Apostila Polícia Militar do Pará

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Polícia Militar do Estado do Pará (PM/PA) Curso de Formação de Praças da Polícia Militar do Estado do Pará Português 1. Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). ............................................ 1 2. Sinônimos e antônimos. 3. Sentido próprio e figurado das palavras. ................................................................. 3 4. Pontuação. ........................................................................................................................................................................ 5 5. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem............................................................................. 7 6. Concordância verbal e nominal. ................................................................................................................................ 37 7. Regência verbal e nominal. ......................................................................................................................................... 41 8. Colocação pronominal. ................................................................................................................................................ 45 9. Crase. ............................................................................................................................................................................... 46 Matemática 1. Números inteiros: operações e propriedades. ......................................................................................................... 1 2. Números racionais, representação fracionária e decimal: operações e propriedades................................... 3 3. Mínimo múltiplo comum. .............................................................................................................................................. 6 4. Razão e proporção. ......................................................................................................................................................... 8 5. Porcentagem. ................................................................................................................................................................. 10 6. Regra de três simples. .................................................................................................................................................. 12 7. Média aritmética simples. ........................................................................................................................................... 13 8. Equação do 1º grau....................................................................................................................................................... 15 9. Sistema de equações do 1º grau. ............................................................................................................................... 17 10. Sistema métrico: medidas de tempo, comprimento, superfície e capacidade.............................................. 19 11. Relação entre grandezas: tabelas e gráficos. ........................................................................................................ 22 12. Noções de geometria: forma, perímetro, área, volume, teorema de Pitágoras. ........................................... 25 13. Raciocínio lógico. ........................................................................................................................................................ 29 14. Resolução de situações-problema. ........................................................................................................................ 39 Atualidades Fatos sociais, políticos e econômicos relevantes, para a Amazônia: ....................................................................... 1 Usinas de Belo Monte e Tucuruí ...................................................................................................................................... 2 A Amazônia como manancial de água ............................................................................................................................ 5 Questão agrária na Amazônia .......................................................................................................................................... 5 Exploração das riquezas minerais .................................................................................................................................. 7 A nova fronteira agrícola na Amazônia .......................................................................................................................... 7 Movimentos sociais na Amazônia ................................................................................................................................... 9 A pecuária no Pará ............................................................................................................................................................ 10 Apostila Digital Licenciada para Manoel Sócrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)

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  1. 1. Polcia Militar do Estado do Par (PM/PA) Curso de Formao de Praas da Polcia Militar do Estado do Par Portugus 1. Leitura e interpretao de diversos tipos de textos (literrios e no literrios)............................................. 1 2. Sinnimos e antnimos. 3. Sentido prprio e figurado das palavras.................................................................. 3 4. Pontuao......................................................................................................................................................................... 5 5. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advrbio, preposio e conjuno: emprego e sentido que imprimem s relaes que estabelecem............................................................................. 7 6. Concordncia verbal e nominal.................................................................................................................................37 7. Regncia verbal e nominal..........................................................................................................................................41 8. Colocao pronominal. ................................................................................................................................................45 9. Crase. ...............................................................................................................................................................................46 Matemtica 1. Nmeros inteiros: operaes e propriedades.......................................................................................................... 1 2. Nmeros racionais, representao fracionria e decimal: operaes e propriedades................................... 3 3. Mnimo mltiplo comum............................................................................................................................................... 6 4. Razo e proporo.......................................................................................................................................................... 8 5. Porcentagem..................................................................................................................................................................10 6. Regra de trs simples...................................................................................................................................................12 7. Mdia aritmtica simples............................................................................................................................................13 8. Equao do 1 grau.......................................................................................................................................................15 9. Sistema de equaes do 1 grau................................................................................................................................17 10. Sistema mtrico: medidas de tempo, comprimento, superfcie e capacidade..............................................19 11. Relao entre grandezas: tabelas e grficos.........................................................................................................22 12. Noes de geometria: forma, permetro, rea, volume, teorema de Pitgoras............................................25 13. Raciocnio lgico.........................................................................................................................................................29 14. Resoluo de situaes-problema. ........................................................................................................................39 Atualidades Fatos sociais, polticos e econmicos relevantes, para a Amaznia:....................................................................... 1 Usinas de Belo Monte e Tucuru...................................................................................................................................... 2 A Amaznia como manancial de gua............................................................................................................................ 5 Questo agrria na Amaznia .......................................................................................................................................... 5 Explorao das riquezas minerais .................................................................................................................................. 7 A nova fronteira agrcola na Amaznia.......................................................................................................................... 7 Movimentos sociais na Amaznia ................................................................................................................................... 9 A pecuria no Par............................................................................................................................................................10 Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  2. 2. Noes de Direito 4.1 Constitucional artigos 5, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 142 e 144 da Constituio Federal;............................... 1 art 1 ao 3, 10 ao 12, 20 ao 22, 45 ao 49, art 135, art 168 e art 193 a 201 da Constituio do Estado do Par............................................................................................................................................................................................................29 4.2 Administrativo O Estado, Poderes e funes,...................................................................................................32 Funes administrativas, Princpios da Administrao Pblica, ...........................................................................40 Uso e abuso de poder; Poder de Polcia; Polcia administrativa e judiciria; .....................................................40 4.3 Penal militar e processo penal militar - Art 1 ao 9 / art 55 ao 68 / art 149 ao 203 do CPM; ...............42 Art 1 ao 35 / art 243 ao 262 do CPPM........................................................................................................................49 4.4 Direitos Humanos Declarao Universal dos Direitos Humanos;................................................................57 Pacto de So Jos da Costa Rica;....................................................................................................................................64 Portaria interministerial (Ministrio da Justia e Secretaria de Direitos Humanos da Presidencia da Repblica) no- 4.226, de 31 de dezembro de 2010. .................................................................................................81 Legislao Institucional Lei Complementar 53/2006 (art 1 ao 13 e art 42 ao 48) ........................................................................................ 1 Lei 6.833/2006 (art. 1 ao 55 e art 155 ao 173).......................................................................................................... 7 Lei 5.251/85 (art 1 ao 87 e art 120 ao 125) .............................................................................................................21 Histria HISTRIA GERAL 1. Primeira Guerra Mundial. ........................................................................................................... 1 2. O nazi-fascismo e a Segunda Guerra Mundial. ......................................................................................................... 3 3. A Guerra Fria..................................................................................................................................................................10 4. Globalizao e as polticas neoliberais.....................................................................................................................16 1. A Revoluo de 1930 e a Era Vargas. .......................................................................................................................17 2. As Constituies Republicanas..................................................................................................................................21 3. A estrutura poltica e os movimentos sociais no perodo militar......................................................................24 4. A abertura poltica e a redemocratizao do Brasil..............................................................................................28 5. Canudos...........................................................................................................................................................................35 6. Cabanagem. ....................................................................................................................................................................35 Geografia GEOGRAFIA GERAL1. A nova ordem mundial, o espao geopoltico e a globalizao........................................ 1 2. Os principais problemas ambientais.......................................................................................................................... 6 GEOGRAFIA DO BRASIL1. A natureza brasileira (relevo, hidrografia, clima e vegetao)................................ 8 2. A populao: crescimento, distribuio, estrutura e movimentos....................................................................19 3. As atividades econmicas: industrializao e urbanizao, fontes de energia e agropecuria..................22 4. Os impactos ambientais ..............................................................................................................................................61 Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  3. 3. A apostila OPO no est vinculada a empresa organizadora do concurso pblico a que se destina, assim como sua aquisio no garante a inscrio do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira pblica. O contedo dessa apostila almeja abordar os tpicos do edital de forma prtica e esquematizada, porm, isso no impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparao. Atualizaes legislativas, que no tenham sido colocadas disposio at a data da elaborao da apostila, podero ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opo, ou nos sites governamentais. Informamos que no so de nossa responsabilidade as alteraes e retificaes nos editais dos concursos, assim como a distribuio gratuita do material retificado, na verso impressa, tendo em vista que nossas apostilas so elaboradas de acordo com o edital inicial. Porm, quando isso ocorrer, inserimos em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link erratas, a matria retificada, e disponibilizamos gratuitamente o contedo na verso digital para nossos clientes. Caso haja dvidas quanto ao contedo desta apostila, o adquirente deve acessar o site www.apostilasopcao.com.br, e enviar sua dvida, que ser respondida o mais breve possvel, assim como para consultar alteraes legislativas e possveis erratas. Tambm ficam disposio do adquirente o telefone (11) 2856-6066, dentro do horrio comercial, para eventuais consultas. Eventuais reclamaes devero ser encaminhadas por escrito, respeitando os prazos institudos no Cdigo de Defesa do Consumidor. proibida a reproduo total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Cdigo Penal. Apostilas Opo, a opo certa para a sua realizao. Aviso Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  4. 4. Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  5. 5. PORTUGUS Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  6. 6. Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  7. 7. 1Portugus APOSTILAS OPO 1. Leitura e interpretao de diversos tipos de textos (literrios e no literrios). muito comum, entre os candidatos a um cargo pblico, a preocupao com a interpretao de textos. Isso acontece porque lhes faltam informaes especficas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos pblicos. Por isso, vo aqui alguns detalhes que podero ajudar no momento de responder s questes relacionadas a textos. Texto um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir interao comunicativa (capacidade de codificar e decodificar). Contexto um texto constitudo por diversas frases. Em cada uma delas, h uma certa informao que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condies para a estruturao do contedo a ser transmitido. A essa interligao d-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as frases to grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poder ter um significado diferente daquele inicial. Intertexto - comumente, os textos apresentam referncias diretas ou indiretas a outros autores atravs de citaes. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. Interpretao de texto - o primeiro objetivo de uma interpretao de um texto a identificao de sua ideia principal. A partir da, localizam-se as ideias secundrias, ou fundamentaes, as argumentaes, ou explicaes, que levem ao esclarecimento das questes apresentadas na prova. Normalmente, numa prova, o candidato convidado a: 1. Identificar reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentao, de um processo, de uma poca (neste caso, procuram-se os verbos e os advrbios, os quais definem o tempo). 2. Comparar descobrir as relaes de semelhana ou de diferenas entre as situaes do texto. 3. Comentar - relacionar o contedo apresentado com uma realidade, opinando a respeito. 4. Resumir concentrar as ideias centrais e/ou secundrias em um s pargrafo. 5. Parafrasear reescrever o texto com outras palavras. Condies bsicas para interpretar Fazem-se necessrios: a) Conhecimento histricoliterrio (escolas e gneros literrios, estrutura do texto), leitura e prtica; b) Conhecimento gramatical, estilstico (qualidades do texto) e semntico; Observao na semntica (significado das palavras) incluem-se: homnimos e parnimos, denotao e conotao, sinonmia e antonmia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros. c) Capacidade de observao e de sntese e d) Capacidade de raciocnio. Interpretar X compreender Interpretar significa - explicar, comentar, julgar, tirar concluses, deduzir. - Atravs do texto, infere-se que... - possvel deduzir que... - O autor permite concluir que... - Qual a inteno do autor ao afirmar que... Compreender significa - inteleco, entendimento, ateno ao que realmente est escrito. - o texto diz que... - sugerido pelo autor que... - de acordo com o texto, correta ou errada a afirmao... - o narrador afirma... Erros de interpretao muito comum, mais do que se imagina, a ocorrncia de erros de interpretao. Os mais frequentes so: a) Extrapolao (viagem) Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que no esto no texto, quer por conhecimento prvio do tema quer pela imaginao. b) Reduo o oposto da extrapolao. D-se ateno apenas a um aspecto, esquecendo que um texto um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido. c) Contradio No raro, o texto apresenta ideias contrrias s do candidato, fazendo-o tirar concluses equivocadas e, consequentemente, errando a questo. Observao - Muitos pensam que h a tica do escritor e a tica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso, o que deve ser levado em considerao o que o autor diz e nada mais. Coeso - o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, oraes, frases e/ou pargrafos entre si. Em outras palavras, a coeso d-se quando, atravs de um pronome relativo, uma conjuno (NEXOS), ou um pronome oblquo tono, h uma relao correta entre o que se vai dizer e o que j foi dito. OBSERVAO So muitos os erros de coeso no dia-a-dia e, entre eles, est o mau uso do pronome relativo e do pronome oblquo tono. Este depende da regncia do verbo; aquele do seu antecedente. No se pode esquecer tambm de que os pronomes relativos tm, cada um, valor semntico, por isso a necessidade de adequao ao antecedente. Os pronomes relativos so muito importantes na interpretao de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coeso. Assim sendo, deve-se levar em considerao que existe um pronome relativo adequado a cada circunstncia, a saber: que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas depende das condies da frase. qual (neutro) idem ao anterior. quem (pessoa) cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o objeto possudo. como (modo) onde (lugar) quando (tempo) quanto (montante) Exemplo: Falou tudo QUANTO queria (correto) Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O ). Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  8. 8. 2Portugus APOSTILAS OPO Dicas para melhorar a interpretao de textos - Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto; - Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura; - Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes; - Inferir; - Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; - No permitir que prevaleam suas ideias sobre as do autor; - Fragmentar o texto (pargrafos, partes) para melhor compreenso; - Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo; - O autor defende ideias e voc deve perceb-las; Questes ( Agente Estadual de Trnsito DETRAN - SP Vunesp) O uso da bicicleta no Brasil A utilizao da bicicleta como meio de locomoo no Brasil ainda conta com poucos adeptos, em comparao com pases como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta um dos principais veculos nas ruas. Apesar disso, cada vez mais pessoas comeam a acreditar que a bicicleta , numa comparao entre todos os meios de transporte, um dos que oferecem mais vantagens. A bicicleta j pode ser comparada a carros, motocicletas e a outros veculos que, por lei, devem andar na via e jamais na calada. Bicicletas, triciclos e outras variaes so todos considerados veculos, com direito de circulao pelas ruas e prioridade sobre os automotores. Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem bicicleta no dia a dia so: a valorizao da sustentabilidade, pois as bikes no emitem gases nocivos ao ambiente, no consomem petrleo e produzem muito menos sucata de metais, plsticos e borracha; a diminuio dos congestionamentos por excesso de veculos motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o favorecimento da sade, pois pedalar um exerccio fsico muito bom; e a economia no combustvel, na manuteno, no seguro e, claro, nos impostos. No Brasil, est sendo implantado o sistema de compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, o BikePOA um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um ano de operao. Depois de Rio de Janeiro, So Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo pas aderirem a esse sistema, mais duas capitais j esto com o projeto pronto em 2013: Recife e Goinia. A ideia do compartilhamento semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usurios devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal R$ 10 e o do passe dirio, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h s 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que j aderiram ao projeto, as bicicletas esto espalhadas em pontos estratgicos. A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoo no est consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda no sabem que a bicicleta j considerada um meio de transporte, ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confuso de um trnsito catico numa cidade grande, carros, motocicletas, nibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, discusses e acidentes que poderiam ser evitados. Ainda so comuns os acidentes que atingem ciclistas. A verdade que, quando expostos nas vias pblicas, eles esto totalmente vulnerveis em cima de suas bicicletas. Por isso to importante usar capacete e outros itens de segurana. A maior parte dos motoristas de carros, nibus, motocicletas e caminhes desconhece as leis que abrangem os direitos dos ciclistas. Mas muitos ciclistas tambm ignoram seus direitos e deveres. Algum que resolve integrar a bike ao seu estilo de vida e us-la como meio de locomoo precisa compreender que dever gastar com alguns apetrechos necessrios para poder trafegar. De acordo com o Cdigo de Trnsito Brasileiro, as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com campainha, sinalizao noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, alm de espelho retrovisor do lado esquerdo. (Brbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado) 01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de locomoo nas metrpoles brasileiras (A) decresce em comparao com Holanda e Inglaterra devido falta de regulamentao. (B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido incentivado em vrias cidades. (C) tornou-se, rapidamente, um hbito cultivado pela maioria dos moradores. (D) uma alternativa dispendiosa em comparao com os demais meios de transporte. (E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade arriscada e pouco salutar. 02. A partir da leitura, correto concluir que um dos objetivos centrais do texto (A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do ciclista. (B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta mais seguro do que dirigir um carro. (C) mostrar que no h legislao acerca do uso da bicicleta no Brasil. (D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de locomoo se consolidou no Brasil. (E) defender que, quando circular na calada, o ciclista deve dar prioridade ao pedestre. 03. (Agente Estadual de Trnsito DETRAN - SP Vunesp) Considere o cartum de Evandro Alves. Afogado no Trnsito (http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br) Considerando a relao entre o ttulo e a imagem, correto concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum (A) o aumento da circulao de ciclistas nas vias pblicas. (B) a m qualidade da pavimentao em algumas ruas. (C) a arbitrariedade na definio dos valores das multas. (D) o nmero excessivo de automveis nas ruas. (E) o uso de novas tecnologias no transporte pblico. 04. Considere o cartum de Douglas Vieira. Televiso Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  9. 9. 3Portugus APOSTILAS OPO (http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. Adaptado) correto concluir que, de acordo com o cartum, (A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro ou pela TV so equivalentes. (B) o livro, em comparao com a TV, leva a uma imaginao mais ativa. (C) o indivduo que prefere ler a assistir televiso algum que no sabe se distrair. (D) a leitura de um bom livro to instrutiva quanto assistir a um programa de televiso. (E) a televiso e o livro estimulam a imaginao de modo idntico, embora ler seja mais prazeroso. (Oficial Estadual de Trnsito - DETRAN-SP - Vunesp) Leia o texto para responder s questes: Propenso ira de trnsito Dirigir um carro estressante, alm de inerentemente perigoso. Mesmo que o indivduo seja o motorista mais seguro do mundo, existem muitas variveis de risco no trnsito, como clima, acidentes de trnsito e obras nas ruas. E com relao a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas no so apenas maus motoristas, sem condies de dirigir, mas tambm se engajam num comportamento de risco algumas at agem especificamente para irritar o outro motorista ou impedir que este chegue onde precisa. Essa a evoluo de pensamento que algum poder ter antes de passar para a ira de trnsito de fato, levando um motorista a tomar decises irracionais. Dirigir pode ser uma experincia arriscada e emocionante. Para muitos de ns, os carros so a extenso de nossa personalidade e podem ser o bem mais valioso que possumos. Dirigir pode ser a expresso de liberdade para alguns, mas tambm uma atividade que tende a aumentar os nveis de estresse, mesmo que no tenhamos conscincia disso no momento. Dirigir tambm uma atividade comunitria. Uma vez que entra no trnsito, voc se junta a uma comunidade de outros motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao volante. Os psiclogos Leon James e Diane Nahl dizem que um dos fatores da ira de trnsito a tendncia de nos concentrarmos em ns mesmos, descartando o aspecto comunitrio do ato de dirigir. Como perito do Congresso em Psicologia do Trnsito, o Dr. James acredita que a causa principal da ira de trnsito no so os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim como nossa cultura visualiza a direo agressiva. As crianas aprendem que as regras normais em relao ao comportamento e civilidade no se aplicam quando dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino. Para complicar as coisas, por vrios anos psiclogos sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar a frustrao. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de frustraes no ajuda a aliviar a raiva. Em uma situao de ira de trnsito, a descarga de frustraes pode transformar um incidente em uma violenta briga. Com isso em mente, no surpresa que brigas violentas aconteam algumas vezes. A maioria das pessoas est predisposta a apresentar um comportamento irracional quando dirige. Dr. James vai ainda alm e afirma que a maior parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada quando dirige. O que deve ser feito, dizem os psiclogos, estar ciente de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver tentado a agir s com a emoo. (Jonathan Strickland. Disponvel em: http://carros.hsw.uol.com.br/ furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado) 05. Tomando por base as informaes contidas no texto, correto afirmar que (A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem medida que os motoristas se envolvem em decises conscientes. (B) segundo psiclogos, as brigas no trnsito so causadas pela constante preocupao dos motoristas com o aspecto comunitrio do ato de dirigir. (C) para Dr. James, o grande nmero de carros nas ruas o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direo agressiva. (D) o ato de dirigir um carro envolve uma srie de experincias e atividades no s individuais como tambm sociais. (E) dirigir mal pode estar associado falta de controle das emoes positivas por parte dos motoristas. Respostas 1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D) 2. Sinnimos e antnimos. 3. Sentido prprio e figurado das palavras. Na lngua portuguesa, umaPALAVRA(do latimparabola, que por sua vez deriva do gregoparabol) pode ser definida como sendo um conjunto de letras ou sons de uma lngua, juntamente com a ideia associada a este conjunto. Sentido Prprio e Figurado das Palavras Pela prpria definio acima destacada podemos perceber que apalavra composta por duas partes, uma delas relacionada a sua forma escrita e os seus sons (denominadasignificante) e a outra relacionada ao que ela (palavra) expressa, ao conceito que ela traz (denominada significado). Em relao ao seuSIGNIFICADOas palavras subdividem-se assim: - Sentido Prprio - o sentido literal, ou seja, o sentido comum que costumamos dar a uma palavra. - Sentido Figurado - o sentido simblico, figurado, que podemos dar a uma palavra. Vamos analisar a palavracobrautilizada em diferentes contextos: 1.Acobrapicou o menino. (cobra = tipo de rptil peonhento) 2.A sogra dele umacobra. (cobra = pessoa desagradvel, que adota condutas pouco apreciveis) 3.O cara cobraem Fsica! (cobra = pessoa que conhece muito sobre alguma coisa,expert) No item1aplica-se o termocobraem seu sentido comum (ou literal); nos itens2e3o termocobra aplicado em sentido figurado. Podemos ento concluir que um mesmosignificante(parte concreta) pode ter vriossignificados(conceitos). Sinnimos: so palavras de sentido igual ou aproximado. Exemplo: - Alfabeto, abecedrio. - Brado, grito, clamor. - Extinguir, apagar, abolir, suprimir. - Justo, certo, exato, reto, ntegro, imparcial. Na maioria das vezes no indiferente usar um sinnimo pelo outro. Embora irmanados pelo sentido comum, os sinnimos diferenciam-se, entretanto, uns dos outros, por matizes de significao e certas propriedades que o escritor no pode desconhecer. Com efeito, estes tm sentido mais amplo, aqueles, mais restrito (animal e quadrpede); uns so prprios da fala corrente, desataviada, vulgar, outros, ao invs, pertencem esfera da linguagem culta, literria, cientfica ou potica (orador e tribuno, oculista e oftalmologista, cinzento e cinreo). A contribuio Greco-latina responsvel pela existncia, Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  10. 10. 4Portugus APOSTILAS OPO em nossa lngua, de numerosos pares de sinnimos. Exemplos: - Adversrio e antagonista. - Translcido e difano. - Semicrculo e hemiciclo. - Contraveneno e antdoto. - Moral e tica. - Colquio e dilogo. - Transformao e metamorfose. - Oposio e anttese. Ofatolingusticodeexistiremsinnimoschama-sesinonmia, palavra que tambm designa o emprego de sinnimos. Antnimos: so palavras de significao oposta. Exemplos: - Ordem e anarquia. - Soberba e humildade. - Louvar e censurar. - Mal e bem. A antonmia pode originar-se de um prefixo de sentido oposto ou negativo. Exemplos: Bendizer/maldizer, simptico/ antiptico, progredir/regredir, concrdia/discrdia, explcito/ implcito, ativo/inativo, esperar/desesperar, comunista/ anticomunista, simtrico/assimtrico, pr-nupcial/ps-nupcial. Homnimos: so palavras que tm a mesma pronncia, e s vezes a mesma grafia, mas significao diferente. Exemplos: - So (sadio), so (forma do verbo ser) e so (santo). - Ao (substantivo) e asso (verbo). S o contexto que determina a significao dos homnimos. A homonmia pode ser causa de ambiguidade, por isso considerada uma deficincia dos idiomas. O que chama a ateno nos homnimos o seu aspecto fnico (som) e o grfico (grafia). Da serem divididos em: Homgrafos Heterofnicos: iguais na escrita e diferentes no timbre ou na intensidade das vogais. - Rego (substantivo) e rego (verbo). - Colher (verbo) e colher (substantivo). - Jogo (substantivo) e jogo (verbo). - Apoio (verbo) e apoio (substantivo). - Para (verbo parar) e para (preposio). - Providncia (substantivo) e providencia (verbo). - s (substantivo), s (contrao) e as (artigo). - Pelo (substantivo), pelo (verbo) e pelo (contrao de per+o). Homfonos Heterogrficos: iguais na pronncia e diferentes na escrita. - Acender (atear, pr fogo) e ascender (subir). - Concertar (harmonizar) e consertar (reparar, emendar). - Concerto (harmonia, sesso musical) e conserto (ato de consertar). - Cegar (tornar cego) e segar (cortar, ceifar). - Aprear (determinar o preo, avaliar) e apressar (acelerar). - Cela (pequeno quarto), sela (arreio) e sela (verbo selar). - Censo (recenseamento) e senso (juzo). - Cerrar (fechar) e serrar (cortar). - Pao (palcio) e passo (andar). - Hera (trepadeira) e era (poca), era (verbo). - Caa (ato de caar), cassa (tecido) e cassa (verbo cassar = anular). - Cesso (ato de ceder), seo (diviso, repartio) e sesso (tempo de uma reunio ou espetculo). Homfonos Homogrficos: iguais na escrita e na pronncia. - Caminhada (substantivo), caminhada (verbo). - Cedo (verbo), cedo (advrbio). - Somem (verbo somar), somem (verbo sumir). - Livre (adjetivo), livre (verbo livrar). - Pomos (substantivo), pomos (verbo pr). - Alude (avalancha), alude (verbo aludir). Parnimos: so palavras parecidas na escrita e na pronncia: Coro e couro, cesta e sesta, eminente e iminente, tetnico e titnico, atoar e atuar, degradar e degredar, ctico e sptico, prescrever e proscrever, descrio e discrio, infligir (aplicar) e infringir (transgredir), osso e ouo, sede (vontade de beber) e cede (verbo ceder), comprimento e cumprimento, deferir (conceder, dar deferimento) e diferir (ser diferente, divergir, adiar), ratificar (confirmar) e retificar (tornar reto, corrigir), vultoso (volumoso, muito grande: soma vultosa) e vultuoso (congestionado: rosto vultuoso). Polissemia: Uma palavra pode ter mais de uma significao. A esse fato lingustico d-se o nome de polissemia. Exemplos: - Mangueira: tubo de borracha ou plstico para regar as plantas ou apagar incndios; rvore frutfera; grande curral de gado. - Pena: pluma, pea de metal para escrever; punio; d. - Velar: cobrir com vu, ocultar, vigiar, cuidar, relativo ao vu do palato. Podemos citar ainda, como exemplos de palavras polissmicas, o verbo dar e os substantivos linha e ponto, que tm dezenas de acepes. Denotao e Conotao - Denotao:verifica-se quando utilizamos a palavra com o seu significado primitivo e original, com o sentido do dicionrio; usada de modo automatizado; linguagem comum. Veja este exemplo: Cortaram asasasda ave para que no voasse mais. Aqui a palavra em destaque utilizada em seu sentido prprio, comum, usual, literal. - DICA- Procure associarDenotaocomDicionrio: trata-se de definio literal, quando o termo utilizado em seu sentido dicionarstico. - Conotao:verifica-se quando utilizamos a palavra com o seu significado secundrio, com o sentido amplo (ou simblico); usada de modo criativo, figurado, numa linguagem rica e expressiva. Veja este exemplo: Seria aconselhvel cortar asasasdeste menino, antes que seja tarde mais. J neste caso o termo (asas) empregado de forma figurada, fazendo aluso ideia de restrio e/ou controle de aes; disciplina, limitao de conduta e comportamento. Fonte: http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/oficial-de-justica-tjm-sp/ lingua-portuguesa-sentido-proprio-e-figurado-das-palavras.html Questes 01. Estava ....... a ....... da guerra, pois os homens ....... nos erros do passado. a) eminente, deflagrao, incidiram b) iminente, deflagrao, reincidiram c) eminente, conflagrao, reincidiram d) preste, conflaglao, incidiram e) prestes, flagrao, recindiram 02. Durante a ........ solene era ........ o desinteresse do mestre diante da ....... demonstrada pelo poltico. a) seo - fragrante - incipincia b) sesso - flagrante - insipincia c) sesso - fragrante - incipincia d) cesso - flagrante - incipincia e) seo - flagrante - insipincia 03. Na .... plenria estudou-se a .... de direitos territoriais a ... . a) sesso - cesso - estrangeiros b) seo - cesso - estrangeiros c) seco - sesso - extrangeiros d) sesso - seo - estrangeiros e) seo - sesso - estrangeiros Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  11. 11. 5Portugus APOSTILAS OPO 04. H uma alternativa errada. Assinale-a: a)Aeminenteautoridadeacabadeconcluirumaviagempoltica. b) A catstrofe torna-se iminente. c) Sua ascenso foi rpida. d) Ascenderam o fogo rapidamente. e) Reacendeu o fogo do entusiasmo. Respostas 01.(B) / 02.(B) / 03.(A) / 04.(D) 4. Pontuao. Os sinais depontuaoso marcaes grficas que servem para compor acoesoe acoerncia textualalm de ressaltar especificidades semnticas e pragmticas. Vejamos as principais funes dos sinais de pontuao conhecidos pelo uso da lngua portuguesa. Ponto 1- Indica o trmino do discurso ou de parte dele. - Faamos o que for preciso para tir-la da situao em que se encontra. - Gostaria decomprarpo, queijo, manteiga e leite. - Acordei. Olhei em volta. No reconheci onde estava. 2- Usa-se nas abreviaes -V. Ex. - Sr. Ponto e Vrgula( ; ) 1- Separa vrias partes do discurso, que tm a mesma importncia. -Os pobres do pelo po otrabalho; os ricos do pelo po a fazenda; os de espritos generosos do pelo po a vida; os de nenhum esprito do pelo po a alma... (VIEIRA) 2- Separa partes de frases que j esto separadas por vrgulas. -Alguns quiseram vero, praia e calor; outros montanhas, frio e cobertor. 3- Separa itens de uma enumerao, exposio de motivos, decreto de lei, etc. - Ir ao supermercado; - Pegar as crianas na escola; - Caminhada na praia; - Reunio comamigos. Dois pontos 1- Antes de uma citao -Vejamos como Afrnio Coutinho trata este assunto: 2- Antes de umaposto -Trs coisas no me agradam: chuva pela manh, frio tarde e calor noite. 3- Antes de uma explicao ou esclarecimento -L estava a deplorvelfamlia: triste, cabisbaixa, vivendo a rotina de sempre. 4- Em frases de estilo direto Maria perguntou: - Por que voc no toma uma deciso? Ponto de Exclamao 1- Usa-se para indicar entonao de surpresa, clera, susto, splica, etc. -Sim! Claro que eu quero me casar com voc! 2- Depois de interjeies ou vocativos - Ai! Que susto! - Joo! H quanto tempo! Ponto de Interrogao Usa-se nas interrogaes diretas e indiretas livres. - Ento? Que isso? Desertaram ambos? (Artur Azevedo) Reticncias 1- Indica que palavras foram suprimidas. - Comprei lpis, canetas, cadernos... 2- Indica interrupo violenta da frase. - No... quero dizer... verdad... Ah! 3- Indica interrupes de hesitao ou dvida - Este mal... pega doutor? 4- Indica que o sentido vai alm do que foi dito -Deixa, depois, o corao falar... Vrgula No se usa vrgula *separando termos que, do ponto de vista sinttico, ligam-se diretamente entre si: a) entre sujeito e predicado. Todos os alunos da salaforam advertidos. Sujeitopredicado b) entre o verbo e seus objetos. O trabalhocustousacrifcioaos realizadores. V.T.D.I.O.D. O.I. c) entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal. A surpreendente reao do governo contra os sonegadores despertou reaes entre os empresrios. adj. adnominal nome adj. adn. complemento nominal Usa-se a vrgula: - Para marcar intercalao: a) do adjunto adverbial: O caf, em razo da sua abundncia, vem caindo de preo. b) da conjuno: Os cerrados so secos e ridos. Esto produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos. c) das expresses explicativas ou corretivas: As indstrias no querem abrir mo de suas vantagens, isto , no querem abrir mo dos lucros altos. - Para marcar inverso: a) do adjunto adverbial (colocado no incio da orao): Depois das sete horas, todo o comrcio est de portas fechadas. b) dos objetos pleonsticos antepostos ao verbo: Aos pesquisadores, no lhes destinaram verba alguma. c) do nome de lugar anteposto s datas: Recife, 15 de maio de 1982. - Para separar entre si elementos coordenados (dispostos em enumerao): Era um garoto de 15 anos, alto, magro. A ventania levou rvores, e telhados, e pontes, e animais. - Para marcar elipse (omisso) do verbo: Ns queremos comer pizza; e vocs, churrasco. - Para isolar: - o aposto: So Paulo, considerada a metrpole brasileira, possui um trnsito catico. - o vocativo: Ora, Thiago, no diga bobagem. Questes 01. (Agente Policial Vunesp). Assinale a alternativa em que a pontuao est corretamente empregada, de acordo com a Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  12. 12. 6Portugus APOSTILAS OPO norma-padro da lngua portuguesa. (A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, experimentasse, a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. (B) Diante, da testemunha o homem abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensao, de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. (C) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. (D) Diante da testemunha, o homem, abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. (E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, experimentasse a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. 02. Assinale a opo em que est corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuao que devem preencher as lacunas da frase abaixo: Quando se trata de trabalho cientfico ___ duas coisas devem ser consideradas ____ uma a contribuio terica que o trabalho oferece ___ a outra o valor prtico que possa ter. A) dois pontos, ponto e vrgula, ponto e vrgula B) dois pontos, vrgula, ponto e vrgula; C) vrgula, dois pontos, ponto e vrgula; D) pontos vrgula, dois pontos, ponto e vrgula; E) ponto e vrgula, vrgula, vrgula. 03. (Agente de Apoio Administrativo FCC). Os sinais de pontuao esto empregados corretamente em: A) Duas explicaes, do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a construo de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. B) Duas explicaes do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a construo de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. C) Duas explicaes do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a construo de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. D) Duas explicaes do treinamento para consultores iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e a construo de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. E) Duas explicaes, do treinamento para consultores iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a construo de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas, de vendas associadas aos dois temas. 04.(Escrevente TJ SP Vunesp). Assinale a alternativa em que o perodo, adaptado da revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, est correto quanto regncia nominal e pontuao. (A) No h dvida que as mulheres ampliam, rapidamente, seu espao na carreira cientfica ainda que o avano seja mais notvel em alguns pases, o Brasil um exemplo, do que em outros. (B)Nohdvidadeque,asmulheres,ampliamrapidamente seu espao na carreira cientfica; ainda que o avano seja mais notvel, em alguns pases, o Brasil um exemplo!, do que em outros. (C) No h dvida de que as mulheres, ampliam rapidamente seu espao, na carreira cientfica, ainda que o avano seja mais notvel, em alguns pases: o Brasil um exemplo, do que em outros. (D) No h dvida de que as mulheres ampliam rapidamente seu espao na carreira cientfica, ainda que o avano seja mais notvel em alguns pases o Brasil um exemplo do que em outros. (E) No h dvida que as mulheres ampliam rapidamente, seu espao na carreira cientfica, ainda que, o avano seja mais notvel em alguns pases (o Brasil um exemplo) do que em outros. 05. (Papiloscopista Policial Vunesp). Assinale a alternativa em que a frase mantm-se correta aps o acrscimo das vrgulas. (A) Se a criana se perder, quem encontr-la, ver na pulseira instrues para que envie, uma mensagem eletrnica ao grupo ou acione o cdigo na internet. (B) Um geolocalizador tambm, avisar, os pais de onde o cdigo foi acionado. (C) Assim que o cdigo digitado, familiares cadastrados, recebem automaticamente, uma mensagem dizendo que a criana foi encontrada. (D) De fabricao chinesa, a nova pulseirinha, chega primeiro s, areias do Guaruj. (E) O sistema permite, ainda, cadastrar o nome e o telefone de quem a encontrou e informar um ponto de referncia Resposta 1-C 2-C 3-B 4-D 5-E Comentrios 1- Assinalei com um (X) as pontuaes inadequadas (A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, (X) experimentasse, (X) a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. (B) Diante, (X) da testemunha o homem abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensao, (X) de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. (D) Diante da testemunha, o homem, (X) abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, (X) encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. (E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, (X) experimentasse a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, (X) encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. 2-) Quando se trata de trabalho cientfico, duas coisas devem ser consideradas: uma a contribuio terica que o trabalho oferece; a outra o valor prtico que possa ter vrgula, dois pontos, ponto e vrgula 3-) Assinalei com (X) onde esto as pontuaes inadequadas A) Duas explicaes, (X) do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque, (X) o conceito de PPD e a construo de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. C) Duas explicaes do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque; (X) o conceito de PPD e a construo de tabelas Price, (X) mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. D) Duas explicaes do treinamento para consultores iniciantes, (X) receberam destaque: o conceito de PPD e a construo de tabelas Price, (X) mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. E) Duas explicaes, (X) do treinamento para consultores iniciantes, (X) receberam destaque; (X) o conceito de PPD e a construo de tabelas Price, (X) mas por outro lado, faltou falar das metas , (X) de vendas associadas aos dois temas. 4-) (A) No h dvida de que as mulheres ampliam, (X) rapidamente, (X) seu espao na carreira cientfica (, ) ainda que o avano seja mais notvel em alguns pases, o Brasil um exemplo, do que em outros. Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  13. 13. 7Portugus APOSTILAS OPO (B) No h dvida de que, (X) as mulheres, (X) ampliam rapidamente seu espao na carreira cientfica; (X) ainda que o avano seja mais notvel, (X) em alguns pases, o Brasil um exemplo! (X), do que em outros. (C) No h dvida de que as mulheres, (X) ampliam rapidamente seu espao, (X) na carreira cientfica, (X) ainda que o avano seja mais notvel, em alguns pases: (X) o Brasil um exemplo, do que em outros. (E) No h dvida de que as mulheres ampliam rapidamente, (X) seu espao na carreira cientfica, ainda que, (X) o avano seja mais notvel em alguns pases (o Brasil um exemplo) do que em outros. 5-) (A) Se a criana se perder, quem encontr-la, (X) ver na pulseira instrues para que envie, (X) uma mensagem eletrnica ao grupo ou acione o cdigo na internet. (B) Um geolocalizador tambm, (X) avisar, (X) os pais de onde o cdigo foi acionado. (C) Assim que o cdigo digitado, familiares cadastrados, (X) recebem ( , ) automaticamente, uma mensagem dizendo que a criana foi encontrada. (D) De fabricao chinesa, a nova pulseirinha, (X) chega primeiro s, (X) areias do Guaruj. 5. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advrbio, preposio e conjuno: emprego e sentido que imprimem s relaes que estabelecem. Artigo a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele est sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Alm disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gnero e o nmero dos substantivos. Classificao dos Artigos Artigos Definidos:determinam os substantivos de maneira precisa:o,a,os,as. Por exemplo: Eu mateioanimal. Artigos Indefinidos: determinam os substantivos de maneira vaga:um, uma, uns, umas. Por exemplo: Eu mateiumanimal. Combinao dos Artigos muito presente a combinao dos artigos definidos e indefinidos com preposies. Este quadro apresenta a forma assumida por essascombinaes: Preposies Artigos - o, os a ao, aos de do, dos em no, nos por (per) pelo, pelos a, as um, uns uma, umas , s - - da, das dum, duns duma, dumas na, nas num, nuns numa, numas pela, pelas - - - As formas e s indicam a fuso da preposioacom o artigo definidoa. Essa fuso de vogais idnticas conhecida porcrase. Constatemos as circunstncias em que os artigos se manifestam: - Considera-se obrigatrio o uso do artigo depois do numeral ambos: Ambos os garotos decidiram participar das olimpadas. - Nomes prprios indicativos de lugar admitem o uso do artigo, outros no: So Paulo, O Rio de Janeiro, Veneza, A Bahia... - Quando indicado no singular, o artigo definido pode indicar toda uma espcie: O trabalho dignifica o homem. - No caso de nomes prprios personativos, denotando a ideia de familiaridade ou afetividade, facultativo o uso do artigo: O Pedro o xod da famlia. - No caso de os nomes prprios personativos estarem no plural, so determinados pelo uso do artigo: Os Maias, os Incas, Os Astecas... - Usa-se o artigo depois do pronome indefinido todo(a) para conferir uma ideia de totalidade. Sem o uso dele (o artigo), o pronome assume a noo de qualquer. Toda a classe parabenizou o professor. (a sala toda) Toda classe possui alunos interessados e desinteressados. (qualquer classe) -Antesdepronomespossessivos,ousodoartigofacultativo: Adoro o meu vestido longo. Adoro meu vestido longo. - A utilizao do artigo indefinido pode indicar uma ideia de aproximao numrica: O mximo que ele deve ter uns vinte anos. - O artigo tambm usado para substantivar palavras oriundas de outras classes gramaticais: No sei o porqu de tudo isso. - Nunca deve ser usado artigodepoisdo pronome relativo cujo (e flexes). Este ohomemcujo amigo desapareceu. Este oautorcuja obra conheo. - No se deve usar artigo antes das palavras casa (no sentido de lar, moradia) e terra (no sentido de cho firme), a menos que venham especificadas. Eles estavam em casa. Eles estavam na casa dosamigos. Os marinheiros permaneceram em terra. Os marinheiros permanecem na terra dos anes. - No se emprega artigo antes dos pronomes de tratamento, com exceo de senhor(a), senhorita e dona. Vossa excelncia resolver os problemas de Sua Senhoria. - No se une com preposio o artigo que faz parte do nome de revistas, jornais, obras literrias. Li a notcia em O Estado de S. Paulo. Morfossintaxe Para definir o que artigo preciso mencionar suas relaes com o substantivo. Assim, nas oraes da lngua portuguesa, o artigo exerce a funo de adjunto adnominal do substantivo a que se refere. Tal funo independe da funo exercida pelo substantivo: Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  14. 14. 8Portugus APOSTILAS OPO Aexistncia umapoesia. Uma existncia apoesia. Questes 01. Determine o caso em que o artigo tem valor qualificativo: A) Estes so os candidatos que lhe falei. B) Procure-o, ele o mdico! Ningum o supera. C) Certeza e exatido, estas qualidades no as tenho. D) Os problemas que o afligem no me deixam descuidado. E) Muito a procura; pouca a oferta. 02. (ESAN-SP) Em qual dos casos o artigo denota familiaridade? A) O Amazonas um rio imenso. B) D. Manuel, o Venturoso, era bastante esperto. C) O Antnio comunicou-se com o Joo. D) O professor Joo Ribeiro est doente. E) OsLusadasso um poema pico 03.Assinale a alternativa em que o uso do artigo est substantivando uma palavra. A) A liberdade vai marcar a poesia social de Castro Alves. B) Leitor perspicaz aquele que consegue ler as entrelinhas. C) A navalha ia e vinha no couro esticado. D) Haroldo ficou encantado com o andar de bailado de Joana. E) Brbara dirigia os olhos para a lua encantada. 04.Assinale a alternativa em que h erro: A) O anncio foi publicado em O Estado So Paulo. B) Est na hora de os trabalhadores sarem. C) Todas as pessoas receberam a notcia. D) No conhecia nenhum episdio dos Lusadas. E) Avisei a Simone de que no haveria a reunio. 05. Em que alternativa o termo grifado indica aproximao? A) Ao visitar uma cidade desconhecida, vibrava. B) Tinha, na poca, uns dezoito anos. C) Ao aproximar de uma garota bonita, seus olhos brilhavam. D) No havia um s homem corajoso naquela guerra. E) Uns diziam que ela sabia tudo, outros que no. Respostas 1-B / 2-C / 3-D / 4-D / 5-B Comentrios 1-) Procure-o, ele o mdico! Ningum o supera! Entende-se que ele no qualquer mdico, mas O mdico! 2-) O Antnio comunicou-se com o Joo. Segundo a regra: Emprega-se o artigo definido antes de nomes de pessoas quando so usados no trato familiar para indicar afetividade. 3-) Haroldo ficou encantado com o andar de bailado de Joana. Andar verbo, mas nesse caso, por estar antecedida do artigo o, pertence classe gramatical: substantivo. 4-) No conhecia nenhum episdio de Os Lusadas. 5-) Tinha, na poca, uns dezoito anos. = aproximadamente Conjuno Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou dois termos semelhantes de uma mesma orao. Por exemplo: A menina segurou a bonecaemostrouquandoviu as amiguinhas. Deste exemplo podem ser retiradas trs informaes: 1-) segurou a boneca 2-) a menina mostrou 3-) viu as amiguinhas Cada informao est estruturada em torno de um verbo: segurou, mostrou, viu. Assim, h nessa frase trs oraes: 1 orao: A menina segurou a boneca 2 orao:e mostrou 3 orao:quandoviu as amiguinhas. A segunda orao liga-se primeira por meio do e, e a terceira orao liga-se segunda por meio do quando. As palavras e e quando ligam, portanto, oraes. Observe: Gosto de natao e de futebol. Nessa frase as expresses de natao, de futebol so partes ou termos de uma mesma orao. Logo, a palavrae est ligando termos de uma mesma orao. Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou dois termos semelhantes de uma mesma orao. Morfossintaxe da Conjuno As conjunes, a exemplo das preposies, no exercem propriamente uma funo sinttica: soconectivos. Classificao - Conjunes Coordenativas- Conjunes Subordinativas Conjunes coordenativas Dividem-se em: -ADITIVAS: expressam a ideia de adio, soma. Ex. Gosto de cantar e de danar. Principais conjunes aditivas: e, nem, no s...mas tambm, no s...como tambm. -ADVERSATIVAS: Expressam ideias contrrias, de oposio, de compensao. Ex. Estudei, mas no entendi nada. Principais conjunes adversativas: mas, porm, contudo, todavia, no entanto, entretanto. - ALTERNATIVAS: Expressam ideia de alternncia. Ou voc sai do telefone ou eu vendo o aparelho. Principais conjunes alternativas: Ou...ou, ora...ora, quer... quer, j...j. - CONCLUSIVAS: Servem para dar concluses s oraes. Ex. Estudei muito, por isso mereo passar. Principais conjunes conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim. - EXPLICATIVAS: Explicam, do um motivo ou razo. Ex. melhor colocar o casaco porque est fazendo muito frio l fora. Principais conjunes explicativas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. Conjunes subordinativas - CAUSAIS Principais conjunes causais: porque, visto que, j que, uma vez que, como (= porque). Ele no fez o trabalho porque no tem livro. - COMPARATIVAS Principais conjunes comparativas: que, do que, to...como, mais...do que, menos...do que. Ela fala mais que um papagaio. - CONCESSIVAS Principais conjunes concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que. Indicam uma concesso, admitem uma contradio, um fato inesperado. Traz em si uma ideia de apesar de. Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada) Apesar de ter chovido fui ao cinema. Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  15. 15. 9Portugus APOSTILAS OPO - CONFORMATIVAS Principais conjunes conformativas: como, segundo, conforme, consoante Cada um colhe conforme semeia. Expressamumaideiadeacordo,concordncia,conformidade. - CONSECUTIVAS Expressam uma ideia de consequncia. Principais conjunes consecutivas: que (aps tal, tanto, to, tamanho). Falou tanto que ficou rouco. - FINAIS Expressam ideia de finalidade, objetivo. Todos trabalham para que possam sobreviver. Principais conjunes finais: para que, a fim de que, porque (=para que), - PROPORCIONAIS Principais conjunes proporcionais: medida que, quanto mais, ao passo que, proporo que. medida que as horas passavam, mais sono ele tinha. - TEMPORAIS Principais conjunes temporais: quando, enquanto, logo que. Quando eu sair, vou passar na locadora. Importante: Diferena entre oraes causais e explicativas Quando estudamos Oraes Subordinadas Adverbiais (OSA) e Coordenadas Sindticas (CS), geralmente nos deparamos com a dvida de como distinguir uma orao causal de uma explicativa. Veja os exemplos: 1) Na frase No atravesse a rua, porque voc pode ser atropelado: a) Temos uma CS Explicativa, que indica uma justificativa ou uma explicao do fato expresso na orao anterior. b) As oraes so coordenadas e, por isso, independentes uma da outra. Neste caso, h uma pausa entre as oraes que vm marcadas porvrgula. No atravesse a rua. Voc pode ser atropelado. b) Outra dica , quando a orao que antecede a OC (Orao Coordenada) vier com verbo no modo imperativo, ela ser explicativa. Faam silncio,que estou falando. (faam= verbo imperativo) 2) Na frase Precisavam enterrar os mortos em outra cidade porque no havia cemitrio no local. a) Temos uma OSA Causal, j que a orao subordinada (parte destacada) mostra a causa da ao expressa pelo verbo da orao principal. Outra forma de reconhec- la coloc-la no incio do perodo, introduzida pela conjuno como - o que no ocorre com a CS Explicativa. Como no havia cemitrio no local, precisavam enterrar os mortos em outra cidade. b) As oraes so subordinadas e, por isso, totalmente dependentes uma da outra. Questes 01. (Administrador FCC). Leia o texto a seguir. A msica alcanou uma onipresena avassaladora em nosso mundo: milhes de horas de sua histria esto disponveis em disco; rios de melodia digital correm na internet; aparelhos de mp3 com 40 mil canes podem ser colocados no bolso. No entanto, a msica no mais algo que fazemos ns mesmos, ou at que observamos outras pessoas fazerem diante de ns. Ela se tornou um meio radicalmente virtual, uma arte sem rosto. Quando caminhamos pela cidade num dia comum, nossos ouvidos registram msica em quase todos os momentos pedaos de hip-hop vazando dos fones de ouvido de adolescentes no metr, o sinal do celular de um advogado tocando a Ode alegria, de Beethoven , mas quase nada disso ser resultado imediato de um trabalho fsico de mos ou vozes humanas, como se dava no passado. Desde que Edison inventou o cilindro fonogrfico, em1877, existe gente que avalia o que a gravao fez em favor e desfavor da arte da msica. Inevitavelmente, a conversa descambou para os extremos retricos. No campo oposto ao dos que diziam que a tecnologia acabaria com a msica esto os utpicos, que alegam que a tecnologia no aprisionou a msica, mas libertou-a, levando a arte da elite s massas. Antes de Edison, diziam os utpicos, as sinfonias de Beethoven s podiam ser ouvidas em salas de concerto selecionadas. Agora, as gravaes levam a mensagem de Beethoven aos confins do planeta, convocando a multido saudada na Ode alegria: Abracem-se, milhes!. Glenn Gould, depois de afastar-se das apresentaes ao vivo em 1964, previu que dentro de um sculo o concerto pblico desapareceria no ter eletrnico, com grande efeito benfico sobre a cultura musical. (Adaptado de Alex Ross. Escuta s. Traduo Pedro Maia Soares. So Paulo, Cia. das Letras, 2010, p. 76-77) No entanto, a msica no mais algo que fazemos ns mesmos, ou at que observamos outras pessoas fazerem diante de ns. Considerando-se o contexto, INCORRETO afirmar que o elemento grifado pode ser substitudo por: A) Porm. B) Contudo. C) Todavia. D) Entretanto. E) Conquanto. 02. (Escrevente TJ SP Vunesp) Observando as ocorrncias da palavra como em Como fomos programados para ver o mundo como um lugar ameaador correto afirmar que se trata de conjuno (A) comparativa nas duas ocorrncias. (B) conformativa nas duas ocorrncias. (C) comparativa na primeira ocorrncia. (D) causal na segunda ocorrncia. (E) causal na primeira ocorrncia. 03. (Analista de Procuradoria FCC). Leia o texto a seguir. Participao Num belo poema, intitulado Traduzir-se, Ferreira Gullar aborda o tema de uma diviso muito presente em cada um de ns: a que ocorre entre o nosso mundo interior e a nossa atuao junto aos outros, nosso papel na ordem coletiva. A diviso no simples: costuma-se ver como antagnicas essas duas partes de ns, nas quais nos dividimos. De fato, em quantos momentos da nossa vida precisamos escolher entre o atendimento de um interesse pessoal e o cumprimento de um dever tico? Como poeta e militante poltico, Ferreira Gullar deixou-se atrair tanto pela expresso das paixes mais ntimas quanto pela atuao de um convicto socialista. Em seu poema, o dilogo entre as duas partes desenvolvido de modo a nos fazer pensar que so incompatveis. Mas no ltimo momento do poema deparamo-nos com esta estrofe: Traduzir uma parte na outra parte que uma questo de vida ou morte ser arte? O poeta levanta a possibilidade da traduo de uma parte na outra, ou seja, da interao de ambas, numa espcie de espelhamento. Isso ocorreria quando o indivduo conciliasse verdadeiramente a instncia pessoal e os interesses de uma comunidade; quando deixasse de haver contradio entre a razo particular e a coletiva. Pergunta-se o poeta se no seria arte esse tipo de integrao. Realmente, com muita frequncia a arte se mostra capaz de expressar tanto nossa subjetividade como nossa identidade social. Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  16. 16. 10Portugus APOSTILAS OPO Nesse sentido, traduzir uma parte na outra parte significaria vencer a parcialidade e chegar a uma autntica participao, de sentido altamente poltico. O poema de Gullar deixa-nos essa hiptese provocadora, formulada com um ar de convico. (Belarmino Tavares, indito) Os seguintes fatos, referidos no texto, travam entre si uma relao de causa e efeito: A) ser poeta e militante poltico / confronto entre subjetividade e atuao social B) ser poeta e militante poltico / diviso permanente em cada um de ns C) ser movido pelas paixes / esposar teses socialistas D) fazer arte / obliterar uma questo de vida ou morte E) participar ativamente da poltica / formular hipteses com ar de convico 04. (Agente de Apoio Operacional VUNESP). Leia o texto a seguir. Temos o poder da escolha Os consumidores so assediados pelo marketing a todo momento para comprarem alm do que necessitam, mas somente eles podem decidir o que vo ou no comprar. como se abrissem em ns uma caixa de necessidades, mas s ns temos o poder da escolha. Cada vez mais precisamos do consumo consciente. Ser que paramos para pensar de onde vem o produto que estamos consumindo e se os valores da empresa so os mesmos em que acreditamos? A competitividade entre as empresas exige que elas evoluam para serem opes para o consumidor. Nos anos 60, saber fabricar qualquer coisa era o suficiente para ter uma empresa. Nos anos 70, era preciso saber fazer com qualidade e altos ndices de produo. J no ano 2000, a preocupao era fazer melhor ou diferente da concorrncia e as empresas passaram a atuar com responsabilidade socioambiental. O consumidor tem de aprender a dizer no quando a sua relao com a empresa no for boa. Se no for boa, deve comprar o produto em outro lugar. Os cidados no tm ideia do poder que possuem. importante, ainda, entender nossa relao com a empresa ou produto que vamos eleger. Temos uma expectativa, um envolvimento e aceitao e a preferncia depender das aes que aprovamos ou no nas empresas, pois podemos mudar de ideia. H muito a ser feito. Uma pesquisa mostrou que 55,4% das pessoas acreditam no consumo consciente, mas essas mesmas pessoas admitem que j compraram produto pirata. Temos de refletir sobre isso para mudar nossas atitudes. (Jornal da Tarde 24.04.2007. Adaptado) No trecho Temos de refletir sobre isso para mudar nossas atitudes. , a palavra destacada apresenta sentido de A) tempo. B) modo. C) origem. D) assunto. E) finalidade. 05. (Escrevente TJ SP Vunesp) No perodo A pesquisa do Dieese um medidor importante, pois sua metodologia leva em conta no s o desemprego aberto (quem est procurando trabalho), como tambm o oculto (pessoas que desistiram de procurar ou esto em postos precrios). , os termos em destaque estabelecem entre as oraes relao de (A) alternncia. (B) oposio. (C) causa. (D) adio. (E) explicao. Respostas 1-E / 2-E / 3-A / 4-E / 5-D Comentrios 1-) Conquanto uma conjuno concessiva abre uma exceo regra. Portanto, a troca correta por uma outra conjuno adversativa. 2-) Como fomos programados para ver o mundo como um lugar ameaador Causal na primeira ocorrncia e comparativa na segunda. 3-) ser poeta e militante poltico / confronto entre subjetividade e atuao social. O fato de ser poeta e militante poltico gera confronto entre seu lado subjetivo e racional. 4-) Temos de refletir sobre isso para mudar nossas atitudes. Apresenta a finalidade da reflexo. Devemos refletir para qu? 5-) Uma juno, soma de ideias. H a presena de conjunes aditivas. Preposio Preposio uma palavra invarivel que serve para ligar termos ou oraes. Quando esta ligao acontece, normalmente h uma subordinao do segundo termo em relao ao primeiro. As preposies so muito importantes na estrutura da lngua, pois estabelecem acoeso textuale possuem valores semnticosindispensveispara a compreenso do texto. Tipos de Preposio 1.Preposiesessenciais:palavrasqueatuamexclusivamente como preposies. A, ante, perante, aps, at, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, trs, atrs de, dentro de, para com. 2.Preposies acidentais: palavras de outrasclasses gramaticaisque podem atuar como preposies. Como, durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, seno, visto. 3.Locues prepositivas: duas ou mais palavras valendo como uma preposio, sendo que a ltima palavra uma delas. Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de, graas a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por trs de. A preposio, como j foi dito, invarivel. No entanto pode unir-se a outras palavras e assim estabelecer concordncia em gnero ou em nmero. Ex: por + o = pelo por + a = pela Vale ressaltar que essa concordncia no caracterstica da preposio, mas das palavras s quais ela se une. Esse processo de juno de uma preposio com outra palavra pode se dar a partir de doisprocessos: 1.Combinao: A preposio no sofre alterao. preposio a + artigos definidos o, os a + o = ao preposio a + advrbio onde a + onde = aonde 2.Contrao: Quando a preposio sofre alterao. Preposio + Artigos De + o(s) = do(s) De + a(s) = da(s) De + um = dum De + uns = duns De + uma = duma De + umas = dumas Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  17. 17. 11Portugus APOSTILAS OPO Em + o(s) = no(s) Em + a(s) = na(s) Em + um = num Em + uma = numa Em + uns = nuns Em + umas = numas A + (s) = (s) Por + o = pelo(s) Por + a = pela(s) Preposio + Pronomes De + ele(s) = dele(s) De + ela(s) = dela(s) De + este(s) = deste(s) De + esta(s) = desta(s) De + esse(s) = desse(s) De + essa(s) = dessa(s) De + aquele(s) = daquele(s) De + aquela(s) = daquela(s) De + isto = disto De + isso = disso De + aquilo = daquilo De + aqui = daqui De + a = da De + ali = dali De + outro = doutro(s) De + outra = doutra(s) Em + este(s) = neste(s) Em + esta(s) = nesta(s) Em + esse(s) = nesse(s) Em + aquele(s) = naquele(s) Em + aquela(s) = naquela(s) Em + isto = nisto Em + isso = nisso Em + aquilo = naquilo A + aquele(s) = quele(s) A + aquela(s) = quela(s) A + aquilo = quilo Dicas sobre preposio 1. O a pode funcionar como preposio, pronome pessoal oblquo e artigo. Como distingui-los? - Caso o a seja um artigo, vir precedendo a umsubstantivo. Ele servir para determin-lo como um substantivo singular efeminino. A dona da casa noquisnos atender. Como posso fazer a Joana concordar comigo? - Quando preposio, alm de ser invarivel, liga dois termos e estabelece relao de subordinao entre eles. Cheguei a sua casa ontem pela manh. No queria, mas vou ter que ir outra cidade para procurar um tratamento adequado. - Se for pronome pessoal oblquo estar ocupando o lugar e/ ou a funo de um substantivo. Temos Maria como parte da famlia. / A temos como parte da famlia Creio que conhecemos nossa me melhor que ningum. / Creio que a conhecemos melhor que ningum. 2. Algumas relaes semnticas estabelecidas por meio das preposies: Destino = Irei para casa. Modo = Chegou em casa aos gritos. Lugar = Vou ficar em casa; Assunto = Escrevi um artigo sobre adolescncia. Tempo = A prova vai comear em dois minutos. Causa = Ela faleceu de derrame cerebral. Fim ou finalidade = Vou ao mdico para comear o tratamento. Instrumento = Escreveu a lpis. Posse = No posso doar as roupas da mame. Autoria = Esse livro de Machado de Assis muito bom. Companhia = Estarei com ele amanh. Matria = Farei um carto de papel reciclado. Meio = Ns vamos fazer um passeio de barco. Origem = Ns somos do Nordeste, e voc? Contedo = Quebrei dois frascos de perfume. Oposio = Esse movimento contra o que eu penso. Preo = Essa roupa sai por R$ 50 vista. Questes 01. (Agente de Escolta e Vigilncia Penitenciria VUNESP). Leia o texto a seguir. Xadrez que liberta: estratgia, concentrao e reeducao Joo Carlos de Souza Luiz cumpre pena h trs anos e dois meses por assalto. Fransley Lapavani Silva est h sete anos preso por homicdio. Os dois tm 30 anos. Alm dos muros, grades, cadeados e detectores de metal, eles tm outros pontos em comum: tabuleiros e peas de xadrez. O jogo, que eles aprenderam na cadeia, alm de uma vlvula de escape para as horas de tdio, tornou-se uma metfora para o que pretendem fazer quando estiverem em liberdade. Quandovocvaijogarumapartidadexadrez,temquepensar duas, trs vezes antes. Se voc movimenta uma pea errada, pode perder uma pea de muito valor ou tomar um xeque-mate, instantaneamente. Se eu for para a rua e movimentar a pea errada, eu posso perder uma pea muito importante na minha vida, como eu perdi trs anos na cadeia. Mas, na rua, o problema maior tomar o xeque-mate, afirma Joo Carlos. O xadrez faz parte da rotina de cerca de dois mil internos em 22 unidades prisionais do Esprito Santo. o projeto Xadrez que liberta. Duas vezes por semana, os presos podem praticar a atividade sob a orientao de servidores da Secretaria de Estado da Justia (Sejus). Na prxima sexta-feira, ser realizado o primeiro torneio fora dos presdios desde que o projeto foi implantado. Vinte e oito internos de 14 unidades participam da disputa, inclusive Joo Carlos e Fransley, que diz que a vitria no o mais importante. S de chegar at aqui j estou muito feliz, porque eu no esperava. A vitria no tudo. Eu espero alcanar outras coisas devido ao xadrez, como ser olhado com outros olhos, como estou sendo olhado de forma diferente aqui no presdio devido ao bom comportamento. Segundo a coordenadora do projeto, Francyany Cndido Venturin, o Xadrez que liberta tem provocado boas mudanas no comportamento dos presos. Tem surtido um efeito positivo por eles se tornarem uma referncia positiva dentro da unidade, j que cumprem melhor as regras, respeitam o prximo e pensam melhor nas suas aes, refletem antes de tomar uma atitude. Embora a Sejus no monitore os egressos que ganham a liberdade, para saber se mantm o hbito do xadrez, Joo Carlos j faz planos. Eu incentivo no s os colegas, mas tambm minha famlia. Sou casado e tenho trs filhos. J passei para a minha famlia: xadrez, quando eu sair para a rua, todo mundo vai ter que aprender porque vai rolar at o torneio familiar. Medidas de promoo de educao e que possibilitem que o egresso saia melhor do que entrou so muito importantes. Ns no temos pena de morte ou priso perptua no Brasil. O preso tem data para entrar e data para sair, ento ele tem que sair sem retornar para o crime, analisa o presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Bruno Alves de Souza Toledo. (Disponvel em: www.inapbrasil.com.br/en/noticias/xadrez-que- liberta-estrategia-concentracao-e-reeducacao/6/noticias. Adaptado) No trecho ... xadrez, quando eu sair para a rua, todo mundo vai ter que aprender porque vai rolar at o torneio familiar. o termo em destaque expressa relao de A) espao, como em Nosso diretor foi at Braslia para falar do projeto Xadrez que liberta. B) incluso, como em O xadrez mudou at o nosso modo de falar. C) finalidade, como em Precisamos treinar at junho para Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  18. 18. 12Portugus APOSTILAS OPO termos mais chances de vencer o torneio de xadrez. D) movimento, como em S de chegar at aqui j estou muito feliz, porque eu no esperava. E) tempo, como em At o ano que vem, pretendo conseguir a reviso da minha pena. 02. (Agente de Vigilncia e Recepo VUNESP) Considere o trecho a seguir. O metr paulistano, ________quem a banda recebe apoio, garante o espao para ensaios e os equipamentos; e a estabilidade no emprego, vantagem________ que muitos trabalhadores sonham, o que leva os integrantes do grupo a permanecerem na instituio. As preposies que preenchem o trecho, correta, respectivamente e de acordo com a norma-padro, so: A) a ...com B) de ...com C) de ...a D) com ...a E) para ...de 03. (Agente Policial Vunesp). Assinale a alternativa cuja preposio em destaque expressa ideia de finalidade. A) Alm disso, aumenta a punio administrativa, de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. B) ... o STJ (Superior Tribunal de Justia) decidiu que o bafmetro e o exame de sangue eram obrigatrios para comprovar o crime. C) ... Ele encaminhado para a delegacia para o perito fazer o exame clnico... D) J para o juiz criminal de So Paulo, Fbio Munhoz Soares, um dos que devem julgar casos envolvendo pessoas embriagadas ao volante, a mudana um avano. E) Para advogados, a lei aumenta o poder da autoridade policial de dizer quem est embriagado... 04. (Agente Policial - VUNESP). Em Jamais em minha vida achei na rua ou em qualquer parte do globo um objeto qualquer. , o termo em destaque introduz ideia de A) tempo. B) lugar. C) modo. D) posse. E) direo. 05. Na frase - As duas sobrinhas quase desmaiam de enjoo... - a preposio de, destacada, tem sentido de A) causa. B) tempo. C) assunto. D) lugar. E) posse. Respostas 1-B / 2-B / 3-B / 4-B / 5-A Comentrios 1-) xadrez, quando eu sair para a rua, todo mundo vai ter que aprender porque vai rolar at o torneio familiar. o termo em destaque expressa relao de incluso: rolar, inclusive, o torneio familiar. 2-) O metr paulistano, de quem a banda recebe apoio, garante o espao para ensaios e os equipamentos; e a estabilidade no emprego, vantagem com que muitos trabalhadores sonham, o que leva os integrantes do grupo a permanecerem na instituio. As preposies que preenchem o trecho, correta, respectivamente e de acordo com a norma-padro, so: 3-) (A) Alm disso, aumenta a punio administrativa, de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. = preo (C) ... Ele encaminhado para a delegacia para o perito fazer o exame clnico... = lugar (D) J para o juiz criminal de So Paulo, Fbio Munhoz Soares, um dos que devem julgar casos envolvendo pessoas embriagadas ao volante, a mudana um avano. = posse (E) Para advogados, a lei aumenta o poder da autoridade policial de dizer quem est embriagado = posse 4-) Jamais em minha vida achei na rua ou em qualquer parte do globo um objeto qualquer. , o termo em destaque introduz ideia de lugar. 5-) As duas sobrinhas quase desmaiam de enjoo... - a preposio de, destacada, tem sentido de causa (do desmaio). Pronome Pronome a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele se refere, ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de alguma forma. A moa era mesmo bonita.Elamorava nos meus sonhos! [substituio do nome] A moaquemorava nos meus sonhos era mesmo bonita! [referncia ao nome] Essamoa morava nos meus sonhos! [qualificao do nome] Grande parte dos pronomes no possuem significados fixos, isto , essas palavras s adquirem significao dentro de umcontexto, o qual nos permite recuperar a referncia exata daquilo que est sendo colocado por meio dos pronomes no ato da comunicao. Com exceo dos pronomes interrogativos e indefinidos, os demais pronomes tm por funo principal apontar para as pessoas do discurso ou a elas se relacionar, indicando-lhes sua situao no tempo ou no espao. Em virtude dessa caracterstica, os pronomes apresentam umaforma especficapara cada pessoa do discurso. Minhacarteira estava vazia quandoeufui assaltada. [minha/eu: pronomes de 1 pessoa = aquele que fala] Tuacarteira estava vazia quandotufoste assaltada? [tua/tu: pronomes de 2 pessoa = aquele a quem se fala] A carteiradelaestava vazia quandoelafoi assaltada. [dela/ela: pronomes de 3 pessoa = aquele de quem se fala] Em termos morfolgicos, os pronomes sopalavras variveis em gnero (masculino ou feminino) e em nmero (singular ou plural). Assim, espera-se que a referncia atravs do pronome seja coerente em termos de gnero e nmero (fenmeno da concordncia) com o seu objeto, mesmo quando este se apresenta ausente no enunciado. Fala-se de Roberta. Ele quer participar do desfile danossaescolanesteano. [nossa: pronome que qualifica escola = concordncia adequada] [neste: pronome que determina ano = concordncia adequada] [ele: pronome que faz referncia Roberta = concordncia inadequada] Existem seis tipos de pronomes:pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos. Pronomes Pessoais So aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomeseuouns, usa os pronomestu, vs, vocouvocspara designar a quem se dirige eele, ela, elesouelaspara fazer referncia pessoa ou s pessoas de Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  19. 19. 13Portugus APOSTILAS OPO quem fala. Os pronomes pessoais variam de acordo com as funes que exercem nas oraes, podendo ser do caso reto ou do caso oblquo. Pronome Reto Pronome pessoal do caso reto aquele que, na sentena, exerce a funo desujeitooupredicativo do sujeito. Nslhe ofertamos flores. Os pronomes retos apresentam flexo de nmero, gnero (apenas na 3 pessoa) e pessoa, sendo essa ltima a principal flexo, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos assim configurado: - 1 pessoa do singular:eu - 2 pessoa do singular:tu - 3 pessoa do singular:ele, ela - 1 pessoa do plural:ns - 2 pessoa do plural:vs - 3 pessoa do plural:eles, elas Ateno: esses pronomes no costumam ser usados como complementos verbais na lngua-padro. Frases como Vi ele na rua, Encontrei ela na praa, Trouxeram eu at aqui, comuns na lngua oral cotidiana, devem ser evitadas na lngua formal escrita ou falada. Na lngua formal, devem ser usados os pronomes oblquos correspondentes: Vi-o na rua, Encontrei-a na praa, Trouxeram-me at aqui. Obs.: frequentemente observamos aomissodo pronome reto em Lngua Portuguesa. Isso se d porque as prprias formas verbais marcam, atravs de suasdesinncias, as pessoas do verbo indicadas pelo pronome reto. Fizemosboa viagem. (Ns) Pronome Oblquo Pronome pessoal do caso oblquo aquele que, na sentena, exerce a funo de complemento verbal (objeto direto ou indireto) ou complemento nominal. Ofertaram-nosflores. (objeto indireto) Obs.: em verdade, o pronome oblquo uma forma variante do pronome pessoal do caso reto. Essa variao indica a funo diversa que eles desempenham na orao: pronome reto marca o sujeito da orao; pronome oblquo marca o complemento da orao. Os pronomes oblquos sofrem variao de acordo com aacentuaotnicaquepossuem,podendosertonosoutnicos. Pronome Oblquo tono So chamados tonos os pronomes oblquos quenoso precedidos de preposio. Possuem acentuao tnicafraca. Elemedeu um presente. Oquadrodospronomesoblquostonosassimconfigurado: - 1 pessoa do singular (eu):me - 2 pessoa do singular (tu):te - 3 pessoa do singular (ele, ela):o, a, lhe - 1 pessoa do plural (ns):nos - 2 pessoa do plural (vs):vos - 3 pessoa do plural (eles, elas):os, as, lhes Observaes: O lhe o nico pronome oblquo tono que j se apresenta na forma contrada, ou seja, houve a unio entre o pronomeoouaepreposioaoupara. Por acompanhar diretamente uma preposio, o pronomelheexerce sempre a funo de objeto indireto na orao. Os pronomesme,te,nosevospodem tanto ser objetos diretos como objetos indiretos. Os pronomeso, a, oseasatuam exclusivamente como objetos diretos. Saiba que: Os pronomesme, te, lhe, nos, voselhespodem combinar-se com os pronomeso, os, a, as,dando origem a formas comomo, mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; lho, lhos, lha, lhas; no-lo, no-los, no- la, no-las, vo-lo, vo-los, vo-la, vo-las. Observe o uso dessas formas nos exemplos que seguem: - Trouxeste o pacote? - No contaram a novidade a vocs? - Sim, entreguei-toainda h pouco. - No, no-lacontaram. No portugus do Brasil, essas combinaes no so usadas; at mesmo na lngua literria atual, seu emprego muito raro. Ateno: Os pronomeso, os, a, asassumem formas especiais depois de certas terminaes verbais. Quando o verbo termina em-z, -sou-r, o pronome assume a formalo, los, laoulas, ao mesmo tempo que a terminao verbal suprimida. Por exemplo: fiz + o = fi-lo fazei + o = fazei-os dizer + a = diz-la Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formasno, nos, na, nas. Por exemplo: viram + o: viram-no repe + os = repe-nos retm + a: retm-na tem + as = tem-nas Pronome Oblquo Tnico Os pronomes oblquos tnicos so sempre precedidosporpreposies, em geral as preposiesa,para,de ecom. Por esse motivo, os pronomes tnicos exercem a funo de objeto indireto da orao. Possuem acentuao tnicaforte. O quadro dos pronomes oblquos tnicos assim configurado: - 1 pessoa do singular (eu):mim, comigo - 2 pessoa do singular (tu):ti, contigo - 3 pessoa do singular (ele, ela):ele, ela - 1 pessoa do plural (ns):ns, conosco - 2 pessoa do plural (vs):vs, convosco - 3 pessoa do plural (eles, elas):eles, elas Observe que as nicas formas prprias do pronome tnico so a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As demais repetem a forma do pronome pessoal do caso reto. - As preposies essenciais introduzem sempre pronomes pessoais do caso oblquo e nunca pronome do caso reto. Nos contextos interlocutivos que exigem o uso da lngua formal, os pronomes costumam ser usados desta forma: No h mais nada entremimeti. No se comprovou qualquer ligao entretieela. No h nenhuma acusao contramim. No v semmim. Ateno: H construes em que a preposio, apesar de surgir anteposta a um pronome, serve para introduzir uma orao cujo verbo est no infinitivo. Nesses casos, o verbo pode ter sujeito expresso; se esse sujeito for um pronome, dever ser do caso reto. Trouxeram vrios vestidos para eu experimentar. No v sem eu mandar. - A combinao da preposiocom e alguns pronomes originou as formas especiaiscomigo, contigo, consigo, conoscoeconvosco. Tais pronomes oblquos tnicos frequentemente exercem a funo deadjunto adverbial de Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  20. 20. 14Portugus APOSTILAS OPO companhia. Ele carregava o documentoconsigo. - As formasconosco econvosco so substitudas porcom nsecom vsquando os pronomes pessoais so reforados por palavras comooutros,mesmos,prprios,todos,ambosou algum numeral. Voc ter de viajar com ns todos. Estvamos com vs outros quando chegaram as ms notcias. Ele disse que iria com ns trs. Pronome Reflexivo So pronomes pessoais oblquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da orao. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ao expressa pelo verbo. O quadro dos pronomes reflexivos assim configurado: - 1 pessoa do singular (eu):me, mim. Eu no me vanglorio disso. Olhei para mim no espelho e no gostei do que vi. - 2 pessoa do singular (tu):te, ti. Assim tu te prejudicas. Conhece a ti mesmo. - 3 pessoa do singular (ele, ela):se,si, consigo. Guilherme j se preparou. Ela deu a si um presente. Antnio conversou consigo mesmo. - 1 pessoa do plural (ns):nos. Lavamo-nos no rio. - 2 pessoa do plural (vs):vos. Vs vos beneficiastes com a esta conquista. - 3 pessoa do plural (eles, elas):se,si, consigo. Eles se conheceram. Elas deram a si um dia de folga. A Segunda Pessoa Indireta A chamada segunda pessoa indireta manifesta-se quando utilizamos pronomes que, apesar de indicarem nosso interlocutor ( portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pessoa. o caso dos chamados pronomes de tratamento, que podem ser observados no quadro seguinte: Pronomes de Tratamento Vossa Alteza V. A. prncipes, duques Vossa Eminncia V. Ema.(s) cardeais Vossa Reverendssima V. Revma.(s) sacerdotes e bispos Vossa Excelncia V. Ex. (s) altas autoridades e oficiais-generais Vossa Magnificncia V. Mag. (s) reitores de universidades Vossa Majestade V. M. reis e rainhas Vossa Majestade Imperial V. M. I. Imperadores Vossa Santidade V. S. Papa Vossa Senhoria V. S. (s)tratamento cerimonioso Vossa Onipotncia V. O. Deus Tambm so pronomes de tratamentoo senhor, a senhoraevoc, vocs. O senhorea senhoraso empregados no tratamento cerimonioso; voc e vocs, no tratamento familiar.Vocevocsso largamente empregados no portugus do Brasil; em algumas regies, a formatu de uso frequente; em outras, pouco empregada. J a formavstem uso restrito linguagem litrgica, ultraformal ou literria. Observaes: a) Vossa Excelncia X Sua Excelncia: os pronomes de tratamento que possuem Vossa (s) so empregados em relao pessoacom quemfalamos. Espero que V. Ex., Senhor Ministro, comparea a este encontro. Emprega-se Sua (s) quando se fala a respeito da pessoa. Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelncia, o Senhor Presidente da Repblica, agiu com propriedade. - Os pronomes de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelncia, por exemplo, estamos nos endereando excelncia que esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa. b)3 pessoa:embora os pronomes de tratamento dirijam- se 2 pessoa, toda a concordncia deve ser feita com a3 pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblquos empregados em relao a eles devem ficar na 3 pessoa. Basta que V. Ex.cumpraa tera parte dassuaspromessas, para queseuseleitoreslhefiquem reconhecidos. c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a algum, no permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se comeamos a chamar algum de voc, no poderemos usar te ou teu. O uso correto exigir, ainda, verbo na terceira pessoa. Quando voc vier, eu te abraarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (errado) Quando voc vier, eu a abraarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. (correto) Quando tu vieres, eu te abraarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (correto) Pronomes Possessivos So palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuda). Este caderno meu. (meu = possuidor: 1 pessoa do singular) Observe o quadro: Nmero Pessoa Pronome singular primeira meu(s), minha(s) singular segunda teu(s), tua(s) singular terceira seu(s), sua(s) plural primeira nosso(s), nossa(s) plural segunda vosso(s), vossa(s) plural terceira seu(s), sua(s) Note que: A forma do possessivo depende da pessoa gramatical a que se refere; o gnero e o nmero concordam com o objeto possudo. Ele trouxe seu apoio e sua contribuio naquele momento difcil. Observaes: 1 -A formaseuno um possessivo quando resultar da alterao fontica da palavrasenhor. - Muito obrigado,seuJos. 2 -Os pronomes possessivos nem sempre indicam posse. Podem ter outros empregos, como: a)indicar afetividade. - No faa isso,minhafilha. b)indicar clculo aproximado. Ele j deve terseus40 anos. Apostila Digital Licenciada para Manoel Scrates Costa Lever - [email protected] (Proibida a Revenda)
  21. 21. 15Portugus APOSTILAS OPO c)atribuir valor indefinido ao substantivo. Marisa tem lseusdefeitos, mas eu gosto muito dela. 3-Em frases onde se usam pronomes de tratamento, o pronome possessivo fica na 3 pessoa. Vossa Excelncia trouxesuamensagem? 4-Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo concorda com o mais prximo. Trouxe-meseuslivros e anotaes. 5-Em algumas construes, os pronomes pessoais oblquos tonos assumem valor de possessivo. Vou seguir-lheos passos. (= Vou seguirseuspassos.) Pronomes Demonstrativos Os pronomes demonstrativos so utilizados para explicitar a posio de uma certa palavra em relao a outras ou ao contexto. Essa relao pode ocorrer em termos de espao, no tempo ou discurso. No espao: Comproestecarro (aqui). O pronomeesteindica que o carro est perto da pessoa que fala. Comproessecarro (a). O pronomeesseindica que o carro est perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala. Comproaquelecarro (l). O pronomeaquelediz que o carro est afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo. Ateno:em situaes de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondncia, que uma modalidade escrita de fala), so particularmente importantes oestee oesse- o primeiro localiza os seres em relao ao emissor; o segundo, em relao ao destinatrio. Troc-los pode causar ambiguidade. Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informaessobreoconcursovestibular.(trata-sedauniversidade destinatria). Reafirmamos a disposiodestauniversidade em participar no prximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem). No tempo: Esteano est sendo bom para ns. O pronomeestese refere ao ano presente. Esseano que passou foi razovel. O pronomeessese refere a um passado prximo. Aqueleano foi terrvel para todos. O pronomeaqueleest se referindo a um passado distante. - Os pronomes demonstrativos podem ser variveis ou invariveis, observe: Variveis:este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s). Invariveis:isto,isso, aquilo. - Tambm aparecem como