Apostila Emergencia Química 01 2008.doc

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SMART SMART SM A R T SM A R T Tre inam en to M e io Am b ien te Consu lto r ia & ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ........................ ................................... .............02 2. OBJETIVOS DO PROGRAMA...................02 3. NBR - 7503/março/2000 – Ficha de Emergência ........................ ............................03 4. PORTARIA N.° 204 DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES ....................... .....................03 5. RISCOS COM PRODUTOS QUÍMICOS ...03 5.1 CORROSIVOS......................... ............... 03 S.A.C 0800 773 616 www.smartbecker.com.br 1

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SMARTSMARTS M A R TS M A R T

Treinamento Meio Ambiente Consultoria& ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ........................................................................02

2. OBJETIVOS DO PROGRAMA...................02

3. NBR - 7503/março/2000 – Ficha de Emergência ....................................................03

4. PORTARIA N.° 204 DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES ............................................03

5. RISCOS COM PRODUTOS QUÍMICOS ...03

5.1 CORROSIVOS........................................ 03

5.2 SOLVENTES ...........................................04

5.3 OXIDANTES.............................................05

5.4 GASES ....................................................07

5.5 CANCERÍGENOS ....................................09

6.0 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ........................................................................11

7.0 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ..12

8.0 FOLHA INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA.................................................26

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria&

9.0 EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA QUÍMICA ..............................32

10.0 DESCONTAMINAÇÃO ..........................32

11.0 RECOMENDAÇÕES .............................35

12.0 BIBLIOGRAFIA ......................................37

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria&

1. INTRODUÇÃO

O presente manual reúne informações que poderão auxiliar em situação de emergência e foi desenvolvido para ser utilizado pela Equipe de Segurança e Atendimento Emergencial com produtos químicos, nos quais estão contidas as informações dos fabricantes, consumidores e transportadores de produtos químicos.Este Manual está de acordo com as Recomendações da ONU para Transporte de ProdutosPerigosos, com a Portaria 204 do Ministério dos Transportes, NBR 7503/março/2000 e com a Lei de Crimes Ambientais 9.605/fevereiro.As recomendações aqui contidas podem ser aplicadas na maioria dos casos existentes dentro da empresa ou fora dela, pois refletem as condições analisadas de estocagem, transporte e manuseio de produtos químicos.

2. OBJETIVOS DO PROGRAMA

O Manual está direcionado para acidentes com produtos químicos dentro da empresa onde os recursos disponíveis são analisados e mensurados conforme os riscos existentes.As fichas de produtos químicos recebidas dos fabricantes fornecem, de forma simples e objetivas, as informações mais relevantes, indica os riscos potenciais mais significativos e descrevem os procedimentos a serem inicialmente adotados.Nos casos em que diversos produtos apresentam riscos similares, sugerimos procedimentos de

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& emergência semelhantes, um único guia numerado abrange todos esses produtos.Acidentes envolvendo simultaneamente mais de um produto químico perigoso exige do coordenador da emergência, o contato rápido com especialistas tão logo as condições do acidente sejam plenamente conhecidas. Os produtos envolvidos em acidentes poderão, isoladamente, não apresentar riscos, porém a combinação de diversos produtos, particularmente na ocorrência de fogo, poderá representar sérios riscos à saúde, bem como de explosões ou incêndios de grandes proporções.A segurança industrial sempre manteve o lema “A SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR”.Temos visto essa frase tantas vezes e em tantos lugares que ela já se tornou lugar-comum, mas seu significado ainda é da máxima importância. Se você trabalha em lugares onde haja risco de vida, convém manter a segurança em primeiro lugar. Isso significa:

Eliminar as possíveis causas do risco. Planejar ou antever os possíveis perigos. Saber quais são os riscos oferecidos por

certos materiais, equipamentos ou processos.

Usar os meios e procedimentos mais eficazes para prevenir acidentes.

Estar preparado para enfrentar acidentes quando estes ocorrerem, e proceder corretamente para proteger a vida, conter e controlar a ocorrência e restaurar o local à normalidade após o fato.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Obter informações confiáveis para nelas

basear os procedimentos de primeiros socorros, auxiliar o tratamento médico e agir em caso de emergência na fábrica.

Embora este manual procure dar mais detalhes do que foi possível inserir no vídeo, você terá de admitir que as informações mais importantes serão aquelas específicas dos processos e procedimentos adotados em sua empresa.

3. NBR 7503/março/2000 – FICHA DE EMERGÊNCIA

Ficha de emergência para o transporte de produtos perigosos características e dimensões.A NBR 7503/2000, NBR 7500/2000 e NBR-8285/2000 formam um conjunto de normas que definem os procedimentos para elaboração e entendimento dos riscos e perigos contidos nos produtos químicos transportados, sua forma de manuseio e sua armazenagem. Nelas estão também definidos os riscos à saúde e ao Meio Ambiente.

4. PORTARIA Nº 204 – MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

A Portaria Nº. 204 define os produtos perigosos no território nacional, para fins de transportes, manuseio e armazenagem.

5. RISCOS COM PRODUTOS QUÍMICOS

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& 5.1. CORROSIVOS

Corrosivos, são substâncias químicas que reagem com intensidade suficiente para destruir a integridade estrutural de outros materiais. Alguns corrosivos conseguem perfurar metais e outros são capazes de causar ferimentos graves a tecidos vivos, através da destruição das células. Do ponto de vista da segurança pessoal no trabalho, a definição de um corrosivo se prende mais aos seus efeitos em tecidos vivos do que em placas metálicas. Há testes específicos de corrosividade, realizados em pele de animais (geralmente coelho) e, segundo as normas, corrosivos são produtos químicos que causam destruição visível ou alterações irreversíveis em tecidos vivos no local de contato durante um período de teste de 24 horas. Desta forma, os corrosivos são definidos em termos de sua ação química e fisiológica, o que não os relaciona com qualquer grupo químico em especial. Por exemplo: os ácidos fortes são corrosivos (entenda-se “fortes” como altamente ionizados), mas isso não quer dizer que todos os ácidos sejam corrosivos.O ácido bórico, por exemplo, é usado para lavar os olhos. Em última análise, as informações sobre a corrosividade ou não de um produto químico são baseadas em experiências, e serão indicadas no rótulo e na Folha de Informações de Segurança.

RISCOS À SAÚDEO grau de risco oferecido por um produto químico depende de sua reatividade.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& A extensão das lesões, que podem ocorrer dependem dessa reatividade, da concentração do produto e da duração da exposição.Algumas substâncias são extremamente perigosas: elas causam a destruição da pele do animal em menos de três minutos de exposição. Outras tem uma ação corrosiva mais lenta (que resultam na destruição da pele num tempo entre 3 e 60 minutos), porém são consideradas particularmente perigosas por seus vapores serem tóxicos. Algumas das substâncias encontradas neste grupo mais perigoso são:

Ácidos Cloreto Tetracloreto de vanádio.

SEGURANÇA NO MANUSEIO E ARMAZENAGEM

Visto que os corrosivos são tão reativos, muitas vezes é necessário tomar precauções distintas ao especificar os recipientes para eles. De outra forma, eles poderão perfurar o recipiente.O modo, seguro de manusear e armazenar produtos corrosivos deve estar baseado em evitar o contato e a tecnologia moderna irá realizar as reações em sistemas fechados, sempre que possível. Se existir a possibilidade de contato, o processo deve ser revisto e analisado quanto aos possíveis riscos de exposição: pode haver o perigo

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& de inalação de vapores tóxicos ou de reação com mucosas úmidas.Deve-se saber usar os equipamentos de proteção, conhecer sua localização exata, incluindo sua armazenagem, necessidade/finalidade, manutenção, limpeza e descontaminação.Em química, diz-se que “boas cercas também fazem bons vizinhos”. Novamente, devido à alta reatividade dos corrosivos, é importante se assegurar de que os recipientes não vazem e de que sejam armazenados longe de outros materiais com os quais possam reagir violentamente. Um ácido que se decomponha em contato com a água, provavelmente irá reagir com mais violência ao entrar em contato com um álcali forte.

PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA

O planejamento e treinamento para as medidas de emergência devem ser feitos antes que um acidente efetivamente ocorra. Há providencias genéricas que são recomendadas, como por exemplo a diluição ou neutralização do corrosivo, lavando-se com grandes quantidades de água.O uso de água em quantidades insuficiente pode piorar a situação. Se for acrescentada água a ácido sulfúrico, por exemplo, isso pode resultar em aquecimento intenso e concentrado, além de respingos. Convém saber a localização exata dos chuveiros de segurança e dos lavadores de olhos. A rapidez de ação é essencial, visto que quanto mais prolongado o contato, mais grave serão as lesões.Algumas situações específicas podem exigir alterações nesses procedimentos genéricos. Uma

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& substância pode, por exemplo, reagir perigosamente com água. Por esse motivo, é preciso conhecer as medidas de emergência para cada produto químico antes da emergência surgir.Outras medidas de emergência tratam do isolamento do material derramado, para evitar danos maiores. Lembre-se de que substâncias reativas podem reagir com outras, eventualmente liberando vapores tóxicos, causando incêndios ou até explosões. Mesmo depois do material ter sido contido, ainda há a limpeza do local. Compostos inorgânicos comuns podem ser neutralizados, entretanto o destino de substâncias mais complexas precisa ser controlado para se garantir que resíduos nocivos não sejam deixados no local de trabalho ou liberados ao meio ambiente.

5.2 - SOLVENTES

Nenhum grupo químico pode ser definido como solvente, entretanto, se considerarmos as operações industriais; poderemos considerá-las como um grupo devido às suas caraterísticas comuns no manuseio, uso e armazenagem.Os solventes são usados para dissolver outros materiais. Sendo assim, alguns deles são usados como líqüidos de limpeza ou de desengraxe e outros são usados na extração de componentes solúveis de matérias-primas. Os solventes também são utilizados em processos químicos, uma vez que pode-se obter um comportamento mais uniforme e controlado quando o reagente estiver uniformemente presente numa solução. Usa-se de uma grande variedade de solventes porque as condições favoráveis de reação química precisam

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& ser feitas especificamente para o tipo de substância dissolvida e as condições de reação desejadas. A água é um solvente muito utilizado, pois dissolvem uma grande quantidade de substâncias, particularmente sais inorgânicos. Entretanto, também são usados como solventes muitos líqüidos orgânicos, porque estes atendem a necessidades especificas.Muitos solventes são inflamáveis e assim apresentam mais riscos físicos do que propriamente riscos à saúde. Entretanto, eles podem trazer riscos à saúde de todos os tipos: eles podem ser tóxicos, corrosivos ou irritantes. Essas informações devem constar dos rótulos e das Folhas de Informações de Segurança para cada substância.

5.3 OXIDANTES

A oxidação é comumente definida como a reação de um material com o oxigênio. Embora haja definições mais técnicas, elas não nos interessam aqui. A fonte de oxigênio pode ser a atmosfera, que é dele composta em 20%. As reações mais comuns que utilizam o oxigênio da atmosfera são a respiração, a combustão ou processos lentos de oxidação como a ferrugem. A velocidade dessas reações depende da concentração de oxigênio presente, além de outros fatores. O oxigênio do ar está diluído em nitrogênio inerte, numa proporção de 1:4, de modo que a oxidação é muito mais lenta do que se o oxigênio fosse puro.Os oxidantes são substâncias capazes de liberar oxigênio ao reagir, assim oferecendo uma fonte própria de energia para alimentar uma reação (num

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& contexto mais amplo, um oxidante pode até não conter oxigênio; por exemplo, o cloro). Essa propriedade é muito importante para reação química útil, mas também pode ser uma fonte de riscos. Os oxidantes são compostos altamente reativos e o tipo de reação que pode acontecer depende, dos outros reagentes com que entrarem em contato, bem como das condições da reação. Ao se combinarem com materiais combustíveis, os oxidantes irão queimar violentamente. Em contato com outras substâncias, pode ocorrer uma combustão espontânea; ou seja, haverá uma reação lenta de oxidação gerando calor, o que poderá resultar finalmente numa combustão. Ao entrar em contato com substâncias extremamente reativas, os oxidantes podem causar combustão ou explosão imediata. Todas essas reações provavelmente irão ocorrer violentamente, com intensa liberação de calor e, possivelmente, com gases tóxicos.Alguns oxidantes comuns são:

Permanganato de potássio Nitrato de sódio

RISCOS À SAÚDE

Os oxidantes, como grupo, não são definidos como um risco à saúde. Eles são mais um risco à segurança, cujos perigos de incêndio e explosão já foram expostos, seja do oxidante por si ou de suas reações com outros materiais.Entretanto alguns oxidantes são:CancerígenosCorrosivos

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& TóxicosIrritantesSensibilizantesNocivos a órgãos específicos.

Se uma substância oferecer qualquer um desses riscos, essa informação deverá aparecer em destaque no rótulo e constar da respectiva Folha de Informação de Segurança.Alem destes possíveis riscos, a exposição desnecessária a qualquer produto químico deve ser evitada. Os oxidantes são altamente reativos: às vezes reagem com a umidade existente no ar, liberando materiais tóxicos e podem causar queimaduras.

A SEGURANÇA NO MANUSEIO, USO E ARMAZENAGEM

Visto que os oxidantes são altamente reativos, às vezes é preciso tomar precauções especiais ao desenvolver recipientes para armazená-los.A segurança no manuseio e utilização de oxidantes deve ser baseada na prevenção do contato e as técnicas modernas de engenharia farão com que as reações ocorram em sistema fechado sempre que possível. Se houver possibilidade de contato, a situação deve ser revista e analisada quanto às vias de contaminação: o perigo de inalação de vapores tóxicos ou a reação que pode existir com mucosas úmidas.Deve ser feita uma exposição sobre o equipamento de proteção, sua localização, armazenagem, necessidade, manutenção, limpeza e descontaminação.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Devido à alta reatividade dos oxidantes, é importante se certificar de que os recipientes que os contém não vazem e de que eles sejam guardados longe de outros materiais com os quais possam ter reação violenta; o que no caso dos oxidantes, é praticamente tudo. Trata-se apenas de avaliar quão violenta será a reação.

PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA

O planejamento e treinamento para situações de emergência devem ser feito antes que ocorra um acidente. Durante um incêndio, os oxidantes reagem de maneira violenta e até explosiva. Uma vez que em quase todos os casos haverá liberação de oxigênio, o fogo será auto-alimentado.Nestes casos, extintores de CO2 e outros gases inertes serão ineficazes. Para pequenos incêndios, jogar areia por cima pode funcionar. Em caso de grandes incêndios, a maneira mais eficaz, provavelmente, é inundar com grandes quantidades de água. A extinção do fogo resultaria da dispersão e resfriamento, ao invés da remoção do oxigênio.Se uma pessoa for atingida por um oxidante, ela deve ser lavada com água. Convém saber a localização dos chuveiros de segurança e lavadores de olhos. É essencial agir com presteza, pois quanto mais prolongado o contato, maior o risco.Algumas circunstâncias específicas podem exigir procedimentos diferentes. Por exemplo, a substância pode reagir perigosamente com a água. Por esse motivo, é preciso estar familiarizado com as medidas a tomar em caso de emergência para cada produto antes que ela aconteça.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Outras medidas de emergências incluem isolar o material derramado para evitar que os danos se alastrem. Não se esqueça de que essas substâncias altamente reativas podem reagir com outros materiais, liberando vapores tóxicos e causando incêndio ou explosão. E mesmo depois que a emergência tenha passado, há a limpeza a considerar. Produtos inorgânicos comuns podem ser neutralizados, entretanto o destino de substâncias mais complexas precisa ser acompanhado para se ter a certeza de que nenhum resíduo nocivo seja deixado no local de trabalho ou liberado ao meio ambiente.

5.4. GASES

Gás é um material qualquer que tende a preencher todo o espaço disponível. Se ele for confinado num recipiente, ele se expandirá de modo a preenchê-lo completamente, e se estiver solto no ar, irá se dispersar de modo a preencher todo um espaço confinado ( uma sala ou edificação ) . Os gases podem oferecer os riscos físicos associados aos materiais mantidos sob alta pressão ou prontamente inflamáveis. Alguns gases também oferecem riscos à saúde devido a suas propriedades cancerígenas, venenosas ou corrosivas. Do ponto de vista da segurança industrial, convém tratar os gases com um grupo único no que se refere ao manuseio e utilização.Os gases podem ser liquefeitos, submetendo-os à pressão ou baixando sua temperatura. A facilidade com que isso pode ser realizado depende do peso

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& molecular e da estrutura química da substância. Gases permanentes são aqueles que não podem ser liquefeitos a temperaturas normais do meio ambiente (hidrogênio, oxigênio). Os gases liquefeitos podem se tornar líquidos a temperatura ambiente (brometo de metila) se submetidos à pressão. Alguns gases se dissolvem num solvente se submetidos à pressão, geralmente sendo absorvido por material poroso (acetileno). Alguns gases podem se liquefazer a temperaturas extremamente baixas (o oxigênio à pressão atmosférica se liquefaz a 183 graus centígrados negativos). A conseqüência disso, na prática, é que gases diferentes são armazenados sob condições bem diferentes, desde a pressão atmosférica até talvez cinco vezes esse valor. Pressão mais elevada pode ocorrer com o aumento da temperatura ou durante uma reação.

RISCOS À SAÚDE

Os riscos à saúde que os gases oferecem são: Cancerígenos Corrosivos Tóxicos Irritantes Sensibilizantes Nocivos a órgãos específicos.

O fato de uma substância se encontrar no estado gasoso automaticamente aumenta o perigo que ela oferece devido à possibilidade de inalação e exposição da pele.Alguns gases classificados como “altamente tóxicos” e “tóxicos” são:

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Gás amônia anidro Fosfina

Alguns gases inflamáveis que oferecem risco de incêndio ou explosão são: Acetileno Butano

Alguns gases corrosivos são: Cloreto de bromo Cloreto de nitrosila

Muitos gases são mais pesados que o ar e se depositam ao nível mais baixo a que possam chegar. A concentração ao nível do chão pode atingir níveis muitos elevados. Até mesmo gases inertes, ou não tóxicos podem deslocar o ar e se depositar em concentração suficiente para sufocar uma pessoa.

SEGURANÇA NO MANUSEIO E ARMAZENAGEM DE GASES

O trabalho com substâncias sob pressão apresenta todo um conjunto de problemas peculiares.Deve-se aproveitar para demonstrar o uso correto de conectores, válvulas e redutores de pressão.As especificações de cilindros para a armazenagem de gases comprimidos são baseadas em padrões da própria empresa que os utiliza. Os cilindros não devem ser arrastados, devendo-se evitar qualquer impacto com ou entre eles.A segurança, no manuseio e utilização de materiais nocivos objetivam, basicamente impedir o contato

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& direto com o produto. A tecnologia moderna irá utilizar reação em sistema fechado sempre que possível. Se houver risco de contato, será preciso examinar o processo em busca de possíveis vias de contaminação: o risco de inalação de gases tóxicos, a reação com a absorção por mucosas ou pelos olhos ou ainda a absorção pela pele.O vazamento de gases inflamáveis pode resultar na formação de uma atmosfera explosiva. Épreciso tomar precauções para eliminar as possíveis fontes de eletricidade estática e de faíscas elétricas em geral.Deve-se fazer uma apresentação sobre os equipamentos de proteção, incluindo a sua localização, armazenagem, finalidade/necessidade, manutenção, limpeza e descontaminação.O princípio da segregação dos riscos aplicados a outros materiais também se aplica aos gases. O gases inflamáveis devem ser, preferivelmente, guardados num local separado, em particular longe de combustíveis, oxidantes e explosivos. Os venenos e os corrosivos também devem ser armazenados separados uns dos outros e ambos longe de qualquer material que possa promover a ruptura de seus recipientes.

PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA

O planejamento e treinamento para medidas de emergência devem ser feitos antes que um acidente ocorra. Há providências genericamente recomendadas que incluem remover a fonte da contaminação e diluir ou neutralizar seus efeitos. Leve a vítima a um local onde o ar não esteja contaminado. Lave a pele ou os olhos expostos a

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& corrosivos ou venenos com grande quantidade de água (convém indicar a exata localização dos chuveiros de segurança e lavadores de olhos).A presteza é fundamental, pois quanto mais prolongado o contato; maiores serão os danos.Algumas circunstâncias específicas podem exigir procedimentos diferentes dos genericamente recomendados. Algumas substâncias, por exemplo, podem reagir com água, criando situações extremamente perigosas, de modo que a lavagem com água deixe de ser recomendável para esses casos. Por esse motivo, é preciso estar bem familiarizado com as medidas de emergência a tomar para cada produto, antes que o incidente aconteça.As providências corretas serão encontradas na Folha de Informações de Segurança para cada produto. É primordial conhecer e seguir essas informações. O socorro médico deve ser chamado imediatamente e é importante dar ao médico uma cópia da Folha de Informações de Segurança do produto em questão, para que ele possa dar tratamento adequado de imediato.Outras medidas de emergência incluem a isolação e a contenção do material. Procedimentos especiais de limpeza podem ser necessários, uma vez que pode haver o perigo de liberação de gases nocivos para a atmosfera. É preciso seguir os procedimentos corretos para ter certeza de que resíduos nocivos não sejam deixados no local de trabalho ou liberados ao meio ambiente.A segurança industrial sempre manteve o lema “A SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR”.Temos visto essa frase tantas vezes e em tantos lugares que ela já se tornou lugar-comum, mas seu

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& significado ainda é da máxima importância. Se você trabalha em lugares onde haja risco de vida, convém manter a segurança em primeiro lugar. Isso significa:

Eliminar as possíveis causas do risco. Planejar ou antever os possíveis perigos. Saber quais são os riscos oferecidos por

certos materiais, equipamentos ou processos.

Usar os meios e procedimentos mais eficazes para prevenir acidentes.

Estar preparado para enfrentar acidentes quando estes ocorrerem, e proceder corretamente para proteger a vida, conter e controlar a ocorrência e restaurar o local à normalidade após o fato.

Obter informações confiáveis para nelas basear os procedimentos de primeiros socorros, auxiliar o tratamento médico e agir em caso de emergência na fábrica.

Embora este manual procure dar mais detalhes do que foi possível inserir no vídeo, você terá de admitir que as informações mais importantes serão aquelas específicas dos processos eprocedimentos adotados em sua empresa.

5.5. CANCERÍGENODEFINIÇÃO DE CANCERÍGENO:

Cancerígeno [De cancer(i)- + -geno] Adj. Med. Capaz de produzir câncer (conforme NovoDicionário Aurélio de Língua Portuguesa - 2ª edição – revista e ampliada).Algumas substâncias podem causar câncer. Os efeitos nocivos dessas substâncias ou produtos

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& podem variar desde a destruição de tecidos (como os corrosivos), passando pelas interferências no funcionamento normal de corpo (como os tóxicos), até processos de decomposição das células do corpo que afetem sua capacidade de se multiplicar. No câncer, células do corpo modificadas começam a se reproduzir e continuam a fazê-lo, fugindo ao controle. Isso leva à formação de tumores, que são um golpe duro ao funcionamento normal do corpo.O câncer não é uma única doença. Diversos tipos de células do corpo podem apresentar atividade cancerosa e resultar em sintomas variados. As causas do câncer ainda não é bem definida, embora se considere que muitas delas sejam dietéticas ou ambientais. As pesquisas médicas têm mostrado progressos contínuos no isolamento das causas. Os métodos e tratamento também têm melhorado, alcançando um sucesso crescente.Há bastante tempo se sabe que a exposição a algumas substâncias é correlacionada ao desenvolvimento do câncer. No que se, relaciona com as dosagens e a duração da exposição, a faixa de efeito parece ser bem ampla. Algumas autoridades afirmam que não há um nível seguro de exposição e este ponto de vista conservador certamente é o mais seguro. Do ponto de vista da saúde e segurança ocupacional, a definição de um cancerígeno provem dos resultados de experiências com cobaias. Foram definidos procedimentos específicos para serem executados e analisados, de modo que são caros e demorados. Por outro lado, há discussões sobre a aplicabilidade dos resultados de testes com cobaias em seres humanos.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& O produto considerados cancerígenos é:

Cloreto de vinila

É importante ter uma visão dos cancerígenos dentro da perspectiva correta. São conhecidosmilhões de substâncias químicas. Dessas, talvez 40.000 sejam utilizadas em indústrias químicas diversas e no comércio. É pouco provável que uma mesma fábrica utilize mais de 2.000 substâncias diferentes. E de tudo isso, apenas 18 compostos são regulamentados como cancerígenos.

RISCOS À SAÚDE

A questão do início do câncer é extremamente complexa. Além de suas causas serem incertas, abrangendo toda uma combinação de fatores (inclusive a suscetibilidade individual), os efeitos não são imediatos. Às vezes o câncer pode permanecer em estado latente, só se manifestando vinte anos depois, de modo que é muito difícil detectar qual foi a sua causa.Outras complicações podem surgir em função de promotores, substâncias que não sejamcancerígenas, mas que permitem que outras substâncias tenham efeito cancerígeno.Em alguns casos foi demonstrada certa correlação entre a exposição a certos produtos químicos e o câncer em órgãos específicos. O fígado, que é o principal órgão desintoxicante do organismo, pode ser particularmente suscetível.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& A SEGURANÇA NO MANUSEIO, USO E

ARMAZENAGEM

Para a segurança com os produtos químicos reconhecidamente cancerígenos, sugerem-se regras rígidas que incluam:

O estabelecimento de uma área restrita onde os cancerígenos sejam processados, usados, manuseados ou armazenados.

Acesso restrito exclusivamente a pessoas autorizadas.

Uso de operações em sistema fechado. Exigências de que funcionários lavem as

mãos, antebraços, rosto e pescoço cada vez que deixarem a área.

Uso restrito exclusivamente a pessoas com permissão.

Exigências de que os funcionários lavem as mãos, antebraços, o rosto e pescoço a cada vez que deixarem a área.

Exigências de que os funcionários tomem banho de chuveiro antes de saírem ao final da jornada de trabalho.

Ausência de bebedouros na área controlada.

Proibição com acesso de alimentos, bebidas, cosméticos, gomas de mascar e cigarros (bem como charutos e cachimbos) à área controlada.

Manutenção de uma pressão de ar reduzida na área controlada, de modo que o fluxo de ar sempre seja de fora para dentro.

Proibição de limpeza da área a seco (varrer).

Uso de rótulo e avisos adequados.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Implantação de programas de treinamento

adequados.

Esse programa deve se basear fundamentalmente em eliminar a exposição ao material.Outras medidas podem ser necessárias, por exemplo, o uso de roupas especiais e equipamentos de proteção. Convém mencionar o equipamento de proteção, incluindo sua armazenagem, necessidade/finalidade, manutenção, limpeza e descontaminação.Os cancerígenos devem ser guardados longe de quaisquer outros materiais e o acesso a eles deve ser rigorosamente controlado.

PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA

O planejamento e treinamento para situações de emergência devem ser feitos antes que ocorra um acidente. Algumas providências genéricas são recomendadas, inclusive:

A evacuação e contenção da emergência A descontaminação, usando procedimentos

e equipamentos de proteção adequados Acompanhamento médico do pessoal

exposto.

Tendo em vista que as medidas eficazes de descontaminação dependem do produto químico específico, é essencial dispor de informações sobre os procedimentos adequados. Elas devem ser encontradas na Folha de Informações de Segurança.Geralmente é preciso lavar as áreas atingidas com água em abundância. É primordial conhecer a localização exata dos chuveiros de segurança e

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& lavadores de olhos. A presteza de ação é essencial, porque quanto mais prolongado o contato, maior o dano. Circunstâncias especiais podem determinar mudanças nesses procedimentos genéricos. Algumas substâncias, por exemplo, podem reagir perigosamente com a água. Por este motivo, é preciso conhecer bem os procedimentos de emergência para cada produto químico antes que seja necessário usá-los.

6.0 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Os números de classe ou subclasse de risco, estabelecidos pela ONU, encontram-se dispostos na parte inferior dos rótulos de risco, de acordo com Norma NBR 7500 da ABNT, assim como na discriminação dos produtos perigosos relacionados no documento fiscal, juntamente com o respectivo nome e N.º da ONU. As classes e respectivas subclasses dos produtos perigosos apresentam os seguintes significados:

CLASSES 1 - EXPLOSIVOS:Subclasse 1.1 Substâncias e artefatos com risco de explosão em massaSubclasse 1.2 Substâncias e artefatos com risco de projeçãoSubclasse 1.3 Substâncias e artefatos com risco predominante de fogoSubclasse 1.4 Substâncias e artefatos que não apresentam risco significativoSubclasse 1.5 Substâncias poucos sensíveisSubclasse 1.6 Substâncias extremamente insensíveis.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& CLASSE 2 - GASES:Subclasse 2.1 Gases inflamáveisSubclasse 2.2 Gases comprimidos não tóxicos e não inflamáveisSubclasse 2.3 Gases tóxicos por inalaçãoSubclasse 2.4 Gases corrosivos (Canadá).

CLASSE3 - INFLAMÁVEIS:

CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS; SUBSTÂNCIAS PASSIVAS DE COMBUSTÃOESPONTÂNIA; SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO COM A AGUA, EMITEM GASESINFLAMÁVEIS.Subclasse 4.1 Sólidos InflamáveisSubclasse 4.2 Substância passiva de combustão espontâneaSubclasse 4.3 Substância que, em contato com água, emitem gases Inflamáveis.

CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES; PERÓXIDOS ORGÂNICOSSubclasse 5.1 Substâncias OxidantesSubclasse 5.2 Peróxidos Orgânicos.

CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS; SUBSTÂNCIAS INFECTANTESSubclasse 6.1 Substâncias TóxicasSubclasse 6.2 Substâncias Infectantes.

CLASSE 7 - SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS

CLASSE 8 - SUBSTÂNCIAS CORROVIVAS

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSASSubclasse 9.1 Substância perigosas diversas (Canadá)Subclasse 9.2 Substâncias ambientais perigosas (Canadá)Subclasse 9.3 Resíduos perigosos (Canadá).

7.0 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS EM EMERGÊNCIAS COM PRODUTOS QUÍMICOS(7 PASSOS)

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTOIdentifique o produto acidentado por qualquer uma das seguintes maneiras:A. Pelo número de quatro algarismos (número da ONU) existente no painel de segurança (placa laranja) afixada nas laterais traseira e dianteira do veiculo.Consulte nas páginas do manual interno ou nas páginas amarelas do manual da ABIQUIM onome do produto que corresponde ao número existente na embalagem ou no veículo acidentado.Painel de SegurançaNúmero de risco 3336Número ONU 1203Rótulo de riscoLíquidos Inflamáveis

B. Pelo número da ONU constante na Ficha de Emergência, no documento fiscal ou naembalagem do produto.Consulte nas páginas do manual interno de emergência com produtos químicos ou no manual da ABIQUIM o nome do produto que corresponde

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& ao número existente no documento ou na embalagem do produto envolvido.

DADOS TÍPICOS DE NOTAS FISCAIS

Código do

produto

Código da

embalagem

Unidade

QTDE

Descrição dos

produtos

N.º da

ONU

Classe de

risco

1775075

TSCHHC.T K

g.

10 TON.

Tolueno 2078 6.1

OBSERVAÇÃO: declaramos que o(s) produto(s) está(ão) adequadamente embalado(s) e acondicionado(s) para suportar os riscos de carregamento, transporte e descarregamento.DECLARAÇÃO DO FABRICANTE / EXPEDIDOR

Nota: O modelo de Nota Fiscal acima mencionado tem caráter apenas ilustrativo pois seu formato pode variar.Os campos de descrição dos produtos, n.º da ONU e classe de risco devem constar na NotaFiscal.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& A. Pelo nome do produto constante no documento fiscal ou na embalagem.Consulte no manual interno ou nas páginas azuis do manual da ABIQUIM o número ou números ONU que correspondem ao produto em questão.Caso não haja nenhuma informação específica sobre o produto, verifique o rótulo de risco (placa ilustrada com formato de losango) afixado nas laterais e na traseira do veículo e consulte a tabela de rótulos de riscos, a qual lhe indicará o guia correspondente à classe do produto e informações sobre o produto para que se possa tomar as medidas mais adequadas.Existe um número enorme de indústrias que produzem, manipulam, transformam produtosquímicos, assim como também como todo o sistema de transporte destinado a este fim.Obviamente todas estas plantas são diferentes umas das outras, portanto torna-se evidente que não existe um procedimento comum a ser seguido em casos de acidentes para todas as situações colocadas acima.O que podemos indicar são procedimentos genéricos, que quando seguidos irão auxiliar muito as Equipes de Emergências.Basicamente podemos dividir a atuação em Emergências com Produtos Perigosos em 7 passos distintos. São eles:1. Análise e verificação do risco envolvido;2. Proteção Pessoal;3. Confinar (Isolar) a área do vazamento;4. Estancar a fonte do vazamento;5. Limpeza;6. Descontaminação;7. Relatório.

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A seguir iremos detalhar cada um dos passos acima descritos.

ANÁLISE E VERIFICAÇÃO DO RISCO

A análise e verificação dos riscos envolvidos durante as emergências com produtos perigosos são iniciadas assim que a BRIGADA DE EMERGÊNCIA seja informada da existência de um vazamento, e só termina após a operação de descontaminação.As emergências são sempre dinâmicas, elas mudam em questões de segundos, uma vez que dependem de inúmeros fatores, portanto a análise e verificação do risco são constantes durante toda a emergência.A idéia principal é: O risco potencial deve ser instantaneamente analisado para que as atividades do Grupo de Emergência possam ser dirigidas de maneira eficiente.Na análise de risco, o fator predominante é o BOM SENSO, que deverá prevalecer, a fim de que, atitudes corretas sejam tomadas, não colocando em risco desnecessário as pessoas, os bens materiais e o meio-ambiente.Infelizmente a única maneira de se ter BOM SENSO é raciocinar com clareza sem entrar emdesespero, se possível lembrando-se sempre de experiências anteriores (sucessos ou fracassos).Além do BOM SENSO devemos levar em consideração dados importantes em uma emergência, tais como:• Perigo potencial apresentado pelo produto químico;

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& • Quantidade do produto envolvido;• Treinamento e conhecimento dos operários envolvidos;• Relação de perigo imediato para as pessoas, para os bens materiais e para o meio ambiente.

É essencial que a substância seja identificada, antes que atitudes errôneas sejam tomadas.Em caso de dúvida assuma o Pior Caso Possível.

PRIMEIRO PASSO – todas substâncias químicas, comercializadas na grande maioria dos paises, possuem pelo menos um rótulo de identificação para o produto. Há Leis e Normas nacionais e internacionais, criadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para tal finalidade, que são amplamente utilizadas.O Brasil como membro da ONU, segue tais Normas Internacionais!O primeiro ponto importante a ser observado é que as substâncias químicas foram divididas em relação ao perigo que as mesmas apresentam. Além da classe, existe também umasubclassificação, pois devido a algumas características particulares de alguns produtos, umaúnica classificação não seria possível.Além da Classe e da Subclasse, também foram padronizados rótulos de risco, que facilitam aidentificação do risco que a substância apresenta. Abaixo temos as indicações de Classe,Subclasse e Rótulos de risco:Os números de classe ou subclasse de risco, estabelecidos pela ONU, encontram-se dispostos na parte inferior dos rótulos de risco, de acordo

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& com Norma NBR 7500 da ABNT, assim como na discriminação dos produtos perigosos relacionados no documento fiscal, juntamente com o respectivo nome e N.º da ONU.

Classe 1Explosivos

Subclasse 1.1Substâncias e artefatos de explosão em massa

Classe 1Explosivos

Subclasse 1.2Substâncias e artigos com risco de projeção

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Classe 1 Explosivos

Subclasse 1.3Substâncias e artefatos com risco predominante de fogo.

Classe 1Explosivos

Subclasse 1.4Substâncias e artefatos que não apresentam risco significativo

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Classe 1Explosivos

Subclasse 1.4SSubclasse 1.4Substâncias e artefatos que não apresentam risco significativo

Classe 1Explosivos

Subclasse 1.5Substâncias e artefatos que não apresentam risco significativo

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Classe 1Explosivos

Subclasse 1.6Substâncias extremamenteinsensíveis

Classe 2

Gás comprimido não inflamável

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Classe 2

Gás comprimido inflamável

Classe 2

Gás comprimido inflamável altamente refrigerado

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Classe 2

Gás comprimidotóxico

Classe 3

Líquido Inflamável (todos)

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria&

Classe 4

Subclasse 4.1

Sólidos inflamáveis

Classe 4

Subclasse 4.2

Substâncias sujeitas a combustão espontânea

Classe 4

Subclasse 4.3

Substâncias que em contato com a água

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& emitem gases inflamáveis

Classe 5

Subclasse 5.1

Substâncias oxidantes

Classe 5

Subclasse 5.2

Peróxidos Orgânicos

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Classe 6

Subclasse 6.1

Substâncias Tóxicas

Classe 6

Subclasse 6.2

Substâncias Infectantes

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Classe 6

Subclasse 6

Substâncias nocivas a alimentos

Classe 7

Substâncias Radioativas(todas)

Classe 8

Substâncias corrosivas (todas)

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Classe 9

Substâncias Perigosas Diversas (todas)

Além dos rótulos de risco, o sistema de identificação de substância da ONU ainda prevê uma outra placa de identificação que trás o número da substância, além de uma breve identificação de riscos através de números. Veja o exemplo:

O primeiro número X423 indica produto sólido, libera vapores e é inflamável. A letra X que precede o número indica que o produto não pode ser molhado com água!

O número 2257 é o número correspondente ao Potássio

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Todas as placas de identificação de produto possuem a cor laranja, com números e letras pretas!

As placas de identificação de produto e os rótulos de risco, são obrigatórios no transporte de produto perigosos em todo território nacional.

Nos desenhos abaixo podemos visualizar as posições onde as placas acima mencionadas devem estar localizadas nos veículos de transporte de carga:

Na figura acima vemos a posição de colocação da placa de identificação da substância.

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Nesta figura vemos a posição de colocação da placa de identificação da substância, bem como o rótulo de risco, na parte traseira do veículo.

Nesta figura vemos a lateral do veículo, com a posição de colocação das placas de identificação da substância, bem como o rótulo de risco.

É importante observar que é muito comum encontrar veículos, inclusive do tipo tanque rodoviário, que transportam mais de um tipo de produto químico de uma única vez. Para estes casos específicos temos a seguinte maneira de sinalizar o veículo:

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria&

Nesta figura vemos o caso em que dois produtos diferentes, mas de mesma Classe são transportados no mesmo veículo.

Nesta outra figura temos o caso em dois produtos de diferentes classes são transportados no mesmo veículo.

Em um caso como este, é importante observar que o padrão de colocação das placas no veículo (frente e traseira) sofre alteração como vista na figura abaixo.

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Sempre que um veículo estiver transportando mais de um produto químico, a placa de identificação de substância (laranja) deverá estar em branco (ausência de números). Esta regra só é quebrada caso um dos produtos transportados representar mais de 50% do volume total dos produtos transportados.

Qualquer veículo que transporte produtos perigosos deve possuir as placas de identificação e rótulos de risco além de serem dotados dos demais equipamentos de segurança necessários para o transporte de produtos perigosos, incluindo veículos de passeio e utilitários de pequeno porte.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Abaixo temos uma relação com as principais Normas Brasileiras sobre o transporte de produtos perigosos. São elas:

BR

7500

Simbologia de risco e manuseio para o

transporte e armazenamento de

materiais.

NBR

7501

Transporte de produtos perigosos –

Terminologia.

NBR

7503

Ficha de emergência para o transporte

de produtos perigosos – Características

e dimensões.

NBR

7504

Envelope para transporte de produtos

perigosos – Características e

dimensões.

NBR

8285

Preenchimento da ficha de emergência

para o transporte de produtos

perigosos.

NBR

8286

Emprego da sinalização nas unidades

de transporte e de rótulos nas

embalagens de produtos perigosos.

NBR

9734

Conjunto de equipamentos de proteção

individual para avaliação de emergência

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& e fuga no transporte rodoviário de

produtos perigosos.

NBR

9735

Conjunto de equipamentos para

emergências no transporte rodoviário

de produtos perigosos.

NBR

10271

Conjunto de equipamentos para

emergências no transporte rodoviário

de ácido fluorídrico – Procedimento.

NBR

12710

Proteção contra incêndio por extintores,

no transporte rodoviário de produtos

perigosos.

NBR

12982

Desgaseificação de tanque rodoviário

para transporte de produtos perigosos –

Classe de risco 3 – Líquidos inflamáveis

– Procedimento.

NBR

13095

Instalação e fixação de extintores de

incêndio para carga, no transporte

rodoviário de produtos perigosos.

NBR

14064

Atendimento a emergência no

transporte rodoviário de produtos

perigosos.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria&

NBR

14095

Área de estacionamento para veículos

rodoviários de transporte de produtos

perigosos.

Uma outra simbologia bastante aplicada em vários países, no entanto sem obrigatoriedade, é o método do diamante de HOMMEL.

Diferentemente das placas de identificação, o diamante de HOMMEL não informa qual é a substância química, mas indica todos os riscos envolvendo o produto químico em questão.

Os riscos representados no Diamante de Hommel são os seguintes:

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria&

VERMELHO – INFLAMABILIDADE, onde os riscos são os seguintes:4 – Gases inflamáveis, líquidos muito voláteis, materiais pirotécnicos3 – Produtos que entram em ignição a temperatura ambiente2 – Produtos que entram em ignição quando aquecidos moderadamente1 – Produtos que precisam ser aquecidos para entrar em ignição0 – Produtos que não queimam

AZUL – PERIGO PARA SAÚDE, onde os riscos são os seguintes:4 – Produto Letal3 – Produto severamente perigoso2 – Produto moderadamente perigoso1 – Produto levemente perigoso0 – Produto não perigoso ou de risco mínimo

AMARELO – REATIVIDADE, onde os riscos são os seguintes:4 – Capaz de detonação ou decomposição com explosão a temperatura ambiente.3 – Capaz de detonação ou decomposição com explosão quando exposto a fonte de energia severa.2 – Reação química violenta possível quando exposto a temperaturas e/ou pressões elevadas.1 – Normalmente estável, porém pode se tornar instável quando aquecido.0 – Normalmente estável.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& BRANCO – RISCOS ESPECIAIS, onde os riscos são os seguintes:

OXY Oxidante forteACID Ácido forteALK Alcalino forte

Evite o uso de águaRadioativo

Uma observação muito importante a ser colocada quanto à utilização do Diamante de HOMMEL é que o mesmo não indica qual é a substância química em questão mas apenas os riscos envolvidos; ou seja quando considerado apenas o Diamante de HOMMEL sem outras formas de identificação este método não de classificação não é completo!

Outra forma de identificação de uma substância química (e seus riscos) é a leitura e interpretação da FICHA DE EMERGÊNCIA, que é obrigatória para os produtos químicos comercializados em todo território nacional.

Na FICHA DE EMERGÊNCIA se encontram dados como fabricante, nome comercial e técnico do produto, bem como seus principais riscos e informações úteis em casos de emergências.Além da FICHA de EMERGÊNCIA, existe também outra documentação (não obrigatória por lei, ainda) que segue junto com uma grande quantidade de

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& produtos químicos comercializados no Brasil e no mundo. Esta documentação recebe o nome de MSDS (material safety data sheet) ou FISPQ (folha de dados de segurança do produto químico).Atualmente há uma comissão de estudos da ABIQUIM, que está revisando a Norma Brasileira da FISPQ.A FISPQ (MSDS) contém muito mais informações que as FICHAS DE EMERGÊNCIA, uma vez que tal documento possui dados detalhados sobre o produto em questão, inclusive sua formulação, dados toxicológicos detalhados, informações sobre reatividade e riscos de incêndio e dados sobre o impacto ambiental, além de procedimentos corretos para controle em caso de acidentes.Um ponto de grande importância é observar que tanto a FICHA de EMERGÊNCIA, quanto a FISPQ são documentos muito úteis em casos de emergência, sendo altamente recomendado que as empresas que utilizam produtos químicos regularmente criem arquivos das FICHAS de EMERGÊNCIAS, bem como das FISPQ`s dos produtos químicos utilizados em seus processos.

PORTOS E AEROPORTOSNo transporte internacional de produtos químicos não há a obrigatoriedade de envio com a mercadoria da FICHA DE EMERGÊNCIA, assim que o produto deixa as fronteiras do Brasil, mas sim há a obrigatoriedade do acompanhamento da FISPQ. Atualmente com o advento do Mercosul, este ponto está sendo alterado para que todos os produtos químicos comercializados entre os países membros

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& estejam acompanhados de Fichas de Emergência (em Português e Espanhol).Um caso importante a ser observado no transporte internacional é que a FISPQ vêm normalmente no idioma de origem da mercadoria, ou em inglês (na grande maioria dos casos).Como nem sempre é possível para as empresas internacionais enviarem a FISP no idioma português, torna-se essencial que membros das equipes de emergência possuam boas noções de línguas estrangeiras, sendo o do inglês um dos mais importantes.

Como recomendação, é interessante para as empresas que importam produtos químicos, solicitar aos fornecedores as FISPQ’s destes produtos, de maneira antecipada ao embarque, para que possam ser traduzidas e estudadas antes da chegada efetiva do produto em solo brasileiro. Tal fato auxilia muito um atendimento emergencial que se faça necessário

8.0 FOLHAS DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA

Este módulo apresenta as informações que podem ser encontradas numa Folha de Informações de Segurança, isto é, a identidade e as propriedades de vários produtos nocivos, os riscos que eles oferecem, as precauções no seu manuseio, os procedimentos de limpeza para derrames e vazamentos, e as providências de emergência e primeiros socorros.

Além da descrição dos tipos de informações que há numa F.I.S.,este módulo se destina a explicar como

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& ela constitui um aspecto importante da comunicação no seu programa de segurança industrial.

Uma F.I.S. contém as informações necessárias para que se conheça a periculosidade de um certo material, as condições de segurança para manuseá-lo e os procedimentos de emergência para contê-lo ou neutralizá-lo.

A compilação e a organização dessas informações é um passo importante para um bom programa de segurança industrial, visto que a precaução é a melhor forma de se evitar um risco. Além disso, se ocorrer uma emergência ela poderá ser solucionada de maneira mais rápida, segura e eficaz.

As informações mínimas que uma Folha de Informações de Segurança deve conter sobre um produto químico são:

Identificação Características físico-químicas Riscos físicos Riscos à saúde Principais vias de acesso ao corpo Limites de exposição permissíveis Indicações quanto à cancerigenosidade Precauções com o manuseio e medidas de proteção Procedimento de limpeza em caso de derrame ou vazamento Medidas de controle Procedimentos de primeiros socorros em caso de emergência

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Informações sobre a data de preparação (da F.I.S.), nome, endereço e telefone do fabricante ou importador do produto ou do funcionário que preparou a F.I.S.

IDENTIFICAÇÃOHá diversas nomenclaturas para os produtos químicos. Consequentemente, uma mesma substância pode ser conhecida por mais de um nome, isto é, pelo nome químico, nome popular e ou nome comercial. A F.I.S. deve informar o nome constante no rótulo, o nome químico e os nomes populares do produto. Se a substância for uma mistura, todos e quaisquer componentes nocivos que nela participem com mais de 1% precisam ser indicados por seus nomes químicos e populares. Se a própria mistura tiver um nome, este também precisa constar. Os cancerígenos precisam ser relacionados se participarem da mistura com mais de 0,1%, bem como quaisquer outros produtos que tenham sido determinados como nocivos precisam ser relacionados, mesmo quando presentes em concentrações inferiores a 1%.Os fabricantes podem deixar de revelar a identidade de uma substância química se isso constituir segredo comercial, ou seja, se o uso desse material permitir ao usuário uma vantagem comercial sobre seu concorrente. Mesmo não revelando a identidade do composto, o fabricante deve preparar uma F.I.S. informando os riscos e seus efeitos, devendo especificar que sua composição é um segredo comercial.

CARACTERÍSTICAS FISICO-QUÍMICAS

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Os materiais podem ser caracterizados pela medição de diversas propriedades de seus estados físicos (sólido, líqüido ou gasoso) ou pela mudança de um estado para outro. Além dessas propriedades físicas, a substância pode ser caracterizada por suas propriedades químicas, ou seja, por sua capacidade de reagir com outra substância e formar uma terceira. Os processos químicos também envolvem a absorção ou liberação de uma certa quantidade de energia característica. Alguns dos dados constantes nas F.I.S. apenas descrevem o aspecto do material e podem ser úteis para reconhecê-lo; uma substância pode, por exemplo, ser descrita como um sólido em forma de cristais amarelados. Muitas substâncias têm odor característico, freqüentemente detectável mesmo em concentrações muito baixas, servindo assim como alerta de possíveis vazamentos. Dentro dos limites da segurança, é bom que as pessoas conheçam o cheiro das substâncias químicas com que trabalham.

Outros dados físicos podem prevenir uma situação de risco, ao indicar, por exemplo, a facilidade com que uma substância evapora e em que medida pode se tornar um perigo na atmosfera se não for adequadamente confinada. Esses dados incluem o ponto de fusão, o ponto de ebulição (um ponto de ebulição baixo indica uma substância volátil), a taxa de vaporização, a pressão de vapor e a porcentagem volátil (indicando quanto de uma mistura pode evaporar). Outros dados podem ser se a substância se precipita (em solução ou, no caso de um vapor, na atmosfera), tais informações seriam a densidade ou a massa especifica. Maiores

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& informações, poderão indicar se as substâncias podem ter solubilidade em água ou num solvente de petróleo e em que proporções.

RISCOS FÍSICOSAlguns materiais têm potencial para causar danos físicos, ou seja, mecânicos, geralmente por explosão ou incêndios. Dados indicadores desses riscos incluiriam o ponto de fulgor (a temperatura à qual um líqüido forma uma mistura combustível com o ar que o cerca), os limites de inflamabilidade no ar em porcentagem por volume (em geral há um limite inferior e outro superior) e a temperatura de combustão espontânea. Para os materiais explosivos, os dados de detonação indicariam a sensibilidade do material.

RISCOS À SAÚDEHá sete categorias específicas de risco à saúde que devem ser consideradas ao se pensar nos riscos que o trabalho com produtos químicos pode oferecer à saúde:

Cancerígenos Corrosivos Materiais altamente tóxicos Irritantes Sensibilizantes Materiais tóxicos Nocivos a órgãos específicos

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Estas informações, quando for o caso, devem constar da F.I.S.

PRINCIPAIS VIAS DE ACESSO AO CORPO HUMANO

As vias de acesso de materiais nocivos podem ser : Inalação Contato com os olhos Contato com a pele Absorção pela pele Ingestão

Informações sobre a via de contaminação podem ajudar a tomar medidas preventivas, ajudando a escolher o equipamento de proteção adequado.

LIMITES DE EXPOSIÇÃO PERMISSÍVEISEsses limites geralmente envolvem tanto a concentração da substância como o tempo de exposição. Eles podem, por exemplo, ser expressos em termos de uma média ponderada da concentração pelo tempo durante um turno de trabalho e talvez adicionalmente por um valor máximo dentro de qualquer jornada de trabalho.

INDICAÇÃO DE CANCERIGENOSIDADEOs produtos que as pesquisas médicas tiveram determinado como cancerígenos ou potencialmente cancerígenos terão essa indicação nas respectivas F.I.S.

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO NO MANUSEIOAs informações constantes numa F.I.S incluem a especificação da forma segura de armazenagem e

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& alerta sobre a possibilidade de reação com outras substâncias. Muitos produtos químicos, em particular os usados como reagentes na indústria, incorporam uma considerável quantidade de energia. Ao reagirem, essa energia pode ser liberada sob a forma de calor ou novas substâncias, eventualmente tóxicas, que podem ser formadas e liberadas. Materiais diversos podem reagir sob condições diferentes e as informações contidas nas FIS devem indicar as situações a evitar. Alguns produtos podem, por exemplo, apresentarem reações nocivas se forem molhados, outros reagirão com materiais combustíveis e mais alguns reagirão com ácidos. Sob certas condições, reações de polimerização podem ocorrer de maneira descontrolada, causando a liberação de grandes quantidades de energia.

PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA PARA DERRAMES E VAZAMENTOS Essa seção da F.I.S. indica as providências a tomar nos casos em que o material vazar ou for derramado. Essas informações se aplicam tanto à proteção pessoal quanto à contenção e limpeza para evitar a contaminação do meio ambiente. Os produtos capazes de neutralizar o material derramado serão enumerados. Além disso, haverá informações sobre a eliminação dos resíduos.

MEDIDAS DE CONTROLEEssa seção relaciona quaisquer medidas de controle genericamente aplicável que o fabricante do produto conheça, inclusive os controles de

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& engenharia adequados. Isso incluiria os limites seguros de operação, no que se refere à concentração, temperatura e pressão. A seção também trata das normas de trabalho apropriadas e dos equipamentos de proteção pessoal necessários.

MEDIDAS DE EMERGÊNCIA E PRIMEIROS SOCORROSEssa parte oferece instruções claras sobre o tratamento, incluindo antídotos específicos, as vias de contaminação e o tratamento da vítima. Deve haver observação para orientar o médico no tratamento, visto que cada composto químico pode ter efeitos bem diferentes, latentes ou que requeiram antídotos ou tratamentos específicos.

DADOS DE IDENTIFICAÇÃOAs F.I.S. devem incluir a data de sua preparação e a data da última alteração. Também devem constar o nome, endereço e telefone do fabricante do produto ou de outra pessoa responsável pelas informações, que possa oferecer dados adicionais em caso de necessidade.

COMENTÁRIOS FINAISAs normas vigentes exigem a fixação de rótulos nos recipientes, identificando os respectivos produtos contidos e alertando para os riscos que eles oferecem. Pelo que foi exposto, as Folhas de Informações de Segurança contém muito mais informações do que poderia ser colocado num rótulo.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Embora as informações contidas numa F.I.S. devam estar à disposição de qualquer pessoa que trabalha com o produto, sua interpretação não é nada simples. Apenas uma parte dessas informações trata diretamente dos riscos à saúde e do bem-estar da pessoa: os riscos à saúde que podem ser tanto agudos (imediato e a curto prazo) e crônico (a longo prazo); os equipamentos de proteção a usar e a maneira segura de manuseá-lo. Embora uma pessoa possa precisar das demais informações em caso de emergência, elas são basicamente dirigidas a engenheiros e técnicos de processo, engenheiros de segurança e pessoal médico. Além disso, algumas das informações fornecidas apenas implicitam um risco (por exemplo, ponto de fulgor), sem dizê-lo expressamente.

IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS DENTRO DAS INDÚSTRIAS Dentro das indústrias é bastante comum verificar a marcação de tanques, tubulações, válvulas, reatores, torres, etc..., principalmente por códigos internos das empresas, bem como aplicação de cores ou até nomenclatura específica. Tais fatos auxiliam na identificação de quais são as substâncias envolvidas em situações emergenciais.

Como ponto importante, vale a pena ressaltar que em muitas vezes a primeira pessoa que nota a existência de um vazamento pode ser uma pessoa completamente leiga em química ou nos conceitos previamente discutidos aqui, portanto é interessante que todo tipo de sinalização seja feita de maneira bastante clara e de preferência não

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& utilize fórmulas químicas, números extensos, para evitar que ao transmitir a ocorrência da emergência a pessoa não tenha dificuldade de informar o nome de um produto ou um número.A equipe de emergência deve também conhecer profundamente as características da planta onde atua, assim como os principais equipamentos pertencentes a mesma, tais com tanques, reatores, tubulações, válvulas, etc.., assim com os principais tipos de embalagens e/ou veículos que transportam produtos no interior da mesma.

TABELA DE DISTÂNCIAS PARA ISOLAMENTO E PROTEÇÃO INICIALAs tabelas a seguir apresentam as distâncias consideradas como adequadas para as pessoas desprotegidas dos vapores resultantes de derramamentos de produtos perigosos, considerados como tóxicos por inalação. A tabela serve como um guia orientativo para o primeiro atendente até a chegada de pessoal técnico qualificado para atendimento a emergências. As distâncias indicam as áreas mais prováveis de serem afetadas durante os primeiros 30 minutos após o inicio do derramamento e que podem aumentar com o passar do tempo.A área de isolamento inicial pode ser definida como aquela que se encontra ao redor do incidente, na qual as pessoas podem estar expostas a concentrações perigosas do produto envolvido (contra o vento). A zona de ações de proteção define uma área a favor do vento a partir do ponto da ocorrência, na qual as pessoas podem se tornar incapazes de tomar as ações de proteção, podendo incorrer em sérios ou mesmo irreversíveis

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& efeitos à saúde. A tabela proporcional une orientação específica para pequenos e grandes derramamentos que podem ocorrer tanto de dia quanto à noite.A alteração das distâncias para um incidente específico envolve muitas variáveis interdependentes, devendo ser feita somente por pessoal técnico qualificado. Por essa razão, não é informada neste manual uma orientação precisa para as alterações na tabela de distâncias, embora conste uma orientação geral.

FATORES QUE PODEM ALTERAR AS DISTÂNCIAS DE AÇÕES DE PROTEÇÃOOs guias dos produtos indicam claramente as distâncias necessárias para se lidar com o risco de fragmentação. Se o material estiver envolvido no fogo, o risco de toxidade pode torna-se menos importante em relação ao fogo ou ao perigo de explosão.Se houver vazamento em mais de uma carreta-tanque, container ou cilindro grande envolvido no acidente, as distâncias mostradas na coluna de grandes derramamentos poderão ser aumentadas.Para um produto que exige uma distância de 11 Km (+), a distância atual pode ser maior, de acordo com as condições atmosféricas. Se a nuvem de vapor de um produto perigoso estiver assentada em vale ou for canalizada entre edifícios altos, as distâncias podem ser maiores que aquelas mostradas na tabela devido à baixa dispersão destes vapores na atmosfera. Os derramamentos ocorridos durante o dia em regiões onde normalmente existem inversões térmicas, ou para aquelas ocorridas durante o pôr do sol,

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& acompanhados de um vento estável, poderá ser necessário um acréscimo na distância de proteção. Quando tais condições estão presentes, os contaminantes presentes no ar se misturam e se dispersam de forma mais lenta, podendo percorrer uma distância maior no sentido do vento.

FATORES QUE DEVEM SER CONSIDERADOS SOBRE AS DECISÕES A RESPEITO DAS AÇÕES DE PROTEÇÃOA escolha de opções de proteção e segurança para uma determinada situação depende de um certo número de fatores. Para alguns casos, a evacuação poderá ser a melhor recurso; algumas vezes, pode até haver uma combinação destas duas ações. Em qualquer situação de emergência, as autoridades devem instruir o público de forma rápida e eficaz. Também é necessário que o público continue sendo informado e instruído durante o processo de evacuação ou de proteção no local.A avaliação adequada dos fatores listados abaixo irá determinar a eficácia do processo de evacuação ou da proteção no local. A importância desses fatores pode variar de acordo com as condições da emergência. Em emergências específicas, pode haver também a necessidade de se identificar e considerar outros fatores. Essa lista indica que tipo de informações poderão ser necessárias para se tomar a decisão inicial.

Os produtos perigosos: Grau de risco à saúde Quantidades envolvidas

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Contenção e controle de emanação Índice do movimento do vapor

A população ameaçada: Localidade Número de pessoas Tempo para evacuação ou para proteção no local Capacidade de controlar a evacuação ou proteção no localTipos de construções disponíveis: População ou instituições especiais, tais como casa de repouso, hospitais, prisões, etc.

Condições atmosféricas: Efeitos no movimento das nuvens de vapor Potencial para alterações Efeitos nos procedimentos de evacuação ou proteção no local

MATERIAIS QUE PRODUZEM GRANDES QUANTIDADES DE VAPORES TÓXICOS QUANDO DERRAMADOS NA ÁGUAOs produtos que reagem com água e emanam vapores tóxicos estão indicados pelo número do guia correspondente. Esses produtos, listados no final da tabela, são aqueles que produzem quantidades expressivas de vapores tóxicos quando derramados na água. Somente constam nesta lista os materiais que emitem uma quantidade de vapores tóxicos suficiente para colocar o público em uma situação de risco a uma distancia acima de 500 metros, a partir do local da ocorrência, no sentido do vento. Os produtos dessa lista podem emanar, se derramados na água,

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& vapores tóxicos capazes de colocar o público em risco de intoxicações a uma distância de até 10 Km no sentido do vento a partir do incidente. Quando um produto que possui tal propriedade for derramado em um curso d’água (rio, córrego, etc.) a fonte do gás tóxico pode movimentar-se conforme a corrente por uma considerável distância a partir do local da ocorrência.

COMO ISOLAR A ÁREA Até aqui, você deverá ter feito:A – a identificação do produto;B – a leitura do guia correspondente para as primeiras medidas adequadas de emergência, e C – a verificação da direção predominante do vento.

Para se isolar eficientemente o local, recomenda-se que você:1) Determine se o vazamento é de pequeno ou grande porte. Sendo o produto um líqüido ou sólido (granulado ou pó), considera-se um pequeno vazamento como aquele que envolve um único recipiente com capacidade média de 200 litros ou um vazamento pequeno de um recipiente maior, que possa formar uma deposição de até 15 metros de diâmetro. Por outro lado, um grande vazamento pode ser considerado como aquele que envolva um grande volume de material proveniente de um único recipiente ou diversos vazamentos simultâneos em pequenos recipientes, formando uma deposição de até 25 metros de diâmetro (verifique as referencias na tabela no tocante às dimensões dos vazamentos). No caso dos gases,

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& todos os vazamentos devem ser considerados como grandes.

2) Utilize cordas, fitas, cones e viaturas como recursos para o isolamento da área.

3) Determine as distâncias adequadas. Caso o produto esteja pegando fogo, siga as instruções no guia correspondente ao produto acidentado.

Caso o produto não esteja pegando fogo, consulte a tabela na seção verde e, se o produto não constar na tabela, consulte o guia e isole a área conforme descrito no item “Segurança Pública”.Se o produto constar na tabela da seção verde, determine primeiramente a distância de isolamento inicial. Dirija todas as pessoas nessa área para longe do vazamento, seguindo a direção contraria a do vento.

Verifique agoura qual a distância de evacuação inicial constante na tabela. Para um determinado produto e dimensão do vazamento, a tabela fornece a distância a favor de vento, dentro da qual as ações de proteção devem ser levadas em conta. Para todos os fins práticos, considere que a área atingida, ou seja, aquela em que as pessoas estão sujeitas aos riscos da exposição, é um quadrado cujos lados possuem a medida indicada na tabela da seção verde.

TABELA DE DISTÂNCIAS DE ISOLAMENTO E PROTEÇÃO INICIALA tabela de distância completa encontra-se no manual da ABIQUIM, páginas 212 a 220, e deve

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& ser consultada sempre que a informação não estiver na Ficha de Informação do Produto.

A relação de produtos perigosos que reagem com água, a relação de produtos perigosos que reagem com água produzindo gases tóxicos e a relação dos materiais que produzem grandes quantidades de vapores tóxicos, resultando em risco de envenenamento por inalação quando derramado na água, encontram-se todas no Manual da ABIQUIM (página 223). O respectivo Manual deve ser sempre consultado quando a relação dos produtos não estiver na Ficha de Informação do Produto.

9.0. EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA QUÍMICA

Os equipamentos de controle de emergência devem ser preparados para os riscos calculados e deixados em locais estratégicos devendo ser de conhecimento das equipes de brigadas de emergência podendo ser localizados nos locais mais próximos, dos pontos de armazenagens de produtos químicos.

10.0 DESCONTAMINAÇÃOOs Técnicos envolvidos no atendimento a acidentes com produtos químicos podem se contaminar de diversas maneiras: Através de contato com vapores, gases, névoas

ou material particulado; Por respingos do produto; Através de contato direto com o produto; Através de contato com solo contaminado, e; Quando da manipulação de instrumentos ou

equipamentos contaminados.S.A.C 0800 773 616

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Roupas de proteção e proteção respiratória ajudam a prevenir a contaminação do usuário. Boas práticas de trabalho ajudam a reduzir a contaminação de roupas, instrumentos e equipamentos. No entanto, mesmo seguindo estas regras, a contaminação poderá ocorrer.Descontaminação é um processo que consiste na remoção física dos contaminantes ou na alteração de sua natureza química para substâncias inócuas.Basicamente, existem três procedimentos distintos de descontaminação que podem ser realizados: para produtos de baixa toxicidade; para produtos de média toxicidade e para produtos de alta toxicidade.O procedimento de descontaminação mais comum é aquele utilizado para produtos com baixa toxicidade, sendo que este poderá ser realizado quando do retorno dos trabalhos de campo. Para s demais produtos, a descontaminação deverá ser iniciada ainda no local da ocorrência, podendo ou não ser dada a continuidade quando do retorno do atendimento.Vale ressaltar que no processo de descontaminação o mais importante é a minuciosidade e não a velocidade.

PROCEDIMENTOS DE DESCONTAMINAÇÃOProcedimentos para Descontaminação de Produtos com Baixa Toxicidade:1 – Lavar toda a roupa com uma solução fraca (1 a 2%) de fosfato trissódico e enxaguar com água.2 – Lavar os cilindros, as máscaras e os acessórios dos equipamentos de proteção respiratória com uma solução fraca (1 a 2%) de fosfato trissódico,

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& tendo-se o cuidado de enxaguar, sem esfregar, ao redor das válvulas e voltar a enxaguar todas as partes do equipamento com água limpa.3 - Lavar as mãos e o rosto com água e sabão.Se a descontaminação não puder ser realizada em campo, as roupas e os equipamentos deverão ser transportados em sacos plásticos, para posterior descontaminação em local apropriado. As seguintes substâncias químicas são exemplos de produtos para as quais é normalmente adequado este procedimento.

Acetato de butila

Cloreto de vinila

Acetofenona Clorofórmio Acetona Dissulfeto de

carbono Álcool etílico Etilmeilcetona Álcool

metílicoFormaldeído

Amônia Gasolina Benzeno Metiletiléter Butadieno Óleo Diesel Ciclohexano Óleo Lubrificante

Procedimentos para Descontaminação de Produtos com Média Toxicidade:1 – Lavar toda a roupa de proteção e equipamentos de respiração com água.2 – Após lavagem, remover roupas e equipamentos e coloca-los em sacos plásticos para transporte.3 – Não fumar, comer, beber nem tocar o rosto.Em local próprio:

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& 4 – Lavar e esfregar todos os equipamentos protetores, como luvas, botas e roupas, além dos equipamentos de respiração, e enxágua-los com água.5 – Mesmo as roupas utilizadas sob as roupas de proteção deverão ser removidas e lavadas.6 – Banhar-se esfregando todo o corpo com água e sabão, com especial cuidado nas áreas a redor da boca, fossas nasais e debaixo das unhas.7 – Não fumar, beber, comer, tocar o rosto, nem urinar antes do término das atividades previstas no item anterior.As seguintes substâncias químicas são exemplos de produtos para as quais é normalmente adequado este procedimento.

Acetaldeído Ácido clorídrico Ácido

perclóricoAcrilato de etila

Acroleína Brometo de metila Anilina Ciclohexanona Bromo Cloreto de etila Ciclohexanol Cloro Ciclopentano Cumeno Cloreto de

metilaHidróxido de sódio

Dicloretode etileno

Isopropilamina

Etilenoimina Metilparation Fluoreto de

hidrogênioÓxido de etileno

Hidrossulfito de sódio

Pentaclorofenol

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria&

Õleum Peróxido de hidrogênio

Sulfeto de dimetila

Praguicidas

Procedimentos para Descontaminação de Produtos com Alta Toxicidade:No local da ocorrência:NOTA – A equipe de descontaminação deverá utilizar roupas de proteção química e equipamentos de proteção respiratória.1 – Lavar toda a roupa de proteção e equipamentos de respiração com água.2 – Após lavagem, remover roupas e equipamentos e coloca-los em sacos plásticos para transporte.3 – Não fumar, comer, beber nem tocar o rosto.Em local próprio:4 – Lavar e esfregar todos os equipamentos protetores, como luvas, botas e roupas, além dos equipamentos de respiração, e enxágua-los com água. Sempre considerando o risco presente de restos do produto envolvido na emergência.5 – Mesmo as roupas utilizadas sob as roupas de proteção deverão ser removidas e lavadas.6 – Banhar-se esfregando todo o corpo com água e sabão, com especial cuidado nas áreas a redor da boca, fossas nasais e debaixo das unhas.7 – Não fumar, beber, comer, tocar o rosto, nem urinar antes do término das atividades previstas no item anterior.Devido a elevada toxicidade dos produtos desta classe, é conveniente informar o médico da

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& empresa sobre o atendimento realizado, para que sejam realizados testes sobre eventuais contaminações, quando o médico achar importante.

As seguintes substâncias químicas são exemplos de produtos para as quais é normalmente adequado este procedimento;

Acrilonitrila Adiponitrila Aldrin Alilamina Arsina Cianeto de hidrogênio Cianogênio Cloropicrina Dibrometo de

etileno2,4 – tolueno diisocianato

Dioxina Fósforometil Fosgênio Hidrazina Pentassulfeto

de antimônioTetraóxido de nitrogênio

Observação: Ao chegar no local de trabalho, os sacos plásticos contendo material contaminado deverão ser colocados ao ar livre e em área isolada para impedir o contato de outras pessoas com os mesmos.

COMO PROCEDER NA EMERGÊNCIAAPROXIME-SE DO INCIDENTE TENDO O VENTO PELAS COSTAS. CASO VOCÊ NÃO POSSUA OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDICADOS COMO ADEQUADOS, MANTENHA-SE AFASTADO DE DERRAMAMENTOS, VAPORES, GASES E FUMAÇA.

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11.0 RECOMENDAÇÕES

Um aspecto importante diz respeito a descontaminação de equipamentos. Sempre que possível, deverão ser adotadas ações, de modo a prevenir a contaminação de equipamentos de medição e de coleta. Os equipamentos de medição não são normalmente contaminados, a menos que tenham recebido respingos dos produtos. Uma vez contaminados, torna-se muito difícil limpa-los sem danifica-los. Qualquer instrumento delicado, que não pode ser facilmente descontaminado, deve ser protegido durante o seu uso. O equipamento pode ser envolvido em um saco plástico com algumas aberturas para facilitar a realização das medições e ventilação do mesmo.Equipamentos de madeira são difíceis de descontaminar, uma vez que o material absorve produtos químicos. Eles deverão ser mantidos no local e manuseados por técnicos, portanto EPI’s. Ao final do atendimento, deverá ser dada disposição final adequada a esses materiais, podendo ser a mesma a ser dada aos resíduos gerados.Caminhões, pás carregadeiras e outros equipamentos pesados são de difícil descontaminação. O método normalmente utilizado é a lacagem com água pressurizada ou esfregar as áreas acessíveis com uma solução de detergente e água sob pressão.As soluções de lavagem e limpeza deverão ser armazenadas, por exemplo, numa bacia grande ou numa pequena piscina. Posteriormente, estas

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& soluções deverão ser transferidas para tambores, os quais deverão ser rotulados adequadamente e enviados para tratamento ou disposição.

DESCONTAMINAÇÃO DE CAMPOPlanejamento InicialO plano de descontaminação inicial assume que todas as pessoas e equipamentos que deixaram o local do acidente encontram-se extremamente contaminados. O sistema é então estabelecido para a descontaminação através de lavagem e limpeza, pelo menos uma vez, de todas as roupas de proteção utilizadas.Para tal é estabelecido um corredor de redução de contaminação (CRC), cuja extensão dependerá do número de estações necessárias para a completa descontaminação (o que irá variar de acordo com o tipo de roupa de proteção que estará sendo utilizada) e do espaço disponível do local.O trabalho inicia-se na primeira estação com o item mais contaminado (geralmente botas e luvas) e avança para a última estação com o item menos contaminado. Desta forma, a contaminação diminui à medida que a pessoa se move de uma estação a outra mais à frente. Cada procedimento requer uma estação própria.Dentro do corredor, áreas distintas são demarcadas com placas para descontaminação dos técnicos, equipamentos portáteis, roupas removidas, etc..., de modo a orientar a equipe a ser descontaminada. O espaçamento entre as estações de descontaminação deve ser de, no mínimo, um metro. Todas as atividades dentro do corredor são limitadas aos trabalhos de descontaminação.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Proteção para a Equipe de DescontaminaçãoA equipe de descontaminação também deverá estar utilizando roupas de proteção e proteção respiratória, de modo a evitar a sua contaminação. Normalmente, a equipe de descontaminação utiliza o mesmo nível de proteção ou um abaixo daquele utilizado pela equipe a ser utilizada.

EquipamentosEquipamentos, materiais e acessórios para a descontaminação são geralmente selecionados de acordo com a disponibilidade. Outras considerações, como fácil manuseio, também devem ser observadas. Por exemplo, escovas longas de mão ou escovas de cerdas macias são utilizadas para remover os contaminantes. Água em baldes ou regadores de jardim podem ser utilizados para enxaguar. Piscinas infantis podem ser utilizadas para receber a água de lavagem. Sacos de lixo grandes podem receber roupas e equipamentos contaminados.

Solução de DescontaminaçãoEquipamentos de proteção individual, ferramentas e outros equipamentos são normalmente descontaminados, limpando-os com água e detergente (de preferência que contenham elementos de caráter germicida), usando escovas de cerdas macias, seguindo de lavagem com água. Uma vez que este processo pode não ser completamente eficiente na remoção de alguns contaminantes (ou em alguns casos o contaminante pode reagir com a água), torna-se uma boa opção utilizar uma solução química como descontaminante. Isso requer que o contaminante

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& seja identificado. A solução de descontaminação apropriada deve obrigatoriamente ser escolhida com ajuda de um químico.

Descontaminação em CampoEstação 01: separar equipamentos utilizados, lavagem e enxágüe de luvas externas e botas. Depositar os equipamentos utilizados em campo (ferramentas, material de coleta, instrumentos de medição, rádios, etc...)em sacos plásticos. Esfregar botas e luvas externas com a solução de descontaminação ou detergente e água.Equipamentos: recipientes de vários tamanhos, sacos plásticos, solução de descontaminação ou detergente e água, 2 0u 3 escovas de cerdas macias e água.

Estação 02: lavagem e enxágüe de roupas e equipamentos autônomos de respiração. Lavar completamente a roupa contra respingos químicos e equipamento autônomo. Esfrega-las com escovas de cerdas macias e utilizar grande volume de solução de descontaminação ou detergente e água. Embrulhar o conjunto de válvulas do equipamento autônomo com plástico para evitar o contato com a água. Lave o cilindro com esponjas ou pano. Enxaguar com água.Equipamentos: recipientes de 110 a 180 litros de capacidade volumétrica, solução de descontaminação ou detergentes e água, escovas longas de mão ou escovas de cerdas macias, baldes, esponjas ou pano.

Estação 03: remoção do equipamento autônomo (sem remoção do respirador facial) e remoção das

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& botas. Permanecer com respirador facial, remover o resto do equipamento e coloca-lo em recipiente adequado. Remover as botas e deposita-las em sacos plásticos.Equipamentos: recipientes com capacidade volumétrica de 110 a 180 litros, sacos plásticos ou bacias e banco.

Estação 04: remoção da roupa contra respingos químicos com auxílio de um ajudante. Coloca-la em sacos plásticos. Remover as luvas externas e depositá-las em sacos plásticos.Equipamentos: recipiente com capacidade volumétricas de 110 a 180 litros, sacos plásticos e banco.

Estação 05: lavagem e enxágüe das luvas internas. Lavar com a solução de descontaminação ou detergente e água. Repetir tantas vezes quantas forem necessárias. Enxaguar com água.Equipamentos: bacia com água, balde, mesa pequena, solução de descontaminação ou detergente e água.

Estação 06: remoção do respirador facial e remoção da roupa interna. Remover o respirador facial e coloca-lo num saco plástico. Evitar contato da mão com o rosto. Remover a roupa interna e coloca-la num saco plástico. Esta roupa deve ser removida o quanto antes, uma vez que há a possibilidade de uma pequena quantidade do produto tenha contaminado as roupas internas durante a remoção da roupa contra respingos químicos.

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Treinamento Meio Ambiente Consultoria& Equipamentos: recipientes com capacidade volumétrica de 110 a 180 litros, e sacos plásticos.

Estação 07: lavagem em campo e vestimenta. Tomar banho se os contaminantes envolvidos forem altamente tóxicos, corrosivos ou capazes de serem absorvidos pela pele. Não sendo possível o banho, lave as mãos e o rosto. Vestir roupas limpas.Equipamentos: água e sabão, pequena mesa, balde ou bacia, chuveiro, toalhas, mesa, cadeira e roupas.

12.0 BIBLIOGRAFIA:Leis de crimes ambientais n.º 9.605Transporte de cargas perigosas – Decreto n.º 36.957Manual de produtos químicos ABIQUIMManual do instrutor – SIAMARNBR 7500 Fichas de produtos químicos de fornecedores habituais

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