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  PPCP Nível 1 Dutra Consultoria    47 3275-1806   9169-4505 carlos@dutrac onsultoria.com.br 1 Introdução :  O P.P.C.P. (Planejamento, Programação e Controle de Produção) que em muitas empresas está caracterizado apenas por P.C.P. {(Planejamento e Controle de Produção (sem programação) ou Programação e Controle de Produção (sem planejamento), tem por objetivo principal garantir o resultado da empresa, ou seja, o lucro, tendo para isto a responsabilidade de administrar todas as informações da fábrica ( cérebro)  e distribuí-las de forma a ser otimizada. Por outro lado, além de ser a espinha dorsal da empresa, o departamento também é o coração da fábrica, pois é dele a responsabilidade de ditar o ritmo de batida da produção. Combinando estes dois fatores, teremos condições de otimizarmos os recursos e alcançarmos um melhor resultado. Carlos Alberto Dutra Dutra Consultoria Questiona-se : # O que devo fazer no P.P.C.P.? # O que é ser planejador ? # O que é ser programador ? # Quais as funções do controller ? # Isto não é minha responsabilidade, de quem é?

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PPCP Nível 1

Dutra Consultoria – 47 3275-1806 – 9169-4505 [email protected] 1

Introdução : 

O P.P.C.P. (Planejamento, Programação e Controle de Produção) que em muitas empresasestá caracterizado apenas por P.C.P. {(Planejamento e Controle de Produção (sem programação) ouProgramação e Controle de Produção (sem planejamento), tem por objetivo principal garantir oresultado da empresa, ou seja, o lucro, tendo para isto a responsabilidade de administrar todas asinformações da fábrica (cérebro) e distribuí-las de forma a ser otimizada.

Por outro lado, além de ser a espinha dorsal da empresa, o departamento também é o coração dafábrica, pois é dele a responsabilidade de ditar o ritmo de batida da produção. Combinando estes doisfatores, teremos condições de otimizarmos os recursos e alcançarmos um melhor resultado.

Carlos Alberto DutraDutra Consultoria

Questiona-se :

# O que devo fazer no P.P.C.P.?

# O que é ser planejador ?

# O que é ser programador ?

# Quais as funções do controller ?

# Isto não é minha responsabilidade, de

quem é?

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Relembrando :

  FILOSOFIA TRADICIONAL (JIC) 

A filosofia tradicional (Just-in-Case), comumente adotada pelocapital industrial dos EUA, da Europa e do Brasil, está intimamenterelacionada às estratégias de mercado caracterizadas pelo paradigmado “fordismo”, sendo baseado, tecnicamente, a nível de fábrica, nas

idéias de tarefas e máquinas especializadas e linhas de montagemdedicadas, e economicamente, na idéia de ganhos de escala(“qualquer carro de qualquer cor, desde que sejam Ford epreto”). 

Principais Ferramentas:- Lotes Econômicos- MRP- Otimização de Massa

  FILOSOFIA JUST-IN-TIME (JIT) 

De outro lado, a partir de meados da década de 70, formalizou-se uma novafilosofia de produção e dos materiais, a qual difere radicalmente dos princípiosbásicos da filosofia tradicional : a filosofia Just-in-Time (justo a tempo), queprocura atender dinâmica e instantaneamente à variada demanda do mercado,produzindo normalmente em lotes de pequena dimensão.

Segundo ela, o sistema produtivo deve ser estruturado de forma a evitar qualquertipo de atividade que não adicione valor ao produto. Por exemplo, devem sereliminadas as movimentações desnecessárias de materiais, bem como atividadesespecíficas de controle (indiretas) realizadas no chão de fábrica (shop floor), tais

como : inspetores de qualidade, controladores de processo, etc.

No entanto, talvez a principal conseqüência da filosofia JIT é que os estoques,tanto os de matéria-prima quanto os de produtos em processo e acabados, passama ser visualizados como perdas porque significam capital circulante, bem como umtempo de processamento não remunerado.

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Mudanças culturais exigidas :

a) Mudanças de mentalidade da alta e média administração, buscando a

utilização da gerência por consenso;b) Propiciar uma maior participação dos trabalhadores em geral;c) Delegação de maiores responsabilidades (a todos os níveis);d) Criação de um programa de motivação (Ex. CCQ, Grupos de Melhoria)

Principal Ferramenta:KANBAN (CARTÕES)

Em cada estágio do sistema de produção a pessoa é tratada como se fosse um consumidor. A idéia ésomente produzir neste sistema quando algo é requerido pelo consumidor e não por antecipação deuma demanda. O efeito disso, é chegar o mais próximo possível do estoque zero e eliminar estoquesreservas dentro do sistema.

O que é Kanban ?

O kanban é essencialmente um sistema de informações requerido para operacionalizar o Just-in-Time.

HISTÓRICO : 

- Nascimento :  Toyota Motor Company ;- Quando : após a 2a. Guerra Mundial .- Quem : Taiichi Ohno.- Base : Sistema de supermercados Americanos.

Tipos de cartões : 

a) Kanban de movimentação : Este kanban informa o tipo e a quantidade da peça que umdeterminado processo deve retirar do processo anterior

b) Kanban de produção : O kanban de produção autoriza o centro de trabalho a produzir umcontenedor de peças, de forma a repor o que foi retirado.

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PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES

DE MATERIAIS

(MRP - MATERIAL REQUIRIMENTS PLANNING)

  Sistema baseado em demandas futuras, que calcula as necessidades dematerial e programa os suprimentos necessários para atender a demanda.

Características : 

- Reconhece a estrutura de produtos- Trabalha com o futuro- Itens de demanda dependente- Trabalha com comprometimento e análise dos estoques- Necessita ter definido o que se pretende produzir- Reconhece os pedidos de compras existentes

Quais as vantagens da utilização do sistema MRP : 

1.  ) Visualização rápida dos resultados e do planejamento efetuado; 

2.  ) O MRP leva a formalização de uma série de sistemáticas de apoio a gestão (ou, ao menos, a uma

melhor estruturação das mesmas : Lista de materiais, explosão de produtos, etc.). 3.  ) Redução da burocracia em geral e agilização do processo de tomada de decisões. 

4.  ) Comprometimento (responsabilidades assumidas) de todas as áreas envolvidas com a definiçãodas bases do programa mestre de produção. 

 MANUFACTURING RESOURCES PLANNING

( MRP II - PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DE PRODUÇÃO)

  Trata-se de um sistema integrado de gestão da produção o qual leva emconsideração os seguintes departamentos : 

  Desenvolvimento de Produtos   Materiais   Produção   Compras  Marketing

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  Vendas  Finanças  Controle da Qualidade  Manutenção Industrial

Partindo do MRP, o MRPII proporciona a integração das necessidades de Marketing, de Engenhariade Produtos e de Finanças, com as necessidades da Produção.

O MRP II paz o Planejamento, a Supervisão e o Controle de todos os recursos da manufatura.

* Seus elementos básicos : Hardware, Software, Pessoas, Educação das Pessoas (conscientização).

Resultados esperados:  Redução de 1/3 à 1/4 nos investimentos em estoques ;  Redução das necessidades de horas extras ;  Aumento da produtividade da mão-de-obra.

ENTERPRISE RESOURCES PLANNING

( ERP - PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DA CORPORAÇÃO)

  Trata-se de um sistema integrado de gestão da organização, como um todo,levando em consideração todos os recursos e departamentos. São os

popularmente chamados de softwares de gestão.   Ex.: SAP , BAN, Tecnoflex, Datasul, etc. 

OPT ( OPTIMIZED PRODUCTION TECHNOLOGY ) 

A OPT é uma mistura de otimização da produção por computador, desenvolvido pelo israelense ELIGoldratt, fundado nos conceitos de programação linear, e que pode ser usado em qualquer tipo deambiente fabril.

As metas da OPT consistem basicamente em produzir no sentido de “gerar dinheiro (makemoney)”, procurando simultaneamente : 

a) aumentar a taxa na qual o sistema gera dinheiro através das vendas (throughput);b) reduzir os inventários (estoques);c) reduzir as despesas operacionais.

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OS DEZ MANDAMENTOS DO DIMENSIONAMENTO DA PRODUÇÃO: 

1.  ) “ A taxa de utilização dos recursos produtivos não vinculados ao gargalo ( bottleneck) daprodução não deve ser determinada pelos seus próprios potenciais de geração de trabalho, mas poralguma outra restrição do sistema”. 

2.  ) “ Ativar um recurso não é sinônimo de utilizar eficazmente o mesmo”. 

3.  ) “ Uma hora perdida na operação-gargalo é uma hora de perda para osistema como um todo”. 

4.  ) “ A economia de tempo em operações diferentes da operação-gargalo éilusória”. 

5.  ) “ Os lotes de transferência podem não ser, e muitas vezes não são, iguais aos lotes em processo”. 

6.  ) “ O tamanho dos lotes em processo deve ser variável e não fixos”. 

7.  ) “ As restrições de capacidade e demais prioridades devem ser consideradas simultaneamente, enão seqüencialmente”. 

8.  ) “ Os princípios de Murphy são bem conhecidos, e suas conseqüências negativas podem ser 

isoladas e minimizadas “. 

9.  ) “ A capacidade da fábrica não deve ser balanceada”. 

10.) “ a soma dos ótimos locais não é igual ao ótimo global do sistema”. 

P.P.C.P.

PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DAPRODUÇÃO

  OBJETIVO PRINCIPAL : GARANTIR O RESULTADO DA EMPRESA -

“LUCRO”. 

Nas organizações empresariais, a busca pela otimização acabou centralizada no PPCP.Todas as medidas, cobranças, ou realizações a nível de fábrica, estão centralizadas nestedepartamento.

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Conforme o andamento dos planejadores ou programadores de produção, pode-se visualizaro andamento da produção e sua real produtividade. É bastante raro vermos estes programadores nãoserem acusados de que o lote não foi terminado por problemas originados por eles, tais como falta dematéria-prima, data comprometida, máquinas quebradas etc. Isto justifica-se pelo fato das outras

áreas desconhecerem a complexidade dos trabalhos exercidos por estes colaboradores.

Por outro lado, também não são reconhecidos quando a produção vai bem. Os louros daglória são entregues aos trabalhadores e suas chefias, esquecendo-se que toda a fase de elaboração,planejamento e programação de fábrica foi definida anteriormente, da melhor maneira possível, masque, devido ao grande número de variáveis que os atingem, podem não seguir conforme o planejado.

FLUXO LÓGICO DA INTEGRAÇÃO DO PPCP

Engenharia de Engenharia

Produtos / VendasDesenvolvi- Industrial mento

Lista operações/cap.prod. Pedidos 

Lista materiais Previsão/Vendas, pedidos 

Compras P.P.C.P. ClientesOrdens 

Compras 

Fornecedores Expedição

Posição estoques Posição estoques 

OF´s OF´s executadas MP Fábrica PA

Fluxo informaçõesFluxo físico

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ENGENHARIA DE PRODUTO(Vulgarmente chamada de Ficha Técnica)

A Engenharia de Produto tem papel fundamental no desenvolvimento dequalquer sistema de implantação ou de redefinição de um departamentode Planejamento, Programação e Controle de Produção.

Não é responsabilidade dos membros do PPCP manter as estruturasatualizadas, pois são somente usuários da informação, bem como todosos demais departamentos da empresa também deverão utilizar estas

informações e devolvê-las ao setor competente.

DIVISÕES ESSENCIAIS : 

  ESTRUTURA DE PRODUTO : Possui responsabilidade de manter todas as informaçõesde composição do produto, tais como fórmulas, receitas, composição de peças ,componentes, etc. Esta etapa é premissa para poder calcular um MRP.

  MTM (MÉTODOS E TEMPOS) : Sua responsabilidade consiste emmanter o banco de dados atualizados com informações tais como :Seqüências operacionais , processos, máquinas, tempos etc. Esta etapa épremissa para cálculo de um carga de máquinas (MRP II)

PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO : 

Planejamento da produção é o ponto fundamental na elaboração de qualquer sistema degerenciamento industrial. Através deste procedimento, a empresa poderá identificar diversosproblemas que surgiriam no decorrer da produção, e antecipadamente, criar mecanismos para que seuimpacto não seja tão dramático para a empresa.

A implantação de um PPCP (Planejamento, Programação e Controle de Produção) é um processo

lento e gradual, pois as mudanças culturais necessárias muitas vezes são bruscas e traumáticas.Podemos começar a analisar pela própria sigla do departamento, onde em muitas organizações édenominado apenas de PCP.

Para tanto, é necessário identificarmos três fatores :

1o.) PCP - Planejamento e controle de produção, onde a função do programador é absorvida pelo diaa dia da fábrica;

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2o.) PCP - Programação e controle de produção, onde a função do planejador é realizada de formaautomática, isto é, praticamente não existe. Neste estilo organizacional, poderíamos mudar a sigla para “193”, pois caracteriza-se pelo seu sistema de apagar incêndios pela fábrica.

3o.) Com a descentralização do PPCP, a estrutura organizacional estaria caracterizada por dois PCP´sindependentes, porém, com responsabilidades pré-definidas. O PCP central, possui aresponsabilidade de realizar os programas mestres e o planejamento principal de fabricação, de formamacro, transferindo para o denominado PCP setorial, as funções de programação local , definição deutilização dos recursos e o controle de produção.

Alguns administradores referem-se ao setorial como PCP avançado, ou seja, é o braço direito doPCP central erguido sobre a fábrica. Neste sentido, ele torna-se apenas executor dos comandos dodepartamento central , sem autorização para mudar, questionar ou implementar uma programaçãodefinida pelo departamento central.

  PLANEJADOR : 

O planejador é peça fundamental no jogo industrial. Cabe a ele a responsabilidadede oferecer ao programador todas as informações necessárias para a execução daprogramação. Fica difícil identificar exatamente onde termina a responsabilidade doplanejador e onde começa a do programador, pois a necessidade de sinergia

(integração) entre ambos é fundamental para o bom andamento da produção.

Como inicia o processo ?

O start do processo de planejamento e programação de fábrica, varia de empresa para empresa. Afilosofia adotada pela organização é que vai definir a metodologia a ser utilizada, pois para cada açãoadotada espera-se uma reação objetiva e producente.

Para as empresas que trabalham com estoque, com carteira de pedidos ou através da utilização dosdois procedimentos, a forma pela qual será fornecida para o PPCP a quantidade necessária de itens aproduzir não interfere na sistemática de trabalho a ser executada pelos planejadores e programadores.

Tendo em mãos o “Planejamento de Vendas”, o planejador deverá executar o MRP, para definir e tabular as necessidadesde materiais. Isto se dará, numa primeira instância, de formaglobal, objetivando após o Programa Mestre de Produção,executar o MRP de maneira a fornecer para o departamento desuprimentos solicitações de compras de matérias-primas, comdatas já estabelecidas através da definição do calendário deprodução.

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Resultante deste procedimento, tabular-se-á as necessidades líquidas de fabricação, que servirão debase para o cálculo do MRP2, ferramenta computacional que oferece a possibilidade de analisarmostodos os recursos disponíveis na empresa, caracterizando-se principalmente o Carga de máquinas e a

Necessidade de mão de obra.

Carga de máquina : Ferramenta super necessária para o real dimensionamento do programa deprodução. Oferece condições do planejador projetar as necessidades diárias de horas de máquina , deforma que identifique suas lotações o seus gargalos (OPT), teoria desenvolvida e aplicada por EliGoldratt (Autor do livro A META e da filosofia Teoria das Restrições).

Carga de mão de obra : Quando se faz o planejamento da fábrica, não analisa-sesomente as necessidades de máquinas. Faz-se necessário tabular as horas homensdisponíveis no shop-floor, isto é, identificar se teremos mão de obra suficientepara executarmos o programa estabelecido.

Os planejadores deverão sempre :

1o.) Analisar MRP, de onde surgirão as necessidades de materiais, seja por estoques mínimos, reaisou por um padrão imposto pela empresa.

2o.) Executar o MRP2, que lhe oferecerá informações sobre todos os recursos disponíveis daempresa, tais como : Carga de máquinas (OPT, com identificação dos gargalos), Necessidade de mãode obra, fluxo de caixa, índices de faturamento, etc.

3o.) Definir o programa mestre de produção, de onde toda a fábrica buscará as informações

referentes a planejamento de fábrica.

PROGRAMA MESTRE DE PRODUÇÃO

OBJETIVOS :Definir quantidades por itens, artigos, referências, etc.;Verificar a disponibilidade e ocupação da capacidade;Planejar o suprimento de matéria-prima.

CARACTERÍSTICAS :É base para a programação da fábrica e de materiais;É aberto por itens/artigos;É guiado pelo planejamento operacional;É elaborado para recursos críticos e centros de trabalho

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gargalos;

  PROGRAMADOR : 

Os programadores possuem por função principal , oferecer condições para quea fábrica possa executar o programa que foi definido pelo planejador. Paratanto, ele deve manter-se atualizado e comprometido com o sistema, pois aengrenagem de interligação entre a fábrica e o planejador é resultado de suacompetência.

Como forma de ordenar à produção a execução de alguma tarefa, oprogramador deverá emitir ordens de fabricação, onde os prazos paraelaboração , as quantidades a serem produzidas e os processos a seremexecutados, devam estar devidamente apontadas.

Juntamente com a ordem de fabricação, o programador encaminhará aodepartamento de estoques (almoxarifado) o documento necessário para o registro de movimentaçãode materiais (Requisição de materiais), para que se faça a operacionalização de transações deestoques. Devemos lembrar que este não é o único meio de controlarmos os estoques, mas também :

  Através de Requisições : Este processo consiste em ter um documento gerado pelo PPCP quepermite requisitar do almoxarifado os insumos necessários para a execução do programa.  

  Através de Kanbans : Metodologia japonesa que permite através dos cartões denominado deKanban, a requisição do material previsto para a produção do item, bem como servirá comoordem de fabricação. Esta ferramenta deverá, assim como qualquer outra filosofia importada,

sofrer as adequações necessárias para obtermos o melhor aproveitamento e pleno sucesso.    Através de baixa por implosão : A metodologia de implosão (normalmente conhecida por

explosão ) de estrutura de produto, permite realizar a baixa dos estoques de insumos ou de peçasintermediárias, através da entrada nos estoques dos produtosfinais, permitindo a atualização on-line sempre que existir umdocumento de entrada na expedição de produtos ou nos estoquesintermediários. 

O programador é apenas usuário destas informações, pois a definição da utilização de um dosrecursos apresentados acima é de responsabilidade do departamento de engenharia do produto, ou dapessoa responsável pelo cadastramento do item .

Analisamos até o momento a figura do programador de produção, definindo suas responsabilidades eatitudes. Existe um outro tipo de programador denominado de Programador de Materiais, figuraresponsável pelo controle dos estoques (entradas e saídas) e programação de MRP, fornecendo aodepartamento de compras as ordens necessárias com as quantidades e as datas de entradas domaterial .O programador de material poderá também executar este controle através dos estoques mínimos oupontos de pedido, exigindo do departamento de compras informações de tempos de suprimento

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(confiáveis), da diretoria a definição dos estoques de segurança e das quantidades mínimas a seremutilizadas.

 CONTROLLER :

O controller, ou controlador de fábrica, é a figura responsável por tabular todasas informações resultantes das programações realizadas. A metodologia adotadapelo controlador varia de empresa para empresa, sendo que as informações quedeverão ser coletadas normalmente são semelhantes, apenas adotando-as para oramo de atividade da empresa.

Não devemos confundir o controlador com o apontador de produção ou com o inspetor de qualidade.O inspetor de qualidade, assim como o apontador de produção, são figuras com seus dias contados naorganização, deixarão de existir, pois com a transformação dos colaboradores em operadores

multifuncionais, estas atribuições acontecerão naturalmente.

O Controlador de produção a qual nos referimos, é o colaborador responsável pela manutenção detodos os dados referentes a movimentação da produção, tais como: Situação das ordens de produçãonas fases, a real utilização de mão de obra e de máquinas, níveis de paralisação de equipamentos,perdas, refugos etc.

PROGRAMA DE PRODUÇÃO :

OBJETIVO : O programa de produção nada mais é do que o calendário de produção, ouseja, a definição dos itens que deverão ser produzidos no dia a dia da fábrica. É de fundamentalimportância para a implantação do MRP, pois com base nas datas de fabricação e nas quantidadesespecificadas, o MRP fornecerá dados de necessidades de materiais para os dias previamentedefinidos.

Vejam bem, isto não quer dizer que o programa de produção não possa ser alterado, poisisto tornaria a fábrica muito rígida e sem flexibilidade, impossibilitando a disputa pelo mercado.Porém, quando da alteração das seqüências definidas, deverá ser rodado novamente o MRP para serfeito a readequação do materiais anteriormente comprometidos.

As empresas com maior tecnologia e treinamento operacional dos seus envolvidos, estãorealizando a programação diária das fases de produção, liberando todos os dias as ordens defabricação que deverão ser produzidas no dia seguinte. A emissão antecipada de ordens de produçãoacarretará em transtornos tais como : comprometimento de materiais desnecessariamente, requisiçõesde materiais amontoadas no setores, ordens arquivadas em gavetas, etc, demonstrando assim a faltade habilidade ou conhecimento do programador.

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CONTROLE DE PRODUÇÃO :

Mostrar o planejado e o que foi realizado;Apurar os desvios em relação ao planejamento;Base para tomar decisões.

CARACTERÍSTICAS :

Ferramenta do corpo gerencial e direção;

É alimentado a partir do controle de chão de fábrica;Informações sintéticas (Não entra em detalhes). 

OPÇÕES :

  Eficiência e produtividade  Utilização de mão de obra e de máquina  Perdas e refugos  Paralizações de máquinas

  Situação das ordens de fabricação  etc.

DEFINIÇÃO DE TERMOS :

- INTERAGIR : “ é o ato de utilizar duas ou mais técnicas de produção de forma mútua,

com o objetivo em comum.” (FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda, 1986. Pág. 956). 

- SINERGIA : “ é o ato ou esforço coordenado de vários órgãos ou técnicas, na realização de

função.” (idem, pág. 1590). 

-MODELO OU REFERÊNCIA : designação dada a uma peça confeccionada oumanufaturada, servidora de padrão para desenvolvimento na produção.

- CICLO PRODUTIVO : período (dias) que a empresa leva para transformar matérias-primas em um produto final, objetivando um sortimento que deverá atender o pedido de umcliente ou uma ordem de fabricação.

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- JIT (Just-in-Time) : filosofia que define que os materiais deverão estar prontos na horacerta de serem utilizados, evitando estoques desnecessários, antes ou durante os processos.

- JIC (Just-in-Case) : filosofia tradicionalista que utiliza técnicas de produção que

ocasionam estoques, trabalhando normalmente através de lotes mínimos e econômicos.

- OPT (Optimized Prodution Technology): filosofia que adota a técnica de identificaçãodos pontos de estrangulamentos (gargalos) de todas as fases do processo.

- MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais): técnica que reconhece a estruturade produtos, planejando o estoque que convier/puder, recomendando a emissão de ordens nadata certa.

- KANBAN (Cartões) : técnica japonesa que identifica o processo seguinte, onde cadaoperador programa o seu próximo, através de cartões. Nesta técnica , a identificação visual é

muito utilizada.

- MRP II (Planejamento dos Recursos de Produção) : técnica que planeja todos os meiosde produção possíveis de utilização no processo produtivo.

- MANUTENÇÃO DESCENTRALIZADA : utilizar a filosofia de adequação das áreas demanutenção em setores específicos, ganhando em agilidade, custos e rapidez de atendimento.

- TERCERIZAÇÃO : técnica adotada com o intuito de fazermos na empresa o necessáriopara o processo produtivo, ficando as tarefas auxiliares a cargo de empresas especializadas.

- ANÁLISE DE VALOR : é um método para desenvolver alternativas que aumentem o valorde um produto, através do estudo minucioso de suas funções e de seus custos.

- ENGENHARIA DE PRODUTO : banco de dados onde estão cadastrados todos os dadosde estrutura de materiais ou de processos, do produto a ser analisado. Deve ser única eabsorvida por toda a empresa.

- RESISTÊNCIAS : denominação dada ao esforço do colaborador em resistir às mudançasexigidas pelas implementações de novas técnicas ou filosofias.

- COLABORADOR : nova designação aos operadores ou empregados da empresa.Normalmente trata-se os empregados ligados diretamente na produção com o termo “chão de

fábrica”. 

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CONCEITOS:

Refugos : Considera-se refugo todo o produto elaborado que não apresentar ascaracterísticas de qualidade especificada pela estrutura de produto. Será sempre apresentado emforma de produto e em sua unidade de produção, sendo sua origem registrada através da ordem defabricação (OF).

Perda no Processo: Considera-se perda no processo qualquer material ou componente quetenha sido perdido por erro operacional no processo. Ex.: Etiquetas coladas erradamente,componentes “matadas” por erro operacional, embalagens perdidas decorrentes do processo, etc. 

Perda por Não Conformidade: Considera-se perda por não conformidade qualquermaterial (leia-se comprado) que tenha sido perdido por não apresentar as características de qualidade

devida, ou materiais (fabricados) que por erro de armazenamento tenham se deteriorado. Existemcomponentes fabricados que saíram do almoxarifado como peças de primeira qualidade, mas que ooperador identificou quando da sua utilização, que estavam fora dos padrões pré-estabelecidos.Deverá ser lançado como perda por não conformidade, pois se lançarmos como perda de processoestaremos penalizando o operador e/ou a máquina que o está processando.

Quebras: As quebras são originadas pelo processo, são previsíveis e devem constar daestrutura do produto. Logo, estará embutida no custo e devidamente cobrada do cliente. Caracteriza-se por ocorrer sempre que se executar a operação.

Desperdício Global: Refere-se ao somatório das alíneas 1 à 4. Costuma-se errar na análisepelo fato do material poder ser reutilizado pela empresa (reaproveitado), esquecendo-se o fato de queo processo (máquinas e mão de obra) não geraram produtos que pudessem ser transformados emfaturamento.

Retrabalho : Deverá ser utilizado quando, por motivos inerentes ao processo, um produtoque estiver no estoque ou retornado ao estoque (devolução), necessite ser retrabalhado em função deavarias ou anomalias. Porém, retornará ao estoque com o mesmo código de item. Ex.: Umadeterminada carga foi devolvida em função de avarias nas embalagens.

Reprocesso: Deverá ser utilizado quando no decorrer do processo for identificada alguma

anomalia que não a caracterize como “peça não conforme(refugo).”

Índice de Utilização de Máquina: Apresenta, com base nos dados de horas trabalhadasdas ordens de fabricação, a relação (%) entre o total de horas efetivamente trabalhadas das máquinas,e a disponibilidade existente na escala de máquinas.

Fórmula = Horas trabalhadas x 100Horas disponíveis

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Índice de Utilização de Mão de Obra: Apresenta, com base nos dados de horastrabalhadas das ordens de fabricação, a relação (%) entre o total de horas efetivamente trabalhadasdos colaboradores, e a disponibilidade existente na escala de mão de obra.

Fórmula = Horas trabalhadas x 100

Horas disponíveisProdutividade => demonstrar o índice de produtividade por centros de trabalho. Este dado

será extraído do sistema de controle de produção. É calculado com base no tempo que deveria tergasto na produção de peças de 1ª qualidade, dividido pelo tempo gasto na produção(1ª + 2ª) x 100.

Eficiência => demonstrar o índice de eficiência por centros de trabalho. É calculado combase no tempo que deveria levar (padrão), dividido pelo tempo que gastou no processo total,multiplicado por 100.

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Exercícios:

PERDIDOS NA LUA

INSTRUÇÕES:

Você faz parte da tripulação de uma nave espacial que deveria se encontrar com a nave-mãe na superfície iluminada da Lua, entretanto, devido a um defeito mecânico, sua nave, foi obrigadaa alunissar em um ponto distante cerca de 320 Km do local de encontro. Durante a alunissagem, amaior parte do equipamento a bordo foi danificada.

Uma vez que a sobrevivência da tripulação depende da chegada até a nave-mãe, devemser escolhidos os utensílios mais importantes e necessários para a viagem de 320 Km. A seguir , sãoapresentados os 15 utensílios que ficaram intactos e que não se estragaram com a queda. Sua tarefaconsiste em classifica-los, por ordem de importância, para a sua tripulação alcançar o ponto deencontro. Coloque o número 1 na direção do mais importante, número 2 no segundo mais importantee assim por diante, até o número 15, o menos importante.( tempo 15 min.).

Tabela de decisões.Eu Dif. Nasa Dif. G

Caixa de fósforos 15Comida concentrada 420 m de corda de nylon 5Pára-quedas de seda 7Aquecedor portátil 12Duas pistolas calibre 45 13Uma lata de leite em pó 112 tanques c/ 50 kg de oxigênio 1Mapa das estrelas (constelação lunar) 3Barco salva vidas 8

Bússola  14Cinco galões de água 2Sinais luminosos (com fogo) 10Estojo de primeiros socorros, com agulhas deinjeção

9

Rádio transmissor - receptor com bateria solar 6

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Cálculo de Necessidades Líquidas 

Uma metalúrgica produz uma máquina composta de 3 peças diferentes, que agrupadas com umsubconjunto formado por 2 peças está disponível para o departamento de vendas. A intenção devendas é de 250 máquinas, sendo que ainda para o plano atual necessitamos produzir 82 máquinas.A empresa possui nos estoques :

Matéria-prima : Peças : OF´s: OC´s:

F = 1052 Kg A = 82 pçs F= 1000 KgI = 38 Kg B = 24 pçs B = 200 J = 100 Kg

D = 52 pçsEstrutura :

Máquina = 1A, 2B, 2C e 1DA = 0,852 kg de FB = 1,324 kg de IC = 0,455 kg de F + 0,360 kg de JD = 1A + 2B

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SIMULAÇÃO DE CAPACIDADE E NECESSIDADES :

* Uma empresa de tecelagem e tinturaria necessita produzir 10 .000 kg de meia-malha 30 penteada e7.664 kg de meia-malha 24, ambas com 7% de ribana. Sabendo-se que a tinturaria deverá tingir ostecidos de acordo com a previsão (30% marinho, 30% preto e 40 % branco) calcule :

a) Quanto deverei tingir de cada cor?b) Sabendo-se que a empresa possui dois equipamentos de 150 Kg, e que o tempo de tingimento é de12 horas para o marinho, 8 horas para o preto e 4 horas para o branco (desconsiderar pré-alvejamento, tempos de carga e descarga e a limpeza da máquina pela variação de cor). Calcule anecessidade de máquinas, seu percentual de lotação, sabendo-se que a tinturaria trabalha em trêsturnos e que deveremos entregar 900 Kg de cada cor para formar sortimento.c) Sendo a estrutura de tecido tingido : Marinho = 0,050 corante A, Preto = 0,080 corante B e o

branco de 0,045 de alvejante, calcule a necessidade de corantes, sabendo que possuímos apenas 1,2kg do corante A, e que levaremos 5 dias para recebê-los.d) Os tecidos possuem a seguinte composição : Meia-malha 30/1 penteado 100%, meia-malha 24/1cardado 100% e a ribana 24/1 cardado 100%. Calcule a necessidade bruta de fios.e) A tecelagem possui uma máquina para cada tipo de tecido. A 1a. dá 25 v/min e necessita de 1050voltas para um rolo de 20 Kg. A de malha 24 dá 20 v/min e necessita de 1020 voltas para um rolo de20 Kg. A ribaneira produz 16 Kg com 920 voltas e trabalha na rotação de 17 v/min. Calcule : anecessidade de máquina , sua lotação e o tempo total para produção do lote, sabendo-se que atecelagem trabalha em 3 turnos, com uma eficiência calculada em 85%.

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* ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS : 

Uma empresa de alimentos está realizando seus cálculos de necessidade de materiais para ospróximos períodos. Calcule o pontos de reposição, as emissões de solicitações e entradas previstaspara os 12 próximos períodos, considerando :

- Estoque de segurança : 500 Kg- Tempo de ressuprimento : 2 períodos- Consumo dos últimos quatro meses : Outubro = 800 Kg, Novembro = 900 Kg e Dezembro = 800Kg.- Quantidade mínima de compra = 1300 Kg- Dezembro terminou-se com um estoque de 2500 Kg e Janeiro consome-se 700 Kg.- Os demais consumos deve-se estimar pelo consumo médio dos últimos 4 meses, acrescendo 15%

nos meses de março, junho, julho e outubro.

Meses Pedido Entrada Consumo SaldoDezembro 800 2500

Janeiro 1300 700 1800Fevereiro 800 1000

Março 1300 1300 920 1380Abril 1300 805 575Maio 1300 806 1069Junho 1300 1300 957 1412Julho 1300 1002 410

Agosto 1300 1300 892 818Setembro 1300 914 1204Outubro 1300 1300 1082 1422

Novembro 972 450Dezembro 1300 965 785

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* CÁLCULO DE QUOTA DE PRODUÇÃO :

Exemplo 1 - Uma confecção está com um gargalo de produção na operação de rebater o elástico.Sabendo-se que o tempo padrão é de 0,65 min/pç e que a operadora trabalha em um turno de 528minutos, qual a quota diária de produção?Para produzir-mos 5000 pçs, quantos dias necessitamos e qual a necessidade de minutos de produçãodiário para produzirmos o lote em 3 dias ?

Exemplo 2 -Tomando como base o exemplo 1, calcule a quota horária de uma operadora.

Exemplo 3 - Realizando uma operação de encartuchar gelatinas, o operador realiza em 0,04 min umacaixa. Trabalhando em um turno de 528 minutos, qual a sua quota diária, sabendo-se o % detolerância é de 12%?

Exemplo 4 - Calcule as quotas de produção abaixo : 

a) Período de tempo = 60 min - Tempo padrão por peça = 0,60 min

b) Período de tempo = 480 min - Tempo padrão por caixa = 0,60 min

c) Período de tempo = 2 horas - Tempo padrão por fardo = 0,36 min.

d) Período de tempo = 576 min. - Tempo padrão por saco = 0,40 min.

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* EXERCÍCIOS DE EFICIÊNCIA : 

1.) Albertina trabalhou 6 horas no envazamento de potes de achocolatados, produzindo um total de280 caixas. Sabendo-se que a quota horária é de 60 caixas, calcule a eficiência.

2.) João trabalhou 4 horas na operação de mistura, produzindo 8300 kg de material misturado.Sabendo-se que a quota horária é de 2300 kg, calcule a eficiência.

3.) Com base nos exemplos 1 e 2, qual foi o mais eficiente ?

4.) Uma operadora trabalhou durante o dia nos seguintes horários : 7:00 às 11:00 horas e 13:00 às 17horas, produzindo no total 140 máquinas. Sabendo-se que o tempo padrão é de 3 min por máquina,calcule a eficiência padrão desta operadora.

5.) O Dorival trabalhou 9 horas e 30 minutos na operação de furar, em três peças diferentes.Apresentou os seguintes resultados :

ARTIGO TEMPO PADRÃO PRODUÇÃOA 0,95 min 150 peçasB 1,30 min 200 peçasC 1,05 min 120 peças

Calcule a eficiência do Dorival neste dia.

6.) Pedro trabalhou na operação de rosquear durante 90 minutos , produzindo 195 peças de uma

operação cujo tempo padrão é de 0,45 min. Arno, seu companheiro, trabalhou na operação deestampar durante 120 minutos, produzindo 350 peças na operação cujo tempo padrão é de 0,33minutos. Calcule ,quem foi mais eficiente?

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* PRODUTIVIDADE, UTILIZAÇÃO DE MÁQUINA E MÃO DE OBRA. 

Obs.: Utilizar os exemplos calculados nas páginas anteriores, com as seguintes informaçõesadicionais:

1.) - Albertina produziu 20 cxs de refugo;- Seu turno é de 528 minutos;- Trabalhou na máquina 19.

2.) - João desperdiçou 184 kg de mistura;- Seu turno é de 528 minutos;-  Trabalhou no misturador 17.

Exercício de MRP:

Considere uma empresa industrial que fabrique um produto através de três modelos: “X” , “Y” e

“Z”, cujas respectivas estruturas são as seguintes:Estrutura do modelo “X”:Composto de três peças usinadas “A” e uma submontagem “B”, A peça “A” é feita a partir de uma peça bruta “K” e a submontagem “B” é composta de uma peça usinada “A” (já descrita) e de uma

 peça “H”. Estrutura do modelo “Y”:Composto de uma peça usinada “A” (já descrita) e uma submontagem “I”. A submontagem “I” é

composta de uma peça “F” e de quatro peças “G”. Estrutura do modelo “Z”:Composto de uma peça “C’ e de duas submontagens “D”,. A submontagem “D” é composta de uma peça “J” e uma peça “K”, sabendo-se que cada modelo apresenta a seguinte proporção deprodução:X = 60%, Y = 10% e Z = 30%Calcule a necessidade de materiais e componentes para a fabricação de 200 máquinas.

* CÁLCULO LÓGICO E MATEMÁTICO

Um tijolo pesa um quilo mais meio tijolo. Quanto pesa um tijolo?

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