Apostila Drenagem Linfatica

download Apostila Drenagem Linfatica

of 70

Transcript of Apostila Drenagem Linfatica

  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    1/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    DRENAGEM LINFATICACurso Tecnico em MassoterapiaCoordenador: Prof' Neilor KleiniibingFacilitadora: Leliana R. WrobelDiagramacao e design: Tatiana Ribas

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    2/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaHISTORICO

    Os primeiros anatomistas enfrentaram dificuldades para evidenciar a linfa, nahistoria da medicina, provavelmente por causa de sua transparencia.Este liquido intrigou inumeras civilizacoes: na Grecia, Herofilo (seculo III a.C)des creve com precisao 0 quilo (cisterna do quilo), uma sacerdotisa do seculoV a.C de nome Pythie, proferia oraculos se referindo ao sangue branco,podemos super que se tratava da linfa. Hipocrates (fim do seculo V a.C)menciona diferentes humores constitutivos do corpo, tais como a bile, a bilenegra, a fleuma, 0 sangue.Galeano (seculo II d.C) colocou em evidencla, com base emexperimentacoes, a presence de um liquido seroso que chamou de ichor,obtido quando 0 sangue e extraido do corpo e fica em repouso. Nessa epocafalava-se tarnbern de pneuma, um sangue oxigenado diferente do sanguevenoso: aqui tarnbern nos podemos nos perguntar se nao se tratavasimplesmente da linfa.Nessa epoca, medicina afirmava que, as enfermidades ocorriam pelasvariacoes do estado dos humores e pelos deslocamentos induzidos dosIfquidos orqanlcos, no corpo, em geral, enos vasos. Mas e preciso saber quetodas as teorias formuladas ficaram como hipoteses ate as primeirasdissecacoes feitas em Alexandria, no seculotll a.C. Em diferentes lugares doplaneta, uma mesma concepcao existiu. Encontramos vestigios entre osincas, no antigo Egito, assim como entre os arabes: manuscritos que datamdos seculos X e XI testemunham tal fato.Na Idade Media, os progressos no ambito da medicina ficaram estagnadosem virtude do puritanismo de uma epoca dominada pelas reliqioes, Assim,somente em 1622, um italiano chamado ASELLI DE Crernone revela, aodissecar 0 intestine de um cachorro, a presence de vasos llnfatlcos que eledenominou de venae lactea, veias lacteas, por causa da cor opalescente enacarada que caracteriza a linfa nesse lugar, durante a diqestao.Seis anos mais tarde, na Inglaterra, William Harvey descreve 0funcionamento da circulacao sanquinea como e conhecida na atualidade: umcircuito fechado acionado pelo coracao, 0 corpo medio pensava 0 contrario,que 0 figado cumpria essa funcao primordial. Somente no final da vida dessepesquisador admitiu-se sua decoberta, muito controvertida na epoca, comouma realidade cientifica, reconhecendo-se a importancia de seu livroExercitatio anatomica de motu cordis et sanguinis in animalibus, publicadoem 1628.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados2

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    3/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaEm 1647, Olaf Rudbeck anuncia a presence de um grosse coletor linfatico: 0ducto toracico. Nessa mesma data, na Franca, Jean Pecquet, da Faculdadede Medicina de Montpeliier, faz a mesma descoberta. Seu nome ainda econhecido atualmente qracas a cisterna de Pequet, igualmente descobriu aslocafizacoes dos anqulos venosos terminus.Em 1652, Thomas Bertelsen, chamado "Bartholin, confirma, em seusvolumes dedicados ao rei Frederico III da Dinamarca, a existencla do sistemallnfatlco no ser humano. No curso de suas pesquisas, injetando corante azuldentro da rede lintatica, ele traz informacoes precisas sobre suasrarnlflcacoes: vasos linfaticos.Em 1876, ap6s mais de um seculo de desinteresse pela linfa, Maconnai criauma prancha que descreve com precisao a anatomia llnfatlca do membroinferior. Em 1883, Sappey elabora um Atlas de la circulation Iymphatique,cujas pranchas descritivas dos trajetos dos vasos e das zonas qanqlionariascontinuam sendo utilizadas na maioria das obras atuais.A partir de entao e ate os nossos dias, numerosas explicacoes cientfficasvirao se incorporar a esses dados. Em 1892, um clrurqiao austriaco, 0professor Winiwarter, efetuou as primeiras manobras com 0 prop6sito dereabsorver os edmas.Entre 1932 e 1936, Emil Vodde, reconhecido como 0 pai da drenagemlinfatica, inicialmente doutor em filosofia e, depois, fisioterapeuta, interessa-se pelos trabalhos de Alexis Carrel. Intrigado em relacao ao sistema linfaticoe seguindo a intuicao que teve ao longo do tratamento de um de seuspacientes acometido de sinusite, ele elabora, em Cannes, um rnetodocompleto e original: a drenagem linfatica. Dito de outra maneira, movimento"em circulos", chamados tarnbern de " em roue vollee " (em roda curva),efetuadosa suavemente, mas de maneira ritmlca, tendo como objetivo aliviardiferentes patologias e reabsorver os edmas.Ocaminho foi longo e diffcil, apesar de seu rnetodo ter sido apoiadocientificamente, pouco a pouco, por diferentes professores (Foldi, Asdonk,Kuhnke, Collard e, atualmente, Leduc). Vodder teve de esperar vinte anospara que seu tratamento fosse reconhecido com base em seus beneffcios.Mais tarde, em 1970, fundou sob sua marca, em Walchsee (Austria), umaescola particular.Desde entao, outras numerosas escolas se estabeleceram em todas aspartes do mundo, Tendo todas 0 mesmo objetivo: ensinar meticulosamente 0rnetodo criado em 1932 e assegurar a qualidade deste trabalho.Atualmente, a drenagem linfatica adquiriu um lugar de destaque entre ostratamentos medicos.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados3

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    4/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaCONCEITOS, PRINCiPIOS E TECNICAS

    Um professor foi procurar um Roshi (mestre Zen) para instruir-se sobre 0Zen. 0 professor estava mais interessado em falar e tentar impressionar 0mestre do que aprender. 0 Roshi cornecou a derramar cha na xicara doprofessor e continuou a derrarna-lo ate que ela cornecou a transbordar. 0professor, alarmado, disse: " A xicara [a esta cheia e nao cabe mais cha!" 0mestre Zen calmamente replicou: "Voce esta cheio de ldelas e opinioespreconcebidas. Para aprender, voce precisa esvaziar sua xicara,

    Conhecida hist6ria Zen

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados4

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    5/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    l!..ir'fi_n::I~nI~~.:wnn.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados5

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    6/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaANATOMIA DO SISTEMA LlNFATICOo sistema linfatico consiste de uma extensa rede de capilares e amplos vasoscoletores que recebem 0 I iquido tecidual do corpo e transportam para 0 sistemacardiovascular; linfonodos, que servem como filtros do liquido coletado pelosvasos, e orqaos linf6ides, que impedem, que incluem linfonodos, tonsilas, 0 baco eo tirno.o sistema linfatico esta intimamente relacionado anatornica e funcionalmente aosistema cardiovascular. 0 liquido que se acumula nos espacos entre as celulasdos tecidos conjuntivos frouxos e denominado liquido intersticial, ou liquidotecidual. Sob condicoes normais, uma pequena quantidade de liquido tende adeixar os capilares do sistema cardiovascular, mais do que a eles retorna. Asproteinas plasrnatlcas nao atravessam facilmente as paredes dos capilares,todavia, como a porcao I iquida do sangue se desloca para os espacosintercelulares, ela carrega uma pequena quantidade de proteinas plasrnatlcas. Seesse liquido se acumula, os tecidos incham, produzindo uma condicaodenominada edema. As proteinas plasrnatlcas sao incapazes de reentrar noscapilares do sistema vascular, contudo, elas penetram nos vasos do sistemalinfatico. Como uma consequencia, um dos papeis do sistema linfatico e 0 retornaro excesso de liquido intersticial e proteinas plasrnaticas para a corrente circulat6riae desta forma prevenir a formacao do edma.

    Componentes do Sistema Linfatico :LinfaVias LinfaticasCapilares lintaticosVasos linfaticosTroncos linfaticos

    Tecidos Linf6ides :Ganqflos linfaticosBa

  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    7/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaLlNFANo corneco do seu fluxo, possui quase a mesma cornposicao quimica doliquido intersticial existente na reqiao de sua origem. Apos penetrar nos vasos dosistema linfatico, 0 liquido intersticial passa a ser denominado linfa.Alern da parte liquida, a linfa transporta macrornoleculas (proteinas,mucopolissacarideos, lipoproteinas, acidos graxos e tarnbern bacterias efragmentos de celulas), para as quais os capilares linfaticos representam a unicapossibilidade de rernocao do ambito intersticial, para garantir a homeostase.A Linfa representa tarnbern um tecido irnunoloqico circulante que transporta umagrande quantidade de leucocltos, predominado quase exclusivamente os linfocitos.VIAS LlNFATICAS Capilares Linfaticos : Sao vasos em fundo cego. Portanto, 0 sistema llnfatlco

    e um sistema de mao unica, isto e, ele somente retorna 0 liquido intersticialpara a corrente circulatoria. As paredes dos capilares linfaticos , como as doscapilares sanqulneos, estao compostas de uma fina camada de endotelto.Contudo, os capilares llnfatlcos nao apresentam a membrana basal quereveste os capilares sanqulneos. Uma outra diferenca entre os capilareslinfaticos e os sanqulneos, e que as bordas das celulas adjacentes doscapilares linfaticos estao unidas frouxamente entre si, sobrepondo-sefrequenternente. Assim 0 liquido intersticial, juntamente com as particulassuspensas, pode abrir as celulas endoteliais e penetrar no interior do capilar. Eimpossivel ocorrer 0 refluxo do liquido intersticial que penetrou no capilarlinfatico, pois as celulas endoteliais encostam-se novamente pela pressaointerna do seu conteudo. Os capilares linfaticos, dispostos em forma de redesfechadas, espalham-se por todo 0 corpo, dando origem aos vasos lintaticos.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados7

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    8/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaPILAI:tUNFiTICO

    1 1 ~li!I~ ",0. (I ill I,~fflnmlQmT'l7l,.. p:rfm~.::I..-.:'r~IL~ii!i:5. I I N FATlCOOYJ% II'"lICrI;lK.tij!JIIOOS:rn f!)rrmtl)~~ tub!:!;.

    .... "u,.......e ntre a s (e!bll-3~ d05 tectdos. f'o!:'~LI~ll'I sbe rtu r as

    ; . . ; 1 7 : , ' !I~lo~I~tell\",IlrI'~tl(gJ F Q I : lI1.;1m urnn r~d~ t ! l r : : -quo!' :l!l.:iI(I~ ~ad!J0 cnrpo. Vh!..... .L~r T.IJ(.'"i%';:I.:-.rHl'.:J p.!I~9't'm[]iIl."$

  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    9/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    Ii:ep~~I':'!iiJ.~i:'i~'(]~1~ ~ li'n f lliiiro ll'IIir.m':';' Wll!; ~i50s ~!)I IQuI

  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    10/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia Troncos Linfaticos Sao eles ; ducto ou canal toracico , ducto esquerdo educto direitoo ducto toracico inicia-se na parte inferior do abdomen , na [uncao dos trancosintestinais, intercostais descendentes e lombares. Essa juncao forma umadllatacao denominada cisterna do quilo, que recebe a linfa dos membrasinferiores e dos orqaos abdominais.Em seguida, 0 ducto toracico dirige-se para 0 pescoco. Pouco antes dedesembocar no anqulo venoso esquerdotjuncao da veia subclavia esquerda com aveia jugular interna esquerda), ele recebe a linfa do ducto esquerdo.Portanto, 0 ducto toracico recebe a linfa da metade esquerda da cabeca, pescocoe t6rax, do membra superior esquerdo e da metade inferior do corpo.o ducto esquerdo e formado pela uniao do tranco jugular esquerdo e do trancosubclavio esquerdo. Os dois trancos unem-se pouco antes de penetrar no ductotoracico. Sua funcao e drenar a linfa da parte esquerda da cabeca e do membrasuperior esquerdo. Como pode observar toracico esquerdo recolhe a linfa para acorrente circulat6ria, de todo 0 corpo, exceto do membra superior direito.o ducto direito e bem menor que 0 ducto toracico, porern termina de formasemelhante, abrindo-se diretamente no anqulo das veias jugular interna direita esubclavia direita.E formado pela juncao do tranco brancomediastinal direito, dotranco subclavio e do tranco jugular direito.Sua funcao e drenar a linfa do membrasuperior direito, do hemitorax direito e da porcao direita da cabeca.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados10

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    11/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapial i ' o m . bRi;:p;;! [ > ;! !! ;. ;i l " " I W : !L " " '* '

    !/QIaMilkiftmemD dI1:i b.'!'i;Im::~~u~~

    'Iflatu. " " " , " , ! ; o . o i i i ~ I'r'i'_.

    R.1[!1~!.!kI !lg;i!fio!tlr~ it"' .. ~1:I'L'I :!i

  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    12/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapiainterior do ganglio, dividindo-o em varlos compartimentos. Estes compartimentossao posteriormente subdivididos por uma rede de fibras reticulares que seestendem entre as trabeculas. 0 ganglio consiste de uma reqiao externa, cortical,e uma reqiao interna, medular. No interior do cortex existem massas de tecidolinfoide denominadas centros germinativos, que servem como uma fonte delinfocitos. 0 tecido linfoide e um tipo modificado de tecido conjuntivo frouxo, comuma rede notavel de fibras reticulares, entre as quais existem muitos linfocitos ernacrofaqos. As celulas da medula estao arranjadas em forma de cord5es,denominados cord5es medulares.A linfa penetra pela face convexa do ganglios atraves de varios vasos linfaticosaferentes, e e lentamente filtrada atraves de canais irregulares no ganglio,denominados seios. Os seios sao preenchidos por redes de fibras reticulares. Alinfa dos vasos aferentes penetra no seio subcapsular, localizado logo abaixo dacapsula, e deste para 0 seio cortical. Do seio cortical, ela e filtrada para 0 seiomedular, localizado entre os cord5es medulares. Dos seios medulares, a linfadeixa 0 ganglio atraves dos vasos linfaticos eferentes, que saem pela reqiao dohilo. Existem menos vasos eferentes do que aferentes, e por este motivo ocorreuma reducao na velocidade do fluxo da linfa atraves dos ganglios, permitindo queeles exercarn sua funcao mais efetivamente. Normalmente a linfa passa por varlosganglios antes de retornar a corrente circulatoria. A linfa que circula nos gangliosapresenta muitos microrganismos e particulas estranhas, algumas dos quaispodem causar doencas, se nao forem destruidos. Como a linfa e filtradalentamente nos seios dos ganglios, particulas estranhas grandes como bacteriasficam presas as malhas de fibras reticulares que preenchem os seios. Asparticulas presas sao prontamente atacadas e destruidas por celulas fagociticas,denominadas rnacrofaqos, que preenchem os seios.Alern disso, entre os seiosexistem massas de tecidos linfoide apresentando linfocitos e plasrnocltos queproduzem anticorpos para destruir certas substancias estranhas conhecidas comoantfgenos. Infelizmente, nem todas as celulas que podem determinar uma doenca,como as celulas cancerigenas, sao destruidas no interior dos ganglios. Algumascelulas cancerigenas podem sobreviver e se multiplicar no interior dos ganglios,servindo como um local de onde elas podem se disseminar pelo corpo atraves dosistema cardiovascular. Por esta razao, ganglios intumecidos proxirnos a areascancerosas, sao removidos cirurgicamente.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados12

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    13/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaL FO 000!J'~aoh'lI.~J -qUI. : 1I!\ld~ ~a:orl!otfjAllpll'"'::.';i! to . t f l J wra. i.IQul.:lll"rc:J~r~ p.:iLJ %r fil!r~1!U. 1[0:.. I..

    , il ,l lI lf o ~ II tP l oi nllllll)'.:lli"-M p,. .[O,1Tf.[[lflju....:jJ-.d~ I h : i ! > < . ' I L

    .,f ,~~..11l1 .> ' !; i ."o " iQ ~",'~,tit t:J11l 'Ot . ~ JU III......:-;rlOJhnNI iW

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados13

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    14/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaOs principais grupos sao: CervicaisAxilares

    lnquinals.ha ainda os occipitais, retroauriculares, ospareotfdeos, os submandibulares, os traqueobronquiais, os mediastinais, osrnesentericos, etc ...

    ~~ __~~~~K~(I~l!l'I~_~~;'ili~"l , !bi l l l ! i1J l~!:l!I

    Ltnl!il'Kl~a!! -~"""""''-.:[;r...k~

    . URlannijb.Ii'JIhIls

    BAeO: E 0 maior orqao linfoide do organismo. Situa-se no lado esquerdo dacavidade abdominal, junto ao diafragma, no nivel da nona, decirna e decirnaprimeira costelas. Sua principal funcao relaciona-se com a producao delinfocitos e a rernocao das hemacias em via de reqeneracao, Como outrosorqaos linfoides, 0 baco produz linfocitos e plasmocitos, que produzemanticorpos contra antfgenos invasores.

    TIMO: E um orqao linfoide situado em parte no torax e em parte na porcaoinferior do pescoco. Cresce apos 0 nascimento ate atingir seu maior tamanhona puberdade. Apos essa fase, sofre uma involucao acentuada. Grande partede sua substancia e substituida por tecido adiposo e fibroso, mas naodesaparece total mente.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados14

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    15/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaTONSILAS: As tonsilas sao massas pequenas de tecido linf6ide incluidas damucosa de revestimento das cavidades bucal e faringea. As tonsilas palatinas(amigdalas) estao localizadas na parede p6stero - lateral da garganta, uma emcada lado.Essas sao as tonsilas que se tornam novamente aumentadas quando sesentem a " garganta irritada". As tonsilas farigeas se localizam na parede posteriorda parte nasal da faringe. Apresentam seu maior desenvolvimento durante aintancia, e quando aumentadas sao denominadas adn6ides. Na face dorsal dalingua, pr6xima a sua base, ha um grupo de tonsilas linguais. Compostas portecido linf6ide e circundando a uniao das vias bucal e nasal, as tonsilas atuamcomo uma defesa adicional contra invasao bacteriana.FISIOLOGIA DO SISTEMA LlNFATICOINTER-RELACAO COM 0 SISTEMA CIRCULATORIOA formacao da linfa esta inter-relacionada com a circulacao sanguinea, atravesdos capilares arteriais 0 oxiqenio e 0 plasma fluem para os espacos intersticiais(flltracao), Oa mesma maneira, parte do fluido tecidual, que representa na suacornposicao os residuos do metabolismo celular, retorna a circulacao sanquineapelos capilares venosos (absorcao),Porern, cerca de um decimo desse liquido que flui entre as celulas penetra noscapilares linfaticos e retorna ao sangue atraves do sistema linfatico, em vez defaze-to atraves dos capilares venosos. Essa minuscule quantidade de fluido queretorna 'a circulacao pelos linfaticos e extremamente importante, pois substanciasde alto peso molecular, como, por exemplo, as proteinas, nao conseguem passaratraves dos poros dos capilares venosos, mas conseguem penetrar com facilidadenos capilares linfaticos, devido a sua estrutura especial.A dinarnica capilar e a troca de liquidos entre 0 sangue e 0 liquido intersticial estaoacondicionadas a fatores determinados por diferencas de pressoes que atuam namembrana dos capilares. Starling mostrou, cerca de um seculo atras, que, sobcondicoes normais, existe um equilibrio quase perfeito na membrana capilar, ouseja, filtracao = reabsorcao, Esse equilibrio quase perfeito e causado por umtarnbern quase equilibrio das forcas medias, que tendem a mover 0 liquido atravesdas membranas capilares.As forcas medias que determinam se os fluidos sairao do sangue para 0 liquidointersticial, ou se 0 movimento sera na direcao oposta, sao:

    A pressao capilar (Pc), que torca uma parte do plasma sanquineo parafora da membrana.

    A pressao do liquido intersticial (Pli), que, quando positiva, tende a fazero sangue penetrar atraves da membrana capilar e, quando negativa, tendea faze-to sair.

    A pressao coloidosm6tica do plasma (Pcp), que tende a gerar osmosedo fluido no sentido de penetrar pela membrana capilar.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados15

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    16/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia A pressao cololdosmotlca do fluido intersticial (Pcf), que tende a gerar

    osmose do fluido no senti do de sair da membrana capilar.As press5es Pc e Pli determinam as trocas por filtracao.

    Ha uma ligeira desigualdade de forcas determinando que a flltracao seja maior doque a reabsorcao pelo capilar venoso. Esse ligeiro excesso de flltracao recebe 0nome de flltracao efetiva e e consequencia da pressao hidrostatica positiva, dadapela sistole cardiaca e existente no capilar arterial. Como resultado, temos umexcesso de fluido no espaco intersticial, que e absorvido pelos capilares lintaticos.As press5es Pcp e Pcf determinam as trocas por lnftuencla da quantidade deproteinas plasrnatlcas e de proteinas do liquido intersticial.As proteinas sao as unlcas substancias dissolvidas no plasma que nao sedifundem prontamente atraves da membrana capilar, sendo, portanto,responsaveis pela pressao osm6tica nessa membrana. E importante lembrar queapenas as substancias que nao conseguem passar atraves dos poros de umamembrana semipermeavel exercem pressao osm6tica. Apesar da dificuldade,pequenas quantidades de proteinas acabam por ser difundir para 0 liquidointersticial, sendo imediatamente removidas pelos capilares linfaticos. Portanto, aconcentracao de proteinas no plasma alcanca, em media, cerca de tres vezes a doliquido intersticial, levando a um desequilibrio de pressao, Esse desequilibriorecebe 0 nome de pressao coloidosm6tica e sera constantemente compensadopela reabsorcao da maior parte do plasma filtrado.

    MECANISMO DO FLUXO DA LlNFAo fluxo da linfa, como [a foi estudado, e dada pelas diferencas de press5esexistentes entre as membranas dos capilares, do fluido intersticial e do plasma.Sabe-se tarnbern que a membrana do capilar linfatico e muito mais permeavel agrandes rnoleculas, como as proteinas, do que a membrana do capilar sanqulneo.No entanto, a concentracao proteica do plasma sanquineo permanece bem maisalta do que na linfa.o fluxo linfatico assume um papel vital dentro do corpo humano, pois e ele quedeterminara 0 retorno proteico a circulacao sanqulnea,De direcao centripeta, 0 fluxo lintatico, nao passa de 2 a 4 litros por dia no homemnormal. Se nao houver nenhuma obstrucao, 0 fluxo da linfa sera aumentado portodo fator que incremente 0 extravasamento do liquido dos capilares arteriais dostecidos. Enquanto a pressao existente na luz do capilar linfatico e de 1.2 cm deHO, a pressao tissular atinge um valor medio de 1.9 cm de HO. Dessa forma, talgradiente de pressao associado com as caracteristicas especiais do endotellocapilar lintatico proporcionam a entrada de fluido tecidual aos capilares linfaticos. Aalta pressao externa do intersticio tem um papel importante na retencao do fluidodentro do capilar linfatico.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados16

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    17/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapiao fluxo linfatico depende nao somente da fatores intrfnsicos como extrfnsicos dosistema linfatico. As caracterfsticas intrfnsicas seriam:

    A contratibilidade dos vasos linfaticos e as vias acess6rias de fluxo. A presence e a localizacao das valvulae (existentes nos pre-coletores enos

    coletores), que evitam 0 refluxo da linfa;Ja as caracterfsticas extrfnsicas seriam:

    A contracao muscular; 0 peristaltismo intestinal; 0 gradiente de pressao entre os espacos intersticiais e vasos linfaticos: A respiracao As pressoes lntratoraclcas: A cornpressao externa dos tecidos; As alteracoes termlcas.

    Vamos evidenciar alguns dos fatores que influenciam 0 fluxo da linfa: Contrabilidade dos vasos linfaticos: Os vasos llnfatlcos realizam

    contracoes rftmicas. Essas contracoes independem dos movimentos darespiracao e da pulsacao arterial. Imaginemos uma unidade funcionallinfatica como um compartimento, que recebe a linfa atraves de uma desuas valvulae, enquanto a outra permanece fechada. Esse compartimento,ao se encher, distende suas paredes. A distencao funciona entao comoestimulo, provocando a contracao autornatica da musculatura. Talcontracao muscular proporciona 0 fechamento da primeira valvula impede aentrada de mais linfa para a umidade [a cheia e, mais importante, evita 0refluxo da linfa. Por esse motivo e que temos um fluxo linfatico unidirecional.Encontramos tarnbern um mecanisme de bombeamento no capilar linfatico,apesar deste nao possuir celulas musculares lisas. As celulas endoteliaisque formam 0 capilar linfatico possuem fibras contrateis, responsaveis pelobombeamento da linfa dos capilares em direcao aos pre-coletores, Duranteo bombeamento ou contracao, 0 liquido nao retorna do capilar llnfatlco aointerstlcio, qracas ao fechamento das valvulae existentes na parede capilar.

    Resplracao: Os movimentos respirat6rios promovem uma acao ritrnica econtinua no fluxo linfatico, durante 24 horas por dia. A acao do movimentorespirat6rios causa um efeito conslderavel na propulsao da linfa dascavidades toracica e abdominal e influencia 0 fluxo lintatico de diversasmaneiras em varios vasos linfaticos. A movirnentacao da linfa em todacavidade toracica, no ducto toracico enos coletores llnfatlcos domediastino, sofre importante lnftuencla das rnudancas fasicas na pressaointra - pleural. Essas alteracoes de pressao funcionam como ummecanisme de bomba, acionando 0 curso da linfa dos linfaticos valvuladosdo mediastino inferior para 0 superior.A pressao na cisterna do quilo representa um fator muito importante napropulsao da linfa ao longo do ducto toracico, atraves da cavidade toracica.o fluxo linfatico e alterado pela pressao na parede abdominal. Qualquer

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados17

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    18/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapiaaumento conslderavel na pressao abdominal, como tossir, erguer peso, etc.,tem efeito poderoso sobre a rnovirnentacao da linfa no ducto toracico, des dea cavidade abdominal, ate a base do pescoco. A cisterna do quilo passaatraves do diafragma. Assim, na expiracao, a cisterna e comprimida e a linfae impulsionada para cima pela elevacao do diafragma. Contrariamente, nainspiracao, ocorre a dilatacao da cisterna do quilo, causada pela contracaoe elevacao do diafragma.o movimento respirat6rio e essencial no fluxo constante da linfa ao longodos coletores das cavidades abdominal e toracica. Alern dosbombeamentos respirat6rios, rnudancas repentinas de pressao nascavidades abdominal e toracica sao importantes no esvaziamento dosductos lintaticos.

    Peristaltismo intestinal: 0 fluxo llnfatlco mesenterio e intestinal pode seraumentado pelos movimentos pertstalqlcos intestinais. Horstman descreveuma teoria, em que as finas paredes dos vasos linfaticos percorrem aparede intestinal entre duas camadas musculares, sendo uma longitudinal eoutra circula. A contracao dessas musculatura exerce uma conslderavellnftuencla no fluxo linfatico. A sua dlsposlcao permite que funcione comouma bomba propulsora de linfa.

    Pulsacao das arterlas: A pulsacao das grandes arterias e fatorcoadjuvante no movimento dos vasos linfaticos, [a que eles se encontramsempre pr6ximos aos sanqulneos, sendo, portanto, influenciados pelapulsacao destes.

    Alteracao da temperatura: A elevacao da temperatura provoca aumentodo fluxo sanquineo: consequencia, a flltracao capilar tarnbern aumenta e 0fluxo lintatico, por sua vez, torna-se maior. Oa mesma maneira, abaixando-se a temperatura, tanto 0 fluxo linfatico como 0 sanquineo diminuem.

    cornpressao externa dos tecidos: 0 movimento do liquido intersticialpode ser influenciado por cornpressao externa e uma de suas funcoes e ade amortecer estimulos mecanicos.A cornpressao do tecido intersticial em alguma area impulsiona parte doIiquido livre para a reqiao adjacente, que tera, em consequencia, umaumento de pressao intersticial. Oessa maneira, as fibras do tecidoconjuntivo sao afastadas e, por estarem presas rigidamente aos filamentosancorados dos capilares lintaticos, afastam as celulas endoteliais,permitindo que parte do liquido penetre nos capilares. Ao relaxar-se acornpressao sobre 0 liquido intersticial, ha um refluxo para a areaanteriormente comprimida; porern, 0 liquido que penetrou nos linfaticos naorefluira, 0 que resultara em uma quantidade menor de liquido na referidaarea.A cornpressao externa como recurso terapeutico para mover 0 Iiquidointersticial para dentro dos capilares linfaticos e, consequenternente, levar alinfa em direcao a corrente sanquinea [a e utilizada ha bastante tempo.Como exemplo, temos os enfaixamentos utilizados em fisioterapia para 0tratamento dos linfedemasflnsuticiencia da drenagem, causada por umobstaculo ao nivel dos coletores ou dos ganglios llinfaticos, de origem

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados18

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    19/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapiaintlarnatoria, tumoral ou parasitaria), os aparelhos de cornpressaopneumatica, meias e luvas elasticas, etc.

    Chegamos ha importantes conclusoes: 0 sistema linfatico tem, como primordialfuncao, a rernocao de proteinas, aqua e eletrolltos dos espacos tissulares e suadevolucao a circulacao sanquinea. E somente pelos vasos linfaticos, que 0excesso da proteinas acumulado no intersticio pode voltar dos capilares tornar-se-ia anormal e em pouco tempo a vida nao seria mais possivel. Outra funcaoimportante e essencial e a producao de linfocitos. Essas celulas sao as principaispresentes na linfa, e nao sao oriqinarias nem da corrente sanqulnea, nem doespaco intersticial, mas sim dos ganglios linfaticos, do baco e da medula ossea.Um grande nurnero de linfocitos entra diariamente na circulacao sanquinea,atraves do ducto toracico e do linfatico direito. Os linfocitos, por serem capazes defagocitar bacterias ou qualquer agente estranho que invada os tecidos,desempenham um papel irnunoloqico fundamental.

    OS EFEITOS DA DRENAGEM LlNFATICA MANUAL SOBRE 0 ORGANISMOA drenagem linfatica manual tem efeito direto sobre:

    A capacidade dos capilares linfaticos A velocidade da linfa transportada A filtracao E reabsorcao dos capilares sanquineos A quantidade de linfa processada dentro dos ganglios linfaticos A musculatura esqueletica A motricidade do intestine 0 sistema nervoso vegetativo As imunoreacoes humorais e celulares

    A drenagem linfatica manual tem influencia indireta sobre: Nutricao das celulas Oxiqenacao dos tecidos Desintoxicacao do tecido intersticial Desintoxicacao da musculatura esqueletica Absorcao de nutrientes pelo trato diqestlvo Distribuicao de hormonios Aumento da quanti dade de Iiquidos excretadosUm dos efeitos flsloloqlcos da massagem e relaxamento do espasmo muscular.Atraves da massagem pode-se tentar diminuir 0 espasmo muscular, sem que secause dano aos tecidos. Tanto 0 tecido muscular quanto 0 conjuntivo so estaraoprontos para realizar exercicios de estiramento e liberaracao articular, aposamassagem. Varias perquisas [a demonstraram que a circulacao no rnusculocontracturado esta deflcientepots existe uma constricao dos capilares, diminuindoa velocidade de conducao de sangue e causando uma deqeneracao celular. 0

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados19

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    20/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapiaintuito da massagem ness a patologia, e regularizar a tensao muscular atraves deuma melhora da circulacao e do metabolismo local.Alern do aumento de circulacao a nivel muscular e cutaneo, tarnbern seraobservado um efeito no tecido conjuntivo e na cam ada adiposa do tecidosubcutaneo. A rernocao dos catab61itos e muito mais raplda com amassagem.Oessa maneira, sera util na eltrninacao de cairnbras, aderencias e contraturas. Aocontrario da crenca ainda existente, a massagem nao e capaz de produzirfortalecimento muscular, que e somente obtido atraves de exercicios ativos etreinamento.

    Efeitos no metabolismo: Muito poucas experiencias foram realizadassobre os efeitos da massagem no metabolismo, porern, sabe-se que ocorreum aumento na diurese e tarnbern um aumento na taxa de excrecao def6sforo inorqanico, NaCI e nitroqenio, varios pesquisadores concordam quea massagem nao tem um efeito muito representativo sobre 0 metabolismogeral, entretanto, influencia de forma cumulativa os process os metab61icoslocais, pela modlflcacao circulat6ria.

    Efeitos na clrculacao sangUinea: A pressao exercida pela massagem agesobre a circulacao sanquinea venosa, deslocando-a em direcao centripeda.Se essa pressao for muito forte, nao s6 as veias profundas sofrerao seusefeitos, como as arterias, 0 que causara um aumento na frequencia e nodebito cardiaco. No entanto, esses efeitos nao estao totalmentecomprovados, e deve-se tomar extremo cuidado com massagens comfortes pressoes em pacientes com alteracoes cardiovasculares. Um efeito[a defenido e 0 aumento da circulacao sanquinea. Ha um aumento muitorapido no fluxo venoso durante a massagem, e ao seu terrnino, avelocidade do fluxo retorna mais lentamente ao normal. Oessa forma,durante 0 periodo de estirnulacao pela massagem 0 fluxo sanquineo dareqiao sera muito maior do que a normal. Esses efeitos ocorrem em funcaode uma vasodllatacao e do aumento da permeabilidade capilar.

    Efeitos sobre a pele: Como os movimentos de drenagem manual saomuito suaves e lentos, 0 aquecimento da pele e reduzido. Esse efeito dadrenagem e positivo, pois, do contrario, a tecnica nao seria indicada emcasos de pele avermelhada. Os outros efeitos sobre a pele estaorelacionados com a dlrnlnulcao de inchacos, a desintoxicacao dos tecidos ea melhoria da oxiqenacao e da nutricao celular.

    Efeitos sobre 0 tecido muscular: A drenagem llnfatlca manual e realizadacom movimentos leves e calmos que provocam relaxamento damusculatura, favorecendo a eltrninacao do acido lactlco nos rnusculos queforam submetidos a exercicios prolongados. Mesmo no tecido muscularque nao esta sob fadiga 0 efeito da drenagem manual e beneflco, poismelhora a nutricao das celulas musculares.

    Efeitos sobre 0 sistema nervoso vegetativo: Oesde ha muito tempo saoconhecidos os efeitos relaxante e reparador da massaghem. Esses efeitostarnbern sao alcancados no caso da drenagem llnfatlca manual. Oscontatos no nivel da pele transmitem aos receptores estimulos que serao

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados20

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    21/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapiainteressados pelos sistema nervoso autonorno, diminuindo a sensacao dedor no local massageado e promovendo bem estar. Efeitos na clrculacao linfatica: Sabe-se que as vias llnfatlcas da pele etecido subcutaneo nao possuem uma direcao de fluxo definida. 0 seumovimento depende de forcas externas ao sistema lintatico, comogravidade, a contracao muscular, os movimentos ativos e passivos e amassagem. Na ocorrencia de uma obstrucao dos vasos linfaticosprofundos, os vasos superficiais tentam transportar a linfa e restabelecer 0equillbrio da drenagem linfatica. A massagem prornovera um aumentonessa drenagem pelos lintaticos superficiais, deslocando a linfa para outrocanais. Outro efeito importante da massagem e que ela aumenta a rapidezde absorcao linfatica, principalmente quando realizada nos rnusculos, nasarticulacoes, no tecido subcutaneo e nas cavidades serosas.

    COMPONENTES DA DRENAGEM LlNFATICA Dire;ao: 0 ponto de partida da drenagem lintatica manual deve ser nafossa supraclavicular, onde 0 ducto toracico e 0 ducto llnfatlcodesembocam na juncao das veias jugulares com as subclavias. Adrenagem llnfatlca manual sequira da reqiao proximal do membro para adistal. 0 objetivo da drenagem linfatica manual seguir a direcaoProximal - Medial - Distal, esta em descongestionar as vias principais

    para garantir 0 livre escoamento da linfa. Pressao: A pressao dos movimentos e sempre exercida na direcao dofluxo lintatico, sendo moderada em casos de tecido edemaciado, e peleavermelhada ou tensao muscular, nao podendo em nenhumacircunstancia provocar dor. Ritmo: As manobras de drenagem manual devem ser realizadas comritmo constante e bem lento. Cada movimento deve completar-se emaproximadamente um segundo e ser repetido tres, cinco ou sete vezesem cada ponto.

    MANOBRAS DE REATIVACAO LlNFATICA MANUAL Circulo Fixo: acelera a circulacao Espiral: alonga as fibras musculares Saca Rolhas: tritura Tren6: descolar fibrose Amassamento em Ondas: nos grandes rnusculos, libera os acldos(desbloqueando) Arrastao: diminui 0 gradiente (coleta tudo e bombeia) Bombeamento: (cornpressao e descornpressao), 0 bombeamento e amanobra utilizada para a drenagem dos ganglios linfaticos e das areaspr6ximas a eles. E realizado com pressoes intermitentes, seguindo 0sentido da drenagem llnfatlca fisiol6gica. Todos os movimentos sao

    Copyright 2006 21www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    22/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapiafeitos com pressao muito leve; no bombeamento sobre os ganglioslinfaticos, a pressao devera ser ainda mais leve, tomando-se cuidadopara nao lesar nenhuma estrutura linfatica. 0 objetivo desta manobra eauxiliar 0 processo de evacuacao da linfa em direcao aos coletores,descongestionado os ganglios e as vias principais e produzindo umefeito de aspiracao da linfa em direcao centrfpeta.

    FISIOPATOLOGIAS: FORMACAO DO EDEMA

    Pode ser definido como todo e qualquer acurnulo anormal de liquido no espacointercelular. Alern de se apresentar no espaco intercelular, pode tarnbern estar nascavidades do corpo, recebendo nomes especiais como: hldroperlcardlo, hidrocefalia ehidrotorax. Um desequilfbrio nas press5es que atuam para mover 0 Ifquido para forado capilar sanquineo ocasiona 0 edema. No exame clfnico do edema, onde se fazuma pressao do dedo contra a pele da reqiao edemaciada podemos observar umedema de cacifo ou um edema sem cacifo.No edema de cacifo, nota-se uma depressao no ponto onde foi exercida a pressao dodedo. Essa depressao desaparecera alguns segundos apos cessada a pressao. Todoeste processo ocorre porque, sob pressao, 0 liquido intercelular desloca-se pararegi5es vizinhas e, cessada a pressao, 0 liquido retorna ao espaco que ocupavaanteriormente.No edema sem cacifo, nao se observa a depressao, pois 0 liquido intercelular nao sedesloca. Existe uma coaqulacao do fluido e uma fibrose consequents. A esse gravetipo de edema, denominamos fibredema.Existem varlos fatores que podem causar 0 Edema.

    Obstrucao venosa Obstrucao linfatica Aumento da permeabilidade capilar arterial Hipoproteinemia Aumento da pressao capilar

    Edema por obstrucao venosa: 0 edema causado por uma obstrucao venosa podeocorrer, por exemplo, numa trombose venosa ou na existencla de tumores. Como, naobstrucao venosa a absorcao do liquido intersticial estara muito diminuida, oscapilares lintaticos, alern de apresentarem um grau maior de dilatacao, terao queabsorver todo 0 fluido e 0 fluxo llnfatlco estara aumentado. No entanto, a absorcaolinfatica tem 0 seu limite flsloloqlco e havera acurnulo de liquido no intersticio comedema consequents.Edema por obstrucao linfatica: E quase impossivel um bloqueio total no sistemalinfatico, pois 0 grande nurnero de anastomoses existentes entre a circulacao venosae a linfatica faz com que 0 fluxo linfatico, atraves dessas anastomoses, retornem acirculacao sanqulnea. Apos um periodo de estaqnacao linfatica, consequente a

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados22

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    23/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapiaobstrucao, esses canais anastrnoticos acessorios ativam-se, devolvendo a linfa e seuconteudo proteico ao sangue. Apesar disso, fatores importantes podem causar graveobstrucao linfatica. Sao eles: as neoplasias, a filariose ou as alteracoes conqenitas dosistema linfatico. Observamos tarnbern uma obstrucao linfatica cr6nica em tecidosconstantemente agredidos e que apresentaram reacoes intlarnatorias repetidas. Osvasos e ganglios llnfatlcos mostram sinais de esclerose, associados a fibrose dotecido subcutaneo. A rede lintatica da pele, apesar de lesada nao esta totalmentedestruida, e e onde encontramos, nesse caso em especial, concentracao de linfocitos.Edema por aumento da permeabilidade capilar arterial: Todo e qualquer fator quealtere a estrutura da membrana do capilar arterial fara com que sua permeabilidadeaumente. 0 aumento da permeabilidade eleva a filtracao, aumentando 0 volume e apressao intersticial. Observa-se essa alteracao nas queimaduras, havera destruicaona membrana capilar e 0 continuo extravasamento de fluido rico em proteinas para 0espaco intersticial, ate que se complete a reparacao dos tecidos. Antes dessareparacao, 0 edema e proqressivo, pois 0 volume e a concentracao proteica dointersticio sao muito grandes e os capilares linfaticos nao conseguem absorver 0fluido suficientemente. Alern das queimaduras, 0 aumento, da permeabilidade capilartarnbern ocorre nas inflarnacoes, nas alteracoes hormonais enos traumatismos. Aoexame clinico, os sinais e sintomas sao iguais aos das inftamacoes: dor, calor, rubor eturnefacao. Pelo aumento da pressao intersticial, a absorcao e 0 fluxo linfaticostarnbern aumentam, embora so ate um certo limite. Entretanto, a flltracao doscapilares arteriais para 0 intersticio continua a acontecer rapidamente. Uma forma deevitar uma maior flltracao e aplicar bandagens e ataduras compressivas, e tarnbernutilizar-se de crioterapia na area lesada.Essas duas formas de terapia reduzirao 0 edema e serao usadas ate que 0 Iiquido doedema se coagule, diminuindo por consequencla 0 fluxo linfatico. Outro fator que podediminuir 0 fluxo linfatico, apos um certo tempo da lesao, e uma queda na pressaotecidual causada pela perda da elasticidade dos tecidos estirados.Edema por hipoproteinemia: Na hipoproteinemia, ha uma dlrnlnulcao da pressaooncotica do plasma que, por sua vez, causa um aumento da pressao capilar.Consequenternente, observa-se uma maior flltracao para 0 intersticio, um aumento napressao e no volume do liquido intercelular e, finalmente, um aumento do fluxolinfatico. A absorcao pelos capilares venosos esta diminuida, de modo que havera umacurnulo grande de liquido no intersticio, resultando no edema. Habitualmente, e nasubnutricao que a queda da concentracao proteica plasmatica causa 0 edema, maispronunciado nas reqioes que sofrem a acao da gravidade. Nesse caso, 0 conteudoproteico do fluido subcutaneo e sempre baixo, pois 0 liquido filtrado dos capilaresarteriais contern poucas proteinas. Entretanto, 0 nivel baixo de proteinas do fluidointersticial tarnbern pode ser causado por uma dlrninulcao da permeabilidade doscapilares as proteinas. Observa-se que, quando 0 individuo ingere alimentos ricos emproteinas, a pressao oncotica do plasma aumenta e a maioria do liquido do edema eabsorvida pelos vasos sanquineos mais rapidamente do que pelos linfaticos. Qualquer

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados23

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    24/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapiaexcesso de proteina no fluido intersticial sera, no entanto, absorvida pelos capilareslinfaticos.Edema por aumento da pressao capilar: 0 aumento da pressao capilar irapromover uma maior flltracao de fluido para 0 interstlcio e consequenternente, 0aumento do volume do liquido intersticial. Esse aumento da pressao capilar, visto emcasos de insuflciencia cardfaca e influenciado pelo efeito da gravidade, causara umedema generalizado. Observa-se 0 edema dos pes e membros inferiores apos umlongo periodo em pe, mas assim que a acao da gravidade e eliminada, 0 edema serareabsorvido pelos capilares sanquineos, pois a pressao capilar dirninuira. Os capilareslinfaticos, no entanto, tarnbern sao eficientes e auxiliam a corrente sanqulnea naabsorcao de protefnas do fluido intercelular. Conclufmos que 0 acurnulo de liquido noespaco intersticial acontece sempre que houver um desequilfbrio entre flltracao eabsorcao, ocasionando 0 edema.LlNFEDEMA ou EDEMA LlNFATICOQuando tivermos no Iiquido do edema uma alta concentracao proteica e tarnbernquando uma insuflciencia de drenagem linfatica estiver presente. Cabe frisar que 0fator determinante do linfedema e a insuflciencia da drenagem, causada por umobstaculo ao nfvel dos coletores ou ganglios lintaticos, seja intlarnatorio, tumoral ouparasitario, 0 linfedema e mais frequents nas mulheres numa proporcao de 3:1 e suaprincipal caracterfstica e a alta concentracao proteica do liquido de edema.Linfedemas sao divididos em: Primaries

    SecundariosPrimaries:

    Precoce Conqenito: SimplesHeredltario (doenca de Milroy)

    secunoartce: Por les5es teciduais locais Por filariose Por recidivas de erisipela e celulite Por rnetastase de tumores malignos, resseccao cirurqica de ganglios

    e vasos linfaticos Por fibrose pas radioterapia Por estase venosa

    Ctasalflcacao do linfedema segundo 0 momento de inicio ap6s tratamento. Agudo Agudo com sintomatologia alqica

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados24

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    25/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia Agudo na forma de erisipela

    As formas agudas sao condicoes ternporarias, com menos de 6 meses sendoassoci adas a edemas depressiveis, sem alteracoes de pele.

    Cr6nicoCtasalflcacao do linfedema quanto a sua intensidade

    Fase I : edemas que se desenvolvem apos exercicios fisicos Fase II : edemas espontaneamente irreversiveis, mas podem ser controlados

    com terapeuticas apropriadas. Fase III : edemas que sao irreversiveis e mais graves Fase IV: edemas que chamamos de elefantiase

    Entre os exames utilizados na determlnacao do linfedema, temos: Perimetria Volume Linfocintigrafia Ressonancia maqnetica Tomografia computadorizada Linfangiografia Ultra-sonografia

    Tratamentos dos linfedemas: Clrurqlco Conservador: MedicamentosoFisioterapia Massagem e uma das formas mais anti gas de

    tratamento e sua eflcacia sempre foi reconhecidanas varias alteracoes em que e indicada

    Como vimos nos linfedemas ocorre uma insuflciencia na drenagem lintatica. Aderenagem linfatica manual tem como objetivos favorecer as vias secundarlas dedrenagem linfatica atraves de anastomoses linfo-linfaticas superficiais e tarnbernremover as areas de fibrose dos tecidos acometidos. Sao contra - indicados noscasos de process os intlarnatorios/ infecciosos agudos e em tromboses agudas.o tratamento do linfedema e sempre prescrito pelo medico.o tratamento pela drenagem llnfatlca manual deve ser sempre iniciado na raiz domembro edemaciado, de modo a desimpedir as vias de drenagem.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados25

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    26/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaANAMNESEA Ficha de Anamnese e importante para:

    Singularizar 0 cliente; Permitir ao terapeuta 0 acompanhamento do

    tratamento do trabalho, atraves do registro de cadasessao,

    Na ficha de Anamnese devem constar os dadospessoais do cliente tais como: Nome completo; Data (dia, rnes e ano) e local de nascimento; Estado civil; Nurnero de filhos (com idade e sexo) Proflssao: Formacao:Em seguida perguntamos: Qual a (s) queixa (s) principal (ais) Quais outros tratamentos segue no momento; Utiliza lentes de contacto Doencas anteriores; Hlstorico de cirurgias; habltos alimentares; se e

    fumante; se pratica esportes; regime de sono;A partir da coleta destes dados basicos temos as informacoes que colheremos danossa propria observacao e que devem ser anotados.Por ultimo registramos qualquer observacao que nos pareca importante durante 0transcorrer da sessao, bem como 0 feed back que nos da 0 cliente, ao final dotratamento.A partir da primeira ficha de anamnese, todos retornos serao anotados.Esta pratica nos permitlra ter um bom acompanhamento do tratamento de cada umdos nossos clientes.

    CARACTERisTICAS DO PROFISSIONAL, AMBIENTE E MATERIAL DETRABALHO

    o profissional que trabalha com massagem, deve ter alguns habitos constantes paramelhor desenvolver 0 seu trabalho: Manter as unhas curtas e as rnaos muito limpas,uso de um produto de assepsia proprio para as rnaos, 0 uso de roupa brancacaracteriza uma proposta de higiene, caso nao seja possivel um traje branco elndlspensavel ouso de um jaleco branco. Alern da boa apresentacao, 0 profissionaldeve ter paclencla, bom humor, bom senso e nao improvisar e nem apressar 0tratamento.A sala onde se ira realizar 0 trabalho deve ser arejada, temperatura acima de 20 Cpara evitar uma contracao muscular involuntaria. Deve haver um local reservado para

    Copyright 2006 26www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    27/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapiao cliente despir-se, bem como para acomodar suas roupas e pertences; robes echinelos devem ser oferecidos ao cliente; durante 0 trabalho deve-se ter a mao:toalha, lenco, rolos, creme, para um eventual uso.A maca que se trabalha nao pode ser muito estreita, ter altura aproximada do quadrildo profissional, deve ser revestido de material lavavel e preferencialmente cobertocom toalha ou lencol descartavel: deve ainda ser bem s61ido para evitar trepidacoes.AROMATERAPIAE utilizada na drenagem linfatica, auxiliando no contato de toque com 0 cliente. Temosque observar que na anamnese , nos [a questionamos sobre possivel alergia quantoao perfume dos 61eos essenciais. Oependendo do aroma que e utilizado, aaromaterapia produz sensacoes de prazer, sequranca e relaxamento.Nos ultirnos anos, a aromaterapia evoluiu alern da terapia da beleza. Agora ereconhecida como uma parte importante dos tratamentos de sauce complementares.Podemos utilizar algumas gotas dos 61eos diluidos nos maiores grupos de ganglioslinfaticos.Antes de usar qualquer 61eo essencial, verificar se possuem quaisquer contra -indicacoes.Conselhos de conservacoes:

    Nao deixar 0 frasco destapado por mais de alguns segundos Nao colocar os 61eos essenciais perto de fonte de calor Nao colocar 0 61eo essencial fresco num frasco usado, para se evitar

    problemas de oxidacao e ranciflcacao.Gravidez: Oleo de arnendoas

    Oleo de semente de uvasComo diluir os 61eos essenciais: tres gotas de 61eo essencial para cada 20ml de 61eode arnendoas ou 61eo de sementes de uvas .

    ACNELimpar ToxinasGeranio, Junipero, Laranja, Lavanda, urnaoPromover 0 Crescimento de Novas celulasGeranio, Lavanda, Lemongrass, Neroli, Olibano, Palmarosa, Pau Rosa,PatchouliBalancear e Reduzir a oleosidadeCipreste, Elemi, Geranio, Lavanda, Lemongrass, Olibano, Salvia,Esclareia, Ylang YlangAntisseptico e AdstringenteBergamota, Cedro, Mirra, YarrowSuavizar Inflamac;oesCamomila, Romana, Yarrow

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados27

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    28/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia CELULITE

    Retenc;ao de LiquidosCipreste, Erva Doce, Grapefruit, Junipero, urnao, Lemongrass, SandaloEstimular a Circulacao e Desentoxicar 0Sistema LinfciticoBenjoin, Cedro, Cipreste, Erva Doce, Gengibre, Laranja, ManjericaoBalancear os HorrnoniosCamomila, Romana, Geranio, Lavanda, Silvia Esclareia

    DRENAGEM LINFATICACipreste, Erva Doce, Junipero, Pimenta Preta DRENAGEM P~S OPERATORIOErva Doce, Grapefruit, Laranja, Junipero EMAGRECIMENTOGrapefruit, Laranja, urnao, Junipero HIDRATAC;:AOGeranio, Palmarosa, Pau Rosa TONICOGrapefruit, Laranja, Lemongrass, Petitgrain, Neroli PELE NORMALCamomila, Romana, Geranio, Lavanda, Jasmin, Neroli, Ollbano,Palmarosa, Rosa, Silvia Esclareia PELE OLEOSABergamota, Cedro, Cipreste, Geranio, Junipero, Lavanda, Lirnao,Ollbano, Palmarosa, Petitgrain, Ylang Ylang PELE SECABenjoin, Camomila Romana, Geranio, Jasmin, Lavanda, Neroli, Ollbano,Palmarosa, Rosa, Vetiver, Ylang Ylang PELE MADURAMirra, Neroli, Olfbano, Rosa PELE SENSivELCamomila Romana, Laranja, Pau Rosa REJUVENESCIMENTOCedro, Mirra, Ollbano, Rosa

    ALECRIMRefrescante e rivegoranteBENJOIMCelulite, pele secaBERGAMOTA

    Acne, anti - septico, pele oleosaCopyright 2006

    www.neilorufjJr.adm.brTodos os direitos reservados

    28

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    29/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaCAMOMILA ROMANA

    Acne, celulite, drenagem pos operatorlo, manchas, pele normal, pele seca, pele oleosa,pele sensfvel, queimadurasCEDROAcne, celulite, rejuvenecimento.CIPRESTE

    Acne,celulite, drenagem linfatica. pele oleosa, varizesCOPAIBAAcne, bactericida, drenagem linfatica pos operatorloELEMIAcne, rejuvenescimentoERVA DOCECelulite, drenagem linfatica, estoltacaoGENGIBRECeluliteGERANIO

    Acne, celulite, estollacao, hidratacao, pele normal, pele oleosa, pele seca, regeneradorcelularGRAPEFRUITAcne,celulite, drenagem linfatica, emagrecimento, tonicaJASMIM

    Pele normal, pele secaJUNIPEROAcne, celulite, drenagem linfatica, emagrecimento, pele oleosa

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados29

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    30/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaLARANJA

    Acne, celulite, drenagem linfatica e pos operatotrio, emagrecimento, estollacao,hidratante, regenerador celular, tonico, vitalizanteLAVANDAAcne, celulite, drenagem pos operatorlo, pele normal, pele oleosa, pele sensivelLEMONGRASS

    Abrir poros, acne, celulite, estoltacao, TonicoLIMAOAcne, celulite, emagrecimento, pele oleosaMANJERICAO

    CeluliteMIRRA

    Acne, pele madura, rejuvenescimentoNEROLIAcne, capilares rompidos, pele madura, pele normal, pele secaOLIBANOAcne, manchas, pele madura, pele normal, pele seca, rejuvenescimentoPALMAROSAAcne, estimula a reqeneracao celular, hidratacao.pele normal, pele oleosa, pele secaPAU ROSAAcne, cornbinacao seca-oleosa, hidratacao, pele seca, rejuvenescimentoPATCHOULIAcne, celulite, pele oleosaPETITGRAIN

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados30

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    31/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaPele oleosa, tonicaPIMENTA NEGRACelulite, drenagem linfaticaROSAPele normal, pele seca, rejuvenescimentoSALVIA ESCLAREIAAcne, celulite, pele normalSANDALO

    CeluliteTANGERINAAcne

    VETIVERAcneYLANG YLANGAcne, pele oleosa, pele seca

    Os 61eos dtricos sao fotossensibilizantes, devendo haver uma precaucao na suautilizacao aosol.Os 61eos de erva doce e pimenta negra devem ser usados em baixa diluic;:ao (0,5%).INDICAC;:OES DA DRENAGEM LINFATICA MANUALNo caso de patologias 0 profissional devera sempre encaminhar 0 cliente ao medico erealizar a tecnica com autorizacao dele.LINFEDEMASGLAUCOMASINUSITE CRONICARINITE CRONICAAMIGDALITES CRONICASOTITES CRONICAS

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados31

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    32/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaHEMATOMASCICATRIZES E QUELaIDESQUEIMADURASARTROSES ARTRITESOSTEOPOROSESVARIZESFRATURAS DEPOIS DO GESSOpas LUXA

  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    33/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaSEQOENCIA DA DRENAGEM LlNFATICA MANUALVIAS LlNFATICAS CABECA E PESCOCO

    LlNFONODOS OCCIPITAIS: Drenam primariamente 0 couro cabeludo e reqiao occipital, segue adrenagem para os linfonodos profundos superiores posteriores.LlNFONODOS PAREOTiDEOS: Drenam primariamente a pele da reqrao temporal anterior,glandula parotida, partes laterais da fronte e palpebras, parte posterior da bochecha e parte doouvido externo. Na sequencia da drenagem, os linfonodos auriculares inferiores; cervicaissuperficiais; cervicais profundos.LlNFONODOS MASTOIDEOS: Pavilhao da orelha, couro cabeludo acima e atras da orelha. Nasequencia da drenagem, ao linfonodos inferiores; cervicais superficiais; cervicais profundos.LlNFONODOS SUBMANDIBULARES: Superffcie externa da face, dentes superiores e inferiores erespectivas gengivas com excecao dos incesivos inferiores e gengivas vestibular adjacente; labiossuperior e inferior com excecao da parte media do labia inferior; partes anteriores da cavidadenasal e do palato, corpo e margens da lingua, glandulas submandibular e sublingual; soalho daboca e bochecha. Na sequencia da drenagem, os linfonodos cervicais profundos esubmentonianos.LlNFONODOS SUBMENTONIANOS: Pele do mento, parte media do labia inferior, apice da lingua,dentes incisivos inferiores e respectiva gengiva vestibular, soalho da boca, reqiao sublingual. Nasequencia da drenagem, os linfonodos submandibulares e cervicais profunfos.LlNFONODOS CERVICAIS SUPERFICIAIS: Lobo da orelha ne zona cutanea adjacente; saosecundarios aos pre e pes-auriculares. Na sequencia da drenagem, os linfonodos cervicaisprofundos superiores; cervicais profundos inferiores.LlNFONODOS CERVICAIS PROFUNDOS: Lingua, reqiao sublingual, parte posterior do palato eda cavidade nasal, soalho da boca, gengiva lingual incisiva inferior, bochecha, glandula parotida,submandibular e sublingual, tonsila palatina. Na sequencia da drenagem, os linfonodos superiores;cervicais profundos inferiores.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados33

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    34/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapian . . . I fL Q) I k ! ! I I o iQ:'I;I~~I'~s

    LillfOl~jUS\ l~[ ] -~ip,Siill'i"::i:!~

    , ! - 1 l l f u n . o d o o . r~~~~~p:N) fLmdo~~rilj~(;L! , IDJI~~~~

    (Posicione-se atras da cliente com as rnaos sobre a fronte para entrar em contato.

    Vamos trabalhar 0 anqulo venoso.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados34

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    35/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    Peca para que a pessoa faca tres a cinco respiracoes profundas, com essasrespiracoes [a esta movimentando a cisterna do quilo.Massagem cardiaca.Pressao Peitoral (luncao das veias jugulares com as subclavias), (circulo flxo)

    Vamos acionar os ganglios linfaticos (pontos 7, 6, 5 ,4, 3, 2, 1 e retorna 1, 2, 3, 4,5,6,7)

    J l 5 )2 , ( f J i . d3 ...-6. -. '

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados35

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    36/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaPonto 7 (fossa supraclavicular), com as pontas dos dedos.Ponto 6 (qanqlios cervicais profundos inferiores e superiores), lateral do pescoco,Ponto 5 (qanqlios submentuais, ganglios submandibulares), abaixo da mandibula.Ponto 4 ( ganglios occipitais), ponta dos dedos na occipital.Ponto 3 ( ganglios retroauricular(mast6ideos), atras das orelhas.Ponto 2 ( ganglios parotidicos), parte da frente das orelhas.Ponto 1(temporais), lateral das temperas.Agora retorna (1,2 ,3 ,4 ,5 ,6 ,7)

    COMECAMOS A DRENAR.

    Colar (do meio da fossa supraclavicular, com as pontas dos dedos do centro paraa borda do pescoco),

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados36

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    37/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    Lateral do pescoco, bombeia subindo as rnaos e direcionando para baixo.

    Queixo, abaixo da mandfbula, do centro para as laterais.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados37

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    38/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    Abaixo do labio inferior, para baixo e do centro para as laterais.

    Acima do lablo superior.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados38

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    39/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    Bigode chines, desce em direcao aos ganglios submentuais.

    Nariz (em tres etapas)

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados39

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    40/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    Bochecha, sempre direcionando para cadeia ganglionaria.

    Grande caminho, direciona ate os ganglios submentuais.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados40

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    41/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    Abaixo dos olhos, do centro para as laterais.

    Palpebras, de dentro para as laterais.(sempre lembrar de perguntar se usa lentesde contacto, na anamnese).

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados41

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    42/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    Sobrancelhas pinca e circulo fixe de dentro para as laterais.

    Testa em tres etapas.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados42

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    43/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    Arrastao facial em tres etapas;

    Cabeca divide em tres partes1a parte2a parte, com as rnaos atras das orelhas.Cabeca 3a etapa, com as pontas dos dedos na occipital.Drena 0 pescoco ate 0 ponto 7.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados43

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    44/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    Arrastao facial em tres etapas;Bombear 0 pescoco.Bombear 0 anqulo venoso.

    SEQOENCIA CORPORALVIAS LlNFATICAS PEITORAL, MAMAS, AXILAS, TORAX

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados44

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    45/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    iIIII

    Cfrculo Fixo: Proximal - Medial - DistalAxilasPeitoralMamasCostelas (diafragma)

    Enviar e Passar: PeitoralCostelas(diafragma)

    Ap6s a manobra de circulo flxo, proximal - medial - distal, pass amos para 0 enviare passar e por ultimo 0 arrastao,E feita as manobras tanto no lado direito como esquerdo.Antes de passarmos para os braces, devemos estimular mais uma vez 0 anqulovenoso e axilas.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados45

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    46/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaBRACO:

    Cfrculo Fixo (proximal, medial, distal)AmassamentoSaca RolhaEnviar e PassarArrastaotdlstal, medial, proximal)

    ANTEBRACO: Cfrculo Fixo(proximal, medial, distal)Espiral (p, m, d)Arrastao em bracelete(d, m, p)

    MAO: Cfrculo Fixo(p, m, d)Espiral

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados46

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    47/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaDeslizamento em ganchoAlongar dedosDrenar a ponta dos dedosBracelete (punho)Arrastaoid, m, p)AlongamentoTrepidar

    ABOCMEM:

    .I!-'.-II~I

    t

    (I~ III

    - _- ~ rlJ.l!'-- ......I II I~

    Circulo Fixo(crista iliaca)Circulo Fixo Profundo (umbigo)Amassamento em ondas

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados47

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    48/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaRoda Gigante sentido horatioRoda em conchaArrastaoBombeia (crista iliaca)

    COXA:

    Abrir ganglios linfaticos inguinaisCirculo flxo, proximal - medial - distalDesbloqueio (amassamento em ondas)Enviar e passar (proximal-medial - distal)Arrastao e bombeia

    JOELHO: Circulo fixe (popliteo)Circulo fixe (proximal - media - distal)Deslizamento - bone

    PlrarnldeCopyright 2006

    www.neilorufjJr.adm.brTodos os direitos reservados

    48

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    49/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaArrastaotd, m, p)Lenmiscata

    PERNA:Circulo fixe (p,m.d)EspiralArrastao bracelete(d, m, p)

    PES:

    Circulo fixo(p, m, d)EspiralDeslizamento em ganchoMaleolosArrastao em bracelete(d, m, p)Termina 0 pe com 0 arrastao, que vai ate a virilha e bombeia.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados49

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    50/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaPARTE POSTERIOR

    GLUTEOCfrculo fixe proximal - medial - distal, em relacao a crista iliacaTren6Arrastaoid, m,p)

    COXA POSTERIORCopyright 2006

    www.neilorufjJr.adm.brTodos os direitos reservados

    50

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    51/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaCfrculo fixe proximal - medial - distalEnviar e passarArrastaoid, m, p)PANTURRILHACfrculo fixe proximal - medial - distalEspiral (p, m, d)Enviar e passarArrastao (bracelete)(d, m, p)SACRO LOMBARCfrculo fixe (p, m, d) em relacao a crista iliacaEnviar e passar (p,m,d)Arrastaoid, m, p)COSTASEstimular lateral da axilaCfrculo fixe Proximal - medial - distalAmassamento em pinheiro: Em cima das vertebras

    Lateral das vertebrasArrastaoid, m, p).Se for necessario pede ao cliente, que vire de decubito dorsal e refaca 0 anqulovenoso, encerra.DRENAGEM LlNFATICA PELOS REFLEXOS DOS PESUtilizamos a drenagem pelos reflexos dos pes quando estamos impossibilitados detrabalhar, tanto a drenagem linfatica facial como a drenagem linfatica corporal.Podemos definir a Reflexologia podal, como sendo um processo que ativa asforcas recuperadoras do organismo, induzindo-o ao estado de homeostasia, ouainda, uma tecnica especffica de pressao sobre pontos reflexos ligados a todos osorqaos e sistemas do corpo, que estimula em muito a circulacao sanquinea elinfatica.ANATOMIA E MOVIMENTO DOS PESo pe humane e uma das mais perfeitas obras da crlacao. Relativamente pequenoem relacao a estrutura do corpo, tem a funcao de equilibrar, suportar e transportartodo 0 peso corporal. Um pe normal constitui-se por 26 ossos, 33 articulacoes, 114

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados51

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    52/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapialigamentos e 20 rnusculos. Alern de toda essa fortaleza, possui ainda mais de 70mil terminacoes nervosas, permitindo assim que sua pele, especial mente a daplanta, seja muito sensivel. Tudo isso esta ligado por tecido conjuntivo, vasossanquineos, nervos e cobertas com camadas de pele.Essa estrutura complexa eajustada com precisao equilibra-se sobre dois arcos principais, um, que vai docalcanhar ate a base do artelho menor e outro, do calcanhar ao halux, ou grandeartelho. Esses arcos e que conferem elasticidade aos pes e sao cham ados de"ponte". Essa ponte pode suportar ate 200 kg de peso, 0 que nos permite andar,correr, saltar, pois essa ponte amortiza suas batidas contra 0 solo, impedindo quetransmitam choques muito fortes sobre a nossa col una vertebral. Os pes e asrnaos juntos contern 0 mesmo nurnero de ossos, constituindo assim metade dosossos do nosso corpo. Em cada pe existem 14 falanges, ossos dos artelhos.Existem tres falanges em cada artelho, com excecao do artelho maior, queapresenta duas. Elas sao articuladas por ligamentos a cinco metatarsos, ossosque se estendem pelo comprimento do pe, em direcao ao calcanhar.A parte media dos pes e constituida pelos ossos cuneiformes (chamados assimpor serem em forma de cunha). Eles ajudam a estabilizar e a suportar 0 peso docorpo. 0 arco longitudinal/transversal, que se estende do calcanhar ate a parteanterior da planta dos pes e formado pelos ossos navicular, cub6ide e cuneiforme.o calcanhar (calcaneo), suporta 0 impacto de nosso peso. Portanto, ele estaisolado por camadas protetoras de gordura que amortecem 0 impacto de cadapasso. 0 astralaqo (0 osso do tornozelo), e 0 unico que se articula com a tibia e afibula, ossos da perna e fornece uma alavanca para cima e para baixo. E ele quesuporta 0 inicio de todo 0 peso do corpo. As articulacoes, os rnusculos e ostendoes controlam os movimentos do pe, A articulacao mais importante e a queliga a tibia e fibula(ossos da perna) ao astral ago e que comandam 0 movimento dope. 0 conjunto de articulacoes dos pes, com a ajuda da rotacao do joelho, realizao equivalente a uma s6 articulacao.Os rnusculos do pe sao intrincados e se comparam com os da mao; mas,enquanto os rnusculos da mao sao especializados para movimentos precisos ecomplexos, os pes se limitam a sustentacao e locornocao. Nao restam duvidasquanto ao maravilhoso mecanisme que constitui os pes.

    o primeiro passe e estimulamos 0 anqulo venoso (respiracao, massagemcardiaca, peitoral(subclavicular), axilar)Iniciamos com uma assepsia nos pes, em seguida faremos um relaxamentosoltando as tensoes especialmente dos tornozelos.

    1. Estiramento do tendao de Aquiles 2. Rotacao do ternozelo

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados52

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    53/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    3. Balance de um lado para outro 4. Girando todos os artelhos

    5. Soltando os tornozelos 6.Tor

  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    54/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia

    9. Pegada no tendao de Aquiles 1O.Torcendo0 pe

    Reflexo do Plexo Solaro Plexo Solar e uma rede de ganglios nervosos slmpaticos localizados noabdornern, da qual partem os nervos que se ligam aos orqaos abdominais,abaixo da diafragma. 'As vezes chamado de "cerebra abdominal" ou de "painelde contrale do sistema nervoso", situa-se atras do estornaqo e na frente dodiafragma. E a principal area de armazenamento do stress. 0 reflexo situa-seno mesmo nivel que a linha do diafragma. Para localizar 0 reflexo do plexosolar segure a parte de cima do pe na reqiao metatarsica. Uma depressaoaparecera na sola do pe no centra da linha do diafragma. Esse e 0 pontoencontrado em ambos os pes. A pressao nesse reflexo e muito util para induzira um estado de relaxamento, podendo aliviar 0 stress e acalmar 0 sistemanervoso. E extremamente importante fazer um relaxamento inicial trabalhandocom a respiracao, usando para isso a tecnica do aperto direto. Sempre que apessoa inspirar voce faz pressao sobre 0 ponto e quando ela expirar vocesolta. Pode-se repetir esse exercicio de 8 a 10 vezes. Se a pessoa tiver umarespiracao curta ou muito rapida, faca a pressao direta sobre 0 ponto porapraximadamente 1 minuto e deixe a respiracao dela livre. Pode-se tarnbernencerrar a sessao com 0 relaxamento do plexo solar.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados54

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    55/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaComo [a sabemos os maiores grupos de ganglios llnfatlcos localizam-se:pescoco, peito, axilas e virilhas, opcionalmente nos reflexos trabalhamos com61eosou cremes de massagem.GANGLIOS LlNFATICOS DO PESCOCO E CABECA

    Pe direito

    Pe direito

    \Pe esquerdo

    Pe esquerdo

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados55

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    56/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaGANGLIOS LlNFATICOS DO PElTO

    Pe direito Pe esquerdo

    GANGLIOS LlNFATICOS AXILARES

    Pe direito Pe esquerdo

    GANGLIOS LlNFATICOS INGUINAIS

    Lateral interna Lateral externa

    Copyright 2006 56www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    57/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaCada orqao do corpo corresponde a um ponto na sola de seus pes, conte comesse alivio, As pessoas sao muito diferentes uma das outras, e tarnbern assuas reacoes, 0 que funciona para um as vezes nao surte efeito em outro eassim por diante. Mas de um modo geral, as reacoes que a pessoa tem aposreceber uma massagem de reflexologia sao aqradavels deixando a pessoamais energizada ou mais relaxada. 0 certo e que a reflexologia, por ser umaforma tao simples de tratamento e prevencao da sauce nao oferece nenhumacontra indicacao, mas sempre e de bom senso respeitarmos alguns casos maisgraves que [a nao estao a nosso alcance e precisam da medicina tradicional:

    Trombose aguda (pode deslocar 0 coaqulo sanquineo) Flebites (pode estourar as veias) lnsuticiencia renal Osteoporose ou descalslflcacao aguda Micoses extensivas nos pes Doencas em estaqlo final como AIDS e Cancer Diabetes mellitus(se estiver recebendo insulina nao se deve ativar 0

    pancreas) Gravidez (pelo menos nos tres primeiros meses)

    Obs: Gravidez nao e doenca e muito embora nao haja nenhum casoconfirmado, e melhor evitar fazer uma reflexologia mais profunda e aplicar umamassagem geral nos pes, sem pressionar pontos como os do sistemareprodutivo por exemplo.Algumas dicas de tratamentos especfficos com a reflexologia Podal:Amigdalite: Amlgdalas, todos os artelhos, supra-renais e sistema linfaticoAcne: Figado, todas as glandulas endocrmas, rins, intestinos, plexo solar.Artrite: Area da dor e tarnbern os sistemas dlqestorio e endocrlno.Asma: Coracao, sistema resplratorio, linfas do peito, baco, espinha toracica(para ajudar 0 suprimento de sangue na area) sistema digestorio(cuja fraquezapode causar muco excesslvo), em especial 0 intestine delgado e a valvulaileocecal, sistema endocrino (em especial as glandulas supra-renais). Quandoexiste arneaca de um ataque, beliscar com firmeza as membranas entre osdedos e pressionar 0 plexo solar.Alcoolismo: Figado, pancreas, plexo solar, todas as qlandulas.Anemia: Sistema dlqestorio em especial ffgado e vesicula, baco,Apendlce: Apendice, plexo solarAlergia: Sistema endocrino, sistema linfatico, flgado, vesicula biliar, intestinedelgado, intestine grosso, rins, baco, plexo solar(verificar allrnentacao)Arteriosclerose: Todas as qlandulas, massagem geral nos pesBronquite: Sistema respiratorto, garganta, sistema llnfatlco superior, intestinedelgado, (em especial valvula ileocecal), intestine grosso, flgado e vesicula,escapula, baco, genitais, sistema urinario e coracao,

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados57

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    58/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaBursite e gota: Trabalhar a area afetada. Ex: para 0 joelho trabalhar a espinha10mbar e para 0 cotovelo a cervical para ajudar 0 suprimento de nervos da areaafetada), supra-renais.Braces: Coluna cervical, peito/costelas, ombro, quadrilClatlca, lumbago: Coluna vertebral, reqiao pelvica, rins, figado, intestinegrosso, sistemalinfaticoinferior.genitais.ba

  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    59/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaLaringite: Garganta, peito, pulrnao, plexo solar, sistema linfatico, todos osartelhosM a dlqestao: Figado, vesicula biliar, estornaqo, intestinos, plexo solarMal de Parkinson: Coluna, cerebra, todas as qlandulas, plexo solar, peito ecostelasMeningite: Reflexos da cabeca, coluna, todas as qlandulasMenopausa: Plexo solar, todas as qlandulas e essencialmente os genitaisNervosismo/ stress: Cabeca, plexo solar, diafragma, todas as qlandulas,colunaPedra nos rins: Rins, vias urinarias, bexiga, plexo solar (pegada calmante norim)Pes inchados: Sistema linfatico, rins, supra renais, massagem geral no pePes frios e suor: Figado, intestinos, rins, todas as qlandulas, massagear bemos pesPneumonia: Pulrnao, peito, plexo solar, rins, todas as qlandulas, sistemalinfatico, hip6fisePr6stata: Genitais, bexiga, hip6fise, supra-renais, colunaResfriados: Sinus, vias nasais e bucais, pulrnao, rins, sistema linfatico,hip6fiseTornozelo: Sistema lintatico, rins, supra-renaisUlcera (gastrite): Plexo solar, estornaqo, duodeno, pancreasDRENAGEM LlNFATICA PELOS REFLEXOS DAS MAOSAs rnaos tarnbern sao importantes quando se fala de reflexologia. Assim comoos pes, elas, representam todos os orqaos e sistemas do corpo.REFLEXO DO DUCTO LlNFATICOREFLEXO DOS GANGLIOS LlNFATICOS INGUINAIS

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados59

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    60/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaAUTO DRENAGEM DA CABECA E PESCOCOIniciamos estimulando 0 anqulo venoso : Respiracao abdominal

    Juncao das veias jugulares com asSubclavias (peitoral)Ganqlios axilares

    Ponto 7 (fossa supraclavicular)Ponto 6 (pescoco)Ponto 5 (qanqlios submentuais e mandibulares)Ponto 4 (occipital)Ponto 3 (retroauricular)Ponto 2 (parotfdeos)Ponto 1 (temporais)Retorna 1,2,3,4,5,6,7.

    Inicia - se a drenagem:ColarPesco

  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    61/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaAbaixo dos olhosPalpebrasSobrancelhasTestaArrastao, Bombeia 0 pescoco,Bombeia 0 anqulo venoso.

    AUTODRENAGEM CORPORAL

    Inicia-se estimulando 0 anqulo venoso: Respiracao abdominalJuncao das veias jugulares com asSubclavtas.tpeltoral)Ganqflos axilaresSEQOENCIA DO TORAX

    Peitoral, proximal - medial - distal, e retorna: circulo fixeenviar e passar

    Mamas, proximal - medial - distal, e retorna: circulo fixeDiafragma, proximal - medial -distal, e retorna: clrculo fixeBraces, Antebracos e rnao.qanqlios axilares, ganglios cubitais, vasos palmares:circulo fixeAbdomemNa crista iliaca do lado direito e esquerdo em diagonal - proximal - medial -distal: circulo fixeNa crista iliaca do lado esquerdo em diagonal - proximal - medial - distal: clrculofixeCirculo fixe profundo em torno do umbigoRoda gigante horatioCoxas, joelhos, pernas e pes.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados61

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    62/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em MassoterapiaAbrir os ganglios inguinais:cfrculo fixeAbrir os ganglios dos popllteos: circulo flxo, retorna aos ganglios inguinais ebombeia.Trabalhar os rnaleolos: clrculo flxo, retorna aos ganglios inguinais e bombeia.DRENAGEM LlNFATICA MANUAL EM TRATAMENTOS ESTETICOSMuita das tecnicas empregadas em tratamentos esteticos tern 0 efeito deaumentar a circulacao perlfertca. A hiperemia provoca uma dilatacao temporariados capilares sanqulneos e a liberacao de histamina, 0 que os torna maispermeaveis. Consequenternente, um maior volume de liquido e despejado noambiente interno. 0 aumento da percentagem do liquido na substanciafundamental pode ser benefico em alguns casos, mas lndesejavel em outros. Adrenagem lintatica manual representa, para a esteticista, um mecanisme capaz deretirar 0 acesso de liquido da substancia fundamental, bem como de desintoxlca-la, tanto atraves da renovacao do liquido intersticial e seu enriquecimento emoxlqenlo e nutrientes.As inoicacoes para 0 emprego da drenagem linfatica em tratamentos esteticossao:

    Acne Couperose Oermatite peri-oral (em conjunto com dermatologista) Rosacea (em conjunto com dermatologista) Rejuvenescimento Paniculose

    ACNEA acne nao e uma doenca da glandula sebacea.o aparecimento da acne nao esta ligado a alguma bacteria patoqenica, mas a umconjunto de fatores normais, tais como:

    Fatores qenetlcos Fatores hormonais Tendencia a reacao folicular Secrecao sebacea abundante Coryneumbacterium acnes

    Esses processos ocorrem dentro do folfculo pllo-sebaceo, cujos mecanismosdesenvolvem as alteracoes das peles acneicas. A gravidade da acne dependerados fatores causais inicialmente citados, dos fatores agravantes (nutricionais,rnecanlcos, quimicos, ambientais) e 0 grau da sua evolucao.

    Copyright 2006www.neilorufjJr.adm.br

    Todos os direitos reservados62

    http://www.neilorufjjr.adm.br/http://www.neilorufjjr.adm.br/
  • 5/8/2018 Apostila Drenagem Linfatica

    63/70

    5.UIFPR MINISTERIO DA EDUCA(:AOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANASETOR ESCOLA TicNICACoordenaciio do Curso Tecnico em Massoterapia Acne comed6nica: geralmente a forma mais leve, apresentando-se com

    comed5es fechados e abertos, mas sem lnftarnacao clinicamentecomprovaveis, existe a rnicro-inflamacao e consequente ruptura doscomed5es fechados.

    Acne papula-pustulosa: as rupturas sao clinicamente visiveis atraves daformacao de pequenas papulas e pustulas, e normalmente observa-setarnbern a existencla de comed5es tanto abertos como fechados.