Apres morrinhos 1

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FERRUGEM ALARANJADA DA CANA-DE-AÇÚCAR: UMA AMEAÇA AO AGRONEGÓCIO Prof. Milton L. Paz Lima Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia Instituto Federal Goiano Campus Urutaí Semana Tecnológica do Instituto Federal Goiano Câmpus Morrinhos

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Page 1: Apres morrinhos 1

FERRUGEM ALARANJADA DA

CANA-DE-AÇÚCAR: UMA

AMEAÇA AO AGRONEGÓCIO

Prof. Milton L. Paz Lima

Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia

Instituto Federal Goiano Campus Urutaí

Semana Tecnológica do Instituto Federal Goiano Câmpus Morrinhos

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Cana de Açúcar

Produção de 375 milhões t;

Região sudeste 323 milhões de t.;

Álcool 15 bilhões de litros;

Açúcar 24 milhões de t;

Exportação:

açúcar para Rússia;

álcool para Japão, Coréia e

EUA.

Colheita Manual/Colheita

mecanizada

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Importância

216 doenças no mundo

58 doenças importância no Brasil

11 doenças importância econômica

•Escaldadura-das-folhas

(Xanthomonas albilineans)

•Estria-vermelha (Aa)

•Raquitismo-da-soqueira

(Leifsonia xyli pv xyli)

•Mosaico (v)

•Amarelinho (v)

•ferrugem da cana (Pm)

•Carvão-da-cana (Us)

•Mancha-parda (Cl)

•Podridão-abacaxi (Cp)

•Podridão-de-fusarium (Fv)

•Podridão-vermelha (Cf)

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Ciclo Biológico das Ferrugens

Urédia [II]

Télia [III]

Basídia [IV]

Espermogônio [0]

Écio [I]

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Como diferenciar uma Puccinia?

Hospedeiro: Digitaria sp.

AC: Puccinia sp.

Hospedeiro: Chamaesyce hirta

(erva-de-santa-luzia) – AC:

Uromyces sp.

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O que é um poro germinativo?

Uva - Phakopsora euvitis

Tiririca – Puccinia sp.

Alguns exemplos de localização de poros germinativos: A.poros

dispersos ; B. poros equatoriais; C. poros bizonados; D.

superequatorial, poros unizonados; E. poros unizonados basais; F.

poros subequatoriais; G. Poros equatoriais com vesícula; H. poros

equatoriais unizonados; I. poros equatoriais com ângulos laterais; J.

poros equatoriais de esporos em forma de helmo; K. poros unizonados

de esporos elipsóides

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O que é equinulação?

Ornamentações de urediniósporos: A-C. equinulado; D-G. verrugoso; H. estriado

verrugoso; I. listrado; J. tracejado; K. rugoso; L. labirintiforme; M.

pseudoreticulado; N.reticulado (fonte: Cummins & Hiratruka, 2003).

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O que é pústula?

Ferrugem do trevo – Puccinia oxalis

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O que é uma praga quarentenária? Pragas

Quarentenárias

A1

Pragas

Quarentenárias

A2

Pragas

Quarentenárias

A2

Pragas

Quarentenárias

A2

Pragas

Quarentenárias

A1

Pragas

Quarentenárias

A1

Pragas

Quarentenárias

A1

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Taxonomia

Reino Fungi, Divisão Basidiomycota,

Classe Pucciniomycetes, Ordem

Pucciniales, Família Pucciniaceae, (Index

Fungorun, 2010).

P. melanocephala Syd. & P. Syd., in Sydow,

Sydow & Butler, Annals Mycol. 5(6): 500

(1907).

P. kuehnii (W. Krüger) E.J. Butler, Annals

mycol. 12(2): 82 (1914).

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DETECÇÃO

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Protocolo de amostragem da

Ferrugem alaranjada 1. Identificar plantas com possível sintoma de ferrugem alaranjada;

2. Coletar ao menos três secções de folhas de cana de 10 a 20 cm

de comprimento com possíveis sintomas, envolvê-las em folha de

papel de filtro ou papel toalha branco e acondicionar em saco

plástico;

3. Lacrar e manter em local fresco e seco até o momento do envio

(a amostra deve chegar ao laboratório em até 3 dias após a coleta);

4. Identificação da amostra: Nome da propriedade; Nome do

responsável pela propriedade; Endereço completo (incluindo CEP,

telefones e endereço eletrônico); Local de coleta (ponto

georeferenciado); Nome da variedade; Idade e corte da planta; Data

da coleta; e Responsável pela coleta.

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Detecção

Preparo de Lâminas : fita adesiva,

“pescagem direta”, corte histológico.

Fixador: ácido acético, ácido lático,

glicerina e água. Lactofenol-Azul de

metileno ou algodão.

Teste de germinação de esporo: Meio de

cultura AA ou microcultura.

Diferenciação etiológica.

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Escala Diagramática de avaliação da

ferrugem da cana

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Detecção Molecular

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Amplificação via PCR

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Análise Filogenética

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Sintomas de ferrugens

São biotróficos e possuem especificidade;

Ambas ferrugens afetam as folhas

Reduzem a área foliar e a capacidade de

fotossíntese.

Consequentemente, redução da produção

de sacarose no colmo.

Não leva a morte da planta mas a morte

da folha.

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DIFERENCIAÇÃO DA FERRUGEM

MARRON DA FERRUGEM

ALARANJADA

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Diferenças Epidemiológicas

Ferrugem Alaranjada Ferrugem Marron

Durante o verão úmido e outono Estações úmidas com temperaturas mais amenas na primavera

Atacam plantas na metade do ciclo até a maturação

Atacam plantas mais jovens

Germinação de urediniósporos 17-24 oC Germinação de urediniósporos 21-26 oC

Umidade acima de 97 % otimiza germinação de urediniósporos

Necessita umidade acima 99 % otimiza germinação de urediniósporos

Variedade suscetível: RB72454 Variedade Resistente: RB72454

Farr & Rosmann, 2012

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Diferença Sintomática

Ferrugem alaranjada Ferrugem marron

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Sintomas de ferrugem alaranjada em 4

variedades de cana.

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Infecção simultânea

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Diferenças Etiológicas

Puccinia melanocephala Puccinia kuehnii

Ferrugem Alaranjada Ferrugem Marron

Pústulas de coloração laranja a marron-laranja Pústulas de coloração marron a marron escuro

Pústulas menores e ovais Pústulas Maiores e alongadas

Pústulas agrupadas Pústulas de distribuição aleatória

Pústulas mais freqüentes na base das folhas Mais freqüentes no meio para as pontas das folhas

Urediniósporo papilado Urediniósporo não papilado

Dimensões de 25-57 x 17-34 21-40 x 17-27

Urédia contendo paráfises menores e discretas Paráfises abundantes e capitata.

Urediniósporos contendo equinulações 3-4 μm Urediniósporos contendo equinulações 1-1,5 μm

Equinulações de distribuição irregular Equinulações de distribuição regular

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Pústulas

Puccinia melanocephala Puccinia kuehnii

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Foto

: Lis

a C

astleburi

Foto

: Lis

a C

astleburi

Diferenças Etiológicas

P. kuehnii P. melanocephala

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Ferrugem alaranjada

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EPIDEMIOLOGIA

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Ocorrência Ferrugem Marron

1986 - 90 % dos canaviais eram

resistentes.

Clones de programas de melhoramentos

eram suscetíveis.

Cultivares suscetíveis produzem área de

tecido necrosado - Queima de folhas.

Ferrugem não auto-ecial.

Suscetibilidade ligada a idade: 2-6 meses.

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Disseminação da Ferrugem-marron

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Ferrugem Marron

Presente em todas as regiões do Brasil;

No mundo: 64 países produtores.

Perdas de até 50% nas variedades mais

suscetíveis.

No Brasil, a ferrugem foi detectada pela

primeira vez em 1986,

Estados: São Paulo, Paraná e Santa

Catarina.

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Ocorrências no mundo da ferrugem

marrom em espécies de Saccharum sp.

Ord. Espécies hospedeiras Países registrados

1 Saccharum officinarum Argentina, Austrália, Brasil (dois registros), Colombia (quatro registros), Costa Rica (dois registros), Cuba, República Dominicana, Equador, Etiópia, EUA, Hawai, Jamaica, Japão (três registros), México (dois registros), EUA (dois registros), Filipinas Porto Rico, Samoa, Africa do Sul, Taiwan (dois registros), Filipinas, Porto Rico, Samoa, África do Sul, Taiwan (dois registros), Texas e Uganda.

2 Saccharum officinarum Argentina, Australia, Brasil (dois registros), Colômbia (quatro registros), Costa Rica (dois registros), Cuba - 8050, República Dominicana, Equador, Etiópia, EUA (três registros), Hawai (dois registros) , Jamaica, Japão (3 registros), Mexico (dois registros), Filipinas, Porto Rico, Samoa, África do Sul, Taiwan (2 registros), Uganda.

3 Saccharum sp. EUA (três registros), Hawaii.

4 Saccharum spontaneum Paquistão;

5 Saccharum spontaneum Paquistão

Farr & Rossnan, 2010

P. melanocephala

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Ferrugem marrom: Puccinia

melanocephala

O fungo P. melanocephala (Ferrugem Marrom ou

Comum) foi descrita como um novo patógeno da

cana-de-açúcar na Índia, em 1949, mas havia um

relato causando epidemia na África, em 1941.

Quando da epidemia da Ferrugem Marrom na

década de 70 e 80 nas Américas (e países

africanos e asiáticos) especulou-se que a fonte

de inóculo foi a África.

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Ferrugem marrom: Puccinia

melanocephala

Em 1978 foi relatado na República

Dominicana e logo depois nos mais

variados países do Caribe, da América

Central e do Norte da América do Sul.

Uma variedade muito suscetível

predominava em muitos daqueles países:

B4362

A primeira constatação no Brasil foi em

Capivari-SP, em 1986.

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Ferrugem alaranjada: Puccinia

kuehnii Final 1990: Uma var. suscetível era plantada em grande

proporção (> 50%) na principal região canavieira

(Q124), na qual foram constatadas perdas de até 40%.

2007: foi constatado na Flórida-EUA, na variedade

CP72-2086.

Em setembro de 2007 foi detectada na Guatemala,

Nicarágua e Costa Rica.

2008: México, Panamá, El Salvador e Jamaica.

Dez 2009: 1º. Registro (CV14) - Araraquara, SP, Brasil.

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Crise na produtividade da cana na

Austrália

Existe diferença econômica da epidemia no Brasil, porque?

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Porque aparecem epidemias como a

ferrugem alaranjada?

Justificativa: a) epidemia do mosaico na década de 20-30; b) epidemia da ferrugem na

América Central e Caribe na década de 70-80; c) epidemia do carvão na NA56-79 na

década de 80; d) epidemia da ferrugem alaranjada na Austrália em 2000, e) epidemia da

ferrugem comum na Louisiana nos últimos anos.

Porque existem cultivares suscetíveis!

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Ocorrências no mundo da ferrugem

alaranjada em espécies de Saccharum sp.

Ord. Espécie Países

1 S. bengalense Paquistão (3 registros)

2 S. espontaneum Hong Kong, India (3 registros), Indonesia, Java Malasia, Miamar, Paquistão (4 registros), Papoa Nova Guiné, Filipinas, Ilhas Solomon, Sudeste da África

3 S. muja Paquistão (dois registros);

4 S. officinarum Austrália (três registros), China (dois registros), Ilhas Cook, Ilhas Fiji (dois registros), Polinésia Francesa (2 registros), HongKong, India, Indonesia, Java, Japão (3 registros), Malasia, Micronésia, Nova Caledônia (3 registros), Papoa Nova Guiné, Filipinas (4 registros), Samoa (dois registros), África do Sul (dois registros), Sudeste Africano, Taiwan (4 registros);

5 S. edule Ilhas Fiji (2 registros), Papoa Nova Guiné, Ilhas Solomon

6 S. robustum Papoa Nova Guiné

7 Saccharum arundinaceum

China [3 registros], India, Japão [3 registros], Malásia e Nepal

8 Sacharum sp. China (5 registros), EUA, Guatemala, Ilhas Mauritias, Nicarágua, Taiwan

P. kuehnii

Farr & Rosmann, 2010

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Distribuição mundo de P. kuehnii

Page 40: Apres morrinhos 1

Ferrugema alaranjada na Guatemala

Page 41: Apres morrinhos 1

Resultados do monitoramento na

Guatemala quanto a ferrugem laranja.

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Existe poucos agentes etiológicos

de ferrugens na cana-de-açúcar?

Estes representam um risco para o

agronegócio no Brasil? No mundo?

A Vigilância quanto ao trânsito interno e externo no país de materiais propagativos, é importante?

ALERTAS

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Espécies de fungos causadores de ferrugens

am cana-de-açúcar no mundo.

Ord. Espécies de Agentes Causais Espécies de Sacharum spp.

1 Puccinia cnici-oleracei S. officinarum - Brasil

2 Puccinia coronata var. avenae S. ravennae - Paquistão

3 Puccinia erianthi (P. melanocephala)

S. officinarum - China, India, Malasia, Venezuela, Nepal, Tanzania.

4 Puccinia erianthicola S. angustifolium - Brasil, S. asperum - Brasil

5 Puccinia erythropus S. officinarum - China [3 registros]

6 Puccinia microspora S. angustifolium - Brazil, S. villosum - Brasil.

7 Puccinia miscanthi S. narenga - China (dois registros), Japão, Filipinas e Rússia; S. ravennae - Paquistão; Sacharum sp. China; S. spontaneum - China (dois registros).

8 Puccinia pugiensis S. spontaneum - China (dois registros)

9 Puccinia purpurea S. officinarum - Filipinas

10 Puccinia sp. S. officinarum - Brasil, Japão, México e Filipinas.

11 Uredo kuehnii S. officinarum - Australia, Filipinas, Taiwan.

12 Uromyces kuehnii (P. kuehnii) S. officinarum - Mexico

Farr & Rosmann, 2010

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Paquistão India

Malasia

Venezuela

Japão

Austrália

México

Indonésia

Nepal

Filipinas

Taiwan

Brasil

Rússia

Distribuição no mundo de outras espécies de ferrugens no mundo

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Variabilidade

Surgimento de nova espécie

Fluxo gênico entre espécies.

Separação ou sub-grupos dentro da

população.

Consequência: diferenças fisiológicas e/ou

diferenças morfológicas (outras espécies).

Surgimento Táxons infrasupraespecíficos ou

novas espécies/gêneros.

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CONTROLE

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Resistência na ferrugem alaranjada na

Austrália

Fonte de resistência a ferrugem-alaranjada é mais frequente do que para ferrugem

marron

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Controle genético

Principal método de controle: últimos 10 anos lançaram

80 novas cultivares.

Variedades brasileiras: RB72454 (suscetível), SP89-1115

(suscetível) e SP84-2025 (suscetível).

No entanto, devido à grande diversificação na adoção

varietal por parte dos produtores, as três juntas

compõem área de cultivo inferior a 10%,

Seleção de variedades resistentes: RB 867515, R570,

SP70-1284, SP 70-3370, SP 71-6163.

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Controle químico

O Mapa - registro de fungicidas à base de

estrobirulina + triazol para o controle da

Ferrugem Alaranjada.

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Produtos registrados para controle

da ferrugem da Cana. Aguardando registro emergencial.

Page 51: Apres morrinhos 1

Fungicidas registrados para a Cana-de-

açúcar

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Fungicidas registrados para a P. kuenii

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Fungicidas para a Cana de açúcar Ord. Nome Comercial Ingrediente ativo Titular do registro

1 Baron dissulfotom (organofosforado) + triadimenol (triazol) BAYER S.A. São Paulo/ SP

2 Bayfidan EC triadimenol (triazol) BAYER S.A. São Paulo/ SP

3 Baysiston GR dissulfotom (organofosforado) + triadimenol (triazol) BAYER S.A. São Paulo/ SP

4 Baytan SC triadimenol (triazol) BAYER S.A. São Paulo/ SP

5 Caporal WP triadimenol (triazol) BAYER S.A. São Paulo/ SP

6 Horizon Duo tebuconazol (triazol) + triadimenol (triazol) BAYER S.A. São Paulo/ SP

7 Photon SC triadimenol (triazol) BAYER S.A. São Paulo/ SP

8 Premier Duo imidacloprido (neonicotinóide) + triadimenol (triazol) BAYER S.A. São Paulo/ SP

9 Premier Plus imidacloprido (neonicotinóide) + triadimenol (triazol) BAYER S.A. São Paulo/ SP

10 Shavit Agricur 250 EC triadimenol (triazol) MILENIA AGROCIÊNCIAS S.A. - Londrina

CT

Nome Comercial Formulação TX Amb

Baron GR - Granulado II II

Bayfidan EC EC - Concentrado Emulsionável II II

Baysiston GR GR - Granulado III II

Baytan SC SC - Suspensão Concentrada III II

Caporal WP WP - Pó Molhável III III

Horizon Duo EC - Concentrado Emulsionável I II

Photon SC SC - Suspensão Concentrada III III

Premier Duo GR - Granulado I II

Premier Plus SC - Suspensão Concentrada III II

Shavit Agricur 250 EC EC - Concentrado Emulsionável I II

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http://www.syngenta.com/country/br/pt/

imprensa/releases/Pages/223.aspx

2010

Page 55: Apres morrinhos 1

Zevoutete, 2006

Page 56: Apres morrinhos 1

Viabilidade econômica do controle

químico aéreo:

Lavoura com expectativa de alta produção

Expectativa de preço do açúcar/etanol muito

favorável

Somente em variedades intermed./suscetíveis

(notas 5 a 9)

Expectativa de condições predisponentes

favoráveis à doença em todo o ciclo da lavoura,

especialmente depois dos 6 meses

Monitoramento bem feito para previsão das

aplicações em momentos corretos.

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Controle Ferrugem alaranjada no

Brasil Doses:

OPERA* 0,8 – 1,0 l/ha

Comet * 0,4 - 0,5 l/há

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Controle Ferrugem alaranjada no Brasil

Aplicação nos primeiros sintomas da doença

ou preventivamente.

variedades suscetíveis: Reaplicar, se

necessário, com intervalo de 20 - 30 dias

Produtos: ia. Opera®: Piraclostrobina (F500) 133g/l

+ Epoxiconazole 50g/l), Comet®: Piraclostrobina

(F500) 250 g/l

Aplicar em condições climáticas de favorabilidade.

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Favorabilidade para ferrugem

alaranjada no Estado de SP

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Favorabilidade para ferrugem

alaranjada no Estado de SP

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Favorabilidade para ferrugem

alaranjada no Estado de SP

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http://www.fitopatologia1.blogspot.com/

Page 64: Apres morrinhos 1

Farr & Rossnan (2010):

http://www.ars.usda.gov/main/site_main.htm?modecode=

12-75-39-00

Page 65: Apres morrinhos 1

www.cenargen.embrapa.br

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