens, o escravoapresentou-se e colocou a disposi!ão seu estoque decarnes defumados e o cefe dos mensageirosordenou-le que recolesse tudo de seu e que osacompanasse at o pal)cio real, o que não pode serevitado pelo senor de escravos que nada era dianteda autoridade dos arautos reais.

esta forma, o po%re escravo "untando seus poucos pertences, dirigiu-se ao pal)cio real, onde entregou

ao Ba%ala'o do rei o material necess)rio ao e%(determinado.eito o e%(, o resultado foi surpreendente e muitagente ") desenganada, recuperou a saúde como que por milagre.

Muito contente, o rei mandou que fosse dado ao "ovem escravo, alm do valor correspondente a suaalforria, o direito a um ter!o dos impostosarrecadados no reino, tornando-o desta forma, muitorico.

:ouco tempo depois, o e&-escravo relatou = suama"estade, a passagem relativa aos ossos do príncipeque ainda estavam em seu poder, o que dei&ou o reimuito emocionado por tratar-se dos despo"os de seu pr(prio filo. como recompensa por mais esteo%squio, o rei concedeu ao "ovem, a mão de sua pr(pria fila em casamento, ficando assegurado que,ap(s sua morte, ca%eria ao rapaz o reinado porinteiro.

Rico e poderoso, o mance%o mandou que fossem %uscar seu antigo amo e, ao contr)rio que se

esperava, demonstrando %ondade e compreensão,sou%e perdoar todo o mal que le foi feitooferecendo-le um lugar de destaque na corte real.+ste camino determina a realiza!ão de um sono,atravs de persist$ncia, resigna!ão e %ondade.

+%( ma galina, dois pintos, uma ovela e tudomais que se oferece a +sú. 9acrifica-se os animaisso%re o 1g%a de +leg%ara, com tudo o mais edespaca-se no local determinado pelo "ogo.

91/11K#O + 1/>+R:R+>#UVO+J1W#9[+BOR#

+"ilase%ora o @] Odu no "ogo de %úzios e o L] na



ordem de cegada do sistema de 1f), onde conecido como 1'ori Me"i.Responde com @ %úzios a%ertos.1'ori Me"i rece%e na linguagem on, o nome de oliMe"i. 9egundo uma etimologia <oru%a encontrada no#%omeF, o-Wi e&prime a idia de cortar 0o3 aca%e!a 0Wi e Ori3 - cortar a ca%e!a, decapitar.1'ori Me"i considerado, como sendo o encarregadoda fun!ão de decepar as ca%e!as. /um mundo quenos inteiramente desconecido.oi a este Odu que Ma'u confiou o cutelo aocarrasco.

9ua representa!ão indicial em 1f) ?E E E EE EE EE E E Eque corresponde na eomancia +uropia, a figuradenominada HKon"unctioI.

+"ilase%ora um Odu composto pelos +lementos^gua so%re #r, o que determina um encaminamentodos esfor!os, ao encontro de o%st)culos que, poderãoou não, ser transpostos, dependendo da quantidade deesfor!os despendidos neste sentido. 9ignifica queduas for!as conflitantes se confrontam e que oresultado desta disputa, tende sempre em favor dolado mais fortalecido.Korresponde ao ponto cardeal 9ul, do qual oregente, sendo, com +"iog%e 0Weste3, Odi 0/orte3 eOFe2u Me"i 0Oeste3, um dos quatro Odu principaisdo sistema de 1f).

9eu valor numrico ca%alístico o @8 e corresponde,no >arot, = carta no. A 0Os #mantes3.9uas cores são irisadas, mutantes, imprecisas. + umOdu masculino, representado esotericamente pelasilueta de um animal selvagem, provavelmente deuma iena 0_la3, o que e&plica o fato de averensinado ao ser umano, o costume de comer carne.+"ilase%ora representa _u"i - o 9ul e Sãli 0osanimais selvagens que a%itam as florestas, as %estasferozes3, principalmente o &la 0iena3 e o 2ini2ini0leão3.+&pressa a idia de contato, de troca, de rela!ão entre

dois seres ou duas coisas. Refere-se a tudo o que dizrespeito a união, casamento, contratos, pactos,acordos, compromissos, etc...+sta figura e&prime tudo o que entra em contato, nãos( por associa!ão, como tam%m por oposi!ão. estaforma, o confronto de dois omens, dois e&rcitosem luta, desde que ocorra um contato %em pr(&imo,corpo-a-corpo, assim como um acoplamento se&ualou um par de dan!arinos em a!ão, estão sempre so%sua influ$ncia.:ode significar ainda, o fim de uma estadia so%re a>erra, a morte do corpo físico, daí seu nome significaHcortar a ca%e!aI.9im%oliza ainda a liga!ão entre o cu e a terra e ocamino que une os dois planos e que deve e&istirmaterial e espiritualmente, possi%ilitando a evolu!ãoespiritual do ser umano.

#s pessoas nascidas so% os auspícios deste Odu,apresentam características muito atraentes. 9uasatitudes são pautadas na diplomacia, na a%ilidade ena polidez. otadas de profunda percep!ão,assimilam com muita facilidade os conecimentosconsiderados de car)ter su%"etivo, o que fortalecesuas estruturas espirituais.m comportamento inst)vel provoca uma constantemudan!a de opinião, o que, por questes deseguran!a e para que não pare!am contradit(rias, fazcom que evitem tomar partido, ou posicionar-sediante de uma questão, permanecendocontentemente, Hem cima do muroI.9ão pessoas sensíveis, am)veis e cordiais, queadoram os relacionamentos superficiais e numerosos.a mesma forma, no amor, preferem asuperficialidade e dificilmente assumemcompromissos que durem por muito tempo, o que provoca uma constante troca de parceiros. #inconst4ncia uma de suas características mais

marcantes.:ossuem gosto muitíssimo apurado, mas entediam-seat com as melores coisas da vida, %astando paraisto, que se transformem em rotina.

9##UZ+9 + +J1W#9[+BOR#?

+m on? Mi 2an oli Me"i`un gan do ta numioP

>radu!ão? 9audemos a 1'ori Me"iP5ue em nossos caminos nunca sur"am acidentesP.

+m /ag;? +"ilase%ora 2im%a insol).

+J1W#9[+BOR# +M 1R+?

5uando em 1re, +"ilase%ora pode indicar, principalmente? Xit(ria em todos os sentidosTsitua!ão de desespero que cega ao final, sendosuperada com esfor!osT fortalecimento espiritual,intelig$ncia, um relacionamento de amizade que setransformar) em romanceT vit(ria numa disputa,casamento ou união sentimental, contrato %em

sucedido.

+J1W#9[+BOR# +M O9OBO?

+m Osog%o, este Odu pode indicar? ma troca ruimque traz maus resultados, morte 0no sentido literal da palavra3, um inimigo difícil de ser derrotado, derrota,associa!ão pre"udicial, compromissos que não podemser satisfeitos, tend$ncias ao suicídio, desespero.+m Osog%o #run, indica principalmente, asseguintes doen!as? istúr%ios nervosos, paralisiaslocais ou gerais, falta de coordena!ão motora,epilepsia, loucura total, catalepsia. /este Odu falam as seguintes ivindades?Oris) 0/ag;3? 9ang;, Ogun, Ososi, 1ro2o eO%atala.



1/>+R1UZ+9 + +J1W#9[+BOR#?

+"ilase%ora proí%e aos seus filos? Komer a carne dequalquer animal morto por decapita!ão, comerqualquer alimento feito com farina de milovermelo 0polenta, angu, etc...3, ingerir mel dea%elas ou qualquer alimento que o contena, matarou colecionar %or%oletas, assim como possuiro%"etos, quadros, "(ias, etc. adornados com suas asas.

9+/>+/U#9 + +J1W#9[+BOR#?

0@3 +&istem muitas riquezas no pais de _la 0E3, masvoc$ não deve ir l). #s %estas ferozes o devorarão.0O consulente dever) desprezar uma cance que lesurgir na vida, para não correr o risco de morrer3.0E3 [iena03 9e o _la grita HFu FuPI, porque vai se alimentar.0#s dificuldades pelas quais o cliente vem passandoestão cegando ao final3.

0L3 ma laran"a pede para ser plantada, outra laran"a pede para ser arrancada e comida.0O consulente, que o"e est) quase morto, ficar) %ome amanã ") estar) de p3.0C3 9e o país de %odo %om, o _la ter) o quecomer. * desta forma que eus su%stitui por outra,alguma coisa que est) faltando.0nada faltar) ao consulente30D3 5uando a cerca da casa de Xodun arrancada, osacerdote não deve fazer disto, motivo de zom%aria.0O advino não deve desprezar o consulente quevena consulta-lo e que se"a desprovido de recursos3.

0A3 _la não pode ficar no local onde vive ãg%e 0E3 eali morrer de fome, 1f), no entanto, "amais zom%a deuma divindade? * sacrilgio ordenar que _la devorea 9erpente 9agrada.0#s oferendas devem ser feitas, mesmo querepresentem um sacrifício muito dispendioso3.0E3 :iton Real.

1>#/ + +J1W#9[+BOR#

0@3 esde o seu nascimento, _la sofria de fomeinsaci)vel e nem possuía garras para capturar outros

animais.m dia, contemplando com sua vida indagou?H>odos os animais estão aptos a o%ter seu pr(prioalimento, ao passo que eu fico impotente, sem meiosde capturar alguma ca!a que possa saciar minafomeP...O que terei feito a Ma'u para ser tão duramentecastigado6I #ssim pensando, resolveu que deveriaconsultar 1fa. /a consulta, 1fa fez com que surgisse 1'ori Me"i emseu Spoli, determinando que _la trou&esse garras deferro, duas galinas, um ca%rito e doze %úzios paraoferecer em sacrifício.HKomo6I :erguntou _la. H9e não teno o que comer,como posso oferecer tal sacrifício6 9e eu tivesse umca%rito, por certo que o teria comido e não precisavate consultarPI

#%orrecido, _la seguiu seu camino e sentindo-secansado, "untou um monte de folas, para descansarso%re elas.#o voltar para casa, passou por um campo onde pastavam muitos ca%ritos, cu"o dono avia seafastado, _la imediatamente pegou um dos ca%ritos,olou para um lado, olou para o outro... e umsegundo ca%rito foi surrupiado.9atisfeito com sua conquista, _la partiu cantando?H+stou indo para %odoP +u, #"anu _la... +stou indo para %odo... +&istem tantos animais em g%odo...+stou indo para l)PIepois de negociar um dos ca%ritos, _la apresentou-se diante de 1f) portando um ca%rito, duas galinas,doze %úzios e dez garras de ferro, 1f) rece%endo asoferendas, fez o sacrifício e, devolvendo as garras deferro, recomendou que as mantivesse escondidasentre os dedos, de forma que não tocassem o cão. /a manã seguinte ao despertar, notou com enormealegria, que as garras aviam aderido, cada uma a um

dedo, como se ali estivessem desde o seunascimento.Kaminando feliz pela floresta, _la encontrou#g%anli 0E3, seu companeiro de folguedos e que, atentão, ignorava a e&ist$ncia das garras.Komo era de costume, puseram-se a correr e a %rincar e, num determinado momento, a iena cravousuas afiadas garras na garganta de #g%anli que,de%atendo-se implorava? H9eevoP... não fa!a istocomigoPIH/Q2an ooo-Me"i HRespondeu _la, H+u consultei1'ori Me"iPI

#g%anli corava? H9eevoP 9eevoPI + _la uivavaH/Q2an oo-Me"iPIoi so% este signo que a iena aprendeu a comercarne e, a partir de então, #g%anli, o antílope, repetena floresta? H9eeevoP seeevoPI0E3 #ntílope considerado sagrado por trazer, nodorso, mancas que se assemelam as marcas doOdu.+%(? m ca%rito, duas galinas, doze %úzios, dez peda!os de ferro que se assemelem a garras.9acrificam-se os %icos a +leg%a, dei&ando o e"correr so%re as garras de ferro. espaca-se o

carrego, dei&ando que as garras permane!am no ig%ade +leg%ara durante doze dias, findo os quais, asgarras são retiradas e entregues aos cliente, que develev)-las para casa e guard)-las como amuleto que leconferir) for!a e poder de realiza!ão.+ste e%( aplicado para pessoas que não conseguememprego, ou meio de su%sist$ncia para si e para osseus. eito o e%(, seus caminos se a%rirão eoportunidades deverão surgir em sua vida.03 +"ilase%ora, 01'ori Me"i3, o signo so% o qual aiena veio ao mundo.#inda muito "ovem, a iena padecia de fomeconstante. :ara aliviar-se deste sofrimento, resolveuconsultar 1f) e, durante a consulta, foi prescrito ume%( composto de tr$s galinas e tr$s ca%a!as.Kom o material pedido, deveriam ser feitos tr$s e%(distintos. o primeiro, feito pela manã, foi



He que forma - perguntou o infeliz - podereisu%stituir os inames, se a guardas real não se afastaum minuto sequer do local da planta!ão.+leg%ara apenas le disse? HX) pra o local e fiqueatento, quando surgir a oportunidade, su%stitua osinames assados por este %rotados.O omem colocou os inames num saco e dirigindo-se ao local determinado, permanecendo escondido,enquanto aguardava sua oportunidade de agir.epois de algumas oras de espera, viu quando+leg%ara se apro&imou dos guardas e falou? HXe"amPO omem que plantou estes inames assados quevoc$s estão agora vigiando, não passa de umvigarista mentiroso que na verdade ele pretende rou%ar a mina fama de realizar eventose&traordin)rios. Os inames ai plantados "amais %rotarão e, sa%edor disto e do castigo que le ser)imposto pelo rei, ") deve ter fugido, encontrando-seagora, muitas milas de dist4ncia deste local. 9equerem testemunar um verdadeiro milagre,

apro&imem-se da cacoeira que eu farei com quesuas )guas deso%edecendo todas as regras danatureza su%am, ao invs de cairem como semprefizeram.Kuriosos, os guardas a%andonaram seus postos,reunindo-se todos em frente a cacoeira, paraassistirem ao milagre anunciado por +leg%ara que,aproveitando-se da confusão desapareceu de vista.Os guardas aguardaram durante oras o evento prenunciado por +leg%ara e, como nada acontecessee as )guas continuassem a cair como sempreresolveram voltar aos seus postos.

O tempo em que estiveram afastados foi mais quesuficiente para que o esperto aventureiro su%stituisseos inames e, quando os guardas cegaram aos seus postos, notaram com espanto que %rotos de iname ")despontavam na superfície da terra.Komunicado do acontecido, o rei resolveu verificar pessoalmente a veracidade do fato e, tr$s dias depois,quando cegou na ro!a, deparou com todos osinames ") %rotados e com as ramas repletas defolas verdes que se espalavam pelo cão.Maravilado, mandou camar o aventureiro, a quemconfiou o cargo de primeiro ministro do reino,

tornando-o rico e poderoso como prometera.+ste camino indica que a pessoa para quem surgir,deve usar de astúcia e aud)cia para atingir o o%"etivo pretendido, alm de oferecer o sacrifico determinado.+%(? m galo, um pre), sete iname assado comcasca, ep; pupa, mel, aguardente e velas. 9acrifica-seo galo e o pre) = +leg%ara, seguindo o rito normal,Weva-se os sete inames e os animais sacrificados =uma cacoeira e arria-se o carrego num localqualquer, de maneira que se possa fazer sete %uracosem volta. +m cada %uraco se enterra um iname eacende-se uma vela ao lado.0D3 [ouve uma poca em que #gan"u reinava so%reuma grande e&tensão de terra e 9ang; era seu primeiro ministro, su%metido então =s suas ordens.ormaram então, uma na!ão muito poderosa, queavia dominado por for!a de seus e&rcitos, a

diversos povos, que tinam que pagar periodicamente tri%utos de guerra, em forma de todosos tipos de alimentos.#gan"u, possuía muitos e fiis amigos e 9ang;,mulerengo como ningum, tina um grande númerode esposas e concu%inas.:eriodicamente, os povos dominados por #gan"úenciam %arcos com alimentos e enviavam-nos, rio a %ai&o, em dire!ão a capital do reino.9ang;, reuniu um grupo de omens cefiados porum de sua inteira confian!a, encarregando-os deinterceptar os %arcos de alimentos destinados a#gan"ú, o que aca%ou por criar um pro%lema muitosrio.1nterrompido o a%astecimento de g$nerosalimentícios na capital, a fome passou a a%itar o pal)cio real, onde viviam apenas no%res e guerreiros,que nada produziam e que serviam apenas desustent)culo ao sistema esta%elecido.:reocupado com a situa!ão, #gan"ú enviou alguns

guerreiros de sua confian!a para, de forma secreta,verificarem o que estava acontecendo. Os omensforam se espalando, escondidos por toda a margemdo rio, em determinado momento, viram uma grandeem%arca!ão carregada de quia%os e muitos sacos defarina, apro&imando-se ao sa%or da corrente.

Repentinamente, os omens de 9ang;, cefiados por um tal Ogan, apro&imaram-se da margem do rioe, esperando que a em%arca!ão se apro&imasse,lan!aram cordas de forma que o curso do %arco fosseinterrompido. 1mediatamente o cargueiro foi pu&ado

at a margem e ali, depois de descarregado, foitotalmente destruído para não dei&ar vestígios doacontecido.

:erpetrado o rou%o, os guerreiros de #gan"ulan!aram-se so%re os ladres que lograram fugir coma e&ce!ão de Ogan que foi capturado e conduzido a presen!a do rei.

#presentado ao povo como respons)vel pelodesaparecimento da comida, Ogan foi condenado atocar 1lú, dia e noite, para que as pessoas dan!assem

enquanto cantavam?Wu manlo, emanlo,Wu manlo, emanloPMo"ee mofile+ni oma mofile,Mo"ee mofileP

>radu!ão? Baila e faz %ailar,Baila e faz %ailarP+m pagamento pela comida5ue foi consumida+ que nos pertenciaP

oi a partir de então que 9ang; tornou-se rei emsuas terras, li%ertando-se do poder de #gan"ú que, para poder rece%er os alimentos a que t$m direito,deve usar dos atri%utos de 9ang;, uma vez que tudo



desagrad)vel, um falecimento, uma condena!ão na "usti!a. etermina sempre o fim radical de umasitua!ão, o que pode ense"ar ou não, o surgimento deuma condi!ão inteiramente nova.Os filos deste Odu, são pessoas d(ceis, detemperamento mor%ido, que preferem ser dirigidas eorientadas por algum em quem depositam confian!acega.:referem as coisas simples mas de muito %om gosto,conseguindo reunir desta forma, simplicidade a %eleza e a praticidade. :referem viver em grupo evivenciar com muita intensidade, os pro%lemas dogrupo de que fazem parte.1ntelectualmente receptivos, tem a capacidade deacumular uma infinita quantidade de conecimentosso%re os mais variados assuntos, 1ndependente disto,são incapazes de formularem teorias ou idias pr(prias e quando o fazem, suas opinies assumemaspctos negativos ou demasiadamente místicos.

9##UZ+9 + +J1 OWOBO/?+m /ag;? +"iolg%on o%etiti omo 2i.

+J1 OWOBO/ +M 1R+?

5uando em 1re? +"i Olog%on pode indicar, principalmente? Mudan!as para melor, fim de umasitua!ão desagrad)vel, %oa orienta!ão de algum, quedeve ser seguida, desmascaramento de certa pessoaque vem agindo com falsidade no amor, neutralidadeem rela!ão a uma %riga ou disputa envolvendo outras

pessoas.

+J1 OWOBO/ +M O9OBO?

+m Osog%o, este Odu pode indicar? inefici$ncia,incapacidade de tomar decises, queda de situa!ão,morte do cliente ou de uma pessoa ligada 0fala principalmente da morte de pessoas do se&ofeminino3, notícias ruim que est) para cegar,rompimento definitivo de qualquer tipo de rela!ãoTfim de uma situa!ão agrad)vel, esgotamento de possi%ilidades e de recursos.

+m Osog%o #run, indica pro%lemas relacionadoscom as vistas, o est;mago, do aparelo digestivo emgeral, da %$&iga, do útero. 1ndica ainda, queda detemperatura do corpo, pertur%a!es emocionais e ou psíquicas? anemias, o%sesses, alucina!esfantasmag(ricas. /este Odu falam as seguintes ivindades?Oris) 0/ag;3? /anã, 1Fami Osorong), Omolu,O%), Olo2un, OFa, Ososi, Ogun, +sú, +gun e Ori.

1/>+R1UZ+9 + +J1 OWOBO/?

+"i Olog%on proí%e aos seus filos? O uso de perfumes muito forte e ativos, a ingestão dealimentos demasiadamente condimentados ou desa%or muito forte. # carne do antílope, de veado e dequalquer ave de rapina. O uso de roupas vermelas, a

cultivo em suas casas de plantas que produzemespinos, como roseiras, cactos, palmeiras, etc.Os naturais deste Odu não podem, so% nenum prete&to, destruir, se"a por fogo ou por veneno,qualquer tipo de formigueiro. O vino de palma0emu3 tam%m les proi%ido.:ara manterem seu signo em 1re, devem %anar-secom folas de ca%aceira e algas. # prola negra e oquartzo são e&celentes catalizadores das vi%ra!es positivas deste Odu, servindo portanto como poderosos amuletos para seus filos.

9+/>+/U#9 + +J1 OWOBO/?

0@3 # nodosidade da )rvore não mata a )rvore, o n(da corda não mata a corda, a aspereza do couro docrocodilo não mata o crocodilo.0O consulente escapar) de doen!as, de acidentes e deseus inimigos3.03 m pei&e caiu do cu no país de #lag%a e todos

gritaram? H* a morteIP + a morte a #iFdogun lesdisse? :eguem estes pei&es e tratem de cozina-los. #morte "amais sa%er) o que ) dentro delesPI0O cliente ficar) curado da doen!a que o atormenta3.0L3 O olo não pode ver atravs de um pano negro,na escuridão da noite3.0# morte, os acidentes e os inimigos, não molestarãoo consulente3.0C3 m advino camado Bo2o Bedi%edi, ao serconsultado por #lesua, rei de 9a2ete, le disse? H#carne do porco contm muita vida, m)s se tu não acomeres com parcim;nia, te far) muito malI.

0O resultado do que se pretende ser) %om, masnecess)rio que se tena cautela3.0D3 # vida uma mudan!a constante, mas o camaleão0sim%olizado por 9eg%o Wisa3. Jamais se vestir)com um s( pano.0O rico de o"e, poder) ser o mendigo de amanã evice-versa3.0A3 m crocodilo, por maior que se"a, não podea%ocanar e engolir os talos espinosos dodendezeiro.0* necess)rio que se respeite o inimigo3.

1>#/ + +J1 OWOBO/

0@3 m Bo2ono camado Mi Xa 9ãnã 9o <i 0Belatala que se leva ao po!o3, consultou para dois "ovens que vieram ao mundo e que se camavam>ala e ^gua, ordenando-les que fizessemsacrifícios, mas os "ovens se negaram. O signo quesurgiu na consulta foi OFe2u Me"i.#ntigamente, os omens não possuíam qualquer tipode recipiente aonde pudessem recoler )gua. 9uasmãos não eram suficientes para tal fun!ão. >entaramcom folas, mas estas tam%m se mostraraminsuficientes.+m %usca de uma solu!ão, consultaram 1f), que lesmandou fazer um sacrifício composto de umaen&ada, uma galina, um pom%o e um ca%rito.Os omens trou&eram os elementos necess)rios a 1f),



depois de sacrificar os animais, entregou-os aosomens com a seguinte orienta!ão? HXoc$s deverãoarriar este e%( nas margens de um rio, numa dist4nciade tr$s vezes vinte e cinco passos da )gua. #lideverão cavar um po!o que ser) proporcional a vossaaltura.IOs omens mediram a dist4ncia e depois, come!arama cavar o po!o, enquanto cantavam?Ha 'e zon miOg%e zonPu ma le Spoli 'e zon mi,%e zonPI

>radu!ão? Hoi 1f) quem me deu esta ordem,+ o tra%alo da vidaPoi Spole quem me deu esta ordem,+ o tra%alo da vidaI.+les cavaram o %uraco e logo que sua profundidadeatingiu o tamano de um omem, encontraram umnovo tipo de terra que se grudava na en&ada. oi

desta forma, que OFe2u permitiu a desco%erta daargila.Kuriosos com aquele novo tipo de terra, os omensrecoleram uma por!ão da mesma, com a qualmodelaram uma tigela que enceram d )gua,o%servando então, que o líquido não vazava.Konsiderando aquilo como um presente de 1f),carregaram uma grande por!ão de argila para a aldeiae com ela, revestiram as paredes de suas casa, que setornaram lisas e %rilantes, modelaram v)rios tiposde vasilames, que les permitia carregar )guamelor que em suas pr(prias mãos.

/o outro dia, foram prestar contas a 1f) e lecontaram so%re a desco%erta, reclamando somente,que os o%"etos que fa%ricaram não eram muitos(lidos e deformavam-se com muita facilidade. 1f)les disse então? H5ue cada um de voc$s recolamdois fei&es de lena. Kada um me far) um pote %emfundo, que me ser) entregue com dois caurís. /o dia seguinte, os omens se apresentaram diantede 1f) munidos de dois fei&es de lena, um pote deargila e dois %úzios. 1f) ordenando-les quemarcassem nos potes um sinal, que permitisse suaidentifica!ão, depois do que foi feito. Mandou cavar

uma grande cova, para que nela fossem colocados os potes co%ertos de lena. 5uando tudo estava pronto,1f) incendiou a lena, transformando tudo numaenorme fogueira e ordenou que todos fossem em%orae que retornassem depois de tr$s dias. /o terceiro dia, os omens retornaram e encontraramos potes enegrecidos, misturados a um monte decinzas.Kuidadosamente, procuraram, cada um pelo seu e,depois de encontra-los viram com alegria, queaviam se tornado duros e resistentes, permitindoque a )gua ficasse presa dentro deles, por tempoindeterminado.

oi desta forma que a "arra e a )gua, foram punidas por não averem feito os seus sacrifícios. # "arra, para tra%alar, tem que ser queimada e a )gua, para

cumprir seu destino, tem que ser aprisionada,enquanto n(s omens, cantamos?>a lo 2o nna log% o6OFePOFe la do a 'a g%o6OFeP>a lo 'o enia log%6OFeP

>radu!ão?5uem fez com que os omens se tornassemengenosos6OFe2úP5uem fez com que os omens se tornassemcriativos6OFe2ú

+%(? ma tala de %arro grande, uma galina preta,um pom%o preto, um ca%rito, mel, dend$, oti, umaen&ada, velas, etc. sacrifica-se os %icos a +leg%ara

so%re a tala, primeiro o ca%rito, depois a galina edepois o pom%o 0dentro da tala3, retiram-se os assque são preparados e colocados dentro da tala0ca%e!as, ps, asas, ra%os, cora!es, fígados, etc...Marca-se o signo de OFe2ú Me"i nos quatro lados datala, leva-se para o mato e se enterra num %uracofundo, de forma que a tala possa ficar em p. :aracavar-se o %uraco deve ser usada uma en&ada nova,que depois pode ser aproveitada, não precisando serdespacada. #o voltar para casa, tomar %ano deervas frias e frescas. #s carnes dos animaissacrificados podem ser consumidas normalmente

pelas pessoas da casa, com e&ce!ão do pom%o quevai dentro da tala.+ste e%( indicado para o%ter-se recursos paraqualquer tipo de empreendimento, emprstimos,financiamento, etc.03 Og%e Me"i e OFe2ú Me"i são filos do mesmo paiT Olonfin.oi ele, quem enviou OFe2ú Me"i = >erra, para vigiar os omens, enquanto +"iog%e, rece%ia a guarda deW(.ma vez instalados na >erra, OFe2ú Me"i usurpoutodos os nomes, todos os títulos que seu irmão mais

velo possuía em 1f, principalmente os seguintes?#zin duto n du %ute%u - 0#quele que come oamendoim e sua casca3.io du to n %ute%u - 0#quele que come o fi e suacasca3. /un ta do 2u nu 'e n na &osu - 0+le não oferece aorei animais decapitados3 /un na &osu to n na do2po a - 0+le não precisa darao rei, nenuma por!ão de coisa alguma3.

iante disto os omens come!aram a ficaralarmados, pois sa%iam muito %em que o verdadeirorei era +"iog%e e pediram então a _evioso, quetrou&esse o verdadeiro rei a >erra.

5uando +"iog%e cegou, desco%riu que at o tam%orque possuía em 1f e que era tocado em sua onra,



OFe2ú possuía igual na >erra.O%a oto totoO%a oro loloOni %a nQte Wisa laFo, e +"iog%ePoni O%a 'eP


0+stas são as palavras ditas pelo tam%or de +"iog%e eque o"e em dia, o trovão repete de forma que possamos perce%er, de maneira muito confusa3.urioso, +"iog%e ordenou a _evioso quee&terminasse tudo o que vivesse so%re a >erra e destaforma, devido a falta cometida por OFe2ú, foi criadaa morte.# partir deste dia, OFe2ú assumiu o comando so%retudo o que est) morto e +"iog%e voltou a reinar so%reas coisas vivas.+%(? Risca-se o sino de OFe2ú Me"i so%re o Opon,apaga-se a marca e risca-se imediatamente, +"iog%e,

fazendo-se a sauda!ão do Odu. >oca-se o tam%orenquanto se repete por tr$s vezes a reza contida nesteitam, sacrifica-se um galo so%re +leg%ara e espala-se, so%re seu corpo, o Ferosun contido no Opon e queserviu para marcar os Odu. ei&a-se algumas orasdiante do 1g%a e despaca-se num lugar alto.1ndicado para pro%lemas em que a pessoa queirareaver alguma coisa que le tenam usurpado, umaeran!a, uma propriedade ou um amor.0L3 Kerto dia, um omem camado 9ei'omo,decidiu comemorar o anivers)rio da morte de seu pai.:ara que tudo corresse %em durante a cerim;nia,

%uscou a orienta!ão de 1f), que le disse? H9e teudese"o comemorar a morte de teu pai, dever)soferecer um sacrifico de dezesseis carneiros.5uando faltarem dezesseis dias para a cerim;nia,dever)s sacrificar o primeiro carneiro e dai pordiante, um por dia, at que, no dia do ritual, o dcimo- se&to se"a a%atidoI.O omem, no entanto, negou-se a fazer o sacrifício.O dia cegou e a cerim;nia teve inicio com a saídados Suvito. Wogo que come!aram a sair, o pai de9ei'omo surgiu diante de seus olos.#o soarem os tantãs, o espírito resolveu levantar-se

para realizar sua dan!a ritualistica.#tr)s do trono de madeira onde estava sentado, aviauma )rvore de galos muito %ai&os. #o erguer-se, o+gun prendeu, num dos galos da )rvore, o pano queco%ria sua ca%e!a. /a tentativa de livrar-se, sacudiufuriosamente o galo, fazendo que caísse so%re sitoda a su"eira ali acumulada, poeira, folas secas eteias de arana.Xendo isto, o filo correu em socorro do pai e passando a mão em sua ca%e!a, come!ou a retirardali, as teias de arana.#o ser tocado, o +gun segurou o rapaz pelo %ra!o,dizendo? H#gora que me tocastes, ter)s de vircomigoIP + conduziu-o para o mundo dos mortos.O galo da )rvore não era outro senão Weg%a, que semetamorfoseou, para castigar o deso%ediente.K4ntico do itan? 9ei'omoP

O seF, seFP

>radu!ão? /ão compreendes que se me tocares,+u te levarei para o local de onde vimP

09e algum tocar num +gun, dever) partir em suacompania. +ste K4ntico muito conecido pelos+gun3.

+%(? m vo2o 0%oneco de argila3 escurecido pelonegrume da fuma!a, um vo2o de argila %ranca, um pano %ranco, um pano preto, uma quartina pintadade preto 0le%e3, um pequeno cesto 0anlã3, umagalina preta, uma galina %ranca, uma pena dee2odid. Koloca-se o vo2o funfun, dentro do anlã eco%re-se com o pano %ranco e coloca-se a pena dee2odid por cima. 9acrifica-se a galina preta e co%reos o%"etos pretos.Kava-se um %uraco na terra e nele se enterra ossím%olos do negro, "ogando-se por cima, um pouco

de 'osin 0farina de aca!a3, co%re-se tudo com terra,dei&ando um pequeno %uraco no meio, so%re o qual,deposita-se os sím%olos %rancos.+m seguida, os signos de +"iog%e e de OFe2ú Me"i,devem ser tra!ados so%re o ate reco%erto de 'osin,em su%stitui!ão ao Ferosun. # farina onde seinscreveu +"iog%e, deve ser espalada so%re o e%( edepois, coloca-se outra por!ão so%re o ate, riscandoentão, OFe2ú Me"i. a segunda por!ão de farina0onde se tra!ou OFe2ú Me"i3, espalada em redordo e%(, por ser este signo da consulta.+sta opera!ão, tem por finalidade enviar OFe2u a W(,

su%stituindo-o por +"iog%e so%re a >erra.+ste e%(, pertence a categoria dos 2udF 0que tra!ama morte3 e seu nome e 9eovi. :ode-se o%servar,atravs deste sacrifico, a perfeita identifica!ão entre+"iog%e e OFe2ú Me"i.

:rece do e%(? #li 2utã adag%a o"onu2u di'ãlã diãlã.O"o telo2o m l ni on 2%aFao2u /i a"aog%o me2un.12u g%on l, 12u 2pa2ese 2ele2ele z"a m se.aFin dãFin i2uFe nilun m adie nQd.


0C3 +"iog%e o primeiro dos quinze Odu, que temtodos, o mesmo pai, mas nem sempre foi assim. /aquele tempo, uma inunda!ão anual e&pulsava osomens de onde se encontrassem e Olofin,encarregava OFe2ú de arran"ar outro lugar para eles. /uma destas %uscas, OFe2u passava por uma planta!ão de milo %ranco que ") se encontravamaduro. O propriet)rio da planta!ão que vigiava delonge, come!ou a gritar e a correr, pensando tratar-sede um ladrão. #o cegar, reconecendo OFe2u, "ogou-se ao solo implorando? Hperdoa-me, eu nãosa%ia que eras tuPIOFe2u, com pena do lavrador, não s( perdoou-ocomo resolveu proteger o milo da a!ão dos omense dos p)ssaros, garantindo =quele omem, que "amais



+%(? ezesseis %úzios, um pei&e, um pre), um anzole uma ratoeira. #ssa-se o pei&e depois de limpo,temperando-se com %astante lele2un em p(.9acrifica-se o pre) a +leg%ara dei&ando o e" correrum pouco so%re a ratoeira e o anzol. O pei&e colocado numa travessa e os %úzios são colocadosem volta dele. Oferece-se o pei&e = Orunmil).espaca-se no dia seguinte, o pei&e n)s )guas deum rio e o pre) dentro do mato. O anzol e a ratoeira permanecem, para sempre, "untos ao ig%a de+leg%ara.

+ste e%( e indicado para melora de situa!ão eo%ten!ão de gra!as consideradas impossiveis.

91/11K#O + 1/>+R:R+>#UVO1S# M+J1

12) Me"i o @C] Odú no "ogo de %úzios e o @@] naordem de cegada do sistema de 1f), onde conecido pelo mesmo nome.Responde com @C 0quatorze3 %úzios a%ertos.+m 1f), conecido entre os on 0Je"e3, como HSaMe"iI, Os /ag; o camam tam%m de 12a palavraque designa a serpente venenosa HamannúI. Os<oru%a tam%m dizem, Haa Me"iI0dividindo emdois3, ou H1"i O2aI 0uas serpentes3.12a Me"i representa an, a serpente 0o"o em <oru%a3Trege todos os rpteis do campo, como tam%m, um %om número de animais que vivem na floresta, como

macacos, os lagartos e certos p)ssaros, como oHsasagoliI 0espcie de tucano3, a Ha'a lo2ol'e3I0espcie de rola3, o Hagon"i'eleI 0pom%o verde3, osapo, a rã os caramu"os, os ouri!os, o Hlin'iI0pequeno pangolim3 e todos os pei&es. 12a Me"i regetodos os animais de sangue frio, aqu)ticos outerrestres. e uma forma geral, ele %usca o frescor.9ua representa!ão indicial em 1f) ?E E E EE EE E E EE E E E

que corresponde, na eom4ncia +uropia, a figuradenominada HRu%eusI.* um Odu composto pelos +lementos ^gua so%re>erra, com predomin4ncia do primeiro, o que indicao o%"etivo e em si mesmo, o de se reiniciar a tarefa a consequente revolta do individuo, contra a sua pr(pria condi!ão e contra o mundo, que passa aconsiderar in"usto e mal feito.Kriou a piedade e o amor filial. #o contr)rio do quealgumas pessoas pensam, não se ocupa dafecunda!ão e sim dos a%ortos e das falsas gravidez.* dito como o signo que mata as crian!as, provocando a%ortos, sempre acompanados deemorragias incontrol)veis, o que pode ser evitado por e%(s especificos a ele relacionados.Os macacos vieram ao mundo so% este signo, que oodu principal dos g$meos selvagens 0`un [oo3. 9eu

aparecimento na consulta de uma muler gr)vida, pode prognosticar portanto, o nascimento de g$meos.# vinda dos aussas a terra, devida a este Odu.Korresponde ao ponto cardeal +ste-9udoeste, a cartano. N do >arot 0# Karruagem3 e seu valor númrico o @@.9uas cores são o vermelo, o negro e o azul. * umOdu masculino, representado esotricamente por umaserpente.Morfologicamente, 12a Me"i e&prime a ideia de algoque este"a prestes a e&plodir, uma granada, uma %om%a, uma cadeira... e esta idia se estende asitua!ão de aspcto e&plosivo como uma greve, uma %riga, ou uma situa!ão insustent)vel. eterminaconquista pela for!a, sem trguas nem piedade.Os naturais deste Odu são pessoas impulsivas,cora"osas e quase sempre violentas. #tivas e perspcases, constumam dei&ar-se levar mais pela pai&ão que pela razão, tomando atitudes inesperadase cora"osas. 9ão er(is em pot$ncial que, sem medir

consequ$ncias, não a&itam diante do perigo.9##UZ+9 + 1S# M+J1?

+m /ag;? 12u 2ati, 2ati, 2o 2a mi,Jan2a a'o Fi2a a2ao.

>radu!ão? Morte conte, conte, mas nunca contecomigo,+sta a fuligem que envolve as espigas de milo.

1S# M+J1 +M 1R+?

5uando em 1re, 12a Me"i pode indicar, principalmente? Xit(ria so%re os inimigos, controleso%re uma situa!ão tumultuada, coragem praenfrentar um pro%lema, sorte com o se&o oposto,conquista amorosa.

1S# M+J1 +M O9OBO?

+m Osog%o, este Odu pode indicar? >umultos,envolvimento com polícia, inimigos declarados e perigosos, crimes se&uais, violencia, agresses

impostas ou sofridas, revoltas, filo adulterino.+m Osog%o #run, indica quase sempre? impot$ncia,frigidez, atrofias e inflama!es musculares, pro%lemas do figado e da vesicula, interrup!es doflu&o saguíneo ou mesntrual, doen!as de pele0erup!es3, ru%ola, sarampo, inflama!es e&ternas,desarran"os intestinais, emorragias seguidas dea%orto. /este Odu falam as seguintes ivindades?Oris) 0/ag;3? Osumar$, 9ang;, Ogun, 1ro2o e1%e"i.

1/>+R1UZ+9 + 1S# M+J1?

12a Me"i, proi%e aos seus filos? pei&e defumado,carne de serpente, de "acar, de pangolim e demacaco 0a viola!ão desta última inteerdi!ão, punida



com a morte3, a %atata doce e o vino de palma. 9ão proi%idos de %e%erem, se"a o que for, em ca%a!as.#queles que nasceram so% este signo, devemdespacar nas )guas todos os sacrificiosdeterminados pelo odu. evem a%ster-se tam%m deusarem H#%utaI Hpanos coloridos fa%ricados no#%omeF3.

9+/>+/U#9 + 1S# M+J1?0@3 # pequena ca%a!a Hlegede go viI, onde sãoguardados os talismãs, cai na )gua mas não afunda.09e o consulente caiu diante de qualquer situa!ãonegativa, em %reve se reerguer)3.03 #quele que caiu nas )guas de um rio, não precisade uma ca%a!a para levar )gua aos seus l)%ios.0# fortuna do consulente foi adquirida com muitamaldade3.0L3 #ncore a canoa e a canoa se detem.0O consulente esteve perdido na vida, como umacanoa ao sa%or das )guas, mas encontrou seu rumo

em 12a Me"i3.Outra interpreta!ão? 0 9e o consulente oferece ossacrificios e&igidos pelo Odu, sua muler nãoa%ortar)3.0C3 Os caules da ca%aceira se estendem por todo ocampo do lavrador. /o dia que cover, o lavrador asrecoler) e as amontoar) ao lado de seu campo.09e o consulente tem filos, deve prestar aten!ão para que não corram o risco de morrer durante as pro&imas cuvas3.0D3 12a destruiu a casaT # ca%a!a feita para serque%rada.

0Os moradores da casa do consulente estão em perigo3.0A3 ma canoa se dirige a #'osa 0:ais dos [aussas3e um outra se dirige para #'onli 0:ais dos OFo3? #sfrutas ainda não estão maduras, o milo ") est)completamente seco. +is o HSlaI 0macaco3 so%re omamoeiro. +sta toda a sua fortuna.0O consulente, assim como o macaco da senten!a,ver) suas cances aumentarem e nada far) pra tirar proveito. /ão sa%er) sequer por onde come!ar3.0N3 "amais faltar) ouro aos olos do leopardo.0O cliente ficara fico3.

073 O rei dos aussas não poder) morrer de outraforma, que não se"a muito rico3.0O consulente est) muito rico quando cegar a orade sua morte3.03 >odas as )rvores frutificam, o %am%ú não frutifica "amais.0O consulente não sucum%ir) aos seus inimigos3.

1>#/ + 1S# M+J1

0@3 #"ina2u 0o elefante3, era antigamente um animalmuito pequeno. 9eu dese"o era ver suas for!asaumentadas e com esta inten!ão, foi procurar umadivino camado 9e2e 9e2e Wa #llo +2uru09e2e-9e2e? ruído que produzem, aos seremsacudidas, os pequenos caramu"os H+2uruI3.urante a consulta, apresentou-se 12a Me"i, que

e&igiu o seguinte sacrifício? m cesto ceio de ig%is,quatro ca%a!as e quatro piles. +stas coisas deveriamser entregues a Odudu'a.#"ina2u seguiu a prescri!ão e apresentou-se diantedo Oris), portando os o%"etos pedidos.Odudu'a ordenou-le então, que enfiasse os ps nos piles, como se fossem sapatos e que os co%rissecom um grande pano. urante oito dias consecutivos,o Orisa fez preces pelo +lefante. /o oitavo dia, #"ina2u retirou os panos e podeverificar que os quatro piles aviam transformadoem prolongamentos de suas pernas, ficando, a partirde então, alto e forte como o vemos o"e.+%(? m cesto, dois ig%i, duas ca%a!as, dois pilesde madeira pequena, de forma que cai%am dentro dasca%a!as, um pano preto, um pano %ranco.#%re-se as ca%a!as pelo meio, no sentido orizontal. /a primeira, pinta-se com p( de carvão, coloca-sedentro um dos piles, pu&a-se um ig%i, coloca-se acarne e a casca dentro da ca%a!a, co%re-se tudo com

p( de carvão, tapa-se a ca%a!a, envolve-se no pano preto e coloca-se dentro do cesto.#dota-se procedimento id$ntico em rela!ão asegunda ca%a!a, apenas su%stituindo-se o carvão porefun e o pano preto pelo pano %ranco. O cesto com asduas ca%a!as, deve permanecer por oito dias diantedo ig%a do Oris), sendo levado depois, para o altode um morro. 05uem não tiver Odudu'a, pode levarimediatamente e entregar no alto do morro3.+ste e%( indicado para o%ten!ão de vit(ria emelora em qualquer situa!ão.03 O rei [aussa 0O 9ar2i3, veio ao mundo so% o

signo de 12a Me"i.5uando os [aussas resolveram eleger um rei, foram procurar um Bo2on, para que os a"udassem aescoler algum que pudesse reinar com coragem emantendo a paz.eita a consulta, apareceu 12a Me"i, que prescreveu oseguinte sacrifício? ezesseis cifres de qualqueranimal, dezesseis cestos, cada um com uma galina,dezesseis ovelas, dezesseis cestos, cada um com um pom%o, dezesseis cestos com galinas dQ#ngola edezesseis sacos ceios de %úzios.Os [aussas prepararam o sacrificio e entregaram

tudo ao Bo2on, que preparou os dezesseis cifres para serem enviados a 1f).:ouco depois, os [aussas pediram ao sacerdote quese encarregasse da coroa!ão, afirmando que 1f) ")apontara um rei e devolvera os cifres ao Bo2on. Oadivino então, pegou dois cifres e os colocou so%rea testa do novo rei. 1mediatamente, Weg%a apareceusoprando so%re os cornos, que se fi&aram = testa dorei, que ficou conecido pelo nome Hsa&olu So u`oI 0O rei dos [aussas carrega cifres3.evido a isto, ningum mais respeitou o rei,tratavam-no de igual para igual, insultavam-no ecegavam mesmo a agredí-lo.+ como lem%ran!a deste epis(dio, que os capus[aussas, tem uma ponta semelante a um cifre.+%(? m cesto, uma galina, uma galina dQ#ngola,um pom%o, dezesseis %úzios, um cifre de carneiro.



9acrificam-se os %icos a +leg%ara, no ig%a,dei&ando um pouco do sangue de cada um correrso%re o cifre de carneiro e so%re os %úziosT precede-se normalmente em rela!ão aos animais sacrificados.e cada um, retira-se um pouco de penas que sãocolocadas dentro dos cifres "unto com os %úzios. Ocifre fica por dezesseis dias, "unto ao ig%a de+leg%ara e depois, entregue ao cliente, devendo serlevado para sua casa, onde ficar) guardado comoamuleto. # a%ertura do cifre deve ser lacrada comqualquer tipo de material, pra evitar que seuconteúdo se derrame.+ste e%( indicado pra pro%lemas relacionados adesmoraliza!ão pessoal, perda de prestígio, etc.0L3 # %atata doce, 0du2'in3, fez um talismã para oiname, quando este ainda era muito pequeno. Komisto, o iname cresceu e tornou-se muito maior que a %atata doce.iante disto, a %atata doce disse espantada? H+u te fizum talismã para que crescesses e agora est)s muito

maior do que eu. eves lem%rar-te no entanto, queeste talismã não igual ao que possuo. O meu permites que eu cres!a como crescestes, mas evitaque minas raízes sequem e morram durante aestiagem. +ste "amais te dareiI.1nterpreta!ão? O cliente ficar) rico e ter) muitosfilos, mas sua %oa sorte poder) a%andona-lo se nãoentregar, na floresta, o seguinte sacrifícioTma galina, um galo, uma %atata doce, um inamee vinte caurí. Os animais são soltos com vida, depoisque a %atata e o iname forem arriados com os %úziosao redor.

K4nticos do +%(?12u 2ati, 2ati 2o 2a mi,#ro 2ati, 2ati 2o 2a mi,Ofo 2ati, 2ati 2o 2a mi,Olan 2a ti, 2a ti 2o 2a mi,O"o 2a ti, 2a ti 2o 2a mi,Jan2a a'o Fi2a a2aoP

>radu!ão?Morte conte, conte continuamente, mas nunca contecomigo.

ogo conte, conte continuamente, mas nunca contecomigo.Misria, conte, conte continuamente, mas nuncaconte comigo.oen!a, conte, conte continuamente, mas nuncaconte comigo.>empo, conte, conte continuamente, mas nunca contecomigo.+sta a fuligem que envolve as espigas de miloP.0C3 m certo adivino, consultou 1f) para tr$s personagens? e2pa 0madeira para a sustenta!ão detelados3, Jo2ú 0espcie de lentila utilizado pelosMina, num tipo de Jogo3, e #zigo2'in 0fei"ão pintado conecido como e2pa%oro pelos Foru%a3.:or ocasião de sua cegada ao mundo, estes tr$s personagens foram "untos consultar 1f), para parasa%erem qual seria seu destino so%re = terra. 1f) les

recomendou sacrificios, que s(mente os dois primeiros ofereceram.oi por não aver cumprido com esta o%riga!ão, queazego2'in o"e posto no fogo, cozido e comido. Osoutros t$m uma import4ncia muito maior? um permite que se construam casas e o outro que segane dineiro. 9em o terceiro, no entanto pode-se passar muito %em.+%(? uas ca%a!as pequenas cortadas ao meio,lentilas, fei"ão pintado, um ca%o de encada, dois pom%os, dois o%i, osun e efun.#%ertas as ca%a!as, coloca-se dentro da primeira aslentilas cruas e um o%i. /a segunda ca%a!a, coloca-se o fei"ão 0crú3 e o outro o%i. 9acrifica-se o primeiro pom%o na ca%a!a com as lentilas e arruma-sedentro, co%re-se com p( de osun e tapa-se com a parte de cima, em%rula-se em pano vermelo edei&a-se de lado. /a segunda ca%a!a, com o fei"ão pintado e o outro o%i, sacrifica-se o segundo eiFele,co%re-se com p( de efun e em%rula-se em pano

%ranco.#s duas ca%a!as são amarradas, uma em cada pontado ca%o da en&ada, ficando diante de Weg%a de umdia para o outro. /a manã do dia seguinte, leva-setudo e despaca-se nas )guas de um rio.+ste e%( indicado para pessoas que este"am sendodesprezadas ou que este"am perdendo prestigios emqualquer situa!ão.

0D3 /aquele tempo, Orunmila er) muito po%re e nãotina sequer uma casa para morar.Resolveu então, consultar seu Spoli, para sa%er o que

deveria ser feito para melorar sua vida e naconsulta, surgiu 12a Me"i. /o dia seguinte, Orunmil) ofereceu o sacrifico e logoas coisas come!aram a mudar em sua vida.Kerto dia, quando caminava por uma estrada,Orunmila encontrou +gun, que amea!ava lev)-lo para W( e Orunmil), para apazigu)-lo ofereceu-leuma ti"ela ceia de leite de ca%ra e +gun,agradecendo, colocou seu #s a disposi!ão deOrunmil).

/o outro dia, foi Oris) que se interp;s no camino

de Orunmila e este tam%m ofereceu-le +2udefumado, conseguindo depois de apazigua-lo, o%tera for!a de seu #s. /o terceiro dia, Orunmila foi novamenteinterceptado, desta vez por #", que furiozoamea!ava destruí-lo e Orunmila, depois de espetar nosolo um talo de palmeira, ofereceu-le #2ire 0E3defumado, conseguindo desta forma, que #" seafastasse para muito longe dali.0E3 #2ire \ Rã.+%(? 01ndicado para o%ter simpatia das pessoas, parasorte na vida e nos neg(cios3.

Weite de ca%ra, um talo de qualquer tipo de palmeira,e2ú defumado, #2ire defumado, acassa, uma panelade %arro. >orra-se o talo de palmeira e moe-se parafazer p(. az-se o mesmo com o e2u e o #2ire



defumado. Koloca-se os p(s o%tidos numa panela de %arro, misturado com leite de ca%ra e dei&a-se ferver.epois de frio, prepara-se um aca!) de leite com estamistura.:ega-se o sa%ão da costa e mistura-se um pouco decada um dos tr$s p(s 0uma quantidade suficiente parasete %anos3, coloca-se o sa%ão numa panelina de %arro e imprime-se a marca de 12a Me"i so%re ele.O #cassa oferecido a +leg%ara, devendo permanecer diante de seu ig%a, por sete dias. /este periodo, retira-se uma pequena por!ão do sa%ão preparado e toma-se %ano com ele.#ntes de cada %ano, acende-se uma vela no cão do %aneiro e recita-se o seguinte ora!ão?#2inlogun nQlo si ilu 1lodun,#2inicgun nQlo si ilu 1lomu #paasa.Ope-<e2ete n lo silomu #lagunu.#ra 1lem #lagunnu,+ro 1lomu #pãasa+da lo ni 2ee dã temi ni rereP

Oun rere la2ere fi i po"o,Oun rere ta2ere e fi i po"o /Qmi Olodumare o g%a a muP+ni o muu ri,+ sããnu miP+ni o m mu riP#Fami %eni2an o múmú riP+ni o mumu riP+ sanuu miP+ni o mumu riP

>radu!ão? #2inlodun esta indo para a cidade de

1lodun.#2inlodun est) indo para a cidade de 1lomu #paas).Ope-<e2ete est) indo para a cidade de 1lomu#lagunnu[a%itantes de 1lomu #lagunnu,[a%itantes de 1lomu #paas),+ +da que diz para que as nossas coisas se"am desorte.* com %oa voz que a rã cama a cuva.Kom aquela que Oludumare aceita.:essoa que "a mamou, tena simpatia por mim.:essoa que ") mamou,

# não ser que nunca tena mamadado,:essoas que "a mamaram, >ena simpatia por mim.:essoas que ") mamaram,

1ndicado para o%ter simpatia das pessoas, para sortena vida e nos neg(cios.

91/11K#O9 + 1/>+R:R+>#UVOOB+O/^ M+J1

O%eogunda o @D] Odu no "ogo de %úzios e o @C] naordem de cegada do sistema de 1f), onde

conecido como 1rete Me"i.Responde com @D 0quinze3 %úzios a%ertos.+m 1f), conecido entre os on 0Je"e3, como HWeteMe"iI, suprimido o sufi&o da palavra <oru%a H1reteI.Kama-se ainda, segundo alguns /ag;, HO"i WeteI ouHOli #teI, significando o 2poli da >erra. +m <oru%a1re >e \ Ha >erra consultou o azunI.9ua representa!ão indicial em 1f) ? E EE EE E E EE Eque corresponde, na eomancia +uropia, a figuradenominada H:uarI.O%eogunda um Odu composto pelos +lementosogo so%re ^gua, com predomin4ncia do primeiro, oque indica que o dinamismo inicialmente e&istente,tende a transformar-se em au&ilio poderoso, mas queo %eneficio auferido ser) sempre em favor de outrem.* o maco que luta e se sacrifica em %eneficio daf$mea. # atividade impulsiva e independe da

vontade do agente. * o sem "uízo.Korresponde ao ponto cardeal /oroeste, = carta no.@@ do >arot 0 # orca3 e seu valor numrico e o L.9uas cores são o vermelo vivo, o negro, o cinzento,o azul e o %ranco.* um Odu masculino, representado esotericamente por um quadrado dentro de um círculo. O circulorepresenta o ignoto, o cu. O quadrado representa odomínio do que conecemos, o mundo material, a>erra.O círculo, representa!ão de tudo o quedesconecemos, cama-se He2IT e2e-/onI,

mestre do oculto um dos nomes onoríficos de Wisae de =g%ada ['edo. %e designa tudo o que perceptível aos nossos sentidos, a vida, da forma quea perce%emos. H%->oI, :ai da vida - #quele queKomanda - :ai da Kria!ão visível.1rete no entanto visível atravs da figura em formade circulo, e para melor enquadramento doret4ngulo, ao qual devemos, na verdade, dirigir nossaaten!ão. * este quadrado que na verdade, pertence a1rete. 9e tivermos que HcolorirI esta figura,representaríamos o cu 0circulo3, em %ranco - cor deWisa, ou em azul - cor do cu conforme vemos e a

terra 0quadrado3, em vermelo - cor do Xodun9a2pata.#quele que encontrar 1rete, deve oferecer quarenta %úzios, uma galina e uma garrafa de aguardente =1g%aadú. # alina solta no quintal do Ba%ala'o,devendo ser enterrada, quando morrer naturalmente.1rete o signo da >erra 01le <oru%a3, #F2ung%ã 0on3 de domínio terrestre, desta forma, tudo o que est)morto le pertence, mas a morte propriedade deOFe2u Me"i.+ste signo traz os a%cessos, os furúnculos, a varíola,uma fe%re eruptiva e mortal conecida comoH/utiteI e a lepra h#dete 0<oru%a3, udu 0 on3.Os on, "amais se referem a lepra por este nome, preferindo cama-la de #zon-Xo, o mal vermelo.Konsiderada por eles como doen!a mais eredit)riaque contagiosa, tem como principal contra-



indica!es alimentaresT camarão, carne de antílope,carne de porco, pimenta, mamão, vino de palma,azeite de dend$, fei"ão e galina.+ste signo não deve "amais ser invocado emcompania de Ose Me"i. HBo2on ma do oI 0madvino não pode dizer isto3, em refer$ncia ao nomedo #molu gerado no encontro destes dois Odu.1nflu$ncia o corpo umano, provocando atividadee&cessiva das fun!es, irrita!es e enfermidadesinflamat(rias.* uma figura muito negativa, que respondendo quasesempre não, anuncia tempos muito ruins. Krisesagudas, traumatismos, referimentos por acidentes,ematomas e pancadas tam%m são causados por suaatua!ão.9eus filos, são sempre impulsionados pelo dese"o deconquista e de domínio, não e&itanto em para isto,assumirem atitudes amea!adoras, que visam mantercontrole permanente so%re a situa!ão. 9ão pessoascora"osas, audazes e presun!osas, mas muito solícitas

e prontas a socorrer tantos quantos necessitem deseus prstimos.:ossuem car)ter altivo, sarc)stico eindisciplinado.9ão amantes do tra%alo e %ataladores entusiastas.

OB+O/^ +M 1R+?

5uando em 1re, O%eogunda pode indicar, principalmente? #mor correspondido, domínioa%soluto de uma situa!ão, influ$ncia, respeito,au&ílio poderoso, dinamismo.

OB+O/^ +M O9OBOT

+m Osog%o este Odu, pode indicar? alta de "uízo,atitudes egoístas, indisciplina, uma aventura que ter)um fim desastroso, viol$ncia, c(lera incontrol)vel,viol$ncia se&ual, estupro. +m Osog%o #run?1mpot$ncia se&ual, atrofia muscular, inflama!esintestinais, fe%re eruptivas, lepra, varíola, epatite,les%ianismo. /este Odu falam as seguintes ivindades?Xodun 0Je"e3? Sennesi, %adu, u, /ã, 9a2pata, ã,

_evioso.Oris) 0/ag;3? Omolu, Ogun, 9ang;, O%a,<eman"a, 1g%adú.

1/>+R1UZ+9 + OB+O/^?

+ste Odu proí%e a seus filos? O adisin, usado para preparar o indigo? fei"ão descascado, pilado etemperado com azeite de dend$T fei"ão de cascavermela e suas folas 0a"ag%e3T galina dQ#ngola0sonu3, farina de aca!aT um certo molodenominado HloloI, preparado a %ase de mais, o p)ssaro Ha'a"i&eIT %anana da terra 02o2'e alogli3T0todas estas, interdi!es do Xodun 9a2pata3.>odo animal encontrado ") morto 0lã2u2u3T asespcies de antílope, a!oãli e zung%o 0que tem o peloavermelado3T o leopardoT o #2lasuT a farina

g%enlen, feita de milo ou de sorgoT a farina deiname 0agu3T os ramos onsu 2o2'e, a serpenteamanonnu, o cão, as coisas que são oferecidas a ã0ãnu3 e a /ã 0/ãnu3T os frutos %rancos da arvoreg%eg%a, os frutos do a'a e os macacos.

9+/>+/U#9 + OB+O/#?

0@3 9e um Bo2on sa%e fazer corretamente seussacrifícios, de onde procura conseguir qualquercoisa. o sol não castiga aquele que procura som%ra.0Os inimigos não poderão tomar nada do consulente,que desta forma, preservar) tudo o que le pertence3.03 o martelo cora"oso crava a %igorna na terra.09e for cora"oso e cumprir com suas o%riga!es esacrifícios, o consulente derrotar) todos os seusinimigos3.O%s.? +sta senten!a tam%m utilizada em Ogund)Me"i.0L3 O dineiro pertence ao acaso, os panos pertencem

ao acaso, os filos pertencem ao acaso, as muleres pertencem ao acaso. #quele contra quem nada se pode 0a >erra3, pode insultar os (rgãos genitais damãe da morte e continuar vivendo.0O consulente est) a salvo3O%s.? +ste signo dispensador de muita coragem.>odos os que nascem, so% ele, desconecem o medo,se"a do que for. Kegam mesmo a zom%ar da pr(priamorte, insultam-na e ela nada pode contra eles.0C3 #quele que tendo feito, tam%m deve %aterca%e!a para a >erra, a >erra v$ tudo o que cai so%reela.

0O consulente sa%er) de tudo o que se passa, de %ome de ruim, ao seu redor3.0D3 #lgum perguntou? HO que faz a >erra para nãomorrer6I + ela respondeu? H+u a%riguei 1f) eencontrei 1rete me"iI.0O consulente não tem motivos para se preocuparcom a morte3.0A3 #lgum lan!ou uma fleca na floresta de #2e emesmo assim, a floresta manteve a calma. HMeufilo 0 1rete Me"i falando a ezun3, se verdade queeu te enviei ao mundo, tua vida ser) %oaI.0O consulente ser) sempre muito %em protegido3.

0N3 # superfície do (leo de palma em repouso sempre muito clara, mas no fundo, e&iste muita coisaescura depositada. # terra não apresenta nada deanormal em sua superfície, mas se cavarmos,encontraremos cad)veres, esqueletos, e&crementos ef(sseis.0m perigo ine&plic)vel amea!a o consulente3.073 1f) diz? H+stou sempre presente quando adesgra!a cega e quando vai em%oraI.0#lusão ao interior da terra, que recole todos osde"etos e todos os cad)veres3.0O consulente encontra-se so% amea!a. +le não mais forte que a >erra3.03 # )rvore %eg%e est) todos os dias l) nasmargens do rio e'e. >odo aquele que e&plora a>erra 0%e - a vida3, aca%ar) encontrando o mar.1rete Me"i se estende por toda a parte, at mesmo



pelo mar e assim mesmo não morre.0O consulente dever) oferecer sacrifícios, para queviva por muito e muito tempo3.0@83 +u teno um p dentro do %arro, ceio de nozesde palma e outro de dentro do %arro, ceio de frutosvariados.0O consulente est) deste lado da vida, mas a morte,do outro lado o amea!a3.

1>#/ + OB+O/#

0@3 H9e a cidade me aceitar, ela viver)? se a cidadenão me aceitar, ela morrer)IWonfin, rei de 1f, tina duas esposas, am%asterrivelmente ciumentas. m %elo dia, a primeiraesposa p;s-se a cozinar nozes de palma e a segunda,frutos de a'a. >erminado o tra%alo, elas vieram procurar o rei, dizendo? H/(s ") cozinamos nossosfrutos, amanã tú dever)s pil)-los.IHKomoI- protestou Wonfi, H+u, o rei do país6I

+m%ora a contragosto, para não desapontar asmuleres, o rei concordou em realizar o tra%alo.Kolocou uma mão dentro do pilão ceio de nozes de palma e outra no pilão com frutos de a'a. /aquele tempo, era costume que todos os súditosviessem ficar diariamente pela manã, cumprimentaro rei. /aquele dia as pessoas ficaram muito surpresase cocadas ao encontrarem sua ma"estade real,ocupada com uma atividade reservada as muleres.O tra%alo terminou, sem nada dizer, ao seu povo, orei foi visitar 1f) e le disse? H+sta manã parasatisfazer os capricos de minas duas esposas,

dispus-me a pilar nozes de palma e frutos de a'a.Meus súditos, que sempre v$m me saudar, viram-mefazendo tal tra%alo. >eno certeza que depois disto,meu prestígio ficar) a%alado. 5ue posso fazer pararea%ilitar-me diante de meu povo6I /a consulta, foi e&igido um sacrificio de nozes de palma e frutos de a'a pilados, um galo, uma %andei"a de %am%u tran!ado, so%re a qual deveriamcolocar os frutos pilados, cada qual de um lado. Osigno 1rete Me"i, deveria ser riscado tr$s vezes, so%reo ate e o p( Ferosun, utilizado para isto, deveria sersalpicado, so%re a %andei"a e seu conteúdo. #

%andei"a deveria ser entregue ao rei, que colocariaso%re ela, um galo e levaria tudo, em sua pr(priaca%e!a, at +leg%ara. #i, diante dele, o pr(prio reideveria arriar a oferenda, degolar o galo e oferecer oe%(.Kumprida a risca a recomenda!ão de 1f), +leg%ara,depois de rece%er o sacrificio, colocou uma coroaso%re a ca%e!a de Wonfi e retornou em suacompania ao pal)cio. /o camino, vendo o rei coroado e acompanado de+leg%ara, todos saldavam-no com respeito. alguns,mais audaciosos, ainda ousavam perguntar? H/ão foia ti que vimos, não faz muito tempo, ocupado emrealizar tra%alo de muler6IO rei, orientado por +leg%ara, respondeu? H9im, fuieu mesmo. m grande mal estava por cair so%renossa cidade. Konsultei 1f) que me recomendou fazer

um sacrifico, do qual faziam parte nozes de palma efrutos de a'a pilados com minas pr(prias mãos.Komo podem ver, aca%o de oferecer o sacrifico eWeg%a veio em mina compania, para assegurar o %em estar da cidade.esta forma, o rei consegui readquirir o respeito deseus súditos, que passaram a depositar nele, maisconfian!a que antes do ocorrido.+%(? Konforme descrito no itan.+ste e%( indicado para pessoas que tena o prestígio e a moral amea!ados.03 oi o Odu 1rete Me"i, quem a%oliu os sacrifíciosumanos que eram, em tempos imemoriaisoferecidos a Orunmil).#ntes disto, avia uma fila do rei de #Fo, camadaOsu /QWaFo, que tendo se casado, não conseguiagerar filos. 1nconformada com sua esterilidade, Osuresolveu consultar 1f), em %usca de orienta!ão. /aconsulta, o adivino pediu um sacrifício de doisca%ritos, duas galinas, dois tecidos de r)fia e

quatorze moedas. O sacrificio deveria ser arriado aocair da noite, diante de um certo matagal, por eleindicado. /aquela mesma noite, a "ovem foi fazer o e%( e nocamino, caiu dentro de um enorme %uraco, onde foio%rigada a permanecer, durante toda a noite ao ladode sua oferenda. /a manã seguinte, perce%endo quealgum se apro&imava, p;s-se a pedir a"uda?H9ocorroP >ire-me deste %uraco onde cai com todasas oferendas que compunam meu e%(.O passante era nada mais, nada menos, que a#Fdegun que, da %orda do %uraco, falou? HJoga-me

teus dois tecidos de r)fiaPI# muler "ogou os panos e a #Fdegun, amarrou umao outro e segurando numa das pontas, estendeu aoutra para a "ovem, que desta forma, foi i!ada at asuperfície. #proveitando-se da situa!ão. ) possuiu amuler, depois do que, seguiu seu camino.#lgum tempo depois, a muler perce%eu que estavagr)vida e passado o tempo de gesta!ão, deu a luzuma menina, que ficou morando em compania damãe e do av;. # menina crescia rapidamente...m dia, o país foi envolvido numa guerra. #tacado o pal)cio, Osu /QlaFo foi morta e a menina capturada

pelo inimigo.>empos depois, a #Fdegun voltou e antes de cegar= cidade, mandou seus servidores capturarem um serumano, para ser sacrificado em onra de seu 1pori.+m sua %usca, os servidores encontraram uma "ovemescrava, que era na realidade, a fila de Osun /QWaFo, que desta forma, foi levada a casa de a.+nquanto não cegava o dia da cerim;nia a meninaocupava-se de pequenos servi!os caseiros.+ncarregada de pilar o maiz a fim de o%ter a farinade aca!a, a menina, que sa%ia tudo so%re a liga!ão desua mãe com a #Fdegun, come!ou a corar,lamentando-se?H5ue triste sina a minaP 5uando mina mãe tinatrinta e um anos, foi consultar um Ba%ala'o, para poder ter filos. /o dia em que foi oferecer osacrifício determinado, caiu num %uraco de onde foi



retirada por um omem negro, que aproveitando-seda situa!ão, fez amor com ela, seguindo depois seucamino, sem "amais ser novamente visto. oi estecontato que me fez vir ao mundo. #gora vou morrersem ter tido a cance de conecer meu paiP...IOs que ouviam seus lamentos, penalizados, perguntaram se ela sa%ia pelo menos o nome do talomem negro que possuíra sua mãe.HMina mãe disse que seu nome era ) #FdegunPIRespondeu a crian!a.9uas palavras foram comunicadas a seu pai, queescondido, tentou escutar o que a menina tina paradizer. #o ver a menina, ) teve a certeza de queestava diante de sua pr(pria fila. Komo poderiasacrificar algum que ele pr(prio avia engendrado6a ordenou que fossem trazidos ca%ritos, galinas, pom%os, ratos do campo, etc..., e mostrando ao seu1pori, falou? H#qui est) o que comer)s de o"e emdiante. >u não rece%er)s mais sangue nem carneumanaPI

esta forma, foram suprimidos os sacrifíciosumanos nos ritos de 1f). [o"e em dia, os sacrifíciosoferecidos compe-se somente de animais.

K4ntico? Soma ma g%o mon lo mone2u ni 2e og%a.Soma ma g%o mon lo moneFe ni 2e og%a,Soma ma g%o mon lo monadie ni 2e og%a,Soma ma g%o mon lo monelã ni 2e og%a,

Soma ma g%o mon lo mon.

Outro c4ntico? +lã ni og%a,Mama g%e li eni,+lã ni og%a,Mama g%e li eni,Spalo, o2palo %a"i'o feli elã.Spalo, 2palo, 2palo.

0+stes c4nticos, acompanam os sacrifíciosoferecidos a 1rete Me"i e tem apro&imadamente oseguinte significado3?

HRece%a os animais, não aceite seres umanos.ecapite os animais, poupe os seres umanosI.

+%(? 9acrifica-se dois pom%os, duas galinas e doisca%ritos a Orunmila. o signo 1rete Me"i, riscado no<erosun, que depois salpicado so%re os animaissacrificados. O e%( dever ser enterrado num %uracodentro de uma mata. az-se a sauda!ão 0c4ntico3, de1rete Me"i antes e depois do sacrifico. 9aúda-setam%m os ezesseis Me"i so%re o Opon, usando o1rof) e dentro do preceito. epois de enterrado ocarrego, faz-se a prece a%ai&o descrita.+ste e%( indicado para pessoas que se encontremem Osog%o 12u. 0+ste e%( s( pode ser feito porBa%ala'o consagrado3.

:rece? 0# prece que se segue considerada a mais

importante deste Odu3.

Spapo nni feli g%ã na 2u "e %o%o sigi, /i 2paFa o 2pu lulu 2pu lulu,olu a difa fun ologa dudu mon g%e a2pdu.


0L3 +sta a ist(ria da crian!a gerada por #",muler de Metonlonfin, cefe de todos os feiticeiros.+m seu nascimento, esta crian!a prometida a Olofin -mestre de todas as coisas, aos omens, para servir deintermediador entre eles, rece%eu o nome de )#Fdegun. Wogo depois de aver nascido, apesar damissão a que fora destinado. ) #Fdegun permanecia preso de um mutismo ine&plic)vel, o que dei&ava seu pai muitíssimo irritado. :or mais que se insistisse, omenino limitava-se a corar, sem emitir uma s( palavra.

Kerto dia, ") %astante irritado pelo enigm)ticomutismo da crian!a, Metonlonfin deu-le uma pancada com um peda!o de marfim entalado que portava no momento e o menino, interrompendo seu pranto permanente, gritou em alta voz? HOg%eI.

#dmirado, Metonlonfin golpeou-o novamente e omenino gritou a palavra OFe2u. # um terceiro golpe,foi dito 1'ori e rece%endo golpes consecutivos, omenino foi falando? Odi, 1rosun, O'onrin, O%ara,O2anran, Ogunda, Os), 12a, Oturu2pon, Otura, 1rete,Ose e Ofun.

epois de pronunciados este dezesseis nomes, o pai parou de %ater no menino que então le disse? H:ai,as palavras que me ouvistes pronunciar, são os nomesde meus dezesseis filos espirituais. +u não possoanunciar mais que um deles por cada golpe rece%ido, por conseguinte, não poderia manter umaconversa!ão sem não rece%er consecutivos golpes deteu %astão, ao qual darei o nome de 1rof).

#ssim sendo, quando mais tempo me %aterem com o1rof), mais tempo manterei contato com os omens.

evo revelar agora, os segredos de cada um dosmeus dezesseis filos, de posse destes segredos,qualquer ser umano poder) aliviar seus sofrimentos,amenizar suas vicissitudes.

>odos eles apresentam duplas características, sãoMe"i 0duplos3, podendo assim, causar o %em e o mal.

9eus nomes são sagrados e não devem ser pronunciados de forma profana, por %ocas ímpias,so% pena de terríveis maldi!es.

:ara que se sintam %em e possam sempre trazer %en!es para os omens, devem ser tratados eagradados com os seguintes elementos que les pertencem especificamente.?



Og%e Me"i - a )gua fria.OFe2u Me"i - a galina preta.1'ori Me"i - as %e%idas alc(olicas.Odi Me"i - a %anana.1rosun Me"i - o galo de penas amarelas.O'orin Me"i - a galina de penas arrepiadas.O%ara Me"i - a a%(%oraO2anran Me"i - o galo negro.Ogunda Me"i - pei&e fresco.Osa Me"i - o (leo de palma.12a Me"i - o pom%o.Oturu2pon Me"i - o pato.Otura Me"i - o carneiro1rete Me"i - o porco e o ca%rito.Ose Me"i - o milo torrado e o galo.Ofun Me"i - os ovos, as manteigas de ori e de cacau.

m dia, ) #Fdegun, ap(s revelar seus segredos aseu pai, transformou-se numa palmeira e por isto, at o"e representado pelos negros caro!os desta

palmeira.* por este motivo que os adivinos, para invocaremos filos espirituais de 1f), %atem em seu Oponif)com os seus 1rof), pois s( desta forma, 1f) esta%elececonversa com eles.

91/11K#O9 + 1/>+R:R+>#UVO#W#1^

#lafia o @A] Odu no "ogo de %úzios e o @L] naordem de cegada do sistema de 1f), onde conecido pelo nome de Otura Me"i.Responde com @A %úzios a%ertos.+m 1f), conecido entre os on 0Je"e3, como H>ulaMe"iI, HOtula Me"iI ou HOtura Me"iI. +m <oru%a denominado por vezes, HOtu'aI, que significa? H>estas de voltaI. * conecido tam%m, pelo nome deH#lafiaI. O termo <oru%a mais comum , HOturaMe"iI, que evoca a idia de separar, desligar, apartar.Otura Me"i o mestre das línguas, indica quandoalgum tem duas palavras, aquele que cai so% este

signo costuma ser muito falador.9ua representa!ão em 1f) ? E EE E E EE EE Eque corresponde na eomancia +uropia, a figuradenominada H:uellaI.

#lafia um Odu composto pelos +lementos #r so%reogo, com predomin4ncia do primeiro, o que indica aesita!ão do ser, diante do domínio dos instintos. * af$mea que, dese"ando se entregar, finge resistir. * odevaneio, a voca!ão artística influenciada pelosentimentalismo e pelo amor.* um Odu muito %om, sempre pronto a %eneficiar eque responde afirmativamente, em%ora prenunciadotempo vari)vel. #lafia rege as ra!as umanas 0e&ceto

a ra!a negra3, a palavra, as roupas longas, a cegueira,a mendic4ncia, as disputas, o grande caramu"o e"e, osesquilos, a tartaruga terrestre 0W(gozo3 e os animaisinofensivos.

ala das ra!as umanas diferentes da negra, principalmente dos mu!ulmanos.Komo mestre das línguas, indica quando algum temduas palavras e empresta o poder as eloqu$ncia aosseus favi. >em o domínio da %oca e, como Weg%a, dizcoisas %oas e m)s. Morfologicamente, representadois %ra!os a%ertos, uma vulva pronta a ser penetrada, uma possi%ilidade de conquista e de prazer, uma acolida afetuosa e sincera.

9ua influ$ncia no corpo umano pode provocarinrcia da vida celular ou desfun!es fisiol(gicas,apatia dos orgãos e rela&amento patol(gico dostecidos.Korresponde ao ponto cardeal 9udoeste, ao arcano no

@C do >arot 0# >emperan!a3 e seu valor numrico oD.

9uas cores são o azul, o %ranco e o dourado,gostando muito de tudo o que estampado com estastr$s cores. * um Odu feminino, representadoesotricamente por um %usto umano, tra"ando uma %lusa especial, camada anteriormente de Hna'amiI conecida atualmente como HSansãI.

+sta %lusa usada no #%omei, somente pelosministros do rei e seus soldados, não devem ser

confundidas com o 'odu'u 0fon3 ou ag%ada0<oru%a3, usado pelo rei, pelo grande Bo2ono do reie por algumas poucas personalidades sacerdotais.

#ntes de falar em Otur) alguns advinos dizem?HOt'a, Ot'a, Ot'a a difa fun nunI. 0senten!a queser) e&plicada mais adiante3.

9##UZ+9 + #W#1#

+m on? Mi 2an >ula Me"i, /unse ma do azo lin e oP

>radu!ão? /(s saudamos Otura Me"i,5ue as palavras de sua %oca, "amais se"am para nosacusarP

+m /ago? +"o%e Ba%aMu dilonãP

#W#1# +M 1R+?

5uando em 1re, #lafia pode indicar, principalmente?Xoca!ão artística, sinceridade no amor, amorcorrespondido, sa%edoria, conquista de alguma coisa, prazeres, acolimento afetuoso, sinceridade.

#W#1# +M O9OBO?



+m Osog%o, este Odu pode indicar? omínio dosinstintos 0as necessidades físicas so%repu"ando arazão e induzindo ao erro3T falta de determina!ão para dizer nãoT pessoa de car)ter dú%io, de duascaras, sem palavra. /este Odu falam as seguintes ivindades?Oris) 0/ag;3? Orunmila, O%atala, Odudu'a,+leg%ara, #"e 9aluga.

1/>+R1UZ+9 + #W#1#?

#lafia proi%e aos seus filos? :ossuir um cão ou t$-lo pro&imo de si, comer galo, milo assado, iname pilado, carne de porco e carne de tartaruga. :ortarfacas ou armas %rancas, vestir ag%ada, fazer uso deta%aco e ser indiscreto.Recomenda-se a seus favi, dar esmolas generosas e,quando possível, ter perto de si, um destes pequenosaltares que os mu!ulmanos utilizam para fazeremsuas preces.

9+/>+/U#9 + #W#1#?0@3 >u'a, >u'a, >u'aP +ste o signo que consulta1f) para a %oca.03 Otura Me"iP m mu!ulmano não podereverenciar a ningum.0L3 /(s vimos duzentos mu!ulmanos e seus sapatoseram um números de quatrocentos. /(s vimosquatrocentos e cinquenta %úfalos, e seus cefres eramem número de novecentos e sessenta. # 9erpente não pode penetrar no seio da floresta onde se encontra ã#Fido'edo.

0C3 O mesmo %ico que come o milo, serve paraconstruir o nino, não devendo ser usado pra destruí-lo.0O consulente melorar) de vida, mas suas palavras poder) destruir-se3.0D3 O %oi não pode alcan!ar a Wua e fazer-lequalquer mal.0O inimigo não pode fazer nada contra o consulente, por isto, deve ser dei&ado para l)3.0A3 # fola #dã-mi-na-2pe, veio ao mundo e 9e0Ma'u3, colocou espinos em suas %ordas. # morteque levar) o rei de #g'a, encontra-se na floresta de

#g'a.0O consulente procura confusão com os outros e aresposta vir) de sua pr(pria %oca. 9uas palavrasimpensadas provocarão sua pr(pria morte3.0N3 Otura Me"i, diz? eus muito grandeP0O consulente não dever) se escusar de dar esmolasconsider)veis3.073 ove, a pequena faladeira, provocar), com suamaldade, uma guerra que destruir) o país.0O consulente encontra-se amea!ado pelamaledic$ncia de alguem muito falador3.03 O índigo e&iste para tingir o tecido.0O consulente "amais conecer) a misria total3.

1>#/ + #W#1#

0@3 >odo mundo sa%e que nada interessa mais a um

mu!ulmano que o dineiro, logo que o mu!ulmanocegou a >erra, consultou tr$s Bo2ono, para que oorientassem na melor maneira de o%ter dineiro.#p(s a consulta, os Bo2onon recomendaram aomu!ulmano, que oferecesse um sacrificio, para evitar o insucesso em seus neg(cios, mas o omem nãoconcordou em faz$-lo.O mu!ulmano, que morava no cu na compania deMa'u, resolveu trazer de l) tr$s cavalos, para seremvendidos na >erra.+ntre o Ku e a >erra, e&istia então, uma e&pcie de %arreira alfandeg)ria, que era fiscalizada por #gosu9ava 0um dos nomes da morte3.#gosu 9ava, %arrou a passagem do mara%u com oscavalos. 1mpedido de seguir viagem, ficou por alí,aguardando uma oportunidade de passar.urante a espera, o mu!ulmano encontrou um paralítico, que demonstrou interesse em dirigir-se a>erra. #proveirando-se da situa!ão, o mu!ulmanomandou que o alei"ado montasse num dos seus

cavalos.O paralítico, sem que o mu!ulmano sou%esse,carregava consigo tr$s flecas.#o se apro&imarem da %arreira, alegaram que amontaria e&cedente era uma reserva, para o caso decansa!o daquele que carregava o paralítico,conseguindo desta forma, permissão imediata para prosseguirem viagem.J) na estrada, o mu!ulmano precisou apear para fazer suas necessidades. #proveitando-se de seuafastamento, o paralítico temendo que o companeirofosse utilizar o terceiro cavalo para transportar algum

malfeitor, introduziu uma fleca na %arriga doanimal.:rosseguiram viagem, sem que o mu!ulmano perce%esse nada e de repente o animal caiu sem vida.Kaminaram algumas oras, depois de teremsu%stituido a montaria do paralítico, quando omu!ulmano, sentindo c(licas novamente, dirigiu-seao mato para aliviar-se. 1mediatamente e agora porcompulsão, o paralítico introduziu outra fleca na %arriga de seu cavalo, que ap(s caminar algunsminutos, veio a morrer.O mesmo destino estava reservado ao terceiro animal

e s( então, o mu!ulmano se aperce%eu de que tudonão passava de um castigo, por aver negligenciadoo sacrificio determinado pelos adivinos.O paralítico, não tendo mais o que o carregasse, ficou pelo camino e o mu!ulmano prosseguiu viagem a p, cegando a terra no e&ato momento em que o reido lugar aca%ara de morrer.9egundo os costumes da poca, o estrangeiro quecegasse no momento da morte do rei, deveria ser oseu su%stituto e ao mu!ulmano, foi dado o título de1mamú.oi a partir deste dia, que ficou esta%elecida adinastia 1mamú 01slanmismo3.03 5uando o ar%usto edau-de-folas-vermelas,cegou ao mundo, 9e%o Wisa deu-le espinos queforam presos ao seu pr(prio corpo, com a seguinterecomenda!ão? H[a"a com do!uraP 9e agires com



do!ura, ser) a ti mesmo que prote"er)sI.#dãun-Xe, era uma mo!a. Wogo que ela veio aomundo, 9e%o-Wisa le deu um punal 0espinoso3.+ste punal representava seu seios 0an3.5uando os seios cresceram, os rapazes sentiamgrande prazer em toc)-los, irritada com isto, a "ovemresolveu ferir as mãos indiscretas mas agindo assimarriscava-se a ser destruída por um malvado que, aose sentir ferido, viesse a mat)-la por vingan!a. 9eus %elos seios seriam então, a causa da sua desgra!a.a mesma forma, se a planta espinos #dãun picaaqueles que tocam em seus espinos, por vingan!a,ser) arrancada.+%(? +nvolve-se em algodão, dezesseis espinos dequalquer planta, tornando-se dezesseis rolinos,em%e%e-se os dezesseis rolos em azeite de dende e, acada dia, quima-se um diante de +leg%ara, sem nadadizer. /o ultimo, pede-se o que se quer, antes deatear fogo ao algodão. 9acrifica-se um pinto a+leg%ara e despaca-se nos ps de uma planta de

espinos.+ste e%( indicado para pessoas que se sintamamea!adas por qualquer perigo.0L3 :rimeiro eus criou o omem negro, depois omara%u e depois o %ranco.Kerta noite, Olofin estava numa encruzilada, deonde a%en!oava seus filos, quando um negro vina passando, Olofin camou-o e, entregando-le uma %oti"a e cinco centavos, pediu-le que fosse comprar(leo de palma. O negro partiu, comprou quatrocentavos de oleo e guardou um centavo para si.eus que tudo v$, perguntou ao negro? H9( este (leo

por cinco centavos6 9a%es que tudo ve"o e vi quandoem%olsastes um centavo. 9e acas que um centavo pode suprir suas necessidades, segue teu destino comesta import4nciaPI /o outro dia passou o mara%u, Olofin camando-o,entregou-le a mesma %oti"a com cinco centavos,dando-le a mesma ordem que avia dado ao negro.Kegando ao mercado, o mara%ú comprou tr$scentavos de oleo e surrupiou os outros dois.#o rece%er de suas mãos a %oti"a com oleo, eus perguntou? H9( este (leo por cinco centavos6 Ximuito %em quando guardastes dois centavos em tua

%olsa. 9e acas que dois centavos podem suprir suasnecessidades, segue teu destino com estaimport4nciaPI /o dia seguinte foi a vez do %ranco. eus confiou-le a mesma missão, com a %oti"a e cinco centavos.O %ranco partiu, comprou cinco centavos de (leo evoltou com a %oti"a ceia. eus então le disse?HMuito %emP $-me tuas mãos para que as a%en!oePI+ soprando so%re as mão estendidas, assim falou?H> s %endido entre todos os teus irmãos. >u oscomandar)s, eles viverão su%metidos a tiIP * por istoque at o"e, todas as demais ra!as são su%"ugadas pela ra!a %ranca.0C3 #'asasatonu 0formigueiro3 e Be"infin 0rato domato3 eram amigos, com fortes destin!es.Rato do mato que era andante e ormigueiro que "amais se mudava de casa, possuia muitos filos,

Rato do Mato :rocurou seu amigo e anunciou-le odese"a de residir "unto dele e, como ormigueiro nãoconcordasse, ressolveu cavar um tuneo que passasseem %ai&o da casa do amigo.# casa de ormigueiro avia sido muito %emconstruida so%re um grande placa de terra %atida e oRato Konstruiu o seu túnel %em em %ai&o desta placa, túnel este, que era utilizado pra servir de passagem, em suas investidas contra as planta!esvizinas, de onde surrupiava grande quantidade denozes de palma.# voracidade do Rato era tão grande, que em poucotempo, as nozes que rou%ou davam para encer umacoupana.Os frutos rou%ados pertenciam a uma palanta!ão de propriedade de Metolonfin, que um dia ao visitar a planta!ão, sentiu falta de muitos cacos de dend$.Regressando ao pal)cio, o rei mandou emiss)rios aolocal, com a missão de desco%rirem o ladrão que leestava causando tantos pre"uízos.

Os emiss)rios, ap(s um minuncioso e&ame do local,descro%riram o túnel a%erto pelo Rato e na sua %orda,vestígios claros da e&ist$ncia em seu interior denozes de palma.Retornando ao pal)cio, relataram sua desco%erta erece%eram de Metonlonfin, ordens de destruirem otúnel e materem o ladrão.1mediatamente os omens voltaram a fazenda onde,munidos de ferramentas apropriadas, come!aram acavar uma vala so%re o túnel e seguindo a dire!ão por ele esta%elecida, cegaram ao local onde seencontrava o ormigueiro, que foi destruído, sem que

tivesse qualquer culpa no acontecimento.H5ue fiz eu pra merecer tal catigo6I :erguntavaormigueiro, vendo seus filos a%andonando-o,enquanto era destruído pelos omens e suasferramentas. +nquanto isso, Rato do Mato dormiatranquilamente a%rigado so% as )rvores, %arriga ceiade nozes de dend$.5uem causou tamana desgra!a a ormigueiro6 * por isto, que todos aqueles que dão a%rigo ou si "untam a pessoas de procedimento ruim, aca%am pagando por coisas que não fizeram.9e ormigueiro tivesse consultado 1f), certamente

teria encontrado orienta!ão para livrar-se de tamanomaleficio.+%(? m pre), dend$, mel, oti, dezesseis frutos dedendezeiro, uma panela com tampa. 9acrifica-se o pre) para +leg%ara, dei&ando o sangue correr so%re oig%) e um pouco dentro da panela, onde ") foramcolocados os dezesseis frutos de dendezeiro. Koloca-se o animal sacrificado dentro da panela e em suatoca, escrito em papel %ranco, o nome da pessoa quese dese"a afastar. Rega-se com %astante dend$ ecaca!a, sem co%rir completamente o %icosacrificado. espaca-se no mato, em cima de umformigueiro %em grande, para que as formigas sealimentem.+ste e%( indicado para afatar pessoas que tragemm) influ$ncia para amigos e parentes.0D3 /aquele tempo, uma epidemia dizimou a cidade



de 1f.1f) e os Xodun, que frequentemente alardeavam seus poderes, não puderam conter a mortandade.Metonlonfin, rei de 1f, a%orrecido, mandou prender9a2pata 0o Xodun da >erra3, _evioso 0o Xodun doogo3, >o&osu 0o Xodun da ^gua3, #Fido'edo 0oXodun do #r3, e um "ovem mu!ulmano muito poderoso, denominado >ula al a 0#lafia3.1rritado, Metonlonfin gritou? HXoces não passam defalsos amigosP Kertos de suas imortalidades,dei&aram morrer todo o meu povoP #gora eu os prendo no interior desta gruta, onde permanecerãoencerrados durante oito dias. /o quarto dia, os Xodun morreram de fome, somente#lafia, que levava em seus %olsos v)rios o%is e grãosde pimenta ata2un, conseguiu so%reviver. /o oitavo dia, Metonlonfin ordenou que fosse a%ertaa entrada da gruta e, no seu interior, foramencontrados os quatro cad)veres dos Xodun e #lafiavivo, sempre mastigando seus o%is e seus grãos de

pimenta.Wevado diante do rei, #lafia ouviu de dua %oca? H>u#lafia, porque so%revivestes ao castigo, ressucita osXodun, ou sirva-le de carrascoPIRessucitados os Xodun, prosternaram-se diante dorei, ouvindo sua senten!a? H+u vos maldigo Xodun,tristes filos dos elementos. +u vos provi desentimentos, mas eles não les serão úteis no futuro.#lafia, a partir de o"e, o vosso rei. +le ver), elecompreender), falar) e agir) por v(s. +le estar)sempre acima de v(s, que nada podereis sem a suainterven!ão. O Odu e denominado ReiPI

epois disto, os Xodun dei&aram de se comunicarcom os mortais. Os Odu transmitem suas mensagensaos omens, atravs de seus c(digos, que sãointerpretados pelos adivinos.0A3 5uando se encontrava no cu perto de Ma'u, ocaramu"o #"e se camava #ina e era do se&ofeminino. /aquela poca, a #Fedogun passava por sriasdificuldades financeiras e, por ser muito po%re, nãoera convidado a participar de qualquer festa oureunião social.#ina, recm nascida, era muito feia. 9ua apar$ncia

terrível fazia com que todos evitassem suacompania e ningum aceitava t$-la em casa.epois de ser re"eitada em todas as casas, #ina %ateuna porta de a #Fidogun, que apesar do estado demisria em que se encontrava, acoleu a menina.ma %ela noite, #ina acordou a, anunciando queestava prestes a vomitar. O ospedeiro apresentou-le uma tigela para que vomitasse, mas ela recusou-se. ma ca%a!a foi trazida e tam%m recusada edepois, uma "arra foi o%"eto de nova recusa.) perguntou então, o que poderia fazer para a"ud)-lae #ina disse? HW) no lugar de onde veno, costuma-se vomitar todos os dias, no quarto. Konduzida aoquarto, #ina come!ou a vomitar todos os tipos de pedras preciosas, %rancas, azuis, vermelas, verdes,etc. /aquele momento, um mara%u que passava, penetrou

na casa de ) e perguntou por #ina.H+la est) no quarto, acometida por uma crise dev;mitos.I Respondeu ).O estrangeiro foi ver o que se passava e ao depararcom #ina vomitando pedras preciosas, e&clamou?H[aP /(s não conecíamos os poderes de #ina, o"ereveladosPI isposto a serví-la, colocou-le o nomede #na%i ou #inaFi, que em <oru%a quer dizer? #inavomita, #ina deu toda riqueza a ) #Fidogun. Osmu!ulmanos, depois disto, fizeram de #ina umadivindade, conecida entre eles, como #na%i.0+ste itan descreve a lenda do surgimento do Oris)#"e 9aluga3.0N3 O +squilo grita? H>-mpeunPI O +squilo mesmo,com sua pr(pria %oca, cama a morte para si.Weg%a e o +squilo eram %ons amigos, +squilo era umcampon$s %astante pr(spero, o que despertou aco%i!a de Weg%a.Weg%a era então uma espcie de s(cio de 1f). 9uafun!ão era enviar consulentes para 1f), com a

finalidade de o%ter galinas para sua alimenta!ão.# co%i!a levou Weg%a a %uscar em 1f), orienta!ão para apoderar-se da propriedade de +squilo.m e%( foi determinado? um ca%o velo de en&ada,uma pedra de esmagar nozes de palma e um "arroceio dQ)gua. O sacrifício, depois de oferecido, foidespacado nas terras de +squilo.Xendo que o milo e tudo o mais que era plantadonas terras de +squilo, %rotava e crescia com muitaa%und4ncia, Weg%a quei&ou-se a Wonfin? H+squiloapoderou-se de mina lavouraPIKamado a presen!a do rei, o campon$s defendeu-se

afirmando que Weg%a "amais avia cultivado umcampo. H+le "amais tra%alouPIritava, H>udo o que faz na vida arre%anarclientes para 1f) e rou%ar tudo o que estiver ao seualcanceP # lavoura me pertence, eu a plantei ecolerei seus frutosPI:ara solucionar a questão, o rei enviou algunsinvestigadores de sua mais alta confian!a, paraaveriguarem quem estava mentindo.Kegando na ro!a os investigadores encontraram+squilo trepado numa )rvore de onde constumavavigiar sua propriedade.

H* trepado nesta )rvore que cultiva a terra6I:erguntaram os enviados do rei. Weg%a, que nestemomento cegava, solicitou aos investigadores que oacompanassem, conduzindo-os at o local ondearriara o e%(. /a cegada, pegou a pedra mancada de azeite dedend$, dizendo? HX$em6 +sta a pedra com quee&traio meu pr(prio (leo dos frutos produzidos pormina planta!ão. +ste o ca%o da en&ada com a qualarei minas terras, de tão usado, que%rou-se. +sta a "arra onde carrego )gua para, todas as manãs, so% o9ol inclemente, molar mina planta!ão. :e!amagora ao +squilo, para mostrar suas ferramentasPI

9olicitado, +squilo não pode mostrar seusinstrumentos de tra%alo que Weg%a, momentos antes



avia escondido.#o ser informado do resultado da investiga!ão, o reideclarou Weg%a como legítimo dono da terra e detudo o que nela pudesse ser colido.Revoltado, +squilo disse a Weg%a? H>u s um ladrãoP>u não vales nadaP 9er)s maldito pela vidaP Meconsolo em sa%er que nada mais possuir)s que estescampos. +u conquistarei outras coisas e terei muitosfilos, tu não poder)s ter nadaPI

[o"e, +squilo não precisa, para viver, de nada maisdo que sa%er su%ir em )rvores e procriarP /este itan e&iste um e%( que pode ser utilizado parafins escusos. # responsa%ilidade de interpret)-lo ca%ea quem dese"ar fazer uso dele.073 eus fez o mundo e quando criou os animais,disse-les que, aquele que encontrasse a ca%a!a davida, seria o mestre da vida.

/esta ca%a!a estava encerrados tecidos, dineiro,

filos, muleres e tudo o mais que avia criado paraseu entretenimento e para entretenimento dos outros.Os animais consultaram 1f), que os recomendouoferecerem um sacrifício, para que pudessemencontrar a ca%a!a da vida.>udo o que tem vida neste mundo, consultou 1f) coma mesma finalidade, mas todos se recusaram a fazer oe%(.

5uando os omens surgiram no mundo, consultaram1f) com a mesma finalidade e não recusaram a fazero sacrifício e&igido por #lafia.

epois do sacrifício, 1f) les deu duas varas e disse?H9e encontrarem pei&es, serpentes ou qualqueranimais lutando entre si, não os separem dei&em quese destruam. Mas se encontrarem dois p)ssaroslutando, separe-osPI

9eguindo seu camino, os omens depararam,sucessivamente, com dois %úfalos, depois com doislees, depois com duas serpentes, depois com dois pei&es, que lutavam entre si. 9em tomarconecimento seguiram em frente.

+ncontraram depois, no interior da vida, dois p)ssaros que lutavam pela posse de uma cigarra eque, no ardor da luta, ") aviam em%ara!ado suas penas.O cefe dos omens, pegando uma das varas, lan!ou-a contra os p)ssaros. #ssustadas as aves se separarame a ca%a!a caiu no cão.

Os omens, de posse da ca%a!a da vida, encontraramem seu interior o #s, tudo o que pode satisfazer osXodun, tudo o que pode apazigu)-los, tornando osomens mais poderosos que eles.

Os animais foram então dominados pelos omens eos reconeceram como seus mestres e senores da pr(pria natureza. * por isto que os omensrece%eram o nome de %e-to 0:ais da Xida3.

O:1R#

#qui, não se trata de um Odú, senão de uma caídaem que todos os %úzios aparecem fecados. /ãoe&iste mensagem nem interpreta!ão. * um prenúnciode acontecimento nefasto inevit)vel e irremedi)vel.

5ualquer tipo de Osog%o pode estar sendo preconizado e não e&iste e%( para modificar o mau pressagio. 5uando cair Opira, pode ser um +gunanunciando a morte de algum. # determina!ão deque o "ogo deve ser fecado, o que dei&a o adivinosem qualquer recurso oracular.

#lgumas provid$ncias devem ser tomadas paraafastar ou aliviar o Osog%o que se prenuncia. O "ogo imediatamente colocado numa tigela com )gua

fresca, onde se acrescenta oito pedacinos de Ori daKosta.

:repara-se um e%;, separa-se a )gua e "unta-se um pouco deste, aquele da tigela, onde estão os %úzios.

az-se sacudimento de folas de 9ão on!alino emtoda a casa e nas pessoas que nela se encontrarem.:assa-se um frango ou galina na casa e nas pessoas,sacrifica-se para +sú Buru2u na rua. efuma-setudo e todos com incenso verdadeiro.

ma parte da )gua da can"ica separada para quetodos se %anem com ela.

# can"ica oferecida a Osal) e uma parte a+leg%ara.

Os %úzios devem permanecer em repouso, dentro datigela, por sete dias, depois do que, são retirados,lavados em )gua corrente, secos e envolvidos em p(de efun ou atin de Osal). 1sto feito, pode-se voltar autiliz)-los normalmente.

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H#I

#%i2u? +spíritos que provocam a morte das crian!as.Witeralmente? H/(s nascemos para morrerI.# a!ão do #%i2u, encarnando-se sucessivas vezes emcrian!as geradas por uma mesma muler e provocando sua morte durante a fase de gesta!ão oulogo ap(s o nascimento, mas sempre antes dos seteanos de idade, tida e avida como uma verdadeiramaldi!ão.:eriodicamente oferecem-se comidas ritualisticas ascrian!as #%i2u, produzidas principalmente, comfei"es e (leo de palma. #credita-se que durante estesfestivais, os espíritos #%i2u se apresentem e ao



Balogun? 0<3 Kefe guerreiroT comandante de tropasTgeneral.

HKI

Kartomancia? #rte divinat(ria na qual são utilizadascartas de %aralos para a previsão do futuro. m dosmais tradicionais e divulgado mtodo de cartomanciae o >arot.

Ka'ri? 0<3 Búzio - :equeno molusco marinoutilizado no "ogo advinat(rio que rece%e, no Brasil,o mesmo nome 0"ogo de %úzios3.

Konquen? alina de #ngola.

HI

ilogun? 0<3 O número dezesseis 0@A3.

ivinat(rio? 5ue permite fazer adivina!es, previses.

o? 03 Buraco, cavidade.

o2'in? 03 Batata doce.

udu? 0<3 :reto.

H+I

+%(? 0<3 9acrifício propiciat(rio. +&istem diversostipos de sacrifícios, desde os simples adimus ou presentes =s divindades, at os mais comple&os procedimentos m)gico - ritualísticos.

+%( +"? oferenda votiva que t$m por finalidadeo%ter determinado favorecimento ou gra!a de umadivindade.

+%( +tutu? sacrifício de apaziguamento. +ste tipo desacrifício geralmente determinado pelo Or)culo et$m por finalidade acalmar a ira ou odescontentamento de uma entidade qualquer.

+%( a Fe ipin oun? sacrifício su%stitutivo. >em porfinalidade su%stituir a morte de algum pela oferendadeterminada pelo Or)culo.

+%( %a mi o iFa? sacrifício que visa atenuar uma puni!ão de morte imposta a uma pessoa por umOri&) ou por um espírito maligno. /este caso, comono anterior, um carneiro sacrificado em su%stitui!ãoao ser umano.

+%( Ogun2o"a? sacrifício preventivo que pode ser

pú%lico ou individual. >$m por finalidade evitarqualquer tipo de acontecimento nefasto que amea!a a pessoa 0individual3 ou at mesmo uma cidade oualdeia 0pú%lica3.

+%( a dQipode? trata-se de um sacrifício propiciat(rioe preventivo. +ste sacrifício oferecido na funda!ãode uma casa, aldeia ou cidade e t$m por finalidadeacalmar os espíritos da terra no local da funda!ão.#nteriormente, este e%( e&igia o sacrifício de seresumanos que o"e em dia, foram su%stituídos porcarneiros, vacas e aves.

+%ora? 0<3 ivindades africanas cultuadas noKandom%l do Brasil e nas 9anterias do Kari%e. 9ãoos nosso Ori&)s que se posicionam ierarquicamente,a%ai&o dos denominados Ori&)s unfun. 9egundo osensinamentos contidos em 1f), os +%ora teriam participado da cria!ão do nosso planeta, sendo suaa!ão circunscrita ao mesmo. +stão relacionados aos

+lementos /aturais, aos fen;menos e manifesta!esda /atureza como tam%m, aos quatro reinos0mineral, animal, vegetal e ominal3. #cessam einfluenciam tam%m, os planos sutís de e&ist$ncia,como o etrico, o astral, o mental, etc.

+fun? 0<3 Kalc)rio %ranco e&traído naturalmente emuito utilizado em pinturas e outros procedimentosritualísticos.+gun? 0<3 Osso, esqueleto, defunto, espíritodesencarnado, 0ver Ba%aegun3.

+iFele? 0<3 :om%o.

+"a? 0<3 :ei&e.

+"? 0<3 9angue.

+"i? 0<3 uplo, duas vezes, o número dois.

+"o? 0<3 Briga, confusão, questão "udicial, o númerooito.

+2u? 0<3 Rato do mato, :re).

+leg%ara? 03 ivindade de grande import4ncia noconte&to religioso. +stericamente, seria a energia quereúne os )tomos, possi%ilitando a diferencia!ão damatria a partir de uma ess$ncia única. * o grandetransformador, comunicador, o intermedi)rio entre osomens e as ivindades e entre estas e o 9upremoKriador. Mais comumente conecido como 9upremoKriador. Mais comumente conecido como +sú,termo que pode ser traduzido como esfera. +leg%ara possui muitos em%lemas como a laterita, imagens demadeira ou de %arro sempre encimadas por umalamina ou ponta afiada, %astes f)licos, etc.

+po pupa? 0<3 #zeite de dend$. Witeralmente? azeitevermelo.



+se? 0<3 :, apoio, %ase, alicerce.

+sú? 0<3 Xer +leg%ara.

+ta? 0<3 >riplo, tr$s vezes, o número tr$s.

HI

anu'i'a? 03 estival que realizado anualmenteem onra de 1f).

azun? 03 Kerim;nia de inicia!ão no culto = 1f).

unfun? 0<3 Branco, lívido, a cor %ranca.

HI

ã-da? 03 #rco e fleca 0o mesmo que of) dosForu%as3.

ã2po? 03 Bastão de ca!a.%adu? 03 Xer 1g%aadu.

eomancia? :rocesso de adivina!ão atravs da>erra. +tm.? eo \ >erra mancia \ previsão,adivina!ão. +&istem v)rios sistemas geom4nticostais como a geom4ncia )ra%e, a geom4ncia europia,etc. /osso estudo est) ligado a geomncia africana,originaria sem dúvida, da geomancia )ra%e.

u%asa? 03 acão, insígnia do Xodun u.

H1I

1g%a-i'a? 0<3 Ka%a!a da e&ist$ncia.

1g%a? 0<3 Ka%a!a cortada pela metade, 0<3. /oBrasil, o nome genrico dado aos assentamentosdos Ori&)s. iversos tipos de 1g%as são conecidos eutilizados no Brasil, variando de acordo com o Ori&)ao qual se destina. +&istem ig%as de porcelana, de %arro, de metais, de madeira ou, maistradicionalmente de ca%a!as.

1g%aadu? 0<3 Ka%a!a misteriosa, onde são contidosos segredos dos DA Odus de 1f).O 1g%aadu considerado como sendo a ca%a!a davida e da morte e somente os sacerdotes da mais altagradua!ão dentro do culto de Orunmil), podem possuí-los. # etimologia de 1g%aadu seria a seguinte?1g%a Odu 0<3 Ka%a!a de Odú.

1g%i? 0<3 Wesma de tamano grande, consideradacomo um animal fundamental dos Oris) unfun. O1g%i tam%m conecido como HBoi de Osal)I,avendo quem afirme que o seu sacrifíciocorresponde a de um %oi.

1g%o? 0<3 9ím%olos utilizados nos "ogos de %úzios eque servem como apoio, para determinar respostas

negativas ou positivas.

1"a? 0<3 Xer +"o.

12in? 0<3 9emente e&istente no interior do fruto dodendezeiro, coco de dend$, caro!o de dend$. Os12ins, depois de devidamente consagrados,representam o pr(prio eus da #divina!ão, alm deserem utilizados num dos "ogos divinat(rios,denominado, por sua import4ncia, HO rande JogoI.

12ú? 0<3 Morte - Morte para os adeptos do culto,um Oris) masculino, dos mais poderosos, sendo oúnico que um dia, ir) pegar a ca%e!a de todas as pessoas, independente do seu cargo ou a qual Oris)tena sido consagrada.

1le? 0<3 9olo, cão, a >erra, a terra natal, casa,resid$ncia.

1n)? 0<3 ogo. m dos nomes ou qualidades de +sú,forma como este Oris) louvado num ritualdenominado H1padeI.

1pori? 0<3 O mais importante dos elementos quecompe o ser umano. 1pori seria a partícula divinaque a%ita em cada um de n(s, sendo portanto, a parte imortal do omem e que depois de sua morterenasce, cumprindo o ciclo de reencarna!es que letena sido determinado. 9egundo a filosofia religiosa<oru%a, o ser umano composto de v)rios corpos

ou entidades que são? 1pori 0esito imortal3, +mi 0sopro de vida3, #ra 0corpo físico3 eO"i"i 0corpo tenúrico3.

1re? 0<3 Ben!ão, coisa %oa, acontecimento positivo,influ$ncia %enfaze"a. /o decorrer da consultaOracular, necess)rio que se identifique se o Oduque se apresenta como respons)vel pela questão est)em, Osog%o ou em 1re. 1sto feito, constatado que a posi!ão de 1re, tem-se que, com o au&ilio dossím%olos respectivos, identificar o tipo de 1re. Os principais tipos de 1re, identificados por intermdio

cinco sím%olos au&iliares são? 1re #i2u ou #ri2u 0um %em sem morte3, 1re #"e 0um %em que est) ligado adineiro3, 1re O2unrin ou O%inrin 0%em que cegaatravs do marido ou da muler3, 1re Omo 0%em quecega que cega atravs por intermdio dos filos3,1re #se2un Ota 0%em resultante da vit(ria so%re osinimigos3. #lm destes outros tipos de 1re podem edevem ser pesquisados no decorrer da consulta,garantindo uma maior seguran!a nas respostas, sãoeles os seguinte? 1re Bo"u2u - uma vit(ria relacionadacom o lar ou o tra%alo, 1re Busu - denuncia umamelora qualquer que pode ser de posi!ão, de saúde,etc., variando de acordo com a situa!ão que seconfigure, 1re Osa Mo"i"i Onire - prote!ão deOrunmila ou de todos os Oris)s, 1re Osa arin -um %em que garantido pela pedra consagrada a umOrisa.



a%itam os espíritos mais elevados3, formandoHOlorunI - Kefe, :ropriet)rio, ou 9enor do Ku.

Olu'o? 0<3 Olador, aquele que ola, 0o or)culo3. Omesmo que Ba%ala'o.

Omi ero? 0<3 Bano lustral, preparado pela tritura!ãode folas liturgicas e outros elementos sagrados, paradiversas finalidades sagradas.

Omo? 0<3 ilo

Ona? 0<3 Kamino, rua, o lado de fora de casa.

Opole? 0<3 5ue est) com os ps so%re o soloT queest) de p.

Opon 1f)? 0<3 >a%uleiro de madeira entalada, de usoe&clusivo dos Ba%ala'o, em v)rios procedimentosno culto de Orunmil).

Opon? 0<3 >a%uleiro, %ande"a.

Or)culo? 0<3 9istema de adivina!ão, processo oumtodo, atravs do qual, o omem pode contactarentidades so%renaturais, deuses, espíritos, alm dedescortinar acontecimentos passados, sa%er o queest) acontecendo, o presente e prever o futuro.

Ori? 0<3 # ca%e!a. /um sentido mais profundo, otermo ori faz refer$ncia, não somente a ca%e!a como parte componente do corpo, como tam%m

principalmente, ao espírito que nela a%ita. Ori considerado um Oris) para o qual, e&iste um cultoespecífico, 0ver 1pori3.

Ori2i? 0<3 Reza que e&alta as qualidades dos Oris)s.

Oris)s? 0<3 ivindade do :anteão africano,consideradas como for!as da /atureza.Kompilamos algumas defini!es dadas por diferentesautores. 9egundo #%ran, Oris) \ Oosa - ivindadeForu%ana separada de Olorun... onseca Jr. Orisa \ #n"o da uarda, etmo.? Ori \

ca%e!a, 9a 0s) - uardião - uardião da ca%e!a3.ivindade +lementar da /atureza, figura central doculto afro. Os Foru%anos acreditam que quando euscriou o cu e a terra, criou simultaneamente, espíritose divindades, conecidos como Orisas, 1mole e+%ora, para assumirem fun!es específicas no processo de cria!ão, manuten!ão e administra!ão douniverso.

# diferen!a possivelmente e&istente entre as tr$scategorias de entidades espirituais aqui referidas nãoest) muito %em delineada, devido ao tratamentogenrico dado a todos, at mesmo pelos pr(priosForu%anos.

/o Brasil os termos 1mole e +%ora são praticamentedesconecidos, sendo poucos os adeptos da religião

que os utilizem ou sai%am o seu significado. #lgunssacerdotes conceituados afirmam que o termo Orisa,deveria ser utilizado e&clusivamente em rela!ão aoespíritos genitores que efetivamente participaram dacria!ão do universo e que deram origem aos demais,de categoria ier)rquica inferior, personifica!es defen;menos e de elementos naturais como >erra,ogo, ^gua, #r, etc... Outros seriam ainda, figurasist(ricas, tais como reis, guerreiros, fundadores decidades, de dinastias, er(is e eroinas que, dado aimport4ncia de seus feitos, foram, depois de mortos,deificados e acrescentados ao panteão que, segundo#'olalu, est) estimado em mais de @.N88 entidades.

Orun? 0<3 * o cu metafisico, local onde a%itam asdeidades e os seres espirituais das mais diversasclassifica!es ier)rquicas. Os nag;s acreditam nae&ist$ncia de nove Orun ou que um único orun se"adividido em nove partes distintas.

Orunmila? 0<3 eus da sa%edoria, patrono doOr)culo de 1f). Orunmila sustentado com um cultoespecifico, de carater patriarcal, onde os sacerdotessão denominados Ba%ala'o, entre os nag; eBo2onon, entre os on. Orunmila, seria uma espciede mente c(smica, onde est) contida toda a ci$nciado universo, que o omem vai acessandogradativamente.

Os)? 0<3 O mesmo que Oris).

Ose%ili? 0<3 :alavra de origem <oru%a, com a qual,

os povos do Kari%e particularmente os cu%anos,costumam denominar o c;co. /aquelas regies, pelaimpossi%ilidade de se o%ter o o%i, passou-se a utilizar o coco em sua su%stitui!ão, inclusive num tipo de "ogo denominado HOraculo de BiagueI, onde quatro peda!os de coco são usados em su%stitui!ão aosquatro segmentos do o%i.

# utiliza!ão do coco de tal forma popularizada, queeste vegetal cega a ser camado de o%i, designando-se o verdadeiro o%i, como o%i-2ola. O coco utilizado como oferenda principal aos Orisas.

+guns, +sús e at mesmo a Ori, entrando em muitasformas de %ori.5uando O%atal), dono do coco, reuniu todos osOris)s, para dar-les cargo e ierarquias, isto foifeito em%ai&o de um coqueiro. O%atal) colocou aos ps de cada Oris), um coco partido, com isso, todosos Oris)s tem direito ao coco, em%ora o cocointeiramente descascado, se"a um direito e&clusivo deO%atal).

>odos os Oris)s sentaram-se ao redor do coqueiro para ouvirem com muito respeito e aten!ão asinstru!es de O%atal), com e&cessão de O%aluaFeque se mostrou relutante em aceitar as ordens eorienta!es que le eram dirigidas, O%atal) noentanto, conseguiu convence-lo e com muita paci$ncia, fez com que acatasse suas ordens e



orienta!es.esde então, não possivel que se proceda a nenumritual sem que se ofere!a antes, coco aos +guns e aosOris)s.

O Or)culo Biage.

Kerto advino, conecido pelo nome de 1f) Biage0pronuncia-se Biague3, avendo sido desterrado paraterras distantes onde não tina recursos para o%ternenum tipo de material utilizado nas consultas aoOr)culo de 1f), rece%eu em sono, de Orunmil), a permissão de utilizar, para fins divinat(rios, o coco,da mesma forma que se utiliza o O%i.

Biage, tendo desenvolvido o sistema, ensinou-o a umdiscípulo denominado #diatoto, encarregado dedifundi-lo entre todos os adeptos do culto aosOris)s.O processo foi difundido por todo o territ(rio

africano e mais tarde, com o movimento de negrosescravos, foi tam%m divulgado nas #mricas, principalmente nos países localizados na #mricaKentral.

Muito popular em Ku%a, [aiti, Martinica, etc... oOr)culo de Biage serve de apoio aos tra%alosrealizados dentro da ritualistica #fro-#mericana,determinando o que deve ser feito, de acordo com asdetermina!es das entidades místicas e dando umaseguran!a plena do que se este"a fazendo, na medidaem que vai sendo utilizado durante todo o decorrer

do ritual, assinalando qualquer erro que por venturaeste"a sendo praticado, evitando desta forma, que por pequenos detales, alguns tra%alos percam suavalidade ou dei&em de ser aceitos pela ivindade aque tenam sido destinados.

que oferece, diminuindo em muito, a margem deerros de interpreta!ão do Merindilogun, na medidaem que acompana, Hpari-passoI, a oficia!ão de umsacrifício ou de um simples e%(, orientando nodecorrer do mesmo, se alguma coisa est) faltando, see&iste algo errado ou se o Oris) não est) plenamente

satisfeito com o tra%alo.

#lgumas regras simples devem ser o%servadas nautiliza!ão deste Or)culo.0@3 eve-se perguntar so%re um único tema.03 # +ntidade perguntada responde %reve elaconicamente, sim ou não. a mesma forma que asrespostas, as perguntas devem ser direcionadas, %reves, o%"etivas, devendo-se sempre evitar perguntas como Histo ou aquiloI, que proporcionamrespostas dú%ias e de difícil interpreta!ão.

Osun? 0<3 oris) de caracteristicas femininas,considerado como o dono das cacoeiras e )guasdoces. Kultuada originalmente em Osog%o, ondee&istem um magnífico templo erguido em sua onra.Osun conecida e cultuada em todos os paises

onde esta%aleceu a religião dos Oris)s. /o Brasil tida como o sim%olo da feminilidade e da faceirice,senora do ouro e poderosa feiticeira.

Osog%o? 0<3 Mau press)gio, maldi!ão, negatividade. /ome dos diferentes Osog%o?12ú? # Morte.#run? # enfermidade.+"o? # >ragdia e revolu!es.Ofo? #s perdas.1na? Brigas e confuses.Ogun? Bru&arias, feiti!aria e magia.#selu? :olicia e Justi!a.12u #laleFo? Morte por ordem do Oris).12u Otono'a? Morte natural.12u #raFe? Morte por inimigos.

Ota? 0<3 1nimigo. +ste termo no Brasil,erroneamente usado como sin;nimo de o2uta.

Oti? 0<3 Be%ida alcoolica fermentadaT aguardenteTcaca!a.

5uirom4ncia? #rte divinat(ria que permite que,atravs da interpreta!ão das linas da mão, se"a lida asorte das pessoas

H9I

9a2pata? 03 Xodun origin)rio do aom,geralmente qualificado como o Xodun da variola e de

outras doen!as contagiosas, o seu nome, cu"atradu!ão seria Haquele que mata e comeI - numaalusão = sua a!ão "usticeira e punitiva, considerado perigoso, não devendo, por isto, ser pronunciado,sendo comumente su%stituido por H#FnonI 0O propriet)rio da >erra3.+ntre os <oru%as, 9a2pata rece%e o nome de9aponan, mas pelas mesmas razes que entre osMais, denominado O%aluaFe 0Rei da >erra3, ouOmolu 0ilo do 9enor3.

9asagoli? 03 +spcie de >ucano.

9er2i? 03 >ítulo onorífico do rei dos [aussas.

9onu? 03 alina dQ#ngola.

9osiovi? 03 :edra de raio.

HXI

Xodun? 03 +ntidade de origem fon, que correspondeaos Oris)s dos nago. Os fon, esta%eleceram-se noBrasil, onde rece%eram o nome genrico de HJe"eI,implantando aqui o seu culto, %aseado em rica ecomple&a mitologia. epois da Foru%ana, amitologia "$"e a mais comple&a e elevada. #ssimcomo os /ag;s, os Je"es pertencem ao grupo9udan$s, tendo sua origem num mesmo gurpo etnico



que su%dividindo-se, atingiu v)rios est)gios deevolu!ão cultural.

Xo2o? 03 Boneco de argila, imitando a figuraumana, usado na magia de avultamento.Xovolive? 03 /orte, 0:onto cardeal3.

H_I

_e /ã? 03 Ritual no qual são oferecidos alimentosaos Xodun /ã.

_evioso? 03 Xodun do >rovão e da "usti!a.Korresponde ao Oris) 9ang; dos nago.

_la? 03 [iena.

_u"i? 03 O 9ul, 0ponto cardeal3.

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