Apostila Sujeito e Predicado

15
Frase frase Frase é conjunto de palavras que expressa através de palavras o que sentimos, e pensamos. É uma unidade do texto capaz de estabelecer uma comunicação. Por exemplo: • Hoje fez um dia muito bonito. • Nossa, que lindo! Termos da oração Termos da oração. Oração Oração A oração é formada por uma ou mais palavras, geralmente com a presença do sujeito e do predicado ou somente do predicado. Por exemplo: • Está chovendo. (Oração sem sujeito; Está chovendo: predicado). • Camila buscou sua irmã na escola. (Oração com sujeito: Camila: sujeito / buscou sua irmã na escola: predicado) Sujeito e predicado Sujeito e predicado. O sujeito é um elemento da uma oração que geralmente concorda com o verbo. Exemplo: Camila conversava com a professora. Camila é o sujeito da oração e está concordando com o verbo no singular. As meninas conversavam com a professora. As meninas é o sujeito da frase e está concordando com o verbo no plural. O núcleo do sujeito é a principal palavra do sujeito, que estabelece uma base á frase, sem ela a frase não teria sentido. Exemplo: Alunas é o núcleo do sujeito. Veja como ficaria a frase sem o núcleo do sujeito: Minhas da 3º série vão participar da festa. Perceba como o núcleo do sujeito dá sentido a frase. Em uma frase pode haver mais de um núcleo do sujeito: Minhas alunas da 3º série e teus alunos da 2º série vão participar da festa.

Transcript of Apostila Sujeito e Predicado

Page 1: Apostila Sujeito e Predicado

Frasefrase 

Frase é conjunto de palavras que expressa através de palavras o que sentimos, e pensamos. É uma unidade do texto capaz de estabelecer uma comunicação. Por exemplo: • Hoje fez um dia muito bonito. • Nossa, que lindo! 

Termos da oraçãoTermos da oração. 

OraçãoOração 

A oração é formada por uma ou mais palavras, geralmente com a presença do sujeito e do predicado ou somente do predicado. 

Por exemplo: • Está chovendo. (Oração sem sujeito; Está chovendo: predicado). • Camila buscou sua irmã na escola. (Oração com sujeito: Camila: sujeito / buscou sua irmã na escola: predicado)

Sujeito e predicadoSujeito e predicado. O sujeito é um elemento da uma oração que geralmente concorda com o verbo. Exemplo: Camila conversava com a professora. Camila é o sujeito da oração e está concordando com o verbo no singular. As meninas conversavam com a professora.As meninas é o sujeito da frase e está concordando com o verbo no plural. O núcleo do sujeito é a principal palavra do sujeito, que estabelece uma base á frase, sem ela a frase não teria sentido. 

Exemplo: 

Alunas é o núcleo do sujeito.Veja como ficaria a frase sem o núcleo do sujeito: Minhas da 3º série vão participar da festa.Perceba como o núcleo do sujeito dá sentido a frase.Em uma frase pode haver mais de um núcleo do sujeito: Minhas alunas da 3º série e teus alunos da 2º série vão participar da festa.

Orações sem sujeitoOração sem sujeito As orações sem sujeito ocorrem quando o verbo é impessoal e o sujeito inexistente, ou seja, o predicado não pode relacionar-se a nenhum ser. - Ocorre em verbo que estabelecem uma relação a fenômenos meteorológicos ou da natureza: Exemplo: 

• Amanheceu o dia com neblina. • Está ventando. • Choveu logo cedo. 

Page 2: Apostila Sujeito e Predicado

- Ocorre no verbo haver no sentido de existir, ou demonstrando algum tempo decorrido. Exemplo: • Havia muitas pessoas no ônibus. • Há dois dias não converso com ele. - Ocorre em indicação de hora, datas e distâncias, com o verbo ser. Exemplo: • É meio-dia agora. • Amanhã é dia 23 de abril. • Da minha casa à faculdade são 40 minutos. - Ocorre com o verbo fazer, quando se refere ao passado ou fenômenos metrológicos: • Faz 10 anos que trabalho nesta empresa. • Fazia muito calor naquela tarde.

Sujeito simplesSujeito Simples Sujeito simples é aquele que é formado somente por um núcleo. Exemplo: • O nosso time venceu. (time é o núcleo da oração).• O bigode de seu Joaquim parece guidom de bicicleta. (bigode é o único núcleo da frase).Sujeito compostoSujeito Composto Sujeito composto é aquele que é formado por dois ou mais núcleos. Exemplo: As professoras e os alunos fizeram uma festa na casa da diretora. O sujeito dessa oração é: As professoras e os alunos. Nesse sujeito há dois núcleos, sendo assim essa frase é de sujeito composto.

Sujeito indeterminadoSujeito indeterminado Sujeito indeterminado é aquele não pode ser identificado, pois não é possível defini-lo. Existem dois casos que ocorre o sujeito indeterminado: - quando o verbo está na 3ª pessoa do plural e não estabelecendo relação com nenhum substantivo antecedente. Exemplo: • Anunciaram a chegada da noiva.• Chegaram cedo hoje. - quando os verbos intransitivos, transitivos indiretos ou os verbos de ligação forem seguidos da palavra se, que é denominada o índice de indeterminação do sujeito (IIS). Exemplo: • Precisa-se de professores. (VTI) • Vive-se feliz. (VI) • Vende-se um fogão. (VTD)

Sujeito elípticoSujeito elíptico (ou oculto). Sujeito oculto ou elíptico é aquele que não é expresso na frase, porém, pode ser definido pela desinência ou pelo contexto. Exemplo: • Farei amanhã o trabalho. (sujeito oculto: eu). • Pegou a roupa e nem pagou. (sujeito oculto: ele).

Predicado nominalPredicado nominal Predicado nominal é aquele cujo seu núcleo é representado por um nome (predicativo) que indica um estado ou qualidade do sujeito. Este nome pode ser um substantivo ou um adjetivo. Neste predicado, o verbo tem a função de ligar o sujeito e o predicado.Exemplo: • O vento está forte. • As crianças estão livres. • O pássaro está contente.

Adjunto adnominalAdjunto adnominalTodo adjunto adnominal, vem acompanhado de um nome, ou seja, de um substantivo, qualificando-o e determinando-o, vejamos:* Os bons professores saíram da escola.

Page 3: Apostila Sujeito e Predicado

onde na frase acima, a palavra professores, é o nome.

Adjunto adverbialAdjunto adverbialSe tratando de adjunto adverbial, podemos dizer que ele é considerado o termo da oração que é capaz de modificar o verbo, representando uma circunstância. Existem 17 tipos de adjuntos adverbiais. Vejamos cada um deles:Adjunto adverbial de afirmação:* Estou certa de que irei viajar.Adjunto adverbial de causa:* Faltou na escola por causa da chuva.Adjunto adverbial de assunto:* Os homem discutiam sobre futebol.Adjunto adverbial de companhia:* Irei viajar com meus irmãos.Adjunto adverbial de condição:* Sem estudar, não irá bem na prova.Adjunto adverbial de concessão:* Não fui bem na prova, apesar de ter estudado.Adjunto adverbial de direção:* Jogou a bola para cima.Adjunto adverbial de dúvida:* Talvez irei viajar para o interior.Adjunto adverbial de exclusão:

* Todos tiraram férias menos eu.Adjunto adverbial de fim:* João não de preparou para a prova.Adjunto adverbial de frequência:* Visito minha mãe frequentemente.Adjunto adverbial de instrumento:* Derrubaram o martelo.Adjunto adverbial de intensidade:* Amo muito meu namorado.Adjunto adverbial de lugar:* Viajei para Minas Gerais.Adjunto adverbial de meio:* Mande a carta pelo correio.Adjunto adverbial de modo:* Cantas bem.Adjunto adverbial de tempo: * Voltarei logo.

Agente da passivaAgente da passiva O agente da passiva é considerado um termo, que na voz passviva é capaz de praticar a ação.É  sempre acompanhado das preposições de, por.Vejamos um exemplo:O dinheiro foi levado pelos ladrões.

Complemento NominalTermo da oração que vem sempre acompanhado de uma preposição (como a, de, com, em, por e outras) para completar o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio. Em algumas palavras é apresentada uma transitividade, isto é, seu sentido fica incompleto sem um complemento. Exemplo: Eu estava voltando para casa com Rafael. casa – substantivoRafael - Compl. Nominal   Construir a casa        →  Verbo transitivo direto + objeto direto  Construção da casa  → Substantivo + complemento nominal O verbo acima é transitivo direto e pede como complemento um objeto direto. Quando comparamos esses verbos com os substantivos, percebemos que os substantivos também pedem um complemento. O nome que se dá a essa função gramatical é complemento nominal.

O que é Colocação PronominalColocação Pronominal 

1. PALAVRAS ATRATIVAS Palavras existem que, dentro da frase, têm poder de atração sobre os pronomes pessoais oblíquos átonos (o, a, os, as; me, te, se, nos, vos; lhe, lhes). É o que se chama de caso de próclise. A seguir, vamos expor as principais palavras atrativas de nossa língua. Além de conhecê-las, você aproveita para reforçar o conhecimento sobre classe de palavras. a) ADVÉRBIOS – Acaso, agora, ainda, ali, antes, aqui, assim, bem, cá, depois, então, já, lá, mal, muito, não, nunca, sempre, somente, talvez, também. Observação – Se houver pausa depois do advérbio, expressa obrigatoriamente pela vírgula, o pronome átono ficará depois do verbo (ênclise). Veja construções certas e erradas: 1. Aqui se faz o melhor pirarucu da cidade. (certo) 2. Aqui faz-se o melhor pirarucu da cidade. (errado) 3. Aqui, faz-se o melhor pirarucu da cidade. (certo) 4. Agora me diga: existe prazer maior que remar canoa por esses rios? (certo) 5. Agora, diga-me: existe prazer maior que remar canoa por esses rios? (certo) b) PRONOMES INDEFINIDOS – Algo, alguém, algum, certo, muito, nada, nenhum, ninguém, pouco, qualquer, tanto, tudo, outrem, outro. 

Page 4: Apostila Sujeito e Predicado

Veja construções certas e erradas: 1. Ninguém me incentivou para o bem; talvez por isso eu seja mau. (certo) 2. Ninguém incentivou-me para o bem; talvez por isso eu seja mau. (errado) c) PRONOMES RELATIVOS – Que (= qual), qual, quem, cujo, onde, quanto. Veja construções certas e erradas: 1. As pessoas que me cercam são de confiança. (certo) 2. As pessoas que cercam-me são de confiança. (errado) d) PRONOMES INTERROGATIVOS – Que, qual, quem, onde, como, quanto. Veja construções certas e erradas: 1. Quem te ensinou o segredo dos rios? (certo) 2. Quem ensinou-te o segredo dos rios? (errado) e) CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS – Que, quando, porque, embora, se, caso, como, quanto, conquanto, segundo, consoante, conforme. Veja construções certas e erradas: 1. Quando nos aproximamos, notamos que o barco estava cheio de tartarugas (certo) 2. Quando aproximamo-nos, notamos que o barco estava cheio de tartarugas (errado)f) PRONOMES DEMONSTRATIVOS – Este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo. Veja construções certas e erradas: 1. No interior, as pessoas matam araras pelo simples prazer de matá-las. Isso me deixa intrigado. (certo) 2. No interior, as pessoas matam araras pelo simples prazer de matá-las. Isso me deixa intrigado. (errado) g) CONJUNÇÕES COORDENATIVAS – Têm poder de atração apenas as seguintes: “ou”, “já”, “ora”, “quer” (coordenativas alternativas), “porque” (coordenativa explicativa). Veja construções certas e erradas: 1. Ou se corrige o erro, ou se fica calado. Algo tem que ser feito. (certo) 2. Ou corrige-se o erro, ou fica-se calado. Algo tem que ser feito. (errado) 3. Quer se case, quer não se case, ela terá que deixar a casa dos pais. (certo) 4. Quer case-se, quer não se case, ela terá que deixar a casa dos pais. (errado) 2. PRÓCLISE A próclise (pronome átono antes do verbo) ocorre quando há palavras atrativas. Isso significa que já conhecemos todos os casos em que o pronome deve ficar proclítico ao verbo.

Próclise EspecialColocação Pronominal 2 1. PRÓCLISE ESPECIAL A base para se usar próclise (pronome átono antes do verbo) está na presença de palavras atrativas. Casos existem, entretanto, em que a próclise é legítima sem a dependência de palavras com poder de atração. a) Prep “em” + “gerúndio” – As preposições não funcionam como palavras atrativas. Mas a seqüência “em” + verbo no gerúndio requer próclise. Veja construções certas e erradas: 1. Em tratando-se de Zona Franca, há poucos políticos bem informados. (errado) 2. Em se tratando de Zona Franca, há poucos políticos bem informados. (certo) 3. Em tratando-se de língua, tinha preferência pela Língua Inglesa. (errado)4. Em se tratando de língua, tinha preferência pela Língua Inglesa. (errado) b) Orações optativas – Nas orações optativas (que exprimem desejo) ou iniciadas por palavras exclamativas, impõe-se a próclise. Observe que, nesse caso, os substantivos que precedem o verbo (Deus, diabo, ventos, olhos, raios, macacos) não são palavras atrativas. Veja construções certas e erradas: 1. Deus ajude-o. (errado) 2. Deus o ajude. (certo) 3. Bons ventos levem-no! (errado) 4. Bons ventos o levem! (certo) 5. Que Deus o abençoe! (certo) 6. Bons olhos o vejam! (certo) 7. Raios o partam! (certo) 8. Macacos me mordam! (certo) 9. O diabo te leve para bem longe (certo)c) Pronomes interrogativos – Nas orações iniciadas com pronomes interrogativos (quem, como, por que) a próclise é obrigatória Veja construções certas e erradas: 1. Quem pronuncia-se a favor? (errado) 2. Quem se pronuncia a favor? (certo) 3. Como o indiciaram sem provas? (certo) 4. Por que imputam-me estes crimes todos? (errado) 5. Quem me dará apoio neste pleito? (certo) 6. Quem dar-me-á apoio neste pleito? (errado) 

Page 5: Apostila Sujeito e Predicado

7. Como se atrevem a dizer isso de mim? (certo)

Regência NominalRegência nominal é a relação estabelecida entre os nomes - substantivo, adjetivo e advérbio, exigem complemento para completar-lhes o sentido.A Regência Nominal determina qual é a preposição que devemos usar. Observe que não há regras específicas, pois a regência de uma palavra é um caso particular. Cada palavra pede seu complemento e rege sua preposição. 

acostumado a, comaflito com, poralheio a, deambicioso deamizade a, por, comamor a, poransioso de, para, porapaixonado de, poratencioso com, paraconforme aconstante de, emcontente com, de, em, por

curioso dedevoção a, por, para, comfalta a, com, paraimune a, dejunto a, depreferível apróximo a, derespeito a, com, de, por, parasituado a, em, entreúltimo a, de, emúnico a, em, entre, sobre

Pronome Relativo Precedido de PreposiçãoEsse módulo trata do uso do pronome relativo QUE . Em certos casos ele deve ser acompanhado da preposição EM, como no caso da letra da música “GOSTAVA TANTO DE VOCÊ” (Edson Trindade). Tim Maia canta: “...Pensei até em me mudar, lugar qualquer que não exista o pensamento em você ...”. Leila Pinheiro corrige e canta: “... lugar qualquer em que não exista o pensamento em você ...” Leila Pinheiro tem razão. Afinal,, se esse pensamento existe em algum lugar, o correto seria dizer “lugar qualquer em que não exista o pensamento em você”. Trata-se do emprego da preposição com o pronome relativo “que”. Na linguagem do dia-a-dia essa preposição desaparece. É comum as pessoas dizerem “A empresa que eu trabalho”. Se eu trabalho em algum lugar, deverei dizer “A empresa em que trabalho”. 

PRONOME RELATIVO E REGÊNCIA Há pouco tempo foi exibido na televisão um anúncio cujo texto dizia: “... a marca que o mundo confia.” Acontece que, “quem confia, confia em”. Logo, o correto seria dizer: “... a marca em que o mundo confia.” As pessoas falam “A rua que eu moro”, “Os países que eu fui”, “A comida que eu mais gosto”. O correto seria dizer “A rua em que moro”, “Os países a que fui”, “A comida de que mais gosto”. O problema também está presente em uma letra da dupla Roberto e Erasmo Carlos, “Emoções”. “... são tantas já vividas são momentos que eu não me esqueci...” Se eu me esqueci, eu me esqueci de Quem esquece, esquece algo Quem se esquece, esquece-se de algo Logo, o correto seria “são momentos de que não me esqueci.” Pode-se, também, eliminar a preposição de e o pronome me. Ficaria “são momentos que eu não esqueci” Em um jornal de grande circulação o texto de uma campanha afirmava: “A gente nunca esquece do aniversário de um amigo..” O correto seria: “A gente nunca esquece o aniversário de um amigo” ou “A gente nunca se esquece do aniversário de  um amigo.” Vale o mesmo esquema para o verbo lembrar. Quem lembra, lembra algo Quem se lembra, lembra-se de algo Ex: Eu não lembro o seu nome. Eu não me lembro do seu nome. Como você pode notar, esses erros de regência são muito comuns. É necessário redobrar a atenção para não cometê-los mais.

Predicado verbalPredicado verbal Predicado verbal é aquele cujo seu núcleo é representado por um verbo, sendo ele transitivo ou intransitivo. Este verbo está sempre representando uma ação. Exemplo: • O pássaro cantou. (VI) • O vento soprou todas as folhas do chão. (VTD) • Julia concorda com as regras da professora. (VTI)Predicado verbo - nominalPredicado verbo – nominalPredicado verbo-nominal é constituído por dois núcleos representados por um verbo e um nome. Sendo assim, são formados por um predicativo e um verbo transitivo ou intransitivo. 

Page 6: Apostila Sujeito e Predicado

Indica ação (verbo) e estado do sujeito (nome). Exemplo: • As crianças correm livres. • O pássaro canta contente. • O trem chegou atrasado.

ApostoAposto é a expressão que esclarece, acompanha, resume, identifica um outro termo da oração, seja qual for a função deste. Há quatro tipos de aposto: Aposto Explicativo: O aposto explicativo é destacado por pausas, podendo ser representadas por vírgulas, dois pontos ou travessões. Pode vir precedido de expressões explicativas do tipo: a saber, isto é, quer dizer etc. Ex. Solange, filha de Maria, é professora. Aposto Especificador: O aposto especificador não tem pausa. Especifica um substantivo de sentido genérico Ex. A Rua Flores no bairro Jardim das Rosas está sendo asfaltada. Aposto Enumerador: O aposto enumerador é uma seqüência de elementos usada para desenvolver uma idéia anterior. 

Ex. Eu tinha três opções: ir para minha casa, ir para casa da minha avó, ou para casa da minha tia.  Aposto Resumidor: O aposto resumidor é usado para resumir termos anteriores. É representado, geralmente, por um pronome indefinido. Ex. Pai, mãe, irmãos, tios, avós e amigos, todos compareceram na cerimônia.

Aposto enumerativoAposto enumerativo O aposto enumerador é representado por dois pontos, e estabelece uma seqüência de elementos que são usados para complementar a idéia fundamental da frase. Exemplo: Amanhã vou à casa de dois amigos: Carlos e Antonio.

Aposto especificativoAposto especificativo O aposto especificativo é aquele que, sem a utilização de vírgulas estabelece uma ligação com o substantivo de sentido genérico, especificando-o. Exemplo: A Praça campo Florido na Vila das Rosas está sendo reformada.

Aposto explicativoAposto explicativoTraduz, ou seja, dá significado a uma frase, geralmente está entre vírgulas, dois pontos ou parênteses. Exemplo: Foi aqui, nesta praça tranqüila, que o garoto foi seqüestrado.

Aposto resumidorAposto resumidor O aposto resumidor é aquele que é representado por um pronome que resume tudo o que foi expresso anteriormente. Exemplo: Carlos, Rafael, Bruno, Henrique, todos foram jogar futebol. 

VocativoVocativo é a expressão usada para fazer um apelo ou para invocar, no discurso direto, um interlocutor um ouvinte real ou imaginário. O vocativo, não está subordinado a nenhum termo da oração, somente se refere a um interlocutor. Não faz parte do sujeito nem do predicado. O vocativo sempre vem separado dos outros termos da oração por vírgula. Muitos vocativos aparecem antecedidos por interjeições como ó, ei, olá, alô etc. Ei, vem aqui!! Ó meu Deus, o que vamos fazer agora? Querida Amiga, estou com saudades!

Para que serve a Acentuação GráficaPARA QUE SERVE 

Page 7: Apostila Sujeito e Predicado

A língua escrita necessita, na prática, de certos sinais auxiliares para indicar a exata pronúncia das palavras. Esses sinais acessórios da escrita chamam-se notações léxicas ou sinais diacríticos. Para o caso particular de acentuação gráfica, vamos conhecer melhor o acento. a) acento agudo; b) acento circunflexo; c) acento grave; d) til; 

e) trema; f) apóstrofo; g) cedilha; h) hífen. 

2. TIPOS DE ACENTO A nossa língua dispõe de apenas três acentos gráficos: a) Acento agudo (´) – Indica que a vogal tônica possui timbre aberto: relé harém beijá-la amá-la-ássapé aloés ádvena beijá-la-ásrefém amá-la ágape álcalib) Acento circunflexo (^) – Indica que a vogal tônica possui timbre fechado: âmago têxtil boêmia plêiadeazêmola anêmona Tâmisa brâmanezênite êxodo êxul trânsfugac) Acento grave () – Usado, hoje, apenas para indicar o fenômeno da crase – fusão de “a” (preposição) + “a(s)” (artigo): Fui à festa. Chegamos à noite.Fizemos referência às obras românticas. Crase também é fusão do “a” (preposição) + o primeiro “a” dos demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo, aqueloutro. Refiro-me àquele rapaz.Endereçamos a carta àquela moça. Prefiro isto àquilo. Crase também é fusão de “a” (preposição) + “a” (pronome demonstrativo). Não me refiro a você e sim à que estava doente. Esta camisa é semelhante à que ganhei no aniversário passado. d) Aspecto prático – Na prática, existem apenas dois acentos gráficos: o agudo e o circunflexo. Outro detalhe: só existe acento gráfico em sílaba tônica (sobre a vogal), mas nem toda sílaba tônica merece acento gráfico.

Acento graveAcento graveAcento grave (`) – Usado, hoje, apenas para indicar o fenômeno da crase – fusão de “a” (preposição) + “a(s)” (artigo): Fui à festa. Chegamos à noite. Fizemos referência às obras românticas. Crase também é fusão do “a” (preposição) + o primeiro “a” dos demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo, aqueloutro. Refiro-me àquele rapaz. Endereçamos a carta àquela moça. Prefiro isto àquilo. Crase também é fusão de “a” (preposição) + “a” (pronome demonstrativo). Não me refiro a você e sim à que estava doente. Esta camisa é semelhante à que ganhei no aniversário passado.

Classificação dos vocábulos quanto ao acento tônicoClassificação dos vocábulos quanto ao acento tônicoOxítonos: A sílaba tônica é sempre a última.Paroxítona: A sílaba tônica é sempre a penúltima.Proparoxítona: A sílaba tônica é sempre a antepenúltima.Quanto aos monossílabos átonos, podemos dizer que eles são desprovidos de uma acentuação própria, já os monossílabos tônicos, possui uma acentuação própria.

DitongoDitongoTodos os ditongos abertos tônicos são acentuados, ou seja todos os ditongos terminados em ÉU, ÓI e ÉI, como por exemplo:* réu;* herói;* papéis.

Page 8: Apostila Sujeito e Predicado

HiatosHiatos Quando a 2ª vogal tônica depois do HIATO for i ou u tônico, independente se está ou não seguidos de s, irá ser acentuado.Vejamos um exemplo:caído, constituído, egoísta, sanduíche e etc.É importante lembrarmos que quando a palavra for seguida de la, lo, las los, a regra permanecerá, como por exemplo: subtraí-lo.Normas vigentes de acentuação gráficaNormas vigentes de acentuação gráfica MONOSSÍLABO (definição) Monossílabo é palavra de uma só sílaba. Pode ser átono ou tônico. a) Átono – É o monossílabo pronunciado tão fracamente na frase que a sua intensidade equivale à de uma sílaba átona. Por isso, não tem autonomia fonética e jamais leva acento gráfico. Exemplos: de, um, uns, sob, em, sem, dum. b) Tônico – É o monossílabo cuja intensidade se equipara à de uma sílaba tônica, pois é pronunciado fortemente. Nem todos são acentuados graficamente. Exemplos: pá, pé, pó, pós, cós, dá-lo, pô-lo, só, sós, nó, nós, trem, bem. PAROXÍTONAS ACENTUADAS Levam acento gráfico todos os vocábulos paroxítonos terminados em “um xirus não lei ditongo ps”. Essa frase mnemônica (fácil de reter na memória) contém todas as terminações das palavras paroxítonas acentuadas: “um”, “x”, “i”, “r”, “us”, “n”, “ão”, “l”, “ei”, “ditongo oral” e “ps”. Veja, a seguir, as explicações e os exemplos necessários para cada terminação. a) um, uns – Vale para o singular e para o plural: álbum – álbuns; fórum – fóruns. b) x – Veja que tórax faz o plural os tórax. Dúplex, tríplex, córtex, xérox, Félix (x = s), fênix (x=s).  c) i – Vale para o singular e para o plural: cáqui – cáquis; táxi – táxis. d) r – Vale para o singular e para o plural, mas observe: palavras paroxítonas terminadas em “r”, no plural tornam-se proparoxítonas: éter – éteres; revólver – revólveres; hambúrguer – hambúrgueres. Caráter tem plural especial: caracteres. e) us – Veja que o plural é feito com ajuda do artigo: vírus – os vírus; bônus – os bônus; vênus – as vênus. f) n – Atenção! Se a palavra paroxítona terminada em “n” fizer o plural em “ens”, a forma plural não será acentuada: hífen – hifens; éden – edens; líquen – liquens; hímen – hímensSe o plural for feito em “ons”, tanto o plural quanto o singular terão acento gráfico: íon – íons; próton – prótons; nêutron – nêutrons, cátion – cátions. 

g) ão – A terminação “ão” vale para o masculino e o feminino, para o singular e o plural: órfão – órfãos; órfã – órfãs; ímã – ímãs; zân-gão – zângãos. h) l – Vale para o singular e para o plural: réptil – répteis; fóssil – fósseis; jóquei – jóqueis. Veja ainda que répteis e fósseis terminam em ditongo decrescente oral. i) ei – O encontro vocálico “ei” é ditongo decrescente oral: jóquei – jóqueis; fôreis, amáreis, j) ditongo – As paroxítonas terminadas em ditongo oral, quer crescente quer decrescente, no singular ou no plural, são sempre acentuadas: água, infância, série, mágoa, nódoa, tábua, sério, rosário. k) ps – Veja que o plural é feito com a ajuda do artigo: bíceps – os bíceps; tríceps – os tríceps; Quéops. 

OXÍTONA (definição) Palavra cuja sílaba tônica é a última. Quanto à acentuação gráfica, vejam-se os verbetes seguintes. 

OXÍTONAS ACENTUADAS Levam acento gráfico todos os vocábulos oxítonos terminados em: a) a, as – Sofá, sofás, cajá, cajás, ananás, amá-la, cortejá-la, beijá-la, apresentá-la, amá-la-ás, cortejá-la-ei, beijá-la-á, apresentá-la-emos; b) e, es – você, vocês, candomblé, café, cafés, aloés, socorrê-la, prendê-lo, entendê-la, socorrê-la-ás, prendê-lo-emos, entendê-la-á; c) o, os – avô, avós, carimbó, cipó, cipós, repô-lo, transpô-lo, propô-la, repô-la-ás, transpô-lo-emos, propô-lo-ei; d) em, ens – armazém, armazéns, também, amém, além, detém, contém, retém, intervém, provém, detém-no, detém-lo, retém-no, retém-lo. Proparoxítonas:Palavra cuja sílaba tônica é a antepenúltima. vejamos alguns exemplos:

* lúcido;* árvore;* célebre;

* cúpido;* diácono...

Observações complementaresObservações complementares Somente com o verbo chamar (nomear) é que o predicativo se refere ao objeto indireto. Porém, este verbotambém pode se referir ao objeto direto. Exemplo: Chamei-o de encantador 

Page 9: Apostila Sujeito e Predicado

O predicativo do objeto direto e indireto e do sujeito podem ser antecedidos de uma preposição. Mesmo quando os verbos ser e estar forem impessoais, eles ainda serão considerados verbos de ligação seguidos de um predicativo. Exemplos: Está chovendo. São seis horas. Estava trovejando. Era tarde. É cedo. O predicativo do objeto sempre deve estar concordando com o objeto direto e indireto em número e gênero. E o predicativo do sujeito sempre deve estar concordando com o sujeito em número e gênero. Exemplo: Chamei-a de generosa. Ontem elas estavam cansadas.

Predicativo do objeto Predicativo do Objeto Predicativo do Objeto é o termo se refere ao objeto direto ou indireto, expressando uma qualidade, estado ou classificação. Exemplo: • Chamei-lhe de orgulhoso. (lhe: objeto indireto; do orgulhoso: predicativo do objeto indireto) • Maria fez um bolo gostoso. (fez: verbo transitivo direto; um bolo: objeto direto; gostoso: predicativo do objeto direto)

Predicativo do sujeito Predicativo do sujeito O predicativo do sujeito qualifica ou classifica o sujeito no predicado através do verbo de ligação. Ex.: • Ontem eu estava cansada. • O bolo era de chocolate. • Marina continua alegre. • Vocês serão felizes. No predicativo do sujeito podem ocorrer verbos intransitivos ou verbos transitivos, além dos verbos de ligação. Ex.: Camila chegou feliz. (verbo intransitivo com predicativo do sujeito) Ele foi considerado inocente. (verbo transitivo com predicativo do sujeito) Os alunos fizeram a redação cuidadosamente. (Verbo transitivo indireto com predicativo do sujeito)

Verbos de ligaçãoverbo. de ligaçãoO verbo de ligação é aquele que não indica ação, mas estado, qualidade ou condição do sujeito. Este verbo faz a ligação entre o sujeito e suas qualidades ou características. Alguns dos verbos de ligação são: ficar, permanecer, continuar, estar, ser, etc. Ex.: • Ontem eu estava cansada. • O bolo era de chocolate. 

• Marina continua alegre. • Vocês serão felizes. 

Esses verbos serão considerados intransitivos se forem encontrados no predicado somente com adjuntos adverbiais. Ex.: • Minha festa será no parque aquático. • O paciente permanecia na sala do médico.

Complemento nominalcomplemento nominal É o termo da oração que está sempre ligado a uma preposição (como a, de, com, em, por e outras) para completar o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio. Exemplo: • A escola tem necessidade de livros. Necessidade: substantivo De livros: complemento nominal • Fiquei feliz com a vitória. Feliz: adjetivo  Com a vitória: complemento nominal Foi depressa para o carro. Depressa: advérbio Para o carro: complemento nominal

Page 10: Apostila Sujeito e Predicado

Complementos verbaisComplementos verbais O objeto direto e o objeto indireto são os complementos verbais. Objeto indireto: é um complemento do verbo transitivo indireto ou transitivo direto e indireto, que é ligado ao verbo por uma preposição que é exigida por ele. Geralmente as preposições que são ligadas ao objeto indireto, são: a, de, em, com, por, contra, para, etc. Exemplo: Trouxe para você. Obedeço à professora. Agradeço aos alunos pela paciência. Acredito em sua palavra. 

Objeto direto: é um complemento do verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto que está ligado diretamente a ele, ou seja, sem preposição. 

Exemplo: • Compramos roupas novas. • Ontem eu vi você. • Ofereci um brinquedo à criança. 

• Cometi um engano. • Volte aqui.

Objeto direto internoobjeto direto interno Objeto direto interno é quando a idéia do verbo é repetida no objeto direto, sendo que ele qualifica o verbo. Geralmente, o radical do verbo será sempre o mesmo do substantivo. Ex.: • Estava dormindo um sono pesado. • Vou viver minha vida. 

• Dancei uma dança animada. • Já comi toda a comida.

Objeto direto preposicionadoobjeto direto preposicionadoO objeto direto preposicionado é quando o objeto direto está acompanhado de uma preposição, bem diferente do que ele realmente pede em sua definição, normalmente é a preposição a. Por exemplo: • Joana sempre chama a Paulo.O objeto direto preposicionado pode ocorrer quando: - estiver representando nomes próprios. Ex.: • Sempre quis viajar a Fernando de Noronha. - o objeto direto for posterior ao predicativo do objeto. Ex.: • Considero educado a Marcio. - o objeto representar um pronome demonstrativo, indefinido ou interrogativo. Ex.: • Mandei o recado a todos. • A quem você entregou as chaves? • Entreguei meu coração a alguém que não deu valor.- o objeto direto é constituído por um pronome átono e um substantivo.Ex.: • Por ser desobediente, o castiguei-o e a seu irmão. - o objeto direto é representado pelo numeral ambos. Ex.: Entreguei a ambos. - os substantivos idealizarem o particípio. Ex.: • Beber do leite. • Comer do pão. - usamos determinados verbo. como tirar, arrancar, puxar, sacar.Ex.: • Usei do creme. • Peguei da água. 

• Tirei da mala. • Puxei da blusa. 

- queremos impedir a ambigüidade da frase: • Ao professor o aluno desrespeitou. • Entregou os livros ao pai. 

• Mariana ao seu amigo abraçou. 

- o objeto representar um pronome pessoal obliquo tônico: • Você prometeu a mim que ficaria.• Entreguei a ti minha bolsa. 

• Ofereça a ele os nossos produtos.

Page 11: Apostila Sujeito e Predicado

Objeto pleonásticoObjeto pleonástico Objeto pleonástico ocorre quando há a repetição do objeto direto ou indireto por meio de um pronome, reforçando a idéia que aparece no objeto indireto ou direto. Ex.: • A ele, falta-lhe delicadeza. (objeto indireto pleonástico) • Esta aluna, ninguém a viu. (objeto direto pleonástico) 

Verbos intransitivos verbo. intransitivos verbo intransitivo é aquele que não tem a necessidade de um complemento, para indicar a ação ou o fato, podem formar o predicado com ou sem o auxilio de adjuntos adverbiais. Exemplo: • O verão chegou. • Os cães levantaram com o barulho. • O gato dorme à noite.• Maria voltou para sua cidade.

Verbos transitivosverbo. transitivos verbo transitivo é aquele que necessita de um complemento para que a frase fique compreensiva. Podem ser diretos, indiretos ou diretos e indiretos. Exemplo: Ganhei uma boneca. Busquei meu carro.

Verbos transitivos diretosverbos transitivos diretosSão os verbo. que necessitam de um objeto direto para complementar e dar sentido a frase. Esse complemento vem ligado diretamente ao verbo, isto é, sem preposição. Tal complemento é chamado de Objeto direto e o verbo que pede esse tipo de complemento é chamado de Transitivo direto. Exemplo: Eu comprei um carro novo. Se escrevêssemos: Eu comprei, a frase ficaria com um sentido incompleto. “um carro novo” é o complemento da frase que o verbo necessita, chamado de objeto direto. E o verbo comprei é transitivo direto.

Verbos transitivos diretos e indiretosVerbos transitivos diretos e indiretos Estes verbos também necessitam de complemento, sendo um objeto direto e outro objeto indireto, ou seja, um ligado diretamente ao verbo, e o outro ligado ao verbo através da preposição. Sendo que o objeto direto está se referindo a coisas e o objeto indireto à alguém. Por exemplo: A secretária ofereceu um café ao paciente. Ofereceu é um verbo transitivo direto e indireto. Quem oferece, oferece alguma coisa a alguém. um café é o objeto direto, pois está se referindo a uma coisa e não está acompanhado de preposição. ao paciente é o objeto indireto, pois está se referindo à alguém e acompanhado a uma preposição.

Verbos transitivos indiretosverbos transitivos indiretos Assim como os verbos transitivos diretos também necessitam de um objeto direto para complementar e dar sentido a frase. Só que desta vez o complemento é ligado ao verbo por uma preposição, sendo chamado de objeto indireto. E o verbo que pede esse tipo de complemento é chamado de transitivos indiretos. Exemplo: Gosto de música. (quem gosta, gosta de algo ou alguém) O verbo gostar é transitivo indireto, e a preposição de é o objeto indireto.