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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 1 ÍNDICE 1 – Princípios da Administração Pública ..................................................................................... ...............2 2 – Poderes da Administração Pública ....................................................................................... ................11 3 – Atos Administrativos ............................................................................................................. .............57 4 – Organização Administrativa .................................................................................................. ........…...103 5 – Lei 9.784/99 – Processo Administrativo......................................................................................…...126 6 – Lei 8.429/92 – Improbidade Administrativa................................................................................ …...138 8 – Serviços Públicos .................................................................................................................. ..........….159 9 – Responsabilidade Civil......................................................................................................................168 10 – Controle............................................................................................................................................181

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

 ÍNDICE 

  1 – Princípios da Administração Pública ..................................................................................... …...............2 

2 – Poderes da Administração Pública ....................................................................................... ................11 

3 – Atos Administrativos ............................................................................................................. ….............57 

4 – Organização Administrativa .................................................................................................. ........…...103 

5 – Lei 9.784/99 – Processo Administrativo..............................................................................…........…...126 

6 – Lei 8.429/92 – Improbidade Administrativa.........................................................................….......…...138 

8 – Serviços Públicos .................................................................................................................. ..........….159 

9 – Responsabilidade Civil................................................................................................................…......168 

10 – Controle............................................................................................................................................181 

 

                

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 1ª REGIÃO (RJ) ‐ Analista Judiciário ‐ Execução de Mandados 1) A propósito dos princípios que informam a atuação da Administração pública tem‐se que o princípio 

da:  a) eficiência e o princípio da legalidade podem ser excludentes, razão pela qual cabe ao administrador a 

opção de escolha dentre eles, de acordo com o caso concreto. b)  tutela  permite  que  a  administração  pública  exerça,  em  algum  grau  e  medida,  controle  sobre  as 

autarquias que instituir, para garantia da observância de suas finalidades institucionais. c) autotutela permite o controle dos atos praticados pelos entes que integram a administração indireta, 

inclusive consórcios públicos. d)  supremacia  do  interesse  público  e  o  princípio  da  legalidade  podem  ser  excludentes,  devendo,  em 

eventual conflito, prevalecer o primeiro, por sobrepor‐se a todos os demais. e)  publicidade  está  implícito  na  atuação  da  administração,  uma  vez  que  não  consta  da  constituição 

federal, mas deve ser respeitado nas mesmas condições que os demais.  Prova: FCC ‐ 2012 ‐ TST ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 2)  Segundo  a  literalidade  do  caput  do  art.  37  da  Constituição  de  1988,  a  Administração  pública 

obedecerá, entre outros, ao princípio da  a) proporcionalidade. b) razoabilidade. c) igualdade. d) moralidade. e) boa‐fé.  Prova: FCC ‐ 2012 ‐ MPE‐AP ‐ Técnico Ministerial ‐ Auxiliar Administrativo 3) O Prefeito de determinado Município, a fim de realizar promoção pessoal, utilizou‐se de símbolo e de 

slogan  que  mencionam  o  seu  sobrenome  na  publicidade  institucional  do  Município.  A  utilização  de publicidade governamental para promoção pessoal de agente público viola o disposto no artigo 37, § 1o , da Constituição Federal, ora transcrito: “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.  

O fato narrado constitui violação ao seguinte princípio da Administração Pública, dentre outros:  a) Eficiência. b) Publicidade. c) Razoabilidade. d) Impessoalidade. e) Supremacia do Interesse Particular sobre o Público.  Prova: FCC ‐ 2012 ‐ TRT ‐ 6ª Região (PE) ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 4) Pode‐se, sem pretender esgotar o conceito, definir o princípio da eficiência como princípio:  a)  constitucional  que  rege  a  Administração  Pública,  do  qual  se  retira  especificamente  a  presunção 

absoluta de legalidade de seus atos. b) infralegal dirigido à Administração Pública para que ela seja gerida de modo impessoal e transparente,  dando publicidade a todos os seus atos. c) infralegal que positivou a supremacia do interesse público, permitindo que a decisão da Administração 

sempre se sobreponha ao interesse do particular. 

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d) constitucional que se presta a exigir a atuação da Administração Pública condizente com a moralidade, na medida em que esta não encontra guarida expressa no texto constitucional. 

e) constitucional dirigido à Administração Pública para que seja organizada e dirigida de modo a alcançar os melhores resultados no desempenho de suas funções. 

 Prova: FCC ‐ 2012 ‐ TJ‐RJ ‐ Analista Judiciário ‐ Execução de Mandados 5) O Poder Público contratou, na forma da lei, a prestação de serviços de transporte urbano à população.  A empresa contratada providenciou todos os bens e materiais necessários à prestação do serviço, mas 

em determinado momento,  interrompeu  as  atividades. O  Poder  Público  assumiu  a  prestação  do  serviço, utilizando‐se, na forma da lei, dos bens materiais de titularidade da empresa. A atuação do poder público consubstanciou‐se em expressão do princípio da: 

a) continuidade do serviço público. b) eficiência. c) segurança jurídica. d) boa‐fé. e) indisponibilidade do interesse público.  Prova: FCC ‐ 2012 ‐ TRE‐SP ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 6) De acordo com a Constituição Federal, constituem princípios aplicáveis à Administração Pública os da 

legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Tais princípios aplicam‐se às entidades: a) de direito público, excluídas as empresas públicas e sociedades de economia mista que atuam em 

regime de competição no mercado. b)  de  direito  público  e  privado,  exceto  o  princípio  da  eficiência  que  é  dirigido  às  entidades  da 

administração indireta que atuam em regime de competição no mercado. c) integrantes da Administração Pública direta e indireta e às entidades privadas que recebam recursos 

ou subvenção pública. d)  integrantes  da Administração Pública  direta  e  indireta,  independentemente da  natureza pública  ou 

privada da entidade. e)  públicas  ou  privadas,  prestadoras  de  serviço  público,  ainda  que  não  integrantes  da  Administração 

Pública.  Prova: FCC ‐ 2012 ‐ TRE‐PR ‐ Analista Judiciário ‐ Enfermagem 7)  A  eficiência,  na  lição de Hely  Lopes Meirelles,  é  um dever que  se  impõe a  todo agente público de 

realizar  suas  atribuições  com presteza, perfeição e  rendimento  funcional.  É o mais moderno princípio da função  administrativa,  que  já  não  se  contenta  em  ser  desempenhada  apenas  com  legalidade,  exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros. (Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo, Malheiros, 2003. p. 102). 

Infere‐se que o princípio da eficiência: a) passou a se sobrepor aos demais princípios que regem a administração pública, após ter sua previsão 

inserida em nível constitucional. b) deve ser aplicado apenas quanto ao modo de atuação do agente público, não podendo incidir quando se trata de organizar e estruturar a administração pública. c) deve nortear a atuação da administração pública e a organização de sua estrutura, somando‐se aos 

demais princípios impostos àquela e não se sobrepondo aos mesmos, especialmente ao da legalidade. d)  autoriza  a  atuação  da  administração  pública  dissonante  de  previsão  legal  quando  for  possível 

comprovar que assim serão alcançados melhores resultados na prestação do serviço público. e) traduz valor material absoluto, de modo que alcançou status jurídico supraconstitucional, autorizando 

a preterição dos demais  princípios que norteiam a  administração pública,  a  fim de alcançar os melhores resultados. 

  

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Prova: FCC ‐ 2012 ‐ TCE‐AP ‐ Analista de Controle Externo ‐ Controle Externo ‐ Orçamento e Finanças 8) De acordo com a Constituição Federal, os princípios da Administração Pública aplicam‐se: a) às entidades integrantes da Administração direta e indireta de qualquer dos Poderes. b) à Administração direta, autárquica e fundacional, exclusivamente. c) às entidades da Administração direta e indireta, exceto às sociedades de economia mista exploradoras 

de atividade econômica. d) à Administração direta,  integralmente, e à indireta de todos os poderes e às entidades privadas que 

recebem recursos públicos, parcialmente. e)  à  Administração  direta,  exclusivamente,  sujeitando‐  se  as  entidades  da  Administração  indireta  ao 

controle externo exercido pelo Tribunal de Contas.  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 15ª Região ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 9) Os princípios que regem a Administração pública podem ser expressos ou implícitos. A propósito deles 

é possível afirmar que: a)  moralidade,  legalidade,  publicidade  e  impessoalidade  são  princípios  expressos,  assim  como  a 

eficiência, hierarquicamente superior aos demais. b)  supremacia  do  interesse  público  não  consta  como  princípio  expresso,  mas  informa  a  atuação  da 

Administração pública assim como os demais princípios, tais como eficiência, legalidade e moralidade.  c)  os  princípios  da  moralidade,  legalidade,  supremacia  do  interesse  público  e  indisponibilidade  do 

interesse público são expressos e, como tal, hierarquicamente superiores aos implícitos. d)  eficiência,  moralidade,  legalidade,  impessoalidade  e  indisponibilidade  do  interesse  público  são 

princípios expressos e, como tal, hierarquicamente superiores aos implícitos.  e)  impessoalidade, eficiência,  indisponibilidade do  interesse público e supremacia do  interesse público 

são princípios implícitos, mas de igual hierarquia aos princípios expressos.  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ TÉCNICO BANCÁRIO NOVO – CARREIRA ADMINISTRATIVA   10) No que se refere aos princípios constitucionais da administração pública e à Lei Complementar n.º 

7/1970, julgue o próximo item. Dado o princípio da eficiência, expressamente previsto na Constituição Federal, exigem‐se, no âmbito da 

administração pública, planejamento, definição de necessidades e a indicação das melhores soluções para o atendimento das necessidades definidas. 

(   ) Certo      (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO ‐ Agente Administrativo  11) Acerca do regime jurídico administrativo e dos atos administrativos, julgue o próximo item. Viola o princípio da impessoalidade a edição de ato administrativo que objetive a satisfação de interesse 

meramente privado. (   ) Certo      (   ) Errado  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT‐GO ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 12)  A  Administração  pública  sujeita‐se  a  princípios  previstos  na  Constituição  Federal  de  1988.  Dentre 

eles, o princípio da: (a)  isonomia,  que  impede  a  edição  de  decisões  distintas  a  respeito  de  determinado  pedido, 

independentemente da situação individual de cada requerente. (b) legalidade, que exige a prática de atos expressamente previstos em lei, não se aplicando quando se 

trata de atos discricionários. (c) moralidade, que se sobrepõe aos demais princípios, inclusive ao da legalidade. (d)  impessoalidade,  que  impede  a  identificação  do  nome  dos  servidores  nos  atos  praticados  pela 

administração. (e)  publicidade,  que  exige,  inclusive  por  meio  da  publicação  em  impressos  e  periódicos,  seja  dado 

conhecimento da atuação da Administração aos interessados e aos administrados em geral. 

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 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Especialista ‐ Todas as áreas ‐ Conhecimentos Básicos 13) Em razão do princípio da legalidade, previsto em artigo do texto constitucional, apenas a lei é fonte 

do direito administrativo. (   ) Certo      (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 10ª REGIÃO (DF e TO) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 14) Em decorrência do princípio da  legalidade, a  lei é a mais  importante de todas as  fontes do direito 

administrativo. (   ) Certo      (   ) Errado Prova: CESPE ‐ 2009 ‐ TCU ‐ Analista de Controle Externo ‐ Medicina ‐ Prova 1 15)  A  CF,  as  leis  complementares  e  ordinárias,  os  tratados  internacionais  e  os  regulamentos  são 

exemplos de fontes do direito administrativo. (   ) Certo      (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MI ‐ Assistente Técnico Administrativo 16)  Os  costumes,  a  jurisprudência,  a  doutrina  e  a  lei  constituem  as  principais  fontes  do  direito 

administrativo. (   ) Certo      (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Especialista ‐ Todas as áreas ‐ Conhecimentos Básicos 17) Segundo o princípio da  legalidade, a administração pública vincula‐ se, em toda sua atividade, aos 

mandamentos da lei, tanto em relação aos atos e às funções de natureza administrativa quanto em relação às funções legislativa e jurisdicional. 

(   ) Certo      (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐RO ‐ Auditor de Controle Externo ‐ Direito 18)  De  acordo  com  a  doutrina,  o  regime  jurídico‐administrativo  abrange  tanto  as  regras  quanto  os 

princípios, os quais são considerados recomendações para a atividade da administração pública. (   ) Certo      (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MJ ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 19)  As  restrições  impostas  à  atividade  administrativa  que  decorrem  do  fato  de  ser  a  administração 

pública  mera  gestora  de  bens  e  de  interesses  públicos  derivam  do  princípio  da  indisponibilidade  do interesse público, que é um dos pilares do regime jurídico‐administrativo. 

(   ) Certo      (   ) Errado  Prova: AOCP ‐ 2012 ‐ TCE‐PA ‐ Assessor Técnico de Informática ‐ Analista de Suporte 20) O princípio constitucional que impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesse do 

agente ou de terceiro, devendo ater‐se à vontade da lei, denomina‐se:  a) legalidade. b) impessoalidade. c) moralidade. d) publicidade. e) eficiência.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Especialista ‐ Todas as áreas ‐ Conhecimentos Básicos 21)  De  acordo  com  o  princípio  da  oficialidade,  a  administração  pública  pode  instaurar  processo 

administrativo, mesmo que não haja provocação do administrado, e o órgão responsável pode determinar, por  si  mesmo,  a  realização  de  atividades  de  instrução  destinadas  a  averiguar  e  comprovar  os  dados 

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necessários  à  tomada  de  decisão,  independentemente  de  haver  interesse  ou  desinteresse  das  partes  no processo. 

(   ) Certo      (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MI ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 22)  Um  dos  princípios  do  processo  administrativo,  a  oficialidade  refere‐se  às  formalidades  legais 

adotadas pela administração pública, a fim de garantir segurança jurídica ao administrado. (   ) Certo      (   ) Errado  Prova: VUNESP 2014  TJ‐SP  Juiz    23) No que diz respeito ao princípio da razoabilidade, é correto afirmar que   a)  demanda  que  o  administrador  escolha  sempre  a  maneira  mais  correta  de  atender  ao  interesse 

público, descabendo a utilização de critérios subjetivos e pessoais.   b)  o  administrador  pode  atuar  de  acordo  com  os  seus  valores  pessoais,  adotando  providências 

administrativas de acordo com o seu entendimento, desde que fundamentado de forma razoável.   c) é ele sinônimo do chamado princípio da proporcionalidade.   d) é ele ligado intrinsecamente à racionalidade, subsumindo‐se ao princípio da supremacia do interesse 

público sobre o do particular.   Prova: CESPE 2005 ANS Analista Administrativo ‐ Direito   24)  Entre  os  princípios  que  devem  ser  adotados  pela  administração  pública  nos  processos 

administrativos, a Lei n.º 9.784/1999, expressamente, arrolou a razoabilidade e a proporcionalidade. (   ) Certo      (   ) Errado   Prova: COPS‐UEL 2013 PC‐PR Delegado de Polícia   25)  É  possível  encontrar  posições  jurídicas  que  entendem  ser  indissociáveis  os  princípios  da 

razoabilidade e da proporcionalidade. Entretanto, também há a compreensão que os distingue, afirmando que a  razoabilidade está sedimentada na criação norte‐americana do devido processo  legal  substantivo e que  a  proporcionalidade  é  extraída  da  jurisprudência  alemã,  que  dissociou  o  conceito  em  três subelementos constitutivos. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, esses três subelementos. 

  a) Adequação – necessidade – proporcionalidade em sentido estrito.   b) Adequação – ponderação – razoabilidade em sentido estrito.   c) Efetividade – ponderação – razoabilidade em sentido amplo.   d) Efetividade – necessidade – proporcionalidade em sentido estrito.   e) Ponderação – necessidade – razoabilidade em sentido estrito.  Prova:  CESPE  –  2015  ‐  Técnico  Federal  de  Controle  Externo  –  Apoio  Técnico  e  Administrativo  – 

Especialidade Técnica Administrativa – TCU  26) No que se refere aos princípios e conceitos da administração pública e aos servidores públicos, julgue 

os próximos itens: Ofenderá o princípio da impessoalidade a atuação administrativa que contrariar, além da lei, a moral, os 

bons costumes, a honestidade ou os deveres de boa administração. (   ) Certo      (   ) Errado   

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Prova:  CESPE  –  2015  ‐  Técnico  Federal  de  Controle  Externo  –  Apoio  Técnico  e  Administrativo  – Especialidade Técnica Administrativa – TCU 

 27) No que se refere aos princípios e conceitos da administração pública e aos servidores públicos, julgue 

os próximos itens: Se  for  imprescindível  à  segurança  da  sociedade  e  do  Estado,  será  permitido  o  sigilo  dos  atos 

administrativos. (   ) Certo      (   ) Errado   

                      

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 Gabarito 

1.b Comentários do professor:   A Administração Direta (União, Estados, DF e Municípios) pode instituir, através de lei, as entidades 

da  Administração  Indireta  (autarquias,  empresas  públicas,  sociedades  de  economia  mista  e  fundações públicas). Uma  vez  instituída  a  pessoa  jurídica  da Administração  Indireta,  ela  poderá  ser  controlada  pela pessoa  jurídica  da Administração Direta  que  a  instituiu,  pois  deverá,  sempre,  cumprir  com as  finalidades específicas para as quais foi instituída. Dá‐se a este controle o nome de "tutela" (ou supervisão ministerial) e está correto falarmos em "princípio da tutela".  

 2.d Comentários do professor:  São  princípios  expressos  no  caput  (cabeçalho)  do  art.  37  da  CF/88  os  da  legalidade,  impessoalidade, 

moralidade, publicidade e eficiência.  3.d Comentários do professor:  O  agente  público  que  se  vale  da  "máquina  administrativa"  com  a  finalidade  de  se  promover 

pessoalmente fere, frontalmente, o princípio da impessoalidade.  4.e Comentários do professor:  O princípio da eficiência está expresso no art. 37 da CF/88 e exige da Administração que seus atos sejam 

praticados com qualidade, perfeição, presteza e rendimento funcional.  5.a Comentários do professor:  Trata‐se da aplicação do princípio da "continuidade dos serviços públicos", segundo o qual os mesmos 

não  podem,  como  regra  (salvo  algumas  exceções  previstas  em  lei),  ser  interrompidos,  uma  vez  que  são prestados no interesse da coletividade. A título de complementação de seu estudo, vide o art. 6, parágrafo 3,  I e  II, da  lei 8.987/95, que  trata dos casos expressos em que os serviços podem ser  interrompidos sem restar caracterizada a descontinuidade do serviço público. 

 6.d Comentários do professor:  Conforme o art. 37, caput (cabeçalho) da CF/88, " A Administração Pública direta e indireta de qualquer 

dos  Poderes  da  União,  dos  Estados,  do  Distrito  Federal  e  dos  Municípios  obedecerá  aos  princípios  de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...". Observe que a Administração indireta é composta por Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações Públicas, sendo que as Empresas Públicas e as  Sociedades de Economia Mista, por exemplo,  são entidades que possuem personalidade jurídica de direito privado.  

 7.c Comentários do professor:  Não  há  que  se  falar  em  hierarquia  de  princípios.  Assim,  não  existe  um  princípio  hierarquicamente 

superior  aos  demais.  O  princípio  da  eficiência,  expressamente  previsto  no  art.  37,  caput,  da  CF/88, apresenta dois aspectos: a) obtenção de melhores resultados relativamente à forma de atuação do agente 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

público e b) organização e estrutura da Administração da forma mais racional possível, visando a obtenção de resultados com maior qualidade.  

 8.a Comentários do professor:  Conforme o art. 37, caput (cabeçalho) da CF/88, " A Administração Pública direta e indireta de qualquer 

dos  Poderes  da  União,  dos  Estados,  do  Distrito  Federal  e  dos  Municípios  obedecerá  aos  princípios  de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...".  

 9.b Comentários do professor:  a) moralidade, legalidade, publicidade, impessoalidade e eficiência são princípios expressos no art. 37 da 

CF/88, sendo que não há hierarquia entre os princípios.  b) supremacia do interesse público é princípio implícito na CF/88 e informa a atuação da Administração 

pública.  Os  demais  princípios  enunciados  na  alternativa  (eficiência,  legalidade  e  moralidade)  também informam a atuação da Administração Pública. 

 c) os princípios da moralidade e legalidade são expressos no art. 37, caput, da CF/88 e os da supremacia do  interesse  público  e  indisponibilidade  do  interesse  público  são  implícitos.  Não  há  hierarquia  entre  os princípios. 

 d) eficiência, moralidade,  legalidade e  impessoalidade são princípios expressos. O da  indisponibilidade do interesse público é implícito. Não há hierarquia entre os princípios.  

 e)  impessoalidade  e  eficiência,  são  princípios  expressos.  Indisponibilidade  do  interesse  público  e supremacia do interesse público são princípios implícitos. Não há hierarquia entre os princípios. 

 10.certo Comentários do professor:  O princípio da eficiência foi expressamente acrescentado no art. 37, caput, da CF/88, através da emenda 

constitucional n. 19/98, denominada de  "Reforma Administrativa do Estado". Por este princípio, deverá a Administração  agir  com  presteza,  perfeição,  qualidade,  rendimento  funcional  e  economicidade.  São exigidos,  também,  planejamento,  definição  de  necessidades  e  a  indicação  das melhores  soluções  para  o atendimento das necessidades definidas. E enquanto o conceito de eficiência está atrelado aos processos, métodos, rotinas de trabalho e normas de ação, a eficácia se refere aos fins (aos objetivos) pretendidos pela organização. 

 11.certo Comentários do professor:  Uma  vez  que  os  atos  praticados  pela  Administração  devem  alcançar  o  interesse  público,  o  que  não 

impede,  na prática  dele,  a  satisfação de  algum  interesse particular  do  administrado, Viola  o  princípio  da impessoalidade  a  edição  de  ato  administrativo  que  objetive  a  satisfação  de  interesse  meramente (exclusivamente) privado. 

 12.e Comentários do professor: a) Nada impede que a Administração Pública tome decisões distintas para casos distintos. Lembre‐se que 

a Administração deve tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais; b) Até mesmo na prática de atos  discricionários  a  Administração  deve  ser  ater  aos  limites  da  lei;  c)  Não  existe  hierarquia  entre  os princípios. Assim, o princípio da moralidade não se sobrepõe aos demais; d) não existe este impedimento; e) o princípio da publicidade exige que a Administração dê conhecimento de seus atos aos administrados em geral, podendo fazê‐lo por intermédio de impressos, periódicos, diários e outros meios legais. 

 13. errado 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Comentários do professor: O  direito  administrativo  tem  sua  formação  norteada  pelas  seguintes  fontes:  a)  LEIS:  CF/88,  Atos 

Normativos  Primários  como  as  leis  complementares,  as  leis  delegadas,  as  leis  ordinárias  e  as  medidas provisórias  e  Atos  Normativos  Infralegais  editados  pela  Administração  Pública  como  os  decretos regulamentares  e  as  instruções  normativas;  b)  JURISPRUDÊNCIA  :reiteradas  decisões  judiciais  em  um mesmo sentido  influenciando a construção e a consolidação do direito administrativo, além da edição de súmulas  vinculantes  pelo  STF  (uma  vez  que  as  súmulas  vinculantes  alteram diretamente  o  ordenamento jurídico,  criando  condutas  de  observância  obrigatória,  são  consideradas  como  fontes  principais,  e  não secundárias, do direito administrativo; c) DOUTRINA  (fonte secundária do direito administrativo, uma vez que  influencia a elaboração de novas  leis bem como as decisões dos Tribunais)  e d) COSTUMES  (a praxe administrativa,  ou  seja,  os  costumes  administrativos,  representam  práticas  reiteradamente  observadas pelos agentes públicos diante de determinado caso em concreto. O costume, como consequência de uma omissão na lei, constitui fonte secundária do direito administrativo, podendo, inclusive, gerar direitos para os particulares, em face dos princípios da lealdade, da boa‐fé e da moralidade administrativa. 

 14. certo Comentários do professor: A LEI é a fonte primordial do direito administrativo. Ela deve ser entendida em sua acepção ampla (latu 

sensu),  abrangendo  a  Constituição  Federal  (que  é  a  fonte  principal),  os  Atos  Normativos  Primários  (leis complementares,  leis delegadas,  leis ordinárias e as medidas provisórias) e os Atos Normativos Infralegais secundários  editados  pela  Administração  Pública  como  os  decretos  regulamentares  e  as  instruções normativas. 

 15. certo Comentários do professor: A LEI é a fonte primordial do direito administrativo. Ela deve ser entendida em sua acepção ampla (latu 

sensu),  abrangendo  a  A  CF,  as  leis  complementares  e  ordinárias,  os  tratados  internacionais  e  os regulamentos. 

 16. certo Comentários do professor: O  direito  administrativo  tem  sua  formação  norteada  pelas  seguintes  fontes:  a)  LEIS:  CF/88,  Atos 

Normativos  Primários  como  as  leis  complementares,  as  leis  delegadas,  as  leis  ordinárias  e  as  medidas provisórias  e  Atos  Normativos  Infralegais  editados  pela  Administração  Pública  como  os  decretos regulamentares  e  as  instruções  normativas;  b)  JURISPRUDÊNCIA  :reiteradas  decisões  judiciais  em  um mesmo sentido  influenciando a construção e a consolidação do direito administrativo, além da edição de súmulas  vinculantes  pelo  STF  (uma  vez  que  as  súmulas  vinculantes  alteram diretamente  o  ordenamento jurídico,  criando  condutas  de  observância  obrigatória,  são  consideradas  como  fontes  principais,  e  não secundárias, do direito administrativo; c) DOUTRINA  (fonte secundária do direito administrativo, uma vez que  influencia a elaboração de novas  leis bem como as decisões dos Tribunais)  e d) COSTUMES  (a praxe administrativa,  ou  seja,  os  costumes  administrativos,  representam  práticas  reiteradamente  observadas pelos agentes públicos diante de determinado caso em concreto. O costume, como consequência de uma omissão na lei, constitui fonte secundária do direito administrativo, podendo, inclusive, gerar direitos para os particulares, em face dos princípios da  lealdade, da boa‐fé e da moralidade administrativa. Conclui‐se, assim,  que  a  lei,  a  jurisprudência,  a  doutrina  e  os  costumes  são  as  principais  fontes  influenciadoras  do Direito Administrativo, ou seja, as que têm participação ativa na composição das teorias administrativas. A lei é considerada como fonte primária, ao passo que as demais são secundárias. 

 17. certo Comentários do professor: 

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O  princípio  da  legalidade  incide  sobre  todas  as  esferas  de  atuação  da  Administração  Pública;  seja administrativa, judicial ou legislativa. 

  18. errado Comentários do professor: Os princípios não são meras recomendações ou conselhos para as atividades da administração pública, 

no sentido de que "seria  interessante ela  fazer assim". Pelo contrário, os princípios "impõem que se  faça assim".  

19. certo Comentários do professor: Um dos regimes jurídicos que a Administração Pública adota na prática de seus atos é o "regime jurídico 

administrativo",  que  pode  ser  compreendido  como  um  conjunto  de  normas  (regras  e  princípios)  que incidem sobre as relações entre a Administração e o administrado. Referido regime atribui, à Administração, certas "prerrogativas" e "restrições especiais". A finalidade destas restrições é impedir que o administrador busque outras finalidades que não a do interesse público e fira os direitos individuais do particular. Assim, o princípio  da  indisponibilidade  do  interesse  público  serve  como  fundamento  para  todas  as  restrições impostas à Administração. A Administração não é a dona, a proprietária, do interesse público. Não cabe a ela decidir quando irá cumprir ou deixar de cumprir com esta finalidade. Sendo mera gestora de bens e de interesses públicos, DEVERÁ, sempre, buscar este fim.   

 20. b Comentários do professor: Se o Sr. Praxedes,  fiscal da Vigilância Sanitária, aplicar multa a um estabelecimento  comercial, por  ter 

descumprido normas administrativas de higiene, é de se observar que o ato praticado pelo agente configura a manifestação de vontade da Administração (e não do servidor Praxedes), restando configurado a respeito ao princípio da impessoalidade. O ato não pode ser praticado visando o interesse particular do agente pois, se  este  for  amigo pessoal  do proprietário do estabelecimento  comercial,  por  exemplo,  poderia deixar  de aplicar a multa.   

 21. certo Comentários do professor: A Administração pode praticar atos de ofício, independente de provocação do particular, em respeito ao 

princípio da oficialidade (ou do impulso oficial).  22. errado Comentários do professor: O princípio do  impulso oficial  (ou princípio da oficialidade) vem apresentado  implicitamente no art. 2, 

parágrafo único, da Lei 9.784/99, que diz: " Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XII ‐ impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados". Por  este  princípio  verifica‐se  que  compete  à  Administração  a movimentação  do  processo  administrativo, mesmo que inicialmente provocado pelo particular, a qual compete dar prosseguimento até a decisão final do mesmo. 

 23. a Comentários do professor:  24. certo Comentários do professor: 

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Conforme  determina  expressamente  o  art.  2o  da  Lei  9.784/99,  “A  Administração  Pública  obedecerá, dentre  outros,  aos  princípios  da  legalidade,  finalidade,  motivação,  razoabilidade,  proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência”. 

 25.a Comentários do professor:    26. errado Comentários do professor: O correto seria dizer que “ofenderá os princípios da legalidade e da moralidade a atuação administrativa 

que contrariar, além da lei, a moral, os bons costumes, a honestidade ou os deveres de boa administração”.  27. certo Comentários do professor:  Conforme determina o Art. 2º, V, da Lei nº. 9.784/99, nos processos administrativos serão observados, 

entre outros, os critérios de: “V ‐ divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição”. 

E dentre as hipóteses de sigilo, citamos: assuntos  relacionados à  segurança do Estado e da sociedade, intimidade e investigações policiais. 

         

              

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PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPU ‐ Analista – Direito 1) Julgue os itens a seguir, relativos aos atos administrativos. A  autorização  é  ato  administrativo  discricionário  mediante  o  qual  a  administração  pública  outorga  a 

alguém o direito de realizar determinada atividade material. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2006 ‐ OAB ‐ Exame de Ordem ‐ 1 ‐ Primeira Fase 2) Julgue os seguintes itens, referentes a atos administrativos.  I ‐ Ato vinculado ou regrado é aquele para cuja realização a lei estabelece requisitos e condições.  II ‐ Ato discricionário pode ser praticado pela administração com liberdade de escolha de seu conteúdo, 

de seu destinatário, de sua conveniência, de sua oportunidade e do modo de sua realização.  III ‐ Ato nulo é aquele que a administração, e somente ela, pode invalidar, por motivo de conveniência, 

oportunidade ou justiça.  IV ‐ Ato revogável é o que nasce afetado de vício insanável por ausência ou defeito substancial em seus 

elementos constitutivos ou em seu procedimento formativo.  Estão certos apenas os itens: a) I e II. b) I e III. c) II e IV.       d) III e IV.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ SERPRO ‐ Analista – Advocacia 3) Os atos administrativos vinculados são passíveis de controle pelo Poder Judiciário, enquanto que os 

atos administrativos discricionários submetem‐se apenas ao poder hierárquico da administração pública. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PC‐BA ‐ Delegado de Polícia 4) A concessão de licença‐maternidade à servidora gestante é ato administrativo vinculado. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: FCC ‐ 2010 ‐ PGM‐TERESINA‐PI ‐ Procurador Municipal ‐ Prova tipo 3 5) Poderes da Administração Pública. I ‐ Poder disciplinar é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais 

pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. II ‐ A hierarquia não é cabível apenas no âmbito da função administrativa, sendo plenamente aplicável 

aos agentes públicos no exercício das funções jurisdicional e legislativa.  

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III  ‐ O poder regulamentar pode ser definido como o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução.  

IV  ‐ O poder discricionário consiste na  liberdade de ação administrativa, dentro dos  limites permitidos em lei, aplicando‐se inclusive para o requisito da finalidade do ato administrativo. 

SOMENTE estão corretas as assertivas: a) II e IV b) I e II c) I e III d) I e IV e) II e III  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 1ª REGIÃO (RJ) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 6) O poder regulamentar da Administração pública consiste em: a) impor restrições à atuação de particulares, em benefício da coletividade, nos limites da lei. b) controlar a atividade de órgãos inferiores, dando ordem a subordinados e verificando a legalidade dos 

atos praticados. c) editar normas complementares à lei, para a sua fiel execução. d) organizar a atividade administrativa, inclusive com a avocação de competências e criação de órgãos. e)  apurar  infrações  e  aplicar  penalidades  aos  servidores  públicos  e  particulares  que  contratam  com a 

Administração.  Prova: FCC ‐ 2010 ‐ PGM‐TERESINA‐PI ‐ Procurador Municipal ‐ Prova tipo 3 7) NÃO exemplifica uma forma de atuação da polícia administrativa: a) decreto sobre o regulamento de determinada profissão. b) a interdição de atividade. c) a apreensão de mercadorias deterioradas. d) lei strictu sensu, isto é, emanada do Poder Legislativo, criando limitação administrativa. e) a inspeção em estabelecimento, destinada à investigação de crime.  Prova: FCC ‐ 2010 ‐ PGM‐TERESINA‐PI ‐ Procurador Municipal ‐ Prova tipo 3 8) Poderes da Administração Pública. I ‐ Poder disciplinar é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais 

pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.  II ‐ A hierarquia não é cabível apenas no âmbito da função administrativa, sendo plenamente aplicável 

aos agentes públicos no exercício das funções jurisdicional e legislativa.  III  ‐ O poder regulamentar pode ser definido como o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, 

dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução. IV  ‐ O poder discricionário consiste na  liberdade de ação administrativa, dentro dos  limites permitidos 

em lei, aplicando‐se inclusive para o requisito da finalidade do ato administrativo. SOMENTE estão corretas as assertivas: a) II e IV b) I e II c) I e III d) I e IV e) II e III  Prova: CESPE ‐ 2009 ‐ PC‐RN ‐ Agente de Polícia 9) Poderes administrativos é o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere 

aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins. Com referência à definição acima, assinale a opção correta a respeito dos atos e poderes administrativos. 

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a) Nas  atividades  administrativas,  cuja  execução  estiver  inteiramente  definida  em  lei,  à  administração caberá avaliar a conveniência e a oportunidade da conduta. 

b) Poder regulamentar típico é a atuação administrativa de complementação de leis, ou atos análogos a elas, tendo, portanto, caráter derivado. 

c)  Cabe  ao  Poder  Judiciário,  com  o  objetivo  de  evitar  o  uso  indevido  da  discricionariedade,  aferir  os critérios de conveniência e oportunidade firmados pela administração. 

d)  Os  princípios  da  razoabilidade  e  da  proporcionalidade  não  podem  ensejar  o  controle  judiciário  da discricionariedade do ato praticado. 

e) Não compete ao Poder Judiciário o controle da legalidade de atos administrativos.  Prova: CESPE ‐ 2005 ‐ TRE‐PA ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 10)  Órgão  da  administração  pública  incumbido  da missão  de  zelar  e  fiscalizar  as  atividades  ligadas  à 

saúde pública e sanitária da comunidade permaneceu inerte no processo de pedido de liberação e isenção de  registro  dos  produtos  que  determinada  empresa  pretendia  comercializar,  sem  proferir  decisão administrativa no prazo legal de 90 dias.  

A empresa, inconformada, recorreu ao Poder Judiciário, para que este  autorizasse a comercialização dos produtos, com o que estaria suprida omissão da administração.  Com base na situação hipotética acima, assinale a opção correta acerca do poder de polícia e do controle 

judicial da administração pública. a) O Poder Judiciário deve suprir a omissão da administração pública, pois, quando existe um 

ordenamento, não se pode deixar de adotar medidas para disciplinar o exercício de direitos. b) O Poder Judiciário não pode suprir atribuição exclusiva do Poder Executivo relacionada a seu poder de 

polícia para autorizar comercialização de produtos farmacêuticos ainda não liberados pelo órgão competente. 

c) O Poder Judiciário não pode suprir a omissão da administração, pois se trata de poder de polícia, e este é insuscetível de apreciação por órgão judicial. 

d) A situação não é hipótese típica de poder de polícia, pois não se trata de interesse de ordem pública, mas de ordem econômica, que atinge as finanças da empresa. 

e) Na situação em apreço, o Poder Judiciário deve suprir a omissão da administração pública, pois, pelo exposto, a demora não foi motivada. 

 Prova: FGV ‐ 2008 ‐ Senado Federal ‐ Operador de TV 11) Analise as afirmativas a seguir: I ‐ O poder de polícia implica restrições e condicionamentos à liberdade e à propriedade.  II ‐ A complementação das leis com o objetivo de permitir a sua execução se concretiza pelo exercício do 

poder regulamentar.  III  ‐  O  poder  discricionário,  por  traduzir  atividade  administrativa,  só  pode  ser  exercido  no  âmbito  do 

Poder Executivo.  Assinale:  a) se todas as afirmativas estiverem corretas. b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. c) se apenas a afirmativa I estiver correta. d) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.  Prova: UPENET ‐ 2010 ‐ SERES‐PE ‐ Agente Penitenciário 12) Analise as afirmações abaixo. I ‐ Avocar funções é ato correspondente ao poder disciplinar. II ‐ Conveniência e oportunidade formam o núcleo do poder vinculado.  III  ‐ Nos  termos da  Lei  6123/68,  que dispõe  sobre o  regime  jurídico dos  funcionários públicos  civis  do 

Estado, o funcionário responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular e suas atribuições.  

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Assinale a alternativa CORRETA. a) Apenas I está correta. b) Apenas II está correta. c) Apenas III está correta. d) Apenas I e III estão corretas. e) Todas estão corretas.  Prova: FEPESE ‐ 2010 ‐ SEFAZ‐SC ‐ Auditor Fiscal da Receita Estadual ‐ Parte II 13) Quanto aos Poderes administrativos, é correto afirmar: a) A relação de poder entre a Administração Direta e Administração Indireta é tipicamente hierárquica. b) O Poder de Polícia Administrativa se exerce sempre através da Polícia Judiciária. c) A vinculação à lei é prescindível no exercício do Poder Discricionário. d) O juízo de conveniência e oportunidade pauta o exercício do Poder Vinculado. e) A avocação de atos administrativos de subordinado e a revisão destes é típica manifestação do Poder 

Hierárquico.  Prova: FEPESE ‐ 2010 ‐ SEFAZ‐SC ‐ Auditor Fiscal da Receita Estadual ‐ Parte II 14) Quanto aos Poderes administrativos, é correto afirmar: a)  O  Poder  Disciplinar  é  poder  punitivo  administrativo  incidente  em  âmbito  externo  à  Administração 

Pública. b)  O  Poder  de  Polícia  Administrativa  tem  caráter  de  fiscalização  e  eventual  restrição  de  liberdades 

públicas. c) O Poder Regulamentar se manifesta através de atos administrativos de efeito concreto. d) O  Poder  Discricionário  da  Administração  Pública  admite  controle  jurisdicional  somente  quando  for 

ilegal ou politicamente inoportuno o ato. e) O Poder Vinculado somente admite controle jurisdicional quanto ao seu mérito do ato administrativo.  Prova: TRT 2R (SP) ‐ 2009 ‐ TRT ‐ 2ª REGIÃO (SP) ‐ Juiz do Trabalho 15) Analise as assertivas abaixo quanto aos poderes administrativos.  I ‐ Poder discricionário é aquele que o Direito Positivo confere à Administração Pública para a pratica de 

ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. II  ‐  Poder  vinculado  é  aquele  que  o  direito  concede  à  Administração  para  a  pratica  de  atos 

administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo.  III  ‐  Poder  hierárquico  é  o  que  dispõe  o  poder  executivo  para  distribuir  e  escalonar  funções  de  seus 

órgãos,  ordenar  e  rever  a  atuação  de  seus  agentes,  estabelecendo  a  relação  de  subordinação  entre  os servidores do quadro de pessoal.  

IV  ‐  Poder  disciplinar  é  a  faculdade  de  punir  internamente  as  infrações  funcionais  dos  servidores  e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da administração.  

Diante das proposições supra, responda: a) Todas as assertivas estão corretas. b) A assertiva II está incorreta e as demais estão corretas. c) A assertiva I está incorreta e as demais estão corretas. d) A assertiva III está incorreta e as demais estão corretas. e) Estão corretas apenas as assertivas III e IV.  Prova: FUNCAB ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Atividade Téc. de Suporte – Direito 16)  Um  superior  hierárquico  aplica  uma  pena  de  suspensão  ao  servidor  público  que  cometeu  uma 

infração. Isso é a expressão do poder: a) vinculado b) de polícia c) discricionário 

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d) regulamentar e) disciplinar  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 6ª Região (PE) ‐ Juiz do Trabalho 17) Considere: I ‐ imposição de restrição ao exercício de atividade que enseje risco à saúde pública; II  ‐  aplicação  de  pena  de  suspensão  do  direito  de  contratar  com  a  Administração  a  particular  que 

descumpriu obrigações decorrentes de contrato administrativo;  III ‐ edição de regimento disciplinando o funcionamento de órgão público colegiado.  Referidos atos caracterizam, respectivamente, representação do exercício, pela Administração, de poder. a) de polícia; hierárquico e disciplinar b) normativo; hierárquico e disciplinar.  c) regulamentar; de polícia e hierárquico. d) de polícia, disciplinar e normativo. e) disciplinar; hierárquico e regulamentar.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PG‐DF – Procurador 18) O DF não pode delegar o poder de polícia  administrativa  a pessoas  jurídicas de direito privado,  a 

exemplo das sociedades de economia mista, mesmo que embasado no princípio da eficiência e limitado à competência para a aplicação de multas. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MC ‐ Atividade Técnica de Suporte – Direito 19) O poder de polícia somente poderá ser exercido mediante prévia autorização judicial. (   ) Certo        (   ) Errado   Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPE‐RO ‐ Promotor de Justiça 20) Assinale a opção correta com relação aos poderes da administração pública. a)  O  exercício  do  poder  de  polícia  pela  União  exclui  o  seu  exercício  pelos  estados,  mas  não  pelos 

municípios, em razão do interesse local. b) O exercício do poder disciplinar pelo Estado está sujeito ao prévio encerramento da ação penal que 

venha a ser instaurada perante órgão competente do Poder Judiciário. c) Conforme entendimento do STF, o poder de polícia administrativa pode ser delegado, mediante edição 

de lei, a pessoa jurídica de direito privado. d)  Conforme  previsão  constitucional,  o  poder  hierárquico,  que  permite  à  autoridade  superior  a 

possibilidade de punição disciplinar  independentemente de expressa previsão  legal, pode ser qualificado, em determinadas situações, como autônomo e originário. 

e) A licença é um meio de atuação do poder de polícia da administração pública e não pode ser negada se o requerente satisfizer os requisitos legais para a sua obtenção. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MJ ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 21) Ato vinculado é aquele analisado apenas sob o aspecto da legalidade; o ato discricionário, por sua 

vez, é analisado sob o aspecto não só da legalidade, mas também do mérito. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PG‐DF – Procurador 22)  Se,  fundamentado  em  razões  técnicas,  um  secretário  estadual  delegar  parte  de  sua  competência 

relacionada à gestão e à execução de determinado programa social para entidade autárquica integrante da administração pública estadual, tal procedimento caracterizará exemplo de exercício do poder hierárquico mediante o instituto da descentralização. 

(   ) Certo        (   ) Errado 

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 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MC ‐ Atividade Técnica de Suporte – Direito 23) O poder punitivo da administração se consolida com o poder disciplinar (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 18ª Região (GO) ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 24) O poder hierárquico encontra‐se presente: a)  nas  relações  entre  a  Administração  pública  e  as  empresas  regularmente  contratadas  por  meio  de 

licitação. b) na relação funcional entre servidores estatutários e seus superiores.  c) nas relações de limitação de direitos que se trava entre administrados e autoridades públicas.  d) entre servidores estatutários de mesmo nível funcional.  e) somente entre servidores e superiores militares.  Prova: FUNCAB ‐ 2013 ‐ SUDECO ‐ Agente Administrativo 25) É uma das atribuições do poder hierárquico: a) aplicar penalidades funcionais a seus agentes. b) apurar cometimento de ilícitos administrativos pelos seus agentes. c) chamar a si funções originalmente atribuídas a um subordinado. d) explicar a lei para sua correta execução e) condicionar e restringir o uso e gozo de bens em benefício da coletividade.  Prova: CETRO ‐ 2013 ‐ ANVISA ‐ Analista Administrativo ‐ Conhecimentos Gerais –  26) De acordo com Hely Lopes Meirelles, os poderes administrativos nascem com a Administração e se 

apresentam  diversificados  segundo  as  exigências  do  serviço  público,  o  interesse  da  coletividade  e  os objetivos a que se dirigem. Dentro dessa diversidade, analise a assertiva abaixo (questão modificada pelo professor).  

  I.  O  poder  hierárquico  tem  por  objetivo  ordenar,  coordenar,  controlar  e  corrigir  as  atividades administrativas, no âmbito da Administração Pública.  

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ Telebras ‐ Técnico em Gestão de Telecomunicações – Assistente Administrativo 27)  No  exercício  do  poder  hierárquico,  a  delegação  pode  ocorrer  de  modo  vertical  ou  horizontal, 

enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANP ‐ Especialista em Regulação ‐ Área I 28)  Considere  que  o  diretor  de  determinada  agência  reguladora  tenha  prolatado  ato  administrativo 

contra um servidor efetivo, cuja culpa foi aferida em processo regular, cominando‐lhe pena de suspensão. Nessa situação, verifica‐se evidente manifestação do poder hierárquico da administração pública.  

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: MPE‐SP ‐ 2012 ‐ MPE‐SP ‐ Promotor de Justiça 29) São poderes da Administração inerentes ao exercício da atividade administrativa da União, Estados, 

Distrito Federal e Municípios, em observância a suas competências constitucionais, e somente podendo ser exercidos nos limites da lei, os poderes 

a) de fomento, regulamentar, intervenção e disciplinar. b) de fomento, hierárquico, autoexecutoriedade e de polícia. c) regulamentar, intervenção, disciplinar e de polícia. d) de fomento, intervenção, autoexecutoriedade e hierárquico. e) regulamentar, disciplinar, hierárquico e de polícia.  

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Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐PA – Juiz 30) Assinale a opção correta acerca dos poderes da administração. a) O STF admite a delegação do exercício do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado. b)  A  avocação  de  atribuições,  decorrente  do  poder  hierárquico  da  administração  pública,  é  admitida 

desde que estas não sejam de competência exclusiva do órgão subordinado. c) No âmbito federal, a aplicação de sanções relacionadas ao exercício do poder de polícia submete‐se a 

prazo de prescrição de cinco anos, não passível de interrupção ou suspensão.  d)  No  que  se  refere  ao  exercício  do  denominado  poder  normativo  da  administração,  é  vedado  ao 

ministro de Estado expedir ato de natureza regulamentar, instrumento de uso exclusivo do chefe do Poder Executivo. 

e) Segundo a doutrina, o exercício do poder disciplinar pela administração pública deve ficar adstrito à apuração de infrações e à aplicação de penalidades aos servidores públicos. 

 Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 6ª Região (PE) ‐ Juiz do Trabalho 31) Considere: I ‐ imposição de restrição ao exercício de atividade que enseje risco à saúde pública; II  ‐  aplicação  de  pena  de  suspensão  do  direito  de  contratar  com  a  Administração  a  particular  que 

descumpriu obrigações decorrentes de contrato administrativo;  III ‐ edição de regimento disciplinando o funcionamento de órgão público colegiado.  Referidos atos caracterizam, respectivamente, representação do exercício, pela Administração, de poder. a) de polícia; hierárquico e disciplinar b) normativo; hierárquico e disciplinar.  c) regulamentar; de polícia e hierárquico. d) de polícia, disciplinar e normativo. e) disciplinar; hierárquico e regulamentar.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐RO ‐ Analista de Informática 32) Por meio do poder regulamentar, a administração pública poderá complementar e alterar a lei a fim 

de permitir a sua efetiva aplicação. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: FUNIVERSA ‐ 2013 ‐ PM‐DF ‐ Soldado da Polícia Militar – Combatente 33) Relativamente aos poderes da administração pública, assinale a alternativa correta.  a)  Poder  vinculado  é  aquele  em  que  a  administração  pública  obriga‐se  a  praticar  determinado  ato, 

cumprindo fielmente o que a lei impõe. Todavia, caso o agente público, no cumprimento do ato, verifique que ação contrária ao dispositivo legal atenderá com maior efetividade ao interesse público, poderá agir de forma distinta da lei, prestando a devida justificativa.  

b) Poder hierárquico é aquele de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos,  regulamentando  os  direitos  e  deveres  de  seus  agentes,  sendo  característica  desse  poder  a possibilidade de o superior hierárquico aplicar sanções disciplinares aos seus subordinados.  

c) Poder disciplinar refere‐se ao dever de punição em face do cometimento de faltas ou infringência aos deveres  funcionais por agentes públicos, estendendo‐se  também à sanção de condutas particulares, uma vez que o interesse público prevalece sobre o particular.  

d)  Também  denominado  poder  normativo,  o  poder  regulamentar  é  o  poder  que  detém  o  chefe  do Executivo de detalhar a  lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos para disciplinar matéria de sua competência.  

e) O poder de polícia da Administração, em regra, tem natureza repressiva, sendo executado por órgãos de segurança da administração pública, incidindo sobre a pessoa que pratica ilícito penal.  

 Prova: IESES ‐ 2012 ‐ TJ‐RO ‐ Titular de Serviços de Notas e de Registros ‐ Provimento por remoção 

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34) Quando o chefe do Poder Executivo expede um Decreto especificando o conteúdo de uma lei, está a administração pública exercendo o Poder:  

a) Regulamentar. b) Hierárquico. c) De Polícia. d) Disciplinar.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPU ‐ Técnico ‐ Tecnologia da Informação e Comunicação 35)  Considere  que  Daniel,  funcionário  público,  tenha  sido  suspenso  por  decisão  da  autoridade 

competente  após  regular  processo  administrativo  disciplinar  que  apurou  denúncia  de  que  ele  havia praticado irregularidades no exercício do cargo. Nessa situação, a autoridade competente agiu no exercício do poder de polícia da administração, a qual pode impor sanções a seus servidores, independentemente de decisão judicial. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: VUNESP ‐ 2013 ‐ TJ‐SP – Juiz 36) No exercício do poder de polícia administrativa, o Município, segundo orientação Sumulada do STF, a) ao proibir a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área, edita 

lei válida. b) ao proibir a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área, edita 

lei inválida. c)  o  estabelecer  o  horário  de  funcionamento  dos  estabelecimentos  comerciais  situados  em  seu 

território, edita lei inválida.      d) pode criar limitações administrativas à propriedade, passíveis de indenização.  Prova: VUNESP ‐ 2013 ‐ TJ‐SP – Juiz 37) A atuação do Estado, no exercício do poder de polícia, provocando danos na coisa, com objetivo de 

remover perigo iminente, sem que o dono da coisa seja culpado do perigo, a) constitui ato lícito. Portanto, não enseja a responsabilidade civil do Estado. b) constitui ato lícito. Portanto, o dono da coisa deverá suportar o prejuízo. c) constitui ato lícito. Entretanto, o ato enseja a responsabilidade civil do Estado para reparar o dano 

causado. d) constitui estado de necessidade, não susceptível de indenização pelo Estado.  Prova: FUNCAB ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Atividade Téc. de Suporte – Direito 38) No que tange ao poder de polícia, assinale a alternativa correta. a) O poder de polícia é exercido com exclusividade pelos órgãos de segurança pública elencados na 

Constituição Federal. b) O consentimento de polícia é uma das fases do poder de polícia. c) O fechamento de estabelecimentos pelo Poder Público não é manifestação do poder de polícia, ao 

contrário da fiscalização que é eminentemente uma manifestação desse poder. d) Atualmente, a delegação do poder de polícia pode ser livremente realizada, ao contrário do que 

dispunha a doutrina clássica. e) A medida de salvaguarda contra o poder de polícia é o habeas libertatis.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 8ª Região (PA e AP) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 39) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assinale a opção correta acerca dos 

poderes e princípios da administração pública. a) É vedada, em caráter absoluto, a edição, pelo chefe do Poder Executivo, de ato normativo que detalhe 

sanções administrativas, por se tratar de matéria inserida no âmbito da reserva legal. 

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b) Na  remoção ex  officio  de  servidor  público  para  localidade diversa  da  por  ele  postulada,  exige‐se  a correspondente motivação por parte da administração pública. 

c) O poder de polícia é exercido pela administração pública em caráter individual, e não geral, já que seu exercício restringe unicamente o direito de determinada pessoa, não podendo alcançar a generalidade dos indivíduos. 

d) A divulgação de ato da administração pública pela imprensa particular em programa de televisão ou de rádio em horário oficial atende ao princípio da publicidade, podendo produzir efeitos jurídicos. 

e)  No  exercício  do  poder  de  autotutela,  a  administração  pública  pode  anular  seus  próprios  atos, independentemente da instauração de prévio processo administrativo, ainda que tais atos gerem efeitos no âmbito dos direitos individuais. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MC ‐ Atividade Técnica de Suporte – Direito 40)  O  exercício  do  poder  de  polícia  relativo  ao  cumprimento  das  normas  referentes  à  prevenção  de 

incêndios compete aos municípios. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: VUNESP ‐ 2013 ‐ TJ‐SP – Advogado 41) Com relação ao Poder de Polícia, é correto afirmar que: a)  constitui  ato  de  polícia  administrativa  o  que  impõe  restrição  a  servidor  público  (Ex.:  trabalhar  de 

uniforme) b) a atividade de polícia é vinculada c) a atribuição de polícia não pode ser delegada. d) é competente o município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial. e) a polícia judiciária é essencialmente preventiva  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Técnico Administrativo 42)  Para  que  a  administração  pública  execute  a  demolição  de  uma  construção  irregular,  é  necessária 

autorização judicial prévia. (   ) Certo        (   ) Errado Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Administrativo 43) A edição de normas pertinentes à prevenção de incêndios compete à esfera estadual, sendo o poder 

de polícia relativo ao cumprimento dessas normas desempenhado pelos estados, por meio da realização de vistorias, por exemplo. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: FUNIVERSA ‐ 2013 ‐ PM‐DF ‐ Soldado da Polícia Militar ‐ Combatente 44) A atividade do Estado que consiste na limitação do exercício dos direitos individuais em benefício do 

interesse público caracteriza‐se como poder: a) regulamentar. b) vinculado. c) disciplinar. d) de polícia. e) hierárquico.  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ AL‐PB ‐ Procurador 45) O chamado poder regulamentar autônomo, trata‐se de: a)  exercício  de  atividade  normativa  pelo  Executivo,  disciplinando  matéria  não  regulada  em  lei,  de 

controversa existência no direito nacional. b) poder conferido aos entes federados para legislar em matéria administrativa de seu próprio interesse. c) atividade normativa exercida pelas agências reguladoras, nos setores sob sua responsabilidade. d) prerrogativa conferida a todos os Poderes para disciplinar seus assuntos interna corporis. 

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e) atividade normativa excepcional, conferida ao Conselho de Defesa Nacional, na vigência de estado de defesa ou estado de sítio. 

 Prova: FGV ‐ 2013 ‐ OAB ‐ Exame de Ordem Unificado ‐ X ‐ Primeira Fase 46)  Oscar  é  titular  da  propriedade  de  um  terreno  adjacente  a  uma  creche  particular.  Aproveitando  a 

expansão econômica da  localidade,  decidiu  construir  em  seu  terreno um grande galpão. Oscar  iniciou as obras,  sem solicitar à prefeitura do município “X” a necessária  licença para construir, usando material de baixa qualidade. Ainda durante a construção, a diretora da creche notou que a estrutura não apresentava solidez  e  corria  o  risco  de  desabar  sobre  as  crianças.  Ao  tomar  conhecimento  do  fato,  a  prefeitura  do município  “X”  inspecionou  o  imóvel  e  constatou  a  gravidade  da  situação.  Após  a  devida  notificação  de Oscar, a estrutura foi demolida.  

Assinale a afirmativa que indica o instituto do direito administrativo que autoriza a atitude do município “X”.  

a) Tombamento. b) Poder de polícia. c) Ocupação temporária. d) Desapropriação.  Prova: FUNCAB ‐ 2013 ‐ PC‐ES – Psicólogo 47)  Não  configura  exemplo  típico  de  manifestação  do  Poder  de  Polícia  da  Administração  Pública  a 

seguinte hipótese: a) concessão de licença para construir imóveis. b) fiscalização sanitária em estabelecimentos. c) controle do trânsito de veículos automotores. d) concessão de alvarás de funcionamento. e) punição de agente público por falta funcional.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐DF ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 48)  No  que  se  refere  ao  exercício  do  poder  de  polícia,  denomina‐se  exigibilidade  a  prerrogativa  da 

administração de praticar atos e colocá‐los em  imediata execução, sem depender de prévia manifestação judicial. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: FCC ‐ 2012 ‐ TRT ‐ 11ª Região (AM) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 49)  Considere  as  seguintes  assertivas  concernentes  ao  tema  discricionariedade  e  vinculação  dos  atos 

administrativos:  I ‐ A fonte da discricionariedade é a própria lei; aquela só existe nos espaços deixados por esta.  II  ‐  No  poder  vinculado,  o  particular  não  tem  direito  subjetivo  de  exigir  da  autoridade  a  edição  de 

determinado ato administrativo.  III ‐ A discricionariedade nunca é total, já que alguns aspectos são sempre vinculados à lei.  IV  ‐ Na  discricionariedade,  a  Administração  Pública  não  tem possibilidade  de  escolher  entre  atuar  ou 

não.  Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I e III. c) I e IV. d) II, III e IV. e) II e IV.  Prova: CESPE ‐ 2009 ‐ PC‐RN ‐ Delegado de Polícia 50) Assinale a opção correta em relação aos poderes administrativos e à organização administrativa. 

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a) O poder vinculado significa que a lei deixou propositadamente certa faixa de opção para o exercício da vontade  psicológica  do  agente,  limitado  entretanto  a  escolha  dos  meios  e  da  oportunidade  para  a concretização do ato administrativo. 

b) O poder discricionário é conferido à administração de forma expressa e explícita, com a norma legal já trazendo em si própria a determinação dos elementos e requisitos para a prática dos respectivos atos. 

c)  O  poder  disciplinar  consiste  em  distribuir  e  escalonar  as  funções,  ordenar  e  rever  as  atuações  e estabelecer as relações de subordinação entre os órgãos, inclusive seus agentes. 

d)  Pela  desconcentração  rompe‐se  uma  unidade  personalizada  e  não  há  vínculo  hierárquico  entre  a administração central e a pessoa estatal descentralizada. Assim, a segunda não é subordinada à primeira. 

e) A descentralização pressupõe pessoas  jurídicas diversas: a que originalmente  tem ou  teria  titulação sobre certa atividade e aquela a que foi atribuído o desempenho da atividade em causa. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DPE‐DF ‐ Defensor Público 51)  Tratando‐se  de  delegação  de  competência  de  superior  para  subordinado  em  uma  estrutura 

hierarquizada, a autoridade delegante não pode exercê‐la após a transferência da atribuição. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MJ ‐ Analista Técnico – Administrativo 52)  O  poder  administrativo  disciplinar  consiste  na  possibilidade  de  a  administração  pública  aplicar 

punições aos agentes públicos e aos particulares em geral que cometam infrações. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MJ ‐ Analista Técnico – Administrativo 53) Decorre da hierarquia administrativa o poder de dar ordens aos subordinados, que implica o dever 

de obediência aos superiores, mesmo para ordens consideradas manifestamente ilegais (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2006 ‐ IPAJM – Advogado 54) O poder hierárquico da administração pública indireta é extensivo aos administrados.  (   ) Certo        (   ) Errado Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Administrativo 55) A avocação é o ato discricionário mediante o qual um superior hierárquico solicita para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a subordinado, não sendo possível a avocação 

em caso de competência exclusiva do subordinado. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Técnico Administrativo 56) O ato de aplicação de penalidade deverá ser sempre motivado. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Técnico Administrativo 57)  A  inércia  da  autoridade  administrativa,  que  é  configurada  como  a  inexecução  de  determinada 

prestação de serviço obrigatória em lei, constitui abuso de poder. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2011 ‐ TCU ‐ Auditor Federal de Controle Externo ‐ Auditoria Governamental 58) O poder disciplinar da administração pública confunde‐se com o poder punitivo do Estado. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ ANATEL ‐ Técnico Administrativo 

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59) Constatada falta cometida por servidor de agência reguladora em procedimento disciplinar que lhe assegure  a  ampla  defesa  e  o  contraditório,  terá  a  administração,  no  exercício  do  poder  disciplinar,  uma discricionariedade limitada quanto à escolha da pena a ser aplicada. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ IBAMA ‐ Técnico Administrativo 60)  Mesmo  estando  no  exercício  do  poder  disciplinar,  a  autoridade  competente  não  pode  impor 

penalidade administrativa ao agente público sem o devido processo administrativo. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐AL ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 61) Assinale a opção correta com relação aos poderes hierárquico e disciplinar e suas manifestações. a) As delegações administrativas emanam do poder hierárquico, não podendo, por  isso,  ser  recusadas 

pelo subordinado, que pode, contudo, subdelegá‐las livremente a seu próprio subordinado.  b) Toda punição disciplinar por delito funcional acarreta condenação criminal. c)  No  âmbito  do  Poder  Legislativo,  o  poder  hierárquico  manifesta‐se  mediante  a  distribuição  de 

competências entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. d) O poder disciplinar da administração pública autoriza‐lhe a apurar  infrações e a aplicar penalidades 

aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, assim como aos invasores de terras públicas. 

e) A aplicação de pena disciplinar tem, para o superior hierárquico, o caráter de um poder‐dever, uma vez que a condescendência na punição é considerada crime contra a administração pública.  

 Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ MPE‐PI ‐ Analista Ministerial ‐ Área Administrativa ‐ Cargo 1 62) Como  resultante do  sistema hierárquico, o poder disciplinar existe no âmbito do Poder Executivo, 

mas  não  no  dos  poderes  Legislativo  e  Judiciário,  nos  quais  não  há  relações  de  hierarquia  ou  de subordinação. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2011 ‐ TJ‐ES ‐ Analista Judiciário ‐ Direito ‐ Área Judiciária – específicos 63)  O  poder  disciplinar  consiste  em  distribuir  e  escalonar  as  funções,  ordenar  e  rever  as  atuações  e 

estabelecer as relações de subordinação entre os órgãos públicos, inclusive seus agentes. (   ) Certo        (   ) Errado Prova: CESPE ‐ 2008 ‐ PGE‐CE ‐ Procurador de Estado 64) Atividade da administração pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com 

fundamento  em  sua  supremacia  geral  e  na  forma  da  lei,  a  liberdade  e  a  propriedade  dos  indivíduos, mediante ação ora  fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva,  impondo coercitivamente aos particulares um dever  de  abstenção  (non  facere),  a  fim de  conformar‐lhes  os  comportamentos  aos  interesses  sociais consagrados no sistema normativo. 

A definição objeto do fragmento de texto acima se refere ao poder a) regulamentar. b) discricionário. c) de polícia. d) hierárquico. e) disciplinar.  Prova: CESPE ‐ 2008 ‐ ABIN ‐ Oficial de Inteligência 65)  Decorre  do  poder  disciplinar  do  Estado  a  multa  aplicada  pelo  poder  concedente  a  uma 

concessionária  do  serviço  público  que  tenha  descumprido  normas  reguladoras  impostas  pelo  poder concedente. 

(   ) Certo        (   ) Errado 

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 Prova: CESPE ‐ 2004 ‐ Polícia Federal ‐ Agente Federal da Polícia Federal – Nacional 66) O ato de remoção caracteriza exercício de poder disciplinar. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ TRE‐BA ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 67) Quando um  fiscal  apreende  remédios  com prazo de  validade  vencido,  expostos  em prateleiras de 

uma farmácia, tem‐se exemplo do poder disciplinar da administração pública. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPOG ‐ Todos os Cargos ‐ Conhecimentos Básicos 68)  A  administração  pública  exercerá  o  poder  regulamentar  ao  multar  determinado  contratado  que 

esteja construindo um imóvel público em área urbana e que atrase sucessivamente etapas da obra. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐RR ‐ Titular de Serviços de Notas e de Registros 69) Acerca dos poderes da administração pública, assinale a opção correta. a)  Segundo  o  STF,  decreto  autônomo  que  dispuser  sobre  a  extinção  de  cargos  públicos  vagos  será 

inconstitucional, por extrapolar os limites do poder regulamentar conferido ao chefe do Poder Executivo. b)  Os  atos  administrativos  praticados  no  exercício  do  poder  de  polícia  caracterizam‐se  pela 

autoexecutoriedade, razão por que não são passíveis de questionamento perante o Poder Judiciário. c) O regimento interno de um órgão é expressão do poder hierárquico desse órgão. d)  As  sanções  impostas  pela  administração  aos  particulares  são  exemplos  de  exercício  do  poder 

disciplinar. e) O Conselho Administrativo de Defesa Econômica, mesmo sendo uma autarquia federal vinculada ao 

Ministério da Justiça, não está sujeito ao poder hierárquico desse ministério.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPU ‐ Técnico Administrativo 70) Verifica‐se a existência de hierarquia administrativa entre as entidades da administração indireta e os 

entes federativos que as instituíram ou autorizaram a sua criação. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐DF ‐ Analista Judiciário ‐ Oficial de Justiça Avaliador 71)  A  atribuição  conferida a   autoridades   administrativas  com  o  objetivo  de  apurar  e  punir   faltas funcionais, ou seja, condutas contrárias à realização  normal das  atividades  do  órgão  e  irregularidades 

de  diversos tipos traduz‐se, especificamente, no chamado poder hierárquico. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ PRF ‐ Agente Administrativo ‐ Classe A Padrão I 72)  No  âmbito  interno  da  administração  direta  do  Poder  Executivo,  há  manifestação  do  poder 

hierárquico entre órgãos e agentes. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2011 ‐ TCU ‐ Auditor Federal de Controle Externo ‐ Auditoria de Obras Públicas 73) A razoabilidade funciona como limitador do poder discricionário do administrador. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2011 ‐ TCU ‐ Auditor Federal de Controle Externo ‐ Auditoria de Obras Públicas 74) Delegação não transfere competência, mas somente, e em caráter temporário, transfere o exercício 

de parte das atribuições do delegante. 

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(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: FCC ‐ 2008 ‐ MPE‐RS ‐ Assessor – Direito 75) Tendo em vista os poderes da administração pública, analise:  I ‐ Faculdade de punir  internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à 

disciplina dos órgãos e serviços da Administração.  II  ‐ Faculdade de que dispõe a Administração Pública de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, 

atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.  Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos poderes: a) de polícia e regulamentar. b) disciplinar e de polícia. c) discricionário e de polícia. d) hierárquico e arbitrário. e) disciplinar e discricionário.  Prova: FESMIP‐BA ‐ 2011 ‐ MPE‐BA ‐ Assistente Administrativo – Salvador 76) Analise as seguintes assertivas acerca dos poderes administrativos:  I ‐ O ato praticado no exercício do poder discricionário não pode sofrer controle pelo Poder Judiciário.  II ‐ O poder de revisão dos atos administrativos deriva do Poder Disciplinar.  III ‐ O Poder regulamentar autoriza a Administração Pública a criar direitos para os administrados, porém 

não pode criar obrigações sem a existência de lei anterior.  IV ‐ Os poderes administrativos são irrenunciáveis.  V  ‐ O agente que, embora agindo dentro de sua competência, afasta‐se do  interesse público age com 

“desvio de poder”.  Estão corretas as assertivas:  a) I e II. b) I e III. c) II e V. d) III e IV. e) IV e V.  Prova: FUJB ‐ 2011 ‐ MPE‐RJ ‐ Analista Administrativo 77)  Sobre os regulamentos administrativos, é correto afirmar que: a) de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, são válidos os regulamentos autônomos 

editados com fundamento direto na Constituição e em matéria não sujeita a reserva legal; b)  de  acordo  com  o  art.  84,  VI,  da  Constituição  Federal,  o  Presidente  da  República  só  pode  editar 

regulamentos   de execução; c)  de  acordo  com  o  art.  84,  VI,  da  Constituição  Federal,  o  Presidente  da  República  pode  editar 

regulamentos  autônomos   sobre   qualquer   matéria   que   envolva   organização   e  o f uncionamento  da Administração; d) desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Supremo Tribunal Federal entende que só 

existem regulamentos de execução no direito brasileiro; e) os  regulamentos autônomos não  têm  força de  lei, mas podem  tratar excepcionalmente de matéria 

sujeita à reserva legal.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRE‐MS ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 78) Acerca dos poderes administrativos, assinale a opção correta. a) O  poder  hierárquico  que  exerce  a  administração  pública  é  amplo,  estendendo‐se  da  administração 

direta para as entidades componentes da administração indireta.  b) A delegação de competência administrativa, que consiste na transferência definitiva de competência 

de seu titular para outro órgão ou agente público, decorre do exercício do poder hierárquico. 

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c) O poder de polícia tem como característica a ampla abrangência, não existindo critério territorial para a fixação da sua competência, razão por que a  autoridade  pública de um  município tem  competência para 

atuar em outro ente da Federação. d)  O  poder  regulamentar  consiste  na  possibilidade  de  o  chefe  do  Poder  Executivo  editar  atos 

administrativos gerais e abstratos, expedidos para dar fiel execução da lei.  e)  Caso  determinada  autoridade  pública  presencie  a  prática  de  um  ilícito  administrativo  por  um 

subordinado,  a  aplicação  da  penalidade  ao  autor  do  ilícito  não  dependerá  de  processo  administrativo, incidindo o princípio da autotutela administrativa. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRE‐MS ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 79) Assinale a opção correta acerca dos atos administrativos e dos poderes da administração pública. a) Decorre do poder disciplinar o ato da autoridade superior de avocar para a sua esfera decisória ato da 

competência de agente a ele subordinado. b) O ato administrativo ilegal praticado por agente administrativo corrupto produz efeitos normalmente, 

pois traz em si o atributo da presunção, ainda que relativa, de legitimidade. c) Configura excesso de poder o ato do administrador público que remove um servidor de ofício com o 

fim de puni‐lo. d)  A  admissão  é  ato  administrativo  discricionário  pelo  qual  a  administração  faculta  ao  interessado  a 

inclusão em estabelecimento do governo para a utilização de um serviço público. e) O poder regulamentar é prerrogativa de direito público conferida à administração pública de exercer 

função normativa para complementar as leis criadas pelo Poder Legislativo, podendo inclusive alterá‐las de forma a permitir a sua efetiva aplicação. 

 Prova: CESPE ‐ 2011 ‐ TJ‐PB – Juiz 80) No que concerne aos poderes da administração, assinale a opção correta. a)  O  STF  emitiu  decisão  favorável  à  delegação  do  poder  de  polícia, mediante  edição  de  lei,  a  pessoa 

jurídica de direito privado. b)  Forma  de  conferir  liberdade  ao  administrador  público,  o  poder  discricionário  permite  que  a 

autoridade, mediante os critérios de conveniência e oportunidade, opte pela ação que melhor propicie a consecução do interesse público, atuação que se sobrepõe aos limites da lei. 

c) O poder regulamentar permite que o ato normativo derivado inove e aumente os direitos e obrigações previstos  no  ato de  natureza primária  que o  autoriza,  desde que  tenha por  objetivo o  cumprimento das determinações legais. 

d)  Segundo  o  STF,  é  inconstitucional,  por  ofensa  ao  princípio  da  livre  concorrência,  lei municipal  que impeça a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área. 

e)  O  poder  de  polícia  no  ordenamento  jurídico  brasileiro  é  tratado,  exclusivamente,  no  âmbito infraconstitucional. 

 Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ DETRAN‐ES – Advogado 81) No exercício do poder regulamentar, o presidente da República pode dispor, mediante decreto, sobre 

a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. (   ) Certo        (   ) Errado   QUESTÃO ‐ 82) O poder regulamentar, regra geral, tem natureza primária e decorre diretamente da CF, 

sendo possível que os atos expedidos inovem o próprio ordenamento jurídico. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ TRT ‐ 1ª REGIÃO (RJ) ‐ Juiz do Trabalho ‐ Parte I 83)  Assinale  a  opção  correta  acerca  dos  poderes  disciplinar,  hierárquico,  regulamentar  e  de  polícia 

administrativa. 

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a)  No  campo  disciplinar,  o  direito  administrativo  utiliza,  como  regra,  o  sistema  da  rígida  tipicidade, prevendo cada conduta ilícita e a sanção respectiva. 

b) O poder de polícia é atividade discricionária que não envolve competências vinculadas. c) Decorre da hierarquia o poder que o órgão administrativo hierarquicamente superior possui de, em 

qualquer circunstância e sem necessidade de justificação, avocar temporariamente a competência atribuída a órgão inferior. 

d)  Em  razão  do  sistema  de  jurisdição  única  adotado  no  Brasil,  cabe  ao  Poder  Judiciário,  com exclusividade, a prerrogativa de controlar os atos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar. 

e)  Os  processos  de  natureza  disciplinar,  mesmo  que  redundem  na  aplicação  de  penalidades  de advertência  e  de  suspensão  de  até  trinta  dias,  estão  submetidos  ao  princípio  da  ampla  defesa  e  do contraditório, sendo inconstitucional qualquer dispositivo legal que dispense essa exigência. 

 Prova: CESPE ‐ 2008 ‐ TJ‐DF ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 84) O estado X editou uma lei que determina única e exclusivamente às distribuidoras de combustível a 

responsabilidade pela instalação de lacres em tanques de combustíveis dos postos de revenda, ficando elas sujeitas a multa, em caso de descumprimento da determinação legal. O governador do estado, por meio de decreto  estadual,  responsabilizou  também  os  postos  revendedores  pela  não‐instalação  dos  lacres  nos respectivos tanques de combustível, sob pena de aplicação de multa. 

Na situação narrada, o governador extrapolou do poder regulamentar, visto que fixou, por decreto, uma responsabilidade não‐prevista na referida lei. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT‐GO ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 85) O poder hierárquico encontra‐se presente: a) somente entre servidores e superiores militares. b)  nas  relações  entre  a  Administração  pública  e  as  empresas  regularmente  contratadas  por meio  de 

licitação. c) na relação funcional entre servidores estatutários e seus superiores. d) nas relações de limitação de direitos que se trava entre administrados e autoridades públicas. e) entre servidores estatutários de mesmo nível funcional.  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ TRE‐MT ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 86) Assinale a opção correta no que concerne aos poderes administrativos. a)  Há  excesso  de  poder  quando  o  agente  público  decreta  a  remoção  de  um  servidor  não  como 

necessidade do serviço, mas como punição. b) Do poder hierárquico decorre a possibilidade de os agentes públicos delegarem suas competências, 

devendo haver sempre responsabilização do delegante pelos atos do delegado, por agirem em seu nome. c) É discricionário o ato administrativo que impõe sanção disciplinar, razão pela qual não se submete ao 

controle jurisdicional. d)  É  possível  a  delegação  do  poder  de  polícia  a  particular  mediante  celebração  de  contratos 

administrativos, em especial nos locais em que a presença do poder público seja deficiente. e)  Decorrente  diretamente  do  denominado  poder  regulamentar,  uma  das  características  inerentes  às 

agências  reguladoras  é  a  competência  normativa  que  possuem  para  dispor  sobre  serviços  de  suas competências. 

Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ MPE‐SE ‐ Promotor de Justiça 87) No que concerne à responsabilidade civil do Estado e aos poderes administrativos, assinale a opção 

correta. a) Para efeito de responsabilidade civil do Estado, considera‐se agente o servidor que, em sua atuação, 

causar dano a  terceiros. Exclui‐se,  assim, dessa noção as pessoas que não  têm vínculo  típico de  trabalho com a administração e os agentes colaboradores e sem remuneração. 

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b) Direito de regresso é o assegurado ao Estado no sentido de dirigir sua pretensão indenizatória contra o agente responsável pelo dano, independentemente de este ter agido com culpa ou dolo. 

c) O poder regulamentar formaliza‐se por meio de decretos e regulamentos. Nesse sentido, as instruções normativas, as resoluções e as portarias não podem ser qualificadas como atos de regulamentação. 

d) O poder de polícia administrativa consubstancia‐se por meio de determinações de ordem pública, de modo  a  gerar  deveres  e  obrigações  aos  indivíduos.  Nesse  sentido,  os  atos  por  intermédio  dos  quais  a administração consente o exercício de determinadas atividades não são considerados atos de polícia. 

e) Na esfera da administração pública  federal, direta ou  indireta, a ação punitiva, quando se  tratar do exercício do poder de polícia, prescreve em cinco anos contados a partir da data da prática do ato ou, em se tratando de infração permanente ou continuada, a partir do dia em que esta tiver cessado. 

 Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ TRE‐MT ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 88) Quanto aos poderes administrativos, assinale a opção correta. a) Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à administração pública de editar atos de caráter geral 

que visam complementar ou alterar a lei, em face de eventuais lacunas e incongruências. b) No exercício do poder disciplinar,  cabe à administração apurar e aplicar penalidades aos servidores 

públicos e às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. c) A hierarquia é atribuição exclusiva do Poder Executivo, que não existe na esfera do Poder Judiciário e 

do Poder Legislativo, pois as funções atribuídas a esses últimos poderes são apenas de natureza jurisdicional e legiferante. 

d) O poder de polícia administrativa manifesta‐se por meio de atos concretos e específicos, mas não de atos normativos, pois estes não constituem meios aptos para seu adequado exercício. 

e)  No  exercício  do  poder  de  polícia,  a  administração  age  sempre  com  auto‐executoriedade,  não dependendo de outro poder para torná‐lo efetivo. 

 Prova: CESPE ‐ 2005 ‐ TRE‐MA ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 89) Relativamente aos poderes administrativos, julgue os itens a seguir. I ‐   Poder vinculado é aquele conferido à administração para a prática de atos dessa natureza, ou seja, 

em que a administração dispõe de uma razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e conveniência  da  prática  do  ato,  estabelecendo  o  motivo  e  escolhendo,  dentro  dos  limites  legais,  seu conteúdo. 

II ‐   Poder discricionário é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administrativos em que é mínima ou inexistente sua liberdade de atuação. 

III  ‐ Em virtude do poder hierárquico, a administração é dotada da prerrogativa de ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades de seus órgãos e agentes no seu âmbito interno. 

IV  ‐ O poder disciplinar  é  a  faculdade que possui  a  administração de punir  internamente  as  infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da administração. 

V ‐ O poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os chefes de Poder Executivo de expedir atos administrativos gerais e abstratos, de efeitos externos, que explicitem o disposto nas leis a fim de garantir a sua fiel execução. 

A quantidade de itens certos é igual a: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5  Prova: FCC ‐ 2012 ‐ TJ‐PE ‐ Analista Judiciário ‐ Medicina – Neurologia 90) Considere sob o foco do poder hierárquico: I  ‐  Chamar  a  si  funções  originariamente  atribuídas  a  um  subordinado  significa  avocar,  e  só  deve  ser 

adotada pelo superior hierárquico e por motivo relevante. 

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II ‐ A revisão hierárquica é possível, desde que o ato já tenha se tornado definitivo para a Administração ou criado direito subjetivo para o particular. 

III ‐ As delegações quando possíveis, não podem ser recusadas pelo inferior, como também não podem ser subdelegadas sem expressa autorização do delegante. 

IV ‐ A subordinação e a vinculação política significam o mesmo fenômeno e não admitem todos os meios de controle do superior sobre o inferior hierárquico. 

Está correto o que se afirmar APENAS em: a) II, III e IV b) II e IV c) I, II e III  d) I e III e) I, III e IV  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ DPE‐AC ‐ Defensor Público 91) O  agente  público  que,  ao  editar  um  ato  administrativo,  extrapole  os  limites  de  sua  competência 

estará incorrendo em: a) desvio da motivação do ato b) avocação c) excesso de poder d) usurpação de função pública e) desvio da finalidade do ato  Prova: CESPE ‐ 2007 ‐ TSE ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa – TRE 92) Um servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a seus subordinados que eles deveriam 

tomar  mais  cuidado  com  o  horário  e  que  atrasos  superiores  a  dez  minutos  não  seriam  tolerados.  Tal determinação constitui exercício de: 

a) poder disciplinar b) poder hierárquico c) poder de polícia d) poder regulamentar  Prova: CESPE ‐ 2007 ‐ TSE ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa – TRE 93) Caracteriza exercício de poder de polícia administrativa: a)  a  aplicação  de  uma  penalidade  de  suspensão  a  servidor  que  infringiu  reiteradamente  deveres 

funcionais. b)  a  realização  de  uma  sindicância  para  apurar  a  culpa  de  um  servidor,  acerca  de  dano  causado  ao 

patrimônio da repartição em que ele trabalha. c) a aplicação de uma multa a restaurante que infringiu normas ligadas à proteção da saúde pública. d) a apreciação de um recurso contra decisão que indeferiu pedido de concessão de licença para tratar 

de interesses particulares.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRE‐MS ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 94) Um  agente  de  trânsito,  ao  realizar  fiscalização  em  uma  rua,  verificou  que  determinado  indivíduo 

estaria  conduzindo  um  veículo  em mau  estado  de  conservação,  comprometendo,  assim,  a  segurança  do trânsito e, consequentemente, a da população. Diante dessa situação, o agente de trânsito resolveu reter o veículo e multar o proprietário. 

Considerando  essa  situação  hipotética,  assinale  a  opção  que  explicita,  correta  e  respectivamente,  o poder da administração correspondente aos atos praticados pelo agente, e os atributos verificados nos atos administrativos que caracterizam a retenção do veículo e a aplicação de multa. 

a) poder disciplinar — exigibilidade e discricionariedade b) poder de polícia — auto‐executoriedade e exigibilidade 

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c) poder hierárquico — exigibilidade e auto‐executoriedade d) poder disciplinar — auto‐executoriedade e exigibilidade e) poder de polícia — exigibilidade e discricionariedade  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ ANAC ‐ Técnico Administrativo 95)  O  poder  disciplinar  se  caracteriza  por  uma  limitada  discricionariedade  quando  confere  à 

administração poder de escolha da pena a partir do exame   da natureza e  gravidade  de eventual  infração  praticada por servidor público faltoso. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ ANAC ‐ Técnico Administrativo 96)  As  sanções  impostas  pela  administração  a  servidores  públicos  ou  a  pessoas  que  se  sujeitem  à 

disciplina  interna  da  administração  derivam  do  poder  disciplinar.  Diversamente,  as  sanções  aplicadas  a pessoas que não se sujeitem à disciplina interna da administração decorrem do poder de polícia. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2011 ‐ TCU ‐ Auditor Federal de Controle Externo ‐ Auditoria Governamental 97) O exercício do poder de polícia não pode ser delegado a entidade privada. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐AL ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 98) No  que  se  refere  ao  poder  de  polícia  e  às  polícias  administrativas  e  judiciárias,  assinale  a  opção 

correta. a) Tratando‐se do exercício do poder de polícia, prescreve em cinco anos, contados da data da prática do 

ato, a pretensão punitiva da administração pública para apurar infração permanente. b) O  conceito de poder de polícia  tem sede doutrinária e  jurisprudencial, mas não está positivado no 

ordenamento jurídico brasileiro. c)  A  polícia  administrativa  atua  sobre  bens,  direitos  ou  atividades,  enquanto  a  polícia  judiciária  atua 

sobre pessoas.  d) A discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade são atributos do poder de polícia, que 

compete exclusivamente ao Poder Executivo.  e) O poder de polícia não é exercido mediante atos administrativos normativos, mas apenas mediante 

atos individuais de efeitos concretos.   Prova: CESPE ‐ 2011 ‐ CBM‐DF ‐ Oficial Bombeiro Militar Complementar – Direito 99)  O  denominado  poder  de  polícia  da  administração  pública  tanto  pode  ser  discricionário  quanto 

vinculado. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TRE‐RJ ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 100) O poder de polícia deriva do poder hierárquico. Os chefes de repartição, por exemplo, utilizam‐se 

do poder de polícia para fiscalizar os seus subordinados. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐RR ‐ Técnico Judiciário 101)  No  exercício  do  poder  de  polícia,  a  administração  age  apenas  de  forma  repressiva,  aplicando 

sanções a condutas que infrinjam leis e regulamentos, uma vez que tal poder não se coaduna com medidas preventivas, inseridas, em regra, no âmbito do poder regulamentar.  

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐AL ‐ Auxiliar Judiciário 

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102) No tocante aos poderes da administração e ao uso e abuso do poder, assinale a opção correta. a) O poder regulamentar da administração pública manifesta‐se por meio de atos de natureza normativa, 

instituidores  de  direito  novo  de  forma  ampla  e  genérica,  com  efeitos  gerais  e  abstratos,  expedidos  em virtude de competência própria dos órgãos estatais. 

b)  Decorrem  do  poder  de  polícia  da  administração  pública  os  atos  que  se  destinam  à  limitação  dos interesses individuais em favor do interesse público, sendo a autoexecutoriedade a principal característica de todas as medidas de polícia. 

c) Segundo a doutrina, o abuso de poder, que pode assumir duas formas, comissiva ou omissiva, efetiva‐se quando a autoridade competente, ao praticar ou omitir ato administrativo, ultrapassa os limites de suas atribuições ou  se desvia das  finalidades  administrativas,  circunstâncias  em que o  ato do agente  somente poderá ser revisto pelo Poder Judiciário. 

d) A prerrogativa de que dispõe a administração pública para não só ordenar e coordenar, mas também para corrigir as atividades de seus órgãos e agentes resulta do poder hierárquico, cujo exercício limita‐se ao controle de legalidade. 

e) A administração, no exercício do poder disciplinar, apura infrações e aplica penalidades aos servidores e  particulares  sujeitos  à  disciplina  administrativa,  por  meio  do  procedimento  legal,  assegurados  o contraditório e a ampla defesa. 

 Prova: CESPE ‐ 2011 ‐ AL‐ES ‐ Técnico Legislativo ‐ Sênior I (Secretaria Legislativa Secretaria 

Administrativa) 103) Em relação aos atos e poderes administrativos, assinale a opção correta. a)  O  ato  discricionário  constitui  mecanismo  por meio  do  qual  o  agente  público  age  conforme  o  seu 

próprio entendimento. b) Os atos vinculados dizem respeito ao fomento à liberdade de ação do agente público. c) Tanto o ato administrativo quanto o ato da administração são atos jurídicos. d) O ato administrativo consiste na manifestação bilateral que envolve o Estado e a própria sociedade. e)  Ao manifestar  sua  vontade  por  meio  do  ato  administrativo,  o  Estado  sobrepõe  sua  vontade  à  do 

particular.  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ ABIN ‐ OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA ‐ ÁREA DE DIREITO 104) A licença é um ato administrativo que revela o caráter preventivo da atuação da administração no 

exercício do poder de polícia. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico – Administrativo 105) Os atos administrativos eminentemente discricionários não se sujeitam ao controle judicial. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2008 ‐ OAB ‐ Exame de Ordem ‐ 3 ‐ Primeira Fase 106) Encontra‐se sedimentado o entendimento de que ao Poder  Judiciário é defeso apreciar o mérito 

dos atos administrativos, limitando sua atuação quanto à aferição dos aspectos relativos à sua legalidade. A esse respeito, assinale a opção correta.  

a) A garantia constitucional de que ninguém será obrigado a deixar de fazer algo senão em virtude de lei assegura ao administrador público  ilimitada discricionariedade na escolha dos critérios de conveniência e oportunidade nos casos de anomia. 

b) Embora discricionariedade e arbitrariedade sejam espécies do mesmo gênero e, portanto,  legítimas, apenas a segunda é passível de controle de legalidade em sentido estrito. 

c) O abuso de poder e a arbitrariedade têm como traço de distinção o fato de que aquele se sujeita ao controle judicial e esta, somente à revisão administrativa. 

     d)Não há discricionariedade contralegem.  

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Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Técnico Administrativo 107) A respeito dos poderes administrativos, julgue os itens seguintes. O ato discricionário  implica  liberdade de atuação administrativa, contudo sempre nos  limites previstos 

em lei. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CEFET‐BA ‐ 2006 ‐ TJ‐BA ‐ Atendente Judiciário 108) I ‐ Poder discricionário é a prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre várias 

condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público, não podendo o ato administrativo praticado no exercício deste Poder sofrer controle judicial.  

II ‐ O poder de revisão dos atos administrativos deriva do Poder Hierárquico.  III ‐ Os poderes administrativos são irrenunciáveis.  IV ‐ Os ilícitos administrativos seguem a regra do sistema da rígida tipicidade.  V  ‐ O agente que, embora agindo dentro de sua competência, afasta‐se do  interesse público age com 

“excesso de poder”.  Estão corretas as assertivas:  a) I e III b) I e IV c) II e III d) II e V e) IV e V  Prova: FCC ‐ 2007 ‐ MPU ‐ Analista Administrativo  109) Julgue V ou F (questão modificada pelo professor) I. Poder vinculado ou regrado é aquele que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de 

sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização.  II. A discricionariedade é sempre relativa e parcial, porque, quanto à competência, à forma e à finalidade 

do ato, a autoridade está subordinada ao que a lei dispõe, como para qualquer ato vinculado.   Prova: ESAF ‐ 2004 ‐ CGU ‐ Analista de Finanças e Controle ‐ Comum a todos ‐ Prova 2 110)  O  mérito  administrativo,  na  atuação  do  administrador  público,  cujo  controle  jurisdicional  sofre 

restrições, condiz em particular com o exercício regular do seu poder a) disciplinar b) hierárquico c) de polícia d) discricionário e) vinculado  Prova: VUNESP ‐ 2012 ‐ SPTrans ‐ Advogado Pleno – Administrativo 111) São elementos nucleares característicos do poder discricionário: a) conveniência e oportunidade b) legalidade e vinculação c) moralidade e liberdade d) limitação e ponderação e) competência e finalidade  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐RR – Administrador 112) Define‐se poder discricionário como o poder que o direito concede à administração para a prática 

de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo, estando a administração, no exercício desse poder, imune à apreciação do Poder Judiciário. 

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(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: ISAE ‐ 2011 ‐ AL‐AM – Procurador 113) Assinale a alternativa que apresenta elementos  do ato  administrativo  que podem  ser  discricioná‐ rios.  a) Competência e Forma b) Competência e Objeto c) Forma e Finalidade d) Objeto e Finalidade e) Motivo e Objeto  Prova: CESPE ‐ 2008 ‐ HEMOBRÁS ‐ Analista de Gestão Corporativa – Advogado 114) O mérito administrativo consiste no poder conferido por lei ao administrador para que ele, nos atos 

discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: FEC ‐ 2010 ‐ ANS ‐ Temporário Superior 1 – Direito 115) Alvará de licença para construir; alvará de autorização: a) este é ato administrativo vinculado; aquele, ato administrativo discricionário; b) este é ato administrativo discricionário; aquele, ato administrativo vinculado; c) ambos são atos administrativos vinculados; d) ambos são atos administrativos discricionários; e)  este  é  ato  administrativo  parcialmente  vinculado;  aquele,  ato  administrativo  facultativamente 

discricionário.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐RO ‐ Agente Administrativo 116) O poder discricionário é um poder absoluto e  intocável, concretizando‐se no momento em que o 

ato é praticado pela administração. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐ES ‐ Analista Administrativo – Direito 117) No que se refere aos poderes e princípios da administração pública, assinale a opção correta. a) O estágio probatório configura exemplo de instituto relacionado ao princípio da eficiência, norteador 

da atuação administrativa. b)  O  poder  discricionário  confere  ao  administrador  público  a  faculdade  de  valer‐se  do  juízo  de 

conveniência e oportunidade para praticar ato, o qual não comporta controle pelo Poder Judiciário. c) A edição de ato normativo de  conteúdo genérico e abstrato  tem  relação direta  com o exercício do 

poder  regulamentar, e não com o do poder de polícia,  visto que esse último será cabível  exclusivamente mediante a prática de atos concretos, preordenados a determinados indivíduos. 

d)  Com  fundamento  no  poder  hierárquico,  pode  a  administração  pública  direta  anular  ato  ilegal praticado por entidade da administração indireta.  

e) O princípio da moralidade administrativa não exige do agente público a obediência a padrões éticos específicos no exercício de suas atribuições, basta que atenda à moral comum vigente na sociedade. 

 Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TRT ‐ 2ª REGIÃO (SP) ‐ Analista Judiciário ‐ Oficial de Justiça Avaliador 118) Quando a Administração pública  edita  atos normativos que  se prestam a orientar  e disciplinar  a 

atuação de seus órgãos subordinados, diz‐se que atuação é expressão de seu poder: a) hierárquico, traduzindo a competência de ordenar a atuação dos órgãos que integram sua estrutura.  b) disciplinar, atingindo eventuais terceiros que não integram a estrutura da Administração.  c)  de  polícia  interna,  que  tem  lugar  quando  os  destinatários  integram  a  própria  estrutura  da 

Administração.  

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d) normativo, que tem lugar quando os destinatários integram a própria estrutura da Administração. e)  de  polícia  normativa,  embora  não  atinjam  os  administrados  em  geral,  sujeitos  apenas  ao  poder 

regulamentar.  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 5ª Região (BA) ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 119) São Poderes inerentes à Administração pública o poder normativo, o poder disciplinar e o poder de 

polícia. Quanto a estes dois últimos, é correto afirmar que o:  a) poder disciplinar alcança as sanções impostas aos servidores públicos,  mas  não  abrange  as  sanções impostas  às  demais  pessoas  sujeitas  à  disciplina  interna  administrativa,  como,  por  exemplo,  os 

estudantes de uma escola pública. b) poder de polícia é o que cabe à Administração  para apurar  infrações e aplicar penalidades às pessoas  sujeitas a sua disciplina interna. c) poder disciplinar é discricionário, por essa razão a Administração, pautada em juízo de conveniência e 

oportunidade, pode decidir entre instaurar ou não procedimento adequado para apurar falta cuja prática é imputada a servidor público. 

d) poder disciplinar é o que cabe à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades às pessoas sujeitas a sua disciplina interna. 

e)  fundamento do poder  de polícia  é  a hierarquia,  por  essa  razão,  referido poder  abrange as  sanções impostas a particulares que não integram a estrutura interna administrativa. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ STF ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 120) A aplicação de multa pela administração pública a restaurante que violou norma de vigilância 

sanitária inclui‐se no âmbito do poder disciplinar. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MC ‐ Atividade Técnica de Suporte – Direito 121) Os decretos de execução são atos normativos ditos secundários. (   ) Certo      (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐RO ‐ Analista de Informática 122) Por meio do poder regulamentar, a administração pública poderá complementar e alterar a lei a fim 

de permitir a sua efetiva aplicação. (   ) Certo       (   ) Errado  Prova: CESPE – 2013 – STF – Analista Judiciário – Área Judiciária 123)  A  aplicação  de  multa  pela  administração  pública  a  restaurante  que  violou  norma  de  vigilância 

sanitária inclui‐se no âmbito do poder disciplinar. (   ) Certo     (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MI ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 124) Considere que um servidor público, após regular processo administrativo disciplinar, seja suspenso 

por decisão da autoridade competente, por praticar irregularidades no exercício do cargo. Nessa situação, a imposição  pela  administração  pública  da  sanção  ao  servidor,  independentemente  de  decisão  judicial, decorre do poder hierárquico. 

 (   ) Certo     (   ) Errado   Prova: FGV ‐ 2014 ‐ TJ‐RJ ‐ Analista Judiciário ‐ Especialidade Assistente Social 125) Prefeito municipal praticou ato administrativo escolhendo, por meio de critérios de oportunidade e 

conveniência, quais ruas da cidade serão asfaltadas nos próximos meses. Foi‐lhe permitido estabelecer tais prioridades a partir do poder administrativo: 

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  a) vinculado;  b) hierárquico;  c) normativo;  d) discricionário;  e) regulamentar.  Prova: CONTEMAX ‐ 2014 ‐ COREN‐PB ‐ Agente Administrativo 126) Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:   Poder ________ é aquele que o administrador se encontra preso (não inteiramente) ao enunciado da lei 

que não estabelece previamente um único comportamento possível a ser adotado em situações concretas, existindo um espaço para juízo de conveniência e oportunidade. 

  a) Poder Discricionário  b) Poder Hierárquico  c) Poder Normativo ou regulamentar  d) Poder Disciplinar  e) Poder de Polícia   Prova: FGV ‐ 2014 ‐ TJ‐GO ‐ Analista Judiciário ‐ Psicólogo 127) Joana, professora da rede estadual ocupante de cargo efetivo, requereu ao Secretário de Estado de 

Educação licença para aprimoramento profissional de professor. Seu pleito foi indeferido ao argumento de carência  de  professor  efetivo  na  rede  estadual,  para  evitar  danos  ao  interesse  público  por  prejuízo  ao regular  prosseguimento  das  aulas.  O  poder  administrativo  conferido  ao  Administrador  para  aferir  a oportunidade e conveniência na análise do requerimento de Joana chama‐se poder: 

  a) de polícia;  b) discricionário;  c) hierárquico;  d) regulador;  e) disciplinar.  Prova: VUNESP ‐ 2014 ‐ TJ‐PA ‐ Auxiliar Judiciário 128) A faculdade que a lei confere à Administração para apreciar o caso concreto, segundo critérios de 

oportunidade e conveniência, e escolher entre duas ou mais soluções, todas válidas perante o direito, é a   a) indisponibilidade do ato.  b) discricionariedade administrativa.  c) vinculação do ato administrativo.  d) oportunidade administrativa.  e) indivisibilidade do ato.         

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Gabarito 1.certo Comentários do professor:  Citamos como exemplo a autorização para que o particular venda água na rua.  2.a Comentários do professor: I ‐ os requisitos estabelecidos pela lei são: competência, finalidade, forma, motivo e objeto. II  ‐  a  liberdade  não  é  total  ou  incondicionada,  mas  limitada  em  alguns  elementos  tais  como  a 

competência, a finalidade e a forma. III‐  o  ato nulo é aquele eivado de vício grave e que pode  ser anulado não apenas pela Administração 

mas, também, pelo Poder Judiciário. Além disso, o ato nulo é invalidado por razões de legalidade e não por razões de mérito (oportunidade e conveniência).  

IV‐ não se trata de ato "revogável" mas, sim, de ato "nulo".  3.errado Comentários do professor: Não  só  os  atos  vinculados, mas  também  os  atos  discricionários  são  passíveis  de  controle  externo  de 

legalidade pelo Poder Judiciário. Se eles possuírem vício (ilegalidade) poderão ser anulados pelo Judiciário.  4.certo Comentários do professor: A  Administração  Pública  não  pode  se  dar  "ao  luxo"  de  ficar  pensando  se  é  oportuno  e  conveniente 

conceder  licença‐maternidade  àquela  que  faz  jus  ao  benefício.  Ela,  a  Administração,  deverá  conceder  a licença se a requerente preencher todos os requisitos legais e administrativos à concessão, pois trata‐se de ato vinculado a ser praticado pela entidade. 

 5.c Comentários do professor: I ‐ Poder disciplinar é a faculdade que a Administração Pública possui de punir internamente as infrações 

funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração; II ‐ A hierarquia  é cabível APENAS no âmbito da função administrativa, não sendo aplicável aos agentes 

públicos no exercício das funções jurisdicional e legislativa; 

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III  ‐ O poder regulamentar pode ser definido como o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução; 

IV  ‐ O poder discricionário consiste na  liberdade de ação administrativa, dentro dos  limites permitidos em lei, não se aplicando para os requisitos da competência, da finalidade e da forma do ato administrativo.  

 6.c Comentários do professor: Vide o  art.  84,  IV,  da CF/88,  que  diz:  "Compete privativamente  ao Presidente da  República  sancionar, 

promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução".  7.e Comentários do professor: A inspeção em estabelecimento, destinada à  investigação de crime efetuada, por exemplo, pela Polícia 

Civil ou pela Polícia Federal, configura o exercício de atividade denominada de "polícia judiciária". As demais atividades elencadas na questão representam o exercício de atividade de polícia administrativa  (poder de polícia). 

 8.c Comentários do professor: I ‐ Poder disciplinar é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais 

pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.  II  ‐ A hierarquia É CABÍVEL, APENAS, no âmbito da  função administrativa exercida em qualquer poder 

político (executivo, legislativo ou judiciário). III  ‐ O poder regulamentar pode ser definido como o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, 

dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução;  IV  ‐ O poder discricionário consiste na  liberdade de ação administrativa, dentro dos  limites permitidos 

em lei, não se aplicando para os requisitos da competência, finalidade e forma do ato administrativo.  9.b Comentários do professor:  Na alternativa "a" devemos verificar que, se a execução da atividade encontra‐se inteiramente definida 

em  lei,  não  haverá  liberdade  (discricionariedade)  para  o  administrador.  Pelo  contrário,  haverá  vinculação para ele. 

Com relação à letra "c", compete à Administração aferir os critérios de conveniência e oportunidade para a prática do ato administrativo e não ao Poder Judiciário. Podemos afirmar que o Poder Judiciário exercerá o controle externo de legalidade sobre os atos discricionários praticados pela Administração aferindo se a mesma  respeitou  os  princípios  da  razoabilidade  e  da  proporcionalidade  quando  da  prática  do  ato discricionário. 

A  letra "e" está errada pois compete, sim, ao Poder Judiciário e à própria Administração o controle de legalidade sobre atos administrativos praticados pela última.  

Assim, a resposta correta é a da letra "b", que diz: "Poder regulamentar típico é a atuação administrativa de complementação de leis, ou atos análogos a elas, tendo, portanto, caráter derivado" (vide o art. 84, IV, da CF/88). 

 10.b Comentários do professor: O  Poder  Judiciário  NÃO  pode  suprir  atribuição  que  seja  exclusiva  do  Poder  Executivo  por  ter  sido  o 

último omisso. Não compete ao Judiciário decidir qual ato será o mais oportuno e conveniente ao interesse público diante do caso em concreto, pois compete à Administração Pública e  somente a ela, decidir  se é oportuno  e  conveniente  praticar  ato  de  liberação  e  isenção  de  registro  dos  produtos  de  determinada empresa (ato discricionário).  

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 11.d Comentários do professor:  Inciso I: restrições, condicionamentos, limitações à  liberdade e à  propriedade dos indivíduos em prol do  interesse público configura o exercício do poder de polícia da Administração.  Inciso II: Vide o art. 84, IV, da CF/88 (poder regulamentar).  Inciso  III: o poder discricionário não é exclusivo do Executivo. Legislativo e  Judiciário também exercem 

função atípica ADMINISTRATIVA e poderão praticar atos discricionários também.   12.c Comentários do professor:  I‐ Avocar funções é ato correspondente ao poder hierárquico. II‐ Conveniência e oportunidade formam o núcleo do poder discricionário.  III ‐ Todo servidor responde nas três esferas pelos atos cometidos no exercício de suas atividades, quais 

sejam,  civil  (ressarcimento  pecuniário  por  prejuízos  financeiros  causados  ao  erário),  penal  (prisão,  por exemplo) e administrativa (demissão, por exemplo). 

 13.e Comentários do professor:  a) não há relação de hierarquia entre a Administração Direta e a Administração Indireta; b) a polícia judiciária  (polícia civil e polícia federal)  também  pratica atos  administrativos  com  base  no poder  de  polícia  (poder  de  polícia  administrativa),  como  por  exemplo  na  expedição  de  RG  e  de 

passaporte,  respectivamente, mas  outros  órgãos  e  entidades  da Administração  Pública  também exercem poder de polícia (bombeiros: fiscalização; PM: blitz; Anvisa: interdição etc.);  

c) até mesmo no exercício do poder discricionário, a Administração deve respeito à lei, em conformidade com o princípio da legalidade;  

d) o juízo de conveniência e oportunidade pauta o exercício do poder discricionário;  e) avocação e revisão são atos praticados no exercício do poder hierárquico da Administração.   14.b Comentários do professor: a) o poder disciplinar é poder punitivo incidente no âmbito INTERNO da Administração, pois recai sobre 

todos aqueles que têm um vínculo específico funcional ou contratual com ela; b) o poder de polícia se expressa pela prática de atos fiscalizatórios, preventivos e repressivos, podendo 

impor  restrições/limitações/condicionamentos  ao  exercício  de  direitos  individuais  em  prol  do  interesse público; 

c) O poder regulamentar é semelhante às leis, possuindo normas abstratas, genéricas, impessoais como regra;  

d) a análise da oportunidade e da conveniência para a prática de atos discricionários é de competência exclusiva  da  Administração,  não  sendo  cabível  o  "controle  externo  de  mérito"  desses  atos  pelo  poder judiciário; 

e)  não  há  que  se  falar  em  mérito  (margem  de  liberdade)  nos  atos  vinculados  praticados  pela Administração. 

 15.e Comentários do professor: I ‐ trata do poder vinculado (e não discricionário);  II ‐ refere‐se ao poder discricionário (e não vinculado);  III ‐ conceito doutrinário do poder hierárquico;  IV ‐ conceito doutrinário de poder disciplinar.  

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16.e Comentários do professor:  O poder disciplinar permite a apuração de infrações e a aplicação de penalidades a todos aqueles que 

possuam  com  a  Administração  um  vínculo  específico  funcional  ou  contratual,  mediante  a  abertura compulsória de regular processo administrativo em que sejam resguardados, aos litigantes e aos acusados em geral, os direitos ao contraditório e à ampla defesa, conforme dispõe o art. 5, LV, da CF/88. 

 17.d Comentários do professor:  I ‐ imposição de restrição (limitação/condicionamento) ao exercício de atividade que enseje risco à saúde 

pública configura o exercício do poder de polícia administrativa. II  ‐  aplicação  de  pena  de  suspensão  do  direito  de  contratar  com  a  Administração  a  particular  que 

descumpriu  obrigações decorrentes  de  contrato  administrativo  configura o  exercício do poder disciplinar, haja vista que o particular possui um vínculo específico contratual com ela e deve respeitar as regras com ela pactuadas sob pena de ter sua infração apurada e aplicada a penalidade contratual devida;  

III ‐ edição de regimento disciplinando o funcionamento de órgão público colegiado configura o exercício do poder normativo da Administração Pública, editando atos gerais que se assemelham às leis. 

 18.Errado Comentários do professor:  Diz‐se  poder  de  polícia  delegado  àquele  executado  pelas  Autarquias  e  Fundações  Públicas  de  direito 

público.  A  doutrina  majoritária  defende  a  ideia  de  não  ser  possível  a  delegação  do  poder  de  polícia  a empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas de direito privado e delegatárias de serviços  públicos,  haja  vista  não  serem  detentoras  do  poder  de  império  (jus  imperii),  inerente  a  esta atividade (atividade de polícia administrativa). O STF, no julgamento da ADI 1.717/DF, em 2002, decidiu que o exercício do poder de polícia não pode ser delegado a entidades privadas. Porém, o STJ decidiu em sua 2 Turma (REsp 817.534/MG, de 04/08/2009), que as fases de "consentimento de polícia" e de "fiscalização de polícia"  podem  ser  delegadas  a  entidades  com  personalidade  jurídica  de  direito  privado  integrantes  da administração pública  indireta, ao passo que as fases de "ordem de polícia" e de "sanção de polícia", por implicarem em atos de coerção, não podem ser delegadas a referidas entidades.   

 19.errado Comentários do professor:  A autoexecutoriedade é um dos atributos típicos do poder de polícia, que consiste na possibilidade da 

Administração  de  executar  direta  e  imediatamente  seus  atos  de  polícia,  sem  depender  de  autorização prévia do Poder Judiciário. Assim, o guincho de um veículo estacionado em local proibido ou a dissolução de uma  passeata  não  dependem  de  prévia  autorização  judicial,  pois  são  atos  dotados  do  atributo  (ou característica) da autoexecutoriedade. 

 20) e Comentários do professor:  a)  O  exercício  do  poder  de  polícia  pela  União  NÃO  exclui  o  seu  exercício  pelos  estados,  nem  pelos 

municípios;  b) O exercício do poder disciplinar pelo Estado NÃO está sujeito ao prévio encerramento da ação penal 

que venha a ser instaurada perante órgão competente do Poder Judiciário;  c) Conforme entendimento do STF, o poder de polícia administrativa NÃO pode ser delegado, mediante 

edição de lei, a pessoa jurídica de direito privado;  d)  O  poder  DISCIPLINAR  permite  à  autoridade  superior  a  possibilidade  de  punição  disciplinar  a  seu 

subordinado, desde que haja expressa previsão legal; e) A licença é um meio de atuação do poder de polícia da administração pública e não pode ser negada 

se  o  requerente  satisfizer  os  requisitos  legais  para  a  sua  obtenção.  Assim,  se  o  administrado  faz  jus  à 

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expedição de sua carteira de motorista (licença) por ter satisfeito todos os requisitos legais para a obtenção da mesma, não poderá a Administração negá‐la, sob o argumento de que já existem muitos carros na via pública  e  que  seria  oportuno  e  conveniente  não  atender  o  pleito  do  requerente.  Diz‐se,  em  prova  de concurso público, que o administrado possui direito subjetivo à obtenção da licença. 

 21.certo   Comentários do professor:  Ato  vinculado  é  aquele  praticado  pela  Administração  Pública  sem  nenhuma margem  de  liberdade  de 

decisão, haja vista ter a lei determinado o único comportamento possível a ser compulsoriamente adotado pelo  administrador  sempre que  se  configure  a  situação objetiva  descrita na  lei. Na prática de  atos  desta natureza,  não  compete  ao  agente  apreciar  a  oportunidade  ou  a  conveniência  quanto  à  edição  do  ato administrativo, mas tão somente praticá‐lo se atendidas as condições legais. Assim, está correto afirmar que o  ato  vinculado  é  aquele  analisado  apenas  sob  o  aspecto  da  legalidade.  Já  o  ato  discricionário  é  aquele praticado com certa margem de liberdade de escolha pela Administração, condicionada aos  limites da  lei, com  relação  ao  conteúdo  do  ato,  seu  modo  de  realização,  sua  oportunidade  e  sua  conveniência administrativa (mérito administrativo).    

 22.errado Comentários do professor: Não há hierarquia entre a Secretaria estadual (órgão integrante da estrutura da Administração Direta) e a 

Autarquia (entidade administrativa integrante da estrutura da Administração Indireta).  23.certo Comentários do professor: A  Administração  Pública   deverá  punir  seu servidor  comprovadamente  faltoso  através de  seu poder disciplinar.  24.b Comentários do professor: a) Não há hierarquia entre a Administração pública e as empresas regularmente contratadas por meio de 

licitação, por se tratarem de pessoas jurídicas diferentes;  b) na relação funcional entre servidores estatutários e seus superiores existe relação hierárquica, onde o 

primeiro deve obedecer as ordens do segundo;  c) nas relações de limitação de direitos que se trava entre administrados e autoridades públicas ocorre 

o exercício do poder de polícia da Administração Pública;   d) entre servidores estatutários de mesmo nível funcional NÃO existe hierarquia, haja vista estarem em 

mesmo nível horizontal, ao passo que a relação hierárquica envolve uma relação vertical entre superior e subordinado;  

e) A hierarquia  não ocorre apenas no âmbito militar.  25.c Comentários do professor:  a) aplicar penalidades funcionais a seus agentes é consequência do poder disciplinar da Administração 

Pública;  b)  apurar  cometimento  de  ilícitos  administrativos  pelos  seus  agentes  é  consequência  do  poder 

disciplinar da Administração Pública;  c) chamar a si funções originalmente atribuídas a um subordinado (avocação) representa o exercício do 

poder hierárquico do Poder Público;  d) explicar a lei para sua correta execução configura o exercício do poder normativo ou regulamentar do 

Chefe do Executivo;  

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e) condicionar e restringir o uso e gozo de bens em benefício da coletividade é resultado do poder de polícia da Administração. 

 26. certo Comentários do professor:  O  poder  hierárquico  tem  por  objetivo  ordenar,  coordenar,  controlar  e  corrigir  as  atividades 

administrativas,  no  âmbito  da  Administração  Pública  e  envolve  sempre  órgãos  de  uma  mesma  pessoa jurídica. 

 27.certo Comentários do professor: No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical (onde existe relação de 

hierarquia  entre  o  órgão  superior  e  o  órgão  subordinado  de  uma mesma  pessoa  jurídica)  ou  horizontal (onde inexiste hierarquia entre as partes envolvidas), enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical ( onde necessariamente existe relação hierárquica entre os órgãos envolvidos). 

 28.errado Comentários do professor: Considere que o diretor de determinada agência reguladora tenha prolatado ato administrativo contra 

um servidor efetivo, cuja culpa foi aferida em processo regular, cominando‐lhe pena de suspensão. Nessa situação, verifica‐se evidente manifestação do poder DISCIPLINAR da administração pública.  

 29.e Comentários do professor:  São  poderes  da  Administração  inerentes  ao  exercício  da  atividade  administrativa  da  União,  Estados, 

Distrito Federal e Municípios, em observância a suas competências constitucionais, e somente podendo ser exercidos nos limites da lei, os poderes Vinculado, Discricionário, Hierárquico, Disciplinar, Regulamentar (ou Normativo) e de Polícia. 

30.b Comentários do professor:  a) O STF NÃO admite a delegação do exercício do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado;  b)  A  avocação  de  atribuições,  decorrente  do  poder  hierárquico  da  administração  pública,  é  admitida 

desde que estas não sejam de competência exclusiva do órgão subordinado;  c) No âmbito federal, a aplicação de sanções relacionadas ao exercício do poder de polícia submete‐se a 

prazo de prescrição de cinco anos, SENDO passível de suspensão; d) No que se refere ao exercício do denominado poder normativo da administração, NÃO é vedado ao 

ministro  de  Estado  expedir  ato  de  natureza  regulamentar,  como  nos  casos  da  expedição  de  decretos autônomos, conforme dispõe o art. 84, parágrafo único, da CF/88; 

e) Segundo a doutrina, o exercício do poder disciplinar pela administração pública NÃO fica adstrito à apuração  de  infrações  e  à  aplicação  de  penalidades  aos  servidores  públicos,  pois  incide,  também,  sobre outras  pessoas  que  possuam  um  vínculo  específico  contratual  com  a  Administração,  a  exemplo  dos contratados via licitação. 

 31.d Comentários do professor:  I  ‐  A  imposição  de  restrição  (limitação),  imposta  pela  Administração,  ao  exercício  de  atividade  do 

particular que enseje risco à saúde pública configura o exercício do poder de polícia administrativa;  II  ‐  A  aplicação  de  pena  de  suspensão  do  direito  de  contratar  com  a  Administração  a  particular  que 

descumpriu obrigações decorrentes de contrato administrativo configura o exercício do poder disciplinar da Administração,  pois  o  particular  mantinha  um  vínculo  específico  contratual  com  o  Poder  Público  e desrespeitou as regras contratuais livremente pactuadas com ele;  

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III  ‐  Regra  geral,  órgãos  e  entidades  administrativas  têm  competência  para  editar  atos  de  caráter normativo  (atos  administrativos  normativos),  tais  como:  regulamentos,  instruções  ministeriais,  portarias normativas,  regimentos,  resoluções,  provimentos  e  decretos  regulamentares.  Assim,  quando  ocorre  a edição  de  regimento  disciplinando  o  funcionamento  de  órgão  público  colegiado  estará  configurado  o exercício do poder normativo da Administração. Os atos normativos da Administração, assim como as  leis editadas pelo Poder Legislativo têm, em comum, o fato de que ambos possuem efeitos gerais e abstratos. 

 32. errado Comentários do professor:  Por meio do poder  regulamentar, a administração pública poderá complementar a  lei  SEM alterá‐la, a 

fim de permitir a sua efetiva aplicação.  33.d Comentários do professor: a)  Poder  vinculado  é  aquele  em  que  a  administração  pública  obriga‐se  a  praticar  determinado  ato, 

cumprindo  fielmente o que a  lei  impõe. Mesmo que o agente público, no cumprimento do ato, verifique que ação contrária ao dispositivo  legal atenderá com maior efetividade ao  interesse público, NÃO poderá agir de forma distinta da lei; 

b)  A  possibilidade  de  o  superior  hierárquico  aplicar  sanções  disciplinares  aos  seus  subordinados  diz respeito ao poder disciplinar da Administração Pública;  

c) O poder disciplinar refere‐se ao dever da Administração de punição em face do cometimento de faltas ou  infringência  aos  deveres  funcionais  dos  agentes  públicos,  estendendo‐se,  também,  a  sanção,  aos particulares que possuam um vínculo específico contratual com ela;  

d)  Também  denominado  poder  normativo,  o  poder  regulamentar  é  o  poder  que  detém  o  chefe  do Executivo de detalhar a  lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos para disciplinar matéria  de  sua  competência,  conforme  disposto,  respectivamente,  no  artigo  84,  IV  e  VI,  da  CF/88;  e)  O poder de polícia da Administração, em regra,  tem natureza PREVENTIVA,  sendo executado por DIVERSOS órgãos e ENTIDADES, incidindo sobre a pessoa que pratica ilícito ADMINISTRATIVO. 

 34.a Comentários do professor:  Quando  o  chefe  do  Poder  Executivo  (Presidente,  Governadores  ou  Prefeitos)  expede  um  Decreto 

regulamentar  especificando,  detalhando,  complementando  uma  lei,  visando  a  sua  fiel  execução,  está exercendo o Poder Regulamentar, que é uma espécie de poder normativo.  

 35.errado Comentários do professor:  Considere que Daniel, funcionário público, tenha sido suspenso por decisão da autoridade competente 

após  regular  processo  administrativo  disciplinar  que  apurou  denúncia  de  que  ele  havia  praticado irregularidades no exercício do cargo. Nessa situação, a autoridade competente agiu no exercício do poder DISCIPLINAR  da  administração,  a  qual  pode  impor  sanções  a  seus  servidores,  independentemente  de decisão judicial (haja vista o atributo da autoexecutoriedade, presente na maioria dos atos administrativos praticados pela Administração). 

 36.b Comentários do professor:  b) Segundo a Súmula 646 do STF, "ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a 

instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área"; d) Segundo a Súmula 645 do STF, "é competente o Município para fixar o horário de funcionamento de 

estabelecimento comercial".  

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37.c Comentários do professor: Em  havendo  dano  oriundo  de  ação  Estatal,  lícita  ou  ilícita,  haverá  responsabilidade  civil  objetiva  do 

Estado em ressarcir o administrado pelos prejuízos suportados.   38.b Comentários do professor:  O ciclo de polícia se apresenta em 4 fases a saber: a) A ordem de polícia: é a  fase  inicial do ciclo de polícia e corresponde à  legislação que estabelece os 

limites e condicionamentos ao exercício das atividades privadas e ao uso de bens. Assim, a ordem primária estará  contida em alguma  lei,  a qual pode estar  regulamentada por meio de  atos normativos  infralegais. Esta fase deverá estar presente em todo e qualquer ciclo de polícia. 

b) O consentimento de polícia: esta fase se traduz na anuência (consentimento) prévio da Administração Pública, através de licenças e autorizações, quando exigida, para a prática de certas atividades privadas 

ou  para  determinado  exercício  de  poderes  concernentes  à  propriedade  particular.  Esta  fase  não  está presente  em  todo  e  qualquer  ciclo  de  polícia,  pois  há  atos  que  não  necessitam  de  obtenção  prévia  de licenças  ou  autorizações,  sujeitando‐se  à  fiscalização  de  polícia  e  às  sanções  pelo  descumprimento  de determinada ordem de polícia (lei ou ato normativo). 

c)  A  fiscalização  de  polícia:  esta  fase  se  traduz  na  verificação,  por  parte  da  Administração,  se  está havendo o cumprimento das ordens de polícia pelo particular ou verifica se o administrado beneficiado com a  licença ou a autorização para a prática de certa atividade privada está agindo em conformidade com as condições e os requisitos estipulados naquele ato autorizativo. Esta fase deverá estar presente em todo e qualquer ciclo de polícia. 

d) A sanção de polícia: corresponde à aplicação de sanção (medida repressiva) ao administrado infrator, dentre as previstas em lei. 

 39.b Comentários do professor:  a)  NÃO  é  vedada  a  edição,  pelo  chefe  do  Poder  Executivo,  de  ato  normativo  que  detalhe  sanções 

administrativas,  pois  "No  ordenamento  jurídico  brasileiro  nada  impede  que  a  lei,  expressa  ou implicitamente, atribua ao Poder Executivo a possibilidade de detalhar os tipos e sanções administrativos, dentro dos  limites que venha a estatuir.  Inexiste aí qualquer violação ao princípio da  legalidade, pois nele não  se  enxerga o  desiderato de  atribuir  ao  Poder  Legislativo o monopólio  da  função normativa,  nem de transformar  os  regulamentos  e  atos  normativos  administrativos  em  mera  repetição  do  que  está  na  lei, esvaziando‐os  de  sentido  e  utilidade.  O  que  não  se  admite  é  que  a  Administração,  a  pretexto  de pormenorizar  a  lei,  dela  se  afaste,  negue  ou  enfraqueça,  direta  ou  indiretamente,  os  seus  objetivos, estabeleça  obrigações  ou  direitos  inteiramente  desvinculados  do  texto  legal,  ou  inviabilize  a  sua implementação" (vide REsp 883.844/PR, Rel. Min. Herman Benjamin, 2a Turma, julgado em 18.8.2009, DJe 27.4.2011). Recurso especial improvido);  

b) Na  remoção ex  officio  de  servidor  público  para  localidade diversa  da  por  ele  postulada,  exige‐se  a correspondente motivação por parte da administração pública, pois é nulo o ato que determina a remoção ex officio sem a devida motivação; 

c)  O  poder  de  polícia  é  exercido  pela  administração  pública  em  caráter  individual  e  geral,  já  que  seu exercício  não  se  restringe,  exclusivamente,  ao  direito  de  determinada  pessoa,  podendo  alcançar  a generalidade dos indivíduos. 

d) A divulgação de ato da administração pública pela imprensa particular em programa de televisão ou de rádio em horário oficial atende ao princípio da publicidade, mas não pode produzir efeitos jurídicos, pois a publicação que produz efeitos jurídicos é a do órgão oficial da Administração, e não aquela realizada pela imprensa particular, pela televisão ou pelo rádio, ainda que em horário oficial. 

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e)  No  exercício  do  poder  de  autotutela,  a  administração  pública  pode  anular  seus  próprios  atos, mediante instauração de prévio processo administrativo, se tais atos gerarem efeitos no âmbito dos direitos individuais. 

 40. errado Comentários do professor:  O  exercício  do  poder  de  polícia  relativo  ao  cumprimento  das  normas  referentes  à  prevenção  de 

incêndios compete aos Estados.  41.d Comentários do professor: a) constitui exercício de poder hierárquico a ordem que impõe restrição a servidor público (Ex.: trabalhar 

de uniforme); b) na maioria dos casos a atividade de polícia é discricionária;  c) o STF NÃO admite a delegação do exercício do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado;  d) segundo a Súmula 645 do STF, "é competente o Município para fixar o horário de funcionamento de 

estabelecimento comercial";  e) a polícia judiciária é essencialmente repressiva  42.errado Comentários do professor: Para  que  a  administração  pública  execute  a  demolição  de  uma  construção  irregular,  é  desnecessária 

autorização  judicial  prévia,  haja  vista  o  atributo  (ou  característica)  da  autoexecutoriedade,  presente  na maioria de seus atos de polícia. 

 43.certo Comentários do professor:  A edição de normas pertinentes à prevenção de incêndios compete à esfera estadual, sendo o poder de 

polícia  relativo  ao  cumprimento dessas normas desempenhado pelos  estados,  por meio da  realização de vistorias, por exemplo. 

 44.d Comentários do professor:  A atividade do Estado/Administração que consiste na limitação/restrição/condicionamento do exercício 

dos  direitos  individuais  em  benefício  do  interesse  público  caracteriza‐se  como  poder  de  polícia  da administração pública. 

45.a Comentários do professor: Vide o art. 84, IV, "a" e "b", da CF/88. Diz respeito ao decreto independente (ou autônomo) e serve para 

tratar da organização e do funcionamento da Administração federal desde que não implique em aumento de despesa nem na  criação ou extinção de órgãos  públicos,  bem  como para extinguir  cargos ou  funções quando vagos. 

 46.b Comentários do professor:   O art. 78 do CTN (Código Tributário Nacional) dispõe que: " Considera‐se poder de polícia a atividade da 

administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou  abstenção  de  fato,  em  razão  de  interesse  público  concernente  à  segurança,  à  higiene,  à  ordem,  aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão  ou  autorização  do  Poder  Público,  à  tranquilidade  pública  ou  ao  respeito  à  propriedade  e  aos direitos  individuais ou  coletivos.” A  condição para  construir  está  atrelada à  liberação de uma  licença por 

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parte do Poder Público, o que não ocorreu. Além disso, utilizando‐se da autoexecutoriedade presente de um modo geral nos atos de polícia, a Administração pode destruir a construção sem depender, para tanto, de  autorização  prévia  do  Poder  Judiciário.  Por  fim,  tombamento,  ocupação  temporária  e  desapropriação são institutos jurídicos estudados no capítulo "intervenção do Estado na propriedade privada".  

 47.e Comentários do professor:  A  punição  de  agente  público  por  falta  funcional  configura  exercício  do  poder  DISCIPLINAR  da 

Administração Pública.  48.errado Comentários do professor:  No  que  se  refere  ao  exercício  do  poder  de  polícia,  denomina‐se  EXECUTORIEDADE  a  prerrogativa  da 

administração de praticar atos e colocá‐los em  imediata execução, sem depender de prévia manifestação judicial. 

 49.b Comentários do professor: I  ‐  É  o  respeito  que  a  Administração  Pública  deve  ter  ao  princípio  da  legalidade,  onde  só  pode  fazer 

aquilo que a lei manda ou autoriza;  II  ‐  No  poder  vinculado,  o  particular  TEM  direito  subjetivo  de  exigir  da  autoridade  a  edição  de 

determinado ato administrativo;  III ‐ A discricionariedade nunca é total, já que alguns aspectos são sempre vinculados à lei, quais sejam: 

na competência, na finalidade e na forma;  IV ‐   Na discricionariedade, a Administração Pública TEM possibilidade de escolher entre atuar ou não. 

Exemplo: Se um concurso público vai expirar  seu prazo de validade amanhã, a Administração pode optar entre atuar ‐ (e prorrogar o prazo de validade por igual período) ‐, ou não atuar (e deixar que o concurso tenha seu prazo de validade expirado por si mesmo). 

 50.e Comentários do professor:  a)  Em  se  tratando  de  poder  vinculado,  a  lei  não  deixa  nenhuma  margem  de  liberdade  ao  agente; 

nenhuma faixa de opção;  b) O enunciado se refere ao poder vinculado;  c) O enunciado se refere ao poder hierárquico; d)  Pela  desconcentração  não  ocorre  o  rompimento  de  uma  unidade  personalizada,  pois  o  fenômeno 

ocorre  no  âmbito  de  uma mesma  pessoa  jurídica  e  envolve  relações  hierárquicas  entre  os  órgãos  desta pessoa;  

e)  A  descentralização  é  um  fenômeno  que  envolve  duas  pessoas  jurídicas  distintas,  ao  passo  que  a desconcentração envolve uma só. 

 51.errado Comentários do professor:  É  possível  à  autoridade  superior  fazer  uma  delegação  com  ressalvas,  momento  em  que,  tando  o 

delegante, quando o delegado, poderão exercer a competência. Exemplo: "A" precisa fazer 1000 intimações administrativas. "A" delega pra "B" 400 intimações e fica com as 600 restantes. Assim, tanto "A" como "B" podem exercer a competência originariamente de "A". 

 52.errado Comentários do professor:  

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O poder administrativo disciplinar consiste na possibilidade de a administração pública apurar infrações e aplicar punições/penalidades aos agentes públicos e aos particulares que tenham um vínculo específico funcional  ou  contratual  com  a  Administração.  Assim,  está  errado  dizer  que  o  poder  disciplinar  da Administração Pública recai sobre os particulares em geral. 

 53.errado Comentários do professor:  Um  dos  efeitos  ou  consequências  da  relação  hierárquica  é  o  dever  do  subordinado  de  obedecer  às 

ordens de seu superior hierárquico, SALVO SE MANIFESTAMENTE ILEGAIS.  54.errado Comentários do professor: O poder hierárquico da administração pública indireta é extensivo aos administrados desde que possuam 

algum vínculo específico funcional ou contratual com ela.  55.certo Comentários do professor:  A avocação é o  ato discricionário mediante o  qual  um  superior hierárquico  solicita para  si  o  exercício 

temporário de determinada  competência atribuída por  lei  a  subordinado, não  sendo possível a avocação em  caso  de  competência  exclusiva  do  subordinado. Os motivos  para  a  avocação  devem  ser  relevantes  e devidamente justificados. 

 56.certo Comentários do professor:  Todo ato punitivo aplicado pela Administração DEVE ser motivado (justificado). É o que dispõe o art. 50, 

II, da Lei 9.784/99.  57.certo Comentários do professor:  Ocorre a omissão específica quando o agente tem o dever de agir, mas não age, sendo omisso. Trata‐se 

de ato abusivo (abuso de poder).  58.errado Comentários do professor:  Não podemos confundir o poder disciplinar da Administração Pública com o poder punitivo do Estado 

(jus puniendi). Este último é exercido pelo Poder Judiciário na repressão de crimes e contravenções penais, tipificados nas leis penais. 

 59.certo Comentários do professor:  Diz o art. 128 da Lei 8.112/90: "Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade 

da  infração,  os  danos  que  dela  provierem  para  o  serviço  público,  as  circunstâncias  e  os  antecedentes funcionais.” 

 60.certo Comentários do professor:  A  aplicação  de  qualquer  penalidade  ao  agente  público  deve  ser  precedida  de  regular  procedimento 

administrativo em que sejam resguardados os direitos ao contraditório e à ampla defesa (vide art. 5, LV, da CF/88). 

 61.e 

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Comentários do professor: a) As delegações administrativas emanam do poder hierárquico, não podendo, por  isso,  ser  recusadas 

pelo subordinado, que NÃO pode subdelegá‐las livremente a seu próprio subordinado; b) Toda punição disciplinar por delito funcional acarreta condenação administrativa;  c) Por se tratar de órgãos independentes (Câmara e Senado), não há hierarquia entre eles;  d) Poder disciplinar da administração pública autoriza‐ lhe a apurar infrações e a aplicar penalidades aos 

servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa;  e)  Trata‐se  de  ato  vinculado  para  a  Administração  a  aplicação  de  pena  disciplinar  para  o  servidor 

comprovadamente  faltoso,  sob  pena  de,  em  sendo  omisso  o  superior,  configurar  o  crime  de condescendência criminosa, tipificado no art. 320 do Código Penal.    

 62.errado Comentários do professor:  A hierarquia ocorre no âmbito dos três Poderes Políticos (Executivo, Legislativo e Judiciário), quando no 

exercício de função administrativa.  63.errado Comentários do professor:  Referido conceito diz respeito ao poder hierárquico da Administração Pública.  64.d Comentários do professor:  Este  é  um  dos  melhores  conceitos  do  poder  de  polícia  da  Administração  Pública,  trazido  por  Celso 

Antônio Bandeira de Mello, muito exigido em provas de concursos públicos.  65.certo Comentários do professor:  Decorre do poder disciplinar do Estado a multa aplicada pelo poder concedente a uma concessionária do 

serviço público que tenha descumprido normas reguladoras impostas pelo poder concedente, haja vista que a  concessionária  mantém  um  vínculo  específico  contratual  com  o  Estado.  Em  desrespeitando  as  regras contratuais, poderá a Administração apurar as infrações contratuais e aplicar as penalidades pactuadas. 

 66.errado Comentários do professor:  A legislação não contempla o ato de remoção como forma de punição de agente público faltoso.  67.errado Comentários do professor:  Trata‐se do exercício de poder de polícia da Administração Pública.  68.errado Comentários do professor:  A  administração  pública  exercerá  o  poder  DISCIPLINAR  ao multar  determinado  contratado  que  esteja 

construindo um imóvel público em área urbana e que atrase sucessivamente etapas da obra. Observe que o particular  mantém  um  vínculo  específico  contratual  com  o  Poder  Público,  o  que  faz  com  que  a Administração possa se utilizar do instrumento do poder disciplinar em relação a ele. 

 69.e Comentários do professor:  a) O  art.  84,  VI,  "a",  da  CF/88,  permite  ao  Presidente  da  República  extinguir  cargos  públicos,  quando 

vagos, via decreto (autônomo);  

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b)  Todo  ato  administrativo,  seja  ela  vinculado  ou  discricionário,  é  passível  de  controle  externo  de legalidade concretizado pelo Poder Judiciário;  

c) O regimento interno de um órgão é expressão do poder NORMATIVO desse órgão;  d)  As  sanções  impostas  pela  administração  aos  particulares  são  exemplos  de  exercício  do  poder  de 

POLÍCIA;  e) Não há hierarquia entre os órgãos ou entidades da Administração Direta em relação aos órgãos ou 

entidades da Administração Indireta.  70.Errado Comentários do professor:  Não  há  hierarquia  entre  as  entidades  da  administração  indireta  (autarquias,  empresas  públicas, 

sociedades  de  economia  mista  e  fundações  públicas)  e  as  entidades  políticas  da  administração  direta (União, Estados, DF e Municípios). 

 71.Errado Comentários do professor:  Dependendo  da  situação,  a  Administração  pode  apurar  faltas  e  aplicar  sanções  com  base  no  poder 

disciplinar ou no poder de polícia.  72. Certo Comentários do professor:  A  hierarquia  ocorre  entre  órgãos  ou  agentes  de  uma  mesma    pessoa  jurídica  e  não  entre  pessoas 

jurídicas diferentes.  73.Certo Comentários do professor:  Quando o administrador pratica ato discricionário, o mesmo deve respeitar os limites da lei (princípio da 

legalidade)  e  o  princípio  da  razoabilidade,  dentre  outros  princípios.  Pela  razoabilidade,  o  ato  deverá  ser praticado atendendo os  critérios da  "necessidade",  "adequação"  e  "proporcionalidade". Assim, está dizer que  a  razoabilidade  funciona  com  um  limitador  do  exercício  do  poder  discricionário  do  administrador público. 

 74.Certo Comentários do professor: Exemplo:  o  Presidente  da  República  tem  as  suas  atribuições  expressamente  delineadas  no  art.  84  da 

CF/88. Se ele delegar alguma dessas atribuições ao ministro de estado, por exemplo, não será transferida ao mesmo a titularidade da competência, mas, tão somente, o exercício (a execução) parcial da mesma.   

 75.b Comentários do professor:  I  ‐  O  Poder  disciplinar  é  a  faculdade  que  a  Administração  possui  de  apurar  as  infrações  (ilícitos 

administrativos)  e  aplicar  as penalidades  aos  servidores  e demais pessoas  sujeitas  à disciplina  interna da Administração, mediante a instauração de regular processo administrativo.  

II ‐ Poder de polícia é a faculdade conferida à Administração de impor  condicionamentos e  restrições ao gozo de bens e ao exercício de direitos e atividades individuais em benefício do interesse público.  76.e Comentários do professor: I  ‐  O  poder  judiciário  pode  exercer  controle  externo  de  legalidade  sobre  os  atos  vinculados  e 

discricionários praticados pela Administração, anulando‐os se estiverem viciados.  II ‐ O poder de revisão dos atos administrativos deriva do poder hierárquico.  

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III ‐ Quem está autorizado a criar direitos é a lei e não o regulamento. IV ‐ Os poderes administrativos são irrenunciáveis. V  ‐ Agente que pratica ato dentro dos  limites de sua competência, mas desviando‐se do  fim a que  foi 

destinado expressa ou implicitamente pela lei, caracteriza abuso de poder, na modalidade desvio de poder (ou desvio de finalidade).  

 77.a Comentários do professor:  São válidos os regulamentos autônomos editados com fundamento direto na CF/88 (vide art. 84, VI, "a" e 

"b"), desde que não tratem de matéria que esteja reservada à lei (reserva legal).  78.d Comentários do professor:  a) não há hierarquia da Administração Direta para a Administração Indireta;  b) não há que se falar em transferência definitiva;  c) existe, sim, critério territorial para a fixação de competências. Exemplo: estado atua em assuntos de 

interesse regional e municípios em áreas de interesse local;  d) trata‐se do conceito de poder regulamentar ou normativo;  e)  toda  aplicação  de  penalidade  exige  a  abertura  prévia  de  regular  processo  administrativo,  com  a 

garantia do contraditório e da ampla defesa aos litigantes e acusados em geral (vide art. 5, LV, da CF/88).  79.b Comentários do professor:  a) avocação é consequência do poder hierárquico da Administração Pública;  b) o ato administrativo praticado com vício produzirá efeitos jurídicos até que ele venha a ser anulado ou 

suspenso pela Administração ou pelo Poder Judiciário, haja vista o atributo da presunção de  legitimidade (ou validade) presente em todos os atos administrativos;  

c)  administrador  que  remove  servidor  com a  finalidade de puni‐lo  pratica  ato  abusivo na modalidade "desvio de poder" (ou de finalidade);  

d) a admissão é ato vinculado. Assim, se um estudante é aprovado no vestibular, a Universidade pública não analisa se é oportuno e conveniente efetuar a sua matrícula (admissão). Pelo contrário, deve admiti‐lo, tratando‐se de ato vinculado para a Administração. 

 80.d Comentários do professor:  a) não é possível a delegação do poder de polícia a pessoa jurídica de direito privado, por tratar‐se de 

atividade típica de Estado; b) o ato discricionário jamais pode sobrepor‐se aos limites da lei, sob pena de ser arbitrário;  c)  o  poder  regulamentar  NÃO  permite  que  o  ato  normativo  derivado  (decreto)  inove  e  aumente  os 

direitos e obrigações previstos no ato de natureza primária (lei);  d) diz a SÚMULA Nº 646 do STF que "OFENDE O PRINCÍPIO DA LIVRE CONCORRÊNCIA  LEI MUNICIPAL 

QUE  IMPEDE A  INSTALAÇÃO DE  ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DO MESMO RAMO EM DETERMINADA ÁREA"  

e) A CF/88 dispõe em seu art. 145,  II, que a União, os Estados, o DF e os Municípios poderão  instituir taxas  (espécie  de  tributo)  em  razão  do  exercício  do  poder  de  polícia.  Assim,  verifica‐se  que  o  poder  de polícia não é tratado exclusivamente   no  âmbito infraconstitucional  (fora da constituição),   mas   também dentro dela. 

 81. Certo Comentários do professor:  

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É o que diz o art. 84, VI,  "b" da CF/88:  "Compete privativamente ao Presidente da República extinguir cargos ou funções, quando vagos".  

 82.Errado Comentários do professor:  O poder regulamentar, regra geral, possui natureza SECUNDÁRIA.  83.e Comentários do professor:  a)  para  certas  irregulares  praticadas  pelo  agente  público,  poderá  a  autoridade  competente  usar  da 

discricionariedade para realizar o devido enquadramento da conduta e escolher qual a melhor sanção para o caso em concreto;  

b) certos atos de polícia são vinculados, a exemplo das licenças;  c) a avocação de competências se dará por razões relevantes e devidamente justificadas;  d) compete, também, ao Congresso Nacional, controlar atos do Poder Executivo que exorbitem do poder 

regulamentar; e) é o que determina o art. 5, LV, da CF/88.  84.Certo Comentários do professor:  O decreto regulamentar não pode ser ultra, praeter ou contra legem, mas, sim, secundum legem.  85.c Comentários do professor:  a)    A  hierarquia  não  é  uma  exclusividade  da  área militar,  podendo  se  estender  a  diversos  órgãos  da 

Administração Pública;  b) não há hierarquia entre pessoas jurídicas diferentes;  c) os servidores estatutários, ou seja, aqueles sujeitos a um estatuto (como a lei 8.112/90, por exemplo) 

estão hierarquicamente subordinados às ordens de seus superiores;  d) trata‐se do poder de polícia;  e) entre servidores estatutários de mesmo nível funcional não existe hierarquia.  86.e Comentários do professor:  a) Há desvio de poder (ou desvio de finalidade);  b) a responsabilidade pelos atos praticados é, em regra, do delegado;  c) Trata‐se de ato vinculado;  d) Não é possível a delegação do poder de polícia para entidades com personalidade jurídica de direito 

privado;  e) Parte da doutrina considera que referidos atos expedidos por agências reguladoras configura exercício 

de poder regulamentar.  87.e Comentários do professor: a) As pessoas que não têm vínculo típico de trabalho com a administração e os agentes colaboradores e 

sem remuneração também são levadas em consideração para efeito de responsabilidade civil do Estado;  b)  A  responsabilidade  do  agente  público  causador  do  dano  é  "subjetiva",  sendo  necessário  que  este 

tenha agido com dolo ou culpa;  c)  Para  alguns  doutrinadores,  uma das  características  inerentes  às  agências  reguladoras,  baseadas  em 

seu  "poder  regulamentar",  é  a  competência  normativa  que  possuem    para  dispor    sobre    serviços    no  âmbito de suas atribuições;  

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d) Os atos por  intermédio dos quais  a administração consente o exercício de determinadas atividades podem, sim, ser considerados atos de polícia, como as autorizações para vender água nas ruas;  

e) Este é o prazo prescricional que a Administração Pública possui para aplicar sanções com base em seu poder de polícia (5 anos). 

 88.b Comentários do professor:  a) O poder regulamentar não visa alterar a lei em face de lacunas ou incongruências; b) Este é o conceito de poder disciplinar; c)  A  hierarquia  não  é  atribuição  exclusiva  do  Executivo,  pois  ocorre  também  no  âmbito  dos  Poderes 

Legislativo e Judiciário quando no exercício de suas funções atípicas administrativas;  d) O poder de polícia administrativa manifesta‐se, também, por meio de atos normativos;  e) Nem todo ato praticado no exercício do poder de polícia possui o atributo da autoexecutoriedade.  89.c Comentários do professor:  I ‐ diz respeito ao poder discricionário; II ‐ diz respeito ao poder vinculado;  III ‐ está correto o conceito de poder hierárquico;  IV ‐ está correto o conceito de poder disciplinar;  V ‐ Está correto o conceito de poder regulamentar.  90.d Comentários do professor:  I ‐ A avocação somente ocorre no âmbito de uma relação hierárquica. É ato discricionário, temporário, 

excepcional e só ocorre por motivos relevantes e devidamente justificados; II  ‐ A revisão consiste na faculdade conferida ao superior hierárquico para alterar o ato praticado pelo 

subordinado, quando o mesmo for produzido com vício de legalidade, quando for considerado inoportuno e inconveniente ou quando for praticado de maneira contrária às diretrizes gerais do órgão. Assim, através da "revisão",  poderá  o  ato  administrativo  ser  ANULADO,  REVOGADO,  CONVALIDADO,  MODIFICADO  OU CONVERTIDO. A revisão só tem lugar quando o ato ainda não esteja definitivamente solucionado na esfera administrativa  e,  quando  realizada  com  base  na  análise  da  oportunidade  e  conveniência  (mérito administrativo), desde que o mesmo já não tenha gerado direito adquirido para o administrado; 

III ‐ o inferior tem o dever de obedecer as ordens de seu superior hierárquico, salvo se manifestamente ilegais.  Ao  receber  a  delegação,  só  poderá  subdelegar  a  outrem  se  houver  expressa  autorização  do delegante;  

IV ‐ A subordinação envolve relação de hierarquia entre órgãos de uma mesma pessoa jurídica, ao passo que a vinculação política diz respeito à uma relação não hierárquica entre duas pessoas jurídicas diferentes, como no caso de controle exercido da União sobre sua autarquia federal. 

 91.c Comentários do professor: Ocorre "excesso de poder", que é uma espécie de "abuso de poder", quando o agente pratica o ato fora 

dos limites de sua competência ou quando, embora tendo competência para a prática do ato, ele exorbita, extrapola, ultrapassa os limites dessa competência. 

 92.b Comentários do professor:  É  consequência/efeito do  poder  hierárquico a  possibilidade  do  superior  hierárquico  dar  ordens  a 

seus  subordinados  e  o  dever  dos  subordinados  de  obedecer  as  ordens  de  seus  superiores  (salvo  se manifestamente ilegais). 

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 93.c Comentários do professor:  As  alternativas  "a",  "b"  e  "d"  se  referem  ao  exercício  do  poder  disciplinar  da  Administração  Pública. 

Apenas  a  alternativa  "c"  diz  respeito  ao  poder  de  polícia.  Podemos  observar  que  não  existe  vínculo específico funcional ou contratual entre o restaurante e a Administração Pública, ao passo que, no tocante ao poder disciplinar descrito às letras "a", "b" e "d" este vínculo ocorre. 

 94.b Comentários do professor: A retenção de veículo e a aplicação de multa configuram exercício do poder de polícia. A retenção do 

veículo  diz  respeito  à  autoexecutoriedade  (executoriedade),  pois  a  Administração  executa  imediata  e materialmente  o  ato  de  retirada  do  veículo  das  ruas  sem  depender  de  autorização  do  Poder  Judiciário (coação direta). A aplicação de multa (coação indireta) faz parte da exigibilidade da Administração e ocorre, também, independente de autorização Judicial. 

 95.certo Comentários do professor:  Na aplicação da penalidade, será analisada pelo superior hierárquico com certa discricionariedade:  a) os atenuantes e agravantes do caso concreto;  b) a natureza e a gravidade da infração;  c) os prejuízos causados para o interesse público;  d) antecedentes do agente público faltoso.   96.certo Comentários do professor: Lembre‐se que o poder disciplinar de apurar  infrações e aplicar penalidades recai sobre todos aqueles 

que  possuem  um  vínculo  específico  funcional  ou  contratual  com  a  Administração,  ou  seja,  sobre  os servidores públicos ou as pessoas que  se  sujeitem à disciplina  interna da Administração,  ao passo que o poder de polícia se aplica às pessoas que não se sujeitem à disciplina interna da Administração. 

 97.certo Comentários do professor: O exercício do poder disciplinar somente pode ser delegado para pessoas com personalidade jurídica de 

direito público.  98.c Comentários do professor:  a) em se tratando de  infração permanente ou continuada, a ação punitiva da Administração prescreve 

em cinco anos contados do dia em que tiver cessado;  b) o  conceito de poder de polícia  se encontra positivado no ordenamento  jurídico pátrio, no caso, no 

Código Tributário Nacional, artigo 78;  c) certa a resposta;  d) o poder de polícia não é exclusivo do Poder Executivo, podendo ocorrer no âmbito do Legislativo e do 

Judiciário;  e) o poder de polícia é exercido mediante atos normativos e concretos.  99.certo Comentários do professor:  O poder de polícia pode se expressar pela prática de atos administrativos discricionários (autorizações e 

permissões) e vinculados (licenças). 

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 100.errado Comentários do professor:  O poder de polícia não deriva do poder hierárquico. Além disso, os chefes da repartição utilizam‐se do 

poder disciplinar para fiscalizar os seus subordinados.  101.Errado Comentários do professor:  No exercício do poder de polícia, a administração age de forma fiscalizatória, preventiva e repressiva.  102.e Comentários do professor:  a) os atos de natureza normativa oriundos do poder regulamentar não instituem direito novo;  b) a autoexecutoriedade não está presente em todos os atos de polícia;  c) o ato abusivo do agente poderá ser revisto pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário;  d) o exercício do poder hierárquico está sujeito ao controle de legalidade e de mérito e lembre‐se que o 

poder  disciplinar  de  apurar  infrações  e  aplicar  penalidades  recai  sobre  todos  aqueles  que  possuem  um vínculo específico funcional ou contratual com a Administração, ou seja, sobre os servidores públicos ou as pessoas que se sujeitem à disciplina interna da Administração. 

 103.e Comentários do professor: a) Na prática de ato discricionário, o agente público não age conforme o seu próprio entendimento, mas 

conforme o interesse público, em respeito ao princípio da impessoalidade; b) Não há margem de liberdade pra a Administração na prática de atos vinculados;  c) Atos administrativos são uma espécie de atos jurídicos;  d) Atos administrativos são, regra geral, unilaterais; e)  Ao  manifestar  sua  vontade  por  meio  do  ato  administrativo,  o  Estado  sobrepõe  sua  vontade  à  do 

particular, restando configurado o atributo ou característica da Imperatividade ou Coercibilidade.  104.Certo Comentários do professor:  Os atos de polícia  administrativa são predominantemente  PREVENTIVOS,  a  exemplo  das licenças  para  dirigir, construir e exercer determinada atividade.    105.errado Comentários do professor:  Qualquer ato administrativo, seja ele vinculado ou discricionário, se sujeita ao controle externo de 

legalidade do Poder Judiciário.  106.d Comentários do professor:  a) Não existe ilimitada discricionariedade, pois ela é sempre condicionada aos limites da lei; b) A Administração não está autorizada a praticar atos arbitrários (atos fora da lei);  c) Ato arbitrário praticado pela Administração é passível de controle externo de legalidade efetuado pelo 

Poder Judiciário depois de provocado pelo interessado;  d) A Administração não pode praticar ato discricionário contra legem, ou seja, contrário à lei.    107.certo Comentários do professor:  

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Mesmo na prática de atos discricionários, praticados com base no poder discricionário, a Administração  estará condicionada aos limites da lei. 

 108.c Comentários do professor:  I ‐ O ato administrativo discricionário pode, sim, sofrer controle judicial, no caso, o controle externo de 

legalidade,  podendo  ser  anulado  se  for  editado  com  vício  de  legalidade,  em  respeito  ao  princípio  da indisponibilidade. 

II  ‐  O  poder  de  anular,  revogar  e  convalidar  atos  deriva  do  exercício  de  poder  hierárquico  da Administração; 

III ‐ certo;  IV  ‐  Há  ilícitos  praticados  pelo  agente  público  que  não  se  encontram  plenamente  tipificados  nos 

estatutos administrativos. Assim, pode acontecer de um agente praticar certo ato e ser considerado como um ilícito por seu superior hierárquico mesmo não estando referida conduta tipificada previamente em lei;  

V ‐ Agente que se desvia do interesse público comete ato com abuso de poder na modalidades "desvio de poder", também chamado de "desvio de finalidade". 

 109. I ‐ certo   II – certo Comentários do professor:  I ‐ Poder vinculado ou regrado é aquele que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato 

de  sua  competência  (ato  vinculado),  determinando  os  elementos  e  requisitos  necessários  à  sua formalização: competência (agente ou sujeito), finalidade, forma, motivo (ou causa) e objeto (ou conteúdo). 

II. A discricionariedade é sempre relativa e parcial, porque, quanto à competência, à forma e à finalidade do  ato,  a  autoridade  está  subordinada  ao  que  a  lei  dispõe,  como  para  qualquer  ato  vinculado.  Assim, embora o ato seja discricionário, esses três elementos são vinculados à lei e sobre eles o administrador não possui nenhuma margem de liberdade.  

 110.d  Comentários do professor:  O mérito  administrativo  diz  respeito  à margem  de  liberdade,  conferida  à  Administração,  de  valorar  a 

oportunidade  e  a  conveniência  da  prática  do  ato  administrativo  e  está  presente,  apenas,  nos  atos discricionários, editados com base no poder discricionário.  

O controle externo de legalidade efetuado pelo Poder Judiciário não pode ir ao extremo de admitir que o magistrado  se  substitua  ao  administrador,  tomando  a  decisão  que  considere  ser  a  mais  oportuna  e conveniente  ao  interesse  público.  Assim,  está  certo  dizer  que  o  poder  discricionário  da  Administração Pública NÂO admite controle  jurisdicional quanto aos aspectos da oportunidade e conveniência do ato. O controle judicial alcançará, tão somente, os aspectos de legalidade do ato, não estendendo‐se à valoração da conduta, que é de competência exclusiva da Administração Pública. O informativo n. 48/2000, do STJ, traz o julgado em que a Corte, apreciando o recurso contra a decisão do município do RJ, de alterar paradas e itinerários  de  certas  linhas  de  ônibus,  assim  conclui:  "...trata‐se  de  ato  discricionário,  que  sob  o  aspecto formal não apresenta nenhum defeito, não podendo o Judiciário adentrar em suas razões de conveniência". 

 111.a Comentários do professor:  O  poder  discricionário  é  a  faculdade  concedida  aos  agentes  públicos  de  elegerem,  entre  as  várias 

condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público.  112.errado Comentários do professor:  

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O ato discricionário é passível de controle externo de legalidade do Poder Judiciário. Assim, referido ato pode ser anulado (desfeito/invalidado/extinto) pelo Judiciário, se comprovado vício de legalidade na edição do mesmo. 

 113.e Comentários do professor:  Os  únicos  elementos  que  podem  ser  discricionários  são  o  motivo  (causa)  e  o  objeto  (conteúdo).  Os 

demais  elementos  de  validade  (ou  requisitos)  são  vinculados  à  lei,  quais  sejam:  competência  (sujeito  ou agente), finalidade e forma. 

114.certo Comentários do professor:  Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida ao administrador para analisar a oportunidade 

e  a  conveniência  da  prática  do  ato  administrativo  discricionário.  Para  tanto,  ele  utiliza  de  seu  poder discricionário. 

 115.b Comentários do professor:  Alvará de autorização é ato administrativo discricionário e precário, ao passo que o alvará de licença para 

construir é ato administrativo vinculado e definitivo. Ambos atos configuram exercício do poder de polícia da Administração Pública. 

 116.errado. Comentários do professor:  O poder discricionário é relativo/parcial e pode ser controlado pelo Poder Judiciário quanto à legalidade 

do ato (controle externo de legalidade).  117.a Comentários do professor: a) O estágio probatório configura exemplo de instituto relacionado ao princípio da eficiência, norteador 

da atuação administrativa, uma vez que, se o servidor não for aprovado neste período pela Administração será exonerado. 

b)  O  poder  discricionário  confere  ao  administrador  público  a  faculdade  de  valer‐se  do  juízo  de conveniência  e oportunidade para praticar  ato. Referido ato é  passível  de  controle pelo Poder  Judiciário, podendo ser anulado se for editado com vício de legalidade. 

c) O poder de polícia da Administração pública não se expressa, apenas, pela prática de atos concretos, mas, também, pela edição de atos normativos. 

d)  Não  há  hierarquia  das  pessoas  jurídicas  da  Administração  Direta  para  com  as  pessoas  jurídicas  da Administração Indireta. 

e)  O  princípio  da  moralidade  administrativa  EXIGE  do  agente  público  a  obediência  a  padrões  éticos específicos  no  exercício  de  suas  atribuições,  devendo  o  mesmo  atender  à  moral  jurídica  vigente  na instituição. 

 118.a Comentários do professor:  Para a FCC, as provas de concurso público têm sinalizado, até então, no sentido de que a expedição de 

atos normativos  internos gerais e abstratos expedidos por autoridades administrativas encontra substrato no poder hierárquico da Administração Pública. 

 119.d Comentários do professor: 

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a) poder disciplinar alcança as sanções impostas aos servidores públicos E, TAMBÉM, às demais pessoas sujeitas à disciplina interna administrativa, como, por exemplo, os estudantes de uma escola pública. 

b)  poder  DISCIPLINAR  é  o  que  cabe  à  Administração  para  apurar  infrações  e  aplicar  penalidades  às pessoas sujeitas a sua disciplina interna. 

c) A Administração NÃO tem liberdade para decidir entre instaurar ou não procedimento adequado para apurar falta cuja prática é imputada a servidor público. 

d) poder disciplinar é o que cabe à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades às pessoas sujeitas a sua disciplina interna. 

e)  O  fundamento  do  poder  de  polícia  NÃO  é  a  hierarquia,  pois  referido  poder  abrange  as  sanções impostas a particulares que não integram a estrutura interna administrativa. 

 120. errado Comentários do professor:  A aplicação de multa pela administração pública a restaurante que violou norma de vigilância sanitária 

inclui‐se no âmbito do poder de polícia.  

121. certo Comentários do professor: São atos normativos primários, conforme definidos no art. 59 da CF/88: I ‐ emendas à Constituição;  II ‐ leis complementares;  III ‐ leis ordinárias;  IV ‐ leis delegadas; V ‐ medidas provisórias;  VI ‐ decretos legislativos;  VII ‐ resoluções. Assim,  os  decretos  regulamentares  (ou  de  execução)  são  ditos  SECUNDÁRIOS.  Servem  para 

complementar, detalhar, explicar a  lei, dando condições para que a mesma seja  fielmente executada, nos termos do art. 84, IV, da CF. 

 122. errado Comentários do professor:  Por meio do poder regulamentar, a administração pública poderá complementar a lei (JAMAIS alterá‐la), 

a fim de permitir a sua efetiva aplicação (execução), nos termos do art. 84, IV, da CF/88.  123. errado Comentários do professor:  A aplicação de multa pela administração pública a restaurante que violou norma de vigilância sanitária 

inclui‐se no âmbito do poder de polícia.  124. errado Comentários do professor: Nessa situação, a  imposição pela administração pública da sanção ao servidor,  independentemente de 

decisão judicial, decorre do poder disciplinar.  125. d Comentários do professor:  Há  situações  em  que  a  lei  dá  margem  de  opções  ao  agente  público,  pois  não  estabelece  um  único 

comportamento  possível  a  ser  adotado  diante  de  certa  situação  em  concreto.  Este  espaço  para  juízo  de conveniência e oportunidade, este poder de escolha conferido ao administrador, dentro dos limites da lei, é denominado  de  poder  discricionário.  Assim,  podendo  o  Prefeito  municipal  praticar  ato  administrativo 

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escolhendo, por meio de critérios de oportunidade e conveniência, quais ruas da cidade serão asfaltadas, estará praticando ato com base em seu poder discricionário. 

 126. a Comentários do professor: Há  situações  em  que  a  lei  dá  margem  de  opções  ao  agente  público,  pois  não  estabelece  um  único 

comportamento  possível  a  ser  adotado  diante  de  certa  situação  em  concreto.  Este  espaço  para  juízo  de conveniência e oportunidade, este poder de escolha conferido ao administrador, dentro dos limites da lei, é denominado  de  poder  discricionário.  Assim,  podendo  o  Prefeito  municipal  praticar  ato  administrativo escolhendo, por meio de critérios de oportunidade e conveniência, quais ruas da cidade serão asfaltadas, estará praticando ato com base em seu poder discricionário. 

 127.  b Comentários do professor:  Há  situações  em  que  a  lei  dá  margem  de  opções  ao  agente  público,  pois  não  estabelece  um  único 

comportamento  possível  a  ser  adotado  diante  de  certa  situação  em  concreto.  Este  espaço  para  juízo  de conveniência e oportunidade, este poder de escolha conferido ao administrador, esta  faculdade que a  lei confere ao Poder Público para apreciar o caso concreto, segundo critérios de oportunidade e conveniência (dentro dos limites da lei) e escolher entre duas ou mais soluções, é denominado de poder discricionário. Assim,  podendo  o  Prefeito  municipal  praticar  ato  administrativo  escolhendo,  por  meio  de  critérios  de oportunidade e conveniência, quais ruas da cidade serão asfaltadas, estará praticando ato com base em seu poder  discricionário.  O  mesmo  ocorre  quando  o  Secretário  de  Estado  de  educação  nega  licença  para capacitação requerida por professora estadual sob o argumento de que há carência de professor efetivo na rede estadual, visando evitar danos ao interesse público por prejuízo ao regular prosseguimento das aulas. 

  128. b Comentários do professor: há situações em que a lei dá margem de opções ao agente público, pois não 

estabelece  um único  comportamento  possível  a  ser  adotado  diante  de  certa  situação  em  concreto.  Este espaço para juízo de conveniência e oportunidade, este poder de escolha conferido ao administrador, esta faculdade  que  a  lei  confere  ao  Poder  Público  para  apreciar  o  caso  concreto,  segundo  critérios  de oportunidade  e  conveniência  (dentro  dos  limites  da  lei)  e  escolher  entre  duas  ou  mais  soluções,  é denominado  de  poder  discricionário.  Assim,  podendo  o  Prefeito  municipal  praticar  ato  administrativo escolhendo, por meio de critérios de oportunidade e conveniência, quais ruas da cidade serão asfaltadas, estará  praticando  ato  com  base  em  seu  poder  discricionário.  O  mesmo  ocorre  quando  o  Secretário  de Estado de educação nega  licença para capacitação requerida por professora estadual sob o argumento de que  há  carência  de  professor  efetivo  na  rede  estadual,  visando  evitar  danos  ao  interesse  público  por prejuízo ao regular prosseguimento das aulas. 

             

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ATOS ADMINISTRATIVOS  

Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐MA ‐ Juiz 1) Acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta. a)  A  administração  pública  pode  revogar  os  atos  por  ela  praticados  por  motivo  de  conveniência  e 

oportunidade.  b) Os atos praticados por concessionários de serviço público, no exercício da concessão, não podem ser 

considerados atos administrativos, dado que foram produzidos por entes que não integram a estrutura da administração pública. 

c) O silêncio da administração pública importa consentimento tácito. d) É vedado o controle da legalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário. 2) Ainda acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta. a) A imperatividade implica na presunção que os atos administrativos são verdadeiros e estão conformes 

ao direito, até que se prove o contrário. b) Ocorre desvio de poder, e, portanto, invalidade do ato administrativo, quando o agente público se vale 

de um ato para satisfazer finalidade alheia à natureza desse ato. c) Presunção de legitimidade, imperatividade, exigibilidade e autoexecutoriedade são pressupostos dos 

atos administrativos. d)  A  exigibilidade,  qualidade  do  ato  administrativo,  autoriza  a  administração  pública  a  compelir 

materialmente o  administrado,  sem necessidade de  intervenção do Poder  Judiciário,  ao  cumprimento da obrigação a ele imposta. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPU ‐ Analista ‐ Direito 3)  A  revogação  do  ato  administrativo,  quando  legítima,  exclui  o  dever  da  administração  pública  de 

indenizar, mesmo que esse ato tenha afetado o direito de alguém. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPU ‐ Técnico Administrativo 4)  Validade  e  eficácia  são  qualidades  do  ato  administrativo  cuja  existência  seja  necessariamente 

pressuposta no plano fático. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPU ‐ Técnico Administrativo 5)  Dada  a  imperatividade,  atributo  do  ato  administrativo,  devem‐se  presumir  verdadeiros  os  fatos 

declarados em certidão solicitada por servidor do MPU e emitida por técnico do órgão. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPU ‐ Técnico Administrativo 6) O ato de nomeação de cinquenta candidatos habilitados em concurso público classifica‐se, quanto a 

seus destinatários, como ato administrativo individual ou concreto. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐DF ‐ Analista Judiciário ‐ Oficial de Justiça Avaliador 7) Um  oficial  de  justiça  requereu  concessão  de  férias  para  o  mês  de  julho  e  o  chefe da repartição indeferiu  o  pleito  sob  a  alegação  de  falta  de  pessoal.  Na  semana  seguinte,  outro  servidor  da mesma 

repartição requereu o gozo de férias também para o mês de julho, pleito deferido pelo mesmo chefe.  Nessa  situação hipotética, o ato que deferiu as  férias  ao  servidor está  viciado,  aplicando‐se ao  caso a 

teoria dos motivos determinantes. (   ) Certo        (   ) Errado  

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Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐DF ‐ Analista Judiciário ‐ Oficial de Justiça Avaliador 8) A designação de ato administrativo abrange toda atividade desempenhada pela administração. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐DF ‐ Analista Judiciário ‐ Oficial de Justiça Avaliador 9) Os atos administrativos regulamentares e as leis em geral têm efeitos gerais e abstratos, ou seja, não 

diferem por sua natureza normativa, mas pela originalidade com que instauram situações jurídicas novas. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2004 ‐ Polícia Federal ‐ Escrivão da Polícia Federal ‐ Nacional 10) Considerando que a Constituição da República determina que a lavra de recursos minerais somente 

poderá  ser efetuada mediante autorização ou  concessão da União, é  correto afirmar que a expedição de autorização de lavra de recurso mineral é um ato administrativo que configura exercício de poder de polícia. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ DPE‐ES ‐ Defensor Público 11) Por meio da revogação, a administração extingue, com efeitos ex tunc, um ato válido, por motivos de 

conveniência e oportunidade, ainda que esse ato seja vinculado. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2006 ‐ OAB ‐ Exame de Ordem ‐ 1 ‐ Primeira Fase 12) Os atos administrativos possuem atributos que os diferenciam dos atos privados. Assinale a opção 

que não configura atributo exclusivo do ato administrativo. a) presunção de legitimidade b) imperatividade c) auto‐executoriedade d) legalidade  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ SERPRO ‐ Analista ‐ Advocacia 13) O ato eivado de vício ligado ao motivo, elemento do ato administrativo, é passível de convalidação. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PC‐BA ‐ Delegado de Polícia 14) A venda de bens de produção no mercado por sociedade de economia mista caracteriza a prática de 

ato administrativo. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TC‐DF ‐ Procurador 15) O ato administrativo pode ser perfeito, inválido e eficaz. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: FEPESE ‐ 2013 ‐ JUCESC ‐ Advogado 16) Assinale a alternativa correta em matéria de Direito Administrativo. São atributos do ato administrativo: a) Finalidade, forma e objeto. b) Supremacia do poder público, imperatividade, agente capaz e objeto lícito. c) Competência, forma, finalidade e presunção de legitimidade. d) imperatividade, presunção de legitimidade e auto‐executoriedade. e) Motivação, objeto lícito, finalidade, imperatividade e competência.  Prova: NUCEPE ‐ 2013 ‐ PM‐PI ‐ Cabo 

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17) São atributos do Ato Administrativo.  a) Sujeito, objeto, forma, finalidade e motivo.  b) Imperatividade, sujeito, tipicidade, objeto e presunção de legitimidade ou de legalidade.  c) Presunção  de  legitimidade  ou  de  legalidade,  imperatividade,  auto‐executoriedade,  exigibilidade  e tipicidade.  d) Auto‐executoriedade, finalidade, objeto, exigibilidade e motivo.  e) Presunção de legalidade ou de legitimidade, auto‐executoriedade, sujeito e imperatividade e motivo.   Prova: FCC ‐ 2012 ‐ TJ‐PE ‐ Analista Judiciário ‐ Contabilidade 18) Em matéria de atributos do ato administrativo é certo que a) a imperatividade está presente em todos os atos administrativos, salvo os normativos, e dependem da 

sua declaração de validade ou invalidade. b)  a  presunção  de  veracidade  e  legitimidade  não  transfere,  como  consequência,  o  ônus  da  prova  de 

invalidade do ato administrativo para quem a invoca. c) a presunção de legitimidade autoriza a imediata execução ou operatividade dos atos administrativos, 

mesmo que arguidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade. d) o reconhecimento da auto‐executoriedade do ato administrativo tornou‐se mais abrangente em face 

da legislação constitucional, entretanto sua execução depende, em regra, de ordem judicial. e)  a  exequibilidade  e  a  operatividade  não  possibilitam  que  o  ato  administrativo  seja  posto 

imediatamente em execução, porque sempre exigem autorização superior ou algum ato complementar.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ FUNASA ‐ Todos os Cargos ‐ Conhecimentos Básicos ‐ Cargos 1 e 2 19)  Se  a  FUNASA  desejar  alugar  um  edifício  de  apartamentos  para  acomodar  novos  servidores,  o 

contrato de locação, em razão do evidente interesse público, será considerado ato administrativo, mesmo que o contrato seja regido pelo direito privado. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ FUNASA ‐ Todos os Cargos ‐ Conhecimentos Básicos ‐ Cargos 1 e 2 20) Considere que um servidor tenha sido demitido do serviço público por meio de ato de autoridade 

incompetente. Nessa situação, o ato administrativo poderá ser  invalidado  tanto pela administração como pelo Poder Judiciário. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2004 ‐ TRT ‐ 10ª REGIÃO (DF e TO) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 21)  Considere  que  Marta,  servidora  pública  da  administração  direta,  não  logrou  êxito  no  estágio 

probatório e, portanto, foi exonerada do cargo que ocupava. Nesse contexto, julgue os itens subsequentes. O  ato  de  exoneração  de Marta  é  um  ato  administrativo  vinculado  e,  portanto,  ele  é  insuscetível  de 

revogação. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: FUNCAB ‐ 2012 ‐ PC‐RO ‐ Médico Legista 22) A concessão de licença para o exercício de profissão regulamentada é ato administrativo: a) vinculado. b) discricionário. c) regulamentar. d) hierárquico. e) disciplinar.  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TCE‐ES ‐ Auditor de Controle Externo ‐ Auditoria Governamental 23)  Em  se  tratando  de  ato  vinculado,  a  administração  pública  está  obrigada  a  conceder  o  que  seja 

requerido pelo particular, se ele cumprir todas as condições necessárias para a prática do ato. 

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(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐AL ‐ Auxiliar Judiciário 24) No que concerne às espécies de atos administrativos, assinale a opção correta. a) Admissão é ato administrativo vinculado por meio do qual se reconhece ao administrado o direito de 

ingressar em determinada situação jurídica. b) A autorização é ato administrativo vinculado e precário, podendo o administrado exigir sua emissão 

caso estejam satisfeitos todos os requisitos estabelecidos em norma.  c) A permissão e a concessão são atos administrativos discricionários e precários para cuja ocorrência é 

dispensável a manifestação de vontades das partes — administração e administrado.  d)  A  dispensa  é  exemplo  de  ato  administrativo  discricionário,  mediante  o  qual  a  autoridade 

administrativa exonera o administrado segundo critérios de conveniência e oportunidade. e)  A  homologação  é  ato  de  controle  de  legalidade  que  não  comporta  juízo  de  conveniência  e 

oportunidade  por  parte  da  administração  pública,  devendo  sua  conformidade  com  a  lei  ser  examinada necessariamente a priori, ou seja, antes da execução do ato. 

 Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TRF ‐ 3ª REGIÃO ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 25)  Pietra,  servidora  pública  do  Tribunal  Regional  Federal  da  3ª  Região,  praticou  ato  administrativo 

válido, porém discricionário, no entanto, cinco dias após a prática do ato, revogou‐o, motivada por razões de conveniência e oportunidade. A propósito do tema,  

a) a revogação não se dá por razões de conveniência e oportunidade.  b) o ato discricionário não comporta revogação.  c) se o ato já exauriu seus efeitos, não pode ser revogado.  d) a revogação opera efeitos retroativos.  e)  a  revogação  pode  se  dar  tanto  pela  Administração  pública  (Poder  Executivo),  quanto  pelo  Poder 

Judiciário, que, nesse caso, ocorre apenas em situações excepcionais.  Prova: Instituto Chico Mendes ‐ 2014 ‐ Técnico Administrativo  26) No que diz respeito à legislação administrativa, julgue o item subsecutivo. A autoexecutoriedade dos  atos  administrativos  ocorre  nos  casos  em  que  é  prevista em lei ou, ainda, quando  é  necessário  adotar  providências  urgentes  em  relação  a  determinada  questão  de  interesse 

público. (    ) Certo        (   ) Errado  Prova: Instituto Chico Mendes ‐ 2014 ‐ Técnico Administrativo   27) Os atos administrativos internos são destinados a produzirem efeitos sobre os órgãos e os agentes da 

administração pública que os expediram. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO ‐ Agente Administrativo 28) O administrador público que age fora dos limites de sua competência atua com desvio de poder. (   ) Certo        (   ) Errado  CESPE ‐ 2014 ‐ MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO ‐ Agente Administrativo  29) Acerca do regime jurídico administrativo e dos atos administrativos, julgue o próximo item. Em razão da submissão ao regime jurídico administrativo, a administração pública não dispõe da mesma 

liberdade para contratar que é conferida ao particular. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐AL ‐ Técnico Judiciário 

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30) O administrador público que concede aposentadoria por tempo de serviço a um servidor que reúne condições para tanto está realizando, necessariamente, um ato administrativo classificado como 

a) discricionário. b) vinculado. c) de gestão. d) geral. e) negocial.  Prova: TRT 23R (MT) ‐ 2011 ‐ TRT ‐ 23ª REGIÃO (MT) ‐ Juiz do Trabalho 31) Assinale a assertiva correta sobre ato administrativo: a) a revogação é um ato vinculado legitimo e eficaz realizada pela Administração. b) a revogação funda‐se no poder regulamentar de que dispõe a Administração. c) a teoria dos motivos determinantes funda‐se na consideração de que os atos administrativos, quando 

tiverem sua prática motivada, ficam vinculados aos motivos expostos, para todos os efeitos jurídicos. d)  nos  atos  administrativos  discricionários,  não  há  falar  em  mérito  administrativo,  visto  que  toda  a 

atuação do Executivo se resume no atendimento das imposições legais. e)  a  forma  é  revestimento  exteriorizador  do  ato  administrativo,  constituindo  requisito  meramente 

discricionário que prescinde à sua perfeição.  Prova: FGV ‐ 2012 ‐ OAB ‐ Exame de Ordem Unificado ‐ VI ‐ Primeira Fase 32) A autorização de uso de bem público por particular caracteriza‐se como ato administrativo  a)  discricionário  e  bilateral,  ensejando  indenização  ao  particular  no  caso  de  revogação  pela 

administração. b) unilateral, discricionário e precário, para atender interesse predominantemente particular. c) bilateral e vinculado, efetivado mediante a celebração de um contrato com a administração pública, de 

forma a atender interesse eminentemente público. d) discricionário e unilateral, empregado  para atender a  interesse  predominantemente  público,  forma lizado após a realização de licitação.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 8ª Região (PA e AP) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 33) No que  diz  respeito  aos  atos  administrativos,  assinale  a  opção  correta  com base  na  legislação  de 

regência e na jurisprudência dos tribunais superiores. a) O ato administrativo de demissão do servidor público é discricionário. b) Caso, em ação judicial, tenha sido reconhecida a nulidade de ato de exoneração de servidor público, a 

nulidade operará  efeitos  ex  nunc,  razão pela  qual  o  servidor  não  terá  direito  ao  tempo de  serviço  e  aos vencimentos que lhe seriam pagos no período em que ficou afastado. 

c) Considere que um agente público ocupante unicamente de cargo em comissão tenha sido exonerado ao  completar  setenta  anos  de  idade  e  que  a  administração  pública  tenha motivado  a  prática  do  ato  no exclusivo  fato de  ter  ele  completado  a  idade máxima para  a  aposentadoria  compulsória. Nessa  situação, configura‐ se hipótese que autoriza ao Poder Judiciário a anular o ato, se provocado, com fundamento na teoria dos motivos determinantes, pois o critério de idade para  a  aposentadoria  compulsória não se aplica 

aos cargos em comissão. d) O Poder  Judiciário  não pode  examinar  o mérito  de  ato  administrativo discricionário  praticado pela 

administração pública, não podendo analisar os motivos e a  finalidade de tais atos quando submetidos a seu controle. 

e) A competência administrativa pode ser objeto de delegação,  circunstância que autoriza ao servidor público  originariamente  competente  a  transferir  a  subordinado  hierárquico  atribuição  que  lhe  fora conferida,  retirando‐  se  a  competência  da  autoridade  delegante,  que  não  poderá  exercer  a  atribuição cumulativamente com a autoridade delegada. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DPE‐DF ‐ Defensor Público 

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34) Caso verifique que determinado ato administrativo se tornou inoportuno ao atual interesse público e, ao mesmo tempo, ilegal, a administração pública terá, como regra, a faculdade de decidir pela revogação ou anulação do ato. 

(   ) Certo        (    ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DPE‐DF ‐ Defensor Público 35)  A  edição  de  atos  administrativos  é  exclusiva  dos  órgãos  do  Poder  Executivo,  não  tendo  as 

autoridades dos demais poderes competência para editá‐los. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DPE‐DF ‐ Defensor Público 36) A autorização de uso de bem público por particular caracteriza‐se como ato administrativo unilateral, discricionário e precário, para o atendimento de interesse predominantemente do próprio particular. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 8ª Região (PA e AP) ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 37) Com referência aos requisitos dos atos administrativos, assinale a opção correta. a) A finalidade, em sentido estrito, corresponde à consecução de um resultado de interesse público. b) Motivo é o pressuposto de direito que serve de fundamento ao ato administrativo, sendo possível a 

invalidação do ato na hipótese de ter ele sido indicado um motivo falso. c) O silêncio da administração pública pode significar forma de manifestação de vontade, quando a  lei 

assim o prevê. d)  A  competência  é  indelegável  e  se  exerce  pelos  órgãos  administrativos  a  que  foi  atribuída  como 

própria. e) O objeto é o efeito jurídico mediato que o ato produz.  Prova: CESPE ‐ 2003 ‐ TJ‐DF ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária ‐ Execução de Mandados 38) Assinale a opção que apresenta, respectivamente, ato normativo, ordinatório, negocial, enunciativo 

e punitivos. a) instrução normativa, apostila, licença, renúncia e destruição de coisas b) instrução normativa, portaria, despacho, homologação e interdição de atividades c) decreto autônomo, protocolo administrativo, permissão, visto e multa d) regulamento, ofício, despacho, atestado e destruição de coisas e) deliberação, instrução, homologação, parecer técnico e multa  Prova: TJ‐SC ‐ 2011 ‐ TJ‐SC ‐ Analista Jurídico 39)  No  âmbito  do  Direito  Administrativo,  a  autoridade  que  embora  competente  para  praticar 

determinado ato administrativo, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das suas finalidades administrativas, comete:  

a) Usurpação de poder b) Excesso de exação c) Avocação de poder d) Abuso de poder e) Delegação de poder  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 9ª REGIÃO (PR) ‐ Analista Judiciário ‐ Medicina 40)  Os  atos  administrativos  possuem  atributos  específicos,  dos  quais  decorrem  consequências,  sendo 

correto afirmar que  a)  da  autoexecutoriedade  decorre  a  possibilidade  do  ato  ser  posto  diretamente  em  execução  pela 

Administração, mediante autorização do Poder Judiciário. 

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b)  da  autoexecutoriedade,  quando  expressamente  prevista  em  lei,  decorre  a  possibilidade  da Administração pública aplicar medidas coercitivas independentemente de autorização judicial. 

c)  da  presunção  de  legitimidade  e  de  veracidade  do  ato  administrativo,  decorre  que  fica  afastada  a possibilidade de controle do ato pelo Poder Judiciário enquanto for mantida essa qualificação. 

d) da imperatividade do ato administrativo decorre que fica afastada a possibilidade de controle do ato pelo Poder Judiciário. 

e) da presunção de legitimidade decorre a imperatividade do ato administrativo, que autoriza a adoção de medidas coercitivas pela Administração pública independentemente de autorização judicial. 

  Prova: CESPE ‐ 2009 ‐ TCU ‐ Analista de Controle Externo ‐ Medicina ‐ Prova 1 41)  De  acordo  com  a  disciplina  prevista  na  Lei  da  Ação  Popular,  o  ato  administrativo  apresenta  os 

seguintes elementos ou requisitos: competência, forma, objeto, motivo e finalidade. (    ) Certo        (    ) Errado  Prova:  FGV  ‐  Defensoria  Pública  do  Estado  do  Rio  de  Janeiro    ‐  Técnico  Superior  Especializado  em 

Administração ∙ Superior ‐ 2014 42)  De  acordo  com  a  doutrina  de  Direito  Administrativo,  são  elementos  ou  requisitos  do  ato 

administrativo a) agente, conteúdo, forma, prazo e objetivo.    b) agente, motivação, conteúdo, prazo e finalidade.    c) competência, objeto, forma, motivo e finalidade.    d) competência, objetivo, publicação, forma e motivação.    e) parte, objeto, forma, fundamentação e publicação.  Prova: FEPESE ‐ Prefeitura de Florianópolis ‐ Auditor Fiscal de Tributos Municipais ‐ Superior ‐ 2014 43) Acerca da teoria dos atos administrativos, assinale a alternativa correta. a) Atos administrativos ilegais são convalidados com a sua publicação regular.    b) A anulação do ato administrativo é prerrogativa exclusiva do Poder Judiciário.    c) Os atos administrativos discricionários praticados por agentes incompetentes podem ser revogados.    d)  A moralidade, como elemento integrante do mérito administrativo, não pode ser aferida pelo Poder 

Judiciário em sede de controle dos atos da Administração Pública.    e)  A  Administração  pode  revogar  seus  próprios  atos  por  motivo  de  conveniência  ou  oportunidade, 

respeitados os direitos adquiridos. A revogação, a propósito, é atribuição exclusiva da Administração Pública e tem efeitos ex nunc. 

 Prova: ESAF ‐ Auditor Fiscal da Receita Federal AFRF ‐ Superior / ESAF / 2014 44) Em se tratando da classificação e extinção dos atos administrativos, é correto afirmar: a) atos gerais ou normativos são os que se preordenam a regular situações específicas como acontece 

nos decretos expropriatórios.    b) no  ius gestionis não há  intervenção da vontade dos administrados para sua prática,  como acontece 

nos decretos de regulamentação.    c) os atos enunciativos indicam juízos de valor de outros atos de caráter decisório, como acontece nos 

pareceres.    d)    os  atos  complexos  não  se  compõem  de  vontades  autônomas,  embora  múltiplas,  visto  que  há 

somente uma vontade autônoma, de conteúdo próprio e as demais instrumentais, como acontece no visto.    e)  na  cassação  há  perda  dos  efeitos  jurídicos  em  virtude  de  norma  jurídica  superveniente  contrária 

àquela que respaldava a prática do ato.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐DF ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 

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45) O ato administrativo eivado de vício de forma é passível de convalidação, mesmo que a lei estabeleça forma específica essencial à validade do ato. 

(    ) Certo        (    ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐DF ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 46) São sempre convalidáveis os atos administrativos com vícios de competência, forma e motivo, mas 

não os atos com vícios de finalidade e objeto. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ MPE‐PI ‐ Promotor de Justiça (questão modificada didaticamente pelo professor) 47) (    ) É legítima a verificação, pelo Poder Judiciário, da regularidade do ato discricionário da administração, no que se refere às suas causas, motivos e finalidade.  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ MPE‐PI ‐ Analista Ministerial ‐ Área Processual ‐ Cargo 8 48)  Quando  o  vício  do  ato  administrativo  atinge  o  motivo  e  a  finalidade,  não  é  possível  a  sua 

convalidação (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ TRT ‐ 1ª REGIÃO (RJ) ‐ Juiz do Trabalho ‐ Parte I 49) Assinale a opção correta quanto à classificação, aos requisitos dos atos administrativos e à teoria dos 

motivos determinantes. a)  O  parecer,  como  ato  administrativo  que  expressa  posicionamento  de  natureza  técnica,  é  sempre 

vinculante,  de  forma  que  a  autoridade  decisória  não  pode  agir  de maneira  distinta  da  constante  do  ato opinativo. 

b)  O  pressuposto  da  revogação  é  o  interesse  público,  razão  pela  qual  ela  incide  sobre  atos  válidos  e inválidos que a administração pretenda abolir do rol de normas jurídicas, em razão dos inconvenientes e dos malefícios que causem à coletividade. 

c)  Em  obediência  ao  princípio  da  solenidade  da  forma,  entendida  esta  como  o  meio  pelo  qual  se exterioriza  a  vontade  da  administração,  o  ato  administrativo  deve  ser  escrito  e manifestado  de maneira expressa,  não  se  admitindo,  no  direito  público,  o  silêncio  como  forma  de  manifestação  da  vontade  da administração. 

d) Se um ato administrativo discricionário  for praticado por autoridade que não tenha competência, a autoridade  competente  não  estará  obrigada  a  convalidá‐lo  se  considerar  que  não  estão  presentes  os aspectos de mérito que sustentam sua apreciação. 

e)  Segundo  a  teoria  dos  motivos  determinantes,  a  motivação  dos  atos  administrativos  é  sempre necessária,  seja para os atos vinculados,  seja para os discricionários, pois constitui garantia de  legalidade que tanto diz respeito aos interessados como à própria administração. 

 Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ TCU ‐ Auditor Federal de Controle Externo ‐ Tecnologia da Informação ‐ Parte I 50)  Sempre  que  a  lei  expressamente  exigir  determinada  forma  para  que  um  ato  administrativo  seja 

considerado válido, a inobservância dessa exigência acarretará a nulidade do ato. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2009 ‐ DPE‐AL ‐ Defensor Público 51)  O  ato  composto  é  aquele  que  resulta  de  manifestação  de  dois  ou  mais  órgãos,  singulares  ou 

colegiados, cuja vontade se funde para a formação de um único ato. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2009 ‐ SECONT‐ES ‐ Auditor do Estado – Tecnologia da Informação 

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52)  Uma  das  hipóteses  de  desvio  de  poder  é  aquela  em  que  o  agente  público  utiliza‐se  do  poder discricionário  para  atingir  uma  finalidade  distinta  daquela  fixada  em  lei  e  contrária  ao  interesse  público, estando o Poder Judiciário, nesse caso, autorizado a decretar a nulidade do ato administrativo. 

(    ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2009 ‐ SEFAZ‐AC ‐ Fiscal da Receita Estadual 53) Assinale a opção correta com relação aos atos administrativos. a) O ato praticado sob o manto da delegação é considerado como praticado pela autoridade delegante. b) Entidades privadas podem praticar atos administrativos. c) O ato de aposentadoria dos servidores públicos é considerado como ato composto, já que exige, para 

sua formação, manifestação de vontade do órgão de origem do servidor e, depois, do tribunal de contas.     d) Caso um servidor seja demitido do serviço público, o Poder Judiciário não poderá anular a demissão 

imposta  sob  o  fundamento  de  não  haver  a  necessária  proporcionalidade  entre  o  fato  apurado  e  a  pena aplicada. 

 Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ MDIC ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo  54) Se determinado servidor público for removido, de ofício, por interesse da administração pública, sob 

a justificativa de falta de servidores em outra localidade, e se esse servidor constatar o excesso de pessoal na  sua  nova  unidade  de  exercício  e  não  a  falta,  o  correspondente  ato  de  remoção,  embora  seja discricionário, poderá ser invalidado: 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ PM‐CE ‐ Oficial da Polícia Militar 55) Julgue os itens seguintes, a respeito do poder disciplinar e dos atos administrativos. Se, após a administração conceder permissão para uso de determinado bem público,  sobrevier norma 

legal  proibindo  o  uso  privativo  desse  bem  por  particulares,  o  ato  de  permissão  deverá  ser  extinto  por caducidade 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ MPU ‐ Analista ‐ Arquivologia 56) As prerrogativas do regime jurídico administrativo conferem poderes à administração, colocada em 

posição de supremacia sobre o particular; já as sujeições servem de limites à atuação administrativa, como garantia do respeito às finalidades públicas e também dos direitos do cidadão. 

 (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ ANATEL ‐ Analista Administrativo 57) A formalização de contrato de abertura de conta‐corrente entre instituição financeira sociedade de 

economia mista e um particular enquadra‐se no conceito de ato administrativo. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Técnico Administrativo 58)  Ao  celebrar  com  um  particular  um  contrato  de  abertura  de  conta  corrente,  a  Caixa  Econômica 

Federal pratica um ato administrativo. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Técnico Administrativo 59)  Enquanto não  for  decretada  a  invalidade de um ato  administrativo pela  administração pública  ou 

pelo  Poder  Judiciário,  o  referido  ato  produzirá  normalmente  seus  efeitos,  ainda  que  apresente  vícios aparentes. 

(   ) Certo          (   ) Errado  

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Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Técnico Administrativo 60) A remoção de ofício de um servidor como meio de punição caracteriza desvio de finalidade do ato 

administrativo. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 61) A competência administrativa não constitui requisito de ordem pública. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2008 ‐ OAB ‐ Exame de Ordem ‐ 3 ‐ Primeira Fase 62) Considerando que há evidentes elementos de  identidade entre ato  jurídico e ato administrativo, e 

que este é espécie do gênero ato jurídico, assinale a opção correta. a)  Existem  atos  praticados  pelos  administradores  públicos  que  não  se  enquadram  como  atos 

administrativos típicos, como é o caso dos contratos disciplinados pelo direito privado. b) Atos administrativos, atos da administração e atos de gestão administrativa são expressões sinônimas. c)  O  exercício  de  cargo  público  em  caráter  efetivo  é  conditio  sine  quae  non  para  prática  do  ato 

administrativo. d)  Mesmo  nos  casos  em  que  o  administrador  público  contrata  com  o  particular  em  igualdade  de 

condições,  está  caracterizado o  ato  administrativo,  pois  a  administração pública  está  sendo  representada por seu agente. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ IBAMA ‐ Analista Administrativo 63)  Ato  administrativo  corresponde,  conceitualmente,  a manifestação  unilateral  de  vontade  do  Poder 

Executivo, com efeito jurídico imediato, exarada sob o regime jurídico de direito público. (   ) Certo          (   ) Errado Prova: CESPE ‐ 2011 ‐ TCU ‐ Auditor Federal de Controle Externo ‐ Auditoria de Obras Públicas 64) A  forma é  requisito vinculado e  imprescindível  à validade do ato administrativo:  sempre que a  lei 

expressamente exigir determinada forma para a validade do ato, a inobservância dessa exigência acarretará a nulidade desse ato. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ ANATEL ‐ Analista Administrativo 65) Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são requisitos de validade de um ato 

administrativo. (   ) Certo          (   ) Errado  CESPE ‐ 2012 ‐ PC‐AL ‐ Delegado de Polícia 66) Considere que o prefeito de um município tenha determinado a desapropriação de uma fazenda de 

seu adversário político,  como  forma de  retaliação. Nesse caso,  fica configurado o desvio de  finalidade do ato.  

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2008 ‐ OAB‐SP ‐ Exame de Ordem ‐ 2 ‐ Primeira Fase 67) Não configura, segundo a doutrina dominante, elemento ou requisito do ato administrativo a) a forma. b) o objeto. c) a finalidade. d) a discricionariedade.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 

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68) O Poder Judiciário pode revogar um ato praticado pelo Poder Executivo, desde que entenda que o ato é ilegal. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 69) A presunção de legitimidade não é atributo típico do ato administrativo, já que esse ato poderá ser 

questionado judicialmente. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2006 ‐ DPE‐DF ‐ Procurador ‐ Assistência Judiciária  70) A discricionariedade  ínsita aos atos de autorização de  serviços públicos permite ao poder público 

avaliar  a  conveniência  de  eventual  revogação  do  ato  autorizado,  não  havendo,  portanto,  por  parte  do particular, qualquer direito subjetivo à continuidade da autorização. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Analista Administrativo 71) Considere que o presidente de uma comissão especial de licitação de uma agência reguladora tenha 

sido  excluído  dessa  função,  a  pedido,  e  que  outro  servidor  tenha  sido  nomeado  para  presidir  a  referida comissão.  Considere,  ainda,  que  o  novo  presidente  tenha  anulado  atos  praticados  anteriormente  pela comissão, sob argumento de que não lhe é possível garantir a lisura de procedimentos praticados antes de sua designação para o cargo. Nessa situação, o referido ato de anulação seria ilícito 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRE‐MS ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 72) Com referência aos atos administrativos, assinale a opção correta. a) A União ao alugar um imóvel particular para instalar nova sede de um TRE, pratica ato administrativo.  b) Ato administrativo é a declaração do Estado que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância 

da lei, sob regime jurídico de direito público ou privado e sujeita a controle pelo Poder Judiciário.  c)  Competência  é  um  dos  elementos  do  ato  administrativo  que  faculta  ao  agente  a  transferência  de 

atribuições  a  outros  agentes  públicos,  as  quais,  uma  vez  delegadas,  não  poderão  ser  avocadas  pelo delegante. 

d) Os atos administrativos, quando editados, avocam para si a presunção absoluta de legitimidade.  e) O motivo do ato não se confunde com a motivação da autoridade administrativa, pois a motivação diz 

respeito às formalidades do ato.  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ ANATEL ‐ Técnico Administrativo  73)  Josué, servidor público de um órgão da administração direta  federal, ao determinar a remoção de 

ofício  de  Pedro,  servidor  do mesmo  órgão  e  seu  inimigo  pessoal,  apresentou  como motivação  do  ato  o interesse da administração para suprir carência de pessoal. 

Embora fosse competente para a prática do ato, Josué, posteriormente, informou aos demais servidores do órgão que a  remoção  foi, na verdade, uma forma de nunca mais se deparar com Pedro, e que o caso serviria de exemplo para todos. A afirmação, porém, foi gravada em vídeo por um dos presentes e acabou se tornando pública e notória no âmbito da administração. 

À  luz  dos  preceitos  que  regulamentam os  atos  administrativos  e  o  controle  da  administração pública, julgue os itens seguintes, acerca da situação hipotética acima. 

Ainda que as verdadeiras intenções de Josué nunca fossem reveladas, caso Pedro conseguisse demonstrar a 

inexistência de carência de pessoal que teria ensejado a sua remoção, por força da teoria dos motivos determinantes,  o  falso  motivo  indicado  por  Josué  como  fundamento  para  a  prática  do  ato  afastaria  a presunção de legitimidade do ato administrativo e tornaria a remoção ilegal. 

(   ) Certo          (   ) Errado 

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 Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐AC ‐ Juiz 74) No que tange aos atos administrativos, assinale a opção correta. a)  É  possível  a  convalidação  de  ato  administrativo  praticado  por  sujeito  que  não  disponha  de 

competência para praticá‐lo, desde que não se trate de competência outorgada com exclusividade. b) A anulação de ato administrativo que afete interesses ou direitos de terceiros depende de provocação 

da pessoa interessada. c) A  licença é ato administrativo unilateral, discricionário e precário, por meio do qual a administração 

faculta  ao  particular  o  desempenho  de  uma  atividade  que,  sem  esse  consentimento,  seria  legalmente proibida. 

d)  O  motivo,  como  pressuposto  de  fato  que  antecede  a  prática  do  ato  administrativo,  será  sempre vinculado,  não  havendo,  quanto  a  esse  aspecto,  margem  a  apreciações  subjetivas  por  parte  da administração. 

e) Uma declaração de utilidade pública para fins de desapropriação feita por meio de portaria, e não de decreto, constitui vício sanável, que, portanto, não torna o ato inválido. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐RR ‐ Titular de Serviços de Notas e de Registros 75)  Suponha  que  determinado  cidadão  que  pretenda  construir  uma  casa  tenha  sido  informado  pelo 

órgão  estatal  competente  de  que  a  administração  deve,  por  meio  de  ato  administrativo,  consentir  a construção, antes do início das obras. Nessa situação, o ato administrativo de consentimento a ser expedido pela administração é a 

a) permissão. b) aprovação. c) admissão. d) autorização. e) licença.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐RR ‐ Titular de Serviços de Notas e de Registros 76) Assinale a opção correta no que se refere aos atos administrativos. a)  O  Poder  Judiciário,  após  o  início  de  procedimento  licitatório  seu,  destinado  à  aquisição  de 

computadores, poderá revogar os atos administrativos praticados, se entender ser conveniente e oportuno, no momento, não comprar tais bens. b) O Poder  Judiciário pode convalidar atos administrativos do Poder Executivo eivados de vício, desde 

que o vício seja sanável. c)  Os  atos  administrativos  praticados  sob  o  regime  de  direito  privado  gozam  de  presunção  de 

legitimidade. d) Dado o princípio da simetria, os atos administrativos discricionários praticados pelo Poder Executivo 

somente podem ser anulados pelo próprio Poder Executivo. e) Dado o atributo da autoexecutoriedade do ato administrativo, permite‐se ao poder público, em caso 

de descumprimento, impor a terceiros meios indiretos de coerção que induzam à obediência ao ato.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ CPRM ‐ Analista em Geociências ‐ Direito 77)  De  acordo  com  a  teoria  dos  motivos  determinantes,  quando  a  administração  motivar  o  ato 

administrativo, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ CPRM ‐ Analista em Geociências ‐ Direito 78) A respeito de atos administrativos, julgue os itens subsequentes. Apesar de o  ato  administrativo,  via de  regra,  se  submeter  a  regime  jurídico distinto do ato de direito 

privado, ambos os atos apresentam os mesmos atributos. (   ) Certo          (   ) Errado 

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 Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 6ª Região (PE) ‐ Juiz do Trabalho 79) A União pretende implementar um grande programa de recuperação de rodovias e firmou convênio 

com diversos. Estados, para repasse de recursos destinados à execução das obras necessárias. A opção da Administração  federal  foi  contestada  por  diversos  setores  da  opinião  pública,  que  consideram  que  tal investimento não  seria prioritário e  sustentam que os  recursos orçamentários  correspondentes deveriam ser  redirecionados  para  programas  de  melhoria  da  mobilidade  nos  grandes  centros  e  regiões metropolitanas.  Com  base  em  tais  argumentos,  entidade  representante  da  sociedade  civil  submeteu  a matéria ao controle do Poder  Judiciário buscando a anulação dos atos administrativos de celebração dos convênios. O Poder Judiciário. 

a)  poderá  anular  os  atos  administrativos  se  identificar  vício  de  legalidade,  inclusive  em  relação  aos motivos e finalidade. 

b) poderá anular os atos administrativos, se discordar dos critérios de conveniência e oportunidade da Administração.  

c) poderá revogar os atos administrativos se  identificar desvio de finalidade, consistente na afronta ao interesse público.  

d) poderá alterar os atos administrativos, redirecionando os recursos orçamentários, com base na teoria dos motivos determinantes. 

e) não poderá anular os atos administrativos e, na hipótese de  identificar desvio de finalidade, deverá assinalar prazo para a Administração editar novo ato. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 80) A presunção de legitimidade não é atributo típico do ato administrativo, já que esse ato poderá ser 

questionado judicialmente. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 81)  A  imperatividade,  atributo  decorrente  do  poder  extroverso,  é  a  qualidade  pela  qual  os  atos 

administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua aquiescência. (   ) Certo          (   ) Errado Prova: FUJB ‐ 2012 ‐ MPE‐RJ ‐ Promotor de Justiça 82) Autoridade estadual de  trânsito  decide emitir  autorizações  para  que  menores  de  dezesseis  anos possam  dirigir  veículos,  desde  que  com  o  consentimento  dos  responsáveis  legais.  Considerando  a 

proibição legal relativa à idade, pode‐se afirmar que tais atos administrativos contêm vício no elemento: a) competência; b) finalidade; c) forma; d) motivo; e) objeto.  Prova: CEFET‐BA ‐ 2006 ‐ TJ‐BA ‐ Atendente Judiciário 83) A Prefeitura Municipal de Boa Nova expediu em favor de João José licença para que este construísse 

em seu imóvel prédio com destinação comercial. Sucede que, antes do início da construção, em momento em que João  José  já havia gasto determinada quantia em dinheiro com projeto e compra de materiais, a Administração  Pública Municipal  revogou  o  ato  de  licença,  ao  fundamento  de  que  a  lei  local  deixou  ao administrador o poder de disciplinar a ocupação do solo urbano e que a Administração definiu a referida área  como exclusivamente  residencial,  contrariando o  interesse público a  edificação  com  fins  comerciais. Tendo como verdadeiras as alegações da Prefeitura Municipal de Boa Nova, marque a alternativa correta:  

a) João José adquiriu o direito de construir, pois a licença, sendo ato vinculado, é irrevogável.  b)  A  Prefeitura  de  Boa  Nova  poderia  revogar  a  licença  a  qualquer  tempo,  ainda  que  iniciada  a  obra, 

desde que para atender a um interesse público.  

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c) A Prefeitura de Boa Nova pode revogar a licença antes de iniciada a construção, não tendo João José direito à indenização.  

d)  A  Prefeitura  de  Boa  Nova  pode  revogar  a  licença  antes  de  iniciada  a  construção,  tendo  João  José direito à indenização pelos prejuízos sofridos com a compra do projeto e do material de construção.  

e) A Prefeitura de Boa Nova pode revogar a  licença antes de iniciada a construção, sendo, no entanto, obrigatório o depósito prévio de caução para pagamento dos prejuízos sofridos por João José.  

 Prova: FUMARC ‐ 2012 ‐ TJ‐MG ‐ Titular de Serviços de Notas e de Registros ‐ Critério Remoção 84) O ato administrativo, espécie do ato jurídico, possui os seguintes elementos  a) Competência, finalidade, forma, motivo e objeto. b) Competência, qualidade, forma, motivo e objeto. c) Competência, finalidade, resultado, motivo e objeto. d) Competência, qualidade, resultado, motivo e objeto.  Prova: FUNCAB ‐ 2012 ‐ PC‐RJ ‐ Delegado de Polícia 85) Sobre os atos administrativos, assinale a alternativa correta. a) Um fato administrativo pode se consumar sem o suporte de um ato administrativo. b) São elementos do ato administrativo: competência, finalidade, forma, modo e objeto. c) Ao contrário do motivo, que pode ser dispensado em determinados atos administrativos, a motivação 

deverá estar sempre presente. d)  A  característica  da  imperatividade  significa  que  o  ato  administrativo  tão  logo  praticado,  pode 

imediatamente ser executado. e) A anulação do ato administrativo, em regra, opera efeitos ex nunc.  Prova: VUNESP ‐ 2012 ‐ TJ‐RJ ‐ Juiz 86)  Tércio  ocupava  cargo  em  comissão  na  administração  pública  e  foi  exonerado  pela  autoridade 

competente  que  tinha  a  liberdade  de  dispensá‐lo  do  cargo,  uma  vez  que  este  era  de  livre  nomeação  e exoneração, e a autoridade queria nomear outra pessoa para o cargo. Todavia, no ato administrativo que o exonerou do  cargo público,  constou que Tércio  cometeu  infração disciplinar.  Considerando essa  situação, portanto, é correto afirmar que 

a) houve um vício do ato administrativo quanto ao motivo. b) o ato administrativo foi totalmente legal e sem vícios, pois a autoridade detinha poder discricionário 

sobre o cargo e podia exonerar Tércio livremente. c) o ato administrativo de exoneração foi emanado com vício quanto ao sujeito. d) o ato de exoneração foi legal, vez que a autoridade não tinha obrigação de motivar a exoneração de 

cargo de livre nomeação e exoneração, não importando os motivos do ato.   Prova: ESAF ‐ 2012 ‐ Receita Federal ‐ Analista Tributário da Receita Federal ‐ Prova 1 ‐ Gabarito 1 87) É incorreto afirmar, quanto ao regime do ato administrativo: a) a presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei. b) a auto‐executoriedade é a possibilidade de o ato ser posto em execução pela própria Administração 

Pública. c) a discricionariedade configura a completa  liberdade de atuação do agente público na prática do ato 

administrativo. d) a imperatividade é a capacidade do ato de se impor a terceiros independente de sua concordância. e)  o  motivo  é  o  pressuposto  de  fato  e  de  direito  que  serve  de  fundamento  para  a  prática  do  ato 

administrativo.  Prova: TJ‐RS ‐ 2009 ‐ TJ‐RS ‐ Juiz 88) No que se refere ao ato administrativo, todas as assertivas abaixo estão corretas, à exceção de uma. 

Assinale‐a. 

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a) Possui, entre outros, os atributos de imperatividade e tipicidade. b) O tombamento é ato administrativo discricionário. c) Mérito é o aspecto do ato administrativo que diz respeito à oportunidade e à conveniência. d) Revogação é o desfazimento do ato inoportuno ou inconveniente; anulação é o desfazimento do ato 

por motivo de ilegalidade. e) Não é passível de controle judicial.  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐AL ‐ Auxiliar Judiciário 89) Ainda com relação aos atos administrativos, assinale a opção correta. a) É prevalecente o entendimento de que o Poder Judiciário não detém competência para aferir o mérito 

dos atos administrativos, dado o poder conferido ao administrador para praticar, com base no que dispõe a lei e  segundo os critérios de conveniência e oportunidade, não só atos discricionários, mas  também atos vinculados. 

b) São atributos de todos os atos administrativos a imperatividade e a autoexecutoriedade. c) Segundo a doutrina, o excesso de poder decorre de vício de competência exercido além do que a lei 

permite e o desvio de poder resulta da violação da finalidade. d) Dado o princípio da legalidade, o motivo para a prática dos atos administrativos deve necessariamente 

estar expresso em lei. e) Segundo a teoria dos motivos determinantes, a motivação expressa — declaração pela administração 

pública das razões para a prática do ato — é exigível apenas para os atos vinculados.  Prova: TRT 23R (MT) ‐ 2012 ‐ TRT ‐ 23ª REGIÃO (MT) ‐ Juiz do Trabalho 90) Analise as proposições abaixo e indique a alternativa correta. l ‐ Os chamados requisitos do ato administrativo são os componentes ou elementos de que é formado 

para a sua validade. Dentre outros, são elementos do ato administrativo: a forma, ou seja, o meio através do qual o ato aparece ou revela a sua existência no mundo fático e jurídico; e o motivo, a saber, o objetivo a ser alcançado com a prática do ato, no plano fático e jurídico, pela produção daquele ato administrativo o que sempre se apega à defesa do interesse público. 

II ‐ O que se concebe por ''tutela administrativa" é a prerrogativa da própria Administração de analisar a conveniência  e  a  oportunidade  de  manutenção  dos  seus  atos  administrativos  válidos  em  respeito  ao interesse público, bem como, de analisar  a  validade desses atos em  face da  legislação de  regência  e aos princípios da Administração Pública para invalidá‐los, se for o caso. 

III  ‐  Segundo  a  Teoria  dos  Motivos  Determinantes,  quando  a  Administração  declara  o  motivo  que determinou a prática de um ato discricionário que, em princípio prescindiria de motivação expressa,  fica vinculada à existência do motivo por ela, Administração, declarado. Esse motivo indicado, entendido como justificativa da realização do ato, deve existir e ser legitimo. Havendo desconformidade entre a realidade e o motivo declarado ou não sendo ele causa  justificável,  toma‐se possível a declaração da  invalidade do ato pelo Poder Judiciário. O ato nestas condições é nulo. 

IV  ‐ Não se confunde o motivo do ato administrativo, um de seus requisitos,  com a motivação do ato administrativo que é, diversamente, a enunciação, descrição ou explicitação dos motivos do ato. 

V ‐ A anulação de ato administrativo que se encontra em desconformidade com os seus requisitos legais de  regência não dá ensejo é busca pelo Poder  Judiciário,  ainda que o  seja para aquele que,  interessado, pretenda simplesmente impugnar o ato de anulação, visto que não se reconhece a existência de quaisquer direitos calcados em ato administrativo nulo. 

 a) Apenas as proposições III, IV e V estão corretas e as demais estão incorretas.  b) As proposições I, III, IV e V estão corretas e a proposição II está incorreta.  c) As proposições II, III, IV e V estão corretas e a proposição I está incorreta.  d) Apenas as proposições I, III e IV estão corretas e as demais estão incorretas.  e) Apenas as proposições III e IV estão corretas e as demais estão incorretas.  Prova: FGV ‐ 2013 ‐ MPE‐MS ‐ Analista ‐ Administração 

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91) Sobre as características dos atos administrativos, analise os itens a seguir. I.  Os  atos  administrativos  são  dotados  de  imperatividade,  auto‐  executoriedade  e  presunção  de 

legitimidade. II. Os elementos dos atos administrativos são a competência, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto, 

sendo os dois últimos sempre vinculados. III. Os atos administrativos devem possuir uma motivação, que, no entanto, pode  ser modificada pela 

Administração sempre que houver outra melhor para defender seus interesses. Assinale: a) se somente o item I estiver correto. b) se somente o item II estiver correto. c) se somente os itens I e II estiverem corretos. d) se somente os itens I e III estiverem corretos. e) se todos os itens estiverem corretos.  Prova: FUNRIO ‐ 2009 ‐ MJ ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 92)  Os  atos  administrativos  que  apresentam  defeitos  sanáveis  podem  ser  convalidados  pela  própria 

administração quando: a) justificam direitos adquiridos e decorram efeitos favoráveis para o administrado b)  operarem  efeitos  patrimoniais  contínuos  para  o  administrado  e  não  causam  prejuízo  para  a 

administração pública. c) não prejudicam direitos ou garantias dos interessados. d) não acarretaram lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros. e)  o  interessado  renunciar  a  direito  disponível  ou  a  administração  entender  que  foi  exaurida  a  sua 

finalidade.  Prova: FUNRIO ‐ 2009 ‐ MJ ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 93) Quanto à exequibilidade, o ato administrativo pode ser: a) constitutivo, declaratório, enunciativo b) perfeito, imperfeito, pendente, consumado. c) gerais, individuais, coletivos. d) simples, complexo, composto. e) de império, de gestão, de mera administração  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MI ‐ Assistente Técnico Administrativo 94) O conceito de ato administrativo não se confunde com o conceito legal de ato jurídico. (   ) Certo          (   ) Errado Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MI ‐ Assistente Técnico Administrativo 95) O erro material em decreto expropriatório constitui vício de forma do ato administrativo e determina 

a sua nulidade. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MI ‐ Assistente Técnico Administrativo 96) Quando o juiz de direito prolata uma sentença, nada mais faz do que praticar um ato administrativo. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MJ ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 97) O motivo do ato administrativo não se confunde com a motivação estabelecida pela autoridade 

administrativa. A motivação é a exposição dos motivos e integra a formalização do ato. O motivo é a situação subjetiva e psicológica que corresponde à vontade do agente público. 

(   ) Certo          (   ) Errado  

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Prova: TJ‐RS ‐ 2013 ‐ TJ‐RS ‐ Titular de Serviços de Notas e de Registros ‐ Remoção 98) Assinale a alternativa correta.  a) O ato administrativo padece de vício quanto ao sujeito, se o agente público excede os limites de sua 

competência, agindo em excesso de poder. b)  O  ato  administrativo  padece  de  vício  quanto  ao  motivo,  quando  o  resultado  alcançado  viola  o 

ordenamento jurídico.  c) O  ato  administrativo padece de  vício  quanto  ao objeto,  quando  a  causa  jurídica  eleita  pelo  agente 

público é inexistente ou inadequada.  d) O ato administrativo padece de vício de forma, quando o fim atingido é diverso daquele previsto no 

ordenamento jurídico.  Prova: CESPE ‐ 2006 ‐ IPAJM ‐ Advogado 99)  Considere  que  o  presidente  executivo  do  IPAJM  tenha  publicado  circular  determinando  que  os 

técnicos de nível médio do setor de atendimento ao público devem estender seus horários de trabalho em uma  hora  por  um  período  extraordinário  de  um mês.  Nessa  situação,  com  base  na  doutrina  do  direito administrativo, a circular é um exemplo de ato normativo interno. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: FEPESE ‐ 2012 ‐ DPE‐SC ‐ Defensor Público 100) Sobre os atos administrativos, assinale a alternativa correta. a) A revogação é modalidade de extinção do ato administrativo, com efeitos ex tunc. b)  A  autoexecutoriedade  é  o  atributo  pelo  qual  os  atos  administrativos  se  impõem  a  terceiros, 

independentemente de sua concordância. c) Não se confundem motivo e motivação: esta integra o conceito de forma; aquele é elemento do ato 

administrativo. d)  A  análise  do  mérito  constitui  um  aspecto  relevante  tanto  nos  atos  administrativos  discricionários 

quanto nos vinculados. e)  Enquanto  a  anulação  dos  atos  administrativos  compete  apenas  ao  Poder  Judiciário,  a  revogação 

somente pode ser feita pela Administração.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MI ‐ Assistente Técnico Administrativo 101)  A  construção  de  uma  ponte  pela  administração  pública  caracteriza  um  fato  administrativo,  pois 

constitui uma atividade pública material em cumprimento de alguma decisão administrativa. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: EJEF ‐ 2007 ‐ TJ‐MG ‐ Técnico Judiciário 102) Analise as seguintes afirmativas sobre o ato administrativo. I. Comportamentos puramente materiais da Administração denominam‐se fatos administrativos  II. Os atos administrativos, quanto aos efeitos, classificam‐se em atos complexos, atos de império, atos 

de gestão.  III.  Ato  administrativo  conceitua‐se  como  declaração  do  Estado  (ou  de  quem  lhe  faça  às  vezes),  no 

exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências  jurídicas  complementares da  lei  a título de lhe dar cumprimento, e sujeitas a controle de legitimidade por órgão jurisdicional. 

IV. Presunção de  legitimidade,  imperatividade, exigibilidade, executoriedade e motivação são atributos dos atos administrativos.  

A partir dessa análise, pode‐se concluir que a) apenas as afirmativas I e II estão incorretas. b) apenas as afirmativas II e IV estão incorretas. c) apenas as afirmativas I e III estão incorretas. d) apenas as afirmativas II, III e IV estão incorretas.  

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Prova: CESPE ‐ 2009 ‐ DPE‐ES ‐ Defensor Público 103)  Segundo  a  doutrina,  integra  o  conceito  de  forma,  como  elemento  do  ato  administrativo,  a 

motivação do ato, assim considerada a exposição dos fatos e do direito que serviram de fundamento para a respectiva prática do ato. 

(   ) Certo          (   ) Errado   Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ DPE‐SE ‐ Defensor Público 104) A respeito dos atos administrativos, assinale a opção correta. a) O objeto, elemento teleológico do ato administrativo, representa o fim mediato do ato praticado. b) Para a teoria dualista, segundo a qual os atos administrativos podem ser nulos e válidos, se existir o 

vício de legalidade no ato, ainda assim este produzirá todos os efeitos que emanem de um ato nulo. c) O contrato administrativo é exemplo de ato administrativo unilateral, pois somente há necessidade de 

manifestação de vontade do particular (contratado) para sua formação. d) O conceito de fato administrativo está contido no de fato jurídico. e)  O  ato  administrativo  integrativo  de  procedimento  administrativo  concluído  é  exemplo  de  ato 

insuscetível de revogação pela administração pública.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DPE‐RR ‐ Defensor Público 105) No que tange aos atos administrativos, assinale a opção correta de acordo com a doutrina. a) Se o órgão estadual competente para realizar a vigilância sanitária, após realizar fiscalização em um 

restaurante, revogar o alvará de funcionamento dessa casa comercial, tal revogação terá efeitos ex tunc, ou seja, retroativos. 

b)  É obrigatória  a  convalidação de ato  administrativo de permissão de uso de bem público eivado do vício de incompetência, pois tal convalidação é ato vinculado. 

c) O atributo da autoexecutoriedade está presente em todos os atos administrativos, inclusive naqueles adotados no âmbito do poder de polícia administrativa. 

d) A remoção de determinado servidor público com o objetivo de puni‐lo configura desvio de finalidade, podendo ser invalidada pela própria administração pública ou pelo Poder Judiciário. 

e)  A  teoria  dos  motivos  determinantes  não  se  aplica  ao  caso  de  exoneração  motivada  de  servidor ocupante de cargo em comissão, pois este ato é discricionário. 

 Prova: CESPE ‐ 2004 ‐ AGU ‐ Advogado 106)  Segundo  os  defensores  da  teoria  monista  das  nulidades  dos  atos  administrativos,  todo  ato 

administrativo  ilegal  é  nulo,  não  existindo  a  hipótese,  no  âmbito  do  direito  administrativo,  de  o  ato administrativo  ser anulável, uma vez que  isso  implicaria, no  caso de  sua não‐anulação, a manutenção da validade de atos ilegais. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2004 ‐ AGU ‐ Advogado 107) Nos atos discricionários, cabe à administração pública a valoração dos motivos e do objeto quanto à 

sua oportunidade, conveniência, eficiência e justiça.  (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2007 ‐ TCU ‐ Técnico de Controle Externo 108) A  teoria  dos motivos  determinantes  cria  para  o  administrador  a  necessária  vinculação  entre  os 

motivos invocados para a prática de um ato administrativo e a sua validade jurídica. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2009 ‐ TCE‐ES ‐ Procurador Especial de Contas 109) A respeito dos atos administrativos, assinale a opção correta. 

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a) Maria Sylvia Zanella Di Pietro define o ato administrativo como a declaração de vontade do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita ao controle do Poder Judiciário. Dessa forma, admite a citada autora a inclusão, nesse conceito, dos chamados atos de opinião, como os pareceres. 

b)  Ato  administrativo  complexo  é  o  que  resulta  da  manifestação  de  dois  ou  mais  órgãos,  havendo vontade de um instrumental em relação à de outro, que dita o ato principal. 

c) Não se confundem perfeição e validade do ato administrativo. A primeira diz  respeito às etapas de formação do ato,  exigidas por  lei  para  que ele produza efeitos.  Por  exemplo,  um ato que  seja motivado, reduzido a escrito, assinado, publicado, está perfeito em sua formação se a lei não contiver qualquer outra exigência. A validade diz respeito à conformidade do ato com a lei, sendo que a motivação deve referir‐se a motivos reais, a autoridade que assina deve ser a competente, a publicação deve ser a forma exigida para divulgar o ato. 

d) Contra uma resolução do Conselho Nacional de Justiça, ato normativo abstrato e geral, cabe mandado de segurança. 

e) A  cassação ou a anulação não desconstituem os atos administrativos, pois não atacam sua origem, mas apenas impedem que continuem a produzir efeitos. 

 Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ TRT ‐ 21ª Região (RN) ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 110) De acordo com a teoria dos motivos determinantes, na hipótese de ato discricionário, no qual não 

se  faz  necessária  expressa  motivação  do  agente,  pode  o  interessado  comprovar  o  vício  de  legalidade incidente neste, quando demonstre a inexistência da situação fática mencionada no ato como determinante da vontade. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ CPRM ‐ Analista em Geociências ‐ Direito 111)  Em  decorrência  da  presunção  de  legitimidade  e  veracidade,  o  ato  administrativo  produz  efeitos 

jurídicos imediatos e não se sujeita a controle pelo Poder Judiciário. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 112) A presunção de legitimidade não é atributo típico do ato administrativo, já que esse ato poderá ser 

questionado judicialmente. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Analista Administrativo 113)  Considere  que  a  diretoria  colegiada  da  ANS  tenha  indeferido,  por  intempestividade,  recurso 

apresentado contra determinado ato administrativo e que tenha determinado, ex officio, a anulação do ato impugnado, em razão de reconhecer a sua ilegalidade. Nessa situação, a diretoria colegiada da ANS violou o princípio da presunção de legitimidade dos atos administrativos. 

 (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ PM‐AL ‐ Oficial Combatente da Polícia Militar 114) Um oficial  da PMAL, no exercício de  suas  funções,  percebeu que um cidadão que  se encontrava 

sozinho à noite em um ponto de ônibus condizia com a descrição de uma pessoa que havia praticado um furto  em  região próxima,  há  cerca de uma hora.  Em  seguida,  o oficial  abordou o mencionado  cidadão e determinou que ele se identificasse.  

Nessa situação, a determinação do oficial a)  foi  inconstitucional,  tendo  em  vista  que  a  abordagem  policial,  sem  mandado  judicial,  no  período 

noturno, é vedada pela CF. b)  não  consistiu  em ato  administrativo,  uma vez que o  referido  ato não pode  ser  anulado por ordem 

judicial. 

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c) caracterizou um ato administrativo vinculado, porque o cidadão em apreço tinha o dever de obedecer à determinação que lhe foi feita. 

d)  consistiu  em  ato  administrativo  dotado  de  imperatividade,  visto  que  esse  ato  impôs  um  dever  ao cidadão. 

e)  consistiu em ato administrativo dotado de presunção de  legitimidade, porque o controle  judicial da legalidade do referido ato é vedado pela CF. 

 Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ PM‐AL ‐ Oficial Combatente da Polícia Militar 115) Um agente de trânsito, em obediência ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB), autuou um motorista 

por ter este estacionado o veículo a uma distância de 50 cm da guia da calçada. Entretanto, após realizar a medição exata da distância, o agente percebeu que o veículo estava parado a apenas 45 cm do meio‐fio, situação que, de acordo com o CTB, não constitui motivo para autuação.  

Nessa situação hipotética, o agente a) não poderá anular o ato de autuação, em virtude do princípio da autoexecutoriedade, que somente 

permite a invalidação do ato mediante recurso movido pelo interessado. b) deverá anular a autuação em virtude de ter percebido a ilegalidade do ato. c) não poderá invalidar a autuação, em virtude da presunção de legitimidade dos atos administrativos. d) poderá revogar o ato de autuação, uma vez que se trata de ato discricionário praticado sem a devida 

caracterização de conveniência e oportunidade. e) não poderá anular o ato de autuação, mas poderá fazer um recurso de ofício ao seu superior imediato, 

solicitando a revogação da autuação.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Administrador 116)  Considere  que  um  servidor  público,  no  exercício  de  suas  atribuições,  abuse  do  poder  a  ele 

conferido.  Nessa  situação,  a  invalidação  dos  atos  por  ele  praticados  pode  ocorrer  na  própria  esfera administrativa ou por meio de ação judicial, podendo, ainda, sua conduta configurar ilícito penal. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PRF ‐ Policial Rodoviário Federal 117)  A  administração não pode estabelecer,  unilateralmente,  obrigações  aos particulares, mas  apenas 

aos seus servidores e aos concessionários, permissionários e delegatários de serviços públicos. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐RS ‐ Oficial de Controle Externo 118)  Caso  a  administração  pratique  ato  suscetível  de  convalidação  e  este  não  seja  impugnado  pelo 

interessado, ela só terá obrigação de convalidá‐lo ou de invalidá‐lo na hipótese de vício de competência em ato de conteúdo discricionário. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Agente Penitenciário 119) A cobrança de multas, em caso de resistência do particular, é um ato administrativo autoexecutório. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Agente Penitenciário 120)  Um  ato  individual  só  pode  ser  revogado  se  não  houver  gerado  direito  adquirido  para  o  seu 

destinatário. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Agente Penitenciário 121) Enquanto não  for declarada a  invalidade do ato administrativo pela administração ou pelo Poder 

Judiciário, o ato inválido produzirá normalmente seus efeitos.  

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(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 5ª Região (BA) ‐ Juiz do Trabalho (questão modificada pelo professor) 122) Em relação aos atos e princípios administrativos, assinale V ou F à luz da CF, da jurisprudência dos 

tribunais superiores e da doutrina. (   ) O ato administrativo complexo deve ser formado pela junção de manifestações de vontade de órgãos 

diferentes, sendo, portanto, derivado da conjugação de vontades de órgãos diversos.  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ PC‐AL ‐ Escrivão de Polícia 123) A parte interessada só pode impugnar ou atacar judicialmente o ato administrativo complexo, caso 

todas as manifestações necessárias à formação do ato já tenham sidas expressas. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRE‐MS ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária (questão didaticamente modificada 

pelo professor) 124) No que se refere à administração pública e ao ato administrativo, assinale V ou F. (   ) Os atos normativos editados conjuntamente por diversos órgãos da administração federal, como as 

portarias  conjuntas ou instruções  normativas  conjuntas  da  Secretaria  da  Receita  Federal  do Brasil  e  da Procuradoria da Fazenda Nacional, são exemplos de ato administrativo complexo.  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ DPE‐RO ‐ Defensor Público 125) Assinale a opção correta com relação aos atos administrativos. a)  Quanto  à  formação  da  vontade  administrativa,  o  ato  administrativo  é  classificado  em  simples, 

composto ou complexo, sendo a aposentadoria de servidor público, de acordo com o entendimento do STF, exemplo de ato composto. 

b)  Permite‐se,  em  caráter  excepcional,  a  avocação  temporária  de  competência  atribuída  a  órgão hierarquicamente  inferior,  e,  sendo  a  avocação  ato  discricionário  da  administração  pública,  não  há necessidade de motivação. 

c)  Todo  ato  administrativo  goza  do  atributo  da  autoexecutoriedade,  a  exemplo  das  obrigações pecuniárias como os tributos, que são exigíveis e autoexecutáveis. 

d)  A  administração  pública,  por  intermédio  de  seus  órgãos,  tem  competência  para  editar  atos administrativos ordinatórios com o objetivo de organizar e otimizar a atividade administrativa. 

e) A competência, um dos elementos do ato administrativo, é irrenunciável, salvo os casos de delegação e avocação  legalmente admitidos; entre as hipóteses cabíveis de delegação  inclui‐se a edição de decretos normativos. 

 Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ Banco da Amazônia ‐ Técnico Científico ‐ Direito 126) O ato administrativo  complexo,  como, por exemplo, a  investidura em cargo ou emprego público, 

forma‐se pela conjugação de vontades de mais de um órgão administrativo. (   ) Certo          (   ) Errado   Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ MP ‐ Analista de Infraestrutura ‐ Conhecimentos Básicos ‐ Todos os Cargos 127)  Os  atos  administrativos  classificam‐se,  quanto  à  formação  da  vontade  administrativa,  em  atos 

simples,  compostos  e  complexos,  constituindo  a  aposentadoria  de  servidor  público  exemplo  de  ato administrativo complexo. 

(   ) Certo          (   ) Errado Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ Câmara dos Deputados ‐ Analista ‐ Técnico em Material e Patrimônio ‐ BÁSICOS 128) Considere que um servidor público federal tenha sido aposentado mediante portaria publicada no 

ano de 2008 e que, em 2010, o TCU tenha homologado o ato de aposentadoria. Nessa situação hipotética, esse ato caracteriza‐se como complexo, visto que, para o seu aperfeiçoamento, é necessária a atuação do TCU e do órgão público a que estava vinculado o servidor. 

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(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ TRE‐BA ‐ Analista Judiciário ‐ Taquigrafia 129) Ato administrativo complexo é aquele que resulta do somatório de manifestações de vontade de 

mais de um órgão, podendo‐se citar, como exemplo, a aposentadoria. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ TRE‐BA ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 130) Ato administrativo complexo é aquele que resulta do somatório de manifestações de vontade de 

mais de um órgão, por exemplo, a aposentadoria. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TCE‐ES ‐ Auditor de Controle Externo ‐ Auditoria Governamental 131)  Para  a  formação  do  ato  administrativo  composto,  é  necessária  mais  de  uma  manifestação  de 

vontade,  devendo  as manifestações  ser  equivalentes  entre  si,  ou  seja,  são  necessárias manifestações  de vontade de mesmo valor. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2011 ‐ STM ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa ‐ Específicos 132)  Denomina‐se  ato  composto  aquele  que  ocorre  quando  existe  a  manifestação  de  dois  ou  mais 

órgãos e as vontades desses órgãos se unem para formar um só ato. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2004 ‐ AGU ‐ Advogado 133)  Os  atos  emanados  de  órgãos  colegiados  são  atos  complexos,  porque,  para  a  sua  formação, 

concorrem vontades autônomas dos membros do colegiado. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2009 ‐ ANAC ‐ Analista Administrativo 134) Um decreto assinado pelo  chefe do Poder Executivo e  referendado por um ministro de Estado e 

uma dispensa de licitação dependente de homologação por uma autoridade superior  para   produzir efeitos são exemplos, respectivamente, de ato complexo e ato composto. 

(   ) Certo          (   ) Errado     Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐RR ‐ Analista ‐ Processual 135) No que se refere à formação da vontade, os atos administrativos simples são aqueles que decorrem 

da declaração de vontade de um único órgão, o qual pode ser tanto singular quanto colegiado. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2011 ‐ TRF ‐ 2ª REGIÃO ‐ Juiz 136) Assinale a opção correta acerca dos atos e processos administrativos. a)  O  princípio  da  oficialidade  tem  aplicação  na  fase  de  instrução  do  processo  administrativo  e  na  de 

revisão  da  decisão  proferida,  mas  não  incide  sobre  a  fase  de  instauração,  que  demanda  provocação expressa do administrado. 

b) O administrado não pode alegar em instância administrativa superior o que não tenha sido arguido no início do processo administrativo. 

c) No que se refere à exequibilidade, o ato administrativo imperfeito e o ato pendente não estão aptos à produção de efeitos jurídicos, já que não completaram o respectivo ciclo de formação. 

d) Quanto à formação da vontade, a deliberação de um conselho constitui exemplo de ato administrativo simples. 

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e)  É  possível  a  convalidação  do  ato  administrativo  quando  o  vício  incide  em  qualquer  um  de  seus elementos. 

     Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TC‐DF ‐ Procurador 137) O ato administrativo pode ser perfeito, inválido e eficaz. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ AGU ‐ Procurador 138) O  ato  administrativo  pode  ser  inválido  e,  ainda  assim,  eficaz,  quando,  apesar  de  não  se  achar 

conformado às exigências normativas, produzir os efeitos que lhe seriam inerentes, mas não é possível que o ato administrativo seja, ao mesmo tempo, perfeito, inválido e eficaz. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ CPRM ‐ Analista em Geociências ‐ Direito 139)  Imperatividade  é  o  atributo  pelo  qual  os  atos  administrativos  se  impõem  a  terceiros, 

independentemente de sua concordância. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ CPRM ‐ Analista em Geociências ‐ Direito 140) A administração pública não pode revogar os atos administrativos inconvenientes ou inoportunos, 

unilateralmente, só podendo fazê‐lo com o aval do Poder Judiciário. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ IBAMA ‐ Analista Administrativo 141) O direito da administração de revogar os seus atos decai em cinco anos, contados da data em que 

foram praticados. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 10ª REGIÃO (DF e TO) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 142) Com base no princípio da autotutela administrativa, a administração pública pode revogar os seus 

atos discricionários, independentemente do respeito aos direitos adquiridos. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ Telebrás ‐ Técnico em Gestão de Telecomunicações – Assistente Administrativo 143)  O  auto  de  infração  expedido  por  fiscal  e  aprovado  por  sua  chefia  constitui  exemplo  de  ato 

composto. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐RS ‐ Oficial de Controle Externo 144)  A  concessão,  pela  administração  pública,  de  licença  para  o  exercício  de  atividade  econômica 

configura ato administrativo unilateral e vinculado (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Especialista ‐ Todas as áreas ‐ Conhecimentos Básicos 145)  Ato  administrativo  vinculado  é  aquele  que  depende  de  requerimento  do  interessado  para  ser 

praticado. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Especialista ‐ Todas as áreas ‐ Conhecimentos Básicos 146) A função administrativa, ou executiva, é exercida privativamente pelo Poder Executivo. (   ) Certo          (   ) Errado 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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 Prova:  CESPE  –  2015  ‐  Técnico  Federal  de  Controle  Externo  –  Apoio  Técnico  e  Administrativo  – 

Especialidade Técnica Administrativa – TCU 147) Acerca da  invalidação, da revogação e da convalidação dos atos administrativos,  julgue os  itens a 

seguir: Agirá de acordo com a lei o servidor público federal que, ao verificar a ilegalidade de ato administrativo 

em  seu  ambiente  de  trabalho,  revogue  tal  ato,  para  não  prejudicar  administrados,  que  sofreriam efeitos danosos em consequência da aplicação desse ato. 

(   ) Certo          (   ) Errado   Prova:  CESPE  –  2015  ‐  Técnico  Federal  de  Controle  Externo  –  Apoio  Técnico  e  Administrativo  – 

Especialidade Técnica Administrativa – TCU 148) Acerca da  invalidação, da revogação e da convalidação dos atos administrativos,  julgue os  itens a 

seguir: Conforme a teoria dos motivos determinantes, a validade do ato administrativo vincula‐se aos motivos 

que o determinaram, sendo, portanto, nulo o ato administrativo cujo motivo estiver dissociado da situação de direito ou de fato que determinou ou autorizou a sua realização. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova:  CESPE  –  2015  ‐  Técnico  Federal  de  Controle  Externo  –  Apoio  Técnico  e  Administrativo  – 

Especialidade Técnica Administrativa – TCU 149) A revogação de atos pela administração pública por motivos de conveniência e oportunidade não 

possui  limitação  de  natureza material, mas  somente  de  natureza  temporal,  como,  por  exemplo,  o  prazo quinquenal  previsto  na  Lei  nº.  9.784‐1999,  que  regula  o  processo  administrativo  no  âmbito  do  serviço público federal. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova:  CESPE  –  2015  ‐  Técnico  Federal  de  Controle  Externo  –  Apoio  Técnico  e  Administrativo  – 

Especialidade Técnica Administrativa – TCU 150) Julgue os itens seguintes, relativos aos atos administrativos. Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a autoridade delegante transfere a titularidade 

para sua prática. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova:  CESPE  –  2015  ‐  Técnico  Federal  de  Controle  Externo  –  Apoio  Técnico  e  Administrativo  – 

Especialidade Técnica Administrativa – TCU 151) Julgue os itens seguintes, relativos aos atos administrativos. Eventuais  recursos  contra  decisão  emanada  em  processo  administrativo  devem  ser  dirigidos  à 

autoridade que a tiver proferido, que tem poder para realizar juízo de retratação e reconsiderar a decisão. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova:  CESPE  –  2015  ‐  Técnico  Federal  de  Controle  Externo  –  Apoio  Técnico  e  Administrativo  – 

Especialidade Técnica Administrativa – TCU 152) Julgue os itens seguintes, relativos aos atos administrativos. É proibido delegar a edição de atos de caráter normativo. (   ) Certo          (   ) Errado   Prova:  CESPE  –  2015  ‐  Técnico  Federal  de  Controle  Externo  –  Apoio  Técnico  e  Administrativo  – 

Especialidade Técnica Administrativa – TCU 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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153) Julgue os itens seguintes, relativos aos atos administrativos. Decretos não são considerados atos administrativos. (   ) Certo          (   ) Errado                            

           

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Gabarito 1.a Comentários do professor:   a) A  revogação do ato  administrativo  sempre  se  dá por  razões de  oportunidade  e conveniência. Assim, a administração pública sempre analisa se o ato é oportuno e conveniente ao interesse público. 

Se ele for considerado inoportuno e inconveniente deverá ser revogado; b)  Embora  os  concessionários  de  serviços  públicos  não  integrem,  regra  geral,  os  quadros  da 

Administração Pública, eles  representam o Estado e, assim, praticam atos administrativos no exercício da concessão recebida; 

c)  O  silêncio  da  administração  pública  somente  importará  em  consentimento  tácito  se  houver  lei expressa que assim o determine; 

d) Não é vedado o controle da legalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário.  2.b Comentários do professor:  a) A PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E DE VERACIDADE implica na presunção que os atos administrativos 

são verdadeiros e estão conformes ao direito, até que se prove o contrário;  b) Ocorre desvio de poder, e, portanto, invalidade do ato administrativo, quando o agente público se vale 

de  um  ato  para  satisfazer  finalidade  alheia  à  natureza  desse  ato.  O  "desvio  de  finalidade"  é  também denominado em prova como "desvio de poder". Trata‐se de uma espécie do gênero "abuso de poder". O desvio  de  finalidade  ocorre  quando  o  agente  pratica  o  ato  com  fim  diverso  (diferente)  daquele  que  foi determinado expressa ou implicitamente pela norma de competência, ou seja, pela lei;  

c)  Presunção  de  legitimidade,  imperatividade,  exigibilidade  e  auto‐executoriedade  são ATRIBUTOS  ou CARACTERÍSTICAS dos atos administrativos. 

d) A  EXECUTORIEDADE,  qualidade  do  ato  administrativo,  autoriza  a  administração  pública  a  compelir materialmente o  administrado,  sem necessidade de  intervenção do Poder  Judiciário,  ao  cumprimento da obrigação a ele imposta. 

 3.errado Comentários do professor:  Em regra, a revogação não gera o dever de indenizar por parte da administração. Mas esta regra não tem 

caráter  absoluto,  devendo,  sim,  em  certos  casos,  à  Administração,  indenizar  o  particular  pelos  prejuízos suportados. Exemplo: particular recebe permissão para prestar determinado serviço público por 5 anos. Se antes deste prazo a Administração revoga o contrato, o permissionário fará juz à indenização.  

 4.certo Comentários do professor:  O ato administrativo para ser válido (legal) e eficaz (aptidão para a produção de efeitos jurídicos) deve 

EXISTIR no plano fático.  5.errado 

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Comentários do professor:  A  questão  menciona  o  atributo  da  imperatividade,  mas  o  conceito  diz  respeito  ao  atributo  (ou 

característica) da "presunção de veracidade".  6.certo Comentários do professor: Ato individual (concreto ou específico) é aquele produzido pela Administração e que possui destinatários certos, definidos, individualizados, como por exemplo o decreto de desapropriação e o decreto de 

nomeação.  7.certo Comentários do professor:  Quando a Administração Pública declara expressamente os motivos que determinaram a prática de um 

ato administrativo, fica vinculada à existência desses motivos por ela declarados. Os motivos apresentados podem ser entendidos como a justificativa para a realização do ato. Assim, se a autoridade negou o pedido de  férias  do  oficial  de  justiça  alegando  falta  de pessoal  na  repartição no mês de  julho,  deverá,  também, negar  o  pedido  do  outro  servidor,  pela mesma  razão,  pela mesma  justificativa  (pela mesma motivação). Caso  contrário,  em  autorizando  o  segundo  pedido,  o  ato  deverá  ser  anulado,  com  base  na  denominada "teoria dos motivos determinantes".  

 8.errado Comentários do professor:  Nem todo ato praticado pela Administração Pública é ato administrativo. Lembre‐se que a Administração 

também  pratica  atos  de  natureza  privada  (atos  privados),  como,  por  exemplo,  os  atos  de  doação,  de compra, de venda, de  locação (contrato em que a Administração é  locatária) e o contrato de abertura de conta corrente em banco público (Banco do Brasil e Caixa, por exemplo).     

 9.certo Comentários do professor:  É  a  lei  quem  "inova  no  ordenamento  jurídico",  ou  seja,  é  através  dela  que  o  administrado  "adquire 

direitos  e  contrai  obrigações".  Já  o  decreto  regulamentar,  embora  tenha  a  natureza  de  ato  normativo (caráter geral e abstrato), não instaura situações jurídicas novas.  

 10.certo Comentários do professor:  O poder de polícia configura uma atividade da Administração Pública que regula a prática de certos atos 

praticados pelo administrado, impondo limitações administrativas visando a proteção do interesse público. O  fato  da  Administração  Pública  limitar,  disciplinar  e  fiscalizar  a  atividade  de  extração  de minérios  pelo particular configura exercício desse poder. 

 11.errado Comentários do professor:  A revogação produz efeitos EX NUNC e não pode ocorrer sobre atos vinculados.  12.d Comentários do professor:  A presunção de  legitimidade, a  imperatividade e a auto‐executoriedade são atributos pertencentes ao 

atos  administrativos.  A  legalidade  é  uma  condição  (e  não  um  atributo)  que  deverá  estar  presente  ‐  não apenas nos atos administrativos ‐ mas, também, nos atos privados praticados pela Administração. 

 13.errado 

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Comentários do professor:  Ato que possua vício no elemento "motivo" não é passível de  convalidação, haja  vista tratar‐se  de vício grave e insanável. O ato é, portanto, inconvalidável.  14.errado Comentários do professor:  A Sociedade de Economia Mista, quando vende bens de produção, está praticando ato sujeito ao regime 

jurídico de direito privado, sem imperatividade. O ato é alicerçado no acordo de vontades entre as partes (vendedor/comprador),  ensejando  a  prática  de  ato  bilateral.  Trata‐se  de  ato  privado  (ou  ato de natureza privada) e não de ato administrativo. 

 15.certo Comentários do professor:  Ato  perfeito  é  aquele  que  completou  todo  o  seu  ciclo  de  formação.  É  aquele  que  cumpriu  todas  as 

etapas para a sua existência. Ocorre que pode ter ocorrido vício em alguma destas etapas, daí, embora seja perfeito,  será  inválido. Mas se a Administração ou o particular não perceberem o vício e não anularem o ato, ele produzirá normalmente seus efeitos como se válido (legal) fosse. Trata‐se da aplicação do atributo da presunção de legitimidade e de validade dos atos administrativos. 

 16.d Comentários do professor:    São atributos ou características dos atos administrativos: Imperatividade (ou Coercibilidade), Tipicidade, 

Auto‐executoriedade, Presunção de Legitimidade  (ou de Legalidade/Validade), Presunção de Veracidade e Exigibilidade. 

 17.c Comentários do professor:  São atributos ou características dos atos administrativos: Imperatividade (ou Coercibilidade), Tipicidade, 

Auto‐executoriedade, Presunção de Legitimidade  (ou de Legalidade/Validade), Presunção de Veracidade e Exigibilidade. 

 18.c Comentários do professor:  a) a imperatividade NÃO está presente em todos os atos administrativos;  b)  a  presunção  de  veracidade  e  legitimidade  TRANSFERE,  como  consequência,  o  ônus  da  prova  de 

invalidade do ato administrativo para quem a invoca; c) a presunção de legitimidade autoriza a imediata execução ou operatividade dos atos administrativos, 

mesmo que arguidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade. Quando a Administração pratica o ato administrativo, presume‐se que ele esteja em conformidade com a  lei. Tendo em vista referida presunção em favor da Administração, seus atos podem ser materialmente e imediatamente executados por ela; 

d)  haja  vista  o  atributo  (ou  característica)  da  auto‐executoriedade,  a  execução  do  ato  administrativo INDEPENDE de ordem judicial;  

e) a exequibilidade e a operatividade POSSIBILITAM que o ato administrativo seja posto imediatamente em execução, porque o ato administrativo já se encontra apto a produzir os efeitos típicos que se esperam dele.  

 19.errado Comentários do professor:  Se  a  FUNASA  (Fundação  Pública)  desejar  alugar  um  edifício  de  apartamentos  para  acomodar  novos 

servidores, o contrato de locação, mesmo sendo em razão de evidente interesse público, será considerado 

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ATO PRIVADO (ou ATO DE NATUREZA PRIVADO) e não ato administrativo, estando sujeito ao regime jurídico de direito privado. 

 20.certo Comentários do professor:  Todo  ato  ilegal  pode  ser  invalidado,  tanto  pela  Administração  que  editou  o  ato  (controle  interno  de 

legalidade/autotutela), quanto pelo Poder Judiciário (controle externo de legalidade).  21.certo Comentários do professor:  Se Marta não logrou êxito no estágio probatório, DEVE ser exonerada do cargo que ocupava, tratando‐se 

de ato vinculado para a Administração. Deve‐se observar, também, que atos vinculados são insuscetíveis de revogação. 

 22.a Comentários do professor:  Licença  é  ato  administrativo  vinculado  e  definitivo.  Uma  de  suas  finalidades  é  a  concessão  para  o 

exercício de profissão regulamentada.  23.certo Comentários do professor:  Se o particular, por exemplo, requerer sua carteira de motorista no Detran, passar em todas as etapas e 

cumprir todas as condições impostas pela lei e pela Administração, esta deverá, necessariamente, conceder o que está sendo requerido pelo particular (a carteira), por se tratar de ato vinculado para a Administração. O administrado possui, assim, direito subjetivo à obtenção da licença. 

 24.a Comentários do professor:  a)  Exemplo:  o  aluno  que  é  aprovado  no  vestibular  para  ingressar  em  universidade  pública  de  ensino 

DEVE  ser  admitido  pela  instituição  no  período  da  matrícula  (ato  administrativo  vinculado  para  a Administração, desde que o particular tenha satisfeito todos os requisitos administrativos e legais);  

b) A autorização é ato administrativo discricionário e precário; c) a concessão não é ato administrativo, mas contrato (ato bilateral ou plurilateral); d) trata‐se de EXONERAÇÃO;  e) A homologação é ato que não existe isoladamente. Pelo contrário, ele pressupõe, sempre, a existência 

de  outro  ato  administrativo.  Trata‐se  de  uma manifestação  vinculada  por  parte  da  Administração  e  não comporta análise de oportunidade e conveniência da conduta. Assim, se o ato é legal, caberá homologação. Se ilegal, não. A homologação é ato que somente pode ser produzido "a posteriori". 

 25.c Comentários do professor: a) a revogação se dá por razões de conveniência e oportunidade.  b) o ato discricionário comporta revogação.  c) ato consumado é ato que já exauriu seus efeitos, não podendo, portanto, ser revogado. Assim, não se 

pode, por exemplo, revogar as férias de um servidor que já a usufruiu.  d) a revogação não opera efeitos retroativos.  e)  a  revogação  pode  se  dar,  apenas,  pela  Administração  pública  (Poder  Executivo),  e  não  pelo  Poder 

Judiciário no exercício de suas funções típicas.  26. certo Comentários do professor:  

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A  auto‐executoriedade  não  é  um  atributo  pertencente  a  todos  os  atos  administrativos  mas  apenas quando  a  mesma  é  autorizada  explícita  ou  implicitamente  em  lei  ou,  em  não  havendo  previsão  legal, quando  se  tratar  de  alguma  medida  urgente  que  necessite  ser  auto  executada  imediatamente  pela Administração  sob  pena  de,  não  o  fazendo,  acarretar  um prejuízo maior  ao  interesse  público,  como  nos casos  de  demolição  de  prédio  que  ameaça  cair,  a  internação  compulsória  de  indivíduo  com  doença infectocontagiosa e a dissolução de reunião que ponha em risco a segurança de coisas ou pessoas. 

 27.certo  Comentários do professor: Quanto ao "alcance", os atos administrativos podem ser classificados em internos e externos. Atos  internos:  conforme  leciona  Hely  Lopes Meirelles,  são  os  atos  “destinados  a  produzir  efeitos  no 

recesso  das  repartições  administrativas,  e  por  isso  mesmo  incidem,  normalmente,  sobre  os  órgãos  e agentes da Administração que os expediram. São atos de operatividade caseira que, não produzem efeitos em  relação  a  estranhos.  Referidos  atos  não  dependem de  publicação  no  órgão  oficial  para  sua  vigência, bastando a cientificação direta aos destinatários ou a divulgação regulamentar da repartição. Portanto, seus efeitos são gerados no âmbito interno da própria Administração Pública. A publicidade que se dá ao caso é interna,  independente de publicações nos diários oficiais, uma vez que  referidos atos não geram direitos para  os  administrados  e  não  geram  direitos  adquiridos  a  seus  destinatários,  podendo  ser  revogados  a qualquer tempo pela Administração. São exemplos: portaria de remoção de um agente público, ordens de serviço,  portaria  de  criação  de  um  grupo  de  trabalho,  circulares,  memorandos,  propostas,  pareceres, informações etc. 

 28. errado Comentários do professor:  O  administrador  público  que  age  fora  dos  limites  de  sua  competência  atua  com EXCESSO DE  PODER 

(espécie de abuso de poder).  29. certo Comentários do professor:  Ao submeter‐se ao regime  jurídico administrativo, a Administração sujeita‐se a certas restrições  legais. 

Dentre  elas,  a  obrigatoriedade  de  realizar  licitação  para  a  contratação  de  serviços,  por  exemplo.  Já  o particular  possui  total  liberdade  para  contratar.  Além  disso,  a  Administração  somente  poderá  alugar  o imóvel se houver interesse público para tanto. 

 30.b Comentários do professor:  A  Administração  se  limita  a  verificar  se  o  agente  preencheu  realmente  todos  os  requisitos  legais  à 

obtenção da aposentadoria e, caso positivo, deverá praticar o ato de aposentadoria (ato vinculado).  31.c Comentários do professor:  a) A revogação é ato discricionário; b) A revogação funda‐se no poder de autotutela da Administração;  c) A teoria dos motivos determinantes funda‐se na consideração de que os atos administrativos, quando 

tiverem sua prática motivada (justificada), ficam vinculados aos motivos de fato e de direito expostos, para todos os efeitos jurídicos. Assim, se a Administração negar o pedido de férias de um servidor alegando que há  carência  de  pessoal  no  período  por  ele  solicitado,  referida  justificativa  fica  vinculada  ao  ato administrativo que negou o requerimento do agente. Se restar provado que o motivo (de fato e de direito) apresentado na justificativa (motivação) não subsiste, o ato administrativo deverá ser anulado com base na teoria dos motivos determinantes;  

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d) nos atos administrativos discricionários, HÁ FALAR, SIM, em mérito administrativo, que corresponde à margem de liberdade conferida ao agente público para analisar a oportunidade e a conveniência da prática de atos discricionários;  

e)  A  forma  é  revestimento  exteriorizador  do  ato  administrativo,  constituindo  requisito  VINCULADO IMPRESCINDÍVEL à sua perfeição. 

 32.b Comentários do professor:  A autorização de uso de bem público por particular caracteriza‐se como ato administrativo unilateral (a 

unilateralidade é uma das principais características do ato administrativo), discricionário e precário  (pode ser  revogado  pelo  Administração  Pública  se  ela  considerar  referida  medida  como  a  mais  oportuna  e conveniente). É de se observar que a autorização de uso de bem público por particular é ato de interesse predominante do particular. 

 33.c Comentários do professor:  a) O ato administrativo de demissão do servidor público é VINCULADO;  b) Caso, em ação judicial, tenha sido reconhecida a nulidade de ato de exoneração de servidor público, a 

nulidade  operará  efeitos  ex  TUNC,  razão  pela  qual  o  servidor  TERÁ  direito  ao  tempo  de  serviço  e  aos vencimentos que lhe seriam pagos no período em que ficou afastado;  

c) Se a Administração pratica um ato administrativo e apresenta como justificativa para a sua  prática  um fato  inexistente/inverídico  ou  um  direito  inadequado,  o  ato  deverá  ser  anulado  com  base  na  teoria  dos motivos determinantes;  

d) O  judiciário  não pode  exercer  controle  externo  de mérito  sobre  atos  discricionários  praticados por outro Poder. Assim, não compete a ele revogar atos administrativos praticados pelo Executivo com a simples alegação de serem eles inoportunos e inconvenientes. Contudo, o Judiciário pode examinar o mérito de ato administrativo  discricionário  praticado  pela  administração  pública,  podendo  analisar  os  motivos  e  a finalidade de tais atos quando submetidos a seu controle;  

e)  O  art. 12 da  Lei 9.784/99  determina  que "um órgão  administrativo  e  seu  titular  poderão,  se  não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não  lhe  sejam  hierarquicamente  subordinados,  quando  for  conveniente,  em  razão  de  circunstâncias  de índole  técnica,  social,  econômica,  jurídica ou  territorial". O art.  14,  §  1,  da mesma  Lei  diz  que  "o  ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada". Se a  delegação  for  efetivada  pela  Administração  com  ressalva,  significa  dizer  que  o  ato  pode  ser  executado tanto pelo delegante quanto pelo delegado. 

 34.errado Comentários do professor:  Se o ato é ilegal, DEVERÁ a Administração Pública anulá‐lo.  35.errado Comentários do professor:  Os Poderes Políticos Legislativo e Judiciário também exercem função atípica administrativa e, neste caso, 

poderão, sim, praticar atos administrativos.  36.certo Comentários do professor:  O  ato  administrativo  de  "autorização  de  uso  de  bem  público  por  particular"  caracteriza‐se  como  ato 

administrativo  unilateral,  discricionário  e  precário,  expedido  com  base  no  poder  de  polícia  da Administração, para o atendimento de interesse predominantemente do próprio particular. 

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 37.c Comentários do professor:  a) A finalidade, em sentido AMPLO, corresponde à consecução de um resultado de interesse público; b) MOTIVAÇÃO  é  o  pressuposto  de  direito  que  serve  de  fundamento  ao  ato  administrativo,  sendo 

possível a invalidação do ato na hipótese de ter ele sido indicado um motivo falso;  c)  O  silêncio  da  administração  pública,  regra  geral,  não  significa manifestação  de  vontade  do  Estado. 

Contudo,  o  silêncio  pode  significar  forma  de  manifestação  de  vontade  quando  a  lei  assim  o  prevê expressamente e, neste  caso, em havendo  silêncio por parte da Administração, ela estará praticando ato administrativo previsto na  lei.        Exemplo:  se o administrado  requer autorização para  fechar uma  rua e a Administração não responde, não podemos concluir que ela autorizou, salvo se a lei expressamente prever que, no caso de silêncio administrativo, haverá o consentimento tácito por parte dela. 

 38.e Comentários do professor:  ATOS  NORMATIVOS:  regulamentos,  regimentos,  decretos,  resoluções,  deliberações,  instruções 

normativas com conteúdo geral e abstrato.  ATOS  ORDINATÓRIOS:  circulares  internas,  avisos,  instruções,  portarias  internas,  ordens  de  serviço, 

ofícios, provimentos e despachos.  ATOS ENUNCIATIVOS: atestados, pareceres, certidões, apostilas e declarações.  ATOS PUNITIVOS:  interdição de estabelecimento, aplicação de multa, embargo de obra, apreensão de 

mercadorias, destruição de coisas, demissão, advertência e suspensão.   ATOS  NEGOCIAIS:  autorização,  licença,  permissão,  aprovação,  admissão,  homologação,  dispensa, 

renúncia e protocolo administrativo.  39.d Comentários do professor:  No âmbito do Direito Administrativo, a autoridade que embora competente para praticar determinado 

ato administrativo, ultrapassa os  limites de suas atribuições comete EXCESSO DE PODER. Se ele se desvia das suas finalidades administrativas, comete DESVIO DE PODER  (ou de finalidade). Ocorre que o EXCESSO DE PODER e o DESVIO DE PODER (ou de FINALIDADE) são espécies do gênero ABUSO DE PODER. 

 40.b Comentários do professor:  a)  da  autoexecutoriedade  decorre  a  possibilidade  do  ato  ser  posto  diretamente  em  execução  pela 

Administração, SEM NECESSIDADE de autorização do Poder Judiciário. b)  da  autoexecutoriedade,  quando  expressamente  prevista  em  lei,  decorre  a  possibilidade  da 

Administração pública aplicar medidas coercitivas independentemente de autorização judicial. c) da presunção de legitimidade e de veracidade do ato administrativo, NÃO fica afastada a possibilidade 

de controle do ato pelo Poder Judiciário. d) da imperatividade do ato administrativo NÃO decorre o afastamento da possibilidade de controle do 

ato pelo Poder Judiciário. e) da presunção de legitimidade decorre a AUTOEXECUTORIEDADE do ato administrativo, que autoriza a 

adoção de medidas coercitivas pela Administração pública independentemente de autorização judicial.  41.certo Comentários do professor:  São requisitos ou elementos de validade dos atos administrativos vinculados ou discricionários:  a) competência (ou agente/sujeito); b) finalidade; c) forma;  

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d) motivo (ou causa); e) objeto (conteúdo).  42. c Comentários do professor:  São requisitos ou elementos de validade dos atos administrativos vinculados ou discricionários:  a) competência (ou agente/sujeito); b) finalidade; c) forma; d) motivo (ou causa); e) objeto (conteúdo).  43.e Comentários do professor: a)  Atos administrativos ilegais são convalidados quando possuírem vício sanável.    b)  A  anulação  do  ato  administrativo  NÃO  é  prerrogativa  exclusiva  do  Poder  Judiciário,  pois  a 

Administração Pública também poderá anulá‐lo.    c)  Os  atos  administrativos  discricionários  praticados  por  agentes  incompetentes  podem  ser  anulados 

pela Administração ou pelo Poder Judiciário.    d) A moralidade pode ser aferida pelo Poder Judiciário em sede de controle dos atos da Administração 

Pública.    e)  A  Administração  pode  revogar  seus  próprios  atos  por  motivo  de  conveniência  ou  oportunidade, 

respeitados  os  direitos  adquiridos  (autotutela).  A  revogação,  a  propósito,  é  atribuição  exclusiva  da Administração Pública e tem efeitos ex nunc (a revogação não possui efeitos retroativos). 

 44.c Comentários do professor: a) atos gerais ou normativos são os que se preordenam a regular situações GERAIS, como acontece nos 

decretos REGULAMENTARES (vide art. 84, IV, da CF/88).    b)  no  ius  gestionis  (direito  de  gestão)  há  intervenção  da  vontade  dos  administrados  para  sua  prática, 

como acontece nos contratos de locação de serviços entre a Administração e o administrado.    c) os atos enunciativos  (meros atos administrativos)  indicam  juízos de valor de outros atos de  caráter 

decisório, como acontece nos pareceres.    d)  os  atos  complexos  SE  compõem  de  vontades  autônomas  (distintas),  múltiplas,  que  se  fundem 

formando o ato único. Nestes atos, não há que se falar em ato principal e ato secundário (ou instrumental).    e) na CADUCIDADE há perda dos efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária 

àquela que respaldava a prática do ato.  45.errado Comentários do professor:  O ato administrativo eivado de vício de forma NÃO é passível de convalidação se a lei estabelecer forma 

específica essencial à validade do ato e a mesma não for obedecida.  46.errado Comentários do professor:  Nem todo ato praticado com vício de competência ou forma é convalidável, a exemplo de ato praticado 

por servidor incompetente (pois a mesma é exclusiva de outro), ou com vício em ato que a lei estabeleça forma específica essencial à validade do mesmo.   

 47. certo Comentários do professor:  

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Mesmo  os  atos  discricionários  são  passíveis  de  controle  externo  de  legalidade  pelo  Poder  Judiciário, depois de provocado. 

 48. certo Comentários do professor:  Quando o vício do ato administrativo atinge o motivo e a finalidade, não é possível a sua convalidação, 

haja vista tratar‐se de vício grave, sendo o ato considerado nulo.  49.d Comentários do professor:  a) Há pareceres vinculantes (a autoridade decisória não pode agir de maneira distinta da constante do 

ato opinativo) e não vinculantes (a autoridade decisória PODE agir de maneira distinta da constante do ato opinativo); 

b) Não se revogam atos inválidos;  c)  O  direito  público  admite  o  silêncio  como  a  prática  de  ato  administrativo,  desde  que  lei  expressa 

disponha acerca do assunto;  d) A convalidação é ato discricionário praticado pela Administração, que o faz se considerar oportuno e 

conveniente ao interesse público;  d)  A  motivação  é  dispensada  nos  casos  de  nomeação  e  exoneração  para  o  exercício  de  cargo  em 

comissão.  50. certo Comentários do professor:  O ato administrativo eivado de vício de forma NÃO é passível de convalidação se a lei estabelecer forma 

específica essencial à validade do ato e a mesma não for obedecida. Em sendo insanável o vício, o ato é tido como nulo. 

 51. errado Comentários do professor:  O  ato  COMPLEXO  é  aquele  que  resulta  de  manifestação  de  dois  ou  mais  órgãos,  singulares  ou 

colegiados, cuja vontade se funde para a formação de um único ato.  52. certo Comentários do professor:  A questão traz o conceito de desvio de poder (ou desvio de finalidade).   53. b Comentários do professor:  a) O ato praticado sob o manto da delegação é considerado como praticado pela autoridade delegada;  b) Entidades privadas podem praticar atos administrativos, uma vez que estes atos podem ser praticados 

pelo Estado ou por que o represente, a exemplo dos delegatários de serviços públicos  (concessionários e permissionários);  

c) O ato de aposentadoria dos servidores públicos é considerado como ato COMPLEXO;  d) Caso um servidor  seja demitido do  serviço público, o Poder  Judiciário   PODERÁ  anular  a demissão 

imposta  sob  o  fundamento  de  não  haver  a  necessária  proporcionalidade  entre  o  fato  apurado  e  a  pena aplicada. Se o ato discricionário viola o princípio da proporcionalidade o mesmo é viciado (ilegal) e deve ser anulado pelo Judiciário. 

 54. certo Comentários do professor:  

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Se a Administração alega um motivo  (causa) e esse motivo é  inverídico,  inexistente,  falso, então o ato deverá ser anulado (invalidado) pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário, mesmo sendo este ato discricionário. 

 55. certo Comentários do professor:  Segundo JSCF, caducidade significa para o ato “a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica 

superveniente contrária àquela que respaldava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com  a  nova  norma,  extingue‐se”.  Para  melhor  compreensão  do  tema,  vejamos  a  seguinte  situação:  a Administração concede a um particular a prestação de determinado serviço público, haja vista a existência de  norma  legal  autorizativa.  Se,  após  a  formalização  do  ato  de  permissão,  surgir  nova  regulamentação acerca  da  matéria,  proibindo  ao  Poder  Público  delegar  referido  serviço,  o  ato  anterior  de  permissão extinguir‐se‐á por  caducidade.  Também encontramos o  fenômeno da  caducidade quando um circo perde antiga permissão para explorar parque de diversões em local doravante proibido, tendo em vista a edição de uma nova lei de zoneamento no setor. 

 56. certo Comentários do professor:  O regime jurídico administrativo (ou regime jurídico de direito público) é representado pelo conjunto de 

normas  e  princípios  que  compõem  o  Direito  Administrativo,  sendo  caracterizado  pelas  "prerrogativas" (criação  de  obrigações  por  ato  unilateral;  autoexecutoriedade;  poder  expropriatório;  poder  de  requisitar bens  e  serviços;  poder  de  ocupar  temporariamente  imóvel  alheio;  presunção  de  legitimidade  e  de veracidade, etc) e pelas "sujeições administrativas" (realização de licitações; prestação de contas; concurso público para o preenchimento de cargos e empregos, eficiência, etc).  

 57. errado Comentários do professor:  A  formalização  de  contrato  de  abertura  de  conta‐corrente  configura  a  prática  de  ato  bilateral, 

consubstanciada em acordo de vontades entre a Administração e o administrado. É ato sujeito ao regime jurídico  de  direito  privado.  Há  uma  relação  horizontal,  caracterizada  pela  isonomia.  Não  é  ato  administrativo, mas, sim, ato privado (ou ato de natureza privada). 

 58. errado Comentários do professor:  Conforme  já  comentado na questão n.113,  a  formalização de  contrato de  abertura  de  conta‐corrente 

configura  a  prática  de  ato  bilateral,  consubstanciada  em  acordo  de  vontades  entre  a  Administração  e  o administrado. É ato sujeito ao regime jurídico de direito privado. Há uma relação horizontal, caracterizada pela isonomia. Não é ato administrativo, mas, sim, ato privado (ou ato de natureza privada). 

 59. certo Comentários do professor:  Enquanto o ato administrativo não  for  invalidado  (anulado), o mesmo produzirá normalmente os seus 

efeitos, até que venha a ser anulado pela Administração ou pelo Poder Judiciário, haja visto o atributo da "presunção de legitimidade e de veracidade", segundo o qual todos os atos têm a presunção relativa de que estão em conformidade com a lei e os princípios administrativos (presunção de legitimidade) e de que todos os fatos narrados pela Administração ocorreram exatamente na forma descrita (presunção de veracidade). Lembre‐se que referida presunção é relativa (juris tantum), cabendo prova em contrário. 

 60. certo Comentários do professor:  

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Desvio de finalidade (ou desvio de poder) ocorre quando o agente, embora atuando dentro dos limites de  sua  competência,  afasta‐se  do  interesse público  ou pratica  o  ato  com  fim diverso  (diferente)  daquele determinado  expressa  ou  implicitamente  na  regra  de  competência  (na  lei).  Lembre‐se  que  o  desvio  de finalidade é uma espécie de abuso de poder (gênero).  

 61. errado Comentários do professor:  A "competência" é requisito de ordem pública. É elemento sempre vinculado à  lei. Somente ela (a  lei) 

pode, expressamente, defini‐la.  62. a Comentários do professor:   a)  A  Administração  pratica  "atos  privados"  (ou  atos  de  natureza  privada)  quando  os  mesmos  estão 

disciplinados  predominantemente  pelo  regime  jurídico  de  direito  privado,  qual  seja,  pelo  direito  civil, empresarial e do trabalho; b) Atos da Administração (gênero) comportam as espécies: atos administrativos, atos de gestão, atos políticos, etc. Assim, não podem ser expressões sinônimas; c) Não apenas quem exerce cargo  público  em  caráter  efetivo  pratica  atos  administrativos.  Outros  agentes  públicos  também o  fazem, como  por  exemplo  os  que  exercem  cargo  em  comissão  e  os  delegatários  de  serviços  públicos;  d)  Ato praticado em  igualdade  (isonomia)  de  condições  (relação horizontal  entre Administração e  administrado) não configura a prática de ato administrativo, mas de ato privado. 

 63. errado Comentários do professor:  O  ato  administrativo  corresponde  à  manifestação  unilateral  de  vontade  do  Estado  ou  de  quem  o 

represente. Para o doutrinador Hely Lopes Meirelles, ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria."  

 64. certo Comentários do professor:  A forma é elemento sempre vinculado de todo ato administrativo, seja ele vinculado ou discricionário. A 

não observância da forma acarreta a invalidação do ato.  65. certo Comentários do professor:  Competência (agente ou sujeito), finalidade, forma, motivo (causa) e objeto (conteúdo) são elementos, 

pressupostos ou requisitos de validade de todo ato administrativo, seja ele vinculado ou discricionário.  66. certo Comentários do professor:  Desvio de finalidade (ou desvio de poder) ocorre quando o agente, embora atuando dentro dos limites 

de  sua  competência,  afasta‐se  do  interesse público  ou pratica  o  ato  com  fim diverso  (diferente)  daquele determinado  expressa  ou  implicitamente  na  regra  de  competência  (na  lei).  Lembre‐se  que  o  desvio  de finalidade  é  uma  espécie  de  abuso  de  poder  (gênero).  Observe  que  uma  desapropriação  não  tem  a finalidade de retalhar ninguém. 

 67. d Comentários do professor:  Competência (agente ou sujeito), finalidade, forma, motivo (causa) e objeto (conteúdo) são elementos, 

pressupostos ou requisitos de validade de todo ato administrativo, seja ele vinculado ou discricionário.  

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68. errado Comentários do professor:  Se  o  ato  praticado  pelo  Poder  Executivo  é  ilegal,  o  mesmo  deve  ser  anulado  (e  não  revogado)  pela 

Administração ou pelo Poder Judiciário.  69. errado Comentários do professor:  A  presunção  de  legitimidade,  a  presunção  de  veracidade,  a  tipicidade,  a  autoexecutoriedade  e  a 

imperatividade (ou coercibilidade) são atributos típicos dos atos administrativos.  70. certo Comentários do professor:  A autorização é ato administrativo de interesse predominante ou exclusivo do particular, é ato unilateral, 

discricionário, precário, não gera direito subjetivo do administrado à obtenção da mesma quando solicitada à Administração e o beneficiário do ato não a perde pelo seu não uso/exercício. 

 71. certo Comentários do professor:  Uma vez que não está confirmada qualquer ilegalidade, não há que se praticar ato de anulação.  72. e Comentários do professor:  a) A União ao alugar um imóvel particular para instalar nova sede de um TRE, pratica "ato privado" (ou 

ato  de  natureza  privado);  b)  Ato  administrativo  é  a  declaração  do  Estado  que  produz  efeitos  jurídicos imediatos,  com  observância  da  lei,  sob  regime  jurídico  de  direito  público;  c)  Por  ser  o  titular  da competência,  o  agente  delegante  poderá  revogar  a  delegação  a  qualquer  momento;  d)  Os  atos administrativos possuem "presunção relativa de legitimidade" e e) O motivo do ato não se confunde com a motivação da autoridade administrativa, pois a motivação diz respeito às formalidades do ato. O Motivo é o pressuposto de fato e/ou de direito que serve de fundamento para a prática do ato pela Administração e a motivação é a exposição dos motivos que determinaram a prática do ato administrativo. Se a Administração pratica  ato  sem  motivo  real,  haverá  vício  no  elemento  motivo  ou  causa,  mas  se  ela  pratica  ato  sem motivação haverá, para parte dos doutrinadores, vício na forma. 

 73. certo Comentários do professor:  Uma vez apresentada a  justificativa  (motivação), nela a Administração estará apresentando os motivos 

de fato e de direito que lhe levaram à prática do ato administrativo. Se restar provado que o fato alegado pela  Administração  na  justificativa  é  inexistente/inverídico  ou  se  restar  provado  que  o  direito  no  qual  a Administração  alicerçou  o  ato  é  inadequado,  o  ato  deverá  ser  anulado  com  base  na  teoria  dos motivos determinantes. E lembre‐se: fato = situação de fato = situação fática = pressuposto de fato = motivo de fato; direito = motivo de direito = situação de direito = situação jurídica = pressuposto de direito.  

 74. a Comentários do professor:  a) É cabível a convalidação (ou sanatória) de ato administrativo praticado por sujeito (agente) que não 

disponha  de  competência  para  praticá‐lo,  desde  que  não  se  trate  de  competência  outorgada  com exclusividade;  b)  A  Administração  pode  anular  seus  atos  viciados  independentemente  de  provocação  da parte  interessada  (autotutela);  c)  A  licença  é  ato  administrativo  unilateral,  definitivo  e  vinculado;  d)  O motivo nem sempre será vinculado pois, em atos discricionários, será tido como um requisito ou elemento discricionário; e) Ato de desapropriação feita por portaria e não por decreto configura vício grave na forma, não sendo possível para a Administração convalidar/sanar o ato. 

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 75. e Comentários do professor:  O ato administrativo de consentimento a  ser expedido pela Administração é a  licença. Trata‐se de ato 

administrativo unilateral, vinculado e definitivo, expedido com base no poder de polícia da Administração.   76. a Comentários do professor:  a)  O  Poder  Judiciário,  no  exercício  de  sua  função  atípica  administrativa,  pode  praticar  atos 

administrativos e  revogá‐los  se os considerar  inoportunos e  inconvenientes; b) Se os atos administrativos estão eivados de vício os mesmos serão anulados pelo Poder Judiciário. A convalidação pressupõe a prática de ato discricionário de  competência da Administração Pública;  c) Os atos administrativos  são praticados sob o  regime  jurídico de direito público; d) Os atos administrativos eivados de vício podem ser anulados pela Administração Pública (controle interno de legalidade ) ou pelo Poder Judiciário (controle externo de legalidade); e) A imposição a terceiros de meios indiretos de coerção que induzam o particular à obediência ao ato, à exemplo das multas, diz respeito ao atributo da exigibilidade. 

 77. certo Comentários do professor:  Uma vez apresentada a  justificativa  (motivação), nela a Administração estará apresentando os motivos 

de fato e de direito que lhe  levaram à prática do ato administrativo. De acordo com a teoria dos motivos determinantes, quando a administração motivar (justificar) o ato administrativo, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será válido se os motivos (de fato e de direito) forem verdadeiros. Se restar provado que o fato alegado pela Administração na justificativa é inexistente/inverídico ou se restar provado que o direito no  qual  a  Administração  alicerçou  o  ato  é  inadequado,  o  ato  deverá  ser  anulado  com base  nessa  teoria (teoria dos motivos determinantes). E lembre‐se: fato = situação de fato = situação fática = pressuposto de fato = motivo de fato; direito = motivo de direito = situação de direito = situação jurídica = pressuposto de direito.  

 78. errado Comentários do professor:  A  tipicidade,  a  autoexecutoriedade  e  a  imperatividade  (coercibilidade)  são  atributos  que  não  estão 

presentes nos atos sujeitos ao regime jurídico de direito privado.  79.a Comentários do professor:  a)  O  Poder  Judiciário  pode  exercer  controle  externo  de  legalidade  sobre  os  atos  praticados  pela 

Administração,  anulando‐os  se  identificar  vício  de  legalidade;  b)  o  Poder  Judiciário  não  anula  atos  praticados  pela  Administração  por  razões  de  mérito  (oportunidade  e  conveniência),  mas  por  razões  de ilegalidade. Além disso, referido Poder não exerce controle externo de mérito sobre os atos praticados pela Administração;  c)  Ao  Judiciário  não  compete  revogar  atos  praticados  pela  Administração;  d)  A  alteração compete à Administração por razões de mérito (oportunidade e conveniência); e) O Judiciário tem poderes para anular atos praticados pela Administração, inclusive se praticados com desvio de poder (ou desvio de finalidade). 

 80. errado Comentários do professor:  A presunção de legitimidade é atributo/característica de todos os atos administrativos, mesmo podendo 

o ato ser questionado perante o Poder Judiciário (controle externo de legalidade), afinal, trata‐se de presunção relativa (juris tantum). 

 

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81. certo Comentários do professor:  A  imperatividade  (ou  coercibilidade)  é  o  atributo  ou  característica  presente  em  certos  atos 

administrativos  de,  unilateralmente,  criar  obrigações  ou  impor  restrições  aos  administrados, independentemente de sua concordância. Para o doutrinador Renato Alessi, a  imperatividade decorre do poder  extroverso  do  Estado,  segundo  o  qual  o  Poder  Público  cria  obrigações  unilateralmente  aos administrados, aplica sanções e impõe restrições ao exercício de direitos e atividades dos indivíduos. 

 82. e Comentários do professor:  Trata‐se de objeto (ou conteúdo) que fere frontalmente a lei.  83. d Comentários do professor:  O  ato  de  licença  é  tipicamente  vinculado  e  definitivo.  Assim,  está  certo  dizer  que  não  comporta 

revogação.  Contudo,  o  enunciado  da  questão  traz  uma  situação  excepcionalíssima  à  regra,  qual  seja,  a revogação  da  licença  antes  de  iniciada  a  construção,  tendo  o  administrado  o  direito  à  indenização  pelos prejuízos  sofridos  com a  compra do projeto e do material de  construção. O doutrinador  José dos Santos Carvalho  Filho,  em  seu Manual  de Direito  Administrativo,  nos  ensina  que  "  no  que  tange  à  licença  para construir,  doutrina e  jurisprudência  a  têm  considerado  como mera  faculdade de agir  e,  por  conseguinte, suscetível de revogação enquanto não iniciada a obra licenciada, ressalvando‐se ao prejudicado o direito à indenização pelos prejuízos causados."  

O STF, no RE 105.634, da 2a Turma, assentou que antes de iniciada a obra, a licença para construir pode ser revogada por conveniência da Administração Pública, sem que valha o argumento do direito adquirido. 

 84. a Comentários do professor:  Os elementos  de  validade  (requisitos  ou pressupostos)  presentes  nos  atos  administrativos,  sejam eles 

vinculados  ou  discricionários,  são:  competência  (agente  ou  sujeito),  finalidade,  forma,  motivo  (causa)  e objeto (conteúdo) 

 85. a Comentários do professor:  a)  o  nascimento  do  filho  de  uma  servidora  (fato  administrativo  que  decorre  de  um  fenômeno  da 

natureza) produz efeitos jurídicos no âmbito do direito administrativo, qual seja, o auxílio creche à que faz jus a servidora. Referido  fato administrativo (nascimento) ocorre  independente de qualquer manifestação de vontade da Administração (ato administrativo) pois é imputável à natureza e não ao homem; b) "modo" não  é  elemento  do  ato  administrativo;  c)  O  elemento  "motivo"  deve  estar  sempre  presente  no  ato administrativo,  seja  esse  ato  vinculado  ou  discricionário.  Já  a  motivação,  que  não  é  elemento  do  ato administrativo,  em  certos  casos  é  dispensada,  como  por  exemplo  na  exoneração  e  na  nomeação  para  o exercício de  cargo em comissão ou  função de  confiança;  d) A  característica da  "executoriedade"  significa que  o  ato  administrativo  tão logo  praticado, pode  imediatamente ser executado;    e) A anulação  do  ato 

administrativo opera efeitos "ex tunc".   86. a Comentários do professor:  A autoridade que pretendia exonerar Tércio tinha como real "motivo" "o desejo de nomear outra pessoa 

para  o  cargo"  .  Mas  referida  autoridade  apresentou,  em  sua  justificativa,  o  seguinte  "motivo":  "falta disciplinar cometida por Tércio". Assim, o ato de exoneração praticado pela autoridade competente padece de vício no elemento "motivo", pois o motivo era um mas foi relatado outro; b) Vício no elemento motivo é vício insanável, devendo o ato ser anulado pela Administração ou pelo Poder Judiciário; c) vide a explicação 

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dada  na  alternativa  "a"  desta  questão;  d)  o  ato  de  exoneração  foi  ilegal,  por  haver  vício  no  elemento "motivo". 

 87. c Comentários do professor:  A discricionariedade NÃO configura a "completa" liberdade de atuação do agente público na prática do 

ato administrativo. A liberdade de atuação do administrador não é ilimitada, mas condicionada aos limites da lei. 

 88. e Comentários do professor:  a)  Imperatividade  (coercibilidade),  Tipicidade,  Autoexecutoriedade,  Presunção  de  Legitimidade  e 

Presunção de Veracidade  são atributos dos atos administrativos; b) O  tombamento é  efetuado  sobre um bem quando o mesmo passa a figurar na relação de bens culturais que tiveram sua importância histórica, artística ou cultural reconhecida por algum órgão que tem essa atribuição. Trata‐se de ato discricionário da Administração e que é produzido após a análise da oportunidade e da conveniência ao interesse público; c) Mérito administrativo é o aspecto do ato administrativo discricionário que diz respeito à oportunidade e à conveniência; d) Atos inoportunos e inconvenientes ao interesse público são revogados, ao passo que atos ilegais  são  anulados  por  motivo  de  ilegalidade;  e)  Atos  administrativos  vinculados  ou  discricionários,  se editados  em  desconformidade  com  a  lei,  são  passíveis  de  anulação  pelo  Poder  Judiciário,  depois  de provocado pelo interessado (controle externo de legalidade). 

 89. c Comentários do professor:  a)  Somente  atos  discricionários  podem  ser  praticados  com  base  no  que  dispõe  a  lei  e  segundo  os 

critérios  de  conveniência  e  oportunidade;  b)  A  imperatividade  e  a  autoexecutoriedade  são  atributos  dos atos  administrativos mas  não  estão  presentes  em  todos  eles;  c)  o  excesso  de  poder  decorre  de  vício  de competência exercido além do que a  lei permite e o desvio de poder  (ou desvio de finalidade) resulta da violação da finalidade. Tanto o excesso de poder quanto o desvio de poder  (ou de finalidade) configuram espécie de abuso de poder. 

 90. e Comentários do professor:  I  ‐  A  assertiva  está  errada  porque  o  objetivo  a  ser  alcançado  com  a  prática  do  ato  diz  respeito  ao 

elemento "objeto (ou conteúdo)" e não ao elemento "motivo";  II  ‐ A assertiva está errada porque não se trata da "tutela administrativa", mas, sim, da "autotutela administrativa"; III ‐ A afirmativa está correta e se refere à teoria dos motivos determinantes. O ato é nulo haja vista tratar‐se de vício no elemento "motivo"; IV  ‐  Afirmativa  correta,  uma  vez  que  o  "motivo"  enseja  a  prática  do  ato,  ao  passo  que  a  "motivação  ou justificativa" é a apresentação formal, clara, congruente, dos motivos que ensejaram a prática do ato; V ‐ O Poder Judiciário sempre poderá ser provocado (buscado) quando haja alguma lesão ou ameaça de lesão a um  direito,  com  a  finalidade  de  anular  atos  ilegais  praticados  pela  Administração  (controle  externo  de legalidade).   

91. a Comentários do professor:  I  ‐  Imperatividade  (coercibilidade),  Tipicidade,  Autoexecutoriedade,  Presunção  de  Legitimidade  e 

Presunção de Veracidade são atributos dos atos administrativos; II ‐ Motivo e objeto são vinculados diante de atos vinculados e são discricionários diante de atos discricionários; III ‐ A motivação é a apresentação dos motivos  que  levaram  a  Administração  à  prática  do  ato  administrativo.  Não  é  possível  alterá‐la,  pois  os motivos, como determinantes da prática do ato, ou existiram ou não. 

 92. d 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Comentários do professor:  É o que dispõe o art. 55 da Lei 9784/99: "Em decisão  na  qual  se  evidencie  não  acarretarem  lesão ao interesse  público  nem  prejuízo  a  terceiros,  os  atos  que  apresentarem  defeitos  sanáveis  poderão  ser 

convalidados pela própria Administração".  93. b Comentários do professor:  Quanto à exequibilidade (ou eficácia), o ato administrativo pode ser perfeito,  imperfeito, pendende ou 

consumado.  Ato "perfeito" é aquele que cumpriu com todas as etapas normativas/legais de sua formação (produção). 

Imaginemos que o ato  "A" necessite  ser  assinado, motivado e publicado.  Se passar por estas  três etapas estará "perfeito".  

Ato "imperfeito", em contrapartida, é aquele incompleto, carente de um ato complementar que o torne perfeito. Assim, se o ato for assinado, motivado, mas não publicado, será "imperfeito".   

Ato  "pendente"  é  o  ato  perfeito  que  está  sujeito  a  alguma  condição  ou  termo  para  que  comece  a produzir  os  efeitos  jurídicos  esperados  dele.  Desta  forma,  uma  permissão  para  um  ponto  de  táxi,  cuja validade ocorre daqui a 30 dias, é um ato pendente, pois referida carteira só começa a produzir efeitos a partir do trigésimo dia de sua expedição. 

Ato consumado é aquele cujos efeitos já se encontram exauridos/acabados/finalizados. Uma licença para construir, por exemplo, tem seus efeitos encerrados a partir do momento em que a obra é concluída. O ato de  concessão  de  férias  de  um  servidor  tem  seus  efeitos  finalizados  quando  ele  goza  seu  último  dia  de licença.  

 94. errado Comentários do professor:  Ato administrativo é espécie do gênero "ato jurídico".  95. errado Comentários do professor:  Erros materiais  podem ser  sanados pela Administração através  do  instituto  jurídico da  "convalidação" 

(ou  sanatória),  como  ocorre,  por  exemplo,  com  erro  na  digitalização  de  um  nome  (onde  seria  Thales,  a Administração teria escrito Tales, por exemplo). 

 96. errado Comentários do professor:  Ato  administrativo  é  praticado  com  base  na  função  administrativa  e  não  com  base  na  atividade 

jurisdicional.  97. errado Comentários do professor:  Realmente,  o  motivo  não  pode  ser  confundido  com  a  motivação.  A  motivação  (ou  justificativa)  é  a 

apresentação formal, clara, expressa, congruente, dos motivos de fato e de direito (pressupostos de fato e de direito) que ensejam a prática do ato pela Administração.  Já o motivo  (ou causa) é a situação de  fato (situação  fática)  e/ou  jurídica  (situação  de  direito)  que  serve  de  fundamento  para  a  prática  desse  ato administrativo. Assim, quando a Administração faz um ato, é porque ela teve um  motivo  (causa)  e  quando 

ela diz qual foi o fato e a norma que ensejaram a prática desse ato, ela estará apresentando a motivação.  98. a Comentários do professor:  a) Ocorre excesso de poder quando o agente pratica ato fora dos limites de sua competência ou quando 

ele, embora competente para a prática do ato,  excede, extrapola, ultrapassa os limites desta competência; 

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b) O ato administrativo padece de vício quanto ao OBJETO ou CONTEÚDO, quando o resultado alcançado viola o ordenamento jurídico; c) O ato administrativo padece de vício quanto ao MOTIVO ou CAUSA, quando a causa jurídica eleita pelo agente público é inexistente ou inadequada; d) O ato administrativo padece de vício de FINALIDADE, quando o fim atingido é diverso daquele previsto no ordenamento jurídico. 

 99. errado Comentários do professor:  Trata‐se de ato ordinatório (e não de ato normativo)  100. c Comentários do professor:  a)  A  revogação  tem  efeito  ex  nunc;  b)  A  alternativa  trata  do  atributo  da  imperatividade  (ou 

coercibilidade);  c)  Motivo  (ou  causa)  é  elemento  (ou  requisito)  do  ato  administrativo.  Ausência  de motivação (ou justificativa) configura vício na forma; d) Não existe análise do mérito no ato vinculado; e) A anulação do ato administrativo com vício pode ser feita pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário. 

 101. certo Comentários do professor:  O  fato  administrativo  (ato  material  de  execução)  decorre  do  ato  administrativo.  Ele  (o  fato) 

consubstancia o exercício material da atividade administrativa e não produz efeitos jurídicos. São exemplos de fatos administrativos: a construção de uma ponte, a demolição de um prédio, a limpeza de uma rua e a apreensão de mercadorias. O ato administrativo, nestes casos, é a ORDEM para construir a ponte, demolir O prédio, limpar a rua e apreender as mercadorias. Assim, o fato é a consequência do ato.    

 102. b Comentários do professor:  O  fato  administrativo  (ato  material  de  execução)  decorre  do  ato  administrativo.  Ele  (o  fato) 

consubstancia o exercício material da atividade administrativa e não produz efeitos jurídicos. São exemplos de fatos administrativos: a construção de uma ponte, a demolição de um prédio, a limpeza de uma rua e a apreensão de mercadorias. O ato administrativo, nestes casos, é a ORDEM para construir a ponte, demolir O prédio,  limpar a rua e apreender as mercadorias. Assim, o fato é a consequência do ato e representa um comportamento puramente material da Administração. Os  fatos administrativos NÃO admitem revogação ou anulação e não são dotados dos atributos característicos dos atos administrativos, como a presunção de veracidade,  imperatividade,  autoexecutoriedade,  etc.;  II  ‐  Os  atos  administrativos,  quanto  aos  efeitos, classificam‐se em atos perfeitos, imperfeitos, pendentes e consumados; III ‐ Ato administrativo conceitua‐se como declaração (manifestação) de vontade do Estado (ou de quem lhe faça às vezes, como os delegatários de  serviços públicos), no exercício de prerrogativas públicas  (pois  são atos  sujeitos ao  regime  jurídico de direito  público),  manifestada  mediante  providências  jurídicas  complementares  da  lei  a  título  de  lhe  dar cumprimento, e sujeitas a controle de legitimidade por órgão jurisdicional (controle externo de legalidade efetuado pelo Poder Judiciário); IV ‐ a motivação não é atributos dos atos administrativos.       

 103. certo Comentários do professor:  Segundo a professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, podemos encontrar na doutrina duas concepções da 

forma como elemento do ato administrativo, quais sejam: a) CONCEPÇÃO RESTRITA: considera o elemento forma como a exteriorização material do ato administrativo, ou seja, o modo através do qual a manifestação de  vontade  do  Estado  se  exterioriza.  Ex:  ato  escrito,  ato  verbal,  forma de  decreto,  forma  de  portaria  ou resolução,  etc;  b)  CONCEPÇÃO  AMPLA:  esta  concepção  inclui  no  conceito  de  forma,  além  da  ideia  de exteriorização  do  ato,  também  todas  as  demais  formalidades  que  devem  ser  observadas  quando  do processo de formação do ato e até os requisitos concernentes à publicação do mesmo. 

 

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104. e Comentários do professor:  a) O objeto (ou conteúdo) representa o fim "imediato" do ato praticado; b) Para a teoria dualista, o ato 

administrativo pode ser nulo ou anulável; c) Contrato administrativo é ato de natureza privado e não ato administrativo;  d)  Se  o  fato  administrativo  representa  a  execução  material  do  ato  administrativo  e  não produz efeitos  jurídicos, então não pode o  fato administrativo  estar  contido no  conceito de  fato  jurídico, pois  que  este  último  produz  efeitos  jurídicos;  e)  O  ato  administrativo  integrativo  de  procedimento administrativo concluído, o ato enunciativo, o ato que gerou direito adquirido, o ato consumado e os atos vinculados são insuscetíveis de revogação pela Administração Pública. 

 105. d Comentários do professor:  a) A revogação possui efeitos ex nunc; b) A convalidação retrata o exercício de poder discricionário para 

a  Administração  Pública;  c)  O  atributo  da  autoexecutoriedade  não  está  presente  em  todos  os  atos administrativos, mas apenas quando a lei assim o determinar ou em situações de emergência; d) Uma vez que  a  remoção  não  é  instrumento  de  punição,  se  a  mesma  for  realizada  com  este  intuito,  restará configurado  o  desvio  de  poder  (ou  desvio  de  finalidade).  Referida  ilegalidade  será  desfeita  pela  própria Administração  ou  pelo  Poder  Judiciário;  e)  É  aplicada  a  teoria  dos motivos  determinantes  sobre  todo  e qualquer ato que tenha sido motivado (justificado), seja por que a justificativa era obrigatória, ou não. 

 106. certo Comentários do professor:  Para os defensores da teoria dualista, todo ato ilegal pode ser nulo (quando o vício é grave) ou anulável 

(quando o vício não é grave). Neste último caso, a Administração pode fazer a convalidação (ou sanatória) do ato viciado. 

 107. certo Comentários do professor:  Quando da prática de atos discricionários, a Administração Pública fará um juízo de valores dos motivos 

(causas) e objetos (conteúdos) quanto à sua oportunidade, conveniência, eficiência e justiça.  108. certo Comentários do professor:  Os  motivos  de  fato  e  de  direito  expressos  na  motivação  pela  Administração,  para  a  prática  do  ato 

administrativo, devem ser verdadeiros/existentes e juridicamente adequados. Assim sendo, está certo dizer que a teoria dos motivos determinantes cria para o administrador a necessária vinculação entre os motivos invocados para a prática de um ato administrativo (motivação/justificativa) e a sua validade jurídica, ou seja, a garantia de que não há vício de motivo na prática do ato. 

 109. c Comentários do professor:  a)  A  autora,  Maria  Sylvia,  não  admite  que  os  atos  de  opinião  (pareceres)  representem  atos 

administrativos,  uma  vez  que  referidos  atos  não  espelham  a manifestação  de  vontade  do  Estado  ou  de quem o represente; b) Na prática de atos complexos não há que se falar em ato principal e ato secundário. Referido conceito é adotado para a prática de atos compostos; c) A alternativa apresenta, com riqueza de detalhes,  a  diferença  entre  um  ato  perfeito  e  válido;  d)  Contra  uma  resolução  do  Conselho Nacional  de Justiça, ato normativo abstrato e geral, não cabe mandado de segurança; e) A cassação ou a anulação são formas  de  extinção  do  ato  administrativo,  desconstituindo‐o,  pois  atacam  sua  origem,  impedindo  que continue a produzir efeitos. 

 110. certo 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Comentários do professor:  Uma vez apresentada a  justificativa  (motivação), nela a Administração estará apresentando os motivos 

de fato e de direito que lhe  levaram à prática do ato administrativo. De acordo com a teoria dos motivos determinantes, quando a administração motivar (justificar) o ato administrativo, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será válido se os motivos (de fato e de direito) forem verdadeiros. 

Se restar provado que o  fato alegado pela Administração na  justificativa é  inexistente/inverídico ou se restar provado que o direito no qual a Administração alicerçou o ato é inadequado, o ato deverá ser anulado com base nessa teoria (teoria dos motivos determinantes). Assim, está correto dizer que, de acordo com a teoria dos motivos determinantes, na hipótese de ato discricionário, no qual não se faz necessária expressa motivação  do  agente,  pode  o  interessado  comprovar  o  vício  de  legalidade  incidente  neste,  quando demonstre a inexistência da situação fática mencionada no ato como determinante da vontade. E lembre‐se:  fato =  situação de  fato =  situação  fática  = pressuposto de  fato  = motivo de  fato;  direito  = motivo de direito = situação de direito = situação jurídica = pressuposto de direito.  

 111. errado Comentários do professor:  Todo ato administrativo se sujeita, sim, a controle externo de legalidade, efetuado pelo Poder Judiciário, 

depois de provocado.  112. errado Comentários do professor:  A presunção de legitimidade é atributo típico do ato administrativo. Por ser uma presunção relativa (juris 

tantum), poderá ser questionado judicialmente.     113. errado Comentários do professor:  Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a presunção de legitimidade é relativa, o que significa dizer 

que, com relação à afirmação de que todo ato praticado pela Administração é legal, sempre caberá prova em  contrário.  Além  disso,  no  exercício  da  autotutela,  a  Administração  deverá  anular  seus  próprios  atos, quando eivados de vícios. 

 114. d Comentários do professor:  Os atos administrativos  são dotados,  regra geral  (mas não absoluta), do atributo  (ou característica) da 

imperatividade  (ou  coercibilidade),  ou  seja,  podem  sem  impostos  ao  particular,  unilateralmente, verticalmente, pela Administração, independentemente da concordância daquele. 

 115. b Comentários do professor:  a) Se a Administração pratica ato administrativo com vício, deverá anulá‐lo; b) O agente público deverá 

anular a autuação em virtude de ter percebido a ilegalidade do ato; c) Conforme já informado na alternativa "b",  o  agente  público  deverá  anular  a  autuação  em  virtude  de  ter  percebido  a  ilegalidade  do  ato, configurando o exercício de autotutela da Administração Pública; d) Ato viciado deve ser anulado;  jamais revogado; e) No exercício da autotutela, o agente que praticou o ato poderá anulá‐lo se restar configurado vício de legalidade. 

 116. certo Comentários do professor:  A  Administração  pode  anular  seus  próprios  atos  eivados  de  vício  e  praticados  pelo  agente  público 

(autotutela),  exercendo  controle  interno  de  legalidade.  O  Poder  Judiciário,  depois  de  provocado  pelo 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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interessado,  também  pode  anular  os  atos  viciados  praticados  pela  Administração  (controle  externo  de legalidade). 

117. errado Comentários do professor:  Pelo  atributo  da  imperatividade,  é  de  se  destacar  que  a  Administração  pode,  unilateralmente,  impor 

obrigações  aos  particulares  independentemente  de  sua  aquiescência,  ou  seja,  de  sua  concordância.  É atributo bastante visível no exercício do poder de polícia administrativa. 

 118. errado Comentários do professor:  A Administração terá a obrigação de convalidar ou invalidar o ato na hipótese de vício de competência 

exclusiva ou na hipótese de vício na forma não essencial.  119. errado Comentários do professor:  Uma vez que a Administração precisa provocar o Poder Judiciário para receber a multa de trânsito não 

paga (não adimplida/não quitada) pelo particular, não há que se falar em autoexecutoriedade.  120. certo Comentários do professor:  Atos que tenham gerado direito adquirido ao particular jamais podem ser revogados pela Administração 

Pública.  121. certo Comentários do professor:  Afirmativa verdadeira, haja vista a presunção de legitimidade e de veracidade presente em todos os atos 

da administração.  122. V Comentários do professor:  O ato complexo necessita, para sua formação, da fusão de vontades de dois ou mais órgãos diferentes, 

formando o ato único.  123. certo Comentários do professor:  Para impugnar o ato complexo ou atacá‐lo judicialmente há a necessidade do ato único já estar formado, 

caso contrário não será possível. É que o ato administrativo deve estar totalmente formado para ser, então, questionada a sua validade perante os órgãos administrativos ou judiciais. 

 124. V Comentários do professor:  Trata‐se de ato único formado pela manifestação homogênea de vontades emitidas por órgãos diversos. 

São  exemplos:  concessão  de  regimes  especiais  de  tributação  que  dependem  de  parecer  favorável  de diferentes Ministérios;  redução  de  certas  alíquotas  com  aprovação  de  um Ministério  e  da  Secretaria  da Receita Federal; concessão de regimes especiais relativos a documentos fiscais mediante ato concessivo da Fazenda  Estadual  e  da  Receita  Federal;  Atos Normativos  editados  conjuntamente por  órgãos  distintos  da Administração federal, como as Portarias Conjuntas SRF/PGFN;  Instruções Normativas Conjuntas SRF/STN; etc. 

 125. d Comentários do professor:  

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Vide decisões do STJ e do STF, a seguir: STJ ‐ AGRAVO REGIMENTAL NO  RECURSO  EM  MANDADO DE SE‐ GURANÇA AgRg no RMS 33930 PA 2011/0040196‐1 (STJ) ‐ Data de publicação: 16/08/2013      A  Corte  Especial  do  Superior  Tribunal  de  Justiça,  em  sintonia  com  a  orientação  consolidada  no 

Supremo, decidiu que o ato de aposentadoria é complexo,  não  correndo  o  prazo  decadencial antes  do  registro  da aposentação no Tribunal de Contas. Precedentes do STJ e do Supremo. 

STF ‐ AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO RE 632664 DF (STF) Data de publicação: 19/09/2012 É  firme nesta Casa o  entendimento de que  a  aposentadoria  do  servidor  público,  por  se  tratar  de  ato 

administrativo  complexo,  só  se  perfaz  com  a  sua  confirmação  pelo  respectivo  tribunal  de  contas.  Desse modo, apenas a partir dessa homologação pela corte de contas é que se conta o prazo decadencial para a Administração rever a concessão do benefício. 

 126. certo Comentários do professor:  O ato administrativo complexo, como, por exemplo, a investidura em cargo ou emprego público, forma‐

se pela  conjugação de  vontades de mais de um órgão administrativo.  Exemplo: nomeação  realizada pelo Presidente da República (art. 84, XXV) e posse/exercício efetivada pelo Chefe da repartição competente em que irá servir o nomeado, o que dá ensejo à investidura no cargo (ato complexo). 

 127. certo Comentários do professor:  Vide os  comentários proferidos na questão 302, que apresenta  julgados do STF e do STJ  acerca deste 

tema.  128. certo Comentários do professor:  Vide os  comentários proferidos na questão 302, que apresenta  julgados do STF e do STJ  acerca deste 

tema.  129. certo Comentários do professor:  Vide os comentários proferidos na questão 302, que apresenta julgados do STF e do STJ acerca deste 

tema.  130. certo Comentários do professor:  Vide os  comentários proferidos na questão 302, que apresenta  julgados do STF e do STJ  acerca deste 

tema.  131. errado Comentários do professor:  O enunciado diz respeito ao ato complexo.  132. errado Comentários do professor:  O enunciado diz respeito ao ato complexo.  133. errado Comentários do professor:  Os atos simples  decorrem da  manifestação  de  vontade  de  um  único  órgão,  SEJA  ELE  SINGULAR  OU 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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COLEGIADO.  É  o  que  ocorre,  por  exemplo,  com  a    nomeação  feita  pelo  Chefe  do  Executivo  (órgão singular) ou a deliberação de um Conselho (órgão colegiado). 

 134. certo Comentários do professor:  Os  atos  COMPLEXOS  resultam  da  manifestação  homogênea  de  vontades  de  dois  ou mais  órgãos  (de 

mesmo Poder  ou de Poderes  diferentes),  sejam eles  singulares  ou  colegiados,  cujas  vontades  se  fundem para formar o ato único. Exemplo: Decreto assinado pelo chefe do Poder Executivo e referendado por um ministro de Estado. 

Já  os  atos  COMPOSTOS  resultam  da  manifestação  de  vontade  de  dois  ou  mais  órgãos  (alguns doutrinadores falam de um único órgão), sendo que a manifestação de vontade de um deles é instrumental (secundária/acessória) em relação à vontade do outro, que é a principal. Aqui tem‐se a edição de dois atos. Exemplo:  dispensa  de  licitação  dependente  de  homologação  por  uma  autoridade  superior  para  produzir efeitos. 

 135. certo Comentários do professor:  Os  atos  simples  decorrem  da  manifestação  de  vontade  de  um  único  órgão,  SEJA  ELE  SINGULAR  OU 

COLEGIADO. É o que ocorre, por exemplo, com a  nomeação feita pelo Chefe do Executivo (órgão singular) ou a deliberação de um Conselho (órgão colegiado). 

 136. d Comentários do professor:  a)  O  princípio  da  oficialidade  tem  aplicação  na  fase  de  instrução  do  processo  administrativo  e  na  de 

revisão da decisão proferida, e, TAMBÉM,  sobre a fase de instauração do mesmo; b) O administrado PODE alegar  em  instância  administrativa  superior  o  que  não  tenha  sido  arguido  no  início  do  processo administrativo; c) até mesmo os atos que não tenham completado seu ciclo de formação podem produzir efeitos jurídicos, embora os mesmos sejam inválidos, haja vista o atributo da presunção de legitimidade e de veracidade. Somente com a anulação destes atos viciados é que os mesmos deixarão de produzir efeitos jurídicos;  d)  Quanto  à  formação  da  vontade,  a  deliberação  de  um  conselho  constitui  exemplo  de  ato administrativo simples; e) certos vícios não admitem convalidação, a exemplo de vício na forma essencial e na competência exclusiva. 

 137. certo Comentários do professor:  Um ato administrativo pode ser "perfeito" (por ter completado todo o seu ciclo de formação), "inválido" 

(por  existir  algum  vício)  e  "eficaz"  (por  estar  produzindo  normalmente  os  seus  efeitos).  Exemplo:  A publicação  de  um  edital  de  licitação  assinado  por  um  agente  incompetente  faz  com  que  os  licitantes participem  normalmente  da  licitação  até  que  o  vício  venha  a  ser  descoberto  e  o  ato,  anulado.  Mesmo viciado, o ato pode vir a produzir normalmente os efeitos esperados dele, haja vista o atributo da presunção de legitimidade e de veracidade presente em todos os atos administrativos. 

 138. errado Comentários do professor:  Um ato administrativo pode ser "perfeito" (por ter completado todo o seu ciclo de formação), "inválido" 

(por  existir  algum  vício)  e  "eficaz"  (por  estar  produzindo  normalmente  os  seus  efeitos).  Exemplo:  A publicação  de  um  edital  de  licitação  assinado  por  um  agente  incompetente  faz  com  que  os  licitantes participem  normalmente  da  licitação  até  que  o  vício  venha  a  ser  descoberto  e  o  ato,  anulado.  Mesmo viciado, o ato pode vir a produzir normalmente os efeitos esperados dele, haja vista o atributo da presunção de legitimidade e de veracidade presente em todos os atos administrativos. 

 

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139. certo Comentários do professor:  A  imperatividade  (ou  coercibilidade)  é  o  atributo  através  do  qual  o  ato  administrativo  é  imposto 

unilateralmente ao particular, pela Administração Pública, independentemente da sua concordância.  140. errado Comentários do professor:  A  administração  pública  PODE  revogar  os  atos  administrativos  inconvenientes  ou  inoportunos, 

unilateralmente, SEM DEPENDER de aval do Poder Judiciário. 141. errado Comentários do professor:  Não há prazo para a Administração Pública revogar seus próprios atos.  142. errado Comentários do professor:  A Administração Pública não pode revogar atos administrativos que tenham gerado direitos adquiridos 

ao particular.   143. certo Comentários do professor:  Ato  composto  é  o  que  resulta  da  manifestação  de  um  órgão  que  edita  o  ato  principal.  Contudo,  a 

produção  de  seus  efeitos  jurídicos  depende  de  outro  ato  que  o  aprove,  que  é  o  ato secundário/instrumental/acessório. É o ato de aprovação que dá eficácia ao ato principal. Não há fusão de vontades homogêneas (como ocorre nos atos complexos), pois seu conteúdo é formado pela manifestação de  uma  só  vontade  que  dependerá  de  outra manifestação  (aprovação,  autorização,  ratificação,  visto  ou homologação) para que o ato administrativo possa produzir os efeitos  jurídicos que se espera dele. O ato secundário  pode  ser  posterior  ou  prévio  ao  ato  principal.  Exemplos:  nomeação  (ato  principal)  do Procurador‐Geral  da  República,  precedida  de  aprovação  pelo  Senado  Federal  (ato  secundário)  ou  a nomeação de dirigentes das entidades administrativas da Administração Indireta. 

 144. certo Comentários do professor:  A  licença é ato administrativo vinculado, definitivo e unilateral, expedida pela Administração Pública e 

com a finalidade de facultar ao particular o desempenho de certa atividade.   145. errado Comentários do professor:  Há atos vinculados para a Administração que independem de requerimento do interessado para venha a 

ser  praticado.  Lembre‐se  do  princípio  da  oficialidade  (ou  princípio  do  impulso  oficial).  Exemplo:  Ato administrativo  de  aposentadoria  compulsória  é  ato  vinculado  que  não  depende  de  requerimento  do interessado para que se concretize. 

 146. errado Comentários do professor:  Os  três  Poderes  Políticos  exercem  função  administrativa. O  Executivo  a  exerce de maneira  típica  e  os 

demais, de forma atípica.  147. errado Comentários do professor: 

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O correto seria dizer: “Agirá de acordo com a lei o servidor público federal que, ao verificar a ilegalidade de ato administrativo em seu ambiente de trabalho, ANULE tal ato, para não prejudicar administrados, que sofreriam efeitos danosos em consequência da aplicação desse ato. 

 148. certo Comentários do professor:  A  teoria dos motivos determinantes  funda‐se na consideração de que os atos administrativos, quando 

tiverem sua prática motivada (justificada), ficam vinculados aos motivos de fato e de direito expostos, para todos os efeitos jurídicos. Assim, se a Administração negar o pedido de férias de um servidor alegando que há  carência  de  pessoal  no  período  por  ele  solicitado,  referida  justificativa  fica  vinculada  ao  ato administrativo que negou o requerimento do agente. Se restar provado que o motivo (de fato e de direito) apresentado na justificativa (motivação) não subsiste, o ato administrativo deverá ser anulado com base na teoria dos motivos determinantes. E  lembre‐se:  fato = situação de fato = situação fática = pressuposto de fato = motivo de fato; e direito = motivo de direito = situação de direito = situação jurídica = pressuposto de direito.  

 149. errado Comentários do professor: Há  certos  atos  de  natureza  material  que  não  podem  ser  revogados  pela  Administração  Pública,  a 

exemplo  dos  atos  vinculados,  dos  atos  enunciativos  (pareceres  e  certidões,  por  exemplo),  dos  atos  que tenham  gerado  direitos  adquiridos,  dos  atos  integrativos  de  um  procedimento  administrativo  e  dos  atos consumados. 

 150. errado Comentários do professor: O  correto  seria  dizer  que  “Ao  delegar  a  prática  de  determinado  ato  administrativo,  a  autoridade 

delegante  NÃO  transfere  a  titularidade  para  sua  prática,  MAS  TÃO  SOMENTE  A  EXECUÇÃO  DA COMPETÊNCIA”.  

 151. certo Comentários do professor: Conforme dispõe o art. 56, caput, e § 1º da Lei nº. 9.784‐99:  

“Art.  56.  Das  decisões  administrativas  cabe  recurso,  em  face  de  razões  de  legalidade  e  de mérito. § 1º ‐  O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior”. 

  152. certo Comentários do professor: Conforme determina o art. 13, I, da Lei nº. 9.784‐99: 

“Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I ‐ a edição de atos de caráter normativo”. 

  153. errado Comentários do professor: Os  atos  administrativos  normativos  têm  comando  geral  e  visam  explicitar,  minudenciar  as  leis  e  dar 

condições  para  que  sejam  fielmente  executadas.  São  atos  impessoais,  genéricos  e  abstratos,  da mesma forma que as leis oriundas do Poder Legislativo. Contudo, não podem inovar, ou seja, criar um direto novo, 

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uma vez que tal prerrogativa é conferida constitucionalmente ao Poder Legislativo. Os atos normativos têm seu  fundamento  no  art.  84,  IV  e  VI  da  CF/88.  São  exemplos:  regulamentos,  regimentos,  decretos, resoluções,  deliberações,  instruções  normativas  e  as  portarias  com  conteúdo  geral  e  abstrato.  Conforme assevera  Marcelo  Alexandrino  e  Vicente  Paulo,  “a  função  dos  atos  normativos  não  é,  entretanto, simplesmente repetir o que se encontra enunciado na lei. Sendo destinados a possibilitar a fiel execução de lei  pela  Administração,  os  atos  normativos  devem  esmiuçar,  explicitar  o  conteúdo  das  leis  que regulamentam”.   Os atos normativos possuem superioridade hierárquica em  relação aos atos  individuais, haja  vista  que  os  individuais  são  editados  em  conformidade  com  os  primeiros  (os  normativos).  Os  atos normativos  podem  ser  revogados  pela  autoridade  competente,  uma  vez  que  são  editados  pela Administração com base em seu poder discricionário. Duguit denomina tais atos de “atos‐regra”. 

                                         

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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA   Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TRT ‐ 2ª REGIÃO (SP) ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 1)  A  Administração  pública  de  determinada  esfera  promoveu  planejamento  e  reestruturação  de  sua 

organização, cujo resultado recomendou a criação de uma autarquia para desempenho de serviço público, uma  empresa  estatal  para  desempenho de  atividade  econômica  e  uma  fundação  para  atrelar  recursos  e patrimônios  fundiários  necessários  para  ditar  a  política  agrária.  O movimento  levado  a  efeito  pelo  ente federado demonstra que a organização administrativa seguiu o modelo de: 

a)  descentralização,  por  meio  da  qual  há  distribuição  de  competências  entre  as  pessoas  jurídicas envolvidas, que detêm capacidade de autoadministração e não se subordinam por vínculo hierárquico com o Chefe do Executivo. 

b) desconcentração, utilizando pessoas jurídicas distintas para distribuição de competências. c)  descentralização  administrativa  vertical,  na  qual  se  instaura  hierarquia  entre  os  entes  das  diversas 

pessoas políticas criadas. d)  descentralização política,  na  qual  se  instaura  vínculo  hierárquico  entre  os  diversos  entes  e  pessoas 

jurídicas envolvidas, subordinados ao Chefe do Poder Executivo. e) desconcentração política, na qual se instaura vínculo hierárquico entre as diversas pessoas políticas e 

jurídicas envolvidas, não obstante esses entes guardem algum grau de autonomia.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 17ª Região (ES) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 2) Uma autarquia federal pode ser criada mediante decreto específico do presidente da República. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 17ª Região (ES) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 3) A PETROBRAS é um exemplo de empresa pública. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 17ª Região (ES) ‐ Analista Judiciário ‐ Oficial de Justiça Avaliador 4)  Entre  as  entidades  da  administração  indireta  e  os  entes  federativos  que  as  instituíram  ou  que 

autorizaram  sua  criação  inexiste  relação  de  subordinação,  havendo  entre  eles  relação  de  vinculação  que fundamenta o exercício do controle finalístico ou tutela. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Instituto Chico Mendes ‐ Analista Administrativo 5) No que diz respeito à organização administrativa, julgue:  A administração pública direta é composta por entidades autônomas, com natureza de direito público ou 

privado, como as fundações públicas e também as empresas públicas. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Instituto Chico Mendes ‐ Analista Administrativo  6) No que diz respeito à organização administrativa, julgue o item subsecutivo. O  ICMBio,  como  entidade  da  administração  pública  indireta,  é  uma  autarquia  em  regime  especial, 

vinculado ao Ministério do Meio Ambiente,  sem autonomia administrativa e  com dever de  subordinação hierárquica aos órgãos da administração pública direta. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Instituto Chico Mendes ‐ Técnico Administrativo  7) No que diz respeito à legislação administrativa, julgue o item subsecutivo. As autarquias integram a administração indireta e, por isso, não possuem patrimônio. 

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(   ) Certo        (   ) Errado Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Instituto Chico Mendes ‐ Técnico Administrativo 8) No que diz respeito à legislação administrativa, julgue o item subsecutivo. Existem órgãos da administração direta atuando na administração federal, estadual e municipal. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Ministério do Trabalho e Emprego ‐ Agente Administrativo  9) No que se refere à estrutura regimental do MTE, julgue os itens a seguir. O MTE é um órgão da administração federal indireta. (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Ministério do Trabalho e Emprego ‐ Agente Administrativo    10) O Decreto n.º 5.063/2004 aprovou a estrutura regimental do MTE, órgão vinculado à administração 

federal. Compõem sua estrutura as superintendências regionais do trabalho e emprego, a Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO), entidade vinculada, dotada de personalidade  jurídica  própria.  Considerando  as  informações  acima,  julgue  o  próximo  item  acerca  da organização administrativa do Estado. 

As  empresas  públicas  são  entidades  integrantes  do  quadro  da  administração  direta  dotadas  de personalidade jurídica própria. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Ministério do Trabalho e Emprego ‐ Agente Administrativo     11) O Decreto n.º 5.063/2004 aprovou a estrutura regimental do MTE, órgão vinculado à administração 

federal. Compõem sua estrutura as superintendências regionais do trabalho e emprego, a Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO), entidade vinculada, dotada de personalidade jurídica própria. 

Considerando  as  informações  acima,  julgue  o  próximo  item  acerca  da  organização  administrativa  do Estado. 

A criação do MTE e das superintendências regionais do trabalho e emprego caracteriza a utilização da técnica denominada desconcentração administrativa. 

(   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ TJ‐DF ‐ Titular de Serviços de Notas e de Registros – Remoção 12) Assinale a opção correta acerca da administração pública. a)  Os  órgãos  públicos,  dotados  de  personalidade  jurídica  própria,  são  exemplos  do  instituto  da 

descentralização administrativa. b)  De  forma  a  tornar  mais  eficiente  a  sua  atuação,  o  Estado  pode  criar,  mediante  lei,  autarquias  e 

fundações públicas, o que é realizado por desconcentração. c)  Embora  as  autarquias  sejam  pessoas  jurídicas  de  direito  público,  elas  sujeitam‐se  à  falência  e  não 

gozam de privilégios tributários. d)  As  agências  reguladoras  —  autarquias  de  regime  especial  com  estabilidade  e  independência  em 

relação ao ente que as criou — são responsáveis pela regulamentação, pelo controle e pela fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado. 

e)  As  empresas  públicas  exploradoras  de  atividade  econômica  não  se  sujeitam  ao  controle  externo realizado pelo Tribunal de Contas, haja vista que se submetem às regras do setor privado. 

 Prova: FCC ‐ 2014 ‐ Prefeitura de Recife ‐ PE – Procurador 13) Considere:  I ‐ É característica recorrente nas agências reguladoras estabelecidas no Brasil a partir da década de 90 a 

definição de mandato aos seus dirigentes, com duração fixada em suas respectivas leis instituidoras.  

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II ‐ Para as empresas públicas, a Constituição Federal prevê uma espécie de investidura especial aos seus diretores, que dependerá de prévia aprovação do poder legislativo respectivo.  

III ‐ Nas sociedades de economia mista, desde que se preservem o capital social exclusivamente público e a maioria do capital votante nas mãos da  União,  é  possível  a  transferência das  demais  ações  a  outros entes federados.  

Está correto o que consta em a) I, II e III.  b) I, apenas.  c) III, apenas.  d) I e II, apenas.  e) II e III, apenas.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRF ‐ 1ª REGIÃO ‐ Juiz Federal 14) Considerando a disciplina constante da legislação federal sobre as agências reguladoras e as agências 

executivas, assinale a opção correta. a) No exercício de seu poder normativo, as agências reguladoras exercem função de natureza legislativa, 

particularmente  no  que  se  refere  ao  estabelecimento  de  normas  relacionadas  aos  seus  objetivos institucionais. 

b) A qualificação de uma autarquia ou fundação pública como agência executiva deve ser feita por ato do titular do ministério em cuja área de competência esteja enquadrada sua principal atividade. 

c)  Um dos  requisitos  necessários  à  qualificação  de  uma  autarquia  ou  fundação  pública  como  agência executiva  é  a  celebração  de  contrato  de  gestão  com  o  respectivo ministério  supervisor  ao  qual  se  acha vinculada. 

d) As relações de trabalho nas agências reguladoras são regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho e legislação trabalhista correlata, em regime de emprego público. 

e)  As  agências  reguladoras  e  as  agências  executivas  integram  a  administração  pública  indireta,  tendo apenas as agências reguladoras a natureza de autarquia de regime especial.   

 Prova: FUNCAB ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Atividade Téc. de Suporte – Direito 15) Sobre Administração Pública Indireta, assinale a alternativa correta. a) As agências reguladoras são constituídas na forma de sociedade de economia mista. b) A Agência Nacional de Saúde é uma empresa pública. c) As autarquias têm personalidade jurídica de direito privado. d) É vedada a criação de autarquias em âmbito municipal. e) A criação das autarquias é manifestação do fenômeno da descentralização administrativa  Prova: VUNESP ‐ 2013 ‐ TJ‐RJ – Juiz 16) Na Administração Pública Indireta, a)  as  autarquias  e  as  fundações  governamentais  poderão  possuir  personalidade  jurídica  de  direito 

público ou privado. b) não cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por empresa pública. c)  as  sociedades  de  economia  mista  só  têm  foro  na  justiça  federal  quando  a  união  intervém  como 

assistente ou opoente. d) somente a União poderá criar, por meio de lei, Agências Reguladoras.  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Câmara dos Deputados ‐ Analista Legislativo ‐ Consultor Legislativo Área I 17) Em todas as disciplinas jurídicas, a terminologia é essencial à correção e à elaboração conceitual. No 

direito administrativo, o correto emprego terminológico é, no mesmo sentido, capital à idoneidade formal dos  atos  administrativos,  pelo  que  deve  ser  objeto  de  constante  consideração  e  rigor.  Com  relação  à terminologia do direito administrativo, julgue os seguintes itens. 

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Autarquias  são  entidades  criadas  para  desenvolver  atividades  que  não  exijam  execução  por  órgãos portadores de natureza jurídica de direito público. 

 (   ) Certo        (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Câmara dos Deputados ‐ Analista Legislativo ‐ Consultor Legislativo Área I 18) Em relação à administração pública indireta e seus temas correlatos, julgue o item  subsequente.  As  autarquias só podem ser criadas por lei. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Câmara dos Deputados ‐ Analista Legislativo ‐ Consultor Legislativo Área VIII 19) Julgue o próximo item, relativo aos serviços públicos. A  criação  de  uma  sociedade  de  economia  mista  por  uma  unidade  da  Federação  é  exemplo  de 

descentralização por serviços. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Câmara dos Deputados ‐ Analista Legislativo ‐ Consultor Legislativo Área VIII  20) Com relação às empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos 

ou exploradoras de atividades econômicas, julgue o item que se segue.  Os empregados de empresa pública são, necessariamente, estatutários e os de sociedade de economia 

mista  celetistas,  sendo  necessária  prévia  aprovação  em  concurso  público  para  o  ingresso  em  ambos  os regimes. 

(   ) Certo          (  ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ MTE ‐ Agente Administrativo 21) As  empresas  públicas  são  entidades  integrantes  do  quadro  da  administração  direta  dotadas  de 

personalidade jurídica própria. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ MTE ‐ Agente Administrativo 22) A criação do MTE e das superintendências regionais do trabalho e emprego caracteriza a utilização 

da técnica denominada desconcentração administrativa. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐RR ‐ Titular de Serviços de Notas e de Registros  23) A respeito da administração pública e de sua organização, assinale a opção correta.  a) A criação de território federal é um exemplo de descentralização territorial.  b) No caso de descentralização administrativa, o controle é feito por meio do poder hierárquico.  c) A desconcentração administrativa é  feita por meio de contrato entre uma pessoa  jurídica pública e 

uma pessoa jurídica privada.  d)  Constitui  descentralização  por  serviço  a  delegação  pelo  poder  público  do  serviço  de  transporte 

coletivo urbano a empresa do ramo previamente existente.   e)  Há  desconcentração  quando  um  ente  federativo  transfere  a  outro  ente  público  parte  da  função 

administrativa a ele imputada.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ CPRM ‐ Analista em Geociências ‐ Direito 24) Órgão público é uma unidade organizacional sem personalidade jurídica, composta de agentes e de 

competências. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 

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25) Caso entidade da administração distribua competências, no âmbito de sua própria estrutura, com a finalidade de tornar mais ágil a prestação do serviço, ocorrerá desconcentração. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 26) A  administração  é  o  aparelhamento  do  Estado  preordenado  à  realização  dos  seus  serviços,  com 

vistas à satisfação das necessidades coletivas. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ AL‐PB ‐ Analista Legislativo 27)  Os  órgãos  públicos,  quanto  à  posição  estatal,  classificam‐  se  em  independentes,  autônomos, 

superiores  e  subalternos.  Desta  feita,  as  Secretarias  de  Estado  e  as  Casas  Legislativas  são  classificadas, respectivamente, em órgãos públicos: 

a) superiores e superiores. b) independentes e autônomos. c) independentes e superiores. d) superiores e autônomos. e) autônomos e independentes.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ IBAMA ‐ Analista Administrativo 28) O IBAMA é uma autarquia, portanto, é um órgão da administração direta e descentralizada.  (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: FCC ‐ 2008 ‐ MPE‐RS ‐ Assessor ‐ Direito 29) No que diz respeito à teoria de organização administrativa, analise: I. Repartição de funções entre os vários órgãos de uma mesma Administração. II.  Transferência,  por meio  de  contrato  ou  ato  administrativo  unilateral,  da  execução  de  determinado 

serviço público a pessoa jurídica de direito privado. Os conceitos acima se referem, respectivamente, a a) descentralização por colaboração e desconcentração administrativa. b) descentralização territorial e descentralização por serviços. c) autoadministração e descentralização por serviços. d) desconcentração administrativa e descentralização por colaboração. e) desconcentração por colaboração e descentralização por serviços.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPU ‐ Técnico Administrativo 30) A transferência pelo poder público, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, apenas da 

execução  de  determinado  serviço  público  a  pessoa  jurídica  de  direito  privado  corresponde  à descentralização por serviços, também denominada descentralização técnica. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: VUNESP ‐ 2012 ‐ DPE‐MS ‐ Defensor Público 31) Considerando  a  classificação  dos  órgãos  públicos,  pode‐se  afirmar  que  os  órgãos  autônomos  são 

aqueles: a)  situados  no  alto  da  estrutura  organizacional  da  Administração  Pública,  logo  abaixo  dos  órgãos 

independentes  e  a  estes  subordinados;  possuem  ampla  autonomia  administrativa,  financeira  e  técnica; exercem  funções  de  direção,  planejamento,  supervisão  e  controle,  observadas,  no  entanto,  as  diretrizes traçadas pelos órgãos independentes. 

b)  que  têm  sua  origem  na  Constituição,  situando‐se  no  ápice  da  pirâmide  organizacional,  sem subordinação  hierárquica  ou  funcional;  representam  os  poderes  Legislativo,  Executivo  e  Judiciário, efetuando as ações políticas do governo. 

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c)  de  direção,  controle,  decisão  e  comando,  em  assuntos  da  respectiva  competência;  não  gozam  de autonomia  administrativa  e  financeira;  possuem  funções  técnicas  e  de  planejamento  na  área  de  suas correspondentes atribuições. 

d) com reduzido poder decisório e predominância de atribuições executivas, devendo cumprir decisões e executar  serviços  rotineiros,  que  atendem  aos  administrados;  são  dotados  de  um  único  centro  de competências ou atribuições. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PC‐BA ‐ Delegado de Polícia 32) A criação de nova secretaria por governador de estado caracteriza exemplo de descentralização.   (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: FGV ‐ 2013 ‐ MPE‐MS ‐ Analista ‐ Administração 33) Acerca do conceito de descentralização da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir. I.  Ocorre  a  descentralização  quando  a  Administração  Pública  transfere  a  execução  de  determinada 

atividade para outra pessoa jurídica, pertencente ou não à administração pública. II. A descentralização para pessoa  jurídica de direito público pertencente à própria Administração  terá 

que ser realizada sempre por lei. III. É possível que a Administração Pública delegue, por meio de contrato de concessão, serviços públicos 

que lhe são afetados. Assinale:  a) se somente a afirmativa I estiver correta.  b) se somente a afirmativa II estiver correta.  c) se somente a afirmativa III estiver correta.  d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.  e) se todas as afirmativas estiverem corretas.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ CPRM ‐ Analista em Geociências ‐ Direito 34) A figura do instituidor, que faz a doação patrimonial; o objeto, consistente em atividades de interesse 

social; e a ausência de fins lucrativos constituem elementos essenciais no conceito de fundação pública.  (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Técnico Administrativo 35) A criação de autarquia ocorre pela publicação de lei específica e posterior registro dos estatutos em 

cartório competente.  (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2005 ‐ TRE‐GO ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 36) Assinale a opção correta em relação à organização administrativa da União. a) As fundações instituídas pelo Estado podem ter personalidade jurídica de direito público ou privado. 

No  primeiro  caso,  o  regime  jurídico  delas  equivale  ao  das  autarquias,  no  segundo,  serão  regidas,  em princípio, pelas leis civis, naquilo que não conflitarem com as normas aplicáveis do direito público. 

b)  A  técnica  da  desconcentração  administrativa  implica  a  repartição  de  competências  entre  a  pessoa estatal e outras pessoas jurídicas, tais como autarquias e empresas públicas. 

c) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado e detêm capital integralmente público ou público e privado, mas sempre com predominância de recursos públicos. 

d) No vigente direito brasileiro, as sociedades de economia mista são, de pleno direito, criadas por lei, de modo que,  a partir  da  publicação  válida da norma na  imprensa oficial,  essas  pessoas  jurídicas de direito privado passam a ser detentoras de direitos e obrigações. 

e)  Devido  à  vinculação  que  os  entes  da  administração  indireta  possuem  com  o  Estado,  os  agentes públicos que neles trabalham têm legitimidade passiva para figurar como autoridade impetrada em ações de mandado de segurança que venham a ser ajuizadas contra os atos deles. 

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 Prova: CESPE ‐ 2008 ‐ PGE‐PB ‐ Procurador de Estado 37) Constitui elemento diferenciador entre sociedade de economia mista e empresa pública o(a) a) regime jurídico de pessoal. b) composição do capital. c) patrimônio. d) natureza da atividade. e) forma de sujeição ao controle estatal.  Prova: CESPE ‐ 2007 ‐ TSE ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa ‐ TRE 38)  A  PETROBRAS  S.A.  é  uma  sociedade  anônima  em  que  particulares  podem  ter  ações,  mas  cuja 

acionista majoritária é a União. Nessa situação, a PETROBRAS S.A. a) não integra a administração pública. b) integra a administração pública na qualidade de parceria público‐privada. c) integra a administração pública na qualidade de sociedade de economia mista. d) integra a administração pública na qualidade de empresa pública.  Prova: CESPE ‐ 2004 ‐ Polícia Federal ‐ Perito Criminal Federal ‐ Informática 39)  As  sociedades  de  economia  mista  podem  ser  empresas  públicas,  caso  em  que  integram  a 

administração  indireta do ente  federativo a que pertencem, mas  também podem ser empresas privadas, caso em que não fazem parte da administração pública. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: ESAF ‐ 2004 ‐ CGU ‐ Analista de Finanças e Controle ‐ Comum a todos ‐ Prova 2 40)  No  contexto  da  Administração  Pública  Federal,  o  que  distingue  e/ou  assemelha  os  órgãos  da 

Administração Direta em relação às entidades da Administração Indireta, é que a) os primeiros integram a estrutura orgânica da União e as outras não. b) os primeiros são dotados de personalidade jurídica de direito público, as outras são de direito privado. c) são todos dotados de personalidade jurídica de direito público. d) são todos dotados de personalidade jurídica de direito privado. e) todos integram a estrutura orgânica da União.  Prova: ESAF ‐ 2002 ‐ MRE ‐ Assistente de Chancelaria 41) A empresa pública, como entidade da Administração Pública Federal Indireta, é uma entidade dotada 

de  personalidade  jurídica  de  direito  privado,  mas  está  sujeita  ao  controle  jurisdicional  perante  a  justiça federal. 

a) Correta a assertiva. b) Incorreta a assertiva, porque ela é de direito público. c) Incorreta a assertiva, porque ela está jurisdicionada à justiça comum. d) Incorreta a assertiva, porque ela não é da Administração Indireta. e) Incorreta a assertiva, porque ela é de direito público e jurisdicionada à justiça comum.  Prova: ESAF ‐ 2002 ‐ MRE ‐ Assistente de Chancelaria 42)  A  pessoa  jurídica  de  direito  público,  de  capacidade  exclusivamente  administrativa,  caracterizada 

como sendo um serviço público personalizado, é o que na organização administrativa brasileira chama‐se de a) órgão autônomo. b) empresa pública. c) sociedade de economia mista. d) serviço social autônomo. e) autarquia.  

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Prova: ESAF ‐ 2004 ‐ MRE ‐ Assistente de Chancelaria ‐ Prova 2 43) O  que  distingue  entre  si,  no  seu  essencial,  a  autarquia  da  empresa  pública,  com  consequências 

jurídicas relevantes, é a a) característica da sua participação na Administração Pública. b) exigência de licitação, para suas contratações. c) natureza da sua personalidade. d) forma de desconcentração na estrutura estatal. e) exigência de concurso público, para admissão de pessoal.  Prova: TRT 3R ‐ 2012 ‐ TRT ‐ 3ª Região (MG) ‐ Juiz 44) Assinale a opção correta, após a análise das afirmativas abaixo:  I – Fazem parte da administração indireta as autarquias, as fundações instituídas pelo Poder Público, as 

sociedades de economia mista, as empresas públicas e os consórcios públicos.  II  –  As  autarquias  e  as  fundações  instituídas  pelo  Poder  Público  têm  praticamente  as  mesmas 

prerrogativas e sofrem as mesmas restrições que os órgãos da Administração Direta; e as pessoas de direito privado (as sociedades de economia mista e as empresas públicas) só possuem as prerrogativas e sujeitam‐se às restrições expressamente previstas em lei.  

III  –  A  admissão  nos  empregos  públicos  das  sociedades  de  economia mista  e  das  empresas  públicas sujeitam‐se à regra do concurso público (ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração), mas o regime após a admissão pelo concurso é o da CLT.  

IV  –  As  autarquias  são  criadas  por  lei,  têm  personalidade  jurídica  pública,  capacidade  de autoadministração,  especialização  dos  fins  ou  atividades,  objetivo  de  desempenho  de  serviço  público descentralizado e sujeição ao controle ou tutela nos limites da lei.  

V – As  fundações  instituídas pelo Poder Público  têm as  seguintes  características:  dotação patrimonial, que pode ser inteiramente do poder público ou semipública e semiprivada; personalidade jurídica pública ou  privada,  atribuída  por  lei;  desempenho  de  atividade  atribuída  ao  Estado  no  âmbito  social; descentralização  de  atividade  estatal;  capacidade  de  autoadministração;  e  sujeição  ao  controle administrativo ou tutela por parte da Administração Direta, nos limites da lei.  

a) Estão corretas somente as proposições I, II e V. b) Estão corretas todas as proposições. c) Estão corretas somente as proposições I, II, III e IV . d) Estão corretas somente as proposições I, II e III. e) Estão corretas somente as proposições III, IV e V .  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PC‐BA ‐ Investigador de Polícia 45) As agências reguladoras detêm o poder de definir suas próprias políticas públicas e executá‐las nos 

diversos setores regulados. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: FUJB ‐ 2011 ‐ MPE‐RJ ‐ Técnico Administrativo 46) Das decisões finais das agências reguladoras: a) cabe sempre recurso hierárquico para o  Ministério; b) não cabe controle judicial; c) cabe sempre revisão de ofício pelo Presidente da República; d) pode caber recurso hierárquico impróprio, quando previsto na lei ou na Constituição; e) cabe sempre controle pelo Poder Legislativo.  Prova: FUJB ‐ 2011 ‐ MPE‐RJ ‐ Analista Administrativo 47) Sobre as agências reguladoras, é correto afirmar que: a) são entes dotados de plena autonomia administrativa e financeira, voltadas exclusivamente à gestão 

de serviços públicos concedidos ou permitidos;  

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b) têm poder normativo primário, fundado na teoria da deslegalização, apto a revogar leis anteriores; c)  segundo  entendimento  do  Supremo  Tribunal  Federal,  seus  dirigentes  podem  ser  validamente 

investidos  em  mandatos,  dos  quais  só  podem  ser  destituídos  por  processo  administrativo  ou  sentença judicial; 

d) suas decisões são terminativas na esfera administrativa, ainda quando a  lei preveja o cabimento de recurso hierárquico impróprio; 

e) são pessoas jurídicas de direito privado, eis que direcionadas para a regulação de agentes econômicos privados. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Analista Administrativo 48) Embora  seja  vinculada  a  órgão  da  administração  direta,  em  nível  federal,  a  ANS  não  integra  a 

administração federal direta.  (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Analista Administrativo 49) O ministro da saúde não tem poder hierárquico sobre o presidente da ANS. (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANS ‐ Analista Administrativo 50) Na  legislação  brasileira,  a  ANS  é  instituída  como  um  órgão  de  regulação,  sendo‐lhe  conferida  a 

competência para editar atos normativos que podem revogar leis e decretos presidenciais que disponham sobre assistência suplementar à saúde. 

 (   ) Certo          (   ) Errado   Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPU ‐ Técnico Administrativo 51) Para exercer a disciplina e o controle administrativo sobre os atos e contratos relativos à prestação 

de  serviço  público  específico,  a  União  pode  criar,  mediante  lei  federal,  uma  agência  reguladora,  pessoa jurídica de direito público cujos dirigentes exercem mandatos fixos, somente podendo perdê‐los em caso de renúncia, condenação transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar, entre outras hipóteses fixadas na lei instituidora da entidade. 

(   ) Certo          (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TC‐DF ‐ Procurador 52)  As  agências  reguladoras  consistem  em  mecanismos  que  ajustam  o  funcionamento  da  atividade 

econômica do país como um todo. Foram criadas, assim, com a finalidade de ajustar, disciplinar e promover o  funcionamento  dos  serviços  públicos,  objeto  de  concessão,  permissão  e  autorização,  assegurando  o funcionamento em condições de excelência tanto para o fornecedor/produtor como principalmente para o consumidor usuário. 

 (   ) Certo          (   ) Errado  Prova: FGV ‐ 2014 ‐ OAB ‐ Exame de Ordem Unificado  53) A União celebrou protocolo de intenções com o Estado A e os Municípios X, Y e Z do Estado B, todos 

em regiões de fronteira, para a constituição de um consórcio público na área de segurança pública.  Considerando a disciplina legislativa acerca dos consórcios públicos, assinale a afirmativa correta. a) O consórcio público pode adquirir personalidade jurídica de direito público, constituindo‐se em uma 

associação pública. b) O  consórcio  público  representa  uma  comunhão  de  esforços,  não  adquirindo  personalidade  jurídica 

própria.  c) A União não pode constituir consórcio do qual façam parte Municípios não integrantes de Estado não 

conveniado.  d) O consórcio público adquire personalidade jurídica com a celebração do protocolo de intenções. 

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 Prova: FGV ‐ 2014 ‐ DPE‐RJ ‐ Técnico Médio de Defensoria Pública 54) O Decreto‐Lei 200/67 estabelece que a autarquia  tem personalidade  jurídica, patrimônio e  receita 

próprios,  para  exercitar  atividades  típicas  da  administração  pública  que  requeiram,  para  seu  melhor funcionamento,  a  gestão  administrativa  e  financeira  descentralizada.  A  respeito  da  autarquia,  é  correto afirmar que 

 a) integra a administração indireta, sendo pessoa jurídica de direito privado.  b) seus funcionários devem observar a vedação constitucional de acumulação de cargos públicos.  c) não exige a realização de concurso público para contratação de pessoal.  d) somente por lei específica poderá ser autorizada sua instituição, cabendo à lei complementar definir 

as áreas de sua atuação.  e) não está sujeita à lei de licitações.  Prova: FGV ‐ 2014 ‐ DPE‐RJ ‐ Técnico Superior Especializado ‐ Administração 55)  Tendo  em  vista  as  diversas  competências,  responsabilidades  e  atividades  incumbidas  ao  poder 

público,  a  Administração  Pública  pode  atuar  de  forma  centralizada  (quando  executa  suas  tarefas diretamente)  ou descentralizada  (quando o  faz  delegando  a  terceiros,  na  forma da  lei).    Nesse  contexto, fazem parte da Administração Indireta, dentre outros, 

a)  os  órgãos  dos  Ministérios  (em  nível  federal,  que  dão  suporte  à  Presidência  da  República),  das Secretarias Estaduais  (em âmbito estadual, dando apoio ao Governador) e das Secretarias Municipais  (na esfera municipal, assessorando os Prefeitos).  

b) as autarquias públicas, empresas públicas e fundações privadas que prestam serviços públicos.  c) as empresas privadas contratadas, após regular procedimento licitatório, para prestar serviços públicos 

essenciais.  d) as concessionárias que prestam serviços públicos.  e) as fundações públicas, sociedades de economia mista e autarquias.  Prova: FGV ‐ 2014 ‐ CGE‐MA ‐ Auditor ‐ Conhecimentos Específicos 56) O Estado,  ao desconcentrar‐se,  especializa determinadas  funções e  atividades  administrativas,  por 

meio da criação de órgãos dedicados a atuar de forma específica.  Para explicar a delineação jurídica dessa desconcentração, a doutrina criou a teoria do órgão. A esse respeito, assinale a afirmativa correta a)  Esta  teoria,  também chamada de  teoria da  imputação,  estabelece que a  vontade manifestada pelo 

agente público não é a vontade do órgão, mas a sua própria. b)  O  Estado  é  a  pessoa  jurídica  de  direito  público,  e,  dentro  de  seu  organismo,  cria  órgãos 

despersonalizados, dedicados a determinadas atividades administrativas. c) A vontade do agente se imputa ao órgão ao qual pertence, mas não se imputa ao Estado. d) Tecnicamente, o agente representa o órgão, pois a vontade que ali manifesta é a sua própria, em seu 

nome, e não em nome do Estado. e) Os órgãos estatais são divisões internas com personalidade jurídica própria.  Prova: FGV ‐ 2013 ‐ OAB ‐ Exame de Ordem Unificado ‐ XII ‐ Primeira Fase 57) O Estado ABCD, com vistas à  interiorização e ao  incremento das atividades econômicas,  constituiu 

empresa  pública  para  implantar  distritos  industriais,  elaborar  planos  de  ocupação  e  auxiliar  empresas interessadas na aquisição dessas áreas. Considerando que esse objeto  significa a exploração de atividade econômica pelo Estado, assinale a afirmativa correta.  

 a) Não é possível a exploração de atividade econômica por pessoa jurídica integrante da Administração direta ou indireta. 

 b) As pessoas jurídicas integrantes da Administração indireta não podem explorar atividade econômica.  c) Dentre as figuras da Administração Pública indireta, apenas a autarquia pode desempenhar atividade 

econômica, na qualidade de agência reguladora. 

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 d) A constituição de empresa pública para exercer atividade econômica é permitida quando necessária ao atendimento de relevante interesse coletivo. 

 Prova: FGV ‐ 2013 ‐ CONDER ‐ Advogado 58)  Diante    da    classificação    das    pessoas    jurídicas    em    entidades    políticas    e    entidades  

administrativas,  assinale  a  afirmativa  correta.   a)  As    entidades    administrativas    encontram‐se    subordinadas    às    entidades  políticas  com  base  na 

hierarquia.  b)  As    entidades    políticas    podem    possuir    poder    normativo    ao    contrário  das  entidades 

administrativas.  c) As   entidades   políticas   e   as   entidades   administrativas   têm  o   poder de produzir  lei em sentido 

estrito.   d)  As    entidades    administrativas    nunca    estarão    subordinadas    hierarquicamente  a  uma  entidade 

política.   e)  As    entidades    administrativas    e    as    entidades    políticas    se    diferenciam    em    função    da  

obrigatoriedade  ou  dispensa  de  realizar licitações nas contratações que realizam.   Prova: FGV ‐ 2013 ‐ TJ‐AM ‐ Juiz 59) No que concerne à estrutura da Administração Pública,  considerando os  textos da Constituição da 

República e da legislação, bem como da jurisprudência referente à matéria, assinale a afirmativa correta. a) Alguns órgãos públicos que embora não possuam personalidade jurídica, mas possuem personalidade 

judiciária, podem, excepcionalmente, demandar em juízo para defender seus direitos institucionais b) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações serão criadas somente por lei 

específica enquanto a instituição de autarquias é autorizada c) As sociedades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) passam 

a integrar a Administração Pública indireta após a aquisição da qualificação. d) Todas as empresas estatais, pelo fato de integrarem a Administração Pública Indireta, enquadram‐se 

no conceito de Fazenda Pública, sendo extensíveis às mesmas, todas as prerrogativas inerentes às pessoas jurídicas de direito público. 

e) A proibição de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções não se estende às empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, por se tratarem de pessoas jurídicas de direito privado. 

 Juiz ‐ TJ‐TO ‐ Cespe ‐ 2007  

60) Os consórcios públicos são acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para a realização de objetivos de interesse comum dos partícipes. 

 Advogado da União ‐ AGU ‐ Cespe ‐ 2012  

61) O consórcio público com personalidade  jurídica de direito público  integra a administração  indireta dos entes da Federação consorciados. 

 Procurador da Fazenda ‐ MF ‐ Esaf ‐ 2006  

62) Ainda sobre Consórcios Públicos, assinale a opção incorreta. a) Os consorciados respondem solidariamente pelas obrigações assumidas pelo consórcio. b)  Os  Consórcios  Públicos  podem  realizar  licitação  da  qual  decorram  contratos  administrativos 

celebrados por órgãos dos entes da Federação consorciados. c) O Consórcio Público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de 

todos os entes da Federação consorciados. d) Os Consórcios Públicos podem ter personalidade jurídica de direito público ou de direito privado. e)  Revestindo  personalidade  jurídica  de  direito  privado,  o  Consórcio  Público  observará  as  normas  de 

direito público no que concerne à celebração de contratos. 

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 Analista Administrativo ‐ DNIT ‐ Esaf ‐ 2013 

 63) A respeito dos conceitos, constituição, formas e objetivos dos consórcios públicos de que trata a Lei n. 11.107/2005, é correto afirmar, exceto: 

 a)  a  participação  da União  na  formação  dos  consórcios  públicos  está  condicionada  à  participação  de todos os Estados em cujos territórios estejam situados os municípios consorciados. 

b)  a  celebração  de  protocolo  de  intenções  é  condição  necessária  para  a  constituição  do  consórcio público. 

c) para o cumprimento dos seus objetivos, os consórcios públicos podem receber auxílios, subvenções e contribuições. 

d) é vedado autorizar mediante contrato a permissão para que o consórcio público promova a outorga, concessão e permissão de obras ou serviços públicos. 

e) Pode ser constituído na forma de associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.  

Prova: CS ‐ UFG ‐ 2014 ‐ IF‐GO ‐ Administrador 64)  Um  dos  elementos  básicos  da  estrutura  de  uma  organização  pública  é  a  hierarquia.  Quando  se 

rompe  o  vínculo  hierárquico  entre  uma  administração  central  e  uma  unidade  personalizada,  ocorre  o processo de: 

 a) desconcentração.  b) desestruturação.  c) descentralização  d) desorganização.  

Prova: Cespe‐Cebraspe – 2015 – MPU – Analista  65) Julgue o item a seguir, referente às autarquias federais.  A  criação  de  autarquia  é  uma  forma  de  descentralização  por meio  da  qual  se  transfere  determinado 

serviço público para outra pessoa jurídica integrante do aparelho estatal. (   ) Certo          (   ) Errado   

Prova: SSP‐AM Técnico de Nível Superior FGV 2015 66)  Integra a Administração Pública Direta e exerce, de forma centralizada, atividade administrativa do 

Estado, uma:   a)  autarquia,  que  presta  serviço  público  de  guarda  municipal  para  proteção  de  bens,  serviços  e 

instalações municipais;   b)  fundação  pública,  que  presta  serviço  público  de  segurança  e  inteligência  de  pessoas  e  bens,  no 

âmbito do Estado;   c)  empresa  pública,  que  presta  serviço  relacionado  à  atividade  econômica  e  o  lucro  é  repassado  ao 

poder público;   d) delegacia de polícia civil, que presta serviço público de apuração de infrações penais;   e) empresa concessionária de serviço, que presta serviço de transporte público coletivo intermunicipal.  

Prova: TJ‐RR Juiz Substituto FCC 2015 67) Observe as seguintes características:  I. tem como forma obrigatória a de sociedade anônima.  II. são qualificadas como tal por ato do Presidente da República.  III. trata‐se de entidade criada diretamente por lei, desnecessário o registro de seus atos constitutivos.   Tais atributos são aplicáveis, respectivamente:   a) empresas públicas; organizações sociais; autarquias.   b) sociedades de economia mista; fundações governamentais de direito público; agências executivas. 

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  c) consórcios públicos; agências reguladoras; serviços sociais autônomos.   d) sociedades de economia mista; agências executivas; agências reguladoras.   e) subsidiárias estatais; organizações da sociedade civil de interesse público; empresa pública.   

Prova: MPE‐SP Promotor de Justiça MPE‐SP 2015 68) Sobre as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, é correto afirmar que:   a) estão sujeitas ao controle administrativo e financeiro pelos órgãos da Administração Direta, pelo que 

são alcançadas pelo instituto da tutela.   b) podem ser extintas ou transformadas por meio de decreto.   c) possuem o respaldo da responsabilidade solidária do Estado em razão dos atos que pratica.   d) não se sujeitam ao controle do Tribunal de Contas e do Ministério Público.   e) por serem pessoas  jurídicas de direito privado, não podem figurar como sujeito passivo de atos de 

improbidade administrativa.  

Prova: INSS/Perito Médico Previdenciário/CESPE/2010 69) O INSS está inserido na administração direta do Estado.  (  )  Certo (  )  Errado  

Prova: INSS/Engenheiro Elétrico/CESPE/2010 70) Com relação ao direito administrativo, julgue os itens a seguir:  As  empresas  públicas  são  dotadas  de  personalidade  de  direito  privado,  com  capital  exclusivamente 

privado,  para  realizar  atividade  de  interesse  da  administração  instituidora,  nos  moldes  da  iniciativa particular, podendo assumir qualquer forma e organização empresarial. 

(  ) Certo (  )  Errado  

Prova: INSS/Perito Médico Previdenciário/CESPE/2010 71) Acerca da organização administrativa da União, julgue os itens que se seguem. Às autarquias não deve ser outorgado serviço público típico.  (  )  Certo (  )  Errado  

Prova: INSS/Engenheiro Elétrico/CESPE/2010 72) Com relação ao direito administrativo, julgue os itens a seguir: As sociedades de economia mista da União devem ser estruturadas sob a forma de sociedade por ações. (  ) Certo (  )  Errado  

Prova: INSS/Engenheiro Elétrico/CESPE/2010 73) A respeito da organização administrativa da União, julgue os itens seguintes: A  empresa  pública  exploradora  de  atividade  econômica  sujeita‐se  ao  regime  jurídico  próprio  das 

empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias. (  ) Certo (  )  Errado  

Prova: INSS/Engenheiro Elétrico/CESPE/2010 74) A respeito da organização administrativa da União, julgue os itens seguintes:  A autarquia age por delegação. (  ) Certo (  )  Errado  

    

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Prova: INSS/Perito Médico Previdenciário/CESPE/2010 75) A respeito da administração pública, julgue os itens subsequentes. O INSS está inserido na administração direta do Estado. Certo  (  )  Errado  (  )  

Prova: 2015 CS‐UFG Assembléia Legislativa‐GO Analista Legislativo ‐ Analista de Redes e Comunicação de Dados  

76) A criação de uma entidade com personalidade jurídica própria, por intermédio de lei, cuja finalidade seja,  exclusivamente,  a  realização  de  uma  atividade  administrativa,  própria  do  Poder  Público,  é caracterizada como uma forma de 

  a) permissão.   b) descentralização   c) concessão.   d) desconcentração.                        

Gabarito 1.a Comentários do professor: Pelo enunciado da questão, ocorre a descentralização administrativa por outorga (por serviços, técnica 

ou funcional), por meio da qual há distribuição de competências, com transferência da titularidade, entre pessoas  jurídicas  diferentes  (PJ  da  Administração Direta  e  PJ  da Administração  Indireta).  As  entidades  da Administração Indireta (ou descentralizada) detêm capacidade de autoadministração e não se subordinam por vínculo hierárquico com o Chefe do Executivo, pois não há hierarquia entre pessoas jurídicas diferentes. Não confunda a descentralização administrativa com a desconcentração, pois esta representa uma técnica administrativa de distribuição interna de competências no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. 

 2.errado Comentários do professor: 

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Uma  autarquia  federal  não  pode  ser  criada mediante  decreto  específico  do  presidente  da  República, mas, sim, por lei específica. 

 3.errado Comentários do professor: A PETROBRAS é um exemplo de sociedade de economia mista.  4. certo Comentários do professor: Não há hierarquia entre as pessoas jurídicas (entes ou entidades) da Administração Direta (U/E/DF/M) e 

as  pessoas  jurídicas  (entes  ou  entidades)  da  Administração  Indireta  (Autarquias/Empresas Públicas/Sociedades de Economia Mista e Fundações Públicas). As entidades da Administração Indireta não estão subordinadas, mas vinculadas às da Administração Direta. Os entes federativos podem, assim, exercer controle finalístico (ou tutela) sobre os entes descentralizados. 

 5. errado Comentários do professor:  A  administração  pública  direta  (ou  centralizada)  é  composta  por  entidades  autônomas,  com natureza 

jurídica  (ou  personalidade  jurídica)  de  direito  público,  como  a  União,  os  Estados‐membros,  o  DF  e  os Municípios.  As  fundações  públicas  e  as  empresas  públicas  integram  a  Administração  Indireta  (ou descentralizada). 

 6. errado Comentários do professor: O  ICMBio  (Instituto  Chico  Mendes  de  Conservação  da  Biodiversidade)  é  uma  autarquia  em  regime 

especial.  É  entidade  da  administração  pública  indireta  vinculada  ao  Ministério  do  Meio  Ambiente.  Tem autonomia  administrativa  e  não  possui  subordinação  hierárquica  aos  órgãos  da  administração  pública direta. 

 7. errado Comentários do professor: As  autarquias  integram  a  administração  indireta  (ou  descentralizada)  e,  em  sendo  pessoas  jurídicas  e 

possuindo personalidade jurídica, têm a aptidão para adquirir direito à propriedade em seu próprio nome. Por isso, possuem patrimônio próprio. 

 8.certo Comentários do professor: Conforme preceitua o Art. 1, §2, I, da Lei 9.784/99, órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura 

da Administração direta  e da  estrutura da  Administração  indireta.  Portanto,  presente  está  em  todas  as esferas: federal, estadual, municipal e distrital. 

 9. errado Comentários do professor: O MTE é um órgão da administração federal direta (ou centralizada), ou seja, é um órgão que integra a 

estrutura da pessoa jurídica, União.  10. errado Comentários do professor: As  empresas  públicas  são  entidades  integrantes  do  quadro  da  Administração  Indireta,  dotadas  de 

personalidade jurídica própria.  

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11. certo Comentários do professor: Desconcentração é uma técnica administrativa de distribuição interna de competências entre os órgãos 

de  uma  mesma  pessoa  jurídica.  É  o  que  ocorre,  por  exemplo,  quando  da  criação  do  MTE  e  das superintendências regionais do trabalho e emprego. 

 12. d Comentários do professor:   a)  Os  órgãos  públicos  NÃO  SÃO  dotados  de  personalidade  jurídica  e  são  exemplos  do  instituto  da 

DESCONCENTRAÇÃO administrativa. b)  De  forma  a  tornar  mais  eficiente  a  sua  atuação,  o  Estado  pode  criar,  mediante  lei,  autarquias  e 

fundações  públicas,  o  que  é  realizado  por  DESCENTRALIZAÇÃO  ADMINISTRATIVA  por outorga/técnica/funcional ou por serviços. 

c)  Embora  as  autarquias  sejam pessoas  jurídicas  de direito público,  elas NÃO SE  sujeitam à  falência  e GOZAM de privilégios tributários. 

d)  As  agências  reguladoras  —  autarquias  de  regime  especial  com  estabilidade  e  independência  em relação ao ente que as criou — são responsáveis pela regulamentação, pelo controle e pela fiscalização de serviços  públicos,  atividades  e  bens  transferidos  ao  setor  privado  (tecnicamente  falando,  o  correto  seria dizer que as agências reguladoras estão VINCULADAS ao ente político que as instituiu, e não independentes em relação a eles). 

e) As empresas públicas exploradoras de atividade econômica SE sujeitam ao controle externo realizado pelo Tribunal de Contas, EMBORA se submetam às regras do setor privado. 

 13. b Comentários do professor: I ‐ É característica recorrente nas agências reguladoras estabelecidas no Brasil a partir da década de 90 a 

definição de mandato aos seus dirigentes, com duração fixada em suas respectivas leis instituidoras. (certo. Vide o Art. 6 da Lei 9.986/00:  "O mandato dos Conselheiros e dos Diretores  terá o prazo  fixado na  lei de criação de cada Agência".) 

II ‐ A investidura dos diretores de empresas públicas e de sociedades de economia mista, prestadoras de serviços  públicos  ou  exploradoras  de  atividade  econômica,  independerá  de  prévia  aprovação  do  poder legislativo respectivo.   

III  ‐ Nas  sociedades de economia mista o  capital  social é misto  (e não exclusivamente público),  sendo possível a transferência de ações a outros entes da administração pública ou a particulares. 

 14.c Comentários do professor:   a) As agências reguladoras NÃO exercem função de natureza legislativa típica, pois esta é originalmente 

conferida aos órgãos do Poder Legislativo, que podem inovar no ordenamento jurídico criando direitos ou instituindo obrigações aos administrados. O poder normativo que estas agências possuem, editando normas administrativas gerais e abstratas, embora se assemelhem às leis, devem estar submetidas a elas.  

b) A qualificação de uma autarquia ou fundação pública como agência executiva deve ser feita por ato do Chefe do Poder Executivo competente para tanto (vide o art. 51, §1º, da Lei 9.649/98). 

c)  Um dos  requisitos  necessários  à  qualificação  de  uma  autarquia  ou  fundação  pública  como  agência executiva  é  a  celebração  de  contrato  de  gestão  com  o  respectivo ministério  supervisor  ao  qual  se  acha vinculada (vide o art. 37, §8º, CF/88 e o art. 51, II, da Lei 9.649/98). 

d) As relações de trabalho nas agências reguladoras são regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho e legislação trabalhista correlata, em regime de emprego público. (Conforme dispõe o art. 1 da lei 9.986/00, "As Agências Reguladoras terão suas relações de trabalho regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto‐Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata, em regime de  emprego  público".    Contudo,  referido  dispositivo  está  com  a  sua  eficácia  suspensa  por  concessão  de 

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liminar até o julgamento final da ADIN 2310). Vide, também, o art. 6 da lei 10.871/2004, que estabelece o regime  jurídico  dos  cargos  e  carreiras  referidos  no  art.  1  dela  aquele  instituído  na  Lei  8.112,  de  11  de dezembro de 1990. 

e) As agências reguladoras  integram a administração  indireta na qualidade de autarquias e as agências executivas  integram a  administração  pública  indireta  na natureza  jurídica  de  autarquias  ou de  fundações públicas. Ambas podem ter regime jurídico especial de atuação, bastando que apresentem em seu regime jurídico  alguma  peculiaridade  quando  comparado  com o  regime  jurídico  comum previsto  no Decreto‐Lei n.200/67 às entidades ditas comuns. 

 15. e Comentários do professor:   a) As agências reguladoras são constituídas na forma de AUTARQUIAS. b) A Agência Nacional de Saúde é uma AUTARQUIA. c) As autarquias têm personalidade jurídica de direito PÚBLICO. d) NÃO É vedada a criação de autarquias em âmbito municipal. e)  A  criação  das  autarquias  é  manifestação  do  fenômeno  da  descentralização  administrativa  por 

outorga/por serviços/técnica ou funcional.  16. c Comentários do professor: a)  As  autarquias  têm  personalidade  jurídica  de  direito  público  e  as  fundações  governamentais  tem 

personalidade jurídica de direito privado. b) É cabível mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por empresa pública. c) As sociedades de economia mista têm foro na justiça estadual (mesmo sendo federais), salvo quando a 

União intervém como assistente ou opoente, momento em que a foro é deslocado para a justiça federal. d) A União, os Estados, o DF e os municípios poderão criar, por meio de lei, Agências Reguladoras.  17. errado Comentários do professor: Por desempenharem atividades típicas de estado, as Autarquias são entidades criadas  justamente com 

personalidade jurídica (natureza jurídica) de direito público.  18. certo Comentários do professor: Conforme  dispõe  o  inciso  XIX,  do  art.  37,  da  CF/88,  “somente  por  lei  específica  poderá  ser  criada 

autarquia e autorizada a  instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”.

 19. certo Comentários do professor: A  criação  de  uma  sociedade  de  economia  mista  por  uma  unidade  da  Federação  é  exemplo  de 

descentralização administrativa por serviços, por outorga, técnica ou funcional.  20. errado Comentários do professor: Os empregados de empresa pública são celetistas.  21. errado Comentários do professor: As  empresas  públicas  são  entidades  integrantes  do  quadro  da  administração  indireta  dotadas  de 

personalidade jurídica de direito privado. 

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 22. certo Comentários do professor: Por envolver a criação de órgãos na estrutura de uma mesma pessoa  jurídica, a criação do MTE e das 

superintendências  regionais  do  trabalho  e  emprego  caracteriza  a  utilização  da  técnica  denominada desconcentração administrativa. 

 23. a Comentários do professor: a) A  criação de  território  federal  é  um exemplo de descentralização  territorial  ou  geográfica  realizada 

exclusivamente pela União;  b) Não há hierarquia  entre  as  pessoas  jurídicas  da Administração Direta  e  as pessoas  jurídicas da Administração  Indireta;  c)   A  "descentralização por delegação ou por  colaboração" é feita por meio de  contrato entre uma pessoa  jurídica pública e  uma pessoa  jurídica privada; d) Constitui "descentralização  por  delegação  ou  por  colaboração"  a  delegação  pelo  poder  público  do  serviço  de transporte coletivo urbano a empresa do ramo previamente existente; e)  Há "descentralização" quando um ente federativo transfere a outro ente público parte da função administrativa a ele imputada. 

 24. certo Comentários do professor: Órgão é o nome que se dá ao conjunto de competências localizado na estrutura interna de uma pessoa 

jurídica. É a pessoa jurídica que possui personalidade jurídica.  25. certo Comentários do professor: A  distribuição  interna  de  competências  é  uma  técnica  administrativa  que  ocorre  no  âmbito  de  uma 

mesma pessoa jurídica, denominada de desconcentração.  26. certo Comentários do professor: A administração é o aparelhamento do Estado preordenado à realização dos seus serviços, com vistas à 

satisfação das necessidades coletivas.    27. e Comentários do professor: Os  órgãos  públicos  classificam‐se,  quanto  à  posição  estatal,  em:  I  ‐  Independentes  (ou  primários): 

Presidência  da  República,  Governadorias  de  Estado,  Prefeituras,  Senado  Federal,  Congresso  Nacional, Câmara de Vereadores, Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas, STF, STJ, TJ, TRFs, Juízos Singulares, Ministério  Público  Federal,  Ministério  Público  Estadual,  Tribunais  de  Contas,  Tribunal  do  Júri,  CNJ  e  o Conselho Nacional do Ministério Público;  II  ‐ Autônomos (ou diretivos): Ministérios, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais, Advocacia Geral da União, etc. 

 28. errado Comentários do professor: O  Ibama  é  uma  entidade  da  administração  indireta  (pessoa  jurídica  autárquica),  tendo  surgido  da 

descentralização por outorga (ou por serviços, ou técnica ou funcional). 29. d Comentários do professor: "Desconcentração": é a técnica administrativa de repartição de funções (divisão de tarefas) entre órgãos 

públicos integrantes de uma mesma pessoa jurídica. "Descentralização por delegação ou colaboração": é a transferência, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, da execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado (concessionário, permissionário ou autorizatário).  

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 30. errado Comentários do professor: A  transferência  pelo  poder  público,  por meio  de  contrato  ou  ato  administrativo  unilateral,  apenas  da 

execução  de  determinado  serviço  público  a  pessoa  jurídica  de  direito  privado  corresponde  à descentralização por delegação ou colaboração. 

 31. a Comentários do professor: Os  órgãos  públicos  "autônomos"  são  aqueles  situados  no  alto  da  estrutura  organizacional  da 

Administração  Pública,  logo  abaixo  dos  órgãos  independentes  e  a  estes  subordinados;  possuem  ampla autonomia  administrativa,  financeira  e  técnica;  exercem  funções  de  direção,  planejamento,  supervisão  e controle,  observadas,  no  entanto,  as  diretrizes  traçadas  pelos  órgãos  independentes.  São  exemplos  de órgãos Autônomos (ou diretivos): Ministérios, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais, Advocacia Geral da União, etc. 

 32. errado Comentários do professor: Trata‐se de desconcentração.  33. e Comentários do professor: I ‐ A descentralização por delegação ou por colaboração pode ocorrer de uma pessoa jurídica (exemplo: 

União)  para  outra  pessoa  jurídica  pertencente  ou  não  dos  quadros  da  Administração  (exemplo: concessionário  integrante  da  Administração  Indireta  do  Estado  de  Goiás,  como  um  empresa  pública estadual); II ‐ É o que ocorre na descentralização administrativa por outorga/funcional/técnica/por serviços e  dá‐se  mediante  lei  específica  ordinária;  III  ‐  Serviços  públicos  podem  ser  delegados  após  licitação  na modalidade  concorrência  e  assinatura  de  contrato  administrativo  de  concessão  à  pessoa  jurídica  ou consórcio de empresas. 

 34. certo Comentários do professor: O  Decreto‐lei  n.200/67  define  fundação  pública  federal  como  "a  entidade  dotada  de  personalidade 

jurídica  de  Direito  Privado,  sem  fins  lucrativos,  criada  em  virtude  de  autorização  legislativa,  para  o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de Direito Público, com autonomia  administrativa,  patrimônio  gerido  pelos  respectivos  órgãos  de  direção,  e  funcionamento custeado  por  recursos  da  União  e  outras  fontes".  Parte  da  doutrina  define  as  fundações  públicas  como figuras  jurídicas  oriundas  do  direito  privado,  constituídas  pela  atribuição  de  personalidade  jurídica  a  um patrimônio e pela sua destinação a um fim específico, sempre de caráter social (sem fins lucrativos). Mas, atenção!  A  partir  da  promulgação  da  CF/88,  a  doutrina  passou  a  considerar,  também,  a  existência  de fundações públicas com personalidade jurídica de direito público.  

 35. errado Comentários do professor: A criação de autarquia ocorre, tão só, pela entrada em vigor de lei específica que a tenha criado.  36. a Comentários do professor: a) As fundações públicas instituídas pelo Estado podem ter personalidade jurídica de direito público ou 

privado. No primeiro caso, o regime jurídico delas equivale ao das autarquias, qual seja, o regime jurídico de direito público.  Já  as  fundações públicas  com personalidade  jurídica de direito privado  serão  regidas,  em 

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princípio, pelas  leis civis  (regime  jurídico de direito privado), naquilo que não conflitarem com as normas aplicáveis  do  direito  público;  b)  A  técnica  da  desconcentração  administrativa  implica  a  repartição  de competências no âmbito de uma mesma pessoa jurídica; c) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado e detêm capital integralmente (exclusivamente) público; d) No vigente direito brasileiro, as sociedades de economia mista são, de pleno direito, instituídas por autorização legal, de modo que, a partir do registro no cartório competente, essas pessoas jurídicas de direito privado passam a ser detentoras de direitos  e  obrigações  (personalidade  jurídica);  e)  A  legitimidade  passiva  é  da  pessoa  jurídica  na  qual  o agente público é parte integrante.       

 37. b Comentários do professor: O  capital  de  uma  sociedade  de  economia mista  é misto  (público  e  privado),  enquanto que o  de  uma 

empresa pública é exclusivamente (integralmente) público. Eis aí o elemento diferenciador entre sociedade de economia mista e empresa pública.  

 38. c Comentários do professor: A  Petrobras  integra  a  Administração  Indireta  (ou  descentralizada)  na  qualidade  de  sociedade  de 

economia mista, onde o capital é misto (público e privado).  39. errado Comentários do professor: As  sociedades  de  economia mista  integram  a  Administração  Pública  Indireta  ou  descentralizada.  Se  a 

pessoa  jurídica  não  integrar  a Administração Pública  e  haver  participação  acionária  da União,  então  será uma empresa com mera participação acionária do Estado, nada mais. 

 40. a Comentários do professor: Os  órgãos  da  Administração  Direta  federal  integram  a  estrutura  orgânica  da  União,  tais  como  a 

Presidência da República, os Ministérios, o Senado federal, a Câmara dos Deputados, o Congresso Nacional, o TRT, o TRE, o STJ e o STF, por exemplo. Já as entidades administrativas federais, tais como as Autarquias, Empresas  Públicas,  Sociedades  de  Economia  Mista  e  as  Fundações  Públicas  não  integram  a  estrutura orgânica  da  União  (pessoa  jurídica)  uma  vez  que  elas,  por  si  mesmas,  são  pessoas  jurídicas  com personalidade jurídica própria. 

 41. a Comentários do professor: Conforme dispõe o art. 109 da CF/88, "Aos juízes federais compete processar e julgar as causas em que a 

União,  entidade  autárquica  ou  empresa  pública  federal  forem  interessadas  na  condição  de  autoras,  rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho". 

 42. e Comentários do professor: As autarquias são pessoas jurídicas (entes ou entidades administrativas) de direitos público, integrantes 

da  estrutura  da  Administração  Indireta  ou  descentralizada,  criadas  por  lei  específica  e  de  capacidade exclusivamente administrativa para o desempenho de serviço público descentralizado, despidas de caráter econômico e passíveis de controle administrativo nos limites expressamente previstos em lei. 

 43. c Comentários do professor: 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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As autarquias possuem personalidade (natureza)  jurídica de direito público, ao passo que as empresas públicas possuem personalidade (natureza) jurídica de direito privado. 

 44. b Comentários do professor: I ‐  Por força de decreto presidencial, os consórcios públicos são espécies de autarquias.   45. errado Comentários do professor: Compete ao Executivo Central (Administração Direta) o poder de definir as políticas públicas do país.  46. d Comentários do professor: Regra  geral,  as  decisões  de  uma  agência  reguladora  fazem  coisa  julgada  administrativa,  ou  seja,  não 

podem mais ser discutidas em outro órgão ou entidade da Administração Direta ou Indireta. Mas, se a lei expressamente o permitir, caberá recurso administrativo em face da decisão final da agência reguladora à pessoa jurídica da Administração Direta à qual a agência está vinculada, sendo referido recurso denominado de "recurso hierárquico impróprio". 

 47. c Comentários do professor: a)  As  agências  reguladoras  não  têm  suas  atividades  voltadas  exclusivamente  aos  serviços  públicos 

delegados. Fiscalizam, também, por exemplo, os serviços prestados pelo próprio Estado; b) É a lei quem tem poder  normativo  primário,  além  disso,  ato  normativo  administrativo  não  pode  revogar  lei  alguma;  c) Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, seus dirigentes podem ser validamente investidos em mandatos, dos quais só podem ser destituídos por processo administrativo ou sentença  judicial; d) Regra geral, as decisões de uma agência reguladora fazem coisa julgada administrativa, ou seja, não podem mais ser discutidas em outro órgão ou entidade da Administração Direta ou Indireta, sendo terminativas. Mas, se a  lei  expressamente  o  permitir,  caberá  recurso  administrativo  em  face  da  decisão  final  da  agência reguladora à pessoa jurídica da Administração Direta à qual a agência está vinculada, sendo referido recurso denominado de "recurso hierárquico impróprio"; e) São pessoas jurídicas de direito público (autarquias). 

 48. certo Comentários do professor: A ANS é uma autarquia integrante da estrutura da Administração pública Indireta (ou descentralizada).  49. certo Comentários do professor: O Ministério da Saúde é órgão público  integrante da União  (Administração Direta). A ANS é autarquia 

federal  integrante  da  estrutura  da Administração  Indireta.  Como  são pessoas  jurídicas  diferentes,  não há hierarquia entre elas e, menos ainda, entre os agentes elencados. 

 50. errado Comentários do professor: Normas administrativas jamais podem revogar leis, pois são hierarquicamente inferiores a elas.  51. certo Comentários do professor: Trata‐se  de  autarquias  de  regime  especial,  onde os  seus  dirigentes  exercem mandatos  fixados  em  lei, 

visando  resguardar  uma maior  autonomia  da  agência  em  face  da  pessoa  jurídica  que  a  instituiu.  Como poderia  o  dirigente  de  uma  agência  reguladora  exercer  seu  papel  de  fiscalizador  e  sancionador  se  seu 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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mandato  pudesse  ser  revogado  a  qualquer  momento  e  por  qualquer  motivo  pelo  Chefe  do  Poder Executivo? 

 52. certo Comentários do professor: Este é o objetivo, a finalidade das agências reguladoras instituídas no país na década de 90.  53. a Comentários do professor: a) O consórcio público pode adquirir personalidade jurídica de direito público, constituindo‐se em uma 

associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções, ou personalidade jurídica  de  direito  privado, mediante  o  atendimento  dos  requisitos  da  legislação  civil  (vide  art.  6  da  Lei 11.107/2005) 

b) O consórcio público representa uma comunhão de esforços. Dele resulta a instituição de uma pessoa jurídica, que possuirá personalidade jurídica própria (de direito público ou de direito privado).  

c)  A  União  PODE  constituir  consórcio  do  qual  façam  parte Municípios  não  integrantes  de  Estado  não conveniado pois,  conforme dispõe o § 2 da  Lei  11.107/2005,  "A União  somente participará de  consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados". 

d) Conforme dispõe o Art. 6o, da Lei 11.107/2005: "O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação 

do protocolo de intenções; II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil". Assim, verifica‐se que o consórcio público adquire personalidade jurídica com a celebração do protocolo 

de intenções.  54. b Comentários do professor: A respeito da autarquia, podemos afirmar que a) integra a administração indireta, sendo pessoa jurídica de direito PÚBLICO. b) seus funcionários devem observar a vedação constitucional de acumulação de cargos públicos (certa).  c) EXIGE a realização de concurso público para contratação de pessoal. d) somente por lei específica poderá ser CRIADA a instituição, cabendo à própria lei ordinária que a criou 

definir as áreas de sua atuação. e) Está sujeita à lei de licitações (lei 8.666/93)  55. e Comentários do professor: a)  os  órgãos  dos  Ministérios  (em  nível  federal,  que  dão  suporte  à  Presidência  da  República),  as 

Secretarias  Estaduais  (em  âmbito  estadual,  dando  apoio  ao Governador)  e  as  Secretarias Municipais  (na esfera municipal, assessorando os Prefeitos) são órgãos que compõem a estrutura da Administração DIRETA (ou centralizada).  

b) as autarquias públicas, empresas públicas e fundações PÚBLICAS.  c) as empresas privadas contratadas, após regular procedimento licitatório, para prestar serviços públicos 

essenciais NÃO INTEGRAM A ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.  d) as concessionárias que prestam serviços públicos NÃO INTEGRAM A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.  e) as fundações públicas, sociedades de economia mista, empresas públicas e autarquias são entidades 

administrativas que integram a estrutura da Administração Pública Indireta.  56. b 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Comentários do professor: a)  A  teoria  do  órgão,  também  chamada  de  teoria  da  imputação  volitiva,  estabelece    que  a    vontade 

manifestada pelo agente público deve ser imputada à pessoa jurídica à qual o órgão é parte integrante. Não é  a  sua  vontade  própria  (pessoal)  que  impera,  mas  a  da  pessoa  jurídica,  em  respeito  ao  princípio  da impessoalidade. 

b) O  Estado  (U/E/DF  e M)  é  a  pessoa  jurídica  de  direito  público,  e,  dentro  de  seu  organismo  (de  sua estrutura),  cria  órgãos  despersonalizados  (órgãos  sem  personalidade  jurídica),  dedicados  a  determinadas atividades administrativas/determinadas competências. 

c) A vontade do agente se imputa ao órgão ao qual pertence e os atos legais ou ilegais praticados pelo órgão devem ser atribuídos (imputados) à pessoa jurídica a qual é parte integrante. 

d) A vontade que ali se manifesta NÃO é a sua própria. O agente não age em seu próprio nome, e sim, em nome do Estado. 

e)  Os  órgãos  estatais  são  divisões  internas  SEM  personalidade  jurídica  própria  (pois  são despersonalizados). 

 57. d Comentários do professor: Podemos observar que... a)  É  POSSÍVEL  a  exploração  de  atividade  econômica  por  pessoa  jurídica  integrante  da  Administração 

indireta (empresas públicas e/ou sociedades de economia mista). b) As pessoas jurídicas integrantes da Administração indireta PODEM explorar atividade econômica. c) Dentre as figuras da Administração Pública indireta, apenas a autarquia pode desempenhar atividade 

econômica, na qualidade de agência reguladora. d) A constituição de empresa pública para exercer atividade econômica é permitida quando necessária 

ao atendimento de relevante interesse coletivo.  58. d Comentários do professor: a) As  entidades  administrativas  NUNCA encontram‐se  subordinadas  às  entidades políticas, POIS NÃO 

HÁ hierarquia.  b) As  entidades  políticas  podem  possuir  poder  normativo.  As entidades administrativas, TAMBÉM.  c) As  entidades  políticas  têm  o  poder de produzir lei em sentido estrito, ATRAVÉS DE SEUS ÓRGÃOS 

DO PODER LEGISLATIVO.   d)  As    entidades    administrativas    nunca    estarão    subordinadas    hierarquicamente  a  uma  entidade 

política. Elas estão, apenas, vinculadas ao ente federativo ( CERTA ).   e)  As    entidades    administrativas    e    as    entidades    políticas    NÃO  se    diferenciam    em    função    da  

obrigatoriedade    ou    dispensa    de    realizar  licitações  nas  contratações  que  realizam.  Vide  as  aquisições efetuadas pelas Autarquias, que se submetem ao regime da lei 8.666/93, por exemplo.  

 59. a Comentários do professor: a) Alguns órgãos públicos, embora não possuam personalidade jurídica (não têm a aptidão para adquirir 

direitos  e  contrair  obrigações  em  seu  próprio  nome),  possuem  personalidade  judiciária  (capacidade processual/capacidade  judiciária).  Podem,  excepcionalmente,  demandar  em  juízo  para  defender  seus direitos institucionais. É o que ocorre, por exemplo, com os órgãos classificados como independentes. 

 b) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e as  fundações de direito privado têm sua criação autorizada por lei específica, enquanto que a lei específica cria as autarquias. 

 c) As sociedades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) NÃO INTEGRAM a Administração Pública indireta. 

 d)  As  empresas  estatais  (Empresas  Públicas  e  Sociedades  de  Economia Mista)  não  se  enquadram  no conceito de Fazenda Pública. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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 e) A proibição de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções SE ESTENDE às empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, MESMO POSSUINDO PERSONALIDADE JURÍDICA de direito privado. 

 60. errado Comentários do professor:   Os consórcios públicos são acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou seja, União, 

Estados, DF e Municípios, mas não entre estas e organizações particulares.  61. certa Comentários do professor: O consórcio público  (pessoa  jurídica),  com personalidade  jurídica de direito público, é  tido como uma 

Associação  Pública  e  integra  a  administração  indireta  de  todos  os  entes  da  Federação  (entes  políticos) consorciados. 

 62. a Comentários do professor:  As alternativas "b", "c", "d" e "e" estão corretas. Apenas a alternativa "a" está incorreta, haja vista que 

não existe responsabilidade solidária entre o consórcio público e as entidades políticas partícipes, haja vista que o primeiro possui personalidade  jurídica própria, distinta da de seus  instituidores. Eventualmente, no caso de o consórcio não honrar com suas dívidas, por assumir obrigações maiores do que o seu patrimônio, caberá  responsabilidade  subsidiária  dos  entes  federados  quanto  às  obrigações  assumidas  pelo  consórcio público. 

 63. d Comentários do professor:  As  alternativas  "a",  "b",  "c"  e  "e"  estão  corretas,  em  conformidade  com  a  Lei  n.  11.107/2005.  A 

alternativa "d" está  incorreta haja vista que os consórcios públicos têm poderes para outorgar concessão, permissão  ou  autorização  de  obras  ou  serviços  públicos,  desde  que  referida  autorização  esteja expressamente  prevista  no  contrato  de  consórcio  público,  que  deverá  indicar  o  objeto  da  concessão, permissão ou autorização e as condições a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor. 

   64. c Comentários do professor:  A questão está se referindo às descentralizações 1) por outorga (por serviços, técnica ou funcional), que 

envolve uma pessoa jurídica da Administração Direta e outra pessoa jurídica da Administração Indireta e 2) por delegação (por colaboração ou negocial), que envolve uma pessoa jurídica da Administração Pública e outra pessoa  (física ou  jurídica, dependendo do caso) que  integrará o grupo dos delegatários de serviços públicos  (concessionários,  permissionários  e  autorizatários).  Nestes  casos  (no  1  e  2),  não  há  relação  de hierarquia entre as pessoas envolvidas. 

 65. certo Comentários do professor: As autarquias são pessoas jurídicas (entes ou entidades administrativas) de direitos público, integrantes 

da  estrutura  da  Administração  Indireta  ou  descentralizada,  criadas  por  lei  específica  e  de  capacidade exclusivamente administrativa para o desempenho de serviço público descentralizado, despidas de caráter econômico e passíveis de controle administrativo nos limites expressamente previstos em lei. 

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Pelo enunciado da questão, ocorre a descentralização administrativa por outorga (por serviços, técnica ou  funcional),  por  meio  da  qual  há  distribuição  de  competências,  com  transferência  da  titularidade  de determinado  serviço  público,  entre  pessoas  jurídicas  diferentes  (PJ  da  Administração  Direta  e  PJ  da Administração Indireta). As entidades da Administração Indireta (ou descentralizada) detêm capacidade de autoadministração  e  não  se  subordinam  por  vínculo  hierárquico  com  o  Chefe  do  Executivo,  pois  não  há hierarquia  entre  pessoas  jurídicas  diferentes.  Não  confunda  a  descentralização  administrativa  com  a desconcentração, pois esta representa uma técnica administrativa de distribuição interna de competências no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. Tanto a PJ da Administração Direta quanto a PJ da Administração Indireta são integrantes do aparelho estatal. 

 66. d Comentários do professor: A  alternativa  "a"  está  errada,  pois  autarquia  que  presta  serviço  público  de  guarda  municipal  para 

proteção  de  bens,  serviços  e  instalações  municipais  age  de  forma  descentralizada  (descentralização  por outorga); 

A  alternativa  "b"  está  errada,  pois  a  fundação  pública,  que  presta  serviço  público  de  segurança  e inteligência de pessoas e bens, no âmbito do Estado, age de  forma descentralizada  (descentralização por outorga); 

A  alternativa  "c"  está  errada,  pois  a  empresa  pública,  que  presta  serviço  relacionado  à  atividade econômica  e  o  lucro  é  repassado  ao  poder  público  age  de  forma  descentralizada  (descentralização  por outorga); 

A alternativa "d" está CORRETA, pois a delegacia de polícia civil  (órgão), que presta serviço público de apuração de  infrações penais, age por desconcentração e  integra a Administração Direta (ou centralizada) na prestação de uma atividade administrativa do Estado (exercício de função administrativa); 

A alternativa "e" está errada, pois a empresa concessionária de serviço, que presta serviço de transporte público coletivo intermunicipal, age de forma descentralizada (descentralização por delegação). 

 67. d Comentários do professor: As sociedades de economia mista, necessariamente, devem ser estruturadas sob a forma de sociedade 

por ações (sociedade anônima). Certas autarquias e  fundações públicas  federais podem ser qualificadas, pelo Presidente da República, 

como agências executivas, mediante decreto  federal, a exemplo da ADA  (Agência de Desenvolvimento da Amazônia), da ADENE (Agência de Desenvolvimento do Nordeste) e da ABIN. 

Certas  autarquias  são  criadas  para  exercer  papel  regulatório,  sendo  denominadas  de  agências reguladoras, a exemplo da ANEEL, ANATEL e ANP. Em sendo entidades autárquicas, dispensam o registro de seus atos constitutivos em cartório competente, sendo criadas diretamente por lei. 

 68. a Comentários do professor:  A  alterativa  "a"  está CORRETA,  pois  as  fundações  públicas  estão  sujeitas  ao  controle  administrativo  e 

financeiro pelos órgãos da Administração Direta, pelo que são alcançadas pelo instituto da tutela, controle ou  supervisão  ministerial.  Embora  não  haja  hierarquia  entre  a  fundação  e  a  pessoa  jurídica  da Administração Direta  que  a  instituiu,  esta  última  exerce  controle  sobre  os  atos  praticados  pela  entidade administrativa, haja vista a vinculação que existe entre elas. 

A alternativa "b" está errada, pois as fundações não podem ser extintas ou transformadas por meio de decreto (só por lei específica). 

A alternativa "c" está errada, pois as fundações não contam com a responsabilidade solidária do Estado (pessoa jurídica da Administração Direta), em razão dos atos que praticam. Lembre‐se que as entidades da Administração Indireta têm personalidade jurídica própria, podendo adquirir direitos e contrair obrigações em seu próprio nome (e não no nome da entidade federativa que a instituiu). 

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A alternativa "d" está errada, pois as fundações se sujeitam, sim, ao controle do Tribunal de Contas. A alternativa "e" está errada, uma vez que as fundações, sejam elas de direito público ou privado, podem 

figurar como sujeito passivo (vítimas) de atos de improbidade administrativa (vide o art. 1 da Lei 8.429/92).  69. certo Comentários do professor:  O INSS é uma autarquia e, portanto, integra a estrutura da Administração Indireta (ou descentralizada).  70. errado Comentários do professor:  As empresas públicas têm capital exclusivamente público.  71. errado Comentários do professor:  O artigo 5º, I, do Decreto‐Lei 200/67, dispõe que: Art. 5º Para os fins desta lei, considera‐se: I  ‐  Autarquia  ‐  o  serviço  autônomo,  criado  por  lei,  com  personalidade  jurídica,  patrimônio  e  receita 

próprios,  para  executar  ATIVIDADES  TÍPICAS  da  Administração  Pública,  que  requeiram,  para  seu  melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. 

 72. certo Comentários do professor:  As sociedades de economia mista da União devem ser estruturadas sob a forma de sociedade por ações, 

(também denominada de sociedade anônima), onde seu capital social é dividido em ações.  73. certo Comentários do professor:  As empresas públicas e as sociedades de economia mista, exploradoras de atividade econômica, têm as 

mesmas obrigações civis, comerciais, tributárias e trabalhistas que as empresas da iniciativa privada. Assim, está certo dizer que "a empresa pública exploradora de atividade econômica se sujeita ao regime jurídico próprio das empresas privadas". 

 74. errado Comentários do professor: Lembre‐se que a Autarquia (entidade administrativa da Administração Indireta) surge pelo fenômeno da 

descentralização por outorga (por serviços, técnica ou funcional).  75. errado Comentários do professor:  O INSS é uma autarquia. Integra, portanto, a estrutura da Administração Indireta do Estado.  76. b Comentários do professor:  Quando uma pessoa jurídica da Administração Direta (ou centralizada) cria uma entidade administrativa 

da Administração Indireta (ou descentralizada), como uma Autarquia, por exemplo,  isto ocorre através da edição  de  uma  lei  específica  ordinária.  Pela  lei,  ocorre  a  transferência  da  titularidade  de  determinada atividade  administrativa.  Estamos  nos  referindo  à  forma  de  descentralização  denominada  de "descentralização administrativa por outorga, por serviços, técnica ou funcional". 

   

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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 LEI 9.784 / 99 – PROCESSO ADMINISTRATIVO 

 Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 9ª REGIÃO (PR) ‐ Técnico Judiciário – Enfermagem 1) De acordo com a Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração 

Pública Federal,  a) os atos administrativos são sigilosos no decorrer da fase probatória. 

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b) é vedada a cobrança de despesas processuais, salvo as previstas em lei. c) os interessados deverão ser representados por advogado, salvo se hipossuficientes. d) aplica‐se o princípio do formalismo, dispensada a indicação dos pressupostos de fato da decisão. e) é vedada a impulsão de ofício, cabendo ao interessado indicar os fundamentos de direito da decisão.  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 9ª REGIÃO (PR) ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 2) As normas sobre processo administrativo postas na Lei no 9.784/99 aplicam‐se aos  a) servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, na realização de suas funções típicas, excluído o Poder 

Judiciário em razão de sua competência judicante. b)  órgãos  do Poder  Executivo  integrantes  da Administração  direta  ou  indireta,  excluídos  os  órgãos  do 

Poder Legislativo e do Poder Judiciário quando se tratar de realização de função administrativa. c)  órgãos  do  Poder  Legislativo  e  do  Poder  Judiciário  da  União,  no  que  se  referir  ao  desempenho  de 

funções administrativas atípicas. d) órgãos do Poder Executivo e aos servidores integrantes do quadro da Administração direta, excluídos 

os afastados e os órgãos dos demais Poderes. e) órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no exercício de suas funções típicas.  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 1ª REGIÃO (RJ) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 3) No curso de processo administrativo, a autoridade responsável pela condução do mesmo deixou de 

dar‐lhe regular andamento. O  interessado, com o objetivo de entender as razões da paralisação, solicitou cópia dos principais documentos integrantes dos autos. De acordo com as disposições da Lei no 9.784/99,  

a) o impulso do processo deve se dar de ofício, não cabendo ao interessado provocar seu andamento.  b) os atos do processo são sigilosos, cabendo ao interessado comprovar o efetivo interesse para obter os 

documentos solicitados.  c) o interessado deve constituir advogado para obter vista dos autos e tomar conhecimento de todos os 

atos praticados.  d)  o  interessado  pode  formular  alegações  e  apresentar  documentos,  os  quais  serão  objeto  de 

consideração pelo órgão competente.  e) cabe à autoridade explicitar as razões de fato e de direito da sua conduta, desde que provocada pelo 

interessado, vedada a impulsão do processo de ofício.  Prova: FCC ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 1ª REGIÃO (RJ) ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 4) Em processo administrativo, tendo por objeto reconhecimento de pretensão de administrado em face 

de órgão da Administração pública federal, foi proferida decisão negando o pleito. O interessado apresentou recurso, tempestivamente, porém o fez perante autoridade incompetente. De acordo com as disposições da Lei no 9.784/99, o recurso  

a) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia processual. b) não poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administração rever o ato de ofício, ainda que 

não operada a preclusão administrativa. c)  deverá  ser  recebido,  porém não  conhecido,  cabendo  à  autoridade  à  qual  o mesmo  foi  endereçado 

encaminhá‐lo à autoridade competente para seu julgamento. d)  não  será  conhecido,  salvo  se  a  Administração  considerar  que  as  razões  de  fato  e  de  direito  são 

suficientes para justificar a modificação da decisão. e) não será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoridade competente e  devolvido o  prazo para 

apresentar o recurso.  Prova: FCC ‐ 2011 ‐ INFRAERO – Advogado 5) NÃO é causa de impedimento, para atuar em processo administrativo, o servidor ou autoridade que: a) tenha participado como perito, testemunha ou representante. b) tiver interesse indireto na matéria. c) estiver litigando administrativamente com o interessado. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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d) tiver interesse direto na matéria. e) tiver amizade íntima com algum dos interessados.  Prova: FCC ‐ 2008 ‐ TRF ‐ 5ª REGIÃO ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 6) Para  os  fins  da  Lei  nº  9.784/99,  que  regula  o  processo  administrativo  no  âmbito  da  Administração 

Pública Federal, considera‐se órgão  a) as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos. b) a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica. c) o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. d) a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração 

indireta. e) a associação representativa, no tocante a direitos e interesses coletivos.  Prova: FCC ‐ 2008 ‐ TRF ‐ 5ª REGIÃO ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 7) Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: I  ‐  atendimento  a  fins  de  interesse  individual,  válida  a  renúncia  total  ou  parcial  de  poderes  ou 

competências, salvo autorização em lei.  II  ‐  objetividade  no  atendimento  do  interesse  público,  permitida  a  promoção  pessoal  de  agentes  ou 

autoridades.  III  ‐  divulgação  oficial  dos  atos  administrativos,  ressalvadas  as  hipóteses  de  sigilo  previstas  na 

Constituição.  IV ‐ adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito 

aos direitos dos administrados. No tocante a Lei nº 9.784/99, está INCORRETO o que consta APENAS em: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) I, II e IV.  Prova: FCC ‐ 2008 ‐ TRF ‐ 5ª REGIÃO ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 8) No tocante a instrução do processo, de acordo com a Lei nº 9.784/99, encerrada a instrução, o 

interessado terá o direito de manifestar‐se, salvo se outro prazo for legalmente fixado, no prazo máximo de: a) trinta dias. b) três dias. c) cinco dias. d) quinze dias. e) dez dias.  Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TRT ‐ 2ª REGIÃO (SP) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 9) Órgão integrante do Poder Legislativo federal, no desempenho da função administrativa, solucionou 

controvérsia  proferindo  ato  administrativo  restritivo  de  direito  sem,  no  entanto,  observar  a  Lei  no 9.784/1999.  Considerando  o  âmbito  de  aplicação  da  referida  lei,  é  correto  afirmar  que  o  administrador atuou. 

a)  em desconformidade  com a  lei,  porque os preceitos da norma  também se  aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, respectivamente, quando no desempenho de função legislativa e judicial. 

b) conforme a lei, porque o ato normativo aplica‐se tão somente às unidades de atuação integrantes da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta federal. 

c) conforme a lei, porque o referido ato normativo aplica‐se, exclusivamente, ao Poder Executivo federal, abrangendo a Administração pública direta e indireta. 

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d) conforme a lei, porque o referido ato normativo aplica‐se ao Poder Executivo federal, abrangendo a Administração pública direta e indireta e ao Poder Judiciário federal, não se aplicando ao Poder Legislativo federal, estadual ou local. 

e) em desconformidade  com a  lei, porque os preceitos da  supracitada norma  também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa. 

 Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Instituto Chico Mendes ‐ Técnico Administrativo ‐ nível médio 10) Com base na Lei n.º 8.112/1990 e na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens subsecutivos. Considere que o 

ICMBio tenha instaurado processo administrativo que necessite da realização de atos em município que não tenha  órgão  hierarquicamente  subordinado  ao  instituto.  Nessa  situação,  se  houver,  naquela  localidade, outro órgão administrativo apto a executar os atos necessários à instrução do processo, é possível que parte da competência do instituto lhe seja delegada. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ Polícia Federal ‐ Delegado de Polícia 11)  De  acordo  com  a  Lei  n.º  9.784/1999,  que  regula  o  processo  administrativo  no  âmbito  da 

administração pública federal, um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal  e  quando  conveniente,  em  razão de  circunstâncias  de  índole  técnica,  social,  econômica,  jurídica  ou territorial,  delegar  parte  da  sua  competência  a  outros  órgãos,  ainda  que  estes  não  lhe  sejam hierarquicamente subordinados. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: FEC ‐ 2010 ‐ ANS ‐ Temporário Superior 1 ‐ Direito 12) O exaurimento processual na via administrativa federal: a) esgota‐se, parcialmente, uma vez provocadas três de suas instâncias. b) nunca se esgota. c) esgota‐se, uma vez provocada uma de suas instâncias. d) esgota‐se, uma vez provocadas três de suas instâncias. e) esgota‐se, facultativamente, uma vez provocadas três de suas instâncias.  13) Assinale a alternativa INCORRETA.  a)  O  processo  administrativo,  por  não  possuir  normas  tão  rígidas  quanto  as  que  regem  o  processo 

judicial, diz‐se informado pelo princípio do informalismo, ainda que isso não implique a ausência de forma, mas apenas um menor rigorismo na sua observância.  

b) Entre o processo administrativo e o processo judicial há princípios comuns, como os da obediência à forma,  da  publicidade,  do  impulso  oficial,  da  ampla  defesa  e  do  contraditório.  Tratando‐se  de  processo disciplinar, um dos princípios básicos que norteiam a atividade  julgadora administrativa é o da  tipicidade estrita, que, a exemplo do Direito Penal, exige previsão típica específica para os ilícitos administrativos, sem deixar margem  a  qualquer  discricionariedade  administrativa  no  caso  concreto,  ainda  que  a  decisão  seja motivada.  

c)  Na  hipótese  de  atos  administrativos  de  trato  sucessivo  em  que  haja  omissão  da  autoridade competente, o prazo decadencial para o mandado de segurança renova‐se a cada ato.  

d) Denomina‐se poder de  autotutela  aquele  que permite  à Administração Pública  rever  seus próprios atos, quando ilegais ou inconvenientes.  

e)  A  sindicância  pode  ser  conceituada  como  um  procedimento  preliminar,  público  ou  sigiloso,  para  a apuração de elementos capazes de instruir futuro processo administrativo contra servidor público; equivale, no plano administrativo, ao papel que o inquérito policial desempenha na esfera criminal.  

 Prova: FCC ‐ 2013 ‐ AL‐PB ‐ Analista Legislativo 

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14) Segundo a Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal,  a  aplicação  retroativa  de  nova  interpretação  e  a  cobrança  de  despesas  processuais  são, respectivamente,  

a) vedada e admitida em situações excepcionais previstas em lei.  b) admitida excepcionalmente e vedada. c) permitida como regra e permitida em qualquer hipótese.  d) dada e vedada em qualquer hipótese. e) permitida como regra e admitida em situações excepcionais previstas em lei.  Prova: FUNRIO ‐ 2009 ‐ DEPEN ‐ Agente Penitenciário 15)  A  lei  Nº.  9.784,  de  29  de  janeiro  de  1999  regula  o  processo  administrativo  no  âmbito  da 

Administração  Pública  Federal.  Essa  Lei  estabelece  normas  básicas  sobre  o  processo  administrativo  no âmbito  da  Administração  Federal  direta  e  indireta,  visando,  em  especial,  à  proteção  dos  direitos  dos administrados  e  ao melhor  cumprimento  dos  fins  da Administração.  A Administração  Pública  obedecerá, dentre  outros,  aos  princípios  da  legalidade,  finalidade,  motivação,  razoabilidade,  proporcionalidade, moralidade,  ampla  defesa,  contraditório,  segurança  jurídica,  interesse  público  e  eficiência.  Assim,  nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: 

a) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação 

b) divulgação oficial dos atos administrativos, mesmo nas hipóteses de sigilo previstas na Constituição c)  proibição  da  impulsão  de  ofício  do  processo  administrativo,  por  trazer  prejuízo  da  atuação  dos 

interessados d) adequação entre meios e fins, sendo permitida a  imposição de obrigações, restrições e sanções em 

medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público e) observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos da administração  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PRF ‐ Policial Rodoviário Federal 16) Não poderá ser objeto de delegação a decisão referente a recurso administrativo interposto pelo PRF 

contra decisão que lhe tiver aplicado penalidade em razão do acidente. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PRF ‐ Policial Rodoviário Federal 17) Ainda que seja absolvido por ausência de provas em processo penal, o PRF poderá ser processado 

administrativamente por eventual infração disciplinar cometida em razão do acidente.  (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: MPE‐PR ‐ 2013 ‐ MPE‐PR ‐ Promotor Substituto (esta questão foi modificada pelo professor para 

Certo ou Errado)  18) Segundo a lei 9784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública 

federal, das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito, devendo o recurso ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual,  se não a  reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior;  

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: MPE‐PR ‐ 2013 ‐ MPE‐PR ‐ Promotor Substituto (esta questão foi modificada pelo professor para 

Certo ou Errado) 19)  O  “princípio  do  formalismo  moderado”,  que  alguns  também  denominam  de  “princípio  do 

informalismo”, consiste, de um  lado, na previsão de  ritos e  formas simples,  suficientes para propiciar um grau de certeza, segurança, respeito aos direitos dos sujeitos, o contraditório e a ampla defesa e, de outro lado,  na  exigência  de  interpretação  flexível  e  razoável  quanto  a  formas,  prestigiando‐se  o  caráter 

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instrumental do processo administrativo. Particularmente por esta última acepção, alguns o denominam de “princípio da utilidade ou efetividade do processo”; 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: UEPA ‐ 2013 ‐ PC‐PA ‐ Escriturário ‐ Investigador 20) A  Lei  nº.  9.784/1999  regulamenta  o  Processo  Administrativo  no  âmbito  da  administração  pública 

federal. Sobre o tema, marque a alternativa correta.  a)  O  administrado  tem  direito  perante  a  Administração  de  ter  ciência  da  tramitação  dos  processos 

administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles  contidos  e  conhecer  as  decisões  proferidas.  Porém,  não  pode  formular  alegações  e  apresentar documentos antes da decisão.  

b)  São  deveres  do  administrado  perante  a  Administração,  sem  prejuízo  de  outros  previstos  em  ato normativo: expor os fatos conforme a verdade; proceder com lealdade, urbanidade e boa‐fé; mas não está obrigado a prestar informações.  

c) A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com  fundamentos  de  anteriores  pareceres,  informações,  decisões  ou  propostas,  que,  neste  caso,  serão parte  integrante do ato. Por essa razão, na solução de vários assuntos da mesma natureza, não pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões.  

d) O órgão  competente perante o qual  tramita o processo administrativo determinará a  intimação do interessado  para  ciência  de  decisão  ou  a  efetivação  de  diligências.  O  desatendimento  da  intimação  não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.  

e) A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações  ou  reclamações,  em  matéria  de  sua  competência.  Concluída  a  instrução  de  processo administrativo,  a  Administração  tem  o  prazo  de  até  trinta  dias  para  decidir,  com  possibilidade  de prorrogação por tempo indeterminado, mediante comprovada justificação. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐RR ‐ Titular de Serviços de Notas e de Registros 21) Com  base  no  disposto  na  Lei  n.º  9.784/1999,  que  regula  os  processos  administrativos,  assinale  a 

opção correta. a) A  competência,  irrenunciável,  pode  ser  delegada  a  outros  órgãos  ou  titulares,  ainda que  estes  não 

sejam  hierarquicamente  subordinados  ao  órgão  originalmente  competente,  quando  for  conveniente,  em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 

b) O não atendimento da intimação para ciência de decisão importa o reconhecimento da verdade dos fatos pelo administrado. 

c) O andamento do processo administrativo deve ser feito mediante atuação do  interessado, vedada a impulsão de ofício. 

d)  A  edição  de  atos  de  caráter  normativo  poderá  ser  delegada,  desde  que  a  delegação  se  mostre conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 

e) O descumprimento do regime de tramitação prioritária dos processos em que figurem como parte ou interessado maiores  de  sessenta  anos  de  idade  e  portadores  de  deficiência  física  ou mental  sujeitará  o magistrado  ou  servidor  público  responsável  às  penalidades  previstas  em  lei  e  à  reparação  das  perdas  e danos sofridos pelo beneficiado.  

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 22) Não gera nulidade do ato administrativo o fato de o servidor processado, apesar de intimado, não se 

fazer acompanhar por advogado no momento do seu interrogatório.  (   ) Certo   (   ) Errado Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 23)  Caso  o  presidente  da  comissão  processante  tenha  participado  de  outro  processo  administrativo 

instaurado contra o mesmo servidor que tenha sido posteriormente anulado por cerceamento de defesa, 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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deverá ser determinada, segundo entendimento dominante, a sua suspeição, uma vez que houve vício apto a determinar a nulidade do ato demissório e do processo administrativo. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐RS ‐ Oficial de Controle Externo 24)  Caso  seja  interposto  recurso  de  decisão  decorrente  de  processo  administrativo,  a  autoridade 

recorrida pode, de ofício, dar efeito suspensivo ao recurso  interposto, caso se configure o  justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ Polícia Federal ‐ Delegado de Polícia 25)  De  acordo  com  a  Lei  n.º  9.784/1999,  que  regula  o  processo  administrativo  no  âmbito  da 

administração pública federal, um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal  e  quando  conveniente,  em  razão de  circunstâncias  de  índole  técnica,  social,  econômica,  jurídica  ou territorial,  delegar  parte  da  sua  competência  a  outros  órgãos,  ainda  que  estes  não  lhe  sejam hierarquicamente subordinados. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ INPI ‐ Analista de Planejamento ‐ Direito 26) No processo administrativo disciplinar, a falta de defesa técnica por advogado ofende a Constituição 

Federal, pois o contraditório e a ampla defesa são princípios orientadores do processo administrativo.   (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ CNJ ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 27) As atividades desenvolvidas na fase instrutória do processo administrativo destinam‐se a averiguar e 

a comprovar os dados necessários à tomada de decisão e são realizadas pela administração em observância ao princípio da oficialidade, não competindo ao administrado a proposição de atos probatórios. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ INCA ‐ Analista em C&T Júnior ‐ Direito ‐ Legislação Pública em Saúde 28) O processo administrativo estabelece uma relação bilateral, de um lado o administrado, que deduz 

uma pretensão,  e de outro  a  administração,  que,  quando decide,  não age  como um  terceiro,  estranho à controvérsia, mas como parte. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ INCA ‐ Analista em C&T Júnior ‐ Direito ‐ Legislação Pública em Saúde 29) Aos processos administrativos disciplinares instaurados para apurar infração disciplinar praticada por 

servidor  público  civil  da  União  serão  aplicadas,  de  forma  subsidiária,  as  normas  insertas  na  Lei  n.º 9.784/1999 (lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal). 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ PRF ‐ Agente Administrativo ‐ Classe A Padrão I 30) Havendo  posterior  alteração  na  interpretação  de  lei  que  embasou  a  prática  de  determinado  ato 

administrativo, não poderá a administração aplicar a nova interpretação a esse ato.  (   ) Certo   (   ) Errado Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ PRF ‐ Agente Administrativo ‐ Classe A Padrão I 31) Quando importar em anulação, revogação, suspensão ou  convalidação, o ato administrativo deverá ser motivado, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos que justifiquem sua edição.  (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PC/DF ‐ Escrivão de Polícia 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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32) Os princípios constitucionais que norteiam a administração pública podem ser ampliados por outros dispositivos  normativos,  a  exemplo  da  Lei  n.º  9.784/1999,  que  explicitou  os  seguintes  princípios  como norteadores da administração pública:  legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2015 ‐ STJ 33) Julgue o item a seguir, referente a institutos diversos do direito administrativo. A  aplicação  retroativa  de  nova  interpretação  dada  a  norma  administrativa  é  admitida  no  processo 

administrativo. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE 2015 STJ Analista Judiciário ‐ Administrativa 34) Acerca do processo administrativo e da improbidade administrativa, julgue o item que se segue. O órgão público não pode delegar sua competência para a edição de atos normativos. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE – 2015 – STJ ‐  Analista Judiciário ‐ Administrativa 35) Acerca do processo administrativo e da improbidade administrativa, julgue o item que se segue. Admite‐se,  em  caráter  excepcional,  a  avocação  definitiva  de  competência  atribuída  a  órgão 

hierarquicamente inferior. (   ) Certo   (   ) Errado                              

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Gabarito 1.b Comentários do professor: O  inciso  XI  do  art.  2  da  lei  9.784/99  determina  a  "proibição  de  despesas  processuais,  ressalvadas  as 

previstas em lei.  2.c Comentários do professor: O parágrafo primeiro do art. 1 da Lei 9.784/99 dispõe que "os preceitos desta Lei também se aplicam aos 

órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa".  3.d Comentários do professor:  Dentre  os  direitos  conferidos  ao  administrado  encontra‐se  o  de  "formular  alegações  e  apresentar 

documentos antes da decisão, os quais  serão objeto de consideração pelo órgão competente",  conforme determina o inciso III do art. 3 da Lei 9.784/99. 

 4.e Comentários do professor: Conforme  determina  o  art.  63,  II,  parágrafo  primeiro,  da  Lei  9.784/99,  o  recurso  não  será  conhecido 

quando  interposto  perante  órgão  incompetente  sendo  indicada  ao  recorrente  qual  é  a  autoridade competente e devolvido ao mesmo o prazo para recurso. 

 5.e Comentários do professor: Amizade  íntima  com  algum  dos  interessados  configura  caso  de  "suspeição"  e  não  de  impedimento, 

conforme dispõe o art. 20 da Lei 9.784/99.  6.d Comentários do professor: Órgão  é  a  unidade  de  atuação  integrante  da  estrutura  da  Administração  direta  e  da  estrutura  da 

Administração indireta conforme preceitua o parágrafo primeiro do art. 1 da Lei 9.784/99.  7.a Comentários do professor: I  ‐ estaria correta a assertiva se afirmasse que "nos processos administrativos serão observados, entre 

outros,  os  critérios  de  atendimento  a  fins  de  interesse  GERAL,  VEDADA  e  renúncia  total  ou  parcial  de poderes  ou  competências,  salvo  autorização  em  lei".  II  ‐  observe que  é VEDADA a  promoção pessoal  de agentes ou autoridades. 

 8.e Comentários do professor: O  art.  44  da  Lei  9.784/99  determina  que  "encerrada  a  instrução,  o  interessado  terá  o  direito  de 

manifestar‐se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. 

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 9.e Comentários do professor: É ato em desconformidade com a lei, porque os preceitos da lei 9.784/99 também se aplicam aos órgãos 

dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, respectivamente,  quando  no  desempenho de  função atípica administrativa. 

 10. certo Comentários do professor: Conforme preceitua o  art.  12 da  lei  9.784/99,  "Um órgão administrativo  e  seu  titular poderão,  se não 

houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não  lhe  sejam  hierarquicamente  subordinados,  quando  for  conveniente,  em  razão  de  circunstâncias  de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial". 

 11. certo Comentários do professor: Vide o art. 12 da Lei 9.784/99.  12. d Comentários do professor: Art.  57.  O  recurso  administrativo  tramitará  no  máximo  por  três  instâncias  administrativas,  salvo 

disposição legal diversa.  13. c Comentários do professor: Há  ilícitos  administrativos  praticados  pelos  agentes  públicos  que  não  se  encontram  plenamente 

tipificados nos estatutos administrativos (lei 8.112/90 ou lei 10.460, por exemplo). Assim, pode acontecer de um  agente  praticar  certo  ato  e  ele  ser  considerado  como  um  ilícito  administrativo  por  seu  superior hierárquico  mesmo  não  estando  referida  conduta  tipificada  (descrita/elencada)  previamente  em  lei. Dependendo  da  conduta  do  agente,  o  superior  pode  tipificar  como  "conduta  desidiosa  (negligente)"  ou como "ineficiência no serviço", por exemplo. Assim, podemos concluir que os  ilícitos administrativos NÃO seguem a regra do sistema da rígida tipicidade, como ocorre no âmbito penal. 

 14. a Comentários do professor: Vide o art. 2, XIII, da Lei 9784/99: "interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o 

atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação" e o art. 2, XI, da mesma lei: "proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei". 

 15. a Comentários do professor: a)  Vide  o  art.  2,  XIII,  da  lei  9.784/99:  "interpretação  da  norma  administrativa  da  forma  que  melhor 

garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação"; b)  V  ‐  divulgação  oficial  dos  atos  administrativos,  RESSALVADAS  as  hipóteses  de  sigilo  previstas  na Constituição;  c)  XII  ‐  impulsão,  de  ofício,  do  processo  administrativo,  sem  prejuízo  da  atuação  dos interessados; d) VI ‐ adequação entre meios e fins, VEDADA a imposição de obrigações, restrições e sanções em  medida  superior  àquelas  estritamente  necessárias  ao  atendimento  do  interesse  público;  e)  VIII  – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos ADMINISTRADOS. 

 16. certo Comentários do professor: 

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Diz o art. 13 da lei 9.784/99 que: "Não  podem  ser  objeto  de  delegação:   I ‐ a edição de atos de caráter normativo; II ‐ A DECISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS e III ‐ as matérias de competência exclusiva 

do órgão ou autoridade.  17. certo Comentários do professor: A absolvição do agente na esfera penal por ausência de provas pode  livrá‐lo, por exemplo, da  cadeia, 

mas mesmo assim ele poderá ser penalizado na esfera administrativa (como a demissão, por exemplo, no exercício do poder disciplinar da Administração) e na esfera civil (como o ressarcimento civil ao Estado pelos danos causados ao particular no exercício de suas atividades). Mas, cuidado! Se o agente for absolvido na esfera  penal  por  "inexistência  do  fato  ou  da  autoria",  aí  sim,  estará  livre  das  sanções  penais  e administrativas. 

 18. certo Comentários do professor: Art. 56 da lei 9.784/99: "Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de 

mérito". § 1o "O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior". 

 19. certo Comentários do professor: Conforme  dispõe  o  art.  2,  IX,  da  lei  9.784/99:  "adoção  de  formas  simples,  suficientes  para  propiciar 

adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados". Diz respeito ao "princípio do informalismo" ou "formalismo moderado".  

 20. d Comentários do professor: a) Art. 3: O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que 

lhe sejam assegurados: III ‐ formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais SERÃO objeto  de  consideração  pelo  órgão  competente;  b)    Art.  4:  São  deveres  do  administrado  perante  a Administração,  sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:  IV  ‐ PRESTAR as  informações que  lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos; c) O  § 1 da lei 9784/99 diz: "A motivação deve ser explícita,  clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato" e o § 2 determina que "Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que  reproduza  os  fundamentos  das  decisões,  desde  que  não  prejudique  direito  ou  garantia  dos interessados"; d)  Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos,  nem  a  renúncia  a  direito  pelo  administrado;  e)  Art.  49.  Concluída  a  instrução  de  processo administrativo, a Administração tem o prazo de até TRINTA DIAS para decidir,  salvo prorrogação por  igual período expressamente motivada. 

 21. a Comentários do professor: a) A  competência,  irrenunciável,  pode  ser  delegada  a  outros  órgãos  ou  titulares,  ainda que  estes  não 

sejam  hierarquicamente  subordinados  ao  órgão  originalmente  competente,  quando  for  conveniente,  em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial; b) O não atendimento da intimação  para  ciência  de  decisão  "NÃO"  importa  o  reconhecimento  da  verdade  dos  fatos  pelo administrado;  c)  Não  é  vedada  a  impulsão  de  ofício  pela  Administração;  d)  A  edição  de  atos  de  caráter normativo "NÃO" poderá ser delegada; e) O magistrado atua alicerçado na legislação processual específica para  o  exercício  de  função  jurisdicional,  não  se  aplicando,  neste  caso,  a  lei  9.784/99,  salvo  quando  no exercício de função atípica administrativa. 

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 22. certo Comentários do professor: Conforme preceitua  a  Lei  9.784/99,  a  presença de  advogado em processo administrativo  é  facultativa, 

salvo se lei específica dispor em contrário.  23. errado Comentários do professor: Conforme  a  Lei  9.784/99,  apenas  haverá  "suspeição"  da  autoridade  ou  do  servidor  quando  houver 

amizade íntima ou inimizade notória com o interessado.   24. certo Comentários do professor: É  o  que  diz  o  art.  61  da  Lei  9.784/99:  "Salvo  disposição  legal  em  contrário,  o  recurso  não  tem  efeito 

suspensivo. Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, 

a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso". 

 25. certo Comentários do professor: Art.  12  da  Lei  9.784/99:  "Um órgão  administrativo  e  seu  titular  poderão,  se  não  houver  impedimento 

legal,  delegar  parte  da  sua  competência  a  outros  órgãos  ou  titulares,  ainda  que  estes  não  lhe  sejam hierarquicamente  subordinados,  quando  for  conveniente,  em  razão  de  circunstâncias  de  índole  técnica, social, econômica, jurídica ou territorial". 

 26. errado Comentários do professor: Art. 3, da Lei 9.784/99: "O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo 

de  outros  que  lhe  sejam  assegurados:    IV  ‐  fazer‐se  assistir,  FACULTATIVAMENTE,  por  advogado,  salvo quando obrigatória a representação, por força de lei". 

 27. errado Comentários do professor: Art.  29  da  Lei  9.784/99:  "As  atividades  de  instrução  destinadas  a  averiguar  e  comprovar  os  dados 

necessários  à  tomada de  decisão  realizam‐se de ofício  ou mediante  impulsão do órgão  responsável  pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias". 

 28. certo Comentários do professor: Para  Maria  Sylvia  Zanella  di  Pietro,  "o  processo  administrativo,  que  pode  ser  instaurado  mediante 

provocação  do  interessado  ou  por  iniciativa  da  própria  Administração,  estabelece  uma  relação  bilateral, "inter partes", ou seja, de um lado, o administrado, que deduz uma pretensão e, de outro, a Administração que, quando decide, não age como terceiro, estranho à controvérsia, mas como parte que atua no próprio interesse e nos limites que lhe são impostos por lei". 

 29. certo Comentários do professor: Em havendo lei específica regulando certo processo administrativo, será ele inteiramente regulado pela 

própria  lei específica. É o que ocorre, por exemplo, com relação à aplicação da lei 8.112/90 nos processos administrativos  disciplinares  em  face  de  servidores  públicos  civis  federais.  Mas,  em  não  havendo  lei específica, o processo será regulado pela Lei 9.784/99, subsidiariamente. 

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 30. certo Comentários do professor: É  o  que  determina  o  art.  2,  parágrafo  único,  da  Lei  9.784/99:  "Nos  processos  administrativos  serão 

observados, entre outros, os critérios de:   XIII ‐interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, VEDADA aplicação retroativa de nova interpretação". 

 31. certo Comentários do professor: Art. 50 da Lei 9.784/99: "Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos 

fundamentos  jurídicos, quando:     VIII  ‐  importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo". 

 32. certo Comentários do professor: Vide  o  art.  2,  da  Lei  9.784/99:  "A  Administração  Pública  obedecerá,  dentre  outros,  aos  princípios  da 

legalidade,  finalidade,  motivação,  razoabilidade,  proporcionalidade,  moralidade,  ampla  defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência". 

  33. errado Comentários do professor: Conforme determina o art. 2º, XIII, da Lei nº. 9.784/99, "Art.  2º.  A  Administração  Pública  obedecerá,  dentre  outros,  aos  princípios  da  legalidade,  finalidade, 

motivação,  razoabilidade,  proporcionalidade, moralidade,  ampla  defesa,  contraditório,  segurança  jurídica, interesse público e eficiência. 

Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XIII ‐ interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público 

a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação."  34. certo Comentários do professor: A questão está correta, haja vista que não podem ser objeto de delegação a edição de atos de caráter 

normativo, conforme dispõe o art. 13º, inciso I, da Lei nº. 9.784/99.   35. errado Comentários do professor: Vide o art. 15 da Lei nº. 9.784/99: “Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes

devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.” 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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LEI 8.429/92 – IMPROBIDADE ADMINSTRATIVA 

 

 Prova: FCC ‐ 2011 ‐ TRT ‐ 1ª REGIÃO (RJ) ‐ Juiz do Trabalho 

1)  Dirigentes  de  uma  sociedade  de  economia  mista  celebraram  contrato  administrativo,  sem  o necessário procedimento  licitatório prévio,  o qual  restou  julgado  irregular pelo  Tribunal  de Contas.  Ficou comprovado,  contudo,  que  os  serviços  foram  contratados  a  preço  de  mercado  e  prestados  de  forma adequada. Diante dessa situação, os dirigentes  

a) somente estarão sujeitos à lei de improbidade administrativa na hipótese de se tratar de empresa em que a União participe com mais de 50% do capital social.  

b) não estão sujeitos à lei de improbidade administrativa, em face do regime de direito privado a que se submete a entidade.  

c) não estão sujeitos à lei de improbidade administrativa, em face da inexistência de prejuízo ao erário.  d) somente estarão sujeitos à lei de improbidade administrativa, se caracterizada conduta culposa.  e) estão sujeitos à lei de improbidade administrativa, na hipótese de caracterização de ação ou omissão 

que atente contra os princípios da Administração Pública.   

Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Administrativa

2) Celso, servidor público  federal, usou, em proveito próprio, veículo de propriedade do órgão público em  que  atua  e  autorizou  Paulo,  comerciante  amigo  seu,  a  residir,  gratuitamente,  em  imóvel  público desocupado do qual possuía as chaves. De acordo com a Lei no 8.429/92,  

a) a conduta de ambos poderá caracterizar improbidade administrativa, independentemente de prejuízo ao erário. 

b) apenas a  conduta de Celso poderá caracterizar  improbidade administrativa,  sujeitando‐o à pena de perda da função pública. 

c)  apenas  a  conduta  de  Paulo  poderá  caracterizar  improbidade  administrativa,  cabendo  a  Celso  a responsabilização no âmbito de processo disciplinar. 

d) a conduta de Celso poderá caracterizar improbidade administrativa, desde que comprovado dano ao erário e enriquecimento ilícito. 

e)  ambas  as  condutas  poderão  caracterizar  improbidade  administrativa,  desde  que  comprovada  lesão dolosa ao patrimônio público.  

Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Enfermagem

3) Felipe, servidor público ocupante de cargo em comissão no âmbito do Ministério da Fazenda, revelou a empresários com os quais mantinha relações profissionais anteriormente ao ingresso no serviço público, teor de medida econômica prestes a ser divulgada pelo Ministério, tendo em vista que a mesma impactaria diretamente os preços das mercadorias comercializadas pelos referidos empresários. A conduta de Felipe  

a)  somente  é  passível  de  caracterização  como ato  de  improbidade  administrativa  se  comprovado que recebeu vantagem econômica direta ou indireta em decorrência da revelação. 

b) não é passível de caracterização como ato de  improbidade administrativa,  tendo em vista o agente não ser ocupante de cargo efetivo. 

c) é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração, independentemente de eventual enriquecimento ilícito. 

d) é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa, desde que comprovado efetivo prejuízo ao erário. 

e) não é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa, podendo, contudo, ensejar a responsabilização administrativa do servidor por violação do dever de sigilo funcional.  

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

4)  Dentre  as  possíveis  providências  expressamente  constantes  da  Lei  no  8.429/92,  que  cabem  à autoridade administrativa responsável diante de ato de improbidade que cause lesão ao patrimônio público está: 

a) o dever de representar ao Ministério Púbico para viabilizar a indisponibilidade dos bens do indiciado. b)  o  dever  de,  em  se  tratando  de  indiciado  servidor  público,  colocá‐lo  em  disponibilidade  não 

remunerada, contingenciando‐ se os vencimentos para eventual ressarcimento dos danos. c)  a obrigação de promover arrolamento  cautelar de bens do  indiciado para  a  recomposição do dano 

causado. d)  a  faculdade  de  providenciar  diretamente  a  indisponibilidade  dos  bens  do  indiciado  no  inquérito, 

mediante comunicação aos órgãos públicos oficiais. e) a faculdade de providenciar o sequestro de bens suficientes a garantir o prejuízo apurado. 

 Prova: FCC - 2013 - TJ-PE - Juiz

5) Nos termos da Lei Federal no 8.429/92,  a)  ocorrendo  lesão  ao  patrimônio  público  por  ação  ou  omissão,  desde  que  dolosa,  do  agente  ou  de 

terceiro, dar‐se‐á o integral ressarcimento do dano b) no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário o quíntuplo dos 

bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. c)  reputa‐se  agente público,  para  os  efeitos  daquela  lei,  todo  aquele  que  exerce,  necessariamente  de 

modo permanente e remunerado, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de  investidura ou vínculo, mandato,  cargo, emprego ou  função nas entidades da Administração direta ou indireta. 

d) suas disposições são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou  concorra  para  a  prática  do  ato  de  improbidade  ou  dele  se  beneficie  sob  qualquer  forma  direta  ou indireta. 

e)  os  agentes  públicos  são  obrigados  a  velar  pela  estrita  observância  dos  princípios  de  legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos, exceto se ocupantes de cargo ou emprego que não exija formação superior.  

Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Judiciária

6)  Determinado  administrador  público  adquiriu,  sem  licitação,  dois  veículos  para  uso  da  repartição pública  que  chefia.  Em decorrência dessa  aquisição,  obteve desconto  considerável  na  aquisição de outro veículo, com recursos próprios, para sua utilização. Em razão dessa conduta,  

a) pode restar configurado ato de improbidade, desde que reste comprovado prejuízo pecuniário.  b) não poderá ser configurado ato de improbidade, salvo no que concerne à aquisição do veículo com 

recursos próprios, pois se valeu de vantagem obtida em razão do cargo.  c)  pode  restar  configurado  ato  de  improbidade,  independentemente  da  ocorrência  de  prejuízo 

pecuniário. d) não pode configurar ato de  improbidade, mas pode configurar  ilícito penal,  independentemente da 

ocorrência de prejuízo pecuniário.  e)  fica  configurado  ato  de  improbidade,  devendo  ser  responsabilizado  o  agente  estatal 

independentemente de dolo ou culpa, mas devendo ser comprovado prejuízo pecuniário.   

Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

7)  Paulo,  servidor  público  federal,  deixou  de  praticar,  deliberadamente,  ato  de  ofício  que  era  de  sua competência. A referida conduta  

a) poderá caracterizar ato de improbidade administrativa, desde que comprovado que o servidor auferiu vantagem indevida para a sua prática. 

b) configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os Princípios da Administração pública, passível da aplicação da pena de perda da função pública. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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c) não configura ato de improbidade administrativa, sendo passível, contudo, punição disciplinar. d)  não  configura  ato  de  improbidade  administrativa,  salvo  se  comprovado,  cumulativamente, 

enriquecimento ilícito e dano ao erário. e) configura ato de improbidade administrativa, passível de aplicação de pena de multa, exclusivamente. 

 Prova: FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria Jurídica

8) Em se tratando de improbidade administrativa, a Lei no 8.429/92 estabelece que:  a) para que se configure ato de improbidade administrativa deve haver prejuízo ao erário. b) aquele que se enriqueceu ilicitamente sujeita‐se às cominações patrimoniais da Lei no 8.429/92, mas 

não o seu sucessor. c)  as  penalidades  da  Lei  aplicam‐se  aos  atos  praticados  contra  o  patrimônio  de  entidade  que  receba 

benefício fiscal de órgão público, no limite da repercussão sobre a contribuição dos cofres públicos. d)  a  simples  celebração  de  contrato  de  rateio  de  consórcio  público  sem  prévia  e  suficiente  dotação 

orçamentária não constitui ato de improbidade administrativa. e) a não prestação de contas pelo agente obrigado a fazê‐lo representa uma ilicitude, mas não constitui 

propriamente ato de improbidade administrativa.  

Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa

9)  Determinada  empresa  privada  recebeu  subvenção  do  Poder  Público  para  desenvolver  e  implantar programa de irrigação em áreas carentes de município do nordeste atingido por estiagem. Dirigente dessa empresa  aplicou  os  recursos  oriundos  da  subvenção  estatal  em  área  de  sua  propriedade  e  em  área  de propriedade  do  servidor  público  responsável  pela  liberação  da  subvenção,  deixando  de  cumprir  as obrigações assumidas com o poder público. De acordo com as disposições da Lei no 8.429/92, que trata dos atos de improbidade administrativa, 

a) apenas a conduta do servidor é passível de caracterização como ato de improbidade.  b)  ambas  as  condutas,  do  servidor  e  do  dirigente,  são  passíveis  de  caracterização  como  ato  de 

improbidade desde que configurado enriquecimento ilícito.  c)  apenas  a  conduta  do  dirigente  é  passível  de  caracterização  como  ato  de  improbidade,  sendo  a  do 

servidor passível de apuração disciplinar.  d)  apenas  a  conduta  do  servidor  é  passível  de  caracterização  como  ato  de  improbidade,  desde  que 

configurado enriquecimento ilícito e violação de dever funcional.  e)  ambas  as  condutas,  do  servidor  e  do  dirigente,  são  passíveis  de  caracterização  como  ato  de 

improbidade, limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre o montante da subvenção.   

Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho

10)  Empresa  privada,  de  cujo  capital  social  a  União  participa  minoritariamente,  em  montante correspondente  a  20%  (vinte  por  cento)  do  patrimônio,  alienou  bens  integrantes  de  seu  ativo  a  preços significativamente  inferiores  aos  praticados  no  mercado,  sofrendo  prejuízos  em  função  de  tal  conduta. Restou comprovado que os dirigentes da empresa receberam vantagem econômica (comissão), paga pelos adquirentes dos bens, os quais, por seu turno, auferiram benefícios em função das aquisições por preços abaixo do mercado. Das condutas indicadas,  

a) tanto a dos dirigentes da empresa como as dos particulares adquirentes dos bens, são alcançadas pela Lei de Improbidade Administrativa, desde que comprovado dolo, sendo passíveis de aplicação, entre outras, de proibição de contratar com a Administração pelo prazo de até 8 (oito) anos.  

b) nenhuma conduta é alcançada pela Lei de Improbidade Administrativa, pois não se trata de sociedade de  economia  mista  ou  empresa  controlada  majoritariamente  pela  União,  sujeitando‐se  os  envolvidos, contudo, à responsabilização civil e penal. 

c) apenas a conduta dos dirigentes é alcançada pela Lei de Improbidade Administrativa, sendo passível de  aplicação,  entre  outras,  de  pena  de  multa  de  até  3  (três)  vezes  o  valor  do  dano  ou  do  acréscimo patrimonial indevido. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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d)  tanto  a  conduta  dos  dirigentes  da  empresa  como  a  dos  particulares  adquirentes  dos  bens,  são alcançadas  pela  Lei  de  Improbidade  Administrativa,  limitando‐se  a  sanção  patrimonial  à  repercussão  do ilícito sobre os cofres públicos.  

e)  apenas  a  conduta  dos  dirigentes  é  alcançada  pela  Lei  de  Improbidade Administrativa,  e  desde que comprovada a participação de agente público, sendo passível de aplicação, entre outras, de pena de multa de até 3 (três) vezes o valor do dano ou do acréscimo patrimonial indevido.  

Prova: FCC - 2012 - PGM-Joao Pessoa-PB - Procurador Municipal

11) Em fevereiro de 1994, o superintendente de uma autarquia municipal desviou recursos públicos que seriam utilizados em uma obra. Em 15 de dezembro de 1995, tal Superintendente foi exonerado. Em 1o de março  de  2001,  a  Procuradoria  Municipal  ajuizou  ação  de  improbidade  administrativa  em  relação  ao referido ex‐superintendente. Diante de tal relato, conclui‐se que as sanções previstas na Lei de Improbidade  

a) poderão ser aplicadas, em vista da imprescritibilidade dos atos que causem dano ao erário. b) não poderão ser aplicadas, pois já transcorreu o prazo prescricional.  c) não poderão ser aplicadas, pois se trata de agente político, não sujeito à Lei de Improbidade.  d) não poderão ser aplicadas, pois, à época em que  foram praticados,  tais atos não eram qualificados 

como ímprobos, para esse fim.  e)  não  poderão  ser  aplicadas,  pois  a  configuração  de  crime próprio  de  funcionário  público  (peculato) 

afasta as sanções de improbidade, por vedação ao bis in idem.  

Prova: CONSULPLAN - 2014 - CBTU-METROREC - Analista de Gestão - Contador

12)  A  Lei  nº  8.429/92  impõe  ao  responsável  pelos  atos  de  improbidade,  dentre  outras  cominações,  a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou  indiretamente,  ainda  que  por  intermédio  de  pessoa  jurídica  da  qual  seja  sócio  majoritário  por determinados períodos, a depender do ato praticado. Neste contexto, relacione adequadamente as colunas.  

1 ‐ Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública.  2 ‐ Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário. 3 ‐ Atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito.  (   ) Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.  (   ) Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.  (   ) Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.  A sequência está correta em: a) 1, 2, 3.  b) 1, 3, 2.  c) 3, 1, 2.  d) 3, 2, 1. 

 Prova: CONSULPLAN - 2014 - CBTU-METROREC - Analista de Gestão - Advogado

13)  A  Lei  nº  8.429/92  impõe  ao  responsável  pelos  atos  de  improbidade,  dentre  outras  cominações,  a suspensão  de  direitos  políticos  por  determinado  período,  a  depender  do  ato  praticado.  Neste  contexto, relacione adequadamente as colunas a seguir.  

1 ‐ Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública.  2 ‐ Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário.  3 ‐ Atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito.  (   ) Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.  (   ) Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.  (   ) Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.  A sequência está correta em a) 1, 2, 3. b) 1, 3, 2. c) 3, 1, 2. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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d) 3, 2, 1.  

Prova: CONSULPLAN - 2014 - CBTU-METROREC - Analista de Gestão - Advogado

14) Sobre o tema Improbidade Administrativa, marque a alternativa INCORRETA. a) A aplicação das sanções previstas nesta  lei  independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio 

público, mesmo quanto à pena de ressarcimento. b) As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na lei de improbidade podem ser propostas 

até 5 anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança. c) Estando a petição inicial da ação de improbidade em devida forma, o juiz mandará autuá‐la e ordenará 

a  notificação  do  requerido,  para  oferecer  manifestação  por  escrito,  que  poderá  ser  instruída  com documentos e justificações, dentro do prazo de 15 dias. 

d)  A  perda  da  função  pública  e  a  suspensão  dos  direitos  políticos  só  se  efetivam  com  o  trânsito  em julgado da sentença condenatória. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.  

Prova: CESPE - 2014 - TJ-CE - Analista Judiciário - Área Administrativa

15) A propósito da improbidade administrativa, assinale a opção correta. a)  Constitui  ato  de  improbidade  administrativa  que  importa  enriquecimento  ilícito  a  realização  de 

operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares. b) Na hipótese de condenação de agente público pela prática de ato de improbidade administrativa que 

atente contra os princípios da administração pública, está o responsável sujeito, entre outras cominações, à suspensão da função pública, pelo prazo de três a cinco anos. 

c)  Qualquer  pessoa  possui  legitimidade  para  representar  à  autoridade  administrativa  competente,  de maneira a ser instaurada investigação para apurar a prática de ato de improbidade administrativa. 

d) Para os efeitos da Lei de improbidade administrativa, é considerado agente público aquele que exerce, ainda que transitoriamente, mandato em entidade da administração indireta do Poder Executivo estadual, excluído aquele que exerce, sem remuneração, função na mencionada entidade. 

e)  O  ressarcimento  do  dano  é  obrigatoriamente  integral  na  hipótese  da  ocorrência  de  lesão  ao patrimônio público por ação ou omissão dolosa do agente ou de terceiro; na hipótese de conduta culposa, é admissível o ressarcimento parcial.  

Prova: FEPESE - 2014 - MPE-SC - Analista - Tecnologia da Informação

16) As cominações da lei de improbidade administrativa: a) Não se aplicam ao sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público. b) Dependem da comprovação de ilícito necessariamente doloso. c) Não podem ser aplicadas depois de transcorrido o prazo prescricional que é de 10 anos. d) Se aplicam àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de 

improbidade. e) Em caso de agente público temporário, para serem aplicadas, exigem que o exercício da atividade seja 

remunerado.  

Prova: FCC - 2014 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho

17) Acerca da responsabilidade por improbidade administrativa, a Lei Federal nº 8.429/1992 estatui que a)  é  imprescritível  a  pretensão  de  impor  sanções  para  os  atos  de  improbidade  administrativa  que 

importem em lesão ao erário ou enriquecimento ilícito do agente. b) constitui crime a representação injustificada por ato de improbidade contra agente público ou terceiro 

beneficiário, sendo punível tal prática tanto na modalidade dolosa, quanto na modalidade culposa. c)  não  constitui  ato  de  improbidade  punível  a  lesão  a  patrimônio  de  entidade  para  cuja  criação  ou 

custeio o erário haja concorrido com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

153 

d) as condutas descritas nos artigos 9º, 10 e 11 constituem um rol taxativo, sendo que condutas que ali não estejam descritas são consideradas atípicas para fins de aplicação das sanções previstas na referida lei. 

e)  será  punido  com  a  pena  de  demissão,  a  bem  do  serviço  público,  sem  prejuízo  de  outras  sanções cabíveis,  o  agente  público  que  se  recusar  a  prestar  declaração  dos  bens  e  valores  que  compõem  seu patrimônio privado no prazo determinado para tanto.  

Prova: CEPERJ - 2014 - Rioprevidência - Especialista em Previdência Social - Gestão de Tecnologia da Informação

18) Nos termos da lei  federal  que  regula os  atos de  improbidade  administrativa,  no  caso de  ocorrer prejuízo capitulado na referida norma, praticado em entidade que tenha recebido vinte por cento de aporte de  órgão  público,  correspondente  a  R$  1.000.000,00  para  compor  o  seu  patrimônio  e,  havendo  ato  de improbidade  caracterizado  por  prejuízo  que  atinja  esse  montante,  além  de  se  expandir  para  outros compostos por  financiadores privados, a  recomposição do prejuízo aos  cofres públicos estará  limitada ao seguinte valor: 

a) duzentos mil reais b) quatrocentos mil reais c) seiscentos mil reais d) oitocentos mil reais e) um milhão de reais 

 Prova: CESPE - 2013 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área Administrativa

19) No que se refere à improbidade administrativa, julgue os itens seguintes.  Nas  ações  em  que  o  objeto  for  ato  de  improbidade  administrativa,  não  será  possível  a  transação,  o 

acordo ou a conciliação. (    ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ SEGESP‐AL ‐ Papiloscopista 

20) Com relação à improbidade administrativa, julgue os próximos itens. Caso determinado servidor revele fato sigiloso do qual tenha tido ciência em razão do exercício de suas 

atribuições, estará ele sujeito à perda da função pública, mas não à suspensão dos direitos políticos. (    ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ SEGESP‐AL ‐ Papiloscopista 

21) Com relação à improbidade administrativa, julgue os próximos itens.  O  servidor  público  que,  para  omitir  ato  de  ofício  a  que  estava  obrigado,  tenha  recebido  vantagem 

econômica de qualquer natureza, ainda que indireta, estará sujeito, além de outras sanções, ao pagamento de multa civil. 

(   ) Certo   (    ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ SEGESP‐AL ‐ Papiloscopista 

22) No que se refere à improbidade administrativa, julgue os seguintes itens. Aquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade 

ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta, está sujeito às disposições da Lei de Improbidade Administrativa, no que couber. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ SEGESP‐AL ‐ Papiloscopista 

23) No que se refere à improbidade administrativa, julgue os seguintes itens. A aplicação da pena de ressarcimento independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público 

ocasionado por ato de improbidade administrativa. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PRF ‐ Policial Rodoviário Federal 

24)  Somente  são  considerados  atos  de  improbidade  administrativa  aqueles  que  causem  lesão  ao patrimônio público ou importem enriquecimento ilícito. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MC ‐ Atividade Técnica de Suporte ‐ Direito 

25) A respeito de improbidade administrativa, julgue os itens que se seguem. A suspensão dos direitos políticos poderá ser aplicada  liminarmente ao agente político que  responder 

por ação judicial em razão de ter cometido ato de improbidade administrativa. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 

26) As sanções penais, civis e administrativas não podem ser aplicadas de forma cumulativa em caso de cometimento de improbidade administrativa, pois haveria a punição em dobro pelo mesmo fato. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PC‐BA ‐ Delegado de Polícia 

27)  Considere  que  um  agente  de  polícia  tenha  utilizado  uma  caminhonete  da  polícia  civil  para transportar  sacos  de  cimento  para  uma  construção  particular.  Nesse  caso,  o  agente  cometeu  ato  de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MJ ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 

28) Um ato de improbidade administrativa praticado por servidor público não pode ser simultaneamente enquadrado como um  ilícito administrativo, o que exime a autoridade competente de  instaurar qualquer procedimento para apuração de responsabilidade de natureza disciplinar. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MJ ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 

29) Conforme entendimento recente do STJ, é possível a decretação de indisponibilidade e sequestro de bens antes mesmo do recebimento da petição inicial da ação civil pública destinada a apurar a prática de ato de improbidade administrativa. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MJ ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 

30)  A  Lei  de  Improbidade  Administrativa  é  aplicável  a  qualquer  agente  público  que  seja  servidor estatutário  vinculado  às  pessoas  jurídicas  de  direito  público,  não  abrangendo  os  empregados  públicos vinculados à administração indireta. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ Polícia Federal ‐ Delegado de Polícia 

31) Um servidor públicos federal dispensou licitação fora das hipóteses previstas em lei, o que motivou o MP a ajuizar ação de improbidade administrativa, imputando ao servidor a conduta prevista no art. 10, inc. VIII,  da  Lei  8.429/1992,  segundo  o  qual  constitui  ato  de  improbidade  administrativa  qualquer  ação  ou omissão,  dolosa  ou  culposa,  que  enseja  perda  patrimonial,  desvio,  apropriação,  malbaratamento  ou 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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dilapidação  dos  bens  públicos,  notadamente  o  ato  que  frustrar  a  licitude  de  processo  licitatório  ou dispensá‐lo indevidamente. 

 Caso o MP também ajuíze ação penal contra o servidor, pelo mesmo fato, a ação de improbidade ficará sobrestada até a prolação da sentença penal a fim de se evitar bis in idem. 

  (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Agente Penitenciário 

32) O agente público que se recusar a fornecer, dentro do prazo determinado, a declaração de bens será punido com a pena de demissão. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Agente Penitenciário 

33) Considere  que  o Ministério  Público  ingressou  com  uma  ação  judicial  pleiteando  o  ressarcimento  ao erário de valores provenientes de enriquecimento ilícito de um prefeito municipal. Nessa situação, a morte do prefeito gera a imediata extinção do processo, já que a obrigação de ressarcimento não se transmite aos herdeiros. 

(   ) Certo   (   ) Errado 

QUESTÃO ‐ 34) Caso um servidor ocupante de cargo em comissão seja exonerado desse cargo a pedido, 

eventuais denúncias de infrações por ele praticadas deverão ser arquivadas, uma vez que, nessa hipótese, a aplicação de penalidade não surtirá efeitos na esfera administrativa. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ Telebrás ‐ Nível Médio ‐ Conhecimentos Básicos 

35) José é empregado público federal em uma empresa pública. Recentemente, ele usou um veículo de propriedade da empresa em que trabalha para transportar materiais de construção para a reforma de sua residência. Considerando que tenha sido a primeira vez que José procedeu dessa forma, ele não cometeu ato de improbidade administrativa de acordo com o disposto na Lei n. o 8.429/1992. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ STM ‐ Juiz 

36) Com base no disposto na Lei de Improbidade Administrativa, assinale a opção correta.  a) Os  servidores públicos devem apresentar obrigatoriamente,  todos os anos, a declaração de bens e 

valores que compõem seu patrimônio, sob pena de demissão.  b)  Os  atos  de  improbidade  administrativa  que  causem  lesão  ao  erário  somente  serão  puníveis  se 

praticados de forma dolosa.  c)  Prescrevem  em  cinco  anos,  contados  do  término  do  exercício  do  mandato,  cargo  ou  função  de 

confiança, as ações contra servidores não efetivos destinadas a aplicar as sanções previstas na lei em apreço e a realizar o respectivo ressarcimento do patrimônio público. 

 d) A pessoa física pode figurar como sujeito passivo do ato de improbidade administrativa.  e) As penas previstas na referida lei não poderão passar da pessoa do condenado nem a obrigação de 

reparar o dano poderá ser estendida a seus sucessores.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Especialista ‐ Todas as áreas ‐ Conhecimentos Básicos 

37) Na fixação das sanções por ato de improbidade administrativa, o juiz deve sempre levar em conta a extensão do dano causado e o proveito patrimonial obtido pelo agente que o praticou. 

(   ) Certo   (   ) Errado  

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Agente Penitenciário 

38) O pressuposto para o ressarcimento do dano gerado ao patrimônio público é uma ação ou omissão dolosa, não sendo passíveis de reparação os casos culposos. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MI ‐ Administrador 

39) A sanção a ser aplicada ao administrador público que praticar ato que importe em enriquecimento ilícito e, ao mesmo tempo, cause prejuízo ao erário e atente contra os princípios da administração pública deverá ser equivalente à cumulação das penalidades previstas para esses três tipos de atos de improbidade. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ Polícia Federal ‐ Delegado de Polícia 

40) Na hipótese de sentença condenatória, o juiz poderá, de acordo com a gravidade do fato, aplicar ao servidor pena de multa e deixar de aplicar ‐ lhe a suspensão de direitos políticos, ambas previstas em lei. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ Polícia Federal ‐ Delegado de Polícia 

41) Um servidor público federal dispensou licitação fora das hipóteses previstas em lei, o que motivou o MP a ajuizar ação de improbidade administrativa, imputando ao servidor a conduta prevista no art. 10, inc. VIII,  da  Lei  n.  8.429/92,  segundo  o  qual  constitui  ato  de  improbidade  administrativa  qualquer  ação  ou omissão,  dolosa  ou  culposa,  que  enseje  perda  patrimonial,  desvio,  apropriação,  malbaratamento  ou dilapidação  dos  bens  públicos,  notadamente  o  ato  que  frustrar  a  licitude  de  processo  licitatório  ou dispensá‐lo  indevidamente. Caso o MP não tivesse ajuizado a referida ação, qualquer cidadão poderia ter ajuizado ação de improbidade subsidiária. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 

42) Um servidor público que tenha por obrigação  legal o dever de prestar contas, mas não o cumpra, poderá ter os seus direitos políticos suspensos. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 

43) As sanções penais, civis e administrativas não podem ser aplicadas de forma cumulativa em caso de cometimento de improbidade administrativa, pois haveria a punição em dobro pelo mesmo fato. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 

44) A pretensão de ressarcimento de danos causados ao erário por atos de improbidade administrativa é imprescritível. 

(   ) Certo   (   ) Errado  

Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ ANTAQ  

45) No que se refere ao controle da administração pública, à improbidade administrativa e ao processo administrativo, julgue o item subsequente.  

Embora os particulares se sujeitem à Lei de Improbidade Administrativa, não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente contra particular, sem a presença de agente público no polo passivo da demanda. 

 (   ) Certo   (   ) Errado 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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 Prova: FCC ‐ 2014 ‐ MPE‐PA ‐ Promotor de Justiça 

46) No tocante à improbidade administrativa, a Lei nº 8.429/92 determina que  a) as pessoas jurídicas estão sujeitas às penalidades patrimoniais e restritivas de direito ali estipuladas.  b) a decisão condenatória proferida por órgão judicial colegiado produz efeitos imediatos no tocante à 

suspensão dos direitos políticos do réu condenado.  c)  somente  a  autoridade  jurisdicional  é  competente  para  determinar  o  afastamento  provisório  do 

agente público acusado, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.  d) é vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações baseadas na referida lei.  e) a ação de improbidade, em relação ao servidor titular de cargo efetivo, prescreve no prazo de cinco 

anos, contados do conhecimento do ato ilícito.  Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TRT ‐ 13ª Região (PB) ‐ Técnico Judiciário ‐ Tecnologia da Informação 

47)  Acerca  das  disposições  contidas  na  legislação  que  disciplina  as  penas  aplicáveis  aos  atos  de improbidade administrativa, considere:  

I. Somente atinge agentes públicos e particulares a estes equiparados em função do exercício de múnus público.  

II.  Alcança  atos  praticados  em  prejuízo  do  patrimônio  de  entidades  privadas  que  contem  com  a participação pública ainda que a título de subvenção.  

III.  Absorve  as  sanções  civis  e  administrativas  previstas  para  o  mesmo  ato,  porém  não  exclui  a responsabilidade penal do agente.  

Está correto o que consta APENAS em  a) III.  b) I e II.  c) II e III.  d) II.  e) I.  Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TRF ‐ 4ª REGIÃO ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 

48) Mauricio  é  vizinho  de  Pedro,  servidor  público municipal  que  trabalha  na  secretaria municipal  de obras,  especificamente  na  área  de  aprovação  de  projetos.  Em  razão  da  amizade  que mantém, Mauricio pediu a Pedro que priorizasse a aprovação do projeto de  reforma de uma casa que possui no  litoral.  Em troca, ofereceu a ele um ano de utilização da casa, gratuitamente, o que foi prontamente aceito. Com base nesse contexto 

 a)  Mauricio  e  Pedro,  apenas,  podem  ser  processados  por  ato  de  improbidade  se  for  comprovada conduta dolosa e o efetivo prejuízo ao erário. 

 b) Mauricio e Pedro podem ser processados, apenas, no campo penal,  tendo em vista que não houve prejuízo ao erário, afastada a configuração de ato de improbidade administrativa. 

 c)  Pedro  pode  ser  responsabilizado  por  ato  de  improbidade  e  Mauricio,  apenas,  no  campo administrativo. 

 d)  Mauricio  pode  ser  responsabilizado  por  ato  de  improbidade  e  Pedro,  apenas,  no  campo administrativo infracional. 

 e) Mauricio e Pedro podem ser processados por ato de improbidade, sem prejuízo da responsabilização no campo penal. 

 Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ TJ‐SE ‐ Titular de Serviços de Notas e de Registros ‐ Provimento 

49) No que concerne à improbidade administrativa, assinale a opção correta segundo as disposições da Lei n.º 8.429/1992. 

 a)  Recebida  a  petição  inicial  da  ação  de  improbidade  administrativa,  o  juiz  pode,  em  decisão fundamentada e no prazo legal, rejeitar a ação se estiver convencido da inexistência de improbidade. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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 b) Diferentemente da suspensão dos direitos políticos, a perda da  função pública só se efetiva com o trânsito em julgado da sentença condenatória. 

 c) Não constitui ato de improbidade administrativa a omissão culposa que cause lesão ao erário, já que a lei exige a má‐fé por parte do agente público. 

 d)  Notários  e  registradores  não  estão  sujeitos  às  penalidades  da  lei  em  questão  referentes  a enriquecimento ilícito por não serem considerados agentes públicos para os fins dessa lei. 

 e)  No  caso  de  réu  que  ocupe  cargo  em  comissão,  a  ação  de  improbidade  administrativa  deverá  ser ajuizada  dentro  do  prazo  prescricional  previsto  em  lei  específica  para  faltas  disciplinares  puníveis  com destituição do cargo em comissão. 

 Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ PGE‐PI ‐ Procurador do Estado Substituto 

 50) Um agente público, ocupante exclusivamente de cargo em comissão, foi preso em flagrante em uma operação da Polícia Federal por desvio de verba pública. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta nos termos da Lei de Improbidade Administrativa e da Lei n.º 8.112/1990. 

 a) O ajuizamento da ação de improbidade, ante as repercussões sancionatórias na esfera administrativa, obstará a instauração de processo administrativo disciplinar. 

 b)  Ocorrendo  o  ajuizamento  de  ação  penal,  a  ação  de  improbidade  administrativa  e  o  processo administrativo disciplinar ficarão suspensos até o trânsito em julgado do processo na esfera criminal. 

 c) Se o servidor for condenado a reparar o prejuízo causado ao erário por meio da ação de improbidade e vier a falecer, a obrigação não poderá estender aos seus sucessores, pois a pena tem caráter pessoal. 

 d)  Por  não  possuir  vínculo  efetivo  com  a  administração,  o  servidor  não  estará  sujeito  às  sanções decorrentes  do  ato  de  improbidade  administrativa,  que  só  são  aplicadas  aos  servidores  públicos  que possuam cargo efetivo. 

 e) Não haverá a possibilidade de acordo ou transação em sede de ação de improbidade administrativa, mesmo que o referido agente público realize o ressarcimento ao erário antes da sentença. 

 Prova: VUNESP ‐ 2014 ‐ TJ‐PA ‐ Juiz de Direito Substituto 

51) Acerca da improbidade administrativa, há entendimento do Superior Tribunal de Justiça que:  a) qualquer irregularidade, ainda que meramente administrativa, ou transgressão disciplinar, está apta a 

caracterizar a improbidade administrativa.  b) é punível a tentativa de improbidade quando o resultado não ocorreu por motivo alheio à vontade do 

agente.  c) o uso de veículo oficial para mero transporte de móvel particular do agente público a sua residência 

não caracteriza improbidade administrativa.  d) o princípio da insignificância aplica‐se aos atos de improbidade administrativa.  e) a prática de tipo penal é suficiente para caracterizar a improbidade administrativa.   

 

 

 

 

 

  

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Gabarito 1.e Comentários do professor:  Pelo  enunciado  da  questão,  verificamos  que  não  houve  enriquecimento  ilícito  do  agente  público  e 

menos ainda prejuízo (dano) ao erário. Resta, assim, ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública, pois o agente deixou de praticar, indevidamente, ato de ofício (vide art. 11, II, da Lei 8.429/92). 

 2.a Comentários do professor:  Conforme enunciado do art. 3 da Lei 8.429/92, "as disposições desta  lei são aplicáveis, no que couber, 

àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta".   3.c Comentários do professor:  

"Revelar  ou  permitir  que  chegue  ao  conhecimento  de  terceiro,  antes  da  respectiva  divulgação  oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço" configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública, conforme dispõe o art. 11, VII, da lei 8.429/92.  4.a Comentários do professor:  

O  art.  16  da  Lei  8.429/92  prevê  que  "havendo  fundados  indícios  de  responsabilidade,  a  comissão representará  ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que  requeira  ao  juízo  competente  a decretação do  sequestro dos bens do  agente ou  terceiro que  tenha enriquecido  ilicitamente ou  causado dano ao patrimônio público".  5.d Comentários do professor:  

É o que está disposto no art. 3 da Lei 8.429/92.  6.c Comentários do professor:  

O  art.  9,  caput,  da  lei  8.429/92  afirma  que  "constitui  ato  de  improbidade  administrativa  importando enriquecimento  ilícito  auferir  qualquer  tipo  de  vantagem  patrimonial  indevida  em  razão  do  exercício  de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1 desta lei". 

 7.b Comentários do professor:  

"Retardar  ou  deixar  de  praticar,  indevidamente,  ato  de  ofício"  constitui  ato  de  improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, conforme dispõe o art. 11, II, da lei 8.429/92, punível, dentre outras sanções legais, com a pena de demissão (art. 12, III, da lei 8.429/92).   8.c Comentários do professor:  

O parágrafo único do art. 1 da lei 8.429/92 deixa claro que "estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo,  fiscal ou  creditício, de órgão público bem como daquelas para  cuja  criação ou custeio o erário haja  concorrido  ou  concorra  com  menos  de  cinquenta  por  cento  do  patrimônio  ou  da  receita  anual, 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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limitando‐se,  nestes  casos,  a  sanção  patrimonial  à  repercussão  do  ilícito  sobre  a  contribuição  dos  cofres públicos".  9.e Comentários do professor:  

O parágrafo único do art. 1 da lei 8.429/92 deixa claro que "estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo,  fiscal ou  creditício, de órgão público bem como daquelas para  cuja  criação ou custeio o erário haja  concorrido  ou  concorra  com  menos  de  cinquenta  por  cento  do  patrimônio  ou  da  receita  anual, limitando‐se,  nestes  casos,  a  sanção  patrimonial  à  repercussão  do  ilícito  sobre  a  contribuição  dos  cofres públicos".  10.d Comentários do professor:  

Conforme enunciado do art. 3 da Lei 8.429/92, "as disposições desta  lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele  se  beneficie  sob  qualquer  forma  direta  ou  indireta".  E  conforme  o  parágrafo  único  do  art.  1  da  lei 8.429/92 fica claro que "estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando‐se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos".   11.b Comentários do professor:  

O art. 23, I, da lei 8.429 informa que "as ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança".  12.c Comentários do professor: 

Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos: vide art. 12,I, da Lei 8.429/92. Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos: vide art. 12, III, da Lei 8.429/92. Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos: vide art. 12, II, da Lei 8.429/92. 

 13. a Comentários do professor: 

Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos: vide art. 12, III, da Lei 8.429/92.  Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos: vide art. 12, II, da Lei 8.429/92. Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos: vide art. 12, I, da Lei 8.429/92. 

 14. a Comentários do professor:  

(vide o art. 21 da lei 8.429/92):  "Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: I ‐ da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, SALVO quanto à pena de ressarcimento. 

 15. c Comentários do professor:  

a) Constitui ato de improbidade administrativa que CAUSA LESÃO AO ERÁRIO a realização de operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares (vide art. 10, VI, da Lei 8.429/92). 

b) Na hipótese de condenação de agente público pela prática de ato de  improbidade  administrativa que 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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atente contra os princípios da administração pública, está o responsável sujeito, entre outras cominações, à suspensão DOS DIREITOS POLÍTICOS, pelo prazo de três a cinco anos (vide art. 12, III, da Lei 8.429/92). 

c)  Qualquer  pessoa  possui  legitimidade  para  representar  à  autoridade  administrativa  competente,  de maneira a ser instaurada investigação para apurar a prática de ato de improbidade administrativa (vide art. 14 da Lei 8.429/92). 

d) Para os efeitos da Lei de improbidade administrativa, é considerado agente público aquele que exerce, ainda que transitoriamente, mandato em entidade da administração indireta do Poder Executivo estadual, NÃO  excluído  aquele  que  exerce,  sem  remuneração,  função  na mencionada  entidade  (vide  art.  2  da  Lei 8.429/92). 

e)  Conforme  dispõe  o  art.  5°  da  Lei  8.429/92:  "Ocorrendo  lesão  ao  patrimônio  público  por  ação  ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar‐se‐á o INTEGRAL ressarcimento do dano".  16. d Comentários do professor: 

a) Se aplicam ao sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público, pois, conforme dispõe o art. 8°  da  Lei  8.429/92,  "o  sucessor  daquele  que  causar  lesão  ao  patrimônio  público  ou  se  enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança". 

b)  Conforme  dispõe  o  art.  5°  da  lei  8.429/92,  "ocorrendo  lesão  ao  patrimônio  público  por  ação  ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar‐se‐á o integral ressarcimento do dano".  

c)  Não  podem  ser  aplicadas  depois  de  transcorrido  o  prazo  prescricional  disposto  no  art.  23  da  Lei 8.429/92. 

d) Se aplicam àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade (vide art.3 da Lei 8.429/92). 

e) Não há necessidade de que o exercício da atividade seja remunerado (vide art. 2 da Lei 8.429/92).  17. e Comentários do professor: 

a) NÃO é  imprescritível a pretensão de impor sanções para os atos de improbidade administrativa que importem  em  lesão  ao  erário  ou  enriquecimento  ilícito  do  agente,  conforme  estatui  o  art.  23  da  Lei 8.429/92. 

b) constitui crime a representação injustificada por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário,  sendo  punível  tal  prática  APENAS  na modalidade  dolosa,  conforme  dispõe  o  art.  19  da  Lei 8.429/92. 

c) CONSTITUI ato de improbidade punível a lesão a patrimônio de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual (vide art. 1, parágrafo único, da Lei 8.429/92). 

d) as condutas descritas nos artigos 9º, 10 e 11 constituem um rol EXEMPLIFICATIVO. e)  será  punido  com  a  pena  de  demissão,  a  bem  do  serviço  público,  sem  prejuízo  de  outras  sanções 

cabíveis,  o  agente  público  que  se  recusar  a  prestar  declaração  dos  bens  e  valores  que  compõem  seu patrimônio privado no prazo determinado para tanto (vide o art. 13, § 3º, da lei 8.429/92).  18.e Comentários do professor: 

Conforme determina o art. 1, parágrafo único, da Lei 8.429/92, " Estão também sujeitos às penalidades desta  lei  os  atos  de  improbidade  praticados  contra  o  patrimônio  de  entidade  que  receba  subvenção, benefício  ou  incentivo,  fiscal  ou  creditício,  de  órgão  público  bem  como  daquelas  para  cuja  criação  ou custeio  o  erário  haja  concorrido  ou  concorra  com menos  de  cinquenta  por  cento  do  patrimônio  ou  da receita  anual,  <  limitando‐se,  nestes  casos,  a  sanção  patrimonial  à  repercussão  do  ilícito  sobre  a contribuição dos cofres públicos > ".  19. certo Comentários do professor: 

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Haja vista o princípio da indisponibilidade do interesse público, os interesses qualificados como próprios da  coletividade  não  se  encontram  à  livre  disposição  de  quem  quer  que  seja,  nem  mesmo  ao  órgão administrativo que os representa, em razão de serem inapropriáveis. Por esta razão, é proibida a transação, o acordo ou a conciliação nas ações de improbidade administrativa junto ao agente ímprobo.   20. errado Comentários do professor: 

Conforme  determina  o  art.  12  da  Lei  8.429/92,  “Independentemente  das  sanções  penais,  civis  e administrativas  previstas  na  legislação  específica,  está  o  responsável  pelo  ato  de  improbidade  sujeito  às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato”:   

E conforme dispõe o inciso III do mesmo artigo, os atos de improbidade administrativa que importem em atentado a princípios poderão ocasionar as seguintes sanções: “ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos”.  21. certo Comentários do professor: 

O  agente  improbo  que  enriquecer  ilicitamente  estará  sujeito  às  seguintes  cominações  (penalidades), conforme  determina  o  inciso  I,  do  art.  12,  da  lei  8.429/92:  “perda  dos  bens  ou  valores  acrescidos ilicitamente  ao  patrimônio,  ressarcimento  integral  do  dano,  quando  houver,  perda  da  função  pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial  e proibição de  contratar  com o Poder Público ou  receber benefícios ou  incentivos fiscais  ou  creditícios,  direta  ou  indiretamente,  ainda  que  por  intermédio  de  pessoa  jurídica  da  qual  seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;  22. certo Comentários do professor: 

Conforme dispõe o art. 3°, da lei 8.429/92, “as disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta”.  23. certo Comentários do professor: 

Conforme dispõe o art. 21, I, da Lei 8.429/92, a aplicação da lei de improbidade independe da ocorrência de dano ao patrimônio público. Isto quer dizer que podem ser aplicadas sanções ao agente por ato ímprobo mesmo que não tenha ocorrido dano ao erário. Contudo, a pena de ressarcimento, esta sim, depende da ocorrência de dano ao patrimônio público.  24. errado Comentários do professor: 

Não esquecer que os “atos que atentam contra os princípios da administração”, elencados no art. 11 da Lei 8.429/92 também são considerados atos de improbidade administrativa.  25. errado Comentários do professor: 

A  suspensão  dos  direitos  políticos  não  poderá  ser  aplicada  liminarmente  ao  agente  político  que responder por ação judicial em razão de ter cometido ato de improbidade administrativa, pois o art. 20 da Lei 8.429/92 dispõe que “a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória”. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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 26. errado Comentários do professor: 

As  sanções  penais,  civis  e  administrativas  podem  ser  aplicadas  de  forma  cumulativa  em  caso  de cometimento  de  improbidade  administrativa,  não  ocasionando  a  punição  em  dobro  pelo  mesmo  fato, conforme se verifica pelo teor do art.12, da Lei 8.429/92: “independentemente das sanções penais, civis e administrativas  previstas  na  legislação  específica,  está  o  responsável  pelo  ato  de  improbidade  sujeito  às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:”.   27. certo Comentários do professor: 

Conforme determina o art. 9, da Lei 8.429/92, “constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento  ilícito  auferir  qualquer  tipo  de  vantagem  patrimonial  indevida  em  razão  do  exercício  de cargo,  mandato,  função,  emprego  ou  atividade  nas  entidades  mencionadas  no  art.  1°  desta  lei,  e notadamente:  IV ‐ utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;  28. errado Comentários do professor: 

Aquele que comete ato de improbidade administrativa pode ser simultaneamente enquadrado como um ilícito  administrativo.  Na  verdade,  um  mesmo  fato  pode  ensejar  responsabilidades  civil,  penal  e administrativa.  29. certo Comentários do professor: 

A indisponibilidade dos bens pode ser requerida antes ou durante o curso da ação principal.  30. errado Comentários do professor: 

A Lei de  Improbidade Administrativa é aplicável a qualquer agente público, salvo sobre alguns agentes políticos que se sujeitam à lei que trata dos crimes de  responsabilidade. 

 31. errado Comentários do professor: 

Diz  o  art.  12  da  lei  8.429/92  que  o  responsável  pela  prática  de  ato  de  improbidade  administrativa  se sujeitará a certas cominações INDEPENDENTEMENTE das sanções penais, civis e administrativas.  32. certo Comentários do professor: 

É o que determina a Lei de Improbidade Administrativa em seu art. 13, § 3º (Lei 8.429/92): "Será punido com  a  pena  de  demissão,  a  bem  do  serviço  público,  sem  prejuízo  de  outras  sanções  cabíveis,  o  agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa".  33. errado Comentários do professor: 

Lei  8429/92,  Art.  8°:  "O  sucessor  daquele  que  causar  lesão  ao  patrimônio  público  ou  se  enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança".  34. errado Comentários do professor: 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Vide o Art. 23 da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa): "As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: 

      I  ‐ até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança".  35. errado Comentários do professor: 

Vide  o  art.  9°  da  Lei  8.429/92  (  Lei  de  Improbidade  Administrativa):  "Constitui  ato  de  improbidade administrativa  importando enriquecimento  ilícito auferir qualquer  tipo de vantagem patrimonial  indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:  IV ‐ utilizar, em obra ou serviço particular, VEÍCULOS, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades".  36. a Comentários do professor: 

a)  Vide  o  §  3º  do  art.13  da  Lei  8.429/92:  "Será  punido  com  a  pena  de  demissão,  a  bem  do  serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa" e o § 2º da mesma Lei: "A declaração de bens será  anualmente  atualizada  e  na  data  em  que  o  agente  público  deixar  o  exercício  do  mandato,  cargo, emprego ou função";  b) Os atos de improbidade administrativa que causem lesão ao erário serão puníveis se praticados de  forma dolosa ou CULPOSA;  c)   Art.  23 da  Lei  de  Improbidade Administrativa:  "As  ações destinadas a  levar a efeitos as sanções previstas nesta  lei podem ser propostas:  I  ‐ até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança";   d) As pessoas que podem figurar como SUJEITOS PASSIVOS à luz da Lei de Improbidade Administrativa são: Art. 1° Os atos de improbidade  praticados  por  qualquer  agente  público,  servidor  ou  não,  contra  a  administração  direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja  concorrido ou concorra com mais de cinquenta por  cento do patrimônio ou da  receita anual, serão punidos na forma desta lei. 

        Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando‐se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos";  e)  Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei ATÉ O LIMITE DO VALOR DA HERANÇA.  37. certo Comentários do professor: 

Art. 12 da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa):   "Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente".  38. certo Comentários do professor: 

Art. 10 da Lei 8.429/92: "Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou CULPOSA, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente". 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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 39. errado Comentários do professor: 

Segundo  a  professora  Maria  Sylvia  Zanella  di  Pietro,  "é  plenamente  possível  que  o  mesmo  ato  ou omissão se enquadre nos três tipos de improbidade administrativa previstos na lei. Não se pode conceber um ato que acarrete enriquecimento ilícito ou prejuízo para o erário e que, ao mesmo tempo, não afete os princípios da Administração, especialmente o da legalidade. Nesse caso, serão cabíveis as sanções previstas para a infração mais grave (enriquecimento ilícito).  40. certo Comentários do professor: 

Art. 12 da Lei 8.429/92 (Lei de  Improbidade Administrativa):  "Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato".  41. errado Comentários do professor: 

A  Lei  8.429/92  (Lei  de  Improbidade  Administrativa):    Art.  17,  da  Lei  8.429/92  (Lei  de  Improbidade Administrativa): "A ação principal, que terá o rito ordinário, será PROPOSTA pelo Ministério Público ou pela pessoa  jurídica  interessada,  dentro  de  trinta  dias  da  efetivação  da  medida  cautelar".  Qualquer  pessoa poderá,  na  verdade,  representar  à  autoridade  administrativa  competente  para  que  seja  instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade, nos termos do art. 14 da Lei.  42. certo Comentários do professor: 

Art. 11 da Lei 8.429/92: "Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração  pública  qualquer  ação  ou  omissão  que  viole  os  deveres  de  honestidade,  imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:  VI ‐ deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê‐lo."  

"Art.  12.    Independentemente  das  sanções  penais,  civis  e  administrativas  previstas  na  legislação específica,  está  o  responsável  pelo  ato  de  improbidade  sujeito  às  seguintes  cominações,  que  podem  ser aplicadas  isolada ou  cumulativamente,  de acordo  com a gravidade do  fato:      III  ‐  na hipótese do art.  11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente  e  proibição  de  contratar  com  o  Poder  Público  ou  receber  benefícios  ou  incentivos  fiscais  ou creditícios,  direta  ou  indiretamente,  ainda  que  por  intermédio  de  pessoa  jurídica  da  qual  seja  sócio majoritário, pelo prazo de três anos". 

 43. errado Comentários do professor: 

Art. 12 da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa):  "Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, QUE PODEM SER APLICADAS ISOLADA OU CUMULATIVAMENTE, de acordo com a gravidade do fato".  44. certo Comentários do professor: 

A pretensão de ressarcimento pelo prejuízo causado ao erário é imprescritível.  Art. 37, § 5º, da CF/88 ‐ "A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, RESSALVADAS as respectivas ações de ressarcimento". 

 

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45. certo Comentários do professor:  O  art.  3°,  da  Lei  8.429/92,  deixa  claro  que  as  disposições  da  Lei  de  Improbidade Administrativa  somente serão aplicáveis sobre àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra (com o agente) na prática do ato.  Vejamos:  "As  disposições  desta  lei  são  aplicáveis,  no  que  couber,  àquele  que, mesmo  não  sendo  agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta". O particular,  agindo  isoladamente, não pode  ser  responsabilizado pela prática de ato  ímprobo. Há, desta forma, a necessidade da presença do agente público. Vejamos o julgado abaixo do STJ: PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RÉU PARTICULAR. AUSÊNCIA  DE  PARTICIPAÇÃO  CONJUNTA  DE  AGENTE  PÚBLICO  NO  PÓLO  PASSIVO  DA  AÇÃO  DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Os arts. 1º e 3º da Lei 8.429/92 são expressos ao prever a responsabilização de todos, agentes públicos ou não, que induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma, direta ou indireta. 2. Não figurando no polo passivo qualquer agente público, não há como o particular figurar sozinho como réu em Ação de Improbidade Administrativa.  46. d Comentários do professor:   a)  as  pessoas  jurídicas  estão  sujeitas  às  penalidades  patrimoniais.  Conforme  se  verifica  no  REsp (Recurso Especial) n. 970.393: "PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO  CIVIL  PÚBLICA  POR  ATO  DE  IMPROBIDADE.  VIOLAÇÃO  AO  ARTIGO  535  DO  CPC  INOCORRENTE. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO. LEGITIMIDADE PASSIVA. Considerando que as pessoas  jurídicas podem ser beneficiadas e  condenadas por atos  ímprobos, é de se concluir que, de forma correlata, podem figurar no polo passivo de uma demanda de improbidade, ainda que desacompanhada de seus sócios".   Contudo, referidas pessoas não sofrem as penalidades restritivas de direito, como, por exemplo, a suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública.    b)  a  decisão  condenatória  proferida  por  órgão  judicial  produz  efeitos  somente  apenas  após  o trânsito em julgado da sentença condenatória, em se tratando da perda da função pública e da suspensão dos direitos políticos.   c)  tanto  a  autoridade  jurisdicional  quanto  a  administrativa  são  competentes  para  determinar  o afastamento  provisório  do  agente  público  acusado,  quando  a  medida  se  fizer  necessária  à  instrução processual.   d) é vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações baseadas na Lei 8.429/92, haja vista que a finalidade  da  ação  não  é  apenas  o  ressarcimento  civil  ao  erário,  visando  a  preservação  do  patrimônio público  e  o  respeito  ao  princípio  da  Indisponibilidade, mas,  também,  a  punição  do  culpado  pelo  ato  de improbidade.     e) diz o art. 23, da Lei 8.429/92, que as ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nela podem  ser  propostas  dentro  do  prazo  prescricional  previsto  em  lei  específica  para  faltas  disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.  47. d Comentários do professor: I.  A  Lei  8.429/92  atinge  agentes  públicos  e  particulares  que  induzam  ou  concorram  na  prática  do  ato ímprobo.  II. A Lei 8.429/92 alcança atos praticados em prejuízo do patrimônio de entidades privadas que contem com a participação pública, ainda que a título de subvenção.  

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III.  Um  mesmo  fato  delituoso  pode  acarretar,  cumulativamente,  ao  agente,  sanções  civis,  penais  e administrativas, não ficando caracterizado bis in idem.   48. e Comentários do professor:  a) Mauricio e Pedro podem ser processados por ato de improbidade que enseja enriquecimento ilícito se for comprovada a conduta dolosa, independentemente de efetivo prejuízo ao erário. b) Mauricio e Pedro podem ser processados no campo penal, civil e administrativo pela prática do ato de improbidade administrativa. c)  Pedro  e  Maurício  podem  ser  responsabilizados  por  ato  de  improbidade,  ficando  sujeitos  às responsabilidades civil, penal e administrativa. d) Mauricio pode ser responsabilizado por ato de improbidade e Pedro, também. e) Mauricio e Pedro podem ser processados por ato de improbidade, sem prejuízo da responsabilização no campo  penal.  O  art.  37,  §  4º,  da  CF/88  diz  que  “os  atos  de  improbidade  administrativa  importarão  a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”.  49. a Comentários do professor: a) Recebida a petição inicial da ação de improbidade administrativa, o juiz pode, em decisão fundamentada e no prazo legal, rejeitar a ação se estiver convencido da inexistência de improbidade. Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá‐la e determinará a notificação do requerido, para que se manifeste, por escrito,  em  até  15  dias.  A  decisão  judicial  se  dará  em  até  30  dias  do  recebimento  da  manifestação  do requerido. O juiz poderá:   a) rejeitar a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita, ou   b) receber a petição inicial e mandar citar o réu para que apresente sua contestação (da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento).  b) a suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.  c) constitui ato de improbidade administrativa a omissão culposa ou dolosa que cause lesão ao erário.  d)  Notários  e  registradores  também  estão  sujeitos  às  penalidades  da  lei  em  questão  referentes  a enriquecimento ilícito por serem considerados agentes públicos para os fins dessa lei. São denominados de agentes delegados ou de agentes em colaboração com o Estado.  e) No caso de réu que ocupe cargo em comissão, a ação de improbidade administrativa deverá ser ajuizada até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança.  50. e Comentários do professor:  a) O  ajuizamento  da  ação  de  improbidade,  ante  as  repercussões  sancionatórias  na  esfera  administrativa, NÃO obstará a instauração de processo administrativo disciplinar. b)  Ocorrendo  o  ajuizamento  de  ação  penal,  a  ação  de  improbidade  administrativa  e  o  processo administrativo disciplinar NÃO ficarão suspensos até o trânsito em julgado do processo na esfera criminal. c) Se o servidor for condenado a reparar o prejuízo causado ao erário por meio da ação de improbidade e vier a falecer, a obrigação PODERÁ se estender aos seus sucessores, até o limite do valor da herança. Diz o art.  8°  da  Lei  8.429/92:  "o  sucessor  daquele  que  causar  lesão  ao  patrimônio  público  ou  se  enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. d) Mesmo não possuindo vínculo efetivo com a administração, o particular que  induz ou concorre para a prática de ato de improbidade administrativa estará sujeito às sanções decorrentes do ato de improbidade. administrativa, que só são aplicadas aos servidores públicos que possuam cargo efetivo. e)  Não  haverá  a  possibilidade  de  acordo  ou  transação  em  sede  de  ação  de  improbidade  administrativa, mesmo que o referido agente público realize o ressarcimento ao erário antes da sentença. A ação principal 

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terá o rito ordinário e será proposta pelo Ministério Público ou pela entidade jurídica elencada no art.1º da Lei 8.429/92 que tenha sofrido o ato de improbidade administrativa. Referida ação deverá ser protocolada dentro  de  30  dias  da  efetivação  da  medida  cautelar,  não  sendo  cabível  qualquer  acordo,  transação  ou conciliação,  haja  vista  que  a  finalidade  da  ação  não  é  apenas  o  ressarcimento  civil  ao  erário,  visando  a preservação do patrimônio público e o respeito ao princípio da Indisponibilidade, mas, também, a punição do culpado pelo ato de improbidade. Se a ação for proposta pela Pessoa Jurídica, então o Ministério Público atuará, obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade do processo.  51. b Comentários do professor: a)  não  é  qualquer  irregularidade,  ainda  que meramente  administrativa,  ou  transgressão  disciplinar,  que estará caracterizada a improbidade administrativa. Um atentado a princípios, por exemplo, sem a presença do elemento subjetivo, DOLO, não caracteriza a prática de improbidade administrativa. b) é punível a  tentativa de  improbidade quando o resultado não ocorreu por motivo alheio à vontade do agente.  A  finalidade  da  ação  não  é  apenas  o  ressarcimento  civil  ao  erário,  visando  a  preservação  do patrimônio público e o respeito ao princípio da indisponibilidade, mas, também, a punição do culpado pelo ato de improbidade ou pela tentativa de praticá‐lo. Tanto é verdade, que o princípio da insignificância não se aplica aos atos de improbidade administrativa, conforme disposto na alínea "d".  c)  o  uso  de  veículo  oficial  para mero  transporte  de móvel  particular  do  agente  público  a  sua  residência caracteriza, sim, improbidade administrativa. d) o princípio da insignificância NÃO se aplica aos atos de improbidade administrativa. e)  a  prática  de  tipo  penal  NÃO  é  suficiente  para  caracterizar  a  improbidade  administrativa,  pois  um assassinato, por exemplo, não é ato de improbidade administrativa.  

                    

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SERVIÇOS PÚBLICOS  

Prova: FCC ‐ 2011 ‐ TRT ‐ 23ª REGIÃO (MT) ‐ Analista Judiciário ‐ Execução de Mandados 

01) O Jurista José dos Santos Carvalho Filho apresenta o seguinte conceito para um dos princípios dos serviços  públicos:  Significa  de  um  lado,  que  os  serviços  públicos  devem  ser  prestados  com  a  maior amplitude  possível,  vale  dizer,  deve  beneficiar  o maior  número  de  indivíduos. Mas  é  preciso  dar  relevo também  ao  outro  sentido,  que  é  o  de  serem  eles  prestados,  sem  discriminação  entre  os  beneficiários, quando tenham estes as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruição. Trata‐se do princípio da: 

a) modicidade. b) continuidade. c) eficiência. d) generalidade. e) atualidade. 

 Prova: FCC ‐ 2011 ‐ TRT ‐ 14ª Região (RO e AC) ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 

02) NÃO constitui princípio inerente ao regime jurídico dos serviços públicos:  a) imutabilidade. b) modicidade. c) cortesia. d) generalidade. e) continuidade. 

 Prova: FCC ‐ 2011 ‐ TRE‐TO ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 

03) Um dos princípios concernentes aos serviços públicos denomina‐se princípio da atualidade, que, em síntese, significa: 

a) igualdade entre os usuários dos serviços contratados. b) modernidade das técnicas, melhoria e expansão do serviço. c) razoabilidade no valor atualizado das tarifas exigidas. d) continuidade na prestação do serviço público. e) bom tratamento para com o público usuário do serviço contratado. 

 Prova: FCC ‐ 2010 ‐ TRT ‐ 22ª Região (PI) ‐ Analista Judiciário ‐ Tecnologia da Informação 

04) Analise as assertivas abaixo acerca dos princípios inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos. I  ‐ É garantido, a favor do contratado pela Administração, o direito adquirido à manutenção do regime 

jurídico de prestação do serviço público vigorante no momento em que foi ajustada a contratação.  II ‐ Pelo princípio da igualdade dos usuários perante o serviço público, desde que a pessoa satisfaça as 

condições legais, ela faz jus à prestação do serviço, sem qualquer distinção de caráter legal.  III  ‐  É  consequência  do  princípio  da  continuidade  do  serviço  público,  no  que  concerne  aos  contratos 

administrativos,  o  reconhecimento  de  privilégios  para  a  Administração,  como  o  uso  compulsório  dos recursos humanos e materiais do contratado, quando necessário à continuidade do serviço. 

IV ‐ Uma das facetas do princípio da generalidade significa que os serviços públicos devem ser prestados com a maior amplitude possível, ou seja, beneficiando o maior número possível de indivíduos. 

Está correto o que se afirma APENAS em: a) I e II. b) I, II e IV. c) II e III. d) II, III e IV. e) III e IV. 

 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Prova: FCC ‐ 2010 ‐ TJ‐PI ‐ Assessor Jurídico 

5) NÃO corresponde a um dos princípios inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos o princípio da: 

a) cortesia. b) eficiência. c) modicidade. d) permanência. e) individualização. 

 Prova: FCC ‐ 2009 ‐ TRT ‐ 3ª Região (MG) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 

06) A prestação de serviços públicos, na forma prevista pela Constituição Federal, a) incumbe sempre ao Poder Público, não podendo ser realizado por particulares. b) pode ser atribuída ao particular, dispensada a licitação quando se tratar de permissão. c) incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, 

sempre através de licitação. d) é facultada aos particulares, independentemente de licitação, com base no princípio da livre iniciativa. e)  cabe  exclusivamente  ao  Poder  Público,  quando  tiver  caráter  essencial,  e  quando  passível  de 

remuneração, por tarifa cobrada diretamente do usuário.  

Prova: FCC ‐ 2011 ‐ TJ‐AP ‐ Titular de Serviços de Notas e de Registros 

07) É INCOMPATÍVEL com os princípios inerentes aos serviços públicos:  a) aplicação plena da “exceção do contrato não cumprido” contra a Administração Pública. b) sujeição do exercício do direito de greve a condições especiais. c) exigência de permanência do servidor em serviço, quando pede exoneração, pelo prazo fixado em lei. d) aplicação do instituto da encampação. e) paridade de tratamento de usuários, com igualdade de acesso. 

 Prova: FCC ‐ 2009 ‐ TCE‐GO ‐ Analista de Controle Externo ‐ Tecnologia da Informação 

08) Considere as afirmações abaixo, relativas ao conceito de serviço público: I  ‐  O  conceito  de  serviço  público  varia  no  tempo  e  no  espaço,  cabendo  a  cada  ordenamento  jurídico 

definir quais são tais serviços.  II ‐ No Brasil, os serviços públicos são relacionados pela Constituição, embora haja espaço para a criação 

de novos serviços públicos por lei formal.  III  ‐  O  conceito  estrito  de  serviço  público  inclui  toda  prestação  de  serviços  pelos  órgãos  do  Estado  e 

entidades da Administração Indireta que possa gerar comodidade fruível pelos cidadãos, tais como justiça e segurança pública. Está correto o que se afirma APENAS em: 

a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPU ‐ Analista – Direito 

09) Em relação a serviços públicos e à disciplina legal sobre as empresas públicas, julgue os itens a seguir. Por  expressa  determinação  constitucional,  devem,  obrigatoriamente,  ser  diretamente  prestados  pelo 

Estado os serviços postal, de aproveitamento energético dos cursos de água e de transporte  ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais. 

(   ) Certo   (   ) Errado  

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Prova: CESPE ‐ 2004 ‐ Polícia Federal ‐ Escrivão da Polícia Federal – Regional 

10) No que  se  refere aos  serviços públicos, bem como à  concessão e à permissão de  serviço público, julgue os itens a seguir. 

Os serviços públicos de competência municipal são enumerados  taxativamente  na  Constituição Federal de 1988. 

(   ) Certo   (    ) Errado  

Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ INPI ‐ Analista de Planejamento – Direito 

11) No que concerne a serviços públicos, julgue o próximo item.  A  permissão  e  a  concessão  de  serviços  públicos  apresentam,  entre  outras,  a  seguinte  diferença:  a 

primeira pode ser feita à pessoa física ou à jurídica que, por sua conta e risco, demonstre capacidade para seu desempenho; já a segunda, só à pessoa jurídica ou a consórcios de empresas.  

(   ) Certo   (   ) Errado  

Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCU ‐ Auditor Federal de Controle Externo 

12) Julgue o próximo item, relativo a concessão e permissão de serviços públicos. A  permissão  de  serviço  público  possui  contornos  bilaterais,  mas,  diferentemente  da  concessão  de 

serviço público, não pode ser caracterizada como de natureza contratual. (   ) Certo   (   ) Errado 

 Prova: FCC ‐ 2013 ‐ MPE‐SE ‐ Analista – Direito 

13) O Município de Aracajú pretende delegar  à  iniciativa privada a prestação do  serviço municipal  de transporte  coletivo  de  passageiros.  Após  estudos  técnicos  e  econômico‐  financeiros,  resolveu  fazê‐lo  por meio de concessão comum de serviço público, disciplinada pela Lei no 8.987/1995. Para tanto, é necessário, entre outras providências,  

a)  realizar  procedimento  licitatório,  em  qualquer  modalidade,  havendo,  no  entanto,  necessidade  de justificar a escolha.  

b)  realizar  procedimento  licitatório,  na modalidade  concorrência,  com  participação  restrita  a  pessoas jurídicas.  

c)  realizar  procedimento  licitatório,  na  modalidade  concorrência,  do  qual  poderão  participar  pessoas físicas e pessoas jurídicas.  

d) firmar contrato escrito, por prazo determinado, não sendo obrigatória a realização de licitação, por se tratar de concessão, não de permissão de serviços públicos.  

e)  firmar  contrato  escrito,  por  prazo  determinado,  sendo  obrigatória  a  realização  de  procedimento licitatório, na modalidade leilão.  

Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐RO ‐ Agente Administrativo 14) Os serviços públicos indelegáveis são aqueles que só podem ser prestados pelo Estado diretamente, 

tais como os serviços de defesa nacional, segurança interna e os de transporte coletivo. (   ) Certo   (   ) Errado 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANTT ‐ Todos os Cargos ‐ Conhecimentos Básicos 15) Em razão de falhas na prestação do serviço de conservação e operação de rodovia federal, a ANTT 

aplicou multa à concessionária exploradora do serviço, a qual, contudo, permaneceu prestando o serviço de forma inadequada, descumprindo diversas obrigações estabelecidas no contrato de concessão.  

Considerando a situação hipotética acima apresentada, julgue o item seguinte. A concessionária tem o dever de prestar aos usuários o serviço adequado, entendido como aquele que 

satisfaz  as  condições  de  segurança,  generalidade,  cortesia  na  sua  prestação  e  modicidade  das  tarifas, estando de acordo com as condições estabelecidas em legislação. 

(   )Certo   (   )Errado 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ INPI ‐ Analista de Planejamento ‐ Direito 16)  Uma  empresa  concessionária  do  serviço  de  energia  elétrica  pode  suspender  o  fornecimento  de 

energia, desde que precedido de aviso prévio, no caso de inadimplemento da conta. (   ) Certo   (   )Errado 

 Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ TJ‐RR ‐ Analista ‐ Processual 17)  Na  permissão  de  serviço  público,  o  poder  público  transfere  a  outrem,  pessoa  física  ou  jurídica,  a 

execução de  serviço público,  para que o exerça em  seu próprio  nome e por  sua  conta e  risco, mediante tarifa paga pelo usuário. 

(   )Certo   (   )Errado  

Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ PRF ‐ Agente Administrativo ‐ Classe A Padrão I 18)  A  concessão  de  serviço  público,  precedida  ou  não  da  execução  de  obra  pública,  será  formalizada 

mediante contrato administrativo. (   )Certo   (   ) Errado 

 Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Câmara dos Deputados ‐ Analista Legislativo ‐ Consultor Legislativo Área VIII   19)  Com  relação  à  execução  direta  e  indireta,  à  concessão,  à  permissão  e  à  autorização  de  serviços 

públicos, julgue o item a seguir.  As agências reguladoras são órgãos pertencentes à administração pública direta.  (   ) Certo   (   )Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico – Administrativo 20) Considere que o Estado tenha criado uma entidade e a ela tenha transferido, por  lei, determinado 

serviço público. Nesse caso, ocorreu descentralização por meio de delegação. (   ) Certo   (   )Errado  Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TRT ‐ 13ª Região (PB) ‐ Técnico Judiciário ‐ Tecnologia da Informação 21) O conceito de serviço público sofreu evolução desde a sua concepção original, comportando, para 

sua  definição,  elemento  subjetivo,  objetivo  e  formal.  O  conceito  atualmente  vigente,  consagrado  pela Constituição Federal e legislação pátria, permite afirmar que 

 a) a prestação de serviços públicos por particulares é vedada quando se trata de serviço de titularidade do Estado. 

 b) serviços públicos próprios ou exclusivos pressupõem a titularidade do Estado, admitindo, contudo, a prestação por particulares mediante concessão ou permissão. 

 c) apenas mediante o instituto da concessão, condicionada à prévia licitação, admite‐se a prestação de serviço público por particulares. 

 d)  o  instituto  da  concessão  transfere  ao  particular  a  titularidade  do  serviço  público,  enquanto  a permissão outorga apenas a sua execução. 

 e) os serviços públicos não exclusivos de Estado, ou impróprios, tais como saúde e educação, podem ser explorados por particulares mediante concessão. 

 Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TRT ‐ 16ª REGIÃO (MA) ‐ Técnico Judiciário ‐ Administrativa 22) Um particular questionou a atuação da Administração pública, tendo em vista a inobservância de um 

dos  princípios  basilares  dos  serviços  públicos,  justificando  não  ter  havido  urbanidade  na  prestação  do serviço. Trata‐se do princípio da 

 a) continuidade.  b) modicidade.  c) universalidade.  d) mutabilidade.  e) cortesia. 

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 Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TRT ‐ 18ª Região (GO) ‐ Juiz do Trabalho 23)  Serviço  público  de  natureza  exclusiva  e,  no  tocante  ao  regime  de  prestação,  deve  ser  classificado 

como uti universi. Refere‐se ao serviço  a) educacional.  b) de fornecimento de energia.  c) postal.  d) de limpeza dos logradouros públicos.  e) de atendimento à saúde. 

 

   

                    

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GABARITO 01.d Comentários do professor: 

O  art.  3,  IV,  da  lei  9.074/95  determina  que  serão  observados  pelo  poder  concedente  o  atendimento abrangente  ao  mercado,  sem  exclusão  das  populações  de  baixa  renda  e  das  áreas  de  baixa  densidade populacional  inclusive  as  rurais.  A  doutrina  informa  que  deve  ser  assegurado  aos  administrados  o atendimento  sem discriminação a  todos os que se encontrem na área abrangida pelo serviço, desde que atendam a requisitos gerais e  isonômicos. Assim, pelo princípio da generalidade (ou da universalidade), o serviço público deverá ser prestado à maior quantidade possível de usuários.  02.a Comentários do professor: 

A  imutabilidade  não  é  princípio  inerente  ao  regime  jurídico  dos  serviços  públicos  mas,  sim,  o  da "mutabilidade", segundo o qual, nas palavras de Maria Sylvia Zanella di Pietro, "o princípio da mutabilidade do  regime  jurídico  ou  da  flexibilidade  dos meios  aos  fins  autoriza mudanças  no  regime  de  execução  do serviço para adaptá‐lo ao interesse público, que é sempre variável no tempo.  03.b Comentários do professor: 

O princípio da "atualidade" compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço, conforme dispõe o parágrafo segundo do art. 6 da lei 8.987/95.   04.d Comentários do professor: 

A  professora  Maria  Sylvia  nos  ensina  que  em  decorrência  do  "princípio  da  mutabilidade  do  regime jurídico" nem os servidores públicos, nem os usuários dos serviços públicos, tampouco os contratados pela Administração  possuem  direito  adquirido  à manutenção  de  determinado  regime  jurídico.  Portanto,  falsa está a primeira assertiva (I). As demais assertivas estão conceitualmente corretas.  05.e Comentários do professor: 

Dentre os princípios inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos encontram‐se os da regularidade, continuidade,  eficiência,  segurança,  atualidade,  generalidade,  cortesia  na  prestação  do  serviço  e modicidade das tarifas  (vide o parágrafo primeiro do art. 6 da  lei 8.987/95). Portanto,  falsa é a alternativa "e", que fere o princípio da generalidade.  06.c Comentários do professor: 

vide o art. 175 da CF/88.  07.a Comentários do professor: 

A  inaplicabilidade  da  "exceptio  non  adimpleti  contractus"  contra  a  Administração  não  tem  caráter absoluto,  mas  relativo.  Se  a  empresa  contratada  comprovar  judicialmente  que  não  consegue  continuar prestando o serviço público se o Poder concedente não cumprir com a sua contraprestação pecuniária, por exemplo, poderá ensejar judicialmente a rescisão contratual.  08.e Comentários do professor: 

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As afirmativas I e II estão corretas, podendo você, aluno, assimilar‐lhes os conteúdos. A afirmativa III está errada, pois se refere não ao conceito "estrito" de serviço público, mas, sim, ao conceito "amplo" de serviço público, qual seja, o de que serviço público é "toda atividade que o Estado exerce para cumprir os seus fins". Nesse conceito, o doutrinador Mário Mazagão, por exemplo, inclui a atividade judiciária e a administrativa.  09.errado Comentários do professor: 

Os serviços de aproveitamento energético dos cursos de água e de transporte  ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais podem ser prestados diretamente pelo Estado ou, conforme determinação constitucional do art. 21, XII, "b" e "d", através de concessão, permissão ou autorização.  10. errado Comentários do professor: 

Os serviços públicos de competência municipal, arrolados no art. 30, V, da CF/88, são exemplificativos (e não taxativos) e diz: "compete aos municípios organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou  permissão,  os  serviços  públicos  de  interesse  local,  incluído  o  de  transporte  coletivo,  que  tem  caráter essencial".  11. certo Comentários do professor:  

  A  permissão  pode  ser  feita  à  pessoa  física  ou  à  jurídica  e  a  concessão  de  serviços  públicos  só  à pessoa jurídica ou a consórcios de empresas (jamais a pessoas físicas), haja vista a elevada complexidade do  serviço a ser prestado por ela.   12. errado Comentários do professor: 

A  permissão  para  o  particular  prestar  serviços  públicos  se  dá  através  da  realização  obrigatória  de licitação e da assinatura de contrato de adesão. Portanto, a permissão de serviço público possui contornos bilaterais e, da mesma forma que a concessão de serviço público, pode ser caracterizada como de natureza contratual.  13. b Comentários do professor: 

A  concessão  de  serviço  público  requer  procedimento  licitatório  prévio  na  modalidade  concorrência, obrigatoriamente,  e  com  participação  restrita  a  pessoas  jurídicas  ou  consórcio  de  empresas.  É  vedada  a pessoas físicas, haja vista o alto grau de complexidade da atividade a ser prestada pelo particular.  14. errado Comentários do professor:  

Os  serviços  públicos  indelegáveis  são  aqueles  que  só  podem  ser  prestados  pelo  Estado  diretamente (centralizadamente ou por intermédio das pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Indireta), tais como os serviços de defesa nacional, diplomacia, prestação jurisdicional e segurança interna. Devemos  observar  que  os  serviços  de  transporte  coletivo,  telefonia  e  energia  elétrica  são  delegáveis, podendo,  portanto,  ser  prestados  por  particulares  mediante  descentralização  por  delegação  (ou  por colaboração).  15. certo  Comentários do professor:  

Conforme dispõe o art. 175 da CF/88, “Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos”. 

Parágrafo único. A lei disporá sobre: I ‐ ... 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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II ‐ ... III ‐ ... IV ‐ a obrigação de manter serviço adequado. Assim, toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento 

dos usuários, conforme estabelecido na Lei 8.987/95, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. Serviço  público  adequado  é  o  que  satisfaz  as  condições  de  regularidade,  continuidade,  eficiência, 

segurança,  atualidade,  generalidade,  cortesia  na  sua  prestação  e  modicidade  das  tarifas.  Referidas condições  são  denominadas  pela  doutrina  como  os  “princípios  do  serviço  público”  e  se  encontram expressos no art. 5 da Lei 8.987/95.  16. certo Comentários do professor: 

É o que dispõe o art. 6o, §3o, II, da lei 8.987/95: “Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: 

II ‐ por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.  17. certo Comentários do professor: 

O  inciso  IV, art. 2o, da  lei 8.987/95, dispõe que a permissão de serviço público é a “delegação, a  título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco”.  18. certo Comentários do professor: 

Conforme  determina  o  art.  4º  da  lei  8.987/95,  “a  concessão  de  serviço  público,  precedida  ou  não  da execução de obra pública,  será  formalizada mediante  contrato, que deverá observar os  termos desta  Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação”.  19. errado Comentários do professor: 

As  agências  reguladoras  são  entidades  administrativas  pertencentes  à  administração  pública  indireta, com a natureza de autarquias.  20. errado Comentários do professor: 

Se  o  Estado  criar  uma  entidade  e  a  ela  transferir,  por  lei,  determinado  serviço  público,  ocorrerá  a "descentralização  administrativa  por  outorga  (por  serviços,  técnica  ou  funcional).  Neste  caso,  há  a transferência da própria titularidade do serviço. 

 21. b Comentários do professor: 

a) a prestação de serviços públicos por particulares NÃO é vedada, quando a lei assim o permite, embora a titularidade do serviço permaneça nas mãos do Estado. 

b) serviços públicos próprios ou exclusivos pressupõem a titularidade do Estado, admitindo, contudo, a prestação por particulares mediante concessão ou permissão (alternativa correta).  

Para  alguns  doutrinadores,  serviços  próprios  são  aqueles  que  o  Estado  deve  prestar,  por  serem  de interesse  coletivo  e  representarem  comodidades  materiais  para  os  administrados,  sujeitos,  portanto,  ao regime jurídico de direito público. Referidos serviços podem ser prestados diretamente pelo Estado (serviço postal,  por  exemplo)  ou  indiretamente  (por  seus  delegatários),  tais  como  os  serviços  de  telefonia, transporte, água,  luz,  lixo, esgoto, etc. Ressalte‐se,  contudo, que a  titularidade do serviço permanece nas mãos do Estado. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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c)  mediante  o  instituto  da  concessão  ou  da  permissão,  condicionada  à  prévia  licitação,  admite‐se  a prestação de serviço público por particulares. 

d)  o  instituto  da  concessão  ou  da  permissão  NÃO  transfere  ao  particular  a  titularidade  do  serviço público, mas tão somente a execução do serviço. 

e)  os  serviços  públicos  não  exclusivos  de  Estado,  ou  impróprios,  tais  como  saúde  e  educação,  são explorados por particulares sem ter ocorrido delegação por parte do Estado para a prestação dos mesmos. 

 22. e Comentários do professor:  

a)  continuidade:  os  serviços  públicos  não  devem  sofrer  interrupção,  salvo  em  algumas  situações excepcionais.  

b) modicidade: preço acessível ao usuário e suficiente para remunerar o prestador. c)  universalidade:  também  conhecido  por  princípio  da  generalidade  ou  princípio  da  igualdade  dos 

usuários,  isto  é,  o  serviço  deve  ser  prestado  sem  discriminação  a  todos  que  o  solicitem,  dentro  da  área abrangida pelo delegatário, desde que atendam às condições legais/técnicas exigidas, restando observado, aqui,  o  princípio  da  isonomia  (igualdade).  Por  este  princípio,  o  delegatário  deverá,  também,  atender  ao mercado de forma abrangente, sem exclusão da população rural, ou de baixa renda, ou de baixa densidade populacional.  

d) mutabilidade: possibilidade de alteração unilateral das regras que incidem sobre o serviço, em razão de interesse público. 

e) cortesia: tratamento do usuário do serviço público com urbanidade e presteza.  

23. b Comentários do professor:  

Serviços  públicos  próprios  ou  exclusivos  pressupõem  a  titularidade  do  Estado,  admitindo,  contudo,  a prestação  por  particulares  (delegatários)  mediante  concessão  ou  permissão.  Para  alguns  doutrinadores, serviços próprios são aqueles que o Estado deve prestar, por serem de interesse coletivo e representarem comodidades  materiais  para  os  administrados,  sujeitos,  portanto,  ao  regime  jurídico  de  direito  público. Referidos  serviços  podem  ser  prestados  diretamente  pelo  Estado  (serviço  postal,  por  exemplo)  ou indiretamente (por seus delegatários), tais como os serviços de telefonia, transporte, água, luz, lixo, esgoto, etc. Ressalte‐se, contudo, que a titularidade do serviço permanece nas mãos do Estado. 

    

 

  

         

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RESPONSABILIDADE CIVIL  

Prova: FCC ‐ 2014 ‐ SEFAZ‐RJ ‐ Auditor Fiscal da Receita Estadual ‐ Prova 1 1) Em matéria de responsabilidade civil das pessoas  jurídicas de direito privado prestadoras de serviço 

público,  nos  termos do art.  37,  §  6º,  da Constituição  Federal,  a  jurisprudência mais  recente do  Supremo Tribunal Federal alterou entendimento anterior, de modo a considerar que se trate de responsabilidade 

a) objetiva relativamente a terceiros usuários e a terceiros não usuários do serviço. b) subjetiva relativamente a terceiros usuários e a terceiros não usuários do serviço. c) objetiva relativamente a terceiros usuários, e subjetiva em relação a terceiros não usuários do serviço. d) subjetiva relativamente a terceiros usuários, e objetiva em relação a terceiros não usuários do serviço. e) subjetiva, porém decorrente de contrato, relativamente a terceiros usuários, e objetiva em relação a 

terceiros não usuários do serviço.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MC ‐ Atividade Técnica de Suporte – Direito  

2) No que concerne à responsabilidade civil do Estado, julgue os próximos itens. Para  que  fique  configurada  a  responsabilidade  civil  do  Estado,  é  necessário  que  o  ato  praticado  seja 

ilícito. (   ) Certo    (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DPE‐DF ‐ Defensor Público  

3) A respeito da responsabilidade civil do Estado, julgue os itens seguintes. Considere  que  o  Poder  Judiciário  tenha  determinado  prisão  cautelar  no  curso  de  regular  processo 

criminal  e  que,  posteriormente,  o  cidadão  aprisionado  tenha  sido  absolvido  pelo  júri  popular.  Nessa situação  hipotética,  segundo  entendimento  do  STF,  não  se  pode  alegar  responsabilidade  civil  do  Estado, com  relação  ao  aprisionado,  apenas  pelo  fato  de  ter  ocorrido  prisão  cautelar,  visto  que  a  posterior absolvição do réu pelo júri popular não caracteriza, por si só, erro judiciário. 

(   ) Certo    (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ SERPRO ‐ Analista ‐ Advocacia 4) Caso o poder público seja condenado em ação de responsabilidade civil pelos danos causados por seu 

servidor a terceiro, caberá ação regressiva do Estado contra o servidor, ação esta cujo prazo prescricional será de três anos. 

(   ) Certo     (   ) Errado Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ SERPRO ‐ Analista – Advocacia 5) Na  teoria  do  risco  administrativo,  verifica‐se  a  necessidade  de  a  vítima  comprovar  a  culpa  da 

administração. (   ) Certo     (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TJ‐DF ‐ Analista Judiciário ‐ Oficial de Justiça Avaliador 6) Suponha que o  TJDFT,  por  intermédio de um oficial  de  justiça,  no  exercício de  sua  função pública, 

pratique ato administrativo que cause dano a terceiros. Nessa situação, não se aplicam as regras relativas à responsabilidade civil do Estado, já que os atos praticados pelos juízes e pelos auxiliares do Poder Judiciário não geram responsabilidade do Estado. 

(   ) Certo     (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ TJ‐CE ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 7) Acerca da responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta. a) As autarquias  respondem pelos danos que  seus   agentes, nessa   qualidade,    causarem   a  terceiros, 

devendo, para tanto, estar caracterizado o dolo ou a culpa na hipótese da prática de atos comissivos. b)  A  culpa  concorrente  da  vítima,  a  força  maior  e  a  culpa  de  terceiros  são  consideradas  causas 

excludentes da responsabilidade objetiva do Estado. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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c) A reparação de danos causados pelo Estado a terceiros pode ser feita tanto no âmbito administrativo, quanto na esfera judicial. Caso a administração não reconheça desde logo a sua responsabilidade e não haja entendimento  entre  as  partes  quanto  ao  valor  da  indenização,  o  prejudicado  poderá  propor  ação  de indenização contra a pessoa jurídica causadora do dano. 

d) De acordo com a teoria da culpa do serviço público, não há o dever do ente público de indenizar os terceiros pelos danos causados pela omissão do Estado. 

e) No que tange à evolução da temática relacionada à responsabilidade civil do Estado, a regra adotada inicialmente  foi  a  da  responsabilidade  subjetiva,  caminhando‐se,  posteriormente,  para  a  teoria  da irresponsabilidade. 

 Prova: FEPESE ‐ 2014 ‐ MPE‐SC ‐ Analista do Ministério Público 8) A Responsabilidade Civil do Estado quanto aos atos comissivos: a) Toma por base a culpa presumida. b) Não admite excludentes de imputação e nem de causalidade c) Faculta o direito de regresso por parte do Estado. d) Toma por base a teoria da responsabilidade objetiva. e) Prescinde da comprovação do nexo causal já que tem por base a teoria do risco integral.  Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TRT ‐ 18ª Região (GO) ‐ Juiz do Trabalho 9) Com relação à responsabilidade civil na atuação estatal, considere as seguintes afirmações:  I  ‐  Em  ação  de  responsabilidade  por  dano  causado  a  particular,  o  ente  público  réu  pode  buscar  a 

responsabilização do agente público autor do dano, por meio da nomeação à autoria.  II ‐ O regime de responsabilidade objetiva da pessoa jurídica prestadora de serviços públicos pelos danos 

que causar em razão de sua atividade se aplica tanto em favor de usuários do serviço prestado quanto em favor de terceiros não‐usuários.  

III ‐ A absolvição do agente público causador de dano a particular, na esfera penal, nem sempre impede sua responsabilização perante a Administração, em ação regressiva.  

Está correto o que se afirma APENAS em: a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ STF ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 10) Se, no exercício de suas funções, um servidor público agride verbalmente cidadão usuário de serviço 

público, não haverá responsabilidade objetiva do Estado devido à inexistência de danos materiais. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ STF ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 11) Nos casos de condutas omissivas, a doutrina e a jurisprudência dominantes reconhecem a aplicação 

da teoria subjetiva, estando assim o dever de indenizar condicionado à comprovação do elemento subjetivo da culpa ou dolo. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ STF ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 12) É  causa  de  exclusão  da  responsabilidade  civil  do  Estado  a  ausência  de  comprovação  da  conduta 

estatal, do dano e do nexo de causalidade entre a conduta e o dano. (  ) Certo     (  ) Errado Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 17ª Região (ES) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Administrativa 13)  A  teoria  do  risco  administrativo  prega  que  a  responsabilidade  civil  do  Estado  depende  da 

comprovação da ausência do serviço público. 

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(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ ANCINE ‐ Todos os Cargos ‐ Analista Administrativo Áreas I, II e III 14)  A  responsabilidade  das  empresas  de direito  privado prestadoras  de  serviços  públicos  pelos  danos 

causados  por  seus  agentes  não  é  objetiva,  sendo  necessária  a  comprovação  de  culpa  para  viabilizar  sua responsabilização na esfera civil. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ BACEN ‐ Analista ‐ Gestão e Análise Processual 15)  A  responsabilidade  civil  objetiva  do  Estado  não  abrange  as  empresas  públicas  e  sociedades  de 

economia mista exploradoras de atividade econômica. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ BACEN ‐ Analista ‐ Gestão e Análise Processual 16) Os efeitos da ação regressiva movida pelo Estado contra o agente que causou o dano transmitem‐se 

aos herdeiros e sucessores, até o limite da herança, em caso de morte do agente. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ BACEN ‐ Analista ‐ Gestão e Análise Processual 17) De acordo com a teoria da culpa administrativa, existindo o fato do serviço e o nexo de causalidade 

entre esse fato e o dano sofrido pelo administrado, presume‐se a culpa da administração. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DPRF ‐ Policial Rodoviário Federal 18) Um PRF, ao desviar de um cachorro que surgiu inesperadamente na pista em que ele trafegava com a 

viatura  de  polícia,  colidiu  com  veículo  que  trafegava  em  sentido  contrário,  o  que  ocasionou  a morte  do condutor desse veículo. Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir. 

Em razão da responsabilidade civil objetiva da administração, o PRF será obrigado a ressarcir os danos causados à administração e a terceiros, independentemente de ter agido com dolo ou culpa. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Especialista ‐ Todas as áreas ‐ Conhecimentos Básicos 19) A administração só poderá indenizar pessoa lesada por ato praticado por um de seus agentes se for 

proposta,  contra  ela,  ação  judicial  de  indenização,  que  seguirá  o  procedimento  comum,  ordinário  ou sumário. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DEPEN ‐ Agente Penitenciário 20)  Para  que  fique  configurada  a  responsabilidade  civil  objetiva  do  Estado,  é  necessário  que  o  ato 

praticado pelo agente público seja ilícito. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐RO ‐ Agente Administrativo 21) O  fato  que  gera  a  responsabilidade  tem  de  estar  diretamente  atrelado  ao  aspecto  da  licitude  e 

ilicitude do fato. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MI ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 22) Considere que um particular, ao avançar o sinal  vermelho do  semáforo, tenha  colidido  seu  veículo contra veículo oficial pertencente a uma autarquia que trafegava na contramão. Nessa situação, o Estado 

deverá ser integralmente responsabilizado pelo dano causado ao particular, dado que, no Brasil, se adota a 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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teoria  da  responsabilidade  objetiva  e,  de  acordo  com  ela,  a  culpa  concorrente  não  elide  nem  atenua  a responsabilidade do Estado de indenizar. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Administrador 23) O pressuposto da responsabilidade civil é a existência de dano, ou seja, sem que ele ocorra, inexiste 

essa responsabilidade. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Administrador 24) Se, em razão da realização da Copa do Mundo de futebol, em 2014, o Congresso Nacional editar lei 

que disponha que a União será responsável pelos danos que causar, por ação ou omissão, à FIFA, entidade organizadora  do  mundial,  tal  lei  será  inconstitucional,  dado  que,  consoante  o  disposto  na  CF,  para  que ocorra a responsabilidade do Estado, é necessário que o agente tenha agido com dolo. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2006 ‐ IPAJM ‐ Advogado 25) Bernardo,  advogado  do  IPAJM,  atrasado  para  a  realização  de  uma  audiência,  atravessou  um 

cruzamento com o semáforo vermelho e colidiu com seu veículo pessoal na traseira de um veículo do IPAJM que trafegava na via, provocando avarias em ambos os veículos. Na semana seguinte, Bernardo ajuizou ação indenizatória contra o estado do Espírito Santo, pedindo ressarcimento dos danos causados pelo acidente. 

    Considerando a situação hipotética apresentada acima e a doutrina do direito administrativo acerca da responsabilidade  civil  do  Estado,  além  dos  princípios  e  das  normas  referentes  à  administração  direta  e indireta, julgue.  

Nesse  caso,  o  polo  passivo da  referida  ação  indenizatória  é  o  estado do  Espírito  Santo,  pois  o  IPAJM, como toda autarquia, não pode compor o polo passivo.  

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PRF ‐ Policial Rodoviário Federal 26)  Em  razão  da  responsabilidade  civil  objetiva  da  administração,  o  PRF  será  obrigado  a  ressarcir  os 

danos causados à administração e a terceiros, independentemente de ter agido com dolo ou culpa. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MPU ‐ Técnico Administrativo 27) Considere que veículo oficial conduzido por servidor público, motorista de determinada autoridade 

pública,  tenha  colidido  contra o  veículo de um particular. Nesse  caso,  tendo o  servidor  atuado de  forma culposa e provados a conduta comissiva, o nexo de causalidade e o resultado, deverá o Estado, de acordo com a teoria do risco administrativo, responder civil e objetivamente pelo dano causado ao particular. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TRT ‐ 10ª REGIÃO (DF e TO) ‐ Analista Judiciário ‐ Área Judiciária 28) A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a 

vítima ter concorrido para o seu aperfeiçoamento.  (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2008 ‐ SERPRO ‐ Analista ‐ Advocacia 29) Pela teoria do risco integral, a ambulância de um hospital público que venha a atropelar um ciclista 

não será civilmente responsável pelo fato se houver culpa exclusiva do ciclista. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2010 ‐ Caixa – Advogado 30) 

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 a) No caso de danos causados por rebelião em presídio, que resulte na morte de detento, o STJ possui entendimento  pacificado  de  que  a  responsabilidade  do  Estado  somente  ocorrerá  na  hipótese  de  restar demonstrada a culpa (ou dolo) do agente público responsável pela guarda. 

 b) A teoria do risco integral somente é prevista pelo ordenamento constitucional brasileiro na hipótese de dano nuclear,  caso em que o poder público  será obrigado a  ressarcir os danos causados, ainda que o culpado seja o próprio particular. 

 c) Segundo a jurisprudência atual do STF, o art. 37, § 6.º, da Constituição Federal de 1988 (CF) deve ser interpretado  no  sentido  de  definir  que  a  responsabilidade  civil  das  pessoas  jurídicas  de  direito  privado prestadoras de serviço público é objetiva somente em relação aos usuários do serviço, não se estendendo tal entendimento para os não usuários. 

 d) Segundo a jurisprudência majoritária do STJ, nas ações de indenização fundadas na responsabilidade civil objetiva do Estado, é obrigatória a denunciação à  lide do agente supostamente responsável pelo ato lesivo, até mesmo para que o poder público possa exercer o direito de regresso. 

 e)  Na  hipótese  de  falha  do  serviço  público  prestado  pelo  Estado,  é  desnecessária  a  comprovação  do nexo de causalidade entre a ação omissiva atribuída ao poder público e o dano causado a terceiro. 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ CPRM ‐ Analista em Geociências ‐ Direito 31) A  responsabilidade  da  administração  é  objetiva  quanto  aos  danos  causados  por  atuação  de  seus 

agentes. Nos danos causados por omissão da administração pública, a indenização é regulada pela teoria da culpa administrativa. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2012 ‐ DPE‐ES ‐ Defensor Público 32) A responsabilidade civil da administração pública por atos comissivos é objetiva, embasada na teoria 

do risco administrativo, isto é, independe da comprovação da culpa ou dolo. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: FCC ‐ 2014 ‐ SEFAZ‐PE ‐ Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ‐ Conhecimentos Gerais 33) Considere o trecho do acórdão do Superior Tribunal de Justiça e as assertivas a seguir: “Quanto  ao  mérito,  nos  termos  da  jurisprudência  do  STJ,  a  responsabilidade  civil  do  Estado  para 

condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário, dessa forma, comprovar negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.  

(...)  Como  se  vê,  da  análise das  razões do acórdão  recorrido,  observa‐se que  este  delineou a  controvérsia 

dentro do universo  fático‐probatório.  Caso  em que  não há  como aferir  eventual  inexistência  de nexo  de causalidade sem que se abram as provas ao reexame.”(Min. Rel. Humberto Martins; AgR no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL no 501.507 ‐ RJ; j. 27.05.2014)  

I. Embora a Constituição Federal tenha estabelecido a modalidade objetiva de responsabilidade para o Estado  tanto  para  atos  omissivos,  quanto  para  atos  comissivos,  a  jurisprudência  mitigou  esse  rigor, passando‐a a subjetiva em ambas as hipóteses.  

II. O Superior Tribunal de Justiça admite a modalidade subjetiva de responsabilidade para o Estado nos casos de omissão, o que não afasta a necessidade de demonstração do nexo de causalidade.  

III.  Para  a  comprovação  da  responsabilidade  objetiva  não  é  necessária  a  demonstração  de  nexo  de causalidade e de culpa do agente público, enquanto que na responsabilidade subjetiva, esses requisitos são indispensáveis.  

De acordo com o exposto, está correto o que se afirma em  a) III, apenas.  b) I e II, apenas.  c) I, II e III.  d) II, apenas.  e) I e III, apenas.  

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TRT ‐ 16ª REGIÃO (MA) ‐ Técnico Judiciário ‐ Administrativa 34)  Francisco  é  servidor  de  sociedade  de  economia  mista,  prestadora  de  serviço  público.  Em 

determinada  data,  Francisco,  no  exercício  de  sua  função,  intencionalmente,  causou danos  a  particulares. Nesse caso, a responsabilidade da sociedade de economia mista pelos danos ocasionados é 

 a) objetiva.  b) subjetiva.  c) subsidiária.  d) inexistente.  e) disjuntiva.  Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TCE‐PI ‐ Auditor Fiscal de Controle Externo 35) Quanto à responsabilidade extracontratual do Estado, é correto afirmar:  a) O Estado só se responsabiliza por atos praticados no exercício da função administrativa, respondendo 

os demais Poderes, em nome próprio, por atos praticados no exercício das respectivas funções.  b)  A  responsabilidade  patrimonial  do  Estado,  ao  contrário  do  direito  privado,  decorre  de  atos  ilícitos 

praticados por agentes administrativos, não incidindo nas hipóteses de atos lícitos, mesmo que causadores de danos excessivos a terceiros. 

 c) Restringe‐se às hipóteses de atos comissivos, lícitos ou ilícitos, causadores de dados a terceiros.  d) A existência de nexo de causalidade entre o dano experimentado pelo particular e o comportamento 

da Administração é seu fundamento.  e) Não prescinde da prova de culpa ou dolo do agente administrativo que deve ser  comprovada pelo 

terceiro prejudicado.  Prova: FCC ‐ 2014 ‐ TCE‐PI ‐ Assessor Jurídico 36)  A  responsabilidade  civil  do  Estado  e  dos  agentes  públicos  é  estudada  no  Brasil  há  tempos, 

encontrando fundamento inclusive na Constituição de 1824. A propósito da evolução doutrinária acerca da responsabilidade dos entes públicos, bem como o que consta da Constituição Federal, é correto afirmar: 

 a) o histórico da responsabilidade civil do Estado trilhou caminho desde a irresponsabilidade total, antes do Estado de Direito, sofrendo paulatino abrandamento verificado com a adoção das teorias civilistas, até se alcançar as teorias que consolidaram a responsabilidade objetiva do Estado. 

 b) a responsabilidade civil do Estado iniciou‐se à semelhança do direito civil, baseada na culpa do agente público, afastando‐se do regime comum com o passar do tempo, em face da identificação da necessidade de  estabelecimento  de  regras  próprias,  consolidando‐se  a  responsabilidade  subjetiva  que  vige  até  os tempos atuais. 

 c) a responsabilidade civil do Estado foi cunhada com base no direito comum, razão pela qual continua a depender, essencialmente, da existência da culpa do agente público. 

 d)  o  histórico  da  responsabilidade  civil  do  Estado  no  ordenamento  brasileiro  demonstra  que  a responsabilidade objetiva já se encontrava presente desde a primeira constituição, ainda que não se falasse em teoria do risco. 

 e) o histórico da responsabilidade civil do Estado indica que o ordenamento jurídico brasileiro sempre a consagrou,  em  variados  graus  e  medidas,  prevalecendo  atualmente  a  modalidade  de  responsabilidade subjetiva para atos comissivos e a de responsabilidade objetiva para atos omissivos. 

 Prova: FCC ‐ 2014 ‐ METRÔ‐SP ‐ Analista Desenvolvimento Gestão Júnior ‐ Administração de Empresas 37) Uma ambulância estadual trafegava por via local de determinado Município, num dia chuvoso, sem 

que  estivesse  atendendo  nenhum  chamado,  vez  que  havia  deixado,  há  pouco,  um  paciente  no  hospital público mais próximo. No trajeto de retorno, na tentativa de desviar de um buraco na pista, não sinalizado, colidiu com um bueiro, que estava com a tampa erguida, ocasionando danos de expressivo valor no veículo. Considerando que o  serviço prestado pela ambulância estadual  também  foi prejudicado pela  interrupção temporária,  considere  as  seguintes  alternativas,  com vistas  a  identificar  fundamento da  responsabilidade civil nas disposições da Constituição Federal: 

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I.  Considerando  que  estava  chovendo,  está‐se  diante  de  hipótese  de  força‐maior,  excludente  de responsabilidade,  não  sendo  possível  pleitear  do  Município  indenização  pelos  danos  causados  na ambulância estadual.  

II.  Considerando  que  o  Município  não  agiu  com  o  zelo  e  responsabilidade  esperados,  sinalizando  o buraco e se ocupando de manter em adequado funcionamento as tampas de bueiros, em especial na época de  chuvas,  deve  responder  civilmente  pelos  danos  causados  na  ambulância  estadual,  observado  do procedimento legal para tanto.  

III.  Não  obstante  o  Município  tenha  violado  deveres  de  manutenção  e  sinalização  da  via  por  ele administrada,  entre  entes  públicos  não  incide  responsabilidade  civil,  resolvendo‐se  eventuais intercorrências por meio de cooperação 

Dentre as assertivas acima, está correto o que consta em:  a) III, apenas.  b) II e III.  c) II, apenas.  d) I e III.  e) I e II.  Prova: FCC ‐ 2014 ‐ SABESP ‐ Advogado 38) Analise a seguinte assertiva: Desastres ocasionados por chuvas, tais como, enchentes, inundações e 

destruições, excluem a responsabilidade estatal. A assertiva em questão; a)  não  está  correta,  pois  inexiste  excludente  da  responsabilidade  estatal,  sendo  hipótese  de 

responsabilidade subjetiva.  b) está correta, não comportando exceção.  c) não está correta, pois, em regra, o Estado responde diante de fatos decorrentes da natureza.  d) está correta, mas se for comprovado que o Estado omitiu‐se no dever de realizar certos serviços, ele 

responderá pelos danos.  e) não está correta, pois o Estado sempre responde objetivamente.  2015 CESPE AGU Advogado da União 39) Com relação ao controle da administração pública e à responsabilidade patrimonial do Estado, julgue 

o seguinte item. Situação hipotética: Um veículo oficial da AGU, conduzido por servidor desse órgão público, passou por 

um  semáforo  com  sinal  vermelho  e  colidiu  com  um  veículo  particular  que  trafegava  pela  contramão. Assertiva:  Nessa  situação,  como  o  Brasil  adota  a  teoria  da  responsabilidade  objetiva,  existirá  a responsabilização indenizatória integral do Estado, visto que, na esfera administrativa, a culpa concorrente elide apenas parcialmente a responsabilização do servidor. 

(   ) Certo   (   ) Errado  2015 CESPE AGU Advogado da União 40) No tocante à responsabilidade civil, julgue o item que se segue. Conforme jurisprudência pacificada no STJ, em caso de conduta omissiva, a responsabilidade do Estado 

enseja a presença da culpa, consistente no descumprimento do dever de impedir o evento danoso.  2015 FAURGS TJ‐RSProva: Outorga de Delegação de Serviços Notoriais e Registrais  41)  No  que  se  refere  à  responsabilidade  civil  do  Estado,  assinale  a  alternativa  que  contém afirmativa 

correta.   a)  As  pessoas  jurídicas  de  direito  público  e  as  de  direito  privado  prestadoras  de  serviços  públicos 

responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

  b)  O  servidor  público  não  será  responsabilizado,  em  nenhuma  hipótese,  pelos  danos  causados  a terceiros. 

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  c) Somente as pessoas jurídicas de direito público poderão ser responsabilizadas pelos danos causados por seus agentes, nessa qualidade, a terceiros. 

  d)  Exclusivamente  os  danos  patrimoniais  comprovados  serão  objeto  de  indenização  pelas  pessoas jurídicas de direito público. 

 2015 CESPE STJ ‐ todos os Cargos 42) Julgue o item seguinte, acerca do controle exercido e sofrido pela administração pública. A responsabilidade da administração pública decorrente de omissão resulta de seu dever de agir e da 

capacidade de essa ação evitar o dano. (   ) Certo   (   ) Errado  2015 FCC TRT ‐ 15ª Região Juiz do Trabalho Substituto 43)  O  Fórum  de  determinada  comarca  estava  passando  por  obras  de  reformas  para  acessibilidade  e 

reforço  de  segurança,  além  de  pequenos  reparos  e  modernização.  O  cronograma  e  planejamento  de execução permitiam a continuidade das atividades, com interdições parciais e temporárias por setores do prédio. Assim, apesar das dificuldades, foi possível manter o planejamento de audiências e o atendimento ao  público.  Em  um  dado  dia,  um  dos  operários  descuidou‐se  do  isolamento  da  área  em  obras,  não realizando a devida identificação e tamponamento de alguns buracos. Um cidadão, que tinha ido ao fórum pela  primeira  vez,  convocado  a  depor  como  testemunha,  se  enganou  quanto  a  direção  correta  e,  tendo adentrado  o  local  das  obras,  acidentou‐se  em  um  dos  buracos,  sofrendo  lesões  corporais  e, consequentemente, experimentando prejuízos em decorrência de despesas médicas e hospitalares. Cabe    

a)  à  empresa  contratada  para  as  obras,  além  do  dever  de  prestar  socorro,  a  integral  e  exclusiva responsabilidade pelo ressarcimento dos danos morais e materiais  causados,  tendo em vista que  inexiste vínculo jurídico com o Estado.  

b) à vítima ser indenizada pelos danos morais e materiais sofridos, podendo pleiteá‐los diretamente da empresa responsável pelas obras, mas também pode demandar o Poder Público pelo dever de fiscalizar a correta  identificação dos espaços destinados às obras, a  fim de que as atividades  forenses pudessem ser desenvolvidas adequadamente.  

c)  responsabilização exclusiva e  integral do Poder Público,  tendo em vista que o acidente ocorreu nas dependências  do  Fórum,  equipamento  público,  bem  como  devido  à  presença  da  vítima  no  local  ser compulsória, em razão de convocação recebida.  

d) à vítima a comprovação de culpa do operário responsável pela identificação dos locais de trabalho da empresa, tendo em vista que, como se trata de empresa privada, embora a contratação da empresa tenha se dado por meio de licitação, o contrato submete‐se ao regime do código civil.  

e) afastar, preliminarmente, a ausência de culpa da vítima, ou seja, a impossibilidade de identificação do buraco  e,  diante  da  confirmação,  a  responsabilização  pelos  danos  morais  e  materiais,  em  litisconsórcio compulsório da empresa responsável pelas obras e do Poder Público, a primeira sob a modalidade subjetiva e o segundo pela modalidade objetiva. 

 2015 CESPE STJ Técnico Judiciário ‐ Administrativa 44) Tendo em vista que, no Brasil, o Estado é responsável pelos atos praticados por seus agentes, julgue 

o próximo item, a respeito da responsabilidade civil do Estado. A  responsabilidade  objetiva  do  Estado  por  danos  causados  a  terceiros  tem  sustentação  na  teoria  da 

culpa administrativa. (   ) Certo   (   ) Errado  2015 FGV TJ‐RO Oficial de Justiça 45)  Pedro,  motorista  concursado  do  Município  do  Rio  de  Janeiro,  no  exercício  de  sua  atividade 

profissional, atropela uma pessoa que atravessava na faixa de pedestre, com o semáforo fechado para os carros. Os familiares da vítima, então ajuízam ação de responsabilidade civil em face do Município, o qual, em  sua  contestação,  alega  que  apenas  Pedro,  o  motorista,  era  responsável  pela  reparação  do  dano. Considerando os dados fornecidos pelo problema, é correto afirmar que: 

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  a) de fato, apenas Pedro, autor do dano, responde pela sua reparação;   b) o Município somente responderia pelo dano se o Prefeito o houvesse causado;   c) o Município responde pelos atos do seu agente que, nessa qualidade, cause dano a terceiro;   d) o Município é pessoa jurídica de direito privado e, por isso, não responde pelos atos de seus agentes;   e) o Município, como pessoa jurídica de direito interno, só responde em ação de regresso  2015 CESPE MPOG Analista Técnico Administrativo 46) João, agente administrativo de uma empresa estatal prestadora de serviço público, no exercício de 

suas funções, causou prejuízo a terceiro, não usuário do serviço. Nessa situação hipotética, O  indivíduo  prejudicado  deve  provar  a  culpa  de  João  para  exigir  da  empresa  estatal  a  reparação  dos 

danos que lhe foram causados. (   ) Certo   (   ) Errado  2015 CESPE MPOG Técnico de Nível Superior 47) Julgue o próximo item, a respeito do controle da administração e da responsabilidade civil do Estado. Mesmo a  conduta  lícita  de  agente  estatal  que,  no  exercício de  suas  funções,  causar  dano a  terceiros, 

ensejará responsabilidade civil do Estado. (   ) Certo   (   ) Errado   2015 CESPE FUB Administrador 48) Considerando a responsabilidade civil do Estado, julgue o item seguinte. De acordo com a teoria do risco administrativo, é vedado considerar a culpa exclusiva da vítima como 

hipótese de exclusão da responsabilidade civil do Estado. (   ) Certo   (   ) Errado   2015 CESPE FUB Administrador 49) Considerando a responsabilidade civil do Estado, julgue o item seguinte. A responsabilidade civil do Estado deve ser excluída em situações inevitáveis, isto é, em caso fortuito ou 

em evento de força maior cujos efeitos não possam ser minorados. (   ) Certo   (   ) Errado   2015 CESPE FUB Administrador 50) Considerando a responsabilidade civil do Estado, julgue o item seguinte. A  constatação  do  dano  moral  ou  material  é  um  dos  elementos  necessários  à  configuração  da 

responsabilidade civil do Estado. (   ) Certo   (   ) Errado   2015 NC‐UFPR Prefeitura de Curitiba ‐ PR Procurador 51) “ACIDENTE DE TRÂNSITO  ‐  Responsabilidade  civil  do  Estado  ‐  Bicicleta  colhida por  veículo oficial  ‐ 

Culpa da vítima não demonstrada ‐ Aplicação da teoria do risco integral ‐ Indenização devida”. Analise a ementa acima transcrita e assinale a alternativa correta.   a) No Brasil, aplica‐se a teoria do risco integral.  b) No processo evolutivo da responsabilização extracontratual do Estado, foi admitida, na sua origem, a 

irresponsabilidade estatal, porém mitigada pela responsabilidade pessoal do soberano. c) A responsabilidade objetiva contempla a  falta do serviço  (“faute du service”) e admite hipóteses de 

atenuantes e excludentes. 

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d) A  culpa de vítima e o  caso  fortuito  são circunstâncias que atenuam ou excluem a  responsabilidade estatal, porém haverá necessariamente a denunciação à lide do funcionário envolvido no dano. 

e) A responsabilidade objetiva depende da caracterização do nexo de causalidade entre o fato e o dano.                               

 

Gabarito 1.a Comentários do professor: A  responsabilidade  civil  das  prestadoras  de  serviços  públicos  (concessionárias  e  permissionárias)  é 

objetiva e abrange os danos causados aos usuários e aos não usuários do serviço público  (vide o art. 37, parágrafo sexto, da CF/88). Assim, a responsabilidade civil de uma concessionária de transporte coletivo, de efetuar o pagamento de indenização ao lesado, subsistirá, mesmo que nenhuma culpa de seu agente seja provada, salvo se comprovada alguma excludente de responsabilidade (caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima). 

 2. errado Comentários do professor: 

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Para  que  fique  configurada  a  responsabilidade  civil  do  Estado,  não  é  necessário  que  o  ato  danoso praticado  pela  Administração  Pública  seja  exclusivamente  ilícito.  Atos  lícitos  também  podem  ensejar  a responsabilidade civil do Estado. 

 3. certo Comentários do professor:  Se o processo criminal e a prisão cautelar forem regulares e se  justificarem frente às circunstâncias do 

caso em concreto, não restará configurado erro judiciário, mesmo ocorrendo a absolvição posterior do réu pelo júri popular (vide STF ‐ AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO : AI 803831 SP). 

 4.errado Comentários do professor: A  ação  regressiva  do  Estado  contra  o  servidor  público  causador  do  dano  não  está  sujeita  a  qualquer 

prazo  prescricional.  Trata‐se  de  direito  imprescritível,  conforme  se  verifica  pelo  teor  do  art.  37,  §  5º,  da CF/88: "‐ A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento". 

 5.errado Comentários do professor: Pela  teoria  do  risco  administrativo,  não  se  verifica  a  necessidade  de  a  vítima  comprovar  a  culpa  (em 

sentido amplo) da Administração, bastando que exista o dano decorrente de ato comissivo (ação) do Poder Público sem que para ele tenha concorrido a vítima.  

 6. errado  Comentários do professor: Regra  geral,  não  há  que  se  falar  em  responsabilidade  civil  do  Estado  quanto  aos  atos  jurisdicionais 

praticados  pelo  juiz  no  exercício  de  sua  função  típica.  Contudo,  quando  o  juiz/oficial  de  justiça/escrivão (órgão do Poder Judiciário), no exercício de sua função atípica administrativa, praticar atos administrativos que venham a causar danos a  terceiros, haverá,  sim,  responsabilidade civil objetiva da Administração, na modalidade do  risco administrativo.  É  relevante destacar que, no  caso de erro  judiciário  (condenação de inocente, por exemplo) ou de condenado  ficar preso além do tempo fixado na sentença,  também haverá responsabilidade objetiva do Estado. 

Assim, na situação apresentada na questão em análise, se aplicam as regras relativas à responsabilidade civil  do  Estado,  já  que  os  atos  administrativos  danosos  praticados  pelo  oficial  de  justiça  geram responsabilidade civil do Estado.  

 7. c Comentários do professor: a) As autarquias respondem pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a  terceiros, inde‐ pendente de restar caracterizado o dolo ou a culpa na prática do evento danoso. b) A força maior e a culpa de terceiros são consideradas causas excludentes da responsabilidade objetiva 

do Estado. Já a culpa concorrente da vítima caracteriza "atenuante" (e não excludente) de responsabilidade do Estado.  

c) A reparação de danos causados pelo Estado a terceiros pode ser feita tanto no âmbito administrativo, quanto na esfera judicial. Caso a administração não reconheça desde logo a sua responsabilidade e não haja entendimento  entre  as  partes  quanto  ao  valor  da  indenização,  o  prejudicado  poderá  propor  ação  de indenização contra a pessoa jurídica causadora do dano. (alternativa correta) 

d)  De  acordo  com  a  teoria  da  culpa  do  serviço  público  (ou  teoria  da  culpa  anônima/da  culpa administrativa), existe o dever do ente público de indenizar os terceiros pelos danos causados pela omissão do  Estado.  A  culpa  administrativa  decorre  da  inexistência  do  serviço,  do  seu mau  funcionamento  ou  do retardamento do mesmo.  

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e) No que tange à evolução da temática relacionada à responsabilidade civil do Estado, a regra adotada inicialmente  foi  a  da  responsabilidade  subjetiva,  caminhando‐se,  posteriormente,  para  a  teoria  do  risco administrativo. 

 8. d Comentários do professor: A Responsabilidade Civil do Estado quanto aos atos comissivos: a) NÃO toma por base a culpa presumida, pois a responsabilidade civil do Estado independe de dolo ou 

culpa. b)  Admite  excludentes  de  imputação  e  de  causalidade,  haja  vista  que  o  Estado  pode  alegar  em  sua 

defesa as excludentes e as atenuantes de responsabilidade.  c) Faculta o direito de regresso por parte do Estado, mas desde que tenha o agente público agido com 

dolo ou culpa na prática do evento danoso. d) Toma por base a teoria da responsabilidade objetiva, na modalidade risco administrativo (alternativa 

correta). e) Regra geral, não é adotada no Brasil a teoria do risco integral, mas a do risco administrativo. A exceção 

se dá (conforme defendem alguns doutrinadores) com relação aos danos nucleares.   9. e Comentários do professor: I  ‐  Em ação de  responsabilidade por dano causado a particular,  o ente público  (pessoa  jurídica/réu) é 

quem responde pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, conforme preceitua o art.  37,  parágrafo  sexto,  da CF/88, não podendo  figurar no polo passivo da  ação  judicial,  conjuntamente, como litisconsortes, a pessoa jurídica e o seu agente público. 

II ‐ O regime de responsabilidade objetiva da pessoa jurídica prestadora de serviços públicos pelos danos que causar em razão de sua atividade se aplica tanto em favor de usuários do serviço prestado quanto em favor de terceiros não‐usuários. É este o pensamento do STF, que passou a vigorar desde 2009 com o RE 591.874/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski.  

III ‐ A absolvição do agente público causador de dano a particular, na esfera penal, nem sempre impede sua  responsabilização  perante  a  Administração,  em  ação  regressiva,  pois  haverá  a  absolvição  do  agente público  perante  a  Administração  se  ele  for  absolvido  na  esfera  penal  por  "negativa  de  autoria"  ou "inexistência do fato". Contudo, se penalmente for absolvido por "ausência/insuficiência de provas" ou por "ausência de  tipicidade" ou por "qualquer outro motivo", ainda assim poderá ser  responsabilizado civil e administrativamente face a Administração.  

 10. errado Comentários do professor: Se,  no  exercício  de  suas  funções,  um  servidor  público  agride  verbalmente  cidadão  usuário  de  serviço 

público, haverá responsabilidade objetiva do Estado devido à existência de danos morais. 11. certo Comentários do professor: Nos casos de condutas omissivas, a doutrina e a jurisprudência dominantes reconhecem a aplicação da 

teoria subjetiva, estando assim o dever de indenizar condicionado à comprovação, pela vítima, do elemento subjetivo da culpa ou dolo. Assim, há que se provar o dolo (omissão ilícita intencional) ou a culpa (omissão não intencional por negligência, imprudência ou imperícia). 

 12. certo Comentários do professor: Para que fique configurada a responsabilidade objetiva do estado, é necessário que a vítima comprove a 

conduta estatal (o fato danoso), o dano sofrido (material e/ou moral) e o nexo de causalidade (nexo causal) entre a conduta e o dano. 

 

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13. errado Comentários do professor: Por se tratar de modalidade de responsabilidade OBJETIVA, a teoria do risco administrativo prega que a 

responsabilidade civil do Estado independe da comprovação do elemento subjetivo da culpa ou dolo.  14. errado Comentários do professor: A  responsabilidade  das  empresas  de  direito  privado  prestadoras  de  serviços  públicos  pelos  danos 

causados  por  seus  agentes  é  objetiva,  sendo  totalmente  desnecessária  a  comprovação  de  culpa  para viabilizar sua responsabilização na esfera civil. 

 15. certo Comentários do professor: A responsabilidade civil objetiva do Estado não abrange as empresas públicas e sociedades de economia 

mista  exploradoras  de  atividade  econômica,  uma  vez  que  estas  entidades  possuem  a  mesma responsabilidade civil que as empresas da iniciativa privada, qual seja, a responsabilidade subjetiva. 

 16. certo Comentários do professor: Vide  o  art.  8°  da  Lei  8.429/92:  “o  sucessor  daquele  que  causar  lesão  ao  patrimônio  público  ou  se 

enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança”.  17. errado Comentários do professor: De acordo com a teoria da culpa administrativa, cabe ao lesado provar a culpa do Estado por um serviço 

que não  funcionou,  funcionou mal ou  funcionou atrasado. Assim,  não está  certo dizer que presume‐se a culpa da administração, eis que esta deverá ser provada pela vítima. 

 18. errado Comentários do professor: Com relação à responsabilidade civil do Estado a mesma é objetiva, mas a do agente público causador do 

dano  é  subjetiva,  ou  seja,  a  pessoa  jurídica  deve  provar  que  seu  agente  agiu  com  dolo  ou  culpa  para, regressivamente, ser ressarcida. 

 19. errado Comentários do professor: É cabível contra a Pessoa Jurídica causadora do dano ação administrativa ou judicial.  20. errado Comentários do professor: O ato danoso pode ser oriundo até mesmo de uma atividade lícita praticada pela Administração e que 

venha a causar dano ao particular, como por exemplo quando uma viatura da polícia militar, em ronda, se choca contra o carro de um administrado. Neste caso, a Pessoa Jurídica terá responsabilidade civil objetiva e deverá  indenizar a vítima, salvo se comprovar que houve culpa exclusiva da vítima ou caso  fortuito/força maior. 

 21. errado Comentários do professor: É irrelevante para a caracterização da responsabilidade civil objetiva do Estado a licitude ou ilicitude do 

fato danoso.  22. errado 

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Comentários do professor: A responsabilidade civil objetiva da Autarquia será mitigada (atenuada), nos casos de culpa concorrente 

(culpa da Administração e do administrado). Caberá ao judiciário determinar qual é o percentual de culpa de cada uma das partes envolvidas no evento danoso e repartir o ônus da indenização. 

 23. certo Comentários do professor: O  fato  gerador da  responsabilidade  civil  do Estado é o dano. A partir dele, o Estado vê‐se obrigado a 

ressarcir a vítima dos prejuízos suportados, uma vez comprovados, também, a ação danosa e o nexo causal (ou nexo de causalidade).  

 24. errado Comentários do professor: A União, por ser pessoa jurídica com personalidade de direito público, possui responsabilidade OBJETIVA 

pelos  danos  que  seus  agentes,  nesta  qualidade,  causarem  a  terceiros.  Assim,  a  caracterização  da responsabilidade independe da comprovação de dolo ou culpa do agente público causador do dano. 

 25. errado Comentários do professor: A autarquia, por ter personalidade jurídica, tem capacidade processual para ingressar em juízo no polo 

passivo de ação judicial.  26. errado Comentários do professor: A responsabilidade civil do agente é SUBJETIVA diante do Estado. Somente se comprovado o dolo ou a 

culpa é que o mesmo ressarcirá o erário (vide o art. 37, §6, da CF/88).  27. certo Comentários do professor: O  fato  do motorista  ter  agido  de  forma  culposa  não  é  relevante  para  responder  a  questão.  Porém,  a 

parte do enunciado que diz ter de provar a conduta comissiva (ação), o nexo de causalidade e o resultado (dano) e que deverá o Estado responsabilizar‐se de acordo com a teoria do risco administrativo e responder civil e objetivamente, isto sim, é verdadeiro e diz respeito à teoria da responsabilidade objetiva do Estado. 

 28. certo Comentários do professor: Pela  teoria  do  risco  integral,  não  pode  o  Estado  alegar  em  sua  defesa  os  casos  que  configuram 

excludentes de responsabilidade, como, por exemplo, o de "culpa exclusiva da vítima" ou "força maior".  29. errado Comentários do professor: Pela teoria do risco integral, a ambulância de um hospital público que venha a atropelar um ciclista SERÁ 

civilmente responsável pelo fato MESMO se houver culpa exclusiva do ciclista.  30.b Comentários do professor: Há muita divergência na doutrina quanto à aplicabilidade ou não da  teoria do  risco  integral no Brasil. 

Para  o  Cespe,  conforme  verificamos  nesta  questão,  ela  é  aplicada  sim,  mas  somente  no  caso  previsto expressamente na CF/88 (danos nucleares). 

 31. certo Comentários do professor: 

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No julgado RE 179.147, Relator Ministro Carlos Velloso, o STF, por unanimidade, decidiu que "tratando‐se de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil por  tal ato é subjetiva, pelo que exige dolo ou culpa,  numa  de  suas  três  vertentes,  negligência,  imperícia  ou  imprudência,  não  sendo,  entretanto, necessário  individualizá‐la, dado que pode ser atribuída ao serviço público, de forma genérica, a faute de service dos franceses". 

 32. certo Comentários do professor: No  julgado  RE  179.147,  Relator  Ministro  Carlos  Velloso,  o  STF,  por  unanimidade,  decidiu  que  "a 

reponsabilidade  civil  das  pessoas  jurídicas  de  direito  público  e  das  pessoas  jurídicas  de  direito  privado prestadoras de serviço público, responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, ocorre diante dos  seguintes  requisitos:  a)  do dano; b)  da  ação administrativa;  c)  e  desde que haja nexo  causal  entre o dano e a ação administrativa. II ‐ Essa responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, admite pesquisa  em  torno  da  culpa  da  vítima,  para  o  fim  de  abrandar  ou mesmo  excluir  a  responsabilidade  da pessoa jurídica de direito público ou da pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público". 

 33. d Comentários do professor: I.  A  Constituição  Federal  estabeleceu,  como  regra,  a modalidade  objetiva  de  responsabilidade  para  o 

Estado diante dos atos comissivos (ações), conforme se verifica em seu art. 37, parágrafo sexto.  II. O Superior Tribunal de Justiça admite a modalidade subjetiva de responsabilidade para o Estado nos 

casos de omissão (atos omissivos), o que não afasta a necessidade de demonstração do nexo de causalidade (ou nexo causal).  

III.  Para  a  comprovação  da  responsabilidade  objetiva  é  necessária  a  demonstração  de  nexo  de causalidade, mas  não  da  culpa  do  agente  público.  Na  responsabilidade  subjetiva  também é  necessária  a demonstração do nexo de causalidade, além da comprovação do elemento culpa. 

 34. a   Comentários do professor:  Sociedades de Economia Mista, prestadoras de serviços públicos, respondem objetivamente pelos danos 

que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros (vide o artigo 37, parágrafo sexto, da CF/88).  35. d Comentários do professor:  a)  O  Estado  (pessoa  jurídica)  se  responsabiliza  por  atos  danosos  praticados  por  seus  agentes,  nesta 

qualidade, no exercício da função administrativa, legislativa e judiciária.  b) A responsabilidade patrimonial do Estado decorre, não só de atos ilícitos praticados por seus agentes 

administrativos, mas de atos lícitos, também.  c) A responsabilidade civil do Estado não se restringe às hipóteses de atos comissivos, lícitos ou ilícitos, 

causadores de dados a terceiros, pois abrange, também, os atos lícitos ensejadores de danos.  d) A existência de nexo de causalidade entre o dano experimentado pelo particular e o comportamento 

da Administração é seu fundamento, pois a responsabilidade depende da comprovação da ação, do dano e do nexo causal. 

 e)  Prescinde,  sim,  da  prova  de  culpa  ou  dolo  do  agente  administrativo  diante  da  reponsabilidade objetiva do Estado. 

 36. a Comentários do professor:  Histórico  das  Teorias  acerca  da  Responsabilidade  Civil  (ou  extracontratual)  do  Estado:  Teoria  da 

Irresponsabilidade  do  Estado,  Teoria  da  Responsabilidade  Subjetiva  (Teoria  Civilista),  Teoria  da  Culpa Administrativa (Culpa Anônima) e Teoria da Responsabilidade Objetiva na modalidade Risco Administrativo (Teoria Publicista). 

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 37. c Comentários do professor:  I.  É  possível  pleitear  do Município  a  indenização  pelos  danos  causados  na  ambulância  estadual,  pois, 

apesar da chuva, o Município não agiu com o zelo e responsabilidade esperados, sinalizando o buraco e se ocupando de manter em adequado funcionamento as tampas de bueiros, em especial na época de chuvas. Assim, deve o município responder civilmente pelos danos causados na ambulância estadual, observado o procedimento legal para tanto. Não cabe, neste caso, ao município, pleitear, em sua defesa, a excludente de responsabilidade (chuva). Por ter o Município violado deveres de manutenção e sinalização da via por ele administrada e causado danos ao Estado, há que se responsabilizar pois, entre os entes públicos incide, sim, responsabilidade civil. 

 38. d Comentários do professor:  Desastres  ocasionados  por  chuvas,  tais  como,  enchentes,  inundações  e  destruições,  excluem  a 

responsabilidade estatal. Tendo em vista a responsabilidade objetiva, na modalidade risco administrativo, é possível  ao  Estado  alegar  em  sua  defesa  as  denominadas  excludentes  de  reponsabilidade,  como  o  caso fortuito  e  a  força  maior.  Contudo,  se  ficar  comprovado  que,  aliado  ao  evento  da  natureza  (chuvas, enchentes, etc) houve uma omissão estatal no dever de realizar certos serviços, como a limpeza de bueiros, a retirada de entulho das "bocas de  lobo", etc, ele (o Estado) responderá pelos prejuízos suportados pelo particular (neste caso, a responsabilidade será subjetiva, na modalidade culpa anônima). 

 39. errado Comentários do professor: Nessa  situação,  como  o  Brasil  adota  a  teoria  da  responsabilidade  objetiva,  na  modalidade  risco 

administrativo,  existirá  a  responsabilização  indenizatória  PARCIAL  do  Estado,  visto  que,  na  esfera administrativa,  a  culpa  concorrente  elide  apenas  parcialmente  a  responsabilização  do  Estado.  A responsabilidade fica, assim, mitigada, repartida proporcionalmente a medida da culpa de cada um (Estado e vítima). 

 40. certo Comentários do professor: Conforme  jurisprudência pacificada no STJ, em caso de  conduta omissiva do Estado  (quando o Estado 

tem  o  dever  de  agir, mas  não  age),  a  responsabilidade  dele  enseja  a  presença  da  culpa,  consistente  no descumprimento do dever de impedir o evento danoso, haja vista que, nesta situação, a responsabilidade do Estado é SUBJETIVA, na modalidade culpa anônima. 

 41. a Comentários do professor: A alternativa "a" está CORRETA, pois, conforme preceitua o art. 37, §6, da CF 88, "as pessoas jurídicas de 

direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". 

A  alternativa  "b"  está  ERRADA,  pois  o  servidor  público  estará  sujeito  a  ação  regressiva  (ou  ação  de regresso) do Estado. 

A  alternativa  "c"  está  ERRADA,  pois  as  pessoas  jurídicas  de  direito  público  e  as  de  direito  privado poderão ser responsabilizadas pelos danos causados por seus agentes, nessa qualidade, a terceiros. 

A alternativa "d" está ERRADA, pois tanto os danos patrimoniais quanto os morais comprovados serão objeto de indenização pelas pessoas jurídicas. 

 42. certo Comentários do professor:  

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A  responsabilidade  civil  SUBJETIVA  da  administração  pública,  decorrente  de  omissão,  resulta  de  seu dever de agir e da capacidade de essa ação evitar o dano. 

 43. b  44. errado Comentários do professor: A  responsabilidade  objetiva  do  Estado  por  danos  causados  a  terceiros  tem  sustentação  na  teoria  do 

RISCO ADMINISTRATIVO.  45. c Comentários do professor:  A alternativa "c" está correta se confrontada com o art. 37, §6, da CF‐88, que diz " As pessoas jurídicas de 

direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". 

 46. errado Comentários do professor:  O indivíduo prejudicado NAO precisa provar a culpa de João para exigir da empresa estatal a reparação 

dos danos que  lhe  foram causados, uma vez que a  responsabilidade das  estatais prestadoras de  serviços públicos é OBJETIVA. 

 47. certo Comentários do professor:  A responsabilidade civil do Estado ocorre tanto por atos lícitos quanto por atos ilícitos praticados pelos 

agentes públicos, nesta qualidade, no exercício de suas funções.  48. errado Comentários do professor:  De  acordo  com a  teoria  do  risco  administrativo,  a  culpa  exclusiva  da  vítima  é  considerada  como uma 

hipótese de exclusão da responsabilidade civil do Estado.  49. certo Comentários do professor:  Pela teoria da responsabilidade objetiva, na modalidade risco administrativo, é possível ao Estado alegar 

e provar, como excludentes de responsabilidade, a culpa exclusiva da vítima e o caso fortuito ou força maior.  50. certo Comentários do professor:  Sem dano, material ou moral, não há que se falar em ação de indenização contra o Estado.  51. e  

 

     

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CONTROLE   Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ TJ‐CE ‐ Técnico Judiciário ‐ Área Administrativa 1) Ainda com relação ao controle da administração pública, assinale a opção correta. a)  Verificada  a  existência  de  uma  irregularidade  na  atividade  administrativa,  surgirá  a  faculdade  de  o 

órgão de controle propor as providências a serem adotadas. b) O controle  interno da atividade administrativa pode ser provocado por atuação de  terceiros, desde 

que estes estejam investidos da condição de agentes estatais. c) O controle externo realizado pelo Poder  Judiciário é diverso daquele  realizado pelo TCU, o que não 

inviabiliza que o Poder Judiciário revise a atividade de controle executada pelo TCU. d)  Ao  realizar  a  atividade  de  controle  externo,  um  órgão  pode  assumir  exercício  de  competências 

reservadas por lei a outro órgão e invalidar um ato administrativo viciado. e) A titularidade do controle externo da atividade financeira do Estado é da Câmara dos Deputados, com 

auxílio técnico do Tribunal de Contas da União (TCU).  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Câmara dos Deputados ‐ Analista Legislativo ‐ Consultor Legislativo Área VIII 2) Com relação aos controles interno e externo, julgue o item a seguir. No julgamento das contas do presidente da República, cabe ao Tribunal de Contas da União (TCU) emitir 

parecer prévio, que deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional.  (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Câmara dos Deputados ‐ Analista Legislativo ‐ Consultor Legislativo Área VIII 3) Com relação aos controles interno e externo, julgue o item a seguir. Profissional com notório conhecimento na área da administração não pode assumir vaga de ministro do 

Tribunal de Contas da União, dado ser  função privativa de advogados ou contadores com mais de quinze anos de comprovada experiência. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ SUFRAMA ‐ Agente Administrativo 

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4) Considerando  que  a  SUFRAMA,  autarquia  vinculada  ao Ministério  do Desenvolvimento,  Indústria  e Comércio Exterior, pretenda contratar serviços de consultoria para auxiliar na elaboração do Plano Diretor Plurienal da ZFM, julgue os itens a seguir.  

Realizada, a  referida  contratação estará  submetida ao controle do Tribunal de Contas da União, órgão que auxilia o Congresso Nacional na sua atividade de controle externo. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ CADE ‐ Nível Médio ‐ Conhecimentos Básicos 5) No que se  refere aos agentes públicos, aos poderes administrativos e ao controle da administração 

pública, julgue o item subsecutivo. A  função  fiscalizatória  exercida  pelos  tribunais  de  contas  dos  estados  inclui‐se  entre  as  hipóteses  de 

controle do Poder Legislativo sobre os atos da administração pública.  (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ Polícia Federal ‐ Agente Administrativo 6) Considerando que o DPF é órgão  responsável por exercer as  funções de polícia  judiciária da União, 

julgue os itens a seguir. Os atos praticados pelos servidores do DPF estão sujeitos ao controle ministerial, mas não ao do Tribunal 

de Contas da União, que é órgão auxiliar do Congresso Nacional, ao qual compete julgar apenas os atos do presidente da República e demais agentes políticos. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ AGU ‐ Procurador Federal 7) Com relação ao controle interno da administração pública e ao TCU, julgue os itens consecutivos.  O TCU tem o dever de prestar ao Congresso Nacional, a qualquer de suas Casas ou de suas comissões, 

informações sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial que executar, bem como sobre os resultados das auditorias e inspeções que realizar. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ AGU ‐ Procurador Federal 8) Com relação ao controle interno da administração pública e ao TCU, julgue os itens consecutivos.  Uma  autoridade  pública  federal  responsável  pelo  sistema  de  controle  interno  que,  após  tomar 

conhecimento de uma irregularidade ou  ilegalidade praticada no âmbito do órgão em que atue, dela não der ciência ao TCU estará sujeita a ser solidariamente responsabilizada pelo ato irregular ou ilegal. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PC‐DF ‐ Escrivão de Polícia 9) Em relação ao controle legislativo dos atos administrativos, julgue os itens a seguir.  O  princípio  da  separação  dos  poderes  não  impede  o  controle  judicial  sobre  decisão  do  Tribunal  de 

Contas da União que resulte na anulação de autorização conferida ao particular pelo Poder Executivo. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Administrativo 10) Com referência a controle da administração, julgue o item a seguir. Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, a  fiscalização exercida pela Controladoria‐Geral 

da  União  quanto  à  aplicação  de  recursos  públicos  federais  repassados,  nos  termos  de  convênios,  aos municípios implica usurpação de competência do Tribunal de Contas da União. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Administrador 11) Considere que o Congresso Nacional edite determinada lei, sancionada pelo presidente da República, 

que estabeleça o prazo de cento e oitenta dias para sua regulamentação pelo Poder Executivo. Considere, 

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ainda, que, ao exercer seu poder regulamentar, o Poder Executivo o faça extrapolando os limites previstos nessa lei. Nessa situação, o controle desse ato regulamentar pode ser realizado pelo Poder Judiciário e pelo Poder Legislativo. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐RO ‐ Auditor de Controle Externo ‐ Direito 12)  O  direito  de  petição  previsto  constitucionalmente  pode  ser  exercido  tanto  para  a  proteção  de 

direitos individuais do peticionário quanto para a fiscalização de ilegalidades e abusos de poder.  (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ TCE‐RO ‐ Auditor de Controle Externo ‐ Direito 13) O Poder Legislativo tem competência para, ao constatar a existência de ilegalidades na execução de 

determinado  contrato  administrativo,  solicitar  ao  Poder  Executivo  a  adoção  de medidas  saneadoras,  sob pena de sustação do contrato. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ Polícia Federal ‐ Delegado de Polícia 14) O  controle  prévio  dos  atos  administrativos  é  de  competência  exclusiva  da  própria  administração 

pública,  ao  passo  que  o  controle  dos  atos  administrativos  após  sua  entrada  em  vigor  é  exercido  pelos Poderes Legislativo e Judiciário. 

 (   ) Certo   (   ) Errado     Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ PC‐BA ‐ Investigador de Polícia 15) O controle externo da atividade policial civil é função institucional realizada pelo MP estadual.  (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 16) Ao julgar os crimes de responsabilidade do presidente da República, o Senado Federal exerce função 

judicante. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 17) O controle administrativo decorre do poder‐dever de autotutela que a administração dispõe sobre os 

seus próprios atos e agentes. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 18) No Brasil, não se conhece o controle externo popular da administração pública. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ DPE‐ES ‐ Defensor Público ‐ Estagiário 19) Em relação ao controle da administração pública, assinale a opção correta. a)  Dada  a  inafastabilidade  do  controle  externo  da  administração  pública  pelo  Poder  Judiciário  e  pelo 

Poder  Legislativo,  admite‐  se  a  renúncia  pontual  do  controle  interno  pelos  órgãos  de  controle  do  Poder Executivo. 

b) A autotutela não se inclui entre os tipos de controle da administração pública. c) O controle da administração pública pode ser interno e externo. d)  O  controle  da  administração  pública  restringe‐se  ao  mérito  da  atividade  administrativa  sujeita  a 

controle. e) Não podem os administrados participar das ações de controle da administração pública, uma vez que 

constituem prerrogativas exclusivas dos agentes públicos provocar o procedimento de controle, bem como realizá‐lo. 

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 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Administrador 20) É vedado ao Poder Judiciário realizar controle judicial prévio dos atos administrativos. (   ) Certo   (   ) Errado 

 Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MJ ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 21) O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas 

da União, ao qual compete, entre outras atribuições, fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela  União, mediante  convênio,  acordo,  ajuste  ou  outros  instrumentos  congêneres,  a  estado,  ao Distrito Federal ou a município. 

(   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MJ ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 22)  O  mandado  de  segurança  é  uma  das  mais  importantes  ações  judiciais  de  controle  dos  atos  da 

administração pública. Quando o ato for praticado por autoridade no exercício de competência delegada, o mandado de segurança caberá contra a autoridade delegante. 

 (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MJ ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 23) O controle administrativo é instrumento jurídico de fiscalização sobre a atuação dos agentes e órgãos 

públicos, realizado de ofício por iniciativa própria, não se aceitando provocação da parte interessada.  (   ) Certo   (   ) Errado   Prova: CESPE ‐ 2013 ‐ MS ‐ Analista Técnico ‐ Administrativo 24)  Um  juiz  que  determina  a  anulação  de  um  ato  emanado  do  prefeito  de  um  município  estará 

exercendo o controle externo. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ ANTAQ ‐ Técnico Administrativo 25) No tocante ao controle da administração pública, julgue o item subsecutivo. O controle administrativo exercido com base na hierarquia denomina‐se supervisão ministerial. (   ) Certo   (   ) Errado  Prova: CESPE ‐ 2014 ‐ ANTAQ ‐ Técnico Administrativo 26) No tocante ao controle da administração pública, julgue o item subsecutivo. A análise da prestação de contas de uma autarquia federal pelo Tribunal de Contas da União é exemplo 

de controle posterior e externo. (   ) Certo   (   ) Errado  CESPE ‐ ACE (TC‐DF)/2014 27)  Com  relação aos  conceitos,  tipos e  formas de  controles da administração pública,  julgue o  item a 

seguir. O  controle  pode  ser  classificado,  quanto  ao  momento  do  seu  exercício,  em  prévio,  simultâneo  ou  a 

posteriori.  A  exigência  de  laudos  de  impacto  ambiental,  por  exemplo,  constitui  uma  forma  de  controle simultâneo. 

(   ) Certo   (   ) Errado  CESPE ‐ Ag Adm (MDIC)/2014 28)  As  formas  de  controle  interno  na  administração  pública  incluem  o  controle  ministerial,  exercido 

pelos  ministérios  sobre  os  órgãos  de  sua  estrutura  interna,  e  a  supervisão  ministerial,  exercida  por determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas. 

(   ) Certo   (   ) Errado 

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 CESPE ‐ PT (PM CE)/2014 29) Acerca do controle da administração e do princípio da autotutela, julgue o item a seguir.  O controle administrativo sobre os órgãos da administração direta é um controle interno, que permite à 

administração  pública  anular  os  próprios  atos,  quando  ilegais,  ou  revogá‐los,  quando  inoportunos  ou inconvenientes. 

(   ) Certo   (   ) Errado  CESPE ‐ PT (PM CE)/2014 30) Acerca do controle da administração e do princípio da autotutela, julgue o item a seguir.  Considera‐se controle por vinculação o poder de fiscalização e correção que os órgãos da administração 

centralizada exercem sobre as pessoas jurídicas que integram a administração indireta. (   ) Certo   (   ) Errado  CESPE ‐ Adm (PF)/2014  31)  Julgue  o  item  a  seguir,  no  que  concerne  aos  atos  administrativos  e  ao  controle  da  administração 

pública.  Recursos administrativos são todos os meios utilizáveis pelos administrados para provocar o reexame do 

ato  administrativo  pela  administração  pública  e,  pelo  fato  de  o  processo  administrativo  ter  impulsão  de ofício, tais recursos não podem ter efeito suspensivo em hipótese alguma. 

(   ) Certo   (   ) Errado  CESPE ‐ Ag Adm (SUFRAMA)/2014 32) Considerando que a SUFRAMA, autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento,  Indústria e 

Comércio Exterior, pretenda contratar serviços de consultoria para auxiliar na elaboração do Plano Diretor Plurienal da ZFM, julgue o item a seguir. 

 Realizada, a  referida contratação estará submetida ao controle do Tribunal de Contas da União, órgão que auxilia o Congresso Nacional na sua atividade de controle externo. 

(   ) Certo   (   ) Errado  CESPE ‐ TJ (TJ CE)/Judiciária/2014  33) Ainda com relação ao controle da administração pública, assinale a opção correta. a)  Verificada  a  existência  de  uma  irregularidade  na  atividade  administrativa,  surgirá  a  faculdade  de  o 

órgão de controle propor as providências a serem adotadas. b) O controle  interno da atividade administrativa pode ser provocado por atuação de  terceiros, desde 

que estes estejam investidos da condição de agentes estatais. c) O controle externo realizado pelo Poder  Judiciário é diverso daquele  realizado pelo TCU, o que não 

inviabiliza que o Poder Judiciário revise a atividade de controle executada pelo TCU. d)  Ao  realizar  a  atividade  de  controle  externo,  um  órgão  pode  assumir  exercício  de  competências 

reservadas por lei a outro órgão e invalidar um ato administrativo viciado. e) A titularidade do controle externo da atividade financeira do Estado é da Câmara dos Deputados, com 

auxílio técnico do Tribunal de Contas da União (TCU).  CESPE ‐ Ag Adm (CADE)/2014 34) No que se refere aos agentes públicos, aos poderes administrativos e ao controle da administração 

pública, julgue o item subsecutivo.   A  função  fiscalizatória  exercida  pelos  tribunais  de  contas  dos  estados  inclui‐se  entre  as  hipóteses  de 

controle do Poder Legislativo sobre os atos da administração pública. (   ) Certo   (   ) Errado  CESPE ‐ Ag Adm (PF)/2014 ‐ Departamento de Polícia Federal 

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35) Considerando que o DPF é órgão responsável por exercer as funções de polícia judiciária da União, julgue o item a seguir. 

Os atos praticados pelos servidores do DPF estão sujeitos ao controle ministerial, mas não ao do Tribunal de Contas da União, que é órgão auxiliar do Congresso Nacional, ao qual compete julgar apenas os atos do presidente da República e demais agentes políticos. 

(   ) Certo   (   ) Errado  CESPE ‐ AnaTA SUFRAMA/Geral/2014  36)  No  que  concerne  aos  serviços  públicos,  ao  controle  administrativo  e  a  licitação,  julgue  o  item 

subsequente.  Uma das  formas de  controle da  administração pública  é o  controle  judicial,  que  incide  tanto  sobre o 

mérito quanto sobre a legalidade dos atos da administração pública. (   ) Certo   (   ) Errado  CESPE ‐ Proc (MPTCE‐PB)/2014 37)  Assinale  a  opção  correta  no  que  se  refere  ao  controle  jurisdicional  da  administração  pública  no 

direito brasileiro. a) Os  legitimados passivos no mandado de  injunção  serão a autoridade ou órgão público  competente 

para a feitura da norma infraconstitucional regulamentadora, bem como as entidades de direito privado e as pessoas físicas. 

b)  Os  atos  políticos,  dada  sua maior  discricionariedade,  não  são  alvo  de  controle  jurisdicional,  sendo afastados da apreciação da justiça quando lesivos ao patrimônio público. 

c)  Caso  uma  reclamação  administrativa  que  contrarie  indevidamente  uma  súmula  vinculante  editada pelo  STF  seja  por  este  órgão  acolhida,  poderá  ele  anular  o  ato  administrativo  e  determinar  a  prática  de outro. 

d)  O  controle  jurisdicional  da  administração  pública  aplicado  a  atos  administrativos  vinculados  é desencadeado  por  provocação,  ultrapassando  as  fronteiras  da  legalidade  e  adentrando  na  apreciação  de mérito. 

e) O monopólio da  jurisdição cabe ao Poder  Judiciário, admitindo‐se o contencioso administrativo nas decisões sempre que houver desvio da finalidade pública ou imprecisão da lei. 

  CESPE ‐ Contador (MTE)/2014 38) Acerca das licitações e do controle da administração pública, julgue o item subsequente. Na hipótese de um servidor, que foi demitido pelo ministro do MTE, impetrar mandado de segurança em 

desfavor  dessa  autoridade,  estará  sendo  realizado,  por  meio  do  julgamento  do  mencionado  remédio constitucional, o controle judicial da administração pública. 

(   ) Certo   (   ) Errado   CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – Apoio Técnico e Administrativo – Especialidade Técnica 

Administrativa – TCU ‐ 2015  39)  Considerando  o  papel  constitucional  do  TCU  no  que  concerne  à  apreciação,  à  fiscalização  e  ao 

julgamento das contas públicas, julgue os itens a seguir. Compete ao TCU julgar as contas do Presidente da República. (   ) Certo   (   ) Errado  CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – Apoio Técnico e Administrativo – Especialidade Técnica 

Administrativa – TCU ‐ 2015  

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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40)  Considerando  o  papel  constitucional  do  TCU  no  que  concerne  à  apreciação,  à  fiscalização  e  ao julgamento das contas públicas, julgue os itens a seguir. 

Compete ao TCU julgar, administrativamente, as contas dos administradores e demais responsáveis por recursos públicos, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.  

(   ) Certo   (   ) Errado   CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – Apoio Técnico e Administrativo – Especialidade Técnica 

Administrativa – TCU ‐ 2015  41)  Considerando  o  papel  constitucional  do  TCU  no  que  concerne  à  apreciação,  à  fiscalização  e  ao 

julgamento das contas públicas, julgue os itens a seguir. O TCU dispõe de competência para sustar diretamente a execução de um contrato cuja  irregularidade 

seja verificada. (   ) Certo   (   ) Errado   

               

GABARITO 01. certo Comentários do professor: a) Verificada a existência de uma irregularidade na atividade administrativa, surgirá o PODER‐DEVER (e 

não a faculdade ou discricionariedade) de o órgão de controle propor as providências a serem adotadas. 

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b) O controle interno da atividade administrativa pode ser provocado por atuação de terceiros, inclusive por particulares que não estejam investidos da condição de agentes estatais.  

c)  O  controle  externo  realizado  pelo  Poder  Judiciário  é  diverso  daquele  realizado  pelo  TCU,  pois  as decisões jurisdicionais possuem o atributo da definitividade, o que não ocorre quanto às decisões do TCU. Desta forma, não fica inviabilizada a possibilidade do Poder Judiciário revisar as decisões tomadas pelo TCU, devendo anulá‐las, se eivadas de vícios. Destaque‐se que o TCU exerce função não‐judicial quando "julga" as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos. Por esta razão as  decisões  tomadas  pelos  tribunais  de  contas  não  produzem  coisa  julgada,  razão  pela  qual  podem  ser revistas pelo Poder Judiciário.   

d) Ao  realizar a atividade de controle externo, um órgão não pode assumir exercício de competências reservadas por lei a outro órgão e invalidar um ato administrativo viciado. O órgão somente poderá exercer o  controle  externo  que  esteja  expressamente  previsto  no  ordenamento  jurídico  pátrio  como  de  sua competência. 

e) A  titularidade do controle externo da atividade  financeira do Estado é do Congresso Nacional,  com auxílio técnico do Tribunal de Contas da União (vide art. 71 da CF/88). 

02. certo Comentários do professor: A  competência  do  TCU  é  a  de  apreciar,  mediante  parecer  prévio,  as  contas  anuais  do  Presidente  da 

República.  O  Prazo  para  a  elaboração  do  parecer,  pelo  TCU,  é  de  60  dias,  a  contar  do  recebimento.  Ao Congresso Nacional caberá julgar as contas anuais do Presidente da República (vide o art. 71 da CF/88). 

03. errado Comentários do professor: São  requisitos  para  ser  nomeado Ministro  do  TCU:  a)  nacionalidade  brasileira;  b)  idoneidade moral  e 

reputação  ilibada;  c)  mais  de  35  anos  e  menos  de  65;  d)  notórios  conhecimentos  jurídicos,  contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública e e) experiência de mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados na alínea "d". 

04. certo Comentários do professor: Ao TCU compete auxiliar o Congresso Nacional no exercício do controle externo (vide art. 71, da CF/88). 

05. certo Comentários do professor: A  função  fiscalizatória  exercida  pelos  tribunais  de  contas  dos  estados  inclui‐se  entre  as  hipóteses  de 

controle do Poder Legislativo sobre os atos da administração pública. Trata‐se de controle externo exercido pelo  Poder  Legislativo,  auxiliado  pelo  Tribunal  de  Contas.  O  controle  externo  ocorre  quando  um  Poder controla  ato  realizado  por  outro  Poder,  nas  hipóteses  expressamente  previstas  na  CF/88,  no  contexto  do denominado sistema de “freios e contrapesos”, em que um Poder intervém na atuação dos demais visando garantir um perfeito equilíbrio com relação às suas atuações. 

06. errado Comentários do professor: Os  atos  praticados  pelos  servidores  do  DPF  estão  sujeitos  ao  controle  ministerial  e,  também,  ao  do 

Tribunal de Contas da União, que é  órgão  técnico  auxiliar  do  Congresso  Nacional   na  função do controle externo. É importante ressaltar que o TCU não é órgão subordinado ao Congresso. 

07. certo Comentários do professor: É de competência do TCU prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por suas Casas ou 

por suas Comissões acerca das fiscalizações realizadas.  

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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08. certo Comentários do professor: A  CF/88,  em  seu  §  1º,  art.  24,  determina  que  "os  responsáveis  pelo  controle  interno,  ao  tomarem 

conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de  responsabilidade  solidária. Assim, uma autoridade pública  federal  responsável pelo  controle interno que, após tomar conhecimento de uma irregularidade ou ilegalidade praticada no âmbito do órgão em  que  atue,  dela  não  der  ciência  ao  TCU  estará  sujeita  a  ser  solidariamente  responsabilizada  pelo  ato irregular ou ilegal. 

09. certo Comentários do professor: O controle externo realizado pelo Poder Judiciário é diverso daquele realizado pelo TCU, pois as decisões 

jurisdicionais  possuem o  atributo  da  definitividade,  o  que  não  ocorre  quanto  às  decisões  do  TCU.  Desta forma,  não  fica  inviabilizada  a  possibilidade  do  Poder  Judiciário  revisar  as  decisões  tomadas  pelo  TCU, devendo anulá‐las se eivadas de vícios. Destaque‐se que o TCU exerce função não‐judicial quando "julga" as contas  dos  administradores  e  demais  responsáveis  por  dinheiros,  bens  e  valores  públicos.  As  decisões tomadas pelos Tribunais de Contas não produzem coisa  julgada,  razão pela qual podem ser  revistas pelo Poder  Judiciário. Desta  forma, ninguém pode alegar que o princípio da  separação dos poderes  impede o controle externo de legalidade efetuado pelo Poder Judiciário sobre decisão inválida exarada pelo Tribunal de Contas da União. 

10. errado Comentários do professor: Vide  o  informativo  n.  610/2010  do  STF:  "A  Controladoria‐Geral  da  União  ‐  CGU  tem  atribuição  para 

fiscalizar a aplicação dos recursos públicos federais repassados, nos termos dos convênios, aos Municípios. Com  base  nesse  entendimento,  o  Plenário,  por  maioria,  desproveu  recurso  ordinário  em  mandado  de segurança,  afetado  pela  1ª  Turma,  interposto  contra  ato  de  Ministro  de  Estado  do  Controle  e  da Transparência que, mediante sorteio público, escolhera determinado Município para que se submetesse à fiscalização  e  à  auditoria,  realizadas  pela  CGU,  dos  recursos  públicos  federais  àquele  repassados  —  v. Informativo  600.  Asseverou‐se,  de  início,  que  o  art.  70  da  CF  estabelece  que  a  fiscalização  dos  recursos públicos federais se opera em duas esferas: a do controle externo, pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União  ‐ TCU, e a do controle  interno, pelo sistema de controle  interno de cada Poder.  Explicou‐se  que,  com  o  objetivo  de  disciplinar  o  sistema  de  controle  interno  do  Poder  Executivo federal,  e  dar  cumprimento  ao  art.  70  da  CF,  fora  promulgada  a  Lei  10.180/2001.  Essa  legislação  teria alterado a denominação de Corregedoria‐Geral da União para Controladoria‐Geral da União, órgão este que auxiliaria  o  Presidente  da  República  na  sua missão  constitucional  de  controle  interno  do  patrimônio  da União. Ressaltou‐se que a CGU poderia fiscalizar a aplicação de dinheiro da União onde quer que ele fosse aplicado, possuindo tal fiscalização caráter interno, porque exercida exclusivamente sobre verbas oriundas do orçamento do Executivo destinadas a repasse de entes federados. Afastou‐se, por conseguinte, a alegada invasão  da  esfera  de  atribuições  do  TCU,  órgão  auxiliar  do  Congresso  Nacional  no  exercício  do  controle externo, o qual se faria sem prejuízo do interno de cada Poder. 

RMS 25943/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 24.11.2010. (RMS‐25943)" 

11. certo Comentários do professor: Cabe ao Poder Judiciário exercer o controle externo de legalidade sobre o ato normativo eivado de vício. 

Cabe,  também,  à  Administração  Pública,  exercer  autotutela  sobre  seus  próprios  atos,  anulando‐os  se viciados. Por último,  compete exclusivamente ao Congresso Nacional  sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa, conforme despõe o art. 49, V, da CF/88. 

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12. certo Comentários do professor: "Art. 5º, XXXIV, CF/88 ‐ são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito 

de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder". Observe  que  o  direito  do  administrado  de  peticionar  aos  Poderes  Públicos  (Executivo,  Legislativo, 

Judiciário ou, ainda, ao Ministério Público) independe de assistência advocatícia e possibilita o controle dos atos praticados na gestão da coisa pública. Visa a defesa de direitos individuais do requerente ou a defesa do interesse coletivo. O direito de petição pode ser exercido por qualquer pessoa, cidadã ou não, física ou jurídica, nacional ou estrangeira, com ou sem personalidade jurídica.  

13. certo Comentários do professor: O art. 71 da CF/88 dispõe que "o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o 

auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: XI ‐ representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. § 1º ‐ No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que 

solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. § 2º ‐ Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas 

previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. Pelo  teor  dos  dispositivos  acima  citados,  verifica‐se  que,  se  o  órgão/entidade  não  sanar  a  ilegalidade 

dentro do prazo, o TCU comunicará o fato ao Congresso Nacional para que promova diretamente o ato de sustação (paralização dos efeitos) do contrato. Ato contínuo, o Congresso solicitará ao Poder Executivo as medidas cabíveis, tais como a abertura de procedimento administrativo visando anular o contrato. Mas, se o Congresso Nacional ou o Executivo não adotarem as providências cabíveis no prazo de 90 dias, caberá ao TCU  decidir  a  respeito.  Atenção!  Para  o  STF,  o  TCU  não  tem  poder  para  sustar  ou  anular  contratos irregulares, mas sim para impor à autoridade administrativa competente que tome as medidas necessárias à anulação.  Em  havendo  omissão  da  autoridade,  o  TCU  comunicará  o  fato  ao  Congresso  para  que  este providencie o ato de sustação. 

14. errado Comentários do professor: O controle prévio (ou preventivo, ou a priori) dos atos administrativos NÃO é de competência exclusiva 

da  própria  Administração  Pública  (entenda:  Poder  Executivo),  pois  o  Legislativo  e  o  Judiciário  também exercem referido controle. O controle prévio é aquele exercido sobre o ato ANTES que ele inicie a produção de seus efeitos jurídicos, ou seja, antes da conclusão ou operatividade do mesmo. São exemplos de controle prévio: I ‐ autorização prévia do Senado Federal para que as entidades políticas possam firmar empréstimos internacionais (controle prévio do Legislativo); II ‐ Controle efetuado pelo Poder Judiciário mediante liminar em mandado de segurança preventivo  impetrado para  impedir a prática de ato  ilegal  (controle prévio do Poder Judiciário); III ‐ aprovação pelo Senado Federal da escolha de Ministros dos Tribunais Superiores, do Procurador‐Geral  da  República  e  do  Presidente  do  Banco  Central  (controle  prévio  do  Legislativo);  IV  ‐ autorização prévia do Congresso Nacional ao Presidente da República para declarar guerra ou celebrar a paz (controle prévio do Poder Legislativo); V ‐ Atos de homologação de concursos públicos (controle prévio do Poder Executivo). 

15. certo Comentários do professor: É o que determina o art. 129, da CF/88: "São funções institucionais do Ministério Público: VII ‐ exercer o controle externo da atividade policial, ...". 

16. certo Comentários do professor: É o que dispõe o Art. 52 da CF/88: "Compete privativamente ao Senado Federal: 

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I ‐ processar e julgar o Presidente e o Vice‐Presidente da República nos crimes de responsabilidade...". Trata‐se  de  função  atípica  do  Poder  Legislativo,  no  caso,  a  função  judicante.  Por  óbvio,  a  decisão  do 

Senado  não  possui  o  atributo  da  definitividade,  uma  vez  que  referida  característica  está  presente  nas decisões transitadas em julgado do Poder Judiciário. 

17. certo Comentários do professor: Segundo Hely  Lopes Meirelles,  "o  controle  administrativo  deriva  do  poder‐dever  de  autotutela  que  a 

Administração tem sobre seus próprios atos e agentes". Trata‐se, portanto, de um controle de legalidade e de mérito. 

18. errado Comentários do professor: O  controle  externo  popular  é  previsto  constitucionalmente,  por  exemplo,  no  art.  31,  §  3º  (exame  e 

apreciação das contas dos municípios pelos contribuintes), no art. 5, LXXIII (ação popular) e § 2º do art. 74 (denúncia de irregularidades ou ilegalidades perante o TCU). 

19. c Comentários do professor: a) NÃO é admitida a  renúncia, mesmo pontual, do controle administrativo  interno; b) A autotutela SE 

INCLUI entre os tipos de controle da administração pública; c) O controle da administração pública pode ser interno  (autotutela)  e  externo  (controle  efetuado  pelo  legislativo,  por  exemplo);  d)  O  controle  da administração pública pode ser de mérito e de legalidade; e) os administrados PODEM participar das ações de controle da administração pública. 

20. errado Comentários do professor: NÃO  é  vedado  ao  Poder  Judiciário  realizar  controle  judicial  (ou  controle  judiciário)  prévio  dos  atos 

administrativos, uma vez que a ameaça de lesão a um direito já legitima o interessado a provocar a proteção do Poder Judiciário (que irá exercer, neste caso, controle preventivo). Exemplos: I ‐ antecipação de tutela; II ‐ medidas cautelares. 

21. certo Comentários do professor: Vide o art. 71 da CF/88: "O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio 

do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: VI ‐ fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste 

ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município".  22. errado Comentários do professor: Quando  o  ato  for  praticado  por  autoridade  no  exercício  de  competência  delegada,  o  mandado  de 

segurança caberá contra a autoridade delegada, ou seja, contra aquela que recebeu a delegação. É o que diz a Súmula 510 do STF:  "Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial". 

23. errado Comentários do professor: A  Administração  Pública  pode  realizar  autotutela  (anulação  e  revogação  de  atos  administrativos) 

mediante  provocação  (ou  não)  do  interessado.  Assim,  o  correto  é  dizer  que  o  controle  administrativo  é instrumento jurídico de fiscalização sobre a atuação dos agentes e órgãos públicos, realizado de ofício por iniciativa própria, SENDO ACEITA, também, a provocação da parte interessada. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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24. certo Comentários do professor: Trata‐se de controle externo de legalidade efetuado pelo Poder Judiciário, depois de provocado para sair 

de sua inércia.  25. errado Comentários do professor:  O controle administrativo exercido com base na hierarquia denomina‐se controle hierárquico. Assim, por 

exemplo,  quando  um  superior  anula  ou  revoga  atos  praticados  por  seu  subordinado,  estará  exercendo controle hierárquico. 

 26. certo Comentários do professor: Controle  externo  é  aquele  que  ocorre  quando  um  Poder  controla  ato  realizado  por  outro  Poder,  nas 

hipóteses expressamente previstas na CF/88, no contexto do denominado sistema de “freios e contrapesos”, em que um Poder intervém na atuação dos demais visando garantir um perfeito equilíbrio com relação às suas  atuações.  Assim,  quando  o  Tribunal  de  Contas  da  União  auxilia  o  Congresso  Nacional  (Poder Legislativo) na análise da prestação de contas de uma autarquia federal (Poder Executivo), estará ocorrendo controle externo.  

  Já o controle Posterior / Subsequente / Corretivo é aquele que ocorre quando o controle é realizado após a conclusão do ato. Visa à extinção (anulação, revogação) ou confirmação do mesmo, conferindo‐lhe eficácia. Assim, a análise da prestação de contas já realizadas pela Autarquia, através do Legislativo com o auxílio do TCU, configura o exercício de controle posterior. 

 27. errado Comentários do professor:  Trata‐se  de  controle  prévio  (preventivo  ou  a  priori),  haja  vista  que  o  laudo  de  impacto  ambiental  é 

anterior à utilização efetiva da área.  28. certo Comentários do professor: Quando  uma  PJ  da  Administração  Direta  controla  ato  editado  por  uma  PJ  da  Administração  Indireta 

(exercício  da  tutela/controle  finalístico  ou  supervisão ministerial),  por  ocorrer  no  âmbito  de  um mesmo Poder  Político,  caracteriza  o  exercício  de  controle  INTERNO.  Este  é  o  pensamento  do  doutrinador  Celso Antônio Bandeira de Mello. 

OBS: Para Celso Antônio, conforme vimos acima, o controle da PJ da Administração Direta sobre a PJ da Administração Indireta é INTERNO. Para distinguir este controle daquele que ocorre no âmbito da própria PJ da  Administração  Indireta  descentralizada  (autotutela),  o  autor  sugere  que  se  utilize  a  expressão “CONTROLE INTERNO EXTERIOR”.   

Contudo,  para  outros  doutrinadores,  trata‐se  de  controle  EXTERNO aquele  que  a  PJ  da Administração Direta  exerce  sobre  a  PJ  da  Administração  Indireta,  mesmo  ocorrendo  no  âmbito  de  um mesmo  Poder Político, haja vista que o controle ocorre entre Pessoas Jurídicas diferentes. Este é o pensamento de Maria Sylvia Z. di Pietro e de José dos Santos Carvalho Filho. 

Nesta questão, portanto, o Cespe adota a corrente doutrinária de que o controle exercido no âmbito de um mesmo  Poder  político  é  controle  INTERNO, mesmo  que  ocorra  entre  órgão  da  Administração  Direta (ministério) e entidade da Administração Indireta (pessoa jurídica). 

 29. certo Comentários do professor: A questão está  relacionada às Súmulas 346 e 473 do STF, que dizem respeito ao exercício do controle 

interno  denominado  AUTOTUTELA.  Assim,  conforme  a  súmula  n.  346,  "a  Administração  Pública  pode 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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declarar a nulidade dos seus próprios atos" e, conforme a súmula n. 473 do mesmo órgão, "a Administração pode anular os  seus próprios atos, quando eivados de vícios que os  tornem  ilegais, porque deles não  se originam  direitos;  ou  revogá‐los,  por  motivo  de  conveniência  ou  oportunidade,  respeitados  os  direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". 

 30. certo Comentários do professor: QUANTO À AMPLITUDE OU FUNDAMENTO, o controle pode ser classificado em: a) Hierárquico ou por subordinação: é o controle decorrente do Poder Hierárquico da Administração. É 

sempre um controle interno e permite, por parte do superior hierárquico, rever os atos quanto aos aspectos de  legalidade  e  mérito.  São  exemplos  de  controle  hierárquico  a  fiscalização,  coordenação,  supervisão, orientação,  aprovação,  revisão,  avocação  e  correção,  pelo  superior  hierárquico,  de  atos  administrativos praticados por seu agente subordinado. 

b) Finalístico ou por vinculação: é o controle realizado pela Pessoa Jurídica da Administração Direta sobre os  atos  praticados  pela  Pessoa  Jurídica  da  Administração  Indireta  e  depende  de  norma  legal  que expressamente o estabeleça. 

 31. errado Comentários do professor:  Os recursos administrativos são meios utilizados pelos administrados em geral para requerer o reexame 

do  ato  administrativo  pela Administração  Pública.  Porém,  conforme determina  o  art.  61  da  Lei  9.784/99, "salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo". Assim, se o recurso interposto contra a decisão administrativa não tem efeito suspensivo, então a decisão recorrida pelo particular, uma vez  prolatada  pela  Administração,  já  se  encontra  apta  a  produzir  seus  normais  efeitos,  devendo  ser imediatamente executada. Contudo, se o recurso tiver efeito suspensivo, a decisão administrativa terá seus efeitos suspensos até a decisão do recurso (neste caso, não há que se falar em decisão produzindo efeitos). Com base no dispositivo legal acima estudado, observamos que, regra geral, os recursos administrativos não possuem  efeito  suspensivo,  mas  há  exceções:  "havendo  justo  receio  de  prejuízo  de  difícil  ou  incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a  imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso" (vide o parágrafo único do artigo 61). Assim, concluímos que a Administração poderá, excepcionalmente e por iniciativa própria (de ofício/ex officio) ou mediante pedido do interessado, dar efeito suspensivo ao recurso. Por último, lembremos que a Administração possui Poder Hierárquico, o que faz com que as decisões prolatadas por um agente possam ser revogadas ou anuladas pela autoridade hierarquicamente superior (exercício da autotutela da Administração).  

Vejamos um exemplo: se a Administração decide pela revogação de uma permissão para um ponto de táxi, o permissionário deverá paralisar a atividade imediatamente, mesmo tendo entrado com recurso, haja vista não ter o mesmo efeito suspensivo. Pelo contrário, se o Poder Público decide pela demolição de um prédio  de  vários  andares,  o  recurso  interposto  pelo  proprietário  do  mesmo  poderá  vir  a  ter  efeito suspensivo, por restar caracterizada a possibilidade de um prejuízo de difícil ou incerta reparação. 

 32. certo Comentários do professor: O Art. 71 da CF/88 determina que o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com 

o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete, dentre outras atribuições, realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de  inquérito,  inspeções e auditorias  de  natureza  contábil,  financeira,  orçamentária,  operacional  e  patrimonial,  nas  unidades administrativas  dos  Poderes  Legislativo,  Executivo  e  Judiciário,  e    julgar  as  contas  dos  administradores  e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa  a  perda,  extravio  ou  outra  irregularidade  de  que  resulte  prejuízo  ao  erário  público.  Assim,  se  a SUFRAMA é uma autarquia federal e integra a administração indireta, resta claro que se sujeita ao controle externo do Tribunal de Contas da União (órgão federal), auxiliar do Congresso Nacional. 

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Exercícios Comentados de Direito Administrativo Professor: Thales Perrone 

 

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 33. c Comentários do professor: a) Verificada a existência de uma irregularidade na atividade administrativa, surgirá o DEVER de o órgão 

de controle propor as providências a serem adotadas. Citamos, como exemplo, o art 74, § 1º, da CF/88, que diz:  "os  responsáveis  pelo  controle  interno,  ao  tomarem  conhecimento  de  qualquer  irregularidade  ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. 

b)  O  controle  interno  da  atividade  administrativa  pode  ser  provocado  por  atuação  de  terceiros,   mesmo que NÃO estejam investidos da condição de agentes estatais, conforme se verifica no art 74, § 2º, da CF/88: "qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. 

c) O controle externo realizado pelo Poder  Judiciário é diverso daquele  realizado pelo TCU, o que não inviabiliza que o Poder  Judiciário revise a atividade de controle executada pelo TCU, desde que: 1  ‐ o ato praticado pelo órgão de controle externo (TCU) esteja eivado de vícios e, 2  ‐ haja a provocação do Poder Judiciário.  Lembre‐se  que  a  decisão  jurisdicional  possui  definitividade,  fazendo  coisa  julgada,  não  sendo possível ser modificada após o transito em julgado da sentença. Já a decisão administrativa do TCU, por não possuir o atributo da definitividade, pode ser modificada via ação judicial. 

d) Ao realizar a atividade de controle externo, um órgão NÃO pode assumir exercício de competências reservadas  por  lei  a  outro  órgão  e  invalidar  um  ato  administrativo  viciado,  haja  vista  que  a  invasão  de competências exclusivas outorgadas a outros órgãos configura vício grave que não admite convalidação. 

e) A titularidade do controle externo da atividade financeira do Estado é do CONGRESSO NACIONAL, com auxílio técnico do Tribunal de Contas da União (TCU), conforme define o art. 70 da CF/88:   "a  fiscalização contábil,  financeira,  orçamentária,  operacional  e  patrimonial  da União  e  das  entidades  da  administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas,  será  exercida  pelo  Congresso  Nacional,  mediante  controle  externo,  e  pelo  sistema  de  controle interno  de  cada  Poder".  Com  relação  à  expressão  "auxílio  técnico",  inserida  no  caput  do  art.  70  acima mencionado, é importante ressaltar a ADI 4190/RJ, do Supremo Tribunal Federal, que diz: "os Tribunais de Contas ostentam posição eminente na estrutura constitucional brasileira, não se achando subordinados, por qualquer  vínculo  de  ordem  hierárquica,  ao  Poder  Legislativo,  de  que  não  são  órgãos  delegatórios,  nem organismos  de  mero  assessoramento  técnico.  A  competência  institucional  dos  Tribunais  de  Contas  não deriva, por  isso mesmo, de delegação dos órgãos do Poder Legislativo, mas traduz emanação que resulta, primariamente, da própria Constituição da República. Doutrina. Precedentes". 

 34. certo Comentários do professor:  Trata‐se de controle externo do Poder Legislativo sobre atos administrativos praticados por outro Poder 

Político. E conforme determina o art. 75 da CF/88, "as normas estabelecidas nesta seção aplicam‐se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios". 

 35. errado  Comentários do professor: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 

administração  direta  e  indireta,  quanto  à  legalidade,  legitimidade,  economicidade,  aplicação  das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional com o auxílio do TCU. Uma vez que  prestará  contas  qualquer  pessoa  física  ou  jurídica,  pública  ou  privada,  que  utilize,  arrecade,  guarde, gerencie  ou  administre  dinheiros,  bens  e  valores  públicos  ou  pelos  quais  a União  responda,  ou  que,  em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária, então os atos praticados pelos servidores do DPF estão sujeitos ao controle ministerial e, também, ao do Tribunal de Contas da União. 

 36. errado Comentários do professor:  

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É cabível o controle externo de legalidade do Poder Judiciário sobre atos administrativos vinculados ou discricionários praticados pela Administração Pública, devendo referido órgão anular tais atos se eivados de vícios. O que não pode acontecer é o Poder Judiciário exercer controle de mérito sobre estes atos, uma vez que não compete a este órgão jurisdicional revogar atos por considerá‐los, embora válidos, inoportunos ou inconvenientes ao interesse público. 

 37. c Comentários do professor: a) Os  legitimados passivos no mandado de  injunção  serão a autoridade ou órgão público  competente 

para a feitura da norma infraconstitucional regulamentadora, apenas. b) Os  atos  políticos,  embora discricionários,  são alvo de  controle  jurisdicional,  sendo encaminhados  à 

apreciação da justiça quando lesivos ao patrimônio público. c)  Caso  uma  reclamação  administrativa  que  contrarie  indevidamente  uma  súmula  vinculante  editada 

pelo  STF  seja  por  este  órgão  acolhida,  poderá  ele  anular  o  ato  administrativo  e  determinar  a  prática  de outro. 

Conforme dispõe a CF/88, art. 103‐A e seu § 3º: "o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois  terços dos  seus membros,  após  reiteradas decisões  sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação  aos  demais  órgãos  do  Poder  Judiciário  e  à  administração  pública  direta  e  indireta,  nas  esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na  forma estabelecida em lei. 

§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar,  caberá  reclamação  ao  Supremo  Tribunal  Federal  que,  julgando‐a  procedente,  anulará  o  ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. 

d)  O  controle  jurisdicional  da  administração  pública  aplicado  a  atos  administrativos  vinculados  é desencadeado  por  provocação,  NÃO  ultrapassando  as  fronteiras  da  legalidade  e  NÃO  adentrando  na apreciação de mérito. 

e) O Poder Judiciário exerce apenas controle de legalidade sobre os demais Poderes de Estado. O Brasil adota  o  sistema  Inglês  (sistema  anglo‐saxônico,  judiciário,  de  controle  judicial  ou  de  jurisdição  una  ou única). Assim, nenhuma lesão ou ameaça de lesão poderá ser excluída da apreciação de referido Poder, em respeito ao princípio da “inafastabilidade do Poder Judiciário”. É ele quem toma a decisão do conflito com definitividade, após sua decisão transitar em julgado. Não confunda o “sistema de jurisdição uma” com o “sistema  Francês”  (ou  sistema  do  contencioso  administrativo,  ou  de  jurisdição  dúplice,  ou,  ainda,  de jurisdição administrativa). No caso francês, o Conselho de Estado Francês é o principal órgão que aprecia os conflitos com definitividade que envolvam, numa das partes, a Administração Pública. Esse sistema, o do contencioso administrativo, não é o adotado no Brasil. 

 38. certo Comentários do professor: Trata‐se de controle externo de legalidade efetuado pelo Poder Judiciário sobre ato praticado pelo Poder 

Executivo.  39. errado Comentários do professor:  Conforme determina a CF‐88, em seu art. 49, “ é da competência exclusiva do Congresso Nacional: IX ‐ julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a 

execução dos planos de governo”.    40. certo Comentários do professor:  

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Conforme determina a CF‐88, em seu art. 71, II:  “Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 

 ( ... ) 

 II  ‐  julgar as  contas dos administradores e demais  responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e  indireta,  incluídas as  fundações e  sociedades  instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público”. 

 O  TCU  não  é  órgão  integrante  do  Poder  Judiciário.  Suas  decisões  não  são  jurisdicionais,  mas 

administrativas.  41. errado Comentários do professor:  Conforme determina a CF‐88, em seu art. 71, § 1º:   

“§  1º  No  caso  de  contrato,  o  ato  de  sustação  será  adotado  diretamente  pelo  Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis”.