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    Apostila De Zos

    KiaCompilado e Traduzido por LaSombra

    Fonte:Morte Sbita

    Austin Osman Spare

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    8I8 - O alism! #ermelho

    88 - cnicas Avanadas de %i,ili(a!o

    88I - As

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    1. O que Magia?

    Como di(ia Aleister CroHle )1K-1L*D o +amoso e controvertido Ma,ista in,lFsDMa,ia a CiFncia e a Arte de provocar mudanas de acordo com a #ontadeE 'ortantoDMa,ia a ciFncia e a arte de provocar mudanasD que ocorrem em con+ormidade com a

    vontadeE

    6 essas mudanas ocorrem ondeD em que 6s+era ou 'lano?

    %e,undo o mesmo Aleister CroHleD elas ocorrem no mundo materialD portantoD no plano+9sicoE %e,undo /ion 7ortuneD uma das mais conhecidas ocultistas $ritNnicas deste sculoDessas mudanasD pormD ocorrem na consciFncia individual do Ma,istaE

    1* n!o importa qual a de+ini!o usada para Ma,iaD o resultado real o mesmo

    2* o resultado o$tido de aparente mudana no mundo

    >* ma,ia +uncionaE

    1. O que Magia?

    'ara se ter uma idia mais ampla do que e.prime a palavra Ma,iaD devemos separ5-la da+eitiaria ou da $ru.ariaE 6 como +a(F-lo? %implesE a +eitiariaP$ru.aria n!o secompreende a +orma de opera!o dos elementos da ature(aD n!o se $usca desenvolveradequadamente e de +orma equili$rada o conunto de qualidades hermticas do homem )eda mulher*D alm do que se $usca nos elementos materiais mais densos )pedrasD +olhasD +o,o

    materialD etcE* a essFncia dos elementos dos quais emanamE Buer di(erD usa-se uma +o,ueirapara atrair a ener,ia do elemento 7o,oD e assim por dianteE

    'ara termos a Ma,ia $em de+inidaD deveremos compreender que a mesma n!o se dividesimplesmente em $ranca ou ne,raD e,o9sta ou altru9sta e outras de+ini;es de cunhomoralE /ivide-seD isso simD em /OGMQICA e ':AGMQICAE

    /o,m5tica a +orma de Ma,ia que +a( uso de s9m$olos alheios aos pessoaisD sim$olo,iaessaD d9spar daquela pertencente ao su$consciente do operadorE

    R a +orma de Ma,ia ensinada nas o$ras tradicionais que tratam desse assunto eD tam$mD

    nas escolasE

    'ra,m5tica a que +a( uso apenas dos s9m$olos pessoaisD do +ator at5vicoD do sim$olismopresente no su$consciente do operadorE

    Muitas escolas de Ma,ia tFm-se mantido no sistema /o,m5ticoD enquanto as maismodernas $uscamD no sistema 'ra,m5ticoD uma sa9da inteli,enteE 6ntre estasD podemos citaros se,uidores dos Mestres 7ran(

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    Aleister CroHleE 6ntre os se,uidores de Aleister CroHle que se autodenominamhelemitas ou se,uidores de helema )#erdade*D h5 os que n!o entenderam $em seusensinamentosD criando sistemas /o,m5ticosE 5D pormD os que se,uem de +ormainteli,ente seus ensinamentosD pois ser helemita ter sua pr0pria reli,i!oD seu pr0prio/eusD posto que Aleister CroHle di(ia que n!o e.iste /eus sen!o o homemE 6ntre os

    mais $rilhantes se,uidores dos citados Mestres acimaD destaco um ,rupo que se denominaC9rculo do Caos ou IEOEE )llluminates o+ hanaterosD Iluminados de hanateros*D+undado pelo meu ami,o 'eter James CarrollD com a cola$ora!o de outras ca$easespeciais como Isaac

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    9vel de Ma,ia :itual

    - 6voca!o - o Ma,ista pode 6vocar a 6ntidade 5 tra$alhada nos dois n9veis anteriores ouDent!oD qualquer outraE 6m ,eralD um si,ilo desenhado em papelD sim$oli(ando a 6ntidade6vocadaD o que $asta para criar o v9nculo necess5rio entre a mente do Ma,ista e a

    6ntidade que se desea 6vocarE- /ivina!o - qualquer instrumento de divina!o serveD mas o Ma,ista deveD antes dapr5ticaD sacrali(ar os instrumentos da divina!oD por meio de al,um tipo de pr5ticaEMtodos comple.os servem t!o $em quanto os simplesD mas uma atitude da menteDmantendo um estado de consciFncia al,o alteradoD imprescind9velE

    - 6ncantamento - aqui entram em a!o as Armas M5,icasD que variam de acordo com oMa,istaD dentroD claroD de um sim$olismo universalE A concentra!o deve ser no ritual ouno si,iloD em ve( de na reali(a!o do deseo o si,ilo traado com a +erramentam5,icaD no ar eD a menteD levada a um estado alterado de consciFnciaE AssimD entra ema!o a mente inconscienteD mais poderosa nessas opera;esE

    - Invoca!o - o Ma,ista $usca saturar seus sentidos com as e.periFncias correspondentes)ou sim$0licas de*a al,uma qualidade particular que $usca invocar no casoD pode ser dosArqutipos UniversaisD atravs da decora!o do emplo e de sua pessoa com coresD aromasDs9m$olosD pedrasD plantasD metais e sons correspondentes "quele Arqutipo deseadoE OMa,ista tenta ser possu9do pela entidade em quest!o as cl5ssicas 7ormas-/ivinas ou'osturas-M5,icas tFm uso aqui antes de qualquer Invoca!o M5,icaD o Ma,ista deveinvocar /eusD tornando- se 6leE

    - Ilumina!o - tem a caracter9stica de $uscar )e encontrar* 6s+eras de 'oder dentro de n0smesmos aqui ca$e o sistema de inicia!o hermtica ensinado por 7ran(

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    - %istema Aurum %olis

    Uma varia!o do %istema da Golden /aHnD $astante completoD tendo como principaladi!o ao %istema mencionadoD o uso de pr5ticas de Ma,ia %e.ual - muito em$ora seus

    mtodos dessa +orma de Ma,ia n!o paream ser muito potentesE Mas contm no seu $ootodo o material tcnico da Golden /aHnD e.ceto por ter reali(ado uma simpli+ica!o nasim$olo,ia dos paramentosE 6ste ,rupo liderado pelos renomados ocultistas Melita/ermin, e Os$orne 'hillipsD autores de uma vasta e @til o$raE

    - %istema

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    At virem " lu( os tra$alhos de Gerald GardnerD :amond

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    de Ma,ia entre os intelectuais da modernidadeE 6ntre suas pr5ticas mais importantes valeressaltar o uso da Ma,ia %e.ualD em especial dos mtodos de m!o esquerda )#AMA-MA:G* E %eus ,raus m5,icos s!o cincoD em ordem decrescente D >D 2D 1 e XE

    - %istema de Ma,ia MusicalCriado por uma renomada ocultistaD Juanita VescottD estudiosa do %istema de 7ran(

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    A OE&ECE uma Ordem ermticaD a$erta somente aos Iniciados da OE:ECE seu %istema):osa = &otus* consiste numa +us!o das chamadas ciFncias e.perimentais com as tele-terapiasD as terapias alternativasD com o %istema Nntrico OrientalD com o %istemaNntrico OcidentalD com o %istema ermtico e com o %istema Ca$al9sticoE

    Isso tudo contri$ui para que seu %istema seaD certamenteD um dos mais completos eper+eitos o ponto ne,ativo que sua comple.idade di+iculta o caminhar dos disc9pulosE

    A OE&ECE uma Ordem internacionalmente esta$elecidaD atualmente sediada no

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    a @nica Ordem das Amricas reconhecida como autFntica e detentora da sa$edoria daradi!o da qual a+irmam ori,inarem-seE

    Um conselho para aqueles que procurarem seus portais para a a+ilia!o +5cil vir " +a(erparte desta OrdemD o di+9cil permanecer a+iliado " ela e levar o estudo de sua sa$edoria "

    ca$o pois muito es+oro co$rado de seus mem$rosD para que possam evoluir e ,anharadmiss!o em sua contraparte invis9velE

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    II

    Conselhos para Jovens Ocultistas.

    Al,uns conselhosD de minha limitada e.periFnciaD que eu posso o+erecer aos ovens

    ocultistas s!o os se,uintes

    ra$alhe muitas ve(es no diaD tra$alhe todos os diasE ra$alho +reqente [ sea elemeditativoD talismNnicoD ritualD narc0ticoD qualquer que sea [ o$tFm resultadosE

    &eia criticamenteE %empre que poss9velD n!o pa,ue para lerD a n!o ser que vocF possa ,astarmilhares de reais e acumular uma volumosa $i$lioteca sem aprender muitoE &eia muitoEBuestione muitoE /uvide muitoE

    6.amine muitas pessoasD i,ualmente de +orma cr9ticaE Centenas de pessoas di(em ter poderDsa$edoriaD conec;esD qualquer coisaE Muito +reqentemente a ma,ia um o,o de

    simula!o [ eu acredito em seu poder se vocF acreditar no meuE 6ste tipo de in+antilidadedesperdia muito tempo se vocF associa-se com outros ma,istasD lo,oD estea em ,uardacontra issoE

    A ma,ia +reqentemente mesclar-se-5 com os elementos som$rios da sociedade $oFmiosDcriminososD artistasD etcE Use sua ca$eaE %uspeite de qualquer pessoa que reali(e crimespor e.cita!o tais pessoas s!o ,eralmente est@pidas e rudesE :espeite as pessoas que s!o$oas em praticar crimes elas s!o peri,osasE

    A ma,ia pode muito $em lev5-lo " insanidadeE ada h5 de errado com isso a sanidade temseu valor e.a,eradoD e vocF pode escolher +icar louco na +orma de sua pre+erFnciaE Mais

    poder para vocF mas +ique alerta e n!o dei.e qualquer pessoa prendF-loE A loucura pode serpoderosa apenas tome precau;esE A ma,ia pode ruir a sua vida emocional e sueit5-lo "emo;es mais poderosas do que vocF 5 teve anteriormenteE 3om$e das pessoas que di(emque vocF desordenou o seu Warma e que vocF tem que dei.ar o ocultismoE 6sse tipo depessoa adora di(er que os outros devem se renderD porque eles se rendem +reqentementeem seus pr0prios tra$alhosE

    A melhor espcie de ma,ia D +reqentementeD a espcie que vocF 5 possui dentro de vocFDque vocF acredita e sente-se con+ort5vel com ela por instintoE Geralmente vocF pode acharque vocF era desde o princ9pio um ,rande ma,istaD mas necessitava e.perimentar coisasque n!o eram de seu estilo para convencer-se de que seus instintos estavam certos desde o

    princ9pioE Muito +reqentemente eu tentava al,umas coisas novasD e.0ticas e $emconhecidas apenas para desco$rir que elas n!o +uncionavam para mim porque eu possu9aal,o melhor dentro de mim desde o princ9pioE

    'ara aqueles que n!o est!o +amiliari(ados com a literatura ocultaD aconselho-os " ler oslivros de 'apus )/rE G]rard 6ncausse*D Rliphas &vi )Alphonse &ouis Constant* e 7rancis

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    possivelmente al,umas o$ras de Aleister CroHleD apesar de nem todas elas seremindicadas par qualquer pessoaD devido seu teor +reqentemente de duplo sentidoE

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    III

    Uma Introduo ! "ida e ! O#ra de $ustin Osman %pareCriador do Zos Kia Cultus.

    Austin Osman %pare +oi um dos artistas ,r5+icos mais completos de seu tempoE 7oi tam$mum ocultista altamente capacitado que praticava uma +orma de ma,ia caracter9stica dosiniciados do Caminho da M!o 6squerda )este termo tem sido mal- interpretado pela maioriados escritores ocultistas no livro Aleister CroHle and the idden GodD 4enneth Granta$orda o tema em quest!o adeqadamenteD e.plicando com mestria inquestion5vel que otermo si,ni+ica espec^+icamente o Caminho utili(ado por aqueles que se valem dasener,ias se.uais para adquirir controle dos mundos invis9veis*E %pare +oi reconhecidocomo um Mestre deste Caminho por aqueles em condi!o de avaliar tais pr5ticas e iniciou on@cleo de um movimento conhecido como 3os 4ia CultusE

    !o se deve pensar que $asta ser iniciado de al,uma +raternidade esotrica sria para se

    conse,uir acesso " corrente m5,ica deste CultusD nem que isto +oi +5cil mesmo " poca de%pareE 'ara se $ene+iciar desta poderosa pr5tica de ma,ia ser5 necess5rio colocar-se emsintonia com o 6sp9rito do CultoE

    A vida pessoal de %pareD por mais interessante que seaD n!o acrescenta muito " sua o$raapesar distoD +orneceremos aqui al,uns detalhes $io,r5+icos apenas para situ5- la no tempoEAustin Osman %pare manteve um interesse perptuo so$re a teoria e a pr5tica da $ru.ariaDque comeou em sua in+Nncia em virtude de seu relacionamento pessoal com sua $a$5D umavelha mulher do interior da In,laterra chamada 'aterson e que di(ia ser descendente diretade uma linha,em das +amosas +eiticeiras de %alemE %e analisarmos a o$ra de %pareDreconheceremos n^tidamente a in+luFncia direta de uma corrente m5,ica vital queD

    certamenteD s0 transmitida por via oral e que indiscutivelmente s0 poderia ter sidoensinada por um iniciado de al,uma anti,a tradi!o ocultaE

    este cursoD teremos como o$etivo e.plicar detalhadamente o que e como praticar o 3os4ia CultusD uma poderosa tcnica de ma,ia pouqu9ssimo praticada no e.terior evirtualmente desconhecida no

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    enquanto %pare +oi ,randemente in+luenciado por uma +eiticeiraD 'atersonD a $ru.aarquet9picaD velha e +eiaD que podia transmutar-se numa criatura de e.traordin5rio poder desedu!o a seu $el-pra(erE

    CroHle e %pare +oram atra9dos cada qual por di+erentes ,urus que in+luenciaram tanto seu

    car5ter quanto sua o$raE Isto e.plica porque %pare +icou t!o pouco tempo na _7raternidadeda 6strela de 'rata` )D CroHle escrevera que seu disc9pulo aprendeu muito do _&ivro da &ei`)que +orma a $ase do Culto de helema de CroHleD psico,ra+ado pelo mesmo no Cairo em1LX a partir da comunica!o astral com uma entidade chamada AiHass* o resto ummistura de he * com Villiam

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    instrumentos m5,icos utili(ados pelo +eiticeiro para invocar as ener,ias primais latentes emseu inconscienteE A m!o e o olhoD 3os e 4iaD _oque-otal` e _#is!o-otal`D s!o osinstrumentos m5,icos do IdD o deseo primal ou o$sess!o inata que 3os est5 sempre$uscando para corpori+ic5-la em carneE

    O sistema de %pare assemelha-se a al,umas tcnicas dos o,ues hindus e a certas pr5ticasda escola Ch`an )3en* do

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    6stas vinte e duas letrasD em$ora n!o seam dadas consecutivamente nem inteiramente emquaisquer dos escritos de %pareD sem d@vida se equiparam de al,uma +orma com as vinte eduas cartas do arTD ou &ivro de hoth de Aleister CroHle e aos vinte e dois caminhos daQrvore Ca$al9stica da #ida elas s!oD de +atoD as chaves primitivas da ma,iaE am$m e.iste

    uma poss9vel a+inidade com as on(e posi;es lunares de poder re+letidasD ou do$radasD nasnoites claras ou escuras do ciclo lunarE O conhecimento secreto destas vinte e duas (onas depoder celestial e sua rela!o com o ciclo mensal da mulher +ormam uma parte vital daanti,a radi!o /raconiana so$re a qual o Culto de 3os 4ia se $aseiaE

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    &ivro do 'ra(er )$uto*$mor+$ 'sicologia do ,-tase

    por Austin Osman Spare

    )+ra,mentos*

    /e+ini;es

    As palavras /eusD reli,i;esD +D moralD mulher etcE )que s!o e.press;es de nossas crenas*s!o utili(adas aqui para e.pressar di+erentes meios de controle e de mani+esta!o dodeseo uma idia de unidade pelo medoD sea numa +orma ou noutra e que e.pressaservid!o- os limites ima,inados ampliados pela ciFnciaD que conse,ue acrescentar umtFnue e precioso cent9metro " nossa estatura e nada maisE

    4ia a li$erdade a$soluta queD sendo livreD su+icientemente poderosa para ser realidade elivre a qualquer momento assimD ela n!o potencial ou mani+esta )e.ceto como suapossi$ilidade imediata* em virtude de idias de li$erdade ou meiosD mas pelo motivo de o6,o ser livre para rece$F-laD de ser livre de idias so$re ela mesma e pela descrenaEBuanto menos se +alar dela )4ia*D menos o$scura ela se tornaE Convm lem$rar que aevolu!o ensina por meio de puni;es terr9veis e que a concep!o a sua realidade maiorDmas n!o a li$erta!o maior da evolu!o em siE

    #irtude Arte 'uraE

    #9cio MedoD crenaD +D controleD ciFncia e con,FneresE

    Auto-Amor )sel+-love* um estado mentalD de esp9rito ou uma condi!o ,erada pela emo!odo riso que se trans+orma no princ9pio que con+ere ao 6,o a aprecia!o ou associa!ouniversal que permite a inclus!o antes da concep!oE

    6.aust!o aquela sensa!o de esva(iamento tra(ida pelo es,otamento de um deseo atravsde al,um meio de dissipa!o desteD quando o estado de esp9rito corresponde " nature(a dodeseoD isto D quando a mente est5 preocupada por causa da n!o- concreti(a!o de taldeseo e $usca al9vioE 'ela apreens!o deste estado de esp9rito e vivenciando-oD o va(ioresultante sens9vel " su,est!o sutil do %i,iloE

    /i+erentes :eli,i;es e /outrinas como Meios de 'ra(erD &i$erdade e 'oderE

    6.iste al,o mais em que acreditar alm do 6,o? 6 o que o 6,o a n!o ser a ne,a!o detudo como realidade? Jamais se viu o e,o em poca al,umaE %omos tanto o queacreditamos quanto o que estas crenas produ(em no tempo a n9vel de concep!o oprocesso criativo est5 preso a esta +0rmulaE

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    ossas a;es s!o e.press;es de idias vinculadas "s nossas crenas como elas s!oinsepar5veisD s!o o$scurasD indiretas e +"cilmente nos decepcionamE A dualidade o +rutoda a!oD Cu ou In+ernoD udo ou ada )'ur,at0rio ou Indi+erena*E o Cu h5 deseo pelaMulherD no In+erno h5 intenso deseoE O 'ur,at0rio a esperana adiadaD a Indi+erena dacura ap0s a decep!oE a verdadeD tudo a mesma coisaE O s5$io que $usca o pra(erD tendo

    conclu9do que e.istem diversos n9veis de deseoD a$re m!o tanto da #irtude quanto do#9cio e se torna um 4ia9staE Montado no u$ar!o do seu deseoD ele cru(a o oceano dadualidade e mer,ulha no auto-amorE

    As reli,i;es s!o proe;es da nossa incapacidadeD das nossas +antasias de medo s!osu$lima;es da supersti!o e a+irmam que a verdade parado.al )pEeED /eus est5 sempreno CuD ou aindaD o odo-'oderoso inconce$9vel mas emana sua pr0pria concep!o oua sua ne,a!oD comete suic9dio etcE* com ar,umentos que +reqentemente tan,em aim$ecilidadeE 6D virtuosamenteD para o$ter o m5.imo de pra(er a um custo m9nimoD conteos seus pecados e eles ser!o perdoados pre+erivelmenteD de modo ritual9sticoD parae.pressar $em o quanto vocF se trans+ormou num +antoche do terror ,overnanteE O quevocF conse,uiu de mais concreto em virtude da sua reli,iosidade +oi a sua pr0priamanedoura )um o,o de palavras em In,lFsD pois racW pode si,ni+icar tantomanedoura como tormento*D por mais ima,in5ria que ela possa serZ A perspectiva n!o a,rad5vel vocF ter5 que reaprender tudo por si mesmoE er5 que nascer de si pr0prioDapesar da sensi$ilidade de seu corpoE

    Al,uns enaltecem a idia de 7E 'ela crena de que eles )ou qualquer outra coisa* s!odeusesD eles se trans+ormam em talD apesar de suas a;es estarem repletas de suasdescrenasE R melhor admitir a pr0pria incapacidade ou insi,ni+icNncia do que re+or5-laspela +D pois o que super+icial prote,e mas n!o altera o que vital portantoD reeiteaquele a +avor desteE A +0rmula destas pessoas a decep!o eD portantoD ser!odecepcionadasD vendo seus o$etivos n!o se concreti(aremE A 7 a pr0pria ne,a!oD ou amet5+ora da idioticeD posto que ela sempre +alhaE 'ara tornar seus ,rilh;es mais e+icientesDos ,overnos do mundo inteiro +oram as reli,i;es pelas ,oelas de seus escravosD e sempres!o $em sucedidos s!o poucos os que conse,uem escapar eD por istoD seu mrito ,randeEBuando a + desapareceD o 6u %uperior )%el+* entra em a!oE Os menos tolos n!o seesquecem de que /eus uma cria!o deles mesmos eD portantoD sueito "s mesmas leisE Rdese5velD ent!oD esta am$i!o de +? 6u mesmo ainda n!o conheci um @nico ser humanoque n!o +osse /eusE

    5 outrosD aindaD dotados de ,rande conhecimentoD que n!o sa$em di(er e.atamente o que crenaD ou como acreditar naquilo que desa+ia as leis naturais e as crenas e.istentesECertamente n!o ser5 di(endo eu creioD pois esta arte +oi h5 muito esquecidaE a verdadeDestas pessoas est!o muito mais sueitas " estupe+a!o e " distra!o a partir do momento emque a$rem suas $ocas cheias de ar,umentos in+eli(es e sem poder a n!o ser no momentoem que espalham sua pr0pria con+us!oD elas tFm que adotar do,mas e comportamentos queimpossi$ilitam a e.press!o de seu verdadeiro potencialD apenas para simular coerFnciaEEE A

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    lu( de seu conhecimento +a( esta,nar sua possi$ilidade de reali(a!o pessoalE J5 n!o oso$servamos perdidos na racionalidade de suas e.plica;es? O ser humano n!o conse,ueacreditar apenas pela + ou pelo terD uma ve( que ele s0 pode entender o conhecimentoadquirido a partir de uma nova percep!o da realidadeE %e somos tudoD porque anecessidade de ima,inar que n!o somos? %eamos m9sticosE

    Outros acreditam em ora!o ainda n!o aprenderam que pedir o mesmo que ver seudeseo ne,adoE Bue isto possa ser a $ase de seu 6van,elho pessoalE D v0s que viveis a vidade outras pessoasD ouvi a n!o ser que o deseo sea su$consciente ele n!o se reali(aD aomenos n!o nesta vidaE AssimD dormir pode ser melhor que re(arE A concordNncia uma+orma de deseo ocultoD um meio de n!o pedir assim que a +Fmea conse,ue tudo domachoE Use a ora!o )se vocF tiver que re(ar* como um meio de e.aust!oD e s0 assim vocFreali(ar5 o seu deseoE

    Al,uns se empenham em mostrar as semelhanas entre as di+erentes reli,i;es aca$amcaindo num equ9voco $5sico do qual nunca se recuperamD pois so+rem mais con+litosinternos do que os pouco instru9dos e tentam identi+icar sua pr0pria desilus!o ou medo comaquilo que eles chamam de verdadeE Aca$am nunca encontrando tais semelhanas nem aquintessFncia das reli,i;esD pois a po$re(a de ima,ina!o o paliativo destasE Melhor seriamostrar as di+erenas essenciais entre as diversas reli,i;esE Isto seria o mesmo quedesnudar seus o$etivos decepcionar para ,overnarE 6m sumaD para conse,uirmos atranscendFnciaD n!o podemos dar espao para /eus ou para a reli,i!oE

    Al,uns veneram a verdadeD mas d!o a ela muitos inv0lucros eD esquecendo suadependFnciaD provam sua rela!o e parado.oD a can!o da e.periFncia e a ilus!oE 'arado.on!o verdadeD mas sim a verdade que di( que qualquer coisa pode ser verdadeira numdado momentoE Com aquilo que vai alm do parado.o e de seu impl9cito )n!onecess5rio*D construirei as +unda;es de meu ensinamentoE /eterminemos o que deli$erativoD a verdade n!o pode ser divididaE O auto-amor s0 n!o pode ser ne,ado eapenas auto-amor quando parado.alD so$ qualquer condi!oD uma ve( que s0 ele averdadeD completa e sem acess0riosE

    Outros veneram a Ma,ia :itualD e acreditam atin,ir ,rande F.taseZ ossos asilos est!ocheios delesD $em como os palcosZ %er5 atravs do sim$olismo que nos trans+ormamosnaquilo sim$oli(ado? %e eu me coroar reiD trans+ormar-me-ei num rei? Mais provavelmentetrans+ormar-me-ia num o$eto de des,osto ou piedadeE 6stes Ma,istasD cua insinceridade sua pr0pria se,uranaD n!o passam de anotas desempre,ados dos $ordisE Ma,ia apenas aha$ilidade natural de atrair sem ter que pedir ritual aquilo que n!o +oi a+etadoD e suadoutrina ne,a a daquelesE 6u os conheo $em e a seu credo de aprendi(ado que apre,oa omedo de sua pr0pria lu(E #ampirosD eles s!o suas pr0prias mariposasE %uas pr5ticas provamsua pr0pria incapacidadeD eles n!o tFm qualquer ma,ia para intensi+icar o que normalD aale,ria de uma criana ou de uma pessoa saud5velD nem para invocar seu pr0prio pra(er ousa$edoriaE %eus mtodos dependem da +alta de ima,ina!o autFntica e de condi;esca0ticas e seu conhecimento o$tido com menos decFncia que uma hiena +amintaD isto Deles s!o menos livres e o$tFm menos satis+a!o que o mais torpe dos animaisE %ua +alta depoder e seus arro,antes e.cessos levam-nos previamente ao +racassoD sem mesmoostentarem a ma,ia do charme ou $ele(a pessoalD o+ensivos que s!o ao $om ,osto em sua

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    Nnsia por pu$licidadeE A li$erdade de ener,ia n!o o$tida por sua servid!o nem overdadeiro poder o$tido por sua desinte,ra!oE !o ser5 porque nossa mente 5 est5saturada e dividida que n!o somos verdadeiramente capa(es nemD principalmenteD m5,icos?

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    $ 'ostura da Morte e a ova %e-ualidade

    /esde tempos imemoriaisD a partir do culto m9stico " m@mia no Anti,o 6,ito at o ritual daassun!o de +ormas divinas praticado na Aurora /ourada )Golden /aHn*D quando o AdeptoChe+e )%umo %acerdote* simulava o papel de Christian :osenWreut( e se deitava no t@mulo)pastos*D pronto para a ressurrei!oD o conceito de morte tem sido insepar5vel do de se.oE

    A ilustra!o intitulada A 'ostura da MorteD que +orma o +ronstisp9cio do &ivro do'ra(erD de Austin Osman %pareD contmD numa +orma ale,0ricaD a doutrina completa daova %e.ualidadeE

    A +i,ura de 3os )o nome 3os n!o apenas o nome m5,ico de Austin Osman %pareD comoele tam$m considera no &ivro do 'ra(er que o corpo considerado como um todo eu ochamo de 3os* est5 sentada " uma mesa circular repleta de ima,ens estranhasE %ua m!odireita est5 pousada em seu rostoD selando a $oca e impedindo o +lu.o de ar )+ora vital*atravs das narinas seus olhos se concentram com intensidade +i.a em #OC - atestemunhaE Com sua m!o esquerda ele escreve os caracteres m9sticos que materiali(amseus deseos so$ a +orma de si,ilosE A identidade da m!o com a serpente )isto D phallus* inequ9vocaE Ao redor desta +i,uraD encontram-se as inumer5veis ima,ens de deseospassadosD dis+arados so$ +ormas humanas ou $estiaisD elementares ou incomunsD al,umasdelas trans+i.adas pelo metal do 0dioD outras elevadas pela sua m!o direita ao local doamorD outras tantas em atitudes de entre,a +eli(D contemplativa ou sedutoraD uma outra$rilha atravs duma m5scara impenetr5vel de F.tase interiorD transcendendo a dualidade porum tipo de pra(er alm da compreens!oE /iante de 3osD acima dele e " sua esquerdaD

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    encontram-se os crNnios dos mortosE O crNnioD em$lema da morteD est5 colocado em lu,arde destaqueD envolto em seus ca$elos desalinhadosE A idia a de que a morte domina opensamento ouD mais e.atamenteD todo pensamento mortoD totalmente nuloD e um nadaintensamente hipn0tico emana de seus olhos +i.os no alm eD so$ estes olhosD a m!osustenta a ca$ea da mesma +orma que um pedestal a um c5liceE

    Os dois instrumentos m5,icosD o Olho e a M!oD est!o su$missos " morte eles cumpriramseu o$etivo @nico e encontraram a apoteose na aniquila!oE enhuma respira!o )princ9piovitalD prana* +a( com que as +ormas im0veis " sua volta se me.amE 6st5 impl9cito um estadode suspens!o animada que simula a Morte )q h e D than*E A Morte ou than o motto)nome m5,ico ou inici5tico* de 3os )Austin Osman %pare*D cuo nome m5,ico completo era3os vel hanatosE 6le di(D em seu In+erno errestre escrito em 1LXKD que a Morte udoE

    odas as reli,i;es e cultos m5,icos da anti,idade en+ati(avam a idia de morteD que erainterpretada como um nascimento num outro plano da e.istFnciaE @mulo e @tero eramtermos intercam$i5veis que denotavam as idas e vindas do e,o em v5rios n9veis ou planosda realidadeD com o o$etivo de +a(er cumprir as leis do Warma decretado pelo destinoE AMorte a vinda daquilo que +oi reprimido o tornar-se pelo ir almD a ,rande chance umaaventura na #ontade que se tradu( no corpoE 6sta a chave para a 'ostura da MorteD naverdade uma imposturaD uma simula!o de morte com o o$etivo de permitir que o sonhoreprimido emera e se corpori+iqueD se trans+orme em realidadeE

    6ntretantoD a 'ostura da Morte mais que uma simula!o ritual da MorteD do mesmo modoque no ritual supremo da Maonaria h5 )ou deveria haver* uma verdadeira ressurrei!onascida da ressurrei!o teatral ensaiada com o o$etivo de e.ternar a verdade interiorE

    o Al+a$eto dos %9m$olos %ensoriais que %pare ideali(ou para +ormar a $ase de sua&in,ua,em do /eseoD o s9m$olo representa o 6,oD ou princ9pio da dualidadeD enquantorepresenta a 'ostura da MorteD a dissolu!o da dualidade no estado sem +orma daConsciFncia A$solutaE

    A sensa!o preliminar da 'ostura da Morte )con+orme O &ivro do 'ra(er* um 0timoe.emplo da ha$ilidade de %pare de visuali(ar a sensa!o*E A +i,ura est5 curvada so$re simesma num estado de ,raa de concentra!o interior e a 6strela da #ontade $rilha emseu cora!o nas suas seis cores a m!o direita cin,e uma arma invis9velE A m!o sim$oli(a a#ontade Criativa e os OlhosD que sim$oli(am tanto deseo quanto ima,ina!oD est!o+echados ou co$ertosE R +5cil interpretar a ,ravura em quest!o como si,ni+icativa de umintenso poder preso dentro do corpo que ser5 li$erado atravs de uma e.plos!o que tomar5uma +orma deseadaE

    R atravs da uni!o entre vida e morteD entre a corrente ativa da #ontade e a corrente passivada Ima,ina!oD a uni!o de M!o e OlhoD que nasce o conceito da ova %e.ualidadeE Acompreens!o plena da 'ostura da Morte leva " plena compreens!o da se.ualidade primalDirrestrita e nova )no sentido de revi,orante*E

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    %pare descreve a 'ostura da Morte como uma simula!o da morte atravs da ne,a!oa$soluta do pensamentoD isto D a preven!o da trans+orma!o do deseo em crenamanipulada por aqueleD e a canali(a!o de toda a consciFncia atravs da se.ualidadeE

    'ela 'ostura da MorteD permitimos que o corpo se mani+este espontaneamenteD impedindo

    a a!o ar$itr5riaD causada pelo pensamentoE %0 os que est!o inconscientes de suas a;es tFmcora,em para ir alm do $em e do malD em sua sa$edoria pura de sono pro+undoE

    'ara se assumir corretamente esta postura necess5rio re-lem$rar-se )em In,lFsD um o,ode palavras com re-mem$erD isto D lem$rar-se para trans+ormar outra ve( em mem$ro ouparte inte,rante* daquela parte distante da mem0ria su$consciente onde o conhecimento setrans+orma em instinto eD da9D em curso +oradoD ou leiE este momentoD que o momentoda ,era!o do Grande /eseoD a inspira!o +lui da +onte do se.oD da /eusa primordial quee.iste no cora!o da matriaE A inspira!o sempre acontece num instante de esva(iamentoda mente e a maioria das ,randes desco$ertas acidentalD acontecendo ,eralmente ap0suma e.aust!o mentalD isto D quando o conhecimento consciente +oi descartado e apercep!o puramente instintiva tomou o seu lu,arE

    A 'ostura da Morte o somat0rio de quatro ,estos )mudras* principais que constituem ossortil,ios m5,icos de 3osE #ontadeD /eseo e Crena constituem uma unidade tripartitecapa( de estremecer o su$conscienteD +orando-o a ceder o seu potencial criativoE 6ste variade acordo com a nature(a do deseo e da quantidade de crena livre que o si,ilo contemE

    Os mtodos de ener,i(a!o da crena variamD mas a ima,ina!o su,ere o melhor delesE 6moutras palavrasD sea espontNneoD n!o dF espao ao pensamentoE 'ara revi+icar )trans+ormarem al,o real* o sonho ou deseoD %pare utili(a a m!o e o olhoE A nostal,ia intensa +a( comque se retorne a remotos caminhos passados e o deseo ardente se mistura com todos osoutrosD o %er com o !o-%erD de modo que um esp9rito +amiliar h5 muito esquecido aca$ese tornando uma o$sess!o para a mente consciente ent!oD e s0 ent!oD a e.periFnciaancestral revivida e se corpori+icaE

    A corpori+ica!o de entidades mentais ressuscitadasD evocadas pelo deseo ardente de seentrar novamente em contato com elasD aca$a se tornando real tanto para o olho quantopara a m!oE /este modoD o corpo ressuscitadoD n!o como um sonho enevoadoD maspalp5vel ao toque e vis9vel ao olhoE /o 'assado che,a este novo serE

    A ressurrei!o do corpo est5 sempre acontecendoD inclusive no quotidianoD mas umaressurrei!o involunt5riaD +reqentemente anacrTnica eD portantoD indeseadaE Atravs douso da teur,ia auto-er0tica de 3os poss9vel viver todas as mentiras e encarnar todos ossonhos a,oraD neste mesmo instanteE o Grim0rio 3otico de 3osD %pare a+irma que aidentidade uma o$sess!oD um composto de m@ltiplas personalidadesD cada uma delassa$otando a outra um e,o multi+acetadoD um cemitrio ressur,ente onde os demiur,os+antasma,0ricos $uscam em n0s a realidade delesE

    Atravs da 'ostura da MorteD a nossa consciFncia so$re al,o se identi+ica com aconsciFncia dos que chamamos de outros uma qualidade queD em si mesmaD uma n!o-qualidadeD uma ve( que ela n!o isto nem aquiloE 6D pela apreens!o de 4ia )%er* como

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    /e modo a escapar do ciclo de renascimentos ou reencarna;esD devemos livrar-nos dociclo transmi,rat0rio da crenaD pois n!o devemos acreditar numa determinada coisa pornenhum per9odo de tempoE AssimD atravs do paciente esva(iamento da ener,ia contida emnossas crenas e pelo direcionamento da nova ener,ia que desta +orma li$erada para um

    auto-amor )%el+-love* n!o-reacion5rio e sem necessidadesD che,amos " ne,a!o do Warma)causa e e+eito* e alcanamos o universo de 4ia )o _6u` Atmos+rico*E O verdadeiroautocontrole conse,uido dei.ando os acontecimentos em nossas vidas se,uirem seucurso naturalE Buanto mais inter+erimos nelesD mais nos tornamos identi+icados com o seudeseo eD portantoD sueitos a elesE

    6sta doutrina se assemelha " +iloso+ia de Advaita #edantaD ou n!o-dualidadeD em$ora n!oseam e.atamente idFnticasE %pare acrescenta as se,uintes palavras enquanto persistir ano!o de que e.iste _uma +ora compuls0ria` no mundoD ou mesmo nos sonhosD esta +orase torna realE /evemos eliminar as no;es de 6scravid!o e de &i$erdade em qualquersitua!o atravs da medita!o da &i$erdade so$re a &i$erdade pelo _nem istoD nem aquilo`)neither-neither*E 6 acrescenta n!o h5 necessidade de cruci+i.!oE

    /esta +ormaD para se poder apreciar adequadamente a idia da ova %e.ualidadeD necess5rio que a mente se dissolva no 4ia e que n!o haa stress na consciFncia )iEeEDpensamento*D pois os pensamentos modi+icam a consciFncia e criam a ilus!o a$surda de queo indiv9duo _possui` a consciFnciaE

    O conceito da Mulher UniversalD Aquela com quem 3os caminhou na senda per+eitaDleva-nos " transcendFncia da dualidadeE 6la o ,li+o da polaridade per+eita queD em @ltimainstNnciaD nos remete ao adaE o culto de CroHle ela uitD cua +0rmula m9stica X Y2E

    A ConsciFncia A$soluta )4iaD o 6u %uperior*D como o 6spao In+inito )uit*D n!o temlimites ela o va(io-plenoD ou va(io +rtilD sem +orma e sem locali(a!o de+inidaDsi,ni+icando coisa al,umaD em$ora ela sea a @nica :ealidadeZ

    os recTnditos mais ocultos do su$conscienteD esta realidade se assemelha ao relNmpa,oDou a uma lu( +aiscante de $rilho intensoE 6la o hier0,li+o do deseo potencialD semprepronta para penetrar numa +orma e se trans+ormar na concreti(a!o de nosso @ltimo /eusDiEeED a corpori+ica!o de nossa crena mais recenteE

    6ste deseo primalD esta se.ualidade _nova` ou imemorialD o @nico sentido verdadeiroE 6le o +ator constante em nossa muta$ilidadeE Buanto mais este sentido puder ser ampliado demodo a a$ran,er todas as coisasD tanto mais o 6u %uperior )%el+* poder5 reali(ar-%eD +a(er-%e entenderD +a(er-%e conhecer eD +inalmenteD ser 6le mesmoD inte,ralmenteD eternamente esem necessidadesE A nova lei ser5 o se,redo do provr$io m9stico _nada importa - nadaprecisa ser` n!o e.iste nenhuma necessidadeD que sua crena sea simplesmente _viver opra(er` )a CrenaD sempre $uscando sua ne,a!oD mantida livre pela sua reten!o nesteestado de esp9rito*E

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    Isto muito parecido com o credo de CroHle +a( o que tu queresD em$ora haa umadi+erenaE O Caminho e,ativo do ao9smo e o Caminho 'ositivo do hindu9smo tradicionalse relacionam da mesma +orma que o Auto-amor e o Culto de 3os 4ia e a &ei de helema eamor so$ vontade )love under Hill*E

    'ara %pareD a mulher sim$oli(a o deseo de se unir com todas as outras coisas como 6u%uperior )%el+* n!o as mani+esta;es individuais da mulherD mas a mulher primordial ouprimitiva da qual todas as mulheres mortais s!o +ra,mentos de ima,ens re+letidasE

    'odemos chamar este conceito inconce$9vel de se.oD deseo ou emo!o ou aindaDpersoni+ic5-lo como a /eusaD a

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    a!o )esta D sem d@vidaD uma cr9tica direta que %pare +a( das pomposas tcnicasritual9sticas praticadas na Aurora /ouradaD da qual ele +oi mem$ro em 1L1X*E

    Continua ele o o$etivo +inal alcanado n!o pela mera pron@ncia das palavras _eu sou oque eu sou`D nem pela simula!oD mas pelo ato vivoE !o pretenda ser o _eu` apenasD sea o

    _6u` a$solutoD completo e realD a,oraE6sta a teur,ia da trans+orma!o da 'alavra em carneE o &ivro do 'ra(erD ele per,untaporque vestir ro$es e m5scaras cerimoniais e simular posturas divinas? !o precisorepetir ,estos ou +a(er imita;es teatraisE #ocF est5 vivoZ 6ste o motivo pelo qual %parereeitava as pr5ticas de seus cole,as ma,istas e daqueles que simplesmente ensaiam arealidadeD em detrimento da sua verdadeira vitalidade e deseoD atravs de uma simula!oqueD em @ltima instNnciaD aca$a ne,ando a pr0pria realidadeZ

    %pare ale,a que a ma,ia simplesmente destr0i a realidade por ser praticada num momentoem que o 6u %uperior n!o real nem vitalD em que 6le n!o todas as coisas ou em que opoder para se trans+ormar em tudo n!o est5 presenteE As pessoas pre(am ma,ia cerimonialou ritual e o palco m5,ico aca$a cheio de +!sE %er5 atravs de mera representa!o que nostrans+ormaremos naquilo que estamos representando? %e eu me coroar :eiD trans+ormar-me-ei num? Mais certamenteD trans+ormar-me-ei num o$eto de piedade ou des,ostoE

    6stes ensinamentosD desenvolvidos por %pare antes da I Guerra MundialD est!o muitopr0.imos das doutrinas da 6scola Ch`an de X

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    o _Grim0rio`D %pare ainda nos di( que esta +ra!o de se,undo o caminho que deve sera$ertoEEE 6ste caminho e o caminho do relNmpa,o s!o sinTnimos e descrevem um estadoindescrit9vel que n!o-conceitual either-either )_nem istoD nem aquilo`*D %el+-love)_Auto-amor` ou _Amor pelo 6u %uperior`*D 4iaD ou a ova %e.ualidadeE

    A arte de %pare n!o conhecida do ,rande p@$lico nem rece$eu o merecidoreconhecimentoD e seu sistema intensamente pessoal de $ru.aria ainda n!o a$riu seucaminho na estrutura do ocultismo modernoE 6ntretantoD e.istem ind9cios de que n!o ser5preciso muito tempo mais para que sua ma,ia verdadeira rece$a um poderoso est9mulo dacorrente m5,ica deste +inal de sculoD pois se houve al,um no in9cio deste que antecipou einterpretou corretamente tal correnteD este al,um certamente +oi Austin Osman %pareE

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    /e0inindo o Caos

    Introdu!o.

    Caos de acordo com o O.+ord 6n,lish /ictonar si,ni+ica

    1E Uma $recha a$erta no va(ioD um ,ol+o a$ertoD um v5cuoD ou a$ismoE

    2E O va(io sem +orma da matria primordialD as ,randes pro+unde(as ou a$ismo doqual o cosmos ou ordem do universo evoluiuE

    5 um ,rupo de de+ini;es adicionaisD mas elas s!o irrelevantes " esta discuss!oE Buando ocaos utili(ado na ma,iaD n!o h5 lu,ar para con+us!o ou desordemE

    O caos o princ9pio criativo por detr5s de toda ma,iaE Buando um ritual m5,ico per+ormadoD indi+erentemente da tradi!o ou outras vari5veis nos elementos daper+ormanceD uma ener,ia m5,ica criada e posta em movimento para +a(er al,o acontecerE6m seu livro 7eitiaria como MecNnica #irtualD %tephen Mace cita um precedentecient9+ico para este princ9pio criativoE

    Cito

    'ara mantF-lo em +orma simplesD vamos con+inar o nosso e.emplo " dois eltronsD que s!oportadores de car,a ne,ativaE #amos di(er que eles s!o uma parte do vento solar [part9culas $etaD come eles eram [ +luindo do sol a milhares de quilTmetros por se,undoE

    /i,amos que estas duas vieram pr0.imas o $astante para que suas car,as ne,ativasintera,issemD causando-lhes o repelimento de uma pela outraE Como elas reali(aram estasu$stitui!o em impulso?

    /e acordo com a eletrodinNmica quNnticaD elas reali(aram isto atravs da troca de um+0ton virtualE Um eltron cedeu-oD o outro a$sorveu-oD e assim eles repelir!o um ao outroEO +0ton virtual porque ele n!o pode ser perce$ido por um o$servador e.ternoD estandocompletamente contido na intera!oE Mas ele su+icientemente realD e a emiss!o e a$sor!odos +0tons virtuais como a intera!o eletroma,ntica operaE

    A quest!o que relevante ao nosso prop0sito aqui de onde o +0ton vemE 6le n!o vem de

    um eltron e se aloa no outroD como se +osse um protil atirado de uma para o outroE Oseltron em si permanecem inalteradosD e.ceto por seus impulsosE Ao contr5rioD o +0ton criado do nada pela tens!o da intera!oE /e acordo com a teoria atualD quando dois eltronsest!o pr0.imos um do outroD suas ondas intera,emD ou cancelando ou re+orando uma "outraE As ondas est!o intimamente li,adas " caracter9sticas como car,a eltricaD e n0spoder9amos desta +orma esperar que as car,as nos dois eltrons mudassemE Mas a car,a doeltron n!o teve nenhuma varia!o ela sempre 1ESX2 . )-1L* coulom$sE Ao invs disso os

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    +0tons virtuais sur,em do v5cuo e a,em para reaustar o sistemaE A tens!o desovou-o e pelasua cria!o a tens!o resolvidaE

    Austin Osmam %pare entendeu este princ9pio com respeito ao +enTmeno m5,ico muitotempo antes dos cientistas desco$rirem os +0tons ou comearem os e.perimentos na 5rea da

    ciFncia do caosEA Ma,ia de Austin Osman %pare

    A arte e a ma,ia de %pare eram pro.imamente relacionadasE %up;e-se que e.istemmensa,ens em seus desenhos so$re sua +iloso+ia m5,icaE Uma pintura particular de MrsE'atterson tem sido relatado que ela parece mover-se os olhos a$rem e +echamE %pare $emconhecido por seu sistema de utili(a!o de si,ilosE %endo um artistaD ele era orientado maisvisualmenteE

    O sistema consiste $asicamente de escrever o deseoD pre+erivelmente em seu al+a$etom5,icoD eliminando todas as letras repetidasD e ent!o +ormar um desenho a partir das letrasrestantesE O si,ilo deve ser ent!o carre,adoE 5 uma ,rande variedade de +ormasespec9+icas para +a(F-loD mas o elemento chave atin,ir um estado de vacuidade que podeser atin,ido atravs da e.aust!oD li$era!o se.ual ou muitos outros mtodosE

    Isto cria um v5cuo ou va(io muito parecido com a condi!o descrita na introdu!odesta discuss!oD e preenchido com a ener,ia do ma,istaE O si,iloD estando a,oracarre,adoD deve ser esquecido para que a mente su$consciente possa tra$alhar so$re elesem distra;es e dissipa!o de ener,ia " que a mente consciente est5 sueitaE %parereconheceu que a ma,ia vem da mente su$consciente do ma,istaD e n!o de al,um esp9ritoou /eus e.ternoE

    Christopher

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    Atin,ir GnosisD ou Nn,ulo de a$andono de consciFncia e tempoD mais destre(a do queha$ilidadeE

    5 outros mtodos para utili(ar o mesmo conceito que %pare e.plicou para n0sE #5riosma,istas desde %pare escreveram so$re seus pr0prios mtodos e e.pans;es de seu mtodo

    $em +reqentemente em arti,os de ocultismoD principalmente na Gr!

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    da tur$ulFncia na nature(aE !o h5 espao para nos apro+undar neste assunto aquiD e eurecomendo que aqueles interessados neste assunto leiam os livros Chaos maWin, a neHscienec de James GleicW e ur$ulent Mirror de John K

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    "II

    M$I$ C$23IC$

    O que Magia Ca4tica?"is!o de um prati#ante.

    Introdu!o

    6ste ensaio n!o se situa ao n9vel particular de naivet Buando vocF di( D vocFimediatamente di( que al,o n!o E 'elo contr5rioD este arti,o procura o+erecer umaperspectiva so$re a pr5tica da eoria da Ma,ia Ca0tica )Chaos Ma,icW heor Y CM*como delineada no &i$er 4aos de 'eter JE CarrolE 6m minhas e.periFnciasD a di+erenasu$stancial entre Ma,ia Ca0tica e outras +ormas de ma,ia hoe e.istentesD situam-se emduas cate,orias distintas [ do paradi,ma e da pr5ticaE

    'raticamente +alandoD a eoria da Ma,ia Ca0tica en+ati(a a per+ormance atual de atosm5,icos so$re o seu comportamento e o de outras pessoasE A eoria tem uma paradasecund5riaE este ponto n!o h5 um corpo de usti+ica;es do,m5ticas ou reli,iosassu$acentesE O praticante individual desco$re quais os ,rupos de limita;es que melhorconcordam com suas circunstNnciasE A CM consiste primariamente de tcnicas que+uncionamD mas ela n!o procura de+inir para o ma,ista por que estas tcnicas +uncionamE Oparticipante individual encontrar5 sua)s* ra(!o);es*E Os ma,istas ca0ticos ':AICAMma,iaE Al,umas ve(es os ma,istas ca0ticos podem envolver-se em uma pequena teoriaDcomo este arti,o por e.emploD mas o +ocus prim5rio permanece sendo a o$ten!o deresultadosE

    'aradi,mamente +alandoD a CM nunca +oi nem ser5 uma tradD como eu tenho visto elaser de+inida por muitos ocultistas na net )internet*E 6u acredito que trad )tradi!o* apenas um sinTnimo para paradi,maE A CM +unciona como um meta- paradi,maD umaconcha )ou o,o de conchas* no qual v5rios Heltshanun, podem ser intercam$iadosE/e+inir al,um como um ma,ista ca0tico denota um certo n9vel de i,norNncia da parte dointerlocutorE Um ma,ista ca0tico nunca e.iste estritamente como um ma,ista ca0ticoEUma pessoa n!o vive em um meta-paradi,maE Um ma,ista ca0tico pode ser um %atanistaD'a,!o ou um elemitaE 'ois elePela di+erem de outros procedimentos que o mesmo t9tulosuporta na certe(a de que o ma,ista ca0tico mudar5 de paradi,ma ap0s a sua pr5ticamomentNnea tiver e.pirada a sua e+ic5ciaE O ma,ista ca0tico estar5 utili(ando tam$m aCM quando a ma,ia +uncionar naquele paradi,maE A di+erena posteriorD o uso da CMD

    a+asta mais o praticante distante dos outrosD +i.ando-o dentro do mesmo paradi,ma do queo torna mais propenso " mover-se de um paradi,ma " outroE )Como ma,istas n!o-ca0ticostam$m mudam de paradi,ma em uma $ase re,ularD $uscando por ilumina!oD ouverdadeD ou deusaD ou al,um outro termo que denota o suic9dio de sua curiosidadeE*

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    Magia do Caos e por que eu a pratico.

    'ara aqueles que ,ostam de hist0riaD eu apresento aqui o pano de +undo para este arti,o

    %pare sur,e com os si,ilos

    Carrol d5 um en+oque maior so$re a ma,ia como uma arte divorciada da teolo,iaE

    Muito aconteceu entre estes dois pontos )e depois*D mas outras pessoas escreveram muitascoisas so$re isso e eu estou tentando economi(ar al,umas linhasE

    A ma,ia do caos consiste de :6A&I3AjOE !o importa em que est5,io da pr5tica vocFatualmente se encontra [ se vocF adotou as tcnicas da eoria da Ma,ia Ca0ticaD vocF +ar5ma,iaE A qualidade da per+ormance e os resultados dependem de uma coisa #ocF tra$alhou$em? A eoria da Ma,ia Ca0tica constitui um meta- paradi,maD uma srie de tcnicas semcrenas su$acentesE Como talD um ma,ista ca0tico nunca poder5 ser de+inido como umma,ista ca0ticoE Um ami,o meuD por e.emploD um %etita niilistaE 6sta distin!odenota que ele acredita na e.istFncia de uma entidadeD conhecida como %et que respons5vel pela consciFncia humana e ha$ilidade m5,icaE %e ele acreditar em %et eper+ormar $em as tcnicas da CMD ele o$ter5 um resultado com sua ma,iaE

    %er um %etita apenas um e.emplo de paradi,maE A pessoa pode ter qualquer ,rupo decrenas e per+ormar as tcnicas da CME %eria poss9vel e.istir em um paradi,maestritamente Ca0tico? Uma pessoa poderiaD mas ele ou ela estariam terrivelmenteso(inhosE 6u desco$ri que muitos ma,istas ca0ticos assim chamados cometem o erro detentar e.istir sem um paradi,ma de+inido )sem um modelo de e.plana!o da realidade*E 6moutras palavrasD eles pe,am o &i$er ull = 'schonaut e decidem praticar a ma,ia ca0ticaEo momento erradoD eles desistem de praticar o paradi,ma no qual eles correntementeest!oD quer sea ele Crist!oD JudeuD Vicca ou qualquer outroE Minha opini!o de que estaspessoas normalmente ser!o levadas pelo vento para outras coisas no m5.imo em um paranos a CM n!o possui qualquer crena palp5velD nenhuma e.plica!o so$re o sur,imentoda vidaD o universo e todas as outras coisasE

    %e vocF optar por praticar a CMD e se isso inclui sua primeira tentativa de dei.ar o @nicoparadi,ma que vocF conheceu at a,oraD recomendo a ado!o de um paradi,ma paralelo "sua ale,ria de uma nova-desco$erta na pr5tica da arte m5,icWaE :ecomendo tam$mD quevocF nunca cesse de utili(ar os mtodos encontrados nos tra$alhos de CarrolD UE/E e outrosE:ecomendo adicionalmenteD entretantoD que vocF modi+ique de paradi,ma de ve( emquandoE

    A realidade inicial que separa os ma,istas ca0ticos do resto da sociedade m5,ica pareceser o deseo de o$ter resultados que modi+iquem a vida dos praticantesE A se,unda coisaconstitui a mudana de paradi,maE Isto envolve a ado!o de um novo ,rupo de crenas parae.plicar o universoD o desconhecido e o seu lu,ar no esquema das coisasE

    %e permanece ne$uloso para o leitor o ponto apenas so$re o que um paradi,maD eucoloquei a$ai.o um dos paradi,mas mais $em conhecidos para atuar como um e.emploE

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    6u realmente acredito que vocF pode dar-se per+eitamente $em como um ma,ista ca0tico enunca lidar com qualquer +0rmula alm desta primeiraE M est5 para Ma,ia e representao poder de impacto do encantamentoD divina!oD invoca!oD evoca!o ou ilumina!o quevocF per+ormarE 6ste impacto particular ocorrer5 ao lon,o de uma escala de (ero )sem

    e+eito* " um )nada conse,uir5 par5-lo*E Muitos rituais normalmente cair!o entre essesvaloresD n!o importa qu!o $em ou mal seam eles per+ormadosE

    G est5 para GnoseE este casoD ,nose de+inida como um estado de e.tremaconsciFncia no qual o ma,ista atin,e um total estado de +ocus mentalE 6ste +ocus pode sercriado atravs da auto-e.cita!o " um ponto +e$ril e ent!o ultrapassar este estadoD ou apessoa pode acalmar a mente " um silFncio supremo atravs de intensa medita!oE

    & est5 para &inW )v9nculo ou elo*E esta +0rmulaD isto representa a consciFncia do ma,istaou ades!o ao o$etivo deseado ou alvoE Uma +oto auda $astanteD em$ora uma lem$ranarecente aude mais aindaE Al,umas ve(es tais coisas como pedaos de unhaD ca$eloDcalados ou roupas usadosD ser!o o su+icienteE #ocF estar5 sempre tentando +ortalecer estesdois aspectos ),nose e linW*D elevando-os t!o pr0.imo ao valor um )1* quanto poss9velE

    A est5 para a mente conscienteE A tcnica da ma,ia ca0tica envolve o desli,amento deseu es+oro por resultado que $asicamente di( %e eu deseo ter )alvo* como amante en!o estou perse,uindo-a ativamenteD a minha mente cumprir5 o meu deseo inventando+antasias na quais eu e ela estaremos +eli(es romNntica e se.ualmenteE )aturalmente todosn0s e.perimentamos isto em sonhos que eram como o deseo reali(adoE* %e vocF +antasiarso$re o o$etivo enquanto reali(a o ritualD sua mente reconhecer5 o ritual como sendo umsu$stituto le,9timo para reali(ar al,o na verdadeE #ocF ter5 rea,ido o seu deseo e assim n!onecessitar5 cumpri-lo pela utili(a!o de seus poderes m5,icosE

    : est5 par resistFncia su$conscienteE Isto aquela pequena vo( que +ica repetindo que6u nunca +ui muito $om em ma,iaD lo,o este tra$alho n!o +uncionar5E A @nica +orma decontornar esta auto-sa$ota,em rea+irmar constantemente a sua pr0pria crena em suaha$ilidadeE ais pensamentos positivos passar!o ao su$consciente e redu(ir!o o +ator :no ritualE

    /evo o$servarD que os ma,istas ca0ticos contornam o +ator A pela utili(a!o de si,ilos emantrasE 6stes s!o reor,ani(a;es pictoriais e ver$ais do o$etivo do ritual em uma +ormaque a mente consciente n!o reconheaD mas que ativa os poderes do su$conscienteE

    70rmula dois )uma delas vocF pode i,norar*

    'm Y ' k )1-'* M1P'

    'm est5 para a pro$a$ilidade de alcanar o resultado deseado utili(ando a ma,iaE Mvem a partir da equa!o prviaE ' por si mesmoD representa a pro$a$ilidade do resultadodeseado ocorrer naturalmenteE Como sempre [ todas os valores situam-se entre X )nadaocorre* e 1 )ocorre e.atamente o quF vocF queria*E

    X

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    O +ator 'D acredito euD e.plica a proli+era!o de reli,i;esD sistemas hol9sticos de medicinae sistemas m5,ico-reli,iososE s ve(es vocF conse,ue o que vocF quer mesmo quando n!o+a( nada para tF-loE %e isto +osse acontecerD mas vocF tiver re(ado para /eus)a*D queimadouma velaD tido rela;es se.uais com sua mulher escarlateD vocF atri$uir5 o resultadoaleat0rio " divina interven!oD ou ao poder da mulher em +ase menstrual ou " al,uma

    outra +onte de poderEO e.emplo acima n!o implica que a ora!oD o tantra ou outras +ormas de encantamentosn!o tra$alhemD na verdade eles +uncionam simE 6ntretantoD nenhum deles possui ummecanismo para an5lise cr9tica da metodolo,ia envolvidaE Ao invsD a9 e.iste um ,rupo dedesculpas !o era a vontade de /eusED ou A mulher do $alc!o vendeu-me uma vela+alsaED ou As estrelas n!o estavam alinhadasED ou 0s n!o +alamos as linhas 1-2> da1> chave enochiana corretamenteED ou !o deve ter sido da minha #erdadeira #ontadeque isso tivesse ocorridoED etcEEE

    a CMD a responsa$ilidade pela +alha cai so$re o ma,istaE %er5 que eu n!o atin,i aGnose? [ avia um &inW m5,ico su+icientemente +orte? [ %er5 que eu n!o suprimi aminha mente consciente? [ %er5 que eu n!o acreditei completamente em minhaha$ilidade para reali(ar ma,ia? A CM n!o estruturada dentro das limita;es do ciclolunar ou cartas astrol0,icasD vontades de seres divinos ou a,endas ocultas de nosso alter-e,oE este ponto h5 apenas uma pessoa respons5vel pelo sucesso ou +alha O Ma,istaE

    A outra quest!o que o praticante da CM reali(a " si mesmoD a que n!o est5 inclu9da emqualquer +0rmula m5,icaD e pode ser +eita assimD 6.ecutei o que era necess5rio de umamaneira mundana para alcanar o que deseei?E A CM requer +ormas de mani+esta!o nasquais tra$alharE Um ma,ista ca0tico n!o queima um si,ilo por um A em uma prova na+aculdade ou col,io e ent!o evita estudarE

    :esultados e.celentes n!o che,am ao ma,ista como um doce colocado na $oca de umpirralho ,ritando pelo pai com os nervos em +ran,alhos eles se mani+estam como o +rutode um tra$alho la$oriosoE A CM n!o atrai muitos ocultistas porque ela envolve tra$alhoativo e auto-an5lise cr9tica )se praticada corretamente*E 'ara muitos ma,istasD a arte dama,ia consiste de evitar tra$alho e responsa$ilidadeE 6les querem poderD dinheiro e se.oDmas sem querer e.ercer qualquer es+oroE 6les tam$m deseam uma litania de desculpasquando torna-se dolorosamente 0$vio que suas vidas est!o se despedaando " despeito do+ato de que eles tornaram-se mais m5,icos ou espirituais " cada diaE

    O ma,ista que mede seu pro,resso enquanto utili(a a CM ser5 capa( de sa$er se ter5 oun!o resultadosE Assim determinar5 qualquer n!o-ma,ista com que ele associar-seE Os sinaiss!o aqueles do sucesso em sua pro+iss!oD or,ani(a!o m5,icaD relacionamentos )se.uais ouqualquer outro* e a qualidade de suas possesE O praticante a+ortunado da CM tam$mtende " ser um otimistaD contente com o que ele conse,uiu e cheio de or,ulho por sa$er quemereceu o que possuiE

    O ma,ista ca0tico novio querer5D ao menosD ter uma dire!o que seus companheirosm5,icos necessitamE A CM possui uma di+iculdade que testa os limites do deseo e dovi,or dos praticantes ela e.iste para criar e.celFnciaE A nature(a desa+iante da CM est5 na

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    aplica!o de padr;es ri,orosos e press;es para este ,rau de e.celFnciaE 6la n!o est5 nao$scuridade de palavras e s9m$olos $i(arrosD na desco$erta de verdades ocultas ou nodesvendar de sim$olismos distorcidosE udo que isto tFm lu,ar para manter o aspirantelon,e do alcance de qualquer coisa )enquanto esva(iam suas carteiras*E

    A sinopse acima n!o de+ine O que Ma,ia Ca0ticaE %uas de+ini;es podem seradquiridas pelos re,istros escritos pelos mem$ros daqueles que praticam a CME Mesmosestes dados te0ricos servem como diva,a;esE

    Uma Introdu!o " Ma,ia do Caos

    Caos a ausFncia de +orma e ordemE Acima de qualquer outra palavraD o caos assom$ra ohomem ocidentalE 6nche sua mente com vis;es de mars encontrando-se com riosD homensdando a lu( a r!sD pei.es voando atravs de ,rossas nuvensE R o cerne inominado de todasas hist0rias de terror o inesperadoD o imprevis9velD o incontrol5velD o an5rquico CaosE

    O homem ocidentalD desde os prim0rdios de sua hist0riaD tem procurado derrotar um dosmais implac5veis de seus inimi,os o CaosE 'rocurou por ,estos e palavrasD domar osdeseos ca0ticos e ar$itr5rios de seus primeiros /eusesE Criou a ima,em de uma divindadetoda poderosaD que n!o apenas trou.e ordem do nadaD mas que a essFncia da leiE 6scolheuinumer5veis tiranosD pre+erindo a perda de sua pr0pria alma " vis!o de c!es correndodesen+readamente em suas ruasE 6.aminou o mundo " sua voltaD deseando encontrar leisin+le.9veisE Buase destruiu as condi;es ori,inais de seu planeta - os mesmos processos quetornam sua vida poss9vel - de modo a controlar cada +aceta de sua e.istFnciaD+reqentemente sacri+icando seus mais pro+undos instintos no altar de sua necessidadeD em$usca de esta$ilidadeE 6D onde n!o podia encontrar ou impor ordemD delineou mitosDdo,masD especula;es +ilos0+icas di+9ceis de serem entendidas D +0rmulas ocultas e teoriascient9+icas estreisD assassinando qualquer um que ousasse questionar tais +antasias tudopara ne,ar o terror que sente quando con+rontado com o que n!o pode entenderE

    /o passado mais som$rio at hoeD a ima,em do s5$ioD para aqueles homensD tem sido a deal,um que sa$e a lei secreta escondida por de$ai.o do aparente mundo ar$itr5rio " suavoltaE %ua vis!o do ma,ista tem sido a de al,um que poderia e.plorar aquela lei parasu$u,ar " sua vontade o mut5vel evento da vidaE

    /o +inal dos anos SX at o presenteD contudoD vo(es partindo da In,laterraD o menos ca0ticodos pa9sesD lar de ardins $em tratadosD ch5 das quatroD e de um sistema de classes que +i.ao lu,ar de cada pessoa desde seu primeiro suspiroD proclamaram o Caos como a @nicarealidadeD a verdadeira +onte de toda Ma,icWE IradosD "s ve(es de +orma estridenteDes$raveam ameaas aos que proclamam a $usca pela ordem divinaE 6les veneram aquelemais anti,o de seus inimi,os o CaosE

    'ara entender esta re$eli!o devemosD primeiramenteD e.plorar as tradi;es que aori,inaramE J5 que nesta o$ra n!o podemos e.aminar a totalidade do pensamento ocultistaDteremos que nos limitar "s +ontes mais relevantes " Ma,icW do CaosE

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    Comecemos pela 6uropa MedievalE 7oi durante este per9odo que trFs ramos do ocultismodesenvolveram aquilo que ainda in+luencia o pensamento m5,ico ocidental a ViccaD o%atanismo e a Ma,icW CerimonialE

    /os trFs o %atanismo o mais +5cil de e.aminar e descartarE 7ace ao cont9nuo interesse daI,rea so$re o assuntoD o %atanismo o mais cuidadosamente re,istrado e melhorpesquisado dos trFs ramosE %eus conceitos $5sicos s!oD tam$mD os mais simples invers!ocompleta das crenas crist!sE O %atanista reali(a a Missa &atina "s avessasD (om$ando delaE6.alta a ,anNncia ao invs da caridadeD a revolta ao invs do perd!oE /a mesma +orma queo crist!o vF o Cristo como um salvador pessoalD que o recompensar5 com uma eternidadede $em-aventurana depois da morteD uma vida de despoamento servilD o %atanista vF o/ia$o queD a prop0sitoD o crist!o identi+ica como sendo o inimi,o da ordem divinaD o CaosencarnadoD como um salvador pessoal que o recompensar5 com o poder material e rique(aspara de+lorar a mulher de seu vi(inhoE 6m am$os os casosD o o$eto de venera!o vistocomo um mestre e.terno cua vontade deve ser o$edecidaE Ao contr5rio da Vicca e daMa,icW CerimonialD o %atanismo parece ter mudado pouco desde o dia de seu nascimentoE/o in9cio at o presenteD sua corrente mais +orte tem sido um clamor contra a moralidadese.ual antinatural de+endida pela cristandadeE a Idade MdiaD deve ter sido uma e.tremaeD certamenteD peri,osa +orma de terapia para pro$lemas se.uaisE os sculos se,uintesDparece mais uma desculpa para reuni;es eD talve(D um modo de os menos atraentes+^sicamente conse,uirem um n@mero maior de parceiras se.uaisE Assim que a I,rea paroude queimar seus de+ensoresD o %atanismo assumiu uma postura de chocar aquilo maisconvencional socialmenteE Isto especialmente verdadeiro hoeD quando o %atanismo oslo,an de in@meras $andas de :ocWD um em$lema para o+ender os pais de adolescentesDa,itar os seus 5 super-ativos hormTniosD e acrescentar ilus!o de realidade a ,ritosestridentes e $arulho in+ernalE

    Ao contr5rio do %atanismoD at recentementeD a Ma,icW Cerimonial n!o se tem apresentadocomo uma re$eli!o contra o cristianismoE Os Cerimonialistas tem sidoD de +atoD cuidadososem evitar qualquer coisa que a I,rea pudesse considerar herticoE 7reqentementeD eramhomens devotados que sentiam que estavam e.plorando os mistrios mais pro+undos da +crist!E 6m seus rituaisD invocavam a prote!o do /eus dos Judeus e dos Crist!os e a audados arcanos e anos do pante!o udaico-crist!oE %e tivessem que evocar demTniosD +a(iam-no em nome do %enhor e somente chamavam aqueles dia$os que /eus tinha li,ado aoservio da humanidadeE unca +oram perse,uidos pela I,reaE avia e h5 um +ortepreconceito se.ual e de classe na Ma,icW Cerimonial seus praticantes tFm sidotradicionalmente homens aristocratasE 6sta tendFncia permeou todos os setoresE %eus rituaiseram destinados a entidades masculinas eram lon,osD vi5veis somente para os que tinhamtempo dispon9vel eramD na maioria das ve(esD em Gre,o e &atim e envolviamconhecimento de Geometria e Matem5ticaD marcas da classe eruditaD requeriam t@nicas,ar$osas e instrumentos que somente o rico podia sustentarE O mais su,estivo de suatendFncia de classe era sua curiosa orienta!o cient9+icaE Como os cientistasD osCerimonialistas acreditavam que o e+eito deseado s0 poderia ser atin,ido pelo uso dosinstrumentos apropriadosD no procedimento apropriado qualquer desvio tra(ia o +racassoEComo os cientistas eD di,a-se de passa,emD +reqentemente eram cientistasD osCerimonialistas procuravam conhecimentoE endo pouca necessidade materialD sempre

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    procuravam os se,redos do Universo vis9vel e do invis9velD puramente pelo conhecimentoEApesar do Cerimonialista na maioria das ve(es tra$alhar so(inhoD +reqentemente aprendiasua arte em uma &oaD ascendendo atravs de ,rausD ,uardando os ensinamentos secretos deseu respectivo ,rauD enquanto o$edecia ce,amente a seus superiores na esperana deeventual promo!oE A estrutura hier5rquica da &oa mantinha uma semelhana com a

    percep!o do Universo do CerimonialistaD cada ,rau representando um plano claramentede+inido que teria de ser completamente e.aminado e dominadoE

    Apesar de ter conservado muito de sua tendFncia em rela!o "s &oasD tal comoequipamento caro e vis!o hier5rquica do UniversoD ao contr5rio do %atanismo a Ma,icWCerimonial evoluiu e modi+icou-seE Os a,entes dessa mudana +oram a Ordem ermticada Aurora /ourada )ermetic Order o+ the Golden /aHn* e seu mais conhecido mem$roAleister CroHleE A primeira mudana veio em rela!o "s entidades "s quais se diri,iamE6nquanto mantinha as hostes udaico-crist!sD a Golden /aHn tam$m se diri,ia a deuses dopante!o e,9pcio e ,reco-romanoD sempre traando t@nicas e adornos su,estivos das deidadesinvocadasE /epois que CroHle se,uiu por conta pr0priaD continuou a diri,ir-se aos anti,osdeusesE Mais adianteD ele ne,ou a e.istFncia de um poderoso 6nte %upremo no topo dahierarquia universalE 'roclamou que o o$etivo do Ma,ista era alcanar o Conhecimento eConversa!o do %a,rado Ano Guardi!oD a satis+a!o de sua verdadeira vontade e areali(a!o da sua pr0pria divindadeE Apesar de al,uns ma,istas terem sido in+luenciadospela pr0pria o$ra de Carl Jun,D que considerava todos os deuses como ima,ens arquet9picasproetados por um inconsciente coletivoD e por +iloso+ia orientaisD as quais mencionaremosmais adianteD outros teriam comeado a adotar uma a$orda,em mais psicol0,ica em seustra$alhosE 6.iste pouca d@vida de que CroHle acreditasse que o %a,rado Ano Guardi!o+osse uma entidade e.terna " pr0pria pessoaD uma das in@meras inteli,Fncias operando apartir de outras dimens;es da e.istFnciaE 'ara CroHleD a reali(a!o da divindade doma,ista n!o si,ni+icava sua a$sor!o no a$solutoD mas a reali(a!o de sua linha deevolu!o individualE IncansavelmenteD CroHle tra$alhouD escrevendo novos rituais emIn,lFsD +undando a Astrum Ar,entum e reestruturando a Ordo empli Orientalis )OEEOE*Dadaptando conceitos orientaisD sinteti(ando as v5rias tradi;es m5,icasD Gre,aD 6,9pciaDermticaD Ca$al9stica e MaTnicaD num novo sistemaD o qual pu$licou em in+ind5veislivrosE parte de tra(er a Ma,icW de volta aos olhos do p@$licoD a maior contri$ui!o deCroHle +oi sua +ranca admiss!o da verdadeira +onte do poder m5,ico a ener,ia se.ualEendo proclamado a$ertamente o se,redoD +icou +amoso pela re$eldia pessoalD revelando+a(er uso de dro,as e indul,Fncias or,i5sticas para +acilitar a entrada em estados alteradosde consciFncia desposando helemaD uma +iloso+ia de a$soluta li$erdade pessoal )ou dea$uso de li$erdadeD como seus cr9ticos o acusaram* e auto- intitulando-se a

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    tra$alhos de e.pans!o s!o iniciados durante a &ua ovaD e culminam durante a &ua Cheiatra$alhos de contri!o s!o +eitos ao inversoE Identi+icando a erra com a /eusa eprocurando manter-se perto de suas ra9(es a,r9colasD a Vicca moderna muito interessadapela 6colo,iaE A Vicca hoe altamente consciente de sua ima,emD sempre reeitando suapopular associa!o com maldi;es e or,iasE Muitos tra$alhos s!o +eitos para o

    +ortalecimento ps9quicoE %eu +eminismo e preocupa!o com a opini!o p@$lica lhe d5 umaatitude @nica perante o se.o por outro ladoD sua pretensa descendFncia dos anti,os cultosde +ertilidade e seu +oco +eminista so$re a se.ualidade +eminina +oram-na a reconhecer ose.o como uma +onte de poder m5,icoE Alm dissoD sua aten!o por aparFncias +a(em-nasas campe!s da mono,amiaE A conven!o per+eita de $ru.as composta de pares dedicadose pro+undamente comprometidosE enhuma or,ia croHleanaD por +avorE Buanto ao /eus e" /eusaD a maioria das Viccans n!o s!o claras em rela!o a se eles devem ser consideradoscomo aspectos masculino e +eminino de uma @nica deidadeD ou como duas entidadesdistintasE Apesar de a Vicca ter uma linha a+irmando que a /eusa deve ser encontradadentro de cada umD muitas Viccans a tratam como um ser e.ternoE Comeando com Ale.%andersD muitas se a+astaram do GardnerianismoD +ormando in+ind5veis rami+ica;esD quasetodas mantendo a Fn+ase +emininaE A Vicca moderna poderia ser chamada de a reli,i!o domovimento de li$era!o das mulheresE

    As trFs correntes do ocultismo ocidental descritas acima podem ser consideradas ortodo.ase delas a Ma,ia do Caos )Chaos Ma,icW* se ori,ina e contra elas se re$elaE Antes de podere.plorar a Ma,ia do Caos inteiramenteD devemos parar $revemente para e.aminar quatrooutras tendFncias que a in+luenciaram pro+undamente as teorias de Carl Gustav Jun,D a'arapsicolo,iaD a 79sicaD e a 7iloso+ia OrientalE

    /o tra$alho de Carl Jun, precisamos di(er poucoD e.ceto que sua teoria dos arqutiposDima,ens universais que sim$oli(am as e.periFncias e aspectos da mente humanaDdeterminou de+initivamente a vis!o de todos os deuses da Ma,ia do CaosE Apesar de amaioria dos praticantes do Caos talve( considerar a ciFncia como apenas um outro sistemaDn!o podem evitar serem in+luenciados pelas pesquisas parapsicol0,icasD as quais su,eremque a ha$ilidade ps9quica pode ser uma +un!o da mente humanaD tornando poss9vel a idiade um poder m5,ico sem assistFncia desencarnadaE A 79sica BuNnticaD com suas part9culasindeterminadas eD muitas ve(esD te0ricasD deve encontrar um lu,ar con+ort5vel em seuscora;esE ContudoD a +iloso+ia oriental a sua maior +onteD e n!o podemos entender suade+ini!o especial do CaosD a pedra an,ular de suas idiasD e como ela di+ere da tradicionalvis!o ocidentalD sem entendermos o pensamento asi5ticoE

    Buaisquer que seam suas di+erenas super+iciais em terminolo,ia e sua semelhana pr5ticaDas trFs ,randes correntes da +iloso+ia orientalD indu9smoD

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    e.istencialmente estas duas coisas considerado como Ilumina!oD li$era!o das vis;es eopini;esD as quais somente podem ser +alsidadeD servid!o e ilus!oE

    Aqui reside a di+erena entre as de+ini;es dos praticantes tradicionais e as dos praticantesdo Caos so$re aquela tem9vel palavra CaosE 'ara os praticantes do CaosD n!o a ausFncia

    de ordemD masD para para+rasear enr MillerD uma ordem alm da compreens!oE R an5lo,oao

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    tenha es,otado o deseo e esquecido o si,ni+icado do %i,iloD tornando-se completamenteindi+erente ao deseo e ao s9m$olo que ele representaE 'ara %pareD a medita!o si,ni+icamanter o %i,ilo na ima,ina!o at que ele ,radualmente e.clua todos os outrospensamentos eD ent!oD se apa,ue da consciFnciaD dei.ando a mente va(iaD o polo oposto da+i.a!o da mente so$re um s9m$oloD avaliando seu si,ni+icadoD repelindo outras idiasD e

    +ocando toda sua vontade concentrada em sua reali(a!oE Bualquer um que tenha umconhecimento super+icial do antra ind@ ou

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    a$solutaE 6nquanto que :a %herHinD Julian VildeD e O C9rculo do Caos possam louvar otra$alho de %pareD eles o consideram apenas o ponto de partidaD uma in+luFncia inicial so$resuas pr0prias desco$ertasE Ao contr5rio dos se,uidores de CroHleD eles n!o trans+ormaram%pare num Asno /ouradoE Os disc9pulos de %pareD como eles provavelmente odiariam serchamadosD di+erem dele tanto quanto di+erem de cada um deles entre siE A maior di+erena

    que os sucessores de %pare n!o descartam o ritual a prioriD em$ora seam cr9ticos desteEAntes de n0s analisarmos mais detalhadamente como a Ma,ia do Caos di+ere do OcultismoradicionalD seria @til uma $reve revis!o do tra$alho dos praticantes que se tornaramconhecidos na AmricaE

    /o C9rculo do CaosD n0s podemos di(er muito poucoE %!o uma cole!o ecltica dediversos ocultistas que reuniram-se em meados dos anos sessentaD at certo ponto emrea!o ao crescente sectarismo e mercantilismo dentro do mundo do ocultismoE Criaram umconunto de rituais tecendo di+erentes elementos das tradi;es de v5rios de seus mem$rosEAt ent!oD tinham somente pu$licado um livroD he :ites o+ ChaosD com direitos em nomede 'aula 'a,aniE R uma coletNnea de rituais sa(onaisD cele$ra;es rimadas dostradicionais dias +estivos da ViccaE Ori,inalmente conhecido como O C9rculo VrdD oC9rculo do Caos o$edece $"sicamente ao estilo da ViccaD se n!o completamente emsu$stNnciaE

    6m seu sentido mais verdadeiroD o mesmo n!o pode ser dito de Julian VildeE 6le seconsidera um Viccan Nntrico %hamanista e e.atamente t!o ecltico quanto estadesi,na!o su$entendeE 'or sua pr0pria conta estudou a ViccaD a Ca$alaD o %hamanismoD o3en e o

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    Ap0s uma vis!o ,eral da Ma,ia do CaosD a,ora iremos e.aminar detalhadamente como seuspraticantes di+erem do ocultismo ortodo.o e um do outroE In+eli(menteD teremos de limitara maior parte desta discuss!o " vis!o de %pareD VildeD e %herHinD 5 que o C9rculo doCaos smente pu$licou rituais sa(onaisE

    A +onte de poder o que o ma,ista considera como +onte de seu poder determina o resto desua pr5ticaE O$viamenteD o %atanismo acredita que seu poder um presente de seu mestreD o/ia$oE O Cerimonialista acredita que seu poder derivaD por meio de uma srie de entidadesastraisD em @ltima instNncia do %enhor das ostesD o /eus mais elevado um croHleanodiria que somente os seres astrais e.istem e con+erem poderE J5 as adeptas da Viccacolocam sua + na /eusaD no /eusD e nos elementaisE 6ntretantoD todos os praticantes doCaos concordam que as ener,ias ainda n!o desco$ertas no su$consciente humano s!o averdadeira +onte da Ma,iaE 6les compartilham esta vis!o com a +iloso+ia OrientalD com aparapsicolo,ia e com modernos te0ricos da Ma,iaD como Isaac

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    ocultistas consideram como ciFncias o$etivasD tam$m s!o mecanismos de +ocali(a!oE'ara VildeD que desenhou sua pr0pria vers!o dos Arcanos Maiores do arT para seu usoparticularD a disposi!o dos planetas num hor0scopo ou as linhas na palma da m!oprovavelmente n!o tem outro si,ni+icado sen!o aquele que eles su,erem para as +aculdadesps9quicas do intrpreteE

    Inicia!o em todas as tradi;es ocultasD ocidental e orientalD a inicia!o considerada amorte do anti,o ser e o simultNneo nascimento da 'ersonalidade M5,icaE GeralmenteD apartir da9 que o poder m5,ico con+eridoD na tradi!o OrientalD pelo instrutor ao iniciadodurante a cerimTniaE Os praticantes do Caos tFm uma vis!o mais comple.a do processoE'ara %pareD a inicia!o era uma +arsa como quase qualquer outra cerimTniaE %herHin eVilde concordam que uma inicia!o propriamente dita n!o si,ni+ica mais do que aaceita!o dentro de um ,rupo particular de praticantesE Vilde acata a vis!o %haman9stica deque a inicia!o real um produto de uma severa crise pessoalD apreendida numa situa!o daqual n!o h5 nenhuma via normal de +u,aD a partir da qual o indiv9duo convocaespontaneamente um poder desconhecido de seu su$conscienteE Ao mesmo tempoconcordando com a vis!o de VildeD %herHin acredita que da responsa$ilidade do ,rupode iniciados produ(ir arti+icialmente uma crise controlada no iniciandoD uma pr5ticaempre,ada pelas anti,as escolas de mistrio do 6,itoD da GrciaD de :omaD e das ordensmaTnicasE

    :itual e CerimTnia os praticantes tradicionais da Ma,ia entendiam o ritual com uma a!oque a,radava tanto aos /euses que eles consentiriam com o pedido do reali(ador como uma+orma de retransmiss!o de circuito c0smico em dire!o a um o$etivo espec9+icoE Aprendercada detalhe da cerimTnia sempre +oi considerado de suma importNncia para o sucesso daopera!o e um erro si,ni+icaria +racassoE A Vicca modernaD entretantoD reconhece que ainten!o determina a e+ic5cia do rito mais do que a per+ei!o de sua +ormaE A Ma,ia doCaos concorda com a Vicca moderna eD outra ve(D vai um pouco almE Vilde e %herHinconsideram o ritual como uma +orma de teatroD desenhado para incitar na emo!o doreali(ador um n9vel +e$ril eD ent!oD descarre,5-lo para +oraD uma catarse que dei.a o ma,istadrenado da o$sess!o e coloca sua mente no estado neutro do em istoD em aquilo de%pareE 6les acreditam que a Ma,ia n!o pode reali(ar seu tra$alho enquanto a consciFnciado ma,ista desear que a opera!o tenha resultadoE A +im de reali(ar o seu deseoD este n!odeve ser mais o seu deseoE Ao contr5rio das v5rias tradi;es Cerimonialistas e dospraticantes da ViccaD todos os quais empre,am mtodos espec9+icos de dispor um c9rculoDcada um deles a+irmando que seu modo o @nico corretoD VildeD %herHinD e o C9rculo doCaos aconselham ao praticante a dispor seu C9rculo da +orma que pre+erirE 6nquanto que osMa,istas tradicionais de todos os ,Fneros e.i,em que os rituais reali(ados para +insespec9+icos devem ser e.ecutados com os incensosD 0leos e velas coloridas apropriadasDVilde su,ere a utili(a!o dos incensos mais alucinantes e de velas de cores mais $errantesque se possa encontrar para todos os rituaisE am$m su,ere a visuali(a!o de v5riosanimais como Guardi!es do C9rculoD ao invs dos tradicionais %enhores dos 6lementosE%herHin su,ere tanto a visuali(a!o de seres do espaoD traando as indument5riasapropriadasD ou o$etos se.uais nus nas quatro atalaiasE Acreditando que a +onte do poderreside no praticanteD Vilde su,ere que o Ma,ista e.cite sua iraD 0dioD loucuraD m5,oa eDespecialmenteD ardorD su,erindo que antes do ritual ou mastur$e-se ou sea +elado poral,umD parando antes do or,asmoD poupando a li$era!o se.ual at o ponto mais alto do

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    ritoE 6le acredita que preces de s@plicas aos deuses deveriam ser compostasespontaneamente no ponto mais alto do ritualE %herHinD por outro ladoD re+uta a teoria queos rituais espec9+icos deveriam ser reali(ados em per9odos espec9+icosD ponderando que nemtodas as pessoas s!o notavelmente a+etadas pelas +ases da lua e que as t5$uas desi,nandocertos dias e horas para certos planetas +oram desenhadas antes da desco$erta de etunoD

    Urano e 'lut!o e est!oD portantoD invalidadasE O melhor momento para reali(ar um ritual quando a necessidade e a oportunidade se apresentamE

    Os /euses do Caos em virtude de os praticantes do Caos considerarem seus deuses comoproe;es de sua pr0pria menteD sua atitude +rente a eles ecltica e os Ma,istas ortodo.osdiriam irreverenteE O Grim0rio de Vilde relaciona um potpourri de divindades de umamiscelNnea de pante;esE 6le di( que os /euses podem ser adaptados das palavras deescritores tais como olWienD e mais alm a+irma que qualquer /eus que n!o proporcioneum m9nimo de utilidade deveria ser esquecidoE /e modo ,eralD os praticantes do Caospre+erem concentrar-se em deidades recm- redesco$ertas ou recm-criadasE /entre asredesco$ertasD al,umas +avoritas s!o

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    passado +oi sa$otada pela procura do entediado homem $ranco li$eral pelo selva,eme.0ticoD a at5vica incapacidade do homem $ranco conservador em aceitar a sa$edoria dequalquer um que n!o se parea com ele ou possua sua tecnolo,iaD e o comple.o dein+erioridade que leva os pro+essores asi5ticos a tratar os Ocidentais como ricos poucoevolu9dosE a pior das hip0tesesD pode provar ser somente outro slo,an e.pelido pelos

    mentecaptos punWs com ca$ea de MohaHWs queD sendo t!o est@pidos para ver o verdadeiroCaos na ordem do dia a diaD invocam o Caos ao que$rar ,arra+as de cervea na caladaDvomitando na +rente das outras pessoasE At mesmo a possi$ilidade ameaadora toler5velcontudoD ser5 que a Ma,ia do Caos silenciar5 as declama;es das ortodo.as ViccansmatriarcaisD encerrando a necessidade de autenticar as tradi;es anti,as que +oram criadasrecentemente por $ru.as com mentalidade tnicaD e por5 +im ao incessante de$atealimentado por +ac;es ocultistas rivais so$re quantos planos a realidade tem e qual overdadeiro esquema de cor com que a ma,ia deve tra$alharD todos os quais atualmentedominam o ocultismo americano? %e a Ma,ia do Caos conse,uir +a(er os Cerimonialistasamericanos pararem de lam$er os ps de suas est5tuas de Aleister CroHleEEEmasD talve( istosea desear demaisE

    !o importaE Bualquer coisa que possa advirD os In,leses nos est!o invadindo de novoEA,ora seu estandarte di(

    O CAO% CO:O&AE

    Mtodos da Ma,ia do Caos

    6m$ora tenha sido provada sua e+ic5ciaD os se,uintes mtodos n!o es,otam o assuntoE

    IM'O:A6 a qualquer momentoD vocF pode encerrar a sess!o simplesmentedeclarando jOZ em vo( altaD $anindo su$seqentemente para retornar " consciFncianormalE

    A 'O%U:A /A MO:6

    Aoelhe-se no ch!o num espao va(io de +rente para um espelhoE 6ntrelace as m!os "scostas com os $raos esticadosE Olhe intensamente sem piscar os olhos para sua ima,em aoespelhoD +ocali(ando sua aten!o num ponto um pouco acima do nari(D enquanto ouveru9dos suavesE Buando seus olhos comearem a lacrimearD +eche-os com +oraE 'renda arespira!o at o m5.imo de sua capacidade eD ent!oD dei.e-se cair para o ladoD proetando-se no #a(ioE

    )ota importante que o espao estea livre de o$etos que possam machuc5-lo durantesua quedaD $em como tam$m pode ser interessante estar so$re al,o macio*

    :6%'I:AjO ':O7U/A

    'repare um espao nos mesmos moldes da tcnica anteriorD sem espelhoE 7ique de quatroso$re um colchoneteE Mantenha suas m!os pr0.imas aos oelhos e coloque sua ca$ea omais $ai.o que puder unto ao corpoE :espire r5pida e pro+undamente at sentir verti,em

    K>

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    +orte ou desmaio iminenteE /ei.e-se cair suavemente para o lado enquanto ainda est5consciente e proete-se no #a(ioE

    4A:633A

    Mastur$e-seD interrompendo momentos antes do or,asmoE Continue a mastur$ar-seDche,ando novamente ao ponto do or,asmo mas n!o permita que este aconteaE :epita aopera!o at que o pra(er se trans+orme em descon+ortoE Continue at todo o pra(erposs9vel ser retirado do processo e vocF +icar esva(iado ent!oD proete-se no #a(ioE

    EAE vocF pode usar estas tcnicas com a +reqFncia que deseeD mas permita-se tempopara que os resultados comecem a acontecerE &em$re-se de que a mudana em suarealidade ser5 ,radualE O$serve os acontecimentos e mudanas no seu interior e em seumeio-am$iente durante um per9odo vari5vel de tempoD n!o acreditando em +racassosimplesmente porque os resultados n!o aconteceram da noite para o dia )em$ora o possam*E

    'ara atin,ir a Grande O$ra da Ma,ia

    ada #erdadeiro

    udo 'ermitido

    O eatro da Ma,ia

    A Ma,ia mais que uma necessidade hoeD e tem um alcance muito maior que no seuper9odo .aman9stico suas aplica;es e +un;es no sculo 88 s!o mais a$ran,entesE 6lapode ser utili(ada como 1* terapia 2* ant9doto >* reli,i!o * disciplina K* caminho S*teatroD ou qualquer com$ina!o destas seis utili(a;esE

    Como toda +orma de teatroD quanto melhor a interpreta!o de al,umD mais interessanteser5E 6D quanto mais interessante +orD mais prov5vel ser5 o aper+eioamento da interpreta!ode al,umE O o$etivo do ma,ista +a(er com que sua interpreta!o atina o potencialm5.imo de sua capacidadeD e com isto na mente que se o+erece as se,uintesimprovisa;es que poder!o audar o +uturo ma,ista a o$ter uma maior +le.i$ilidade noeatro da Ma,iaE

    Anonimato

    A utili(a!o de m5scaras sem rosto num ritual tra( muitas vanta,ensE

    1* Bualquer pessoa que desee +icar no anonimato poder5 valer-se de sua utili(a!oE

    2* 6m local cuidadosamente escolhido ou indicadoD a utili(a!o de m5scaras peloscele$rantes +ar5 com que o tempo e as descrenas seam mais +acilmente a$olidosE #er um

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    rosto conhecidoD do mesmo modo que ver um o$eto +amiliarD tra( al,um de volta ao aquie a,oraE

    >* A sonoridade da vo( ampliada por uma m5scara $em-+eitaE

    6+eitos %onorosA utili(a!o de ru9dos incomuns pode ter um e+eito surpreendenteD especialmente naquelesque desconheam a ori,em destes ru9dosE M@sica eletrTnica ou m@sica tocada de tr5s para+rente pode ser @tilD mas o ma,ista achar5 mais $en+ico para si e seus companheiros se elemesmo criar sons estranhos no pr0prio local da ma,iaE 'or e.emploD uma $ola de ,uderolada lentamente no interior de um pandeiro pode causar um e+eito desorientador quandocorretamente utili(ada num local e.ternoD do mesmo modo que um $am$@ ou um cano demetal com 5,ua suavemente $alanado de um lado para o outroE O som de um chi+re parachamar $oi cria uma ,nose pr0priaE

    Caracteri(a;es

    1* Adote uma postura de cone.!o total com o universo e de sucesso em todos os seusempreendimentos e atividadesE Isto produ( e+eitos e.traordin5riosE

    2* Adote uma postura do tipo sou o ser mais a+ortunado do planetaE A sorte ser5 umaconseqFncia l0,ica para este tipo de postura mentalE

    >* Mude seus h5$itosE 'or e.emploD pare de roer suas unhas ou de +umar por dois mesesE6nt!o volte aos anti,os h5$itosE 'or mais dois meses altere ar$itrariamente outros h5$itoscomoD por e.emploD a utili(a!o da m!o esquerda para reali(ar atos normalmente praticadoscom a direita ou vice-versaE Buem +or am$idestro pode e.perimentar +a(er isto com os psE

    Caminhar ao contr5rio

    'asse um dia inteiro por mFs andando e correndo de costasE !o olhe para onde vocF est5indoD para desenvolver uma tcnica que lhe permita evitar ,randes o$etos ou $uracosE Aspr5ticas se,uintes poder!o ser @teis neste sentidoE

    #is!o "s ce,as

    Os ce,os +reqentemente desenvolvem um sentido e.tra que os auda a evitar o$etos emseu caminhoE R poss9vel para pessoas que en.er,am desenvolver este sentido a um pontot!o +ormid5vel que elas consi,amD por e.emploD ,uiar uma $icicleta de olhos vendadosEInicialmenteD a tcnica consiste em mem0ria e visuali(a!o detalhada do lu,ar a ser trilhadocom os olhos vendadosD enquanto se tenta _ver` com o corpo inteiro ao invs de apenas comos olhosE Ap0s al,uma pr5ticaD ser5 poss9vel para qualquer um di+erenciar as cores desta+ormaE 'eritos neste tcnicaD depois de passar de( anos ou mais aper+eioando-aD podem atler livros desta +ormaE Caminhar em terreno acidentado em noites sem luaD lon,e dailumina!o das cidadesD auda a desenvolver esta ha$ilidadeE

    KK

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    Adrenalina

    Coloque-se em situa;es prec5rias ou peri,osas o mais +reqentemente poss9velE /a mesma+orma que chamar sua aten!o so$re como a vida tem sido $oa para vocF at a,oraD estaatividade amplia a capacidade de premoni!oE 6ste +enTmeno mental imposs9vel de

    e.plicar ou descreverE 6le tem que ser e.perimentadoE Ainda por cimaD ele aumenta aatividade liminar espontNneaD durante a qual os lampeos de premoni!o acontecem commaior pro$a$ilidadeE

    O 7antasma da pera

    6ste processo tra( poucos $ene+9cios alm do interesse acadFmico de o$serva!o de seusresultados e ser5 necess5ria a pr5tica muito $em-+eita de um ritual de $animento posteriorao mesmoE

    eoria um polter,eist um a,lomerado de ener,ia indirecionada criada espontaneamentepor adolescentes de am$os os se.osE

    7ato se a aten!o de um ,rupo de adolescentes +or inteli,entemente direcionada por umindiv9duo carism5tico para a possi$ilidade da e.istFncia de uma _presena` num localespec9+icoD a atividade do polter,eist inevit"velmente acontecer5E

    ota n!o tente isto se vocF n!o +or capa( de controlar as ener,ias pouco sutis que ser!ocriadas nem se vocF n!o conse,uir manter a calma do ,rupo durante a atividade dopolter,eistE 6m$ora inicialmente sea divertido e sem maiores conseqFnciasD ocomportamento de um hom@nculo deste tipo pode +acilmente +u,ir ao controleE /urante ae.periFncia mantida pelo autor deste te.toD anelas +oram que$radas e v5rios o$etos +oramdestru9dosE Alm distoD n!o apenas as pessoas relacionadas " e.periFncia +oram a+etadas porelaE 'essoas adultas que n!o tiveram nada a ver com a e.periFncia e que nem sou$eramdela posteriormente contaram-me que mantiveram _contatos` realistas comi,oD incluindovis!o e vo(D sem que eu sou$esseE Outras pessoas sens9veis +oram a+etadas de maneirasmuito diversas para que se consi,a descreverE

    Uma poderosa tcnica de $animento +oi necess5ria para livrar a casa de seu h0spedeindeseado e o autor di( que pre+eriria caminhar um milh!o de quilTmetros so$re cacos devidro antes de reali(ar novamente a e.periFncia em quest!oE

    Cristais

    O polter,eist poderia ter sido acalmado de outra +ormaE 5 uma tradi!o m5,ica que di(que os demTnios podem ser aprisionados pelos cristais e o autor +e( $om uso destain+orma!o para res,atar o poder de um a,lomerado de ener,ia inst5vel de ori,emdesconhecida que o a+li,iaE R improv5vel que nin,um tenha conse,uido tra$alharadequadamente o sistema de A$ra Melin em virtude de ele ter encapsulado uma ener,iareconhecida e descrita pelo Ma,ista so$ um nome espec9+icoE ais ener,ias s!o e.cre;esou e.tens;es de 4ia do mesmo modo que $raos e pernas elas s!o arqutiposD essFnciase.pelidas pelo ser corretamente estimuladoE A tcnica da ma,ia reconhecer e ordenar

    KS

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    estas ener,iasD al,umas das quais parecem ser mais poderosas que o pr0prio or,anismoE OscristaisD entretantoD s!o os seres mais ,eomtricamente ordenados do universoD quer seamnaturaisD como o quart(oD ou qu9micosD e esta sentido natural de ordem pode ser aproveitadocom sucessoE

    A,lomerados de ener,ia tur$ulenta )demTnios* podem ser concentrados em cristais s0lidose ali mantidos at que o ma,ista sea capa( de rea$sorvF-los sem e+eitos colateraisindeseadosE radicionalmenteD o cristal pode ser limpo em 5,ua correnteE

    /e modo an5lo,oD ener,ias ou poderes de+icientes no ma,ista podem ser tra$alhados pelautili(a!o de +ormas cristalinas de crescimento r5pidoD como cloreto de co$alto em placasde vidroD como si,ilos si,ilos s0lidos que podem ser o$servados em seu crescimento e quepodem ser +acilmente destru9dos pela a$sor!o do poder ,erado pelo ritualE /o mesmomodoD elementos qu9micos de cores variadas podem ser utili(ados para tipi+icar +un;esdiversasE

    Armas M5,icas

    Invente novas armas m5,icas e con+ira a elas poder m5,ico para +ins espec9+icosE Uma$en,ala ou caado para au.ili5-lo em caminhadas noturnas pode ser um $om comeoE 6viteao m5.imo as armas tradicionais )espadaD $ast!oD taaD ada,aD pant5culo*D a n!o ser querealmente surtam o e+eito deseadoE

    Ganho atravs de sacri+9cio

    CuidadosamenteD sem poupar detalhesD construa uma arma m5,ica de qualquer tipoE Acon+ec!o ter5 sido correta se a* a arma m5,ica +or de uso puramente pessoal e $* se amesma assisti-lo com sucesso na reali(a!o de al,uma +un!o m5,ica espec9+icaE

    6m tempo vocF construiu uma arma m5,ica pessoal utili(ando toda a sua ha$ilidadeE 6la $elaD poderosa e uma e.tens!o de vocF mesmoE /urante al,um tempo vocF a utili(ou eaumentou o seu carisma de modo a 5 estar quase con+iando nelaE

    6nt!oD quando uma ,rande quantidade de ener,ia para uma determinada opera!o m5,ica+or necess5riaD destrua a arma m5,ica ou dF a mesma de presente a al,umE A ener,iali$erada por este sacri+9cio muito maior que o poder ,erado pelo uso da armaE R claro queas opera;es que e.i,em tal quantidade de ener,ia n!o acontecem o tempo inteiroE Muitosma,istas morreram sem amais terem +eito uso dos instrumentos que constru9ram para esta+inalidadeE

    O$etos como %i,ilos

    Um pedao de pauD uma pea de oalheriaD qualquer o$eto que possa ser carre,ado podeser utili(ado como si,i