Apostila de Manutencao de Micro Computadores

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    Apostila de manuteno em micro computadores.

    Desenvolvida por Marcos Santolaia Todos os Direitos Reservados. 1

    1. COMPONENTES DA CPU......................................................................................... 31.1 FONTE DE ALIMENTAO............................................................................... 31.2 FONTE ATX.......................................................................................................... 41.3 CONECTORES AUXILIARES............................................................................. 61.4 CARACTERSTICAS TCNICAS: TENSO, CORRENTE E POTNCIA...... 61.5 SUBSTITUIO DA FONTE DE ALIMENTAO.......................................... 7

    1.6 ORIENTAO DOS CONECTORES.................................................................. 81.7 PRINCIPAIS DEFEITOS ...................................................................................... 81.8 REQUISITOS PARA UM BOM FUNCIONAMENTO DO COMPUTADOR.... 81.9 TENSO INSUFICIENTE .................................................................................... 9

    1.9.1 RUDOS .......................................................................................................... 91.9.2 INSTALAO ELTRICA ........................................................................... 9

    2. PLACA ME ............................................................................................................. 113. MICROPROCESSADORES...................................................................................... 15

    3.1 TIPOS DE CO-PROCESSADORES NUMRICOS........................................... 163.2 DISSIPADOR DE CALOR E VENTOINHA (COOLER) .................................. 16

    4. MEMRIA................................................................................................................. 18

    4.1 CONCEITOS........................................................................................................ 184.2 TIPOS DE MEMRIAS...................................................................................... 184.3 BANCOS DE MEMRIA RAM SIMM(SINGLE INLINE MODULEMEMORY)................................................................................................................. 184.4 SUBSTITUIO E EXPANSO DOS BANCOS ............................................. 194.5 ROM BIOS (READY ONLY MEMORY, BASIC INPUT OUTPUT SYSTEM).................................................................................................................................... 194.6 CIRCUITOS DE APOIO ..................................................................................... 20

    4.6.1 CLOCKS E OSCILADORES ....................................................................... 204.6.2 CONTROLADORAS DE INTERRUPES............................................... 204.6.3 CONTROLADORA DE DMA DO ATX ..................................................... 21

    4.6.4 PLACAS DE VDEO.................................................................................... 214.6.4.1 RESOLUO............................................................................................ 224.6.4.2 CORES ....................................................................................................... 224.6.4.3 PALLETE DE CORES:.............................................................................. 224.6.4.4 COMPATIBILIDADE: .............................................................................. 224.6.4.5 FREQNCIAS DE VARREDURA: ....................................................... 234.6.4.6 RESPOSTA DO AMPLIFICADOR DE VDEO: ..................................... 234.6.4.7 SUBSTITUIO DA PLACA DE VDEO............................................... 23

    5 MULTI I/O - PORTAS DE COMUNICAO.......................................................... 255.1 COMUNICAO PARALELA .......................................................................... 255.2 COMUNICAO SERIAL................................................................................. 255.3 UNIDADE DE DISQUETE................................................................................. 255.4 CANETA PTICA .............................................................................................. 265.5 UNIDADES DE DISCOS RGIDOS................................................................... 265.6 COMPREENDENDO OS DISCOS RGIDOS (HD) .......................................... 27

    5.6.1 DESEMPENHOS DOS DISCOS RGIDOS................................................. 275.6.2 ESPECIFICAO TCNICA...................................................................... 275.6.3 VELOCIDADE DE TRANSFERNCIA DE DADOS ............................... 285.6.4 INTERLEAVE DE SETORES...................................................................... 285.6.5 BUFFER DE TRILHAS................................................................................ 285.6.6 INCLINAO DOS CILINDROS (CYLINDER SKEWING).................... 29

    5.6.7 INSTALANDO O DISCO RGIDO ............................................................. 296 DEFEITOS SINALIZADOS DE HARDWARE ........................................................ 31

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    6.1 DEFEITOS SINALIZADOS POR MENSAGENS............................................. 326.2 DEFEITOS NO SINALIZADOS ...................................................................... 33

    7. VRUS DE COMPUTADOR..................................................................................... 347.1 CAVALO DE TRIA.......................................................................................... 34

    7.1.1 BACKDOOR................................................................................................. 347.1.2 WORMS........................................................................................................ 34

    7.1.3 SPYWARES, KEYLOGGERS E HIJACKERS ........................................... 357.2 ATAQUE.............................................................................................................. 367.3 DEFESAS............................................................................................................. 37

    7.3.1ANTIVRUS................................................................................................... 377.4 DICAS IMPORTANTES ..................................................................................... 37

    8. INSTALANDO A PLACA-ME NO GABINETE .................................................. 399. LIGANDO A MAQUINA.......................................................................................... 41

    9.1 MAIN PROCESSOR / CPU TYPE...................................................................... 419.1.1 MATH PROCESSOR / COPROCESSOR.................................................... 419.1.2 BUILTIN OU INSTALLED. FLOPPY DRIVER A/B................................. 419.1.3 BIOS DATE .................................................................................................. 42

    9.2.1 PRIMARY MASTER / PRIMARY SLAVE DISK...................................... 429.2.2 SECONDARY MASTER / SECONDARY SLAVE DISK.......................... 429.2.3 PROCESSOR CLOCK / CPU CLOCK ........................................................ 429.2.4 BASE MEMORY.......................................................................................... 429.2.5 EXTENDED MEMORY............................................................................... 43

    9.3 DISPLAY TYPE .................................................................................................. 439.3.1 SERIAL PORTS............................................................................................ 439.3.2 PARALLEL PORTS ..................................................................................... 439.3.3 CACHE MEMORY / EXTERNAL CACHE / L2 CACHE.......................... 439.3.4 EXTERNAL CACHE TYPE / L2 CACHE TYPE ....................................... 439.3.5 EDO MEMORY............................................................................................ 44

    9.4 SDRAM MEMORY......................................................................................... 449.4.1 POWER MANAGEMENT ........................................................................... 449.4.2 PCI DEVICES ............................................................................................... 44

    10 CMOS SETUP E INSTALAO DO DISCO RGIDO.......................................... 4510.1 FAZENDO O SETUP ........................................................................................ 4510.2 SETUP COM APRESENTAO GRFICA................................................... 4610.3 PREPARANDO O HD PARA RECEBER DADOS USANDO O FDISK ....... 48

    11. FORMATAO LGICA...................................................................................... 54

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    1. COMPONENTES DA CPU

    1.1 FONTE DE ALIMENTAO

    A fonte de alimentao do computador projetada para transformar as tensescomuns da rede eltrica em nveis compatveis da CPU, alm de filtrar rudos eestabilizar.

    As fontes utilizadas nos computadores modernos so do tipo chaveado, sendomais eficientes e, em geral, mais baratas por dois motivos: a regulagemchaveada mais eficaz porque gera menos calor; em vez de dissipar energia,o regulador comutado desliga todo o fluxo de corrente. Alm disso, as altasfreqncias permitem o uso de transformadores e circuitos de filtragem

    menores e mais baratos.

    As tenses geradas pela fonte so quatro:A tenso de 5 VOLTS de corrente contnua alimentam principalmente osprocessadores, memrias e alguns outros circuitos digitais.A tenso de 12 VOLTS de corrente contnua alimentam os motores dosacionadores de discos flexveis, discos rgidos e outro motores.As tenses de 12 e -12 VOLTS de corrente contnua alimentam os circuitos dasportas serias.A tenso de -5 VOLTS utilizada por alguns componentes perifricos ligados aCPU.

    O SINAL POWER GOOD .

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    Alm das tenses que o computador precisa para funcionar, as fontes dealimentao da IBM fornecem outro sinal, denominado Power Good. Suafinalidade apenas informar ao computador que a fonte de alimentao estfuncionando bem, e que o computador pode operar sem problemas. Se o sinalPower Good no estiver presente, o computador ser desligado. O sinal PowerGood impede que o computador tente funcionar com voltagens descontroladas(como as provocadas por uma queda sbita de energia) e acabe sendodanificado.

    1.2 FONTE ATX

    Quando a Intel criou o padro ATX tambm criou um novo sistema parasubstituir a antiga fonte AT. A fonte ATX permite o acionamento e desligamentoda alimentao por toque ou software compatvel com a funo Control off (Ex.:Boto desligar do Windows 95/98), veja abaixo as caractersticas do gabineteATX.

    Tomada que alimenta a motherboard tem 20 pinos.Chave Liga/Desliga que suporta acionamento e desligamento digital por toque

    ou software (funo suspend/Shut down).Apresenta 3,3 Volts que torna a motherboard mais baratas, pois, a tenso de

    alimentao do processador gerada pela fonte e no pela motherboard.Tenses VDC do conector de alimentao da motherbaord ATXPino Descrio Cores Pino Descrio Cores1 +3,3 Volts Laranja 11 3,3 Volts* MarromLaranja2 +3,3 Volts Laranja 12 -12 Volts Azul3 Terra Preto 13 Terra Preto4 +5 Volts Vermelho 14 PS_ON Verde5 Terra Preto 15 Terra Preto6 +5 Volts Vermelho 16 Terra Preto7 Terra Preto 17 Terra Preto

    8 PWR_OK Cinza 18 -5 Volts Branco9 +5VSB Purpura 19 +5 Volts Vermelho10 +12 Volts Amarelo 20 +5 Volts Vermelho

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    Os pinos Terra (0 Volts) so usados como referncia.*o fio do (22 AWG) pino 11 poder ser de cor laranja + 3,3 VDC ou marrompara sensor 3,3 Volts (default)O sinal PWR_OK deixado em estado baixo desativado, quando as tenses+5VDC e +3.3VDC esto abaixo ou acima das especificaes normais, ouquando as tenses forem removidas da motherboard por um tempo

    suficientemente longo de forma que a alimentao da tenso no sejagarantida.PS_ON (Power Supply On)PS_ON um sinal TTL que quando esta com nvel lgico baixo desligadopermite que a fonte fornea todas as cinco principais tenses DC de sada(3.3VDC, 5VDC, -5VDC, 12VDC e -12VDC). Ele tambm permite que umamotherboard controle remotamente o suprimento de energia utilizandocaractersticas como:

    Soft on/off, liga e desliga a fonte por meio de software (ex.: Windows 95/98)Wake-on-LAN, ativada a fonte por meio de uma placa de rede.Wake-on-modem, ativada a fonte por meio de um modem.

    Quando o sinal PS_ON est com nvel lgico TTL alto ou aberto a motherboard mantida em curto aberta e os cinco circuitos DC da fonte no entregamcorrente na sada da fonte ficando com potencial zero em relao ao terra emantendo a motherboard fora de funcionamento.O sinal PS_ON no tem nenhum efeito na tenso +5VSB que habilitadasempre que a tenso VAC (110/220) est presente. +5VSB (Standby)O sinal +5VSB mantm uma fonte de energia para os circuitos que tm quepermanecer operacionais quando os cinco circuitos de produo das tensesDC principais de sada (3.3VDC, 5VDC, -5VDC, 12VDC e -12VDC) esto comum estado invlido ou desligados (fonte ATX desligada em modo Standby)Exemplo de circuitos que usam est tenso:

    Soft power controlWake-on-LANWake-on-modemIntrusion detectionSuspend state activities.

    necessrio o sinal +5VSB para a implementao do sinal PS_ON. Aproduo de +5VSB deve ser capaz de entregar um mnimo de 720mA, 1A ou1,5A com +5V e tolerncia de 5% para os circuitos externos. Faixa deTolerncia das tenses VDC da fonte ATX Mnimo Normal Mximo Tolerncia:+11,40 Volts +12 VDC +12,60 Volts 5 %-10,80 Volts -12 VDC -13,20 Volts 10 %+4,75 Volts +5 VDC +5,25 Volts 5 %-4,50 Volts -5 VDC -5,50 Volts 10 %+4,75 Volts +5VSB +5,25 Volts 5 %+3,14 Volts +3,3 VDC +3,47 Volts 4 %Potncia da Fonte ATX*Tenso 160 W 200 W 250 W 300 W+12 VDC 6 ~ 8 A 6 ~ 8 A 10 ~ 12 A 10 ~ 12 A-12 VDC 800 mA 800 mA 800 mA 800 mA+5 VDC 18 A 21A 25 A 30 A-5 VDC 300 mA 300 mA 300 mA 300 mA

    +5VSB 720 mA 720 mA 720 mA 720 mA+3,3 VDC 14 A 14 A 16 A 28 A

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    * Unidades: W= Watts, A= Ampres, mA= Miliamperes, V= Volts

    1.3 CONECTORES AUXILIARES

    Os conectores das fontes mostrados a baixo so usados para alimentar os

    dispositivos perifricos encaixados no interior do gabinete.Conector de 5 para perifricosOs drives flexveis de 1.2 MB ou 360 Kb, drives de CD-ROM, DVD, discosrgidos, zip driver interno, etc. so alimentados pelos conectores de 5 .Pino Tenso VDC Cores (16 AWG)1 +12 Volts Amarelo2 0 Volts Preto3 0 Volts Preto4 +5 Volts VermelhoConector de 3 Os conectores de 3 so usados para alimentao dos drives flexveis de

    720 Kb, 1.44 e 2.88 MB.Pino Tenso VDC Cores (16 AWG)1 +5 Volts Vermelho2 0 Volts Preto3 0 Volts Preto4 +12 Volts Amarelo

    1.4 CARACTERSTICAS TCNICAS: TENSO, CORRENTE EPOTNCIA.

    A potncia utilizada pelo computador em funo de quanto de energia eleutiliza ou dissipa, dado pela equao P= V.I onde P potncia, V tenso e Icorrente. As tenses da rede no Brasil so de 110 V e 220 V. Grande parte doscomputadores possuem um chave comutadora atrs do gabinete possibilitandoa transio das tenses.

    Para se saber quanto de potncia o computador consome necessrio somartodas as potncias dos componentes conectados CPU e a sua prpriapotncia. A potncia, ento, depende dos componentes conectados CPU.Exemplificando a CPU precisa de 15 a 30 WATTS; um unidade de disco

    flexvel utiliza 15 a 20 WATTS; um disco rgido, entre 10 a 20 WATTS e etc.

    As potncias padres do mercado so de 200 WATTS, 220 WATTS, 250WATTS, 300 WATTS e etc. Potncia abaixo de 200 WATTS no recomendado utilizar, mesmo sabendo que um computador com configuraobsica utiliza 63,5 WATTS.

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    1.5 SUBSTITUIO DA FONTE DE ALIMENTAO

    Necessrio a Substituio da Fonte de Alimentao:Quando for anexado um componente CPU que requeira uma quantidadeexcessiva de energia.Quando esporadicamente o Winchester no inicializa.Quando a fonte possui problemas de ventilao.Quando o computador no inicializar.Para a substituio da fonte no basta selecionar uma com a quantidade deWatts requerida. Os requisitos de qualidade, compatibilidade e o prprioaspecto fsico para instalao do gabinete tem que ser considerada.

    A retirada e instalao da fonte depender do tipo de gabinete.A fonte identificada por uma caixa blindada e um ventilador voltado para fora.

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    Na retirada, tomar alguns cuidados:desligar o computador, desligar o cabo daalimentao, eliminar a eletricidade esttica, retirar primeiramente osconectores da CPU e depois os restantes.

    1.6 ORIENTAO DOS CONECTORES

    As fontes de alimentao de todos os PCs, XTs, e ATs tm dois tipos deconectores; dois deles vo para a placa do sistema; os outros se encaixam emunidades de disco ou fita.Os conectores das unidades de disco ou de fita fornecem os 5 e 12 VOLTS deque essas unidades necessitam.Os dois conectores da placa do sistema no so idnticos. Cada um delespossuem as tenses especficas e so encaixam.

    1.7 PRINCIPAIS DEFEITOS

    Para o usurio, a fonte de alimentao um componente de difcil manutenopela necessidade de um conhecimento eletrnico razovel. Os defeitos maiscomuns so o fusvel e o ventilador que por vezes gera rudos ou no giracorretamente.

    1.8 REQUISITOS PARA UM BOM FUNCIONAMENTO DOCOMPUTADOR

    A tenso da rede eltrica costuma variar bastante dos 115 V necessrios parao funcionamento normal, qualquer variao muito brusca desse valor podecausar problemas graves.

    Os problemas com a eletricidade da rede podem ser classificados em trscategorias bsicas: tenso excessiva, tenso insuficiente e rudos. Excesso deTenso, a pior forma de poluio da rede eltrica o excesso de voltagem, queso picos de alta potncia semelhantes a raios que invadem o PC e podemdanificar os circuitos de silcio. Em geral, os danos so invisveis exceto pelofato - visvel - de no haver imagem no monitor de vdeo. Outras vezes, oexcesso de voltagem pode deixar alguns componentes chamuscados dentro docomputador.

    Em um grande de intervalo de tempo, se a tenso variar 10% do seu valornominal, pode se dizer que as condies de funcionamento aproximam-se doideal. Nessas condies os equipamentos que fazem a estabilizao atuameficientemente.

    As caractersticas mais importantes dos dispositivos de proteo contra oexcesso de voltagem so a rapidez e a quantidade de energia que dissipam.Geralmente, quanto mais rpido o tempo de resposta ou a velocidade desujeio, melhor. Os tempos de resposta podem chegar a picossegundos(trilhonsimos de segundo). Quanto maior a capacidade de absoro deenergia de um dispositivo de proteo, melhor. A capacidade de absoro de

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    energia medida em WATTS por segundo, ou joules. H no mercado vriosdispositivos capazes de absorver milhes de WATTS. (ESTABILIZADORES)

    1.9 TENSO INSUFICIENTE

    Como o prprio nome indica, uma tenso inferior necessria. Elas podemvariar de quedas, que so perdas de alguns volts, at a falta completa, oublackout.As quedas momentneas e mesmo o blackouts, no chegam a serproblemticos. Contanto que durem menos que algumas dezenas demilissegundos.A maioria dos PCs projetado de modo a suportar quedas de voltagemprolongadas de at 20% sem desligar. Quedas maiores ou blackouts faro comque eles sejam desligados. (NO-BREAK e SHORT BREAK).

    1.9.1 RUDOS

    O rudo um problema renitente nas fontes de alimentao da maioria dosequipamentos eletrnicos. Rudo o termo que usamos para identificar todosos sinais esprios que os fios captam ao percorrerem camposeletromagnticos. Em muitos casos esses sinais podem atravessar os circuitosde filtragem da fonte de alimentao e interferir com os sinais normais doequipamento.

    Os filtros existentes nas fontes de alimentao so suficientemente eficazes

    para sanar esse tipo de problema no sendo necessria a aquisio do filtro delinha.

    1.9.2 INSTALAO ELTRICA

    A instalao eltrica vai refletir em um duradouro e confivel funcionamento doequipamento, evitando principalmente problemas espordicos ou intermitentes,muitas vezes difceis de descobrir sua fonte.As posies dos sinais terra, neutro e fase devem obedecer aos padresinternacionais como mostra a figura:

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    O aterramento de extrema necessidade para evitar todos os problemas

    citados, e precaver alguns outros, que a falta ou o mau aterramento podecausar. Num ideal aterramento a diferena de potencial entre o terra e o neutrono pode variar mais de 5 VOLTS AC.

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    2. PLACA ME

    O elemento central de um microcomputador uma placa onde se encontra omicroprocessador e vrios componentes que fazem a comunicao entre omicroprocessador com meios perifricos externos e internos. As placas memais difundidas no mercado so construdas somente com o mnimo decomponentes, sendo necessria a utilizao de placas acessrias para o plenofuncionamento do microcomputador.

    A placa me de todo computador que obedece aos padres da IBM realizadiversas funes importantes. No nvel fsico mais bsico, a placa mecorresponde s fundaes do computador. Nela ficam as placas de expanso;nela so feitas as conexes com circuitos externo; e ela a base de apoio paraos componentes eletrnicos fundamentais do computador. No nvel eltrico, oscircuitos gravados na placa me incluem o crebro do computador e oselementos mais importantes para que esse crebro possa comandar os seusmembros. Esses circuitos determinam todas as caractersticas dapersonalidade do computador: como ele funciona, como ele reage aoacionamento de cada tela, e o que ele faz.

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    Soquete A: Tambm chamado soquete 462, utilizado pelos processadoresatuais da AMD (Athlon, Athlon XP, Athlon MP e Duron). As placas-me soqueteA antigas operam externamente a, no mximo, 100 MHz, enquanto as atuaisoperam a 133 MHz. Lembrando mais uma vez que, se voc tiver um

    processador soquete A de 133 MHz, voc s poder instal-lo em uma placa-me de 133 MHz, enquanto que voc pode instalar processadores de 100 MHzem placas-me de 133 MHz sem problemas, bastando regular o clock extemoda placa para 100 MHz.

    AGP Pro: um slot AGP maior, contendo mais pinos contendo alimentaoeltrica de forma que placas de vdeo com processadores e memrias queexijam mais consumo possam ser construdas. Em um slot AGP Pro voc podeinstalar placas de vdeo AGP convencionais sem problema.

    Os mais importantes componentes da placa me so:

    O Microprocessador - responsvel pelo pensamento do computador. Omicroprocessador escolhido, entre as dezenas de microprocessadoresdisponveis no mercado, determina a capacidade de processamento docomputador e tambm as linguagens que ele compreenda (e, portanto, os

    programas que ele capaz de executar).

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    Co-processador - Complemento do microprocessador, o co-processadorpermite que o computador execute determinadas operaes com muito maisrapidez. O co-processador pode fazer com que, em certos casos, o computadorfique entre cinco e dez vez mais rpido.

    Memria - Exigida para que o microprocessador possa realizar seus clculos, adimenso e a arquitetura da memria de um computador determinam como ele

    pode ser programado e, at certo ponto, o nvel de complexidade dosproblemas que ele pode solucionar.

    Slots, Barramento, BUS - Funcionam como portas para entrada de novos sinais

    no computador, propiciando acesso direto aos seus circuitos. Os slotspermitem a incorporao de novos recursos e aperfeioamentos aos sistema, e

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    tambm a modificao rpida e fcil de algumas caractersticas, como osadaptadores de vdeo.

    BUS. a denominao dos meios que so transferidos os dados domicroprocessador para a memria ou para os perifricos, a quantidade de viasde comunicao so os chamados BITs que em um PC pode ser de 8, 16, 32 e64 BITs.

    Embora seja a essncia do computador, o microprocessador no umcomputador completo. O microprocessador precisa de alguns circuitoscomplementares para que possa funcionar: clocks, controladoras econversores de sinais. Cada um desses circuitos de apoio interage de modopeculiar com os programas e, dessa forma, ajuda a moldar o funcionamento do

    computador.

    J no caso de placas-me ATX, as portas seriais, paralela, USB e mouse PS/2j vm soldadas diretamente sobre a placa-me, como voc pode observar naprxima figura. O mesmo ocorre caso a placa-me tenha mais componentesintegrados. Por exemplo, se a placa-me tiver vdeo on-board, o conector dovdeo estar soldado diretamente sobre a placa-me, na rea reservada paraos plugues dos dispositivos integrados. Na prxima figura aproveitamos parademonstrar isso, apresentando os plugues de uma placa me com udio on-board (isto , com uma placa de som embutida diretamente sobre a placa-me). claro que esse recurso opcional e, portanto, voc no o encontrarem todas as placas-me.

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    3. MICROPROCESSADORES

    Todos os computadores pessoais, e um nmero crescente de equipamentosmais poderosos, se baseiam num tipo especial de circuito eletrnico chamadode microprocessador. Chamado tambm de computador num chip, omicroprocessador moderno formado por uma camada de silcio, trabalhadade modo a formar um cristal de extrema pureza, laminada at uma espessuramnima com grande preciso, e depois cuidadosamente poluda pela exposioa altas temperaturas em fornos que contm misturas gasosas de impurezas.

    Histrico1971

    4004 - Primeiro microprocessador de uso geral, fabricado pelaIntel Corporation4 BITs

    1972 8008 - Atualizao do 4004 com mais BITs por registrador,

    fabricado pela Intel Corporation - 8 BITs1974 8080 - Possua um set de comandos mais rico, fabricado pelaIntel Corporation 8 BITsZ80 - 8080 aperfeioado, fabricado pela Zilog Corporation - 8BITs.

    1978 8086 - Duplicava mais uma vez a quantidade de registradores eaumentava as linhas de endereos - 16 BITs8088 - Idntico ao 8086 exceto o BUS que foi reduzido para - 8BITs.

    1984 80286 - Projeto para funcionar mais rapidamente, inicialmente 6Mhz - 16 BITs

    1985 80386 - Ele oferece mais velocidade, mais capacidade e maisversatilidade do que todos os microprocessadores fabricadosat ento - 32 BITs

    1991 80486 - Com menos ciclos de mquinas consegue executarmesma instruo que as verses anteriores. - 32 BITs

    1993 PENTIUM - Maior velocidade e conceito de instruesaperfeioadas - 32 BITs

    Os Co-processadores so na realidade microprocessadores de utilizao efuno especfica, como por exemplo: clculos matemticos complexos,formao de imagens de alta resoluo, etc.

    O microprocessador executa as atribuies operacionais e dedica ao co-processador as tarefas mais pesadas, distribuindo as funes o desempenhoglobal aumenta muitas vezes, possibilitando a operao com softwares maiscomplexos com maior rapidez.

    Os Co-processadores mais comuns so os numricos, eles fazem com que asoperaes de multiplicao e diviso se tornem cerca de 80% mais rpidas, asoperaes de soma e subtrao no so afetas por serem eficientementeexecutadas pelo microprocessador central.

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    Outra caracterstica como a independncia da velocidade do clock aumenta odesempenho global sem influenciar o funcionamento isolado domicroprocessador.

    3.1 TIPOS DE CO-PROCESSADORES NUMRICOS

    A famlia Intel conta com quatro co-processadores numricos principais: o8087, o 80287, o 80387 e o 80287SX. Cada um deles foi projetado para operarem conjunto com um determinado microprocessador da famlia Intel 8086.

    3.2 DISSIPADOR DE CALOR E VENTOINHA (COOLER)

    Atualmente os processadores esquentam muito, necessitando de umdispositivo capaz de dissipar o calor produzido por eles. Esse dispositivo chamado cooler, e formado por trs partes: um composto trmico, usado parafacilitar a transferncia de calor entre o processador e o dissipador de calor; umdissipador de calor, que o corpo metlico do cooler, que pode ser de alumnioou cobre; e uma ventoinha, para transferir o calor presente no dissipador decalor para o ar.

    O que pouca gente sabe que o cooler produzido para modelos especficosde processador. O grande problema que coolers produzidos para um

    determinado tipo de processador normalmente encaixam-se perfeitamentesobre outro tipo. Por exemplo, um cooler criado para o Pentium III-600 FCPGAencaixa-se perfeitamente sobre o corpo de um Athlon-1000, por exemplo.O problema que um Athlon-1000 esquenta muito mais que um Pentium III-600 e muito provavelmente o cooler no ser capaz de resfriar o processadorcorretamente, fazendo com que o micro trave (congele) porsuperaquecimento, podendo levar at mesmo queima do processador damquina.

    Por esse motivo, voc deve prestar muita ateno para comprar um cooler queseja dimensionado especificamente para o processador que voc est

    comprando. Recomendamos, inclusive, que se o seu processador o ltimo dalista de processadores para o qual o cooler foi dimensionado (por exemploCooler para processadores Athlon at 1 GHz e o seu processador umAthlon de 1 GHz) no o compre; prefira comprar um cooler para um dosmodelos superiores (no caso do Athlon de 1 GHz, comprar um cooler paraAthlon de at 1,2 ou 1,33 GHz, por exemplo).

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    4. MEMRIA

    Nas memrias so armazenados todos os dados, funes, passos, etc, que,so utilizados pelo microprocessador.

    A capacidade e velocidade das memrias influenciam diretamente nodesempenho total do sistema, verifica se uma dependncia muito grandedessas caractersticas no funcionamento mximo do sistema.

    4.1 CONCEITOS

    Memria Primria a que quando desligando o computador o dados soperdidos. Nela o microprocessador trabalha diretamente, on line, e est emcontato permanente podendo ser lida ou gravada instantaneamente.

    Exemplo: RAMMemria Secundria fica permanente no computador at que algum venha aapag-la ou modific-la, tambm chamada memria de massa por ter umacapacidade muito superior a memria primria.Exemplo: armazenamento em disco, ROM, fita magntica, CD ROM,etc.

    4.2 TIPOS DE MEMRIAS

    Memria RAM (RANDOM ACESS MEMORY) memria de acesso aleatrio, um tipo de memria dinmica necessitando de refresh peridicos para sua

    manuteno, tambm voltil porque precisa ser energizada constantementepara mant-la.

    4.3 BANCOS DE MEMRIA RAM SIMM(SINGLE INLINEMODULE MEMORY)

    Atualmente os microcomputadores so padronizados para utilizarem bancosSIMM de memria.As principais caractersticas que esses bancos possuem so:

    Quantidade de pinos:30 ou 72 que reflete a capacidade dos bancosCapacidade dos bancos: pode variar de 256 Kb at 16 Mb ou mais.Velocidade: que pode variar de 60 a 80 nanossegundos, atualmente.Chip de Paridade :um CI que calcula a paridade da informao armazenadanos chips de memria, e se ocorrer algum erro acionada um interrupo.

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    4.4 SUBSTITUIO E EXPANSO DOS BANCOS

    No oferece nenhuma dificuldade prtica, mas deve-se observar os seguintestens:

    Posio dos bancos a orientao dos bancos geralmente definida comobanco 0(SIMM 0), banco 1(SIMM 1), etc

    Cuidado no manuseio - a eletricidade esttica um dos principais causadoresde danos nos bancos, aterre-se para eliminar esse problema. O SET-UP domicrocomputador reconhecer automaticamente os bancos adicionais ousubstitudos, necessitando somente gravar as novas modificaes.Todos os bancos devem ser iguais

    4.5 ROM BIOS (READY ONLY MEMORY, BASIC INPUT OUTPUTSYSTEM)

    Memria somente de leitura, funes bsicas para o funcionamento do sistemaA ROM um tipo de memria permanente (no voltil), esttica (nodinmica), e propriamente o chip. A BIOS uma srie de instrues gravadasna ROM que quando o computador inicializado essas instrues sointerpretadas e executadas.Existem vrias BIOS no mercado, as principais so: AMI, HAVARD, MR BIOS,etc; sendo a AMI mais recomendada.

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    4.6 CIRCUITOS DE APOIO

    Como j foi dito, o microprocessador, por si s, no e totalmente funcionalnecessitando vrios circuitos de apoio para que o torne til.

    4.6.1 CLOCKS E OSCILADORES

    Os computadores pessoais de hoje so construdos com base num projeto decircuitos denominado clocked logic. Todos os elementos lgicos do computadorso desenhados de modo que operem sincronizadamente. Eles executam asoperaes que lhes cabem passo a passo, e cada circuito executa um passo

    ao mesmo tempo em que todos os circuitos restantes do computador. Essasincronia operacional permite que a mquina controle todos os bits queprocessa, garantindo que nada passe despercebido.

    O clock do sistema o regente que marca o tempo da orquestra de circuitos.Entretanto, o prprio clock precisa de algum tipo de indicao seja ela sendode marcao ou um espcie de metrnomo.Um circuito eletrnico capaz de marcar o tempo com preciso e continuidade echamado de oscilador. A maioria dos osciladores se baseia num princpiosimples de feedback. Como o microfone, que capta seus prprios sons desistemas de alto falantes reclamam, o oscilador tambm gera um rudo

    semelhante. No entanto, como neste caso o circuito de feedback e muito maiscurto, o sinal no precisa percorrer um distncia grande, e a freqncia emilhares de vezes maior.

    4.6.2 CONTROLADORAS DE INTERRUPES

    As interrupes fazem a diferena entre um computador e uma calculadorapotente. Um computador funcionando ininterruptamente no e til pois, ousurio no pode interagir com os processos executados pelomicrocomputador, no pode entrar com dados ou novas funes. O conceito deinterrupo trabalha justamente nesse tipo de situao, quando o usurionecessita interagir com a mquina.

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    Os microprocessadores da Intel entendem dois tipos de interrupo:interrupes de software e de hardware. Uma interrupo de software apenasuma instruo especial de um programa que esteja controlando omicroprocessador. Em vez de somar, subtrair ou coisa que o valha, ainterrupo de software faz com que a execuo do programa seja desviada

    temporariamente para outra seo de cdigo na memria.Uma interrupo de hardware tem o mesmo efeito, mas e controlada por sinaisespeciais externos ao fluxo de dados normal. O nico problema esta em que osmicroprocessadores reconhecem muito menos interrupes do que seriadesejvel so apenas duas as linhas de sinais de interrupo. Uma delas umcaso especial: a NMI (interrupo no mascarvel). A outra compartilhadapor todas as interrupes do sistema.No obstante, a arquitetura dos computadores pessoais da IBM comportavrios nveis de interrupes priorizadas as interrupes mais importantesprevalecem sobre as interrupes de menor prioridade.

    4.6.3 CONTROLADORA DE DMA DO ATX

    A melhor maneira de acelerar o desempenho do sistema aliviar omicroprocessador de todas as tarefas rotineiras. Uma das tarefas que consomemais tempo a transferncia de blocos de memria dentro do computador,deslocando o por exemplo bytes de um disco rgido (onde esto armazenados)atravs de sua controladora at a memria principal (onde o microprocessadorpode utiliz-lo). As tarefas de transferncia de dados na memria pode serdeixada a cargo de um dispositivo especial denominado controladora de DMA,ou Direct Memory Access (Acesso Direto a Memria).

    4.6.4 PLACAS DE VDEO

    Pela caracterstica modular de funcionamento do PC, possvel instalardiversos tipos de monitores, pois a sada para o monitor de vdeo s possvela partir de uma placa controladora de vdeo instalada no computador. A, estaplaca pode ser confeccionada para atender os mais diversos tipos deapresentao da imagem no monitor.

    A estas vrias formas de apresentao conhecemos como modos de operaode uma placa de vdeo. E para cada modo, necessitaremos de uma placacontroladora de vdeo especfica.

    A placa controladora de vdeo funciona da seguinte forma: o computador v aplaca de vdeo como um perifrico, e apenas envia os dados que devemaparecer na tela e os sinais de comando. A placa recebe estes dados e ostransfere para uma memria de vdeo, onde cada posio de memriarepresenta um ponto na tela do monitor. E a os dados na memria de vdeoso colocados na sada de vdeo juntamente com sinais de sincronismo davarredura no monitor, de forma que no monitor aparea a imagem que est

    gravada na memria.

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    O monitor e a placa controladora de vdeo devem ser compatveis. A existnciade vrios formatos de vdeo deve-se a vrios fatores, e como sempre, osprincipais, custo em funo da aplicao. A escolha do monitor estdiretamente relacionado ao desempenho requerido na aplicao principal como mnimo de custo possvel.

    Antes de uma anlise breve de cada modo de operao, necessriocompreender um pouco a linguagem empregada para caracterizar cada tipo.

    4.6.4.1 RESOLUO

    a quantidade de pontos de imagem que podem ser manipuladas pelocomputador. Normalmente expresso em quantidade de pontos horizontais porquantidade de pontos verticais. Por exemplo, 640x350 significa uma resoluode 640 pontos horizontais por 350 pontos verticais na tela.

    4.6.4.2 CORES

    Quantidade de cores possveis de serem exibidas. Como a informao manipulada digitalmente, h certa limitao quanto s cores que se podemostrar na tela. Quanto maior a quantidade de cores, mais sofisticado deve sera placa de controle e depende tambm do programa em uso. Um vermelhomais intenso considerado uma cor enquanto que um vermelho menos intenso considerado outra cor.

    4.6.4.3 PALLETE DE CORES:

    A limitao de cores no est definida pela quantidade de cores manipulveis.Por exemplo, uma placa controladora pode trabalhar com 256 cores, mas umprograma permite o uso de 1024 cores. Para que voc possa trabalhar com oprograma, voc deve escolher destas 1024 cores, um grupo de 256 cores. Istopode ser expresso como 256 cores numa pallete de 1024 cores.

    4.6.4.4 COMPATIBILIDADE:

    Devido variedade de monitores, placas controladoras programas, para que aimagem exibida no monitor seja satisfatrio, faz-se necessrio o uso de monitore placa de vdeo adequados. Usar uma placa controladora inadequada ao tipode monitor provoca funcionamento inadequado e geralmente no funciona. Aconfigurao incorreta do programa para aceitar outro tipo de vdeo geralmentecausa travamente de vdeo. A compatibilidade um fator importante na escolhada configurao do equipamento.

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    4.6.4.5 FREQNCIAS DE VARREDURA:

    So os valores de freqncia empregados nos circuitos geradores devarredura. Apesar de tcnicos, estes valores tm relao com a

    compatibilidade entre modo de operao de vdeo e o monitor, servem paraverificao de compatibilidade.

    4.6.4.6 RESPOSTA DO AMPLIFICADOR DE VDEO:

    Freqncia dos sinais de vdeo que so enviados pela placa controladora devdeo e que devem chegar ao tubo de imagem. Este valor especifica aqualidade necessria dos amplificadores de vdeo do monitor para que aimagem seja mostrada sem borres nos contornos da imagem. Um dosmotivos pelo qual o uso de aparelhos de TV como monitor no funcionasatisfatoriamente.

    4.6.4.7 SUBSTITUIO DA PLACA DE VDEO

    A substituio por defeito ou para aumentar a capacidade no requer nenhumaconfigurao fsica na placa, o reconhecimento pelo microcomputador automtico havendo necessidade somente de gravar a nova configurao noSET UP.

    Os cuidados com a eletricidade esttica e manuseio devem ser lembradostambm na substituio.

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    5 MULTI I/O - PORTAS DE COMUNICAO

    As portas de comunicao de um microcomputador permitem a interligaofsica dele com os diversos perifricos como: impressoras, modens, mouse,scanners, etc.

    H duas maneiras bsicas de comunicao de dados entre o computador eoutros equipamentos. Temos a comunicao paralela e a comunicao serial.

    5.1 COMUNICAO PARALELA

    aquela em que os bits, que compem um byte ou palavra de dados, soenviado ou recebidos simultaneamente bem como os sinais de controle decomunicao. Para que isso seja possvel, faz-se necessrio um meio fsico(fio) para cada informao, seja ele de dado ou de controle.

    5.2 COMUNICAO SERIAL

    O byte enviado por apenas uma via ou fio. Para que isso seja possvel, o byte desmembrado em bits e cada um enviado separadamente, um aps ooutro. No local da recepo, os bits so montados novamente, recompondo obyte. Os sinais de controle so enviados separadamente.

    Devido ao fato de que uma comunicao serial exige um sistema paradesmembrar a informao e um sistema idntico para recomp-la, foram

    desenvolvidos padres de comunicao para que diferentes equipamentospudessem se comunicar entre si. So os protocolos de comunicao.

    A denominao RS-232 se refere uma padronizao de nveis de tenso. Avantagem de uma comunicao serial em relao paralela convencional que justamente por trabalhar com nveis de tenso bem mais elevados, permiteuma comunicao de longa distncia.

    5.3 UNIDADE DE DISQUETE

    Voc necessitar de ao menos uma unidade de disquete em seumicrocomputador, de modo a ler e escrever disquetes. Adquira uma unidadede 3 " (1,44 MB).

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    5.4 CANETA PTICA

    A caneta ptica nada mais do que um sensor ptico, que ao ser apontado natela do monitor, a coincidncia da varredura no ponto onde est a canetaprovoca um mapeamento da tela, e, portanto, permite desenhar diretamente natela.

    5.5 UNIDADES DE DISCOS RGIDOS

    As unidades de disco rgido tm sua operao semelhante aos dosacionadores de disco flexvel, porm, como o nome diz, os discos so rgidos.

    Os discos so feitos depositando uma camada magntica sob uma base dealumnio. A grande diferena est na quantidade de informao que pode serarmazenada.

    Devido a alta capacidade, a concentrao de dados enorme e portanto astrilhas so to finas e prximas uns dos outros quanto possvel. Isto exige umcomplicado mecanismo, de alta preciso e operando em um ambiente isentode quaisquer partculas.

    O nome Winchester e um remanescente da primeira unidade que utilizou essatecnologia. Construda pela IBM, ela foi a princpio chamada de 3030 por terdois lados, cada um deles com capacidade para armazenar 30 megabytes.Como esse cdigo lembrava o famoso rifle de repetio Winchester 3030, que,segundo as lendas, conquistou o Oeste Americano, o nome Winchester acabousendo incorporado a unidade de disco. O apelido fez tanto sucesso que acabousendo generalizado e passou a identificar a prpria tecnologia com a qual aunidade foi construda.

    Uma outra histria conta que o nome Winchester nasceu do fato de que atcnica de cabeotes livres foi desenvolvida nos laboratrios da IBM emWinchester, na Inglaterra. Entretanto, quando consultada, em 1987, a IBM

    ratificou oficialmente o fato de que o nome deriva do rifle de repetio.

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    5.6 COMPREENDENDO OS DISCOS RGIDOS (HD)

    Nem todos os discos rgidos nascem iguais. Ha vrios modelos de discosrgidos, construdos com diversos materiais usando tecnologias diferentes e

    obedecendo padres distintos. Como conseqncia, o desempenho, acapacidade e o preo dos discos rgidos cobrem uma larga faixa que vai dealgumas centenas a muitos milhares de dlares. Entendendo essas diferenas,voc estar melhor preparado para avaliar a qualidade e valor de qualquerunidade de disco rgido. Voc entendera tambm o que preciso fazer paraque uma unidade de disco rgido funcione e se mantenha funcionando semproblemas.

    Em geral, os discos rgidos giram a cerca de 3600 rpm, aproximadamente dezvez mais rpido que os disquetes. Ao contrrio das unidades de disquete, aslminas dos discos rgidos giram constantemente (quando o computador estligado), pois obter uma velocidade giratria estvel para todo o conjunto delminas um processo lento, que demora entre dez a trinta segundos. Essegiro constante resulta em uma das duas maiores vantagens dos discos rgidos:os dados podem ser acessados quase instantaneamente. Por outro lado, osdisquetes precisam esperar cerca de meio segundo para atingir a velocidadeoperacional.

    A maior velocidade das lminas dos discos rgidos significa tambm que osdados podem ser gravados e lidos com mais rapidez. Um giro mais rpidosignifica que uma quantidade maior das informaes contidas no disco passa

    pelo ponto de leitura ou gravao num mesmo perodo de tempo.

    5.6.1 DESEMPENHOS DOS DISCOS RGIDOS

    As variveis principais dos discos rgidos dizem respeito a velocidade e acapacidade, e essas caractersticas se ligam diretamente as alternativas deprojeto do mecanismo da unidade. O atuador e o maior responsvel pelavelocidade na qual os dados podem ser lidos no disco; o nmero de lminastem um efeito menor. A capacidade do disco rgido e influenciada pelo nmerode lminas, pelo material magntico das lminas e pelo conjunto dos

    cabeotes.

    5.6.2 ESPECIFICAO TCNICA

    Tempo Mdio de Acesso determina o tempo que o mecanismo pode gastar atencontrar um byte aleatrio de dados.O tempo mdio de acesso descreve apenas um dos aspectos da velocidadedos discos rgidos. Depois que um byte localizado na superfcie do disco, eletem que ser transferido para o computador. Uma outra especificao dasunidades de disco, a velocidade de transferncia dos dados, reflete avelocidade com que os dados so jogados para um lado e para outro,

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    indicando efetivamente a rapidez com que as informaes podem serintercambiadas entre o microprocessador e o disco rgido.

    5.6.3 VELOCIDADE DE TRANSFERNCIA DE DADOS

    O principal determinante da velocidade de transferncia de dado o tipo deinterface usado na conexo do disco rgido com o computador. Os organismosdedicados ao estabelecimento de normas e padres reconhecem vriasinterfaces de disco rgido, e especificam rigorosamente as suas interconexes.Diferentes padres

    O padro SCSI (Small Computer System Interface) define um tipo dedispositivo que possui algoritmo interno de manipulao das requisies deleitura e escrita de dados. Ao contrrio das interfaces IDE (Integrated DriveEletronics), as controladoras SCSI podem reordenar as requisies aleatriasde dados, provenientes de diversos usurios, para minimizar o tempo de busca

    das informaes.

    O barramento SCSI pode suportar at oito dispositivos, entre discos rgidos,acionadores de discos flexveis, CD ROM, impressoras, scanners e a prpriacontroladora. Uma placa IDE controla no mximo dois discos rgidos e doisacionadores de discos flexveis. Alm disso, os discos IDE s agora comeama ultrapassar o limite de 1 gigabyte de espao para armazenar dados, aindaassim necessitando drivers especiais para serem reconhecidos em sistemascomo DOS, Windows e Windows NT, enquanto os SCSI tem capacidadevariando desde 200 MB (no mnimo recomendado hoje) at alguns gigabytes,no precisando de nenhum recurso especial de configurao. Vale lembrar queDOS e o Windows 3.11 enxergam arquivos e discos de ate 2GB, apenas.

    5.6.4 INTERLEAVE DE SETORES

    Entre outras coisas, a formatao em baixo nvel determina o interleave desetores utilizado pelo disco rgido, ou seja, a ordem na qual os setores sodistribudos em cada trilha. Os programas de formatao em baixo nvelnormalmente perguntam pelo interleave que ser usado no processo deformatao.

    O interleave (intercalao, ou entrelaamento) de setores e usado por que osdados aso gravados e lidos nos discos rgidos com mais rapidez do que amaioria dos computadores consegue processa los. Na realidade, o interleave eusado para retardar a operao do disco rgido a fim de que o computadorpossa alcan-lo.

    5.6.5 BUFFER DE TRILHAS

    Um nmero cada vez maior de discos rgidos vem adotando o fator deinterleave 1:1, entre eles grande parte das unidades IDE e algumas unidades

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    mais antigas cujas controladoras empregam a tcnica de buffer de trilhas (trackbuffering). Essas controladoras lem uma trilha inteira do disco de cada vez,armazenam todos esses dados na memria, e s remetem para o computadorprincipal o setor requisitado pelo DOS.

    5.6.6 INCLINAO DOS CILINDROS (CYLINDER SKEWING)Embora o fator de interleave 1:1 possa parecer o mais adequado, ele enfrentaproblemas peculiares. Depois que o cabeote do disco termina a leitura de umatrilha, ele tem que ser delicadamente reposicionado para ler a trilha seguinte. Aexemplo de qualquer movimento mecnico, esse reposicionamento leva algumtempo. Embora curto, o perodo de reposicionamento e significativo, e se ocabeote tentasse ir do fim de uma trilha ao inicio da outra ele acabariachegando atrasado. Em conseqncia, voc teria que esperar pela passagemda trilha inteira sob o cabeote at que ele conseguisse ler o incio da segundatrilha.

    Este problema resolvido com facilidade evitando-se o alinhamento dos pontosiniciais de todas as trilhas ao longo da mesma linha radial. Se deslocadoligeiramente o incio de cada trilha com relao ao fim da trilha anterior, otempo de percurso do cabeote pode ser compensado. Com o incio doprimeiro setor de cada trilha e de cada cilindro acaba ficando mais ou menosinclinados, essa tcnica chamada de inclinao de setores ou inclinao decilindros (cylinder skewing).

    5.6.7 INSTALANDO O DISCO RGIDO

    Verifique se um jumper existente no disco rgido est na posio master (ousingle). Se no estiver, coloque esse jumper nessa posio. Em seguida,instale o disco rgido em local apropriado no gabinete, como mostra a figuraabaixo.

    Aparafuse o disco rgido corretamente. Voc dever utilizar ao menos 2parafusos de rosca grossa.

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    6 DEFEITOS SINALIZADOS DE HARDWARE

    Esses defeitos so sinalizados antes que o sistema necessite qualquerinformao do sistema operacional. Podem existir de dois tipos: sinalizados por

    mensagens e sinalizados por sons BEEPs. Defeitos sinalizados por beepsComo nos BEEPs, as mensagens de erro se alteram em funo do fabricanteda BIOS. No quadro, apresenta-se a tabela da AMI com diversas mensagens eas providncias a serem tomadas.

    Nmero de Beeps Mensagens de Erro Procedimentos aExecutar

    1 Problemas no circuito deREFRESH

    Trocar memrias RAMpor outras sabidamenteboas

    2 Problemas no circuito deParidade

    Trocar memrias RAMpor outras sabidamenteboas

    3 Problemas no circuito damemria bsica

    O primeiro mduloSIMM est comproblemas

    4 Problemas natemporizao

    Trocar conhecido como80c206 oucorrespondente

    5 Problemas nomicroprocessador

    Trocar omicroprocessador ou

    est mau soquetado6 Problemas nocontrolador de teclado8042

    Verificar a configuraodo teclado ou trocar o8042

    7 Problemas nomicroprocessador

    Trocar omicroprocessador ou ochipset

    8 Erro de memria devdeo ou placa interface

    Trocar as RAM, quepode ser da placa desitema ou de vdeo

    9 Problemas no circuito da

    ROM BIOS

    Trocar a ROM ou

    chipset10 Problemas nos chipset Provavelmente trocar oschipsets

    Cdigo de Som Provvel DefeitoNenhum Beep FonteBeep contnuo FonteBeep curtos repetitivos Fonte1 beep longo e 1 curto Placa de sistema1 beep longo e 2 curtos Interface de vdeo

    1 beep longo e 3 curtos Interface de vdeo3 beeps curtos Interface de vdeo

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    1 beep longo e 1 curto Interface de vdeo1 beep curto e nada na tela Monitor ou cabonenhum beep Auto falante

    6.1 DEFEITOS SINALIZADOS POR MENSAGENS

    Nesta situao, o micro funciona, mas interrompe as operaes com aapresentao de uma mensagem de erro.

    MENSAGENS PROVIDNCIASChannel 2 Timer Error Vericar o chip 80c206 e circuito do alto-

    falanteIntR 1 Error Erro de Interrupo do tecladoCMOS Battery State Low Trocar a bateriaCMOS Checksum Failure Checar opo de memria no SET-UPCMOS System Options Not Set Ver opes de SET-UP, todas

    CMOS Dysplay Not Proper Checar opo de vdeo no SET-UPCMOS Switch Not Proper Ajustar placa de vdeo com o sistema ou

    verificar o jumper da placa de sistemaKeyboard is Locked...unlock it Destravar o tecladoKeyboard error Verificar o SET-UP ou o 8042KB/Interface Error Problemas no circuito do tecladoCMOS Memory Size Mismatch Verificar o SET-UP e os bancos de

    memria SIMMFDD controler failure Verificar cabos e conexes do driveHDD controler failure Verificar cabos e conexes do winchesterC: Drive Error Verificar a instalao o winchester,

    configurao no SET-UPD: Drive Error Verificar a instalao o winchester,

    configurao no SET-UPC: Drive Failure FormatarD: Drive Failure FormatarCMOS Time & Date Not Set Verificar a opo time no SET-UPChache Memory Bad Problemas na memria cache8042 Gate not A20 Error Trocar o controlador do teclado 8042Adress Line Short Problemas no bus de endereos 8 bitsDo Not Enable Cache Trocar uma ou mais memrias RAM

    DMA 2 Error Trocar 82C206 ou equivalenteDMA 1 Error Trocar 82C206 ou equivalenteDMA 2 Error Trocar 82C206 ou equivalenteNo ROM BASIC Trocar a ROMDiskette Boot Failure Usar outro disquete de BootInvalid Boot Failure Usar outro disquete de BootOn Board Parity Error Problemas nos bancos SIMMOff Board Party Error Problemas nos bancos SIMMParity Error ???? Problemas nos bancos SIMM

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    6.2 DEFEITOS NO SINALIZADOS

    Nos defeitos no sinalizados necessrio um embasamento terico para quese possa localizar e solucionar os defeitos.O processo facilitado, em PCs, por serem projetados modularmente podendo

    substituir o mdulo que uma prvia anlise pde concluir defeituoso. Peas dereposio back-ups so imprescindveis, sendo o PC modular, em certoscasos, somente com a troca de mdulos possvel a identificao doproblema.Os principais mdulos de um sistema de microcomputador esto representadosna figura:

    Observamos que todos os elementos citados anteriormente se incluem noesquema, podendo sofrer algumas variaes dependendo da marca dofabricante do microcomputador.

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    7. VRUS DE COMPUTADOR

    Um vrus em informtica um programa ou fragmento de programa que seinstala imperceptivelmente na memria do computador ou num discomagntico. Os efeitos da contaminao podem ser malignos ou benignos.

    Vrus Benignos apenas assustam o usurio com mensagens aleatrias ouengraadas, emitindo um som diferente ou atrapalhando a execuo normal deprogramas.

    Vrus malignos instalam-se no computador e aguardam uma data especial paradestruir dados. O mais perigoso o vrus sutil, que produz pequenasalteraes, no percebidas de imediato. O vrus pode escolher um bit de umbyte(caractere) e alter-lo dentro de um arquivo ou at mesmo de um disco.Mudar apenas o estado de um nico bit basta para alterar todos os caracteresApara Qou todos os nmeros 150para 4246.

    7.1 CAVALO DE TRIA

    Um vrus de computador no se espalha pelo ar ou contato fsico, como obiolgico. O prprio usurio ou terceiros o introduzem no sistema atravs deum Cavalo de Tria - um programa que parece fazer uma coisa mas narealidade faz outra. Na maior parte dos casos, o vetor de contaminao umdisco flexvel. O vrus entra no sistema operacional ou discos do equipamento.Nos alvos principais, os discos rgidos, sua permanncia mais prolongada edanosa. Mais de 25 milhes de Pcs usam sistema operacional DOS. Um

    sistema operacional to popular mais vulnervel, correndo o risco de sercorrompido e adulterado por programas de vrus.

    7.1.1 BACKDOOR

    Qualquer malware que possua um backdoor permite que o computadorinfectado seja controlado totalmente ou parcialmente atravs de um canal deIRC ou via conexo com uma porta. H algum tempo, backdoor era relacionadocom trojans, mas isso mudou pois agora outros tipos de malware, como wormstambm carregam backdoors.

    Tambm existem os Trojan Droppers. Esses so identificados pelos antivruscomo Dropper.X ou Trojan.Dropper/X. Os Droppers seguem a histria de Tria:so programas que deviam, por exemplo, tocar uma msica, quando naverdade instalam o Trojan. Trojan Droppers so comuns em programas ilegais,como geradores de crdito para celulares e ferramentas para criao de vrus.

    7.1.2 WORMSOs worms (vermes) podem ser interpretados como um tipo de vrus maisinteligente que os demais. A principal diferena entre eles est na forma de

    propagao. Os worms podem se propagar rapidamente para outroscomputadores, seja pela Internet, seja por meio de uma rede local. Geralmente,

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    a contaminao ocorre de maneira discreta e o usurio s nota o problemaquando o computador apresenta alguma anormalidade. O que faz destes vrusinteligentes a gama de possibilidades de propagao. O worm pode capturarendereos de e-mail em arquivos do usurio, usar servios de SMTP (sistemade envio de e-mails) prprios ou qualquer outro meio que permita acontaminao de computadores (normalmente milhares) em pouco tempo. Ou

    seja, worms ou vermes so programas que se duplicam, passando de umsistema a outro, sem o uso de um arquivo hospedeiro. O worm I-Love-You, ouLoveLetter, casou a uma epidemia mundial. Os vrus de Macro e Boot ficavamcom vergonha perto dele. Porm, no era a qualidade de programao. O I-Love-You foi feito em uma linguagem simples chamada VisualBasic Script.Muitos programadores a conhecem. No foi um gnio que escreveu esseworm. Ao contrrio do que acontecia antigamente, no havia nada queespantasse algum. Havia, sim, um tipo de problema novo. Mas no eracomplexo. Como nunca, fazer vrus era algo simples. Ferramentas para criarvrus e worms foram criadas. Qualquer um fazia seus bichinhos, muitas vezespara infectar um amigo. Nem o Blaster e o Sasser, que tambm so Worms,

    representam algo de novo. H anos certas pessoas invadem computadoresusando falhas no sistema. Automatizar o processo fcil, principalmentequando os outros j fizeram a parte difcil para voc.

    7.1.3 SPYWARES, KEYLOGGERS E HIJACKERSApesar de no serem considerados necessariamente vrus, estes trs nomestambm representam perigo. Spywares so programas que ficam "espionando"as atividades dos internautas ou capturam informaes sobre eles. Paracontaminar um computador, os spywares podem vir embutidos em softwaresdesconhecidos ou serem baixados automaticamente quando o internauta visitasites de contedo duvidoso. Spywares so programas de computador que, emvez de serem teis, estes tentam rastrear alguma informao do computador,como os sites que voc navega, msicas que escuta, programas que possui eoutras informaes do seu computador. Spywares podem vir acompanhadosde hijackers (chama-se hijack quando o navegador web do computador temsua pgina inicial alterada ou pop-ups aparecem enquanto navega um site que,normalmente, estaria limpo). Spyware um software espio e nada alm disso.Diversos spywares so comerciais (pagos) e outros completamentesilenciosos, sem qualquer modificao notvel no sistema. Os comerciaispodem ser utilizados em empresas para monitorar o uso do sistema pelos seus

    empregados ou em computadores domsticos para verificar o que as crianasesto fazendo. possvel que diversos outros softwares sejam espies.Diversos trojans possuem funes para espionar as aes do usurios. Outrostrojans podem possuir funcionalidades para capturar tudo que digitadoatravs do teclado, para roubar informaes. Essa funcionalidade tambmrecebe o nome de keylogger, mas no deixa de ser spyware.Em geral, spywares so softwares que buscam monitorar qualquer uso docomputador. Porm, diferentemente dos adwares, muitos so annimos, ouseja, no possuem qualquer nome ou identificao, principalmente porquediversos trojans so tambm spywares. Os keyloggers so pequenosaplicativos que podem vir embutidos em vrus, spywares ou softwares

    suspeitos, destinados a capturar tudo o que digitado no teclado. O objetivoprincipal, nestes casos, capturar senhas.

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    Hijackers so programas ou scripts que "seqestram" navegadores de Internet,principalmente o Internet Explorer. Quando isso ocorre, o hijacker altera apgina inicial do browser e impede o usurio de mud-la, exibe propagandasem pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferramentas no navegador epodem impedir acesso a determinados sites (como sites de software antivrus,por exemplo). Os spywares e os keyloggers podem ser identificados por

    programas anti-spywares. Porm, algumas destas pragas so to perigosasque alguns antivrus podem ser preparados para identific-las, como se fossemvrus. No caso de hijackers, muitas vezes necessrio usar uma ferramentadesenvolvida especialmente para combater aquelapraga. Isso porque os hijackers podem se infiltrar no sistema operacional deuma forma que nem antivrus nem antispywares conseguem "pegar".

    7.2 ATAQUE

    Um vrus de computador apenas um programa. Pode executar as mesmas

    tarefas de um programa normal. A diferena que so tarefas desordenadas edanosas.* Enche o PC com lixo: o vrus ocupa espao na memria ou no disco,impedindo seu acesso pelo usurio.Memria principal que diminui sem motivo sinal de vrus.* Mistura arquivos: o vrus altera informaes de localizao dos arquivos,armazenados de maneira padronizada e em partes (clusters). Quando a luzindicativa do drive acende sem razo, fique atento.* Mistura a FAT (File Allocation Table): a FAT ou tabela de alocao dearquivos informa onde esto os arquivos e suas respectivas partes num disco.Mudando estas informaes, o vrus impede a localizao de um arquivo.* Destri o setor de BOOT: o vrus pode alterar o setor de BOOT, responsvelpela inicializao do sistema.* Formata disco rgido ou flexvel: o vrus formata um disco imitando o comandoFORMAT do DOS. A formatao pode destruir todos os arquivos.* Envia mensagens inesperadas: o vrus envia mensagens engraadinhas ouobscenidades para a tela ou impressora, aleatoriamente.* Inicializa o computador: o vrus simula uma inicializao, enviando ao SistemaOperacional a mesma sequencia de cdigos.* Desacelera operaes: muitos programas so desenvolvidos para executar oprocessamento de forma mais rpida. Alguns vrus fazem o oposto.

    * Redefine teclas: o vrus pode redefinir a tabela de cdigos do teclado. Ousurio digita Ce na tela aparece $.* Trava o teclado: o vrus pode apagar completamente definies do teclado,impedindo a comunicao com o processador.* Altera dados: alguns vrus mudam dados aleatoriamente, sem que o usurioperceba por um bom tempo. Tambm troca dados na memria principal (RAM),causando resultados desastrosos num programa.* Copia dados protegidos para acesso pblico: comum em redes multiusurio.Um arquivo de folha de pagamento com acesso restrito pode ser copiado pelovrus para um local do disco sem restries de acesso.

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    7.3 DEFESAS

    Para se prevenir da invaso dos vrus recomendamos remdios e atitudessaudveis:

    * Adquira programas em revendedores reconhecidos pela boa reputao.* No participe de grupos de risco - programas piratas, jogos de computador,shareware e freeware suspeitos so candidatos a agentes de contaminao.* Compre e instale um pacote antivrus, que rastreia a existncia de vrus eimpede a ao de programas inesperados. Novos vrus surgem a cadamomento, por isso importante atualizar sempre o pacote.

    7.3.1ANTIVRUS

    Existe uma variedade enorme de softwares antivrus no mercado.Independente de qual voc usa, mantenha-o sempre atualizado. Isso porquesurgem vrus novos todos os dias e seu antivrus precisa saber da existnciadeles para proteger seu sistema operacional. A maioria dos softwares antivruspossui servios de atualizao automtica. Abaixo h uma lista com osantivrus mais conhecidos:Norton AntiVirus da- Symantec - www.symantec.com.br - Possui verso deteste.McAfee da McAfee - http://www.mcafee.com.br - Possui verso de teste.AVG da Grisoft - www.grisoft.com - Possui verso paga e outra gratuita parauso no comercial (com menos funcionalidades).

    Panda Antivrus da Panda Software - www.pandasoftware.com.br - Possuiverso de teste. importante frisar que a maioria destes desenvolvedorespossui ferramentas gratuitas destinadas a remover vrus especficos.Geralmente, tais softwares so criados para combater vrus perigosos ou comalto grau de propagao.

    7.4 DICAS IMPORTANTES

    a) Certifique-se periodicamente de que a auditoria do sistema esteja realmenterodando e os logs (arquivos de ocorrncias) sendo criados. H hackers que,

    em vez de editar os logs, desligam a auditoria e deixam registros falsos e queno mudam nunca.b) Verifique se quem tem permisso de escrita ou mesmo leitura dos logsrealmente deveria possu-la.c) Aplicar criptografia a terceira providncia bvia. Cada sistema operacionalpossui diversas possibilidades. Contate seu fornecedor para obter maisinformaes.d) Outra maneira muito eficaz, mas no to bvia, de proteger os logs grav-los em mdias apenas de leitura.e) Um ltimo truque, que no bloqueia, mas retarda o invasor mais habilidoso, colocar os logs em locais fora do padro e deixar, nos locais-padro,simulacros (cpias). Em se tratando de kiddies, esse expediente simples criar

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    uma impresso falsa de que limparam a barra, quando na verdade estosendo monitorados.f) E a ltima dica: conhea o que voc est rodando. Saiba qual os processosque podem e os que no deveriam aparecer na lista de tarefas, bem como asconexes que deveriam (ou no) estar estabelecidas. Verifique-osperiodicamente, mais de uma vez por dia em caso de suspeita de ataques e

    mais de uma vez por hora caso o ataque tenha sido detectado.

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    8. INSTALANDO A PLACA-ME NO GABINETE

    Aps voc ter configurado a placa-me, o prximo passo a sua fixao nogabinete. Para isso, voc ter de destampar o gabinete, se que ainda no ofez.

    O procedimento de instalao da placa-me no gabinete varia um pouco deacordo com a marca e o modelo do gabinete. Na maioria dos gabinetes, ochassi metlico onde a placa-me ser fixada sai, facilitando sua instalao,como voc pode observar na prxima figura. Neste caso, remova os parafusosque prendem esse chassi metlico ao gabinete, para que voc possa instalar aplaca-me.

    Em alguns gabinetes, para que esse chassi metlico saia, voc precisaremover um parafuso que o prende, localizado na parte traseira do gabinete, e,em seguida, mover o chassi de trs para frente para que ele possa serdestravado, como mostramos na prxima figura. Aps estar destravado, ochassi sai da mesma maneira que mostramos na figura.

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    9. LIGANDO A MAQUINA

    Em geral, apresentada uma tela com informaes relativas configurao dehardware.

    ANALISANDO A CONFIGURAO DE HARDWARE

    Nem todos os PCs apresentam telas como a da figura. De qualquer forma, astelas apresentadas so bastante parecidas. Vejamos ento o significado dasinformaes que so apresentadas:

    9.1 MAIN PROCESSOR / CPU TYPE

    Aqui indicado o nome do microprocessador instalado na placa de CPU. Nonosso exemplo, temos um Pentium II.

    9.1.1 MATH PROCESSOR / COPROCESSOR

    Trata-se de um mdulo chamado "processador matemtico". Nos PCs maisantigos, era formado por um chip adicional. Processadores atuais possuem oprocessador matemtico interno (ou FPU), por isso est aqui indicado como

    9.1.2 BUILTIN OU INSTALLED. FLOPPY DRIVER A/B

    Esto aqui indicados os tipos dos drivers de disquete instalados. Ao trmino da

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    montagem, muitos BIOS programam esses valores como None, e o usurioprecisa indicar manualmente, atravs do CMOS Setup, qual o tipo de driversA e B instalados. Em outros BIOS, esta programao feita por default,levando com conta que o driver A de 1.44 MB, e o driver B est ausente.

    9.1.3 BIOS DATE

    Aqui informada a data do BIOS, o que uma forma de indicar a suaverso.BIOS mais recentes estaro em geral preparados para controlar osdispositivos mais modernos. Por exemplo, as placas de CPU produzidas atmeados de 1994 no eram capazes de acessar diretamente discos rgidos commais de 504 MB. As placas mais recentes possuem em seu BIOS a funoLBA, capaz de dar acesso a discos IDE com at 8,4 GB. Placas ainda maisrecentes permitem acessar discos IDE acima de 8,4 GB. Em geral, uma placade CPU recm-adquirida possui um BIOS atualizado.

    9.2.1 PRIMARY MASTER / PRIMARY SLAVE DISK

    Aqui so indicados os dispositivos IDE ligados na interface IDE primria. Nocaso de discos rgidos, normalmente so apresentadas diversas informaes,como a capacidade, o nmero de cabeas, cilindros e setores, o modo LBA, oPIO Mode usado na transferncia de dados, etc. Outros dispositivos IDE queno sejam discos rgidos podem ser indicados de diversas formas. Muitos BIOSfazem indicaes como CD-ROM, LS-120, etc. Outros colocam a indicaoNone para dispositivos que no sejam discos rgidos.

    9.2.2 SECONDARY MASTER / SECONDARY SLAVE DISK

    Mesma funo dos itens Primary Master e Primary Slave, porm referem-se interface IDE secundria.

    9.2.3 PROCESSOR CLOCK / CPU CLOCK

    o clock do processador. No nosso exemplo, estamos usando um Pentium IIde 33 MHz

    9.2.4 BASE MEMORY

    indicado o tamanho da memria convencional. So os primeiros 640 KB damemria, nos quais so executados a maioria dos programas em ambienteMSDOS.

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    9.2.5 EXTENDED MEMORY

    A memria estendida toda aquela localizada acima de 1024 KB (1 MB). Nonosso exemplo, estamos usando 64 MB de memria, ou seja, 63 MB dememria estendida (63x1024KB = 64.512 KB).

    9.3 DISPLAY TYPE

    indicado o tipo de placa de vdeo instalada no computador. Certamenteestaremos usando uma placa SVGA, mas em todos os Setups, essas placassero sempre indicadas como VGA, ou ento EGA/VGA.

    9.3.1 SERIAL PORTS

    So indicados os endereos das portas seriais existentes na placa de CPU.Normalmente essas portas so configuradas como COM1 e COM2, ocupandorespectivamente os endereos 3F8 e 2F8.

    9.3.2 PARALLEL PORTS

    indicado o endereo da porta paralela presente no PC. Normalmente ocupa oendereo 378. Em placas de CPU que possuem a interface paralela embutida,podemos atravs do Setup, alterar este endereo para 278 ou 3BC. Em placas

    IDEPLUS e UDC, esta alterao feita por jumpers. Esta alterao geralmenteno necessria, a menos que estejamos instalando uma segunda interfaceparalela.

    9.3.3 CACHE MEMORY / EXTERNAL CACHE / L2 CACHE

    Aqui indicada a quantidade de memria cache instalada na placa de CPU, etambm indicado se est ou no habilitada. Por default, a memria cacheestar habilitada, mas em certas situaes particulares (Ex: para fazer umcheck-up na memria DRAM), podemos desabilit-la. Para que o processadoropere com o seu pleno desempenho, preciso que a cache externa estejahabilitada.

    9.3.4 EXTERNAL CACHE TYPE / L2 CACHE TYPE

    As modernas placas de CPU podem operar com uma memria cache externaformada por chips SRAM convencionais (SRAM assncrona) ou chips SRAM dotipo Pipeline Burst, sendo este tipo o mais recomendvel. Aqui mostrado otipo de memria cache instalada na placa de CPU.

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    9.3.5 EDO MEMORY

    As memorias EDO (Extended Data Out) nada mais so que memrias DRAMcom certas modificaes de engenharia no seu modo de funcionamento,resultando em maior velocidade. A maioria das placas de CPU pode operartanto com memrias DRAM comuns. (FPM DRAM), como com memrias

    DRAM tipo EDO, alm da SDRAM. Normalmente no preciso indicar, nempelo Setup e nem atravs de jumpers, o tipo de memria instalada. As placasde CPU podem detectar automaticamente o tipo de DRAM instalada.

    9.4 SDRAM MEMORY

    Ainda mais velozes que as memrias EDO DRAM, so as memrias SDRAM.No nosso exemplo de montagem, usamos este tipo de memria, e este o tipoque voc deve usar no seu PC, a menos que queira usar memrias antigasaproveitadas de outro PC, ou que esteja remontando um PC antigo.

    9.4.1 POWER MANAGEMENT

    As placas de CPU modernas so capazes de gerenciar o seu consumo deenergia eltrica. Ao detectarem longos perodos de inatividade, podem desligar,ou abaixar a velocidade e conseqentemente o consumo de corrente. Caso ousurio pretenda utilizar tais recursos, dever habilit-los no CMOS Setup. Pordefault, todas essas opes estaro, a princpio, desabilitadas (Disabled).

    9.4.2 PCI DEVICES

    So apresentadas informaes sobre os dispositivos que usam o barramentoPCI. Interface de vdeo PCI, por exemplo, recairo nesta categoria. Existemoutros dispositivos PCI que no ficam em placas de expanso, e sim na placade CPU. Eletronicamente falando, esto conectados ao barramento PCI. ocaso das interfaces para disco rgido e interfaces USB (Universal Serial Bus)

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    10 CMOS SETUP E INSTALAO DO DISCO RGIDO

    Etapas de softwareDepois de montar o PC como ensinado no captulo anterior, devemos passarpara as etapas de software.

    So elas:1. CMOS SETUP2. Inicializao do disco rgido3. Instalao do sistema operacional

    Veremos a seguir como realizar o CMOS Setup e inicializar o disco rgido. Noprximo captulo abordaremos a instalao do sistema operacional.

    10.1 FAZENDO O SETUP

    Todas as placas de CPU possuem um circuito conhecido como CMOS. Atpouco tempo atrs, o CMOS era um chip autnomo. Atualmente, o CMOS fazparte de outro chip da placa de CPU (VLSI). Por isso, era muito comum usar otermo chip CMOS. Para sermos mais precisos, melhor dizer apenas CMOS.No CMOS existem dois circuitos independentes:

    Um relgio permanenteUma pequena quantidade de memria RAM

    O CMOS conectado a uma bateria que o mantm em funcionamento mesmoquando o computador est desligado. Nele encontramos o relgio permanente.

    Trata-se de um circuito que permanece o tempo todo contando as horas,minutos, segundos, dias, meses e anos, mesmo quando o computador estdesligado.

    No CMOS encontramos tambm uma pequena quantidade de memria RAM(em geral, 64 bytes). Esta rea de memria armazena informaes vitais aofuncionamento do PC. So parmetros que indicam ao BIOS os modos defuncionamento de hardware a serem empregados. Por exemplo, para podercontrolar o disco rgido, o BIOS precisa saber o seu nmero de cilindros, desetores e de cabeas, entre outras informaes.Usamos um programa especial, armazenado na mesma memria ROM onde

    est gravado o BIOS, para preencher os dados de configurao de hardwareno CMOS. Este programa chamado CMOS Setup. Na maioria das placas deCPU devemos teclar DEL para entrar no CMOS Setup. Ao ser ativado, o Setupentra em operao e apresenta a sua tela de abertura. Temos exemplos nafigura 1 (Award) e 2 (AMI). No caso da figura, podemos usar o mouse paraexecutar os comandos.

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    O mtodo geral para a realizao do Setup o seguinte:1) Usar a auto configurao default2) Acertar a data e a hora3) Indicar o tipo do driver de disquete instalado4) Detectar os parmetros do disco rgido5) Salvar e sair

    10.2 SETUP COM APRESENTAO GRFICA.

    O programa Setup nada mais que uma longa sucesso de perguntas de"mltipla escolha", para as quais devem ser fornecidas respostas. O fabricanteda placa de CPU sempre oferece a opo Auto Configuration, que permite opreenchimento automtico de todas as respostas (exceto as do Standard

    CMOS Setup) da melhor forma possvel. A auto configurao atende a maioriados casos, e faz com que seja obtido o melhor desempenho (ou quase to bomquanto). Este comando pode aparecer com diversos nomes:

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    Auto Configuration with BIOS DefaultsLoad BIOS DefaultsOptimal Defaults

    Devemos a seguir acertar a data e hora, definir os tipos dos drivers A e B, eindicar os parmetros do disco rgido. Essas operaes so feitas atravs de

    uma rea do Setup chamada Standard CMOS Setup. As figuras Abaixomostram essas reas, nos Setups da Award e da AMI. Quando uma placa deCPU nova, normalmente no est com a data e a hora corretas. Na maioriadas vezes, este comando est localizado dentro do Standard CMOS Setup. NoSetup da Award, mostrado na figura abaixo basta usar as setas para selecionaro campo a ser mudado, e depois utilizar as teclas + e -, ou ento Page Up ePage Down para alterar o campo desejado. No Setup da AMI, clicamos sobre oitem Date/Time e ser apresentado um outro quadro para a correo da data ehora.

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    10.3 PREPARANDO O HD PARA RECEBER DADOS USANDO OFDISK

    Figura 1 - Tela principal do FDISK.Vejamos inicialmente o modo de operao mais simples, no qual o disco rgidoser Inteiramente usado como sendo o driver C. Isto o que chamamos departio nica. Para fazer a partio nica, basta responder a todas asperguntas do FDISK com ENTER. Por exemplo, no menu apresentado nafigura 1, ao respondermos ENTER, estaremos escolhendo a opo 1 (CriarPartio do DOS ou Unidade Lgica do DOS). Nossa inteno criar umanica partio que ocupe o disco rgido inteiro. Como esta ser a nica partiodo disco, ser chamada de Partio Primria. Quando o disco rgido dividido

    em vrios drivers, temos que criar uma partio primria (que ser usada comodriver C) e uma partio estendida (que englobar os drivers lgicos restantes).Mais tarde veremos como faz-lo. Ao responder tela da figura 1 com ENTER,ser apresentada a tela da figura 2.

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    Figura 2 - Comandando a criao de uma partio primria. Ao respondermosENTER na tela da figura 2, estaremos escolhendo a opo 1 (Criar PartioPrimria do DOS). Ser ento apresentada a tela da figura 3. perguntado sedesejamos utilizar o tamanho mximo disponvel para a partio primria, ouseja, o driver C. Ao teclar ENTER, estaremos respondendo "Sim", e estarpronta a partio. Ser ento mostrada uma tela instruindo o usurio a reiniciaro computador para que as alteraes tenham efeito.

    Figura 3 - Criando uma partio primria ocupando todo o disco rgido.Dividindo um disco rgido em dois ou mais drivers lgicosTalvez voc deseje, ao invs de usar o disco rgido como um nico driver C,dividi-lo em diversos drivers lgicos. Vamos ento ver como usar o FDISK paraesta diviso, tomando como exemplo um disco com cerca de 2 GB. Dividiremoseste disco em trs drivers lgicos, com as seguintes capacidades,aproximadamente:C: 1000 MB; D: 700 MB; E: 300 MB

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    Esta diviso tambm feita atravs do FDISK, mas s pode ser feita enquantoo disco rgido ainda no possui dados armazenados. Para fazer esta diviso,temos que executar os seguintes comandos com o FDISK:

    a) Criar uma partio primria com 1000 MB, que ser o driver C.b) Tornar ATIVA a partio primria. Mais adiante veremos o que significa.

    c) Criar uma partio estendida ocupando todo o restante do disco rgido.d) Criar o driver lgico D, com 700 MB dentro da partio estendida.e) Criar o driver lgico E, com 300 MB, dentro da partio estendida.

    OBS: Para que seja possvel criar essas parties, necessria que no tenhasido criada nenhuma outra partio. Por exemplo, se o FDISK j tiver sidoanteriormente usado, seja manualmente, seja pelo programa de instalaoautomtica do Windows, no poderemos criar novas parties. Na verdadepodemos faz-lo, mas para isto ser preciso deletar a partio j existente,atravs do comando 3 do FDISK (Deletar partio). Isto far com que todos osdados armazenados no driver lgico correspondente sejam perdidos.

    Comeamos por executar o FDISK, sendo apresentada a tela mostrada nafigura 1.

    Escolhemos a opo 1, pois queremos criar a partio primria. Serapresentada a mesma tela da figura 2, na qual escolhemos a opo 1, paracriar a partio primria. Quando for apresentada a tela da figura 3, ao invs derespondermos S, devemos responder N, ou seja, no desejamos usar o discointeiro como uma partio nica. Finalmente ser apresentada a tela da figura4, na qual informada a capacidade mxima do disco, e devemos preencherquantos megabytes queremos usar para a partio primria. Digitamos no

    nosso exemplo, 1000 MB.

    Uma vez escolhido o tamanho da partio primria, o FDISK apresenta umatela confirmando a criao da partio primria. Devemos teclar ESC paracontinuar, voltando ao menu principal do FDISK. Ao voltar ao menu principal oFDISK avisar que nenhuma partio foi ainda definida como ATIVA. Partioativa aquela pela qual ser realizado o boot. Somente a partio primriapode ser definida como ativa, mas esta definio no automtica. Temos quedefinir a partio ativa usando o comando 2 do menu principal do FDISK. Aousarmos este comando, ser apresentada uma tela onde devemos digitar "1",para que a partio primria passe a ser ativa (figura 5.). A seguir, o FDISKinforma que a partio primria est agora ativa. Devemos teclar ESC paravoltar ao menu principal.

  • 7/30/2019 Apostila de Manutencao de Micro Computadores

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    Apostila de manuteno em micro computadores.

    Desenvolvida por Marcos Santolaia Todos os Direitos Reservados. 51

    Figura 4 - Definindo uma partio primria ocupando 1000 MB.

    Figura 5- Indicando a partio ativa.

    Chegou a hora de criar uma segunda partio. Esta ser a chamada partioestendida, e de