Apostila Historia 8 Ano 2 Bimestre Aluno

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História Aluno C C a a d d e e r r n n o o d d e e A A t t i i v v i i d d a a d d e e s s P P e e d d a a g g ó ó g g i i c c a a s s d d e e A A p p r r e e n n d d i i z z a a g g e e m m A A u u t t o o r r r r e e g g u u l l a a d d a a - - 0 0 2 2 8º Ano | 2º Bimestre Disciplina Curso Bimestre Série História Ensino Fundamental 8º ano Habilidades Associadas 1. Compreender as mudanças promovidas pela Revolução Industrial. 2. Entender o processo de independência das colônias americanas: inglesa e espanhola. 3. Conhecer as transformações implementadas por D. João na Cidade do Rio de Janeiro. 4. Analisar o processo de independência do Brasil.

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Apostila Historia SEEDUC.

Transcript of Apostila Historia 8 Ano 2 Bimestre Aluno

  • Histria

    Aluno

    CCaaddeerrnnoo ddee AAttiivviiddaaddeess

    PPeeddaaggggiiccaass ddee

    AApprreennddiizzaaggeemm

    AAuuttoorrrreegguullaaddaa -- 0022 88 AAnnoo || 22 BBiimmeessttrree

    Disciplina Curso Bimestre Srie

    Histria Ensino Fundamental 2 8 ano

    Habilidades Associadas

    1. Compreender as mudanas promovidas pela Revoluo Industrial.

    2. Entender o processo de independncia das colnias americanas: inglesa e espanhola.

    3. Conhecer as transformaes implementadas por D. Joo na Cidade do Rio de Janeiro.

    4. Analisar o processo de independncia do Brasil.

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    A Secretaria de Estado de Educao elaborou o presente material com o intuito de estimular o

    envolvimento do estudante com situaes concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem

    colaborativa e construes coletivas entre os prprios estudantes e respectivos tutores docentes

    preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.

    A proposta de desenvolver atividades pedaggicas de aprendizagem autorregulada mais uma

    estratgia pedaggica para se contribuir para a formao de cidados do sculo XXI, capazes de explorar

    suas competncias cognitivas e no cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma

    autnoma, por meio dos diversos recursos bibliogrficos e tecnolgicos, de modo a encontrar solues

    para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.

    Estas atividades pedaggicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das

    habilidades e competncias nucleares previstas no currculo mnimo, por meio de atividades

    roteirizadas. Nesse contexto, o tutor ser visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem

    efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.

    Destarte, as atividades pedaggicas pautadas no princpio da autorregulao objetivam,

    tambm, equipar os alunos, ajud-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o

    a tomar conscincia dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prtica.

    Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observao e autoanlise, ele passa ater maior

    domnio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno j domina, ser possvel contribuir para

    o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as

    ferramentas da autorregulao.

    Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princpio da autorregulao, contribui-se

    para o desenvolvimento de habilidades e competncias fundamentais para o aprender-a-aprender, o

    aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.

    A elaborao destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulao Curricular, da

    Superintendncia Pedaggica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede

    estadual. Este documento encontra-se disponvel em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim

    de que os professores de nossa rede tambm possam utiliz-lo como contribuio e complementao s

    suas aulas.

    Estamos disposio atravs do e-mail [email protected] para quaisquer

    esclarecimentos necessrios e crticas construtivas que contribuam com a elaborao deste material.

    Secretaria de Estado de Educao

    Apresentao

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    Caro aluno,

    Neste caderno, voc encontrar atividades diretamente relacionadas a algumas

    habilidades e competncias do 2 Bimestre do Currculo Mnimo de Histria da 8 Ano

    do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o perodo

    de um ms.

    A nossa proposta que voc, Aluno, desenvolva estas Atividades de forma

    autnoma, com o suporte pedaggico eventual de um professor, que mediar as trocas

    de conhecimentos, reflexes, dvidas e questionamentos que venham a surgir no

    percurso. Esta uma tima oportunidade para voc desenvolver a disciplina e

    independncia indispensveis ao sucesso na vida pessoal e profissional no mundo do

    conhecimento do sculo XXI.

    Neste Caderno de Atividades, vamos aprender o que foi a Revoluo Industrial e

    entender as mudanas que promoveu nas relaes econmicas e de trabalho das

    sociedades. Analisaremos tambm o processo de independncia das colnias inglesas e

    espanholas na Amrica. E por fim, Compreenderemos as transformaes na cidade do

    Rio de Janeiro e o processo de independncia do Brasil.

    Nos trs primeiros encontros de cada ms, voc ter disposio um material

    com atividades e questes relativas ao tema da aula. No quarto encontro de cada ms,

    sero propostas uma avalio e uma pesquisa. Preste bem ateno a esse cronograma,

    pois ele ir garantir, em parte, o seu sucesso! Organizar-se fundamental, est bem?

    Este documento apresenta 04 (quatro) Aulas. As aulas podem ser compostas por

    uma explicao base, para que voc seja capaz de compreender as principais ideias

    relacionadas s habilidades e competncias principais do bimestre em questo, e

    atividades respectivas. Estimule os alunos a ler o texto e, em seguida, resolver as

    Atividades propostas. As Atividades so referentes a dois tempos de aulas. Para reforar

    a aprendizagem, prope-se, ainda, uma pesquisa e uma avaliao sobre o assunto.

    Um abrao e bom trabalho!

    Equipe de Elaborao

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    Introduo ..........................................................................................................3

    Aula 1: Entendendo a Revoluo Industrial ......................................................... 5

    Aula 2: As Independncias da Amrica ................................................................ 8

    Aula 3: A Independncia do Brasil ..................................................................... 12

    Avaliao ............................................................................................................ 15

    Pesquisa .............................................................................................................. 17

    Referncias ......................................................................................................... 18

    Sumrio

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    Caro aluno, nesta aula, conheceremos uma srie de transformaes

    vivenciadas por grande parte da humanidade, em funo de inovaes tecnolgicas e

    desenvolvimento de tcnicas de produo, que iniciaram seu processo na Inglaterra, a

    partir da segunda metade do sculo XVIII. Esse processo conhecido por Revoluo

    Industrial.

    Antes da Revoluo Industrial, a maior parte dos seres humanos se dedicava a

    atividades ligadas a agricultura (plantao) e pecuria (criao de animais) e viviam no

    campo. Ateno, aluno, as atividades agropecurias eram as principais, mas no eram

    as nicas, havia outras tambm, como, por exemplo, o comrcio ou transaes

    financeiras. Com a industrializao, a vida urbana (nas cidades) cresceu,

    principalmente, por causa da instalao de fbricas e do aumento do comrcio.

    As mudanas na forma de produo criaram novas relaes de trabalho. At o

    desenvolvimento de novas tecnologias, a produo ocorria por meio do artesanato.

    Nessa estrutura, o arteso (trabalhador) participava de todo o processo, ou seja, ele

    trabalhava por conta prpria; era responsvel pela obteno de matria prima e pelas

    ferramentas; ficava com o lucro final; e o local de trabalho poderia ser sua casa ou uma

    oficina prxima.

    Ao longo dos sculos, o processo se desenvolveu e foram criadas ferramentas e

    manufaturas para auxiliar na produo. A partir do sculo XVIII, com a criao de novas

    tcnicas e tecnologias, foi introduzida a maquinofatura, que significa produo com

    auxilio de mquinas. Nesse sistema, ao contrrio do artesanato, prevalecia a diviso de

    trabalho; houve aumento da produtividade e os artigos seriam fabricados em srie

    (vrias unidades do mesmo artigo); o trabalhador j no era mais o responsvel pela

    proviso dos meios de produo (mquinas, ferramentas, instalaes, capital, etc.) e

    no fornecia a matria prima, ele participava do processo disponibilizando sua fora de

    trabalho.

    Na maquinofatura, o local de produo passou a ser especfico, numa fbrica,

    onde era possvel a instalao de mquinas. O fornecimento dos meios de produo

    Aula 1: Entendendo a Revoluo Industrial

  • 6

    passou a ser feito pelo burgus, proprietrio da fbrica e do capital. O lucro final dos

    artigos fabricados era do burgus e o trabalhador, chamado de proletrio, recebia um

    salrio pelas suas horas trabalhadas.

    A partir da Revoluo Industrial, a burguesia aumentou seu poder econmico e

    supremacia social, com concentrao de riqueza, gerando grande desigualdade social e

    desigualdade econmica entre pases, que se dividiram entre desenvolvidos, aqueles

    industrializados, e os no desenvolvidos, os que no eram industrializados. Dessa

    forma, vemos surgir o capitalismo industrial.

    Caro aluno, conforme vimos, a Revoluo Industrial promoveu diversas

    transformaes na forma de produo, bem como, no modo de vida das sociedades de

    vrios pases. Faremos, agora, as atividades para aprofundar nossa compreenso

    sobre o tema.

    1. Caro aluno, observe as imagens seguir e escreva a qual tipo de atividade produtiva

    ela perterce, artesanato ou maquinofatura. Aps identicar o sistema de produo,

    descreva as caratersitcas de trabalho de cada um.

    Imangens artesanato e maquinofatura.

    Fonte: jcmontteiro.webnode.com.br

    Atividade 1

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    Fonte:www.sohistoria.com.br

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    2. Aluno, releia o texto acima e responda o que foi a Revoluo Industrial.

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    Caro aluno, conforme estudamos, em aulas anteriores, o sculo XVIII, na

    Europa, foi um perodo histrico com diversas transformaes econmicas, polticas e

    sociais. No entanto, essa movimentao no se restringiu aquele continente.

    Enquanto, na Europa, as ideias iluministas influenciaram questionamentos ao Antigo

    Regime, na Amrica, atuaram sobre as crticas ao sistema colonial.

    O sistema colonial, implantado na Amrica por diversos pases europeus

    (metrpoles), desde o sculo XV, impunha s colnias americanas (territrios

    controlados por pases europeus) uma srie de restries comerciais e polticas.

    Ao longo dos sculos, os obstculos ao comrcio, a pouca autonomia para

    tomar decises relacionadas s colnias e as taxas pagas s metrpoles geraram vrias

    insatisfaes e motivaram, juntamente com o pensamento iluminista, os movimentos

    de emancipao das colnias americanas.

    O primeiro desses movimentos foi a luta pela independncia das 13 colnias

    inglesas da Amrica do Norte, atual Estados Unidos. A administrao inglesa colonial,

    durante os primeiros sculos, permitia que houvesse certa autonomia em relao

    metrpole, como a deciso sobre alguns impostos, por exemplo, no ocorrendo

    grandes conflitos entre os representantes do governo ingls e os colonos.

    Imagem: Mapa dos Estados Unidos com a localizao das colnias e

    mapa com as treze colnias inglesas na Amrica do Norte.

    Fonte: www.lahistoriaconmapas.com

    Aula 2: As Independncias da Amrica

  • 9

    No entanto, durante o sculo XVIII, a Inglaterra comeou a enfrentar alguns

    problemas financeiros, ocorridos em grande parte por causa da guerra contra a Frana

    (Guerra dos Sete Anos /1756-1763), e a necessitar de ampliao dos mercados

    consumidores e fontes de matria prima, em funo da Revoluo Industrial. Essa

    situao fez com que a metrpole voltasse sua ateno para a Amrica do Norte.

    A Inglaterra comeou a estabelecer pesados impostos sobre produtos

    comercializados na colnia, como os impostos sobre o Acar das Antilhas e o ch

    indiano, a Lei do Selo, entre outros. Essas leis e sanes provocaram a reao dos

    colonos, que se organizaram para protestar contra as ordens, exigindo o fim das leis.

    Porm, o governo ingls no cedeu s exigncias. Aps a negativa inglesa, foi

    convocado um Congresso, cujos participantes aprovaram a Declarao de

    Independncia, publicada em 4 de julho de 1776.

    A declarao foi seguida por uma guerra que durou cinco anos. Os colonos

    norte-americanos receberam ajuda da Frana, que foi motivada pela revanche por

    duras perdas para a Inglaterra durante a Guerra dos Sete Anos. O fim do conflito veio

    com o reconhecimento ingls da independncia dos Estados Unidos da Amrica.

    Outro movimento de emancipao americana foi o das colnias espanholas.

    Esse movimento teve seu incio em 1808, quando Napoleo Bonaparte invadiu e

    ocupou a Espanha, destituindo o Rei Fernando VII e nomeando seu irmo, Jos

    Bonaparte, ao trono espanhol.

    A ocupao do trono da Espanha por invasores franceses motivou a resistncia

    da populao metropolitana juntamente com a populao colonial. Como esforo para

    no se submeter ao domnio francs, a elite da colnia, chamada criolla, iniciou um

    processo de administrao mais autnomo, tomando decises distantes do governo da

    metrpole. Essa atitude deu aos colonos experincia administrativa e de governo.

    No entanto, no havia uniformidade com relao aos interesses da elite criolla.

    Havia um grupo que buscava manter o pacto colonial (controle metropolitano sobre as

    atividades produtivas e comercias da colnia) e outro que procurava romper o pacto.

    Essas divergncias geraram uma guerra civil que se estendeu a vrios locais do

    territrio colonial, caracterizando as lutas pela independncia numa primeira fase

    (1810 a 1814).

  • 10

    A segunda fase (1815-1824) inicia-se com a derrota de Napoleo e a

    reorganizao dos pases europeus, motivando a tentativa da Espanha de retomar o

    controle colonial.

    www.klickeducacao.com.br

    Proclamao da independncia do Peru, conquistada

    sob a liderana do general Jos de San Martn.

    Conforme as lutas avanavam, as regies que se tornavam independentes

    formavam repblicas com governos prprios, como, por exemplo, Paraguai (1813),

    Argentina (1816), Venezuela (1817), Colmbia (1819), Equador (1821), Peru (1824),

    entre outros pases da Amrica espanhola.

    Caro aluno, as atividades desta unidade nos auxiliaro na melhor compreenso

    dos assuntos discutidos.

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    1. Explique os motivos que levaram as colnias inglesas e espanholas a iniciar

    movimentos de emancipao, que provocaram o rompimento com suas metrpoles

    europias.

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    2. Aps a ruptura com a Espanha, como ficaram organizadas territorial e

    politicamente as antigas colnias da Amrica.

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    Atividade 2

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    Caro aluno, nesta aula, estudaremos as mudanas proporcionadas pelo prncipe

    Regente, D. Joo, ao chegar colnia portuguesa na Amrica. Alm disso,

    entenderemos como se desenrolou o processo que levou independncia do Brasil.

    A transferncia da Coroa portuguesa, em 1808, fez com que o Brasil se tornasse

    a sede administrativa do imprio, com a instalao na colnia de vrias instituies

    polticas metropolitanas. A partir desse momento, diversos acontecimentos

    sucederam-se, levando a colnia americana ao rompimento com a metrpole.

    Foram criadas diversas medidas que feriam o pacto colonial, entre elas esto a

    abertura dos portos coloniais s naes amigas, 1808, e os Tratados de 1810. Essas

    medidas retiravam de Portugal a exclusividade sobre o comrcio colonial e concediam

    privilgios Inglaterra sobre a venda de produtos industrializados aos mercados das

    colnias portuguesas.

    Durante a administrao de D. Joo no Brasil, foram fundados vrios rgos

    pblicos, como ministrios e tribunais, e fundados a Casa da Moeda e o Banco do

    Brasil. Alm de reestruturar a administrao poltica e econmica no Brasil, o prncipe

    regente estimulou mudanas culturais na cidade do Rio de janeiro, criando diversas

    instituies e convidando a Misso Artstica Francesa, que retratou variados aspectos

    da vida na sociedade do sculo XIX.

    Outros eventos ocorreram durante a permanncia da Coroa portuguesa na

    Amrica, como a elevao do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves, em 1815,

    encerrando a condio do Brasil como colnia. Houve tambm, em 1818, com a morte

    da rainha D. Maria I, a coroao do prncipe regente, que recebeu o ttulo de D. Joo

    IV.

    Enquanto o Brasil passava por diversas transformaes, Portugal enfrentava as

    dificuldades geradas pela ausncia do rei. Com a queda de Napoleo e a expulso das

    tropas francesas no havia mais justificativas para a permanncia da Coroa no Rio de

    Janeiro. Em 1820 explodiu na cidade do Porto uma revoluo, que formou as

    Aula 3: A Independncia do Brasil

  • 13

    chamadas cortes governativas, e que exigia o retorno de D. Joo a Portugal e a volta do

    Brasil condio de colnia.

    D. Joo decidiu voltar a Portugal, em 1821, e deixou seu filho D. Pedro como

    prncipe regente. Com retorno do rei, as elites do Brasil sentiram-se ameaadas e

    pediram o apoio do prncipe ao movimento contra a recolonizao.

    Pressionado pelas elites brasileiras e pelas cortes portuguesas, que tambm

    exigiam seu retorno, D. Pedro decidiu ficar no Brasil e em 7 de setembro de 1822

    proclamou a independncia do Brasil, rompendo de vez os laos polticos com

    Portugal. Em outubro do mesmo ano o prncipe foi coroado imperador do Brasil, sob o

    ttulo de D. Pedro I.

    Imagem da Independncia do Brasil.

    Fonte: vestibular.uol.com.br

    Houve resistncia portuguesa, que enviou tropas ao Brasil, mas no chegou a

    caracterizar uma guerra de grandes propores como ocorreu na Amrica espanhola.

    O territrio brasileiro no foi fragmentado, como ocorreu com os pases vizinhos, que

    formaram vrias repblicas, ao contrrio, o territrio permaneceu unificado sob um

    governo monrquico.

    Caro aluno, aps analisar os assuntos referentes Independncia do Brasil,

    faremos as atividades propostas nesta unidade para melhor compreenso sobre as

    ideias apresentadas.

  • 14

    1. Caro aluno, a transferncia da sede do imprio portugus de Lisboa para o Rio de

    Janeiro criou a necessidade de mudanas estruturais no governo da colnia. Algumas

    dessas mudanas estavam relacionadas ao sistema colonial. Sendo assim, qual foi o

    impacto da abertura dos portos s Naes amigas e os Tratado de 1810 ao pacto

    colonial?

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    2. Caro aluno, aps a releitura do texto, explique quais foram as principais razes que

    motivaram o prncipe D. Pedro a romper politicamente com Portugal e proclamar a

    independncia do Brasil.

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    Atividade 3

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    Prezado aluno, as atividades que sero desenvolvidas nesta etapa do nosso

    estudo nos permitiro avaliar como foi sua percepo das ideias discutidas ao longo do

    segundo bimestre. Os assuntos aqui abordados foram analisados e discutidos em aulas

    anteriores. Ento, concentre-se, leia atentamente os enunciados para entender o que

    a questo est solicitando e mos obra! Boa Prova!

    Questo 1

    A burguesia teve um papel muito atuante nas transformaes sociais, polticas e

    econmicas que ocorreram na Europa do sculo XVIII. Explique como ficou a situao

    da burguesia com a Revoluo Industrial.

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    Questo 2

    At o sculo XVIII, as colnias inglesas na Amrica possuam relativa autonomia em

    relao metrpole. O que ocorreu na Inglaterra, que fez com que sua ateno se

    voltasse para sua colnia americana?

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    Avaliao

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    Questo 3

    A partir da Revoluo Industrial, houve mudanas nas relaes de trabalho, que

    constituram diferenas significativas no papel no trabalhador em diversas sociedades.

    A questo a seguir discute essas diferenas e voc, aluno, dever identificar as

    atividades escrevendo nos parnteses da seguinte maneira: 1 = artesanato e 2 =

    maquinofatura.

    ( ) No havia diviso de trabalho, o arteso participava de todo o processo produtivo.

    ( ) O trabalhador recebia um salrio por suas horas trabalhadas.

    ( ) trabalhador era responsvel pela obteno de matria prima e das ferramentas.

    ( ) A burguesia a responsvel pela proviso dos meios de produo (instalaes,

    ferramentas e capital)

    Questo 4

    Quando houve a emancipao da Amrica espanhola, o territrio das antigas colnias

    foi fragmentado e formaram-se diversas republicas independentes umas das outras. J

    no Brasil, a formao de um pas independente apresentou caractersticas diferentes.

    Explique como se estruturou a formao territorial brasileira e a qual foi a forma de

    governo adotada aps a ruptura com a metrpole.

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    Questo 5

    As elites criollas que lideraram as lutas pela independncia das colnias hispano-

    americanas possuam diferentes interesses com relao ao pacto colonial. Qual era

    essa diferena?

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    Caro aluno, agora que j estudamos todos os principais assuntos relativos ao 2

    bimestre e discutimos a transferncia da Coroa portuguesa para o Rio de Janeiro, que

    se transformou em sede do imprio portugus, faremos uma pesquisa para

    aprofundar nosso conhecimento com relao s mudanas que ocorreram com a

    vinda da famlia real para o Brasil.

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    Pesquisa

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    [1] CARDOSO, Oldimar. Tudo Histria: Histria Contempornea e Histria do Brasil

    (sculos XIX e XX). So Paulo: tica 2009.

    [2] FAUSTO, Bris. Histria do Brasil. So Paulo: Edusp, 2004. 12.ed.

    [3] VICENTINO, Cludio. Viver a Histria: Ensino Fundamental. So Paulo: Scipione,

    2002. Volume 3.

    Referncias

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    COORDENADORES DO PROJETO

    Diretoria de Articulao Curricular

    Adriana Tavares Maurcio Lessa

    Coordenao de reas do Conhecimento

    Bianca Neuberger Leda

    Raquel Costa da Silva Nascimento Fabiano Farias de Souza Peterson Soares da Silva

    Ivete Silva de Oliveira Marlia Silva

    PROFESSORES ELABORADORES

    Daniel de Oliveira Gomes

    Erica Patricia Di Carlantonio Teixeira Erika Bastos Arantes

    Renata Figueiredo Moraes Sabrina Machado Campos

    Equipe de Elaborao