Apostila Operação e Manutenção de Cabine Primaria 2008

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Transcript of Apostila Operação e Manutenção de Cabine Primaria 2008

  • OOPPEERRAAOO EE MMAANNUUTTEENNOO DDEE CCAABBIINNEE PPRRIIMMRRIIAA

    CCOONNCCEEIITTOOSS BBSSIICCOOSS

  • Operao e Manuteno de subestao;

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    Crditos

    Introduo......................................................................................................................02 Tipos de Subestaes...................................................................................................04 Equipamentos................................................................................................................07 - Ramal de Entrada.....................................................................................................07 - Pra-Raios............................................................................................................... 07 - Disjuntores................................................................................................................08 - Chaves Seccionadoras.............................................................................................14 - Transformador...........................................................................................................16 Transformadores para Instrumentos.............................................................................31 Instrumentos de Medio..............................................................................................36 Procedimentos de Segurana para Manobras............................................................. 37 Seqncia de operao de uma subestao............................................................... 38 Procedimento de Segurana em Manuteno Eltrica.................................................40 - Planejamento............................................................................................................41 - Aterramento Temporrio...........................................................................................41 Procedimento Prtico para Manuteno de Cabine......................................................42 - Manuteno Preventiva / Corretiva...........................................................................42 - Procedimentos, Verificaes e ensaios....................................................................43 - Pra-Raios................................................................................................................43 - Seccionador..............................................................................................................43 - Disjuntores................................................................................................................43 - Transformador...........................................................................................................44 - Ensaios.....................................................................................................................44 Bibliografia.....................................................................................................................46 Anexos...........................................................................................................................47

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    Crditos

    Curso de Operao e Manuteno de Subestao.

    L&B CAPACITAO E TREINAMENTO -SP, 2008.

    Trabalho editado a partir de contedos, conforme Bibliografia.

    Equipe responsvel:

    Coordenao Tcnica: Professor Benjamim Ferreira de Barros Coordenao pedaggica: Professora Luciene Veloso

    Elaborao e Adequao: Professor Benjamim Barros

    Contedo Tcnico: Material retirado conforme bibliografia, Internet e Intranet

    Reviso: Professor Engenheiro Ricardo Luis Gedra Professor Engenheiro Reinaldo Borelli Professor Engenheiro Paulo Dias

    Digitao: Irene Bueno Karen Regina de Barros

    Em busca da melhoria contnua, crticas e sugestes podem ser direcionados para: [email protected]

    L&B Capacitao e Treinamento Rua Aragoiania N 153 - Sala 03 Vila Barros - Guarulhos / SP CEP 07193 - 120 Fone: (11) 6407-1281 / 95053480

    E-mail Home page

    [email protected] http://www.lbenergia.com.br

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    Introduo

    DEFINIO DO SETOR DE ELTRICA:

    GERAO, TRANSMISSO E DISTRIBUIO E CONSUMO.

    A energia eltrica que alimenta as indstrias, comrcio e nossos lares gerada principalmente em usinas hidreltricas, onde a passagem da gua por turbinas geradoras transforma as energias mecnicas, originadas pela queda dgua, em energia eltrica. No Brasil a GERAO de energia eltrica 80% produzida a partir de hidreltricas, 11% por termoeltricas e o restante por outros processos. A partir da usina a energia transformada, em estaes eltricas, a elevados nveis de tenso e transportada em corrente alternada (60 Hertz) atravs de cabos eltricos, at as estaes rebaixadoras, delimitando a fase de TRANSMISSO.

    J na fase de DISTRIBUIO, nas proximidades dos centros de consumo, a energia eltrica tratada nas estaes, com seu nvel de tenso rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada por redes eltricas areas ou subterrneas, constitudas por estruturas (postes, torres, dutos subterrneos e seus acessrios), cabos eltricos e transformadores para novos rebaixamentos, e finalmente entregue aos clientes Industriais, comerciais, servios e residncias em nveis de tenso variveis, de acordo com a capacidade instalada de cada cliente consumidor.

    As atividades pertencentes aos setores de CONSUMO, representados pela indstria, comrcio, servios. Basicamente as atividades em alta tenso neste setor estar restrita a estao de alta tenso entre 69 a 138 KV e as estaes primaria e secundaria (cabines) em tenso de distribuio de 3.8 a 36 KV. Dependendo da concessionria Os servios so basicamente projeto, montagem, operao e manuteno dos equipamentos das estaes.

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    Caminho da energia da gerao ao consumo

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    Tipos de Subestaes

    Estao primria de consumidor industrial o conjunto de componentes de entrada consumidora em tenses acima de 36.2KV, compreendendo instalaes eltricas e civis, destinada a alojar a medio, proteo e a transformao. Este conjunto de componentes deve atender a demanda da empresa, analizando-se sempre a flexibilidade (modificaes do sistema), acessibilidade, quanto manuteno corretiva e preventiva, confiabilidade quanto proteo e a operao, e segurana tanto para os equipamentos quanto para o pessoal envolvido.

    ETC Estao consumidora indstria basicamente alta tenso

    Posto primrio em media tenso o conjunto de componentes de entrada consumidora em tenso primria de distribuio, compreendendo instalaes eltricas e civis, destinada a alojar a medio, proteo e facultativamente transformao. Entrada do consumidor ponto de recebimento da concessionria.

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    Tipos de Postos Primrios

    Quanto ao tipo o posto primrio pode ser classificado de: Simplificado: Com previso para demanda mxima final 300 kVA, e com apenas um nico transformador trifsico com potncia mxima de 300 KVA. A medio efetuada na baixa tenso e a proteo geral das instalaes, no lado de alta tenso, esta proteo pode ser atravs de fusvel sem necessidade, portanto de rel. Elas podem ser internas, (abrigada alvenaria) externas, (ao tempo, planta forma) ou Conjunto blindado.

    Convencional: Quando a unidade consumidora tiver potncia total instalada superior a 75kw devem possuir medio do lado da alta tenso, a proteo geral atravs de disjuntor com desligamento automtico, e acionamento atravs de rels. Podendo ser abrigada em alvenaria ou conjunto blindado, as entradas podem ser areas ou subterrneas.

    Cabine convencional alvenaria

    Posto Primrio Simplificado alvenaria Posto Primrio Simplificado em Pontalete

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    Cabine Primaria convencional chapa

    Cabine secundaria posto de distribuio

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    Equipamentos

    Ramal de Entrada

    o conjunto de condutores, com respectivos materiais necessrios a sua fixao e interligao eltrica do ponto de entrega aos terminais da subestao do consumidor. O ramal de entrada pode ser definido diferentemente, em funo do tipo de subestao.

    Ramal de entrada areo: aquele constitudo de condutores nus suspensos em estruturas para instalaes areas.

    Ramal de entrada subterrneo: aquele constitudo de condutores isolados instalados dentro de eletroduto diretamente enterrado no solo.

    Cabo de media tenso

    Pra-Raios: destinado a proteger os equipamentos de um circuito contra surto de tenso transitria provocado por descargas eltricas atmosfricas, e/ou eventos e anomalias.

    Tipos: Cabo para-raio. Para-raio tipo haste reta (Franklin, Gaiola de faraday). Para-raio tipo vlvula.

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    Situado acima dos condutores de uma linha area o cabo para-raio tem a finalidade de proteg-la contra descargas atmosfricas diretas e atenuar a indutncia da linha.

    Instalado nas partes mais altas das construes o pra-raio tipo hastes retas, constitudas por uma haste metlica reta mais captor, ou gaiola de Faraday tem a funo de proteger a instalao civil contra descargas eltricas atmosfricas.

    Conectado a terra e em paralelo com o circuito, os pra-raios tipo vlvula so os utilizados nas estaes, com objetivo de proteger os equipamentos eltricos do circuito. Com um tubo isolante que internamente possui elementos de proteo, composto por cilindros metlicos (centelhadores), isolados entre si e o elemento zinco. Que em condies normais isola a linha a terra. Ao receber um valor de tenso superior, provocado por descarga eltrica atmosfrica ou eventual anomalia (surto de tenso) ele forma um caminho de baixa impedncia a terra descarregando-se e protegendo os equipamentos do circuito.

    Para raio Tipo vlvula.

    Disjuntores So equipamentos destinados a interromper a corrente eltrica de um circuito, em condies normais ou anormais (subcorrente ou curto-circuito).

    Tipos: Definimos um disjuntor pelo seu meio de extino do arco eltrico. Qualquer que seja este meio devem-se analisar as seguintes situaes: aumento rpido do arco eltrico, o resfriamento deste arco e o restabelecimento da rigidez dieltrica. Estes fatores so fundamentais para a definio do tipo do disjuntor, so eles: grande volume (gvo), de leo, pequeno volume de leo (pvo), sopro magntico, vcuo, e gs.

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    Disjuntores a leo: So disjuntores que utilizam leo isolante como elemento de extino do arco eltrico. Existem dois tipos de disjuntores a leo, grande volume de leo e pequeno volume de leo, o que os diferencia so a quantidades do leo utilizado, o tamanho fsico e alguns detalhes construtivos.

    Disjuntor leo alta tenso

    Plo Varo de acionamento Caixa de comando

    1 cabeote metlico 2 contato fixo 3 cmara de extino 4 contato mvel 5 bucha isolante 6 alavanca de ligar e desligar 7 varo de acoplamento 8 compartimento de sustentao 9 leo isolante

    Disjuntor a leo em media tenso.

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    Disjuntores sopro magntico: So disjuntores que utilizam um campo magntico e ar comprimido, para a extino do arco eltrico. Uma bobina introduzida no caminho do arco e como conseqncia limita a corrente eltrica, formando um campo eletromagntico, que com a ajuda de um sopro de ar comprimido (conseguida atravs do acionamento de um pisto), direciona o arco para dentro de uma cmara de amianto (cmara corta arco), onde o mesmo fracionado e extinto.

    Disjuntores a vcuo: So disjuntores que utilizam o vcuo para a extino do arco eltrico. Podemos dizer que este sistema um dos mais econmicos em funo de: No vcuo no h decomposio de gases, e as cmaras hermeticamente fechadas sobre presso eliminam o efeito do meio ambiente, mantendo dieltrico permanente. Sem a queima e sem as oxidaes dos contatos garantida uma resistncia de contato baixa, prolongando a vida til do equipamento.

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    A cmara de extino um recipiente vedado de porcelana ou vidro vitrificado, com dois contatos internos que ao serem acionados fecham-se, auxiliado por dois foles. No possveis a manuteno destes contatos, e a durao controlada deles em torno de vinte anos ou trinta mil operaes (dependendo do fabricante).

    Disjuntor a vcuo.

    Disjuntores a gs: So disjuntores que utilizam gs para extino de arco eltrico. Geralmente este gs o Hexafluoreto de Enxofre (SF6), um gs que em condies normais altamente dieltrico, inerte, no inflamvel, no txico e inodoro, isto torna o disjuntor mais eficaz, j que no h desgaste dos contatos, diminuindo, assim, os custos com manuteno. Outro ponto importante com a caracterstica dieltrica, o gs SF6 quando colocada em tubos sobre presso diminui a distncia entre as parte energizadas, compactando as estaes.

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    Acionamento dos disjuntores: Basicamente os disjuntores de media tenso so acionados por meio de molas. Nesse sistema existe um motor que se encarrega de comprimir a mola de ligar, deixando o disjuntor em condies de ser ligado, atravs do comando eltrico ou pelo ligar manual. Ao ligarmos o disjuntor a mola de ligar descarrega, fechando o disjuntor e carregando a mola de desligar, deixando a mesma tencionada e em condies de desligar o disjuntor, bastando para isto liberarmos sua trava (bico de papagaio), atravs do comando eltrico ou trip mecnico. Dessa forma todas as vezes que ligarmos um disjuntor, a mola de desligar se tencionar, deixando, portanto o disjuntor pronto para desligar. J em alta tenso os disjuntores podem ter seus acionamentos atravs de mola, pneumtico, hidrulico.

    Caixa de comando

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    Controle: O disjuntor pode ser controlado de trs maneiras distintas: manualmente, eletricamente e automaticamente. O controle manual mecnico feito no prprio disjuntor atravs do mecanismo de ligar ou desligar manual (devemos evitar este acionamento por questo de segurana). O desligar manual quando acionado, atua diretamente na trava de sustentao do basto de acionamento, liberando em seguida e desligando o disjuntor.

    O controle manual eltrico feito atravs de manopla ou botoeiras, podendo ser local (no cubculo ou prprio disjuntor), ou remoto (telecomando). O controle automtico realizado por rels de proteo. Uma vez operado o rel, teremos a energizao da bobina de desligar, que por sua vez liberar a mola de desligar forando a abertura do contato do disjuntor.

    Comando manual mecnico

    Painel sintico para Comando manual eltrico e Comando automtico

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    Chaves Seccionadores So dispositivos destinados a realizar manobras de seccionar e isolar um circuito eltrico sem cargas (sem corrente). Em condies normais e com seus contatos fechados, elas devem ser capazes de manter a conduo de sua corrente nominal, inclusive de curto-circuito, sem sobre-aquecimento. Basicamente o seccionador uma extenso do condutor que se desloca quando acionado abrindo e fechando, atravs dos contatos fixo e mvel. Normalmente seu controle manual, atravs de alavanca ou basto ou varo.

    Os seccionadores podem ser:

    Tripolar comando nico, cada faca munida de um isolador, para a sustentao do contato fixo e outro para sustentao do brao de acionamento (varo), um eixo rotativo, que quando acionado atravs de alavanca manual, basto, (varo provoca o fechamento ou abertura simultnea das trs facas contato mvel em alta tenso elas podem ser com controle manual ou motorizado).

    Seccionadora tripolar Alta tenso

    Seccionadora Tripolar Media tenso

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    J o Seccionador interruptor tripolar de media tenso, possui um dispositivo destinado a abrir e fechar um circuito sob carga projetado para ser instalado em ambiente abrigado, ou seja, em cubculos, o arco eltrico extinto dentro de uma cmara os contatos so acionados com auxilio de molas para acelerar a abertura e o fechamento.

    Seccionador com abertura em carga

    Chave fusvel (para media tenso) tambm conhecida como Chave Mattews. Tais chaves executam tanto a funo normal de comando sem carga, quanto de proteo perante um curto circuito, pela queima do fusvel. Que em condies normais tambm, faz a vez de contato mvel. A operao desta chave idntica a chave faca unipolar.

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    Temos ainda chaves faca unipolares (em media tenso) nesta, a operao de abertura e fechamento realizada manualmente, atravs de um basto isolante, cada fase acionada individualmente.

    Transformador uma mquina esttica que por meio de induo eletromagntica, transfere energia eltrica de um circuito (primrio), para outros circuitos (secundrio e/ou tercirio), mantendo a mesma freqncia, mas geralmente com valores de tenses e correntes diferentes. Eles podem ser a leo ou a seco. Quanto classificao os transformadores podem ser classificados de elevador, eleva a tenso do enrolamento secundrio em relao ao primrio, abaixador, abaixa a tenso do enrolamento secundrio em relao ao enrolamento primrio. Quanto aos tipos podem ser monofsico ou trifsico. Quanto ligao os transformadores podem ser ligados em estrela, tringulo (delta) ou zig-zag. Normalmente nas estaes primrias, os transformadores so trifsicos, abaixadores e suas ligaes so em tringulo (enrolamento primrio) e estrela (enrolamento secundrio).

    Transformador trifsico a leo mineral isolante

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    Transformador a leo

    Transformador seco

    Seus Principais Componentes so:

    Enrolamento, Bobinas. (Primrio e secundrio) so condutores eltricos enrolados ordenadamente sobre um ncleo de ferro. O enrolamento primrio est sempre conectado a fonte de energia, j o enrolamento secundrio sempre conectado a carga e sua fonte de energia induzida do primrio. Na pratica a relao de transformao depende exclusivamente do nmero de espiras na bobina primaria (N1) e secundaria (N2).

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    Ncleo A importncia do ncleo no transformador grande, pois atravs dele que flui o fluxo magntico do enrolamento primrio para o secundrio. composta de chapas de ferro-silicio isolada sobreposta uma sobre a outra formando um bloco de ferro concentrado. Tanto as bobinas como o ncleo, devem estar isoladas entre si, para isto so empregados papel, papelo e verniz, e para sua sustentao, madeira, todo este material deve esta bem fixo e prensado para evitar rudos e vibrao.

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    leo Isolante Em geral os transformadores de mdia e alta tenso so imersos em leo isolante, que tem a finalidade de proporcionar um meio isolante entre as partes energizadas, e como transferncia de calor do ncleo para o exterior do tanque, os principais lquidos usados como meio isolante so o ascarel, (hoje proibido seu uso, devido agresso que o mesmo provoca ao meio ambiente), silicone e o leo isolante mineral derivado do petrleo.

    Os principais agentes de contaminao do leo para o transformador so: o calor excessivo, gua e contaminao metlica.

    Calor; O calor excessivo das partes slidas ou liquidas do transformador pode trazer reduo de sua vida til ma rentabilidade e desgastes das partes isolantes do transformador. So consideradas criticas temperatura acima de 60C para o leo e 110 C as partes slidas.

    A gua; A umidade no leo ou nas partes isolantes do transformado (papel, madeira) e gerada pelo desgaste com a decomposio da celulose dos componentes das partes viva, falha na vedao ou respirao. Isto acelera a deteriorao do leo e das partes slidas diminuindo seu poder dieltrico. So considerados valores aceitveis para operao do transformador: 35 ppm para transformadores at 69 KV, 25ppm para transformadores entre 69KV ate 238KV e 20 ppm acima desta classe de tenso.

    Caracterstica do leo isolante derivado do petrleo - Cor amarelada embranquecido quando novo.

    Funo do leo no Transformador - Isolar - Refrigerar

    Tipos: - Parafinico Tipo B Necessita de um tratamento inicial Usado ate 88 KV no Brasil e at 460KV na Europa

    - Naftnico Tipo A Mais estvel a oxidao. Usado para qualquer classe de tenso

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    - Inibido leo acrescido de agente antioxidante.

    - Ensaios Fsico-Qumicos

    - Ponto De Fulgor Presena de contaminantes combustveis e volteis

    - Viscosidade Capacidade do leo em transferir calor, e sua influncia na velocidade das partes mveis.

    - Umidade Presena de gua

    - Cor Deteriorao e contaminao do leo

    - Tenso Interfacial Contaminantes solveis ou outros produtos de deteriorao no leo

    - Acidez Presena de contaminantes cidos e minerais

    - Rigidez Dieltrica Contaminates condutivos: gua, sujeiras partcula condutoras sabo metlico.

    Normas e Limites Adotados: Observamos que os valores so validos para leo Mineral em uso A relao abaixo define os mtodos utilizados nos ensaios, as respectivas unidades e os limites recomendados pela norma ABNT, NBR 10576.

    Fluido Isolante mineral derivado do petrleo.

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    mn= mnimo/mx= mximo (*) Classe 15 KV-Maximo 0,5

    - Ensaios Cromatogrficos.

    Detecta presena, quantidade e qualidade de gases dissolvidos no leo.

    A formao de gases no leo pode-sedar devido ao processo de envelhecimento natural ou falha de operao.

    Normas e Limites Adotados: Observamos que os valores so validos para leo Mineral em uso A relao abaixo define os mtodos utilizados nos ensaios, as respectivas unidades e os limites recomendados pela norma ABNT, NBR 10576.

    Fluido Isolante mineral derivado do petrleo.

    ENSAIOS UNIDADE METODO V.ESP Resultado Aspecto visual ----- Visual Normal Densidade a 20C g/cm^3 NBR-7148 (2)+ Viscosidade a 25C cst MB-293 16 Cinemtica a 40C cst ----- ----- Tenso inter. 25C dyn/cm NBR-6234 mn 20 ndice de refrao a 20C ----- NBR-5778 ----- Cor ----- ASTM-D 1500 4,0mn gua (teor) ppm NBR-5755 mx 35 ndice de neutral (col) mgKOH/g ASTM D-974 0,10 Ponto de fulgor C ABNTMB50 150 Ponto de Combusto C BM -50 ----- Ponto de fluidez C MB -820 ----- Ponto de anilina C MB -299 ----- Cloretos de Sulf.Inorgan. ----- NB R-5779 ----- Enxofre corrosivo ----- AS TM-D1275 ----- Inibidor DBPC (teor) % AS TM-D1473 ----- Rigidez dieltrica KV/0,1 NB R-6869 mn35 Fator de dissip a 25C % AS TM-D924 Mx 0,05 Constante dielet. a 25C Er IEC 0,5

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    ENSAIOS RESULTADO DA AMOSTRA V.ESPERADO (PPM) H2 (Hidrognio) 7 200 O2 (Oxignio) 36879 20000 N2 (Nitrognio) 82605 80000 C2H2 (Acetileno) 0 0 CH4 (Metano) 2 100 C2H4 (Etileno) 0 60 CO2 (Dixido de Carbono) 2186 5000 CO (Monxido de Carbono) 64 500 C2H6 (Etano) 20 100 Total PPM 88563 Combustvel 49 975

    OBSERVAES: A - Os valores encontrados devero ser acompanhados com os de referencia. B - Mesmo que os valores encontrados sejam inferiores aos de referencia, avaliar a taxa de crescimento dos gases. C - O = no detectado D - em relao os valores anteriores houve uma evoluo positiva do leo

    Tanque principal atravs do tanque que o calor transferido do ncleo e do enrolamento atravs do leo isolante, liberado. Os tanques so confeccionados em chapas de ferro reforados, j que sua funo tambm de sustentao da parte ativa do transformador.

    Radiadores Os radiadores so fixados na parte externa do tanque, e tem como finalidade ajudar na refrigerao do leo isolante, transferindo o calor para fora do tanque. So confeccionados em chapas, com paletas abertas em suas extremidades, o que possibilita o movimento do leo em seu interior, recebendo o leo com temperatura mais elevada na parte superior, e retornando o leo com temperatura menor pela parte inferior.

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    Tanque de Expanso, (Balonete). O balonete utilizado com a finalidade de compensar as variaes do volume do leo no tanque, em decorrncia da mudana de temperatura no interior do transformador, em funo da carga e a temperatura ambiente. Instalado na parte externa e no ponto mais alto do transformador, o balonete recebe o volume de leo aps sua dilatao, e o libera aps sua contrao, ajudado pelo deslocamento do leo, para o tanque, atravs de gravidade (geralmente o volume do leo no balonete deve ficar em torno de 25 a 50% de sua capacidade).

    Indicador de nvel de leo Tem a finalidade de indicar o volume de leo no interior do tanque. Pode ser instalado na extremidade do balonete ou no prprio tanque (quando o transformador no possuir balonete). Em transformadores com balonete o nvel do leo vem acompanhado de um contato (tipo micro-chave), com finalidade de sinalizar com alarme, caso o volume do leo atinja ponto critico para a operao do transformador.

    Indicador de nvel

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    Secador de Ar (Tubo de Silica-Gel) O ar que entra e sai do balonete, acompanhando as variaes do volume de leo, passa pelo secador de ar, deixando nele a umidade. O ar que entra vem do meio ambiente, traz consigo umidade e sujeira, esta no deve chegar at o leo para no contamina-lo, vindo a diminuir sua propriedade dieltrica. O secador de ar um tubo que vai at a parte superior do balonete, e com uma quantidade de cristais de silica-gel, que possui a propriedade de absolver a umidade. Quando em condies normais a silica-gel de cor azul, aps sua saturao, pela absoro da umidade, ela muda de cor, adquirindo a tonalidade rosa, podendo ser recuperada aps ser aquecida em estufas. J a sujeira, retida em outro recipiente com leo localizado na parte inferior do tubo.

    Secador de ar tubo de slica-gel

    Tubo de slica gel Reservatrio de leo

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    Termmetro Como j vimos, o transformador como mquina tende a sofrer aquecimento durante seu funcionamento. Esta temperatura deve ser acompanhada e controlada para no provocar um desgaste maior nas partes internas do mesmo. Como o leo um elemento de transmisso da temperatura no interior do transformador, este controle feito atravs do termmetro de leo. O termmetro consiste de um bulbo contendo mercrio, que ao sofrer aquecimento se expande atravs de um tubo capilar pressionando os ponteiros que registram a temperatura. Normalmente no termmetro de temperatura do leo existe um ponteiro para registrar a temperatura, outro com contato, para acionar os ventiladores, (caso o transformador tenha refrigerao forada).

    Indicador de temperatura

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    Imagem Trmica (Termmetro do Enrolamento) uma proteo contra alta temperatura nos enrolamentos do transformador. Como no enrolamento que o processo de transformao da tenso acontece, tambm l o ponto mais quente do equipamento, e o que mais rpido aquece (esta temperatura relacionada carga do transformador). fundamental o controle desta temperatura, j que quando ela atinge valores elevados deteriora o material isolante, como vimos anteriormente. O termmetro assim como o bulbo e o tubo capilar so idnticos ao de leo, a diferena fundamental, est no processo de medio desta temperatura, como o custo da leitura direta alto, opinou-se, pela leitura indireta atravs da relao carga/temperatura. instalado um transformador de corrente (TC) em srie com o enrolamento principal do transformador, seus terminais secundrios esto ligados tambm em srie com uma resistncia. A resistncia fica dentro de uma cuba com leo. Com o aumento de carga no transformador, a corrente eltrica que circula no enrolamento tende a aumentar, aumentando tambm no TC, que por sua, vez aquecem a resistncia e o leo da cuba, dilatando o mercrio do tubo capilar, provocando, portanto o deslocamento do ponteiro no termmetro. Quando esta temperatura atinge valores elevados, um contato acionado emitindo alarmes, caso a temperatura persista em aumentar, o transformador desligado atravs de um outro contato, que aciona o sistema de proteo desligando o disjuntor e isolando o transformador.

    Imagem trmica.

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    Tubo de Exploso Vlvula de alivio O tubo de exploso tem como finalidade proteger o transformador contra sobre presses excessivas que possam ocorrer no seu interior, devido Formao de um arco eltrico,ou queima de isolante, o tipo mais simples e mais utilizado,consiste de um tubo curvado,montado na tampa superior do transformador que ao sofrer a presso interna rompe uma membrana de vidro, vindo a despressurizar o tanque. Atualmente nos transformadores de alta tenso estes tubos esto sendo substitudos por vlvula de segurana (vlvula de alivio).

    Tubo de exploso

    Vlvula de alivio

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    Rel de Gs (Buchholz) um dispositivo com a finalidade de proteger os transformadores imersos em leo e com conservador (balonete), contra defeitos internos, que se fazem sentir por movimento brusco do leo ou curto-circuito. Com o curto-circuito, a uma queima do material isolante, dentro do transformador, gerando bolha de gases (algumas vezes inflamvel). Localizado entre o tanque e o balonete, o rel equipado com duas bias (balancim) uma para registrar baixo e passageiro fluxo de gases ou ar, o qual aciona um alarme sonoro ou luminoso, a outra bia quando acionada pelo alto e constante fluxo de gases ou ar, desliga o transformador atravs do disjuntor, isolando e evitando sua queima.

    Reler de Gs.

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    Buchas, Isoladores. A funo bsica das buchas ou isoladores nos equipamentos eltricos proporcionar um isolamento eltrico entre o condutor energizado e a carcaa do equipamento. Os materiais mais empregados na sua construo so porcelana e vidro. Quanto as caracterstica podem ser: rgidos e de suspenso. Quanto forma eles so: isolador de pino, pedestal, suporte e de passagem.

    Sistema de Refrigerao Para evitar que a temperatura nos transformadores atinja valores perigosos aos isolamentos, utilizam-se processos de resfriamento, tais como: refrigerao natural (ONAN), ventilao forada (ONAF), circulao forada do leo (OFAF) e refrigerao gua (OFWF). Nos transformadores de mdia tenso, os sistemas, mais usados so: refrigerao natural, que feita pela circulao natural do leo, que retira o calor do conjunto ncleo-bobina, transferindo-o ao meio ambiente. Este processo chamado liquido natural (ONAN). E o transformador classificado como transformador a banho de leo, ou auto-refrigerao. O outro sistema a ventilao forada, nestes casos existem ventiladores fixos nos radiadores, com a finalidade de aumentar a circulao do ar nos radiadores, aumentando a transferncia do calor do leo para o exterior do tanque. Este processo chamado Lquido com ventilao forada (ONAF) e o transformador classificado como transformador banho de leo, com resfriamento por ventilao.

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    Transformador Trifsico a seco em resina

    No interior dos seus trs enrolamentos, so instalados sensores PT-100 medindo a temperatura do transformador. Esta informao da temperatura dos enrolamentos chega ao rel de temperatura. Este rel fica monitorando estas informaes. Quando a temperatura do transformador aumentar, sua primeira funo de alertar, se a temperatura continuar aumentando, o rel tem a segunda funo, que o desligamento do disjuntor de Mdia tenso, protegendo o transformador.

    PT- 100 Rele de temperatura do Transformador

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    Transformadores para Instrumentos

    So transformadores especiais cuja finalidade alimentar os aparelhos de medio (voltmetro, ampermetro, wattmetro, etc.), e proteo (rels). So transformadores abaixadores de tenso (TP) e corrente (TC), os quais recebem tenso e corrente da rede e baixa para valores de leitura dos instrumentos e alimentao dos rels. Estas tenses normalmente esto entre 110, 120 ou 220 v. Os transformadores de corrente esto ligados em srie com a rede, e seus valores secundrios normalmente so de cinco ampres, j os transformadores de potencial so ligados em paralelo com o circuito.

    Transformador de potencial. Transformador de corrente.

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    Noes de Proteo O objetivo bsico da instalao de um sistema de proteo nos equipamentos eltricos consiste em detectar os defeitos e isol-los o mais rpido possvel, sem perturbar outros equipamentos no defeituosos. Um bom sistema de proteo sempre esta coberto por outro sistema de apoio, chamado proteo de retaguarda. Os sistemas eltricos exigem dispositivos de proteo com altssimo grau de confiabilidade e preciso, chamado rel de proteo.

    Toda a proteo deve prever os seguintes requisitos;

    Exatido na operao A proteo s deve atuar de uma maneira definitiva, quando as condies do sistema que foram impostas para sua operao ocorrerem; fora disso, ela permanece inativa e no deve ser afetada por condies perturbadoras.

    Seletividade de operao A atuao da proteo s deve acontecer de modo a selecionar o equipamento ou a zona de proteo com anomalia isolando-os do resto do sistema sem perturbar os outros equipamentos no defeituosos.

    Sensibilidade de operao A proteo deve atuar de modo a visualizar a anomalia dentro das situaes impostas (predefinida) sem aliterao de valores.

    Rapidez de operao O rel deve operar o mais rapidamente possvel de modo a diminuir os danos que so causados pela permanncia do defeito na rede circuito

    Rel de Proteo A finalidade principal do rel detectar uma anomalia (defeitos) e comandar os dispositivos de proteo, desligando e isolando a rea protegida. Os rels so ajustados para valores nominal de tenso e corrente, sempre ligado a um transformador de corrente (TC) ou de tenso (TP). Sua identificao por numero que vai de 1 a 100. Os componentes internos do rel so: Elementos sensveis, que percebe a grandeza a ser controlada. Elemento de comparao, que compara a grandeza controlada, com o valor de ajuste. Elemento de comando, que executa os comandos, ex. desarme do disjuntor, sinalizao, etc.

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    Quanto a sua construo os rels podem ser:

    Eletromecnico - Robustez; - Simplicidade construtiva para funes simples; - Durabilidade (40 a 50 anos); - Baixo custo de aquisio; - Impossibilidade de autodiagnstico; - Alto custo de manuteno; - Dificuldade construtiva para funes mais complexas.

    Esttico - Bons recursos para funes mais complexas; - Baixo tempo de operao e rearme; - Baixo custo de manuteno; - Maior fragilidade ao meio ambiente; - Ausncia de autodiagnstico; - Maior custo de aquisio.

    Microprocessador - Baixo custo de manuteno; - Autodiagnstico; - Bom desempenho global; - Recursos para otimizao, interface e serial/paralelo; - Menor dimenso; - Maior fragilidade.

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    Rel Micro processado A norma NBR 14039 exige a proteo indireta da subestao, ou seja, o rel deve ser instalado fora do disjuntor. Este tipo de proteo usado como padro das concessionrias de energia eltrica. O rele exigido pela norma, um dispositivo Micro processado, tecnologia que conta com determinadas programaes de acordo com a peculiaridade de cada estao. Alm disso, ele consegue atender as diversas faixas de escalas. E sendo assim, contendo internamente algumas funes de rels vistos anteriormente, com: Rels 50, 51, 27;59; 47 etc .

    Ao direta:

    A) Sobre-corrente Primria Seu principio de funcionamento acontece em funo de um campo eletromagntico criado pela corrente que circula na bobina localizada no plo do disjuntor. Quando circula uma corrente alta pela bobina haver atrao do ncleo com intensidade suficiente para movimentar o mecanismo de desligar o disjuntor

    B) Fluidodinmico (Rel de ao direta com retardo a liquida) - Robustez; - Simplicidade construtiva para funes simples; - Baixo custo de aquisio; - Impossibilidade de autodiagnstico; - Alto custo de manuteno; - Dificuldade construtiva para funes mais complexas; - Baixa exatido.

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    Sua atuao idntica ao reler acima, (Sobrecorrente Primrio) usando fluido ou liquido para retardo em funo do pico de corrente no momento de ligar o disjuntor.

    Quanto classificao e tempo de atuao, so instantneos quando circula uma corrente suficiente na bobina, e seus contatos fecham rapidamente e automaticamente. Temporizado, neste o fechamento dos contatos feito atravs do sistema indutivo que aciona um relgio ou um disco, fazendo girar e fechando os contatos (quando eletromecnico). Nos rels microprocessados a contagem do tempo feita por meio de um timer.

    Nas estaes primrias, os principais rels so:

    50 - Rel de sobrecorrente instantneo. Opera instantaneamente para uma corrente acima de um valor predeterminado;

    51 - Rel de sobrecorrente temporizado em circuito de CA. Opera com uma caracterstica de tempo definida ou uma caracterstica de tempo inverso, quando a corrente ultrapassa o pr-fixado em circuito de corrente alternada;

    27 - Rel de Subtenso. Opera para um dado valor de tenso abaixo daquele predeterminado;

    59 - Rele de sobre tenso. Opera para um dado valor de tenso acima daquela predeterminada.

    49 - Rel trmico para mquina ou transformador. Opera quando a temperatura excede um valor pr-determinado;

    26 - Rel trmico. Opera para um dado valor de temperatura acima daquele predeterminado.

    63 - Rel de presso de lquido, gs ou vcuo. Opera para um dado valor de presso de liquido ou gs, ou para uma dada taxa de variao destes valores. Exemplo Rel Buchholz.

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    71 - Rel de nvel de gs ou lquido. Opera para determinados valores de nvel de gs ou liquido ou para taxa de variao destes valores.

    86 - Rel de bloqueio de religamento. Opera eletricamente, com rearme manual ou eltrico, de modo a desligar e bloquear um equipamento no caso de ocorrncia de condies anormais.

    87 - Rel diferencial. Opera em funo das diferenas provenientes do desequilbrio existente entre duas ou mais corrente ou outras grandezas eltricas quaisquer, medidas nos pontos extremos da rea protegida.

    83 - Rel de controle seletivo / transferncia automtica. Opera para selecionar automaticamente certas fontes e condies de em um equipamento ou ainda para realizar automaticamente uma operao de transferncia.

    59 - Rel de Sobre Tenso: Opera para um dado valor de tenso acima daquele Predeterminado

    79 - Rele de religamento automtico. Opera para religar automaticamente um circuito atravs de chave.

    47 Seqncia de fase. Atua para uma determinada seqncia de fase estabelecida

    Obs Ver nomenclatura dos reler anexo

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    Instrumentos de Medio

    A uma necessidade do acompanhamento das medidas eltricas. Atravs delas so resolvidos problemas, exemplos: remanejamento de cargas, ampliao do sistema, sobrecargas, sobre-tenso, conferencia de desligamento, etc. Os instrumentos de medio so aparelhos utilizados para medirem diversas grandezas eltricas, tais como tenso, corrente, freqncia, etc. Normalmente nas estaes so conectados a TPs e ou TCs em virtude dos valores medidos. Os instrumentos podem ser classificados como: Acumuladores. So aqueles que registram valor acumulado de grandezas medidas, desde o momento de sua instalao ou de tempo predeterminado. (Medidor de energia ativa e reativa). Indicadores. So aqueles que em qualquer momento indicam o valor nominal ou pico da grandeza medida. Podem ser de leitura direta ou registrador grfico. (Ampermetro, fasmetro, voltmetro, frequencmetros).

    Indicador de grandezas eltricas

    Acumulador de grandezas eltricas

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    Procedimento de Segurana para Manobras

    Objetivo O principal objetivo apresentar conceitos bsicos no procedimento correto do planejamento, execuo das tarefas de manobra e operao de uma estao de energia, visando garantir a segurana do equipamento e pessoal envolvido.

    Programaes para Manobras de subestao. Operao de subestaes De acordo com a NR-10, a operao de subestao dever ser efetuada por pessoas Qualificadas e autorizadas com treinamento prvio de NR-10 curso bsico e complementar Itens 10.8, e 10.7, 1,2 da NR-10 do M.T.E. e que estejam familiarizados com o sistema energtico.

    H dois tipos bsicos de operao: A - Operao de emergncia. B - Operao programada.

    Com exceo da manobra de emergncia, em media e alta tenso essencial que seja feita uma programao prvia e uma lista de procedimentos serem executados, para assegurar que a operao de manobra ser feita corretamente. De acordo com a norma, de segurana NR-10. itens 7,4 e 10.11, este Procedimento e de responsabilidade da empresa e deve ser assinado por um profissional legalmente habilitado e com a participao do servio especializado de engenharia segurana do trabalho o (SEESMT) e o responsvel pelas estaes e pessoal envolvido. Quando no caso de emergncia aps a manobra os responsveis devem ser informados atravs de relatrio citando os motivos da manobra e as condies dos equipamentos.

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    Na autorizao deve constar: 1 - Motivo da manobra; 2 - Horrio de inicio da manobra; 3 - Se h interrupo; 4 - Se a interrupo total ou parcial; 5 - Quais os setores afetados; 6 - Quais componentes (equipamentos) e seqncia que sero manobrados; 7 - Condies operativas dos equipamentos que sero manobrados. 8 - Quais os EPI e EPC que sero usados. 9 - Tempo total de durao; 10 - Solicitante da manobra; 11 - Responsvel(s) pela manobra(s) (operador); 12 - Em caso de entrega para manuteno quem da manuteno ir execut-la; 13 - Data e horrio que o circuito ser devolvido para religamento; 14 - Responsvel que irar liberar o circuito; 15 - Quais diagramas a serem consultados para manobra;

    Na operao de emergncia Depois de concluda a manobra de emergncia dever ser emitido relatrio constando todas as seqncias de operao j realizadas, o motivo do desligamento, e os reles operados. Nos caso de curto circuito indicar o local em que este aconteceu e quais as medidas adotadas.

    Seqncia de operao de uma subestao: Desligamento completo (Programado) 1- Planejamento; 2- Conferir equipamento; 3- Desligar disjuntor principal atravs do acionamento eltrico, na falta, acionamento mecnico; 4- Conferir equipamento; 5- Abrir seccionadora na proteo e trav-la na posio desligada; 6- Abrir seccionadora na medio da concessionria e trav-lo conforme item anterior; 7- Abrir seccionadora do poste, quando necessrio. (Esta operao realizada pela concessionria); 8- Verificar equipamentos; 9- Sinalizar (Avisos de perigo com: barreiras, placas, etc.); 10- Elaborar relatrio.

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    Caso seja para manuteno deve-se: A- Executar teste de tenso usando o testador de tenso B- Executar Aterramento temporrio; C- Isolar a rea. (Verificar Item, Procedimentos de segurana para manuteno);

    OBS: Desligar os circuitos de AT e BT sempre pelos disjuntores e nunca pelas seccionadoras. Os disjuntores so feitos para suportar surto de carga e at curtos circuitos, portanto elemento responsvel pelo perfeito desligamento ou religamento de toda carga da subestao. Quando h diversos disjuntores de Alta Tenso, estes devero preferencialmente ser desligados primeiro e por ltimo o principal.

    Religamento completo (Programado) No Religamento completo programado, a operaes devem ser inversas ao desligamento seguindo passo a passo. Caso o desligamento seja para manuteno, deve-se verificar se: A - Todas as ferramentas, equipamentos e pessoal foram retirados do local; B - O Aterramento temporrio foi retirado; C - Os equipamentos e o sistema de proteo esto em ordem; D - As telas de proteo ou todas as portas esto no local, e fechadas.

    Execuo da Manobra 1 - Verificar Equipamentos; 2 - Fechar o seccionador do poste, caso tenha sido aberta; 3 - Fechar seccionador na medio da concessionria e trav-la na posio ligada; 4 - Fechar seccionadora da proteo e trav-la conforme item anterior; 5 - Conferir equipamento; 6 - Ligar o disjuntor principal atravs do acionamento eltrico, na falta acionamento mecnico; 7 - Conferir equipamento; 8 - Ligar os disjuntores secundrios ou os de BTs.

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    Desligamento Automtico Nas subestaes pode haver desligamentos automticos por diversos motivos como segue: 1 - Falta de fase no circuito de alimentao; 2 - Interrupo total do circuito de alimentao; 3 Sobre-corrente na subestao; 4 - Curto-circuito; 5 - Aquecimento do transformador; 6 - Falta de leo no transformador; 7 - Gs inflamvel no transformador.

    Qualquer desligamento desta natureza requer um religamento o qual considerada operao de emergncia. O religamento poder ser feito por qualquer operador devidamente credenciado, desde que os seguintes pontos sejam verificados:

    1 - Motivo de desligamento; 2 - Condies do equipamento; 3- Segurana absoluta da possibilidade de religamento (vide item cuidados especiais no religamento de subestaes); 4 - Existncia dos equipamentos auxiliares da manobra; 5 - Segurana para o operador.

    OBS. Nenhum operador ser obrigado a religar uma subestao, se as condies de segurana no forem satisfeitas e dever, em caso de dvidas, recorrer ao Engenheiro ou responsvel o qual autorizar ou no o religamento.

    proibido efetuar quaisquer servios de reparos nas partes vivas de uma subestao, ou seja, em seus componentes de mdia, quando estiverem energizadas. Podero ser efetuados reparos nos equipamentos auxiliares de manobra, o que dever ser feito com procedimento e autorizao do engenheiro ou responsvel, e deve-se dar cuidados especiais de trabalho e segurana.

    No permitido efetuar sozinho as manobras de subestaes, sempre dever haver mais de uma pessoa autorizada no recinto durante as manobras. (NR 10 item 10.7.3)

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    proibido fazer manobras em subestaes sem o equipamento de proteo (luvas, bastes, isolantes e tapetes de borracha, etc.). Todos estes equipamentos devem ter resistncia dieltrica de conforme a classe de tenso e estar de acordo com a NR-6 as luvas de segurana devem estar com luvas de proteo mecnica, e acondicionada em local apropriado.

    De conformidade com os novos regulamentos internacionais, os disjuntores de media/alta tenso devero ter acionamento por molas pr-carregadas manualmente ou por motor.

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    Procedimento de Segurana em Manuteno Eltrica

    Objetivo

    O principal objetivo apresentar conceitos bsicos no procedimento correto, do planejamento e execuo das tarefas em manuteno de uma subestao primria e secundria, visando garantir a segurana dos equipamentos e pessoal envolvido.

    Na execuo de trabalhos que envolvam servios de risco por choque eltrico, as pessoas devem esta qualificada e autorizada, ter conhecimento: dos riscos do choque eltrico, dos equipamentos de proteo coletiva (EPC) e proteo individual (EPI), assim como ter recebido treinamentos tcnicos, treinamento da norma de segurana NR-10 do M.T.E. (Itens; 10.7. e 10.8.1,3, 8.1.), e de primeiros socorros, deve usar vestimentas adequada, no portar relgio, anis, pulseira, ou adornos pessoas.

    Todo equipamento seccionado dentro de um posto primrio, s considerado desenergizado para efeito de manuteno quando o mesmo estiver: desligado, isolado, travado (mecanicamente e eletricamente), sinalizado, testado e aterrado. (NR-10 item 10.5).

    A estao primria e secundaria durante a manuteno, deve estar desobstrudo de peas alheias ao servio. necessrio verificao; dos EPC, e se os mesmos esto nos locais adequados, se as portas de emergncias e ou de acesos esto livres, e se os extintores de incndio (CO2 ou p qumico) esto carregados e dentro do perodo de uso, se as partes condutivas dos equipamentos no e destinada conduo da corrente estar aterrada (equipotencializao com a terra).

    Aps receber a comunicao da concluso da manobra pelo operador, o responsvel pelo servio de manuteno deve conferir a manobra com todos da equipe, verificando se os equipamentos sob suas responsabilidade esto isolados, sinalizados, bloqueado eltrico e mecnico, e se necessrio afastado. (Esta conferncia deve ser acompanhada do diagrama da estao).

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    Obs. Nos equipamentos travados com cadeado as chaves devem ficar com o responsvel pelo servio e em local visvel a todos.

    Em consumidor primrio, com circuitos internos, e diversos postos de transformador e ou geradores particulares, devem ser adotados especiais cuidados contra risco de acidentes de corrente de retorno. Aps o desligamento total da cabine necessria a espera para serem descarregados as correntes capacitivas, principalmente as estaes com capacitores.

    Planejamento

    o ato de preparar antecipadamente a execuo dos servios a serem realizados, definindo um plano ou roteiro das diversas etapas, para se ter conhecimento clara sobre, o que fazer, porque fazer, como fazer, quando fazer, e quem devem fazer.

    Cabe ao responsvel o planejamento do servio a ser executado, distribuindo as tarefas, analisando sempre a necessidade do servio com o numero de profissional. Verificar o uso e condies dos EPI, ter a certeza que toda equipe esta a par do que fazer, para que fazer, de que maneira fazer. Lembra sempre que, a execuo de um mesmo servio, nem sempre ser a mesma, e que as tarefas fora de rotina devem ter uma ateno especial.

    As ferramentas a serem usadas devem ser adequadas s tarefas e estarem em condies de uso, o local deve estar limpo e com ventilao e iluminao adequada. Solvente e matrias abrasivos devem ser tratados e estocados com cuidados, e longe de fogo. Mquinas girantes devem ter proteo evitando contato com o corpo e a roupa.

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    Aterramento temporrio

    A manuteno em equipamentos desligados nos apresenta a primeira vista, como uma condio aparentemente segura para os trabalhos a ser realizado. Entretanto estes equipamentos podem ser energizado indevidamente por diversos fatores, tais como: Tenses estticas, tenses indutiva, tenses capacitavas, erro na manobra, contato acidental com outro ponto energizado, descargas atmosfricas, e religamento acidental. Nestes casos o aterramento temporrio, se constitui como a principal proteo das pessoas envolvida na manuteno. Esta proteo oferecida pelo conjunto de aterramento, que ao ser instalado de forma adequada e com as especificaes e seqncia correta, protege o homem de manuteno contra fatores a cima, desviando a corrente eltrica por um caminho de resistncia hmica menor que a do ser humano. Obs. Antes do aterramento deve-se fazer o teste de tenso usando o detector de tenso.

    Detector de tenso Conjunto de aterramento

    Detector de tenso por contato

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    Procedimento Prtico para Manuteno de Cabine

    Introduo

    Nos equipamentos eltricos se faz necessria a manuteno, para que os mesmo possam estar sempre disponveis, prolongando sua vida til, Esta manuteno deve obedecer a critrios pr-estabelecidos, pelo fabricante e o setor de engenharia da empresa. Nestes critrios deve-se considerar; Local de instalao dos equipamentos, quantidade de operao, periodicidade, condies fsico-qumico, tenso e carga dos equipamentos.

    Manuteno.

    todo servio de controle, conservao e restaurao de um item ou instalao com objetivo de mate-las em condies satisfatrias de uso e de prevenir contra possvel anomalia tornando indisponvel. A manuteno pode ser:

    Manuteno preventiva

    todo controle, conservao, e restaurao em um item programado seguindo os critrios pr-estabelecidos, e com a finalidade de mant-los em condies satisfatrias de operaes ou contra possveis ocorrncias que possam aumentar sua indisponibilidade.

    Manuteno corretiva

    toda manuteno em um item indisponvel ou no com ou sem restrio que vise reparar falha ou defeito.

    A manuteno corretiva Pode ser:

    - Manuteno corretiva de emergncia. toda a interveno de um item com finalidade de corrigir de imediato as condies normas de operao.

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    - Manuteno corretiva de urgncia. toda a interveno de um item com finalidade de corrigir falha ou defeito o mais breve possvel tornado a condio normas de operao.

    - Manuteno corretiva de programada. toda a interveno de um item com finalidade de corrigir falha ou defeito a qualquer tempo voltando s condies normas de operao.

    Manuteno preditiva.

    todo controle, verificaes e conservao em um item programado seguindo os critrios pr-estabelecidos, e com a finalidade de diaguinosticar as condies de operaes. Na manuteno preditiva depois de detectada anomalia deve-se ter uma freqncia maior no acompanhamento.

    Em todas as manutenes deve ser constitudo um relatrio, analisando-se o estado dos equipamentos e os valores de ensaios fsico-qumicos, as alteraes detectadas em relao aos relatrios anteriores, devem ser analisadas se esto dentro dos valores pr-estabelecidos.

    Procedimento, verificaes e ensaios.

    Cada fabricante pode ter seu procedimento diferenciado, o que vamos passar so os procedimentos, verificaes, ensaios e seqncia bsica, podendo ser usado para todos os equipamentos.

    Pra-raios.

    Verificaes: Nos pra-raios necessrio verificarmos as condies dos isoladores, se no existe trincas ou rachaduras, os conectores devem ser reapertados, evitando aquecimento.

    Obs. O cuidado deve ser redobrado caso o para-raio esteja prximo do cabo da concessionria, pois o mesmo pode estar energizado.

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    Seccionador.

    Verificaes: No seccionador necessrio verificar a simultaneidade das fases o estado dos contatos: fixo e mvel. Deve-se reapertar, limpar e lubrificar, as articulaes, varo partes rotativas e contatos. Nos isoladores verificar se no existe trinca ou rachadura, os mesmos devem estar limpos e bem fixos.

    Ensaios: Os ensaios mecnicos consistem basicamente da abertura e fechamento. Os ensaios eltricos trazem um diagnostico bem mais tcnico do equipamento por isto se faz necessrio o seu acompanhamento. Ele consiste de:

    Resistncia dieltrica Para o ensaio de resistncia se isolao o instrumento o megmetro. (Ver anexo instrumento de ensaios).

    Resistncia de contato Para ensaios de resistncia de contato o instrumento usado o hmimetro. (Ver anexo instrumento de ensaios).

    Disjuntores.

    Verificaes: No mecanismo de acionamento, deve-se verificar o estado geral das molas, travas, motor, engrenagem, articulaes, dispositivo de carregamento de mola, indicadores de posio, contador de operao, bobina de ligar, desligar e de mnima tenso. O mecanismo deve ser limpo e lubrificado, tomando cuidado com a lubrificao para no haver excesso. Nas cmaras de extino, necessrio verificar se existe trinca ou rachaduras. Caso tenha acesso verificar o estado dos contatos e sua simultaneidade, os contatos tambm devem ser limpos, reapertados e lubrificados. necessrio tambm verificao nos blocos de terminas, fiaes e isoladores; e se os mesmos no possuem trincas ou rachaduras. Os contatos de rolete devem ser limpos e lubrificados. Caso o disjuntor seja a leo verifica o respiro, e o indicador de nvel de leo.

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    Ensaios: Os ensaios mecnicos consistem basicamente da abertura e fechamento, mecnico e eltrico, local e remoto. Os ensaios eltricos trazem um diagnostico bem mais tcnico do equipamento por isto se faz necessrio o seu acompanhamento. Ele consiste de:

    Resistncia de contato Da o diagnostico condies dos contatos: mvel e fixo no disjuntor

    Simultaneidade dos contatos Para ensaios de simultaneidade percursos e penetrao dos contatos o instrumento usado oscilgrafo

    Obs. Nos disjuntores a pequeno volume de leo, o leo deve ser substitudo.

    Transformador

    Verificaes: Nos transformadores deve-se verificar: se no existem vazamentos, (na caixa, radiadores e balonete) e se os registros dos mesmos esto abertos. Verifica-se, o nvel do leo do balonete, condies da silica-gel (caso esteja rosada substitu-la), ventiladores, isoladores (buchas), ligaes a terra. Na caixa de fiao necessrio verificar, limpar, e reapertar os blocos de fiao, chaves trmicas e contadores.

    Termmetro O ensaio consiste no aquecimento de leo em uma cuba onde deve ser colocados o bulbo capilar e um outro termmetro, para referencia. feita a comparao da evoluo da temperatura entre os dois. Neste ensaio verifica-se tambm, o automatismo dos ventiladores, os alarmes de temperatura, e o desligamento do disjuntor.

    Nvel de leo Em funo da diversidade de fabricante e de sua forma construtiva; fica difcil definirmos uma regra bsica para este ensaio por mais, simples que seja. Vale salientar sua importncia, pois atravs dele que vamos detectar problema de falta de leo no balonete. Via de regra os indicadores de nveis de leo e composto de uma bia e uma micro-chave, ao fecharmos a mesma emitir alarme.

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    Rele buchholz No possvel detectar gases inflamveis, em uma manuteno preventiva j que na manuteno preventiva pr supunha que o transformador esteja sem gases. Mais e possvel verificar a atuao das duas bias (balancim de alarme e o de desligamento). Este ensaio feito no esvaziamento do leo no rele que pode ser conseguido atravs de bombeamento de ar no rubinete superior, (o mesmo utilizado para retirar amostra de gases para ensaios). Aps o esvaziamento de uma parte do leo no rel, o alarme acionado, em seguida ocorre o desligamento do disjuntor.

    Ensaio de resistncia dieltrica Para este ensaio os instrumentos utilizados so o megmetro e o fator de potncia (Doble) (ver anexo instrumento de medio).

    Relao de transformao Para este ensaio o instrumento utilizado o TTR (ver anexo instrumento de medio).

    Os ensaios com o leo Deve ser feito em laboratrios, o ensaio de regidez pode ser feito de forma preliminar de acordo com norma da ABNT NBR-7070 na sua retirada deve-se ter o cuidado de verificar: a temperatura ambiente, j que o leo no transformador est com a temperatura mais elevada que a do meio ambiente, e pode contaminar o leo da amostra trazendo um resultado diferente no ensaio; o local (registro) da retirado de amostras deve ser limpo, deixando escorrer um pouco ate sair o leo do cano; o frasco e seringa de amostra devem estar limpos, e esterilizados e sem umidade; Os ensaios feitos em laboratrios so: rigidez dieltrica, umidade, acidez, tenso interfacial, cor, cromatografia, viscosidade, ponto de fulgor.

    Cabine (cubculo)

    Verificaes: Nos cubculos necessrio verificar: resistncia de aquecimento, lmpadas de sinalizao, estado geral da pintura, (corroso), reles e contadores, fusvel e chaves termomagnticas, ligaes a terra, blocos de ligaes, contatos de rolete, ampermetro, voltmetro, wattmetro, plug de controle. Os mesmos devem ser limpos reapertados, e substitudo quando necessrios. Nos barramentos deve-se verificar a isolao, se no existem indcios de aquecimentos e corroses, se necessrio fazer ensaio de resistncia dieltrica. Caso tenha guilhotina, verificar se est fechando e abrindo corretamente.

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    Transformadores de instrumentos (TC) (TP)

    Verificaes: Nos TP e TC, deve-se verificar se no esto trincados, ou com indcios de vazamentos, os terminais primrios, secundrios e terra, devem esta bem fixo. Os TP e TC devem ser limpos, e bem fixado as estruturas.

    Ensaios: Ensaios de resistncia dieltrica (megmetro)

    Cabos de alimentao Verificaes: Nos cabos verifica-se; indcios de aquecimento, condies da isolao, condies das terminaes; confere-se as conexes das fases e terra; os isoladores devem estar, limpos, e bem fixados.

    Ensaios: Resistncia dieltrica, (megmetro).

    Obs. Todas estas verificaes, e ensaios devem constar da folha de inspeo.

    Verificaes finais Deve-se verificar se todos os pontos desconectados foram conectados, retirar o aterramento temporrio, retirar as ferramentas, instrumentos de ensaios, sujeiras, estopas, e resto de matrias e peas, as grades de proteo e tampas dos cubculos devem estar fixas conectadas ao aterramento e bem ajustadas evitando vibraes. As pessoas no envolvidas na manobra devem ser retiradas do local. O operador deve fazer sempre uma inspeo visual antes da manobra, e esta deve ser feita de forma inversa ao desligamento.

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    Anexo: Instrumentos de Ensaios

    Micro-hmimetro

    usado para medir baixa resistncia de contato. O seu princpio de funcionamento baseado no fato que quando uma corrente percorre um condutor, ha perda devido ao aquecimento. No entanto os condutores eltricos no requerem ensaios quando esto em servios, por outro lado, juntas e conexes, oferecem problemas, j que neste ponto a dificuldade da passagem da corrente eltrica maior. O hmimetro por sua vez nos traz a situao destas conexes. Nos disjuntores suas leituras so entre as buchas, (1 e 2), (3 e 4), (5 e 6) e com o disjuntor desenergizado e fechado .

    Megmetro.

    Megger o instrumento usado para medir resistncia de isolao, permitindo detectar, diagnosticar e evitar falhas nos equipamentos eltricos. Seu principio de funcionamento tem como base, que, aplicando-se uma tenso de corrente continua a um isolante, a corrente que circula atravs do mesmo tem trs componentes distintas: A corrente de carga de capacitncia, natural do material sob ensaio. Corrente de absoro dieltrica circula atravs do corpo do material. E a corrente de fuga atravs do isolante, esta corrente tem dois componentes importante, um significando fuga atravs da superfcie do material e o outro do prprio isolante, baseado nestes fatores o megger nos trs uma leitura precisa dos valores de resistncia dieltrica do material isolante. Nos disjuntores os ensaios so feitos para detectar fuga de corrente entre buchas e cmaras; (entrada e sada) e entre bucha e cmaras ao corpo do disjuntor. J no transformador, verificada atravs do megmetro a resistncia dieltrica entre, buchas e enrolamento primrio e secundrio, com o tanque, e entre os enrolamentos primrios e secundrios. Nos cabos e barramentos os ensaios so em relao terra e entre fases. A tenso de ensaio e acima de 2500 V. Por este motivo deve-se ter o cuidado com choques eltricos, principalmente nos cabos devido corrente capacitiva, aps os ensaios deve-se esperar descarregar os cabos. Outro fato verificar a tenso nominal do equipamento sob ensaio deve ser compatvel a do instrumento.

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    TTR

    O TTR o instrumento utilizado para medir com preciso relao entre espiras de um transformador. Sendo o transformador uma mquina magntica e que trabalha com uma proporo entre enrolamentos, podemos pela medio da relao entre os mesmos avaliar como esta situao dos enrolamentos, analisando a continuidade deste.

    Analisador de Potncia (Doble)

    O analisador de isolao eltrica (doble) projetado para teste de isolao no campo pela medida dos voltamperes e perdas de watts, sob uma tenso aplicada. Assim como o megger, sua finalidade : detectar falhas ocasionais na isolao com uma maior preciso. O aparelho verifica a isolao eltrica de buchas, potheads, disjuntores, para raios, transformadores, leo isolantes, cabos, etc.

    Teste de Rigidez Dieltrica. (Teste de leo)

    A rigidez dieltrica exprime a capacidade de um material de suportar esforos da corrente eltrica sem sofrer danos. O mtodo utilizado e o D877 da ASTM que vale ao mtodo utilizado pela ABNT PMB 330 Este instrumento analisa esta rigidez no leo. Atravs de dois eletrodos, simula-se a realidade de um arco eltrico dentro de um equipamento, em condies especificas. Seu resultado obtido em volt, utilizando de uma nica amostragem dentro de uma cuba Medir por cinco vezes a tenso de ruptura do dieltrico observando intervalo de 1 (um) minuto entre cada medio o valor mdio encontrado entre as cinco leitura e o valor da rigidez dieltrica Normas Utilizada IEC -156/63, ASTM D877/67.

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    ANEXO: Folhas de Relatrio

    DISJUNTOR TESTES E VERIFICAES Fl 1/2

    Cliente: SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL Data: Endereo:

    Identificao Fabricante: N de srie: Tipo: Meio de extino: Volume do leo: Corrente nominal: Capac. Interr.: Data de fabricao Tenso nominal: Volt mnimo ajustado reler: Ajustado corrente:

    Teste de Resistncia hmica de Isolao

    Instr. Fabricante.: Tipo: Tenso de ensaio: 5000 V Temperatura do leo Temp. ambiente: 23C Valor aceitvel: > 100 M

    Disjuntor contatos aberto Disjuntor Contato Fechado Ponto de ensaios / Conexes Valores Ponto de ensaios / Conexes Valores

    Linha Terra Guard Linha Terra Guard Mar - B1 Mar - B2 Massa ------- Bra - B3 Bra - B4 Massa ------- Ver - B5 Ver - B6 Massa -------

    Teste de Resistncia hmica de Contato

    Instrumento Fabricante: Tipo: Valores satisfatrios:

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    DISJUNTOR TESTES E VERIFICAES Fl 2/2

    Verificaes Condies Providencias tomadas ou recomendadas Limpeza e lubrificao Abertura e fechamento mecn. Abertura eltrica local/remoto Bobina Carregamento manual de mola Indicador de nvel de leo Indicador de posio Cmara de extino Contato mvel e fixo

    Isoladores Cabo de controle Lmpadas de sinalizao Contatos auxiliares (rolete) Condio geral do mecanismo leo isolante

    Rel de acionamento Primrio

    Rua Aragoiania, 541 sl. 03 - Vila Barros Guarulhos / SP - CEP 07193-120

    Fone: 6407-1281/ 9505-3480 www.lbenergia.com.br E-mail [email protected]

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    TRANSFORMADOR DE FORA TESTES E VERIFICAES Fl 1/2

    Cliente. : SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL Data: Endereo:

    Identificao Fabricante. N.: de serie Tipo: Tipo de insolao: Volume do leo.: Potncia: Data de fabricao. Tap. Atual n Tipo de ligao primrio: Tipo de ligao secundrio: Tenso de placa: Tenso nominal AT.: Tenso Nominal BT.:

    Teste de relao de transformao

    Ligao enrolamento Primrio Ligao enrolamento secundrio H1 X1

    X2 X0

    H2 H3 X3

    INSTRUMENTO: Fabricante Biddle Tipo.:

    Tap N V. Primrio AT V. Secundrio BT Valor calculado

    Desvio admitido 0.5 %

    ENSAIOS Taps N Ligaes dos terminas TR sobre ensaio Desvio Condies H H / X -X0 H -H / X -X0 HH / X-X0

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    TRANSFORMADOR DE FORA TESTES E VERIFICAES Fl 2/2

    Teste de resistncia hmica da isolao Instum. Fabrac. Tipo Tenso de ensaio: 500 V / 5.000V Temperatura do leo: 28 *C

    Temp. Ambiente: 30*C

    Valor aceitvel: > 7 M / 100 M

    Ponto de ensaios / Conexes 1 minuto 2 minutos 3 minutos 4 minutos Linha Terra Guard

    Primrio Massa Secundrio Primrio Secundrio Massa Secundrio Massa Primrio

    Verificaes Condies Providencias tomada e ou recomendadas Vlvula de alivio Elet. Secante Silicagel Juntas Vedaes vazamento Indicador de nvel de leo Ventiladores funcionamento Registros, radiadores. Rel de gs alarme desligam. Corroso, pintura, vibraes. Aterramento, tanque, neutro. Buchas: primaria e secundaria Termmetro Conexes Nvel do leo Caixa de fiao

    Obs.

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    Bibliografia

    Manual de Equipamentos Eltrico Joo Mamede.

    Noes de Proteo do Sistema Eltrico. Apostila Eletropaulo.

    Tecnologia dos Equipamentos de Estaes. Apostila Eletropaulo Benjamim Ferreira de Barros.

    Fornecimento de energia eltrica em tenso primaria de distribuio. Eletropaulo - LIG 2004

    Instalaes eltricas de media tenso NBR - 14039 2005

    Segurana em instalaes e Servios com eletricidade NR-10 M.T.E. 07\12\2004

    Catlogos de Fabricantes. Westinghouse, General Electric, ABB, Megabrs Siemens Beghim

    Manuteno de Estaes. Apostila curso cabine primaria SENAI Jorge Mahfuz Prof. Benjamim Ferreira de Barros

    Digitao e diagramao Irene Bueno Karen Regina de Barros

    Esta apostila faz parte do curso operao e manuteno de estao sendo elaborada com os conceitos bsicos de orientao para o curso, portanto, ela por si s no satisfaz todas as necessidades dos profissionais da rea na execuo das tarefas acima.

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    Anexos

    N Nome da Funo Descrio Geral Exemplo

    01 Elemento pricipal (master element).

    Dispositivo iniciador que serve, seja diretamente ou por intermdio de outros dispositivos, tais como rels de proteo e rels de tempo, para colocar ou retirar um equipamento de operao. NOTA: Este nmero normalmente usado para um dispositivo operado manualmente, embora possa tambm ser usado para um dispositivo eltrico ou mecnico para o qual nenhum outro nmero de funo adequado.

    Chave de controle para disjuntores, seccionadores, etc.

    02 Rel de tempo de partida ou fechamento (time-delay starting, or closing-relay).

    Dispositivo que realiza uma temporizao antes ou depois de qualquer ponto de operao em uma seqncia de manobra ou em um sistema de rels de proteo, exceto quando especificamente previsto pelas funes 48, 62, 79.

    03 Rel de verificao de intertravamento (cheking or interlocking relay).

    Rel que opera em resposta a posio de um certo nmero de outros dispositivos (ou a um certo nmero de condies predeterminadas) em um equipamento, para permitir o prosseguimento ou a interrupo de uma seqncia de operaes ou para efetuar uma verificao da posio destes dispositivos ou destas condies.

    Rel de verificao da posio dos seccionadores.

    04 Contactor mestre (master contactor).

    Dispositivo que serve para fechar e abrir os circuitos de controle necessrios para colocar um equipamento em funcionamento sob as condies desejadas e retir-lo de operao sobre outras condies.

    Contator usado para controlar o nmero de elementos de uma beteria a serem ligados ao circuito consumidor.

    05 Dispositivo de parada (stopping device).

    Dispositivo de controle usado principalmente para desligar um equipamento e mant-lo fora de funcionamento. Este dispositivo pode ser acionado manual ou eletricamente, mas exclui a funo de travamento eltrico em condies anormais (ver funo 86).

    06 Dispositivo de partida (starting circuit breaker). Dispositivo cuja principal funo ligar uma mquina sua fonte de tenso de partida.

    07 Dispositivo de anodo (anode circuit breaker).

    Dispositivo usado nos circuitos de anodo de um retificador de potncia, com a finalidade principal de interromper o circuito do retificador se ocorrer um arco de retorno.

    08 Dispositivo desligador de circuito do controle (control power disconnecting device).

    Dispositivo desligador, tal como chave de faca, disjuntor, seccionador, chave fusvel, usado com a finalidade de ligar e desligar barras e equipamentos de controle fonte. NOTA: Uma fonte auxiliar que alimenta equipamentos, como pequenos motores e aquecedores, considerada tambm como fonte de alimentao de controle.

    Disjuntor em caixa moldada usado para proteo dos circuitos de comando CC.

    09 Dispositivo de inverso (reversing device). Dispositivo usado com a finalidade de inverter o campo de uma mquina ou de realizar quaisquer outras funes de inverso.

    10 Chave de sequncia da unidades (unit sequence switch).

    Chave usada em equipamentos constitudos de diversas unidades, para alterar a sequncia na qual as mesmas so colocadas ou retiradas de funcionamento.

    11 Reservada para futura aplicao.

    12 Dispositivo de acoplamento direto (over speed device). Chave de velocidade, de acoplamento direto, que atua sobre a velocidade da mquina.

  • Operao e Manuteno de subestao;

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    13 Dispositivo de velocidadesncrona (synchronous speed device).

    Dispositivo que atua aproximadamente velocidade sincrona de uma mquina.

    Chave de velocidade centrifuga, rel de frequncia de escorregamento, rel de tenso e rel de sobrecorrente.

    14 Dispositivo de subvelocidade (under speed device). Dispositivo que funciona quando a velocidade de uma mquina cai abaixo de um valor predeterminado.

    15 Dispositivo equalizador de velocidade ou de freqncia (speed ou frequency matching device).

    Dispositivo que funciona para equalizar e manter a velocidade ou a freqncia de uma mquina ou de um sistema, igual ou aproximadamente igual de uma outra mquina, fonte ou sistema.

    16 Dispositivo de carga para bateria. Dispositivo de carga para bateria com controle automtico de tenso.

    17 Chave de contorno ou de descarga (shunting, or discharge, switch).

    Chave que serve para abrir ou fechar um circuito de contorno em paralelo com qualquer parte do equipamento (exceto resistor), tal como campo da mquina, armadura de mquina, capacitor ou reator. NOTA: Isto exclui dispositivos que realizam operaes de derivao que possam ser necessrias no processo de partida de uma mquina pelos dispositivos 06 ou 42, ou seus equivalentes, e tambm exclui a funo 73, que serve para a manobra de resistores.

    18 Dispositivo de acelerao ou desacelerao (accelerating ou decelerating device).

    Dispositivo usado para fechar ou cusar o fechamento de circuitos utilizados para aumentar ou reduzir a velocidade de uma mquina.

    19 Dispositivo de transio partida funcionamento (starting to running transition contactor).

    Dispositivo que opera para iniciar ou causar a transferncia automtica da ligao de uma mquina da fonte de partida para a de funcionamento.

    20 Vlvula operada eletricamente (electrically operated valve).

    Vlvula operada, controlada e monitorada eletricamente, usada em um duto para fludo.

    21 Rel de distncia (distance relay).

    Rel que atua quando a admitncia, a impedncia ou a reatncia do circuito aumenta ou diminui em relao a valores predeterminados.

    22 Disjuntor equalizador (equalizer circuit breaker). Disjuntore que serve para controlar ou para abrir ou para fechar as ligaes equalizadoras ou de equilbrio de corrente para o campo de uma mquina ou equipamento de regulao, em uma instalao de unidades mltiplas.

    23 Dispositivo de controle de temperatura (temperature control device).

    Dispositivo que atua para elevar ou abaixar a temperatura de uma mquina ou outro equipamento, quando sua temperatura for maior ou menor do que um valor predeterminado .

    Termostato.

    24 Reservado para futura aplicao.

    25

    Dispositivo de sincronizao ou de verificao de sincronismo (synchronizing, or synchronism-check, device).

    Dispositivo que opera quando dois circuitos de CA esto dentro dos limites desejados de freqncia, ngulo de fase e tenso, para permitir ou efetuar a sincronizao destes dois circuitos.

    Rel de verificao de sincronismo para religamento automtico de disjuntor.

    26 Dispositivo trmico do equipamento (apparatus thermal device).

    Dispositivo que atua quando a temperatura de um equipamento ou parte dele, ou de um meio de transferncia de calor, sai de limites predeterminados.

    Indicador de temperatura do leo de um transformador, com contatos.

    27 Rele de subtanso (under voltage relay).

    Rel que atua quando a sua tenso de entrada menor do que um valor predeterminado.

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    28 Detector de chama. Dispositivo que detecta a presena de chama piloto ou da principal em equipamentos. Caldeiras, turbinas a gs

    29 Seccionador (isolador contactor).

    Dispositivo usado expressamente para isolar um circuito de outro em caso de operao de emergncia, manuteno ou ensaio.

    Chave faca.

    30 Rel anunciador (annunciator relay). Dispositivo de rearme no automtico que d um certo nmero de indicaes visuais separadas quando da atuao de dispositivos de proteo, podendo ainda ser utilizado para desempenhar a funo de travamento.

    31 Dispositivo de excitao em separado (separate excitation device).

    Dispositivo que liga um circuito, tal como o enrolamento de campo de um conversor sncrono, a uma fonte de excitao separada durante a sequncia de partida; ou que energiza os circuitos de excitao e de disparo de um retificador de potncia.

    32 Rel direcional de potncia (directional power device). Rel que atua quando um fluxo de potncia circula no sentido contrrio ao predeterminado.

    Atuao do dispositivo quando da motorizao de um gerador.

    33 Chave de posio (position switch).

    Chave que atua quando o dispositivo controlado atinge uma dada posio. Chave fim de curso.

    34 Dispositivo mestre de sequncia (motor-operated sequence switch).

    Dispositivo que estabelece ou determina a sequncia de operao dos dispositivos principais em operaes sequnciais de manobra.

    Chave motorizada do contatos mltiplos. Controladores lgicos programveis.

    35

    Dispositivo para posicionamento das escovas ou para curto-circuitar os anis coletores (brush-operating, or slipring short-circuiting device).

    Dispositivo para levantar, abaixar ou deslocar as escovas de uma mquina, para curto-circitar seus anis coletores, ou para engatar ou desengatar os contatos de um retificador mecncico.

    36 Dispositivo de verificao da polaridade ou da tenso de polarizao (polarity device).

    Dispositivo que aciona ou permite o acionamento de um outro, somente com uma polaridade predeterminada, ou verifica a presena de uma tenso de polarizao em um equipamento.

    37 Rel de subcorrente ou subpotncia (undercorrent or under power relay).

    Rel que opera quando a corrente ou a potncia forem inferiores a um valor predeterminado.

    38 Dispositivo de proteo de mancal (bearing-protective device).

    Dispositivo que atua quando a temperatura do mancal excede um valor predeterminado ou por outras condies mecnicas anormais a ele associadas.

    39 Monitor de condio mecnica.

    Dispositivo que atua por ocorrncia de uma condio mecnica anormal (exceto aquela associada com mancais, coberta pela funo 38.

    Vibrao, excentricidade e falha de vedao.

    40 Rel de campo (field relay). Rel que atua por perda de corrente de excitao de campo de uma mquina.

    41 Disjuntor de campo (field circuit breaker).

    Dispositivo que opera para aplicar ou remover a excitao do campo de uma mquina.

    42 Disjuntor (contator) funcionamento (running circuit breaker).

    Dispositivo cuja principal funo ligar uma mquina sua fonte de tenso de funcionamento, aps ter sido conduzida a velocidade desejada.

    Chaves leo para bancos de capacitores.

    43 Dispositivo ou seletor de transferncia manual (manual transfer or selector device).

    Dispositivo operado manualmente que transfere os circuitos a fim de modificar o modo de operao do equipamento de manobra ou de outros dispositivos.

    Chave seletor para ampermetro , voltmetro, de sincronismo de religameto. Chave de transferncia de proteo.

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    44 Rel de partida seqncial de unidade (unit sequence starting relay).

    Rel que atua para dar partida unidade seguinte em um equipamento de unidades mltiplas, por falha ou disponibilidade da unidade precedente.

    45 Monitor de condio atmosfrica.

    Dispositivo que atua na ocorrncia de condio ambiental anormal, tal como gases nocivos, misturas explosivas, fumaa ou fogo.

    Detector de fumaa.

    46 Rel de corrente de sequncia negativa (reversephase, ou phase-balance, current relay).

    Rel que atua quando as correntes polifsicas estiverem em sequncia inversa de fase ou quando estiverem desequilibradas, ou contiverem componentes de sequncia negativa acima de um dado valor.

    Rel de sobrecorrente de sequncia negativa.

    47 Rel de seqncia de fase de tenso (phase-sequnce voltage relay).

    Rel que atua para um valor predeterminado de tenso polifsica na sequncia de fase estabelecida.

    48 Rel de sequncia incompleta (incomplete sequence relay).

    Rel que geralmente retorna o equipamento para a posio normal ou desliga e o bloqueia se a sequncia normal de partida, operao ou parada no for completa adequadamente dentro de um tempo predeterminado.

    49 Rel trmico de equipamento (machine, or transformer, thermal relay).

    Rel que atua quando a temperatura de um equipamento excede um valor predeterminado.

    Controlador de temperatura de um retificador de potncia.

    50 Rel de sobrecorrente instantneo (instantaneous over current, or rate-of-rise relay).

    Rel que atua instantneamente por valor de corrente superior a um limite predeterminado.

    51 Rel de subrecorrente-tempo CA (a-c time over current relay).

    Rel que atua com retardo intencional de tempo, quando sua corrente de entrada excede a um valor predeterminado, e no qual a corrente de entrada e o tempo de operao so relacionados de modo definido ou inverso.

    52 Disjuntor de corrente alternada (a-c circuit breaker).

    Dispositivo de manobra e proteo capaz de estabelecer, conduzir e interroperm correntes alternadas em condies normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes alternadas em condies anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito.

    53 Rel de excitao de gerador CC (exciter or d-c generator relay).

    Rel que liga a excitao de campo de uma mquina CC, para que sua tenso se desenvolva durante a partida, e atue quando a tenso da mquina atingir um valor predeterminado.

    54 Disjuntor de corrente contnua, alta velocidade (high-speed d-c circuit breaker).

    55 Rel de fator de potncia (power factor relay). Rel que atua quando o fator de potncia sai de limites predeterminados.

    56 Rel de aplicao de campo (field application relay). Rel qua automaticamente controla a aplicao de excitao ao campo de um motor de CA em algum valor predeterminado de escorregamento.

    57 Dispositivo de aterramento ou curto-circuito (short-circuiting or grounding device).

    Dispositivo que opera de modo a curto-circuitar ou aterrar um circuito ou equipamento sob ao de um comando manual ou automtico.

    Chave de aterramento.

    58 Rel de falha de retificao(power rectifier misfire relay).

    Dispositivo que atua se um ou mais anodos de um retificador de potncia falharem no disparo, ou na deteco de um arco de retorno, ou por falha de um modo em conduzir ou bloquear corretamente.

    59 Rel de sobretenso (overvoltage relay). Rel que atua quando sua tenso de entrada for maior do que um valor predeterminado.

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    60 Rel de equilbrio de tenso ou de corrente (voltage or current balance relay).

    Rel que atua por uma dada diferena na tenso ou na corrente, de dois circuitos.

    Rel detector de falha de capacitor, em banco de capacitores.

    61 Rel de balano de corrente (current balance relay).

    62 Rel de tempo de parada ou de abertura (time-delay stopping, or opening, relay).

    Rel de tempo que opera um conjunto com o dispositivo que inicia a operao de desligamento, parada ou abertura em uma sequncia automtica ou em um sistema de rels de proteo.

    Rel de tempo, usado no circuito de proteo por falha do disjuntor.

    63 Rel de presso de nvel ou de fluxo, de lquido ou gs (liquid or gaz, pressure, level, or flow relay).

    Rel que atua por um valor predeterminado de presso, ou por uma dada taxa de sua variao.

    64 Rel detector de terra (ground protective relay). Rel que atua por falha do isolamento para terra de mquina ou outro equipamento.

    Rel detector de terra no campo do gerador ou na bateria.

    65 Regulador de floxo ou vazo (governor). Conjunto de equipamentos hidrulicos, eltricos ou mecnicos de controle usados para regular o fluxo ou vazo de gua, vapor ou outro fludo para o motor primrio.

    66 Dispositivo de atuao intermitente (notching, or jogging, device).

    (1) Dispositivo que atua para permitir somente um nmero especificado de operaes de um certo dispositivo ou equipamento, ou um nmero escpecificado de operaes sucessivas com intervalo predeterminado. (2) Dispositivo que atua para energizar um circuito peridicamente ou por tempo especificado, ou que usado para permitir acelerao ou avano intermitente de uma mquina a baixas velocidades para posicionamento mecnico.

    67 Rel direcional de sobrecorrente CA (a-c directional overcurrent relay).

    Rel que atua por um valor predeterminado de sobrecorrente CA fluindo em um sentido predeterminado.

    68 Rel de bloqueio de abertura (blocking relay).

    Rel que inicia um sinal para bloqueio de abertura por faltas externas em uma linha de transmisso ou em outro equipamento sob condioes predeterminadas, ou coopera com outros dispositivos para bloquear abertura ou religamento por perda de sincronismo ou por oscilaes de potncia.

    69 Dispositivo de controle permissvel (permissive control device).

    Chave de duas posies, que numa posio permite o fechamento de um disjuntor, ou a colocao de um equipamento em opero, e na outra bloqueia a operao do disjuntor ou equipamento.

    Chave seletora de bloqueio e fechamento do disjuntor.

    70 Reostato eletricamente operado (electrically operated rheostat).

    Revistor varivel ou conjunto unitrio de resistores variveis.

    71 Rel de nvel. Dispositivo que atua por valores ou por taxas de variao de nvel predeterminados.

    Indicador com contatos de nvel do leo do transformador.

    72 Disjuntor de corrente contnua (d-c circuit breaker).

    Dispositivo que manobra a proteo capaz de estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes contnuas em condies anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito.

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    73 Contactor de resistencia de carga (load-resistor contactor).

    Contator usado para derivar ou inserir um estgio de resistncia de limitao de deslocamento ou de indicao de carga em um circuito de potncia, para ligar e desligar um aquecedor de ambiente, lampada ou um resist