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1. INTRODUÇÃO

O spiral taping ou esparadrapoterapia é uma técnica que consiste na colagem de

fitas adesivas inelásticas sobre a pele de 3 mm a 5 mm e no máximo 10 mm de

espessura, melhorando de forma imediata dores, contraturas, distensões, processos

inflamatórios e outros, além de resultar no relaxamento das tensões musculares,

diminuir edemas, melhorar a mobilidade e o desempenho nas atividades.

A técnica surgiu no Japão, através de intensas pesquisas realizadas pelo

professor Nobutaka Tanaka, acupunturista e osteopata, que observou que alem dos

meridianos que existem no nosso corpo, temos ainda energias que circulam em

espiral, sendo que 95% das pessoas tem a energia a esquerda e 5% para o lado

direito. Atualmente essa metodologia de tratamento está sendo reconhecida tanto

na área esportiva como por importantes entidades no mundo, a colagem de fitas

(sem medicamento) gera estímulos cutâneos que são levados ao cérebro pelas vias

sensitivas e a resposta retorna pelas vias motoras e pelo sistema nervoso

autônomo, o que melhora a circulação e regulariza o metabolismo e tônus muscular.

A fita estimula pontos na pele, conseguindo um efeito semelhante ao estímulo da

agulha na Acupuntura, o que torna a técnica uma alternativa para pessoas que têm

aversão a agulhas.

Assim é possível montar um sistema que funciona com repetitividade de

resultados e comprovação científica através de estudos termográficos, além de obter

um tratamento em menor tempo e sem grandes desgastes do paciente.

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2. O-RING TESTE DE NABUTAKA TANAKA

O-ring teste consiste na obtenção da direção energética do paciente, para a

realização do spiral taping ou RMA (reprogramação músculo- articular).

REALIZANDO O TESTE

Em primeiro lugar deve-se retirar todos os metais que possam interferir na

energia do paciente e do terapeuta. O paciente deve se posicionar a frente do

fisioterapeuta com a cabeça em posição neutra e o braço direito levemente

abduzido, a mão direita deve estar fechada segurando o polegar.

Os olhos devem permanecer fechados ou abertos do começo ao fim do teste, a

língua não deve forçar o processo palatino (céu da boca), pois aumentaria o tônus

muscular. O paciente deve formar um anel com o primeiro dedo (polegar) e o

segundo dedo (indicador) com a mão esquerda e o braço ligeiramente abduzido, o

terapeuta deve tentar abrir esse anel com outro formado pelos primeiro e segundo

dedo, caso não o abra, o paciente deve formar um novo círculo com polegar e o

terceiro dedo e assim por diante até que esse círculo seja rompido, sendo este o

usado para o O-ring teste.

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Na realização do teste o paciente mantém a mesma postura de antes, e o terapeuta

com a parte dorsal da mão literalmente “varre” a região do músculo flexor dos dedos,

primeiro à direita do terapeuta e tenta abrir o círculo verificando se a força do

paciente aumentou ou reduziu, logo após “varrer” à esquerda e verificar redução ou

aumento da força, sabendo assim a direção da energia.

OBJETIVOS

Analgesia;

Acelera a recuperação;

Redução de edema;

Aumento do ADM (arco de movimento);

Promover equilíbrio energético e muscular;

Regulação da temperatura local;

Ativar e melhorar circulação;

Estabilização músculo-esquelética.

INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES

Distensões, tendinite, síndrome do túnel do carpo, edemas, dores musculares e

articulares, desequilíbrio energético.

Grávidas, luxações, fraturas, ruptura de tendões, alergia ou sensibilidade ao

esparadrapo.

OBSERVAÇÕES

Instruir o paciente da retirada do taping em até 72horas;

Não aplicar em drogados ou pessoas alcoolizadas;

Não aplicar em grávidas e recém nascidos;

Não usar associado a outras terapias, ultrason, microondas, etc.;

3. AÇÃO FISIOLÓGICA DA TÉCNICA

O spiral taping libera estímulos cutâneos ao cérebro por vias sensitivas aferentes e a

resposta retorna por vias motoras eferentes e sistema nervoso autônomo, regulando

a circulação o metabolismo e tônus muscular. A sua ação é semelhante a do TENS

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na eletroterapia, peptídeos opióides, endorfina, encefalina, ativa OTG e fusos

musculares.

4. TIPOS DE MALHAS

CROSS TAPE: Três fitas por baixo e quatro fitas por cima, as fitas de cima

dão o sentido da energia.

Indicação: Analgesia, relaxamento e fortalece a musculatura;

CRUZADA: Sete fitas por baixo e oito fitas por cima.

Indicação: Analgésico e drenagem.

EM “x”: O mesmo número de fitas em baixo e em cima, ex.: 3x3, 5x5.

Indicação: Analgésico.

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MISTA: Três fitas em paralelo associado com malha em x por cima.

Indicação: Analgésico.

ASTERÍSTICO: Quatro fitas, sendo a primeira horizontal e a quarta define a

direção da energia.

Indicação: Parestesia e pontos dolorosos.

PARALELAS , PERPENDICULARES E EM GRADE:

Indicação: Fortalecimento, relaxamento.

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5. TRATAMENTO COM MALHAS ESPECÍFICAS

5.1. DISTENSÃO E CONTRATURA