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    APOSTILA PREPARATRIA PARA O EXAME DESUFICINCIA DO CONSELHO FEDERAL DE

    CONTABILIDADE - TEORIA X PRTICADISTRIBUIO GRATUITA

    DISCIPLINAS DE CINCIAS CONTBEIS

    LEGISLAO, NORMAS, RESOLUES E PRONUNCIAMENTOSTEORIA DA CONTABILIDADE 01CONTABILIDADE GERAL 01CONTABILIDADE DE CUSTOS E CONTABILIDADE GERENCIAL 99CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PBLICO 131

    CONTROLADORIA 157AUDITORIA CONTBIL 183BIBLIOGRAFIA 212

    Neste material abordaremos os principais assuntos das disciplinas com maior pesono Exame de Suficincia do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), baseando-seem grandes pesquisadores, autores e professores de Contabilidade, como tambmnas principais alteraes ocorridas na Contabilidade a partir das Leis 11.638/07,11.941/09, Resolues e Pronunciamentos Contbeis que regem a matria.No desenvolvimento da apostila, apresentaremos questes dos exames anteriores(Lei 12.249/2010) e questes similares de Concursos Pblicos. Os assuntos sero

    apresentados com as devidas resolues, comentrios e conceitos bsicos,intermedirios e avanados da Cincia Contbil. Dessa forma, aliando Teoria xPrtica o estudo ser mais produtivo e o aluno poder compreender de forma prticae objetiva. Bons estudos!

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    TEORIA DA CONTABILIDADE, LEGISLAO E CONTABILIDADE GERAL

    CONTEXTUALIZAO

    A Contabilidade uma Cincia Social que estuda o comportamento das riquezas que se

    integram a Patrimnio. o grande instrumento que auxilia a administrao, pois a linguagemdos negcios que mede os resultados das empresas, avalia o desempenho dos negcios, dandoas diretrizes para as tomadas de decises.

    Noutro conceito, a contabilidade a cincia que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridosno patrimnio das entidades, mediante o registro, a demonstrao expositiva e a revelaodesses fatos. A Contabilidade tem como funo fornecer informao til para a tomada deDecises.

    A Contabilidade vm apresentando grandes evolues e significativas mudanas nos ltimosanos. No Brasil, destaca-se a adoo de normas internacionais de contabilidade (ConvergnciaContbil). No pas foi criado em decorrncia da alterao da Lei 6.404/76, pela 11.638/2007 oComit de Pronunciamentos Contbeis (CPC).

    A busca pela Convergncia Contbil tornou-se o grande debate no Brasil e no mundo(principalmente em pases desenvolvidos e emergentes), pois existem diversas vantagens naconvergncia. Talvez a principal ocorra quando o sistema contbil adotado no pas inferior snormas internacionais, nesse sentido a convergncia pode apresentar m benefcio significativopara a contabilidade atualmente praticada.

    Ainda no sentido das vantagens, pode-se afirmar que o aspecto da comparabilidade das

    informaes entre diferentes pases um elemento extremamente positivo para a adoo dasnormas internacionais. Logo, a credibilidade e a qualidade das informaes contbeis sofatores que tambm caminham para o sucesso no processo de convergncia.

    Como todo processo, tambm existem os pontos negativos, nesse caso especialistas apontamdois problemas: a dificuldade da convergncia, j que existem as particularidades de cada pas eos problemas polticos e culturais de cada nao, afinal quando determinado pas adota aconvergncia abre mo das suas prprias normas.

    A adoo atravs da Lei 11.638/07, fez com que o Brasil ingressasse no clube de pases que

    passam a observar as normas contbeis elaboradas pelo International Accounting StandardsBoard (IASB), no somente para as companhias abertas, como tambm para todas associedades por aes. Observa-se que isso se aplica tanto para as demonstraes contbeisconsolidadas quanto paras as individuais.

    O Campo de Aplicao da Contabilidade a Azienda - Entidade econmico-administrativa,assim chamadas aquelas que, para atingirem seu objetivo, seja ele econmico ou social, utilizam

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    bens patrimoniais e necessitam de um rgo administrativo, ou ainda, toda Pessoa Fsica ouJurdica que tem um Patrimnio e sobre ele detm o poder decisrio.

    Os Usurios da Contabilidade so: INTERNOS - so os que utilizam a contabilidade com afinalidade de controle e planejamento. Este usurio preferencial. Exemplos: Administradores,Gerentes, Diretores, etc, e EXTERNOS - so aqueles que esto fora da empresa. Eles no tmacesso aos documentos que deram origem informao contbil. Exemplos: Bancos,Fornecedores, Clientes, Investidores, Governo, etc.

    Antes de entrarmos mais intensamente na Contabildade precisamos revisar a sua histria, suasescolas e a evoluo dessa Cincia.

    EVOLUO HISTRICA DA CONTABILIDADE

    A Histria da Contabilidade to antiga quanto a histria da prpria civilizao. Ela surgiu 6.000anos a.C. dos povos Sumero-Babilnicos, Fenncios, Egpcios, Gregos, Cretenses, Romanos,etc. A contabilidade passou por uma poca chamada "poca Emprica" (6.000 a 1202 a.C.) quese caracterizou pela ausncia da sistematizao dos registros e pela ausncia dos estudos denatureza cientfica e metodolgica. A Contabilidade surgiu das necessidades que as pessoastinham de controlar aquilo que possuam, gastavam ou deviam. Sempre procurando encontrar

    numa maneira simples de aumentar suas posses. Logo com as primeiras administraes, surgea necessidade de controle, que seria totalmente impossvel sem a aplicao dos registros. Osvestgios de contabilidade dos Incas se davam atravs de ns dados em cordas penduradas,que registravam os seus bens.

    No Egito, era anotado a medio e o transporte do trigo. Entre hieroglficos se encontra a figurade um pastor registrando as suas ovelhas, atravs de pedrinhas. Pelos achados nota-se que acontabilidade consistia em simples anotaes a fim de evitar lapsos de memria, como emrelatrios de trocas de bens e servios. Quando inadvertidamente uma matilha de lobos ataca, eaps uma enorme confuso causa um considervel prejuzo, com um misto de raiva eresignao, ele faz a recontagem das ovelhas e atira fora as pedrinhas excedentes.

    Auxiliada pela prpria natureza, acaba de ser inventada a Contabilidade. Na Babilnia, aescriturao era feita em tbuas de argila retangulares ou ovais bem rudimentares. As maisfamosas so URUK, JENDET-NASR e UR ARCAICA. Os templos possuam escriturriosprprios, denominados DUB-SAR e o chefe de escriturao era chamado DUB-SARMAG ou PA-DUB-SAR.

    A fim de evitar adulteraes, j tinham o "SELO DO SIGILO" do templo. Alcanando-se assim,uma nova fase de evoluo no controle e nas administraes. Foi nesta fase que apareceram oDirio e Memorial. As revises ou complicaes da escrita eram depois arquivadas, ou seja,depositadas em vasos ou caixas, feitos de argila ou vime, que eram lacrados e colocadoetiquetas que resumiam o contedo.

    No Antigo Egito, havia muitos armazns, tambm chamado casa das contas e tesourarias, ondetrabalhavam vrios escriturrios. O Inventrio tinha grande influncia na vida do povo, poisservia para registrar os bens mveis e imveis. No imprio Mdio, encontramos um livroescriturrio, onde era feito o registro dirio da entrada de bens.

    Esse registro era feito pelo secretrio da Corte. O Egito muito colaborou para a histria dacontabilidade, quer pelo amor que tinham pela escrita, como pela evoluo que conseguiramimprimir. Milhares de anos se passaram, pouco mudou os lobos e as ovelhas. Na Antiguidade,as trocas de bens e servios eram seguidas de simples registros ou relatrios sobre o fato. Masas cobranas de impostos na Babilnia, j se faziam com escriturao, embora rudimentar.

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    Tbuas de barro cozido e placas de madeira ou de pedra eram usadas para os registros depagamentos de servios. Uma escriba egpcia contabilizou os negcios efetuados pelo governodo seu pas, no ano 2000 a.C.

    Sistemas de escritas contbeis foram bastante utilizados nas Ilhas Britnicas. Empregavam-seramos de rvores assinalados com talhos como provas de dvida ou de quitao. As escritasgovernamentais da repblica romana (200 a.C.) j traziam as receitas de caixa classificadas emrendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salrios, perdas e divises. Os

    gestores, funcionrios do Estado tinham como atribuio examinar as contas dos governosprovinciais. O imperador Augusto foi talvez, o primeiro governante da histria a estabelecer umoramento pblico.

    No perodo medieval, diversas inovaes na tcnica da contabilidade foram introduzidas porgovernos locais e pela Igreja. O imperador Carlos Magno determinou, por volta do ano 800, naCapitulare de Villis, na realizao de um inventrio anual de propriedade, em livros especiais asreceitas e despesas. Em 831, um "contador" assinou a escritura de uma propriedade transferidapor santo Ambrsio a um nobre italiano. Exames de livros de contabilidade foram efetuados naInglaterra, durante o reinado de Henrique I, no sculo XII.

    Os emprstimos a empresas comerciais e os investimentos em dinheiro determinaram no

    desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses dos credores e investidorese, ao mesmo tempo, fossem teis aos comerciantes, em suas relaes com os consumidores eos empregados. O aumento de volume dos negcios registrado aps a Revoluo Industrial fezsurgir na necessidade de exames contbeis das experincias financeiras das empresas, comobase para emprstimos e inverses de capitais.

    O governo passou a reconhecer como contadores, somente pessoas qualificadas para oexerccio da profisso. A importncia da matria aumentou com a intensificao do comrciointernacional e com as guerras ocorridas nos sculos XVIII e XIX, que causaram numerosasfalncias e a conseqente necessidade de se proceder determinao das perdas e lucrosentre credores e devedores. J no sculo atual, o extraordinrio crescimento dos negcios exigiua criao de servios especiais e um aprendizado legal. Este trabalho teve por objetivo precpuo

    sintonizar a Contabilidade, atravs de sua evoluo histrica, como um ferramental insubstituveldo Administrador de negcios na organizao como um todo, destinada a informar os mltiplosusurios nos seus aspectos mais relevantes tomada de decises.

    O pesquisador ao longo de sua carreira profissional vivenciada em empresas transnacionaisconstatou as mudanas e aplicativos de cada demonstrativo e a sua real utilidade para envio aosinteressados no somente para decidir, mas, sobretudo para criar mecanismos que pudessemminimizar o impacto das obrigaes tributrias em detrimento do retorno de seus investimentos,e para tambm poderem analisar o comportamento de seus delegados frente de suasCompanhias sobre o modo como foram aplicados os recursos destinados manuteno e aoenriquecimento do capital.

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    PRINCIPAIS ESCOLAS DO PENSAMENTO CONTBIL

    CONTISMO

    Apesar de no ser considerada uma corrente cientfica, foi escola precursora da teoria de seremas contas o objeto de estudo da contabilidade e influenciou grandes contadores, principalmenteos da Itlia. A partir de 1818, o principal lder do Contismo foi Giuseppe Bornaccini.

    Antes dela, a Teoria das Cinco Contas Gerais de Degranges, em 1795, j se preocupa emestudar o instrumento utilizado para compilar os dados do comportamento da riqueza aziendal,dividindo inicialmente as contas em: (1) Mercadorias Gerais;(2) Caixa; (3) Contas a Receber; (4)Contas a Pagar e (5). Lucros e Perdas. Posteriormente acrescentou a sexta conta, denominadaDiversas Contas.

    Entre outras contribuies, Degranges estabeleceu a norma de que se deve Debitar Aquele QueRecebe e Creditar Aquele Que D (dbiter celui Qui reoit et crditer celui Qui donne).

    A primeira tentativa do Contismo data de 1803, quando Nicolo DAnastasio publicou o seu livroLa scrittura doppia ridotta a scienza; depois dele apareceu um grande estudioso, GiuseppeBornaccini, que deu maior seriedade ao assunto no livro Idee teoritiche e pratiche di ragioneria e

    doppia registrazione. Surgem depois dois grandes estudiosos: Angelo Galli (Instituzioni dicontabilit, 1837) e Ludovico Giuseppe Cripa (1838) com a sua La scienza dei conti.

    O Contismo perdeu influncia entre os estudiosos da cincia devido falta de suporte de suaenunciao. A conta no a causa, mas o efeito que expressa o fenmeno patrimonial. Logo,uma cincia no se dedica ao estudo do efeito, mas da causa como objeto de observao,elaborao, exposio e anlise.

    O Contismo tentou sobreviver com as novas tendncias de observao que Fbio Bestaelaborou, mas no conseguiu impedir o desenvolvimento do Personalismo, que o iria substituirentre os intelectuais de nossa Cincia, alm da oposio do materialismo substancial de Villa.

    PERSONALISMOEsta escola, com profundas razes jurdicas, de sria reao ao Contismo transformou a contaem Pessoa, capaz de direitos e obrigaes Baseada na responsabilidade pessoal entre osgestores e a substncia patrimonial, com cunho administrativo-jurdico, cujo maior lder foiGiuseppe Cerboni e o maior gnio Giovanni Rossi (com as obras mais destacadas a partir de1873), este tratava a Contabilidade como pessoal, de fico, e aquele dava o carter cientfico corrente, em que colocara responsabilidade na propriedade, no proprietrio, no administrador ena matria administrada, teve como grande opositora a Escola Materialista de Fbio Besta.

    O Personalismo teve sua origem cientfica com o francs Hypolitte Vannier, com sua obraeditada em Paris, em 1844, que refutava o Contismo e apresentava, com colorao cientfica, o

    Personalismo. Mas foi Francesco Marchi quem lanou as bases de um Personalismo cientfico,abrindo caminho para outros pensadores como Cerboni. No s combateu a corrente deDegranges como tambm apresentou as idias que viriam posteriormente a substituir as doContismo.

    Marchi estabeleceu, no obstante sua oposio aos contistas, uma teoria das contas quedistinguia quatro grandes grupos: (1) contas do proprietrio; (2) contas dos gerentes ouadministradores; (3) contas dos consignatrios; e (4) contas dos correspondentes, que seresumiam em (a) contas patronais, (b) contas dos gerentes e (c) contas pessoais ou doscorrespondentes.

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    Cerboni, que teve grande influncia com a Escola Toscana, escreve, em 1873, a tese com ottulo Primi saggi di logismigrafia e em 1886 sua mais importante obra La ragioneria scientfica ele sue relazione con le discipline amministrative e sociali.

    Muitos foram os seguidores do Personalismo, porm os pilares dessa brilhante corrente depensamento foram Marchi, Varnnier, Cerboni e o gnio Giovanni Rossi.

    Partiam do raciocnio de que as relaes que motivam os direitos e as obrigaes soimportantes objetos de estudo; por essa razo, tem-se como conceito mais difundido depatrimnio o conjunto de bens, direitos e obrigaes.

    Esse pensamento difere do materialismo, pois estuda as relaes pessoais que agem nasubstncia patrimonial.

    CONTROLISMO

    A Escola Veneziana de Fbio Besta, que seguiu os estudos de Villa, promoveu grande reao sidias personalistas de Cerboni.

    O mestre Fbio Besta, antes de enunciar o Controlismo, j se valia de grande influencia com oNeocontismo, que, como corrente que retomava o Contismo, dando-lhe vestes novas (de cartercientfico e no mais o emprico de Bornacinni) e como a primeira reao ao Personalismo, sepreocupava mais em saber o que significava a conta e qual a sua verdadeira expresso em meiodos estudos contbeis do que com a forma de apresentao da mesma conta, ou seja,preocupava-se com o contedo da conta, reagindo contra os postulados de Cerboni.

    medida que ganhava terreno, Fbio Besta abandonava a tradicional Escola do Contismo eestabelecia seus prprios princpios, os da Escola Controlista.

    Fbio Besta pde propagar suas idias nos debates do Congresso de Contabilidade realizadoem 1879, em Roma, onde se encontravam, dentre outros, Giuseppe Cerboni e Giovanni Rossi.

    Em 1880, quando da abertura do ano acadmico 1880-1881, em seu memorvel discurso,apresentou a cincia contbil como aquela que trazia como objeto de estudo o controleeconmico das aziendas, dividindo este em trs funes a saber: controle antecedente, controleconcomitante e controle subseqente.

    Um dos grandes pontos de divergncias entre as escolas de Besta e Cerboni era quanto delimitao do patrimnio aziendal. Como j dito, para Cerboni o patrimnio no era apenas osBens, somando-se a estes os Direitos e as Obrigaes; para Besta, o patrimnio o agregadode valores atribuveis aos bens, negando o conjunto de direitos e obrigaes como conceito,conforme podemos atestar:

    - O direito de possuir uma coisa ou de hav-lo por isto s no vale. O legtimo proprietrioconserva todos os direitos sobre as coisas ainda quando estas lhe so roubadas, mas, se noh nenhuma possibilidade de recuper-las, aquelas coisas nada podem valer.

    - Quem tem direito de exigir uma soma, conserva aquele direito integral ainda que o devedorseja insolvente, mas se no h nenhuma possibilidade de o credor recuperar em todo ou emparte o que lhe devido, aquele direito em nada aumenta a sua riqueza.

    As idias de Besta, apesar de seus seguidores, dentre eles Vittorio Alfieri, Pietro Rigobon,Francesco de Gobbis, Vincenzo Vianelo, Pietro DAlvise e o mais importante de todos, Carlo

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    Ghidiglia, no encontraram grandes repercusses na Itlia, bero de todas suas argumentaes,nem em outros pases. O maior mrito foi a reao provocada contra o Personalismo procurandodar o mximo riqueza patrimonial como algo concreto, real, objeto de indagaes prprias,ainda que, por finalidade, a entendesse como controle; a localizao da Contabilidade no campomaterial e do valor enfatiza a necessidade de abandonar-se o raciocnio jurdico dospersonalistas para situar-se em uma realidade materialista de maior significao.

    Assim como o Personalismo teve seu grande gnio, Giovanni Rossi, o Controlismo teve Carlo

    Ghidiglia, que admitia a Contabilidade como cincia, tendo a seu cargo regular todas as aesque se relacionam com a riqueza e com as necessidades humanas, estabelecendo umahierarquia para o estudo dos fenmenos: estudo da riqueza, estudo das funes da riqueza eestudo dos agregados da riqueza.

    REDITUALISMO

    Desenvolveu-se principalmente na Alemanha, tendo como principal lder Eugen Schmalenbache, entre outros seguidores, W. Malhberg, E. Geldmacher, M. R. Lehmannn, E. Walb e FrederichLeiter com seu reditualismo especfico.

    Era a corrente de pensamento que enunciava ser o resultado (lucro ou prejuzo) o objeto deestudo da contabilidade, ou seja, o reconhecimento da perda ou do lucro como fonte principal dacontinuidade da atividade empresarial.

    Os reditualistas estudavam a dinmica da riqueza patrimonial, mas desprezavam a estrutura doselementos patrimoniais. Conseguiram desenvolver-se num pas socialista, embora a correnteestivesse voltada para o capitalismo.

    Schmalenbach visualizava os fenmenos circulatrios da riqueza patrimonial em sua dinmica,dando a essa dinmica o aspecto temporal no coincidente com o ano calendrio, mas com ociclo operacional.

    O julgamento do rdito deve ser uma medida relativa entre o que o capital oferece aoempreendedor e o que a azienda oferece sociedade em que se encontra. Os reditualistastiveram a propriedade de reconhecer o valor da considerao dos fluxos em contabilidade, ouseja, do estudo de uma dinmica patrimonial, da relatividade do lucro, da realidade empresarial.Eembora admitissem sob a denominao de economia da empresa todos esses princpios, emrealidade no fizeram seno desenvolver seus principais raciocnios sob a tica patrimonial,contbil, inclusive com um sem nmero de exemplos prticos.

    O reditualismo no ganhou fora como escola pois diversos apreciadores das enunciaes deSchmalenbach criticavam seu objeto de estudo argumentando que o rdito o efeito dadinmica patrimonial e no a causa.

    AZIENDALISMO

    Motivados pela ansiedade de se encontrar o campo e o objeto de estudos da Cincia Contbil,os pesquisadores da poca evidenciaram o surgimento de nova corrente que enunciavaexistirem os sistemas de cincias que cuidavam de fenmenos ocorridos nesse mundoparticular, o que inspirou o Aziendalismo.

    O Aziendalismo, antes de se desenvolver como grande escola de pensamento italiano, teve suasorigens com pesquisadores de outras partes do mundo: da Frana, Courcelle-Seneuil; da

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    Rssia, Leo Gomberg; da Sua, Johann Friedrich Schar; e da Alemanha H. Nicklisch e RudolfDietrich.

    Courcelle acenou para um complexo entendimento de toda a empresa como objeto comumcientfico, que anteriormente j era preconizado por Cerboni e sustentado por Rossi, quandoadmitiam um raciocnio de unidade de funes dentro da azienda.

    Foi Gomberg o primeiro a despertar para uma economia aziendal, que mais tarde se tornaria, na

    Itlia, a corrente aziendalista. Gomberg tomou como objeto de estudos a riqueza impessoal ouadministrativa, deu foco economia e denominou a Contabilidade como Economologia, tendocomo funo estudar todos os fatos da gesto patrimonial.

    Gomberg estabeleceu a relao de causa e efeito para os fenmenos patrimoniais, relacionandoo efeito ao dbito e a causa ao crdito. Enunciava tambm que o Ativo era o efeito do Passivo,que por sua estrutura era a causa.

    Rudolf Dietrich acrescentou, em seus estudos do aziendalismo socialista, a viso de dinmicapatrimonial.

    Em sua viso idealista, entendia que os fatores homem, natureza e trabalho s poderiam estar

    organizados para atender o social, e que o lucro deveria ser considerado como um fatorpatolgico.

    Tendo como base a economia aziendal, a Escola Veneziana enunciava o Aziendalismo, comAlberto Ceccherelli e com seu principal lder italiano, Gino Zappa, que teve suas razes nospensadores alemes.

    Os aziendalistas se preocupavam em estudar o conjunto de cincias que tratavam da aziendacomo campo de aplicao. Compunha-se da Administrao, da Organizao e da Contabilidade,sendo cada cincia apenas parte desse conjunto.

    De acordo com seus adeptos, os fenmenos a estudar so os aziendais, e admite a

    Contabilidade apenas como levantamento de fatos patrimoniais, restringindo-lhe o campo.

    PATRIMONIALISMO

    Sua primeira formulao se deu em 1923, com Vincenzo Masi, que considerava como objeto deestudo da Contabilidade os fenmenos do patrimnio aziendal, dividindo seus estudos emesttica patrimonial, dinmica patrimonial e relevao ou levantamento patrimonial.

    Para ele, a esttica patrimonial examinava a estrutura do grande sistema da riqueza aziendal, adinmica patrimonial tratava da movimentao dessa estrutura, quer sob o aspecto quer dequalidade dos elementos, quer de suas expresses de valor, sendo o levantamento patrimonial,

    a base racional que permitia ter informaes sobre tais relaes e aspectos, mas de maneiracientfica.

    Em 1924 com seu artigo A pretesa bancarotta scientifica della Ragioneria, publicado na RevistaItaliana di Ragioneria, escreveu:

    - Se examinarmos os fenmenos fundamentais de contabilidade, no podemos deixar dereconhecer que requerem indagaes acuradas; no se pode negar que se torna necessrioobserv-los, exp-los procurar explic-los; depois, munidos dos ensinamentos oferecidos pelaspesquisas feitas com o subsdio de mtodos especiais de investigao, prprios das cincias

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    experimentais, da retirar normas de prtica aplicao a casos concretos. Ora, os fenmenos doscustos, das receitas, do rdito, das entradas e sadas financeiras, para lembrar s alguns domais evidentes fenmenos contbeis j por ns referidos, so todos investigados em suas fasesde constituio e de evoluo e apresentam problemas que sempre se apresentaram e semprese apresentaro.

    Em 1926, na Revista Italiana di Ragioneria, publica o artigo A Contabilidade como Cincia doPatrimnio.

    Masi teve como inspirao as obras de Besta, embora enunciasse seu prprio objeto de estudo.O Patrimonialismo s tomou forma apurada e teve divulgao, que lhe foi peculiar, fora da Itlia,pois o ambiente da poca no lhe favorecia com tantas idias preconizadas pelos aziendalistasque formaram uma forte escola.

    Masi adotava a posio de que o mais importante como objeto de estudo a essncia dos fatose no a sua forma de apresentao, divergindo com essa idia fundamental os estudos feitospelas demais escolas de pensamento.Masi argumentava:

    - A concepo de Contabilidade como cincia do patrimnio no destri, de fato, as pesquisas

    do passado mas, confiando a Contabilidade no s o estudo do levantamento patrimonial, mastambm e sobretudo aquele do objeto deste levantamento - o patrimnio aziendal, observadonos seus aspectos esttico e dinmico -, acresce ao contedo a importncia e a dignidadecientfica.

    - A Contabilidade, de fato, sempre estudou o patrimnio, mas as suas indagaes foram nocampo terico, primeiramente limitadas aos estudos dos instrumentos de levantamentopatrimonial e sucessivamente se passou ao estudo do objeto de tais levantamentos.

    Masi enunciava que se deve dar importncia no somente ao aspecto quantitativo do patrimniocomo tambm ao qualitativo, evidenciando que muito se extrai da informao sobre o estadopatrimonial se forem observados os aspectos citados cumulativamente, no se fazendo distino

    entre eles.Outra importncia dada por Masi era a distino dos tipos de aziendas em empresas, aquelasdestinadas obteno do lucro e as instituies com fins ideais. Tambm se preocupou emconceituar o capital como um fundo de riqueza em constante movimentao, dividindo suaestrutura em capital fixo, que destinado ao uso produtivo, e circulante que destinado realizao do objetivo aziendal, evidenciando as suas origens sob a forma de capital de terceirosou de prprios.

    Outros pensadores se destacaram alm de Masi, embora grande parte deles se referenciem sidias precursoras do grande gnio dessa escola.

    NEOPATRIMONIALISMO

    Pouco se conhece dessa nova tendncia do objeto de estudo para a Contabilidade. ONeopatrimonialismo teve sua origem com o Prof. Dr. Antnio Lopes de S. Foi divulgado pelaprimeira vez ao pblico no XIII Congresso Brasileiro de Contabilidade (1988); depois em 1990,na Universidade de Mlaga, em 1992, com a edio da obra Teoria Geral do Conhecimento, eem 1997 a convite da Universidade de Servilha, Espanha.

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    O Neopatrimonialismo, segundo Antnio Lopes de S, ainda no se constitui numa escola depensamento, pois muito ainda deve ser estudado e divulgado para que se possa admitir aformao de tal escola.

    Para o citado professor. o fenmeno patrimonial, como objeto de indagao, no foge normaque requer a compreenso da essencialidade, como ponto de partida de um entendimentoracional.

    Os estudos concentram-se em obter uma filosofia do fenmeno patrimonial, organizandologicamente as relaes que so responsveis pelas causas dos fatos, distinguido-as emrelaes lgicas dos seguintes tipos: essenciais, dimensionais e ambientais, tendo como axiomaa eficcia.

    As relaes essenciais compreendem a necessidade, a finalidade, o meio patrimonial e afuno. As dimensionais, se referem s relaes de causa, efeito, tempo, espao, qualidade equantidade. J as ambientais so formadas pelas relaes de natureza administrativa, pessoal,econmica etc.

    O Prof. Lopes de S procura fazer uma classificao dos sistemas por hierarquia denecessidades, tendo ento os seguintes sistemas:

    1. Bsico: compreende os sistemas de liquidez, rentabilidade, estabilidade eeconomicidade;

    2. Auxiliar: compreende os sistemas de produtividade e invulnerabilidade;3. Complementar: sistema de elasticidade.

    PRINCPIOS DE CONTABILIDADE

    Conforme a Resoluo CFC n. 750/93 e alteraes pela Resoluo CFC n. 1282/10

    Todas as cincias apresentam nos seus ncleos princpios. Estes so fontes que norteiam sua

    qualidade de cincia. A Contabilidade como cincia tambm tem seus princpios que servemcomo vigas mestras da cincia social da qual atuante.

    A palavra princpio significa origem, causa primria, preceito, regra geral. Em anlise simplistaos Princpios Fundamentais de Contabilidade so proposies, juzos de uma cincia.

    Assim as regras gerais da cincia contbil no Brasil so os Princpios de Contabilidade e estregulamentada pela Resoluo CFC n 750/93 com atualizao da Resoluo CFC 1282/10.Segue a exposio da regra que todos os contabilistas tm de seguir como ponto inicial daprofisso:

    I) da ENTIDADE: O Principio da Entidade reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade.

    A contabilidade autnoma e o patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes nopoder ser confundido, portanto o Patrimnio da entidade no se confunde com aquele de seusscios ou proprietrios.

    II) da CONTINUIDADE: O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar emoperao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimniolevam em conta esta circunstncia.

    III) da OPORTUNIDADE: O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao eapresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegras e tempestivas.

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    A falta de integridade e tempestividade na produo e na divulgao da informao contbilpode ocasionar a perda de sua relevncia, por isso necessrio ponderar a relao entre aoportunidade e a confiabilidade da informao.

    IV) do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL: O Princpio do Registro pelo Valor Originaldetermina que os componentes do patrimnio devam ser inicialmente registrados pelos valoresoriginais das transaes, expressos em moeda nacional.

    As seguintes bases de mensurao devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, aolongo do tempo, de diferentes formas:

    I Custo histrico. Os ativos so registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixaou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que so entregues para adquiri-los nadata da aquisio. Os passivos so registrados pelos valores dos recursos que foram recebidosem troca da obrigao ou, em algumas circunstncias, pelos valores em caixa ou equivalentesde caixa, os quais sero necessrios para liquidar o passivo no curso normal das operaes; e

    II Variao do custo histrico. Uma vez integrado ao patrimnio, os componentes patrimoniais,ativos e passivos, podem sofrer variaes decorrentes dos seguintes fatores:

    a) Custo corrente. Os ativos so reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na dataou no perodo das demonstraes contbeis. Os passivos so reconhecidos pelos valores emcaixa ou equivalentes de caixa, no descontados, que seriam necessrios para liquidar aobrigao na data ou no perodo das demonstraes contbeis;

    b) Valor realizvel. Os ativos so mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, osquais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos so mantidospelos valores em caixa e equivalentes de caixa, no descontados, que se espera seriam pagospara liquidar as correspondentes obrigaes no curso normal das operaes da Entidade;

    c) Valor presente. Os ativos so mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de

    entrada lquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operaes daEntidade. Os passivos so mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de sadalquida de caixa que se espera seja necessrio para liquidar o passivo no curso normal dasoperaes da Entidade;

    d) Valor justo. o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entrepartes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transao sem favorecimentos; ee) Atualizao monetria. Os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda nacional devemser reconhecidos nos registros contbeis mediante o ajustamento da expresso formal dosvalores dos componentes patrimoniais.

    V) da ATUALIZAO MONETRIA: Os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda

    nacional devem ser reconhecidos nos registros contbeis atravs do ajustamentoda expresso formal dos valores dos componentes patrimoniais.

    VI ) da COMPETNCIA: O Princpio da Competncia determina que os efeitos dastransaes e outros eventos sejam reconhecidos nos perodos a que se referem,independentemente do recebimento ou pagamento.O Princpio da Competncia pressupe asimultaneidade da confrontao de receitas e de despesas correlatas.

    VII) da PRUDNCIA: O Princpio da Prudncia determina a adoo do menor valor para oscomponentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem

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    alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem oPatrimnio Lquido.

    Faz-se necessrio compreender um tema relevante da Cincia Contbil, a Evidenciao(disclosure), a saber:

    EVIDENCIAO CONTBIL

    As Cincias Contbeis tm como finalidade principal informar sobre seu objeto de estudo aosdiversos tipos de usurios. Essa informao fornecida atravs de evidenciao, que pode serconceituada como a qualidade ou o carter do que incontestvel.

    Os usurios das informaes contbeis, internos ou externos, necessitam que estas sejamproduzidas com maior qualidade, tempestividade e utilidade.

    Hoje a necessidade do usurio no somente pelas informaes contidas nas demonstraesobrigatrias pela legislao. Busca-se outras informaes nos relatrios auxiliares oufacultativos, como por exemplo, a Demonstrao do Fluxo de Caixa e os Oramentos: financeiro,

    operacional e de capital.

    A Contabilidade deve estudar o modelo ideal de informao para cada classe de usurios e fazercom que esse modelo obedea aos princpios fundamentais de contabilidade bem como a outrosaspectos qualitativos de contedo informativo.

    bom salientar que por mais que se queira evidenciar os demonstrativos contbeis, tornando-osmuito explicativos, a contabilidade no pode deixar de obedecer suas tcnicas de elaborao.Com isso, se faz necessrio que o usurio tenha algum domnio de interpretao dosdemonstrativos contbeis e dos documentos complementares ou tenha um assessoramento deum analista experimentado, principalmente para as grandes tomadas de decises, pois por maisque se queira evidenciar e facilitar a interpretao, a contabilidade no a responsvel pela

    tomada de deciso.Evidenciao (disclosure) no se trata de uma conveno. Na verdade, o disclosure est ligadoaos objetivos da contabilidade, ao garantir as informaes diferenciadas para os diversos tiposde usurios. No se pode esperar e seria tolice pensar que boas decises de investimentospudessem emanar de um leitor com vagas noes de contabilidade e de negcios. Ainterpretao dos demonstrativos contbeis tarefa nica e exclusivamente reservada aosexperts em contabilidade e finanas, que deveriam ser os intermedirios entre as empresas e osdonos de recursos, assessorando esse ltimo nas anlises. Isto no significa que devam sertruncados os esforos para que o leitor mdio se torne possuidor de melhores conhecimentos narea contbil e financeira. Entretanto, pelo menos nas interpretaes mais profundas, a entradaem ao dos verdadeiros experts indispensvel. Os relatrios contbeis no so captulos de

    novelas empresarias que qualquer pessoa mobralizada possa entender, mas o resumo de umprocesso, de uma forma de pensar da contabilidade que, muito mais complexa do que possaparecer primeira vista.

    A informao qualitativa (no quantitativa) muito mais difcil de ser avaliada pois envolve vriosjulgamentos extremamente subjetivos. muito difcil estabelecer o ponto de corte em que umaconsiderao no quantificvel deixa de ser importante no processo decisrio de forma que

    justifique a omisso da evidenciao. Normalmente, a relevncia de alguns itens qualitativosemerge de seu relacionamento direto com os quantitativos.

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    Se uma parte da propriedade do imobilizado, por exemplo, foi penhorada em garantia deemprstimos, este penhor deve ser evidenciado se o valor do imobilizado ao qual se refere forrelevante; caso contrrio, no deveria ser evidenciado. Entretanto, note o perigo deconfundirmos, novamente, relevncia com desprezo pelo detalhe; a penhora anual, progressiva,de uma pequena parte do imobilizado pode levar a uma situao no favorvel para entidade.

    importante lembrar a mxima: fornea a informao relevante para o usurio, mas nopretenda invadir o campo do investidor, substituindo-o em todas as avaliaes subjetivas do

    modelo decisrio e do risco.

    Os quadros demonstrativos obrigatrios brasileiros so complicados de serem lidos. Primeiro,por abrangerem dois modelos em um s legislao e correo integral. Segundo,compreendem dois tipos: controladora e consolidado; ano corrente e ano anterior. Por ltimo,mudanas frequentes de normas legais e de ndices de correo acabam produzindo umexcesso de colunas e de quadros explicativos, nem sempre compreensveis, elaborados demaneira integrada.

    As qualidades mais importantes da informao contbil, segundo ainda o citado professor, so arelevncia e a confiabilidade. Se faltar qualquer dos dois atributos a informao no ser til.

    Para haver relevncia o relatrio tem que ser pontual, servir para efetuar previso ou para medira previso feita no passado.

    Informao confivel requer representatividade, ser passvel de verificao independente e serneutra.

    A comparabilidade tambm uma qualidade importante da informao contbil, pormsecundria. Interage com a relevncia e a confiabilidade, que por sua vez contribuem para autilidade. Finalmente, todas as qualidades citadas esto sujeitas ao conceito de materialidade, amaior limitao ao trabalho contbil.Vejamos melhor cada dos citados parmetros:

    a) Relevncia:Informao relevante aquela relacionada ao evento examinado.Em contabilidade, toda informao que possibilite a realizao de estimativas ou permitaconfirmar outras anteriormente feitas, facilita a tomada de deciso. Sem o conhecimento dopassado, retira-se a base para a previso, e sem um interesse no futuro investigar a histria um processo estril.

    b) Confiabilidade:A informao contbil confivel, na medida em que seu usurio acredite que ela representeadequadamente os eventos, transaes e condies econmicas de uma entidade. Umainformao confivel deve ser representativa do fenmeno a qual pretende espelhar.

    O segundo elemento da confiabilidade que a informao seja passvel de verificao, queassegure ao usurio a ausncia de vcio da mensurao dos eventos econmicos.

    O ltimo elemento de qualidade exigido para uma informao ser confivel a neutralidade.Significa que o contador responsvel por estabelecer os critrios de contabilizao de suaempresa, no deve faze-lo pensando em defender um interesse particular, mas sim trazer a tonafatos relevantes e confiveis.

    c) Comparabilidade:

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    Comparabilidade composta de dois elementos: uniformidade e consistncia. O primeiro indicaque transaes iguais sero contabilizadas do mesmo modo. O segundo se refere ao uso poruma empresa dos mesmos procedimentos e regras contbeis de um perodo para outro. Osignificado de qualquer informao, especialmente dados quantitativos, depende muito depodermos relacion-los a uma outra varivel ou critrio. A informao contbil cresce emutilidade quando pode ser comparada com a de empresas similares ou com a de anos anterioresna mesma empresa.

    d) Materialidade:Materialidade exercida diariamente por aqueles que tomam decises contbeis e pelosauditores que efetuam julgamentos sobre a correo dos relatrios financeiros. As avaliaes nocampo da materilidade so basicamente de natureza quantitativa. O problema que a naturezada transao quase sempre afeta a resposta, ou seja, um item pode ser de valor insignificanteno meio de transaes rotineiras, porm importante se estiver ocorrendo pela primeira vez emcircunstancias anormais.

    APLICAO DA CONTABILIDADE

    A Contabilidade sempre bem influenciada pelos limites e critrios fiscais, particularmente os da

    legislao do Imposto de Renda. As companhias abertas so subordinadas s disposies daLei 6.404/1976 e suas atualizaes, as Leis 11.638/2007 e 11.941/2009.

    A contabilidade tem como finalidade:

    a) Planejar o desenvolvimento econmico e financeiro da Entidade;b) Controlar o Patrimnio das Entidades;c) Apurar o resultado das operaes da Entidade, tambm conhecida como apurar o redito;d) Prestar informaes aos interessados sobre a situao da Entidade nombito econmico, financeiro, tributrio, societrio, dentre outros.

    Patrimnio - O que Patrimnio? Para essa resposta observe o quadro a seguir:

    BENS: mesa, cadeira, veculo, dinheiro, marcas, patentes, etc.

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    Os bens so classificados em:

    a) Tangveis: So bens materiais, concretos, ou seja, so bens corpreos; Exemplos:Terrenos, Veculos, Dinheiro em Caixa, etc.

    b) Intangveis: So bens imateriais, abstratos, Exemplos: Software , Marcas (Coca-Cola),licenas, propriedade intelectual, etc.

    DIREITOS: so valores de propriedade da Entidade a receber de terceiros por fora de aplicaomonetria (como exemplo aplicao de dinheiro no Banco); ou valores a serem recebidos deterceiros por venda a prazo.

    OBRIGAES: so compromissos exigveis da Entidade que em data prevista devero serliquidados, ou seja, quitados. Os compromissos podero ser dvidas ou exigibilidades peranteterceiros ou ainda bens que estiverem em posse da Entidade que sejam de terceiros. Exemplos:Fornecedores (compromisso); Impostos a Recolher (exigibilidade); Receitas Antecipadas(compromisso).

    Os elementos diretamente relacionados com a mensurao da posio financeira e patrimonial

    de uma entidade so os ativos, passivos e patrimnio lquido.

    Ativo: A definio de ativo apresenta trs elementos: (a) um recurso controlado pela entidade;(b) como resultado de acontecimentos passados; (c) e que os benefcios econmicos serocanalizados e fluiro para a entidade no presente ou em perodos futuros.

    A definio enfatiza o aspecto econmico e no sua forma legal.

    O processo de reconhecimento diz respeito a incorporar, nas demonstraes contbeis, um itemque se enquadre na definio. Alm disso, deve ser mensurado de forma confivel.

    Os benefcios incorporados em um determinado ativo so representados pela sua contribuio

    (direta ou indiretamente) para o fluxo de caixa da entidade. Esses benefcios so gerados pelaproduo de bens ou prestao de servios, ou pela capacidade de reduzir os custos deproduo de uma entidade.

    Muitos ativos, como exemplo, imveis, instalaes, equipamentos tm uma forma fsica. A formafsica no essencial para a existncia de um ativo. Um exemplo so marcas, patentes edireitos autorais, que so classificados como ativos intangveis, desde que os benefcioseconmicos fluam e sejam controlados pela entidade.

    importante no confundir a base confivel de mensurao com a existncia de estimativa devalores contbeis. Certos itens podem ser estimados, como o caso de uma ao judicial que aempresa possui da qual haja uma razovel jurisprudncia a respeito.

    Desse modo, existindo uma estimativa razovel de valor, ela deve ser reconhecida no balano.

    Passivo: uma obrigao presente resultante de acontecimentos passados cuja liquidao sero pagamento da obrigao no presente ou em perodos futuros.

    Uma caracterstica essencial de um passivo a de que a entidade possui uma obrigaopresente. As obrigaes podem ser executrias, como consequncia de um contrato vinculativoou obrigao legal. Este normalmente o caso dos montantes a pagar pelas mercadorias e

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    servios recebidos. Obrigaes surgem a partir de uma prtica comercial normal, emrelacionamento de compra e venda de ativos e servios entre outras operaes comerciais.

    Assim como no ativo, a definio do passivo deve estar separada do seu reconhecimento.Alguns passivos s so mensurados por estimativas.

    Em relao a incerteza do passivo, uma obrigao pode ser classificada em quatro categorias:

    a) O passivo conhecido, assim como seu montante nesse caso, no existe motivo paraque o passivo no seja evidenciado. Exemplo: fornecedores;

    b) O passivo conhecido, mas no seu montanteo passivo conhecido por estimativas,devendo ser considerado pela entidade. o caso do 13 salrio, em que o valor precisos obtido, pela entidade, no pagamento;

    c) O passivo incerto, mas o pagamento pode ser estimadocaso das milhas areas;

    d) O passivo incerto e seu montante tambmrepresenta a contingncia.

    Patrimnio Lquido: Um elemento do patrimnio liquido o interesse residual nos ativos, apsdeduo de todos os passivos (ou componente do patrimnio liquido originado de uminstrumento financeiro composto ou instrumento que atenda definio de um componente dopatrimnio liquido em sua totalidade).

    O patrimnio lquido ainda definido, de forma simples, como a diferena entre o ativo e opassivo. Como possvel perceber, o valor do patrimnio lquido depende da mensurao doativo e do passivo. Em razo das limitaes do processo de reconhecimento e mensurao, opatrimnio lquido no corresponde ao valor de mercado das aes.

    O patrimnio lquido de uma entidade possui diversos componentes:

    1) Capital social representado pelo aporte dos acionistas;2) Lucros acumulados;3) Reservas de lucros, que representam apropriaes de resultados retidos de perodos

    anteriores ou atual;4) Outras reservas; e5) Participao dos minoritrios (ou participao de acionistas no controladores).

    Aspecto qualitativo e quantitativo do patrimnio

    Aspecto qualitativo: Este aspecto consiste em qualificar os bens, Direitos e Obrigaes. Poraspecto qualitativo do patrimnio entende-se a natureza dos elementos que o compem, comodinheiro, valores a receber ou a pagar expressos em moeda, mquinas, estoques de materiais

    ou de mercadorias, entre outros.Aspecto quantitativo: Este aspecto consiste em dar a esses Bens, Direitos e Obrigaes seusrespectivos valores, levando-nos a conhecer o valor do Patrimnio da Organizao. O atributoquantitativo refere-se expresso dos componentes patrimoniais em valores, o que demandaque a Contabilidade assuma posio sobre o que seja "Valor", porquanto os conceitos sobre amatria so extremamente variados.

    Representao grfica do patrimnio

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    Para tornar mais fcil a compreenso do Patrimnio, a partir de agora vamos represent-lo emum grfico simplificado, em forme de T:

    O T, como vemos, tem dois lados. No lado esquerdo, colocamos os Bens e os Direitos e do ladodireito as Obrigaes e o Patrimnio Lquido (Capital, lucros).

    Na representao grfica apresentada temos, de um lado, os Bens e os Direitos, que formam ogrupo dos elementos positivos e, do outro lado, as Obrigaes, que formam o grupo doselementos negativos. Assim temos:

    PatrimnioElementos Positivos Elementos Negativos

    Bens Obrigaes

    Mveis e Utenslios FornecedoresEstoque de Mercadorias Salrios a PagarCaixa (numerrio) Impostos a PagarBancos

    DireitosDuplicatas a ReceberTtulos a Receber

    Os elementos positivos so denominados Componentes Ativos e o seu conjunto ATIVO e oselementos negativos so denominados Componentes Passivos e o seu conjunto PASSIVO.

    Patrimnio Lquido

    Patrimnio Lquido o quarto grupo de elementos patrimoniais que juntamente com os Bens,Direitos e Obrigaes, completar a Demonstrao Contbil denominada Balano Patrimonial.

    No Balano Patrimonial, esse grupo aparece sempre do lado direito, juntamente com asObrigaes:

    Patrimnio

    ATIVO PASSIVOBens ObrigaesDireitos Patrimnio Lquido

    Equao bsica da contabilidade.

    (Bens+Direitos)(Obrigaes) = Patrimnio Lquido

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    Quando o resultado da equao negativo, convenciona-se denomin-lo de "Passivo aDescoberto".

    O Patrimnio Lquido no uma dvida da Entidade para com seus scios ou acionistas, poisestes no emprestam recursos para que possa ter vida prpria, mas, sim, os entregam, para quecom eles forme o Patrimnio da Entidade.

    O conhecimento que a Contabilidade tem do seu objeto est em constante desenvolvimento

    como, alis, ocorre nas demais cincias em relao aos respectivos objetos. Por esta razo,deve-se aceitar como natural o fato da existncia de possveis componentes do patrimnio cujaapreenso ou avaliao se apresenta difcil ou invivel em determinado momento.

    Atos e fatos contbeis (permutativos, modificativos e mistos).

    Atos Contbeis: so os atos que no provocam alteraes nos elementos do Patrimnio ou doResultado, portanto no interessam a Contabilidade.

    Fatos Contbeis: so os acontecimentos que de alguma forma alteram o patrimnio dasentidades, quer sob o aspecto qualitativo, quer sob o aspecto quantitativo. Ex.: emisso decheques, depsitos bancrios, compra de veculos, compra de materiais.

    Fatos Permutativos: so fatos que alteram o patrimnio da entidade sem alterar o seu patrimniolquido. Refletem trocas entre os elementos patrimoniais. Ex.: - compra de mercadorias vista(bens por bens); compra de mercadorias a prazo (bens por obrigaes); recebimento de valorpela quitao de uma duplicata; aumento do capital social com lucros acumulados;

    Fatos Modificativos: so aqueles que alteram o patrimnio da entidade e o patrimnio lquido,aumentando (fato modificativo aumentativo) ou diminuindo (fato modificativo diminutivo) ariqueza prpria do patrimnio.

    Fatos Mistos: so aqueles que combinam fatos contbeis permutativos e modificativos. Podemser aumentativos ou diminutivos, conforme alterem para maior ou menor o patrimnio lquido.

    FATOS CONTBEIS

    PERMUTATIVO

    Provocamalteraesqualitativas

    MODIFICATIVO

    Provocam alteraesquantitativas

    MISTOS

    Provocam alteraes qualitativase quantitativas

    Representam

    permutaesentre oselementos

    patrimoniais

    DIMINUTIVO

    Reduzem ovalor do PL

    AUMENTATIVO

    Aumentam ovalor do PL

    DIMINUTIVO

    Reduzem ovalor do PL

    AUMENTATIVO

    Aumentam ovalor do PL

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    Comprar vista

    Comprar prazo

    Pagameto deduplicatas

    Pagamento o IRdos empregados

    Aumento do CScom uso dereservas de

    capital

    Pagamentode despesas

    Apropriaode salrios

    Recebimento dereceitas

    Prescrio dedvida

    Recebimentode duplicata

    com desconto

    Pagamento deduplicata com

    juros

    Reforma dedvida com

    juros

    Emisso dedebndures

    abaixo do par(com desgio)

    Recebimento deduplicata com

    juros

    Pagamento deduplicata com

    desconto

    Reforma dedvida comdesconto

    Emisso dedebnduresacima do par(com gio)

    Capital Social:

    Capital um termo de origem inglesa, que significa patrimnio em sentido puro, ou seja, que seorigina de contribuies feitas por scios. Capital o bem em dinheiro ou espcie que produzoutros bens e espcies.

    Na contabilidade, podem ser considerados quatro conceitos:

    1) Capital nominal:investimento inicial feito pelos proprietrios de uma empresa que registradopela contabilidade numa "conta" denominada capital. Este o capital nominal, que corresponde aopatrimnio lquido inicial. O capital nominal s ser alterado quando os proprietrios realizarem

    investimentos adicionais (aumentos de capital) ou desinvestimentos (diminuies de capital).2) Capital prprio: que corresponde ao conceito de patrimnio lquido, abrangendo o capitalinicial e suas variaes.3) Capital de terceiros: que corresponde aos investimentos feitos na empresa, com recursosprovenientes de terceiros.4) Capital total disposio da empresa: em acepo mais ampla, pode-se conceituar o capitalcomo sendo o conjunto dos valores disponveis pela empresa em dado momento.

    Assim, Capital social o fundo em dinheiro, em bens ou em trabalho e indstria, para garantir osfins previstos pela sociedade e deve ser previsto nos contratos sociais das sociedadescomerciais e nos Estatutos Sociais das Sociedades por Aes. O capital constitudo pelascontribuies individuais dos scios e divide-se em partes ou em fraes.

    Ou ainda, Capital social o montante que a sociedade declara em seus atos constitutivos". Daconclu-se ser a soma da participao de todos os scios na sociedade.O capital social numa sociedade pode ser subscrito ou integralizado. O capital social subscrito a parcela em que o scio se compromete no futuro restituir para a formao da sociedade. Ocapital social integralizado a parcela total restituda para o patrimnio social.

    A formao desse capital social, de como ser a parcela de cada scio, como entrar nasociedade esses recursos, valor das aes, valor nominal, gio, prazo para o capital subscrito, eoutras decises relativas ao patrimnio social da pessoa jurdica, ser deliberado entre osscios. H trs formas de integralizar o capital social numa sociedade: dinheiro; bens ou crdito.

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    O mais usado e menos complexo o dinheiro, o scio manifesta sua vontade em pagar companhia, vista ou nos prazos determinado, a emisso de aes.

    Para a integralizao de bens (mveis ou imveis, corpreos ou incorpreos), necessrio umaavaliao desses bens, dentro das formalidades legais, com uma votao em assemblia geral,de laudo tcnico feito por empresa especializada ou trs peritos.

    Para a formao pela cesso de crditos, o scio acionista transfere sociedade os direitos decrdito que possui perante terceiros, por nota promissria, duplicata, contratos ou qualquer outrottulo, executivo ou no, para a sociedade. Essa forma de capitalizao depende daconcordncia da companhia, o scio subscritor responde pela existncia do crdito e pelasolvncia do devedor, e enquanto no cessar essa obrigao, a companhia est proibida deexpedir o certificado da ao correspondente.Registros de mutaes patrimoniais e apurao do resultado (receitas e despesas):

    A demonstrao das mutaes do patrimnio lquido aquela destinada a evidenciar asmudanas, em natureza e valor, havidas no patrimnio lquido da entidade, num determinadoperodo de tempo.

    A demonstrao das mutaes do patrimnio lquido discriminar:a) os saldos no incio do perodo;b) os ajustes de exerccios anteriores;c) as reverses e transferncias de reservas e lucros;d) os aumentos de capital, discriminando sua natureza;e) a reduo de capital;f) as destinaes do lucro lquido do perodo;g) as reavaliaes de ativos e sua realizao, lquida do efeito dosimpostoscorrespondentes;h) o resultado lquido do perodo;i) as compensaes de prejuzos;

    j) os lucros distribudos;

    l) os saldos no final do perodo.Para apurar o resultado (lucro ou prejuzo) obtido pela empresa no perodo, necessrioencerrar as contas de resultado (receitas e despesas).

    As contas de resultado devem ser encerradas porque elas servem apenas para apurar oresultado de um perodo, seus saldos precisam ser zerados para que, no perodo seguinte, volteacumular valores daquele exerccio.

    Contas Patrimoniais - So as contas que representam os bens, direitos,obrigaes e a situao lquida das entidades, ou seja: Ativo, Passivo e Patrimnio Lquido.Estas contas permanecem com o seu saldo no momento da apurao do resultado.

    Contas de Resultado - So as contas que representam as receitas, custos e despesas. Estascontas devem ser sempre encerradas (tornar o saldo zero e transferi-lo a apurao do resultado)na apurao do resultado ou do exerccio social, so incorporadas ao Balano Patrimonial viaPatrimnio Lquido.

    Funes da Contabilidade

    As principais funes da Contabilidade so: registrar, organizar, demonstrar, analisar eacompanhar as modificaes do patrimnio em virtude da atividade econmica ou social que aempresa exerce no contexto econmico.

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    Registrar: todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetrio;Organizar: um sistema de controle adequado empresa;Demonstrar: com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio dedemonstrativos, a situao econmica, patrimonial e financeira da empresa;

    Analisar: os demonstrativos podem ser analisados com a finalidade de apurao dos resultadosobtidos pela empresa;

    Acompanhar: a execuo dos planos econmicos da empresa, prevendo os pagamentos aserem realizadas, as quantias a serem recebidas de terceiros, e alertando para eventuais

    problemas.Para que isso ocorra, primeiramente necessrio registrar todas as operaes que ocorrem naempresa tais como compras, vendas, recebimentos, pagamentos,etc.

    Livros Contbeis

    Livro Dirio - Contm a escriturao contbil, ou seja, os registros devidamente documentados,conciliados de forma completa, em idioma e moeda corrente nacionais, em forma mercantil, comindividuao e clareza, por ordem cronolgica de dia, ms e ano, sem intervalos em branco, nementrelinhas, borraduras, rasuras, emendas e transportes para as margens conforme Decreto n.

    64.567/69 e DL 486/69. Este livro deve ser registrado na Junta Comercial quando em papelconforme IN DNRC n. 65/97.Entretanto as pessoas jurdicas optantes pelo Lucro Real faro a entrega da ECD EscrituraoContabil Digital, sendo o livro registrado eletronicamente conforme IN RFB n. 787/07.

    Livro Razo - Contm toda escriturao contbil por elementos patrimoniais, de resultado, dentreoutros, que possam existir. Sua origem o Livro Dirio.O Livro Razo tem as mesmas formalidades do Livro Dirio, porm no tem obrigatoriedade deregistro quando em papel. Porem as pessoas jurdicas optantes pelo Lucro Real far a entregada ECD Escriturao Contabil Digital, sendo o livro Razo auxiliar registrado eletronicamenteconforme IN RFB 787/07.

    Escriturao de fatos contbeis

    Os fatos contbeis devero ser escriturados no Livro Dirio e dever atender aNBC T 2 :NBC T 2DA ESCRITURAO CONTBILNBC T 2.1 - DAS FORMALIDADES DAESCRITURAO CONTBIL

    2.1.1 A Entidade deve manter um sistema de escriturao uniforme dos seus atos e fatosadministrativos, atravs de processo manual, mecanizado ou eletrnico.

    2.1.2A escriturao ser executada:a) em idioma e moeda corrente nacionais;b) em forma contbil;c) em ordem cronolgica de dia, ms e ano;d) com ausncia de espaos em branco, entrelinhas, borres, rasuras, emendas ou transportespara as margens;e)com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos quecomprovem ou evidenciem fatos e a prtica de atos administrativos.

    Alm dos requisitos destacados, o Livro Dirio dever conter o termo de Abertura e de Termo deEncerramento com as informaes da empresa.

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    Balancete de Verificao - Depois de efetuados os lanamentos no Livro Dirio e no Livro Razoo contabilista dever apurar os saldos de todas as contas. Ou sejam, obtm-se o saldo de umadeterminada conta pela diferena entre o total dos dbitos e o total dos crditos.O mtodo das partidas dobradas apresenta o conceito que para todo dbito existe um crdito deigual valor assim os saldos de todas as contas devedoras sero iguais aos saldo s de todas ascontas credoras. O relatrio denominado Balancete de Verificao do Livro Razo apresenta arelao de cada saldo das contas envolvidas em determinado exerccio. Para tanto, basta apurar

    os saldos das contas no Livro Razo e transferi-los para o Balancete de verificao.

    Escriturao Contbil - De acordo com as normas apresentadas pela Resoluo CFC n.1.330/11, a scriturao tem suas formalidades intrnsecas (internas) e as extrnsecas (externas).

    A seguir sero apresentadas diversas formas de contabilizaes de fatos contbeis das quaisno alcana todas as rotinas necessrias, mas forte base para conhecimento do leitor.

    Partidas Dobradas - Para desenvolver a escriturao contbil so adotados pela Contabilidade oMtodo das Partidas Dobradas. Esse mtodo tem como conceito que um registro de qualquerperao que ocorra na Entidade implica em um ou mais dbito(s) e correspondeautomaticamente em um ou mais credito(s).

    Dbito, Crdito e Saldo - Dbito: as contas com naturezas devedoras representam aplicaesde recursos com objetivo de retorno.

    NOTA: So exemplos de contas de natureza devedora todos os bens, direitos, despesas ecustos.

    Assim, ao observar o Balano Patrimonial afirmamos que todo o ATIVO DEVEDOR.

    Em contrapartida, ao observar a DRE (Demonstrao do Resultado do Exerccio) todas asDespesas e Custos so de natureza devedora.

    Crdito: as contas com natureza credora representam as origens de recursos.NOTA: So exemplos as obrigaes, o patrimnio lquido e as receitas.

    Assim, ao observar o Balano Patrimonial afirmamos que todo o PASSIVO CREDOR.

    Em contrapartida, ao observar a DRE todas as Receitas so de natureza credora.

    Saldo de Conta

    a diferena entre o valor do dbito e o valor do crdito sendo que o resultado poder serdevedor, credor ou nulo.

    Lanamento Contbil e o mecanismo do dbito e do Crdito.

    Para registrar um fato necessrio, como j estudado, uma aplicao e uma origem, ou seja, umOU MAIS DBITO(S) E UM OU MAIS CRDITO(S), e essas classificaes provocammodificao na composio patrimonial bem como no resultado do exerccio.

    As contas do ATIVO so aumentadas quando debitadas, pois sua natureza devedora e sodiminudas quando creditadas. Exemplo: Aumento de numerrios em caixa dbito e

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    pagamento a vista de uma despesa com dinheiro do caixa crdito. Assim tambm acontecemcom as despesas e custos, pois, quando aumentadas, so dbito e diminudas, so crditos.

    J as contas do PASSIVO so aumentadas quando creditadas, pois sua natureza credora,indicando origem. J a diminuio das contas do Passivo so devedoras. Exemplo compra aprazo de mercadorias, assim a origem ser Fornecedores, sendo essa conta aumentada, assimaumenta o crdito. Quando h o pagamento ao fornecedor, a diminuio desse valor dbito.

    Assim tambm so as receitas, que quando aumentadas so crditos e quando diminudas so

    dbitos.

    Balano Patrimonial - O Balano Patrimonial uma demonstrao contbil obrigatria para todasas empresas e entidades independente do porte ou forma de constituio.

    Essa demonstrao contbil apresenta os bens, direitos, obrigaes e patrimnio lquido deforma segregada, ordenada e conforme a sua natureza. Um Balano Patrimonial tem regrasestabelecidas pela Lei 6.404/76, Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09 e CPC PME (Bens, Direitos eObrigaes so representados pelas nomenclaturas abaixo):

    Ativo Circulante

    (a) Disponvel: so os recursos financeiros que se encontram disposio imediata da entidade,compreendendo os meios de pagamento em moeda corrente nacional e em outras espcies, osdepsitos bancrios vista e os ttulos de liquidez imediata;

    (b) Crdito: so os ttulos de crdito, valores mobilirios e outros direitos;(c) Estoque: so os valores referentes s existncias de produtos acabados, produtos emelaborao, matrias-primas, mercadorias, materiais de consumo, servios em andamento eoutros valores relacionados s atividades-fim da entidade;(d) Despesa Antecipada: so as aplicaes em gastos que tenham realizao no curso doperodo subseqente data do balano patrimonial;(e) Outros Valores e Bens: So os no relacionados s atividades-fim da entidade.

    O Ativo No Circulante compe-se de:

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    (a) Realizvel a Longo Prazo: so os ativos cujos prazos esperados de realizao situem-seaps o trmino do exerccio subseqente data do balano patrimonial,(b) Investimento: so as participaes permanentes em outras sociedades, alm dos bens edireitos que no se destinem manuteno das atividades-fim da entidade,(c) Imobilizado: so os bens e direitos corpreos, utilizados na consecuo das atividades-fim daentidade, inclusive os decorrentes de operaes que transfiram entidade os benefcios, riscose controle desses bens,

    (d) Intangvel: so os direitos que tenham por objeto bens incorpreos destinados manutenoda entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusiveo fundo de comrcio adquirido.

    O Passivo composto pelos grupos Circulante e No Circulante e o Patrimnio Liquido:

    No Passivo Circulante, so registradas as obrigaes conhecidas e os encargos estimados,cujos prazos estabelecidos ou esperados situam-se no curso do exerccio subseqente datado balano patrimonial.No Passivo No circulante, so registradas as obrigaes conhecidas e os encargos estimados,cujos prazos estabelecidos ou esperados, situem-se aps o trmino do exerccio subseqente

    data do balano patrimonial.

    O Patrimnio Lquido compe-se de:(a) Capital: so os valores aportados pelo titular, scio ou acionista e os decorrentes deincorporao de reservas e lucros;(b) Reservas de Capital: so contribuies de acionistas por gio na subscrio de aes,alienao de partes beneficirias e bnus de subscrio e outros valores previstos na legislaosocietria;(c) Ajustes de Avaliao Patrimonial: so as contrapartidas de aumentos ou diminuies devalores atribudos a elementos do ativo e do passivo, em decorrncia de sua avaliao a valor

    justo, nos casos previstos na legislao societria, enquanto no computados no resultado em

    obedincia ao regime de competncia;(d) Reservas de Lucros: so parcelas de lucros destinados reserva por determinao legal ouestatutria;(e) Aes em Tesouraria: so os valores correspondentes a aes da prpria entidade, por estaadquirida, para posterior destinao, apresentados como parcela redutora do Patrimnio Lquido;(f) Prejuzos Acumulados: so prejuzos ainda no compensados, apresentados como parcelaredutora do Patrimnio Lquido.

    Demonstrao do Resultado do Exerccio

    A demonstrao do resultado do exerccio - DRE serve para informar aos usurios da

    contabilidade como foi que a empresa obteve seu resultado (lucro ou prejuzo) em umdeterminado exerccio.

    A demonstrao do resultado compreende:

    (a) as receitas e os ganhos do perodo, independentemente de seu recebimento, obtidas nocurso das atividades ordinrias da entidade;(b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essesganhos e receitas;(c) os ganhos e as perdas extraordinrios ocorridos no perodo de apurao.

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    Plano de Contas

    O Plano de Contas o elenco de todas as contas utilizadas pelo contabilista e criado de acordocom a natureza da entidade. De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, o plano decontas a estrutura bsica da escriturao contbil, pois com sua utilizao que se estabeleceo banco de dados com informaes para gerao de todos os relatrios e livros contbeis, tais

    como: Dirio, Razo, Balancete, Balano Patrimonial, Demonstrao de Resultado e Anlises,alm de outros.

    Observadas as regras e explicaes acima, para que sejam estruturadas um Sistema Contbiladequado necessrio um plano de contas que atenda de fato os requisitos da Entidade. Deve-se analisar no apenas o momento atual da Entidade, mas prever como ser o seu futuro,bem como seu possvel crescimento, possveis negociaes com terceiros, tributao, despesas,custos, etc, ou seja, o Plano de Contas dever contemplar nomenclaturas para as mais variadassituaes que necessitem contabilizao. E com o passar do tempo o plano de contas recebemadaptaes necessrias em conformidade com novos negcios ou fatos que possam ocorrer naEntidade.

    Conforme o Conselho Federal Contabilidade CFC, as contas do Plano de Contas tem comoobjetivo homogeneizar o sistema de escriturao contbil, classificao dos documentos,tratamento e anlise dos resultados e dos fatos contbeis.

    Assim, neste modelo, apresentamos um plano de contas de 5 (cinco graus) ou seja, com cinconveis onde:

    1o Nvel (x) - Identifica os Grandes Grupos Ativo, Passivo, Receitas, Despesas e Contas deApurao.2o Nvel (x.x) - Identifica os Grupos especficos em que se dividem os grandes grupos.3o Nvel (x.x.x) - Identifica os subgrupos em que se dividem os grupos.4o Nvel (x.x.x.x) - Identifica as contas SINTTICAS agregadas das contas analticas querepresentam os elementos do patrimnio.

    5o Nvel (x.x.x.x.x) - Representa as contas ANALTICAS que identificam os bens, direitos,obrigaes, receitas e despesas. o nvel que receber os lanamentos contbeis.

    O objetivo da contabilidade apresentar relatrios para que os usurios da contabilidadepossam compreender e tomar decises com base nas informaes apresentadas nessesdocumentos. A Lei 6.404/76, art. 176, a Lei 11.638 art. 1 juntamente com a Lei 10.406/02 C.C. eRIR/99, dentre outras normas obrigam a apresentao de uma ou mais demonstraescontbeis de acordo com seus objetivos.

    A Lei 6.404/76 e a Lei 11.638/07 retratam que ao final de cada exerccio social, ou seja, deacordo com o ciclo operacional da Entidade, a diretoria far elaborar, com base na escrituraomercantil da companhia, as seguintes demonstraes financeiras, que devero exprimir com

    clareza a situao do patrimnio da companhia e as mutaes ocorridas no exerccio:I - Balano Patrimonial; (BP)II - Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados; (DLPA)III - Demonstrao do Resultado do Exerccio;(DRE) eIV - Demonstrao dos Fluxos de Caixa; (DFC)V - se companhia aberta, elaborar Demonstrao do Valor Adicionado. (DVA).VINotas Explicativas.

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    A CVM (Comisso de valores Mobilirios) por fora de norma expedida, obrigam as Companhiasabertas (aquelas que tm aes negociadas em bolsa) de apresentar a DMPL (Demonstraodas Mutaes do patrimnio Lquido). Vale ressaltar que se qualquer Entidade fizer a DMPL estdesobrigada de elaborar a DLPA .

    PRTICA X TEORIA

    Adiante, veremos questes resolvidas e comentadas de forma mais desenvolvida com osdevidos conceitos e exemplos. Essas resolues, comentrios e conceitos objetivam trazer parao aluno um entendimento mais aprofundado da Cincia Contbil e suas alteraes. Notem queso exerccios de provas anteriores do Exame de Suficincia e Concursos Pblicos do mesmonvel. Recomendamos o desenvolvimento da leitura e da prtica de cada questo passo a passopara um aproveitamento eficiente. O contedo cobrado pelo Conselho Federal de Contabilidade aqui aplicado de forma terica e prtica.

    OBS: Como as outras disciplinas, via de regra, esto dentro da Contabilidade Geral e suasTeorias, o desenvolvimento das questes e os devidos comentrios abordaro: Teoria da

    Contabilidade, Legislao Contbil, Pronunciamentos e Resolues Contbeis, Anlise dasDemonstraes Contbeis, dentre outras, dessa forma ficam os assuntos correlacionados, o queauxilia sobremaneira no aprendizado aplicado. Eventualmente um conceito abordado nasteorias, pode ser mencionado novamente, em outro momento para uma melhor compreenso epara exemplificar a soluo da questo.

    QUESTO: Classifique os mtodos de avaliao do Ativo a seguir enumerados, como valor deentrada ou sada:

    - Custo Histrico

    - Valor de Liquidao- Valor Realizvel Lquido

    - Custo Corrente de Reposio

    A sequncia CORRETA :

    a) entrada, sada, entrada, entrada.b) entrada, sada, sada, entrada.c) sada, entrada, sada, entrada.d) sada, sada, sada, entrada.

    RESOLUO:

    Custo histrico - valor do ativo adquirido sem considerar a variaes de preos gerais ouespecficos. ENTRADA

    Valor de Liquidao - sendo que dos recursos obtidos com esta venda deve se descontar o valordas obrigaes da empresa com seus credores e acionistas. SADA

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    Valor Realizvel Lquido - o preo de venda estimado no curso normal dos negcios deduzidodos custos estimados para sua concluso e dos gastos estimados necessrios para seconcretizar a venda. Pode ser tambm o valor realizvel lquido consistente com o ponto devista de que os ativos no devem ser escriturados por quantias superiores quelas que seespera que sejam realizadas com a sua venda ou uso. SADA

    Custo Corrente de Reposio - custo corrente de reposio (correspondente ao tipo e

    quantidade normalmente adquiridos pela entidade) no caso de matrias-primas e materiais dealmoxarifado. ENTRADA

    Resposta B

    QUESTO: Em 31 de dezembro de 2010, uma determinada companhia publicou a seguintedemonstrao contbil:

    ATIVO 88.400,00 107.000,00 PASSIVO E PL 88.400,00 107.000,00

    AtivoCirculante

    57.400,00 61.800,00 PassivoCirculante

    36.600,00 43.400,00

    Disponvel 1.400,00 6.600,00 Fornecedores 22.000,00 28.000,00

    Clientes 24.000,00 27.200,00 Contas a Pagar 5.600,00 9.400,00

    Estoques 32.000,00 28.000,00 Emprstimos 9.000,00 6.000,00

    Ativo NoCirculante

    31.000,00 45.200,00 Passivo NoCirculante

    21.800,00 30.000,00

    Realizvel aLongo Prazo

    12.000,00 18.000,00 Emprstimos 21.800,00 30.000,00

    Imobilizado 19.000,00 27.200,00 Patrimnio

    Lquido

    30.000,00 33.600,00

    Capital 30.000,00 33.600,00

    Com relao ao Balano Patrimonial acima, assinale a opo CORRETA:

    a) O Capital Circulante Lquido foi ampliado em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Correntefoi reduzido em 0,15.b) O Capital Circulante Lquido foi ampliado em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Correntefoi reduzido em 0,10.c) O Capital Circulante Lquido foi reduzido em R$2.400,00 e o Quociente de LiquidezCorrente foi reduzido em 0,15.

    d) O Capital Circulante Lquido foi reduzido em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Correntefoi reduzido em 0,10.

    Resoluo

    A questo trata de dois temas interligados:1o.Capital Circulante Lquido;2o.Quociente de Liquidez Corrente

    Vamos primeiro entender esses termos e depois resolver a questo

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    Capital Circulante Lquido o que sobra entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.Quando ns temos um Ativo Circulante maior que o Passivo Circulante significa dizer que temosCapital Circulante Lquido, porm se o Ativo Circulante for menor que o Passivo Circulante nsteremos um Capital Circulante Negativo, vejamos os exemplos;

    Empresa AAtivo Circulante = 23.550,00

    Passivo Circulante = 18.350,00CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO = 5.200,00

    Empresa BAtivo Circulante = 17.150,00Passivo Circulante = 28.350,00CAPITAL CIRCULANTE NEGATIVO =( 11.200,00)

    Quociente de Liquidez Corrente um clculo utilizado para medir em ndice a capacidade depagamento de curto prazo. O clculo feito dividindo-se o Ativo Circulante pelo PassivoCirculante, e o resultado significar o valor disponvel no Ativo Circulante para pagar o PassivoCirculante a cada 1,00 (um real). Exemplificando:

    Empresa A

    Ativo Circulante = 23.550,00 Passivo Circulante = 18.350,00 = 1,28

    Significado: Para cada R$1,00 (um real) de dvida (Passivo Circulante) a empresa possuiR$1,28 (um real e vinte e oito centavos) de Ativos Disponveis para realizao (Ativo Circulante).

    Empresa BAtivo Circulante = 17.150,00 Passivo Circulante = 28.350,00 = 0,60

    Significado: Para cada R$1,00 (um real) de dvida (Passivo Circulante) a empresa possui

    R$0,60 (sessenta centavos) de Ativos Disponveis para realizao (Ativo Circulante).

    RESOLVENDO A QUESTO

    As respostas da questo falam sobre a variao positiva ou negativa desses dois conceitos, doano de 2009 para o ano de 2010, ento vamos calcular a variao do Capital Circulante Lquidoe do Quociente de Liquidez Corrente de 2009 para 2010, e encontrar a afirmativa correta

    CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO DE 2009

    Ativo Circulante = 57.400,00Passivo Circulante = 36.600,00CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO = 20.800,00

    CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO DE 2010

    Ativo Circulante = 61.800,00Passivo Circulante = 43.400,00

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    CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO = 18.400,00

    De 2009 para 2010, o CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO reduziu em 2.400,00 (20.800,00 -18.400,00)

    QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE 2009

    Ativo Circulante = 57.400,00 Passivo Circulante = 36.600,00 = 1,57

    QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE 2010

    Ativo Circulante = 61.800,00 Passivo Circulante = 43.400,00 = 1,42

    De 2009 para 2010, o QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE reduziu em 0,15 (1,57 - 1,42)

    RESPOSTA C - O Capital Circulante Lquido foi reduzido em R$2.400,00 e o Quociente deLiquidez Corrente foi reduzido em 0,15.

    QUESTO: Uma sociedade empresria adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00,neste valor includo ICMS de R$1.000,00. No mesmo perodo, revendeu toda a mercadoriaadquirida por R$9.000,00, neste valor includo ICMS de R$1.800,00. A sociedade empresriaregistrou, no perodo, despesas com representao comercial no montante de R$1.200,00 edepreciao de veculos de R$200,00.

    Na Demonstrao do Valor Adicionado - DVA, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valoradicionado a distribuir igual a:

    a) R$1.800,00.b) R$2.600,00.c) R$3.200,00.d) R$4.000,00.

    Apenas com o objetivo de ajudar na soluo, vamos apresentar a Demonstrao do Resultadodo Exerccio, que uma Demonstrao mais conhecida

    RECEITAS 9.000,00

    (-) IMPOSTOS (1.800,00)

    RECEITA L QUIDA 7.200,00(-) CMV (4.000,00)

    LUCRO BRUTO 3.200,00

    (-) DESPESAS COMERCIAIS (1.200,00)

    (-) DEPRECIAO (200,00)

    RESULTADO 1.800,00

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    A Demonstrao do Resultado do Exerccio elaborada de forma dedutiva, ordenando Receitase Despesas, apurando o resultado econmico ao final.

    A Demonstrao do Valor Adicionado DVA, demonstra a riqueza gerada (valor adicionado)atravs da operao principal da empresa (compra, produo e venda), e a distribuio dessariqueza basicamente em quatro grupos: Governo; Funcionrios, Instituies Financeiras e Scios

    Vejamos ento a DVA

    RECEITAS

    Vendas de Mercadorias 9.000,00

    INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

    Custo das Mercadorias Vendidas (5.000,00)

    Servios de TerceirosRepresentantes Comerciais (1.200,00)

    VALOR ADICIONADO BRUTO 2.800,00

    RETENES

    Depreciao, Amortizao e Exausto (200,00)

    VALOR ADICIONADO LQUIDO 2.600,00

    VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 2.600,00

    DISTRIBUIO DO VALOR ADICIONADO 2.600,00

    Impostos 800,00

    Lucros Retidos / Prejuzos Acumulados 1.800,00

    Como pudemos ver, o Valor Adicionado foi gerado pela operao normal da empresa. Nestecaso, essa riqueza gerada distribuda ao Governo, atravs dos Impostos e aos Scios, atravsdo Lucro.

    Apenas a ttulo de esclarecimento, vamos detalhar os impostos distribudos, a saber:Sobre as entradas = 1.000,00 (crdito contbil)Sobre as sadas = 1.800,00 (dbito contbil)

    Lquido = 800,00 (saldo contbil devedor, portanto reduz o resultado)Resposta: B

    QUESTO: Uma companhia efetuou, em dezembro de 2010, a venda de mercadorias pararecebimento com prazo de 13 meses, considerando uma taxa de juros de 10% no perodo. Ovalor da nota fiscal foi de R$110.000,00.

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    O registro contbil CORRETO no ato da transao :

    a) Dbito: Contas a Receber (Ativo No Circulante) R$110.000,00Crdito:Receita Bruta de Vendas R$110.000,00

    b) Dbito: Contas a Receber (Ativo No Circulante) R$110.000,00Crdito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00Crdito: Receita Financeira R$10.000,00

    c) Dbito: Contas a Receber (Ativo No Circulante) R$100.000,00Crdito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00

    d) Dbito: Contas a Receber (Ativo No Circulante) R$110.000,00Crdito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00Crdito: Receita Financeira a Apropriar (Ativo No Circulante) R$10.000,00

    RESOLUO

    Primeiramente vamos entender os detalhes da questo. A venda foi feita com o compromisso derecebimento prazo, e por este motivo foi adicionado ao valor da mercadoria um custofinanceiro de 10%, assim temos:

    VALOR DA MERCADORIA = R$100.000,00

    CUSTO FINANCEIRO (embutido) = R$10.000,00 (ou seja, R$100.000,00 x 10%)

    Podemos ento entender que R$100.000,00 o valor vista, ou seja, o valor presente, e

    R$110.000,00 o valor futuro, ou seja, o valor a prazo, cujo vencimento ser daqui a 13 meses.

    Nesta operao, esto envolvidos dois princpios contbeis, a saber:

    PRINCPIOS CONTBEIS:

    Registro pelo Valor Original e Competncia

    Textoatual conforme Resoluo CFC 1.282/10

    http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficiencia-cfc-0111-solucao-da-questao-02-2/http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficiencia-cfc-0111-solucao-da-questao-02-2/
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    PRINCPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINALArt. 7 O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimniodevem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transaes, expressos em moedanacional.

    1 As seguintes bases de mensurao devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas,ao longo do tempo, de diferentes formas:

    c) Valor presente. Os ativos so mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro deentrada lquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operaes daEntidade. Os passivos so mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de sadalquida de caixa que se espera seja necessrio para liquidar o passivo no curso normal dasoperaes da Entidade;

    PRINCPIO DA COMPETNCIA

    Art. 9 O Princpio da Competncia determina que os efeitos das transaes e outros eventossejam reconhecidos nos perodos a que se referem, independentemente do recebimento oupagamento.

    Pargrafo nico. O Princpio da Competncia pressupe a simultaneidade da confrontao dereceitas e de despesas correlatas.

    Conforme determina os princpios contbeis, e as Novas normas contbeis,com base nos IFRS,toda operao de longo prazo, dever ser contabilizada pelo seu valor presente, ou seja, pelovalor vista, separando assim os custos financeiros, que devero ser contabilizados noresultado de acordo com o perodo de competncia.

    SUGESTO DO EXAME DE SUFICINCIA

    Pela Venda

    DbitoContas a Receber (Ativo no Circulante) 110.000,00CrditoReceita Bruta com Vendas 100.000,00CrditoEncargos Financeiros a Apropriar 10.000,00

    Pela Apropriao dos juros mensaisDbitoEncargos Financeiros a Apropriar 770,00CrditoReceita com financiamento de vendas 770,00Como fica demonstrado no ativo Circulante no Circulante

    Contas a Receber 110.000,00

    (-) Encargos Financeiros a Apropriar (10.000,00)

    OBS.: A apropriao dos juros no proposta pela questo, mas fizemos apenas paracompletar o raciocnio. Este um lanamento que deve ser feito mensalmente at ovencimento da duplicata.

    Pela resoluo, fica claro que as receitas financeiras de vendas a prazo, devem sercontabilizadas no resultado somente no perodo em que elas so auferidas, e devem serconsideradas em conta prpria de Receita Financeira, demonstrando na Receita de Vendas,apenas o valor de Venda de Mercadorias.

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    Resposta: D

    d) Dbito: Contas a Receber (Ativo No Circulante) R$110.000,00Crdito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00Crdito: Receita Financeira a Apropriar (Ativo No Circulante) R$10.000,00

    QUESTO: Uma determinada sociedade empresria, em 31.12.2010, apresentou os seguintessaldos:

    Caixa R$ 6.500,00

    Bancos Conta Movimento R$ 14.000,00

    Capital Social R$ 20.000,00

    Custo das Mercadorias Vendidas R$ 56.000,00

    Depreciao Acumulada R$ 1.500,00

    Despesas Gerais R$ 23.600,00

    Fornecedores R$ 9.300,00

    Duplicatas a Receber em 60 dias R$ 20.900,00

    Equipamentos R$ 10.000,00

    Reserva de Lucros R$ 3.000,00

    Estoque de Mercadorias R$ 4.000,00

    Receitas de Vendas R$ 97.700,00

    Salrios a Pagar R$ 3.500,00

    Aps a apurao do Resultado do Perodo e antes da sua destinao, o total do PatrimnioLquido e o total do Ativo Circulante so, respectivamente:

    a) R$37.100,00 e R$41.400,00.b) R$37.100,00 e R$46.100,00.c) R$41.100,00 e R$45.400,00.d) R$41.100,00 e R$50.400,00.

    RESOLUO

    Primeiramente vamos separar as contas contbeis, de acordo com a origem de cada uma

    CONTASCONTBEIS

    R$ ATIVOCIRCULANTE

    PASSIVOCIRCULANTE

    PATR.LIQUIDO

    RESULTADO

    Caixa 6.500,00 6.500,00

    Bancos ContaMovimento

    14.000,00 14.000,00

    Capital Social 20.000,00 20.000,00

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    Custo dasMercadoriasVendidas

    56.000,00 56.000,00

    DepreciaoAcumulada

    1.500,00

    DespesasGerais

    23.600,00 23.600,00

    Fornecedores 9.300,00 9.300,00

    Duplicatas aReceber em 60dias

    20.900,00 20.900,00

    Equipaments 10.000,00

    Reserva deLucros

    3.000,00 3.000,00

    Estoque deMercadorias

    4.000,00 4.000,00

    Receitas deVendas

    97.700,00 97.700,00

    Salrios aPagar 3.500,00 3.500,00

    TOTAIS 45.400,00 12.800,00 23.000,00 18.100,00

    Para termos o saldo final do Patrimnio Lquido,devemos primeiro apurar o resultado e depoisincorpor-lo ao Patrimnio Lquido, para apurarmos o saldo final.

    APURAO DO RESULTADO

    RECEITA 97.700,00

    CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (56.000,00)DESPESAS GERAIS (23.600,00)

    RESULTADO ANTES DA DESTINAO 18.100,00

    SALDO DO PATRIMNIO LQUIDO:PATRIMNIO LQUIDO = 41.100,00 (23.000,00 + 18.100,00)

    SALDO DO ATIVO CIRCULANTE= 45.400,00, conforme demonstrado acima

    Resposta: c) R$41.100,00 e R$45.400,00.

    QUESTO:A movimentao ocorrida nas contas de Reservas de Lucros em um determinadoperodo evidenciada na seguinte demonstrao contbil:a) Balano Patrimonialb) Demonstrao das Mutaes doPatrimnio Lquidoc) Demonstrao dos Fluxos de Caixad) Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados

    RESOLUO

    http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficiencia-cfc-0111-solucao-da-questao-05/http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficiencia-cfc-0111-solucao-da-questao-05/
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    Esclarecimentos sobre as Demonstraes Contbeis, a saber:

    Balano Patrimonial.

    Demonstra o saldo de todas as contas patrimoniais: Bens, Direitos e Obrigaes, emdeterminada data, portanto um demonstrativo esttico, como se fosse uma foto da situaopatrimonial tirada numa data especfica, no apresenta movimentaes.

    Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido:

    Demonstrativo que apresenta todas as contas que compe o Patrimnio Lquido,individualmente, cujo contedo exatamente a movimentao ocorrida durante o exerccio aque se quer demonstrar. O nome mutaes justamente porque apresenta as movimentaespor data uma a uma.

    Demonstrao dos Fluxos de Caixa:Este demonstrativo pode ser feito de duas formas: Mtodo Direto ou Mtodo Indireto

    Mtodo DiretoDemonstra a movimentao resumida das operaes que afetaram o caixa, separando-as porOperacionais, Financeiras e de Investimentos. Os valores apresentados so totais doperodo,por operao

    Mtodo IndiretoDemonstrao a alterao do saldo do disponvel de perodo para o outro, atravs dos aumentosou diminuies ocorridas nas contas do Balano Patrimonial

    Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos AcumuladosDemonstra uma a uma as movimentaes ocorridas somente na conta Lucros ou Prejuzos

    Acumulados durante o exerccio.

    Como a questo est pedindo o nome do Demonstrativo que tenha a movimentao ocorridanas contas de Reservas de Lucros em um determinado perodo, e essa conta faz parte doPatrimnio Lquido, a resposta correta :

    Resposta: b) Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido

    QUESTO: Uma determinada sociedade empresria apresentou os seguintes dados extradosda folha de pagamento:

    Empregados Salrio mensal

    Empregado A R$1.500,00

    Empregado B R$1.200,00

    Foi solicitado que a empresa elaborasse as demonstraes contbeis para janeiro de 2011.

    Considerando os dados da folha de pagamento e a premissa de que o percentual total dosEncargos Sociais de 20%, em janeiro de 2011, a empresa dever registrar um gasto total como 13 Salrio e Encargos Sociais no montante de:

    a) R$112,50.

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    b) R$225,00.c) R$270,00.d) R$540,00.

    ResoluoAntes de resolver, vamos rever o