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    Francion Pereira dos Santos Patos PB

    Fabola Brito Feitosa Itabuna BA

    Jeov Enderson Costa Bento Teresina PI

    NORDESTE

    CENTRO-OESTE

    MarlisonMattos Pereira Santarm PA

    Roberta Degliomeni Cruzeiro do Sul AC

    Jessica Moreno Ji-Paran RO

    Perliane Maria Silva de Araujo Castanhal PA

    NORTE

    Manuela Schleder Reinheimer Caxias do Sul RS

    Rodrigo Kirinus de Moura Uruguaiana RS

    Paulo Emanuel Prestes de Lima Santo Angelo RS

    Marcus Vincius L. Giacobbo Porto Alegre RSDiogo Larrosa Furlan Maring PR

    SUL

    SUDESTE

    Marlon Damasceno dos Santos Osasco SPRodrigo Dantas Moriglia Jundia SP

    Alex Ianace So Paulo SP

    Alan Henrique Sabino Duarte Ourinhos SP

    Pedro Moreira Reis Uruau GO

    Marco Aurlio Drigo Itumbiara GO

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    Mais de 800 alunos aprovados no lmo concurso em todo o Brasil.

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    Clipping de Nocias

    Clipping a seleo de notcias e artigos retirados de jornais, revistas, sites e demais veculos deimprensa, como forma de reunir um conjunto de notcias a respeito de determinados assuntos.A clipagem visa estabelecer uma lista de temas de interesse e seus respectivos contedos queesto sendo publicados na imprensa.

    Portanto, o clipping presta um servio de pesquisa e organizao de notcias a serem utilizadaspor assessores de imprensa, polticos, empresrios, celebridades, estudantes, e a interessesdiversos, como nesse caso especfico para organizar tpicos de estudos para concursos pbicosrelativos ao contedo de Atualidades.

    Relaes Internacionais

    Nelson Mandela de corpo inteiro

    O mundo aclama, com razo, os frutos da sua revoluo. Mas h quem tenteesconder que ela no foi feita s com ores

    Publicado em Carta Capital de 02/01/2014 Antnio Luiz M. C. Costa

    Rolihlahla mandela nasceu em plena Primeira Guerra Mundial, recebeu o apelido ingls deNelson de sua primeira professora primria segundo o costume do tempo, mas ficou maisconhecido de seus companheiros de luta como Madiba (nome de seu cl da etnia Xhosa) e dopovo sul-africano como Tata, pai. Pensou como marxista, combateu como revolucionrio egovernou como reformista. Pode ser reivindicado como exemplo tanto pela esquerda radicalquanto pela pragmtica, embora a lio a ser aprendida seja, mais razoavelmente, que qualquergrau de sucesso depende da disposio de adaptar os meios e fins imediatos ao momentohistrico sem abandonar os princpios e os fins ltimos.

    Inaceitvel tentar expurgar da sua histria os confrontos com a brutalidade do apartheid quea marcaram, como se ele tivesse cado do cu em 1990 para trazer a paz e a fraternidade edesde ento seu pas tivesse vivido feliz para sempre. Falsificaes como a da revista Veja, umaeditora com 30% de capital do grupo sul-africano Naspers, que defendeu o apartheid at oltimo suspiro, cham-lo de Guerreiro da Paz na capa, enquanto seus blogueiros insistiam emclassific-lo de terrorista, so parte da tentativa de cooptar uma vida revolucionria para finsconservadores. Que atingiu o cmulo do ridculo com argumentos em blogs, jornais ou na tevque Mandela seria contra as cotas raciais petistas: Aos negros seria conveniente mirar-senos exemplos de igualdade e jamais lutar por cotas, atreveu-se a escrever um nscio no Dirioda Manh, de Goinia, num artigo de opinio intitulado O Legado de Mandela.

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    Nem s colunistas obscuros de gazetas provincianas demonstraram ignorncia abissal. Maisimpressionante, por partir de um jornal de grande circulao, foi o editorial do El Pas de 11 denovembro, que criticou a presena no funeral de Ral Castro e Robert Mugabe, ditadores comnada que ver com Mandela (sic). Nada a ver teve Bush, que manteve Madiba e seu partido nalista de terroristas obrigados a obter uma autorizao especial para entrar nos EUA at julhode 2008. Ou o presidente portugus Cavaco Silva, que em 1987, quando primeiro-ministro,fez Portugal votar na ONU contra uma resoluo de apoio luta contra o apartheid. Ou DavidCameron: ainda em 1989 tentava fazer lobby para reverter as sanes contra a segregao sul-africana.

    Madiba no foi um Cristo ao estilo masoquista e kitsch dos catlicos tradicionalistas (sequer oJesus real o foi, mas essa outra histria). Embora tenha conduzido com sucesso uma transiopacfica, ela s foi possvel porque Mandela antes liderou e planejou a luta, inclusive armada,contra o apartheid, com apoio quase solitrio da Unio Sovitica, China e Cuba, e porque,enquanto estava na priso, outros continuaram a lutar nas ruas em seu nome at obrigar oregime branco a aceit-lo como interlocutor, negociar e, ao final do processo, ceder-lhe o poder.Quem quiser pode questionar suas escolhas ticas e polticas, mas sem elas Mandela no teriasido quem foi, nem merecido as homenagens do mundo.

    Uma vez no governo, no ignorou a realidade de colonizao e segregao. No fingiu queo problema estava resolvido e brancos e negros haviam se tornado iguais por um passe demgica. Iniciou a construo dessa igualdade na prtica, inclusive com cotas raciais. Empresasgrandes ou pequenas de todos os setores cumprem metas de participao de no brancos(mestios, indianos e orientais includos) na fora de trabalho, gerncia e propriedade docapital. Universidades e faculdades tambm praticam a discriminao positiva.

    Quando Mandela iniciou sua militncia poltica, em 1943, defendia a independncia domovimento negro em relao aos indianos, mestios e comunistas (inclusive brancos),contrariando nisso a maioria do Congresso Nacional Africano, socialista e inclusivo desde1912. Mudou de posio no incio dos anos 1950, quando, convencido por amigos comunistase pela cooperao dos soviticos com os movimentos de independncia africanos, aderiu aomarxismo e, por isso, a uma concepo de luta poltica capaz de ir alm da raa e unir todos osoprimidos. Exatamente quando o apartheid se consolidava (a partir da eleio de 1948, da qualos negros foram excludos), o comunismo era posto fora de lei (pelo Ato de Supresso de 1950)e se iniciava a segregao fsica e geogrfica das raas.

    Mandela foi preso pela primeira vez em 1952, em nome do Ato de Supresso, depois de incitar a

    desobedecer s leis do apartheid (principalmente a que obrigava os negros a portar passaportesfora das reservas a eles designadas, os bantustes) em um ato pblico da Campanha doDesafio pela desobedincia civil, ttica que para o Mahatma Gandhi e para parte do CNA eraa alternativa tica, mas para Mandela era simplesmente a nica opo realista do momento.Em 1955, depois de a resistncia passiva e protestos no conseguirem evitar o despejo detodo o bairro negro de Sophiatown, onde morava, passou a defender a luta armada, enquantocontinuava a organizao de greves e protestos, passava por duas prises e tinha, na prtica,uma dupla militncia, atuando tambm no Partido Comunista.

    Em 1961, inspirado por Fidel Castro e Che Guevara, fundou e liderou a organizao Umkhontowe Sizwe (Lana da Nao, mais conhecida como MK), formada na maior parte por

    comunistas brancos, cujo objetivo era promover sabotagem e ataques noturnos, sem vtimas,a usinas eltricas, escritrios do governo e ferrovias. Em 16 de dezembro, quando os brancos

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    o pas ingovernvel, foraram a elite branca a negociar e Mandela, o terrorista, era o nicointerlocutor suficientemente respeitado pela maioria das faces do movimento negro paranegociar uma transio pacfica em seu nome.

    Um dos seus primeiros atos ao sair da priso foi ir a Cuba agradecer o apoio do nada que verFidel Castro: Quem treinou o nosso povo, quem nos forneceu recursos, que ajudaram tantonossos soldados, nossos doutores? Palavras que reiterou em sua cerimnia de posse em 1994,ao receber Castro: O que Fidel tem feito por ns difcil descrever com palavras. Primeiro,na luta contra o apartheid, ele no hesitou em nos dar todo tipo de ajuda. E agora que somoslivres, temos muitos mdicos cubanos trabalhando aqui.

    Mandela esteve altura da oportunidade histrica. Desmantelou o apartheid e o arsenalatmico legado pelos israelenses, criou uma Comisso da Verdade que serviu de modelo aoutras naes, inclusive o Brasil, evitou o revanchismo e consolidou a frica do Sul como umpas democrtico e multirracial, o que dez anos antes parecia impossvel. A extrema-esquerda o

    considerou um traidor por no derrubar o capitalismo ou promover uma reforma agrria radical(80% das terras continuam nas mos de 50 mil fazendeiros brancos) e os resultados da aoafirmativa iniciada em seu governo so ambguos. De um lado, integrou uma substancial classemdia no branca em todos os nveis do Estado e da empresa privada. Por outro, no pde tirarda pobreza a grande maioria dos negros, a renda continua muito concentrada e os brancos sequeixam de seus jovens serem forados a emigrar por falta de empregos adequados. Comonas ocasies em que se decidiu pela resistncia passiva, pela luta armada, ou pela articulaopoltica a partir da priso, Mandela optou pelo que era factvel naquele momento o augeda ideologia neoliberal em todo o mundo para caminhar rumo a seu ideal igualitrio emultirracial.

    cmodo perorar de fora que os fins no justificam os meios, mas no se pode aprovar oresultado e apagar a histria que o tornou possvel, com todos os seus atos de violncia ealianas desagradveis aos bem-pensantes. Sem isso, ainda se viveria a violncia maior doapartheid. No razovel negar que a frica do Sul de hoje mais digna e justa que aquelados anos anteriores transio e que as homenagens prestadas pelo povo sul-africano e peloslderes mundiais em 2013 foram muito merecidas. Barack Obama, preciso reconhecer, fezum discurso inspirado (No poderia imaginar a minha vida sem o exemplo de Mandela... elelibertou prisioneiros e carcereiros) em comparao com as falas mornas e burocrticas dabrasileira Dilma Rousseff, do secretrio-geral da ONU, Ban Ki-moon, e mesmo do cubano RalCastro, para no falar do vice chins e dos presidentes da Nambia e ndia.

    Mas no escapou da hipocrisia: H muitos lderes que se apegam solidariedade da luta deMadiba pela liberdade, mas no toleram a dissidncia, advertiu o responsvel pela espionagemda NSA, pela perseguio a Edward Snowden e pela execuo arbitrria de acusados deterrorismo. E o episdio do selfie (autorretrato) com David Cameron e a primeira-ministradinamarquesa, Helle Thorning-Schmidt, embora no tenha o significado que a imaginaopopular lhe atribuiu, no deixou de ser desrespeitoso. No pela descontrao nessemomento, os prprios sul-africanos homenageavam Madiba com cantos e danas alegres ,mas pela obsesso egosta dos lderes ocidentais com a prpria imagem na ocasio em que sehomenageava um homem muito maior que todos eles juntos.

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    Nelson Mandela 1918 2013 Peregrinao frica do Sul

    O Estado de S. Paulo 09/12/2013

    No primeiro de sete dias de cerimnias oficiais de despedida a Nelson Mandela, a frica do Sullotou templos de todas as religies. O pas se prepara para receber 53 chefes de Estado e degoverno que confirmaram presena em uma jornada de homenagens que comearo com umamultido de 80 mil pessoas reunidas no estdio Soccer City, amanh, em Joanesburgo.

    Cerimnia to concorrida na histria recente s a do papa Joo Paulo II, que est em processode canonizao pela Igreja Catlica. No funeral do Pontfice, em 2005, compareceram cincoreis, seis rainhas, 70 presidentes e primeiros-ministros e 2 milhes de fiis.

    Para o ltimo adeus a Mandela, que morreu aos 95 anos na quinta-feira por complicaesdecorrentes de problemas pulmonares, a presidente Dilma Rousseff levar uma comitiva de

    peso. Pela primeira vez em um evento internacional, participaro todos os presidentes do Brasilvivos. Eles haviam se encontrado na posse dos integrantes da Comisso da Verdade, em maiode 2012, em Braslia. Embarcam juntos, hoje, ao meio-dia, no Rio. Antes, Dilma participa de umevento com o ex-presidente americano Bill Clinton, que tambm viaja para a frica.

    Enquanto os lderes se preparam para se deslocar ao pas que viveu quase cinco dcadas sobo regime oficial de segregao racial, o apartheid, e foi redemocratizado em 1994, quando opartido de Mandela, o Congresso Nacional Africano (CNA) foi eleito com 62% dos votos e desdeento est no poder, a frica do Sul reza. Ontem, por cerca de trs horas, uma multido orou ecantou em um dos locais mais simblicos da resistncia ao apartheid, a igreja Regina Mundi, emSoweto. Na Regina Mundi, Mandela lembrado em um mural na entrada, ao lado de vidraas

    com buracos de bala com quase 40 anos de idade, ainda preservados. Para l correram jovensperseguidos pela polcia na revolta do Soweto, em1976.

    Com apenas 7% da populao, a Igreja Catlica uma das maiores e mais organizadas da fricado Sul, dada sua fragmentao religiosa.

    Orgulhosamente africana, a Regina Mundi faz suas missas em lnguas tradicionais, como zulu esoto, faladas pela maioria da populao negra de Joanesburgo. O ingls secundrio. Os vitraistm imagens de negros ao lado de passagens bblicas, e o quadro principal ao lado do altarmostra Maria e o menino Jesus de pele escura. A Bblia exposta em zulu. Em tom messinico,o padre Sebastian Rossouw referiu-se a Mandela como luz maior, a luz de Deus.

    Mandela, mesmo sem ser catlico, tinha relao prxima com o local. Em 1997, j comopresidente, deixou-se filmar l danando com os braos dobrados junto ao corpo, no que ficoupopularizado como Madiba dance. Foi na Regina Mundi que ocorreram as audincias daComisso de Verdade e Reconciliao aps o apartheid, modelo para todas as outras (inclusivea brasileira).

    Em todo o pas, catedrais, igrejas de bairro, sinagogas, mesquitas e locais de culto religioso emgeral prepararam algo diferente para a tradicional celebrao de domingo, o primeiro desdea morte de Mandela. O atual presidente sul-africano, Jacob Zuma, compareceu a um serviometodista a Igreja qual a famlia Mandela pertence na periferia de Joanesburgo comWinnie, ex-mulher do tambm Prmio Nobel da Paz de 1993.

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    Quando nossa luta (contra o apartheid) terminou, ele pregou e praticou a reconciliao paraque os que haviam se enfrentado se perdoassem e se convertessem em uma nao lembrouZuma diante de mil pessoas.

    A confluncia de lderes de Estado reunidos j gera polmicas. Ontem, um jornal conservadoriraniano, o Kayhan, que representa a ala mais dura do regime iraniano, advertiu neste domingopara a armadilha de uma eventual participao do presidente Hassan Rouhani no funeral,onde o lder do Ir poderia se encontrar com Barack Obama. Teer ainda no anunciou quemser o representante do pas. Mandela fez duas visitas ao Ir, em 1992 e 1999.

    ONU est preocupada com Sudo do Sul

    Da Agncia Brasil*

    As Naes Unidas (ONU) manifestaram hoje (29) preocupao com um possvel banho desangue no Sudo do Sul diante de relato do avano de milhares de milicianos armados emdireo capital do pas.

    O porta-voz da misso da ONU no Sudo do Sul, Joseph Contreras, disse que extremamentepreocupante as notcias de que um grande nmero de jovens armados pode estar sepreparando para avanar para a capital. Eles deslocam-se h algum tempo, com a possvelinteno de atacar outras comunidades, disse.

    Segundo Contreras, os jovens milicianos so aliados do ex-vice presidente Riek Machar, o lderde fato de rebeldes que combatem o governo sul-sudans. At 25 mil jovens combatentes

    podem ter sido recrutados por Machar na tribo Nuer, do estado de Jonglei (Leste) e esto acerca de 110 quilmetros da capital Bor.

    O porta-voz dos rebeldes, Moses Ruai Lat, no negou a presena de foras hostis ao governonaquele estado, contudo, afirmou que no se trata de elementos da tribo Nuer, mas de soldadosdo exrcito que decidiram se rebelar contra o governo.

    Sem informar nmeros, o porta-voz da misso da ONU confirmou a presena de homensarmados a cerca de 50 quilmetros a nordeste de Bor, com base em voos de reconhecimentoda misso.

    O porta-voz apelou s partes que tm influncia sobre os grupos armados que os convenam

    a suspender imediatamente o seu avano para evitar mais um banho de sangue. A ameaade um ataque ocorre no momento em que pases da frica Oriental estabeleceram prazo attera-feira para pararem todos os combates e iniciarem conversaes de paz.

    O presidente sul-sudans, Salva Kiir, e o lder dos rebeldes deram o seu acordo de princpio aodilogo, mas no marcaram data. Riek Machar exige que Salva Kiir abandone o poder e recusaqualquer cessar-fogo at que os seus aliados sejam libertados.

    Segundo o porta-voz do governo, Michael Makuei, o Executivo s est disposto a libertar oitodos onze detidos apenas depois de Machar aceitar um cessar-fogo e iniciar negociaes. Aviolncia regressou ao Sudo do Sul em meados deste ms, em resultado da rivalidade entreKiir e Machar, demitido em julho. Kiir acusa Machar de tentativa de golpe de estado. Marcharnega e acusa Kiir de procurar eliminar os seus rivais.

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    EUA libera consumo de maconha

    Da Agncia Lusa

    Vinte e cinco cidades do Colorado, nos Estados Unidos, permitem desde ontem (1) a vendalegal e limitada de maconha em cerca de 160 lojas, o primeiro lugar do mundo a faz-lolivremente para maiores de 21 anos.

    A medida resulta da emenda 64, aprovada por voto popular em novembro de 2012 e quelegalizou a posse e uso de pequenas quantidades da erva (at 28 gramas) para uso mdicoentre indivduos com mais de 21 anos, assim como a sua produo e venda de acordo com anova lei.

    Esta lei estabelece um imposto de 25% para a venda da maconha e permite que cada pessoacultive at seis plantas, com um limite de 12 plantas por famlia, mas probe o seu consumo em

    lugares pblicos.Atualmente, o estado do Colorado conta com cerca de 500 farmcias de maconha para finsmedicinais, das quais 160 podem converter-se em lojas de maconha recreativa.

    Apesar de em Denver, capital do estado, j se poder comprar maconha recreativa, outrasimportantes cidades, como Aspen, Aurora e Boulder decidiram no aplicar a lei.

    Denver conta com a primeira diretora executiva para a poltica da maconha, Ashley R. Kilroy,nomeada em 20 de dezembro passado e que exercia o cargo de diretora interina da SeguranaPblica.

    Dado que em nvel federal a venda e consumo de maconha uma atividade ilcita, a droga nopode ser comercializada no Aeroporto Internacional de Denver.

    Entre 2014 e 2015, apenas os responsveis pela maconha medicinal podero vender asubstncia para fins recreativos e, a partir de 2016, sero concedidas licenas a qualquer centroou comrcio que cumpra os requisitos estabelecidos por lei.

    A aprovao da lei no Colorado lanou um intenso debate nos Estados Unidos sobre asconsequncias da sua aplicao. Em todo o estado a venda da maconha recreativa pode gerarcerca de US$ 70 milhes em impostos.

    Ajuda humanitria roubada

    Da Agncia Brasil*

    O secretrio-geral das Naes Unidas, Ban Ki-moon condenou, hoje (15), veementemente oExrcito e os rebeldes do Sudo do Sul pela requisio de veculos humanitrios e roubo dealimentos e outros materiais de ajuda humanitria.

    De acordo com Martin Nesirky, porta-voz de Ban Ki-moon, as foras do governo e os rebeldesque tm protagonizado ataques contra civis, trabalhadores humanitrios e funcionrios daONU sero investigados e as Naes Unidas continuaro a proteger ativamente os civis.

    Independente do Sudo desde julho de 2011, o pas palco h um ms de combates entre asforas governamentais e rebeldes. A declarao de Ban Ki-moon foi feita ontem, poucas horas

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    depois de dezenas de civis que se refugiaram em um acampamento da ONU ficarem feridos emcombates entre as foras do presidente Salva Kiir e os rebeldes liderados por Riek Machar.

    O porta-voz disse que o secretrio-geral da ONU tambm est preocupado com o nmero

    de mortes no conflito, que aumentou depois do naufrgio de uma balsa quando, pelo menos,200 pessoas morreram, incluindo crianas e mulheres que fugiam dos combates na cidade deMalakal, capital do estado do Alto Nilo, no Sudo do Sul.

    O secretrio-geral da ONU lanou um novo apelo para um cessar-fogo, cuja mediao estsendo conduzida pelos Estados Unidos e pela Unio Europeia, que enviaram representantesespeciais para a regio.

    Azarov renuncia como primeiro-ministro da Ucrnia

    Jornal de Braslia 28/01/2014

    Ele renunciou ao cargo hoje numa tentava de conter a crise polca

    O primeiro-ministro da Ucrnia, Mykola Azarov, renunciou ao cargo hoje numa tentativa deconter a crise poltica que domina o pas h dois meses, anunciou o governo ucraniano.

    Tomei a deciso pessoal de entregar ao presidente da Ucrnia minha renncia do posto deprimeiro-ministro com o objetivo de criar uma possibilidade a mais para um compromissopoltico que resolva esse conflito pacificamente, disse Azarov em comunicado.

    Futuro de Assad obstculo para acordo de paz na Sria

    Jornal de Braslia 23/01/2014

    Reunidos em Montreux, na Sua, lderes mundiais expressaram divergncias emrelao ao futuro do presidente Bashar Assad

    O exrcito e a oposio entraram em conflito nesta quarta-feira em diferentes partes da Sriaao mesmo tempo em que as negociaes de paz com o objetivo de traar um caminho paraencerrar a guerra civil no pas comearam com problemas. Reunidos em Montreux, na Sua,lderes mundiais expressaram divergncias em relao ao futuro do presidente Bashar Assadque ameaam aniquilar as probabilidades de acordo antes mesmo de as discusses comearem.

    A agncia estatal de Notcias, SANA, afirmou que as foras do governo combateram terroristasem toda a Sria, incluindo na provncia de Idlib onde combates da oposio vindos da Chechnia,Egito, Bsnia e Iraque foram mortos. A SANA sempre se refere aos combatentes da oposiocomo terroristas.

    O secretrio-geral das Naes Unidas, Ban Ki-moon, abriu a conferncia de paz na Sua dizendo

    que os desafios frente so colossais.

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    A disputa sobre o destino de Assad lanou dvidas sobre o propsito de formar um governo detransio na Sria que possa dar prosseguimento a eleies democrticas no pas dominado porlutas que j deixaram mais de 130 mil pessoas mortas e milhares de refugiados.

    Em Montreux, parece quase impossvel que os lideres cheguem a um acordo. Para comear,delegados de Assad e da Coalizo Nacional Sria, apoiada por pases do ocidente, reivindicam odireito de falar pelo povo srio.

    Os EUA e a oposio sria abriram a conferncia dizendo que Assad perdeu a legitimidadequando atacou o protesto do movimento pacifico contra seu regime.

    A resposta sria foi firme e spera. No haver transferncia e o presidente Bashar Assadpermanecer no poder, afirmou o ministro srio da Informao Omran al-Zoubi, aps osdiscursos do dia.

    O ministro de Relaes Exteriores da Sria, Walid al-Moallem, acusou os terroristas e seus

    aliados externos de destroarem o pas. O ministro excedeu seu tempo de discurso, foi alertadopelo secretrio da ONU, mas se recusou a deixar o pdio apesar dos numerosos pedidos deBan.

    O senhor vive em Nova York. Eu moro na Sria, disparou furiosamente al-Moallem se dirigindoa Ban. Tenho o direito de apresentar a verso sria aqui neste frum. Aps trs anos desofrimento, este direito meu.

    A televiso estatal na Sria transmitiu todo o discurso de al-Moallem, mas interrompeu astransmisses para mostrar ataques da oposio no pas durante o discurso do lder da Coalizo,Ahmad al-Jarba e do ministro de Relaes Exteriores da Turquia, impedindo, assim, que a

    populao sria ouvisse a verso da oposio.Aps discursos mordazes, os diplomatas passaram a tarde em reunies bilaterais. O secretriode Estado dos EUA, John Kerry, se encontrou pela segunda vez em 24 horas com a suacontraparte russa, Sergey Lavrov. Os dois juntos orquestraram o acordo recente no qual Assaddesistiu de seu programa de armas qumicas.

    As negociaes entre as partes srias no sero fceis e rpidas, afirmou Lavrov em seudiscurso. A conferncia no tem 100% de garantia, mas continua sendo uma chance real degarantir a paz.

    Revolta na Ucrnia

    O Estado de S. Paulo 04/12/2013

    A tragdia ucraniana estar to perto da Rssia a ponto de os dois pases serem historicamenteentrelaados. A Rssia comeou a se formar no ano 882, naquela que se tornaria a capital daUcrnia, Kiev. Os ucranianos do Leste, etnicamente russos, somam 8,3 milhes de pessoasnuma populao de 48,4 milhes. O atual presidente do pas, Viktor Yanukovich, s falava russoantes de enveredar pela poltica. Se algo irmanou ucranianos e russos ao longo dos sculos foi afervorosa religiosidade como fiis da Igreja Ortodoxa Russa.

    Mas a gerao mais bem educada, laica e cosmopolita do Oeste ucraniano, que fez aRevoluo Laranja em 2004 contra a escandalosa fraude que impediu a eleio da candidata

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    Yulia Tymoshenko, em favor de Yanukovich, no tem os olhos postos em Moscou. (Depois denomear a rival primeira-ministra, no ano seguinte, e destitu-la, meses depois, conseguiu em2011 que ela fosse condenada priso por abuso de poder.) A sua referncia, como a de seusequivalentes poloneses, o Ocidente. Eis por que, nas ltimas duas semanas, se ergueu umaonda de protestos contra o governo -culminando com a mega manifestao de domingo emKiev pela renncia de Yanukovich. Atos pblicos ocorreram tambm em outras cidades.

    A revolta comeou quando Yanukovich, sob intensa presso do russo Vladimir Putin -narealidade a combinao de chicote e afago que ele maneja com maestria -, desistiu a ensimahora de assinar com a Unio Europeia (UE) um acordo de livre-comrcio e associao, concludona semana anterior em Vilnius, Litunia. O documento abria caminho para a Ucrnia se tornarmais adiante o 29.0 membro do bloco. Se isso literalmente inconcebvel para Putin, tampoucotem em Yanukovich um entusiasta. As reformas democrticas, a independncia do Judicirio eo combate corrupo que a incluso exigiria ameaariam o proveitoso contubrnio entre aelite poltica e os oligarcas locais, que rivalizam com os russos em matria de fortunas ilcitas,ligaes com as mafiyas e ostentao nababesca.

    Putin exige que a Ucrnia imite a Armnia, que em setembro parou de negociar a criao devnculos com a UE e anunciou que ir aderir ao bloco eurasitico a unio aduaneira, lideradapela Rssia, das ex-repblicas soviticas Belarus e Casaquisto. O autocrata russo, com acostumeira retrica desabrida, comparou os protestos a um pogrom as violncias contraminorias tnicas, que dizimavam notadamente as populaes judaicas das aldeias russas e doLeste europeu em geral, no raro com a conivncia dos governantes. Yanukovich, aparecendocom estudada desconcentrao numa entrevista aos principais canais de TV do pas, faloucomo se nada de anormal houvesse nas ruas, confirmou a viagem a Pequim marcada para hojee anunciou mais investimentos em infraestrutura.

    A reao na Europa maior crise poltica da Ucrnia em quase 10 anos foi curiosa. DoMediterrneo ao Bltico no houve comentarista que no se apressasse a dizer, ironicamente,que a Ucrnia o nico pas da regio em que a UE popular. Os chefes de governo dobloco, a exemplo da chanceler alem Angela Merkel, limitaram-se a pedir a Yanukovich queevitasse novos derramamentos de sangue. No sbado, as foras de segurana haviam investidocom ferocidade contra os ativistas desarmados. Para deixar claro o descontentamento deWashington com o afastamento da Ucrnia da UE, o secretrio de Estado John Kerry canceloua visita que faria esta semana ao pas. Mas nem os europeus nem os americanos ignoram abarreira estrutural que separa Kiev de Bruxelas, a sede da Unio.

    Economicamente, quanto mais no seja, a Ucrnia um satlite da Rssia. Isso, no obstanteo seu amplo territrio de 603,6 mil quilmetros quadrados (maior do que Minas Gerais, porexemplo) e a sua condio de grande produtor de gros, acar e minerais no ferrosos, comampla base industrial e populao qualificada. Mas Yanukovich e o seu antecessor LeonidKuchma travaram o pas.

    Confrontos no centro de Kiev connuam nesta 2 feira

    Jornal de Braslia 20/01/2014

    Manifestantes ergueram barricadas com carcaas queimadas de carros no centro de Kiev,enquanto o som de granadas de efeito moral era ouvido nesta segunda-feira, aps uma noite

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    Cenrio mudou em dois anos

    A sensao de que o modelo kirchnerista esgotou-se cada vez maior entre os argentinos.Segundo a mesma pesquisa do Clarn, hoje o aumento de preos e a insegurana so as

    principais preocupaes da sociedade. Cerca de 55% dos argentinos acham que a situaopessoal vai piorar em 2014 e apenas 12% esperam melhora. Em 2011, quando Cristina foireeleita com 54% dos votos, apenas 12% dos apontavam a inflao como um problema centralda economia do pas. Nesse perodo, o BCRA perdeu US$ 21,5 bilhes.

    Em pouco mais de dois anos, o cenrio econmico e poltico do pas modificou-se de formaexpressiva. A Argentina passou de ter uma presidente onipresente, que falava por rede nacionalde rdio e TV todas as semanas, a uma Cristina em silncio, ainda s voltas com problemas desade. A chefe de Estado no fala ao pas h mais de 40 dias e neste perodo foram divulgadaspouqussimas imagens de Cristina, em meio a fortes rumores sobre sua sade.

    Apesar da onda de apages que deixou vrios bairros de Buenos Aires s escuras por attrs semanas, a disparada do dlar paralelo, a presso dos sindicatos por reajustes salariaisde at 35%, a sangria de reservas do BCRA, a expectativa de uma inflao de 3,5% este mse a crescente falta de alguns produtos nos supermercados, a presidente passa seus dias naresidncia oficial de Olivos, vai cada vez menos Casa Rosada e permanece calada.

    No domingo, Kicillof embarcou para Paris, onde espera-se que tente avanar nas negociaescom o Clube de Paris para saldar uma dvida estimada em US$ 10 bilhes. No est claro,porm, qual ser sua proposta, mas segundo informaes extraoficiais a ordem de Cristina foiconseguir melhorar as relaes do pas com a comunidade internacional.

    Tudo aumenta na Argentina, dos alimentos, ao pedgio, os planos de sade privados e as

    tarifas de transporte. Em muitos casos, os reajustes so superiores a inflao calculada peloseconomistas e chegam a 50% de um ms para o outro. Nos ltimos dias, algumas redes desupermercados, como o Carrefour, ampliaram as limitaes na venda de alimentos comobiscoitos e macarro. Uma legenda avisa: Produto para consumo familiar: mximo duasunidades por pessoa. Ainda no se fala em desabastecimento, mas na economia argentinatudo tem mudado e se deteriorado muito rpido, e o temor entre economistas e a populao grande.

    Israel se despede de Sharon com funeral de Estado no Parlamento

    O Globo 13/01/2014

    O funeral de Estado de Ariel Sharon comeou na manh desta segunda-feira no Knesset,Parlamento de Israel, com o presidente Shimon Peres exaltando a figura do ex-premier comoum amigo, um lder e um general. J o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que reconheceusuas diferenas com um homem que foi seu inimigo no partido governista Likud, elogiou opapel de Sharon na independncia de Israel. Participam da cerimnia lderes de cerca de vintepases.

    o homem com que a segurana de Israel poderia descansar, que tomou as decises e saiuvitorioso afirmou Peres. O vice-presidente dos EUA, Joe Biden e o britnico Tony Blair esto

    presentes no evento, no qual o caixo de Sharon est envolto numa bandeira de Israel e

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    iluminado pela luz do sol do inverno. No h confirmao do comparecimento de nenhum lderrabe, tampouco africano e da Amrica Latina.

    A segurana de seu povo sempre foi a firme misso de Arik, um compromisso inquebrvel

    com o futuro dos judeus, seja a 30 ou a 300 anos de agora disse Biden, chamando Sharon peloapelido.

    Netanyahu, lembrando que nem sempre concordava com Sharon em questes polticas especialmente sobre a retirada de Gaza saudou o compromisso do ex-lder com a seguranade Israel.

    Arik entendia que em matria da nossa existncia e segurana, precisamos permanecerfirmes. Estamos comprometidos com esses princpios ressaltou o premier.

    A rodovia principal entre Jerusalm e o aeroporto de Ben Gurin continuou fechada para apassagem das comitivas estrangeiras. O entorno de Knesset e as estradas por onde passar o

    caixo de Sharon at a sua Fazenda Sycamore, no Deserto de Neguev, onde ele finalmente serenterrado no incio da tarde, esto sob a segurana de cerca de 200 agentes.

    O ex-primeiro-ministro ser sepultado ao lado de sua mulher, Lily, morta em 2000, na fazendada famlia que prxima fronteira com a Faixa de Gaza. No passado, a rea da fazenda chegoua ser atingida por foguetes vindos do territrio palestino onde Sharon odiado pela suapoltica expansionista de linha-dura nos territrios ocupados.

    A morte do ex-premier reabriu um debate sobre seu legado. Adversrios o acusam de condutaimplacvel em operaes militares, enquanto aliados o exaltam como um gnio da estratgiaque surpreendeu o mundo em 2005 ao retirar militares e colonos israelenses da Faixa de Gaza

    um territrio palestino ao sul e Israel.Ariel Sharon morreu no sbado, aos 85 anos, aps passar oito anos em coma. Ele sofreu umgrave derrame quando ainda era premier, em dia 4 de janeiro de 2006, e foi submetido a vriascirurgias, sendo a ltima em setembro, para corrigir um problema no sistema intravenoso dealimentao.

    Brasil quer reforar laos comerciais com pases ricos

    O Globo 10/01/2014

    O governo brasileiro quer reforar as relaes comerciais com os pases desenvolvidos,aproveitando a recuperao de algumas economias, notadamente a americana. Segundodisse ao GLOBO o assessor para Assuntos Internacionais da Presidncia da Repblica, MarcoAurlio Garcia, esta reaproximao no significa, porm, retomar a ideia de uma rea de LivreComrcio das Amricas (Alca), projeto sepultado pelo ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva.Tampouco abandonar a poltica de integrao Sul-Sul, entre o Brasil e as demais naes emdesenvolvimento.

    Ele ressaltou que, por outro lado, a Europa ainda est bastante fragilizada e talvez por isso estejareagindo timidamente proposta do Mercosul de abrir uma ampla negociao comercial. Asofertas entre os dois blocos, para a criao de uma zona de livre comrcio, estavam previstaspara ocorrer em meados do ms passado. No entanto, de acordo com fontes do governo

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    brasileiro, isso s dever acontecer no ms que vem, porque os negociadores europeusalegaram dificuldades para obter aval de todos os pases membros da Unio Europeia.

    Ns queremos reforar laos comerciais com os pases desenvolvidos. Mas enfrentamos

    problemas gravssimos, sobretudo o do protecionismo, que marca as grandes potncias e quedificulta uma relao equilibrada. Que fique claro, no entanto, que o Brasil no est disposto areanimar o cadver da Alca, como alguns analistas vm propondo em forma disfarada quandofazem a apologia da Aliana do Pacfico e da TPP (Transpacific Partnership). Como essa TPPtraz embutida uma poltica anti-China, ela comea a enfrentar resistncias em pases latino-americanos, como o caso do Chile afirmou Garcia que, junto com o ministro das RelaesExteriores, Luiz Alberto Figueiredo, um dos principais articulares da poltica externa dapresidente Dilma Rousseff.

    Ao fazer essa declarao, o assessor presidencial se referia a dois grandes blocos comerciais:a Aliana do Pacfico, criada ano passado e composta por Chile, Mxico, Peru e Colmbia,

    em contraposio ao Mercosul; e a TPP, parceria que est sendo negociada por EUA, Japo,Austrlia, Peru, Malsia, Vietn, Nova Zelndia, Chile, Cingapura, Canad, Mxico e Brunei.

    EUA so 2 maior parceiro

    Garcia disse que a poltica Sul-Sul, desenhada ainda no governo Lula, chegou a ser subestimadaanteriormente, mas acabou representando uma aguda e premonitria percepo da evoluoda situao mundial na primeira dcada deste sculo. Um novo grupo de pases, entre os quaisBrasil, China e ndia, emergia a passava a ter um papel decisivo, no apenas na economiamundial, como na prpria configurao global.

    Os Estados Unidos so os segundos principais compradores de produtos brasileiros. Em 2013,compraram US$ 24,9 bilhes do Brasil. A China ficou em primeiro lugar como pas de destino denossas exportaes, com US$ 46 bilhes no ano passado.

    Guerra interna entre rebeldes e milicianos da al-Qaeda se espalha para oLeste da Sria

    O Globo 06/01/2014

    Ativistas srios afirmaram nesta segunda-feira que os combates internos entre rebeldes emilcias ligadas al-Qaeda se espalharam para uma cidade no Leste do pas, aps varrer reascontroladas pela oposio no Norte. Ambos os grupos lutam contra o regime do ditador Basharal-Assad.

    De acordo com informaes do Observatrio Srio para os Direitos Humanos, os rebeldesentraram em confronto nesta segunda-feira contra milicianos do Estado Islmico no Iraque e doLevante (Isis, na sigla em ingls), ligado al-Qaeda, no municpio de Raqqa, um dos redutos dogrupo terrorista.

    A luta interna comeou nas provncias do Norte de Aleppo e Idlib na sexta-feira e vem se

    espalhando desde ento. O impulso para o Leste sugere que os rebeldes esto se preparandopara invadir todas as reas controladas pelo Isis.

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    Para conter o avano do grupo extremista, rebeldes opositores a Assad formaram uma aliana,chamada Exrcito dos Combatentes para a Jihad.

    Nas mais recentes demonstraes de expanso do extremismo islmico liderado pela al-Qaeda,

    o Estado Islmico do Iraque e do Levante assumiu o controle da cidade de Falluja, no Iraque, ecometeu um atentado que matou cinco pessoas entre elas uma brasileira em Beirute, noLbano, na semana passada.

    Snowden diz que pode ajudar Pas a invesgar espionagem

    Snowden divulga carta agradecendo a brasileiros

    O Estado de S. Paulo 18/12/2013

    O ex-agente americano Edward Snowden divulgou uma carta aberta ao povo do Brasil,agradecendo pela presso contra a NSA e se dispondo a ajudar nas investigaes sobre o roubode informaes no Pas. A interpretao de que a mensagem representasse um pedido de asilodesencadeou intenso debate em Braslia. Mas o jornalista Glenn Greenwald disse que Snowdenno solicitou nenhum asilo.

    O ex-espio americano Ed-ward Snowden divulgou ontem uma carta aberta ao povo do Brasil,na qual agradece ao Pas pela presso internacional contra a Agncia de Segurana Nacional(NSA) e se dispe a ajudar nas investigaes sobre o roubo de informaes do governo e daPe-trobras. A interpretao de que a mensagem tivesse um pedido de asilo provocou intensodebate em Braslia.

    No entanto, segundo o jornalista Glenn Greenwald, o ex-agente americano no solicitou nenhumtipo de abrigo ao Brasil com a carta. A informao (do pedido de asilo) totalmente errada,afirmou ao Estado o reprter que revelou os segredos da NSA, com base nos documentos deSnowden, e mantm estreitos contatos com sua fonte.

    Em novembro, o ex-espio enviou uma carta semelhante Alemanha, na qual tambm sedispunha a colaborar com investigaes sobre as aes da NSA. A carta ao Brasil foi antecipadapelo jornal Folha de S. Paulo, indicando que Snowden pedia um abrigo ao governo.

    Greenwaldt tambm negou que o fugitivo americano tenha proposto algum tipo de troca deinformaes sobre a NSA pelo asilo. Snowden chegou a enviar, em junho, uma carta a 21 pases,incluindo o Brasil, na qual pedia proteo poltica. O Pas manteve-se em silncio. O chancelerbrasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, se reuniria ontem noite com a presidente Dilma Rousseffpara definir a posio brasileira.

    Expressei minha disposio de ajudar como puder (a investigao brasileira sobre a NSA),mas infelizmente o governo dos EUA tem trabalhado duro para que eu no possa fazer isso,escreveu Snowden, dizendo que a situao no mudar at que algum pas lhe garanta asilopoltico permanente.

    O ministro das Comunicaes, Paulo Bernardo, disse que Snowden prestou um grandeservio ao mundo, mas evitou se pronunciar sobre a concesso de um asilo. Apresidente da

    CPI que investiga a espionagem americana no Brasil, Vanessa Grazziotin (PCdoBAM), disseque solicitar ao ministro da Justia, Jos Eduardo Gardozo, que conceda o abrigo a Snowden,

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    enquanto congressistas da oposio disseram temer que a deciso prejudique as relaes doBrasil com os EUA.

    Segundo Greenwald, o ex-espio americano quis dar uma resposta aos pedidos de autoridades

    brasileiras para que ele colabore com as investigaes sobre a ao da NSA. Snowden tambmquis agradecer a presso do governo Dilma Rousseff na ONU contra a espionagem.

    Nos ltimos dois ou trs meses, senadores e autoridades do Brasil tentaram falar comSnowden, pedindo ajuda na investigao sobre espionagem. Ele quis escrever uma cartaexplicando para os brasileiros que ele gostaria de ajudar e participar nessa investigao, mas,infelizmente, sua situao no permite, disse Greenwald.

    Pedido de asilo de Snowden deixaria Brasil desconfortvel

    O Globo 18/12/2013

    Para assessores de Dilma, seria dicil juscar rejeio a delator de espionagem

    O Ministrio das Relaes Exteriores sustenta que, at agora, o ex-tcnico da CIA EdwardSnowden no pediu formalmente asilo ao governo brasileiro. Em julho, quando ele estevenuma espcie de limbo migratrio por mais de um ms no aeroporto de Moscou, o Itamaratyafirma ter recebido apenas um pedido feito pela Anistia Internacional a 21 naes, entre elaso Brasil. Mas auxiliares da presidente Dilma Rousseff admitem que, se Snowden formalizar asolicitao, o governo ter dificuldade em justificar uma negativa. Isso porque a presidentetem se pronunciado fortemente, dentro e fora do pas, contra a espionagem o que poderiafavorecer um eventual pedido do americano. E ningum se arrisca a opinar qual seria a decisode Dilma.

    O episdio da vigilncia em massa do governo americano voltou tona ontem aps a publicaode uma carta de Snowden, no jornal Folha de S.Paio na qual o ex-tcnico da CIA afirmaque s poder colaborar com o Brasil ou qualquer outro pas quando receber asilo polticopermanente. Ele vive na Rssia, onde obteve visto temporrio.

    Em Braslia, o ministro das Comunicaes, Paulo Bernardo, negou que haja interesse do governobrasileiro em oferecer asilo em troca de ajuda de Snowden, j que o Brasil j tem informaessuficientes para considerar a espionagem intolervel O ministro tambm fez uma defesa do

    americano:

    Acho que ele prestou um grande servio para o mundo, ao revelar a espionagem.

    O senador Ricardo Ferrao (PMDBES), presidente da Comisso de Relaes Exteriores doSenado, defendeu que o governo brasileiro conceda asilo poltico a Edward Snowden, caso elepea oficialmente.

    Autor de reportagens sobre a vigilncia da Agncia de Segurana Nacional dos EUA (NSA,na sigla em ingls), o jornalista Glenn Greenwald descartou que Snowden estaria disposto acolaborar nas investigaes em troca de asilo no Brasil.

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    Snowden procurado semanalmente pelas autoridades brasileiras, que pedem a cooperaodele nas investigaes sobre a espionagem no pas, e ele quis apenas explicar por que no podeajudar na situao em que est. No est pedindo novo asilo disse Greenwald ao GLOBO.

    Na carta publicada pela Folha de S. Paulo Snowden diz j ter expressado sua disposio dauxiliar quando isso for apropriado e legal mas afirma que, infelizmente, o governo dos EUAvem trabalhando arduamente para limitar sua capacidade de fazer isso, chegando ao ponto deobrigar o avio presidencial de Evo Morales a pousar para impedi-lo de viajar Amrica Latina.

    At que um pas conceda asilo poltico permanente, o governo dos EUA vai continuarinterferindo na minha capacidade de falar escreveu Snowden no texto.

    A carta foi divulgada um dia depois de um juiz americano determinar que a coleta de dadospelos EUA era ilegal. Greenwald, que diz ter conversado com Snowden na segunda-feira,afirmou que ele se mostrou muito feliz com a deciso. Ontem, executivos de empresas de

    tecnologia como Apple, Google, Yahoo! e Microsoft, pediram ao presidente americano, BarackObama, mais aes para conter a espionagem eletrnica do governo dos EUA.

    Impulso a peo na rede

    O texto de Snowden ajudou a alavancar uma campanha no Brasil para que o govemo concedaresidncia ao americano. Em novembro, o companheiro de Greenwald, o brasileiro DavidMiranda, publicou no site da ONG Avaaz uma petio para que o Brasil oferea asilo a Snowden.Nesta semana, ela contava com 2.500 assinaturas. Ontem, saltou para mais de onze mil.

    Vamos apresentar essa petio (presidente) Dilma. Snowden um heri, ele nos ajudou aentender como o governo dos EUA espiona o mundo inteiro. Nada mais justo que dar asilo aele defendeu Miranda.

    O acordo nuclear com o Ir

    O Estado de S. Paulo 16/12/2013

    Existem poucos temas que recentemente tenham atrado tanta ateno quanto o acordonuclear dos pases da Unio Europeia, Estados Unidos e Rssia com o Ir, assinado em Genebra

    aps anos de rduas negociaes.A importncia desse acordo clara:

    Por um lado, ele evita ou pelo menos adia uma interveno militar ds Estados Unidospara impedir que o Ir desenvolva armas nucleares e abre caminho para a normalizaodas relaes entre os dois pases, que foi rompida h mais de 30 anos.

    Por outro, d ao presidente Barack Obama a oportunidade de recuperar o seu prestgiointerno, seriamente abalado pela oposio republicana que domina a Cmara dosDeputados, a qual tem bloqueado sistematicamente a ao do Poder Executivo nos EstadosUnidos.

    Mais do que isso, porm, o acordo com o Ir vai fixar os procedimentos que sero usados daquipara a frente pelas grandes potncias a fim de evitar a proliferao nuclear no restante do

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    mundo, alm dos pases que j possuem armas desse tipo Estados Unidos, Rssia, Frana,Inglaterra, China, ndia, Paquisto, Coreia do Norte e Israel.

    Os resultados imediatos do acordo so os seguintes: o Ir vai congelar por seis meses

    seu programa de enriquecimento de urnio, que o levaria bem prximo da capacidade deproduzir armas nucleares, em troca de um abrandamento das sanes econmicas vigentes.Especificamente, ser abandonado o enriquecimento de urnio ao nvel de 20% consideradoperigoso, porque levaria facilmente a armas nucleares. Ser mantido o enriquecimento aonvel de 5%, que produz urnio para uso em reatores nucleares, como as instalaes brasileirasem Resende (RJ).

    Com isso o Ir que sempre defendeu seu direito inalienvel de enriquecer urnio comosmbolo de soberania e independncia nacional salvou a sua face, mantendo a sa capacidadede enriquecer. Em compensao, ficou demonstrado que sanes econmicas funcionampara impedir a proliferao nuclear.

    O significado maior do acordo que o programa nuclear do Ir passa a ser monitorado pelasgrandes potncias, por intermdio da Agncia Internacional de Energia Atmica, o que noocorreu at agora de maneira efetiva. As inspees que a Agncia Internacional de EnergiaAtmica fazia eram muito limitadas e os iranianos tm sido acusados de comportamentoevasivo, tendo mesmo instalado um grande complexo de enriquecimento, alm dosreconhecidos oficialmente.

    Em outras palavras, o programa nuclear iraniano passou a ser muito parecido com o do Brasil,que tambm domina a tecnologia de enriquecimento de urnio, mas no objeto de suspeitasinternacionais nem de sanes econmicas.

    A razo pela qual isso ocorreu que em 1992 o presidente Fernando Collor de Mello e opresidente Carlos Menem, da Argentina, decidiram que no era de interesse comum dosdois pases (Brasil e Argentina) alimentar uma corrida armamentista no Cone Sul da AmricaLatina, estimulada por grupos militares e que inclua o desenvolvimento | de armas nucleares efoguetes de longo alcance para lan-las.

    A deciso foi tomada no s para economizar vultosos recursos, mas tambm em razodo reconhecimento, pelos dois presidentes-democraticamente eleitos aps anos degovernos ditatoriais , de que a prioridade de seus governos era resolver os problemas desubdesenvolvimento dos seus pases, e no o envolvimento em programas controvertidoscomo a produo de armas nucleares.

    Essas ideias ressurgiram em 2002, mas o ento recm-eleito presidente Lula da Silva, comoanteriormente o presidente Collor, teve o bom senso de perceber que no seria a posse dearmas nucleares que daria prestgio ao Pas, e sim a soluo dos seus problemas sociais por s !meio de programas menos onerosos, como o Bolsa Famlia, que Ruth Cardoso havia inicia dono governo de Fernando Henrique.

    Por motivos que no so fceis de entender, o governo iraniano, h mais de 20 anos, decidiu noseguir o mesmo caminho e se envolveu em programas que poderiam levar posse de armasnucleares. O argumento usado pelo Ir era o de que o programa nuclear tinha a finalidade deproduzir energia eltrica, o qual no tem muita credibilidade. Do ponto de vista energtico,

    essa justificativa no fazia muito sentido porqu o Ir tem amplos recursos de petrleo e gsnatural, e energia nuclear para gerao de eletricidade no era indispensvel.

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    A deciso do Ir baseou-se provavelmente na percepo de que a posse de armas nuclearesseria uma forma de assegurar sua soberania nacional, ameaada pela posio hostil dos EstadosUnidos. H muitas outras formas de defender a soberania nacional, mas no Ir enriquecimentode urnio tornou-se uma obsesso.

    Aparentemente, o governo iraniano acreditava que essa estratgia uniria o pas em tomo deum objetivo comum que lhe permitiria enfrentar melhor eventuais ameaas externas. Ideiasdesse tipo circularam tambm no Brasil em 1985, na fase final do governo militar. Certosgrupos acreditavam que uma exploso nuclear uniria a populao em torno do governo militare garantiria sua sobrevi-da. Foi esse tipo de ideia que levou a Argentina desastrada Guerra dasMalvinas e, obviamente, no teve sucesso.

    A aplicao de sanes econmicas internacionais demonstrou que o custo da estratgiaadotada pelo Ir era alto demais no s em termos econmicos, mas tambm porque afetou ofornecimento de peas de reposio de inmeros equipamentos, em particular para a aviao

    comercial.

    O acordo nuclear firmado agora pelo Ir, se implementado, faz sentido e, ao que tudo indica, obom senso imperou, como ocorreu com o Brasil e a Argentina no passado .

    ONU ataca lei da maconha do Uruguai

    O Globo 12/12/2013

    rgos internacionais cricam regulamentao; embaixadas do pas recebemconsultas sobre residncia

    Montevidu No bastasse o debate acalorado no Uruguai, a nova legislao que regulamentao cultivo, a distribuio e o uso da maconha criou polmica bem alm das fronteiras do pas.Um dia depois de aprovada pelo Senado, a lei reverberou em Viena. E l, o rgo da ONU quevigia o cumprimento dos convnios internacionais sobre drogas advertiu que a iniciativa violatratados internacionais. A junta Internacional de Fiscalizao de Entorpecentes (Jife) lamentoua proposta uruguaia e alegou que o governo do presidente Jos Mujica no levou em conta oimpacto negativo da legalizao da cannabis sobre a sade da sociedade.

    A condenao baseada na Conveno nica de Entorpecentes. O tratado de 1961 foi adotado

    por 186 pases incluindo o Uruguai e contempla o uso da maconha apenas para fins mdicosou cientficos devido ao potencial de causar dependncia e prejuzos ao crebro.

    Causa surpresa saber que um governo que um parceiro ativo na cooperao internacional ena manuteno do Estado de direito internacional tenha decidido conscientemente romper asdisposies legais universalmente estipuladas. O uso e abuso da cannabis, principalmente entreos jovens, pode afetar gravemente seu desenvolvimento, criticou, em nota, o presidente daJife, Raymond Yans.

    As crticas ecoaram em outro rgo internacional preocupado com o impacto sobre onarcotrfico o Escritrio da ONU para Crimes e Drogas (Undoc).

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    infeliz que numa era em que o mundo est envolvido numa discusso permanente sobre oproblema das drogas, o Uruguai tenha agido antes da Assemblia Geral da ONU planejada para2016 queixou-se o porta-voz do Undoc, David Dadge.

    Mas a ousadia do projeto despertou interesse tambm em outros lugares. Aps a aprovaoda lei, embaixadas uruguaias esto recebendo uma enxurrada de consultas de interessados emobter residncia por l: apesar de permitir o plantio da erva para consumo pessoal e a comprade at 40 gramas por ms em farmcias autorizadas pelo Estado, a nova legislao se aplicasomente a residentes.

    Os embaixadores receberam consultas sobre como obter residncia no Uruguai, que direitosessa residncia confere diante da nova lei, as condies para o turismo... afirmou o chancelerLuis Almagro, ao jornal local El Pas.

    A legislao dever ser sancionada nos prximos dez dias pelo presidente Jos Mujica. Somente

    a partir da, as novas regras podero ser adotadas aps um prazo de 120 dias, necessrio paraque o governo conclua as regras do mercado de maconha no pas, da plantao ao cigarro,passando pelo preo e pelo registro de todos os envolvidos no processo incluindo osconsumidores. A Junta Nacional de Drogas do Uruguai prev a comercializao de quatro oucinco tipos de cannabis ao preo de US$ 1 o grama.

    A expectativa pela implementao da lei grande. Principalmente do artigo que permite oacesso maconha atravs de clubes de cultura associaes com entre 15 e 45 membros, e at99 ps de maconha. Para a Associao dos Estudos de Cannabis do Uruguai (Aecu), uma ONGcom 600 integrantes, as limitaes desses clubes podem inviabiliz-los. Dois deles j existem,antes mesmo de aprovada a nova lei.

    As experincias que fizemos at agora tm muitos problemas financeiros. Vai ser muito difcilter clubes de cultivo com apenas 45 scios, porque h muitos custos com as plantas disse oporta-voz da Aecu, Juan Andrs Vaz.

    Paraguai aprova Venezuela no Mercosul

    O Globo 11/12/2013

    Senado paraguaio reconhece adeso sete anos aps deciso do bloco

    Sete anos aps o Mercosul ter anunciado a incorporao plena da Venezuela ao bloco decisoque posteriormente foi ratificada pelos parlamentos de Brasil, Argentina e Uruguai , o Senadodo Paraguai finalmente aprovou ontem a iniciativa, por 29 votos a favor e 10 contra. Para que oprotocolo de adeso se transforme em lei falta apenas sinal verde da Cmara, onde o govemistaPartido Colorado tem maioria e no dever enfrentar dificuldades.

    O debate no Senado paraguaio, que nos ltimos anos rechaou vrias vezes a proposta, foiintenso. Congressistas da oposio acusaram o governo do presidente Horacio Cartes,empossado em agosto, de ter trado seus compromissos de campanha. De fato, at poucotempo atrs, Cartes insistia em dizer que seu pas, suspenso do bloco em junho de 2012, emconsequncia do impeachment contra o ex-presidente Fernando Lugo, s aceitaria a entradada Venezuela aps negociar seu retomo ao Mercosul.

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    Na ltima cpula de presidentes do bloco, em meados deste ano, em Montevidu, osgovernos de Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela comunicaram o fim da suspenso aplicadaao Paraguai. No entanto, o pas, que durante a reunio presidencial tentou impedir que opresidente venezuelano Nicols.

    Maduro assumisse a presidncia pro tempore do bloco, ainda no voltou formalmente. Ontem,em Assuno, muitos jornalistas e polticos se perguntavam por que Cartes havia modificadosua postura, j que Maduro continua frente do bloco.

    Tcnicos participam da elaborao de uma proposta do Mercosul Unio Europeia paraa negociao de um acordo de livre comrcio. Mas o Paraguai ainda precisa discutir comoser seu retorno e o que acontecer com as 166 resolues que o bloco adotou durante suaausncia.

    Senador boliviano se adapta a Braslia

    O Estado de S. Paulo 09/12/2013

    Aps connamento, Roger Pinto vive de favor; denio sobre visto permanente saiem fevereiro

    Cento e seis dias aps protagonizar uma fuga espetacular para cruzar a fronteira que separaa Bolvia do Brasil, o senador boliviano Roger Pinto Molina transps na semana passada oslimites que o mantinham abrigado no quarto de empregada do apartamento funcional dosenador Srgio Peteco (PSDAG). Pinto foi promovido, disse o poltico brasileiro. Ele ganhouum quarto fora da rea de servio, um antigo escritrio, com janela, cama de casal e ventilador.O espao era ocupado por um sobrinho do senador que se mudou.

    O poltico boliviano chegou ao Brasil no fim de agosto, aps deixar a embaixada do Brasil em LaPaz com a ajuda de diplomatas brasileiros. A fuga provocou uma crise na diplomacia brasileira,resultou na demisso de Antonio Patriota do comando do Ministrio das Relaes Exteriores ea abertura de processos administrativos que podem resultar na demisso dos dois diplomatasque ajudaram Pinto a sair do seu pas.

    A deciso pela fuga foi tomada 454 dias aps o senador ter se refugiado na embaixada brasileirana Bolvia. Ele sofria ameaas depois de acusar o governo de Evo Morales de envolvimento com

    o narcotrfico. Sem poder sair do prdio da embaixada, com depresso e problemas de sade,o senador comoveu os diplomatas brasileiros que decidiram agir por conta prpria diante dosilncio do governo brasileiro sobre a situao. Essa definida pelo senador como a primeirafase do martrio de um refugiado. Amais difcil, segundo ele, a expectativa pela volta. Comovai ser? Os amigos estaro l? A vida ter seguido para eles, desabafa aos mais prximos.

    A mulher de Pinto tambm teve de deixar o pas aps o senador boliviano ser avisado pelapolcia local de que havia um plano para sequestr-la como tentativa para faz-lo sair daembaixada brasileira. Ela se abrigou no Acre, onde o casal comprou uma casa. O senador,porm, no pode se mudar para o novo endereo. Recentemente, foi alertado por policiais queseria perigoso ficar na fronteira.

    Os dias so preenchidos com visitas ao Senado, onde fez amigos. Entre eles, cita os senadoresJarbas Vasconcelos (PMDBPE), Ricardo Ferrao (PMDBES) e Peteco. Tem reunies com o

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    advogado Fernando Ti-brcio, que chegou a acolh-lo em sua casa quando ingressou no Brasil,e conversas com outros bolivianos refugiados no Brasil 350 viveriam no Brasil ness condio.

    O senador tambm estuda portugus. Ele diz que pretende aprimorar sua fluncia no idioma

    para o caso de ganhar permisso definitiva para ficar no pas. No dia 24 de fevereiro, ou em77 dias, como costuma contar, termina sua autorizao para viver no Brasil. Caber ao ComitNacional para os Refugiados (Conare) definir sua situao. So trs as hipteses: ganhar orefgio, ter o prazo de permanncia ampliado e ter negado o refgio. No ltimo caso, o senadorteria que procurar um novo pas. Ele no pensa em retornar para a Bolvia enquanto Evo estiverno poder. Tem centenas de polticos presos porque fazem oposio, 750 exilados no mundotodo, justifica.

    A expectativa sobre a deciso do seu futuro no angustia mais o senador. Ele costuma repetirque quando terminam as opes, se aclaram as ideias. Os mais prximos apostam queo ano eleitoral de 2014 ir ajudar o senador. O governo dificilmente criar um fato negativo

    entregando-o aos narcotraficantes.

    Guarda-chuva. No incio da semana, o senador viveu seu primeiro dissabor no Brasil. O carrode sua mulher foi apreendido na fronteira do lado brasileiro pela Receita Federal. Ele mandou amulher comprar um guarda-chuva para amenizar as caminhadas que passaro a ser feitas a pa partir de agora. o que d para fazer. O senador renunciou ao salrio de parlamentar, masno ao mandato. Vive hoje de rendimentos de uma fazenda de gado. Estamos comendo todasas vacas.

    No fim do ano, os dois devem se reencontrar para passar as festas e cumprir uma tradio dafamlia de montar a rvore de Natal juntos. As viagens, contudo, ainda so discretas. O senador,

    que adotou o hbito de correr e caminhar os 10 quilmetros do Parque da Cidade aps ganhar10 quilos, costuma ser reconhecido nas ruas. Dia desses ouviu de um grupo: Olha o ministroboliviano!. E respondeu: No sou ministro, sou senador.

    Na Bolvia o senador tambm no foi esquecido. H trs semanas, o vice-presidente GarciaLi-nera o chamou em programa de TV de gordo, burro, delinqente e preguioso. Estae outras situaes so tratadas com bom humor, at mesmo a estada inicial no quartinho semventilao. Aqui eu tenho liberdade, costuma dizer.

    A maior angstia sobre quando poder voltar a sua terra. No estou preocupado com adeciso do Conare porque algo que vai beneficiar apenas a mim.

    O acordo com o Ir e a hegemonia dos EUA

    O Estado de S. Paulo 09/12/2013

    As reunies da madrugada de 25 de novembro em Genebra, entre o chamado P5+1 (os cincomembros permanentes do Conselho de Segurana da ONU mais a Alemanha) e o Ir, para aconcluso de um acordo sobre o programa nuclear iraniano ainda daro muito o que falar. Oentendimento alcanado frgil e ambguo. Na verdade, limita-se ao congelamento por seismeses de atividades de enriquecimento de urnio, ante um alvio parcial nas sanes impostasao Ir, num montante de cerca de US$ 4,2 bilhes por ms.

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    A diferena entre o xito e o fracasso depender, entre outras condies, da capacidade deoperacionalizar clusulas complexas de verificao pela Agncia Internacional de EnergiaAtmica. O objetivo da moratria criar as condies para a negociao de um acordo maisabrangente, capaz de impedir o acesso do Ir arma nuclear. No obstante as dificuldades frente, que so muitas, o plano aprovado sinaliza um novo caminho. Se tiver xito, mais do queum simples entendimento tpico com o Ir sobre a extenso do seu programa nuclear, poderrepresentar m passo significativo para a reestruturao da governana mundial, sob a gidede uma nova hegemonia norte-americana.

    O acordo com o Ir a reafirmao do multilateralismo e da ONU. o fortalecimento do regimeinternacional de no proliferao nuclear, que j parecia fadado ao fracasso. a fixao decritrios objetivos, quantificveis e verificveis para o exerccio do direito ao enriquecimento deurnio para fins pacficos e, ao mesmo tempo, o fechamento da porta que a ndia foi a ltimaa transpor para o acesso consentido ao restrito clube dos detentores da arma nuclear. Umavez estabelecidos, os novos parmetros tendero a estender-se a todos os pases que buscamdominar o ciclo da tecnologia nuclear, o Brasil includo.

    O palco para a negociao foi a ONU. Foram as sanes adotadas pelo Conselho de Seguranaque levaram o Ir mesa da negociao. Mas se a moldura a da ONU, no necessariamentea de um Conselho de Segurana reformado, como temos legitimamente defendido, e sim ade um arranjo informal P5+1, concebido para incluir a Alemanha. Areformado Conselho deSegurana pode, assim, j estar em curso, de modo informal, tal como tem ocorrido com aconstituio de diretrios ad hoc, em outros elos da nova governana mundial.

    Ao unilateralismo de George W. Bush seguiu-se o multilateralismo de Barack Obama. Ade-cisosolitria pelo recurso fora cedeulugar auma paciente ourivesaria poltica, ao dilogo e

    negociao, com aliados e adversrios. O novo no est na defesa retrica do multilateralismo,mas no compromisso de respeit-lo e na demonstrao de que pode funcionar. Assim, odesenho de uma nova governana mundial ao mesmo tempo a reconstruo da hegemonianorte-americana, abalada pela crise econmica e pela desastrada poltica externa de Bush. Oscontornos da nova hegemonia afirmam-se, com mais nitidez, no momento em que parece nohaver candidato cm condies ou com vontade para disput-la.

    A China segue o script da emergncia pacfica, na economia antes, na poltica depois. Essa viso,que se tomou a doutrina oficial da diplomacia chinesa, ajudou a abafar os rudos provocadospelos deslocamentos que a China continua a introduzir na economia mundial. Favoreceu oreconhecimento da necessidade de um novo tipo de relacionamento entre grandes potncias,

    consagrado pelo encontro Xi Jinping-Obama, de junho passado. Beijing apoia o fortalecimentodo regime de no proliferao nuclear, mas de maneira discreta. Joga ao mesmo tempo a cartado Conselho de Segurana e a dos Brics. Mas os seus interesses estratgicos esto mais namesa da negociao P5+1 do que nas cpulas dos Brics.

    A Rssia teve a sua visibilidade restaurada, ainda que temporariamente, pela contribuio quedeu ao compromisso da eliminao das armas qumicas na Sria. Mas, tanto quanto a China,no tem interesse no descarrilamento do processo de no proliferao, que preserva o seupapel privilegiado de potncia nuclear.

    A Europa compartilha a preocupao com o eventual acesso do Ir ao armamento nuclear

    e no teve hesitao em conceder aos Estados Unidos a liderana no processo, at mesmosimbolicamente, pois foi Obama que anunciou os termos do novo acordo. A ParceriaTransatlntica de Comrcio e Investimento, apesar das dificuldades inerentes a um projeto

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    to ambicioso, explicita a vontade de ambos os lados do Atlntico de partilhar uma mesmaviso estratgica e construir uma poderosa aliana econmica neste cenrio em profundatransformao.

    O deslocamento do eixo estratgico do Oriente Mdio para a Asia, do Atlntico para o Pacfico,sinaliza a sintonia da diplomacia norte-americana com as novas realidades econmicas egeopolticas do mundo global. E o reconhecimento de que alguns conflitos regionais tero umadurao mais longa que o esperado e, exceto no caso do Ir, no afetam, necessariamente,interesses estratgicos dos Estados Unidos. A prioridade para a sia j uma realidade noplano militar e um projeto em construo no plano econmico, pela via de vrias parceriastranspacficas. A nova hegemonia est, por fim, lastreada pela retomada da economia, sobo impulso da revoluo do gs de xisto, que no apenas reduz a dependncia da energiaimportada, mas estimula a reindustrializao do pas.

    bem verdade que a formao de um condomnio global ampliado, com o ingresso da China

    e, em certa medida, de outros pases emergentes, implica objetivamente uma perda do poderrelativo dos Estados Unidos. Mas tambm verdade que o desenho multipolar em construoreserva potncia norte-americana a posio de um polo central e hegemnico da nova ordem.

    Caminhos fechados no Mercosul

    O Globo 06/12/2013

    Livre circulao de mercadorias entre os pases-membros era o principal objetivo do Mercosulquando Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai assinaram o Tratado de Assuno, em 1991. No

    entanto, o cenrio atual enfrentado pelos pases do bloco composto por entraves econmicos,polticos e cambiais. Tal situao diminui a atividade setorial, refletindo especificamente emlogstica e transporte internacional.

    Pela ideia inicial, o livre comrcio deveria simplificar o transporte, gerando oportunidades,ampliando o campo de trabalho e dando mais perspectivas desenvolvimento para as empresas.Mas os controles nos diferentes setores das economias dos membros com a finalidade deproteg-las do prprio bloco uma situao que contradiz a origem desta criao.

    Antes da vigncia total haveria um perodo de ajuste buscando uma reduo gradual de tarifasalfandegrias, permitindo uma adaptao competitiva. Esta etapa deveria ter-se encerrado

    em 1995, mas foi prorrogada, j que comeou a surgir na Argentina presso contra a entradaem massa de produtos brasileiros. E esse protecionismo perdura at hoje de maneira maisagressiva, inclusive causando impacto direto nos volumes comercializados e, claro, no umbom negcio para o setor de logstica.

    Outro importante desafio a ser superado est nos controles alfandegrios, hoje um dos maiores se no o maior empecilhos produtividade das transportadoras atuantes na regio. Ademora nas autorizaes de importao II (Licena de Importao) e Dajai (Declarao JuradaAntecipada de Importao) tm afetado diretamente o custo.

    O tempo de operao do transporte, que era de sete dias, leva agora 14. Ou seja, a unidadeque fazia duas viagens completas no ms agora faz uma. E nesse mercado a eficincia um

    diferencial e o timing um fator de impacto imediato.

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    Outro obstculo enfrentado quando as cargas chegam aos portos, em situao precria devido falta de investimento, em toda a regio. importante ressaltar que, para que um acordo delivre comrcio funcione, alm das questes econmicas, polticas e cambiais, preciso haverinfraestrutura.

    A sada para que o Mercosul cumpra seu papel superar as diferenas comerciais e tambmpolticas, visto que os prprios governos geram travas gradativamente. Sua concepo original servir de soluo para potencializar a regio, fortalecer o comrcio entre os pases-membrose defender nosso produto para ascender a outros mercados.

    O Mercosul, em seu atual modelo, til para o pas, mas no nos basta. necessrio estarmosatentos reorganizao das foras produtivas que est acontecendo pelo mundo. Sem novosacordos comerciais, o Brasil corre o risco de ficar de fora das cadeias internacionais. Agora,alm de resolver os problemas que j existem, est mais que na hora de pensar na integraoda indstria nacional s cadeias produtivas globais.

    Economia

    Brasil registra record de sada de dlares

    Agncia Brasil

    O pas enviou mais dlares para o exterior do que recebeu em 2013. O saldo negativo daentrada e sada de dlares do pas ficou em US$ 12,261 bilhes. Em 2012, o saldo ficou positivoem US$ 16,753 bilhes.

    Desde 2008 (US$ 983 milhes), incio da crise financeira internacional, o pas no registravasaldo negativo. E o de 2013 o maior desde 2002 (US$ 12,989 bilhes), ano de tenso naeconomia por causa das eleies. Os dados foram divulgados hoje (8) pelo Banco Central (BC).

    No ano passado, o fluxo financeiro (investimentos em ttulos, remessas de lucros e dividendosao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operaes) foi responsvel pelosaldo negativo do fluxo cambial. O segmento registrou saldo negativo de US$ 23,396 bilhes,contra o resultado positivo de US$ 8,380 bilhes em 2012.

    J o fluxo comercial (operaes de cmbio relacionadas a exportaes e importaes)apresentou saldo positivo de US$ 11,136 bilhes contra o supervit de US$ 8,373 bilhes em2012.

    Em dezembro, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 8,780 bilhes, o maior resultado negativodesde setembro de 1998 (US$ 18,919 bilhes). Em dezembro de 2012, o saldo ficou negativoem US$ 6,755 bilhes. No ms passado, o fluxo financeiro ficou negativo em US$ 6,898 bilhes.O comercial tambm registrou dficit, de US$ 1,881 bilho.

    Nos dois primeiros dias teis deste ano, o fluxo cambial continuou negativo, registrando saldode US$ 480 milhes. O fluxo financeiro (US$ 246 milhes ) e o comercial (US$ 234 milhes)ficaram negativos nos dias 2 e 3 deste ms.

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    O BC tambm informou que os bancos fecharam 2013 com posio de cmbio vendida, o queindica expectativa de queda do dlar, em US$ 18,124 bilhes.

    Desemprego recua e fecha 2013 em 5,4%, segundo IBGE

    O Globo 30/01/2014

    O desemprego nas seis maiores regies metropolitanas do pas terminou o ano passado em5,4% abaixo dos 5,5% registrados em 2012, mostrou a Pesquisa Mensal de Emprego (PME)divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. Em dezembro, o indicador recuou para 4,3%, a taxa maisbaixa da srie histrica da pesquisa iniciada em 2002. Antes, o menor nvel de desemprego, de4,6%, havia sido registrado em novembro de 2013 e em dezembro de 2012.

    Em 2013, os desocupados somaram, em mdia, 1,3 milho de pessoas, 0,1% a menos que em

    2012, ou menos 20 mil pessoas. Em dezembro, o nmero ficou em 1,1 milho, queda de 6,2%em relao a novembro, o equivalente a 70 mil pessoas em busca de trabalho sem conseguir.

    J a populao ocupada avanou 0,7% em relao a 2012, para 23,1 milhes de pessoas. Emdezembro, o contingente ficou em 23,3 milhes, estvel nas comparaes com o ms anteriore com dezembro de 2012.

    A taxa mdia de desemprego nacional s ser conhecida quando sair o resultado da Pnadcontnua, que pesquisa o mercado de trabalho em 3.500 municpios de todo o pas.

    O primeiro resultado desta pesquisa mostrou que o desemprego no segundo trimestre do anoficou em 7,4%, ndice superior aos 5,9% registrados nas seis regies metropolitanas analisadas

    pela PME (Rio de Janeiro, So Paulo, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador). De acordocom a Pnad, em 2012 a taxa mdia de desemprego do pas foi de 6,2%.

    J a renda dos trabalhadores aumentou e encerrou o ano em R$ 1.929,03, aumento de 1,8%em relao a 2012 (R$ 1.894,03). Na passagem de novembro para dezembro houve queda de0,7%, depois de um ganho de 2% no ms de novembro.

    Mantega: Combate inao prioridade

    O Globo 24/01/2014

    Sua O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem no Frum Econmico Mundial, emDavos, na Sua, que a inflao no preocupa, embora seu controle seja uma prioridade parao governo brasileiro. Ao comentar a ata da reunio do Comit de Poltica Monetria (Copom),do Banco Central (BC) que elevou na semana passada a taxa bsica de juros (Selic) em meioponto percentual, para 10,5% , o ministro se mostrou confiante, ressaltando que o Brasil temcontrolado a inflao nos ltimos dez anos e a mantido dentro da meta.

    No vi a ata do Copom. Mas o IPCA-15 (ndice que apresenta uma prvia do IPCA, indicadoroficial de inflao) est abaixo das expectativas do mercado disse Mantega. O combate inflao continuar sendo uma prioridade do governo. Sempre.

    Indagado se o governo pretende aumentar a meta do supervit primrio para este ano, oministro afirmou que em fevereiro o governo poder dizer com mais preciso qual ser ameta.

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    Aposta agora em invesmentos

    Em um debate no frum, Mantega reclamou da falta de crdito para estimular a economiae responsabilizou a crise mundial pela desacelerao no Brasil e em outros emergentes. Ele

    rebateu a afirmao do presidente do frum, o empresrio Klaus Schwab, de que o Brics (Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul) est em declnio ou em crise de meia-idade:

    No acredito que h uma crise da meia-idade do Brics. O que h uma crise mundial queafetou o Brics.

    Mantega reconheceu que preciso que os pases Brics revejam o modelo do crescimento. Eassegurou que o Brasil est fazendo isso, ao estimular o investimento com um programa daordem de US$ 250 bilhes, excluindo o que ser investido em petrleo e gs. Ele tambmdestacou o avano social no pas:

    O Brasil fez uma grande incluso social, expandiu a classe mdia. Temos o quarto maiormercado de carros. Mas para ativar este mercado est faltando crdito, que est escasso. porisso que o governo est estimulando o investimento no Brasil.

    Uma pesquisa com mil executivos feita pela Accenture e divulgada em Davos revelou que 60%das empresas pretendem realocar para outros mercados os investimentos realizados nos pasesdo Brics. Mantega, no entanto, mostrou-se otimista, prevendo que o comrcio mundial podercrescer entre 4% e 5%, puxado pela recuperao econmica dos pases ricos. Ele disse queuma eventual desvalorizao do real no dever afetar as empresas brasileiras que contraramdvida no exterior:

    As empresas brasileiras aprenderam a lio em 2008 e todas elas esto hedgiadas (protegidas)

    para eventuais flutuaes da taxa cambial.

    Em meio elite econmica e poltica, tambm era possvel vislumbrar celebridades, como ocantor Bono, do U2. No encontro para divulgar sua ONG Red, que combate a Aids, ele participoude um jantar com empresrios irlandeses e o premier Enda Kenny. No frum, houve aindaprotestos contra a petrolfera russa Gazprom e a txtil Gap, que receberam o prmio vergonha2014.

    Davos pe Brics no div: grupo perdeu brilho

    O Globo 23/01/2014

    O Brics nomeao que abrange Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul, pases que marcaramo sucesso do mundo emergente perdeu o brilho no Frum Econmico Mundial de Davos.Por causa da desacelerao destes pases, alguns empresrios j duvidam do futuro de seusintegrantes. o fim do Brics? Economistas e um ministro ouvidos pelo GLOBO relativizaramas crticas e avaliaram que cada nao ter de lidar com os prprios desafios. Jeffrey Sachs,da Universidade de Columbia, em Nova York, reagiu assim: Com certeza no so mais o queeram, e o entusiasmo menor. Mas tudo exagerado aqui. Falam neste ano que o Brics acabou.Mas claro que no! afirma, classificando a ideia como viso de curto prazo e apostandoque Brasil e os parceiros de Brics tero uma dcada de crescimento acelerado.

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    Ex-economista-chefe do Fundo Monetrio Internacional (FMI), o americano John Lipsky dizque o declnio do Brics e a retrao dos investidores so fatos consumados. Se estes pases selevantam ou no no longo prazo, afirma, depender das polticas que adotarem:

    Os mercados do Brics j tiveram declnio. Mas, no longo prazo, a questo ser o desempenhodestes pases, que enfrentam desafios diferentes diz. Ningum chegou a uma conclusosobre todos os pases emergentes.

    Para ele, os investidores deixaram de ver o Brics como um bloco de oportunidades e estodiferenciando os pases.

    Isso no est acontecendo somente com o Brics, mas tambm com outros grandes mercadosemergentes.

    Por sua vez, P. Chidambaram, ministro das Finanas da ndia que teve o menor crescimentoem uma dcada (5%) e enfrenta problemas nas finanas pblicas , reagiu lembrando o avano

    das iniciativas capitaneadas pelo bloco.

    Por que isso tem que levar concluso de que pases do Brics atingiram o seu limite?Estamos avanando no trabalho para um criao de um banco do bloco. Acho que h bastantecompromisso no Brics (para avanar).

    Corrupo no brasil preocupa

    Chidambaram reconhece que seu pas tem problemas estruturais, mas diz que muito dadesacelerao veio de fatores externos. Num debate ontem, ele previu que a ndia vai crescer6% em 2014 e 2015 at atingir, passo-a-passo, o seu potencial de 8% ao ano.

    A expectativa est afinada com a de Jeffrey Sachs, para quem o crescimento de Brasil, Rssia,ndia e China vai ultrapassar a expanso dos pases ricos em vrios pontos percentuais nosprximos dez anos. Em relao ao Brasil, ele se diz otimista, mas chama a ateno para osproblemas do pas:

    O Brasil tem uma economia diversificada e cada vez mais sofisticada, que exporta avies.Tem alta tecnologia, pessoas inteligentes e uma economia muito grande com produtividadealimentar e recursos naturais lembrou. Mas crescimento de 2% , sim, baixo. As pessoasesto insatisfeitas com a governana no Brasil. Foram s ruas (protestar), e o colapso de EikeBatista foi uma grande coisa. Houve muito entusiasmo em relao economia brasileira, queno est se materializando.

    Chocado com os escndalos de corrupo, ele afirmou esperar ouvir da presidente DilmaRousseff, que neste ano ir ao Frum de Davos pela primeira vez, a mensagem de que o Brasilvai ser governado de forma correta e que em dez anos no haver tantos ministros renunciandopor conta de corrupo.

    Lipsky tambm destacou o potencial do pas e os desafios que tem de enfrentar.

    O crescimento uma questo nos anos que viro. Depende tambm da economia global ponderou, frisando que o Brasil precisa elevar a qualidade da educao para melhorar aprodutividade.

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    ONU reduz projeo de crescimento para o Brasil

    Autor(es): Juliana Garon

    O Globo 21/01/2014

    O Brasil foi o pas que teve o maior corte (1,4 ponto percentual) nas projees para o crescimentoeconmico em 2014 no relatrio Situao da Economia Global e Perspectivas para 2014, daOrganizao das Naes Unidas (ONU). Agora, a ONU prev expanso de 3% neste ano.

    A entidade estima que o pas cresceu 2,5% em 2013, corte de 1,5 ponto percentual em relao expectativa divulgada h um ano. Nesta comparao, contudo, h pases, como o Mxico,que sofreram reviso ainda maior de 2,6 pontos percentuais para 1,2%. A ONU destacouque algumas grandes economias em desenvolvimento, como o Brasil, viram a expanso do PIBdesacelerar nos ltimos dois anos, devido a fatores externos e internos, mas tm condies de

    retomar ritmo mais forte. Para 2015, a expectativa de crescimento de 4%.

    Dcit da balana de US$ 2,05 bilhes

    O dficit da balana comercial se aprofundou na terceira semana de janeiro. A diferena entreexportaes e importaes na semana passada resultou em saldo negativo de US$ 2,049 bilhesacumulado no ms, conforme o Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior(MDIC). At a semana anterior, a cifra era de US$ 574 milhes. No ms, as exportaes somamUS$ 8,841 bilhes e as importaes, US$ 10,890 bilhes. S na semana passada, o saldo ficounegativo em US$ 1,475 bilho.

    Segundo o MDIC, a mdia de exportaes na semana passada foi 4,2% maior que nas duasprimeiras semanas do ms, com aumento de 20% nas vendas de produtos bsicos, comopetrleo em bruto, minrio de ferro, carnes e caf em gro. Mas caram em 20,2% as vendasde produtos semimanufaturados, especialmente acar em bruto, celulose, ferro fundido, esemimanufaturados de ferro e ao.

    O saldo negativo foi acentuado pelo crescimento de 30,1% nas importaes, devidoprincipalmente a combustveis e lubrificantes, equipamentos mecnicos, veculos e partes.

    BC est sozinho contra a inao, diz economista

    O Globo 16/01/2014

    Silvia Matos avalia que, ao elevar gastos, o governo pressiona os preos de servios, numcenrio de expanso do crdito, ainda que em ritmo menor. Para ela, o Banco Central ter derecorrer a novas altas de juros, um remdio amargo para a economia.

    Qual a situao da inflao hoje?

    Houve acelerao da inflao nos ltimos dois meses, principalmente de servios. Semconsiderar passagens areas, ela acelerou de 8,45% em 2012 para 8,75% em 2013. Issopreocupa. Quase 70% dos itens da cesta do IPCA subiram acima de 4,5%, que o centro da

    meta, e mais de 50% subiram mais de 50%. Que loucura essa? A inflao est muito alta,persistente e generalizada. Mesmo que se possa ter algum alvio de preos de alimentos, a

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    gente est muito fragilizado. Nosso cenrio de inflao pelo IPCA em 6% este ano, mas hrisco de ficar mais perto do teto da meta.

    Por que a inflao no pas est resistente?

    Quando ela comea a rodar em nvel elevado, os agentes se preparam para isso, e as pessoasrepassam preos. Apesar de a economia no estar grande coisa, a presso de demanda existe.Temos uma combinao muito ruim, de inflao alta com atividade fraca. Infelizmente, ossalrios esto crescendo acima da capacidade da economia. preciso dar uma esfriada nisso.Quando aumentam os gastos, o governo pressiona os preos de servios. E o crdito continuacrescendo. E o Banco Central fica sozinho (para combater a inflao).

    O BC o nico no governo trabalhando para combater a inflao?

    O BC faz o papel dele, mas, infelizmente, teria que subir mais os juros. O nico remdio amargo e mais taxa de juros. A atividade cresceu pouco, mas a renda continuou em expanso.

    S que a poltica fiscal mais eficiente para combater a inflao. O governo est sinalizandoo controle de gasto pblico, mas muito pouco. E a poltica fiscal no tem muita margem demanobra. O governo s vai se mexer se a situao ficar dramtica. A Fazenda teria que fazermudanas radicais, mas difcil em ano eleitoral.

    Qual ser o efeito do cmbio?

    Teremos na inflao o componente do cmbio mais valorizado. E nem todo esse repassedo cmbio vem, como o caso do combustvel. Alguns preos esto desalinhados, como decombustveis e de energia. Ento, corremos o risco de um repique inflacionrio mais frente, oque exigiria uma dose cavalar de juros.

    O que impede o crescimento da economia brasileira?

    O baixo investimento um problema estrutural. Os desembolsos em infraestrutura sofundamentais. H tambm menos gente entrando no mercado de trabalho e com baixaqualidade. H uma terceira questo: a ineficincia da economia como um todo. A polticaeconmica est confusa, h uma instabilidade de regras. O Brasil tem problemas estruturais debaixo crescimento que devem ser perenes.

    Alta da Selic gera custo extra de ao menos R$ 14 bilhes aos cofres

    pblicosO Globo 16/01/2014

    O combate inflao por meio da elevao da taxa bsica de juros, a Selic, vai custar pelo menosR$ 14,2 bilhes a mais aos cofres pblicos neste ano. o que mostra clculo do economistaFelipe Salto, da Tendncias Consultoria. Segundo ele, as despesas com juros devem crescer deR$ 56,5 bilhes no ano passado para R$ 70,7 bilhes neste ano, efeito do ciclo de aumento daSelic, que estava em 7,25% em abril de 2013 e chegou a 10,5% nesta quarta-feira.

    Salto diz que sua estimativa conservadora, pois considera apenas as operaescompromissadas instrumento do Banco Central (BC) para enxugar excesso de liquidez na

    economia pela venda de ttulos pblicos. No est incluso o impacto dos juros sobre os ttulosps-fixados vendidos pelo Tesouro.

  • 8/12/2019 Apostila_CEF_Atualidades_Cssio

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    CEF Atualidades Prof. Cssio Albernaz

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    Esses R$ 70 bilhes j representam trs oramentos do Bolsa Famlia. E o governo no vaiconseguir mudar isso por decreto. preciso mudar a base desta poltica fiscal expansionista, oque abriria espao para uma poltica monetria mais decente diz.

    Pelos clculos de Jos Roberto Afonso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia daFundao Getulio Vargas (Ibre/FGV),