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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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Apostila do CONCURSO/2008 – LEGISLAÇÃO DE BM
1
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIROCENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS
Apostila
CONCURSO 2008
LEGISLAÇÃO DE BOMBEIRO
MILITAR (LBM)
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Apostila
CONCURSO 2008
LEGISLAÇÃO DE BOMBEIRO
MILITAR (LBM)
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – HISTÓRICO DO CBMERJ Pág. 021.1 Criação e Evolução do CBMERJ Pág. 02
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CAPÍTULO 2 – CONSTITUIÇÃO FEDERAL Pág. 102.1 Natureza Jurídica da Constituição Federal Pág. 102.2 Vinculação do CBMERJ ao Exército Pág. 112.3 Declaração da Condição Militar do CBMERJ Pág. 11
CAPÍTULO 3 – ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO CBMERJ Pág. 12
3.1 Destinação e Missão do CBMERJ Pág. 123.2 Estrutura do CBMERJ Pág. 14
3.2.1 Estrutura Geral Pág. 143.2.2 Portaria CBMERJ n.º 47 de 11 Set 96 Pág. 14
CAPÍTULO 4 – DA HIERARQUIA E DISCIPLINA Pág. 194.1 Hierarquia Pág. 194.2 Disciplina Pág. 194.3 Lei n.º 880 de 25 Jul 85 (Estatuto dos Bombeiros Militares) Pág. 194.4 Círculos, Postos e Graduações das Forças Armadas eAuxiliares Pág. 214.5 Das Insígnias Pág. 22
4.6 Platinas e Divisas das Patentes Pág. 29CAPÍTULO 5 – ESTATUTO DOS BOMBEIROS MILITARES Pág. 335.1 Das Obrigações e dos Deveres de Bombeiro Militar Pág. 335.2 Dos Direitos e das Prerrogativas dos Bombeiros Militares Pág. 395.3 Exclusão do Serviço Ativo Pág. 49
CAPÍTULO 6 – RDCBMERJ Pág. 556.1 Finalidade Pág. 556.2 Princípios Gerais da Hierarquia e da Disciplina Pág. 556.3 Esfera da Ação do RDCBMERJ e Competência para a suaAplicação Pág. 566.4 Transgressões Disciplinares - Especificações Pág. 586.5 Punições Disciplinares Pág. 596.6 Comportamento do Bombeiro Militar Pág. 616.7 Relação das Transgressões Pág. 62
CAPÍTULO 7 – DIREITO PENAL MILITAR Pág. 687.1 Crime Militar Pág. 687.2 Crimes Contra o Serviço Militar e o Dever Militar Pág. 70
7.2.1 Deserção Pág. 707.2.2 Deserção por Evasão e Fuga Pág. 707.2.3 Favorecimento a Desertor Pág. 707.2.4 Abandono de Postos Pág. 717.2.5 Descumprimento de Missão Pág. 717.2.6 Embriaguez em Serviço Pág. 71
7.2.7 Dormir em Serviço Pág. 717.3 Dos Crimes Contra a Administração Militar Pág. 71
7.3.1 Peculato Pág. 717.4 Dos Crimes Contra o Dever Funcional Pág. 72
7.4.1 Prevaricação Pág. 72REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Pág. 73
CAPÍ
TULO 1
HISTÓRICO DO CBMERJ
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1.1 Criação e Evolução do CBMERJ
A eclosão de diversos incêndios, alguns de proporções consideráveispara a época, levaram o Imperador D. Pedro II a organizar o serviço de extinção de
incêndios.
Entre os mais importantes eventos que precederam a criação da
Corporação podemos citar: o incêndio da Alfândega do Rio de Janeiro, ocorrido em
1710; o Mosteiro de São Bento, em 1732; o do Recolhimento do Parto, em 1789; os
do Teatro São João (atual Teatro João Caetano), em 1824, 1851 e 1856; os da Casa
da Moeda, em 1825 e 1836 e o do Pavilhão das Festas do Campo da Aclamação
(atual Praça da República), ocorrido em 1841.
O Imperador, através do Decreto Imperial nº 1.775 de 02 de julho de
1856, organizou o serviço de extinção de incêndio, sendo significativo o artigo 3º da
seção II, cujo resumo determina que essa corporação seria composta por operários
ágeis, robustos, moralizados e, preferencialmente, os mais habilitados e os
detentores de ofícios, atributos essenciais ao bombeiro até os dias atuais.
Enquanto não fosse definitivamente organizado um Corpo de
Bombeiros, o serviço de extinção de incêndio seria, pelo decreto, executado por
operários dos Arsenais de Guerra e Marinha, das Obras Públicas e da Casa de
Correção, sendo criada e organizada em cada uma dessas repartições uma seção
destinada a esta atividade. Essas seções formavam o Corpo Provisório de
Bombeiros da Corte, sendo o seu primeiro comandante um oficial superior do Corpo
de Engenharia do Exército, o Major João Batista de Castro Moraes Antas, nomeado
em 26 de julho de 1856.
No dia 13 de março de 1857, o Major Moraes Antas informou ao
Ministro da Justiça, Conselheiro Dr. José Nabuco de Araújo, ter organizado o Corpo
Provisório de Bombeiros da Corte. O efetivo compreendia 130 homens e todo
material de extinção constituía-se de 15 bombas manuais, 240 palmos de mangueira
de couro, 23 mangotes, 190 baldes de couro, 13 escadas diversas e 02 sacos de
salvação.
O alarme de fogo, segundo o Art. 21 da seção IV do referido Decreto
Imperial, era dado por tiros de peça de artilharia, disparados no morro do Castelo, e
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pelo toque de sino da igreja de São Francisco de Paula ou da Matriz da Freguesia
onde ocorria o sinistro.
No dia 01 de maio de 1857 foi instalado o Posto Central, que ocupava
o pavimento térreo da Secretaria de Polícia situada na Rua do Regente, e cujo
efetivo era constituído de um comandante, um instrutor, dois chefes de turma e vinte
e quatro bombeiros, que juntamente com mais duas seções das obras públicas
ficavam em prontidão permanente, fato que não ocorria nas demais repartições.
Nesse mesmo ano, em 1º de outubro, falecia o Ten Cel João Batista de Castro
Moraes Antas.
A Corporação foi definitivamente organizada em 30 de abril de 1860,
graças ao Decreto nº 2.587 que aprovou o seu regulamento. Nele ficava
estabelecida a divisão em cinco seções e tornava o serviço obrigatório pelo espaçode quatro anos, sob a jurisdição do Ministério da Justiça. Foi preponderante na
criação da Corporação a participação de um extraordinário brasileiro, possuidor de
grande tino administrativo e se notabilizou no Império como o Visconde de Inhaúma.
Em 16 de fevereiro de 1861, o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte
passou à jurisdição do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
A telegrafia foi introduzida na Corporação em 1º de julho de 1862,
efetuando a ligação entre a 3ª seção instalada no Campo de São Cristóvão 105, e a
1ª seção, situada na Secretaria de Polícia, na Rua do Regente.No ano de 1864, a Diretoria Geral e a 1ª seção do Corpo foram
instaladas no Campo da Aclamação nº 43 e 45, atualmente Praça da República,
local da sede do Comando Geral.
Voluntários da Corporação, mais de uma centena juntaram-se às
tropas do Império e atuaram bravamente na Guerra do Paraguai, escrevendo uma
página gloriosa no ano de 1865. Nesse ano o Corpo de Bombeiros recebeu a sua
primeira bomba a vapor.
Foi instalado no Rio de Janeiro o primeiro aparelho telefônico dacidade, ligando a loja "O Grande Mágico", situada na atual Rua do Ouvidor, ao
quartel do Campo da Aclamação. Seu proprietário Antônio Ribeiro Chaves era o
fabricante do aparelho, similar aos existentes na Europa.
O Dec. nº 7.766 de 19 de julho de 1880 dá ao Corpo de Bombeiros
uma organização militar e são concedidos postos e graduações aos militares, bem
como o uso das respectivas insígnias.
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Em 1881, o efetivo é elevado para 300 homens.
Em 31 de dezembro de 1887, o Dec. nº 9.829 é aprovado
estabelecendo o Regulamento que alterava a denominação de alguns cargos e
criava o Estado-Maior, tornando a organização da Corporação semelhante às das
corporações de linha no Exército.
No ano histórico de 1889, o Corpo de Bombeiros participou ativamente
da proclamação da República, ao lado das tropas revolucionárias, saindo do Campo
da Aclamação e se juntando a estas próximo à Casa de Deodoro. Foi também
incumbido da guarda ao Senado Federal.
Nas eleições de 1890, foi eleito Senador o Major Comandante do
Corpo, João Soares Neiva, e Deputado o seu Capitão ajudante, Felipe Schimidt,
ativos participantes da Proclamação da República.A Corporação retornou à jurisdição do Ministério da Justiça e Negócios
Interiores, através de uma Lei datada de 21 de novembro de 1892.
O Marechal Floriano Peixoto, em 1894, mandou recrutar homens
capazes e valentes para trazerem da França e Estados Unidos os novos navios que
comporiam a esquadra da Marinha de Guerra, sendo escolhidos cerca de 150
bombeiros, entre uma centena de voluntários.
O Decreto nº 1.685 de 07 de março de 1894 mudou a denominação
para Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e deu uma nova organização ao Corpo.Em 29 de janeiro de 1896, o Decreto nº 2.224 aprovou o Regulamento
do Corpo e elevou seu efetivo para 626 homens.
Um ofício ministerial, datado de 30 de outubro de 1896, autorizou o
Comandante da Corporação, Coronel Rodrigues Jardim, a criar a Banda de Música.
Foi seu organizador e ensaiador o maestro Anacleto Medeiros. Sua primeira exibição
foi realizada no dia 15 de novembro do mesmo ano, na inauguração do Posto do
Humaitá.
Dois anos após, tem início a construção do Quartel Central, marcoarquitetônico da Corporação, na Praça da República. Em 1900, eram concluídas as
seguintes obras: fachada da Rua do Senado, a torre de exercícios e secagem de
mangueiras e os alojamentos da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª companhias. A fachada principal, de
arrojado estilo arquitetônico, foi inaugurada em 1908. Nela há o nome do
Comandante e Engenheiro que o projetou Marechal Souza Aguiar.
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O Decreto nº 6.432 de 27 de março de 1907 aprovou um novo
regulamento e aumentou o efetivo da Corporação para 757 militares, sendo 49
oficiais e 708 praças.
A Corporação recebeu a visita do Excelentíssimo Senhor Presidente da
República, Dr. Affonso Augusto Moreira Penna, em 25 de maio de 1907, quando
elogiou o asseio e a correção das instalações e do efetivo.
Nos meses de novembro e dezembro de 1910, a Corporação atendeu
às ordens do governo e, durante a revolta por parte das Forças Navais, atuou como
tropa de primeira linha, nos pontos que lhe foram determinados.
O Exmo. Sr. Presidente da República, Marechal Hermes Rodrigues da
Fonseca, visitou em 03 de março de 1911 as instalações do QC, ocasião em que
enalteceu a ordem, o asseio e a disciplina que encontrou na Corporação.A Ordem nº 119 de 30 de maio de 1913 determinou a data de 1º de
junho do mesmo ano para o início do serviço de socorro com veículos motorizados,
substituindo-se assim os de tração animal. A primeira frota estava assim constituída:
05 bombas automóveis, 05 carros de transporte de pessoal e material, 03 auto-
escadas mecânicas, 07 carros pessoais, 01 carro com guindaste, 01 auto-
ambulância e 04 auto-caminhões.
Em 1914, ao eclodir a 1ª Grande Guerra Mundial, o Brasil através do
seu Presidente, Dr Venceslau Brás Pereira Gomes, declarou guerra à Alemanha. Osnavios brasileiros partiram rumo à Europa, e levando a bordo diversos bombeiros
que foram cedidos especialmente pela Administração da Corporação.
O Decreto nº 12.573 de 11 de junho de 1917 deu nova denominação
aos postos e graduações da Corporação, equiparando-os aos já existentes no
Exército.
Desencadeou-se na Cidade do Rio de Janeiro, no período de 04 a 06
de julho de 1922, o movimento conhecido como "Os Dezoito do Forte", no qual a
Corporação participou ao lado das Tropas Legalistas. Durante o movimento,instalou-se no Quartel Central o Ministro da Guerra e o seu Estado-Maior, o mesmo
ocorrendo no Quartel do Humaitá com o Comandante da 1ª Região Militar. Nesses
dias acomodou-se no Quartel Central o 1º Batalhão do 10º Regimento de Infantaria.
Entre outras atribuições, a Corporação ficou responsável pelo transporte de tropas,
substituindo a Polícia Militar, em razão de esta estar empenhada na repressão ao
levante. A Câmara do Deputados, em 12 de julho, tornou público um voto de
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congratulações pela correção e lealdade com que Oficiais e Praças corresponderam
à confiança do Governo, em defesa da ordem legal, da Constituição da República e
da Honra da Nação Brasileira.
Entrou em vigor na Corporação, a partir de 1º de janeiro de 1924, um
novo Regulamento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, baixado pelo Decreto
Nº 16274 de 20 de dezembro de 1923, o qual regeria os seus destinos por mais de
trinta anos, sofrendo apenas, no decorrer desse tempo, ligeiras modificações.
No dia 09 de julho de 1924, eclodiu em São Paulo um novo movimento
revolucionário militar cujo motivo era o desagrado pela condenação dos militares no
episódio dos "Dezoito do Forte". A Corporação permaneceu fiel ao governo e
participou ativamente da repressão ao movimento.
Desempenharam, entre outras atividades, a guarda dos maisimportantes imóveis públicos, substituindo e auxiliando a Polícia Militar na guarda e
transporte de revoltosos.
No ano de 1927, o efetivo já somava 64 Oficiais e 900 Praças e, em
cinco de março deste mesmo ano, foi instituído o Serviço de Salvamento e Proteção,
em cumprimento ao Aviso Ministerial nº 2.180 de 30 de dezembro do ano anterior.
Em outubro de 1930, em face da revolução para implantação do
Estado Novo, a Corporação, por força do Decreto nº 19.374 de 20 de outubro de
1930, chamou à atividade, pela primeira vez na sua história, os reservistas quetivessem menos de quarenta anos, os quais foram desincorporados a 28 de outubro
desse mesmo ano.
Na revolução comunista de novembro de 1935, a Corporação teve
novamente atuação destacada, enfrentando as balas dos revoltosos e combatendo
diversos incêndios, entre os quais o do 3º Regimento de Infantaria na Praia
Vermelha e o do Campo dos Afonsos. Atuou realizando a guarda dos edifícios
públicos e a dos presos rebeldes.
Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, em 1942, foientregue à Corporação a missão de treinar a população para a defesa passiva, com
exercícios diurnos e noturnos. Em outubro, o efetivo foi aumentado para 1373
homens.
A violenta explosão que ocorreu no paiol de munição da Diretoria
Central do Material Bélico do Exército, em 1948, deslocou quase todo o efetivo
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disponível para as ações de combate ao incêndio e remoção de materiais
explosivos. Foi uma das maiores catástrofes já assinaladas na história do Estado.
A Lei nº 427 de 11 de outubro de 1948 equiparou a Corporação às
Polícias Militares, passando a gozar, desta forma, das vantagens e predicamentos
constantes do artigo 183 da Constituição. Restabeleceram-se assim as condições
em que se encontravam desde 13 de janeiro de 1917 até 1946, ou seja, Força
Auxiliar do Exército Brasileiro.
Em 1954, o decreto nº 35.309 instituiu o dia 02 de julho como o "Dia do
Bombeiro Brasileiro" e a semana em que o dia estivesse compreendido como a
"Semana de Prevenção Contra Incêndio".
Fato marcante enlutou a Corporação no dia 07 de maio de 1954. A luta,
a dor e o sofrimento estiveram presentes na brutal catástrofe na Ilha de Braço Forte.Atendendo ao chamado para debelar o incêndio que lavrava em um depósito de
inflamáveis daquela ilha, dezessete bombeiros foram surpreendidos com uma súbita
e violenta explosão que levou pelos ares Braço Forte, ocorrendo um espetáculo
horrendo e dantesco. Apenas seis sobreviveram à tragédia.
Ocorreu no dia 08 de maio de 1958 um desastre ferroviário de grandes
proporções. Devido à proximidade da estação, ficou conhecido no noticiário como o
"Desastre de Mangueira", tendo a Corporação uma participação efetiva no
atendimento à catástrofe.Com a transferência da Capital para Brasília, a Lei nº 3.752 de 14 de
abril de 1960 criou o Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara.
O dia 28 de julho de 1963 foi marcado pela "Tragédia do Edifício
Astória", onde um violento incêndio, ocorrido no centro da cidade, deixou um saldo
negativo de 04 mortos e 30 feridos. Cerca de quarenta viaturas da Corporação, além
de dezenas de veículos particulares, estiveram presentes nas operações.
A maior enchente do Estado da Guanabara teve início com um violento
temporal, em 10 de janeiro de 1966. As chuvas, incessantes e torrenciais, fizeramcom que a Corporação mobilizasse todo seu material e pessoal. O volume de
solicitações de socorro extrapolava a capacidade de atendimento da Corporação.
Esse estado de calamidade durou uma semana, durante a qual ocorreu ainda a
"Tragédia de Santo Amaro": o desprendimento de uma grande quantidade de terra
provocou o desabamento de um edifício. Centenas de corpos mutilados foram
encontrados soterrados entre os escombros. Foi a maior catástrofe dessa década.
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Na manhã do dia 20 de novembro de 1971, sábado, ocorreu o
desabamento do viaduto Paulo de Frontim. Um vão de aproximadamente 50 metros
partiu-se e desabou sobre o cruzamento da Rua Paulo de Frontim com a Rua
Hadock Lobo. A queda desequilibrou dois outros vãos a ele ligados totalizando 123
metros de extensão aproximadamente. Vinte mil toneladas de concreto desabaram.
Foram colhidos, neste momento, vinte automóveis, um caminhão e um ônibus. A
tragédia apresentou um saldo de 26 mortos e 22 feridos.
Em primeiro de julho de 1974, foi sancionada a Lei Complementar nº
20 que determinava a fusão dos Estados da Guanabara e do antigo Estado do Rio
de Janeiro, criando-se assim um único Estado que passou a chamar-se Estado do
Rio de Janeiro, a partir de 15 de março de 1975.
Por isso, a Corporação passou a denominar-se Corpo de Bombeiros doEstado do Rio de Janeiro.
O Decreto Federal nº 75.838 de 10 de junho de 1975 deu ao Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro - CBERJ - a condição de organização militar
e, por isso, reserva do Exército.
Assumiu o Comando, interinamente, o Coronel BM José Halfed Filho,
em 28 de fevereiro de 1983, tornando-se o primeiro Oficial Bombeiro-Militar a
comandar o atual Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
O Comando da Corporação através do seu Comandante-Geral,Coronel BM José Halfed Filho, elaborou um extenso trabalho, no qual enfocava a
necessidade de ampliar o campo de atuação da Defesa Civil e conseqüentemente
do Corpo de Bombeiros. A receptividade desse trabalho culminou com a criação da
Secretaria de Estado de Defesa Civil, através da Lei nº 689, de 29 de novembro de
1983.
Nesta data, o Coronel BM Halfed tomou posse como Secretário de
Estado de Defesa Civil e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do
Rio de Janeiro, tornando-se o primeiro Oficial BM a alcançar o cargo, integrando apartir de então o primeiro escalão do governo estadual.
Devido à estrutura da Secretaria de Estado de Defesa Civil, o Corpo
Marítimo de Salvamento foi extinto através do Decreto nº 7.452, de 03 de agosto de
1984. As suas atribuições passaram a ser exercidas pelo Corpo de Bombeiros do
Estado do Rio de Janeiro.
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A Portaria nº 002, de 16 de outubro de 1984, ativou o Grupamento
Marítimo (GMar), constante na Lei nº 250, de 02 de julho de 1979 (LOB), assumindo
desta forma os encargos decorrentes da extinção do Corpo Marítimo de Salvamento
e outros atinentes à sua estrutura.
Na tarde do dia 17 de fevereiro de 1986, irrompeu no Edifício
Andorinhas um incêndio que teve repercussão internacional. O prédio, localizado no
centro comercial e financeiro da cidade, na confluência da Rua Almirante Barroso
com Av. Graça Aranha, deixou um saldo de 20 mortos e cerca de 50 feridos.
Inaugurado no dia 09 de julho de l986, o serviço de atendimento
médico de emergência, denominado Grupo de Socorro de Emergência (GSE). O
serviço se destina ao atendimento de vítimas em via pública, tendo, inicialmente, 19
ambulâncias e cerca de 300 militares, entre médicos e enfermeiros.Durante as comemorações da passagem do ano uma embarcação de
turismo naufragou aproximadamente às 23 h e 45 min, do dia 31 de dezembro de
1988.
Imediatamente acorreram ao local todas as embarcações do GMar,
que juntamente com outras embarcações particulares, que por ali passavam,
salvaram das águas revoltas dezenas de vítimas. A embarcação naufragou com
cerca de 140 passageiros, deixando um saldo trágico de 53 mortos. Houve ampla
repercussão na imprensa sobre o fato, o qual chocou profundamente a opiniãopública. Ficou registrado, entretanto, a correção com que atuou o Grupamento
Marítimo na "Tragédia do Bateau Mouche", nome da embarcação. Durante os dez
dias subseqüentes os mergulhadores do GMar e do GBS, juntamente com os da
Marinha, continuaram a procura de corpos no interior da embarcação, que foi
rebocada posteriormente para os estaleiros da Marinha, onde tiveram seqüência os
procedimentos de praxe.
Através do Decreto Estadual nº 16.658, de 21 de junho de 1991, a
atividade de remoção de cadáver passa para o Corpo de Bombeiros, visando,segundo estudos do governo, agilizar a remoção considerando a eficácia e a
experiência operacional adquirida pelo CBERJ.
Em janeiro de 1995, tomam posse o Coronel BM Rubens Jorge
Ferreira Cardoso, como Comandante-Geral e o Coronel BM Edson Leão Inácio de
Melo, como Subcomandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de
Janeiro.
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Neste mesmo ano, o termo Militar foi incorporado ao nome da
Corporação, reforçando a condição de militar do Corpo de Bombeiros, concedido
pelo Decreto nº 75.838, de 10 de junho de 1975 e pelas Constituições Federal e
Estadual. O novo nome da Corporação passou a ser Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Rio de Janeiro - CBMERJ.
O Decreto Estadual nº 21.501, de 19 de junho de 1995, extingue a Secretaria
Em 11 de setembro de 1996, através da Portaria CBMERJ nº 47 o
Comandante-Geral define, provisoriamente, a nova Estrutura Organizacional do
CBMERJ.
Em 02 de julho de 1998 foi inaugurada a Escola de Bombeiros Coronel
Sarmento (EsBCS), situada na Av. Brasil nº 23.800 no bairro de Guadalupe na
Cidade do Rio de Janeiro.Em 2003, o Corpo de Bombeiros passa a integrar a Secretaria de
Estado de Defesa Civil, sendo o Secretário o Coronel BM De Carvalho, que também
acumula a função de Comandante-Geral do CBMERJ.
Em 2007 é extinta pelo Governador a Secretaria de Estado de Defesa
Civil, passando então o Corpo de Bombeiros a integrar a Secretaria de Estado da
Saúde e Defesa Civil, e com isso assumindo a função de Subsecretário de Defesa
Civil e Comandante-Geral do CBMERJ o Cel BM Pedro Marco Cruz Machado.
CAPÍTULO 2
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
2.1 Natureza Jurídica da Constituição Federal
Para que o país possa se desenvolver, alcançar os objetivos Nacionais,
que são as aspirações comuns e permanentes que um povo tem por sua Nação, etenha Soberania que é a liberdade que o Estado possui perante a população do país
e outras nações, é necessário que se tenha um parâmetro de conduta. Este
parâmetro é a Constituição Federal, também chamada de Carta Magna.
Esta Constituição, que é um diploma oficial, elaborado por uma
Assembléia Nacional Constituinte (reunião de Senadores e Deputados Federais), é a
Lei Básica de um Estado. Nela constam os princípios de estrutura do país, a forma
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de governo, os órgãos de administração e seus limites de competência, os direitos e
deveres dos cidadãos e ainda aspectos referentes à Segurança Nacional.
Através desta Carta, temos as diretrizes a serem seguidas pelos Três
Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), independentes e harmônicos entre si,
dando condições para que o Presidente da República possa governar o país e
atingir os objetivos nacionais com a integração social e uma sociedade justa e
harmônica.
2.2 Vinculação do CBMERJ ao Exército
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro está
vinculado ao Exército através da Constituição Federal de 1988 em seu artigo 144, §6º, e corroborado pela Constituição Estadual que ratificou esta vinculação.
As Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, forças auxiliares
e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as Polícias Civis, aos
Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
2.3 Declaração da Condição de Militar do CBMERJ
Esta declaração foi concedida pelo Presidente da República através do
Decreto Federal Nº 75.838, de 10 de junho de 1975, e confirmada pelas
Constituições Federal e Estadual.
DECRETO FEDERAL Nº 75838 - DE 10 DE JUNHO DE 1975 Declara
a condição de Militar ao Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro e dá
outras Providências:
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere oArtigo 81, item III, da Constituição, e de acordo com o Artigo 26 do Decreto-Lei Nº
667, de 02 de julho de 1980.
DECRETA:
Art. 1º - É concedida a condição de Militar ao Corpo de Bombeiros do
Estado do Rio de Janeiro e, assim, considerado reserva do Exército.
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Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,
revogado o Decreto Nº 68337, de 01 de março de 1971, e demais disposições em
contrário.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)
Art. 42 - São servidores militares federais os integrantes das Forças
Armadas e servidores militares dos Estados, Territórios e Distrito Federal os
integrantes de suas polícias militares e seus corpos de bombeiros militares.
CAPÍTULO 3
ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO CBMERJ
3.1 Destinação e Missão do CBMERJ
A Lei de Organização Básica do CBMERJ, Lei n° 250, de 2 de julho de
1979, trata da organização básica do CBMERJ (Lei de Organização Básica do
CBMERJ – LOB), onde está definida a destinação, a missão e a subordinação do
CBMERJ, bem como a estrutura geral e de cada Órgão que compõe o Corpo de
Bombeiros.
O CBMERJ de acordo com os dispositivos legais e constitucionais, tem
por missão a salvaguarda de vidas e bens ameaçados por contingências
emergenciais, realizando os serviços específicos de Bombeiro-Militar, através de
ações de prevenção, perícia e combate aos incêndios, efetuando as buscas, a
proteção e os salvamentos diversos e, executando as atividades de Defesa Civil.
3.1.1 Constituição Federal de 1988
“........Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
......
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
......
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§ 5.º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da
ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em
lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
........”
3.1.2 Constituição Estadual de 1989
“.......
Art. 189 - Cabem à Polícia Militar a polícia ostensiva e a preservação
da ordem pública; ao Corpo de Bombeiros Militar, além das atribuições definidas em
lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
.......”
3.1.3 Lei Nº 250, De 02 De Julho De 1979 – LOB
“.......
Art. 1º - O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBERJ)
considerado Força Auxiliar, Reserva do Exército Brasileiro, de acordo com o § 4º do
art. 13 da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor, organizado com
base na hierarquia e na disciplina em conformidade com as disposições contidas no
Estatuto dos Bombeiros-Militares do Estado do Rio de Janeiro, destina-se a realizar
serviços específicos de bombeiro-militar na área do Estado do Rio de Janeiro.Art. 2º - Compete ao Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro:
I - realizar serviços de prevenção e extinção de incêndios;
II - realizar serviços de busca e salvamento;
III - realizar perícias de incêndio;
IV - prestar socorros nos casos de inundações, desabamentos ou
catástrofes, sempre que haja ameaça de destruição de haveres, vítima ou pessoa
em iminente perigo de vida;
V - estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo o serviço desegurança contra incêndio do Estado;
VI - em caso de mobilização do Exército, com ele cooperar no serviço
de Defesa Civil.
......”
3.2 Estrutura do CBMERJ
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3.2.1 Estrutura Geral
O CBMERJ está estruturado em órgãos de direção (Geral e Setorial),
órgãos de apoio e órgãos de execução.Os órgãos de direção realizam o comando e a administração da
Corporação. Incumbem-se do planejamento em geral, visando a organização da
Corporação em todos os pormenores, as necessidades em pessoal e em material e
o emprego da Corporação para o cumprimento de suas missões. Acionam, por meio
de diretrizes e ordens, os órgãos de apoio e órgãos de execução. Coordenam,
controlam e fiscalizam a atuação desses órgãos.
Os órgãos de apoio atendem às necessidades de pessoal e de material
de toda a Corporação, realizando a atividade-meio da Corporação, atuam emcumprimento das diretrizes e ordens de direção, que planejam, coordenam,
controlam e fiscalizam a sua atuação.
Os órgãos de execução realizam a atividade-fim da Corporação. Para
isso executam as diretrizes e as ordens emanadas dos órgãos de direção e são
apoiados em suas necessidades de pessoal e material pelos órgãos de apoio. São
constituídos pelas Unidades Operacionais da Corporação.
3.2.2 PORTARIA CBMERJ No 47 de 11 de setembro de1996
Define, provisoriamente, a nova Estrutura Organizacional do CBMERJ,
enquanto tramita a legislação específica, redefinindo a missão e a competência dos
Órgãos de Direção Geral, dos Órgãos de direção Setorial e dos Órgãos de
Execução.
ORGANOGRAM A DO CB M E RJ
Órgãos de Direção-Setorial
Órgãos de Apoio
Órgãos de Execução
Órgãos de Direção-Geral
LEGENDA
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CBMERJ
CMT-GERAL
SUBCMT-GERALe CH. EMG
CONS. SUP. BM
GAB. CMDO
AJ. GERAL
CORREG. GERAL
COMISS. SECRET.
ASSESSORIAS
ENT. VINCULADAS
DGAL
OAL
Centros
DGST
OST
Centros
DGEI
OEI
Centros
DGF
OF
Centros
DGP
OP
Centros
DGS
OS
Centros
BM /5 BM /
n BM /2 BM
/1
EMGSUBCHEFE
COCB
CIBM
UnOpBM
B/5B/n
B/1CH. EM
GBM
SGBM
DBMDBM
GBMEsp
SGBMEsp
DBMEsp DBMEsp
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LEGENDA E COMPETÊNCIA DE CADA ÓRGÃO NA SEQÜÊNCIA DOORGANOGRAMA:
CMT-GERAL - Comandante-Geral:- Compete ao Comandante-Geral, dirigir e administrar a Corporação,
decidindo as ações de comando no fiel cumprimento da missão do CBMERJ.
SUBCMT-GERAL e CH. EMG - Subcomandante-Geral e Chefe do Estado-MaiorGeral:
- Compete ao Subcomandante-Geral e Chefe do Estado-Maior Geralsubstituir, eventualmente, o Cmt-Geral, nos seus impedimentos e assessorá-lo,permanentemente, no Comando-Geral da Corporação.
GAB. CMDO - Gabinete do Comando:- Órgão de Direção-Geral que assessora o Comando-Geral nas suas
atribuições específicas, de natureza funcional, estabelecendo as ligações comsetores competentes para o desempenho de suas funções de Comando.
CONS. SUP. BM - Conselho Superior de BM (CONSUP/BM):- Órgão de Direção-Geral que assessora o Cmt. Geral no processo decisório,
no que se refere aos assuntos de alta relevância, seja no ponto de vista político,operacional ou administrativo.
CORREG. GERAL - Corregedoria Geral (CG): - Órgão de Direção Geral que coordena as atividades de correição dos
órgãos internos integrantes do CBMERJ, racionalizando os trabalhos de política judiciária militar, os assuntos disciplinares e as infrações penais militares, relativasaos integrantes da Corporação.
AJ. GERAL - Ajudância Geral: - Órgão de Direção Geral que secretaria o Cmt. Geral, difundindo as
políticas e as diretrizes do Comando, e assessoramento-o na administração plena doQuartel do Comando Geral.
ASSESSORIAS: - Órgãos de Direção Geral que assessoram o Comando Geral nos
assuntos relativos às áreas específicas, garantindo os interesses da Corporação nacondição de órgão do Poder Público.
COMISS. SECRET. - Comissões e Secretarias:
- Órgãos de Direção Geral que assessoram o Comando Geral nosprocessos relativos aos assuntos específicos ou de características especiais,particularmente, os referentes às promoções de oficiais e praças.
ENTIDADES VINCULADAS: - Órgãos de Direção Geral que desenvolvem os projetos e
atividades específicas, de acordo com os programas de suas áreas e emconsonância com o Plano Diretor do CBMERJ.
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EMG - Estado-Maior Geral: - Órgãos de Direção Geral que assessora o Comandante Geral,
através do seu Chefe e do Subchefe, no estabelecimento das políticas e diretrizesglobais e setoriais, responsabilizando-se pelo estudo, planejamento, supervisão,coordenação, controle e fiscalização, mantendo o Comando informado dos objetivos
alcançados e da evolução dos programas, através de 05 (cinco) Seções, sendo:- BM/1 - 1ª Seção do Estado-Maior Geral: que planeja e elabora asdiretrizes sobre a política de pessoal e de legislação, a serem baixadas peloComandante Geral;
- BM/2 - 2ª Seção do Estado-Maior Geral: que organiza, coordena efiscaliza o sistema de informações operacionais e de inteligência do CBMERJ;
- BM/3 - 3ª Seção do Estado-Maior Geral: que planeja e elabora asdiretrizes sobre a política de ensino, de instrução e de operações do CBMERJ,incluindo as atividades de Defesa Civil;
- BM/4 - 4ª Seção do Estado-Maior Geral: que planeja e elabora asdiretrizes referentes à política de estatística e logística da Corporação, controlando asua execução;e
- BM/5 - 5ª Seção do Estado-Maior Geral: que planeja e elabora asdiretrizes referentes à política de planejamento orçamentário e fiscalizaçãoadministrativa de recursos financeiros do CBMERJ, controlando a sua execução.
COCB - Centro de Operações do Corpo de Bombeiros: - Órgão de Direção Geral que coordena e controla o emprego e a
atuação do poder operacional da Corporação.
DGAL - Diretoria Geral de Apoio Logístico: - Órgão de Direção Setorial que planeja, orienta, coordena, fiscaliza, controla
e adquire as necessidades de suprimento e manutenção, bem como, o patrimôniode toda a Corporação, através dos seus Órgãos de Apoio Logístico (OAL) e deseus diversos Centros.
DGEI - Diretoria Geral de Ensino e Instrução: - Órgão de Direção Setorial que planeja, orienta, coordena e controla as
atividades de formação básica, aperfeiçoamento e o ensino superior, bem como, asatividades de instrução, especialização, adestramento e aprestamentos operacionaldo BM, através dos seus Órgãos de Ensino e Instrução (OEI) e de seus diversosCentros.
DGF - Diretoria Geral de Finanças:- Órgão de Direção Setorial que realiza as atividades específicas do sistema
financeiro, e assessora o Comando Geral na supervisão das atividades financeirasda Corporação e na sua execução, através de seus Órgãos de Finanças (OF) e deseus diversos Centros.
DGP - Diretoria Geral de Pessoal: - Órgão de Direção Setorial que planeja, orienta, coordena e controla as
atividades relativas a: movimentação de pessoal da ativa; cadastro, identificação eavaliação; direitos, deveres e incentivos ao pessoal inativo, pensionistas e civil;seleção e ingresso de pessoal e, assistência social e religiosa, através de seusÓrgãos de Pessoal (OP) e de seus diversos Centros.
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DGS - Diretoria Geral de Saúde: - Órgão de Direção Setorial que planeja, orienta, coordena, fiscaliza e
controla o Sistema de Saúde do CBMERJ, bem como presta a assistência específicaà todo o pessoal ativo e inativo, assim como à seus dependentes, através dos seus
Órgão de Saúde (OS) e de seus diversos Centros.
DGST - Diretoria Geral de Serviços Técnicos: - Órgão de Direção Setorial que estuda, analisa, planeja, orienta, exige e
fiscaliza as atividades inerentes aos sistemas de segurança contra incêndio epânico, e de diversões públicas, bem como, no que se refere ao suprimento d’águapara combate a incêndios, procedendo pesquisas, perícias e testes, realizandovistorias técnicas e emitindo pareceres, através de seus Órgãos de ServiçosTécnicos (OST) e de seus diversos Centros.
CIBM - Comandos Intermediários de BM: - Órgãos de Execução que planejam, supervisionam e controlam o
emprego das Unidades Operacionais da Corporação, para execução das missõesespecifícas de Bombeiro Militar, nas respectivas áreas de atuação, sendoassessorados por um Estado-Maior através de 05 (cinco) Seções, correspondentesà do EMG, sendo:
- B/1 - 1ª Seção do CIBM: que planeja e elabora as diretrizes sobre a políticade pessoal e de legislação;
- B/2 - 2ª Seção do CIBM: que organiza, coordena e fiscaliza o sistema deinformações operacionais e de inteligência;
- B/3 - 3ª Seção do CIBM: que planeja e elabora as diretrizes sobre apolítica de ensino, de instrução e de operações, incluíndo as atividades de DefesaCivil;
- B/4 - 4ª Seção do CIBM: que planeja e elabora as diretrizes referentes àpolítica de estatística e logística, controlando a sua execução;e
- B/5 - 5ª Seção do CIBM: que planeja e elabora as diretrizes referentes àpolítica de planejamento orçamentário e fiscalização administrativa de recursosfinanceiros, controlando a sua execução.
UnOpBM - Unidades Operações de Bombeiro Militar: - Órgãos de Execução com comandos próprios que possuem a missão
principal de execução da atividade-fim da Corporação, através de seus GBM -Grupamentos de Bombeiro Militar, de seus GBMEsp - Grupamentos de BombeiroMilitar Especializado, de seus SGBM - Subgrupamentos de BM, de seus SGBMEspSubgrupamentos de BM Especializados, de seus DBM - Destacamentos de
Bombeiro Militar e de seus DBMEsp - Destacamentos de BM Especializados.
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Capítulo 4
DA HIERARQUIA E DISCIPLINA
4.1 Hierarquia (RDCBMERJ Art. 5º)
A hierarquia de bombeiro-militar é a ordenação da autoridade em níveisdiferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas e das Forças Auxiliares, por
posto e graduações.
A ordenação dos postos e graduação no Corpo de Bombeiros se faz
conforme preceitua o Estatuto dos Bombeiros-Militares.
4.2 Disciplina (RDCBERJ Art. 6º)
Disciplina de Bombeiro-Militar é a rigorosa observância e o acatamento
integral das leis, regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo perfeito
cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes do
organismo bombeiro-militar.
4.2.1 Manisfestação Essenciais de Disciplina (RDCBERJ Art. 6º §
1º)
São manifestações essenciais de disciplina:
1) A Correção de Atitudes;
2) A Obediência Pronta às Ordens dos Superiores Hierárquicos;
3) A Dedicação Integral ao Serviço;
4) A Colaboração Espontânea à Disciplina Coletiva e à Eficiência da
Instrução;
5) A Consciência das Responsabilidades;
6) A Rigorosa Observância das Prescrições Regulamentares.
4.3 Lei n.º 880, de 25 de Julho de 1985 – Estatuto dos Bombeiros
Militares.............
Art. 10 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional do
CBMERJ. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico.
§ 1º - A hierarquia de bombeiro-militar é a ordenação da autoridade
em níveis diferentes, dentro da estrutura do CBERJ. A ordenação se faz por
postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou de uma mesma graduação
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se faz pela antigüidade no posto ou na graduação . O respeito à hierarquia é
consubstanciado no espírito de acatamento à seqüência de autoridade.
§ 2º - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral
das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo de
bombeiro-militar e coordenam o seu funcionamento regular e harmônico,
traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada
um dos componentes desse organismo.
§ 3º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em
todas as circunstâncias da vida , entre bombeiros-militares da ativa, da reserva
remunerada e reformados.
Art. 11 - Círculos hierárquicos são âmbitos de conveniência entre
bombeiros-militares da mesma categoria e tem a finalidade de desenvolver oespírito de camaradagem em ambiente de estima e confiança se prejuízo do
respeito mútuo.
Art. 12 - Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica do
CBERJ são fixadas no quadro e parágrafos seguinte:
Círculo de OficiaisSuperiores
Coronel BMTenente-Coronel BMMajor BM
Círculo de OficiaisIntermediários Capitão BM
Círculo
deOficiais
Círculo de OficiaisSubalternos
Postos
1º Tenente BM2º Tenente BM
Círculo de Subtenentese Sargentos
Subtenente BM1º Sargento BM2º Sargento BM3º Sargento BM
Círculode
PraçasCírculo de Cabos e
Soldados
Graduações
Cabo BMSoldado BM
Freqüentam o Círculode Oficial Subalterno
Aspirante-a-Oficial BM
PraçasEspeciais
Excepcionalmente, ouem reuniões sociais ,tem acesso ao Círculo
de Oficiais
Cadete BM
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§ 1º - Posto é o grau hierárquico do Oficial, conferido por ato do
Governador do Estado e confirmado em Carta Patente.
§ 2º - Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pelo
Comandante-Geral do CBERJ.
§ 3º - Os Aspirantes-a-Oficial BM e os Alunos-Oficiais BM são
denominados praças especiais.
................
Art. 13 - A precedência entre bombeiros-militares da ativa, do
mesmo grau hierárquico, é assegurada pela antigüidade no posto ou graduação,
salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei ou regulamento.
.................
Art. 14 - A precedência entre as praças especiais e as demaispraças é assim regulada:
I - os Aspirantes-a-Oficial BM são hierarquicamente superiores às
demais praças;
II - os Cadetes BM são hierarquicamente superiores aos
Subtenentes BM.
................
4.4 Círculos, Postos e Graduações das Forças Armadas e
Auxiliares4.4.1 Círculo de Oficiais
4.4.1.1. Círculo de Oficiais Marechais
Exército Brasileiro: Marinha do Brasil: FAB:Marechal Almirante Marechal do Ar
4.4.1.2. Círculo de Oficiais Generais
Exército Brasileiro: Marinha do Brasil: FAB:General de Exército
General de DivisãoGeneral de Brigada
Almirante de Esquadra
Vice AlmiranteContra Almirante
Tenente Brigadeiro
Major BrigadeiroBrigadeiro
4.4.1.3. Círculo de Oficiais Superiores
EB / PMERJ / CBMERJ: Marinha do Brasil: FAB:CoronelTenente-CoronelMajor
Capitão de Mar e GuerraCapitão de FragataCapitão de Corveta
CoronelTenente-CoronelMajor
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4.4.1.4. Círculo de Oficiais Intermediários
EB / PMERJ / CBMERJ: Marinha do Brasil: FAB:Capitão Capitão Tenente Capitão
4.4.1.5. Círculo de Oficiais SubalternosEB / PMERJ / CBMERJ: Marinha do Brasil: FAB:1º Tenente2º Tenente
1º Tenente2º Tenente
1º Tenente2º Tenente
4.4.2. Praças Especiais
Frequentam o Círculo de Oficiais Subalternos.
EB / PMERJ / CBMERJ: Marinha do Brasil: FAB:Aspirante-a-Oficial Guarda-Marinha Aspirante-a-Oficial
Excepcionalmente ou em reuniões sociais, tem acesso aos Círculos
dos Oficiais.
EB / PMERJ / CBMERJ: Marinha do Brasil: FAB:Cadete Aspirante Cadete
4.4.3. Círculo de Praças
4.4.3.1. Círculo de Subtenentes e Sargentos
EB / PMERJ / CBMERJ: Marinha do Brasil: FAB:Subtenente1º Sargento2º Sargento3º Sargento
Suboficial1º Sargento2º Sargento3º Sargento
Suboficial1º Sargento2º Sargento3º Sargento
4.4.3.2. Círculo de Cabos e Soldados
EB / PMERJ / CBMERJ: Marinha do Brasil: FAB:CaboSoldado
CaboSoldado
CaboSoldado
4.5 Das Insígnias (Capítulo I do Anexo do Regulamento de
Uniformes)
Trata das prescrições relativas às insígnias usadas nos uniformes e
nas peças complementares.
As insígnias são dispositivos associados aos escalões hierárquicos que
permitem identificar e distinguir visualmente os postos e graduações dos militares
fardados.
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Fig. 1.1 - linhas verticais e horizontais imaginárias
As insígnias tratadas neste capítulo são as seguintes:
I - de Oficiais e de Aspirantes-a-Oficial;
II - de Cadetes;
III - de Subtenentes;
IV - de Sargentos, Cabos e Soldados.
A descrição, a disposição, a confecção e o uso das insígnias
obedecerão às seguintes prescrições:I - descrição:
a) Oficiais - formadas por estrelas compostas e simples:
1 - estrela composta: constitui-se de uma estrela basilar de oito pontas,
eqüidistantes, tendo, cada ponta, a forma de um triângulo constituído por nove
bastões longitudinais e simétricos entre si, que são dispostos em descendência em
referência ao bastão central, na medida em que se afastam deste. Sobre esta estrela
é centrada uma faixa circular onde estão distribuídas, de forma regular, cinco
estrelas pentagonais minúsculas. No círculo descrito pela borda interna da faixa
é estampada a insígnia base do CBMERJ;
Fig. 1.2 - estrela composta
2 - estrela simples: constitui-se de estrela basilar de quatro pontas ortogonais em
que estão inseridos os mesmos dispositivos descritos para a estrela composta.
Fig. 1.3 - estrela simples.
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b ) Aspirantes-a-Oficial - formadas por estrelas cinzelada:
1 - estrela cinzelada - constitui-se de uma estrela pentagonal cujas pontas
distribuem-se de forma eqüidistante e regular.
Fig. 1.4 - estrela cinzelada.
c) Cadetes - formada pela insígnia base do CBMERJ posicionada
sobre barretas horizontais:
1 - insígnia base do CBMERJ - constitui-se de uma estrela singela sobreposta a um
conjunto formado por duas machadinhas cruzadas e uma tocha vertical;2 - barretas - são bastões horizontais retangulares, podendo ser em número de um,
dois ou três, de acordo com o ano em que o Cadete estiver matriculado.
Fig. 1.5 - insígnia base sobre barreta destinada aos Cadetes.
d) Subtenentes - será formada por um triângulo eqüilátero vazado.
Fig. 1.6 - triângulo eqüilátero vazado.
e) Sargentos, Cabos e Soldados - formada por conjuntos de divisas,
inseridas em uma base pentagonal:
1 - divisas - constituem-se de setas paralelas com o ápice obtuso voltado para baixo;
2 - base pentagonal - figura geométrica pentagonal, com ápice horizontal, laterais
paralelas e base findada em vértice obtuso.
Fig. 1.7 - base pentagonal com divisas.
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II - Disposição:
a) Oficiais:
1 - Coronel: três estrelas compostas, em linha;
Fig. 1.8 - insígnia de Coronel.
2 - Tenente-Coronel: duas estrelas compostas e uma simples, em linha;
Fig. 1.9 - insígnia de Tenente-Coronel.
3 - Major: uma estrela composta e duas simples, em linha;
Fig. 1.10 - insígnia de Major.
4 - Capitão: três estrelas simples, em linha;
Fig. 1.11 - insígnia de Capitão.
5 - 1º Tenente: duas estrelas simples, em linha;
Fig. 1.12 - insígnia de 1º Tenente.
6 - 2º Tenente: uma estrela simples;
Fig. 1.13 - insígnia de 2º Tenente.
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b) Aspirantes-a-Oficial: uma estrela cinzelada dourada.
Fig. 1.14 - insígnia de Aspirante-a-Oficial.
c) Cadetes:
1 - Cadete do 3º ano do CFO: formada pela insígnia base disposta sobre 3 barretas;
Fig. 1.15 - insígnia de Cadete do 3º ano do CFO.
2 - Cadete do 2º ano do CFO: formada pela insígnia base disposta sobre 2 barretas;
Fig. 1.16 - insígnia de Cadete do 2º ano do CFO.
3 - Cadete do 1º ano do CFO: formada pela insígnia base disposta sobre 1 barreta.
Fig. 1.17 - insígnia de Cadete do 1º ano do CFO.
d) Subtenentes: formada por um triângulo equilátero vazado.
Fig. 1.18 - insígnia de Subtenente.
e) Sargentos, Cabos e Soldados:
1 - 1º Sargento: formada por cinco divisas dispostas em dois conjuntos, sendo o
superior com três e o inferior com duas divisas, separados pelo espaço
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correspondente às dimensões de uma outra divisa, estando estes inseridos em uma
base pentagonal;
Fig. 1.19 - insígnia de 1º Sargento.
2 - 2º Sargento: formada por quatro divisas dispostas em dois conjuntos, sendo o
superior com três e o inferior com uma divisa, separados pelo espaço
correspondente às dimensões de uma outra divisa, estando estes inseridos em umabase pentagonal;
Fig. 1.20 - insígnia de 2º Sargento.
3 - 3º Sargento: formada por três divisas dispostas em um único conjunto inserido
em uma base pentagonal;
Fig. 1.21 - insígnia de 3º Sargento.
4 - Cabo: formada por duas divisas dispostas em um único conjunto inserido em uma
base pentagonal;
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Fig. 1.22 - insígnia de Cabo.
5 - Soldado: formada por uma única divisa inserida em uma base pentagonal;
Fig. 1.23 - insígnia de Soldado.
Fig. 1.24 - insígnias bordadas.
Fig. 1.25 - insígnias metálicas.
III - Insígnia metálica em miniatura:
Será aplicada à extremidade da gola esquerda da camisa bege escuro
de colarinho duplo, coincidindo a sua linha longitudinal com linha imaginária da
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bissetriz do ângulo formado pela ponta da gola, e seu eixo médio horizontal ficará a
30mm do vértice de ponta da gola; ao bibico, ficará alinhada sobre o seu eixo
horizontal médio, a 30mm da sua frente, no lado anterior esquerdo;
Fig. 1.26 - insígnias em miniatura.
4.6 Platinas e Divisas das Patentes
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Capítulo 5
Estatutos dos Bombeiros Militares
Lei n.º 880, de 25 de Julho de 1985
5.1 Das Obrigações e dos Deveres de Bombeiro Militar(transcrição da lei)
..............................................................................
TÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES DE BOMBEIRO-MILITAR CAPÍTULO IDAS OBRIGAÇÕES DE BOMBEIRO-MILITAR
Seção IDo Valor de Bombeiro-Militar
Art. 24 - São manifestações essenciais do valor de bombeiro-militar:I - o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o
dever de bombeiro-militar e pelo solene juramento de fidelidade à Pátria eintegral devotamento à segurança da comunidade, até com o sacrifício daprópria vida;
II - o civismo e o culto das tradições históricas;III - a fé na elevada missão do CBERJ;
IV - o espírito de corpo, orgulho de bombeiro-militar pelaorganização onde serve;
V - o amor à profissão de bombeiro-militar e o entusiasmo com queé exercida; e
VI - o aprimoramento técnico-profissional.
Seção IIDa Ética de Bombeiro-Militar
Art. 25 - O sentimento do dever, o pundonor de bombeiro-militar e odecoro da classe impõem, a cada um dos integrantes do CBERJ, conduta moral
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e profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da éticade bombeiro-militar:
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento dadignidade pessoal;
II - exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que
lhe couberem em decorrência do cargo; III - respeitar a dignidade da pessoa humana; competentes;V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na
apreciação do mérito dos subordinados;VI - zelar pelo preparo próprio, moral intelectual e físico e, também,
pelos dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum;VII - empregar todas as suas energias em benefício do serviço;VIII - praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente o
espírito de cooperação;IX - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem
escrita e falada;X - abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria
sigilosa de qualquer natureza;XI - acatar as autoridades civis;XII - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIII - cumprir seus deveres de cidadão;XIV - observar as normas da boa educação;XV - garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se
como chefe de família modelar;XVI - conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na
inatividade, de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, dorespeito e do decoro de bombeiro-militar;
XVII - abster-se de fazer uso do posto ou graduação para obterfacilidade pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negóciosparticulares;
XVIII - abster-se, na inatividade, do uso das designaçõeshierárquicas:
1 - em atividades político-partidária;2 - em atividades comerciais;3 - em atividades industriais;4 - para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de
assuntos políticos ou de bombeiro-militar, excetuando-se os de naturezaexclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e
5 - no exercício de cargo ou função de natureza civil, mesmo queseja da Administração Pública;
XIX - zelar pelo nome do CBERJ e de cada um dos seusintegrantes, obedecendo e fazendo obedecer os preceitos da ética de bombeiro-militar.
Art. 26 - Ao bombeiro-militar da ativa é vedado:a) comerciar ou participar da administração ou gerência de
sociedade civil ou comercial, seja qual for o seu objeto, ou delas ser sócio ouparticipar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por cotade responsabilidade limitada;
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*b) participar direta ou indiretamente, seja de que forma for, desociedade civil ou comercial cujo objeto se relacione com as atividades do Corpode Bombeiros;
*. Constituição Estadual, de 5 de outubro de 1989- Art. 77, XXIV, a e b.
c) prestar quaisquer serviços, ainda que eventuais, ás sociedadesreferidas na alínea "b" deste artigo;d) prestar serviços, o Oficial BM, ainda que eventuais, a quaisquer
pessoas físicas ou jurídicas, desde que relacionadas as atividades dacorporação.
IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, asinstruções e as ordens das autoridades relacionadas às atividades daCorporação.
* § 1º - Entende-se por participação indireta aquela que se exercitapor meio de modalidades oblíquas de atuação, entre eles a em que operainterposta pessoa que mantenha com o bombeiro-militar algum tipo de vínculo,inclusive matrimonial, de parentesco, de amizade, de relacionamento afetivo, ou
de dependência de qualquer natureza.§ 2º - Os bombeiros-militares da reserva remunerada, quando
convocados ficam proibidos de tratar, nas OBM e nas repartições públicas civis,dos interesses de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza;
§ 3º - Os bombeiros-militares da ativa podem exercer, diretamente,a gestão de seus bens, desde que não infrinjam o disposto no presente artigo;
§ 4º - No intuito de desenvolver a pratica profissional dosintegrantes do Quadro de Oficial de Saúde, é-lhes permitido o exercício deatividade técnico-profissional, no meio civil, desde que tal prática não prejudiqueo serviço e não infrinja o disposto neste artigo.
* § 5º - A fraude ou descumprimento do disposto neste artigo sujeitaráo infrator à pena prevista no Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros doEstado do Rio de Janeiro - RDCBERJ, enquanto não se estabelece penaespecífica para a infração.
* Alterações introduzidas pela Lei nº 1.439, de 14 de março de 1989.
CAPÍTULO IIDOS DEVERES DE BOMBEIRO-MILITAR
Seção IConceituação
Art. 27 - Os deveres de bombeiro-militar emanam de um conjunto devínculos racionais e morais, que ligam o bombeiro-militar à Pátria, à comunidade
e à segurança e compreendem essencialmente:* I - a dedicação integral ao serviço de bombeiro-militar, salvo asexcessões previstas em lei, a fidelidade à Pátria e à instituição a que pertence,mesmo com o sacrifício da própria vida;
* alterado pela Lei nº 2216, de 18 de janeiro de 1994, que dispõe sobre o desempenho a título precário, da função de vigilância privada.
II - o culto aos símbolos nacionais;III - a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
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V - o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens; eVI - a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com
urbanidade.
Seção II
Do Compromisso de Bombeiro-MilitarArt. 28 - Todo cidadão após ingressar no CBERJ mediante inclusão,matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a suaaceitação consciente das obrigações e dos deveres de bombeiro-militar emanifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.
Art. 29 - O compromisso a que se refere o artigo anterior terácaráter solene e será sempre prestado sob a forma de juramento à Bandeira napresença de tropa formada, tão logo o bombeiro-militar tenha adquirido um graude instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres comointegrantes do CBERJ, com os seguintes dizeres:"Ao ingressar no Corpo deBombeiros do Estado do Rio de Janeiro, prometo regular a minha conduta pelospreceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que
estiver subordinada e dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, ao serviçode bombeiro-militar e à segurança da comunidade, mesmo com o sacrifício daprópria vida".
§ 1º - O compromisso do Aspirante-a-Oficial BM é prestado noestabelecimento de formação de Oficiais, obedecendo o cerimonial fixado noregulamento daquele estabelecimento de ensino. Esse compromisso obedeceráos seguintes dizeres: "Ao ser declarado Aspirante-a-Oficial do Corpo deBombeiros do Estado do Rio de Janeiro, assumo o compromisso de cumprirrigorosamente as ordens legais das autoridades a que estiver subordinado ededicar-me inteiramente ao serviço da Pátria e a segurança da comunidade,mesmo com o sacrifício da própria vida".
§ 2º - Ao ser promovido ou nomeado ao primeiro posto, o Oficial BMprestará o compromisso de Oficial, em solenidade especialmente programada,de acordo com os seguintes dizeres: "Perante a Bandeira do Brasil e pela minhahonra, prometo cumprir os deveres de Oficial do Corpo de Bombeiros do Estadodo Rio de Janeiro, e dedicar-me inteiramente ao meu serviço".
Seção IIIDo Comando e da Subordinação
Art. 30 - Comando é a soma de autoridade, deveres eresponsabilidade de que o bombeiro-militar é investido legalmente quandoconduz homens ou dirige uma OBM. O comando é vinculado ao grau hierárquicoe constitui umas prerrogativa impessoal em cujo exercício o bombeiro-militar se
define e se caracteriza como chefe. Parágrafo único - Aplica-se à Direção e à Chefia de OBM, no quecouber, o estabelecido para Comando.
Art. 31 - A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidadepessoal do bombeiro-militar e decorre, exclusivamente, da estruturahierarquizada do CBERJ.
Art. 32 - O oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercíciode funções de Comando, de Chefia de Direção.
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Art. 33 - Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e complementam asatividades dos oficiais, quer no adestramento e no emprego dos meios, quer nainstrução, na administração e no comando de pequenas frações de tropa.
Parágrafo único - No exercício das atividades mencionadas nesteartigo e no comando de elementos subordinados, os Subtenentes e Sargentos
deverão impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional etécnica, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta dasordens, das regras do serviço e das normas operativas pelas praças que lheestiverem diretamente subordinadas e a manutenção da coesão e do moral dasmesmas praças em todas as circunstâncias.
Art. 35 - Os Cabos e Soldados são, essencialmente, elementos deexecução.
Art. 36 - Cabe ao bombeiro-militar a responsabilidade integral pelasdecisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.
CAPÍTULO IIIDA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES
DE BOMBEIRO-MILITAR
Seção IConceituação
* Art. 37 - A violação das obrigações ou dos deveres de bombeiro-militar constituirá crime, contravenção ou transgressão disciplinar, conformedispuserem a legislação ou regulamentação específica ou próprias.Ver: a)Decreto nº 3767, de 4 de dezembro de 1980 RDCBERJ
b) Código Penal Militar § 1º - A violação dos preceitos da ética de bombeiro-militar será tão
mais grave quanto maior for o grau hierárquico de quem a cometer.§ 2º - ...vetado...Art. 38 - A inobservância dos deveres especificados nas leis e
regulamentos, ou a falta de exação no cumprimento dos mesmo, acarreta para obombeiro-militar responsabilidade funcional pecuniária, disciplinar ou penal,consoante a legislação específica ou própria.
Parágrafo único - A apuração de responsabilidade funcionalpecuniária, disciplinar ou penal poderá concluir pela incompatibilidade dobombeiro-militar com o cargo ou pela incapacidade para o exercício das funçõesde bombeiro-militar a ele inerentes.
Art. 39 - O bombeiro-militar que por sua atuação se tornarincompatível com o cargo ou demonstrar incapacidade no exercício de funçõesde bombeiro-militar, a ele inerentes, será afastado do cargo.
§ 1º - São competentes para determinar o imediato afastamento docargo ou impedimento do exercício de função:
a) o Governador do Estado;b) o Comandante-Geral do CBERJ; ec) os Comandantes, os Chefes e os Diretores, na conformidade da
legislação ou regulamentação da Corporação.§ 2º - O bombeiro-militar afastado do cargo, nas condições
mencionadas neste artigo, ficará privado do exercício de qualquer função debombeiro-militar, até a solução do processo ou das providências legais cabíveis.
Art. 40 - São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tantosobre atos de superiores quanto as de caráter reivindicatório ou político.
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Dos Crimes MilitaresArt. 41 - O Código Penal Militar (CPM) relaciona e classifica os
crimes militares em tempo de paz e em tempo de guerra e dispõe sobre aaplicação aos bombeiros-militares das penas correspondentes aos crimes poreles cometidos, aplicando-se, no que couber, aos integrantes do CBERJ, as
disposições estabelecidas no referido CPM.
Seção IIIDas Transgressões Disciplinares
* Art. 42 - O Regulamento Disciplinar do CBERJ especificará astransgressões disciplinares e estabelecerá as normas relativas à amplitude eaplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento debombeiro-militar, e à interposição de recursos contra as penas disciplinares.* Ver: Decreto nº 3767, de 4 de dezembro de 1980 - RDCBERJ
§ 1º - Ao Aluno-Oficial BM aplicam-se, também, as disposiçõesdisciplinares previstas no regulamento do estabelecimento de ensino ondeestiver matriculado.
§ 2º - As penas disciplinares de detenção ou prisão não podemultrapassar a trinta dias.
Seção IVDos Conselhos de Justificação e de Disciplina
Art. 43 - O Oficial presumivelmente incapaz de permanecer comobombeiro-militar da ativa será submetido a Conselho de Justificação, na formada legislação própria.Ver: Lei nº 427, de 10 de junho de 1981 - Dispõe sobre o Conselho de Justificação para Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
§ 1º - O Oficial ao ser submetido a Conselho Justificação, poderáser afastado do exercício de suas funções, a critério do Comandante-Geral doCBERJ , conforme estabelecido em legislação própria.
§ 2º - A Conselho de Justificação poderá também ser submetido oOficial da reserva remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz depermanecer na situação de inatividade em que se encontra.
Art. 44 - O Aspirante-a-Oficial BM e as praças com estabilidadeassegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem como bombeiros-militares da ativa, serão submetidos a Conselho de Disciplina e afastados dasatividades que estiverem exercendo, na forma da regulamentação própria.Ver: Decreto nº 2.155, de 13 de outubro de 1978 - Dispõe sobre o Conselho de Disciplina da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
§ 1º - Compete ao Comandante -Geral do CBERJ julgar, em última
instância, os processos oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados noâmbito da Corporação.§ 2º - A Conselho de Disciplina poderá, também, ser submetida a
praça da reserva remunerada ou reformada, presumivelmente incapaz depermanecer na situação de inatividade em que se encontra.
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5.2 Dos Direitos e das Prerrogativas dos Bombeiros-Militares(transcrição da lei)
.....................................................................
TÍTULO III
DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS BOMBEIROS-MILITARESCAPÍTULO I
DOS DIREITOS
Seção I
Enumeração
Art. 45 - São direitos dos bombeiros-militares:
I - a garantia da patente, em toda a sua plenitude, com asvantagens, prerrogativas e deveres a elas inerentes, quando Oficial nos termosda legislação específica e própria.
II - a percepção de remuneração correspondente ao grauhierárquico superior ou melhoria da mesma quando, ao ser transferido para ainatividade, contar mais de 30 (trinta) anos de serviço;
III - a remuneração calculada com base no soldo integral doposto ou graduação ...VETADO... quando, não contando 30 (trinta) anos deserviço, for transferido para a reserva remunerada "ex-officio" por ter atingido aidade limite de permanência em atividade no posto ou na graduação, ter sidoabrangido pela quota compulsória ...VETADO... ; e
* IV - nas condições ou nas limitações impostas na legislação eregulamentação própria;
1 - a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos detempo de efetivo serviço;
2 - o uso das designações hierárquicas;
3 - a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;
4 - a percepção de remuneração;
5 - a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes, assimentendida como o conjunto de atividades relacionadas com aprevenção, conservação ou recuperação da saúde, abrangendo osserviços profissionais médicos, farmacêuticos e odontológicos, bemcomo o fornecimento, a aplicação de meios e os cuidados e demais
atos médicos e paramédicos necessários;6 - o funeral para si e seus dependentes, constituindo-se no conjunto
de medidas tomadas pelo Estado, quando solicitado, desde o óbito atéo sepultamento condigno;
7 - a alimentação, assim entendida como as refeições fornecidas aosbombeiros-militares em atividade;
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8 - o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa brancae de cama, fornecidos ao bombeiro-militar na ativa de graduaçãoinferior a 3º Sargento e, em caso especial, a outros bombeiros-militares;
9 - a moradia para o bombeiro-militar em atividade, compreendendo:
10 - alojamento, em OBM, quando aquartelado; e11 - habitação para si e seus dependentes, em imóvel sob a
responsabilidade do Estado, de acordo com a disponibilidade existente;
12 - o transporte, assim entendido como os meios fornecidos aosbombeiros-militares para seu deslocamento por interesse do serviço;quando o deslocamento implicar em mudança de sede ou moradia,compreende também as passagens para seus dependentes e trasladodas respectivas bagagens, de residência a residência;
13 - a consti tuição de pensão de bombeiro-mil itar;
14 - a promoção;
15 - a transferência a pedido para a reserva remunerada;16 - as férias, o afastamentos temporários do serviço e as licenças;
17 - a demissão e o l icenciamento voluntários;
18 - o porte de armas, quando Oficial em serviço ativo ou em inatividade,salvo o caso de inatividade por alienação mental ou condenação porcrimes contra a segurança do Estado ou por atividades quedesaconselhem aquele porte;
19 - o porte de armas, pelas praças, com as restrições impostas peloCBERJ;
20 - assistência judiciária quando for praticada a infração penal noexercício da função de bombeiro-militar ou em razão dela, conformeestabelecer a regulamentação especial; e
21 - outros direitos previstos em legislação específica ou peculiar.
§ 1º - A percepção de remuneração correspondente ao grauhierárquico superior ou melhoria da mesma, a que se refere o inciso II desteartigo, obedecerá ao seguinte:
a) O Oficial que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, após oingresso na inatividade, terá seus proventos calculados sobre o soldocorrespondente ao posto imediato, se existir no CBERJ posto superior ao seu,mesmo de outro Quadro; se ocupante do último posto da hierarquia da
Corporação, o Oficial terá seus proventos calculados, tomando-se por base osoldo do seu próprio posto acrescido do percentual fixado em legislação própria;
b) os Subtenentes quando transferidos para a inatividade, terão osproventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto de SegundoTenente BM, desde que contem mais de 30 (trinta) anos de serviço; e
c) as demais praças que contem mais de 30 (trinta) anos de serio,ao serem transferidos para a inatividade, terão os proventos calculados sobre osoldo correspondente à graduação imediatamente superior.
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§ 2º - são considerados dependentes do bombeiro-militar:
a) a esposa;
b) os filhos menores de 21 (vinte e um) anos, ou inválidos ouinterditos;
c) a filha solteira, desde que não perceba remuneração;d) o filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que
não perceba remuneração;
e) a mãe viúva desde que não perceba remuneração;
f) o enteado, o filho adotivo e o tutelado, nas mesmas condições dositens b, c e d;
g) a viúva do bombeiro-militar, enquanto permanecer neste estado,e os demais dependentes mencionados nos itens b, c, d, e, e f deste parágrafo,desde que vivam sob a responsabilidade da viúva; e
h) a ex-esposa, com direito a pensão alimentícia estabelecida porsentença transitada em julgado, enquanto não contrair novo matrimônio.
§ 3º - São, ainda, considerados dependentes do bombeiro-militar,desde que vivam sob suas dependências, sob o mesmo teto e quandoexpressamente declarados na Corporação:
a) a filha, a enteada e a tutelada, quer viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que não percebam remuneração;
b) a mãe solteira, a madrasta viúva ou solteira, a sogra viúva ousolteira, bem como separadas judicialmente ou divorciadas, desde que, emqualquer dessas situações, não percebam remuneração;
c) os avós e os pais, quando inválidos ou interditos, e respectivosconjugues, estes desde que não percebam remuneração;
d) o pai maior de 60 (sessenta) anos e seu respectivo conjugue,desde que ambos não percebam remuneração;
e) o irmão, o cunhado e o sobrinho, quando menores, ou inválidosou interditos sem outro arrimo;
f) a irmã, a cunhada e a sobrinha, solteiras, viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que não percebam remuneração;
g) o neto órfão, menor inválido ou interdito;
h) a pessoa que viva no mínimo há 5 (cinco) anos sob a sua
exclusiva dependência econômica, comprovada mediante justificação judicial;i) a companheira, desde que viva em sua companhia há mais de 5
(cinco) anos, comprovada por justificação judicial;
j) o menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade,mediante autorização judicial
§ 4º - ...VETADO ...
* Art. 46 - O bombeiro-militar que se julgar prejudicado ou ofendidopor qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico poderá
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recorrer ou interpor pedido de reconsideração, queixa ou representação,segundo regulamentação própria do CBERJ.
*Ver Decreto nº 3767, de 4 de dezembro de 1980 - RDCBERJ
§ 1º - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:a) em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da
comunicação oficial, quando a ato que decorra da inclusão em quotacompulsória ou de composição de Quadro de Acesso; e
b) em 120 (cento e vinte) dias corridos, nos demais casos.
§ 2º - O pedido de reconsideração, a queixa e a representação nãopodem ser feito coletivamente.
§ 3º - O bombeiro-militar da ativa que, nos casos cabíveis, se dirigirao Poder Judiciário deverá participar, antecipadamente, esta iniciativa àautoridade à que estiver subordinado.
* Art. 47 - Os bombeiros-militares são alistáveis, como eleitores,desde que Oficiais, Aspirantes-a-Oficial, Alunos-Oficiais, Subtenentes eSargentos
Parágrafo único - Os bombeiros-militares alistáveis são elegíveis,atendidas as seguintes condições:
a) se contarem menos de 5 (cinco) anos de serviço serão ao secandidatar a cargo eletivo, excluídos do serviço ativo, mediante demissão oulicenciamento "ex-officio"; e
b) se em atividade, com 5 (cinco) ou mais anos de serviço, ao secandidatarem a cargo eletivo, serão afastados, temporariamente do serviço ativo
e agregados, considerados em licença para tratamento de interesse particular;se eleitos serão no ato da diplomação, transferidos para a reserva remunerada,percebendo a remuneração a que fizerem jus, em função do seu tempo deserviço.
*Constituição Federal/88:
............................................................................................
Art. 14- ..............................................................
§ 8º - O militar alistável é elegivel, atendida as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço,
deverá afastar-se da inatividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço,será agregado pela autoridade superior e se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
*Constituição Estadual/89 - Art. 92, VIII - com a mesma redação acima.
Seção II
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Da Remuneração
Art. 48 - A remuneração dos bombeiros-militares, devida com basesestabelecidas em legislação própria, compreende:
I - na ativa:
1 - vencimentos, constituídos de soldo e gratificações; e2 - indenizações.
II - na inatividade:
1 - proventos, constituídos de soldo ou quotas de soldo egratificações incorporáveis; e
2 - indenizações na atividade.
Parágrafo único - o bombeiro-militar fará jus, ainda, a outros direitospecuniários em casos especiais.
Art. 49 - O soldo é irredutível e não estás sujeito à penhora,
seqüestro ou arresto, exceto nos casos previstos em lei.Art. 50 - ...VETADO ...
Art. 51 - Por ocasião de sua passagem para a inatividade, obombeiro-militar, terá direitos a tantas quotas do soldo quanto forem os anos deserviço, computáveis para a inatividade, até o máximo de 30 (trinta) anos,ressalvado o disposto no inciso III do "caput" do art. 45.
Parágrafo único - Para efeito de contagem das quotas, a fração detempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias será considerado 1(um) ano.
Art. 52 - É proibido acumular remuneração de inatividade,observada a legislação pertinente.
Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica aosbombeiros-militares da reserva remunerada e aos reformados quanto aoexercício de mandado eletivo, quanto ao de função de magistério ou de cargoem comissão ou quanto ao contrato para prestação de serviço técnico ouespecializados.
Art. 53 - Os proventos da inatividade serão revistos sempre que,por motivo de alteração de poder aquisitivo da moeda, se modificarem osvencimentos dos bombeiros-militares em serviço ativo.
Parágrafo único - Ressalvados os casos previstos em lei, osproventos da inatividade não poderão exceder à remuneração percebidas pelo
bombeiro-militar da ativa no posto ou na graduação correspondente aos dosseus proventos.
Seção III
Da Promoção
Art. 54 - O acesso na hierarquia do CBERJ, fundamentadoprincipalmente no valor moral e profissional, é seletivo, gradual e sucessivo eserá feito mediante promoções, de conformidade com a legislação e
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regulamentação de promoções de Oficiais e praças, de modo a obter-se umfluxo regular e equilibrado de carreira para os bombeiros-militares.
§ 1º - O planejamento da carreira dos Oficiais e Praças éatribuição do Comandante-Geral do CBERJ.
§ 2º - A promoção é um ato administrativo e tem como finalidadebásica a seleção dos bombeiros-militares para o exercício de funções pertinentesao grau hierárquico superior.
Art. 55 - As promoções serão efetuadas pelos critérios deantigüidade, merecimento ou, ainda, por bravura e "post-mortem".
§ 1º - Em casos extraordinários e independentemente de vagaspoderá haver promoções em ressarcimento de preterição.
§ 2º - A promoção do bombeiro-militar feita em ressarcimento depreterição será efetuada segundo os critérios de antigüidade ou merecimento,recebendo ele o número que lhe competir na escala hierárquica como sehouvesse sido promovido, na época devida, pelo critério em que seria feita suapromoção.
Art. 56 - Não haverá promoção de bombeiro-militar por ocasiãode sua transferência para a reserva remunerada ou reforma.
Art. 57 - A fim de manter a renovação, o equilíbrio e a regularidadede acesso nos diversos Quadros, haverá anual e obrigatoriamente um númerofixado de vagas à promoção, nas proporções a seguir indicadas:
I - Coronéis - 1/9 dos respectivos Quadros;
II - Tenentes-Coronéis - 1/15 dos respectivos Quadros;
III - Majores - 1/16 dos respectivos Quadros;
IV - Nos Quadros de que trata o item 2 do inciso I do art. 99;1 - Oficiais do último posto previsto na hierarquia do seu Qua
dro: 1/10 do respectivo Quadro;
2 - Oficiais do penúltimo posto previsto na hierarquia do seuQuadro: 1/12 do respectivo Quadro.
§ 1º - O número de vagas para promoção obrigatória em cada ano-base para os postos relativos aos incisos I, II, III e IV deste artigo, será fixadopelo Comandante-Geral até o dia 15 de janeiro do ano seguinte.
§ 2º - As frações que resultarem da aplicação das promoções
estabelecidas neste artigo serão adicionadas, cumulativamente, aos cálculocorrespondentes dos anos seguintes, até completar-se pelo menos 1 (um) inteiroque, então será computado para obtenção de uma vaga obrigatória.
§ 3º - As vagas serão consideradas abertas:
a) na data de assinatura do ato que promover, passar para ainatividade, transferir de Quadro, demitir ou agregar o bombeiro-militar;
b) na data fixada nas Lei de Promoções de Oficiais (LPO) da ativado CBERJ ou seus regulamentos, em casos nele indicados; e
c) na data oficial do óbito do bombeiro-militar.
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* Lei nº 1011, de 08 de julho de 1986
..................................................................................................
Art. 5º - Fica acrescentado o parágrafo 3º ao artigo 57 da Lei nº 880, de 25 de julho de 1985, com a redação
seguinte: “§ 3º - a fixação do efetivo do Quadro Especial
(QE) do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro calculada com base no efetivo, a qualquer tempo, vigorar para o Quadro Ordinário (QO) da mesma Corporação, na proporção de 2 para o QO e 1 para o QE, continuando este em extinção, aproximando-se a fração para a unidade superior.”
* § 4º - As vagas que vierem a ocorrer no Quadro Especial (QE), aque se refere o artigo 5º da Lei nº 1011, de 8 de julho de 1986, serãotransferidas, automaticamente, para o Quadro Ordinário (QO) do Corpo deBombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
* Parágrafo acrescido pela Lei nº 1574, de 28 de novembro de 1989.
Seção IV
Das Férias e de Outros Afastamentos
Temporários do Serviço
Art. 58 - Férias são afastamentos totais do serviço, anual eobrigatoriamente concedidos aos bombeiros-militares para descanso, ...VETADO
...§ 1º - A duração das férias anuais será de 30 (trinta) dias.
§ 2º - Compete ao Comandante-Geral do CBERJ regulamentar aconcessão de férias.
§ 3º - A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior delicença para tratamento de saúde, licença especial, nem por punição anteriordecorrente de transgressão disciplinar, ou pelo estado de guerra, ou para quesejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquelaslicenças.
§ 4º - Somente em casos de interesse da Segurança Nacional, de
manutenção da ordem, do serviço, de transferência para inatividade, ou paracumprimento de punição decorrente de transgressão disciplinar de naturezagrave e em caso de baixa a hospital, os bombeiros-militares terão interrompidoou deixarão de gozar, na época prevista, o período de férias a que tiveremdireito, registrando-se o fato em seus assentamentos.
§ 5º - Na impossibilidade de gozo de férias no ano seguinte pelosmotivos previstos no parágrafo anterior, ressalvados os casos de transgressãodisciplinar de natureza grave, o período de férias não gozado será computado
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dia-a-dia, pelo dobro, no momento da passagem do bombeiro-militar para ainatividade e, nesta situação, para todos os efeitos legais.
Art. 59 - Os bombeiros-militares têm direito, ainda, aos seguintesperíodos de afastamento total do serviço, obedecidas as disposições legais eregulamentares, por motivo de:
I - núpcias: 8 (oito) dias;
II - luto: 8 (oito) dias;
III - instalação: até 10 (dez) dias; e
IV - trânsito: até 15 (quinze) dias.
Parágrafo único - O afastamento do serviço por motivo de núpciasou luto será concedido, no primeiro caso, se solicitado, por antecipação à datado evento, e, no segundo caso, tão logo a autoridade, à qual estiver subordinadoo BM, tenha conhecimento do óbito.
Art. 60 - As férias e os afastamentos mencionados no artigo anterior
são concedidos com a remuneração prevista na legislação própria e computadoscomo tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais.
Seção V
Das Licenças
Art. 61 - A licença é a autorização para o afastamento total doserviço, em caráter temporário, concedido ao bombeiro-militar, obedecida asdisposições legais e regulamentares.
§ 1º - A licença pode ser:
a) especial;b) para tratar de interesse particular;
c) para tratamento de saúde de pessoa da família;
d) para tratamento de saúde própria.
§ 2º - A remuneração do bombeiro-militar licenciado será reguladaem legislação própria.
§ 3º - A concessão de licença é regulada pelo Comandante-Geral doCBERJ.
Art. 62 - A licença especial é a autorização para o afastamento total
do serviço, relativa a cada decênio de tempo de efetivo serviço prestado naCorporação, concedida ao bombeiro-militar que a requeira, sem que impliquemqualquer restrição para a sua carreira.
§ 1º - a licença especial tem a duração de 6 (seis) meses, a sergozada de uma só vez, podendo ser parcelada em 2 (dois) ou 3 (três) meses,quando solicitado pelo interessado e julgado conveniente pelo Comandante-Geral do CBERJ.
§ 2º - O período de licença especial não interrompe a contagem detempo de serviço.
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§ 3º - Os períodos de licença especial não gozados pelo bombeiro-militar são computados em dobro para fins exclusivo de contagem de tempo paraa passagem à inatividade e, nesta situação, para todos os efeitos legais.
§ 4º - A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior dequalquer licença para tratamento de saúde e para que sejam cumpridos atos deserviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.
§ 5º - Uma vez concedida a licença especial, o bombeiro-militarserá exonerado do cargo ou dispensado do exercício das funções que exercer eficará à disposição do Órgão de Pessoal do CBERJ, adido à OBM onde servir.
Art. 63 - A licença para tratar de interesse particular é a autorizaçãopara o afastamento total do serviço, concedida ao bombeiro-mili tar com mais de10 (dez) anos de efetivo serviço, que a requeira com aquela finalidade.
Parágrafo único - A licença de que trata este artigo será sempreconcedida com prejuízo da remuneração e da contagem de tempo de efetivoserviço, exceto, quanto a este último, para fins de indicação para a quota
compulsória.Art. 64 - A licença para tratamento de saúde de pessoa da família é
a autorização para afastamento total do serviço, concedida ao bombeiro-militarpara dar assistência a seus dependentes legais.
Art. 65 - A licença para tratamento de saúde própria é a autorizaçãopara afastamento total do serviço, concedida ao bombeiro-militar que for julgadoincapaz temporariamente por Junta de Saúde da Corporação.
Art. 66 - As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nascondições estabelecidas neste artigo.
§ 1º - A interrupção da licença especial ou da licença para tratar de
interesse particular poderá ocorrer:a) em caso de mobilização e estado de guerra;
b) em caso de decretação de estado de emergência ou de estadode sítio;
c) em caso de emergente necessidade da segurança pública;
d) para cumprimento de sentença que importe em restrição daliberdade individual;
e) para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulado peloComandante-Geral do CBERJ; e
f) em caso de denúncia ou de pronúncia em processo criminal ouindiciação em inquérito policial-militar, a juízo da autoridade que efetivou adenúncia, a pronúncia ou a indiciação.
§ 2º - A interrupção de licença para tratamento de interesseparticular será definitiva quando o bombeiro-militar for reformado ou transferido"ex-officio" para a reserva remunerada.
§ 3º - A interrupção da licença para tratamento de saúde de pessoada família, para cumprimento de pena disciplinar que importe em restrição daliberdade individual, será regulada pelo Comandante-Geral do CBERJ.
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Da Pensão de Bombeiro-Militar
Art. 67 - A pensão de bombeiro-militar destina-se a amparar osbeneficiários do bombeiro-militar falecido ou extraviado e será paga conforme o
disposto em legislação própria.Art. 68 - A pensão de bombeiro-militar defere-se nas prioridades e
condições estabelecidas em legislação própria.
CAPÍTULO II
Das Prerrogativas
Seção I
Constituição e Enumeração
Art. 69 - As prerrogativas dos bombeiros-militares são constituídas
pelas honras, dignidade e distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos.Parágrafo-único - São prerrogativas dos bombeiros-militares:
a) uso de título, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas debombeiros-militares, correspondentes ao posto ou graduação, quadro ou cargo;
b) honras, tratamentos e sinais de respeito que lhe sejamassegurados em leis e regulamento;
c) cumprimento de pena de prisão, ou detenção somente em OBM,cujo Comandante ou Chefe ou Diretor tenha precedência hierárquica sobre opreso ou detido; e
d) julgamento em foro especial, nos crimes militares.Art. 70 - Somente em caso de flagrante delito o bombeiro-militarpoderá ser preso por autoridade policial, ficando esta obrigada a entregá-loimediatamente à autoridade de bombeiro-militar mais próxima, só podendo retê-lo, na delegacia ou posto policial, durante o tempo necessário à lavratura doflagrante.
§ 1º - ...VETADO...
§ 2º - Se durante o processo e julgamento no foro civil, houverperigo de vida para qualquer preso bombeiro-militar, O Comandante-Geral doCBERJ, providenciará os entendimentos com a autoridade judiciária, visando àguarda dos pretórios ou tribunais ... VETADO ...
Seção II
Do Uso dos Uniformes
Art. 71 - Os uniformes do CBERJ, com seus distintivos, insígnias eemblemas, são privativos dos bombeiros-militares e simbolizam a autoridade debombeiro-militar com as prerrogativas quer lhe são inerentes.
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Parágrafo único - Constituem crimes previstos na legislaçãoespecífica o desrespeito aos uniformes, distintivos, insígnias e emblemas debombeiros-militares, bem como seu uso por quem a eles não tiver direito.
Art. 72 - O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias eemblemas, bem como os modelos, descrição, composição, peças acessórias eoutras disposições, são estabelecidos na regulamentação própria do CBERJ.
*Ver: Decreto nº 4.031, de 24 de abril de l981 - Regulamento de Uniformes(RUCBERJ)
§ 1º - É proibido ao bombeiro-militar o uso dos uniformes:
a) em reuniões, propagandas ou qualquer outra manifestação decaráter político-partidária;
b) na inatividade, salvo para comparecer a solenidades militares, acerimônias cívicas de caráter particular, desde que autorizado; e
c) no estrangeiro, quando em atividades não relacionadas com a
missão de bombeiro-militar, salvo quando expressamente determinado ouautorizado.
§ 2º - Os bombeiros-militares na inatividade, cuja conduta possa serconsideradas como ofensiva à dignidade da classe, poderão ser definitivamenteproibidos de usar uniformes, por decisão do Comandante-Geral do CBERJ.
Art. 73 - O bombeiro-militar fardado tem as obrigaçõescorrespondentes ao uniforme que use e aos distintivos, aos emblemas ou àsinsígnias que ostente.
Art. 74 - É vedado a qualquer elemento civil ou organizações civisusar uniformes ou ostentar distintivos, insígnias ou emblemas que possam serconfundidos com os adotados no CBERJ.
Parágrafo único - São responsáveis pela infração das disposiçõesdeste artigo, além dos indivíduos que a tenham cometido, os diretores ou chefesde repartições, organizações de qualquer natureza, firmas ou empregadores,empresas ou instituições ou departamentos que tenham adotado ou consentidosejam usados uniformes ou ostentados distintivos, insígnias ou emblemas quepossam ser confundidos com o adotado no CBERJ.
.................................................................................”
5.3 Exclusão do Serviço Ativo (Transcrição da Lei)
“..........................................................................................
CAPÍTULO IIDA EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
Seção IDa Ocorrência
Art. 94 - A exclusão do serviço ativo do CBERJ e o conseqüentedesligamento da OBM a que estiver vinculado o bombeiro-militar, decorre dosseguintes motivos:
I - transferência para a reserva remunerada;
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II - reforma;III - demissão;IV - perda do posto e da patente;V - licenciamento;
VI - exclusão por incapacidade moral ou a bem da disciplina;VII - deserção;VIII - falecimento; eIX - extravio.Parágrafo único - A exclusão do serviço ativo será processada após
a expedição de ato do Governador do Estado, quando Oficial, ou doComandante-Geral do CBERJ, quando praça.
.....................................................................................Seção II
Da Transferência Para a Reserva Remunerada
Art. 96 - A passagem do bombeiro-militar à situação de inatividade,mediante transferência para a reserva remunerada, se efetua:I - a pedido; eII - “ex-officio”......................................................................................Art. 98 - A transferência para a reserva remunerada; a pedido, será
concedida, mediante requerimento, ao bombeiro-militar que contar, no mínimo 30(trinta) anos de serviço.
§ 1º - O oficial da ativa pode também pleitear transferência para areserva remunerada mediante inclusão voluntária na quota compulsória.
§ 2º - No caso do bombeiro-militar haver realizado qualquer cursoou estágio de duração superior a 6 (seis) meses, por conta do Estado, noexterior, sem haver decorrido 3 (três) anos de seu término, a transferência para areserva remunerada só será concedida mediante indenização de todas asdespesas correspondentes a realização do curso ou estágio, inclusive asdiferenças de vencimentos.
§ 3º - Não será concedida transferência para a reserva remunerada,a pedido, ao bombeiro-militar que:
a) estiver respondendo a inquérito ou a processo em qualquer jurisdição; e
b) estiver cumprindo pena de qualquer natureza.Art. 99 - A transferência “ex-officio” para a reserva remunerada
verificar-se-á sempre que o bombeiro-militar incidir em um dos seguintes casos:I - atingir as seguintes idades limites:1 - nos Quadros de Oficias Combatentes (QOC):Postos IdadesCoronel BM...................................................... 59 anosTenente-Coronel BM.......................................... 56 anosMajor BM.......................................................... 52 anosCapitão BM. e Oficiais subalternos.... ............... .. 48 anos
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2 - nos demais Quadros de Oficiais existentes no CBERJ e nãoconstantes do item 1 deste inciso:
Postos IdadesCoronel BM................................................... 59 anos
Tenente-Coronel BM....................................... 58 anosMajor BM...................................................... 57 anosCapitão BM................................................... 56 anosPrimeiro Tenente BM..................................... 54 anosSegundo Tenente BM...................................... 52 anos
3 - nas Qualificações de Praças:Graduações IdadesSubtenente BM.............................................. 56 anos1º Sargento BM............................................. 55 anos
2º Sargento BM............................................. 54 anos3º Sargento BM............................................. 53 anos
* Cabo e Soldado BM....................................... 51 anos*Ver: Lei nº 2238, de 17 de março de 1994 -
Assegura a permanência no serviço ativo até completarem 30 (trinta)anos de serviço aos Cabos e Soldados do CBERJ.
II - Ultrapassar o Oficial Superior:* 1 - 6 (seis) anos de permanência no último posto previsto na
hierarquia do seu Quadro, desde que conte 30 (trinta) anos ou mais de efetivoserviço, com excessão dos Coronéis BM nomeados para exercer os cargos deSecretário de Estado da Defesa Civil (Comandante-Geral), Subsecretário deEstado da Defesa Civil e Chefe do Estado-Maior -Geral do Corpo de Bombeiros(Subcomandante Geral);
*Alterado pela Lei nº 1908, de 11 de dezembro de 1991.
2 - 4 (quatro) anos de permanência no último posto previsto nahierarquia do seu Quadro, desde que conte 35 (trinta e cinco) anos ou mais deefetivo serviço;
III - Ultrapassar o Oficial intermediário 5 (cinco) anos no últimoposto previsto na hierarquia de seu Quadro, desde que conte 30 (trinta) anos oumais de efetivo serviço;
IV - for o Oficial abrangido pela quota compulsória;
V - for a praça abrangida pela quota compulsória, na forma a serregulada pelo Governador do Estado, por proposta do Comandante-Geral doCBERJ;
VI - for o Oficial considerado não habilitado para o acesso emcaráter não definitivo, no momento em que vier a ser objeto de apreciação paraingresso em Quadro de Acesso;
VII - deixar o Tenente-Coronel BM de figurar no Quadro de Acesso,pelo número de vezes fixado na legislação de promoção, se em cada um delestenha entrado Oficial mais moderno do respectivo Quadro, desde que conte 28(vinte e oito) ou mais de efetivo serviço;
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VIII - ultrapassar 2 (dois) anos, contínuos ou não, em licençapara tratar de interesse particular;
IX - ultrapassar 2 (dois) anos contínuos em licença para tratamentode saúde de pessoa de sua família;
X - passar a exercer cargo ou emprego público permanente,estranho à sua carreira, cujas funções sejam de magistério;
XI - ultrapassar 2 (dois) anos de afastamento, contínuo ou não,agregado em virtude de ter passado a exercer cargo ou emprego público civiltemporário, não eletivo, inclusive da administração indireta ou por ter passado àdisposição de Ministério Civil, de Órgãos do governo Federal, dos governosEstaduais, dos Territórios, do Distrito Federal ou Municipais, para exercer funçãode natureza civil, na forma definida no art. 89 deste Estatuto;
XII - ser diplomado em cargo eletivo, na forma da alínea b,parágrafo único, do art. 47.
............................................................................Seção III
Da ReformaArt. 104 - A passagem do bombeiro-militar à situação de inatividade,
mediante reforma, se efetua “ex-officio”.Art. 105 - A reforma de que trata o artigo anterior será aplicada ao
bombeiro-militar que: I - atingir as seguintes idades limites de permanência na reserva
remunerada:1 - para Oficial Superior, 64 anos;2 - para Capitão e Oficial Subalterno, 60 anos; e3 - para Praças, 58 anos.
II - for julgado incapaz definitivamente para o serviço ativo doCBERJ;
III - estiver agregado por mais de 2 (dois) anos por ter s ido julgado incapaz, temporariamente, mediante homologação de Junta Superior deSaúde, ainda que se trate de moléstia curável;
IV - for condenado à pena de reforma, prevista no Código PenalMilitar, por sentença transitada em julgado;
V - sendo Oficial, a tiver determinada pelo Tribunal de Justiçado Estado, em julgamento por ele efetuado em conseqüência de Conselho deJustificação a que foi submetido; e
VI - sendo Aspirante-a-Oficial BM ou Praça com estabilidadeassegurada, for tal indicado, ao Comandante-Geral do CBERJ, em julgamento deConselho de Disciplina.
............................................................................Seção IV
Da DemissãoArt. 114 - A demissão do CBERJ, aplicada exclusivamente aos
Oficiais, se efetua:I - a pedido; e
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II - “ex-officio”.Art. 115 - A demissão a pedido será concedida mediante
requerimento do interessado:I - sem indenização aos cofres públicos, quando contar mais de 5
(cinco) anos de oficialato no CBERJ, ressalvado o disposto no § 1º deste artigo;e
II - com indenização das despesas feitas pelo Estado, com a suapreparação e formação, quando contar menos de 5 (cinco) anos de oficialato.
§ 1º - A demissão a pedido só será concedida mediante aindenização de todas as despesas correspondentes, acrescida, se for o caso,das previstas no inciso II, quando o Oficial tiver realizado qualquer curso ouestágio no País ou exterior e não tenham decorrido os seguintes prazos:
a) 2 (dois) anos, para curso ou estágio de duração igual ou superiora 2 (dois) meses e inferior a 6 (seis) meses.
b) 3 (três) anos, para curso ou estágio de duração igual ou superiora 6 (seis) meses, e igual ou inferior as 18 (dezoito) meses; e
c) 5 (cinco) anos, para curso ou estágio de duração superior a 18(dezoito) meses.
§ 2º - O cálculo das indenizações a que se refere o inciso II e oparágrafo anterior, será efetuado pelo CBERJ.
* § 3º - O Oficial demissionário, a pedido, não terá direito a qualquerremuneração, sendo sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.
§ 4º - O direito à demissão a pedido pode ser suspenso na vigênciade estado de guerra, estado de emergência, estado de sítio ou em caso demobilização.
Art. 116 - O Oficial da ativa que passar a exercer cargo ou emprego
público permanente, estranho à sua carreira e cuja função não seja demagistério, será, imediatamente, mediante demissão “ex-officio”, transferido paraa reserva, onde ingressará com o posto que possuía na ativa, não podendoacumular qualquer provento de inatividade com a remuneração do cargo ouemprego público permanente.
Seção VDa Perda do Posto e da Patente
Art. 117 - O Oficial perderá o posto e a patente se for declaradoindigno do oficialato, ou com ele incompatível por decisão do Tribunal de Justiçado Estado em decorrência de julgamento a que for submetido.
.........................................................................Art. 119 - Ficará sujeito à declaração de indignidade para o
oficialato, ou de incompatibilidade com o mesmo, o Oficial que:I - for condenado, por tribunal civil ou militar, em sentença transitado
em julgado, à pena restritiva de liberdade individual superior a 2 (dois) anos;II - for condenado, em sentença transitada em julgado, por crime
para os quais o Código Penal Militar comina essas penas acessórias e porcrimes previstos na legislação especial concernente à segurança do Estado;
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III - incidir nos casos previstos em Lei própria que motivam o julgamento por Conselho de Justificação e neste for considerado culpado; e
IV - houver perdido a nacionalidade brasileira
Seção VIDo LicenciamentoArt. 120 - O licenciamento do serviço ativo se efetua:I - a pedido; eII - “ex-officio”.§ 1º - O licenciamento a pedido poderá ser concedido, desde que
não haja prejuízo para o serviço, à Praça engajada ou reengajada, desde queconte no mínimo, a metade do tempo de serviço a que se obrigou a servir.
§ 2º - A praça com estabilidade assegurada quando licenciada parafins de matrícula em Estabelecimento de Ensino, de Formação ou Preparatóriode outra Força Auxiliar ou das Forças Armadas, caso não conclua o curso onde
foi matriculado, poderá ser reincluída no CBERJ, mediante requerimento aoComandante-Geral.
§ 3º - O licenciamento “ex-officio” será feito na forma da legislaçãoprópria:
a) por conclusão de tempo de serviço;b) por conveniência do serviço;c) a bem da disciplina; ee) por incapacidade moral.............................................................................................
Seção VII
Da Exclusão da Praça por Incapacidade Moralou a Bem da Disciplina
Art. 123 - A exclusão por incapacidade moral ou a bem da disciplinaserá aplicada “ex-officio” ao Aspirante-a-Oficial BM ou às Praças comestabilidade assegurada:
I - quando assim se pronunciar o Conselho Permanente de Justiça,ou Tribunal Civil, após terem sido essas praças condenadas, em sentençatransitada em julgado, a pena restritiva de liberdade individual superior a 2 (dois)anos ou nos crimes previstos na legislação especial concernentes à Segurançado Estado, a pena de qualquer duração;
II - quando assim se pronunciar o Conselho Permanente de Justiça,por haverem perdido a nacionalidade brasileira; e
III - que incidirem nos casos que motivarem o julgamento peloConselho de Disciplina previsto no artigo 44, e nele forem consideradosculpados.
.............................................................................Art. 125 - A exclusão das Praças por incapacidade moral ou a bem
da disciplina acarreta a perda de seu grau hierárquico e não a isenta dasindenizações dos prejuízos causado à Fazenda Estadual ou a terceiros, nem daspensões decorrentes de sentença judicial.
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* Parágrafo único - A Praça excluída por incapacidade moral ou abem da disciplina terá sua situação definida pela Lei do Serviço Militar, semdireito a qualquer remuneração ou indenização.
Seção VIIIDa Deserção
Art. 126 - A deserção do bombeiro-militar acarreta a interrupção doserviço de bombeiro-militar, com a conseqüente demissão “ex-officio”, para oOficial, ou a exclusão do serviço ativo, para a Praça.
.....................................................................................Seção IX
Do Falecimento e do ExtravioArt. 127 - O bombeiro-militar na ativa que vier a falecer será
excluído do serviço ativo e desligado da OBM a que estava vinculado, a partir dadata de ocorrência do óbito.
............................................................................”
Capítulo 6
RDCBMERJ
Decreto nº 3767, de 4 de dezembro de 1980 RDCBERJ
6.1 Finalidade
O Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio de Janeiro (RDCBMERJ) tem por finalidade especificar e classificar as
transgressões disciplinares, estabelecer normas relativas à amplitude e à
aplicação das punições disciplinares, à classificação do comportamento de
bombeiro-militar das praças BM e à interposição de recursos contra a aplicação
das punições.
São também tratadas, em partes, neste Regulamento, as
recompensas especificadas no Estatuto dos bombeiros-militares.
6.2 Princípios Gerais Da Hierarquia e Da Disciplina (transcriçãodo Decreto)
“...............................................................................
CAPÍTULO IIPRINCÍPIOS GERAIS DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINAArt. 5º - A hierarquia de bombeiro-militar é a ordenação da autoridade em
níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas e das Forças Auxiliares, porpostos e graduações.
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Parágrafo único - A ordenação dos postos e graduações no Corpo deBombeiros se faz conforme preceitua o Estatuto do Bombeiros-Militares.
Art. 6º - A disciplina de bombeiro-militar é a rigorosa observância e oacatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se peloperfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes do
organismo bombeiro-militar.§ 1º - São manifestações essenciais de disciplina:1 - a correção de atitudes;2 - a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos;3 - a dedicação integral ao serviço;
4 - a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência dainstituição;
5 - a consciência das responsabilidades;6 - a rigorosa observância das prescrições regulamentares.
§ 2º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidospermanentemente pelos bombeiros-militares na ativa e na inatividade.
Art. 7º - As ordens devem ser prontamente obedecidas.§ 1º - Cabe ao bombeiro-militar a inteira responsabilidade pelas ordens
que der e pelas consequências que delas advirem.§ 2º - Cabe ao subordinado, ao receber uma ordem, solicitar os
esclarecimentos necessários ao seu total entendimento e compreensão.§ 3º - Quando a ordem importar em responsabilidade criminal para o
executante, poderá o mesmo solicitar sua confirmação por escrito, cumprindo aautoridade que a emitiu, atender a solicitação.
§ 4º - Cabe ao executante, que exorbitar no cumprimento de ordemrecebida, a responsabilidade pelos excessos e abusos que cometer.
...................................................................................................”
6.3 Esfera da Ação do RDCBMERJ e Competência Para a Sua
Aplicação (Transcrição do Decreto)
“.............................................................................CAPÍTULO III
ESFERA DA AÇÃO DO REGULAMENTO DISCIPLINARE COMPETÊNCIA PARA A SUA APLICAÇÃO
Art. 8º - Estão sujeitos a este Regulamento, os bombeiros-militaresna ativa e os na inatividade.
§ 1º - Os alunos de órgãos específicos de formação de bombeiros-militares também estão sujeitos aos regulamentos, normas e prescrições dasOBM em que estejam matriculados.
...................................................................................... Art. 9º - As disposições deste Regulamento aplicam-se aos
bombeiros-militares na inatividade quando, ainda no meio civil, se conduzam,inclusive por manifestações através da imprensas, de modo a prejudicar osprincípios de hierarquia, da disciplina, do respeito e do decoro militar.
Art. 10 - A competência para aplicar as prescrições contidas nesteRegulamento é conferida ao cargo e não ao grau hierárquico.
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São competentes para aplicá-los:1 - o Governador do Estado, a todos os integrantes do Corpo de
Bombeiros;(*) 2 - o Secretário de Estado da Defesa Civil, a todos os
integrantes do Corpo de bombeiros;
* Redação dada pelo Decreto nº 17.406, de 16 de abril de 1992.3 - o Comandante-Geral, aos que estiverem sob o seu comando;4 - o Chefe do Estado-Maior-Geral, aos Comandantes de Bombeiro
de Área e os Diretores de Órgãos de Direção Setorial, aos que servirem sobsuas ordens;
5 - o Subchefe do Estado-Maior -Geral, Ajudante-Geral, osComandantes de Grupamento de Incêndio, de Busca e Salvamento e doGrupamento Marítimo e os Comandantes de OBM, aos que estiverem sob suasordens.
6 - os Subcomandantes de OBM, Chefes de Seção, deServiços e Assessorias, cujos cargos sejam privativos de oficiais superiores,aos que servirem sob suas ordens.
7 - os Comandantes de Destacamentos, quando isolados , aosque estiverem sob suas ordens.
Parágrafo único - A competência conferida aos Chefes de Seção, deServiços e de Assessorias limitar-se-á às ocorrências relacionadas às atividadesinerentes ao serviço de suas repartições.
Art. 11 - Todo bombeiro-militar que tiver conhecimento de fatocontrário à disciplina deverá participar ao seu chefe imediato por escrito ouverbalmente. Neste último caso, deve confirmar a participação por escrito noprazo máximo de 48 horas.
§ 1º - A parte deve ser clara, concisa e precisa; deve conter osdados capazes de identif icar as pessoas ou coisas envolvidas, o local, a data ea hora da ocorrência e caracterizar as circunstâncias que a envolverem, semtecer comentários ou opiniões pessoais.
§ 2º - Quando, para preservação da disciplina e do decoro daCorporação, a ocorrência exigir uma pronta intervenção, mesmo sem possuirascendência funcional sobre o transgressor, a autoridade de bombeiro-militar demaior antigüidade que presenciar ou tomar conhecimento do fato deverá tomarimediata e enérgicas providências, inclusive prendê-lo "em nome da autoridadecompetente" dando ciência a esta, pelo meio mais rápido, da ocorrência e dasprovidências em seu nome tomadas.
§ 3º - Nos casos de participação de ocorrência com bombeiros-militares de OBM diversa daquela a que pertence a autoridade a que pertence osignatário da parte, deve este, direta ou indiretamente, ser notificado da solução
dada, no prazo máximo de seis (6) dias úteis. Expirando este prazo, deve osignatário da parte informar a ocorrência à autoridade a que estiver subordinado.§ 4º - A autoridade, a quem a parte é dirigida, deve dar a solução no
prazo máximo de quatro (4) dias úteis, podendo, se necessário, ouvir as pessoasenvolvidas, obedecidas as demais prescrições regulamentares. Naimpossibilidade de solucioná-la neste prazo, o seu motivo deverá sernecessariamente publicado em boletim e, neste caso, o prazo poderá serprorrogado até vinte (20) dias.
§ 5º - A autoridade que receber a parte, não sendo competente parasolucioná-la deve encaminhá-la a seu superior imediato.
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Art. 12 - No caso de ocorrência disciplinar envolvendo bombeiros-militares de mais de uma OBM, caberá ao Comandante imediatamente superiorda linha de subordinação, apurar ou determinar a apuração dos fatos,procedendo, a seguir, de conformidade com o prescrito no art.11 e seusparágrafos do presente regulamento, com os que não sirvam sob a sua linha
de subordinação funcional.Parágrafo único - No caso de ocorrência disciplinar envolvendomilitares das Forças Armadas e bombeiros-militares, a autoridade bombeiro-militar competente deverá tomar as medidas disciplinares referentes aoselementos a ela subordinados, informando o escalão superior sobre aocorrência, as medidas tomadas e o que foi por ela apurado, dando também,ciência também do fato ao Comando Militar interessado.
.....................................................................”
6.4 Transgressões Disciplinares - Especificações (Transcrição do
Decreto)
“.............................................................................TÍTULO II
TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES CAPÍTULO IV
ESPECIFICAÇÕES DAS TRANSGRESSÕESArt. 13 - Transgressão disciplinar é qualquer violação dos princípios
da ética, dos deveres e das obrigações de bombeiro-militar, na sua manifestaçãoelementar simples e qualquer omissão ou ação contrária aos preceitosestatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, desde que nãoconstituam crime.
Art. 14 - São transgressões disciplinares:1 - todas as ações ou omissões contrárias à disciplina de bombeiro-
militar especificadas no Anexo I do presente Regulamento;2 - todas as ações, omissões ou atos, não especificados na relação
de transgressões do Anexo citado, que afetem a honra pessoal, o pundonor dobombeiro-militar, o decoro da classe ou o sentimento do dever e outrasprescrições contidas no Estatuto dos Bombeiros-Militares, leis e regulamentos,bem como aquelas praticadas contra regras e ordens de serviço estabelecidaspor autoridade competente.
CAPÍTULO V
JULGAMENTO DAS TRANSGRESSÕESArt. 15 - O julgamento das transgressões deve ser precedido de um
exame e de uma análise que considerem:1 - os antecedentes do transgressor;2 - as causas que a determinaram;3 - a natureza dos fatos que a envolveram; e4 - as conseqüências que dela possam advir.
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Art. 16 - No julgamento das transgressões podem ser levantadascausas que justifiquem a falta ou circunstâncias que atenuem e/ou a agravem.
Art. 17 - São causas de justificação:1 - ter sido cometida a transgressão na pratica de ação meritória, no
interesse do serviço ou da ordem pública;2 - ter cometido a transgressão em legítima defesa, própria ou de
outrem;3 - ter sido cometida a transgressão em obediência à ordem
superior; 4 - ter sido cometida a transgressão pelo uso imperativo de meios
violentos, a fim de compelir o subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever,no caso de perigo, necessidade urgente, calamidade pública, manutenção daordem e da disciplina;
5 - ter havido motivo de força maior, plenamente comprovado e justificado; e
6 - nos casos de ignorância, plenamente comprovada, desde quenão atente contra os sentimentos normais de patriotismo, humanidade eprobidade.
Parágrafo único - Não haverá punição quando for reconhecidaqualquer causa de justificação.
.........................................................................CAPÍTULO VI
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSGRESSÕESArt. 20 - A transgressão da disciplina deve ser classificada, desde
que não haja causas de justificação, em:1 - leve;2 - média; e3 - grave.Parágrafo único - A classificação da transgressão compete a quem
couber aplicar a punição, respeitadas as considerações estabelecidas no art. 15deste Regulamento.
Art. 21 - A transgressão da disciplina deve ser classificada como"grave" quando, não chegando a constituir crime, constitua a mesma ato queafete o sentimento de dever, a honra pessoal, o pundonor de bombeiro-militar ouo decoro da classe.
.............................................................................”
6.5 Punições Disciplinares (Transcrição do Decreto)
.”.........................................................................TÍTULO III
PUNIÇÕES DISCIPLINARES CAPÍTULO VII
GRADAÇÃO E EXECUÇÃO DAS PUNIÇÕESArt. 22 - A punição disciplinar objetiva o fortalecimento da disciplina.
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Parágrafo único - A punição deve ter em vista o benefício educativoao punido e à coletividade a que ele pertence.
Art. 23 - As punições disciplinares a que estão sujeitos osbombeiros-militares, segundo a classificação resultante do julgamento datransgressão, são as seguintes, em ordem de gravidade crescente:
1 - advertência;2 - repreensão;3 - detenção;4 - prisão e prisão em separado; e5 - licenciamento e exclusão a bem da disciplina.Parágrafo único - As punições disciplinares de detenção e prisão
não podem ultrapassar de 30 (trinta) dias.Art. 24 - Advertência - é a forma mais branda de punir. consiste
numa admoestação feita verbalmente ao transgressor, podendo ser de caráterparticular ou ostensivamente.
§ 1º - Quando ostensivamente, poderá ser na presenças desuperior, no círculo de seus pares ou na presença de toda ou parte da OBM.
§ 2º - Advertência, por ser verbal, não deve constar das alteraçõesdo punido, devendo, entretanto, ser registrada em sua ficha disciplinar.
Art. 25 - Repreensão - é a punição que publicada em Boletim, nãopriva o punido da liberdade.
Art. 26 - Detenção - consiste no cerceamento da liberdade dopunido, o qual deve permanecer no local que lhe for determinado, normalmente oquartel, sem que fique, no entanto, confinado.
§ 1º - O detido comparece a todos os atos de instrução e serviços.§ 2º - Em casos especiais, a critério da autoridade que aplicou a
punição, o Oficial BM ou o Aspirante-a-Oficial BM pode ficar detido em suaresidência.
Art. 27 - Prisão - consiste no confinamento do punido em localpróprio e designado para tal.
§ 1º - Os bombeiros-militares dos diferentes círculos de Oficiais BMe Praças BM estabelecidos no Estatuto dos Bombeiros-Militares não poderãoficar presos no mesmo compartimento.
§ 2º - São lugares de prisão:- Para Oficial BM e Aspirante-a-Oficial BM - determinado pelo
Comandante do aquartelamento;
- Para Subtenente BM e Sargento BM - compartimentodenominado "prisão de Subtenente e Sargento";- Para as demais praças BM - compartimento fechado
denominado "xadrez".§ 3º - Em casos especiais, a critério da autoridade que aplicou a
punição, o Oficial BM ou o Aspirante-a-Oficial BM pode ter sua residência comolocal de cumprimento da prisão, quando esta não for superior a quarenta e oito(48) horas.
......................................................................
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Art. 31 - Licenciamento e exclusão a bem da disciplina consistem noafastamento "ex-officio", do bombeiro-militar das fileiras da Corporação,conforme prescrito no Estatuto dos Bombeiros-Militares.
§ 1º - O licenciamento a bem da disciplina deve ser aplicado à praçasem estabilidade assegurada, mediante a análise de suas alterações, por
iniciativa do Comandante, ou por ordem das autoridades relacionadas nos itens1, 2, 3, e 4 do art. 10 deste Regulamento, quando:
1 - a transgressão afeta o sentimento do dever, a honra pessoal, opundonor de bombeiro-militar e o decoro, e como repreensão imediata, assim setorna necessária à disciplina;
2 - no comportamento "MAU", se verifica a impossibilidade emelhora de comportamento, como está previsto neste Regulamento;
3 - houver condenação por crime militar, excluídos os culposos; e4 - houver prática de crime comum, apurado em inquérito, excluído
os culposos.§ 2º - A exclusão a bem da disciplina deve ser aplicada, "ex-officio",
ao aspirante-a-oficial BM e a praça com estabilidade assegurada, de acordo como prescrito no Estatuto dos Bombeiros-Militares.
§ 3º - O licenciamento a bem da disciplina poderá ser aplicado àspraças sem estabilidade assegurada em virtude de condenação por crime militarou prática de crime comum, de natureza culposa, a critério das autoridadesrelacionadas nos itens 1, 2, 3 e 4 do art. 10.
.......................................................................”
6.6 Comportamento do Bombeiro Militar (Transcrição do Decreto)
“..........................................................................TÍTULO IV
COMPORTAMENTO DO BOMBEIRO-MILITAR CAPÍTULO X
CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E MELHORIA DE COMPORTAMENTO Art. 51- O comportamento de bombeiro-militar das praças BM
espelha o seu procedimento civil e de bombeiro-militar sob o ponto de vistadisciplinar.
§ 1º- A classificação, a reclassificação e a melhoria decomportamento, são da competência do Comando-Geral e do Comandante deOBM, obedecido o disposto neste capítulo e necessariamente publicadas emBoletim.
§ 2º - Ao ser incluída no Corpo de Bombeiros a praça seráclassificada no comportamento "bom".
Art. 52 - O comportamento de bombeiro-militar das praças BM deveser classificado em:
1 - excepcional- quando no período de oito (8) anos de efetivoserviço não tenha sofrido qualquer punição disciplinar;
2 - ótimo - quando no período de quatro (4) anos de efetivo serviçotenha sido punida com até uma (1) detenção;
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3 - bom - quando no período de dois (2) anos de efetivo serviçotenha sido punida com até duas (2) prisões;
4 - insuficiente - quando no período de um (1) ano de efetivoserviço tenha sido punida com até duas (2) prisões; e
5 - mau - quando no período de um (1) ano de efetivo serviço tenhasido punida com mais de duas (2) prisões.
Art. 53 - A reclassificação de comportamento de soldado BM, compunição de prisão de mais de vinte (20) dias agravada para "prisão emseparado", é feita automaticamente para o comportamento "mau", qualquer queseja o seu comportamento anterior.
Art. 54 - A contagem de tempo para melhoria de comportamento éautomática, decorridos os prazos estabelecidos no art. 52 deste Regulamento,começa a partir da data em que se encerra o cumprimento da punição
Art. 55 - Para efeito de classificação, reclassificação e melhoria decomportamento, tão somente de que se trata este Capítulo:
1 - duas (2) repreensões eqüivalem a uma (1) detenção;2 - quatro (4) repreensões eqüivalem a uma (1) prisão; e3 - duas (2) detenções eqüivalem a uma (1) prisão...............................................................................................”
6.7 Relação das Transgressões (Transcrição do Decreto)
“..........................................................................A N E X O I
RELAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES
I - INTRODUÇÃO
1 - As transgressões disciplinares, a que se refere o item 1 do art.14 deste Regulamento, são neste Anexo enumeradas e especificadas.
A numeração deve servir de referência para o enquadramento epublicação em Boletim da punição ou da justificação da transgressão.
2 - No caso das transgressões a que se refere o item 2 do art. 14deste Regulamento, quando do enquadramento e publicação em boletim dapunição ou justificação da transgressão, tanto quanto possível, deve ser feitaalusão aos artigos, parágrafos, alíneas e números das leis, regulamentos,normas ou ordens que contrariem ou contra os quais tenha havido omissão.
3 - A classificação da transgressão "leve", "média" ou "grave" écompetência de quem a julga, levando em consideração o que estabelecem osCapítulos V e VI deste Regulamento.
II - RELAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES
1- Faltar à verdade.2- Utilizar-se do anonimato.
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3- Concorrer para a discórdia ou desarmonia ou cultivar inimizade entrecamaradas.4- Freqüentar ou fazer parte de sindicatos, associações profissionais com caráterde sindicatos ou similares.5- Deixar de punir transgressor da disciplina.
6- Não levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver ciência e nãolhe couber reprimir, ao conhecimento da autoridade competente, no mais curtoprazo.7- Deixar de cumprir ou fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suasatribuições.8- Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrência no âmbito desuas atribuições quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar arespeito.9- Deixar de comunicar ao superior imediato ou na ausência deste, a qualquerautoridade superior, toda informação que tiver sobre iminente perturbação daordem pública ou grave alteração do serviço, logo que disto tenha conhecimento.10- Deixar de informar processo que lhe for encaminhado, exceto nos casos de
suspeição ou impedimento ou absoluta falta de elementos, hipóteses em queestas circunstâncias serão fundamentadas.11- Deixar de encaminhar à autoridade competente, na linha de subordinação eno mais curto prazo, recurso ou documento que receber, desde que elaboradode acordo com os preceitos regulamentares, se não estiver na sua alçada darsolução.12- Retardar ou prejudicar medidas ou ações de ordem judicial ou policial de queesteja investido ou que deva promover.13- Apresentar parte ou recurso sem seguir as normas e preceitosregulamentares ou em termos desrespeitosos ou com argumentos falsos ou dema fé, ou mesmo sem justa causa ou razão.14- Dificultar ao subordinado a apresentação de recursos.15- Deixar de comunicar ao superior a execução de ordem recebida, tão logoseja possível.16- Retardar a execução de qualquer ordem.17- Aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem deautoridade competente, ou para retardar a sua execução.18- Não cumprir ordem recebida.19- Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever debombeiro-militar.20- Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção em qualquer serviçoou instrução.21- Deixar de participar a tempo, à autoridade imediatamente superior,
impossibilidade de comparecer à OBM ou a qualquer ato de serviço.22- Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço em que deva tomar parteou assistir.23- Permutar serviço sem permissão de autoridade competente.24- Comparecer o bombeiro-militar a qualquer solenidade, festividade ou reuniãosocial, com uniforme diferente do previsto.25- Abandonar serviço para o qual tenha sido designado.26- Afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por força de disposiçãolegal ou ordem.
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27- Deixar de apresentar-se, nos prazos regulamentares, à OBM para que tenhasido transferido ou classificado e às autoridades competentes, nos casos decomissão ou serviço extraordinário para os quais tenha sido designado.28- Não se apresentar ao fim de qualquer afastamento do serviço ou, ainda, logoque souber que o mesmo foi interrompido.
29- Representar a OBM e mesmo a Corporação, em qualquer ato, sem estardevidamente autorizado.30- Tomar compromisso pela OBM que comanda ou em que serve sem estarautorizado.31- Contrair dívida ou assumir compromisso superior às suas possibilidades,comprometendo o bom nome da classe.32- Esquivar-se a satisfazer compromisso de ordem moral ou pecuniária quehouver assumido.33- Não atender a observação de autoridade competente, para satisfazer débito já reclamado.34-Não atender à obrigação de dar assistência a sua família ou dependentelegalmente constituído.
35- Fazer, diretamente ou por intermédio de outrem, transações pecuniáriaenvolvendo assunto de serviço, bens da Administração Pública ou materialproibido, quando isso não configure crime.36- Realizar ou propor transações pecuniárias envolvendo superior, igual ousubordinado. Não são considerados transações pecuniárias os empréstimos emdinheiro sem auferir lucro.37- Deixar de providenciar, a tempo, na esfera de suas atribuições, pornegligência ou incúria, medidas contra qualquer irregularidade de que venha atomar conhecimento.38- Recorrer ao Judiciário sem antes esgotar todos os recursos administrativos.39- Retirar ou tentar retirar de qualquer lugar sob a jurisdição de bombeiro-militar, material, viatura ou objeto ou mesmo deles servir-se, sem ordem doresponsável ou proprietário.40- Não zelar devidamente, danificar ou extraviar, por negligência oudesobediência a normas de serviço, material da Fazenda Nacional, Estadual ouMunicipal que esteja ou não sob sua responsabilidade direta.41- Ter pouco cuidado com o asseio próprio ou coletivo, em qualquercircunstância.42- Portar-se sem compostura em lugar público.43- Freqüentar lugares incompatíveis com o seu nível social e o decoro daclasse.44- Permanecer a praça em dependência da OBM, desde que seja estranho aoserviço, ou sem consentimento ou ordem de autoridade competente.
45- Portar a praça arma regulamentar sem estar de serviço ou sem ordem paratal.46- Portar a praça arma não regulamentar sem permissão por escrito deautoridade competente.47- Disparar arma com imprudência ou negligência.48- Içar ou arriar bandeira ou insígnia, sem ordem para tal.49- Dar toques ou fazer sinais, sem ordem para tal.50- Conversar ou fazer ruídos em ocasiões, lugares ou horas impróprias.51- Espalhar boatos ou notícias tendenciosas.
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52- Provocar ou fazer-se causa, voluntariamente , de origem de alarmeinjustificável53- Usar violência desnecessária no ato de efetuar prisão.54- Maltratar preso sob sua guarda.55- Deixar alguém conversar ou entender-se com preso incomunicável, sem
autorização de autoridade competente.56- Conversar com sentinela ou preso incomunicável.57- Deixar que preso conservem em seu poder instrumentos ou objetos nãopermitidos.58- Conversar, sentar-se ou fumar a sentinela ou o plantão da hora, ou ainda,consentir na formação ou permanência de grupo ou de pessoa junto ao seuposto de serviço.59- Fumar em local de incêndio e em lugares ou ocasiões onde isso sejavedado, ou quando se dirigir a superior.60- Tomar parte em jogos proibidos ou jogar a dinheiro os permitidos, em áreade bombeiro-militar ou sob jurisdição de bombeiro-militar.61- Tomar parte, em área de bombeiro-militar ou sob jurisdição de bombeiro-
militar, em discussões a respeito de política ou religião, ou mesmo provocá-la.62- Manifestar-se, publicamente, a respeito de assuntos políticos ou tomar parte,fardado, em manifestações da mesma natureza.63- Deixar o superior de determinar a saída imediata, de solenidade debombeiro-militar ou civil, de subordinado que a ela compareça em uniformediferente do previsto.64- Apresentar-se desuniformizado, mal uniformizado ou com o uniformealterado.65- Sobrepor ao uniforme insígnia ou medalha não regulamentar, bem como,indevidamente distintivo e condecoração.66- Andar o bombeiro-militar a pé ou em coletivos públicos com o uniformeinadequado contrariando o RUCBERJ ou normas a respeito.67- Usar trajes civil, o cabo ou soldado, quando isso contrariar ordem deautoridade competente.68- Ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial cuja divulgação possaser prejudicial à disciplina ou à boa ordem do serviço.69- Dar conhecimento de fatos, documentos ou assuntos de bombeiros-militaresa quem deles não deva ter conhecimento e não tenha atribuições para neleintervir.70- Publicar ou contribuir para que sejam publicados fatos, documentos ouassuntos de bombeiros-militares que possam concorrer para o desprestígio daCorporação ou firam a disciplina ou a segurança.71- Entrar ou sair de qualquer OBM, o cabo ou soldado, com objetos ou
embrulhos, sem autorização do comandante da guarda ou autorização similar.72- Deixar o oficial BM ou aspirante-a-oficial BM ao entrar em OBM onde nãosirva, de dar ciência de sua presença ao oficial de dia e, em seguida, de procuraro comandante ou o mais graduado dos oficiais BM presentes, para cumprimentá-lo.73- Deixar o subtenente, sargento, cabo ou soldado BM, ao entrar em OBM ondenão sirva, de apresentar-se ao oficial de dia ou seu substituto legal.74- Deixar o comandante da guarda ou agente de segurança correspondentede cumprir as prescrições regulamentares com respeito à entrada ou à
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permanência na OBM de civis, militares ou bombeiros-militares estranhos àmesma.75- Penetrar o bombeiro-militar, sem permissão ou ordem,, em aposentosdestinados a superior ou onde esse se ache, bem como, em qualquer lugar ondea entrada lhe seja vedada.
76- Penetrar ou tentar penetrar o bombeiro-militar em alojamento de outra OBM,depois da revista do recolher, salvo os oficiais ou sargentos, que, pelas suasfunções, sejam a isto obrigado.77- Entrar ou sair de OBM com força armada, sem prévio conhecimento ouordem da autoridade competente.78- Abrir ou tentar abrir qualquer dependência da OBM fora das horas deexpediente, desde que não seja respectivo chefe ou sem a sua ordem escritacom a expressa declaração de motivo, salvo situações de emergência.79- Desrespeitar regras de trânsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ouadministrativa.80- Deixar de portar, o bombeiro-militar, o seu documento de identidade, estandoou não fardado ou de exibi-la quando solicitado.
81- Maltratar ou não ter o devido cuidado no trato com os animais.82- Desrespeitar em público as convenções sociais.83- Desconsiderar ou desrespeitar a autoridade civil.84- Desrespeitar corporação judiciária, ou qualquer de seus membros, bem comocriticar, em público ou pela imprensa, seus atos e decisões.85- Não se apresentar a superior hierárquico ou de sua presença retirar-se, semobediência às normas regulamentares.86- Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a superior,ressalvadas as exceções previstas no Regulamento de Continências, Honras eSinais de Respeito das Forças Armadas.87- Sentar-se a praça, em público, à mesa em que estiver oficial ou vice-versa,salvo em solenidade, festividade ou reuniões sociais.88- Deixar, deliberadamente, de corresponder a cumprimento de subordinado.89- Deixar o subordinado, quer uniformizado, quer em traje civil, decumprimentar superior, uniformizado ou não, neste caso desde que o conheça,ou prestar-lhe as homenagens e sinais regulamentares de consideração erespeito.90- Deixar ou negar-se a receber vencimento, alimentação, fardamento,equipamento ou material que lhe seja destinado ou deva ficar em seu poder ousob sua responsabilidade.91- Deixar o bombeiro-militar, presente a solenidades internas ou externas ondese encontrem superiores hierárquicos, de saudá-los de acordo com as normasregulamentares.
92- Deixar o oficial BM ou aspirante-a-oficial BM, tão logo seus afazeres opermitam, de apresentar-se ao de maior posto e ao substituto legal imediato, daOBM onde serve, para cumprimentá-lo, salvo ordem ou instrução a respeito.93- Deixar o subtenente BM ou o sargento BM, tão logo seus afazeres opermitam, de apresentar-se ao seu comandante ou chefe imediato.94- Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior.95- Censurar ato de superior ou procurar desconsiderá-lo.96- Procurar desacreditar seu igual ou subordinado.97- Ofender, provocar ou desafiar superior.98-.Ofender, provocar ou desfiar seu igual ou subordinado.
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99- Ofender a moral por atos, gestos ou palavras.100- Travar discussão, rixa ou luta corporal com seu igual ou subordinado.101- Discutir ou provocar discussões, por qualquer veículo de comunicação,sobre assuntos políticos, militares ou de bombeiro-militar, excetuando-se os denatureza exclusivamente técnica, quando devidamente autorizado.
102- Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestação coletiva,seja de caráter reivindicatório, seja de crítica ou de apoio a ato superior, comexceção das demonstrações íntimas de boa e sã camaradagem e comconhecimento do homenageado.103- Aceitar o bombeiro-militar qualquer manifestação coletiva de seussubordinados, salvo a exceção do número anterior.104- Autorizar , promover ou assinar petições coletivas dirigidas a qualquerautoridade civil ou bombeiro-militar.105- Dirigir memoriais ou petições, a qualquer autoridade, sobre assuntos dealçada do Comando-Geral do CBERJ, salvo em grau de recurso, na formaprevista neste Regulamento.106- Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em área de bombeiro-militar ou
sob a jurisdição de bombeiro-militar publicações, estampas ou jornais queatentem contra disciplina ou a moral.107- Ter em seu poder ou introduzir, em área de bombeiro-militar ou sob a jurisdição de bombeiro-militar, inflamável ou explosivo, sem permissão daautoridade competente.108- Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em área de bombeiro-militar ousob a jurisdição de bombeiro-militar, tóxicos, ou entorpecentes , a não sermediante prescrição de autoridade competente.109- Ter em seu poder ou introduzir, em área de bombeiro-militar ou sob jurisdição de bombeiro-militar, bebidas alcoólicas, salvo quando devidamenteautorizado.110- Fazer uso, estar sob ação ou introduzir outrem a uso de tóxicos,entorpecentes ou produtos alucinógenos.111- Embriagar-se ou induzir outro à embriaguez, embora tal estado não tenhasido constatado por médico.112- Usar o uniforme, quando de folga, se isso contrariar ordem de autoridadecompetente.113- Usar , quando uniformizado, barba, cabelos, bigode ou costeletasexcessivamente comprido ou exagerados, contrariando disposições a respeito.114- Utilizar ou autorizar a utilização dos subordinados para serviços nãoprevistos em regulamento.115- Dar por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente inexeqüível,que possa acarretar ao subordinado responsabilidade, ainda que não chegue a
ser comprida.116- Prestar informação a superior induzindo-o a erro deliberada ouintencionalmente.117- Omitir, em nota de ocorrência, relatório ou qualquer documento, dadosindispensáveis ao esclarecimento dos fatos.118- Violar ou Deixar de preservar local de crime.119- Soltar preso ou detido ou dispensar parte de ocorrência sem ordem deautoridade competente.120- Participar o bombeiro-militar da ativa, de firma comercial, de empregoindustrial de qualquer natureza, ou nelas exercer função ou emprego
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remunerado, salvo como acionista ou quotista em sociedade anônima ou porcotas de responsabilidade limitada.121-Transportar em viatura ou viaturas de que é responsável pessoasestranhas sem permissão da autoridade competente, salvo quando acomprovada natureza do serviço assim o exigir.
122- Não observar as ordens em vigor relativas ao tráfego nas saídas eregressos de socorros, bem como nos deslocamentos de viaturas nasimediações e interior dos quartéis, quando não estiverem em serviço desocorros.123- Executar exercícios profissionais que envolvam acentuados perigos, semautorização superior, salvos nos casos de competições, demonstrações, etc., emque haverá um responsável.124- Afastar-se do local de incêndio, desabamento, inundação ou outro qualquerserviço de socorro, sem estar autorizado.125- Afastar-se o motorista da viatura sob sua responsabilidade, nos serviços deincêndio e outros misteres da profissão.126- Não dar ciência à Administração dos avisos de incêndio de regular ou
grande proporções que tenha recebido e nos quais haja socorro empenhado.127- Faltar à corrida para incêndio ou outros socorros.128- Receber ou permitir que seu subordinado receba, em local de socorro,quaisquer objetos ou valores, mesmo quando doados pelo proprietário ouresponsável pelo local dos sinistro.129- Afastar-se o oficial BM de sua residência quando nela deva permanecerpor motivo de serviço ou punição.
Capítulo 7
Direito Penal Militar
7.1 Crime militar
A caracterização do crime militar obedece ao critério ratione legis , ou
seja, crime militar é aquele previsto somente no Código Penal Militar (CPM). Não se
pode deixar de mencionar que a Justiça Militar estadual não julga civis (art. 125, § 4º
da CRFB/88).
O art. 9º do CPM elenca as hipóteses em que ocorrerá o crime militar
em tempo de paz.“Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:
I – os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo
diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente,
salvo disposição especial;
II - os crimes previstos neste Código, embora também o sejam com
igual definição na lei penal comum, quando praticados:
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a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar
na mesma situação ou assemelhado;
b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar
sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou
assemelhado, ou civil;
c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão
de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração
militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil; (redação dada pela lei nº
9.299, de 08/08/1996)
d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar
da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;
e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra opatrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar;
f) (revogada pela lei nº 9.299, de 08/08/1996)
III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por
civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os
compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:
a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem
administrativa militar;
b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação deatividade ou assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça
Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo;
c) contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão,
vigilância, observação, exploração, exercício, acampamento, acantonamento ou
manobras;
d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar
em função de natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia
e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando legalmenterequisitado para aquele fim, ou em obediência a determinação legal superior.
Parágrafo único – Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos
contra a vida e cometidos contra civil, serão da competência da justiça comum.”
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7.2 Crimes Contra o Serviço Militar e o Dever Militar (CPM)
Transcrição do Código Penal Militar.
7.2..1. DeserçãoArt. 187 Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve,
ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é
agravada.
Art. 188 Na mesma pena incorre o militar que:
I - Não se apresenta no lugar designado, dentro de oito dias, findo o
prazo de trânsito ou férias;
II - Deixa de se apresentar à autoridade competente, dentro do prazode oito dias, contados daquele em que termina ou é cessada a licença ou agregação
ou em que é declarado o estado de sítio ou de guerra;
III - Tendo cumprido a pena, deixa de apresentar, dentro do prazo de
oito dias;
IV - Consegue exclusão do serviço ativo ou situação de inatividade,
criando incapacidade.
7.2.2 Deserção por Evasão ou FugaArt. 192. Evadir-se o militar do poder da escolta, ou de recinto de
detenção ou de prisão, ou fugir em seguida à prática de crime para evitar prisão,
permanecendo ausente por mais de oito dias:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
7.2.3 Favorecimento a Desertor
Art. 193. Dar asilo a desertor, ou tomá-lo a seu serviço, ou
proporcionar-lhe ou facilitar-lhe transporte ou meio de ocupação, sabendo ou tendo
razão para saber que cometeu qualquer dos crimes previstos neste capítulo
(Deserção):
Pena - detenção, de quatro meses a um ano.
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7.2.4 Abandono de Posto
Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço
que lhe tenha sido designado, ou serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
7.2.5 Descumprimento de Missão
Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que foi confiada:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui
crime mais grave.
7.2.6 Embriaguez em Serviço
Art. 202. Embriaguar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-seembriagado para prestá-lo:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
7.2.7 Dormir em Serviço
Art. 203. Dormir o militar, quando em serviço, como oficial de quarto ou
de ronda, ou em situação equivalente, ou, não sendo oficial, em serviço de sentinela,
vigia, plantão às máquinas, ou leme, de randa ou em qualquer serviço de natureza
semelhante:Pena - detenção, de três meses a um ano.
7.3 Dos Crimes Contra a Administração Militar
7.3.1 Peculato
Art. 303 Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou
comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão de três a quize anos.
§ 1º A pena aumenta-se de um terço, se o objeto da apropriação ou
desvio é de valor superior a vinte vezes o salário mínimo.
§ 2º Aplica-se a mesma pena a quem, embora não tendo a posse ou
detenção do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou contribui para que seja subtraído,
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em proveito próprio ou alheio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a
qualidade de militar ou de funcionário.
§ 3º Se o funcionário ou militar contribui culposamente para que outrem
subtraia ou desvie o dinheiro, valor ou bem, ou dele se aproprie:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 4º No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se proceder a
sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a
pena imposta.
7.4 Dos Crimes Contra o Dever Funcional
7.4.1 PrevaricaçãoArt. 319. Retardar ou deixarde praticar, indevidamente, ato de ofício, ou
praticá-lo contra expressa disposição de lei, para satisfazer interesse ou sentimento
pessoal:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
2. BRASIL, Corpo de Bombeiros . Estatuto dos Bombeiros-Militares do Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, Lei Nº 880, de 25 Jul 85, Rio de Janeiro,
1985.
3. BRASIL. Corpo de Bombeiros. Estrutura Básica do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Rio de Janeiro. Portaria CBMERJ Nº 47, de 11 Set 96. Rio de Janeiro,
1996.
4. BRASIL. Corpo de Bombeiros. Organização Básica do Corpo de Bombeiros do
Estado do Rio de Janeiro, Lei Nº 250, de 02 Jul 79. Rio de Janeiro, 1979.
5. BRASIL. Corpo de Bombeiros. Regulamento da Organização Básica do Corpo deBombeiros do Estado do Rio de Janeiro, Decreto Nº 3.372, de 12 Ago 80. Rio de
Janeiro, 1980.
6. BRASIL Corpo de Bombeiros. Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros do
Estado do Rio de Janeiro, Decreto Nº 3.767, de 04 Dez 80. Rio de Janeiro, 1980.
7. BRASIL Estado-Maior das Forças Armadas. Código Penal Militar, Decreto-Lei Nº
1.001, de 21 Out 69. Brasília, 1 ed, 1969.
8. BRASIL, Corpo de Bombeiros . Lei de Remuneração da PM e do CBMERJ, Lei
N.º 279, de 26 Nov 1979, Rio de Janeiro, 1979.9. BRASIL, Corpo de Bombeiros. Manual Básico. Rio de Janeiro. Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1996.