Apostila de violão popular

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    Tom Woody, aulas de violo e/ou canto popular.Tel: 35 3435-6328 / 35 8434-6187 / 35 9151-5123.

    O Violo no Brasil

    A VIOLA, instrumento de 5 cordas duplas, precursor do violo e popularssima emPortugal, foi introduzida no Brasil pelos jesutas portugueses, que a utilizavam nacatequese. J no sculo XVII, referncias so feitas viola em So Paulo, uma delascolhida por Mrio de Andrade: "Em 1688 surge uma certa viola avaliada em dois mil

    ris, preo enorme para o tempo. E, caso curioso, esta guitarra pertenceu a um dos maisnotveis bandeirantes do sculo XVII: Sebastio Paes de Barros."

    Ainda na mesma obra, Mrio de Andrade cita Cornlio Pires, para quem a viola umdos instrumentos que acompanha as danas populares de So Paulo. A confuso entre aviola e violo comea em meados do sculo XIX, quando a viola usada com umaafinao prpria do violo, isto , l, r, sol, si, mi. A confuso no uso do termoviola/violo, continua nessa poca como atesta Manuel Antnio de Almeida, autor daMemrias de um Sargento de Milcias (1854-55), quando se refere muitas vezes comterminologia da poca do final da colnia, viola em vez de violo ou guitarra sempre

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    que trata de designar o instrumento urbano com o qual se acompanhava as modinhas. A

    viola, hoje, tornou-se a viola-caipira, instrumento tpico do interior do pas, e o violo,depois de ter sua forma atual estabelecida no final do sculo XIX, tornou-se uminstrumento essencialmente urbano no Brasil. O violo tambm tornou-se o instrumentofavorito para o acompanhamento da voz, como no caso das modinhas, e, na msicainstrumental, juntamente com a flauta e o cavaquinho, formou a base do conjunto dochoro. Por ser usado basicamente na msica popular e pelo povo, o violo adquiriu mfama, instrumento de bomios, presente entre seresteiros, chores, tornandos-sesinnimo de vagabundagem. Assim o violo foi considerado durante anos.

    Os primeiros a cultivar o instrumento de uma maneira sria foram consideradosverdadeiros heris. O engenheiro Clementino Lisboa foi o primeiro a se apresentar em

    pblico tocando violo, especialmente no Clube Mozart, o centro musical da elitecarioca fin-de-sicle. Ainda algumas figuras proeminentes da sociedade cariocadedicaram-se ao instrumento na tentativa de reergu-lo, tal o caso do desembargadorItabaiana, do escritor Melo Morais e dos professores Ernani Figueiredo e AlfredoImenes. Um dos precursores do violo moderno no Brasil foi Joaquim Santos (1873-1935) ou Quincas Laranjeiras, fundador da revista O Violo em 1928, e que nos ltimosanos de vida dedicou-se a ensinar o violo pelo mtodo de Trrega.

    Uns anos antes, 1917, Augustin Barrios se apresenta em uma srie de recitais no Rio deJaneiro, tocando o instrumento de uma forma nunca vista/ouvida antes. Segue-se atourne de Josefina Robledo, que tendo permanecido aqui por algum tempo, estabeleceos fundamentos da escola de Trrega.

    Dessa poca destaca-se a agora reconhecida obra de Joo Teixeira Guimares (1883-1947) ou Joo Pernambuco, sobre quem Villa-Lobos dizia, a respeito de suas obras:"Bach no teria vergonha de assin-las como suas." Atualmente a obra de JooPernambuco bem conhecida graas ao trabalho de Turbio Santos e Henrique Pinto.

    Anbal Augusto Sardinha (1915-1955), o Garoto, foi um dos precursores da bossa-nova.Atualmente as excelentes obras de Garoto ganharam vida nova, graas a Paulo Bellinati,que recuperou, editou e gravou boa parte de sua obra. Mencionamos o samba-exaltao

    Lamentos do Morro, os choros Tristezas de um violo, Sinal dos Tempos, Jorge do Fusae Enigma, e a Debussyana, entre tantas outras. Ainda na linha da msica populardestacam-se Amrico Jacomino (1916-1977), Nicanor Teixeira, e mais recentemente afigura de Egberto Gismonti com suas obras Central Guitare e Variations pour Guitare(1970), ambas de carter experimental. Tambm Paulo Bellinati realiza excelentetrabalho como compositor, obras como Jongo, Um Amor de Valsa e Valsa Brilhante jganharam notoriedade.

    O violo no Brasil passou a se desenvolver, principalmente, em dois grandes centros,Rio e So Paulo, de onde vem a maioria dos grandes violonistas brasileiros, que tiveramou tm sua formao instrumental com os professores destas cidades.

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    Em So Paulo, o excepcional trabalho desenvolvido pelo violonista uruguaio Isaas

    Savio (1900-1977), que teve sua formao violonstica com Miguel Llobet, resultou emuma das melhores escolas de violonistas da Amrica do Sul. Depois de residir naArgentina, Savio radicou-se definitivamente no Brasil, primeiro no Rio, depois em SoPaulo. Nesta cidade, onde desenvolveu a maior parte do seu trabalho, fundou aAssociao Cultural Violonstica Brasileira, e em 1947 tornou-se professor de violo doConservatrio Dramtico e Musical de So Paulo, como fundador da cadeira de violo,a primeira do pas. Ainda em 1951, participou da fundao da Associao Cultural deViolo de So Paulo. Alm desta intensa atividade, Savio se distinguiu pela composiode mais de 100 obras para o instrumento e cerca de 300 transcries e revises. Hoje emdia suas compilaes de estudos ainda so usadas em muitas escolas por todo o pas.

    Entre os discpulos de Savio que mais se destacaram est Antonio Carlos Barbosa-Lima(1944), que aos 13 anos estreou como concertista e aos 14 gravou seu primeiro LP.Barbosa-Lima na atualidade um dos mais conceituados violonistas, tanto emconcertos, como na edio, transcrio e comisso de novas obras para o instrumento.Basta dizer que a Sonata op. 47 de Alberto Ginastera foi por ele comissionada e a elededicada. Henrique Pinto, tambm aluno de Savio, reconhecidamente um dos maisimportantes pedagogos do instrumento na atualidade. Alm de desenvolver uma grandeatividade como editor e revisor de obras para violo, Henrique o responsvel por umagerao dos melhores violonistas brasileiros. Entre estes esto: Angela Muner, JcomoBartoloni, Edelton Gloeden, Ewerton Gloeden e Paulo Porto Alegre.

    Ainda de So Paulo devemos citar a Manoel So Marcos e sua filha Maria Lvia SoMarcos, radicada na Europa, e Pedro Cameron, tambm compositor de excelentes obrascomo Repentes, vencedora do 1 Concurso Brasileiro de Composio de Msica Erudita

    para piano ou violo - 1978.

    No Rio, destaca-se a figura de Antonio Rebelo (1902-1965), que tambm foi aluno deSavio quando da residncia deste no Rio. Rebelo desenvolveu atividades como docente,impulsionando o violo na cena musical. Entre seus discpulos esto JodacilDamasceno, Turbio Santos, Srgio e Eduardo Abreu.

    Jodacil Damasceno (1929), alm dos estudos com Rebelo, estudou com Oscar Cceres.Turbio Santos (1943), tambm estudou com estes dois mestres e com Julian Bream eAndrs Segvia. Santos foi o primeiro brasileiro a vencer, em 1965, o ConcursoInternacional de Violo da O.R.T.F., em Paris. Fez a primeira gravao integral dosdoze Estudos de Villa-Lobos e participou da estria mundial do Sexteto Mstico,tambm de Villa-Lobos. Turbio um dos maiores divulgadores da obra do grandecompositor brasileiro e hoje dirije o Museu Villa-Lobos no Rio.

    Os irmos Abreu, Srgio (1948) e Eduardo (1949), desenvolveram uma das maisbrilhantes carreiras de concertistas internacionais. Ambos estudaram com seu avAntonio Rebelo e com Adolfina Raitzin de Tvora. Foram premiados, em 1967, no

    Concurso Internacional de Violo da O.R.T.F.. Realizaram inmeras gravaes naInglaterra, e se destacaram como um dos melhores duos de violo de todos os tempos.

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    Atualmente, Srgio dedica-se construo de violes. Ainda devemos mencionar outrosviolonistas cariocas como Lo Soares, Nicolas Barros, Marcelo Kayath, tambm

    premiado em Paris, e o brilhante Duo Assad, formado pelos irmos Srgio e Odair.

    A msica brasileira para violo tem se desenvolvido, praticamente, sombra daexcepcional, embora pequena, obra de Villa-Lobos, que continua sendo a maisconhecida nos meios violonsticos nacionais e internacionais.

    Alguns compositores tentaram reprisar o sucesso dos 12 estudos. Este o caso deFrancisco Mignone (1897-1986), que com sua srie de 12 Estudos (1970), dedicados egravados por Barbosa-Lima, no obteve o sucesso musical almejado. J o mineiroCarlos Alberto Pinto Fonseca (1943), comps Seven Brazilian Etudes (1972), tambmdedicados a Barbosa-Lima, nos quais demonstra um nacionalismo e lirismo da mais

    pura escola nacionalista. O compositor paulista Mozart Camargo Guarnieri (1907-

    1993), uma das figuras mais proeminentes da msica brasileira escreveu pouco, masbem, para violo. O Ponteio (1944), dedicada e estreada por Abel Carlevaro, a Valsa-Choro e os trs pequenos Estudos, apresentam-se com uma linguagem mais livre dainfluncia da obra violonstica de Villa-Lobos.

    Mais original quanto a sua linguagem musical a obra de Radams Gnatalli (1906-1988). A forte ligao de Gnatalli msica popular brasileira claramente visvel emvrias de suas obras que misturam a msica urbana carioca a uma refinada tcnica emusicalidade. Das suas obras para violo, destacam-se os vrios concertos para violo esute Retratos para dois violes, Sonata para violoncelo e violo e a Sonatina paraviolo e cravo, alm da incluso do violo em vrias obras para grupo instrumental decarter regionalista.

    Edino Krieger (1928) comps uma das mais importantes obras para o repertrio dosltimos tempos. A Ritmata (1975), dedicada a Turbio Santos, explora novos efeitosinstrumentais e associa uma linguagem atonal a procedimentos tcnicos utilizados porVilla-Lobos. A obra de Almeida Prado (1943) Livro para seis cordas (1974) apresentauma concepo musical originalssima livre de qualquer influncia violonsticatradicional e que delineia bem o estilo deste compositor; esta obra ainda apresenta certassemelhanas com as Cartas Celestes (1974) para piano quanto sua concepo sonora.

    Marlos Nobre (1939) tem na srie Momentos a sua obra mais importante para violo.Escrita a pedido de Turbio Santos e projetada para 12 nmeros, os primeiros quatroforam escritos entre 1974 e 1982. Ainda de Nobre destaca-se a Homenagem a Villa-Lobos e Prlogo e Toccata op. 65. Para dois violes, Marlos Nobre recriou 3 Ciclos

    Nordestinos dos originais para piano, timas obras miniaturas que utilizam motivos dofolclore nordestino. Ricardo Tacuchian (1939) escreveu Ldica I (1981), dedicada aTurbio Santos, em que apresenta uma linguagem contempornea com toques denacionalismo e efeitos sonoros os mais diversos. A sua Ldica II (1984), escrita emhomenagem a Hans J. Koellreutter, uma obra mais tradicional quanto sua conceposonora. Jorge Antunes (1942) escreveu Sighs (1976), na qual o autos requer umaafinao especial para o segundo movimento, uma inveno em torno da nota si.

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    Caro aluno, Cara aluna!

    Dando continuidade as nossas aulas sobre o violo, vamos falar sobre alguns conceitosbsicos de msica. Vamos aprender e fixar na cabea alguns desses elementos bsicos,porm de extrema importncia, que vocs iro precisar saber e que os ajudaro nasdemais aulas, ok! Por isso nada de preguia e vamos estudar de verdade, pois eu garantoque vocs me agradeceram no futuro. Ento vamos l!

    Em primeiro lugar vamos procurar aprender o bsico: O que Msica? Quais so oselementos que compem a Msica?

    MSICA - a arte de combinar sons de uma maneira agradvel aos ouvidos.

    A Msica se divide em trs partes:

    Melodia - Combinao de sons sucessivos;

    Harmonia - Combinao de sons simultneos;

    Ritmo - Uma combinao de valores das notas dispostas no tempo em que soexecutadas;

    Alm desses conceitos que acabamos de aprender aqui, tambm existem outros toimportantes quanto e que no podemos deixar de lado, que so os conceitosrelacionados com as Propriedades do Som:

    Ento vamos fazer as mesmas perguntas: O que o Som? Quais so os elementos quecompem o Som?

    SOM - o choque entre dois objetos sonoros que produz uma vibrao que viaja peloar e quando captada pelo nossos ouvidos e interpretada pelo crebro nos dando acompreenso de qual som aquele. Ex.: Uma campainha de bicicleta, freio de um carro,ou at mesmo uma msica sendo tocada em algum rdio...

    O Som tem quatro partes, ou propriedades:

    Altura - a propriedade que podemos distinguir os sons graves, mdios e agudos.

    Intensidade - a fora empregada na execuo dos sons. As msicas podero sertocadas forte, fraco etc.

    Timbre - a qualidade pela qual podemos distinguir o corpo sonoro (instrumentos).

    Durao - a qualidade pela qual podemos distinguir o prolongamento das notas.

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    O QUE SO: NOTAS MUSICAIS E CIFRAS?

    Ol pessoal, estamos aqui para dar continuidade as nossas aulas. Hoje vamos falar sobrealguns conceitos que so importantes para que possamos comear a manusear o violo.

    Em primeiro lugar vamos esclarecer alguns detalhes que voc precisa saber. Voc sabe,exatamente, o que uma Nota Musical? No! Sem problemas, vamos aprender agora.

    NOTA MUSICAL: um termo empregado para designar o elemento mnimo de umsom, formado por um nico modo de vibrao do ar. Sendo assim, a cada notacorresponde uma durao e est associada uma frequncia.

    Mesmo que voc no seja nenhum msico profissional, voc j deve, em algummomento, ter ouvido ou lido alguma sobre as famosas Notas Musicais. Provavelmentevoc se lembra quantas e quais so elas. Se voc no lembra vamos refrescar a

    memria, elas so: 07 (sete) notas - D - R - MI - F - SOL - L - SI. Lembrou,muito bem!

    Agora que voc j aprendeu o que uma Nota Musical e quais so elas, vamos avanarno nosso estudo.

    =============================================================================

    H um outro conceito muito importante que voc vai precisar aprender para quepossamos prosseguir. Eu estou falando das to famosas "CIFRAS". Voc sabe o que

    uma Cifra? No! No tem problema, d uma olhadinha no conceito aqui em baixo.

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    CIFRA: um sistema de Notao Musical usado para indicar algum acorde especficoe para isso se utiliza alguns caracteres especiais, tipo: Smbolos Grficos, Letras e atmesmo Nmeros.

    As Cifras servem para mostrar, de uma maneira mais prtica, o nome das notas musicaise tambm dos acordes, que devemos tocar. Resumindo, ao invs de escrever na msicaa nota D MENOR COM STIMA MENOR, QUINTA AUMENTADA EMSEGUNDA INVERSO, ns simplesmente escreveremos o seguinte: Cm7#5/G. Oque voc acha, no ficou mais prtico ?! esse exatamente a funo da Cifra.

    Veja como utilizado o sistema de Cifras. Cada nota musical representada por uma

    letra do alfabeto, observe o exemplo abaixo:

    D ---> (C) / R ---> (D) / Mi ---> (E) / F ---> F / Sol ---> (G) / L ---> (A) / Si --->(B)

    =============================================================================

    Muito bem pessoal. At aqui j aprendemos muitas coisas importantes. Parabns !!!Agora vamos prosseguir mais um pouco.

    Como falamos acima, a Cifra um sistema que para expressar o nome das notas ouacordes ela se utiliza de alguns caracteres especiais, exemplo: Letras, Smbolos eNmeros. Essas caracteres quando so adicionados ao lado das notas musicais eles

    passam a alterar a sua sonoridade, criando assim uma nova nota musical, com umaestrutural musical bem diferente da nota original.

    Vamos mostrar afinal que tal de Caracteres Especiais so esses que tanto temos faladonessa aula hoje.

    Esses caracteres podem alterar a Cifra de 03 (trs) maneiras:

    1) TIPOS DE ACORDES: Maior, Menor(m), Sustenido(#) ou Bemol(b). Ex.: C -Cm - C# - Cb.

    2) EVENTUAIS ALTERAES: Aumentada(aum), Diminuta(), 7 Menor, 7Maior(+). Ex.: C - C7 - C7+

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    3) INVERSO DE ACORDES: 3, 5 ou 7 no baixo. Ex.: C/E - C/G - C/B.

    Ou seja, assim como ns temos a nota "C" (d maior). Tambm podemos ter uma nota"Cm" (d menor). Ou tambm podemos ter"C#m" (d sustenido menor), e por a

    vai. Ou seja, sempre que eu acrescentar ao lado de uma nota musical algum caractereespecial, esse caractere no s altera o nome dessa nota musical, como tambm a suasonoridade, ela deixa de ser aquela nota inicial e se torna outra (em muitos casos)

    bastante diferente. Entenderam? Blz !

    O QUE SO: ACIDENTES, INTERVALOS E GRAUS NA MSICA?

    Ol Galera !!!

    Bom, na aula passada ns aprendemos o que so as Notas Musicas e o que elasrepresentam na msica. Alm disso, tambm aprendemos sobre o sistema de Cifras ecomo ele nos ajuda a interpretar a leitura de um acorde.

    Continuando nos nossos estudos sobre a Arte de se Tocar Violo, e hoje vamos falar

    sobre Acidentes Musicais, os Intervalos entre as Notas Musicais e o Sistema deGraus. Esto prontos? Ento vamos l !

    Pessoal, existem algumas Notas Intermedirias que ficam entre as notas da EscalaNatura. Pra dar nome a essas notas intermedirias ns vamos usar 02 (dois) Acidentes.Veja o conceito abaixo:

    ACIDENTES: quando alguma nota musical sofre algum tipo variao, sejaaumentando ou diminuindo sua altura.

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    Existem 02 (dois) tipos de acidentes: SUSTENIDO (#) e o BEMOL (b).

    SUSTENIDO(#): Eleva a altura da nota em 1/2 tom ou 1 Semitom.

    BEMOL(b): Abaixa a altura da nota em 1/2 tom ou 1 Semitom.

    Anotao: Pessoal o termo "Elevar" ou "Abaixar" quer dizer que estamos nos movendono brao do violo, ora no sentido da Mo do violo em direo ao Corpo (elevar), orano sentido contrrio, ou seja, no sentido do Corpo do violo at a sua Mo. Entosempre que eu usar a expresso "elevar" ou "abaixar" voc j sabe o que eu estouquerendo dizer, entendido? Blz !!!

    Vamos nos lembrar agora da Escala Natural de D Maior que vimos na aula passada.Olha ela a embaixo:

    1) C - D - E - F - G - A - B - C

    Agora, vamos adicionar a essa escala os Acidentes Musicais que vimos acima e vercomo ela vai ficar:

    2) C - C# - D - D# - E - F - F# - G - G# - A - A# - B - C

    Ou tambm ela pode ficar assim:

    3) C - Db - D - Eb - E - F - Gb - G - Ab - A - Bb - B - C

    Vamos agora tirar algumas lies importantssimas para o nosso estudo:

    1 - Primeiro vamos observar que antes eu tinha apenas 07 (sete) notas musicais,tambm chamadas de Notas Naturais e fazem parte da Escala Natural. Agora eu tenho12 (dose) notas, sendo que 05 (cinco) delas so Acidentes Musicais, so elas: C# - D#- F# - G# - A# ou pode ser tambm Db - Eb - Gb - Ab - Bb.

    2 - Quando eu acrescento os 05 (cinco) Acidentes Musicais a minha Escala Natural,

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    eu deixo de ter uma escala natural e passo a ter uma Escala Cromtica. Que exatamente uma escalaformado pelas Notas Naturais e os seus Acidentes.

    3 - Eu posso ter02 (dois) tipos da Escala Cromtica. Eu posso ter a Escala CromticaSUSTENIDA (#), onde euELEVO cada nota musical apenas 1/2 Tom ou 1 Semitom.

    E tambm posso ter uma Escala Cromtica BEMOL (b), onde euABAIXO cada notamusical 1/2 Tom ou 1 Semitom.

    Observe o exemplo a seguir pra ficar mais claro. Vamos tomar como base as notasD(C) e R(D):

    Voc pode perceber no exemplo acima que entre as notas C e D e existe uma notaAcidente, e esta nota pode receber 02 (dois) nome distintos, dependendo do tipo deAcidente. Ela pode ser: D Sustenido (C#) ou R Bemol (Db).

    Eu quero dizer que se eu AUMENTARa altura da nota D (C) em 1/2 Tom eu terei um

    D SUSTENIDO (C#), ou se eu ABAIXARa altura da nota R (D) em 1/2 Tom euterei um R BEMOL (Db). Mesmo com nomes diferentes essas duas notas C# e Dbtem o mesmo som, pois so a mesma nota.

    Seria mais ou menos assim: C --(aumentando 1/2 Tom)--> (C#/Db)

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    Para que possamos ter uma compreenso melhor desse conceito de Intervalo e de Tome Semitom vamos voltar a nossa escala de D Maior (C).

    Ex.: C - D - E - F - G - A - B.

    Obs.: O nome real da Escala de D Maior Escala Natural ou Diatnica, pois a basepara a sua formao feita de Tons e Semitons.

    Se ns desmembramos a Escala Natural ns iremos descobrir que ela formada a partirde uma frmula de Tons e Semitons:

    A frmula da Escala Natural Maior como podemos ver a seguinte: "T - T - ST - T - T- T - ST".

    Resumindo: entre as Notas Musicais eu posso ter Intervalos de Tons ou de Semitons equando eu junto esses intervalos segundo a frmula eu formo a Escala Natural Maior.

    Pessoal mais na frente quando ns vamos estudar sobre a Formao de Acordes nsvamos fazer um estudo mais profundo sobre as frmulas das escalas musicais, por

    enquanto vamos nos concentrar em aprender o que TOM E SEMITOM. Por enquantoisso basta!

    ===========================================================================

    Pra finalizar a nossa aula de hoje vamos falar sobre o Sistema de Graus e de que formaele utilizado.

    SISTEMA DE GRAUS: foi desenvolvido para representar de maneira clara a "ordemdas notas musicais", ou seja, com esse sistema que vamos poderorganizar e

    posteriormente identificar com mais facilidade quais so as notas que iro nosinteressar na hora de formar um acorde. O Sistema de Graus tambm um parceiroimportantssimo na hora em que fomos estudar as Escalas Musicais.

    Olha s este exemplo. Vamos tomar como base a Escala de D Maior (C):

    Ex.: C - D - E - F - G - A - B

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    Se eu fizer a seguinte pergunta: Qual a primeira nota musical da escala de dmaior? Qual ser?! Se voc respondeu o prprio D, parabns voc acertou. E vocsabe por qu ?

    Sempre que uma nota musical iniciar uma escala, ela se tornar a primeira nota da

    escala; ou seja, Primeiro Grau da Escala. Ok !!!

    Vamos pegar novamente a escala de D Maior(C), s que agora vamos acrescentar elaos respectivos Graus de cada nota. Olha s, ficar assim:

    Ex.:C - D - E - F - G - A - BI - II -III-IV-V- VI-VII

    Agora que fica muito mais fcil identificar as nota musicais utilizando o Sistema deGraus. Quer ver? Me diga que nota musical corresponde ao II grau da escala de D

    Maior?

    R: a nota R (D), pois ela est na segunda posio. Entendeu !!! Sendo assim eu possodizer que R (D) o II GRAU de D (C).

    Agora e fcil dizer que o Sol (G) o quinto grau de D (C). O Si (B) o stimo grau deD (C) e assim por diante...

    Viu como ficou fcil e prtico, pois esse exatamente a utilidade do Sistema de Graus,facilitar a visualizao dos Graus de cada Nota.

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    MO DIREITA & MO ESQUERDA, POSTURA E AFINAO.

    Caros alunos vamos dar continuidade as aulas de msica e observar as mos direita eesquerda.

    estamos aqui novamente para dar continuidade as nossas aulas de Violo. Hoje vamosabordar dois assuntos importantes para que voc possa comear a manusear o seuinstrumento. A Postura Correta para se tocar seu violo sem se prejudicar, e o outroassunto sobre como se deve Afinar seu Violo Corretamente.

    Antes de mais nada vamos esclarecer alguns mitos sobre a "Postura Correta". No existeum padro quando se fala de postura na hora de tocar violo, mas sim algumas dicasque so adotadas como padres por muitos msicos e que certamente facilitam bastantena hora de dedilhar, isso sem prejudicar sua coluna ou sua mo, por causa do esforoque seu corpo faz na hora de tocar. Ento preste ateno nas dicas abaixo e tenteadequ-las a sua maneira de tocar e veja o que fica melhor pra voc. Ok !!!

    Lembrete: "A Arte de Tocar Violo vem da combinao perfeita entre o sincronismo

    Rua, Nicolino Augusto Ferreira P, n 142 AJardim Nova Extrema.

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    dos movimentos da sua mo direita com a agilidade com que voc consegue executaras notas que so formadas pela mo esquerda".

    REGRA DA MO DIREITA E MO ESQUERDA

    Obs.: "Vamos tomar como conveno que somos DESTROS e que utilizaremos a MODIREITA para Dedilhar as cordas do violo e a MO ESQUERDA para construir osAcordes no brao do violo. Caso voc seja CANHOTO, voc pode apenas inverter a

    POSIO DAS MOS, mas sem inverter as cordas, ou pode fazer uma INVERSOCOMPLETA, invertendo tanto a posio das mos como tambm todas as cordas doviolo".

    Observe o desenho esquemtico da Mo Direita e Mo Esquerda:

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    Mo Esquerda: utilizada sobre o brao do violo fazendo com que pressione as

    cordas com as pontas dos dedos para que soe o som correto das notas.

    Dedos da Mo Esquerda:1 - Indicador2 - Mdio3 - Anelar4 Mnimo

    O Polegartem uma importncia imensa na mo esquerda. Ele utilizado como apoio

    para todos os outros dedos, por isso na hora de tocar uma nota ou de construir umacorde, posicione corretamente polegar de maneira que os outros dedos possam ter afirmeza necessria para pressionar as cordas e fazer os acordes.

    Os outros dedos (1 - 2 - 3 - 4) devem estar sempre na posio vertical, para que possamapertar as cordas sem fazer tanto esforo e evitando tambm um abafamento indesejveldas outras cordas.

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    Mo Direita: utilizada sobre a boca do violo, aferindo as cordas de maneiraordenada ou ritmada, ora atravs de batidas, ora atravs de dedilhados.

    Dedos da Mo Direita:P - PolegarI - Indicador

    M - MdioA Anular

    Observe abaixo a maneira correta de se posicionar a Mo Direita sobre o violo.

    Assim como na mo esquerda, oPolegar na Mo Direita tambm de grandeimportncia, pois ele utilizado como apoio para os demais dedos e tambm para tocaras cordas mais graves do violo, tambm chamadas de "Bordes".

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    Para que voc seja considerado um violonista de boa mobilidade importante que vocconsiga obter uma boa agilidade, tanto a mo Direita como a Esquerda, pois isso defundamental importncia para a boa execuo das msicas que pretende tocar que vocexercite as duas mo, de modo que quando for tocar ter ento um timo desempenho.

    Pois no adianta voc decorar todos os tipos de escalas ou acordes se voc no consegueexecut-las da maneira que devem ser, com agilidade e segurana na execuo dosmovimentos.

    imprescindvel antes de treinar, ou tocar profissionalmente, fazer um relaxamento eaquecimento dos msculos e juntas, e se for cantor, exercitar, relaxar e aquecer as

    pregas vocais.

    Paz Profunda!

    Tom Woody.

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