Apostila Tre Ma Tecnicojudiciario

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Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão,Técnico judiciário.

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  • Tcnico Judicirio

    Edital n 01 / 2014

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    SUMRIO

    Portugus - Prof. Carlos Zambeli. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

    Redao Oficial - Prof Maria Tereza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141

    Informticia - Prof. Mrcio Hunecke. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163

    Arquivologia - Prof. Darlan Eterno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357

    Direito Constitucional - Prof. Andr Vieira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 417

    Direito Constitucional - Prof. Alessandra Vieira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 585

    Direito Constitucional - Prof. Cristiano de Souza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 605

    Direito Eleitoral - Prof. Pedro Kuhn. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 621

    Direito Administrativo - Prof. Cristiano de Souza. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 693

    Normas Aplicveis aos Servidores Pblicos Federais - Prof. Cristiano de Souza . . . . . . . . . . . . 749

    Regimento Interno do TRE-MA - Prof. Cristiano Zucco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 879

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    Portugus

    Professor: Carlos Zambeli

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    Portugus

    Acentuao

    Toda palavra tem uma slaba que pronunciada com mais intensidade que as outras. Essa slaba chamada de slaba tnica. Pode ocupar diferentes posies e, de acordo com essa colocao, ser classificada como: oxtona, paroxtona, proparoxtona e monosslaba tnica.

    1. Proparoxtonas: Todas so acentuadas.

    Simptica, lcido, slido, cmodo.

    2. Paroxtonas

    Quando terminadas em

    a) L, N, R, X, PS, I, US: fcil, hfen, bceps, carter, trax, biquni, bnus.

    b) UM, UNS, , S, O, OS, EI: m, sto, nutrons.

    c) Ditongo crescente (SV + V): crie, histria, polcia.

    3. Oxtonas

    Quando terminadas em EM, ENS, A(S), E(S), O(S):

    a) A, AS: est, guaran, compr-la.

    b) E, ES: caf, voc, faz-los.

    c) O, OS: av, comps, palets.

    d) EM: tambm, amm, armazm, algum.

    e) ENS: detns, parabns, armazns.

    Anotaes:

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    4. Monosslabos tnicos

    A, AS, E, ES, O, OS v, ps, f, ms, p, ps.

    5. Ditongo Aberto

    Antes da Reforma Depois da Reforma

    U, I, I

    Idia, jibia, chapu, cu, constri

    Os ditongos i, i e u s continuam a ser acentuados no final da palavra (oxtonas):

    cu, di, chapu, anis, lenis

    desapareceram para palavras paroxtonas: ideia, colmeia, celuloide, boia.

    6. Hiatos I e U

    Antes da Reforma Depois da Reforma

    e levam acento se estiverem sozinhos na slaba ou com S (hiato):

    sada, sade, mido, a, Arajo, Lus, Piau

    Nas paroxtonas, I e U no sero mais acentuados se vierem depois de um ditongo:

    baiuca, bocaiuva, cauila, feiura, maoista, sainha

    7. E, O

    Antes da Reforma Depois da Reforma

    Hiatos em OO(s) e as formas verbais terminadas em EE (M) recebem acento circunflexo:

    vo, vos, enjos, abeno, perdo; crem, dem, lem, vem, prevem

    Sem acento: voo, voos, enjoo, enjoos, abenoo, perdoo; creem, deem, leem, veem, releem,

    preveem.

    8 Verbos ter e vir

    Ele tem e vem

    Eles tm e vm

    a) Ele contm, detm, provm, intervm (singular do presente do indicativo dos verbos derivados de TER e VIR: conter, deter, manter, obter, provir, intervir, convir);

    b) Eles contm, detm, provm, intervm (plural do presente do indicativo dos verbos derivados de TER e VIR).

  • Acentuao Portugus Prof. Carlos Zambeli

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    9. Acentos diferencias

    Antes da Reforma Depois da Reforma

    Ele pra Eu peloO plo, os plos A pra (= fruta)Pde (pretrito) Pr (verbo)

    S existem ainda Pde (pretrito)Pr (verbo)

    10. Trema

    Antes da Reforma Depois da Reforma

    gue, gui, que, quiquando pronunciados aguentaraqfero eloqente ensangentado eqestre eqino lingia

    O trema no mais utilizado. Exceto para palavras estrangeiras ou nomes prprios: Mller e mlleriano...

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    Portugus

    Ortografia

    Os Porqus

    1. Por que Por qual motivo / Por qual razo / O motivo pelo qual / Pela qual

    Por que no me disse a verdade?

    Gostaria de saber por que no me disse a verdade.

    As causas por que discuti com ele so srias demais.

    2. por qu = por que Mas sempre bate em algum sinal de pontuao!

    Voc no veio por qu?

    No sei por qu.

    Por qu? Voc sabe bem por qu!

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    3. porque = pois

    Ele foi embora, porque foi demitido daqui.

    No v, porque voc til aqui.

    4. porqu = substantivo

    Usado com artigos, pronomes adjetivos ou numerais.

    Ele sabe o porqu de tudo isso.

    Este porqu um substantivo.

    Quantos porqus existem na Lngua Portuguesa?

    Existem quatro porqus.

    HOMNIMOS E PARNIMOS

    Homnimos

    Vocbulos que se pronunciam da mesma forma, e que diferem no sentido.

    Homnimos perfeitos: vocbulos com pronncia e grafia idnticas (homfonos e homgrafos).

    So: 3 p. p. do verbo ser.

    Eles so inteligentes.

    So: sadio.

    O menino, felizmente, est so.

    So: forma reduzida de santo.

    So Jos meu santo protetor.

    Eu cedo essa cadeira para minha professora!

    Eu nunca acordo cedo!

  • Ortografia Portugus Prof. Carlos Zambeli

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    Homnimos imperfeitos: vocbulos com pronncia igual (homfonos), mas com grafia diferente (hetergrafos).

    Cesso: ato de ceder, cedncia

    Seo : corte, subdiviso, parte de um todo

    Sesso: Espao de tempo em que se realiza uma reunio

    Parnimos

    Vocbulos ou expresses que apresentam semelhana de grafia e pronncia, mas que diferem no sentido.

    Cavaleiro: homem a cavalo Cavalheiro: homem gentil

    Acender: pr fogo a Ascender: elevar-se, subir

    Acessrio: pertences de qualquer instrumento; que no principal Assessrio: diz respeito a assistente, adjunto ou assessor

    Caado: apanhado na caaCassado: anulado

    Censo: recenseamentoSenso: juzo

    Cerra: do verbo cerrar (fechar)Serra: instrumento cortante; montanha; do v. serrar (cortar)

    Descrio: ato de descreverDiscrio: qualidade de discreto

    Descriminar: inocentarDiscriminar: distinguir, diferenciar

    Emergir: sair de onde estava mergulhadoImergir: mergulhar

    Emigrao: ato de emigrarImigrao: ato de imigrar

    Eminente: excelenteIminente: sobranceiro; que est por acontecer

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    Empossar: dar posseEmpoar: formar poa

    Espectador: o que observa um atoExpectador: o que tem expectativa

    Flagrante: evidenteFragrante: perfumado

    Incipiente: que est em comeo, inicianteInsipiente: ignorante

    Mandado: ordem judicialMandato: perodo de permanncia em cargo

    Ratificar: confirmarRetificar: corrigir

    Tacha: tipo de prego; defeito; mancha moralTaxa - impostoTachar: censurar, notar defeito em; pr prego emTaxar - determinar a taxa de

    Trfego: trnsitoTrfico: negcio ilcito

    Acento: inflexo de voz, tom de voz, acento Assento: base, lugar de sentar-se

    Concerto: sesso musical; harmoniaConserto: remendo, reparao

    Deferir: atender, concederDiferir: ser diferente, distinguir, divergir, discordar

    Acerca de: Sobre, a respeito de. Falarei acerca de vocs.

    A cerca de: A uma distncia aproximada de. Mora a cerca de dez quadras do centro da cidade.

    H cerca de: Faz aproximadamente. Trabalha h cerca de cinco anos

    Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo.De encontro a: contra. As medidas vm de encontro aos interesses do povo.

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    Portugus

    Semntica e Vocabulrio

    Semntica

    A semntica lingustica estuda o significado usado por seres humanos para se expressar atravs da linguagem.Dependendo da concepo de significado que se tenha, tm-se diferentes semnticas.

    Polissemia

    A polissemia o fato de uma determinada palavra ou expresso adquirir um novo sentido alm de seu sentido original, guardando uma relao de sentido entre elas.

    Exemplos de polissemia:

    Eu adoro comer laranja.

    Pintei a parede de laranja.

    Esse era o laranja do grupo.

    Depositei o dinheiro neste banco.

    Preciso sentar em um banco.

    Essa fruta chama-se manga.

    Rasguei a manga da minha camiseta.

    Palavra + contexto da frase + contexto do pargrafo + ideia do texto

    A soma dessa equao chama-se CONTEXTO!

    Sinonmia Sinnimo a palavra que tem significado idntico ou muito semelhante ao de outra.

    Edgar passou um trabalho fazendo a prova de Portugus.

    Edgar passou um sufoco fazendo a prova de Portugus.

    Edgar passou um aperto fazendo a prova de Portugus.

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    Tenho muita esperana com esse concurso!

    Tenho muita descrena com esse concurso!

    S escuto verdades no discurso dele.

    S escuto falsidades/ fantasias no discurso dele.

    Ele vive uma realidade estranha.

    Ele vive um sonho estranho.

    Ambiguidade

    Aquilo que pode ter mais de um sentido ou significado. aquilo que apresenta indeciso, hesitao, impreciso, incerteza, indeterminao.

    Papa abenoa fiis do hospital. Edgar encontrou a esposa em seu carro. A cachorra da minha colega linda. Os alunos viram o incndio do prdio ao lado.

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    Portugus

    Classes de Palavras (Morfologia)/Flexo Nominal e Verbal

    A morfologia est agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais.

    So elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advrbio, Preposio, Conjuno e Interjeio.

    Substantivo (nome)

    Tudo o que existe ser e cada ser tem um nome. Substantivo a classe gramatical de palavras variveis, as quais denominam os seres. Alm de objetos, pessoas e fenmenos, os substantivos tambm nomeiam:

    lugares: Brasil, Rio de Janeiro...

    sentimentos: amor, cimes ...

    estados: alegria, fome...

    qualidades: agilidade, sinceridade...

    aes: corrida, leitura...

    Destaque zambeliano Concretos:

    os que indicam elementos reais ou imaginrios com existncia prpria, independentes dois sentimentos ou julgamentos do ser humano.

    Deus, fada, esprito, mesa, pedra.

    Abstratos:

    os que nomeiam entes que s existem na conscincia humana, indicam atos, qualidades e sentimentos.

    vida (estado), beleza (qualidade), felicidade (sentimento), esforo (ao).

    Dor, saudade, beijo, pontap, chute, resoluo, resposta

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    Sobrecomuns

    Quando um s gnero se refere a homem ou mulher.a criana, o monstro, a vtima, o anjo.

    Comuns de dois gneros

    Quando uma s forma existe para se referir a indivduos dos dois sexos.

    o artista, a artista, o dentista, a dentista...

    Artigo

    Artigo a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele est sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Alm disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gnero e o nmero dos substantivos.

    Detalhe zambeliano 1Substantivao!

    Os milhes foram desviados dos cofres pblicos.

    No aceito um no de voc.

    Detalhe zambeliano 2 Artigo facultativo diante de nomes prprios.

    Cludia no veio. / A Cludia no veio.

    Detalhe zambeliano 3 Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.

    Nossa banca fcil.

    A Nossa banca fcil.

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    Adjetivo

    Adjetivo a palavra que expressa uma qualidade ou caracterstica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.

    O querido mdico nunca chega no horrio!

    O aluno concurseiro estuda com o melhor curso.

    Morfossintaxe do Adjetivo:

    O adjetivo exerce sempre funes sintticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).

    Detalhe zambeliano!

    Os concurseiros dedicados estudam comigo.

    Os concurseiros so dedicados.

    Locuo adjetiva

    Carne de porco (suna)

    Curso de tarde (vespertino)

    Energia do vento (elica)

    Arsenal de guerra (blico)

    Pronome

    Pessoais

    a 1 pessoa: aquele que fala (eu, ns), o locutor;

    a 2 pessoa: aquele com quem se fala (tu, vs) o locutrio;

    a 3 pessoa: aquele de quem se fala (ele, ela, eles, elas), o assunto ou referente.

    As palavras EU, TU, ELE, NS, VS, ELES so pronomes pessoais. So denominados desta forma por terem a caracterstica de substiturem os nomes, ou seja, os substantivos.

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    Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrio da Ana.

    Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrio dela.

    Os pronomes pessoais classificam-se em retos e oblquos, de acordo com a funo que desempenham na orao.

    RETOS: assumem na orao as funes de sujeito ou predicativo do sujeito.

    OBLQUOS: assumem as funes de complementos, como o objeto direto, o objeto indireto, o agente da passiva, o complemento nominal.

    No sei, apenas cativou-me. Ento, tu tornas-te eternamente responsvel por aquilo que cativa. Tu podes ser igual a todos outros no mundo, mas para mim sers nico.

    Indefinidos

    Algum material pode me ajudar. (afirmativo)

    Material algum pode me ajudar. (negativo).

    Outros pronomes indefinidos:

    tudo, todo (toda, todos, todas), algo, algum, algum (alguma, alguns, algumas), nada, ningum, nenhum (nenhuma, nenhuns, nenhumas), certo (certa, certos, certas), qualquer (quaisquer), o mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas),outrem, outro (outra, outros, outras), cada, vrios (vrias).

    Demonstrativos

    Este, esta, isto perto do falante.ESPAO Esse, essa, isso perto do ouvinte. Aquele, aquela, aquilo longe dos dois.

    Este, esta, isto presente/futuroTEMPO Esse, essa, isso passado breve Aquele, aquela, aquilo passado distante

    Este, esta, isto vai ser dito Esse, essa, isso j foi dito

    RETOMADA

    Edgar e Zambeli so dois dos professores da Casa do Concurseiro. Este ensina Portugus; aquele, Matemtica.

    Possessivos Aqui est a minha carteira. Cad a sua?

    DISCURSO

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    Verbos

    As formas nominais do verbo so o gerndio, infinitivo e particpio. No apresentam flexo de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das caractersticas principais dos verbos.

    Tempo e Modo

    As marcas de tempo verbal situam o evento do qual se fala com relao ao momento em que se fala. Em portugus, usamos trs tempos verbais: presente, passado e futuro.

    Os modos verbais, relacionados aos tempos verbais, destinam-se a atribuir expresses de certeza, de possibilidade, de hiptese ou de ordem ao nosso discurso. Essas formas so indicativo, subjuntivo e imperativo.

    O modo indicativo possui seis tempos verbais: presente; pretrito perfeito, pretrito imperfeito e pretrito mais-que-perfeito; futuro do presente e futuro do pretrito.

    O modo subjuntivo divide-se em trs tempos verbais: presente, pretrito imperfeito e futuro.

    O modo imperativo apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo.

    Advrbio

    a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advrbio. a palavra invarivel que indica as circunstncias em que ocorre a ao verbal.

    Ela reflete muito sobre acordar cedo!

    Ela nunca pensa muito pouco!

    Ela muito charmosa.

    O advrbio pode ser representado por duas ou mais palavras: locuo adverbial ( direita, esquerda, frente, vontade, em vo, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de manh, de sbito, de propsito, de repente...)

    Lugar: longe, junto, acima, atrs

    Tempo: breve, cedo, j, dentro, ainda

    Modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, (usa, muitas vezes, o sufixo-mente).

    Negao: no, tampouco, absolutamente

    Dvida: qui, talvez, provavelmente, possivelmente

    Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, demais, to

    Afirmao: sim, certamente, realmente, efetivamente

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    Preposio

    Preposio uma palavra invarivel que liga dois elementos da orao, subordinando o segundo ao primeiro, ou seja, o regente e o regido.

    Regncia verbal: Entregamos aos alunos nossas apostilas no site.

    Regncia nominal: Somos favorveis ao debate.

    Zambeli, quais so as preposies?a ante at aps com contra de desde em entre para per perante por sem sob sobre trs.

    Lugar: Estivemos em Londres.

    Origem: Essas uvas vieram da Argentina.

    Causa: Ele morreu, por cair de um guindaste.

    Assunto: Conversamos muito sobre poltica.

    Meio: Fui de bicicleta ontem.

    Posse: O carro de Edison.

    Matria: Comprei po de leite.

    Oposio: Corinthians contra Palmeiras.

    Contedo: Esse copo de vinho.

    Fim ou finalidade: Ele veio para ficar.

    Instrumento: Voc escreveu a lpis.

    Companhia: Sairemos com amigos.

    Modo: nas prximas eleies votarei em branco.

    Conjunes

    Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou dois termos semelhantes

    de uma mesma orao.

    As conjunes podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas

    Edgar tropeou e torceu o p.

    Espero que voc seja estudiosa.

  • Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof. Carlos Zambeli

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    No primeiro caso temos duas oraes independentes, j que separadamente elas tm sentido completo: perodo composto por coordenao.

    No segundo caso, uma orao depende sintaticamente da outra. O verbo espero fica sem sentido se no h complemento.

    Coordenadas aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.

    Subordinadas concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas, condicionais, temporais, finais, proporcionais.

    CuriosidadeDas conjunes adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no incio da orao: as outras (porm, todavia, contudo, etc.) podem vir no incio ou no meio.

    Ningum respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta.

    Ningum respondeu a pergunta; os alunos, porm, sabiam a resposta

    Numeral

    Cardinais: indicam contagem, medida. o nmero bsico. Ex.: cinco, dois, duzentos mil

    Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa srie dada. Ex.: primeiro, segundo, centsimo

    Fracionrios: indicam parte de um inteiro, ou seja, a diviso. Ex.: meio, tero, trs quintos

    Multiplicativos: expressam ideia de multiplicao dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quntuplo, etc.

    Interjeio

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    Classifique a classe gramatical das palavras destacadas (substantivo, adjetivo, advrbio)

    A cerveja que desce redondo.

    A cerveja que eu bebo gelada.

    Andr Vieira um professor exigente.

    O bom da aula o ensinamento que fica para ns.

    Carlos est no meio da sala.

    Leu meia pgina da matria.

    Aquelas jovens so meio nervosas.

    Ela estuda muito.

    No faltam pessoas bonitas aqui.

    O bonito desta janela o visual.

    Vi um bonito filme brasileiro.

    O brasileiro no desiste nunca.

    A populao brasileira reclama muito de tudo.

    O crescimento populacional est diminuindo no Brasil.

    Nmero de matrimnios cresce, mas gachos esto entre os que menos casam no pas.

    Classifique as palavras destacadas, usando este cdigo

    1. numeral

    2. artigo indefinido

    a) ( ) Um dia farei um concurso fcil!

    b) ( ) Tu queres uma ou duas provas de Portugus?

    c) ( ) Uma aluna apenas capaz de enviar os emails.

    d) ( ) Zambeli s conseguiu fazer uma prova?

    e) ( ) No tenho muitas canetas. Ento pegue s uma para voc!

    f) ( ) Ontem uma professora procurou por voc.

    g) ( ) Escrevi um artigo extenso para o jornal!

    h) ( ) voc tem apenas um namorado n?

  • Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof. Carlos Zambeli

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    Preencha as lacunas com os pronomes demonstrativos adequados:

    a) A grande verdade ___________: foi o Zambeli o mentor do plano.

    b) Embora tenha sido o melhor plano, ele nunca admitiu _________ fato.

    c) Ningum conseguiu provar sua culpa, diante _____________, o jri teve de absolv-lo.

    d) Assisti aula de Portugus aqui no curso. Uma aula _________ indispensvel para mim!

    e) Por que voc nunca lava _________ mos?

    f) Ana, traga ____________ material que est a do seu lado.

    g) Ana, ajude-me a carregar _______ sacolas aqui.

    Classifique a classe gramatical das palavras numeradas no texto extrado do jornal Zero Hora.

    Cincia mostra que estar s pode trazer benefcios, mas tambm prejudicar a sade fsica e mental

    As (1) pessoas preferem sofrer a ficar sozinhas e desconectadas(2), mesmo que por poucos minutos. Foi isso(3) que mostrou um recente(4) estudo realizado por pesquisadores(5) da Universidade de(6) Virginia, nos Estados Unidos, e publicado este(7) ms na revista cientfica(8) "Science". Colocados sozinhos em uma sala(9), os voluntrios do experimento deveriam passar 15 minutos sem fazer(10) nada, longe de seus(11) celulares e qualquer outro estmulo, imersos em seus pensamentos. Mas(12), caso quisessem, bastava apertar um boto(13) e tomariam um choque(14) eltrico(15).

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    Portugus

    Sintaxe da Orao (Anlise Sinttica)

    Frase: o enunciado com sentido completo, capaz de fazer uma comunicao. Na frase facultativo o uso do verbo.

    Orao: o enunciado com sentido que se estrutura com base em um verbo.

    Perodo: a orao composta por um ou mais verbos.

    SUJEITO

    o ser da orao ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declarao.

    Que (me) que?

    Teus sinais me confundem da cabea aos ps, mas por dentro eu te devoro. (Djavan)

    Existem aqui bons alunos, boas apostilas e exemplares professores.

    Discutiu-se esse assunto na aula de Portugus da Casa.

    Casos especiais

    Sujeito indeterminado quando no se quer ou no se pode identificar claramente a quem o predicado da orao se refere. Observe que h uma referncia imprecisa ao sujeito. Ocorre

    a) Com o verbo na 3 pessoa do plural, desde que o sujeito no tenha sido identificado anteriormente.

    Falaram sobre esse assunto no bar do curso.

    Um dia me disseram que as nuvens no eram de algodo.

    b) Com o verbo na 3 pessoa do singular. (VI, VTI, VL) + SE

    Precisa-se de muita ateno durante a aula.

    Dorme-se muito bem neste hotel.

    Fica-se muito louco quando apaixonado. (Freud)

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    Inexistente (orao sem sujeito) ocorre quando h verbos impessoais na orao.

    Fenmeno da natureza

    Venta forte no litoral cearense!

    Deve chover nesta madrugada.

    Haver - no sentido de existir, ocorrer, ou indicando tempo decorrido.

    "No haver borboletas se a vida no passar por longas e silenciosas metamorfoses. (Rubem Alves)

    Havia muitas coisas estranhas naquele lugar.

    Deve haver bons concursos neste ms.

    Devem existir bons concursos neste ms.

    Fazer indicando temperatura, fenmeno da natureza, tempo.

    Faz 18C em Porto Alegre hoje.

    Deve fazer 40C amanh em Recife.

    Fez calor ontem na cidade.

    Faz 3 anos que eu trabalho na Casa do Concurseiro.

    Est fazendo 10 meses que ns nos vimos aqui.

    Ser

    impessoal quando se refere a Horrio, Data e Distncia. A concordncia ser feita com o predicativo.

    Hoje so 29 de abril.

    Hoje dia 29 de abril.

    Eram dezessete horas em Braslia.

    Daqui at Porto Alegre so 229 km.

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    Sujeito Oracional

    Estudar para concursos muito cansativo.

    necessrio que vocs estudem em casa.

    Parecia que era minha aquela solido.

    Praticar exerccios frequentemente bom para a sade.

    Seria interessante se voc estudasse pela Casa.

    TRANSITIVIDADE VERBAL

    1. Verbo Intransitivo (VI) verbo que no exige complemento.

    O poeta pena quando cai o pano, e o pano cai. (Teatro Mgico)

    Meu corao j no bate nem apanha. (Arnaldo Antunes)

    2. Verbo Transitivo Direto (VTD) verbo que precisa de complemento sem preposio.

    O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mnica queria ver o filme do Godard. (Legio Urbana)

    Por onde andei enquanto voc me procurava? (Nando Reis)

    3. Verbo Transitivo Indireto (VTI) verbo que precisa de complemento com preposio.

    "Cuida de mim, enquanto no me esqueo de voc (Teatro Mgico)

    Acreditar por um instante em tudo que existe. (Legio)

    4. Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI) precisa de 2 complementos. (OD e OI)

    A Mnica explicava ao Eduardo coisas sobre o cu, a terra, a gua e o ar. (Legio)

    Plantei uma flor no corao dela, e ela me deu um sorriso trazendo paz. (Natiruts)

    5. Verbo de Ligao (VL) no indicam ao.

    Esses verbos fazem a ligao entre 2 termos: o sujeito e suas caractersticas. Estas caractersticas so chamadas de predicativo do sujeito.

    O sonho a realizao de um desejo. (Freud)

    Tu ests cansado agora? ser, viver, acha, encontrar, fazer, parecer, estar, continuar, ficar, permanecer, andar, tornar, virar

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    ADJUNTO ADVERBIAL

    o termo da orao que indica uma circunstncia (dando ideia de tempo, instrumento, lugar, causa, dvida, modo, intensidade, finalidade, ...). O adjunto adverbial o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo, de um advrbio.

    Advrbio X Adjunto Adverbial

    Hoje eu prometo a voc uma taa de vinho na minha casa alegremente!

    Ontem assisti aula do Zambeli na sala confortavelmente

    APOSTO X VOCATIVO

    Aposto um termo acessrio da orao que se liga a um substantivo, tal como o adjunto adnominal, mas que, no entanto sempre aparecer com a funo de explic-lo, aparecendo de forma isolada por pontuao.

    Vocativo o nico termo isolado dentro da orao, pois no se liga ao verbo nem ao nome. No faz parte do sujeito nem do predicado. A funo do vocativo chamar o receptor a que se est dirigindo. marcado por sinal de pontuao.

    Edgar, o professor de matemtica, tambm sabe muito bem Portugus!

    Sempre me disseram duas coisas: estude e divirta-se.

    No chore, meu amor, tudo vai melhorar (Natiruts)

    Adjunto adnominal o termo que caracteriza e/ou define um substantivo. As classes de palavras que podem desempenhar a funo de adjunto adnominal so adjetivo, artigos, pronomes, numerais, locuo adjetiva. Portanto se trata de um termo de valor adjetivo que modificara o nome ao qual se refere.

    Artigo O preo do arroz subiu.

    Adjetivos A poltica empresarial deve ser o grande debate no seminrio.

    Pronome Algumas pessoas pediram essas dicas.

    Numeral Dez alunos dedicados fizeram o nosso simulado.

    Locuo adjetiva A aula de Portugus sempre nos emociona muito!

    Complemento Nominal

    o termo preposicionado que completa o sentido de um nome (adjetivo, substantivo ou advrbio).

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    Temos necessidade de ajuda.

    Estamos confiantes na vitria.

    OBS.: o complemento nominal pode ser representado por um pronome oblquo.

    Aquela atitude lhe era prejudicial.

    Distino entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal

    a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; j os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advrbios. Logo, o termo ligado por preposio a um adjetivo ou a um advrbio s pode ser complemento nominal.

    b) O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, s se relaciona a substantivos cujos significados transitam. Portanto, seu valor passivo, sobre ele que recai a ao. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo.

    CN Adjunto Adnominal

    Sempre preposicionado; Nem sempre preposicionado;

    Completa substantivo, adjetivo ou advrbio; Refere-se a substantivo abstrato ou concreto;

    Sentido passivo. Sentido ativo.

    A vila aguarda a construo da escola.

    A autora fez uma mudana de cenrio.

    Observamos o crescimento da economia.

    Assaltaram a loja de brinquedos.

    Sujeito X Objeto Direto

    Existiram algumas reclamaes nesta semana.

    Ouvi algumas reclamaes nesta semana.

    Bastam trs gostas do remdio.

    Tomaram trs gostas do remdio.

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    Objeto Direto X Objeto Indireto

    Gostamos de todas as matrias!

    Estudamos todas as matrias!

    Assisti aos vdeos no sbado.

    Vi os vdeos no sbado.

    Objeto Indireto X Complemento Nominal

    O livro resistiu ao tempo.

    O livro ofereceu resistncia ao tempo.

    Tenho necessidade de algum tempo livre.

    Necessito de algum tempo livre.

    Predicativo do sujeito X Adjunto Adverbial

    Eu estava nervoso.

    Eu estava na rua.

    Edgar anda rpido.

    Edgar anda estressado.

    Classifique os elementos sublinhados das oraes abaixo.

    a) O aluno voltou da prova.

    b) Fatos impressionantes relatou-nos aquele professor.

    c) O professor do curso ofereceu-lhe um lugar melhor na sala.

    d) Procurei-a por toda a cidade.

    e) Assaltaram a gramtica, assassinaram a lgica...

    f) Talvez ainda haja questes difceis.

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    g) Taxa de homicdio cresce em 15 anos no pas.

    h) A prova foi interessante.

    i) Hotel oferece promoes aos clientes.

    j) Contei-lhe uma historia verdadeira!

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    Portugus

    35

    Concordncia Verbal

    Regra geral

    O verbo concorda com o ncleo do sujeito em nmero e pessoa.

    A renncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da civilizao humana. (Freud)

    Os concurseiros dedicados adoram esta matria nas provas.

    As alunas dedicadas estudaram esse assunto complicado ontem.

    1. Se

    a) Pronome apassivador o verbo (VTD ou VTDI) concordar com o sujeito passivo.

    Compraram-se alguns salgadinhos para a festa. Estuda-se esse assunto na aula. Exigem-se referncias do candidato. Emplacam-se os carros novos em trs dias. Entregou-se um brinde aos alunos durante o intervalo.

    b) ndice de indeterminao do sujeito o verbo

    (VL, VI ou VTI) no ter sujeito claro! Ter um sujeito indeterminado. No se confia em pessoas que no estudam. Necessita-se, no decorrer do curso, de uma boa reviso. Assistiu-se a todas as cenas da novela no captulo final.

    2. Pronome de tratamento

    O verbo fica sempre na 3 pessoa (= ele/eles).

    Vossa Excelncia merece nossa estima. Sua obra reconhecida por todos.

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    3. Haver

    No sentido de existir ou ocorrer ou indicando tempo ficar na terceira pessoa do singular. impessoal, ou seja, no possui sujeito.

    Nesta sala, h bons e maus alunos. Avisaram agora que a sala est desarrumada porque houve um simulado antes. H pessoas que no valorizam a vida. Deve haver aprovaes desde curso. Devem existir aprovaes desde curso.

    4. Fazer

    Quando indica tempo, temperatura ou fenmenos da natureza, tambm impessoal e dever ficar na terceira pessoa do singular.

    Faz 3 dias que vi essa aula no site do curso. Fez 35 graus em Recife! Faz frio na serra gacha. Deve fazer 15 dias j que enviei o material.

    5. Expresses partitivas ou fracionrias

    Verbo no singular ou no plural (parte de, uma poro de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...)

    A maioria das pessoas aceita/ aceitam os problemas sociais. Um tero dos candidatos errou/ erraram aquela questo.

    6. Mais de um

    O verbo permanece no singular:

    Mais de um aluno da Casa passou neste concurso.

    Se expresso aparecer repetida ou associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo dever ficar no plural:

    Mais de um deputado, mais de um vereador reclamaram dessa campanha. Mais de um jogador se abraaram aps a partida.

  • Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli

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    7. Que x Quem

    QUE: se o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concorda com o antecedente do pronome relativo.

    Fui eu que falei. (eu falei) Fomos ns que falamos. (ns falamos)

    QUEM: se o sujeito for o pronome relativo quem, o verbo ficar na terceira pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome (pouco usado).

    Fui eu quem falei/ falou. Fomos ns quem falamos/falou.

    1. preciso que se _________ os acertos do preo e se ___________ as regras para no _____ mal-entendidos. ( faa- faam/ fixe- fixem/ existir existirem)

    2. No ________ confuses no casamento. (poderia haver - poderiam haver)

    3. _________de convidados indesejados. (Trata-se - Tratam-se)

    4. As madrinhas acreditam que _______convidados interessantes, mas sabem que _______alguns casados. (exista- existam / podem haver- pode haver)

    5. ______vrios dias que no se ________casamentos aqui; ________ alguma coisa estranha no local. (faz- fazem/ realiza - realizam/ deve haver- devem haver)

    6. No ______ emoes que ______esse momento. (existe - existem/ traduza-traduzam)

    7. ______ problemas durante o Buffet. (aconteceu aconteceram)

    8. Quando se _____ de casamentos, onde se _______trajes especiais, no _____ tantos custos para os convidados.(trata- tratam/ exige- exigem/ deve haver- devem haver)

    9. _____ s 22h a janta, mas quase no______ convidados. (Iniciou-se- Iniciaram-se/ havia- haviam)

    10. No Facebook, ______fotos bizarras e ______muitas informaes inteis. (publica-se - publicam-se/ compartilha-se - compartilham-se)

    11. Convm que se ______nos problemas do casamento e que no se ____ partido da sogra. (pense pensem / tome tomem)

    12. Naquele dia, _____________37 C na festa. (fez - fizeram)

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    13. __________aos bbados todo auxlio. (prestou-se - prestaramse)

    14. No se ____ boas festas de casamento como antigamente. (faz fazem)

    15. No Sul, _______ invernos de congelar. (faz - fazem)

    16. preciso que se ____ aos vdeos e que se ______ os recados. (assista assistam / leia leiam)

    17. Convm que se ________ s ordens da sogra e que se _________ os prometidos. (obedea obedeam / cumpra cumpram)

    18. As acusaes do ex-namorado _____ os convidados s lgrimas. (levou / levaram)

    19. Uma pesquisa de psiclogos especializados _______ que a maioria dos casamentos no se _______ depois de 2 anos. (revelou / revelaram mantm / mantm)

    20. A maior parte dos maridos _____ pela esposa durante as partidas de futebol. ( provocada / so provocados)

    21. Mais de uma esposa ___________ dos maridos. (reclama reclamam)

    Concordncia Nominal

    Regra geral

    Os artigos, os pronomes, os numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a que eles se referem.

    Casos especiais

    Adjetivo + substantivos de gnero diferente: concordncia com o termo mais prximo.

    Aquele professor ensina complicadas regras e contedos. complicados contedos e regras.

    Notei cadas as camisas e os prendedores. Notei cada a camisa e os prendedores. Notei cado o prendedor e a camisa.

  • Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli

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    Substantivos de gneros diferentes + adjetivo: concordncia com o termo mais prximo ou uso do masculino plural.

    A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionrio homenageado. A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionrio homenageados. A Casa do Concurseiro anunciou o funcionrio e a professora homenageada.

    3. Anexo

    Seguem anexos os valores do oramento. As receitas anexas devem conter comprovante.

    4. Obrigado adjetivo

    Muito obrigada, disse a nova funcionria pblica!

    5. S

    O impossvel s questo de opinio e disso os loucos sabem, s os loucos sabem. (Choro)

    Eu estava s, sozinho! Mais solitrio que um paulistano, que um canastro na hora que cai o pano

    Bateu de frente s tiro, porrada e bomba. (Valesca Popozuda)

    Observao!A locuo adverbial a ss invarivel.

    6. Bastante

    Adjetivo = vrios, muitos

    Advrbio = muito, suficiente

    Entregaram bastantes problemas nesta repartio. Trabalhei bastante. Tenho bastantes razes para estudar na Casa do Concurseiro!

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    7. TODO, TODA qualquer

    TODO O , TODA A inteiro Todo verbo livre para ser direto ou indireto. (Teatro Mgico) Todo o investimento deve ser aplicado nesta empresa.

    8. bom, necessrio, proibido, permitido

    Com determinante = varivel

    Sem determinante = invarivel

    Vitamina C bom para sade. necessria aquela dica na vspera da prova. Neste local, proibido entrada de pessoas estranhas. Neste local, proibida a entrada de pessoas estranhas.

    9. Meio

    Adjetivo = metade

    Advrbio = mais ou menos

    Comprei meio quilo de picanha. Isso pesa meia tonelada. O clima estava meio tenso. Ana estava meio chateada.

    10. Menos e Alerta

    Sempre invariveis

    Meus professores esto sempre alerta. Tayane tem menos bonecas que sua amiga.

  • Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli

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    1. Complete as lacunas com a opo mais adequada:

    a) _________ (proibido OU proibida) conversa durante a aula.

    b) _________ (proibido OU proibida) a conversa durante a aula.

    c) No ______ (permitido OU permitida) a afixao de propagandas.

    d) Sada a qualquer hora, neste curso, no _____ (permitido OU permitida).

    e) No curso, bebida no _____ (permitido OU permitida).

    f) Crise econmica no ____ (bom OU boa) para o governo.

    g) Bebeu um litro e ________ (meio OU meia) de cachaa.

    h) Respondeu tudo com __________ (meio OU meias) palavras.

    i) Minha colega ficou ___________ (meio OU meia) angustiada.

    j) Ana estava ___________ (meio OU meia) estressada depois da prova.

    k) Nesta turma h alunos _________ (meio OU meios) irrequietos.

    l) Eles comeram ______________ (bastante OU bastantes).

    m) Os alunos saram da prova _________ (bastante OU bastantes) cansados.

    n) J temos provas _______ (bastante OU bastantes) para incrimin-lo.

    o) Os alunos ficam _____ (s OU ss).

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    Portugus

    Regncia Verbal e Nominal

    Transitivos Diretos exigem um complemento sem preposio, chamado de objeto direto.

    O carro atropelou um pedestre.

    Transitivos Indiretos exigem um complemento preposicionado, chamado de objeto indireto.

    Concordo com o professor Zambeli.

    Transitivos Direto e Indireto exigem um objeto direto e um objeto indireto.

    Escrevi uma carta ao presidente!

    DICA ZAMBELIANA

    as preposies essenciais so: a, ante, aps, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trs.

    No caso de voc hesitar em classificar em verbo como transitivo direto ou indireto,lembre-se de que S os diretos tm passiva.

    bom lembrar que os pronomes oblquos O, A, OS, AS funcionam como objeto direto.

    Regncia de Alguns Verbos

    1. Agradecer VTDI: OD coisa; OI pessoa prep. (A)

    Agradeceu a preferncia aos fregueses!

    2. Aspirar

    a) respirar, cheirar VTD.

    No aspire essa poeira.

    b) desejar, pretender VTI.

    No aspiro A esse cargo!

    Observao: no aceita lhe: no aspiro a ele.

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    3. Assistir

    a) ver VTI.

    S a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida.

    b) ajudar VTD.

    Assistindo a criatura que morria, perdeu-lhe o dio!

    4. Agradar

    a) ser agradvel, contentar VTI.

    O governo estadual tomou medidas que agradaram populao.

    b) fazer carinho VTD.

    Quando a me agradou o filho, ns nos emocionamos.

    5. Esquecer/lembrar

    a) quando desacompanhados de pronome oblquo, so VTD

    Esqueci aqueles cadernos.

    Lembramos o problema.

    b) quando acompanhado de pronome oblquo, so VTI

    Tu te esqueceste do compromisso.

    Lembro-me daquela triste histria!

    6. Implicar

    a) acarretar, causar VTD.

    Vrias crendices implicam comportamentos e gestos especiais para a passagem do ano.

    b) embirrar, ter implicncia. VTI.

    Implicas pouco com teus colegas, n?

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    7. Pagar/perdoar

    a) Paga-se o que se deve. Perdoa-se alguma coisa.

    O prefeito paga suas contas. S perdoou a briga porque eram amigas!

    b) Paga-se a quem se deve. Perdoa-se a algum.

    Paguei o po ao padeiro! (VTDI)

    8. Preferir

    Prefere-se A a B ( no "mais A do que B) Prefiro leite a caf.

    9. Atender

    a) VTD quando se refere a pessoas

    Atendemos os clientes!

    b) VTI- quando se refere a pessoas ou coisas

    Atenda ao telefone! Atendemos aos clientes!

    10. Obedecer/ desobedecer

    VTI = prep. A

    Obedeo ao professor.

    11. Responder

    VTI = responde-se A alguma coisa.

    Voc j respondeu ao meu bilhete?

    12. Informar

    Informou os colegas DE/SOBRE sua deciso.

    Informou aos colegas sua deciso.

    13. Querer

    a) VTD = no sentido de desejar

    Eu quero uma casa no campo...

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    b) VTI = no sentido de gostar de, amar, querer bem

    Ele quer a seus colegas.

    14. Chegar/ ir

    VI no precisa de complemento; ao significarem deslocamento de um lugar a outro, por meio de movimento prprio, so regidos pela preposio "a".

    Cheguei ao colgio!

    15. Visar

    a) VTD quando significa mirar O caador visou a testa do animal!

    b) VTI quando significar pretender, almejar, ter por objetivo Visamos ao bem da nao!

    c) VTD- quando significa assinar O cnsul visou nosso passaporte.

    Regncia Nominal

    o nome da relao existente entre um substantivo, adjetivo ou advrbio transitivos e seu respectivo complemento nominal. Essa relao sempre intermediada por uma preposio.

    Deve-se considerar que muitos nomes seguem exatamente a mesma regncia dos verbos correspondentes. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos.

    Por exemplo, obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposio a:

    Obedecer a algo/a algum; obedincia a algo/a algum; obediente a algo/a algum; obedientemente a algo/a algum.

    admirao a, por horror a

    atentado a, contra impacincia com

    averso a, para, por medo a, de

    bacharel em, doutor em obedincia a

    capacidade de, para ojeriza a, por

    devoo a, para com, por proeminncia sobre

    dvida acerca de, em, sobre respeito a, com, para com, por

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    Portugus

    47

    Crase

    Eles foram praia no fim de semana (A prep. + A artigo)

    A aluna qual me refiro estudiosa (A prep. + A do pronome relativo A Qual)

    A minha blusa semelhante de Maria (A prep. + A pronome demonstrativo)

    Ele fez referncia quele aluno (A prep. + A pronome demonstrativo Aquele).

    Ocorre crase

    1. Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; em surgindo a combinao AO, haver crase.

    Eles foram praia. O menino no obedeceu professora. Sou indiferente s crticas!

    2. Substitua os demonstrativos Aqueles(s), Aquela(s), Aquilo por A este(s), A esta(s), A isto; mantendo-se a lgica, haver crase.

    Ele fez referncia quele aluno. Aquele: Refiro-me quele rapaz. Aquela: Dei as flores quela moa! Aquilo: Refiro-me quilo que me contastes

    3. Nas locues prepositivas, conjuntivas e adverbiais.

    frente de; espera de; procura de; noite; tarde; esquerda; direita; s vezes; s pressas; medida que; proporo que; toa; vontade, etc.

    Pagamos a vista / vista. Tranquei a chave / chave. Estudaremos a sombra / sombra.

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    4. Na indicao de horas determinadas: deve-se substituir a hora pela expresso meio-dia; se aparecer AO antes de meio-dia, devemos colocar o acento, indicativo de crase no A.

    Ele saiu s duas horas e vinte minutos. (ao meio dia) Ele est aqui desde as duas horas. (o meio-dia).

    5. Antes de nome prprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos VOLTO DA, haver acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE, no ocorrer o acento.

    Vou Bahia. (volto da). Vou a So Paulo (volto de).

    Observao:Se o nome do lugar estiver acompanhado de uma caracterstica (adjunto adnominal), o acento ser obrigatrio.

    Vou a Portugal. Vou Portugal das grandes navegaes.

    6. Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais

    A ocorrncia da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposio "a", haver crase.

    So regras s quais todos os funcionrios devem obedecer. Esta foi a concluso qual Pedro Kuhn chegou. A novela qual assisto passa tambm na internet.

    7. Crase com o Pronome Demonstrativo "a

    Minha crise ligada dos meus irmos Suas lutas no se comparam as dos jovens de hoje. As frases so semelhantes s da minha ex-namorada.

    8. Se a palavra "distncia" estiver determinada, especificada, o "a" deve ser acentuado. Observe:

    A cidade fica distncia de 70 km daqui (determinada). A cidade fica a grande distncia daqui (no-determinada).

  • Crase Portugus Prof. Carlos Zambeli

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    Crase Opcional

    1. Antes de nomes prprios femininos.

    Entreguei o presente a Ana (ou Ana).

    2. Depois da preposio AT.

    Fui at a escola. (ou at escola).

    3. Antes de pronomes possessivos femininos adjetivos no singular.

    Fiz aluso a minha amiga (ou minha amiga). Mas no fiz sua.

    No ocorre crase

    1. Antes de palavras masculinas.

    Ele saiu a p. Barco a vapor.

    2. Antes de verbos.

    Estou disposto a colaborar com ele. Produtos a partir de R$ 1,99.

    3. Antes de artigo indefinido.

    Fomos a uma lanchonete no centro.

    4. Depois de preposio diferente de A

    Eles foram para a praia. Ficaram perante a torcida aps o gol.

    5. Antes de alguns pronomes

    Passamos os dados do projeto a ela. Eles podem ir a qualquer restaurante. Refiro-me a esta aluna. A pessoa a quem me dirigi estava atrapalhada. O restaurante a cuja dona me referi timo.

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    6. Quando o A estiver no singular e a palavra a que ele se refere estiver no plural.

    Refiro-me a pessoas que so competentes. Entregaram tudo a secretrias do curso.

    7. Em locues formadas pela mesma palavra.

    Tomei o remdio gota a gota. A vtima ficou cara a cara com o ladro.

    Utilize o acento indicativo de crase quando necessrio.

    a) Chegamos a ideia de que a regra no se refere a pessoas jovens.

    b) A todo momento, damos sinais de que nos apegamos a vida.

    c) Ela elevou-se as alturas.

    d) Os alunos davam valor as normas da escola.

    e) As duas horas as pegaramos a frente da escola.

    f) Ele veio a negcios e precisa falar a respeito daquele assunto.

    g) Foi a Bahia, depois a So Paulo e a Porto Alegre.

    h) Eles tinham a mo as provas que eram necessrias.

    i) Graas a vontade de um companheiro de trabalho, reformulamos a agenda da semana.

    j) Refiro-me a irm do colega e as cunhadas, mas nada sei sobre a me dele.

    k) Aderiu a turma a qual todos aderem.

    l) A classe a qual perteno a nica que no far a visita aquela praia.

    m) No podemos ignorar as catstrofes do mundo e deixar a humanidade entregue a prpria sorte.

    n) Somos favorveis as orientaes dos professores.

    o) O ser humano levado a luta que tem por meta a resoluo das questes relativas a sobrevivncia.

    p) Sou a favor da preservao das baleias.

    q) Fique a espera do chefe, pois ele chegar as 14h.

    r) A situao a que me refiro tornou-se complexa, sujeita a variadas interpretaes.

    s) Aps as 18h, iremos a procura de auxilio.

    t) Devido a falta de quorum, suspendeu-se a sesso.

    u) As candidatas as quais foram oferecidas as bolsas devem apresentar-se at a data marcada.

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    v) Dedicou-se a uma atividade beneficente, relacionada a continuidade do auxlio as camadas mais pobres da populao.

    w) Se voc for a Europa, visite os lugares a que o material turstico faz referncia.

    x) Em relao a matria dada, d especial ateno aquele caso em que aparece a crase.

    y) Estaremos atendendo de segunda a sexta, das 8h as 19h.

    z) A pessoa a quem me refiro dedica-se a arte da cermica.

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    Portugus

    Sintaxe do perodo

    Coordenativas: Ligam oraes independentes, ou seja, que possuem sentido completo.

    1. Aditivas: Expressam ideia de adio, soma, acrscimo.

    So elas: e, nem,no s... mas tambm, mas ainda, etc.

    A alegria evita mil males e prolonga a vida. (Shakespeare)

    No banquete da vida a amizade o po, e o amor o vinho

    No avisaram sobre o feriado, nem cancelaram as aulas.

    2. Adversativas: Expressam ideia de oposio, contraste.

    So elas: mas, porm, todavia, contudo, no entanto, entretanto, no obstante, etc.

    O que me preocupa no o grito dos maus, mas o silncio dos bons. (Martin Luther

    King)

    Todos caem; apenas os fracos, porm, continuam no cho. (Bob Marley)

    3. Alternativas: Expressam ideia de alternncia ou excluso.

    So elas; ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, etc.

    Toda ao humana, quer se torne positiva, quer negativa, precisa depender de motivao. (Dalai Lama)

    Ora estuda com disposio, ora dorme em cima das apostilas.

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    4. Conclusivas: Expressam ideia de concluso ou uma ideia consequente do que se disse antes. So elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, de modo que, em vista disso ento, pois (depois do verbo) etc.

    Apaixonou-se; deve, pois, sofrer em breve.

    S existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanh, portanto hoje o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver. (Dalai Lama)

    5. Explicativas: A segunda orao d a explicao sobre a razo do que se afirmou na primeira orao. So elas: pois, porque, que.

    No faas da tua vida um rascunho, pois poders no ter tempo de pass-la a limpo. (Mario Quintana)

    Prepara, que agora a hora do show das poderosas. (Chico Buarque #sqn)

    Edgar devia estar nervoso, porque no parava de gritar na aula.

    Subordinativas: ligam oraes dependentes, de sentido incompleto, a uma orao principal que lhe completa o sentido. Podem ser adverbiais, substantivas e adjetivas; neste caso, estudaremos as conjunes que introduzem as oraes subordinadas adverbiais.

    1. Causais: Expressam ideia de causa, motivo ou a razo do fato expresso na orao principal. So elas: porque, porquanto, posto que, visto que, j que, uma vez que, como, etc.

    Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenrio de dementes. (Willian Shakespeare)

    Que eu possa me dizer do amor (que tive): que no seja imortal, posto que chama. Mas que seja infinito enquanto dure. (Vinicius de Morais)

    2. Comparativas: Estabelecem uma comparao com o elemento da orao principal. So elas: como, que (precedido de mais, de menos, de to), etc.

    Como arroz e feijo, feita de gro em gro nossa felicidade. (Teatro Mgico)

    Esses padres conhecem mais pecados do que a gente... (Mario Quintana)

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    3. Condicionais: Expressam ideia de condio ou hiptese para que o fato da orao principal acontea. So elas: se, caso, exceto se, a menos que, salvo se, contanto que, desde que, etc.

    Se tu me amas, ama-me baixinhoNo o grites de cima dos telhados

    Deixa em paz os passarinhosDeixa em paz a mim!Se me queres, enfim,

    tem de ser bem devagarinho, Amada,que a vida breve, e o amor mais breve ainda... (Mario Quintana)

    A preguia a me do progresso. Se o homem no tivesse preguia de caminhar, no teria inventado a roda.. (Mario Quintana)

    4. Consecutivas: Expressam ideia de consequncia ou efeito do fato expresso na orao principal. So elas: que (precedido de termo que indica intensidade: to, tal, tanto, etc.), de modo que, de sorte que, de maneira que, etc.

    O poeta um fingidor.Finge to completamente

    Que chega a fingir que dorA dor que deveras sente. (Fernando Pessoa)

    A gente to cmplice um do outro que nem precisa se olhar!

    5. Conformativas: Expressam ideia de conformidade ou acordo em relao a um fato expresso na orao principal. So elas: conforme, segundo, consoante, como.

    Os homens estimam-vos conforme a vossa utilidade, sem terem em conta o vosso valor (Balzac)

    Como tnhamos imaginado, a Casa do Concurseiro sempre a melhor opo.

    6. Concessivas: Expressam ideia de que algo que se esperava que acontecesse, contrariamente s expectativas, no acontece. So elas: embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de que, etc.

    A vida a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. (Vinicius de Moraes)

    sempre amor, mesmo que mude. sempre amor, mesmo que algum esquea o que passou. (Bid ou balde)

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    7. Finais: Expressam ideia de finalidade. So elas: a fim de que, para que, que, etc.

    Para ser grande, s inteiro; nada teu exagera ou exclui; S todo em cada coisa; pe quanto s

    No mnimo que fazes; Assim em cada lago, a lua toda

    Brilha porque alta vive. (Fernando Pessoa)

    As pessoas devem estudar para que seus sonhos se realizem.

    8. Proporcionais: Expressam ideia de proporo, simultaneidade. So elas: medida que, proporo que, ao passo que, etc.

    Ao passo que o tempo corre, mais nervoso vamos ficando.

    9. Integrantes: Introduzem uma orao que integra ou completa o sentido do que foi expresso na orao principal. So elas: que, se.

    Mas o carcar foi dizer rosa que a luz dos cristais vem da lua nova e do girassol. (Natiruts)

    Eu no quero que voc esquea que eu gosto muito de voc (Natiruts)

    10. Temporais: expressam anterioridade, simultaneidade, posteridade relativas ao que vem expresso na orao principal. So elas: quando, enquanto, assim que, desde que, logo que, depois que, antes que, sempre que, etc.

    Quando o inverno chegar, eu quero estar junto a ti . (Tim Maia)

    S enquanto eu respirar, vou me lembrar de voc. (Teatro Mgico)

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    Portugus

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    Pontuao

    Emprego da Vrgula

    Na ordem direta da orao (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbial), NO use vrgula entre os termos. Isso s ocorrer ao deslocarem-se o predicativo ou o adjunto adverbial.

    As pessoas desta turma enviaram as dicas de Portugus aos colegas no domingo.

    As pessoas desta turma enviaram aos colegas as dicas de Portugus no domingo.

    Dica Zambeliana = No se separam por vrgulas predicado de sujeito = Restam, dvidas sobre a matria!

    objeto de verbo = Informei, ao grupo, o srio problema.

    adjunto adnominal de nome = A prova, do concurso, estava acessvel!

    Entre os termos da orao

    1. Para separar itens de uma srie. (Enumerao)

    Na pscoa, preciso comer tambm alface, rcula, brcolis, cenoura, tomate, chocolate!

    Tempo um recurso raro, valioso e no renovvel.

    2. Para assinalar supresso de um verbo.

    Ele v filmes no youtube; eu, no cinema.

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    3. Para separar o adjunto adverbial deslocado.

    "O preo que se paga, s vezes, alto demais"

    No prximo domingo, farei meu concurso!

    O tomate, em razo da sua abundncia, vem caindo de preo.

    Observao: Se o adjunto adverbial for pequeno, a utilizao da vrgula no necessria, a no ser que se queira enfatizar a informao nele contida.

    Ontem comemoramos o seu aniversrio.

    4. Para separar o aposto.

    Sempre dei dois conselhos: viva muito e seja feliz!

    So Paulo, considerada a metrpole brasileira, possui um trnsito catico.

    5. Para separar o vocativo.

    Colega, voc pode me emprestar esta caneta?

    6. Para separar expresses explicativas, retificativas, continuativas, conclusivas ou enfticas (alis, alm disso, com efeito, enfim, isto , em suma, ou seja, ou melhor, por exemplo, etc.).

    As indstrias no querem abrir mo de suas vantagens, isto , no querem abrir mo dos lucros altos.

    Preciso estudar, ou seja, adeus final de semana.

    Entre as oraes

    1. Para separar oraes coordenadas assindticas.

    No me falta cadeira, no me falta sof, s falta voc sentada na sala, s falta voc estar. (Arnaldo Antunes)

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    2. As oraes coordenadas devem sempre ser separadas por vrgula. Oraes coordenadas so as que indicam adio (e, nem, mas tambm), alternncia (ou, ou ... ou, ora ... ora), adversidade (mas, porm, contudo...), concluso (logo, portanto...) e explicao (porque, pois).

    Todos os alunos gostaro dessa dica, no entanto no h chances de ser cobrada na prova.

    3. Para separar oraes coordenadas sindticas ligadas por e, desde que os sujeitos sejam diferentes.

    As pessoas assistiam ao protestos pacificamente, e a polcia respeitava a todos.

    Os sentimentos podem mudar com o tempo e as pessoas no entendem isso!

    4. Para separar oraes adverbiais, especialmente quando forem longas.

    Em determinado momento, ele ficou bastante estressado, porque no encontrava vaga para estacionar.

    5. Para separar oraes adverbiais antepostas principal ou intercaladas, tanto desenvolvidas quanto reduzidas.

    Como pretendia retirar-se logo, aproximou-se da porta.

    Nossas intenes, conforme todos podem comprovar, so as melhores.

    6. Oraes Subordinadas Adjetivas

    Podem ser:

    a) Restritivas: Delimitam o sentido do substantivo antecedente (sem vrgula). Encerram uma qualidade que no inerente ao substantivo.

    As frutas que apodreceram foram descartadas no lixo.

    Os protestos que ocorreram em 2013 podem voltar!

    As rosas que so vermelhas embelezam o planeta.

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    b) Explicativas: Explicaes ou afirmaes adicionais ao antecedente j definido plenamente (com vrgula). Encerram uma qualidade inerente ao substantivo.

    A telefonia mvel, que facilitou a vida do homem moderno, provocou tambm situaes constrangedoras.

    Os cachorros, que so peludos, devem ser bem tratados neste canil.

    As rosas, que so perfumadas, embelezam o planeta.

    Emprego do Ponto-e-Vrgula

    1. Para separar oraes que contenham vrias enumeraes j separadas por vrgula ou que encerrem comparaes e contrastes.

    Os jogadores estavam suados, nervosos, procurando a vitria; os espectadores gritavam, incentivavam o time, exigiam resultados; o treinador angustiava-se, projetava substituies.

    2. Para separar oraes em que as conjunes adversativas ou conclusivas estejam deslocadas.

    As pessoas educadas, todavia, no suportaram aquela atitude.

    Considere-se, portanto, livre deste compromisso.

    Esperava encontrar todos os contedos na prova; enxerguei, porm, apenas alguns

    3. Para alongar a pausa de conjunes adversativas (mas, porm, contudo, todavia, entretanto, etc.), substituindo, assim, a vrgula.

    Gostaria de estudar hoje; todavia, s chegarei perto dos livros amanh.

    Emprego dos Dois-Pontos1. Para anunciar uma citao.

    Lembrando um poema de Vincius de Moraes: "Tristeza no tem fim, Felicidade sim."

    2. Para anunciar uma enumerao, um aposto, uma explicao, uma consequncia ou um esclarecimento.

    Sempre tive trs grandes amigos: Edgar, Pedro e Srgio.

    No h motivo para preocupaes: tudo j est resolvido.

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    Portugus

    Identificao da Ideia Central

    Trata-se de realizar compreenso de textos, ou seja, estabelecer relaes com os componentes envolvidos em dado enunciado, a fim de que se estabeleam a apreenso e a compreenso por parte do leitor.

    Interpretar x Compreender

    INTERPRETAR COMPREENDER

    Explicar, comentar, julgar, tirar concluses, inferir.

    APARECE ASSIM NA PROVA Atravs do texto, infere-se que... possvel deduzir que... O autor permite concluir que Qual a inteno do autor ao afirmar

    que

    Inteleco, entendimento, percepo do que est escrito.

    APARECE ASSIM NA PROVA sugerido pelo autor que De acordo com o texto, correta ou

    errada a afirmao O narrador afirma

    Procedimentos

    Enunciados Possveis

    Qual a ideia central do texto?

    O texto se volta, principalmente, para

    Observao de

    1. Fonte bibliogrfica;2. Autor;3. Ttulo;4. Identificao do tpico frasal; 5. Identificao de termos de aparecimento frequente (comprovao do tpico);6. Procura, nas alternativas, das palavras-chave destacadas no texto.

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    EXEMPLIFICANDO

    Banho de mar energizante?

    Embora no existam comprovaes cientficas, muitos especialistas acreditam que os banhos de mar tragam benefcios sade. A gua marinha, composta por mais de 80 elementos qumicos, alivia principalmente as tenses musculares, graas presena de sdio em sua composio, por isso pode ser considerada energizante, afirma a terapeuta Magnlia Prado de Arajo, da Clnica Kyron Advanced Medical Center, de So Paulo. Alm disso, as ondas do mar fazem uma massagem no corpo que estimula a circulao sangunea perifrica e isso provoca aumento da oxigenao das clulas, diz Magnlia.

    Existe at um tratamento, chamado talassoterapia (do grego thalasso, que significa mar), surgido em meados do sculo IX na Grcia, que usa a gua do mar como seu principal ingrediente. Graas presena de clcio, zinco, silcio e magnsio, a gua do mar usada para tratar doenas como artrite, osteoporose e reumatismo. J o sal marinho, rico em cloreto de sdio, potssio e magnsio, tem propriedades cicatrizantes e antisspticas. Todo esse conhecimento, no entanto, carece de embasamento cientfico. No conheo nenhum trabalho que trate desse tema com seriedade, mas intuitivamente creio que o banho de mar gera uma sensao de melhora e bem-estar, diz a qumica Rosalinda Montoni, do Instituto Oceanogrfico da USP.

    Revista Vida Simples.

    1. Fonte bibliogrfica: revista peridica de circulao nacional. O prprio nome da revista Vida Simples indica o ponto de vista dos artigos nela veiculados.

    2. O fato de o texto no ser assinado permite-nos concluir que se trata de um EDITORIAL (texto opinativo) ou de uma NOTCIA (texto informativo).

    3. O fato de o ttulo do texto ser uma pergunta permite-nos concluir que o texto constitui-se em uma resposta (geralmente, nos primeiros perodos).

    4. Identificao do tpico frasal: percebido, via de regra, no 1 e no 2 perodos, por meio das palavras-chave (expresses substantivas e verbais): no existam / comprovaes cientficas / especialistas acreditam / banhos de mar / benefcios sade.

    5. Identificao de termos cujo aparecimento frequente denuncia determinado enfoque do assunto: gua marinha / alivia tenses musculares / pode ser considerada energizante / terapeuta / ondas do mar / estimula a circulao sangunea / aumento da oxigenao das clulas / talassoterapia / gua do mar / tratar doenas / conhecimento / carece de embasamento cientfico.

    1. Qual a ideia central do texto acima?

    a) Os depoimentos cientficos sobre as propriedades teraputicas do banho de mar so contraditrios.

    b) Molhar-se com gua salgada energizante, mas h necessidade de cuidados com infeces.c) O banho de mar tem uma srie de propriedades teraputicas, que no tm comprovao

    cientfica.d) Os trabalhos cientficos sobre as propriedades medicinais do banho de mar tm publicaes

    respeitadas no meio cientfico.e) A gua do mar composta por vrios elementos qumicos e bactrias que atuam no sistema

    nervoso.

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    Concluso

    1. Ideia central = palavra-chave 1 e 2 perodos.

    2. Comprovao = campo lexical.

    3. Resposta correta = a mais completa

    (alternativa com maior nmero de palavras-chave destacadas no texto).

    Campo Lexical

    Conjunto de palavras que pertencem a uma mesma rea de conhecimento.

    Exemplo:

    Medicina: estetoscpio, cirurgia, esterilizao, medicao Concurso, prova, gabarito, resultado, candidato, gabarito

    EXEMPLIFICANDO

    Trecho do discurso do primeiro-ministro britnico, Tony Blair, pronunciado quando da declarao de guerra ao regime Talib.

    Essa atrocidade (o atentado de 11/09, em NY) foi um ataque contra todos ns, contra pessoas de todas e nenhuma religio. Sabemos que a Al-Qaeda ameaa a Europa, incluindo a Gr-Bretanha, e qualquer nao que no compartilhe de seu fanatismo. Foi um ataque vida e aos meios de vida. As empresa areas, o turismo e outras indstrias foram afetadas, e a confiana econmica sofreu, afetando empregos e negcios britnicos. Nossa prosperidade e padro de vida requerem uma resposta aos ataques terroristas.

    2. Nessa declarao, destacaram-se principalmente os interesses de ordem

    a) moral.b) militar.c) jurdica.d) religiosa.e) econmica.

    Gabarito:1. C2. E

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    Portugus

    Estratgia Lingustica

    Que que isso?

    Genericamente, estratgias textuais, lingusticas e discursivas seriam "tticas", "escolhas" do falante/ escritor com relao ao modo como ele se utiliza da linguagem.

    As estratgias textuais dizem respeito especificamente construo do texto oral ou escrito , considerando que o texto uma tessitura de linguagem que se enquadra em determinada esfera e gnero, que detm sentido para o falante e para o interlocutor, e que depende de certas caractersticas (como coeso e coerncia) para ser adequadamente construdo e apropriadamente chamado de texto.

    As estratgias lingusticas esto mais diretamente ligadas linguagem em sua acepo estruturalista/formalista: lxico, sintaxe, prosdia. As estratgias discursivas dizem respeito linguagem enquanto discurso, ou seja, interao, envolvendo sujeitos, contexto, condies de produo.

    (Gazeta do Povo, online. 05.03.2009)

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    1. Palavras Desconhecidas = Parfrases e Campo Semntico

    Parfrase a reescritura do texto, mantendo-se o mesmo significado, sem prejuzo do sentido original.

    A parfrase pode ser construda por vrias formas:

    substituio de locues por palavras;

    uso de sinnimos;

    mudana de discurso direto por indireto e vice-versa;

    converso da voz ativa para a passiva;

    emprego de antonomsias ou perfrases (Machado de Assis = O bruxo do Cosme Velho; o povo lusitano = portugueses).

    EXEMPLIFICANDO

    1. Como o interior uma regio mais ampla e tem populao rarefeita, a expresso se dissemina est sendo empregada com o sentido de se atenua, se dissolve.

    Como regra, a epidemia comea nos grandes centros e se dissemina pelo interior. A incidncia nem sempre crescente; a mudana de fatores ambientais pode interferir em sua escalada.

    ( ) Certo ( ) Errado

    Epidemia: manifestao muito numerosa de qualquer fato ou conduta; proliferao generalizada.

    Disseminar: espalhar(-se), difundir(-se), propagar(-se).

    2. Supondo que a palavra ecltico seja desconhecida para o leitor, a melhor estratgia de que ele pode valer-se para tentar detectar o seu significado ser

    O sucesso deveu-se ao carter ecltico de sua administrao. Pouco se lhe dava que lhe exigissem sua opinio. Sua atitude consistia sempre em tomar uma posio escolhida entre as diversas formas de conduta ou opinio manifestadas por seus assessores.

    a) aproxim-la de outras palavras da lngua portuguesa que tenham a mesma terminao como poltico e dinmico.

    b) consider-la como qualificao de profissionais que atuam na administrao de alguma empresa.

    c) associ-la s palavras sucesso e carter, de forma a desvendar o seu sentido correto, que ofusca, que obscurece os demais.

    d) observar o contexto sinttico em que ela ocorre, ou seja, trata-se de um adjunto adnominal.e) atentar para a parfrase feita no segundo perodo.

  • Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli

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    2. Observao de palavras de cunho categrico: Advrbios & Artigos

    3. Seria mantida a coerncia entre as ideias do texto caso o segundo perodo sinttico fosse introduzido com a expresso Desse modo, em lugar de De modo geral

    Na verdade, o que hoje definimos como democracia s foi possvel em sociedades de tipo capitalista, mas no necessariamente de mercado. De modo geral, a democratizao das sociedades impe limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral no contribuem para a fixao de uma tradio democrtica.

    ( ) Certo ( ) Errado

    4. Por meio da afirmativa destacada, o autor

    Os ecos da Revoluo do Porto haviam chegado ao Brasil e bastaram algumas semanas para inflamar os nimos dos brasileiros e portugueses que cercavam a corte. Na manh de 26 de fevereiro, uma multido exigia a presena do rei no centro do Rio de Janeiro e a assinatura da Constituio liberal. Ao ouvir as notcias, a alguns quilmetros dali, D. Joo mandou fechar todas as janelas do palcio So Cristvo, como fazia em noites de trovoadas.

    a) exprime uma opinio pessoal taxativa a respeito da atitude do rei diante da iminncia da Revoluo do Porto.

    b) critica de modo inflexvel a atitude do rei, que, acuado, passa o poder para as mos do filho. de modo inflexvel loc. adverbial

    c) demonstra que o rei era dono de uma personalidade intempestiva, que se assemelhava a uma chuva forte.

    d) sugere, de modo indireto, que o rei havia se alarmado com a informao recebida.e) utiliza-se de ironia para induzir o leitor concluso de que seria mais do que justo depor o

    rei. mais do que justo expresso adverbial

    5. Do fragmento Foi o outro grande poeta chileno, infere-se que houve apenas dois grandes poetas no Chile.

    H cem anos nasceu o poeta mais popular de lngua espanhola, com uma obra cuja fora lrica supera todos os seus defeitos. Sem dvida, h um problema Pablo Neruda. Foi o outro grande poeta chileno, seu contemporneo Nicanor Parra (depois de passar toda uma longa vida injustamente sombra de Neruda), quem o formulou com maliciosa conciso.

    ( ) Certo ( ) Errado

    6. Assinale a opo correta.

    Mas, como toda novidade, a nanocincia est assustando. Afinal, um material com caractersticas incrveis poderia tambm causar danos incalculveis ao homem ou ao meio ambiente. No ms passado, um grupo de ativistas americanos tirou a roupa para protestar contra calas nanotecnolgicas que seriam superpoluentes.

    a) Coisas novas costumam provocar medo nas pessoas.b) Produtos criados pela nanotecnologia s apresentam pontos positivos.c) Os danos ao meio ambiente so provocados pela nanotecnologia.d) Os ativistas mostraram que as calas nanotecnolgicas provocam poluio.

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    3. Marcadores Lingusticos

    expresses que indicam soma ou alternncia: no s... mas tambm, ou, etc.; expresses de acrscimo, de progresso, de continuidade ou de incluso: at, alm disso,

    desde, etc.; preposies: at (incluso ou limite), com (companhia ou matria), de (diversas relaes:

    tempo, lugar, causa, etc.), desde (tempo, lugar, etc.), entre (intervalo, relao, etc.), para (lugar, destinatrio, etc.), etc.;

    Exemplos matemticos: lanado do alto / lanado para o alto; nmeros de 12 a 25 / nmeros entre 12 e 25.

    EXEMPLIFICANDO

    7. Assinale a alternativa que encontra suporte no texto.

    Profetas do possvel

    At que ponto possvel prever o futuro? Desde a Antiguidade, o desafio de antecipar o dia de amanh tem sido o ganha-po dos bruxos, dos msticos e dos adivinhos. Ainda hoje, quando o planeta passa por mudanas cada vez mais rpidas e imprevisveis, h quem acredite que possvel dominar as incertezas da existncia por meio das cartas do tar e da posio dos astros. Esse tipo de profecia nada tem a ver com a Cincia. Os cientistas tambm apontam seus olhos para o futuro, todavia de uma maneira diferente. Eles avaliam o estgio do saber de sua prpria poca para projetar as descobertas que se podem esperar. Observam a natureza para reinvent-la a servio do homem.

    Superinteressante

    a) O articulador at indica o limite de previsibilidade do futuro.b) A partir da Antiguidade, prever a sorte passou a ser a ocupao de msticos de toda ordem.c) Profecias e Cincia so absolutamente incompatveis.d) Alm das cartas de tar e da posio dos astros, os crdulos atuais buscam saber o futuro

    por meio da consulta a bruxos.e) Os cientistas no s observam a natureza como o fazem os msticos , mas tambm

    buscam mold-la s necessidades humanas, considerando o estgio atual do conhecimento.

    Gabarito:1. E2. E3. E4. D5. C6. A7. E

  • Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli

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    Estratgia lingustica 2 (agora vai)

    1. Observao de palavras de cunho categrico:

    Tempos verbais

    Expresses restritivas

    Expresses totalizantes

    Expresses enfticas

    Tempos Verbais

    1. irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso.

    O emprego das formas verbais grifadas acima denota

    Os pais de hoje costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendncia que se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso. O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa. esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se no for suficiente, que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais cruel para a pobre criana.

    a) hiptese passvel de realizao.b) fato real e definido no tempo.c) condio de realizao de um fato.d) finalidade das aes apontadas no segmento.e) temporalidade que situa as aes no passado.

    2. Provoca-se incoerncia textual e perde-se a noo de continuidade da ao ao se substituir a expresso verbal vem produzindo por tem produzido.

    Na verdade, a integrao da economia mundial apontada pelas naes ricas e seus prepostos como alternativa nica vem produzindo, de um lado, a globalizao da pobreza e, de outro, uma acumulao de capitais jamais vista na histria, o que permite aos grandes grupos empresariais e financeiros atuar em escala mundial, maximizando oportunidades e lucros.

    ( ) Certo ( ) Errado

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    Expresses Restritivas

    3. Depreende-se da argumentao do texto que o autor considera as instituies como as nicas caractersticas fixas aceitveis de democracia.

    Na verdade, o que hoje definimos como democracia s foi possvel em sociedades de tipo ca-pitalista, mas no necessariamente de mercado. De modo geral, a democratizao das socie-dades impe limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral no contribuem para a fixao de uma tradio democrtica. Penso que temos de refletir um pouco a respeito do que significa democracia. Para mim, no se trata de um regime com caractersticas fixas, mas de um processo que, apesar de constituir formas institucionais, no se esgota nelas. [...]

    Renato Lessa. Democracia em debate. In: Revista Cult, n. 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com adaptaes).

    ( ) Certo ( ) Errado

    4. Considerado corretamente o trecho, o segmento grifado em A colonizao do imaginrio no busca nem uma coisa nem outra deve ser assim entendido:

    Posterior, e mais recente, foi a tentativa, por parte de alguns historiadores, de abandonar uma viso eurocntrica da conquista da Amrica, dedicando-se a retra-la a partir do ponto de vista dos vencidos, enquanto outros continuaram a reconstituir histrias da instalao de sociedades europeias em solo americano. Antroplogos, por sua vez, buscaram nos documentos produzidos no perodo colonial informaes sobre os mundos indgenas demolidos pela colonizao. A colonizao do imaginrio no busca nem uma coisa nem outra.

    (Adaptado de PERRONE-MOISS, Beatriz, Prefcio edio brasileira de GRUZINSKI, Serge, A colonizao do imaginrio: sociedades indgenas e ocidentalizao no Mxico espanhol (sculos XVI-

    XVIII)).

    a) no tenta investigar nem o eurocentrismo, como o faria um historiador, nem a presena das sociedades europeias em solo americano, como o faria um antroplogo.

    b) no quer reconstituir nada do que ocorreu em solo americano, visto que recentemente certos historiadores, ao contrrio de outros, tentam contar a histria do descobrimento da Amrica do modo como foi visto pelos nativos.

    c) no pretende retraar nenhum perfil dos vencidos ou dos vencedores nem a trajetria dos europeus na conquista da Amrica.

    d) no busca continuar a tradio de pesquisar a estrutura dos mundos indgenas e do mundo europeu, nem mesmo o universo dos colonizadores da Amrica.

    e) no se concentra nem na construo de uma sociedade europeia na colnia quer observada do ponto de vista do colonizador, quer do ponto de vista dos nativos , nem no resgate dos mundos indgenas.

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    Expresses Totalizantes

    5. De acordo com o texto, no tratamento da questo da biodiversidade no Planeta,

    A biodiversidade diz respeito tanto a genes, espcies, ecossistemas como a funes e coloca problemas de gesto muito diferenciados. carregada de normas de valor. Proteger a biodiversidade pode significar:

    a eliminao da ao humana, como a proposta da ecologia radical; a proteo das populaes cujos sistemas de produo e de cultura repousam num dado

    ecossistema; a defesa dos interesses comerciais de firmas que utilizam a biodiversidade como matria

    prima, para produzir mercadorias.

    a) o principal desafio conhecer todos os problemas dos ecossistemas.b) os direitos e os interesses comerciais dos produtores devem ser defendidos,

    independentemente do equilbrio ecolgico.c) deve-se valorizar o equilbrio do ambiente, ignorando-se os conflitos gerados pelo uso da

    terra e de seus recursos.d) o enfoque ecolgico mais importante do que o social, pois as necessidades das populaes

    no devem constituir preocupao para ningum.e) h diferentes vises em jogo, tanto as que consideram aspectos ecolgicos, quanto as que

    levam em conta aspectos sociais e econmicos.

    6. A argumentao do texto desenvolve-se no sentido de se compreender a razo por que

    Quando algum ouve que existem tantas espcies de plantas no mundo, a primeira reao poderia ser: certamente, com todas essas espcies silvestres na Terra, qualquer rea com um clima favorvel deve ter tido espcies em nmero mais do que suficiente para fornecer muitos candidatos ao desenvolvimento agrcola.

    Mas ento verificamos que a grande maioria das plantas selvagens no adequada por motivos bvios: elas servem apenas como madeira, no produzem frutas comestveis e suas folhas e razes tambm no servem como alimento. Das 200.000 espcies de plantas selvagens, somente alguns milhares so comidos por humanos e apenas algumas centenas dessas so mais ou menos domesticadas. Dessas vrias centenas de culturas, a maioria fornece suplementos secundrios para nossa dieta e no teriam sido suficientes para sustentar o surgimento de civilizaes. Apenas uma dzia de espcies representa mais de 80% do total mundial anual de todas as culturas no mundo moderno. Essas excees so os cereais trigo, milho, arroz, cevada e sorgo; o legume soja; as razes e os tubrculos batata, mandioca e batata-doce; fontes de acar como a cana-de-acar e a beterraba; e a fruta banana. Somente os cultivos de cereais respondem atualmente por mais da metade das calorias consumidas pelas populaes humanas do mundo.

    Com to poucas culturas importantes, todas elas domesticadas milhares de anos atrs, menos surpreendente que muitas reas no mundo no tenham nenhuma planta selvagem de grande potencial. Nossa incapacidade de domesticar uma nica planta nova que produza alimento nos tempos modernos sugere que os antigos podem ter explorado praticamente todas as plantas selvagens aproveitveis e domesticado aquelas que valiam a pena.

    (Jared Diamond. Armas, germes e ao)

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    a) existiria uma dzia de excees dentre todas as espcies de plantas selvagens que seriam monoplio das grandes civilizaes.

    b) to poucas dentre as 200.000 espcies de plantas selvagens so utilizadas como alimento pelos homens em todo o planeta.

    c) algumas reas da Terra mostraram-se mais propcias ao desenvolvimento agrcola, que teria possibilitado o surgimento de civilizaes.

    d) a maior parte das plantas utilizada apenas como madeira pelos homens e no lhes fornece alimento com suas frutas e razes.

    e) tantas reas no mundo no possuem nenhuma planta selvagem de grande potencial para permitir um maior desenvolvimento de sua populao.

    Expresses Enfticas

    7. A afirmativa correta, em relao ao texto,

    Ser a felicidade necessria?

    Felicidade uma palavra pesada. Alegria leve, mas felicidade pesada. Diante da pergunta "Voc feliz?", dois fardos so lanados s costas do inquirido. O primeiro procurar uma definio para felicidade, o que equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfao de gozar de boa sade at a conquista da bem-aventurana. O segundo examinar-se, em busca de uma resposta.

    Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se tenha ganhado um aumento no emprego no dia anterior, o mundo parecer belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecer feio e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como a euforia pelo aumento de salrio, e se h algo imprescindvel, na difcil conceituao de felicidade, o carter de permanncia. Uma resposta consequente exige colocar na balana a experincia passada, o estado presente e a expectativa futura. D trabalho, e a concluso pode no ser clara.

    Os pais de hoje costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendncia que se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso. O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa. esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se no for suficiente, que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais cruel para a pobre criana.

    (Trecho do artigo de Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 24 de maro de 2010, p. 142)

    a) A expectativa de muitos, ao colocarem a felicidade acima de quaisquer outras situaes da vida diria, leva frustrao diante dos pequenos sucessos que so regularmente obtidos, como, por exemplo, no emprego.

    b) Sentir-se alegre por haver conquistado algo pode significar a mais completa felicidade, se houver uma determinao, aprendida desde a infncia, de sentir-se feliz com as pequenas coisas da vida.

    c) As dificuldades que em geral so encontradas na rotina diria levam percepo de que a alegria um sentimento muitas vezes superior quilo que se supe, habitualmente, tratar-se de felicidade absoluta.

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    d) A possibilidade de que mais pessoas venham a sentir-se felizes decorre de uma educao voltada para a simplicidade de vida, sem esperar grandes realizaes, que acabam levando apenas a frustraes.

    e) Uma resposta provvel questo colocada como ttulo do texto remete constatao de que felicidade um estado difcil de ser alcanado, a partir da prpria complexidade de conceituao daquilo que se acredita ser a felicidade.

    Geralmente, a alternativa correta (ou a mais vivel) construda por meio de palavras e de expresses abertas, isto , que apontam para possibilidades, hipteses: provavelmente, possvel, futuro do pretrito do indicativo, modo subjuntivo, futuro do pretrito (-ria) etc.

    EXEMPLIFICANDO

    8. Acerca do texto, so feitas as seguintes afirmaes:

    No Brasil colonial, os portugueses e suas autoridades evitaram a concentrao de escravos de uma mesma etnia nas propriedades e nos navios negreiros.

    Essa poltica, a multiplicidade lingustica dos negros e as hostilidades recprocas que trouxeram da frica dificultaram a formao de grupos solidrios que retivessem o patrimnio cultural africano, incluindo-se a a preservao das lnguas.

    Porm alguns senhores aceitaram as prticas culturais africanas e indgenas como um mal necessrio manuteno dos escravos. Pelo imperativo de convert-los ao catolicismo, alguns clrigos aprenderam as lnguas africanas [...]. Outras pessoas, por se envolverem com o trfico negreiro [...], devem igualmente ter-se familiarizado com as lnguas dos negros.

    I os portugueses impediram totalmente a concentrao de escravos da mesma etnia nas propriedades e nos navios negreiros.

    II a poltica dos portugueses foi ineficiente, pois apenas a multiplicidade cultural dos negros, de fato, impediu a formao de ncleos solidrios.

    III Apesar do empenho dos portugueses, a cultura africana teve penetrao entre alguns senhores e clrigos. Cada um, bem verdade, tinha objetivos especficos para tanto.

    Quais esto corretas?

    a) Apenas I.b) Apenas II.c) Apenas III.d) Apenas II e III.e) I, II e III.

    9. Considere as afirmaes feitas acerca do texto:

    Macaco Esperto

    Chimpanzs, bonobos e gorilas possuem uma funo cerebral relacionada fala que se pensava exclusiva do ser humano. Isso sugere que a evoluo da estrutura cerebral da fala comeou antes de primatas e humanos tomarem caminhos distintos na linha da evoluo. O mais perto que os primatas chegaram foi gesticular com a mo direita ao emitir grunhidos.

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    I de acordo com o segundo perodo, a evoluo da estrutura cerebral da fala est diretamente relacionada ao fato de esta ser atribuda to somente ao