Apostila judô UNESC
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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL DE SANTA CATARINA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA DE LUTAS ESPORTIVAS
PROFESSOR ROMULO LUIZ DA GRAÇA
Tubarão
2012
ABORDAGEM GERAL
Texto: Profa. Dra. Saray Geovana dos Santos
O Judô é um esporte que pode ser considerado como um a arte e uma filosofia de vida,
podendo assim, ser visto como um dos esportes mais completos, pois como cultura física
todas as partes do corpo entram em ação de todas as formas e se desenvolvem
harmoniosamente, adquirindo força e flexibilidade. Filosoficamente seus princípios e sua
disciplina complementam o trabalho que permite um desenvolvimento global do indivíduo.
Devido a estes adjetivos, segundo Alvim (1975) é que o Judô atrai em todo o mundo
milhões de pessoas de ambos os sexos e idade variadas, e, no Brasil, de acordo com
Franquini (1999) são mais de dois milhões de praticantes, tendo como principal meio de
atração a sua importância na formação da personalidade. Ao se estudar a abrangência
educacional do Judô, se observa que desde a sua origem a preocupação do seu criador foi de
abordar uma arte onde o objetivo principal era que o indivíduo tivesse um desenvolvimento
integral.
A prática do Judô, abrange muitas formas de trabalho, como os "Kata" que são
formas clássicas de execução do movimento das técnicas; as diversas variações das técnicas
introduzidas para efeito de combate denominado de "Waza". As divisões e sub-divisões
de técnicas como as de projeção "Nage-Waza", as de imobilizações "Katame-Waza" e
ainda as técnicas vitais -"Atemi-Waza".
Para Alvim (1975) o Judô Kodokan apresenta uma estrutura extensa e rígida, e
também pouco conhecida pela maioria dos nossos judoístas e instrutores. O praticante
graduado deve ter curiosidade para as técnicas desconhecidas e nossos instrutores devem
mostrar a seus alunos a beleza do Judô em seu todo, e não como ocorre em muitas escolas,
onde se dá ênfase as técnicas de competição, de jogar, estrangular e imobilizar. A técnica
de defesa pessoal “GOSHINJUTSU-NO-KATA’’, por exemplo, é pouco praticada entre
nós, sendo, no entanto a continuação lógica para judoistas graduados ou avançados em
idade, e que ainda queiram permanecer ativos nas salas de treinamento.
Outra forma de prática que atualmente é realizada apenas precedendo a exames
de graduação (preta para cima), são os “Kata” que pode ser traduzido como forma ou modelo,
é um ritual de formas determinadas, imutáveis, medidas sincronizadas e previamente
ensaiadas, até um máximo possível de perfeição de movimentos e concentração, tendo
como objetivo final no caso do Judô, a perpetuação da modalidade.
LOCAL PARA A PRÁTICA
DOJÔ - é o local onde se estudo e se pratica o Judô, cuja palavra desmembrada
quer dizer: DO = meio ou via; JÔ= lugar preciso. TATA ME - a colocação de vários tatames
forma o dojô. O tatame tradicional era confeccionado de palha de arroz prensada e
costurada, coberta com lona de algodão, medindo 176,0 x 89,0 x 6,0 cm. Atualmente
são utilizados materiais sintéticos, sendo que de acordo com Santos (2003), uns (nacionais)
são compostos de copolímero etileno acetato de vinila (EVA), texturizado e siliconizado,
medindo 199,0 x 99,0 x 4,0 cm, outros (importado) são de espuma reconstituída de
grânulos de poliuretano reciclados de 0,8 cm de diâmetros, aglutinados com adesivo de
poliuretano especial bicomponente, coberto por lona de vinil imperm eável com base de látex
antiderrapante, com dimensões de 200,0 x 100,0 x 3,8 cm.
SHIAI-JÔ - local de competição, onde é montada, tantas áreas quanto
necessário para o número de judocas participantes. Normalm ente se montam quatro áreas.
VESTIMENTA
JUDOGUI – também conhecido como kimono deve ser composto de três peças:
wagui (parte superior, casaco ou paletó), shita-baki (calças) e obi (faixa), os quais devem
respeitar as regras oficiais em função as dimensões e cores. Cada atleta deve ter no
mínimo um de cada cor (branca e azul).
Um dos aspectos que se pode exemplificar como forma de educação, se
utilizando a prática do Judô, é a forma como o praticante trata a sua vestimenta, ou seja, o
seu judogui. Levar o praticante a manter bem dobrado, carregá-lo adequadamente e
manter a higiene, é o primeiro passo disciplinador utilizado por educadores que
preservam a ideologia do Judô.
Também faz parte da vestimenta, o chinelo, que inclusive deve ser carregado com o
judogui. Tendo em vista o tatame, no qual se pratica de pés descalços, manter os pés limpos
faz parte da higiene, portanto é imprescindível o uso de chinelos para se locomover do local
que se veste o judogui até o local da prática propriamente dita.
SAUDAÇÕES
Toda sessão, invariavelmente, segundo muitos autores, a exemplo Alvim (1975),
deverá ser precedida da saudação. Este procedimento também será realizado ao terminar
a aula. É um gesto que atende aos princípios filosóficos educacionais qual sejam,
respeito ao companheiro, sinceridade e camaradagem. Desta forma, através do Judô, iguala
vencedor e vencido, reduzindo o orgulho a uma situação racional e não de prepotência.
Como este esporte tem origem oriental, paira um conservadorismo importante nas
formas de executar as saudações, sendo comum em todos os dojôs do mundo, preservando
assim costume da origem do esporte.
SAUDAÇÃO EM PÉ – (RITSU-REI)
De acordo com Inokuma e Sato (1980):
a) em pé, calcanhares unidos, pequena abertura da parte anterior dos pés;
b) as mãos espalmadas ao longo dos braços, apoiando de leve na lateral das coxas;
c) pequena inclinação do corpo a partir da cintura, formando um ângulo de
aproximadamente 30 graus em relação à posição vertical do corpo;
d) quanto às duas mãos, o movimento é descrito partindo das laterais das coxas vindo
ligeiramente à frente, deslizando com naturalidade em direção aos joelhos.
SAUDAÇÃO AJOELHADO – (ZAREI)
É preconizada uma forma correta também de se ajoelhar, obedecendo a uma ordem lógica de
movimentos:
a) partindo da posição em pé, afasta-se a perna esquerda (hidari) e ajoelha-se. Posteriormente
a direita (migui), com o mesmo procedimento;
b) os pés apoiados nos artelhos, estende-os sentando-se buscando o conforto desta posição;
c) os joelhos deverão paralelamente oferecer uma abertura, em torno de dois punhos e as
mãos espalmadas sobre as coxas;
d) para o movimento de saudar, flexiona o tronco à frente mantendo contato dos pés com o
glúteo, tocando as mãos no solo em formato de triângulo, olhar voltado para frente
observando o companheiro que está sendo saudado.
Antecedendo a saudação, os judocas devem se posicionar frente ao sensei, sendo
que os mais graduados se posicionarão da esquerda para a direita do joseki, ou seja, o sensei
estando de frente para os judocas, da sua esquerda para a direita, deve comandar a saudação.
Caso tenha um aluno graduado com conhecimento para tal, o mesmo poderá fazê-lo.
Estando em zarei, o sensei comanda ketuskei (atenção) e neste momento
prevalece o silêncio e a concentração, pois além do corpo e o espírito estarem se
preparando para o início de uma atividade, o respeito para com o local, impera. Assim,
o sensei vira-se pela sua direita para o altar onde se encontra uma gravura ou fotografia de
Jigoro Kano e comanda shome ni rei e todos executam a saudação verbalizando oneiga-
shimasu. Em seguida o sensei vira-se novamente para os judocas, da sua esquerda para a
direita e comanda sensei ni rei, todos se inclinam saudando-se, verbalizando conforme o
horário que a aula está ocorrendo.
Ao final de uma sessão de aula executa-se o mesmo ritual, só que agora se
inverte a saudação, a primeira é entre sensei e judocas, e após o ketuskey “sensei ni rei”,
pronuncia-se durante a inclinação arigatô-gosaimasu; após o sensei vira-se para Jigoro Kano,
e comanda shome ni rei e todos executam a saudação para Jigoro Kano.
DESLOCAMENTO SOBRE O TATAME (SHINTAI)
É a forma de se deslocar sobre o tatame, seja apenas se locomovendo de um lugar para
outro, seja durante os treinamentos e "shiais", seja tam bém na apresentação de algumas
formas de "kata. Segundo Virgilio(1986) as formas de deslocamento são:
AYUMI-ASHI - é um passo normal igual ao nosso andar natural, apenas mais baixo e quase
não se desprende do tatame.
SURI-ASHI - é um passo mais arrastado em que o peso do corpo situa-se mais nas pontas dos
pés que deslizam sem perder o contato com o tatame e que quando se movimentam o fazem
com uma certa cadência.
TSUGI-ASHI - ao contrário das movimentações anteriores, um pé nunca ultrapassa o outro
no deslocamento, seja para frente ou para trás. Assim um pé avança ou retrocede
deslizando e firma-se para só então o outro deslocar e situar-se lago atrás ou na frente do
primeiro. O tsugi-ashi é usado principalmente na execução de algumas formas de katas.
POS IÇÕES BÁSICAS DO CORPO
Shizen-tai é a posição natural do judoca para enfrentar seu adversário, que
conforme Virgilio (1986) pode ser frontal (Shizen-hon-tai), ou modificada para a direita
(Migui-Shizentai), ou ainda para a esquerda (Hidari-S hizentai). Jigo-tai é a posição de
defesa, sendo frontal (Jigo-hon-tai) posição de defesa fundamental, que também poderá ser
pela esquerda (Hidari-jigotai) ou pela direita (Miji-Jigotai).
PEGADAS (KUMI-KATAS)
Conforme Yerkow (1974), são chamadas de kumi-katas, as fases de segurar o kimono,
sendo duas as principais formas de pegadas:
a) Pegada na posição natural direita: basta segurar a gola do oponente com a mão direita e a
manga com a mão esquerda, estando ambos frente a frente. O contrário deverá ocorrer
quando se desejar uma pegada esquerda.
b) Pegada na posição de auto-defesa: o procedimento é idêntico para a ação das mãos,
diferindo quanto à posição da postura defensiva, pois deverá ser observada suas
exigências.
Estas formas de pegar propiciarão o futuro desequilíbrio do adversário. Para isto,
existe uma lógica comportamental, isto é, se o atacante executar uma pegada direita,
imediatamente o defensor deverá procurar a mesma pegada e vice-versa. A pegada poderá
variar, dependendo da técnica a ser utilizada, com as características de abordagem
desta, porém precedendo a diferentes técnicas a pegada sempre será, na posição natural
direita ou esquerda.
FASES DE APLICAÇÃO DE UMA TÉCNICA
Quando precede a aplicação de uma técnica, há duas possibilidades: uma é
preparar o adversário para receber a técnica escolhida puxando-o ou empurrando-o, conforme
a direção em que se pretende projetar. A outra é aproveitar um desequilibro eventual ou
aproveitando a própria força do oponente para aplicar a técnica mais oportuna. Seja qual
for o caso, a essa quebra de equilíbrio do adversário, a essa preparação dá-se o nome
de “kuzushi” e esta casa-se perfeitamente e harmoniosamente com a máxima que nos
deixou Jigoro Kano – um mínimo de força para a máxima de eficiência – o “kuzushi” pode
ser direcionado para qualquer um dos pontos cardeais ou colaterais portanto, pode se
realizado em oito direções possíveis:
Uma vez dominado o “kuzushi”, passa-se ao tsukuri”, que é o início do “kake”.
Este início é muito importante, pois há uma técnica bem definida a seguir, esta é a
diferença entre uma bela projeção e uma projeção infeliz; e a finalização do golpe
damos a terminologia de “kake”.
Portanto as fases de aplicação de uma técnica são: kuzushi (desequilíbrio),
tsukuri (preparação) e kake (execução).
Após o atleta dominar uma técnica, automatizando-a, estas três fases não são notadas
distintamente, tornando-se um todo devido à rapidez na execução do movimento.
AMORTECIMENTO DE QUEDAS ( UKEMI)
A importância do amortecimento de quedas para a prática do Judô, segundo
Lasserre (1975), constitui a base das projeções de todas as técnicas, pois se não se domina a
técnica de cair não se domina a técnica de projetar. A experiência mostra que fatores
psicológicos podem justificar a citação anterior, pois se existe receio de cair,
conseqüentemente se terá receio de projetar, tendo em vista as conseqüências dolorosas e
traumáticas que uma queda mal realizada pode causar.
Conforme Roquette (1994), além da prática dos ukemi ser um aspecto
fundamental na segurança da prática desportiva, há uma grande vantagem do ponto de vista do
desenvolvimento motor no jovem praticante, na medida que se trata de habilidades motoras
relativamente complexas que exigem um bom nível de coordenação neuromuscular.
Várias são as formas de se amortecer uma queda, em função dos diferentes tipos de
técnicas de projeção, deste modo, os ukemi são classificados em função da direção da
queda e realizados em função do tipo de técnica que se é projetado.
Neste estudo se utilizou as subdivisões citadas por Robert (198?), Branco e outros
(1983), sendo eles: mae-ukemi, uchiro-ukemi; yoko-ukemi e zempô-kaiten-ukemi. A
seguir far-se-á uma breve descrição destes, realizados a partir da posição natural
fundamental, segundo Santos (2003).
1) mae-ukemi – queda frontal ou queda facial.
Esta queda é pouco utilizada em treinamento, porém muito em competição, pois
quando o atleta cai no plano sagital no sentido antero-posterior, não significa pontuação
para quem projeta. A execução deste ukemi trata de deixar o corpo projetar-se no
sentido antero-posterior com flexão de ombros no plano sagital anterior, com as mãos em
pronação, fletidas em relação ao punho. Conforme o corpo for se aproximando do solo,
flexiona-se o membro superior e o impacto será amortecido em função da batida das
mãos e antebraços no solo, concomitante ocorre a elevação do quadril e para isso, os pés em
hiperextensão dorsal em contato com o solo.
2) uchiro-ukemi- queda para trás.
Partindo da posição natural fundamental, os membros superiores são flexionados no plano
frontal, a cabeça é levemente fletida para frente e flexiona os membros inferiores e inicia um
rolamento para trás, e, no momento em que a região dorsal tocar no solo, os braços e
mãos executam a batida no solo estando os braços afastados do corpo em torno de 30º e
os membros inferiores são elevados no sentido do eixo longitudinal.
3) yoko-ukemi - queda lateral, podendo ser direita ou esquerda.
Para a queda lateral direita, na posição fundamental, flexiona-se o membro superior
direito a frente do corpo, desliza o membro inferior direito na mesma direção e sentido,
flexiona o membro inferior esquerdo até o calcâneo ficar próximo ao glúteo e a perna esquerda
estará deslizando e estendida à frente, o corpo cai para o lado e no momento de tocar o solo
é realizada a batida da mão e antebraço, que devem formar com o corpo um ângulo
aproximado de 30º.
4) zempô-kaiten-ukemi – queda com rolamento para frente, podendo ser pela direita ou
pela esquerda.
Partindo da posição fundamental, avançar a perna direita no plano sagital, flexionando
os membros inferiores apoiar a mão direita, no tatame ao lado do pé direito com os
dedos um pouco voltados para trás. A mão esquerda da mesma forma apoiada no tatame,
porém com os dedos voltados para o lado direito do executante.
O corpo é inclinado no sentido antero-posterior rolando sobre o ombro esquerdo, sendo
que o membro superior permanece semi-fletido em arco, as costas encurvadas e a
cabeça colocada entre os ombros. A pós o rolamento, quando as costas tocarem o tatame,
o braço e a mão esquerda executam a batida, finalizando o movimento com toda a lateral
esquerda do corpo tocando o tatame, sendo que o membro inferior esquerdo semi-
flexionado tocando no solo com a lateral e o membro inferior direito semi-flexionado no
sentido longitudinal, apenas com a planta do pé tocando o tatame.
DIVISÃO DAS TÉCNICAS
Jigoro Kano, conforme Lasserre (1975), após a criação do Judô, dividiu a sua atividade
em três grupos de técnicas: Nage-waza (técnica de projeção), Katame- waza (técnica de
imobilização) e Atemi-waza (técnica de atacar os pontos vitais do corpo).
Para dar um caráter pedagógico e facilitar ainda mais o aprendizado, subdividiu
ainda as técnicas de Nage-waza em Tati-waza (técnica de projeção com permanência em
pé) e seria executada sob três aspectos:
1) Te-waza: - técnica de projeção com os braços;
2) Koshi-waza: - técnica de projeção com os quadris:
3) Ashi-waza: - técnica de projeção com pernas e pés.
Divisão das Técnicas (JUDOINFO, 2006)
NAGE-WAZA (67 técnicas de projeção)
Te-Waza (15): Seoi Nage, Tai Otoshi, Kata Guruma, Sukui Nage, Uki Otoshi, Sumi
Otoshi, Obi Otoshi, Seoi Otoshi, Yama Arashi, Morote Gari, Kuchiki Taoshi, Kibisu
Gaeshi, Uchi Mata Sukashi, Kouchi gaeshi, Ipon Seoinage.
Koshi-Waza (11): Uki Goshi, O Goshi, Koshi Guruma, Tsurikomi Goshi, Harai Goshi, Tsuri
Goshi, Hane Goshi, Utsuri Goshi, Ushiro Goshi, Daki Age*,Sode Tsurikomi Goshi.
Ashi-Waza (21): Deashi Harai, Hiza Guruma, Sasae Tsurikomi Ashi, Osoto Gari, Ouchi
Gari, Kosoto Gari, Kouchi Gari, Okuriashi Harai, Uchi Mata, Kosoto Gake, Ashi
Guruma, Harai Tsurikomi Ashi, O Guruma, Osoto Guruma, Osoto Otoshi, Tsubame
Gaeshi.
Sutemi-Waza (20) Mae-Sutemi-Waza: Tomoe Nage, Sumi Gaeshi, Ura Nage, Hikikomi
Gaeshi, Tawara Gaeshi. Yoko-Sutemi-Waza: Yoko Otoshi, Tani Otoshi, Hane Makikomi,
Soto Makikomi, Uki Waza, Yoko Wakare, Yoko Guruma, Yoko Gake, Daki Wakare, Uchi
Makikomi, Kani Basami, Osoto Makikomi, Uchi Mata Makikomi, Harai Makikomi, Kawazu
Gake
O - SOTO - GARI
KOSHI - GURUMA
IPPON - SEOI - NAGUE
E ainda na divisão de Nage-waza entra o sutemi-waza (técnica de projeção com
sacrifício do corpo), que se divide em Mae-sutemi-waza (sacrifício com queda para
frente) e Yoko-sutemi-waza (sacrifício com queda para o lado).
O grupo de técnica Katame-waza, subdivide-se em três outros grupos:
1) Osae-waza: - imobilização no solo: Exemplo: Hon Kesa Gatame
2) Shime-waza: - técnica de estrangulamento: Exemplo: Okuri Eri Shime
3) Kansetsu-waza: - técnicas de chaves nas articulações. Exemplo: Ude Hishigui Juji Gatame
REFERÊNCIAS
ALVIM, J. Judo: nague-waza. São Paulo, 1975. 77 p. ARPIN, L. Livro de Judô: de pé. Traduzido por Micheline Christophe. Rio de Janeiro: Record, 1970. 174 p. BRANCO, J. C. et al. Judô da iniciação à competição. Coimbra: Editora Centelha, 1983. 176 p. CALLEJA, R. Judô para niños. 2.ed. Barcelona: Editorial Hispano, 1973. FRANCHINI, E. Bases para a detecção e promoção de talentos na modalidade judô. In: Prêmio INDESP de Literatura Esportiva. v. 1. Brasília: Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto, 1999. cap. 1 p. 16-104. GAMA, R. J. Manual de iniciação do judô. Rio de Janeiro: Grupo Palestra Sport. 1986. 105 p. GRAÇA, Romulo Luiz. Importância da variabilidade de movimentos para judocas com idade entre 07 e 08 anos. 2006, 42 f. Monografia (Especialização em treinamento esportivo)-Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2006. JUDOINFO: Classification of techniques in Kodokan Judo. [2006]. Disponível em: < http://www.judoinfo.com/gokyo3.htm > . LASSERRE, R. Judo: manual prático. 2. ed. São Paulo: Editorial Mestre Jou, 1975. 292 p. SANTOS, S. G. dos. A influência da prática do judô na postura de atletas do sexo masculino do Estado do Paraná. Santa Maria: UFSM., 1993. 130 p. Dissertação (Mestrado em Ciência do Movimento Humano). Programa de Pós- Graduação em Ciência do Movimento Humano, Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
SANTOS, S. G. Apostila da Disciplina Teoria e Metodologia do Judô, Universidade Federal de Santa Catarina. 2007.