Apostila Fic CerimonialistaeMestredeCerimonias EtiquetaSocial Pronatec Campus Fortaleza

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CURSO FIC – CERIMONIALISTA E MESTRE DE CERIMÔNIAS DISCIPLINA: ETIQUETA SOCIAL PROFESSOR: JOSÉ SOLON SALES E SILVA Ministério da Educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

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  • CURSO FIC CERIMONIALISTA E MESTRE DE CERIMNIAS DISCIPLINA: ETIQUETA SOCIAL PROFESSOR: JOS SOLON SALES E SILVA

    Ministrio da Educao - MEC Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica (SETEC) Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Cear

  • Ministrio da Educao - MEC Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica (SETEC)

    Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Cear

    ETIQUETA SOCIAL JOS SOLON SALES E SILVA

    CURSO FIC CERIMONIALISTA E MESTRE DE CERIMNIAS

  • CRDITOS Presidente Dilma Vana Rousseff Ministro da Educao Aloizio Mercadante Oliva Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica Marco Antonio de Oliveira Reitor do IFCE Virgilio Augusto Sales Araripe Pr-Reitor de Extenso Zandra Maria Ribeiro Mendes Dumaresq Pr-Reitor de Ensino Reuber Saraiva de Santiago Pr-Reitor de Administrao Tssio Francisco Lofti Matos Pr-Reitor de Pesquisa, Ps Graduao e Inovao Auzuir Ripardo de Alenxandria Diretor Geral Campus Fortaleza Antonio Moises Filho de Oliveira Mota Diretor de Ensino Campus Fortaleza Jos Eduardo Souza Bastos Coordenador Geral Reitoria Jose Wally Mendona Menezes

    Coordenador Adjunto - Reitoria Armnia Chaves Fernandes Vieira Superviso - Reitoria Andr Monteiro de Castro Daniel Ferreira de Castro Coordenador Adjunto - Campus Fortaleza Fabio Alencar Mendona Supervisores Daniel Gurgel Pinheiro Francisca Margareth Gomes de Arajo Francisco Alexandre de Souza George Cajazeiras Silveira Jos Roberto Bezerra Nildo Dias dos Santos Orientadores Deborah Almeida Sampaio Antnio Indalcio Feitosa Elaborao do contedo Jos Solon Sales e Silva Diagramao Francisco Emanuel Ferreira Mariano

  • O QUE O PRONATEC?

    Criado no dia 26 de Outubro de 2011 com a sano da Lei n 12.513/2011 pela Presidenta Dilma Rousseff, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educao Profissional e Tecnolgica (EPT) para a populao brasileira. Para tanto, prev uma srie de subprogramas, projetos e aes de assistncia tcnica e financeira que juntos oferecero oito milhes de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos prximos quatro anos. Os destaques do Pronatec so:

    Criao da Bolsa-Formao; Criao do FIES Tcnico; Consolidao da Rede e-Tec Brasil; Fomento s redes estaduais de EPT por intermdio do Brasil Profissionalizado; Expanso da Rede Federal de Educao Profissional Tecnolgica (EPT).

    A principal novidade do Pronatec a criao da Bolsa-Formao, que permitir a oferta de vagas em cursos tcnicos e de Formao Inicial e Continuada (FIC), tambm conhecidos como cursos de qualificao. Oferecidos gratuitamente a trabalhadores, estudantes e pessoas em vulnerabilidade social, esses cursos presenciais sero realizados pela Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, por escolas estaduais de EPT e por unidades de servios nacionais de aprendizagem como o SENAC e o SENAI.

    Objetivos

    Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educao Profissional Tcnica de nvel mdio e de cursos e programas de formao inicial e continuada de trabalhadores;

    Fomentar e apoiar a expanso da rede fsica de atendimento da Educao Profissional e Tecnolgica;

    Contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Mdio Pblico, por meio da Educao Profissional;

    Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da formao profissional.

    Aes

    Ampliao de vagas e expanso da Rede Federal de Educao Profissional e

    Tecnolgica; Fomento ampliao de vagas e expanso das redes estaduais de Educao

    Profissional; Incentivo ampliao de vagas e expanso da rede fsica de atendimento dos

    Servios Nacionais de Aprendizagem; Oferta de Bolsa-Formao, nas modalidades: Bolsa-Formao Estudante; Bolsa-Formao Trabalhador; Atendimento a beneficirios do Seguro-Desemprego.

  • 1

    Sumrio

    Nota de Aula de autoria do Prof. Jos Solon Sales e Silva ................................ 2

    ETIQUETA ......................................................................................................... 2

    TRAJES.............................................................................................................. 7

    Tipos de Trajes ................................................................................................... 9

    LINGUAGEM E FORMAS DE TRATAMENTOS .............................................. 12

    A LEGISLAO SOBRE OS TRATAMENTOS NAS COMUNICAES

    OFICIAIS .......................................................................................................... 15

    CONCLUSO ................................................................................................... 17

    SERVIO DE MESA E TIPOS DE SERVIOS ................................................ 18

    REGRAS DO COMPORTAMENTO SOCIAL: .................................................. 19

    RELAES ENTRE ETIQUETA, COMPORTAMENTO SOCIAL,

    CERIMONIALISTA E MESTRE DE CERIMNIAS: ......................................... 19

    BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 20

  • 2

    Nota de Aula de autoria do Prof. Jos Solon Sales e Silva

    Possui graduao em Direito pela Universidade de Fortaleza (1982), Especializao em Planejamento Turstico tambm pela Universidade de Fortaleza (1988) e mestrado em Gesto de Negcios Tursticos pela Universidade Estadual do Cear e Universidade de Barcelona, Espanha (2002). Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho, campus Rio Claro, na rea de concentrao de Organizao do Espao (2013). Foi professor adjunto - nvel 5 da UNIVERSIDADE DE FORTALEZA. Professor do ensino bsico, tcnico e tecnolgico do INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO CEAR. Tem ainda experincia de mercado na rea de Turismo, agenciamento e guia. Atuando principalmente, em pesquisa nos seguintes temas: turismo, folclore, planejamento turstico, cultura, agncias de turismo, cerimonial e protocolo. (In Curriculum Lattes www.cnpq.br)

    PROGRAMA:

    1) Etiqueta e Etiqueta Social: conceito, tendncias e aplicaes. 2) Histria e evoluo da etiqueta. 3) Apresentao pessoal e vestimentas. 4) Linguagem e formas de tratamentos e conversaes. 5) Servio de mesa; tipos de servios:

    Comportamento mesa. 6) Regras do comportamento social: tom de voz adequado; saber ouvir x saber

    falar x saber calar. 7) Relaes entre etiqueta, comportamento social e Cerimonialista e Mestre de

    Cerimnias.

    ETIQUETA

    REGRAS BSICAS E GERAIS:

    Sendo a etiqueta considerada fenmeno da cultura popular, a prpria sociedade

    determina as regras para que a mesma venha a existir. Estas regras e padres

    formam a base para o bom relacionamento dos indivduos dentro da sociedade, assim,

    enumeram-se algumas destas regras para propiciar o efetivo estudo do tema,

    partindo-se da prpria experincia individual de cada um de ns.

    GRUPO 1 :

    Apresenta-se sempre a pessoa menos importante mais importante.

    Apresenta-se um homem a uma mulher, uma pessoa mais nova a urna

    pessoa mais velha.

    .A pessoa mais importante estende a mo a que lhe foi apresentada ou

    faz reverncia com a cabea. A pessoa mais importante quem diz Como vai. No

    se usa mais dizer Muito prazer.

    Uma mulher nunca se levanta quando apresentada a outra mulher ou

    a um homem. S o faz quando a pessoa a quem apresentada de tal ordem que

    isso a obriga. Chefe de Estado, sacerdote ou pessoa muito mais idosa.

    Quando h um grupo de pessoas reunidas e chega mais unia, o

  • 3

    anfitrio deve apresent-la dizendo seu nome, e de longe dizer os nomes das pessoas

    do grupo. No h necessidade de cumprimentos individuais.

    O homem ou a pessoa mais jovem quem cumprimenta em primeiro

    lugar.

    A pessoa mais jovem ou menos importante socialmente no deve parar

    para cumprimentar.

    No inverno, usando luvas, homens se cumprimentam tirando-as. As

    mulheres no precisam tir-las.

    Nunca se beija a mo de urna mulher que esteja com luvas.

    Nunca se beija a mo de uma mulher solteira.

    O homem, ao beijar a mo de uma mulher, deve curvar-se, no levantar

    a mo.

    bom lembrar que hoje raramente se beija a mo. O mais comum a

    troca de beijinhos no rosto entre pessoas mais jovens de ambos os sexos, e um aperto

    de mo quando jovens cumprimentam a mais velhos que no so do seu

    relacionamento.

    GRUPO 2 :

    No se deve estender a mo a uma pessoa doente num hospital.

    Quando ocorre um encontro entre homens, todos se levantam para

    cumprimentar aquele que chega.

    Se houver no convite as iniciais R.S.V.P., a resposta deve ser dada com

    at 48 horas de antecedncia. Se for possvel confirmar antes, faa-o.

    No restaurante basta afazer uma saudao com a cabea.

    Quando se tratar de um pequeno jantar, ao fazer o convite, comunicar

    quem so os convidados e qual o cardpio.

    Se houver homenageado, os convidados devem chegar quinze minutos

    antes do horrio estabelecido para o incio do evento, e retirar-se aps a sada do

    homenageado.

    A faca usada na mo direita. Deve-se usar o garfo, e no a faca, para

    cortar alimentos como ovos, macarro, legumes.

    O uso da colher, quando se toma sopa, feito pelas laterais e nunca

    pela ponta.

    O guardanapo usado aberto ou dobrado em dois, sobre o colo. Aps o

    uso deix-lo ligeiramente dobrado sobre a mesa.

    A lavanda contm gua fria ou morna, com uma fatia de limo, e deve

    ser usada para remover gorduras, quando se como frango, aspargo ou alcachofra.

    O vinho deve ser servido em jarras. Se for de qualidade, na prpria

    garrafa.

    Nunca se leva o copo boca sem antes limpar os lbios com o

    guardanapo.

    Corta-se o peixe com talheres prprios.

    GRUPO 3 :

    No se deve cortar o macarro com a faca.

    A salada deve ser cortada com o garfo ou ento se deve dobrar a folha.

    Come-se queijo forte colocando-o em pequenos pedaos sobre o po

    ou torradas, nunca o levando com a faca ou garfo direto boca.

    Para compotas usa-se o garfo para os pedaos de fruta e a colher para

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    a calda.

    Laranjas so levadas mesa descascadas, depois cortadas com a faca,

    com a ajuda do garfo, deixando o centro da fruta.

    Maas e peras so descascadas inteiras ou cortadas em quatro e

    depois descascadas.

    Melo e melancia cortam-se os pedaos medida que estes vo sendo

    ingeridos.

    Banana descasca-se em forma de flor.

    Uva, cereja e jabuticaba so comidas com a mo, sendo os caroos

    devolvidos mesma e s depois ao prato.

    Caf pode ser tomado mesa ou fora dela.

    O ltimo ato de um jantar so os digestivos, licores.

    GRUPO 4 :

    Paliteiros devem ser colocados no lavabo.

    No se coloca os cotovelos sobre a mesa quando se est fazendo as

    refeies.

    Quando se toma usque, coloca-se no copo primeiro a dose e depois o

    gelo. A soda ou a gua so acrescentados por ltimo. No se deve nunca mexer o

    gelo com os dedos.

    Em uma recepo no se deve esquecer de servir gua.

    No pea ao garom a receita daquele delicioso prato que voc acabou

    de degustar.

    No diga comida use iguaria.

    Evite servir camares nas recepes, pois estes causam mau hlito.

    Nunca recuse vinho. Aperitivos e digestivos podem ser recusados.

    Evite assuntos desagradveis em reunies ou a mesa.

    E elegante brindar a sade daqueles com quem se bebe.

    Corta-se o po fatiado ou do couvert com as mos, levando pequenas

    pores boca.

    Quando for hbito da casa rezar antes das refeies, acompanhe ou se

    mantenha apensas observando.

    Deve-se segurar os copos pela base, sem levantar o dedo mnimo.

    Deve-se segurar o copo de conhaque com as duas mos para aquecer

    ou mant-lo aquecido.

    A azeitona do couvert se pega com a mo, devolvendo o caroo ao

    prato da mesma forma.

    GRUPO 5 :

    O marido diz Minha mulher e Sua esposa ou Sua senhora.

    A mulher diz Meu marido e Seu esposo.

    No se diz Senhora Carla Monteiro Dias, mas sim Dona Carla

    Monteiro Dias.

    Diz-se Senhora Monteiro Dias ou Senhora Jos Monteiro Dias.

    Nunca se diz Bom dia, dona, mas sim Bom dia, senhora.

    No se diz Os Jos, Monteiro Dias, mas sim os Monteiro Dias.

    A sada e entrada de elevador, a pessoa mais velha ou mulher tem

    precedncia.

    Na rua o homem fica do lado externo da calada e carrega os pacotes

  • 5

    para a mulher.

    No se deve cruzar as pernas, trazendo um dos ps at o joelho,

    principalmente quando se segura o sapato ou o tornozelo com a mo. Se cruzar a

    perna, deve-se deix-la a partir do joelho para baixo.

    Ao subir uma escada, o homem vai frente da mulher, e ao descer fica

    logo atrs.

    Quando algum espirra? no diga Sade, Deus te crie, etc. Quem

    espirra deve ter esse seu ato ignorado.

    No cochile. No boceje. No fale ao ouvido de algum quando estiver

    em grupo. No cuspa. No fale alto. No gesticule. No aponte. No se atrase. Todas

    estas atitudes so muito deselegantes.

    GRUPO 6 :

    Ao mencionar as pessoas de um grupo, cite seu nome por ltimo. S

    cite o seu nome primeiro se o feito realizado por seu grupo no tiver sido o esperado.

    A mulher nunca acende o cigarro para o homem.

    No se deve usar jias junto com bijuterias.

    Durante uma conversa, no fique citando muitas pessoas e autores de

    prestigio, pois isto poder ser tomado por pedantismo.

    No se dobram mais os cartes de visita para se entregar a algum.

    Convites para casamento devem ser entregues pessoalmente e com

    trinta dias de antecedncia. Para os convidados de outras cidades, coloca-se o convite

    com envelope dentro de outro envelope maior, e neste ltimo escreve-se o endereo.

    Quando se recebe um presente, este deve ser aberto na frente da

    pessoa que o deu, e o agradecimento deve vir acompanhado de um elogio.

    Prenda seu animal de estimao quando receber visitas. Nem todos

    gostam que ele fique pulando em seu colo.

    Seja elegante com quem lhe presenteia, oferecendo-lhe tambm um

    presente quando houver uma ocasio propcia. Caso contrrio, voc poder ser

    cortado de sua lista de presenteveis.

    Caso no haja cinzeiro vista, os anfitries no querem que os

    convidados fumem. falta de elegncia pedir que o tragam.

    Homem elegante, ao sentar-se mesa de refeies, fica atento s

    senhoras que o acompanham para atend-las.

    Pessoas finas e elegantes so as primeiras a ser notadas.

    No se deve aplaudir o Hino Nacional ao final de sua execuo,

    apresentado como abertura ou encerramento de eventos.

  • 6

    TRABALHO EM GRUPO 1: ETIQUETA

    ETIQUETA

    Participantes do Grupo

    Objetivo: Discutir procedimentos, regras e padres que formam a base para o bom

    relacionamento. Tarefas: A turma ser dividida em 6 grupos, cada um com 5 participantes. Aps a

    numerao dos grupos cada um ir estudar o seu texto, correspondente nas pginas anteriores e dever apresentar os tpicos, atravs de simulaes. Nas simulaes devero estar presentes situaes corretas e incorretas. Os demais participantes devero identificar as situaes incorretas.

  • 7

    TRAJES A roupa faz parte da cultura ocidental h muito tempo e o ato de vestir segue,

    como tudo mais, um ritual obedecendo a padres existentes e tradicionalmente aceitos

    pela sociedade que as cria. Vive-se, atualmente, em uma crise de fixao de novos

    costumes. No raro encontram-se jovens semi-nus nos mais diferentes ambientes.

    Entretanto, no mundo dos negcios e no mundo profissional no se admitem

    determinadas roupas que privilegiam o nu. O profissional seja de que rea for dever

    estar sempre muito bem vestido e, vestir bem no sinnimo de gastar muito. A

    escolha da roupa passa sempre pelo bom senso e bom gosto.

    A revoluo da moda no ocidente iniciou-se a partir da quinta dcada do sculo

    XX e teve no italiano Giorgio Armani um estilo modernizado a partir do tradicional, o

    que segue sendo tendncia ainda sculo. No Brasil contou-se com a genialidade de

    Zuzu Angel que, principalmente na dcada de 60 levou a moda brasileira para o

    mercado americano. A preocupao destes estilistas era exatamente com o conforto

    aliado a elegncia. A vida prtica do sculo XXI no suporta mais o tradicionalismo

    pesado requerendo, seguramente, um vestir leve sem, no entanto, perder a elegncia.

    Para cada acontecimento faz-se necessrio um determinado tipo de

    indumentria. vivel comparecer a um enterro utilizando-se roupa de cor vermelha?

    perfeitamente vivel, no entanto no aconselhvel por diversos fatores e aqui se

    inicia a enumer-los pelo tradicional; falta de bom gosto; falta de bom senso; entre

    tantos outros fatores determinantes. Assim , que a prpria sociedade exige

    determinados trajes para determinados acontecimentos, no se encontra ningum em

    um restaurante para um jantar utilizando biqunis ou cales de banho, como tambm

    no se encontra ningum na praia utilizando terno e gravata, por questes at bvias.

    Como para cada acontecimento h uma roupa adequada, foi necessrio ao

    longo dos tempos nomear os diversos tipos de vestimentas. Hoje, encontra-se uma

    discrepncia muito grande no que se refere terminologia utilizada para designar os

    trajes. Diante de tal dificuldade conveniente seguir-se pelas sugestes consideradas

    tradicionais, pois desta forma no h perigo de incorrer em erro. Dentro desta tipologia

    no se fala em moda e sim em estilo:

    1.Traje a Rigor - usado em eventos extremamente sofisticados e de gala. A

    mulher usa vestidos longos e requintados com sapatos e meia finas acompanhada de

    bolsa geralmente muito pequenas. O homem usa smoking com os complementos

    prprios.

    2.Blak-Tie - tambm usado para eventos sofisticados.. Segue quase o mesmo

    padro do anterior, entretanto menos sofisticado do que aquele.

    3.Social - usado para eventos menos sofisticados equivale ao traje recepo,

    coquetel e coquetel fino. A mulher usa vestido curto de tafet, renda, veludo, etc,

    sapatos altos e bolsa pequena, enquanto o homem veste terno escuro com gravata.

    4.Tenue de Ville - expresso francesa que designa traje da cidade que

    corresponde ao passeio completo ou esporte fino. Neste tipo a mulher utiliza-se de

    tailleur, saia, sapatos altos e bolsas pequenas e o homem terno com gravata e sapato

    social.

    5.Esporte Completo - um tipo mais descontrado que pode ser utilizado durante o

    dia onde a mulher usa tailleur, saia, blazer com sapatos altos e bolsas pequenas

    enquanto o homem veste blazer com ou sem gravata e sapatos mocassim.

  • 8

    6.Esporte - um tipo bastante descontrado e utilizado para passeios sociais

    diurnos e reunies intimas, comportando tambm para os eventos realizados ao ar

    livre durante o dia, a mulher usa saia, blusa, cala comprida, bermuda acompanhado

    de sandlias ou sapatos baixos enquanto o homem veste camisa sem gravata,

    jaqueta, malha, cala comprida esporte com tnis, sandlias ou mocassim.

    Segundo a estilista Glria Kalil (ln- Revista Cludia. Caderno Etiqueta para

    Nossos Dias, abril de 1996 p. 14) hoje, no final de milnio os trajes se resumem

    somente aos seguintes:

    1.Traje Esporte - E o mais descontrado. Vestidos leves, calas e camisetas,

    sandlias baixas, para as mulheres. Para os homens, jeans e at mocassim sem meia.

    S no aceitvel para ningum, roupa de jogging. Agrigo foi feito s para praticar

    esportes.

    2.Traje Passeio - Para mulheres significa estar mais bem vestida. Vestidos,

    tailleurs (hoje, tailleurs pode ser cala comprida), salto alto, bolsa menor. Nada muito

    brilhante ou carregado. Para homens pode ser blazer sem gravata.

    3.Traje Passeio Completo - Serve para uma situao mais formal que a do traje

    passeio. As roupas seriam, para as mulheres, quase as mesmas do traje passeio, mas

    os tecidos podem ter um brilho mais precioso. E a ocasio propicia para quem gosta

    de uma bijuteria mais vistosa. E a roupa pra coquetis, inauguraes, jantares formais,

    realizados quase sempre a noite. Para homens, significa que eles tm de usar terno e

    gravata.

    3.Traje Black-Tie - o traje de gala, a roupa de noite fechada. Para as mulheres,

    a hora dos longos, dos curtos e decotados, tecidos brilhantes, lantejoulas, bordados.

    Para os homens, smoking.

    Quanto a padronagem existem regras consagradas. Para festividades matutinas,

    devem-se usar roupas de tecidos lisos, sendo o linho o mais elegante. de bom tom

    usar tambm os estampados, nas cores claras, seda ou crepe. A tarde, as cerimnias

    requerem os mesmos tecidos e padronagens, porm em quaisquer cores. Para os

    eventos noturnos nunca devem ser usados os tecidos estampados, sejam quais forem

    as cores em rendas, tafet, veludo, seda ou crepe. Este o nico horrio onde so

    permitidos roupas e acessrios brilhantes.

  • 9

    Para uma melhor visualizao do que acima se expe vejam-se o quadro abaixo:

    Tipos de Trajes

    Deve-se tomar um cuidado especial na escolha do traje a ser usado. Para tanto, leva-se em considerao os locais a serem visitados e a programao a ser seguida.

    Gnero Vesturio Ocasio Perodo Tecido

    ESPORTE

    Cala comprida Compras Manh Brim

    Bermuda Viagens Tarde Veludo cotel

    Jeans Clubes Couro

    Praias Camura

    ESPORTE FINO,

    PASSEIO,

    TENNUE DE

    VILLE.

    Tailleur Almoos Manh Linhos

    Saia e blusa Teatros Tarde Sedas mistas

    Pantalona Cinemas Noite Viscoses

    Chemisier Jantar Antlopes

    ntimos Ls puras

    PASSEIO

    COMPLETO OU

    SOCIAL

    Eventos bem formais: jantares, coquetis, casamento aps s 18

    horas, peras e grandes comemoraes.

    Pantalona Coquetis Tarde Organzas

    Tailleur Chs Noite Sedas

    Vestidos Desfiles Casimira

    Jantares informais

    O termo Passeio Completo utilizado exclusivamente para

    designar trajes masculinos com uso obrigatrio de gravatas.

    HABILL o

    feminino de

    BLACK-TIE

    Vestidos Formaturas Noite Sedas

    Casamentos Rebordados

    Jantares formais Rendas

    Solenidades Tafet de seda

    Casimira

    BLACK-TIE "Smoking" ou

    Tuxedo Recepes Noite HABILL

    GALA OU RIGOR

    Vestidos longos Recepes (gala) Noite Brocados

    Bordados

    Sedas puras

  • 10

    Indicao de Uso

    Tipo Ele Ela

    ESPORTE

    Camisa manga curta ou comprida sem

    gravata, "blazer" esportivo, meias e

    sapatos tipo mocassim, jeans. (blazer

    deriva do nome de um navio de guerra

    HMS blazer, cujo comandante insistia

    que a tripulao usasse palets

    marinhos).

    Cala comprida, saia e

    blusa, vestido tubo, jeans.

    ESPORTE FINO,

    PASSEIO,

    TENNUE DE

    VILLE OU TRAJE

    DE CALLE.

    Noite: terno escuro, gravata de seda.

    Antes das 18h a cala pode ser

    esportiva e o blazer pode ou no ser

    acompanhado de gravata.

    Tailleur de cala ou saia,

    vestido chemisier.

    PASSEIO

    COMPLETO OU

    SOCIAL

    "Completo" significa com gravata, o

    terno deve ser de padro nico escuro,

    a camisa social, sapatos pretos e

    gravata.

    Tailleur, pantalonas,

    vestidos de bons tecidos

    como seda ou casimira.

    BLACK-TIE ou

    TUXEDO

    "Smoking" - terno preto com gola de

    seda, camisa branca, usada com

    gravata borboleta e faixa de cetim

    preta (faixas e gravatas coloridas s

    para artistas). (Black-tie significa

    gravata preta) nos climas frios usa-se

    um sobretudo preto, de comprimento

    normal. So variantes do smoking o

    summer-jacket (branco) e o dinner-

    jacket (Branco ou azul claro).No

    arrisque!

    HABILL

    Roupas em brocados,

    bordados, casimira,

    sedas, rendas.

    Transparncias, decotes e

    fendas mais

    pronunciadas. As bolsas

    so pequenas, os sapatos

    de salto alto e as meias

    finas.

    GALA OU RIGOR

    (nunca antes das

    18h)

    De manh ou tarde: fraque (pode ser

    usado por noivos e padrinhos no

    casamento) -cala listada, colete cinza

    ou preto, palet igual ao colete. "meio-

    fraque" uma variao do fraque,

    adotado no Brasil.Obs.: Na presena

    de Chefe de Estado o colete deve ser

    preto. Noite: casaca - palet preto com

    cauda bipartida, gravata borboleta

    branca e camisa de colarinho alto com

    pontas viradas.

    Roupas em brocados,

    bordados, sedas,

    rendastransparncias,

    decotes e fendas mais

    pronunciadas.

    Fonte: http://www.casacivil.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=13 (2013)

  • 11

    TRABALHO EM GRUPO 2: TRAJES

    TRAJES

    Participantes do Grupo

    Objetivo: Desenvolver o censo crtico no aspecto de vesturio adequado para cada

    ocasio. Tarefas: Cada grupo com 5 participantes ir sugerir e justificar o traje adequado para

    uma situao a ser criada, para cada celebridade abaixo: Grupo 1: Cinderela Grupo 2: Joo e Maria Grupo 3: Rapunzel Grupo 4: Z Carioca Grupo 5: Margarida Grupo 6: Chapeuzinho Vermelho

  • 12

    LINGUAGEM E FORMAS DE TRATAMENTOS

    A LNGUA PORTUGUESA E A REDAO OFICIAL

    Maria Inez Silva Queiroz (UEMA)

    RESUMO

    Estudo da lngua portuguesa na redao oficial. Apresenta-se uma teoria baseada no Manual de Redao Oficial da Presidncia da Repblica. Ressalta-se o descaso da lngua portuguesa em textos oficiais, em especial, no tocante ao emprego das formas de tratamento.

    Palavras Chaves: Lngua, Redao, Oficial, Manual, Portuguesa, Textos

    INTRODUO

    No Brasil, sempre tivemos problemas com textos legais, o mais clebre deles foi a grande polmica entre Rui Barbosa e Carneiro Ribeiro, tendo direito a rplicas e trplicas. Jos Sarney

    A nossa Constituio, ao ser elaborada, foi acometida por erros gramaticais em tal profuso que necessrio se fez recorrer ao renomado professor Celso Cunha para proceder a uma acurada reviso da sua ortografia. Mais recentemente, milhares de brasileiros viveram a expectativa causada por um ponto e vrgula na legislao que rege a lei da aposentadoria, questo essa amplamente divulgada na Imprensa Nacional.

    No Maranho, convencionou-se denominar So Lus de Atenas brasileira e bero do melhor portugus, hoje porm criticado por estudiosos que denunciam a falta de zelo para com o vernculo.

    Deparamo-nos, constantemente, com entraves causados pela inobservncia das normas nas correspondncias oficiais por parte de pessoas que ocupam nveis superiores de gerenciamento, as quais, levadas pela pressa e automatizao dos servios, assinam correspondncias sem perceber que a lngua algo sistematizado, fruto de um pensamento organizado e requer, sobretudo, ordem sintagmtica e coerncia.

    Tais pessoas, em geral tcnicos e burocratas no possuem o grau de estudo aprofundado da Lngua Portuguesa necessrio a uma correta e adequada formulao do texto, o que os leva a incorrer em impropriedades lingsticas que tornam a redao oficial cada vez mais cheia de jarges e termos obsoletos , culminando num verdadeiro compndio ultrapassado.

    Segundo MENDES, ....a clareza e a conciso na forma escrita so alcanados pela construo adequada da frase.

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    Em, aproximadamente, setenta por cento (70%) das correspondncias que circulam no meio institucional comum encontra-se o uso das forma de tratamento de modo inadequado, tais como: DD. MD., Ilm, etc., para enfatizar a importncia dos cargos pblicos exercidos por pessoas que dispensam tal tratamento. Denota-se, ento, que no h uma devida preocupao por parte dos tcnicos em reciclar seus conhecimentos.

    No tocante correspondncia bancria, natural administradores, engenheiros, matemticos ou at mesmo uma secretria cuja formao acadmica alheia a esse processo, serem incumbidos dessa tarefa que prpria de redator e, com isso, so levados a infringir as exigncias ditadas pelas normas gramaticais, tornando-se, ab absurdo, um processo contnuo e referencial para futuras correspondncias.

    FORMAS DE TRATAMENTO NAS REDAES OFICIAIS

    A cada momento nos deparamos com situaes em que se faz necessrio escrever ou falar com pessoas com as quais temos pouco ou nenhum grau de familiaridade. nesses casos que as formas de tratamento assumem uma condio, adequando-se categoria hierrquica das pessoas a quem nos dirigimos.

    Verifique-se excerto abaixo sobre o grande escritor francs que deu ao secretrio, em 1847, estas recomendaes sobre como encerrar suas cartas:

    A quem quer que me escreva Minha perfeita considerao ou A segurana dos meus sentimentos, a coronis, administradores distritais, subprefeitos- A segurana dos meus sentimentos especiais; a presidente de cmaras, de cortes reais, aos bispos, prefeitos e conselheiros de estado.

    - Minha considerao especial; aos pares de Frana, marechais, ministros, arcebispos, embaixadores, cardeais, prncipes,homens de gnio ou de talento- Minha alta considerao; ao rei, ao seu confessor a s senhoras A homenagem do meu respeito.

    Gramaticalmente, exige-se que num discurso falado ou escrito, haja uma homogeneidade de tratamento ou seja; uma vez que o enunciado inicie por voc no se deve mudar para forma tu. Entretanto, ao considerar a graduao afetiva entre o receptor e o emissor da mensagem, v-se que esse processo poder sofrer uma mudana na forma tratamental. Na linguagem coloquial natural valermo-nos, no ato de apresentao entre pessoas, da forma de tratamento senhor, mas medida que se intensifica a relao, troca-se essa forma por voc e se a intimidade for mais intensa, passa-se ao emprego do tu.

    A palavra a representao do ser humano, que exprime no s idias, mas tambm estados psquicos de pessoa para pessoa e determina seu grau de civilidade.

    H sociedades que cultivam mais do que outras essa preocupao de polidez lingstica no trato entre pessoas: a Frana e a Itlia, por exemplo, sempre se orgulharam de cultivar formas polidas e no s gramaticalmente corretas - , embora de uns tempos para c se ouam queixas nesses pases de que se acentua uma perda ou certo esmorecimento dessa ufania de esprito culto francs e italiano.

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    A evoluo da lngua se faz de modo discreto e sutil. Os falantes que desconhecem a lingstica entendem que essas mudanas so de aspecto negativo, pois reagem como se tivessem percebendo uma espcie de decadncia e que a lngua est se degenerando ou se deteriorando e transformando-se para pior.

    H duas foras opostas que impulsionam a evoluo da lngua : uma a lei do menor esforo ou princpio da menor ao ou princpio da economia; a outra o princpio da nfase (energia) em pr em evidncia o que necessrio para sermos bem compreendidos quando falamos, pois a linguagem um fato eminentemente social.

    BARRETO, em sua obra, diz:

    ...com o uso contnuo, as palavras vo descolorindo-se, deslapida-se-lhes o brilho, desgastam-se as metforas, olvida-se o sentido etimolgico, e o hbito trivial e indiferente o que, a princpio era caracterstico e expressivo. As palavras, vestiduras das nossas idias gastam-se, como se as roupas que cobrem os corpos: gastam-se os vocbulos , como se gasta tudo que se move, tudo quanto na vida sofre embates, choques ou atritos, como as pedras das ruas ou seixos da praia.

    O Maranho, por sofrer a influncia da cultura francesa, no hesita em estranhar qualquer pessoa que dirija a palavra a algum de forma descorts. Consta na histria dos governantes do Maranho que, na derradeira fase da sua vida colonial, antes que passasse a provncia do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, surgiram quatro governantes que no ficaram na boa memria dos maranhenses.

    O terceiro desses governantes foi D. Fernando Pereira Leite de Foyos (1787/92) que, por suas maneiras no muito corteses de tratar as pessoas, o povo o apelidara de Cavalo Velho.

    Apesar da antonomsia de Cavalo Velho, Foyos, ao escrever, no deixava de aplicar as formas de tratamento quando se dirigia a uma pessoa de representatividade ou grau hierrquico.Em carta dirigida ao Governo do Piau que, de acordo com a legislao da poca, era manuscrita e valia-se do princpio da nfase, as formas de tratamento so bastantes marcadas, como: Vossa Merc, Ilustrssimo e Excelentssimo Senhor, e outros.

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    A LEGISLAO SOBRE OS TRATAMENTOS NAS COMUNICAES OFICIAIS

    BECHARA entende que:

    ...a crise da cultura, e o relaxamento de certas normas de cortesia, a par de um movimento salutar de diminuio das distncias entre classes sociais, tm contribudo para reduzir as construes de linguagem que, sobre a funo prpria de intercomunicao humana, traduza o grau e o nvel de educao dos falantes e o respeito que nutrem entre si.

    LUFT assegura que:

    Convenincia numa determinada sociedade impe ao sujeito falante uma srie de convenincias e mesmo de obrigaes, s quais ele no se pode furtar sem a reprovao social, sem a pecha de incivil, de mal- educado.

    O Manual categrico em afirmar que o emprego das formas de tratamento obedece a secular tradio. E discrimina da seguinte forma:

    So de uso consagrado:

    Vossa Excelncia, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo

    Presidente da Repblica;

    Vice-Presidente da Repblica;

    Ministro de Estado ;

    Secretrio-Geral da Presidncia da Repblica;

    Consultor-Geral da Repblica;

    Chefe do Estado Maior das Foras Armadas;

    Chefe do Gabinete Militar da Presidncia da Repblica;

    Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da Repblica;

    Secretrios da Presidncia da Repblica;

    Procurador Geral da Repblica;

    Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

    Chefes de Estado Maior das Trs Armas;

    Oficiais Generais das Foras Armadas;

    Embaixadores;

    Secretrio Executivo e Secretrio Nacional de Ministrios;

    Secretrios de Estado dos Governos Estaduais;

    Prefeitos Municipais.

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    b) do Poder Legislativo:

    Presidente, Vice-Presidente e Membros da Cmara dos Deputados e

    do Senado Federal;

    Presidente e Membros do Tribunal de Contas da Unio;

    Presidente e Membros dos Tribunais de Contas Estaduais;

    Presidente e Membros das Assembleias Legislativas Estaduais;

    Presidente das Cmaras Municipais.

    c) do Poder Judicirio:

    Presidente e Membros do Supremo Tribunal Federal;

    Presidente e Membros do Superior Tribunal de Justia;

    Presidente e Membros do Superior Tribunal Militar;

    Presidente e Membros do Tribunal Superior Eleitoral;

    Presidente e Membros do Tribunal Superior do Trabalho;

    Presidente e Membros dos Tribunais de Justia;

    Presidente e Membros dos Tribunais Regionais Federais;

    Presidente e Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais;

    Presidente e Membros dos Tribunais Regionais do Trabalho;

    Juzes e Desembargadores;

    Auditores da Justia Militar.

    Enfatiza ainda:

    O vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas aos Chefes do Poder Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica ;

    Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional;

    Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal

    Federal.

    E mais:

    As demais autoridades sero tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Senhor Senador,

    Senhor Juiz,

    Senhor Ministro,

    Senhor Governador.

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    Preceitua ainda o Manual de Redao da Presidncia da Repblica que em comunicaes oficiais , fica abolido o uso do tratamento dignssimo (DD.) s autoridades na relao acima. A dignidade pressuposto para que se ocupe qualquer cargo pblico, sendo desnecessria sua repetida evocao.

    O autor ratifica que Vossa Senhoria empregado para as demais autoridades e o vocativo adequado : Senhor Fulano de Tal.

    Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo Ilustrssimo para autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. suficiente o uso do tratamento Senhor.

    O Manual ressalta que doutor no forma de tratamento, e sim ttulo acadmico. E aconselha a no usa-lo indiscriminadamente,somente em casos de comunicaes dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concludo curso universitrio de doutorado.

    Menciona ainda o referido Manual que a forma Vossa Magnificncia , empregada por fora da tradio, em comunicaes dirigidas a reitores de universidade, corresponde-lhe o vocativo Magnfico Reitor.

    Diz ainda:

    No caso de correspondncia a religiosos de acordo com a hierarquia eclesistica, so: Vossa Santidade, em comunicaes dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente : Santssimo Padre: Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima, em comunicaes aos Cardeias, corresponde-lhe o vocativo: Eminentssimo Senhor Cardeal ou Eminentssimo e Reverendssimo Senhor Cardeal.

    Vossa Excelncia Reverendssima usado em comunicaes dirigidas a Arcebispos e Bispos: Vossa Reverendssima ou Vossa Senhoria Reverendssima Para Monsenhores , Cnegos e superiores religiosos. Vossa Reverncia empregado para sacerdotes, clrigos e demais religiosos.

    CONCLUSO

    O estudo que fizemos em redao oficial revelou uma srie de inadequaes que ferem as normas gramaticais do portugus . Ao que parece, isso procede do descaso e/ou do desconhecimento do Manual de Redao da Presidncia da Republica, em vigor desde 1991. Nosso intuito foi sobretudo, chamar a ateno para a importncia de padronizar as normas, bem como unificar a forma redacional em instituies e Servio Pblico no que concerne s formas de tratamento.

    Para tratar de questes pertinentes a essa temtica, foi necessrio uma pesquisa terica que fundamentasse com preciso o quadro atual como se retrata. Da a importncia de ressaltar o Manual de redao da Presidncia da Repblica, como tambm de adentrar no prprio Manual, alm de buscar-se no campo da comunicao escrita, estabelecendo, a partir desse suporte, uma conexo com a documentao que tramita nos rgo pblicos e instituies vinculadas.

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    Por ora, devemos considerar uma total inadequao do emprego das formas de tratamento, visto que tange questo do grau de respeitabilidade, formalidade e cortesia para com pessoas que merecem a distino de acordo com a hierarquia e grau de intimidade.

    Tais alteraes no quadro das formas de tratamento provocam uma desorganizao no meio institucional, governamental seguido por particulares que insistem em ferir as normas por simples desconhecimento de um estudo mais aprofundado acerca do assunto.

    Se de um lado, os gramticos pecam por no enfatizarem a questo tratamental, por outro, a revoluo dos costumes e hbitos tornam os cidados cada vez mais distanciados das convenes e formalidades que o caso requer.

    SERVIO DE MESA E TIPOS DE SERVIOS Francesa Inglesa Direto e Indireto Americana Brasileira Baseado na literatura apresentam-se os tipos de servios mais requisitados nos grandes eventos sociais. A partir dos servios francesa, inglesa, direto e indireto, americana e brasileira, surgem outros mais utilizados popularmente como o self servise. A partir de estudos os diversos grupos iro pesquisar e apresentar ao grupo todos os servios de mesa.

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    REGRAS DO COMPORTAMENTO SOCIAL: Tom de voz adequado Nas diversas ocasies. Saber ouvir, saber falar e saber calar Nas diversas ocasies.

    RELAES ENTRE ETIQUETA, COMPORTAMENTO SOCIAL, CERIMONIALISTA E MESTRE DE CERIMNIAS: Exerccio: Os diversos grupos devero desenvolver as relaes entre Etiqueta e Comportamento Social; entre Etiqueta e Cerimonialista; entre Etiqueta e Mestre de Cerimnias, baseado nos estudos anteriores.

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    BIBLIOGRAFIA

    BELTRO, Odacir, BELTRO, Marisa. Correspondncia Linguagem &Comunicao. So Paulo: Atlas, 1998.

    GARCIA, Lus. Manual de Redao e Estilo.So Paulo: Globo, 1998.

    GARCIA, Othon M. Comunicao em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: Fundao Getlio Vargas, 1996.

    MEDEIROS, Joo Bosco.Portugus Instrumental . So Paulo: Atlas 2000.

    MENDES, Gilmar Ferreira et.al.Manual de Redao da Presidncia da Repblica. Braslia: Governo do Brasil, 1991.

    QUEIROZ, Maria Inez Silva. Formas de Tratamento e Outros Aspectos da Redao Oficial. So Lus: Lithograf, 2000.

    SILVA, Jos Solon Sales. Curso de Cerimonial e Protocolo. CFC, Braslia, 2008, paper.

    * Artigo apresentado no curso de Ps Graduao Lingustica Aplicada a Lngua Portuguesa - UEMA