Apostila Drenagem Linfatica

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MINISTノRIO DA EDUCAヌテO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANチ SETOR ESCOLA TノCNICA Coordenação do Curso Técnico em Massoterapia Copyrightゥ 2006 www.neilorufpr.adm.br Todos os direitos reservados DRENAGEM LINFチTICA Curso Técnico em Massoterapia Coordenador: Profコ Neilor Kleinübing Facilitadora: Leliana R. Wrobel Diagramação e design: Tatiana Ribas

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DRENAGEM LINFÁTICA

Curso Técnico em MassoterapiaCoordenador: Profº Neilor KleinübingFacilitadora: Leliana R. WrobelDiagramação e design: Tatiana Ribas

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HISTÓRICO

Os primeiros anatomistas enfrentaram dificuldades para evidenciar a linfa, nahistória da medicina, provavelmente por causa de sua transparência.Este líquido intrigou inúmeras civilizações: na Grécia, Herófilo (século III a.C)descreve com precisão o quilo (cisterna do quilo), uma sacerdotisa do séculoV a.C de nome Pythie, proferia oráculos se referindo ao sangue branco,podemos supor que se tratava da linfa. Hipócrates (fim do século V a.C)menciona diferentes humores constitutivos do corpo, tais como a bile, a bilenegra, a fleuma, o sangue.Galeano (século II d.C) colocou em evidência, com base emexperimentações, a presença de um líquido seroso que chamou de ichor,obtido quando o sangue é extraído do corpo e fica em repouso. Nessa épocafalava-se também de pneuma, um sangue oxigenado diferente do sanguevenoso: aqui também nós podemos nos perguntar se não se tratavasimplesmente da linfa.Nessa época, medicina afirmava que, as enfermidades ocorriam pelasvariações do estado dos humores e pelos deslocamentos induzidos doslíquidos orgânicos, no corpo, em geral, e nos vasos. Mas é preciso saber quetodas as teorias formuladas ficaram como hipóteses até as primeirasdissecações feitas em Alexandria, no séculoIII a.C. Em diferentes lugares doplaneta, uma mesma concepção existiu. Encontramos vestígios entre osincas, no antigo Egito, assim como entre os árabes: manuscritos que datamdos séculos X e XI testemunham tal fato.Na Idade Média, os progressos no âmbito da medicina ficaram estagnadosem virtude do puritanismo de uma época dominada pelas religiões. Assim,somente em 1622, um italiano chamado ASELLI DE Crémone revela, aodissecar o intestino de um cachorro, a presença de vasos linfáticos que eledenominou de venae láctea, veias lácteas, por causa da cor opalescente enacarada que caracteriza a linfa nesse lugar, durante a digestão.Seis anos mais tarde, na Inglaterra, William Harvey descreve ofuncionamento da circulação sangüínea como é conhecida na atualidade: umcircuito fechado acionado pelo coração. O corpo médio pensava o contrário,que o fígado cumpria essa função primordial. Somente no final da vida dessepesquisador admitiu-se sua decoberta, muito controvertida na época, comouma realidade científica, reconhecendo-se a importância de seu livroExercitatio anatômica de motu cordis et sanguinis in animalibus, publicadoem 1628.

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Em 1647, Olaf Rudbeck anuncia a presença de um grosso coletor linfático: oducto torácico. Nessa mesma data, na França, Jean Pecquet, da Faculdadede Medicina de Montpellier, faz a mesma descoberta. Seu nome ainda éconhecido atualmente graças à cisterna de Pequet, igualmente descobriu aslocalizações dos ângulos venosos terminus.Em 1652, Thomas Bertelsen, chamado “Bartholin, confirma, em seusvolumes dedicados ao rei Frederico III da Dinamarca, a existência do sistemalinfático no ser humano. No curso de suas pesquisas, injetando corante azuldentro da rede linfática, ele traz informações precisas sobre suasramificações: vasos linfáticos.Em 1876, após mais de um século de desinteresse pela linfa, Mâconnai criauma prancha que descreve com precisão a anatomia linfática do membroinferior. Em 1883, Sappey elabora um Atlas de la circulation lymphatique,cujas pranchas descritivas dos trajetos dos vasos e das zonas ganglionáriascontinuam sendo utilizadas na maioria das obras atuais.A partir de então e até os nossos dias, numerosas explicações científicasvirão se incorporar a esses dados. Em 1892, um cirurgião austríaco, oprofessor Winiwarter, efetuou as primeiras manobras com o propósito dereabsorver os edmas.Entre 1932 e 1936, Emil Vodde, reconhecido como o pai da drenagemlinfática, inicialmente doutor em filosofia e, depois, fisioterapeuta, interessa-se pelos trabalhos de Aléxis Carrel. Intrigado em relação ao sistema linfáticoe seguindo a intuição que teve ao longo do tratamento de um de seuspacientes acometido de sinusite, ele elabora, em Cannes, um métodocompleto e original: a drenagem linfática. Dito de outra maneira, movimento“em círculos”, chamados também de “ em roue voilée “ (em roda curva),efetuadosa suavemente, mas de maneira rítmica, tendo como objetivo aliviardiferentes patologias e reabsorver os edmas.Ocaminho foi longo e difícil, apesar de seu método ter sido apoiadocientificamente, pouco a pouco, por diferentes professores (Foldi, Asdonk,Kuhnke, Collard e, atualmente, Leduc). Vodder teve de esperar vinte anospara que seu tratamento fosse reconhecido com base em seus benefícios.Mais tarde, em 1970, fundou sob sua marca, em Walchsee (Áustria), umaescola particular.Desde então, outras numerosas escolas se estabeleceram em todas aspartes do mundo, Tendo todas o mesmo objetivo: ensinar meticulosamente ométodo criado em 1932 e assegurar a qualidade deste trabalho.Atualmente, a drenagem linfática adquiriu um lugar de destaque entre ostratamentos médicos.

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CONCEITOS, PRINCÍPIOS E TÉCNICAS

Um professor foi procurar um Roshi (mestre Zen) para instruir-se sobre oZen. O professor estava mais interessado em falar e tentar impressionar omestre do que aprender. O Roshi começou a derramar chá na xícara doprofessor e continuou a derramá-lo até que ela começou a transbordar. Oprofessor, alarmado, disse: “ A xícara já está cheia e não cabe mais chá!” Omestre Zen calmamente replicou: “Você está cheio de idéias e opiniõespreconcebidas. Para aprender, você precisa esvaziar sua xícara.

Conhecida história Zen

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ANATOMIA DO SISTEMA LINFÁTICO

O sistema linfático consiste de uma extensa rede de capilares e amplos vasoscoletores que recebem o líquido tecidual do corpo e transportam para o sistemacardiovascular; linfonodos, que servem como filtros do líquido coletado pelosvasos, e órgãos linfóides, que impedem, que incluem linfonodos, tonsilas, o baço eo timo.O sistema linfático está intimamente relacionado anatômica e funcionalmente aosistema cardiovascular. O líquido que se acumula nos espaços entre as célulasdos tecidos conjuntivos frouxos é denominado líquido intersticial, ou líquidotecidual. Sob condições normais, uma pequena quantidade de líquido tende adeixar os capilares do sistema cardiovascular, mais do que a eles retorna. Asproteínas plasmáticas não atravessam facilmente as paredes dos capilares,todavia, como a porção líquida do sangue se desloca para os espaçosintercelulares, ela carrega uma pequena quantidade de proteínas plasmáticas. Seesse líquido se acumula, os tecidos incham, produzindo uma condiçãodenominada edema. As proteínas plasmáticas são incapazes de reentrar noscapilares do sistema vascular, contudo, elas penetram nos vasos do sistemalinfático. Como uma conseqüência, um dos papéis do sistema linfático é o retornaro excesso de líquido intersticial e proteínas plasmáticas para a corrente circulatóriae desta forma prevenir a formação do edma.

Componentes do Sistema Linfático :

Linfa

Vias Linfáticas :Capilares linfáticosVasos linfáticosTroncos linfáticos

Tecidos Linfóides :Gânglios linfáticosBaçoTonsilasTimo

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LINFA

No começo do seu fluxo, possui quase a mesma composição química doliquido intersticial existente na região de sua origem. Após penetrar nos vasos dosistema linfático, o líquido intersticial passa a ser denominado linfa.Além da parte liquida, a linfa transporta macromoléculas (proteínas,mucopolissacarídeos, lipoproteínas, ácidos graxos e também bactérias efragmentos de células), para as quais os capilares linfáticos representam a únicapossibilidade de remoção do âmbito intersticial, para garantir a homeostase.A Linfa representa também um tecido imunológico circulante que transporta umagrande quantidade de leucócitos, predominado quase exclusivamente os linfócitos.

VIAS LINFÁTICAS

Capilares Linfáticos : São vasos em fundo cego. Portanto, o sistema linfáticoé um sistema de mão única, isto é, ele somente retorna o líquido intersticialpara a corrente circulatória. As paredes dos capilares linfáticos , como as doscapilares sangüíneos, estão compostas de uma fina camada de endotélio.Contudo, os capilares linfáticos não apresentam a membrana basal quereveste os capilares sangüíneos. Uma outra diferença entre os capilareslinfáticos e os sangüíneos, é que as bordas das células adjacentes doscapilares linfáticos estão unidas frouxamente entre si, sobrepondo-sefreqüentemente. Assim o líquido intersticial, juntamente com as partículassuspensas, pode abrir as células endoteliais e penetrar no interior do capilar. Éimpossível ocorrer o refluxo do líquido intersticial que penetrou no capilarlinfático, pois as células endoteliais encostam-se novamente pela pressãointerna do seu conteúdo. Os capilares linfáticos, dispostos em forma de redesfechadas, espalham-se por todo o corpo, dando origem aos vasos linfáticos.

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Vasos Linfáticos : Os vasos linfáticos possuem as propriedades físicas dealongamento e contractibilidade. Possuem também, em seu interior, aocontrário dos capilares linfáticos, válvulas que permitem a passagem da linfa eimpedem o seu refluxo.

Divide-se em :Pré – coletores ou vasos pos capilares: de menor calibre.

Coletores linfáticos: que são os vasos de maior calibre.Vasos de calibres diferentes, porém de estrutura similar, os pré-coletores e oscoletores constituem uma via de esvaziamento muito importante. Elesprolongam os capilares e encaminham a linfa em direção aos gânglios. Elessão de dois tipos:

1. Superficiais e supra – aponeuróticos: numerosos, eles vão drenar ostrês quartos da carga linfática da derme, do tecido cutâneo e estãoligados a uma rede de fibras de colágenos. Alojam-se entre as camadasde gordura e quase não são satélites dos vasos sangüíneos.

2. Profundos e infra – aponeuróticos: pouco numerosos, drenam umquarto do potencial linfático dos órgãos, das aponeuroses, dosmúsculos, dos ossos etc. Estão situados sobre ou nas trabéculaslipídicas e são satélites dos vasos sangüíneos e dos nervos.

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Troncos Linfáticos : São eles ; ducto ou canal torácico , ducto esquerdo educto direito

O ducto torácico inicia-se na parte inferior do abdômen , na junção dos troncosintestinais, intercostais descendentes e lombares. Essa junção forma umadilatação denominada cisterna do quilo, que recebe a linfa dos membrosinferiores e dos órgãos abdominais.Em seguida, o ducto torácico dirige-se para o pescoço. Pouco antes dedesembocar no ângulo venoso esquerdo(junção da veia subclávia esquerda com aveia jugular interna esquerda), ele recebe a linfa do ducto esquerdo.Portanto, o ducto torácico recebe a linfa da metade esquerda da cabeça, pescoçoe tórax, do membro superior esquerdo e da metade inferior do corpo.O ducto esquerdo e formado pela união do tronco jugular esquerdo e do troncosubclávio esquerdo. Os dois troncos unem-se pouco antes de penetrar no ductotorácico. Sua função e drenar a linfa da parte esquerda da cabeça e do membrosuperior esquerdo. Como pode observar torácico esquerdo recolhe a linfa para acorrente circulatória, de todo o corpo, exceto do membro superior direito.O ducto direito e bem menor que o ducto torácico, porém termina de formasemelhante, abrindo-se diretamente no ângulo das veias jugular interna direita esubclávia direita.E formado pela junção do tronco broncomediastinal direito, dotronco subclávio e do tronco jugular direito.Sua função e drenar a linfa do membrosuperior direito, do hemitorax direito e da porção direita da cabeça.

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Tecido Linfóide

Tecido linfóide se destina à produção de linfócitos (certo tipo de glóbulos brancos),mas desempenha também a importante função de barreira a disseminação dasbactérias, vírus e células cancerosas. São constituídas de tecidos linfóides asseguintes estruturas e órgãos do sistema linfático:Os gânglios linfáticos ou linfonodosBaço

Timo Tonsilas (amígdalas, faríngeas, linguais)

Os Gânglios Linfáticos : são órgãos pequenos, arredondados ou em forma defeijão, que estão distribuídos ao longo do curso de vários vasos linfáticos. Existemgrupos de linfonodos na axilas, virilha e pescoço, bem como em várias regiõesprofundas do corpo. Cada gânglio linfático está envolto por uma cápsula fibrosa.Projeções de tecido conjuntivo denominadas trabéculas partem da cápsula para o

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interior do gânglio, dividindo-o em vários compartimentos. Estes compartimentossão posteriormente subdivididos por uma rede de fibras reticulares que seestendem entre as trabéculas. O gânglio consiste de uma região externa, cortical,e uma região interna, medular. No interior do córtex existem massas de tecidolinfóide denominadas centros germinativos, que servem como uma fonte delinfócitos. O tecido linfóide é um tipo modificado de tecido conjuntivo frouxo, comuma rede notável de fibras reticulares, entre as quais existem muitos linfócitos emacrófagos. As células da medula estão arranjadas em forma de cordões,denominados cordões medulares.A linfa penetra pela face convexa do gânglios através de vários vasos linfáticosaferentes, e é lentamente filtrada através de canais irregulares no gânglio,denominados seios. Os seios são preenchidos por redes de fibras reticulares. Alinfa dos vasos aferentes penetra no seio subcapsular, localizado logo abaixo dacápsula, e deste para o seio cortical. Do seio cortical, ela é filtrada para o seiomedular, localizado entre os cordões medulares. Dos seios medulares, a linfadeixa o gânglio através dos vasos linfáticos eferentes, que saem pela região dohilo. Existem menos vasos eferentes do que aferentes, e por este motivo ocorreuma redução na velocidade do fluxo da linfa através dos gânglios, permitindo queeles exerçam sua função mais efetivamente. Normalmente a linfa passa por váriosgânglios antes de retornar à corrente circulatória. A linfa que circula nos gângliosapresenta muitos microrganismos e partículas estranhas, algumas dos quaispodem causar doenças, se não forem destruídos. Como a linfa é filtradalentamente nos seios dos gânglios, partículas estranhas grandes como bactériasficam presas às malhas de fibras reticulares que preenchem os seios. Aspartículas presas são prontamente atacadas e destruídas por células fagocíticas,denominadas macrófagos, que preenchem os seios.Além disso, entre os seiosexistem massas de tecidos linfóide apresentando linfócitos e plasmócitos queproduzem anticorpos para destruir certas substâncias estranhas conhecidas comoantígenos. Infelizmente, nem todas as células que podem determinar uma doença,como as células cancerígenas, são destruídas no interior dos gânglios. Algumascélulas cancerígenas podem sobreviver e se multiplicar no interior dos gânglios,servindo como um local de onde elas podem se disseminar pelo corpo através dosistema cardiovascular. Por esta razão, gânglios intumecidos próximos a áreascancerosas, são removidos cirurgicamente.

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Os principais grupos são : Cervicais Axilares

Inguinais,há ainda os occipitais, retroauriculares, ospareotídeos, os submandibulares, os traqueobronquiais, os mediastinais, osmesentéricos, etc...

BAÇO : É o maior órgão linfóide do organismo. Situa-se no lado esquerdo dacavidade abdominal, junto ao diafragma, no nível da nona, décima e décimaprimeira costelas. Sua principal função relaciona-se com a produção delinfócitos e a remoção das hemácias em via de regeneração. Como outrosórgãos linfóides, o baço produz linfócitos e plasmócitos, que produzemanticorpos contra antígenos invasores.

TIMO : É um órgão linfóide situado em parte no tórax e em parte na porçãoinferior do pescoço. Cresce após o nascimento até atingir seu maior tamanhona puberdade. Após essa fase, sofre uma involução acentuada. Grande partede sua substância é substituída por tecido adiposo e fibroso, mas nãodesaparece totalmente.

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TONSILAS: As tonsilas são massas pequenas de tecido linfóide incluídas damucosa de revestimento das cavidades bucal e faríngea. As tonsilas palatinas(amígdalas) estão localizadas na parede póstero - lateral da garganta, uma emcada lado.Essas são as tonsilas que se tornam novamente aumentadas quando sesentem a “ garganta irritada”. As tonsilas farígeas se localizam na parede posteriorda parte nasal da faringe. Apresentam seu maior desenvolvimento durante ainfância, e quando aumentadas são denominadas adnóides. Na face dorsal dalíngua, próxima a sua base, há um grupo de tonsilas linguais. Compostas portecido linfóide e circundando a união das vias bucal e nasal, as tonsilas atuamcomo uma defesa adicional contra invasão bacteriana.

FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO

INTER-RELAÇÃO COM O SISTEMA CIRCULATÓRIO

A formação da linfa está inter-relacionada com a circulação sanguínea, atravésdos capilares arteriais o oxigênio e o plasma fluem para os espaços intersticiais(filtração). Da mesma maneira, parte do fluído tecidual, que representa na suacomposição os resíduos do metabolismo celular, retorna à circulação sangüíneapelos capilares venosos (absorção).Porém, cerca de um décimo desse líquido que flui entre as células penetra noscapilares linfáticos e retorna ao sangue através do sistema linfático, em vez defazê-lo através dos capilares venosos. Essa minúscula quantidade de fluído queretorna ‘a circulação pelos linfáticos é extremamente importante, pois substânciasde alto peso molecular, como, por exemplo, as proteínas, não conseguem passaratravés dos poros dos capilares venosos, mas conseguem penetrar com facilidadenos capilares linfáticos, devido à sua estrutura especial.A dinâmica capilar e a troca de líquidos entre o sangue e o líquido intersticial estãoacondicionadas a fatores determinados por diferenças de pressões que atuam namembrana dos capilares. Starling mostrou, cerca de um século atrás, que, sobcondições normais, existe um equilíbrio quase perfeito na membrana capilar, ouseja, filtração = reabsorção. Esse equilíbrio quase perfeito é causado por umtambém quase equilíbrio das forças médias, que tendem a mover o líquido atravésdas membranas capilares.As forças médias que determinam se os fluidos sairão do sangue para o líquidointersticial, ou se o movimento será na direção oposta, são:

A pressão capilar (Pc), que força uma parte do plasma sangüíneo parafora da membrana.

A pressão do líquido intersticial (Pli), que, quando positiva, tende a fazero sangue penetrar através da membrana capilar e, quando negativa, tendea fazê-lo sair.

A pressão coloidosmótica do plasma (Pcp), que tende a gerar osmosedo fluido no sentido de penetrar pela membrana capilar.

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A pressão coloidosmótica do fluido intersticial (Pcf), que tende a gerarosmose do fluido no sentido de sair da membrana capilar.

As pressões Pc e Pli determinam as trocas por filtração.

Há uma ligeira desigualdade de forças determinando que a filtração seja maior doque a reabsorção pelo capilar venoso. Esse ligeiro excesso de filtração recebe onome de filtração efetiva e é conseqüência da pressão hidrostática positiva, dadapela sístole cardíaca e existente no capilar arterial. Como resultado, temos umexcesso de fluido no espaço intersticial, que é absorvido pelos capilares linfáticos.

As pressões Pcp e Pcf determinam as trocas por influência da quantidade deproteínas plasmáticas e de proteínas do líquido intersticial.As proteínas são as únicas substâncias dissolvidas no plasma que não sedifundem prontamente através da membrana capilar, sendo, portanto,responsáveis pela pressão osmótica nessa membrana. É importante lembrar queapenas as substâncias que não conseguem passar através dos poros de umamembrana semipermeável exercem pressão osmótica. Apesar da dificuldade,pequenas quantidades de proteínas acabam por ser difundir para o líquidointersticial, sendo imediatamente removidas pelos capilares linfáticos. Portanto, aconcentração de proteínas no plasma alcança, em média, cerca de três vezes a dolíquido intersticial, levando a um desequilíbrio de pressão. Esse desequilíbriorecebe o nome de pressão coloidosmótica e será constantemente compensadopela reabsorção da maior parte do plasma filtrado.

MECANISMO DO FLUXO DA LINFA

O fluxo da linfa, como já foi estudado, é dada pelas diferenças de pressõesexistentes entre as membranas dos capilares, do fluído intersticial e do plasma.Sabe-se também que a membrana do capilar linfático é muito mais permeável agrandes moléculas, como as proteínas, do que a membrana do capilar sangüíneo.No entanto, a concentração protéica do plasma sangüíneo permanece bem maisalta do que na linfa.O fluxo linfático assume um papel vital dentro do corpo humano, pois é ele quedeterminará o retorno protéico à circulação sangüínea.De direção centrípeta, o fluxo linfático, não passa de 2 a 4 litros por dia no homemnormal. Se não houver nenhuma obstrução, o fluxo da linfa será aumentado portodo fator que incremente o extravasamento do líquido dos capilares arteriais dostecidos. Enquanto a pressão existente na luz do capilar linfático é de 1.2 cm deHO, a pressão tissular atinge um valor médio de 1.9 cm de HO. Dessa forma, talgradiente de pressão associado com as características especiais do endotéliocapilar linfático proporcionam a entrada de fluido tecidual aos capilares linfáticos. Aalta pressão externa do interstício tem um papel importante na retenção do fluídodentro do capilar linfático.

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O fluxo linfático depende não somente da fatores intrínsicos como extrínsicos dosistema linfático. As características intrínsicas seriam:

A contratibilidade dos vasos linfáticos e as vias acessórias de fluxo. A presença e a localização das válvulas (existentes nos pré-coletores e nos

coletores), que evitam o refluxo da linfa; Já as características extrínsicas seriam:

A contração muscular; O peristaltismo intestinal; O gradiente de pressão entre os espaços intersticiais e vasos linfáticos; A respiração As pressões intratorácicas; A compressão externa dos tecidos; As alterações térmicas.

Vamos evidenciar alguns dos fatores que influenciam o fluxo da linfa:

Contrabilidade dos vasos linfáticos: Os vasos linfáticos realizamcontrações rítmicas. Essas contrações independem dos movimentos darespiração e da pulsação arterial. Imaginemos uma unidade funcionallinfática como um compartimento, que recebe a linfa através de uma desuas válvulas, enquanto a outra permanece fechada. Esse compartimento,ao se encher, distende suas paredes. A distenção funciona então comoestímulo, provocando a contração automática da musculatura. Talcontração muscular proporciona o fechamento da primeira válvula impede aentrada de mais linfa para a umidade já cheia e, mais importante, evita orefluxo da linfa. Por esse motivo é que temos um fluxo linfático unidirecional.Encontramos também um mecanismo de bombeamento no capilar linfático,apesar deste não possuir células musculares lisas. As células endoteliaisque formam o capilar linfático possuem fibras contrateis, responsáveis pelobombeamento da linfa dos capilares em direção aos pré-coletores. Duranteo bombeamento ou contração, o líquido não retorna do capilar linfático aointerstício, graças ao fechamento das válvulas existentes na parede capilar.

Respiração: Os movimentos respiratórios promovem uma ação rítmica econtínua no fluxo linfático, durante 24 horas por dia. A ação do movimentorespiratórios causa um efeito considerável na propulsão da linfa dascavidades torácica e abdominal e influencia o fluxo linfático de diversasmaneiras em vários vasos linfáticos. A movimentação da linfa em todacavidade torácica, no ducto torácico e nos coletores linfáticos domediastino, sofre importante influência das mudanças fásicas na pressãointra – pleural. Essas alterações de pressão funcionam como ummecanismo de bomba, acionando o curso da linfa dos linfáticos valvuladosdo mediastino inferior para o superior.A pressão na cisterna do quilo representa um fator muito importante napropulsão da linfa ao longo do ducto torácico, através da cavidade torácica.O fluxo linfático é alterado pela pressão na parede abdominal. Qualquer

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aumento considerável na pressão abdominal, como tossir, erguer peso, etc.,tem efeito poderoso sobre a movimentação da linfa no ducto torácico, desdea cavidade abdominal, até a base do pescoço. A cisterna do quilo passaatravés do diafragma. Assim, na expiração, a cisterna é comprimida e a linfaé impulsionada para cima pela elevação do diafragma. Contrariamente, nainspiração, ocorre a dilatação da cisterna do quilo, causada pela contraçãoe elevação do diafragma.O movimento respiratório é essencial no fluxo constante da linfa ao longodos coletores das cavidades abdominal e torácica. Além dosbombeamentos respiratórios, mudanças repentinas de pressão nascavidades abdominal e torácica são importantes no esvaziamento dosductos linfáticos.

Peristaltismo intestinal: O fluxo linfático mesentério e intestinal pode seraumentado pelos movimentos peristálgicos intestinais. Horstman descreveuma teoria, em que as finas paredes dos vasos linfáticos percorrem aparede intestinal entre duas camadas musculares, sendo uma longitudinal eoutra circula. A contração dessas musculatura exerce uma considerávelinfluência no fluxo linfático. A sua disposição permite que funcione comouma bomba propulsora de linfa.

Pulsação das artérias: A pulsação das grandes artérias é fatorcoadjuvante no movimento dos vasos linfáticos, já que eles se encontramsempre próximos aos sangüíneos, sendo, portanto, influenciados pelapulsação destes.

Alteração da temperatura: A elevação da temperatura provoca aumentodo fluxo sangüíneo; conseqüência, a filtração capilar também aumenta e ofluxo linfático, por sua vez, torna-se maior. Da mesma maneira, abaixando-se a temperatura, tanto o fluxo linfático como o sangüíneo diminuem.

Compressão externa dos tecidos: O movimento do líquido intersticialpode ser influenciado por compressão externa e uma de suas funções é ade amortecer estímulos mecânicos.A compressão do tecido intersticial em alguma área impulsiona parte dolíquido livre para a região adjacente, que terá, em conseqüência, umaumento de pressão intersticial. Dessa maneira, as fibras do tecidoconjuntivo são afastadas e, por estarem presas rigidamente aos filamentosancorados dos capilares linfáticos, afastam as células endoteliais,permitindo que parte do líquido penetre nos capilares. Ao relaxar-se acompressão sobre o líquido intersticial, há um refluxo para a áreaanteriormente comprimida; porém, o líquido que penetrou nos linfáticos nãorefluirá, o que resultará em uma quantidade menor de líquido na referidaárea.A compressão externa como recurso terapêutico para mover o líquidointersticial para dentro dos capilares linfáticos e, conseqüentemente, levar alinfa em direção à corrente sangüínea já é utilizada há bastante tempo.Como exemplo, temos os enfaixamentos utilizados em fisioterapia para otratamento dos linfedemas(insuficiência da drenagem, causada por umobstáculo ao nível dos coletores ou dos gânglios llinfáticos, de origem

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inflamatória, tumoral ou parasitária), os aparelhos de compressãopneumática, meias e luvas elásticas, etc.

Chegamos há importantes conclusões: O sistema linfático tem, como primordialfunção, a remoção de proteínas, água e eletrólitos dos espaços tissulares e suadevolução à circulação sangüínea. É somente pelos vasos linfáticos, que oexcesso da proteínas acumulado no interstício pode voltar dos capilares tornar-se-ia anormal e em pouco tempo a vida não seria mais possível. Outra funçãoimportante e essencial é a produção de linfócitos. Essas células são as principaispresentes na linfa, e não são originárias nem da corrente sangüínea, nem doespaço intersticial, mas sim dos gânglios linfáticos, do baço e da medula óssea.Um grande número de linfócitos entra diariamente na circulação sangüínea,através do ducto torácico e do linfático direito. Os linfócitos, por serem capazes defagocitar bactérias ou qualquer agente estranho que invada os tecidos,desempenham um papel imunológico fundamental.

OS EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL SOBRE O ORGANISMO

A drenagem linfática manual tem efeito direto sobre: A capacidade dos capilares linfáticos A velocidade da linfa transportada A filtração E reabsorção dos capilares sangüíneos A quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos A musculatura esquelética A motricidade do intestino O sistema nervoso vegetativo As imunoreações humorais e celulares

A drenagem linfática manual tem influência indireta sobre: Nutrição das células Oxigenação dos tecidos Desintoxicação do tecido intersticial Desintoxicação da musculatura esquelética Absorção de nutrientes pelo trato digestivo Distribuição de hormônios Aumento da quantidade de líquidos excretados

Um dos efeitos fisiológicos da massagem é relaxamento do espasmo muscular.Através da massagem pode-se tentar diminuir o espasmo muscular, sem que secause dano aos tecidos. Tanto o tecido muscular quanto o conjuntivo só estarãoprontos para realizar exercícios de estiramento e liberaração articular, apósamassagem. Várias perquisas já demonstraram que a circulação no músculocontracturado está deficiente´pois existe uma constrição dos capilares, diminuindoa velocidade de condução de sangue e causando uma degeneração celular. O

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intuito da massagem nessa patologia, é regularizar a tensão muscular através deuma melhora da circulação e do metabolismo local.Além do aumento de circulação a nível muscular e cutâneo, também seráobservado um efeito no tecido conjuntivo e na camada adiposa do tecidosubcutâneo. A remoção dos catabólitos é muito mais rápida com amassagem.Dessa maneira, será útil na eliminação de câimbras, aderências e contraturas. Aocontrário da crença ainda existente, a massagem não é capaz de produzirfortalecimento muscular, que é somente obtido através de exercícios ativos etreinamento.

Efeitos no metabolismo: Muito poucas experiências foram realizadassobre os efeitos da massagem no metabolismo, porém, sabe-se que ocorreum aumento na diurese e também um aumento na taxa de excreção defósforo inorgânico, NaCI e nitrogênio. Vários pesquisadores concordam quea massagem não tem um efeito muito representativo sobre o metabolismogeral, entretanto, influencia de forma cumulativa os processos metabólicoslocais, pela modificação circulatória.

Efeitos na circulação sangüínea: A pressão exercida pela massagem agesobre a circulação sangüínea venosa, deslocando-a em direção centrípeda.Se essa pressão for muito forte, não só as veias profundas sofrerão seusefeitos, como as artérias, o que causará um aumento na freqüência e nodébito cardíaco. No entanto, esses efeitos não estão totalmentecomprovados, e deve-se tomar extremo cuidado com massagens comfortes pressões em pacientes com alterações cardiovasculares. Um efeitojá defenido é o aumento da circulação sangüínea. Há um aumento muitorápido no fluxo venoso durante a massagem, e ao seu término, avelocidade do fluxo retorna mais lentamente ao normal. Dessa forma,durante o período de estimulação pela massagem o fluxo sangüíneo daregião será muito maior do que a normal. Esses efeitos ocorrem em funçãode uma vasodilatação e do aumento da permeabilidade capilar.

Efeitos sobre a pele: Como os movimentos de drenagem manual sãomuito suaves e lentos, o aquecimento da pele é reduzido. Esse efeito dadrenagem é positivo, pois, do contrário, a técnica não seria indicada emcasos de pele avermelhada. Os outros efeitos sobre a pele estãorelacionados com a diminuição de inchaços, a desintoxicação dos tecidos ea melhoria da oxigenação e da nutrição celular.

Efeitos sobre o tecido muscular: A drenagem linfática manual é realizadacom movimentos leves e calmos que provocam relaxamento damusculatura, favorecendo a eliminação do ácido láctico nos músculos queforam submetidos a exercícios prolongados. Mesmo no tecido muscularque não está sob fadiga o efeito da drenagem manual é benéfico, poismelhora a nutrição das células musculares.

Efeitos sobre o sistema nervoso vegetativo: Desde há muito tempo sãoconhecidos os efeitos relaxante e reparador da massaghem. Esses efeitostambém são alcançados no caso da drenagem linfática manual. Oscontatos no nível da pele transmitem aos receptores estímulos que serão

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interessados pelos sistema nervoso autônomo, diminuindo a sensação dedor no local massageado e promovendo bem estar.

Efeitos na circulação linfática: Sabe-se que as vias linfáticas da pele etecido subcutâneo não possuem uma direção de fluxo definida. O seumovimento depende de forças externas ao sistema linfático, comogravidade, a contração muscular, os movimentos ativos e passivos e amassagem. Na ocorrência de uma obstrução dos vasos linfáticosprofundos, os vasos superficiais tentam transportar a linfa e restabelecer oequilíbrio da drenagem linfática. A massagem promoverá um aumentonessa drenagem pelos linfáticos superficiais, deslocando a linfa para outrocanais. Outro efeito importante da massagem é que ela aumenta a rapidezde absorção linfática, principalmente quando realizada nos músculos, nasarticulações, no tecido subcutâneo e nas cavidades serosas.

COMPONENTES DA DRENAGEM LINFÁTICA

Direção: O ponto de partida da drenagem linfática manual deve ser nafossa supraclavicular, onde o ducto torácico e o ducto linfáticodesembocam na junção das veias jugulares com as subclávias. Adrenagem linfática manual seguirá da região proximal do membro para adistal. O objetivo da drenagem linfática manual seguir a direçãoProximal – Medial – Distal, está em descongestionar as vias principaispara garantir o livre escoamento da linfa.

Pressão: A pressão dos movimentos é sempre exercida na direção dofluxo linfático, sendo moderada em casos de tecido edemaciado, e peleavermelhada ou tensão muscular, não podendo em nenhumacircunstância provocar dor.

Ritmo: As manobras de drenagem manual devem ser realizadas comritmo constante e bem lento. Cada movimento deve completar-se emaproximadamente um segundo e ser repetido três, cinco ou sete vezesem cada ponto.

MANOBRAS DE REATIVAÇÃO LINFÁTICA MANUAL

Círculo Fixo: acelera a circulação Espiral: alonga as fibras musculares Saca Rolhas: tritura Trenó: descolar fibrose Amassamento em Ondas: nos grandes músculos, libera os ácidos

(desbloqueando) Arrastão: diminui o gradiente (coleta tudo e bombeia) Bombeamento: (compressão e descompressão), O bombeamento é a

manobra utilizada para a drenagem dos gânglios linfáticos e das áreaspróximas a eles. É realizado com pressões intermitentes, seguindo osentido da drenagem linfática fisiológica. Todos os movimentos são

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feitos com pressão muito leve; no bombeamento sobre os gânglioslinfáticos, a pressão deverá ser ainda mais leve, tomando-se cuidadopara não lesar nenhuma estrutura linfática. O objetivo desta manobra éauxiliar o processo de evacuação da linfa em direção aos coletores,descongestionado os gânglios e as vias principais e produzindo umefeito de aspiração da linfa em direção centrípeta.

FISIOPATOLOGIAS: FORMAÇÃO DO EDEMA

Pode ser definido como todo e qualquer acúmulo anormal de líquido no espaçointercelular. Além de se apresentar no espaço intercelular, pode também estar nascavidades do corpo, recebendo nomes especiais como: hidropericárdio, hidrocefalia ehidrotórax. Um desequilíbrio nas pressões que atuam para mover o líquido para forado capilar sangüíneo ocasiona o edema. No exame clínico do edema, onde se fazuma pressão do dedo contra a pele da região edemaciada podemos observar umedema de cacifo ou um edema sem cacifo.No edema de cacifo, nota-se uma depressão no ponto onde foi exercida a pressão dodedo. Essa depressão desaparecerá alguns segundos após cessada a pressão. Todoeste processo ocorre porque, sob pressão, o líquido intercelular desloca-se pararegiões vizinhas e, cessada a pressão, o líquido retorna ao espaço que ocupavaanteriormente.No edema sem cacifo, não se observa a depressão, pois o líquido intercelular não sedesloca. Existe uma coagulação do fluido e uma fibrose conseqüente. A esse gravetipo de edema, denominamos fibredema.Existem vários fatores que podem causar o Edema.

Obstrução venosa Obstrução linfática Aumento da permeabilidade capilar arterial Hipoproteinemia Aumento da pressão capilar

Edema por obstrução venosa: O edema causado por uma obstrução venosa podeocorrer, por exemplo, numa trombose venosa ou na existência de tumores. Como, naobstrução venosa a absorção do líquido intersticial estará muito diminuída, oscapilares linfáticos, além de apresentarem um grau maior de dilatação, terão queabsorver todo o fluído e o fluxo linfático estará aumentado. No entanto, a absorçãolinfática tem o seu limite fisiológico e haverá acúmulo de líquido no interstício comedema conseqüente.

Edema por obstrução linfática: È quase impossível um bloqueio total no sistemalinfático, pois o grande número de anastomoses existentes entre a circulação venosae a linfática faz com que o fluxo linfático, através dessas anastomoses, retornem àcirculação sangüínea. Após um período de estagnação linfática, conseqüente à

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obstrução, esses canais anastmóticos acessórios ativam-se, devolvendo a linfa e seuconteúdo protéico ao sangue. Apesar disso, fatores importantes podem causar graveobstrução linfática. São eles: as neoplasias, a filariose ou as alterações congênitas dosistema linfático. Observamos também uma obstrução linfática crônica em tecidosconstantemente agredidos e que apresentaram reações inflamatórias repetidas. Osvasos e gânglios linfáticos mostram sinais de esclerose, associados à fibrose dotecido subcutâneo. A rede linfática da pele, apesar de lesada não está totalmentedestruída, e é onde encontramos, nesse caso em especial, concentração de linfócitos.

Edema por aumento da permeabilidade capilar arterial: Todo e qualquer fator quealtere a estrutura da membrana do capilar arterial fará com que sua permeabilidadeaumente. O aumento da permeabilidade eleva a filtração, aumentando o volume e apressão intersticial. Observa-se essa alteração nas queimaduras, haverá destruiçãona membrana capilar e o contínuo extravasamento de fluido rico em proteínas para oespaço intersticial, até que se complete a reparação dos tecidos. Antes dessareparação, o edema é progressivo, pois o volume e a concentração protéica dointerstício são muito grandes e os capilares linfáticos não conseguem absorver ofluído suficientemente. Além das queimaduras, o aumento, da permeabilidade capilartambém ocorre nas inflamações, nas alterações hormonais e nos traumatismos. Aoexame clínico, os sinais e sintomas são iguais aos das inflamações: dor, calor, rubor etumefação. Pelo aumento da pressão intersticial, a absorção e o fluxo linfáticostambém aumentam, embora só até um certo limite. Entretanto, a filtração doscapilares arteriais para o interstício continua a acontecer rapidamente. Uma forma deevitar uma maior filtração é aplicar bandagens e ataduras compressivas, e tambémutilizar-se de crioterapia na área lesada.Essas duas formas de terapia reduzirão o edema e serão usadas até que o líquido doedema se coagule, diminuindo por conseqüência o fluxo linfático. Outro fator que podediminuir o fluxo linfático, após um certo tempo da lesão, é uma queda na pressãotecidual causada pela perda da elasticidade dos tecidos estirados.

Edema por hipoproteinemia: Na hipoproteinemia, há uma diminuição da pressãooncótica do plasma que, por sua vez, causa um aumento da pressão capilar.Conseqüentemente, observa-se uma maior filtração para o interstício, um aumento napressão e no volume do líquido intercelular e, finalmente, um aumento do fluxolinfático. A absorção pelos capilares venosos está diminuída, de modo que haverá umacúmulo grande de líquido no interstício, resultando no edema. Habitualmente, é nasubnutrição que a queda da concentração protéica plasmática causa o edema, maispronunciado nas regiões que sofrem a ação da gravidade. Nesse caso, o conteúdoprotéico do fluido subcutâneo é sempre baixo, pois o líquido filtrado dos capilaresarteriais contém poucas proteínas. Entretanto, o nível baixo de proteínas do fluídointersticial também pode ser causado por uma diminuição da permeabilidade doscapilares às proteínas. Observa-se que, quando o indivíduo ingere alimentos ricos emproteínas, a pressão oncótica do plasma aumenta e a maioria do líquido do edema éabsorvida pelos vasos sangüíneos mais rapidamente do que pelos linfáticos. Qualquer

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excesso de proteína no fluido intersticial será, no entanto, absorvida pelos capilareslinfáticos.

Edema por aumento da pressão capilar: O aumento da pressão capilar irápromover uma maior filtração de fluido para o interstício e conseqüentemente, oaumento do volume do líquido intersticial. Esse aumento da pressão capilar, visto emcasos de insuficiência cardíaca e influenciado pelo efeito da gravidade, causará umedema generalizado. Observa-se o edema dos pés e membros inferiores após umlongo período em pé, mas assim que a ação da gravidade é eliminada, o edema seráreabsorvido pelos capilares sangüíneos, pois a pressão capilar diminuirá. Os capilareslinfáticos, no entanto, também são eficientes e auxiliam a corrente sangüínea naabsorção de proteínas do fluido intercelular. Concluímos que o acúmulo de líquido noespaço intersticial acontece sempre que houver um desequilíbrio entre filtração eabsorção, ocasionando o edema.

LINFEDEMA ou EDEMA LINFÁTICO

Quando tivermos no líquido do edema uma alta concentração protéica e tambémquando uma insuficiência de drenagem linfática estiver presente. Cabe frisar que ofator determinante do linfedema é a insuficiência da drenagem, causada por umobstáculo ao nível dos coletores ou gânglios linfáticos, seja inflamatório, tumoral ouparasitário. O linfedema é mais freqüente nas mulheres numa proporção de 3:1 e suaprincipal característica é a alta concentração protéica do líquido de edema.Linfedemas são divididos em: Primários

Secundários

Primários: Precoce Congênito: Simples Hereditário (doença de Milroy)

Secundários: Por lesões teciduais locais Por filariose Por recidivas de erisipela e celulite Por metástase de tumores malignos, ressecção cirúrgica de gânglios

e vasos linfáticos Por fibrose pós radioterapia Por estase venosa

Classificação do linfedema segundo o momento de início após tratamento. Agudo Agudo com sintomatologia álgica

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Agudo na forma de erisipela

As formas agudas são condições temporárias, com menos de 6 meses sendoassociadas a edemas depressíveis, sem alterações de pele.

Crônico

Classificação do linfedema quanto a sua intensidade

Fase I : edemas que se desenvolvem após exercícios físicos Fase II : edemas espontaneamente irreversíveis, mas podem ser controlados

com terapêuticas apropriadas. Fase III : edemas que são irreversíveis e mais graves Fase IV: edemas que chamamos de elefantíase

Entre os exames utilizados na determinação do linfedema, temos:

Perimetria Volume Linfocintigrafia Ressonância magnética Tomografia computadorizada Linfangiografia Ultra-sonografia

Tratamentos dos linfedemas: Cirúrgico Conservador: Medicamentoso Fisioterapia Massagem é uma das formas mais antigas de

tratamento e sua eficácia sempre foi reconhecidanas várias alterações em que é indicada

Como vimos nos linfedemas ocorre uma insuficiência na drenagem linfática. Aderenagem linfática manual tem como objetivos favorecer as vias secundárias dedrenagem linfática através de anastomoses linfo-linfáticas superficiais e tambémremover as áreas de fibrose dos tecidos acometidos. São contra – indicados noscasos de processos inflamatórios/ infecciosos agudos e em tromboses agudas.

O tratamento do linfedema é sempre prescrito pelo médico.

O tratamento pela drenagem linfática manual deve ser sempre iniciado na raiz domembro edemaciado, de modo a desimpedir as vias de drenagem.

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ANAMNESE

A Ficha de Anamnese é importante para: Singularizar o cliente; Permitir ao terapeuta o acompanhamento do

tratamento do trabalho, através do registro de cadasessão.

Na ficha de Anamnese devem constar os dadospessoais do cliente tais como: Nome completo; Data (dia, mês e ano) e local de nascimento; Estado civil; Número de filhos (com idade e sexo) Profissão; Formação;Em seguida perguntamos: Qual a (s) queixa (s) principal (ais) Quais outros tratamentos segue no momento; Utiliza lentes de contacto Doenças anteriores; Histórico de cirurgias; hábitos alimentares; se é

fumante; se prática esportes; regime de sono;A partir da coleta destes dados básicos temos as informações que colheremos danossa própria observação e que devem ser anotados.Por último registramos qualquer observação que nos pareça importante durante otranscorrer da sessão, bem como o feed back que nos dá o cliente, ao final dotratamento.A partir da primeira ficha de anamnese, todos retornos serão anotados.Esta prática nos permitirá ter um bom acompanhamento do tratamento de cada umdos nossos clientes.

CARACTERÍSTICAS DO PROFISSIONAL, AMBIENTE E MATERIAL DETRABALHO

O profissional que trabalha com massagem, deve ter alguns hábitos constantes paramelhor desenvolver o seu trabalho: Manter as unhas curtas e as mãos muito limpas,uso de um produto de assepsia próprio para as mãos, o uso de roupa brancacaracteriza uma proposta de higiene, caso não seja possível um traje branco éindispensável ouso de um jaleco branco. Além da boa apresentação, o profissionaldeve ter paciência, bom humor, bom senso e não improvisar e nem apressar otratamento.A sala onde se irá realizar o trabalho deve ser arejada, temperatura acima de 20º Cpara evitar uma contração muscular involuntária. Deve haver um local reservado para

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o cliente despir-se, bem como para acomodar suas roupas e pertences; robes echinelos devem ser oferecidos ao cliente; durante o trabalho deve-se ter a mão:toalha, lenço, rolos, creme, para um eventual uso.A maca que se trabalha não pode ser muito estreita, ter altura aproximada do quadrildo profissional, deve ser revestido de material lavável e preferencialmente cobertocom toalha ou lençol descartável; deve ainda ser bem sólido para evitar trepidações.

AROMATERAPIA

É utilizada na drenagem linfática, auxiliando no contato de toque com o cliente. Temosque observar que na anamnese , nos já questionamos sobre possível alergia quantoao perfume dos óleos essenciais. Dependendo do aroma que é utilizado, aaromaterapia produz sensações de prazer, segurança e relaxamento.Nos últimos anos, a aromaterapia evoluiu além da terapia da beleza. Agora éreconhecida como uma parte importante dos tratamentos de saúde complementares.Podemos utilizar algumas gotas dos óleos diluídos nos maiores grupos de gânglioslinfáticos.Antes de usar qualquer óleo essencial, verificar se possuem quaisquer contra –indicações.Conselhos de conservações:

Não deixar o frasco destapado por mais de alguns segundos Não colocar os óleos essenciais perto de fonte de calor Não colocar o óleo essencial fresco num frasco usado, para se evitar

problemas de oxidação e rancificação.

Gravidez: Óleo de amêndoas Óleo de semente de uvas

Como diluir os óleos essenciais: três gotas de óleo essencial para cada 20ml de óleode amêndoas ou óleo de sementes de uvas.

ACNELimpar ToxinasGerânio, Junípero, Laranja, Lavanda, LimãoPromover o Crescimento de Novas CélulasGerânio, Lavanda, Lemongrass, Néroli, Olíbano, Palmarosa, Pau Rosa,PatchouliBalancear e Reduzir a oleosidadeCipreste, Elemi, Gerânio, Lavanda, Lemongrass, Olíbano, Sálvia,Esclaréia, Ylang YlangAntisséptico e AdstringenteBergamota, Cedro, Mirra, YarrowSuavizar InflamaçõesCamomila, Romana, Yarrow

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CELULITERetenção de LíquidosCipreste, Erva Doce, Grapefruit, Junípero, Limão, Lemongrass, SândaloEstimular a Circulação e Desentoxicar o Sistema LinfáticoBenjoin, Cedro, Cipreste, Erva Doce, Gengibre, Laranja, ManjericãoBalancear os HormôniosCamomila, Romana, Gerânio, Lavanda, Sávia Esclaréia

DRENAGEM LINFÁTICACipreste, Erva Doce, Junípero, Pimenta Preta

DRENAGEM PÓS OPERATÓRIOErva Doce, Grapefruit, Laranja, Junípero

EMAGRECIMENTOGrapefruit, Laranja, Limão, Junípero

HIDRATAÇÃOGerânio, Palmarosa, Pau Rosa

TÔNICOGrapefruit, Laranja, Lemongrass, Petitgrain, Néroli

PELE NORMALCamomila, Romana, Gerânio, Lavanda, Jasmin, Néroli, Olíbano,Palmarosa, Rosa, Sávia Esclaréia

PELE OLEOSABergamota, Cedro, Cipreste, Gerânio, Junípero, Lavanda, Limão,Olíbano, Palmarosa, Petitgrain, Ylang Ylang

PELE SECABenjoin, Camomila Romana, Gerânio, Jasmin, Lavanda, Néroli, Olíbano,Palmarosa, Rosa, Vétiver, Ylang Ylang

PELE MADURAMirra, Néroli, Olíbano, Rosa

PELE SENSÍVELCamomila Romana, Laranja, Pau Rosa

REJUVENESCIMENTOCedro, Mirra, Olíbano, Rosa

ALECRIM

Refrescante e rivegorante

BENJOIM

Celulite, pele seca

BERGAMOTA

Acne, anti – séptico, pele oleosa

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CAMOMILA ROMANA

Acne, celulite, drenagem pós operatório, manchas, pele normal, pele seca, pele oleosa,pele sensível, queimaduras

CEDRO

Acne, celulite, rejuvenecimento.

CIPRESTE

Acne,celulite, drenagem linfática, pele oleosa, varizes

COPAÍBA

Acne, bactericida, drenagem linfática pós operatório

ELEMI

Acne, rejuvenescimento

ERVA DOCE

Celulite, drenagem linfática, esfoliação

GENGIBRE

Celulite

GERÂNIO

Acne, celulite, esfoliação, hidratação, pele normal, pele oleosa, pele seca, regeneradorcelular

GRAPEFRUIT

Acne,celulite, drenagem linfática, emagrecimento, tônico

JASMIM

Pele normal, pele seca

JUNÍPERO

Acne, celulite, drenagem linfática, emagrecimento, pele oleosa

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LARANJA

Acne, celulite, drenagem linfática e pós operatótrio, emagrecimento, esfoliação,hidratante, regenerador celular, tônico, vitalizante

LAVANDA

Acne, celulite, drenagem pós operatório, pele normal, pele oleosa, pele sensível

LEMONGRASS

Abrir poros, acne, celulite, esfoliação, Tônico

LIMÃO

Acne, celulite, emagrecimento, pele oleosa

MANJERICÃO

Celulite

MIRRA

Acne, pele madura, rejuvenescimento

NÉROLI

Acne, capilares rompidos, pele madura, pele normal, pele seca

OLÍBANO

Acne, manchas, pele madura, pele normal, pele seca, rejuvenescimento

PALMAROSA

Acne, estimula a regeneração celular, hidratação,pele normal, pele oleosa, pele seca

PAU ROSA

Acne, combinação seca-oleosa, hidratação, pele seca, rejuvenescimento

PATCHOULI

Acne, celulite, pele oleosa

PETITGRAIN

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Pele oleosa, tônico

PIMENTA NEGRA

Celulite, drenagem linfática

ROSA

Pele normal, pele seca, rejuvenescimento

SÁLVIA ESCLARÉIA

Acne, celulite, pele normal

SÂNDALO

Celulite

TANGERINA

Acne

VÉTIVER

Acne

YLANG YLANG

Acne, pele oleosa, pele seca

Os óleos cítricos são fotossensibilizantes, devendo haver uma precaução na suautilização aosol.Os óleos de erva doce e pimenta negra devem ser usados em baixa diluição (0,5%).

INDICAÇÕES DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

No caso de patologias o profissional deverá sempre encaminhar o cliente ao médico erealizar a técnica com autorização dele.

LINFEDEMASGLAUCOMASINUSITE CRÔNICARINITE CRÔNICAAMIGDALITES CRÔNICASOTITES CRÔNICAS

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HEMATOMASCICATRIZES E QUELÓIDESQUEIMADURASARTROSES ARTRITESOSTEOPOROSESVARIZESFRATURAS DEPOIS DO GESSOPÓS LUXAÇÕESREUMATISMOSCONTUSÕESPÓS CIRURGIA FACIALOBESIDADEPÓS LIPOSSUCÇÃOMESOTERAPIAACNESCELULITESBRUXISMOESTRESSEVARICOSESTRIGEMIALGIASGESTAÇÃO APÓS TERCEIRO MÊS,NÃO TENHA HISTÓRICO DE ABORTOEDEMAS DE PALPEBRASCOUPEROUSE

Contra indicações parciais

CÂNCER DIAGNOSTICADO E ESTABELIZADOINSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONTROLADAASMA BRONQUICA CONTROLADA

Contra indicações

LINFOMALINFADENITENEOPLASIALEUCEMIADOENÇAS INFLAMATÓRIAS AGUDASFLEBITE OU TROMBOFLEBITE AGUDAHIPOTENSÃO NÃO CONTROLADAHIPERTENÇÃO NÃO CONTROLADAINSULFICIÊNCIA RENAL NÃO CONTROLADAGESTAÇÃO DE ALTO RISCOPATOLOGIAS PULMONARESINSULFICIÊNCIA CARDÍACA NÃO CONTROLADAHIPERTIREOIDISMO NÃO CONTROLADOTROMBOSE

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SEQÜÊNCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

VIAS LINFÁTICAS CABEÇA E PESCOÇO

LINFONODOS OCCIPITAIS: Drenam primariamente o couro cabeludo e região occipital, segue adrenagem para os linfonodos profundos superiores posteriores.

LINFONODOS PAREOTÍDEOS: Drenam primariamente a pele da região temporal anterior,glândula parótida, partes laterais da fronte e pálpebras, parte posterior da bochecha e parte doouvido externo. Na seqüência da drenagem, os linfonodos auriculares inferiores; cervicaissuperficiais; cervicais profundos.

LINFONODOS MASTÓIDEOS: Pavilhão da orelha, couro cabeludo acima e atrás da orelha. Naseqüência da drenagem, ao linfonodos inferiores; cervicais superficiais; cervicais profundos.

LINFONODOS SUBMANDIBULARES: Superfície externa da face, dentes superiores e inferiores erespectivas gengivas com exceção dos incesivos inferiores e gengivas vestibular adjacente; lábiossuperior e inferior com exceção da parte média do lábio inferior; partes anteriores da cavidadenasal e do palato, corpo e margens da língua, glândulas submandibular e sublingual; soalho daboca e bochecha. Na seqüência da drenagem, os linfonodos cervicais profundos esubmentonianos.

LINFONODOS SUBMENTONIANOS: Pele do mento, parte média do lábio inferior, ápice da língua,dentes incisivos inferiores e respectiva gengiva vestibular, soalho da boca, região sublingual. Naseqüência da drenagem, os linfonodos submandibulares e cervicais profunfos.

LINFONODOS CERVICAIS SUPERFICIAIS: Lobo da orelha ne zona cutânea adjacente; sãosecundários aos pré e pós-auriculares. Na seqüência da drenagem, os linfonodos cervicaisprofundos superiores; cervicais profundos inferiores.

LINFONODOS CERVICAIS PROFUNDOS: Língua, região sublingual, parte posterior do palato eda cavidade nasal, soalho da boca, gengiva lingual incisiva inferior, bochecha, glândula parótida,submandibular e sublingual, tonsila palatina. Na seqüência da drenagem, os linfonodos superiores;cervicais profundos inferiores.

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Posicione-se atrás da cliente com as mãos sobre a fronte para entrar em contato.

Vamos trabalhar o ângulo venoso.

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Peça para que a pessoa faça três á cinco respirações profundas, com essasrespirações já está movimentando a cisterna do quilo.

Massagem cardíaca.Pressão Peitoral (junção das veias jugulares com as subclávias), (círculo fixo)

Vamos acionar os gânglios linfáticos (pontos 7, 6, 5 ,4, 3, 2, 1 e retorna 1, 2, 3, 4,

5, 6, 7)

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Ponto 7 (fossa supraclavicular), com as pontas dos dedos.

Ponto 6 (gânglios cervicais profundos inferiores e superiores), lateral do pescoço.

Ponto 5 (gânglios submentuais, gânglios submandibulares), abaixo da mandíbula.

Ponto 4 ( gânglios occipitais), ponta dos dedos na occipital.

Ponto 3 ( gânglios retroauricular(mastóideos), atrás das orelhas.

Ponto 2 ( gânglios parotídicos), parte da frente das orelhas.

Ponto 1(temporais), lateral das têmporas.

Agora retorna (1,2 ,3 ,4 ,5 ,6 ,7)

COMEÇAMOS A DRENAR.

Colar (do meio da fossa supraclavicular, com as pontas dos dedos do centro paraa borda do pescoço).

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Lateral do pescoço, bombeia subindo as mãos e direcionando para baixo.

Queixo, abaixo da mandíbula, do centro para as laterais.

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Abaixo do lábio inferior, para baixo e do centro para as laterais.

Acima do lábio superior.

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Bigode chinês, desce em direção aos gânglios submentuais.

Nariz (em três etapas)

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Bochecha, sempre direcionando para cadeia gânglionária.

Grande caminho, direciona até os gânglios submentuais.

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Abaixo dos olhos, do centro para as laterais.

Pálpebras, de dentro para as laterais.(sempre lembrar de perguntar se usa lentesde contacto, na anamnese).

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Sobrancelhas pinça e círculo fixo de dentro para as laterais.

Testa em três etapas.

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Arrastão facial em três etapas;

Cabeça divide em três partes1ª parte2ª parte, com as mãos atrás das orelhas.Cabeça 3ª etapa, com as pontas dos dedos na occipital.Drena o pescoço até o ponto 7.

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Arrastão facial em três etapas;Bombear o pescoço.Bombear o ângulo venoso.

SEQÜÊNCIA CORPORAL

VIAS LINFÁTICAS PEITORAL, MAMAS , AXILAS, TÓRAX

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Círculo Fixo: Proximal – Medial - Distal Axilas Peitoral Mamas Costelas (diafragma)Enviar e Passar: Peitoral Costelas(diafragma)

Após a manobra de círculo fixo, proximal – medial – distal, passamos para o enviare passar e por último o arrastão.

É feita as manobras tanto no lado direito como esquerdo.

Antes de passarmos para os braços, devemos estimular mais uma vez o ângulovenoso e axilas.

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BRAÇO:

Círculo Fixo (proximal, medial, distal)Amassamento

Saca Rolha Enviar e Passar Arrastão(distal, medial, proximal)

ANTEBRAÇO: Círculo Fixo(proximal, medial, distal) Espiral (p, m, d) Arrastão em bracelete(d, m, p)MÃO: Círculo Fixo(p, m, d)

Espiral

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Deslizamento em gancho Alongar dedos Drenar a ponta dos dedos Bracelete (punho) Arrastão(d, m, p) Alongamento Trepidar

ABDÔMEM:

Círculo Fixo(crista ilíaca)Círculo Fixo Profundo (umbigo)

Amassamento em ondas

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Roda Gigante sentido horário Roda em concha Arrastão Bombeia (crista ilíaca)

COXA:

Abrir gânglios linfáticos inguinaisCírculo fixo, proximal – medial – distal

Desbloqueio (amassamento em ondas) Enviar e passar (proximal-medial – distal) Arrastão e bombeia

JOELHO: Círculo fixo (poplíteo)Círculo fixo (proximal – media – distal)

Deslizamento – boné Pirâmide

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Arrastão(d, m, p) Lenmiscata

PERNA:Círculo fixo (p,m.d)Espiral

Arrastão bracelete(d, m, p)

PÉS:

Círculo fixo(p, m, d)Espiral

Deslizamento em gancho Maléolos Arrastão em bracelete(d, m, p) Termina o pé com o arrastão, que vai até a virilha e bombeia.

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PARTE POSTERIOR

GLÚTEO

Círculo fixo proximal – medial – distal, em relação à crista ilíacaTrenóArrastão(d, m,p)

COXA POSTERIOR

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Círculo fixo proximal – medial – distalEnviar e passarArrastão(d, m, p)

PANTURRILHA

Círculo fixo proximal – medial – distalEspiral (p, m, d)Enviar e passarArrastão (bracelete)(d, m, p)

SACRO LOMBAR

Círculo fixo (p, m, d) em relação à crista ilíacaEnviar e passar (p,m,d)Arrastão(d, m, p)

COSTAS

Estimular lateral da axila

Círculo fixo Proximal – medial – distalAmassamento em pinheiro: Em cima das vértebras Lateral das vértebrasArrastão(d, m, p).

Se for necessário pede ao cliente, que vire de decúbito dorsal e refaça o ângulovenoso, encerra.

DRENAGEM LINFÁTICA PELOS REFLEXOS DOS PÉS

Utilizamos a drenagem pelos reflexos dos pés quando estamos impossibilitados detrabalhar, tanto a drenagem linfática facial como a drenagem linfática corporal.Podemos definir a Reflexologia podal, como sendo um processo que ativa asforças recuperadoras do organismo, induzindo-o ao estado de homeostasia, ouainda, uma técnica específica de pressão sobre pontos reflexos ligados a todos osórgãos e sistemas do corpo, que estimula em muito a circulação sangüínea elinfática.

ANATOMIA E MOVIMENTO DOS PÉS

O pé humano é uma das mais perfeitas obras da criação. Relativamente pequenoem relação a estrutura do corpo, tem a função de equilibrar, suportar e transportartodo o peso corporal. Um pé normal constitui-se por 26 ossos, 33 articulações, 114

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ligamentos e 20 músculos. Além de toda essa fortaleza, possui ainda mais de 70mil terminações nervosas, permitindo assim que sua pele, especialmente a daplanta, seja muito sensível. Tudo isso está ligado por tecido conjuntivo, vasossangüíneos, nervos e cobertas com camadas de pele.Essa estrutura complexa eajustada com precisão equilibra-se sobre dois arcos principais, um, que vai docalcanhar até a base do artelho menor e outro, do calcanhar ao hálux, ou grandeartelho. Esses arcos é que conferem elasticidade aos pés e são chamados de“ponte”. Essa ponte pode suportar até 200 kg de peso, o que nos permite andar,correr, saltar, pois essa ponte amortiza suas batidas contra o solo, impedindo quetransmitam choques muito fortes sobre a nossa coluna vertebral. Os pés e asmãos juntos contém o mesmo número de ossos, constituindo assim metade dosossos do nosso corpo. Em cada pé existem 14 falanges, ossos dos artelhos.Existem três falanges em cada artelho, com exceção do artelho maior, queapresenta duas. Elas são articuladas por ligamentos a cinco metatarsos, ossosque se estendem pelo comprimento do pé, em direção ao calcanhar.A parte média dos pés é constituída pelos ossos cuneiformes (chamados assimpor serem em forma de cunha). Eles ajudam a estabilizar e a suportar o peso docorpo. O arco longitudinal/transversal, que se estende do calcanhar até a parteanterior da planta dos pés é formado pelos ossos navicular, cubóide e cuneiforme.O calcanhar (calcâneo), suporta o impacto de nosso peso. Portanto, ele estáisolado por camadas protetoras de gordura que amortecem o impacto de cadapasso. O astrálago (o osso do tornozelo), é o único que se articula com a tíbia e afíbula, ossos da perna e fornece uma alavanca para cima e para baixo. É ele quesuporta o início de todo o peso do corpo. As articulações, os músculos e ostendões controlam os movimentos do pé. A articulação mais importante é a queliga a tíbia e fíbula(ossos da perna) ao astrálago e que comandam o movimento dopé. O conjunto de articulações dos pés, com a ajuda da rotação do joelho, realizao equivalente a uma só articulação.Os músculos do pé são intrincados e se comparam com os da mão; mas,enquanto os músculos da mão são especializados para movimentos precisos ecomplexos, os pés se limitam a sustentação e locomoção. Não restam dúvidasquanto ao maravilhoso mecanismo que constitui os pés.

O primeiro passo é estimulamos o ângulo venoso (respiração, massagemcardíaca, peitoral(subclavicular), axilar)Iniciamos com uma assepsia nos pés, em seguida faremos um relaxamentosoltando as tensões especialmente dos tornozelos.

1. Estiramento do tendão de Aquiles 2. Rotação do ternozelo

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3. Balanço de um lado para outro 4. Girando todos os artelhos

5. Soltando os tornozelos 6.Torção espinhal

7.Amassamento entre os artelhos 8.Percorrendo as zonas de energia

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9. Pegada no tendão de Aquiles 10.Torcendo o pé

Reflexo do Plexo Solar

O Plexo Solar é uma rede de gânglios nervosos simpáticos localizados noabdômem, da qual partem os nervos que se ligam aos órgãos abdominais,abaixo da diafragma. ‘As vezes chamado de “cérebro abdominal” ou de “painelde controle do sistema nervoso”, situa-se atrás do estômago e na frente dodiafragma. É a principal área de armazenamento do stress. O reflexo situa-seno mesmo nível que a linha do diafragma. Para localizar o reflexo do plexosolar segure a parte de cima do pé na região metatársica. Uma depressãoaparecerá na sola do pé no centro da linha do diafragma. Esse é o pontoencontrado em ambos os pés. A pressão nesse reflexo é muito útil para induzira um estado de relaxamento, podendo aliviar o stress e acalmar o sistemanervoso. É extremamente importante fazer um relaxamento inicial trabalhandocom a respiração, usando para isso a técnica do aperto direto. Sempre que apessoa inspirar você faz pressão sobre o ponto e quando ela expirar vocêsolta. Pode-se repetir esse exercício de 8 à 10 vezes. Se a pessoa tiver umarespiração curta ou muito rápida, faça a pressão direta sobre o ponto poraproximadamente 1 minuto e deixe a respiração dela livre. Pode-se tambémencerrar a sessão com o relaxamento do plexo solar.

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Como já sabemos os maiores grupos de gânglios linfáticos localizam-se:pescoço, peito, axilas e virilhas, opcionalmente nos reflexos trabalhamos comóleos ou cremes de massagem.

GÂNGLIOS LINFÁTICOS DO PESCOÇO E CABEÇA

Pé direito Pé esquerdo

Pé direito Pé esquerdo

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GÂNGLIOS LINFÁTICOS DO PEITO

Pé direito Pé esquerdo

GÂNGLIOS LINFÁTICOS AXILARES

Pé direito Pé esquerdo

GÂNGLIOS LINFÁTICOS INGUINAIS

Lateral interna Lateral externa

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Cada órgão do corpo corresponde a um ponto na sola de seus pés, conte comesse alívio. As pessoas são muito diferentes uma das outras, e também assuas reações. O que funciona para um às vezes não surte efeito em outro eassim por diante. Mas de um modo geral, as reações que a pessoa tem apósreceber uma massagem de reflexologia são agradáveis deixando a pessoamais energizada ou mais relaxada. O certo é que a reflexologia, por ser umaforma tão simples de tratamento e prevenção da saúde não oferece nenhumacontra indicação, mas sempre é de bom senso respeitarmos alguns casos maisgraves que já não estão a nosso alcance e precisam da medicina tradicional:

Trombose aguda (pode deslocar o coágulo sangüíneo) Flebites (pode estourar as veias) Insuficiência renal Osteoporose ou descalsificação aguda Micoses extensivas nos pés Doenças em estágio final como AIDS e Câncer Diabetes mellitus(se estiver recebendo insulina não se deve ativar o

pâncreas) Gravidez (pelo menos nos três primeiros meses)

Obs: Gravidez não é doença e muito embora não haja nenhum casoconfirmado, é melhor evitar fazer uma reflexologia mais profunda e aplicar umamassagem geral nos pés, sem pressionar pontos como os do sistemareprodutivo por exemplo.

Algumas dicas de tratamentos específicos com a reflexologia Podal:

Amigdalite: Amígdalas, todos os artelhos, supra-renais e sistema linfáticoAcne: Fígado, todas as glândulas endócrinas, rins, intestinos, plexo solar.Artrite: Área da dor e também os sistemas digestório e endócrino.Asma: Coração, sistema respiratório, linfas do peito, baço, espinha torácica(para ajudar o suprimento de sangue na área) sistema digestório(cuja fraquezapode causar muco excessivo), em especial o intestino delgado e a válvulaileocecal, sistema endócrino (em especial as glândulas supra-renais). Quandoexiste ameaça de um ataque, beliscar com firmeza as membranas entre osdedos e pressionar o plexo solar.Alcoolismo: Fígado, pâncreas, plexo solar, todas as glândulas.Anemia: Sistema digestório em especial fígado e vesícula, baço.Apêndice: Apêndice, plexo solarAlergia: Sistema endócrino, sistema linfático, fígado, vesícula biliar, intestinodelgado, intestino grosso, rins, baço, plexo solar(verificar alimentação)Arteriosclerose: Todas as glândulas, massagem geral nos pésBronquite: Sistema respiratório, garganta, sistema linfático superior, intestinodelgado, (em especial válvula ileocecal), intestino grosso, fígado e vesícula,escápula, baço, genitais, sistema urinário e coração.

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Bursite e gota: Trabalhar a área afetada. Ex: para o joelho trabalhar a espinhalombar e para o cotovelo a cervical para ajudar o suprimento de nervos da áreaafetada), supra-renais.Braços: Coluna cervical, peito/costelas, ombro, quadrilCiática, lumbago: Coluna vertebral, região pélvica, rins, fígado, intestinogrosso, sistema linfático inferior, genitais, baço, plexo solarCistite: Bexiga, rins, vias urinárias, supra-renais, espinha lombar e cóccixCelulite: Sistema linfático, sistema endócrino (especialmente ovários)Colecistite: (inflamação da vesícula), Vesícula biliar, fígado, intestino delgado,intestino grosso, pâncreas, coluna torácica.(verificar dieta do cliente). Para ascólicas da vesícula use pegadas calmantes.Diabetes Mellitus: Este é um tratamento complementar para pacientes cujonível de açúcar está controlado pela administração de remédios. Torna-senecessário um controle continuado dos níveis de açúca no sangue,especialmente nas infecções agudas. Reflexos a tratar pâncreas, fígado evesículas, plexo solar, intestino delgado, intestino grosso, baço, olhose dentesDiarréia: Intestino delgado, plexo solar, fígado, supra renaisDor de dente:Todos os dedos, cérebro, coluna, plexo solar e coraçãoDor de garganta: Garganta, todos os dedos, sistema linfático, supra renaisDor nas costas: Coluna, escápula e músculos em volta, ombrosDor de cabeça: Todos os dedos, têmporas, coluna, plexo solar, todas asglândulasDepressão: Todas as glândulas, cérebro, todos os dedosEczema: Plexo solar, fígado, rins, intestino, todas as glândulasEdema:(retenção de líquidos: sistema linfático, rins, supra-renaisEpilepsia: Plexo solar, cólon, coluna, pescoço, todas as glândulasEsclerose: Todas as glândulas, coluna, plexo solarFebre(até 38º): Todas as glândulas, massagem geral nos pésFígado: Fígado, vesícula biliar, colunaGases: Estômago, plexo solar, intestinos, fígadoHemorróidas: intestino, pâncreas, coluna inferior, reto, ânusHérnia de Hiato: Plexo solar, estômago, supra-renais, abdomêmHiper e hipotensão: Cabeça, coração, plexo solar, escápula, rins, colunavertebral, sistema digestório e sistema endócrinoHipoglicemia: Pâncreas, todas as glândulas, fígadoImpotência e/ou infertilidade: Genitais, todas as glândulas, coluna, plexosolarInfecções (em geral)- Obs: nas infecções é preciso ativar primeiramente osreflexosw dos órgãos excretórios. Sistema renal, sistema digestório,especialmente os intestinos, sistema linfático, plexo solar, supra renai, e localafetado.Insônia: Todas as glândulas, cérebro, plexo solar, sistema endócrino,especialmente as supra-renais e pituitárias, coração, coluna vertebral, fígado evesícula, intestino delgado e intestino grosso (melhorar a qualidade de vida)Joelhos: Joelho, coxa, quadril, coluna, todas as glândulas

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Laringite: Garganta, peito, pulmão, plexo solar, sistema linfático, todos osartelhosMá digestão: Fígado, vesícula biliar, estômago, intestinos, plexo solarMal de Parkinson: Coluna, cérebro, todas as glândulas, plexo solar, peito ecostelasMeningite: Reflexos da cabeça, coluna, todas as glândulasMenopausa: Plexo solar, todas as glândulas e essencialmente os genitaisNervosismo/ stress: Cabeça, plexo solar, diafragma, todas as glândulas,colunaPedra nos rins: Rins, vias urinárias, bexiga, plexo solar (pegada calmante norim)Pés inchados: Sistema linfático, rins, supra renais, massagem geral no péPés frios e suor: Fígado, intestinos, rins, todas as glândulas, massagear bemos pésPneumonia: Pulmão, peito, plexo solar, rins, todas as glândulas, sistemalinfático, hipófisePróstata: Genitais, bexiga, hipófise, supra-renais, colunaResfriados: Sinus, vias nasais e bucais, pulmão, rins, sistema linfático,hipófiseTornozelo: Sistema linfático, rins, supra-renaisÚlcera (gastrite): Plexo solar, estômago, duodeno, pâncreas

DRENAGEM LINFÁTICA PELOS REFLEXOS DAS MÃOS

As mãos também são importantes quando se fala de reflexologia. Assim comoos pés , elas, representam todos os órgãos e sistemas do corpo.

REFLEXO DO DUCTO LINFÁTICO

REFLEXO DOS GÂNGLIOS LINFÁTICOS INGUINAIS

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AUTO DRENAGEM DA CABEÇA E PESCOÇO

Iniciamos estimulando o ângulo venoso : Respiração abdominal Junção das veias jugulares com as Subclávias (peitoral) Gânglios axilares

Ponto 7 (fossa supraclavicular)

Ponto 6 (pescoço)

Ponto 5 (gânglios submentuais e mandibulares)

Ponto 4 (occipital)

Ponto 3 (retroauricular)

Ponto 2 (parotídeos)

Ponto 1 (temporais)

Retorna 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.

Inicia - se a drenagem:

Colar

Pescoço

Abaixo da mandíbula

Abaixo do lábio inferior

Acima do lábio superior

Bigode chinês

Nariz (três etapas)

Grande caminho

Bochechas

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Abaixo dos olhos

Pálpebras

Sobrancelhas

Testa

Arrastão, Bombeia o pescoço.

Bombeia o ângulo venoso.

AUTODRENAGEM CORPORAL

Inicia-se estimulando o ângulo venoso: Respiração abdominal Junção das veias jugulares com as Subclávias.(peitoral)

Gânglios axilaresSEQÜÊNCIA DO TÓRAX

Peitoral, proximal – medial – distal, e retorna: círculo fixoenviar e passar

Mamas, proximal – medial – distal, e retorna: círculo fixo

Diafragma, proximal – medial –distal, e retorna: círculo fixo

Braços, Antebraços e mão,gânglios axilares, gânglios cubitais, vasos palmares:círculo fixo

AbdomemNa crista ilíaca do lado direito e esquerdo em diagonal – proximal – medial –distal: circulo fixo

Na crista ilíaca do lado esquerdo em diagonal – proximal – medial – distal: círculofixo

Círculo fixo profundo em torno do umbigo

Roda gigante horário

Coxas, joelhos, pernas e pés.

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Abrir os gânglios inguinais:círculo fixo

Abrir os gânglios dos poplíteos: círculo fixo, retorna aos gânglios inguinais ebombeia.

Trabalhar os maléolos: círculo fixo, retorna aos gânglios inguinais e bombeia.

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL EM TRATAMENTOS ESTÉTICOSMuita das técnicas empregadas em tratamentos estéticos têm o efeito deaumentar a circulação periférica. A hiperemia provoca uma dilatação temporáriados capilares sangüíneos e a liberação de histamina, o que os torna maispermeáveis. Conseqüentemente, um maior volume de líquido é despejado noambiente interno. O aumento da percentagem do líquido na substânciafundamental pode ser benéfico em alguns casos, mas indesejável em outros. Adrenagem linfática manual representa, para a esteticista, um mecanismo capaz deretirar o acesso de líquido da substância fundamental, bem como de desintoxicá-la, tanto através da renovação do líquido intersticial e seu enriquecimento emoxigênio e nutrientes.As indicações para o emprego da drenagem linfática em tratamentos estéticossão:

Acne Couperose Dermatite peri-oral (em conjunto com dermatologista) Rosácea (em conjunto com dermatologista) Rejuvenescimento Paniculose

ACNE

A acne não é uma doença da glândula sebácea.O aparecimento da acne não está ligado a alguma bactéria patogênica, mas a umconjunto de fatores normais, tais como:

Fatores genéticos Fatores hormonais Tendência à reação folicular Secreção sebácea abundante Coryneumbacterium acnes

Esses processos ocorrem dentro do folículo pilo-sebáceo, cujos mecanismosdesenvolvem as alterações das peles acnéicas. A gravidade da acne dependerádos fatores causais inicialmente citados, dos fatores agravantes (nutricionais,mecânicos, químicos, ambientais) e o grau da sua evolução.

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Acne comedônica: geralmente a forma mais leve, apresentando-se comcomedões fechados e abertos, mas sem inflamação clinicamentecomprováveis, existe a micro-inflamação e conseqüente ruptura doscomedões fechados.

Acne pápula-pustulosa: as rupturas são clinicamente visíveis através daformação de pequenas pápulas e pústulas, e normalmente observa-setambém a existência de comedões tanto abertos como fechados.

Acne conglobata: existência simultânea de comendões abertos e fechados,pústulas, pápulas, nódulos, fístulas e cistos.

OS EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA SOBRE A ACNE

A drenagem linfática manual possibilita à esteticista neutralizar os efeitos ativantesdos métodos de extração. Desta maneira, o aumento da circulação sangüíneaperiférica não somente deixa de ser um empecilho, mas traz benefício pela maiorvelocidade de trocas sem aumento do volume de líquido da substânciafundamental.Em casos de acne pápula-pustulosa e acne conglobata, casos que apresentaminflamações, edemas, e a pele está avermelhada em casos de predominanânciados fatores inflamatórios, para restabelecer a ordem é preciso:

1. neutralizar as substâncias estranhas através da ação de linfócitos emacrófagos.

2. recolher as substâncias estranhas para o interior dos capilares linfáticos.3. retirar o líquido excedente.4. evitar a formação de comedões fechados e seu rompimento posterior.

A drenagem linfática manual atende aos itens 1 a 3. O item quarto deve sersolucionado através de produtos específicos e de manipulação da pele quepromove a extração dos comedões.

Acne comedônicaNa ausência de pústulas e pápulas , a drenagem linfática pode ser praticada tantoquanto um outro tipo de massagem,após ocorrência do rompimento, a drenagemlinfática manual é a única manobra manual capaz de promover a normalização dotecido afetado. Após drenagem , aplica-se uma máscara secante e calmante, amáscara não deve conter substâncias ativantes como cânfora,mentol ou extratosplacentários.Aplicar a drenagem linfática, com maior ênfase sobre o pescoço, a região submandibular e a região da parótida, após a drenagem linfática aplica – se umamáscara secante e calmante.

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Acne pápula – pustulosaApresentando mais pápulas do que pústulas, a drenagem linfática manual deveser executada com bastante leveza sobre o pescoço e o rosto, trabalhando –secom insistência maior sobre as regiões derivativas, incluindo a nuca.É recomendável aplicar a drenagem linfática antes da extração, porque no caso demuitas pápulas o tecido apresenta inflamação e edema.Em casos mais graves adrenagem pode ser repetida após a extração, principalmente no pescoço, naregião sub – mandibular e na região da parótida. A drenagem linfática manualdeve ser empregada após a extração dos comedões e das pústulas sobrecompressas frias, as compressas consistem em papel absorvente molhado nainfusão fria, colocado diretamente sobre a pele.Mascara após a drenagem linfática manual devem ser de preferência do tipocicatrizante.

Acne conglobataEsta é a mais grave que precisa de medicamento e orientação de um médicodermatologista.

CouperrouseÉ um distúrbio da circulação periférica. No seu estado precoce, nota-se umareação vasomotora exagerada, fazendo as pessoas enrubrescerem com muitafacilidade, por exemplo fatores climáticos como vento, frio e sol, pela ingestão decertos alimentos, principalmente bebidas alcoólicas, condimentos fortes, peloconsumo de grande quantidade de café, o fumo também tem um papel agravante,os contraceptivos orais tendem a intensificar o quadro, já que existe umaimplicação hormonal, para quem tem tendência a couperrouse a tensão nervosapode ser um fator desencadeante e ainda o fator genético. Os locais maisatingidos são as faces, as narinas, o queixo e o dorso do nariz, por causa dafragilidade e sensibilidade deste tipo de pele, as massagens vigorosas são contraindicadas.Para suprir a deficiência da funcionalidade dos capilares sangüíneos precisa-se:

aumentar a capacidade dos capilares linfáticos tonificar as paredes dos capilares sangüíneos retirar o líquido excedente do tecido retirar o acúmulo de resíduos metabólicos do tecido intersticial neutralizar as causas da afecção(hormonal, ambiental, nutricional, nervosa)

A drenagem linfática manual resolve satisfatoriamente os quatro primeiros itens, oquinto item , cabe ao cliente afastar as causas ambientais e nutricionais, enquantoo fator hormonal necessita da avaliação médica. Os fatores ligados ao sistemanervoso melhoram significativamente, pois a drenagem linfática age sobre osistema vegetativo no sentido da sua normalização.Tendo em mente o fator genético da couperrouse, fica claro que consegue-seatenuar, mas não eliminar seu aparecimento.

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Dermatite peri – oralA afecção é de alçada médica, nos não tratamos da dermatite propriamente dita, éuma afecção de causas hormonais, agravadas por fatores emocionais. A dermatiteacomete somente o sexo feminino, em muitos casos acompanha distúrbiosmenstruais, e ainda está ligado a contraceptivos orais, sua manifestação é aoredor da boca através de minúsculas vesículas ou papúlas avermelhadas, duras esuperficiais.A drenagem linfática manual trabalha a seco, sem usar nenhum produto. Elaexerce uma ação calmante, tanto sobre a pele quanto sobre o sistema nervoso. Adrenagem linfática reforça o tratamento dermatológico empregado pelo médico. As manobras da drenagem auxiliam o suprimento da pele com nutrientes, pelofato de promover uma irrigação sangüínea adequada e uma desintoxicação dasubstância fundamental, através do funcionamento correto dos capilares linfáticos.

RosáceaÉ uma doença grave que precisa de tratamento médico. À primeira vista pode serconfundida com acne. O que distingue a rosácea de uma acne vulgar é a falta decomedões, um fundo eritematoso e telangiectasias. Observa-se uma concentraçãodas afecções sobre o eixo medial do rosto, onde a pele mostra-se quente,avermelhada e congesta. As causas da rosácea são de ordem hormonal,emocional e ligadas a problemas hepato-digestivos, sempre exibindo ummovimento da circulação periférica.Trabalha-se com a drenagem , sob orientação médica. Inicialmente sobrecompressas frias de água boricada, trocando sempre que esquentar, quando já forpossível trabalhar sobre a pele, tudo com muita leveza , se você conseguir fazertodos os dias , durante os dez primeiros dias e depois espassando, terá umexcelente resultado.

CeluliteTrata-se de uma manifestação degenerativa e progressiva, mas que podepermanecer estacionada em qualquer um dos seus estágios por longos períodos,até mesmo indefinidamente. As alterações ocorrem na derme e na hipoderme,envolvendo mudanças da substância fundamental, das fibras do tecido conjuntivofrouxo, do metabolismo dos lipídeos e seu depósito na hipoderme, sem esqueceras alterações vasculares.A afecção dá à superfície da pele um aspecto de casca de laranja, que nos seusestágios precoces somente é visível sob a luz oblíqua ou ao pressionar-se umaporção de pele. Já no estágio mais avançado, o desnivelamento torna-se bemvisível, podendo chegar a dar a impressão de nuvens, ou ondas.As causas das celulite são múltiplas: Vida sedentária Alimentação incorreta Contraceptivos orais Certos medicamentos

Causas endócrinas Predisposição genética

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Quando uma grande quantidade de gordura hidrolizada seja armazenada pelosadipócitos, o aumento do seu volume estrangula a micro-circulação local do tecidoadiposo, forma-se uma estase, que provoca a dilatação dos capilares da região eaumenta sua permeabilidade. Conseqüentemente, a filtração de plasmasangüíneo aumenta, formando-se um edema. A crescente acidose, que sobrevémpela falta de oxigênio, induz a produção de cápsulas fibrosas ao redor dosadipócitos crescidos, formando pequenos nódulos. As fibras colágenasengrossam, dificultando ainda mais o trânsito das substâncias essenciais. Osmucopolissacarídeos, presentes na substância fundamental, ficam encharcados,retendo uma grande quantidade de líquido entre as suas malhas.

Tratamento pela drenagem linfática manual : Como é um tecido asfixiado,primeiramente é necessário desintoxicá-lo. A drenagem linfática pode retirar oexcesso de água, ativando a função dos capilares linfáticos. O alívio da pressãohidrostática permitirá uma circulação sangüínea mais eficiente, o que por sua vezproporcionará uma oxigenação do tecido. A normalização das concentrações dasubstância fundamental possibilitará uma normalização do metabolismo celular.Naturalmente, as causas do distúrbio precisam ser afastadas para que o resultadoseja duradouro.Quando a celulite é flácida, o tratamento pela drenagem linfática, apenas iráreduzir o volume de água, em seguida deve-se fazer Ginástica ou massagemconvencional para que acelere o fluxo sangüíneo.Quando a celulite é firme, o tecido está fibrosado, grandes quantidades de águaencontram-se em forma geloidal. Convém fazer um aquecimento prévio da região,através de forno de Bier, sauna ou compressas quentes para liquefazer a águaaprisionada. Logo em seguida ao aquecimento, emprega-se a drenagem linfática,após um breve repouso, recomenda-se a estimulação muscular através demassagem.

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL PRÉ E PÓS CIRURGICA

Toda intervenção cirúrgica provoca uma lesão ou morte de células do tecidoagredido,por isso utilizamos a drenagem linfática manual no tratamento précirúrgico ,para que aja uma preparação e fortalecimento dos mecanismosbiológicos, que são:

Resposta vasomotora Resposta imunológica Resposta miótica dos fibroblastos Resposta produtora de colágeno Resposta por neoformação vascular

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A drenagem linfática é usada mais comumente no pós cirúrgico de cirurgiasplástica, porque são deslocadas grande porção de pele, após a intervenção énormal que ocorra o edema, faz parte do processo biológico. Para o sucesso plenoda cirurgia é necessário que a extensão deste edema seja mantida nasproporções mais discretas possíveis, porque o edema volumoso dificulta aregeneração do tecido pelo aumento da distância a ser percorrida por nutrientes eresíduos em sentido inverso.

Quando começar? vai depender do médico do cliente o qual determinará oprazo,mas o procedimento pode ocorrer já quando o cliente vai para o seu leito,com a ativação do ângulo venoso, para garantir o livre escoamento da linfa. Estaprimeira drenagem alivia a pressão provocada pelo edema e tem uma açãocalmante e relaxante, que conforta o (a) cliente , recuperando mais rápido dostress cirúrgico.

Tratamento de cicatrizes

A formação de cicatrizes pode ocorrer por diversas causas:

Predisposição genética Desnutrição, diabetes,idade avançada Intervalo grande entre a lesão e a sutura Incisões ou lesões transversais às linhas de tensão Lesões externas Queimaduras profundas Queimaduras cáusticas Feridas purulentas ou infeccionadas

Para que aja uma excelente cicatrização dependemos de: Oxigenação eficiente Níveis satisfatórios de vitamina C Níveis satisfatórios de oligo-elementos Níveis satisfatórios de aminoácidos sulfurados Vascularização abundante e funcional Elevada capacidade da rede linfática

As cicatrizes que tem uma melhor resposta com a drenagem linfática manual são: Quelóides Hipertróficas Retrações Estrias

A drenagem linfática manual contribui para a funcionalidade da substânciafundamental, a qual faz a interligação entre todos os órgãos e entre todas as vias

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de comunicação. Por isso, a drenagem linfática não pode faltar em nenhumtratamento que se destina a melhorar os processos biológicos.

PRESSOTERAPIA

A pressoterapia é uma drenagem linfática efetuada mecanicamente por meio deum aparelho que libera ar sob pressão. O membro tratado é introduzido em umcompartimento (manga) de material plástico ou em tecido, e será colocado, depreferência, em declive (de 10 a 20cm acima da horizontal), de maneira a facilitaro fluxo linfático. O aparelho apresenta compartimentos na forma de almofadasadaptáveis ou de botas para os membros inferiores, que são conectados, porintermédio de tubos, à caixa mecânica. O aparelho envia ar dentro das paredesduplas dos compartimentos.As seqüências segundo as quais os alvéolos se incham e desinchamprogressivamente são determinadas pela programação do aparelho. A pressãodistal (que começa pela extremidade do membro) deve ser mais acentuada do quea pressão proximal. Ela deve ser feita de maneira contínua a fim de acelerar areabsorção dos líquidos linfáticos. Atualmente, certos aparelhos assistidos porcomputador com memória programada oferecem uma gama de possibilidadessurpreendentes e são adaptados aos diferentes casos possíveis. Entretanto,outros menos sofisticados oferecem bons resultados. O gradiente da pressão deveser modulável, com pressões bastantes variadas, indo de freqüências mais fracasa mais elevadas. A pressoterapia é particularmente eficaz na reabsorção dosedemas. A pressoterapia deverá sempre vir acompanhada manobras manuais dedrenagem linfática, feitas previamente sobre as cadeias ganglionares ( ângulovenoso, pescoço, axilares, abdomem, inguinais, poplíteos).As vantagens:

A pressoterapia pode ser um complemento da drenagem Pode ser utilizada em certos casos de ausência de resposta à drenagem

manual( patologias) Permite obter uma intensidade forte e é útil nos casos de edemas

fibrosados

Desvantagens:

Por melhor que seja o aparelho, ele não pode ter a sensibilidade depercepção do terapeuta quanto à pressão e ao ritmo linfático a adotar.

O aparelho trabalha mais sobre os segmentos consideráveis e não podeagir sobre as pequenas zonas, estas só poderão ser tratadasmanualmente, por exemplo, no caso das cicatrizes, das estrias etc...

Certas regiões não podem ser cuidadas, o aparelho não tem acesso Uma má regulagem do aparelho arriscaria danificar os tecidos e provocaria

o efeito contrário àquele procurado. No caso de uma pressão muitoelevada, a circulação poderia ficar obstruída e os sintomas se agravariam,

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notadamente nos pequenos capilares venosos que poderiam romper-se edeixar vestígios antiestéticos.

As contra indicações são idênticas aquelas da drenagem linfática manual edevem ser rigorosamente observadas.

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL ASSOCIADA À ENERGÉTICA CHINESA

É uma drenagem linfática associada a um trabalho personalizado sobre pontos deenergia provenientes da tradição chinesa (meridianos). Este método destinado atodo terapeuta que deseja inovar-se em sua profissão.É importante assinalar que quando há deficiência originária da circulação dosyin?ye, a pessoa pode ver-se acometida de envelhecimento precoce ou de outrostranstornos consideráveis (insônia, dor de cabeça, edemas etc.). Essasdesordens, segundo os chineses, provém de bloqueios energéticos. Compreende-se, portanto, a necessidade de cuidados preventivos como a linfo – energia, queassocia uma recuperação do movimento mecânico e energético da linfa, esseprecioso líquido que circula pelo nosso corpo, que o depura e o regenera.

O objetivo do trabalho energético em drenagem linfática manual é:

1. Regularizar os vazios e os excessos de energia, a fim de obter umequilíbrio do sistema Yin – Yang da pessoa, de maneira a manter um bompotencial de saúde, atuando de modo preventivo.

2. Aumentar o efeito da drenagem graças a: Uma melhor eliminação das toxinas pelos órgãos emunctórios; Um reforço das três circulações; arterial, venosa e linfática Uma melhora da reabsorção dos edemas por uma ação à distância; Uma estimulação do sistema imunológico da pessoa

Os deslizamentos energéticos:Na prática, executam-se, em simergia com a drenagem linfática, deslizamentosenergéticos efetuados ao longo dos meridianos Yin e Yang.Eles tem por objetivo harmonizar e dinamizar as energias do cliente. Elesglobalizam e integram o esquema corporal.

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BIBLIOGRAFIA

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