ApostilaCTP2012
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CENTRO DE
TREINAMENTODE PRELETORES
Prticas e Cerimnias
Superintendncia das Atividades dos Preletores daSEICHO-NO-IE DO BRASIL
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Aquele que segueum ensinamento devecoloc-lo em prtica
imediatamente.
(TANIGUCHI, Masaharu. Lies para o Cotidiano. 2008,
16aimp, p.17)
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Superintendncia das Atividades dos Preletores daSEICHO-NO-IE DO BRASIL
CTP - 2012
SUMRIO
1aAula: Prticas e Cerimnias: Os aspectos de natureza
mental ................................................................5
2aAula: Fidelidade aos manuais ........................................13
3aAula: Cerimnia de vinculao de alma ..........................23
4aAula: Ocina Altar simples e completo...................34
4aAula: Ocina Cerimnias especcas......................41
4aAula: Ocina Prticas Recitativas...........................46
4aAula: Ocina Registros espirituais - O que pode
e o que no pode?............................................525aAula: O porqu das mudanas nas prticas e cerimnias. .. 63
6aAula: Como alcanar a excelncia na conduo das
prticas?............................................................70
7aAula: Prticas e Cerimnias: Os aspectos de
natureza formal .................................................. 77
8aAula: A Consagrao da Misso Sagrada.........................85
9aAula: A Meditao Shinsokan de Orao Mtua ...............91
10aAula: Cerimnia Fnebre..............................................94
11aAula: A Prtica de Puricao da Mente ..........................98
12aAula: Ocina - A leitura da Sutra Sagrada............... 108
12aAula: Ocina - Manifestaes Espirituais................. 118
12aAula: Ocina - Postura dos participantes................ 121
13aAula: Prticas e Cerimnias: Fenmeno ou Imagem Verdadeira? ...................................................... 129
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Tudo Vida de Deus! Recicle! A natureza agradece.
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1 Aula
Prticas e Cerimnias: Os aspectos de natureza mental
A postura mental que antecedem as prticas(participantes)
Todas as prticas e cerimnias encerram dois aspectos: os denatureza formal e os de natureza mental. Ambos so importantes esero estudados separadamente. Nesta aula, estudaremos o aspectode natureza mental, ou seja, a postura mental do orientador religioso
e tambm dos participantes de nossas atividades:Lembrando-se, do fundo da alma, de que Deus Amor,que Ele Amor sagrado e perfeito, mentaliza-se rme-mente que esse Amor preenche todo o ambiente ondeo praticante se encontra, protegendo-o e vivicando-o.(TANIGUCHI, Masaharu. Explicaes Detalhadas sobrea Meditao Shinsokan; 1 ed.; p. 171).
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Antes de iniciar qualquer prtica ou cerimnia, o condutordever dar ao participante a dimenso que essa prtica ou cerimniapossui. Todas elas possuem um profundo signicado espiritual edevero ser realizadas com essa mente de espiritualidade.
atravs de prticas espirituais que nos conscientiza-mos de que eu e o outro somos um. Quando essa cons-
cientizao atingir toda a sociedade, no existir maisquem lese o prximo, pois a pessoa se conscientiza de
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que no est lesando o prximo e sim, a si mesmo.E no haver, tambm, quem ra o prximo, nemtampouco, quem mate o prximo. Surgir, enm, um
mundo paradisaco. Incentivemos todos os adeptos apraticarem assiduamente as trs prticas espirituais daSeicho-No-Ie, a saber, Meditao Shinsokan, leitura deescrituras sagradas, e prtica de dedicao de amor ao
prximo (Plano de Ao 2010-2012; p.1).
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De maneira geral, o que se espera de nossos adeptos aoparticiparem das prticas e cerimnias que sintam a profundavibrao de Amor e Misericrdia. Que sintam-se preenchidos depaz espiritual e com a certeza de que aquela prtica/cerimnia jsurtiu efeito.
Precisamos do po material para nos alimentar, mastemos maior necessidade do po espiritual. (TANIGUCHI,Masaharu. Explicaes Detalhadas sobre a MeditaoShinsokan; 1 ed.; p. 23).
necessrio fazer com que o adepto/participante entre navibrao da prtica/cerimnia e para isso dever ser orientado peloorientador a:
Desligar todo tipo de aparelho eletrnico (principalmentetelefones);
Evitar conversas paralelas durante a explicao (o silncio sagrado);
Concentrar-se nas palavras do condutor e repeti-las comconvico quando for solicitado;
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Sentar-se corretamente na cadeira etc.
Todos estes aspectos, se no forem observados, podem resultardiretamente na falta de concentrao do participante e com amente desvirtuada, dicilmente entrar na vibrao de espiritua-lidade que a prtica/cerimnia requer.
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No oramos para modicar o mundo j consumado(mundo da Imagem Verdadeira), e sim para contem-
pl-lo e manifest-lo no mundo fenomnico. (TANIGU-
CHI, Masaharu. A Verdade da Vida, Vol. 6; 2 ed.; cap.1; p.20).
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O segredo para a concretizao da orao manter semprea mente descontrada, o mais natural possvel. A orao no seconcretiza se voc car muito tenso a ponto de no sintonizar com
as ondas do Universo.Ter o sentimento de total entrega a Deus. Ao orar, voc
precisa se sentir em comunho com Deus. (...) Deveconar totalmente na fora onipotente e onisciente dEle.Entrego a Deus este problema. Que seja feita a Suavontade, e que Deus me oriente com a Sua sabedoriaque s conduz para o bem. Enquanto continuar orandodesse modo, voc ter boas ideias, bons projetos, boas
invenes ou boas solues jamais imaginadas atento. (TANIGUCHI, Masaharu, Explicaes Detalhadassobre a Meditao Shinsokan; 1 ed.; Cap. 6; p. 228).
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Entrega total a Deus. Essa frase deve car clara na mentedo participante. Para que se produzam os resultados esperados emqualquer atividade de cunho espiritual, o participante precisa estardisposto a se entregar a Deus e agradecer a Ele pela oportunidadede estar ali.
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O sentimento do condutor de prticas
O sentimento dos condutores reete diretamente na cerimniae na maneira com que esta ser conduzida. Portanto, necessrioque os condutores estejam vibrando paz e serenidade na mais altaintensidade.
No alcanamos a felicidade com nossa prpria fora,mas (...) a recebemos da Grande Vida. (...) Deus, agrande raiz, reparte Seu Esprito para Seus lhos. Serecebermos o Esprito de Deus, nosso esprito se mul-tiplicar. (...) Vivemos recebendo o Esprito originriode Deus, Senhor do Universo. (TANIGUCHI, Masaharu.Explicaes Detalhadas Sobre a Meditao Shinsokan;1. ed.; p. 95).
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Mente harmoniosa: manter o seu lar harmonioso, viver nocotidiano os ensinamentos e chegar localidade em que se realizara atividade com a mente pacca o que se espera do condutor.
Manifeste o lho de Deus que : no podemos pregar algose ns mesmos deixamos de praticar; conhecer a nossa Natureza
Divina e faz-la manifestar plenamente em nossas vidas. Devemosmanifestar as qualidades que o nosso Pai tem.
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Anulao do ego do orientador
Postura mental: devemos estar sempre atentos simplicidadee modstia. Os elogios que podemos receber como sendo pessoaseminentes, tratamentos especiais etc. so formas tentadoras para amanifestao do ego. Deixar-se levar pelo ego nessas circunstncias semelhante ao ato de corromper-se. Isso no quer dizer que opreletor no deva receber elogios ou no possa receber presentesaps uma atividade. Mas cuidado com a postura com que os recebe:devemos atribu-los ao corao generoso das pessoas que osoferecem, ou ainda, atribuir o mrito ao mestre ou a Deus.
Os monges da Tenrikyo fazem pregaes e ao mesmo tempovarrem os sales, lavam os pratos, enm, fazem tudo com humil-dade e simplicidade. No nos coloquemos num pedestal, olhandoos outros lhos de Deus como pobres criaturas que precisam danossa orientao. Se assim encararmos os semelhantes estaremossubestimando a suprema obra de Deus, em ltima anlise, o pr-prio Deus. Os preletores jamais devem se julgar donos da Verdade.
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No atrair adeptos para si: se um preletor criar uma espciede f-clube sua volta, no estar procedendo de maneira correta.Isso produto da manifestao do seu ego. Devemos estar sempre
vacinados; conscientes da nossa misso como preletores e nonos deixar seduzir por estas tentaes.
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2 Aula
Fidelidade aos manuais
Faz-se necessrio abordar esse tema para que possamosesclarecer alguns procedimentos que se espera dos orientadores econdutores das prticas e cerimnias de nossa entidade.
Lemos no manual Cerimnias e Prticas da Seicho-No-Ie(manual que o preletor regional ou lder da iluminao deve tersempre consigo porque nele so encontradas todas as prticas ecerimnias em que o preletor ou lder da iluminao poder atuar
como condutor), o seguinte:
Quando da realizao de qualquer das prticas aquidescritas, no se esquea de ler as Explicaes Iniciais.Nesta parte do manual, sero encontradas informaesteis boa realizao das prticas.
(Cerimnias e Prticas da Seicho-No-Ie, 2012, p. 5).
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Pensamentos bsicos em relao s cerimnias da Seicho-No-Ie:
Portanto, os Pensamentos bsicos em relao aoscerimoniais da Seicho-No-Ie que aqui tratamos nose referem a modelos cabais de cerimnias, mas simao pensamento que constitui a base para elaboraras cerimnias que sejam aceitas com naturalidade
pela sociedade no mbito cultural peculiar de cada pasno qual a Seicho-No-Ie venha a realizar a divulgao.(Pensamentos Bsicos em Relao aos Cerimoniais da
Seicho-No-Ie Item 3)
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Durante algum tempo, os adeptos que hoje so veteranos naSeicho-No-Ie do Brasil, se acostumaram com as prticas e cerim-nias sendo realizadas conforme a tradio japonesa seguindo omodelo xintosta. Porm, o dinamismo do nosso ensinamento nospermite fazer adequaes de modo a possibilitar que mais e maispessoas possam participar de nossas atividades sem sentir estra-nhamento com o modo de sua realizao.
Ao desenvolvermos o Movimento de Iluminao visando
o mundo, h necessidade de expressar tambm nombito formal a diversidade da Grande Vida. Ou seja,
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reconhecendo a diversidade de tradio e cultura emcada pas ou territrio, devemos ir expressando essadiversidade por meio da forma (cerimonial e regras de
conduta).(Cerimnias e Prticas da Seicho-No-Ie, 2012, p. 15).
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H obrigatoriedade de o apresentador ler os tpicosde todas as prticas e cerimnias?
No! No h obrigatoriedade.
O fato de os tpicos estarem em negrito, signica apenas
que uma parte que deve ser anunciada com tom mais solene e oprprio condutor pode anunciar. Anal o condutor quem conduz.
Por outro lado no proibido ao apresentador fazer a leiturados tpicos. O condutor tem a liberdade de combinar com o apre-sentador o que for mais conveniente para o bom andamento daprtica/cerimnia.
Em se tratando da Meditao Shinsokan de Orao Mtua,a participao do apresentador se restringe a anunciar o incio da
prtica e apresentar o condutor. Quanto aos ttulos dos tpicos etodas as leituras sero feitas pelo prprio condutor.
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Abandone o preciso ser assim....
Achar que tem que ser desta ou daquela maneira obstinao da inteligncia supercial. A pessoa estabe-lece uma lei e passa a ter obstinao de que precisaser de tal maneira. (...) Porm, quando abandona a
obstinao com que est segurando algo na mente, apessoa obtm a liberdade que inata ao ser humano.(TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida. Vol. 5;1999, 3 ed. p. 146).
bom que saibamos que tudo o que est no manual precisaser seguido com delidade e o que no est deve ser perguntado.O fato de na Academia de Treinamento Espiritual ser feito dedeterminada forma, no signica obrigatoriamente que esta forma
deve ser seguida em todos os ncleos.Por exemplo: Na Academia de Ibina quando realizamos
a Cerimnia em Memria aos Antepassados as Palavras deDespedida so eliminadas do roteiro original que consta no Manual deCerimnias, porque os registros espirituais evocados so diretamenteconsagrados no Santurio Hoozo. Porm, a sequncia do manualdeve ser seguida na ntegra em todas as demais localidades.
Todas as alteraes nos procedimentos de prticas e cerimnias
sempre saem em publicaes especcas para que cheguem aoconhecimento dos preletores e lderes da iluminao.
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A explicao da Prtica de Puricao da Mente no
deve inserir o sentimento de culpa e sim, extra-lo.Por que ocorre a ideia do pecado no ser humano, que originariamente isento de pecado e impurezas? Aideia de pecado ocorre justamente porque ns, sereshumanos, sabemos que originariamente somos isentosde pecado. (TANIGUCHI, Masaharu. A Humanidade Isenta de Pecado- 1997; 1. ed. p. 167).
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Porm, uma vez confessado o pecado, no deveistorturar vossa mente, que extenso da mente deDeus, voltando a vos prender quele pecado. O pecadodesaparece simultaneamente consso. A treva nose extingue quando exposta luz? (Revelao Divinada Consso).
Precisamos esclarecer em nossas explicaes que uma vez
que o pecado foi confessado, no devemos voltar a nos apegar aele e principalmente evitar remoer o sentimento de culpa. Alis, a
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prtica de Puricao da Mentetem a nalidade de extinguir a culpae no inserir no participante essa sensao. Sejamos is ao tipode explicao que sugere o manual de Prticas da Seicho-No-Ie.
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A Cerimnia em Memria dos Antepassados, no deve gerarmedo, tampouco misticismo.
Com relao ao sentido da Cerimnia em Memria dosAntepassados, devemos considerar o seguinte:
uma cerimnia solene que deve ser realizada com respeito;
As almas evocadas no so incorporadas em nenhum partici-
pante; Devemos explicar que a cerimnia no tem a inteno de ilu-
minar as almas de nossos ancestrais, e sim, de manifestar osentimento de gratido daqueles que participam;
No atribuir a culpa de doenas fsicas ou infelicidades aosantepassados:
um erro considerar que todas as doenas, sem exce-
o, so causadas pela captao de ondas mentais deespritos que esto em iluso.
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Mesmo que no haja necessariamente a inunciado mundo espiritual, so muitos os casos de pessoasque adoecem devido ao erro da mente delas mesmas.
(Manual do Preletor Vol. 1 pp. 63-64).
Esclarecer que o mundo espiritual tambm fenomnico;
No deixar a impresso de que o preletor tem capacidadesparanormais como a de ver entidades espirituais ao lado doadepto;
No sugerir prticas que no so da Seicho-No-Ie, como a de
ir sete segundas-feiras ao cemitrio lavar o tmulo ou fazer aleitura da Sutra Sagrada diante dos tmulos.
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Pontos que devemos observar ao ler a Sutra Sagrada paraos Antepassados:
Ao oferecer a Leitura da Sutra Sagrada aos antepassados,no devemos pensar ou dizer:
Vou ler essa Sutra Sagrada para que voc oua com
ateno, desperte para a Verdade e deixe de nos incomodar comsuas vibraes negativas.
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A atitude correta ao oferecer a leitura da Sutra Sagrada paraos antepassados a seguinte:
1. Ler com sentimento de respeito e gratido e
2. Explicar o signicado da Sutra Sagrada.
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No existe esprito nenhum em Iluso
Se, na hora de orarmos aos antepassados, o fazemosreconhecendo a existncia de espritos em iluso, nose torna verdadeira orao de gratido, por melhorque seja a forma de orar. Ler a Sutra Sagrada Chuvade Nctar da Verdade diante do oratrio dos espritosdos antepassados indubitavelmente a maior oferen-da, o melhor modo de dedicar-lhes oraes. (FUJIWA-RA, Toshiyuki. Voc Ser Salvo Infalivelmente. 2005,1 ed. p. 218).
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Existem vrias imagens espirituais: existem espritosdoentes, existem espritos sofredores, espritos queno tm estmago e sofrem de doena gstrica, esp-ritos que no tm corao e sofrem de doena carda-ca; tudo isso iluso (TANIGUCHI, Masaharu. SutraSagrada Chuva de Nctar da Verdade. 10 imp., 2008.
p. 30).
No d nfase a carmas e sofrimentos.
Certas pessoas andam armando que acontecem infe-licidades por culpa dos espritos dos antepassados emiluso. De onde trouxeram isso? Trata-se de um tre-mendo engano.
A Seicho-No-Ie deve ser sempre Seicho-No-Ie, pois docontrrio ser confundida com outras seitas e acaba-r parecendo superstio. (FUJIWARA, Toshiyuki. VocSer Salvo Infalivelmente. 2005, 1 ed. p. 219).
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Cerimnia de Vinculao de alma
A sequncia das Cerimnias de Vinculao e Desvinculaopodem ser encontradas conforme abaixo:
Cerimnia de Vinculao de Alma Tabuleta Memorial:
Cerimnias e Prticas da Seicho-No-Ie p. 79.
Cerimnia de Desvinculao da Alma da Tabuleta Memorial:
Cerimnias e Prticas da Seicho-No-Ie p. 82.
O corpo carnal morre, mas o homem continua a existir,pois esprito, e o esprito imortal. Para orar peloesprito do falecido, deve-se providenciar uma tabuletamemorial, de madeira (ou de cartolina), cortada emforma retangular, escrever nela o nome dele e coloc-
la no oratrio.(TANIGUCHI, Masaharu. Melhore seu Destino OrandoPelos Antepassados; p. 39).
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No budismo, a pessoa falecida recebe um novo nome,por ter nascido no mundo espiritual. o que se chamakaimyo. Mas, na confeco da tabuleta memorial,
melhor escrever o nome que a pessoa usava nestemundo, pois o esprito dela pode ignorar que recebeuum novo nome enquanto estava inconsciente, e, nessecaso, no atenderia ao ser chamado pelo novo nome.Isso dicultaria a sua vinculao tabuleta memorial.
aconselhvel que o nome do falecido seja escritopelo parente mais prximo (lho, pai, etc.), porquenas letras cam contidas as vibraes mentais de
quem as escreveu, e o fato de serem semelhantes asvibraes mentais dos parentes mais prximos facilitaa sintonizao com o esprito do falecido.
(TANIGUCHI, Masaharu. Melhore seu Destino OrandoPelos Antepassados; pp. 39, 40).
Onde conseguir a tabuleta memorial
A tabuleta de madeira encontra-se disponvel na livraria da SedeCentral da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, na Academia Sul-Americanade Treinamento Espiritual Ibina (SP) e esporadicamente nasdemais Academias de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie.
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Nesta sequncia apresentaremos a tabuleta devidamentepreenchida, para que possamos orientar corretamente as pessoasinteressadas.
O preletor deve estar seguro de todos os procedimentos,para passar serenidade s pessoas que participaro. Para facilitara execuo, conra a lista de materiais necessrios, na pgina 29deste manual.
Quando fazemos vinculao de tabuleta memorial, neces-
srio orientar a forma correta de fazer orao em casa. Veremosposteriormente.
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FORMA DE PREENCHER TABULETA SIMPLES
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No caso de almas individuais a ordem de preenchimentoobedecer a ordem de falecimento.
FORMA DE PREENCHER TABULETA DUPLA
LADO DA ESPOSA LADO DO MARIDO
Se no couber os nomes na frente da tabuleta; poder usar o verso.
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Que nomes so inscritos na tabuleta memorial?
Escreve-se apenas famlia direta que so:
Famlia direta vertical superior:Pais, avs, bisavs, etc.
Famlia direta vertical inferior:Filhos, netos, bisnetos, etc.
Famlia direta horizontal:Marido, esposa, irmos, tios, cunhados.
Na tabuleta, se houver anjinhos do casal, coloca-se do ladoda esposa.
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VINCULAO DE ALMAS TABULETA MEMORIAL
Lista de Materiais1- Manual de Cerimnias e Prticas da Seicho-No-Ie
2- Uma mesa para montar o altar
3- Uma toalha branca
4- Dois castiais
5- Duas velas
6- Um incensrio7- Uma caixa de fsforos
8- Oferenda simples (arroz, sal e gua)
9- Tabuleta memorial devidamente preenchida
10- Uma vestimenta cerimonial para o preletor
11- Incenso
12- Dois vasos de ores
13- 2 folhas de papel sulte (colocar sob o incensrio)
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Disposio dos materiais
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Orao de Gratido aos Antepassados (em casa)
1 Oratrio: colocar flores, gua, sal, arroz, alimentos que apessoa gostava em vida, vela, incenso e a Tabuleta Memorial.
2 A sequncia desta orao encontra-se na pgina 56 doManual Cerimnias e Prticas da Seicho-No-Ie.
Nota 1: Caso no tenha oratrio pode-se providenciar um altarforrando uma mesa com uma toalha branca. No tendo a TabuletaMemorialpode-se escrever os nomes dos antepassados e almasindividuais da famlia direta em uma cartolina.
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Nota 2: Quando zer a desvinculao de uma tabuleta memorial,para substitu-la por uma nova, no h necessidade de fazer duascerimnias. Isto , aps desvincular as almas da tabuleta antiga,
deve seguir com a cerimnia at o tpico Canto da Iluminao.Depois do Canto da Iluminaodever anunciar: A partir destemomento realizaremos a Cerimnia de Vinculao a uma novatabuleta memorial. Depois disto, dever seguir com o roteiroda Cerimnia de Vinculao, do manual Cerimnias e Prticas daSeicho-No-Ie.
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4 Aula: Ocina
O signicado das oferendas
O ritual de oferenda de alimentos surgiu num passado remoto,quando os povos antigos, em sinal de gratido a Deus, que lhesproporcionou colheita farta, depositaram no altar as primeirasespigas de suas safras.
Ao realizar cerimnia em memria de algum, acon-selhvel fazer oferenda de uma iguaria que ele aprecia-va em vida. evidente que os espritos no se alimen-tam de matria, e os mais evoludos so totalmenteindiferentes s oferendas materiais. Mas os que ape-nas comearam a recuperar a conscincia no mundoespiritual julgam-se ainda possuidores de corpo carnale sentem fome. A fome no lhes permite concentrara ateno na orao ou na leitura da sutra sagradaque lhes oferecida. Nessa condio, a leitura da su-tra no surtir efeito neles. A esses espritos devemos
primeiramente oferendar seus alimentos prediletos e,depois, realizar um ofcio religioso adequado.
Os espritos mais evoludos, que tm conscincia deestar sendo vivicados pela Vida de Deus, no sentemnecessidade de alimentos, mas aceitam com alegria osentimento de amor que motiva a oferenda e evoluemainda mais. (TANIGUCHI, Masaharu. Melhore seu Des-tino Orando pelos Antepassados. pp. 44-45)
1.H diferena de altar para realizar a cerimnia em casa,no Ncleo ou Academia?
Para a cerimnia realizada em casa no necessrio seguirrigorosamente as orientaes de oferendas, podendo-se colocaraquelas disponveis no momento.
Nas Associaes Locais, Ncleos, Regionais e nas Academias,
as Cerimnias em Memria dos Antepassados devem ser realizadascom o altar completo.
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2. Adepto pode trazer qualquer coisa que o antepassadogostava para colocar no altar?
Sim, podem colocar vrias comidas numa mesa parte, excetocarnes, cachaa, cigarro ou outros. Esse tipo de oferenda pode seroferecida apenas quando a cerimnia for realizada em residncia.
* Se o adepto levar essas oferendas por falta de esclareci-mento, devemos aceitar, e colocar na mesa a parte instruindo-o ano trazer novamente.
3.Sambo, (bandeja de madeira com trs olhos), prato,travessa, o que utilizar para montar as oferendas? Existe cor es-
pecca?Atualmente no estamos utilizando o sambo, assim, podemos
utilizar qualquer tipo de recipiente com visual que que bonito noaltar. A cor branca seria melhor, pois simboliza a pureza, mas nadaimpede que use recipientes incolores ou coloridos.
(Superintendncia das Atividades dos Preletores Setembro 2011)
Altar Simples e Altar Completo4. Altar simples e completo. Qual a diferena entre um altar
e outro?
Altar simples: So colocados apenas arroz cru, sal e gua.
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Altar Completo: H algumas variantes, desde altar completomais simplicado at altar com mais de dez bandejas. A seguir
apresentamos alguns exemplos de disposio de oferendasno altar completo:Bandeja 1: arroz cru, sal e gua;Bandeja 2: legumes;
Bandeja 3: frutas; eBandeja 4: doces.
Todo tipo de altar dever conter vela, incenso, fsforo,
castial ou pires e se desejar... ores.
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A disposio das oferendas no altar aquela que ca de maneira
mais harmoniosa visualmente.
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Altar completo para cerimnias de grande porte, realizadasna Sede Central
Quando realizamos cerimnia ao Sagrado Mestre MasaharuTaniguchi, Sagrada Irm Teruko Taniguchi e ao Professor SeichoTaniguchi, alm das quatro oferendas acrescentamos uma bandejacom o bolinho de arroz (bolinho de arroz duplo), e outra bandejacom produtos do mar como algas, peixes, polvo etc. (estes produtosdo mar devem ser secos).
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(Fonte: Modelo de Procedimentos nos Rituais da Seicho-No-Ie,pp. 19-24).
Posies das oferendas para um altar completo:
Cerimnia ao Mestre Masaharu Taniguchi, a professoraTeruko Taniguchi e ao Professor Seicho Taniguchi:
Nessa montagem temos algumas diferenas no apenas portermos sete oferendas, mas a montagem das bandejas e a posiodas mesmas no altar tambm mudam.
A primeira bandeja contm apenas arroz cru ( um prato
grande de arroz), colocada direita do centro do altar, a segundabandeja contm o bolinho de arroz duplo, colocada a esquerda doaltar, a terceira bandeja com os produtos do mar (secos) colocadaa direta do altar, a quarta bandeja de legumes colocada a esquerdado altar, a quinta bandeja com frutas colocada na parte de baixo damesa, entre o arroz e o bolinho de arroz, a sexta bandeja com docesdo lado direito do altar, stima bandeja com sal e gua (recipientesgrandes) colocada do lado esquerdo do altar.
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Na Cerimnia em Memria s Almas dos povos negros e ndiosque foram escravizados na Amrica Latina, que realizamos no dia7 de setembro, oferecemos tambm os produtos que os ndios e osnegros comiam, tais como mandioca, cana, fub, farinha de man-dioca, coco, etc.
Dependendo da situao e condio pode-se mudar as oferen-das. No h nenhuma imposio sobre os produtos e a quantidade.
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4 Aula: Ocina
Cerimnias especcas
Casamento e batismo, quem pode celebrar?
Por ora, esto autorizados a celebrar casamentos e batizadosos preletores da Sede Internacional, aspirantes a preletor da SedeInternacional, o Supervisor Administrativo Doutrinrio Regional (du-rante sua gesto), o presidente da associao dos preletores regionais(durante sua gesto) e os preletores ou lderes da iluminao que
tenham recebido treinamento especco do Departamento de Of-cios Religiosos da Sede Central, para celebrao de casamentos ebatizados. Observamos que estas pessoas especialmente treinadasso indicadas pelas regionais, que podero, por deliberao doConselho Doutrinrio Organizacional Regional, suspender a auto-rizao dada a estas pessoas ou anualmente renov-la.
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Batismo
A realizao da Cerimnia de Batismo pela Seicho-No-Ie noBrasil teve incio a partir da solicitao dos prprios adeptos, pois,at ento, esta era uma cerimnia que no existia na Seicho-No-Ie. Vrios adeptos vinham solicitar o batismo dos lhos ou de siprprios e ento passamos a realiz-la.
No cristianismo o batismo marca a iniciao do el: O batismo a insero na comunidade dos eis (...). A partir desse momentoo neobatizado est integrado na vida crist e deve dar testemunhoda sua f e observar os mandamentos para alcanar a vida eterna.
(NOCENT, A. [et al.]. Os Sacramentos - teologia e histria dacelebrao. So Paulo: Paulinas, 1989. p.19). Na Seicho-No-Ie, obatismo no tem o signicado de iniciao ou rito de passagem, eno obrigatrio, para que algum possa ser considerado integrantede nossa comunidade, que seja batizado.
O signicado do batismo
Nas igrejas crists do Japo de hoje, parece que no
mais batizam de corpo inteiro. Disseram-me que, emvez disso, o padre joga um pouco de gua na cabeado el. Mas, no tempo em que Jesus vivia, batismosignificava submergir inteiramente o corpo no rio
Jordo. Mergulhando uma vez, no havia mais o corpocarnal e, ao voltar a emergir na superfcie do rio, j erao Eu espiritual. Esta conscientizao era o objetivo dacerimnia de batismo.
Segundo esse significado verdadeiro, no haverianecessidade nem de o padre molhar a cabea do elpor ocasio da cerimnia de batismo. Se vocs lerem AVerdade da Vida e compreenderem que o homem no corpo carnal, no matria, e sim uma Vida espiritual, jtero conseguido renascer espiritualmente. o mesmoque batizar a si mesmo, atravs da autoconscientizao.
(TANIGUCHI, Masaharu. Imagem Verdadeira e Fen-
meno. 4 imp. So Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL,2009. p. 29).
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Porque no utilizamos gua para batizar
No texto acima, o professor Taniguchi explica que o objetivodo batismo a conscientizao de que nosso Eu verdadeiro o Eu espiritual, portanto, no h necessidade nem de molhar acabea do el. Isto no quer dizer que desprezamos ou achamoserrada a tradio de mergulhar a pessoa na gua ou espargir guana cabea. O prprio Jesus Cristo aceitou com reverncia o ritualde batismo pela gua, mesmo sendo Jesus, segundo as escrituras,o que veio batizar com o fogo do Esprito Santo. Isto , ele norepudiou o ritual tradicional.
Ento vem Jesus da Galilia ao Jordo e apresenta-sea Joo, para ser por ele batizado. Queria Joo dissuadi-lo e dizia-lhe: Eu que devo ser preciso ser batizado
por ti, e tu vens a mim? Jesus, porm, respondeu-lhe:Deixa por ora, pois assim convm que cumpramos todajustia (Mateus 4, 13-15).
O professor Masaharu Taniguchi explica no livro PreleesSobre a Interpretao do Evangelho Segundo Joo Luz doEnsinamento da Seicho-No-Ieque Joo Batista efetuava a tarefade puricar os pecados das pessoas, batizando-as com gua. JesusCristo batizava com o Esprito Santo. Batizar com o Esprito Santo
signica retirar a iluso por meio da conscientizao espiritual daVerdade. Por isto, na Seicho-No-Ie batizamos utilizando o poderda palavra, para a conscientizao espiritual da Verdade. O prpriocristianismo faz distino entre o batismo com gua e o batismopelo Esprito Santo: Os apstolos receberam o batismo na gua,conferido pelo Batista, que se situa mais na linha da puricao: o batismo para a remisso dos pecados; o batismo no EspritoSanto est mais na linha da santicao (NOCENT, A. [et al.]. OsSacramentos - teologia e histria da celebrao. So Paulo:Paulinas, 1989. p.19).
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Exigncias para o batismo na Seicho-No-Ie
Para o batismo na Seicho-No-Ie, deve ser apresentada acertido de nascimento ou documento de identidade da pessoaa ser batizada. Podem ser batizadas crianas ou adultos. No hnenhum impedimento ao batismo relacionado ao estado civil dospais. Para o batismo, dever haver um casal de padrinhos, quedevero comparecer cerimnia e participar dela.
Exigncias para o casamento na Seicho-No-Ie
Para o casamento, os nubentes (noivos) devero estar comsua situao civil regularizada, devendo apresentar at a data docasamento religioso a certido de casamento civil ou, no caso deo casamento estar programado para depois da cerimnia religiosa,a certido de habilitao civil emitida pelo cartrio. O casamentoreligioso tambm poder ter efeito civil. Neste caso, o casal deverdar entrada no cartrio normalmente e apresentar a certido dehabilitao civil e o formulrio do termo de casamento.
Casamento religioso com efeito civilDe acordo com a Lei Federal nmero 6015/73, do Cdigo Civil
Brasileiro, o casamento religioso pode ter efeito civil, desde quesejam tomadas as providncias necessrias para esta nalidade.
Para realizar essa modalidade de casamento, a regional daSeicho-No-Ie deve fornecer aos noivos um requerimento informandoao cartrio que o casamento religioso ter efeito civil e solicitandoo fornecimento, por parte do cartrio, da Certido de HabilitaoCivil. O requerimento dever estar datado e ser assinado pelocelebrante e pelos noivos. Os noivos devero comparecer aocartrio perto de sua residncia (ou perto da residncia de umdos dois), 30 a 60 dias antes da data em que pretendem se casar,acompanhados de duas testemunhas (no h necessidade de seremas mesmas testemunhas [padrinhos] que assinaro o termo no diado casamento), levar o requerimento fornecido pela regional e osdocumentos habituais (certido de nascimento para os solteiros,
certido de casamento averbada para os divorciados e as cdulasde identidade dos noivos).
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Passado o prazo de 20 dias, o cartrio fornecer a Certidode Habilitao Civil. Este documento ser entregue regionalpara que, a partir dele, seja preparado o Termo de Casamento
Religioso com efeito civil. O termo ser assinado pelos noivos,por duas testemunhas (padrinhos) e pelo celebrante, no ato dacerimnia. bom solicitar ao cartrio o modelo de Termo deCasamento Religioso com efeito civil utilizado por eles, poiscostuma haver diferena de um cartrio para outro.
Para que produza efeito, os noivos ou o prprio celebrante tmo prazo de 90 dias, a partir da data da celebrao, para entregaro Termo de Casamentono cartrio, com a rma do celebrante
reconhecida. Depois de o termo ser entregue, o cartrio informaro prazo para que possa ser retirada a certido de casamento.
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4 Aula: Ocina
Prticas Recitativas
As prticas recitativas tambm so prticas de cunho espirituale necessrio que as realizemos com a mesma seriedade de todasas demais. Para que possamos atingir a maestria na conduo dasmesmas, seguem alguns esclarecimentos:
Porqu da repetio
Aparece no mundo material aquilo que desenhado na
mente. Na Sutra Sagrada Chuva de Nctar da Verdadeconsta: Quando a Mente deste Deus onipotente, desteDeus perfeito, entra em vibrao e se torna Palavra,desenvolve-se todo o Fenmeno e todas as coisas
passam a ser. Portanto, pronunciar em palavras o quefoi desenhado na mente, induzir a mente a concretiz-lo no mundo fenomnico.
Partindo deste princpio, recitando a concretizao deinnita proviso do Reino de Deus, esta se realiza em
primeiro lugar no subconsciente humano, e depois,concretiza-se como innita proviso na vida da pessoa(Manual de Cerimnias e Prticas da Seicho-No-Ie, p.147).
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Considerando a fora criadora da Palavra...
Nas prticas recitativas devemos esclarecer que no se tratade um simples mtodo de autossugesto que ser aplicado, pois
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o objetivo no inserir informaes de fora para dentro atque o participante se convena do que diz. O verdadeiro objetivo fazer atravs das palavras da verdade com que essas palavras
sejam atradas para onde j se encontram as suas caractersticas.Por exemplo: Ao recitar Imagem Verdadeira, Harmonia,
Perfeio, no quer dizer que o praticante deva se convencer afora que ele possui Imagem Verdadeira, que ele perfeito eharmonioso. A Imagem Verdadeira j existe nele, bem como aharmonia e a perfeio; ao recitar essas palavras, elas encontraroressonncia naquilo que j existe em seu interior e o encontro docontedo do consciente com o que h no inconsciente o encontro
do externo com o que j existe internamente abrir o canal paraaquilo que j existe se manifestar!
No princpio era o Verbo, o Verbo estava com Deuse o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas porintermdio dEle... (...) O princpio, aqui citado, nosignica apenas princpio do Universo, mas sim origemdas coisas e fatos. (...)No princpio era o Verbo quer
dizer que no princpio havia pensamento. Portanto,(...) tanto a fora idealizadora da Criao como afora motriz para a execuo dessa obra foram os
pensamentos. (...) Como consta no Evangelho de SoJoo: O Verbo estava com Deus , onde est Deus oua Mente Universal dotada de Sabedoria ocorre sempre
palavra, ou seja, pensamento. O pensamento torna-se matria-prima, fora idealizadora, fora motriz, eassim desenvolve-se todo fenmeno e todas as coisas
passam a ser.
Essa Mente Universal dotada de Sabedoria estdentro de cada um de ns e se manifesta como menteindividual. (...) Portanto, nosso destino determinado
pelos pensamentos que formulamos. O pensamento, apalavra, ou declarao da Vida, determina e proclamao nosso destino.
(TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade, Vol.4. 1 ed. SoPaulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, 2006. pp.188-189).
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As palavras tm grande importncia. Quando utilizamospalavras de som imperfeito, acabam se tornando im-perfeito tambm o nosso carter e a nossa perso-nalidade. (TANIGUCHI, Masaharu. Imagem Verdadeirae Fenmeno, 3 ed. So Paulo: SEICHO-NO-IE DOBRASIL, 2008. p. 144).
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O motivo pelo qual necessria a orao em grupo quequando todas as foras se unem em direo a um s objetivo,torna-se uma ao poderosa e construtiva. As vibraes produzidaspela repetio constante de um grupo de pessoas, durante certoperodo, se espalham pelo Universo fazendo manifestar o que foimentalizado e recitado.
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H tempo mnimo e mximo de recitao?
Segundo o Manual de Cerimnias ePrticas da Seicho-No-Ie,
pginas 153 e 158, o tempo de recitao poder ser entre 10 e 30minutos, de acordo com a disponibilidade, devendo ser ininterrupto
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nesse perodo. Para encerrar a prtica, o condutor comea a recitarmais lentamente e, em seguida, declara: Obrigado, obrigado.Trmino da recitao.
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Queremos alertar os condutores para levarem em consideraoo ambiente em que a prtica ocorre: Associao Local, Reunio deVizinhana, Visita de Beno etc., se h pessoas que esto participandopela primeira vez ou no e, baseados nisso, estipularemos o tempomais apropriado entre os 10 e 30 minutos sugeridos.
Tom de Voz
Sendo a Prtica Recitativa de natureza verbal, conformeexplicado na pgina 156 do manual Cerimnias e Prticas daSeicho-No-Ie, nela se recitam palavras da Verdade que devem sercarregadas de f, convico e ritmo cadenciado. Desta forma, todosvibram na mesma frequncia e intensidade.
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Conforme dito anteriormente sempre necessrio considerar
o ambiente em que a prtica ocorre. Se a Associao Local temvizinhos prximos no necessrio recitar em voz to alta. Alis,
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em nossas prticas no h necessidade de gritar. Convico no transmitida em decibis.
Quem participa da prtica recitativa so as pessoas que estodentro do ambiente em que a mesma ocorre: dentro do saloda Regional ou dentro da casa do adepto e so as pessoas desteambiente que devero ser envolvidas nas vibraes da prtica auditivamente tambm sero estas que devem ser inuenciadas.
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4 Aula: Ocina
Registros espirituais: O que pode e o que no pode?
REGISTROS ESPIRITUAIS USADOS NASREGIONAIS E ASSOCIAES LOCAIS
Nas regionais e associaes locais, podem-se utilizar Registrosprovisrios, bem como os registros do Santurio Hoozo que soconfeccionados das seguintes formas:
a) Registros espirituais para Antepassados da Famlia;b) Registros espirituais para Almas Individuais; e
c) Registros espirituais para Anjinhos.
Na parte da frente do registro, coloca-se o nome daquele aquem a orao destinada.
No se coloca o nome atrs do registro espiritual provisrio,
apenas no registro espiritual usado para o Santurio Hoozo. O versodo registro provisrio deve permanecer em branco.
Aps a cerimnia todos os registros provisrios so incinerados.A incinerao deve ser feita preferencialmente por preletores oulderes da iluminao, e, na ausncia destes, podero ser incineradospor divulgadores indicados pelo Presidente da Associao Local.
Durante a incinerao algumas pessoas devero realizar aleitura da Sutra Sagrada e quando terminada a incinerao dever
continuar a leitura at o nal do captulo. No h necessidade defazer a leitura da sutra na ntegra.
A incinerao deve ser efetuada preferencialmente no mesmodia, mas no durante a cerimnia. As cinzas devero ser descartadas.Assim como os restos mortais do corpo humano enterrado, deve-se preferir enterrar as cinzas advindas dos registros incinerados.Mas, no sendo possvel, podem ser envolvidos em papel e postosno lixo. No correto dispersar no vaso sanitrio.
As contribuies relativas aos registros provisrios cam acritrio de cada regional doutrinria.
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Almas individuais e almas dos Antepassados da famliaPodem receber orao tanto os nossos antepassados como
os nossos descendentes. A saber:
Famlia direta vertical superior:
Pais, avs, bisavs, etc., estes so antepassados; que recebemorao por meio do registro de antepassados da famlia.
Exemplo: A av da adepta chamava-se Emengarda dasCarapuas Perdidas. Podemos escrever um registro para evocar asalmas das razes da famlia Carapuas Perdidase tambm podemosevocar a alma individual dessa av, colocando-se no registro onome completo.
Registro de Antepassados: Carapuas Perdidas
Registro de Alma: Emengarda das Carapuas Perdidas
Famlia direta vertical inferior:Filhos, netos, bisnetos etc. so almas individuais, caso haja
aborto coloca-se o nome no registro de alma angelical.
Famlia direta horizontal:
Marido, esposa, irmos, tios e cunhados. So almas individuais.Caso haja aborto, coloca-se o nome no registro de alma angelical.
Mesmo que o nome esteja em registro errado, devemos fazer
a evocao. Mas importante fazer uma boa explicao para evitarque isso ocorra.
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Quando utilizamos o registro de Sublime e Abenoado Anjodo Reino de Deus?
Aborto (Provocado ou espontneo)
Natimorto (No momento do nascimento constatado quea criana est morta)
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Quando utilizamos o registro de Alma Individual? Quando a criana nasceu, respirou (viveu alguns instantes)
e faleceu. Neste caso, a criana nasceu viva.
Por exemplo: se o nome do pai do adepto (alma individual)for colocado no registro de almas dos antepassados da famlia,poderemos fazer a evocao.
Preenchimento de registro:
Existem sobrenomes simples e sobrenomes compostos.
Os sobrenomes simples devem ser colocados individualmenteem cada registro.
EX 1: Fulano Souza da Silva. Se o sobrenome Souza por
parte de me e Silvapor parte de pai (um sobrenome de cadafamlia). Coloca-se um sobrenome em cada registro.
EX 2: Fulano Souza da Silva S. Souza o sobrenome dame e da Silva S o sobrenome (composto) do pai. Pode-sefazer um registro com o sobrenome para famlia Souzae outropara a famlia da Silva S. Porm, nada impede que o sobrenomecomposto tambm possa ser acompanhado de um registro para afamlia da Silva e outro para a Famlia S j que possivelmente,
se retrocedermos no tempo, perceberemos que estes sobrenomesinicialmente eram separados.
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Explicao sobre Sublime e Abenoado Anjo do Reinode Deus e Alma Individual.
Aborto: do ponto de vista religioso, na Seicho-No-Ie conside-ramos como alma angelical as almas dos embries ou fetos mortosdurante qualquer momento entre a fecundao do vulo peloespermatozoide e o momento prvio ao nascimento.
Aqui usado registro de Sublime e Abenoado Anjo do Reinode Deus.
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Natimorto: no momento do nascimento constatado que acriana est morta.
Aqui usado registro de alma angelical
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Registros espirituais da Festividade do Santurio Hoozo.
Os registros espirituais da Festividade do Santurio Hoozoatualmente so confeccionados em modelos padro, que continuamsendo utilizados de uma campanha para outra. Em anos anteriorestivemos modelos diferentes. Porm, todos os modelos, atuais ouos antigos, tm a mesma nalidade, que a de serem consagradosno Sacrrio do Santurio Hoozo do Brasil, portanto, independentedo modelo, todos so tratados com o mesmo respeito e devoo edevem estar em perfeito estado de conservao.
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Na parte da frente do registro inscrito o nome daquele aquem a orao dedicada (antepassados da famlia, alma individualou anjinho).
O nome do responsvel, escrito no verso de cada registro,no lido. Porm, necessrio que conste seu nome, caso hajanecessidade de o registro ser substitudo ser possvel identicaro responsvel por ele.
A evocao deve ser realizada com a mxima perfeio,seriedade e sinceridade, apenas uma vez, de forma gil.
Tambm importante a forma como seguramos os registros
quando evocamos: segurar os registros espirituais com a moesquerda e retir-los com a mo direita. Jamais os coloque ou apoiesobre as pernas. Os registros devem ser manuseados altura dotrax, no ato da evocao.
Para separar os registros espirituais, jamais molhar os dedoscom saliva. Para este m, deve-se utilizar o molha-dedo colocadonas mesas de evocao.
Os evocadores estaro divididos da seguinte forma:
a) Evocadores para Almas de Antepassados e Almas Individuais
b) Evocadores para Almas angelicais
c) Evocadores para nomes estrangeiros
d) Evocadores para Almas de Antepassados e Almas Individuaisem japons
e) Evocadores para Almas Angelicais em japons
Os registros espirituais evocados devero ser colocados como verso virado para cima para diferenciar dos que ainda no foramevocados e colocar no lado direito da caixa.
Os registros espirituais que no estiverem corretos ou ilegveisdevero ser separados e entregues para os recolhedores (ociantese auxiliares).
Se, por ventura, houver registros espirituais de anjinhos,misturados com os registros para antepassados ou almas individuais,
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ou escritos em japons, pedimos para separ-los, entregando-osaos recolhedores (ociantes e auxiliares).
Assim, devemos evocar corretamente os nomes inscritos nosregistros espirituais. Caso haja nomes ou sobrenomes estrangeirosque no saiba pronunciar direito devero ser separados, paraque os recolhedores encaminhem para os evocadores de nomesestrangeiros. Mesmo um nome japons, caso no saiba lercorretamente, deve entregar para os recolhedores.
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Os Registros Espirituais abaixo relacionados no podero serevocados, portanto, se encontrados misturados aos outros, devemser entregues aos recolhedores. So eles:
Registros Espirituais que no podem ser evocados:
a) Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, Sagrada Irm
Teruko Taniguchi, Sagrado Professor Seicho Taniguchi.b) Grande Deus xxx, Bodisatva xxx, Buda xxx, Jesus
Cristo, Nossa Senhora, Siddarta Gautama, santos, divindadesafrobrasileiras, divindades da umbanda, divindades do candombl,divindades budistas, divindades xintostas, papas, etc.
c) Todas as almas sintonizadas com a famlia xxx, indigentessem identicao, esquecidos, almas necessitadas do mundoespiritual, almas sintonizadas com fulano, almas dos anjinhos
annimos de tal local, almas dos pioneiros de tal local, almasencostadas no terreno tal, etc.
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d) Imveis como casas, terrenos, nomes de empresa, deorganizao e todos os espritos sintonizados com endereos,cemitrios, terrenos, casas, moradas, acidentes e tragdias.
e) Espritos dos animais.
f) Espritos da Natureza, elementais (por exemplo, duendes,fadas, etc.), espritos do folclore brasileiro (por exemplo Cuca,Curupira, etc.).
Se por ventura forem encontrados estes registros, ouregistros com letras ilegveis, no sero evocados. Porm, sero
consagrados separadamente no Sacrrio do Santurio Hoozo.
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