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Solues Globais de Internet e Informtica

Igreja Virtual Evanglica

IGREJA QUNTICA

Felipe de Almeida FranzenCopyright 2002-2008 - Todos os Direitos Reservados

Formao de Liderana e Ministrio Cristo

Igreja Quntica

Curso: A Igreja QunticaDesenvolvendo Uma Igreja Natural, de Qualidade e Orientada Por Propsitos Pessoal Envolvido: Obreiros e Liderana da sua Igreja... Produto Final: - Liderana Treinada em novos conceitos prticos de administrao - Misso da Igreja Identificada - Plano de Ao Criado - Possibilidade de Mudana de Rumo da Igreja Convencional para a Igreja Quntica - Conhecer melhor os outros, ampliando o entrosamento - Cada um conhecendo os seus dons

Rev. Edson de Almeida e Franzen

NDICECURSO: A IGREJA QUNTICA................................................................................................................................... 2 INTRODUO................................................................................................................................................................. 7 Diviso 1 - As Principais Correntes de Administrao Eclesistica.......................................................................... 7 Diviso 2 - Comparativo de Igrejas ........................................................................................................................... 8 2.1. Formas de Governo na Igreja........................................................................................................................... 8 2.2. Comparao: Igreja Antiga x Igreja Atual ..................................................................................................... 11 DESENVOLVIMENTO NATURAL DA IGREJA...................................................................................................... 14 1. CONCEITOS ................................................................................................................................................................ 14 1.1. O que desenvolvimento natural da igreja?................................................................................................. 14 1.2. A chave: o potencial natural ......................................................................................................................... 14 1.3. O princpio do por si mesmo na Bblia ......................................................................................................... 15 2. OITO MARCAS DE QUALIDADE .................................................................................................................................... 16 2.1. Crescimento da igreja a queda de um mito .................................................................................................... 16 2.2. O projeto internacional de pesquisa.................................................................................................................. 16 2.3. Crescimento o critrio ideal? ..................................................................................................................... 16 2.4. As marcas de Qualidade das Boas Igrejas ........................................................................................................ 16 1. Liderana capacitadora ..................................................................................................................................... 17 2. Ministrios orientados pelos dons..................................................................................................................... 17 3. Espiritualidade contagiante............................................................................................................................... 17 4. Estruturas funcionais........................................................................................................................................ 17 5. Culto inspirador ................................................................................................................................................ 18 6. Grupos familiares.............................................................................................................................................. 18 7. Evangelizao orientada para as necessidades.................................................................................................. 18 8. Relacionamentos marcados pelo amor fraternal ............................................................................................... 18 2.5. O ponto de partida qualitativo .......................................................................................................................... 19 Por que alvos de crescimento numrico so inadequados..................................................................................... 19 2.6. Igrejas grandes so igrejas sadias? .................................................................................................................. 19 3. O FATOR MNIMO ...................................................................................................................................................... 20 4. SEIS PRINCPIOS DA NATUREZA ................................................................................................................................. 21 4.1. Princpio n. 1: Interdependncia....................................................................................................................... 21 Departamentos e suas interdependncias .............................................................................................................. 21 Ministrios e suas interdependncias .................................................................................................................... 22

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Como reconhecer a interdependncia ................................................................................................................... 23 4.2. Princpio n. 2: Multiplicao ............................................................................................................................ 23 4.3. Princpio n. 3: Transformao de Energia........................................................................................................ 24 Como Deus usa este princpio............................................................................................................................... 24 Usando as crises criativamente ............................................................................................................................. 24 Um Exemplo ......................................................................................................................................................... 24 4.4. Princpio n. 4: Efeitos Mltiplos........................................................................................................................ 24 Exemplos .............................................................................................................................................................. 25 4.5. Princpio n. 5: Simbiose .................................................................................................................................... 25 Qual a marca de qualidade em que mais percebemos a simbiose....................................................................... 26 4.6. Princpio n. 6: Funcionalidade ......................................................................................................................... 26 O que somos: produtores de frutos ....................................................................................................................... 26 Estruturas Ultrapassadas ....................................................................................................................................... 26 Tenha coragem de sacrificar vacas sagradas......................................................................................................... 27 4.7. Aprender a pensar de acordo com os princpios da Natureza .......................................................................... 27 Resumindo o trabalho ao essencial ....................................................................................................................... 27 4.8. O porco e vaca................................................................................................................................................... 28 5. UM NOVO PARADIGMA .............................................................................................................................................. 28 5.1. A Lei da Bipolaridade na Criao de Deus....................................................................................................... 28 OS MINISTRIOS E SEUS DONS .............................................................................................................................. 29 1. COMO DESCOBRIR SEU MINISTRIO NO CORPO DE CRISTO ........................................................................................ 29 1.1. Os crentes Comuns ............................................................................................................................................ 29 1.2. A Igreja Precisa de Voc ................................................................................................................................... 29 1.3. Comunidades Bblicas ....................................................................................................................................... 29 1.4. Para Quem so os Ministrios?......................................................................................................................... 29 2. O SEGREDO - A IMAGEM............................................................................................................................................ 30 3. PORQUE PRECISAMOS CONHECER OS DONS ESPIRITUAIS .......................................................................................... 31 4. DONS ESPIRITUAIS X TALENTOS NATURAIS ............................................................................................................... 32 5. A QUESTO DA DISPONIBILIDADE .............................................................................................................................. 34 5.1. Arranque as Estacas .......................................................................................................................................... 34 5.2. Sua Garantia ..................................................................................................................................................... 34 6. REDE MINISTERIAL .................................................................................................................................................... 35 7. MINISTRIOS E SUAS REAS DE ATUAO ................................................................................................................. 36 8. COMO DESCOBRIR OS SEUS DONS ............................................................................................................................. 38 9. O PERIGO DA PROJEO DE DONS ............................................................................................................................. 38 9.1. Dons que Normalmente so Projetados ............................................................................................................ 38 10. TESTE DOS DONS ..................................................................................................................................................... 39 A DINMICA DE PEQUENOS GRUPOS .................................................................................................................. 40 1. INTRODUO ............................................................................................................................................................. 40 2. FINALIDADE DOS GRUPOS FAMILIARES ...................................................................................................................... 40 3. POR QUE GRUPO FAMILIAR? ...................................................................................................................................... 40 3.1. A Primeira Igreja............................................................................................................................................... 40 3.2. E hoje?............................................................................................................................................................... 41 3.3. Grupos pequenos na vida e no ministrio de Jesus ........................................................................................... 41 3.4 Grupos pequenos na vida da igreja primitiva .................................................................................................... 42 3.4 Porque os grupos familiares so to importantes .............................................................................................. 42 1) O GF gera envolvimento pessoal...................................................................................................................... 42 2) O GF gera comunho........................................................................................................................................ 42 3) O GF gera evangelizao.................................................................................................................................. 43 4) O GF gera integrao........................................................................................................................................ 43 5) O GF gera pastoreamento. ................................................................................................................................ 43 6) O GF gera novos lderes. .................................................................................................................................. 43 7) O GF gera ajuda. .............................................................................................................................................. 43 8) O GF gera ensino prtico.................................................................................................................................. 43 4. TIPOS DE GRUPOS ...................................................................................................................................................... 44 5. O QUE ..................................................................................................................................................................... 45 5.1. Grupo Familiar.................................................................................................................................................. 45

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5.2. Discipulado........................................................................................................................................................ 45 6. COMO FORMAR OS GRUPOS FAMILIARES ................................................................................................................... 45 7. COMO FAZER A REUNIO .......................................................................................................................................... 46 8. CONCLUSO .............................................................................................................................................................. 47 PLANEJAMENTO ESTRATGICO........................................................................................................................... 48 1. INTRODUO AO PLANEJAMENTO ESTRATGICO ....................................................................................................... 48 1.1. Viso para Planejar........................................................................................................................................... 48 1.2. A Frmula do Sucesso Pela Viso..................................................................................................................... 48 2. COMPARAO DA IGREJA ANTIGA X IGREJA ATUAL .................................................................................................. 49 2.1. A Igreja do Calendrio...................................................................................................................................... 49 2.2. O que Planejamento Estratgico .................................................................................................................... 49 2.3. A Verdadeira Misso ......................................................................................................................................... 50 2.4. A Igreja Antiga - ou a Nossa ............................................................................................................................. 51 2.5. O Perfil da Igreja Antiga, que Pode Ser a Nossa .............................................................................................. 52 2.6. A Igreja Quntica - A Igreja dos Ministrios e com Uma Misso..................................................................... 53 3. IGREJA POR MINISTRIOS .......................................................................................................................................... 54 3.1. O Problema da Igreja Pastoral: Por Departamentos ....................................................................................... 55 3.2. Estruturas Fracas, Ministrios Fortes............................................................................................................... 55 4. A NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO ......................................................................................................................... 56 4.1. Planejar e Mudar Andam Junto ........................................................................................................................ 57 5. CLULAS, DONS E DISCIPULADO ................................................................................................................................ 58 5.1. Falta de Lderes................................................................................................................................................. 59 5.2. Um Programa de Treinamento .......................................................................................................................... 59 6. COMO IMPLEMENTAR O PLANEJAMENTO ................................................................................................................... 60 6.1. Levantamento de Informaes........................................................................................................................... 60 6.1.1. Alguns termos para Entendimento .............................................................................................................. 60 6.1.2. PFOA - Agentes Internos............................................................................................................................ 61 6.1.3. PFOA - Agentes Externos........................................................................................................................... 63 6.2. Anlise das Informaes Levantadas - Diagnstico......................................................................................... 64 6.3. Ministrios Existentes na Igreja ........................................................................................................................ 66 6.3.1. Os Ministrios Gerais e Especficos com Suas Divises ............................................................................ 66 6.4. Determinando a Misso da Igreja ..................................................................................................................... 67 7. UM EXEMPLO DE UM PLANO GERAL MINISTERIAL .................................................................................................... 68 7.1. Ministrio Pastoral............................................................................................................................................ 68 Ministrio de Aconselhamento ............................................................................................................................. 68 Ministrio de Visitao e Assistncia ................................................................................................................... 68 Ministrio de Proclamao ................................................................................................................................... 68 Ministrio de Diaconia.......................................................................................................................................... 68 Ministrio de Apoio aos Vocacionados ................................................................................................................ 68 Superviso Ministerial .......................................................................................................................................... 68 7.2. Ministrio de Misses ........................................................................................................................................ 68 Ministrio de Expanso Missionria..................................................................................................................... 68 Ministrio de Misses Locais ............................................................................................................................... 69 Ministrio de Sustento Missionrio ...................................................................................................................... 69 Ministrio de Projetos Missionrios ..................................................................................................................... 69 Ministrio de Promoo Missionria .................................................................................................................... 69 Ministrio de Apoio Missionrio .......................................................................................................................... 69 7.3. Ministrio de Evangelismo e Ao Social ......................................................................................................... 69 Ministrio de Evangelizao Pessoal.................................................................................................................... 69 Ministrio de Evangelizao Especial .................................................................................................................. 69 Ministrio Social................................................................................................................................................... 69 Ministrio de Ajuda Humanitria.......................................................................................................................... 69 7.4. Ministrio de Integrao ................................................................................................................................... 70 Ministrio de Integrao do novo crente............................................................................................................... 70 Ministrio com Surdos.......................................................................................................................................... 70 7.5. Ministrio de Louvor e Adorao...................................................................................................................... 70 Ministrio de Msica ............................................................................................................................................ 70 Ministrio da Escola de Msica............................................................................................................................ 70

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Ministrio de Teatro ............................................................................................................................................. 70 Ministrio de grupos musicais .............................................................................................................................. 70 7.6. Ministrio de Educao Crist .......................................................................................................................... 70 Grupos de Apoio Ministerial ................................................................................................................................ 71 Ministrio de Discipulado e ensino Bblico .......................................................................................................... 71 Ministrio com Crianas ....................................................................................................................................... 71 Ministrio de Crescimento Cristo........................................................................................................................ 71 Ministrio de Adolescentes e Jovens .................................................................................................................... 71 Ministrio de Treinamento de Lderes .................................................................................................................. 71 Ministrio do Ensino Criativo............................................................................................................................... 72 Rede Ministerial.................................................................................................................................................... 72 7.7. Ministrio da Famlia ........................................................................................................................................ 72 Ministrio de Casais.............................................................................................................................................. 72 Ministrio de Preparao para o Casamento......................................................................................................... 72 7.8 Ministrio da Orao ......................................................................................................................................... 72 Ministrio da Sala de orao................................................................................................................................. 72 Ministrio de Intercesso ...................................................................................................................................... 72 7.9. Ministrio de Administrao ............................................................................................................................. 72 Ministrio de Patrimnio ...................................................................................................................................... 72 Ministrio de Suporte............................................................................................................................................ 73 Ministrio de Apoio Logstico .............................................................................................................................. 73 Ministrio da Vigilncia ....................................................................................................................................... 73 Ministrio de Boas-Vindas ................................................................................................................................... 73 7.10. Ministrio de Finanas e Mordomia ............................................................................................................... 73 Ministrio de Planejamento .................................................................................................................................. 73 Ministrio de Mordomia ....................................................................................................................................... 73 7.11. Ministrio de Comunicao............................................................................................................................. 73 Ministrio de Relaes Pblicas ........................................................................................................................... 73 Ministrio de Histria ........................................................................................................................................... 73 Ministrio da Comunicao Criativa .................................................................................................................... 73 Ministrio de Mdia .............................................................................................................................................. 74 Ministrio de Som e Imagem ................................................................................................................................ 74 7.12. Ministrio de Comunho e Recreao............................................................................................................. 74 Ministrio de Batismos ......................................................................................................................................... 74 Ministrio de Membros......................................................................................................................................... 74 Ministrio da Terceira idade ................................................................................................................................. 74 Ministrio de Recreao ....................................................................................................................................... 74 7.13. Assessorias....................................................................................................................................................... 74 Jurdica.................................................................................................................................................................. 74 Auditoria ............................................................................................................................................................... 74 8. FINALIZANDO O PLANEJAMENTO - GERANDO O PLANO .............................................................................................. 75 EQUIPES A SEREM MONTADAS ...................................................................................................................................... 76 Equipe 1.................................................................................................................................................................... 76 Equipe 2.................................................................................................................................................................... 76 Equipe 3.................................................................................................................................................................... 76 A IGREJA QUNTICA................................................................................................................................................. 77 INICIAO VISO QUNTICA NAS ORGANIZAES ECLESISTICAS ............................................................................ 77 Mudanas Conceituais na Administrao ................................................................................................................ 77 O Que uma Organizao Quntica ....................................................................................................................... 77 Quantismo e Holismo, no atomismo ................................................................................................................... 78 Indeterminismo ..................................................................................................................................................... 78 Auto-organizao.................................................................................................................................................. 78 Ambos, no um ou outro....................................................................................................................................... 78 O mundo incerto ................................................................................................................................................... 78 Potencial, no real................................................................................................................................................. 78 Universo participativo........................................................................................................................................... 78 O vcuo................................................................................................................................................................. 79 Dois Estilos de Gesto .......................................................................................................................................... 79

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Mundo tico ......................................................................................................................................................... 79 Conhecimentos Bsicos do Administrador ........................................................................................................... 80 Caractersticas Pessoais do Lder.......................................................................................................................... 80 Introduo Conceitual.............................................................................................................................................. 82 Viso Ecolgica .................................................................................................................................................... 82 Quntica e Ecologia .............................................................................................................................................. 83 A Viso Quntica nas Organizaes ........................................................................................................................ 84 Cultura Organizacional Quntica (COQ) ................................................................................................................ 85 Quantismo em cada rea organizacional............................................................................................................... 86 Como Funciona a Igreja Quntica........................................................................................................................... 87 TIPOS DE CULTURA ......................................................................................................................................... 87 Criatividade e Individuao .................................................................................................................................. 88 Os Consumidores .................................................................................................................................................. 88 A Igreja ................................................................................................................................................................. 89 Implantao da Administrao Quntica................................................................................................................. 89 Projeto Igreja ........................................................................................................................................................... 90 CONCLUSO .............................................................................................................................................................. 94

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IntroduoDiviso 1 - As Principais Correntes de Administrao Eclesistica

Igreja do SenhorIgreja Quntica Desenvolvimento Natural da Igreja

Planejamento Estratgico

Crescimento da Igreja

Rede Ministerial

Crescimento da Igreja1989 - Clulas (8 a 10 p.) - Discipulado - Dons - Ministrio

Rede Ministerial1995

Planejamento Estratgico1999 - Planejamento - Pesquisas - Clulas - Discipulado - Dons - Ministrio - Buscar a Misso - Metas (quantidade)

Desenv. Natural da Igreja1997 - Pesquisas - Grupos Familiares -6 - Discipulado - Buscar Dons e - Ministrio -2 - Qualidade pois quantidade depende de Deus - No copiar modelos - Cada igreja nica - Foras Tarefas - Outras marcas: 1-liderana capacitadora, 3-espiritualidade contagiante, 4-estruturas funcionais, 5-culto inspirador, 7-evangelismo pelas necessidades, 8-amor fraternal Desenvolvimento Natural da Igreja e A Prtica do DNI Christian A. Schwarz e Christoph Schalk

Igreja Quntica2003 - Planejamento - Pesquisas - Grupos Familiares - Discipulado - Buscar Dons e - Ministrio - Buscar a Misso - Qualidade - Servio Social pelo amor aos irmos e s almas - Capacitar Liderana - Evangelismo e Misses - Estatsticas - Orar para comear - No copiar modelos, pois os dons de cada membro e obreiro que faro os planos - Organizao, mas estruturas orientadas por Foras Tarefas

- Discipulado - Dons - Ministrio - Buscar a Misso - Qualidade no qtde

- nfase na quantidade de membros (encher igrejas) - Capacitar Liderana - Servio Social - nfase em Mtodos - Paixo: tudo movido por paixo de evangelismo: . cruzadas . equipes de visitao . cursos de evangel. - Culto de Celebrao - Comunidade/Congr.

- Estatsticas - Orar Para Comear - Planos Evangelsticos

Manual de Crescimento da Igreja Dr. Juan Carlos Miranda

Como Descobrir Seu Ministrio no Corpo de Cristo Bruce Bugbee e Armando Bispo

Planejamento Estratgico Josu Campanh

A Igreja Quntica Edson de Almeida e Franzen

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Diviso 2 - Comparativo de Igrejas- Porque estudamos histria? Porque estudamos fatos passados? R.: Se voc sabe sua origem, sabe aonde est, tambm sabe aonde vai e como vai. Tambm porque a prpria Bblia um livro histrico, mostrando erros e acertos de homens e mulheres de Deus. ** No precisamos errar para aprender!

Quem quer progredir, no deve repetir a histria... Tem que fazer uma nova !!2.1. Formas de Governo na Igreja Forma de Governo O que Episcopal Motivo: Jesus o chefe supremo da igreja governada (quem manda) pelo bispo, papa, apstolo ou presidente

Denominaes Vantagens exemplosCatlica Episcopal Anglicana Metodista Quadrangular Universal Presbiteriana Assemblia de Deus Luterana - Cresce rpido - Campanhas Unificadas - Dinheiro de uma igreja prspera beneficia outra - O conselho tem mais tempo de analisar que um atarefado pastor

Desvantagens- O pastor se acha dono da igreja - Liderana sufocada

governada por um grupo de religiosos, Motivo: Os apstolos, ancios ou pessoas atravs de conclios, mais tarimbadas gerenciavam a igreja

Presbiterial

- Um grupo ou uma maioria retrgrada e conservadora compromete a organizao da igreja - A igreja anda conforme os membros. Se membros so lentos nas aes, igreja anda de forma mais lenta...

CongregacionalMotivo: A igreja formada por todo o corpo de membros: galhos, troncos, folhas e razes, grudadas numa nica cabea (Jesus).

governada pelos membros da congregao

Batista Nazareno Congregacional

- Democrtica - Pastor no dono da igreja e tem que mostrar servio seno o retiram do pastorado.

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A Igreja do Calendrio Transcrevemos abaixo, uma reunio de planejamento estratgico para 3 anos, que pode ser a reunio da maioria das igrejas evanglicas do Brasil. O pastor inicia com: - Meus irmos, Jesus est prestes a voltar e o que a nossa igreja est fazendo sobre isto? Hoje a grande oportunidade de planejarmos o futuro e fazermos mais pela obra de Deus. Cad nosso amor pelas almas. E se Jesus voltasse hoje! Que grande responsabilidade temos! Precisamos realizar mais cultos evangelsticos, mais congressos, mais encontros de jovens, mais cantatas e mais mutires missionrios. O pastor prosseguiu seu discurso por mais alguns minutos, enfatizando todas as dezenas de atividades que a igreja precisava realizar a mais. A esta altura, s restava mais uma e vinte minutos para concluir o planejamento estratgico da igreja para os prximos trs anos. Alguns lderes j se sentiam fracassados e na obrigao de trabalhar mais, afinal de contas o pastor estava chamando todo mundo ali de relapso. Os ativistas imediatamente comearam a aumentar por conta prpria o nmero de atividades no calendrio de seu departamento, preparando-se para o momento do grande embate da reunio. Dentro de poucos instantes haveria oportunidade para disputar todos os horrios disponveis, na tentativa de ocupar os membros da igreja com alguma atividade. Para que isto acontecesse era preciso que cada lder presente brigasse ardentemente para conseguir as datas que pretendia. A seguir o pastor abriu a temporada de caa aos sbados e feriados dos prximos trs anos e a disputa comeou. Valia qualquer coisa para se conseguir a data desejada. Sem que ningum tivesse nem tempo de respirar, a presidente das senhoras desembestou a falar. Enumerou os chs, encontros, reunies, assemblias, simpsios, conclaves, seminrios, passeatas e mais uma infinidade de atividades que aconteceriam no perodo. No final, ainda acrescentou: - E no admito que nenhuma mulher da igreja esteja envolvida em qualquer outra atividade nestes dias, nem mesmo com seus maridos e filhos. Como se a mulher pudesse fazer esta separao. O presidente dos jovens imediatamente se levantou e mostrou a sua artilharia pesada. No entanto, como os jovens so menos importantes que os diconos e no tm nenhuma prioridade na agenda pastoral, o pastor interrompeu e disse que na hora prpria ele teria a palavra. Depois de incluir todas as datas solicitadas pela presidente das senhoras na agenda oficial da igreja, o pastor comeou a falar de seus prprios projetos. Na hora de apresentar as suas datas, ele suprimiu algumas das atividades que vinha sonhando realizar com a igreja, pois conflitavam com as datas das senhoras. Ele no queria gerar nenhum atrito com a presidente da organizao, que afinal de contas era sua esposa. As mulheres eram o brao direito do pastor, na igreja e em casa. Negar alguma data para elas era colocar em risco seu ministrio. Depois que ele salvou algumas datas, passou a palavra ao presidente dos diconos, que j tinha menos opes para incluir suas atividades. A reunio prosseguiu assim at o final. Depois das duas horas reservadas para a reunio, o pastor encerrou o encontro com metade dos que compareceram e um quarto dos que foram convocados. medida que alguns lderes iam incluindo suas datas de atividades no calendrio da igreja, retiravam-se para outros compromissos mais urgentes do que uma simples reunio de planejamento estratgico da igreja. Ao final da reunio, o pastor juntou todos os pedaos da grande colcha de retalhos que havia sido construda naquela manh. Colocou tudo dentro de uma pasta bonita com o ttulo Planejamento Estratgico da Igreja Evanglica do Corpo Celeste. Daquele dia em diante ele comeou a usar metade do tempo do sermo para divulgar aquilo que havia sido planejado. Naquela manh de sbado um grupo de 15 pessoas havia conseguido planejar: 185 cultos evangelsticos, 10 intercmbios, 18 viagens missionrias, 325 reunies de confraternizao e de planejamento, 196 atividades sociais, 45 cantatas, 256 programas especiais e mais 438 atividades variadas para a igreja nos prximos trs anos. Era um recorde e tanto para um igreja de apenas 150 membros.

Isto Planejamento Estratgico? Muita gente imagina que calendrio de atividades o mesmo que planejamento, e ainda chama isso de planejamento estratgico. Mantendo-se os membros da igreja ocupados, o tempo todo, eles no tero oportunidade de refletir sobre a superficialidade de sua vida espiritual, a falta de contedo do professor da escola dominical ou at mesmo a falta de base bblica das mensagens do pastor.

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O calendrio de atividades nunca poder ser aceito como o primeiro e nico passo de um planejamento. O calendrio o complemento, a conseqncia de algo maior que se espera atingir. Igreja que chama calendrio de planejamento no tem viso e est com medo de mexer nos problemas que realmente so importantes. Normalmente, quando o calendrio* se torna planejamento*, os lderes se desgastam e abandonam seus postos gradativamente. Ningum agenta trabalhar de 8 a 10 horas por dia, freqentar uma atividade especial por semana na igreja, alm das reunies e cultos normais, ensaios, famlia, estudos, retiros, coral, viagens e outras preocupaes. Veremos a seguir a comparao entre esta igreja com enfoque em calendrio, cargos e departamentos com a igreja quntica, a igreja orientada por propsitos e ministrios.

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Formao de Liderana e Ministrio Cristo 2.2. Comparao: Igreja Antiga x Igreja Atual

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IGREJA ANTIGAPastor Titular - Prega - Visita - Administra - Apaga incndios nfase: Pregao

... Dpto Evangel. e Misses Dpto de Ensino Dpto de Administ. Dpto de Louvor e Adorao Dpto de GMs

Evangelismo

EBD

Administrao

Bandas

Mulheres

Misses

Discipulado

Finanas e Patrimnio

Escola de Msica

Homens

Ao Social

Cursos Avanados

Comunicao

Louvor e Adorao

...

Orao e Intercess.

Diconos

Teatro

Famlia

Novos membros chegam pela pregao Dicono Pastores

Membros

Obreiros Leigos

Obreiros Credenciados

Aspirantes

Mais cultos por semana, mais seminrios, encontros, mutiro evangelstico, congressos, chs, simpsios, reunies... e muito menos acertos no alvo (que alvo???). Curso de Teologia - www.nbz.com.br/servicos/teologia.htm11

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IGREJA QUNTICA (Atual)Diretoriass em bl i a

nfase: DonsA ria so es ss

Ministrio de Evangelismo e Misses

Ministrio de Educao Crist

A

Ministrio de Comunho e Recreao

Misso: Mt 28:19-20 + ensinando as crianas no Caminho

Ministrio de Louvor e Adorao Ministrio de Orao e Intercesso

Ministrio de Ao Social

Ministrio de Finanas Ministrio de Comunicao

Ministrio de Administrao

Ministrio Pastoral Novos membros chegam pela pregao e grupos familiares (isto , pela ao de todos) Grupos Familiares Discipulado Descoberta de Dons MembrosMais treinamento, mais capacitao pessoal, mais dons descobertos, mais ministrios, mais grupos familiares, mais trabalho feliz... e muito mais cumprimento da misso.

O Pastor Titular: - 1o Discipula lderes - 2o Treina e Capacita - 3o Prega e Visita

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Minhas Qualidades

Meus Defeitos

Desenho que me REPRESENTA

Metas na Vida Pessoal e Sentimental

Metas na Vida Profissional e Espiritual

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Desenvolvimento Natural da Igreja1. ConceitosChristian A. Schwartz

1.1. O que desenvolvimento natural da igreja?

Aprender da natureza significa aprender da criao de Deus. Aprender da criao significa aprender de Deus, o Criador. Por que cresce a grama? Por ter o objetivo: at junho de 2004 preciso crescer 30 centmetros? Quando falamos de desenvolvimento natural da igreja, no se trata do conhecimento de Deus, mas do conhecimento de princpios de edificao da igreja. Princpios criados por Deus muito antes de existir a prpria Igreja. interessante notar a freqncia com que o Novo Testamento e principalmente Jesus usa comparaes da natureza, principalmente da agricultura, para explicar as leis que regem o reino de Deus:- os lrios do campo, - os quatro tipos de solo, - a rvore com os seus frutos, - as leis da semeadura e da colheita - a figueira - e outras mais.

Muitos expositores argumentam que Jesus falou dessa forma porque os seus ouvintes viviam numa regio marcada pelo trabalho no campo e por isso eram especialmente acessveis esse tipo de linguagem figurada. Estou convencido, no entanto, de que esta explicao insuficiente. Se Jesus vivesse e trabalhasse no mundo hoje, Ele certamente no substituiria aquelas ilustraes por exemplo do mundo da Informtica. Figuras tecnolgicas no tm relao alguma com o segredo da vida. Para explicar o mundo natural, do homem, preciso figuras e leis naturais, da natureza.

Potencial natural: capacidade inerente de um organismo ou de uma espcie de se multiplicar e se reproduzir por si mesma. O que interessa no produzir crescimento e multiplicao mas reduzir ao mximo a resistncia do ambiente. Ai, ento o crescimento acontece por si mesmo. O mesmo princpio vale para o desenvolvimento de igreja. A nossa tarefa no produzir crescimento de igreja, mas liberar o potencial natural que Deus j colocou na igreja. Cabe a ns, portanto, manter a resistncia do ambiente to baixa quanto possvel, ou seja, limitar (criar limites para) os fatores de influncia tanto internos quanto externos. Externos: Sol, chuva, granizo, frio, calor, pragas... Internos: boa semente, solo adubado, profundidade adequada, controle do mato... J que no temos praticamente nenhum controle sobre os fatores FORA da igreja, deveramos nos concentrar nos fatores INTERNOS, que podem inibir o crescimento e a multiplicao da igreja. Assim, o crescimento de igreja ir acontecer por si mesmo. Deus faz o que prometeu: Ele d o crescimento (1 Co 3:6: Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento). Como organizamos a auto-organizao? O que podemos fazer para liberar aquilo que denominamos de potencial natural? As 4 pedras fundamentais do desenvolvimento natural da igreja so: 1. Marcas de Qualidade 2. Fator Mnimo 3. Princpios da Natureza 4. Novo paradigma Falaremos mais neste trabalho somente sobre as pedras 1 e 3. Explicaremos o que Fator Mnimo e Novo Paradigma, mais com a finalidade didtica (de conhecimento).

1.2. A chave: o potencial natural

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1.3. O princpio do por si mesmo na BbliaA liberao dos processos automticos de crescimento - este o segredo estratgico das igrejas que crescem. Mesmo os princpios divinos interpretados de forma errada pelo ser humano permanecem princpios divinos. Disto tiramos ainda mais a necessidade de test-los com base na Bblia.

Marcos 4:26-29: O reino de Deus assim como se um homem lanasse a semente terra, depois dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, no sabendo ele como. A terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, e, por fim, o gro cheio na espiga. E quando o fruto j est maduro, logo se lhe mete a foice, porque chegada a ceifa.

Visto de fora parece que algo aconteceu por si mesmo, automaticamente. Na verdade uma obra de Deus. Igrejas que crescem quer estejam conscientes disso ou no fazem uso do processo automtico de crescimento. Mas nem tudo o que encontramos na igreja so princpios que podem ser aplicados ao desenvolvimento natural da igreja. Isto resultado do versculo: I Co 10:23: Todas as coisas so lcitas, mas nem todas as coisas convm; todas as coisas so lcitas, mas nem todas as coisas edificam. Precisamos saber distinguir. Eis a o porque da diferena entre o desenvolvimento natural da igreja e os conceitos e princpios to divulgados do movimento de crescimento da igreja. Eis a o porque aes que funcionam em uma igreja no funcionam em outra. Eis a o porque no devemos copiar modelos. A diferena bsica entre o Desenvolvimento Natural da Igreja e o modelo baseado no Crescimento da Igreja por Modelos :1. O desenvolvimento natural se coloca contra o procedimento pragmtico e a-teolgico (o fim justifica os meios), e o substitui pelo procedimento orientado de acordo com princpios. 2. O ponto de partida no a quantidade (Como vamos levar mais pessoas para o nosso culto?), mas considera a qualidade da vida da igreja como chave estratgica para o desenvolvimento desta. 3. O desenvolvimento natural no quer produzir ou criar, mas sim liberar os processos automticos de crescimento com que Deus mesmo constri a sua igreja.

Jamais devemos confundir experincias pessoais e princpios universais. Todas as luzinhas vermelhas do nosso painel de controle deveriam acender quando algum propaga as suas experincias pessoais como princpios vlidos universalmente. Em resumo, Desenvolvimento Natural da Igreja significa: Despedir-se da obsesso da cpia de modelos, da busca da quantidade, dos mtodos manipulativos de marketing e da mentalidade questionvel de sempre querer produzir as coisas.

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2. Oito marcas de qualidade2.1. Crescimento da igreja a queda de um mitoAlgumas igrejas defendem a construo de megaigrejas como o meio mais eficaz de saturar a sociedade com o evangelho. Outras reduzem o tamanho ideal da igreja a pequenos grupos. H igrejas que crem que o culto totalmente direcionado para incrdulos o segredo do sucesso. Outras garantem que o culto deve ser o lugar da adorao e de edificao para os cristos. Algumas igrejas exaltam novas estratgias de marketing como o mtodo irrefutvel de crescimento de igreja. Outras realizam com sucesso a edificao de igreja sem jamais terem ouvido falar de marketing. Existe diferena entre modelos (= conceitos com que qualquer igreja em qualquer lugar tenha tido bons resultados) e princpios (= aquilo que vale para todas as igrejas da Terra). O desenvolvimento natural da igreja baseia-se em princpios.

2.2. O projeto internacional de pesquisa

Quais so os princpios de crescimento de igreja vlidos independentemente de cultura, direo teolgica ou denominacional? O Instituto para o Desenvolvimento da Igreja iniciou suas pesquisas, para descobrir estes princpios, em 1987, na Alemanha. At 1997 havia pesquisado 1188 igrejas em 32 pases nos 5 continentes. Foram mais de 20 denominaes, sem contar as igrejas independentes, dando um total de 34.314 pessoas pesquisadas e 4,2 milhes de respostas. Desta monstruosa massa de dados surgiu as informaes que estamos condensando aqui. As pesquisas e seus itens so preenchidos nas igrejas, por cerca de 30 pessoas escolhidas pelo pastor, que mais representem o centro da vida da igreja pesquisada. Os pastores respondem 108 itens e os cooperados respondem 91, gerando um total de 170 itens no repetidos.

Dizem que igrejas que crescem so igrejas sadias. O motivo, eles alegam, que a quantidade de uma igreja (tanto o tamanho numrico quanto o seu padro de crescimento) pode ser medida com exatido. Mas a pesquisa do Instituto mostrou que tambm o ndice de qualidade (IQ) de cada igreja pesquisada pde ser descoberto. IQ = 50 -> igrejas com qualidade mdia, com desvio padro de 15 (podendo chegar a 65=50+15). Qualidade Alta

2.3. Crescimento o critrio ideal?

IQ mdio acima de 56 Igrejas em Declnio q+ cq- cIQ mdio abaixo de 45 Qualidade BaixaRelao entre Qualidade e Quantidade (crescimento)Obs.: Observou-se, com as pesquisas, que 73 % das igrejas tm qualidade mdia e no crescem (esto estagnadas).

q+ c+ q- c+

Igrejas que Crescem

2.4. As marcas de Qualidade das Boas Igrejas

Da pesquisa, as respostas convergiram para as marcas de qualidade das igrejas, comum a todas as igrejas que esto crescendo com um bom nvel de atendimento: 1. Liderana capacitadora

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Formao de Liderana e Ministrio Cristo2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Ministrios orientados pelos dons Espiritualidade contagiante Estruturas funcionais Culto inspirador Grupos familiares Evangelizao orientada para as necessidades Relacionamentos marcados pelo amor fraternal

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1. Liderana capacitadoraVerificou-se que o estilo de liderana da maioria dos pastores mais orientado para coisas do que para pessoas, mais preocupado em objetivos do que em relacionamentos, mais baseado em autoritarismo do que num trabalho de parceria. Todavia, os lderes das igrejas que crescem com qualidade, investem a maior parte do seu tempo em discipulado, delegao e multiplicao. Assim, a energia investida por eles pode multiplicar-se quase infinitamente. assim que acontece a auto-organizao. Dessa forma, em vez de se tentar por em movimento a igreja por meio de presso e foras humanas, o poder de Deus finalmente liberado.

2. Ministrios orientados pelos donsDeus mesmo j determinou quais cristos vo efetuar melhor determinados ministrios. medida que cristos vivem de acordo com seus dons espirituais, eles no trabalham pelas prprias foras, mas o Esprito de Deus trabalha neles. Cargos e Departamentos so coisas das igrejas modelo. Encontre seus dons e atue no(s) ministrio(s) preparado(s) para voc.

3. Espiritualidade contagianteO fator determinante se os crentes de uma determinada igreja vivem a sua f com dedicao, paixo, fogo e com entusiasmo. Em geral podemos observar que nas igrejas em que as tendncias legalistas esto presentes em maior ou menor grau (em que ser cristo significa concordar com uma doutrina, moral ou ter carteirinha de uma igreja), a paixo espiritual est abaixo da mdia. Esforos em doutrina ou moral retiram os esforos em imitar Jesus. Sempre que a luta pela doutrina correta tomar o lugar de esforos concretos para viver a f pessoal em Jesus de forma apaixonada, estamos nos baseando em um paradigma falso. Portanto a chave aqui PAIXO - DEDICAO - ENTUSIASMO.

4. Estruturas funcionaisO elo to ntimo que existe entre estruturas e a vida se expressa na criao: o ato da criao um ato de formao, ou seja, de criar a forma. O oposto da forma a terra sem forma, a massa amorfa, o amontoado de terra. Quando Deus sopra o seu Esprito nesse amontoado de terra, surge a forma, surge a vida. Um ato criativo semelhante ocorre sempre nas igrejas em que Deus derrama seu Esprito. Ele concede forma para essas igrejas. Diz um ditado: Quer crescer e melhorar. Comece com voc: melhore. Estruturas funcionais esto diretamente ligadas tradicionalismo. Sempre que uma estrutura se mantm intacta durante os anos, concreta, dura, sem vida, arraigada, o desenvolvimento da igreja atravs do aumento da qualidade e do crescimento se mantm parado. O verdadeiro empecilho para o desenvolvimento da igreja no se encontra na falta de conhecimento, mas nos bloqueios teolgicos e comportamentais. praticamente impossvel haver uma mudana positiva na igreja, quebrando tradicionalismos, sem que haja muita provocao, agitao emocional e crises. Muitos continuaro com suas posies. Todavia o fsico Max Planck, o pioneiro da Fsica Quntica, citou, j no fim da sua vida repleta de tentativas de convencer colegas do modelo antigo Newtoniano: Uma verdade cientfica nova no costuma se impor por convencer os seus opositores, mas muito mais pelo fato destes opositores morrerem aos poucos e que a gerao nova seja familiarizada, desde o incio, com a verdade.

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Formao de Liderana e Ministrio Cristo 5. Culto inspirador

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Muitos pastores esto empenhados em transformar o seu culto em um culto para o visitante, sem questionar seriamente se essa forma de evangelizao obviamente uma entre milhares de boas possibilidades a mais apropriada para o seu caso. Eles simplesmente partem do princpio vlido universalmente. Mas, est provado que isso no fato. Muitos cristos vo ao culto para se reciclar, para aprender, para ajudar. Mas se em todos os cultos se prega para no convertidos, para pessoas que devem aceitar Jesus, os verdadeiros convertidos no se sentiro confortveis. Como o culto em sua igreja:1- Quando voc sai do culto voc diz: Que gostoso! Que maravilha! Estou transformado! 2- Ou aps passar 30 minutos, j na sua casa, pouco se lembra do que ali foi falado?

De acordo com esse ltimo modelo (2), as pessoas no vo ao culto porque esperam ter uma experincia agradvel e inspiradora, mas para fazer um favor ao pastor ou a Deus. s vezes, esta idia se acrescenta a suposio de que Deus abenoar a fidelidade de ir ao culto e suportar uma experincia desagradvel. Quem pensa de acordo com esse modelo sempre vai usar de presso para motivar os cristos a participarem do culto. Essa pessoa no entendeu nada dos processos automticos de crescimento que podem ser percebidos e estudados, especialmente no aspecto do Culto. Ou seja, nas igrejas em que os cultos so celebrados de forma inspiradora, podemos observar que eles por si mesmos atraem as pessoas.

6. Grupos familiaresA multiplicao constante dos grupos familiares um princpio universal de crescimento da igreja. O fator decisivo para um grupo familiar alcanar o seu objetivo que ele seja um grupo holstico, ou seja, completo em si mesmo. Isso significa que nesse grupo no s se estudam textos bblicos, mas as verdades bblicas so constantemente relacionadas a fatos concretos da vida diria dos cristos. Os participantes desses grupos tm a possibilidade de levar comunho do grupo questes que realmente mexem com eles no dia-a-dia. Estes grupos produzem periodicamente novos lderes, normalmente pelo processo de treinamento de liderana chamado Discipulado. E este discipulado s efetivo e completo quando h a transferncia de vida da liderana e do prprio grupo, em vez do estudo de conceitos abstratos. A pesquisa confirmou que quanto maior a igreja, tanto maior a importncia do princpio dos grupos familiares com vistas ao crescimento da igreja. Uma igreja da Coria tem mais de 280 mil membros. A ceia feita com o auxlio de 2 mil diconos. Mas esta igreja s subsiste porque possui uma estratgia fortssima de Grupos Familiares.

7. Evangelizao orientada para as necessidadesA pesquisa provou que est errada a tese, defendida com a maior naturalidade nas igrejas evangelisticamente ativas, de que cada cristo um evangelista. O verdadeiro cerne (comprovado empiricamente) desse lema , sem dvida, que a tarefa de cada cristo investir os seus dons especficos para o cumprimento da grande comisso. Mas isso, de forma alguma, faz de cada cristo um evangelista. Evangelista aquele a quem Deus deu o dom espiritual correspondente. Em um de nossos estudos anteriores comprovamos com exatido a tese de C. Peter Wagner que dizia que apenas 10% dos cristos tm o dom de evangelista. fundamental fazer diferena entre cristos que receberam de Deus o dom do evangelismo e cristos a quem Deus deu outros dons. Se todos os cristos so evangelistas j no precisamos descobrir aqueles 10% que tm de fato o dom de evangelista. A chave para o crescimento da igreja ela direcionar as suas atividades evangelsticas para os questionamentos e dificuldades (necessidades) dos incrdulos. Quem tem um bom relacionamento com este incrdulo, deve usar seus prprios dons para que esta pessoa entre em contato com a igreja e oua o evangelho.

8. Relacionamentos marcados pelo amor fraternalExiste uma correspondncia altssima entre a capacidade de amar de uma igreja e o seu potencial de crescimento. Amor de verdade d igreja um brilho, produzido por Deus, muito maior do que programas evangelsticos, pois nestes a nfase recai exclusivamente sobre modos verbais de transmisso.

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As pessoas sem Deus no precisam de discursos sobre amor: elas querem experimentar o amor cristo na prtica do dia-a-dia. Veja abaixo uma das perguntas e a mdia da resposta das mais de 1000 igrejas:

Qualidade Alta

Na nossa igreja rimos muito63 % Igrejas em Declnio q+ cq- c33 % 68 % q+ c+ q- c+ 46 % Igrejas que Crescem

Qualidade Baixa

2.5. O ponto de partida qualitativoNo partimos da pergunta: Como conseguimos levar mais pessoas para o nosso Culto? A nossa pergunta : Como vamos crescer nos oito aspectos da qualidade da nossa igreja? Exatamente os mesmos mtodos que produzem qualidade maior na igreja tambm geram, como efeito colateral, o crescimento numrico. A estratgia que se preocupa primeiro com a qualidade da igreja, um ponto de partida muito melhor. A falta de crescimento numrico em uma igreja indica, via de regra, problemas na qualidade. Primeiro: Qualidade. E como conseqncia receba Quantidade.

Por que alvos de crescimento numrico so inadequadosUma igreja que quer crescer, afirmam os do planejamento estratgico, precisa de alvos concretos de crescimento numrico. At o ano 2004 queremos ter 3.400 pessoas nos nossos cultos. Essa , em geral, a idia que primeiro vem mente das pessoas, quando se fala no movimento de crescimento da igreja. Sete de cada dez igrejas que crescem conseguem trabalhar sem esses alvos, e, evidentemente, esto indo muito bem. Esse resultado, por si s, ainda no diz muito sobre as vantagens (ou desvantagens) dos alvos numricos de crescimento, mas indica que no se trata aqui, de forma alguma, de um princpio universal de crescimento de igreja. Precisamos de alvos precisos, desafiadores, limitados no tempo e mensurveis para fazermos progresso no desenvolvimento da igreja. Ser que a afirmao de que logo teremos 3.400 pessoas no culto vai me estimular a alguma ao concreta? Creio que uma verdade pedaggica est sendo ignorada nessa forma de pensamento. Alvos s so motivadores se estiverem relacionados a reas de atuao que eu posso influenciar. Mas, engajar-me para que os relacionamentos com outras pessoas do meu grupo familiar se tornem mais fraternos, para que eu recepcione com sorriso os visitantes do Culto, para que eu convide pessoas distantes da igreja para um caf em casa, para que eu devote tempo bem definido do meu dia orao, so exemplos de alvos que podem ser alcanados com a minha participao. Esforos em alcanar esses tipos de alvos qualitativos tm uma correspondncia comprovadamente maior sobre o crescimento numrico da igreja do que os supostos alvos numricos em relao participao no Culto. O ponto de partida para o desenvolvimento natural da igreja no , portanto, alvo numrico (3.400 membros at o ano 2004), mas alvos no mbito qualitativo (por exemplo, at o fim de novembro, 80% dos membros devem ter descoberto os seus dons espirituais). Nesse campo no deveramos esperar nem mais um dia para colocarmos alvos desafiadores, alcanveis, limitados no tempo e mensurveis.

2.6. Igrejas grandes so igrejas sadias?

No. O contrrio verdade. Confirme isto nas tabelas de pesquisa abaixo: 19

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Formao de Liderana e Ministrio CristoIgrejas que crescem 297 202 Igrejas em Declnio 636 235

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Nmero de Membros Participantes de Culto

Tamanho de Igreja Igrejas grandesNos ltimos 5 anos, mais de 300 pessoas nos cultos

Igrejas pequenasNos ltimos 5 anos, menos de 100 pessoas nos cultos

Taxa Anual de Crescimento ndice de Qualidade (IQ)

3% 48 Qualidade e Crescimento

13 % 52

As pesquisas comprovaram: as igrejas que esto perdendo membros tm, em mdia, o dobro de membros das igrejas que crescem, e a participao nos cultos est, em mdia, somente 17 % acima das igrejas que crescem. De todas as variveis estabelecidas, a igreja grande est em terceiro lugar entre os fatores de pior influncia sobre o crescimento da igreja, prximo de teologia liberal e tradicionalismo. A real surpresa veio tona quando transformamos os valores percentuais em nmeros absolutos.- As igrejas menores alcanaram, em mdia 32 pessoas para Jesus nos ltimos cinco anos. - Igrejas com o nmero de participantes no culto entre 100 e 200 ganharam, tambm, 32 pessoas. - Igrejas com o nmero de participantes entre 200 e 300 ganharam 39 pessoas - Igrejas com o nmero de participantes entre 300 e 400 ganharam 25 pessoas para Jesus.

Em outras palavras, uma igreja pequena conquista, em mdia, tantas pessoas quanto uma igreja grande. Colocando isso em outras palavras, poderamos dizer que duas igrejas de 200 membros conquistam o dobro de pessoas para Jesus do que uma igreja de 400 membros. Se em vez de uma igreja de 2.856 participantes no culto tivssemos 56 igrejas de 51 pessoas, ento estas igrejas, seguindo os dados estatsticos, iriam alcanar 1792 novas pessoas em cinco anos, portanto 16 vezes o total da mega-igreja. A eficcia evangelstica das igrejas-ans , portanto, 1600% (16 vezes) maior do que a da mega-igreja! Em igrejas-ans (portanto menos de 100 participantes), de acordo com informaes do pastor, em torno de 31% dos participantes tm uma atividade ou tarefa na igreja correspondente aos seus dons. Nas mega-igrejas esse valor est em apenas 17%. Em igrejas-ans 46 % dos participantes esto engajados em grupos familiares. Nas mega-igrejas apenas 12%. Mais para ingls ver. A causa da diminuio da qualidade em igrejas grandes que o crescimento ilimitado vai contra os princpios da natureza. O caso clssico quando a freqncia do culto atinge 180 a 200 pessoas: o crescimento pra, sem que para isso, aparentemente, exista uma causa clara. J existem at livros sobre o assunto: Como quebrar a barreira dos 200. Todos paliativos, que no atacam a verdadeira causa: existem limites da graa. Deus gostaria de nos dizer com isto: A igreja de vocs no precisa continuar a crescer infinitamente. Em vez de vencer estas barreiras, seria melhor vocs se perguntarem como podem aplicar o princpio da multiplicao. Seno Ele pode permitir uma diviso no prevista ou esperada.

3. O Fator MnimoNa agricultura temos o seguinte conceito: Uma planta s vai crescer plenamente, se todos os nutrientes que ela precisa (Macronutrientes: N=nitrognio do solo e do ar, P=Fsforo, K=Potssio, Mn=Mangans, Ca=Clcio, Mg=Magnsio...; Micronutrientes: Mo=Molibidnio, B=Boro, Zn=Zinco... - citando s os mais importantes), esto numa proporo tal que, a escassez de algum deles no compromete a absoro dos outros. Isto significa que no adianta ter uma tonelada por metro quadrado de Nitrognio naquele trecho de solo se h uma grande deficincia de Potssio. O Potssio no solo estaria numa quantidade abaixo do fator mnimo necessrio para que aquela planta tenha seu desenvolvimento mnimo. Com as qualidades da igreja se passa da mesma maneira. Se nossa liderana capacitada, se os ministrios de nossa igreja so orientados para os dons de seus membros, se a espiritualidade de nosso povo est flor da pele, se temos uma estrutura funcional e adequada, se nossos cultos so inspiradores e

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ungidos, se atuamos grandemente com grupos familiares, se efetuamos uma evangelizao orientada para as necessidades, mas nossos relacionamentos so marcados por brigas, discrdias, desconfiana e inveja, a igreja pode estar diminuindo e pode haver uma tendncia de diminuir a qualidade de nossas aes. A estratgia concentrarmos esforos e nossa energia nos fatores mnimos, as marcas de qualidade menos desenvolvidas de nossa igreja e que bloqueiam o crescimento. Como num barril de ripas (aduelas). A ripa mais curta determina quanto de gua cabe no barril. A marca de qualidade com ndice menor ir determinar a quantidade de pessoas que sero participantes dos cultos.

4. Seis Princpios da NaturezaA chave para cada uma das 8 marca de qualidade a liberao do potencial natural que Deus j colocou na sua igreja. Se seguirmos o conselho bblico de aprendermos com a natureza, para entendermos melhor as leis do Reino de Deus, iremos encontrar uma srie de princpios vlidos para todos os organismos vivos tambm para o organismo igreja.

4.1. Princpio n. 1: Interdependncia

Todos os elementos - desde os microorganismos at as estrelas - esto relacionados e so interdependentes de uma forma to sbia que o ser humano no consegue compreender. Este o principal princpio da Fsica Quntica que tentamos explicar abaixo:O modelo de fsica clssica atomstico, onde o todo formado por partes (tomos, molculas ou organismos maiores) e a interao entre as partes explica o conjunto. Todavia a fsica quntica ensina-nos que os sistemas fsicos consistem de padres de energia dinmica. Nenhum pedao pode ser visto separadamente do todo sem que haja distores ou perda. A fsica quntica holstica, buscando explicar o todo pelas suas partes, devendo se preocupar menos com o controle dos processos e encorajar mais o relacionamento e as coeses entre as partes. Por isto que na igreja quntica, as partes: lderes, membros, ministrios e departamentos so interdependentes mas intimamente relacionados. Tem suas prprias propriedades, mas no podem ser explicadas ou entendidas isoladamente. Devem ser consistentes em um contexto maior - humano, corporativo, social e ecolgico - aumentando as relaes entre si.

verdade que o termo interdependncia no est na Bblia, assim com a maioria dos termos usados no desenvolvimento natural de igreja tambm no esto. No entanto, os fatos que esto por trs, esto muito prximos do que a Bblia chama de sabedoria. Sabedoria, na Bblia, significa observar um fenmeno sem isol-lo de suas relaes complexas com o ambiente, e, acima de tudo, no esquecer as leis que Deus, o Criador, nos deu.

Departamentos e suas interdependnciasOs departamentos do velho organograma da igreja esto relacionados. Veja abaixo como:

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Formao de Liderana e Ministrio CristoGrupos MissionriosAncios Homens Mulheres Jovens Casados Jovens Juniores Crianas

Igreja QunticaMinistrio/ PessoalMinistros CDL Aspirantes Obreiros Cred. Obreiros Auxiliares Diconos Cooperadores Funcionrios

Contas a Pagar ComprasGastos e Compras Previso de Gasto por Perodo

Evangelismo/ MarketingCongregaes Pontos de Pregao Eventos Especiais Propaganda Visita Pastoral Evangelismo: - Televiso - Rdio - Ar Livre - Crianas - Adultos

Financeiro/ ContabilidadeOramentos Livro Caixa Construo Balancete Patrimnio Impostos e Taxas Dzimos e Ofertas Seguros Contratos

Membros/ CultosRelaes Pblicas Visitantes Testemunhos Curas Batismo ES Frequncia Preenchimento de Formulrios Viglias Cerimnias Pregador Dirigente

Msica/ LouvorCoro Banda Som Orquestra Conjunto Fitas Vdeo e Televiso Retroprojetor Instrumentos

EstatsticaFrequncia: Informaes de Cultos - Membros Dzimos e Ofertas - Visitantes Gastos - Ministrio Cerimnias - EBD - Cursos/Reunies Aptides e Profisses

Assistncia SocialAtendimento ao Pblico (orientao) Conscientizao Creches Albergue Alimentao

Educao CristEBD Berrio Cursos/Treinamento: - Noivos - Batismo - Outros Artes/Cultura Retiros Acampamentos Biblioteca Discipulado Novos Convertidos

Documentao/ PesquisaFolhetos Boletins Avisos Escalas Apostilas Formulrios Certificados Faixas Cartazes Desenhos/Figuras Manuais Fotolitos Transparncias Pesquisa de Mercado

Informtica/ Ctrl QualidadeEquipamentos Digitao Operao Suporte Controle de Qualidade Telecomunicaes Treinamento em Informtica

Ministrios e suas interdependnciasTambm os ministrios do novo organograma da igreja esto relacionados. Veja abaixo como:Ministrio Geral Pastoral Ministrios especficos Aconselhamento Visitao e Assistncia Proclamao Diaconia Apoio a vocacionados Expanso missionria Misses locais Sustento missionrio Projetos missionrios Promoo missionria Apoio missionrio Evangelizao pessoal Evangelizao especial Departamentos ou divises atuais Atendimento pastoral, Aconselhamento Visitao e assistncia pastoral Pregao, Ensino bblico, Doutrinamento, Cultos Junta Diaconal, Ceia Comisso de apoio ao treinamento de lderes Grupos missionrios Congregaes e novas frentes de trabalho Grupos que sustentam missionrios Viagens missionrias Trabalho de divulgao de misses na igreja Acompanhamento e suporte aos missionrios Apoio ao evangelismo pessoal Trabalhos especficos de evangelizao que a igreja realiza Social Beneficncia, Multiministrios, Programas sociais, Ensino profissionalizante Ajuda humanitria Sopo e outros Grupos pequenos Cultos nos lares, Estudos bblicos Integrao dos novos cristos Integrao do novo convertido, Conselheiros Surdos Trabalho com surdos Msica Educao musical, Eventos, Culto Escola de msica Escola de msica Teatro Grupo de teatro Grupos musicais Tradues, Patrimnio, Regentes e Pianistas, Coros,

Misses

Evangelizao & Ao Social

Integrao Louvor & Adorao

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Formao de Liderana e Ministrio CristoEducao Crist Discipulado/Ensino bblico Treinamento de lderes Infantil Adolescentes & Jovens Rede ministerial Crescimento cristo Ensino criativo Casais Preparao para casamento Sala de orao Intercesso Patrimnio Apoio aos ministrios Apoio logstico Segurana Som e imagem Boas vindas Planejamento Mordomia Relaes pblicas Histria Comunicao criativa Mdia Membros Terceira idade Recreao

Igreja QunticaConjuntos Discipulado, Escola Bblica Dominical (e setores) Programas de treinamento de lderes Sociedade crianas, Setor infantil EBD, Cultinho Atividades ou organizaes de jovens Desenvolvimento da igreja utilizando os dons espirituais Sociedade Feminina, Sociedade Masculina, Unies e Grupos especficos Biblioteca, Videoteca Encontro de Casais Curso de Noivos Sala de Orao Atividades de orao, Viglias, Encontros etc. Ornamentao, Patrimnio Recepo, Secretaria, Informtica Cozinha, Transporte, Cantina Segurana e Estacionamento, Guarda-volumes Som, Registro visual Introduo, Plantes Oramento e Programa de acompanhamento Promoo de mordomia Imprensa e Relaes pblicas Acervo Histrico, Arte, Estatstica Painis e campanhas da igreja Rdio, TV, Boletins, Jornais etc. Vida crist, Recepo de membros, Preparao para o batismo Programa da terceira idade Atividades esportivas e sociais

Famlia Orao Administrao

Finanas e Mordomia Comunicao Comunho e Recreao

Como reconhecer a interdependnciaQuantas vezes experimentamos que uma medida que d bons resultados no curto prazo, a longo prazo d o resultado contrrio. H alguns anos uma provncia do sul da ndia foi assolada por uma praga de cobras. Essas cobras, que no eram totalmente inofensivas, multiplicavam-se de tal forma que eram encontradas em todo lugar - nas estradas, nas casas, nos campos, nos estbulos. As autoridades tiveram de tomar providncias e colocaram um prmio em dinheiro para cada cobra morta. De incio tudo parecia correr como planejado: a populao organizava caadas regulares e o nmero de cobras diminua consideravelmente. At um novo ramo de negcios se desenvolveu: caadores de cobra profissionais eram cada vez mais comuns. Depois o nmero de cobras diminuiu abaixo de um determinado nvel, as autoridades perceberam que a situao mudou de repente: em todo lugar as cobras podiam ser encontradas novamente. Verificando a situao a fundo, descobriu-se que muitos dos caadores de cobras haviam se tornado criadores de cobras, conseguindo assim o prmio oferecido por elas. medida que tinha por objetivo exterminar com as cobras, a longo prazo alcanou exatamente o contrrio. O princpio da interdependncia deve nos ajudar a reconhecer:1. De que forma diferentes reas de desenvolvimento da igreja esto relacionadas umas s outras e dependente uma das outras, e 2. At que ponto podem surgir, das mudanas em uma rea, conseqncias duradouras positivas ou negativas em outras reas.

4.2. Princpio n. 2: Multiplicao

Uma rvore no cresce indefinidamente, mas produz novas rvores, que, por sua vez, tambm vo produzir outras rvores. Para compreender melhor: os verdadeiros frutos de um evangelista, no os so convertidos, mas sim mais evangelistas. Os verdadeiros frutos de um professor, no so alunos sbios prontos e treinados, mas sim mais professores. A igreja simplesmente se perpetua pela multiplicao. Este um princpio inerente ela. E o oposto da multiplicao no desenvolvimento da igreja no a diviso e sim a adio. No h sintoma mais evidente de um estado clnico preocupante do que estruturas que impedem a multiplicao da igreja, ou a vem como exceo. Por que grupos cristos e tambm igrejas inteiras no poderiam morrer depois de um certo tempo? Essa idia no ser to amedrontadora depois que a igreja ou o grupo tiver gerado 4 filhos, 16 netos, 54

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bisnetos. Na criao de Deus vale o princpio: o organismo individual morre, mas a informao gentica permanece e se perpetua.

4.3. Princpio n. 3: Transformao de Energia

Podemos estudar o princpio da transformao de energia ao observarmos como o organismo lida com um vrus. Os vrus trazem doena, portanto nocivos. No entanto, em quantidade pequena, e em condies ambientais adequadas, os vrus estimulam o corpo a reagir e assim fortalecer o sistema imunolgico. Esse princpio aproveitado na vacina. Energias prejudiciais ao corpo so transformadas por meio da imunizao em energias positivas para a sade do corpo.

Como Deus usa este princpioFreqentemente, encontramos o princpio da transformao de energia na Bblia. Um dos exemplos mais conhecidos a ocasio em que Paulo se refere ao Deus desconhecido no arepago (obviamente um dolo) e faz disso o ponto de partida para a sua mensagem evangelstica (At 17). O fato de Deus ter usado e continuar usando at hoje - a perseguio dos cristos (At 8) para a propagao do evangelho mais uma vantagem desse princpio. O sangue dos mrtires transforma-se em semente do evangelho. Foras inimigas so transformadas em foras santas. Como exemplo, citamos a ao de um surfista: Em vez de lutar com esforo imensos contras as ondas, ele aproveita a fora das ondas por meio de manobras inteligentes.

Usando as crises criativamente necessrio evitar tanto a aceitao fatalista do destino (Deus quis assim), como a revolta obstinada (isso obra de Satans). Melhor perguntar constantemente: Como posso usar esta situao para que haja benefcio para o reino de Deus? Esse questionamento muito criativo e tambm bblico. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus diz a promessa bblica (Rm 8:28).

Um ExemploUm missionrio palestrante contratado e, por meio de apelos por mais contribuio, tenta-se levantar o dinheiro para pagar esse novo cooperador. Ficamos admirados por que to difcil motivar os membros da igreja para contriburem com um pouco mais para sua igreja - e no levamos em considerao que a resistncia para ofertar dinheiro para uma organizao, em geral, maior do que a resistncia para ofertar algo para uma pessoa especfica.

4.4. Princpio n. 4: Efeitos Mltiplos

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Na natureza no h lixo. Nada se perde. Uma gua no aproveitada imediatamente, infiltra na terra, abastece o lenol fretico e pode ser aproveitada num poo, no rio ou no mar, podendo evaporar novamente e reiniciar o ciclo da gua. Na medida em que conseguirmos criar e estabelecer na igreja processos semelhantes aos ciclos da natureza, iremos perceber como as energias investidas tm efeitos mltiplos. Um projeto feito pensando-se em outros setores.

ExemplosQuando for pregar em determinados cultos sem muita participao de visitantes, treinam-se os lderes, ministra-se cursos e estudos. Outro exemplo a utilizao das dependncias da igreja para sala de aula, teatro, palestras... Outro exemplo: evangelizar parentes e amigos j efetuando o treinamento para que eles futuramente evangelizem outras pessoas. Outro exemplo: muitas pessoas necessitadas chegam at ns na igreja. Ao ajud-los, deixar claro e instru-los para que faam parte do grupo de ajuda, e ajudem outras pessoas, que como eles precisaram um dia de algum. Outro exemplo: em vez de somente ministrar aulas para alunos da EBD, criar cursos de formao de lderes dentro da prpria EBD, e dali retirar: novos professores, diconos, lderes de grupos familiares...

Simbiose a associao de duas plantas ou de uma planta e um animal, na qual ambos os organismos recebem benefcios. Se temos somente uma cultura, damos o nome de monocultura. A monocultura s trouxe desequilbrio ambiental, fazendo com que aumentasse o ataque de pragas, doenas e ervas daninhas. Descobriu-se depois que determinadas plantas colocadas juntas com digamos o milho, diminuam o ataque de pragas e doenas. Estas plantas estavam e esto em simbiose.

4.5. Princpio n. 5: Simbiose

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Um s tipo de negcio ou empresa na economia chamado de monoplio. Monocultura e monoplio so hoje atitudes ultrapassadas. Para os monopolistas, a unidade dos cristos chegar ao seu pice quando todas as igrejas pertencerem a uma grande organizao. Quando a liturgia for igual em todas as igrejas. Quando todos os cristos viverem o mesmo tipo de piedade e religiosidade. O paralelismo entre esse modelo e a monocultura na agricultura pode ser facilmente observado. Na igreja, justamente os diferentes tipos de pessoas, seus diferentes dons e tipos de personalidade, que interagem e se estimulam mutuamente. As decises devem ser tomadas para que todos saiam ganhando, como organismos simbiticos.

Qual a marca de qualidade em que mais percebemos a simbiose o Ministrio orientado por dons. Os cristos de uma igreja formam uma multiplicidade tremenda, j que cada um possui uma combinao diferente de dons. Nessa multiplicidade eles trabalham juntos e se complementam mutuamente. Um tem o dom da hospitalidade e proporciona a seu grupo familiar uma reunio aconchegante. Outro tem o dom do ensino e ajuda aos participantes do grupo a aprender e aprofundar princpios bblicos. Outro tem o dom da msica e leva o grupo a um momento de adorao com hinos. Outro tem o dom do aconselhamento e deixa que o grupo faa uso disso. Outro tem o dom da ajuda e apia os anfitries nos preparativos.

4.6. Princpio n. 6: Funcionalidade

Por que existem curvas nos rios? Qual a funo dos insetos? Muitos tecnocratas no entendem porque determinadas coisas so como so. Retificam os rios e inventam inseticidas. No percebem que os rios tm curvas para ter mais peixes, diminuir a velocidade das guas e reduzir a amplitude das inundaes. No percebem que os insetos servem para polinizar flores, facilitar germinao de sementes, exterminar plantas deficientes, regular populaes de animais e dos prprios insetos, servir de alimento e tantas outras funes que fica difcil enumerar aqui.

O que somos: produtores de frutosTodo ser vivo da criao de Deus caracterizado pela capacidade de produzir frutos. E frutos viveis, teis. Faz parte da essncia desse fruto, seja uma ma, uma castanha ou mesmo um beb, contribuir para a preservao da espcie. Onde no h fruto, todo ser vivo est condenado morte.

Estruturas UltrapassadasNossas igrejas sofrem com as estruturas, regulamentos e atividades que antigamente tinham sentido, mas hoje no tem mais porque a situao mudou. Como exemplo cito a existncia dos Grupos Missionrios: Grupos de pessoas do mesmo sexo ou de mesma idade, com finalidades evangelsticas: encher as igrejas. Antigamente os grupos missionrios eram eficientes, funcionais. Isto porque no existiam muitas difereas entre homens e mulheres de Deus. Os homens, na sua maioria, tinham um determinado grau de estudo e especializao (por sinal mais baixo que hoje). As mulheres normalmente eram donas de casa. Portanto os grupos eram mais homogneos. Isto possibilitava um maior entrosamento alm de mais aes concentradas e especficas. Hoje, as pessoas, homens ou mulheres, tm pouco tempo, tem uma grande diferena de educao, classe social e conhecimento. So grupos completamente heterogneos. preciso muita humildade, companheirismo e esprito de equipe para que atividades planejadas por estes grupos missionrios sejam executadas com qualidade e presteza. Um exemplo do que citamos acima a grande dificuldade que os lderes de grupos missionrios tem em conseguir arrecadar dinheiro, ou fazer um churrasco, ou enviar uma caravana para determinado lugar ou criar uma atividade qualquer. S falta o implorar de joelhos. Um exemplo de grupo eficiente o grupo dos empresrios (grupo mais homogneo de homens e mulheres de negcios). Qual dos grupos missionrios de hoje funciona melhor? Homens, Mulheres, Jovens, Ancios... Resposta: o grupo de mulheres. Isto porque