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habitacao, moradia, social popular

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Projeto Habitação Social Sustentável(HSS)Abiola Akandé YAYI/João Pedro Ferreira

API-V/FAUeD-

UFU_2012

OrientadorasProfa Dra Simone Villa/ Profa Ms Rita Samarago

INTRODUÇÃO

Pessoas engajadas quanto a questões envolventes do ambiente e aquecimento global ultimamente

tentam tornar menores suas emissões de carbono aumentando a eficiencia energetica de suas

residencias e tendendo a dirigir menos. Abrir mão do sistema convencional de abastecimento de energia e água tem sido uma escolha também cada vez mais notória para quem pretende tais fins, evitando a depedência pelo consumo de combustíveis fósseis. A opção por uma casa sustentável

trilha lado a lado com a ideia de conservação de energia. Não obstante, a utilização dos

aparelhos e utensílios domésticos alimentados por fontes renováveis reforça ainda mais o

conceito de unidade autossuficiente, sendo um critério de aprovação perante selos de autenticação

sustentável. A Habitação Social Sustentável é iniciada pela proposta de uma unidade embrião, a qual haverá de comportar duas expansões sequenciais, partindo dos 56,73m² para até 64,73m² e 71,93m². APLICAÇÃO DE CONCEITOS

Compartimentação; Bipartição; Ambiente Multifuncional; Estanqueidade; Mobiliário Flexível. A multifuncionalidade foi abordada em diversos momentos como solução à disponibilidade mínima de espaço. Os ambientes de cozinha, área de serviço, sala de jantar e estar tornam-se integrados e dispostos em planta linearmente permitindo um fluxo visual para os que adentram o cômodo tanto pelo acesso principal, quanto pelo intimo, vindo do corredor. Foram estipuladas ideias sobre o quão versátil o mobiliário interno pode vir a ser. Elementos de design foram de essencial relevância para questões de acessibilidade e compartimentação. Faz-se uso intenso de peças escamoteáveis, a exemplo da mesa da cozinha e estocagens dos quartos. A parede da sala a qual separa esta dos quartos, torna-se móvel por linhas de deslizamento que se encerram no limite do terreno ao fundo. Quando acionada, conecta o privativo ao social e fecha a abertura frontal do terceiro quarto à varanda. Sua função pode variar de acordo com o usuário, respondendo à situações de famílias que tentam empreender a casa ao seu local de trabalho na busca por um aposento maior que possa receber um contingente superior de pessoas; ou mesmo por um núcleo familiar que valoriza a intercomunicação total dos espaços e almeja uma sala ainda mais extensa. O móvel receberá, no meio externo, uma placa impermeabilizante, vertendo a face de acervos ao lado oposto, do corredor. O banheiro está posicionado em local intermediário entre o bloco privativo e o social, e fora repartido em três setores análogos a cada uma das funções executadas neste meio. Tal escolha representa uma solução ao ponto de encontro simultâneo entre visitantes e moradores, ambos livres para fazer uso dos aparelhos – lavatório, bacia sanitária e chuveiro – sem prejudicar gradientes de privacidade. Ainda no local onde está o chuveiro, opta-se pelo aumento desta área em virtude de permitir a troca e armazenamento do vestuário, atendendo mais uma vez à facilidades frente a presença de hospedes e/ou públicos de passagem em geral. Os aparelhos hidráulicos estão posicionados em duas faces próximas e defronte a residência. Ambas respondem ao principio de parede hidráulica única que satisfaz o projeto arquitetônico com base em noções preestabelecidas no trabalho de fluxograma - proximidade de ações no âmbito da divisão interna. A parede hidráulica, por sua vez, proporciona também a redução de gastos devido a economia do comprimento das canalizações, vertendo os ramais e tubos de distribuição à um único setor da residência.

Optou-se por locar os quartos em linha longitudinal, seguidos um a um no ambiente posterior à parede de estocagem comum entre o corredor e a sala. Escolha realizada pensando-se em níveis de permanência nestes ambientes, avaliados em pesquisas praticas de pós-ocupação. As horas tomadas pela estadia nos quartos se dão, na grande maioria, em horário noturno, quando os habitantes estão recolhidos afim de repousar. Propõe-se o uso destes, numa visão alternativa, enquanto volumes conectados, livres de repartições entre si. Se abriria espaço para o desempenho de atividades diversas em ateliê ou estúdio, biblioteca, centro de estudos, escritório, locais de ações pertinentes à ofícios específicos tais como oficinas mecânicas, salas de aprendizado por professores particulares, comércio, etc. As paredes que existem para separa-los desde o embrião seriam deslocadas e reutilizadas justamente como parte das expansões posteriores. Escolha esta que também acomoda de forma vantajosa os núcleos DINC, cujos componentes tendem a preferir a extensão dos espaços para uso extra por não possuírem filhos e, logo, almejarem dispor de tempo e lugar para exercerem seus afazeres particulares. Haverá a conciliação final dos cômodos dada pelo ambiente externo da varanda, ao qual se convergem a sala e o corredor. Em resumo, este é um lugar onde se pretendem ter momentos de lazer ao ar livre e comunicação com o publico circunvizinho, com usufruto da proximidade concedida pelo contorno de situação da vila. A casa dispõe de fartas aberturas em favorecimento da ventilação e iluminação natural, e dialogo reforçado entre os meios interno e externo. MATERIAIS

Menos custo; Mais qualidade; Rapidez e controle de execução das obras; Flexibilidade; Aproveitamento dos materiais; Redução de perdas; Produtos ecologicamente corretos. A construção da Habitação Social Sustentável apoia-se na economia máxima de material, redução de excedentes oriundos do processo construtivo, instalações rápidas e livres de deposito residual, possibilidade de reciclagem dos materiais, reposicionamento pratico dos montantes do esqueleto basal - em prol de uma articulação independente dos volumes em concepção - e, por fim, a provisão de estudos termológicos e acústicos. Adota-se para composição estrutural da residência o método construtivo denominado Steel Frame, obtido a partir de perfis de aço galvanizado tanto para a geração de pilares e vigas, na tomada por maiores proporções, quanto para detalhes de esquadria e pórticos. O Steel Frame se dá por montantes os quais descrevem o formulário da indústria fabricante. Dependendo do edifício em questão, o espaçamento entre as barras verticais pode variar, partindo de 40cm, até 60cm e 120cm. É necessária mão-de-obra especializada para a execução de tal método, uma vez que este está para uma solução contemporânea ainda pouco explorada em nosso país. Mesmo em vários pontos sendo diferente da alvenaria, superando esta em velocidade de montagem, praticidade de logística e deposito, independência de inúmeros cofatores para sua efetivação, cumprimento de patentes ecologicamente corretas, etc., sua escalação também não impede o trato decorativo e funcional em paredes como as de banheiros e cozinhas ladrilhadas. Esta tecnologia, além de tudo, possibilita volumes de seções variáveis e paredes curvas. Junto ao Steel Frame é trabalhado um arranjo de placas interna e externa na tentativa por uma composição no molde “sanduiche”. Por fora é aplicada a placa cimentícia, a qual caracteriza-se pela ausência de amianto em sua mistura, composta basicamente por cimento Portland, fios sintéticos, que lhe garantem alta resistência a impactos, e fibras celulósicas, sendo, portanto, completamente

reciclável. Não apresenta sinais de deterioração na presença de umidade, fora o fato de ser incombustível e apresentar baixa condutibilidade térmica. Para o meio interno são usados painéis de madeira OSB. Este material se revela como uma excelente escolha para projetos tanto de alto padrão quanto para habitações populares, visto que suas propriedades de resistência mecânica superior e grande versatilidade são bastante apreciadas em ambos os círculos. Em definição, seria um painel formado por uma liga de resina sintética, feito de camadas prensadas com tiras de madeira. Quanto ao arremate, percebe-se o efeito visual agradável que surge pelo emprego deste material bruto. Sua textura e coloração diversa contribui para coesão do todo, e permite ares de material provindo diretamente da natureza. No espaço médio engendrado na parede pelo uso simultâneo das placas e painéis, haverá a formação de colchão de ar pressurizado que servirá de artifício para o isolamento térmico. Para a pavimentação externa, correspondente às áreas de calçada e garagem, o piso intertravado fora preferido devido a sua performance resistente e, por ser vasado, permitir a absorção instantânea do liquido atido em sua superfície. O interior das casas receberá o piso em madeira laminar nas áreas da sala, cozinha, corredor, quartos e varanda, enquanto que a área do banheiro será pavimentada por cimento queimado. COBERTURA A cobertura é desenhada em formato paralelepípedo reto e percorre todo o contorno estabelecido pela casa. Para fins de economia quanto ao emparelhamento de calhas e assentamento mais adequado do conjunto de caixa d’água, placa de aquecimento solar e boiler sobre o declive da telha, optou-se por inclina-la em uma água somente. A maneira mais prática de conseguir seu próprio fornecimento de água é armazenando as águas provenientes da chuva em uma cisterna. Para tanto, tem-se o trajeto de calhas bem definido e posto para receber o volume total de água coletada em um só tubo de queda, que findará no reservatório inferior para águas cinzas. Este volume hídrico retido poderá fluir através de torneira ligada diretamente na parede do reservatório. Sistema de Telhas Sanduiche Em referência às qualidades da telha termoacústica, estas são compostas por uma superfície metálica de corte trapezoidal, preenchidas com material isolante, como o poliuretano ou o poliestireno. Este recheio confere à cobertura características isolantes, térmica e acústica. VILA INTEGRADORA O terreno escolhido para a execução da Vila localiza-se no bairro Jardim Holanda, em Uberlândia, MG. O local atualmente representa uma área verde bastante vasta e sem indícios quaisquer de edificações sobre si, porém circundada por várias, massificadas - no geral casas térreas, dotadas de um gabarito padrão. Quanto à topografia, o terreno apresenta de um extremo ao outro, cursando paralelamente suas linhas latitudinais, sentido Oeste-Leste, um declive de 2m. Enquanto que pela marcação longitudinal, Norte-Sul, são 50cm. O conjunto da vila se distribuirá linearmente, de forma constante e fluida pelo eixo Leste-Oeste, correspondendo às curvas de níveis. Serão dadas três faixas de unidades habitacionais associadas lateralmente entre si pelas áreas das garagens, as quais dimanam rumo aos fundos das habitações revelando-se em acesso direto ao ambiente das varandas. Estes traços foram imprescindíveis para o desenvolvimento do projeto, o que resultou num direcionamento de ideias referentes às vagas exclusivas de estacionamento para cada casa e circulação de pedestres sinalizada pela calçada. As unidades, quando estruturadas até a ultima expansão, relativa ao terceiro quarto, comportarão a geminação pela parede do fundo junto a outra espelhada e oposta, pertencente a unidade seguinte. A volumetria peculiar em formato corrido se dá pelo acionamento dos mecanismos de expansão de ambas as casas, fator que enfatiza o preceito de adensamento de terra, contudo, respeitando a parâmetros de acessibilidade e economia de material, por haver placas reaproveitadas do embrião.

A quebra da monotonia visual partirá da multicoloração aplicada nas fachadas, e variabilidade escalar dentre casas expandidas e não-expandidas. Em resposta aos desníveis, foi instituído primordialmente um ponto referencial no extremo vértice a Noroeste. Dali foram sendo traçados gradativamente, de acordo com o avançar das unidades dispostas a Norte, um desnivelamento de 8cm para cada período de transição de uma casa para outra. A calçada se mantém em rampa continua, não se fazendo romper com a acessibilidade, ao passo em que os planos ajardinados adjacentes têm queda abrupta, reproduzindo degraus atenuados pelo manutenção de um mesmo padrão vegetal. É criada uma via local de mão dupla que abre passagem aos carros pertencentes aos moradores, ou visitantes das respectivas unidades voltadas para esta. Seu nível é conservado de acordo com o referencial fixado pela primeira casa (para quem adentra à via) da fileira mais a Norte, culminando em procedimentos de assentamento de terra. As cargas de lixo unitárias haverão de ser depositadas em frente as casas, e para o recolhimento eficiente destas, sinaliza-se o acesso único/estratégico do corredor onde está a cooperativa, pelo qual circularão os funcionários para a captação do lixo e posterior lançamento deste sobre o caminhão, estacionado fora da vila por motivos de poluição sonora e odorífera. A vila apresenta uma cobertura vegetal satisfatória, atribuída principalmente à região frontal das casas, mais adensada. Ao centro, estará implantada a Cooperativa. Este bloco é proposto para fins de aproximação, de reforço da convivência entre os residentes da vila e aumento da empregabilidade local. Ali seriam desempenhadas atividades comerciais no pavimento térreo, onde são vistas as fachadas envidraçadas; oficina de aprendizado de informática e/ou cursos profissionalizantes, no pavimento médio; e no andar que se encerra, um ambiente de repouso, observatório e reuniões comunitárias.

A Habitação Social Sustentável é iniciada pela proposta de uma unidade embrião, a qual haverá de comportar duas expansões sequenciais, partindo dos 56m² para até 64,73m² e 71,93m².

Os materiais usados são :-para a estrutura das paredes, steel frame, e o telhado uma treliça de aço.-para os fechamentos externos, placas cimentícias pintadas.-para os fechamentos interiores da sala, cozinha, área de serviço, e quartos, placas de madeira osb, com revestimento laminado, da formica, aplicado com cola.-o fechamento interior do banheiro, do W.C e do lavabo serão de placas cimentí-o fechamento interior do banheiro, do W.C e do lavabo serão de placas cimentí-cias revestidas com pintura à óleo, para evitar a infiltraçao.-o piso será de madeira na sala, cozinha, área de serviço,quartos,corredor e terraço.O banheiro, do W.C e do lavabo , pisos cerâmicos.

Tubo de descarga da calha

Pilar de aço vazado 20x20cm

+0,31

telha do tipo sanduiche

Corte A-AEsc: 1:50

+0,30

Placa cimentícia Placa de madeira osbNB: As cores são meramente ilustativas

Detalhamento JanelaEsc: 1/20

Detalhamento TelhadoEsc: 1/20

Planta de CoberturaEsc: 1/50

Vidro translúcido

Painel de aço pintado de preto

pilar 20x20cm(cor meramente ilustrativa)

tela de proteção(arrame)

janela de madeira osb(cor meramente illustrativa)

Fachada SulEsc: 1/50

Fachada NorteEsc: 1/50

Fachada OesteEsc: 1/50

Fachada LesteEsc: 1/50

Corte C-CEsc:1/200

Implantação Esc:1/200

Corte B-BEsc:1/200

Planta de ImplantaçãoEsc 1/100