Apostila Operador de Empilhadeira - SENAI

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  OPERADOR DE EMPILHADEIRA Sumário A empilhadeira ................................................................................................................................2 Classificação das empilhadeiras ...........................................................................................3 Classificação quanto as características..................................................................................3 O equilíbrio da empilhadeira..........................................................................................................4 Estabilidade lateral ...............................................................................................................8 Centro de gravidade ..............................................................................................................9 Componentes da empilhadeira ......................................................................................................12 Característica dos instrumentos do painel.............................................................................19 Manutenção .....................................................................................................................................27 Verificação diária ..................................................................................................................31 Tabela de observações diárias ..............................................................................................37 Normas de segurança .......................................................................................................................  38 Folha de operação .................................................................................................................44 Dimensionamento de espaços ........................................................................................................46  ___________________________________________________________ ______________________  SENAI – DOURADOS/MS 1

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Sumrio

A empilhadeira ................................................................................................................................2 Classificao das empilhadeiras ...........................................................................................3 Classificao quanto as caractersticas..................................................................................3 O equilbrio da empilhadeira..........................................................................................................4 Estabilidade lateral ...............................................................................................................8 Centro de gravidade ..............................................................................................................9 Componentes da empilhadeira ......................................................................................................12 Caracterstica dos instrumentos do painel.............................................................................19 Manuteno .....................................................................................................................................27 Verificao diria ..................................................................................................................31 Tabela de observaes dirias ..............................................................................................37 Normas de segurana....................................................................................................................... 38 Folha de operao .................................................................................................................44 Dimensionamento de espaos ........................................................................................................46

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

A Empilhadeira

A empilhadeira um veculo automotor utilizado para transporte e movimentao de materiais. Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentao de carga, a empilhadeira foi projetada de forma a permitir a movimentao e o deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal com vertical. utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se autocarregar e descarregar, de acordo com as especificaes dos fabricantes. um veculo de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes rolantes, monovias e tambm o prprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam vrias pessoas. Seu custo e manuteno so elevados. O operador tem em mos, diariamente, um patrimnio inestimvel.

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Classificao das Empilhadeiras

As empilhadeiras podem ser classificadas de duas maneiras: quanto ao abastecimento e quanto s caractersticas. Classificao quanto ao abastecimento. Neste casos temos os seguintes tipos: a gasolina a empilhadeira que mais polui o ambiente; a diesel apresenta menor poluio que a anterior;

a lcool apresenta menor poluio que a diesel; a eletricidade no apresenta poluio por no haver combusto. Por essa razo a mais usada nas empresas alimentcias, farmacuticas e em espaos confinados. Neste tipo de empilhadeira existe maior possibilidade de incndio que nas demais.

a gs a que polui menos, por ser mais perfeita a queima do combustvel;

Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos primeiros tipos acima um dispositivo denominado oxicatalizador que economiza combustvel e elimina os odores e o monxido de carbono, reduzindo o ndice de poluio.

Classificao quanto s caractersticas

Mecnica normal possui cmbio com conversor de torque; Mecnica normal com acoplamento fludo facilita as operaes e diminui a quantidade de mudanas de marcha ao sair e ao parar. Hidramtica normal possui cmbio hidramtico.

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O Equilbrio da Empilhadeira

A empilhadeira construda de maneira que o seu princpio de operao o mesmo de uma gangorra. Assim sendo, a carga colocada nos garfos dever ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o ponto de equilbrio ou centro de apoio esteja bem no meio da gangorra.

Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando para isso deslocar o ponto de equilbrio ou centro de apoio para mais prximo da carga.

Assim sendo, muito importante saber qual a distncia do centro das rodas at onde a carga colocada.

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Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos, ao contrrio do que acontece com uma carga transportada por caminho.

O centro de carga (D) a medida tomada a partir da face anterior dos garfos at o centro da carga. Temse como norma especificar as empilhadeiras at 4.999Kg a 50 cm de centro de carga e, dessa capacidade em diante, 60 cm.

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Caso o peso da caga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga esteja alm do especificado para ela, poder ocorrer um desequilbrio e conseqente tombamento, com srios prejuzos tanto para o operador quanto para o equipamento ou para a carga.

Os fatores que influem no equilbrio de uma gangorra so os pesos utilizados em seus extremos e as distncias desses pesos em relao ao centro de apoio ou ponto de equilbrio. Como no se pode variar o peso prprio de uma empilhadeira, nem a posio de seu centro de gravidade em ralao ao centro das rodas dianteiras, ficamos limitados a procurar o equilbrio somente escolhendo dimenses e peso das carga e sua posio sobre os garfos. adequadamente as

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As empilhadeiras tm uma tabela onde especificada o centro de carga e a carga correspondente; a Placa de identificao. A relao carga x distncia obedece a tabela de carga abaixo:

Se o operador tentar pegar a mercadoria, com o centro de carga maior que o especificado, sem obedecer a diminuio de peso relativa, pode comprometer a estabilidade frontal da empilhadeira._______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Para se manter as cargas bem firmes em cima dos garfos, o comprimento dos mesmos deve atingir pelo menos da profundidade da carga, ou seja, 75%.

Estabilidade lateralTodo operador deve conhecer o que estabilidade lateral, ou seja, como operar a mquina sem ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.

Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa ter uma base de apoio. Por exemplo:

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Na Empilhadeira, a base feita em trs pontos: dois deles esto na parte frontal da mquina, so as rodas da trao. O terceiro ponto o de unio entre o chassi e o eixo de direo, que formado por um pino montado no meio do eixo de direo e fixado ao chassi .

Este tipo de montagem permite que as rodas de direo acompanhem as irregularidades do terreno, fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo.

Centro de gravidadeAlm da base, h um outro dado importante para a estabilidade lateral, que o centro de gravidade

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Vamos tomar como exemplo a famosa Torre de Pisa. Imaginemos que o possamos amarrar um fio de prumo de pedreiro no centro de gravidade da torre. Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre ela no tombar, porm o dia em que a inclinao for tanta que a ponta do prumo estiver fora da base ela no resistir e cair.

Numa empilhadeira o ponto central de gravidade est localizado em algum lugar na altura do motor, mas no devemos esquecer que a carga tambm tem um centro de gravidade. Neste caso surge um terceiro ponto que o resultado da combinao dos dois primeiros e vai variar de acordo com a movimentao feita com a carga.

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Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posio.

Considerando o fio de prumo no (CG), no momento em que a empilhadeira passar sobre uma pedra ou um buraco se a ponta do prumo cair fora da base, ela tombar.

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Componentes da Empilhadeira

Carcaa ou chassi a estrutura metlica, geralmente em chapa de ao, que serve de contrapeso para a carga e de proteo para vrios componentes da empilhadeira

Volante Dispositivo de controle de direo do veculo. Pode ser girado tanto para a direita como para a esquerda. As empilhadeiras que tm trs rodas podem dar uma volta completa sem sair do lugar. O volante deve ser mantido limpo, evitando-se choques que possam danific-lo, bem como trao desnecessria como, por exemplo, utiliz-lo como apoio para subir na empilhadeira.

Observe o desenho detalhado a seguir:

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Contrapeso Construdo de ferro fundido, situa-se na parte traseira, com o objetivo de equilibrar a empilhadeira quando carregada.

Torre de Elevao Dispositivo utilizado na sustentao dos garfos. Movimentando-se no sentido vertical, inclinando-se para frente e para trs. Veja a seguir.

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Garfos So dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais. Podem ser deslocados manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira. Pedais Dispositivos que auxiliam o comando do veculo. Embreagem: serve para desligar o motor do cmbio. Utilizado nas sadas, mudanas de marchas e paradas. Localiza-se no assoalho, esquerda da coluna de direo. Freio: Serve para parar ou reduzir a velocidade. Localiza-se no assoalho, direita da coluna de direo. Acelerador: Serve para imprimir maior velocidade ao veculo. Localiza-se no assoalho, direita do freio.

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Alavanca de Freio e Estacionamento Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio em caso de uma eventual falha.

Buzina Sinal sonoro, que deve ser acionado em cruzamentos, entrada e sada de portas e locais de pouca visibilidade, visando alertar pedestres e outros veculos. O uso correto dar trs toques curtos.

Motor o conjunto de fora motriz do veculo que tambm movimenta as bombas hidrulicas e o cmbio mecnico ou hidramtico.

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Sistema Eltrico o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas platinado, alguns instrumentos do painel, lmpadas etc. Qualquer avaria nesse sistema indicado pelo ampermetro ou lmpada piloto .

Sistema de Alimentao o conjunto de peas que serve para fornecer e dosar o combustvel utilizado na alimentao do motor de combusto interna. A gua e o leo so elementos indispensveis para o bom funcionamento do motor.

Sistema Hidrulico Conjunto que movimenta o leo com a presso necessria para elevar e inclinar a torre.

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Bateria Componente do sistema eltrico, que armazena e fornece energia eltrica empilhadeira. Encontra-se na parte lateral da empilhadeira.

Pneus Componentes sobre os quais se apoia e movimenta a empilhadeira. Podem se macios ou com cmaras. A presso normal dos pneus de 100 libras.

Radiador Reservatrio de gua que refrigera o motor. Situa-se na frente da hlice do motor.

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Alavanca de Cmbio Dispositivo que serve para mudana de velocidade e sentido de direo do veculo. conveniente no dirigir com velocidade mxima, levando carga perigosa no veculo ou quando tiver que fazer curvas bruscas e rpidas. As direes em que a alavanca deve ser mudada sempre constam em plaquetas fixadas na empilhadeira. Nunca mude a alavanca para a r se a empilhadeira (inclusive a eltrica) estiver em movimento.

Diferencial o conjunto de engrenagens que faz as rodas girarem, e conserva o veculo em equilbrio nas curvas, permitindo que as rodas traseiras movimentem-se com velocidade diferentes uma das outras.

Caixa de Cmbio o conjunto de engrenagens, que serve para mudar as velocidades e o sentido de movimento do veculo, a partir do posicionamento que se d a alavanca de cmbio.

Transmisso automtica o conjunto que permite a mudana automtica das marchas de velocidade.

Sistema de filtros o conjunto dos filtros de ar, combustvel, lubrificante, hidrulico e suspiro.

Filtro de ar Para o bom funcionamento do motor e para que este tenha maior durabilidade, que usamos o filtro de ar, e como acessrio indispensvel, a mangueira para o carburador._______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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O ar entra no filtro, jogado contra o leo, e sai purificado para o carburador. O motor prejudicado quando trabalha com sujeira. Por isso nunca dever funcionar sem a mangueira do filtro de ar.

Painel de instrumentos No painel de leitura, o operador encontra um observador fiel, que registra ao principais pontos vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita ateno nesse painel. O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo, com todos os instrumentos apresentados com funcionamento.

Componentes do painel Manmetro de presso de leo Lmpada piloto de leo Lmpada piloto de gerador Chave de contato Hormetro Marcador de combustvel Marcador de temperatura Afogador Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve desligar imediatamente a chave de contato, antes de qualquer outra providncia.

Caractersticas dos outros instrumentos do painel

Manmetro de presso do leo um dispositivo que tem por finalidade indicar a presso da bomba de leo do motor.

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Partes principais ponteiro e mostrador com escala. Leitura O ponteiro dever marcar entre 20 e 60 libras/pol2 para acusar normal.

Em algumas empilhadeiras o manmetro pode indicar em kg/cm2.

Neste caso, a presso normal ser 1,5 a 4kg/cm2

Em caso de leitura estar fora do normal, o motor estar correndo o risco de ser danificado. Providncia sempre que o manmetro registrar uma presso deficiente, deve-se desligar o motor e avisar a oficina de manuteno. Lmpada piloto do leo Utilidade serve para verificar a presso da bomba de leo do motor. Funcionamento ao ligar a chave de contato, a lmpada acende. Quando o motor entrar em funcionamento, a lmpada deve apagar-se. Defeitos: lmpada queimada falta de presso_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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excesso de temperatura Conseqncias danificao do motor. Verificao:

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lmpada no acende ao ligar a chave lmpada queimada lmpada sempre acesa falta de presso. Providncias: para o motor e avisar a manuteno Lmpada- piloto do gerador Utilidade: indica se o gerador est produzindo carga Funcionamento ao ligar a chave de contato, a lmpada acende; ao acelerar, esta dever apagar-se, assim como a do leo. Defeitos: lmpada queimada gerador no produzindo carga regulador de voltagem defeituoso

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Verificao: lmpada no acende ao ligar a chave lmpada queimada lmpada sempre acesa falta de carga lmpada piscando regulador de voltagem defeituoso Conseqncia: descarga de bateria queima do gerador queima do regulador de voltagem Providncias recolher o veculo a oficina de manuteno

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Chave de contato A chave de contato deve ser conservada sempre limpa, no deve ser forada e o operador deve sempre lembrar que nela est uma das primeiras providncias a ser tomada em caso de emergncia, pois desliga toda a parte eltrica da mquina. Nunca deixe a chave de contato na posio ligada para evitar danos na bobina de ignio. Hormetro um relgio que indica quantas horas o motor trabalhou. Serva para que a manuteno seja feita de acordo com as especificaes do fabricante da mquina. O funcionamento do hormetro muito importante, devendo portanto, ser feita uma verificao constante. Em caso de no funcionamento, levar a empilhadeira oficina de manuteno.

Marcador de combustvel um dispositivo que acusa o nvel de combustvel no tanque. Um operador precavido, por questes de segurana deve conservar sempre a metade da capacidade do tanque de combustvel. Partes principais ponteiro e mostrador E = tanque vazio = meio tanque F = tanque cheio Marcador de temperatura um dispositivo que serve para verificar a temperatura da gua do sistema de arrefecimento do motor. Partes principais ponteiro e mostrador com marcador. esquerda frio direita quente_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Na metade normal Lmpada de piloto Acende com o sistema de arrefecimento superaquecido. O motor pode ser danificado pelo excesso de temperatura. Providncias parar, desligar o motor do veculo e avisar a oficina de manuteno. Afogador um dispositivo que reduz a entrada de ar no carburador. Defeitos cabo arrebentado ou borboleta solta. Providncias recolher o veculo oficina de manuteno. Comando da torre Alavancas que acionam o sistema hidrulico, movimentando a torre. Dependendo da marca da empilhadeira, diferem na localizao, nmero de alavancas e posies das mesmas. Empilhadeira Yale Possui uma alavanca de elevao e outra de inclinao, localizadas direita do operador.

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- Empilhadeira Hyster Possui uma alavanca que eleva e inclina a torre, situada direita do operador.

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- Empilhadeira Clark Possui uma alavanca que eleva e inclina a torre, situada direita da coluna de direo.

H empilhadeiras que possuem acionamento hidrulico dos garfos no sentido horizontal e movimento giratrio de 360 (graus). - Empilhadeira Toyota

Caixa de Cmbio um conjunto de engrenagens que servem para mudar as velocidades e o sentido de movimento do veculo. Alavanca de Cmbio

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Serve para mudar a velocidade, reduzindo o esforo do motor nos dois sentidos. Dependendo da marca da empilhadeira, defere na localizao, nmero de alavancas de marchas e posies destas. - Empilhadeira Yale Possui uma alavanca situada direita do operador.

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Empilhadeira Toyota

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Empilhadeira Hyster Possui uma alavanca de reverso (frente- r) localizada esquerda, na coluna de direo, e outras de mudana de marchas direita do operador.

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Empilhadeira Clark Possui uma alavanca de reverso (frente r) e outra de mudana de marchas: localizam-se direita do operador.

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MANUTENO

Um bom operador, alm de dirigir deve saber detectar defeitos e tomar as devidas providncias antes que estes se tornem maiores ou perigosos, diminuindo assim o custo e o tempo de parada da mquina. Torre Defeitos No atinge o limite mximo de elevao Tomba para a frente Quebra da corrente Quebra do rolete No eleva e nem inclina Causas Falta de leo devido a vazamentos em vlvulas de comando, mangueiras ou retentores Gaxeta estragada Desgaste por fadiga Deficincia do material, penetrao de corpos estranhos, desgaste por fadiga Quebra do eixo da bomba, trava do rolamento da bomba, quebra da correia da bomba, trava da vlvula principal de elevao ou de inclinao Desce devagar quando suspensa sem ser Desgaste de gaxeta, trava da vlvula acionada Conseqncias possveis acidentes Providncias: - Notificar a chefia Levar a empilhadeira a oficina Completar o nvel do leo

Volante Defeito CausasSENAI DOURADOS/MS_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Volante duro ao movimentar

Desregulagem da vlvula de presso do leo, quebra da correia da bomba, trava do rolamento da bomba, quebra do terminal no pisto de direo

Conseqncias dificuldades para manobrar a empilhadeira.

Pedais Embreagem Defeitos Com muita ou sem folga Disco gasto Rolamento gasto Causas desregulagem Uso excessivo/pedal sem folga, dirigir com o p apoiado no pedal M lubrificao, dirigir com o p apoiado

Conseqncias dificuldades de engate das marchas dificuldades em sada. Providncias- notificar a chefia e levar a empilhadeira na oficina. Nunca dirija descansando o p no pedal da embreagem.

Acelerador Defeitos Causas Acionando o pedal do acelerador, no se altera a Quebra do terminal da haste. rotao do motor. Motor acelerado Molas soltas ou quebradas

Conseqncias- impossibilidades de trafegar com a empilhadeira. Providncias- notificar a chefia e chamar o mecnico. Freios Defeitos Perda total dos freios Causas Vazamento de fludo na borrachinha do cilindro mestre ou borrachinha do cilindro de roda, tubulao_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Perda parcial dos freios Conseqncias- possveis acidentes.

Lonas excessivamente gastas

Providncias- notificar a chefia e chamar o mecnico Freio de Mo Defeito Freio no trava as rodas Causa Quebra do cabo de ao, desregulagem

Conseqncias- possveis acidentes. Providncias: regular o freio atravs da porca situada na extremidade da alavanca girando no sentido: horrio: maior tenso no cabo anti- horrio: menor tenso no cabo quebra do cabo, levar a empilhadeira oficina e notificar a chefia.

Pneus Defeitos Cortados ou furados Com desgastes excessivos Vazamento na vlvula Causas Choques contra obstculos, manobras em lugares apertados e imprprios para transitar. Sadas e freadas bruscas: pneus abaixo da presso. Bico torto; vlvula solta; sujeira na vlvula.

Conseqncias: cortados ou desgastados implicaro em risco de acidentes. Abaixo da presso ocasionaro maior esforo do motor, a direo ficar dura ao movimentar e acarretar uma diminuio na vida til doa pneus. Providncias: -

Notificar a chefia; Levar a empilhadeira oficina para calibragem ou toca de pneus._______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Nunca ande com a empilhadeira com o pneu furado ou sem a presso correta.

Baterias Defeitos Descarregada Causas Falta de gua destilada, alternador no carrega, quebra da coreia que aciona o alternador, desgaste dos contatos do regulador de voltagem. Placas grudadas Conseqncias- no armazenamento de energia. Providncias- no insistir no boto de partida, chamar o mecnico e notificar a chefia. Falta de gua destilada.

Motor Defeitos Superaquecimento Motor no pega Causas Carburador entupido, bobina queimada,

platinado danificado, velas desgastadas, bateria descarregada, motor de partida danificado, entupimento de circuito de gs, falta de combustvel. Conseqncias fundir o motor. Descarregar a bateria. Providncias: Se tiver superaquecido, para a empilhadeira imediatamente . Notificar a chefia e chamar o mecnico. Verificao Diria As empilhadeiras trabalham 24 horas ininterruptamenbte.

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Para seu bom funcionamento, e para de que no haja interrupo durante a jornada de trabalho, imprescindvel que antes do incio de cada turno se faam as seguintes verificaes: Bateria gua e cabos Retirar as tampas

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Verificar se a gua cobre as placas. Completar o nvel com gua destilada, caso necessrio Movimentar os cabos e verificar se esto soltos ou danificados Conservar os plos da bateria untados com vaselina neutra ou graxa especial.

Nvel de leo do crter Retirar a vareta Limpar a vareta com pano limpo

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Introduzir at o fim no local de onde foi retirada Retirar novamente a vareta

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Verificar se o nvel do leo encontra-se entre os dois traos da vareta Completar com leo SAE-20-30-4-, caso o nvel esteja abaixo do trao inferior da vareta.

leo do hidrulico nvel Proceder do mesmo modo que para o leo do crter, e caso o nvel esteja abaixo do trao inferior da vareta, completar com leo, recomendado pelo fabricante. Deixar a torre mais ou menos na vertical; se for vareta curta, a torre deve permanecer abaixada.

leo do Hidramtico Verificar o nvel de leo pela vareta. Se necessrio, completar com o leo para transmisso hidramticas. Embreagem folga - comprimir o peda1l a verificar se a folga est entre 20 25 mm.

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Freio Folga Comprimir o pedal e constatar se este encontra resistaa6encia e se a folga est entre 15 e 25 mm. O pedal nunca deve encostar no assoalho da empilhadeira. Com a mquina em funcionamento, ver se est freando bem. Freio de mo (de estacionamento) Verificar se est com boa presso na alavanca.

Combustvel- Quantidade Verificar se a quantidade suficiente atravs dos marcadores.

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Recomenda-se a colocao de botijo reserva (GLP). Painel Funcionamento Verificar se todos os instrumentos do painel esto funcionando normalmente, com o motor ligado. Filtro de Ar Verificar o nvel de leo, se necessrio, os entupimentos ou mangueira soltas.

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Pneus presso e condies Retirar a tampa da vlvula do pneu. Pressionar o bico do calibrador contra o bico da vlvula do pneu. Fazer a leitura tomando como referncia a borda do corpo.

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Completar, se a presso estiver abaixo de 100 libras. Esvaziar, caso a presso seja superior a 100 libras. Verificar se os pneus encontram-se cortados ou excessivamente gastos. Quanto calibragem, observar especificao do fabricante. Vazamento da bomba de gasolina e do carburador O vazamento da bomba de gasolina ou do carburador, alm da perda de combustvel, pode ocasionar incndio na empilhadeira. Sempre que se observar vazamento, para a mquina.

Radiador- Colmia e gua Usar luvas para retirar a tampa._______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Abrir a tampa at o primeiro estgio a fim de aliviar a presso. Retirar a tampa e verificar o nvel sem colocar o dedo.

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Completar o nvel com o motor em funcionamento, se estiver quente. Verificar se a colmia est suja, passar ar comprimido. Se o motor estiver superaquecido, desligar o veculo e chamar a manuteno.

Rolamento do encosto Lubrificar com graxa, se necessrio . Extintor de Incndio Examinar o lacre ou a presso do relgio. Buzina Verificar se est funcionado, acionando-a (apertando-a). A seguir voc ver um modelo de tabela de observaes dirias, que dever ser preenchido aps cada 8 horas de operao.

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NORMAS DE SEGURANA

Segurana um fator bsico quando se opera com a empilhadeira. Sempre que a mquina for colocada em movimento, o operador deve estar preparado para os imprevistos. As empilhadeiras no devem ser dirigidas por pessoas que no estejam habilitadas ou autorizadas para isso.

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Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve faz-lo com cuidado. Deve observar o ambiente. As partidas rpidas prejudicam a mquina. O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da mquina. Na troca de marchas, o operador deve ter cuidado, pois uma avaria na caixa de cmbio leva bastante tempo para ser consertada e conseqentemente haver prejuzos em dinheiro e tempo para a Empresa. As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagens violentas so perigosas e prejudiciais ao veculo e carga. O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras. Nessas condies, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direo) dos veculos. A habilidade de um operador em evitar acidentes uma indicao de sua percia. Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podem realiz-lo com segurana.

A segurana um fator bsico quando se opera uma empilhadeira. Veja, agora, estas 100 (cem) Normas de Segurana, que todo bom operador deve seguir: 1. 2. 3. 4. Ao ligar a empilhadeira, verifique sempre se a marcha est desengatada. Movimentar a alavanca de marcha: se for para a frente, coloc-la para a frente; se for r, coloc-la para trs, sem arranhar, pisando na embreagem at o fim. Verificar se o freio de mo est desengatado. Transitar sempre com os garfos um pouco acima do cho (15 a 20cm).

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Se for andar em marcha r: olhar com cuidado o piso, pessoas e obstculos que estiverem nas proximidades. Se for andar para a frente: olhar sempre com cuidado para o piso e para pessoas sua frente. Tirar o p do freio e acelerar devagar para a sada. Para carregar, conservar a empilhadeira na posio horizontal e a torre na vertical. Baixar os garfos somente at a altura suficiente para que os mesmos entrem embaixo do que vai ser levantado. Posicionar a empilhadeira frontalmente (ou perpendicularmente) carga at que esta encoste na torre, e levantar os garfos. Deslocar de r a empilhadeira at que a mesma tenha sado do lugar onde se encontrava. Levantar os garfos o mnimo possvel para o transporte. O suficiente para evitar lombadas. Inclinar a torre para o lado do motorista (para trs), sempre que tiver carga. Fazer as manobras necessrias, sempre tomando cuidado com o que est s suas costas e de ambos os lados, para evitar colises e acidentes. Dirigir com cuidado pelos caminhos. Em cruzamentos ou passagens sem viso, buzinar sempre. No fazer curvas em alta velocidade. Diminuir a marcha quando o piso tiver ondulaes ou estiver molhado. Tomar o cuidado de levantar e abaixar os garfos sempre que tiver de ultrapassar obstculos. Quando estiver transportando carga delicada, andar na menor velocidade possvel, para evitar a queda da mesma.

21.

Quando estiver transportando tambores, evitar parar ao ultrapassar os obstculos, pois uma parada brusca pode causar movimento dos mesmos, ocasionando a sua queda. Os tambores devem sempre ser amarrados entre si, com cordas ou correntes.

22. 23. 24. 25.

Avaliar bem o local por onde ir passar, para no provocar colises da mquina ou da carga com o que estiver no caminho. Procurar sempre os caminhos mais fceis e mais seguros de serem percorridos. Buzinar regularmente (pelo menos trs vezes) sempre que se aproximar de pessoas que estejam andando, puxando algum carrinho, ou carregando algo; evitando assust-las. Evitar as manobras muito difceis.

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26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51.

No provocar situaes embaraosas e perigosas. No assustar propositalmente os colegas. Nao andar em grande velocidade. No fumar enquanto estiver ao volante ou abastecendo a empilhadeira. Segurar sempre o volante com as duas mos, a no ser quando tiver que acionar dispositivos de comando. No admitir brincadeiras em volta da empilhadeira. Considerar sempre o tipo de material a ser transportado. Verificar a maneira mais fcil de carregar e descarregar o material. Verificar sempre o peso e o volume da carga. Durante as descargas, no permitir pessoas em volta da empilhadeira. Olhar sempre para trs na hora de dar marcha r, aps a descarga. Tomar cuidados especiais com determinados materiais a serem transportados. Usar sapates apropriados. Ao iniciar o servio, limpar a mquina por fora, tirar o leo do piso, limpar o volante, limpar as partes fixas da empilhadeira. No mexer no motor e acessrios da empilhadeira. Comunicar imediatamente, ao Supervisor ou Manuteno, qualquer defeito verificado na empilhadeira. Sempre que no tiver viso de frente, dirigir a mquina em marcha r. Com a empilhadeira carregada, descer rampas em marcha r. Com a empilhadeira descarregada, andar sempre de frente. Quando estiver dirigindo de marcha r, olhando para trs pelo lado direito, usar sempre o p direito para o freio e acelerador. Andando para a frente, usar o p direito para acelerar, e o p esquerdo para frear (hidramtico). Quando estiver seguindo outra empilhadeira, no ultrapass-la, a no ser que ela pare e seja avisada. Nunca fazer reverso (para frente ou para trs) com a mquina em movimento. Para verificao dos nveis de leo, deixar a mquina em lugar plano. Encher o tanque de combustvel sempre antes de iniciar o servio. Quando estiver operando a empilhadeira, nunca deixar de observar: presso de leo, amperagem,

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temperatura e nvel de combustvel. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63. 64. 65. 66. 67. 68. 69. 70. 71. 72. 73. 74. 75. 76. 77. No dirigir a empilhadeira com a perna esquerda para fora. Nunca transportar pessoas na empilhadeira, qualquer que seja o local e o motivo alegado. No deixar estopas, panos ou resduos de leo e graxa, em cima da empilhadeira, o que pode ocasionar incndios. Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizaes de trnsito interno estabelecido pela Empresa. Observar os regulamentos de trnsito, quando operando forad~ propriedade da Empresa. No efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado, pois h possibilidade de tombamento. Certificar-se de que as rodas e as extremidades da carroceria do caminho estejam devidamente caladas, antes de nela entrar com a empilhadeira. No transportar lquidos inflamveis ou corrosivos, a no ser em recipientes especiais. Verificar o lacre do extintor de incndio. Usar macaco ou outra indumentria especificada ao dirigir empilhadeira. Usar luvas, sempre que possvel, para mexer na carga. Nunca ajustar a carga introduzindo o brao pela coluna. No utilizar o acelerador como buzina. Nunca soltar os garfos totalmente no cho para chamar a ateno de pedestres. No utilizar garfos para empurrar, qualquer que seja o objeto. Pessoas no autorizadas ou no treinadas no devem dirigir empilhadeira. Usar somente macaco do tipo jacar para trocar os pneus da empilhadeira. Tomar cuidado ao passar embaixo de pontes rolantes, utilizando a faixa de segurana. Nunca colocar ou deixar a mquina em movimento estando fora dela. Nenhuma carga dever ser levantada ou transportada numa s lana do garfo da empi1 hadeira. Nos dias chuvosos, use capa ao trafegar em ptio aberto, usando encerados para proteo da carga. No dirija com as mos molhadas ou sujas de graxa. Tambores somente devem ser transportados em estrados. Ao transportar tubos de oxignio ou acetileno, devem ser evitados choques violentos e contatos da vlvula com substncias graxas. Iniciar o carregamento dos caminhes da frente da carroceria para trs. Cargas colocadas de um lado da carroceria do caminho devem ser carregadas e descarregadas por

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este mesmo lado. 78. 79. 80. 81. 82. 83. 84. 85. 86. 87. 88. Dirija-se sempre perpendicularmente carroceria do caminho. Deve-se empilhar somente materiais iguais. Pilhas de tambores devem ser feitas at o limite mximo de trs camadas. Entre as camadas, recomenda-se utilizar chapas de madeira. Empilhamento de amarrados de chapas devem ser feitos at o limite mximo de dois metros de altura. Observar sempre o alinhamento da pilha, na horizontal e na vertical. Observar sempre uma distncia de aproximadamente 5cm entre as pilhas. Quando for empilhar estrados com sacos, observar que a pilha no fique inclinada por m arrumao destes. Ao empilhar estrados carregados com sacos, verifique se o estrado tem fundo fechado. Se no tiver, no empilhe. Observar 5 camadas de sacos por estrado, no mximo. Colocar o equipamento de forma que possa ser removido por uma empilhadeira e que permita o acesso aos demais equipamentos. Se for pegar estrados no sentido longitudina (lado maior), coloque luvas de prolongamento nos garfos, pots somente o garfo no atinge o lado posterior da palheta e isto provocar, ao levantar, a queda da carga. 89. Em se tratando de empilhamento a partir de 2 metros de altura, o operador deve redobrara ateno, poiso equilbrio da mquina e da pilha se tornam bastante instveis. 90. 91. 92. 93. 94. 95. 96. Fardos de alumnio devem ser transportados, no mximo, dois por vez, pois uma carga muito instvel, fcil de cair nos garfos ao menor solavanco. Nenhum equipamento deve ser colocado de forma a obstruir os corredores de circulao. Ao estacionar a empilhadeira, verificar se o local plano e se no obstrui extintor de incndio ou passagem de pessoas ou equipamentos. No transportar latas empilhadas. Transportar no mximo duas latas, dispostas uma ao lado da outra. No se atirar contra as cargas; voc pode danificar o material e tambm a si mesmo. Evitar marchas r bruscas, principalmente se estiver transportando cargas. Nunca deixar algum embaixo de uma carga suspensa.

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97. 98. 99.

Nunca puxar ou empurrar carros, caminhes, empilhadeiras ou outros veculos com a empilhadeira. Permanecer a uma distncia razovel de outros veculos. No mnimo uma distncia equivalente a trs empilhadeiras. Utilizar sempre na empilhadeira o protetor do operador e o protetor de carga Dirias deixada pelo outro operador.

100. Antes de iniciar o servio com a empilhadeira, verificar sempre a tabela Observaes 101. Ao subir uma rampa com carga, sem ter viso frente, procurar um ajudante para auxiliar. 102. No utilizar a empilhadeira como elevador de pessoas, a no ser com a gaiola acoplada. 103. Em ultrapassagem de portas verificar antes, e sempre, a altura e largura das mesmas. 104. A velocidade mxima de segurana para deslocamento em linha de produo, deve ser de 5 KmIh.

Folha de Informao

A capacidade nominal de uma empilhadeira geralmente vlida somente quando a mquina est no plano com a coluna vertical. Convm lembrar que qualquer empilhadeira pode ser tombada, se houver descuido quando da elevao da carga. Antes de tentar elevar uma carga, o operador deve observar se o peso dessa carga est dentro da capacidade do veiculo.

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Quando apanhar objetos de forma cilndrica, que estejam deitados (por exemplo, tambores) incline os garfos ligeiramente para a frente, de modo que as pontas dos garfos deslizem no cho e penetrem sob tais objetos (fig. 22).

Rolos, barris, tambores e objetos semelhantes, que possuem bordas ou arestas, podem ser transportados mais facilmente, prendendo-os lateralmente com ambos os garfos (fig. 23).

Quando a carga tiver sido elevada at a altura desejada, leve a alavanca para a posio neutra e aproxime o veculo at a base da pilha sobre a qual a carga ser colocada. Embora uma carga possa ser removida ou colocada sobre uma pilha usando-se o sistema de elevao, o operador descobrir que, com prtica, as cargas podem ser colocadas e removidas inteiramente, inclinando-se os garfos para frente ou para trs. Procurar elevar a carga somente quando a mquina estiver perto da pilha. Este procedimento reduzir os esforos no motor e freios. Ao operador compete estudar o problema de movimentao de cargas, estar sempre atento s operaes que exigem cuidados e obter o mximo rendimento de trabalho, com o mnimo de fadiga para ele e para a empilhadeira.

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Sempre que houver dvidas sobre a resistncia de pisos (de instalaes ou de outros veculos), o operador dever efetuar uma cuidada inspeo antes de ter acesso a eles com a empilhadeira.

DIMENSIONAMENTO DE ESPAOS O problema de dimensionamento de espaos envolve toda a instalao de um indstria, desde a recepo, passando pela produo, at a expedio. Planta leiaute convencional

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Um leiaute de armazenagem leva em conta as exigncias de estocagem de curto e longo prazo, partindo de um conhecimento bastante aproximado das tendncias do material estocado e das eventuais flutuaes da demanda, informaes sem as quais o leiaute se torna simples previso sem base. Antes de se efetuar um planejamento do espao, necessrio obter um grande quantia de dados detalhados, tais como: mximo estoque estoque mdio poltica de reposio unidades de estocagem volume recebido/expedido por perodo de tempo tipo de rea de estocagem (disponvel ou sendo planejada): granel, reservada, varejo, segurana, refrigerao, porta-pallets, prateleiras, estantes e rea externa. Mtodos de movimentao atuais ou planejados Capacidade do equipamento disponvel ou proposto: tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc.

Leiaute No projeto do leiaute h diversos itens que merecem consideraes cuidadosas, tais como: tamanho do produto; tamanho do pallet; equiapmento mecnico a ser usado (empilhadeira para corredor estreito Vs e empilhadeira contrabalanceada); razo entre a largura do corredor e o tamanho do pallet; o espaamento do pallet nos porta-pallets; o espaamento entre dois pallets; o espaamento das colunas;_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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formato e tamanho da edificao; localizao desejada do recebimento e expedio; localizao dos corredores; rea de servio requerida, sua localizao e tamanho desejados.

Espaamento entre colunas Este espaamento importantssimo no projeto de um bom armazm, e difcil a sua determinao. Ele determinar as dimenses da estrutura porta-lets, que por sua vez influenciar no espamento das colunas. Todos os fatores com seus inter-relacionamentos devem ser estudados para se conseguir otimizao no uso do espao. Corredores O arranjo e dimensionamento dos corredores uma das chaves se conseguir a mxima eficincia do armazm. Eles so os caminhos de passagem dentro e entre as reas de estocagem, recebimento e expedio. Devem ser localizados de forma a manter um bom acesso ao estoque, aos equipamentos de carga e descarga, e s reas de servios auxiliares. Alguns dos fatores que afetam a distribuio e a largura dos corredores so: tipo de estrutura de armazenagem; equipamentos de movimentao( tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc); tamanho dos itens estocados; distncia e acessibilidade s portas e s reas de carregamento e descarregamento; tamanho dos lotes estocados; localizao das paredes corta-fogo; capacidade de carga do piso;_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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localizao de elevadores e rampas; facilidade de acesso desejado. H diversos tipos de corredores, os mais comuns so: corredores de trabalho So aqueles atravs dos quais o material colocado ou retirado na estocagem: - Corredores de transporte principal. Se extendem atravs do todo o prdio e permitem trfego nos dois sentidos. - Corretores de cruzamento. Se extendem atravs de todo o prdio, geralmente conduzindo s portas opostos do armazm. - Corredores de pessoal So aqueles utilizados somente por pessoas para acesso reas especiais ou interiores de edificao. Devem, na medida do possvel serem demarcados. - Corredores auxiliares Necessrios para acesso a fontes de utilidades, equipamentos anti-incndios, etc.

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Abaixo esto relacionados algumas sugestes teis para dimensionamento do corredores, obtidos da prtica: 1- Os corredores devem ser retilneos (o mximo possvel). 2- No devem ser obstruidos. 3- Devem conduzir s portas quando possvel; 4- As intersees devem ser minimizadas; 5- Os corredores devem ser suficeientemente largos para permitir uma operao eficiente; 6- As colunas podem ser utilizadas frequentemente como linhas de fronteira; 7- Todos os itens estocados devem ser conveniente acessveis; 8- Os corredores devem ser identificados por um alinha de largura de 8 a 10cm demarcada no piso; 9- Todos os corredores devem Ter mo nica de direo, menos os corredores de transporte principais.

Determinao do espao de manobra para empilhadeira No momento de escolher o tipo de veculo mais conveniente para os operaes de movimentao de materiais, o corredor da operao deve condicionar a largura livre necessria para o equipamento num giro de 90, para depsito, remoo, empilhamento, desempilhamento de materiais e produtos, como um dos fatores mais importantes de decises.

A largura desses corredores depende de trs elementos em prioridade fundamental. ser suficiente para empilhadeiras possam se colocar na perpendicular ao corredor; deve incluir o comprimento da carga no sentido de deslocamento; incluir uma folga, para possibilitar manobras mais rpidas e seguras.

Na determinao de mnimo espao necessrio manobras das empilhadeiras, devem ser consideradas as seguintes dimenses: raio de giro externo; raio de giro interno; ngulo reto de empilhamento; plano vertical de empilhamento; plano horizontal de empilhamento;SENAI DOURADOS/MS

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mnima intercesso de corredores.

Mnima largura do corredor para empilhamento em ngulo reto A largura do corredor para o empilhamento em ngulo reto, significa a largura necessria do corredor para girar uma empilhadeira em 90, a fim de depositar um material na lateral de um corredor, trs fatores so envolvidos para determinar esta dimenso: raio de giro; distncia entre a linha central do eixo dianteiro (tracionrio) e frente do suporte dos garfos, mais o fator (C). comprimento da carga.

A folga adequada para empilhamento entre as cargas usadas para se calcular a largura mnima do corredor necessria para empilhamento em ngulo reto.

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Conforme mostra a figura acima, medida que aumenta a folga entre as cargas, a largura necessria do corredor torna-se menor. Desse modo, considera-se a dimenso da largura do corredor para empilhamento ou a largura entre os suportes verticais das prateleiras. Como as especificaes do raio de giro, as dimenses do corredor para empilhamento em ngulo reto so determinadas sob condies ideais de operao. Quando a recomendao dessa dimenso importante, aconselhvel adicionar 150 a 300mm largura do corredor para empilhadeiras de pequeno porte (1000 a 4000kg de capacidade) e at 800mm ou mais quando trata-se de empilhadeiras de maior porte. Isso permitir ao operador efetuar giros mais suaves e velocidade normal de operao sem preocupar-se com a preciso da aproximao na rea de empilhamento.

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