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MERC. MILHO SOJA FARELO FERTILIZ AÇÚCAR ANO EXP LC EXP LC EXP LC IMP LC EXP LC 1991 1.052.828 5.166.647 911.357 1992 1.482.516 5.382.478 948.547 1993 1.860.311 5.397.452 1.395.093 1994 2.263.939 6.558.201 1.264.718 1995 1.342.114 7.100.840 1.122.869 1996 193.331 1.953.015 6.683.197 1.185.655 1997 255.102 4.079.253 5.362.774 1.596.102 1998 8.839 4.176.814 5.137.754 1.950.599 1999 1.967 3.529.812 4.332.439 2.183.556 2000 55.888 4.646.346 3.820.404 3.836.878 2001 4.561.035 5.019.869 5.001.250 3.865.233 2002 1.936.484 5.139.898 5.547.530 4.089.225 2003 2.765.671 5.931.950 5.962.041 6.110.043 2004 3.541.294 5.084.975 5.282.377 6.065.835 2005 620.836 5.227.856 5.501.985 4.746.675 2006 3.347.487 4.046.803 5.058.780 4.864.409 2.630.699 2007 4.720.527 4.498.270 5.597.942 7.600.086 2.206.705 2008 1.881.669 4.172.447 4.867.194 6.019.554 2.825.146 2009 1.814.280 4.768.690 4.751.765 4.044.096 3.263.755 2010 3.154.818 5.354.513 5.140.096 6.173.064 3.898.561 TENDÊNCIAS PARA A MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS DO AGRONEGÓCIO NA APPA MOVIMENTAÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO PELA APPA (Últimos 20 anos) Fonte: APPA OBS.: incluídas as movimentações do porto de Antonina.

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MERC. MILHO SOJA FARELO FERTILIZ AÇÚCAR

ANO EXP LC EXP LC EXP LC IMP LC EXP LC

1991 1.052.828 5.166.647 911.357

1992 1.482.516 5.382.478 948.547

1993 1.860.311 5.397.452 1.395.093

1994 2.263.939 6.558.201 1.264.718

1995 1.342.114 7.100.840 1.122.869

1996 193.331 1.953.015 6.683.197 1.185.655

1997 255.102 4.079.253 5.362.774 1.596.102

1998 8.839 4.176.814 5.137.754 1.950.599

1999 1.967 3.529.812 4.332.439 2.183.556

2000 55.888 4.646.346 3.820.404 3.836.878

2001 4.561.035 5.019.869 5.001.250 3.865.233

2002 1.936.484 5.139.898 5.547.530 4.089.225

2003 2.765.671 5.931.950 5.962.041 6.110.043

2004 3.541.294 5.084.975 5.282.377 6.065.835

2005 620.836 5.227.856 5.501.985 4.746.675

2006 3.347.487 4.046.803 5.058.780 4.864.409 2.630.699

2007 4.720.527 4.498.270 5.597.942 7.600.086 2.206.705

2008 1.881.669 4.172.447 4.867.194 6.019.554 2.825.146

2009 1.814.280 4.768.690 4.751.765 4.044.096 3.263.755

2010 3.154.818 5.354.513 5.140.096 6.173.064 3.898.561

TENDÊNCIAS PARA A MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS DO AGRONEGÓCIO NA APPA

MOVIMENTAÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO PELA APPA(Últimos 20 anos)

Fonte: APPA –OBS.: incluídas as movimentações do porto de Antonina.

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GRÁFICO 1: EXPORTAÇÃO DE SOJA NO PARANÁ – 1991 A 2010

Fonte: APPA –OBS.: incluídas as movimentações do porto de Antonina.

GRÁFICO 2: IMPORTAÇÕES DE FERTILIZANTES NO PARANÁ – 1991 A 2010

Fonte: APPA –OBS.: incluídas as movimentações do porto de Antonina.

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MERC. SOJA MILHO

ANO

2002 9.565.905 9.857.504

2003 11.018.749 14.403.495

2004 10.221.323 10.953.869

2005 9.535.660 8.545.711

2006 9.466.405 11.697.442

2007 11.882.704 13.835.369

2008 11.764.466 15.414.362

2009 9.410.791 11.159.845

2010 14.091.821 13.540.981

2011 15.156.796 13.187.228

GRÁFICO 3: PRODUÇÃO DE SOJA NO PARANÁ – 2002 a 2011

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PRODUÇÃO DE SOJA E MILHO NO PARANÁ (t)( 10 Anos )

Fonte: SEAB/DERAL

Fonte: SEAB/DERAL

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CONSIDERAÇÕES FAVORÁVEIS AOS PRODUTOS NO PARANÁ

A produção no Paraná, tanto de soja como de milho, vem crescendo aritmeticamente ao longo dos últimos 10 anos, excepcionalmente em 03 anos quando houve frustrações de safras por razões climáticas.A continuidade da motivação pelo plantio de soja principalmente, por parte dos produtores rurais, se deve a vocação do Paraná pelo produto, pelo mercado mundial em crescente consumo e preços atrativos embora a variação cambial seja desfavorável no momento atual, a evolução da tecnologia de produção que tem proporcionado aumento da produtividade, entre outros.Não se prevê para os próximos 20 anos um produto substituto da soja como fornecedor de proteína vegetal.O Estado possui rebanhos suínos, bovinos e avícolas, principalmente, que oferecem uma demanda crescente por soja e milho, o que garantirá o mercado em situações em que a conjuntura internacional possa desfavorecer grandes volumes de exportações.O desenvolvimento acelerado da biotecnologia deverá oferecer a curto prazo variedades de soja e milho que duplicarão a produtividade desses produtos.A expansão das áreas para essas culturas esta limitada as áreas ocupadas atualmente com pastagens principalmente, embora novas variedades e manejo com aprimoramento tecnológico vêm proporcionando ganhos de produtividade nos últimos 03 anos.

CONSIDERAÇÕES DESFAVORÁVEIS AOS PRODUTOS NO PARANÁ

Custos de produção crescentes que podem tornar a produção dos estados do centro oeste principalmente mais atraentes aos mercados.Estagnação do aumento da produção pela limitação da expansão das áreas de plantio.Legislação ambiental que obrigue a redução de algumas áreas de plantio.

MOVIMENTAÇÃO DE SOJA E FARELO NO PORTO DE PARANAGUÁ

Tendências positivas:O volume de exportações de soja e farelo nos últimos 10 anos vem se mantendo estável, com pequenas variações entre em 11 a 12 milhões de toneladas. O aumento do consumo interno do estado poderá ser compensado pelo crescimento marginal das áreas de plantio e pelo significativo aumento da produtividade com as novas variedades desenvolvidas pela biotecnologia.O crescimento significativo da produção dos demais estados, MS, TO, GO, MT, SC, SP e o Paraguai, que deverá voltar a exportar por esse porto.Aparelhamento do porto, que é o único tradicional e especializado na exportação de granéis sólidos do Brasil com tarifas ainda atrativas em relação aos demais portos.

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Tendências negativas:

Entrada em operação dos portos de região norte do país nos próximos 05 anos, Itaquino MA, Santarém no PA e Itacoatiara no AM, principalmente.O porto de Santos pode oferecer alguma ameaça ao porto de Paranaguá pela conclusão da ferrovia norte – sul e pela possível melhoria de seu aparelhamento, entretanto, os enormes gargalos e suas tarifas poderão diminuir essa ameaça.Colapso operacional do porto de Paranaguá pelas suas dificuldades logísticas atuais.

OUTROS PRODUTOS EM PARANAGUÁA movimentação do açúcar vem crescendo significativamente, com tendência a ter uma tendência de aumentar ainda mais pela importância do produto no mercado mundial e pelo dinamismo das empresas que operam com esse porto na conquista de novos mercados.A importação de fertilizante vem crescendo na sua movimentação em Paranaguá, por onde chegam cerca de 50% do produto importado pelo Brasil. Essa tendência de aumento de movimentação deve continuar devido ao desenvolvimento técnico da agricultura brasileira.

CONCLUSÃOSob nossa análise, o porto de Paranaguá deverá manter os volumes movimentados do complexo soja, com leve tendência de aumento durante os próximos 05 anos, quando deverá entrar em operação os portos da região norte do Brasil.Embora os complexo soja tenha tendência a manter os volumes de exportação, outros produtos tendem a aumentar significativamente; o açúcar na exportação e o fertilizante na importação.A melhoria da logística e a expansão do portos de Paranaguá é indispensável para viabilizar as exportações pelo estado do Paraná.Equipamentos com acentuado aumento de produtividade e novos berços de múltiplo uso são fundamentais para essa melhoria.

Nilson Hanke Camargo Curitiba, 17 de Maio de 2011.Departamento Técnico-EconômicoFAEP