Apresentação bacterias

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Estrutura Bacteriana Turma 203 -Lauriane -Isadora

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Estrutura Bacteriana

Turma 203-Lauriane-Isadora

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A bactéria é composta por:• Cromossomos

O cromossomo que está presente nas bactérias é circular e possui uma única molécula de DNA. Algumas fontes bibliográficas o designam não como cromossomo, mas como corpo cromatínico, por não o considerarem como um cromossomo verdadeiro. Este cromossomo carrega as informações genéticas da célula, tornando-o apto a realizar a auto-replicação cromossômica.

• Plasmídeo Esta estrutura é uma pequena molécula de DNA e NÃO 

está presente em todas as bactérias. Seus genes não são codificadores de informações e características essenciais, mas dependendo da situação ambiente a que esta célula é exposta, pode ter alguma vantagem seletiva em relação às outras bactérias que não possuem o plasmídeo, como por exemplo quando são expostas à antibióticos. O plasmídeo protege a célula da ação antibiótica. Eles se autoduplicam, independentemente dos cromossomos. São trocadas pelo pili, quando este se liga ao de uma outra bactéria.  

• Hialoplasma Isto é um líquido gelatinoso, composto por saia, glicose

e outras moléculas de açúcar e orgânicas, proteínas. Podemos encontrar também RNA e muitos ribossomos.

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• Ribossomos• Dispersos no interior da célula, esta estrutura é responsável pela síntese de

proteínas.• Grânulos de Reserva• Neste tipo de célula o acúmulo de reservas acontece, mas é feito de maneira

diferente das celulas eucariotecas. Aqui são formados grânulos insolúveis em , compostos de glicose, ácido beta-hidroxibutírico e fosfato, formando cadeias complexas de açúcares.

• Membrana Celular• Esta membrana é na verdade uma camada dupla de fosfolipidios, mas também

contem proteínas essenciais auxiliadoras na permeabilidade de nutrientes, na defesa e na produção de energia.Respiração, Nutrição.

• Parede Celular• A parede recobre a membrana, e é ela quem confere alguma forma à bactéria

constituída por um complexo protéico - glicídico (proteína + carboidrato). Não é uma estrutura simples, e em algumas espécies é possível observar as endotoxinas, substâncias que induzem o sistema imune a ter uma reação exacerbada (conhecida como choque séptico) e provocar a morte do próprio hospedeiro.

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• Cápsulas• É uma camada que recobre a parede celular, polissacarídica geralmente, mas

podem ser proteínadas também. Esta estrutura mantém a célula bacteriana resistente à fagocitose. É encontrada principalmente nas bactérias patogênicas.

• Flagelo• Esta estrutura é responsável pela motilidade da bactéria, são apêndices filiforme

presos à membrana plasmatica e são proteinados.

Fímbrias• Também conhecidas como “pili”, estas estruturas são microfibrilas (curtas e finas)

protéicas, características das bactérias gram-negativas e diferentemente dos flagelos, não servem para locomoção, mas para adesão. Existe ainda um tipo específico de fímbria, a sexual. Esta serve para auxiliar no processo de conjugação, ligando as bactérias para que troquem material genetico.

• Citoplasma - formado pelo Hialoplasma e pelos Ribossomos. Ausência de organelas membranosas. Onde ocorrem a maioria das reações químicas da célula.

• Nucleóide - é a região onde se concentra o cromossomo bacteriano, constituído por uma molécula circular de DNA. É o equivalente bacteriano dos núcleos de células eucariontes. Não possui carioteca ou envoltório nuclear. Além do DNA presente no nucleóide, a célula bacteriana pode ainda conter moléculas adicionais de DNA, chamadas Plasmídios ou Epissomas.

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• Esporos- estruturas responsáveis por uma resistência ao meio externo quando este é desfavorável à sobrevivência da bactéria.

• • Obs.: Não possui celulose como as das células vegetais.

Obs.: Nas bactérias ocorrem invaginações na membrana plasmática que concentram as enzimas respiratórias: os mesossomos.

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Classificação morfológica das

bactérias:COCOS – bactérias de formato arredondado

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Classificação das bactérias:

 

DIPLOCOCOS – cocos que formam colônias aos pares.

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Classificação das bactérias:

 

ESTAFILOCOCOS – cocos que, formando colônias, dispõe-se de maneira semelhante a cachos de uva

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Classificação das bactérias:

 

ESTREPTOCOCOS – cocos que, formando colônias, ficam enfileirados

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Classificação das bactérias:

 

BACILOS – bactérias em formato de bastonete

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Classificação das bactérias:

 

DIPLOBACILOS – bacilos que formam colônias aos pares

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Classificação das bactérias:

 

ESTREPTOBACILOS – bacilos que, formando colônias, dispõem-se em filas

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Classificação das bactérias:

 

ESPIRILOS- Bactérias em formato de espiral

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Classificação das bactérias:

 

VIBRIOES- Bacterias em formato de virgula, como um bacilo torto.

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Classificação das bactérias:

 

As bactérias tipo bacilo são responsáveis por doenças como tuberculose, lepra, Difteria, Tétano. Bactérias tipo cocos: Gonorréia e Meningite Bactérias tipo vibrião: Cólera Bactéria tipo espirilo: Leptospirose.

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Classificação das bactérias:

 

Método de Gram:

Criado pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram (1853-1938) em 1884, o método de Gram é uma técnica de coloração diferencial que permite diferenciar, por meio de miscroscopia óptica, os dois principais grupos de bactérias.Gram obteve, com a coloração realizada, uma melhor visualização das bactérias em amostras de material infectado. Entretanto, observou que nem todas as bactérias coravam com este método, o que o levou  a sugerir a possibilidade de ser usado um contrastante. O cientista morreu sem que reconhecessem a importância de seu método. Atualmente, esta técnica é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo utilizada como técnica de rotina em laboratórios de bacteriologia.

Criado pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram (1853-1938) em 1884, o método de Gram é uma técnica de coloração diferencial que permite diferenciar, por meio de miscroscopia óptica, os dois principais grupos de bactérias.Gram obteve, com a coloração realizada, uma melhor visualização das bactérias em amostras de material infectado. Entretanto, observou que nem todas as bactérias coravam com este método, o que o levou a sugerir a possibilidade de ser usado um contrastante. O cientista morreu sem que reconhecessem a importância de seu método. Atualmente, esta técnica é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo utilizada como técnica de rotina em laboratórios de bacteriologia.

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Classificação das bactérias:

  O método de Gram consiste em expor as bactérias à seguinte sequência:Corante primário: violeta de cristal – Cora o citoplasma de púrpura, independente do tipo de bactéria.Mordente: solução de iodo – Aumenta a afinidade entre o violeta de cristal e a bactéria e forma com o corante um complexo insolúvel dentro da bactéria.Agente descolorante: álcool, acetona ou ambos – Dissolvem lipídios.Contrastante: safranina ou fucsina básica – Cora o citoplasma de vermelho.Se ao fim desta sequência, a bactéria adquirir coloração púrpura, ela é classificada como Gram positiva. Caso adquira coloração vermelha, sua classificação é de Gram negativa.Estudos de microscopia eletrônica e análises bioquímicas permitiram concluir que a parede celular bacteriana é a estrutura responsável pelo diferente comportamento das bactérias ao método de Gram.

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Classificação das bactérias:

 

As bactérias Gram positivas apresentam uma parede espessa, homogênea, geralmente não estratificada e predominantemente constituída por peptidoglicano. Esta camada espessa de peptidoglicano retém, no interior da bactéria, o complexo insolúvel que se forma pela ação do mordente. Logo, estas bactérias não são descoradas, permanecendo com a coloração conferida pelo corante primário (púrpura).

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Classificação das bactérias:

 

As bactérias Gram negativas apresentam uma parede estratificada constituída por uma membrana externa e por uma camada mais interna que contém peptidoglicano; esta camada é  mais fina do que a camada encontrada nas bactérias Gram positivas.Nas bactérias Gram negativas, então, o complexo insolúvel formado pela ação do mordente é removido (a membrana externa é parcial ou totalmente solubilizada pelo agente descolorante e a fina camada de peptidoglicano não retém corante o suficiente para dar a coloração púrpura) e as bactérias ficam descoradas, corando de vermelho pela ação do contrastante.

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Reprodução das bactérias:

As bactérias apresentam reprodução assexuada por bipartição. No entanto, é possível encontrarmos formas de recombinação genética entre as bactérias.Uma dessas formas é a conjugação, em que uma bactéria doadora de DNA transfere, através de uma estrutura chamada pili, um plasmídio para a bactéria receptora, que pode incorporá-lo ao seu cromossomo, o que produz uma mistura genética. Num outro processo, chamado transformação, as bactérias absorvem, diretamente do meio em que se encontram, fragmentos de DNA provenientes, por exemplo, de bactérias mortas e decompostas.Por fim, os vírus bacteriófagos, ao se formarem no interior de bactérias infectadas, podem incorporar DNA bacteriano, transferindo-o ao infectar outra bactéria, num processo chamado de transdução.

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Reprodução das bactérias:

As bactérias apresentam reprodução assexuada por bipartição. No entanto, é possível encontrarmos formas de recombinação genética entre as bactérias.Uma dessas formas é a conjugação, em que uma bactéria doadora de DNA transfere, através de uma estrutura chamada pili, um plasmídio para a bactéria receptora, que pode incorporá-lo ao seu cromossomo, o que produz uma mistura genética. Num outro processo, chamado transformação, as bactérias absorvem, diretamente do meio em que se encontram, fragmentos de DNA provenientes, por exemplo, de bactérias mortas e decompostas.Por fim, os vírus bacteriófagos, ao se formarem no interior de bactérias infectadas, podem incorporar DNA bacteriano, transferindo-o ao infectar outra bactéria, num processo chamado de transdução.

FIM