Apostila_Orçamento de Obras
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UNIVERSIDADE MACKENZIE
ENGENHARIA CIVIL
ORAMENTOS E CONTROLE DE OBRAS CIVIS
Prof. Roberto Pallesi - MSc., PMP, BB, MCST
So Paulo
2011
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1 TIPOS DE ORAMENTOS
1.1 Consideraes Gerais
1.1.1 Diviso dos Oramentos
O oramento pode ser calculado basicamente de trs formas distintas: Tabelado, Sinttico e
Analtico.
Cada tipo de oramento possui suas peculiaridades, que esto diretamente ligadas ao nvel de
informaes que se possui do empreendimento, qual a finalidade do oramento e do grau de
assertividade que se necessita.
Podemos resumir as caractersticas bsicas de cada tipo de oramento conforme quadroabaixo:
TIPOS CARACTERSTICAS BASICAS
Informaes Metodologia Finalidade
Tabelado rea Construda (m) * CUB - Sinduscon Ordem de Grandeza
Sinttico Projeto Bsico ndices de construo Estimativa
Analtico Projetos Executivos Apurao completa Preo Real
* CUB Custo Unitrio Bsico
1.2 Oramento Tabelado
1.2.1 Definio
O Oramento Tabelado aquele que utiliza como base para clculo a multiplicao da
metragem quadrada da rea pelo Custo Unitrio Bsico da Construo Civil (Cub/m2).
1.2.2 Formao do CUB
O Custo Unitrio Bsico da Construo Civil (CUB) so calculados de acordo com disposto
na ABNT NBR 12.721/2006, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e
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novos critrios de oramentao e, portanto, constituem nova srie histrica de custos
unitrios, no comparveis com a definio anterior, com a designao de CUB/2006.
1.2.3 Exemplo de Tabela do CUB
Os valores abaixo se referem aos Custos Unitrios Bsicos de Construo (CUB/m),
calculados de acordo com a Lei Federal n. 4.591, de 16/12/64 e com a Norma Tcnica NBR
12.721:2006 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e so correspondentes ao
ms de SETEMBRO DE 2009.
Sigla Padro (R$ / m2) Projeto Padro
Baixo Normal Alto
R-1 819,38 982,06 1.216,25
ResidencialPP-4 764,02 938,06 ----------
R-8 731,72 813,70 996,32
R-16 -------- 788,58 1.026,12
PIS 531,99 -------- ----------
CAL-8 -------- 934,83 1012,63 Comercial
Andares livres
CSL-8 -------- 806,74 886,01 Comercial
Salas e LojasCSL-16 -------- 1.076,05 1180,63
Sigla (R$ / m2) Projeto Padro
RP1Q 791,03 Casa Popular
GI 440,90 Galpo Industrial
* Custo do m em Reais (R$)
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Segundo o SINDUSCON (2009),
Na formao destes custos unitrios bsicos no foram considerados os seguintesitens, que devem ser levados em conta na determinao dos preos por metroquadrado de construo, de acordo com o estabelecido no projeto e especificaescorrespondentes a cada caso particular: fundaes, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lenol fretico; elevador(es); equipamentos einstalaes, tais como: foges, aquecedores, bombas de recalque, incinerao, ar-condicionado, calefao, ventilao e exausto, outros; playground (quando noclassificado como rea construda); obras e servios complementares; urbanizao,recreao (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalao e regulamentaodo condomnio; e outros servios; impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos:projetos arquitetnicos, projeto estrutural, projeto de instalao, projetos especiais;remunerao do construtor; remunerao do incorporador.
1.2.4 Projeto Padro do Novo CUB
Conforme o novo CUB foram criados novos Projetos Padro para efeito de clculo dos
empreendimentos.
1.3 Oramento Sinttico
1.3.1 Definio
O Oramento Sinttico calculado pelo mtodo dos ndices de Construo. Para a utilizao
do mesmo imprescindvel a presena de um projeto bsico de onde sero calculadas todas as
atividades macros mensurveis;
Para as atividades de fundao e estrutura utiliza-se uma metodologia queresume
basicamente na aplicao de ndices e taxas pr-estabelecidas calculadas em relao rea
construda.
1.3.2 Detalhamento do Mtodo
Para as atividades mensurveis na planta baixa como: Alvenarias, Pisos, Revestimentos,
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Para as instalaes pode-se utilizar a contagem de pontos eltricos e hidrulicos. Hoje existem
revistas especializadas como Informador das Construes que apresentam preos mdiospor
pontos eltricos e unidades de banhos e cozinhas.
Para as atividades de fundao e estrutura deve-se proceder conforme os critrios detalhados a
seguir:
Para a Atividade de Estrutura:
Volume de Concreto
Para o Volume de Concreto adota-se um ndice uniforme determinando uma espessura mdia
para o volume de concreto.
ndices: Entre 12 e 15 cm - (Obras Simples)
Entre 15 e 20 cm - (Obras Robustas)
VOLUME DE CONCRETO = REA CONSTRUDA X NDICE
Peso de Armao
Para o Peso da Armao adota-se uma taxa de ao mdia por metro cbico de
concreto.
ndices : Entre 80 e 88 kg/m - (Obras Simples)Entre 88 e 100 kg/m - (Obras Robustas)
PESO DA ARMAO = VOLUME DE CONCRETO X TAXA DE AO
rea de Forma
Para a rea de Forma adota-se uma taxa por metro cbico de concreto
ndices : 12m/m - (Obras Simples)
14m/m - (Obras Robustas)
REA DE FORMA = VOLUME DE CONCRETO X TAXA DE FORMA
Para a Atividade de Fundao seguir o seguinte critrio:
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Como a espessura mdia adotada para o volume de concreto refere-se somente a Estrutura no
incluindo a fundao, para clculo do oramento sinttico pode-se acrescentar rea construda
uma metragem referente a um pavimento para a incluso da fundao.
Como por exemplo, se uma determinada obra possuir 400 metros quadrados de rea construda
total, sendo 100 metros quadrados por cada pavimento. Para o clculo do concreto, forma e ao
da fundao adotar 100 metros quadrados de rea, e aplicar os ndices e taxas seguindo os mes-
mos critrios adotados para a estrutura.
Exemplo de Aplicao do Mtodo:
Dados Gerais:
rea Total da Construo: 400m
rea por Pavimento: 100mPara o clculo do Concreto, Forma e Ao da Fundao e Estrutura considera-se a rea total
construda mais a rea equivalente a um pavimento.
REA TOTAL = ESTRUTURA (400m) + FUNDAO (100m) = 500m
Volume Concretorea Total ndice Total (m3)
500,00m 0,12cm 60,00
Peso ArmaoVol. Concreto Taxa Total (kg)
60,00m 80 kg/m 4800
rea FormaVol. Concreto Taxa Total (m2)
60,00m 12m/m 720
1.3.3 Percentuais Referenciais
A tabela de percentuais referencias atua no oramento sinttico como uma ferramenta de
grande utilidade, pois aponta percentuais mnimos e mximos para as atividades servindo
como parmetro de comparao para o oramento estimado, podendo assim, corrigir algumas
distores que possam ocorrer, entretanto, importante ressaltar que os percentuais
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referenciais refere-se as obras ditas normais sem variaes significativas ou caractersticas
especiais .
1.4 Oramento Analtico
1.4.1 Definio
O oramento analtico consiste no detalhamento de todas as suas etapas resultando na
confiabilidade do preo apresentado, o tipo de oramento onde toda a metodologia aplicada
considerando todos os recursos e variveis.
Em sntese no oramento analtico o projeto detalhado em atividades, mensurado e composto
por composies, obtendo-se o custo direto. Posteriormente, com montagem doscustos indiretosacrescido do BDI, forma-se o preo de venda.
1.4.2 Fluxograma Bsico
ESTUDO DADOCUMENTAO
PROJETOS E
ANEXOS
CADERNO DEENCARGOS
VISITATCNICA
COMPOSIO DOSCUSTOS DIRETOS
IDENTIFICAO
DOS SERVIOS
LEVANTAMENTOQUANTITATIVOS
ASSOCIAOCOM CPUS
FECHAMENTO DOBDI /PREOVENDA
CUSTOS
INDIRETOS
ADMINISTRAOCENTRAL
CUSTOSFINANCEIROS
COTAO DOS
INSUMOS
RISCOS
TRIBUTOS
LUCRO
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2 ELABORAO DO ORAMENTO
2.1 Anlise da Documentao Tcnica
2.1.1 Projetos e Anexos
A anlise dos projetos executivos e seus anexos so o primeiro passo para a criao da
planilha de oramento, pois atravs dessa analise so identificados todos os servios com seus
respectivos quantitativos integrantes do escopo.
2.1.2 Caderno de Encargos
No caderno de encargos dever ser definida toda a metodologia construtiva, os critrios de
medio dos servios e condies gerais de fornecimento. Na metodologia construtiva o
contratante demonstra como tecnicamente os servios devero ser realizados.
2.1.3 Visita Tcnica
Na visita tcnica realizada devero ser coletados dados de influncia direta na elaborao do
oramento como, por exemplo: Infra-estrutura da cidade;
Condies de acesso ao local da obra;
Distncia das ligaes Hidrulicas e Eltricas;
Cotao de preos dos principais insumos;
Preo mdio do transporte urbano;
Valor do ISS da localidade;
Lista dos principais fornecedores;
Para realizao da visita tcnica foi criado um formulrio para utilizao. (ver ANEXO 3).
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Exemplo 1:
Cdigo Descrio Unid.
100001 Armao CA-50 kg
Cdigo Insumos Unid. ndice R$ Unit R$ Total
F00001 Armador h 0,10
F00002 Servente h 0,10
M00001 Ao CA-50 D < 12,5 mm kg 1,10
M00002 Arame Galv. N18 kg 0,04
Preo de Custo R$
BDI %
Preo de Venda R$
Interpretao 1:
- O ndice de 0,10 h de Armador por kg do Ao Montado, em 1 h teremos 1/(0,10 h/kg) 10,0
kg/h que representa a produtividade do armador.
- Em uma semana de 44 horas, uma equipe de 6 armadores consegue montar: 44 h x 6
armadores / 0,10 h/kg = 2.640 kg de armao.- O ndice de 0,10 h vezes 60 min significa 6 min por Kg.
- O ndice de 1,10 kg de Ao significa 10% de Desperdcio.
Exemplo 2:
Cdigo Descrio Unid.
200001 Forma de chapa compensado resinada e=12 mm 3 vezes de utilizao
M2
Cdigo Insumos Unid. ndice R$ Unit R$ Total
F00004 Carpinteiro H 1,20
F00002 Servente h 1,20
M00003 Chapa Comp. e=12 mm m 0,43
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Cdigo Insumos Unid. ndice R$ Unit R$ Total
M00004 Desmoldante l 0,10
M00005 Prego 18x30 kg 0,25
M00006 Pontalete 3x 3 m 2,00
M00007 Sarrafo 1x 4 m 1,53
M00008 Tbua 1x 12 m 1,40
Preo de Custo R$
BDI %
Preo de Venda R$
Interpretao 2:
- O ndice de 1,20 h de Carpinteiro por m2 de Forma Montada, em 1 h ter 1 / (1,20h/m2) =
0,83 m2/h que representa a produtividade do carpinteiro.
- Em uma semana de 44 horas uma equipe de 6 carpinteiros consegue montar : 44 h x 6
carpinteiros / 1,20 h/m2 = 220,00 m2 de forma.
- O ndice de 1,20 h vezes 60 min significa 1,12 min p/ m2.
- O ndice 0,43 h/m2 da chapa compensada mostra uma perda 30%, sendo a chapa utilizada 3
vezes, o total da chapa por m2 de forma obtido por 1 m2/ 3 + 30% = 0,43 m2.
2.4 Custo Horrio de Equipamentos
2.4.1 Custo Horrio Total
A maneira habitual de atribuir valor a umequipamento por hora de utilizao, pois dessa
maneira que o equipamento aparece nascomposies de custos unitrios. O custo horrio de
um equipamento o resultado da soma de componentes que so baseados nas condies de
trabalho, tipos de equipamentos ecaractersticas especficas.
Esses componentes so apurados atravs de frmulas, entretanto, cada empresa dever
apropriar seus custos para a obteno de dados mais reais e confiveis.
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Clculo do Custo Horrio Total:
Ch = Dh + Jh + Ph + Gh + Lh + MOh + Mh
Onde:
Ch Custo Horrio Total
Dh Custo Horrio de Depreciao
Jh Custo horrio de Juros
Ph Custo horrio de Pneus
Gh Custo Horrio de Combustvel
Lh Custo Horrio de Lubrificao
MOh Custo Horrio de mo-de-obra de OperadorMh Custo horrio de Manuteno.
2.4.2 Hora Produtiva e Improdutiva
A hora produtiva de um equipamento a hora total de trabalho onde todos os componentes
esto sendo utilizados, assim seu clculo a soma de todos os componentes do custo horrio
total.
A hora improdutiva de um equipamento a hora em que o mesmo fica a disposio dosservios, entretanto, fora da efetiva operao, situao normal de ocorrncia devido a vrias
ocorrncias em uma obra, nesse caso para o clculo da hora improdutiva consideramos
somente os componentes de depreciao, juros e operador.
Segue abaixo um quadro resumo para o clculo das horas produtivas e improdutivas:
Custo Horrio Total Hora Produtiva Hora Improdutiva
Depreciao Considerar Considerar
Juros Considerar Considerar
Pneus Considerar No Considerar
Combustvel Considerar No Considerar
Lubrificao Considerar No Considerar
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Custo Horrio Total Hora Produtiva Hora Improdutiva
Operador Considerar Considerar
Manuteno Considerar No Considerar
Assim sendo seguem as frmulas:
Hora Produtiva Ch = Dh + Jh + Ph + Gh + Lh + MOh + Mh
Hora Improdutiva Ch = Dh + Jh + MOh
2.4.3 Diviso Bsica dos Custos
Os custos envolvidos na hora do equipamento so:
1 CUSTOS DE PROPRIEDADE
1.1 Depreciao do Equipamento Consiste na perda do valor do equipamento
pelo uso ou tempo.
1.2 Juros de Capital Consiste na rentabilidade do valor impactado
2 CUSTOS DE OPERAO
2.1 Materiais (Pneus, Combustvele Lubrificao)
Refere-se aos materiais necessrios para aoperao.
2.2 Mo-de-obra (Operador) Refere-se ao operador do equipamento.
3 CUSTOS DE MANUTENO
3.1 Manuteno Refere-se ao valor investido para manter oequipamento em condies de operao
.
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2.4.4 Clculo dos Custos Horrios
2.4.4.1 Custos de Propriedade
Quando o construtor utiliza um equipamento prprio para realizar um servio qualquerem sua obra, o custo envolvido com aquele equipamento no apenas o de combustvel, lub-rificao e operador, com o decorrer do tempo, o equipamento se desvaloriza, tem seuvalor de mercado diminudo, os custos de propriedade so, pois inevitveis, ocorrendoindependentemente da atividade do equipamento. So custos provenientes da perda dovalor do equipamento com o decorrer do tempo.
2.4.4.2 Depreciao do Equipamento
Pode-se definir depreciao do equipamento como a diminuio do valor contbil do ativo O
clculo da depreciao pelo mtodo linear, aponta que o valor do equipamento cair no momento
do valor de aquisio original conforme uma taxa uniforme. Para o clculo da depreciao util-
izamos frmula:
Dh = Vo Vr
Vu
Onde:
Dh Depreciao Horria
Vo (Valor de Aquisio) - Valor de aquisio do equipamento
Vr (Valor Residual) - Valor estimado de revenda aps vida til
Vu (Vida til) - Perodo de tempo que o equipamento trabalha em condies
Normais. (Vu = n x a), onde n = vida til (anos) e a = horas de utilizao por ano (h/ano).
Sendo:A depreciao horria o custo de aquisio do equipamento, deduzindo seu valor residual, e
dividido pelo nmero de horas de vida til.
Obs.: A depreciao horria pode ser calculada por mais dois mtodos distintos: o mtodo do
saldo devedor (exponencial) e o mtodo da soma dos anos.
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2.4.4.3 Juros de Capital
O valor investido na aquisio de um equipamento poderia ser aplicado no mercado
financeiro. Com isso no custo de propriedade devero estar includos os juros decorrentes ao
rendimento que o investimento traria ao longo da vida til do equipamento.
O clculo dos juros baseia-se no conceito de investimento mdio e da taxa de juros do
Mercado.
Para o clculo dos juros utilizamos primeiramente a frmula para encontramos o Investimento
Mdio (Im):
Im = (Vo Vr) x (n + 1) + Vr
2 n
Onde:
Im Investimento Mdio
Vo (Valor de Aquisio) - Valor de aquisio do equipamento
Vr (Valor Residual) - Valor estimado de revenda aps vida til
n Vida til em anos
Com o resultado do investimento mdio (Im) partimos para o clculo dos juros e horrios com
a aplicao da frmula:
Jh = Im x i
a
Onde:
Jh Juros Horrios
Im Investimento Mdio
i Taxa anual de jurosa Horas de utilizao por ano
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2.4.4.4 Custos de Operao
Os custos de operao de um equipamento se dividem em materiais e mo-de-obra, sendo que
os materiais so divididos em pneus, combustvel e lubrificante e a mo-de-obra refere-se ao
operador. Segue abaixo o detalhamento para o clculo dos custos horrios.
Materiais:
Pneus: O clculo do custo horrio dos pneus est diretamente ligado a vida til do mesmo.
Em geral admite-se trs faixas de vida til para os pneus, de acordo com a agressividade do
local de trabalho, como demonstra o quadro abaixo:
Equipamentos Condies Leves Condies Medianas Condies Severas
Motoniveladora 5000 h 3500 h 2000 h
Carregadeira 3500 h 2500 h 1500 h
Caminho Basculante 3000 h 2500 h 2000 h
Presume-se que ao final de toda a vida til do pneu, todo o jogo de pneu ser trocado. Para o
clculo do custo horrio do pneu utilizamos frmula:
Ph = p x Cp
VUp
Onde:
Ph Custo Horrio do Pneu
p Nmero de pneus do equipamento
Cp Custo unitrio do pneu
VUp Vida til do pneu
Combustvel: Para o clculo do custo horrio do combustvel, deve-se aplicar um fator
potncia (f) sobre a potncia nominal do equipamento,e adotar o consumo mdio conforme o
tipo de combustvel: gasolina ou diesel.
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Onde :
Q Consumo (l/h)
HP Potencia do motor (HP)
c Capacidade do Carter
t Intervalo de troca
Com o consumo Qapurado, multiplica-se o mesmo pelo preo do litro do leo para
encontrar o custo horrio do lubrificante, sendo:
Custo horrio do lubrificante (Lh) = consumo (Q) x preo do litro do leo (R$/l)
Lh = Q x R$/l
Para os demais lubrificantes: transmisso, comando final e sistema hidrulico a regra
adicionar 50% ao custo.
Mo de Obra: Refere-se ao custo do operador do equipamento, para o clculo do custo
horrio multiplica-se o salrio acrescido de todos os encargos.
2.4.4.5 Custos de Manuteno
os equipamentos exigem manuteno.As despesas so com a aquisio de peas de reposio e
a mo-de-obra envolvida na troca depeas, ajustes etc. Os custos de manuteno compreendem
basicamente:
Custos de Manuteno Itens Envolvidos
Manuteno propriamente dita Limpeza, Lavagem, Inspeo, Ajuste, Calibrao,Regulagem, Retoque, Reaperto e troca rotineira de
peas (filtros, mangueiras, cabos cmaras) etc.
Reparos Retfica, Servios de chaparia, Usinagem de peasTroca de sapatas e esteiras etc.
Despesas fixas Mo-de-obra de mecnicos, e ajudantes,ferramentas, seguros dos equipamentos, impostos(IPVA), etc.
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Para o clculo do custo horrio de manuteno podemos utilizar o mtodo do coeficiente nico
que aponta um coeficiente multiplicador sobre a depreciao horria sobre adepreciao horria
calculada com o valor residual nulo, sendo:
Mh = K x Vo
n x a
Onde:
Mh Manuteno horria
Vo (Valor de Aquisio) - Valor de aquisio do equipamento
n vida til anos
a horas de utilizao por ano
Segue abaixo uma tabela exemplo para o Custo de manuteno Coeficiente
nico:
Equipamento
K
Betoneira 0,6
Motoniveladora 0,9
Retroescavadeira 0,6
Carregadeira 0,6
Moroescrper 0,9
Rolo compactador 0,8
Trator sobre pneus 0,75
Trator de esteira 0,8
Caminho basculante 0,75
Picape 0,75
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2.4.5 Exemplo de Clculo do Custo Horrio de um Equipamento
Segue abaixo um exemplo de clculo do custo horrio produtivo e improdutivo de um
equipamento.
Dados Gerais
Equipamento: Motoniveladora
Valor de Aquisio: R$ 519.080,00
Pneus: R$ 1.250,00 cada (x4)
Vida til: 8 anos
Horas de Utilizao por ano: 1500 h
Vida til dos pneus: 3.500 hValor residual: 30%
Taxa de juros: 7% a.a.
Operador: R$ 22,89/h (encargos includos)
Motor: 173HP
Fator de potncia: 0,55
Capacidade do crter: 54 litros
Perodo entre trocas de leo: 80h
Preo do diesel: R$ 1,86Preo do leo lubrificante: R$ 12,00
Manuteno: k = 0,90
V (sem os pneus) = R$ 514.080,00
Depreciao (descontados os pneus):
Dh = Vo - Vr = (519.080,00 - 50000) 154.224,00 / 8 x 1500 = R$ 29,99 / h
n x a
Juros:
Jh = Im . i = i x [(Vo Vr) (n + 1)+ Vr] =
a a 2n
= 0,07/1500 x [359.856 x 0,5625 + 154.224,00] = R$ 16,64 / h
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Pneus:
Ph = p x Cp = (4 x 1.250) / 3.500 = R$ 1,43 / h
VUp
Combustvel:
Gh = 0,15 x f x HP x custo = 0,15 x 0,55 x 173 x 1,86 = R$ 26,54 / h
Lubrificantes:
Lh = (HP x 0,6 x 0,0027 + c ) x custo + 50% =
0,893 t
= (173 x 0,6 x 0,0027 / 0,893 +54/80) x 12,00 x 1,50 = R$ 17,80 /h
Operador:MOh = Salrio com encargos R$ 22,89 / h
Manuteno:
Mh = k Vo = 0,90 x 514.080,00 / 12.000 = R$ 38,56 / h
n x a
Custo total:
Custo Horrio Total Custo Hora Produtiva Custo Hora Improdutiva
Depreciao 29,99 29,99
Juros 16,64 16,64
Pneus 1,43 N
Combustvel 26,64 N
Lubrificao 17,80 N
Operador 22,89 22,89
Manuteno 38,56 N
TOTAIS R$ 153,85 R$ 69,52
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2.5 Procedimentos Tcnicos Iniciais
2.5.1 Identificao dos Servios
A planilha de oramento composta de todos os servios integrantes de uma obra e pode ser
chamada de EAP, (Estrutura Analtica do Projeto) ou em ingls WBS, de Work Breakdown
Structure.
A WBS a decomposio lgica do projeto em pequenas partesmais fceis de planejar, orar e
executar. A planilha oramentria chamada de WBSdooramento. (ver ANEXO 4).
2.5.2 Associao dos Servios s CPUS
Aps a identificao do servio e do levantamento do seu quantitativo o mesmo necessita,para
a elaborao do oramento, ser associado a uma composio de preos unitrios (CPUs) , onde
apontar os insumos necessrios com seus respectivos consumos eprodutividades para a realizao
do servio, com isso toda a composio ser multiplicadapelo respectivo quantitativo. Abaixo
segue exemplo de Associao de Servios CPUs:
Itens
Descrio Unid. Quant1 Alvenaria de Tijolo Furado e = 10cm m2 555
No caso do nosso exemplo o servio de alvenaria de tijolo furado e=10 cm dever ser
associado a seguinte composio:
Alvenaria de Tijolo Cermico Furado e =10cm Unid = M2
Insumos Unidade Quantidade
Servente h 1,15Pedreiro h 1,10Areia Comum m 0,018Cimento Portland CP-32 kg 3,6Tijolo Cermico Furado 30x20x10cm
Un 21,00
O que significa que todos os insumos sero multiplicados pelo quantitativo do servio, no
nosso exemplo 555 m, assim teremos:
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Mo-de-obra
Servente 1,15 h / m2 x 555 m2 = 638,25 horas
Pedreiro 1,10 h / m2 x 555 m2 = 610,50 horas
Materiais
Areia Comum 0,018 m3 / m2 x 555 m2 = 9,90 m3
Cimento Portland CP-32 3,60 kg / m2 x 555 m2 = 1998 kg
Tijolo Cermico Furado 30x20x10 cm 21 Und / m2 x 555 m2 = 11.655 Unidades
E assim sucessivamente, adota-se essa associao para todos os servios da planilha. Desta
forma, obtm-se as quantidades reais dos insumos aplicveis a uma determinada obra.
2.5.3 Levantamentos de Quantitativos
Os levantamentos de quantidades devero ser executados com memria de clculo, seguir
uma ordem cronolgica das atividades de construo e obedecer a certos procedimentos
tcnicos para quantificao de determinados servios.
Obs.: A perda de material no deve ser considerada no levantamento de quantidades e sim
na composio do custo unitrio.
Levantamento de quantidades pode envolver elementos de natureza diversos:
Dimenses Exemplos
Lineares Tubulao, meio-fio, sinalizao horizontal de estrada, rodap.
Superfcie ou de rea Limpeza e desmatamento, Forma, alvenaria, forro, esquadria,pintura, impermeabilizao, plantio de grama.
Volumtricos Concreto, escavao, aterro, dragagem, bombeamento.
De peso Armao, estrutura metlica.
Adimensionais Referem-se a servios que no so pagos por medidas, mas porsimples contagem, postes, portes, placas de sinalizao,comportas.
Segue abaixo alguns exemplos para levantamentos de quantidades conforme procedimentos
tcnicos aplicveis:
Alvenaria: Para o clculo da rea de alvenaria o mesmo obtido atravs da seguinte regra:
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rea < 2 mNo se desconta o vo
rea > 2 m Desconta o que exceder a 2 m
Obs.: O clculo feito Vo por Vo e no pela soma dos mesmos.
Exemplo: Em uma parede de alvenaria de 8 metros por 2,80m de p direito, encontra-se uma
porta de 80x210cm e uma janela de 300x150cm, para encontrarmos a rea de alvenaria
faremos a seguinte clculo:
rea Total: 8 x 2,80 = 22,40 m
rea de desconto da porta = 0,80 m x 2,10 m = 1,69 m < 2,00 m Desconto = 0
rea de desconto da Janela 3,00 m x 1, 50 m = ( 4,50 m > 2,00 m2 ) 2,00 m
Desconto = 4,50 m 2,00 m = 2,50 mrea de Alvenaria = 22,40 m - 0 2,50 m 19.90 m
Cobertura: A cobertura geralmente representada nos projetos arquitetnicos em projeo
horizontal, assim sendo, para obteno da rea real do telhado, temos que multiplicar rea em
projeo horizontal pelos fatores correspondentes a inclinao em porcentagem conforme
detalhado no quadro abaixo:
Inclinao % Graus Fator0% 0 15% 2,86 1,00110% 5,71 1,00515% 8,53 1,01120% 11,31 1,02025% 14,04 1,03130% 16,70 1,04435% 19,29 1,05940% 21,80 1,07745% 24,23 1,097
50% 26,57 1,11855% 28,81 1,14160% 30,96 1,16665% 33,02 1,19370% 34,99 1,22175% 36,87 1,25080% 38,66 1,28185% 40,36 1,31290% 41,99 1,34595% 43,53 1,379
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Inclinao % Graus Fator100% 45,00 1,414
Exemplo: Uma cobertura possui uma rea retangular de 22,00 m de comprimento por 10, 00m de largura e uma inclinao de 30% , para obteno da rea total do telhado faz-se o
seguinte clculo:
rea do telhado: 22,00 X 10, 00 X (fator de inclinao de 30% conforme tabela)
1,044 = 229,68 M2
Pintura: Para o clculo de pintura em determinadas peas como portas, esquadrias, grades,
etc., que possuem uma maior dificuldade de execuo utilizamos um fator de multiplicao
sobre sua rea conforme demonstrado no quadro abaixo:
Peas Multiplicador
Porta de madeira tipo prancheta c/ marcos e alizares 3
Porta de madeira tipo veneziana com marcos e alizares 5
Janelas de Madeira ou Metlica p/ receber vidros 2
Janela de Madeira tipo veneziana 3
Elemento Vazado 4
2.5.4 Cotao de Insumos
Segue abaixo orientaes bsicas importantes para a cotao dos insumos:
Efetuar a cotao com os quantitativos apurados;
Documentar a cotao Garantia do Preo de Fornecedores;
Cuidado com Promoes / Ofertas e Unidades;
Reajustes dos materiais Insumos Chaves dos Oramentos;
Apurao do peso dos insumos atravs da Curva ABC;
Atentar para a data base da construo civil.
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2.6 Encargos Sociais
2.6.1 Classificao dos Encargos
Grupo A Bsicos: Obrigados por lei que incidem sobre a folha de pagamento.
Grupo B Sociais 1: So aqueles que sofrem incidncia dos encargos sociais bsicos.
Grupo C Sociais 2: So aqueles que no sofrem incidncia dos encargos sociais bsicos .
Grupo D Taxa de Reincidncia.
2.6.2 Clculo das Horas Produtivas
Para o clculo dos encargos sociais necessita-se inicialmente do clculo das horas produtivascujo seu detalhamento segue abaixo:
Dados bsicos para clculo
Jornada de trabalho semanal = 44 horas semanais
Semana = 6 dias ( Segunda a Sbado)
Jornada diria = 44 horas semanais 6 dias = 7,3333 h / dia
Jornada Mensal 7,3333 h/dia x 30 dias = 220 h / ms
N de semanas p/ ms 365 dias / ano 12 meses / ano 7 dias/semana = 4,3452
semanas / ms
Obs.: Regime usual de trabalho na construo civil
2 a 5 feira de 7h s 17h = 9 h/dia = 36 h/semana
6 feira das 7h s 16h = 8 h/dia = 8 h/semana
Total = 44 h/semanais
Clculo de Horas Totais Anual
Jornada mensal de trabalho = 220 horas/ms
Jornada diria de trabalho = 220 horas/30 dias = 7,3333 horas/dia
1 ano = 365 dias x 7,3333 h = 2.676,65 h
Clculo de Horas Descontadas
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Descanso Semanal Remunerado = 52 domingos x 7,3333 h = 381,33 h
Feriados = 13 dias x 7,3333 h = 95,33 h
Auxlio enfermidade = 15 dias x 7,3333 h x 15% = 2,25 dias = 16,50 h
Licena paternidade = 5 dias x 7,3333 h x 19,40% = 0,97 dias = 7,11 h Dias de chuva/faltas justificadas/acidentes de trabalho/greves/falta ou atrasos na
entrega dos materiais ou servios na obra/outras dificuldades = 12,96 dias x 7,3333 h
= 95,04 h
Total de horas apuradas = 595,31 h
Clculo das Horas Produtivas
Clculo de Horas Totais Anual 2.676,65 h
Clculo de Horas Descontadas (-) 595,31 h
Total das Horas Produtivas 2081,34 h
Horas Produtivas = 2081,34 h, o que equivale a 283,82 dias teis por ano (2081,34 horas no
/ 7,3333 horas dia).
2.6.3 Demonstrativo dos Encargos Sociais Horista e Mensalista
Com o clculo das horas produtivas podemos calcular e detalhar os encargos sociais que se
divide em Horistas e Mensalista conforme descrito na PINI:
2.6.3.1 Encargos Sociais - Horista
2.6.3.1.1 Grupo A: Encargos Sociais Bsicos
A1 Previdncia Social (20%): Tal contribuio fixada por Lei e seu recolhimento mensal
feito sobre todas as parcelas pagas a ttulo de remunerao do trabalho. O decreto-lei 2318
de 30.12.86 extinguiu o limite mximo para a contribuio do empregador.
Conforme Lei n7787 de 30.06.89, a Contribuio para Previdncia Social passou para 20%
(vigncia 01.09.89) sobre o total das remuneraes pagas ou creditadas, limitadas at 10
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salrios mnimos, no decorrer do ms, aos segurados empregados, avulsos, autnomos e admin-
istradores, abrangendo e extinguindo as contribuies para salrio-famlia, salriomaternidade,
abono-anual e o pr-rural, bem como a Contribuio Bsica para a Previdncia Social, que jun-
tas somavam 17,45% e passam a partir desta data para 20%.
A2 Fundo de Garantia por Tempo de Servios (8,0%):De acordo com o que dispe a Lei
5.107, de 13.09.1966, e em consonncia com o seu respectivo Regulamento (Decreto 59.820, de
20.12.1966), todas as empresas sujeitas a Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) ficam
obrigadas a depositar, em conta bancria vinculada, importncia correspondente a 8% (oito por
cento) da remunerao de cada empregado, inclusive 13o.salrio, optante ou no, do sistema in-
stitudo pelo Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS), a qualquer ttulo, e sem limite.
A3 Salrio educao: 2,50%: Conforme decreto N. 7.043 de 22.03.1982.
A4 Servio Social da Indstria (SESI) 1,50%: Conforme lei N. 5.107 de 13.09.1966.
A5 Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) 1,00%: Conforme decreto
N. 6.246 de 05.02.44
A6 Servio de Apoio Pequena e Mdia Empresa (SEBRAE) 0,60%: Institudo conformeMedida Provisria N. 151/90 e Leis 8029 de 12/04/90 e 8154 de 28/12/90, com contribuio
escalonada em 0,1% em 1991, mais 0,2% em 1992 e mais 0,3% em 1993, totalizando o recol-
himento de 0,6%, em vigor.
A7 . INCRA 0,20%: Conforme lei 2613/55 que autorizou a Unio a criar o Servio Social
Rural, Decreto-lei 1110/70 que instituiu o INCRA, extinguindo o Instituto Brasileiro de
Reforma Agrria e Instituto de Desenvolvimento Agrrio e Decreto-lei 1146 de 31.12.1970, que
consolidou os dispositivos sobre as contribuies criadas pela lei 2613/55.Todos os encargos acima representam taxas fixas de recolhimento obrigatrio pelas empresas.
A8 Seguro contra os riscos de acidentes do trabalho (3%): De acordo com a Portaria N.
3002 de 02.01.92 do Ministrio de Estado do Trabalho e Previdncia Social, a contribuio da
empresa destinada ao financiamento da complementao das prestaes por acidente de
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trabalho, competncia Novembro/91, passou para 3% sobre o total das remuneraes pagas ou
creditadas, no decorrer do ms, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e mdicores-
identes, referindo-se ao item III, empresas em cuja atividade preponderante o risco seja consid-
erado grave. Cabe ressaltar que essa taxa pode ser reduzida atravs da eficcia da preveno de
acidentes, medida anualmente pelos coeficientes de gravidade e de frequncia de acidentes re-
gistrados em cada empresa.
A9 SECONCI - Servio Social da Indstria da Construo e do Mobilirio (1%):
Somente aplicvel em localidade onde exista ambulatrio do SECONCI, s empresas filiadas
aos Sindicatos de Grandes Estruturas ou s empresas de construo civil em cujos Acordos
Sindicais j esteja prevista tal contribuio.
possvel para empresas que no se enquadram nas situaes acima associar-se ao SECONCI,que garante benefcios mdicos assistenciais aos funcionrios. Porm nesses casos a
contribuio passa para 3%.
A porcentagem relativa ao SECONCI foi fixada em acordos salariais sucessivos, a mesma
de: A = 37,80% (Total).
2.6.3.1.2 Grupo B: Encargos Sociais que recebem as incidncias de A
B1 Descanso Semanal e Feriados (22,90%): Sobre as 2081,34 horas de produo durante um
ano, h que se considerar as horas correspondentes aos 52 domingos e 13 feriados, ou seja,
476,66 horas (65 x 7,3333 h) pagas pelos empregadores, onde:
476,66 x 100 / 2081,34 = 22,90%.
B2 Auxlio Enfermidade (0,79%): Em conformidade com o que dispe a Lei 3.807 de
26.08.1960, os primeiros 15 dias de auxlio-doena concedidos pelo INSS devem ser pagos
pelos empregadores. Nestas condies, a deduo poder ser orientada da seguinte forma:
15 x 7,3333 x 100 / 2081,34 = 5,29%
Porm, segundo dados estatsticos constante do Anurio Estatstico do Brasil de 1990 (IBGE),
somente 15% dos beneficirios do INSS recorrem a esse auxlio. Teremos assim:
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5,29 x 0,15 = 0,79%
B3 Licena Paternidade (0,34%): Considerando-se incidncia de indivduos do sexo
masculino no setor da construo civil da ordem de 97% e que somente 20% desse pessoal
obter o benefcio da licena paternidade, temos, para os 5 dias de afastamento, que foi fixado
provisoriamente, conforme artigo 10, inciso II, 1 das Disposies Transitrias da Nova
Constituio:
7,3333 x 5 x 0,97 x 0,20 x 100 / 2081,34 = 0,34%
B4 13 salrio (10,57%): Atravs da Lei 4.090 de 13.07.1962, os empregadores estoobrigados ao pagamento de um 13 salrio, a ser liquidado no ms de dezembro de cada ano,
podendo a primeira metade ser paga por ocasio das frias dos empregados.
Relacionamos ento a influncia desses 30 dias sobre o montante das horas produtivas,
lembrando que de acordo com a lei 7787 de 30.06.89 o 13 salrio passa a receber incidncias
globais dos Encargos Bsicos:
30 x 7,3333 x 100 / 2081,34 = 10,57%
B5 Dias de chuva/faltas justificadas/acidentes de trabalho/greves/falta ou atraso na
entrega de materiais ou servios na obra/outras dificuldades (4,57%): Os dias de chuva
so dias no trabalhados, mas pagos. Portanto, passam a ser includos nos Encargos Sociais
que recebem as incidncias dos encargos do grupo A. Conforme dados do Instituto Nacional
de Meteorologia, nos ltimo 10 anos tem chovido, em mdia, 128 dias no ano. Se no ano
temos 283,82 dias teis, para calcularmos proporcionalmente quantos dias chuvosos so dias
teis: 283,82 x 128 / 365 = 99,53 dias = 729,89 horas.
Dessas 729,89 horas, considerando que 20% ocorrem durante o dia ou tem duraoconsidervel, temos: 729,89 x 0,20 = 145,98 horas. Como em uma obra apenas 20% das
atividades necessitam de bom tempo: 145,98 x 0,20 = 29,20 horas ou 3,98 dias.
Conforme artigo 473 da CLT, permitido ao empregado se ausentar do trabalho sem perda de
remunerao, nos casos de morte do cnjuge, casamento, doao de sangue, servio militar e
alistamento eleitoral, totalizando 8 dias/ano.
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Consideraremos a incidncia de 3 faltas nessas circunstncias, mais 6 dias de afastamento por
motivo de acidentes de trabalho, greves, falta ou atraso na entrega de materiais ou servios na
obra e outras dificuldades (estimativa), ou seja 9 dias, que somados aos 3,98 dias de chuva total-
izam 12,98 dias por ano:
12,98 x 7,3333 x 100 / 2081,34 = 4,57%
B = 39,17% (Total)
2.6.3.1.3 Grupo C: Encargos Sociais que no recebem as incidncias globais de A
C1 Depsito por despedida injusta [50% sobre A2 + (A2 x B) = 5,56%]: A referida taxadestina-se a prover o depsito de 40% sobre o valor do Fundo de Garantia, as que esto obri-
gados os empregadores quando dispensam empregados sem justa causa. Na indstria da con-
struo civil, mais do que em qualquer outra, tal fato ocorre com maior freqncia, eis que ao
trmino de um dado volume de obras, e, sobretudo na eventual falta de outras, os empresrios
recorrem resciso contratual, para no sobrecarregar inutilmente as suas folhas de pagamento.
Tero agora, no ato da dispensa sem culpa do empregado, de depositar 40% sobre o que estiver
na conta do FGTS em nome desse empregado.
Sabendo-se que a taxa de 8% do FGTS recai tambm sobre os encargos que capitulamos noitem "B", ser necessrio completar os 8% com mais essa reincidncia. Neste caso, os 40% do
depsito obrigatrio a que aludimos dever incidir sobre 8% + (8% x 39,17%).
A lei complementar N. 110, de 29.06.2001, instituiu uma contribuio adicional de dez por
cento sobre o total dos depsitos do FGTS quando a empresa demite o trabalhador sem justa
causa, com vigncia a partir de 01/10/2001. Essa contribuio refere-se reposio dos expur-
gos ocorridos nos Planos Vero (Fevereiro de 1989) e Collor 1 (Maro de 1990) sobre os deps-
itos do FGTS. Assim, a multa passa de 40% para 50% para as dispensas injustificadas. Como a
Lei no define prazo de vigncia, possvel que as empresas venham a pagar os 10% at que opatrimnio do FGTS seja reconstitudo. Teremos:
0,50 x [0,08 + (0,08 x 0,3917)] x 100 = 5,56%
C2 Frias (14,06%): Dada a taxa de rotatividade na construo civil, as frias anuais sero
necessariamente indenizadas. Dessa forma, obtm-se: 30 x 7,3333 x 100 / 2081,34 = 0,57%
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Conforme o que dispe o artigo 7, inciso XVII, dos direitos sociais previsto pela
Constituio da Repblica Federativa do Brasil, as frias anuais devem ser remuneradas com,
pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal. Assim, teremos:
10,57 x 1,33 = 14,06%
Conforme Decreto N. 90.817, de 17.01.1985 - DOU 18.01.1985 e Lei 8212 e 8213/91 (Plano
de Custeio e Plano de Benefcios da Previdncia Social, art.28, 9), alterada pela Lei
9528
(10.12.97), no incide contribuio previdenciria nos casos de frias indenizadas
(integrais ou proporcionais), no gozadas, mas pagas em dinheiro, ao final do contrato de
trabalho.
C3 Aviso Prvio (13,12%): H dois casos distintos de aviso prvio:
a) 100% indenizado ( 1, art.487, da CLT);
b) com horrio reduzido de duas horas dirias, sem prejuzo do salrio, conforme art.488 da
CLT.
Partindo-se da hiptese que em construo civil, do total dos casos de aviso prvio, 100%
pertencem ao tipo a. e considerando-se ainda que o tempo mdio de permanncia na obra de um
funcionrio 9,67 meses (*), conforme dados obtidos de boletim do CEBAT Ministrio do Tra-
balho, temos:
30 x 7,3333 x 100 / (2081,34 x 9,67) = 13,12%
12
Conforme Lei 8212 e 8213/91 (Plano de Custeio e Plano de Benefcios da Previdncia Social,
art.28, 8), alterada pela Lei 9528 (10/12/97), no incide contribuio previdenciria nos casos
de aviso prvio indenizado. Apenas durante a vigncia da Medida Provisria 1523-7 (de
30/04/97 a 10/12/97) foi devida a cobrana: C = 32,74% (Total).
2.6.3.1.4 Grupo D: Taxa de Reincidncia
D1 Reincidncia de A sobre B. (37,80% x 39,17%) = 14,81%: Calculando a incidncia dos
37,80% do agrupamento representado pelos encargos sociais bsicos, sobre os 39,17% dos que
recebem a sua reincidncia, deve-se acrescentar ao total mais 14,81%.
D2 Reincidncia de (A A9). Sobre C3. (36,80% x 13,12%) = 4,83%: O decreto 6.727,
de 12-1-2009, determina a incidncia de contribuio previdenciria sobre o valor pago
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obrigados os empregadores quando dispensam empregados sem justa causa. Na indstria da
construo civil, mais do que em qualquer outra, tal fato ocorre com maior freqncia, eis que
ao trmino de um dado volume de obras, e, sobretudo na eventual falta de outras, os empresrios
recorrem resciso contratual, para no sobrecarregar inutilmente as suas folhas de pagamento.
Tero agora, no ato da dispensa sem culpa do empregado, de depositar 40% sobre o que estiver
na conta do FGTS em nome desse empregado.
Sabendo-se que a taxa de 8% do FGTS recai tambm sobre os encargos que capitulamos no
item "B", ser necessrio completar os 8% com mais essa reincidncia. Neste caso, os 40% do
depsito obrigatrio a que aludimos dever incidir sobre 8% + (8% x 8,22%).
A lei complementar N. 110, de 29.06.2001, instituiu uma contribuio adicional de dez por
cento sobre o total dos depsitos do FGTS quando a empresa demite o trabalhador sem justa
causa, com vigncia a partir de 01/10/2001. Essa contribuio refere-se reposio dos expur-gos ocorridos nos Planos Vero (Fevereiro de 1989) e Collor 1 (Maro de 1990) sobre os deps-
itos do FGTS. Assim, a multa passa de 40% para 50% para as dispensas injustificadas. Como a
Lei no define prazo de vigncia, possvel que as empresas venham a pagar os 10% at que o
patrimnio do FGTS seja reconstitudo. Teremos:
0,50 x [0,08 + (0,08 x 0,822)] x 100 = 4,32%
C2 Frias (10,93%): Dada a taxa de rotatividade na construo civil, as frias anuais seronecessariamente indenizadas. Dessa forma, obtm-se:
30 x 7,3333 x 100 / 2676,65 = 8,22%
Conforme o que dispe o artigo 7, inciso XVII, dos direitos sociais previsto pela
Constituio da Repblica Federativa do Brasil, as frias anuais devem ser remuneradas com,
pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal. Assim, teremos: 8,22 x 1,33 = 10,93%
Conforme Decreto N. 90.817, de 17.01.1985 - DOU 18.01.1985 e MP 1523-7 de 30/4/97,no incide contribuio previdenciria nos casos de frias indenizadas (integrais ou
proporcionais), no gozadas, mas pagas em dinheiro, ao final do contrato de trabalho.
C3 Aviso Prvio (10,20%): H dois casos distintos de aviso prvio:
a) 100% indenizado ( 1, art.487, da CLT);
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b) com horrio reduzido de duas horas dirias, sem prejuzo do salrio, conforme art.488 da
CLT.
Partindo-se da hiptese que em construo civil, do total dos casos de aviso prvio, 100%
pertencem ao tipo a. e considerando-se ainda que o tempo mdio de permanncia na obra de um
funcionrio 9,67 meses (*), conforme dados obtidos de boletim do CEBAT Ministrio do Tra-
balho, temos:
30 x 7,3333 x 100 / (2676,65 x 9,67) = 10,20%
12
Conforme o decreto 6.727, de 12.1.2009, que altera o Regulamento da Previdncia Social,
revogando a no incidncia da contribuio previdenciria sobre o valor pago a ttulo de aviso
prvio indenizado.C =25,45% (Total)
2.6.3.2.3 Grupo D: Taxa de Reincidncia
D1 Reincidncia de A sobre B (37,80% x 8,22%) = 3,11%: Calculando a incidncia dos
37,80% do agrupamento representado pelos encargos sociais bsicos, sobre os 8,22% dos que
recebem a sua reincidncia, deve-se acrescentar ao total mais 4,32%.
D2 Reincidncia de (A A9) sobre C3 (36,80% x 10,20%) = 3,75%: O decreto 6.727, de
12-1-2009, determina a incidncia de contribuio previdenciria sobre o valor pago a ttulo de
aviso prvio indenizado e cumpre considerar ainda a influncia do Fundo de Garantia por Tempo
de Servio sobre o aviso prvio indenizado, conforme Instruo Normativa n. 3 de 26/6/96, da
Secretaria de Fiscalizao do Trabalho 36,80 % sobre 10,20% = 3,75%:
D = 6,86% (Total)
Total Geral (A+B+C+ D) = ( 37,80 +8,22 + 25,45 + 3,75 ) = 78,33%
Encontramos assim a porcentagem total que incide sobre o valor da mo-de-obra mensalista,
aplicada na indstria de construes sobre os valores de folha de pagamento: 78,33%. (ver
ANEXO 5).
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2.6.4 Encargos Complementares
Os encargos complementares abaixo podem ser includos nos encargos sociais:
Vale-Transporte
Refeio Mnima (Caf da Manh)
Refeies
Seguro de Vida e Acidentes em Grupo
Cesta Bsica
Equipamentos de proteo individual;
Ferramentas
Segundo a PINI 2009, os itens abaixo discriminados tambm devem ser includos no clculode Leis Sociais. Porm, cada empresa deve adot-los segundo seu critrio, lembrando que
vale transporte e as refeies podem ser parcialmente deduzidas do Imposto de Renda
diminudas as parcelas cobradas dos empregados:
2.6.4.1 Adicionais Legais
A legislao trabalhista determina alguns adicionais que dependendo da situao devero
compor o clculo do salrio do trabalhador:
Trabalho Noturno
Insalubridade
Periculosidade
2.6.4.2 Trabalho Noturno
Corresponde a um acrscimo de 20% sobre a remunerao da Hora diurna. O Adicional
Noturno definido pela lei como sendo o perodo entre as 22 horas de um dia e s 05 horas do
dia seguinte. Essas jornadas so de 7 horas e equipara-se jornada diurna de 8 horas. A
diferena se deve ao fato de que a lei considera a hora noturna como tendo durao de 52,5
minutos. Assim sendo a majorao ser de (60/52, 5x1, 20) = 1,3714%.
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A sigla BDI vem da expresso em ingls Budget Difference Income, e possui a traduo de
Receita Adicional alm do Oramento. A traduo para o portugus estabelece o termo
Bonificao e Despesas Indiretas.
Em resumo, o BDI uma percentual que apropria os custos indiretos, tributos administrao
central, encargos financeiros, riscos e a margem do lucro planejado, e que acrescido aoscustos
diretos, formam o preo de venda de um empreendimento.
2.7.2 Composio
O BDI composto por um conjunto de despesas que envolvem a obra e que no podem ser
mensurados na planilha dos custos diretos.
So componentes do BDI: Custos Indiretos
Instalaes Provisrias
Mo-de-obra Indireta
Equipamentos
Mobilizao e Desmobilizao da Equipe
Administrao Local
Administrao Central
Encargos Financeiros
Riscos e Eventuais
Tributos
Lucro
2.7.2.1 Custos Indiretos
Compreende na valorizao dos custos que so parte integrante da obra, mas que no so
apropriados nos clculo das CPUs, pois no so aplicados diretamente em servios presentesno
escopo do projeto.
Os custos indiretos so variveis diretamente ligados ao prazo e ao tipo da obra. So
componentes do Custo Indireto:
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Onde:
AC = Custo da Despesa Anual c/ Adm. Central
C.anual = Custo Direto Anual
Para maiores anlises (ver ANEXO 11).
2.7.2.3 Custos Financeiros
Resume na necessidade da empresa a buscar emprstimo em instituies financeiras esse
recurso utilizado para inicio dos servios ou por condies de pagamento do contrato. Segue
a frmula para clculo dos Custos Financeiros:
n/30
CF% = ((1+i) 1))
i = Taxa de juros mensais de aplicaes financeiras
n = Nmero de dias decorridos entre a data do desembolso e a efetiva data do recebimento
contratual.
2.7.2.4 Riscos e Eventuais
So verbas consideradas em propostas conforme o nvel de detalhamento do edital e as
condies gerais do empreendimento.
Segundo o PMI o gerenciamento de riscos deve ser efetuado pelo desenvolvimento de seis
atividades:
Identificao de riscos;
Anlise qualitativa;
Anlise quantitativa;
Planejamento de respostas a riscos;
Monitoramento e controle de risco;
Planejamento de gerenciamento de riscos.
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2.7.2.5 Tributos
So tributos federais e municipais obrigatrios que incidem sobre o faturamento ou lucro das
empresas.
Tributo Municipal: Trata-se de um tributo municipal cobrado pela prestao de servios no
local de execuo da obra ou de servio.
ISS Imposto sobre servio: Cada municpio estabelece uma alquota que vai de 2,0% a
5,0 % sobre a despesa da mo-de-obra no local de execuo da obra. Nas faturas de servios
de execuo dever haver a meno explcita da utilizao de materiais e estar indicado o
valor correspondente parcela da mo de obra.
Tributos Federais: So Tributos obrigatrios que incidem sobre o faturamento das empresas.
PIS Programa de Integrao Social
COFINS Financiamento de Seguridade Social
IRPJ Imposto de Renda de Pessoa Jurdica
CSLL Contribuio Social p/ Lucro Lquido
O Clculo do IRPJ e CSLL depende do regime tributrio adotado, estabelece duas formas deapurao do lucro:
Lucro Real - Os tributos incidem sobre o lucro operacional da empresa.
Lucro Presumido - Os tributos incidem sobre o preo de venda da obra.
Clculo do IRPJ e CSLL para o regime de Lucro Real
IRPJ Imposto de Renda de Pessoa Jurdica 15% sobre o lucro real da empresa at
R$ 20.000,00 por ms. Caso o lucro exceda R$ 20.000,00 por ms, incide um adicional de
10% , passando para uma alquota de 25%.
CSLL - Contribuio Social p/ Lucro Lquido 9% sobre o lucro real da empresa at
R$ 20.000,00 por ms.
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Lucro Real Tabela Exemplo:
Tributos %
ISS 1,5% a 5,00 %
CONFINS 3,00 %
PIS 0,65 %
IR 15% / 25%
CSLL 9 %
ISS, CONFINS e PIS - Apurados sobre o preo de venda.
ISS - Varivel por localidade.
IR E CSLL - Apurados sobre o lucro real.
Clculo do IRPJ e CSLLpara o regime de Lucro Presumido
IRPJ Imposto de Renda de Pessoa Jurdica, alquota 15%. Base de Clculo 8% da receita
bruta (estabelecida governo). Forma de Clculo - 0,15 x 8% - 1,2% sobre o preo de venda
CSLL - Contribuio Social p/ Lucro Lquido. Alquota - 9%. Base de Clculo - 12% da
receita bruta (governo). Forma de Clculo - 0,09 x 12% - 1,08% sobre preo de venda.
Lucro Presumido:
Despesas tributrias Prestao de Servio por Preo Global
Tributo Receita Base Alquota Incidncia
CONFINS 100% 100% 3,00% 3,00%
PIS 100% 100% 0,65% 0,65 %
IRPJ 100% 8% 15,00% 1,20 %
CSLL 100% 12% 9,00 % 1,08%
ISS 100% X 1,5 a 5% Y
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Despesas tributrias Prestao de Servios de Mo de Obra
Tributo Receita Base Alquota Incidncia
CONFINS 100% 100% 3,00% 3,00%
PIS 100% 100% 0,65% 0,65 %
IRPJ 100% 32 % 15,00% 4,80 %
CSLL 100% 32% 9,00 % 2,88%
ISS 100% X 1,5 a 5% Y
Tributos Diversos: Aqueles que so includos nas notas fiscais dos fornecedores de materiais
de construo e servios:
IPI - Imposto sobre produto industrializado;
ICMS Imposto sobre circulao de mercadorias e servios;
II Imposto de importao;
2.7.2.6 Lucro
Tambm conhecido como: Margem ou Resultado, o percentual destinado de remunerao a
empresa contratada.
O percentual usualmente aplicado para esse fim gira em torno de 5% a 12% do valor da obra
e pode variar de acordo com a estratgia utilizada pela empresa e/ou com o tipo de obra.
2.7.3 Preo de Venda
O clculo do Preo de Venda e o BDI, realizado tendo por base a planilha de oramento,
contendo todos os custos diretos e indiretos, bem como os custos referentes aos encargos
financeiros, administrao central, impostos e lucro. Os valores do Preo de Venda e do BDI so,
ento obtidos, a partir desses dados, aplicando-se as frmulas descritas abaixo:
Preo de Venda:
PV = (CD + CI + AC + CF + R)
1 ( T% + L% )
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BDI:
BDI = PV - 1 x 100
Custo Direto
2.7.4 Nova Metodologia do BDI
A nova metodologia do BDI, elaborada pelo Engenheiro Civil Paulo Roberto Vilela Dias,
MSc, elimina o conceito de Custos Indiretos do BDI e adotada planilhas especficas para
itens Mobilizao / Desmobilizao e Administrao Local, sendo assim, os mesmos passam
a ser apurados como Custos Diretos; O BDI ser composto exclusivamente por AdministraoCentral, Lucro e Impostos incidentes sobre o Preo de Venda e Despesas Financeiras
incidentes sobre o Custo Direto.
2.7.5 Consideraes sobre o BDI
Os impostos que entram no BDI so somente aqueles que incidem sobre o faturamento (preo
de venda):
Imposto Incidncia
CONFINS BDI
PIS BDI
ISSQN BDI
IRPJ / CSLL BDI
ICMS Material
IPI Material e Equipamento
INSS / FGTS Encargos
IPVA Equipamento
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As propostas comerciais, na maioria das vezes, no apresentam a mesma taxa de BDI;
O BDI real no possui uma taxa superior preestabelecido;
Empresas podem apresentar BDI diferentes para a mesma concorrncia;
Obras de grande porte, prazo extenso e metodologia simples tendem a ter um BDImenor, enquanto obras de pequeno porte, prazo rpido e metodologia complicada
tendem a um BDI maior.
O BDI diferenciado uma alternativa que pode ser adotada a qual preserva o preo final,
porm no se aplica a todos os servios uma taxa de BDI nica, praticando um desbal-
aneamento do BDI na planilha de venda.
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3 RECURSOS DE ANLISES
3.1 Planejamento Bsico
O planejamento bsico consiste no dimensionamento das equipes para a realizao de
determinadas atividades conforme os parmetros de produtividade e prazo, composto pela
ordem cronolgica de execuo e ligado com as atividades Antecessoras e Sucessoras.
O recurso de planejamento liga as Atividades aos Prazos de execuo durante o perodo
de obra.
3.2 Curva ABC
A curva ABC, que significa a Atividade Baseada no Custo, consiste no mtodo de
classificao dos insumos ou servios conforme o maior impacto financeiro no
empreendimento.
3.3 Histogramas
Recurso de planejamento que liga os insumos destinados execuo de atividades em um
determinado perodo de tempo, aplicado a Mo-de-obra Direta e Indireta e Equipamentos.
3.4 Organogramas
Recurso de planejamento que discrimina uma hierarquia de funes para determinado
empreendimento.
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4 TIPOS DE CONTRATAO
Podemos dividir os tipos de contratao nas seguintes modalidades:
4.1 Preos Unitrios;
Custo direto mais BDI. O custo unitrio composto pela soma de todos os custosunitrios mais todos os custos diretamente relacionados com a produo. O CustoUnitrio de cada servio o resultado do produto Quantidade x Preo Unitrio dacada um dos insumos, os quais, multiplicados pelo BDI, viram Preo Unitrio. Opreo total a soma de todos os resultados parciais dos servios envolvidos.O pagamento feito atravs da medio no campo dos quantitativos dos serviosrealizados a cada perodo.
4.2 Preo Global;
O Custo Direto global mais BDI, nesse caso as quantidades dos servios sopreviamente determinadas, arcando o consultor com os riscos de um eventual errona quantificao de cada servio. A medio no campo dos servios realizadosnormalmente se faz pela determinao do percentual executado de cada servio, ato limite do valor proposto.As eventuais modificaes de projetos, ou a existncia de situaes imprevisveis eque venham alterar os quantitativos previstos, so pagas parte.
4.3 Administrao
A taxa de administrao sobre os custos gerais da obra cobrada previamente, sendoque ser aplicada mensalmente sobre os gastos da obra. Existem alternativas destamodalidade que incluem reembolsos de determinados gastos e pagamentos fixos paradeterminados itens de custos.
4.4 Sistema Misto
Trata-se de um sistema misto, onde parte paga por preos unitrios e as demais poradministrao ou pelo sistema de reembolso.Nesta modalidade pode-se estabelecer metas de prazos e de gastos, com o estabeleci-mento de prmios e multas pelos alcances das metas e pelos atrasos.
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ANEXO 1 PERCENTUAIS REFERENCIAIS
Etapas da ObraPorcentagem
mnimaPorcentagem
mximaDiscriminao da etapas
Limpeza do terrenoInstalao do canteiro de obra
Ligaes provisrias de gua e luzLocao da obraMovimentao de terraEscavaesReaterro apiloadoOutrosEstacas/brocasSapatas/blocosBaldramesRadierAlvenaria de embasamentoOutrosPilares de concretoVigas de concretoVergas e cintasLajesEscadas de concretoOutrosTijolosBlocosOutros
MadeiramentoTelhasOutrosDistribuio de gua quente e friaRamais de esgotoguas pluviaisCalhas e rufosLouasMetais sanitriosOutrosEntrada e poste de luzTubulaes e caixasQuadros de luz e foraFiaoAparelhos (interruptores etc.)LuminriasOutrosBaldramesLajes do piso trreoLajes de coberturaLajes de terraos
Caixa-d'guaPisos de reas molhadasSubcoberturaOutrosBatentesPortasJanelasPortes e gradesFerragensParapeito de terraosCorrimos de escadasOutrosPisosParedes internasParedes externasTampos e soleirasForrosForros de gessoOutrosComunsTemperadosOutrosParedes internasParedes externasForrosPortasJanelasPortes e gradesOutros
Limpeza da obra
Outros0,5%
PERCENTUAIS REFERENCIAIS
2,0%
4,0%
15,0%
1,0%
6,5%
1,5%
2,0%
3,0%
14,0%
2,0%
10,0%
32,0%
8,0%
11,0%
19,0%
4,0%
4,0%
7,0%
2,5%
Pintura
Esquadrias
Revestimentos e acabamentos
Vidros
4,0%
5,0%
9,0%
Cobertura
Instalao hidrulica
Instalao eltrica
Valores mdios variveis de acordocom cada obra
Servios complementares
Servios preliminares
Fundao
Estrutura
Alvenaria
Impermeabilizao e
isolamento trmico
4,0%
7,0%
22,0%
Fonte : Revista Arquitetura & Construo
TOTAIS 67,5% 132,5%
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ANEXO 3 - PLANILHA BSICA PARA VISITA OBRA
DATA :
CIDADE: ESTADO:
TIMA BOA REGUL. RUIM
DIST.
1 VT
2 UND
3 KM
4 DIA
5 MS
INSUMOS R$ UNID.
CIMENTO SACO
AREIA M3
BRITA M3
AO KG
MADEIRA M2
%
%
M S
RE SP ON S VE LPE LA SIN FO RM A E S
NOME ASSINATURA
OBSERVAES
REDE DE ESGOTO
VALOR DO ISS (IMPOSTO SOBRE SERVIO)
DATA BASE DA CATEGORIA DA CONSTRUO CIVIL
R$
R$
LI GA ESDE RED ES
PRXIMA DISTANTEREDES
DA DO SGERAIS
TAXA MDIA DOS ENCARGOS SOCIAS
R$
R$
PREO ALUGUEL DE CASA
R$
R$
COTAODE PRE O S
SALRIO
R$
CATEGORIA
P RE O PAR A O T RA NS PO RT E I NTE RN O R $
R$
PREO DE ALIMENTAO
PREO DE FRETES
PREO DE HOSPEDAGEM
R$
PESQ UI SADE PRE O SM DI OS
REDE ELTRICA
INFRA ESTRUTURA DA CIDADE
TOPOGRAFIA DO TERRENO
ITENS BSICOS
DA DO SGERAISDA OBR A
CLIENTE:
TTULO DA OBRA :
ENDEREO :
CONDIES DO ACESSO
PLANILHA BSICA EXEMPLO DE VISITA TCNICA
ENCARREGADOCOTAODEINSUMOS
COTAOMODEOBRA
OFICIAL 1
OFICIAL 2
VIGIA
SERVENTE
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ANEXO 4 EXEMPLO DE EAP
Objeto Data
Local Revis.
ITEM DESCRIO QUANT. UNID. R$ UNIT. R$ TOTAL
1 SERVIOS PRELIMINARES
1.1 Mobilizao e Desmobilizao vb
1.2 Locao da obra m2
1.3Cercas de isolamento da obra de trama horizontal PVC, h =1,20m
m2
1.4 Container metlico para depsito/vestirio 2,30x6,00m vb
1.5 Container metlico para sanitrio 2,30x4,30m - 20 funcionrios vb
Sub Total R$ 0,00
2 FUNDAO
2.1 Estacas
2.1.1 Mobilizao dos equipamentos vb2.1.2 Cravao de estaca metlica m2.1.3 Perfis metlicos m2.1.4 Fretagem em espiral para ancoragem das estacas/blocos vb2.1.5 Arrasamento de estacas metlicas vb2.1.6 Emenda de estacas metlicas vb
2.2 Cintamentos
2.2.1 Escavao manual m32.2.2 Compactao manual m2
2.2.3 Concreto magro Fck=10 Mpa m32.2.4 Concreto Fck=25 Mpa m32.2.5 Forma para fundao m22.2.6 Armao CA-50 e CA-60 kg2.2.7 Reaterro manual m3
2.3 Blocos
2.3.1 Escavao manual m32.3.2 Compactao manual m22.3.3 Concreto magro Fck=10 Mpa m32.3.4 Concreto Fck=25 Mpa m32.3.5 Forma para fundao m22.3.6 Armao CA-50 e CA-60 kg2.3.7 Reaterro manual m32.3.8 Grout m3
2.3.9 Chumbadores p
2.4 Paredes / Muros
2.4.4 Concreto Fck=25 Mpa m32.4.5 Forma para estrutura m22.4.6 Armao CA-50 e CA-60 kg2.4.7 Forma para nicho m22.4.8 Grout m3
Sub Total R$ 0,00
PLANILHA DE ORAMENTO
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ANEXO 4 EXEMPLO DE EAP (Continuao)
3 ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO
3.1 Forma para estrutura m2
3.2 Armao CA-50 e CA-60 kg
3.3 Concreto Fck=25 Mpa m3
3.4 Lajes Alveolar h=21,5cm m2
Sub Total R$ 0,00
4 ESTRUTURA METLICA
4 .1 M on ta ge m d e es tr ut ur a m et l ic a k g
4.2 Perfis metlicos kg
4.3 Fornecimento e montagem de estrutura metlica kg
Sub Total R$ 0,00
5 ALVENARIAS E VERGAS
5.1 Alvenaria de Tijolo Furado e=10cm m2
5.2 Alvenaria de Tijolo Furado e=20cm m2
5.3 Verga reta de concreto m3
Sub Total R$ 0,00
6 REVESTIMENTOS
6.1 Chapisco trao 1:3 m3
6.2 Emboo m2
6.3 Reboco m2
6.4 Cermica 20x20 Eliane forma White Mate cor branca m2
6.5 Faixa de granito cinza andorinha h=10cm m
6.6 Pintura Acrlica m2
6.7 Pintura Ltex com massa m2
6.8 Pintura esmalte sinttica (esquadrias de madeira) m2
6.9 Laminado melamnico m2
Sub Total R$ 0,00
7 ESQUADRIAS E VIDROS
7.1 Esquadrias de Alumnio Linha 30 - Janelas e Venezianas m2
7 .2 E squadr ia s de Alumnio L inha 30 - Por ta s e Por ta s/ Jane la s m2
7.3 Esquadrias em m adeira m 2
7.4 Vidro liso comum e=4mm m2
7.5 Vidro mini boreal e=3mm m2
Sub Total R$ 0,00
8 PISOS
8.1 Piso em concreto esp = 7 cm m2
8.2 Contra piso m2
8.3Piso cermico Eliane, ref. Urbanus Gray, 31x31cm 3mm de
rejuntem2
8.4 Piso vnilico m2
8.5 Soleira de granito cinza andorinha esp. 2cm m2
8.6 Degraus e patamar da escada em granito m2
8.7 Rodap em mrmore branco h=7cm m8.8 Rodap em granito cinza h=7cm m
Sub Total R$ 0,00
9 FORRO E IMPERMEABILIZAO
9.1 Forro de PVC Medabil m2
9.2 Forro modular Armstrong m2
9.3 Tratamento em concreto aparente m2
9.4 Impermeabilizao de lajes m2
Sub Total R$ 0,00
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ANEXO 4 EXEMPLO DE EAP (Continuao)
10 COBERTURA
10.1 Telha de chapa galvanizada m210.2 Telha tipo sanduiche termo-acstica m210.3 Telha em policarbonato m2
10.4 Veneziana de policarbonato m210.5 Calha seo 60x10 m2
Sub Total R$ 0,00
11 INSTALAES ELTRICAS
11.1 Instalaes Eltricas - ( Vide Lista ) vb
Sub Total R$ 0,00
12 INSTALAES HIDRULICAS
12.1 gua potvel - ( Vide Lista ) vb12.2 Metais, Louas e Diversos - ( Vide Lista ) vb12.3 Esgoto sanitrio - ( Vide Lista ) vb
12.4 gua Pluvial - ( Vide Lista ) vb
Sub Total R$ 0,00
13 LIMPEZA E DIVERSOS
13.1 Limpeza geral da obra m213.2 Bancadas de granito Cinza Andorinha e=2cm m213.3 Divisrias de granito Cinza Andorinha e=2cm m213.3 Prateleiras de granito Cinza Andorinha e=2cm m2
Sub Total R$ 0,00
TOTAL R$ 0,00
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ANEXO 5 ENCARGOS SOCIAIS HORISTA E MENSALISTA
HORI STA MENSALI STA
A1 20,00 20,00
A2 8,00 8,00
A3 2,50 2,50
A4 1,50 1,50
A5 1,00 1,00
A6 0,60 0,60
A7 0,20 0,20
A8 3,00 3,00
A9 1,00 1,00
A 3 7 ,8 0 3 7 ,8 0
B1 22,9 X
B2 0,79 X
B3 0,34 X
B4 10,57 8,22
B5 4,57 X
B 3 9 ,1 7 8 ,2 2
C1 5,57 4,33
C2 14,06 10,93
C3 13,12 10,20
C 3 2 ,7 5 2 5 ,4 6
D1 14,81 3,11
D2 4,83 3,75
D 1 9 ,6 4 6 ,8 6
129,36 78,34
ENCARGOS SOCI AI S
Reincidncia de A2. sobre C3
PORCENTAGEM TOTAL (% )
TAXA DE REI NCIDNCI A
Aviso-prvio (Indenizado)
Dias de Chuva / Falta Justificada / Acidente de Trabalho
Depsito por despedida injusta
Frias (Indenizadas)
TOTAL DOS ENCARGOS SOCI AI S QUE NO RECEBEMI NCIDNCI AS GLOBAI S DE A
Reincidncia de A sobre B
TOTAL D OS ENCARGOS SOCI AI S QUE RECEBEMI NCIDNCI AS DE A
Repouso semanal e feriados
Auxlio - enfermidade
Licena - partenidade
13 Salrio
TOTAL DOS ENCARGOS SOCI AI S BSI COS
Previdncia Social
Fundo de Garantia por Tempo de Servio
Salrio educao
Servio Social da Indstria (SESI)
TAXAS DE LEI S SOCI AI S E RI SCOS DO TRABALHO %
Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
Servio de Apoio a Pequena e Mdia Empresa (SEBRAE)
Instituto Nacional de Colonizao e reforma Agrria (INCRA)
Seguro contra os acidentes de trabalho (INSS)
Servio Social da Indstrial da Const. E Mobilirio (SECONCI)
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ANEXO 6 INSTALAES PROVISRIAS
QUANT. UNID. R$ UNIT. R$ TOTAL
VbVbVbVbVb
Vb/msVb/ms
Sub Total 1
QUANT. UNID. R$ UNIT. R$ TOTAL
m2m2m2m2m2
Sub Total 2 R$ 0,00
R$ 0,00
Planilha Exemplo de Instalaes Provisrias
ATIVIDADES
EscritriosAlmoxarifado
Manuteno do Canteiro
MATERIAIS DE APOIO
Computador com impressora
VestirioSanitrios
TOTAL
Depositos
MobilirioTelefone Fixo
InternetMaterial de LimpezaMaterial de Escritrio
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ANEXO 7 MO-DE-OBRA INDIRETA
QUANT. MESES R$ UNIT. R$ TOTAL
Total R$ 0,00
ATIVIDADES
Planilha Exemplo de Mo de obra Indireta com Encargos
Engenheiro Supervisor
Engenheiro ResidenteEngenheiro de Segurana de TrabalhoEngenheiro de Qualidade
Engenheiro de Planejamento
Mdico de Segurana do TraqbalhoEnfermeiroTcnico de Segurana do TrabalhoTcnico de EdificaesTcnico AdministrativoMestre de ObrasEncarregado de FormasEncarregado de ArmaoEncarregado de ConcretoEncarregado GeralTopgrafoAlmoxarifeMotorista de Carro de PasseioMotorista de CarretaMotorista de Caminho
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ANEXO 8 EQUIPAMENTOS
QUANT. MESES R$ UNIT. R$ TOTAL
Total R$ 0,00
GeradorCarro de Passeio
Escavadeira FH - 200CarregadeiraRolo CompactadorTrator
Policorte 3 CV
Mquina de SoldaOxi-AcetilenoCamino carroceria
KombiCaminho MunckCaminho Pipanibus
Picup
Planilha Exemplo de Equipamentos
ATIVIDADES
BetoneiraCompactador Mikasa-CM20Martelete PneumticoCompressorRetroescavadeiraVibrador
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ANEXO 9 MOBILIZAO E DESMOBILIZAO
QUANT. UNI D. R$ UNI T. R$ TOTAL
Und.Und.
Sub Tota l
QUANT. UNI D. R$ UNI T. R$ TOTAL
VbVb
Sub Tota l
R$TOTAL
Transpor te de equipamentos e acessr iosDespesas operacionais
P lan i l ha Ex em p lo de Mob i l i z a o e D esm ob i l i z ao
Diar ia comp le ta
D ESCRI O
D ESCRI O
Despesas ext ras de viagem
PESSOAL
EQUI PAMENTOS E ACESSRI OS
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ANEXO 10 ADMINISTRAO LOCAL
QUA NT. UNI D. R$ UN I T. R$ TOTAL
m 2 R$ 0 ,0 0Mat r cu la CEI Vb R$ 0 ,0 0
Vb R$ 0 ,0 0Vb R$ 0 ,0 0Vb R$ 0 ,0 0Vb R$ 0 ,0 0Vb R$ 0 ,0 0
Un d R$ 0 ,0 0Un d R$ 0 ,0 0Un d R$ 0 ,0 0Vb R$ 0 ,0 0Vb R$ 0 ,0 0Vb R$ 0 ,0 0
S u b T o ta l R$ 0 ,0 0
QUA NT. UNI D. R$ UN I T. R$ TOTAL
Vb / m s R$ 0 ,0 0Vb / m s R$ 0 ,0 0Vb / m s R$ 0 ,0 0
Vb R$ 0 ,0 0Vb R$ 0 ,0 0
Vb / m s R$ 0 ,0 0
Su b To t a l R$ 0 ,0 0
QUA NT. UNI D. R$ UN I T. R$ TOTAL
Vb R$ 0 ,0 0Vb R$ 0 ,0 0
R$ 0 ,0 0R$ 0 ,0 0R$ 0 ,0 0
S u b T o ta l R$ 0 ,0 0
R$
Co n t r o le te cn g ico d e Co n cre to e A rg a ma ssa
P l a n i l h a Ex e m p l o d e A d m i n i s t r a a o L o c a l
Alugue l d e Casa
A T IV IDA DE S
Placa de Obra
Co mb u is t ve is e L u b r i f i ca n te s
A T IV IDA DE S
S in a l i za o In t e rn a d a Ob raS ina l izao da Obra
Co n ta d e g u aConta de Luz
PCMSO ( NR- 7)PCMAT ( NR-18 )
Eq u ip . b sico p / co mb a te a in c n d io
Co r re io e Ma lo te s
A T IV IDA DE S
Sina l izao para Traseuntes
Rela t r ios de Eng. Segurana Traba lho
Anot ao Resp.Tcn ica - CREAS
A n n c io s d ive rso s
CUSTOS PRELI MI NARES
CUSTOS COM I NFRA-ESTRUTURA
DI VERSOS ESPEC FI COS
T O T AL
PPRA ( NR-9 )
M ve is
Te le fone Ce lu la rA l ime n ta o
-
7/30/2019 Apostila_Oramento de Obras
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ANEXO 11 ADMINISTRAO CENTRAL
ITEM UNID. Quant. R$ Unit. R$ Total
Diretor ms 12Gerente Admin./Financeiro ms 12Tcnicos ms 12Secretrias ms 12Motorista ms 12Estagirios ms 12Copeira ms 12Contnuo ms 12
Telefone e Internet ms 12Energia e gua ms 12
Despesas Postais ms 12Material de Escritrio ms 12Cpias ms 12Material de Limpeza e Copa ms 12Alimentao ms 12Vale-Transporte ms 12Compra de Editais ms 12Anuidades (Crea etc) b 1Assinatura de revistas etc. ms 12
Automvel ms 12Fotocopiadora ms 12Computador ms 12Fax ms 12
Contabilidade ms 12Assessoria jurdica ms 12Cursos e Treinamentos ms 12
Escritrio (Condomnio, IPTU) ms 12,00Depsito ms 12,00Mobilirio ms 12,00
Vi 1
SERVIOS DE TERCEIROS
IMVEIS
DIVERSOS
PLANILHA EXEMPLO DE CLCULO P/ ADMINISTRAO CENTRAL ANUAL
PESSOAL
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
EQUIPAMENTOS