Apostila Medicina Complementar ou...

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NEWTON MARQUES DA SILVA FACILITADORES : AIRSON CAMILO STEIN CLÁUDIA MARQUES DANIELE GÖECKS DORACI AGUIAR FLÁVIO GIROL MARIA DE FÁTIMA MARQUES MARGARIDA VIEIRA ROSANE TERESINHA GONÇALVES FLÁVIO GIROL NÚCLEO ESPÍRITA NOSSO LAR NÚCLEO ESPÍRITA NOSSO LAR CURSO DE CAPACITAÇÃO DE COLABORADORES Medicina Complementar ou Medicina Complementar ou Vibracional Vibracional

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COORDENADOR:NEWTON MARQUES DA SILVA

FACILITADORES:AIRSON CAMILO STEINCLÁUDIA MARQUESDANIELE GÖECKSDORACI AGUIARFLÁVIO GIROLMARIA DE FÁTIMA MARQUESMARGARIDA VIEIRAROSANE TERESINHA GONÇALVESFLÁVIO GIROL

NÚCLEO ESPÍRITA NOSSO LARNÚCLEO ESPÍRITA NOSSO LARCURSO DE CAPACITAÇÃO DE COLABORADORES

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Disciplina Medicina Complementar ou Vibracional - 2 -

Plano Didático 2011/2

Disciplina: Medicina Complementar ou Vibracional

Objetivo Geral

Dar conhecimento, aos alunos da Escola de Médiuns e trabalhadores do NENL, da existência de dois modelos de medicina, como ciência (modelo da Medicina Convencional baseado na Física Newtoniana e modelo de Medicina Vibracional, baseado na Física Quântica e Einsteiniana), abordando os temas com foco na sua utilização pelos médiuns, para a fundamentação teórica das práticas realizadas.

Objetivos Específicos

1) Mostrar as principais diferenças entre os dois modelos de medicina.

2) Estimular a leitura/consulta da Bibliografia selecionada.

Medicina Convencional

Baseada na física newtoniana.

Vê o corpo como uma biomáquina.

Vê o cérebro como um biocomputador e a consciência como subproduto da atividade elétrica do cérebro.

Acredita que as emoções influenciam as doenças por meio de ligações neuro-hormonais entre o cérebro e o corpo.

Utiliza tratamentos com medicamentos e cirurgias para “consertar” o corpo e vê a consciência como um subproduto da atividade elétrica do cérebro.

Medicina Vibracional

Baseada na física Quântica

Vê o corpo como um sistema dinâmico de energia.

A mente e o espírito são a verdadeira fonte da consciência, o verdadeiro operador que controla o cérebro/biocomputador.

As emoções e o espírito podem influenciar as doenças por meio de ligações energéticas e neuro-hormonais entre o corpo, a mente e o espírito.

Utiliza tratamentos com diferentes formas e frequências de energia para reequilibrar o complexo corpo/mente/espírito.

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Disciplina Medicina Complementar ou Vibracional - 3 -

Aulas e Assuntos

Aula I – Apresentação do Curso – Objetivos: geral e específicos.

Definição e bases conceituais da Medicina Complementar ou Vibracional

Texto de apoio: O Ser humano multidimensional – Chacras e corpos sutis. Centros de força, Nadis e Sistema endócrino.

Aula II – Espírito, energia e matéria

Texto de apoio: O macro e o microcosmos

Aula III – A gênese das doenças

Texto de apoio: Uma visão espírita

Aula IV – O estresse, o sistema imunológico e a saúde

Texto de apoio: Fatores predisponentes para a doença

Aula V – Bases conceituais da Homeopatia de Hahnemann

Ir. Dra Margarida

Texto de apoio:

Aula VI – Florais do Dr. Edward Bach.

Ir. Dorací Aguiar

Texto de apoio: Uma história de amor e esperança de um mundo melhor

Aula VII – A Medicina Tradicional Chinesa – Meridianos e Acupuntura.

Dra. Daniele

Texto de apoio:

Aula VIII – Reiki, Hidroterapia, Cromoterapia, Geoterapia, Salinização e Iodização

Ir. Flávio Girol

Texto de apoio:

Aula IX – Cura bioenergética, Água fluidificada, Toques terapêuticos, Passes, O Passe Universal, Passe de Câmara, Transferências energéticas, Cirurgias espirituais

Texto de apoio: A Cura espiritual e a importância do preparo prévio para exercer sua capacidade curadora

Aula X- Avaliação dos conteúdos. Teste de múltipla escolha.

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Disciplina Medicina Complementar ou Vibracional - 4 -

FacilitadoresIr. Newton Marques Ir. Maria de Fátima Marques Ir. Claudia Marques Ir. Margarida VieiraIr. Airson Stein Ir. Dorací AguiarIr. Rosane Gonçalves Ir. Daniele GoecksIr. Flávio Girol

Bibliografia

1. BACH, Edward. Os Remédios Florais do Dr. Bach. São Paulo: Editora Pensamento Ltda., 1997.

2. GERBER, Richard. Um guia prático de Medicina Vibracional. São Paulo: Editora

Pensamento-Cultrix, 2000.

3. Vibrational Medicine for the 21st. Century. London: Eagle Brook edition, 2000.

4. HERBERT, Benson; STARK, Marg. Medicina Espiritual: o poder essencial da cura. Rio de

Janeiro: Ed. Campus, 1998.

5. KLUBER, Elizabeth Ross. A Roda da Vida. Rio de Janeiro: Ed Sextante, 1998.

6. MAES, Hercílio. Pelo Espírito Ramatis. Elucidações do Além. 8. ed. Fortaleza: Editora

Conhecimento. 2000.

7. MELO, Jacob. O passe, seu estudo, suas técnicas, sua prática. Rio de Janeiro: FEB, 1992.

8. OLIVEIRA, Wanderley Soares de. Pelo Espírito Ermance Dufaux. Escutando Sentimentos.

Belo Horizonte: Ed Dufaux, 2006.

9. PINHEIRO, Robson. Pelo espírito Joseph Gleber. Medicina da Alma. 2 ed. revista e ampliada.

Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora, 2007.

10. PINHO, Flávio Távora. Interconexão- 1. ed. Rio de Janeiro: Ed. F.V.Lorenz. 2010. (V. VIII da

série “Aprendendo sobre o Espírito”).

11. XAVIER, Chico. Pelo Espírito André Luiz. Mecanismos da Mediunidade. 26. ed., 3.

reimpressão. Rio de Janeiro: FEB, 2010.

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Disciplina Medicina Complementar ou Vibracional - 5 -

O Ser Humano Multidimensional.

Aura, Chacras e Corpos Sutis.

Aura e corpos sutis

Aura

Envoltório energético que constitui e envolve o corpo espiritual, psicosoma, ou corpo causal e é constituído pelo corpo etérico ou duplo etérico, onde se localizam os centros de força ou chacras: do corpo emocional ou astral, portador dos sentimentos e emoções e do corpo mental que controla os pensamentos e ideias.

Corpo espiritual ou causal – É o plano em que opera o nosso “Eu Superior” ligado ao cérebro direito, local da linguagem mais simbólica e metafórica e dos registros de vidas passadas, recordações e registros energéticos de experiências positivas, negativas ou traumáticas vividas no passado.

Os Chacras ou Centros de Força

Afirma Richard Gerber:

“Uma percepção dos nossos corpos espirituais, dos nossos chacras, e meridianos, proporciona novas maneiras de olhar para o ser humano e de abordar o conceito de saúde, a partir de uma perspectiva multidimensional.”

“Essa visão mais ampla da humanidade do ser transcende o conceito da doença como algo que se origina de uma parte quebrada, de um gene ruim, ou da exposição a substâncias químicas tóxicas ou a germes”.

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Chacras

Os sete Chacras Principais, suas cores e localização.

A correspondência dos chacras com as glândulas de secreção interna.

Nadis ou Canais de energia.

Na Medicina Chinesa corresponde aos Meridianos de Acupuntura.

Nádisou canais de energia

Do sânscrito : tubo,vaso ou veia

Conduz a energia vital (prana, ch’i,ki) através do sistema de energia etérica.

Ex: Meridianos

O Homem – Corpo Físico – Corpo Espiritual – Mente e Espírito

Corpo espiritual ou causal – É o plano em que opera o nosso “Eu Superior” ligado ao cérebro direito, local da linguagem mais simbólica e metafórica e dos registros de vidas passadas, recordações e registros energéticos de experiências vividas, positivas, negativas ou traumáticas vividas no passado.

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__________________________________Corpo espiritual ou Causal

Possui a mais alta frequência vibratória; Expressa a unidade interior; Parte divina do nosso interior; É mortal; Reconhece a Fonte e o objetivo da nossa

existência para compreender o verdadeirosentido da vida.______________________________________

__________________________________Corpo mental

Controla os pensamentos, ideias e conhecimentos racionais;

Vibração mais elevada; Sua função principal é a solução racional

de problemas; Capta as verdades que fluem do campo espiritual.

___________________________________________

__________________________________Corpo etérico ou Duplo etérico

Mesma configuração ou dimensão do corpo físico;

Absorve as energias vitais; Forma a aura etérica (foto Kirlian); Mediador entre os corpos energéticos

e o corpo físico; Mostra as lesões do corpo físico.

__________________________________

__________________________________Corpo emocional ou Astral

Portador dos sentimentos e emoções; Tem forma oval; Está em constante movimento; Medo, raiva, depressão mostram aura escura; Atraem vibrações de energia igual._______________________________________

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Em Interconexão, Flávio Távora Pinho, diz:

“A Doutrina Espírita considera a mente como um envoltório sutil do espírito. Assim sendo, não a considera como algo abstrato, tampouco imaterial, mas que tem consistência e existência específica. [...] Cabe à mente/corpo mental transformar as experiências, conhecimentos, emoções e sentimentos em raciocínio analítico, dirigido para coisas concretas, tendo em vista ‘que seu é o mundo das realidades’. [...] O cérebro, por sua vez, é o órgão sagrado da manifestação da mente, o transreceptor, em trânsito da animalidade primitiva para a espiritualidade humana”.

“Ainda que fatores físicos e ambientais desempenhem um papel importante na saúde e na doença eles são mediados também por outros fatores energéticos e espirituais que somente agora a medicina moderna está começando a levar em consideração: os aspectos energéticos, nutricionais e imunológicos sobre a saúde humana”.

Confirmando, o Dr. Edward Bach, um médico inglês que apresentou ao mundo científico no século passado (e que foi esquecido!) – “Uma Explicação sobre a Causa Real e a Cura das Doenças”, onde ele afirma que “os problemas de saúde têm suas origens frequentemente na mente”.

Sentimentos que foram persistentemente reprimidos irão emergir primeiro como conflitos morais, e depois, como doença física. O Dr. Bach afirmava que “o medicamento deve atuar sobre as causas e não sobre os efeitos” corrigindo o desequilíbrio emocional no campo energético.

Andrew Weil, médico naturista americano muito conceituado, considera que “O corpo humano deseja ser saudável porque a saúde representa a operação mais eficiente de todos os sistemas orgânicos. [...] Nós gastamos menos energia para sermos saudáveis do que quando estamos doentes”.

Ele considera como fatores predisponentes para a doença e que devem ser objeto de nossa atenção:

1. Perda de energia – A conversão dos alimentos em energia para possibilitar o metabolismo do corpo e fazer funcionar todos os seus sistemas fisiológicos é essencial para manter-nos saudáveis. Assim, qualquer excesso que produza perda de energia deve ser evitado. O atleta prepara-se para competir condicionando o seu físico para resistir às necessidades adicionais requeridas pelo exercício.

2. Circulação sanguínea deficiente – O sistema sanguíneo é o responsável pelo transporte de energia e substâncias nutritivas para todas as células do organismo. Se a circulação sanguínea é deficiente, por exemplo, no diabetes, nos fumantes, no usuário de drogas, no estresse crônico e outras doenças, o corpo não pode receber o suprimento necessário de oxigênio, nutrientes e a adequada atividade imunitária que garanta o seu poder de cura.

Assim, tendo uma dieta saudável, não fumando, fazendo exercícios e combatendo o sedentarismo, você dará oportunidade para que seu organismo exerça seu pleno poder de cura.

3. Respiração restringida – O perfeito funcionamento de todas as células, órgãos e sistemas do organismo dependem do adequado suprimento de oxigênio e da troca com o dióxido de carbono, especialmente no cérebro e no sistema nervoso. Devemos treinar a nossa respiração praticando exercícios respiratórios, Yoga, meditação, relaxamento etc.

4. Defesas naturais comprometidas – A defesa natural do organismo humano cabe ao Sistema Imune, cuja principal função é “saber distinguir entre o que é seu e o que não é seu” e expulsar ou destruir o que não é seu, em especial, na existência de infecções, lesões tóxicas provocadas por pesticidas e fertilizantes agrícolas, pela prática da automedicação, pelo uso de drogas, fumo e álcool, por materiais e energias presentes na psicosfera do planeta. Além desses fatores, precisamos anotar

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o papel dos estados mentais não saudáveis – pensamentos negativos, depressão, tristeza e estresse crônico.

Aprender técnicas para lidar com tudo isso, especialmente com a nossa imunidade, fazendo ajustes na dieta, exercícios diários, o uso judicioso de vitaminas e sais minerais, de ervas medicinais e de água de boa qualidade são fundamentais para recuperar e manter nossa saúde.

5. Toxinas – A sobrecarga de toxinas é uma das causas mais comuns de diminuição da nossa capacidade de resposta de cura.

Nós ingerimos diariamente toxinas com os alimentos, na água que bebemos, no ar que respiramos, nas drogas que usamos socialmente (o álcool, o fumo e a cocaína – a praga do século) e outros!

Vivemos, também, com outras formas invisíveis de energia, como a poluição eletromagnética e outras perigosas formas de envenenamento ambiental que são mais perigosas porque são invisíveis e insensíveis. São determinadas formas de energia radiante, resíduos tóxicos que podem lesar nosso DNA mitocondrial celular que é o local onde reside nossa capacidade de autocurar-nos e enfraquecer as nossas defesas, favorecendo o aparecimento do câncer e de outras doenças degenerativas.

Portanto, para mantermos a nossa saúde, é preciso ficar alerta e nos guardarmos das agressões tóxicas que nos envolvem, ajudando nosso corpo a livrar-se dos efeitos da poluição e a eliminar qualquer toxina que tenha sido absorvida por ele.

6. Idade – Considera-se a idade como um fator que dificulta a cura porque os jovens e velhos têm diferentes níveis de resposta imunitária e de resistência diminuída. Mas existem formas e práticas de bem viver e de alimentar-se que são formidáveis auxílios para tonificar e proteger nosso corpo contra as doenças. O combate ao sedentarismo, a prática de exercícios físicos moderados, como correr ou caminhar a pé, o contato com a natureza são excelentes meios de prevenir doenças.

7. Uso da mente – Temos a convicção que a mente tem uma grande influência no processo de cura, para melhorá-lo ou para piorá-lo. Os maus pensamentos, a tristeza e o pensar negativo podem deprimir o sistema nervoso autônomo, levando a disfunções digestivas, circulatórias, respiratórias e hormonais, em especial, ao estresse crônico, hoje presente na vida moderna e que provoca sérias repercuções no sistema imune, o principal responsável pela nossa saúde.

Ver “The divine code of life” do Dr. Kazuo Murakami e “Em Moléculas da Emoção” da Dra. Candace Pert.

8. Problemas espirituais – A crença na cura e nos curadores tem sido relatada como essencial no processo de cura física, pois existe outro mundo por detrás do mundo físico e dos sentidos que os cientistas e médicos modernos não querem enxergar, preocupados com a matéria e esquecendo o mundo invisível que nos cerca.

Felizmente para nós, em Nosso Lar, temos tido provas suficientes da presença da Espiritualidade nos nossos processos de cura e dos pacientes que nos procuram. Precisamos estudar e aprender sobre essa dimensão espiritual e como ela contribui para nosso aprendizado, as nossas curas e de nossos irmãos pacientes.

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AULA 2Espírito, Energia e Matéria

Conceitos transcritos “in litera” do livro “Interconexão”, de Flávio Távora Pinho, Capítulo III do v. VIII.

“Para que se entenda o espírito, é indispensável que se compreenda a relação existente entre energia e matéria. Max Planck, afirmou que a “energia é a origem de toda a matéria”. Einstein comprovou pelas suas teorias “que energia é matéria e matéria é energia concentrada!” E = mc² c = velocidade da luz.

O professor de física teórica Dr. Michio Kaku considera que a energia é matéria, que energia tem peso, fruto da ação da gravidade sobre a massa.

Antes dele, os espíritos já ensinavam haver uma equivalência da matéria com a energia: o eletromagnetismo explicava a relação existente entre matéria e o espírito.

A caminhada do espírito

No início da vida em nosso planeta, surgiu uma energia, que passou a ser chamada de princípio espiritual, principio inteligente ou simplesmente espírito.

Cabe aqui um alerta!

Esses termos são válidos somente para os espíritos que foram criados após o surgimento do planeta Terra. Todavia não se pode olvidar que, a todo instante, surgem princípios espirituais em bilhões de planetas da nossa galáxia e em outros tantos bilhões de galáxias espalhadas pelo Universo.

Pensamento contínuo

Muito depois de seu surgimento na Terra, houve um momento em que o princípio espiritual pôs de lado a emissão de pensamentos fragmentados, os quais caracterizam os animais mais avançados.

A partir desse instante, o princípio espiritual atingiu um nível em que começou a adquirir consciência de si mesmo e do mundo em que vivia.

O novo nível mostrava qualidades fundamentais como o exercício conjunto do pensamento contínuo e da posse do livre arbítrio.

Desde o seu começo, o espírito seguiu a série, definitivamente fatal, dos seres inferiores: A obra da sua individualização foi sendo elaborada lentamente.

O progresso do espírito se verifica através de dois caminhos, o da revelação espiritual e o da ciência. Para assimilá-los há que se conhecer ou procurar obter resposta para uma pergunta que se afigura eterna: “Quem sou eu?”

O Espírito

Allan Kardec sintetizou, em frases curtas, o seu entendimento sobre o espírito.

Um século depois de Kardec, a ciência foi efetuando importantes descobertas e se colocando em condições de complementar os ensinamentos dos espíritos, usando, contudo de mais clareza, precisão e lógica.

A quantidade e a qualidade das novas revelações científicas foram ampliando os ensinamentos transmitidos pelos espíritos.

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A maior concentração mundial de cientistas, voltados para a integração das pesquisas sobre subpartículas atômicas com os fenômenos da área do espírito, se situou nos Estados Unidos. Lá, passou a haver uma crescente aceitação da reencarnação. Mas, em oposição, observa-se que há americanos que não só rejeitam a reencarnação como, também, há os que não se interessam em encontrar a diferença entre fenômeno mediúnico e o paranormal. Quais seriam as suas razões? Uma delas pode ser atribuída à formação religiosa que se salienta em extremado apego à Bíblia, como é o caso do Criacionismo, um fenômeno tipicamente americano.

O Criacionismo se caracteriza pela oposição às teorias científicas relacionadas à origem do Universo, da vida e da evolução das espécies de seres vivos. Outra, conforme escreveu Allan Kardec, seria o racismo. Este, infelizmente, ainda persiste em parte da população daquele país. Acrescente-se que tanto a NASA quanto a Comunidade de Inteligência dos EUA, dão mostra de desconhecerem que os fenômenos mediúnicos e paranormais repousam no afastamento da alma do corpo.

Apesar de a Doutrina Espírita ser a mais completa fonte de informações concernentes ao espírito, o leitor não deve se satisfazer, tão somente, com as informações contidas nos seus livros. È recomendável que se adéque e compare os ensinamentos dos espíritos com aqueles outros emitidos pela ciência. Em assim fazendo, estamos cumprindo insistentes recomendações dos próprios espíritos: estudar, analisar, integrar, conversar, tirar suas próprias conclusões. A síntese dessas sugestões está contida na frase adotada por Allan Kardec: “Espíritas instrui-vos”.

Para o leitor, será fascinante ver o resultado da integração ciência/espírito. Idéias novas, surpreendentes algumas, todas úteis, surgirão, contribuindo para enriquecer o conhecimento do homem novo que está surgindo nesta Era do Espírito.

Uma questão interessante pode surgir: Por que há tanta falta de conhecimento sobre o espírito? A ausência de conhecimento sobre o espírito tem suas causas assentadas no pouco estudo sobre o espiritismo e na ignorância sobre as experiências científicas que têm sido realizadas.

Cientistas famosos investigaram e fizeram experiências, partindo do ponto em que os pioneiros da Mecânica Quântica, Erwin Schrödinger e Werner Heisenberg haviam parado. Descobriram que, no nível mais profundo da matéria, todos os seres, encarnados e desencarnados são pacotes de energia eletromagnética que trocam informações constantemente. Em resumo, as dúvidas sobre o espírito têm como causa principal o desconhecimento de sua própria natureza.

E qual seria a natureza do Espírito?

O espírito é luz

Em 1857, a França foi surpreendida com o surgimento do “Livro dos Espíritos” livro básico da Doutrina Espírita. Dando o primeiro passo para descerrar o véu da ignorância, os espíritos transmitiram que o espírito era luz. Decorridos muitos anos, as pessoas, os espíritas em particular, iniciaram uma busca visando entender o significado de tão singela afirmativa. Obtida uma resposta, esta lhes permitiria dar mais um passo à questão que persiste em se eternizar: “Quem sou Eu?”.

A Física ensina que a luz é qualquer radiação eletromagnética que se situa entre a faixa infravermelha e ultravioleta. A força eletromagnética tem a ver com o espírito, como será mostrado adiante, e com todos os fenômenos físicos, com exceção da Gravidade.

As interações entre átomos são regidas pelo Eletromagnetismo. Os átomos, por sua vez, são compostos de prótons, nêutrons, e elétrons. As relações entre moléculas que compõem uma pessoa, ou quaisquer objetos, bem como todos os fenômenos químicos e biológicos sofrem a interferência do Eletromagnetismo.

No século XVII, James Clerk Maxwell, afirmou que a luz seria “uma modalidade de energia radiante que se propaga através de ondas eletromagnéticas”.

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Para analisar o estudo de Maxwell, Einstein concluiu que a luz viajava a uma velocidade constante, não importando a rapidez com que se tentasse alcançá-la. A constância da velocidade da luz ficou estabelecida na “Teoria da Relatividade Especial”. Graças à mesma, Einstein descobriu mais uma dimensão: o tempo, que veio se somar as três já conhecidas – comprimento, largura e altura. Com essa descoberta, a humanidade passou a entender espaço e tempo de outra maneira. Entretanto, Einstein foi adiante, em suas pesquisas, acabando por provar que a luz era composta de partículas e ondas e que a matéria e energia podiam se transformar uma na outra;

Com a equação E= mc² Einstein não só mudou a visão que o ser humano tinha do mundo e do universo como, também, contribuiu em última análise, para que fosse dado mais um passo na direção do espírito. Pode-se sintetizar o que foi dito da seguinte forma: Com Maxwell, soube-se que a luz é energia radiante, com Einstein que a matéria e energia se transformam uma na outra e com Kardec que o espírito é luz. Integrando-se os ensinamentos contidos nos livros de Kardec “o espírito é luz, a luz é matéria sutil, o espírito é matéria quintessenciada” com as palavras de Maxwell e Einstein, conclui-se: o espírito é a essência mais profunda do ser, pois

O espírito é luz; A luz é energia eletromagnética radiante; A luz é matéria e também, energia; O espírito é luz e energia. Enfim; O espírito é luz, é energia, é matéria.

Uma nova realidade surgiu então: a matéria é apenas uma modalidade de energia esparsa pelo Universo. Espírito e matéria são apenas estados diversos de uma essência imutável que constitui a unidade substancial do Universo.

Texto de apoio

Onde tudo começou. O Macro e o Microcosmo

Espírito, luz, energia e matéria

“A ciência terrena, no estudo das vibrações, chegará a conhecer a unidade de todas as forças físicas e psíquicas do universo”.

Emanuel, Missionários da Luz, p. 171

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O Big Bang – Há 13,7 bilhões de anos, deu-se a grande explosão de energia que deu origem ao Universo. “Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente que o provoca”.

O Macrocosmo é o Universo. O mundo do infinitamente grande (23 sextilhões de corpos celestes).

O microcosmo – o mundo subatômico – no interior do núcleo do átomo, no elétron – o elemento primário da matéria que orbita em torno do núcleo; Nêutrons e prótons – prótons e suas subpartículas atômicas (mais de 200 subpartículas). O quark é a menor de todas as partículas.

A Teoria das cordas e das supercordas – a vibração desde os opostos do universo, sincronicamente, pois tudo nele é energia vibratória eletromagnética; é luz – fótons e partículas – que obedecem aos princípios e leis fundamentais da física Newtoniana e, segundo Einstein, na Teoria da Relatividade Geral e Especial, forma a matéria: um conjunto de moléculas.

Werner Heisenberg, em 1932, expôs ao mundo científico o princípio da “não localidade” – a capacidade do elétron de influenciar instantaneamente, outro elétron que esteja distante, mesmo no extremo do Universo, mesmo que não tenha havido nenhuma troca de energia ou contacto entre ambos.

Max Planck e a Teoria dos Quanta de energia (origem da Física e da mecânica quânticas) estão hoje na base dos estudos de Ciência e Espiritualidade.

A força gravitacional de Isaac Newton.

As quatro grandes forças do Universo: a força da gravidade; a força eletromagnética, a força nuclear forte e a força nuclear fraca.

Einstein e as suas Teorias da Relatividade Geral e Especial.

Isaac Newton e a refração da luz: Luz é energia, Luz é cor, ondas e partículas que vibram em frequências determinadas, entre os limites das frequências do Ultravioleta e do Infravermelho, harmônicas, e que também são energia e matéria, e matéria é energia condensada. E= M c².

Luz é energia vibratória; é energia eletromagnética, ondas e partículas que vibram em frequências determinadas, entre os espectros do UV e do IR, harmônicas, que a constituem e se decompõem nas cores do espectro solar, compondo a sinfonia de cores do Universo e distribuindo-se na terra e no seres vivos através a energia vital que, também é cor, é partícula, é matéria – é Luz.

O espírito é luz, é energia, é matéria quintessenciada. (Kardec)

Imaginemos o Sol enviando sua luz, energia e calor à Mãe Terra que a transforma, elabora e a devolve ao homem pelo Chacra básico – o kundalini – o Chacra do renascimento, da formação da vida; pois é

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mediada pelas glândulas do sexo, subindo, pelo eixo serpentino, aos demais Centros de força – os Chacras do perispírito, do corpo etérico ou duplo.

No chacra esplênico, ela ativa os sistemas de defesa do ser humano, representados pelas células do SMF – Sistema Mononuclear Fagocitário – onde são geradas as respostas para que o “sistema imune reconheça o que é seu, para rejeitar o que não é seu”, o que não lhe pertence, mantendo a homeostasia celular e orgânica e o diálogo entre o sistema nervoso central, o sistema endócrino e o sistema imune.

A Dra. Candace Pert pesquisou e publicou no seu livro “Moléculas da Emoção” a existência de mais de sessenta proteínas (neuropeptídios e receptores neuro-hormonais) em todo o corpo e que têm ligações com as emoções. Sua frase “Os neuropeptídios falam e os receptores ouvem”, ficou famosa no mundo científico. Comprovou-se a relação entre as doenças, os pensamentos e as emoções. “A Integração mente/corpo”.

André Luis, em 1958, já falava que o pensamento produz enzimas que atuam nas células e podem produzir e agravar doenças. (“Pensamento e vida” e “Mecanismos da Mediunidade”, 1958).

O Prof. Dr. Kazuo Murakami afirma: “É o pensar negativo que viola as leis da natureza”.

A energia vital chega ao plexo solar e, no Chacra umbilical, distribui essa energia por todos os órgãos do sistema digestivo e através do fígado – a usina geradora e transformadora dos alimentos – em energia química que mantém o organismo vivo.

Leva-a ao Chacra cardíaco, fonte e síntese dela própria – a máquina propulsora maravilhosa de transporte de nutrientes e O2 para a vida de cada célula, no mais recôndito do organismo físico, entregando a elas os elementos indispensáveis as suas funções vitais, e trazendo de volta os resíduos tóxicos.

Chega ao azul do chacra laríngeo, onde se reflete nos comandos para o funcionamento harmônico do metabolismo pelas glândulas tireóides e paratireóides, onde está a resposta e os influxos para o metabolismo orgânico e para a manutenção da segurança interna do corpo físico, pela ação do Timo – a glândula central do sistema imunitário, agindo sobre o baço e a medula óssea.

Interconectados todos pelo eixo central – o Kundalini, que os harmoniza e os integra – a energia continua subindo e chega ao chacra frontal – de cor azul violeta celeste, a mais alta frequência vibratória da luz visível, iluminando a mãe de todas as glândulas – a Hipófise, na base do hipotálamo, a que garante a vida e a harmonia glandular, sem a qual ela (a vida), não subsiste. É essa glândula-mãe, próxima e irmã da glândula Pineal, no chacra da coroa, a ponte da união com o astral superior, com o espírito e seus envoltórios sutis.

Aaron Werner de Yale descobriu a melatonina, em 1958, estudando a glândula pineal.

Mas, já em 1945, no livro “Missionários da Luz”, André Luiz afirmava que:

“A glândula pineal governa o mundo das emoções; Controla todo o sistema endócrino; Comanda as forças subconscientes; É fonte de criação das mais importantes obras; É a glândula da vida mental; Supre os órgãos de “energias psíquicas”.

Essa força vital, vibrando em uníssono com o perispírito, o espírito e seus envoltórios sutis, segue distribuindo a força divina que está em tudo no Universo e em Sua Criação.

Ela chega ao espírito que, também, é energia, a sede da mente e do pensamento, que independem do cérebro e do corpo material por que estão fora dele; que é matéria quintessenciada, que é vibração, que é luz e, portanto é onda e é partícula...

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E que vibra em harmonia em cada frequência do espaço e do hiperespaço, com as unidades mais elementares do mundo subatômico, com os quarks- a menor partícula de matéria e também, com cerca de 200 subpartículas já confirmadas pela Ciência, demonstrando que tudo no Universo é vibração em harmonia com Deus – o Criador, a Essência, e toda a Vida.

Esses são os fundamentos da Ciência Espírita que vai buscando, na ciência humana, as explicações para satisfazer aos homens, principalmente aos “de pouca fé”, e “sua vã sabedoria”.

Mas, além da ciência, o espiritismo é doutrina, é fé raciocinada, doada e distribuída a toda a Humanidade pelo Cristo, regente maior do planeta.

“E ele disse aos seus apóstolos e a nós que enviaria seu mensageiro de Luz, o Espírito de Verdade, o Santo Espírito, para relembrar aos homens de boa vontade tudo aquilo que tinha sido esquecido”.

E Kardec, o seu Enviado, codificou, compilou e organizou as verdades que foram ditas para ser objeto de estudo e divulgação, inaugurando a Era do Espírito, que já é a nova era, a era do recomeço, a era da transição para um novo mundo, o “Mundo de Regeneração”.

“Irmãos espíritas! amai-vos e instruí-vos”. Essa é a mensagem do ESE!

Não deixemos passar as oportunidades e as bênçãos que o Divino Mestre nos oferece. Precisamos instruir-nos. Estudar a Doutrina, a codificação, os livros ditados pelos espíritos superiores para sermos co-responsáveis pela nova revelação. Para darmos ao mundo a consciência espiritual, e a certeza de que Deus, e a sua infinita bondade e misericórdia, quer dar ao homem novas oportunidades de elevação. Não as desprezemos.

Sejamos os arautos da Nova Era.

Estudemos, discutamos e universalizemos as verdades do Altíssimo. Somos todos trabalhadores da Eternidade e, como tal, detemos o poder de interferir nos destinos do Homem encarnado.

Sejamos os mensageiros da Pátria do amor, o Brasil – “Coração do mundo e Pátria do evangelho”.

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Disciplina Medicina Complementar ou Vibracional - 16 -

AULA 3

A Gênese das doenças – Uma Visão Espírita

Motivação: “Pensamento é força criadora” produz enzimas que podem gerar ou agravar doenças.

Alertar para os riscos do pensar negativo.

“A doença física é consequência da desarmonia e do desequilíbrio energético de nossos corpos físico e periespiritual” In: “Em busca da cura”: www.nenossolar.com.br

Na maioria dos casos, ela começa no perispírito e tem representação no físico através das ligações entre os centros de força e as glândulas de secreção interna (sistema endócrino) responsáveis pela manutenção da homeostasia/equilíbrio corporal nos principais órgãos e sistemas fisiológicos do homem.

Os desequilíbrios mentais (corpo mental) são representados pelas preocupações não resolvidas, os pensamentos negativos, destrutivos, egoístas, egocentristas, as emoções desarmoniosas tais como o medo, a raiva, o ódio, o ciúme, a inveja e outras que alteram as conexões energéticas existentes entre o perispírito e o corpo físico e vão causar avarias que, cedo ou tarde, terão repercussões no físico, gerando o aparecimento de doenças, em especial as doenças degenerativas.

Essas conexões energéticas agem no nível do citoplasma, nas mitocôndrias, que são organelas celulares responsáveis pela respiração e produção de energia para a célula, alterando o seu metabolismo equilibrado.

André Luiz, em 1956, no livro “Mecanismos da Mediunidade” já citava os fotonios como “quanta de energia dos campos magneto-eletro-químicos que vão de um tecido (células) a outro”. Hoje a ciência quântica já comprovou essa troca de energia entre as células. (Ver Bióforos).

A Dra. Candace Pert, pesquisadora americana da Universidade Georgetown, PhD em Farmacologia, no seu livro “Moléculas da Emoção” identificou 60 neuropeptídios produzidos pelo cérebro que têm receptores por todo o corpo e que eles, neurotransmissores, são as manifestações fisiológicas das emoções levadas ao nível celular, comprovando, assim, a interação mente/corpo.

Ela afirma em seu livro que: “Os neuropeptídios falam e os receptores ouvem”

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Sentimentos de amor, ódio, medo, desânimo, tristeza são captados e retransmitidos vibracionalmente, influenciando pessoas, plantas e animais, e até as células humanas.

O Dr. Kazuo Murakami afirma em seu livro “O Código Divino da Vida” que “É o pensar negativo que viola as leis da natureza”.

Em “Mecanismos da Mediunidade” Emmanuel já alertava “que o pensamento bom ou mau de uma pessoa afeta a organização psíquica das pessoas para as quais são dirigidos”.

Em “Pensamento e Vida”, 1958, e em “Evolução em Dois Mundos”, André Luiz já afirmava que o pensamento é força criadora. Que o pensamento produz enzimas que podem adoecer o corpo e agravar as doenças.

E ele afirma que “pensamentos negativos produzem enzimas degenerados que interferem com a fisiologia celular na esquizofrenia, na epilepsia e até na cólera, (raiva, ira) que são considerados estados de demência passageira”. As produções mentais têm repercussões imediatas sobre o nosso corpo físico. Existe um diálogo entre o sistema nervoso e o sistema imunológico responsável pela defesa do nosso corpo.

Partindo desses pressupostos, podemos afirmar que a cura das doenças implica na transformação do ser, e na vigilância do pensar, para que ela abranja os aspectos físicos, mentais, sociais e espirituais do paciente. “Mens sana em corpore sano”.

Em “Nosso Lar”, relacionamos as doenças a esses desequilíbrios físicos, energéticos e espirituais, considerando que é o ser integral que adoece e não somente o seu corpo orgânico.

Em “Nosso Lar” as vibrações/energias emanadas de várias fontes, principalmente da Espiritual, são utilizadas para operar as transformações necessárias à recuperação da saúde no paciente. Elas são complementadas com a prática de exercícios de respiração, de visualização, de meditação, de relaxamento, de mudanças na dieta e, em especial, utilizando-se o passe, a imposição de mãos e a Prece, com as orações dirigidas aos planos superiores, para gerar conexões com energias harmoniosas que modificam a frequência vibracional dos pacientes.

De acordo com Flávio Távora Pinho: “O nó da questão é que o espiritual, no senso comum, tende para o sobrenatural, e não pode ser testado. Não podendo ser testado e verificado experimentalmente, não pode ser científico. Porém, o fato de não ser natural não significa que não seja material, nem tampouco que não esteja sujeito aos mesmos meios de verificação dos fenômenos da matéria”.

“Quando citamos Ciência e Espírito não estamos nos referindo a coisas incompatíveis e opostas. É preciso que a ciência saia da sua arrogância, aceitando fenômenos espirituais e paranormais e a religião adote a ciência como instrumento de comprovação de fenômenos ainda não conhecidos”, como afirma Julio de Queiróz.

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Disciplina Medicina Complementar ou Vibracional - 18 -

AULA 4

Medicina Vibracional

O estresse, o sistema imunológico e a saúde.

Objetivo: Informar sobre a importância do Sistema Imune ou Mononuclear Fagocitário (SMF) do pensamento e das emoções, sobre a saúde.

Motivação: “O pensamento é força criadora”

Fisiopatologia do Estresse – esquemático.

O Sistema Imunológico, ou Sistema Mononuclear Fagocitário (SMF) preenche a função mais complexa da maravilhosa máquina que é o corpo humano.

Quando ele cumpre, rigorosamente, o seu papel, ele é capaz de identificar e eliminar a maioria dos corpos estranhos do nosso organismo, ao mesmo tempo em que permite que as nossas células executem seu trabalho sem interferências. “Ele reconhece o que é meu e o que não é meu” ou “entre o eu e o não eu”.

Como guardião da nossa saúde e identidade celular, o exército de células do sistema imunológico é o responsável por esse trabalho.

Está representado pelos glóbulos brancos – monócitos, linfócitos, linfócitos T “natural-killer”, além de citosinas, macrófagos, pela produção de anticorpos que estão sob a mediação do sistema nervoso autônomo e do sistema límbico (relação entre emoções e imunidade) e que irão transferir através de mediadores neuroquímicos, as mensagens de resposta das glândulas endócrinas, a hipófise, as supra-renais, o pâncreas, o timo e a tireóide para enfrentar as solicitações do estresse.

Um novo paradigma científico, que hoje está sendo estudado pelos pesquisadores de grandes centros universitários, é de que todas as células do corpo humano possuem receptores que captam os sinais que vêm do ambiente.

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Esses receptores são tão numerosos e importantes, que cerca de 40% do nosso DNA mitocondrial se dedica a assegurar que eles sejam reproduzidos perfeitamente de geração em geração celular.

A reparação dos danos na reprodução celular, a defesa e o ataque aos inimigos do sistema imunológico, são realizadas por substâncias informativas específicas que levam as informações entre o corpo físico e o cérebro. A Psico-neuro-imunologia estuda atualmente essas substâncias.

Em 1945, André Luiz, no livro “Missionários da Luz”, fez referência à glândula pineal ou epífise, que à época era considerada um órgão secundário que desaparecia com a idade, vestigial, portanto. Hoje é considerada como a glândula de relação com o espírito – a glândula da vida mental, a glândula que governa o mundo das emoções, que comanda as forças subconscientes, que supre os órgãos físicos de energias psíquicas e é fonte de criação das mais importantes obras do homem. Como afirma a Dra Marlene Nobre.

Somente em 1958, após os trabalhos de Aron Werner, a ciência descobriu a melatonina, o hormônio do sono e, só então, ela despertou para a imensa importância da epífise no mundo orgânico e psíquico.

Em 1947, no livro “Evolução em dois mundos” os espíritos falam que a alma se situa fora da matéria; que o pensamento é constituído de átomos e partículas, portanto tem função quântica. Eles são ondas eletromagnéticas, com velocidades superiores a da luz (supra luminais).

Em “Mecanismos da Mediunidade” André Luiz fala dos nossos três cérebros: o inicial, ou cérebro primitivo, conhecido como Arquiencéfalo; o Córtex motor – o consciente; e os lobos frontais – o superconsciente, que é a parte mais elevada do ser, a conexão com o Divino.

Em 1983, Wilder Penfield, célebre neurocirurgião canadense que descreveu o Sistema Límbico, publicou seus estudos de neuroimagem com Positron Emission Tomography (PET), afirmando que “o diencéfalo é a porta de entrada e saída da mente/pensamento/alma, e conclui: “O pensamento é secreção do espírito e não do cérebro”.

Ele reafirma “que não existe pensamento sem sentimento e que ambos estão reunidos na mesma expressão”.

Ele diz “É o sentimento que dá forma e natureza ao pensamento, que é onda eletromagnética e, portanto é energia”. Assim, precisamos prestar atenção ao que pensamos, já que pensamento é força capaz de agir sobre a matéria e provocar doenças e desequilíbrios na saúde, em especial, os pensamentos negativos.

“É o pensar negativo que viola as leis da natureza” diz o Dr. Kazuo Murakami no livro “Divine Code of life”.

O Dr. Robert Monroe, em seu livro de 1970, “Ultimate Journey” já falava da importância dos pensamentos na formação da chamada Banda H – que significa o pico de pensamentos descontrolados que emanam de todas as formas vivas da terra e, em especial, dos seres humanos e que formam uma camada de energia densa na psicosfera da Terra, onde habitam aos espíritos de baixa vibração.

Essa explicação leva-nos a passar para questão do uso da energia do pensamento para criar afirmações ou padrões de energia mais saudáveis através de afirmações verbais conscientes que ajudem a modificar as emanações prejudiciais que a alimentam.

O ato de verbalizar mentalmente ou repetir em voz alta um desejo de curar o nosso corpo e de mudar a nossa vida, produzem poderosos efeitos sobre os nossos corpos sutis e, por consequência, sobre o nosso corpo físico, em especial quando as afirmações são repetidas regularmente.

O Dr. Emile Coué, um farmacêutico francês no início do século XX, afirmava que o uso de certas afirmações/sugestões conscientes era capaz de acordar os aspectos de cura corpo/mente com uma afirmação básica: “todos os dias e de todas as maneiras, eu estou ficando cada vez melhor, e melhor”.

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Outra oração: “Pai/Mãe/Deus rezo para que tudo em minha vida flua de forma divinamente suave, rápida, eficiente e fácil para mim em tudo que eu fizer hoje”.

Esse conceito de interação mente/corpo ficou cientificamente comprovado com os trabalhos da Dra Candace Pert, pesquisadora sênior da Universidade de Georgetown, sobre o sistema límbico, aquele que comanda as nossas emoções junto com o hipotálamo, a hipófise e a epífise, e que tem receptores por todo o corpo físico.

Eles são os responsáveis pela liberação de neurotransmissores que fazem a ligação mente-corpo, em especial as betaendorfinas, que são as mediadoras fisiológicas das nossas emoções (raiva, medo, amor, ódio, atração pelo sexo etc.).

“Consciousness is like light; Dr. Candace Pert has explained in popular lectures throughout the world how emotions exist both as energy and matter, in the vibrating receptors on every cell in the body”.

Ela afirma em seu livro “Moléculas da Emoção” que os neuropeptídios falam e os receptores ouvem e que eles são os responsáveis pelo diálogo entre o sistema imunológico de proteção individual contra as agressões do meio (SMF) e o sistema endócrino – as nossas glândulas de secreção interna – mostrando que emoções fortes e descontroladas podem levar à doença.

“Essa interação mente-corpo está no foco-raiz da maioria das doenças do homem moderno, especialmente as chamadas doenças psicossomáticas e as doenças degenerativas”.

A ciência atual já localizou nas células orgânicas a sede do fluido vital ou da energia cósmica universal citada por Kardec, àquela que determina a vida celular e o quanto vamos viver.

Elas estão localizadas nas mitocôndrias, pequeninas organelas celulares que são as responsáveis pela vida celular, geradoras de ATP (formação de energia) e armazenadoras de energia vital.

E é lá que se formam as moléculas de ectoplasma, a secreção indispensável aos fenômenos de materialização e de cura espiritual.

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AULA 5 Dra Margarida Vieira

AS BASES DA HOMEOPATIA DE HAHNEMANNHOMEOPATIA

I – CONCEITOS

O termo HOMEOPATIA tem suas raízes na palavra HOMOISPATHOS, sendo que HOMÓIS significa SEMELHANTE e PATHOS SOFRIMENTO (DOENÇA).

Homeopatia é um método terapêutico que se baseia na cura pelos semelhantes.

O que quer dizer que uma substância capaz de produzir determinado sintoma num indivíduo sadio teria a capacidade de curar este mesmo sintoma no doente, quando administradas em doses infinitesimais.

“Saúde, para a Homeopatia, é um estado de harmonia vital, do corpo e da alma, que possibilita ao individuo a liberdade da busca dos seus mais altos desígnios de vida”.

Doença é o complexo de alterações morfológicas, funcionais e mentais de caráter evolutivo, que se manifestam no indivíduo submetido a causas estranhas e pelas quais ele reage.

II – PRINCÍPIOS

Samuel Hahnemannn, criador da Homeopatia, além de médico foi também químico, botânico, farmacêutico, tradutor, entre outras capacitações.

Ao traduzir uma obra sobre Toxicologia de William Cullen, no ano de 1790, observou que a substância quinino utilizada no tratamento da malária causava os mesmos sintomas da referida doença, quando ingerida pelo indivíduo sadio. Ele mesmo fez experimentações com o quinino e com outras substâncias como a belladona, a digital e o mercúrio; certificando-se de que sintomas semelhantes são curados por remédios semelhantes.

Neste momento, Hahnemann descreve um dos princípios da Homeopatia, lei já conhecida pelo pai da Medicina no ocidente – Hipócrates: “Similia similibus curantur” (semelhante cura semelhante = Princípio da Similitude).

A partir daí, Hahnemann foi diluindo, cada vez mais, essas substâncias na intenção de diminuir os seus efeitos desagradáveis (colaterais). Como ele era envolvido com as ideias do Vitalismo (Energia Vital), achava que o preparo do medicamento ainda não estava completo, como se estivesse ainda carecendo de um componente dinâmico. Foi aperfeiçoando essa observação, desenvolvendo a Dinamização que consiste na ação de agitar vigorosamente a substância diluída (chamada de Sucussões) para que ela alcance maior potência. “A farmacopéia homeopática preconiza 100 vezes para uma diluição de um para cem na escala centesimal hanhemanniana (CH).”

Ai se encontra um outro princípio da Homeopatia: doses infinitesimais.

Experimentação no homem sadio: ao invés de testar as substâncias em animais, Hahnemann escolhia para tal, voluntários em perfeito estado de saúde (para não ter a interferência de outras doenças já existentes) e, obtinha, assim, uma descrição precisa (inclusive dos sintomas mentais) o que equivale ao “retrato” de cada medicamento. Este é, também, um princípio da Homeopatia.

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Medicamento único: Hahnemann e seus voluntários experimentavam uma substância de cada vez, para não mascarar seus efeitos no organismo sadio. A cada medicamento corresponde um síndrome clinico único, naquele momento do processo curativo.

Resumindo, as bases da Homeopatia:

Lei dos Semelhantes;

Experimentação no indivíduo sadio;

Doses infinitesimais;

Medicamento único.

Outros princípios foram sendo observados e são fundamentais na prática homeopática:

Individualização: para a aplicação da Lei dos Semelhantes é importante o conhecimento do indivíduo com os seus sintomas e sinais diferenciados. Para Hahnemann, cada pessoa possuía características individuais de sua condição biológica e mental, em um determinado momento de sua vida. Para esse diagnóstico, a Homeopatia dispõe de uma técnica propedêutica que permite a pesquisa e o conhecimento dos sintomas médicos característicos de cada paciente.

Homem total: visão do homem num todo, indivisível, interagindo e não a soma das partes. “Uma patologia reflexo de um todo e nele contida e nunca produto de uma parte isolada desse organismo.”

III – MEDICAMENTOS

Os medicamentos homeopáticos têm origem nas plantas (vegetal), mineral e metal.

É utilizado o método de dinamização no preparo de alguns medicamentos de origem animal (secreções patológicas, microorganismos, por exemplo).

Exemplos

Vegetal: Arnica, Pulsatilla, Lycopodium.

Mineral: Natrum muriaticum, Calcárea carbônica.

Metal: Aurum metalicum, Platina.

IV – PRESCRIÇÃO HOMEOPÁTICA

Para a prescrição da medicação homeopática, é importante, além do conhecimento do medicamento que corresponde àquele quadro clínico, também da potência dele que melhor se adéque ao paciente, naquele momento.

A Homeopatia é usada na Medicina Veterinária e para o tratamento dos males que afetam as plantas, com sucesso.

Para o diagnóstico clínico das doenças, os homeopatas se valem de todos os recursos existentes, que vão desde a história clínica (anamnese, tomada do caso) até os mais sofisticados exames laboratoriais e/ou de imagem.

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“A partir da potencia C9 de um medicamento homeopático, não se encontra mais matéria”, por conta disso, muito se discutiu acerca da eficácia desses remédios. Assim como outras situações, como a da eletricidade, ficaram muito tempo sem ter explicação e hoje são conhecidos os seus processos, está cada vez mais próximo o tempo de ser conhecida como se dá a ação do medicamento homeopático pelo advento da Física Quântica.

V - Homeopatia e Espiritismo

Em 1873 é fundado a “Sociedade de Estudos Espíritas – Grupo Confúcio”, que tinha como incumbência: traduzir as obras de Allan Kardec, divulgar a Homeopatia e escolher o protetor espiritual do Brasil.

Dr. Bezerra de Menezes, Dr. Benoit Müre, Dr. David de Castro, médicos, trazem, na sua biografia, o trabalho pelas causas da Homeopatia e do Espiritismo.

Ramatis: “O verdadeiro temperamento fundamental e congênito do enfermo. Que é torturado e modificado por força do clima angustioso em que vive no silêncio de sua alma, é o que o médico homeopata terá de identificar”.

VI – CONCLUSÃO

“A Homeopatia, como Medicina, procura levar o homem ao reencontro consigo mesmo, com o mais íntimo do seu ser, sua alma, sua paz interior e com os que o rodeiam, dando-lhe a condição física e mental necessária ao livre exercício da sua vontade.”

VI – BIBLIOGRAFIA

1- Doutrina Médica Homeopática – Grupo de Estudos Homeopáticos de São Paulo “Benoit Müre”

2- Organon da Arte de Curar – Samuel Hahnemnn

3- Filosofia Homeopática - Samuel Hahnemann

4- Apostilas Curso Homeopatia – Rajan Sankaran

5- Matéria Médica Homeopática – Kent

6- Homeopatia e Espiritismo – L. S. Thiago

7- Homeopatia e Espiritismo – Lenice de Souza

8- Matéria Médica Homeopática – Lathou

9- Repertório Homeopático – Boegninhausen Homeopatia – diagnóstico e tratamento.

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AULA 6 Ir Dorací Aguiar

FLORAIS DO DR. BACH

A conquista da Espiritualidade e da saúde.

Conceitos e Conselhos Extraídos do livro “Os remédios Florais do Dr. Edward Bach”, Editora Pensamento, 1997.

“A conquista da espiritualidade é um trabalho interior incessante; é o reconhecimento do seu próprio potencial, o esforço paciente de se ver sem máscaras e subterfúgios, aceitando tanto as suas qualidades quanto os seus pontos fracos, sem desculpas ou reprimendas íntimas, procurando vencê-los com bondade e firmeza”.

É fazer o possível para essa conquista, mas aceitando todas as determinações da vida que não possa mudar, procurando tirar delas todo o bem que consiga perceber. A confiança na vida é fundamental para quem deseja cuidar de seu mundo íntimo e harmonizar-se com as forças positivas do Universo.

Devemos estar atentos a dois grandes erros que não devemos cometer:

1º - Fracassar em honrar e obedecer aos ditames da nossa Alma.

2º - Agir contra a Unidade – a Divina Lei do Amor.

Quanto ao primeiro, devemos evitar julgar os outros.

Obedecer aos mandamentos de nossa alma, do nosso Eu Superior, os quais aprendemos através da consciência, do instinto e da intuição que é o que verdadeiramente importa.

É dever dos médicos fornecer aos que sofrem um acréscimo aos remédios materiais, o conhecimento do sofrimento causado pelo erro de suas vidas e a maneira pelo qual esse erro pode ser erradicado para restituir-lhes a saúde e a alegria.

“O erro básico – é o de agir contra a divina Lei do Amor e da Unidade que é o próprio Deus, o Criador, a Fonte – e esse tipo de atitude se deve ao Egoísmo”.

“A real natureza de uma enfermidade será um guia eficaz para identificar os tipos de ação que se está praticando contra a Divina Lei do Amor e da Unidade”.

As doenças reais e básicas do Homem são certos defeitos como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade e a ambição. São todos eles defeitos contra a Unidade.

O orgulho se deve à incapacidade de se reconhecer a pequenez da personalidade humana e sua absoluta dependência da Alma!

Como o orgulho se mostra, invariavelmente, relutante em se curvar à vontade do Grande Criador, ele pratica ações contrárias a essa vontade.

A crueldade é uma negação de todas as coisas e uma incapacidade de reconhecer que toda ação adversa para o outro está em oposição ao todo e é, portanto, uma ação contrária à Unidade.

O Ódio é o contrário do Amor, o reverso da lei da Criação. Opõe-se a toda a Obra Divina e é uma negação do Criador; pensamentos e ações contrários àqueles que seriam presentes pelo Amor .

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Disciplina Medicina Complementar ou Vibracional - 25 -

O Egoísmo é também uma negação à Unidade e ao dever que temos com os nossos irmãos humanos porque ele faz com que coloquemos nisso interesses pessoais antes do bem-estar da Humanidade, do carinho e da proteção que deveríamos dedicar aos que estão mais perto de nós.

A Ignorância é o fracasso em aprender, a recusa em ver a Verdade, quando se tem a oportunidade para tanto e conduz a muitos atos errôneos, que só podem existir em meio à escuridão; pois eles não podem resistir quando está a rondar-nos a luz da Verdade e do Conhecimento.

A Instabilidade, a indecisão e a falta de determinação só ocorrem quando a personalidade se recusa a ser governada pelo Eu Superior e, eles nos levam a atraiçoar os outros devido a nossa fraqueza. Não admitimos os nossos próprios erros.

A Ambição conduz ao desejo de poder. É uma negação à liberdade e à individualidade de toda Alma. Em vez de reconhecer que cada um de nós está aqui para se desenvolver livremente, segundo as próprias diretrizes e em conformidade com os ditames da própria Alma, para poder aumentar, cada vez mais, sua individualidade. A personalidade ambiciosa compraz-se em ditar ordens segundo a sua vontade e comandar usurpando o poder do Criador.

São esses os exemplos da real doença, a origem e a base de todos os nossos sofrimentos e aflições

“Cada uma dessas imperfeições, que se mantiverem contrárias à voz do Eu Superior provocarão um conflito que deve, por força da necessidade, refletir-se no corpo físico, produzindo um tipo específico de enfermidade”.

(Extraído de um texto escrito pelo Dr. Edward Bach introdutor da Terapia Floral no Ocidente, a partir de 1934, na Inglaterra).

Reparemos quanto de verdade e atualidade ele expõe para nós, à luz dos conhecimentos que adquirimos em Nosso Lar.

Texto de apoio

FLORAIS DE BACH

UMA HISTÓRIA DE AMOR E ESPERANÇA DE UM MUNDO MELHOR

“Cura-te a Ti Mesmo”

“Dr. Edward Bach - Impetuoso e ardente, como uma chama viva, sem qualquer pensamento egoísta, sempre desejando, não a riqueza nem o poder, não a influência nem a fama, exceto aquilo que poderia levar adiante o seu esforço para ajudar a humanidade. Tão veloz para compreender todas as dúvidas, medos e falhas, contudo tão lento para julgar ou condenar [...].” C.E.W. – Nora Weeks

Nascido em 1886, desde muito jovem ele tinha determinação, firmeza de propósito e imenso desejo de aprender, além de profunda compaixão por todas as criaturas que sofrem e pela Natureza. Antes de frequentar a universidade, enquanto trabalhava na fundição de cobre do pai, a proximidade com as frágeis questões de saúde dos empregados e a falta de condição financeira destes frente aos altos custos dos tratamentos já o preocupava.

Ainda nos bancos escolares sonhava com o tempo em que encontraria uma forma simples de cura e que o poder que fluía das suas mãos ajudaria muitos doentes; parecia-lhe que essa forma de curar talvez pertencesse mais a

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Disciplina Medicina Complementar ou Vibracional - 26 -

uma casa religiosa do que à profissão médica, pois Cristo, o Grande Curador, curava o corpo, a mente e a Alma. Estes sonhos revelaram ser um conhecimento interior daquilo que passaria futuramente. Em 1912 formou-se como médico sanitarista, tendo, posteriormente, trabalhado como bacteriologista, patologista e homeopata. Seu único objetivo era descobrir remédios puros, uma forma simples de tratamento que se antecipasse aos meios científicos complicados. A experiência prática e o uso da intuição foram, para ele, o caminho verdadeiro da aprendizagem.

Em 1917, aos 31 anos de idade, sofreu um grave colapso de saúde, descobrindo um tumor maligno no baço; não lhe deram mais que três meses de vida. Ainda no leito hospitalar, determinou-se a deixar o seu trabalho o mais completo possível nesses meses restantes de vida. Imerso em suas pesquisas, meses se passaram e ele, plenamente recuperado, entendeu que um interesse absorvente, um grande amor e um propósito definido na vida constituíam um fator decisivo da felicidade do homem na Terra, ajudando-o a atravessar suas dificuldades e recuperar a saúde.

Em 1919, ao entrar em contato com a obra de Samuel Hahnemann – o criador da Homeopatia, que tivera início mais de cem anos antes, ficou impressionado com a semelhança de suas descobertas: a conclusão de que a personalidade do indivíduo, a visão que tinha da vida, suas emoções e seus sentimentos representavam os pontos de maior importância na gênese de suas enfermidades; esta foi a derivação do principal fundamento de seu sistema de cura: “tratar o doente – sua personalidade, estados mentais, humores cotidianos – e não a doença”.

Nas pesquisas dessa época, descobriu que certas bactérias intestinais encontradas habitualmente em todas as pessoas, existiam em maior quantidade em enfermidades crônicas; quando essa toxina era removida, a doença crônica desaparecia. E sob a influência das idéias de Hahnemann, começou a preparar vacinas orais com a função de purificar o trato intestinal, que ficaram conhecidas na Homeopatia como “os sete nosódios de Bach”. Ao mesmo tempo Dr. Bach trabalhava o “mental” ou tipo de personalidade dos pacientes. Da observação do comportamento das pessoas, ele percebeu que cada grupo bacteriano correspondia a um tipo diferente e definido de personalidade humana.

No Congresso Homeopático Internacional em 1927, em Londres, muitos trabalhos foram apresentados sobre a pesquisa realizada e já provada. Na abertura do congresso, um iminente médico referindo-se à descoberta de Bach diz “[...] observem que ele é bacteriologista e chegou à sua teoria por uma rota de pesquisas bacteriológicas – de fato, aos problemas de imunidade [...]”. A despeito do sucesso dos nosódios, sempre foi seu desejo substituir os produtos da doença (as bactérias intestinais usadas como vacinas) por remédios mais puros, pois percebeu sempre haver alguma relutância nas mentes de muitos, em relação ao uso de qualquer coisa relacionada com doença no tratamento de patologias; propôs-se a descobrir novos remédios entre as plantas e ervas da Natureza e descobriu que certas plantas tinham efeitos semelhantes àqueles dos grupos de bactérias.

Em uma de suas palestras disse: “a ciência está tentando mostrar que vida é harmonia – um estado de Ser afinado – e que a doença é discórdia ou uma condição em que uma parte do todo não está vibrando em uníssono.”

Embora a maioria de suas descobertas tenha sido feitas com base científica, Edward Bach confiava em sua fina intuição quando a ciência não conseguia lhe dar resposta satisfatória para os seus problemas; tal conhecimento interior sempre o levava ao caminho certo.

1928 foi o memorável ano de nascimento do novo trabalho. Sempre buscando maior compreensão da própria doença, sua causa e seu efeito sobre a mente e o corpo, através de seu tato finamente desenvolvido era capaz de sentir as vibrações e o poder emitido por qualquer planta que desejasse testar; seu corpo estava tão receptivo a tais vibrações, que reagia instantaneamente. Dizia que nenhum instrumento científico poderia dar tão bem uma resposta verdadeira como os instrumentos que o Criador deu ao corpo do Homem – seus sentidos e sua intuição. Intuição para ele era como a espontaneidade, a capacidade de ser de um indivíduo não influenciado pelos outros. Neste ano, preparou homeopaticamente os três primeiros florais: o Mimulus, o Impatiens e o Clematis. Em uma palestra na Sociedade Homeopática de Londres frisou: “Talvez numa data futura uma nova forma de potencialização possa ser descoberta”.

E foi através dos sentidos e da intuição que foi capaz de testar o orvalho coletado das flores – que, naquelas circunstâncias, embora possuíssem um poder definido de algum tipo, ainda não continham as propriedades

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curativas esperadas; o fato importante obtido desse experimento foi saber que o calor do Sol era essencial ao processo de extração, pois aquelas de local sombreado não tinham as mesmas respostas que as do Sol pleno. Ali estava o princípio do novo método de extração das propriedades sutis da planta, que o Dr. Bach se propôs aperfeiçoar.

Vale ressaltar que, no sec. XVI, Paracelsus já curava desequilíbrios emocionais com o orvalho das flores; no berço da civilização, os hindus e, posteriormente, os egípcios, já 5500 anos a.C. tratavam a saúde com essências florais em profusão. Em todos os tempos, sempre houve pessoas que se dedicaram a estudar, desenvolver e praticar técnicas de cura e harmonização com as essências florais.

Na primavera de 1930, aos 43 anos de idade e no auge da carreira, atendendo a um chamado interior, Dr. Bach resolve abandonar tudo que havia construído em Londres e parte para novas descobertas no interior da Inglaterra. Se houve uma época em que acreditou que a causa subjacente das enfermidades era uma toxemia intestinal, suas pesquisas de agora lhe dão a convicção de que a causa subjacente era o humor ou os estados mentais dos quais os vários tipos de indivíduo podem sofrer. O reconhecimento de que o humor e os estados mentais eram os responsáveis pela doença muito contribuiria para dissipar o medo da doença, um dos principais obstáculos a ser ultrapassado na enfermidade e o maior impedimento à recuperação.

Esse foi mais um momento em que teve ampla oportunidade de estudar a natureza humana diante dos mais diversos incidentes cotidianos. Observou indivíduos normais, seus humores e reações, e teve confirmado o que já sabia: – que cada indivíduo pertence a um grupo definido, tendo, em essência, a mesma personalidade, caráter, atitude mental e temperamento dos outros indivíduos do mesmo grupo. Percebeu, também, que o mesmo acontecia em tempos de doença, isto é, independente da doença que cada um tivesse, a reação seria a mesma para ambos, mostrando seu estado mental ou emocional idêntico ou semelhante.

Na sua moradia e local de trabalho nos anos que em completou seu sistema floral, na cidade de Mount Vernon, ficou até sua partida em 1936, aos 50 anos, quando faleceu de parada cardíaca enquanto dormia. Nesse mesmo local, hoje, funciona o Bach Centre, onde são preparadas as essências florais, que dali são distribuídas para quase todos os países do mundo.

As essências florais são registros vibracionais, retidos na água, da força anímica singular de uma determinada planta. São compostos energéticos, cujos princípios ativos não são químicos, mas eletromagnéticos. São gotas de luz sobre a nossa consciência, ou melhor, sobre as nossas sombras, trazendo a possibilidade de libertação das amarras.

As essências florais são altamente diluídas, sob um ponto de vista físico, porém contém um poder sutil, pois incorporam os padrões energéticos de cada flor; atuam através dos vários campos da energia humana, os quais, por sua vez, influenciam o bem-estar mental, emocional e físico.

A Filosofia do Dr. Edward Bach, parte do princípio do “Cura-te a Ti Mesmo”. É simples e profunda ao mesmo tempo, e baseada na perfeição inata e na natureza espiritual dos seres humanos. Dr. Bach correlacionou a origem das doenças com os estados negativos da personalidade. De forma poética, descreve assim a atuação das essências florais: “Tais remédios, como a mais bela música, ou qualquer coisa gloriosamente exaltadora, podem elevar nossas verdadeiras naturezas, aproximando-nos de nossas Almas e, através disso, trazer-nos paz e alívio para o nosso sofrimento [...] elas curam, não pelo ataque à doença, mas por inundar nossos corpos com as belas vibrações de nossa Natureza Superior, na presença da qual a doença derrete como a neve sob a luz do sol”.

A mensagem do Dr. Bach tem por objetivo principal ajudar as pessoas a se conectarem com a sua Alma – centro intuitivo que conhece seu propósito de vida. Assim como outras formas da Medicina Complementar, têm efeito através da restauração emocional do indivíduo e não da doença ou dos sintomas da doença. Dessa forma, duas pessoas com a mesma queixa, por exemplo, artrite, podem se beneficiar de florais diferentes. Uma talvez esteja resignada à doença, enquanto que a outra talvez esteja impaciente com a enfermidade, portanto, diferentes florais serão apropriados para cada caso.

Assim que vamos passando pela vida, em essência, continuamos os mesmos, mas, via de regra, nos deixamos moldar pelas pessoas ou circunstâncias dessa passagem, tendendo a nos desviar do nosso propósito e da nossa

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missão de vida, trazendo um conflito entre a personalidade e as intenções da Alma. Então, somos mobilizados por sentimentos e emoções negativos como a angústia, o medo, a raiva, a dúvida, a insegurança, o desalento, entre tantos outros, que nos levam à doença. São “defeitos” ou “vícios” que encobrem a virtude positiva em nós, a nossa natureza original. Essas forças ou pensamentos negativos modificam a nossa energia vital. A ação das essências florais remove essas camadas de reações para que a nossa verdadeira natureza possa aflorar. Atuam ampliando nossa percepção e autoconsciência de forma gentil e suave, liberando bloqueios emocionais e reparando danos. Não podem causar nada que já não faça parte de nós mesmos, mas sim nos ajudam a ficar conscientes de nossos hábitos emocionais indesejáveis, possibilitando sua transmutação em qualidades ou virtudes, elevando nossa frequência vibratória e fazendo completa integração entre corpo, mente e espírito. “Tratam a pessoa e não a doença”.

“A doença é inteiramente o resultado de um conflito entre nossa Alma e nossa personalidade – nosso ser espiritual e nosso ser mortal. É uma reação às interferências. É um fracasso temporário, uma infelicidade e ocorre quando deixamos que outras pessoas ou circunstâncias interfiram em nosso propósito de vida, implantando dúvida, medo ou indiferença”. Dr. Bach

Nesse processo, cumpre que a pessoa, antes de tudo, aceite o seu estado ou a sua doença, como parte legítima da sua personalidade, apreenda o significado disso e assuma sua responsabilidade interior, sem qualquer julgamento. Urge que ela vise conscientemente uma mudança.

“As emoções não estão na cabeça. Existe uma consciência celular. Existe sabedoria em cada célula. Cada simples célula tem seus receptores. A energia emocional chega primeiro e, então, peptídeos são liberados em toda a região [..].. As emoções estão em dois reinos. Estão no reino físico, molecular, material, mas também no reino espiritual. São quase como um elemento de transição, que vai e volta. Eis porque as emoções são tão importantes”. Dr. Candace Pert, autor de Molecules of Emotion, pesquisador em psiconeuroimunologia.

Os florais, por si só, não alteram as situações de dificuldades externas, mas sim auxiliam modificando a postura interna do indivíduo, despertando frequências positivas de amor, compreensão, humildade, esperança, entre outros sentimentos positivos, favorecendo de forma significativa a maneira de olhar para os eventos. Ao cooperar com a energia da essência floral, saiba que a mudança virá.

“Temos que ser firmes na determinação de vencer e na vontade de ganhar o topo da montanha. Nenhuma ascensão se realiza sem falhas ou quedas; estas devem ser consideradas como simples experiências enviadas para nossa educação, e tendo sido experimentadas podem ser esquecidas, pois a lição vive em nós. Com firmeza devemos andar para frente e adiante, sem nunca olharmos para trás, mas sim para o futuro glorioso com sua luz brilhante que está sempre a nossa frente. Todo medo deve ser eliminado, pois é estranho a nós. Sendo filhos do Criador, somos Fagulhas da Vida Divina”. Dr. Bach

Segundo o filósofo Leon Denis,“A finalidade da Alma é o desenvolvimento de todas as faculdades a ela inerentes. Para consegui-lo, ela é obrigada a encarnar grande número de vezes, na Terra, a fim de acendrar suas faculdades morais e intelectuais, enquanto aprende a senhorear e governar a matéria. É mediante uma evolução ininterrupta, a partir das formas de vida mais rudimentares, até a condição humana, que o princípio pensante conquista, lentamente, a sua individualidade. Chegado a esse estágio, cumpre-lhe fazer eclodir a sua espiritualidade, dominando os instintos remanescentes da sua passagem pelas formas inferiores, a fim de elevar-se, na série de transformações, para destinos sempre mais altos”.

As 38 essências florais descobertas pelo Dr. Bach representam um sistema completo de cura, pois abrangem todos os estados de ânimo e humores comuns a qualquer pessoa. Ele associou cada um desses estados a uma essência floral, pois considerava que ao tratar apenas o mental e o emocional da pessoa a doença desapareceria.

Os florais atuam efetivamente em: Situações agudas; Situações emocionais passageiras; Emoções profundas; Traços de personalidade.

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A indicação das essências florais baseia-se na identificação dos estados emocionais em evidência no indivíduo, no momento da entrevista terapêutica, não havendo diferença entre a indicação para adultos ou crianças.

As essências Florais de Bach não causam nenhum efeito colateral ou dano; se o floral escolhido não for apropriado, ele simplesmente não fará efeito. Por ser uma essência vibracional, não possui contra-indicação nem perigo de overdose, uma vez que não é um remédio químico. Não produz qualquer alteração ou rejeição, podendo ser usado junto a outros tratamentos.Podem ser administradas via oral, em banhos, sprays, pastilhas e cremes.

Não apenas os seres humanos delas se beneficiam, mas também os animais e as plantas, obtendo-se ótimos resultados. Por exemplo, um cachorro muito agitado pode se acalmar após tomar água misturada com gotas do floral de que ele precisa; uma mudinha de planta recém transplantada também recebe benefícios na sua força vital.

O tempo de tratamento varia de acordo com o indivíduo e as circunstâncias, pois cada ser é único e seu tempo de cura deve ser respeitado. Se o estado emocional estiver profundamente enraizado, poderá demorar alguns dias ou até semanas até se notar a diferença. Regra geral funciona gradual e suavemente num ritmo bem natural, no qual o indivíduo se ajusta facilmente. É preciso paciência, pois a Cura é um processo, o que demanda tempo.

Geralmente as consultas são realizadas uma vez ao mês, tempo aproximado de duração do preparado de 30 ml. Após esse período, a pessoa deve voltar e fazer uma consulta de avaliação. Se necessário, recomenda-se uma nova fórmula floral. A frequência das consultas pode ser modificada de acordo com a necessidade.

Qualquer um pode escolher e tomar a essência floral por conta própria, mas, em virtude de não ser fácil vermos a nós mesmos, é indicado que se peça a ajuda de alguém qualificado e que não esteja envolvido emocionalmente com os problemas da pessoa.

O tratamento com florais não elimina o tratamento médico convencional; só o profissional médico pode dizer se a pessoa deve continuar ou parar o seu tratamento. As essências florais não “curam” ou “tratam” de doenças, problemas físicos ou patologias específicas, mas auxiliam a restaurar o equilíbrio geral, nos quatro níveis: espiritual, mental, emocional e corporal.

Desde 1976, são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde, como cuidado básico de saúde.O Ministério da Saúde, em 2006, através da Portaria 917, autoriza o atendimento pela Medicina Complementar nos postos do Sistema Único de Saúde, dentre as quais a Terapia Floral.É uma terapia ensinada e pesquisada em conceituadas Universidades de diversos países. Existem teses de doutorado, dissertações de mestrado e milhares de monografias, além de publicações científicas, principalmente no Brasil.

As essências florais não são consideradas medicamentos, drogas ou insumos farmacêuticos. Essa classificação exime esses preparados de apresentarem comprovações de eficácia em tratamentos ou de submissão ao regime de vigilância sanitária, mas, também, não permite que sejam apresentadas indicações terapêuticas, com finalidades preventivas ou curativas de doenças.

Inicialmente, as essências florais são preparadas no laboratório da Natureza, a partir de flores silvestres com as gotas de orvalho e no auge da floração; colhidas sem contato manual, sempre na aurora de amanhecer claro e ensolarado.

Nos métodos de preparação estão presentes os quatro Elementos da Natureza: Terra, Água, Ar e Fogo. E o quinto Elemento é a mobilização do nosso Ser pelas essências florais, quando atingimos a nossa “Quintessência” – o Espírito pleno, vivificado.O Método Solar consiste em deixar expostas, ao calor do Sol, as pétalas das flores cobrindo a superfície de uma cuba de vidro cheia de água pura da fonte. O calor agindo através da água extrai e retém a informação das propriedades sutis de cura da planta. Esta água, que contém a força vital da flor, é conservada em Brandy; assim se prepara a tintura-mãe.

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O Método de Fervura consiste em colocar as pétalas das flores, com folhas e alguns pedaços de ramos em panela de vidro com água pura da fonte e levar para fervura. Apenas uma essência não é flor e sim água pura de fonte curativa – o Rock Water.Dr. Bach cuidou muito bem da escolha dos florais, deixando de lado as que drenam a energia ou as que intoxicam.

“Não deixem que a simplicidade deste método os impeçam de usá-lo, pois descobrirão, com o avançar de suas pesquisas, que mais compreenderão a simplicidade de toda Criação”. Dr. Bach

Sobre a missão dos futuros curadores, disse o Dr. Bach: “A cura deixará dos domínios dos métodos materiais de tratar o corpo físico e passará para o domínio da cura espiritual e mental, o qual, ao harmonizar Alma e mente, irá erradicar a própria causa básica da doença e, então, permitir que se usem os meios materiais que possam ser necessários para a cura completa do corpo [...]. A menos que a classe médica acompanhe o crescimento espiritual das pessoas, a arte da cura passará às mãos de ordens religiosas ou daqueles curadores natos que existem em todas as gerações, mas que, no entanto, vivem mais ou menos na obscuridade, impedidos pelas atitudes ortodoxas de seguir sua vocação natural”. Dr. Edward Bach

Os Sete Grupos das Essências Florais:Grupo da SolidãoHeather, Impatiens, Water Violet

Grupo daqueles que não se interessam pelas circunstâncias presentesClematis, Honeysuckle, Wild Rose, Olive, White Chestnut, Chestnut Bud, Mustard

Grupo daqueles que sofrem de incerteza ou insegurançaCerato, Gentian, Gorse, Hornbeam, Wild Oat, Scleranthus

Grupo dos hipersensíveis a influências e opiniõesAgrimony, Centaury, Holly, Walnut

Grupo dos que têm medoRock Rose, Mimulus, Cherry Plum, Aspen, Red Chestnut

Grupo daqueles que tem cuidado excessivo com os outrosChicory, Vervain, Vine, Beech, Rock Water

Grupo do desalento ou desespero Larch, Pine, Elm, Star of Bethlehem, Willow, Oak, Crab Apple, Sweet Chestnut

Rescue Remedy - Combinação de cinco essências florais de Bach - o remédio do socorro, das emergências, das crises, do sofrimento antecipatório, do sofrimento crônico e pós-cirúrgico

Bibliografia:

Cura-te a Ti Mesmo – Dr. Edward Bach

As Descobertas Médicas do Dr. Edward Bach – Nora Weeks

Participando da Vida com os Florais de Bach - Dra. Carmem Monari

A Terapia Original do Dr. Bach – Mechthild Scheffer

Experiências com a Terapia Floral – Mechthild Scheffer

Matéria Médica e Terapia Floral de Bach – Dr. Eduardo Lambert

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AULA 7

Ir.Daniela Göecks

MEDICINA TRADICIONAL CHINESA – MERIDIANOS E ACUPUNTURA

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é a denominação dada ao conjunto de práticas da medicina tradicional da China, desenvolvidas ao longo de milhares de anos.

A MTC fundamenta-se numa estrutura teórica sistemática e abrangente de natureza filosófica. Tendo como base, o reconhecimento das leis fundamentais que governam o funcionamento do organismo humano e sua interação com o meio ambiente segundo os ciclos da natureza.

Nessa visão global de integração entre a Natureza/Ser humano, encontram-se as teorias que fundamentam a MTC.

TEORIA DO YIN/YANG

De acordo com esta teoria, a natureza se expressa em um ciclo interminável de opostos polares, como ex: dia e noite, umidade e seca, calor e frio, atividade e descanso.

YANG representa todos os aspectos que se caracterizam por atividade como calor, movimento, claridade, força, expansão, explosão.

YIN representa o oposto, os aspectos que se caracterizam por grau menor de atividade como frio, repouso, escuridão, retração, implosão.

YIN e YANG, apesar de serem opostos, são interdependentes e controlam-se mutuamente e um não tem significado sem o outro. Ex. o dia não teria significado sem a noite, somente pode-se saber o significado do calor se houver o referencial de frio.

A filosofia da MTC representa o dinamismo e a harmonia do equilíbrio entre os aspectos YIN e YANG. A doença tem origem quando se instala um desequilíbrio destas duas forças.

Quando YANG está em excesso em relação ao YIN, surgem quadros de hipertensão e de hiperatividade anormal celular.

Quando o desequilíbrio é devido a um aumento do YIN, manifestam-se quadros de características de hipofunção, como hipotireoidismo, bradicardia etc.

TEORIA DOS CINCO ELEMENTOS: ÁGUA, MADEIRA, FOGO, TERRA E METAL

Esta teoria se baseia na interrelação dos cinco elementos da natureza, água, madeira, fogo, terra e metal.

Cada elemento possui características próprias e exercem influência na geração e dominância dos demais elementos.

Cada órgão e víscera do organismo está relacionado a um elemento da natureza.

A água representa os fenômenos que se caracterizam por retração, profundidade, frio, declínio, queda e eliminação. Órgão e víscera correspondentes são Rim e Bexiga.

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A madeira representa os aspectos de crescimento, movimento, florescimento e síntese. Órgão e víscera correspondentes são Fígado e Vesícula biliar.

O fogo representa os fenômenos naturais de ascensão, desenvolvimento, expansão e atividade. Órgão e víscera correspondentes são Coração e Intestino delgado.

A terra representa os movimentos de mudança e transformações. Órgãos e víscera correspondentes são Baço/Pâncreas e estômago.

O metal representa os movimentos de purificação, análise e limpeza. Órgão e vísceras correspondentes Pulmão e Intestino grosso.

Esta interrelação representa as forças YIN e YANG quando estão a alternar, manifestando os ciclos de mudanças na natureza.

A interação dinâmica das leis de geração e dominância dos cinco elementos promove a harmonia do sistema, isto é, mantém o equilíbrio na natureza e a saúde do ser humano.

TEORIA DOS ORGÃOS E VÍSCERAS

Os órgãos representados por: coração, pulmão, fígado, baço/pâncreas e rins têm a função de armazenar a essência dos alimentos que proporciona os dinamismos físicos, viscerais e mentais.

As vísceras representadas por: estômago, intestino delgado, intestino grosso, bexiga têm a função de receber, transformar e assimilar os alimentos para, assim, promover a atividade de todos os órgãos internos.

As alterações energéticas dos órgãos e vísceras tanto para mais (plenitude) quanto para menos (vazio) promovem consequências, inicialmente, na energia mental, depois, alterações na coloração da pele, depois, manifestações funcionais nos órgãos e vísceras e, por fim, alterações das estruturas do corpo.

O agravamento do processo altera a estrutura física dos tecidos (células) o que passa a ser demonstrável nos exames anatomopatológicos.

TEORIA DOS MERIDIANOS

O sistema de meridianos foi descoberto pelos praticantes da medicina da China antiga.

Observaram a existência de canais de circulação energética que faziam a conexão com todos os órgãos e vísceras e formavam uma grande rede de conexão de todos os órgãos internos entre si, como, também, uma ligação do interior do organismo com o exterior e sua interação com o meio ambiente.

Existem 12 canais de meridianos principais e o fluxo de energia segue uma ordem circulando em todo meridiano e se propagando para o meridiano seguinte e, assim, sucessivamente.

TÉCNICAS TERAPÊUTICAS DA MTC

Terapia alimentar chinesa: é a prática de prevenção e tratamento de distúrbios através do uso de alimentos naturais.

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Fitoterapia chinesa são fórmulas terapêuticas de origem vegetal, animal ou mineral, preparadas para tratar distúrbios específicos.

Práticas físicas: são exercícios que melhoram a respiração e circulação aliadas a práticas de meditação como o Chi Kung e o Tai Chi Chuan.

Tuiná: técnica de massagem para estimular ou sedar pontos dos meridianos.

Ventosaterapia: técnica de uso de ventosas gerando uma força de sucção sobre a pele.

Moxabustão: técnica de usar calor local em pontos de acupuntura específicos dos meridianos.

Acupuntura: técnica mais difundida no ocidente da MTC, após a comprovação científica da existência dos meridianos. Esta técnica consiste na aplicação de finas agulhas estéreis de aço inoxidável em determinados pontos localizados nos meridianos. Os pontos de tratamento são escolhidos de acordo com o padrão de desarmonia apresentado.

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AULA 8

Ir. Flávio Girol

REIKI, CROMOTERAPIA, GEOTERAPIA, SALINIZAÇÃO E IODIZAÇÃO

Reiki

Reiki é o nome que se dá ao Sistema Usui de Cura Natural, criado no Japão no final do século XIX, pelo Sansei Mikao Usui.

Reiki é uma técnica que consiste em canalizar e transmitir Energia Vital através das mãos. Esta energia está presente em todos os seres viventes, é o que os orientais conhecem pelo nome de Ki.

Reiki é também uma técnica de Harmonização Energética que promove crescimento pessoal e desenvolvimento espiritual.

Qualquer pessoa pode aprender a técnica de canalização de energia, porém, é necessário que passe por um processo de Sintonização que somente um Mestre de Reiki pode oferecer

...um pouco da história

A maioria das histórias contadas pela Mestra Hawaya Takata parecem ter sido criadas para tornar os ensinamentos de Usui aceitáveis aos americanos do pós-guerra, por isto, as lendas e inverdade que são comumente contadas hoje, não cabem mais para uma boa prática. O que é fato é que o ReiKi foi um sistema desenvolvido pelo Mestre Usui, com base nos seus conhecimentos acerca do Budismo, vamos conhecê-lo, assim como os demais que são os sustentadores da Linhagem Espiritual aqui da América:

Mikao Usui nasceu em 15 de agosto de 1865 no distrito de Gifu, Japão. No final do século XIX. No início do século XX, ele criou um sistema de cura natural baseado na medicina oriental tradicional. O sistema usava símbolos, possuía um conjunto de afirmações e empregava sete posições básicas das mãos, localizadas em pontos básicos conhecidos na Terapêutica Tradicional Chinesa (acupuntura) relativos aos meridianos do Vaso Governador e do Vaso Concepção. Baseava-se, também, em práticas de cura antiga emanadas dos conhecimentos Taoistas e do Budismo Tântrico, permitindo ao praticante receber energia (C’hi) e transmiti-la ao cliente sem necessidade de "recarregar-se".

Usui foi enviado ainda bastante jovem a um monastério budista, onde teve início seu interesse pela cura. Ele não tinha nenhuma relação com qualquer escola cristã e nunca foi

a Chicago, provavelmente, nunca deixou o Japão e, possivelmente, elaborou toda sua pesquisa em uma das muitas bibliotecas de Kioto.

Após muitos anos em busca de um modo de ligar-se à energia (C’hi) sem passar vários anos em exercícios e estudos, ele meditou no Templo de Kurama em uma região cujo local é, até hoje, um verdadeiro foco irradiador de altas vibrações. Diz-se que ele passou por um período de vinte e um dias de purificação e recebeu as informações que buscava para completar seu sistema durante a meditação final.

O Mestre Usui NÃO foi um doutor. Seu título era "sensei", termo que significa professor ou mestre. Obviamente o termo ocidental "doutor" originalmente aplicava-se a acadêmicos, inicialmente da igreja. O termo "sensei" aplica-se a professores de artes marciais japonesas, como o karatê, judô, ikebana dentre outras

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O Sr. Jiro Asuke fundador de uma sociedade de cura da época, comentou que Usui era um curador muito popular e foi considerado um pioneiro, na época, neste método de cura, usando as mãos, o toque!

Dentre seu mais destacados alunos havia um oficial da Real Marinha Japonesa, Chujiro Hayashi nascido em 1878, e fez o curso com o Mestre Usui em 1925. Usou o conhecimento para abrir uma clínica de cura em Tóquio. Hayashi desenvolveu um conjunto de posições das mãos adequadas ao uso clínico do

sistema; sua clínica empregava um método de cura onde vários praticantes trabalhavam com um único cliente ao mesmo tempo de modo a maximizar o fluxo de energia.

Hayashi, além de adaptar o enfoque do sistema a um modelo "médico", também introduziu um sistema de "níveis" em seus cursos.

Um dos modos empregados por Hayashi para atrair praticantes a sua clínica, era oferecer sintonizações de nível I (SHODEN) em troca de três meses de trabalho voluntário. Após esse período, ele oferecia aos melhores alunos o nível II (OKUDEN)

em troca de outros nove meses de trabalho voluntário. Aqueles que completassem esse nível, tinham a oportunidade de receber o símbolo NO 4. Após mais dois anos de trabalho (que incluíam auxiliar Hayashi nas aulas), eles aprendiam as sintonizações e podiam ensinar.

Além de preparar seus praticantes, Hayashi ensinou várias pessoas a transmitir o sistema, uma das quais foi uma americana de origem japonesa, nascida no Havaí, chamada Hawayo Takata. Ela havia procurado a clínica de Hayashi com uma doença terminal, que foi, posteriormente, curada.

Hayashi também formou um homem chamado Tatsumi, que morreu em 3 de outubro de 1996 com mais de 90 anos de idade. Tatsumi mantinha anotações de suas aulas e permitiu que seus símbolos e esboços fossem copiados.

A Mestra Sra.Takata apareceu pela primeira vez na clínica de Hayashi como paciente terminal. Seu tratamento foi um sucesso e, então, ela persuadiu Hayashi a ensinar-lhe o sistema. Takata foi descrita como uma mulher muito determinada e decidida. Essas características, aliadas ao fato de ela ser "uma ocidental com feições japonesas" deve ter afetado o modo como Hayashi passou-lhe informações. O "Certificado de Mestre em Reiki" de Takata foi registrado por Hayashi em Honolulu em 21 de fevereiro de 1938 e, simplesmente, dá direito a Tanaka de praticar e ensinar o sistema nos EUA. De modo algum confere a Takata controle sobre o sistema; de qualquer forma, Hayashi não foi o sucessor escolhido por Usui.

Os sucessores de Takata difundiram o sistema pela América do Norte e parte da Europa. Entretanto, os ensinamentos foram modificados ao longo do tempo. Alguns professores incorporam suas próprias filosofias de vida ou modalidades de cura em seus ensinamentos, muitas vezes, sem informar ao aluno o que estão fazendo. Alguns criaram ou adotaram novos símbolos e mantras. Há alguns que apregoam oferecer o curso completo até o nível professor/mestre em um único fim-de-semana! Alguns sites da Internet publicam símbolos e métodos de sintonização.

No processo de trazer para o ocidente uma versão já alterada do método de Usui, Takata acrescentou novas modificações de modo a tornar o sistema aceitável a um povo nominalmente cristão. Além da "história", Takata adotou um método diferente de realizar a sintonização. Um número de ex-padres e uma mulher educada em um convento da África Central (e que havia obtido permissão para observar os rituais de iniciação ministrados aos padres) verificam que há uma semelhança muito grande entre essas iniciações e aquelas ensinadas por Takata como sintonizações do Reiki.

Os símbolos transmitidos por Usui surgiram como parte do ritual budista. Consiste de um conjunto de três símbolos "trinos" que recebem poderes de um quarto símbolo, denominado Chave de Sintonização. Estas informações mais aprofundadas são tratadas no nível avançado ou nível II (OKUDEN).

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O método secreto de chamar bênçãos

O remédio espiritual para muitas doenças

Somente hoje, não se irrite não se preocupe

Faça seu trabalho com dedicação

Seja gentil com todas as pessoas

A cada manhã e noite, junte suas mãos em oração

Pense nessas palavras com sua mente e as entoe com a boca

É a partir deste documento, pintado originalmente em um pano de linho, que o termo REIKI parece haver surgido.

Em japonês, os dois primeiros kanji são geralmente traduzido como chuva delicada que cai em forma de orvalho ou chuva espiritual; NÃO significam energia universal, do mesmo modo que o par de radicais que formam o terceir kanji KI (C’hi, em chinês pinyin) se traduz como o sol banhado uma plantação de arroz.

Tatsumi acredita que, ao empregar esse termo, Usui estava pensando mais em dar ao termo uma conotação "espiritual". No Japão, o sistema ainda é denominado REIKI, mas é visto como uma palavra estrangeira e grafada usando-se o alfabeto fonético katakana.

Em inglês, prefere-se usar o termo "Usui Healing System" (em japonês Usui Shiki Ryoho)

Todo o sistema Usui é construído a partir do sistema tradicional de cura que tem sido utilizado há milhares de anos no Japão, China e países vizinhos. O sistema dos cinco elementos é usado para manter a energia de uma pessoa equilibrada. Uma dieta balanceada e um bom ritmo respiratório são fundamentais para se ter boa saúde. Quando uma pessoa se torna gravemente desequilibrada, técnicas como a projeção C’higong eram utilizadas para tentar curá-la. O sistema Usui constitui, na verdade, em se usar a energia C’higong de um modo mais direto, sem retirar os níveis de energia do doador. Essa energia NÃO é um "raio", que estaria sujeito às regras da radiação eletromagnéticas.

Uma vez conectado à fonte, é o intento que guia o sistema. As sintonizações são apenas um meio de se estabelecer a conexão.

Tatsumi fez anotações das sintonizações e dos símbolos. Nunca houve necessidade de se manter uma "tradição oral". Hayashi possuía uma grande quantidade de anotações feitas tanto por ele quanto por Usui, algumas das quais permanecem guardadas por Tatsumi. A maioria das anotações de Hayashi, provavelmente, se perdeu nos ataques aéreos da Segunda Guerra Mundial.

A intenção das sintonizações do nível I é "lembrar" ao candidato que ele encontra-se conectado a um sistema de energia infinito, denominado "transformação conectora". É uma cerimônia que simplesmente manda a energia fluir através de seus canais de energia. Não é transmitido nenhum símbolo no conjunto das quatro sintonizações. São quatro porque esse é o número de combinações entre o "céu" e a "terra". Um quarto da capacidade de controlar o fluxo é afetado por cada sintonização. As direções "sul", "norte", "oeste", e "leste" (formando uma figura de quatro) eram parte do ritual.

A intenção das sintonizações no nível II é conectar o candidato vibrações que agem como "filtro" ao fluxo recebido no nível I. Cada símbolo é oferecido separadamente em uma sintonização denominada "transformação de controle", que precede a revelação do símbolo sendo sintonizado.

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A intenção das sintonizações no nível III é energizar totalmente o postulante a Mestre introduzindo o símbolo 4.

Hayashi dava a cada um de seus alunos uma fotografia do Mestre Usui, uma cópia dos "preceitos" e um desenho de cada símbolo. Sabemos que Rick Bockner, um dos 22 alunos de Takata, tinha o retrato e os símbolos. No caso dos símbolos trinos, não havia virtualmente nenhuma diferença entre o conjunto de Bockner e o que Tatsumi possuía. Entretanto, o símbolo de energização difere entre os conjuntos. Talvez Hayashi tenha estabelecido essa diferença ao passar os símbolos a Takata!

Cada símbolo encontra-se "instalado" em um local diferente em nossa alma. A forma ocidental de realizar as sintonizações de nível II é dar uma única "mistura" de três símbolos de uma só vez e dar aquela sintonização; DEPOIS ensinar os símbolos e DEPOIS do aluno ter realmente usado os símbolos! O objetivo original das transformações de controle era, simplesmente, implantar a memória do símbolo, de tal forma que o aluno pudesse se recordar dele quando necessário. Deve-se notar, também, que todos os alunos que aprenderam pelo método japonês parecem não ter problema em se lembrar dos símbolos e parecem não ter uma "crise de cura" como os que aprenderam pelo método ocidental.

Finalmente, outro grande problema é o acréscimo de outras modalidades, aos seminários de Reiki, incluindo anjos, respiração anormal, entoação de mantras (Om etc) e até mesmo orações. Outros professores "canalizaram" símbolos adicionais, o que, às vezes, é feito sem nenhuma indicação de que foram feitas alterações pelo professor. Muitos professores expõem fotografias de Usui, Hayashi, Takata e mesmo Phillis Furomoto (neta de Takata) acendem velas e incenso. Nada disso é parte do sistema, que deveria tratar de amor e compaixão pelos outros homens!

O Reiki Japonês Tradicional (TJR) representa uma reconstituição minuciosa dos ensinamentos originais do Mestre Mikao Usui. A maior parte dessas informações origina-se diretamente dos descendentes ainda vivos de Usui e Hayashi, que ainda vivem e trabalham no Japão. Os ensinamentos devem ser transmitidos sem alterações.

O aprendizado se estabelece em dois níveis

Nível 1: Sho-Den – O praticante aprende tudo sobre a história e a tradição do Sistema Usui de Cura Natural – REIKI recebe as primeiras sintonias, aprende a fazer autotratamento e a dar tratamento em outras pessoas. Este adestramento é realizado durante dois dias, num trabalho dinâmico alegre e, acima de tudo, bastante amoroso.

O futuro praticante deverá estar acompanhado pelo Mestre Iniciador em todas as etapas de seu aprendizado, sendo que, no decorrer desse trabalho, ele estará apto a praticar e a viver o Reiki.

A final desta etapa, o praticante, além de reter o máximo de informação sobre a tradição, recomendada pela linhagem espiritual de seu Mestre, deve também praticar com assiduidade por no mínimo três meses, período este em que irá refinar sua técnica e reforçar sua conexão com a linhagem e os Mestres

Nível Avançado: Oku-Den – Recomendado para quem já tem um tempo de prática na técnica, (Nível I); aqui o aluno irá aprimorar os seus conhecimentos acerca do Reiki, tomará conhecimento dos Símbolos Sagrados, seus significados e aplicações nas mais diversas situações, inclusive com trabalhos à distância e harmonização de ambientes.

Lembrando que REIKI, muito antes de ser uma técnica, é um estilo de vida e um caminho de crescimento espiritual bastante seguro; uma vez que alguém se abre para REIKI, jamais o perderá.

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Tudo o que percebemos visualmente, tem um espectro frequencial que varia entre 4500 Å a 8500 Å de comprimento de onda aproximadamente, decorre daí, que tudo apresenta uma cor ou um conjunto de nuances de cores resultante da reflexão, refração e absorção dos raios de luz, assim, tudo no universo está estruturado para irradiar um determinado padrão frequencial que nos permite a sua percepção e/ou identificação.

Outra consideração é que estes padrões vibracionais são sustentados por dois pilares: a forma e a constituição química, nas infinitas possibilidades, desde o interior de um átomo, passando pela complexidade de um sistema orgânico, chegando aos confins das galáxias, encontraremos a manifestação da vida, permeando por tudo, o Comando Divino, imputando, implacavelmente a Lei e Ordem. É o que a ciência denomina de informação, ou seja, para que um sistema esteja em funcionamento, não basta somente a presença da energia (agente capaz de realizar trabalho ῲ), é necessário um comando informacional que “diga” o que deve ser feito.

Um pouco de história...

A Cromoterapia não foi inventada nem descoberta no século XX. Essa notável arte já era aplicada em épocas remotas nos templos de Heliópolis, no Egito, e também na Grécia, China e Índia. Dentre os mais destacados autores e pesquisadores, podemos indicar o Dr. Edwin Babbitt (1878), com o enunciado dos princípios da luz e da cor, Dinshah Ghadiali (1933) que introduziu o sistema de lâmpadas coloridas e, mais recentemente, o Dr. Max Planck com a teoria corpuscular e a Dra. Barbara Ann Brennan (1987) com a interrelação com os campos de energia humana.

Na Divina Comédia, obra clássica do Renascimento italiano, Dante escreve: “[...] no mundo inteiro, nenhuma coisa visível é mais digna de servir como símbolo de Deus do que o Sol, que ilumina primeiro a si mesmo com luz visível e depois a todos os corpos celestiais e mundanos [...]”

Os egípcios e babilônios construíram templos de cura com salas que tinham janelas de cristal ou vidro que filtravam a luz que emanava as cores do espectro. Na Grécia, China e Roma, a terapia com luz solar era uma prática médica comum. As pessoas passavam por um diagnóstico e, depois, eram colocadas em uma sala que emanava a cor da qual estavam precisando. Na Índia, segundo os Vedas, dentre outras formas de cura, usava-se também, os cristais, pois acreditavam que eles possuíam as cores puras do Universo.

Durante a Idade Média, no Ocidente, a Cromoterapia era usada somente por iniciados, uma vez que a Igreja Católica considerava sua prática como bruxaria.

Em 1665, o físico Isaac Newton (1643-1727) descobriu que a luz branca do sol, ao atravessar um prisma, decompunha-se em sete cores fundamentais: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. Assim sendo, verificou-se que as cores são vibrações diferentes do espectro luminoso, cada uma com um comprimento de onda diferente.

No inicio do séc. XIX, com o grande salto da medicina alopata, a Cromoterapia, bem como as outras terapias naturais foram esquecidas. No entanto, no final do mesmo século, Pancoast, em seu livro “A Luz Azul e Vermelha”, ressuscitou essa técnica, utilizando panos e pequenos pedaços de vidro azul e vermelho por onde passavam as luzes. Nesta mesma época, o pesquisador alemão Jakob Lorber escreve uma obra intitulada O poder curador da luz do sol onde afirma que o doente deve expor as áreas do corpo, que estão doentes, a luz do sol ao tempo que as pílulas e drogas homeopáticas deveriam ser solarizadas para manter sua potência

Dr. Edwin Babbitt

Cromoterapia

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Em 1878, Edwin Babbit publicou o livro: “The Principles of Light and Colour”. Ele se diferenciou de Pancoast porque acrescentou ao tratamento a cor amarela e criou pequenas cabines chamadas “Thermoline”, onde utilizava a luz direta do sol. Esta cabine, mais tarde, foi remodelada passando a empregar um disco com filtros coloridos, usando a eletricidade. Ele também fez uso da água solarizada.

Em 1934, Dinshan Ghadiali publicou um livro sobre o espectro cromático. Ele acreditava que o som, a luz, a cor, o magnetismo e a audição estavam na mesma energia, diferenciando apenas a frequência vibracional. Ele constatou que a cor tem a mesma frequência vibracional do corpo físico e, assim, inventou uma máquina que transmitia a cor através de slides.

Além destes, houve muitos outros que, a seu tempo, deram uma relevante colaboração ao aprimoramento da técnica. Um dado interessante é que todas as parcelas de colaboração estavam ressonantes com os acontecimentos no campo científico, mais especificamente, na área do eletromagnetismo e da física vibracional como um todo.

Citando outros: Rodolf Steiner, Albert Eisten, Motoyama, Max Planck, Peter Mandel, David Tansley, Barbara Brennan.

Uma coisa que deve ficar bem clara: todos os pesquisadores são homens de ciência e cujas declarações, conceitos e opiniões podem ser confrontados com seus respectivos trabalhos, já que descartamos qualquer menção especulativa a respeito da Cromoterapia.

A prática...

A prática da Cromoterapia consiste, pois, na utilização de feixes de luz com padrões frequenciais específicos (cores), que atuam em sistemas orgânicos, capazes de harmonizar seu funcionamento, de um modo geral, a prática consiste em irradiar áreas abrangentes do corpo, bem como pontos denominados de Chacras.

Existe uma gama variada de métodos, atualmente, com o advento de novas tecnologias cujas luzes nos aparelhos podem ser mais refinadas, os modernos filtros e as luzes de LED dão ao praticante mais conforto e segurança. Porém, uma coisa precisa ficar absolutamente clara: que a luz/cor por si só não tem nenhum efeito se o operador não estiver presente, pois o comando informacional emana de sua mente objetiva e consciente, é por isso que esta prática serve tão bem a causa espírita, seus membros e obreiros em casas e centros que se ocupam da cura, têm, obrigatoriamente, que manter um padrão de pensamento permanentemente focado na cura e no equilíbrio daqueles que aportam a suas dependências, em busca do alívio de seus males. É ai que a cromoterapia com seu arsenal frequencial pode agir de maneira segura e eficaz, levando, tal e qual a portadora de uma onda de rádio, de modo específico, a informação curadora à área afetada.

Estes modernos conceitos se sustentam em mais de 4 milênios de história, como referenciamos no início e suas bases não mudaram, no que se refere ao corpo sutil e os “conectores” ao corpo físico. Deste último, agora sim, temos melhores informações quanto a sua sistemática de funcionamento.

Dinshah Gahadiali

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Geoterapia

A prática da Geoterapia remonta ao início da civilização, cuja busca de recursos terapêuticos em tempos de escassez e pouca informação tudo se permitia, um deles sempre foi o uso de sedimentos (termo usado em geologia para designar o resíduo derivado da decomposição de rochas e seus minerais). Assim, o “barro”, matéria prima da constituição dos seres vivos, se apresenta nas mais diversas formas, sendo que a argila é a mais utilizada

A argila é um material proveniente da decomposição, durante milhões de anos, das rochas feldspáticas, muito abundantes na crosta terrestre.

As argilas se classificam em duas categorias: Argilas Primárias e Argilas Secundárias ou Sedimentares. As primeiras são formadas no mesmo local da rocha mãe e têm sido pouco atacadas pelos agentes atmosféricos. Possuem partículas mais grossas e coloração mais clara, são pouco plásticas, porém de grande pureza e possuem alto nível de fusão. O caulim é uma das argilas deste tipo.

Argilas secundárias ou sedimentares são as que têm sido transportadas para mais longe da rocha mãe pela água, pelo vento e incluindo, ainda, o desgelo. A água, especialmente, tritura a argila em partículas de diferentes tamanhos, fazendo com que as mais pesadas se depositem primeiro, as outras vão se depositando de acordo com seu peso, pelo decorrer do caminho, sendo que as mais leves se depositam onde a água pára. As secundárias são mais finas e plásticas que as primárias, podendo, no entanto, conter impurezas ao se misturarem com outras matérias orgânicas.

O mineral básico das argilas é a caolinita. A argila é um silicato de alumínio hidratado, composto por alumínio (óxido de alumínio), sílica (óxido de silício) e água. Uma partícula de argila é formada por uma molécula de alumínio – que contém dois átomos de alumínio e três de oxigênio, duas moléculas de sílica – que contém um átomo de silício e dois de oxigênio, e duas moléculas de água – com dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio.

A composição química mais comum é: SiO2  Al2O  H2O , silicato  aluminoso  hidratado. São espalhados pela superfície da terra chegando a, basicamente, 75% das rochas sedimentares do planeta. Há uma grande variedade de materiais possíveis de classificação neste grupo, quase todos possuem composição semelhante, mas há pequenas variações.

Argilas e caulins são materiais plásticos, pois têm a propriedade de quando misturados com água, em devidas proporções, apresentarem a possibilidade de serem amassados e trabalhados, mantendo a forma que se quer. Quando seca ainda crua, basta adicionar água para que volte ao estado de plasticidade.

Aplicação

Usamos, em Nosso Lar, basicamente, duas modalidades de aplicação em geoterapia o “CAULIM” e o “BIOGEL”. O caulim está associado ao tipo de argila utilizada, a branca, adicionada ao carvão vegetal, essa mistura é a base estrutural de forma Elemental Básica onde se sustentam as formas vivas, ativas e pensantes, indispensáveis ao processo de cura, o aplicador deve observar, em todas as etapas, a contenção em seus pensamentos, e mais que isso, conhecer a anatomia e fisiologia de maneira a estruturar cuidadosamente o “implante”.

No final da aplicação (aproximadamente 40 minutos), no momento da remoção, o conteúdo energético retido na argila deve ser manuseado com o devido cuidado, pois o propósito fim da aplicação é um preparo para as terapêuticas mais sutis, como é o caso da transferência energética na cirurgia espiritual, e prótese.

A técnica da biogel utiliza um sedimento colhido in natura, em cuja composição predominam os óxidos sulfurosos e cadeias carbônicas voláteis. Esta estrutura mineralógica tinha seu uso nos mais diversos e antigos rituais, tratando onde as formas astrais e espectrais plasmadas por elementais, geradas pelo

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próprio indivíduo ou acopladas de maneira magística perturbavam a ordem natural e funcional dos sistemas orgânicos.

Na prática, o aquecimento preliminar da área afetada flexibiliza os condutos e conectores agregados ao corpo, com a aplicação do sedimento e tendo o aplicador, o cuidado de, agora, manter um pensamento apenas contido e “imaginando” a desagregação daquelas formas astrais deletérias, auxiliará sobremaneira no processo químico da remoção. A área deverá estar exposta para que os vapores sulfurosos cumpram a sua função.

Salinização

No início, a interlocução mediúnica evocava um série de questões de ordem técnica no que concernia a construção do equipamento e da obtenção dos 123 tipos de sais que compõe a fórmula.

Frente às dificuldades, o mentor e seu par no plano espiritual foram, aos poucos, abrindo as portas para que pessoas com nível técnico, aqui no plano físico, pudessem materializar o projeto.

Objetivo: conforme orientação do plano espiritual, o conjunto de sais dissolvidos em solução aquosa, em proporções absolutamente precisas, recompõe a totalidade das necessidades iônicas de um indivíduo em desequilíbrio.

A Técnica: o princípio adotado é, relativamente, simples e se baseia na impregnação de padrões elétricos por conta de uma diferença de potencial, ou seja, “quem tem mais, doa para quem tem menos” logo em uma primeira passada, já observamos a possibilidade de se fazer uma desintoxicação para aqueles níveis iônicos elevados, e um aporte de íons quando se detecta a falta dos mesmos.

Para se produzir uma corrente elétrica e acelerar o processo de ionização, é indispensável que a solução esteja em constante movimento e dentro de um mesmo ritmo (veremos este detalhe adiante). Aliado a um feixe de LASER em infravermelho que faz com que as moléculas dos sais dispostos na forma iônica na solução sejam “quebradas”, sempre que isto acontece, existe a chamada transmutação a baixa potência, idêntico aos processos metabólicos de nosso corpo.

O borbulhar do sistema, mantido por uma bomba de aquário, permite a movimentação constante dos íons dentro da solução, e também auxilia o operador na manutenção de um estado de pensamento específico, capaz de materializar as moléculas necessárias e a implantação na área afetada.

Aplicação: foram escolhidos estrategicamente quatro pontos para a colocação dos eletrodos e que têm uma correspondência específica com o metabolismo macro-funcional do nosso organismo, a saber:

Eletrodo do Fígado: este órgão é o “armazém” do sangue e se comporta como um almoxarifado, é a nossa reserva de energia (sangue), quando está estagnado, o sangue que circula pelo nosso organismo é pobre em nutrientes e energia, os eletrólitos dissolvidos não reagem mais aos estímulos neurais e um elevado nível tóxico sobrecarrega todo o organismo. O oposto é verdadeiro, os estados de

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plenitude do fígado disponibiliza toda nossa reserva energética, deixando-nos em um estado de descontrole – nos estados de deficiência, o indivíduo se comporta com ressentimento e mágoa, nível tóxico e no estado de plenitude, a raiva se manifesta e, em uma condição mais severa, se manifesta pela crueldade.

Eletrodo do Baço: o Baço e o Pâncreas são os responsáveis pela assimilação da energia quando nos alimentamos, e separam o puro do impuro, o que é puro sobe para os pulmões e vai formar o sangue no centro do peito, o que é impuro desce e é excretado. O estado emocional que afeta o Baço são os pensamentos obsessivos, fazendo com que esta sua capacidade de separar as vibrações puras e impuras fique comprometida, então, veja a importância deste órgão.

Eletrodo da Artéria Femoral: Esta artéria, por ter um calibre bem grosso, e de fácil acesso foi escolhida para implantação deste eletrodo.

Eletrodo do Antebraço: Este, certamente, é o eletrodo mais estratégico do sistema, pois está colocado sobre o trajeto do Meridiano da Circulação Sexo ou Pericárdio CS ou OC e cujos pontos, nesta área, são responsáveis pela assimilação de nutrientes ao tempo que provoca um estado de relaxamento e analgesia indispensável ao paciente oncológico. Dúvida, pois, no passado, era sobre o TA

Eletrodo 5: este é colocado sobre a área afetada, com objetivo específico.

Aplicação: Neste momento, informe ao paciente sobre a terapia e que ele deverá ficar por uma hora sob a ação do sistema, certifique-se que ele esteja deitado confortavelmente e que se possa ter acesso aos cinco pontos de tratamento.

Os eletrodos são fixados nos respectivos locais com esparadrapo e as conexões são feitas uma a uma obedecendo rigorosamente às indicações dos receptivos frascos.

Atenção: Cuidado com pacientes que estão fazendo Radioterapia, a pele fica sensível, cuidado com o decoro em senhoras cuja região afetada seja as mamas ou a região pélvica.

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AULA 9

CURA BIOENERGÉTICA

Cura Espiritual

Em virtude da complexidade intrínseca do tema “Cura espiritual” seria muito difícil tentar abordar as variadas formas de sua apresentação, motivo pelo qual recomendamos a leitura do texto “As diversas modalidades de terapia pelo toque das mãos” p. 410 e “A natural capacidade humana de curar pelo toque das mãos” p. 420 do livro: “Um guia prático de Medicina Vibracional” de Richard Gerber.

O uso da Bioenergia para a cura física, mental e espiritual, a chamada cura bioenergética, cura psíquica e outras denominações abrange um numeroso arsenal de técnicas aplicadas nas diversas modalidades espalhadas pelo mundo de hoje, tais como:

Toque terapêutico – TT

Reiki – uso da energia vital universal

Passes energéticos

Passe universal

Passe de Câmara

Chi Gong e Chi kung – Tai Chi Chuan, Lian Gong

Cirurgias espirituais

Destaca-se, por sua importância e aplicação nas práticas de Medicina Complementar utilizadas no NENL/CAPC, a maioria de curas pela imposição das mãos, envolvendo o seu uso sobre o corpo do paciente ou na proximidade dele, associado às transferências de energia do agente de cura, que são os médiuns, atuando nos sistemas energéticos físicos e espirituais do paciente.

Muitos profissionais da medicina acreditam que os efeitos de cura estão relacionados, simplesmente, ao “poder da mente desencadeado por um determinado sistema de crenças – o chamado efeito placebo”

A experiência cientifica com animais, plantas e sementes têm desmentido esse conceito, dado que as plantas e sementes não podem “acreditar” no poder de cura ou de um ser espiritual superior. Essas experiências demonstraram, ao contrário do esperado, que os agentes de cura são capazes de infundir na água, uma energia magnética sutil semelhante aos que se encontram nas essências florais, na medicação homeopática e em outros remédios vibracionais (Grav – Universidade Montreal –1960).

As experiências de Rein e Zimmerman, realizadas com uso de detectores de campos magnéticos muito sensíveis, demonstraram que algo muito importante acontece com os agentes de cura no nível vibracional e espiritual bastante sutil, registrando variações importantes nos campos eletromagnéticos registrados pelo detector “Squid” da energia SHEN – Specific Human Energy Nexus.

O Toque terapêutico – TT

Na Universidade de Nova York, muitos enfermeiros médicos e profissionais de saúde aprenderam a aplicar o chamado toque terapêutico-TT em pacientes, familiares e amigos, descobrindo que ele melhora o funcionamento do sistema imunológico, evidenciado pela diminuição significativa da quantidade de “células T supressoras”, que são glóbulos brancos que fazem diminuir a produção de anticorpos e, assim, reduzir a ação do sistema imunológico na cura de determinadas doenças.

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No livro “Um guia prático de medicina vibracional”, p. 409, existe uma interpretação para a cena muito interessante, a saber:

“Há outra teoria a respeito da cura que quase nunca é levada em conta pelos cientistas. A ideia de que guias espirituais de cura também teriam um papel a desempenhar na cura pela imposição de mãos. Essa ideia precisa ser levada a sério, pois boa parte dos grandes agentes de cura, do mundo inteiro, afirma que não passam de veículos de um poder espiritual superior”.

Não se sabe, porém, se o poder que flui de suas mãos é – como já dissemos – o poder de Deus, das energias divinas do espírito, ou algum outro poder das dimensões superiores.

No futuro, quando a ciência e o espírito se aproximarem de novo, certamente teremos respostas mais satisfatórias a essas perguntas tão incômodas. Por enquanto, com base nas pesquisas sérias que já foram feitas, só podemos afirmar que a imposição de mãos é um fenômeno poderoso, cujos efeitos curativos não se explicam tão somente pelo “efeito placebo”.

Terapia Reiki

Palavra japonesa que significa energia vital universal. Nessa terapia, um agente de cura formado age como um canal para o fluxo da energia vital universal absorvida do ambiente e direcionada ao paciente.

O Reiki é mais ou menos semelhante ao toque terapêutico – TT, na medida em que direciona a energia para o corpo do paciente, através das mãos. Atribuído ao Dr. Mikao Usui, reitor da Universidade de Kyoto no Japão que aplicou seus estudos, e que foram, posteriormente, difundidos nos EUA e no Brasil. O uso do Reiki está restrito aos estudantes que foram iniciados por um Mestre de Reiki nas técnicas de cura e que podem utilizar-se de símbolos antiqüíssimos preservados cuidadosamente por eles e que conferem aos iniciados maiores poderes de cura.

A IMPORTÂNCIA DO PREPARO PRÉVIO DO AGENTE DE CURA PARA EXERCER SUA CAPACIDADE CURADORA

Conselhos extraídos do livro “Um guia prático de medicina Vibracional” do Dr. Richard Gerber:

1- Aprender a se concentrar

Quando a mente está cheia de preocupações, ansiedade e distrações, o direcionamento das energias de cura é mínimo. Por isso, é importante limpar a mente e estabilizar as emoções usando as técnicas de relaxamento progressivo, de um mantra ou orações.

2- Relaxar e respirar

Use a respiração como foco/objeto de concentração. Expire lentamente, esvaziando os pulmões por ação ativa do diafragma e dos músculos intercostais. Inspire lentamente, contando até quatro e depois expire, contando até quatro.

3- É preciso estar ligado a Terra

Visualize um cordão dourado na cintura, passando pela sua coluna vertebral, inserindo-se na profundeza da Terra.

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4- Pedir proteção divina

Nesse estágio de preparação para cura, você deve pedir para ser protegido contra as influências energéticas potencialmente negativas que possam ser adquiridas durante a interação curativa. Procure visualizar uma grande esfera de luz branca, azulada ou dourada que o/a envolva da cabeça aos pés (60 cm.). O mais importante é estabelecer um vínculo com a sua Fonte espiritual superior, porque essa é a parte de você que vai operar a cura. Recite uma oração tipo: “Peço que eu seja um veículo puro da luz e da energia de cura e que só transmita as energias que vêm da mais alta fonte espiritual”.

5- Estabeleça um vínculo energético entre você e a pessoa que deseja curar

Visualizando um facho de luz amoroso entre seu centro cardíaco e o dela. Imagine que nesse facho de luz estão o amor incondicional, a plena aceitação e o perfeito perdão à outra pessoa em todos os seus aspectos negativos e positivos.

6- Lembre-se, sempre, que você jamais será um bom agente de cura se, nesse processo, esgotar sua própria reserva de bioenergia

Visualize-se tendo acesso a uma fonte inesgotável de energia como o Sol, o Cristo, anjos e arcanjos e outros seres espirituais superiores ou, até mesmo, a própria Terra.

7- Depois de escolher uma fonte de cura, você deve canalizar ou conduzir essa energia passando-a pelo topo da cabeça (chacra da coroa) e pelo coração (chacra cardíaco de energia amorosa), antes de ser emitida pelas mãos.

8- Para absorver energia e fazê-la passar pelo nosso corpo e sair pelas mãos, temos de usar a respiração de maneira um pouco diferente procure imaginar-se absorvendo a energia de cura ao inspirar e ao expirar lenta e firmemente, veja a energia passando pelos braços e saindo pelas palmas das mãos.

9- É importante que, depois de terminar o procedimento de cura, você se desligue mental e energeticamente da outra pessoa, caso contrário, o paciente continuará absorvendo sua energia, mesmo depois do término da sessão de cura. Diga a si mesmo, mentalmente, que está se desligando energeticamente da outra pessoa. Imagine-se e sinta-se novamente energizado, equilibrado, e saudável.

10- Você não deve usar suas próprias reservas de energia para curar, caso contrário você pode ficar enfraquecido e vulnerável às doenças.

Daí a importância de que os médiuns curadores do Núcleo e do CAPC, após saírem dos ambientes e dos procedimentos de cura, dirijam-se a um “Local de Poder” onde as Entidades Espirituais procederão à restauração e ao reequilíbrio das suas energias, eventualmente utilizadas de forma indevida.

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